CENTRAL DE COOPERATIVAs DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DO EsTADO DO RIO GRANDE DO sUL LTDA. UNICRED CENTRAL Rs
CENTRAL DE COOPERATIVAs DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DO EsTADO DO RIO GRANDE DO sUL LTDA. UNICRED CENTRAL Rs
01.634.601/0001-19
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BALANçOs PATRIMONIAIs EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017 (VALOR EM MILHAREs DE REAIs) | |||||
Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários Relações interfinanceiras Operações de crédito Outros créditos Outros valores e bens Não circulante Títulos e valores mobiliários Operações de crédito Outros créditos Investimentos Imobilizado de uso Diferido Intangível Total do ativo | Nota 3 4 5 6 7 8 5 7 8 9 10 10 | 2018 1.768.132 150 40.052 1.593.012 131.252 2.428 1.200 38 103.615 77.179 5.510 696 12.494 7.603 - 133 1.871.747 | 2017 Nota Passivo 1.591.292 Circulante 2.658 Relações interfinanceiras 11 37.651 Outras obrigações 12 1.347.759 202.345 - 853 26 Não circulante 100.012 Outras obrigações 12 79.647 - 696 11.527 Patrimônio líquido 13 7.992 Capital social 1 149 1.691.304 Total do passivo e patrimônio líquido | 2018 1.814.040 1.810.020 4.020 1.760 1.760 55.947 55.947 1.871.747 | 2017 1.644.114 1.641.298 2.816 1.819 1.819 45.371 45.371 1.691.304 |
DEMONsTRAçÕEs DE sOBRAs OU PERDAs - sEMEsTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E EXERCÍCIOs FINDOs EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (VALOR EM MILHAREs DE REAIs) | ||||
Nota | 2º semestre | 2018 Exercício | 2017 Exercício | |
Ingressos da intermediação financeira | 56.428 | 109.046 | 142.560 | |
Operações de crédito | 7 | 292 | 489 | - |
Ingressos de depósitos intercooperativos | 6 | 4.666 | 9.483 | 13.422 |
Aplicações interfinanceiras de liquidez | 4 | 3.617 | 7.316 | 10.357 |
Títulos e valores mobiliários | 5 | 47.853 | 91.758 | 118.781 |
Dispêndios da intermediação financeira | (55.141) | (106.606) | (139.798) | |
Dispêndios da intermediação interfinanceira | 11 | (55.101) | (106.566) | (139.798) |
Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa | 7 | (40) | (40) | - |
Resultado bruto da intermediação financeira | 1.287 | 2.440 | 2.762 | |
Outros (dispêndios) ingressos operacionais | (926) | (1.501) | (2.446) | |
Ingressos de prestação de serviços | 14 | 1.122 | 2.969 | 3.742 |
Dispêndios de pessoal e honorários | 15 | (4.949) | (9.344) | (8.557) |
Outros dispêndios administrativos | 16 | (4.185) | (7.675) | (7.960) |
Dispêndios tributários | (68) | (184) | (177) | |
Outros dispêndios operacionais | (65) | (92) | (11) | |
Outros ingressos operacionais | 17 | 4.659 | 6.273 | 9.001 |
Resultado de participação em controlada | 9 | 2.560 | 6.552 | 1.516 |
Resultado operacional | 361 | 939 | 316 | |
Resultado não operacional | (16) | (27) | 808 | |
Resultado antes da tributação | 345 | 912 | 1.124 | |
Imposto de renda e contribuição social | (345) | (912) | (1.124) | |
sobra/perda líquida do exercício | - | - | - |
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONsTRAçÕEs DAs MUTAçÕEs DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO sEMEsTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E EXERCÍCIOs FINDOs EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (VALOR EM MILHAREs DE REAIs) | |
Capital social | |
saldos em 31 de dezembro de 2016 | 44.119 |
Integralizações de capital | 1.252 |
saldos em 31 de dezembro de 2017 | 45.371 |
Integralizações de capital | 11.895 |
Baixas de capital | (1.319) |
saldos em 31 de dezembro de 2018 | 55.947 |
saldos em 30 de junho de 2018 | 55.285 |
Integralizações de capital | 662 |
saldos em 31 de dezembro de 2018 | 55.947 |
DEMONsTRAçÕEs DOs FLUXOs DE CAIXA sEMEsTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E EXERCÍCIOs FINDOs EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (VALOR EM MILHAREs DE REAIs) | ||
2018 | 2017 | |
2º semestre Exercício | Exercício | |
Fluxo de caixa das atividades operacionais | (53.577) (83.763) | 78.625 |
Resultado ajustado do semestre/exercício | 127 6.049 | (1.203) |
Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa | 40 40 | - |
Resultado de equivalência patrimonial | (252) (6.552) | (1.516) |
Provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas | 70 (59) | (374) |
Depreciações e amortizações | 246 494 | 432 |
Baixa do imobilizado e intangível | 23 28 | 255 |
(Aumento)/redução dos ativos | (159.892) (253.225) | (283.806) |
Aplicações interfinanceiras de liquidez | (1.222) (2.401) | (36.943) |
Títulos e valores mobiliários | (154.740) (242.785) | (247.919) |
Relações interfinanceiras | - 298 | 1.843 |
Operações de crédito | (3.469) (7.978) | - |
Outros créditos e outros valores e bens | (461) (359) | (787) |
Aumento/(redução) dos passivos | 106.188 169.926 | 363.635 |
Relações interfinanceiras | 107.389 168.722 | 366.689 |
Outras obrigações | (1.201) 1.204 | (3.054) |
Fluxo de caixa das atividades de investimentos | (27) 5.469 | (1.020) |
Aumento/(redução) de investimentos | - 80 | (76) |
Recebimento de lucros | - 5.505 | 1.803 |
Aquisições do imobilizado/intangível | (27) (116) | (2.747) |
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos | 662 10.576 | 1.252 |
Integralizações de capital | 662 11.895 | 1.252 |
Baixa de capital | - (1.319) | - |
Aumento/(redução) do caixa e equivalentes de caixa | (52.942) (73.303) | 78.857 |
Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa | ||
Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre/exercício | 184.344 204.705 | 125.848 |
Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre/exercício | 131.402 131.402 | 204.705 |
Aumento/(redução) do caixa e equivalentes de caixa | (52.942) (73.303) | 78.857 |
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras
semestre findo em 31 de dezembro de 2018 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais, exceto se de outra forma indicado)
1. Contexto operacional
A Central de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo do Estado do Rio Grande do sul Ltda. – Unicred Central Rs, (“Cooperativa Central ou Unicred Central Rs”) foi constituída em 14 de setembro de 1996, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil conforme Ato nº 9600689878. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o sistema Nacional de Crédito Cooperativo, e pela Resolução nº 4.434/2015 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.
Tem por objetivo a educação cooperativista e financeira e a prestação de serviços de interesse de suas associadas, tendo seu custo operacional ressarcido por estas. A Cooperativa Central é filiada à Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds – Unicred do Brasil (“Unicred do Brasil”) e tem sede e foro na cidade de Porto Alegre/Rs, e área de atuação limitada ao Estado do Rio Grande do sul. Tem por objetivo a organização em comum e em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse das associadas, integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços.
O resumo da estrutura e gerenciamento dos riscos da Cooperativa Central está descrito na nota 22.
2. Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis
a. Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as normas regulamentares constantes do Plano Contábil das Instituições do sistema Financeiro Nacional – COsIF e estão sendo apresentadas em conformidade com a atual legislação societária e práticas contábeis, em observância aos Pronunciamentos Contábeis homologados pelo Banco Central do Brasil.
As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da administração da Cooperativa Central e foram por ela aprovadas em 20 de fevereiro de 2019.
b. Descrição das principais práticas contábeis
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeiras estão definidas a seguir:
b.1. Estimativas contábeis
A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Cooperativa Central no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras da Cooperativa Central incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, à provisão para perdas nas operações de crédito, ao valor justo de certos instrumentos financeiros, à provisão para contingências e a outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. A administração da Cooperativa Central monitora e revisa as estimativas e suas premissas pelo menos semestralmente.
b.2. Caixa e equivalentes de caixa
Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários livres e relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com prazo de vencimento inferior a 90 dias da data da transação e risco insignificante de mudança no valor justo.
b.3. Relações interfinanceiras – ativo
substancialmente representadas pela centralização financeira na Unicred do Brasil, classificadas conforme a intenção da administração em mantê-las até o vencimento, e são atualizadas pelos rendimentos auferidos até a data do balanço, não superando o valor de mercado.
b.4 Aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e relações interfinanceiras – ativo
Classificadas conforme a intenção da administração da Cooperativa Central em negociá-las ou mantê- las até o vencimento, e são atualizadas pelos rendimentos pactuados auferidos até a data do balanço, ajustados ao respectivo valor de mercado, conforme aplicável. Partes desses títulos estão vinculados à garantia de operações com cartões de crédito.
b.5 Operações de crédito
As operações pré-fixadas são registradas pelo valor futuro e retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados. Para as operações vencidas há mais de 60 dias, os juros permanecerão em rendas a apropriar até a liquidação da operação.
sobre as operações de crédito, a administração da Cooperativa Central constituiu provisão para perdas em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, com base em critérios consistentes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, pelo menos em relação ao devedor e seus garantidores (situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade a atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica, limite de crédito) e em relação à operação (natureza e finalidade, características das garantias com suficiência de liquidez e valor), conforme determina a Resolução CMN nº 2.682/1999, que classifica as operações em nove níveis de risco (de AA a H).
As operações classificadas como nível “H” permanecem nesse nível por seis meses, quando então são baixadas para a conta de compensação.
b.6 Devedores por depósitos em garantia
seja por determinação judicial ou espontaneidade da administração da Cooperativa Central, foram depositados valores para suportar passivos contingentes constituídos.
b.7 Investimentos
Os investimentos da Cooperativa Central são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, proporcional com sua participação, e são representados substancialmente por participação societária na Unicred do Brasil, avaliada ao custo de aquisição.
b.8 Imobilizado e intangível
Compostos por terrenos, edificações, sistema de processamento de dados, móveis e equipamentos de uso, instalações, veículos, sistema de comunicação e softwares, demonstrados pelo custo de aquisição. As depreciações e amortizações são calculadas e computadas pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil econômica dos bens, reconhecidos no resultado do período.
b.9 Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (“impairment”)
O “impairment” deverá ser reconhecido se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável. Essa avaliação é revista anualmente a fim de verificar eventuais indicativos de perda por “impairment”. Na avaliação da administração, no período corrente não existem indicativos para reconhecimento de perdas por “impairment”.
b.10 Relações interfinanceiras – passivo
Central, e inclui os encargos e variações monetárias incorridos até a data do balanço. | Descrição | 2018 | 2017 |
Fundo garantidor depósitos | - | 297 | |
b.11 Provisões | Centralização financeira (nota 20) | 131.252 | 202.048 |
As provisões são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso | 131.252 | 202.345 |
Registradas pelo montante dos recursos das cooperativas filiadas centralizados pela Cooperativa
econômico seja requerido para saldar a obrigação no futuro. As provisões são registradas tendo como base a estimativa do risco envolvido.
b.12 Ativos e passivos contingentes
Os ativos contingentes não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências concretas que assegurem a sua realização. Os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente pela Administração da Cooperativa Central quando, com base na opinião dos assessores jurídicos e de outras análises das matérias, for considerado que há risco de perda de ações judiciais ou administrativas, gerando uma possibilidade de saída de recursos no futuro para a liquidação dessas ações, e, ainda, quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente segurança. Esse é um julgamento subjetivo, sujeito às incertezas de uma previsão sobre eventos futuros, mas que leva em consideração o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, a jurisprudência em questão, a possibilidade de recorrer a instâncias superiores e a experiência histórica. A administração da Cooperativa Central revisa periodicamente a situação dos passivos contingentes.
b.13 Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos.
Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
b.14 Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são reconhecidos pelo regime de competência do exercício.
b.15 Segregação entre circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a doze meses estão classificados no circulante, e os com prazos superiores, no não circulante.
b.16 Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração do fluxo de caixa foi elaborada de acordo com o CPC 03 (R2) Demonstração do fluxo de caixa emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Com o intuito de demonstrar maior transparência nas operações e uma melhor gestão dos recursos financeiros, a Cooperativa Central optou pelo método indireto. Esse método baseia-se pelas sobras ou perdas do exercício que é ajustado pelos itens econômicos e pelas variações nas contas patrimoniais.
b.17 Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social são calculados sobre o lucro apurado em operações consideradas como atos não cooperativos, de acordo com a legislação tributária, e as alíquotas vigentes para o imposto de renda – 15%, acrescida de adicional de 10% quando for o caso – e para contribuição social – 17%. A sobra apurada em operações realizadas com associados (atos cooperativos) é isenta de tributação.
3. Caixa e equivalentes de caixa
As disponibilidades e as relações interfinanceiras são classificadas como caixa e equivalentes de caixa para fins de apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, quando atendidas as determinações da Resolução CMN nº 3.604/2008.
2018 | 2017 | |
Disponibilidades Caixa e depósitos bancários | 150 | 2.658 |
Centralização financeira (90 dias) (nota 6) | 131.252 | 202.047 |
131.402 | 204.705 | |
4. Aplicações interfinanceiras de liquidez | ||
Descrição | 2018 | 2017 |
Ligadas com garantias | - | - |
CDI Bancoob | 10.343 | 9.722 |
Não ligadas CDI | - | - |
Bradesco | 71 | 73 |
Bancoob | 29.638 | 27.856 |
40.052 | 37.651 |
Tratam-se de Certificados de Depósitos Interfinanceiro nos bancos Bradesco e Bancoob, remunerados à taxa média de 100% do CDI. As aplicações no Banco Bradesco têm vencimento final até março de 2019, e as aplicações do Bancoob tem vencimento até o final de setembro de 2019.
No exercício de 2018, as aplicações foram remuneradas no montante de R$ 7.316,00 (R$ 10.357,00 em 2017), registradas em ingressos da intermediação financeira.
5. Títulos e valores mobiliários
Descrição Letras do Tesouro Nacional Letras financeiras Cotas de fundo referenciado Cotas de fundo de renda fixa Cotas de fundo multimercado Provisão para desvalorização de títulos | Circulante 226.356 75.848 313.201 931.335 50.321 (4.049) 1.593.012 | Não circulante 77.179 - - - - - 77.179 | 2018 Total 303.535 75.848 313.201 931.335 50.321 (4.049) 1.670.191 | 2017 | ||
Circulante | Não cir | Total | ||||
culante | ||||||
51.077 | 79.647 | 130.724 | ||||
71.156 | - | 71.156 | ||||
38.903 | - | 38.903 | ||||
1.187.445 | - | 1.187.445 | ||||
3.227 | - | 3.227 | ||||
(4.049) | - | (4.049) | ||||
1.347.759 | 79.647 | 1.427.406 |
Tratam-se de investimentos em letras emitidas pela secretaria do Tesouro Nacional, custodiadas ao sistema Especial de Liquidação e de Custódia (sELIC). O valor de mercado dos títulos públicos federais foi apurado com base na cotação obtida na Associação Brasileira de Entidades de Mercado Financeiro e de Capitais – ANBIMA. Possuem vencimento inicial a partir de março de 2020 e vencimento final em setembro de 2024. O saldo classificado no não circulante, no montante de R$ 77.179,00, está vinculado à garantia de operações com cartões de crédito das cooperativas singulares associadas, não podendo ser resgatado antecipadamente.
O montante de R$ 75.848,00 refere-se a letras financeiras, remuneradas pela variação do CDI com percentual entre 103% e 107%.
As cotas de fundo de investimento referem-se a títulos de renda fixa aplicados em cotas de fundos administrados por diferentes instituições financeiras, mensurados com base no valor da cota divulgado pelos seus respectivos administradores. As cotas podem ser resgatadas a qualquer momento.
O montante de R$ 4.049,00 é relacionado à provisão para perdas sobre 100% dos títulos aplicados junto ao Banco santos s/A, liquidado pelo BACEN. Esses títulos estão classificados em “Cotas de Fundos Referenciados”.
Em 2018, foi registrado no resultado como rendimentos de operações com títulos e valores mobiliários o montante de R$ 91.758,00 (R$ 118.781,00 em 2017).
6. Relações interfinanceiras – ativo
Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa Central depositada junto à Unicred do Brasil, conforme determinado no artigo 17 da Resolução nº 4.434/2015.
No exercício de 2018, foram registrados os rendimentos, em ingressos de depósitos intercooperativos, no montante de R$ 9.483,00 (R$ 13.422,00 em 2017).
7. Operações de crédito
b. Composição por nível de risco e situação de vencimento | ||
Tipo de operação | 2018 | 2017 |
Financiamentos | 7.978 | - |
Provisão risco de crédito | (40) | - |
7.938 | - | |
c. Concentração dos principais devedores | ||
Descrição Valor 2018 Valor | 2018 % do total | |
Maior devedor 7.978 100% - | - |
a. Composição por tipo de operação e prazo de vencimento
Descrição Financiamentos Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa | Circulante 2.440 (12) 2.428 | Não circulante 5.538 (28) 5.510 | 2018 Total 7.978 (40) 7.938 | 2017 | ||
Circulante - - — | Não circulante - - — | Total - - — |
% do total
d. Classificação pelo risco e provisionamentos
2018
2017
Nível de risco
A
Operações
Operações
Provisão % de crédito Provisão Líquido de crédito Provisão Líquido
0,50%
7.978 (40) 7.938
7.978 (40) 7.938
-
-
-
-
e. Cronograma de vencimentos das operações
Prazo
Vincendos até 90 dias Vincendos de 91 até 180 dias
Vincendos de 181 dias até 360 dias Vincendos de 361 dias até 720 dias Vincendos após 720 dias
2018
14
1.239
1.187
2.118
3.420
7.978
2017
-
-
-
-
-
2018 2017
Não
Total Circulante Não Total
cir
culante
f. Receitas de operações de crédito
Descrição | 2º semestre | 2018 Exercício | 2017 Exercício |
Rendas de empréstimos | 105 | 302 | - |
Rendas de financiamentos | 187 | 187 | - |
292 | 489 | - | |
8. Outros créditos |
Descrição
Pagamentos a ressarcir | 355 | - | 355 | 21 | - | 21 |
Adiantamentos diversos | 87 | - | 87 | 42 | - | 42 |
Devedores diversos no país | 151 | - | 151 | 167 | - | 167 |
Valores a receber singulares | 607 | - | 607 | 623 | - | 623 |
Devedores por depósito em garantia | - | 696 | 696 | - | 696 | 696 |
1.200 | 696 | 1.896 | 853 | 696 | 1.549 |
Circulante cir
culante
O montante de R$ 696,00 em 31 de dezembro de 2018 e 2017 refere-se a depósitos judiciais relacionados ao PIs e COFINs sobre rendimentos das aplicações financeiras, atualizados até 31 de dezembro de 2018 pela taxa de juros sELIC (nota 12).
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9. Investimento
Descrição
Unicred do Brasil
Unicred Central Rs - Corretora Unicred do Brasil - Corretora
Participação
31%
89%
25%
2018
11.431
1.061
2
12.494
2017
11.431
14
82 11.527
O quadro abaixo apresenta a movimentação nos exercícios dos investimentos:
Unicred do Brasil
saldos em 31 de dezembro de 2016 11.431
Distribuição de lucros -
Equivalência patrimonial/ajuste -
Aumento de investimentos - saldos em 31 de dezembro de 2017 11.431
Distribuição de lucros -
Baixa de investimento -
Equivalência patrimonial -
saldos em 31 de dezembro de 2018 11.431
Unicred do Brasil
Corretora
61
(61)
6
76
82
- (80)
- 2
Unicred Central RS - Corretora
245
(1.741)
1.510
- 14
(5.505)
- 6.552
1.061
Total
11.737
(1.802)
1.516
76
11.527
(5.505)
(80)
6.552
12.494
10. Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimada dos bens, conforme demonstrado abaixo:
a. Imobilizado de uso
Descrição
Terrenos Edificações Instalações
Móveis e equipamentos de uso sistema de comunicação Veículos
sistema de processamento de dados Imobilizações em curso
Taxa anual de
depreciação
- 4%
10%
10%
10%
20%
10%
-
Custo
19
7.290
60
805
102
83
188 8.547
Depreciação
2018
acumulada Líquido
- (563)
(7)
(166)
(86)
(56)
(66)
(944)
19
6.727
53
639
16
27
122 7.603
2017
Líquido
19
7.019
59
671
26
44
154 7.992
saldo em 31 de dezembro de 2016 Atualização durante o exercício Provisões utilizadas durante o exercício Reversão de provisão
saldo em 31 de dezembro de 2017 Atualização durante o exercício Provisões utilizadas durante o exercício Reversão de provisão
saldo em 31 de dezembro de 2018
Tributária Trabalhista
957 1.000
42 -
7 -
(197) -
809 1.000
7 -
62 -
(128) -
750 1.000
Civil Total
236 2.193
- 42
- 7
(226) (423)
10 1.819
- -
- 62
- (128)
10 1.760
A Cooperativa é ré em doze ações de natureza cível, discutidas na esfera judicial, com valor de causa total de R$ 1.089,00 em 31 de dezembro de 2018 (doze ações de natureza cível com valor de R$ 1.089,00 em 31 de dezembro 2017) e duas ações de natureza trabalhista com valor de causa total de R$ 105,00 em 31 de dezembro de 2018 (quatro ações de natureza trabalhista, com valor de causa total de R$ 180,00 em 31 de dezembro de 2017). Na opinião do assessor jurídico, tem expectativa de perda possível, mas não provável. Dessa forma, a administração decidiu não registrar qualquer provisão para riscos cíveis e tributários em face desse assunto.
13. Patrimônio líquido
a. Capital social
É representado pelas cotas integralizadas, no valor nominal de R$ 1,00 cada, de 13 cooperativas filiadas e uma federação, em 31 de dezembro de 2018 (em 2017, 12 cooperativas filiadas e uma federação). No exercício de 2018, houve a integralização de capital social no montante de R$ 11.895 (R$ 1.252 em 2017), com recursos provenientes das cooperativas filiadas e entrada de duas novas cooperativas filiadas. Também ocorreram baixas no montante de R$ 1.319, referente à desfiliação de uma cooperativa filiada. Em 2017 não houveram baixas. O capital social é de R$ 55.947 e R$ 45.371 em 31 de dezembro de 2018 e 2017, respectivamente.
b. Sobras acumuladas
O custo operacional mensal da Cooperativa Central é rateado entre as associadas, não havendo, portanto, sobras ou perdas ao final dos exercícios.
A Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 21 de abril de 2018, aprovou as demonstrações financeiras de 2017 por unanimidade.
14. Ingressos de prestação de serviços
Descrição
Rendas de tarifas bancárias Rendas de serviços com seguros Rendas de serviços com consórcios Rendas de outros serviços
2018
2º semestre
-
- 1.078
44
1.122
Exercício
- 1
2.807
161
2.969
2017
Exercício
23
80
3.609
30
3.742
15. Outros ingressos operacionais
sistemas, cuja descrição é apresentada no site da Unicred do Brasil e pode ser acessada através do endereço eletrônico xxx.xxxxxxx.xxx.xx. seus detalhes se encontram no Regulamento de Gestão de Riscos do sistema Unicred, disponível em portal corporativo.
De modo geral, essa estrutura fundamenta-se nos pilares regulamentares descritos na Resolução CMN nº 4.557/2017, tendo a atribuição de identificar, mensurar, avaliar, mitigar, monitorar, controlar e reportar os riscos assumidos pela instituição, bem como a interação entre eles, mantendo-os adequados aos níveis desejados e descritos na sua Declaração de Apetite por Riscos e dando suporte na definição de estratégias e na tomada de decisão pela alta administração.
Para cada tipo de risco incorrido existem diretrizes específicas, mas que podem ser assim resumidas:
a) Risco operacional
Implantada em conformidade com a regulação vigente, essa estrutura tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a falhas, deficiências ou inadequações de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
b) Risco de crédito
Essa estrutura tem por objetivo identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos de perdas associadas à contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação, conforme estabelecido pelo regulador.
c) Risco de liquidez
Implantada em cumprimento à regulação vigente, a estrutura de gerenciamento de risco de liquidez tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados à possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, e à possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
d) Risco de mercado
Essa estrutura tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pela instituição. Inclui o risco de taxas de juros, dos preços de ações, da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities) para os instrumentos detidos pela instituição.
e) Risco socioambiental
Em cumprimento à Resolução CMN nº 4.327/2014, esta instituição possui estrutura de gerenciamento de risco socioambiental compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão da sua exposição a esse risco.
f) Gestão de continuidade de negócios
De forma geral, a gestão de continuidade de negócios se fundamenta nos princípios básicos para garantir a resposta adequada à recuperação e restauração dos processos mais críticos no caso de ocorrência de eventuais interrupções, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo regulador.
g) Gestão de capital
Elaborada com base na regulação vigente, tem por objetivo o processo contínuo de:
I. Monitoramento e controle do capital mantido pela instituição;
II. Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita;
III. Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição.
A estrutura de gerenciamento de capital é apresentada no site da Unicred do Brasil e pode ser acessada através do endereço eletrônico: xxx.xxxxxxx.xxx.xx. seus detalhes se encontram no Regulamento de Gestão de Riscos do sistema Unicred, disponível em portal corporativo.
Movimentação - Imobilizado
Descrição Descrição Terrenos Edificações Instalações
Móveis e equipamentos de uso sistema de comunicação Veículos
sistema de processamento de dados
Depreciação Edificações Instalações
Móveis e equipamentos de uso sistema de comunicação Veículos
sistema de processamento de dados
Saldo líquido
2017 Adição
19 -
7.290 -
60 -
771 61
102 -
83 -
304 22
8.629 83
Baixa
-
-
- (25)
-
- (45)
(70)
2018
19
7.290
60
807
102
83
281
8.642
(271)
(1)
(100)
(76)
(39)
(150)
(637)
7.992
(292)
(6)
(79)
(10)
(17)
(40)
(444)
(361)
-
- 10
-
- 32
(42)
(28)
(563)
(7)
(169)
(86)
(56)
(158)
(1.039)
7.603
Descrição
Imobilizações em curso - imóveis Terrenos
Edificações Instalações
Móveis e equipamentos de uso sistema de comunicação Veículos
sistema de processamento de dados
Taxa anual de
depreciação
-
- 4%
10%
10%
10%
20%
10%
Custo
- 19
7.290
60
771
102
83
304
8.629
Depreciação
2017
acumulada Líquido
-
- (271)
(1)
(100)
(76)
(39)
(150)
(637)
- 19
7.019
59
671
26
44
154
7.992
2016
Líquido
137
19
5.408
- 219
30
61
84
5.958
Movimentação - Imobilizado
Descrição
Imobilizações em curso - imóveis Terrenos
Edificações Instalações
Móveis e equipamentos de uso sistema de comunicação Veículos
sistema de processamento de dados
Depreciação Edificações Instalações
Móveis e equipamentos de uso sistema de comunicação Veículos
sistema de processamento de dados
Saldo líquido
2016
137
19
5.419
238
487
96
83
317
6.796
(11)
(238)
(268)
(66)
(22)
(233)
(838)
5.958
Adição
-
- 1.871
60
623
6
- 112
2.672
(260)
(1)
(61)
(10)
(17)
(34)
(383)
Baixa
(137)
-
- (238)
(339)
-
- (125)
(839)
- 238
229
-
- 117
584
2.289 (255)
2017
- 19
7.290
60
771
102
83
304
8.629
(271)
(1)
(100)
(76)
(39)
(150)
(637)
7.992
16. Xxxxxxx contratados
Xxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx Diretor Presidente CPF 000.000.000-00
Descrição | 2º semestre | 2018 Exercício | 2017 Exercício |
Dispêndios de honorários | (506) | (1.012) | (1.199) |
Dispêndios de pessoal - benefícios | (558) | (1.106) | (1.000) |
Dispêndios de pessoal - encargos | (952) | (1.939) | (1.709) |
Dispêndios de pessoal - proventos | (2.417) | (4.693) | (4.430) |
Dispêndios com pessoal – participação nos resultados | (382) | (382) | - |
Dispêndios de pessoal - treinamento | (68) | (97) | (136) |
Dispêndios de pessoal - remuneração estagiário | (66) | (115) | (83) |
(4.949) | (9.344) | (8.557) |
Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx
Descrição 2º semestre
Dispêndios de desenvolvimento e manutenção de sistemas (695)
Dispêndios de serviços de terceiros (264)
Dispêndios com serviços de tecnologia (18)
Dispêndios de propaganda e publicidade (1.276)
Dispêndios de assessoria jurídica (312)
Dispêndios de depreciação e amortização (246) Dispêndios de viagem diretoria executiva e conselhos (279) Dispêndios Unicred do Brasil (724)
Dispêndios com aluguéis (43)
Outros dispêndios administrativos (328) (4.185)
2018
Exercício (1.257)
(511)
(36)
(2.006)
(619)
(494)
(565)
(1.511)
(84)
(592)
(7.675)
2017
Exercício
(1.043)
(486)
(219)
(2.517)
(582)
(432)
(582)
(1.377)
(63)
(659)
(7.960)
Diretor Administrativo e de Negócios CPF 000.000.000-00
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxx Diretor Geral
CPF 000.000.000-00
Xxxxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx CRC: RS- 067967-1 CPF 000.000.000-00
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
b. Intangível
Nesta rubrica registram-se os softwares adquiridos depois da criação do grupo ativos intangíveis pela Carta Circular nº 3.357/2008, do Banco Central do Brasil. são registrados pelo custo de aquisição. A amortização é realizada de acordo com a vida útil do ativo.
11. Relações interfinanceiras – Passivo
a. Composição do saldo
Descrição Centralização financeira Deposito fundo fraudes
2018
1.808.360
1.660
1.810.020
2017
1.639.212
2.086
1.641.298
Refere-se aos depósitos das cooperativas filiadas, sendo esses recursos próprios, conforme determina o artigo 24 da Resolução CMN nº 4.434/2015, e tem remuneração atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
b. Concentração da centralização financeira
Descrição
Maior depositante Demais depositantes
2018
2017
655.834
1.154.186
1.810.020
Valor
% do total
36%
64%
100%
640.166
1.001.132
1.641.298
Valor
% do total
39%
61%
100%
A administração da Cooperativa Central analisa não haver risco de concentração. Em 2018, a Cooperativa remunerou esses depósitos no montante de R$ 106.566,00 (R$ 139.798,00 em 2017), que, para efeito de apresentação da demonstração das sobras ou perdas, é classificado como “Dispêndios de intermediação interfinanceira”.
12. Outras obrigações
Descrição
Sociais e estatutárias
Cotas de capital a pagar
Não 2018 Circu-
Não 2017
Circulante circulante Total lante circulante Total
831
831
- 000
-
000
-
-
-
-
-
-
Xxxxxxx e previdenciárias
Impostos e contribuições a recolher
363
363
- 363
- 363
581
581
- 581
- 581
Diversas
Provisão para despesa com pessoal Provisão para pagamento com campanhas Provisão para pagamentos a efetuar Provisão para risos cíveis, tributários e trabalhistas
Fornecedores diversos a pagar
Fundo garantidor de depósito Credores diversos no país
2.826
1.307
582
76
- 203
-
658 4.020
1.760 4.586
- 1.307
- 582
- 76
1.760 1.760
- 203
-
-
- 658 1.760 5.780
2.235
1.335
263
2
- 142
297
196 2.816
1.819 4.054
- 1.335
- 263
- 2
1.819 1.819
- 142
- 297
- 196
1.819 4.635
17. Instrumentos financeiros
Descrição
Ressarcimento de dispêndios administrativos
Reversão de provisão para pagamento de despesas administrativas
Reversão de provisões operacionais Descontos obtidos
Outras rendas operacionais
2º semestre
4.659
-
-
-
- 4.659
2018
Exercício 6.267
-
- 6
- 6.273
2017
Exercício
7.228
1.076
226
27
444
9.001
A Cooperativa Central possui uma relação de interdependência com as suas associadas, visto que o seu custo é reembolsado mensalmente por elas. A Cooperativa Central é responsável por fiscalizar processos e procedimentos administrativos, ganho em escala, normatização e padronização de documentos e prestar serviços às associadas, centralização financeira, planejamento estratégico, controle orçamentário, desenvolvimento de produtos, entre outros.
18. Xxxxxxx contratados
A administração da Cooperativa Central adota a política de contratar seguros, cujas coberturas são consideradas suficientes pela administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de eventuais sinistros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.
19. Instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros estão demonstrados no balanço patrimonial por valores contábeis, os quais são iguais ou se aproximam dos seus valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas, com destaque para as disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo. Não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios.
20. Partes relacionadas
As operações da Cooperativa Central são substancialmente realizadas com partes relacionadas (cooperativas singulares e Unicred do Brasil). A Unicred do Brasil representa suas associadas perante os organismos governamentais e privados ligados ao cooperativismo e às instituições financeiras. Cabe ainda à Unicred do Brasil o monitoramento, a supervisão e a orientação administrativa e operacional de suas associadas, no sentido de prevenir e corrigir situações anormais que possam acarretar risco para a solidez de suas associadas ou do sistema.
Os saldos das transações da Cooperativa Central com a Unicred do Brasil e suas cooperativas singulares filiadas em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 são os seguintes:
Pessoas-chave da administração
As pessoas-chave da administração da Cooperativa Central abrangem os membros do conselho de administração,
Ativo
Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) Títulos e valores mobiliários (nota 5)
Relações interfinanceiras (nota 6) Investimentos (nota 9)
Passivo
Relações interfinanceiras (nota 11)
Receita
Ingressos da intermediação financeira Outros ingressos operacionais (nota 17)
Despesa
Dispêndios da intermediação financeira (nota 11)
2018
1.853.989
40.052
1.670.191
131.252
12.494
1.810.020
1.810.020
116.360
109.046
7.314
(106.566)
(106.566)
2017
1.678.929
37.651
1.427.406
202.345
11.527
1.641.298
1.641.298
149.788
142.560
7.228
(139.798)
(139.798)
do conselho fiscal e da diretoria executiva, os quais têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa Central.
Em cumprimento do pronunciamento técnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas, estão divulgados abaixo os valores referentes aos honorários, às cédulas de presença e às gratificações realizadas às pessoas-chave da administração da Cooperativa Central em 31 de dezembro de 2018 e 2017.
Descrição
Diretores e conselheiros
Número de
Número de membros 2018 Honorários membros 2017 Honorários
23
23
1.342
1.342
19
19
1.199
1.199
21. Índice da Basileia
Aos Administradores e Associados da Central de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo do Estado do Rio Grande do Sul Ltda. – Unicred Central RS Porto Alegre/Rs
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Central de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo do Estado do Rio Grande do sul Ltda. – Unicred Central Rs (“Cooperativa Central”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Central de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo do Estado do Rio Grande do sul Ltda. – Unicred Central Rs em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. somos independentes em relação à Cooperativa Central, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração é responsável por essas outras informações que compreendem o relatório da administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o relatório da administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o relatório da administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa Central continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa Central ou cessar suas operações ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Cooperativa Central são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa Central.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa Central. se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa Central a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
São Paulo, 20 de fevereiro de 2019
A provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas refere-se às ações judiciais de natureza fiscal, com depósito judicial no valor de R$ 681,00, e trabalhista, com depósito judicial no valor de R$ 15,00 (nota 8). Conta ainda com provisão para riscos operacionais e cíveis, sem depósito judicial. A administração da Cooperativa Central constituiu provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas em montantes considerados suficientes para fazer face a eventuais perdas que possam advir de desfechos
O patrimônio líquido da Cooperativa apresenta-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, com índices de Basileia de 11,54% em 31 de dezembro de 2018 e 10,69% em 31 de dezembro de 2017, conforme demonstrativo abaixo:
ERNST & YOUNG
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Auditores Independentes S.S. CRC – 2SP034519/O-6
Xxxxx Xxxxx xx Xxxxx
Contador CRC – 1SP214144/O-1
desfavoráveis nas ações. A provisão apresentou a seguinte composição e movimentação no exercício:
Natureza
Tributária Civil Trabalhista
Valor da provisão constituída
750
1.000
10
1.760
2018 Valor dos depósitos em
garantia
681
- 15
696
Valor da provisão constituída
809
1.000
10
1.819
2017 Valor dos depósitos em
garantia
681
- 15
696
RWA para risco de crédito – RWAcpad RWA para risco de mercado – RWAmpad RWA para risco operacional – RWAopad Montante RWA
Patrimônio de referência mínimo requerido para
o RWA
Xxxxxx sobre o PR, considerando a Rban Patrimônio de Referência
Índice de Basileia
2018
432.592
28.053
8.709
469.354
40.482
4.882
54.164
11,54%
2017
328.222
74.578
6.118
408.919
37.825
(3.850)
43.702
10,69%
22. Resumo da estrutura de gerenciamento de riscos
Em cumprimento às normas do Banco Central do Brasil, esta instituição implantou estrutura de gerenciamento de risco compatível com a natureza e a complexidade dos seus produtos, serviços, atividades, processos e
Nós, abaixo assinados, Dr. Xxxxx Xxxx xxxxxxxxx, Dra. Elza Xxxxx xxxxxx xxxxxxx e Dr. xxxxxx Xxxx Xxxxxx xx Xxxxxx, membros do Conselho Fiscal da Central de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo do Estado do Rio Grande do sul Ltda. – UNICRED CENTRAL-Rs, em cumprimento ao Estatuto social, declaramos que procedemos minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis que compreendem as demonstrações contábeis, relativo ao exercício de 2018, e, em conformidade com o parecer da auditoria independente, recomendamos à Assembleia Geral Ordinária a aprovação das contas, bem como do relatório apresentado. Porto Alegre, 06 de março de 2019.
• Dr. Xxxxx Xxxx Xxxxxxxxx • Dra. Xxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxx • Dr. Xxxxxx Xxxx Xxxxxx xx Xxxxxx