Laudo de Avaliação para a Ultrapar Participações
Laudo de Avaliação para a Ultrapar Participações
Ultrapar Participações S.A., Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A., Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A., Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga
04 de abril de 2007
Notas importantes
◼ O presente material somente pode ser utilizado pela Ultrapar Participações S.A. (“Ultrapar”) para os propósitos definidos em sua contratação com o Deutsche Bank Securities Inc. (“Deutsche Bank”). Nem o Deutsche Bank nem suas afiliadas ou qualquer de seus executivos, diretores, empregados, consultores ou representantes (coletivamente “Representantes do Deutsche Bank”) fazem qualquer declaração ou garantia, expressa ou implícita, com relação à precisão ou completitude do presente laudo, ou fornecem qualquer aconselhamento de natureza tributária, contábil, legal ou regulatória. O conteúdo do presente material não é e não deve ser considerado como promessa ou garantia com relação ao passado ou ao futuro
◼ No que tange ao papel do Deutsche Bank para “realizar uma análise de avaliação / preparar um laudo de avaliação” para Ultrapar, e preparar um laudo de avaliação da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (“CBPI”), Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A. (“DPPI”) e Refinaria de Petróleo Ipiranga
S.A. (“RIPI”) (coletivamente, “Ipiranga”, ou “Grupo Ipiranga”) e Ultrapar, o Deutsche Bank se baseou nas informações contidas nas demonstrações financeiras auditadas das companhias avaliadas, em certas informações financeiras e de outras informações cuja natureza é de conhecimento público relacionadas à Ultrapar e ao Grupo Ipiranga, bem como certas análises e outras informações internas gerenciais que nos foram fornecidas pela administração da Ultrapar e do Grupo Ipiranga. O Deutsche Bank também manteve conversas com funcionários e executivos seniores da Ultrapar e do Grupo Ipiranga, e com relação a certos ativos com executivos seniores da Braskem, tendo sido o foco de tais conversas os negócios e as perspectivas das respectivas companhias e as operações combinadas das empresas aqui relacionadas. Adicionalmente, o Deutsche Bank (i) analisou as cotações dos valores mobiliários de emissão da Ultrapar e do Grupo Ipiranga, (ii) comparou as informações do mercado de ações sobre Ultrapar e Grupo Ipiranga com informações similares de outras companhias cujos valores mobiliários são negociados, (iii) analisou os termos e condições financeiras de certas fusões ou aquisições de negócios comparáveis no todo ou em parte com o objeto da presente análise, (iv) revisou os termos da transação envolvendo Ultrapar e o Grupo Ipiranga, e (v) realizou todos os outros estudos e análises que julgou apropriados
◼ O Deutsche Bank não assume qualquer responsabilidade por realizar verificação independente e não verificou de modo independente qualquer informação, disponível publicamente ou a ele fornecida, com relação à Ultrapar ou ao Grupo Ipiranga, incluindo qualquer informação financeira ou projeções consideradas na preparação do presente laudo e nas avaliações da Ultrapar e do Grupo Ipiranga. Para fins do presente laudo de avaliação, o Deutsche Bank assumiu e confiou na precisão e completitude de todas essas informações, não tendo conduzido qualquer inspeção física de quaisquer dos ativos e propriedades, bem como não preparou nem obteve qualquer avaliação independente de ativos e passivos da Ultrapar e do Grupo Ipiranga. Entretanto, o Deutsche Bank considera que as informações utilizadas para elaboração do presente laudo de avaliação são consistentes.
◼ Todas avaliações, projeções, estimativas e outras premissas contidas neste laudo de avaliação (incluindo aquelas relacionadas à performance financeira e operacional) foram preparadas a partir de informações fornecidas (oralmente ou por escrito) pela Ultrapar, Grupo Ipiranga e Braskem ou originadas de outras fontes públicas de informação, sem qualquer verificação independente ter sido conduzida pelo Deutsche Bank. Além disso, envolvem um grande número de determinações subjetivas e pressupostos feitos pela Ultrapar e pelo Grupo Ipiranga, que podem não ser corretas. Como resultado, esperamos que haja diferenças entre os resultados projetados ou estimados e os resultados reais futuros, podendo estes apresentar variações materiais daqueles apresentados neste laudo. Adicionalmente, com relação às informações disponibilizadas ao Deutsche Bank e utilizadas em suas análises, o Deutsche Bank assumiu que as mesmas foram preparadas utilizando as melhores estimativas e julgamentos disponíveis aos administradores da Ultrapar e do Grupo Ipiranga
◼ Na preparação do presente laudo e das avaliações de Ultrapar e do Grupo Ipiranga nele contidas, nem o Deutsche Bank nem os Representantes do Deutsche Bank fazem explícita ou implicitamente qualquer declaração ou garantia, ou manifestam sua visão, com relação à precisão, razoabilidade, completitude ou viabilidade de qualquer projeção financeira ou de outra natureza, ou com relação as premissas nas quais foram baseadas. O presente laudo se baseia necessariamente em condições econômicas, de mercado e de outras naturezas conforme disponíveis nas datas que nos foram disponibilizadas
◼ O Deutsche Bank assumiu como premissa que todas as aprovações governamentais, regulatórias ou de outra natureza que sejam necessárias para a transação pretendida pela Ultrapar e o Grupo Ipiranga serão obtidas, e que com relação à obtenção de aprovações governamentais, regulatórias ou de outra natureza, ou obtenção de aditamentos ou dispensas de quaisquer contratos dos quais sejam parte a Ultrapar ou o Grupo Ipiranga, nenhuma modificação eventualmente necessária causará efeitos materiais adversos para Ultrapar ou para o Grupo Ipiranga, ou reduzirá para Ultrapar os benefícios pretendidos com a transação
◼ O presente laudo foi elaborado com as informações disponíveis até o momento, sendo que as conclusões nele apresentadas estão sujeitas a variações por conta de uma série de fatores, incluindo condições de mercado e as perpectivas de negócios para Ultrapar e o Grupo Ipiranga. O Deutsche Bank não assumiu qualquer obrigação de atualizar o presente laudo
◼ O presente laudo e suas conclusões não constituem recomendações do Deutsche Bank com relação à aceitação pelos acionistas do Grupo Ipiranga da oferta obrigatória que será apresentada pela Ultrapar, nem recomendações aos acionistas da Ultrapar ou do Grupo Ipiranga com relação à relação de troca que será apresentada a eles em decorrência da incorporação de ações da RIPI, CBPI, DPPI pela Ultrapar. Cada acionista deve chegar a suas próprias conclusões sobre a conveniência e aceitação de ofertas
◼ O presente laudo reflete o atendimento das exigências formuladas pela Comissão de Valores Monetários - CVM apresentadas por meio do (i) OFICIO/CVM/SRE/GER-1/Nº 1017/2007, (ii) OFICIO/CVM/SRE/GER- 1/Nº 1018/2007, (iii) OFICIO/CVM/SRE/GER-1/Nº 1019/2007, (iv) OFICIO/CVM/SRE/GER-1/Nº 1427/2007, (v) OFICIO/CVM/SRE/GER-1/Nº 1428/2007, (vi) OFICIO/CVM/SRE/GER-1/Nº 1429/2007 e (vii) OFICIO/CVM/SRE/GER-1/Nº 1703/2007. Esta versão não constitui modificação da Avaliação originalmente apresentada pelo Deutsche Bank, conforme laudo datado de 04 de abril de 2007
Conteúdo
Seção
1 Sumário Executivo 1
2 Sumário da Avaliação 9
A Ultrapar 10
B RIPI 13
C DPPI 16
D CBPI 19
3 Valor econômico dos ativos 22
A Ultrapar 26
B Ultrapar anteriormente à incorporação das ações 37
C Distribuição de combustíveis – CBPI 39
D Distribuição de combustíveis – DPPI 45
E Copesul 50
F IPQ 55
G Avaliação dos demais ativos, com base em múltiplos 60
4 Considerações finais 62
5 Glossário 64
Apêndice
I Evolução dos preços das ações 68
II Múltiplos de valor de empresas comparáveis 74
III Visão geral das principais indústrias de atuação das empresas avaliadas 78
IV Memórias de cálculo 82
V Outras informações relevantes 91
Seção 1
Sumário Executivo
Considerações iniciais
◼ O presente laudo de avaliação (“Laudo” ou “Laudo de Avaliação”) foi preparado pelo Deutsche Bank conforme solicitado pela Ultrapar
◼ O Laudo observa os requisitos impostos pela regulamentação brasileira de mercado de capitais, especialmente a Instrução n.º 361/02 da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). A Ultrapar solicitou o presente laudo para ser utilizado com relação à (i) oferta de compra obrigatória relacionada com a aquisição pela Ultrapar do controle do Grupo Ipiranga, e (ii) incorporação das ações de CBPI, DPPI e RIPI pela Ultrapar
◼ As variações das avaliações de Ultrapar, CBPI, DPPI e RIPI estão limitadas a 10% devido aos requisitos da Instrução CVM n.º 361/02
Escopo da análise do Deutsche Bank
O objetivo do presente Laudo de Avaliação é apresentar avaliações da Ultrapar e do Grupo Ipiranga de acordo com os critérios exigidos pela CVM, refletindo a opinião do Deutsche Bank sobre o valor das empresas avaliadas na data de sua elaboração
De acordo com a Instrução CVM n.º 361/02, o Deutsche Bank conduziu sua análise observando as seguintes metodologias:
◼ Valor Econômico baseado na análise do fluxo de caixa descontado (“DCF”) das principais empresas operacionais e de acordo com a comparação de múltiplos para outras empresas operacionais. Baseada em informações públicas e discussões com Ultrapar e Grupo Ipiranga
◼ Valor de Mercado baseado na média de preços por ação ponderada pelos volumes negociados
– Preço ponderado por ação de acordo com os volumes negociados nos 12 meses encerrados em 16 de março de 2007 (último dia de negociação antes do anúncio da aquisição de controle do Grupo Ipiranga pela Ultrapar)
◼ Valor Patrimonial das ações
– Baseado nas demonstrações financeiras de Ultrapar e do Grupo Ipiranga de 31 de dezembro de 2006
Dentre as diferentes metodologias apresentadas no presente Laudo, o Deutsche Bank acredita que o valor econômico baseado no DCF e múltiplos comparáveis são as metodologias mais aplicáveis para avaliar a Ultrapar e o Grupo Ipiranga
Metodologia usada na avaliação econômica
Fluxo de caixa descontado | Codenome | WACC | Companhias públicas comparáveis | Codenome | ||||
Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga | CBPI | 12,2% | Ipiranga Química S.A. | IQ | ||||
Distribuidora de Prod. de Petróleo Ipiranga | DPPI | 12,3% | Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A. | EMCA | ||||
Copesul Central Química | Copesul | 11,2% | Ipiranga Asfaltos | IASA | ||||
Ipiranga Petroquímica S.A. | IPQ | 11,8% | AM/PM Comestíveis | AM/PM | ||||
Ultrapar Participações | Ultrapar | 10,6% | Isa-Sul Administração e Participação Ltda | Isa-Sul | ||||
Refinaria Petróleo Ipiranga S.A. | Refinaria |
Intervalo de valores (R$ por ação)
51,63
57,06
45,81
32,75
19,50
Ultrapar (R$ por ação) RIPI (R$ por ação)
Valor Econômico (a)
64,48
71,26
Valor Econômico (a)
Valor de Mercado Ações ON (b)
Valor de Mercado Ações PN (b)
Valor Patrimonial (c)
As ONs da Ultrapar não possuem liquidez
43,08
23,86
Valor de Mercado Ações ON (b)
Valor de Mercado Ações PN (b)
Valor Patrimonial (c)
0 20 40 60 80
0 20 40 60 80
Fonte: Factset e informações públicas das companhias Fonte: Factset e informações públicas das companhias
DPPI (R$ por ação) CBPI (R$ por ação)
Valor Econômico (a)
Valor de Mercado Ações ON (b)
Valor de Mercado Ações PN (b)
Valor Patrimonial (c)
Valor Econômic o (a)
41,11 45,44
41,69
24,99
25,13
26,97 29,81
21,72
18,32
14,68
Valor de Mercado Ações ON (b)
Valor de Mercado Ações PN (b)
Valor Patrimonial (c)
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
Fonte: Factset e informações públicas da companhia Fonte: Factset e informações públicas da companhia
Notas:
(a) Com base na análise de Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e múltiplos comparáveis
(b) Valor de mercado com base na média ponderada das ações nos 12 (doze) meses anteriores a data de anúncio da oferta
(c) Patrimônio líquido da controladora em 31 de dezembro de 2006, com base nas últimas publicações das companhias
Visão geral das metodologias de avaliação econômica
Metodologia | ◼ Projeções de fluxos de caixa desalavancados ◼ Cálculo do valor terminal com base no crescimento na perpetuidade (modelo de crescimento de Gordon) ou múltiplo de saída ◼ Desconto do fluxo de caixa e do valor terminal por taxa de desconto equivalente ao Custo Médio Ponderado de Capital da empresa (“W ACC”) | ◼ Identificação de companhias listadas comparáveis à empresa avaliada ◼ Cálculo do valor (TEV ou Patrimônio Líquido) como múltiplos correntes das companhias comparáveis ◼ Aplicação dos múltiplos das companhias comparáveis aos fundamentos da empresa que está sendo avaliada | ◼ Identificação de transações envolvendo empresas com atividades semelhantes às da empresa avaliada ◼ Cálculo dos múltiplos implícitos das transações ◼ Aplicação dos múltiplos das transações aos fundamentos da companhia que está sendo avaliada |
Vantagens | ◼ Reflete o valor intrínseco do negócio ◼ Reflete adequadamente o risco-retorno do investimento, e pode ser ajustado pelo risco-país ◼ Reflete a estrutura de capital da empresa ◼ Flexibilidade para incorporar mudanças nas características do negócio como mudança do mix de produtos, expansão da capacidade, etc. | ◼ Em mercados eficientes, reflete propriamente o consenso de valor da indústria ◼ Ressalta tendências do mercado de capitais e do setor em análise | ◼ Reflete o valor implícito das transações específicas analisadas |
Desvantagens | ◼ Sujeito a diferenças de percepção em relação às projeções de fluxo de caixa e risco ◼ Incertezas dos fluxos de caixa estimados no longo-prazo | ◼ Dificuldade de se identificar empresas totalmente comparáveis ◼ Não reflete diferenças fundamentais entre as companhias como a estrutura de capital, administração, rentabilidade. etc ◼ O resultado pode ser afetado por situações adversas não relacionadas à empresa (macroeconomia, política, etc) | ◼ Não reflete as diferenças entre o potencial de rentabilidade das companhias ◼ Características inerentes à transação podem afetar a avaliação da companhia, como a competitividade no processo de venda, estimativa das sinergias dos compradores potenciais, defesa de participação de mercado, etc. ◼ Dificuldade em encontrar companhias/transações totalmente comparáveis ◼ Disponibilidade limitada de informações públicas |
Considerações | ◼ Alta flexibilidade para a incorporação de variáveis-chave na avaliação da companhia como taxa de desconto (estrutura de capital, risco-país, custo do capital), crescimento na perpetuidade e desempenho esperado (ao invés do desempenho histórico) | ◼ A quantidade limitada de companhias comparáveis no mercado local faz com que a amostra tenha que ser expandida para outros mercados, usualmente com características diferentes ◼ Não incorpora as naturezas específicas do negócio ◼ Com base no desempenho histórico, incorpora as tendências de mercado | ◼ Amostra limitada |
As três principais metodologias de avaliação econômica normalmente utilizadas são: Fluxo de Caixa Descontado (“FCD”), múltiplos de mercado
de empresas comparáveis e múltiplos de transações
comparáveis
Fluxo de Caixa Descontado (“FCD”)
Múltiplos de mercado de empresas comparáveis
Múltiplos de transações comparáveis
Experiência do Deutsche Bank
◼ Com sede em Frankfurt, Alemanha, o Deutsche Bank é o maior banco da Alemanha e uma das maiores instituições financeiras da Europa e do mundo com total de ativos de 1,126 bilhão de Euros em 31 de dezembro de 2006. Nessa data, o Deutsche Bank empregava 68.849 pessoas em tempo integral em 73 países e 1.717 localidades no mundo, dentre as quais 54% estão na Alemanha. O Deutsche Bank oferece uma ampla variedade de produtos e serviços de investimentos, financeiros e relacionados, assim como serviços para indivíduos, empresas e clientes institucionais ao redor do mundo (fonte: Relatório da Administração do Deutsche Bank 2006)
◼ A experiência do Deutsche Bank e de suas afiliadas na avaliação de companhias abertas brasileiras inclui: assessoria à Ashmore Energy International na aquisição da Prisma Energy International em 2006 (a ELEKTRO - Eletricidade e Serviços S.A. (“Elektro”) é uma das companhias abertas controladas pela Prisma Energy International) e a elaboração da avaliação da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira em 2005
◼ Adicionalmente no Brazil, o Deutsche Bank foi responsável pela avaliação da Cia. Metalic Nordeste para a Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN”) em 2002
◼ No mesmo setor das empresas avaliadas, o Deutsche Bank e suas afiliadas também assessoraram: a La Seda de Barcelona
S.A. (“LSB”) na aquisição da Eastman Chemical Iberica S.A. alienada pela Eastman Chemical Company em 2007, a Linde AG na venda de equipamentos da BOC Edwards para a CCMP Capital em 2007, a Gazprom na venda de participação de 10,7% para Rosneftegaz, a ConocoPhillips no desinvestimento de ativos Europeus (em andamento), a Giant Industries na venda para a Western Refining Inc. apresentando avaliação (em andamento) e a Valero em alternativas estratégicas para a Refinaria de Lima, Ohio (em andamento), dentre outras contratações
◼ Outras transações selecionadas envolvendo a avaliação de companhias abertas incluem: assessoria para a Fairchild Semiconductor International na aquisição da System General Corp, e assessoria para a Healthcare REIT na aquisição da Windrose Medical Properties Trust. O Deutsche Bank também atuou como assessor para a International DisplayWorks Inc. quando da sua aquisição pela Flextronics International Ltd. e para a US LEC Corp quando a mesma foi fundida com a Paetec Communications, Inc. Todas essas transações envolveram a elaboração de fairness opinion valuation
◼ O Deutsche Bank e suas afiliadas têm um grupo de profissionais qualificados baseados em Nova Iorque e São Paulo liderados pelo Sr. Xxx Xxxx, responsável pela elaboração do presente Laudo de Avaliação
◼ Na elaboração do presente Laudo, o Deutsche Bank seguiu suas políticas internas aplicáveis à emissão de laudos de avaliação, incluindo a formação de um comitê (o “Comitê de Avaliação”) para revisão e aprovação do mesmo
– O Comitê de Avaliação é composto por ao menos 3 diretores da área de Fusões e Aquisições do Deutsche Bank o qual se reuniu duas vezes como usual nos dias 2 e 4 de abril de 2007
Considerações adicionais
◼ A data deste Laudo é 4 de Abril de 2007
◼ O presente Laudo somente pode ser utilizado no contexto solicitado pela Ultrapar ao Deutsche Bank
◼ Relatórios preparados por outras áreas do Deutsche Bank podem utilizar diferentes premissas com relação à performance futura da Ultrapar e do Grupo Ipiranga daquelas aqui utilizadas, resultando em potenciais diferenças significativas nas suas conclusões sobre avaliação de tais companhias. Tais outras áreas do Deutsche Bank atuam de forma independente da área de Finanças Corporativas e Fusões e Aquisições, responsável pela elaboração do presente laudo de avaliação. Essas outras áreas têm suas próprias fontes de informação e processo de tomada de decisão sobre o que será publicado, não havendo qualquer comunicação dos profissionais envolvidos na elaboração do presente laudo com tais áreas. O Deutsche Bank tem políticas internas de segregação de atividades e controle de acesso de informação que buscam garantir o funcionamento independente das áreas segregadas
◼ De acordo com o exigido pela Instrução CVM n.º 361/02, o Deutsche Bank declara que em 4 de Abril de 2007:
– Não há quaisquer relações comerciais e creditícias que possam impactar o Laudo de Avaliação
– Não há conflito de interesse que comprometa sua independência necessária à elaboração do Laudo de Avaliação
– Deutsche Bank e suas afiliadas detinham: 8.527 ações preferenciais de emissão da Braskem e 171.000 American Depositary Receipts (“ADRs”) da Braskem; 62.175 ações ordinárias de emissão da Petrobras e 500.540 ADRs da Petrobras; o Deutsche Bank e suas afiliadas não detinham, direta ou indiretamente, ações de emissão de CBPI, DPPI e RIPI, nem ADRs da Ultrapar, Petrobras, Braskem, além dos mencionados acima
– O Deutsche Bank realiza operações de compra / venda de valores mobiliários com a Petrobras e a Braskem, incluindo operações com derivativos
– Em maio de 2006, o Deutsche Bank recebeu da Petrobras R$2.673.760,50, líquidos de impostos, decorrentes de serviço de assessoria financeira e de estruturação relacionados à aquisição da participação da ABB na Termobahia. O Deutsche Bank não recebeu remuneração da Ultrapar, Braskem, CBPI, DPPI ou RIPI relacionados a serviços de consultoria financeira, consultoria de modo geral ou auditoria, bem como qualquer serviço de banco de investimento nos últimos 12 meses anteriores ao dia 2 de maio de 2007
– O Deutsche Bank receberá US$ 3.000.000,00 líquido de impostos como remuneração pela preparação do Laudo de Avaliação
Deutsche Bank Securities Inc.
Xxx Xxxx – Diretor Executivo
Considerações adicionais (continuação)
Xxx Xxxx – Diretor Executivo
Xxxx Xxxxxxxx – Vice President
Xxxxx Xxxxxxx – Associate
Xxxxxx Xxxxxxx – Analista
Xxxxxxxxx Xxxx – Analista
◼ Xxx Xxxx, Diretor Executivo de Finanças Corporativas e Fusões e Aquisições para América Latina, foi o responsável pela elaboração deste Laudo de Avaliação. Trabalhos relevantes em que o Sr. Xxxx esteve envolvido incluem a fusão da Brahma com a Antarctica para criação da Ambev, o descruzamento da participação cruzada no controle da CVRD pela CSN (assessor da CVRD), a aquisição de uma refinaria boliviana pela Petrobras (assessor da Petrobras), a venda da Latasa pelo Bradesco, Alcoa e JP Morgan para a Rexam (assessor dos vendedores), a aquisição da Panamco pela Coca-Cola FEMSA (assessor da Coca-Cola FEMSA), e a recompra pela FEMSA da participação da Interbrew na Xxxxx Xxxxxxx (assessor da FEMSA)
◼ Xxxx Xxxxxxxx, Vice Presidente de Finanças Corporativas e Fusões e Aquisições para América Latina também participou na elaboração deste Laudo de Avaliação. Sua experiência inclui, entre outras, a assessoria para a Ashmore Energy International na aquisição da Prisma Energy Internacional em 2006 (que incluiu a avaliação da Elektro), a avaliação da Cia. Metalic Nordeste para a Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN”) em 2002, a xxxxx xx 00% xx Xxxxxx xx Xxxxx em 2007, a venda da AGF Chile no Chile em 2004, a venda da Ática & Scipione em 2004, a compra da TCO/NBT em 2003 e Laudos de Avaliação das seguintes empresas ou seus negócios: Banco Itaú Argentina, Itausaga Corr. Seguros, Itaupromotora de Vendas, Intrag DTVM, BFB, BEMGE, FIBEMGE, BANERJ, CENF, LAJEADO, ROSAL, e MARTINÓPOLIS entre 1998 e 1999
Também participaram na elaboração deste Laudo de Avaliação:
◼ Xxxxx Xxxxxxx, Associate de Finanças Corporativas e Fusões e Aquisições para América Latina, trabalha no Deutsche Bank desde 2006. Sua experiência inclui a assessoria à Fortress Investment Group e Centerbridge Partners na aquisição da Penn National Gaming Inc. anunciada em 2007 no valor de US$8.9 bilhões. Xxxxx trabalhou na Deloitte & Touche de 2000 à 2004. Xxxxx tem MBA pela Universidade de Chicago e é contador certificado (Certified Public Accountant) pela Rutgers University
◼ Xxxxxx Xxxxxxx, Analista de Finanças Corporativas e Fusões e Aquisições para América Latina, trabalha no Deutsche Bank desde 2006. Sua experiência inclui a oferta inicial de ações da Xxxxxx Xxxxxx entre outros projetos. Xxxxxx trabalhou na área de Investment Management Division no JPMorgan e Moore Capital Management. Xxxxxx é formado em ciência política pela Universidade de Yale
◼ Xxxxxxxxx Xxxx, Analista de Finanças Corporativas e Fusões e Aquisições para América Latina, juntou-se ao Deutsche Bank em 2005. Sua experiência inclui a oferta pública inicial de ações da Xxxxxx Xxxxxx, a oferta pública das Notas de 2008 da Sabesp e emissão de título de 10 anos no valor de US$140 milhões e pela oferta de bônus perpétuos da Globo Comunicações. Anteriormente, Xxxxxxxxx foi Diretor Financeiro e Administrativo da Empresa Júnior da Fundação Xxxxxxx Xxxxxx, São Paulo, e no período de 1999 a 2002, foi responsável pelas operações de prestação de assistência técnica e de logística e controle da Gran Coffee Com. Loc. Serv., uma empresa de varejo que atua no setor de sistemas de café expresso. Xxxxxxxxx é graduando em Administração de Empresas pela Fundação Xxxxxxx Xxxxxx, São Paulo
◼ Outras áreas do banco como a equipe de Fusões e Aquisições, o grupo de “Energy, Utilities and Chemicals”, e o grupo de “Oil and Gas” também contribuíram para este trabalho
Seção 2
Sumário da Avaliação
Sub-seção A
Ultrapar
Ultrapar Participações S.A.
Vendas de 2006
Ultracargo 5%
Estrutura Corporativa Descrição da Companhia
UltraUltraUltraS.A.S.A.S.A.
OutrosOutrosOutros
FreeFreeFreefloatfloatfloat
A Ultrapar é uma holding que consolida três empresas operacionais: Ultragaz, Oxiteno e Ultracargo
Principais subsidiárias
◼ Ultragaz Participações LTDA
– Distribuidora líder de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil, e uma das maiores distribuidoras do mundo por volume
– Distribui gás engarrafado e à granel para clientes residenciais, comerciais e industriais no Brasil
– O volume vendido atingiu 1,5 milhão de toneladas e a receita US$1,4 bilhão em 2006
◼ Oxiteno S.A.
– Petroquímica de segunda geração produtora de commodities
e especialidades químicas
– A Oxiteno é a maior produtora de óxido de eteno e seus principais derivados na América Latina
– Volume vendido de 544.000 toneladas e receita de US$707 milhões em 2006
◼ Ultracargo Oper. Logísticas e Participações LTDA
– Oferece serviço de logística integrado para produtos especiais
– Receita de US$103 milhões em 2006
– Capacidade de armazenamento de 240 mil metros cúbicos
– Total de 43 milhões de quilômetros percorridos em 2006
CV: 3%
CT: 38%
CV: 100%
CT: 100%
Ultracargo
Ultragaz
Oxiteno
CV: 100%
CT: 100%
CV: 100%
CT: 100%
Ultrapar Participações
CV: 31%
CT: 22%
CV: 66%
CT: 40%
Free float
Outros
Ultra S.A.
Oxiteno 32%
Ultragaz 63%
Ultrapar Participações
Fonte: Informações públicas da Ultrapar
Oxiteno
Ultragaz
Ultracargo
Legenda:
Principais acionistas Companhias do Grupo
Nota: CV - Capital Votante, CT - Capital Total
Fonte: Informações públicas da Ultrapar Fonte: Informações públicas da Ultrapar
Avaliação da Ultrapar
Com base no valor econômico, o preço das ações da Ultrapar estão
entre R$64,48 e R$71,26, antes da incorporação das ações
preferenciais da
Ipiranga
Ultrapar TEV (antes dos passos 1 e 2) | 5.879 | 31/12/2006 | ||||
(+) Caixa líquido | 19 | Patrimônio Líquido (R$ milhões) | 1.940,7 | |||
Ultrapar - Equity value (antes dos passos 1 e 2) | 5.898 | Número total de ações (milhões) | 81,3 | |||
(+) ativos adquiridos (a) | 497 | Valor Patrimonial / Ação (R$ por ação) | 23,86 | |||
(-) preço pago (b) | (876) | |||||
Valor Patrimonial Ultrapar (após passos 1 e 2) | 5.520 | |||||
Número total de ações (milhões) | 81,3 | |||||
Preço por ação (R$ por ação) | 64,48 | 67,87 | 71,26 | |||
-5% | +5% |
Valor Econômico Valor Patrimonial
Nota: Valores em R$ milhões, exceto se mencionado em contrário
(a) Vide página 38 do Laudo de Avaliação para maiores detalhes
(b) Valor a ser pago pela Ultrapar referente aos passos 1 e 2 líquido do valor a receber da Dynamo pela venda de certas ações PN da Ipiranga
Nota: Valor Patrimonial em 31/12/2006
Fonte: Informações da Ultrapar e Deutsche Bank Fonte: Informações da Ultrapar
Média ponderada dos preços das ações
Últimos doze meses anteriores ao anúncio (a)
Média ponderada dos preços das ações
Data do anúncio até 02 de abril de 2007 (a)
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
Não disponível
PN
17.108
Não disponível
43,08
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
Não disponível
PN
2.822
Não disponível
56,10
(a) De 15/03/2006 a 16/03/2007 (a) De 16/03/2007 a 02/04/2007
Nota: As ações ON da Ultrapar não são negociadas há mais de 12 meses
Fonte: FactSet Fonte: FactSet
Sub-seção B
RIPI
Refinaria Petróleo Ipiranga SA – RIPI
RIPIRIPIRIPI
DPPI
CBPI
FamíliaFamíliaFamília
MinoritáriosMinoritáriosMinoritários
Estrutura Corporativa Descrição da Companhia
CV: 61,64%
CT: 29,91%
CV: 38,36%
CT: 70,09%
CV: 15,25%
CT: 7,65%
CV: 24,81%
CT: 11,42%
CV: 62,88%
CT: 21,01%
CV: 58,53%
CT: 58,53%
CV: 41,47%
CT: 41,47%
CV: 86,89%
CT: 92,39%
CV: 29,46%
CT: 29,46%
RIPI
Minoritários
Copesul
IPQ
IQ
CBPI
DPPI
Família
IQ
IPQ
Copesul
RIPI é a holding que controla certos investimentos da Ipiranga e opera uma refinaria
Principais subsidiárias
◼ Companhia Brasileira de Petroleo Ipiranga (CBPI)
– Distribui combustíveis em todo o Brasil, exceto no Rio Grande do Sul, Roraima, Amapá
– Receita de US$9,8 bilhões e volume de vendas de 12,2 bilhões de metros cúbicos em 2006
◼ Distribuidora de Produtos de Xxxxxxxx Xxxxxxxx (DPPI)
– Distribui combustíveis na região Sul do Brasil
– Receita de US$1,6 bilhão e volume vendido de 1,8 bilhão de metros cúbicos em 2006
◼ Ipiranga Química (IQ)
– Distribuidor atacadista de produtos químicos com mais de
5.000 clientes em 50 diferentes mercados
– Receita de US$212,3 milhões e EBITDA de US$9,5 milhões
– Por meio de sua participação na IQ, a RIPI indiretamente controla a Copesul (junto com a Braskem) e a IPQ
◼ Ipiranga Petroquímica (IPQ)
– Petroquímica de segunda geração
– Receita de US$924,3 milhões e volume de vendas de 636 mil toneladas em 2006
◼ Copesul
– Craqueadora de nafta, controlada pela Ipiranga e Braskem
– Receitas de US$2,9 bilhões e volume de 2,962 milhões de toneladas em 2006
Legenda:
Controladora Companhias do Grupo Principais acionistas
Nota: CV - Capital Votante, CT - Capital Total
Nota: Família inclui Xxxxxx, Tellechea, Xxxxx, Bastos, e família Ormazabal Nota: Volume total refere-se ao volume vendido; Receitas não consolidadas
Fonte: Informações públicas da RIPI Fonte: Informações públicas da RIPI
Avaliação da RIPI
Com base no valor econômico, o valor das ações da RIPI variam entre R$51,63 e R$57,06
(R$ milhões) IQ S.A. CBPI S.A. DPPI S.A.
RIPI Operacional1
100% TEV
3.051
4.029
1.552
9
TEV Proporcional
58,53%
11,42%
7,65%
100,0%
RIPI – Valor Total da Empresa
(-) dívida líquida RIPI – Equity value
Número total de ações
Preço por ação (R$ por ação)
1.786
460
119
9
2.373
(765)
1.609
29,6
51,63 54,35 57,06
-5%
+5%
Patrimônio Líquido (R$ milhões) Número total de ações (milhões)
Valor Patrimonial / Ação (R$ por ação)
31/12/2006
577,3
29,6
19,50
Valor Econômico Valor Patrimonial
Nota: Valores em R$ milhões, exceto se mencionado em contrário
(1) Com base em múltiplos conforme detalhado nas páginas 61 e 83
Nota: Valor Patrimonial da controladora em 31/12/2006
Fonte: Informações da RIPI e Deutsche Bank Fonte: Informações da RIPI
Média ponderada dos preços das ações
Últimos doze meses anteriores ao anúncio (a)
Média ponderada dos preços das ações
Data do anúncio até 02 de abril de 2007 (a)
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
1.843
PN
5.850
45,81
32,75
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
528
PN
1.495
91,57
44,85
(a) De 15/03/2006 a 16/03/2007 (a) De 16/03/2007 a 02/04/2007
Fonte: FactSet Fonte: FactSet
Sub-seção C
DPPI
Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI)
FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília
MinoritáriosMinoritáriosMinoritários
RIPIRIPIRIPI
Estrutura Corporativa Descrição da Companhia
CV: 15,54%
CT: 60,21%
DPPI
CV: 69,21%
CT: 32,15%
CV: 15,25%
CT: 7,65%
Minoritários
Família
RIPI
DPPIDPPIDPPIDPPIDPPI
CV: 62,88%
CT: 21,01%
◼ A DPPI distribui combustíveis na região Sul do Brasil
◼ A Companhia distribui combustíveis para postos varejistas e indústrias
◼ Aproxim adam ente 65% do volume é vendido para os postos de gasolina
◼ Em 2006, o volume dos principais produtos (gasolina, álcool e diesel) foi de 1,8 bilhão de metros cúbicos. O volume total (incluindo GNV, lubrificantes e outros) foi marginalmente maior
◼ Em 2006, a Companhia possuia 2,5% do market share brasileiro em volume de vendas
Principais subsidiárias
◼ Isa-Sul Administração e Participações (Isa-Sul)
– Possui 152 postos de gasolina na região da DPPI
– EBITDA de US$7,5 milhões e receita de US$8,7 milhões em 2006
◼ Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI)
– Distribui combustíveis em todo o Brasil, exceto no Rio Grande do Sul, Roraima, Amapá
– Receita de US$9,8 bilhões e volume de vendas de 12,2 bilhões de metros cúbicos em 2006
– Por meio de sua participação na CBPI, a DPPI indiretam ente detém uma participação minoritária na IQ, IPQ e Copesul
◼ Ipiranga Química (IQ)
– Distribuidor atacadista de produtos químicos com mais de 5.000 clientes em 50 diferentes mercados
– Receita de US$212,3 milhões e EBITDA de US$9,5 milhões
◼ Ipiranga Petroquímica (IPQ)
– Petroquímica de segunda geração
– Receita de US$924,3 milhões e volume de vendas de 636 mil toneladas em 2006
◼ Copesul
– Craqueadora de nafta, controlada pela Ipiranga e Braskem
– Receitas de US$2,9 bilhões e volume de 2,962 milhões de toneladas em 2006
100%
CBPI
Xxx-Xxx
Xxx-Xxx
CBPI
CV: 41,47%
CT: 41,47%
IQ
IQ
CV: 86,89%
IPQ
IPQ
CT: 92,39%
CV: 29,46%
CT: 29,46%
Legenda:
Controladora Companhias do Grupo Principais acionistas
Copesul
Copesul
Nota: CV - Capital Votante CT - Capital Total
Nota: Família inclui Xxxxxx, Tellechea, Xxxxx, Bastos, e família Ormazabal Nota: Volume total refere-se ao volume vendido; Receitas não consolidadas
Fonte: Informações públicas da DPPI Fonte: Informações públicas da DPPI
Avaliação da DPPI
O valor das ações da DPPI estão entre R$41,11 e R$45,44, com
base no valor econômico
(R$ milhões) 100% TEV TEV Proporcional | 31/12/2006 | |||||||
CBPI | 4.029 | 21,01% | 847 | Patrimônio Líquido (R$ milhões) | 804,00 | |||
DPPI Com. Oper.1 | 706 | 100,00% | 706 | Número total de ações (milhões) | 32,00 | |||
DPPI – Valor Total da Empresa | 1.552 | Valor Patrimonial / Ação (R$ por ação) | 25,13 | |||||
(-) dívida líquida | (168) | |||||||
DPPI – Equity value | 1.385 | |||||||
Número total de ações (milhões) | 32,0 | |||||||
Preço por ação (R$ por ação) | 41,11 | 43,28 | 45,44 | |||||
-5% +5% |
Valor Econômico Valor Patrimonial
Nota: Valores em R$ milhões, exceto se mencionado em contrário
(1) Vide detalhes na página 83
Nota: Valor Patrimonial da controladora em 31/12/2006
Fonte: Informações da DPPI e Deutsche Bank Fonte: Informações da DPPI
Média ponderada dos preços das ações
Últimos doze meses anteriores ao anúncio (a)
Média ponderada dos preços das ações
Data do anúncio até 02 de abril de 2007 (a)
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
24
PN
2.919
41,69
24,99
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
61
PN
514
96,53
34,69
(a) De 15/03/2006 a 16/03/2007 (a) De 16/03/2007 a 02/04/2007
Fonte: FactSet Fonte: FactSet
Sub-seção D
CBPI
Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI)
FamíliaFamíliaFamília
MinoritáriosMinoritáriosMinoritários
RIPIRIPIRIPI
DPPIDPPIDPPI
Estrutura Corporativa Descrição da Companhia
CV: 8,67%
CT: 66,10%
CBPI
CV: 62,88%
CT: 21,01%
CV: 3,64%
CT: 1,47%
CV: 24,81%
CT: 11,42%
Minoritários
DPPI
Família
RIPI
CBPICBPICBPI
◼ A CBPI, maior empresa do Grupo Ipiranga em receita, distribui
combustíveis em todo o Brasil, exceto no Rio Grande do Sul, Roraima, Amapá
◼ A Companhia distribui combustíveis para postos de gasolina e indústrias
◼ Aproximadamente 65% do volume é vendido para post os de gasolina
◼ Em 2006, o volume dos principais produtos (gasolina, álcool e diesel) foi de 11,6 bilhões de metros cúbicos. O volume total (incluindo GNV, lubrificantes e outros) foi de 12,2 bilhões de m etros cúbicos
◼ Em 2006, a Companhia possuía 16,9% do market share brasileiro em
volume de vendas
Principais subsidiárias
◼ Empresa Carioca de Produtos Químicos (EMCA)
– Produz oléos especiais para uso nas indústrias farmacêutica, alim entícia, cosmética e de plásticos
– EBITDA de US$1,4 milhão e receita de US$42,5 milhões em 2006
◼ Ipiranga Asfaltos (IASA)
– Produz asfalto e aditivos de asfalto, além de oferecer serviços de pavimentação
– EBITDA de US$6,1 milhões e receita de US$114,3 milhões em 2006
◼ AM/PM Comestíveis
– Cadeia de lojas de conveniência localizada nos postos de gasolina EBITDA de US$14,7 milhões e receita de vendas de US$8,4 milhões em 2006, incluindo outros resultados operacionais
◼ Ipiranga Química S.A. (IQ)
– Distribuidor atacadista de produtos químicos com mais de 5.000 clientes em 50 diferentes mercados
– Receita de US$212,3 milhões e EBITDA de US$9,5 milhões
– Por meio de sua participação na IQ, a CBPI indiret amente controla a IPQ e Copesul
◼ Ipiranga Petroquímica (IPQ)
– Petroquímica de segunda geração
– Receita de US$924,3 milhões e volume de vendas de 636 mil toneladas em 2006
◼ Copesul
– Craqueadora de naft a, controlada pela Ipiranga e Braskem
– Receitas de US$2,9 bilhões e volum e de 2,962 milhões de toneladas em 2006
AM/PM
100%
IASA
100%
100%
EMCA
IASAIASA
EMCAEMCA
AM/PMAM/PM
CV: 41,47%
CT: 41,47%
IQ
IQ
CV: 86,89%
IPQ
IPQ
CT: 92,39%
CV: 29,46%
CT: 29,46%
Legenda:
Copesul
Copesul
Controladora Companhias do grupo Principais acionistas
Note: CV - Capital Votante, CT- Capital Total
Nota: Família inclui Xxxxxx, Tellechea, Xxxxx, Bastos, e família Ormazabal
Fonte: Informações públicas da CBPI Fonte: Informações públicas da CBPI
Avaliação da CBPI
Com base no valor econômico, o valor das ações da CBPI estão entre R$26,97 e R$29,81
(R$ milhões)
Copesul
IPQ Operacional
100% IPQ S.A.
IPQ S.A. 1
IQ Operacional1 100% IQ S.A. IQ S.A.
CBPI Operacional1
100% TEV
5.635
1.452
TEV Proporcional
29,46%
100,00%
1.660
1.452
(1)
(2)
3.112
176
92,39%
100,00%
3.051
2.764
41,47%
100,00%
CBPI – Valor Total da Empresa (-) dívida líquida
CBPI – Equity value
Número total de ações (milhões)
Preço por ação (R$ por ação)
3.112
2.875
176
3.051
1.265
2.764
4.029
(1.021)
3.008
106,0
28,39
(3) = (1) + (2)
(4) = (3) x (%)
(5)
(6) = (4) + (5)
(7) = (6) x (%)
(8)
(9) = (7) + (8)
26,97
29,81
-5%
+5%
Patrimônio Líquido (R$ milhões) Número total de ações (milhões)
Valor Patrimonial / Ação (R$ por ação)
31/12/2006
1.555,20
106,00
14,68
Valor Econômico Valor Patrimonial
Nota: Valores em R$ milhões, exceto se mencionado em contrário
(1) Vide detalhes na página 83
Nota: Valor Patrimonial da controladora em 31/12/2006
Fonte: CBPI e Deutsche Bank Fonte: Informações da CBPI
Média ponderada dos preços das ações
Últimos doze meses anteriores ao anúncio (a)
Média ponderada dos preços das ações
Data do anúncio até 02 de abril de 2007 (a)
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
123
PN
62.524
21,72
18,32
Volume Total (milhares)
Preço médio ponderado das ações (R$ por ação)
ON
168
PN
7.946
52,55
23,28
(a) De 15/03/2006 a 16/03/2007 (a) De 16/03/2007 a 02/04/2007
Fonte: FactSet Fonte: FactSet
Seção 3
Valor econômico dos ativos
Considerações sobre a avaliação
As companhias foram avaliadas de maneira individual (stand-alone
basis)
◼ Premissas básicas
– 10 anos de projeção
FCD Múltiplos
◼ Premissas básicas
– Com base em múltiplos de EBITDA
A avaliação exclui potenciais sinergias que possam resultar desta transação
– Data base da avaliação do FCD em 31 de dezembro de 2006
– Taxa de câmbio de 2,1385 R$/US$ em 31/12/2006
– Modelos projetados em Reais nominais, fluxo de caixa convertido para dólares americanos com base na taxa média de câmbio projetada para cada ano
– WACC em termos nominais em dólares americanos
– Para o desconto do fluxo anual a valor presente, adotou-se a convenção do fluxo de caixa gerado no meio do ano (em junho)1
◼ Perpetuidade
– Calculado com base no modelo de crescimento na perpetuidade de Gordon
– Ajustes dos investimentos/depreciação, impostos, capital de giro
– Companhias Petroquímicas: perpetuidade do fluxo de caixa ajustado com base no ciclo médio
◼ Equity Value:
– Valor da firma menos dívida líquida (conforme definida no glossário)
◼ Transações anteriores
– Aplicadas ao EBITDA dos últimos doze meses
◼ Companhias públicas comparáveis
– Aplicados ao EBITDA de 2006, exceto para os petroquímicos, em que foi utilizada uma média de 3-5 anos (EBITDA normalizado) de acordo com o caso
Avaliação por FCD Avaliação com base em múltiplos
◼ Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga
◼ Distribuidora de Prod. de Petróleo Ipiranga
◼ Copesul Central Química
◼ Ipiranga Petroquímica S.A.
◼ Ultrapar Participações
◼ Ipiranga Química S.A. – transações comparáveis
◼ Empresa Carioca de Prod. Químicos S.A. – empresas listadas comparáveis
◼ Ipiranga Asfaltos – transações comparáveis
◼ AM/PM Comestíveis – empresas listadas comparáveis
◼ Isa-Sul Administração e Part. Ltda – múltiplos implícitos do FCD da DPPI
Fonte: Ultrapar e Deutsche Bank Fonte: Ultrapar e Deutsche Bank
1 Assume-se que o fluxo de caixa da empresa é gerado homogeneamente ao longo do ano e, para fins de descontá-lo ao valor presente, assume-se que a geração de caixa ocorre no meio do ano (i.e. junho) e não no fim do ano (i.e. dezembro).
Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) e Custo do Capital Próprio (Ke) em dólares americanos nominais
Fórmulas
(US$ nominal) Companhias do Grupo Ipiranga
Ultrapar CBPI DPPI Copesul IPQ
WACC =
d
K * (1-tributos) * D
D + E
E
+ Ke*
D + E
I. Cálculo do Beta
1. Beta desalavancado
(a)
0,64 0,90 0,90 0,86 0,86
K = r +β(ERP) + CRP IR + CS efetivo (tributos) (d) | 22% | 26% | 23% | 33% | 25% |
2. Beta realavancado (β) | 0,92 | 1,35 | 1,36 | 1,44 | 1,50 |
II. Cálculo do Custo de Capital | |||||
Taxa livre de risco EUA (Rrf) (e) | 4,5% a.a. | 4,5% a.a. | 4,5% a.a. | 4,5% a.a. | 4,5% a.a. |
Prêmio de risco local (CRP) (f) | 200 p.b. | 200 p.b. | 200 p.b. | 200 p.b. | 200 p.b. |
Taxa livre de risco no longo prazo | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. |
Prêmio de risco de mercado nos EUA (ERP) (g) | 7,1% a.a. | 7,1% a.a. | 7,1% a.a. | 7,1% a.a. | 7,1% a.a. |
3. Custo do Capital Próprio (Ke) | 13,0% a.a. | 16,1% a.a. | 16,2% a.a. | 16,7% a.a. | 17,2 a.a.% |
Taxa livre de risco local no longo prazo | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. | 6,5% a.a. |
Spread de risco corporativo no longo prazo (h) | 150 p.b. | 200 p.b. | 200 p.b. | 200 p.b. | 200 p.b. |
4. Custo da dívida (Kd) | 8,0% a.a. | 8,50% a.a. | 8,50% a.a. | 8,50% a.a. | 8,50% a.a. |
5. WACC | 10,6% a.a. | 12,2% a.a. | 12,3% a.a. | 11,2% a.a. | 11,8% a.a. |
e rf
Relação ótima dívida (D)/capital total (D+E) de longo prazo 35% (b) 40% (c) 40% (c) 50% (c) 50% (c)
Relação ótima capital próprio (E)/capital total (D+E) de longo prazo 65% (b) 60% (c) 60% (c) 50% (c) 50% (c)
Nota: (a) O beta da Ultrapar é o observado e o beta das empresas do Grupo Ipiranga consiste no beta de empresas que representam cada setor em relação ao S&P500. Baseado em 2 anos de dados semanais. Para CBPI e DPPI utilizou-se Pantry Inc., Casey’s General Stores, Alimentation Couche Tard Inc.2. Para a Copesul e IPQ utilizou-se a Copesul, Braskem, Suzano Petroquímica, Petroquímica União, BASF e Nova Chemicals. (fonte: Bloomberg em 18 de fevereiro de 2007)
(b) Com base em companhias com perfil de risco mais conservador do que a estrutura ótima de capital para a indústria
(c) Com base nas companhias públicas comparáveis
(d) Aliquotas efetivas de Imposto de Renda e Contribuição Social, conforme fornecido pela administração das companhias. Vide material de suporte no apêndice IV.
(e) Taxa livre de risco do mercado americano da pelo retorno do título do tesouro Americano (fonte: FactSet)
(f) Prêmio de risco local com base no spread dos títulos do governo brasileiro no exterior em relação ao Título do Tesouro norte-americano equivalente (fonte: Bloomberg and JP Morgan), média do EMBI+ Brasil para os 6 meses terminados em 3 de Abril de 2007
(g) Prêmio de risco do capital (equity premium) conforme o relatório da Ibbotson de 2006
(h) Spread do risco corporativo de longo-prazo com base nas dívidas das companhias (fonte: demonstrativos das companhias) Outras fontes: Bloomberg, Factset e Companhias
2 A Pantry Inc., a Casey’s General Stores, e a Alimentation Couche Tard Inc. são empresas cuja atividade principal é a atividade de distribuiição de combustíveis (77%, 71% e 58% das vendas de 2006 respectivamente). A atividade de lojas de conveniência é uma atividade importante mas secundária e totalmente dependente da atividade de distribuição de combustíveis.
Premissas macroeconômicas
Economia americana 2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Inflação (1) | 1,6% | 2,6% | 2,3% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% | 2,0% |
Tesouro americano (US Treasury) (1) | 4,1% | 4,1% | 4,7% | 4,5% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% |
Economia brasileira | 2004A | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E |
PIB – Crescimento real (2) | 4,9% | 2,3% | 2,9% | 3,5% | 3,7% | 3,6% | 3,4% | 3,3% | 3,1% | 3,0% | 3,0% | 3,0% | 3,0% |
PIB – Crescimento nominal | 12,8% | 9,7% | 6,1% | 7,4% | 7,8% | 7,2% | 7,0% | 6,9% | 6,7% | 6,6% | 6,6% | 6,6% | 6,6% |
Crescimento da população brasileira (3) | 1,5% | 1,4% | 1,4% | 1,4% | 1,3% | 1,3% | 1,3% | 1,2% | 1,2% | 1,2% | 1,1% | 1,1% | 1,1% |
Inflação (IPCA) (1) | 7,6% | 5,7% | 3,1% | 3,8% | 4,0% | 3,5% | 3,5% | 3,5% | 3,5% | 3,5% | 3,5% | 3,5% | 3,5% |
Selic (média) (4) | 16,2% | 19,0% | 15,1% | 12,2% | 11,1% | 10,0% | 9,5% | 9,5% | 9,5% | 9,5% | 9,5% | 9,5% | 9,5% |
CDI (1) | 16,2% | 19,0% | 15,0% | 12,7% | 11,6% | 10,5% | 10,0% | 10,0% | 10,0% | 10,0% | 10,0% | 10,0% | 10,0% |
Taxa de câmbio – final do período (5) | 2,65 | 2,34 | 2,14 | 2,18 | 2,29 | 2,32 | 2,36 | 2,39 | 2,43 | 2,46 | 2,50 | 2,54 | 2,57 |
Taxa de câmbio – média (5) | 2,93 | 2,43 | 2,19 | 2,16 | 2,24 | 2,31 | 2,34 | 2,38 | 2,41 | 2,45 | 2,48 | 2,52 | 2,56 |
Desvalorização média do Real | (20,3%) | (9,9%) | (1,5%) | 3,7% | 3,0% | 1,5% | 1,5% | 1,5% | 1,5% | 1,5% | 1,5% | 1,5% |
Fontes:
(1) Com base em estimativas de mercado e Deutsche Bank.
(2) Segundo a metodologia antiga do IBGE3. Segundo o IBGE de 2004 a 2006, e baseado em estimativas de mercado e Deutsche Bank para 2007 em diante.
(3) IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
(4) Consenso de mercado para 2007 e 2008 (fonte: BCB, fevereiro de 2007) e baseado em estimativas de mercado e Deutsche Bank para 2009 em diante.
(5) Consenso de mercado para 2007 e 2008 (fonte: BCB, fevereiro de 2007). Paridade do Poder de Compra (PPP) fixa entre Brasil e EUA para 2009 em diante.
3 Embora o IBGE tenha divulgado recentemente os parâmetros da nova metodologia de medição do PIB brasileiro, no momento da divulgação do Laudo ainda não estavam disponíveis projeções no mercado. Portanto, consideramos mais apropriado utilizar a metodologia antiga, cujas projeções estavam disponíveis.
Sub-seção A
Ultrapar
Ultrapar consolidado – Fluxo de caixa descontado
Ultrapar consolida: Ultragaz, distribuidor líder de GLP no Brasil, Oxiteno, principal produtor de Óxido de Eteno e derivados na América Latina, e Ultracargo, uma companhia de logística para produtos especiais
2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | Perp. | |||||||||||
1. EBIT | 157 | 163 | 218 | 239 | 249 | 251 | 257 | 286 | 297 | 347 | 364 | ||||||||||
Crescimento anual | n.s. | 4,1% | 33,2% | 9,7% | 4,4% | 0,6% | 2,4% | 11,3% | 3,9% | 16,8% | 5,0% | ||||||||||
(-) Imposto | (37) | (38) | (47) | (51) | (53) | (54) | (56) | (64) | (67) | (77) | (80) | ||||||||||
Taxa efetiva de IR / CS | (23,4%) | (23,5%) | (21,6%) | (21,3%) | (21,1%) | (21,5%) | (21,7%) | (22,4%) | (22,6%) | (22,1%) | (22,1%) | ||||||||||
3, NOPLAT | 120 | 125 | 171 | 188 | 197 | 197 | 201 | 222 | 230 | 270 | 284 | ||||||||||
(+) Depreciação e amortização | 93 | 103 | 111 | 119 | 127 | 131 | 134 | 116 | 119 | 87 | 87 | ||||||||||
(-) Investimentos | (253) | (154) | (103) | (96) | (99) | (101) | (104) | (106) | (100) | (98) | (87) | ||||||||||
(-) Variação do capital de giro operacional | (7) | (19) | (50) | (21) | (19) | (17) | (16) | (13) | (11) | (11) | (11) |
líquido 4, Fluxo de Caixa Livre da Companhia | (47) | 56 | 129 | 190 | 206 | 209 | 215 | 218 | 238 | 248 | 272 |
Crescimento anual | n.s. | n.s. | 130,4% | 47,8% | 8,3% | 1,5% | 3,0% | 1,5% | 9,0% | 4,0% | n.s. |
Nota: Fluxo de Caixa anual em milhões de dólares americanos
Taxa efetiva de IR / CS baseada nas alíquotas da Ultragaz, Oxiteno e Ultracargo
Adotou-se um crescimento real de 3% no longo prazo correspondentes às expectativas de longo prazo para o crescimento do PIB. Tais premissas foram avaliadas em sessões de “due diligence” confirmatório com a administração das empresas e são consistentes com as expectativas de crescimento no longo prazo em cada setor.
Fonte: Com base em informações da Companhia e expectativas da administração da Ultrapar
TEV (R$ milhões) TEV / EBITDA 2007
Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx) Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx)
2,50% 2,75% 3,00% 3,25% 3,50% 2,50% 2,75% 3,00% 3,25% 3,50%
W A C C
11,1% | 5.073 | 5.207 | 5.352 | 5.509 | 5.680 |
10,9% | 5.296 | 5.443 | 5.604 | 5.778 | 5.969 |
10,6% | 5.537 | 5.700 | 5.879 | 6.072 | 6.285 |
10,4% | 5.798 | 5.979 | 6.177 | 6.395 | 6.635 |
10,1% | 6.083 | 6.285 | 6.507 | 6.751 | 7.022 |
W A C C
11,1% | 9,5x | 9,7x | 10,0x | 10,3x | 10,6x |
10,9% | 9,9x | 10,2x | 10,5x | 10,8x | 11,2x |
10,6% | 10,3x | 10,7x | 11,0x | 11,3x | 11,7x |
10,4% | 10,8x | 11,2x | 11,5x | 12,0x | 12,4x |
10,1% | 11,4x | 11,7x | 12,2x | 12,6x | 13,1x |
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Premissas – Ultragaz
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
Os volumes de GLP envasado são baseados no crescimento da população, enquanto as vendas à granel são baseados na evolução
do PIB
2.000
'000 toneladas
1.500
1.000
Volumes
1.548 1.531
1.544
1.576
1.609
1.642
1.674
1.706
1.738
1.769
1.800
1.832 1.864
500
0
2004A 2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
A margem bruta (caixa)
por tonelada é constante, ajustada pela inflação brasileira
Envasado (residencial) Granel (clientes comerciais e industriais)
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Xxxxxx xxxxx (caixa) média – por tonelada
417
433
450
468
327
342
356
370
385
401
289
320
243
500
400
R$ /tonelada
300
200
100
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Exclui a despesa de depreciação
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A evolução da receita líquida baseia-se no aumento dos volumes vendidos e é ajustada
pela inflação
6.000
5.000
R$ milhões
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Receita Líquida
5.017
5.287
4.515
4.760
4.060
4.283
3.641
3.846
2.968
2.902
3.067
3.241
3.444
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Envasado (residencial) Granel (clientes comerc iais e industriais)
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
As despesas com vendas são constantes como um percentual das receitas, enquanto as despesas gerais e administrativas são ajustadas pela inflação
600
500
R$ milhões
400
300
200
100
0
EBITDA
11%
11%
11%
9%
9%
10%
10%
10%
10%
10%
10%
10%
7%
571
392
419
445
536
500
474
195
269
281
316
343
367
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
EBITDA Margem de EBITDA
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Os investimentos por tonelada têm como base os volumes de vendas e são ajustados
pela inflação
200
150
R$ million
100
50
Investimentos
126
131
136
141
105
105
109
113
117
122
90
100
83
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Baseado no cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
Nota: Os investimentos não são relacionados a projetos específicos, mas foram estimados visando suportar o volume de vendas projetado.
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Depreciação e amortização
145
150
155
128
116
117
113
112
117
82
97
105
111
200
150
R$ milhões
100
50
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
As premissas de capital de giro operacional
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Variação do capital de giro operacional líquido
estão em linha com os | (R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
valores de 2006 | Capital de giro operacional (+) Ativo circulante operacional (-) Passivo circulante operacional | 150,2 216 (65) | 126,4 203 (77) | 133,5 215 (81) | 141,9 228 (87) | 150,0 241 (91) | 158,5 255 (97) | 167,4 269 (102) | 176,6 284 (107) | 186,2 299 (113) | 196,3 316 (119) | 207,0 333 (126) | 218,2 351 (132) | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido (Aumento) / Redução do capital de giro operacional | (7) | (8) | (8) | (8) | (9) | (9) | (10) | (10) | (11) | (11) |
Fonte: Com base em informações da Ultragaz e expectativas da administração da Ultrapar
Premissas – Oxiteno
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A Oxiteno atualmente passa por um processo
de expansão de capacidade (a ser concluído em 2009)
Volumes
739
763
779
790
801
809
817
826
518
525
544
557
570
900
'000 toneladas
600
A Oxiteno é focada em atender a demanda de
especialidades químicas em detrimento
das commodities,
300
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
priorizando vendas no mercado brasileiro
Commodities Es pec ialidades químic as
Nota: Reflete a expansão de capacidade da Oxiteno em 2009, conforme informado pela Companhia em Fato Relevante
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Os preços das especialidades químicas são constantes em dólares americanos, enquanto que os preços de commodities são baseados nos dados da CMAI projetados em dólares americanos
5.000
R$ / tonelado
4.000
3.000
2.000
1.000
Preço médio por tonelada
3.463
3.209
3.386
3.852
3.602
2.669
3.040
2.267
1.874
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Preço médio Commodities Especialidades químicas
Fonte: CMAI, com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A evolução da receita reflete as mudanças no mix de produtos e no mix geográfico e as expansões de capacidade
Receita Líquida
2.749
2.839
2.906 2.974
2.474
2.619
2.156
2.319
1.663
1.610
1.550
1.583
1.721
3.000
R$ milhões
2.000
1.000
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
A migração da produção para especialidades químicas diminui a exposição ao cíclo petroquímico na margem de EBITDA
Domestico Exportação
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
EBITDA
421
373
400
395
399
408
418
440
25%
300
327
19%
192
178
200
15%
16%
16%
15%
12%
l
11%
12%
14%
14%
14%
15%
600
500
R$ milhões
400
300
200
100
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
EBITDA Margem de EBITDA
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Os investimentos têm
como base as expectativas da Ultrapar em relação ao aumento
de capacidade
450
R$ milhões
300
150
Investimentos de manutenção e de expansão
414
220
179
86
94
107
87
92
96
100
103
85
77
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Baseado no cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
Nota: Os investimentos de 2006 a 2008 refletem projetos de investimento relevantes4. Os investimentos posteriores a 2009 foram estimados visando suportar o volume de vendas projetado
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Depreciação e amortização
92
105
111
118
124
131
137
92
38
42
45
78
100
450
R$ milhões
300
150
0
As premissas de capital de giro operacional estão em linha com os
valores de 2006
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Fonte Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Variação do capital de giro operacional líquido
(R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
Capital de giro operacional | 259,5 | 361,2 | 368,0 | 400,0 | 504,5 | 543,7 | 580,0 | 611,8 | 641,0 | 661,7 | 677,3 | 694,2 | |||||||||||
(+) Ativo circulante operacional | 352 | 468 | 478 | 520 | 651 | 700 | 747 | 791 | 830 | 858 | 878 | 898 | |||||||||||
(-) Passivo circulante operacional | (92) | (107) | (110) | (120) | (147) | (157) | (167) | (179) | (189) | (196) | (200) | (204) | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido | |||||||||||||||||||||||
(Aumento) / Redução do capital de giro operacional | (7) | (32) | (105) | (39) | (36) | (32) | (29) | (21) | (16) | (17) |
Fonte Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
4 Os projetos de investimento relevantes da subsidiária Oxiteno são: a expansão da produção de óxido de eteno e especialidades químicas em Camaçari, Bahia; a unidade de produção de álcoois graxos, em Camaçari, Bahia; e a expansão da capacidade de produção de óxido de eteno e especialidades químicas em Mauá, São Paulo; conforme divulgado ao mercado em fatos relevantes de 17 de agosto de 2006 e de 16 de fevereiro de 2005.
Premissas – Ultracargo
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A utilização da capacidade instalada cresce de 78% em 2007
para 95% em 2010, conforme expectativa da administração da
Ultrapar
350.000
Metros cúbicos
300.000
250.000
200.000
150.000
Armazenamento – metros cúbicos
305.568
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
A capacidade utilizada de transporte cresce de 84% em 2007 para 95%
em 2010
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Armazenamento – metros quadrados
10.752
15.000
Metros quadrados
13.000
11.000
9.000
7.000
5.000
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Transporte – milhares de quilômetros
58.926
80.000
Milhares de quilômetros
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A receita líquida cresce como resultado do aumento no volume e inflação sobre os
preços
500
400
R$ milhões
300
200
Receita Líquida
341
355
370
386
403
420
300
327
234
197
226
249
275
100
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Armazenamento - m3 Transporte Armaz enamento - m2
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
EBITDA
83
87
92
96
75
79
63
71
54
41
44
19%
38
46
23%
21%
21%
18%
20%
21%
17%
22%
22%
22%
22%
22%
120
R$ milhões
90
60
30
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
EBITDA Margem de EBITDA
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Aumento de capacidade entre 2004 e 2006
100
Investimentos
92
42
35
31
28
29
30
32
21
22
25
26
27
75
R$ milhões
50
25
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Baseado no cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
Nota: Os investimentos não são relacionados a projetos específicos, mas foram estimados visando suportar o volume de vendas projetado
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Depreciação e amortização
41
42
43
45
46
47
49
50
52
27
27
18
13
100
75
R$ milhões
50
25
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
As premissas de capital de giro operacional estão em linha com os
valores de 2006
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Variação do capital de giro operacional líquido
(R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
Capital de giro operacional | 14,0 | 16,1 | 17,7 | 19,4 | 21,1 | 22,9 | 23,9 | 24,9 | 26,0 | 27,1 | 28,2 | 29,5 | |||||||||||
(+) Ativo circulante operacional | 33 | 35 | 38 | 42 | 46 | 50 | 52 | 54 | 57 | 59 | 62 | 64 | |||||||||||
(-) Passivo circulante operacional | (19) | (19) | (20) | (23) | (25) | (27) | (28) | (29) | (31) | (32) | (33) | (35) | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido (Aumento) / Redução do capital de giro operacional | (2) | (2) | (2) | (2) | (1) | (1) | (1) | (1) | (1) | (1) |
Fonte: Com base em informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar
Sub-seção B
Ultrapar anteriormente à incorporação das ações
Ultrapar anteriormente à incorporação das ações
Após concluir a aquisição do bloco de controle (passo 1) e realizar uma oferta para compra das ações dos outros acionistas com direito a voto (passo 2),
a Ultrapar terá adquirido 41,3% da RIPI, 35,4% da DPPI, e
4,1% da CBPI
A Ultrapar irá desembolsar R$876 milhões nos passos
1 e 2
CBPICBPICBPI
Notas: Assume a aquisição da totalidade das ações ONs
(1) Acionistas PN apenas
UltraUltraUltra
MinoritáriosMinoritáriosMinoritários CBPICBPICBPI111
MinoritáriosMinoritáriosMinoritários DPPIDPPIDPPI111
MinoritáriosMinoritáriosMinoritários RIPIRIPIRIPI111
VC: 0%
OxitenoOxitenoOxiteno
UltracargoUltracargoUltracargo
RIPIRIPIRIPI
DPPIDPPIDPPI
UltragazUltragazUltragazUltragazUltragazUltragazUltragaz
VC: 0%
TC: 55,01%
7,6%
Legenda:
Acionistas da Ipiranga
Companhias da Ultrapar, após passos 1 e 2
11,4%
VC – Capital Votante, CT – Capital Total
CBPI
21,0%
DPPI
RIPI
Ultracargo
Oxiteno
Ultragaz
4,1%
35,4%
41,3%
VC: 0%
TC: 57,15%
Xxxxxxxxxxxx XXXX0
Xxxxxxxxxxxx XXXX0
Xxxxxxxxxxxx XXXX0
Ultra
TC: 63,20%
Participação na holding vs. Participação na Companhia operacional
◼ Após concluir os passos 1 e 2, a Ultrapar terá adquirido 41,3% da RIPI, 35,4% da DPPI, e 4,1% da CBPI
◼ A Ultrapar irá dispender R$876 milhões nos passos 1 e 2
◼ Essas participações equivalem a 41,3% da refinaria, 38,5% do negócio de distribuição da DPPI, e 16,9% do negócio de distribuição da CBPI
(R$ milhões) TEV (5) Equity value
tivos adquiridos pela Ultrapar 591 497 Refinaria (1) 41,3% 1 (10) | ||||
Distribuição DPPI | (2) | 38,5% | 272 | 290 |
Distribuição CBPI | (3) | 16,9% | 315 | 217 |
CBPI EMCA | (4) | 16,9% | 3 | 0 |
A
Ipiranga S.A.
Participação na S.A.
Participação na Cia Operacional
(1) Inclui somente 1/3 da Refinaria
(2) Inclui ISA-Sul
(3) Inclui distribuição da CBPI e lojas AM/PM no Sul e no Sudeste
RIPI S.A. 41,3% 41,3% Refinaria
DPPI S.A. 35,4% 38,5% Distribuição DPPI
CBPI S.A. 4,1% 16,9% Distribuição CBPI
(3) Assume que a Petrobrás irá pagar com caixa por 100% de sua participação e que não assume dívidas da CBPI
(4) EMCA será totalmente controlada pela Ultrapar
(5) Representa a parcela da Ultrapar nos ativos adquiridos
Nota: Em Participação na Cia. Operacional, considerou-se as participações diretas e indiretas das companhias nos ativos em questão, conforme indicado no quadro
Fonte: Informações públicas da companhia
Sub-seção C
Distribuição de combustíveis – CBPI
CBPI – Fluxo de caixa descontado
CBPI: distribuidor de combustíveis com operações em todo o Brasil, exceto no Rio Grande do Sul, Roraima
e Amapá
Adicionalmente ao negócio de distribuição, a CBPI consolida os resultados da AM/PM,
1. EBIT 90 | 106 | 122 | 142 | 164 | 251 | 268 | 298 | 340 | 361 | 379 | ||||||||||
Crescimento anual n.s. | 18,3% | 14,7% | 16,5% | 15,7% | 52,6% | 6,9% | 11,0% | 14,1% | 6,3% | 5,1% | ||||||||||
(-) Impostos (23) | (27) | (31) | (36) | (42) | (64) | (69) | (76) | (87) | (93) | (97) | ||||||||||
Taxa efetiva de IR / CS (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | (25,6%) | ||||||||||
3. NOPLAT 67 | 79 | 91 | 106 | 122 | 187 | 200 | 222 | 253 | 269 | 282 | ||||||||||
(+) Depreciação e amortização 41 | 47 | 52 | 60 | 69 | 78 | 86 | 84 | 73 | 84 | 83 | ||||||||||
(-) Investimentos (74) | (63) | (91) | (116) | (134) | (98) | (105) | (127) | (144) | (137) | (130) | ||||||||||
(-) Variação do capital de giro operacional (8) | (46) | (55) | (58) | (61) | (37) | (50) | (51) | (52) | (59) | (61) | ||||||||||
4. Fluxo de Caixa Livre para a Companhia 27 | 17 | (3) | (8) | (4) | 130 | 131 | 128 | 130 | 156 | 174 | ||||||||||
Crescimento anual n.s. | (37,9%) | (120,4%) | 125,6% | (43,1%) | n.s. | 0,4% | (1,8%) | 1,1% | 20,1% | n.s. |
líquido
2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E Perp.
IASA e EMCA,
totalizando o TEV de R$2.764 milhões (vide pág. 61)
Notas: Fluxo de Caixa anual em milhões de dólares americanos
Fluxo de caixa na perpetuidade reflete um aumento do volume de vendas de 3% em relação a 2016. Adotou-se um crescimento real de 3% no longo prazo correspondentes às expectativas de longo prazo para o crescimento do PIB. Tais premissas foram avaliadas em sessões de “due diligence” confirmatório com a administração das empresas e são consistentes com as expectativas de crescimento no longo prazo em cada setor.
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
TEV (R$ milhões) TEV / EBITDA 2007
Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx) Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx)
2,50% 2,75% 3,00% 3,25% 3,50% 2,50% 2,75% 3,00% 3,25% 3,50%
W A C C
12,7% | 2.177 | 2.198 | 2.220 | 2.244 | 2.269 |
12,4% | 2.269 | 2.292 | 2.317 | 2.344 | 2.373 |
12,2% | 2.366 | 2.393 | 2.421 | 2.452 | 2.485 |
11,9% | 2.471 | 2.501 | 2.533 | 2.568 | 2.606 |
11,7% | 2.583 | 2.617 | 2.654 | 2.694 | 2.737 |
W A C C
12,7% | 7,8x | 7,8x | 7,9x | 8,0x | 8,1x |
12,4% | 8,1x | 8,2x | 8,2x | 8,3x | 8,4x |
12,2% | 8,4x | 8,5x | 8,6x | 8,7x | 8,8x |
11,9% | 8,8x | 8,9x | 9,0x | 9,1x | 9,3x |
11,7% | 9,2x | 9,3x | 9,4x | 9,6x | 9,7x |
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Premissas – CBPI
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
Os volumes de gasolina e álcool no mercado
Volume dos principais produtos no mercado brasileiro de combustíveis e market share da CBPI (a)
brasileiro foram projetados a partir da regressão entre o
120.000
Milhões de metros cúbicos
90.000
67.333 68.943 72.552
76.496 80.657 84.638
88.458
92.416 96.516
100.775 105.199 109.795
25,0%
22,5%
número de veículos no Brasil e o PIB per capita, e do consumo
por veículo
60.000
30.000
0
16,7%
16,9%
16,9%
17,3%
17,9%
18,4%
18,9%
18,9%
18,9%
18,9%
18,9%
18,9%
20,0%
17,5%
15,0%
O volume de diesel no mercado brasileiro foi projetado a partir da regressão do volume de diesel e o crescimento
do PIB
Assume que a média ponderada da margem de contribuição da gasolina e do álcool são
constantes em Reais
2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Volume brasileiro Participação de mercado (eixo secundário)
Nota: Principais produtos: Gasolina, álcool e diesel
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga5
Margem bruta composta por mil metros cúbicos
116,3
120
R$/'000 de metros cúbicos
110
100
90
80
70
2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Xxxxxx xxxxx por metros cúbicos ajustada pela inflação brasileira
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
5 A CBPI tem como um de seus objetivos o aumento de participação de mercado e a sua administração acredita que há real oportunidade para fazê-lo. Essa premissa foi verificada em “due diligence” confirmatório, e é corroborada pelo fato da CBPI ter ganho 2 (dois) pontos percentuais de mercado de 2001 a 2005, segundo a Agência Nacional do Petróleo - ANP. No entanto, o consultor de mercado contratado apontou que um aumento de mercado de 2 (dois) pontos percentuais nos próximos anos seria factível se acompanhado dos investimentos em ativos e gastos com marketing necessários para suportar esse crescimento. Estima-se que a participação de mercado da CBPI fique estável por volta de 18.9% a partir de 2012, quando as receitas da CBPI crescerão no ritmo do mercado, por volta de 8% ao ano. Um crescimento superior a este, que lhe proporcionaria aumento de market share, demandaria elevados investimentos e não estaria em linha com o provável aumento de competição em um mercado caracterizado por 5 fortes concorrentes (que hoje possuem aproximadamente 70% do mercado) e inúmeros outros atuantes.
A receita líquida cresce em função do aumento de market share e da margem bruta por
produto
Receita Líquida
51.329
55.479
43.907
47.478
37.513
40.594
29.885
33.548
23.634
26.457
15.795
19.091
21.643
60.000
50.000
R$ milhões
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
A margem de EBITDA entre 2008-2011 é afetada pelas despesas
com vendas relacionadas ao aumento de market share, estabilizando de
2012 a 2016
1.200
1.000
R$ milhões
800
600
400
200
0
EBITDA
1.039
1.137
792
867
949
295
333
333
473
554
284
343
402
2,0%
2,0% 2,0%
2,0% 2,1%
1,3%
1,5%
1,4%
1,3%
1,2%
1,9%
1,5%
1,7%
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
EBITDA Margem de EBITDA
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
A CBPI aumentará
sua rede em aproximadamente 3,2% ao ano, para atender ao aumento de volume de vendas de combustíveis e do aumento de 2 p.p. no market share
As despesas com vendas aumentam entre
2007 e 2011 para suportar a estratégia de aumento de market
share da CBPI
Crescimento anual em números de postos
5,8%
4,2%
4,0%
4,0%
2,9%
2,9%
3,4%
3,8%
2,2%
1,5%
0,3%
8%
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor externo, confirmadas pela administração da Ipiranga
Despesas com vendas, gerais e administrativas
Inclui despesas relacio nadas co m o ganho de m arket share
1.278
1.369
1.137
1.193
1.037
1.040
1.114
942
768
849
502
599
611
1.600
1.400
1.200
R$ milhares
1.000
800
600
400
200
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Exclui depreciação, amortização e custos relativos ao Conselho de Administração
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Os investimentos foram projetados com base no número de novas postos necessários ao
aumento de participação de
mercado e investimentos em renovação da rede
350
300
250
R$ milhões
200
150
100
50
0
Parcela da CBPI nos investimentos em expansão e manutenção
306
313
277
249
215
225
243
179
133
152
144
97
113
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Os investimentos não são relacionados a projetos específicos, mas foram estimados visando suportar o volume de vendas projetado Representa 50% do desembolso de capital, exclui fluxo de financiamento de investimentos dos operadores de postos de gasolina
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor externo, confirmadas pela administração da Ipiranga
Depreciação e amortização
Baseado no cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
350
300
250
R$ milhões
200
150
100
50
0
210
210
215
187
163
184
121
140
71
75
82
90
104
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
As premissas de capital de giro operacional estão em linha com os
valores de 2006
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Variação do capital de giro operacional líquido
(R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
Capital de giro operacional | 671 | 872 | 889 | 992 | 1.119 | 1.253 | 1.399 | 1.487 | 1.608 | 1.734 | 1.863 | 2.015 | |||||||||||
(+) Ativo circulante operacional | 1.342 | 1.491 | 1.681 | 1.882 | 2.126 | 2.386 | 2.668 | 2.888 | 3.123 | 3.377 | 3.651 | 3.947 | |||||||||||
(-) Passivo circulante operacional | 671 | 618 | 792 | 890 | 1.007 | 1.133 | 1.270 | 1.401 | 1.515 | 1.644 | 1.788 | 1.931 | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido | |||||||||||||||||||||||
(Aumento) / Redução do capital de giro operacional | (17) | (103) | (127) | (135) | (145) | (88) | (122) | (125) | (130) | (152) |
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Sub-seção D
Distribuição de combustíveis – DPPI
DPPI – Fluxo de caixa descontado
2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | Perp. | |||||||||||
1. EBIT | 29 | 34 | 35 | 37 | 39 | 41 | 44 | 48 | 55 | 58 | 63 | ||||||||||
Crescimento anual | n.s. | 14,3% | 4,5% | 6,5% | 4,6% | 5,3% | 5,5% | 11,2% | 13,6% | 4,8% | 9,2% | ||||||||||
(-) Impostos | (7) | (8) | (8) | (9) | (9) | (9) | (10) | (11) | (13) | (13) | (14) | ||||||||||
Taxa efetiva de IR / CS | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | (22,8%) | ||||||||||
3. NOPLAT | 23 | 26 | 27 | 29 | 30 | 32 | 34 | 37 | 42 | 44 | 49 | ||||||||||
(+) Depreciação e amortização | 8 | 9 | 10 | 10 | 11 | 12 | 13 | 11 | 8 | 9 | 19 | ||||||||||
(-)Investimentos | (15) | (8) | (6) | (11) | (8) | (13) | (12) | (12) | (12) | (9) | (19) | ||||||||||
(-) Variação do capital de giro operacional líquido | (12) | (13) | (13) | (12) | (10) | (11) | (11) | (12) | (12) | (13) | (14) | ||||||||||
4. Fluxo de Caixa Livre para a Companhia | 5 | 14 | 18 | 17 | 23 | 20 | 23 | 25 | 27 | 31 | 35 | ||||||||||
Crescimento anual | n.s. | 199,4% | 28,0% | (6,2%) | 38,7% | (12,7%) | 14,0% | 6,4% | 7,7% | 18,4% | n.s. |
DPPI: distribuidor de combustíveis em 2 estados no Sul do
Brasil
Isa-Sul, 100% controlada pela DPPI, possui 152 postos de gasolina na região da DPPI. A Isa-Sul foi avaliada com base no múltiplo de TEV / EBITDA 2006 da DPPI
A Isa-Sul foi avaliada em R$140 milhões, com base nos números de 2006 (vide pg. 61e 83)
A parte operacional da DPPI foi avaliada em R$706 milhões, (US$330 milhões), a qual inclui R$566 milhões relativo
Notas: Fluxo de Caixa anual em milhões de dólares americanos
Fluxo de caixa na perpetuidade reflete um aumento do volume de vendas de 3% em relação a 2016. Adotou-se um crescimento real de 3% no longo prazo correspondentes às expectativas de longo prazo para o crescimento do PIB. Tais premissas foram avaliadas em sessões de “due diligence” confirmatório com a administração das empresas e são consistentes com as expectativas de crescimento no longo prazo em cada setor.
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
TEV (R$ milhões) TEV / EBITDA 2007
Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx) Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx)
2,50% 2,75% 3,00% 3,25% 3,50% 2,50% 2,75% 3,00% 3,25% 3,50%
W A C C
12,8% | 514 | 520 | 526 | 532 | 539 |
12,6% | 000 | 000 | 000 | 552 | 560 |
12,3% | 551 | 558 | 566 | 574 | 582 |
12,1% | 000 | 000 | 000 | 597 | 606 |
11,8% | 593 | 602 | 611 | 621 | 632 |
W A C C
12,8% | 6,4x | 6,5x | 6,5x | 6,6x | 6,7x |
12,6% | 6,6x | 6,7x | 6,8x | 6,9x | 7,0x |
12,3% | 6,9x | 6,9x | 7,0x | 7,1x | 7,2x |
12,1% | 7,1x | 7,2x | 7,3x | 7,4x | 7,5x |
11,8% | 7,4x | 7,5x | 7,6x | 7,7x | 7,9x |
a DPPI (ex-Isa Sul) mais R$140 milhões relativos
à Isa-Sul
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos
para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos
para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Premissas – DPPI
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
Os volumes de gasolina e álcool no mercado brasileiro foram projetados a partir da regressão entre o número de veículos no
Milhões de metros cúbicos
120,000
90,000
60,000
Volume dos principais produtos(a) no mercado brasileiro de combustíveis e market share da DPPI
100,775 105,199 109,795
88,458 92,416 96,516
76,496 80,657 84,638
67,333 68,943 72,552
5.0%
4.0%
3.0%
Brasil e o PIB per capita, e do consumo
por veículo
O volume de diesel no
30,000
0
2.6%
2005A
2.5%
2006A
2.6%
2007E
2.7%
2008E
2.7%
2009E
2.7%
2010E
2.7%
2011E
2.6%
2012E
2.6%
2013E
2.6%
2014E
2.5%
2015E
2.5%
2016E
2.0%
1.0%
0.0%
mercado brasileiro foi projetado a partir da regressão do volume de diesel e o crescimento
do PIB Dada a forte presença em seu mercado, a DPPI apresenta pequena flutuação de
market share
V olume brasileiro Partic ipaç ão de mercado (eixo secundário)
(a) Principais produtos: Gasolina, álcool e diesel
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga6
Margem bruta composta por mil metros cúbicos
142.0
R$ / '000 de metros cúbicos
150
130
110
90
70
2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Xxxxxx xxxxx por metros cúbicos ajustada pela inflação brasileira
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
6 A participação de mercado da DPPI é aproximadamente constante porque a DPPI é uma empresa líder no mercado em que atua e sua participação de mercado na sua área relevante – Rio Grande do Sul e Santa Catarina – já é elevada, estando por volta de 35% (trinta e cinco por cento). Nacionalmente, a DPPI reduziu sua participação de mercado de 2.9% em 2001 para 2.6% em 2005 segundo a Agência Nacional do Petróleo - ANP. Seguimos as recomendações do consultor de mercado, as quais foram confirmadas pela DPPI em “due diligence” confirmatório, de que, em função de sua liderança na região em que atua, e em linha com seu histórico recente, a DPPI tenderia a manter sua posição de mercado, podendo até mesmo perder um pouco de participação de mercado no longo prazo em função de um possível crescimento da competição no seu mercado relevante.
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A receita líquida foi projetada a partir dos volumes e da margem de contribuição por
produto
Receita Líquida
7.003
7.465
6.159
6.568
5.414
5.773
4.706
5.095
3.868
4.283
2.928
3.314
3.544
8.000
R$ milhões
6.000
4.000
2.000
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
A margem de EBITDA projetada apresenta melhora em relação a
2006
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
EBITDA
2,7%
3,0%
2,2%
2,2%
2,2%
2,3%
2,3%
2,3%
1,9%
2,1%
2,2%
2,2%
2,2%
149
160
171
66
81
89
89
95
103
112
120
129
138
200
160
R$ milhões
120
80
40
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
EBITDA Margem de EBITDA
Nota: As projeções apresentadas representam melhora significativa em relação ao ano 2006, uma vez que se espera que a atividade agrícola volte a normalidade, e o governo, em conjunto com outras partes interessadas, tome medidas para combater as irregularidades que se aprofundaram em 2006, estando essa última premissa refletida em nossas projeções através de uma recuperação mais significativa das margens do álcool. No entanto, segundo o consultor de mercado, e confirmado pela administração da companhia em “due diligence” confirmatório, as margens não tendem a voltar aos níveis apresentados em 2005, não só em função das dificuldades pelas quais passa a economia do Rio Grande do Sul, notadamente o impacto do real valorizado sobre a indústria exportadora e as quebras de safra recentes, mas também da percepção de um acirramento da competição no setor de distribuição de combustíveis, imposta pelas demais distribuidoras, que buscam aumentar suas participações de mercado nessa região.
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Os investimentos foram projetados com base no número de novas postos necessários à manutenção de participação de
mercado e investimentos em renovação da rede
Baseado no cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
Parcela da DPPI nos investimentos em expansão e manutenção
26
25
25
27
27
28
29
26
21
23
24
21
17
35
30
R$ milhões
25
20
15
10
5
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Os investimentos não são relacionados a projetos específicos, mas foram estimados visando suportar o volume de vendas projetado Representa 50% do desembolso de capital, exclui fluxo de financiamento de investimentos dos operadores de postos de gasolina
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Depreciação e amortização
32
29
27
28
24
22
24
20
21
18
15
15
16
35
30
R$ milhões
25
20
15
10
5
0
As premissas de capital de giro operacional estão em linha com os
valores de 2006
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Variação do capital de giro operacional líquido
(R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
Capital de giro operacional | 145 | 255 | 280 | 310 | 340 | 368 | 392 | 417 | 445 | 475 | 506 | 539 | |||||||||||
(+) Ativo circulante operacional | 232 | 310 | 338 | 375 | 412 | 446 | 474 | 505 | 539 | 575 | 613 | 653 | |||||||||||
(-) Passivo circulante operacional | 87 | 55 | 59 | 65 | 71 | 77 | 82 | 88 | 93 | 100 | 107 | 114 | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido | |||||||||||||||||||||||
(Aumento) / Redução do capital de giro operacional | (25) | (30) | (31) | (28) | (23) | (26) | (28) | (29) | (31) | (33) |
Fonte: Com base em informações da companhia e do consultor de mercado Xxxx Xxxxx, confirmadas pela administração da Ipiranga
Sub-seção E
Copesul
Copesul – Fluxo de caixa descontado
2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | Perp. | |||||||||||
1. EBIT | 402 | 294 | 273 | 228 | 231 | 315 | 365 | 454 | 521 | 488 | 374 | ||||||||||
Crescimento anual | (3,6%) | (26,9%) | (6,9%) | (16,5%) | 1,1% | 36,6% | 15,6% | 24,6% | 14,6% | (6,4%) | 2,0% | ||||||||||
(-) Impostos | (132) | (96) | (90) | (75) | (76) | (103) | (119) | (149) | (171) | (160) | (122) | ||||||||||
Taxa efetiva de IR / CS | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | (32,8%) | ||||||||||
3. NOPLAT | 270 | 198 | 184 | 154 | 155 | 212 | 245 | 306 | 350 | 328 | 251 | ||||||||||
(+) Depreciação e amortização | 109 | 107 | 105 | 105 | 45 | 8 | 9 | 11 | 12 | 13 | 31 | ||||||||||
(-) Investimentos | (26) | (26) | (27) | (27) | (28) | (28) | (29) | (29) | (30) | (30) | (31) | ||||||||||
(-) Variação do capital de giro operacional | 24 | 41 | 4 17 | (5) | (42) | (26) | (45) | (35) | 10 | 0 |
A Copesul é uma craqueadora de nafta, controlada em conjunto pela Ipiranga (29,5%) e Braskem (29,5%)
Em 2006, a empresa produziu 39% de eteno, 20% de propeno, 10% de benzeno e 31%
de outros sub-produtos
líquido 4. Fluxo de Caixa Livre para a Companhia | 378 | 319 | 266 | 248 | 169 | 150 | 199 | 242 | 297 | 321 | 251 |
Crescimento anual | n.s. | (15,5%) | (16,6%) | (6,6%) | (32,2%) | (11,2%) | 33,1% | 21,3% | 23,0% | 7,9% | n.s. |
Nota: Fluxo de Caixa anual em milhões de dólares americanos
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
TEV (R$ milhões) TEV / EBITDA normalizado
Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx) Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx)
(0,50%) (0,25%) 0,00% 0,25% 0,50% (0,50%) (0,25%) 0,00% 0,25% 0,50%
W A C C
11,7% | 5.288 | 5.334 | 5.383 | 5.434 | 5.488 |
11,5% | 5.404 | 5.454 | 5.506 | 5.561 | 5.619 |
11,2% | 5.526 | 5.580 | 5.635 | 5.695 | 5.758 |
11,0% | 5.655 | 5.712 | 5.773 | 5.837 | 5.905 |
10,7% | 5.790 | 5.852 | 5.918 | 5.987 | 6.061 |
W A C C
11,7% | 6,0x | 6,1x | 6,1x | 6,2x | 6,3x |
11,5% | 6,2x | 6,2x | 6,3x | 6,3x | 6,4x |
11,2% | 6,3x | 6,4x | 6,4x | 6,5x | 6,6x |
11,0% | 6,5x | 6,5x | 6,6x | 6,7x | 6,7x |
10,7% | 6,6x | 6,7x | 6,8x | 6,8x | 6,9x |
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Nota: EBITDA normalizado para o ciclo da indústria
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Premissas – Copesul
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
Os volumes permanecem constantes ao nível
de 2006
3.500
3.000
'000 toneladas
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Volumes
2.962 2.962 2.962 2.962 2.962 2.962 2.962 2.962 2.962 2.962 2.962
2.811 2.743
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Eteno Propeno Benzeno Outros
A margem bruta foi determinada a partir do spread (caixa) do eteno, propeno e benzeno, de acordo com os dados projetados da CMAI ajustados para o Brasil
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Spread (caixa) por componente
$478
$391
$209
600
500
US$ / tonelada
400
300
200
100
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Eteno Propeno Benzeno
Nota: Exclui a despesa de depreciação
Fonte: Com base na CMAI, em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
A receita líquida foi projetada como um spread constante em relação à margem bruta
10.000
8.000
R$ milhões
6.000
4.000
Receita Líquida
8.762
8.447
7.685
6.376
5.440
5.617
5.934
6.322
5.541
4.803 4.690
4.194 4.315
2.000
0
2004A 2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
EBITDA
A margem de EBITDA reflete o ciclo esperado para o negócio de eteno, de acordo com a
CMAI
1.342
1.281
1.091
1.067
1.147
1.104
1.154
897
873
914
780
779
20,0%
656
19,0%
18,0%
18,6% 18,7% 18,6% 18,6%
15,2%
15,3%
15,0%
14,5%
14,1%
15,2%
1.600
R$ milhões
1.200
800
400
0
2004A 2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
EBITDA EBITDA margin
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Os investimentos de manutenção foram baseados em dados históricos e validados pela administração da
Ipiranga
300
250
R$ milhões
200
150
100
50
0
Investimentos
171
131
126
55
58
61
63
66
68
70
73
75
78
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Baseado no cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
Nota: Não foram anunciados projetos de investimento relevantes, portanto nenhum projeto específico foi considerado.
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Depreciação e amortização
232
236
239
242
246
200
200
108
19
22
26
30
34
300
250
R$ milhões
200
150
100
50
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
As premissas de capital de giro operacional estão em linha com os
valores de 2006
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Variação do capital de giro operacional líquido
(R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
Capital de giro operacional | 459 | 557 | 506 | 414 | 406 | 366 | 377 | 478 | 543 | 655 | 744 | 719 | |||||||||||
(+) Ativo circulante operacional | 795 | 1.061 | 982 | 795 | 776 | 694 | 714 | 917 | 1.046 | 1.272 | 1.450 | 1.398 | |||||||||||
(-) Passivo circulante operacional | 336 | 504 | 476 | 380 | 370 | 328 | 337 | 439 | 503 | 617 | 706 | 678 | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido (Aumento) / Redução do capital de giro operacional | 51 | 92 | 8 | 40 | (11) | (101) | (65) | (112) | (89) | 25 |
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Sub-seção F
IPQ
IPQ – Fluxo de caixa descontado
2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | Perp. | ||||||||||
1. EBIT 87 | 89 | 86 | 73 | 83 | 79 | 86 | 96 | 106 | 104 | 80 | ||||||||||
Crescimento anual n.s. | 2,2% | (3,2%) | (15,9%) | 14,2% | (4,7%) | 8,8% | 12,2% | 10,5% | (2,7%) | 2,0% | ||||||||||
(-) Impostos (22) | (22) | (22) | (18) | (21) | (20) | (21) | (24) | (27) | (26) | (20) | ||||||||||
Taxa efetiva de IR / CS (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | (25,0%) | ||||||||||
3. NOPLAT 65 | 67 | 65 | 54 | 62 | 59 | 64 | 72 | 80 | 78 | 60 | ||||||||||
(+) Depreciação e amortização 15 | 15 | 15 | 15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | ||||||||||
(-) Investimentos (5) | (5) | (5) | (6) | (6) | (6) | (6) | (6) | (6) | (6) | (17) | ||||||||||
(-) Variação do capital de giro operacional 15 | (0) | 0 | (1) | 1 | (1) | (1) | (1) | 1 | (1) | 0 | ||||||||||
4. Fluxo de Caixa Livre para a 90 | 77 | 75 | 63 | 73 | 68 | 74 | 82 | 91 | 87 | 60 | ||||||||||
Crescimento anual n.s. | (15,2%) | (2,3%) | (15,5%) | 14,9% | (6,4%) | 8,6% | 10,5% | 11,1% | (3,9%) | n.s. |
A IPQ é uma petroquímica de
de segunda geração
Em 2006, o volume de vendas alcançou
638.000 toneladas
líquido
Com panhia
Nota: Fluxo de Caixa anual em milhões de dólares americanos
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
TEV (R$ milhões) TEV / EBITDA normalizado
Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx) Crescimento na Perpetuidade (a) (Modelo de Xxxxxx)
W A C C
W A C C
12,3% | 1.375 | 1.385 | 1.394 | 1.405 | 1.416 |
12,0% | 1.402 | 1.412 | 1.423 | 1.434 | 1.445 |
11,8% | 1.430 | 1.441 | 1.452 | 1.464 | 1.477 |
11,5% | 1.460 | 1.471 | 1.484 | 1.496 | 1.510 |
11,3% | 1.491 | 1.503 | 1.516 | 1.530 | 1.545 |
12,0% | 6,3x | 6,3x | 6,4x | 6,4x | 6,5x |
11,8% | 6,4x | 6,4x | 6,5x | 6,5x | 6,6x |
11,5% | 6,5x | 6,6x | 6,6x | 6,7x | 6,7x |
11,3% | 6,7x | 6,7x | 6,8x | 6,8x | 6,9x |
(0,50%) (0,25%) 0,00% 0,25% 0,50% (0,50%) (0,25%) 0,00% 0,25% 0,50% 12,3% 6,1x 6,2x 6,2x 6,3x 6,3x
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Nota: EBITDA normalizado para o ciclo da indústria
(a) Valor Presente Líquido e perpetuidade calculados em US$. Valores convertidos para Reais a 2,14 R$/US$
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Premissas – IPQ
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
O volume permanece constante em 600 mil toneladas a partir de 2007, com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da
Ipiranga
700
600
500
'000 toneladas
400
300
200
100
0
Volumes
569
636
600
600
600
600
600
600
600
600
600
600
2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
A margem bruta foi projetada com base no spread (caixa) de polietileno e de polipropileno, os quais são resultados das projeções da CMAI
ajustadas
Polietileno Polipropileno
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Spread (caixa) por produto
700
600
US$/toneladas
500
400
300
200
100
0
$654
$586
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Polietileno Polipropileno
Nota: Exclui a despesa de depreciação
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Principais drivers do Demonstrativo de Resultado
Projeções de preço para o polietileno e para o polipropileno em dólares americanos com base nos
dados da CMAI
2.500
2.000
R$ milhões
1.500
Receita Líquida
2.024
1.839
1.787
1.960 1.914
1.898
1.712 1.735
1.586
1.705
1.467
1.471
1.549
1.000
500
0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
EBITDA
323
309
306
279
234
234
234
249
203
222
184
206
228
17,5%
14,0%
15,9%
14,7%
14,2%
16,1% 16,1%
11,4%
13,0% 13,5%
9,1%
14,8%
14,6%
350
300
R$ milhões
250
200
150
100
50
0
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
EBITDA EBITDA margin
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Principais drivers do Balanço Patrimonial
Os investimentos de manutenção foram projetados com base em informações da
companhia, confirmadas pela administração da
Ipiranga
50,0
40,0
R$ milhões
30,0
20,0
10,0
0,0
Investimentos
20,3
10,0
11,6 12,1
12,5
13,0
13,4
13,9
14,4
14,9
15,4
15,9
3,3
2004A 2005A 2006A 2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Nota: Não foram anunciados projetos de investimento relevantes, portanto nenhum projeto específico foi considerado
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Depreciação e amortização
Baseado no
cronograma de depreciação do ativo
imobilizado
50,0
38,6
39,6
40,6
41,7
33,3
33,1
33,1
33,5
34,3
35,1
35,9
36,8
37,7
40,0
R$ milhões
30,0
20,0
10,0
As premissas de capital
0,0
2004A
2005A
2006A
2007E
2008E
2009E
2010E
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
de giro operacional estão em linha com os
valores de 2006
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
Variação do capital de giro operacional líquido
(R$ milhões) | 2005A | 2006A | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |||||||||||
Capital de giro operacional | (36) | 68 | 36 | 36 | 36 | 38 | 37 | 40 | 41 | 43 | 41 | 43 | |||||||||||
(+) Ativo circulante operacional | 409 | 619 | 517 | 522 | 474 | 438 | 437 | 462 | 509 | 588 | 570 | 564 | |||||||||||
(-) Passivo circulante operacional | 445 | 551 | 481 | 486 | 439 | 400 | 400 | 422 | 468 | 545 | 529 | 522 | |||||||||||
Variação do capital de giro operacional líquido (Aumento) / Redução do capital de giro operacional | 32 | (0) | 1 | (3) | 1 | (3) | (1) | (2) | 2 | (2) |
Fonte: Informações da companhia e expectativas da administração da Ultrapar e da Ipiranga
Sub-Seção G
Avaliação dos demais ativos, com base em múltiplos
Sumário da Avaliação – demais ativos
Companhia Descrição
TEV
(R$ milhões)
TEV / EBITDA 2006
Refinaria de Petróleo Ipiranga (RIPI) | ◼ A RIPI tem operado em seu ponto de equilíbrio (em alguma ocasiões devido a benefícios fiscais fornecidos pelo Estado) ◼ Avaliação com base em múltiplos de mercado de companhias comparáveis detalhados na página 77 | 9 | 6,5x (pg. 77) |
Ipiranga Química S.A. (IQ) | ◼ Distribuidor de produtos químicos com mais de 5.000 clientes em 50 diferentes mercados ◼ Avaliação com base em transações anteriores detalhados na página 76 | 176 | 8,6x (pg. 76) |
Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A. (EMCA) | ◼ Produtora de petroquímicos especiais; consolidada pela CBPI ◼ Avaliação com base em múltiplos de mercado de companhias comparáveis ◼ A amostra de companhias comparáveis inclui petroquímicas produtoras de commodities e de especialidades químicas detalhados na página 75 | 18 | 6,3x (pg. 75) |
Ipiranga Asfaltos (IASA) | ◼ Produtora de asfalto e de produtos para paviment ação ◼ Avaliação com base em transações anteriores detalhadas na página 77 | 89 | 6,8x (pg. 77) |
AM/PM Comestíveis | ◼ Opera uma cadeia de lojas de conveniência ligada aos post os de gasolina da DPPI e da CBPI, consolidados pela CBPI ◼ Avaliação com base em múltiplos de mercado de companhias comparáveis detalhadas na página 76 | 236 | 7,5x (pg. 76) |
Isa-Sul Administração e Part. Ltda. | ◼ Subsidiária detentora de 152 post os de gasolina na região da DPPI ◼ Avaliação com base no mesmo múltiplo da DPPI implícito no FCD conforme descrito na nota 1 | 140 | 8,8x (pg 83) |
Notas: Todas as avaliações foram feitas com base na mediana da amostra de múltiplos de empresas comparáveis aplicados à métricas em dólares americanos, exceto quando mencionado em contrário
Utilizamos múltiplos de EBITDA como determinantes do valor das empresas por ser uma aproximação de geração de caixa. O uso do EBITDA tem a vantagem de mitigar o efeito de discrepâncias de margem e grau alavancagem na avaliação da empr esa.
(1) 8,8x = US$265 milhões / US$ 30 milhões; equivalente ao TEV da DPPI (ex-Xxx Xxx) em dólares americanos divido pelo EBITDA da DPPI (ex-Isa Sul) de 2006 em dólares americanos.
Fonte: Informações das companhias e relatórios de Research de mercado
Seção 4
Considerações finais
Intervalo do preço por ação
Intervalo do preço por ação com base no valor econômico (R$ por ação)
-5% Ponto médio do intervalo +5%
CBPI | 26,97 | 28,39 | 29,81 |
DPPI | 41,11 | 43,28 | 45,44 |
RIPI | 51,63 | 54,35 | 57,06 |
Ultrapar | 64,48 | 67,87 | 71,26 |
Nota: Intervalo de preço com variação de 10%, de acordo com exigência da Resolução nº361/02 da CVM
Seção 5
Glossário
Termos utilizados no Laudo de Avaliação
◼ Beta: beta medido contra o S&P 500, é uma medida de risco de mercado / risco sistêmico / risco não diversificável
◼ Capital Asset Pricing Model (CAPM): O modelo CAPM é utilizado para calcular o Custo de Capital Próprio ou o Custo de Capital do Acionista
◼ Capital Expenditures (Capex): Investimento em ativo permanente
◼ Custo de Capital Próprio (Ke): O custo de capital próprio é o retorno requerido pelo acionista sobre o capital investido
◼ Custo da Dívida (Kd): É uma medida do valor pago pelo capital provindo de terceiros, sob a forma de empréstimos, financiamentos, captações no mercado, outros
◼ CVM: Comissão de Valores Mobiliários
◼ D&A: Depreciação e Amortização
◼ Dívida Líquida: Caixa e equivalentes, posição líquida em derivativos, notas de exportação, dívidas financeiras de curto e longo prazo, dividendos a receber e a pagar, recebíveis e contas a pagar relacionadas a debêntures, déficits de curto e longo prazo com fundos de pensão, provisões, outros créditos e obrigações com pessoas vinculadas, incluindo bônus de subscrição
◼ Drivers: direcionadores de valor ou variáveis-chave
◼ EBIT: Earnings Before Interests and Taxes, ou Lucro Antes de Juros e Impostos
◼ EBITDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
◼ EMBI: O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo (fonte: O Estado de São Paulo).
◼ Equity value: Valor econômico do patrimônio líquido
◼ Dólar: Dólar dos Estados Unidos da América
◼ FCD: Fluxo de Caixa Descontado
◼ FCFF: Free Cash Flow to Firm, ou fluxo de caixa livre para a firma, ou fluxo de caixa livre desalavancado
◼ Fluxo de Caixa Operacional: o fluxo de caixa operacional leva em consideração somente as receitas e despesas efetivamente recebidas e desembolsadas, provenientes das operações da companhia
Termos utilizados no Laudo de Avaliação (continuação)
◼ Free float: percentual de ações em circulação sobre o capital total da empresa
◼ JCP: Juros sobre Capital Próprio
◼ LTM: Last twelve months – últimos doze meses
◼ Xxxxx Xxxxx: Faturamento total, descontada as deduções de vendas e o custo de produção
◼ IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo
◼ NOPLAT: Net Operating Profit Less Adjusted Taxes, ou resultado operacional líquido menos impostos ajustados
◼ ON: Ação Ordinária, com direito a voto
◼ PN: Ação Preferencial, sem direito a voto
◼ PIB: Produto Interno Bruto definido pelos bens e serviços produzidos no país descontadas as despesas com os insumos utilizados no processo de produção durante o ano. É a medida do total do valor adicionado bruto gerado por todas as atividades econômicas.
◼ PIB nominal é o PIB em termos nominais, isto é inclui inflação. PIB real é o PIB em moeda constante cuja taxa de crescimento expurga a inflação.
◼ Prêmio de Risco de Mercado: Prêmio por risco de mercado é o retorno adicional exigido por investidores para compensar o maior elemento de incerteza (risco) em investimentos em ações versus investimentos livres de risco
◼ Risco País: É o prêmio pago pela incerteza e instabilidade política de um determinado país. Uma metodologia utilizada com freqüência para estimar este prêmio é a diferença (spread) entre o retorno pago pelos títulos soberanos do país em questão e os títulos soberanos dos E.U.A.
◼ Retorno sobre Capital (“ROC”) = taxa de crescimento dividido pela taxa de reinvestimento
◼ Spread: Diferencial de taxas ou de preços
◼ “Tag-along”: A nova Lei das Sociedades Anônimas dá direito ao acionista minoritário detentor de ações ON receber, no mínimo, 80% do valor pago pelo controlador em caso de venda do controle
◼ Taxa Livre de Risco: É a taxa de juros paga por um ativo sem risco. Na prática, utiliza-se como parâmetro de taxa de juros livre de risco os títulos do Tesouro dos E.U.A.
Termos utilizados no Laudo de Avaliação (continued)
◼ Taxa de reinvestimento = (Investimentos menos Depreciação mais Variação do capital de giro não-caixa) dividido pelo (EBIT x (1- alíquota de imposto)
◼ Total Enterprise Value (TEV): Valor total da empresa calculado definido pelo valor econômico do patrimônio líquido acrescido da dívida líquida
◼ Valor terminal: Considerando que, teoricamente, a vida de uma companhia é infinita, e que não é possível projetar de maneira precisa os fluxos de caixa futuros além de um determinado período, parte do valor da companhia será gerado pelos fluxos de caixa dos anos subseqüentes ao último ano do período de projeção, esta estimativa de valor é chamada de valor terminal. A determinação do valor terminal parte do princípio que no infinito a companhia alcançará seu estágio de maturidade e deverá crescer a uma taxa constante
◼ VP: Valor Presente
◼ WACC: Weighted Average Cost of Capital – Custo Médio Ponderado de Capital
Apêndice I
Evolução dos preços das ações
Preço médio ponderado das ações: 17/03/06 – 16/03/07
Ultrapar (R$ por ação, Volume em milhares) RIPI (R$ por ação, Volume em milhares)
Xxx | Xxxxx – PN | Volume | Mês | Preço – PN | Volume | Preço – ON | Volume | |||||||
Março-06(a) | 38,27 | 676 | Março-06(a) | 23,61 | 84 | 39,05 | 83 | |||||||
Abril-06 | 36,41 | 990 | Abril-06 | 24,96 | 665 | 35,83 | 123 | |||||||
Maio-06 | 36,99 | 1.078 | Maio-06 | 28,95 | 1.134 | 36,52 | 266 | |||||||
Junho-06 | 34,49 | 1.511 | Junho-06 | 30,59 | 425 | 36,99 | 144 | |||||||
Julho-06 | 33,88 | 1.159 | Julho-06 | 30,10 | 323 | 36,21 | 72 | |||||||
Agosto-06 | 35,51 | 1.503 | Agosto-06 | 31,22 | 497 | 37,35 | 166 | |||||||
Setembro-06 | 38,48 | 905 | Setembro-06 | 33,17 | 415 | 38,45 | 56 | |||||||
Outubro-06 | 40,40 | 1.296 | Outubro-06 | 35,80 | 437 | 39,69 | 95 | |||||||
Novembro-06 | 47,58 | 1.702 | Novembro-06 | 37,01 | 353 | 41,51 | 139 | |||||||
Dezembro-06 | 47,75 | 1.088 | Dezembro-06 | 37,36 | 289 | 42,56 | 93 | |||||||
Janeiro-07 | 51,07 | 1.938 | Janeiro-07 | 37,44 | 568 | 43,72 | 95 | |||||||
Fevereiro-07 | 53,02 | 2.530 | Fevereiro-07 | 40,63 | 371 | 50,00 | 141 | |||||||
Março-07(b) | 50,78 | 733 | Março-07(b) | 42,54 | 292 | 70,48 | 370 | |||||||
Média Ponderada | R$43,1 | Média Ponderada | R$32,7 | R$45,8 | ||||||||||
Notas: (a) 17 de março de 2006 a 31 de março de 2006 (15 dias) Notas: (a) 17 de março de 2006 a 31 de março de 2006 (15 dias) (b) 01 de março de 2007 a 16 de março de 2007 (16 dias) (b) 01 de março de 2007 a 16 de março de 2007 (16 dias) |
Fonte: FactSet Fonte: FactSet
CBPI (R$ por ação, Volume em milhares) DPPI (R$ por ação, Volume em milhares)
Xxx | Xxxxx – PN | Volume | Preço – ON | Volume | Mês | Preço – PN | Volume | Preço – ON | Volume | |||||||||
Março-06(a) | 15,65 | 3.401 | 20,00 | 6 | Março-06(a) | 23,03 | 38 | 39,00 | 2 | |||||||||
Abril-06 | 17,94 | 6.389 | 20,75 | 16 | Abril-06 | 24,01 | 251 | 42,47 | 2 | |||||||||
Maio-06 | 17,84 | 5.933 | 21,83 | 3 | Maio-06 | 25,12 | 185 | 38,05 | 2 | |||||||||
Junho-06 | 17,48 | 5.717 | 20,63 | 7 | Junho-06 | 24,02 | 398 | 42,92 | 1 | |||||||||
Julho-06 | 17,02 | 5.001 | 21,83 | 4 | Julho-06 | 24,09 | 113 | 35,74 | 2 | |||||||||
Agosto-06 | 17,30 | 6.600 | 24,12 | 0 | Agosto-06 | 23,20 | 261 | 32,25 | 2 | |||||||||
Setembro-06 | 17,28 | 4.821 | 21,11 | 3 | Setembro-06 | 23,09 | 115 | 36,54 | 0 | |||||||||
Outubro-06 | 18,78 | 4.459 | 21,29 | 24 | Outubro-06 | 23,08 | 318 | 30,20 | 2 | |||||||||
Novembro-06 | 18,56 | 4.189 | 21,67 | 17 | Novembro-06 | 23,71 | 460 | 27,71 | 1 | |||||||||
Dezembro-06 | 18,96 | 4.221 | 21,93 | 23 | Dezembro-06 | 25,54 | 316 | 28,69 | 2 | |||||||||
Janeiro-07 | 19,18 | 4.891 | 22,22 | 12 | Janeiro-07 | 27,98 | 239 | 30,00 | 1 | |||||||||
Fevereiro-07 | 22,28 | 3.579 | 26,04 | 7 | Fevereiro-07 | 32,70 | 138 | 35,00 | 0 | |||||||||
Março-07(b) | 22,36 | 3.322 | 27,87 | 1 | Março-07(b) | 33,08 | 87 | 55,96 | 8 | |||||||||
Média Ponderada | R$18,3 | R$21,7 | Média Ponderada | R$25,0 | R$41,7 | |||||||||||||
Notas: (a) 17 de março de 2006 a 31 de março de 2006 (15 dias) Notas: (a) 17 de março de 2006 a 31 de março de 2006 (15 dias) (b) 01 de março de 2007 a 16 de março de 2007 (16 dias) (b) 01 de março de 2007 a 16 de março de 2007 (16 dias) |
Fonte: FactSet Fonte: FactSet
Ultrapar
De 17/03/2006 a 16/03/2007
Período de 12 meses anteriores a data de anúncio (R$ por ação)
Nota: R$ por ação
Fonte: Factset
ON PN 60
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
n.d.
56,95
n.d.
43,08
n.d.
31,77
55
50
45
40
35
30
25
20
800
Ultra - PNs
700
600
500
400
300
200
100
0
Ultrapar – Ações ordinárias
• As ações ON da Ultrapar não foram negociadas por 12 meses
• Existe um limite de ação disponíveis no mercado – menos de 3% está de posse do público
Volume (000's)
17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007
De 16/03/2007 a 02/04/2007
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
n.d.
63,75
n.d.
56,10
n.d.
49,29
ON PN
Fonte: Factset
Período entre a data de anúncio e 02 de abril de 2007 (R$ por ação)
Nota: R$ por ação
Fonte: Factset
70
Ultra - PNs
60
50
40
30
20
10
0
16-03-2007
Volume (000's)
24-03-2007
400
350
300
250
200
150
100
50
0
02-04-2007
Ultrapar – Ações Ordinárias
• As ações ON da Ultrapar não foram negociadas por 12 meses
• Existe um limite de ação disponíveis no mercado – menos de 3% está de posse do público
Fonte: Factset
RIPI
Período de 12 meses anteriores a data de anúncio (R$ por ação)
De 17/03/2006 a 16/03/2007 50
ON PN
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
80,15
45,70
45,81
32,75
34,00
22,55
45
40
35
Nota: R$ por ação 30
Fonte: Factset
25
20
250 80
RIPI PNs
200 70
Volume (000's)
60
150
50
100
40
50 30
0 20
180
RIPI ONs
160
Volume (000's)
140
120
100
80
60
40
20
0
17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007 17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007
Fonte: Factset Fonte: Factset
De 16/03/2007 a 02/04/2007
Período entre a data de anúncio e 02 de abril de 2007 (R$ por ação)
Nota: R$ por ação
Fonte: Factset
ON PN 48
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
97,68
47,50
91,57
44,85
80,15
41,51
47
46
45
44
43
42
41
500
RIPI - PNs
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
120
100
80
60
40
20
0
180
RIPI - ONs
160
Volume (000's)
140
120
100
80
60
40
20
0
Volume (000's)
16-03-2007 24-03-2007 02-04-2007 16-03-2007 24-03-2007 02-04-2007
Fonte: Factset Fonte: Factset
CBPI
Período de 12 meses anteriores a data de anúncio (R$ por ação)
De 17/03/2006 a 16/03/2007 26
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
30,80
23,88
21,72
18,32
20,00
14,58
ON PN 24
22
20
18
Nota: R$ por ação 16
Fonte: Factset 14
12
10
1.000 33 25
CBPI - PNs
CBPI - ONs
900 31
Volume (000's)
800 29 20
Volume (000's)
700 27
600 25 15
500 23
400 10
300 21
200 19 5
100 17
0 15 0
17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007 17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007
Fonte: Factset Fonte: Factset
De 16/03/2007 a 02/04/2007
Período entre a data de anúncio e 02 de abril de 2007 (R$ por ação)
Nota: R$ por ação
Fonte: Factset
ON PN 26
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
53,30
25,30
52,55
23,28
30,80
22,10
25
25
24
24
23
23
22
22
3.000 60 70
CBPI - PNs
CBPI - ONs
2.500 50 60
Volume (000's)
Volume (000's)
2.000 40 50
40
1.500 30
30
1.000 20
20
500 10 10
0 0 0
16-03-2007 24-03-2007 02-04-2007 16-03-2007 24-03-2007 02-04-2007
Fonte: Factset Fonte: Factset
DPPI
Período de 12 meses anteriores a data de anúncio (R$ por ação)
De 17/03/2006 a 16/03/2007 36
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
60,00
34,99
41,69
24,99
27,50
22,00
ON PN 34
32
30
28
Nota: R$ por ação 26
Fonte: Factset 24
22
20
140 70 7
DPPI - PNs
DPPI - ONs
120 6
60
Volume (000's)
Volume (000's)
100 5
80 50 4
60 40 3
40 2
30
20 1
0 20 0
17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007 17-03-2006 15-09-2006 16-03-2007
Fonte: Factset Fonte: Factset
De 16/03/2007 a 02/04/2007
Período entre a data de anúncio e 02 de abril de 2007 (R$ por ação)
Nota: R$ por ação
Fonte: Factset
ON PN 40
Xxxxxx Xxxxx Ponderada
Mínimo
102,02
38,98
96,53
34,69
60,00
33,00
38
36
34
32
30
140
DPPI - PNs
120
100
80
60
40
20
0
120 50
DPPI - ONs
45
100 40
Volume (000's)
80 35
30
60 25
20
40 15
20 10
5
0 0
Volume (000's)
16-03-2007 24-03-2007 02-04-2007 16-03-2007 24-03-2007 02-04-2007
Fonte: Factset Fonte: Factset
Apêndice II
Múltiplos de valor de empresas comparáveis
Múltiplos comparáveis selecionados – Petroquímicas
Não há uma empresa diretamente comparável
à EMCA que pudéssemos extrair múltiplos de valor, no entanto, julgamos que o
múltiplo de uma amostra ampliada que inclui commodities e especialidades é consistente com o perfil de negócio da EMCA, suas margens e crescimento esperado,
e é portanto um parâmetro adequado de
valor
Múltiplos de mercado de empresas comparáveis – Commodities & Especialidades químicas
Nota: Todos os valores em US$ milhões, exceto quando mencionado em contrário.
Fonte: Informações das companhias, FactSet e Bloomberg
Múltiplos comparáveis selecionados – Distribuidores de produtos químicos e empresas brasileiras de varejo
produtos químicos | Empresa adquirida / Comprador | Data | TEV | EBITDA | EBITDA | ||||
$70 | |||||||||
que foi usado na | INT Muellor Chemical - NIB Capital | Jun-01 | 228 | 8,8x | 26 | ||||
avaliação da Ipiranga | HCI - Brenntag | Nov-00 | 306 | 8,5x | 36 | ||||
Química | Xxxxx & Xxxxxxx - Vopak Distribution | Jan-01 | 480 | 6,1x | 79 | ||||
Média | 8,2x | ||||||||
Mediana | 8,6x | ||||||||
Máximo | 9,3x | ||||||||
Mínimo | 6,1x | ||||||||
Nota: Todos os valores em US$ milhões, exceto quando mencionado em contrário | |||||||||
Fonte: Informações das companhias, FactSet e Bloomberg |
As transações que envolveram a compra de distribuidores de
determinou o múltiplo
Análise de transações passadas – Distribuidores de produtos químicos
TEV/LTM
LTM
ChemCentral - Univar Mar-07 $650 9,3x
Dentre as empresas com capital em bolsa, a CBD é a empresa que melhor espelha o perfil de negócio da AM/PM7
Múltiplos de mercado de empresas comparáveis – Varejo Brasil
Companhia | 14/03/2007 Preço por ação | Valor de Mercado | TEV | TEV/EBITDA | |
2006A | 2007E |
Pão de Açucar - CBD $28,89 $4.042 $4.687 7,5x 5,8x
Nota: Todos os valores em US$ milhões, exceto quando mencionado em contrário
Fonte: Informações das companhias, FactSet e Bloomberg
7 As vendas da CBD e AM/PM são primordialmente alimentos e bens de consumo (mercearia e perecíveis supera 70% das vendas do CBD) . Nos últimos 5 anos, o crescimento médio ponderado das vendas da CBD foi de 11,4% e do EBIT foi 12,0%.
Múltiplos comparáveis selecionados – Refinarias e produtores de asfalto
As empresas Alon, Delek e Frontier são as empresas que melhor representam o negócio da Refinaria (RIPI Operacional) e serviram de base para sua
avaliação
As transações que envolveram a compra de produtores de asfalto determinou o múltiplo que foi usado na avaliação da IASA
Múltiplos de mercado de empresas comparáveis – Refinarias
Companhia | 23/03/2007 Preço por ação | Valor de Mercado | TEV | TEV / EBITDA Preço / Lucro 2006A 2007E 2008E 2006A 2007E 2008E | |||||
Alon USA | $36,30 | $1.699 | $2.175 | 8,7x | 6,6x | 8,4x | 14,4x | 10,6x | 13,4x |
Delek US Holdings | 18,77 | 973 | 1.158 | 6,5x | 6,4x | 6,3x | 9,7x | 10,4x | 11,1x |
Frontier Oil | 33,08 | 3.628 | 3.372 | 5,5x | 6,3x | 6,3x | 9,8x | 11,9x | 12,9x |
Média | 6,9x | 6,5x | 7,0x | 11,3x | 11,0x | 12,5x | |||
Mediana | 6,5x | 6,4x | 6,3x | 9,8x | 10,6x | 12,9x | |||
Máximo | 8,7x | 6,6x | 8,4x | 14,4x | 11,9x | 13,4x | |||
Mínimo | 5,5x | 6,3x | 6,3x | 9,7x | 10,4x | 11,1x |
Nota: Todos os valores em US$ milhões, exceto quando mencionado em contrário Valor de Xxxxxxx inclui opções e conversíveis in-the-money
Fonte: Informações das companhias, FactSet e Bloomberg
Análise de transações passadas – Produtores de asfalto
Empresa adquirida / Comprador
Data
TEV
TEV /
LTM EBITDA
TEV /
LTM Vendas
Frehner Construction / Aggregate Industries 11/05/2004 95,8 NA 0,6x Better Materials Corp. / Hanson Building Materials 18/07/2003 155 7,3x 1,3x
S.E. Xxxxxxx / CRH plc 16/05/2003 177 6,3x 0,7x
Kiewit Materials / CSR 02/10/2002 648 8,8x 1,3x Mount Hope Rock Products / CRH plc 30/04/2001 138 7,3x 1,3x Northern Ohio Paving and Dolomite Group / CRH plc 21/06/2000 172 5,9x 1,3x The Shelly Company / CRH plc 24/02/2000 362 5,7x 1,1x
Xxxxxxxx-XxXxxxx / CRH plc 12/07/1999 422 8,0x 1,7x Dell Contractors and Millington Quarry / CRH plc 05/07/1999 146 5,6x 1,0x MA Segale - Icon Materials / CRH plc 01/05/1998 60 NA 1,2x
Média Mediana Máximo
Mínimo
6,9x
6,8x
8,8x
5,6x
1,1x
1,2x
1,7x
0,6x
Nota: Todos os valores em US$ milhões, exceto quando mencionado em contrário CRH plc era anteriormente conhecida como Oldcastle Materials
Fonte: Informações das companhias, FactSet e Bloomberg
Apêndice III
Visão geral das principais indústrias de atuação das empresas avaliadas
Indústria brasileira de distribuição de combustíveis
A Ipiranga e a Petrobrás (BR) são as líderes do mercado de distribuição
de combustíveis
Participação de mercado
Outras 28%
EUA
México
Pessoas por carro Destaques
Esso 6%
Texaco 9%
Shell 11%
BR 26%
Ipiranga 20%
Argentina
Brasil
1994 2004
0 2 4
◼ De acordo com a ANP, o consumo total de combustíveis, incluindo diesel, gasolina e álcool, chegou a 67 milhões de m3 em 2006
– O consumo de combustíveis apresentou um crescimento médio anual de 1,4% nos últimos 5 anos, sendo 0,9% diesel. 1,2% gasolina e 6,7% álcool
◼ O consumo dos três principais combustíveis aumenta com o crescimento do número de carros em trânsito, mas o consumo de álcool hidratado tende a crescer mais rapidamente especialmente em função do grande número de veículos de combustível flexível (flex-fuel) entrando no m ercado
◼ A indústria de distribuição de combustíveis no Brasil apresenta amplo potencial em função da expectativa de crescimento acelerado da economia, e do relativo alto índice the habitantes por veículo observado no Brasil comparado com outras nações
◼ Empresas estrangeiras ainda mantém políticas de investimentos conservadoras, e algumas outras já saíram do país. A Ipiranga e a BR, por outro lado, continuam comprometidas em ampliar sua participação de mercado e ampliar sua presença nacional
6 8 10 12
Fonte: ANP and CVM em Julho de 2006
O número de postos de serviços independentes aumentou em função de mudanças na legislação
Fonte: Sindipeças
Número de postos por bandeira (mil)
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Número de pontos de venda por bandeira
13,9
6,9 6,8
5,3
5,9
4,1
3,2
4,2
4,7
2,4
2,8
3,1
1,9
1,9
1,2
n.a.
BR Ipiranga Texaco Esso Shell Agip Bandeira
Branca
Outras
2001 2005
Fonte: ANP
Indústria petroquímica brasileira
De acordo com a ABIQUIM, as vendas do
setor químico e petroquímico no mercado brasileiro cresceram 17% de 2000
a 2006, ou 2,7% ao ano
Receitas líquidas por segmento – 2006 Destaques
◼ A indústria petroquímica brasileira é organizada em empresas de primeira, segunda e terceira gerações com base no processo produtivo
– 1a geração convertem nafta em petroquímicos básicos
– 2a geração processam petroquímicos básicos em produtos intermediários
– 3a geração transformam produtos intermediários em produtos finais
◼ A indústria petroquímica brasileira é a maior da América Latina, mas ainda sofre com a falta de integração entre as empresas e é altamente dependente da importação de algumas matérias primas como a nafta
◼ A Petrobrás e seus parceiros visam diminuir a dependência brasileira na importaçãos de petroquímicos através de projetos relevantes de investimentos em petróleo, gás e nafta
◼ Os principais centros petroquímicos estão localizados em Camaçari, Triunfo e Cubatão. Os dois principais projetos de investimentos estão localizados no Rio de Janeiro (Comperj) e em Pernambuco (Abreu e Lima) cuja entrada em operação é esperada para 2012
◼ As principais empresas em operação no Brasil incluem: Braskem, Copesul, Petroquímica União, Xxx Xxxxxxxxx, Ultrapar, Politeno e Dow Química, segundo a BMI
Outro s 3%
Tintas e vernizes 3%
Defensivos agrícolas 5%
Sabõ es e detergentes 6%
Adubos e fertilizantes 7%
Hig. Pessoal 8%
Industrial 55%
Farmacêuticos 13%
Fonte: Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Relatório Anual do SDI - 2006
Mercado brasileiro – 2006
(mil toneladas) Produção total | Importação | Exportação | Total consumido | ||||
Olefinas | 5.298 | 3 | 171 | 5.130 | |||
Aromáticos | 1.531 | 91 | 410 | 1.211 | |||
Poliolefinas | 3.570 | 402 | 1.022 | 2.949 | |||
PVC | 676 | 127 | 51 | 752 | |||
PET | 307 | 173 | 31 | 449 | |||
Caprolactama | 45 | 7 | 18 | 34 |
Nota: Total consumido em 2006 estimado com base em dados preliminares.
Fonte: Braskem 20-F Fonte: Braskem 20-F, Business Monitor International – BMI
Indústria brasileira de distribuição de GLP
6.700
6.600
6.500
toneladas (mil)
6.400
6.300
6.200
6.100
6.000
Vendas de GLP
2002 2003 2004 2005 2006
Destaques Principais distribuidores
2006 | 2005 | 2004 | |||
Ultragaz | 23,9% | 24,0% | 24,1% | ||
SHV Gas | 23,3% | 23,4% | 20,5% | ||
Liquigás | 21,7% | 21,8% | 21,8% | ||
Butano | 18,5% | 18,3% | 18,7% | ||
Outros | 12,6% | 12,5% | 14,9% | ||
Total | 100,0% | 100,0% | 100,0% |
◼ Em 2006, as vendas de GLP chegaram a 6,5 milhões de toneladas, das quais 87% foi produzido no Brasil e o restante importado
◼ O GLP é utilizado para:
– Engarrafado: cocção (historicamente aproximadamente 70% das vendas)
– Granel: cocção e aquecimento em shoppings, hoteis, residências, hospitais e indústrias
Fonte: Sindigás
◼ A Petrobrás é responsável por toda produção de GLP (87% consumo nacional) o qual é transportado por dutos e caminhões para os distribuidores de GLP, que os revende ao mercado consumidor
◼ O mercado de GLP é considerado maduro e com potencial de crescimento moderada, bastante dependente do desempenho econômico (que se favorável suporta a substituição de lenha por GLP)
◼ A competição pelo mercado já estabelecido se concentra no posicionamento da marca, confiança e serviços ao consumidor, e também na eficiência da logística de distribuição
◼ Ultragaz: Líder de mercado em distribuição de GLP no Brasil com mais de 1.5 milhões de toneladas distribuidas em 2006
◼ SHV Gas: Controlada pela multinacional SHV Energy, opera as marcas “Minasgás” e “Supergasbrás”
◼ Liquigás: Controlada pela Petrobrás que a acomprou do Grupo ENI em junho de 2004, opera no mercado brasileiro há 40 anos
◼ Butano: de controle nacional, opera há mais de 45 no mercado brasileiro de GLP
Descrição
Fonte: Ultrapar 20-F Fonte: Ultrapar 20-F
Apêndice IV
Memórias de cálculo
Memória de cálculo do TEV de empresas selecionadas
RIPI Operacional DPPI Com. Oper. IPQ S.A.
Descrição | Obs. | Descrição | Obs. | Descrição | Obs. | |||
Ebitda (R$ milhões) | 1,42 Em 2006 | TEV (R$ milhões) | 566 TEV DPPI (fluxo pg. 46) | Copesul (R$ milhões) | 5,635 | 100% Copesul (pg. 51) | ||
R$/US$ médio | 2,19 média de 2006 | R$/US$ laudo | 2.1385 31/12/2006 | Copesul (R$ milhões) | 1,660 | (1) 29.46% Copesul | ||
Ebitda (US$ milhões) | 0,6 Em 2006 | TEV (US$ milhões) | 000 (0) XXX XXXX em US$ | IPQ Op. (R$ milhões) | 1,452 | (2) 100% IPQ Op. (pg. 56) | ||
Múltiplo de valor | 6,5x Vide pg. 76 | Ebitda (R$ milhões) | 66 EBITDA DPPI | TEV (R$ milhões) | 3,112 | TEV IPQ SA (3)=(1)+(2) | ||
TEV (US$ milhões) | 4 | R$/US$ médio | 2.19 média de 2006 | |||||
R$/US$ laudo | 2,1385 31/12/2006 | Ebitda (US$ milhões) | 30.1 (2) EBITDA DPPI em US$ | |||||
TEV (R$ milhões) | 9 TEV RIPI Operacional | TEV/ 2006 EBITDA | 8.8x (3) = (2) / (1) | |||||
Ebitda (R$ milhões) | 16.3 EBITDA Xxx-Xxx 0000 | |||||||
R$/US$ médio | 2.19 média de 2006 | |||||||
Ebitda (US$ milhões) | 7.4 Em 2006 | |||||||
Múltiplo de valor TEV (US$ milhões) | 8.8x (3) acima 65 | |||||||
R$/US$ laudo | 2.1385 31/12/2006 | |||||||
TEV (R$ milhões) | 140 TEV Isa-Sul | |||||||
TEV (US$ milhões) | 566 TEV DPPI (ex ISA-Sul) | |||||||
TEV (R$ milhões) | 706 TEV DPPI Com. Oper. |
IQ Operacional CBPI Operacional
Descrição | Obs. | Descrição | EMCA | IASA | AM/PM | Obs. | ||
Ebitda (R$ milhões) | 20,8 | Em 2006 | Ebitda (R$ milhões) | 3 | 13,4 | 32,2 | Em 2006 | |
R$/US$ médio | 2,19 | média de 2006 | R$/US$ médio | 2,19 | 2,19 | 2,19 | média de 2006 | |
Ebitda (US$ milhões) | 9,5 | Em 2006 | Ebitda (US$ milhões) | 1,4 | 6,1 | 14,7 | Em 2006 | |
Múltiplo de valor | 8,6x | Vide pg. 76 | Múltiplo de valor | 6,3x | 6,8x | 7,5x | Vide pgs. 75, 77 e 76 | |
TEV (US$ milhões) | 82 | TEV (US$ milhões) | 9 | 42 | 110 | |||
R$/US$ laudo | 2,1385 | 31/12/2006 | R$/US$ laudo | 2,1385 | 2,1385 | 2,1385 | 31/12/2006 | |
TEV (R$ milhões) | 176 | TEV IQ Operacional | TEV (R$ milhões) | 18 | 89 | 236 | TEV | |
Descrição TEV (R$ milhões) | 2.421 | TEV CBPI (fluxo pg. 40) | ||||||
TEV (R$ milhões) | 18 | TEV EMCA | ||||||
TEV (R$ milhões) | 89 | TEV IASA | ||||||
TEV (R$ milhões) | 236 | TEV AM/PM | ||||||
TEV (R$ milhões) | 2.764 | TEV CBPI Operacional |
Cálculo da dívida líquida
Copesul | IPQ | |||||||
Dívida financeira | 358,71 | Dívida financeira | 865,56 | |||||
Fundos de pensão | 8,85 | Fundos de pensão | 6,82 | |||||
Dividendos a pagar/ (a receber) | 201,75 | Dividendos a pagar/ (a receber) | 17,15 | |||||
Contingências | 34,46 | Contingências | 9,44 | |||||
Partes relacionadas | 4,53 | Partes relacionadas | (7.52) | |||||
Caixa e equivalentes | (303,86) | Caixa e equivalentes | (21,22) | |||||
(+) 29.46% dív. líq. da Copesul | 89,69 | |||||||
Dívida líquida/(Caixa líquido) | 304,44 | Dívida líquida/(Caixa líquido) | 959,92 | |||||
Nota: valores em milhões de Reais Fonte:Demonstrações financeiras da Copesul de 31 de | dezembro de 2006 | Nota: valores em milhões de Reais Fonte: Demonstrações financeiras da IPQ de 31 de | dezembro de 2006 | |||||
IQ | CBPI | |||||||
Dívida financeira | 7,79 | Dívida financeira | 677,83 | |||||
Fundos de pensão | 2,18 | Fundos de pensão | 53,47 | |||||
Dividendos a pagar/ (a receber) | (70,59) | Dividendos a pagar/ (a receber) | 0 | |||||
Contingências | 0,87 | Contingências | 91,37 | |||||
Partes relacionadas | 123,59 | Partes relacionadas | (36,31) | |||||
Caixa e equivalentes | (4,00) | Caixa e equivalentes | (157,64) | |||||
(+) 92.39% dív. líq. da IPQ | 886,83 | (+) 41.47% dív. líq. da IQ | 392,61 | |||||
Dívida líquida/(Caixa líquido) | 946,67 | Dívida líquida/(Caixa líquido) | 1.021,33 | |||||
Nota: valores em milhões de Reais | Nota: valores em milhões de Reais |
Fonte: Demonstrações financeiras da IQ de 31 de dezembro de 2006 Fonte: Demonstrações financeiras da CBPI de 31 de dezembro de 2006
Cálculo da dívida líquida (continuação)
DPPI | RIPI | |||||
Dívida financeira | 60,61 | Dívida financeira | 0 | |||
Fundos de pensão | 31,18 | Fundos de pensão | 39,75 | |||
Dividendos a pagar/ (a receber) | 0 | Dividendos a pagar/ (a receber) | 17,89 | |||
Contingências | 3,04 | Contingências | 1,37 | |||
Partes relacionadas | (40,80) | Partes relacionadas | 27,87 | |||
Caixa e equivalentes | (101,14) | Caixa e equivalentes | (5,70) | |||
(+) 21.01% dív. líq. da CBPI | 214,62 | (+) 58.53% dív. líq. da IQ | 554,05 | |||
(+) 11.42% dív. líq. da CBPI | 116,63 | |||||
(+) 7.65% dív. líq. da DPPI | 12,81 | |||||
Dívida líquida/(Caixa líquido) | 167,52 | Dívida líquida/(Caixa líquido) | 764,67 | |||
Nota: valores em milhões de Reais | Nota: valores em milhões de Reais | |||||
Fonte: Demonstrações financeiras da DPPI de 31 de dezembro de 2006 Fonte: Demonstrações financeiras da RIPI de 31 de dezembro de 2006 Ultrapar |
Caixa e equivalentes | (1.070,08) |
Investimentos de longo prazo | (547,98) |
Dívida financeira – CP | 102,76 |
Dívida financeira – LP | 1.081,85 |
Debêntures | 312,79 |
Dividendos a pagar/ (a receber) | 101,38 |
Fundos de pensão | 0 |
Dívida líquida/(Caixa líquido) | (19,28) |
Nota: valores em milhões de Reais
Fonte: Demonstrações financeiras da Ultrapar de 31 de dezembro de 2006
Alíquotas de IR/CS
Quando aplicável, como nos casos da Copesul, CBPI e DPPI, utilizou-se a média dos últimos 3 anos conforme tabela a seguir, os quais foram validados pela administração das empresas em “due diligence” confirmatória realizada pelo Deutsche Bank.
Para a IPQ, além do histórico da companhia, utilizamos nosso entendimento do setor. A premissa de 25% para os próximos anos foi considerada adequada pela administração da IPQ em “due diligence” confirmatória.
Copesul CBPI DPPI
Resultado antes do IR/CS1 | 2004A 722 | 2005A 722 | 2006A 822 | Resultado antes do IR/CS1 | 2004A 231,0 | 2005A 294,3 | 2006A 239,3 | Resultado antes do IR/CS1 | 2004A 2005A 86,1 123,3 | 2006A 92,8 | |
IR/CS | (242) | (231) | (270) | IR/CS | (58,7) | (79,0) | (58,9) | IR/CS | (21,5) (29,8) | (18,0) | |
Aliquota efetiva | 33,5% | 31,9% | 32,8% | Aliquota efetiva | 25,4% | 26,9% | 24,6% | Aliquota efetiva | 25,0% 24,2% | 19,3% | |
média | 32,8% | média 25,6% média | 22,8% |
(1) Exclui resultado de equivalência patrimonial Valores em milhões de Reais
(1) Exclui resultado de equivalência patrimonial Valores em milhões de Reais
(1) Exclui resultado de equivalência patrimonial Valores em milhões de Reais
Para a Ultrapar, utilizou-se uma alíquota superior à média dos últimos 3 anos (22%), conforme projeção da administração da Ultrapar que reflete uma visão conservadora a respeito da evolução dos incentivos fiscais dos investimentos localizados em área de influência da ADENE (antiga SUDENE).
Ultrapar
Resultado antes do IR/CS1 | 2004A 502,9 | 2005A 329,2 | 2006A 342,5 |
IR/CS | (81,5) | (49,3) | (61,4) |
Aliquota efetiva | 16,2% | 15,0% | 17,9% |
média | 16,4% | ||
(1) Exclui resultado de equivalência patrimonial Valores em milhões de Reais |
Estrutura de capital
Utilizou-se as empresas
que melhor
Petroquímico Distribuição Ultrapar
representavam cada setor, excluindo-se as empresas da amostra que estavam, no nosso ponto de vista, sub- alavancadas ou super-
alavancadas
Estrutura ótima de capital estimada em 50% dívida, 50% equity
Empresas | Capitaliz. Mercado1 | Dívida Líquida2 | D (D+E) | Empresas | Capitaliz. Mercado1 | Dívida Líquida2 | D (D+E) | |
Braskem | 4.966 | 4.512 | 48% | Pantry | 1.075 | 750 | 41% |
Suzano Petroquímica 970 1.541 61%
Petroquímica União 1.137 417 27%
Média 45%
Mediana 48%
Notas:
- Valores em milhões de Reais.
- (1) Dados de mercado de 28 de fevereiro de 2007.
- (2) Dívida de balanço de dezembro de 2006 inclui participação de acionistas não controladores.
Source: Bloomberg, FactSet e a companhias.
Estrutura ótima de capital estimada em 40% dívida, 60% equity
Média 41%
Mediana 41%
Notas:
- Valores em milhões de Dólares.
- (1) Dados de mercado de 28 de fevereiro de 2007.
- (2) Dívida de balanço de dezembro de 2006 inclui participação de acionistas não controladores.
Source: Bloomberg, FactSet e Pantry.
Adotou-se uma estrutura de capital sub-ótima de 35% dívida, 65% equity, baseada na estrutura de capital observada em uma amostra de empresas* que inclui empresas com estrutura sub-ótima de capital, em linha com a prática recente da Ultrapar de manter baixa alavancagem financeira.
Notas:
(*) Por exemplo: petroquímicas (Braskem, Suzano Petroquimica, Petroquimica União) e distribuidoras de gás (Amerigas Partners LP, Ferellgas Partners LP, Buckeye Partners LP, Enbridge Energy Partners LP, Enterprise Product Partners LP, Kinder Morgan Energy Partners LP, Magellan Midstream Partners LP, Plains All American Pipeline LP, Crosstex Energy Inc., Crosstex Energy LP, Copano Energy LLC).
◼ Distribuição de combustíveis: utilizamos a mesma amostra utilizada para o beta, o que resultou em um WACC de 12.7% para a CBPI e de 12.7% para a DPPI. Refinamos a amostra, excluindo as empresas Xxxxxx e Alimentation Couche, em virtude de possuírem estrutura sub-ótima de capital (abaixo de 20% de dívida), e o WACC resultante foi 12,2% para a CBPI e 12,3% para a DPPI
◼ Petroquímico: utilizamos a mesma amostra utilizada para o beta, obtendo WACC de 11.7% para a Copesul e 12.0% para a IPQ. Refinamos a amostra, excluindo as empresas Copesul, BASF e Nova Chemicals, por possuírem estrutura sub-ótima de capital (abaixo de 20% de dívida ou acima de 70% de dívida), e o WACC resultante foi 11,2% para a Copesul e 11,8% para a IPQ
◼ Para a Ultrapar observamos a razão dívida/capital de empresas atuantes nas suas principais linhas de negócios8, como por exemplo: petroquímicas (Braskem, Suzano Petroquimica, Petroquimica União) e distribuidoras de gás (Amerigas Partners LP, Ferellgas Partners LP, Buckeye Partners LP, Enbridge Energy Partners LP, Enterprise Product Partners LP, Kinder Morgan Energy Partners LP, Magellan Midstream Partners LP, Plains All American Pipeline LP, Crosstex Energy Inc., Crosstex Energy LP, Copano Energy LLC). Não foram excluídas da amostra as empresas com estrutura sub-ótima de capital, em linha com a prática recente da Ultrapar de manter baixa alavancagem financeira
8 A título de ilustração, a média dos betas das referidas empresas é 0,53, inferior ao beta desalavancado da Ultrapar implícito nas premissas utilizadas de 0,64 (pg. 24). Consideramos que o beta observado da Ultrapar é mais apropriado do que a média das empresas comparáveis às empresas que compõem suas linhas de negócios. Os betas desalavancados de cada uma das empresas são: Braskem (0,76), Suzano Petroquimica (0,36), Petroquimica União(0,42), Amerigas Partners LP (0,24), Ferellgas Partners LP (0,11), Buckeye Partners LP (0,42), Enbridge Energy Partners LP (0,32), Enterprise Product Partners LP (0,54), Kinder Morgan Energy Partners LP (0,34), Magellan Midstream Partners LP (0,51), Plains All American Pipeline LP (0,47), Crosstex Energy Inc. (0,69), Crosstex Energy LP (0,42), Copano Energy LLC (0,44). (source: Bloomberg)
Mercado de combustíveis brasileiro
O volume de combustíveis (álcool e
gasolina exclusivamente) foi calculado pela multiplicação do número de veículos no Brasil (baseado na sua regressão em relação ao PIB per capita) pelo consumo médio estimado de combustível por tipo de
veículo
Número de veículos – Brasil
y = 0,0062x - 43,682 R2 = 0,8882
Número de carros no Brasil em milhões (Sindipecas
25
20
15
10
5
0
8.800 9.300 9.800 10.300 10.800
PIB per capita (R$ por habitante)
Fonte: IBGE, Sindipeças, Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx
O consumo médio foi estimado como sendo cerca de 1,23 m3/ano para os veículos que utilizam gasolina, e cerca de 1,75 m3/ano para os veículos que consomem álcool, tendo em vista a diferença de conteúdo energético entre o álcool e a gasolina.
Investimentos – fluxo de caixa CBPI
(em milhões de Reais se não indicado) | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |
a) Total de investimentos feito pela companhia | 304,2 | 288,9 | 357,9 | 429,3 | 498,2 | 449,4 | 486,7 | 554,3 | 611,8 | 626,0 | |
a.1) Imobilizado (50%) | 152,1 | 144,5 | 178,9 | 214,6 | 249,1 | 224,7 | 243,3 | 277,1 | 305,9 | 313,0 | Gráfico pg. 44 |
a.2) Financiado aos clientes1 (50%) | 152,1 | 144,5 | 178,9 | 214,6 | 249,1 | 224,7 | 243,3 | 277,1 | 305,9 | 313,0 | |
b) Repagamento do financiamento aos clientes2 | 144,9 | 147,3 | 147,2 | 158,5 | 179,3 | 214,2 | 229,5 | 239,0 | 248,4 | 275,5 | |
(a) - (b) = c) Investimentos CBPI (R$ million) | 159,3 | 141,6 | 210,7 | 270,8 | 318,8 | 235,1 | 257,2 | 315,2 | 363,4 | 350,6 | |
c) Investimentos CBPI (US$ million) | 73,7 | 63,2 | 91,3 | 115,7 | 134,2 | 97,6 | 105,2 | 127,0 | 144,3 | 137,2 | DCF pg. 40 |
Notas: (1) Assume que a CBPI financia os investimentos dos clientes em média em 3 anos
(2) Repagamento do principal devido apenas pois os juros estão incluidos em outras receitas operacionais (incluido no EBIT)
Ressaltamos que o Fluxo de Caixa Descontado constante na página 40 do Laudo apresenta os valores em dólares americanos enquanto o gráfico de investimento na página 44 está em Reais.
Em geral, os investimentos na rede de distribuição são igualmente compartilhados entre a CBPI e o operador do ponto de venda (”Cliente”). A CBPI, portanto, paga 50% (cinqüenta por cento) dos investimentos, os quais são capitalizados no balanço da companhia. Os outros 50% (cinqüenta por cento) dos investimentos são pagos pelos Clientes principalmente com financiamento da própria CBPI, a ser amortizado em 3 anos.
O desembolso de caixa feito pela CBPI demonstrado no Fluxo de Caixa Descontado corresponde, portanto, a 100% (cem por cento) dos investimentos em determinado ano (item a) acima abatidos os repagamentos de financiamentos a Clientes relativos aos anos anteriores (item b) acima.
Investimentos – fluxo de caixa DPPI
(em milhões de Reais se não indicado) | 2007E | 2008E | 2009E | 2010E | 2011E | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | |
a) Total de investimentos feito pela companhia | 49,0 | 42,8 | 45,7 | 47,6 | 42,8 | 53,6 | 53,4 | 55,5 | 57,0 | 51,3 | |
a.1) Imobilizado (50%) | 24,5 | 21,4 | 22,9 | 23,8 | 21,4 | 26,8 | 26,7 | 27,7 | 28,5 | 25,7 | Gráfico pg. 49 |
a.2) Devido pelos clientes1 (50%) | 24,5 | 21,4 | 22,9 | 23,8 | 21,4 | 26,8 | 26,7 | 27,7 | 28,5 | 25,7 | |
b) Repagamento do financiamento aos clientes2 | 17,6 | 25,8 | 32,9 | 22,9 | 22,7 | 22,7 | 24,0 | 25,0 | 27,1 | 27,6 | |
(a) - (b) = c) Investimentos DPPI (R$ million) | 31,4 | 17,0 | 12,8 | 24,6 | 20,1 | 30,9 | 29,4 | 30,5 | 29,9 | 23,7 | |
c) Investimentos DPPI (US$ million) | 14,5 | 7,6 | 5,6 | 10,5 | 8,5 | 12,8 | 12,0 | 12,3 | 11,9 | 9,3 | DCF pg. 46 |
Notas: (1) Assume que a DPPI financia os investimentos dos clientes em média em 3 anos
(2) Repagamento do principal devido apenas pois os juros estão incluidos em outras receitas operacionais (incluido no EBIT)
Explicamos que o Fluxo de Caixa Descontado constante do Laudo (pg. 46) apresenta os valores em dólares americanos enquanto o gráfico de investimento (pg. 49) está em Reais.
Em geral, os investimentos na rede de distribuição são igualmente compartilhados entre a DPPI e o operador do ponto de venda (“Cliente”). A DPPI portanto paga 50% (cinqüenta por cento) dos investimentos, os quais são capitalizados no balanço da companhia. Os outros 50% (cinqüenta por cento) dos investimentos são pagos pelos Clientes principalmente com financiamento da própria DPPI, a ser amortizado em 3 anos.
O desembolso de caixa feito pela DPPI demonstrado no Fluxo de Caixa Descontado corresponde, portanto, a 100% (cem por cento) dos investimentos em determinado ano (item a) acima) abatidos os repagamentos de financiamentos a Clientes relativos aos anos anteriores (item b) acima).
Apêndice V
Outras informações relevantes
Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx – consultor externo
O Sr. Xxxx Xxxxx foi contratado para servir como consultor externo em relação a questões sobre o mercado de distribuição de combustíveis brasileiro e os negócios de distribuição de combustíveis da DPPI e
CBPI
◼ O Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx é graduado em administração pela Fundação Xxxxxxx Xxxxxx, tem pós-graduação em marketing internacional por INSEAD (França) e possui MBA em marketing pela ESPM (Brasil) / University of California Riverside (EUA).
◼ O Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx trabalhou durante 18 anos no Grupo Shell onde iniciou sua carreira no Brasil em 1981 no setor de Planejamento de Lubrificantes. Ocupou cargos nas áreas de Operações, Aviação e Marketing.
◼ Em 1989, o Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx foi transferido para a Shell em Portugal como Diretor de Planejamento Corporativo e em 1991 tornou-se Diretor de Combustíveis Automotivos e Marketing, sendo responsável pela estratégia de xxxxxxx xx xxxxxxxxx xx xxxxx xxxxxxxxxx xx Xxxxxxx.
◼ Em 1994, o Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx foi para Londres, Inglaterra, como Coordenador de Marketing Internacional, possuindo responsabilidades perante os acionistas no que tange aos investimentos e desenvolvimentos de negócios no sul da Europa e América Latina, especialmente Itália, Espanha, Portugal, Brasil, Chile e Argentina. O Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx coordenou o lançamento internacional da política internacional de preços da Shell, a estratégia de relacionamento com clientes através do programa de fidelidade “SMART”, e a rede de conveniência “SELECT”.
◼ Em 1997, o Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx retornou ao Brasil como Diretor de Marketing de Combustíveis Automotivos, sendo responsável pelo desenvolvimento, marketing e gerenciamento da rede de postos de atendimento que, na época, totalizava
3.200 pontos de vendas e mais de 300 lojas de conveniência.
◼ No final de 1999, o Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx deixou a Shell para ocupar o cargo de Vice-Presidente de Marketing da TAM, onde lançou o programa de fidelidade “FIDELIDADE” em parceria com a American Airlines e Air France.
◼ Em 2002, o Sr. Xxxx Xxxxxx Xxxxx foi para o grupo de comunicação global britânico WPP, onde foi responsável por atender as empresas do setor de petróleo. Foi membro da equipe global de desenvolvimento de marca e propaganda da British Petroleum
- BP, e Presidente da agência de propaganda e comunicação Red Cell Brasil/141 Worldwide.
◼ Em 2006, ainda na WPP, tornou-se Vice-presidente da maior agência de propaganda brasileira - Young & Rubicam - cuja carteira de clientes inclui empresas como: TAM, Casas Bahia, VIVO, Danone, Bradesco e Chevron/Texaco.
Fundamentação dos investimentos – CBPI
O investimento na perpetuidade adiciona
Comentários Crescimento do NOPLAT vs. Taxa de reinvestimento
◼ Os investimentos na perpetuidade agregam valor para a CBPI
valor a companhia dado que o ROC é superior
ao WACC
Investimento vs. Financiamento
363
351
319
315
271
257
235
211
159
142
400
350
300
250
200
150
100
– O fluxo normalizado da CBPI na perpetuidade resulta em um fluxo de caixa livre para a firma 11.5% maior do que no último ano de projeção ainda que investimentos sejam maiores que a depreciação
– A taxa de reinvestimento na perpetuidade é 45% inferior à média da taxa de reinvestimento no período de projeção
– A Rentabilidade sobre o capital (“ROC”) na perpetuidade de 29.6% é bastante
superior ao custo de capital
– ROC = Taxa de crescimento dividido pela Taxa de reinvestimento
◼ O fluxo de caixa da CBPI na perpetuidade foi normalizado9 para fins de cálculo do valor residual pois a CBPI ainda não atingiu a maturidade de suas operações no último ano de projeção
– O NOPLAT cresce a taxas que variam ano a ano, não tendo ainda atingido uma estabilidade no período de projeção. Da mesma maneira, a porcentagem do fluxo de caixa que é investido também varia ano a ano
– Crescimento de 3% no volume vendido para manutenção do market share
– Investimentos foram estimados com base na quantidade de postos de combustível necessários para suprir o volume de vendas projetado, implicando em:
– abertura de 164 novos postos para atender o volume adicional anual
– renovação de aproximadamente 850 postos (equivalente a 20% da base de postos em serviço no último ano de projeção)
– A quitação pelos clientes do financiamento de investimentos passado é utilizada para financiar novos investimentos dos clientes
◼ Na perpetuidade os investimentos superam a depreciação
– Crescimento na perpetuidade requer investimentos substanciais
– Depreciação contábil não é reajustada pela inflação como os investimentos
– O horizonte de projeção não é longo suficiente para refletir a maturação das atividades no ano terminal
◼ Há precedentes na literatura e no mercado brasileiro
– Xxxxxxxx afirma que a estimativa do fluxo na perpetuidade deve refletir as expectativas da evolução da empresa e da indústria10
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Taxa de reinvestimento anual
Taxa de crescimento do NOPLAT
2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
Taxa de reinvestimento CBPI
Taxa de reinvestimento anual
Média do período de projeção: 30.6%
Perpetuidade: 16.9%
2007E 2008E 2009E 2010E 2011E 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E
50
2007E
2008E
2009E
2010E
0
Investimento (50%)
2011E
2012E
2013E
2014E
2015E
2016E
Financiamento líquido
– Esta suposição é validada por Damodaran11
– No Laudo de Avaliação da Ferronorte, Ferroban e ALL, aplica-se o Modelo de Crescimento de Xxxxxx no último ano da projeção, no qual os investimentos são superiores à depreciação contábil
◼ Parte dos investimentos da CBPI não compõe a base da depreciação pois são
Nota: Taxa de reinvestimento definida por: (Investimentos menos Depreciação mais Variação do capital de giro não-caixa) dividido pelo (EBIT x (1- alíquota de imposto))
Assume que a variação do capital de giro não-caixa é zero
Fonte: "Damodaran on Valuation" - Xxxxxx Xxxxxxxxx et. al., Wiley, 2a edição
Nota: valores em milhões de Reais
Fonte: Com base em informações da companhia, confirmadas pela administração da Ipiranga
relativos a financiamentos de investimentos dos clientes (vide pg. 89 e 94)
9 Não julgamos apropriado perpetuar o último ano de projeção visto que a CBPI ainda não haveria atingido a maturidade neste ponto.
10 “Estimating the continuing value parameters should be an integral part of the forecasting process. The continuing value parameters should reflect a coherent forecast for the long term economic situation of the company and its industry” em Valuation: measuring and managing the value of companies. Xxxxxxxxx, Xxx. Xxxxxx, Xxx. Xxxxxx, Xxxx (McKinsey and Company). Xxxx Xxxxxx and Sons, USA, 3rd edition, pg 277.
11 The dark side of valuation: valuing old tech, new tech, and new economy companies, de Aswath Damodaran, pgs. 199 e 207.
Fundamentação dos investimentos – CBPI (continuação)
Taxa de reinvestimento versus
Crescimento do volume de vendas Investimento versus Depreciação
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
5,0%
4,0%
3,0%
2007-2016 Perpetuidade
Taxa de reinvestimento (eixo esq.) Crescimento do volume de vendas (eixo dir.)
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Inflação 0,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%
Capex 100,0 104,0 108,2 112,5 117,0 121,7 126,5 131,6 136,9 142,3 148,0
Depreciação 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 -
10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4
10,8 10,8 10,8 10,8 10,8 10,8 10,8 10,8 10,8
11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2
2,0% | 11,7 11,7 12,2 | 11,7 12,2 | 11,7 12,2 | 11,7 12,2 | 11,7 12,2 | 11,7 12,2 |
12,7 | 12,7 | 12,7 | 12,7 | 12,7 | ||
1,0% | 13,2 | 13,2 | 13,2 | 13,2 | ||
13,7 | 13,7 | 13,7 | ||||
0,0% | 14,2 | 14,8 14,8 | ||||
Depreciação total 120,1 125,4 Capex x depreciação 22,3 22,6 ◼ O exemplo hipotético acima demonstra que nos anos 10 e 11, quando a empresa está em equilíbrio e investindo exatamente o equivalente aos ativos |
Nota: O crescimento do volume de vendas não deve ser confundido ou comparado com o “g” da fórmula de Xxxxxx, o qual diz respeito ao crescimento do fluxo de caixa livre para a firma.
depreciados, há um descasamento do investimento total e da depreciação total
◼ O descasamento é resultante do ajuste monetário dos investimentos face a depreciação linear dos ativos (que não é ajustada pela inflação)
Nota: Valores meramente ilustrativos em termos nominais.