Contract
Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC CNPJ/MF nº 87.781.530/0001-00 | |||
I - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO | |||
Dados | Estimado | Realizado | |
Associados .................................................................................................................... | 37.144 | 39.815 | |
Carteira de Crédito * ...................................................................................................... | 221.665 | 307.552 | |
Depósitos ....................................................................................................................... | 278.217 | 319.480 | |
Patrimônio Líquido ........................................................................................................ | 99.883 | 97.909 | |
Capital............................................................................................................................ | 55.735 | 55.422 | |
Resultado Antes das Destinações ................................................................................. | 24.771 | 18.684 | |
Rentabilidade do PL....................................................................................................... | 24,80% | 19,08% |
Ao findarmos mais um exercício prestamos contas aos senhores associados dos resultados obtidos. Em cumprimento aos dispositivos legais e ao estatuto social, divulgamos as Demonstrações Financeiras da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a “transparência na gestão”, esclarecemos aos nossos associados a situação econômico-financeira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão. Plano de Negócios
A Cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas à ampliação da área de atuação, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Res. CMN nº 4.434.
Informamos que as premissas constantes no plano de negócios e estudo de viabilidade econômica encaminhados ao Banco Central não * Saldo reduzido das provisões para operações de crédito.
valores em milhares de Reais
foram alcançadas na totalidade, conforme demonstrado na planilha abaixo:
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31/12/2017 | |||||
II - BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE REAIS) | |||||
ATIVO | PASSIVO | ||||
DESCRIÇÃO DAS CONTAS | 31/12/2017 | 31/12/2016 | DESCRIÇÃO DAS CONTAS | 31/12/2017 | 31/12/2016 |
CIRCULANTE ............................................................................ | 470.757 | 435.879 | CIRCULANTE ............................................................................ | 261.974 | 216.868 |
DISPONIBILIDADES (NOTA 04) ........................................... | 4.275 | 3.634 | DEPÓSITOS (NOTA 12)......................................................... | 126.794 | 91.377 |
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (NOTA 06) ................ | 22.644 | 5.627 | Depósitos à Vista................................................................ | 59.293 | 46.809 |
Carteira Própria .................................................................. | 22.644 | 5.627 | Depósitos a Prazo .............................................................. | 67.501 | 44.568 |
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ........................................ | 181.276 | 184.112 | RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ........................................ | 104.198 | 100.537 |
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar............................ | 3 | 1 | Recebimentos e Pagamentos a Liquidar............................ | 5 | - |
Tesouro Nacional–Recursos Crédito Rural ........................ | 4 | - | Repasses Interfinanceiros (NOTA 13) ................................ | 104.193 | 100.537 |
Correspondentes no País................................................... | 30 | 137 | RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS.................................... | 724 | 508 |
Centralização Financeira - Cooperativas (NOTA 04) ......... | 181.239 | 183.974 | Recursos em Trânsito de Terceiros .................................... | 724 | 508 |
OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 07)................................ | 245.937 | 227.429 | OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO (NOTA 14) ................... | 3.798 | 3.809 |
Operações de Crédito ........................................................ | 259.981 | 240.314 | Empréstimos País - Outras Instituições ............................ | 3.798 | 3.809 |
(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) | (14.044) | (12.885) | OUTRAS OBRIGAÇÕES ....................................................... | 26.460 | 20.637 |
OUTROS CRÉDITOS............................................................. | 16.265 | 13.336 | Cobrança e Arrecadação de Tributos ................................. | 54 | 26 |
Créditos por Avais e Fianças Honrados ............................. | 33 | 149 | Sociais e Estatutárias ......................................................... | 1.421 | 1.035 |
Rendas a Receber.............................................................. | 860 | 918 | Fiscais e Previdenciárias.................................................... | 893 | 826 |
Créditos Específicos........................................................... | 575 | 523 | Diversas (NOTA 15)............................................................ | 24.092 | 18.750 |
Diversos (NOTA 08)............................................................ | 15.558 | 12.523 | |||
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) . | (761) | (777) | |||
OUTROS VALORES E BENS (NOTA 09) .............................. | 360 | 1.741 | |||
Outros Valores e Bens........................................................ | 1.607 | 1.990 | |||
(Provisão para desvalorização) .......................................... | (1.315) | (260) | |||
Despesas Antecipadas ....................................................... | 68 | 11 | |||
NÃO CIRCULANTE ................................................................... | 85.946 | 71.068 | NÃO CIRCULANTE ................................................................... | 196.820 | 211.674 |
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................... | 85.946 | 71.068 | EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ................................................. | 196.820 | 211.674 |
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE | DEPÓSITOS (NOTA 12)......................................................... | 192.686 | 206.668 | ||
LIQUIDEZ (NOTA 05) ............................................................ | 1.691 | 735 | Depósitos a Prazo .............................................................. | 192.686 | 206.668 |
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros.......................... | 1.691 | 735 | RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 13) ...................... | - | 872 |
OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 07)................................ | 61.615 | 48.952 | Repasses Interfinanceiros .................................................. | - | 872 |
Operações de Crédito ........................................................ | 69.967 | 58.378 | OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 14) ..................................... | 4.134 | 4.134 |
(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) | (8.352) | (9.426) | Diversas.............................................................................. | 4.134 | 4.134 |
OUTROS CRÉDITOS............................................................. | 40 | - | |||
Diversos (NOTA 08)............................................................ | 41 | - | |||
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) . | (1) | - | |||
INVESTIMENTOS (NOTA 10) ................................................ | 11.572 | 11.572 | PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................. | 97.909 | 78.405 |
Outros Investimentos.......................................................... | 11.572 | 11.572 | CAPITAL SOCIAL (NOTA 17) ................................................. | 55.422 | 46.444 |
IMOBILIZADO DE USO (NOTA 11) ........................................ | 7.340 | 6.248 | De Domiciliados no País .................................................... | 55.463 | 46.494 |
Imóveis de Uso................................................................... | 1.802 | 225 | (Capital a Realizar)............................................................. | (41) | (50) |
Outras Imobilizações de Uso.............................................. | 9.133 | 8.973 | RESERVAS DE SOBRAS ...................................................... | 35.929 | 26.788 |
(Depreciação acumulada) .................................................. | (3.595) | (2.950) | SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS................................. | 6.558 | 5.173 |
INTANGÍVEL (NOTA 11) ......................................................... | 3.688 | 3.561 | |||
Outros Ativos Intangíveis.................................................... | 7.264 | 6.239 | |||
(Amortização acumulada)................................................... | (3.576) | (2.678) | |||
TOTAL DO ATIVO ...................................................................... | 556.703 | 506.947 | TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................... | 556.703 | 506.947 |
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
Conselho de Administração e Diretoria
V - DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (EM MILHARES DE REAIS)
01/07/2017 a 01/01/2017 a 01/01/2016 a
31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016
(Não Auditado)
RESULTADO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO ....... | 14.642 | 20.956 | 21.458 |
Resultado do semestre/exercício ....................... | 8.819 | 18.684 | 14.178 |
AJUSTES AO RESULTADO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO .................................. | 5.823 | 2.272 | 7.280 |
Provisão para operações de crédito ................. | 4.440 | 85 | 5.802 |
Provisão para desvalorização de outros valores e bens.................................................. | 1.055 | 1.055 | 260 |
(Reversão) Provisão para desvalorização de outros créditos............................................ | 25 | (15) | 196 |
Depreciação do imobilizado de uso.................. | 000 | 000 | 000 |
Amortização do intangível................................. | 447 | 898 | 552 |
Baixas do ativo permanente ............................. | 13 | 17 | 304 |
(Reversão) Provisão para passivos contingentes | 218 | (68) | (98) |
Destinações ao FATES ..................................... | (728) | (728) | (517) |
Dividendos SicrediPar....................................... | (107) | 159 | 136 |
VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ................ | 16.772 | (21.594) | 10.018 |
(Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez ......................................................... | (553) | (956) | (529) |
(Aumento) em títulos e valores mobiliários ........ | (897) | (17.017) | (5.627) |
(Aumento) Redução em relações interfinanceiras ativas ....................................... | 3.945 | (2) | - |
(Aumento) Redução em créditos vinculados...... | 1 | (4) | 42 |
Redução em relações com correspondentes..... | 104 | 107 | 407 |
(Aumento) em operações de crédito .................. | (48.378) | (31.256) | (45.380) |
Aumento em relações interfinanceiras passivas | 41.111 | 2.788 | 22.137 |
(Aumento) em outros créditos ............................ | (1.803) | (3.112) | (1.421) |
(Aumento) Redução em outros valores e bens.. | (890) | 327 | (1.192) |
Aumento em depósitos ....................................... | 17.004 | 21.436 | 37.789 |
Aumento (Redução) em relações interdependências passivas .............................. | 518 | 216 | (205) |
(Redução) em obrigações por empréstimos | |||
e repasses......................................................... | (234) | (11) | (440) |
Absorção de dispêndios pelo FATES ................. | (260) | (449) | (427) |
Aumento em outras obrigações .......................... | 7.104 | 6.339 | 4.864 |
ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)........................ | 31.414 | (638) | 31.476 |
Aquisição de Investimentos ................................ | - | - | (929) |
Aquisição de Imobilizado de Uso........................ | (1.808) | (1.978) | (2.706) |
Aplicações no Intangível ..................................... | (605) | (1.026) | (983) |
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)....................... | (2.413) | (3.004) | (4.618) |
Integralização de capital ..................................... | 2.010 | 3.524 | 3.359 |
Baixa de capital................................................... | (526) | (1.912) | (1.819) |
Juros ao capital próprio....................................... | (39) | (39) | (41) |
Distribuição de Sobras........................................ | - | (25) | (26) |
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)........................ | 1.445 | 1.548 | 1.473 |
AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA.............................. | 30.446 | (2.094) | 28.331 |
Caixa e equivalente de caixa no início do período... | 155.068 | 187.608 | 159.277 |
Caixa e equivalente de caixa no fim do período (NOTA 04) ............................................... | 185.514 | 185.514 | 187.608 |
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
III - DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS (EM MILHARES DE REAIS) | |||||||||
Descrição das contas | 01/07/2017 a 31/12/2017 (Não Auditado) | 01/01/2017 a 31/12/2017 | 01/01/2016 a 31/12/2016 (Reapresentado) | ||||||
Ato Cooperativo | Ato Não Cooperativo | Total | Ato Cooperativo | Ato Não Cooperativo | Total | Ato Cooperativo | Ato Não Cooperativo | Total | |
INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................................................................. | 34.854 | 7 | 34.861 | 70.419 | 7 | 70.426 | 65.641 | - | 65.641 |
Operações de Crédito..................................................................................................................................... | 33.904 | 7 | 33.911 | 68.296 | 7 | 68.303 | 64.922 | - | 64.922 |
Resultado Títulos e Valores Mobiliários.......................................................................................................... | 950 | - | 950 | 2.123 | - | 2.123 | 706 | - | 706 |
Resultado das Aplicações Compulsórias........................................................................................................ | - | - | - | - | - | - | 13 | - | 13 |
DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................................................... | (20.209) | (318) | (20.527) | (43.779) | (634) | (44.413) | (51.872) | (435) | (52.307) |
Operações de Captação no Mercado ............................................................................................................. | (9.888) | (19) | (9.907) | (23.055) | (33) | (23.088) | (29.196) | (23) | (29.219) |
Operações de Empréstimos e Repasses ....................................................................................................... | (3.564) | (299) | (3.863) | (8.025) | (601) | (8.626) | (7.393) | (412) | (7.805) |
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ | (6.757) | - | (6.757) | (12.699) | - | (12.699) | (15.283) | - | (15.283) |
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.......................................................................... | 14.645 | (311) | 14.334 | 26.640 | (627) | 26.013 | 13.769 | (435) | 13.334 |
OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS................................. | (8.116) | 1.571 | (6.545) | (11.300) | 2.983 | (8.317) | (2.621) | 2.683 | 62 |
Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços ............................................................................................ | 2.907 | 3.993 | 6.900 | 5.643 | 7.459 | 13.102 | 5.096 | 5.794 | 10.890 |
Rendas de Tarifas Bancárias.......................................................................................................................... | 2.501 | - | 2.501 | 4.863 | - | 4.863 | 4.246 | - | 4.246 |
Dispêndios e Despesas de Pessoal ............................................................................................................... | (9.603) | (809) | (10.412) | (18.746) | (1.431) | (20.177) | (17.032) | (953) | (17.985) |
Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (Nota 21) ............................................................................. | (7.275) | (1.284) | (8.559) | (13.327) | (2.312) | (15.639) | (11.773) | (1.870) | (13.643) |
Dispêndios e Despesas Tributárias ................................................................................................................ | (26) | (202) | (228) | (106) | (380) | (486) | (85) | (294) | (379) |
Outros Ingressos e Receitas Operacionais (Nota 22) .................................................................................... | 9.429 | 175 | 9.604 | 20.863 | 183 | 21.046 | 29.328 | 350 | 29.678 |
Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (Nota 23) ................................................................................ | (6.049) | (302) | (6.351) | (10.490) | (536) | (11.026) | (12.401) | (344) | (12.745) |
RESULTADO OPERACIONAL ........................................................................................................................ | 6.529 | 1.260 | 7.789 | 15.340 | 2.356 | 17.696 | 11.148 | 2.248 | 13.396 |
RESULTADO NÃO OPERACIONAL ............................................................................................................... | 707 | 5 | 712 | 981 | 7 | 988 | 776 | 6 | 782 |
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ......................................................................... | 7.236 | 1.265 | 8.501 | 16.321 | 2.363 | 18.684 | 11.924 | 2.254 | 14.178 |
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL....................................................................................... | - | 318 | 318 | - | - | - | - | - | - |
Provisão para Imposto de Renda ................................................................................................................... | - | 183 | 183 | - | - | - | - | - | - |
Provisão para Contribuição Social.................................................................................................................. | - | 135 | 135 | - | - | - | - | - | - |
RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS...................................................................... | 7.236 | 1.583 | 8.819 | 16.321 | 2.363 | 18.684 | 11.924 | 2.254 | 14.178 |
RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS ...................................................................................... | - | - | - | 2.363 | (2.363) | - | 2.254 | (2.254) | - |
RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DAS DESTINAÇÕES ........................................................................ | 7.236 | 1.583 | 8.819 | 18.684 | - | 18.684 | 14.178 | - | 14.178 |
DESTINAÇÕES ................................................................................................................................................ | - | - | - | (12.136) | - | (12.136) | (9.005) | - | (9.005) |
Juros sobre o Capital Próprio ......................................................................................................................... | - | - | - | (3.267) | - | (3.267) | (2.920) | - | (2.920) |
Fates - Estatutário .......................................................................................................................................... | - | - | - | (728) | - | (728) | (517) | - | (517) |
Reserva Legal - Estatutária ............................................................................................................................ | - | - | - | (7.275) | - | (7.275) | (4.655) | - | (4.655) |
Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo..................................................................................................... | - | - | - | (866) | - | (866) | (913) | - | (913) |
SOBRAS A DISPOSIÇÃO DA AGO ................................................................................................................ | - | - | - | 6.548 | - | 6.548 | 5.173 | - | 5.173 |
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
IV - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MILHARES DE REAIS) | |||||
DESCRIÇÃO | CAPITAL SOCIAL | RESERVA LEGAL | OUTROS RECURSOS | SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS | TOTAL |
Saldos no início do período em 01/01/2016 .......................................................................................................... | 38.778 | 20.220 | - | 4.273 | 63.271 |
Destinação resultado exercício anterior ................................................................................................................. | - | - | - | - | - |
Distribuição de sobras para associados .............................................................................................................. | 3.247 | - | - | (3.247) | - |
Destinações para reservas .................................................................................................................................. | - | 1.000 | - | (1.000) | - |
Outras destinações .............................................................................................................................................. | - | - | - | (26) | (26) |
Capital de associados............................................................................................................................................. | - | - | - | - | - |
Aumento de capital .............................................................................................................................................. | 3.359 | - | - | - | 3.359 |
Baixas de capital.................................................................................................................................................. | (1.819) | - | - | - | (1.819) |
Resultado do período ............................................................................................................................................. | - | - | - | 14.178 | 14.178 |
Destinações ............................................................................................................................................................ | - | - | - | - | - |
Destinação FATES - Estatutário .......................................................................................................................... | - | - | - | (517) | (517) |
Reserva Legal - Estatutária ................................................................................................................................. | - | 4.655 | - | (4.655) | - |
Juros sobre o Capital Próprio .............................................................................................................................. | 2.879 | - | - | (2.920) | (41) |
Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo.......................................................................................................... | - | 913 | - | (913) | - |
Saldos no fim do período em 31/12/2016 .............................................................................................................. | 46.444 | 26.788 | - | 5.173 | 78.405 |
Mutações do Período .............................................................................................................................................. | 7.666 | 6.568 | - | 900 | 15.134 |
Saldos no início do período em 01/01/2017 .......................................................................................................... | 46.444 | 26.788 | - | 5.173 | 78.405 |
Destinação resultado exercício anterior ................................................................................................................. | - | - | - | - | - |
Distribuição de sobras para associados .............................................................................................................. | 4.138 | - | - | (4.138) | - |
Destinações para reservas .................................................................................................................................. | - | 1.000 | 10 | (1.010) | - |
Outras destinações .............................................................................................................................................. | - | - | - | (25) | (25) |
Capital de associados............................................................................................................................................. | - | - | - | - | - |
Aumento de capital .............................................................................................................................................. | 3.524 | - | - | - | 3.524 |
Baixas de capital.................................................................................................................................................. | (1.912) | - | - | - | (1.912) |
Reversão de Outras Reservas ............................................................................................................................... | - | - | (10) | 10 | - |
Resultado do período ............................................................................................................................................. | - | - | - | 18.684 | 18.684 |
Destinações ............................................................................................................................................................ | - | - | - | - | - |
Destinação FATES - Estatutário .......................................................................................................................... | - | - | - | (728) | (728) |
Reserva Legal - Estatutária ................................................................................................................................. | - | 7.275 | - | (7.275) | - |
Juros sobre o Capital Próprio .............................................................................................................................. | 3.228 | - | - | (3.267) | (39) |
Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo.......................................................................................................... | - | 866 | - | (866) | - |
Saldos no fim do período em 31/12/2017 .............................................................................................................. | 55.422 | 35.929 | - | 6.558 | 97.909 |
Mutações do Período .............................................................................................................................................. | 8.978 | 9.141 | - | 1.385 | 19.504 |
Saldos no início do período em 01/07/2017 (Não auditado) ................................................................................ | 50.710 | 27.788 | 10 | 9.865 | 88.373 |
Capital de associados............................................................................................................................................. | - | - | - | - | - |
Aumento de capital .............................................................................................................................................. | 2.010 | - | - | - | 2.010 |
Baixas de capital.................................................................................................................................................. | (526) | - | - | - | (526) |
Reversão de Outras Reservas ............................................................................................................................... | - | - | (10) | 10 | - |
Resultado do período ............................................................................................................................................. | - | - | - | 8.819 | 8.819 |
Destinações ............................................................................................................................................................ | - | - | - | - | - |
Destinação FATES - Estatutário .......................................................................................................................... | - | - | - | (728) | (728) |
Reserva Legal - Estatutária ................................................................................................................................. | - | 7.275 | - | (7.275) | - |
Juros sobre o Capital Próprio .............................................................................................................................. | 3.228 | - | - | (3.267) | (39) |
Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo.......................................................................................................... | - | 866 | - | (866) | - |
Saldos no fim do período em 31/12/2017 .............................................................................................................. | 55.422 | 35.929 | - | 6.558 | 97.909 |
Mutações do Período .............................................................................................................................................. | 4.712 | 8.141 | (10) | (3.307) | 9.536 |
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
Continua
Continuação
VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (EM MILHARES DE REAIS)
NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC (“Cooperativa”), é uma instituição financeira cooperativa, filiada à Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste - Central Sicredi Sul/Sudeste e integrante do Sistema Cooperativo Sicredi (“Sicredi”). Instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as atividades em 14/05/1981 e tem por objetivos principais:
i) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;
ii) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas;
iii) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.
A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao estatuto social, e às normas internas do Sicredi.
O Sicredi, em 31 de dezembro de 2017, está organizado por 116 Cooperativas de Xxxxxxx filiadas, que operam com uma rede de atendimento com mais de 1.575 pontos. A estrutura conta ainda com cinco Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações
S.A. (“SicrediPar”) – a Confederação Interestadual das Cooperativas Ligadas ao Sicredi (“Confederação Sicredi”), uma Fundação juntamente com o Banco Cooperativo Sicredi
S.A (“Banco”).
A Cooperativa é parte integrante do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) desde março de 2014, associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, conforme anexo I à resolução CMN nº 4.284, de 5 de novembro de 2013.
O FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil reais por associado (CPF/CNPJ), bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições.
A Cooperativa também é parte integrante da Sicredi Fundos Garantidores, empresa sem fins lucrativos cuja formação de reservas advém de contribuições mensais e extraordinárias de cooperativas associadas ao fundo o qual tem por objeto assegurar a credibilidade e a solvabilidade das suas associadas. Conforme regras estabelecidas nos Regulamentos dos Fundos Garantidores, as contribuições mensais são apuradas pelo somatório de duas parcelas: parcela fixa, relacionada ao objetivo de cada Fundo; e parcela variável, relativa ao risco imputado ao Sistema (considera níveis de liquidez, de margem de capital e de utilização de dispositivos de segurança).
NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, observando as diretrizes contábeis emanadas pela Lei nº 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.041/09 e em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Bacen e CMN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e os novos pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pelo Bacen (CPC 01, 03, 05, 10, 23, 24 e 25), especificamente aquelas aplicáveis a entidades cooperativas e a Lei do Cooperativismo n° 5.764 de 16 de dezembro de 1971 e Lei Complementar 130 de 17 de abril de 2009.
Na Demonstração de Sobras ou Perdas, os valores referentes aos descontos concedidos de crédito, antes apresentados em Outros Dispêndios e Despesas Administrativas, foram transferidos de conta contábil, a qual passa a ser apresentada em Outros Dispêndios e Despesas Operacionais devido a adequação da conta Cosif utilizada; os valores referentes as provisões e reversões das Coobrigações antes alocados em Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa passam a ser apresentados em Outros Dispêndios e Despesas Operacionais, atendendo a carta circular nº 3.782 emitida pelo Banco Central. Também os valores referentes ao Rateio da Confederação antes apresentados integralmente em Outros Dispêndios e Despesas Operacionais, foram segregados e parte dos valores passam a ser apresentados em Outros Dispêndios e Despesas Administrativas, para melhor apresentação da alocação dos gastos.
Os valores reapresentados estão demonstrados no quadro abaixo:
2016 Original | Valor do ajuste | 2016 Reapresentado | |
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS | |||
DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA | (52.667) | 360 | (52.307) |
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa | (15.643) | 360 | (15.283) |
OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS | 422 | (360) | 62 |
Outros Dispêndios e Despesas Administrativas | (13.610) | (33) | (13.643) |
Outros Dispêndios e Despesas Operacionais | (12.418) | (327) | (12.745) |
A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi concedida pela Diretoria em 01 de março de 2018.
NOTA 03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS
As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações financeiras foram:
a) Apuração do resultado
Os ingressos e os dispêndios, assim como as receitas e as despesas, são registrados mensalmente de acordo com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e os dispêndios e as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento, alocados de forma proporcional de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
De acordo com a Lei nº 5.764/71, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados.
b) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e relações interfinanceiras – centralização financeira, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.
c) Aplicações interfinanceiras de liquidez
Representam operações a preços fixos referentes às compras de títulos com compromisso de revenda e aplicações em depósitos interfinanceiros e estão demonstradas pelo valor de resgate, líquidas dos rendimentos a apropriar correspondentes a períodos futuros.
d) Títulos e valores mobiliários
A carteira está composta por títulos de renda fixa e renda variável, os quais são apresentados pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do Balanço, ajustados aos respectivos valores de mercado, conforme aplicável.
e) Relações interfinanceiras – Centralização financeira
Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei nº 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo.
f) Operações de crédito
Estão demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. As operações de crédito estão classificadas de acordo com análise da Administração quanto ao nível de risco, considerando a conjuntura econômica e os riscos específicos em relação às operações, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos nas Resoluções nº 2.682/99 e nº 2.697/00 do CMN.
A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.
g) Provisão para operações de crédito
A provisão para perdas com operações de crédito é fundamentada na análise das operações e leva em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando os critérios de provisionamento, definidos nas Resoluções nº 2.682/99 e nº 2.697/00 do CMN, associados às avaliações procedidas pela Administração, na determinação dos riscos de crédito.
h) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo (não circulantes) Demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias pro-rata dia incorridos e as variações cambiais, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar.
i) Investimentos
Estão demonstrados ao custo de aquisição, ajustados por provisão para perdas quando aplicável.
j) Imobilizado de uso
Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota “Imobilizado de Uso e Intangível”, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens.
k) Intangível
Corresponde a direitos adquiridos que têm por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Sistema ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado aos valores de custo e contempla gastos na aquisição e desenvolvimento de logiciais, ajustado por amortizações acumuladas, calculadas a partir do momento em que começam a serem usufruídos os benefícios respectivos, com base em taxas anuais que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens, conforme mencionado na Nota “Imobilizado de Uso e Intangível”.
l) Redução ao valor recuperável de ativos
Os ativos são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo.
m) Depósitos a prazo
Estão demonstrados pelo seu valor de resgate, líquidos das despesas financeiras a decorrer.
n) Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo (não circulantes) Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base pro-rata dia incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar.
o) Impostos e contribuições
As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS foram calculadas às alíquotas vigentes, considerando, para as respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada tributo.
As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL, limitados a 30% do lucro tributável.
p) Ativos e Passivos contingentes
As práticas contábeis para registro, mensuração e divulgação de ativos e passivos contingentes estão consubstanciadas na Resolução nº 3.535/08 do CMN, a saber:
• Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa;
• Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles classificados como de perdas remotas não são provisionados e/ou divulgados;
• As obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabilidades de êxito.
q) Estimativas contábeis
As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidos com base em julgamento, que são revisados a cada semestre. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. NOTA 04 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Na elaboração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes montantes:
2017 | 2016 | |
Disponibilidades | 4.275 | 3.634 |
Relações Interfinanceiras - Centralização financeira em Cooperativa Central | 181.239 | 183.974 |
Total | 185.514 | 187.608 |
A Centralização financeira é composta pela transferência das sobras de caixa das Cooperativas filiadas, sem prazo de resgate, e remunerados de acordo com as taxas praticadas no mercado, que na média de 2017 equivale a 101% do CDI.
NOTA 05 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
2017 | 2016 | |
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros | 1.691 | 735 |
CDI Banco Cooperativo Sicredi S.A. | 1.691 | 735 |
Total realizável a longo prazo | 1.691 | 735 |
NOTA 06 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
2017 | 2016 | |
Cotas de Fundos de Renda Fixa | 22.644 | 5.627 |
Total circulante | 22.644 | 5.627 |
NOTA 07 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO
A carteira de créditos está assim composta e classificada:
a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação
Operações de Crédito | 2017 | 2016 | ||
Circu- lante | Não Cir- culante | Total | Total | |
Empréstimos e títulos descontados | 133.610 | 49.912 | 183.522 | 159.873 |
Financiamentos | 13.069 | 20.017 | 33.086 | 31.217 |
Financiamentos rurais e agroindustriais | 113.302 | 38 | 113.340 | 107.602 |
Carteira total | 259.981 | 69.967 | 329.948 | 298.692 |
Estão inclusos na base de cálculo da provisão para operações de crédito valores relativos a outros créditos, assim compostos:
Outros créditos | 2017 | 2016 | ||
Circu- lante | Não Cir- culante | Total | Total | |
Avais e Fianças Honrados | 33 | - | 33 | 149 |
Devedores por compra de valores e bens | 95 | 40 | 135 | - |
Títulos e créditos a receber (i) | 11.356 | 1 | 11.357 | 8.117 |
Total | 11.484 | 41 | 11.525 | 8.266 |
(i) A rubrica refere-se a valores a receber de transações de cartões de crédito.
b) Composição da carteira de créditos por níveis de risco
Níveis de Risco | % | Carteira | Provisão para operações de Crédito | ||
0000 | 0000 | 0000 | 0000 | ||
Nível A | 0,50 | 140.390 | 183.298 | 702 | 916 |
Nível B | 1,00 | 103.661 | 53.584 | 1.092 | 536 |
Nível C | 3,00 | 48.204 | 29.225 | 1.446 | 877 |
Nível D | 10,00 | 23.469 | 16.067 | 2.347 | 1.607 |
Nível E | 30,00 | 8.996 | 5.603 | 2.699 | 1.681 |
Nível F | 50,00 | 3.772 | 3.779 | 1.886 | 1.890 |
Nível G | 70,00 | 1.900 | 1.143 | 1.330 | 800 |
Nível H | 100,00 | 11.081 | 14.259 | 11.081 | 14.259 |
Total (i) | 341.473 | 306.958 | 22.583 | 22.566 |
Em 31 de dezembro de 2017 a Cooperativa possui outros créditos sem característica de concessão de crédito para os quais registrou provisão no montante de R$ 575 (2016 - R$ 522).
c) Composição da carteira de créditos segregada por tipo de cliente, atividade econômica e faixas de vencimento
Setor | 2017 2016 | |||||
Vencidas a partir de 15 dias | A vencer | Total da Carteira | Total da Carteira | |||
Até 90 dias | De 91 a 365 dias | Acima de 365 dias | ||||
Pessoas Físicas | 2.209 | 20.730 | 30.000 | 24.053 | 76.992 | 62.237 |
Rural | 88 | 17.675 | 95.539 | 38 | 113.340 | 107.602 |
Industrial | 989 | 3.975 | 2.700 | 4.379 | 12.043 | 16.540 |
Comércio | 1.392 | 18.272 | 42.330 | 17.683 | 79.677 | 69.259 |
Outros Serviços | 774 | 12.006 | 22.786 | 23.855 | 59.421 | 51.320 |
Total | 5.452 | 72.658 | 193.355 | 70.008 | 341.473 | 306.958 |
d) Concentração das operações de crédito
2017 | % | 2016 | % | |
10 maiores devedores | 46.806 | 13,71 | 40.035 | 13,04 |
50 devedores seguintes | 88.265 | 25,85 | 81.470 | 26,54 |
100 devedores seguintes | 60.720 | 17,78 | 58.042 | 18,91 |
Demais | 145.682 | 42,66 | 127.411 | 41,51 |
Total | 341.473 | 100 | 306.958 | 100 |
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa e outros créditos
2017 | 2016 (Reapresentado) | |
Saldo inicial | 23.088 | 17.090 |
Constituição de provisão | 12.699 | 15.283 |
Movimentação de baixados para prejuízo | (12.629) | (9.285) |
Saldo final | 23.158 | 23.088 |
No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 as recuperações de operações de crédito anteriormente baixadas como prejuízo, no montante de R$ 2.178 (2016 - R$ 2.262 ), foram registradas como “Ingressos e Receitas de Intermediação Financeira”.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foram realizadas renegociações de operações de crédito no montante de R$ 14.687 (2016 - R$ 5.330 ).
NOTA 08 – OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS
Os créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos:
2017 | 2016 | |
Adiantamentos e antecipações salariais | 64 | 68 |
Adiantamentos para pagamentos de nossa conta (i) | 1.595 | 1.699 |
Devedores por compra de valores e bens | 95 | - |
Devedores por depósitos em garantia | 1.354 | 1.695 |
Impostos e contribuições a compensar | 390 | 339 |
Títulos e créditos a receber | 11.356 | 8.117 |
Cotas de consórcio | 6 | - |
Devedores por convênios | 63 | 78 |
Operações com cartões | 37 | 62 |
Pendências a regularizar | 37 | 6 |
Outros | 561 | 459 |
Total Circulante | 15.558 | 12.523 |
Devedores por compra de valores e bens | 40 | - |
Títulos e créditos a receber | 1 | - |
Total realizável a longo prazo | 41 | - |
(i) Refere-se à antecipação de valores para a Confederação Sicredi, a qual está elaborando investimentos em estruturas e plataformas de tecnologia, através de aquisição de bens (móveis, equipamentos, softwares, instalações, etc.) e de gastos com projetos específicos (aplicativos, produtos, etc.). Após sua conclusão os mesmos serão repassados para as Cooperativas.
NOTA 09 – OUTROS VALORES E BENS
2017 | 2016 | |
Bens não de uso próprio | 1.607 | 1.990 |
Imóveis | 1.607 | 1.990 |
Despesas antecipadas | 68 | 11 |
Provisão (Redução do valor recuperável - Bens não de uso) | (1.315) | (260) |
Total Circulante | 360 | 1.741 |
Conforme determinações previstas no CPC 01, foi constituída provisão no montante de R$ 1.315 (2016 - R$ 260) de forma a assegurar que os ativos não estejam registrados por
um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.
NOTA 10 – INVESTIMENTOS
Registrados ao custo de aquisição | 2017 | 2016 |
Cooperativa Central Sicredi Sul/Sudeste | 5.651 | 5.651 |
Sicredi Participações S.A. | 5.920 | 5.920 |
Outras Participações e Investimentos | 1 | 1 |
Sicredi Fundos Garantidores | 1 | 1 |
Total | 11.572 | 11.572 |
(i) Apresentamos abaixo as informações dos investimentos referentes ao número de ações/ quotas, percentuais de participações e movimentações patrimoniais:
Sicredi Participações S.A. | Sicredi Fundos Garantidores | Cooperativa Central | ||||
2017 | 2016 | 2017 | 2016 | 2017 | 2016 | |
Número de ações/ quotas possuídas | 1.920.703 ON | 1.920.703 ON | 1 | 1 | 5.651.607 | 5.651.607 |
Percentual de participação | 3.998.904 PN | 3.998.904 PN | Quotas | Quotas | Quotas | Quotas |
0,68% | 0,68% | 0,61% | 0,63% | 1,61% | 1,61% | |
Capital social | 874.847 | 869.279 | 164 | 165 | 351.047 | 351.047 |
Patrimônio líquido | 893.040 | 911.739 | 240.569 | 204.709 | 361.565 | 361.513 |
Lucro líquido do exercício | 16.863 | 41.442 | 35.861 | 10.965 | - | - |
Valor do investimento | 5.920 | 5.920 | 1 | 1 | 5.651 | 5.651 |
NOTA 11 – IMOBILIZADO DE USO E INTANGÍVEL
Taxas anuais de Depre- ciação % | 2017 | 2016 | |||
Custo corrigido | Depre- ciação/ Amorti- zação acumulada | Líquido | Líquido | ||
Imobilizado de Uso | - | 10.935 | (3.595) | 7.340 | 6.248 |
Imobilizações em curso | - | 1.403 | - | 1.403 | 2.017 |
Terrenos | - | 225 | - | 225 | 225 |
Edificações | 4% | 1.577 | (53) | 1.524 | - |
Instalações | 10% | 2.816 | (666) | 2.150 | 1.987 |
Móveis e equipamentos de uso | 10% | 1.835 | (000) | 000 | 0.000 |
Sistema de comunicação | 10% | 160 | (99) | 61 | 46 |
Sistema de processamento de dados | 20% | 2.489 | (1.669) | 820 | 774 |
Sistema de segurança | 10% | 215 | (105) | 110 | 123 |
Sistema de transporte | 20% | 215 | (93) | 122 | 8 |
Intangível (i) | 7.264 | (3.576) | 3.688 | 3.561 | |
Investimentos Confederação | 7.264 | (3.576) | 3.688 | 3.561 | |
Total | 18.199 | (7.171) | 11.028 | 9.809 |
(i) Valores reclassificados de “Adiantamentos para pagamentos de nossa conta” para “Outros Ativos Intangíveis”, no subgrupo Intangível, referente aos investimentos em tecnologia para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela Cooperativa, bem como investimentos para aquisições de imobilizado na Confederação, sendo amortizado com base nos benefícios econômicos futuros incorporados aos ativos quando consumidos pela entidade, por meio do seu uso.
NOTA 12 – DEPÓSITOS
Apresentamos, a seguir, os depósitos por faixa de vencimento:
Depósitos | 2017 | 2016 | |||
Sem vencimento e até 3 meses | De 3 a 12 meses | Acima de 12 meses | Total | Total | |
Depósitos à vista | 59.293 | - | - | 59.293 | 46.809 |
Depósitos a prazo | 21.344 | 46.157 | 192.686 | 260.187 | 251.236 |
Total | 80.637 | 46.157 | 192.686 | 319.480 | 298.045 |
NOTA 13 – OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS
As obrigações por repasses interfinanceiros são apresentadas a seguir:
2017 | 2016 | |
Recursos do Crédito Rural | 104.193 | 100.537 |
Banco Cooperativo Sicredi S.A. | 104.193 | 100.537 |
Total circulante | 104.193 | 100.537 |
Recursos do Crédito Rural | - | 872 |
Banco Cooperativo Sicredi S.A. | - | 872 |
Total exigível a longo prazo | - | 872 |
As obrigações por repasses interfinanceiros operam com uma taxa de até 9,5% a.a. com vencimentos até 21/12/2018 e os recursos são repassados pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A.
NOTA 14 – OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS
Os empréstimos são apresentados a seguir:
2017 | 2016 | |
Empréstimos no país - outras instituições | 3.798 | 3.809 |
Cooperativa Central Sicredi Sul/Sudeste | 3.798 | 3.809 |
Total circulante | 3.798 | 3.809 |
As obrigações por empréstimos operam com uma taxa de até 0,04% a.m. com vencimento até 06/12/2018.
NOTA 15 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão assim compostas:
2017 | 2016 | |
Cheques administrativos | 1.894 | 1.439 |
Obrigações por convênios oficiais | 9 | 8 |
Provisão para pagamentos a efetuar | 4.433 | 3.434 |
Provisão para passivos contingentes (Nota 16) | 1.756 | 1.825 |
Outras Contingências | 19 | 39 |
Provisão para garantias financeiras prestadas (i) | 2.902 | 2.277 |
Juros Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (ii) | 248 | 425 |
Pendências a regularizar | 5 | - |
Operações com cartões | 10.921 | 7.687 |
Demais fornecedores | 585 | 426 |
Credores diversos | 1.320 | 1.190 |
Total circulante | 24.092 | 18.750 |
Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (ii) | 4.134 | 4.134 |
Total exigível a longo prazo | 4.134 | 4.134 |
(i) Refere-se a coobrigações assumidas pelas Cooperativas na realização de operações de seus cooperados junto ao Banco.
(ii) As dividas subordinadas elegíveis a capital refere-se a contratos de mútuo com cláusula de subordinação firmados em março de 2013 com vencimento em dezembro de 2021 pela Cooperativa e o Banco Cooperativo Sicredi com o objetivo de alavancar as operações de crédito, possui taxa anual de 158,5% do CDI, pagos semestralmente”
NOTA 16 – PASSIVOS CONTINGENTES
A Cooperativa possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas respectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos.
Natureza | Saldo inicial do Período 01/01/2017 | Aumento Provisão | Baixa/Reversão de Provisão | Saldo Final do Período 31/12/2017 | |
Trabalhista | 1.730 | 398 | (514) | 1.614 | |
Cível | 94 | 108 | (60) | 142 | |
Total | 1.824 | 506 | (574) | 1.756 | |
Natureza | Probabilidade de perda | 2017 | 2016 | ||
Trabalhista | Provável | 1.614 | 1.730 | ||
Cível | Provável | 142 | 94 | ||
Total | 1.756 | 1.824 |
Em 31 de dezembro de 2017, a Cooperativa possuía também processos de natureza Trabalhista, Cível e Tributária, cuja probabilidade de perda é possível no montante estimado de R$ 85, R$ 340 e R$ 99 (2016 - R$ 429, R$ 843 e R$ 0), respectivamente.
NOTA 17 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O capital social é dividido em quotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independente do número de suas quotas-partes, e está assim composto:
2017 | 2016 | |
Capital Social | 55.422 | 46.444 |
Total de associados | 39.815 | 36.926 |
Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 8.978 (2016 – R$ 7.666), sendo R$ 7.366 (2016 – R$ 6.126) via integralização de resultados e R$ 3.524 (2016 – R$ 3.359), via integralização de quotas-partes. No mesmo período houve baixas de capital, através do resgate de quotas-partes, no montante de R$ 1.912 (2016 – R$ 1.819).
b) Juros ao Capital
A Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC, efetuou o pagamento dos juros ao capital no percentual de 6,52% em Conta Capital, no montante de R$ 3.267, calculados em conformidade com a Lei Complementar 130/2009, observando-se o limite da taxa SELIC
c) Destinações
A Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC, destinou seus resultados conforme o estatuto social, dos valores destinados 50% foram para a Reserva Legal e 5% para o FATES.
NOTA 18 – SICREDI FUNDO GARANTIDOR
Conforme previsto na Nota Explicativa 1 – Contexto Operacional, em 2017 a Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC utilizou o recurso da SFG - Sicredi Fundo garantidor, na forma de doação, no valor de R$ 2040 (R$ 664 em dezembro de 2016), registrada no grupo de “Outras Receitas Não Operacionais”. Sendo que dessa receita o valor de R$ 0 não será objeto de distribuição, sendo integralmente destinada para a Reserva Legal em 31 de dezembro de 2017 conforme Regulamento do Fundo de Desenvolvimento (art.9, V, “c” e “d”), retornando para o Patrimônio Líquido da Cooperativa.
Continua
Continuação
VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (EM MILHARES DE REAIS)
A legislação que rege as cooperativas de crédito prevê expressamente como atividade destas o recebimento, em caráter eventual, de recursos isentos de remuneração ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade, na forma de doações, empréstimos ou repasses (art. 17, III, da Res. CMN nº 4.434/15).
NOTA 19 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos, conforme demonstrado abaixo:
2017 | 2016 | |
Resultado após a participação nos lucros e antes da tributação sobre o lucro e dos juros sobre capital próprio | 18.684 | 14.178 |
IRPJ e CSLL pelas alíquotas fiscais | (7.847) | (5.955) |
Exclusões / (Adições): | ||
Provisão resgate de milhas cartão | 37 | 3 |
Provisão PPR | 40 | 11 |
Receita com atos cooperativos | 6.855 | 5.008 |
Juros sobre capital próprio | 1.372 | 1.226 |
Outros | (457) | (293) |
Subtotal | 7.847 | 5.955 |
IRPJ e CSLL registrados no resultado | - | - |
NOTA 20 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
a) Instituições relacionadas
A entidade efetua transações com instituições relacionadas, abaixo apresentamos as principais operações realizadas:
2017 | 2016 | |
Ativo | ||
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 05) | 1.691 | 735 |
Títulos e Valores Mobiliários (Nota 06) | 22.644 | 5.627 |
Relações interfinanceiras – Centralização financeira (Nota 04) | 181.239 | 183.974 |
Outros Créditos - Rendas a receber | 674 | 558 |
Outros Créditos - Diversos (Nota 08) | 1.605 | 1.750 |
Investimentos (Nota 10) | 11.572 | 11.572 |
Intangível (Nota 11) | 3.688 | 3.561 |
Passivo | ||
Obrigações repasses interfinanceiros (Nota 13) | 104.193 | 101.409 |
Obrigações por empréstimos (Nota 14) | 3.798 | 3.809 |
Outras Obrigações - Diversas (Nota 15) | 10.852 | 7.525 |
Principal e juros dívida subordinada (Nota 15) | 4.382 | 4.559 |
Receitas | ||
Resultado Títulos e Valores Mobiliários | 2.123 | 706 |
Ingressos e receitas de Prestação de Serviços | 4.721 | 3.880 |
Outros ingressos e receitas operacionais (Nota 22) | 17.418 | 24.139 |
Receita não operacional - Doação SFG (Nota 18) | 2.040 | 664 |
Despesas | ||
Operações de Empréstimos e Repasses | 8.626 | 7.805 |
Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (Nota 21) | 632 | 576 |
Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (Nota 23) | 6.323 | 5.183 |
b) Transações com administradores
As transações com partes relacionadas referem-se a saldos de depósitos (à vista e a prazo) e operações de crédito mantidas na instituição por seus administradores (diretores e conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida pelas pessoas chave da administração. As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em condições semelhantes às praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações.
Abaixo apresentamos as operações realizadas com administradores:
Natureza da operação | 2017 | % em relação ao total | 2016 |
Depósitos à vista | 157 | 0,26% | 155 |
Depósitos a prazo | 5.021 | 1,93% | 4.772 |
Operações de crédito | 1.275 | 0,39% | 1.109 |
c) Benefícios monetários destinados às partes relacionadas - pessoas-chave da administração
Pessoas-chave da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e pós-emprego concedidos pela entidade aos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretores ou outros que venham a substituir os mesmos.
Benefícios | 2017 | 2016 |
Pessoas-chave da administração | 2.221 | 2.072 |
NOTA 21 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS
2017 | 2016 (Reapresentado) | |
Despesa de água, energia e gás | 345 | 350 |
Despesa de aluguéis | 1.772 | 1.501 |
Despesa de comunicação | 887 | 863 |
Despesa de manutenção e conservação | 931 | 712 |
Despesa de material | 293 | 271 |
Despesa processamento dados | 247 | 211 |
Despesa de promoções e relações públicas | 1.008 | 899 |
Despesa de propaganda e publicidade | 197 | 159 |
Despesa de seguro | 26 | 8 |
Despesa de serviços do sistema financeiro | 2.793 | 2.482 |
Despesa de serviços de terceiros | 1.202 | 951 |
Despesa de serviços de vigilância e segurança | 767 | 666 |
Despesa de serviços de técnicos especializados | 1.047 | 965 |
Despesa de serviços de transportes | 778 | 676 |
Despesa de viagem | 351 | 88 |
Outras despesas administrativas | 2.995 | 2.841 |
Total | 15.639 | 13.643 |
NOTA 22 – OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS
2017 | 2016 | |
Recuperação de encargos e despesas | 883 | 1.014 |
Ingressos depósitos intercooperativos(i) | 16.897 | 23.266 |
Reversão de provisões operacionais | 2.546 | 4.287 |
Outras rendas operacionais | 720 | 1.111 |
Total | 21.046 | 29.678 |
(i) Refere-se à receita com administração financeira, que é resultante da aplicação dos recursos captados, junto à Cooperativa Central.
NOTA 23 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS
2017 | 2016 (Reapresentado) | |
Descontos concedidos em renegociação e crédito | 427 | 1.119 |
Contribuição O.C.E. | 91 | 86 |
Contribuição Sicredi Fundos Garantidores | 244 | 227 |
Contribuição Confederação Sicredi | 4.037 | 3.176 |
Cooperativa Central Sicredi Sul/Sudeste | 492 | 503 |
Encargos da administração financeira | 95 | 130 |
Repasse administradora de Cartões | 418 | 443 |
Depreciação e amortização (Rateio Confederação) | 898 | 558 |
Outras provisões operacionais | 2.947 | 4.908 |
Outras despesas operacionais | 1.377 | 1.595 |
Total | 11.026 | 12.745 |
NOTA 24 – COOBRIGAÇÕES EM GARANTIAS PRESTADAS
As garantias prestadas pela Cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações estão assim compostas:
2017 | 2016 | |
Beneficiários de garantias prestadas (i) | 76.680 | 73.883 |
Coobrigações em cessões de crédito | 358 | 487 |
Total | 77.038 | 74.370 |
(i) Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de instituições financeiras e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi S.A., em que a Cooperativa é intermediária e garantidora solidária por força de contrato firmado entre as partes. Os valores são compostos, em sua maioria, pelos programas do Finame e BNDES. NOTA 25 – GERENCIAMENTO DE RISCOS
O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos dos Acordos de Basileia. Dessa maneira, possui áreas especializadas para o gerenciamento destes riscos, centralizadas no Banco Cooperativo Sicredi S.A. Entre os principais riscos gerenciados pela instituição, destacam-se o operacional, o de mercado, o de liquidez, o alocação de capital e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir:
I - Risco Operacional
O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
A gestão do risco operacional é realizada de forma conjunta entre o Banco, Centrais e Cooperativas Singulares. Essas entidades tem como responsabilidade o cumprimento dos normativos internos e externos, valendo-se de ferramentas, metodologias e processos estabelecidos sistemicamente. Tais processos são compostos por um conjunto de ações, que visa manter em níveis adequados os riscos a que cada instituição está exposta. São essas:
• Avaliação de riscos e controles;
• Documentação e armazenamento da base de perdas;
• Gestão de continuidade de negócios;
• Alocação de capital para o risco operacional; II - Risco de Mercado
Define-se risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Incluem-se nessa definição, as operações sujeitas aos riscos de variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).
O gerenciamento de risco de mercado das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura unificada compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do risco de mercado.
Os processos e políticas para o gerenciamento do risco de mercado são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema.
Os processos para o gerenciamento do risco de mercado do Sistema Sicredi incluem:
• Regras claras de classificação da carteira de negociação que garantam o correto tratamento das operações;
• Procedimentos destinados a mensurar, monitorar e manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados aceitáveis pela Instituição;
• Limites operacionais que definam a tolerância ao risco de mercado das Entidades do Sistema em relação ao seu capital;
• Definição das metodologias de risco de mercado a serem aplicadas;
• Sistemas para executar o cálculo e medir os riscos, considerando a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de mercado das Entidades do Sistema.
III - Risco de Liquidez
O entendimento de Risco de Liquidez é essencial para a sustentabilidade das instituições que atuam no mercado financeiro e de capitais e está associado à capacidade da instituição de financiar os compromissos adquiridos a preços de mercado razoáveis e realizar seus planos de negócio com fontes estáveis de financiamento. Para este efeito, define-se risco de liquidez como:
• A possibilidade da instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas e;
• A possibilidade da instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
O gerenciamento de risco de liquidez das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura unificada compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do risco de liquidez.
Os processos e políticas para o gerenciamento do risco de liquidez são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema.
Os processos para o gerenciamento do risco de liquidez do Sistema Sicredi incluem:
• Definição de processos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez em diferentes horizontes de tempo;
• Estabelecimento de limites operacionais para manutenção de níveis adequados e suficientes de liquidez;
• Definição das estratégias de captação que proporcionem diversificação adequada das fontes de recursos e dos prazos de vencimento;
• Definição de plano de contingência de liquidez, regularmente atualizado, que estabeleça responsabilidades e procedimentos para enfrentar situações de estresse de liquidez;
• Realização periódica de testes de estresse com cenários de curto e de longo prazo. IV - Alocação de Capital
Para os efeitos da legislação vigente, define-se o Gerenciamento de Capital como o processo contínuo de:
• Monitoramento e controle do capital mantido pela Instituição;
• Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está sujeita;
• Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da Instituição.
O gerenciamento de capital das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura unificada compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do capital.
Os processos e políticas para o gerenciamento de capital são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema. Os processos para o gerenciamento de capital do Sistema Sicredi incluem:
• Mecanismos que possibilitem a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos relevantes incorridos pela instituição, inclusive dos riscos não cobertos pelos requerimentos mínimos legais de capital;
• Metas de capital em níveis acima dos requerimentos mínimo legais e que reflitam o apetite a risco do sistema, visando manter capital para suportar os riscos incorridos e garantir o crescimento dos negócios de forma sustentável e eficiente;
• Plano de Capital para cada entidade do Sistema, consistente com o planejamento estratégico, abrangendo o horizonte mínimo de três anos;
• Testes de estresse e avaliação de seus impactos no capital;
• Relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação do capital para a diretoria e para o conselho de administração;
V - Risco de Crédito
A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras.
No Sicredi, o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais.
O Banco Cooperativo Sicredi responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõem o Sistema, possuindo como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi.
As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites pré-estabelecidos sistemicamente.
VI - Informações Adicionais
A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos pode ser acessada por meio do sitio xxx.xxxxxxx.xxx.xx, no caminho “Conheça o Sicredi \ Relatório
\ Gestão de Riscos”.
NOTA 26 – ÍNDICES DE BASILEIA E DE IMOBILIZAÇÃO
As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos das Resoluções CMN n° 3.444/07 e nº 3.490/07 até setembro de 2013 e pela Resolução CMN n° 4.192/13 a partir de outubro de 2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites:
Limites operacionais | 2017 | 2016 |
Patrimônio de Referência (PR) | 98.025 | 80.452 |
Nivel I (NI) | 95.396 | 76.804 |
Capital principal - CP | 95.396 | 76.804 |
Capital social | 55.422 | 46.444 |
Reservas de capital | 35.929 | 26.788 |
Lucros acumulados | 6.558 | 5.173 |
Ajustes Prudenciais | (2.513) | (1.601) |
Xxxxx XX (NII) | 2.629 | 3.648 |
Letras Financeiras e Dividas Subordinadas | 2.629 | 3.648 |
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) | 479.454 | 430.343 |
Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancaria | 572 | 391 |
Margem de Capital (i) | 47.110 | 37.564 |
Índice de Basileia (PR / RWA) | 20,45% | 18,69% |
Situação de Imobilização (Imob) | 8.516 | 8.210 |
Índice de Imobilização (Imob / PR) | 8,69% | 10,20% |
(i) Margem de Capital consiste no excedente de capital da instituição aos requerimentos mínimos regulamentares e ao adicional de capital principal.
NOTA 27 – SEGUROS CONTRATADOS
Em 31 de dezembro de 2017, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e bens de propriedade da Cooperativa.
Vidolmar Xxxx Xxxxxxxxx
Diretor Executivo CPF: 000.000.000-00
Valdeci Nardi Diretor de Operações CPF: 000.000.000-00
Solange Leidemer
Contadora CRC: RS: 069079/O-2 CPF: 000.000.000-00
VII - PARECER DO CONSELHO FISCAL
Passo Fundo / RS, 01 de março de 2018. Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC e no exercício das atribuições legais e estatutárias, examinamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração de Sobras ou Perdas, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Notas Explicativas e demais demonstrativos, e o respectivo relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras, documentos estes relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.
Pelas políticas de Governança adotadas pela Cooperativa e com base nos nossos exames e no relatório de auditoria dos auditores independentes, emitido pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S., somos de parecer favorável à aprovação das mencionadas demonstrações.
Atenciosamente,
Xxxxxxx Xxxxxx Saul Novello Xxxxxxx xx Xxxx
Conselheiro Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
VIII - RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Associados da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC
Passo Fundo - RS
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017, e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Integração de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Sicredi Integração de Estados RS/SC em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório
do auditor
A administração é responsável por essas outras informações que compreendem o relatório da administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o relatório da administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o relatório da administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com
nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações
financeiras
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante
resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Porto Alegre, 01 de março de 2018
ERNST & YOUNG
Auditores Independentes S.S. CRC – 2SP015199/F-6
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Contador CRC – 1SP214144/O-1