ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA:
• Os custos diretos de administração local são constituídos por todas as despesas incorridas na montagem e na manutenção da infra-estrutura da obra compreendendo as seguintes atividades básicas de despesa: Chefia da obra, Administração do contrato, Engenharia e planejamento, Segurança do trabalho, Produção e Gestão de materiais;
• Essas despesas são parte da planilha de orçamento em itens independentes da composição de custos unitários, especificados como administração local.
PLACA DA OBRA:
• A placa da obra deverá terá dimensões de 3,20x2,00 m, com formato e inscrições a serem definidas pela Prefeitura e de acordo com o manual de cores e proporções de placas de obra. Será executada em chapa galvanizada nº 22 e já fornecida com pintura em esmalte sintético. Terá sustentação em peças de madeira de lei de 1ª qualidade 2,5x7,5 cm e peças de madeira de 3ª qualidade 7,5x7,5 cm, na altura estabelecida pelas normas. As inscrições deverão ter todas as informações básicas sobre a obra, conforme modelo em anexo.
CONSTRUÇÃO DA QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA:
1.0 – SERVIÇOS PRELIMINARES:
1.1 – Tapume de proteção:
• Antes de iniciar a obra, para o isolamento da área e ser construída, será utilizado tapume de proteção em tela de polietileno (malha 80x40 e 65x40mm).
• O mesmo terá uma altura de 1,20 m e será chumbado com blocos de concreto no traço 1:3,4:3,5 (cimento/ areia média/brita n°1);
• O concreto deverá ser dosado racionalmente e apresentar a resistência característica exigida (fck = 15 Mpa);
• Deverá ser obedecida, rigorosamente, o disposto na NR -18.
1.2 – Capina e limpeza do terreno:
• Antes de iniciar a obra, deverá ser feito toda a limpeza do terreno destinado à construção, constando de capina, destocamento se necessário, regularização e retirada de entulhos e do material proveniente da limpeza.
1.3 – Regularização do Terreno:
• Os serviços de regularização compreendem a execução de cortes e aterros de até 20,0 cm de espessura para nivelamento do terreno, sendo executado com o auxílio de equipamentos apropriados para o serviço.
1.4– Locação da obra com gabarito:
• A obra deverá ser locada com gabarito após a limpeza e regularização do terreno;
• A firma contratada locará a obra rigorosamente com o projeto ou sob a orientação da fiscalização da Prefeitura, respeitando o alinhamento, sendo responsável por qualquer erro de alinhamento ou nível e correndo exclusivamente por sua conta a demolição e reconstrução dos serviços verificados como imperfeitos pela fiscalização;
• Será empregado o uso de tábuas corridas de madeira pontaletadas de 2,5x23,0 cm lisas e isentas de textura que prejudique receber escritura manual;
• As tábuas que formam o gabarito deverão ser pregadas formando um ângulo de 90° entre si (na vertical e horizontal) com indicação das cotas. O gabarito deverá ser todo ele fixado em pontaletes de madeira cravados no terreno a uma distância não superior a 1,50 m entre pontaletes.
2.0 – MOVIMENTO DE TERRA:
2.1 a 2.3 – Escavações:
• As cavas para escavação da fundação dos blocos deverão atingir terreno sólido e firme, e serão executados de acordo com o projeto específico da obra;
• No caso de ocorrência da presença de água durante a execução dos serviços, estas serão esgotadas, de modo que o terreno fique limpo e seco.
2.4 – Apiloamento de fundo de valas:
• O fundo das cavas deverá ser molhado e fortemente apiloado para evitar recalques.
2.5 – Reaterro de vala
• Nas áreas de construção serão feitas limpeza e remoção da camada de terreno que contenha restos vegetais ou camadas moles, cuja ocorrência é prejudicial à estabilidade dos aterros;
• O aterro deverá ser executado em camadas sucessivas de 20,00 cm, uniformemente umedecido, próximo da umidade ótima e fortemente apiloado;
• Os materiais a serem utilizados na confecção dos aterros deverão ser de preferência, solos areno-argilosos, provenientes ou não das cavas das fundações,
• podendo ser utilizado massará quando as condições de umidade do terreno assim o indicarem;
• A compactação será mecanizada e as camadas sucessivas deverão apresentar umidade adequada.
3.0 – INFRA-ESTRUTURA:
3.1 – Fundação em pedra argamassada dos baldrames (40x40)cm:
• As fundações sob as paredes serão do tipo corrida, com 70% de pedra de mão, com dimensões de acordo com o projeto e utilizando argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4;
• Serão empregadas rochas graníticas, ou de durezas equivalentes, dispostas de tal modo a atender com perfeição ao fim de que se destinam;
• As pedras, ao serem jogadas na cava, devem ser apiloadas antes do lançamento da argamassa. Este processo deve se repetir até que a última camada de argamassa se iguale ao nível do terreno.
3.2 – Blocos de concreto ciclópico:
• As fundações dos pilares serão em blocos de concreto ciclópico com dimensões estabelecidas no projeto, respaldada no nível do terreno firme e regularizado;
• O concreto ciclópico será confeccionado com o uso de betoneira, preparado à parte, cujo volume, por ocasião do lançamento manual, será progressivamente incorporado uma quantidade de pedras-de-mão não superior a 70% do volume de concreto já preparado;
• O concreto será confeccionado com traço de 1:4,5:4,5 (cimento, areia média e pedra britada nº 1);
• As pedras devem ficar perfeitamente imersas e envolvidas pelo concreto por todos os lados, de modo a não permanecerem apertadas entre si.
3.3 – Base em concreto simples p/blocos e=5,0 cm:
• Deverá ser feita uma base em concreto não-estrutural, com espessura de 5cm, antes da concretagem do bloco de fundação, tendo como função a regularização da base do bloco.
3.4 – Alvenaria de embasamento de tijolos cerâmico (baldrame):
• Entorno da quadra está previsto baldrame que deverá observar rigorosamente os alinhamentos definidos nos projetos, visando facilitar a determinação dos contrapisos;
• Para a execução do mesmo, a parede de contenção do aterro deverá ser em tijolos cerâmicos, com altura média de 20 cm;
• Serão executados com tijolos cerâmicos bem prensados, assados, sem falhas ou fendas, resistentes e de comprovada qualidade e terá espessura de 14,0 cm (1 vez), assentados de modo intertravado com argamassa de cimento e areia no traço 1:4;
• Os baldrames externos, nas faces externas, receberão chapisco no traço 1:3 (cimento e areia grossa), depois revestidas com argamassa de cimento, cal e areia fina no traço 1:2:8 com pelo menos 2,0 cm de espessura alisado a colher.
4.0 – PAVIMENTAÇÃO:
4.1 e 4.2 – Lastro em concreto simples e=5 cm e e=7cm:
• Será executado em concreto simples não estrutural no traço 1:4,5:4,5 (cimento, areia média e pedra britada) na proporção conforme o fabricante;
• Terá 5,0 cm e 7,0 cm de espessura e é destinada a evitar a penetração de água nas edificações, especialmente por via capilar;
• De preferência, a concretagem do lastro será efetuada em operação contínua e ininterrupta para que se evitem juntas de concretagem e, consequentemente, pontos sensíveis de percolação;
• Como medida de ordem geral, proceder-se-á, após o início da pega e antes que o concreto endureça demasiadamente, a um escovamento da superfície, até que os grãos do agregado graúdo se tornem aparentes, pela remoção da película que aí costuma formar-se;
• Servirá como contra-piso das áreas de alta resistência.
4.3 – Piso Industrial de Alta Resistência (Granilite) - esp=8mm:
• Este serviço consiste, tão somente, na execução de piso composto por agregados rochosos de alta dureza, dimensionados granulometricamente, de forma a permitir a obtenção de argamassas compactas, sem espaços vazios em sua estrutura, capazes de constituir pisos de alta resistência a esforços mecânicos e de receber acabamento polido, com aspecto final uniforme, homogêneo e belo;
• No processo de polimento do piso aplicado, caso o chapisco de acabamento já tenha sido executado, deve-se proteger este revestimento, tendo em vista que não se admitirá comprometimento da sua uniformidade e aspecto;
• Para a especificação deste serviço usaremos a seguinte nomenclatura:
1) Sub-base: é o lastro de impermeabilização;
2) Base: é o chapisco e o contrapiso de correção ou niveladora;
3) Pavimentação: é a própria camada da argamassa de alta resistência.
• Eventualmente, poderá haver a execução simultânea da sub-base com a pavimentação, o que dispensará a base. O lastro de impermeabilização, quando existente, terá a idade mínima de dez dias, cujo concreto deve ter um teor mínimo de 220 kg/m³ de concreto e espessura mínima de 3,5 cm;
• O chapisco terá de 3 a 4 mm de espessura, e destina-se a garantir a perfeita aderência entre a laje de concreto, o contrapiso e a pavimentação. Será executado com argamassa de cimento Portland que não seja de alto forno e areia grossa, no traço 1:3;
• O contrapiso de correção tem por finalidade regularizar imperfeições do nivelamento do lastro, bem como reduzir as tensões internas decorrentes da diferença de dosagem de cimento da Sub-base e da pavimentação. Será executado com argamassa de cimento Portland que não seja de alto forno e areia grossa associada à mescla mecânica, no traço 1:3, o que possibilita uma
baixa dosagem de água e, conseqüentemente, um produto de consistência pouco plástica;
• A argamassa de alta resistência terá espessura mínima de 1,5 mm e poderá ser executada visando o método de aplicação abaixo especificado:
• 1) Método em duas operações:
• a) Neste método, a base e a pavimentação serão executadas sobre sub-base já existente;
• b) A Sub-base deve encontrar-se livre de incrustações, o que se poderá conseguir por percussão, com ferramenta pontiaguda. Além disso, deve apresentar-se áspera, o que exige o picoteamento das superfícies lisas e limpas com água em abundância e vassoura de piaçava;
• c) Determina-se o nível da superfície acabada da pavimentação, que será a altura requerida em toda área para assentar as juntas;
• d) No alinhamento das juntas estica-se uma linha de náilon, molhando-se em todo o seu comprimento uma faixa de 20,0 cm de largura da sub-base, sobre a qual se aplicará um chapisco de cimento e areia grossa, no traço 1:3, com auxílio do forte esfregar de uma vassoura de piaçava;
• e) Em seguida, aplica-se ao longo da faixa chapiscada, a argamassa de cimento e areia grossa, no meio da qual se introduzirá a junta;
• f) Com a faixa de argamassa ainda mole introduz-se a junta, obedecendo-se rigorosamente o nível da superfície acabada da pavimentação e o alinhamento pré-definido;
• g) Quando a faixa de argamassa estiver quase endurecida, reduz-se a sua largura para cerca de 10,0 cm. Ao remover-se o excesso da argamassa, aproveita-se para abrir, sobre sua superfície, pequenos sulcos com a finalidade de garantir uma melhor aderência com a argamassa do contrapiso de correção. Caso não seja retirado o excesso de argamassa, conforme mencionamos acima,
a pavimentação ficará com espessura reduzida ao longo da junta, o que acarretará o aparecimento de trincas;
• h) O período de cura da argamassa de assentamento das juntas é de dois dias;
• i) O uso das juntas obedecerá ao seguinte:
• - Os painéis terão forma aproximadamente quadrada, formando quadros de (1,00x1,00) m;
• - A altura das juntas não será nunca inferior a 15 mm;
• - Haverá obrigatoriedade de coincidência entre as juntas da sub-base e da pavimentação;
• - As juntas da pavimentação não poderão ter espessura inferior às da sub-base;
• - As juntas serão de plástico com 3 mm de espessura mínima. É vedado o emprego de junta de madeira.
• j) Colocadas às juntas, com plena e total observância dos requisitos acima recomendados, aproveita-se o período de cura da sua argamassa de assentamento para as seguintes providências:
• - No primeiro dia, limpa-se o lastro com o auxílio de uma escova de aço, removendo-se as sobras e incrustações oriundas do assentamento das juntas;
• - No segundo dia, molha-se o lastro onde estão dispostas as juntas;
• k) Decorrido o período de cura da argamassa de assentamento das juntas, procede-se à lavagem, com água e forte esfregar de uma vassoura de piaçava, do lastro. Em seguida, esgota-se toda a água, deixando-se a laje úmida;
• l) Aplica-se sobre a superfície úmida, o chapisco referido no preâmbulo, com o auxílio do forte esfregar de uma vassoura de piaçava;
• m) Com o chapisco ainda fresco, efetua-se o lançamento do contrapiso de correção acima especificado, executando-se o adensamento da argamassa. Em seguida, sarrafeia-se com uma régua de madeira de forma a resultar uma superfície áspera. A régua apoia-se sobre as juntas e dispõe, nas extremidades,
de um rebaixo com altura igual à espessura da camada de argamassa de alta resistência (12 mm);
• n) Imediatamente após o lançamento, o contrapiso receberá um chanfro nas vizinhanças das juntas, o que será executado com uma colher de pedreiro. Assim, a camada de argamassa de alta resistência será reforçada nas bordas dos painéis;
• o) A espessura do contrapiso de correção será, no mínimo de 25 mm;
• p) Sobre o contrapiso ainda não endurecido, lança-se a camada de argamassa de alta resistência, procedendo-se o adensamento com o emprego de uma régua vibradora;
• q) A régua vibradora desliza sobre as juntas que limitam painéis com inclinação de sentido contrário ao do deslocamento por arraste, tomando-se como referência o prumo;
• r) O deslocamento por arraste da régua vibradora será lento e constante e ela deve sempre conduzir um fino rolo de argamassa de alta resistência, com cerca de 2,0 cm de diâmetro. Consumindo esse rolo, o operador o recompõe com auxilio da colher de pedreiro;
• s) Adensada a argamassa de alta resistência, será ela sarrafeada com emprego de uma régua metálica (perfil de alumínio de (5.0x2.5) cm);
• t) Após o sarrafeamento e já com a argamassa de pavimentação ligeiramente endurecida, procede-se ao acabamento da superfície, que deverá ser xxxx e polida. Na hipótese de observardes, nessa operação de acabamento, que na superfície da pavimentação há excesso de água e formação de nata de cimento, deve-se corrigir o teor de água nos traços subseqüentes. É expressamente vedada a pulverização com cimento para corrigir esse defeito;
• u) A cura da argamassa de pavimentação será obtida espalhando-se uma camada de areia com cerca de 3,0 cm de espessura, que será molhada de 3 a 4 vezes por dia, durante oito dias;
• v) Durante a cura, deve-se evitar que a pavimentação receba a incidência direta de raios solares e/ou correntes de ar e/ou acentuadas variações de temperatura;
• w) Após o sarrafeamento e já com a pavimentação ligeiramente endurecida, alisa-se a superfície com uma desempenadeira metálica. Obtido o acabamento liso e após a cura da argamassa de alta resistência, procede-se ao polimento da superfície;
• x) O polimento será executado com politriz de dois discos, do tipo rotativo, efetuado em quatro etapas sucessivas, com quatro tipos de pedra-esmeril, conforme segue:
• - 1ª etapa - C. 036 P. VGW;
• - 2ª etapa - C. 080 P. VGW;
• - 3ª etapa - C. 120 P. VGW;
• - 4ª etapa - C. 220 P. VGW.
• y) A letra "C" indica que a pedra-esmeril é feita de carbureto de silício; os números "036, 080, 120 e 220" indicam o tamanho do grão da pedra-esmeril, sendo que o grão (malha) "036" é bem mais grosso que o grão (malha) "220”; a letra "P" indica o grau de maciez da pedra-esmeril e se insere na escala "M, N, O, P, Q, R, S e T" , sendo "M" a referência para pedra macia e "T" para pedra dura; as três letras iniciais "VGW" indicam o aglutinante usado para fabricar a pedra esmeril;
• z) O polimento será executado com a superfície molhada, o que implica lançamento periódico de água na área em que se está trabalhando. Com o auxílio de um rodo, para afastar a água empregada no polimento, verifica-se a necessidade de insistir a operação, de forma a se obter um acabamento esmerado. Depois se procedem à lustração com a cera adequada, na quantidade demãos necessárias ao perfeito brilho do piso.
4.4 – Piso cimentado - esp=2mm:
• Piso cimentado traço 1:3 (cimento e areia) com acabamento liso, espessura 2,00 cm e preparo mecânico com betoneira.
• O piso cimentado vai ter por finalidade regularizar imperfeições do nivelamento do lastro, bem como reduzir as tensões internas decorrentes da diferença de dosagem de cimento do lastro impermeabilizado.
• Será implantado juntas de dilatação.
5.0 – COBERTURA:
5.1 - Estrutura metálica para cobertura em telha de aço:
• A estrutura da cobertura metálica será confeccionada e executada em estrutura metálica conforme as prescrições da norma brasileira NB 14/86 (NBR 8800/86) da ABNT, complementada pelas especificações do AISC (American Institute of Steel Construction – Instituto Americano de Construção em Aço);
• Suas dimensões deverão obedecer ao projeto estrutural específico e na necessidade de qualquer esclarecimento ou alteração, deverá ser consultada a fiscalização.
5.2 - Cobertura com telha de aço:
• As telhas serão de aço trapezoidal na espessura 0,5 mm com dimensões de 1m de largura e comprimento variável de acordo com o espaçamento das terças;
• Serão assentadas com superposição mínima de 10 cm e fixadas com parafusos e vedação elástica para evitar infiltrações de poeiras em decorrência dos ventos e águas em decorrência das chuvas;
• As telhas de aço a serem usadas deverão ter calhas suficientemente largas para que depois de assentadas não haja o comprometimento do canal de descida das águas e que se tenha, no final, um telhamento esteticamente belo
(limpo e alinhado) e funcionalmente perfeito (canais abertos e capas cobrindo com eficiência os canais);
• A inclinação das telhas será no mínimo de 17% e no máximo de 40%, devendo obedecer ao projeto arquitetônico.
• Aços Estruturais padrão ABNT:
NBR 7007 | NBR 6648 | NBR 6649 /NBR 6650 | NBR 5000 | NBR 5004 | ||||||||||
Aços para perfis Laminados para uso estrutural | Chapas grossas de Aço-carbono para uso estrutural | Chapas finas de aço-carbono para uso estrutural (a frio/a quente) | Chapas grossas e De baixa liga e Alta resistência mecânica | Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica | ||||||||||
Classe/ Grau | Fy MP a | fx MP a | Clas se/gr au | Fy MP a | fx MPa | Clas se/gr au | fy MPa | Fx MPa | Clas se/gr au | fy MPa | fx MPa | Clas se/gr au | Fy MP a | fx MP a |
MR- 250 | 250 | 400 | F- 32/ | |||||||||||
AR-290 | 290 | 415 | CG- 24 | 235 | 380 | CF- 24 | 240 | 370 | G-30 | 300 | 415 | Q-32 | 310 | 410 |
AR-345 | 345 | 450 | CG- 26 | 255 | 410 | CF- 26 | 260 | 400 | G-35 | 345 | 450 | |||
AR- COR- 345-A ou B | 345 | 485 | F- 35/ Q-35 | 340 | 450 |
NBR 5008 | NBR 5920 / NBR 5921 | NBR 8261 |
Chapas grossas de aço de baixa e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, para usos estruturais | Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, para usos estruturais (a frio / a quente). | Perfil tubular de aço-carbono formado a frio, com e sem costura, de seção circular, quadrada ou retangular para usos estruturais. |
Class e / grau | Faixa de espessu ra | Fy MPa | Fx MPa | Classe / grau | fy MPa | fx MPa | Class e / grau | Seção Circular | Seção Quadrada ou retangular | ||
fy MPa | fx MPa | fy MPa | fx MPa | ||||||||
t < 19 | 345 | 480 | Laminad | ||||||||
as a frio / | |||||||||||
bobinas | 310 | 450 | |||||||||
a quente | |||||||||||
19 < t ≤ | 315 | 460 | B | 290 | 400 | 317 | 400 | ||||
1, 2 e 2A | 40 | ||||||||||
40 < t ≤ | 290 | 435 | Laminad | ||||||||
100 | as a quente | ||||||||||
(não | 340 | 480 | C | 317 | 427 | 345 | 427 | ||||
fornecida | |||||||||||
em | |||||||||||
bobinas) |
• Aços Estruturais padrão ASTM:
Classificação | Denomina ção | Produto | Grupo / grau | fy MPa | Fx MPa | |
Aços- carbonos | A-36 | Perfis | Todos os grupos | 250 | 400 a 550 | |
Chapas | t < 200 mm | |||||
Barras | t < 100 mm | |||||
A-570 | Chapas | Todos os grupos | Grau 40 | 280 | 380 | |
Grau 45 | 310 | 410 | ||||
Aços de baixa Liga e alta resistência Mecânica | A-441 | Perfis | Grupos 1 e 2 | 345 | 485 | |
Grupo 3 | 315 | 460 | ||||
Chapas e Barras | t ≤ 19 | 345 | 485 | |||
19 < t ≤ 38 | 315 | 460 | ||||
38 < t ≤ 100 | 290 | 235 | ||||
100 < t ≤ 200 | 275 | 415 | ||||
A-572 | Perfis | Todos os grupos | Grau 42 | 290 | 415 | |
Grau 50 | 345 | 450 | ||||
Chapas e Barras | Grau 42 ( t ≤ 150) | 290 | 415 | |||
Grau 50 (t ≤ 50) | 345 | 450 | ||||
Aços de baixa Liga e alta | A-242 | Perfis | Grupos 1 e 2 | 345 | 480 | |
Chapas e | t < 19 | 345 | 480 | |||
19 < t < 38 | 315 | 460 |
resistência Mecânica à corrosão atmosférica | barras | 38 < t < 100 | 290 | 435 | |
A-588 | Perfis | Todos os grupos | 345 | 485 | |
Chapas e barras | t ≤ 100 | 345 | 485 | ||
100 < t ≤ 127 | 315 | 460 | |||
127 < t ≤ 200 | 290 | 435 |
• Grupamento de perfis estruturais para efeito de propriedades mecânicas:
- Perfis “I” de abas inclinadas, perfis “U” e cantoneiras com espessura menor ou igual a 19 mm – GRUPOS 1 e 2.
- Cantoneiras com espessura maior que 19 mm – GRUPO 3.
• Para efeito das propriedades mecânicas das barras, a espessura “t” corresponde à menor dimensão da seção transversal da barra;
• Aços usados em parafusos e barras rosqueadas: As especificações indicadas na tabela a seguir são aplicáveis a parafusos e a barras redondas rosqueadas usadas como tirantes ou como chumbadores. Elementos fabricados de aço temperado não devem ser soldados, nem aquecidos para facilitar a montagem;
Especificação | Limite de escoamento (MPa) | Resistência à tração (MPa) | Diâmetro máximo (mm) | Tipo de material |
ASTM A 307 | - | 415 | 100 | C |
ISO 898 | 245 | 390 | 36 | C |
Classe 4,6 | ||||
ASTM A 325 | 635 | 825 | 12,7 < d < 25,4 | C,T |
560 | 725 | 25,4 < d < 38,1 | ||
ASTM A 490 | 895 | 1035 | 12,7 < d < 38,4 | T |
ASTM A 36 | 250 | 400 | 100 | C |
ASTM A 000 | 000 | 000 | 000 | ARBL RC |
C = carbono; T = temperado; ARBL RC = alta resistência e baixa liga, resistente à corrosão.
• Os materiais e produtos usados na estrutura devem ser identificados pela sua especificação, incluindo tipo ou grau, se aplicável, usando-se os seguintes métodos:
- Certificados de qualidade fornecidos por usinas ou produtores, devidamente relacionados aos produtos fornecidos;
- Marcas legíveis aplicadas ao material pelo produtor, de acordo com os padrões das normas correspondentes.
• Recomenda-se não usar aços estruturais de qualidade não identificada, no entanto, é tolerado o seu uso, desde que livre de imperfeições superficiais, somente para peças e detalhes de menor importância, onde as propriedades do aço e sua soldabilidade não afetem a resistência da estrutura.
6.0 – INSTALAÇÕES:
6.1 –Instalação Elétrica:
• A distribuição do sistema será de acordo com projeto gráfico específico;
• As especificações para execução estão em Memorial Descritivo especifico das Instalações Elétricas.
7.0 – REVESTIMENTOS:
7.1 – Chapisco:
• Os revestimentos deverão apresentar aparamento perfeitamente desempenado, aprumados, alinhados e nivelados, e as arestas serão vivas e perfeitas;
• As superfícies deverão ser limpas e molhadas abundantemente antes da aplicação de qualquer revestimento;
• Os baldrames externos, nas faces externas, receberão chapisco no traço 1:3 (cimento e areia grossa).
7.2 – Reboco:
• Todas as alvenarias sem revestimento cerâmico receberão, reboco tipo paulista simples em uma só massa com acabamento camurçado e liso a fim de evitar imperfeições;
• Deverá ser regularizado, desempenado e alisados com espuma, devendo apresentar uma superfície plana e aprumada de 2 cm de espessura;
• A argamassa para reboco será de cimento, cal e areia média no traço 1:2:8.
8.0 – PINTURA:
• Todas as superfícies a serem pintadas deverão ser cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam a fim de que seja garantida a eficiência e durabilidade do revestimento protetor, evitando levantamento de pó durante o trabalho até que as tintas estejam completamente secas. Não será permitido o trabalho nas superfícies que não estejam perfeitamente enxutas;
• Deverão ser dadas tantas demãos quantas forem necessárias de forma a se obter uma coloração uniforme.
8.1 e 8.2 – Demarcação com tinta acrílica:
• Será feita demarcação das áreas de jogo da quadra com tinta acrílica na espessura de 5 e 8 cm conforme o projeto arquitetônico, utilizando-se de cores diferentes para cada tipo de esporte, segundo as normas esportivas.
• Será utilizada tinta acrílica específica para piso conforme as normas para as diversas modalidades esportivas.
9.0 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES:
9.1 a 9.2 – Equipamentos esportivos:
• O equipamento esportivo citado no orçamento é aquele considerado como material permanente, ou, pelo menos, de longa duração, tais como traves de
futebol de salão, estrutura metálica para basquete e mastros para sustentação da rede de voleibol e a rede.
a) Traves para futebol de salão:
- As traves oficiais de futebol de salão serão confeccionadas em tubo de ferro galvanizado de 4” #14 para postes frontais e de 1” #18 e ferro de Ǿ ¼” para os suportes de sustentação das redes, todas pintadas de esmalte sintético;
- Sobre a linha de fundo serão colocadas às metas formadas por dois postes verticais separados em 3,00 m entre eles e ligados por um travessão horizontal cuja medida livre interior estará 2,00 m do solo.
- Serão colocadas redes por trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travessão e ao solo.
b) Redes para traves de futebol de salão:
- As redes oficiais para as traves de futebol de salão serão de fios nylon com malha de 12,0x12,0 cm, espessura 4 mm torcido ou trançado.
c) Rede para voleibol:
- A rede oficial para voleibol será de malha 10,0x10,0 cm com fio de nylon 2 mm preto, medindo 9,5 m de comprimento e 1,00 m de largura, com 03 (três) faixas de fibra sintética ou algodão dubladas, impermeáveis com 5,0 cm de largura.
d) Postes para rede de voleibol:
- Os postes que sustentam a rede devem estar a uma distância de 0,50 m a 1,00 m de cada linha lateral;
- Eles devem ter uma altura de 2,55 m acima do solo e 0,50 m abaixo do solo sendo perfeitamente ajustáveis;
- Os postes devem ser redondos, lisos e fixados ao solo. É proibida a sustentação dos postes por meio de cabos.
9.3– Alambrado em estrutura de aço galvanizado:
• O alambrado será executado em tubos de ferro galvanizado com diâmetro de 50 mm (2”), e = 3,65mm, 5,10kg/m e tela de arame com malha nº 14 a cada 2 m para uma melhor sustentação do mesmo;
• Terá como funções principais impedir que a bola utilizada nos jogos atinja o público e também que o citado público não tenha acesso à quadra. Suas dimensões obedecerão ao projeto arquitetônico, sendo que no fundo terá 4 m de altura e nas laterais terá altura variável conforme desenho;
• O alambrado será fixado no próprio piso da quadra;
• A malha do alambrado será na forma de losango com dimensões 5x5 cm, o fio da malha será do tipo 14 BWG com bitola de Ø2,11 mm, a fixação da malha junto ao tubo de ferro galvanizado Ø50 mm (2”) será através de solda;
• As peças galvanizadas soldadas receberão pintura protetora com tinta a base de zinco e depois serão pintadas com esmalte sintético acetinado.
9.4 – Arquibancada:
Escavações:
• As cavas para escavação dos blocos e da fundação corrida deverão atingir terreno sólido e firme, e serão executados de acordo com o projeto específico da obra;
• No caso de ocorrência da presença de água durante a execução dos serviços, estas serão esgotadas, de modo que o terreno fique limpo e seco.
Apiloamento de fundo de valas:
• O fundo das cavas deverá ser molhado e fortemente apiloado para evitar recalques.
Aterro manual:
• Nas áreas de construção serão feitas limpeza e remoção da camada de terreno que contenha restos vegetais ou camadas moles, cuja ocorrência é prejudicial à estabilidade dos aterros;
• O aterro deverá ser executado em camadas sucessivas de 20,00 cm, uniformemente umedecido, próximo da umidade ótima e fortemente apiloado;
• Os materiais a serem utilizados na confecção dos aterros deverão ser de preferência, solos areno-argilosos, provenientes ou não das cavas das fundações,
• podendo ser utilizado massará quando as condições de umidade do terreno assim o indicarem;
• A compactação será mecanizada e as camadas sucessivas deverão apresentar umidade adequada.
Fundação em pedra argamassada:
• As fundações sob as paredes serão do tipo corrida, com 30% de pedra de mão, com dimensões de acordo com o projeto e utilizando argamassa de cimento, cal e areia fina no traço 1:4;
• Serão empregadas rochas graníticas, ou de durezas equivalentes, dispostas de tal modo a atender com perfeição ao fim de que se destinam;
• As pedras, ao serem jogadas na cava, devem ser apiloadas antes do lançamento da argamassa. Este processo deve se repetir até que a última camada de argamassa se iguale ao nível do terreno.
Fundação em concreto ciclópico:
• As fundações dos pilaretes serão em blocos de concreto ciclópico com dimensões estabelecidas no projeto, respaldada no nível do terreno firme e regularizado;
• O concreto ciclópico será confeccionado com o uso de betoneira, preparado à parte, cujo volume, por ocasião do lançamento manual, será progressivamente incorporado uma quantidade de pedras-de-mão não superior a 70% do volume de concreto já preparado;
• O concreto será confeccionado com traço de 1:3:5 cimento, areia grossa e pedra britada nº 2.
• As pedras devem ficar perfeitamente imersas e envolvidas pelo concreto por todos os lados, de modo a não permanecerem apertadas entre si.
Lastro em concreto simples:
• Deve ser executado como base dos blocos de fundação dos pilaretes;
• Para o lastro deve-se usar concreto magro, com traço 1:4,5:4,5 de cimento, areia média e brita 1, preparado em betoneira;
• Deve possuir espessura de 5,0 cm;
Alvenaria de embasamento e de elevação de tijolos cerâmicos:
• Sobre as fundações corridas está previsto baldrame que deverá observar rigorosamente os alinhamentos definidos nos projetos, visando facilitar a determinação dos contrapisos e levantamento das paredes;
• Serão executados com tijolos cerâmicos furado (9x14x19) cm, assentados em 1 vez, espessura de 14,0 cm, sem falhas ou fendas, resistentes e de comprovada qualidade, assentados de modo intertravado com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8;
Concreto armado fck= 25 MPa:
• Os pilaretes serão confeccionadas em concreto armado no traço 1:2,7:3 (cimento, areia grossa e brita 1) com dimensões em acordo com o projeto e na
necessidade de qualquer esclarecimento ou alteração, deverá ser consultada a fiscalização;
• A execução do concreto deverá obedecer às prescrições das NBR-6118, 6120 e 6122, e deverão ser adaptadas exatamente às dimensões de peça da estrutura projetada, construídas de modo a não se deformar sensivelmente sob a ação das cargas e pressões do concreto e suas fendas deverão ser vedadas com papel de saco de cimento no momento da concretagem;
• As escoras roliças deverão ter no máximo, uma única emenda, não situada no tramo médio;
• Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas e molhadas até a saturação;
• As armaduras deverão obedecer às prescrições da NB-3 sendo que, antes de sua introdução nas formas, deverão estar limpas, não se admitindo a presença de graxas ou acentuada oxidação. Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições seguintes:
- Barras são os produtos de aço obtidos pela laminação a quente e encruamento a frio de diâmetro igual ou superior a 5 mm;
- Fios os produtos de aço obtidos por trefilação ou processo equivalente com diâmetro igual ou superior a 12,5 mm;
• As barras e fios de aço são classificados na seguinte categoria:
- Categoria: CA-25; CA-32; CA-40; CA-50; CA-60;
- Valor característico: 250; 320; 400; 500; 600 (fyk em MPa);
- Notas:
a) a categoria CA-60 aplica-se somente para fios;
b) novas categorias além das estabelecidas só são permitidas após sua introdução nesta Norma.
c) para efeitos práticos de aplicação desta Norma admite-se 1,0 MPa = 0,1 kgf/m²;
• De acordo com o processo de fabricação, de barras e fios de aço para concreto armado classificam-se:
- Barras de aço classe A obtidas por laminação a quente, sem necessidade de posterior deformação a frio;
- Barras e fios de aço classe B obtidas por deformação a frio;
• As barras e os fios de aço destinados à armadura para concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais, tais como: fissuras, esfoliações e corrosão;
• A massa real das barras deve ser igual a sua massa nominal, com tolerância de
±6% para diâmetro igual ou superior a 10 e de ±10% para diâmetro inferior a 10; para os fios, essa tolerância é de ±6%. A massa nominal é obtida multiplicando- se o comprimento de barra ou fio pela área da seção nominal e pela massa específica de 7,85 kg/dm³;
• O comprimento normal de fabricação das barras e fios é de 11,00 m. A tolerância de comprimento é de 9%. Permite-se a existência de até 2% de barras curtas, porém de comprimento não inferior a 6,00 m;
• As barras de qualquer categoria, de diâmetro igual ou superior a 10, com mossas e saliências devem apresentar marcas de laminação, em relevo, que identificam o fabricante e a categoria do material. A identificação far-se-á de 2,00 em 2,00 m, ou menos, ao longo da barra;
• A identificação de cada barra de diâmetro menor que 10 e de cada fio é feita por pintura de topo, pelo menos em uma das extremidades. Os rolos são identificados com uma faixa pintada, abrangendo o toro;
• Para a fixação da ferragem nas formas, serão utilizadas cocadas, confeccionadas em cimento e areia grossa com a mesma resistência da peça estrutural;
• Durante o lançamento do concreto, serão observados e mantidos as posições e afastamentos das barras;
• O concreto deverá ser dosado racionalmente e apresentar a resistência característica exigida (fck = 20 MPa);
• Não serão permitidos entre o preparo da mistura e o lançamento nas formas, intervalos de tempo superior a 30 (trinta) minutos;
• O adensamento do concreto deverá ser feito através de vibração mecânica, a critério da fiscalização;
• Deverá ser evitada, ao máximo, interrupção na concretagem em elementos intimamente interligados, como medida de diminuição dos pontos fracos da estrutura. Quando tais interrupções se tornarem inevitáveis, as juntas deverão ser irregulares superfícies escariadas, lavadas e cobertas com uma camada de cimento, antes de se recomeçar a concretagem;
• Não será permitida concretagem com altura de lançamento superior a 2,00 m, devendo ser abertas janelas ou abertas janelas ou aberturas para auxiliar o adensamento;
• Deverá ser rigorosamente observada a cura do concreto lançado durante 07 (sete) dias consecutivos e as superfícies deverão ser mantidas umedecidas.
Lastro em concreto simples:
• Deve ser executado como base dos blocos de fundação dos pilaretes;
• Para o lastro deve-se usar concreto magro, com traço 1:4,5:4,5 de cimento, areia média e brita 1, preparado em betoneira;
• Deve possuir espessura de 5,0 cm;
Piso cimentado liso e=3,0 cm:
• Piso cimentado traço 1:3 (cimento e areia) com acabamento liso, espessura 3,00 cm e preparo mecânico com betoneira.
• O piso cimentado vai ter por finalidade regularizar imperfeições do nivelamento do lastro, bem como reduzir as tensões internas decorrentes da diferença de dosagem de cimento do lastro impermeabilizado.
• Será implantado juntas de dilatação.
Chapisco:
• Os revestimentos deverão apresentar aparamento perfeitamente desempenado, aprumados, alinhados e nivelados, e as arestas serão vivas e perfeitas;
• As superfícies deverão ser limpas e molhadas abundantemente antes da aplicação de qualquer revestimento;
• As superfícies de revestimento deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 de modo a recobrir totalmente as paredes.
Reboco:
• O reboco será tipo paulista simples em uma só massa com acabamento camurçado e liso a fim de evitar imperfeições;
• Deverá ser regularizado, desempenado e alisados com espuma, devendo apresentar uma superfície plana e aprumada de 2,0 cm de espessura;
• A argamassa para reboco será de cimento, cal e areia média no traço 1:2:8;
9.5 – Mureta:
Escavações:
• As cavas para escavação dos blocos e da fundação corrida deverão atingir terreno sólido e firme, e serão executados de acordo com o projeto específico da obra;
• No caso de ocorrência da presença de água durante a execução dos serviços, estas serão esgotadas, de modo que o terreno fique limpo e seco.
Apiloamento de fundo de valas:
• O fundo das cavas deverá ser molhado e fortemente apiloado para evitar recalques.
Fundação em pedra argamassada:
• As fundações sob as paredes serão do tipo corrida, com 30% de pedra de mão, com dimensões de acordo com o projeto e utilizando argamassa de cimento, cal e areia fina no traço 1:4;
• Serão empregadas rochas graníticas, ou de durezas equivalentes, dispostas de tal modo a atender com perfeição ao fim de que se destinam;
• As pedras, ao serem jogadas na cava, devem ser apiloadas antes do lançamento da argamassa. Este processo deve se repetir até que a última camada de argamassa se iguale ao nível do terreno.
Fundação em concreto ciclópico:
• As fundações dos pilaretes serão em blocos de concreto ciclópico com dimensões estabelecidas no projeto, respaldada no nível do terreno firme e regularizado;
• O concreto ciclópico será confeccionado com o uso de betoneira, preparado à parte, cujo volume, por ocasião do lançamento manual, será progressivamente incorporado uma quantidade de pedras-de-mão não superior a 70% do volume de concreto já preparado;
• O concreto será confeccionado com traço de 1:3:5 cimento, areia grossa e pedra britada nº 2.
• As pedras devem ficar perfeitamente imersas e envolvidas pelo concreto por todos os lados, de modo a não permanecerem apertadas entre si.
Lastro em concreto simples:
• Deve ser executado como base dos blocos de fundação dos pilaretes;
• Para o lastro deve-se usar concreto magro, com traço 1:4,5:4,5 de cimento, areia média e brita 1, preparado em betoneira;
• Deve possuir espessura de 5,0 cm;
Alvenaria de embasamento de tijolos cerâmicos (baldrame):
• Sobre as fundações corridas está previsto baldrame que deverá observar rigorosamente os alinhamentos definidos nos projetos, visando facilitar a determinação dos contrapisos e levantamento das paredes;
• Serão executados com tijolos cerâmicos furado (9x14x19) cm, assentados em 1 vez, espessura de 14,0 cm, sem falhas ou fendas, resistentes e de comprovada qualidade, assentados de modo intertravado com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8;
Concreto armado fck= 25 MPa:
• Os pilaretes serão confeccionadas em concreto armado no traço 1:2,7:3 (cimento, areia grossa e brita 1) com dimensões em acordo com o projeto e na necessidade de qualquer esclarecimento ou alteração, deverá ser consultada a fiscalização;
• A execução do concreto deverá obedecer às prescrições das NBR-6118, 6120 e 6122, e deverão ser adaptadas exatamente às dimensões de peça da estrutura projetada, construídas de modo a não se deformar sensivelmente sob a ação das cargas e pressões do concreto e suas fendas deverão ser vedadas com papel de saco de cimento no momento da concretagem;
• As escoras roliças deverão ter no máximo, uma única emenda, não situada no tramo médio;
• Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas e molhadas até a saturação;
• As armaduras deverão obedecer às prescrições da NB-3 sendo que, antes de sua introdução nas formas, deverão estar limpas, não se admitindo a presença de graxas ou acentuada oxidação. Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições seguintes:
- Barras são os produtos de aço obtidos pela laminação a quente e encruamento a frio de diâmetro igual ou superior a 5 mm;
- Fios os produtos de aço obtidos por trefilação ou processo equivalente com diâmetro igual ou superior a 12,5 mm;
• As barras e fios de aço são classificados na seguinte categoria:
- Categoria: CA-25; CA-32; CA-40; CA-50; CA-60;
- Valor característico: 250; 320; 400; 500; 600 (fyk em MPa);
- Notas:
a) a categoria CA-60 aplica-se somente para fios;
b) novas categorias além das estabelecidas só são permitidas após sua introdução nesta Norma.
c) para efeitos práticos de aplicação desta Norma admite-se 1,0 MPa = 0,1 kgf/m²;
• De acordo com o processo de fabricação, de barras e fios de aço para concreto armado classificam-se:
- Barras de aço classe A obtidas por laminação a quente, sem necessidade de posterior deformação a frio;
- Barras e fios de aço classe B obtidas por deformação a frio;
• As barras e os fios de aço destinados à armadura para concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais, tais como: fissuras, esfoliações e corrosão;
• A massa real das barras deve ser igual a sua massa nominal, com tolerância de
±6% para diâmetro igual ou superior a 10 e de ±10% para diâmetro inferior a 10;
para os fios, essa tolerância é de ±6%. A massa nominal é obtida multiplicando- se o comprimento de barra ou fio pela área da seção nominal e pela massa específica de 7,85 kg/dm³;
• O comprimento normal de fabricação das barras e fios é de 11,00 m. A tolerância de comprimento é de 9%. Permite-se a existência de até 2% de barras curtas, porém de comprimento não inferior a 6,00 m;
• As barras de qualquer categoria, de diâmetro igual ou superior a 10, com mossas e saliências devem apresentar marcas de laminação, em relevo, que identificam o fabricante e a categoria do material. A identificação far-se-á de 2,00 em 2,00 m, ou menos, ao longo da barra;
• A identificação de cada barra de diâmetro menor que 10 e de cada fio é feita por pintura de topo, pelo menos em uma das extremidades. Os rolos são identificados com uma faixa pintada, abrangendo o toro;
• Para a fixação da ferragem nas formas, serão utilizadas cocadas, confeccionadas em cimento e areia grossa com a mesma resistência da peça estrutural;
• Durante o lançamento do concreto, serão observados e mantidos as posições e afastamentos das barras;
• O concreto deverá ser dosado racionalmente e apresentar a resistência característica exigida (fck = 20 MPa);
• Não serão permitidos entre o preparo da mistura e o lançamento nas formas, intervalos de tempo superior a 30 (trinta) minutos;
• O adensamento do concreto deverá ser feito através de vibração mecânica, a critério da fiscalização;
• Deverá ser evitada, ao máximo, interrupção na concretagem em elementos intimamente interligados, como medida de diminuição dos pontos fracos da estrutura. Quando tais interrupções se tornarem inevitáveis, as juntas deverão
ser irregulares superfícies escariadas, lavadas e cobertas com uma camada de cimento, antes de se recomeçar a concretagem;
• Não será permitida concretagem com altura de lançamento superior a 2,00 m, devendo ser abertas janelas ou abertas janelas ou aberturas para auxiliar o adensamento;
• Deverá ser rigorosamente observada a cura do concreto lançado durante 07 (sete) dias consecutivos e as superfícies deverão ser mantidas umedecidas.
Alvenaria de Elevação:
• As paredes serão executadas em tijolos de furos nas dimensões (9x14x19) cm, assentados em 1/2 vez, sem falhas ou fendas, resistentes e de comprovada qualidade;
• A argamassa empregada será de cimento, cal, e areia fina no traço 1:2:8;
• As juntas de argamassa terão espessura média de 1,5 cm, admitindo-se no máximo 2,0 cm.
Chapisco:
• Os revestimentos deverão apresentar aparamento perfeitamente desempenado, aprumados, alinhados e nivelados, e as arestas serão vivas e perfeitas;
• As superfícies deverão ser limpas e molhadas abundantemente antes da aplicação de qualquer revestimento;
• As superfícies de revestimento deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 de modo a recobrir totalmente as paredes.
Reboco:
• O reboco será tipo paulista simples em uma só massa com acabamento camurçado e liso a fim de evitar imperfeições;
• Deverá ser regularizado, desempenado e alisados com espuma, devendo apresentar uma superfície plana e aprumada de 2,0 cm de espessura;
• A argamassa para reboco será de cimento, cal e areia média no traço 1:2:8;
10.0 – SERVIÇOS FINAIS:
10.1 – Limpeza final da obra:
• Toda a área construída deverá ser entregue completamente limpa interna e externamente;
• Todos os revestimentos cimentado, cerâmico e piso etc., deverão ser limpos abundante e cuidadosamente de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza.
10.2– Carga e remoção de entulho com transporte em caminhão basculante:
• Todo material escavado e não reaproveitado deverá ser removido para locais previamente indicados pela fiscalização com caminhão basculante;
• Serão removidos para fora do canteiro todas as suas instalações provisórias e também todos os entulhos e restos de materiais provenientes da obra não aproveitáveis;
• Deverá ter bastente cuidado a serem removidos quaisquer detritos, manchas ou salpicos de tinta ou argamassa endurecida das superfícies acabadas, sobretudo dos pisos.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• É exigência indispensável da Prefeitura que todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos e de primeira qualidade;
• Para todos os materiais especificados serão admitidas apenas marcas originais. As marcas e modelos deverão ser aprovados previamente pela fiscalização;
• A contratada pela obra é responsável por todos os itens relacionados com a execução da mesma, tais como: materiais, mão-de-obra, obrigações sociais, seguros e equipamentos necessários a uma perfeita execução dos serviços;
• A contratada será obrigada a empregar na construção, pessoal especializado. A fiscalização terá poderes para afastar da obra, qualquer funcionário que julgar indesejável ou prejudicial ao bom andamento dos serviços;
• Toda obra deverá ser acompanhada de projetos e detalhes fornecidos em desenhos e memorial descritivo, os quais obedecerão aos critérios da construção definida;
• Em caso de omissão de especificações, prevalecerá o disposto no projeto arquitetônico, ou, na discriminação do orçamento. Quando houver omissão no projeto arquitetônico e nas especificações, será consultada a fiscalização;
• Os serviços que porventura ficarem omissos nestas especificações e/ou projetos, somente serão considerados extraordinários quando autorizados pela fiscalização e com os órgãos envolvidos no projeto;
• A inobservância das presentes especificações ou projetos implica na não aceitação parcial ou total dos serviços, devendo a contratada refazer as partes renegadas sem direito a indenização;
• A obra deverá ter as instalações provisórias necessárias ao seu bom funcionamento, inclusive banheiro;
• A contratada fará um local apropriado para abrigo de ferramentas e materiais necessários ao bom andamento de todos os serviços;
• A contratada é obrigada a manter na obra um conjunto de todas as plantas e especificações para que sejam facilitados os serviços de fiscalização;
• A contratada se responsabilizará pela colocação de placa de identificação do programa de financiamento, contendo detalhamento sobre a executora dos serviços;
• Serão de responsabilidade da construtora todas as taxas e impostos referentes ao período de execução dos serviços;
• Os materiais a serem empregados nas construções deverão atender as características estabelecidas pela fiscalização da prefeitura e na falta deste às normas da ABNT no que couber;
• Os materiais não aprovados pela fiscalização terão um prazo de 48 horas para a retirada do recinto da obra;
• Qualquer sobra de material existente por ocasião do término dos serviços deverá ser retirada imediatamente do local da obra;
• Todos os empreiteiros deverão por obrigação acatar as ordens da fiscalização da obra;
• Toda e qualquer modificação que venha a surgir por ocasião dos serviços deverá ser comunicada imediatamente, a fim de que a fiscalização tome conhecimento e ordene as providências a serem tomadas;
• Todos os materiais utilizados nas argamassas e concretos deverão ser isentas de impurezas, tais como materiais orgânicos, óleos, sais, pedras, etc.