Controle de Revisões


Contrato nº 39/2016


Contratação de Consultoria Especializada para Elaboração de Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Município de Mogi

das Cruzes - SP (PMAE)

Relatório P7 Volume 2/3 Tomo I/II

Texto


P7 – Versão Consolidada do PMAE - Plano Municipal de Abastecimento de Água e

Esgotamento Sanitário


XX.00.000‐XX‐X0‐PM‐P7‐V2/3‐TI/II| Outubro/2017 | Revisão 1



5







4







3







2







1


Out./17


MGJ


AVO


AVO


Revisão Geral

0

Mar./17

MGJ

AVO

AVO

Emissão inicial

Revisão

Data

Elaboração

Verificação

Aprovação

Descrição

Controle de Revisões

Folha 1 de 1 PP.H.04/02


Contrato nº 39/2016


HAGAPLAN/SEMAE - Serviço Municipal de Águas e Esgotos – Mogi das Cruzes - SP




Relatório P7 – Versão Consolidada do PMAE - Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário


Volume 2/3

Tomo I/II

Texto


Contratação de Consultoria Especializada para Elaboração de Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Município de

Mogi das Cruzes - SP (PMAE)



HP.16.007-RT-E5-PM-P7-V2/3-TI/II | Outubro/2017 | Revisão 1


Índice


Apresentação 1

1. Objetivo 3

2. Definição da Área de Atendimento 4

2.1. Área Urbana 4

2.2. Outras Áreas 4

3. Objetivos e Metas de Curto, Xxxxx e Longo Prazo 5

3.1. Objetivos 5

3.2. Metas de Curto, Médio e Longo Prazo 6

3.3. Metas para o Sistema de Abastecimento de Água 7

3.4. Metas para o Sistema de Esgotamento Sanitário 8

4. Projeções Demográficas 10

4.1. Considerações Iniciais 10

4.2. Projeções Demográficas 10

5. Parâmetros e Critérios Básicos de Projeto 24

5.1. Sistema de Abastecimento de Água 24

5.2. Sistema de Esgotamento Sanitário 27

6. Consolidação da Concepção Proposta no Plano Diretor de Água 31

6.1. Concepção Geral do Sistema 31

6.2. Setores de Abastecimento 32

6.3. Estudo de Demandas 34

6.4. Sistema de Abastecimento Principal Proposto 43

6.5. Sistemas de Abastecimento Isolados Propostos 57

6.6. Adequação e Modernização do Sistema 71

7. Consolidação da Concepção Proposta no Plano Diretor de Esgoto 77

7.1. Concepção Geral do Sistema 77

7.2. Sistema Oeste 78

7.3. Sistema Leste 91

7.4. Núcleos Urbanos Isolados 107

7.5. Sistemas Isolados – Empreendimentos 121

7.6. Sistema de Atendimento pela SABESP 121

7.7. Sistema de Soluções Individuais 122

7.8. Adequação e Modernização do Sistema Existente 123

8. Estimativa de Investimentos 127

9. Propostas para a Gestão Organizacional do SEMAE 132

9.1. Estrutura Organizacional 132

10. Determinação dos Custos de Prestação dos Serviços de Água e Esgoto e dos Investimentos na Operação e na Gestão ao Longo do Período de Projeto 136

10.1. Despesa de Total com os Serviços - DTS 136

10.2. Projeção da Despesa de Total com os Serviços 137

11. Proposições de Ações Emergenciais e Contingências 140

11.1. Plano de Contingências 140

12. Procedimentos para Avaliação Sistemática da Eficiência e Eficácia das Ações Programadas 144

12.1. Titular dos Serviços 144

12.2. Prestador dos Serviços 144

12.3. Regulação e Fiscalização dos Serviços 146

12.4. Definição dos Indicadores de Prestação dos Serviços 147

12.5. Mecanismos de Divulgação do Plano 153

13. Considerações Finais 154

14. Anexos 157




Apresentação



A HAGAPLAN Planejamento e Projetos Ltda. apresenta ao SEMAE – Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Mogi das Cruzes – SP o Relatório P5 – Versão Preliminar do PMAE - Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, em conformidade com o Contrato N° 039/2016, firmado entre as partes, cujo objeto é a “Contratação de Consultoria Especializada para a Elaboração do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Município de Mogi das Cruzes – SP (PMAE)”.

O escopo dos trabalhos do contrato em epígrafe está subdividido da seguinte maneira:


• Etapa 0 – Consolidação do Plano de Trabalho:


o Produto P0 – Plano de Trabalho Consolidado


• Etapa 1 – Diagnóstico dos Sistemas Físicos, Técnico-Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto:

o Produto P1 – Diagnóstico dos Sistemas Físicos, Técnico-Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto


• Etapa 2 – Definição de Objetivos, Metas e Formulação do Planejamento dos Sistemas Físicos, Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto:

o Produto P2 – Definição de Objetivos, Metas e Formulação do Planejamento dos Sistemas Físicos, Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto


• Etapa 3 – Plano de Obras e Cenários de Viabilização de Implantação:


o Produto P3 – Plano de Obras e Cenários de Viabilização de Implantação


• Etapa 4 – Plano de Metas:


o Produto P4 – Plano de Metas


• Etapa 5 – Finalização do PMAE:


o Produto P5 – Versão Preliminar do PMAE

o Produto P6 – Resultados das Audiências Públicas/ Consulta Pública/ Conferência

o Produto P7 – Versão Consolidada do PMAE

o Produto P8 – Relatório Síntese do PMAE



O Relatório P7, integrante da Etapa 5 do referido escopo, está composto de três volumes, a saber:


• Volume 1/3: Diagnóstico dos Sistemas Físicos, Técnico-Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto

o Tomo I/II: Textos;

o Tomo II/II: Desenhos.


• Volume 2/3: Definição de Objetivos, Metas e Formulação do Planejamento dos Sistemas Físicos, Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto

o Tomo I/II: Textos;

o Tomo II/II: Desenhos.


• Volume 3/3: Plano de Obras e Cenários de Viabilização de Implantação


o Tomo Único: Textos.

O presente documento refere-se ao Volume 2/3 – Tomo II/II – Desenhos.

Os Relatórios P1 ao P6 apresentarão de forma gradativa a evolução dos estudos referentes a cada etapa de trabalho, ou seja, ao final da Etapa 5, será apresentado o conteúdo completo e atualizado dos estudos realizados a partir da emissão do Relatório P7 – Versão Consolidada do PMAE e o P8 – Relatório Síntese do PMAE, tornando os relatórios anteriormente emitidos, P1 ao P6, sem validade.


1. Objetivo


1. Objetivo


O objetivo do presente relatório é apresentar ao SEMAE - Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Mogi das Cruzes – SP a “Definição de Objetivos, Metas e Formulação do Planejamento dos Sistemas Físicos, Operacionais e Gerenciais dos Serviços de Água e Esgoto”, no âmbito do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, em atendimento a Lei Federal N° 11.445 de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.


2. Definição da Área de Atendimento


2. Definição da Área de Atendimento



2.1. Área Urbana

A área de atendimento que é objeto de estudos detalhados é apresentada conforme o desenho HP.16.007-DE-E5-PM-P7-GE-101 (PMAE 2017 - 027). Esta área abrange a zona urbana e sua área de expansão, áreas com predomínio industrial, além das regiões de ocupação condicionada conforme a Lei Municipal de Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo N° 7.200, publicadas em 31 de agosto de 2016. Compreende a área central do município, além dos aglomerados urbanos isolados localizados ao norte e ao sul do perímetro administrativo da cidade.

Destaca-se que os aglomerados urbanos localizados ao sul estão inseridos dentro da Área de Proteção dos Mananciais, havendo uma ocupação diferenciada, conforme a Lei de Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo. Assim, há necessidade de se buscar soluções alternativas, em especial, para a destinação do esgoto gerado.

Ressalte-se ainda que, a área de atendimento contempla áreas que não eram objeto de estudo nos Planos Diretores anteriores, dentre elas, destacam-se os seguintes bairros:

• Chácara Guanabara;

• Pindorama;

• Jardim Vieira;

• Jardim Taboão; e

• Fazenda Capelinha.

Tais áreas também serão objeto de estudos do PMAE para os sistemas de água e esgoto, analisando a quantidade de estruturas necessárias para o seu atendimento ao longo do horizonte do plano.


2.2. Outras Áreas

De forma geral, as demais áreas existentes dentro do perímetro administrativo de Mogi das Cruzes correspondem às áreas rurais, ou seja, em sua maioria, apresentam ocupação dispersa e muitas vezes distantes dos aglomerados urbanos.

Assim, a solução para o saneamento nestas áreas deverá seguir o sistema atualmente utilizado, isto é, o uso de soluções individuais. O abastecimento de água com a utilização de poços e/ou abastecimento com caminhão pipa nos locais que apresentem condições desfavoráveis para a exploração por poços. Já o sistema esgotamento sanitário, deverá buscar o uso de sistemas individuais, tais como as fossas sépticas.


3. Objetivos e Metas de Curto, Xxxxx e Xxxxx Xxxxx


3. Objetivos e Metas de Curto, Xxxxx e Xxxxx Xxxxx



3.1. Objetivos

Os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário prestados pelo Município de Mogi das Cruzes devem atender às seguintes condições de sustentabilidade:

• Social: que pressupõe a universalização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário na cidade, ou seja, todas as pessoas das comunidades urbanas e dos núcleos urbanos isolados devem ser atendidas;

• Ambiental: que pressupõe a preocupação da prestação dos serviços com a preservação do meio ambiente e com a eliminação dos passivos ambientais existentes no município;

• Econômico e Financeira: que admite a garantia da sustentabilidade econômico financeira obtida por meio da geração de recursos mediante remuneração, preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos.

Na área de política de saneamento ambiental, este plano visa atender os seguintes princípios:

• Melhorar a qualidade de vida e proteger a saúde pública;

• Promover a melhoria dos cursos d’água que cortam o município de Mogi das Cruzes;

• Promover a universalização do sistema de saneamento básico; e

• Promover a recuperação ambientalmente das áreas degradadas.

Em termos de abastecimento de água prevê-se os seguintes objetivos principais:

• Melhoria do controle e da flexibilidade operacional do sistema;

• Redução do índice de perdas;

• Garantia do abastecimento de água para a população com o mínimo de interrupção;

• Expansão do sistema abrangendo as áreas urbanas ainda não atendidas;

• Otimizar e adequar o sistema existente para atendimento da demanda futura; Em termos de esgotamento sanitário prevê-se os seguintes objetivos principais:

• Otimizar e adequar o sistema de esgotamento sanitário existente, tanto do ponto de vista de melhoria da estrutura quanto na presença de lançamentos inadequados (águas pluviais, lançamentos de cargas poluidoras irregulares) para atendimento da demanda futura;

• Ampliar o sistema de coleta e afastamento de esgoto do município de modo a beneficiar a totalidade dos domicílios presentes na área de abrangência do plano;

• Promover o aumento do volume de esgoto tratado, visando a atingir a totalidade do esgoto coletado e afastado;


• Promover o saneamento básico em áreas não abrangidas pelo sistema municipal por meio de ações junto à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP;

• Promover a implantação de sistemas isolados de saneamento básico para os núcleos urbanos isolados.

Em termos de planejamento e gestão, prevê-se como o objetivo principal a necessidade de estabelecimento das funções de cada setor presente no SEMAE e suas interfaces com os demais setores, ou até mesmo, com outras Secretarias da Prefeitura de Mogi das Cruzes.

Nesse contexto, o PMAE deve assegurar:

• Atendimento das metas estabelecidas no PMAE;

• Estabelecimento dos fins que se propõe com a prestação de serviços e a formulação das correspondentes metas e o cumprimento dos objetivos;

• Seleção do cenário de planejamento que garanta a melhor condição de sustentabilidade para a prestação de serviços;

• Idealização dos planos de investimentos para programas, ações e obras para a alternativa selecionada, em conformidade com as metas estabelecidas;

• Revisão e atualização do plano a cada 4 anos, preferencialmente, em consonância ao Plano Plurianual.


3.2. Metas de Curto, Médio e Longo Prazo

Os ensaios de meios para atender os fins estabelecidos devem considerar ações graduais e progressivas de expansão dos serviços, observada a compatibilidade com os demais planos setoriais e balizadas, principalmente, pelos compromissos assumidos pelo SEMAE.

O progresso dessas ações durante o horizonte de planejamento deve ser avaliado e ajustado, constantemente, segundo metas formuladas para curto, médio e longo prazo, durante os 30 anos de horizonte do plano, definidas da seguinte forma:

• Curto prazo: até 10 anos;

• Médio prazo: de 11 à 20 anos; e

• Xxxxx Xxxxx: de 21 à 30 anos.

As metas estabelecidas refletem tanto os objetivos citados anteriormente, bem como os índices previstos pelo Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB.

É importante destacar que as metas apresentadas englobam a população situada na área de atendimento do plano. Estes valores deverão ser avaliados anualmente e revisados em um período máximo de 4 anos durante a atualização do plano.


3.3. Metas para o Sistema de Abastecimento de Água

Os objetivos previstos no PMAE podem ser refletidos nos indicadores apresentados no SNIS de forma direta ou indireta. No Quadro 3.1, são apresentadas as metas para os índices do SNIS, refletindo o objetivo do PMAE.


Quadro 3.1. Metas do Sistema de Abastecimento de Água (com base nos indicadores do SNIS)



Índice - SNIS


Unidade


Índice Atual (2016) *

Metas

Xxxxx Xxxxx: Até 2026

Médio Prazo: Até 2036

Longo Prazo: Até 2046

IN023 – Índice de atendimento de água urbano (%)


%


97,51


99,00


100,00


100,00


IN049 – Índice de perdas na distribuição (%)


%


48,73


38,00


32,00


28,00


IN051 – Índice de perdas por ligação


l/lig.dia


410,00


370,00


330,00


300,00

Nota: * Índice preliminar obtido a partir dos dados disponibilzados para os estudos. Os dados oficiais encontram-se em apuração pelo SEMAE para posterior consolidação e publicação no SNIS (Ano base 2016).


Além das metas estabelecidas acima, são necessários outros indicadores para o cumprimento das metas estabelecidas no PLANSAB, conforme apresentado no Quadro 3.2.


Quadro 3.2. Indicadores Propostos para o Cumprimento das Metas Estipuladas no PLANSAB



Descrição do indicador


Unidade


Índice Atual (2016) *

Metas

Xxxxx Xxxxx: Até 2026

Médio Prazo: Até 2036

Longo Prazo: Até 2046

Economias ativas urbanas atingidas por paralisações e interrupções sistemáticas no abastecimento de água


%


N/D


18


14


14

Índice de conformidade da quantidade de amostras de água tratada com o padrão de potabilidade vigente


%


100


100


100


100

Nota: * Índice preliminar obtido a partir dos dados disponibilzados para os estudos. Os dados oficiais encontram-se em apuração pelo SEMAE para posterior consolidação e publicação no SNIS (Ano base 2016).


A quantidade de economias afetadas por interrupções tem reflexo sobre o controle e a flexibilidade operacional na medida em que quanto maior a flexibilidade, maiores as chances de isolar um problema no sistema de abastecimento de água, diminuindo o seu efeito sobre a população.

O atendimento do padrão de potabilidade deve ser analisado considerando os limites apresentados na portaria em vigor e não apenas aquela prevista no projeto ou na portaria na época da elaboração.


3.4. Metas para o Sistema de Esgotamento Sanitário

Assim como no Sistema de Abastecimento de Água, os objetivos presentes no Sistema de Esgotamento Sanitário podem ser refletidos por meio dos índices do SNIS. No Quadro 3.3, são apresentados os indicadores adotados.


Quadro 3.3. Metas do Sistema de Esgotamento Sanitário (com base nos indicadores do SNIS)



Índice - SNIS


Unidade


Índice Atual (2016)

Metas

Xxxxx Xxxxx: Até 2026

Médio Prazo: Até 2036

Longo Prazo: Até 2046

IN024 - Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos municípios atendidos com água


%


90,42


98,00


100,00


100,00

IN046 - Índice de esgoto tratado referido à água consumida


%


60,93


70,00


98,00


100,00

IN085 - Índice de conformidade da quantidade de amostras - coliformes totais


%


98,00


99,00


99,00


99,00


Além destes índices, são necessários outros indicadores para refletir os objetivos previstos para o Esgotamento Sanitário, conforme apresentados no Quadro 3.4.


Quadro 3.4. Indicadores Propostos para o Cumprimento dos Objetivos Previstos no PMAE



Descrição do indicador


Unidade


Índice Atual (2016)

Metas

Xxxxx Xxxxx: Até 2026

Médio Prazo: Até 2036

Longo Prazo: Até 2046

Cobertura de monitoramento de lançamento inadequado de efluentes no sistema de coleta de esgoto


%


N/D


40,00


100,00


100,00

Índice de conformidade da quantidade de amostras de efluente da estação com os requisitos do licenciamento ambiental


%


N/D


100,00


100,00


100,00


O monitoramento de lançamento inadequado de efluentes envolve tanto o lançamento de efluente com qualidade em desacordo com o padrão de lançamento no sistema de esgotamento, bem como os pontos com a entrada de águas pluviais. Estas contribuições prejudicam tanto o sistema de afastamento quanto as unidades pontuais (elevatórias e ETE), gerando um desgaste desnecessário da infraestrutura e até a queda da sua eficiência de operação.

A eficiência de tratamento de esgoto está associada ao estudo ambiental que deve ser realizado no licenciamento ambiental. Nele consta a qualidade do efluente a ser lançado, a frequência de amostragem e a legislação a ser observada. Assim o índice de conformidade da quantidade de amostras de efluente da estação com os requisitos do licenciamento ambiental visam garantir


também a adequação do esgoto tratado a especificidade dos requisitos de tratamento de esgoto, não restringindo apenas a eficiência medida em Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO).


4. Projeções Demográficas



4. Projeções Demográficas



4.1. Considerações Iniciais

O município de Mogi das Cruzes vem experimentando ao longo dos últimos levantamentos censitários um comportamento bastante peculiar. Diferentemente do que ocorre na larga maioria de outras localidades, qualquer que seja a magnitude de seus contingentes demográficos, suas taxas de crescimento assemelham-se a uma curva sinusoidal.

Os Quadro 4.1 e Quadro 4.2 abaixo retratam com a necessária clareza o comportamento demográfico do município ao longo dos últimos quarenta anos:


Quadro 4.1. Evolução Demográfica de Mogi das Cruzes


Ano

População Total

População Urbana

População Rural

1970

138.746

110.156

28.590

1980

198.081

175.123

22.958

1991

243.782

220.611

23.171

2000

329.680

301.551

28.129

2010

387.779

357.313

30.466

Fonte: Censo 2010, IBGE.


Quadro 4.2. Taxa de Crescimento Médio Anual de Mogi das Cruzes



Período

Taxa Média Anual (%)

Total

Urbana

Rural

1970-1980

3,56

4,64

-2,19

1980-1991

1,89

2,10

0,08

1991-2000

3,35

3,47

2,15

Fonte: Censo 2010, IBGE.


Vê-se claramente que suas taxas de crescimento não apresentam uma tendência definida, ora se elevam, ora decrescem, exigindo cuidados especiais na escolha da metodologia a ser utilizada para as projeções demográficas.


4.2. Projeções Demográficas

O crescimento de uma população ocorre devido a uma série de fatores das mais variadas naturezas: sociais, econômicas, políticas, geográficas e geomorfológicas e outras particularidades locais e regionais. É a ação integrada destes fatores que vai determinar, em última instância, o comportamento das variáveis estritamente demográficas que comandam a evolução populacional. É neste contexto que se amparam os modelos determinísticos clássicos, que não levam em conta


a estrutura da população, de resto irrelevante para os fins a que as estimativas aqui realizadas se destinam.

Entretanto, as peculiaridades da evolução demográfica da área de projeto, cujas taxas de crescimento apresentam uma variação senoidal, obrigaram não só ao emprego de tais modelos para suas projeções populacionais, como também à utilização de um outro procedimento, igualmente clássico, o Método das Componentes Demográficas, empregado para projetar a população municipal até 2020, cabendo o uso do modelo determinístico para os anos posteriores.

Destinado a projetar populações por sexo e idade, o Método das Componentes tem sua origem na igualdade geral de equilíbrio demográfico, cuja expressão analítica é:


P(t+n)=P(t)+B(t,t+n)-M(t,t+n)+I(t,t=n)-E(t,t+n)


Sendo:


P(t+n) = população no ano t+n; P(t) = população no ano t;

B(t,t+n) = nascimentos ocorridos no período t,t+n; D(t,t+n) = óbitos ocorridos no período t,t+n; I(t,t+n) = imigrantes no período t,t+n;

E(t,t+n) = emigrantes no período t,t+n; t = momento inicial da projeção; e

n = intervalo projetado.

Vê-se, assim, que o modelo incorpora todas as variáveis estritamente demográficas: a fecundidade, que comanda o número de nascimentos; a mortalidade, responsável pelas saídas advindas dos óbitos, e a migração, que gera os saldos, positivos ou negativos, das trocas populacionais entre a região sob estudo e as demais.

x

x

Já pelo Modelo Determinístico aqui utilizado, em uma dada época, t, ano-base da projeção, a população de homens e mulheres na idade x (x = 1, 2, 3, ... 79) pode ser representada por P t, enquanto a proporção de pessoas de uma idade específica que sobrevive um ano após é indicada por S t.

Por outro lado, considerando-se que uma pessoa que sobrevive 1 (um) ano é também 1 (um) ano mais velha, a população na idade x+1 no ano t+1 é:


Px+1t+1 = Pxt + Sxt+Mxt


Em que:

x

M t representa o componente migratório.

Ao modelo é, então, acrescentado o grupo aberto de 80 anos ou mais de idade (P80+),


P80+=P79*S79+M79


Resta, assim, a estimação da população com menos de 1 (um) ano de idade ao final do ano t, (ou ao início do ano t+1). Inicialmente, é necessário que o número de nascimentos ocorridos durante o ano t seja calculado. Isto é feito com base no número de mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) e em um conjunto de taxas específicas de fecundidade por idade. O produto destas taxas pela população feminina nas respectivas idades gera o número de nascimentos em cada idade específica.

Somando-se os nascimentos para cada idade, obtém-se o número total de filhos:


x x

Bt = ∑ 49 f t *P t(f) X=15


Sabendo-se que:

Bt = número total de nascimentos no ano t;

x

x

f t = taxas específicas de fecundidade por idade em t; e P t ( f) = população feminina por idade em t.

Além disso, impõe-se discriminar os nascimentos por sexo, o que se faz por meio de:


BFt = K * Bt


Onde:

BFt denota os nascimentos femininos,

K é a proporção de nascimentos femininos e Bt é o total de nascimentos.

É preciso, ainda, estimar-se a evolução da fecundidade, o que pode ser feito mediante o emprego de uma logística.

Destaque-se que a tábua de mortalidade adotada foi a publicada pelo IBGE para a região, assim como as taxas de fecundidade.


A metodologia acima descrita foi utilizada para a projeção quinquenal da população total do município, por sexo e idade, a estimativa anual foi obtida por interpolação, segundo a taxa média anual de crescimento de cada período.

Seja, agora, uma população Pt na época t, de um dado espaço territorial. Na época imediatamente posterior, t+1, Pt+1 será a reprodução de Pt acrescida do resultado das trocas regionais, isto é:



Sendo:


Pt+1 = atPt+St (1),


at o fator de reprodução; e St a parcela independente.

A igualdade (1) pode ser escrita alternativamente da seguinte forma:



ou,

Pt+1 - Pt = ( at -1) Pt+St,


Δ Pt = ( at -1) Pt+St (2)



Que é, na verdade, uma equação de diferenças finitas.


Entretanto, a variável t é contínua, o que autoriza, sem comprometimento do rigor matemático, a substituição de (2) pela sua equivalente no conjunto dos reais, a equação diferencial ordinária de primeira ordem:


dP(t) = r(t)P(t)d(t) + S(t)dt


Cuja solução, a partir de uma origem t=0 é dada por:


x t

t - ∫ov(z)dz ∫ov(x)dx P(t)=[ P(0)+∫o S(x)e dx ] e dt (3)


A expressão (3) ganha sua forma definitiva segundo os modelos funcionais de S (x) e v(x) que a ela sejam aplicados, sabendo-se, de antemão, que S(x) é a função representativa dos saldos


migratórios e v(x) a do crescimento vegetativo e que P(0) é a população de origem e P(t) é a população na época t.

No presente caso, admitiu-se que o município de Mogi das Cruzes terá, ao longo do período abrangido pelas projeções aqui realizadas, saldos positivos, não obstante decrescentes. Desta forma, optou-se pela hipótese de ser


S (x) = ae-bx


Por outro lado, fez-se:


V (x) = v


Hipótese simplificadora, porém aceitável, tendo em vista a tendência à diminuição do ritmo de queda das taxas de natalidade e mortalidade no estado de São Paulo.

Destas hipóteses resultou, então, a igualdade:


P (t) = [P(0) + a(1-e-bt)]evt (4)


Por meio da qual foram realizadas as projeções demográficas do município entre 2020 e 2047. Conhecendo-se:


P (0) = P (2000) = 230.789;

P (10) =P (2010) = 387.779; e

P (20) =P (2020) = 452.358.


E as taxas de natalidade e de mortalidade informadas pelo IBGE, respectivamente, n=0,0153; e

m=0,0069.

E realizando-se as operações algébricas pertinentes, chega-se aos valores dos parâmetros da expressão (4), quais sejam:


a= 173672,49; e

b= -0,1406726.


Completando-se, assim, o modelo de projeção.


Por sua vez, a população urbana foi estimada a partir do comportamento da taxa de urbanização, por meio de uma logística do tipo:


u(t) =    1

1 + ebt


Sendo:


a= 0,09832811; e

b= -0,0898628.


4.2.1. Projeções Globais


A partir do emprego das metodologias descritas acima, foram obtidos os seguintes resultados apresentados no Quadro 4.3.


Quadro 4.3. Projeções Demográficas Globais



Ano


População Total (hab.)


Área de Projeto (hab.)

População da Área de Projeto/ População Total (%)

2016

429.321

421.466

98,17%

2017

435.235

427.234

98,16%

2018

440.869

433.064

98,23%

2019

446.576

438.975

98,30%

2020

452.358

444.956

98,36%

2021

457.071

449.840

98,42%

2022

461.618

454.547

98,47%

2023

466.025

459.106

98,52%

2024

470.310

463.546

98,56%

2025

474.492

467.873

98,61%

2026

478.588

472.113

98,65%

2027

482.610

476.277

98,69%

2028

486.572

480.383

98,73%

2029

490.483

484.429

98,77%

2030

494.354

488.438

98,80%

2031

498.192

492.413

98,84%

2032

502.005

496.356

98,87%

2033

505.798

500.286

98,91%

2034

509.578

504.201

98,94%

2035

513.350

508.104

98,98%

2036

517.117

512.002

99,01%

2037

520.884

515.902

99,04%

2038

524.654

519.809

99,08%

2039

528.429

523.712

99,11%

2040

532.213

527.635

99,14%

2041

536.007

531.560

99,17%

2042

539.814

535.500

99,20%

2043

543.635

539.458

99,23%

2044

547.473

543.432

99,26%

2045

551.327

547.420

99,29%

2046

555.201

551.431

99,32%

Saturação

658.090

-


4.2.2. Projeções por Zona Homogênea


A população da área de projeto teve seu comportamento estudado segundo as relações de dependência existente entre ela e o próprio município que a contém. O critério de dependência aqui adotado admite que, na ausência de fatores restritivos, o contingente demográfico de uma dada parcela de solo cresce tão mais rapidamente quanto menos adensada for esta parcela. Seja, portanto, Li a população de saturação da área i, Pi (t) sua população na época t.


L =Σ Li e P(t)=Σ Pi (t)


Ter-se-á, então:


Pi(t)= Li - Pi(t-1) [P(t)-P(t-1)] + Pi(t-1) L- P (t)


Na qual o parâmetro L é a assíntota superior que representa a população de saturação.

Vê-se que este modelo considera, de forma integrada, os parâmetros do agregado, aqui a área de projeto do município, P(t) e sua saturação L, e os das áreas que o compõem, desta forma assegurando a pretendida interdependência.

A expressão acima foi assim alimentada: os valores de Li, correspondentes aos limites assintóticos das áreas homogêneas, foram calculados segundo uma combinação do tamanho médio do lote residencial, de observações sobre a natureza da ocupação dominante e da área disponível para habitações, considerando-se o índice de 2,4hab/dom, a que se acrescentou o número de novas unidades residenciais previstas em programas habitacionais existentes. Por sua vez, as zonas homogêneas foram delimitadas com o apoio de imagens obtidas de satélites e informações primárias das áreas de estudo.


4.2.2.1. Descrição das Zonas Homogêneas


A seguir são apresentadas as descrições das zonas homogêneas utilizadas para a elaboração das projeções demográficas, inseridas dentro da área de estudo, conforme o desenho HP.16.007-DE- E5-PM-P7-GE-101 (PMAE 2017 - 027):

• ZH1 - Zona central da cidade, predominantemente de comércio e serviços, porém com significativo uso residencial;

• ZH2 - Esta é uma área predominantemente residencial de classe média-média, limitada por cobertura vegetal da bacia do Rio Tietê. Possui, como diretriz, um empreendimento imobiliário que poderá abrigar 400 unidades;


• ZH3 - Lindeira ao centro da cidade, adensada, esta zona, embora mista, apresenta forte uso residencial de classes média e média-média, com verticalização de alguma importância. Tem diretriz para mais 484 unidades novas;

• ZH4 - Zona residencial, com padrão médio-médio de edificações, com significativa presença de conjuntos residenciais. Destaque para o Cemitério da Saudade. Há, ainda, diretriz para implantação de um empreendimento com 296 unidades, além de um condomínio fechado de classe média e um xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xx 00 xxxxxxx, xxx 0 xxxxxxxxxxxx xxx xxxxx;

• ZH5 - Área de expansão, com cobertura vegetal, já sofrendo os efeitos do processo de ocupação, na qual existem diretrizes para a construção de 3900 unidades, além de 600 já liberadas;

• ZH6 - Área com características muito expressivas, contendo um Campus Universitário, um Centro Cívico, o Poupa Tempo e um Shopping Center. Possui vários prédios residenciais de classe média;

• ZH7 - Zona residencial adensada, com predominância de classe média-média, em que se notam alguns condomínios e conjuntos residenciais;

• ZH8 - Área residencial, com padrão construtivo entre médio e médio-alto, com alguma verticalização. Abriga o Cemitério São Salvador;

• ZH9 - Zona com indústrias e alguns pequenos núcleos residenciais, dominada por extensa área livre. Contém um empreendimento aprovado, com 256 unidades, de diretrizes para 180 unidades, além de um condomínio com 9 blocos de 10 andares, mais coberturas, já erguidos;

• ZH10 - Zona residencial de classe média-média, esta área vem sendo ocupada de norte para sul, com projetos habitacionais já aprovados ou com diretrizes estabelecidas, somando 4356 novas unidades;

• ZH11 - Zona de expansão, adensada na área ora ocupada, suas edificações são de padrão médio-médio, com diretrizes para significativo número de empreendimentos, mormente na região ainda vazia, que poderão abrigar 5100 novas habitações;

• ZH12 – Área residencial de padrão médio-baixo englobando o Jardim Aracy e Parque Residencial Itapeti;

• ZH13 - Área periférica de topografia acidentada, com padrão médio-baixo, residencial. Aqui prevê-se a construção de 537 novas unidades residenciais, das quais 276 já estão liberadas e as demais fazem parte das diretrizes;


• ZH14 - Área também periférica, seu único núcleo urbanizado importante é a comunidade de Sabaúna. Há diretriz para implantação de 400 unidades na região;

• ZH15 - Esta é uma extensa área igualmente rarefeita, com alguns núcleos urbanizados. Observa-se atividade hortigranjeira, e destaca-se uma indústria petroquímica. Há diretriz para a construção de 400 unidades residenciais e 1352 aprovadas, o que totaliza 1752;

• ZH16 - Zona predominantemente residencial, adensada, com atividades econômicas variadas;

• ZH17 - Área industrial;

• ZH18 - Zona predominantemente residencial de padrão médio-médio. Contém um grande condomínio residencial e abriga atividades industriais. Acrescente-se que possui dois empreendimentos já liberados, dois outros aprovados e três na conta das diretrizes, somando 2203 unidades habitacionais;

• ZH19 - Esta é uma área praticamente vazia, que está sendo preparada para ocupação. Aqui já existe liberação para 720 moradias, 400 aprovadas, além de diretrizes para implantação de mais 4684, podendo ser criadas, portanto 5804 novas unidades;

• ZH20 - Zona predominantemente residencial de classe média-baixa, em que se destaca o Parque Olímpico. Adensada, mas com áreas ainda para ocupar, tem diretriz para a criação de 500 unidades; acrescentem-se 320 liberadas e mais 895 aprovadas, o que soma 1715 novas unidades previstas;

• ZH21 - Área escassamente ocupada, com cobertura vegetal retirada e vários trechos terraplanados, já apresenta conjuntos CDHU;

• ZH22 - Esta zona é constituída pelo núcleo urbano isolado Parque das Varinhas;

• ZH23 - A maior deterioração dos imóveis desta pequena área ao leste da Vila Jundiapeba justifica defini-la como zona homogênea de ocupação residencial de baixo padrão;

• ZH24 - Zona residencial que se destaca pela existência de vários grandes conjuntos residenciais da CDHU. Já existem 300 novas unidades liberadas para a área e mais 180 como diretriz, totalizando, portanto, 480 novas unidades. Conta, ainda, com uma unidade industrial;

• ZH25 - Área afastada, região do condomínio Aruã, com núcleos isolados de média densidade, cobertura vegetal e sinais de movimentação de terra. A ela acrescentou-se o setor censitário 224, rural, uma vez que ele já está sendo urbanizado;


• ZH26 - Zona praticamente desocupada, ao norte o município, com cobertura vegetal extensa, porém já sujeita a degradação. Nela se destaca unidades industriais e área de extração mineral;

• ZH27 - Esta zona homogênea corresponde à Chácara Guanabara, isolada, ao extremo norte do município, junto a divisa com Guararema;

• ZH28 - Esta zona corresponde aos núcleos urbanos isolados de Biritiba Ussú e de Boa Vista;

• ZH29 - Xxxx xxxx, xx xxxxx xxxxxxxxx, xxxxxxxxxxx xx xxxxxx xxxxxx xxxxxxx xx Xxxxxxxx;

• ZH30 – Esta área engloba a região do Jardim Maricá. Área ocupada, basicamente, por conjuntos residenciais e diretriz para mais 1056 unidades;

• ZH31 - Setor isolado, de ocupação rarefeita, com cobertura vegetal dominante;

• ZH32 - Setor isolado, com baixa densidade, e ocupado por imóveis de padrão igualmente baixo;

• ZH33 - Área de Taiaçupeba. Baixa densidade;

• ZH34 - Esta zona, de baixa densidade, corresponde ao núcleo urbano isolado de Pindorama;

• ZH35 - Esta zona, de baixa densidade, corresponde ao núcleo urbano isolado de Barroso;

• ZH36 - Esta zona é abrangida, em grande parte, por área pertencente à Suzano Papel e Celulose. A porção ocupada refere-se a parte do bairro Vila Jundiapeba. Há, aqui, liberação para 78 unidades e diretrizes para mais 244;

• ZH37 - Esta zona corresponde ao núcleo urbano isolado Jardim Nove de Julho;

• ZH38 - Esta zona corresponde ao núcleo urbano isolado Parque São Martinho.

• ZH39 - Esta área residencial engloba Loteamentos de alto padrão com previsão de expansão;

• ZH40 - Zona mista, bem adensada, com áreas verticalizadas;

• ZH41 - Condomínio de classe média em formação;

• ZH42 - Esta zona engloba o Conjunto Xxxxxxxxx xx Xxxxx. Núcleo de baixo padrão.

• ZH43 - Área de expansão, em que há aprovação para 1336 novas habitações e solicitação de diretrizes para novos empreendimentos;

• ZH44 Área de serra compreendida por fragmentos de ocupação próximos as áreas já ocupadas.

• ZH45 Área ambientalmente deteriorada;

• ZH46 Área abrangida pelo Residencial Monterey Ville, alto padrão, bem ao norte do município, junto à divisa com Arujá.


• ZH47 - Zona residencial de baixo padrão, com espaços ainda de baixa densidade, junto à divisa com Itaquaquecetuba.

• ZH48 - Zona predominantemente residencial, adensada, com atividades econômicas variadas;

No desenho HP.16.007-DE-E5-PM-P7-GE-102 (PMAE 2017 - 028) é possível visualizar a delimitação da área de projeto e de cada uma das zonas homogêneas apresentadas no presente estudo demográfico. Já o Quadro 4.4 apresenta a projeção demográfica por zona homogênea para o horizonte de projeto e, também, a população de saturação de cada área.


4.2.3. Projeções de Domicílios por Zonas Homogêneas


A queda da taxa de fecundidade é um fenômeno mundial e irreversível. No Brasil, caiu de 6,16 em 1940 para 1,72 em 2015, segundo estimativas do IBGE. Como consequência, o tamanho médio das famílias decresce ao longo dos anos e continuará decrescendo. Vai longe o tempo das famílias numerosas, com taxas de ocupação domiciliar superiores a 4 hab./dom.

Atualmente, nas áreas mais urbanizadas do país, particularmente na Região Sudeste, este índice já é inferior a 3. O índice de 4 hab./dom foi registrado tão somente até o levantamento censitário de 1970, uma vez que o de 2010 apontou para 3,36 hab./dom, com tendência de queda. Dessa forma, o Quadro 4.5 apresenta a projeção do número de domicílios previstos por zona homogênea para o horizonte de projeto.


Serviço Municipal de Águas e Esgotos Mogi das Cruzes


Quadro 4.4. Projeções Demográficas por Zona Homogênea


ZH

Área (ha)

2.010

2.011

2.012

2.013

2.014

2.015

2.016

2.017

2.018

2.019

2.020

2.021

2.022

2.023

2.024

2.025

2.026

2.027

2.028

2.029

2.030

2.031

2.032

2.033

2.034

2.035

2.036

2.037

2.038

2.039

2.040

2.041

2.042

2.043

2.044

2.045

2.046

SATURAÇÃO

ZH1

120,818

4.627

4.639

4.650

4.663

4.675,00

4.687

4.696

4.706

4.715

4.724

4.734

4.742

4.749

4.757

4.764

4.771

4.777

4.784

4.791

4.797

4.803

4.810

4.816

4.822

4.829

4.835

4.841

4.847

4.854

4.860

4.866

4.872

4.879

4.885

4.891

4.898

4.904

5.075

ZH2

338,865

15.270

15.391

15.515

15.640

15.768

15.899

15.994

16.090

16.187

16.286

16.385

16.467

16.545

16.621

16.695

16.768

16.838

16.908

16.976

17.044

17.111

17.177

17.243

17.308

17.374

17.439

17.504

17.569

17.634

17.699

17.765

17.830

17.896

17.962

18.028

18.095

18.162

19.941

ZH3

238,615

16.122

16.175

16.229

16.284

16.339

16.396

16.437

16.479

16.522

16.565

16.608

16.644

16.678

16.711

16.744

16.775

16.806

16.836

16.866

16.895

16.925

16.954

16.982

17.011

17.039

17.068

17.096

17.124

17.153

17.181

17.210

17.238

17.267

17.296

17.325

17.354

17.383

18.159

ZH4

251,843

24.310

24.613

24.921

25.235

25.554

25.879

26.113

26.356

26.599

26.845

27.094

27.297

27.493

27.683

27.868

28.048

28.225

28.398

28.569

28.737

28.904

29.070

29.234

29.398

29.561

29.723

29.886

30.048

30.211

30.373

30.536

30.700

30.864

31.029

31.194

31.360

31.527

35.968

ZH5

709,555

22.322

22.643

22.970

23.303

23.641

23.986

24.237

24.492

24.749

25.010

25.274

25.490

25.698

25.899

26.095

26.286

26.474

26.658

26.839

27.018

27.195

27.370

27.544

27.718

27.891

28.063

28.235

28.407

28.580

28.752

28.925

29.099

29.273

29.448

29.623

29.799

29.976

34.686

ZH6

309,717

5.617

5.752

5.890

6.030

6.172

6.318

6.423

6.530

6.639

6.749

6.860

6.951

7.038

7.123

7.206

7.286

7.365

7.442

7.519

7.594

7.668

7.742

7.816

7.889

7.962

8.034

8.107

8.179

8.252

8.324

8.397

8.470

8.544

8.617

8.691

8.765

8.840

10.823

ZH7

265,051

27.103

27.189

27.276

27.364

27.455

27.547

27.613

27.681

27.750

27.819

27.890

27.947

28.003

28.056

28.109

28.160

28.209

28.258

28.307

28.354

28.402

28.448

28.495

28.541

28.587

28.633

28.679

28.725

28.771

28.817

28.863

28.909

28.955

29.002

29.049

29.096

29.143

30.398

ZH8

242,261

11.471

11.499

11.527

11.555

11.585

11.614

11.636

11.658

11.680

11.702

11.725

11.744

11.762

11.779

11.796

11.812

11.828

11.844

11.860

11.875

11.891

11.906

11.921

11.936

11.950

11.965

11.980

11.995

12.010

12.025

12.040

12.054

12.069

12.085

12.100

12.115

12.130

12.536

ZH9

567,967

9.976

10.436

10.905

11.382

11.868

12.363

12.723

13.088

13.457

13.832

14.211

14.520

14.818

15.107

15.388

15.662

15.931

16.195

16.454

16.711

16.965

17.216

17.467

17.715

17.963

18.210

18.458

18.705

18.952

19.199

19.447

19.696

19.946

20.196

20.448

20.701

20.955

27.710

ZH10

787,968

19.152

19.496

19.847

20.204

20.567

20.937

21.206

21.479

21.755

22.035

22.319

22.550

22.773

22.989

23.199

23.404

23.605

23.802

23.997

24.188

24.378

24.566

24.753

24.939

25.125

25.310

25.494

25.679

25.864

26.049

26.235

26.421

26.607

26.795

26.983

27.172

27.362

32.414

ZH11

435,194

9.485

10.130

10.787

11.456

12.137

12.830

13.334

13.846

14.363

14.888

15.419

15.852

16.270

16.675

17.068

17.453

17.829

18.199

18.563

18.922

19.278

19.630

19.981

20.329

20.677

21.023

21.369

21.715

22.062

22.409

22.756

23.105

23.455

23.806

24.159

24.513

24.869

34.335

ZH12

214,271

1.954

2.088

2.224

2.363

2.505

2.648

2.753

2.859

2.967

3.076

3.186

3.276

3.363

3.447

3.529

3.608

3.686

3.763

3.839

3.913

3.987

4.061

4.133

4.206

4.278

4.350

4.422

4.493

4.565

4.637

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4.855

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ZH13

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ZH14

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ZH15

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ZH16

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ZH18

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ZH19

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ZH20

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ZH22

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2.563

2.617

2.671

2.724

2.777

2.831

2.884

2.937

2.990

3.043

3.097

3.150

3.204

3.258

3.312

3.366

3.421

4.874

ZH39

231,919

0

67

136

206

277

350

402

456

510

565

620

665

709

751

793

833

872

911

949

986

1.023

1.060

1.097

1.133

1.170

1.206

1.242

1.278

1.314

1.351

1.387

1.423

1.460

1.497

1.534

1.571

1.608

2.597

ZH40

94,461

3.117

3.105

3.093

3.081

3.069

3.056

3.047

3.038

3.028

3.019

3.009

3.001

2.994

2.987

2.979

2.972

2.966

2.959

2.952

2.946

2.939

2.933

2.927

2.920

2.914

2.908

2.901

2.895

2.889

2.882

2.876

2.870

2.863

2.857

2.851

2.844

2.838

2.666

ZH41

124,474

17

000

000

000

570

715

820

927

1.035

1.144

1.255

1.346

1.433

1.517

1.600

1.680

1.758

1.835

1.911

1.986

2.061

2.134

2.207

2.280

2.353

2.425

2.497

2.569

2.642

2.714

2.787

2.859

2.932

3.006

3.079

3.153

3.227

5.203

ZH42

34,168

937

982

1.028

1.075

1.123

1.171

1.207

1.243

1.279

1.316

1.353

1.383

1.413

1.441

1.469

1.495

1.522

1.548

1.573

1.598

1.623

1.648

1.673

1.697

1.721

1.746

1.770

1.794

1.819

1.843

1.867

1.892

1.916

1.941

1.966

1.990

2.015

2.679

ZH43

599,613

966

2.209

3.474

4.762

6.073

7.409

8.380

9.365

10.362

11.372

12.396

13.230

14.034

14.814

15.573

16.313

17.038

17.750

18.451

19.143

19.828

20.508

21.182

21.854

22.523

23.190

23.857

24.524

25.191

25.859

26.529

27.200

27.874

28.550

29.230

29.912

30.597

48.830

ZH44

1519,522

3.354

3.408

3.462

3.517

3.574

3.631

3.673

3.716

3.759

3.802

3.846

3.882

3.917

3.950

3.983

4.015

4.046

4.077

4.107

4.137

4.166

4.196

4.225

4.254

4.282

4.311

4.340

4.369

4.397

4.426

4.455

4.484

4.513

4.542

4.571

4.601

4.630

5.415

ZH45

781,082

1.387

1.419

1.451

1.484

1.517

1.551

1.576

1.601

1.627

1.652

1.678

1.700

1.720

1.740

1.759

1.778

1.797

1.815

1.833

1.851

1.868

1.885

1.903

1.920

1.937

1.954

1.971

1.988

2.005

2.022

2.039

2.056

2.073

2.090

2.108

2.125

2.143

2.608

ZH46

107,495

230

263

297

331

366

402

427

454

480

507

534

557

578

599

619

639

658

677

696

714

732

751

768

786

804

822

840

857

875

893

911

929

947

965

983

1.001

1.019

1.505

ZH47

214,383

6.433

6.646

6.862

7.083

7.307

7.536

7.702

7.871

8.042

8.215

8.390

8.533

8.670

8.804

8.934

9.060

9.185

9.306

9.426

9.545

9.662

9.779

9.894

10.009

10.124

10.238

10.352

10.466

10.580

10.695

10.809

10.924

11.040

11.156

11.272

11.389

11.506

14.627

ZH48

18,911

1.125

1.134

1.144

1.153

1.163

1.173

1.180

1.188

1.195

1.203

1.210

1.217

1.223

1.228

1.234

1.240

1.245

1.250

1.256

1.261

1.266

1.271

1.276

1.281

1.286

1.291

1.296

1.301

1.306

1.311

1.316

1.321

1.326

1.331

1.336

1.341

1.346

1.483

Total Área de

Projeto


22.776


378.103


385.371


392.773


400.308


407.977


415.789


421.466


427.234


433.064


438.975


444.956


449.840


454.547


459.106


463.546


467.873


472.113


476.277


480.383


484.429


488.438


492.413


496.356


500.286


504.201


508.104


512.002


515.902


519.809


523.712


527.635


531.560


535.500


539.458


543.432


547.420


551.431


658.090


22


Serviço Municipal de Águas e Esgotos Mogi das Cruzes


Quadro 4.5. Projeções do Número de Domicílios por Zona Homogênea


ANO

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

0000

0000

0000

2040

2041

2042

0000

0000

0000

2046

SATURAÇÃO

ZH1

1.755

1.795

1.802

1.809

1.816

1.824

1.829

1.835

1.841

1.847

1.853

1.859

1.864

1.869

1.874

1.879

1.884

1.889

1.894

1.899

1.904

1.909

1.913

1.918

1.923

1.928

1.933

1.938

1.944

1.949

1.954

1.959

1.964

1.970

1.975

1.980

1.986

2.114

ZH2

4.910

5.290

5.355

5.421

5.489

5.558

5.612

5.668

5.724

5.781

5.839

5.889

5.938

5.987

6.034

6.082

6.129

6.176

6.222

6.269

6.315

6.362

6.408

6.455

6.502

6.549

6.597

6.645

6.693

6.742

6.791

6.840

6.890

6.940

6.991

7.042

7.094

8.309

ZH3

5.409

5.650

5.691

5.733

5.776

5.820

5.855

5.890

5.925

5.962

5.998

6.030

6.061

6.092

6.123

6.153

6.183

6.212

6.242

6.271

6.301

6.330

6.360

6.390

6.419

6.449

6.480

6.510

6.541

6.571

6.603

6.634

6.666

6.697

6.730

6.762

6.795

7.566

ZH4

7.661

8.480

8.620

8.763

8.909

9.058

9.175

9.294

9.415

9.538

9.663

9.771

9.877

9.981

10.085

10.187

10.288

10.389

10.489

10.589

10.690

10.790

10.890

10.991

11.093

11.195

11.297

11.400

11.504

11.609

11.714

11.821

11.928

12.037

12.146

12.257

12.368

14.987

ZH5

6.500

7.389

7.541

7.696

7.854

8.017

8.143

8.272

8.404

8.537

8.673

8.790

8.906

9.019

9.131

9.242

9.352

9.461

9.570

9.679

9.788

9.897

10.006

10.115

10.225

10.336

10.447

10.559

10.672

10.786

10.900

11.016

11.132

11.250

11.369

11.489

11.610

14.453

ZH6

2.195

2.454

2.498

2.543

2.589

2.636

2.673

2.711

2.749

2.788

2.827

2.862

2.895

2.928

2.961

2.993

3.025

3.057

3.089

3.120

3.152

3.184

3.215

3.247

3.279

3.311

3.344

3.376

3.409

3.442

3.476

3.509

3.543

3.577

3.612

3.647

3.682

4.509

ZH7

8.418

8.893

8.974

9.057

9.141

9.228

9.296

9.365

9.435

9.506

9.579

9.641

9.703

9.764

9.823

9.883

9.941

10.000

10.058

10.116

10.174

10.232

10.291

10.349

10.408

10.467

10.526

10.586

10.646

10.707

10.768

10.830

10.892

10.955

11.019

11.083

11.147

12.666

ZH8

3.769

3.932

3.959

3.988

4.017

4.046

4.070

4.093

4.117

4.142

4.166

4.188

4.209

4.230

4.250

4.270

4.290

4.310

4.330

4.350

4.370

4.390

4.410

4.430

4.450

4.470

4.491

4.511

4.532

4.553

4.574

4.595

4.616

4.638

4.659

4.681

4.703

5.223

ZH9

2.952

3.913

4.077

4.244

4.416

4.591

4.728

4.867

5.009

5.153

5.300

5.427

5.552

5.674

5.795

5.915

6.034

6.152

6.270

6.387

6.505

6.623

6.741

6.859

6.978

7.097

7.218

7.339

7.460

7.583

7.707

7.832

7.958

8.085

8.214

8.343

8.474

11.546

ZH10

5.898

6.748

6.894

7.042

7.194

7.349

7.470

7.594

7.719

7.847

7.977

8.089

8.199

8.308

8.415

8.521

8.626

8.731

8.835

8.939

9.043

9.147

9.252

9.357

9.462

9.568

9.674

9.781

9.889

9.998

10.107

10.218

10.329

10.442

10.556

10.670

10.786

13.506

ZH11

2.960

4.228

4.445

4.666

4.892

5.124

5.305

5.489

5.676

5.866

6.060

6.228

6.392

6.554

6.714

6.872

7.029

7.185

7.340

7.495

7.651

7.806

7.962

8.118

8.275

8.433

8.591

8.751

8.912

9.074

9.238

9.403

9.569

9.737

9.906

10.077

10.250

14.306

ZH12

000

000

000

932

979

1.028

1.066

1.105

1.145

1.185

1.226

1.261

1.296

1.330

1.363

1.397

1.430

1.463

1.495

1.528

1.561

1.594

1.626

1.659

1.693

1.726

1.759

1.793

1.827

1.861

1.896

1.930

1.965

2.001

2.036

2.073

2.109

2.964

ZH13

2.678

2.946

2.992

3.039

3.087

3.136

3.174

3.213

3.252

3.293

3.334

3.369

3.404

3.438

3.472

3.505

3.538

3.571

3.604

3.637

3.670

3.703

3.736

3.769

3.802

3.835

3.869

3.903

3.937

3.971

4.005

4.040

4.075

4.111

4.147

4.183

4.219

5.077

ZH14

853

1.218

1.281

1.345

1.410

1.476

1.529

1.582

1.636

1.690

1.746

1.794

1.842

1.888

1.934

1.980

2.025

2.070

2.115

2.160

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1.292

1.312

1.333

1.354

1.373

1.391

1.408

1.426

1.443

1.460

1.477

1.494

1.511

1.528

1.545

1.562

1.579

1.597

1.614

1.631

1.649

1.666

1.684

1.702

1.720

1.738

1.756

1.775

1.794

1.813

2.256

ZH45

341

424

439

453

468

483

495

507

519

532

545

556

567

577

588

598

608

619

629

639

649

659

670

680

690

701

711

722

732

743

753

764

775

786

797

809

820

1.086

ZH46

73

135

146

156

167

179

187

196

206

215

224

233

241

248

256

264

272

279

287

294

302

310

317

325

333

340

348

356

364

372

380

388

396

404

412

421

429

627

ZH47

1.751

2.237

2.319

2.404

2.491

2.579

2.649

2.719

2.791

2.864

2.938

3.002

3.065

3.127

3.188

3.249

3.309

3.368

3.428

3.487

3.547

3.606

3.666

3.726

3.786

3.846

3.907

3.968

4.030

4.092

4.154

4.218

4.281

4.346

4.410

4.476

4.542

6.095

ZH48

305

340

346

352

358

365

370

375

380

385

390

395

400

404

408

413

417

421

426

430

434

439

443

447

452

456

460

465

469

474

478

483

487

492

496

501

506

618

Total

113.937

131.906

134.974

138.110

141.316

144.594

147.158

149.766

152.419

155.117

157.863

160.235

162.563

164.856

167.119

169.359

171.583

173.794

175.998

178.197

180.396

182.597

184.804

187.018

189.242

191.477

193.726

195.990

198.270

200.568

202.884

205.220

207.577

209.956

212.357

214.780

217.228

274.693



23


5. Parâmetros e Critérios Básicos de Projeto



5. Parâmetros e Critérios Básicos de Projeto


A seguir são apresentados os parâmetros e critérios básicos a serem adotados para a formulação do Plano Municipal de Água e Esgoto para o horizonte de 30 anos, com início em 2017 até o ano de 2046.


5.1. Sistema de Abastecimento de Água


5.1.1. Parâmetros de Projeto


Os principais parâmetros adotados para a projeção das demandas do município de Mogi das Cruzes são:

Parâmetro

Valor

Consumo per capita

200 l/hab.* dia

Coeficiente de Vazão Máxima Diária (K1)

1,2

Coeficiente de Vazão Máxima Horária (K2)

1,5


5.1.2. Evolução do Índice de Perdas


Conforme publicado pelo SNIS, o Índice de Perdas na Distribuição (IN049) apurado no ano de 2015 foi de 48,83%, sendo que esse índice contempla a somatória das parcelas de perdas físicas e aparentes. Como não há nenhum estudo específico que indique a proporcionalidade entre essas duas componentes para o sistema de abastecimento em questão, foi adotada uma relação comumente obtida para sistemas similares, conforme descrito a seguir:

• Perda Física = 60% da Perda Total;

• Perda Aparente = 40% da Perda Total.

Já para o ano de 2016, dados obtidos junto ao SEMAE, indicam que o Índice de Perdas na Distribuição (IN049) foi de 48%. Dessa forma, propõe-se uma redução gradual e progressiva até ano de 2046, quando a meta estabelecida foi de 28%, ou seja, representando cerca de 16,80% de perdas físicas e 11,20% de perdas aparentes, conforme apresentado no Quadro 5.1.

Quadro 5.1. Evolução do Índice de Perdas


Índice de Perda Anual (%)

Índice de Perdas

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Perda Total (Física + Aparente)


47,00%


43,00%


38,00%


35,00%


32,00%


30,00%


28,00%

Perda Física (60%)

28,20%

25,80%

22,80%

21,00%

19,20%

18,00%

16,80%

Perda Aparente (40%)

18,80%

17,20%

15,20%

14,00%

12,80%

12,00%

11,20%


5.1.3. Determinação da Demanda


Para a determinação das vazões de projeto para o sistema de abastecimento de água de Mogi das Cruzes fez-se uso das seguintes equações:


A) Vazão Média


Onde:


Qm =


P.q 86400

Qm: Vazão média (l/s);

P: População de projeto (hab.);

q: Consumo de água per capita (L/hab.* dia).


B) Vazão Máxima Diária


Onde:

Qd: Vazão máxima diária (l/s); Qm: Vazão média (l/s);


Qd = Qm.k1

k1: Coeficiente do dia de maior consumo.

C) Vazão Máxima Horária



Onde:

Qh = Qm.k1.k2


Qh: Vazão máxima horária (l/s); Qm: Vazão média (l/s);

k1: Coeficiente do dia de maior consumo. k2: Coeficiente da hora de maior consumo.

D) Vazão de Perdas Físicas


A vazão de perdas físicas é determinada por meio de a equação apresentada a seguir:


Onde:


Qp: Vazão de Perdas (l/s); Qm: Vazão Média (l/s);

P: Índice de Perdas (%).


Qp =

Qm (1 − P)


− Qm

O valor obtido deve ser acrescido nas vazões média, máxima diária e máxima horária para a determinação das demandas do sistema de abastecimento de água.


E) Vazão Pontual de Grandes Consumidores


A vazão pontual de grandes consumidores foi obtida através das micromedições do SEMAE e deverão ser acrescidas nas vazões média, máxima diária e máxima horária para a determinação das demandas do sistema de abastecimento de água.


5.1.4. Critérios para a Avaliação das Unidades


Como já citado anteriormente, o PMAE tem como objetivo a verificação da capacidade das unidades existentes e o pré-dimensionamento das unidades propostas, devendo as mesmas serem reavaliadas no detalhamento dos projetos básicos e executivos, seguindo os critérios pré- estabelecidos.

Para a verificação da capacidade das unidades existentes, bem como a proposição de novas unidades, serão adotados os seguintes critérios.

5.1.4.1. Captações e ETA’s


Para as Captações e ETA’s serão avaliadas a capacidade de produção de água frente as demandas futuras e, quando necessário, propostas ampliações ou novas unidades.


5.1.4.2. Reservatórios


Para os reservatórios serão avaliadas as condições de operação e a capacidade de armazenamento para suportar as demandas futuras e, quando necessário, propostas ampliações ou substituições.


5.1.4.3. Elevatórias


As estações elevatórias existentes serão avaliadas quanto a sua capacidade, bem como a tubulação da linha de recalque para suportar as vazões de início e fim de plano. Quando necessário, serão propostas e pré-dimensionadas novas unidades.


5.2. Sistema de Esgotamento Sanitário


5.2.1. Parâmetros e Equações para o Cálculo da Quantidade de Esgoto Gerado


Para determinação da geração de esgoto serão empregados os parâmetros apresentados no

Quadro 5.2.


Quadro 5.2. Parâmetros para a Determinação da Geração de Esgoto e Sua Qualidade


Parâmetro

Valor

Consumo per capita

200 l/hab.* dia

Coeficiente de retorno

0,80

Coeficiente de Vazão Máxima Diária (K1)

1,2

Coeficiente de Vazão Máxima Horária (K2)

1,5

Taxa de infiltração (IF) para redes coletoras

0,15 l/s * km

Taxa de infiltração (IF) para coletores tronco

0,50 l/s * km


As equações a serem empregadas para o cálculo da vazão de esgoto são apresentadas a seguir:


A) Vazão Média de Esgoto Doméstico

QMD = (p×q×c)

86400

QMD = Vazão Média de Esgoto Doméstico (l/s) p = população

q = Consumo Per Capita (l/hab.* dia)

c = Coeficiente de retorno


B) Vazão de Infiltração


Qi = Vazão de Infiltração (l/s)

IF = Taxa de Infiltração (l/s * km)


Qi = IF×L

L = Extensão da Unidade Linear (Km)


C) Vazão Média de Esgoto


QME = QMD + Qi + Qp

QME = Vazão Média de Esgoto (l/s)

QMD = Vazão Média de Esgoto Doméstico (l/s) Qi = Vazão de Infiltração (l/s)

Qp = Vazão Pontual (l/s)


D) Vazão Inicial para Obras Lineares por Gravidade


QMAi = K2×QMD(i) + Qi + Qp


QMAi = Vazão Inicial para Obras Lineares por Gravidade (l/s) K2 = Coeficiente de Vazão Máxima Horária

QMD(i) = Vazão Média de Esgoto Doméstico de início de plano (l/s) Qi = Vazão de Infiltração (l/s)

Qp = Vazão Pontual (l/s)


E) Vazão Final para Obras Lineares por Xxxxxxxxx e Elevatórias


QMAƒ = K1×K2×QMD(ƒ) + Qi + Qp

QMAf= Vazão Final para Obras Lineares por Gravidade E Elevatórias (l/s) K1 = Coeficiente de Vazão Máxima Diária

K2 = Coeficiente de Vazão Máxima Horária

QMD(f) = Vazão Média de Esgoto Doméstico de Final de Plano (l/s) Qi = Vazão de Infiltração (l/s)

Qp = Vazão Pontual (l/s)


5.2.2. Parâmetros para a Estimativa da Qualidade do Esgoto


Para determinação da qualidade do esgoto serão empregados os parâmetros apresentados no

Quadro 5.3.


Quadro 5.3. Parâmetros de Estimativa da Qualidade do Esgoto Doméstico


Parâmetro

Valor

Intervalo

Fonte

DBO per capita (gDBO/hab.dia)

57

45 a 60

NBR 12209/2011

DQO per capita (gDQO/hab.dia)

105

90 a 120

NBR 12209/2011

Sólidos Suspensos per capita (gSS/hab.dia)

57,5

45 a 70

NBR 12209/2011

Nitrogênio per capita (gN/hab.dia)

10

8 a 12

NBR 12209/2011

Fósforo per capita (gP/hab.dia)

1,3

1 a 1,6

NBR 12209/2011


Para as demandas pontuais de origem industrial será adotada a concentração de DBO no valor de 400 mg/l. Os demais parâmetros deverão ter a mesma concentração obtida por meio de contribuição doméstica.


5.2.3. Critérios para a Avaliação das Unidades


Para a verificação da capacidade das unidades existentes, bem como a proposição de novas unidades de esgotamento sanitário serão adotados os seguintes critérios.


5.2.3.1. Elevatórias


Como já citado anteriormente, o PMAE tem como objetivo um pré-dimensionamento das unidades propostas, devendo as mesmas serem reavaliadas no detalhamento dos projetos básicos e executivos, seguindo os critérios pré-estabelecidos.

Os critérios adotados para o dimensionamento das estações elevatórias de esgotos, devem obedecer a NBR 12.208 – Projeto de Elevatória de Esgoto Sanitário, Abril/92.


A) Tempo de Detenção


O poço de acúmulo de esgoto deve ser o menor possível, sendo o tempo de detenção recomendado de 30 minutos.

F) Vazões


A estação elevatória de esgotos deverá ser dimensionada para suportar as vazões de início e fim de plano, devendo-se considerar as variações da vazão afluente combinando-se adequadamente a operação das bombas.


5.2.3.2. ETE


Para as ETE’s será avaliada a capacidade das estações hoje existentes em termos de vazão média de esgoto (QME), juntamente com a capacidade de remoção, medidas em termos de DBO, N e P.

A proposição de novas estações de tratamento de esgoto, serão realizadas tendo em conta a demanda, isto é, o grau de tratamento requerido e as especificidades, tais como remoção de nutrientes, por exemplo. Não será objeto do plano o detalhamento da concepção da estação de tratamento de esgoto, bem como estudos específicos para a definição da quantidade de nutrientes e outros compostos a serem removidos.


6. Consolidação da Concepção Proposta no Plano

Diretor de Água


6. Consolidação da Concepção Proposta no Plano Diretor de Água



6.1. Concepção Geral do Sistema

A concepção geral do sistema de abastecimento de água está galgada nas proposições apresentadas no Plano Diretor de Água (PROESPLAN, 2011), bem como nas ações que o SEMAE vem realizando, sejam elas previstas no referido plano ou definidas em estudos complementares, posteriormente, elaborados.

No referido Plano Diretor de Água, foram elaborados estudos para a exploração de novos mananciais para o atendimento de Mogi das Cruzes, entretanto, os resultados demonstraram que tais alternativas esbarram na questão da disponibilidade hídrica.

Os mananciais da serra possuem baixa disponibilidade, ou seja, o principal deles, localizado no Parque Municipal, permite captar até 1,5 l/s.

Já os Rios Jundiaí e Taiaçupeba-Guaçu estão inseridos no Sistema Produtor Alto Tietê e, por isso, suas vazões são regularizadas pelo sistema de represas que compõem o complexo. Além disso, este sistema é operado pela SABESP e atende grande parte da RMSP, ou seja, a obtenção de outorga para a exploração nesses cursos d’água fica sujeita a complexidade do balanço hídrico no âmbito regional. Os estudos do Plano Diretor de Água indicaram a possibilidade de captar até 100l/s no Rio Jundiaí, entretanto, com a crise hídrica recente, entre os anos de 2014 e 2015, a SABESP teve a outorga de reversão ampliada, ou seja, essa vazão pode não ser mais disponível. No entanto, será proposta mais à frente, a possibilidade de implantação de uma nova captação de água bruta na barragem do Rio Jundiaí, sem que esta afete o balanço hídrico regional.

Contudo, os estudos efetuados demonstram que o Rio Tietê possui disponibilidade hídrica para suprir a demanda do sistema principal de Mogi das Cruzes.

Dessa forma, o presente plano consolida a concepção proposta no Plano Diretor de Água, conforme descrito a seguir:

• Sistema Principal: atendido pelas ETA’s Leste e Centro;

• Sistemas isolados: atendidos por poços;

• Área de Concessão: “bairros de divisa”, na região do Aruã, atendido pela SABESP.

No desenho HP.16.007-DE-E5-PM-P7-AG-101 (PMAE 2017 - 027) é apresentada a planta geral do Município com a indicação da área de atendimento e a delimitação de cada um dos sistemas citados.

O Quadro 6.1 apresenta, resumidamente, a população total a ser atendida por cada sistema durante o horizonte do plano, ou seja, até o ano de 2046. Já no Quadro 6.2, é possível verificar as demandas máxima diária e horária requerida por cada sistema.



Quadro 6.1. Resumo da População Atendida por Sistema de Abastecimento


População Atendida (Habitantes)

Sistema de Abastecimento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Sistema Leste

93.257

103.650

113.895

123.231

132.237

141.229

150.370

Sistema Centro

294.190

302.970

311.618

319.499

327.109

334.706

342.421

Total Sistema Principal

387.447

406.620

425.513

442.730

459.346

475.935

492.791

Total Sistemas Isolados

20.642

22.042

23.433

24.702

25.926

27.148

28.407

Concessão Sabesp

19.145

21.178

23.167

24.981

26.730

28.477

30.233

Total Geral

427.234

449.840

472.113

492.413

512.002

531.560

551.431


Quadro 6.2. Resumo de Demandas Requeridas por Sistema


DEMANDA MÁXIMA DIÁRIA (l/s)


2017


2021


2026


2031


2036


2041


2046

Sistema Leste

356,99

384,74

408,39

433,08

455,74

480,55

505,27


Sistema Centro (1)


1.136,94


1.137,05


1.131,19


1.138,00


1.143,70


1.156,48


1.169,49

Total Sistema Principal

1.493,92

1.521,80

1.539,56

1.571,08

1.599,43

1.637,03

1.674,76

Total Sistemas Isolados

76,29

79,22

81,37

84,09

86,55

89,49

92,48


Concessão Sabesp


70,58


75,87


80,19


84,76


88,95


93,57


98,11

Nota: (1) Foi acrescida no sistema Centro a demanda máxima diária referente aos setores isolados Xx. Xxxxxxxx, Xx. Xxxx xx Xxxxx x Xx. Xxx Xxxxxxxx

Na sequência, são apresentadas as etapas do estudo que embasaram a formulação da concepção proposta do sistema.


6.2. Setores de Abastecimento

Os setores de abastecimento propostos também foram concebidos a partir do Plano Diretor de Água (PROESPLAN, 2011), sendo realizados algumas adequações quanto a sua delimitação. Os setores propostos são:

• Sistema Principal: compreendido pela área urbana central.

• Setor Vila Oroxó;

• Setor Vila Nova Aparecida;

• Setor Vila Suíssa;

• Setor RB-1;

• Xxxxx XX-0;

• Xxxxx Xxxx Xxxxxx;

• Xxxxx XXX Xxxxxx;

• Setor Jundiapeba.

• Sistemas Isolados: compreendido pelos núcleos urbanos isolados.

• Setor Taiaçupeba;

• Setor Biritiba Ussú e Boa Vista;

• Setor Quatinga;

• Setor Pindorama;

• Setor Guanabara;

• Setor Parque Varinhas;

• Setor São Martinho;

• Setor Nove de Julho.

Área de Concessão: “Bairros de Divisa” - área junto à divisa com o município de Itaquaquecetuba, sendo o planejamento e a ampliação do sistema de responsabilidade da SABESP. Os bairros inseridos na concessão são:

• Jardim Magarida;

• Vila Augusta;

• Jardim Felix e Xxxxxx;

• Jardim Piatã A e B;

• Residencial Novo Horizonte;

• Chácara São Joaquim;

• Chácara Águas das Pedras.

• Loteamento Residencial Aruã;

• Loteamento Parque dos Lagos;

• Loteamento Residencial Parquelândia;

• Loteamento Chácara Itapeti;

• Loteamento Colinas do Aruã (Fazenda Repouso).

No desenho HP.16.007-DE-E5-PM-P7-AG-102 (PMAE 2017 - 030) é apresentada a planta geral da setorização proposta contendo a delimitação dos setores de abastecimento.


6.3. Estudo de Demandas

Inicialmente buscou-se a mensurar as demandas por setor de abastecimento para, em seguida, realizar o balanço hídrico do sistema produtor e definir a abrangência de atendimento de cada um deles.


6.3.1. Projeção Populacional por Setor de Abastecimento


Após a realização da delimitação geográfica dos setores de abastecimento, foram realizados os cruzamentos entre os perímetros dos setores e das zonas homogêneas definidas no estudo populacional. Assim, foi possível determinar a população atual inserida em cada setor de abastecimento, bem como a sua evolução populacional durante os próximos 30 anos de horizonte do projeto.

O Quadro 6.3 apresenta, resumidamente, a projeção populacional prevista para cada setor de abastecimento.

Quadro 6.3. Evolução Populacional por Setor de Abastecimento



Setores de Abastecimento

População Atendida - Sistema Principal (Habitantes)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Vila Oroxó

23.468

25.191

26.890

28.438

29.932

31.422

32.937

Vila Nova Aparecida

43.910

47.574

51.184

54.476

57.649

60.820

64.043

Vila Suíssa

25.879

30.885

35.821

40.317

44.656

48.987

53.390

RB-1

99.521

102.246

104.930

107.379

109.739

112.097

114.493

RB-2

84.936

86.218

87.483

88.634

89.744

90.855

91.983

Xxxx Xxxxxx

43.538

46.306

49.032

51.516

53.915

56.310

58.740

ETA Centro

25.004

25.564

26.113

26.613

27.100

27.582

28.073

Jundiapeba

41.191

42.636

44.060

45.357

46.611

47.862

49.132

Total Sistema Principal

387.447

406.620

425.513

442.730

459.346

475.935

492.791



Setores de Abastecimento

População Atendida - Sistemas Isolados (Habitantes)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Taiaçupeba

4.735

4.980

5.221

5.441

5.653

5.865

6.081

Biritiba Ussú

1.698

1.800

1.901

1.992

2.081

2.170

2.259

Boa Vista

2.699

2.861

3.021

3.168

3.309

3.449

3.592

Quatinga

1.708

1.765

1.821

1.872

1.921

1.970

2.020

Xxxxxxx

461

470

479

487

495

503

511

Pq Varinhas

2.697

2.911

3.133

3.336

3.534

3.730

3.947

São Martinho

1.729

2.037

2.340

2.618

2.884

3.150

3.421

Nove de Julho

1.446

1.511

1.574

1.632

1.688

1.744

1.801

Pindorama

64

66

69

71

73

75

77

Taboão

1.130

1.235

1.339

1.433

1.524

1.615

1.707

Capelinha

113

130

146

161

175

189

203

Jardim Vieira

264

266

268

270

271

273

275

Guanabara

1.898

2.010

2.121

2.221

2.318

2.415

2.513

Total Isolados

20.642

22.042

23.433

24.702

25.926

27.148

28.407


Concessão SABESP

19.145

21.178

23.167

24.981

26.730

28.477

30.233


TOTAL GERAL

427.234

449.840

472.113

492.413

512.002

531.560

551.431


6.3.2. Vazão Média


Após determinar a evolução populacional dos setores de abastecimento, partiu-se para o cálculo da vazão média. Assim, o Quadro 6.4 apresenta a evolução das vazões médias decorrentes do consumo per capita nos diversos setores de abastecimento ao longo do horizonte de projeto.

Quadro 6.4. Vazão Média do Consumo Per Capita



Setores de Abastecimento

Vazão Média - Sistema Principal (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Vila Oroxó

54,32

58,31

62,24

65,82

69,28

72,73

76,24

Vila Nova Aparecida

101,64

110,12

118,48

126,10

133,44

140,78

148,24

Vila Suíssa

59,90

71,49

82,91

93,32

103,37

113,39

123,58

RB-1

230,37

236,68

242,89

248,56

254,02

259,48

265,03

RB-2

196,61

199,57

202,50

205,17

207,74

210,31

212,92

Vila Moraes

100,78

107,18

113,50

119,25

124,80

130,34

135,97

ETA Centro

57,87

59,17

60,44

61,60

62,73

63,84

64,98

Jundiapeba

95,34

98,69

101,99

104,99

107,89

110,79

113,73

Total Sistema Principal

896,83

941,21

984,95

1.024,81

1.063,27

1.101,66

1.140,69



Setores de Abastecimento

Vazão Média - Sistemas Isolados (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Taiaçupeba

10,96

11,52

12,08

12,59

13,08

13,57

14,07

Biritiba Ussú

3,93

4,16

4,40

4,61

4,81

5,02

5,22

Boa Vista

6,24

6,62

6,99

7,33

7,65

7,98

8,31

Quatinga

3,95

4,08

4,21

4,33

4,44

4,56

4,67

Barroso

1,06

1,08

1,10

1,12

1,14

1,16

1,18

Pq. Varinhas

6,24

6,73

7,25

7,72

8,18

8,63

9,13

São Martinho

4,00

4,71

5,41

6,06

6,67

7,29

7,91

Nove de Julho

3,34

3,49

3,64

3,77

3,90

4,03

4,16

Pindorama

0,14

0,15

0,15

0,16

0,16

0,17

0,17

Taboão

2,61

2,85

3,09

3,31

3,52

3,73

3,95

Capelinha

0,26

0,30

0,33

0,37

0,40

0,43

0,46

Jardim Vieira

0,61

0,61

0,62

0,62

0,62

0,63

0,63

Guanabara

4,39

4,65

4,90

5,14

5,36

5,59

5,81

Total Isolados

47,73

50,95

54,17

57,13

59,93

62,79

65,67


Concessão SABESP

44,31

49,02

53,62

57,82

61,87

65,91

69,98


TOTAL GERAL

988,87

1.041,18

1.092,74

1.139,76

1.185,07

1.230,36

1.276,34


6.3.3. Vazão de Perdas Físicas


As perdas físicas são aquelas decorrentes de vazamentos e extravasamentos, ou seja, refere-se aos volumes de água efetivamente perdidos e não consumidos. Para determinar as demandas de água em sistemas existentes é indispensável considera-la nos cálculos. Resumindo, caso fosse ignorada, a demanda de água do sistema estaria subdimensionada em uma parcela significativa, sobretudo em sistemas com elevados índices de perdas.

Evidentemente que o sistema de abastecimento também não deve ser superdimensionado para o atendimento de elevados índices de perdas, tal qual é o atual índice de Mogi das Cruzes. Neste

caso, a vazão de perdas físicas foi determinada a partir do índice de perdas atual e considerando- se as reduções graduais propostas ao longo do horizonte do plano. Por sua vez, a redução gradual no índice de perdas se contrapõe ao aumento da demanda decorrente do crescimento populacional, ou seja, proporcionando o equilíbrio racional da demanda ao longo dos anos. Também foram utilizados os critérios estabelecidos para a mensuração das parcelas de perdas físicas e aparentes para o sistema de abastecimento de Mogi das Cruzes, conforme apresentado, resumidamente, no Quadro 6.5 a seguir.


Quadro 6.5. Redução do Índice de Perdas no Período


Índice de Perdas (%)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Perda Total

47,00%

43,00%

38,00%

35,00%

32,00%

30,00%

28,00%

Perda Física

28,20%

25,80%

22,80%

21,00%

19,20%

18,00%

16,80%

Perda Aparente

18,80%

17,20%

15,20%

14,00%

12,80%

12,00%

11,20%

Nota: Em 2016, o índice preliminar de perda total, obtido a partir dos dados disponibilzados para os estudos, foi de 48,73%. Os dados oficiais encontram-se em apuração pelo SEMAE para posterior consolidação e publicação no SNIS (Ano base 2016).


Quanto à parcela de perda aparente, a mesma não é utilizada nos cálculos, pois trata-se de volume de água efetivamente consumido e não medido, ou seja, este volume já está inserido na cota per capita adotada para a projeção de demandas, que no caso é de 200 L/habitante/dia.

Assim, a partir das demandas médias determinadas para os setores de abastecimento, foi possível obter as vazões decorrentes das perdas físicas, para cada setor, previstas ao longo do período, as quais são apresentadas no Quadro 6.6.

Quadro 6.6. Projeção de Vazões de Perdas Físicas



Setores de Abastecimento

Vazão de Perdas Físicas - Sistema Principal (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Vila Oroxó

21,33

20,27

18,38

17,50

16,46

15,97

15,39

Vila Nova Aparecida

39,92

38,29

34,99

33,52

31,71

30,90

29,93

Vila Suíssa

23,53

24,86

24,49

24,81

24,56

24,89

24,95

RB-1

90,48

82,30

71,73

66,07

60,36

56,96

53,52

RB-2

77,22

69,39

59,81

54,54

49,36

46,17

42,99

Xxxx Xxxxxx

39,58

37,27

33,52

31,70

29,66

28,61

27,46

ETA Centro

22,73

20,57

17,85

16,37

14,91

14,01

13,12

Jundiapeba

37,45

34,32

30,12

27,91

25,64

24,32

22,96

Total Sistema Principal

352,24

327,27

290,89

272,42

252,66

241,83

230,33



Setores de Abastecimento

Vazão Perdas Físicas - Sistemas Isolados (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Taiaçupeba

4,30

4,01

3,57

3,35

3,11

2,98

2,84

Biritiba Ussú

1,54

1,45

1,30

1,23

1,14

1,10

1,05

Boa Vista

2,45

2,30

2,06

1,95

1,82

1,75

1,68

Quatinga

1,55

1,42

1,24

1,15

1,06

1,00

0,94

Xxxxxxx

0,42

0,38

0,32

0,30

0,27

0,25

0,24

Pq Varinhas

2,45

2,34

2,14

2,05

1,94

1,89

1,84

São Martinho

1,57

1,64

1,60

1,61

1,58

1,60

1,60

Nove de Julho

1,31

1,21

1,08

1,00

0,93

0,88

0,84

Pindorama

0,05

0,05

0,04

0,04

0,04

0,04

0,03

Taboão

1,03

0,99

0,91

0,88

0,84

0,82

0,80

Capelinha

0,10

0,10

0,10

0,10

0,10

0,09

0,09

Jardim Vieira

0,24

0,21

0,18

0,16

0,15

0,14

0,13

Guanabara

1,72

1,62

1,45

1,37

1,27

1,23

1,17

Total Isolados

18,75

17,72

16,00

15,19

14,24

13,78

13,26


Concessão SABESP

17,40

17,04

15,84

15,37

14,70

14,47

14,13


Total Geral

388,39

362,03

322,73

302,97

281,60

270,08

257,72


6.3.4. Vazão Pontual de Grandes Consumidores


Conforme apresentado no diagnóstico do sistema, os grandes consumidores são aqueles usuários, categorizados pelo SEMAE, cujo consumo médio mensal é igual ou superior a 100m³.

Para a projeção de demandas dos grandes consumidores ao longo do tempo, adotou-se ao longo do período a proporção atual em relação aos volumes apurados para os consumidores comuns, ou seja, o seu acréscimo ocorrerá com as mesmas grandezas do crescimento populacional.

O Quadro 6.7 apresenta os consumos registrados para os grandes consumidores agrupados em cada setor de abastecimento proposto.


Quadro 6.7. Consumo Médio dos Grandes Consumidores



Setores de

Abastecimento

Xxxxxxx Xxxxx - 2016

De 100 à 200m³/mês

De 201 à 400m³/mês

De 401 à 600m³/mês

Acima de 600m³/mês

Nº de Grandes Consumidores

Vazão (l/s)

Nº de Grandes Consumidores

Vazão (l/s)

Nº de Grandes Consumidores

Vazão (l/s)

Nº de Grandes Consumidores

Vazão (l/s)

Vila Oroxó

33

1,72

22

2,30

8

1,53

3

1,59

Xxxx Xxxx Xxxxxxxxx

00

0,68

5

0,52

1

0,19

3

1,59

Vila Suíssa

16

0,83

6

0,63

0

0,00

3

1,59

XX-0 - Xxxx Xxxxx

00

2,24

18

1,88

6

1,15

5

2,65

RB-2 - Santa Tereza

31

1,62

17

1,78

2

0,38

5

2,65

Xxxx Xxxxxx

8

0,42

1

0,10

0

0,00

0

0,00

ETA Centro

69

3,60

31

3,24

10

1,91

9

4,76

Jundiapeba

11

0,57

7

0,73

2

0,38

1

0,53

Sistemas Isolados

4

0,21

0

0,00

0

0,00

0

0,00

Concessão SABESP

1

0,05

0

0,00

0

0,00

0

0,00

TOTAL

229

11,93

107

11,20

29

5,54

29

15,35

Fonte: Dados de Micromedição do SEMAE, Departamento Comercial (2016)


6.3.5. Projeção da Demanda Média


A demanda média do sistema corresponde à soma das vazões obtidas em relação aos consumos per capita, consumos pontuais de grandes consumidores e a parcela correspondente à vazão de perdas físicas.

Dessa forma, o Quadro 6.8 apresenta a demanda média por setor de abastecimento proposto.

Quadro 6.8. Projeção da Demanda Média



Setores de Abastecimento

Demanda Média - Sistema Principal (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Vila Oroxó

82,80

85,37

87,58

90,51

93,15

96,35

99,54

Vila Nova Aparecida

144,54

151,48

156,64

162,92

168,56

175,23

181,86

Vila Suíssa

86,48

99,75

111,20

122,31

132,45

143,17

153,79

RB-1

328,77

326,66

322,21

322,21

321,96

324,07

326,22

RB-2

280,25

275,14

268,33

265,66

263,00

262,36

261,78

Xxxx Xxxxxx

140,89

144,99

147,57

151,51

155,03

159,55

164,04

ETA Centro

94,12

91,21

89,55

89,18

88,79

89,05

89,33

Jundiapeba

135,01

135,20

134,29

135,09

135,74

137,34

138,95

Total Sistema Principal

1.292,86

1.309,80

1.317,36

1.339,40

1.358,68

1.387,11

1.415,50



Setores de Abastecimento

Demanda Média - Sistemas Isolados (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Taiaçupeba

15,37

15,64

15,76

16,05

16,30

16,67

17,03

Biritiba Ussú

5,47

5,61

5,70

5,84

5,96

6,13

6,28

Boa Vista

8,70

8,93

9,07

9,29

9,49

9,74

10,00

Quatinga

5,56

5,56

5,51

5,54

5,56

5,62

5,68

Barroso

1,48

1,47

1,44

1,43

1,42

1,43

1,43

Pq Varinhas

8,75

9,14

9,45

9,84

10,19

10,60

11,05

São Martinho

5,57

6,36

7,02

7,67

8,26

8,90

9,52

Nove de Julho

4,66

4,72

4,73

4,79

4,84

4,93

5,02

Pindorama

0,20

0,21

0,21

0,22

0,22

0,22

0,22

Taboão

3,64

3,86

4,02

4,20

4,37

4,56

4,76

Capelinha

0,36

0,41

0,44

0,47

0,50

0,53

0,57

Jardim Vieira

0,85

0,83

0,80

0,79

0,78

0,77

0,76

Guanabara

6,12

6,27

6,36

6,51

6,64

6,82

6,99

Total Isolados

66,74

69,00

70,51

72,64

74,53

76,91

79,31


Concessão SABESP

61,72

66,08

69,47

73,20

76,59

80,40

84,12


Total Geral

1.421,32

1.444,88

1.457,34

1.485,24

1.509,80

1.544,42

1.578,94


6.3.6. Projeção da Demanda Máxima Diária


A demanda máxima diária corresponde aquela demanda requerida no dia de maior consumo conforme demonstrado no Quadro 6.9.

Quadro 6.9. Projeção da Demanda Máxima Diária



Setores de Abastecimento

Demanda Máxima Diária - Sistemas Principais (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Vila Oroxó

93,66

97,14

100,18

103,85

107,21

111,13

115,04

Vila Nova Aparecida

164,87

173,52

180,37

188,19

195,31

203,46

211,59

Vila Suíssa

98,46

114,08

127,84

141,04

153,22

165,96

178,64

RB-1

374,84

374,06

370,88

372,05

372,91

376,13

379,41

RB-2

319,58

315,10

308,90

306,79

304,66

304,54

304,50

Xxxx Xxxxxx

161,04

166,44

170,28

175,38

180,01

185,64

191,25

ETA Centro

105,70

103,30

101,95

101,85

101,72

102,22

102,75

Jundiapeba

154,08

154,96

154,71

156,12

157,35

159,54

161,75

Total Sistema Principal

1.472,24

1.498,59

1.515,12

1.545,27

1.572,39

1.608,62

1.644,93



Setores de Abastecimento

Demanda Máxima Diária - Sistemas Isolados (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Taiaçupeba

17,56

17,95

18,18

18,57

18,93

19,39

19,85

Biritiba Ussú

6,26

6,45

6,59

6,77

6,93

7,14

7,34

Boa Vista

9,95

10,26

10,46

10,76

11,02

11,34

11,66

Quatinga

6,35

6,38

6,36

6,41

6,45

6,53

6,61

Barroso

1,70

1,68

1,66

1,65

1,65

1,65

1,66

Pq. Varinhas

9,99

10,48

10,90

11,38

11,82

12,32

12,88

São Martinho

6,37

7,30

8,10

8,89

9,60

10,35

11,10

Nove de Julho

5,33

5,42

5,45

5,54

5,62

5,74

5,85

Pindorama

0,23

0,24

0,24

0,25

0,25

0,25

0,26

Taboão

4,16

4,43

4,64

4,87

5,08

5,32

5,55

Capelinha

0,42

0,47

0,51

0,55

0,59

0,63

0,66

Jardim Vieira

0,97

0,95

0,93

0,92

0,90

0,90

0,89

Guanabara

7,00

7,20

7,34

7,54

7,72

7,94

8,16

Total Isolados

76,29

79,22

81,37

84,09

86,55

89,49

92,48


Concessão Sabesp

70,58

75,87

80,19

84,76

88,95

93,57

98,11


Total Geral

1.619,11

1.653,68

1.676,67

1.714,12

1.747,89

1.791,69

1.835,52

6.3.7. Demanda Máxima Horária


A demanda máxima horária corresponde aquela requerida no horário de maior consumo do dia de maior consumo, conforme demonstrado no Quadro 6.10.


Quadro 6.10. Projeção da Demanda Máxima Horária



Setores de Abastecimento

Demanda Máxima Horária - Sistemas Principais (l/s)

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Vila Oroxó

126,26

132,32

137,80

143,68

149,16

155,20

161,26

Vila Nova Aparecida

225,86

239,64

251,54

263,95

275,51

288,08

300,71

Vila Suíssa

134,40

157,04

177,69

197,18

215,42

234,21

253,04

RB-1

513,07

516,16

516,80

521,41

525,59

532,12

538,76

RB-2

437,54

434,93

430,55

430,07

429,51

430,96

432,51

Xxxx Xxxxxx

221,51

230,76

238,39

246,94

254,91

263,87

272,86

ETA Centro

140,43

139,32

138,85

139,51

140,13

141,35

142,61

Jundiapeba

211,29

214,20

215,96

219,18

222,17

226,10

230,08

Total Sistema Principal

2.010,36

2.064,38

2.107,57

2.161,92

2.212,40

2.271,89

2.331,83


Setores de Abastecimento

Demanda Máxima Horária - Sistemas Isolados (l/s)

Sistema Isolados

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Taiaçupeba

24,14

24,87

25,44

26,14

26,79

27,55

28,31

Biritiba Ussú

8,62

8,95

9,23

9,53

9,82

10,15

10,47

Boa Vista

13,70

14,23

14,66

15,15

15,61

16,13

16,65

Quatinga

8,72

8,83

8,89

9,01

9,12

9,27

9,42

Xxxxxxx

2,34

2,33

2,32

2,33

2,33

2,35

2,37

Pq. Varinhas

13,74

14,53

15,26

16,02

16,74

17,51

18,37

São Martinho

8,78

10,13

11,35

12,53

13,61

14,73

15,86

Nove de Julho

7,34

7,51

7,64

7,81

7,97

8,16

8,35

Pindorama

0,32

0,33

0,34

0,35

0,35

0,36

0,36

Taboão

5,73

6,15

6,50

6,86

7,20

7,56

7,92

Capelinha

0,57

0,65

0,71

0,77

0,83

0,88

0,94

Jardim Vieira

1,34

1,32

1,30

1,29

1,28

1,28

1,27

Guanabara

9,63

11,79

12,13

12,53

12,90

13,32

13,74

Total Isolados

104,96

111,63

115,77

120,32

124,53

129,24

134,04


Concessão Sabesp

97,17

124,14

132,49

140,85

148,66

156,96

165,19


Total Geral

2.212,49

2.300,15

2.355,83

2.423,09

2.485,60

2.558,10

2.631,07

6.4. Sistema de Abastecimento Principal Proposto

De posse das demandas dos setores de abastecimento, foram realizas as verificações da capacidade hidráulica do sistema existente visando o melhor arranjo em relação aos sistemas de captação e tratamento disponíveis, ou seja, os Sistemas Leste e Centro.


6.4.1. Sistema de Captação e Tratamento


Conforme já mencionado, o sistema principal é composto pelos Sistemas de Tratamento Leste e Centro, sendo que ambos exploram o Rio Tietê por meio das Captações ECR-I e ECR-II, respectivamente.


6.4.1.1. Sistema Leste


A ETA Leste possui capacidade nominal instalada para tratar 250 l/s, podendo ser ampliada mais 250 l/s, ou seja, poderá atingir a vazão total de 500 l/s.

Dessa forma, considerando-se a ampliação do sistema de tratamento, definiu-se os setores de abastecimento abrangidos pelo Sistema Leste, quais sejam:

• Setor Vila Oroxó;

• Setor Vila Nova Aparecida (incluindo o núcleo urbano isolado de Sabaúna);

• Setor Vila Suíssa.

A projeção total de demandas do Sistema Leste é apresentada, resumidamente, no Quadro 6.11.


Quadro 6.11. Demandas Totais do Sistema Leste



DEMANDAS

(l/s)

Sistema Principal – Leste

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Demanda Média

313,82

336,60

355,42

375,73

394,16

414,76

435,19

Demanda Máxima Diária


356,99


384,74


408,39


433,08


455,74


480,55


505,27

Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx


486,52


529,00


567,04


604,81


640,10


677,49


715,01


O sistema de captação e tratamento deve possuir capacidade de atendimento da demanda máxima diária, no caso, em torno de 505 l/s, no entanto, a capacidade total prevista para a ETA Leste é de 500 l/s. Essa pequena diferença de vazão foi desprezada em função do amortecimento da demanda a ser realizado pelos reservatórios de distribuição.

Quanto a Captação ECR-I, a mesma encontra-se fora de operação, mas em plenas condições de entrar em funcionamento e captar cerca de 340 l/s. Dessa maneira, propõe que seja reativada a unidade e realizada a ampliação e a readequação para a capacidade nominal de 500 l/s.

Além da alimentação da ETA Leste, a captação ECR-I deverá manter a função de abastecimento também da ETA Centro de modo emergencial (queda de abastecimento da ETA) e sua capacidade atualmente instalada também deverá ser objeto de ampliação e adequação para 500 l/s. Esse conjunto deverá operar de forma independente daqueles que alimentam a ETA Leste. Portanto os pontos operacionais previstos para a ECR-I são:

• Captação ECR-I (alimentação da ETA Leste):

o Vazão: 500 l/s;

o AMT: 20 mca;

o P=200 cv.

• Captação ECR-I (alimentação da ETA Centro):

o Vazão: 500 l/s;

o AMT: 75 mca;

o P=750 cv.


6.4.1.2. Sistema Centro


Atualmente, a ETA Centro encontra-se em fase de obras para adequação e ampliação do sistema de tratamento, ou seja, após a conclusão dos trabalhos, a vazão nominal da ETA será de 1.200 l/s.

Considerando-se a vazão futura de 1.200 l/s, foi possível determinar os setores de abastecimento aptos a serem atendidos por este sistema, quais sejam:

• Setor RB-1;

• Setor RB-2;

• Xxxxx Xxxx Xxxxxx;

• Setor ETA Centro;

• Setor Jundiapeba.

Também foi possível integrar 03 setores de abastecimento isolados ao Sistema Centro, a saber:

• Xxxxx Xx. Xxxxxxxx;

• Xxxxx Xx. Xxx Xxxxxxxx;

• Setor Jd. Nove de Julho.

Atualmente, tais setores são atendidos por meio de exploração de poços, porém, conforme informações fornecidas por técnicos do SEMAE, a água bruta vem apresentando recorrentes problemas de má qualidade, além disso, esses sistemas apresentam elevado custo operacional

para a exploração e o tratamento da água. Assim, face aos problemas relatados e devido à proximidade da região, optou-se por integrar esses setores ao Sistema Centro.

Foram elaboradas duas alternativas para o atendimento, Alternativa 1 com a adução realizada por meio do Reservatório RB-2 e a Alternativa 2 por meio do futuro Reservatório Jundiapeba. Ambas alternativas conservam a característica de setores isolados, ou seja, somente seria alterada a fonte de abastecimento que, atualmente, utiliza-se de poços. Assim, propõe-se a implantação de um sistema de adução de água tratada do Sistema Centro até os reservatórios dos setores isolados.

Dessa forma, o Quadro 6.12 apresenta, resumidamente, a projeção de demandas para o Sistema Centro, contemplando 05 (cinco) setores do sistema principal e 03 (três) setores dos sistemas isolados.


Quadro 6.12. Demandas Totais do Sistema Centro



Demandas (l/s)

Sistema Principal – Centro

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Demanda Média

998,02

993,41

983,13

985,96

987,81

996,78

1.005,90

Demanda Máxima Diária


1.136,94


1.137,05


1.131,19


1.138,00


1.143,70


1.156,48


1.169,49

Demanda Máxima Horária


1.553,69


1.567,55


1.574,79


1.593,46


1.610,62


1.634,80


1.659,40


Conforme já relatado, o sistema de captação e tratamento deve ser projetado para suportar a demanda máxima diária, ou seja, para o caso em questão, atender a vazão de 1.169 l/s prevista para o ano de 2046. Como a capacidade nominal da ETA Centro, após a ampliação em andamento, será de 1.200 l/s, a demanda do sistema será suprida satisfatoriamente.

A ECR-II, atualmente, possui a capacidade de captar cerca de 900 l/s, havendo a necessidade de ampliação para o atendimento da demanda futura da ETA Centro.

Além disso, em função da fragilidade do sistema de abastecimento de água para o Sistema Leste, (com a existência de apenas uma captação e linha de recalque), este plano propõe que o ECR-II seja ampliada e readequada para a capacidade máxima de 1.700 l/s, onde 1.200 l/s será para o atendimento da ETA Centro e 500 l/s para o atendimento em situações emergenciais da ETA Leste. Dessa forma, foram previstas adequações nos canais de tomada d’água, instalações hidromecânicas, incluindo a troca dos conjuntos motobombas, painéis de comando e a implantação de grupos geradores. Salienta-se ainda que, os conjuntos motobombas que alimentarão a ETA Centro e a ETA Leste serão independentes.

Em relação a adutora de água bruta, a tubulação existente possui 800mm de diâmetro, em FoFo e apresenta condições de aduzir a vazão requerida de 1.200 l/s, no entanto, a mesma possui cerca de 30 anos de idade e demanda um diagnóstico para avaliação das suas condições estruturais. Em seguida, deverão ser realizadas ações corretivas para a sua reabilitação frente as novas demandas. Também será necessário realizar a verificação dos dispositivos de proteção contra transientes hidráulicos e, eventualmente, as adequações necessárias.

Entretanto, durante a execução da reabilitação da adutora Ø800mm, ela ficará inoperante e será necessário implantar um novo sistema de adução para suprir a demanda do município, visto que, grande parte do sistema é dependente desta adutora. Além disso, a adutora possui mais de 30 anos de idade e torna-se um ponto frágil para o sistema. Outro fato a ser considerado refere-se que o diâmetro de 800mm é desfavorável para a condução da vazão máxima de 1.700 l/s (em virtude da alta velocidade de escoamento de água dentro da tubulação). Dessa forma, diante de todas as condicionantes, propõe-se que seja implantada uma nova adutora com Ø1100mm em Aço.

Com a nova adutora Ø1100mm em operação será possível a execução da reabilitação da adutora existente Ø800mm. A adutora Ø1100mm irá operar em condições normais com a vazão de 1.200 l/s para a ETA Centro e, em situações emergenciais, poderá atingir até 1.700 l/s com o atendimento adicional da ETA Leste. Após a reabilitação da adutora Ø800mm, está poderá ficar como uma reserva técnica para o atendimento da ETA Leste ou ETA Centro, alternadamente, podendo ser empregada para o recalque máximo de 1.200 l/s.

Considerando a concepção acima, os conjuntos motobombas a serem instalados são os seguintes:

• Captação ECR-II (alimentação da ETA Centro):

o Vazão: 1.200 l/s;

o AMT: 55 mca;

o P= 1.300 cv.

• Captação ECR-II (alimentação emergencial da ETA Leste):

o Vazão: 500 l/s;

o AMT: 65 mca;

o P=650 cv.

Contudo, recomenda-se que seja realizado previamente o diagnóstico mais detalhado a respeito das condições da adutora existente Ø800mm a fim de subsidiar o projeto da nova adutora Ø1100mm, a qual, eventualmente, poderá ser proposta como uma adutora de menor capacidade operando em paralelo com a linha existente.

6.4.2. Sistema de Reservação


O sistema de reservação deve garantir o abastecimento de 1/3 da demanda de água requerida para o dia de maior consumo. Atualmente, a área abrangida pelo sistema principal possui volume de reservação de 49.905m³, sendo o volume em operação de 41.805 m³, dos quais 20.000 m³ estão localizados no RB-2, ou seja, cerca de 50% do volume em operação. Além disso, o reservatório RB- 2 é de propriedade da SABESP e o SEMAE não tem qualquer domínio sobre a sua operação. Outro fator relevante refere-se a má distribuição geográfica dos reservatórios do SEMAE pelo município. Vale destacar que nestes volumes também estão inseridos os reservatórios pulmões das ETA’s Centro e Leste.

O Quadro 6.13 apresenta, resumidamente, o volume de reservação existente em cada sistema.


Quadro 6.13. Resumo do Volume de Reservação Existente em cada Sistema



SISTEMA DE ABASTECIMENTO

TOTAL DE RESERVAÇÃO

(m³)

TOTAL DE RESERVAÇÃO

(em operação) (m³)

ENTERRADO RET (m³)

APOIADO RAP (m³)

ELEVADO REL (m³)

ENTERRADO RET (m³)

APOIADO RAP (m³)

ELEVADO REL (m³)

Sistema Leste

-

9.000

740

-

9.000

740

Sistema Centro / SABESP

2.315

35.000

2.060

2.315

27.500 (1)

1.460

Sistemas Isolados

-

50

740

-

50

740

TOTAL

2.315

44.050

3.540

2.315

36.550

2.940

TOTAL GERAL

49.905

41.805

Nota: (1) Reservatório RB-1 operando com uma câmara de 7.500 m³ e outra câmara em reforma Fonte: Cadastro Técnico – Departamento Técnico – SEMAE (Dezembro, 2016)


Contudo, prevê-se a implantação de novos setores de abastecimento e, assim, foram determinados os volumes de reservação requeridos para cada um deles. Com isso, além de solucionar a questão do volume armazenamento de água, também será equacionado o problema de má distribuição geográfica dos reservatórios. Alguns deles, inclusive, já haviam sido propostos no Plano Diretor de Água (PROESPLAN, 2011) e encontram-se em fase de implantação, quais sejam: Xxxx Xxxxxx em obra (término previsto para setembro/2018), Vila Oroxó e Jundiapeba com obras a serem iniciadas em breve.

Vale salientar que, os reservatórios existentes nas ETA’s Leste e Centro foram considerados, exclusivamente, como reservatórios pulmão do sistema de tratamento, ou seja, os seus volumes não foram considerados como reservatórios de distribuição.

Quanto aos reservatórios propostos para o setor Vila Suíssa e Vila Nova Aparecida prevê-se a implantação nas áreas dos reservatórios existentes. Quanto ao setor Centro, devido à ausência de área disponível na ETA Centro, foi proposta a implantação de dois reservatórios com capacidade

de 1.500 m³ cada, sendo um deles com implantação prevista na área do estacionamento da ETA e o outro em área a ser desapropriada na quadra entre as Ruas Xxxxx Xxxxxxx e Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx ou na Avenida Senador Dantas. Ressalte-se que os dois reservatórios propostos para o Setor Centro devem operar em paralelo, ou seja, as suas cotas de implantação e os níveis operacionais devem ser os mesmos.

Quanto ao setor RB-2, não há déficit de reservação, entretanto, o reservatório existente é de propriedade da SABESP. Em contrapartida, o plano prevê que o sistema do SEMAE possua autonomia para o atendimento total da demanda requerida no sistema principal sem a necessidade de importação de água da SABESP. Porém, tal condição, somente, será alcançada após a efetivação das ações propostas para a ampliação do sistema, quais sejam: ampliação do sistema de tratamento, ampliação do sistema de reservação e ampliação do sistema de adução e transferência. Assim, o sistema estará apto a atender a demanda requerida, no entanto, como o reservatório RB-2 é de propriedade da SABESP, o presente plano propõe a implantação de um “Reservatório RB-2” de propriedade do SEMAE. Essa intervenção foi proposta para 3ª Etapa do plano pois envolve questões político-administrativas entre o SEMAE e a SABESP, visto que, as instituições poderão negociar uma eventual transferência de ativo, ou seja, o repasse do Reservatório RB-2 existente ao SEMAE. Tal medida buscaria a racionalização dos recursos uma vez que, caso o SEMAE implante um novo Reservatório RB-2, o reservatório de propriedade da SABESP perderia sua função, já que o SEMAE não necessitaria mais adquirir água da SABESP, tão pouco utilizar o seu reservatório. Por outro lado, o terreno disponível para ao lado do Reservatório RB-2 é de propriedade da SABESP, ou seja, a sua utilização demandaria custos com a desapropriação.

Conduto, o Quadro 6.14 apresenta os volumes existentes, requeridos e propostos para os setores de abastecimento do sistema principal Leste e Oeste, visando o atendimento da demanda do ano de 2046.


Serviço Municipal de Águas e Esgotos Mogi das Cruzes


Quadro 6.14. Volume de Reservação do Sistema Principal



SISTEMA DE ABASTECIMENTO


SETOR

VOLUME TOTAL DE RESERVAÇÃO

EXISTENTE

(m³)


Observação


REQUERIDO (2046)

(m³)

ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

COTAS RES. PROPOSTOS (m)

RAP

REL

2017 a

2026

2027 a

2036

2037 a

2046

NA máx.

NA mín.

Terreno


SISTEMA LESTE


VILA SUÍSSA


2.000


300

REL Suíssa 100m³ REL Botujuru 200m³


5.145


3.000


-


-


818


808


807

VILA NOVA APARECIDA


4.000


240

REL Bela Vista 40m³ REL Sabaúna 200m³


6.094


2.000


-


-


824


814


813

OROXÓ (1ª etapa)

-


160

REL Aracy 60m³ REL Itapeti 100m³


3.314


4.000


-


-


788


782


782

OROXÓ (2ª etapa)

-


SISTEMA CENTRO


RB-1


15.000


300


REL. Xxxxxxxxxx


00.000


-


-


-


-


-


-


XX-0


20.000


300

RAP 20.000m³ pertence à SABESP e RAP 10.000m³ proposto

REL. Desativado


8.770


-


-


10.000


789


790


795


CENTRO


-


-


REL Propostos 2 x 1.500 m³


2.960


3.000


-


-


790


778


777


JUNDIAPEBA


-


-


-


4.659


7.169


-


-


771


748


747


VILA MORAES


-


200

REL Vila Pomar Existente RAP 8.000 m³ em Implantação


5.508


8.000


-


-


-


-


-


Volume Existente (m³)


41.000


1.500


Volume Total Requerido (m³)


47.377


25.169



10.000




Volume Total Existente (m³)


42.500

Volume Total Existente à ser Mantido (m³)


22.200


Volume Total Xxxxxxxx (xx)


00.000


Volume Total Geral (Existente à ser mantido + Proposto) (m³)


57.369


49


6.4.3. Sistema de Adução e Transferência


O sistema de adução é o responsável pela alimentação de água aos reservatórios, sendo constituído por adutoras que operam em regime de gravidade ou bombeadas com o auxílio de estações elevatórias de água - EEA. Devem possuir capacidade para transportar as demandas máximas diárias requeridas para o final de plano, ou seja, o ano de 2046.

A partir disso, foi possível verificar a capacidade hidráulica das adutoras existentes, bem como propor a implantação de novas adutoras em substituição as existentes ou, ainda, novas adutoras para o atendimento dos reservatórios propostos.

Também foram propostas algumas adutoras de transferência entre setores e sistemas de abastecimento, as quais vão possibilitar maior flexibilidade e segurança ao sistema. Neste caso, elas podem funcionar em ambos os sentidos, sendo prevista a utilização de estações elevatórias para transferências de situações desfavoráveis de cotas e a operação em regime de escoamento por gravidade quando as cotas são favoráveis.

O Quadro 6.15 apresenta, resumidamente, o sistema de adução e transferência proposto, o qual é apresentado nos desenhos HP.16.007-DE-E5-PM-P7-AG-103 a 106 (PMAE 2017 – 031 a 034).


Quadro 6.15. Sistema de Adução e Transferência Proposto



SISTEMA DE ABASTECIMENTO


SETOR DE ABASTECIMENTO

DN 400mm- FOFO

DN 500mm- FOFO

DN 600mm- FOFO


Etapa de Implantação

PROPOSTA

(m)

PROPOSTA

(m)

PROPOSTA

(m)


SISTEMA LESTE

VILA SUÍSSA

4.150

-

-

1° Etapa

VILA NOVA APARECIDA

-

1.750

-

1° Etapa

OROXÓ

4.600

-

-

1° Etapa


SISTEMA CENTRO

VILA JUNDIAPEBA

7.200

-

-

1° Etapa

XXX XXXXXX

000

-

-

0x Xxxxx

XXXXXXXXXXXXX XX XXXX TRATADA

RB-1 P/ RB-2

-

-

3.625

1° Etapa

ETA LESTE P/ ETA CENTRO

-

2.418

-

1° Etapa

TOTAL

16.070

4.168

3.625

23.863


6.4.3.1. EEA - Estações Elevatórias de Água Propostas


As estações elevatórias de água são unidades de bombeamento responsáveis pela pressurização das adutoras. São necessárias quando a carga hidráulica disponível é insuficiente para realização de escoamento por gravidade para alimentação até os reservatórios.

O Quadro 6.16 apresenta as estações elevatórias de água propostas, as quais deverão aproveitar os prédios das elevatórias existentes junto a ETA Leste e ETA Centro. Tais unidades deverão ser completamente readequadas, no que se refere as edificações, instalações elétricas e hidromecânicas. Também deverão ser previstos estudos e, caso necessário, a implantação de dispositivos de segurança contra transientes hidráulicos.



Quadro 6.16. Estações Elevatórias de Água Propostas – Sistema Principal



SISTEMA DE ABASTECIMENTO


ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

PONTO OPERACIONAL (INÍCIO DE PLANO) 2017 A 2026

PONTO OPERACIONAL (MEIO DE PLANO)

2027 a 2036)

PONTO OPERACIONAL (FIM DE PLANO)

2037 a 2046)


Nº CONJUNTOS


ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

VAZÃO

(l/s)

AMT

(mca)

POT

(cv)

VAZÃO

(l/s)

AMT

(mca)

POT

(cv)

VAZÃO

(l/s)

AMT

(mca)


POT (cv)


SISTEMA LESTE

VILA SUÍSSA

98,45

90,33

200

141,51

100,23

300,00

178,65

114,14

400

2 (1+1R)

1ª Etapa

VILA NOVA APARECIDA

164,88

91,93

300

188,40

93,60

350,00

211,59

95,42

400

2 (1+1R)

1ª Etapa

VILA OROXÓ

192,30

57,10

200

192,30

57,10

200

192,30

57,10

200

2 (1+1R)

1ª Etapa


SISTEMA CENTRO

VILA MORAES

161,13

73,76

250

175,50

75,64

300,00

191,35

77,87

300

2 (1+1R)

Em Implantação

VILA JUNDIAPEBA

163,33

44,96

150

163,71

45,15

150,00

166,70

46,73

150

2 (1+1R)

1ª Etapa

ETA CENTRO

105,78

18,33

40

101,97

18,30

40,00

102,92

18,31

40

2 (1+1R)

1ª Etapa


TRANSFERÊNCIAS

RB-1 P/ RB-2

463,00

33,00

350

463,00

33,00

350,00

463,00

33,00

350

2 (1+1R)

1ª Etapa

ETA LESTE P/ ETA CENTRO


263,00


46,00


300


263,00


46,00


300,00


263,00


46,00


300


2 (1+1R)


1ª Etapa



6.4.4. Redes de Macrodistribuição ou Xxxxxxxxx


As redes de macrodistribuição ou redes primárias são aquelas responsáveis por formar anéis para o equilíbrio de pressões e vazões, bem como alimentar as redes de distribuição. O presente estudo, sempre que possível, buscou consolidar as redes de macrodistribuição previstas no Plano Diretor de Água (PROESPLAN, 2011), efetuando-se, quando necessário, alguns ajustes. Evidentemente que as proposições são apenas concepções, ou seja, as mesmas devem ser reavaliadas em estudos específicos de setorização. Por sua vez, é importante salientar que, ao longo do período de 30 anos, também foram estimados incrementos de redes de macrodistribuição em função do crescimento populacional e da ocupação de novas áreas inseridas no sistema através da relação de extensão de rede/ligações obtidas para cada setor.

Nos desenhos HP.16.007-DE-E5-PM-P7-AG-107 a 113 (PMAE 2017 – 035 a 041) é possível visualizar as redes de macrodistribuição propostas para as áreas ocupadas. Já para as áreas a serem ocupadas futuramente, não é possível determinar a sua localização, visto que, sequer há o arruamento definido.

53

O Quadro 6.17 apresenta o resumo com as redes de macrodistribuição propostas por setor de abastecimento e sua respectiva etapa de implantação.


Quadro 6.17. Redes de Macrodistribuição Propostas



SISTEMA DE ABASTECIMENTO


SETOR DE ABASTECIMENTO


EXTENSÃO DE REDE (M) POR DIÂMETRO (MM) - ESTIMATIVA

1ª Etapa (Áreas Ocupadas)

2ª Etapa (Expansão)

3ª Etapa (Expansão)


Extensão Total (m)


150mm


200mm


250mm


300mm


400mm


500mm


150mm


200mm


250mm


300mm


400mm


500mm


150mm


200mm


250mm


300mm


400mm


500mm


SISTEMA LESTE

Oroxó

2.975

3.981

-

1.886

-

-

-

300

-

-

-

-

2.200

-

-

-

-

-

11.312

Vila Nova Aparecida

-

2.124

-


-

-

-

1.500

-

630

-

-

4.570

-

-

-

-

-

8.824

Vila Suíssa

635

4.211

-


-

-

-

450

-


-

-

7.500

-

-

-

-

-

12.796


SISTEMA CENTRO

RB-1

197

3.792

3.700

1.836

2.759

-

-

1.660

-

2.400

-

-

2.830

-

-

-

-

-

19.174

RB-2

3.549

5.176

5.608

2.924

8.578

-

-

1.050

-


-

-

1.580

-

-

-

-

-

28.463

Xxxx Xxxxxx

-

3.180

4.434

457

922

-

-

3.120

-

1.540

-

-

4.680

-

-

-

-

-

18.333

ETA Centro

-

855

-

894

720

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2.470

Jundiapeba

985

1.934

-

-

325

-

-

1.040

-

-

-

-

2.220

-

-

-

-

-

6.504


Total Geral (m)

8.341

25.223

13.742

7.997

13.302

-

-

9.120

-

4.570

-

-

25.580

-

-

-

-

-


107.875

68.605

13.690

25.580


6.4.5. Redes de Distribuição


As redes de distribuição são aquelas responsáveis por alimentar diretamente as ligações domiciliares, e os seus diâmetros variam entre 50, 75, 80 e 100mm. Elas foram propostas em 1º etapa para a complementação da malha de redes nas áreas ocupadas que, segundo o cadastro técnico do SEMAE, não dispunham de rede água. Também foram previstas redes de distribuição para a ampliação do sistema ao longo dos 30 anos. Assim, foram realizadas estimativas em função do crescimento populacional previstos a cada ano, em cada setor de abastecimento, sendo utilizado analogias entre a extensão de rede e número de ligações novas previstas para os diversos setores.

Com isso, foi possível obter as extensões previstas para o incremento do sistema. As extensões de rede por diâmetro foram estimadas a partir das relações percentuais das redes de distribuição existentes, ou seja, seguiram o seguinte critério:

• 70% para DN 50mm;

• 20% para DN 75/80mm;

• 10% para DN 100mm.

Evidentemente que, trata-se de uma estimativa, ou seja, serão necessários estudos e projetos específicos ao longo dos 30 anos para que sejam definidas, ano a ano, quais as redes que serão implantadas para o atendimento do crescimento populacional.

O Quadro 6.18 apresenta, resumidamente, a estimativa proposta de ampliação das redes de microdistribuição em cada setor de abastecimento, bem como a etapa de implantação prevista.


Quadro 6.18. Estimativa de Redes de Microdistribuição Propostas



SISTEMA DE ABASTECIMENTO


Setor de Abastecimento

Microdistribuição: Extensão de Rede Estimada (m) por Diâmetro (mm)

1ª etapa (Área Ocupada)

2ª Etapa (Expansão)

3ª Etapa (Expansão)


Extensão Total (m)

PVC

PVC

PVC

PVC

PVC

PVC

PVC

PVC

PVC

50mm

75mm

100mm

50mm

75mm

100mm

50mm

75mm

100mm


SISTEMA LESTE

Vila Oroxó

6.946

926

1.389

6.842

913

1.369

6.842

913

1.369

27.509

Xxxx Xxxx Xxxxxxxxx

-

-

-

00.000

1.346

2.019

10.096

1.346

2.019

26.922

Vila Suíssa

15.100

2.013

3.020

30.199

4.026

6.040

30.199

4.026

6.040

95.630


SISTEMA CENTRO

RB-1

15.989

2.132

3.197

10.879

1.451

2.176

10.879

1.451

2.176

50.330

RB-2

-

-

-

13.075

1.743

2.615

13.075

1.743

2.615

34.866

Xxxx Xxxxxx

13.669

1.823

2.734

27.339

3.645

5.468

27.339

3.645

5.468

91.130

XXX XXXXXX

0.000

000

000

-

-

-

-

-

-

0.000

Jundiapeba

6.760

900

1.352

-

-

-

-

-

-

9.012

EXTENSÃO TOTAL (m)

63.302

6.427

9.640

98.430

13.124

19.687

98.430

13.124

19.687

341.851

EXTENSÃO TOTAL / ETAPA (m)

79.369

131.241

131.241

341.851



6.4.6. Booster’s


Para a expansão do sistema nas áreas a serem ocupadas futuramente foram analisadas as características topográficas da região e estimadas a implantação de alguns booster’s para a pressurização do sistema de distribuição em cotas mais elevadas. Obviamente que, trata-se de apenas uma estimativa, ou seja, a mesma deverá ser confirmada, somente, após estudos e projetos específicos a serem elaborados ao longo dos anos, bem como da confirmação do padrão de ocupação previsto para o município.

O Quadro 6.19 apresenta, resumidamente, a previsão de booster’s para as áreas a serem ocupadas futuramente em 3º etapa.


Quadro 6.19. Estimativa de Xxxxxxx’x para as Áreas a Serem Futuramente Ocupadas


Sistema de Abastecimento


Setor de Abastecimento

Etapa de Implantação Prevista

Quantidade Estimada (unid.)

Potencia Estimada (cv)


Sistema Leste

Vila Oroxó

3ª Etapa

2,00

5

Vila Nova Aparecida

3ª Etapa

1,00

7,5


Sistema Centro

RB-1

3ª Etapa

1,00

5

Vila Moraes

3ª Etapa

2,00

15


6.5. Sistemas de Abastecimento Isolados Propostos


6.5.1. Concepção Geral


Os sistemas de abastecimento isolados são aqueles que atendem aos núcleos urbanos isolados do município. Alguns núcleos já possuem sistema de abastecimento, são eles:

• Taiaçupeba;

• Xxxxxxxx Xxxx;

• Boa Vista;

• Quatinga;

• Xxxxxxx;

• Pq. Varinhas;

• Pq. São Martinho;

• Jd. Nove de Julho.

Em sua maioria, são atendidos por poços, com exceção dos sistemas de Taiaçupeba e Quatinga, os quais são atendidos por meio de derivação da adutora de água bruta Rio Claro, de propriedade da Sabesp.

Atualmente, alguns núcleos isolados são desprovidos de sistema de abastecimento, embora estejam inseridos na área urbana do município. Assim, o presente plano propõe a expansão do atendimento com a implantação de cinco novos sistemas isolados, são eles:

• Guanabara: em implantação;

• Fazenda Capelinha: área sem atendimento à margem da Rodovia Mogi Dutra com baixa ocupação;

• Jardim Vieira: pequeno bairro sem atendimento e com ocupação em processo de evolução;

• Taboão I, II, III e IV: área sem atendimento com grande extensão e ocupações dispersas, por isso, são previstos quatro sistemas;

• Pindorama: pequeno bairro com baixa ocupação.

A projeção populacional para os sistemas isolados é apresentada no Quadro 6.3, já as de demandas, estão apresentadas no Quadro 6.9 e Quadro 6.10 do presente relatório.

Nos desenhos HP.16.007-DE-E5-PM-P7-AG-114 a 117 (PMAE 2017 – 042 a 045) é apresentada a concepção para cada um dos núcleos isolados.


6.5.1.1. Sistema de Abastecimento Isolado Taiaçupeba


Para o sistema de Taiaçupeba foi proposta a implantação de 02 poços profundos para o atendimento do setor de abastecimento. Assim, a derivação existente da adutora Rio Claro e a EEA Taiaçupeba ficariam fora de operação, podendo até, operar em uma situação emergencial mediante anuência da SABESP.

Para definir as características dos poços propostos foi considerada demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Taiaçupeba I Proposto:

• Q=9,80 l/s;

• AMT= 194 mca;

• P= 40 cv.


• Poço Taiaçupeba II Proposto:

• Q= 10,00 l/s;

• AMT= 179 mca.

• P= 40 cv.

Vale destacar que a localização de todos os poços propostos neste estudo, apresentadas nos desenhos, foi estimada em função das características topográficas e da hidrografia de cada região, no entanto, a localização efetiva será definida somente após a elaboração de estudos hidro geológicos específicos, os quais determinarão as áreas que possuem disponibilidade hídrica e indicarão os locais para perfuração do poço.

Quanto ao sistema de reservação, devido à ampliação do sistema, foi proposta a implantação de um reservatório elevado que irá operar em paralelo ao existente, ou seja, os seus níveis operacionais deverão ser compatibilizados. O reservatório existente possui capacidade de 100m³ e o proposto possuirá 500m³, totalizando 600m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua ampliação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes. Evidentemente que, futuramente, poderão surgir parcelamentos de áreas que hoje são formadas por grandes propriedades e demandarão adequações na malha de redes de distribuição.

Dessa forma, no Quadro 6.20 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Taiaçupeba.


Quadro 6.20. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Taiaçupeba


SETOR TAIAÇUPEBA

Existente

Proposto

Total


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-


Q= 9,80 l/s; AMT= 194mca.

Q= 10,00 l/s; AMT= 179mca.


Q= 19,80 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

100

500

600


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 150 mm

-

754

754

Ø 150 mm

-

1.338

1.338

Subtotal:

-

2.092

2.092


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

8.655

11.166

19.821

Ø 75 mm

1.438

1.489

2.927

Ø 100 mm

1.521

2.233

3.754

125 mm

172

-

172

Ø 150 mm

331

-

331

Subtotal:

12.117

14.888

27.005

6.5.1.2. Sistema de Abastecimento Isolado Biritiba Ussú


Para o sistema de Biritiba Ussú foi proposta a implantação de 01 poço profundo, além da manutenção do poço existente. Para definir as características do poço proposto foram consideradas as características do poço existente e a demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Biritiba Ussú Proposto:

• Q= 5,00 l/s;

• AMT= 174mca;

• P= 20 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido a ampliação do sistema, foi proposta a implantação de um reservatório elevado que irá operar em paralelo ao existente, ou seja, os seus níveis operacionais deverão ser compatibilizados. O reservatório existente possui capacidade de 20m³ e o proposto possuirá 200m³, totalizando 220m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua ampliação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes. Evidentemente que, futuramente, poderão surgir parcelamentos de áreas que hoje são formadas por grandes propriedades e demandarão adequações na malha de redes de distribuição.

Dessa forma, no Quadro 6.21 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Biritiba Ussú.


Quadro 6.21. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Biritiba Ussú


SETOR BIRITIBA USSÚ

Existente

Proposto

Total


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-

Q= 5,50 l/s; AMT= 153mca.


Q= 5,00 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

70

200

270


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 50 mm

501

-

501

Ø 150 mm

-

950

950

Subtotal:

501

950

1.451


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

5.522

7.638

13.160

Ø 75 mm

393

1.018

1.411

Ø 100 mm

527

1.528

2.055

Subtotal:

6.442

10.184

16.626

6.5.1.3. Sistema de Abastecimento Isolado Boa Vista


Para o sistema de Boa Vista foi proposta a implantação de 01 poço profundo, além da manutenção dos dois poços existentes. Para definir as características do poço proposto foram consideradas as características dos poços existentes e a demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Boa Vista Proposto:

• Q= 5,50 l/s;

• AMT= 153mca;

• P= 20 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido a ampliação do sistema, foi proposta a implantação de um reservatório elevado que irá operar em paralelo ao existente, ou seja, os seus níveis operacionais deverão ser compatibilizados. O reservatório existente possui capacidade de 100m³ e o proposto possuirá 250m³, totalizando 350m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua ampliação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes. Evidentemente que, futuramente, poderão surgir parcelamentos de áreas que hoje são formadas por grandes propriedades e demandarão adequações na malha de redes de distribuição.

Dessa forma, no Quadro 6.22 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Boa Vista.


Quadro 6.22. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Boa Vista


SETOR BOA VISTA

Existente

Proposto

Total


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-

Q= 5,50 l/s; AMT= 153mca.


Q= 5,50 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

100

250

350


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 100 mm

855

-

855

Ø 150 mm

-

748

748

Subtotal:

855

748

1.603


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

1.978

4.493

6.471

X 00 xx

-

000

000

X 000 xx

1.399

899

2.298

Subtotal:

3.377

5.991

9.368

6.5.1.4. Sistema de Abastecimento Isolado Quatinga


Para o sistema de Quatinga foi proposta a implantação de 01 poço profundo para o atendimento do setor de abastecimento. Assim, a derivação existente da adutora Rio Claro ficaria fora de operação, podendo até operar em uma situação emergencial mediante anuência da SABESP.

Para definir as características do poço proposto foi considerada demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Quatinga Proposto:

• Q= 7,0 l/s;

• AMT= 154 mca;

• P= 25 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido à sua ausência, foi proposta a implantação de um reservatório elevado com capacidade de 200m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua ampliação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes. Evidentemente que, futuramente, poderão surgir parcelamentos de áreas que hoje são formadas por grandes propriedades e demandarão adequações na malha de redes de distribuição.

Dessa forma, no Quadro 6.23 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Quatinga.


Quadro 6.23. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Quatinga


SETOR QUATINGA

Existente

Proposto

Total


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-

Q= 7,00l/s; AMT= 154mca


Q= 7,00 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

-

200

200


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 150 mm

-

811

811


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

0000

000

0000

Ø 75 mm

232

110

342

Ø 100 mm

351

164

515

Subtotal:

2382

1095

3477

6.5.1.5. Sistema de Abastecimento Isolado Barroso


Para o sistema de Barroso, devido as características do poço existente e a demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), chegou-se à conclusão que o poço existente é suficiente, sendo suas características apresentadas a seguir:

• Xxxx Xxxxxxx Existente:

• Q= 3,33 l/s;

• AMT= 134mca;

• P= 10 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido a ampliação do sistema, foi proposta a implantação de um reservatório elevado que irá operar em paralelo ao existente, ou seja, os seus níveis operacionais deverão ser compatibilizados. O reservatório existente possui capacidade de 20m³ e o proposto possuirá 30m³, totalizando 50m³. Na etapa de elaboração dos projetos executivo, poderá ser avaliada a alternativa de implantação de um reservatório de 50m³ e a desativação do reservatório existente de 20m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua ampliação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes.

Dessa forma, no Quadro 6.24 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Barroso.


Quadro 6.24. Sistema de Abastecimento Proposto – Xxxxx Xxxxxxx


SETOR BARROSO

Existente

Proposto

Total


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)

Q= 3,33 l/s; AMT= 134mca


-


Q= 3,33 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

20

30

50


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 50 mm

589

-

589


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

1505

1499

3004

Ø 75 mm

110

176

286

Ø 100 mm

-

88

88

Subtotal:

1615

1763

3378

6.5.1.6. Sistema de Abastecimento Isolado Pindorama


Para o sistema de Pindorama foi proposta a implantação de 01 poço profundo para o atendimento do setor de abastecimento. Para definir as características do poço proposto foi considerada demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Pindorama Proposto:

• Q= 0,30 l/s;

• AMT= 140 mca;

• P= 1,5 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido à sua ausência, foi proposta a implantação de um reservatório elevado com capacidade de 30m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua implantação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes.

Dessa forma, no Quadro 6.25 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Pindorama.


Quadro 6.25. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Pindorama


SETOR PINDORAMA

Existente

Proposto

Total


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-

Q= 0,30 l/s; AMT= 140mca.


Q= 0,30 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

-

30

30


ADUÇÃO

Ø (mm)

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 80 mm

-

500

500


DISTRIBUIÇÃO

50 mm

-

1.838

1.838

Ø 75 mm

-

245

245

Ø 100 mm

-

368

368

Subtotal:

-

2.451

2.451


6.5.1.7. Sistema de abastecimento Isolado Chácara Guanabara


O sistema de abastecimento isolado Chácara Guanabara encontra-se em fase de implantação, tendo sido o poço profundo perfurado em janeiro de 2015, mas ainda fora de operação devido à ausência do restante da infraestrutura. Atualmente, encontra-se em processo de licitação a contratação das obras para a implantação do reservatório elevado de 400m³, 900 metros de adutora

DN150mm e cerca de 3,7Km de redes de distribuição com diâmetros variando entre 50 e 150mm, as quais atenderão parcialmente o setor.

Assim, a concepção proposta prevê a utilização do poço existente, o qual atende a demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), sendo suas características apresentadas a seguir:

• Poço Chácara Guanabara Existente:

• Q= 12,00 l/s;

• AMT= 120 mca;

• P= 30 cv.

Quanto ao sistema de reservação, o reservatório elevado que em breve será implantado, possui 400m³ de capacidade e também atende à demanda requerida.

Em relação ao sistema de distribuição de água, além dos 3,7 Km que serão implantados, foi prevista a ampliação cobertura de redes para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes.

Dessa forma, no Quadro 6.26 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Chácara Guanabara.


Quadro 6.26. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Chácara Guanabara


SETOR CHÁCARA GUANABARA

Em Implantação

Proposto

Total


POÇO EXISTENTE

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)

Q= 12,00 l/s;

AMT= 120 mca.

-


Q= 12,00 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

400

-

400


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 150 mm

908

924

1.832


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

-

6.738

6.738

Ø 75 mm

3.136

5.511

8.647

Ø 100 mm

573

2.275

2.848

Ø 150 mm

-

991

991

Subtotal:

3.709

15.515

19.224

6.5.1.8. Sistema de Abastecimento Isolado Fazenda Capelinha


Para o sistema Fazenda Capelinha foi proposta a implantação de 01 poço profundo para o atendimento do setor de abastecimento. Para definir as características do poço proposto foi considerada demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Fazenda Capelinha Proposto:

• Q= 1,00 l/s;

• AMT= 192 mca;

• P= 5 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido à sua ausência, foi proposta a implantação de um reservatório elevado com capacidade de 30m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua implantação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes.

Dessa forma, no Quadro 6.27 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Fazenda Capelinha.


Quadro 6.27. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Fazenda Capelinha


SETOR FAZENDA CAPELINHA

Existente

Proposto

Total


POÇO

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-

Q= 1,00 l/s;

AMT= 192 mca.


Q= 1,00 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

-

30

30


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 80 mm

-

897

897


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

-

3473

3.473

Ø 75 mm

-

463

463

Ø 100 mm

-

695

695

Subtotal:

-

4.631

4.631


6.5.1.9. Sistema de Abastecimento Isolado Jardim Vieira


Para o sistema Jardim vieira foi proposta a implantação de 01 poço profundo para o atendimento do setor de abastecimento. Para definir as características do poço proposto foi considerada

demanda máxima horária requerida para final de plano (2046), assim, chegou-se ao seguinte ponto operacional:

• Poço Jardim Vieira Proposto:

• Q= 1,50 l/s;

• AMT= 171 mca;

• P= 5 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido à sua ausência, foi proposta a implantação de um reservatório elevado com capacidade de 50m³.

Em relação ao sistema de distribuição de água, foi prevista a sua implantação para o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes.

Dessa forma, no Quadro 6.28 são apresentadas as proposições para o setor de abastecimento Jardim Vieira.


Quadro 6.28. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Jardim Vieira


SETOR JARDIM VIEIRA

Existente

Proposto

Total


POÇO

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s)


-

Q= 1,50 l/s;

AMT= 171 mca.


Q= 1,50 l/s


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

-

50

50


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 80 mm

-

377

377


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

-

1855

1.855

Ø 75 mm

-

247

247

Ø 100 mm

-

371

371

Subtotal:

-

2.473

2.473


6.5.1.10. Sistema de Abastecimento Isolado Taboão


A região do Taboão possui grande extensão territorial, no entanto, em grande parte predomina o uso industrial e, principalmente, uma área de extração mineral. Contudo, surgem pequenos núcleos dispersos com ocupação de característica urbana. Além disso, toda essa região encontra-se inserida no perímetro urbano do município e, por isso, a área foi inserida na área de projeto.

Devido a dispersão dos núcleos associada a distância e as barreiras físicas da região, torna-se inviável propor um único setor de abastecimento.

Dessa forma, para o sistema de abastecimento isolado Taboão foram propostos 04 setores de abastecimento, quais sejam:

• Setor Taboão I;

• Setor Taboão II;

• Setor Taboão III;

• Setor Taboão IV;

A ordem de denominação dos setores buscou priorizar as áreas mais adensadas e que estão completamente inseridas no limite da área de projeto, sendo que os Setores Taboão III e IV possuem pequena área de atendimento fora da área de projeto em função da ocupação localizar- se muito próximo à divisa.

Para os quatro setores em questão, a concepção proposta prevê a perfuração de poços e o recalque até o reservatório elevado, o qual em regime de gravidade alimentará as redes de distribuição até atingir as ligações domiciliares.

As intervenções propostas para os setores de abastecimento em questão estão detalhadas no

Quadro 6.29 a seguir.


Quadro 6.29. Sistema de Abastecimento Proposto – Setores Taboão I, II, III e IV


SETORES PROPOSTOS

Taboão I

Taboão II

Taboão III

Taboão IV


POÇOS

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Vazão (l/s) e AMT (mca)

Q= 1,64 l/s;

AMT= 194 mca;

P= 10 cv

Q= 0,66 l/s;

AMT= 149 mca;

P= 2 cv

Q= 1,34 l/s;

AMT= 172 mca;

P= 5 cv

Q= 2,05 l/s;

AMT= 166 mca;

P= 10 cv


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

50

25

50

60


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 80 mm

1405

744

1424

788


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

3107

461

2540

1203

Ø 75 mm

414

61

339

160

Ø 100

mm


621


92


508


241

Subtotal:

4.142

614

3.387

1.604

6.5.1.11. Sistema de Abastecimento Isolado Xx. Xxxxxxxx, Xx. Xxxx xx Xxxxx x Xx. Xxx Xxxxxxxx


Conforme já mencionado neste relatório, os sistemas isolados em questão serão integrados ao sistema principal, ou seja, a proposta prevê a desativação dos poços existentes e a implantação de um sistema de adução de água tratada a partir do sistema principal.

Neste contexto, propõe-se duas alternativas, a saber:

Alternativa 1: sistema de adução a partir do RB-2 com a seguinte característica:

• EEA Varinhas:

• Q = 29,93

• AMT= 32,53

• P= 20 cv

• Adutora:

• DN 300mm – FoFo

• Extensão – 7,5 Km

Alternativa 2: sistema de adução a partir futuro reservatório Jundiapeba com a seguinte característica:

• EEA Varinhas:

• Q = 29,93

• AMT= 75,73

• P= 50 cv

• Adutora:

• DN 300mm – FoFo

• Extensão – 8,55 Km

Ambas as alternativas realizam a adução até os Reservatórios Pq. Varinhas e Jd. Nove de Julho, sendo previsto uma derivação com a utilização de uma elevatória proposta, denominada EEA São Martinho, o qual irá pressurizar uma rede proposta com DN 200mm e 2,05 Km de extensão, até atingir o setor São Martinho e realizar diretamente a distribuição.

O Booster São Martinho possuirá as seguintes características:

• Q=11,10 l/s;

• AMT= 50 mca;

• P= 20 cv.

Quanto ao sistema de reservação, devido a ampliação do sistema foi proposta a implantação de um reservatório elevado de 550m³ no Pq. Varinhas e outro de 100m³ no Jd. Nove de Julho, os quais operam em paralelo aos existentes em cada setor, ou seja, os seus níveis operacionais deverão ser compatibilizados. Assim, os volumes totais serão de 650m³ no Pq. Varinhas e de 200m³ no Jd. Nove de Julho. Quanto ao reservatório existente no Pq. São Martinho de 100m³, propõe-se a sua desativação.

Em relação ao sistema de distribuição de água, será mantida a concepção com 03 setores de abastecimento isolados. Para a distribuição foi previsto o atendimento pleno da área em questão, sendo propostas redes em todas as vias existentes.

Dessa forma, no Quadro 6.30, Quadro 6.31 e Quadro 6.32 são apresentadas as proposições para os setores de abastecimento em questão.


Quadro 6.30. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Varinhas


SETOR PQ. DAS VARINHAS

Existente

Proposto

Total


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

100

550

550


ADUÇÃO


Ø

Existente

Xxxxxxxx

Xxxxxxxx Xxxxxxxx

Xxxxx

Xxxxxxxx (x)

Xxxxxxxx (x)

Xxxxxxxx (x)

Xxxxxxxx (x)

X 00 xx

000

-

-

x xxxxxxxxx

X 000 xx

-

7.500 (Alternativa 1)

-

7.500

Ø 300 mm

-

8.550 (Alternativa 2)

-

8.550

Subtotal:

899

8550

-

899


DISTRIBUIÇÃO

Ø 60 mm

10.372

3.016

2.157

15.545

Ø 75 mm

1.048

402

288

1.738

Ø 100 mm

86

603

1.431

1.120

Ø 150 mm

134

-

530

664

Subtotal:

11.640

4.021

2.876

18.537

Quadro 6.31. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor Nove de Julho


SETOR NOVE DE JULHO

Existente

Proposto

Total


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

100

100

200


ADUÇÃO

Ø

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)


Ø 75 mm

626

(à Desativar)


-


à Desativar

Ø 300 mm

-

1900

1.900


DISTRIBUIÇÃO

Ø 50 mm

4253

277

4.530

Ø 00 xx

000

00

000

X 000 xx

194

55

249

Subtotal:

4667

369

5.036


Quadro 6.32. Sistema de Abastecimento Proposto – Setor São Martinho


SETOR SÃO MARTINHO

Existente

Proposto

Total


RESERVAÇÃO

Volume (m³)

Volume (m³)

Volume (m³)

100

-

à desativar


ADUÇÃO


Ø

Existente

Proposto

Proposto Expansão

Total

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Extensão (m)

Ø 75 mm

1433


à desativar

-

Ø 200 mm

-

2100

-

2.100


DISTRIBUIÇÃO EXISTENTE

Ø 50 mm

3.624

2.225

1.968

7.817

Ø 75 mm

432

297

262

991

Ø 100 mm

221

445

394

1.060

Ø 150 mm

111

-

-

111

Subtotal:

4.388

2.967

2.624

9.979


6.6. Adequação e Modernização do Sistema


6.6.1. Sistema de Controle Operacional


O diagnóstico do sistema identificou uma grande carência no sistema de controle operacional do SEMAE, sobretudo no que se refere ao CCO, que abrange, apenas, parcialmente o sistema. Assim, propõe a adequação do sistema de controle operacional, ou seja, a implantação de uma nova sala de CCO, bem como a implantação dos pontos de monitoramento por telemetria.

O sistema abrangerá 100% do sistema, ou seja, serão instalados pontos de telemetria nas seguintes unidades:

• ETA’s;

• Reservatórios;

• EEA’s;

• Booster’s;

• Macromedidores;

• VRP’s.


6.6.2. Implantação da Setorização


A setorização no sistema de abastecimento de água é essencial para a realização do controle operacional e, assim, garantir o controle e redução de perdas, bem como a qualidade dos serviços prestados. Dessa forma, o PMAE propõe que sejam efetivamente implantadas as setorizações dos sistemas de abastecimento, sejam eles principais ou isolados.

Para a implantação da setorização é necessária a realização de estudos e serviços específicos que abrangem, basicamente, os seguintes itens:

• Fase de estudos:

• Diagnóstico preliminar do sistema existente;

• Realização de simulações hidráulicas;

• Realização de medições de vazão e pressão para aferição das simulações;

• Concepção da setorização proposta;

• Fase de Implantação:

• Implantação de registros de manobra;

• Implantação de DMC’s;

• Implantação de Macromedidores;

• Implantação de VRP’s;

• Substituição de ligações e redes precárias;

• Implantação de reforços de rede e interligações;

• Pré-operação do sistema.

6.6.3. Detecção de Vazamentos


Para a redução e o controle das perdas físicas propõe-se a realização do controle ativo de vazamentos, ou seja, a execução de pesquisa acústica para detecção de vazamentos não visíveis em 100% das redes de abastecimento de água. Os serviços deverão ser realizados de forma contínua, no mínimo, uma vez ao ano, contemplando inclusive os incrementos de redes a serem implantadas ao longo do período.


6.6.4. Reforma e Conservação de Reservatórios


Para os reservatórios existentes, propõe-se que sejam realizadas pequenas reformas e adequações necessárias à sua conservação e bom funcionamento, tais como:

• Pintura e impermeabilização;

• Adequações hidromecânicas;

• Adequações das instalações elétricas;

• Adequação do fechamento da área, ou seja, muros, alambrados e portões.


6.6.5. Reforma e Conservação de EEA’s e Xxxxxxx’x


Para as Elevatórias e Booster’s existentes, propõe-se que sejam realizadas pequenas reformas e adequações necessárias à sua conservação e bom funcionamento, tais como:

• Pintura e impermeabilização das edificações;

• Adequações hidromecânicas;

• Adequações das instalações elétricas;

• Adequação do fechamento da área, ou seja, muros, alambrados e portões.


6.6.6. Reabilitação de Redes


De acordo com informações obtidas com técnicos do SEMAE, o sistema de distribuição de água possui redes com idades avançadas, superiores a 40 anos, sobretudo na região central do município. Tais tubulações demandam recorrentes manutenções, apresentando obstruções e vazamentos.

Dessa forma, o presente plano propõe a reabilitação das redes pelo sistema Pipe Bursting, o qual consiste na substituição da rede pelo mesmo caminhamento, através de método não destrutivo. Para esse método são utilizadas tubulações em PEAD, com diâmetro igual ou superior à tubulação existente.

Devido à utilização do método não-destrutivo (MND), a substituição da tubulação acontece sem necessidade de abertura de valas contínuas nas ruas, ou seja, são abertas valas a cada 100 metros para introduzir o equipamento que rompe a tubulação existente, ao mesmo tempo em que é puxada e instalada a nova tubulação em PEAD. A rede antiga é substituída pelo arrebentamento ou destruição da rede existente e pela instalação simultânea da tubulação final. Nos pontos com ligações de água, são executadas valas pontuais para executar a nova ligação.

Assim, propõe-se que seja realizada a reabilitação de cerca de 30% das redes atuais, ou seja, em torno de 315 Km, priorizando-se as redes com diâmetros entre 50 e 150mm, as quais possuem ligações de água e concentram a grande maioria dos vazamentos.


6.6.7. Implantação de uma Nova Captação de Água Bruta


Nos últimos anos, tem-se observada a redução da vazão do rio Tietê, aliado ao quadro de alteração na qualidade de sua água, em virtude de maior aporte de nutrientes, com a consequente, proliferação de vegetações aquáticas. Estes episódios, tem gerado um sentimento de insegurança quanto a disponibilidade hídrica no futuro.

O estudo preliminar apresentado no Plano de Saneamento Básico do Município de Mogi das Cruzes (PROESPLAN, 2011), avaliou-se a relevância do Rio Jundiaí como manancial em virtude de sua localização em relação ao município. O estudo mostra que o SEMAE, em uma situação hipotética sem a presença da barragem do Rio Jundiaí, poderia captar, pelo menos, 240 L/s considerando-se apenas a disponibilidade referente à vazão Q7,10 do Rio Jundiaí em Mogi das Cruzes. Na situação real, ou seja, com a vazão regularizada do Rio Jundiaí devido a existência da barragem, este valor estaria restrito a 100 L/s, à jusante da barragem. A seguir, será apresentado o Quadro 6.33, com o resumo dos resultados obtidos no estudo hidrológico preliminar.


Quadro 6.33. Estudo de Regionalização Hidrológica para o Rio Jundiaí



Bacia


Área (km²)

Disponibilidade Hídrica (m³/s)

Qmédia

Q7,10

Q95%

Bacia de Contribuição à Represa Jundiaí

108

1,372

0,288

0,498

Bacia a Jusante da Represa Jundiaí

73

0,927

0,194

0,337

Total

181

2,299

0,482

0,835

Fonte: Plano de Saneamento Básico do Município de Mogi das Cruzes (PROESPLAN, 2011).

Como forma de garantia de abastecimento para o município e também não mais depender do fornecimento de água pela SABESP, a Represa do Rio Jundiaí, operada atualmente pela SABESP, representa um ponto relevante para a captação de água bruta e sua respectiva transferência para o sistema produtor do SEMAE.

Deste modo, com objetivo de médio e longo prazo, seria de grande importância a implantação de uma nova captação de água bruta na Represa do Rio Jundiaí, de pelo menos 250 L/s, em uma primeira etapa, com previsão para ampliação de mais 250 L/s, em uma segunda etapa, totalizando 500 L/s. Atualmente, a Sabesp fornece em média 472 L/s de água tratada (entrada via RB2) para o município de Mogi das Cruzes, logo, a vazão proposta para retirada da barragem não altera o balanço hídrico da região.

Na Ilustração 6.1, é apresentada a proposta o sistema de captação de água bruta, adução e da ETA para a represa do Jundiaí.

Sendo assim, o PMAE propõe como ação prioritária que o SEMAE realize estudos hidrológicos e ambientais detalhados para fundamentar consultas técnicas ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) em conjunto com a SABESP que opera o sistema Alto Tietê, a fim de verificar a viabilidade de obtenção de outorga para a implantação de uma nova captação.

Frisa-se que o município já dispõe de outorgas que juntas autorizam a captação de água na vazão de 1.112 L/s no rio Tietê, valor suficiente para o atendimento da demanda do Sistema Principal, desde que haja uma redução das perdas presentes no sistema de distribuição.

Diante deste quadro, além dos aspectos ambientais, a obtenção de uma outorga poderá ser condicionada a redução das perdas como também a dispensa da importação de água tratada da SABESP.

Contudo, a viabilidade de implantação deste novo sistema de captação de água será determinada, somente, após a realização do estudo específico supracitado. Recomenda-se que o estudo seja concluído antes da próxima atualização do PMAE, ou seja, nos próximos 4 anos. Desse modo, na próxima versão do PMAE já contemplaria os cenários possíveis obtidos no estudo.






7. Consolidação da Concepção Proposta no Plano

Diretor de Esgoto


7. Consolidação da Concepção Proposta no Plano Diretor de Esgoto



7.1. Concepção Geral do Sistema

O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) proposto para o município mantém as diretrizes definidas no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário do Município de Mogi das Cruzes (PDSES) de 2010. Juntamente são realizadas adaptações, tendo em conta o aumento da área urbana a ser atendida, assim como o horizonte do plano.

Fundamentalmente, o SES será dividido nos seguintes sistemas:

• Sistema Oeste;

• Sistema Leste;

• Núcleos Urbanos Isolados;

• Sistemas Isolados – Empreendimentos;

• Sistema de Atendimento pela SABESP;

• Sistema de Soluções Individuais.

No desenho HP.16.007-DE-E5-PM-P7-EG-101 (PMAE 2017 - 047) é apresentada a planta do município com a indicação de cada um dos sistemas. Salienta-se que os Sistemas Isolados – Empreendimentos se encontram dentro dos outros sistemas, bem como haverá aqueles que ainda não foram implantados. Assim não será apresentado cada empreendimento nos desenhos.

No Quadro 7.1 é apresentada resumidamente a projeção populacional e a vazão de esgoto por sistemas. No Anexo 1 é apresentado o quadro com as vazões completas.


Quadro 7.1. Projeção da População e da Vazão de Esgoto Gerada em Cada Sistema


Sistema

Parâmetro

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação


Oeste

População

248.568

255.420

262.176

268.328

274.265

280.197

286.217

318.547

Vazão Média de Esgoto (QME) (l/s)


630,60


643,89


656,99


668,93


680,45


691,96


703,63


766,36


Leste

População

136.456

148.452

160.268

171.041

181.439

191.814

202.364

258.966

Vazão Média de Esgoto (QME) (l/s)


394,94


418,12


440,95


461,77


481,86


501,91


522,30


631,67


Núcleos Urbanos Isolados

População

21.545

23.159

24.749

26.199

27.598

28.995

30.415

38.031

Vazão Média de Esgoto (QME) (l/s)


78,72


81,72


84,67


87,36


89,96


92,56


95,20


109,35


Atendimento pela SABESP

População

19.145

21.178

23.167

24.981

26.730

28.477

30.233

38.735

Vazão Média Doméstica (QMD) (l/s)


35,45


39,22


42,90


46,26


49,50


52,74


55,99


71,73


Soluções Individuais

População

1.520

1.631

1.753

1.864

1.970

2.077

2.203

3.811

Vazão Média Doméstica (QMD) (l/s)


2,81


3,02


3,25


3,45


3,65


3,85


4,08


7,06

Na sequência é apresentada a concepção para a cada um dos sistemas.

Frisa-se que as concepções aqui apresentadas estão sujeitas a confirmação durante a elaboração do projeto básico e executivo, uma vez que levarão em conta o dinamismo das obras que se encontram em execução, bem como contexto do sistema de saneamento do município.


7.2. Sistema Oeste


7.2.1. Concepção


Parte da área central, o Sistema Oeste envolve a porção oeste da cidade. O sistema atual é composto basicamente de bacia de esgotamento com redes coletoras e coletores troncos, e elevatórias. Estas duas últimas estruturas em parte pertences à SABESP, embora a manutenção seja realizada pelo SEMAE. Todas as bacias são projetadas para realizarem o lançamento de esgoto no interceptor ITi-10 que conduz o esgoto para a ETE Suzano, pertencente a SABESP, para o tratamento.

As bacias inseridas dentro deste sistema, XX-00, XX-00, XX-00, XX-00 x XX-00 apresentam unidades lineares e pontuais de afastamento independentes que descarregam o esgoto para o ITi-10. Para o esgotamento da atual malha urbana, neste plano é prevista a implantação de coletores e elevatórias adicionais.

Além destas bacias, são incorporadas as bacias XX-00, XX-00, x XX-00 e as reversões na bacia JD- 01 e na própria bacia TL-37 que encaminham o esgoto para o interceptor ITi-10. Nestes casos foram previstas maior quantidade de elevatórias para recuperação de cota.

No desenho HP.16.007-DE-E5-PM-P7-EG-102 (PMAE 2017 - 048) é apresentada a proposta do sistema de afastamento.

No Quadro 7.2 é apresentada a projeção populacional por bacias de esgotamento. Na sequência são apresentados os valores de vazão de esgoto doméstico (QMD), a vazão de infiltração (Qi), a vazão pontual (Qp) e a vazão média de esgoto (QME) por bacias de esgotamento nos Quadro 7.3, Quadro 7.4, Quadro 7.5 e Quadro 7.6, respectivamente.


Quadro 7.2. Projeção Populacional por Bacias de Esgotamento que Compõem o Sistema Oeste


Bacia de Esgotamento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação

JD-01

3.319

3.507

3.694

3.865

4.028

4.195

4.360

5.252

JD-01 para TL-37

9.863

9.951

10.040

10.123

10.203

10.280

10.361

10.789

TL-26

885

925

963

997

1.032

1.065

1.100

1.282

TL-28

583

658

731

799

864

928

994

1.346

TL-35

16.861

17.506

18.143

18.721

19.281

19.839

20.408

23.452

TL-37

62.017

65.505

68.948

72.081

75.105

78.122

81.189

97.656

TL-37 para TL43

1.995

2.082

2.168

2.246

2.321

2.397

2.474

2.885


Bacia de Esgotamento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação

TL-39

44.115

44.512

44.901

45.253

45.595

45.938

46.284

48.150

TL-41

38.349

38.609

38.866

39.104

39.328

39.556

39.786

41.008

TL-43

69.016

70.452

71.863

73.148

74.389

75.629

76.884

83.650

TP-02

1.565

1.713

1.859

1.991

2.119

2.248

2.377

3.077

Total Geral

248.568

255.420

262.176

268.328

274.265

280.197

286.217

318.547


Quadro 7.3. Projeção da Vazão Média de Esgoto Doméstico (QMD) (em l/s) por Bacias de Esgotamento que Compõem o Sistema Oeste


Bacia de Esgotamento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação

JD-01

6,15

6,49

6,84

7,16

7,46

7,77

8,07

9,73

JD-01 para TL-37

18,26

18,43

18,59

18,75

18,89

19,04

19,19

19,98

TL-26

1,64

1,71

1,78

1,85

1,91

1,97

2,04

2,37

TL-28

1,08

1,22

1,35

1,48

1,60

1,72

1,84

2,49

TL-35

31,22

32,42

33,60

34,67

35,71

36,74

37,79

43,43

TL-37

114,85

121,31

127,68

133,48

139,08

144,67

150,35

180,84

TL-37 para TL43

3,69

3,86

4,01

4,16

4,30

4,44

4,58

5,34

TL-39

81,69

82,43

83,15

83,80

84,44

85,07

85,71

89,17

TL-41

71,02

71,50

71,97

72,41

72,83

73,25

73,68

75,94

TL-43

127,81

130,47

133,08

135,46

137,76

140,05

142,38

154,91

TP-02

2,90

3,17

3,44

3,69

3,92

4,16

4,40

5,70

Total Geral

460,31

473,00

485,51

496,90

507,90

518,88

530,03

589,90


Quadro 7.4. Projeção da Vazão de infiltração (Qi) (em l/s) por Bacias de Esgotamento que Compõem o Sistema Oeste


Bacia de Esgotamento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação

JD-01

2,78

2,78

2,78

2,78

2,78

2,78

2,78

2,78

JD-01 para TL-37

6,06

6,06

6,06

6,06

6,06

6,06

6,06

6,06

TL-26

1,88

1,88

1,88

1,88

1,88

1,88

1,88

1,88

TL-28

1,28

1,28

1,28

1,28

1,28

1,28

1,28

1,28

TL-35

10,72

10,72

10,72

10,72

10,72

10,72

10,72

10,72

TL-37

51,73

51,73

51,73

51,73

51,73

51,73

51,73

51,73

TL-37 para TL43

1,14

1,14

1,14

1,14

1,14

1,14

1,14

1,14

TL-39

21,48

21,48

21,48

21,48

21,48

21,48

21,48

21,48

TL-41

19,65

19,65

19,65

19,65

19,65

19,65

19,65

19,65

TL-43

33,13

33,13

33,13

33,13

33,13

33,13

33,13

33,13

TP-02

1,61

1,61

1,61

1,61

1,61

1,61

1,61

1,61

Total Geral

151,46

151,46

151,46

151,46

151,46

151,46

151,46

151,46

Quadro 7.5. Projeção da Vazão Pontual (Qp) (em l/s) por Bacias de Esgotamento que Compõem o Sistema Oeste


Bacia de Esgotamento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação

JD-01 para TL-37

0,24

0,25

0,25

0,25

0,25

0,25

0,26

0,27

TL-37

5,61

6,06

6,50

6,91

7,30

7,69

8,09

10,21

TL-39

3,26

3,30

3,35

3,38

3,42

3,46

3,49

3,69

TL-41

3,13

3,12

3,12

3,12

3,12

3,12

3,12

3,12

TL-43

5,68

5,76

5,83

5,90

5,97

6,04

6,10

6,46

TL-35

0,82

0,85

0,88

0,91

0,94

0,96

0,99

1,14

TL-26

0,08

0,08

0,09

0,09

0,09

0,10

0,10

0,12

Total Geral

18,83

19,43

20,02

20,57

21,09

21,62

22,14

24,99


Quadro 7.6. Projeção da Vazão Média de Esgoto (QME) (em l/s) por Bacias de Esgotamento que Compõem o Sistema Oeste


Bacias de Esgotamento

2017

2021

2026

2031

2036

2041

2046

Saturação

JD-01

8,93

9,27

9,62

9,94

10,24

10,55

10,85

12,51

JD-01 para TL-37

24,57

24,74

24,90

25,06

25,21

25,35

25,50

26,31

TL-26

3,60

3,68

3,75

3,82

3,88

3,95

4,02

4,37

TL-28

2,36

2,50

2,64

2,76

2,88

3,00

3,12

3,78

TL-35

42,76

43,99

45,20

46,30

47,36

48,42

49,50

55,28

TL-37

172,19

179,10

185,91

192,12

198,11

204,09

210,16

242,78

TL-37 para TL43

4,84

5,00

5,16

5,30

5,44

5,58

5,73

6,49

TL-39

106,44

107,22

107,98

108,67

109,34

110,01

110,69

114,34

TL-41

93,79

94,27

94,74

95,18

95,60

96,02

96,44

98,70

TL-43

166,61

169,35

172,04

174,49

176,85

179,22

181,60

194,50

TP-02

4,50

4,78

5,05

5,29

5,53

5,77

6,01

7,30

Total Geral

630,60

643,89

656,99

668,93

680,45

691,96

703,63

766,36


7.2.2. Sistemas de Coleta e Afastamento


No Sistema Oeste foi previsto o aproveitamento dos coletores e elevatórias existentes, observando a sua capacidade de suportar a demanda prevista no horizonte de 30 anos.

No Plano Diretor de Esgoto era previsto o recalque das ocupações presentes na região do Jd. Aeroporto para a margem esquerda do Rio Jundiaí, seguindo via coletores até a Estação Elevatória de Esgoto Bruto (EEEB) Jundiapeba IV e depois para o interceptor ITi-10. Esta solução existente atende à demanda atual, por requerer menor quantidade de obras. Contudo, a longo prazo, o sistema instalado não conseguirá suportar, havendo a necessidade de troca de bombas e, principalmente, de estruturas lineares.

O SEMAE, considerando a possibilidade de saturação existente, tem apresentado estudos na qual prevê alternativas para o afastamento do esgoto nesta região.

Analisando estas possibilidades, foi proposto o encaminhamento de todo esgoto gerado na margem direita e as áreas de crescimento dentro da bacia TL-37 para um coletor que margeia o rio Jundiaí (CT Jundiaí). Na proximidade do interceptor ITi-10, o esgoto afastado por este coletor se junta com o esgoto coletado da margem esquerda e lançado no interceptor.

Outra modificação diz respeito a coleta do esgoto na bacia TL-26, localizada na margem direita do Rio Tietê. O esgoto será coletado por meio de um coletor que seguirá para a bacia TL-35 e deste ponto para o lançamento no interceptor. No caso da bacia TL-28 também é feito o encaminhamento do esgoto para a bacia TL-41 para o lançamento no interceptor.

As reversões são aquelas já previstas no PDSES (2010) no que diz respeito ao bairro Santo Ângelo e a região da EEEB Santos Dumont ambos pertencentes a bacia JD-01, sendo revertida para a bacia TL-37; e a região do Parque Morumbi (TL-43) para a bacia TL-37.

Em termos de sistema de coleta foram previstas redes coletoras adicionais, tendo em conta a taxa de crescimento da população da região. Foram analisadas as áreas que disponibilizam redes coletoras, determinando a extensão de unidades lineares por ligação ou por domicílios. Mantida esta taxa foi verificada a quantidade de rede coletora adicional requerida, tendo em conta a expansão populacional. Para as áreas com ausência de rede coletoras, foram adotadas as taxas tendo em conta a semelhança com outras áreas que dispõem destes dispositivos. Por meio deste critério, também foram aferidas a quantidade de ligações domiciliares. A quantidade de ligações domiciliares e de redes coletoras propostas adicionais para cada bacia de esgotamento é apresentada no Quadro 7.7 e no Quadro 7.8.

Nas áreas com coletores tronco e linha de recalque existentes com base no cadastro do SEMAE e passíveis de proposição de traçado novo, são apresentados os traçados das unidades lineares adicionais. No Quadro 7.9 e Quadro 7.10, são apresentadas as características das unidades lineares analisadas e propostas: coletores tronco e linhas de recalque, respectivamente.

Nas áreas ainda não ocupadas e/ou sem infraestrutura (arruamento e divisão dos lotes) foi considerada a mesma taxa de ocupação prevista nas áreas vizinhas e a quantidade de unidades lineares por ligação domiciliar. Sobre este valor foi estimada a quantidade de coletores tronco e de linhas de recalque, tendo em conta a topografia da área. A relação de coletores troncos e de linha de recalque para estas áreas são apresentadas no Quadro 7.11 e Quadro 7.12. Salienta-se que nestas regiões as unidades lineares não foram desenhadas, em função da pouca informação disponível, devendo ser averiguadas em projetos específicos.

Quadro 7.7. Quantidade Projetada de Ligações Domiciliares Adicionais – Sistema Oeste


Bacia de Esgotamento

Quantidade de Ligações

JD-01

1.315

JD-01 para TL-37

150

TL-26

331

TL-28

124

TL-35

1.885

TL-37

9.243

TL-37 para TL43

144

TL-39

670

TL-41

523

TL-43

2.368

TP-02

714

Total

17.467


Quadro 7.8. Extensão Prevista de Rede Coletoras para o Atendimento do Crescimento Populacional

– Sistema Oeste


Bacia de Esgotamento

Extensão (m)

JD-01

12.672,00

JD-01 para TL-37

1.178,00

TL-26

3.972,00

TL-28

1.265,00

TL-35

16.434,00

TL-37

77.876,00

TL-37 para TL43

1.094,00

TL-39

4.802,00

TL-41

3.618,00

TL-43

16.576,00

TP-02

6.426,00

Total Geral

145.913,00


Quadro 7.9. Relação de Coletores –Tronco Analisados e Propostos – Sistema Oeste



Bacia de Esgotamento


Nome da Unidade Linear


Diâmetro (mm)


Extensão de Coletor Tronco (m)

Ext. Interceptor (m)


Total Geral

Situação (*)

Situação (*)

Em implantação


Existente


Proposta


Reformada


Existente

JD-01

CT Jundiaí 3

400



7,33



7,33



Bacia de Esgotamento


Nome da Unidade Linear


Diâmetro (mm)


Extensão de Coletor Tronco (m)

Ext. Interceptor (m)


Total Geral

Situação (*)

Situação (*)

Em implantação


Existente


Proposta


Reformada


Existente


JD-01 para XX-00


XX Jundiaí 3

300



505,18



505,18

400



1.483,06



1.483,06

CT Santo Angelo

300



824,99



824,99


TL-26

CT Tiete 3

200



632,54



632,54

CT Tiete 4

200



1.361,29



1.361,29

CT Tiete 5

200



574,03



574,03

TL-28

CT Xxxxxxxxx Xxxxx 2

200



1.113,13



1.113,13


XX-00


XX Xxxxxxxxxx

000


94,01




94,01

300


1.193,45




1.193,45

500


19,48




19,48

CT Tiete 1

300



730,76



730,76

CT Tiete 2

300



597,07



597,07

Iti-10

1500





1.395,00

1.395,00


TL-37

CT Andiroba

300


886,97




886,97

CT Andiroba I

300


407,02




407,02

CT Jundiai 0

800



131,24



131,24


CT Jundiaí 1

700



1.515,91



1.515,91

800



786,10



786,10

CT Jundiaí 2

600



1.302,29



1.302,29

CT Jundiaí 3

400



19,78



19,78

CT Jundiapeba

500


34,05




34,05


CT Oropó 1

400



1.040,45



1.040,45

500



1.313,06



1.313,06

CT Oropó 2

200



413,20



413,20

CT Oropó 3

300



677,79



677,79

CT Oropó 4

200



1.135,62



1.135,62

CT Oropó 5

300



2.992,10



2.992,10

CT Oropó 6

200



527,01



527,01

CT Oropó 7

200



1.009,48



1.009,48

Iti-10

1500





1.451,66

1.451,66


TL-37 para TL43

CT Morumbi

200



386,11



386,11

CT Oropó 4

200



4,82



4,82


TL-39

CT Andiroba I

300


113,90




113,90

CT C. Leste Oeste 1

300

172,21





172,21

CT C. Leste Oeste 2

300

151,67





151,67

CT Canudos 1 - MD

500


313,65




313,65

CT Canudos 1 - ME

400



453,08



453,08

CT Canudos 1A

300

159,78





159,78



Bacia de Esgotamento


Nome da Unidade Linear


Diâmetro (mm)


Extensão de Coletor Tronco (m)

Ext. Interceptor (m)


Total Geral

Situação (*)

Situação (*)

Em implantação


Existente


Proposta


Reformada


Existente

CT Canudos 1C - ME

200



377,04



377,04

CT Canudos 2 - MD

500


874,02




874,02

CT Canudos 2 - ME

300



389,05



389,05

CT Canudos 3 - MD

400


866,11




866,11

CT Canudos 3 - ME

200



720,59



720,59

CT Canudos 4 - MD

300


859,96




859,96


CT Canudos 4 - ME

200



563,07



563,07

300




159,18


159,18

CT Canudos 5 - ME

300


1.050,21




1.050,21

CT Canudos A - MD

200


172,68




172,68

CT Canudos A - ME

200


247,52




247,52

CT Canudos B - ME

150


402,75




402,75

CT Canudos C - ME

200


286,36




286,36

CT Canudos D - ME

150


299,24




299,24

CT Canudos E - ME

200


140,87




140,87

CT Canudos F - ME

200


80,47




80,47

CT Canudos G - ME

150


86,47




86,47

Iti-10

1500





1.583,70

1.583,70


XX-00

XX Xxxxxxxx 0 - XX

450


1.221,69




1.221,69

CT Gregório 1 - ME

300


1.077,87




1.077,87

CT Xxxxxxxx 2 - MD

450


1.139,67




1.139,67

CT Xxxxxxxx 2 - ME

300



1.284,26



1.284,26

CT Xxxxxxxx 3 - MD

200


929,05




929,05

CT Gregório 3 - ME

200


908,61




908,61

CT Xxxxxxxx 4 - MD

200



447,45



447,45

CT Xxxxxxx Xxxxxxxxx

300

581,07





581,07

CT Matadouro

300

383,20





383,20

CT Xxxxxxxxx Xxxxx

300

462,77





462,77

CT Xxxxxxxxx Xxxxx 1

200



144,47



144,47

Iti-10

1500





2.432,97

2.432,97


TL-43

CT Eróles

300


766,44




766,44

CT Eróles 1

150


250,05




250,05

CT Ipiranga

500


472,87




472,87

CT Ipiranga 1 - MD

400



1.228,72



1.228,72

CT Ipiranga 1 - ME

400



818,45



818,45

CT Ipiranga 2 - MD

300



2.556,17



2.556,17

CT Ipiranga 2 - ME

300



2.259,93



2.259,93

CT Ipiranga 3 - MD

200



1.478,17



1.478,17



Bacia de Esgotamento


Nome da Unidade Linear


Diâmetro (mm)


Extensão de Coletor Tronco (m)

Ext. Interceptor (m)


Total Geral

Situação (*)

Situação (*)

Em implantação


Existente


Proposta


Reformada


Existente

CT Ipiranga 3 - ME

200



1.582,89



1.582,89


CT Ipiranga/Negro

200


137,16




137,16

800


1.033,12




1.033,12

CT Negro

400


904,29




904,29

CT Negro 1 - MD

200



1.716,45



1.716,45

CT Negro 1 - ME

300



1.724,36



1.724,36

Iti-10

1500





830,44

830,44

Total Geral

1.910,70

17.270,01

38.828,49

159,18

7.693,77

65.862,15

*: as unidades lineares descritas como existentes dizem respeito a aqueles que são passíveis de aproveitamento; em implantação são aquelas que se encontram em licitação ou em execução até a data de 02/2017; propostas se referem às unidades novas necessárias para o atendimento da demanda futura; reformada são aquelas que requerem a sua substituição.


Quadro 7.10. Relação de Linhas de Recalque Analisadas e Propostas – Sistema Oeste



Bacia de Esgotamento


Nome da Unidade Linear


Diâmetro (mm)

Extensão de Linha de Recalque (m)


Total Geral

Situação (*)

Existente

Proposta


JD-01 para TL-37

LR Santo Ângelo

150


823,80

823,80

LR Santos Dummont

200

273,22


273,22


TL-26

LR Tiete 1

100


128,36

128,36

LR Tiete 2

100


300,00

300,00

LR Tiete 3

100


754,67

754,67

LR Valentina Mello

100


25,37

25,37

TL-28

LR Valentina Mello

100


102,93

102,93


TL-35

LR Jundiapeba II

200

367,93


367,93

LR Jundiapeba III

150

1.040,99


1.040,99

LR Real Park Tiete 1

150

547,51


547,51

LR Real Park Tiete 2

150

184,27


184,27

LR Tiete 1

100


175,74

175,74

LR Tiete 1A

150


46,61

46,61


XX-00

XX Xx. Xxxxxxxxx X

000


300,00

300,00

LR Xx. Xxxxxxxxx XX

000

000,00


000,00

XX Xxxxxxx 1

500


300,00

300,00

LR Jundiaí 2

400


300,00

300,00

LR Jundiapeba IV

300


82,78

82,78



Bacia de Esgotamento


Nome da Unidade Linear


Diâmetro (mm)

Extensão de Linha de Recalque (m)


Total Geral

Situação (*)

Existente

Proposta

LR Jundiapeba V

400

683,22


683,22

LR Oroxó

300


1.822,83

1.822,83

LR Santos Dummont

200

101,97


101,97

XX. Xx. Xxxx

000

118,48


118,48

TL-37 para TL43

LR Morumbi

100


265,06

265,06

TL-41

LR Xxxxxxxxx Xxxxx

100


666,58

666,58

TL-43

LR Morumbi

100


300,00

300,00

Total Geral

3.561,10

6.394,73

9.955,83

*: as unidades lineares descritas como existentes dizem respeito a aqueles que são passíveis de aproveitamento; em implantação são aquelas que se encontram em licitação ou em execução até a data de 02/2017; propostas se referem às unidades novas necessárias para o atendimento da demanda futura; reformada são aquelas que requerem a sua substituição.


Quadro 7.11. Extensão (em metros) Prevista de Coletores Tronco para o Atendimento do Crescimento Populacional – Sistema Oeste



Bacia de Esgotamento

Extensão dos Coletores Tronco (m)

Ø200mm

Ø300mm

Ø400mm

Ø500mm

Ø600mm

JD-01

700,40

1.050,60

0,00

0,00

0,00

JD-01 para TL-37

200,00

200,00

200,00

0,00

0,00

TL-35

0,00

868,00

520,80

347,20

0,00

TL-37

2.820,20

4.230,30

3.525,25

1.410,10

2.115,15

TL-37 para TL43

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

TP-02

1.285,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total Geral

5.005,60

6.348,90

4.246,05

1.757,30

2.115,15


Quadro 7.12. Extensão (em metros) Prevista de Linha de Recalque para o Atendimento do Crescimento Populacional – Sistema Oeste



Bacia de Esgotamento

Extensão da linha de recalque (m)

Ø 200mm

Ø 300mm

TL-37

4.870,60

2.087,40


No caso do interceptor ITi-10, observa-se que a capacidade dele é prevista para o atendimento de uma população equivalente 283.259 habitantes, conforme o Plano Diretor de Esgoto da Região Metropolitana de São Paulo de 2010. Uma vez que a projeção populacional do Sistema Oeste indica que este valor será superado após 2040, conclui-se que o interceptor oferece condições para o

afastamento do esgoto do Sistema Oeste nos próximos anos, sendo no futuro, estudada a possibilidade de redução da vazão de esgoto a ser encaminhada para a ETE Suzano.

Em termos de unidades pontuais, foi verificada a capacidade instalada das elevatórias juntamente com os dados da situação atual de cada uma delas, fornecidas pelo SEMAE. Com base nas duas informações foram avaliados o seu aproveitamento ou a necessidade de reforma. Como no caso das unidades lineares, nas áreas sujeitas a ocupação futura na qual foram previstas linhas de recalque também foram propostas as elevatórias sem a sua localização precisa. A relação das elevatórias analisadas é apresentada no Quadro 7.13.

No Quadro 7.14, por sua vez, é apresentada a estimativa da quantidade de elevatórias a serem implantadas para as áreas com ocupação futura. Salienta-se que como se dispõem de pouca informação, não foi determinada a sua localização destas elevatórias. Na ocasião da elaboração do projeto deverá ser avaliado o seu local de instalação.

Ressalta-se que tantos as unidades lineares, quanto as unidades pontuais deverão ser objeto de um estudo específico para a avaliação das suas condições reais, adequando-os quando necessários.

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Filed: October 25th, 2017