Contract
30.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem
A Contratada deverá fornecer todas as ferramentas e equipamentos de montagem, assim como mão de obra especializada para operação dos mesmos.
Todas as ferramentas manuais deverão ser de boa qualidade e estar em boas condições de uso, atendendo as normas e exigências de segurança das instalações, bem como ser em quantidade suficiente a mão de obra adequada à execução das obras e instalações.
Os equipamentos de oficinas e de bancadas deverão suprir todas as necessidades das instalações, sendo de boa qualidade e constando basicamente de bancadas completas, máquinas hidráulicas e manuais para dobrar tubos, máquinas de solda para confecção de suportes, esmeris, furadeiras de bancada, serras eletromecânicas, máquinas de solda, e conjunto de oxi-acetileno.
A manutenção e reposição de peças e partes dos materiais de consumo dos equipamentos de montagem, tais como brocas, serras metálicas, discos de cortes, eletrodos, deverão de única e exclusiva responsabilidade da Contratada.
30.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos
A entrada de materiais e a retirada de entulhos somente poderão ser efetuadas sob orientação da Fiscalização, sem que haja comprometimento das atividades no canteiro de obras. Os materiais provenientes de demolição ou de remoções, ou inservíveis serão considerados de responsabilidade da Contratada, que deverá fazer o descarte a medida que forem sendo retirados da obra.
Os materiais que por determinação da Fiscalização forem classificados como reutilizáveis ou servíveis deverão ser desmontados, removidos, transportados e armazenados em local que deverá ser definido por eles.
30.9.5. Proteção para usuários
Quando os serviços acontecerem em locais que estejam em funcionamento, será de inteira responsabilidade da Contratada onde houver comprometimento do conforto e da segurança dos usuários. No local onde ocorrerem às instalações deverão ter proteções e sinalizações de segurança, ao longo de toda a área delimitada.
30.9.6. Partida assistida
O Fornecedor deverá prever quando das ligações de testes e funcionamento definitivo, uma equipe de assistência e orientação ao usuário.
30.9.7. Garantia técnica:
A Contratada deverá garantir pelo prazo de 24 meses contados a partir da data do Termo de Recebimento Provisório (TRP), de todos os equipamentos, materiais e serviços de seu fornecimento e instalação.
30.10. Instruções operacionais
30.10.1. Generalidades.
Todas as medidas necessárias à realização dos trabalhos deverão ser conferidas no local e será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI) em todos os documentos, sejam técnicos administrativos ou financeiros.
Será aceita também a apresentação das unidades do Sistema Inglês polegadas entre parêntesis sempre o lado das unidades SI, no sistema métrico.
30.10.2. Diário de obras
Deverá ser fornecido pela Contratada, o livro de ocorrências para anotações do dia a dia da obra, como alterações do projeto por necessidade técnicas apresentada como melhor solução, ordens determinadas pela fiscalização, eventos que alterem a normalidade dos serviços,
O Diário de Obras deverá conter as informações do andamento da obra, o nome da Contratada, e da Contratante, bem como o número do contrato com a data do início da obra.
O Diário de Obras deverá ter suas folhas em três vias. As duas primeiras vias serão destinadas uma para a Fiscalização, outra para a Contratada, e a terceira via ficará no livro. As folhas deverão ser numeradas seguidamente, e devem conter o numero do contrato, o número do Diário de Obras, a data do respectivo dia, sendo rubricada pelo engenheiro da Contratada e da Fiscalização.
A substituição do Diário de Obra totalmente preenchido deve ser rotineira, e sua manutenção, conservação e guarda é de responsabilidade da Contratada.
30.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação
Para efeito de interpretação de divergência entre documentos de projeto fica estabelecido que:
Em caso de divergência entre as especificações técnicas e os desenhos do projeto executivo, prevalecerá sempre a especificações técnicas.
Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão as cotas informadas.
Em caso de divergências entre desenhos de datas distintas, prevalecera a última revisão com data mais recente.
30.10.4. Licenças e autorizações
A Contratada é obrigada a obter todas as licenças, autorizações e alvarás necessários à execução das obras e serviços, recolhendo os emolumentos prescritos por lei, observando os regulamentos, portarias e posturas referentes a obra, bem como as despesas decorrentes das leis trabalhistas. Deverão ser observadas a exigências do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e de outros órgãos legais.
30.10.5. Assistência técnica à obra
A Contratada se obriga a prestar a Contratante toda a assistência técnica necessária para imprimir a perfeita execução e completo acabamento da obra.
30.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações
Ferramental e equipamentos necessários à execução da obra deverão ser providenciados pela Contratada sob sua exclusiva responsabilidade.
O número de equipamentos de cada categoria deverá ser proporcional à qualidade de serviço a ser executado, de acordo com os prazos previstos, devendo estar em perfeito funcionamento e em conformidade com sua aplicação ao trabalho a ser executado.
Em caso de qualquer tipo de falhas desses equipamentos, a Contratada deverá prever a possibilidade de mobilização de equipamento reserva, caso reparos a curto prazo não sejam possíveis.
30.10.7. Segurança do trabalho
A Contratada deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais EPI’S, e coletivos necessários à segurança do trabalhador, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza.
A Contratada deverá apresentar o recolhimento de seguros de seus funcionários. Deverá ser apresentado e mantido no escritório da obra os PCMAT e PCMSSO e mapa de risco de acidentes referentes ao canteiro de obra e da obra em si.
30.10.8. Quantitativos dos itens de serviços
A Proponente deverá prever em seu orçamento quando do levantamento técnico para apresentação da proposta, todas as despesas diretas e indiretas assim como os possíveis custos eventuais que possam surgir durante o decorrer dos trabalhos para a perfeita execução dos serviços contratados.
A INFRAERO não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da Contratada para a execução dos serviços e previstos em planilha.
Quando da visita à obra a Proponente deverá analisar as condições em que serão desenvolvidos todos os serviços, bem como as divergências em relação ao projeto fornecido junto com os documentos da licitação. Se houver quaisquer divergências em relação ao projeto devera formalizar os questionamentos à Comissão de Licitação, oficialmente através de correspondência escrita.
Aditivos posteriores não serão aceitos com alegação de desconhecimento ou por falta de previsão nos desenhos do projeto de equipamentos e serviços necessários a completa execução da obra. Toda e qualquer informação a respeito dessas divergências deverá ser informado pela Proponente antes da data da entrega das propostas.
Não caberá nenhuma reivindicação de quantidades em relação à planilha do edital, caso não seja levantado pela Proponente, antes da entrega das propostas.
30.10.9. Qualidade e garantias
A contratada deverá garantir que a mão de obra empregada seja de primeira qualidade com profissionais especializados, na área de atuação, conduzindo a um
ótimo acabamento e aparência. As tolerâncias, ajustes e métodos de execução devem ser compatíveis com as melhores práticas aplicáveis.
A Contratada deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou qualquer anormalidade do funcionamento durante o período de garantia.
Os serviços materiais e transportes necessários à correção de anormalidades apresentados pelos materiais empregados e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da Contratada.
30.10.10. Relação contratada/fiscalização
A Contratada deverá fornecer a qualquer momento todas as informações de interesse da obra, que a fiscalização julgue necessários conhecer e analisar.
Em todas as ocasiões em que for requisitada, a Contratada, através de seu representante deverá apresentar-se as convocações da Fiscalização, em seus escritórios ou no próprio Canteiro de Obras.
Cabe a Fiscalização, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à Contratada os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.
A Fiscalização tem, a qualquer tempo, livre acesso à obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento.
A programação da execução dos serviços deverá obedecer ao Cronograma Oficial, estabelecido e as orientações da Fiscalização e, em hipótese alguma, poderá prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
30.10.11. Preservação da propriedade
A Contratada deverá tomar cuidado na execução dos trabalhos para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza, sendo responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas resultantes de sua operação.
A Contratada deverá reparar, substituir ou restaurar bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores, conforme determinação da Fiscalização.
Caso essas providências não sejam efetuadas pela Contratada, a Fiscalização poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros e o respectivo custo deverá ser deduzido da dívida existente do contrato, para com a Contratada.
A Contratada deverá tomar o devido cuidado em locar qualquer instalação, obra ou benfeitoria que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obra ou instalações.
30.10.12. Cooperação com outros contratos
A INFRAERO poderá a qualquer momento executar, ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A contratada, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço nesses trabalhos.
Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a Contratada será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado.
30.10.13. Documentação gráfica de projeto
Os serviços deverão ser executados obedecendo estrita e integralmente aos projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.
Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados.
Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem permissão e aprovação prévia, por escrito, da Contratante, através da Fiscalização. Casos omissos deverão ser objetos de prévia aprovação da Fiscalização.
A aprovação por parte da Contratante dos detalhes de projeto fornecidos pela Contratada, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida ou desenvolvimento dos demais trabalhos.
Serão dados a Contratada, por escrito, as instruções, desenhos ou documentos adicionais ou indispensáveis à perfeita execução dos serviços, solicitados por pedido fundamentado à Contratante.
Respeitadas as disposições pendentes, a Contratada deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações técnicas que lhes serão encaminhadas pela Fiscalização.
30.10.14. Materiais e serviços
Serão aceitos somente materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos materiais equivalentes e de comprovada qualidade como o sugerido em projeto.
Quando não for possível a utilização dos materiais especificados nessa especificação técnica, materiais similares poderão ser utilizados desde que obedeçam as seguintes condições:
• Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade de fabricação, e atendam as mesmas características técnicas apresentadas no projeto.
• Quando for utilizado material “similar” ao especificado esta deverá ser apresentado a Fiscalização com a devida documentação técnica, e certificados de procedência, atestados de clientes e de aplicação em obras significativas, com mais de cinco anos, para aprovação pela INFRAERO.
• Quando da utilização de materiais “similares” os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização desses materiais serão de total ônus da Contratada.
• Qualquer material rejeitado pela fiscalização deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela Fiscalização, sem ônus para a INFRAERO.
Os equipamentos e materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer as Normas ABNT, e as especificações de instalação dos fabricantes. Na falta de normatização nacional, serão adotadas normas técnicas internacionais.
A fiscalização se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.
Todos os materiais e equipamentos deverão ser fornecidos de primeira qualidade e novo, não aceitando-se materiais de fabricação “segunda linha”.
A mão de obra empregada deverá adotar critérios de qualidade na execução das instalações devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes, serem fielmente respeitados.
A aceitação pela Fiscalização de qualquer material ou serviço não exime a Contratada da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos e garantias.
30.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais
O armazenamento de equipamentos e materiais, seu controle e guarda sejam aqueles fornecidos pela Contratada ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da Contratada.
As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras e serviços contratados.
30.10.16. transportes
Todo o transporte relacionado ao fornecimento e execução do objeto contratual, será de responsabilidade da Contratada sem ônus para a INFRAERO.
30.10.17. Critérios de medição e pagamento.
Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico Financeiro com periodicidade mensal.
Os preços dos materiais, equipamentos e serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços preenchida, datada e assinada pela Contratada.
As condições de pagamento serão conforme abaixo relacionadas, e as medições serão utilizadas como referência para o parcelamento desse pagamento:
• 50% (cinqüenta por cento) contra a entrega dos equipamentos e aceite pela Fiscalização.
• 30% (trinta por cento) contra o término da instalação de cada equipamento;
• 10% (dez por cento) ao término dos testes e funcionamento de todo o sistema;
• 10% (dez por cento) contra o Recebimento Definitivo da entrega dos serviços concluídos com aceite da Fiscalização.
O pagamento somente será efetivado após liberação da medição pela Fiscalização.
30.10.18. Prazo de execução
O prazo previsto para execução e término dos serviços é de 180 (cento e oitenta) dias, a serem contados a partir da emissão de Ordem de Serviço.
Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovado a juízo da INFRAERO, a Contratada incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a Contratada.
São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas:
• Greve dos empregados da Contratada;
• Interrupção dos meios de transportes;
• Calamidade Pública
• Acidentes que implique na paralisação dos serviços sem culpa da Contratada.
• Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos de obra
• Chuvas ininterruptas, inundações e suas conseqüências;
• Caso que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.
30.10.19. Planilha de serviços e preços de obra
O preço total da proposta para julgamento deverá ser obtido a partir do preenchimento e soma dos itens das Planilhas de Serviços e Preços de Obras apresentada nesse item.
A Proponente antes da confecção de suas propostas deverá visitar o local da obra, a fim de fazer minuciosa vistoria para conhecimento de todos os serviços.
Qualquer serviço não listado, que seja necessário à plena execução da obra, bem como qualquer variação das quantidades apresentadas, deverá ter seus custos embutidos e distribuídos nos diversos itens da planilha apresentada.
A Contratante não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação de desconhecimento.
A Contratante não arcará com quaisquer ônus decorrentes de não observação das condições anteriores.
A Contratante deverá prever em seu orçamento, todas e quaisquer despesas diretas e indiretas, assim como todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados.
30.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais
30.11.1. Antena parabólica de sinais de CATV em banda”C” – Item 03.01.01.01
Antena para captação de sinais de Satélite de CATV para banca “C”, completo com suporte e base para instalação com as seguintes características:
• Dimensão da parabólica: 2,10 m de diâmetro;
• Frequência de entrada 3,7 – 4,2 GHz / saída 950 – 1450 MHz;
• Ganho: melhor que 65 dB;
• Estrutura de aço resistente a ventos e acabamento resistente a intempéries;
• Pedestal: disco inferior e braçadeiras definidos com pintura epóxi cinza de alta resistência a intempéries;
• Pedestal: sapata sem cantos vivos para evitar perfuração da embalagem industrial.
30.11.2. Receptor de sinais tipo head end – Item 03.01.01.02
O receptor deverá sintonizar os canais digitais de TV e Rádio com a utilização de antena parabólica em Banda “C”, e deverá apresentar no mínimo as seguintes características:
• DVB-S, MPEG-2 DVB compliant
• Busca cega, busca manual ou NIT
• Compatível com LNB monoponto, multiponto e circular
• Tecnologia DiSEqC 1.0 e 1.2
• Memória disponível com capacidade de registro de até 4.000 ou 64 satélites
• Conexão: SPDIF, USB, Áudio L/R, Vídeo, YPbPr / YPbPr / YCbCr, S Vídeo, e RF out canal 3 ou 4
• Canais de rádio em sistema digital
• Painel frontal com diversas funções, Power, Menu, CH+/-, Vol +/- e OK
• Display com quatro dígitos
• Relógio
• Lista de favoritos
• Jogos, calendário e timer.
30.11.3. Seletor e demodulador – Item 03.01.01.03
• Faixa de frequência de Entrada: 950-2150 MHz;
• Taxa Simbólica de Entrada: 1-35 Ms / s;
• Nível de Entrada: -70 a 25 dBm;
• Conexão de Entrada: um conector F – tipo fêmea;
• Largura de Banda IF: 36 MHz;
• Tone de 22 KHz: 22 KHz +/- 4KHz, Max Amplitura: 0,7 V;
• Demodulação: QPSK;
• Decodificador FEC: automático ou manual: ½, 02/03, ¾, 05/06 e 07/08;
• Controle e Polarização LNB: Monopontos: Vertical + 14V / horizontal + 18V Multiponto: Vertical (1.550-2.050 MHz) / Horizontal (950-1.450 MHz)
Servo-motor: Vertical: -90° a + 90° / Horizontal: -90° + 90° Circular Polarization: Esquerda-Direita LNB Duplo: Vertical/Horizontal;
• Faixa de Frequência do Oscilador Local: 4.150 para 11.200 MHz;
• Interface de Saída de Servo-Motor: Conector de Controle Conector de Alimentação + 5 V Conector GND;
• Tempo de Transmissão e Dados: Max: 8 s @> = Nível de Entrada – 60 bbm (1,5<= Symb. Rate <74,5 Ms / s) Max: s5@Level Input>+-60 dBm (4.4<=Symb. <Rate = 30 Ms / s);
• Frequência de preferência para fixação LNB: Quando frequência nominal real Freq > = 500 KHz.
30.11.4. Decodificador MPED – Item 03.01.01.04
• Formato: MPEG-2 ISO / IEC 13818-2;
• Nível de Perfil MPEG-2 MP @ ML MAX;
• Taxa de Entrada: 60 Mbit / s;
• Proporção: 4:3 / 16:9;
• Padrões: Pal/PAL-M / NTSC-M;
• Resolução de Vídeo: 720x480 / 720x576.
30.11.5. Decodificador de audio – Item 03.01.01.05
• Formato: MPE 1 e-2 ISO / IEC 13818-3;
• Modo: Stereo / Decode deixou apenas com a saída da esquerda para direita / Decode direita apenas com a saída de esquerda-direta;
• Frequência de amostragem: 32 kHz, 44,1 kHz, 48 kHz.
30.11.6. Modulador RF – Item 03.01.01.06
• Conector RF: 75 Ω, IEC 169-2 fêmea;
• Frequência: 61,25 MHz, 67,25 MHz;
• Canais de Saída: CH3 / CH4 para a TV / VCR;
• Padrão de TV: PAL-M / NTSC-M;
• Seleção de Canal: Selecionável;
• Local Seleção Antena TV: Software mutável por controle remoto.
30.11.7. Interface de saída audio/vídeo – Item 03.01.01.07
• Vídeo 1: (um) soquete RCA 1 Vpp / 75 Ω;
• Áudio 2: (dois) soquetes RCA (esquerda e direta), 500 rms V / RL Ω> 10 k.
30.11.8. Interface de dados – input/output – Item 03.01.01.08
• RS 232 C: 4800 – 38400 bps).
30.11.9. Fonte de alimentação – Item 03.01.01.09
• Tensão de Entrada: 260 Vac 90 ~, 50 ~ 60 Hz Consumo 10 W.
30.11.10. Acopladores direcionais de 08 saídas passivos – Item 03.01.01.10 Os acopladores direcionais de 08 saídas passivos deverão apresentar as seguintes características:
• Caixa em alumínio fundido;
• Circuito em fibra de vidro / epóxi;
• Faixa de frequência: 5 a 750 MHz;
• Resposta de frequência: -0,35dB;
• Perda de retorno: 16dB min;
• Isolação de tap – to – tap: min. 18dB;
• Atenuação dos Taps: 4 – 8,5 – 11 – 14 – 17 – 20 – 23 – 29 – 32 – 35dB.
30.11.11. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 03.01.02.01
Nas instalações ao tempo ou abrigadas, aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos pilares e nas estruturas espaciais, os eletrodutos serão de aço galvanizado a
fogo por imersão, do tipo médio com costura e rebarbas removidas, conforme NBR 5597. (5598-EB-342).
Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas sem rosca.
A fixação dos eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas/derivações de eletrocalhas e nas chegadas das caixas, deverá ser efetuada através de luvas cônicas sem roscas no lado do eletroduto e estas serão fixadas por intermédio de arruelas roscadas e terminação com bucha de acabamento, para a proteção mecânica dos condutores.
Os eletrodutos serão fixados da seguinte forma:
• Nas paredes em instalação aparente, a fixação será por intermédio de abraçadeira do tipo “D” com cunha e chumbador de expansão;
• No teto, a fixação será por intermédio de abraçadeira circular, sustentada por vergalhão rosca total 3/8”, galvanizado a fogo, travada por porcas sextavadas e arruelas lisas e fixado à laje por intermédio de chumbador de expansão;
• A distância máxima entre suportes dos eletrodutos é de 1.500 mm.
Os acessórios para eletrodutos são os seguintes:
e) Luva Reta sem Rosca (Emenda)
• Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas sem rosca com anel de vedação.
• As luvas sem rosca serão fabricadas em ligas de alumínio e serão destinadas às conexões entre os eletrodutos (tipo Reto) e entre eletroduto e condulete (tipo Cônico).
• As luvas deverão ser de liga de alumínio, sem rebarbas.
• As luvas cônicas deverão ter rosca BSP.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão ser providas de gaxetas de vedação quando a instalação for ao tempo e sem gaxetas de vedação quando for instalação interna.
f) Luva Cônica sem Rosca
• Os eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas/derivações de eletrocalhas e nas chegadas das caixas, deverão ser fixados utilizando luvas cônicas sem roscas, de encaixe rápido e estas serão fixadas por intermédio de arruelas roscadas e terminação com bucha de acabamento, para a proteção mecânica dos condutores.
• As luvas deverão ser de liga de alumínio, sem rebarbas.
• As luvas cônicas deverão ter rosca BSP.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão ser providas de gaxetas de vedação quando a instalação for ao tempo e sem gaxetas de vedação quando for instalação interna.
g) Porca para Eletroduto
• As porcas serão instaladas em todas as entradas e saídas das caixas de passagem, quadros e painéis, com finalidade de fixação dos eletrodutos.
• As porcas deverão ter rosca BSP, serão fabricadas em ligas de alumínio sem rebarbas.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão atender aos diâmetros externos e respectiva rosca das Luvas Cônicas
h) Bucha para Eletroduto
• As buchas serão instaladas nas extremidades dos eletrodutos e também em todas as entradas e saídas dos condutores nas caixas de passagem, com finalidade de acabamento e proteção dos cabos.
• As buchas deverão ter rosca BSP, serão fabricadas em ligas de alumínio sem rebarbas.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão atender aos diâmetros externos e respectiva rosca das Luvas Cônicas.
30.11.12. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 03.01.02.02 e Item 03.01.02.03
• As caixas de passagem de alumínio sem rosca serão utilizadas nas instalações eletrônicas e de comunicações aparentes, para passagem de cabos, instalação de tomadas.
• As caixas de passagens deverão ser providas de furações em todas as faces para conexão dos eletrodutos, para permitir a execução dos tipos "LR, LL, T, X, LB" de acordo com a necessidade do projeto e da representação nas plantas. A furação não utilizada deverá ser taponada com arruelas apropriadas às quais acompanham as caixas. No caso de trechos retos deverão ser aplicados caixas do tipo "C" no máximo a cada 15 m.
• As conexões das caixas de passagem aos eletrodutos deverão ser perfeitamente ajustadas sem necessidade de adaptações e nem apresentar folgas que possam prejudicar a fiação no seu interior.
• As caixas de passagem poderão ser do tipo instalação abrigada ou ao tempo.
• Na fabricação, fornecimento e ensaios as caixas de passagem deverão seguir as recomendações das normas: NBR 6235, NBR 5431 e NBR 6720.
• As caixas de passagem deverão ser construídas em liga de alumínio fundido e as superfícies tanto internas como externas deverão ser livres de irregularidades e saliências.
• Nas caixas de passagem para instalação ao tempo, as aberturas para conexão dos eletrodutos deverão ser providas de guarnições em borracha ou elastômero que assegurem a vedação de pelo menos grau IP-54. A parte interna do “pescoço” na entrada da caixa deverá ser arredondada para evitar escoriação ou danificação do isolamento do cabo.
• As caixas de passagem para instalação abrigada não terão essas guarnições, e portanto as superfícies internas para as entradas dos eletrodutos deverão ser lisas sem rebaixos para acomodação e fixação das guarnições.
• Deverão possuir tampas de alumínio estampadas ou fundidas, perfeitamente ajustadas e isentas de rebarbas, fixadas às caixas através de parafusos zincados. As caixas de passagem para instalação ao tempo, deverão possuir anéis de neoprene para vedação da superfície entre tampa e o corpo da caixa, com espessura não inferior a 2 mm.
• Deverão possuir marcas do fabricante, código e o diâmetro do eletroduto tanto na tampa como no corpo da caixa de passagem.
• As dimensões das caixas deverão ser compatíveis com entradas para eletrodutos, deverão atender aos diâmetros externos dos eletrodutos definidos nas seguintes normas: NBR 6150 PVC/A tipo rosqueável, NBR 5598 ou Schedule 40.
• Caixas e conexões deverão ser montadas de acordo com o estabelecido em Projeto, obedecendo-se às instruções práticas dos Fabricantes.
• No caso de tampas roscadas de caixas, será obrigatório o emprego de pasta inibidora (ou lubrificante), sob recomendação do Fabricante, com a finalidade de impedir o engripamento por oxidação.
• Deve-se dar acabamento adequado às roscas dos eletrodutos, tendo em vista o risco de danificação das roscas das caixas ou das conexões. O rosqueamento e aperto deverão ser compatíveis com os materiais empregados, devendo-se tomar cuidado especial com as conexões de aço e alumínio.
• No caso de lances verticais, a parte móvel deverá ficar no lado superior.
30.11.13. Eletroduto flexível tipo sealtubo – Item 03.01.02.04
• Construído internamente com conduite metálico flexível fabricado em espiral com fita de aço carbono zincada pelo processo de imersão à quente e revestido externamente com espessa camada de PVC extrudado penetrando em toda a altura das espirais do conduite.
• Sua construção está baseada na norma UL-360, sendo os diâmetros da parte interna e externa compatível com os conduites rígidos. Projetado para trabalhar com temperaturas de 60°C a 105°C, possui aprovação pelo CEPEL e INMETRO, conforme NBR-IEC-60529/01.
• Grau de Proteção IP-55.
• As dimensões de diâmetro e comprimento estão determinadas na Planilha de Serviços e Quantidades (PS).
30.11.14. Conector terminal para cabo RG 59 do tipo “F” – Item 03.01.02.05 Os conectores terminais e terminações para cabo RG-59 do tipo “F” deverão apresentar as seguintes características mínimas:
• Para cabos RG-59 e compatíveis com a espessura da malha do cabo utilizado;
• Para operar em frequência até 900 MHz;
• Perda de inserção em 600 MHz: Max. 0,16 dB;
• Perda de retorno em 600 MHz: min. 16 dB;
• Corpo em latão niquelado ou com banho de estanho;
• Montagem por “crimpagem” e uso em placas de caixas de parede 4” x 2”, providos de arruelas e porcas de fixação.
30.11.15. Terminal separador de TV e FM– Item 03.01.02.06
O Terminal separador de TV e FM deverão apresentar as seguintes características:
• Com entrada e duas saídas (TV e FM com conector do tipo “F” fêmea (FM Taps);
• Para operar em frequência de 5 a 600 MHz;
• Perda de inserção para TV: 1 dB;
• Filtro passa banda na saída de FM, com rejeição de mais de 30 dB para a faixa de TV;
• Corpo em alumínio fundido e o conector em latão niquelado ou com banho de estanho;
30.11.16. Fornecimento e instalação de cabos coaxial
Cabo Coaxial para Antena RG-59 – Item 03.01.03.01
Cabo coaxial para antena RG-59, condutor interno de cobre estanhado, com blindagem trançada em cobre nú com as seguintes características:
✓ Impedância: 75 Ohms;
✓ Condutor interno: (20 AWG) aço revestido de cobre;
✓ Isolação: Polietileno expandido (FEP);
✓ Blindagem: fita de poliéster aluminizada e trança de cobre estanhada ou alumínio (34 AWG), 65% de cobertura;
✓ Capa isolante: Kynar flex ou PVC;
✓ Capacitância nominal: 54 pF/m;
✓ Isolação do condutor central para a malha: 2.500V CA;
✓ Velocidade de propagação: 82%
✓ Atenuação em 700 MHz: 7,1 dB max.
Cabo Coaxial para Antena RG-11 – Item 03.01.03.02
Cabo coaxial para antena RG-11, condutor interno de cobre estanhado, com blindagem trançada em cobre nú com as seguintes características:
✓ Impedância: 75 Ohms;
✓ Condutor interno: (14 AWG) de aço revestido de cobre;
✓ Isolação em Polietileno expandido (FEP);
✓ Blindagem: fita de alumínio/poliéster 100% de cobertura e trança de cobre estanhada ou alumínio (34 AWG) e cobertura de 60%;
✓ Capa de cloreto de polivinila PVC;
✓ Capacitância nominal: 52,5 pF/m;
✓ Isolação do condutor central para a malha: 4.000V CA;
✓ Velocidade de propagação: 82%;
✓ Atenuação em 700 MHz: 7,1 dB Max.
31. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA
31.1. Objetivo
Este documento tem por objetivo apresentar as características técnicas dos materiais necessários à instalação de infraestrutura, para o Sistema de Gerenciamento de Utilidade e Energia – SIGUE parte integrante do Projeto Executivo das Instalações Eletrônicas, referente a implantação da Torre de Controle do Aeroporto de Jacarepaguá, para orientar e disciplinar o relacionamento técnico entre a empresa contratada e a INFRAERO representada pela Superintendência Regional do Rio de Janeiro- SRRJ.
31.2. Considerações gerais sobre a obra
A contratada deverá adotar todos os cuidados necessários para não comprometer os aspectos de funcionalidade e segurança operacional de todo o aeroporto, durante a execução das instalações que tenham ou não interface com sua operação regular. Para tanto a contratada deverá montar estratégia de execução dos trabalhos com a autorização da Fiscalização e do usuário técnico da gerência de Navegação Aérea.
31.3. Definições
Para elucidação de responsabilidades, orientações de comando e observação de documentação apresentamos as definições de cargos e órgãos responsáveis.
Contratada: empresa vencedora da concorrência responsável pela execução dos serviços.
Contratante: INFRAERO- Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. Responsável Técnico: Engenheiro responsável pela perfeita execução dos serviços contratados, e aplicação correta dos materiais e equipamentos conforme especificações técnicas do projeto executivo.
Fiscalização: Órgão ou funcionário designado pela contratante como responsável pela fiscalização do projeto e obra.
Proponente: empresa participante da Licitação para oferta de serviços e equipamentos.
31.4. Normas e padrões
Abaixo apresentamos as normas e padrões adotados que deverão ser obedecidas e servir como orientação técnica para complemento da documentação técnica do projeto.
− Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, Regulamentos de concessionárias de serviços públicos e Normas de Meio Ambiente correlacionadas. Na ausência do órgão público local e/ou estadual não dispor de instruções a respeito, utilizar os regulamentos da cidade de Brasília;
− ANSI /TIA/EIA 000-X Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx Cabling e suas atualizações, (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries Association) normas dos Estados Unidos.
− ISO/IEC 11801 – Information Technology – Generic cabling for costumer premises
− Normas para cabos de Fibra Ótica-NBR 14772, ITU-T G 651
− Normas ISO (Internacional Standard Organization);
− Normas e Regulamentos da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).
− Todas as normas exigidas para a Instalação Elétrica; Normas da ABNT, em especial a NBR5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – projeto e execução;
− Norma NBR 5419 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas – Procedimento;
− Norma NBR 17240 – Sistema de detecção e alarme de incêndio – projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos;
− Normas do INMETRO;
− Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
− Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
Nota: Xxxxxxx as Normas citadas considerando sempre a última versão, ou a respectiva substituta, além das complementares.
Em todos os casos, os documentos técnicos constituintes dos serviços da obra deverão obedecer as recomendações da ABNT, referentes às normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos.
Ainda deve-se atender as portarias e regulamentos, leis, e decretos dos órgãos públicos e aos padrões e normas das concessionárias locais, que estejam em vigor quando da execução dos serviços. Dar especial atenção às resoluções do CONFEA e normas e regulamentações do MTE.
31.5. Sustentabilidade
O fornecedor deverá apresentar certificados “Certified Green Testing” ou equivalente de seus produtos que garanta a sua eficiência energética, garantindo o uso de produtos sem substâncias perigosas ou proibidas conforme normas:
• Lei 12.305 (Política Nacional de Resíduos sólidos);
• Resolução CONAMA 307 (Gestão dos Resíduos da Construção Civil);
• Resolução CONAMA 401 (estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio);
• Lei nº 13.103/2006 (Política Estadual de Resíduos Sólidos – CE).
31.6. Documentos do projeto:
As especificações técnicas, memorial descritivo e os desenhos constantes deste projeto executivo deverão ser cuidadosamente examinados pela Contratada e, em todos os casos omissos ou que gerarem dúvidas, deverá a Contratada recorrer a Fiscalização para todos e quaisquer esclarecimentos e orientações ficando as decisões finais comunicadas sempre por escrito no Livro de Ocorrências devidamente assinadas pelos participantes dessas alterações.
31.7. Relação dos documentos:
É parte integrante desse projeto, os seguintes documentos:
DOCUMENTO Nº | ESPECIALIDADE | TÍTULO |
JCR/TWR/560.MD-002 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | MEMORIAL DESCRITIVO |
JCR/TWR/560.PQ-002 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDADES |
JCR/TWR/560.MQ-002 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO |
JCR/TWR/560.007 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO-GNA |
JCR/TWR/560.008 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | PLANTA DE COBERTURA – GNA |
JCR/TWR/560.009 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | PLANTA PAVIMENTO INTERMEDIÁRIO |
JCR/TWR/560.010 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | PLANTA BAIXA – EMS E LAJE TÉCNICA |
DOCUMENTO Nº | ESPECIALIDADE | TÍTULO |
JCR/TWR/560.011 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E ENERGIA - SIGUE | DIAGRAMA UNIFILAR – ESQUEMA VERTICAL |
31.8. Considerações gerais
31.8.1. Materiais e equipamentos
A codificação de cada item de materiais na planilha de especificação técnicas segue a mesma da Planilha de Serviços e a quantidade para fornecimento.
As referências comerciais mencionadas nas especificações visam estabelecer rigorosamente o padrão de qualidade exigido pelo empreendimento.
Materiais equivalentes de outros fabricantes poderão ser adquiridos sempre que necessário desde que atendam as mesmas características técnicas de performance e acabamento das marcas especificadas e sejam aprovadas pela Fiscalização.
Para cada material listado nessa ET deverão estar contidos no seu fornecimento: a fabricação, embalagem, transporte até o local, seguro, armazenagem, montagem, instalação, certificação de rede, com partida assistida por equipe da Contratada, aceitação técnica pela fiscalização e garantia técnica dado pelo fabricante e garantia de serviços dados pela Contratada.
31.8.2. Serviços de montagem e instalação
A Contratada deverá fornecer além dos materiais necessários, toda a mão-de-obra técnica e qualificada para a completa instalação da infraestrutura do Sistema de Gerenciamento de Utilidade e Energia – SIGUE, que deverá incluir em seu escopo.
31.9. Responsabilidade da contratada
31.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada
Serão de responsabilidade da Contratada e seus respectivos custos, os itens relacionados abaixo:
y) Responsabilidade por quaisquer acidentes causados por seus empregados ou subcontratados e quaisquer outros que estejam alocados na obra, ocupando ou utilizando equipamentos, materiais, ferramentas ou instrumentos de trabalho, durante a execução dos serviços ou permanência na obra.
z) Responsabilidade por caso fortuito que possa vir a causar destruição ou danificação dos serviços em execução, até a definitiva aceitação pela fiscalização, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros, por fatos oriundos dos serviços ainda que ocorridos em via pública.
aa) Responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho;
bb) Responsabilidade pelo uso indevido de licenças ou patentes registradas.
31.9.2. Fornecimento de materiais complementares
Deverá ser de responsabilidade da Contratada, o fornecimento de materiais complementares para a correta execução das instalações, quer constem ou não nos desenhos e especificações, tais como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas, arruelas, arames, materiais para vedação, graxas, conectores, terminais, fitas de marcação e identificação, além dos materiais de consumo previstos para o uso de ferramentas e procedimentos de montagem.
31.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem
A Contratada deverá fornecer todas as ferramentas e equipamentos de montagem, assim como mão de obra especializada para operação dos mesmos.
Todas as ferramentas manuais deverão ser de boa qualidade e estar em boas condições de uso, atendendo as normas e exigências de segurança das instalações,
bem como ser em quantidade suficiente a mão de obra adequada à execução das obras e instalações.
Os equipamentos de oficinas e de bancadas deverão suprir todas as necessidades das instalações, sendo de boa qualidade e constando basicamente de bancadas completas, máquinas hidráulicas e manuais para dobrar tubos, máquinas de solda para confecção de suportes, esmeris, furadeiras de bancada, serras eletromecânicas, máquinas de solda, e conjunto de oxi-acetileno.
A manutenção e reposição de peças e partes dos materiais de consumo dos equipamentos de montagem, tais como brocas, serras metálicas, discos de cortes, eletrodos, deverão de única e exclusiva responsabilidade da Contratada.
31.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos
A entrada de materiais e a retirada de entulhos somente poderão ser efetuadas sob orientação da Fiscalização, sem que haja comprometimento das atividades no canteiro de obras. Os materiais provenientes de demolição ou de remoções, ou inservíveis serão considerados de responsabilidade da Contratada, que deverá fazer o descarte a medida que forem sendo retirados da obra.
Os materiais que por determinação da Fiscalização forem classificados como reutilizáveis ou servíveis deverão ser desmontados, removidos, transportados e armazenados em local que deverá ser definido por eles.
31.9.5. Proteção para usuários
Quando os serviços acontecerem em locais que estejam em funcionamento, será de inteira responsabilidade da Contratada onde houver comprometimento do conforto e da segurança dos usuários. No local onde ocorrerem às instalações deverão ter proteções e sinalizações de segurança, ao longo de toda a área delimitada.
31.10. Instruções operacionais
31.10.1. Generalidades.
Todas as medidas necessárias à realização dos trabalhos deverão ser conferidas no local e será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI) em todos os documentos, sejam técnicos administrativos ou financeiros.
Será aceita também a apresentação das unidades do Sistema Inglês polegadas entre parêntesis sempre o lado das unidades SI, no sistema métrico.
31.10.2. Diário de obras
Deverá ser fornecido pela Contratada, o livro de ocorrências para anotações do dia a dia da obra, como alterações do projeto por necessidade técnicas apresentada como melhor solução, ordens determinadas pela fiscalização, eventos que alterem a normalidade dos serviços.
O Diário de Obras deverá conter as informações do andamento da obra, o nome da Contratada, e da Contratante, bem como o número do contrato com a data do início da obra.
O Diário de Obras deverá ter suas folhas em três vias. As duas primeiras vias serão destinadas uma para a Fiscalização, outra para a Contratada, e a terceira via ficará no livro. As folhas deverão ser numeradas seguidamente, e devem conter o numero do contrato, o número do Diário de Obras, a data do respectivo dia, sendo rubricada pelo engenheiro da Contratada e da Fiscalização.
A substituição do Diário de Obra totalmente preenchido deve ser rotineira, e sua manutenção, conservação e guarda é de responsabilidade da Contratada.
31.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação
Para efeito de interpretação de divergência entre documentos de projeto fica estabelecido que:
Em caso de divergência entre as especificações técnicas e os desenhos do projeto executivo, prevalecerá sempre a especificações técnicas.
Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão as cotas informadas.
Em caso de divergências entre desenhos de datas distintas, prevalecera a última revisão com data mais recente.
31.10.4. Licenças e autorizações
A Contratada é obrigada a obter todas as licenças, autorizações e alvarás necessários à execução das obras e serviços, recolhendo os emolumentos prescritos por lei, observando os regulamentos, portarias e posturas referentes a obra, bem como as despesas decorrentes das leis trabalhistas. Deverão ser observadas a exigências do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e de outros órgãos legais.
31.10.5. Assistência técnica à obra
A Contratada se obriga a prestar a Contratante toda a assistência técnica necessária para imprimir a perfeita execução e completo acabamento da obra.
31.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações
Ferramental e equipamentos necessários à execução da obra deverão ser providenciados pela Contratada sob sua exclusiva responsabilidade.
O número de equipamentos de cada categoria deverá ser proporcional à qualidade de serviço a ser executado, de acordo com os prazos previstos, devendo estar em perfeito funcionamento e em conformidade com sua aplicação ao trabalho a ser executado.
Em caso de qualquer tipo de falhas desses equipamentos, a Contratada deverá prever a possibilidade de mobilização de equipamento reserva, caso reparos a curto prazo não sejam possíveis.
31.10.7. Segurança do trabalho
A Contratada deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais EPI’S, e coletivos necessários à segurança do trabalhador, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza.
A Contratada deverá apresentar o recolhimento de seguros de seus funcionários. Deverá ser apresentado e mantido no escritório da obra os PCMAT e PCMSSO e mapa de risco de acidentes referentes ao canteiro de obra e da obra em si.
31.10.8. Quantitativos dos itens de serviços
A Proponente deverá prever em seu orçamento quando do levantamento técnico para apresentação da proposta, todas as despesas diretas e indiretas assim como os possíveis custos eventuais que possam surgir durante o decorrer dos trabalhos para a perfeita execução dos serviços contratados.
A INFRAERO não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da Contratada para a execução dos serviços e previstos em planilha.
Quando da visita à obra a Proponente deverá analisar as condições em que serão desenvolvidos todos os serviços, bem como as divergências em relação ao projeto fornecido junto com os documentos da licitação. Se houver quaisquer divergências em relação ao projeto devera formalizar os questionamentos à Comissão de Licitação, oficialmente através de correspondência escrita.
Aditivos posteriores não serão aceitos com alegação de desconhecimento ou por falta de previsão nos desenhos do projeto de equipamentos e serviços necessários a completa execução da obra. Toda e qualquer informação a respeito dessas divergências deverá ser informado pela Proponente antes da data da entrega das propostas.
Não caberá nenhuma reivindicação de quantidades em relação à planilha do edital, caso não seja levantado pela Proponente, antes da entrega das propostas.
31.10.9. Qualidade e garantias
A contratada deverá garantir que a mão de obra empregada seja de primeira qualidade com profissionais especializados, na área de atuação, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência. As tolerâncias, ajustes e métodos de execução devem ser compatíveis com as melhores práticas aplicáveis.
A Contratada deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou qualquer anormalidade do funcionamento durante o período de garantia.
Os serviços materiais e transportes necessários à correção de anormalidades apresentados pelos materiais empregados e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da Contratada.
31.10.10. Relação contratada/fiscalização
A Contratada deverá fornecer a qualquer momento todas as informações de interesse da obra, que a fiscalização julgue necessários conhecer e analisar.
Em todas as ocasiões em que for requisitada, a Contratada, através de seu representante deverá apresentar-se as convocações da Fiscalização, em seus escritórios ou no próprio Canteiro de Obras.
Cabe a Fiscalização, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à Contratada os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.
A Fiscalização tem, a qualquer tempo, livre acesso à obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento.
A programação da execução dos serviços deverá obedecer ao Cronograma Oficial, estabelecido e as orientações da Fiscalização e, em hipótese alguma, poderá prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
31.10.11. Preservação da propriedade
A Contratada deverá tomar cuidado na execução dos trabalhos para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza, sendo responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas resultantes de sua operação.
A Contratada deverá reparar, substituir ou restaurar bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores, conforme determinação da Fiscalização.
Caso essas providências não sejam efetuadas pela Contratada, a Fiscalização poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros e o respectivo custo deverá ser deduzido da dívida existente do contrato, para com a Contratada.
A Contratada deverá tomar o devido cuidado em locar qualquer instalação, obra ou benfeitoria que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obra ou instalações.
31.10.12. Cooperação com outros contratos
A INFRAERO poderá a qualquer momento executar, ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A contratada, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço nesses trabalhos.
Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a Contratada será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado.
31.10.13. Documentação gráfica de projeto
Os serviços deverão ser executados obedecendo estrita e integralmente aos projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.
Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados.
Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem permissão e aprovação prévia, por escrito, da Contratante, através da Fiscalização. Casos omissos deverão ser objetos de prévia aprovação da Fiscalização.
A aprovação por parte da Contratante dos detalhes de projeto fornecidos pela Contratada, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida ou desenvolvimento dos demais trabalhos.
Serão dados a Contratada, por escrito, as instruções, desenhos ou documentos adicionais ou indispensáveis à perfeita execução dos serviços, solicitados por pedido fundamentado à Contratante.
Respeitadas as disposições pendentes, a Contratada deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações técnicas que lhes serão encaminhadas pela Fiscalização.
31.10.14. Materiais e serviços
Serão aceitos somente materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos materiais equivalentes e de comprovada qualidade como o sugerido em projeto.
Quando não for possível a utilização dos materiais especificados nessa especificação técnica, materiais similares poderão ser utilizados desde que obedeçam as seguintes condições:
• Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade de fabricação, e atendam as mesmas características técnicas apresentadas no projeto.
• Quando for utilizado material “similar” ao especificado esta deverá ser apresentado a Fiscalização com a devida documentação técnica, e certificados de procedência, atestados de clientes e de aplicação em obras significativas, com mais de cinco anos, para aprovação pela INFRAERO.
• Quando da utilização de materiais “similares” os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização desses materiais serão de total ônus da Contratada.
• Qualquer material rejeitado pela fiscalização deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela Fiscalização, sem ônus para a INFRAERO.
Os equipamentos e materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer as Normas ABNT, e as especificações de instalação dos fabricantes. Na falta de normatização nacional, serão adotadas normas técnicas internacionais.
A fiscalização se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.
Todos os materiais e equipamentos deverão ser fornecidos de primeira qualidade e novo, não aceitando-se materiais de fabricação “segunda linha”.
A mão de obra empregada deverá adotar critérios de qualidade na execução das instalações devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes, serem fielmente respeitados.
A aceitação pela Fiscalização de qualquer material ou serviço não exime a Contratada da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos e garantias.
31.10.15. Armazenamento de Equipamentos e Materiais
O armazenamento de equipamentos e materiais, seu controle e guarda sejam aqueles fornecidos pela Contratada ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da Contratada.
As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras e serviços contratados.
31.10.16. Transportes
Todo o transporte relacionado ao fornecimento e execução do objeto contratual, será de responsabilidade da Contratada sem ônus para a INFRAERO.
31.10.17. Critérios de medição e pagamento.
Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico Financeiro com periodicidade mensal.
Os preços dos materiais e serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços preenchida, datada e assinada pela Contratada.
O pagamento somente será efetivado após liberação da medição pela Fiscalização.
31.10.18. Prazo de execução
O prazo previsto para execução e término dos serviços é de 180 (cento e oitenta) dias, a serem contados a partir da emissão de Ordem de Serviço.
Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovado a juízo da INFRAERO, a Contratada incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a Contratada.
São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas:
• Greve dos empregados da Contratada;
• Interrupção dos meios de transportes;
• Calamidade Pública
• Acidentes que implique na paralisação dos serviços sem culpa da Contratada.
• Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos de obra
• Chuvas ininterruptas, inundações e suas conseqüências;
• Caso que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.
31.10.19. Planilha de serviços e preços de obra
O preço total da proposta para julgamento deverá ser obtido a partir do preenchimento e soma dos itens das Planilhas de Serviços e Preços de Obras apresentada nesse item.
A Proponente antes da confecção de suas propostas deverá visitar o local da obra, a fim de fazer minuciosa vistoria para conhecimento de todos os serviços.
Qualquer serviço não listado, que seja necessário à plena execução da obra, bem como qualquer variação das quantidades apresentadas, deverá ter seus custos embutidos e distribuídos nos diversos itens da planilha apresentada.
A Contratante não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação de desconhecimento.
A Contratante não arcará com quaisquer ônus decorrentes de não observação das condições anteriores.
A Contratante deverá prever em seu orçamento, todas e quaisquer despesas diretas e indiretas, assim como todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados.
31.11. Especificação técnica dos materiais
31.11.1. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 08.01.01
Eletroduto galvanizado a fogo – Item 08.01.01.01
Nas instalações ao tempo ou abrigadas, aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos pilares e nas estruturas espaciais, os eletrodutos serão de aço galvanizado a fogo por imersão, do tipo médio com costura e rebarbas removidas, conforme NBR 5597. (5598-EB-342).
Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas sem rosca.
A fixação dos eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas/derivações de eletrocalhas e nas chegadas das caixas, deverá ser efetuada através de luvas cônicas sem roscas no lado do eletroduto e estas serão fixadas por intermédio de arruelas roscadas e terminação com bucha de acabamento, para a proteção mecânica dos condutores.
Os eletrodutos serão fixados da seguinte forma:
• Nas paredes em instalação aparente, a fixação será por intermédio de abraçadeira do tipo “D” com cunha e chumbador de expansão;
• No teto a fixação será através de abraçadeira circular, sustentada por vergalhão rosca total 3/8”, galvanizado a fogo, travada por porcas sextavadas e arruelas lisas e fixado à laje por intermédio de chumbador de expansão;
• A distância máxima entre suportes dos eletrodutos é de 1.500 mm.
Os acessórios para eletrodutos são os seguintes:
i) Luva reta sem rosca (emenda)
• Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas sem rosca com anel de vedação.
• As luvas sem rosca serão fabricadas em ligas de alumínio e serão destinadas às conexões entre os eletrodutos (tipo Reto) e entre eletroduto e condulete (tipo Cônico).
• As luvas deverão ser de liga de alumínio, sem rebarbas.
• As luvas cônicas deverão ter rosca BSP.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão ser providas de gaxetas de vedação quando a instalação for ao tempo e sem gaxetas de vedação quando for instalação interna.
j) Luva cônica sem rosca
• Os eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas/derivações de eletrocalhas e nas chegadas das caixas, deverão ser fixados utilizando luvas cônicas sem roscas, de encaixe rápido e estas serão fixadas por intermédio de arruelas roscadas e terminação com bucha de acabamento, para a proteção mecânica dos condutores.
• As luvas deverão ser de liga de alumínio, sem rebarbas.
• As luvas cônicas deverão ter rosca BSP.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão ser providas de gaxetas de vedação quando a instalação for ao tempo e sem gaxetas de vedação quando for instalação interna.
k) Porca para eletroduto
• As porcas serão instaladas em todas as entradas e saídas das caixas de passagem, quadros e painéis, com finalidade de fixação dos eletrodutos.
• As porcas deverão ter rosca BSP, serão fabricadas em ligas de alumínio sem rebarbas.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão atender aos diâmetros externos e respectiva rosca das Luvas Cônicas
l) Bucha para eletroduto
• As buchas serão instaladas nas extremidades dos eletrodutos e também em todas as entradas e saídas dos condutores nas caixas de passagem, com finalidade de acabamento e proteção dos cabos.
• As buchas deverão ter rosca BSP, serão fabricadas em ligas de alumínio sem rebarbas.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão atender aos diâmetros externos e respectiva rosca das Luvas Cônicas.
31.11.2. Caixas de ligação tipo condulete – Item 08.01.01.02 e item 08.01.01.03
• As caixas de passagem de alumínio sem rosca serão utilizadas nas instalações eletrônicas e de comunicações aparentes, para passagem de cabos, instalação de tomadas.
• As caixas de passagens deverão ser providas de furações em todas as faces para conexão dos eletrodutos, para permitir a execução dos tipos "LR, LL, T, X, LB" de acordo com a necessidade do projeto e da representação nas plantas. A furação não utilizada deverá ser taponada com arruelas apropriadas às quais acompanham as caixas. No caso de trechos retos deverá ser aplicado caixas do tipo "C" no máximo a cada 15 m.
• As conexões das caixas de passagem aos eletrodutos deverão ser perfeitamente ajustadas sem necessidade de adaptações e nem apresentar folgas que possam prejudicar a fiação no seu interior.
• As caixas de passagem poderão ser do tipo instalação abrigada ou ao tempo.
• Na fabricação, fornecimento e ensaios as caixas de passagem deverão seguir as recomendações das normas: NBR 6235, NBR 5431 e NBR 6720.
• As caixas de passagem deverão ser construídas em liga de alumínio fundido e as superfícies tanto internas como externas deverão ser livres de irregularidades e saliências.
• Nas caixas de passagem para instalação ao tempo, as aberturas para conexão dos eletrodutos deverão ser providas de guarnições em borracha ou elastômero que assegurem a vedação de pelo menos grau IP-54. A parte interna do “pescoço” na entrada da caixa deverá ser arredondada para evitar escoriação ou danificação do isolamento do cabo.
• As caixas de passagem para instalação abrigada não terão essas guarnições e portanto as superfícies internas para as entradas dos eletrodutos deverão ser lisas sem rebaixos para acomodação e fixação das guarnições.
• Deverão possuir tampas de alumínio estampadas ou fundidas, perfeitamente ajustadas e isentas de rebarbas, fixadas às caixas através de parafusos zincados. As caixas de passagem para instalação ao tempo, deverão possuir anéis de neoprene para vedação da superfície entre tampa e o corpo da caixa, com espessura não inferior a 2 mm.
• Deverão possuir marcas do fabricante, código e o diâmetro do eletroduto tanto na tampa como no corpo da caixa de passagem.
• As dimensões das caixas deverão ser compatíveis com entradas para eletrodutos, deverão atender aos diâmetros externos dos eletrodutos definidos nas seguintes normas: NBR 6150 PVC/A tipo rosqueável, NBR 5598 ou Schedule 40.
• Caixas e conexões deverão ser montadas de acordo com o estabelecido em Projeto, obedecendo-se às instruções práticas dos Fabricantes.
• No caso de tampas roscadas de caixas, será obrigatório o emprego de pasta inibidora (ou lubrificante), sob recomendação do Fabricante, com a finalidade de impedir o engripamento por oxidação.
• Deve-se dar acabamento adequado às roscas dos eletrodutos, tendo em vista o risco de danificação das roscas das caixas ou das conexões. O rosqueamento e aperto deverão ser compatíveis com os materiais empregados, devendo-se tomar cuidado especial com as conexões de aço e alumínio.
• No caso de lances verticais, a parte móvel deverá ficar no lado superior.
31.11.3. Eletroduto em PVC rígido – Item 08.01.01.04
Eletroduto em PVC rígido em barra de 3 metros na bitola de ¾”.
Objetivo
Este documento tem por objetivo apresentar as características técnicas dos equipamentos e materiais, estabelecendo as condições necessárias para o fornecimento e instalações dos mesmos, assim como os respectivos testes e comissionamento para o Sistema de Sonorização – SISOM parte integrante do Projeto Executivo das Instalações Eletrônicas, referente a implantação da Torre de Controle do Aeroporto de Jacarepaguá, para orientar e disciplinar o relacionamento técnico entre a empresa contratada e a INFRAERO representada pela Superintendência Regional do Rio de Janeiro- SRRJ.
Considerações Gerais sobre a Obra
A contratada deverá adotar todos os cuidados necessários para não comprometer os aspectos de funcionalidade e segurança operacional de todo o aeroporto, durante a execução das instalações que tenham ou não interface com sua operação regular. Para tanto a contratada deverá montar estratégia de execução dos trabalhos com a autorização da Fiscalização e do usuário técnico da gerência de Navegação Aérea.
Definições
Para elucidação de responsabilidades, orientações de comando e observação de documentação apresentamos as definições de cargos e órgãos responsáveis.
Contratada: empresa vencedora da concorrência responsável pela execução dos serviços.
Contratante: INFRAERO- Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. Responsável Técnico: Engenheiro responsável pela perfeita execução dos serviços contratados, e aplicação correta dos materiais e equipamentos conforme especificações técnicas do projeto executivo.
Fiscalização: Órgão ou funcionário designado pela contratante como responsável pela fiscalização do projeto e obra.
Proponente: empresa participante da Licitação para oferta de serviços e equipamentos.
Normas e Padrões
Abaixo apresentamos as normas e padrões adotados que deverão ser obedecidas e servir como orientação técnica para complemento da documentação técnica do projeto.
− Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, Regulamentos de concessionárias de serviços públicos e Normas de Meio Ambiente correlacionadas. Na ausência do órgão público local e/ou estadual não dispor de instruções a respeito, utilizar os regulamentos da cidade de Brasília;
− ANSI /TIA/EIA 000-X Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx Cabling e suas atualizações, (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries Association) normas dos Estados Unidos.
− ISO/IEC 11801 – Information Technology – Generic cabling for costumer premises
− Normas para cabos de Fibra Ótica-NBR 14772, ITU-T G 651
− Normas ISO (Internacional Standard Organization);
− Normas e Regulamentos da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).
− Todas as normas exigidas para a Instalação Elétrica; Normas da ABNT, em especial a NBR5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – projeto e execução;
− Norma NBR 5419 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas – Procedimento;
− Norma NBR 17240 – Sistema de detecção e alarme de incêndio – projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos;
− Normas do INMETRO;
− Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
− Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
Nota: Xxxxxxx as Normas citadas considerando sempre a última versão, ou a respectiva substituta, além das complementares.
Em todos os casos, os documentos técnicos constituintes dos serviços da obra deverão obedecer as recomendações da ABNT, referentes às normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos.
Ainda deve-se atender as portarias e regulamentos, leis, e decretos dos órgãos públicos e aos padrões e normas das concessionárias locais, que estejam em vigor quando da execução dos serviços. Dar especial atenção às resoluções do CONFEA e normas e regulamentações do MTE.
Sustentabilidade
O fornecedor deverá apresentar certificados “Certified Green Testing” ou equivalente de seus produtos que garanta a sua eficiência energética, garantindo o uso de produtos sem substâncias perigosas ou proibidas conforme normas:
• Lei 12.305 (Política Nacional de Resíduos sólidos);
• Resolução CONAMA 307 (Gestão dos Resíduos da Construção Civil);
• Resolução CONAMA 401 (estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio);
• Lei nº 13.103/2006 (Política Estadual de Resíduos Sólidos – CE).
Documentos do Projeto:
As especificações técnicas, memorial descritivo e os desenhos constantes deste projeto executivo deverão ser cuidadosamente examinados pela Contratada e, em todos os casos omissos ou que gerarem dúvidas, deverá a Contratada recorrer a Fiscalização para todos e quaisquer esclarecimentos e orientações ficando as decisões finais comunicadas sempre por escrito no Livro de Ocorrências devidamente assinadas pelos participantes dessas alterações.
Relação dos Documentos:
É parte integrante desse projeto, os seguintes documentos:
DOCUMENTO Nº | ESPECIALIDADE | TÍTULO |
JCR/TWR/554.MD-002 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | MEMORIAL DESCRITIVO |
JCR/TWR/554.PS-002 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDADES |
JCR/TWR/554.MQ-002 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO |
JCR/TWR/554.007 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO-GNA |
DOCUMENTO Nº | ESPECIALIDADE | TÍTULO |
JCR/TWR/554.008 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | PLANTA DE COBERTURA – GNA E PAVIMENTO INTERMEDIÁRIO |
JCR/TWR/554.009 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | PLANTA BAIXA EMS E CABINE DE CONTROLE |
JCR/TWR/554.010 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | DIAGRAMA UNIFILAR – ESQUEMA VERTICAL |
JCR/TWR/554.011 | INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS SISTEMA DE SONORIZAÇÃO - SISOM | DETALHES GERAIS |
31.12. Considerações gerais
31.12.1. Materiais e equipamentos
A codificação de cada item de materiais e equipamentos na planilha de especificação técnicas segue a mesma da Planilha de Serviços e a quantidade para fornecimento.
Para cada equipamento e materiais listados nessa ET deverão estar contidos no seu fornecimento: a fabricação, embalagem, transporte até o local, seguro, armazenagem, montagem, instalação, certificação de rede, integração com outros sistemas, start-up, com partida assistida por equipe da Contratada, aceitação técnica pela fiscalização e garantia técnica dado pelo fabricante e garantia de serviços dada pela Contratada.
31.12.2. Serviços de montagem e instalação
A Contratada será responsável pela montagem, instalação e interligação de todos os equipamentos fornecidos, segundo as orientações do projeto executivo aprovado pela INFRAERO.
A montagem e a instalação do SISOM compreendem:
• A instalação de todos os sonofletores embutidos no teto, conforme manual do fabricante.
• Lançamento dos cabos polarizados para alimentação dos alto-falantes, e interligação dos atenuadores de som, em todos os ambientes, conforme indicados no projeto.
• Montagem dos amplificadores, roteador e suas conexões dentro do Rack- TV-FM/SOM na sala técnica do GNA.
• Instalação de um microfone tipo pescoço de ganso, com tecla PTT, na central de comando e monitoramento na Sala do COA.
• Integração do software aplicativo para operação, supervisão e gerenciamento com os Sistemas de STVV, SICA e SDAI.
Todo o transporte, subsistência e custos relativos a todo o pessoal envolvido nos serviços contratados deverão ser providos pela Contratada.
31.12.3. Testes e inspeções
Deverão ser feitas inspeções para verificação dimensional e de acabamento, testes de tensão aplicada e qualquer verificação mecânica ou eletrônica necessária, a fim de comprovar todo procedimento às exigências desta especificação técnica, e demais documentos técnicos contratuais que farão parte das inspeções.
Após a instalação do sistema deverão ser feitos testes, verificações e comissionamento, prevendo os seguintes itens:
• Conformidade da instalação dos equipamentos com o projeto, aprovado pela INFRAERO e a qualidade da mesma;
• Testes funcionais de todos os equipamentos, verificando a operação e funcionalidade do sistema.
31.12.4. Treinamento
Após a instalação deverá ser elaborado um plano de treinamento para os operadores do sistema, assim como a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos.
Durante o treinamento deverá ser observado às instruções de operação como, comandos, ajustes, verificações de funcionamento em operação/operação degradada e procedimentos de manutenção preventiva, de maneira que permitam aos treinandos, à perfeita compreensão da operação e manutenção desse sistema. Deverão ser fornecimentos durante os treinamentos os seguintes documentos:
• Manual de Operação;
• Manual de Manutenção e
• Apostilas de Treinamento.
31.13. Responsabilidade da contratada
31.13.1. Custos por conta exclusiva da contratada
Serão de responsabilidade da Contratada e seus respectivos custos, os itens relacionados abaixo:
cc) Responsabilidade por quaisquer acidentes causados por seus empregados ou subcontratados e quaisquer outros que estejam alocados na obra, ocupando ou utilizando equipamentos, materiais, ferramentas ou instrumentos de trabalho, durante a execução dos serviços ou permanência na obra.
dd) Responsabilidade por caso fortuito que possa vir a causar destruição ou danificação dos serviços em execução, até a definitiva aceitação pela fiscalização, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros, por fatos oriundos dos serviços ainda que ocorridos em via pública.
ee) Responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho;
ff) Responsabilidade pelo uso indevido de licenças ou patentes registradas.
31.13.2. Fornecimento de materiais complementares
Deverá ser de responsabilidade da Contratada, o fornecimento de materiais complementares para a correta execução das instalações, quer constem ou não nos desenhos e especificações, tais como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas, arruelas, materiais para vedação, graxas, conectores, terminais, fitas de marcação e identificação, além dos materiais de consumo previstos para o uso de ferramentas e procedimentos de montagem.
31.13.3. Ferramentas e equipamentos de montagem
A Contratada deverá fornecer todas as ferramentas e equipamentos de montagem, assim como mão de obra especializada para operação dos mesmos.
Todas as ferramentas manuais deverão ser de boa qualidade e estar em boas condições de uso, atendendo as normas e exigências de segurança das instalações, bem como ser em quantidade suficiente a mão de obra adequada à execução das obras e instalações.
Os equipamentos de oficinas e de bancadas deverão suprir todas as necessidades das instalações, sendo de boa qualidade.
A manutenção e reposição de peças e partes dos materiais de consumo dos equipamentos de montagem, tais como brocas, serras metálicas, discos de cortes, eletrodos, deverão de única e exclusiva responsabilidade da Contratada.
31.13.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos
A entrada de materiais e a retirada de entulhos, somente poderão ser efetuadas sob orientação da Fiscalização, sem que haja comprometimento das atividades no canteiro de obras. Os materiais provenientes de demolição ou de remoções, ou inservíveis serão considerados de responsabilidade da Contratada, que deverá fazer o descarte a medida que forem sendo retirados da obra.
Os materiais que por determinação da Fiscalização forem classificados como reutilizáveis ou servíveis deverão ser desmontados, removidos, transportados e armazenados em local que deverá ser definido pela fiscalização.
31.13.5. Proteção para usuários
Quando os serviços acontecerem em locais que estejam em funcionamento, será de inteira responsabilidade da Contratada onde houver comprometimento do conforto e da segurança dos usuários. No local onde ocorrerem às instalações deverão ter proteções e sinalizações de segurança, ao longo de toda a área delimitada.
31.13.6. Inspeções e ensaios
A Contratada deverá providenciar os ensaios, testes de recebimento em fábrica e testes de aceitação no campo, executando integralmente a parametrização de equipamentos, integração de sistemas e certificação de redes de cabos estruturados, com o acompanhamento do star-up desse sistema como um todo e realização de testes de operação com supervisão da fiscalização para aceitação em campo.
31.13.7. Operação assistida
A Contratada deverá prever a disponibilização de oficiais e técnicos especializados, para acompanhamento de toda operação de partida do sistema que deverão estar disponíveis, para acertos e correções que se fizerem necessária, a partir o Start-up. Essa equipe ficará a disposição da fiscalização da INFRAERO que irá receber as instalações até a efetiva operação do sistema.
31.13.8. Garantia técnica:
A Contratada deverá garantir pelo prazo de 24 meses contados a partir da data do Termo de Recebimento Provisório (TRP), de todos os equipamentos, materiais e serviços de seu fornecimento e instalação.
31.14. Instruções operacionais
31.14.1. Generalidades.
Todas as medidas necessárias à realização dos trabalhos deverão ser conferidas no local e será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI) em todos os documentos, sejam técnicos administrativos ou financeiros.
Será aceita também a apresentação das unidades do Sistema Inglês polegadas entre parêntesis sempre o lado das unidades SI, no sistema métrico.
31.14.2. Diário de obras
Deverá ser fornecido pela Contratada, o livro de ocorrências para anotações do dia a dia da obra, como alterações do projeto por necessidade técnicas apresentada como melhor solução, ordens determinadas pela fiscalização, eventos que alterem a normalidade dos serviços.
O Diário de Obras deverá conter as informações do andamento da obra, o nome da Contratada, e da Contratante, bem como o número do contrato com a data do início da obra.
O Diário de Obras deverá ter suas folhas em três vias. As duas primeiras vias serão destinadas uma para a Fiscalização, outra para a Contratada, e a terceira via ficará no livro. As folhas deverão ser numeradas seguidamente, e devem conter o numero do contrato, o número do Diário de Obras, a data do respectivo dia, sendo rubricada pelo engenheiro da Contratada e da Fiscalização.
A substituição do Diário de Obra totalmente preenchido deve ser rotineira, e sua manutenção, conservação e guarda é de responsabilidade da Contratada.
31.14.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação
Para efeito de interpretação de divergência entre documentos de projeto fica estabelecido que:
Em caso de divergência entre as especificações técnicas e os desenhos do projeto executivo, prevalecerá sempre a especificações técnicas.
Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão as cotas informadas.
Em caso de divergências entre desenhos de datas distintas, prevalecera a última revisão com data mais recente.
31.14.4. Licenças e autorizações
A Contratada é obrigada a obter todas as licenças, autorizações e alvarás necessários à execução das obras e serviços, recolhendo os emolumentos prescritos por lei, observando os regulamentos, portarias e posturas referentes a obra, bem como as despesas decorrentes das leis trabalhistas. Deverão ser observadas a exigências do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e de outros órgãos legais.
31.14.5. Assistência técnica à obra
A Contratada se obriga a prestar a Contratante toda a assistência técnica necessária para imprimir a perfeita execução e completo acabamento da obra.
31.14.6. Ferramentas e equipamentos para instalações
Ferramental e equipamentos necessários à execução da obra deverão ser providenciados pela Contratada sob sua exclusiva responsabilidade.
O número de equipamentos de cada categoria deverá ser proporcional à qualidade de serviço a ser executado, de acordo com os prazos previstos, devendo estar em perfeito funcionamento e em conformidade com sua aplicação ao trabalho a ser executado.
Em caso de qualquer tipo de falhas desses equipamentos, a Contratada deverá prever a possibilidade de mobilização de equipamento reserva, caso reparos a curto prazo não sejam possíveis.
31.14.7. Segurança do trabalho
A Contratada deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais EPI’S, e coletivos necessários à segurança do trabalhador, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza.
A Contratada deverá apresentar o recolhimento de seguros de seus funcionários. Deverá ser apresentado e mantido no escritório da obra os PCMAT e PCMSSO e mapa de risco de acidentes referentes ao canteiro de obra e da obra em si.
31.14.8. Quantitativos dos itens de serviços
A Proponente deverá prever em seu orçamento quando do levantamento técnico para apresentação da proposta, todas as despesas diretas e indiretas assim como os possíveis custos eventuais que possam surgir durante o decorrer dos trabalhos para a perfeita execução dos serviços contratados.
A INFRAERO não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da Contratada para a execução dos serviços e previstos em planilha.
Quando da visita à obra a Proponente deverá analisar as condições em que serão desenvolvidos todos os serviços, bem como as divergências em relação ao projeto fornecido junto com os documentos da licitação. Se houver quaisquer divergências em relação ao projeto devera formalizar os questionamentos à Comissão de Licitação, oficialmente através de correspondência escrita.
Aditivos posteriores não serão aceitos com alegação de desconhecimento ou por falta de previsão nos desenhos do projeto de equipamentos e serviços necessários a completa execução da obra. Toda e qualquer informação a respeito dessas divergências deverá ser informado pela Proponente antes da data da entrega das propostas.
Não caberá nenhuma reivindicação de quantidades em relação à planilha do edital, caso não seja levantado pela Proponente, antes da entrega das propostas.
31.14.9. Qualidade e garantias
A contratada deverá garantir que a mão de obra empregada seja de primeira qualidade com profissionais especializados, na área de atuação, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência. As tolerâncias, ajustes e métodos de execução devem ser compatíveis com as melhores práticas aplicáveis.
A Contratada deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou qualquer anormalidade do funcionamento durante o período de garantia.
Os serviços materiais e transportes necessários à correção de anormalidades apresentados pelos materiais empregados e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da Contratada.
31.14.10. Relação contratada/fiscalização
A Contratada deverá fornecer a qualquer momento todas as informações de interesse da obra, que a fiscalização julgue necessários conhecer e analisar.
Em todas as ocasiões em que for requisitada, a Contratada, através de seu representante deverá apresentar-se as convocações da Fiscalização, em seus escritórios ou no próprio Canteiro de Obras.
Cabe a Fiscalização, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à Contratada os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.
A Fiscalização tem, a qualquer tempo, livre acesso à obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento.
A programação da execução dos serviços deverá obedecer ao Cronograma Oficial, estabelecido e as orientações da Fiscalização e, em hipótese alguma, poderá prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
31.14.11. Preservação da propriedade
A Contratada deverá tomar cuidado na execução dos trabalhos para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza, sendo responsável por quaisquer prejuízos, danos ou perdas resultantes de sua operação.
A Contratada deverá reparar, substituir ou restaurar bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores, conforme determinação da Fiscalização.
Caso essas providências não sejam efetuadas pela Contratada, a Fiscalização poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros e o respectivo custo deverá ser deduzido da dívida existente do contrato, para com a Contratada.
A Contratada deverá tomar o devido cuidado em locar qualquer instalação, obra ou benfeitoria que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obra ou instalações.
31.14.12. Cooperação com outros contratos
A INFRAERO poderá a qualquer momento executar, ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A contratada, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço nesses trabalhos.
Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a Contratada será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado.
31.14.13. Documentação gráfica de projeto
Os serviços deverão ser executados obedecendo estrita e integralmente aos projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.
Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados.
Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem permissão e aprovação prévia, por escrito, da Contratante, através da Fiscalização. Casos omissos deverão ser objetos de prévia aprovação da Fiscalização.
A aprovação por parte da Contratante dos detalhes de projeto fornecidos pela Contratada, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida ou desenvolvimento dos demais trabalhos.
Serão dados a Contratada, por escrito, as instruções, desenhos ou documentos adicionais ou indispensáveis à perfeita execução dos serviços, solicitados por pedido fundamentado à Contratante.
Respeitadas as disposições pendentes, a Contratada deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações técnicas que lhes serão encaminhadas pela Fiscalização.
31.14.14. Materiais e Serviços
Serão aceitos somente materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos materiais equivalentes e de comprovada qualidade como o sugerido em projeto.
Quando não for possível a utilização dos materiais especificados nessa especificação técnica, materiais similares poderão ser utilizados desde que obedeçam as seguintes condições:
• Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade de fabricação, e atendam as mesmas características técnicas apresentadas no projeto.
• Quando for utilizado material “similar” ao especificado esta deverá ser apresentado a Fiscalização com a devida documentação técnica, e certificados de procedência, atestados de clientes e de aplicação em obras significativas, com mais de cinco anos, para aprovação pela INFRAERO.
• Quando da utilização de materiais “similares” os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização desses materiais serão de total ônus da Contratada.
• Qualquer material rejeitado pela fiscalização deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela Fiscalização, sem ônus para a INFRAERO.
Os equipamentos e materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer as Normas ABNT, e as especificações de instalação dos fabricantes. Na falta de normatização nacional, serão adotadas normas técnicas internacionais.
A fiscalização se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.
Todos os materiais e equipamentos deverão ser fornecidos de primeira qualidade e novo, não aceitando-se materiais de fabricação “segunda linha”.
A mão de obra empregada deverá adotar critérios de qualidade na execução das instalações devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes, serem fielmente respeitados.
A aceitação pela Fiscalização de qualquer material ou serviço não exime a Contratada da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos e garantias.
31.14.15. Armazenamento de equipamentos e materiais
O armazenamento de equipamentos e materiais, seu controle e guarda sejam aqueles fornecidos pela Contratada ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da Contratada.
As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras e serviços contratados.
31.14.16. Transportes
Todo o transporte relacionado ao fornecimento e execução do objeto contratual, será de responsabilidade da Contratada sem ônus para a INFRAERO.
31.14.17. Critérios de medição e pagamento.
Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico Financeiro com periodicidade mensal.
Os preços dos materiais, equipamentos e serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços preenchida, datada e assinada pela Contratada.
As condições de pagamento serão conforme abaixo relacionadas, e as medições serão utilizadas como referência para o parcelamento desse pagamento:
• 50% (cinqüenta por cento) contra a entrega dos equipamentos e aceite pela Fiscalização.
• 30% (trinta por cento) contra o término da instalação de cada equipamento;
• 10% (dez por cento) ao término dos testes e funcionamento de todo o sistema;
• 10% (dez por cento) contra o Recebimento Definitivo da entrega dos serviços concluídos com aceite da Fiscalização.
O pagamento somente será efetivado após liberação da medição pela Fiscalização.
31.14.18. Prazo de execução
O prazo previsto para execução e término dos serviços é de 90 (noventa) dias, a serem contados a partir da emissão de Ordem de Serviço.
Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovado a juízo da INFRAERO, a Contratada incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a Contratada.
São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas:
• Greve dos empregados da Contratada;
• Interrupção dos meios de transportes;
• Calamidade Pública
• Acidentes que implique na paralisação dos serviços sem culpa da Contratada.
• Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos de obra
• Chuvas ininterruptas, inundações e suas consequências;
31.14.19. Planilha de serviços e preços de obra
O preço total da proposta para julgamento deverá ser obtido a partir do preenchimento e soma dos itens das Planilhas de Serviços e Preços de Obras apresentada nesse item.
A Proponente antes da confecção de suas propostas deverá visitar o local da obra, a fim de fazer minuciosa vistoria para conhecimento de todos os serviços.
Qualquer serviço não listado, que seja necessário à plena execução da obra, bem como qualquer variação das quantidades apresentadas, deverá ter seus custos embutidos e distribuídos nos diversos itens da planilha apresentada.
A Contratante não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação de desconhecimento.
A Contratante não arcará com quaisquer ônus decorrentes de não observação das condições anteriores.
A Contratante deverá prever em seu orçamento, toda e quaisquer despesas diretas e indiretas, assim como todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados.
31.15. Especificação técnica dos equipamentos e materiais
31.15.1. Alto-Falante modular para teto 9W – Item 07.01.01.01
Alto falante compacto, para instalação em forro com grelha de metal perfurada e moldura plástica, 9W, com transformador de 70 ou 100V permitindo ajuste de potência, conforme características técnicas:
Especificações Elétricas:
• Potência máxima: 9W
• Potência nominal: 6 / 3/ 1,5 / 0,57 W A
• Nível de pressão sonora: 96 dB / 88 dB (SPL) 6 W / 1 W (1
kHz, 1m)
• Nível de pressão sonora a: 99 dB / 91 dB (SPL) 6 W / 1 W (4
kHz, 1m)
• Ângulo de abertura a: 1 kHz / 4kHz (6dM)170° / 80°
• Tensão Nominal: 70 ou 100 V
• Impedância Nominal: 1667 ohm
• Conector: Bloco de terminais de pressão de 2 pólos
Especificações Mecânicas:
• Dimensões: 160mm
• Profundidade máxima: 95mm
• Espessura do teto: 9 a 25mm
• Diâmetro do alto-falante: 101,6mm
• Peso aprox.: 690 g
• Cor: Branco sujo (RAL 9010)
Aspectos ambientais:
• Temperatura de funcionamento: -25°C a +55°C
• Temperatura de armazenamento: -40°C a +70°C
• Umidade Relativa: <95%
31.15.2. Controle manual de volume de som (Potenciômetro) – Item 07.01.01.02
Potenciômetro 36W para controle de volume de som a quatro fios com até oito passos de atenuação de 3dB. Equipado com placa de espelho para embutir em caixa 4”x2”, conforme características técnicas:
Especificações Elétricas:
• Potência nominal: 36 W
• Tensão de Entrada: 70 ou100 V
• Passos de atenuação: 8 x 3 dB + desligado
• Freqüência de resposta: 50 Hz a 20 kHz
• THD: <0,5%
• Consumo de corrente: 20 mA a 24 Vdc Especificações Mecânicas:
• Dimensões: 87 x 87 x 45,6mm
• Peso: 227g
Aspectos ambientais:
• Temperatura de funcionamento: -10°C a +55°C
• Temperatura de armazenamento -40°C a +70°C
• Umidade Relativa: <95%
31.15.3. Multi rack em aço carbono 19" com capacidade para 44”U” – Item 07.01.01.03
• Dimensões: 19” x 1956 x 970 mm, espaçamento universal (Norma EIA- 310-D);
• Porta frontal em aço carbono espessura de 1,2mm com visor de acrílico com espessura de 2,0 mm e moldura em aço carbono, com espessura de 1,0 mm, com abertura máxima 115º;
• Ventilação no teto, com tampa removível chapa de aço com dois ventiladores no teto e painel de acionamento 127/220V.
• Estrutura metálica aterrada, com fornecimento dos cabos e conectores para conexão entre as partes metálicas à barra de aterramento, sob o piso falso.
• Proteção e indicação ao junto ao local para evitar choque elétrico.
• Régua com 6 tomadas laterais 2P+T, 250 V, 15 A, fixadas na própria estrutura.
• Passa cabos laterais para 44U.
• Pintura na cor cinza RAL- 7032.
31.15.4. Controlador de alarme por voz com amplificador de potência de 240W – Item 07.01.01.04
Integrador central do sistema de som com capacidade de gerenciamento de todo o sistema acoplado, supervisão da impedância de linha, e gestor de mensagens supervisionadas, com amplificador interno de 240 W, para potência necessária ao canal de chamada de emergência e música ambiente, com saída para 70 ou100 V. Tem capacidade de armazenamento para mensagens no flash ROM de 16MB, tem capacidade de transferência de mensagens e configurações para PC através de porta USB2.
Integra 12 entradas de ativação por contato para chamadas comerciais e de emergência (EMG).
Bateria de 24 Vcc, para backup de energia.
Especificações Técnicas:
Alimentação da rede elétrica:
• Tensão: 000/000 Xxx, ±15%, 50/60 Hz
• Pico de corrente: 8 A
• Consumo de energia máxima: 600 VA Alimentação elétrica por bateria:
• Tensão: 24 Vdc, ±15% / -15%
• Corrente máxima: 14 A Desempenho:
• Potência de saída: 240 W / 360 W
• Freqüência de resposta: 60Hz a 18 kHz
• Distorção: <1% a potência de saída nominal, 1kHz
• Controle de graves: -8/+8dB a 100 Hz
• Controle de agudos: -8/+8dB a 10 kHz
• Entrada de Microfone/linha: 1x
• Conector: Tomada XLR, Jack 6,3mm
• Sensibilidade: 1mV(microfone), 1 V (linha)
• Impedância: >1kohm (microfone), >5kohm (linha)
• Plano no volume máximo: >63 dB (microfone), >70dB (linha)
• Plano no volume mínimo: > 75 dB
• Relação de rejeição em modo comum: > 40 dB (50 Hz – 20 kHz)
• Margem: > 25 dB
• Filtro de voz: 12 V (só modo microfone)
• Nível de ativação: -20 dB (microfone)
• Limitador: Automático
Entrada de Linha: (Música ambiente e console de chamada de PC)
• Sensibilidade: 200mV
• Impedância: 22kohm
• Plano no volume máximo: >70 dB
• Uniforme no volume mínimo: >75 dB
• Margem: >25 dB
Entradas de Ativação: 12 x (6EMG, 6 comerciais)
• Conectores: MC1,5 / 14-ST-3,5
• Ativação: Programável
• Supervisão: Nas entradas de EMG, programável
• Método de supervisão: Resistência de série / paralela Entrada de 100V
• Conector: MSTB 2,5 / 16-ST
• Capacidade de processamento de potência: 1.000 W
• Saída para gravador: 1x
• Conector: 2 x mono
• Valor nominal: 350mV
• Impedância: <1kohm
Saída para alto-falantes
• Conector: MSTB 2,5 / 16-ST, flutuação
• Saída 100 V: 700W nominal por zona
• Tipos de sobreposição do regulador de volume:
a 3fios, a 4fios (24 V), a 4fios à prova de falhas
Zona de saída de música
• Ambiente: 00 /00 /00 /00 /00 /00 V para 0 /-3 /-6 /- 9 /-12/-15 dB
• Atenuação: 120/ 60/ 30/ 15/ 8/ 4 W
Contatos de Saída
• Tipo de conector: MC 1,5/14-ST-3, 5
• Valor nominal: 250 V, 7A, livre de tensão Relé de ativação de emergência NA / COM / NF
31.15.5. Amplificador de potência de 120W – Item 07.01.01.05
Amplificador de som inserido numa caixa com 2U de altura e 19”, com saídas para 70 ou 100V e 8 ohms, duas entradas para comutação com prioridades, temperatura controlada por ventilação forçada, e bateria de backup, com as seguintes características técnicas:
Alimentação da rede elétrica:
• Tensão: 230 Vac, ±10%, 50/60 Hz
• Corrente de ligação inicial: 8 A
• Consumo de energia máxima: 400 VA Alimentação elétrica por bateria:
• Tensão: 24 Vdc, +15% / -15%
• Corrente máxima: 6 A Desempenho:
• Potência de saída: 120 / 180 W
• Redução da potência com alimentador de reserva: - 1 dB
• Frequência da resposta: 50 Hz a 20 kHz
• Distorção: <1% a potência de
saída nominal, 1k Hz
• Plano no volume máximo: >90 dB
• Entradas de linha: 2x
• Conector: XLR com 3 pólos,
balanceado
• Sensibilidade: 1 V
• Impedância: 20kOhm
Relação de rejeição em modo
• Comum: >25 dB (50 Hz a 20kHz)
• Ganho: 40 dB
Entrada de 100V
• Conector: Terminal parafuso, não balanceado
• Sensibilidade: 100 V
• Impedância: 330kohm
Saída de linha em “loop-through”
• Conector: XLR com 3 pólos
• Valor nominal: 1 V
• Impedância: Ligação direta à entrada de linha
• Saídas para Alto-falantes: 3 x
• Conectores: Terminal parafuso, ajustável
• Saída direta: 000 X, 00 X, 0 Xxx Especificações Mecânicas:
• Dimensões (A x L x P): 100 x 430 x 270mm
• Peso aprox: 10,5 kg
• Cor: Antracite
Aspectos ambientais:
• Temperatura de funcionamento: -10°C a +55°C
• Temperatura de armazenamento: -40°C a +70°C
• Umidade Relativa: <95%
31.15.6. Roteador de alarme por voz – Item 07.01.01.06
Unidade de expansão para adição de até 6 zonas e 12 contatos de entrada, seis contatos de emergência, funcionamento simultâneo com dois canais para chamadas e música ambiente, com as seguintes características técnicas:
Alimentação da rede elétrica:
• Tensão: 230/115Vac, ±10%, 50/60Hz
• Corrente de ligação inicial: 1,5 a 230Vac / 3A a 115Vac
• Consumo de energia máxima: 50 VA Alimentação elétrica por bateria:
• Tensão: 24 Vdc, +15% / -15%
• Corrente máxima: 1,8A
• Corrente de carga: 0,51 A / 1,5 A
• Entradas de ativação: 12 x 6EMG, 6 comerciais
• Conectores: MC 1,5 / 14-ST-3,5
• Ativação: Programável
• Supervisão: Nas entradas de EMG, programável
• Método de supervisão: Resistência de série / paralela Entrada de 100 V
• Conector: MSTB 2,5 / 16-ST
• Amplificador1: 100 V / 70 V / 0 V
• Amplificador2: 100 V / 0 V
• Capacidade de processamento de potência:
1.000 W
• Saídas para Alto-falantes: 12 x (2 x 6 zonas)
• Conector: MSTB 2,5 / 16-ST, flutuação
• Saída 100 V: 700 W nominal por zona
• Tipos de sobreposição do regulador de volume:
a 3 fios, a 4 fios (24 V), à 4 fios à prova de falhas
Contatos de saída
• Conector: MSTB 1,5 / 14-ST-3,5
• Classificação: 50V, 7 A, livre de tensão
• Relés para fins gerais (2x): NA / COM
31.15.7. Estação de chamada – Item 07.01.01.07
Unidade de chamada com microfone, permitindo seis chamadas para zonas selecionadas, tecla de chamada geral permite interligação ao sistema via rede IP, controle rotativo de volume, conforme características técnicas:
Especificações de Alimentação: Fonte de Alimentação
• Gama de Tensão: 24 Vdc alimentado através do Controlador de alarme de Voz
• Consumo de corrente: <30 mA (mais < 15 mA por teclado)
Desempenho:
• Sensibilidade nominal: 85 dB SPL (ajuste do ganho 0 dB)
• Nível de saída nominal: 700 mV
• Nível sonoro de entrada 110 dB SPL
• Ajuste de ganho: +6 / 0 / -15 dB
• Limiar do limitador: 2V
• Gama de compressão do Limitador:
1:20
• Distorção: <0,6% (entrada máxima)
• Nível de ruído de entrada: 25 dB SPLA
• Freqüência de resposta: 100 Hz a 16 kHz
• Filtro de voz: -3 dB a 315 Hz, passa alto, 6 dB/oct
• Impedância de saída: 200ohm Especificações Mecânicas:
• Dimensões da base: 40 x 100 x 235mm
• Peso aprox: 01 kg
• Cor: Antracite
• Comprimento da haste com microfone: 390mm
• Comprimento de cabo: 5 m Aspectos ambientais:
• Temperatura de funcionamento: -10°C a +55°C
• Temperatura de armazenamento: -40°C a +70°C
• Umidade Relativa: <95%
31.15.8. Supressor de surtos – Item 07.01.01.08
Supressor de surtos e correntes “in-rush” com sequência programável equipado com banco de 14 tomadas, 20A, 120V, filtro EMI/RFI, máxima tensão de surto aplicada 6.000V, tensão de saída 12Vcc.
31.15.9. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 07.01.02.01
Nas instalações ao tempo ou abrigadas, aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos pilares e nas estruturas espaciais, os eletrodutos serão de aço galvanizado a fogo por imersão, do tipo médio com costura e rebarbas removidas, conforme NBR 5597. (5598-EB-342).
Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas sem rosca.
A fixação dos eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas/derivações de eletrocalhas e nas chegadas das caixas, deverá ser efetuada através de luvas cônicas sem roscas no lado do eletroduto e estas serão fixadas por intermédio de arruelas roscadas e terminação com bucha de acabamento, para a proteção mecânica dos condutores.
Os eletrodutos serão fixados da seguinte forma:
• Nas paredes em instalação aparente, a fixação será por intermédio de abraçadeira do tipo “D” com unha e chumbador de expansão;
• No teto, a fixação será por intermédio de abraçadeira circular, sustentada por vergalhão rosca total 3/8”, galvanizado a fogo, travada por porcas sextavadas e arruelas lisas e fixado à laje por intermédio de chumbador de expansão;
• A distância máxima entre suportes dos eletrodutos é de 1.500 mm.
O acessórios para eletrodutos são os seguintes:
m) Luva Reta sem Rosca (Emenda)
• Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas sem rosca com anel de vedação.
• As luvas sem rosca serão fabricadas em ligas de alumínio e serão destinadas às conexões entre os eletrodutos (tipo Reto) e entre eletroduto e condulete (tipo Cônico).
• As luvas deverão ser de liga de alumínio, sem rebarbas.
• As luvas cônicas deverão ter rosca BSP.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão ser providas de gaxetas de vedação quando a instalação for ao tempo e sem gaxetas de vedação quando for instalação interna.
n) Luva Cônica sem Rosca
• Os eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas/derivações de eletrocalhas e nas chegadas das caixas, deverão ser fixados utilizando luvas cônicas sem roscas, de encaixe rápido e estas serão fixadas por intermédio de arruelas roscadas e terminação com bucha de acabamento, para a proteção mecânica dos condutores.
• As luvas deverão ser de liga de alumínio, sem rebarbas.
• As luvas cônicas deverão ter rosca BSP.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão ser providas de gaxetas de vedação quando a instalação for ao tempo e sem gaxetas de vedação quando for instalação interna.
o) Porca para Eletroduto
• As porcas serão instaladas em todas as entradas e saídas das caixas de passagem, quadros e painéis, com finalidade de fixação dos eletrodutos.
• As porcas deverão ter rosca BSP, serão fabricadas em ligas de alumínio sem rebarbas.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão atender aos diâmetros externos e respectiva rosca das Luvas Cônicas
p) Bucha para Eletroduto
• As buchas serão instaladas nas extremidades dos eletrodutos e também em todas as entradas e saídas dos condutores nas caixas de passagem, com finalidade de acabamento e proteção dos cabos.
• As buchas deverão ter rosca BSP, serão fabricadas em ligas de alumínio sem rebarbas.
• A resistência mecânica deverá ser pelo menos equivalente à do eletroduto.
• As luvas deverão atender aos diâmetros externos e respectiva rosca das Luvas Cônicas
31.15.10. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 07.01.02.02 ao Item 07.01.02.05
• As caixas de passagem de alumínio sem rosca serão utilizadas nas instalações eletrônicas e de comunicações aparentes, para passagem de cabos, instalação de tomadas.
• As caixas de passagens deverão ser do tipo "LR, LL, T, X, LB" de acordo com a necessidade do projeto e da representação nas plantas. No caso de trechos retos deverá ser aplicado caixa do tipo "C" no máximo a cada 15 m.
• As conexões das caixas de passagem aos eletrodutos deverão ser perfeitamente ajustadas sem necessidade de adaptações e nem apresentar folgas que possam prejudicar a fiação no seu interior.
• As caixas de passagem poderão ser do tipo instalação abrigada ou ao tempo.
• Na fabricação, fornecimento e ensaios as caixas de passagem deverão seguir as recomendações das normas: NBR 6235, NBR 5431 e NBR 6720.
• As caixas de passagem deverão ser construídas em liga de alumínio fundido e as superfícies tanto internas como externas deverão ser livres de irregularidades e saliências.
• Nas caixas de passagem para instalação ao tempo, as aberturas para conexão dos eletrodutos deverão ser providas de guarnições em borracha ou elastômero que assegurem a vedação de pelo menos grau IP-54. A parte interna do “pescoço” na entrada da caixa deverá ser arredondada para evitar escoriação ou danificação do isolamento do cabo.
• As caixas de passagem para instalação abrigada não terão essas guarnições e portanto as superfícies internas para as entradas dos eletrodutos deverão ser lisas sem rebaixos para acomodação e fixação das guarnições.
• Deverão possuir tampas de alumínio estampadas, perfeitamente ajustadas e isentas de rebarbas, fixadas às caixas através de parafusos zincados. As caixas de passagem para instalação ao tempo, deverão possuir anéis de neoprene para vedação da superfície entre tampa e o corpo da caixa, com espessura não inferior a 2 mm.
• Deverão possuir marcas do fabricante, código e o diâmetro do eletroduto tanto na tampa como no corpo da caixa de passagem.
• As dimensões das caixas deverão ser compatíveis com entradas para eletrodutos, deverão atender aos diâmetros externos dos eletrodutos definidos nas seguintes normas: NBR 6150 PVC/A tipo rosqueável, NBR 5598 ou Schedule 40.
• Caixas e conexões deverão ser montadas de acordo com o estabelecido em Projeto, obedecendo-se às instruções práticas dos Fabricantes.
• No caso de lances verticais, a parte móvel deverá ficar no lado superior.
31.15.11. Prensa cabo em alumínio – Item 07.01.02.06
• Prensa cabo fabricado em liga de alumínio com bucha de aperto em neoprene de 3/4”.
• Utilizado para fixação mecânica dos cabos elétricos nas entradas e saídas dos invólucros.
31.15.12. Eletroduto flexível e acessórios – Item 07.01.02.07 e Item 07.01.02.08
• Construído internamente com conduite metálico flexível fabricado em espiral com fita de aço carbono zincada pelo processo de imersão à quente e revestido externamente com espessa camada de PVC extrudado penetrando em toda a altura das espirais do conduite.
• Sua construção está baseada na norma UL-360, sendo os diâmetros da parte interna e externa compatível com os conduites rígidos. Projetado para trabalhar com temperaturas de 60°C a 105°C, possui aprovação pelo CEPEL e INMETRO, conforme NBR-IEC-60529/01.
• Grau de Proteção IP-55.
• As conexões das extremidades do eletroduto flexível são com conectores roscáveis do tipo macho, fixo, rosca NPT, com bucha e arruela.
• As dimensões de diâmetro e comprimento estão determinadas na Planilha de Serviços e Quantidades (PS).
Fornecimento e Instalação de Cabos de Áudio
31.15.13. Cabo de alimentação dos alto-falantes 2 X 1,5mm² - Item 07.01.03.01
• Deverão ser fornecidos e instalados todos os fios, cabos, conectores e demais acessórios necessários à completa implementação do sistema, objeto da presente Especificação Técnica, os quais deverão atender integralmente as recomendações do fabricante dos equipamentos/dispositivos, as normas técnicas e legais aplicáveis.
• Todos os condutores para alimentação dos alto-falantes deverão ser constituídos por um par de fios de cobre e antichamas, isolamento e polarizados, com bitola de 2 x 1,5mm².
• A isolação dos fios deverá ser em PVC. O par deverá ser blindado através de lâminas de polietileno revestidas de alumínio, fio dreno constituído por cabinhos de fios de cobre estanhados, bitola 1,5mm² e recobrimento externo em PVC, 90° antichama.
• A tensão de isolação deverá ser no mínimo 600 V.
31.15.14. Cabo de alimentação de alto-falantes/controladores de volume 4 X 1,5mm² – Item 07.01.03.02
• Deverão ser fornecidos e instalados todos os fios, cabos, conectores e demais acessórios necessários à completa implementação do sistema, objeto da presente Especificação Técnica, os quais deverão atender integralmente as recomendações do fabricante dos equipamentos/dispositivos, as normas técnicas e legais aplicáveis e as recomendações do Corpo de Bombeiros local e estadual, bem como o Código de Posturas do município correspondente.
• Todos os condutores para alimentação dos alto-falantes/controladores de volume deverão ser constituídos por dois pares de fios de cobre e antichamas, isolamento e polarizados, com bitola de 4 x 1,5mm².
• A isolação dos fios deverá ser em PVC. Os pares deverão ser blindados através de lâminas de polietileno revestidas de alumínio, fio dreno constituído por cabinhos de fios de cobre estanhados, bitola 1,5mm² e recobrimento externo em PVC, 90° antichama.
• A tensão de isolação deverá ser no mínimo 600 V.
32. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO
32.1. Objetivo
Esta Especificação Técnica tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos que devem ser observados na especificação, fabricação, tratamento superficial, montagem, inspeção e testes dos equipamentos a serem fornecidos para os sistemas de VAC do GNA / TWR do Aeroporto de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ.
32.2. Normas códigos e recomendações aplicáveis
Deve ser utilizada a última edição ou revisão dos documentos indicados neste item. Caso haja conflito entre o aqui especificado e as diferentes revisões, a utilização da nova revisão deverá ser submetida à INFRAERO.
32.2.1. Normas da SMACNA – Sheet metal and air conditioning
Contractors
NATIONAL ASSOCIATION, INC;
- HVAC SYSTEM - Duct Design;
- HVAC DUCT CONSTRUCTION STANDARDS - Metal and Flexible;
- HVAC SYSTEM – Testing, Adjusting and Balancing;
Normas da ASTM - AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS Publicações da ASHRAE - AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATION AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS, INC.: ASHRAE Handbooks;
Air Balancing Council;
Normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR-16401 – Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários; NBR-5410 – Instalações Elétricas;
32.3. Notas gerais
32.3.1. Construção e montagem
Todos os equipamentos deverão ser entregues totalmente montados e testados, prontos para serem instalados, e com as cargas iniciais de água, gás, óleo, refrigerante, etc.
32.3.2. Acionamento
O equipamento e seu acionador deverão ser montados por um único fornecedor.
Quando o acionamento de um equipamento for através de polias e correias, estas deverão ser do tipo de seção trapezoidal em "V" e o mínimo de duas correias deverá ser considerado.
O motor elétrico de acionamento deverá ser montado sobre trilhos que permitam a regulagem de tensão das correias.
Correias e polias deverão ser protegidas por uma estrutura rígida em chapa com tela de aço (com aberturas para o uso de tacômetros), facilmente removível.
Quando o equipamento for diretamente acionado, o acoplamento deverá ser protegido por uma chapa de aço de fácil remoção.
32.3.3. Outros requerimentos
A máxima rotação permitida para todos os ventiladores (independente do tipo) é de 1750 rpm.
Alumínio empregado deverá ser ASTM B211 tanto para peças repuxadas ou estampadas e ASTM B26 ou B108 para peças fundidas.
Para mais detalhes ver ET- Requisitos Gerais para Equipamentos Mecânicos.
Todos os “skids” deverão ser construídos em aço estrutural de acordo com as seguintes especificações:
- ASTM A36 – para vigas, placas, barras redondas e quadradas;
- ASTM XX-000 Xx. X0 – para parafusos;
- ASTM SA-194 Gr. 2H – para porcas;
- ASTM A325 Gr. B – para parafusos e porcas resistentes a altas tensões de trabalho;
Nota: Outros materiais diferentes dos indicados acima deverão ser submetidos à INFRAERO para aprovação.
Todos os parafusos, porcas e arruelas em aço carbono de equipamentos ou instalações localizadas em áreas externas deverão receber proteção em Zn-Ni (ASTM B841-99).
Quando localizados em áreas internas (tratado por sistemas de VAC) esses componentes poderão seguir as especificações do equipamento, componente ou material de redes de dutos aos quais pertençam, como aço galvanizado, aço inoxidável (316L ou 304 L), etc.
32.4. Unidades condicionadoras de ar tipo split de grande capacidade
Deverão ser fornecidas e instaladas as unidades tipo split indicada nos desenhos.
As unidades condicionadoras deverão ter dois circuitos de refrigeração independentes.
Estes condicionadores serão compostos basicamente de:
32.4.1. Unidade evaporadora
A unidade evaporadora deverá ser constituída de:
- Gabinete
Formado por estruturas em chapa de aço e revestido internamente com isolamento térmico.
- Serpentina evaporadora
Deverão ser do tipo expansão direta construída em tubos de cobre e aletas de alumínio com proteção anticorrosiva, sendo o número de tubos e o número de filas em profundidade especificado pelo fabricante, de maneira que a capacidade do equipamento seja adequada à especificada. Os evaporadores devem ser equipados com serpentinas de duplo circuito (2 x 12,5 TR cada).
- Ventiladores
Do tipo centrifugo, de dupla aspiração, construídos em chapa de aço com tratamento.
anticorrosivo ou de alumínio, sendo o rotor com pás curvadas para frente. Os ventiladores deverão ter rotores balanceados estática e dinamicamente e acoplados diretamente a motores elétricos de eixo duplo, com as características elétricas (tensão, freqüência e número de fases) conforme os pontos de forca indicados nos desenhos.
- Filtros de ar
Do tipo permanente, laváveis, de fácil remoção para limpeza e boa vedação, classificação G3 da ABNT-16401.
32.4.2. Unidade condensadora
As duas unidades condensadoras independentes para cada unidade evaporadora deverão ser constituídas basicamente de:
- Gabinete
Formado por estruturas de chapa estampada e painéis de fechamento em chapa de aço, removíveis, com tratamento anti corrosivo (fosfatização, pintura base em primer à base de zinco, camada de fundo selador e pintura de acabamento em esmalte sintético de alta resistência).
- Compressor
Do tipo scroll, adequado à capacidade da mesma e destinado a trabalhar com refrigerante R-410A.
O motor do compressor deverá ser fornecido para 220 V (trifásico), 60 Hz, sendo projetado de maneira a aceitar variação de tensão de aproximadamente 10% do valor nominal.
O compressor deverá ser montado sobre molas ou calços flexíveis de borracha, de modo a não transmitir vibrações à estrutura da unidade condensadora.
- Serpentina condensadora
Em tubos de cobre com aletas de alumínio, provida de uma válvula de segurança, cujo ponto de ajuste não deverá ser superior a 320 psig.
- Ventiladores
Do tipo axial, com hélice em plástico acoplada por polias e correias ao eixo de um motor elétrico de 220 V (trifásico), 60 Hz.
- Painel elétrico
Quadro de comando, controle e proteção, contendo disjuntor, contactoras e reles térmicos para cada motor.
A unidade deverá vir de fabrica com a fiação de todos os controles instalada, devendo ser necessário no campo somente as conexões elétricas, de refrigerante e de dreno, bem como os intertravamentos elétricos entre a unidade evaporadora e condensadora e a carga de gás refrigerante R-410A.
32.4.3. Demais componentes
A unidade deverá vir completa e totalmente montada de fábrica, contendo painel de controle eletrônico, fornecido externamente aos gabinetes, para comando e controle a distância do condicionador, contendo ainda termostato de ambiente do tipo "on- off", o qual atuará sobre as contatoras de partida dos compressores e do motor do ventilador da unidade condensadora.
32.5. Unidades condicionadoras de ar tipo VRF
32.5.1. Evaporadoras
Deverá possuir trocador de calor de tubo de cobre ranhurado e aleta de alumínio, válvula de expansão eletrônica de controle de capacidade, ventilador interno. dois termistores na linha frigorífica um para líquido outro para gás. no lado do ar dois termistores um para o ar no retorno e outro no insuflamento. as unidades devem possuir um filtro de ar lavável no retorno, de fácil remoção.
A operação de cada unidade interna é garantida por uma placa de circuito impresso que opera com tecnologia p.i.d. que garante que a temperatura programada (set- point).
Não será permitido modificar as capacidades especificadas em projeto.
32.5.2. Gabinete
De construção robusta, em perfis de plásticos de engenharia, alumínio ou chapa de aço com tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento. providos de isolamento térmico em material incombustível e de painéis facilmente removíveis. os painéis removíveis deverão possuir guarnições de borracha, ou similar, devidamente
coladas. Deverá contar com bandeja de recolhimento de condensado, com tratamento anti-corrosivo e isolamento térmico na face inferior.
32.5.3. Ventilador
Serão do tipo turbo de pás torcidas (tangencial) ou centrífugo de dupla aspiração com pás curvadas para frente. serão de construção robusta e rotores balanceados estática e dinamicamente, acionado diretamente por motor elétrico. os ventiladores deverão ter capacidade suficiente para circular as vazões de ar previstas.
32.5.4. Motor de acionamento
Será um motor para cada evaporador.
Os evaporadores com capacidade igual ou inferior a 16kw devem ser alimentados com 220vac / 2f / 60hz.
Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades evaporadoras. o uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e aumenta a possibilidade de paradas no sistema.
32.5.5. Serpentina do evaporador
Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura, com aletas de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos. o número de filas em profundidade será especificado pelo fabricante, de maneira que a capacidade do equipamento atenda esta especificação e seus anexos.
32.5.6. Válvula de expansão termostática
Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. movido por motor de passo que permite o controle de 0 a 2000, passos modulando de 1 em 1 passo.
32.5.7. Filtro de ar
Os filtros serão montados no próprio condicionador e serão do tipo permanente, lavável.
Os filtros de ar aqui especificados deverão ser montados nas entradas de ar dos condicionadores de modo a proteger o evaporador das unidades contra sujeiras e entupimentos. outras características:
Possuir dispositivo que permita sua fácil remoção para limpeza e/ou substituição.
32.5.8. Bandeja
A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado da drenagem. a bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.
Nota: as evaporadoras do tipo cassete deverão ser fornecidas com bomba de recalque de condensados. a bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 850 mm, sendo acionada por uma chave de nível.
Esta chave de nível ao detectar o mau funcionamento da bomba age como dispositivo de segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao usuário do sistema.
32.5.9. Condensadoras
Deverão ser desenvolvidas para operar no modo aquecimento ou resfriamento, chamado “heat pump”. O sistema irá operar com dois tubos de cobre interligados às unidades internas. Sua construção deverá permitir a operação com temperatura externa, para modo resfriamento, entre -5 ºc ate 43 ºc e em modo aquecimento, abaixo de -20 ºc.
O ciclo frigorífico será composto de compressor scroll com inverter (de velocidade variável) e outro(s) com velocidade constante. Deverá possuir trocadores de placas (para capacidades iguais ou acima de 40kw), acumulador de sucção, separador de óleo, tanque de líquido, válvula de expansão eletrônica, válvula de quatro vias e válvulas “on / off”.
Não será permitido modificar as capacidades especificadas em projeto.
32.5.10. Gabinete metálico
Deverá possuir construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, pintura de acabamento e painéis frontais facilmente removíveis para manutenção.
32.5.11. Compressor
O compressor utilizado deverá ser do tipo scroll.
Cada unidade externa será constituída de um compressor scroll inverter com motor de corrente contínua que varia a rotação de acordo com a freqüência selecionada.
O compressor do tipo inverter deverá possuir rotor de magneto de neodímio. esse material possibilita uma redução do nível de ruído do equipamento.
Deverá trabalhar de forma linear, variando a sua freqüência entre 30 e 115hz, permitindo um ajuste de velocidade a todo momento, garantindo o fluxo de refrigerante necessário para combater a carga térmica de resfriamento ou aquecimento.
Quando a capacidade do condensador exigir mais de um compressor, o primeiro será do tipo inverter, com corrente contínua e o restante deverá funcionar com velocidade constante, de forma que, operando combinadamente, proporcionarão uma perfeita variação na capacidade da unidade condensadora. os compressores com velocidade constante não geram as harmônicas de ordem superior.
Não será permitido o uso de mais de um compressor com velocidade variável no mesmo equipamento. dessa forma minimizaremos as harmônicas de ordem superior, que geram problemas no funcionamento dos equipamentos eletrônicos, superaquecimento nos cabos elétricos e outros efeitos nocivos para a instalação.
Os compressores serão montados em base anti-vibração e serão conectados as linhas de sucção e descarga por meio de porca curta. serão pré-carregados com óleo, protegidos contra inversão de fase, resistência de cárter, sensores de pressão, de temperatura de descarga e temporizador de retardo (anti-reciclagem).
O compressor hermético do tipo scroll deverá possuir termostato interno contra superaquecimento do enrolamento, pressostato de segurança de alta pressão e sensores de alta e baixa pressão.
Não será permitido o uso de compressores digitais. esses compressores variam a capacidade do equipamento através de uma válvula de gás quente que redireciona o refrigerante comprimido para a sucção do compressor, sem variação da rotação. dessa forma o consumo de energia elétrica em cargas parciais é extremamente elevado quando comparado ao compressor com tecnologia inverter de corrente contínua.
Não será permitido o uso de compressores rotativos. esses compressores possuem tecnologia defasada e são menos robustos que os compressores do tipo scroll.
32.5.12. Conjunto motor ventilador
Será do tipo axial de 4 pás, de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática e dinamicamente balanceada. a hélice será montada diretamente no eixo do motor.
Esta série utiliza um ventilador com um novo desempenho aerodinâmico das pás e do formato de cone tipo boca de sino.
O motor do ventilador será de corrente contínua cc de grande eficiência, controlado por inversor que varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser condensada.
32.5.13. Serpentina do condensador
O trocador de calor deverá ser construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. para a sua proteção, deverá ser coberto com uma película anti-corrosiva, acrílica.
Proteção anti-corrosiva gold coated.
A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio, sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. devendo ser projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.
Deverá possui um trocador de calor otimizado pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito de líquido, melhorando o coeficiente de troca.
A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s.
32.5.14. Trocador de placas
Além do sub-resfriamento do refrigerante, o sistema deverá possuir, para as máquinas com capacidades iguais ou acima de 40kw, um trocador de placas de alta eficiência, que provoca um resfriamento do refrigerante sub-resfriado.
O ciclo frigorífico será otimizado com a adoção deste circuito de super-resfriamento que aumenta a capacidade de refrigeração sem aumentar a energia consumida no compressor.
32.5.15. Ponto de força das condensadoras
Deverá ser utilizado apenas um ponto de alimentação para cada unidade externa.
Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo fornecido para esse fim. as bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas recomendadas pelo fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força individual para cada um dos condensadores.
Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes.
As unidades condensadoras devem ser alimentadas com 220V / 3F/ 60hz.
Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades condensadoras. o uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e aumenta a possibilidade de paradas no sistema.
32.5.16. Coeficiente de performance
Este índice é muito importante para avaliarmos o rendimento das unidades condensadoras. ele relaciona a capacidade de remoção de calor da unidade condensadora (energia útil) à potência requerida (energia elétrica consumida). quanto maior o cop (índice de eficiência energética), maior será o rendimento do equipamento. o cop é calculado através da expressão:
COP = energia útil (w) / energia elétrica consumida (w)
Visando a maior economia de energia durante toda a vida útil dos equipamentos condicionadores de ar, não serão aceitos equipamentos com coeficientes de eficiência energética inferiores aos estabelecidos abaixo:
Os COPs das unidades condensadoras com capacidade térmica de 22,4kw (nominal de 8 hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,71 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 28,0kw (nominal de 10hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,60 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 33,5kw (nominal de 12hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,63 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 40,0kw (nominal de 14hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,27 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 45,0kw (nominal de 16hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,10 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 50,0kw (nominal de 18hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,47 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 56,0kw (nominal de 20hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,37 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 69,0kw (nominal de 24hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,25 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 73,0kw (nominal de 26hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,04 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 80,0kw (nominal de 28hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,03 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 85,0kw (nominal de 30hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,02 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 90,0kw (nominal de 32hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,01 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 113,0kw (nominal de 40hp) deverão apresentar índice mínimo de 2,99 w/w; os cops das unidades condensadoras com capacidade térmica de 118,0kw (nominal de 42hp) deverão apresentar índice mínimo de 3,01 w/w;
Todos os dados apresentados deverão ser comprovados através catálogos técnicos, boletins ou qualquer outra informação gerada oficialmente pelo fabricante dos equipamentos.
32.6. Garantias
32.6.1. Garantias mecânicas
Os fornecedores deverão garantir que o equipamento da proposta corresponda ao mais alto padrão industrial com respeito à seleção de material, projeto, construção e mão-de-obra. A oferta deve ser baseada em um período de garantia não inferior ao especificado neste Memorial Descritivo.
Os fornecedores garantirão que o equipamento atendera as condições de operação especificadas, tais como:
• Capacidade térmica (sensível, latente e total);
• Performance;
• Nível de ruído;
O equipamento ofertado estará em conformidade com as leis brasileiras com relação à proteção contra acidentes e outras regulamentações brasileiras para a utilização do equipamento mecânico e elétrico.
32.6.2. Especificações
São os seguintes os equipamentos aceitos: TOSHIBA, HITACHI, LG, MIDEA, TRANE.
32.7. Ventiladores centrífugos
32.7.1. Notas Gerais
Os ventiladores centrífugos deverão ser instalados no forro do Sanitário.
Dampers, filtros e outros acessórios internamente instalados também deverão ser protegidos da atmosfera salina.
Os equipamentos deverão ser montados com isoladores de vibrações e conexões flexíveis.
32.7.2. Carcaça
A carcaça deverá ser construída em chapas soldadas de aço carbono ASTM A 653 com a Espessura mínima de 3 mm, suportada por estrutura de aço.
A carcaça deverá ser provida com um dreno no ponto mais baixo e uma abertura para
inspeção. Quando conectada a dutos, dampers ou outros dispositivos em sua sucção ou descarga, deverá possuir flanges de aço para as respectivas conexões.
32.7.3. Rotor
Serão estaticamente e dinamicamente balanceados para máxima eficiência e operação silenciosa de acordo com ISO 1940, grau de qualidade G6.3.
32.7.4. Eixo
O eixo deverá ser em aço ASTM A322 Gr. 4140.
32.7.5. Tratamento da superfície
A carcaça do rotor (exceto se for utilizado alumínio) e base deverão ser protegidos contra corrosão e atmosfera marinha por decapagem e galvanização a quente.
32.7.6. Caixas ventiladoras
Cada caixa ventiladora deverá ser constituída basicamente de:
- Gabinete em chapa de aço decapada e zincada por galvanoplastia ou zincromada, de modo que as extremidades e furos sejam protegidos contra a corrosão.
Após o tratamento da chapa, deverá ser realizada a pintura com uma demão de base neutralizante, e duas demãos de esmalte ou tinta equivalente para acabamento.
O gabinete deverá ser provido de todos os painéis removíveis, para que se possa realizar a manutenção.
- Ventiladores deverão ser do tipo centrifugo de dupla aspiração, com rotores “limit- load”.
A seleção dos ventiladores deverá ser feita, tomando como base os parâmetros operacionais básicos contidos nas folhas de dados tais como, rotações máximas, velocidades de descarga máximas, etc...
Os ventiladores deverão ser tratados contra corrosão, sendo a chapa de aço decapada e zincada após a fabricação dos mesmos.
Os rotores deverão ser apoiados em eixos de aço carbono 1045, com mancais de rolamentos do tipo auto-alinhante com lubrificação permanente.
O acoplamento entre o motor elétrico e os ventiladores, deverá ser realizado através de polias e correias trapezoidais.
A transmissão deverá também ser provida de uma base regulável para o motor elétrico, de modo a permitir que as correias sejam periodicamente esticadas.
Os ventiladores deverão ser estática e dinamicamente balanceados com as polias já instaladas, sendo esta operação de balanceamento realizada numa rotação 1,5 vezes maior do que a rotação prevista para o trabalho.
- Cada caixa ventiladora deverá ser provida pelo fabricante, de painel de filtros de ar. Os filtros deverão ser Classe “G4” + “F5”, com 2" de espessura.
A velocidade máxima do ar na face dos filtros deverá ser de 2,5m/s.
Os filtros deverão ser montados no gabinete, em perfis de aço galvanizados, executados de forma a minimizar o "by-pass" de ar ao redor dos mesmos.
32.8. Rede de dutos
32.8.1. Generalidades
O instalador terá a seu cargo o fornecimento e montagem de todos os materiais necessários e suficientes para efetivação das instalações das redes de insuflação, exaustão e captação de ar constantes no projeto.
32.8.2. Chapas
Os dutos e plenos serão construídos em chapa de aço galvanizado nas bitolas correspondentes a maior dimensão transversal, de acordo com a espessura indicada pela norma NBR-16401, dimensões indicadas no projeto e conforme os desenhos de detalhes típicos de dutos.
Sua confecção deverá ser através de juntas, chavetas e ilhargas, obedecendo as normas SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association), especificadas no HVAC Duct System Design Manual e no HVAC Duct Construction Manual (últimas edições), para dutos de baixa velocidade e pressão.
A superfície interna deverá ser livre e desimpedida, de modo a não causar obstruções ao fluxo de ar, devendo ainda ser construído da forma mais estanque possível.
Todas as mudanças de direção deverão ser através de curvas, dotadas de veias construídas em chapa de aço galvanizada bitola 18 (independente da dimensão do duto), com vistas a reduzir as turbulências no fluxo de ar. A quantidade de veias deverá ser definida em função das dimensões do duto.
32.8.3. Isolamento térmico
O isolamento térmico dos dutos será de manta de lã de vidro de 20 kg/m3 sem aglutinante combustível, com barreira de vapor e acabamento de papel aluminizado tipo Kraft, aplicado com OVERCOLA, de forma a assegurar a perfeita aderência entre as superfícies, com juntas sobrepostas e arrematadas com fita de alumínio já aderido à manta, ref.: Saint-Gobain, Isover, modelo Isoflex RT 1.0 ou similar técnico.
A espessura do isolamento será de 38 mm no mínimo, quando não especificado em contrário no projeto.
Os dutos de ar condicionado não isolados e aparentes deverão ser pintados com tinta Plasticote de cor a ser definida pela Contratante ou especificado nas plantas, devendo ser sempre utilizada na
cor especificada, tipo fosca. Os dutos aparentes receberão demãos de tinta até que se atinja um acabamento esmerado segundo a Contratante.
32.8.4. Conexões flexíveis
As conexões dos condicionadores e ventiladores com os dutos e/ou caixas plenuns serão através de lona flexível impermeável com vão livre mínimo de 100 mm.
32.8.5. Dutos
Os dutos flexíveis deverão ser de alumínio fornecidos isolados pelo fabricante com lã de vidro auto-extinguível, da MULTIVAC, modelo ISODEC-25, devendo ser fixados com braçadeiras, de modo a facilitar a desmontagem para limpeza.
Todas as juntas (tanto as seções transversais quanto longitudinais) deverão ser calafetadas de forma a se tornarem totalmente estanques a vazamentos, devendo ter suas juntas, chavetas e ilhargas vedadas com borracha de silicone, de modo a garantir sua estanqueidade (fabricante de referência Dow-Corning, modelo “Silastic- 732 RTV” ou Rhodia, modelo “Rhodiastic-666”).
Todos os dutos bem como mudanças de direção (acidentes) e caixas Plenum deverão ser providos de portas de inspeção com espaçamentos e dimensões capazes de permitir completa descontaminação interna.
As portas de inspeção deverão ser localizadas preferencialmente na lateral dos mesmos e providas de juntas de vedação que assegurem vedação e incombustibilidade. No caso de existência de forros ou vigas falsas encobrindo os dutos, deverão ser previstos alçapões que possibilitem o pleno acesso às portas de inspeção.
Os dutos deverão ter suas superfícies internas livres e desimpedidas sem saliências nem obstruções e perfeitamente estanques.
Todas as conexões dos dutos as unidades condicionadoras de ar e ventiladores deverão ser efetuadas através de conexões flexíveis dotadas de lonas facilmente desmontáveis para limpeza.
Todos os dutos aparentes e sem isolamento térmico deverão ter acabamento esmerado, e após a montagem pintados inicialmente com tinta base (própria para aplicação em chapa galvanizada) e depois com duas aplicações de tinta esmalte sintético, na cor a ser definido pelo contratante.
32.8.6. Fixações
Os dutos serão fixados a estrutura do prédio através de braçadeiras de cantoneiras e hastes rosquadas de aço galvanizado apropriadas para este serviço.
As fixações deverão guardar um espaçamento máximo de 2 metros, utilizando buchas ou chumbadores de aço adequados.
Todos os elementos em aço carbono serão pintados com fundo anti-corrosivo em duas demãos antes de sua montagem, sendo retocado onde danificado logo, após sua montagem.
32.8.7. Grelhas, difusores e venezianas.
Serão de alumínio anodizado na cor natural.
Os difusores e grelhas de insuflação e de exaustão deverão possuir registros de lâminas opostas.
As grelhas para tomada de ar de renovação deverão possuir registros, tela metálica galvanizada de malha de seis mm.
As grelhas de insuflação deverão ser de dupla deflexão (aletas moveis bidirecionais) e as de exaustão deverão ser de aletas fixas.
As venezianas de retorno a serem instaladas em portas serão do tipo indevassável, com aletas em "V", dupla moldura para acabamento nas duas faces da porta e armação adequada as características da porta.
As venezianas de retorno utilizadas nas paredes que separam dois ambientes habitáveis ou visíveis do ponto de vista arquitetônico deverão ser com aletas "V", com moldura nas duas faces da respectiva parede.
Todas as grelhas e difusores com registros deverão ser regulados pelo Instalador para as vazões indicadas no projeto.
Referencia: Trox, Tropical, Semmei ou similar técnico.
32.8.8. Registros de regulagem e de proteção
Deverão ser empregados registros de sobrepressão em todas as bocas de descarga de unidades condicionadoras ou ventiladores que estejam ligados em paralelo.
Os registros de regulagem de vazão deverão ser de lâminas opostas quando não especificado em contrário.
32.8.9. Acessórios
Todas as curvas e joelhos deverão possuir veios defletores segundo as Normas recomendadas no item 3.
Deverão ser fabricados e montados todos os acessórios necessários e suficientes exigidos no projeto.
32.9. Testes e inspeções
Serão realizadas três inspeções visuais:
. Após a fabricação e antes da montagem;
. Após a montagem e antes do isolamento ou pintura;
. Após o isolamento ou pintura, fechamento e acabamento.
Qualquer trecho de duto não aprovado pela Contratante em qualquer uma das três fases deverá ser imediatamente substituído por outro novo sem que a Contratante sofra nenhum ônus.
Após o término das instalações e antes do aceite da obra, o Instalador deverá providenciar o correto balanceamento do sistema de distribuição de ar, garantindo que todas as vazões estejam perfeitamente compatíveis com os valores indicados no projeto.
Os testes de balanceamento deverão ser executados com equipamentos devidamente calibrados pelo menos seis meses antes do início dos trabalhos.
32.10. Tubulações de refrigerante
32.10.1. Generalidades
As tubulações de refrigerante deverão ser executadas em cobre, tipo L, com espessuras e diâmetros de acordo com a norma ASTM-B88. Deverão também satisfazer a Norma ABNT NBR 7541, sendo todas as conexões tais como joelhos, tês, etc, do mesmo material.
Todos os acessórios (joelhos, tês, flanges, etc), deverão ser confeccionados por fabricantes especializados, não sendo aceita a construção dos mesmos no campo.
32.10.2. Soldas e conexões
Todas as conexões entre tubos e acessórios deverão ser através de solda Foscoper sendo esta operação de solda realizada com o interior do tubo em ambiente neutro a base de nitrogênio, através de injeção de nitrogênio antes da operação de solda.
Esta providência visa a impedir a oxidação interna dos tubos, e posterior depósito desse óxido nos demais componentes do sistema.
Todas as conexões aos equipamentos deverão ser feitas através de elementos desmontáveis, com utilização de flanges ou uniões especiais para aplicação de refrigerantes.
32.10.3. Suportes e apoios
Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes apropriados, de modo a permitir a flexibilidade das mesmas e não transmitir vibrações a estrutura do prédio.
Os suportes deverão ser, de preferência, apoiados em elementos estruturais e nunca em paredes ou elementos de alvenaria.
Nenhuma tubulação deverá ser apoiada ou suspensa em outra tubulação.
A fixação dos tubos aos pontos de apoio (lajes, vigas ou pilares) deverá ser feita através de suportes e braçadeiras galvanizadas e chumbadores espaçados a cada 1,5 metros.
32.10.4. Testes e carga de gás
Após a execução das soldas, a tubulação deverá ser testada com nitrogênio a uma pressão de 300 PSIG.
Após o teste, toda tubulação deverá ser evacuada através de bomba de alto vácuo, até o nível de pressão negativa de aproximadamente 500 micra.
A carga de refrigerante só poderá ser efetuada após a manutenção deste nível de vácuo por um período mínimo de 6 horas.
32.11. Quadros elétricos dos equipamentos
32.11.1. Generalidades
O instalador receberá, no interior das casas de máquinas e próximo aos equipamentos não instalados em casas de máquinas, pontos de força posicionados onde indicado nos desenhos.
A partir destes pontos, providenciará a alimentação, distribuição e controle de todos os motores.
32.11.2. Distribuição elétrica
Toda a distribuição elétrica deverá obedecer a ABNT/NBR-5410 e ser feita em eletrodutos galvanizado, os quais, quando expostos ao tempo, deverão ser do tipo galvanizado pesado, conforme memorial descritivo de instalações elétricas.
As ligações dos eletrodutos aos motores deverão ser feitas através de conduites flexíveis, tipo "Seal tube", sendo a ligação destes aos respectivos eletrodutos através de uniões giratórias.
32.11.3. Quadros elétricos das caixas ventiladoras e ventiladores
Para os equipamentos instalados nas casas de máquinas indicadas nos desenhos, deverão ser fornecidos e instalados quadros elétricos para instalação em parede.
Cada quadro deverá ser provido de tampa e acesso frontal e construído em chapa de aço 14, fosfatizada e pintada com primer e tinta de acabamento e conter, para cada motor, basicamente os seguintes elementos:
Quadro elétrico das caixas ventiladoras:
- Um disjuntor tripolar;
- Um mini disjuntor duplo no circuito de comando, atendendo fase e neutro;
- Botoeiras liga/desliga e lâmpadas piloto;
- Contactoras de partida direta;
- Rele térmico trifásico.
Caberá ao instalador o fornecimento e instalação de eletrodutos e cabos desde os pontos de forca ate os quadros elétricos e destes aos pontos de alimentação dos equipamentos.
33. INSTALAÇÕES DE ELEVADOR
33.1. Objetivo
Esta especificação estabelece os requisitos mínimos para fornecimento completo e instalação dos elevadores para atendimento a Torre de Controle do aeroporto de Jacarepaguá, incluindo: projeto; fabricação; instalação e testes operacionais. O fornecedor será responsável pela qualidade técnica e operacional de todos os equipamentos fornecidos.
33.2. Normas técnicas
O projeto, a fabricação e a instalação dos elevadores tratados neste documento, deverão obedecer às seguintes normas:
• ABNT NBR 5665:1983 versão corrigida: 1987 – Cálculo de tráfego nos elevadores.
• ABNT NBR NM 313:2007 – Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência.
• ABNT NBR NM 207:199 errata 2:2005 – Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação.
33.3. Características gerais
33.3.1. Quantidade de Elevadores:
01 ( um ) unidade, localizada conforme projeto.
33.3.2. Denominação do Elevador:
EL.1
O elevador EL.1 será de uso destinado principalmente ao acesso à torre de controle.
33.3.3. Percurso:
EL.1- 19,40m
33.3.4. Número de Paradas / Entradas:
EL.1 - 05 ( cinco) paradas e 05 ( cinco ) entradas; As entradas do elevador EL.1 serão todas do mesmo lado.
O elevador EL.1 deverá ser programado, para paradas conforme solicitação da INFRAERO.
33.3.5. Tipo de Carga / Capacidade:
EL.1 - 9 ( nove) Passageiros – 675Kg;
33.3.6. Dimensões e cotas das caixas dos elevadores:
As dimensões internas livres das caixas, casas de máquinas e poços de molas constam em projeto, sendo de inteira responsabilidade do fornecedor, o levantamento e conferência final das medidas no local.
33.3.7. Tipo de Acionamento:
VWF com máquina de tração sem engrenagem.
33.3.8. Informações Adicionais:
Elevador de tração elétrica sem casa de máquinas, e conversor de frequências variáveis (VVVF).
33.4. Características técnicas
33.4.1. Velocidades:
A velocidade do elevador será de 1,0m/s e 1,6m/s (Variável).
33.4.2. Estruturas Metálicas das Cabines:
Deverá ser feita com perfis de aço ASTM-A-36, soldados e parafusados, formando um conjunto rígido e indeformável.