CONTRATO DE LICENÇA E CLAÚSULA DE DESRESPONSABILIZAÇÃO
CONTRATO DE LICENÇA E CLAÚSULA DE DESRESPONSABILIZAÇÃO
CONTRATO DE LICENÇA
Ao instalar o IMSMA ou um dos seus componentes, está a aceitar o seguinte acordo de licença:
O Centro Internacional de Genebra para a Desminagem Humanitária (GICHD – ‘Geneva International Centre for Humanitarian Demining’) fornece o IMSMA gratuitamente à Comunidade de Acção Antiminas. A aplicação foi desenvolvida pelo Centro de Estudos de Segurança do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique (FSK). O GICHD e o FSK são os únicos detentores do copyright do IMSMA e a sua funcionalidade, excepto quando especícamente attinalado.
O utilizador do IMSMA e seus componentes é único responsável por possuir a licença de software necessária para executar o IMSMA. Não poderá alterar, copiar, sublicenciar, ou distribuir o IMSMA ou quaisquer dos seus componentes sem autorizaão prévia de ambos os detentores do copyright. Qualquer tentactiva de alteração, cópia, sublicença ou distribuição do IMSMA sem a autorizaão prévia permissão é proibida e anulará automaticamente a licença.
A capacidade para conversão de coordenadas é fornecida ao FSK, em pról do interesse público, pela Mentor Software Inc., Golden, Colorado (xxx.xxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx).
Gantt Builder System copyright of Bandwood Pty Limited.
Sem Garantia
ESTE PROGRAMA NÃO TEM QUALQUER GARANTIA AO ABRIGO DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. EXCEPTO SE EXISTIR PROVA ESCRITA EM CONTRÁRIO, OS DETENTORES DOS DIREITOS DE AUTOR E/OU TERCEIRAS PESSOAS FORNECEM O PROGRAMA TAL COMO ESTE SE ENCONTRA SEM QUALQUER TIPO DE GARANTIA, QUER EXPRESSA OU IMPLÍCITA, INCLUINDO, MAS NÃO EXCLUSIVAMENTE, AS GARANTIAS IMPLÍCITAS DE PRÁTICAS COMERCIAIS E ADEQUAÇÃO PARA UM DETERMINADO FIM. O UTILIZADOR É O ÚNICO RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE E DESEMPENHO DO PROGRAMA. CASO O PROGRAMA APRESENTE DEFICIÊNCIAS, O UTILIZADOR ASSUMIRÁ OS CUSTOS DECORRENTES DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA NECESSÁRIA PARA REPARAR OU CORRIGIR O PROGRAMA. EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, EXCEPTO SE EXIGIDO PELA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL OU SE EXISTIR PROVA ESCRITA EM CONTRÁRIO, SERÃO OS DETENTORES DOS DIREITOS DE AUTOR, OU OUTRAS PESSOAS AUTORIZADAS A MODIFICAR E/OU A REDISTRIBUIR O PROGRAMA, TIDOS COMO RESPONSÁVEIS POR DANOS, INCLUINDO QUAISQUER DANOS GERAIS, ESPECIAIS, ACIDENTAIS OU RESULTANTES DA UTILIZAÇÃO OU INCAPACIDADE DE UTILIZAR O PROGRAMA, INCLUINDO, MAS NÃO EXCLUSIVAMENTE, A PERDA DE DADOS OU IMPRECISÃO DOS MESMOS
BEM COMO PERDAS SOFRIDAS PELO UTILIZADOR OU TERCEIRAS PESSOAS OU INCOMPATIBILIDADE DO PROGRAMA EM FUNCIONAR CONJUNTAMENTE COM OUTROS PROGRAMAS, MESMO QUE OS DETENTORES DOS DIREITOS DE AUTOR OU TERCEIRAS PESSOAS TENHAM SIDO PARA TAL ALERTADOS.
É importante salientar que apenas a versão em inglês do IMSMA tem a aprovação das nações unidas. Todas as outras versões existentes noutras línguas teem apenas um carácter informativo não podendo ser utilizadas como referência.
Information Management System for Acção antiminas
Desenvolvido para o Serviço de Desminagem das Nações Unidas (UNMAS)
Fornecido à comunidade de Acção Antiminas pelo Geneva International Centre for Humanitarian Demining 7bis, avenue de la Paix. Case postale 1300
1211 Genebra 1. Suíça
Tel: x00 (0)00 000 00 00 . Fax x00 (0)00 000 00 00
E-Mail: xxxx@xxxxx.xx Website: xxxx://xxx.xxxxx.xx
Desenvolvido pelo
Center for Security Studies and Conflict Research IMSMA Development. ETH Zentrum, FSK-SEI XX-0000 Xxxxxx. Xxxxx
Fax: x00 (0)0 000 0000
E-Mail: xxxxx@xxxx.xxxx.xxxx.xx Website: xxxx://xxx.xxxxx.xxxx.xx
IMSMA V3 Guia do Utilizador Impresso em ETH Zentrum, Zürich
Revisão com alterações para o IMSMA V3.0 Outubro 2002
CONTRATO DE LICENÇA E CLÁUSULA DE DESRESPONSABILIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
1. SUMÁRIO
1.1 Público Alvo 1.1
1.2 Descrição de Conteúdo 1.1
2. UTILIZAÇÃO DO IMSMA
2.1 Ambiente de trabalho do IMSMA 2.2
2.2 Dados de Suporte 2.3
2.3 Informações do Local 2.4
2.4 Dados Operacionais 2.5
2.5 Preparação de Relatórios 2.5
2.6 Planeamento e Análise 2.5
INICIAÇÃO
3. O INTERFACE DE UTILIZADOR DO IMSMA
3.1. O Ecrã Principal do IMSMA 3.2
3.2. Ecrãs de Introdução de Dados 3.5
3.3. Edição de Dados 3.24
3.4. A opção Navegador 3.25
4. O INTERFACE DE UTILIZADOR DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (GIS) DO IMSMA
4.1. A opção Add Themes 4.3
4.2. Utilização da opção View 4.4
4.3. O IMSMA GIS e FM 4.9
INTRODUÇÃO DE DADOS
5. DADOS GENÉRICOS
5.1. Características do País 5.2
5.2. Outros Dados Genéricos 5.2
5.3. Dados sobre Engenhos Explosivos 5.12
5.4. Configuração do mapa 5.14
6. INFORMAÇÕES DO LOCAL
6.1. Introdução de Dados 6.2
6.2. O Formulário de Área perígosa 6.3
6.3. O Formulário de Estudo de impacto 6.5
6.4. O Formulário de Reconhecimento técnico 6.10
6.5. O Formulário Campo minado 6.12
6.6. O Formulário Report de progresso. 6.16
6.7. O Formulário de Desminagem 6.16
6.8. O Formulário de Estudo de ralidação 6.19
6.9. O Formulário de Acidente de mína 6.21
6.10. O Formulário de Acidente de desminagem 6.23
6.11. O Formulário de Activídade MRE. 6.23
7. DADOS SOBRE AS OPERAÕES
7.1. O relatório de Registo diáro. 7.1
7.2. O relatótio de Noções obtidas 7.2
7.3. O relatório de Tarefas. 7.3
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS E ANÁLISE
8. RELATÓRIOS PADRÃO
8.1. Impressão de Formatos de Relatórios specíficos 8.2
8.2. Folhas de Recolha de Dados em branco 8.5
8.3. Relatórios estatísticos 8.5
8.4. Impressão de Mapas 8.8
9. FUNÇÕES DE ANÁLISE
9.1. Cálculo do Impacto do Relatório de Estudo de impacto 9.1
9.2. Utilização da opção tarefas 9.5
9.3. A Ferramenta Decision Support System 9.10
9.4. Relatórios de Gestão de Dados 9.14
ANEXO A – INFORMAÇÃO DE APOIO ANEXO B – ESTUDO DE IMPACTO
ANEXO C – SISTEMAS DE COORDENADAS ANEXO D – PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ARCVIEW ANEXO E – OUTRAS LEITURAS
ANEXO F – GLOSSÁRIO
Índice ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Capítulo 1
Sumário
1.1. Público Alvo
O Guia de Utilizador do IMSMA constitui uma referência geral para todo o pessoal do MAC (Centro de Acção Antiminas – CAA) que irá utilizar este programa. Este guia parte do princípio de que um Administrador do IMSMA procedeu já à instalação e configuração dos elementos que integram o programa.
Parte-se também do princípio de que os utilizadores deste programa estão familiarizados com o:
• MS Windows NT 4/2000 (tarefas do utilizador)
• MS Office 2000 (especialmente com o Word e Access)
Ao executar as tarefas descritas neste manual, o utilizador terá vantagens se possuir conhecimentos nas seguintes áreas:
• SQL (para utilizadores avançados)
• ArcView 3.2a da ESRI
1.2. Descrição de Conteúdo
O Guia do Utilizador do IMSMA contém três secções principais:
• A primeira fornece uma visão global do ambiente de trabalho do IMSMA.
• A segunda descreve os procedimentos de introdução de dados.
• A terceira secção deste guia descreve os procedimentos básicos de saída de dados, da criação de relatórios para utilizadores avançados e análise de dados.
Os anexos fornecem informação de suporte que ajuda o utilizador a compreender o Estudo de impacto (Estudo de impacto) do Survey Action Center, os sistemas de coordenadas, e o Sistema de Informação Geográfica do ArcView da ESRI.
Capítulo 2
Utilização do IMSMA
Todos os utilizadores do IMSMA deverão familiarizar-se com o ambiente de trabalho do programa e também com a secção Iniciação do Guia do Utilizador. As outras secções estão orientadas para um tipo específico de utilizador podendo ser usadas como uma referência de trabalho.
O ambiente de trabalho do IMSMA é introduzido na primeira parte deste capítulo. Nas secções seguintes deste capítulo serão abordados em pormenor os vários componentes do ambiente de trabalho do FM.
2.1.Ambiente de trabalho do IMSMA
O diagrama seguinte dá uma visão geral do fluxo de dados no interior do IMSMA.
Figura 2.1: O Ambiente de trabalho do IMSMA
Ao trabalhar no Ambiente de Trabalho do IMSMA, serão utilizadas três ferramentas genéricas.
• Relatórios de recolha de dados (Data collection sheets) – formulários em formato MS Word que são utilizados em campo.
• O IMSMA – a base de dados, onde são introduzidos os dados colectados nos dos formulários de recolha de dados.
• O IMSMA GIS – o sistema de informação geográfica, onde os dados introduzidos no IMSMA são analizados num ambiente gráfico
Formulários de recolha de dados
É fornecido um conjunto completo de formulários de recolha de dados. Estes podem ser impressos para serem utilizados em campo – consultar Secção 8.2 para mais informações sobre como imprimir formulários de introdução de dados em branco.
Os formulários de recolha de dados são semelhantes aos formulários utilizados no IMSMA simplificando o processo de introdução de dados.
Figura 2.2: Exemplo de um formulário de introdução de dados
IMSMA
A base de dados IMSMA é o componente central do sistema de informação. Todo o processo de introdução de dados tem lugar no interior do IMSMA.
IMSMA GIS
Este elemento facultativo do ambiente IMSMA recebe informação sobre desminagem a partir da base de dados IMSMA, fornecendo uma visão geográfica (mapa) dos dados. O IMSMA GIS é uma ferramenta muito potente no que toca ao controlo de qualidade da introdução de dados no IMSMA, e também nas áreas de análise e visualização dos dados armazenados neste programa.
2.2.Dados de Suporte
Esta base de dados tem como suporte uma série de dados genéricos incluindo:
• Características do país; e
• Outros dados genéricos
Estes dados genéricos (general data) são armazenados em tabelas independentes dos dados sobre Acção antiminas (Acção antiminas data), sendo a sua manutenção feita através da utilização de formulários independentes. Os dados são armazenados e mantidos em separado de forma a assegurar a coerência interna da base de dados do IMSMA.
Os registos relativos às características do país (Country features) consistem numa hierarquia de subdivisões políticas existentes no país. O nível mais baixo desta estrutura é a Cidade (Town). Cada cidade integra uma estrutura que inclui Subdistritos (Subdistricts), Distritos (Districts) e Províncias (Provinces).
Cada registo relativo às características do país armazena informação relacionada com a localização geográfica bem como uma selecção de dados sócio-económicos.
Figura 2.3: Dados relativos às Características do País
Os outros dados genéricos incluem informação sobre localização (location), contactos (contacts), organização (Organização) e pessoal (personnel). Tal como acontece com os dados geográficos, estes servem de suporte aos dados sobre desminagem.
2.3.Informações do Local
Alguns dos dados de suporte – como é o caso dos dados da categoria Country features – teem de ser introduzidos antes dos dados da categoria Acçâo antiminas (Acção antiminas). Todos os registos relacionados com as acções antiminas referenciam dados armazenados nas tabelas Caracterícas do país (Country features).
Outras fontes de informação
Geralmente, a comunidade MAC dispõe de um grande número de informações antes de proceder formalmente a qualquer estudo sobre as acções desminagem. As fontes de informação que podem estar disponíveis incluem os seguintes elementos.
• A comunidade MAC pode receber directamente informação sobre minas ou campos de minas de civis ou pessoal ex-militar
• Mapas de minas existentes fornecidos pelas partes anteriormente envolvidas em conflitos
• Informação sobre incidentes proveniente de funcionários ou de Organizações Não Governamentais (ONGs)
Toda esta informação deve ser registada utilizando os formulários de recolha de dados do IMSMA, ou introduzida directamente nos formulários que integram o programa.
Dados sobre Desminagem
Os formulários IMSMA que armazenam os dados sobre acções antiminas teem por base os requisitos de informação definidos pelos Padrões Internacionais para Acções antiminas (International Standards for Acção antiminas). Estes são mantidos pelo Serviço de Desminagem das Nações Unidas (UNMAS), e estão disponíveis no site xxx.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx.
Estes dados teem a sua origem nos formulários de recolha de dados preenchidos pelos operadores de remoção e pelo pessoal que realiza os estudos em campo.
2.4.Dados Operacionais
Os dados operacionais armazenados no IMSMA incluem dois formulários para recolha de informação sobre as actividades da comunidade MAC registo diário– (Daily record) e lições aprendidas (Lessons learned) – e o formulário tarefa (Tarefa).
A introdução de dados nestes formulários pode ser levada a cabo pelo mesmo pessoal que trabalha com os dados sobre acções antiminas; no entanto, é possível que o pessoal operativo possa trabalhar directamente com estes formulários.
Isto aplica-se sobretudo ao formulário tarefa (Tarefa) que tem como objectivo assistir os gestores do programa e o pessoal operativo no planeamento e controlo das actividades de desminagem.
2.5.Preparação de Relatórios
É possível imprimir relatórios específicos para cada tipo de registo armazenado no IMSMA. Para além disso, foram incluídos no programa uma variedade de relatórios estatísticos predefinidos.
A impressão de relatórios específicos bem como a preparação de relatórios estatísticos a partir da base de dados é uma tarefa de rotina do IMSMA, facilitada pela inclusão de uma série de ferramentas para impressão de relatórios.
As ferramentas para elaboração de relatórios podem ser utilizadas pela comunidade MAC central, bem como pelos centros regionais que dispõem de cópias só de leitura da base de dados. A possibilidade de criação de relatórios personalizados por parte do pessoal operativo é uma característica muito importante do IMSMA.
2.6.Planeamento e Análise
As ferramentas de planeamento e análise do IMSMA GIS fornecem um subconjunto de capacidades de análise pertencentes ao GIS do ArcView utilizando um interface de utilizador altamente automatizado e simplificado.
O grau de conhecimentos necessários ao nível do GIS para se poder começar a trabalhar com estas ferramentas é muito inferior ao necessário quando se trabalha com um sistema ArcView independente.
INICIAÇÃO
Capítulo 3
O Interface de Utilizador do IMSMA
Durante a instalação, um grupo de programas do IMSMA é acrescentado ao menu Iniciar (Start) em Start>Programs>IMSMA. A selecção da entrada IMSMA no interior deste grupo de programas inicia o IMSMA.
Figura 3.1: A entrada IMSMA no menu Início (Start)
Para abrir o IMSMA é necessário um nome de utilizador e palavras-passe válidos – contacte o seu Administrador do IMSMA se não possuir estes elementos.
Figura 3.2: O ecrã de entrada do IMSMA
3.1. O Ecrã Principal do IMSMA
Após introdução de um nome de utilizador e palavras-passe válidos, aparece o ecrã principal do IMSMA. O utilizador pode interagir com o ecrã principal do IMSMA de três formas – todos estes métodos dão acesso à mesma funcionalidade. Para tal, é possível utilizar a barra de menus (menu bar), a barra de ferramentas (tool bar) ou os botões de selecção rápida (quick start selection buttons).
Figura 3.3: O ecrã principal do IMSMA
Quick start buttons. No centro do ecrã principal do IMSMA existem oito grandes botões:
❑ Introduzir novos dados (Enter new data) – introduzir novos dados relacionados com acções antiminas
❑ Editar dados (Edit data) –existentes relacionados com acções antiminas
❑ Relatórios específicos (Relatório espicíficos) – visualizar / imprimir relatórios
❑ Dados genéricos (General data) – introduzir/editar informação de suporte
❑ Relatórios estatísticos (Relatório estatísticos)
❑ Administração (Administration) – editar a configuração do IMSMA / usar utilitários fornecidos pela opção Navegador do IMSMA
❑ Sair (Exit) – sair do IMSMA
Figura 3.4: Botões de selecção rápida
Barra de menu (Menu bar).As barras de menus dão acesso às funcionalidades do IMSMA de uma forma compatível com muitas aplicações do MS Windows. Com a ajuda da barra de menus um item pode ser seleccionado abrindo imediatamente o relatório correspondente.
Figura 3.5: A barra de menus
Barras de ferramentas/Barras de índices (Tool Bars/Index Bars). A barra de ferramentas do IMSMA proporciona um rápido e eficaz acesso aos comandos mais comuns utilizados no sistema.
Barra de índices
Barra de ferramentas
Figura 3.6: Barras de ferramentas e índices
As Barras de índices (Index Bars) são elementos do IMSMA e podem ser seleccionadas quer a partir dos botões de selecção rápida quer a partir das barras de menus.
Teclas de atalho (Keyboard Short-cuts): Como alternativa ao rato, é possível navegar no IMSMA utilizando o teclado. Para navegar num documento estão disponíveis as seguintes combinações de teclas, muitas das quais são atalhos padrão do MS Windows.
• Tab – Ir para o próximo item
• Tab+Shift – Ir para o item anterior
• Teclas de direcção – Deslocam o cursor para a frente e para trás dentro de uma mesma secção
• F4 – Abre a opção Choose List. Para navegar dentro desta lista utilize as teclas de direcção.
• Home – Ir para o início do documento
• End – Fechar o documento
• Alt+F (N, E, R, H) – Abrir o menu correspondente na barra de menus
• F7 – Activar a ferramenta de verificação ortográfica
• F8 – Aumentar selecção
• Shift F8 – Diminuir selecção
• Ctrl+X – Cortar
• Ctrl+C – Copiar
• Ctrl+V – Colar
• Ctrl+Z – Anular
• Ctrl+W – Sair
• Ctrl+S – Guardar
• Ctrl+P – Imprimir um documento ou Imprimir um ecrã
• Ctrl+F – Localizar
• Ctrl+H – Substituir
3.2. Ecrãs de Introdução de Dados
Foram feitos esforços para manter uma disposição constante em todos os formulários que integram o IMSMA. Para além disso, os procedimentos mais comuns foram implementados de maneira coerente sempre que integrem múltiplos formulários. Por exemplo, a operação de introdução de uma imagem digitalizada por scanner é igual em todos os formulários que incluem esta função.
Notas gerais
Indicadores de cor (Colour Indicators). A cor do cabeçalho da barra de índices e do cabeçalho do formulário proporciona ajuda óptica à navegação, indicando o tipo de tarefa em curso.
Figura 3.7: Indicadores de cores do formulário
Todos os formulários para introdução/edição de dados sobre novas acções antiminas apresentam a cor azul. Todos os formulários relacionados com as funções de elaboração de relatórios do IMSMA apresentam a cor verde. Os formulários de dados genéricos apresentam a cor vermelha e os formulários de Administração do IMSMA apresentam a cor branca.
Xxxxxx só de leitura (Read-Only Data Fields). As caixas com um fundo cinzento não podem ser editadas. Estas caixas podem incluir valores automaticamente atribuídos pelo sistema ou informação resumida proveniente de outros formulários. Estas caixas são também designadas como Locked Boxes.
Figura 3.8: Campos só de leitura
Descrições (Tool Tips). Se o cursor estiver apontado para um botão ou campo de introdução de dados será mostrada uma descrição. As descrições ajudam quanto ao conteúdo ou formato dos dados a introduzir. As descrições não são mostradas nas caixas de listagem ou caixas de opções simples.
Figura 3.9: Descrições
Os números das descrições correspondem aos números que constam nos formulários para introdução de dados em suporte papel e utilizados nos estudos em campo.
Caixas de listagem (List Boxes). Prima a tecla esquerda do rato no interior de uma caixa de listagem para abrir uma lista de selecções. Ao clicar novamente a tecla esquerda do rato sobre um item da lista estará a inserir o registo escolhido no campo de texto. Os membros da lista podem também ser seleccionados através da digitação das primeiras letras de um item da lista no campo de texto. (Por exemplo, digite D e a opção DGPS será seleccionada).
Figura 3.10: Caixa de listagem
Caixas de verificação (Check Boxes). Para seleccionar uma caixa prima a tecla esquerda do rato sobre a mesma. Nalguns formulários (tal como o mostrado na figura
3.11 em baixo) é possível seleccionar várias caixas.
Figura 3.11: As caixas de verificação
Caixas de opção (Option Boxes). As caixas de opção devem ser definidas para Sim ou Não O sistema adopta por defeito o valor Não quando não for feita qualquer selecção.
Figura 3.12: As caixas de opção
Campos de datas (Date fields). Uma ferramenta calendário abre cada vez que a área da caixa de listagem relacionada com os campos de datas é seleccionada com um clicar da tecla esquerda do rato.
Figura 3.13: A ferramenta calendário
Para seleccionar a data actual clique na última linha da ferramenta calendário.
Disposição dos formulários
Uma disposição coerente dos formulários é mantida ao longo de todo o IMSMA. O utilizador deve procurar a seguinte informação na mesma área em cada formulário:
1 2
6. 7
6
4 5
Figura 3.14: Disposição do formulário para introdução de dados genéricos
• Área 1 – Identificação do Relatório – introdução e visualização da informação que identifica o relatório, a maior parte destes campos são só de leitura (campos com fundo cinzento).
• Área 2 – Fiabilidade do Relatório – define a fiabilidade da informação bem como da fonte da mesma. Alternativamente, verifica se a informação foi ou não confirmada.
• Área 3 – Fonte do Relatório – informação relacionada com a entidade que forneceu esta informação e data.
• Área 4 – Detalhes do Relatório – uma série de separadores com etiquetas. Devido a variações no tipo e quantidade de informação reunida nos diferentes formatos de relatórios, os números e etiquetas dos diferentes separadores alteram-se em cada formulário.
• Área 5 – Subformulários – lista de subformulários existentes nos formulários que armazenam referências a outros formulários. No Formulário Estudo de impacto (Estudo de impacto) mostrado acima, a lista Áreas minadass (Áreas minadas) associada ao formulário Estudo de impacto a ser editado é mostrada nesta área.
• Área 6 – Impacto do Estudo de impacto – mostra a informação sobre o valor calculado para o impacto. Esta capacidade só está disponível no formulário Estudo de impacto.
• Área 7 – Imprimir, Salvaguardar, Apagar – ferramentas para imprimir, guardar ou apagar o actual registo.
Área 1 – Identificação do Relatório
Todos os formulários mostram informação que identifica o relatório em fase de introdução na base de dados. Alguns formulários permitem também a ligação a outros formulários em processo de serem definidos nesta área.
Por exemplo, o botão de estado (status button) abre um formulário que possibilita a definição do estado para o objecto de acção antiminas correspondente.
Introdução Descentralizada de Dados
Os campos MAC e Proprietário (Owner) são utilizados pela funcionalidade que permite a introdução descentralizada de dados. Um registo pode apenas ser editado se o proprietário do registo for igual ao do código MAC do IMSMA que está a tentar editar o registo. Por exemplo, se o proprietário do registo for o MAC central com o código CM, e o IMSMA que está a tentar editar o registo estiver num MAC regional com o código RM, o registo não pode ser editado.
ID
A identificação (ID) é a identificação definida pelo sistema para o relatório em fase de introdução, e deverá ser registada no relatório original.
Tarefa ID
Identificação de tarefas (Tarefa ID) refere-se às tarefas IMSMA descritas no Capítulo 7.
Estado; Acreditação/
Avaliação
A funcionalidade estado (Status) é uma importante e útil ferramenta de controlo de qualidade.
Uma vez que é atribuído um estado a todos os objectos de acções antiminas e uma vez que os objectos inseridos numa cadeia de acção estão mutuamente referenciados
(por exemplo, uma área minada está sempre referenciada a um IMSMA), é muito fácil ter uma visão global do fluxo de dados e levar a cabo a verificação coerência entre objectos. O estado de um campo de minas, por exemplo, tem de estar ‘fechado’ caso o Estudo final com base nesse campo de minas específico esteja ‘concluído’. Se aos objectos forem atribuídos estados incorrectos, a ferramenta avisa o utilizador sugerindo a forma como o estado de objecto tem de ser alterado para ser coerente. A utilização correcta da ferramenta de estado, aumenta significativamente a qualidade e o impacto dos dados introduzidos.
Relativamente às organizações, são aplicados níveis de acreditação e de avaliação de competências. A avaliação da acreditação/competência evidencia o mesmo comportamento que o estado. No entanto, esta é utilizada para declarar algo como a aceitação de uma organização ou o licenciamento de uma competência não tendo qualquer relação com o procedimento de trabalho como acontece com o estado. A implementação do conceito de avaliação da acreditação/competência tem por base os padrões do IMSMA. Por isso, o comportamento do estado e da avaliação da acreditação/competência é o mesmo, o que já não se verifica em termos da sua aplicação. A informação de estado, permite verificar as relações entre objectos referenciados e compreender melhor o fluxo de trabalho. Isto é diferente do que se passa com a avaliação da acreditação/competência, em que apenas a organização ou a competência em si é tida em conta e não quaisquer relações com outros objectos. Para informações mais detalhadas sobre a utilização correcta dos estados, consulte o Capítulo 11 do Guia do Administrador. Para mais informações sobre a avaliação de acreditação/competência, tenha em conta os padrões do IMSMA.
Em qualquer formulário de um processo, de um perigo ou de uma organização é possível atribuir um determinado estado ou acreditação.
Figura 3.15: Visualização do estado
Os nomes dos estados dos processos são diferentes dos utilizados ao nível dos perigos e das organizações. Relativamente aos processos Estudo de Impacto (Estudo de impacto), Reconhecimento Técnico (Reconhecimento técnico), Estudo de Validação (Estudo de validação), Desminagem (Clearance), Acção de Sensibilização Antiminas (MRE activity), Tarefas (Tarefas) são utilizados os seguintes estados:
Figura 3.16: Estados dos processos
Quanto aos perigos Area perigosa (Área perigosa), Área minada (Áreas minadas) e Campo de minas (Campo minado), são utilizados os seguintes estados:
Figura 3.17: Estados dos perigos
Para as organizações são utilizados os seguintes níveis de acreditação:
Figura 3.18: Níveis de acreditação das organizações
Relativamente às competências das organizações são utilizados os seguintes níveis de avaliação:
Figura 3.19: Níveis de avaliação das competências das organizações
Para mais informações quanto ao significado exacto dos diferentes tipos de estado, conformidades de estado, correcções de estado e actualização de estados, consulte o documento que consta do CD de instalação do IMSMA (d:/documents/Status support in IMSMA V3.0) e o Guia do Administrador.
Para atribuir um estado a um objecto de acção antiminas, prima para abrir a janela seguinte
Figura 3.20: Atribuição de um estado ao processo Reconhcemento técnico
⚫ Estado (Status). No campo Estado escolha um estado (o estado seleccionado fica colorido no gráfico à direita).
Quando um estado é atribuído a um objecto, deixará de estar disponível na lista de opções. Apenas o estado que aparece a seguir na cadeia de acção ficará disponível. No entanto, se um estado anterior não disponível na lista de opções for necessário, seleccione o estado, que pode ter sido incorrectamente atribuído, na caixa cinzenta e prima a opção delete (apagar). Assim, o estado anterior fica novamente disponível. É possível que seja necessário apagar mais do que um estado para devolver o estado pretendido à lista de opções.
⚫ Motivos e Comentários (Reasons and Comments). Seleccione um motivo da lista e acrescente um comentário. Recomenda-se acrescentar sempre comentários à alteração de estado.
É de salientar, que os motivos variam de acordo com o estado escolhido.
⚫ Se quiser alterar o estado seleccionado, prima (New), caso contrário prima ‘Set’ para acrescentar o estado seleccionado à lista em baixo.
⚫ Repetir este procedimento sempre que desejar atribuir um estado a um objecto.
Atenção: Erros de
Conformidade
Se a mensagem ‘Atenção: Erros de Conformidade’ (Attention: Dependency Errors) aparecer na parte superior do formulário, é sinal de que existem problemas de coerência. Para mais informações sobre o tipo de erros, mude para o Resultado de conformidade (Dependency result) da outra página e a janela Descrição da regra (Rule description) mostrará o motivo destes erros de coerência descrevendo ao mesmo tempo o estado e acção sugeridos.
Figura 3.21: Erros de conformidade
Error (Erro). Uma descrição do erro está disponível neste campo.
Suggested status (Estado sugerido). O sistema calcula e sugere automaticamente o estado correcto.
Suggested action (Acção sugerida). As acções necessárias para obter o estado correcto são descritas.
Automatic action (Acção automática). O campo descreve a acção que vai ser efectuada após premir o botão ‘Check status dependencies’(Verificar conformidade de estados).
Correct problem (Correcção do problema). Corrige o estado de conformidade executando a acção seleccionada.
Ignore dependency rules for this item in the future (Ignorar futuras regras de conformidade para este item). Caso o operador de introdução de dados não lide com questões relacionadas com a consistência do estado, é necessário assinalar a caixa de verificação existente na parte inferior desta página. Isto também pode ser feito quando se abandona o formulário Estado (Status) (ver Figura 3.22). A mensagem ‘Attention: Dependency Errors’ aparece, sendo no entanto possível guardar o formulário. Os administradores de bases de dados podem visualizar e corrigir todos os estados incorrectos atribuídos a objectos utilizando o Data Quality Explorer no menu Administração (Administration).
O capítulo 11 do Guia do Administrador inclui informação detalhada sobre o
Explorador de qualidade de dados (Data Quality Explorer).
Sair do formulário
Ao sair do formulário sem premir o botão ‘Check status dependencies’, aparece a seguinte mensagem:
Figura 3.22: Mensagem ao sair do formulário
Nota: Esta mensagem só aparece se a caixa ‘Ignore dependency rules for this item’ na página ‘Dependency result’ não estiver assinalada. A caixa de verificação no formulário de saída e a caixa de verificação na página ‘Dependency rules’ estão ligadas. Assim, se uma for assinalada, a outra assume exactamente o mesmo comportamento.
Se a opção ‘Special case (In the future, don’t check business rules for this object) estiver seleccionada, de futuro as regras de gestão não serão assinaladas para este item.
A função é igual à da caixa ‘Ignore dependency rules for this item in the future’ da página ‘Dependency results’. Prima OK para fazer desaparecer a caixa com a mensagem.
Se a opção ‘Reason unknown (Supervisor will correct problem later)’ estiver seleccionada, um supervisor ou administrador IMSMA corrigirá este problema posteriormente utilizando o Explorador de qualidade de dados (Data Quality Explorer) que integra os utilitários do IMSMA (Consultar o Guia do Administrador, capítulo 11).
Se a opção ‘Correct status (open the form again)’ estiver seleccionada, o formulário de estado abre novamente. Para corrigir o problema, prima o botão ‘Correct problem’ e o erro será automaticamente corrigido pelo sistema, alternativamente o problema pode ser corrigido manualmente mudando para a página Estado e corrigindo o estado segundo a acção sugerida na página ‘Dependency result’.
Entre os utilitários do IMSMA está o Explorador de qualidade de dados (Data Quality Explorer), a ferramenta que permite ter uma visão global do estado de todos os objectos da acção antiminas. Com esta
ferramenta a conformidade do estado é verificada podendo este ser corrigido pelo administrador do IMSMA.
Figura 3.23: O Explorador de qualidade de dados
Para mais informações sobre as regras que regem estas verificações, sobre a forma como foram implementadas e sobre como podem ser alteradas, consulte a documentação incluída no CD de instalação do IMSMA (Status support in IMSMA V3.0). Para informações sobre como um supervisor ou um administrador do IMSMA pode corrigir os estados atribuídos incorrectamente, consulte o Guia do Administrador, capítulo 11, Data Quality Explorer).
Nota: Não existe uma segunda página ‘Dependency result’ para a acreditação de organizações por não existir uma relação entre organizações diferentes. Pelo mesmo motivo, também não existe uma mensagem de erro.
Alteração de estado no âmbito da ferramenta de gestão de tarefas (Tarefaing tool)
A pasta de Gestão de tarefas (Tarefaing folder) permite alterar o estado dos itens programados através da selecção do item cujo estado necessita de ser alterado e premindo o botão Alterar Estado (Change status).
Área 2 – Fiabilidade do Relatório
Estes campos descrevem a fiabilidade da informação e sua fonte.
Figura 3.24: Indicador da Qualidade da Informação
Existem dois métodos de atribuição de informação sobre qualidade a um relatório – apenas um destes métodos pode ser usado num determinado relatório. Este programa inclui um sistema alfanumérico baseado num sistema internacional utilizado pelos serviços secretos do Ocidente de forma a permitir uma descrição detalhada da fiabilidade dos relatórios.
Qualificação da informação Qualificação da fonte
1 Confirmada | A Fiável |
2 Possível | B Fiável de uma forma geral |
3 Menos provável | C Suficientemente fiável |
4 Duvidosa | D Nem sempre fiável |
5 Improvável | E Menos (pouco) fiável |
6 Não sujeita a avaliação | F Fiabilidade não sujeita a avaliação |
Tabela 3.1: Códigos de Fiabilidade da Informação
Estes dois factores podem ser combinados numa matriz de forma a permitir uma melhor avaliação da fiabilidade de um relatório.
Figura 3.25: Matriz de Fiabilidade (Fonte: Encyclopédie du Renseignement et des Services Secrets, Xxxxxxx Xxxx)
Alternativamente, existe uma selecção Confirmada/Não confirmada (Confirmed/Unconfirmed) para uma avaliação binária da qualidade dos dados. Desta forma, é possível saber se a informação recebida foi confirmada por uma terceira pessoa fiável ao mesmo tempo que se estabelece a credibilidade da informação.
O método de avaliação da qualidade dos dados designado como Information/Source (Informação/Fonte) é particularmente útil quando se reúne informação de vários tipos de fonte num só tipo de relatório do IMSMA. Por exemplo, quando um centro MAC é criado, os dados provenientes de várias fontes podem ser reunidos em registos designados como Área perigosas (Áreas perigosas) fornecendo assim um ponto de partida para o sistema de informação. Mais tarde, estes dados podem ser verificados através de novos estudos, mas nas fases iniciais estes podem ser os únicos dados disponíveis. É importante que os utilizadores destes dados tenham indicação do grau de fiabilidade dos mesmos. A qualificação da informação (Qualification of the Information) pode ser avaliada tendo por base factores como o número de informações disponíveis, coerência (isto é, saber se as coordenadas fornecidas correspondem ao Distrito/Subdistrito referido no relatório), e idade deste. A qualificação da fonte (Qualification of the Source) pode ter por base os conhecimentos dos operadores de campo que procederam inicialmente à recolha da informação.
Área 4 – Detalhes do Relatório
O conteúdo dos separadores nesta área varia de formulário para formulário; no entanto, a maior parte dos formulários inclui os seguintes campos de dados.
Town locator – Look up (localizador de cidade – procurar)
À maioria dos formulários é atribuído o nome da cidade mais próxima retirado das tabelas Caracterícas do país (Country Features).
Figura 3.26: A opção Town Locator Look Up
Uma alternativa à selecção da cidade mais próxima utilizando a caixa Província/Distrito/Subdistrito/ Cidade (Province/District/Subdistrict/Town) é indicar o código Localizador de Cidade (Town Locator). Este código é composto por quatro números separados por um “/” (três números se não estiverem a ser utilizados subdistritos). Após introdução do código de localizador, seleccione o botão Look up premindo a tecla esquerda do rato. É também possível introduzir códigos parciais, como 2/1, por exemplo.
Coordenadas
Na versão 3.0 do IMSMA, é possível introduzir coordenadas em qualquer sistema de coordenadas: o administrador pode configurar qualquer sistema de coordenadas na área Administration/Setup do IMSMA.
Os sistemas de coordenadas configurados pelo administrador para utilização no IMSMA de um determinado MAC, podem ser seleccionados na lista de selecção designada como coordinate system (sistema de coordenadas).
Figura 3.27: Introdução de coordenadas no IMSMA
Para informações gerais sobre os sistemas de coordenadas consulte os Anexos deste Guia do Utilizador. Para mais informações sobre a forma como o IMSMA lida com informação geográfica e sobre como configurar o sistema tendo em conta os requisitos específicos do país, consultar o Guia do Administrador.
De uma forma geral, basta seguir estes passos no momento da introdução de coordenadas:
⚫ Seleccionar o sistema de coordenadas para introdução de dados (por defeito, o sistema de coordenadas configurado pelo administrador do sistema é seleccionado). Nota: O sistema de coordenadas seleccionado para a referência geográfica na página de coordenadas é também utilizado para as coordenadas de perímetro na respectiva página de perímetro.
Se não seleccionar o sistema de coordenadas correcto para introdução de dados, as coordenadas geográficas calculadas e armazenadas na base de dados não estarão correctas.
⚫ Introduzir as coordenadas em dois campos de coordenadas X/Easting/Longitude (X/Avanço para Este/Longitude)e Y/Northing/Latitude (Y/Avanço para Norte/Latitude) por baixo da lista de selecção do sistema de coordenadas.
⚫ Especificar a forma como as coordenadas foram obtidas no campo Fixed by
(Fixadas por). Este campo utiliza uma caixa de listagem com quatro opções:
DGPS – GPS corrigido diferencialmente, margem de erro inferior a 1 m GPS – Posicionamento GPS normal, margem de erro inferior a 30 m Importado do mapa (<30 m) – margem de erro inferior a 30 m Importado do mapa (>30 m) – margem de erro superior a 30 m
Figura 3.28: Opções Fixed by
⚫ Seleccionar as opções map series (série do mapa) e map sheet name (nome da folha do mapa) do mapa utilizado nas listas de opções em baixo. Se não encontrar
as entradas pretendidas, terá de introduzir o mapa em primeiro lugar na secção Adminstration/Set up do IMSMA (consultar o subcapítulo 5.4 “Map setup” para mais informações sobre como introduzir informações cartográficas).
Orientação/Distância Ou Coordenadas
No formulário Áreas minadas (Área Minada) existem dois métodos de medir o ponto de início da área minada: Este pode ser medido a partir do ponto de observação ou a partir do ponto de referência do IMSMA. Em ambos os métodos o ponto de início pode ser calculado através da introdução da orientação e distância. Se as coordenadas para o ponto de início forem introduzidas, a orientação e distância são automaticamente calculadas.
Perímetros
Alguns dos formulários de objectos de acções antiminas permitem a introdução de um perímetro. O comportamento do formulário para introdução de perímetros varia de formulário para formulário – leia os apontamentos relativos aos formulários incluídos no Capítulo 6. Os elementos comuns da ferramenta para introdução de perímetros são descritos a seguir.
As definições seguintes aplicam-se a todos os perímetros:
Xxxxx xx xxxxxxxxxx (Marco de referência) – introduzido no separador Geo ref mostrado na figura. Um marco de referência é um ponto de referência fixo utilizado para localizar uma área de risco ou perigosa marcada e registada. Este marco de referência deve normalmente localizar-se a uma curta distância da área perigosa e fora desta.
Datum point (Ponto de referência). Ponto de transporte com coordenadas conhecidas, não é utilizado nas normas actuais do UNMAS relativamente ao estudo de campos de minas.
Intermediate point (Ponto intermédio). Uma marcação utilizada entre pontos de transporte com uma distância entre eles superior a 50 m.
Start point (Ponto de início). Um marco de referência, não utilizado nas normas actuais do IMSMA.
Turning point (Ponto de transporte). Um ponto fixo no solo que indica uma mudança na direcção do perímetro da área de perigo.
Existem três métodos para introdução dos perímetros:
• orientação e distância, a partir de um marco de referência;
• coordenadas recolhidas no campo; e
• coordenadas importadas a partir do IMSMA GIS.
•
Bearing and distance (Orientação e distância). Ao introduzir coordenadas utilizando parâmetros como orientação e distância, o estudo tem início num marco de referência fora do campo de minas, fechando no primeiro ponto levantado ao longo do perímetro do campo de minas. Na figura abaixo, o estudo começou no Marco de referência (Marco de referência) – não mostrado na representação gráfica – e fechou no primeiro Turning Point– identificado como 1/6 na representação gráfica.
Size of area (Superfície da área). Calculada a partir do perímetro introduzido. A área é calculada com base no polígono formado quando o primeiro e último pontos do perímetro são ligados. De forma a obter uma área calculada significativa, o perímetro tem de ser fechado. Existe um outro campo chamado ‘Reported size’ (Tamanho relatado) em que a área do campo de minas relatada pode ser manualmente introduzida.
Muitas vezes a superfície calculada da área é diferente do tamanho da área reportado. Se os dados não forem introduzidos manualmente, o campo ‘Reported size’ mostra o mesmo valor do campo ‘Size of area’.
O IMSMA GIS possui uma ferramenta para cálculo da área que produz resultados ligeiramente diferentes dos mostrados neste campo. A área calculada no ArcView apresenta uma maior precisão. A imprecisão do valor calculado pelo IMSMA será maior no caso dos campos de minas de grandes dimensões e também no caso das regiões mais afastadas da linha do equador.
O algoritmo do ArcView projecta o polígono utilizando uma área de projecção equivalente. Daí a precisão dos resultados.
O algoritmo no Access utiliza uma projecção simplificada que é apenas aproximadamente igual à área real. A longitude é calculada a partir da latitude média do polígono. Assim, as partes do polígono a partir da latitude média em direcção ao pólo possuem uma área calculada superior às áreas reais enquanto que as partes do polígono a partir da latitude média em direcção à linha do equador teem uma área calculada inferior à área real. No entanto, os erros mostram-se compensadores, pois a margem de erro é reduzida.
Figura 3.29: Perímetro introduzido utilizando a orientação e distância
• Graphical representation (Representação gráfica) – o perímetro mostra a localização do ponto To e começa a ser desenhado após introdução do terceiro ponto. Um perímetro não fechado é mostrado com linhas a vermelho – após fecho do perímetro dentro de uma tolerância específica (configurável pelo administrador do IMSMA ) o mesmo é mostrado com linhas a preto.
• Misclosure (Erro de fecho) – embora os pontos de início e fim do exemplo acima sejam os mesmos, estes não coincidem na representação gráfica devido a um erro inerente nas medições do estudo. Se se efectuar uma correcção do erro, as medições correctas deverão ser introduzidas (para mais informações sobre como corrigir medições do estudo, consultar o manual correspondente).
⚫ Bearing (Orientação)– pode ser introduzida em graus ou mils. É de salientar que a orientação deve ser introduzida respeitando o norte assinalado na planta
– as orientações lidas a partir de bússolas magnéticas dizem respeito ao norte magnético. Estas leituras devem ser corrigidas de norte magnético para norte assinalado na planta, utilizando a actual declinação magnética para a área alvo de estudo.
Quando as coordenadas são introduzidas, a orientação e distância são calculadas no elipsóide e não no plano. A diferença no cálculo entre estes dois métodos é pequena quando se trata de distâncias curtas; no entanto, isto pode causar alguma confusão.
Por exemplo, se as coordenadas UTM forem introduzidas para dois pontos com o mesmo valor de avanço para Este, a orientação calculada não terá exactamente 0 graus. Este exemplo ilustra uma propriedade fundamental das projecções cartográficas – nenhuma projecção cartográfica consegue manter ao mesmo tempo a distância e a direcção. A projecção UTM mantém a distância enquanto minimiza a distorção ao nível da direcção.
Caso a caixa de verificação da representação gráfica não esteja assinalada, as coordenadas geográficas e projectadas dos pontos de perímetro são mostradas.
Figura 3.30: Representação gráfica do perímetro não assinalada
Coordinates collected in the field (Coordenadas recolhidas no campo). Se o perímetro foi recolhido através de um sistema GPS, é possível introduzir uma série de valores de coordenadas de forma a definir o perímetro. O comportamento da ferramenta Perímetro (Perimeter) é igual ao das ferramentas utilizadas na introdução das entradas Orientação (Bearing) e Distãncia (Distance).
Coordinates imported from the IMSMA GIS (Coordenadas importadas do IMSMA GIS). O procedimento a seguir para importar coordenadas do IMSMA GIS é descrito mais à frente nesta secção sob a designação de importação de coordenadas.
Figura 3.31: Perímetro importado a partir do IMSMA GIS
É importante ter em atenção o seguinte, quando se trata de importar coordenadas tal como se mostra na figura acima.
• Utilização do marco de referência (Marco de referência) – o perímetro importado não utiliza o marco de referência como ponto de início. O primeiro ponto do polígono chama-se Ponte de referência (Datum point), e todos os pontos seguintes são Ponte de transporte (turning points).
• Orientação e Distãncia (Bearing and distance) – não é calculada a orientação e distância entre pontos.
• Superfície da área (Size of area) – a área incluída pelo perímetro é calculada através da ligação do primeiro e último ponto introduzidos. No exemplo acima, uma linha foi importada a partir do IMSMA GIS – a área calculada para linhas armazenadas como perímetros pode não ser significante.
Importação de coordenadas
O IMSMA GIS pode ser utilizado para digitalizar características de pontos, linhas ou áreas para posterior importação para o IMSMA. Após digitalização de uma forma no IMSMA GIS, esta é importada para um ficheiro temporário para posterior importação para o IMSMA. Após a operação de importação ter decorrido com êxito, tem de ser retirada a selecção à forma gráfica ou esta tem de ser apagada na aplicação IMSMA GIS de maneira a permitir a exportação de formas adicionais. É muito importante que seja seguida a sequência correcta.
A importação de coordenadas a partir do IMSMA GIS (características de pontos, linhas ou área) falha se as coordenadas não tiverem os valores correctos (no interior da zona especificada pelo sistema de coordenadas seleccionado).
Etapa 1 – Digitalização de formas
NO IMSMA GIS, seleccione uma das ferramentas de desenho no GUI (Interface Gráfico do Utilizador) View e digitalize a forma desejada. É importante salientar que as formas aqui desenhadas não são guardadas com o tema uma vez que se trata de gráficos sobrepostos na janela View.
Embora seja possível utilizar qualquer uma das formas gráficas disponíveis, recomenda-se que apenas o ponto, a linha e o polígono sejam utilizados.
O IMSMA permite a importação de coordenadas para as características dos pontos, tais como localização dos estudos, marcos terrestres e marcos de referência dos campos de minas e para as características das áreas, como é o caso dos perímetros dos campos de minas. O utilizador tem a responsabilidade de digitalizar o tipo correcto de característica. Se a característica de uma área for digitalizada e exportada para a característica de um ponto do IMSMA, o primeiro par de coordenadas da forma será utilizado na característica do ponto, tendo como possível resultado valores de coordenadas incorrectos.
Etapa 2 – Exportação para o IMSMA
Após digitalização de um gráfico este pode ser exportado do IMSMA GIS para o IMSMA premindo a tecla de exportação 🞎. Esta ferramenta só fica disponível se existir um gráfico seleccionado na janela view. O gráfico exportado mudará de cor, indicando assim que o mesmo foi escrito no ficheiro de exportação geométrica.
Etapa 3 – Importação para o IMSMA
As coordenadas seleccionadas no IMSMA GIS podem ser importadas para os formulários do IMSMA utilizando a ferramenta 🞎.
Etapa 4 – Verificação de resultados
Após correcta importação de uma forma para o IMSMA e após o formulário ter sido guardado, o resultado pode ser verificado através da renovação dos temas do IMSMA GIS utilizando a ferramenta 🞎. Após ter sido concluída com êxito, tem de ser retirada a selecção à forma gráfica ou esta tem de ser eliminada da janela view para que outras formas possam ser digitalizadas.
Inserção de imagem ou esboço
Os esboços podem ser acrescentados a todos os relatórios relacionados com as acções antiminas excepto no caso do relatório Acidente de mina (Mine accident) e dos formulários Cidade (Town) e Localização (Location) na área dos dados genéricos. No campo Sketch (Esboço) destes formulários é possível guardar os nomes de ficheiros de uma ou mais imagens ou esboços digitalizados por scanner. Quando o nome do ficheiro é seleccionado na barra
à esquerda, a imagem é mostrada na janela da esquerda enquanto que o caminho para o ficheiro em exibição é mostrado por baixo do esboço.
Figura 3.32: Inserção de um esboço
Para inserção de uma imagem ou esboço deve seguir as instruções abaixo.
Etapa 1 – Digitalização de um esboço
• Proceda à digitalização do esboço utilizando o software disponível no sistema e guarde-o no directório específico para esboços do IMSMA. Podem ser utilizados todos os tipos de ficheiros de imagem disponíveis (excepto ficheiros de aplicações). Consulte o administrador do sistema para mais informações.
Etapa 2 – Ligar o ficheiro do esboço ao IMSMA
• Na opção Esboço (Sketch), clicar no botão Adícionar (Add) para abrir a caixa de diálogo Seleccionar ficheiro (Select File).
• Seleccione o ficheiro do esboço e clique no botão Abrir (Open).
Área 7 – Imprimir, Guardar e Apagar
Estes três botões encontram-se em todos os formulários ou subformulários no lado direito do ecrã.
🞎 Exit the form (Sair do formulário). Uma caixa de diálogo pede-lhe que escolha entre guardar ou não quaisquer alterações que tenham sido feitas enquanto o formulário esteve aberto. Clique YES para guardar as alterações, caso contrário as alterações introduzidas no formulário durante a actual sessão serão abandonadas.
🞎 Print the data entry sheet (Imprimir folha de introdução de dados). A caixa de diálogo Print Report (Imprimir relatório) abre-se permitindo personalizar as opções de impressão. (Consultar Capítulo 8 para mais informações).
🞎 Delete the record (Eliminar o registo). Uma caixa de diálogo pede confirmação para apagar o registo. Nota: A eliminação de um registo é irreversível – os dados apagados não podem ser recuperados.
Figura 3.33: Os botões Sair, Xxxxxxxx e Xxxxxx
3.3. Edição de Dados
Os formulários utilizados para edição de registos são os mesmos que os utilizados para a introdução de novos dados. Quando um formulário é aberto para edição, o formulário Selection for Edit (Selecção para edição) abre-se. Este permite ao utilizador procurar o formulário desejado utilizando uma série de critérios especificados ao longo do lado esquerdo do formulário.
Critérios de selecção
Janela de selecção
Figura 3.34: O formulário Selection for Edit
3.4. A opção Navegador
A opção Navegador oferece duas funções. Uma proporciona uma visão global de todos os tópicos IMSMA e acesso rápido a um ou mais registos com base numa variedade de critérios de selecção. Um objecto pode ser directamente introduzido ou editado a partir da opção Navegador, fazendo um duplo clique com o rato ou seleccionando o objecto e premindo o botão Editar (Edit). Uma vez que a opção Navegador é uma janela de selecção de edição para todos os tópicos, apenas são listados para cada objecto alguns critérios que diferem da opção Editar Dados (Edit data) do ecrã principal. A segunda funcionalidade do Navegador consiste em obter uma visão global da forma como os objectos estão relacionados. Quando um objecto é seleccionado, todos os outros objectos com ele relacionados são mostrados. Este é o único local no IMSMA em que é fornecida uma visão global completa das relações entre objectos.
Para abrir a opção Navegador clique no botão Navegador que se encontra nos menus Introducir novos dados (Enter new data) e Editar dados (Edit data):
A opção Localizador de Cidade
(Town Locator)
Critérios
de Selecção
Botão de procura de itens seleccionados
Janelas de visualização de registos
Figura 3.35: O Interface de Utilizador da opção Navegador
Town Locator
Introduza um Localizador de Cidade (town locator) para encontrar todos os registos referenciados a uma determinada área geográfica. Por exemplo, se introduzir 3/2 estará a seleccionar todos os registos para a Província com a identificação 3 / Distrito com a identificação 2, da mesma forma se introduzir 3/2/1/3 estará a seleccionar todos os registos para uma determinada cidade com o código de localizador 3/2/1/3.
Critérios de busca
Os registos podem ser recuperados através de busca realizada utilizando uma combinação de critérios mostrados na parte superior do formulário (área 2 na figura acima). Seleccione os critérios utilizando as caixas de listagem e depois clique na barra de selecção (no campo 3 da figura acima) para visualizar os registos.
Número de identificação
Introduza o número de identificação do registo que procura no campo apropriado situado na parte inferior do formulário (área 4 na figura acima) e clique no botão de selecção 🞎 situado à direita para visualizar o registo. Nota: Para mostrar todos os registos de um determinado tipo de relatório, clique no botão de selecção sem introduzir um número de identificação.
Novos dados
Ao clicar no botão Novo (New) que se encontra por baixo das áreas de relatórios individuais do formulário Navegador (área 4 na figura acima) o formulário para introdução de dados abre-se para poder introduzir novos dados. Para adicionar, corrigir ou alterar dados num relatório já existente seleccione um registo e clique no botão Editar (Edit) para abrir o registo seleccionado.
Capítulo 4
O INTERFACE DE UTILIZADOR DO SISTEMA DE
INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (GIS) DO IMSMA
O IMSMA GIS é parte integrante do IMSMA. Embora seja possível utilizar o IMSMA sem os componentes do GIS, isto reduz significativamente o número de ferramentas disponíveis no que diz respeito ao controlo de qualidade dos dados introduzidos, da elaboração de relatórios e da análise. É também possível utilizar outro software GIS que não o ArcView; no entanto não terá acesso a nenhuma das ferramentas do GIS fornecidas pela equipa que criou o IMSMA. Estas ferramentas simplificam consideravelmente o interface de utilizador do GIS, reduzindo também as horas de formação necessárias para se poder começar a utilizar a funcionalidade do GIS.
Neste capítulo, parte-se do princípio de que um administrador do IMSMA disponibilizou já um projecto ArcView, o qual foi configurado para funcionar com o IMSMA. O Guia do Administrador fornece mais informações sobre como criar projectos ArcView para utilização no interior do IMSMA.
Terminologia
O Anexo D fornece uma breve introdução ao ambiente de trabalho do ArcView GIS da ESRI. Se o utilizador não estiver familiarizado com o GIS, deve ler este anexo antes de prosseguir.
Os seguintes termos do GIS são utilizados ao longo de todo este manual. Alguns são termos padrão do GIS, enquanto que outros são exclusivos do IMSMA GIS.
• Project (Projecto) – No ArcView, todos os componentes utilizados durante uma sessão ArcView são armazenados num projecto. No IMSMA GIS, o projecto armazena uma ligação à extensão IMSMA GIS, bem como às janelas view e Layouts criados pelo administrador do IMSMA GIS.
• View – No ArcView, este termo refere-se a um mapa interactivo que permite ao utilizador mostrar, explorar, consultar e analizar dados. Estes mapas interactivos são armazenados num projecto e conteem temas.
• Layout – No ArcView, um Layout armazena um modelo para ser utilizado aquando da impressão de mapas. Quando se trabalha a partir dos menus do IMSMA GIS, os Layouts criados pelo administrador do IMSMA GIS são escondidos do utilizador.
• Table of Contents (Índice) – No ArcView, o índice lista os temas existentes na opção View. Este índice executa tarefas tais como marcação de temas como activos, e alteração da sua simbologia.
• Vector Theme (Tema vectorial) – No ArcView, um tema vectorial pode possuir um determinado tipo de informação referente a um ponto, linha ou polígono. Os themes (temas) armazenam geralmente um determinado tipo de informação – por exemplo, um point theme pode armazenar localizações de cidades enquanto que outro pode armazenar locais onde se verificaram acidentes com minas.
• IMSMA GIS Themes (Temas do IMSMA GIS). Trata-se de temas vectoriais especiais do ArcView que mostram a informação armazenada em bases de dados como o IMSMA. Os temas IMSMA GIS são definidos pelo Administrador do IMSMA GIS na opção Dicionário de dados (Data Dictionary).
• Topic (Tópico) – Os temas do IMSMA GIS são agrupados em tópicos. Um tópico refere-se a um grupo de temas que em conjunto representam um único tipo de informação do IMSMA. Por exemplo, o tópico Estudo de impacto (Estudo de impacto) pode ser utilizado para mostrar até cinco temas dependendo das opções seleccionadas.
Neste capítulo, parte-se do princípio de que o utilizador está a trabalhar no ambiente de trabalho do IMSMA GIS, e que está a utilizar o interface gráfico de utilizador padrão do IMSMA GIS.
4.1. A opção Adicionar Temas (Add Themes)
Para acrescentar temas à actual opção View, clique na ferramenta 🞎 que abre a caixa de diálogo Manage Themes. Esta caixa de diálogo permite-lhe acrescentar temas específicos do IMSMA, bem como temas padrão do ArcView.
Figura 4.1: A caixa de diálogo Adicionar Temas
O ArcView permite a utilização de temas padrão para mostrar dados espaciais de forma a acrescentar contexto aos temas do IMSMA GIS – ficheiros de imagens tais como mapas digitalizados por scanner e georeferenciados, ou vector themes contendo fronteiras políticas, redes viárias, etc.
Temas do IMSMA GIS
A lista no lado esquerdo da caixa de diálogo mostra os tópicos disponíveis para os vários temas que podem ser acrescentados à actual opção View. Ao clicar num tópico, a metade direita da caixa de diálogo mostra os temas disponíveis para esse tópico.
O botão Applicar (Apply) acrescenta temas específicos à opção View. Ao abrir a caixa de diálogo Manage Themes, os temas que constam da actual opção View teem as respectivas caixas de verificação assinaladas.
É de salientar que embora um tema possa ter mais do que uma legenda, este só pode ser acrescentado uma vez à opção View.
Temas do ArcView
Para além dos temas específicos do IMSMA, os quais teem por base a informação retirada da base de dados do IMSMA, pode também acrescentar temas padrão do ArcView à mesma opção View clicando no botão Adicionar padrão (Add Standard). Estes temas poderão ser ficheiros de imagens ou catálogos de imagens contendo imagens de
mapas topográficos georeferenciados digitalizados por scanner, ou conjuntos de dados vectoriais no formato .shp da ESRI, estes temas mostram características tais como fronteiras políticas, estradas, rios, etc.
De forma a que algumas fontes de dados possam estar disponíveis no ArcView, pode ser necessário carregar extensões adicionais no projecto (exemplo: imagens IMAGINE, MrSID ou ADRG, desenhos CAD ou bases de dados VPF). Para instalar extensões ArcView seleccionar File>Extensions a partir do menu do IMSMA GIS. Para informações mais detalhadas sobre extensões deve consultar a documentação da ESRI referente ao ArcView.
Após ter acrescentado todos os temas que pretende utilizar, feche a caixa de diálogo premindo o botão Xxxxxx (Close).
4.2. Utilização da opção View
O IMSMA GIS utiliza a funcionalidade padrão do ArcView para trabalhar com a opção View. Para além disso, oferece ferramentas personalizadas para que possa questionar funcionalidades, criar cópias para impressão, exportar selecções, exportar temas de uma opção View para o ArcPad e ArcExplorer, e digitalizar objectos que serão exportados para a base de dados do IMSMA.
Interfaces gráficos de utilizador
O IMSMA GIS dispõe de dois interfaces gráficos de utilizador (GUIs) diferentes. Ao premir as teclas Ctrl-Y poderá alternar entre o GUI Standard e Advanced View. Em ambas estas opções, cada funcionalidade pode ser executada premindo um botão ou pode ser acedida a partir das barras de menu. Todas as funcionalidades necessárias para trabalhar com uma opção View podem ser executadas a partir do menu “View”. Todas as funcionalidades necessárias para trabalhar com um tema podem ser acedidas a partir do menu “Theme”. Na lista pendente das barras de menus existem outras funcionalidades fornecidas pelo GUI Standard do IMSMA. Estas são menos utilizadas que as funcionalidades que podem ser também executadas através do premir de um botão.
O GUI Standard View. Este interface gráfico do utilizador do IMSMA GIS é a opção por defaito contendo todos os menus, ferramentas e botões ArcView essenciais, bem como os itens específicos do IMSMA.
Figura 4.2: O GUI Standard do IMSMA
O GUI Advanced View. Este interface gráfico do utilizador contém todos os controlos e menus disponíveis nas opções View normais. Inclui igualmente um menu IMSMA
de lista pendente. Este oferece a funcionalidade acedida através das ferramentas IMSMA específicas existentes no GUI Standard View
Figura 4.3: O GUI Advanced View do IMSMA
Tanto no GUI Standard como no GUI Advanced do IMSMA, as funções podem ser executadas através da utilização do botão de comando ou do menu pendente. Todas as funções que executam algo dentro de uma opção View encontram-se no menu “View”. Para trabalhar com um tema, utilize o menu “theme”.
Mostra de dados e consulta
As ferramentas seguintes estão disponíveis no GUI Standard View e servem para mostrar e consultar dados.
View extent. As ferramentas padrão Pan/Zoom 🞎🞎🞎 do ArcView, bem como os vários botões de zoom 🞎🞎🞎🞎 (to full extent, to active themes, to selected, to previous) controlam a área visível, isto é, toda a extensão espacial de uma imagem. Para além disso, a extensão pode ser definida através da definição da escala do mapa e do ponto central utilizando a opção View Properties. Se se perder e não conseguir encontrar quaisquer características de temas activos na opção view (por exemplo, após ter alterado a projecção), basta seleccionar o botão de zoom to full extent ou o botão to active themes.
Zoom to feature. Está disponível um construtor de consultas que pode ser activado clicando na ferramenta 🞎. Em primeiro lugar, selecciona-se o tema a ser consultado. Depois, a consulta é elaborada utilizando a caixa de diálogo do construtor de consultas padrão. Se a consulta resultar em registos compatíveis, isto é, numa selecção, a opção View activa irá fazer o zoom das funcionalidades seleccionadas.
Theme table. Os atributos de um tema podem ser visualizados através da activação do tema e clicando sobre o mesmo 🞎.
Sketches (Esbocos). É possível acrescentar um ou mais esboços a todos os objectos antiminas do IMSMA. Ao activar a ferramenta 🞎 Show Sketches e ao seleccionar um objecto antiminas, uma janela com todos os esboços é acrescentada ao objecto que aparece. Se clicar num ficheiro, os esboços podem ser visualizados no IMSMA GIS.
Identify. Os atributos de características podem ser visualizados clicando numa característica enquanto a ferramenta de identificação 🞎 está activa.
Etiquetagem
Um elemento importante na construção de um mapa é a etiquetagem de temas. As ferramentas de etiquetagem padrão do ArcView estão disponíveis a partir da barra de ferramentas do IMSMA GIS.
• As características individuais podem ser etiquetadas utilizando a ferramenta Label. As etiquetas são colocadas clicando nas características individuais enquanto a ferramenta Label está activa. Os quatro estilos de etiquetas disponíveis são mostrados na figura abaixo.
Figura 4.4: Formatos de etiquetas individuais
• Todas as características de um tema activo podem ser etiquetadas utilizando a ferramenta Theme>Autolabel. No entanto, se as características de um determinado tema activo estiverem seleccionadas, apenas essas serão etiquetadas.
Figura 4.5: Características de etiquetagem automática
Ao adicionar etiquetas, os atributos do fonte serão os seleccionados na altura na janela Symbol Window (Window>Show Symbol Window...). Escolha o fonte desejado, seu tamanho, estilo e cor antes de iniciar o processo de etiquetagem.
Ao utilizar a ferramenta Autolabel, a distância a que a etiqueta é colocada relativamente ao símbolo é uma função da escala da opção View em utilização. Para impressão de mapas, o espaçamento será o adequado se a opção View scale tiver o mesmo valor que a opção Layout scale no momemto da etiquetagem automática.
Simbologia
Os temas padrão do IMSMA GIS teem uma simbologia pré-definida que é carregada quando o tema é acrescentado a uma opção View. A legenda predefinida pode ser
recarregada se clicar em Display Style e seleccionar Standard Legends no interior das propriedades da opção View.
Recarregamento da opção Standard Legends
Figura 4.6: Recarregamento da opção Standard Legends
Para modificar a simbologia de uma legenda referente a um tema, siga o seguinte procedimento.
Etapa 1 – Abrir a opção Legend Editor
• Na tabela de conteúdo da opção View, faça um duplo clique sobre o tema que pretende alterar.
• A caixa de diálogo Legend Editor (Editor de legendas) aparece.
Figura 4.7: A caixa de diálogo Editor de legendes
Etapa 2 – Seleccionar a opção Legend Type
Existem cinco tipos de legendas.
• Single symbol (Símbolo único)– um único símbolo é utilizado para todas as características do tema.
• Graduated colour (Cor graduada)– a cor do símbolo altera-se com base no valor de um campo de atributo.
• Graduated Symbol (Símbolo graduado)– o tamanho do símbolo altera-se com base no valor de um campo de atributo (opcionalmente disponível para utilização no tema Town).
• Unique value (Valor único)– símbolos diferentes são utilizados para valores específicos de um campo de atributo (utilizado pelo tema Localização).
• Chart (Gráfico)– mostra um gráfico de barras ou de sectores circulares para resumir a informação de atributos relacionada com a característica.
Etapa 3 – Atributos Edit Legend
Os atributos de legendas disponíveis para edição dependem do tipo de legenda seleccionada na etapa anterior.
• Single symbol. De forma a alterar a cor, a paleta de enchimento, ou estilo de linha utilizado quando o tema é representado, faça um duplo clique no campo Symbol. Os atributos desejados são editados na janela Symbol.
• Graduated colour. Uma gradação de cores é definida para ser aplicada ao símbolo seleccionado.
• Graduated symbol. Uma gama de tamanhos é definida para ser aplicada ao símbolo seleccionado.
• Unique value. Os estilos de símbolos individuais são definidos para cada valor de atributo.
• Chart. Consultar a Ajuda do ArcView para mais informações sobre como utilizar este estilo de símbolo.
4.3. O IMSMA GIS e o IMSMA
Não é possível editar directamente os dados armazenados no IMSMA a partir do IMSMA GIS. Este último pode ser utilizado para transferir dados para o IMSMA de duas maneiras:
• Coordenadas de características individuais
• Selecções de itens antiminas do IMSMA
View properties
Recomenda-se a definição da opção View properties antes de começar a trabalhar com o IMSMA GIS. Para tal, prima 🞎 . Aparece uma janela como a mostrada em baixo.
Nome
Sistema de coordenadas Display Style
Filtro MAC Filtro de estado
Figura 4.8: Alteração da opção Display Style
Nome. Dê um nome à sua janela View apenas se tal for necessário. O nome por defeito da primeira janela View é IMSMA View1. Se tiver sido aplicado um filtro a uma janela View (Status (Estado) ou MAC), esta informação é acrescentada ao título da janela (por exemplo, IMSMA View1 [Filter: Status, MAC]).
Sistema de coordenadas. É possível definir o sistema de coordenadas obrigatório para visualização de dados em formato raster (mapas de fundo) premindo o botão ‘Define Projection’ (definir projecção), (para mais informações consulte o Guia do Administrador, subcapítulo 6.3). Após premir OK e fechar a janela, fica visível uma descrição da projecção recentemente definida. O símbolo do sistema de coordenadas altera-se após a definição da projecção.
Caso não tenha sido definida nenhuma projecção, aparecerá uma mensagem de aviso sempre que tentar fechar a janela View Properties.
Figura 4.9: Nenhuma mensagem de projecção definida
Display Style. A simbologia do tema pode ser alterada com a opção Display Style. Os temas padrão do IMSMA GIS teem uma simbologia predefinida que é carregada quando são acrescentados temas à janela. Altere para Tarefaing colours quando pretender visualizar perigos ou processos, ou para Status colours quando pretender consultar o estado dos perigos ou dos processos. Tanto a opção Tarefaing colours como a Status colours são predefinidas e não devem ser alteradas.
Status Filter (Filtro de Estado). O filtro de estado é aplicado a todos os temas numa janela View, baseados no conjunto de dados do IMSMA e que contenham um estado. Ao seleccionar a opção ‘Show all status’, todos os perigos e processos são mostrados. Ao seleccionar ‘Show selected status’, um ou mais estados podem ser escolhidos. Apenas os estados seleccionados são mostrados no IMSMA GIS reduzindo assim a quantidade de dados.
MAC Filter (Filtro MAC). De acordo com o filtro de estado, os temas do IMSMA podem ser seleccionados para um ou vários centros MAC. A quantidade de dados carregados na janela View é assim reduzida.
Comments (Comentários). No campo Comments é possível introduzir informação sobre as propriedades da janela se tal for necessário.
Exportação de coordenadas
O IMSMA GIS pode ser utilizado para digitalizar as características de pontos, linhas ou áreas para posterior importação para o IMSMA. A função de importação está disponível nos formulários do IMSMA onde se encontram campos de introdução de coordenadas.
Após digitalização de uma forma no IMSMA GIS, esta é exportada para um ficheiro temporário para posterior importação para o IMSMA. Após uma operação de importação bem sucedida, tem de ser retirada a selecção à forma gráfica ou esta tem de ser eliminada na aplicação do IMSMA GIS para que outras formas possam ser exportadas. É essencial seguir a sequência correcta.
Etapa 1 – Digitalização de uma forma
No IMSMA GIS, seleccione uma das ferramentas de desenho no interface gráfico de utilizador View e digitalize a forma desejada. Repare que a forma não está associada a um tema – trata-se de uma forma gráfica sobreposta na janela View.
Embora seja possível utilizar qualquer uma das formas gráficas, recomenda-se que apenas o ponto, a linha e o polígono sejam usados.
O IMSMA permite a importação de coordenadas para características de pontos tais como localização dos estudos, marcos terrestres e marcos de referência de campos de minas, e para características de área tais como perímetros dos campos de minas. A digitalização do tipo correcto de característica é da responsabilidade do utilizador. Se a característica de uma área for digitalizada e exportada para a característica de um ponto do IMSMA, o primeiro par de coordenadas da forma será utilizado na característica do ponto, resultando provavelmente em valores de coordenadas incorrectos.
Etapa 2 – Exportação das coordenadas da forma para o IMSMA
Após digitalização de um gráfico as suas coordenadas podem ser exportadas do IMSMA GIS para o IMSMA premindo a tecla de exportação 🞎. Esta ferramenta só fica disponível se existir um gráfico seleccionado na janela View. O gráfico exportado mudará de cor, sinal de que as suas coordenadas foram escritas no ficheiro de exportação.
Etapa 3 – Importação de coordenadas para o IMSMA
Certifique-se de que o sistema de coordenadas correcto está seleccionado no formulário, de seguida importe as coordenadas seleccionadas no IMSMA GIS para um formulário do IMSMA utilizando a ferramenta 🞎.
Etapa 4 – Verificação de resultados
Após o formulário IMSMA, para onde as coordenadas foram importadas, ter sido guardado o resultado pode ser verificado através da actualização dos temas IMSMA GIS com a ferramenta 🞎. Após premir o botão, a lista contendo todos os temas IMSMA carregados é mostrada sendo possível seleccionar um ou mais temas, ou mesmo todos para posterior actualização.
Figura 4.10: Actualização da caixa de diálogo Themes (Temas)
Exportação de selecções
Este método de exportação de informação a partir do IMSMA GIS para utilização no IMSMA é utilizado pela ferramenta Tarefa (Tarefa) do IMSMA (descrita na secção 7.3), sendo também útil para imprimir relatórios IMSMA personalizados tendo por base características seleccionadas no IMSMA GIS (descritas na secção 8.3). A selecção destas características pode ser exportada para o IMSMA. Isto é útil ao nível da ferramenta Tarefa (Tarefa) (descrita no Capítulo 9), por exemplo, uma vez que possibilita seleccionar de forma gráfica os itens antiminas que vão fazer parte da tarefa. A selecção exportada pode depois ser importada para a ferramenta Tarefa (Tarefa) do IMSMA. A exportação de selecções é também útil ao nível da impressão de relatórios IMSMA personalizados baseados em características seleccionadas no IMSMA GIS (descrito na Secção 8.3).
A exportação das selecções é feita através do botão 🞎.
As características do ArcView podem ser seleccionadas num tema activo. As características escolhidas são seleccionadas a amarelo. Para activar um tema, clique na entrada respectiva no índice da janela View.
Existem muitas formas de seleccionar características num tema activo:
• Ferramenta Select Feature do ArcView 🞎,
• Ferramenta Query Builder do IMSMA GIS 🞎,
• Ferramenta Query Builder do ArcView 🞎 (apenas disponível no GUI Advanced) ou
• Ferramenta Select By Theme no menu Theme
Para além dos mecanismos de selecção padrão, o GUI Advanced View do IMSMA tem um botão que permite seleccionar características através do desenho de gráficos na janela View utilizando as ferramentas de desenho do ArcView (por exemplo, 🞎 para os pontos, 🞎 para os polígonos, etc.). Ao clicar na imagem, todas as características que intersectam um gráfico activo são seleccionadas.
Para retirar a selecção a todos os temas, utilize a ferramenta Clear all Selections
(ferramenta do menu Tools do GUI Standard do IMSMA).
A ferramenta 🞎 abre a caixa de diálogo Export GUIDs of Features mostrada em baixo e que permite seleccionar um ou mais temas do IMSMA para exportar referências de características. Na caixa de diálogo, apenas aparecem os temas com características seleccionadas.
Figura 4.11: A caixa de diálogo Export Attributes
Na caixa de diálogo Export GUIDs of Features seleccione os temas cujas características seleccionadas serão exportadas.
Para cada tema seleccionado é criado um export file (ficheiro de exportação), o qual será mostrado se a opção View Reports (Visualização de relatórios) estiver seleccionada na caixa de diálogo que abre após a operação de exportação. Os ficheiros de exportação devem ser verificados de forma a assegurar que as características correctas foram exportadas.
Conversão de Características
em Gráficos
Até agora quase não era possível introduzir informação no IMSMA relativamente ao grau de perigosidade de uma estrada ou se esta tinha ou não sido desminada. As estradas constituem características lineares e o IMSMA apenas lida com polígonos e pontos. As características lineares podem ser convertidas em gráficos, pode-lhes ser atribuída uma certa largura (uma vez que na realidade, uma estrada não é linear) e podem também ser importadas para o IMSMA sob a forma de polígonos. Com esta ferramenta qualquer tipo de característica (no exemplo seguinte, trata-se de uma única área minada) pode ser convertida num gráfico e importada para o IMSMA.
Etapa 1 – Converter uma característica num gráfico
Seleccione a característica do tema a ser convertida. A característica aparece agora com a cor amarela, indicando que a selecção teve sucesso.
Figura 4.12: Seleccão duma característica de um tema
Para converter a característica seleccionada para um gráfico clique em 🞎. Se forem seleccionadas características em mais do que um tema, aparece uma janela contendo um tema com características a serem processadas e que podem ser seleccionadas. Seleccione um tema e prima OK.
Figura 4.13: Selecção de um tema
Etapa 2 – Introdução da margem de segurança (buffer)
Como próximo passo, deve ser introduzida a margem de segurança.
Figura 4.14: Introdução de margem de segurança para uma característica
Figura 4.15: Característica convertida em gráfico com uma margem de segurança de 100m
A introdução de uma margem de segurança de processamento é facultativa quando se trata de converter uma característica num gráfico. Se não introduzir nenhuma margem de segurança, o gráfico será criado exactamente na mesma localização da característica.
Figura 4.16: Introdução de uma margem de segurança de 0 m para uma característica
Figura 4.17: Característica convertida num gráfico sem margem de segurança
Etapa 3 – Definir o buffer para uma parte dum gráfico
Se apenas for necessário fazer o buffer de parte dum gráfico (por exemplo, apenas de parte da estrada considerada como área perigosa), utilize a ferramenta 🞎 no menu pendente □ para cortar o gráfico.
□
□
□
□
□
□
□
Figura 4.18: Recorte um gráfico com a ferramenta tesoura
Seleccione a parte do gráfico que deve ter uma margem de segurança e introduza a distância.
Figura 4.19: Definir o buffer para apenas de uma parte do gráfico
Etapa 4 – Exportação do buffer para o IMSMA
Se o buffer se destinar a ser exportado para o IMSMA (por exemplo, sob a forma de um roadbuffer), prima o botão □ no IMSMA GIS e proceda à importação para o IMSMA com o botão □.
Etapa 5 – Definir o buffer Num gráfico
Se digitalizar uma linha (por exemplo, uma estrada) como gráfico para o qual vai definir um buffer a partir dum mapa, é obrigatório introduzir uma distância.
Figura 4.20: É obrigatório introduzir uma distância para fazer o buffer num gráfico
Ferramenta Coordenadas
Esta ferramenta é utilizada sobretudo para definir o centro de observação, quer se trate de uma cidade ou de uma coordenada. O centro de observação pode então ser assinalado com um marcador e novamente localizado quando se verificarem alterações. Ao premir o botão □ aparece uma janela que permite o processamento de coordenadas num centro de observação.
Figura 4.21: Ir para Coordenadas
• As coordenadas mostradas nos campos Longitude e Latitude indicam exactamente o centro de observação em graus decimais. Altere para DMS (Degrees, Minutes, Seconds), caso pretenda que as coordenadas apareçam em graus minutos e segundos. Se o centro de observação for projectado, as coordenadas deste aparecem também nos sistemas de coordenadas projectadas (Avanço para Este e avanço para Norte)
• A escala aqui definida será igual para a observação. A escala definida não altera quando se faz o zoom de um ponto ou de uma cidade.
• Se a observação se centrar numa determinada localização com coordenadas conhecidas, introduza as coordenadas e prima 🞎. Certifique-se de que as coordenadas introduzidas estão na mesma projecção que as que correspondem à observação projectada.
• Premir □ para acrescentar um marcador ao centro de observação. Antes do marcador ser colocado no centro de observação, defina o nome do marcador.
Figura 4.22: Definir um nome para o marcador
Após premir OK, o marcador é colocado no centro de visualização □.
• Seleccionar □ para escolher um marcador e prima OK. O marcador seleccionado está agora no centro de observação.
• Prima □ para eliminar um ou mais marcadores
• Para uma mais fácil referência, a área visível de uma observação pode centrar- se numa cidade definida no IMSMA, ou em qualquer localização especificada através de coordenadas. Prima □ para fazer o zoom de uma cidade. Para centrar a observação sobre uma cidade, seleccione a cidade na lista ou introduza os critérios de selecção na caixa de diálogo Find Town. A lista pode ser ordenada pelos nomes da cidade ou pelo código de localização de cidades. Para centrar a observação sobre as coordenadas, introduza os valores das coordenadas na respectiva área. A cidade seleccionada está agora no centro de observação.
Figura 4.23: Localizar uma cidade
• Prima □ para introduzir coordenadas MGRS (para mais informações sobre o sistema MGRS consulte o Anexo C).
Figura 4.24. Introdução de coordenadas MGRS
• Prima o botão de zoom to previous extent
Área calculada
Para calcular a área de qualquer tema de área (IMSMA Themes e Standard Themes), seleccione o item de menu ‘Calculate Area’ (Calcular área) no menu ‘Tools’ (Ferramentes). Se a área tiver sido calculada com êxito, aparece a seguinte mensagem:
Figura 4.25: Área calculada
INTRODUÇÃO DE DADOS
Capítulo 5
Dados Genéricos
Este capítulo trata dos dados utilizados pelo IMSMA, mas que não estão directamente relacionados com a acção de desminagem. Estes dados de suporte incluem informações geográficas e genéricas utilizadas em todo o sistema.
A informação geográfica forma uma hierarquia de características do país com cinco (ou alternativamente, quatro) níveis. Esta hierarquia abrange as designações Country (País) até Town (Cidade) e forma uma estrutura à qual reportam todos os relatórios relacionados com acções antiminas. Cada um dos registos geográficos contém campos que oferecem a possibilidade de armazenar igualmente uma série de dados demográficos.
Outros dados genéricos utilizados em todo o sistema incluem os seguintes tipos de registos:
• Location (Localização) – utilizado para armazenar dados sobre a localização de características tais como hospitais ou pistas de aterragem;
• Contacts (Contactos) – registo onde se armazenam os contactos do pessoal não directamente associado a determinados registos sobre uma acção de desminagem – por exemplo, governos regionais, polícia ou representantes das acções antiminas;
• Personnel (Pessoal) – registo onde se armazena informação sobre os membros do MAC. Este campo está disponível em todos os formulários para introdução de dados na caixa Introduzido por (Entered By).
• Organização (Organização) – registo onde se armazena informação sobre as organizações que trabalham no país.
• Local devices (Engenhos locais) – registo onde se armazena informação sobre engenhos explosivos encontrados no país.
• Map information (Informação sobre o mapa) – registo onde se armazena informação sobre os mapas utilizados no país tendo em conta as características País, Localizações, Contactos, Pessoal e Organizações. Clique num dos botões da barra de índice Dados Genéricos (General Data) para abrir uma segunda barra de índice onde poderá escolher entre criar um novo relatório ou editar um registo já existente.
Para as opções Engenhos locais (Local devices) e Informações sobre o mapa (Map information) clique no botão Administração (Administration) e de seguida nos botões correspondentes da barra de índice que aparece em Setup.
5.1. Características do País
Todos os relatórios sobre acções antiminas estão associados a uma Cidade mais próxima (Cidade mais próxima), a qual é definida nas tabelas de características do país. A opção Cidades (Towns) aparece como a última de uma hierarquia geográfica de cinco (ou alternativamente, quatro) níveis, composta por Country (País), Province (Província), District (Distrito), Subdistrict (Subdistrito – facultativo), e Town (Cidade).
Se existirem outras bases de dados de informações, o administrador do sistema pode importá-las para o IMSMA. Os nomes geográficos são geralmente mantidos por uma organização cuja missão específica é tratar deste tipo de informação. Recomenda-se que sejam utilizados os nomes geográficos oficiais uma vez que isto irá facilitar a partilha de dados entre os centros MAC e outras organizações presentes no país. Em muitos países existe uma lista de nomes de lugares que é mantida por um organismo nacional de cartografia, sendo a informação demográfica recolhida pela organização nacional de estatística.
É importante averiguar exaustivamente a fonte de dados relativos às características do país antes de prosseguir, já que as várias organizações governamentais podem recolher a informação sem terem em conta as mesmas fronteiras políticas. Quando a estrutura de um país é estabelecida no IMSMA pode ser muito difícil introduzir alterações à mesma.
Códigos de Localização
Todos os registos Características do país (Country Feature) do IMSMA possuem um número de identificação único. Se num determinado país existir um sistema de números de identificação, é possível mantê-lo. Se não for introduzido qualquer número de identificação, o IMSMA irá atribuir um inteiro sequencial como número de identificação. Estes números formam um Locator Code (Localizador código de localização) composto por quatro (ou três) partes para cada uma das características do país, assim teremos um número de identificação composto pela identificação da Província/do Distrito/do Subdistrito/da Cidade (ou Província/Distrito/Cidade, caso não sejam utilizados os Subdistritos). Nota: embora a hierarquia tenha um máximo de cinco níveis, o código de localização só inclui quatro elementos porque o país onde a operação se desenrola é sempre o mesmo. O formulário País (Country) não atribui um número de identificação ao registo do país quando este registo é acrescentado.
Para definir uma cidade, a base de dados tem de saber em que província, distrito e subdistrito esta está localizada.
Figura 5.1: Especificando um subdistrito para uma nova cidade
O Formulário Country
O IMSMA foi concebido para auxiliar os centros MAC que operam num determinado país. Por isso, apenas existe um registo referente ao país na base de dados do IMSMA.
Figura 5.2: O formulário País
Os Formulários Province, District
e Subdistrict
Os formulários Província (Province), Distríto (District) e Subdistríto (Subdistrict) diferem apenas no que diz respeito à opção Localização (Location) - para as características do país mais abaixo na hierarquia, será necessário identificar as características do país a que estão subordinadas.
Figura 5.3: O formulário Distríto
ID. Se o campo ID (Identificação) for deixado em branco, o sistema atribui um novo número de identificação ao novo registo. Qualquer número que ainda não tenha sido atribuído a um registo do mesmo tipo em fase de introdução pode ser introduzido neste campo.
Entered By (Introduzido por). Consulte a secção Pessoal do MAC (MAC Personnel) neste capítulo para mais informações sobre como acrescentar nomes à caixa Entered By (Introduzido por).
Name (Nome). Introduza o nome da localização geográfica. É possível introduzir um máximo de cinco nomes alternativos à direita do campo Nome. Se existir um padrão coerente na utilização de nomes alternativos (por exemplo, os nomes de todas as localizações geográficas devem ser introduzidos em duas línguas diferentes) certifique-se de que os campos para nomes alternativos são utilizados de forma consistente de maneira a facilitar a utilização da informação. Por exemplo, se todos os nomes geográficos forem introduzidos na Língua A e Língua B, introduza sempre o nome no campo Nome na Língua A e o nome na Língua B no campo Nome alternativo 1 (Alternative Name 1). Ao manter um padrão coerente será possível seleccionar o conjunto de nomes a utilizar em determinadas tarefas, como é o caso da etiquetagem da localização de cidades em mapas impressos.
O Formulário Cidade
O formulário Cidade inclui dois importantes elementos adicionais relativamente aos formulários anteriores.
Figura 5.4: O formulário Cidade
Coordinates of Town Center (Coordenadas do centro da cidade). As coordenadas do centro da cidade são utilizadas para mostrar a cidade no GIS. São igualmente usadas como referência para a observação da opção Incidentes (Incidents).
Town Map (Mapa da cidade). É possível digitalizar por scanner um ou mais esboços e referenciá-los neste campo.
Utilização do IMSMA GIS
A área geral de uma nova cidade deve ser vista no IMSMA GIS para confirmar se esta foi já ou não introduzida, e também se as coordenadas são as correctas.
Ao seleccionar o botão de filtro, as cidades mostradas no GIS podem ser controladas tendo por base uma vasta gama de critérios.
5.2.Outros Dados Genéricos
Os outros dados genéricos armazenados no IMSMA incluem localizações de infra-estruturas importantes, tais como hospitais e aeroportos, contactos de informadores chave no local e dados sobre o pessoal empregue pelo centro MAC bem como uma ferramenta de administração para as organizações.
O formulário Location
O formulário Localização pode ser utilizado para introduzir informação sobre qualquer tipo de localização desejada. As categorias são definidas para vários tipos de localizações incluindo aeroportos, quartéis de bombeiros, hospitais e esquadras de polícia. É também possível seleccionar a opção Outro e especificar uma nova categoria referente a uma nova localização no campo Nome de localização.
Na barra de índices Dados Genéricos clique no botão Location para editar/acrescentar registos de localização.
Figura 5.5: O formulário Localização
O separador Contacts
• A caixa de listagem Contactos em (Contacts at) conteem todas as cidades da base de dados. A opção Cidade mais prõxima (Cidade mais próxima) seleccionada no separador Coordenadas (Coordinates) é automaticamente seleccionada nesta caixa quando o separador Contactos (Contacts) é activado. As grandes setas pretas à esquerda da área Lista de contactos para esta secção (Contact list for this section) são utilizadas para acrescentar ou apagar contactos da lista de
contactos disponíveis (à direita), e os que estão associados com a localização em fase de introdução (à esquerda).
Figura 5.6: Associação da opção Contactos à opção Localização
• Os botões Novo Contacto (New Contact) e Editar Contacto (Edit contact) abrem os formulários para introdução de dados permitindo acrescentar/editar contactos na base de dados. Consulte a secção seguinte para mais informações sobre este formulário.
Utilização do IMSMA GIS
A área geral de uma nova localização deve ser visualizada no IMSMA GIS para ter a certeza de que a cidade mais próxima seleccionada é a correcta, confirmando também se esta foi já ou não introduzida.
Contactos
Os registos de contactos são usados para armazenar os contactos do pessoal não directamente associado a um registo específico de acção de desminagem – por exemplo, governos regionais, polícia ou representantes das acções antiminas.
Na barra de índice Dados Genéricos clique no botão Contacto para editar/acrescentar registos de contactos.
Figura 5.7: O Formulário Contacto
Pessoal do centro MAC
Os registos do pessoal são utilizados para armazenar informações sobre o pessoal do centro MAC. Na barra de índices Dados Genéricos clique no botão Pessoal para editar/acrescentar registos Pessoal.
Figura 5.8: O novo formulário Pessoal
A opção Introdução de dados pessoal
A caixa de selecção Introdução de dados pessoal existente no formulário principal determina os privilégios do utilizador para edição de formulários. Se esta caixa de verificação estiver seleccionada o nome estará disponível na caixa Introduzido por que se encontra em todos os formulários para introdução de dados.
O separador Expertise
O separador Conhecimento (Expertise) contém informação sobre as especialidades e âmbito de competências do pessoal.
Figura 5.9: O separador conhecimento do formulário Pessoal
A caixa de listagem Formação para evitar minas (Mine Avoidance Training) do separador Conhecimentos contém os seguintes itens:
M1 Nível básico da Acção de Sensibilização sobre as minasde Minas tendo como público alvo todo o pessoal; o objectivo é explicar a ameaça posta pelas minas e UXO (engenhos por explodir).
M2 Nível mínimo de conhecimentos para efectuar uma operação de desminagem.
M3 Formação especializada, como, por exemplo formação em neutralização de engenhos explosivos (EOD).
M4 Formação especializada avançada.
Tabela 5.1: Itens constantes na caixa Mine Avoidance Training
Organização
Todos os objectos de acções antiminas bem como os contactos e o pessoal podem ser associados a uma organização. O formulário Organização (Organização) pode ser utilizado para definir, localizar e gerir informação relacionada com as organizações que trabalham no país ou que de uma ou outra forma estão associadas com o centro MAC. Quando se utiliza a ferramenta de gestão de tarefas é muito importante dispor de informação sobre as organizações e sua área de actividade, uma vez que tal informação torna possível responder a perguntas como “qual a organização que é especializada em determinada área de actividade e em que região do país está a trabalhar”.
Isto permite um significativo apoio em termos de aplicação, planeamento ou calendarização de recursos.
O formulário Organização pode ser utilizado para gerir e localizar a acreditação, a competência e a respectiva licença de uma organização. O IMAS descreve a acreditação e licenciamento da seguinte forma:
“A acreditação é o processo pelo qual uma organização de desminagem obtém reconhecimento oficial enquanto entidade competente e com capacidades de planeamento e gestão. O licenciamento é o processo pelo qual uma organização de desminagem obtém reconhecimento formal enquanto entidade competente e capaz de executar acções antiminas. A acreditação é atribuída à sede de uma organização (sede presente no país) por um período de duração limitada, que normalmente vai de dois a três anos. As licenças estão relacionadas com as capacidades necessárias para levar a cabo uma determinada acção de desminagem como, por exemplo, um estudo, uma operação de desminagem manual ou a utilização de cães detectores de minas.
O IMAS 09.10 (Padrões Internacionais de Acções antiminas) fornece informações quanto à atribuição de acreditação e de licenciamento a organizações de desminagem.”
Na barra de índices Dados genéricos clique no botão Organização para editar/acrescentar registos da organização.
Figura 5.10: O novo formulário Organização
Short name / Name (Nome abreviado / Nome). Introduza um nome abreviado e um nome por extenso para a organização.
Kind of Organização (Tipo de organização). Defina se a organização em fase de introdução é comercial, não governamental, política, militar ou governamental.
Size of Organização (Dimensão da organização). Defina através da lista o número aproximado de membros que trabalham para a organização.
Accreditation (Acreditação). Defina o nível de acreditação da organização (consultar capítulo 3, Estado; Acreditação/Competência, avaliação e utilização).
Level (Nível). Este campo define a posição da organização no âmbito da sua hierarquia corporativa. Estão disponíveis quatro níveis: International HQ (Sede internacional), National HQ (Sede nacional), Regional Office (escritório regional) e Local Office (escritório local).
O separador General
As secções Âmbito de competência (Competence) e Hierarquia da organização
(Organização Hierarchy) aparecem também neste separador.
Competence
Na parte superior do separador Geral (General), são definidas as competências de uma organização. Para acrescentar uma competência, prima Adicionar Competência (Add Competence), para editar uma competência existente prima Editar Competência (Edit Competence); e para eliminar uma
competência da lista seleccione a competência a eliminar e prima Remover Competência
Figura 5.11: O formulário Âmbito de Compentência
Competence (Âmbito de Competência). Seleccione uma competência da lista. Se a competência desejada não aparecer na lista, seleccione Outra competência. Após seleccionar uma competência, aparecerá uma descrição mais detalhada por baixo da caixa referente à competência. Não é possível ao utilizador introduzir manualmente uma competência auto definida.
Specialisation (Especialização). Se necessário defina uma especialização para a competência seleccionada. O texto introduzido para essa competência ficará disponível posteriormente para outras organizações que pretendam escolher a mesma competência.
Rating (Avaliação). Defina uma avaliação para o âmbito de competência seleccionada (consultar Capítulo 3, Estado; Acreditação / Avaliação e utilização).
Number of teams (Número de equipas). Introduza o número de equipas envolvidas no mesmo âmbito de competência.
Core Competence (Competência principal). Assinale a caixa que corresponde à competência principal da organização.
Hierarquia da organização
Na opção Hierarquia da organização é possível seleccionar uma Organizaçâo mãe
(Parent Organização).
Organização-mãe. É possível seleccionar aqui uma organização-mãe. Se uma organização tiver muitos escritórios espalhados pelo país, a estrutura formal existente entre estes escritórios pode ser mostrada através da ligação dos mesmos segundo o nível em que estão a operar. Assim, é possível representar a hierarquia existente numa organização. É provável que uma organização que trabalhe a nível regional esteja sempre subordinada a uma organização que trabalhe a nível nacional. Ao seleccionar uma organização-mãe isto torna-se visível. Imaginemos que uma organização tem um escritório ‘Y’ na capital e que o nível atribuído é o de ‘National HQ’. O escritório ‘Y’ com o nível ‘National HQ’ é introduzido no IMSMA. O escritório ‘X’ trabalha para a mesma organização, mas com o nível ‘Regional Office’. Assim, a organização-mãe do escritório ‘X’ é o ‘Y’.
Dado que ‘Y’superior ao ‘X’ em termos hierárquicos, o ‘Y’ é escolhido na lista de Organizações-mãe. Através da selecção de organizações-mãe, é possível mostrar se a organização introduzida depende de outras e vice versa. A Figura 5.12 mostra a relação entre as organizações X e Y. O escritório Y de nível nacional é superior ao escritório X de nível regional.
Figura 5.12: Selecção de uma organização-mãe
Área das operações
Este separador é utilizado para definir as áreas em que as organizações trabalham. Se a organização desenvolver a sua actividade por todo o país, prima o botão País inteiro (The Whole Country). Se desenvolver a sua actividade apenas em certas províncias, distritos, subdistritos ou cidades, prima o botão correspondente e seleccione o registo correspondente na lista.
Figura 5.13: Área das operações
É de salientar que se começar por escolher País inteiro e depois tentar acrescentar uma província ou quaisquer outras áreas, aparece uma mensagem informando-o de que esta província já está incluída na opção País inteiro.
Figura 5.14: País acrescentado em primeiro lugar,seguido de uma província
Se começar por acrescentar uma província e depois todo o país, aparece a seguinte mensagem:
Figura 5.15: Distrito acrescentado em primeiro lugar, seguido de todo o país
Se premir OK, a província/o distrito/o subdistrito/a cidade acrescentados inicialmente serão eliminados da lista e substituídos por todo o país.
Se quiser eliminar uma área operacional acrescentada à lista, prima Remover.
_
Contactos
A informação sobre contactos é mostrada neste separador. Para definir novos contactos para esta organização, abra o formulário de contacto, introduza os endereços e acrescente a organização correspondente a este formulário.
5.3. Dados sobre Engenhos Explosivos
O IMSMA inclui tabelas de bases de dados genéricas baseadas no Ordata II v1.0 (Enhanced International Deminer’s Guide to UXO Identification, Recovery and Disposal; Naval EOD Technology Division, US Army Corps of Engineers, endereço de correio electrónico: xxxxxx@xxxxxx0.xxxxxx.xxxx.xxx) e que conteem mais de 5000 tipos de minas e UXOs. De forma a limitar os tipos de minas terrestres e UXOs aos utilizados no país em que o IMSMA foi instalado, é necessário configurar os tipos locais de minas terrestres e UXOs. Se um determinado engenho não constar da base de dados de engenhos padrão, pode ser definido um engenho personalizado.
Na barra de índices Administration (Administração) clique no botão Local devices
(Engenhos locais) para editar/acrescentar engenhos locais.
1. Introduzir critérios de filtragem
2. Clicar para mostrar selecção
3. Criar engenho personalizado (se necessário)
4. Clicar para introduzir engenho seleccionado
Figura 5.16: O formulário Engenho xplosivo
Engenhos padrão
Utilize a área Filter criteria/Device features (Critérios de filtragem/Características dos engenhos) situada no canto superior direito do formulário, para reduzir o número de engenhos mostrados na área Device (Engenhos) situada no canto superior esquerdo do formulário.
1. Clicar aqui
2. Seleccionar engenho
Figura 5.17: Filtragem da lista Engenhos padrão
Seleccione um engenho a partir da caixa Name (apenas verá uma lista de engenhos após clicar a tecla esquerda do rato à direita da caixa), ou escreva directamente o nome do engenho. Utilize o botão Insert Device (Inserir engenho) para introduzir o engenho na lista Selected devices (Engenhos seleccionados) mostrada na parte inferior do ecrã.
Um outro dispositivo “Metal Fragments” (Fragmentos metálicos) foi acrescentado à lista de engenhos Ordata II. Este pode ser encontrado na categoria “Misc. Nonexplosive Devices” (Misc. engenhos não explosivos) e na origem “Not specified” (Não especificado).
Engenhos personalizados
Se um determinado engenho explosivo não constar da lista de engenhos padrão, é possível acrescentar um engenho personalizado à base de dados que integra o IMSMA.
Para acrescentar um engenho personalizado seleccione a ferramenta 🞎 que se encontra no lado direito no formulário anterior.
Figura 5.18: O formulário Engenho personalizado
Seleccione o botão Create custom device (Criar engenho personalizado) na parte central do lado esquerdo do ecrã. Todas as caixas disponíveis na parte superior do ecrã teem de ser preenchidas. O engenho é criado após seleccionar o botão Exit create device (Abandonar criação de engenho).
Para editar/apagar um dos engenhos personalizados mostrados na parte inferior do ecrã seleccione o engenho na parte inferior do ecrã, e de seguida seleccione o botão Editar/Remover (Edit/Delete) no centro do ecrã.
Após criar um engenho personalizado este deve ser acrescentado à lista de engenhos explosivos específicos de um determinado país, tal como foi descrito na secção anterior.
5.4. Configuração do Mapa
Em todos os formulários onde é possível introduzir coordenadas, é também possível introduzir uma descrição do mapa utilizado. Esta informação é introduzida uma vez para cada mapa na secção Administração; após o que esta informação aparece automaticamente nas listas de selecção de informação cartográfica (Map series/scale (Série/escala do mapa) e Map sheet/name (Folha/nome do mapa)) em cada formulário. Isto facilita a introdução de dados, uma vez que não é necessário introduzir a mesma informação em cada um dos formulários.
Na barra de índices Administração clique no botão Map Information (Informação sobre o mapa) da secção Setup (Configuração). No formulário Informação sobre o mapa pode
acrescentar e eliminar mapas. Para definir um mapa como opção por defeito, seleccione o mapa na lista e clique no botão Definir por defeito (Set as default).
1. Lista de mapas
2. Mapa introduzido na secção de informação de cada mapa do IMSMA
Figura 5.19: O formulário Informação sobre o mapa
Capítulo 6
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Informações do Local
Este capítulo descreve os formulários individuais utilizados para a introdução de novos dados no IMSMA. A informação aqui fornecida irá ajudar o utilizador a compreender como os vários formulários do IMSMA deverão ser utilizados, e como estes se relacionam uns com os outros.
Para abrir um formulário de introdução de dados escolha um dos tópicos a partir das barras de índices Novo ou Editar, desta forma o formulário correspondente é aberto. O utilizador pode verificar que o fluxo de informação nos formulários para introdução de dados em suporte papel corresponde em grande parte ao fluxo de dados dos formulários para introdução de dados no IMSMA.
No Capítulo 3, os elementos genéricos dos formulários para entrada de dados são descritos detalhadamente. Antes de iniciar a introdução de dados, reveja o conteúdo do Capítulo 3 para se familiarizar com a informação aí contida. Durante o processo de introdução de dados, consulte esta informação sempre que tiver dúvidas acerca da forma como os dados são introduzidos nos formulários do IMSMA.
O Capítulo 4 descreve de uma forma geral a maneira de utilizar o IMSMA GIS. Este desempenha um papel importante no controlo da qualidade durante o processo de introdução de dados – o IMSMA GIS é usado para confirmar se os dados fornecidos pelos operadores de campo são logicamente coerentes e se a operação de introdução de dados no IMSMA foi correctamente levada a cabo pelo operador de introdução de dados. Sempre que precisar de mais informações sobre como executar as tarefas GIS, descritas neste capítulo, consulte o Capítulo 4.
Campos de preenchimento obrigatório. A atenção do utilizador deve focar-se nos campos de preenchimento obrigatório – tanto os que devem ser preenchidos no formulário como os que são exclusivos de um determinado formulário. Quanto aos outros campos, todos eles são intuitivos ou aparecem descritos em maior detalhe no Capítulo 3. É de salientar que em todos os formulários o campo Introduzido por é de preenchimento obrigatório.
Preenchimento automático. A atenção do utilizador deve também centrar-se nos campos preenchidos automaticamente pelo sistema. Alguns destes campos incluem campos só de leitura tais como a identificação de relatório. Outros formulários possibilitam a importação de dados a partir de relatórios relacionados. Antes dos dados serem importados, uma caixa de opção abre-se para confirmar a acção.
6.1. Introdução de Dados
Os elementos básicos do processo de introdução de dados manteem-se constantes nos diferentes formatos de relatórios. No entanto, a forma como este processo é implementado nos diferentes MACs varia, mas o que importa é que todos os elementos descritos aqui são, em parte, considerados e abordados.
Etapa 1 – Organização de relatórios
Antes do utilizador se sentar em frente ao IMSMA, o relatório tem de ser fisicamente recebido pela Secção de Informação do Centro MAC, devendo também ser revisto para se ter a certeza de que está completo e de que se adequa ao IMSMA. O ideal será que a Secção de Informação possua algum procedimento para controlo de relatórios, para que o mesmo seja dirigido à secção certa.
Etapa 2 – Revisão de informação relacionada no IMSMA/GIS
Em todas as circunstâncias, é necessário confirmar tratar-se da primeira vez que um determinado relatório é introduzido na base de dados. Existem alguns tipos de relatórios em que se torna necessário determinar se existem outros relatórios no sistema de informação relacionados com os mesmos. Por exemplo, os relatórios Reconhecimento técnico (Reconhecimento técnico) deverão estar ligados aos relatórios Estudo de impacto Mine Areas (Estudo do impacto em áreas minadas). Detalhes sobre o relacionamento entre relatórios são fornecidos no início de cada discussão relativa a relatórios individuais nesta secção. Esta verificação é muito importante para a coerência da base de dados, devendo ser levada a cabo por um operador experiente que compreenda todo o processo de desminagem bem como o ambiente de trabalho do IMSMA. No próprio XXXXX, a opção Navegador fornece uma ferramenta simples, mas potente, no que toca à exportação de dados. Se tem a funcionalidade do IMSMA GIS instalada, verá que a representação gráfica dos dados facilita muito esta actividade.
Etapa 3 – Introdução de dados
O passo seguinte é a introdução de dados propriamente dita. Se os relatórios tiverem sido recebidos em formato IMSMA, todo o processo é relativamente simples. Como ajuda à localização do campo correcto para introdução de dados nos formulários do IMSMA , os números encontrados nos relatórios em formato MS Word correspondem aos números que constam das descrições do IMSMA.
Se for utilizado um outro formato em campo, os dados recolhidos devem ser introduzidos nos campos de relatórios do IMSMA. É de extrema importância que isto seja feito de maneira coerente. A pessoa responsável pela supervisão da recolha de dados deve adoptar como prática de trabalho a criação e manutenção de um guia relativo à introdução de dados para cada um dos formatos de relatórios, descrevendo
a forma como a informação será introduzida em cada campo. Uma introdução coerente dos dados é vital para manter a alta qualidade da base de dados.
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Etapa 4 – Supervisão
A etapa final consiste em verificar a qualidade dos dados introduzidos. O supervisor deve confirmar se os dados introduzidos nos formulários do IMSMA correspondem à informação registada no relatório elaborado em campo e também verificar se o processo de introdução de dados obedece aos procedimentos internos do Centro MAC. Mais uma vez, o IMSMA GIS pode ser utilizado nesta etapa para confirmar graficamente se os campos tais como, coordenadas geogràficas (geographic coordinates) e cidade mais próxima foram correctamente preenchidos. Ao guardar o formulário e ao actualizar seguidamente a janela View do GIS, as coordenadas introduzidas no formulário podem ser confirmadas como correctas. Para se ter a certeza de que os dados introduzidos são de alta qualidade, o estado dos objectos introduzidos devem ser assinalados.
Se a Secção de Informação do Centro MAC tiver implantado um processo de controlo de qualidade ao nível dos relatórios, o relatório pode sair da secção de informação após verificação por parte do supervisor.
6.2. O Relatório de Área Perigosa
A opção Áreas perigosas foi incluída no IMSMA para permitir o armazenamento de informação que não é coerente com as categorias padrão do Acção antiminas Survey (Estudo sobre acções antiminas) tal como foi determinado pelo International Standards for Acção antiminas. É da responsabilidade do Centro MAC decidir a forma de utilização dos relatórios Áreas perigosas.
As sugestões para utilização deste tipo de relatórios estão listadas em baixo – certifique-se de que o campo Tipo de Área Perigosa é utilizado para registar o tipo de informação contido pelo registo Áreas perigosas.
• Informação histórica. Informação cuja existência precede a do próprio Centro MAC – tal como, registos sobre campos de minas obtidos junto das partes em conflito. Nesta categoria, pode também estar incluída informação retirada de antigos estudos que serão reconfirmados por um novo e actualizado Estudo de impacto.
• Áreas minadas com perímetros. Trata-se de informação nova recolhida através de estudo de impacto e que não pode ser armazenada no formato Estudo de impacto – tal como longas características lineares que não são suficientemente conhecidas e que implicam a criação de um registo Campo de minas (Campo minado), o que obriga ao armazenamento de alguma informação relativa ao perímetro.
• Actividades não programadas. Trata-se de informação nova recebida de outras fontes que não as relacionadas com as actividades programadas. Por exemplo, os relatórios sobre áreas minadas provenientes de civis ou pessoal militar podem ser introduzidos na opção Áreas perigosas, sendo posteriormente confirmados formalmente através de actividades de estudo programadas.
• UXO. A informação relativa a engenhos explosivos que não são minas terrestres – tais como UXOs – deve ser armazenada nos relatórios Áreas
perigosas. Todos os relatórios que incluem a opção Tipo de áreas perigosas
definida para UXO aparecerão nos temas do GIS com o título “UXO“.
Clique no botão Áreas perigosas na barra de índices Novo ou Editar para abrir o formulário Áreas perigosas.
Figura 6.1: O formulário Área perigosa
O formulário Áreas perigosas não armazena quaisquer referências cruzadas a outros tipos de dados sobre acções antiminas. As áreas perigosas podem ser referenciadas pelos relatórios Incidente/Acidente (Incident/Accident) e por relatórios Relatórios de validação (Completion report).
ID. O número de identificação do formulário é estabelecido pelo IMSMA – registe este número no relatório em suporte papel após ter procedido à introdução do mesmo na base de dados.
O separador Coordenadas
Cidade mais próxima. É necessário seleccionar a cidade mais próxima.
Referência geografica. A referência geográfica pode ser omitida; no entanto, esta prática não é recomendada. Se for incluída, a referencia geográfica funcionará como ponto de partida de um perímetro introduzido através da utilização dos campos Orientação e distãncia (Bearing e Distance). Se não existirem coordenadas disponíveis, é sempre possível introduzir uma descrição.
Quanto ao ponto de referência geográfico pode introduzir a distância e orientação ou as coordenadas.
Se a distância e orientação relativamente à cidade mais próxima forem introduzidas, e a cidade mais próxima tiver coordenadas, as coordenadas da área perigosa serão calculadas pelo IMSMA.
O separador Perímetro
Este separador só fica activo após a opção Defined by perimeter (Definição por perímetro) ser seleccionada no campo Área perigosa detail (Pormenor da área perigosa). O campo é desactivado seleccionando a opção Defined by width and lenght (Definição por largura e comprimento).
Ver secção 3.2 para uma descrição detalhada dos perímetros.
O separador Área perigosa Detail
Se um perímetro tiver sido introduzido no separador Perímetro, os campos Estimated length of area (Comprimento estimado da área) e Estimated width of area (Largura estimada da área) serão desactivados.
Figura 6.2: O separador Pormenor da área perigosa
Se os campos Comprimento estimado da área (Estimated length of area) e Largura estimada da área (Estimated width of area) estiverem completos, o IMSMA irá calcular a área tendo por base um perímetro elíptico com os eixos maior e menor iguais ao comprimento e largura introduzidos. O IMSMA GIS mostrará um perímetro elíptico com o eixo maior alinhado em relação ao azimute introduzido.
Engenhos possíveis
Apenas os tipos de engenhos que constam do sistema serão mostrados nestas caixas de listagem. Consulte o Capítulo 5 para mais informações sobre como acrescentar novos engenhos.
Utilização do IMSMA GIS
A área genérica de um novo formulário Área perigosa deverá ser visualizada no IMSMA GIS para que se tenha a certeza de que a opção Cidade mais próxima seleccionada é a correcta e também para confirmar que esta não foi já introduzida no sistema.
Os vários temas do formulário Área perigosa são úteis para confirmar se as coordenadas introduzidas para o novo relatório são coerentes com a outra informação constante no relatório, como é o caso da informação relativa à opção Cidade mais próxima.
6.3. O Relatório de Estudo de impacto
O formulário Estudo de impacto (Estudo de impacto) suporta integralmente a informação de um Estudo de impacto levado a cabo de acordo com os padrões IMSMA. O objectivo de um tal estudo é a recolha de informação sobre a localização geral de campos minados. A informação recolhida diz respeito às áreas afectadas pela existência de minas ou UXO (objectos por explodir) e também ao impacto sócio- económico sobre as pessoas que habitam nas imediações. O documento Global Landmine Survey Initiative do Survey Action Center fornece informação mais detalhada sobre a história do Estudo de impacto e sua metodologia. Este documento encontra-se resumido no Anexo A do Guia do Utilizador, a versão completa faz parte do CD de instalação do IMSMA, podendo encontrá-la no directório Documentos (Documents).
Clique no botão Estudo na barra de índice Novo ou Editar para abrir a barra de índice Estudo. Clique no botão Estudo de impacto para abrir o formulário com o mesmo nome.
Figura 6.3: O formulário Estudo de impacto
O formulário Estudo de impacto não armazena quaisquer referências cruzadas relativamente a outros tipos de dados sobre acções antiminas. Os formulários Estudo de impacto podem ser referenciados pelos relatórios Acidente de mina/Acidente de desminagem (Incident/Accident) e pelos relatórios de validação. O formulário Estudo de impacto das áreas minadas pode ser referenciado pelos relatórios Reconhecimento técnico (Reconhecimento técnico).
ID. O número de identificação do formulário é atribuído pelo IMSMA – registe este número no relatório em suporte papel após ter introduzido o mesmo na base de dados.
O separador General
Este separador inclui três campos que documentam a motivação que levou à elaboração do Estudo de impacto. São eles: Origin of report (Origem do relatório), Type of expert (Tipo de especialista) e Prior to visiting assumed (Opinião antes de visita ao local). Para mais informações sobre a forma de utilização destes campos, o utilizador deve consultar o documento Global Landmine Survey Initiative do Survey Action Center.
O separador Coordinates
Cidade mais próxima. Tem de ser seleccionada uma cidade mais próxima.
Referência geográfica. A referência geográfica é utilizada como referência para o formulário Estudo de impacto das áreas minadas (descrito mais à frente nesta secção) para calcular a localização das áreas minadas.
O separador Interview Group
O botão Xxxxxxx entrevistado (Insert interviewee) abre o formulário Entrevistado (Interviewee) que contém campos para armazenamento de informações básicas acerca de cada entrevistado. Um número de identificação, único apenas no interior de cada Estudo de impacto, é automaticamente atribuído a cada entrevistado.
O separador totals de vítimas
Os campos Número total de vítimas recentes (Total number of recent victims) resumem a informação acerca das vítimas mostradas no separador Victims.
O separador Cmt/Fieldadj
O separador Factor de correcção para ajuste de campo (Field adjustment correction factor) é utilizado para modificar o impacto calculado para o registo de estudo actual. Por exemplo, se o valor–10% for seleccionado a partir da caixa de listagem (list box), o impacto calculado para este relatório será reduzida em dez por cento. Este valor de impacto corrigido é mostrado no campo Impacto corrigido (Corrected impact). Para mais informações quanto à utilização deste campo consulte o documento Global Landmine Survey Initiative do Survey Action Center.
Impactos do formulário Estudo de impacto
Um valor de impacto é calculado para cada relatório Estudo de impacto tendo por base informação introduzida no formulário Estudo de impacto e formulários área minadas associados ao primeiro. Este valor é calculado quando o utilizador abandona o formulário, sendo o mesmo armazenado na base de dados. O valor pode ser calculado em qualquer altura clicando a ferramenta 🞎.
Figura 6.4: Valores de impacto do Estudo de impacto
O cálculo do impacto do Estudo de impacto é abordado mais detalhadamente no Capítulo 9.
Utilização do IMSMA GIS
A área genérica do relatório Estudo de impacto deve ser visualizada no IMSMA GIS para que se tenha a certeza de que a opção Cidade mais próxima seleccionada é a correcta e também para se confirmar que esta não foi já introduzida.
Estudo de impacto das Área minadas
Os relatórios Áreas minadas estão incluídos no interior dos relatórios Estudo de impacto. Após a comunidade identificada no Estudo de impacto ser entrevistada, procede-se ao registo da informação sobre áreas minadas que afectam a comunidade. Nalguns casos,
a área minada pode ser verificada visualmente. Noutros casos, esta informação apenas pode ser fornecida por uma fonte fidedigna.
Figura 6.5: O formulário Área minada
ID. As áreas minadas são numeradas sequencialmente no interior de cada Estudo de impacto. O número atribuído a cada registo deve ser escrito no formulário de recolha de dados sobre áreas minadas após introdução do mesmo no IMSMA.
O separador Geral
Estimated size of áreas minadas (Superfície estimada da área minada). Este valor é usado por algumas definições de temas do IMSMA GIS para mostrar uma característica de uma área correspondente às áreas minadas que constam do Estudo de impacto.
O separador Start point
O separador Ponto de início (Start point) está estruturado de forma a permitir várias maneiras de selecção de coordenadas para o ponto de início de uma área minada.
Se a área minada não foi visitada, o método Avaliação a partir do Estudo de impacto (Measure from Estudo de impacto) devierá ser geralmente seleccionado.
É necessário introduzir um Ponto de referência (Reference point) no formulário Estudo de impacto. As coordenadas Ponto de início são calculadas a partir das opções Distãncia e Orientação constantes nas coordenadas Ponto de referência no formulário Estudo de impacto.
Figura 6.6: Seleccionada a opção Avaliação a partir do Estudo de impacto
Se a área minada foi visitada, o método Avaliação a partir de ponto de observação (Measure from viewing point) devierá ser geralmente seleccionado. As coordenadas Ponto de início são calculadas através da utilização das opções Distãncia e Orientação constantes na opção Ponto de visualização (Viewing point).
Figura 6.7: Seleccionada a opção Avaliação a partir di ponto de visualização
As coordenadas Ponto de início podem também ser introduzidas directamente nos campos Ponto de início podendo ser importadas a partir do IMSMA GIS.
Engenhos possíveis
Apenas os tipos de engenhos disponíveis no sistema serão mostrados nestas caixas de listagem. Consulte a secção 5.3 para mais informações sobre como acrescentar novos engenhos.
O separador Vítimas
O botão Inserir Vítima (Insert Victim) abre o formulário Vítima que contém campos onde a informação básica sobre cada vítima é armazenada. Um número de identificação, único apenas no interior de cada Estudo de impacto, é automaticamente atribuído a cada vítima.
A informação recolhida a respeito das vítimas e que consta dos formulários Estudo de impacto não está relacionada com a informação sobre vítimas e que faz parte dos formulários Acidente de mina ou Acidente de desminagem.
Utilização do IMSMA GIS
Os vários temas Reconhecimento técnico devem ser verificados para que o utilizador possa confirmar se existe na base de dados um relatório Reconhecimento técnico que deva ser associado ao relatório Estudo de impacto em fase de introdução. Se um relatório Reconhecimento técnico for identificado como estando associado a um novo relatório Estudo de impacto, o primeiro deve ser editado de forma a actualizar a ligação existente entre os dois registos.
6.4. O formulário Reconhecimento técnico
O objectivo deste tipo de relatório é determinar o perímetro de uma área minada identificada por um Estudo de impacto ou registada como uma Área perigosa. O perímetro marcado do campo de minas constitui a área onde serão desenvolvidas futuras acções de desminagem.
No IMSMA, o formulário Reconhecimento técnico contém informação genérica sobre o objectivo do inquérito, agrupando registos sobre campos de minas recolhidos durante a operação. O conteúdo técnico do formulário Reconhecimento técnico é registado através da utilização do relatório Campo minado.
Clique no botão Reconhecimento na barra de índices Novo ou Editar para abrir a barra de índice Reconhecimento. Clique no botão Reconhecimento técnico para abrir o formulário Reconhecimento técnico.
Figura 6.8: O formulário Reconhecimento técnico
O relatório Reconhecimento técnico armazena referências cruzadas relativamente ao formulário Estudo de impacto Áreas minadass. Os relatórios Reconhecimento técnico não são referenciados por outros relatórios. Os relatórios Reconhecimento técnico Campo minado podem ser referenciados pelos relatórios Acidente de mina/Acidente de desminagem, Progresso, Desminagem e Validação.
ID. O número de identificação do formulário é definido pelo IMSMA – registe este número no relatório em suporte papel após introdução do mesmo na base de dados.
Estudo de impacto ID (Identificação do relatório Estudo de impacto). Se premir a tecla esquerda do rato no lado direito deste campo estará a abrir um formulário para selecção de relatórios. É importante verificar a existência de relatórios no interior da base de dados que devem ser alvo de referências cruzadas relativamente a este relatório Reconhecimento técnico.
Clique aqui para abrir o formulário de selecção de relatórios
Figura 6.9: Selecção da identificação do relatório Estudo de impacto
Estudo de impacto da Área minada ID (Identificação da opção Estudo de impacto da Área minada). A caixa de listagem mostra as opções Áreas minadas que integram o relatório Estudo de impacto referenciado. Trata-se de uma referência que é armazenada na base de dados – os registos Reconhecimento técnico são referenciados a relatórios Estudo de impacto Áreas minadass espcíficos, e não ao relatório Estudo de impacto.
Figura 6.10: Estudo de impacto – ligações do relatório Reconhecimento técnico
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O separador Geral
Survey completion date (Data de conclusão do reconhecimentos). Este campo é utilizado pelo IMSMA GIS para fazer a distinção entre os reconhecimentos técnicos em curso e os já concluídos. Se este campo estiver vazio, o Reconhecimento técnico será acrescentado ao tema Reconhecimento técnico em curso. Se for introduzida uma data futura, o sistema não a reconhecerá mostrando o Reconhecimento técnico como se este estivesse concluído.
Este campo não está relacionado com a informação de estado referente às actividades programadas introduzidas no formulário Trefa. O IMSMA GIS mostrará informação contraditória se as datas introduzidas neste formulário não forem mantidas em sincronia com a informação de estado referente às actividades programadas.
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O separador Coordenadas
Cidade mais próxima. É necessário seleccionar uma cidade mais próxima.
Referência geográfica. A referência geográfica é necessária para mostrar o relatório Reconhecimento técnico no IMSMA GIS. Esta referência não diz respeito a um campo de minas mas sim ao local onde tiveram lugar as entrevistas que compõem o Reconhecimento técnico e onde foram recolhidas as informações.
O separador Esboço
Deverá ser incluído um esboço genérico da área. Este fornece informação logística muito útil quando se trata de planear uma acção de desminagem.
O separador Progresso
A informação deste separador é resumida a partir de relatórios de progresso existentes no interior dos registos Campo minado.
Utilização do IMSMA GIS
A área genérica do Reconhecimento técnico deverá ser visualizada no IMSMA GIS para garantir que a opção Cidade mais próxima seleccionada é a correcta, e para confirmar que o Reconhecimento técnico não foi já introduzido.
Figura 6.11: Temas do IMSMA GIS relevantes para os relatórios Reconhecimento técnico
Os vários temas Reconhecimento técnico são úteis para confirmar se as coordenadas introduzidas para um novo relatório são coerentes com a informação de outros relatórios, como é o caso da opção Cidade mais próxima.
Os temas Estudo de impacto das Áreas minadas devem ser verificados para se determinar se existe alguma área minada que deva ser associada a um relatório Reconhecimento técnico em fase de introdução.
6.5. O Formulário de Campo minado
O formulário Campo minado está normalmente associado a um Reconhecimento técnico. É possível acrescentar novos relatórios Campo minado clicando no botão Adicionar um novo campo minado que se encontra no canto inferior direito do formulário Reconhecimento técnico. A lista de campos minados pertencentes ao actual Reconhecimento técnico será mostrada na janela de resumo do relatório Reconhecimento técnico. Para conservar a flexibilidade do sistema, o programa oferece a possibilidade de definir um registo Campo minado
independente. Para tal, basta clicar no botão Campo minado que aparece nas barras de índice Novo e Editar.
Figura 6.12: O formulário Campo minado
O formulário Campo minado armazena referências cruzadas relativamente a um Reconhecimento técnico. Os relatórios Campo minado podem ser referenciados pelos relatórios Acidente de desminagem/Acidente de mina, Progresso, Desminagem e de validação.
ID. O número de identificação do formulário é definido pelo IMSMA – registe este número no relatório em suporte papel após introdução do mesmo na base de dados.
Reconhecimento técnico ID (Identificação do Reconhecimento técnico). Caso o registo Campo minado tenha sido aberto a partir do formulário Reconhecimento técnico, este campo será completado pelo IMSMA. Se o utilizador estiver a introduzir um único registo Campo minado (isto é, a partir da barra de índice Novo e não a partir do interior de um Reconhecimento técnico) basta premir a tecla esquerda do rato no lado direito deste campo para abrir um formulário de selecção de relatórios. É importante verificar se a base de dados contém registos que devam ser alvo de referências cruzadas relativamente a este registo Reconhecimento técnico.
Clique aqui para abrir o formulário de selecção de relatórios
Figura 6.13: Selecção da identificação do Reconhecimento técnico
O separador Localização
Instalações médicas (Medical Facilities). A tabela seguinte apresenta definições das classificações atribuídas às instalações médicas. Os campos Level 3, Level 4 e Medevac teem de ser seleccionados a partir das entradas da caixa de listagem. Estas caixas de listagem apresentam as instalações médicas definidas nos registos Localização (consultar o Capítulo 5 para mais informações sobre os registos Localização).
Level 1
(Nível 1)
Level 2
(Nível 2)
Level 3
(Nível 3)
Level 4
(Nível 4)
Evacuação de sinistrados e capacidade médica de nível 1. Localizada no teatro
das operações, a organização tem que possuir capacidade para levar a cabo a recolha de sinistrados e para pôr em prática técnicas básicas de reanimação, deve ainda ter capacidade para no período máximo de 15 minutos poder implantar técnicas avançadas de reanimação. Os serviços médicos localizados fora do teatro de operações devem ter capacidade para prestar tratamentos médicos básicos e para fornecerem aconselhamento sobre medidas preventivas contra doenças e stress.
Assistência a sinistrados e capacidade médica de nível 2. Isto deve incluir paramédicos e equipamento adicionais com capacidade para assistir sinistrados e para ajudar na evacuação dos mesmos. Este tipo de nível é utilizado quando o local fica a mais de duas horas de distância de serviços médicos de nível 3.
Serviços médicos (hospital) com capacidade para efectuar cirurgia de salvamento. Estes devem assistir na prestação de serviços médicos de nível 1 e 2 para além de terem capacidade para executarem operações cirúrgicas e cirurgia de salvamento de membros. Os serviços médicos deste nível devem poder investigar, diagnosticar e tratar pacientes que sofram de doenças graves ou fatais. Devem igualmente incluir serviços de medicina dentária com capacidade para a prestação de informação sobre higiene, supervisão e investigação médica.
Cuidados definitivos. Serviços médicos (hospital) com capacidade para efectuar cirurgia reconstrutiva e reabilitação. Serviços médicos completos.
Tabela 6.1: Classificação das instalações médicas (Fonte: International Standards for Humanitarian Acção antiminas; Serviço Antiminas das Nações Unidas – UNMAS)
O separador Geo ref
São dadas duas referências – Marco terrestre (Marco terrestre) e Marco de referência (Marco de referência). É necessário introduzir um Marco de referência (marco de referência) caso o parâmetro de um campo de minas seja introduzido utilizando quer o método orientação/distãncia quer recorrendo a coordenadas.
Marco terrestre (Marco terrestre). Trata-se de um ponto fixo a alguma distância da área de perigo. Deverá ser um ponto de referência facilmente reconhecido (como, por exemplo um cruzamento ou uma ponte) e que possa ser usado como auxílio na navegação em direcção a um ou mais marcos de referência.
Xxxxx de referência (Marco de referência). Trata-se de um ponto de referência fixo utilizado para localizar uma área de perigo ou perigosa marcada e registada. Deve localizar-se geralmente a uma curta distância da área de perigo.
O separador Perimeter
Consultar a secção 3.2 para uma descrição mais detalhada dos perímetros.
O separador Susp. ordn.
Apenas os tipos de engenhos disponíveis no sistema serão mostrados nestas caixas de listagem. Consulte o Capítulo 5 para mais informações sobre como adicionar novos engenhos.
Information Classification (Classificação da informação). O utilizador deve consultar a tabela seguinte que contém as definições dos códigos mostrados na lista que integra este campo.
Code (Código) | Evaluation (Avaliação) | Information (Informação) | Source (Fonte) |
M1 | Minas ou engenhos por explodir | Confirmada | Fiável |
(UXO) fisicamente verificados | |||
M2 | Área notificada como minada com | Não confirmada | Fiável |
prova da existência de minas ou | |||
UXO. | |||
M3 | Área notificada como minada com | Não confirmada | Não fiável |
prova da existência de minas ou UXO | |||
M4 | Área reportada como estando | Não confirmada | Não fiável |
minada mas sem prova de |
existência de minas ou UXO.
Tabela 6.2: Códigos Suspected Ordinance Information Classification (Fonte: International Standards for Humanitarian Mina Action; Serviços Antiminas das Nações Unidas – UNMAS)
O separador Progresso
A informação contida neste separador foi resumida a partir dos relatórios Progress
existentes no interior dos registos de Campo minado.
Utilização do IMSMA GIS
A área genérica do campo Campo minado deve ser visualizada no IMSMA GIS para que o utilizador possa certificar-se de que a opção Cidade mais próxima seleccionada é a correcta e também para confirmar que esta não foi já introduzida.
Figura 6.14: Temas relevantes do IMSMA GIS para a opção Campo minado
Os vários temas Reconhecimento técnico são úteis para confirmar se as coordenadas introduzidas no novo relatório são coerentes com a outra informação presente no relatório, como é o caso da opção Cidade mais próxima. Os temas Campo minado incluem os temas relacionados com as opções Marco terrestre e Marco de referência e são úteis para confirmar se as coordenadas geográficas introduzidas no perímetro do campo de minas estão correctas. O tema Localização é utilizado para seleccionar as instalações existentes nas proximidades do campo de minas.
6.6. O Relatório de Progresso
O relatório de Progresso é aberto a partir do interior dos formulários Campo minado e Desminagem. Este relatório mostra informação acerca do progresso das actividades em curso. A frequência de elaboração de relatórios é determinada por procedimentos levados a cabo por um determinado MAC ou organização de desminagem.
Figura 6.15: O relatório de progresso
6.7. O Relatório de Desminagem
Os relatórios de Desminagem (Clearance) são utilizados para documentar as tarefas de remoção de minas.
Clique no botão Desminagem na barra de índices novo ou Editar para abrir o
relatório de Desminagem.
Figura 6.16: O relatório de Desminagem
O relatório de Desminagem armazena referências cruzadas relativamente a um relatório de Campo minado. Os relatórios de Desminagem podem ser referenciados pelos relatórios Acidente de desminagem/acidente de mina, Progresso e de Validação.
ID. O número de identificação do relatório é definido pelo IMSMA – registe este número no relatório em suporte papel após ter introduzido o mesmo na base de dados.
Campo minado ID (Identificação do relatório de Campo minado). Prima a tecla esquerda do rato no lado direito deste campo para abrir um formulário de selecção. É importante verificar se a base de dados contém algum registo que deva ser alvo de referência cruzada relativamente a este registo Desminagem.
Clique aqui para abrir o formulário de selecção de relatórios
Figura 6.17: Selecção da identificação do Campo minado
O separador Geral
Planned desminagem dates (datas planeadas para desminagem). É possível introduzir manualmente uma data de início e de conclusão para uma operação de desminagem.
Effective desminagem dates (datas efectivas para desminagem). As datas de início e fim dos trabalhos são automaticamente preenchidas. A data em que o estado da desminagem passa para ‘em curso’ é utilizada como data de início do trabalho. A data em que o estado passa para ‘concluído’ é utilizada como data de conclusão do trabalho.
O separador Localização
Medical Facilities (Instalações médicas). A tabela seguinte apresenta definições das classificações atribuídas às instalações médicas. Os campos Level 3, Level 4 e Medevac teem de ser seleccionados a partir das caixas de listagem. Estas caixas de listagem apresentam as instalações médicas definidas nos registos
Localozação(consultar Capítulo 5 para mais informações sobre os registos
Localização).
Level 1 Evacuação de sinistrados e capacidade médica de nível 1. Localizada no teatro
das operações, a organização tem de possuir capacidade para levar a cabo a recolha de sinistrados e para pôr em prática técnicas básicas de reanimação, deve ainda ter capacidade para no período máximo de 15 minutos poder implantar técnicas avançadas de reanimação. Os serviços médicos localizados fora do teatro de operações devem ter capacidade para prestar tratamentos médicos básicos e para fornecerem aconselhamento sobre medidas preventivas contra doenças e stress.
Level 2 Assistência a sinistrados e capacidade médica de nível 2. Isto deve incluir paramédicos e equipamento adicionais com capacidade para assistir sinistrados e para ajudar na evacuação dos mesmos. Este tipo de nível é utilizado quando o local fica a mais de duas horas de serviços médicos de nível 3.
Level 3 Serviços médicos (hospital) com capacidade para efectuar cirurgia de salvamento. Estes devem assistir na prestação de serviços médicos de nível 1 e 2 para além de terem capacidade para executarem operações cirúrgicas e cirurgia de salvamento de membros. Os serviços médicos deste nível devem poder investigar, diagnosticar e tratar pacientes que sofram de doenças graves ou fatais. Devem igualmente incluir serviços de medicina dentária com capacidade para a prestação de informação sobre higiene, supervisão e investigação médica.
Level 4 Cuidados definitivos. Serviços médicos (hospital) com capacidade para efectuar cirurgia reconstrutiva e reabilitação. Serviços médicos completos.
Tabela 6.3: Classificação das instalações médicas
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O separador ref. Geo
São dadas duas referências – Marco terrestre e Marco de referência. O valor do Marco de referência será o ponto de início relativamente ao perímetro descrito no item que se segue.
Marco terrestre. Trata-se de um ponto fixo a alguma distância da área de perigo ou área perigosa. Deverá ser um ponto de referência facilmente reconhecido (como, por exemplo um cruzamento ou uma ponte) e que possa ser usado como auxílio na navegação em direcção a um ou mais marcos terrestres.
Marco de referência. Trata-se de um ponto de referência fixo utilizado para localizar a área onde foi efectuada a remoção de minas. Deve localizar-se geralmente a uma curta distância da área de perigo.
O separador Perimetro
Consultar a secção 3.2 para uma descrição mais detalhada dos perímetros.
O separador Parmenor
Size of area (Superfície da área). Calculada a partir do perímetro introduzido. A área é calculada tendo por base o polígono formado no momento da introdução do primeiro e último pontos do perímetro e ligação dos mesmos. Se não for introduzido um perímetro fechado relativo a uma área onde tenha sido levada a cabo uma operação de remoção, o cálculo da área não terá significado.
O separador Progresso
A informação contida neste separador foi resumida a partir dos relatórios Progresso
contidos nos registos Desminagem.
Utilização do IMSMA GIS
A área genérica da nova opção Desminagem deve ser visualizada no IMSMA GIS para confirmar se a cidade mais próxima seleccionada é a correcta, e também para confirmar que esta não foi já introduzida.
Figura 6.18: Temas do IMSMA GIS relevantes para a opção Desminagem
Os temas Desminagem são úteis para confirmar se as coordenadas introduzidas no novo relatório são coerentes com a outra informação constante no relatório, como é o caso da informação relativa à opção Cidade mais próxima. O tema Campo minado deve ser assinalado para que o utilizador possa determinar se existe um campo de minas que deva ser associado ao relatório Desminagem em fase de introdução na base de dados. O tema Localização é utilizado para seleccionar as instalações médicas existentes nas proximidades do campo de minas.
6.8. O Relatório de Estudo de Validação
Após conclusão de uma acção de desminagem, o relatório Estudo de validação regista os limites da actual zona desminada. O relatório Inquéritos é depois colocado junto de toda a outra documentação relacionada com a tarefa levada a cabo, sendo depois elaborado um relatório Estudo de validação.