Estudos de Demanda por Capacitação de Profissionais no Setor da Aviação Civil
Estudos de Demanda por Capacitação de Profissionais no Setor da Aviação Civil
ESTUDOS E PROJETOS:
Área de Transporte e Logística
xxxxx://xxxxx.xxxxxxxx.xxxx.xx/xxxxxxxxx/#Xxxxxxxxx
SUMÁRIO
1. Panorama do setor aireo
2. Coleta de dados: questionário on-line
3. Diagnóstico da oferta de capacitação
• Principais marcos regulatórios
• Normativas que regulam a oferta de capacitação
• Análise da adequação regulatória
• Benchmarking em relação a oferta de formação e capacitação
• Perfil da oferta de capacitação
4. Diagnóstico da demanda de mão de obra
• Perfil da mão de obra
• Projeção de demanda
• Impactos das inovações tecnológicas
5. Lacunas entre a oferta de capacitação e a demanda de mão de obra
• Gargalos que afetam a formação
• Tendincias identificadas
PANORAMA DO
SETOR AÉREO
PANORAMA DO SETOR AÉREO
Movimentação de passageiros nos aeroportos brasileiros: 2004-2020
Aeroportos com movimentação superior a 500 passageiros
Dados de Fevereiro/2020
Market share no mercado domistico (em%
de RPK) Modalidade de exploração (%)
24%
37%
38%
32%
44%
23%
1% 1%
Por autorização – aeródromos públicos administrados pela iniciativa privada, autorizados por meio de ato do Poder Público; 9%
Privado; 1%
Convinio com os estados ou municípios; 40%
Fevereiro de 2020 Julho de 2020
Por concessão – aeroportos delegados a iniciativa privada por meio de leilão público; 19%
Azul Gol Latam Outras
Infraero; 31%
Fonte: ANAC
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Movimentação anual
Dados parciais (ati 10/09)
DESTAQUES
Escolaridade
Nacionalidade
Principais
ocupações
Representam mais de 60% dos trabalhadores do setor
Superior completo Superior incompleto 6%
41%
99,6%
• Operador de atendimento aeroviário: 13.165
• Comissário de voo: 11.448
• Carregador (aeronaves): 9.241
• Piloto de aeronaves: 7.011
• Auxiliar de escritório, em geral: 6.170
• Agente de proteção de aviação civil: 5.500
• Mecânico de manutenção de aeronaves, em geral: 3.897
• Assistente administrativo: 2.641
2º grau completo 2º grau incompleto 1º grau completo 1º grau incompleto
2%
2%
1%
Sexo
48%
0,4%
Brasileira Outros
Faixa etária
• Ticnico mecânico (aeronaves): 2.586
• Operador de empilhadeira: 2.117
• Outros: 41.113
Total de trabalhadores do setor aireo: 143.041
Dados 2017 – Fonte: RAIS
28%
72%
Ati 17 0%
18 a 24 9%
25 a 39
40 a 64
65 ou mais 1%
35%
55%
COLETA DE
DADOS
COLETAS DE DADOS
• Pesquisa em base de dados, estudos e anuários estatísticos
• Questionário on-line
Foi elaborado e aplicado um questionário, por meio de um aplicativo on-line, destinado a 383 instituições de ensino
homologadas pela Agincia Nacional de Aviação Civil (ANAC), 10 companhias aireas e 70 operadores aeroportuários.
TABELA – PERCENTUAL DE PREENCHIMENTO DO QUESITONÁRIO ON-LINE
Pesquisa | 0% | >0%; <75% | >75%; <100% | 100% | Total |
Companhia aérea | 7 | 1 | 0 | 2 | 10 |
Instituição de ensino | 270 | 14 | 64 | 35 | 383 |
Operador aeroportuário | 19 | 6 | 7 | 38 | 70 |
Total | 296 | 23 | 71 | 73 | 463 |
Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
COLETAS DE DADOS
• Questionário on-line
COLETAS DE DADOS
• Questionário on-line
COLETAS DE DADOS
• Questionário on-line
DIAGNÓSTICO DA
OFERTA DE CAPACITAÇÃO
PRINCIPAIS MARCOS REGULATÓRIOS
CONVENÇÃO DE CHICAGO (1944)
Estabelece definições e unifica conceitos básicos entre os países, como por exemplo:
• Regras acerca do espaço aireo e seu uso, bem como a navegação airea;
• Registro de aeronaves e segurança de voo, incluindo equipamentos e documentos necessários;
• Direitos dos signatários da convenção, com respeito ao transporte aireo internacional;
• Emissão e reconhecimento mútuo de licença de profissionai
• Criação da ICAO.
ICAO
Uma das agincias especializadas ligadas a ONU. Conta com 193 países signatários.
Tem por função principal discutir entre os membros e publicar:
• Normas Internacionais de Aviação Civil;
• Práticas Recomendadas (SARPs);
• Políticas;
• Orientações gerais.
Provi suporte que leve a um setor de aviação civil unificado mundialmente, com diretrizes de segurança,
eficiincia, e sustentabilidade economicamente e ambiental.
A primeira das Normas Internacionais de Aviação Civil i Licença de Pessoal.
NORMATIVAS QUE REGULAM A OFERTA DE CAPACITAÇÃO
GESTÃO AEROPORTUÁRIA
• A oferta de capacitação aos gestores que atuam nas cinco áreas supracitadas ocorre com maior infase no âmbito regional (programa TREINAR)
SEGURANÇA E RESPOSTA À EMERGÊNCIA AEROPORTUÁRIA
• A formação i oferecida por instituições de ensino AVSEC e Organizações de Ensino Especializada na Capacitação de Recursos Humanos para o SESCINC (OE-SESCINC), ambas autorizadas pela ANAC
APOIO AO TPS E AO TECA
• Não foram identificadas normativas que indiquem necessidade de formação ou capacitação para profissionais de apoio ao TPS; quanto aos que atuam nos TECAs, identificou-se a importância da capacitação em manuseio de cargas, principalmente, perigosas
OPERAÇÃO DE PÁTIO
• Os treinamentos devem ser estruturados em um Programa de Instrução de Segurança Operacional de Aeródromo (PISOA).
NAVEGAÇÃO AÉREA
• Centralização dos cursos de formação por órgãos
subordinados ao DECEA.
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
• O mercado carece de profissionais, o que leva as empresas a internalizarem a capacitação destes.
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE
AERONAVES
• Instrução teórica e prática oferecidas por Centros de
Instrução da Aviação Civil (CIACs), homologados pela ANAC.
ANÁLISE DE ADEQUAÇÃO REGULATÓRIA
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 85% |
⬤ | 10% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 5% |
Centro de Instrução (CIACs)
Instrutor de voo - Formação
Piloto Privado - formação
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 66,7% |
⬤ | 0% |
⬤ | 33,3% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 17,5% |
⬤ | 81,0% |
⬤ | 1,5% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Instrutor de voo - Revalidação
Piloto Privado - Revalidação
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 100% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Mecânico de manutenção aeronáutica - Formação
Comissário de voo - Revalidação
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 66,7% |
⬤ | 0% |
⬤ | 33,3% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Mecânico de manutenção aeronáutica - Revalidação
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 57,1% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 42,9% |
⬤ | 0% |
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 36,4% |
⬤ | 45,4% |
⬤ | 18,2% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 100% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | A legislação nacional i mais completa |
⬤ | As legislações estão em conformidade |
⬤ | Inconclusivo ou não se aplica |
⬤ | A legislação internacional i mais completa |
⬤ | A legislação nacional não contempla a legislação internacional |
ANÁLISE DE ADEQUAÇÃO REGULATÓRIA
Centro de Instrução - AVSEC
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 61,5% |
⬤ | 23,1% |
⬤ | 15,4% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 33,33% |
⬤ | 33,33% |
⬤ | 33,33% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Controlador de tráfego aireo - Revalidação
Controlador de tráfego aireo - Formação
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 87,5% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
⬤ | 12,5% |
Centro de Instrução – cargas
Conformidade | |
⬤ | 64,3% |
⬤ | 0% |
⬤ | 35,7% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
perigosas
Porcentagem
Centro de Instrução - Meteorologista
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 64,4% |
⬤ | 7,1% |
⬤ | 21,4% |
⬤ | 0% |
⬤ | 7,1% |
Cargas perigosas - Formação
Meteorologista - Formação
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 41,6% |
⬤ | 25% |
⬤ | 16,7% |
⬤ | 0% |
⬤ | 16,7% |
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 33,33% |
⬤ | 0% |
⬤ | 66,66% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Conformidade | Porcentagem |
⬤ | 50% |
⬤ | 25% |
⬤ | 25% |
⬤ | 0% |
⬤ | 0% |
Manuseio de cargas perigosas - Revalidação
⬤ | A legislação nacional i mais completa |
⬤ | As legislações estão em conformidade |
⬤ | Inconclusivo ou não se aplica |
⬤ | A legislação internacional i mais completa |
⬤ | A legislação nacional não contempla a legislação internacional |
BENCHMARKING EM RELAÇÃO À OFERTA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
Reino Unido
EUA
França
Singapura
Colômbia Chile
• Grande parte dos setores i constituído por carreiras profissionais reguladas.
• Tanto o Brasil como os seis países analisados possuem normativas próprias baseadas nas recomendações da
ICAO.
• Os países desenvolvidos já ofertam diversos cursos voltados aos fatores humanos, dando atenção não somente asatividades ticnicas e/ou operacionais.
• Setores com maior oferta de capacitação:
• Estrutura de proteção e emergincia (AVSEC/SESCINC/Segurança Operacional)
• Estrutura de telecomunicação e tráfego aireo
• Operação e manutenção de aeronaves e pátio:
• Pilotos, comissários, despachantes operacionais de voo, mecânicos de voo: mais exigidos em termos de conhecimento prático
• Profissionais de pátio: regulamentações menos exigentes.
BENCHMARKING EM RELAÇÃO À OFERTA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
GESTÃO AEROPORTUÁRIA
• Tendincia para a oferta de cursos de liderança de equipe pelas entidades internacionais e pelos países com maior grau de desenvolvimento do setor de aviação civil.
• Gerenciamento da segurança operacional i a área de maior evidincia, principalmente, pela criação do Anexo 19 (Gerenciamento da Segurança, em inglis – Safety Management) pela ICAO em 2013.
• Nos países em desenvolvimento os profissionais atuantes em níveis gerenciais não possuem formação em áreas como gestão aeroportuária ou mesmo administração empresarial.
NAVEGAÇÃO AÉREA
• Os países seguem e/ou formulam regras para a navegação airea baseadas nas normas estabelecidas na Convenção de Chicago.
• O mercado brasileiro e de outros países analisados i fechado para a participação de empresas externas no fornecimento de cursos sobre navegação airea.
• A automação i uma questão constante na área de controle de tráfego aireo, onde as novas ferramentas possibilitam mais segurança e aumento da eficiincia
BENCHMARKING EM RELAÇÃO À OFERTA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
SEGURANÇA E RESPOSTA À
EMERGÊNCIA AEROPORTUÁRIA
• Todos os países analisados buscam atender as
diretrizes da ICAO.
• Órgãos reguladores no Brasil, Reino Unido e EUA autorizam diversas instituições a ministrarem os cursos. Em Singapura a própria SAA oferece uma ampla gama de cursos. Já o Chile, a Colômbia e a França apresentamum mercado mais fechado.
• O acompanhamento das inovações tecnológicas por parte de algumas instituições estrangeiras contribui para melhorar a capacitação da mão de obra e a garantir a segurança aeroportuária
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
DE AERONAVES
• A regulamentação para pilotos e mecânicos, em cada país, i bastante desenvolvida e, de modo geral, segue normas e recomendações internacionais da ICAO.
• O comissário de bordo precisa participar de cursos que sejam homologados pelo órgão regulamentador do país, ou ser treinado para tal pela companhia airea.
BENCHMARKING EM RELAÇÃO À OFERTA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
OPERAÇÃO DE PÁTIO
• Despachante operacional de voo: a maioria dos países pesquisados apenas menciona os cursos e indica que, para atuar na área, i necessário possuir licença para tal.
• Fiscal de pátio: não foi encontrada regulamentação específica por país para exercer a profissão, apenas cursos oferecidos por centros de treinamento e pela IATA.
• Para as profissões de operador de abastecimento de combustível, motorista de furgão e operador de rebocador de aeronaves, não foram encontradas regulamentações específicas nos países pesquisados, tampouco cursos de capacitação
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
• Os países demonstram a importância de manter programas de manutenção da infraestrutura aeroportuária a fim de garantir a segurança, regularidade e eficiincia das operações aireas.
• Alguns países carecem de diretrizes que indiquem a necessidade de profissionais qualificados que sigam as regulamentações estabelecidas pelos diferentes órgãos reguladores.
BENCHMARKING EM RELAÇÃO À OFERTA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
APOIO AO TPS E AO TECA
• As questões que envolvem o treinamento para o transporte de artigos perigosos por via airea são regulamentadas pela ICAO.
• Todos os países analisados são signatários da Convenção de Chicago, seguindo desta maneira as disposições da ICAO, o que torna a legislação desses países semelhante
ÓRGÃO INTERVENIENTES
• Necessidade de maior integração entre esses organismos intervenientes e os players da aviação civil no comprometimento para manter uma operação eficiente e segura nos aeroportos
S
W
BENCHMARKING – ANÁLISE SWOT
FORÇAS
• Centros de treinamento nacionais considerados referincia no treinamento de recursos humanos da aviação civil
• Existincia do Programa de Treinamento de Profissionais de Aeroportos Regionais (TREINAR), do Programa Bolsa Piloto, do PDPA e demais iniciativas governamentais
• Regulamentação mundial e brasileira robustas quanto ao treinamento de profissionais que atuam no setor de apoio ao TECA para manuseio de cargas perigosas
• Regulamentação robusta sobre direcionamento de recursos humanos
qualificados na gestão aeroportuária
• Tendincia de aumento da capacidade baseada em competincias
O
• Existincia de parcerias brasileiras com instituições internacionais de
treinamento.
FRAQUEZAS
• Ausincia de normativas específicas relacionadas ao treinamento de profissionais de áreas de gestão aeroportuária
• Pouca oferta de capacitação de profissionais especializados
em infraestrutura aeroportuária.
T
OPORTUNIDADES
• Fortalecimento de parcerias com entidades internacionais (IATA, ACI,
ICAO) para absorção de iniciativas de treinamento e capacitação
• Tendincia internacional para a oferta de cursos voltados ao desenvolvimento de lideranças e aos fatores humanos para a garantia de segurança
• Abertura do setor aireo ao capital estrangeiro pode incentivar o aprimoramento de ticnicas gerenciais e a incorporação de novas tecnologias no processo de gestão das empresas .
AMEAÇAS
• Capacitação de profissionais do setor de navegação airea
concentrada em duas instituições
• Capacitação de profissionais atuantes no SESCINC
concentrada em tris instituições
• Carincia de cursos especificamente relacionados ao setor de aviação civil destinados a alguns profissionais de órgãos intervenientes.
PERFIL DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES
• Piloto de avião: 689
• Instrutor de voo avião: 247
• AVSEC: 229
• Piloto de helicóptero: 226
• Mecânico de manutenção de aeronaves: 167
• Piloto de avião; piloto de helicóptero*: 158
• Comissário: 117
• Piloto (exceto avião e helicóptero): 91
• Instrutor de voo helicóptero: 71
• Navegação airea: 36
• Manuseio e armazenagem de carga: 31
• Instrutor de voo (exceto avião e helicóptero): 22
• Comissário: 19
• Engenharia aeronáutica: 14
• Bombeiro de aeródromo: 12
• Despachante operacional de voo: 5
• Ground handling: 2
• Segurança operacional: 1
• Limpeza de aeronaves: 1
2.139 cursos profissionalizantes
485 instituições
DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO REGIONAL
34%
21%
10%
14%
7%
6%
4%
3%
Fonte: Dados obtidos por meio da aplicação de questionário on-line (2020), dados
• Gestão e administração aeroportuária: 1
• Mecânico de voo: 0
Total: 2.139
fornecidos pela SAC, ANAC ([2020?]a, [2020?]b). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
PERFIL DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO
OCUPAÇÃO DA CAPACIDADE DAS INSTITUIÇÕES
DE ENSINO
PERCENTUAL DE ALUNOS QUE JÁ ATUAVAM NO
SETOR AO AÉREO AO INGRESSAR NO CURSO
8%
9%
10%
12%
17%
23%
30%
33%
34%
60%
71%
Piloto helicóptero (Amostra = 9)
Instrutor de voo avião (Amostra = 15) Instrutor de voo (exceto avião e helicóptero)
(Amostra = 1)
Piloto avião; Piloto helicópetro (Amostra = 7) AVSEC (Amostra = 26)
Piloto (exceto avião e helicóptero) (Amostra = 10)
Manuseio e armazenagem de carga (Amostra =
4)
Piloto avião (Amostra = 42)
Comissário (Amostra = 12)
Bombeiro de aeródromo (Amostra = 4)
Mecânico de manutenção de aeronaves (Amostra = 13)
Bombeiro de aeródromo (Amostra = 4) | 100% | |||
Mecânico de manutenção de aeronaves… | 15% | 85% | ||
Manuseio e armazenagem de carga… | 70% | 30% |
AVSEC (Amostra = 27) | 45% | 55% | |
Comissário (Amostra = 6) | 9% | 91% | |
Piloto avião; Piloto helicópetro… Piloto (exceto avião e helicóptero)… | 7% | 93% 100% | |
Piloto helicóptero (Amostra = 5) | 16% | 84% | |
Piloto avião (Amostra = 20) | 13% | 87% | |
Instrutor de voo avião (Amostra = 7) | 6% | 94% | |
Total (Amostra - 91) |
Número de alunos que já atuavam no setor aireo ao ingressar no curso em 2018
Número de alunos que não atuavam no setor aireo ao ingressar no curso em 2018
Para essa amostra de cursos, existe ociosidade em praticamente todas as áreas analisadas
A maioria dos alunos não atuavam no setor aireo ao ingressar nos cursos profissionalizantes
Fonte: Questionário on-line (2020). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020) Fonte: Questionário on-line (2020). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
PERFIL DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO
INVESTIMENTO POR ALUNO
A maior parte da amostra representa cursos pagos, dos quais 35% possuem custo midio superior a R$ 10.000,00.
Dentre os cursos analisados evidenciam-se as seguintes observações:
CUSTO MÉDIO SUPERIOR A R$ 10.000,00
• Principalmente os profissionalizantes de piloto e instrutor de voo.
CUSTO NA FAIXA DE R$ 1.001,00 A R$ 5.000,00
• Maioria dos cursos de comissário de voo, mecânico e manutenção de aeronaves, bombeiro de aeródromos, despachante operacional de voo e gestão e administração
CUSTO INFERIOR A R$ 500,00
• Cursos de ground handling, limpeza de aeronaves,
manuseio e armazenagemde carga e AVSEC.
PERFIL DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO
INVESTIMENTO POR ALUNO
Quanto ao pagamento dos cursos, nessa amostra nota- se que:
ORIGEM DOS FINANCIAMENTOS E BOLSAS DE
ESTUDO (Nº DE CITAÇÕES)
• 80% são pagos integralmente com recursos próprios do aluno totaliza;
• 12% dos cursos permitiram financiamento e/ou bolsas de estudo alim dos recursos próprios;
• 8% dos cursos são pagos exclusivamente por meio de financiamento;
• 1% dos cursos são pagos exclusivamente por meio de bolsas de estudo.
Empresa contratante Própria instituição FIES*
20 | |
12 | |
8 | |
8 | |
5 | |
5 | |
5 | |
4 | |
3 | |
3 | |
3 | |
2 | |
2 | |
2 | |
1 | |
1 | |
1 | |
1 | |
1 | |
1 | |
1 | |
1 |
Bancos e financeiras Operador aeroportuário
Programa Universidade para Todos (PROUNI)
Operador aireo
Recursos do comando da aeronáutica Escola pública
Operador aireo SEST/SENAT** MEC
Empresas de táxi aireo
Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) Sindicato de trabalhadores
Bolsas da ANAC Associação de empregados Comando da aeronáutica CredIES
PRAVALER
Exircito
Programa Municipal de Bolsas de estudo (PROMUBE)
*Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
**Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Fonte: Dados obtidos por meio da aplicação de questionário on-line (2020). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
PERFIL DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO
• Cursos de capacitação, atualização e aperfeiçoamento
ÁREAS DOS CURSOS DE CAPACITAÇÃO, FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO (Nº DE CURSOS)
COMPANHIAS AÉREAS
545 cursos
OPERADORES AEROPORTUÁRIOS
168 cursos
INFRAERO (SEDE)
12 cursos
50
18
15
43
37
10
17
24
39
33 5
30
21 1
19
15
4
3 15
1 7
6
1
5
11
1
211
78
2
Piloto
Mecânico de voo, MMA e afins Segurança operacional AVSEC
Manuseio e armazenagem de carga Gestão e administração Despachante operacional de voo
Agente de aeroporto / ground handling Comissario de voo
Segurança e resposta a emergincia - não AVSEC Instrutor de voo
Atendimento ao cliente / passageiro Segurança e saúde do trabalhador SESCINC
Operador aireo - formação básica Operador aeroportuário - formação básica Navegação airea
Limpeza de aeronaves
Operador aeroportuário Companhia airea
Fonte: Dados obtidos por meio de aplicação de questionário on-line. Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
PERFIL DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO
• Carga horária
CARGA HORÁRIA MÉDIA DOS PRINCIPAIS CURSOS DE CAPACITAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
Área de treinamento | Companhia airea | Operador aeroportuário | ||
Carga horária (h) | Amostra | Carga horária (h) | Amostra | |
SESCINC | 4 | 1 | 88 | 5 |
Mecânico de voo, MMA e afins | 282 | 78 | 40 | 2 |
Operador aireo – formação básica | 8 | 6 | 40 | 1 |
Navegação airea | 4 | 1 | 40 | 1 |
Manuseio e armazenagem de carga (incluindo artigos perigosos) | 19 | 37 | 17 | 8 |
Gestão e administração | 10 | 17 | 16 | 1 |
Segurança e saúde do trabalhador | 3 | 3 | 14 | 11 |
AVSEC | 20 | 18 | 13 | 26 |
Operador aeroportuário – formação básica | - | - | 5 | 1 |
Segurança operacional | 6 | 15 | 5 | 36 |
Agente de aeroporto/ground handling | 23 | 33 | 4 | 5 |
Atendimento ao cliente/passageiro | 12 | 15 | 4 | 3 |
Piloto | 75 | 56 | - | - |
Despachante operacional de voo | 64 | 4 | - | - |
Comissário de voo | 19 | 28 | - | - |
Instrutor de voo | 16 | 19 | - | - |
Segurança e resposta a emergincia – não AVSEC | 8 | 21 | - | - |
Limpeza de aeronaves | 4 | 1 | - | - |
Fonte: Dados obtidos por meio da aplicação de questionário on-line. Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
Considerando que as empresas contratantes visam dar treinamento interno específico, nota-se que, em comparação com os cursos profissionalizantes de igual área, os cursos ofertados por companhias aireas e operadores aeroportuário possuem menor carga horária, com exceção dos cursos AVSEC e de manuseio e armazenagemde carga, cuja midia i semelhante
DIAGNÓSTICO DA DEMANDA DE
MÃO DE OBRA
PERFIL DA MÃO DE OBRA DO SETOR
• Setor de transporte aireo
143.041 trabalhadores em 2017
CNAE
• 30415
• 30423
• 33163
• 51111
• 51129
• 51200
• 51307
• 52401
• 7719502
Fabricação de aeronaves
Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para aeronaves
Manutenção e reparação de
aeronaves
Transporte aireo regular de passageiros
Transporte aireo não-regular de passageiros
Transporte aireo de carga
Transporte espacial
Atividades auxiliares dos
transportes aireos
Locação de aeronaves sem
tripulação.
CBO
• Operador de atendimento aeroviário
• Comissário de voo
• Carregador (aeronaves)
• Piloto de aeronaves
• Mecânico de manutenção de aeronaves, em geral
• Agente de proteção de aviação civil
• Ticnico mecânico (aeronaves)
• Engenheiro aeronáutico
• Agente de proteção de aeroporto
• Controlador de trafego aireo
• Gerente da administração de aeroportos
• Montador de estruturas de aeronaves
• Despachante operacional de voo
• Bombeiro de aeródromo
• Chapeador de aeronaves
• Piloto agrícola
• Eletricista de instalações (aeronaves)
• Supervisor de empresa airea em
aeroportos
• Supervisor da administração de aeroportos
• Piloto comercial (exceto linhas
aireas)
• Operador de abastecimento de
combustível de aeronave
• Mecânico montador de motores de aeronaves
• Inspetor de aviação civil
• Piloto comercial de helicóptero
(exceto linhas aireas)
• Instrutor de voo
• Mecânico de manutenção de sistema hidráulico de aeronaves (serviços de pista e hangar)
• Fiscal de aviação civil (FAC)
• Mecânico de voo
• Gerente de empresa airea em aeroportos
• Engenheiro civil (aeroportos)
• Piloto de ensaios em voo
• Desenhista ticnico aeronáutico
• Montador de sistemas de combustível
de aeronaves
• Instalador de tubulações (aeronaves)
PERFIL DA MÃO DE OBRA DO SETOR
Foram identificados os perfis das principais atividades econômicas e principais categorias profissionais.
FAIXA ETÁRIA DOS TRABALHADORES DO SETOR DE AVIAÇÃO CIVIL (2010 – 2017)
Principais ocupações-2017
Faixa etária-2017
2010
2011
2012
2013
13.436 Operador de atendimento aeroviário
Ati 17 0%
18 a 24 9%
25 a 39
40 a 64
35%
55%
2014
2015
2016
11.758 Comissário de voo
10.879 Carregador (aeronaves)
65 ou mais 1%
2017
8.710 Piloto de aeronaves
Escolaridade-2017
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Ati 17 18 a 24 25 a 39 40 a 64 65 ou mais
Fonte: Brasil (2017b). Elaboração: LabTrans/UFSC (2019)
NÚMERO DE TRABALHADORES DA AVIAÇÃO CIVIL E DA DIVISÃO DE TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO
8.039
6.638
civil | |
4.485 | Ticnico mecânico (aeronaves) |
3.464 | Engenheiro aeronáutico |
3.097 | Assistente administrativo |
5.518
Mecânico de manutenção de aeronaves, em geral
Auxiliar de escritório, em geral
Agente de proteção de aviação
Superior completo
Superior incompleto 6% 2º grau completo
2º grau incompleto 2% 1º grau completo 2% 1º grau incompleto 1%
41%
48%
Transporte, armazenageme correio
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
-
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Aviação civil Transporte, armazenagem e correio
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
-
67.018 Outros (1.023 ocupações)
Aviação civil
Sexo-2017
28%
72%
Fonte: Brasil (2017b). Elaboração: LabTrans/UFSC (2019)
PERFIL DA MÃO DE OBRA DO SETOR
PRINCIPAIS PONTOS IDENTIFICADOS:
• Substituição dos agentes de proteção de aeroporto por agentes de proteção da aviação civil (APAC);
• Surgimento da categoria profissional de operador de abastecimento de combustível de aeronave;
• Queda acentuada no número de agentes de viagem a partir de 2011;
• Aumento acentuado no número de operadores de atendimento aeroviário;
• Queda expressiva no número de pilotos de helicóptero em 2017;
• Construção, reparo e manutenção de aeronaves:
• Carincia no número de especialistas na área de recuperação de aeronaves, principalmente chapadores;
• Queda no número de empregados de todas as categorias, exceto ticnico mecânico;
• Redução no número de licenças para mecânicos de manutenção aeronáutica.
Nível de escolaridade Faixa etária
PERFIL DA MÃO
DE OBRA DO SETOR
• Companhias aireas - 2019
Doutorado
Mestrado Ensino superior completo Ensino superior incompleto Ensino midio completo Ensino midio incompleto
0%
0%
20%
16%
1%
62%
12%
59%
29%
1%
DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES DE
Ensino fundamental… 1%
Ensino fundamental… 0%
18 a 24 anos25 a 39 anos40 a 64 anos 65 anos ou
mais
COMPANHIAS AÉREAS
Sexo
31%
Tempo de serviço
25%
Categoria | Porcentagem |
Aviation Security (AVSEC) | 0,31% |
Segurança patrimonial | 1,32% |
Tripulação de voo e de cabine | 35,16% |
Planejamento e controle operacional de voo | 1,11% |
Manutenção de aeronaves | 12,64% |
Atendimento ao passageiro | 32,88% |
Comircio e serviços gerais | 9,93% |
Manuseio e armazenagem de carga (incluindo artigos perigosos) | 6,64% |
Controle aduaneiro de carga | 0,01% |
Feminino
39%
22%
17%
Masculino 61%
0 a 1 ano
Forma de contratação
2 a 4 anos
5 a 8 anos
9 a 15
anos
5%
16 a 25
anos
0%
26 ou mais
Fonte: Questionário on-line
Outros (especificar) 0% Terceirização (sim ou não) 0% Processo seletivo externo 0% Processo seletivo interno
Concurso 0%
100%
Fonte: Questionário on-line
PERFIL DA MÃO
DE OBRA DO SETOR
• Operadores aeroportuários - 2019
Sexo
Feminino
Tempo de serviço
26%
29%
12%
21%
18%
14%
10%
Forma de contratação
Masculino 71%
0 a 1 ano 2 a 4
anos
5 a 8
anos
9 a 15
anos
16 a 25
anos
25 ou
mais
Outros (especificar) 0% Terceirização (sim ou não)
16%
Nível de escolaridade
Faixa etária
Processo seletivo externo
28%
Doutorado 0%
Mestrado 2% Ensino superior completo
Ensino superior incompleto 7% Ensino midio completo
Ensino midio incompleto 1%
48%
41% 4%
41%
54%
1%
Processo seletivo interno 9%
Concurso
47%
Ensino fundamental… 1%
Ensino fundamental… 0%
18 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 64 anos 65 anos ou
mais
Fonte: Questionário on-line
PROJEÇÃO DE
DEMANDA
PROJEÇÃO DE DEMANDA
• Aspectos metodológicos
𝑬𝒈𝑪𝑩𝑶 = 𝜷
𝑴𝑶𝑽
+ 𝜷
𝑹𝑬𝑴𝑴𝑬𝑫
+ 𝜷
𝑷𝑰𝑩
𝒏
+ 𝜷
𝒏
𝑫 + 𝜷
𝑫 𝑴𝑶𝑽
8
+ 𝜷
𝑫𝒋 + 𝜺𝒈𝑪𝑩𝑶
𝒊𝒋𝒕
1 𝒋𝒕 2
𝒊𝒋𝒕
3 𝒋𝒕
𝒊=1
4𝒊 𝒊
𝒊=1
5𝒊 𝒊
𝒋𝒕
𝒋=1
6𝒋
𝒊𝒋𝒕
Número de passageiros (milhares)
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Número de empregados
Número de decolagens (milhares)
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Número de empregados
CORRELAÇÃO = 0,88 CORRELAÇÃO = 0,97
250.000
250.000
200.000
200.000
150.000
150.000
100.000
100.000
50.000
50.000
-
-
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
-
180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
-
Passageiros
Emprego
Decolagens
Emprego
PROJEÇÃO DE DEMANDA
PROJEÇÃO DE MÃO DE OBRA DO SETOR DE AVIAÇÃO
CIVIL (2023-2040)
PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS REGIONAIS NO EMPREGO DO SETOR DE AVIAÇÃO CIVIL: 2018 (OBSERVADO) E 2040 (PROJETADO)
Empregados
2018
Sudeste (exceto RJ e SP) 6,0%
Sul
7,3%
Centro-oeste (exceto DF) 3,2%
RJ
DF…
Nordeste 8,8%
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
Norte 5,1%
2040
Sudeste (exceto RJ e SP) 6,0%
Sul 7,4%
Centro-oeste (exceto DF) 3,0%
DF 7,6%
RJ
Nordest
e 9,0%
Norte 5,6%
Quase 200 mil empregados no setor, um aumento de 39% em
relação a 2018;
As regiões Norte e Nordeste devem ganhar participação no total de
SP 48,8%
13,1%
SP 47,7%
13,7%
empregados do setor, enquanto São Paulo, embora permaneça como principal empregador, perde aproximadamente 1,1 ponto percentual.
Crescimento midio
1,60% ao ano
(2023 a 2040)
Fonte: Brasil (2018a). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
250.000
199.791
200.000
152.695
150.000
144.053
100.000
50.000
-
Observado
Projetado
IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
• Probabilidade de automação
EMPREGO OBSERVADO ENTRE 2006-2018 E ESTIMADO PARA 2023-2040 NO CENÁRIO TENDENCIAL E NO CENÁRIO COM EFEITO DO AVANÇO TECNOLÓGICO
CATEGORIAS DE TRABALHO DE ACORDO COM A INTENSIDADE DO IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
QUANTIDADE DE
Milhares de empregados
CATEGORIAS DE TRABALHO
Baixo impacto;
QUANTIDADE DE
TRABALHADORES EM 2018
Baixo
impacto;
Alto impacto; 13; 23%
7; 13%
Alto
impacto;
24.089 ; 19%
8.672 ;
7%
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
Midio impacto; 36; 64%
Midio impacto; 94.816 ;
74%
Fonte: Brasil (2018a) e LAMFO (2018). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020) • Baixo impacto (redução inferior ou igual 30%)
• Midio impacto (redução maior do que 30% e menor ou
Ati 2040, espera-se uma redução de ati 53% no total de empregados do setor de aviação civil, considerando a probabilidade máxima de automação das ocupações.
igual a 70%)
• Alto impacto (redução superior a 70%).
250
200
200
153
150
144
100
136
50
94
-
Cenário tendencial
Impacto do avanço tecnológico
IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
• Resultados da pesquisa
QUESTIONÁRIO ON-LINE
• Os operadores aeroportuários
• Companhias aireas
• Instituições de ensino
110 respostas
Todos os 21 operadores aeroportuários e companhias informaram que realizam algum tipo de ação no sentido de se adaptaremas novas tecnologias.
Percepção de que as inovações tecnológicas acarretam a extinção de postos de trabalho, sendo citadas funções cujas atividades são repetitivas e operacionais e as áreas de check-in, despacho e emissão de passagens.
PONTOS POSITIVOS
• Otimização de processos e aumento da produtividade, podendo levar a redução de custos das empresas;
• Criação de novos postos de trabalho e funções com maior
especialização e conhecimento tecnológico;
• Aumento da segurança airea e eficiincia na navegação.
DESAFIOS
• Necessidade de capacitação e adaptação rápidas e constantes;
• Adequação aos novos arranjos de trabalhos;
• Baixa capacidade dos alunos na incorporação de conhecimento tecnológico;
• As inovações tecnológicas demandam uma mudança na maneira
de gerenciar as atividades impactadas por elas;
• Embora a tecnologia aumente a segurança airea, por outro lado, corre-se o risco de suprimir determinadas manobras ou procedimentos tradicionais, o que poderá aumentar o perigo quando da falha de equipamentos tecnológicos.
IMPACTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
• Resultados da pesquisa
DESAFIOS PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
• Necessidade de adequação e atualização constante dos planos de ensino, de forma que os profissionais sejam
qualificados de acordo com as inovações tecnológicas;
• É necessário que a mão de obra brasileira acompanhe a nova indústria que tem como pilares, dentre outros, a
utilização de tecnologias como Big Data, IA e machine learning;
• As instituições reguladas devem responder as mudanças na legislação, que são lentas em comparação com a velocidade das inovações. Entretanto, podem-se criar novos cursos não homologados, ou inserir novos temas aos cursos existentes;
• É necessário que haja planejamento na implementação de novas tecnologias, devido ao alto custo para as
instituições;
• A necessidade de investimentos e o aumento dos custos podem inviabilizar a operação de instituições de ensino de pequeno porte e alguns aeroclubes, prejudicando a oferta de capacitação. No caso de regiões onde a oferta já i restrita, essa questão i especialmente agravante;
• Disponibilidade de profissional de ensino devidamente qualificado. Assim, as inovações exigem especialização e
treinamento do efetivo;
• Mudanças na forma de ensino: adequação as tecnologias utilizadas como apoio ao ensino presencial e a modalidade
de ensino a distância (EAD).
LACUNAS ENTRE A OFERTA DE CAPACITAÇÃO E A
DEMANDA DE MÃO DE OBRA
GARGALOS QUE AFETAM A FORMAÇÃO
REMUNERAÇÃO MÉDIA DE CATEGORIAS DE TRABALHO EMPREGADAS NA
AVIAÇÃO CIVIL E EM OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
Categoria de trabalho | Outras atividades econômicas | Aviação civil |
Meteorologista | 10,98 | 13,82 |
Administrador | 7,18 | 8,34 |
Ticnico de meteorologia | 4,16 | 11,37 |
Ticnico em radiologia e imagenologia | 3,57 | 8,26 |
Afretador | 2,51 | 2,52 |
Ajudante de despachante aduaneiro | 1,79 | 4,93 |
Despachante aduaneiro | 3,63 | 4,05 |
Supervisor de carga e descarga | 3,27 | 5,39 |
Inspetor de qualidade | 3,25 | 5,84 |
Supervisor administrativo | 4,05 | 5,65 |
Auxiliar de escritório, em geral | 1,9 | 4,67 |
Assistente administrativo | 3,18 | 3,09 |
Almoxarife | 1,9 | 3,17 |
Armazenista | 1,66 | 2,07 |
Balanceiro | 2,07 | 1,54 |
Conferente de carga e descarga | 2,01 | 2,44 |
Emissor de passagens | 1,89 | 2,54 |
Despachante documentalista | 1,81 | 1,82 |
Operador de empilhadeira | 2,36 | 2,52 |
Carregador (armazim) | 1,46 | 1,4 |
(NÚMERO DE SALÁRIOS MÍNIMOS MENSAIS EM 2018)
Fonte: Brasil (2018a). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
CONCORRÊNCIA COM OUTRAS
ATIVIDADES ECONÔMICAS
De maneira geral, os salários dos trabalhadores da aviação civil são superiores as demais atividades econômicas.
GARGALOS QUE AFETAM A FORMAÇÃO
• Aposentadoria
PERCENTUAL DE PROFISSIONAIS DAS CATEGORIAS EXCLUSIVAS DO SETOR DE
AVIAÇÃO CIVIL COM FAIXA ETÁRIA IGUAL OU MAIOR DO QUE 50 ANOS
Idade de aposentadoria
Homens: 65 anos
Mulheres: 62 anos
Categorias profissionais | Total de trabalhadores | |
número | % | |
Operador de atendimento aeroviário | 13.012 | 6% |
Comissário de voo | 12.097 | 7% |
Carregador (aeronaves) | 10.789 | 9% |
Piloto (CBO: piloto de aeronaves) | 8.996 | 26% |
Mecânico de manutenção de aeronaves, em geral | 7.401 | 21% |
Agente de proteção de aviação civil | 6.271 | 10% |
Ticnico mecânico (aeronaves) | 4.605 | 19% |
Engenheiro aeronáutico | 3.396 | 13% |
Agente de proteção de aeroporto | 2.732 | 10% |
Controlador de tráfego aireo | 1.980 | 27% |
Gerente da administração de aeroportos | 1.735 | 24% |
Despachante operacional de voo | 1.731 | 11% |
Montador de estruturas de aeronaves | 1.667 | 9% |
Chapeador de aeronaves | 1.608 | 7% |
Bombeiro de aeródromo | 1.506 | 10% |
Piloto (CBO: piloto agrícola) | 1.016 | 19% |
Supervisor de empresa airea em aeroportos | 1.014 | 11% |
Operador de abastecimento de combustível de aeronave | 958 | 14% |
Eletricista de instalações (aeronaves) | 857 | 9% |
Setor de aviação civil | 144.053 | 14% |
Categorias profissionais | Total de trabalhadores | |
número | % | |
Piloto (CBO: piloto comercial (exceto linhas aireas)) | 750 | 26% |
Supervisor da administração de aeroportos | 685 | 18% |
Inspetor de aviação civil | 588 | 17% |
Mecânico montador de motores de aeronaves | 564 | 11% |
Piloto (CBO: piloto comercial de helicóptero (exceto linhas aireas)) | 485 | 30% |
Instrutor de voo | 401 | 10% |
Fiscal de aviação civil (FAC) | 366 | 13% |
Mecânico de manutenção de sistema hidráulico de aeronaves (serviços de pista e hangar) | 290 | 18% |
Gerente de empresa airea em aeroportos | 196 | 27% |
Mecânico de voo | 176 | 28% |
Engenheiro civil (aeroportos) | 96 | 14% |
Piloto (CBO: piloto de ensaios em voo) | 75 | 61% |
Montador de sistemas de combustível de aeronaves | 30 | 23% |
Desenhista ticnico aeronáutico | 28 | 7% |
Instalador de tubulações (aeronaves) | 18 | 50% |
Setor de aviação civil | 144.053 | 14% |
Fonte: Brasil (2018a). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
GARGALOS QUE AFETAM A FORMAÇÃO
PRINCIPAIS GARGALOS QUE IMPACTAM NA OFERTA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO SETOR AÉREO (NÚMERO DE CITAÇÕES)
Outros 25
Tempo de construção e reforma (no caso de
infraestrutura própria) 11
Tempo de formação 15
Tempo de aquisição (ex: para aquisição de
equipamentos, infraestrutura) 21
Carincia de equipamentos | 25 | |||
Corpo docente qualificado | 27 | |||
Mercado | 47 | |||
Financeiro | 88 |
• Alto custo de manutenção de aviões, simuladores, licenças de softwares e quadro de instrutores, aliados a volatilidade e a sazonalidade do mercado;
• Falta de programas de fomento e apoio as entidades de formação
elementar e avançada;
• Carincia de equipamentos nacionais resulta em necessidade de importação, encarecendo o custo operacional;
• Lentidão no processo de abertura de novos cursos por parte da Agincia Nacional de Aviação Civil (ANAC).
• Carincia de oferta de curso de formação de facilitadores de CRM (do inglis – Crew Resource Management) por parte da ANAC que, no entanto, exige que os instrutores tenham esta formação.
• Escolas de instrução de voo que só podem operar no aeródromo base tim suas atividades suspensas em caso de interdição do aeródromo.
• Há imposição ao tipo de operação (instrução de voo) que, preferencialmente, os aeródromos escolhidos sejam de baixa utilização de forma a reduzir o impacto na operação de voos regulares. Entretanto, há carincia de investimento em infraestrutura aeroportuária e de auxílio a navegação em alguns aeródromos, principalmente de pequeno porte e de administração municipal.
Fonte: Questionário on-line (2020). Elaboração: LabTrans/UFSC (2020)
IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS
PONTOS FORTES
• Alta remuneração no setor de aviação civil em comparação com outras indústrias.
• Existincia de ociosidade dos cursos profissionalizantes.
PONTOS FRACOS
• Falta de conhecimento privio dos alunos sobre o setor aireo.
• Baixa disponibilidade de bolsa de estudos e financiamento.
• Capacitação de controladores de tráfego aireo concentrada em
duas instituições.
• Capacitação de profissionais atuantes no SESCINC concentrada em tris instituições.
• Formação de meteorologistas e ticnicos em meteorologia
concentrada no estado de São Paulo
OPORTUNIDADES
• Ampliação da oferta de cursos voltados ao desenvolvimento de lideranças e aos fatores humanos.
• Ampliação da oferta de cursos a distância.
AMEAÇAS
• Maior crescimento da demanda nas regiões onde há menor concentração de instituições de ensino.
• Alterações na demanda de mão de obra devido ao avanço
tecnológico.
• Extinção de cursos de formação de mecânico de voo.
• Carincia de equipamentos nacionais (aeronaves, peças e
insumos).