Laudo de Avaliação
Laudo de Avaliação
Contratante: Parati S.A. – Participações em Ativos de Energia Elétrica
Objeto do Laudo: Redentor Energia S.A.
Novembro, 2012
Índice |
| |
SEÇÃO 1 | Sumário Executivo | 3 |
SEÇÃO 2 | Informações sobre o Itaú BBA | 8 |
SEÇÃO 3 | Avaliação Indireta da Redentor através da Avaliação da Light | 20 |
SUBSEÇÃO 3A | Indústria de Energia e Visão Geral da Light | 21 |
SUBSEÇÃO 3B | Preço Médio Ponderado por Volume | 39 |
SUBSEÇÃO 3C | Valor do Patrimônio Líquido por Ação | 42 |
SUBSEÇÃO 3D | Fluxo de Caixa Descontado | 45 |
SUBSEÇÃO 3E | Sumário da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado | 66 |
APÊNDICE A | Glossário de Termos e Definições | 69 |
APÊNDICE B | Premissas da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado | 73 |
2
SEÇÃO 1
Sumário Executivo
Sumário Executivo
Em decorrência da reestruturação societária da Redentor subseqüente à cisão parcial da Equatorial, a Parati tem como seu único ativo a participação indireta de 25,64% no capital social da Light
Reestruturação Societária da Equatorial Estrutura Societária Pós-Transação
25%
FIP
Redentor
► A Redentor Energia S.A. (“Redentor” ou “Companhia”) foi constituída em 29 de abril de 2010, decorrente da cisão parcial da Equatorial Energia S.A. (“Equatorial”), por meio da versão para a Redentor da parcela do patrimônio líquido correspondente às participação da Equatorial no capital social da Rio Minas
Energia Participações S.A. (“RME”)
► Cada acionista da Equatorial recebeu uma ação da Redentor para cada ação detida na Equatorial
► Em 30 de agosto de 2010, o PCP Latin America Power S.A. transferiu sua participação de 54,4% no capital social da Light
S.A. (“Light”) ao seu acionista controlador, o FIP PCP
► Nos termos do contrato de compra e venda celebrado por Cemig e FIP PCP em 30 de dezembro de 2009, o FIP PCP se compromete a alienar a totalidade de sua participação indireta na Light a uma sociedade cujo capital a Cemig participe em proporção não inferior a 20% (Parati S.A. – Participações em
Ativos de Energia Elétrica ou “Parati”), sujeito ao cumprimento de determinadas condições
► Com a transferência de controle da Redentor à Parati, a Parati realizou uma Oferta Pública de Ações em setembro de 2011, com adesão de 93,04% do free float
̶ Free float remanescente após a oferta: 3,20% do capital da Redentor
► O Itaú BBA foi o especialista contratado para elaboração do laudo de avaliação para determinação do valor econômico da Redentor, segundo o regulamento de listagem do Novo Mercado da BM&F Bovespa S.A.
97%
75%
Redentor
Energia S.A.
FIP Luce
100%
Minoritários
Parati S.A. – Participações em Ativos de Energia Elétrica
3%
100%
100%
34%
Bloco de Controle
14%
26%
13%
13%
Demais Acionistas
Rio Minas Energia Participações S.A.
LEPSA
Fonte: Light
4
Metodologia de Avaliação e Principais Premissas
Os intervalos estimados do valor econômico da Redentor foram estimados através da avaliação da Light utilizando metodologias comumente utilizadas para avaliação de empresas no setor de energia elétrica
Principais Metodologias Analisadas
Média Histórica do Preço das Ações
► Analisamos o histórico de preço das ações da Light e Redentor no período de 12 meses anteriores à elaboração deste Laudo de
Avaliação (“Laudo” ou “Laudo de Avaliação”) e no período compreendido entre a divulgação do Fato Relevante anunciando a OPA de fechamento de capital e a data deste Laudo de Avaliação
̶ Utilizamos a média histórica ponderada pelo volume de negociação na BM&F Bovespa no mesmo período
Valor Patrimonial
► Calculamos o valor patrimonial por ação da Light e da Redentor com base nas demonstrações financeiras de 31 de março de 2012
̶ O valor patrimonial não necessariamente indica de forma adequada o potencial de lucro futuro da empresa
Fluxo de Caixa Descontado
► A avaliação foi realizada através da soma das partes, considerando o valor das subsidiárias Light Serviços de Eletricidade S.A. (“SESA”),
Light Energia S.A. (“Energia”), e Light ESCO Prestação de Serviços S.A. (“ESCO”, em conjunto, as “Subsidiárias”)
► Valor presente dos fluxos de caixa livres para a firma das Subsidiárias, baseados em informações fornecidas pela Parati sobre a Light e suas subsidiárias e sobre o mercado de energia elétrica no Brasil
̶ Descontamos os fluxos com base em um WACC em reais nominais e assumimos os seguintes valores para os respectivos valores terminais (i) para SESA, o valor dos ativos fixos não depreciados; (ii) para Energia, o valor dos ativos fixos não depreciados e (iii) para ESCO, um crescimento na perpetuidade a partir de 2026 (último ano do horizonte de projeção)
̶ Considera período de projeção de 2012 até o final do período de concessão em 2026
̶ Novos projetos foram avaliados por equivalência patrimonial na Light Energia
̶ Considera data-base de 31 de março de 2012
Considerações
► Dessa forma, o intervalo indicativo de valor da Redentor, através da avaliação indireta da Light, foi estimado com base no critério do valor econômico por meio de fluxo de caixa descontado, considerado pelo avaliador como mais adequado porque, em nossa opinião, ela é capaz de melhor capturar detalhes da perspectiva de performance futura da Companhia (conforme item XII (c) (1) do Anexo III da Instrução CVM 361)
Entendemos que, uma vez que a Redentor é uma holding cujo único ativo é a participação na Light, sua avaliação pode ser feita indiretamente através da avaliação de sua participação na
Light 5
Sumário da Avaliação: Valor da Light
A avaliação econômico-financeira realizada resulta em um intervalo de valor entre R$4.587 milhões e R$5.023 milhões para 100% do capital da Light, correspondendo a um valor por ação entre R$22,49 e R$24,63
Resultados da Avaliação da Light – Valor para os Acionistas e Múltiplo EV / EBITDA 2012E implícito6 (R$ milhões)
Legenda
4.587
22,49
6,2x
5.023
24,63
6,5x
Preço por Ação5
EV / EBITDA 12E Implícito6
5.191
25,45
6,6x
4.877
23,91
6,4x
3.362
16,48
5,3x
Fluxo de Caixa Descontado1 |
Preço Médio das Ações – Período Compreendido entre o Fato Relevante e a Publicação do Laudo de Avaliação2 |
Preço Médio das Ações – Período de 12 meses anteriores ao Fato Relevante3 |
Valor Patrimonial4 |
Notas:
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
1. Avaliação considera a soma das partes das Subsidiárias SESA, Energia, ESCO, com base nas informações fornecidas pela Parati. Intervalo de avaliação com base: (i) para SESA, WACC de desconto de 9,6% a 10,1% em R$ nominal; (ii) para Energia, WACC de desconto de 10,2% a 10,7% em R$ nominal; (iii) para ESCO, WACC de desconto de 9,4% a 9,9% em R$ nominal e crescimento na perpetuidade de 1%.
2. Preço médio ponderado por volume negociado da Light em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de fechamento de capital, em
11 de novembro de 2011 e a data de publicação desde Laudo, em 2 de julho de 2012. Para maiores informações, vide página 40.
3. Preço médio ponderado por volume negociado da Light em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período de 12 meses anteriores entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de fechamento de capital, em 11 de novembro de 2011. Para maiores informações, vide página 40.
4. Valor do patrimônio líquido com base nas demonstrações financeiras da Light de 31 de março de 2012.
5. Considera capital social da Light composto por 203.934.060 ações, conforme ITR 1T12.
6. EV / EBITDA Implícito considera o valor das ações da Light, acrescido da dívida líquida em 1T12 dividido pelo EBITDA 12E de R$1.480 milhões, com base nas projeções fornecidas pela Parati 6
Sumário da Avaliação: Participação da Redentor
Considerando a participação indireta de 13,03% no capital social da Light, a avaliação econômico- financeira da Redentor resulta em um intervalo de valor entre R$598 milhões e R655 milhões
Resultados da Avaliação da Redentor – Valor da Participação na Light (R$ milhões)
Notas:
Legenda
Preço por Ação5
598
5,51
655
6,04
676
6,246
724
6,65
636
5,866
691
6,34
452
4,17
Fluxo de Caixa Descontado1 |
Preço Médio das Ações – Período Compreendido entre o Fato Relevante e a Publicação do Laudo de Avaliação2 |
Preço Médio das Ações – Período de 12 meses anteriores ao Fato Relevante3 |
Valor Patrimonial4 |
0 000 000 000 800 1.000 1.200
1. Avaliação considera a soma das partes das Subsidiárias SESA, Energia, ESCO, com base nas informações fornecidas pela Parati. Intervalo de avaliação com base: (i) para SESA, WACC de desconto de 9,6% a 10,1% em R$ nominal; (ii) para Energia, WACC de desconto de 10,2% a 10,7% em R$ nominal; (iii) para ESCO, WACC de desconto de 9,4% a 9,9% em R$ nominal e crescimento na perpetuidade de 1%.
2. Preço médio ponderado por volume negociado da Redentor em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de fechamento de capital, em 11 de novembro de 2011 e a data de publicação desde Laudo, em 2 de julho de 2012. Para maiores informações, vide página 41.
3. Preço médio ponderado por volume negociado da Redentor em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período de 12 meses anteriores entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de fechamento de capital, em 11 de novembro de 2011. Para maiores informações, vide página 41.
4. Valor do patrimônio líquido com base nas demonstrações financeiras da Redentor de 31 de março de 2012.
5. Considera capital social da Redentor composto por 108.408.828 ações, conforme ITR 1T12.
6. Preço médio calculado com base em uma avaliação da Redentor estimada como uma participação de 13,03% da avaliação da Light realizada através da metodologia do preço médio das ações 7
SEÇÃO 2
Informações sobre o Itaú BBA
Qualificação do Itaú BBA
Nos termos do inciso X, “a” do Anexo III, da Instrução CVM 361, o Itaú BBA apresenta suas qualificações como avaliador através de sua experiência em transações de M&A
Empresa | Operação | Data |
Assessor financeiro exclusivo da construtora Aterpa na venda de 12,3% para a Neo Investimentos | Mai/2012 | |
Assessor financeiro da Azul na incorporação da Trip | Mar/2012 | |
Asssessor financeiro do Grupo Itaiquara na venda de sua participação de 100% na Usina Passos à Olam | Mar/2012 | |
Assessor financeiro da Gulf Capital Partners na criação da Auto Brasil | Mai/2012 | |
Assessor financeiro do Iguatemi e Icatu na venda da participação de 88,8% no Shopping Boulevard Rio Iguatemi | Mai/2012 | |
Assessor financeiro da Xxxxx Xxxxx na venda dos ativos de co-geração para a CPFL Renováveis | Mar/2012 | |
Assessor financeiro do Grupo EBX na venda de uma participação de 5,63% na companhia para a Mubadala | Mar/2012 | |
Assessor financeiro exclusivo da CPFL Renováveis na aquisição da BVP, um dos maiores parques eólicos no Brasil | Fev/2012 | |
Assessor financeiro exclusivo da Acom e seus acionistas na venda de 100% da companhia para Sky TV | Jan/2012 | |
Assessor financeiro da Orbitall na alienação da sua participação para Xxxxxxxxx | Xxx/2011 | |
Assessor financeiro da Kroton na aquisição da Unopar | Dez/2011 | |
Assessor financeiro da Marfrig na troca de ativos com a BR Foods | Dez/2011 | |
Assessor financeiro da AGV Logística na capitalização pela Tarpon e atuais acionistas | Nov/2011 | |
Assessor financeiro da Iochpe-Maxion e da sua subsidiária norte-americana no processo de aquisição de 100% da Hayes Lemmerz Int. | Out/2011 | |
Assessor financeiro da CCAB Agro na parceria estratégica com a Xxxxx Xxxxxxx Commodities | Set/2011 | |
Assessor da Brasil Warrants, controlador da CBMM, na venda de uma participação de 15% da CBMM | Set/2011 | |
Assessor financeiro da Droga Xxxx em sua fusão com a Drogasil | Jul/2011 |
Empresa | Operação | Data |
Assessor financeiro da Brasiliana na venda da AES Atimus para a Telecom Italia (TIM) | Jul/2011 | |
Assessor financeiro do Grupo USJ na alienação de 50% da part. em Goiás para Cargill | Jun/2011 | |
Assessor do Comitê Independente da Brasil Telecom na incorporação da Telemar Norte Leste e Tele Norte Leste pela Brasil Telecom | Mai/2011 | |
Assessor Financeiro da Tecsis na alienação de uma participação de 62,5% para o BNDESPAR, Unipar e Estater, no valor de US$175 milhões | Abr/2011 | |
Assessor Financeiro da CPFL Energia na aquisição da Jantus, no valor de US$964 milhões | Abr/2011 | |
Assessor Financeiro da Contax na elaboração de fairness opinion na aquisição do Grupo Allus, no valor de US$200 milhões | Abr/2011 | |
Assessor Financeiro da Sascar na venda do controle para a GP Investments, no valor de US$101 milhões | Mar/2011 | |
Assessor Financeiro dos acionistas da Usifast na alienação de participação acionária na Usiminas | Mar/2011 | |
Assessor Financeiro da Brasil Warrants, controlador da CBMM, na alienação de uma participação de 15% da CBMM, no valor de US$1,95 bilhão | Mar/2011 | |
Assessor Financeiro da Cosan na aquisição da Zanin Açúcar, no valor de US$200 milhões | Fev/2011 | |
Assessor Financeiro dos acionistas da Usipar na fusão com a Mir Steel, no valor de US$200 milhões | Fev/2011 | |
Assessor Financeiro da Bracor na alienação de trinta de seus ativos para a Prosperitas, no valor de US$1,3 bilhão | Jan/2011 | |
Assessor Financeiro da AEI na alienação de seus ativos, no valor de US$4,8 bilhões | Jan/2011 | |
Assessor Financeiro da Hypermarcas na aquisição de 100% do capital da Mantecorp, no valor de US$1,5 bilhão | Dez/2010 | |
Assessor Financeiro da Cetip na aquisição de 100% do capital da GRV Solutions, no valor de US$1,2 bilhão | Dez/2010 | |
Assessor Financeiro da Mahle Metal na aquisição da Mahle Participações | Nov/2010 | |
Assessor Financeiro da Embratel na aquisição das ações preferenciais da NET | Out/2010 | |
Assessor Financeiro da Locaweb na alienação de participação minoritária / capitalização ao Silverlake | Set/2010 | |
Assessor Financeiro da SP Vias na alienação para a CCR, no valor de US$883 milhões | Ago/2010 |
Empresa | Operação | Data |
Assessor Financeiro da Renuka na aquisição de participação da Equipav, no valor de US$1,5 bilhão | Abr/2010 | |
Assessor Financeiro da Iuni na venda para a Kroton, no valor de US$293 milhões | Mar/2010 | |
Assessor Financeiro Financeiro da Camargo Corrêa na alienação de determinados ativos de energia | Mar/2010 | |
Assessor Financeiro da Brenco na sua fusão com a ETH, no valor de US$2,3 bilhões | Fev/2010 | |
Assessor Financeiro da Xxxxx Xxxxx Participações na alienação para a Bunge, no valor de US$1 bilhão | Fev/2010 | |
Assessor Financeiro da Brazilian Finance & Real Estate na alienação de participação de 21% para a Equity International | Jan/2010 | |
Assessor Financeiro da Vivendi na aquisição da GVT | Dez/2009 | |
Assessor Financeiro da Xxxxxxxxx Xxxx na alienação de 60% de seu capital para a Xxxxx Xxxxxxx Commodities | Nov/2009 | |
Assessor Financeiro da JHSF na alienação do Shopping Metrô Santa Cruz para a Malls, no valor de US$102 milhões | Out/2009 | |
Assessor Financeiro da Alupar na Capitalização pelo FI-FGTS, no valor de US$400 milhões | Set/2009 | |
Elaboração de Laudo de Avaliação na fusão com a Perdigão | Ago/2009 | |
Assessor Financeiro do Grupo Suzano na fusão das operações de corretagem de seguros com o Sonae | Jun/2009 | |
| Assessor Financeiro dos acionistas controladores da Kroton e da Advent na alienação de 50% do controle da Kroton, no valor de US$200 mm | Jun/2009 |
Assessor Financeiro da Duratex na incorporação da Duratex pela Satipel, no valor de R$1,2 bilhão | Jun/2009 | |
Assessor Financeiro da Cetip na alienação de 30% de seu capital para a Advent International, no valor de US$ 170 Milhões | Mai/2009 | |
Assessor Financeiro da Nova América na Venda para a Cosan | Mar/2009 | |
Assessor Financeiro do Grupo Rede no swap de ativos com a EDB envolvendo Lajeado e Enersul, no valor de US$ 782 milhões | Jun/2008 | |
Elaboração de Laudo de Avaliação na incorporação dos ativos petroquímicos da Petrobras, no valor de US$ 1,7 bilhão | Mai/2008 | |
Elaboração de Laudo de Avaliação na venda de participação para a Oi/Telemar, no valor de US$ 3,0 bilhões | Abr/2008 |
Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx, Managing Director
Xxxxxxxx Xxxxx juntou-se ao Itaú BBA em 1997 no segmento de Fusões e Aquisições onde atua há cerca de 15 anos tendo participado de mais de 250 projetos desta natureza. Nos últimos 12 meses, Xxxxx assessorou a CPFL na aquisição de ativos de geração eólica da Siff International, os acionistas da AEI Energy na alienação de ativos na América Latina em transação de US$ 4,8 bi, a Cosan na aquisição da Usina Zanin, a Hypermarcas na aquisição da Mantecorp, os acionistas da SP Vias na alienação para a CCR, a Xxxxxxx Xxxxxx na alienação de ativos de geração para Ajan Energia, entre outros. Dentre as empresas que Meira prestou assessoria de M&A em anos anteriores, destacam-se, Renuka, Iuni Educacional, Usina Moema, Brenco, Santa Elisa Vale, Suzano Petroquímica, Energisa, Serasa, Vivax, Cemig, Andrade Gutierrez, Ampla Energia, Petrobras, Petrobras Distribuidora, Electrolux, Elevadores Atlas-Schindler, Grupo Ipiranga, Grupo Jereissati / Iguatemi, Grupo Lorentzen, Grupo Rede, Grupo Vicunha, Multibrás, Petroquímica União - PQU, Promon, Tubos e Conexões Tigre, Votorantim Cimentos e Grupo Pão de Açúcar. Anteriormente ao Itaú BBA, Xxxxx trabalhou na área de planejamento estratégico da Esso durante 5 anos, onde fez parte da equipe de M&A da Exxon Corporation. Xxxxx é graduado em Engenharia Mecânica e pós-graduado em Finanças pela Fundação Xxxxxxx Xxxxxx e em Marketing pela UC Berkeley.
Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxx, Vice President |
Xxxxx Xxxxxx é um Vice President do grupo de Investment Banking do Itaú BBA responsável pela cobertura dos setores elétrico, telecom, mídia, tecnologia e serviços de petróleo e gás. Antes de se juntar ao Itaú BBA, ele trabalhou como associate do time de Investment Banking da Merrill Lynch e do UBS Pactual. Xxxxx participou da originação e execução de uma série de transações envolvendo ofertas de ações e operações de fusões e aquisições. Mais recentemente ele participou da oferta primária de ações da TIM Participações de US$900 milhões, oferta secundária de ações da EDP de US$500 milhões, da aquisição da Bons Ventos pela CPFL Renováveis no valor de R$1 bilhão e da alienação da AES Xxxxxx por R$1,6 bilhão. Xxxxx é fluente em português e inglês e se formou em administração de empresas pela Fundação Xxxxxxx Xxxxxx como primeiro de sua classe. |
Xxxxxxx ingressou no time do Itaú BBA em janeiro de 2007, como trainee de Investment Banking e desde dezembro de 2010 ocupa o cargo de Associate Director. Em operações de renda variável, esteve envolvido na execução dos IPOs de Ecorodovias, BR Malls, Tenda e Direcional e nas ofertas follow-on de Gafisa, Even, Hering, BR Malls, PDG Realty e Xxx. Entre as operações de M&A, participou da alienação do Shopping Boulevard Rio Iguatemi para a Ancar Ivanhoe, Xxxxxxxxx Xxxx para a Xxxxx Xxxxxxx, da alienação da Xxxxx Xxxxx Participações para a Bunge e da fusão entre a Brenco e ETH Bioenergia. Antes do Itaú BBA, trabalhou como estagiário na Vergent Partners, onde era membro da equipe de fusões e aquisições. Xxxxxxx tem dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa e é fluente em inglês e português. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Xxxxxxx Xxxxxx.
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx, Associate Director
Xxxxx ingressou no time do Itaú BBA em abril de 2011, como analista de Investment Banking. Em renda variável, participou de operações no setores de papel e celulose e de bens de capital. Em operações de M&A, participou de diversas operações no setores de alimentos, energia, papel e celulose, mídia, financeiro, varejo, bens de capital, dentre outros. Anteriormente ao Itaú BBA, Xxxxx foi analista de fusões e aquisições do Banco Espirito Santo. Xxxxx é fluente em português e inglês e graduado em Administração de Empresas pelo Ibmec São Paulo.
Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx e Xxxx, Analyst
O Laudo de Avaliação é submetido a um processo interno de confecção que inclui as etapas apresentadas a seguir
1
Discussões sobre as principais metodologias e premissas a serem utilizadas na avaliação, envolvendo a equipe da área de Investment
Banking responsável por sua preparação
2
Discussões e reuniões com a Companhia para entendimento das operações e drivers de crescimento
3
Preparação e revisão interna do Laudo de Avaliação pela equipe responsável, com base nas informações e demais documentos
exclusivamente disponibilizados pela Companhia
4
Após a preparação e revisão, pela equipe responsável, de uma versão preliminar do Laudo, com base nas políticas internas de
compliance e underwriting, o Laudo é submetido à aprovação de comitê interno composto por Diretores da área de Investment Banking onde são discutidas e justificadas as principais premissas e metodologias utilizadas na elaboração da avaliação
5
Discussão e implementação das exigências solicitadas pelo comitê interno, se aplicável, a fim de se obter sua aprovação final
O Itaú BBA declara que:
(1) si próprio, seu controlador e pessoas a si vinculadas não são titulares de ações de emissão da Companhia e derivativos neles referenciados, e pessoas vinculadas ao Itaú BBA não possuem, sob sua administração discricionária, ações de emissão da Companhia;
(2) não tem conhecimento de circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções em relação à elaboração do Laudo de Avaliação;
(3) receberá da Ofertante, pela elaboração deste Laudo de Avaliação, o valor fixo, na data da entrega do mesmo, de R$475.000,00, independente do sucesso da Oferta; e
(4) atuou como instituição intermediária da Parati na oferta pública de aquisição de ações por aquisição de controle da Companhia (OPA Tag Along), a qual foi liquidada em 30 de setembro de 2011, e que recebeu de remuneração pela prestação de tais serviços R$850.000,00.
INFORMAÇÃO LEGAL RELEVANTE - ao ter acesso a este Laudo de Avaliação a pessoa confirma que leu as informações abaixo e obriga-se a cumprir todo o abaixo disposto:
O Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”) foi contratado pela Parati S.A. – Participações em Ativos de Energia Elétrica (“Ofertante”) para preparar um laudo de avaliação econômico- financeira (“Laudo de Avaliação” ou “Laudo”) sobre a Redentor Energia S.A. – (“Companhia”) no âmbito de uma Oferta Publica para Cancelamento do Registro de companhia aberta da Companhia e para saída do segmento especial de negociação denominado Novo Mercado (“Transação”, “Oferta” ou “OPA”), nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 361, de 05 de março de 2002, conforme alterada (“Instrução CVM 361”) e do Regulamento de Listagem do Novo Mercado nesta data em vigor (“Regulamento do Novo Mercado”).
As informações contidas neste Laudo de Avaliação foram obtidas de representantes da Companhia e de fontes públicas. Assim, para sua preparação, utilizamos: (i) as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia auditadas e disponíveis publicamente para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de março de 2012; (ii) utilizamos outras informações públicas da Companhia, como press releases e apresentações ao mercado da Companhia; (iii) conduzimos discussões com membros integrantes da administração da Companhia sobre os negócios e perspectivas para a Companhia; (iv) requisitamos informações relativas a planos de negócios, incluindo capacidades disponíveis, planos de produção e volumes de vendas, custos de energia, custos fixos, despesas gerais e administrativas, plano de investimento em expansões e/ou manutenções, projeções, premissas e estimativas relacionadas à Companhia, bem como a seus respectivos mercados de atuação; e (v) levamos em consideração outras informações públicas, estudos, análises e pesquisas econômicas, financeiras e de mercado, que consideramos relevantes, incluindo, mas não se limitando a estimativas macroeconômicas de mercado, relatórios e apresentações sobre os setores de atuação e empresas comparáveis (em conjunto, as “Informações”).
As Informações, conforme descritas acima, foram obtidas a partir de fontes que o Itaú BBA julga confiáveis. Não obstante, o Itaú BBA não faz nenhuma declaração ou garantia, expressa ou tácita, no tocante à precisão, correção, completude e suficiência das mesmas. No âmbito do nosso trabalho, analisamos a consistência das estimativas e projeções apresentadas pela Companhia e/ou Ofertante com base em nossa experiência e bom senso, mas o Itaú BBA não faz, nem fará, expressa ou tacitamente, qualquer declaração, ou presta, ou prestará, expressa ou tacitamente, qualquer garantia em relação às tais estimativas e projeções, contidas no presente Laudo de Avaliação, tampouco em relação a sua correção, completude, precisão e suficiência, bem como à forma em que as Informações, incluindo-se tais estimativas e projeções, foram elaboradas. Todas as Informações incluídas, consideradas, utilizadas ou apresentadas neste Laudo são aquelas apresentadas ou discutidas pela Companhia e/ou pela Ofertante com o Itaú BBA. Este relatório é uma obrigação de meio e não de fim por parte do Itaú BBA.
O Laudo de Avaliação não representa uma proposta, solicitação, aconselhamento ou recomendação por parte do Itaú BBA de adesão ou não à Oferta. Quaisquer decisões relacionadas à OPA que forem tomadas pela Ofertante, seus sócios, pela Companhia e/ou acionistas detentores de ações de emissão da Companhia destinatários da OPA (“Acionistas”), são de sua única e exclusiva responsabilidade em função da própria análise dos riscos e benefícios envolvidos na OPA, não podendo o Itaú BBA ser responsabilizado por quaisquer dessas decisões.
Os Acionistas devem realizar suas próprias análises quanto à conveniência e oportunidade de aderirem à OPA e devem consultar seus próprios consultores jurídicos, tributários, regulatórios e financeiros a fim de estabelecerem suas próprias opiniões sobre a OPA e os resultados deste Laudo de Avaliação de forma independente. O Laudo de Avaliação deve ser lido e interpretado à luz das qualificações e restrições aqui mencionadas. O leitor deve considerar em sua análise as restrições e características das fontes de informação utilizadas. O Itaú BBA não assume e não se responsabiliza por qualquer prejuízo e/ou perdas, diretas ou indiretas, ou lucros cessantes eventualmente decorrentes deste Laudo de Avaliação. A data base utilizada neste Laudo de Avaliação é 31 de março de 2012 (“Data Base”), e este Laudo de Avaliação foi concluído e entregue em 2 de julho de 2012.
Este Laudo de Avaliação deve ser utilizado exclusivamente no âmbito da OPA, devidamente informada ao mercado por meio dos Fatos Relevantes datados de 11 de novembro de 2011, 2 de julho e 16 de julho de 2012, veiculados no Jornal Diário Comercial do Rio de Janeiro e no Jornal Folha de São Paulo, nas edições dos dias 16 de novembro de 2011 e 17 de julho de 2012, respectivamente. O Fato Relevante de 16 de julho de 2012 informou acerca da intenção da Ofertante de aumentar, de forma voluntária, o preço para aquisição das ações.
No âmbito de nosso trabalho, assumimos que as Informações são verdadeiras, precisas, completas e suficientes e que nenhuma outra informação que pudesse ser relevante no âmbito dos nossos trabalhos, conforme o escopo restrito definido pela Ofertante, deixou de nos ser disponibilizada. Adicionalmente, no âmbito do nosso trabalho analisamos a consistência das Informações baseadas em nossa experiência e bom senso, mas não assumimos nenhuma obrigação de conduzir investigações independentes de nenhuma das Informações ou de verificação independente ou avaliação de quaisquer ativos ou passivos (contingentes ou não) da Companhia e não nos foi entregue nenhuma avaliação a esse respeito. Com isso, nenhuma declaração ou garantia, expressa ou tácita, é feita pelo Itaú BBA no tocante à exatidão, veracidade, integridade, consistência ou suficiência de tais informações. Nesse sentido, no que se refere aos passivos e contingências da Companhia, consideramos apenas os valores devidamente provisionados nas demonstrações financeiras da Companhia, sendo certo que não consideramos a possibilidade de sua eventual incorreção ou insuficiência nem tampouco os efeitos de quaisquer ações judiciais e/ou processos administrativos (de natureza civil, ambiental, fiscal, trabalhista, previdenciária etc.) em curso envolvendo tais sociedades ou que possam impactar o valor das ações da Companhia. Também não nos foi solicitado conduzir (e não conduzimos) inspeção física das propriedades ou instalações da Companhia.
Finalmente, não avaliamos a solvência ou valor de liquidação da Companhia considerando as leis relativas à falência, insolvência ou questões similares. Também assumimos, conforme recomendação da Companhia, que não ocorreu qualquer alteração relevante em relação aos ativos, condição financeira, resultados das operações, negócios ou perspectivas da Companhia desde as datas em que as mais recentes demonstrações financeiras ou outras informações financeiras ou comerciais relativas à Companhia nos foram disponibilizadas.
Em face às limitações mencionadas acima, não prestamos, nem prestaremos, expressa ou implicitamente, qualquer declaração ou garantia com relação a qualquer Informação utilizada para elaboração do Laudo de Avaliação, não havendo nenhuma disposição aqui contida que deva ser interpretada como uma declaração com relação ao passado, ao presente ou ao futuro. As estimativas contidas nas análises e as variações de avaliação resultantes de qualquer análise em particular não são indicativas de valores reais ou prognósticos de futuros resultados ou valores, que podem ser de modo significante, mais ou menos favoráveis, do que os sugeridos pelas referidas análises. Além disso, as análises referentes a valores de negócios ou a valores mobiliários não constituem avaliações ou refletem os preços pelos quais os negócios foram de fato adquiridos ou vendidos, o valor real de valores mobiliários no momento da emissão em uma transação ou os preços pelos quais os valores mobiliários possam ser negociados em qualquer momento. Caso qualquer das premissas relacionadas não se verifique ou se, de qualquer forma, as Informações se provem incorretas, incompletas, insuficientes ou imprecisas, as conclusões podem se alterar de forma substancial.
Na análise foi elaborada com base na metodologia de fluxo de caixa descontado, presumimos um cenário macroeconômico de consenso de mercado compilado e publicado pelo Banco Central do Brasil, o qual pode apresentar-se substancialmente diferente dos resultados futuros. Dado que a análise e os valores são baseados em previsões de resultados futuros da Companhia, eles não necessariamente indicam a realização de resultados financeiros reais e futuros para a Companhia, os quais podem ser significativamente mais ou menos favoráveis do que os sugeridos no Laudo de Avaliação. Além disso, tendo em vista que estas análises são intrinsecamente sujeitas a incertezas, sendo baseadas em diversos eventos e fatores que estão fora do nosso controle, do controle da Companhia e da Ofertante, não seremos responsáveis de qualquer forma caso os resultados futuros da Companhia difiram substancialmente dos resultados apresentados neste Laudo de Avaliação. Desta forma, não há nenhuma garantia que os resultados futuros da Companhia corresponderão às projeções financeiras utilizadas como base para nossa análise (as quais nos foram fornecidas pela administração da Companhia e/ou da Ofertante), e que as diferenças entre as projeções utilizadas e os resultados financeiros da Companhia não poderão ser relevantes. Os resultados futuros da Companhia também podem ser afetados pelas condições econômicas e de mercado.
As informações relativas a dados, projeções, premissas, estimativas relacionadas à Companhia e seus respectivos mercados de atuação que foram utilizadas neste Laudo de Avaliação têm como base um certo agrupamento de contas que pode diferir sensivelmente em relação ao agrupamento de contas apresentado pela Companhia na preparação das respectivas Demonstrações Financeiras Padronizadas (“DFP”) publicamente disponíveis. Tal procedimento foi adotado de modo a permitir a manutenção da referência histórica vis-à- vis as projeções informadas, que foram apresentadas de acordo com os agrupamentos de contas constantes nos demonstrativos financeiros gerenciais disponibilizados. Eventuais diferenças nos agrupamentos de contas não impactam as conclusões apresentadas.
Não assumimos qualquer responsabilidade em relação a questões (i) de verificação de regularidades dos negócios e contratos firmados pela Companhia; (ii) advindas do relacionamento da Companhia com quaisquer terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo econômico, incluindo condições econômico-financeiras de quaisquer negócios ou contratos assinados ou qualquer outra forma de relação econômica entre a Companhia e tais terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo econômico, passadas ou futuras; e
(iii) relativas à manutenção das condições atuais dos negócios e contratos existentes firmados pela Companhia e quaisquer terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo econômico. Ressaltamos que as conclusões deste Laudo de Avaliação consideram a plena regularidade e validade de contratos firmados pela Companhia com terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo econômico e seus respectivos fluxos financeiros. Caso tais contratos ou negócios sejam discutidos, descontinuados, rescindidos e/ou se de qualquer forma deixarem de gerar resultados para a Companhia, total ou parcialmente, as conclusões aqui descritas poderão ser, e provavelmente serão, materialmente impactadas e diferentes dos resultados efetivos atingidos pela Companhia. Entendemos que a Companhia obteve auxílio jurídico interno ou externo para confirmar a validade, eficácia e legalidade de tais contratos e realizou auditoria, incluindo-se due diligence com sociedades específicas para tais confirmações, com o que não nos responsabilizamos.
As estimativas e projeções aqui contidas incluindo, mas sem limitação, as projeções de receitas, custos, margens de rentabilidade, crescimentos de volume e despesas operacionais, capex e capital de giro são aquelas utilizadas e fornecidas pela Companhia e/ou pela Ofertante e, conforme a Companhia e/ou a Ofertante nos informou, refletem a melhor avaliação de cada uma delas e de suas respectivas equipes de administração a respeito dos negócios e da evolução da Companhia e de seus mercados de atuação. Exceto se de outra forma expressamente indicado por escrito por meio de notas ou referências específicas, todos os dados, informações históricas, informações de mercado, estimativas, projeções ou premissas incluídos, considerados, utilizados ou apresentados neste Laudo de Avaliação são os que foram fornecidos pela Companhia e/ou pela Ofertante ao Itaú BBA.
A preparação de uma análise financeira é um processo complexo que envolve várias definições a respeito dos métodos de análise financeira mais apropriados e relevantes bem como aplicação de tais métodos. Chegamos a uma conclusão final com base nos resultados de toda a análise realizada, considerada como um todo, e não chegamos a conclusões baseadas em, ou relacionadas a qualquer dos fatores ou métodos de nossa análise tomados isoladamente. Desse modo, acreditamos que nossa análise deve ser considerada como um todo e que a seleção de partes da nossa análise e fatores específicos, sem considerar toda a nossa análise e conclusões, pode resultar em um entendimento incompleto e incorreto dos processos utilizados para nossas análises e conclusões.
Este Laudo de Avaliação indica somente uma estimativa, a nosso critério, de valor derivado da aplicação da metodologia de avaliação chamada de fluxo de caixa descontado, de preço médio ponderado ou de valor do patrimônio líquido, conforme o caso, metodologias essas amplamente utilizadas em avaliações financeiras de sociedades e não avalia qualquer outro aspecto ou implicação da Transação ou qualquer contrato, acordo ou entendimento firmado com relação à Transação. Não expressamos qualquer opinião a respeito de qual será (ou deverá ser) o valor a ser efetivamente pago pelas ações de emissão da Companhia nos termos da Transação ou o valor pelos quais as ações da Companhia poderão ser negociadas a qualquer tempo.
Adicionalmente, este Laudo de Avaliação não é e não deve ser utilizado como (i) uma opinião sobre a adequação e razoabilidade (fairness opinion) da Transação, (ii) uma recomendação de investimento ou consultoria relativa a quaisquer aspectos da Transação, ou (iii) uma opinião relativa a quaisquer aspectos da Transação. Ainda, este Laudo de Avaliação não trata dos méritos estratégicos e comerciais da Transação, nem trata da eventual decisão estratégica e comercial da Ofertante, seus sócios ou da Companhia e de seus Acionistas de realizar a, ou participar da Transação. Os resultados apresentados neste Laudo referem-se exclusivamente à Transação e não se aplicam a qualquer outra decisão ou operação, presente ou futura, relativa à Ofertante e à Companhia, ao grupo econômico do qual fazem parte ou ao setor em que atuam. O presente Laudo de Avaliação não constitui um julgamento, opinião ou recomendação à Ofertante, seus administradores, acionistas ou qualquer terceiro, bem como à Companhia, seus Acionistas ou qualquer terceiro em relação à conveniência ou oportunidade da Transação, como também não se destina a embasar qualquer decisão de investimento, desinvestimento ou voto no contexto da Oferta ou de qualquer outra conjuntura. Este Laudo não foi compilado ou elaborado visando ao cumprimento de qualquer dispositivo legal ou regulamentar no Brasil ou no exterior, exceto por aqueles aplicáveis à OPA.
Nosso Laudo de Avaliação é necessariamente baseado em informações que nos foram disponibilizadas até a Data Base e considerando condições de mercado, econômicas e outras condições na situação em que essas se apresentam e como podem ser avaliadas até a Data Base. Muito embora eventos futuros e outros desdobramentos possam afetar as conclusões apresentadas neste Laudo de Avaliação, exceto pelo disposto no item II do §º9 do artigo 8º da Instrução CVM 361, não temos qualquer obrigação de atualizar, revisar, retificar ou revogar este Laudo de Avaliação, no todo ou em parte, em decorrência de qualquer desdobramento ou informação posterior à Data Base ou por qualquer outra razão ou evento subseqüente. Nossas análises não incluem benefícios ou perdas operacionais, fiscais ou de outra natureza, incluindo eventual ágio, nem quaisquer sinergias, valor incremental e/ou custos, caso existam, a partir da conclusão da Transação, caso efetivada, ou de qualquer outra operação.
Este Laudo de Avaliação não pode ser reproduzido ou publicado sem o prévio consentimento do Itaú BBA, ressalvada a sua utilização nos termos a seguir descritos. Este Laudo de Avaliação não pretende definir o preço pelo qual os ativos ou as ações de emissão da Redentor deveriam ser negociados, mas somente um intervalo de valor para as ações no âmbito da Oferta. Este Laudo de Avaliação tem como único e exclusivo objetivo atender aos requerimentos da Instrução CVM 361 e das seções X e XI do Regulamento do Novo Mercado, sendo certo que não poderá ser utilizado para atendimento de quaisquer outros propósitos, no Brasil ou no exterior.
O Itaú BBA declara que:
(1) si próprio, seu controlador e pessoas a si vinculadas não são titulares de ações de emissão da Companhia e derivativos neles referenciados, e pessoas vinculadas ao Itaú BBA não possuem, sob sua administração discricionária, ações de emissão da Companhia;
(2) não tem conhecimento de circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções em relação à elaboração do Laudo de Avaliação;
(3) receberá da Ofertante, pela elaboração deste Laudo de Avaliação, o valor fixo, na data da entrega do mesmo, de R$475.000,00, independente do sucesso da Oferta; e
(4) atuou como instituição intermediária da Parati na oferta pública de aquisição de ações por aquisição de controle da Companhia (OPA Tag Along), a qual foi liquidada em 30 de setembro de 2011, e que recebeu de remuneração pela prestação de tais serviços R$850.000,00.
O processo interno de aprovação relativa ao Laudo de Avaliação do Itaú BBA inclui a revisão, por um Comitê Interno de Avaliação, das análises independentes realizadas pelo time de execução deste Laudo de Avaliação.
Prestamos, de tempos em tempos, e poderemos vir a prestar, serviços de investment banking, serviços bancários e financeiros em geral e outros serviços financeiros para a Ofertante, Companhia e suas afiliadas, pelos quais fomos, estamos sendo e/ou seremos remunerados, e poderemos, no futuro, prestar e/ou continuar prestando tais serviços para a Ofertante, Companhia e suas afiliadas, pelos quais esperamos ser remunerados. Nós e outras sociedades do grupo Itaú Unibanco mantemos uma relação comercial no curso normal dos negócios de banco comercial e de investimento com a Ofertante, com a Companhia e/ou com outras empresas dos seus grupos econômicos, pela qual recebemos e esperamos vir a receber, no futuro, remuneração, e também prestamos uma variedade de serviços financeiros e outros relacionados a valores mobiliários, corretagem e investment banking.
No curso normal de nossas atividades podemos adquirir, deter ou vender, por nossa conta ou por conta e ordem de nossos clientes, ações, instrumentos de dívida e outros valores mobiliários e instrumentos financeiros (incluindo empréstimos bancários e outras obrigações) da Ofertante, Companhia e/ou de suas afiliadas e de quaisquer outras empresas que estejam envolvidas na Transação, bem como fornecer serviços de investment banking e outros serviços financeiros para tais empresas, seus controladores ou controladas. Os profissionais dos departamentos de análise de valores mobiliários (research) e de outras divisões do grupo Itaú Unibanco, incluindo no próprio Itaú BBA, podem basear suas análises e publicações em diferentes premissas operacionais e de mercado e em diferentes metodologias de análise quando comparadas com aquelas empregadas na preparação deste Laudo de Avaliação, de forma que os relatórios de pesquisa e outras publicações preparadas por eles podem conter resultados e conclusões diferentes daquelas aqui apresentadas, considerando que tais análises e relatórios são realizadas por analistas independentes sem qualquer ligação com os profissionais que atuaram na elaboração deste Laudo de Avaliação. Adotamos políticas e procedimentos para preservar a independência dos nossos analistas de valores mobiliários, os quais podem ter visões diferentes daquelas do nosso departamento de investment banking. Também adotamos políticas e procedimentos para preservar a independência entre o investment banking e demais áreas e departamentos do Itaú BBA e demais empresas do grupo Itaú Unibanco, incluindo, mas não se limitando, ao asset management, mesa proprietária de negociação de ações, instrumentos de dívida, valores mobiliários e demais instrumentos financeiros.
A Ofertante e seus sócios concordaram em nos reembolsar pelas nossas despesas e em nos indenizar, e a algumas pessoas em decorrência da nossa contratação e do uso deste Laudo de Avaliação.
Nota-se, ainda, que não somos uma firma de contabilidade e não prestamos serviços legais, de contabilidade, de auditoria, tributários, fiscais ou regulatórios em relação a esta Transação e/ou ao Laudo de Avaliação.
Os cálculos financeiros contidos nesse Laudo de Avaliação podem não resultar sempre em soma precisa em razão de arredondamento. O presente Laudo de Avaliação é propriedade intelectual do Itaú BBA.
Banco Itaú BBA S.A
Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxx
SEÇÃO 3
Avaliação Indireta da Redentor através da Avaliação da Light
SEÇÃO 3A
Indústria de Energia Elétrica e Visão Geral da Light
O setor elétrico brasileiro é um dos principais segmentos de infra-estrutura da economia
Maiores Companhias do Setor
(EM VALOR DE MERCADO)
R$21.555 mm Integrada |
R$20.953 mm Geração |
R$19.190 mm Integrada |
R$17.645 mm Integrada |
R$8.067 mm Integrada |
R$7.717 mm Geração |
R$6.690 mm Geração |
População
Consumo na Rede
Consumo per capita
Carga de energia
Clientes totais
Clientes residenciais
Consumo total médio
193
milhões
433.034
GWh
2.482
kWh/ano
59.904
MW médio
70,3
milhões
60,9
milhões
513,1
kWh/mês
Consumo residencial médio
155,8
kWh/mês
As 7 maiores companhias do setor possuem mais de R$100
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012) e Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx) em 3 de outubro de 2012 Nota: Informações referentes a 2011
bilhões em valor de mercado
O Brasil possui um dos maiores parques geradores do mundo, sendo o 10º maior produtor mundial...
Geração de Energia (TWh) - 2011 Matriz Energética - 2011
4.700
4.308
1.104
1.052
1.006
615
10º
608
564
520
501
3%
22%
13%
1%
2%
73%
77%
26%
28%
6%
51%
77%
79%
7%
5%
86%
38%
88%
7%
67%
63%
5%
2%
12%
7%
3%
13%
91%
11%%
7%
2%
8%
2%
2%
9%
13%
3%
China EUA Japão Rússia Índia Alemanha Canadá França Coréia
do S.
Brasil
China EUA Japão Rússia Índia Alemanha Canadá França Coréia
do S.
Brasil
Fonte: BP (“Statistical review of world energy 2012”)
Termoelétrica Hidro Nuclear Renováveis
...e apresenta uma matriz energética predominantemente hídrica
O consumo elétrico nacional e a capacidade instalada apresentam crescimento semelhante nos últimos anos
Capacidade Instalada – Distribuição Geográfica (2011) Consumo de Energia Elétrica no Brasil (TWh)
3,5% a.a.
377 | 388 | 384 | ||||||
2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 |
416 433
12,7%
14,9
12,4%
14,5
15,8%
35,0%
18,5
Capacidade Instalada no Brasil (GW)
113
117
100
103
107
3,9% a.a.
41,0
Legenda
24,2%
28,3
# Capacidade Instalada (GW)
Participação da Região (%)
2007
2008
2009
2010
2011
A região Sudeste concentra 35% do parque gerador nacional
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012 e Consumo Anual de Energia Elétrica por Classe (nacional) – 1995-2011)
Projeções consideram um crescimento anual médio de 4,6% na capacidade instalada e 4,2% no consumo nacional de energia
Projeções de Consumo (GWh) Capacidade Instalada (GW)
656
4,2% a.a.
631
606
581
557
535
514
494
472
433
450
4,6% a.a.
157
3
25
25
151
163
168
174
182
26
122
19
2
16
116
17
2
14
21
2
20
131
25
2
138
144 25
25
2
23
107 109
30
112
33
117
3
36
25
3
25
3
25
3
3
98
24
27
84 85
88 89
22
94
103
2011 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
2011 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Hidroelétrica Renováveis Nuclear Termoelétrica
Fonte: EPE (Plano Decental de Expansão de Energia 2021 e Projeções de Demanda de Energia Elétrica – 10 anos 2012-2021)
O Brasil possui um robusto sistema de linhas de transmissão, com cerca de 103 mil km de extensão e crescimento médio histórico de 3,8% ao ano
Sistema Elétrico Brasileiro – Linhas de Transmissão Extensão das Linhas de Transmissão (‘000 km)
3,8% a.a.
100
103
89
92
97
2007 2008 2009 2010 2011
Abertura das Linhas de Transmissão – Por Tensão (2011)
600kV
440 kV 3%
6%
353 kV
10%
500 kv
34%
750 kV
3%
230 kV
44%
Fonte: EPE (Plano Decental de Expansão de Energia 2021 e Anuário Estatístico 2012)
A região Sudeste responde por cerca de 53% do consumo brasileiro de energia e 45% do número de consumidores...
Número de Consumidores (milhões) Abertura do Consumo Total (2011)
CAGR: 3,6%
Por Região Por Classe de Consumidor
CO N
70
68
66
63
61
7% 6%
NE 17%
SE 53%
Outros Rural10% 5%
RJ: 8,5%
Comercial 17%
Residencial 26%
S 17%
Industrial 42%
Abertura do Número de Consumidores (2011)
Por Região Por Classe de Consumidor
CO N
Industrial Outros
RJ: 9,4%
8% 6%
S 15%
SE 45%
Rural 1% 3%
6%
Comercial 7%
2007 2008 2009 2010 2011
NE 26%
Residencial 83%
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012)
...enquanto que o estado do Rio de Janeiro representa cerca de 8,5
e 9,4% do consumo e número de consumidores, respectivamente
O estado do Rio de Janeiro possui um perfil de consumo significativamente diferente da média nacional, com grande dominância do consumo residencial
Rio de Janeiro - Consumo Total (GWh) Rio de Janeiro - Número de Consumidores (milhões)
CAGR: 2,7%
CAGR: 1,6%
33,3
33,7
33,3
35,8
37,0
6,2 6,3 6,4 6,5 6,6
2007 2008 2009 2010 2011
Rio de Janeiro - Abertura do Consumo Total (2011)
2007 2008 2009 2010 2011
Rio de Janeiro - Consumidores (2011)
Outros
18%
Residencial
34%
Industrial
6%
Comercial 2%
Outros
2%
Comercial 24%
Industrial
24%
Residencial
90%
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012)
A Light é uma companhia elétrica integrada com forte dominância no Estado do Rio de Janeiro
Visão Geral da Light Estrutura Corporativa Resumida
► A Light é uma companhia integrada de energia elétrica com atuação no Estado do Rio de Janeiro e contando com atividades nos segmentos de distribuição, geração e comercialização
► No segmento de distribuição, a área de concessão abrange 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, atendendo 4,2 milhões de consumidores, que representam cerca de 72% do consumo no estado em 2009
Comercialização
Light ESCO Prestação de Serviços S.A. (“ESCO”)
Geração
Light Energia S.A.
(“Energia”)
Distribuição
Light Serviços de Eletricidade S.A.
(“SESA”)
– No mercado cativo, a energia faturada atingiu 19.877 GWh em 2011, composto por: (i) 42,4% do segmento residencial, (ii) 31,7% do segmento comercial, (iii) 8,7% do segmento industrial e (iv) 17,2% de outros consumidores
– No mercado livre, a energia faturada atingiu 3.056 GWh em 2011
► No segmento de geração, a Light Energia dispõe de 637 MW médios de energia assegurada no ano de 2012, sendo 85% desse montante contratado no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), em decorrência do 1º leilão de energia existente, realizado em 2004
► No segmento de comercialização de energia, a ESCO é uma empresa integradora de soluções energéticas para aquisição e otimização do uso de energia
Presença Geográfica Abertura dos Resultados de 20111
Receita Líquida EBITDA
Comercialização Comercialização
Geração 3%
5%
Geração 1%
20%
Estados onde a Light
está presente RJ
Fonte: Light Nota:
Distribuição
92%
Distribuição 79%
1. Não considera eliminações e outros e receita de construção 29
A Light acredita que seu posicionamento estratégico no setor pode ser refletido nos pontos a seguir
Priorizar o Plano de Combate às Perdas de Energia
► A área de concessão da Light enfrenta historicamente um elevado nível de perdas. Em 2009, o combate às perdas passou a ser uma das principais prioridades da Light
► O programa está estruturado em diferentes campos de atuação que incluem um completo programa de combate às perdas, apoiado em tecnologias de última geração, a articulação institucional junto a outras instituições interessadas na redução da informalidade e ao governo por meio da participação em programas de urbanização de favelas e a conscientização da população acerca do conceito da ilegalidade e criminalidade da ação de furto de energia
► A Light acredita que o sucesso na implementação dessa estratégia resultará em um impacto direto na receita e geração de caixa
Ampliar a Participação do Segmento de Geração de Energia nas Atividades da Companhia
► Com o reequilíbrio financeiro alcançado após a conclusão de sua reestruturação, a Light retomou os investimentos em
geração que acredita apresentar um grande potencial de retorno
► Atualmente, a Light detém os direitos para exploração de seus novos projetos em geração de energia que irão agregar 675MW ao parque gerador da Light
► Com o objetivo de ampliar a sua participação nesse segmento, a Light continuará a buscar novas oportunidades de investimentos em ativos de geração, com rentabilidade compatível com o seu plano estratégico
Atuar Ativamente no Segmento de Comercialização de Energia
► No segmento de comercialização, a Light atualmente realiza um trabalho de fidelização de clientes no mercado cativo de distribuição, mediante a prestação de serviços de eficiência energética que reduzem o custo desses clientes com energia
► A Light também atua na venda de energia a clientes que estão no mercado livre e na venda de energia proveniente dos novos projetos de geração
► Dado que estas atividades apresentam um baixo custo fixo para a Light e oferecem oportunidades de ganhos com as margens de comercialização, a Light pretende continuar ampliando a sua atuação no segmento de comercialização de energia e prestação de serviços com o objetivo de diversificar suas fontes de receita e promover a maior integração com a sua atividade de geração
Fundada há mais de 100 anos, a Light possui sólida experiência na comercialização, geração e distribuição de energia elétrica
► Fundação e construção da UHE Parnaíba
► Investimento no ônibus elétrico que circularia até 1927
► Início das operações da Usina Fontes Nova
► Início das operações da Usina Nilo Peçanha
► Processo de privatização através de leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
► Reestruturação societária, consolidando a EDF como controladora
► Celebrado contrato de compra e venda entre EDF e RME
1889 1905 1918 1924 1940 1952 1953 1962 1996 1999 2002 2005 2006
► Construção da Usina de Fontes
► Início das operações da Usina Ilha dos Pombos
► Início das operações das Usinas Santa Cecília e Vigário
► Início das operações da Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxx
► Início das operações da Usina Santa Branca
► Processo de desverticalização da Companhia originando a Light S.A., controladora da Energia, SESA e ESCO
Light: Destaques Operacionais e Financeiros
Energia Vendida – Geração (GWh) Perdas de Energia Elétrica (GWh)
CAGR: 2,6%
CAGR: 2,6%
7.493
7.591
6.856
7.269
6.666
5,7%
2.318
2.451
2007
2008
2009
2010
2011
1T11
1T12
5.652
5.509
4.967
4.900
5.069
2,1%
1.483
1.514
2007
2008
2009
2010
2011
1T11
1T12
Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA1 (%)
CAGR: 8,6%
6.945
6.207
6.509
4.992
5.387
3,8%
1.835
1.904
2007
2008
2009
2010
2011
1T11
1T12
27,9%
22,8%
22,2%
24,4%
23,7%
22,8%
1.504
1.585
17,9%
1.381
1.138
1.244
435
434
2007
2008
2009
2010
2011
1T11
1T12
EBITDA (R$ mm) Margem EBITDA (%)
Fonte: Relatórios da Light Nota:
1. Margem EBITDA = EBITDA / Receita Líquida do período analisado 32
SESA - R$ milhões | 2009 | 2010 | 2011 | 1T12 |
Receita Operacional Líquida | 5.908 | 6.097 | 6.507 | 1.777 |
Despesa Operacional | (4.973) | (5.052) | (5.820) | (1.494) |
Resultado Operacional | 935 | 1.045 | 687 | 283 |
EBITDA | 1.216 | 1.368 | 994 | 362 |
Xxxxxx XXXXXX | 22,6% | 24,7% | 17,4% | 22,1% |
Resultado Financeiro | (83) | (289) | (411) | (109) |
Outras Receitas / Despesas Operacionais | 12 | 10 | (6) | (3) |
Resultado antes do IR e CS | 864 | 766 | 270 | 170 |
Xxxxx Xxxxxxx | 542 | 475 | 216 | 113 |
Energia - R$ milhões | 2009 | 2010 | 2011 | 1T12 |
Receita Operacional Líquida | 295 | 320 | 336 | 99 |
Despesa Operacional | (156) | 152 | (149) | (38) |
Resultado Operacional | 139 | 168 | 187 | 61 |
EBITDA | 201 | 231 | 244 | 75 |
Margem EBITDA | 68,3% | 72,1% | 72,7% | 75,6% |
Resultado Financeiro | (9) | (34) | (54) | (21) |
Outras Receitas / Despesas Operacionais | (3) | (0) | 0 | 2 |
Resultado antes do IR e CS | 127 | (44) | 133 | 42 |
Xxxxx Xxxxxxx | 85 | 88 | 91 | 28 |
ESCO - R$ milhões | 2009 | 2010 | 2011 | 1T12 |
Receita Operacional Líquida | 92 | 185 | 190 | 76 |
Despesa Operacional | (72) | (163) | (175) | (45) |
Resultado Operacional | 20 | 22 | 15 | 4 |
EBITDA | 21 | 23 | 16 | 4 |
Margem EBITDA | 22,8% | 12,1% | 8,3% | 7,8% |
Resultado Financeiro | 1 | 1 | 6 | 0 |
Outras Receitas / Despesas Operacionais | 0 | 0 | 0 | 0 |
Resultado antes do IR e CS | 21 | 23 | 21 | 4 |
Xxxxx Xxxxxxx | 14 | 15 | 14 | 2 |
Fonte: Relatórios da Light
33
DRE Consolidada - R$ milhões | 2009 | 2010 | 2011 | 1T12 |
Receita Operacional Líquida | 6.207 | 6.509 | 6.945 | 1.904 |
Despesas Operacionais | (5.169) | (5.276) | (6.066) | (1.561) |
Pessoal | (272) | (266) | (247) | (72) |
Material | (26) | (34) | (26) | (4) |
Serviço de Terceiros | (274) | (360) | (409) | (95) |
Energia Comprada | (3.323) | (3.393) | (3.828) | (1.048) |
Depreciação | (344) | (353) | (365) | (90) |
Provisões | (302) | (218) | (301) | (87) |
Custo de Construção | (629) | (654) | (890) | (164) |
Resultado Operacional¹ | 1.038 | 1.232 | 879 | 344 |
EBITDA | 1.381 | 1.585 | 1.244 | 434 |
Resultado Financeiro | (85) | (319) | (458) | (128) |
Receita Financeira | 187 | 173 | 176 | 35 |
Despesa Financeira | (272) | (493) | (634) | (163) |
Outras Receitas / Despesas Operacionais | 8 | 10 | (6) | (1) |
Resultado Antes dos Impostos e Juros | 961 | 923 | 416 | 214 |
IR e CS | (51) | (104) | (57) | (30) |
IR e CS Diferido | (322) | (244) | (48) | (45) |
Xxxxx Xxxxxxx | 589 | 575 | 311 | 140 |
Fonte: Relatórios da Light Notas:
1. Resultado operacional, visão da administração = Resultado Operacional, normas contáveis (Item 1.9.7 do Ofício CVM – 01/2007) + Financeiras (despesas financeiras líquidas + resultado de equivalência patrimonial) 34
Passivo e Patrimônio Líquido | 2009 | 2010 | 2011 | 1T12 |
Circulante | 1.781 | 2.187 | 1.987 | 1.939 |
Fornecedores | 564 | 658 | 757 | 714 |
Obrigações Fiscais | 197 | 350 | 170 | 132 |
Empréstimos e Financiamentos | 96 | 166 | 305 | 285 |
Debêntures | 144 | 381 | 214 | 256 |
Outras Obrigações | 632 | 332 | 308 | 307 |
Provisões | 95 | 162 | 160 | 173 |
Dividendos e JCP1 a Pagar | 52 | 137 | 74 | 74 |
Não Circulante | 4.516 | 4.078 | 5.773 | 5.699 |
Empréstimos e Financiamentos | 1.006 | 1.198 | 1.855 | 1.839 |
Debêntures | 1.166 | 728 | 1.790 | 1.730 |
Outras Obrigações | 1.675 | 1.325 | 1.369 | 1.355 |
Tributos Diferidos | n.a. | 276 | 243 | 241 |
Provisões | 669 | 552 | 516 | 534 |
Patrimônio Líquido | 3.554 | 3.330 | 3.221 | 3.361 |
Capital Social Realizado | 2.226 | 2.226 | 2.226 | 2.226 |
Reservas de Lucros | 661 | 396 | 342 | 342 |
Dividendo Adicional Proposto | 289 | 214 | 182 | 182 |
Ajustes de Avaliação Patrimonial | n.a. | 494 | 472 | 467 |
Lucros / (Prejuízos) Acumulados | 378 | 0 | 0 | 145 |
Total | 9.851 | 9.595 | 10.982 | 11.000 |
Ativos (R$ mm) Passivos e Patrimônio Líquido (R$ mm)
Ativo | 2009 | 2010 | 2011 | 1T12 |
Circulante | 2.787 | 2.378 | 2.727 | 2.696 |
Disponibilidades | 828 | 525 | 781 | 670 |
Contas a Receber | 1.799 | 1.339 | 1.384 | 1.484 |
Estoques | 14 | 21 | 27 | 30 |
Tributos a Recuperar | n.a. | 000 | 000 | 000 |
Despsas Pagas Antecipadamente | n.a. | 2 | 2 | 15 |
Outros Ativos Circulantes | 146 | 213 | 262 | 276 |
Circulante | 7.064 | 7.217 | 8.255 | 8.304 |
Contas a Receber | 2.000 | 000 | 000 | 279 |
Tributos Diferidos | n.a. | 899 | 812 | 765 |
Despesas Antecipadas | n.a. | 1 | 0 | 0 |
Outros Ativos Não Circulantes | 9 | 760 | 1.029 | 1.202 |
Investimentos | 20 | 18 | 54 | 61 |
Imobilizado | 1.601 | 1.629 | 1.986 | 2.029 |
Intangível | 3.423 | 3.614 | 4.075 | 3.967 |
Total | 9.851 | 9.595 | 10.982 | 11.000 |
Fonte: Relatórios da Light Nota:
1. JCP = Juros sobre Capital Próprio
De 2009 a 2011, a Light realizou aproximadamente R$2,2 bilhões em investimentos em distribuição, geração e comercialização...
Investimentos (R$ mm) Quebra dos Investimentos (2011)
929
2
62
90
Manutenção de
700
564
450
527
122
1
50
775
Geração 3%
4
58
52
Novos Projetos de Geração 6%
Melhoria da Qualidade 22%
Outros 7%
Desenvolvimento do Sistema de Distribuição
42%
2009
2010
2011
Combate às Perdas 20%
Distribuição Geração Administração Comercialização
Fonte: Relatórios de Resultado da Light
...sendo que distribuição foi responsável por 80% dos
investimentos em 2011
Administração com vasta experiência administrativa e setorial
Conselho de Administração Diretoria
Membro do Conselho | Cargo | Término do Mandato |
Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxx | Presidente do Conselho | AGO de 2014 |
Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx | Vice Presidente do Conselho | AGO de 2014 |
Xxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxx | Conselheiro | AGO de 2014 |
Xxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxx | Conselheiro | AGO de 2014 |
Xxxxxxxx X. Xxxxx Xxxx | Xxxxxxxxxxx | AGO de 2014 |
Xxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx | Xxxxxxxxxxx | AGO de 2014 |
Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxx | Xxxxxxxxxxx | AGO de 2014 |
Xxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx | Xxxxxxxxxxx | AGO de 2014 |
Xxxxx Xxxxxxxxxxxx | Conselheiro Independente | AGO de 2014 |
Xxxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxx | Xxxxxxxxxxx Independente | AGO de 2014 |
Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxx | Representante dos Empregados | AGO de 2014 |
Membro do Conselho | Cargo | Término do Mandato |
Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxx | Diretor Presidente | Agosto 2015 |
Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx | Diretor de Finanças e Relações com Investidores | Agosto 2015 |
Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxx | Diretor de Gestão Empresarial | Agosto 2015 |
Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx e Xxxxx | Diretora de Gente | Agosto 2015 |
Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxx | Diretor Jurídico | Agosto 2015 |
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxxxx | Diretor de Energia | Agosto 2015 |
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxxxx (interina e cumulativamente) | Diretor de Desenvolvimento de Negócios | Agosto 2015 |
Xxxx Xxxxxx Xxxx Xxxx Xxxxxxxxx | Diretor de Comunicação | Agosto 2015 |
Xxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx | Diretor de Distribuição | Agosto 2015 |
Fonte: Light
Light Energia: Novos Projetos
A Light possui concessão para exploração de 3 novos projetos em geração de energia de fonte hidrelétrica, sendo 2 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 1 Usina Hidrelétrica (UHE)...
Descrição dos Projetos Destaques dos Projetos
► Construção de novos projetos de geração de energia de fonte hidrelétrica além dos projetos de energia eólica e PCHs da Renova
– (i) PCH Paracambi, com 25 MW de capacidade instalada e vigência até 2031;
– (ii) UHE Lajes, com capacidade instalada de 17 MW e vigência até 2026;
– (iii) UHE Itaocara, que terá 145 MW de capacidade instalada e vigência até 2036;
– (iv) UHE Belo Monte, com 11.233 MW de capacidade instalada e vigência até 2045;
– (v) PCHs de Guanhães, com 44 MW de capacidade instalada e vigência até 2031; e
– (v) projetos da Renova, com 1.110 MW de capacidade instalada e vigência até 20492
277
► PCH Paracambi e UHE Itaocara estão sendo desenvolvidos em consórcio com a Cemig, os parques eólicos através da Renova e Belo Monte através de consórcio entre o governo federal e diversos
Capacidade Instalada (MW) | Energia Assegurada (MW Méd.) | Investimento Estimado (R$ mm) | Início das Operações Estimado | Final de Vigência da Concessão | |
Paracambi | 25 | 20 | 209 | Mai/2012 | Fev/2031 |
Lajes | 17 | 6 | 50 | Mar/2015 | Jul/2026 |
Itaocara | 145 | 86 | 850 | Out/2015 | Mar/2036 |
Belo Monte | 11.233 | 4.571 | 25.800 | Fev/2015 | Ago/2045 |
Guanhães | 44 | 25 | 256 | Out/2013 | Dez/2031 |
Renova | 1.110 | 568 | 3.731 | Jul20121 | Set/20492 |
Evolução da Capacidade Instalada (MW) – 1T12
(proporcional à participação da Light)
1.541
280
22
players privados
► Para fins de avaliação, os novos projetos foram incluídos nas projeções de fluxo de caixa da Light Energia, tendo sido avaliados por equivalência patrimonial
13 9 74
866
Atual Paracambi Lajes Itaocara Renova Belo
Monte
Xxxxxxxx Após
Expansão
Fonte: Relatórios da Light e Parati Notas:
...além de contar com participação na Xxxxxx e em Belo Monte
1. Considera início das operações pro primeiro projeto, com base no LER 2009
2. Considera o final do PPA Light II 38
SEÇÃO 3B
Preço Médio Ponderado por Volume
A média ponderada por volume de negociação das ações da Light no período compreendido entre o Fato Relevante e a data do Laudo é R$25,45 por ação
Light: Preço Ponderado das Ações (R$ / ação)
11-nov-11
Fato Relevante sobre a OPA de saída do Novo Mercado
Data Inicial | Data Final | WVAP (R$/ação | Volume Médio Diário (R$ mm) | |
Entre Fato Relevante e Data do Laudo | 11-nov-11 | 2-jul-12 | 25,45 | 20,2 |
30 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 28-set-11 | 10-nov-11 | 23,58 | 16,8 |
60 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 16-ago-11 | 10-nov-11 | 24,06 | 17,4 |
90 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 5-jul-11 | 10-nov-11 | 24,54 | 19,1 |
180 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 22-fev-11 | 10-nov-11 | 24,90 | 18,7 |
12 meses anteriores ao Fato Relevante | 11-nov-10 | 10-nov-11 | 23,91 | 19,2 |
40 250
35
200
30
Preço (R$ / ação)
Volume (R$ mm)
25
150
20
100
15
10
50
5
A média ponderada por volume de negociação das ações da Redentor no período compreendido entre o Fato Relevante e a data do Laudo é R$6,65 por ação
Redentor: Preço Ponderado das Ações1 (R$ / ação)
11-nov-11
Fato Relevante sobre a OPA de saída do Novo Mercado
Data Inicial | Data Final | WVAP (R$/ação | Volume Médio Diário (R$ mm) | |
Entre Fato Relevante e Data do Laudo | 11-nov-11 | 2-jul-12 | 6,65 | 0,2 |
30 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 20-set-11 | 10-nov-11 | 5,58 | 10,8 |
60 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 8-ago-11 | 10-nov-11 | 6,17 | 5,9 |
90 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 27-jun-11 | 10-nov-11 | 6,33 | 4,6 |
180 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante | 14-fev-11 | 10-nov-11 | 6,39 | 2,7 |
12 meses anteriores ao Fato Relevante | 11-nov-10 | 10-nov-11 | 6,34 | 2,4 |
12 350
300
10
250
Preço (R$ / ação)
Volume (R$ mm)
8
200
6
150
4
100
2
50
SEÇÃO 3C
Valor do Patrimônio Líquido por Ação
O valor do patrimônio líquido por ação da Light é de R$16,48 por ação, conforme as demonstrações financeiras de 31 de março de 2012
Valor Patrimonial por Ação
Cálculo do Valor Patrimonial por Ação (R$ mm) | 31/03/12 |
Ativos Totais | 10.999,6 |
(-) Passivos Totais | 7.638,1 |
(-) Participações Minoritárias | 0,0 |
Patrimônio Líquido | 3.361,5 |
Número Total de Ações (mm) | 203,9 |
Valor Patrimonial por Ação (R$) | 16,48 |
O valor do patrimônio líquido por ação da Redentor é de R$4,17 por ação, conforme as demonstrações financeiras de 31 de março de 2012
Valor Patrimonial por Ação
Cálculo do Valor Patrimonial por Ação (R$ mm) | 31/03/12 |
Ativos Totais (-) Passivos Totais (-) Participações Minoritárias | 463,2 11,3 0,0 |
Patrimônio Líquido | 451,8 |
Número Total de Ações (mm) | 108,5 |
Valor Patrimonial por Ação (R$) | 4,17 |
SEÇÃO 3D
Fluxo de Caixa Descontado
Sumário das Premissas Operacionais
Empresa
Segmento
A avaliação com base no fluxo de caixa descontado foi realizada para os três segmentos de negócios da Light separadamente
Distribuição
Geração
Comercialização
SESA
Energia
ESCO
► Volume do mercado cativo: crescimento atrelado ao crescimento populacional, temperatura média, PIB Brasil e do Rio de Janeiro dentre outros
► Outras Receitas: segregadas em TUSD; não faturado; outras1 e spot e representam, em média, 8,7% da receita do mercado cativo
► Deduções da Receita: em linha com histórico e considerando os percentuais previstos em Nota Técnica da Aneel
► Custo de Energia: contratos atuais e nova energia contratada variando em função do crescimento da inflação e dólar no caso de Itaipu
► PMSO: assume a conversão para o PMSO regulatório e considera o IPCA como limite de variação anual
► Investimentos: com base em premissas internas e na Revisão Tarifária
► Energia Assegurada: considera energia assegurada atual de 637 MW Médios
► Preço de Venda: com base em contratos no ambiente regulado (ACR) de R$76,00
/ MWh e de R$120,00/MWh para energia descontratada com base em maio de 2012
► Deduções da Receita: em linha com histórico e considerando alíquotas efetivas de PIS / COFINS de 8,6%, devido ao crédito dos encargos da rede
► Despesas não gerenciáveis: segregadas em compra de Paracambi, CUSD e spot e representam, em média, 12,2% da receita líquida
► Despesas gerenciáveis: adotam IPCA como limite para variação anual e representam, em média, 9,8% da receita líquida
► Novos projetos como Belo Monte, Renova, Paracambi, Lajes, dentre outros, foram avaliados através de equivalência patrimonial
► Volume de Energia Vendida: o volume de energia vendida prevista no orçamento de 2012 leva em consideração os atuais contratos já existentes, além do incremento devido a novas vendas estimadas para o final de 2012 e nos anos subseqüentes
► Tarifa de Venda: para os contratos atuais, considera o preço previsto em contrato enquanto que para novas vendas considera preço estimado através de modelo econométrico para projeção de PLD e preços de longo prazo
► Despesas: crescimento em linha com o crescimento de receitas e manutenção do percentual médio de 91,8% da receita
► Investimentos: Projeções contemplam três projetos que incluem a construção de uma usina de cogeração, expansão de uma planta de district cooling e construção de usina fotovoltaica
Premissas Operacionais
Nota 1: Outras receitas correspondem a, entre outros, aluguel de postes para Oi, Net e outras companhias
Avaliação foi baseada em dados fornecidos pela Parati
46
SESA: Premissas Regulatórias para Avaliação
Premissas regulatórias estimadas considerando o cenário previsto pela AP 40
Item | Premissa |
Custo Médio Ponderado de Capital (“WACC Regulatório”) (em R$ real) | ► WACC Regulatório por ciclo tarifário, considerando uma queda acompanhando a melhoria do cenário econômico: ̶ 2013 - 2018: 7,5% ̶ 2019 - 2023: 6,5% |
Curva de Perdas Real1 | ► Curva de Perdas Real mantendo diferencial superior a 4,0% relativamente ao nível de Perda Regulatória em 2011 e caindo gradualmente até 2018 conforme queda da curva de Perdas Regulatórias |
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (“PDD”) | ► PDD real com redução gradual de 2,2% em 2013 para 2,0% em 2016 e 1,6% em 2020, em razão da consolidação de novas tecnologias de monitoração |
PMSO | ► Projetado considerando a meta da Light de estar em linha com o PMSO regulatório, resultando em um PMSO que representa, em média, 11,0% da receita líquida ► O PMSO regulatório é calculado periodicamente pela área de regulação e com base em informações disponibilizadas pela ANEEL |
Investimentos Considerados para a Base de Remuneração Regulatória | ► Estimativa de glosa2 (15%) nos investimentos incrementais que formarão a base de remuneração do 3º ciclo revisional da Light. O parâmetro de 15% representa uma glosa média observada nas revisões das empresas que já tiveram o resultado do 3º ciclo homologado ► Premissa de redução da glosa para 7% para os investimentos que formarão a base de remuneração de 2018 em virtude da expectativa de aperfeiçoamento do processo da Light |
Fator X | ► Ciclo tarifário de 2013 – 2018: 0,5% ► Ciclo tarifário de 2018 em diante: 1,1% |
Fonte: Parati Notas:
1. Cálculo da curva de perdas real: (energia comprada – energia vendida) / energia comprada. O nível regulatório de perdas de energia – incorporadas na tarifa - é determinado pela ANEEL a cada ciclo de revisão tarifária com base em parâmetros de eficiência. Distribuidoras com níveis de perdas reais acima do regulatório não terão cobertura tarifária suficiente para suprir todas as perdas. Por sua vez, distribuidoras com perdas reais abaixo do nível regulatório tem o benefício da cobertura
tarifária adicional. Essa regra regulatória busca incentivar a redução das perdas reais das concessionárias
2. Xxxxx representa o percentual do investimento realizado pela Companhia que a ANEEL não reconhece no cálculo da base de ativos regulatórios 47
As metodologias para estimativas do Fator X e WACC regulatório encontram-se a seguir
WACC Regulatório – 3º CRTP Fator X2
Wacc Regulatório | |
Prêmio de Risco do Negócio Financeiro | 4,31% |
Prêmio de risco Brasil | 4,25% |
Custo de Capital Próprio Nominal | 13,43% |
Custo de Capital Próprio Real | 10,72% |
Custo de Capital de Terceiros | |
Prêmio de Risco de Crédito | 2,14% |
Custo de Dívida Nominal | 11,26% |
Custo de Dívida Real | 8,60% |
Custo Médio1 | |
WACC Nominal Após Impostos | 10,13% |
WACC Real Após Impostos | 7,50% |
Fator X | |
Fator X = PFT + 0,0313 * (VarMWh (i) – VarMedMWh) – 0,260 * (VarUC (i) - VarMedUC) | |
Onde: | |
PFT | ► Produtividade Média do Setor de Distribuição (1,11% a.a.) |
VarMWh (i) | ► Variação anual média de mercado da concessionária i, entre as revisões tarifárias do 2ª ciclo e 3º ciclo de revisão tarifária periódica (CRTP) |
VarMedMWh | ► Variação anual média de mercado de todas as distribuidoras no período considerado nas simulações para o 3º CRTP (4,25%) |
VarUC (i) | ► Variação anual média do número de unidades consumidoras faturadas da concessionária i, entre as revisões tarifárias do 2º CRTP e 3º CRTP |
VarMedUC | ► Variação anual média do número de unidades consumidoras faturadas de todas as distribuidoras no período considerado nas simulações para o 3º CRTP, de 3,58% a.a. |
Fonte: Parati Nota:
1. Considerando alíquota de impostos de 34%
2. Equação definida na Nota Técnica 295/2011 – SER/ANEEL e submódulo 2.5 do Proret 48
Volume de Mercado Cativo (GWh)
CAGR: 3,1%
26.077
24.595
25.260
22.466
23.084
23.758
3.937
21.041
21.608
3.810
3.868
19.751
20.406
3.689
3.748
3.578
3.632
3.436
3.485
3.528
8.933
8.325
8.609
7.716
7.992
7.140
7.534
6.415
6.666
6.941
1.574
1.546
1.553
1.560
1.569
1.504
1.489
1.497
1.506
1.530
8.396
8.766
9.075
9.383
9.769
10.133
10.465
10.900
11.213
11.633
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Residencial Industrial Comercial Demais
Volume de Energia
► Crescimento projetado para o mercado de média e baixa tensão, por classe de consumo, através de modelos estatísticos multivariados para cada classe de consumo
► Os modelos de regressão consideram, dentre outras, variáveis como: crescimento vegetativo próprio da série, temperatura média do mês, PIB Brasil, número de dias úteis, número de dias de faturamento e componentes sazonais, indicador da indústria de transformação do Rio de Janeiro
► O mercado de alta tensão industrial é estimado a partir de contratos individuais, acompanhamento do consumo e previsões fornecidas pelos próprios clientes. O mercado de alta tensão é projetado de forma análoga, shoppings e grandes condomínios de serviço são acompanhados individualmente
Perdas de Energia sobre o Mercado de Baixa Tensão Evolução das Despesas Operacionais - PMSO (R$ mm)
CAGR: 5,2%
42,2%
39,6%
37,0%
33,9%
30,8%
29,1% 27,0%
11,3% 11,4% 11,1% 11,4% 11,2% 11,1% 10,8% 10,4% 10,5% 10,7%
33,6% 31,8%
5.513 5.393
30,0% 28,0%
5.221
26,0% 24,0%
25,1% 23,1%
22,4% 20,8%
21,7%
4.931
4.672 4.566
4.368 4.226
19,2% 17,6%
4.015 3.905
957
948
1.009
1.101
700
787
780
840
884
920
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
PMSO % da Receita Líquida
Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (R$ mm)
2,0% 2,2% 2,3% 2,3% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 1,6% 1,6%
221
235
248
227
241
257
266
235
251
174
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Perdas (GWh) % Volume Comprado Perda Regulatória
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
PDD % sobre Rec. Bruta do Mercado Cativo
Evolução da Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) e Margem (%)
CAGR: 4,7%
16.0% 16.2%
16.3%
10,282
CAGR: 5,8%
9,644
8,831
9,091
8,300
7,891
7,375
6,880
7,044
6,196
IRT2 em 2012 foi estimado em 7,8% associado ao crescimento de aproximadamente 3% no mercado total
19.0% 17.1%
17.7% 17.5% 18.1%
17.1% 17.3%
1,776
1,599
1,648
1,485
1,398
1,454
1,179 1,179
1,126
1,192
1 1
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
1 1
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
XXXXXX Xxxxxx XXXXXX
Premissas
► Receita líquida estimada com base no crescimento do volume de energia vendida, conforme página 49 considerando tarifa média estimada respeitando os aspectos regulatórios de revisão e reajuste tarifários conforme instrução AP40 da ANEEL e premissas apresentadas nas páginas 47 e 48
Premissas
► Considera receita líquida subtraída de deduções da receita, compra de energia, encargos, PMSO e PDD
̶ Deduções da receita e encargos estimados com base no histórico
̶ Compra de energia projetada com base nos contratos vigentes de compra de energia com os principais fornecedores
̶ PMSO e PDD projetadas conforme página 47
Fonte: Parati
Notas:
1. Revisão tarifária periódica 51
2. Índice de reajuste tarifário
Capex1 (R$ milhões) e % da Receita Líquida Variação do Capital de Giro (R$ milhões)
11,2%
7,0%
7,6%
5,7%
6,3%
7,1%
5,9%
4,4%
4,7%
5,0%
156
135
101
81
40
41
49
21 18
2,1%
0,6%
1,2%
1,4%
0,3%
0,5%
0,2%
0,5%
1,0%
-1,6%
695
633
560
525
518
483
462
453
405 399
(110)
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Capex % da Receita Líquida
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Δ Capital de Giro % da Receita Líquida
Premissas
► Investimento em 2012 com base em projeções da Parati e Revisão Tarifária crescendo posteriormente de acordo com inflação e aproximando-se gradualmente do nível de depreciação
Premissas
► Evolução do investimento em capital de giro é impactado pelos processos de revisão tarifária
► Projeções com base em drivers históricos de ciclo de caixa
Fonte: Parati Notas:
1. A partir de 2022, foram projetados como um percentual da depreciação, com aumento gradual até atingir 100% da depreciação em 2026 52
SESA:Taxa de Desconto
A taxa de desconto para a SESA foi calculada através do método “Capital Asset Pricing Model” (CAPM), resultando numa taxa de 9,9% em R$ em termos nominais
56%
WACC (US$ nominal) 7,8%
Custo do Equity (Ke) 11,9%
Custo de Equity (Ke)
Taxa Livre de Risco (Rf)1 3,1% | ||
Prêmio de Mercado (Rm)2 6,7% | ||
Risco País (CRP)3 1,9% | ||
Beta Realavancado4 1,02 | ||
7
44%
Alíquota Marginal de Impostos6
34,0%
Custo de Dívida (US$ nominal)5
6,9%
Custo de Dívida (Kd) 4,5%
Custo de Dívida (Kd)
Diferencial de Inflação 2,0% | |
WACC (R$ nominal) 9,9% |
► Ke = Rf + (β * Rm) + CRP
► WACC = D / (D + E) * Kd + E / (D + E)* Ke
Notas:
1. Com base na média dos últimos 3 meses do YTM (Yield to Maturity) do título do tesouro americano de 30 anos – Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
2. Com base na média aritmética da diferença histórica entre os retornos do índice S&P e dos títulos do tesouro americano (1935 – 2009) – Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks, Bonds, Bills and Inflation 2010 Yearbook (xxxxxxxxx.xxxxxxxxxxx.xxx)
3. Com base na média dos últimos 3 meses do índice Emerging Markets Bond Index Brazil (EMBI Brazil) – Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
4. Com base na média dos betas das empresas comparáveis, deselavancado pelas respectivas estruturas de capital e realavancado pela estrutura de capital da Light. As seguintes companhias foram consideradas no cálculo do coeficiente beta: Eletropaulo, Equatorial, CELESC - Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
5. Custo médio de dívida estimado da Light com base no relatório de resultados do 2T12
6. Com base na legislação fiscal vigente 53
SESA: Beta Realavancado
Com base em parâmetros de mercado, o beta realavancado estimado para a SESA é de 1,019
Companhia | Valor de Mercado (R$ mm) | D / (D + E) | Taxa de Impostos | Fator de Alavancagem | Beta Médio1 | Deta Desalavancado |
Eletropaulo | 5.515 | 46,8% | 34,0% | 137,6% | 0,759 | 0,551 |
Equatorial | 1.611 | 50,9% | 34,0% | 156,5% | 0,618 | 0,395 |
Celesc | 2.757 | 12,9% | 34,0% | 107,9% | 0,772 | 0,716 |
Média - Beta Desalavancado | 0,554 | |||||
Estrutura de Capital | |
Capital Próprio / (Capital Próprio + Dívida)2 | 56,0% |
Dívida / (Capital Próprio + Dívida) | 44,0% |
Dívida / Capital Próprio | 127,3% |
Fator de Realavancagem | 184,0% |
Beta Desalavancado Médio x Fator de Realavancagem | 0,554 184,0% |
Beta Realavancado | 1,019 |
Fonte: Companhias e Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx) Notas:
1. Calculado com base na média do beta dos últimos 2 anos anteriores a data-base para cada uma das companhias 54
SESA: Resultados da Avaliação por FCD
A avaliação por fluxo de caixa descontado resulta num valor de firma de R$5.039 milhões no ponto médio
Fluxo de Caixa para a Firma (R$ milhões)
R$ mm | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | 2022E | 2023E | 2024E | 2025E | 2026E |
EBITDA | 1.179 | 1.179 | 1.126 | 1.192 | 1.398 | 1.844 | 2.027 | 1.869 | 2.067 | 2.230 |
( - ) Depreciação & Amortização | (304,7) | (318,6) | (345,0) | (370,5) | (395,9) | (601,5) | (641,3) | (680,2) | (715,4) | (802,6) |
EBIT | 874,0 | 860,6 | 780,9 | 821,7 | 1.002,5 | 1.242,7 | 1.386,0 | 1.188,9 | 1.351,4 | 1.427,5 |
( - ) Imposto de Renda | (297,1) | (292,6) | (265,5) | (279,4) | (340,9) | (422,5) | (471,2) | (404,2) | (459,5) | (485,3) |
( + ) Depreciação & Amortização | 304,7 | 318,6 | 345,0 | 370,5 | 395,9 | 601,5 | 641,3 | 680,2 | 715,4 | 802,6 |
( - ) Capex | (695,0) | (483,0) | (405,0) | (462,0) | (560,0) | (552,7) | (602,3) | (652,6) | (700,9) | (802,6) |
( - ) Variação do Capital de Giro | (39,7) | (80,6) | 110,3 | (155,8) | (20,6) | (24,2) | (24,2) | (58,9) | (47,7) | (53,0) |
Fluxo de Caixa Livre | 146,8 | 323,0 | 565,7 | 295,0 | 477,0 | 844,8 | 929,6 | 753,3 | 858,8 | 889,2 |
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) | 4.292 |
Valor Terminal | |
Base de Ativos Imobilizados Líquidos - 2026 (R$ mm) | 2.920 |
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) | 747 |
Enterprise Value (R$ mm) | 5.039 |
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) | 4.292 |
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) | 747 |
Múltiplos Implícitos EV / EBITDA 12E EV / EBITDA 13E | 4,3x 4,3x |
Valor do Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões) Análise de Sensibilidade – Valor da Firma (R$ milhões)
5.239
5.138
5.039
4.943
4.849
9,4% 9,6% 9,9% 10,1% 10,4%
WACC (%) – R$ nominal
Fonte: Parati
55
Energia: Projeções Operacionais
Energia Vendida (GWh) Preço Médio de Venda (R$ / MWh)1
CAGR: 7,5%
4.556
548
229
4.448
357
229
4.303
4.412 4.421 4.408 4.408 4.408 4.487 4.473
178
229
491 484 482 482 482
000 000 000 229 229
1.083
815 812
229 229
4.170
4.456
4.291
4.303 4.291 4.291 4.291
4.037
4.026
3.470
464
(855)
(691)
(560) (599) (595) (594) (594) (594) (594) (594)
172,9
165,6
155,4
141,5
145,3
129,3
96,4
181,0 177,6 184,9
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Contratos Bilaterais Contratos CCEAR Hedge CCEE Spot CCEE MRE
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Premissas
► Volume projetado sem considerar aumento no parque gerador e respeitando os prazos dos contratos vigentes
► As projeções também consideram que a energia descontratada seria comercializada no mercado livre
Premissas
► Tarifas médias projetadas respeitando os contratos vigentes e corrigidas pela inflação do período
► Em 2013 começam a findar contratos de venda de energia que estavam no ambiente regulado (ACR), a um preço médio de R$80/MWh, esta energia passa a ser vendida no ambiente livre (ACL) com preço médio de R$120/MWh.
Fonte: Parati Nota:
1. Não inclui novos projetos, que foram avaliados por equivalência patrimonial 56
Energia: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%)
CAGR: 7,2%
CAGR: 8,3%
680
712
711
736
512
542
571
612
649
393
78,3% 78,1% 78,5% 79,0% 79,2% 79,2% 79,2% 78,3% 78,0%
71,1%
514
538
564
556
574
484
449
401
423
279
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Premissas
► Volume e preço médio projetados conforme página 56
► Considera deduções com base no histórico da Light e com base na legislação vigente, resultando em uma alíquota média de 10,9% ao longo das projeções
Capex (R$ milhões)1
CAGR: 6,4%
28
32
34
35
37
39
41
44
47
49
7,1% 6,2% 6,3% 6,1% 6,0% 6,0% 6,0% 6,2% 6,6% 6,7%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
XXXXXX Xxxxxx XXXXXX
Premissas
Capex
% da Receita Líquida
► Capex projetado de acordo com a necessidade de manutenção do parque
gerador atual, sem considerar aumento de capacidade
Premissas
► Despesas não gerenciáveis projetadas para refletir a regulamentação prevista pela ANEEL e resultando em um percentual médio de 12,2% da receita líquida
► Despesas gerenciáveis adotando o IPCA como limite para variação anual, desde que esta variação esteja em linha com a regulamentação prevista pela ANEEL e resulta em um percentual médio de 9,8% da receita líquida
Fonte: Parati Notas:
1. A partir de 2022, foram projetados como um percentual da depreciação, com aumento gradual até atingir 100% da depreciação em 2026 57
Energia: Taxa de Desconto
A taxa de desconto para a Energia foi calculada através do método “Capital Asset Pricing Model” (CAPM), resultando numa taxa de 10,4% em R$ em termos nominais
56%
WACC (US$ nominal) 8,3%
Custo do Equity (Ke) 13,1%
Custo de Equity (Ke)
Taxa Livre de Risco (Rf)1 3,1% | ||
Prêmio de Mercado (Rm)2 6,7% | ||
Risco País (CRP)3 1,9% | ||
Beta Realavancado4 1,21 | ||
7
44%
Alíquota Marginal de Impostos6
34,0%
Custo de Dívida (US$ nominal)5
6,9%
Custo de Dívida (Kd) 4,5%
Custo de Dívida (Kd)
Diferencial de Inflação 2,0% | |
WACC (R$ nominal) 10,4% |
► Ke = Rf + (β * Rm) + CRP
► WACC = D / (D + E) * Kd + E / (D + E)* Ke
Notas:
1. Com base na média dos últimos 3 meses do YTM (Yield to Maturity) do título do tesouro americano de 30 anos – Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
2. Com base na média aritmética da diferença histórica entre os retornos do índice S&P e dos títulos do tesouro americano (1935 – 2009) – Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks, Bonds, Bills and Inflation 2010 Yearbook (xxxxxxxxx.xxxxxxxxxxx.xxx)
3. Com base na média dos últimos 3 meses do índice Emerging Markets Bond Index Brazil (EMBI Brazil) – Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
4. Com base na média dos betas das empresas comparáveis, deselavancado pelas respectivas estruturas de capital e realavancado pela estrutura de capital da Light. As
seguintes companhias foram consideradas no cálculo do coeficiente beta: Tractebel, AES Tietê e CESP - Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
5. Custo médio de dívida estimado da Light com base no relatório de resultados do 2T12
6. Com base na legislação fiscal vigente 58
Energia: Beta Realavancado
Com base em parâmetros de mercado, o beta realavancado estimado para a Energia é de 1,207
Companhia | Valor de Mercado (R$ mm) | D / (D + E) | Taxa de Impostos | Fator de Alavancagem | Beta Médio1 | Deta Desalavancado |
Tractebel | 22.193 | 14,4% | 34,0% | 110,8% | 0,654 | 0,590 |
AES Tietê | 10.120 | 8,9% | 34,0% | 106,2% | 0,689 | 0,649 |
CESP | 10.565 | 19,0% | 34,0% | 115,0% | 0,838 | 0,729 |
Média - Beta Desalavancado | 0,656 | |||||
Estrutura de Capital | |
Capital Próprio / (Capital Próprio + Dívida)2 | 44,0% |
Dívida / (Capital Próprio + Dívida) | 56,0% |
Dívida / Capital Próprio | 127,3% |
Fator de Realavancagem | 184,0% |
Beta Desalavancado Médio x Fator de Realavancagem | 0,656 184,0% |
Beta Realavancado | 1,207 |
Fonte: Companhias e Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx) Notas:
1. Calculado com base na média do beta dos últimos 2 anos anteriores a data-base para cada uma das companhias 59
Energia: Resultados da Avaliação por FCD
A avaliação por fluxo de caixa descontado resulta num valor de firma de R$3.119 milhões no ponto médio
Fluxo de Caixa para a Firma (R$ milhões)
R$ mm | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | 2022E | 2023E | 2024E | 2025E | 2026E |
EBITDA | 000 | 000 | 000 | 449 | 484 | 624 | 655 | 687 | 721 | 753 |
( - ) Depreciação & Amortização | (78,8) | (70,9) | (72,0) | (73,1) | (74,2) | (77,0) | (77,7) | (78,3) | (79,0) | (79,5) |
EBIT | 200,4 | 330,3 | 351,2 | 375,7 | 409,4 | 546,7 | 577,2 | 609,0 | 641,7 | 673,8 |
( - ) Imposto de Renda | (68,1) | (112,3) | (119,4) | (127,8) | (139,2) | (185,9) | (196,3) | (207,1) | (218,2) | (229,1) |
( + ) Depreciação & Amortização | 78,8 | 70,9 | 72,0 | 73,1 | 74,2 | 77,0 | 77,7 | 78,3 | 79,0 | 79,5 |
( - ) Capex | (28,0) | (32,0) | (34,0) | (35,0) | (37,0) | (48,9) | (56,4) | (64,0) | (71,7) | (79,5) |
( - ) Variação do Capital de Giro | 2,4 | 40,1 | 0,5 | 1,0 | 9,7 | 20,6 | 13,1 | 14,6 | 16,3 | 16,6 |
( + ) Fluxo de Renova | 0,0 | (4,5) | 9,8 | 30,6 | 42,0 | 129,1 | 134,9 | 141,0 | 147,3 | 153,9 |
Fluxo de Caixa Livre | 185,4 | 292,5 | 280,0 | 317,7 | 359,0 | 538,6 | 550,2 | 571,8 | 594,3 | 615,2 |
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) | 2.988 |
Valor Terminal | |
Base de Ativos Imobilizados Líquidos - 2026 (R$ mm) | 550 |
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) | 131 |
Enterprise Value (R$ mm) | 3.119 |
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) | 2.988 |
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) | 131 |
Múltiplos Implícitos EV / EBITDA 12E EV / EBITDA 13E | 11,2x 7,8x |
Valor do Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões) Análise de Sensibilidade – Valor da Firma (R$ milhões)
3.225
3.171
3.119
3.067
3.018
9,9% 10,2% 10,4% 10,7% 10,9%
WACC (%) – R$ nominal
Fonte: Parati
60
ESCO: Projeções Operacionais e Financeiras
Volume de Energia Comercializada (GWh) Receita Líquida (R$ milhões)
CAGR: 23,6%
CAGR: 17,5%
195
176
185
142
149
152
160
167
127
139
7.990
7.434
7.585
7.712
7.850
6.713
6.948
7.294
4.881
1.865
A partir de 2013, por conta da descontratação na Energia, a ESCO passará a vender esta energia no mercado livre
1.735
1.614
1.494
1.396
1.300
1.211
1.128
1.014
750
258
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Energia Comercializada (GWh) Tarifa Média (R$ / MWh)
► Projeções de volume consideram todo o volume de energia já comprado pela ESCO, que incluem contratos com a Light Energia além de outros clientes, bem como refletem a expectativa de novas compras no mercado para realização de trading
Premissas
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
► Receita projetada com base no volume de energia comercializada e a tarifa média
por MWh
Premissas
ESCO: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%) Capex (R$ milhões)1
48
2,9%
1,0%
1,8%
1,5%
0,8% 0,9% 0,5%
0,4% 0,4%
22
20
18
13
10
10
8
7
7
18,6%
8,0%
7,5%
8,6%
8,2% 8,4% 8,5% 8,7% 8,7% 8,8% 8,5%
148
141
131
121
111
102
93
76
60
22
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
XXXXXX Xxxxxx XXXXXX
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Capex % da Receita Líquida
► Projeções contemplam três projetos que incluem a construção de uma usina de cogeração, expansão de uma planta de district cooling e construção de usina fotovoltaica
► Despesas segregadas em compra de energia e encargos, custo do serviço e
operacionais e foram projetadas, em média, como 90,0% da receita líquida
Premissas Premissas
ESCO: Taxa de Desconto
A taxa de desconto para a ESCO foi calculada através do método “Capital Asset Pricing Model” (CAPM), resultando numa taxa de 9,6% em R$ em termos nominais
56%
WACC (US$ nominal) 7,5%
Custo do Equity (Ke) 11,4%
Custo de Equity (Ke)
Taxa Livre de Risco (Rf)1 3,1% | ||
Prêmio de Mercado (Rm)2 6,7% | ||
Risco País (CRP)3 1,9% | ||
Beta Realavancado4 0,95 | ||
7
44%
Alíquota Marginal de Impostos6
34,0%
Custo de Dívida (US$ nominal)5
6,9%
Custo de Dívida (Kd) 4,5%
Custo de Dívida (Kd)
Diferencial de Inflação 2,0% | |
WACC (R$ nominal) 9,6% |
► Ke = Rf + (β * Rm) + CRP
► WACC = D / (D + E) * Kd + E / (D + E)* Ke
Notas:
1. Com base na média dos últimos 3 meses do YTM (Yield to Maturity) do título do tesouro americano de 30 anos – Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
2. Com base na média aritmética da diferença histórica entre os retornos do índice S&P e dos títulos do tesouro americano (1935 – 2009) – Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks, Bonds, Bills and Inflation 2010 Yearbook (xxxxxxxxx.xxxxxxxxxxx.xxx)
3. Com base na média dos últimos 3 meses do índice Emerging Markets Bond Index Brazil (EMBI Brazil) – Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
4. Com base na média dos betas das empresas comparáveis, deselavancado pelas respectivas estruturas de capital e realavancado pela estrutura de capital da Light. As seguintes companhias foram consideradas no cálculo do coeficiente beta: CPFL, EDP, Light, Cemig e Copel - Fonte: Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx)
5. Custo médio de dívida estimado da Light com base no relatório de resultados do 2T12
ESCO: Beta Realavancado
Com base em parâmetros de mercado, o beta realavancado estimado para a ESCO é de 0,950
Companhia | Valor de Mercado (R$ mm) | D / (D + E) | Taxa de Impostos | Fator de Alavancagem | Beta Médio1 | Deta Desalavancado |
CPFL | 23.326 | 40,4% | 34,0% | 139,2% | 0,655 | 0,470 |
EDP | 6.003 | 41,4% | 34,0% | 140,0% | 0,659 | 0,470 |
Light | 4.821 | 55,6% | 34,0% | 171,2% | 0,793 | 0,463 |
Cemig | 28.038 | 38,3% | 34,0% | 136,3% | 0,735 | 0,539 |
Copel | 10.830 | 19,4% | 34,0% | 114,0% | 0,728 | 0,639 |
Média - Beta Desalavancado | 0,516 | |||||
Estrutura de Capital | |
Capital Próprio / (Capital Próprio + Dívida)2 | 56,0% |
Dívida / (Capital Próprio + Dívida) | 44,0% |
Dívida / Capital Próprio | 127,3% |
Fator de Realavancagem | 184,0% |
Beta Desalavancado Médio x Fator de Realavancagem | 0,516 184,0% |
Beta Realavancado | 0,950 |
Fonte: Companhias e Bloomberg (xxx.xxxxxxxxx.xxx) Notas:
1. Calculado com base na média do beta dos últimos 2 anos anteriores a data-base para cada uma das companhias 64
2. Estrutura de capital da Light em 1T12
ESCO: Resultados da Avaliação por FCD
A avaliação por fluxo de caixa descontado resulta num valor de firma de R$1.173 milhões no ponto médio
Fluxo de Caixa para a Firma (R$ milhões)
R$ mm | 2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | 2022E | 2023E | 2024E | 2025E | 2026E |
EBITDA | 22 | 60 | 76 | 93 | 102 | 155 | 164 | 172 | 179 | 185 |
( - ) Depreciação & Amortização | (0,9) | (1,9) | (3,1) | (4,2) | (5,5) | (13,8) | (16,6) | (19,8) | (23,2) | (27,0) |
EBIT | 21,3 | 58,1 | 73,0 | 88,5 | 96,1 | 141,6 | 147,7 | 151,8 | 155,4 | 158,3 |
( - ) Imposto de Renda | (7,2) | (19,7) | (24,8) | (30,1) | (32,7) | (48,1) | (50,2) | (51,6) | (52,8) | (53,8) |
( + ) Depreciação & Amortização | 0,9 | 1,9 | 3,1 | 4,2 | 5,5 | 13,8 | 16,6 | 19,8 | 23,2 | 27,0 |
( - ) Capex | (48,0) | (22,0) | (10,0) | (20,0) | (18,0) | (8,7) | (12,0) | (16,1) | (21,1) | (27,0) |
( - ) Variação do Capital de Giro | (1,7) | 1,5 | 0,4 | 0,4 | 0,2 | 3,2 | 1,6 | 1,6 | 1,7 | 2,0 |
Fluxo de Caixa Livre | (34,8) | 19,7 | 41,7 | 43,1 | 51,1 | 101,8 | 103,7 | 105,5 | 106,4 | 106,5 |
Valor do Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões) Análise de Sensibilidade – Valor da Firma (R$ milhões)
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) | 448 |
Perpetuidade | |
Fluxo de Caixa Normalizado - 2026 (R$ mm) | 142 |
Crescimento na Perpetuidade | 4,5% |
VPL do Valor Terminal (R$ mm) | 725 |
Enterprise Value | 1.173 |
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 448 VPL do Valor Terminal (R$ mm) 725 |
WACC (R$ nominal)
Múltiplos Implícitos
EV / EBITDA 12E EV / EBITDA 13E
52,9x
19,6x
9,1% | 9,4% | 9,6% | 9,9% | 10,1% | |
4,0% | 1.239 | 1.169 | 1.106 | 1.048 | 995 |
4,3% | 1.280 | 1.206 | 1.138 | 1.076 | 1.020 |
4,5% | 1.326 | 1.246 | 1.173 | 1.108 | 1.048 |
4,8% | 1.377 | 1.290 | 1.212 | 1.142 | 1.078 |
5,0% | 1.435 | 1.339 | 1.255 | 1.179 | 1.111 |
Cres. na Perpetuidade (R$ nominal)
Fonte: Parati
65
SEÇÃO 3E
Sumário da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado
Fluxo de Caixa Descontado: Dívida Líquida
BNDES FINEM (CAPEX) 5.9 0.1% 18.6 0.5% 24.5 0.6%
Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) 4.8 0.1% 423.2 10.3% 428.1 10.4%
Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) 9.7 0.2% 171.1 4.2% 180.8 4.4%
Light Energia 20.4 0.5% 612.9 14.9% 633.3 15.4%
Outros 0.5 0.0% 0.0 0.0% 0.5 0.0%
BNDES FINEM 151.0 3.7% 429.9 10.5% 480.9 11.7%
BNDES FINEM (CAPEX) 1.6 0.0% 439.2 10.7% 440.8 10.7%
"Sw ap" de Operações Financeiras 1.5 0.0% 0.2 0.0% 1.7 0.0%
Capital de Giro - Santander 5.5 0.1% 80.0 1.9% 85.5 2.1%
CCB Bradesco 97.9 2.4% 375.0 9.1% 472.9 11.5%
Eletrobrás 0.5 0.0% 1.4 0.0% 1.9
Debêntures 7ª Emissão 31.0 0.8% 648.0 15.8% 679.0 16.5%
Debêntures 5ª Emissão 210.0 5.1% 487.2 11.9% 697.1 17.0%
Debêntures 4ª Emissão 0.0 0.0% 0.0 0.0% 0.1 0.0%
Light SESA 499.5 12.2% 2,460.9 59.9% 2,960.4 72.0%
Moeda Nacional 525.8 12.8% 3,353.5 81.6% 3,879.2 94.4%
Realizamos a avaliação com base no endividamento da Light em 31 de março de 2012
R$ milhões | Circulante | % | Longo Prazo | % | Total | % |
Moeda Nacional | 525,8 | 12,8% | 3.353,5 | 81,6% | 3.879,2 | 94,4% |
Light SESA | 499,5 | 12,2% | 2.460,9 | 59,9% | 2.960,4 | 72,0% |
Debêntures 4ª Emissão | 0,0 | 0,0% | 0,0 | 0,0% | 0,1 | 0,0% |
Debêntures 5ª Emissão | 210,0 | 5,1% | 487,2 | 11,9% | 697,1 | 17,0% |
Debêntures 7ª Emissão | 31,0 | 0,8% | 648,0 | 15,8% | 679,0 | 16,5% |
Eletrobrás | 0,5 | 0,0% | 1,4 | 0,0% | 1,9 | |
CCB Bradesco | 97,9 | 2,4% | 375,0 | 9,1% | 472,9 | 11,5% |
Capital de Giro - Santander | 5,5 | 0,1% | 80,0 | 1,9% | 85,5 | 2,1% |
"Sw ap" de Operações Financeiras | 1,5 | 0,0% | 0,2 | 0,0% | 1,7 | 0,0% |
BNDES FINEM (CAPEX) | 1,6 | 0,0% | 439,2 | 10,7% | 440,8 | 10,7% |
BNDES FINEM | 151,0 | 3,7% | 429,9 | 10,5% | 480,9 | 11,7% |
Outros | 0,5 | 0,0% | 0,0 | 0,0% | 0,5 | 0,0% |
Light Energia | 20,4 | 0,5% | 612,9 | 14,9% | 633,3 | 15,4% |
Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) | 9,7 | 0,2% | 171,1 | 4,2% | 180,8 | 4,4% |
Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) | 4,8 | 0,1% | 423,2 | 10,3% | 428,1 | 10,4% |
BNDES FINEM (CAPEX) | 5,9 | 0,1% | 18,6 | 0,5% | 24,5 | 0,6% |
Renova Energia | 1,3 | 0,0% | 223,3 | 5,4% | 224,6 | 5,5% |
BNDES FINEM (CAPEX) | 0,0 | 0,0% | 195,9 | 4,8% | 195,9 | 4,8% |
Bando do Nordeste | 1,3 | 0,0% | 27,4 | 0,7% | 28,7 | 0,7% |
Light ESCO | 2,2 | 0,1% | 6,1 | 0,1% | 8,3 | 0,2% |
BNDES - PROESCO | 2,2 | 0,1% | 6,1 | 0,1% | 8,3 | 0,2% |
Light GER | 2,4 | 0,1% | 50,2 | 1,2% | 52,6 | 1,3% |
BNDES - Lightger | 2,4 | 0,1% | 50,2 | 1,2% | 52,6 | 1,3% |
Moeda Estrangeira | 14,4 | 0,3% | 215,5 | 1,0% | 229,9 | 5,6% |
Light SESA | 14,4 | 0,4% | 215,5 | 5,2% | 229,9 | 5,6% |
Tesouro Nacional | 12,6 | 0,3% | 39,4 | 1,0% | 52,0 | 1,3% |
Merril Lynch | 0,3 | 0,0% | 91,1 | 2,2% | 91,4 | 2,2% |
BNP | 1,5 | 0,0% | 85,0 | 2,1% | 86,5 | 2,1% |
Dívida Bruta | 540,2 | 13,1% | 3.569,0 | 86,9% | 4.109,2 | 100,0% |
Disponibilidades | 669,9 | |||||
Dívida Líquida (a) | 3.439,2 | |||||
Braslight (b) | 105,0 | 986,6 | 1.091,5 | |||
Dívida Líquida Ajustada (a + b) | 4.530,8 |
Dívida Líquida Ajustada (a + b) 4,530.8
Braslight (b) 105.0 986.6 1,091.5
Dívida Líquida (a) 3,439.2
Disponibilidades 669.9
Dívida Bruta 540.2 13.1% 3,569.0 86.9% 4,109.2 100.0%
BNP 1.5 0.0% 85.0 2.1% 86.5 2.1%
Merril Lynch 0.3 0.0% 91.1 2.2% 91.4 2.2%
Tesouro Nacional 12.6 0.3% 39.4 1.0% 52.0 1.3%
Light SESA 14.4 0.4% 215.5 5.2% 229.9 5.6%
Moeda Estrangeira 14.4 0.3% 215.5 1.0% 229.9 5.6%
BNDES - Lightger 2.4 0.1% 50.2 1.2% 52.6 1.3%
Light GER 2.4 0.1% 50.2 1.2% 52.6 1.3%
BNDES - PROESCO 2.2 0.1% 6.1 0.1% 8.3 0.2%
Light ESCO 2.2 0.1% 6.1 0.1% 8.3 0.2%
Bando do Nordeste 1.3 0.0% 27.4 0.7% 28.7 0.7%
BNDES FINEM (CAPEX) 0.0 0.0% 195.9 4.8% 195.9 4.8%
Renova Energia 1.3 0.0% 223.3 5.4% 224.6 5.5%
Fonte: Parati 67
Fluxo de Caixa Descontado: Valor do Equity da Light
Com base na avaliação por fluxo de caixa descontado, a Light teria um valor do equity que varia entre R$4.587 milhões e R$5.023 milhões
Resumo da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões)
Valor da Light: Mínimo e Xxxxxx
Mínimo
Máximo
4.531
5.023
R$24,63
9.554
1.246
3.171
5.138
4.587
R$22,49
9.118
1.108
3.067
4.943
Múltiplo Implícito4 EV/EBITDA 12E: 6,3x EV/EBITDA 13E: 5,7x
Preço por Ação5
R$23,54
4,800
4,531
9,331
5,039
3,119
1,173
Light SESA¹ Light Energia² Light Esco³ Enterprise Value Dívida Líquida Ajustada Valor do Equity
Fonte: Light e Parati Notas:
(Mar/12)
1. Considera o valor de firma para SESA sensibilizando em ±0,25% o WACC de 9,9% (nominal). Para maiores informações, veja a página 55
2. Considera o valor de firma para Energia sensibilizando em ±0,25% o WACC de 10,4,% (nominal). Para maiores informações, veja a página 60
3. Considera o valor de firma para ESCO sensibilizando em ±0,25% o WACC de 9,6% e o crescimento na perpetuidade (nominal). Para maiores informações, veja a página 65
4. Considera EBITDA 12E e EBITDA 13E de R$1.480 milhões e R$1.640 milhões, respectivamente, de acordo com informações prestadas pela Parati
68
5. Considera capital social da Light composto por 203.934.060 ações
6. Dívida líquida ajustada considera dívida financeira líquida + saldo de Braslight (entidade de previdência complementar) – caixa e equivalentes
APÊNDICE A
Glossário de Termos e Definições
AP40 | Audiência Pública Número 40 do ano 2010, realizada pela ANEEL para obter subsídios e informações da sociedade para o estabelecimento das metodologias para o terceiro ciclo de revisão tarifária periódica da companhias distribuidoras de energia |
Analyst | do inglês, significa Analista |
Associate ou Associate Director | do inglês, cargo equivalente a gerente |
Base de Remuneração Regulatória | Investimentos prudentes, requeridos pela concessionária para prestar o serviço público de distribuição de acordo com as condições estabelecidas no contrato de concessão, em particular os níveis de qualidade exigidos, avaliados a preços de mercado e adaptados através dos índices de aproveitamento |
CAGR | do inglês, Compounded Average Growth Rate, ou Taxa Média Composta de Crescimento |
CRTP | equivalente a Ciclo de Revisão Tarifária |
CUSD | equivalente a Contrato de Uso do Sistema de Distribuição |
Capex | do inglês, Capital Expenditures, ou Investimentos em manutenção e/ou expansão de capacidade |
Compliance | do inglês, equivalente conformidade |
District Cooling | do inglês, equivalente a distema de refrigeração |
Drivers | do inglês, equivalente vetores |
EBIT | do inglês, Earnings Before Interest and Taxes significa, com relação a um período, o Lucro Operacional Antes das Despesas Financeiras e Impostos |
EBITDA | do inglês, Earnings Before Interest , Taxes, Depreciation and Amortization significa, com relação a um período, o Lucro Operacional Antes das Despesas Financeiras, Impostos, Depreciação e Amortização |
Fator X | Percentual a ser subtraído do indicador de variação da inflação quando da execução dos reajustes tarifários anuais entre revisões periódicas, com vistas a compartilhar com os consumidores os ganhos de produtividade estimados para o período |
Follow-On | do inglês, equivalente a oferta pública de ações de companhias que já possuem ações listadas em bolsa de valores |
IPCA | indicador de inflação, equivalente a Indíce de Preços ao Consumidor Ampto |
Investment Banking | do inglês, referente a atividades de banco de investimentos |
LER 2009 | equivalente a Leilão de Energia de Reserva 2009 (leilão de energia eólica) |
M&A | do inglês, Mergers and Acquisitions, ou Fusões e Aquisições |
Managing Director | do inglês, equivalente a Diretor |
Não Faturado | Energia consumida no período, porém não faturada |
Mercado Cativo | Montante de energia faturada para atendimento a Consumidores Cativos e para o suprimento de outras Distribuidoras, não incluído o montante relativo às perdas elétricas dos sistemas de distribuição (conforme dispõe a Resolução Normativa ANEEL nº 166, de 10 de outubro de 2005) |
PDD | Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa |
PMSO | Despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras despesas |
PMSO Regulatório | PMSO definido pela ANEEL para a parâmetro de referência para custos e despesas com PMSO |
PPA Light II | Contrato de compra de compra e venda de energia firmado entre a Light e a Renova |
Players | do inglês, equivalente a competidores ou participantes de mercado |
Premissa Regulatória | Conjunto de regras e indicadores que a ANEEL adota para o cálculo da tarifa final cobrada ao investidor |
Spot | do inglês, equivalente a mercado de liquidação das diferenças (sobras) de energia |
Trading | do inglês, equivalente a atividade de compra e venda de commodities |
TUSD | Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição |
Underwriting | do inglês, equivalente a atividade de intermediação financeira para subscrição pública de ações ou obrigações no mercado |
Valor da Firma ou EV | do inglês, Enterprise Value, ou Valor da Firma |
Valor do Equity | do inglês, Equity Value ou Valor das Ações |
Vice President | do inglês, significa Vice Presidente |
WACC | do inglês, Weighted Average Cost of Capital, ou Custo Médio Ponderado de Capital ou Taxa de Desconto |
WACC Regulatório | custo médio de capital utilizado pela ANEEL para remunerar os investimentos prudentes feitos pelo concessionário, entre os ciclos de revisão tarifária |
APÊNDICE B
Premissas da Avaliação por Fluxo de Xxxxx Xxxxxxxxxx
Premissas Macroeconômicas
Premissas Macroeconômicas
2012E | 2013E | 2014E | 2015E | 2016E | 2017E | 2018E | 2019E | 2020E | 2021E | |
PIB | 3,4% | 4,0% | 4,2% | 4,3% | 4,5% | 4,5% | 4,5% | 4,5% | 4,5% | 4,5% |
Inflação | ||||||||||
IPCA | 6,0% | 5,8% | 5,5% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 4,5% | 4,5% | 4,5% | 4,5% |
IGPM | 5,5% | 5,3% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 5,0% | 4,5% | 4,5% | 4,5% | 4,5% |
Juros | ||||||||||
Selic | 9,5% | 9,0% | 9,0% | 8,8% | 8,5% | 8,5% | 8,5% | 8,5% | 8,5% | 8,5% |
Taxa de Câmbio | ||||||||||
R$ / US$ - EoP | 1,80 | 1,80 | 1,83 | 1,84 | 1,89 | 1,93 | 1,98 | 2,03 | 2,08 | 2,18 |
Fonte: Parati
Nota: Para as premissas macroeconômicas foram levadas em conta projeções de bancos, LCA Soluções Estratégicas em Economia e Banco Central, vigentes no início do ano considerando-se que a data base desse Laudo é 31/03/2012. Observamos um descolamento entre algumas premissas projetadas inicialmente com as projeções do mercado mais atuais, fato que poderia suscitar dúvidas com relação à necessidade de atualização das projeções econômico-financeiras utilizadas no presente Laudo. Ocorre que para a elaboração das projeções econômico-financeiras da Companhia são utilizadas projeções macroeconômicas de longo prazo, que pelas suas incertezas intrínsecas trazem como conseqüência a expectativa da ocorrência natural de desvios em relação aos valores projetados. Considerando que as projeções servem de insumo para o cálculo de praticamente todas as variáveis econômico-financeiras diretamente ligadas ao setor elétrico, tais como preços de energia e tarifas, os cuidados na sua elaboração exigem uma rígida escolha na coerência entre as grandezas e na sua consistência com o longo prazo. Para as projeções, em favor de uma maior precisão, a Parati utiliza modelos de projeções de preços e tarifas com considerável complexidade, que por demandarem algum tempo para os cálculos, testes de consistência e ao mesmo tempo uma rigorosa validação, têm como conseqüência uma defasagem de tempo entre a escolha das premissas macroeconômicas e os resultados finais das projeções. Quanto ao descolamento observado em algumas premissas, entendemos que por si só não afetaram de forma significativa as projeções, já que, de certa forma o modelo possui um hedge natural contra variações dentro de limites aceitáveis, uma vez que alguns efeitos tendem a se anular e outros são neutralizados pelo modelo regulatório de cálculo das tarifas de distribuição. No presente caso, a variável que está apontando para um desvio mais preocupante é o menor crescimento do PIB, que em uma eventual revisão das projeções poderia trazer impactos negativos, porém, os acionistas acreditam que outros fatores irão
atenuar esses impactos, não vendo necessidade assim de rever suas projeções até o presente momento. 74