CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS – AMPLIAÇÃO – CONTRATO DE REPASSE 863585/2017 MSAÚDE.
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS – AMPLIAÇÃO – CONTRATO DE REPASSE 863585/2017 MSAÚDE.
INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO PROPOSTA
Obra | : | CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS – AMPLIAÇÃO | |||
Local | : | Xxx Xxxxxx Xxxxxxx xx 00, Xxxxxx; Xxxxxxx - XX | |||
Data | : | Janeiro 2018 | |||
Área | : | 292,80m² | Área do terreno | : | 2.854,00m² |
Resp. Técnico proj. de Arquitetura | : | Xxxxxx Xxxxxxx, Arquiteto CAU A30038 -1 | |||
Resp. Técnico proj. de Instalações Elétricas | : | Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, Eng. Civil CREA PR 96806 | |||
Resp. Técnico proj. de Instalações Hidro Sanitárias | : | Rodrigo Angelo Xxxxx, Xxxxxxxxx XXX X00000 -1 | |||
Resp. Técnico proj. de Estruturas de Concreto e Aço | : | Xxxxxx Xxxxx Xxxxx, Eng. Civil XXXX XX 00000 | |||
PROGRAMA | PROGRAMA APERFEIÇOAMENTO DO SUS | ||||
AÇÃO / MODALIDADE | AMPLIAÇÃO DA RESOLUTIVIDADE DA SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA E ESPECIALIZADA | ||||
OBJETO | AMPLIAÇÃO DE CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS |
MEMORIAL DESCRITIVO
O presente projeto destina-se à reforma e ampliação de um edifício térreo, institucional, onde será ampliado o Centro de Especialidades Odontológicas com a implantação de 07 novos consultórios, nova sala de recepção, administração e arquivos, bem como das instalações técnicas necessária (abrigo de resíduos, abrigos para compressores de ar ).
SISTEMA CONSTRUTIVO
Sistema construtivo adotado utiliza:
- Estrutura de concreto para toda a edificação e metálica para as coberturas da edificação principal;
- Paredes em alvenaria de blocos cerâmicos comuns;
- Laje pré-fabricada;
- Telhas metálicas e calhas de aço galvanizado.
- Aplicação de pintura com tinta acrílica no exterior.
- Foram distribuídas tubulações para atendimento das cadeiras odontológicas.
- As tubulações fornecem de maneira individual, energia elétrica, água fria, ponto de esgoto, ar comprimido e vácuo.
- Também serão incluídos nas tubulações de água pluvial, drenos em tubo de PVC para os aparelhos de ar- condicionado a partir de caixas para recebimento da água condensada.
Serviços prévios ao início do contrato que serão executados pelo tomador
1. Demolições (conforme prancha: TOP.01)
● anexo ao edifício principal existente 33,10 m²
● abrigo de lixo (resíduos) existente: 3,2 m²
● outras demolições necessárias
2. Terraplenagem (conforme pranchas: TPL.01, TPL.02, TPL.03)
● movimentação de terra para criação do platô (Corte e Aterro) com máquina (Pranchas: TPL.01, TPL.02, TPL.03)
MEMORIAL TÉCNICO
ARQUITETURA
1 – ALVENARIA
Todas as paredes internas e externas. As alvenaria de embasamento serão executadas com tijolos cerâmicos maciços para permitir a execução das tubulações de instalações elétricas, sanitárias e de água fria devidamente rebocadas e impermeabilizada. As alvenarias do térreo serão executadas com blocos cerâmicos de 1ª qualidade, considerando diferença de dimensões da ordem de 5%, conforme indicação em planta de arquitetura. As primeiras fiadas serão assentadas com argamassa de cimento, areia incorporando aditivo impermeabilizante e revestidas conforme especificações do projeto de arquitetura. Vergas e Contra-vergas em concreto com 15 cm de altura e espessura da alvenaria, para evitar fissuras nos cantos das aberturas de portas e janelas, embutidas na alvenaria e 30 cm a mais em seu comprimento que o do vão. O espaço entre estas e o fundo da laje será preenchido em alvenaria.
Tendo como princípio a execução da estrutura anteriormente ao fechamento, a junção da alvenaria com a estrutura para evitar fissuras nas interfaces. As interfaces entre a edificação existente e construção nova serão por junta de dilatação em isopor com acabamento em junta flexível, tendo em vista a execução da estrutura independente adjacente a edificação existente.
2 – REVESTIMENTOS
2. 1 - Revestimento de paredes
2.1.1 - Chapisco - Todas as paredes de alvenaria deverão ser previamente chapiscadas, traço 1:3 (três partes de areia para uma de cimento).
2.1.2 - Reboco/Emboço - Em todas as paredes de alvenaria deverá ser aplicado emboço ou reboco paulista, dependendo do revestimento a ser aplicado, até a altura de 1,00 metro argamassa de cimento, areia incorporando aditivo impermeabilizante. Para áreas revestidas de cerâmica será até a altura do teto com argamassa de cimento, areia incorporando aditivo impermeabilizante.
2.1.3 – Cerâmicas para paredes nas dimensões aproximadas de 33 x 45 centímetros cor branca ou a definir pela contratante - Será aplicado nos sanitários do piso ao teto.
2.2 – Revestimento de pisos
2.2.1 – Pisos cimentados – Serão executados pisos cimentados na área externa e entorno da construção, com 2 cm de espessura de cimento e areia, traço 1:3, acabamento sarrafeado, sobre piso de concreto com 5 cm de espessura. Os pisos levarão juntas de dilatação com perfis retos e alinhados, distanciadas a cada 1,0m. Deve ser previsto um traço ou a adição de aditivos ao cimentado que resultem em um acabamento liso e pouco poroso. A execução dos cimentados deve prever a correta cura do piso, mantendo a hidratação do cimentado durante o período de cura (no mínimo por 10 dias após a execução).
2.2.2 - Pisos cerâmicos - Em todo local indicado no projeto como piso cerâmico, o piso será revestido em cerâmica do tipo Porcelanato, absorção de água ≤4%, PEI 5, dimensão aproximada de 35 X 35 centímetros ou maior, tom de bege ou a definir pela contratante, fabricante Cecrisa, Eliane ou equivalente, com argamassa industrial adequada para o assentamento de cerâmica e espaçadores plásticos em cruz de dimensão indicada pelo fabricante de forma a garantir o espaçamento regular entre as peças de cerâmica. Será utilizado rejuntamento epóxi de cor compatível com a do piso. Utilizar soleira em granito cinza andorinha polido 2 cm de espessura em todas as passagens de portas. Nas demais dependências será utilizado piso de cerâmica absorção de água ≤4%,
PEI 5, dimensão 45x45cm ou maior, tom de bege, fabricante Cecrisa ou equivalente, assentado com argamassa industrial adequada para o assentamento de cerâmica e espaçadores plásticos em cruz.
3 – ESQUADRIAS
3.1 - Porta madeira compensada - As portas serão executadas em madeira compensada de 36 mm, enchimento tipo colméia rígida de compensado, com estrutura central sarrafeada, Batentes e guarnições de madeira. Portas de acesso a áreas que necessitam higiene constante serão executadas em alumínio pintado.
3.2 - Esquadrias de vidro temperado – vidro na cor Bronze, serão estruturados em perfis de alumínio, e acessórios de metal cromado.
3.3 - Esquadrias metálicas – Quando da fixação definitiva, as esquadrias deverão estar perfeitamente niveladas e em perfeito funcionamento. Todas as superfícies metálicas serão limpas e livres de ferrugem, quer por processo mecânicos, quer por processos químicos e, receberão tratamento anti-corrosivo, antes de serem colocadas nas devidas posições, com pelo menos duas demãos de zarcão. As ferragens das esquadrias serão colocadas após os serviços de argamassa e revestimento ou protegidas até que se conclua a obra.
3.4 - Fechaduras para portas - Todas as ferragens para as esquadrias, tais como: fechaduras, dobradiças, fechos, ferrolhos, maçanetas, puxadores e espelhos, serão de 1ª qualidade, acabamento cromado. As fechaduras das portas externas (de maior segurança) serão de cilindro reforçado e as das internas (de segurança normal) serão de cilindro do tipo comum. Deverão ser instalada para as Portas de Madeira, fechadura “La Fonte” ref. 000, XX/00 (xxxxxxxx) ou equivalente. Para as Portas de Vidro, fechadura específica do fornecedor da porta de vidro.
3.5 - Puxadores - Receberão puxadores especiais as portas dos sanitários, em conformidade com a NBR 9050 Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência. Receberá puxador em ambas as faces, instalados na posição horizontal.
4 - VIDROS
4.1 - Vidro impresso - utilizado vidro Mini Boreal incolor espessura 4 mm, específico para manter a privacidade sem perder a luminosidade.
4.2 - Vidro temperado liso - Serão utilizados vidros temperados lisos incolor de 10 mm para a porta do acesso principal, para janelas observar especificação no projeto arquitetônico.
4.3 - Espelhos de vidro - Serão utilizados espelhos de vidro sobre os lavatórios dos sanitários, presos em molduras que deverão ser pendurados na parede conforme projeto.
5 - COBERTURAS
5.1 – Telhamento sobre estrutura metálica formando tesouras, limpa e livre de ferrugem, quer por processo mecânicos, quer por processos químicos e, receberão tratamento anticorrosivo. Telhas Metálicas do tipo galvalume, sobre estrutura metálica.
6 - PINTURAS
6.1 - Massa PVA - Todos os tetos e paredes das áreas internas secas indicadas com pintura, receberão camada de massa corrida PVA sobre o reboco, para regularização da superfície e que deverá ser adequadamente lixada para receber a pintura final.
6.2 - Massa Acrílica - Todas as paredes internas deverão receber uma camada de massa acrílica corrida sobre o reboco, para regularização da superfície e que deverá ser adequadamente lixada para receber a pintura final.
6.3 - Pintura anticorrosiva - Todos os elementos metálicos constituídos por chapas, barras de ferro ou aço serão pintados com fundo anticorrosivo a base de cromato de zinco da Suvinil ou equivalente de acordo com as especificações do fabricante. Devendo o substrato ser previamente limpo e preparado de acordo com as mesmas especificações.
6.4 - Pintura com Tinta à base de esmalte - Todas as peças metálicas, esquadrias, elementos metálicos e de madeira, deverão receber pintura esmalte sintético na cor indicada no projeto de arquitetura.
6.5 - Pintura com Tinta à base de látex – Nas paredes internas para aumentar a aderência da tinta acrílica sobre a massa PVA e ser evitado o descascamento da camada de tinta, deverá ser aplicada uma demão de tinta PVA fosca da mesma marca da massa, antes de ser aplicada a tinta acrílica. Deve ser aguardado um período mínimo de secagem de 24 entre a aplicação da tinta acrílica sobre a PVA.
6.6 - Pintura com tinta acrílica - Todas as paredes externas indicadas com pintura; deve ser aplicada tinta Suvinil Fachada (ou equivalente indicada para fachadas). Todas as paredes internas das áreas indicadas com pintura acrílica, na cor indicada da marca Coral ou equivalente.
6.7 – Vernizes - Todas as esquadrias internas em madeira serão lixadas para receber como acabamento uma demão de verniz fosco incolor sobre base de selador.
6.8 - Pintura com resina acrílica - Toda superfície de concreto armado aparente receberá pintura com selador acrílico marca Hidronorth ou equivalente com posterior aplicação de resina acrílica incolor marca Hidronorth ou equivalente seguindo as especificações do fabricante. Devendo o substrato ser previamente limpo e preparado de acordo com as mesmas especificações.
ESTRUTURA
GENERALIDADES
Projeto e execução conforme NBR 6118/2014. Deverá respeitar as medições geométricas das peças estruturais. A fundação da estrutura terá a profundidade de 9 metros para edificação e 5 metros para as demais. Deverá respeitar os respectivos FCK 25 Mpa de concreto. Qualquer alteração de prescindir de consulta ao engenheiro responsável. Atender aos cobrimentos das armaduras de 4 centímetros para fundação e 2,50cm para superestrutura. Todos os materiais utilizados devem seguir a especificação do projeto.
Para levantamento dos volumes de terra a serem escavados e/ou aterrados devem ser utilizadas as curvas de nível referentes aos projetos de implantação de cada edificação. A determinação dos volumes deverá ser realizada através de seções espaçadas entre si, tanto na direção vertical quanto horizontal. O volume de aterro deverá incluir os aterros necessários para a implantação da obra, bem como o aterro do caixão.
FUNDAÇÕES
As especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e normas abaixo relacionadas devem ser consideradas como elementos base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos.
NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações
NBR 6118 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado – Procedimento
Fundações profundas em estacas - Estacas implantados no solo por meio de percussão ou pela prévia perfuração do solo com posterior concretagem, dissipam a carga proveniente da estrutura por meio de resistência lateral e resistência de ponta.
Fôrmas - As fôrmas devem estar em acordo com o projeto executivo de formas desenvolvido, onde ficam evidentes as dimensões de corte das peças, assim como os seus respectivos posicionamentos. Toda madeira deve ser protegida contra exposição direta à chuva e ao sol, para não empenar.
Armadura - Limpar convenientemente as barras de aço, antes do dobramento, removendo qualquer substância prejudicial à aderência com o concreto.
Remover também as crostas de ferrugem. Para os pilares serão usadas armaduras e cobrimento segundo as especificações das plantas de detalhes dos pilares.
Concreto - Será usado, para as peças estruturais de concreto, o fck=25 MPa em lajes maciças, 20 MPa em lajes pré-fabricadas e demais estruturas. O adensamento do concreto com vibrador deve ser feito de forma contínua e energicamente, cuidando para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma para não formar ninhos e evitar segregação dos agregados por uma vibração prolongada demais. Evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.
SUPRA-ESTRUTURA
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO - A estrutura de concreto armado será executada em estrita obediência às Normas próprias da ABNT e das Práticas estabelecidas pelo Decreto 92.100/85.
Todo concreto estrutural deverá ser usinado e dosado em peso, não se aceitando dosagens volumétricas.
Nenhum elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia verificação da contratada e da Fiscalização, no tocante aos alinhamentos, dimensões e estanqueidade das formas, armações, locação das fundações e/ou outros elementos que, por exigência do projeto, deverão estar embutidos na estrutura. As barras de aço das armações deverão estar limpas e escovadas, e mantidas convenientemente afastadas entre si e das formas, conforme prescrições da NBR 6118/2003. Cuidados ainda devem ser tomados para que seja respeitado o projeto de forma das estruturas e realizado escoramento de modo seguro utilizando para tanto, escoras de boa qualidade e prumo.
PILARES - Serão executados pilares em concreto armado, seguindo as dimensões, armaduras e valores de fck determinados no projeto.
FÔRMAS - As fôrmas devem estar em acordo com o projeto executivo de formas desenvolvido, onde ficam evidentes as dimensões de corte das peças, assim como os seus respectivos posicionamentos. Toda madeira deve ser protegida contra exposição direta à chuva e ao sol, para não empenar.
ARMADURA - Limpar convenientemente as barras de aço, antes do dobramento, removendo qualquer substância prejudicial à aderência com o concreto. Para os pilares serão usadas armaduras e cobrimento segundo as especificações das plantas de detalhes dos pilares.
CONCRETO - Será utilizado, para as peças estruturais de concreto, o fck especificado nos projetos. O adensamento do concreto com vibrador deve ser feito de forma contínua e energicamente, cuidando para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma para não formar ninhos e evitar segregação dos agregados por uma vibração prolongada demais. Evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.
FÔRMAS de LAJES - Toda madeira utilizada no cimbramento e para fôrma da laje deve ser protegida contra exposição direta à chuva e ao sol, para não empenar. As escoras utilizadas podem ser de madeira maciça roliça, desde que compatíveis seus comprimentos e de prumos em perfeito estado. Não devem ser feitas emendas nas escoras de madeira. As escoras das fôrmas devem ser feitas visando garantir a geometria das peças e a segurança da estrutura quando de sua cura. A retirada deve ser feita respeitando as notas dos projetos e normas específicas.
Deverão ser extraídos sistematicamente corpos de prova dos concretos, para ensaio de resistência, por firma especializada e idônea, de acordo com as recomendações contidas nas Normas.
LAJES - Serão executadas lajes pré-moldadas, de acordo com o projeto de estruturas, com fck especificado nos projetos. Impor contra-flecha de L/400 nos vãos, sendo L o vão no sentido das nervuras.
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
O sistema de abastecimento de água potável foi considerado como um sistema de abastecimento indireto, ou seja, um sistema no qual a água da concessionária é reservada na edificação, que têm por finalidade principal garantir o suprimento de água da edificação em caso de interrupção do abastecimento pela concessionária local de água e uniformizar a pressão nos pontos e tubulações da rede predial. O projeto considerou uma reserva equivalente ao consumo diário da edificação. A água da concessionária local abastece diretamente o reservatório, passando pelo hidrômetro da edificação. Foram distribuídas tubulações para atendimento das cadeiras odontológicas.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
O sistema de distribuição da água será feito através de colunas de distribuição predial que tem origem no reservatório, segue embutida na alvenaria. Além disso, dentro das áreas molhadas, foram previstos registros para todas as colunas de distribuição que alimentam os principais conjuntos de aparelhos. Existem colunas que abastecem simultaneamente válvulas e outros pontos de consumo. Por essa razão, enfatiza-se a importância de serem utilizadas válvulas com tempo de fechamento lento, conforme especificação deste projeto, a fim de evitar golpes de aríete na tubulação.
NORMAS DE SERVIÇO
A execução da instalação predial de água fria deverá ser levada a efeito em conformidade com o respectivo projeto. Eventuais alterações que se mostrarem necessárias durante a execução deverão ser aprovadas pelo projetista e devidamente registradas em documentos competentes para tal fim;
- A execução das instalações de água fria deverá ser feita por instalador legalmente habilitado e qualificado;
- A potabilidade da água não poderá ser colocada em risco pelos materiais com os quais estará em contato permanente;
- O desempenho dos componentes não deverá ser afetado pelas conseqüências que as características particulares da água impuserem a eles, bem como pela ação do ambiente onde se acharem inseridos;
- As normas dos fabricantes de tubos, conexões e aparelhos quanto ao carregamento, transporte, descarregamento, armazenamento, manuseio e instalações deverão ser seguidas;
- Os componentes utilizados nas instalações deverão obedecer às seguintes normas:
- Válvulas de descarga – NBR 12904;
- Tubos de PVC rígido – NBR 5648 e 5680;
- Montagem de tubos de PVC – NBR 7372 e 5626;
- Na travessia de tubulações em estruturas, colocação de tubulação de diâmetro maior, de modo a não engastar a tubulação com a estrutura, permitindo sua movimentação.
- Tão logo concluídas o assentamento das tubulações, estas deverão ser protegidas com a colocação de plugues removíveis, plásticos ou buchas de papel ou madeira, de modo a protegê-las da entrada de corpos estranhos;
- As inspeções a serem executadas nas instalações de água fria poderão ser simples inspeções visuais como, também, poderão exigir a realização de medições, aplicação de cargas, pequenos ensaios de funcionamento e outros. A conformidade com o projeto e a correção das atividades de execução deverá ser verificada por inspeções, que se efetuarão durante todo o desenvolvimento da execução da instalação. Particular atenção deverá ser dada para o tipo, o material, as dimensões e o posicionamento das tubulações;
- Durante a instalação das tubulações aparentes, embutidas ou recobertas, deverá ser efetuada inspeção visual, observando-se particularmente a correta execução de juntas, instalação de válvulas e registros. Atenção especial deverá ser dada ao correto posicionamento dos pontos de utilização;
- Na fase da instalação das peças de utilização deverá ser verificado se as torneiras, os registros, as válvulas e os outros componentes da instalação estão em conformidade com o projeto. A resistência mecânica das fixações e o acabamento geral da instalação deverão ser particularmente observados;
- Não deixar exposto ao sol nenhum setor da instalação sem proteção;
- O alimentador predial deverá possuir resistência mecânica adequada para suportar a pressão de projeto. Além da resistência mecânica, os componentes deverão apresentar funcionamento adequado em pressões altas, principalmente no que se refere a vibrações, o alimentador predial deverá ser instalado a uma distância mínima horizontal de 3,00 m de qualquer fonte poluidora.
- O construtor deverá entregar a instalação predial de água fria em condições de uso. Para tanto, deverão ser executadas a limpeza e a desinfecção das instalações, cujo objetivo será garantir que a água distribuída pela instalação atenda ao padrão de potabilidade. A limpeza consistirá na remoção de materiais e substâncias eventualmente remanescentes nas diversas partes da instalação predial de água fria e na subseqüente lavagem através do escoamento de água potável pela instalação. Deverão ser realizados, após a conclusão da execução, inspeção, ensaios e eventuais reparos. A limpeza deverá obedecer ao procedimento apresentado a seguir:
- Remoção dos resíduos sólidos de maior porte, limpeza do interior dos reservatórios deverá ser esfregado e enxaguado com água potável. Na desinfecção dos compartimentos do reservatório elevado será utilizado o cloro livre, obtido, por exemplo, pela dissolução de hipoclorito de sódio na água a ser desinfetada e após, o escoamento da água com cloro. A desinfecção estará concluída quando em todas as peças de utilização se obtiver água com teor de cloro não superior àquele característico da fonte de abastecimento;
- Os procedimentos de manutenção da instalação predial de água fria deverão ser fornecidos pelo construtor ao usuário.
INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS
A instalação predial de esgotos sanitários foi projetada segundo o Sistema DUAL, ou seja, instalações de esgotos primários e secundários separadas por um desconector, conforme prescrições da NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e execução. Todas as caixas de inspeção foram localizadas no térreo, em área externa.
A execução dos serviços de instalações de esgotos sanitários deverá atender às seguintes Normas e Práticas Complementares:
- Todas as tubulações de esgotos sanitários deverão seguir as especificações de projeto;
- Os ramais de descarga e de esgoto deverão ter as seguintes declividades mínimas:
- Tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm, declividade de 2%;
- Tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100 mm, declividade de 1%.
- Os tubos de gordura destinados a receber os efluentes das pias, têm diâmetro nominal de 50 mm e devem ser instalados em um único alinhamento reto;
- Os subcoletores e o coletor predial têm diâmetro nominal de 100 mm para proporcionar escoamento fácil e rápido e facilitar a manutenção; a declividade mínima dessas tubulações deverá ser de 1%;
- Toda caixa sifonada terá grelha ou tampa hermética cromada ou niquelada;
- Para coletar efluente das pias serão construídas caixas de gordura na obra, conforme indicações de projeto;
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx
CAU A30038-1 Arquiteto do Núcleo de Projetos e Obras Gerência de Obras