MEMORIAL E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
MEMORIAL E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Projeto de Execução dos Serviços de Pavimentação – Pavimentos com Revestimentos Flexíveis Betuminosos – Proposta Siconv Nº 019494/2017/MCidades – Meta Física 01
É de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra de primeira linha necessária ao cumprimento integral do objeto da licitação, baseando-se nos projetos básicos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os dispositivos legais vigentes, bem como pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT e demais pertinentes, normas de segurança, pagamento de encargos, taxas, emolumentos, etc., e por todos os danos causados às obras e ou serviços, bem como a terceiros, reparando, consertando, substituindo, ressarcindo, etc., os seus respectivos proprietários.
Quando houver dúvidas nos projetos, nas especificações, no memorial deverão ser consultados a FISCALIZAÇÃO e o engenheiro projetista para as definições finais.
O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas a serem obedecidas na execução dos serviços, fixando os parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais e serviços, e constituirão parte integrante dos contratos.
Todos os serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância com os projetos básicos fornecidos, com os demais projetos e ou detalhes a serem elaborados e ou modificados pela CONTRATADA, com as prescrições contidas no presente memorial, com as normas técnicas da ABNT, outras normas abaixo citadas em cada caso particular ou suas sucessoras e legislações Federal, Estadual, Municipal e outras pertinentes.
Na existência de serviços não descritos, a CONTRATADA somente poderá executá-los após aprovação da FISCALIZAÇÃO. A omissão de qualquer procedimento ou norma neste memorial, nos projetos, ou em outros documentos contratuais, não exime a CONTRATADA da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes.
Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela CONTRATADA, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições, do contrato, dos projetos, das especificações técnicas, do memorial, bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT, e outras normas pertinentes citadas ou não neste memorial. A existência e a atuação da FISCALIZAÇÃO em nada diminuirá a responsabilidade única, integral e exclusiva da CONTRATADA no que concerne aos serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes, no Município, Estado e na União.
É da máxima importância, que o Engenheiro Residente e ou R.T. promovam um trabalho de equipe com os diferentes profissionais e fornecedores especializados, envolvidos nos serviços, durante todas as fases de organização
e construção. A coordenação deverá ser precisa, enfatizando-se a importância do planejamento e da previsão. Não serão toleradas soluções parciais ou improvisadas, ou que não atendam à melhor técnica preconizada para os serviços objetos desta licitação.
Deverão ser fornecidas aos sub-empreiteiros de serviços as cópias das partes do memorial referentes aos seus serviços específicos e suas implicações.
Caso haja discrepâncias, as condições especiais do contrato, especificações técnicas gerais e memoriais predominam sobre os projetos, bem como os projetos específicos de cada área predominam sobre os gerais das outras áreas, e as cotas deverão predominar sobre as escalas, devendo o fato, de qualquer forma, ser comunicado com a devida antecedência à FISCALIZAÇÃO, para as providências e compatibilizações necessárias.
Pintura de Ligação
A Pintura de ligação consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre a superfície de base coesiva ou pavimento betuminoso anterior à execução de uma camada betuminosa qualquer, objetivando promover condições de aderência entre camadas.
1. CONDIÇÕES GERAIS
O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de Chuva.
2. CONDIÇÕES ESPECIFICAS
Os ligantes betuminosos empregados na pintura de ligação poderão ser dos seguintes tipos:
• Emulsões asfálticas, tipos RR-1C e RR-2C;
• Emulsões asfálticas modificadas, quando indicadas no projeto.
A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2. Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída na proporção de 1:1 com água a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa de aplicação de emulsão diluída é da ordem de 0,8 l/m2 a 1,0 l/m2.
A água deverá ser isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, ou matéria orgânica, e outras substâncias nocivas.
3. EXECUÇÃO
A superfície a ser pintada deverá ser varrida, a fim de eliminar o pó e todo e qualquer material solto.
Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de bases de solo –cimento ou concreto magro, a superfície deve ser umedecida.
Após aplicação do ligante deve-se esperar o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura.
4. MANEJO AMBIENTAL
A preservação do meio ambiente nos serviços de execução da pintura de ligação envolve o estoque e a aplicação de ligante betuminoso. Deve-se adotar os cuidados seguintes:
4.1. Evitar a instalação, de depósitos de ligante betuminoso, próxima a cursos d’água.
4.2. Impedir o refugo de materiais já utilizado na fábrica de domínio e áreas lindeiras adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.
4.3. Na desmobilização desta atividade remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do canteiro de obras, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.
Concreto Betuminoso Usinado à Quente.
O concreto betuminoso consistirá de uma camada de mistura compreendendo agregado, asfalto e filler devidamente dosada, misturada e homogeneizada em usina, espalhada e comprimida a quente, com espessura mínima de 33 (trinta e três) milímetros em todo extensão do pavimento.
Sobre a base onde houve a aplicação da pintura de ligação, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando comprimida, as espessuras do projeto.
O material betuminoso a ser empregado poderá ser:
- Cimentos asfálticos, de penetração 50/60, 85/100 e 100/120;
O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material, desde que devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, e deverá se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.
Opcionalmente, poderá ser determinada a percentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:
l + g > 6e , onde l = maior dimensão do grão; g = diâmetro mínimo do anel, através do qual o grão pode passar; e e = afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão.
Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula: l + 1,25g > 6e, sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.
A percentagem de grãos defeituosos não pode ultrapassar 20%.
O agregado miúdo pode ser a areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.
O material de enchimento (filler) deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós calcários, etc., e que atendam a seguinte granulometria:
Peneira Percentagem mínima passando
40 | 100 |
80 | 95 |
200 | 65 |
Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos.
A composição da mistura do concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte. A faixa a ser usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento.
PENEIRA | PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO | ||
mm | A | B | C |
2" | 50,8 | 100 | - | - |
1 1/2" | 38,1 | 95-100 | 100 | - |
1" | 25,4 | 75-100 | 95-100 | - |
3/4" | 19,1 | 60-90 | 80-100 | 100 |
1/2" | 12,7 | - | - | 85-100 |
3/8" | 9,0 | 00-00 | 00-00 | 75-100 |
n° 4 | 4,0 | 00-00 | 00-00 | 50-85 |
n° 10 | 2,0 | 00-00 | 00-00 | 30-75 |
n° 40 | 0,00 | 00-00 | 00-00 | 15-40 |
n° 80 | 0,18 | 5-20 | 8-20 | 8-30 |
n° 200 | 0,074 | 1-8 | 3-8 | 5-10 |
Betume solúvel no CS2(+)% | 4,7 | 4,5-7,5 | 4,5-9,0 | |
CAMADA DE LIGAÇÃO (BINDER) | CAMADA DE LIGAÇÃO E ROLAMENTO | CAMADAS DE ROLAMENTO |
As percentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total.
A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:
PENEIRAS PASSANDO EM PESO
3/8" - 1 1/2" | 9,5 - 38,0 | + ou - 7 |
n° 40 - n°4 | 0,42 - 4,8 | + ou - 5 |
n°80 | 0,18 | + ou - 3 |
n°200 | 0,074 | + ou - 2 |
Deverá ser adotado o método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa, seguindo os valores seguintes:
CAMADA DE ROLAMENTO | CAMADA DE LIGAÇÃO (BINDER) | |
Porcentagem de vazios | 3 a 5 | 4 a 6 |
Relação betume/vazios | 75 - 82 | 65 - 72 |
Estabilidade, mínima | 350 kg(75golpes) 250 kg(50golpes) | 350 kg(75golpes) 250 kg(50golpes) |
Fluência, 1/100" | 8 - 18 | 8 - 18 |
As misturas devem atender às especificações da relação betume/vazios ou aos valores mínimos de vazios do agregado mineral dados pela linha inclinada do
ábaco pag. 4/9 DNER-ES-P 22-71 das Especificações Gerais Para Obras Rodoviárias do DNER.
O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades.
O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.
O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
Os caminhões basculantes para o transporte da mistura, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 e 150 segundos, Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, a viscosidade de 85 + 10 segundos, Saybolt-Furol. Entretanto não devem ser feitas misturas à temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima da temperatura do ligante betuminoso.
A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a viscosidade Engler situe-se em uma faixa de 25 + ou - 3. A mistura, neste caso, não deve deixar a usina com temperatura superior a 106ºC.
As misturas de CBUQ devem ser distribuidas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e com o tempo não chuvoso.
A distribuição do CBUQ deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já descrito.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de CBUQ, sendo o espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.
Imediatamente após a distribuição do CBUQ, tem inicio a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura esta fixada experimentalmente, para cada caso.
A temperatura recomendável para compressão da mistura, é aquela na qual o ligante apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol de 140 + ou - 15 segundos, para o cimento asfáltico ou uma viscosidade específica Engler, de 40 + ou - 5 para o alcatrão.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada a medida que a mistura for sendo compactada, e consequentemente, suportando pressões mais elevadas.
A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo. Cada passada de rolo deve ser recoberta na seguinte de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.
Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.
Os revestimentos récem-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo resfriamento.
A critério da FISCALIZAÇÃO deverão ser realizados todos os ensaios necessários a execução dos serviços com boa qualidade.
Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista ou pelo nivelamento, do eixo ou dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de + ou - 10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10 medidas sucessivas.
Durante a execução, poderá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 metros e outra de 0,90 metros, colocadas em ângulo reto paralelamente ao eixo da rua, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas.
Limpeza Final.
Deverão ser previamente retirados todos os detritos e restos de materiais de todas as partes dos serviços, que serão removidos para o bota fora apropriado.
Em seguida será feita uma varredura geral dos serviços com o emprego de serragem molhada ou outro artifício, para evitar formação de poeira.
Recebimento dos Serviços e Obras.
Concluídos todos os serviços, objetos desta licitação, se estiverem em perfeitas condições atestada pela FISCALIZAÇÃO, e após efetuados todos os testes e ensaios necessários, bem como recebida toda a documentação exigida neste memorial e nos demais documentos contratuais, serão recebidos
provisoriamente por esta através de Termo de Recebimento Provisório Parcial, emitido juntamente com a última medição.
Decorridos 15 (quinze dias) corridos a contar da data do requerimento da Contratada, os serviços serão recebidos provisoriamente pela FISCALIZAÇÃO, e que lavrará “Termo de Recebimento Provisório”.
A CONTRATADA fica obrigada a manter os serviços e obras por sua conta e risco, até a lavratura do “Termo de Recebimento Definitivo”, em perfeitas condições de conservação e funcionamento.
Decorridos o prazo de 60 (sessenta) dias após a lavratura do “Termo de Recebimento Provisório”, se os serviços de correção das anormalidades por ventura verificadas forem executados e aceitos pela Comissão de Recebimento de Obras ou pela FISCALIZAÇÃO, e comprovado o pagamento da contribuição devida a Previdência Social relativa ao período de execução dos serviços, será lavrado o “Termo de Recebimento Definitivo”.
Aceitos os serviços e obras, a responsabilidade da CONTRATADA pela qualidade, correção e segurança dos trabalhos, subsiste na forma da Lei.
Desde o recebimento provisório, a Prefeitura Municipal entrará de posse plena dos serviços podendo utilizar os locais. Este fato será levado em consideração quando do recebimento definitivo, para os defeitos de origem da utilização normal dos serviços.
O recebimento em geral também deverá estar de acordo com a NBR-5675. Sinalização Horizontal
Serão pintadas listras, ao longo do eixo do pavimento, e a critério da Fiscalização, em suas bordas, para servirem de demarcação do revestimento e proporcionarem mais segurança ao tráfego.
A pintura ou repintura, será executada com equipamentos mecanizados, seguindo a norma DNER- ES-339/97.
As tintas para marcação do pavimento deverão ser refletidas, contendo minúsculas esferas de vidro, pré-misturadas ou não.
A aplicação deverá ser feita sobre a superfície limpa e seca, por meio de equipamento mecânico, e com garantia de 12 meses. As faixas contínuas serão pintadas na cor amarela ou interrompidas na cor branca.
Todas as faixas, setas, linhas, letras, etc. deverão ser executadas de acordo com os desenhos de sinalização viária de Santa Inês, na falta de algum caberá a contratada confeccioná-lo através da “asbuilt” conforme já mencionado, e de acordo com as normas e regulamentações vigentes. Quando necessária, a pré- marcação em campo será procedida por topógrafo da Contratada e os custos destes deverão ser diluídos nos preços dos serviços constantes em planilha.
Nenhum trabalho de demarcação será executado sobre superfícies que não estejam perfeitamente limpas, secas, livres de óleo ou quaisquer outros elementos que prejudiquem a aderência da tinta.
Serão exigidos dos produtos utilizados – tintas ou massas termoplásticas as seguintes qualidades:
Cores inalteráveis Aderência Secagem rápida
Resistência às intempéries (água e calor) Resistência à abrasão
Flexibilidade Baixa retração
- Processos de demarcação
Será utilizado o processo “a frio”, com tinta à base de borracha clorada, nas cores branca e amarela. A espessura mínima será de 0,5 mm.
- Relatividade
A refletividade será obtida pela utilização de microesferas, com a granulometria e proporções adequadas.
- Cores e larguras das faixas
Os bordos das pistas deverão ser sinalizados com linha branca contínua, com largura de 10 (dez) centímetros.
As linhas divisórias de pista serão de cor branca, interrompidas, ou amarela continuas, de acordo com as condições de ultrapassagem, com 10 (dez) centímetros de largura.
As setas serão pintadas na cor branca, nos locais indicados pela Fiscalização.
Os demais dispositivos tipo linhas de parada, linhas canalizadoras, etc. serão na cor branca de acordo com os detalhes nos desenhos anexos.
- Equipamentos
A pintura das faixas deverá ser mecanizada, com equipamentos apropriado ao processo utilizado.
As marcações de setas, indicações de “PARE” ou outras marcações deste tipo deverão ser procedidas com gabaritos.
As tintas para marcação das faixas/damas dos sonorizadores deverão ser refletivas, contendo minúsculas esferas de vidro, pré-misturadas ou não.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
• Faixas, linhas, setas, letras – será por metro quadrado, efetivamente executado. Está incluído no preço fornecimento de todos os materiais e serviços necessários;
• A pintura de ligação será medida em metros quadrado, efetivamente aplicado medido sobre a projeção do pavimento.
• A pintura com tinta demarcatória especial, reflexiva, será medida em metros quadrados efetivamente aplicado sobre as faixas/ damas.
Atenciosamente,
Engº Civil Xxxxxx Xxxxxxx Xxxx Xxxxx
CREA-BA 59304/D