ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS - EGR
CONTRATO Nº006/2016
ELABORAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EXECUTIVO COMPLETO PARA REFORMA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICA E DE LOGICA PARA A PRAÇA DE PEDÁGIO DE CAMPO BOM
OS 003/2016
Praça de Pedágio de Campo Bom Campo Bom / RS
Volume 1: Projeto Elétrico e de Lógica da Praça de Pedágio de Campo Bom
Memorial Descritivo e Especificações Técnicas
(Maio/2016)
QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO RELATÓRIO
Código do Documento: | 00309.40-MD-ELE-CBO-01-01.doc | |||
Título do Relatório: | Projeto Elétrico e de Lógica da Praça de Pedágio de Campo Bom - RS VOLUME 1: Projeto Elétrico e de Lógica - Memorial Descritivo e Especificações Técnicas | |||
Aprovação Inicial por: | Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx | |||
Data da Aprovação Inicial: | 05/05/2016 | |||
Controle de Revisões | ||||
Revisão n°: | Natureza | Aprovação | ||
Data | Nome | Rubrica | ||
00 | Emissão inicial | 05/05/2016 | Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx | |
01 | Revisão conforme 1ª Xxxxxxx XXX | 31/05/2016 | Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx | |
EQUIPE TÉCNICA E DE GERENCIAMENTO DO CONTRATO:
Responsável Técnico: Engº Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx
Coordenador do Projeto: Engº Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx
Técnicos de Nível Superior: Eng° Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx
Desenhistas e Projetista: Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx
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SUMÁRIO
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Sumário
VOLUME 1: PROJETO ELÉTRICO DA PRAÇA DE PEDÁGIO DE CAMPO BOM / RS
Memorial Descritivo e Especificações Técnicas
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO 1
2 INTRODUÇÃO 3
2.1 Generalidades 4
2.2 Dados Básicos e Normas Técnicas 4
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS 5
3.1 Suprimento de Energia 6
3.2 Entrega dos Equipamentos 6
3.3 Considerações sobre o Fornecimento 6
3.4 Diretrizes 7
3.4.1 Potência Instalada - Demandas 7
3.4.2 Proteções 7
3.4.3 Formas de Instalação 7
3.4.4 Instalações Elétricas 9
3.4.5 Procedimento de Montagem de Painéis 9
3.4.6 ServiçosElétricos 11
3.5 Execução das Instalações 11
3.6 Segurança do Trabalho 11
4 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE LÓGICA 13
4.1 Suprimento de Energia e Medição 14
4.2 Grupo Gerador 14
4.3 Demanda a Contratar 15
4.4 Quadros de Distribuição 15
4.4.1 Geral de Distribuição Geral de Baixa Tensão – QGBT 15
4.4.2 Quadro de Distribuição de Força 01 – QF-01 15
4.4.3 Quadro de Distribuição de Força Estabilizada 01 – QFE-01 16
4.4.4 Centro de Distribuição – CD-01 16
4.5 Distribuição de Força e Iluminação Externa 16
4.6 Sistema de Lógica e CFTV 17
4.6.1 Objetivo do Empreendimento 17
4.6.2 Diretrizes 17
4.6.3 Procedimento de Montagem de Painéis 18
4.6.4 Serviços de Montagem 19
4.6.5 Lógica e Telefonia da Praça de Pedágio 19
4.6.6 Alimentação Geral 19
iv
4.6.7 Chegada e Interligações de Lógica 19
4.6.8 Chegada e Interligações de Telefonia 19
4.6.9 Instalações Aparentes 20
5 ENTREGA DA OBRA 21
5.1 Start-up e Testes de Recebimento 22
6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 50
6.1 Especificações dos Equipamentos Principais 51
6.1.1 Quadros de Distribuição de Força e Comando 51
6.1.2 Luminárias LED para Iluminação Externa 54
6.1.3 Luminárias LED para Iluminação Interna 54
6.1.4 Emendas 55
6.1.5 Conectores 55
6.1.6 Hastes de Aterramento 55
6.1.7 Materiais Complementares 55
6.1.8 Cabos de cobre Nu – CC 55
6.1.9 Cabos de baixa Tensão Isolados em PVC 55
6.1.10 Cabos de baixa tensão isolados em EPR 56
6.1.11 Condutores dos Circuitos de Iluminação e Tomadas 56
6.1.12 Conduletes de Alumínio 56
6.1.13 Curvas de eletrodutos em aço carbono 56
6.1.14 Curvas de eletrodutos em PVC 56
6.1.15 Disjuntores de força de baixa tensão 56
6.1.16 Eletrodutos flexíveis em PEAD 57
6.1.17 Eletrodutos rígidos de PVC 57
6.1.18 Eletrodutos rígidos de aço zincado 57
6.1.19 Interruptores de uso geral 57
6.1.20 Tomadas de uso geral 57
6.1.21 Perfilados de Aço Zincado 57
6.1.22 Eletrocalha Metálica 57
6.1.23 Rack 58
6.1.24 Bandejas Fixas 58
6.1.25 Bandejas Extraíveis 58
6.1.26 Calha com tomadas 58
6.1.27 Organizador de Cabos 58
6.1.28 Switch 58
6.1.29 Cabos F/UTP 59
6.1.30 Cabos de Fibra Ótica 59
6.1.31 Protetores de surto 60
6.1.32 Gerador 60
6.1.33 Envelopes de Concreto 62
6.1.34 Caixas de passagem subterrâneas 62
6.1.35 Postes de concreto seção quadrada 62
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1 APRESENTAÇÃO
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1 APRESENTAÇÃO
O presente Relatório dos Projetos Elétricos e de Lógica, se refere ao Projeto Executivo da Praça de Pedágio de Campo Bom, contratado pela Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR, através do Contrato 006/2016 para ELABORAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EXECUTIVO COMPLETO PARA REFORMA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICA E DE LOGICA PARA A PRAÇA DE
PEDÁGIO DE CAMPO BOM, e Ordem de Serviço nº 06-2016.
Os principais dados e informações que caracterizam o Contrato e a Ordem de Serviço são os seguintes:
− Tipo/Identificação da Licitação: Carta Convite;
− Contrato n°: Nº 0006/2016;
− Data da Assinatura do Contrato: 07/03/2016;
− Prazo de Execução do Contrato: 30 dias;
− Valor do Contrato: R$ 14.900,00;
− Ordem de Serviço: Nº 003-2016;
− Data assinatura da Ordem de Serviço: 15/03/2016;
Portanto, o presente Relatório dos Projetos Elétrico e de Lógica para as Instalações da Praça do Pedágio de Campo Bom tem por objetivo atender aos Termos de Referência do Contrato e da respectiva Ordem de Serviço, contemplando em continuação o presente Relatório.
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2 INTRODUÇÃO
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2 INTRODUÇÃO
2.1 Generalidades
O presente memorial descritivo refere-se às instalações e equipamentos elétricos para reforma e implantação dos Sistemas Elétricos e de Lógica para a Praça do Pedágio de Campo Bom / RS. Tem por objetivo a descrição detalhada do projeto elétrico de força e iluminação, e a definição das especificações dos materiais e equipamentos elétricos a serem utilizados nas instalações, com a consequente padronização da montagem e fornecimento dos itens especificados.
2.2 Dados Básicos e Normas Técnicas
Para a elaboração deste projeto elétrico foram utilizados os dados básicos coletados dos levantamentos de campo, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de projeto da EGR, bem como nas prescrições das seguintes entidades nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:
• ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
• AES Sul Distribuidora Gaucha de Energia SA.
• ANSI American National Standard Institute
• NEMA National Electrical Manufacturers Association
• NEC National Electrical Code
• IEC International Eletrotechnical Comission
Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas seguintes normas técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos materiais e equipamentos:
• NBR IEC 60.439/03 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão;
• NBR IEC 60529/09 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP);
• NBR 7288/94 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 KV;
• NBR 15.465/08 Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho;
• NBR IEC 60.497-2/98 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão;
• NBR IEC 60670-1/05 Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalações elétricas fixas domésticas e análogas;
• NBR 15626-1/08 Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução;
• NBR 14136/08 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização.
• NBR 15410/04 Instalações Elétricas em Baixa Tensão.
• NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
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3 CONSIDERAÇÕES GERAIS
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3 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.1 Suprimento de Energia
A Praça de Pedágio de Campo Bom está sendo atualmente suprida de energia elétrica a partir de uma medição em baixa tensão onde a mesma se encontra fora dos padrões da concessionaria. Com isso a medição existente será retirada e será instalado uma nova Subestação Transformadora e Medição Abrigada de 112,5kVA, sendo alimentada pelas redes de distribuição de energia elétrica primária da AES Sul, através de circuito trifásico de energia.
Os sistemas elétricos das diversas unidades da Praça de Pedágio serão supridos de energia a partir desta Subestação.
Foram considerados os seguintes parâmetros básicos das redes:
• Tensão de Alimentação em Média Tensão: ,0kV
• Tensão de Distribuição de Força: 380/220 V (demais sistemas)
• Freqüência: 60 Hz
• Cálculo de Curto-circuito na Baixa Tensão:
Considerando-se o pior caso, ou seja, uma barra infinita na entrada dos bornes de M.T. do transformador, temos:
Para o transformador de 112,5kVA Dados:
1. Barra infinita na entrada da instalação;
2. Z% do transformador: 3,5%
3. Potência do transformador: 112,5kVA
Icc =
1 x
112,5kVA
3x0,38kV
0,035
= 4.884 A
3.2 Entrega dos Equipamentos
Os equipamentos especificados neste memorial deverão ser entregue no município de Campo Bom, em local a ser indicado pela Fiscalização de obras, sem ônus adicional para a EGR S/A.
O Fornecedor será o responsável pelo estado de conservação dos equipamentos até o momento do recebimento e aceitação dos mesmos.
3.3 Considerações sobre o Fornecimento
O fato de algum material não ter sido especificado, não se constitui motivo bastante ao Proponente para sua não inclusão no orçamento, tendo em vista que durante a execução da obra os mesmos serão exigidos, devendo a obra ser entregue completa e após todos os testes de recebimento.
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Por ocasião dos testes finais e da entrega definitiva, a obra deverá estar completamente limpa e isenta de materiais estranhos, todas as superfícies pintadas estarão limpas e retocadas.
3.4 Diretrizes
3.4.1 Potência Instalada - Demandas
Em cada uma das unidades do sistema foram consideradas todas as potências dos equipamentos dos conjuntos principais.
As demandas foram determinadas considerando-se as condições de uso de cada equipamento, na situação mais desfavorável, tendo sido adotada, em cada caso, a demanda máxima provável da unidade como base para o dimensionamento dos componentes.
3.4.2 Proteções
Contra Sobrecorrentes
Cada circuito será protegido individualmente contra as sobrecorrentes provocadas por sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de dispositivo (disjuntor termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de consumo.
Aterramento
• O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de força, etc), serão ligados a malha de aterramento de forma que a resistência do aterramento seja inferior a 10 (dez) ohms em qualquer época do ano.
• Todas as unidades deverão ser aterradas na malha de aterramento através de cabo de cobre eletrolítico nu, seção mínima 25mm2. As partes metálicas como tubulações, corrimões de aço, suportes de compostas, equipamentos mecânicos metálicos deverão ser aterrados na malha da ferragem da edificação no ponto mais próximo possível.
Proteção Contra Surtos
O sistema de força e comando (entrada de todos os quadros elétricos) deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS. O DSP deverá ser instalado para a proteção das três fases e neutro através de dispositivo capaz de interromper uma sobretensão de frente de onda na forma 10/50 em 350 μs – classe I, com capacidade mínima de 35 kA por fase e tensão residual de 900 V.
A tensão nominal dos DPSs deverá ser de 220V.
Proteções de Retaguarda
Todos os circuitos deverão ser equipados com dispositivos de desligamento (disjuntores, etc) que permitam o seccionamento da alimentação através de sistema de “lock out” e também dever ser equipados com dispositivos de “tag out”.
3.4.3 Formas de Instalação
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Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos ou eletrocalhas aparentes ou embutidos, conforme detalhado no projeto. Serão utilizadas caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto nas travessias urbanas.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis e aço galvanizado, com buchas e arruelas de alumínio para fixação e acabamento nos quadros.
Caixas de Passagem
As caixas de passagem terão as dimensões indicadas no projeto e deverá ser mantido o seguinte padrão:
• Caixas para cabos de força/comando – dimensões internas mínimas de 600x600x600 mm;
• Caixas para lógica e comunicação – dimensões internas mínimas de 600x600x600 mm;
• Caixas para inspeção do aterramento – dimensões internas mínimas de 300x300x300 mm
Serão executadas em alvenaria conforme desenhos ilustrativos apresentados em prancha. Todas as caixas terão fundo autodrenante contendo brita nº 2.
Tendo em vista as localizações das unidades, bem como, no sentido de evitarem-se acidentes ou danos nos condutores elétricos, as caixas de passagem deverão ter as respectivas tampas fixadas e vedadas através de massa apropriada e deverão apresentar elevada resistência mecânica.
As caixas junto a equipamentos ou instalações deverão ter hastes para aterramento, pois o cabo geral de terra deverá ser aterrado em todas as caixas conforme mostra o projeto.
Padrões de Identificação
Todos os equipamentos e dispositivos necessários para a operação deverão ter suas funções indicadas em placa de acrílico preta colada. Incluem-se neste caso, painéis, chaves de comando e comutação e proteções.
Os condutores deverão ser identificados em ambas as extremidades, com marcadores de PVC flexível.
Código de Cores para Condutores
Os condutores deverão seguir a codificação como indicado:
APLICAÇÃO | TENSÃO | COR | SEÇÃO MÍNIMA (mm2) |
Potência | 380 V | Preto | 2,5 |
Sinalização, comando e controle | 220 Vac | Branco | |
110 Vac | Amarelo | ||
Neutro | Azul | 1,0 | |
Terra | Verde | ||
24 Vcc | Vermelho | ||
GND | Cinza | ||
Tc’s, tp’s e proteção | - | Preto | 2,5 |
Terra | - | Verde | 2,5 |
Instrumentação (blindado) | - | Preto | 1,0 |
Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes critérios:
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• Os circuitos terminais tomadas e esperas de uso específico (aquecimento, manutenção ar condicionado, etc.), serão unitários.
• Os circuitos terminais de iluminação externa serão específicos, com acionamento através de fotocélula.
• Os circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso geral serão individuais, sendo que o acionamento da iluminação será através de interruptores instalados em locais estratégicos.
Código de Cores para Sinalizadores
• Verde: Equipamento parado;
• Vermelho: Equipamento em operação;
• Amarelo: Falha.
Código de Cores para Botões de comando
• Verde: partir, ligar, abrir;
• Vermelho: desligar, parar, emergência.
Código de Cores para Barramentos
• Fase A: Azul escuro;
• Fase B: Branco;
• Fase C: Vermelho;
• Neutro: Azul Claro;
• Terra: Verde.
3.4.4 Instalações Elétricas
As instalações elétricas compreendem as seguintes etapas:
• Subestação e Gerador;
• Redes Externas e Iluminação Viária;
• Instalações de Iluminação e Tomadas;
• Instalações de Lógica e telefonia;
• Sistema de aterramento e SPDA.
3.4.5 Procedimento de Montagem de Painéis
Todos os painéis deverão ser montados de acordo com as especificações descritas a seguir:
Os cabos internos deverão ser conduzidos em calhas de PVC rígido, ranhuradas, dimensionadas de forma que a seção ocupada não seja superior a 60% da seção reta.
Os condutores não poderão conter emendas e derivações e deverão possuir identificação e terminais apropriados para a conexão a ser realizada em ambas as extremidades.
Os condutores que atravessarem chapas metálicas deverão ter sua isolação protegida por meio de gaxetas de borracha na furação.
Cada componente dos painéis deverá ter condutor de aterramento independente até o barramento de terra do painel.
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Todas as conexões entre condutores deverão ser realizadas por bornes identificados do tipo de estrutura isolante de material termoplástico poliamida e conexão apropriada para cada tipo de terminal.
Os bornes não podem ter mais de dois terminais conectados em suas extremidades.
As réguas de bornes de comando deverão ser separadas das de bornes de força através de placas de separação.
As réguas de bornes devem ser localizadas de modo a facilitar a entrada, distribuição e conexão das interligações dos equipamentos instalados interna e externamente aos quadros.
Deve ser prevista uma reserva de 30% nos bornes dos painéis.
Fixação de Dispositivos e Equipamentos
Bornes: trilhos tipo “C” simétrico ou assimétrico.
Dispositivos e equipamentos em geral: trilho guia 35x7,5mm.
Barramentos de cobre: isoladores dimensionados para esforços térmicos e magnéticos de corrente de curto circuito.
Equipamentos de grande porte: perfil de aço tipo “C” ou parafusos.
Não é permitida a utilização de rebites ou parafusos com porca para a fixação de trilhos, equipamentos e dispositivos.
Espaçamento Entre Dispositivos e Equipamentos
A montagem e a conexão de todos os equipamentos devem ser executadas de modo que, em caso de manutenção permita o acesso ao mesmo sem obstruções.
A distribuição dos equipamentos deve ser feita de modo a aproveitar ao máximo a área disponível e permitir futuras expansões do sistema.
Devem ser observadas as seguintes distâncias mínimas entre os equipamentos:
• entre contatores e relés auxiliares: 5mm;
• entre contatores ou relés e calhas: 35mm;
• entre régua de bornes e calhas: 35mm;
• entre régua de bornes horizontal e flange: 150mm;
• entre controladores (parte inferior e superior) e calhas: 35mm;
Barramentos de Cobre
As barras deverão ser constituídas de cobre eletrolítico, têmpera dura, tratado com decapante e camada de proteção a base de prata por decomposição química.
Devem ser dimensionados para suportar esforços magnéticos e efeitos térmicos da corrente de curto-circuito trifásico calculada.
As conexões entre barramentos ou entre barramentos e condutores devem ser realizadas em parafusos de aço bicromatizado/cadmiado com cabeça sextavada, porca sextavada, arruelas lisas e arruelas de pressão e terminais apropriados nos cabos.
O barramento de terra deve ser montado na parte inferior dos gabinetes e os demais barramentos preferencialmente na parte superior.
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Os barramentos em toda sua extensão e sempre que necessário deverão ser protegidos por cobertura termocontrátil.
3.4.6 ServiçosElétricos
Os serviços elétricos compreendem basicamente:
• Execução das instalações da subestação e do gerador;
• Execução de rede externa de distribuição de energia e de iluminação viária em postes;
• Lançamento de cabos de força, comando e controle, bem como suas conexões, com os equipamentos dos quais fazem parte;
• Abertura de valas, colocação de eletrodutos e reaterro;
• Confecção de caixas de passagem;
• Montagem, instalação e ligação dos quadros de força, bem como a distribuição de todos os circuitos de força, comando, controle, iluminação e tomadas;
• Instalação de luminárias, interruptores, holofotes e tomadas;
• Instalação do sistema de aterramento geral das unidades;
• Instalação de redes de lógica e telefonia interna das edificações;
• Interligação do sistema de bilhetagem das cabines com o sistema de lógica – servidor;
• Testes gerais, posta em marcha e operação assistida;
3.5 Execução das Instalações
Para execução dos serviços deverão ser obedecidas rigorosamente as especificações da ABNT aplicáveis e em especial os seguintes pontos:
• Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com a sua resistência ou com a do seu isolamento;
• As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para tal, conectores e acessórios adequados;
• O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua extensão, devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer danificações mecânicas;
• O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca com dispositivos de solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de interrupção, tais como chaves, fusíveis, etc., Ou ser descontínuo, utilizando carcaças metálicas como conexão;
• Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los;
• Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;
• Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, conforme recomenda a boa técnica.
3.6 Segurança do Trabalho
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Visando atender a legislação vigente, algumas adequações relativas à Segurança e Saúde do Trabalho acerca da execução das instalações elétricas deverá ser contemplados aspectos de segurança, onde há a necessidade de elaboração de projeto por profissional legalmente habilitado na área de eletricidade. Deverão ser observados os seguintes aspectos:
• Informação do tipo de sistema de travamento dos quadros de distribuição para impedimento de acesso, conforme anexo B da NBR 5410 – itens B 2.4 e B 2.5 e suas alíneas, evitando a aquisição de quadros que possam ser abertos com outros materiais como chaves de fenda, moedas, etc.;
• Em relação à distribuição de iluminação das áreas administrativas e cabines de arrecadação, segure-se a inserção da obrigatoriedade de que sejam distribuídas de forma a atender as condições de conforto previstas na NR 17 do MTE e NBR ISO/CIE 8995-1:2013 que tratam da iluminação no ambiente de trabalho;
• Realização do projeto para cálculo de energia incidente dos quadros de distribuição existentes e subestações, com emissão de laudo de acordo com as normas cabíveis (NFPA 70E, IEEE 1584, NR10, etc.), para determinação do grau de proteção requerido para os equipamentos de proteção individual dos profissionais de manutenção, bem como a distância segura para descaracterização de risco de queimadura de segundo grau (<1,2 cal/cm2);
• Inserção nas placas de identificação dos quadros de distribuição e subestações, informações sobre a energia incidente, grau de proteção requerido dos EPIs, distância segura (energia incidente <1,2cal/cm2);
• Indicação e delimitação das zonas de risco, controlada e livre, conforme NR 10, com indicação de sinalização adequada;
• Inclusão de documentação exigida para compor o Prontuário das Instalações Elétricas, conforme subitem 10.2.4 da NR 10, que devem ser confeccionados por profissional habilitado na área elétrica, como descrição das medidas de controle que serão implementadas após as adequações, especificação dos equipamentos de proteção individual e coletiva e o ferramental, aplicáveis.
As medidas acima ajudam a atender normas de segurança vigentes, bem como permitem dimensionar o nível de proteção mais adequado às características das instalações elétricas individuais dos locais, alertando e advertindo pessoas não autorizadas a intervir em instalações elétricas sobre os riscos inerentes, contribuindo, assim, para a promoção da saúde e preservação da integridade física dos funcionários que desempenham suas funções nestas locais.
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4 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE LÓGICA
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4 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE LÓGICA
4.1 Suprimento de Energia e Medição
Todo o sistema elétrico da Praça de Pedágio de campo Bom será suprido de energia elétrica a partir da subestação particular abrigada com transformador de 112,5kVA, a óleo, sendo todas alimentada na tensão primária nominal de 23 kV, e distribuindo energia elétrica às diversas unidades nas tensões de 380/220V.
A partir do poste de concreto de 12 metros de comprimento onde serão instalados 3 para-raios de distribuição poliméricos, tensão nominal de 21kV e capacidade ruptura de 10 kA. Neste poste também serão instalados os terminais enfitados e os cabos isolados para 25kV, seção 35mm2, que alimentará a Subestação Transformadora particular de 112,5kVA.
O ramal de entrada será subterrâneo com cabos de cobre eletrolíticos, isolados em EPR na bitola 35 mm². Os cabos deverão ser identificados conforme a NBR 14039, nas extremidades e nas caixas de passagem. Serão instalados no interior de eletroduto de aço zincado a fogo tipo médio na seção 100 mm, na prumada do poste a uma altura de 3m do piso. Nas instalações embutidas, serão utilizados eletrodutos de polietileno de alta densidade tipo Kanalex, protegido mecanicamente por envelope de concreto de dimensões 150x270mm. Toda a eletrovia deverá ser instalada a uma profundidade não inferior a 60cm do piso acabado, tomando como base a parte superior do eletroduto.
Em todo o percurso subterrâneo da eletrovia de média tensão, deverá ser instalada uma fita indicativa de “condutor de energia elétrica”. Quando no passeio público, esta fita deverá estar instalada a 15cm da eletrovia e nas pistas de rolamento, esta fita deverá ficar instalada a 30 cm da mesma.
Não serão permitidas emendas nos cabos do ramal de entrada de energia subterrânea de média tensão e nas extremidades deverão ser utilizadas terminações enfitadas. A blindagem deverá ser conectada ao sistema de aterramento da Cabine de Medição.
As caixas de passagem de rede de média tensão deverão ser de alvenaria com parede de 15cm e dimensões internas de 80x80x80cm e distarem entre si de no máximo 30m. A caixa junto ao poste de derivação deverá ficar afastada entre 25 e 50cm do mesmo. Nesta caixa e demais, deverá ser deixada uma folga de 2,5m de cabo de média tensão.
4.2 Grupo Gerador
Casa de Gerador: Local onde será instalado um grupo moto-gerador a diesel, um de 122kVA, utilizado para suprir as cargas da praça de pedágio na ocorrência de queda no suprimento de energia elétrica por parte da concessionária. No interior do prédio será colocado um Quadro de Transferência Automático (QTA), visando a transferir a carga do transformador para seu respectivo grupo. O acionamento do circuito das luminárias será através de interruptor localizado junta a porta de acesso, montado no interior de caixa de passagem tipo condulete, montado a uma altura de 1,1 m do piso acabado. A fixação da tubulação elétrica será através de braçadeiras tipo “D” nas bitolas adequadas às seções dos eletrodutos solidamente presas por parafusos autoatarrachantes e buchas de nylon tipo S8. Em todas as mudanças de direção serão utilizados curvas pré-fabricadas ou conduletes de alumínio.
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4.3 Demanda a Contratar
O sistema elétrico da Praça de Pedágio demandará uma energia do sistema energético da AES SUL a ser implantada e alimentada na tensão primária nominal de 23 kV, rebaixando esta tensão para 380/220 V através de transformador rebaixador, conforme Tabela abaixo:
QUADRO DE CARGAS ‐ QGBT V= 380 V Sistema: 3Ø | ||||||||
CARGA | POT. INST. | cos Ø | REND. | DEMANDA | ||||
ILUMINAÇÃO VIARIA ‐ IL1 | 2,2 | kW | 2,20 | KW | 0,920 | 2,39 | kVA | |
ILUMINAÇÃO VIARIA ‐ IL2 | 2,5 | kW | 2,47 | KW | 0,920 | 2,68 | kVA | |
ILUMINAÇÃO VIARIA ‐ IL3 | 1,9 | kW | 1,92 | KW | 0,920 | 2,09 | kVA | |
ILUMINAÇÃO VIARIA ‐ IL4 | 3,0 | kW | 3,02 | KW | 0,920 | 3,28 | kVA | |
CD‐01 EXISTENTE | 5,0 | kW | 5,00 | KW | 0,920 | 5,43 | kVA | |
CD‐02 ‐ PRÉDIO NOVO | 27,8 | kW | 27,76 | KW | 0,920 | 24,14 | kVA | |
ILUMIN. SUBESTAÇÃO | 0,1 | kW | 0,05 | KW | 0,920 | 0,05 | kVA | |
TOM. SUBESTAÇÃO | 0,2 | kW | 0,20 | KW | 0,920 | 0,22 | kVA | |
QF‐01 | 50,8 | kW | 50,77 | KW | 0,920 | 55,18 | kVA | |
CD‐ SETOR EMERGENCIA | 10,0 | kW | 10,00 | KW | 0,920 | 10,87 | kVA | |
Corrente Nominal da Instalação In= Pot. Dem. / (raiz(3) * V) In= 161,56 A | POTÊNCIA TOTAL INSTALADA | 103,39 KW | ||||||
POTÊNCIA TOTAL CONSIDERADA | 103,39 KW | |||||||
POTÊNCIA TOTAL DEMANDADA | 106,34 kVA |
cos Ø final da instalação: 0,92
4.4 Quadros de Distribuição
4.4.1 Geral de Distribuição Geral de Baixa Tensão – QGBT
O QGBT será composto por um cubículo metálico de instalação aparente de sobrepor com dimensões máximas de 600x600x300mm (AxLxP), sendo acessível na parte frontal por uma porta fixada na estrutura através de dobradiças. O mesmo será montado e fixado na parede de alvenaria da Sala do Gerador, ao lado do Quadro de Transferência Automático - QTA.
A entrada de energia no QGBT será através de disjuntor geral tripolar de corrente nominal conforme diagrama unifilar com capacidade de curto-circuito mínima de 10 kA e pela parte inferior do mesmo. Os cabos serão de cobre eletrolíticos isolados em EPR antichama classe 1 kV, e a saída dos cabos também será pela parte inferior.
4.4.2 Quadro de Distribuição de Força 01 – QF-01
O QF-01 é um quadro de distribuição de energia a ser instalado na Sala do Administrativo. A entrada dos cabos será pela parte inferior do quadro através de cabos de cobre unipolares, isolados em EPR, seção 70 mm² para as fases e para o neutro. O aterramento do quadro será realizado através de cabo de cobre isolado para 750 V, na seção 35 mm².
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A entrada de energia no QF-02 será através de disjuntor geral tripolar de corrente nominal conforme diagrama unifilar com capacidade de curto-circuito mínima de 10 kA. Os cabos serão de cobre eletrolíticos isolados em EPR antichama classe 1 kV, e a saída dos cabos será pela parte superior e inferior do mesmo.
O QF-01 será o responsável pela alimentação elétrica dos circuitos de iluminação e tomadas do Prédio Administrativo, bem como dos circuitos de iluminação externa.
O QF-01 também alimentará o quadro de força estabilizada QFE-01, instalado ao lado do mesmo e alimentado pelo sistema de energia estabilizada – No Break.
4.4.3 Quadro de Distribuição de Força Estabilizada 01 – QFE-01
O QFE-01 é um quadro de distribuição de energia a ser instalado na Sala do Administrativo. A entrada dos cabos será pela parte superior do quadro através de cabos de cobre unipolares, isolados em EPR, seção 10 mm² para as fases e para o neutro. O aterramento do quadro será realizado através de cabo de cobre isolado para 750 V, na seção 10 mm².
A entrada de energia no QFE-01 será através de disjuntor geral tripolar de corrente nominal conforme diagrama unifilar com capacidade de curto-circuito mínima de 10 kA. Os cabos serão de cobre eletrolíticos isolados em EPR antichama classe 1 kV, e a saída dos cabos será pela parte superior e inferior do mesmo.
O QFE-01 será o responsável pela alimentação elétrica dos circuitos estabilizados do prédio administrativo. Ele será alimentado a partir do No Break existente e instalado ao seu lado.
4.4.4 Centro de Distribuição – CD-01
O CD-01 é um quadro de distribuição de energia existente e instalado no pavimento térreo do no Prédio Quiosque. A entrada dos cabos será pela parte inferior do quadro através de cabos de cobre unipolares, isolados em EPR, seção 6 mm² para as fases e para o neutro. O aterramento do quadro será realizado através de cabo de cobre isolado para 750 V, na seção 6 mm².
O CD-01 é o responsável pela alimentação elétrica dos circuitos de iluminação e tomadas do no Prédio Quiosque.
4.5 Distribuição de Força e Iluminação Externa
Distribuição de Força e Iluminação Externa
A alimentação de força do quadros elétricos será através de condutores de cobre, singelos, bitola indicadas nas plantas, com isolação em EPR 1 kV, classe de encordoamento 5 e instalados no interior de eletrodutos embutidos no piso.
Externamente os circuitos de alimentação seguirão em lances subterrâneos, no interior de eletroduto corrugado de alta densidade, Ø 3”, com caixas de passagem distanciadas, entre si, de no máximo 30m.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas sob pistas de acesso de veículos serão protegidos mecanicamente contra danos externos nas tubulações elétricas, através de envelopes de concreto em toda a extensão e assentados em valas de profundidade mínima de 60cm. Deverão ser em lances únicos, com caimento para as mesmas. O acabamento das tubulações junto às caixas de
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passagem deverá ser com buchas adequadas e toda a tubulação deverá ser vedada com massa plástica em suas extremidades após a passagem dos cabos.
As caixas de passagem subterrâneas serão devidamente rebocadas em suas faces internas, terão sistema de drenagem no fundo e possuirão tampa de concreto com perfeito assentamento de modo a impedir a entrada de água e de roedores.
Para alimentação das cabines de bilhetagem, será instalado uma rede externa aérea, composta de eletrocalha metálica de 300 x 100mm, com tampa, onde serão instalados os circuitos alimentadores de força, individuais para cada uma das cabines e os circuitos de alimentação dos equipamentos de ar condicionado (previsão futura),. Também individuais para cada cabine.
Distribuição de Iluminação e Tomadas
O sistema de iluminação e tomadas do Prédio Administrativo, na Área das Cabines e Iluminação Externa será composto por luminárias com lâmpadas LED, conforme especificações técnicas.
A tubulação será em aço galvanizado de montagem aparente, com conduletes de alumínio apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos de iluminação e tomadas serão de cobre flexível, isolados em PVC 750 V, seção 2,5 mm².
4.6 Sistema de Lógica e CFTV
4.6.1 Objetivo do Empreendimento
O presente item deste memorial descritivo refere-se às instalações e equipamentos para implantação do Sistema de Lógica e Telefonia para a Praça do Pedágio de Campo Bom. Tem por objetivo a descrição detalhada do projeto de lógica e telefonia, com a consequente padronização da montagem e fornecimento dos itens especificados.
4.6.2 Diretrizes
Formas de Instalação
Os condutores dos circuitos lógicos instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos, conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os Racks de instalação dos ativos de rede serão utilizados eletrodutos de PVC rígido, com buchas e arruelas de alumínio para fixação e acabamento nos quadros.
Os eletrodutos não embutidos e as eletrocalhas a serem utilizadas devem, obrigatoriamente, serem metálico rígido, dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pós zincagem) ou alternativamente a frio (galvanização eletrolítica). Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios) deve ser aterrado em um único ponto, ou seja, no(s) armários(s) de Telecomunicação ou Sala de Equipamentos. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building and Bonding Requirements for Telecommunications).
Proteções
a) Aterramento
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O Quadro de ativos – RACK e todos os componentes metálicos das instalações não integrantes dos circuitos lógicos serão ligados a malha de aterramento de forma que a resistência do aterramento seja inferior a 10 (dez) ohms em qualquer época do ano.
Todas as unidades deverão ser aterradas na malha de aterramento através de cabos de cobre eletrolítico nus, seção mínima 10mm2.
b) Proteção Contra Surtos
O sistema de lógica deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS. O DSP deverá ser instalado para a proteção de todos os cabos F/UTPs, patch cords F/UTP e CM8V (RJ-45) blindados em todas as conexões dos dispositivos de rede e deverão ser capazes de interromper as interferências eletromagnéticas induzidas.
c) Caixas de Passagem
As caixas de passagem terão as dimensões indicadas no projeto. Devendo ser mantido o padrão:
• - Caixas para cabos de telemática – dimensões internas mínimas de 600x600x600 mm.
• - Serão executadas em alvenaria conforme desenhos ilustrativos apresentados em prancha. Todas as caixas terão drenagem, ou seja, seu fundo será preenchido com brita numero 00.
Tendo em vista as localizações das unidades, bem como, no sentido de se evitarem acidentes ou
danos nos condutores, as caixas de passagem deverão ter as respectivas tampas fixadas e vedadas através de massa apropriada e deverão apresentar elevada resistência mecânica.
As caixas junto a equipamentos ou instalações deverão ter hastes para aterramento, pois o cabo geral de terra deverá ser aterrado em todas as caixas conforme mostra o projeto. A malha de aterramento no interior da caixa de passagem deverá ser fixada nas paredes contornando a caixa, podendo conter uma emenda exotérmica. Desta malha serão criados os “rabichos” para aterramento dos equipamentos metálicos instalados. A cada 300m deverá ser prevista uma haste de aterramento de preferência junto à caixa de passagem para a conexão da malha de aterramento.
A malha da rede envelopada deverá ser interligada ao sistema de aterramento geral.
d) Padrões de Identificação
Todos os pontos deverão ser identificados. Incluem-se neste caso, patch panels e as tomadas RJ45.
e) Código de Cores para Cabos Lógicos
Os condutores deverão seguir a codificação como indicado:
• Cabos de sinal no interior dos Rack’s🡪 cor preta
• Cabos de telefonia no interior dos Rack’s 🡪 cor cinza
• Cabos de sinal para instalações 🡪 cor azul
4.6.3 Procedimento de Montagem de Painéis
Todos os painéis deverão ser montados de acordo com as especificações descritas a seguir:
• Os cabos internos deverão ser conduzidos em calhas de PVC rígido, ranhuradas, dimensionadas de forma que a seção ocupada não seja superior a 40% da seção reta.
• Os condutores não poderão conter emendas e derivações e deverão possuir identificação e terminais apropriados para a conexão a ser realizada em ambas as extremidades.
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• Os condutores que atravessarem chapas metálicas deverão ter sua isolação protegida por meio de gaxetas de borracha na furação.
• Cada componente dos painéis deverá ter condutor de aterramento independente até o barramento de terra do painel.
• Todas as conexões entre conectores RJ45 e patch panel deverão ser realizadas por conectores com capa metálica para aterramento.
• A montagem e a conexão de todos os equipamentos devem seguir a padronização da furação nos Rack’s utilizando entre os ativos de rede o organizador de cabos.
• A distribuição dos equipamentos deve ser feita de modo a aproveitar ao máximo a área disponível e permitir futuras expansões do sistema.
4.6.4 Serviços de Montagem
Os serviços de montagem das instalações de Telemática compreendem basicamente:
• - Lançamento de cabos e suas conexões, com os equipamentos dos quais fazem parte;
• - Abertura de valas, colocação de eletrodutos e reaterro;
• - Confecção de caixas de passagem;
• - Montagem, instalação e ligação dos Rack’s, bem como o lançamento de todos os pontos lógicos dos prédios;
• - Instalação dos pontos lógicos e suas identificações;
• - Interligação com do sistema de aterramento dos prédios;
• - Testes gerais, conectorizações e certificação da rede;
4.6.5 Lógica e Telefonia da Praça de Pedágio
4.6.6 Alimentação Geral
A alimentação de lógica ao Prédio da Administração, Cabines e Quiosque será executada a partir de ponto de fibra ótica já existente.
4.6.7 Chegada e Interligações de Lógica
No Prédio da Administração, a chegada da fibra ótica será em Rack próprio padrão 36U de 19”, auto estável,.
Para interconexão do cabo de fibras óticas será necessário a instalação um converso de fibra ótica com saída para rede ethernet.
Para distribuição de sinais de lógica ao Prédio da Administração, Cabines e Quiosque, serão instalados patch panels de 24 portas, de onde partirão todos os pontos lógica desta praça de pedágio.
4.6.8 Chegada e Interligações de Telefonia
No Prédio da Administração, a chegada da telefonia também será no Rack padrão 36U de 19”, executado para a distribuição dos sinais de lógica.
O cabo metálico de telefonia deverá será interligado a um patch voice com 24 portas.
Para distribuição da telefonia para os Prédios, o patch voice de 24 portas instalado será o responsável por transportar todos os sinais de telefonia para o patch panel instalado para lógica, de e onde partirão todos os pontos lógica para a praça de pedágio.
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4.6.9 Instalações Aparentes
No interior dos Prédios serão instalados eletrodutos de aço galvanizado a fogo na seção mínima Ø 1”, fixados nas paredes através de braçadeiras tipo “D” com cunha. Serão utilizadas caixas de passagem do tipo conduletes de alumínio em todas as mudanças de direção.
Os conduletes que serão utilizados na tubulação para as mudanças de direção conterão tampa cega. Nos conduletes junto a computadores e junto a locais para instalação de telefone, as tampas possuirão espaço para instalação de dois pontos RJ 45 fêmeas Cat 6.
Todos os cabos do sistema de distribuição de sinais de lógica e/ou telefonia seguirão a seguinte padronização:
- Cabos para uso interno – Cabos U/UTP Cat. 6
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5 ENTREGA DA OBRA
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5 ENTREGA DA OBRA
5.1 Start-up e Testes de Recebimento
Os procedimentos de posta em marcha deverão ser programados em conjunto com a fiscalização.
A EGR definirá em data oportuna os testes para recebimento de acordo com as especificações do projeto executivo.
A contratada realizará com equipamentos próprios os seguintes testes e medições na presença da fiscalização:
• Teste de falta parcial e total de energia por tempo determinado;
• Testes de continuidade de tomadas e comando do sistema de iluminação
• Verificação dos esquemas elétricos;
• Verificação de qualidade de montagem elétrica.
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6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
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6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
6.1 Especificações dos Equipamentos Principais
6.1.1 Quadros de Distribuição de Força e Comando
Requisitos Gerais
O quadro deverá ser projetado, fabricado, montado e ensaiado de acordo com as exigências desta especificação e deverão atender as ultimas revisões das normas das seguintes Organizações.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ANSI – American National standard Institute
NEMA – National Eletrical Manufacturers Association NEC – National Eletrical Code
IEC – Internacional Eletrotechnical Commission
Aspectos Construtivos
O quadro deverá:
Ser construídos com grau de proteção adequado ao local da instalação, conforme definido na NBR- IEC 60529, da ABNT como se segue:
• Ser para instalação abrigada – IP-44
• Ser projetado para operar na temperatura ambiente de 40°C;
• Ser resistentes a corrosão causada por atmosfera úmida, característica do local da instalação;
• Ter tratamento anticorrosivo;
O quadro deve ser constituído de seções verticais padronizadas, feitas de chapas de aço com bitola mínima 12 MSG para os perfis estruturais e 14 MSG para as portas, laterais e fundo, justapostas e interligadas de forma a constituir uma estrutura rígida autossuportável, totalmente fechada, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. O número de compartimentos deve ser adequado em função da quantidade de equipamentos instalados em cada quadro.
Cada compartimento deve possuir, na parte frontal, portas com dobradiças e trinco. Devem ser providos meios que impeçam a abertura da porta de um compartimento quando o mesmo estiver com seu equipamento ligado.
Os quadros devem possuir barramento principal, de preferência horizontal e na parte superior, do qual derivam os barramentos secundários em cada compartimento para a alimentação das unidades. Todos os barramentos devem ser de cobre eletrolítico 99,9%, com cantos arredondados, pintados com uma cor para cada fase e neutro, se existir.
Cada compartimento e equipamento deve possuir uma plaqueta de identificação de plástico laminado com fundo preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser gravado o código de referência do equipamento, e nas demais linhas sua função, sendo estes dados indicados no projeto. Para equipamentos futuros (previsões), as plaquetas devem ser fornecidas sem gravação.
A execução da fiação deve seguir o padrão indicado no projeto. Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento mínimo para 750 V e seção mínima 1,5 mm² para comando e 2,5 mm² para força.
Os blocos terminais, quando incluídos, devem ser em número suficiente para receber os cabos de comando, controle e sinalização, além de mais 20% dos bornes utilizados como bornes de reserva.
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Todos os bornes devem ser numerados de forma visível e permanente, e ter capacidade adequada aos circuitos considerados, sendo todos com isolamento para 750 V.
O quadro deve possuir furações para colocação de dispositivos destinados à sua fixação ao piso. Estes dispositivos devem ser fornecidos pelo próprio fabricante do quadro.
O acabamento dos quadros deverá ser resistente à corrosão causada por umidade ou atmosfera característica ao ambiente onde será instalado. O tratamento anti-corrosivo deve consistir de no mínimo duas demãos de tinta anti-oxidante nas partes internas e externas além da pintura final de acabamento.
A cor final de acabamento deverá ser indicada no contrato.
Aterramento
A carcaça dos quadros e todas suas partes não energizáveis deverão possuir continuidade elétrica, devendo ser interligados com o barramento de terra. A continuidade elétrica das portas com a estrutura dos quadros deverá ser assegurada.
Placa de Identificação
O painel deverá possuir uma placa de identificação que deverá ficar em local visível.
Os dizeres deverão ser gravados em aço inoxidável, ou aço envolvido em verniz vítreo. As placas de identificação deverão incluir informações mínimas conforme especificadas abaixo:
• Nome do Fabricante
• Número de série
• Tensão nominal
• Nível de isolamento
• Freqüência nominal
• Massa
• Ano de fabricação
• Grau de proteção;
Barramento das Fases
Deverá ser fornecido barramento das fases com seção dimensionada para suportar os efeitos térmicos da corrente de curto circuito por 1(um) segundo com capacidade mínima para 2 vezes a corrente nominal do quadro. Deverá ser localizada na parte superior do painel, preferencialmente, correndo por toda sua extensão. Os Barramentos serão identificados nas cores conforme NBR.
Barramento de Terra
Deverá ser fornecido barramento de terra com seção dimensionada para suportar os efeitos térmicos da corrente de curto circuito por 1(um) segundo porém com capacidade não inferior a 50% da capacidade de corrente dos barramentos de fase. Deverá ser localizada na parte inferior dos painéis, preferencialmente, correndo por toda sua extensão e fornecidos com conectores do tipo não soldado adequados para cabos de cobre, encordoados, bitola de 4 a 50m², 1 (um) em cada uma de suas extremidades. O Barramento será identificado na cor verde.
Botoeiras
As botoeiras devem ser do tipo “contatos fixos”. Devem ser operadas externamente, sem necessidade de abertura da porta do compartimento.
Inspeção e Ensaios
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O equipamento terá sua fabricação inspecionada pelo CONTRATANTE ou por firma por ela credenciada, devendo todos os testes serem presenciados pelo inspetor, o que todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá notificar ao cliente, em endereço previamente estabelecido, com 20 dias de antecedência, a data da inspeção e dos testes.
Documentos a Serem Entregues Após o Contrato
Os documentos a serem apresentados pelo FORNECEDOR após a autorização de fornecimento deverão atender aos requisitos gerais estabelecidos nesta especificação.
Devem ser fornecidos após o contrato, os seguintes documentos técnicos:
• Desenhos dimensionais, para aprovação;
• Desenho de corte com a indicação dos materiais de construção;
• Certificados de materiais;
• Certificados de testes não destrutivos e destrutivos;
• Desenhos dimensionais definitivos;
• Desenhos em corte, com a indicação das peças componentes, sendo 01 (uma) via, cópia xerox vegetal, poliéster ou sépia;
• Manuais de teste de cada equipamento e
• Relatórios de teste de cada equipamento.
Manuais
O manual de montagens, bem como o manual de operações e manutenção deverá ser completo e definir perfeitamente as fases de montagem, de operação, bem como os processos e métodos de manutenção e reparo dos equipamentos, tendo em vista sempre a segurança completa do pessoal e o bom desempenho do equipamento.
Deverá conter, onde aplicável e conforme solicitação da Fiscalização, as seguintes informações:
• Ajuste e folga, aperto de parafusos e etc.
• Desenhos seccionais com lista de peças numeradas
• Índice de intercâmbio de peças
• Descrição geral e especificação de operação de todo o equipamento
• Instruções para armazenamento, instalação montagem, funcionamento desmontagem, reparos e remontagem
• Características de todos os componentes dos equipamentos
• Listas de desenhos das peças de reposição
• Diagramas unifilares, trifilares e funcionais
• Instruções para manutenção preventiva, periodicidade e procedimentos
• Instruções específicas de segurança pessoal na operação e manutenção do equipamento
• Deverão entregues em formato "digital alterável" (formato original) e a versão do software utilizado (por exemplo: entregar os arquivos "CAD" e dizer qual a versão do AutoCAD utilizada)
Garantias
O Fabricante deverá garantir o equipamento fornecido, contra defeitos de projeto ou fabricação, pelo prazo de 1 (um) ano, a partir do início de funcionamento ou 18 (dezoito) meses de embarque em sua fábrica.
Os reparos necessários para correção de falhas de projeto ou fabricação, ocorridos dentro do prazo de garantia, deverão ser realizados pelo Fabricante, sem ônus de qualquer espécie para a Contratante.
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6.1.2 Luminárias LED para Iluminação Externa
Luminária LED de 275W
A lumináraia deverá ser projetada para alcançar uma melhor uniformidade de luz e espaçamento máximo entre postes, enquanto assegura a quantidade suficiente de luz na rua. A carcaça deverá ser em alumínio deve garantir vida longa e confiabilidade. As luminárias deverão possuir abertura sem ferramentas do alojamento para os equipamentos elétricos e bandeja do driver com engate rápido para maior facilidade de manutenção.
Deverão possuir as características mínimas, a seguir:
• Alimentação .. 220-240V 50/60Hz
• Fator de Potência 0,95
• Driver do LED 350mA – 1000mA
• Instalação Braço Φ48-60mm, entrada lateral
• Classificação IP66; IK08; Class I; Ta = 45°C
• Protetor contra surto kV
• Potência 275W
• Fluxo Luminoso 29.000 lumens
Projetor LED de 40 e 80W
Projetor de LED eficácia sistema atinge 100lm, atinge Lifetime 50.000 horas a L70, IP65 habitação garante baixo manutenção sem necessidade de limpeza interna, feixe óptico escolha de fulfills simétricos e assimétricos necessidades majoritários da aplicação de iluminação. Pintado não corrosivo die-cast carcaça de alumínio e suporte de aço dá adicional força quando a luminária está instalado em um ambiente irregular, universal "U" moldar o suporte de montagem.
Deverão possuir as características mínimas, a seguir:
• Alimentação .. 220-240V 50/60Hz
• Fator de Potência 0,95
• Driver do LED 700mA
• Classificação IP65; IK07; Class I; RoHS Ta = 45°C
• Protetor contra surto kV
• Potência 40 e 90W
6.1.3 Luminárias LED para Iluminação Interna
A luminária deverá ser projetada com corpo em chapa de aço com acabamento na cor branca para instalação de sobrepor. Deverá te as características mínimas, a seguir:
• Modelo de sobrepor
• Consumo 26W
• Temperatura de Cor 4000K
• IRC 08>
• Driver Eletrônico Fixo (PSU)
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• Voltagem .. 220-240V / 50-60Hz
• Vida Útil: 50.000 horas L70 @ 25ºC
6.1.4 Emendas
As emendas somente serão aceitas como última alternativa em local inspecionável somente com autorização da FISCALIZAÇÃO da EGR. Neste caso deverá obedecer ao seguinte padrão:
Nas emendas para condutores de baixa tensão deverão ser empregados conectores de compressão. Deverão garantir a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores. Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do isolamento original dos condutores. Para pequenas bitolas e rabichos pode ser usado solda a base de estanho.
Para condutores de média tensão não serão permitidas emendas
6.1.5 Conectores
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:
a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.
6.1.6 Hastes de Aterramento
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de comprimento.
6.1.7 Materiais Complementares
Deverão ser resistentes e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e tratamento anticorrosivo.
Quando possuírem roscas, estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.
6.1.8 Cabos de cobre Nu – CC
Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111 e NBR 6524.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.
6.1.9 Cabos de baixa Tensão Isolados em PVC
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em projeto, múltiplos para seções até 4 mm² e singelos para seções acima de 4 mm², isolados em cloreto de
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polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288 e NBR 6251 da ABNT.
6.1.10 Cabos de baixa tensão isolados em EPR
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em projeto, múltiplos para seções até 16 mm² e singelos para seções acima de 16 mm², isolados com composto termofixo à base de borracha Etileno-Propileno (EPR) com cobertura em composto termoplástico à base de cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 90°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7286 e NBR 6251 da ABNT.
6.1.11 Condutores dos Circuitos de Iluminação e Tomadas
Cabos flexíveis de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com composto termoplástico à base de cloreto de polivinila antichama, classe de temperatura 70°C, isolação para 750 V, singelos.
6.1.12 Conduletes de Alumínio
Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e junta de vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes, nas posições indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.
6.1.13 Curvas de eletrodutos em aço carbono
Deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, zincadas a fogo, premoldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades, fabricadas de acordo com a NBR 6600.
6.1.14 Curvas de eletrodutos em PVC
Deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, de PVC rígido, premoldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades.
6.1.15 Disjuntores de força de baixa tensão
Os disjuntores de força de baixa tensão devem ser construídos e ensaiados de acordo com a norma NBR 7118 da ABNT.
Devem ser tripolares, com contatos principais e auxiliares tipo “encaixe”.
Se o comando for manual, a alavanca deve ser acionada do lado de fora do compartimento em que estiver instalado o disjuntor, sem que seja preciso abrir a porta do mesmo.
Os disparadores de ação direta devem permitir os ajustes:
a) LTD - ação lenta - 80% a 160% da corrente nominal do disparador.
b) STD - ação rápida - 5; 7,5; 10 vezes a corrente nominal do disjuntor.
c) Instantâneo - 6 a 12 vezes a corrente nominal do disparador.
O mecanismo de fechamento deve ter dispositivo “anti-pumping” e o de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free).
A manopla deve possuir indicador de posição “ligado” e “desligado” (on e off) sendo que, na posição desligado, deve haver possibilidade de colocação de cadeado.
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A tensão e corrente nominais, capacidade de ruptura e execução (fixa ou extraível) deverão ser conforme as especificações do projeto.
6.1.16 Eletrodutos flexíveis em PEAD
De polietileno corrugado de alta densidade, em forma espiralada, baixo coeficiente de atrito e elevada rigidez dielétrica, com arame guia galvanizado e revestido de PVC, e fita de identificação externa.
6.1.17 Eletrodutos rígidos de PVC
De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.
6.1.18 Eletrodutos rígidos de aço zincado
Tipo pesado, zincados a fogo, em barras de 3,0 m de comprimento, com rosca em ambas as extremidades.
6.1.19 Interruptores de uso geral
Interruptores de uso geral para circuitos de iluminação, de embutir, corrente nominal mínima 10 A, tensão nominal mínima 250 V, com espelho de proteção e fixação em PVC antichama na cor cinza claro. Número de pólos e agrupamento de interruptores indicados no projeto.
6.1.20 Tomadas de uso geral
Monofásicas universais 3P - 15 A, 250 V, instalação embutida de acordo com a indicação do projeto.
6.1.21 Perfilados de Aço Zincado
Executados com chapa 18 perfurados com furos ovais de 10x20mm de comprimento normal de 6m.. Todos os perfilados deverão ser executados em chapas de aço dobradas 1010-1020, zincados a fogo após a soldagem.
Todos os acessórios de interligação, derivações, desvios de direção e fixação deverão ser pré- fabricados, compatíveis com as características dos perfilados, de preferência do mesmo fabricante. Não serão permitidos acessórios e componentes do sistema de perfilados fabricados na obra.
As dimensões e características específicas dos perfilados deverão ser conforme a indicação do projeto.
6.1.22 Eletrocalha Metálica
Executadas com perfis metálicos, constituindo um conjunto rígido com ventilação total (perfuradas nas laterais e base). Todos os perfis deverão ser executados em chapas de aço dobradas, zincados a fogo.
Todos os acessórios de interligação, derivações, desvios de direção e fixação deverão ser pré- fabricados, compatíveis com as características das eletrocalhas, de preferência do mesmo fabricante. Não serão permitidos acessórios e componentes do sistema, fabricados na obra.
As dimensões e características específicas das eletrocalhas deverão ser conforme a indicação do projeto.
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6.1.23 Rack
Rack para informática em estrutura monobloco de perfis 19" moveis na profundidade, com longarinas laterais perfuradas e fechamentos laterais e traseiro removíveis com aletas de ventilação. Deverá ser fornecido com base e teto com abertura para passagem de cabos.
O Rack deverá suporta até 800 kg distribuídos internamente e ser pintado em tinta pó eletrostática, possuir fecho escamoteável com chave e dobradiças reforçadas e porta envidraçada. Deverá ter dimensões de 36U com profundidade de 570mm, fornecido na cor cinza RAL 9011.
6.1.24 Bandejas Fixas
Bandeja de fixação interna construída em aço, com estampas de ventilação para circulação de AR interno do Rack, 4 pontos fixação por meio de parafusos, extensores traseiros para uso em rack de qualquer profundidade.
As bandejas fixas deverão ser fornecidas com dimensões de 470mm na cor cinza RAL 9011.
6.1.25 Bandejas Extraíveis
Bandeja extraível construída em aço, com estampas de ventilação, fixação por meio de parafusos, corrediças telescópicas com esferas de aço.
As bandejas fixas deverão ser fornecidas com dimensões de 400mm na cor cinza RAL 9011e possuírem capacidade para suportar até 40 kg.
6.1.26 Calha com tomadas
Calha para alimentação de energia dos equipamentos instalados no Rack, composta de tomadas padrão 2P+T (Universal, 3 pinos padrão NBR 14136), cabo de alimentação 3 x 2,5mm por 2 metros de comprimento, fixada por meio de parafusos.
Deverá ser fornecida na cor cinza RAL 9011
6.1.27 Organizador de Cabos
Organizador horizontal padrão 19”, uma unidade de altura (1U), com tampa e aberturas laterais para passagem de cabos de rede.
Deverá ser fornecida na cor cinza RAL 9011
6.1.28 Switch
Switch com alta performance em Gigabit Ethernet:
• Possuir no mínimo 24 portas 10/100/1000BASE-T ativas simultaneamente, com detecção automática e conector RJ45, além de no mínimo duas portas SFP ou mini-GBIC.
• Capacidade de produção de, no mínimo, até 41,6 Mpps.
• Capacidade de routing/switching de 56 Gbps ou mais.
• IEEE 802.3af Power over Ethernet (PoE) e IEEE 802.3at Power over Ethernet plus (PoE+).
• Capacidade geral de potência para os dispositivos POE de no mínimo 180W.
• Equipamento montável em rack 19” devendo este vir acompanhado dos devidos acessórios para tal e não poderá ocupar mais do que uma unidade de altura (1U).
• Possuir fonte de alimentação interna que trabalhe em 100v-240v, 50/60 hz, com detecção automática de tensão e frequência.
• Deve possuir arquitetura que utilize memória não volátil para armazenamento do sistema operacional e das configurações do switch.
• Deve ser fornecido com configuração de CPU suficiente para implementação de todas as funcionalidades descritas nesta especificação, simultaneamente, e com no mínimo 128MB de memória de CPU e 16 MB de memória flash.
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• Possuir roteamento estático de camada 3.
• Deve permitir monitoramento através de SNMPv1, v2 ou v2c e V3.
• Deve possuir sistema de logs para identificação de problemas.
• Deve ser possível utilizar a função Port mirroring para análise de rede.
• Deve possuir LEDs de indicação de estado de Link por porta.
• Permitir o cadastramento de diferentes níveis de usuários para administração e monitoramento.
• Permitir sincronia de relógio via NTP ou SNTP.
• Deve implementar QoS, podendo ser controlado o nível de Broadcast, a taxa de transmissão/Recepção por porta e priorização de tráfego.
• Deve possuir suporte a IPv6 (host, route, MLD snooping, ACL).
• Implementar IEEE 802.3X flow control.
• Deve ser possível detectar quando ocorre falhas no cabeamento.
• Deve permitir o gerenciamento do equipamento através de interface WEB em modo seguro.
• Deve ajustar automaticamente o funcionamento para cabo straight-through ou crossover.
• Suporte a VLAN tagging (IEEE802.1Q).
• Spanning Tree Protocol (STP) IEEE 802.1D STP, Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP) IEEE 802.1w, e IEEE 802.1s Multiple Spanning Tree Protocol (MSTP).
• DHCP relay.
• Proteção/controle contra broadcast, multicast ou unicast storms.
• Half/Full-duplex auto negociável por porta.
• Proteção STP BPDU por porta.
• IGMP snooping.
• STP root guard.
• Suporte a Jumbo Frame.
• ARP spoofing attack protection.
• Deve permitir Autenticação de rede IEEE 802.1x e permitir a atribuição de VLANS específicas por usuário, baseado em suas credenciais.
• Deve possuir garantia de fábrica mínima de 1 ano.
• Deve possuir suporte para auxílio de configuração por no mínimo 1 ano.
• Deve possuir as seguintes certificações/relatórios de conformidade: UL 60950 ou 60950-1 e FCC Part 15 (Class A)
• Modelos de Referência: Cisco 300 Series, DELL N2000, HP 1920, Extreme Networks 800 Series
6.1.29 Cabos F/UTP
O cabo F/UTP de categoria 6A com alta qualidade e alto desempenho em freqüências de 500Mhz. Deverão ser fabricado de acordo com os requisitos normativos da ISO/IEC 11801:2002 e TIA/EIA 568- B.2-1, devendo suportar todas as aplicações da Classe EA como Ethernet, Fast Ethernet, Gibabit Ethernet, 10 Gigabit Ethernet, etc. O cabo Cat 6A F/UTP é adequado para instalações de voz e dados até 500Mhz e deve possuir uma blindagem que garante a proteção contra interferências eletromagnéticas.
Características:
• Blindagem em fita metálica (ALU/PET)
• Separador interno, que melhora a geometria e o desempenho
• Cabo sólido 24 AWG
6.1.30 Cabos de Fibra Ótica
Cabos constituído por fibras ópticas tipo multimodo revestidas em acrilato e elemento central protegido com material hidroexpansível para evitar a penetração de umidade e elemento de tração dielétricos. Fibras dielétricas são utilizados para garantir resistência mecânica do cabo e proteção contra
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roedores, todo o conjunto será protegido por uma capa externa de material termoplástico resistente a intempéries e próprios para ambientes em dutos subterrâneos.
ABNT NBR 14773 - Cabo óptico dielétrico protegido contra o ataque de roedores para aplicação em linha de dutos e serem fornecidos com 3 pares de fibras
As fibras ópticas deverão ser agrupadas entre si de forma não aderente e protegidas por um tubo de material termoplástico, preenchendo seu interior com um composto para evitar a penetração de umidade proporcionando proteção mecânica às fibras.
O elemento central de material dielétrico deverá ser posicionado no centro do núcleo para prevenir os esforços de contração do cabo. As unidades básicas serão trançados ao redor do membro central para formar o núcleo do cabo. O núcleo deve ser protegido por materiasi hidro-expansíveis para prevenir a entrada de umidade.
O elemento de tração será com filamentos dielétricos dispostos sobre o núcleo do cabo para proteção contra esforços de tração. A capa Interna será de material termoplástico aplicada por processo de extrusão.
O cabo de fibras óticas deverá possuir proteção contra Xxxxxxxx devendo ser aplicada sobre a capa interna uma camada de fibra de vidro com espessura mínima de 1,5 mm com a finalidade de proteger o cabo contra o ataque de roedores
A capa externa do cabo de fibras óticas deverá ser de material termoplástico na cor preta com proteção contra intempéries e resistente à luz solar, contínua, homogênea e isenta de imperfeições. Este material será de polietileno, e, quando solicitado, poderá ter características de resistência à chama com baixa emissão de fumaça e livre de halogênios, de classificação LSZH.
6.1.31 Protetores de surto
Adaptador de proteção que deverá ser inserido na linha de dados para conexão diretamente no terminal do equipamento contendo portas RJ45 para rede de dados cat 6A.
Deverá ser fornecido, juntamente com o adaptador um pequeno cabo para as conexões com o equipamento a ser protegido.
Características:
• Tensão nominal do protetor: 11 V DC
• Corrente nominal: 1,5 A / 25ºC
• Corrente de operação: < 1mA
• Corrente nominal de surto (8/20) 350 a / 2.5 kA
• Tensão residual: < 37 V
• Freqüência de corte: > 100 MHz
• Conexão: RJ 45 soquete
• Faixa de Temperatura: -40 a + 80 ºC
6.1.32 Gerador
GRUPO GERADOR LINHA DIESEL, com potência de 150 / 141 / 122 kVA - 120 / 113 / 98 kWe (Emergência / Principal / Continua), trifásico, com fator de potência 0,8, na tensão de 380 / 220 Vca em 60 Hz, para funcionamento singelo e automático, composto de:
MOTOR
- Motor MWM INTERNATIONAL, modelo 6.10T ou similar.
- Características: Injeção direta, 4 tempos e refrigerado a água por radiador.
- Aspiração: Turboalimentado.
- Sistema elétrico: alternador para carga de bateria e motor de partida em 12 Vcc.
- Regulagem de velocidade: mecânica.
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- Cárter abastecido com carga de óleo lubrificante. GERADOR
- Fabricante: WEG ou similar.
- Características: síncrono, sem escovas (Brushless), trifásico, classe de isolação H, com impregnação a vácuo, ligação estrela com neutro acessível, 4 pólos, de mancal único com acoplamento por discos flexíveis, enrolamento do estator com passo encurtado, com excitatriz rotativa alimentada por bobina auxiliar e regulador eletrônico de tensão instalado junto ao gerador.
- Tensão nominal: 380 Vca; 60 Hz.
- Grau de proteção: IP21.
BASE - Características: base única, de estrutura robusta e integralmente soldada, fabricada a partir de longarinas e travessas de aço carbono, possui reforços nos locais de apoio dos equipamentos, o que garante o alinhamento adequado e a estabilidade estrutural do conjunto, bem como, dispositivos para içamento nas extremidades da estrutura que facilitam a movimentação. Proposta Nº: 14050/2016 FRS
- 6876/2016
- Características: base única, de estrutura robusta e integralmente soldada, fabricada a partir de longarinas e travessas de aço carbono, possui reforços nos locais de apoio dos equipamentos, o que garante o alinhamento adequado e a estabilidade estrutural do conjunto, bem como, dispositivos para içamento nas extremidades da estrutura que facilitam a movimentação.
COMANDO
- Quadro de comando automático, microprocessado Gemini, controlador Deep Sea, montado sobre a base do grupo gerador, com compartimentos separados para comando e força, conforme solicita a NR10.
- Operação: automática e manual. Executa supervisão de sistema de corrente alternada, comandando a partida e parada do grupo gerador em caso de falha da fonte principal (rede).
- Medições: potência ativa (kW); potência aparente (kVA); energia ativa (kWh); tensões de fase e de linha gerador (Vca); tensões de fase rede (Vca); frequência (Hz); corrente das fases do gerador (A); temperatura da água (°C); tempo de funcionamento (h); tensão de bateria (Vcc).
- Sinalizações: modo de operação; indicação de alarme ativo; status do grupo gerador; status da chave de grupo; status da chave de rede.
- Proteções: sobre/subtensão; sobre/subfrequência; sobrecorrente; sobre/subvelocidade; sobre/subtensão de bateria; alta temperatura da água; baixa pressão do óleo lubrificante.
- Registro de até 50 eventos.
- Retificador de baterias: automático, microprocessado, corrente de saída 5 A, tensão de saída 12 Vcc.
- Programador horário para partidas e paradas pré determinadas.
- Botoeira de emergência do tipo 'soco'. FORÇA
- Formado por dispositivo tripolar de proteção contra curto-circuito para o Grupo Gerador.
- Chave de transferência, composta por dois contatores, tripolares, na capacidade de 275 A, montada no compartimento de força do quadro de comando.
ACESSÓRIOS
- Tanque de combustível de serviço, instalado na base do grupo gerador, com indicador de nível.
- Silencioso industrial, avulso para montagem durante a instalação.
- Segmento elástico em aço inoxidável, montado na saída dos gases de escape, com flange para conexão à tubulação.
- Amortecedores de vibração de elastômero, com corpo metálico resistente a cisalhamento, montados entre o motor/gerador e a base.
- Bateria de partida, montada sobre a base com suporte, cabos e conectores.
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6.1.33 Envelopes de Concreto
Devem ser utilizados nas travessias de redes sob áreas de tráfego a serem pavimentadas. As dimensões dos envelopes devem ser função do tipo e número de dutos e devem ser mostradas nos projetos específicos.
O concreto utilizado deve ser aquele que apresente, aos 28 dias de idade, em ensaios de compressão axial, fck ≥15 MPa.
Durante a concretagem deve ser observado, pelo executor e pela fiscalização, para que a massa de concreto, envoltória dos dutos, fique o mais homogênea e uniformemente distribuída possível, e não deve ser permitida a presença de nichos e/ou segregação.
6.1.34 Caixas de passagem subterrâneas
Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e impermeabilizadas com o uso de aditivos para argamassa.
As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do projeto.
6.1.35 Postes de concreto seção quadrada
De concreto armado de 9 metros 500kgf deve ser adotado o que estabelecem as seguintes normas relacionadas, bem como as normas nelas citadas: • NBR - 8451 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica. - Especificação • NBR - 8452 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica. - Padronização • NBR - 6124 Determinação de elasticidade, carga de ruptura, absorção de água e da espessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado – Método de Ensaio.
O projeto estrutural a ser utilizado na fabricação dos postes de distribuição deverá esta de acordo com a NBR 8451 e NBR 8452.
Armaduras
O aço a ser utilizado será do tipo CA 50 para armaduras de flexão e CA 50 ou 60 para os estribos. Em hipótese nenhuma será admitido o uso de arames comuns, galvanizados ou não, na confecção dos estribos. A bitola mínima para os estribos simples será de 4,2 mm. A quantidade de estribos e o seu espaçamento deverão obedecer as NBR’s 8451 e 8452, bem como as normas citadas nelas. O cobrimento mínimo da armadura será de no mínimo de 15 mm.
O poste deve ser engastado a uma distância conforme definido pela fórmula e = (0,1 x L) + (0,60m); onde “L” é o comprimento nominal do poste em metros.
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7 Peças gráficas
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