Oratória
Oratória
Eixo: Comunicação Social
Oratória
Slides
Escola de Serviço Público do Espírito Santo ESESP
EIXO
COMUNICAÇÃO SOCIAL
2016
1
CONTRATO DIDÁTICO
2
O que é fal a r be m?
3
Para que falar bem?
4
Integração Expectativas
5
UMA APRESENTAÇÃO
N Í V E I S
D E
A T E N Ç Ã O
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 1,5 5 10 15 20 25 30 35 40 42 45 50
TEMPO EM MINUTOS
6
Será difícil manter alguém acordado
UMA SUPER APRESENTAÇÃO
N Í V E I S
D E
A T E N Ç Ã O
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 1,5 5 10 15 20 25 30 35 40 42 45
TEMPO EM MINUTOS
8
10
10
- Como os outros me vêem
- Qual a imagem que eu gostaria de transmitir?
- Como eu me vejo
I M A G E M
D E
S U C E S S O
1ª IMPRESSÃO SEMPRE MARCA...
P O S I T I V A M E N T
N E G A T I V A M E N T E
12
E
11
OS MÁGICOS 30 SEGUNDOS INICIAIS
1 – Cumprimente as pessoas e fale de sua satisfação.
3 - Conecte o assunto com a realidade, mostre sua relevância para as pessoas.
2 - Apresente o assunto e os objetivos da apresentação.
4- Metáfora curta – Citação contundente .
14
TÉCNICA DAS PARTES
Introdução: 20% (anunciar o tema, importância e as etapas).
Desenvolvimento: 70% (argumentação).
Fechamento: 10% (recapitular/reflexão e finalizar – convite para a ação).
15
Introdução
É a parte do discurso em que nos dedicamos a:
- Conquistar a atenção dos ouvintes;
- Romper sua resistência;
- Cativar sua disposição favorável .
16
Os recursos mais usados como introdução são :
- Elogiar ou valorizar a plateia;
- Frase ou informação que provoque impacto;
- Uma historia ou narrativa interessante;
- Apresentação de utilidade, das vantagens e dos benefícios do assunto.
17
Desenvolvimento
Apresenta os argumentos
⮊ Momento no qual você defende os argumentos e apresenta as suas ideias.
18
E se me der um branco?
19
20
Conclusão
Sintetiza os temas propostos
⮊ Resuma sua apresentação;
⮊ Use verbos de fechamento – concluindo, para finalizar...;
⮊ Não prolongue demais a conclusão, nem acrescente novas ideias no final;
⮊ Não diga que esqueceu de falar sobre um tópico “X” ou de projetar o filme “Y”;
⮊ Faça uma citação;
⮊ Conte uma história reforçando a ideia principal.
21
Começar tarde
Falha no equipamento
Começar sem a atenção da audiência Começar pedindo desculpas
Começar lentamente e sem entusiasmo Ler continuamente os textos
Falar de costas para o público Usar vícios de linguagem Olhar somente para um lado
22
Quais são as principais
técnicas?
RELACIONAMENTO
ESPONTANEIDADE
AUTOCONTROLE
CONHECIMENTO DO ASSUNTO
ENTUSIASMO
23
Comunicação não verbal
93%
Quais são os segredos
da comunicação
não verbal?
25
Expressões Faciais
Olhar
Trajes
Gestos e Postura
Movimentação
26
Utilize bem a linguagem corporal
Principais Componentes da Voz
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É a pronúncia das palavras, a maneira como os sons são articulados para comunicar as palavras e as frases.
É a altura, a intensidade da voz; a maneira audível como chega às pessoas que estão no fundo da sala.
Não se deve impor uma velocidade padrão para todas pessoas, pois cada um falará mais depressa ou devagar, dependendo da sua capacidade de respiração, da sua emoção, da sua dicção e do tipo de sentimento transmitido.
28
É a beleza da voz. Vai do agudo ao grave.
O ritmo da fala é composto pela alternância da velocidade da fala e do volume, das pausas, das inflexões e das entonações utilizadas para a interpretação do sentimento transmitido pelas palavras.
Podemos associar e comparar o ritmo da fala com o próprio ritmo da música, que tem na sua dinâmica, ora mais rápida, ora mais lenta, um dos maiores recursos para a beleza da sua execução.
A pausa é um dos maiores indicadores da naturalidade e um dos mais preciosos recursos para a expressividade.
29
Para um bom orador, a voz deve passar competência, segurança, autoridade, credibilidade, propriedade e poder de decisão
30
Má dicção: é a pronúncia inadequada de fonemas, que resultam em ruídos nada claros, nada nítidos aos ouvintes.
31
Filme - O discurso do Rei
32
Exercícios de dicção
O Bispo de Constantinopla é bom constantinopolizador. Quem o desconstantinopolizar,
bom desconstantinopolizador será.
Num ninho de mafagafos, Havia cinco mafagafinhos, Quem os desmafagafar, Bom desmafagafizador será.
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Uma rua paralelepipezada
por um bom paralelepipezador, quem quiser desparalelepipezá-la, bom desparalelepipezador será.
Padre Xxxxx partiu a pedra no prato de prata. A pedra partiu o prato de prata do padre Xxxxx.
A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha.
34
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REPETIÇÃO
CARGA
E L
MOCIONA
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
MEMÓRIA DE CURTO PRAZO
SEM REPETIÇÃO
SEM CARGA EMOCIONAL
ESQUECIMENTO
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Chegar ao cérebro das pessoas através do coração.
Existem muitas formas de levar emoção através de conteúdo.
Imagens Citações Palavras Texto Gráficos
Vídeo, som, etc.
37
Será que os recursos audiovisuais realmente são úteis numa apresenta?ãoR
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Recursos audiovisuais são bastante úteis numa apresentação, desde que adequadamente:
CRIADOS E UTILIZADOS!
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Favorecem a comunicação com os ouvintes;
Facilitar o acompanhamento do raciocínio; Facilitar comparações numéricas; Favorecer comparações gráficas;
Possibilitar a visualização de imagens e objetos; Destacar as informações importantes;
Possibilitar a lembrança do assunto por tempo mais prolongado.
40
Porque uma imagem vale mais do que mil palavras...
41
O que não deve ser feito:
❑ Não utilizar cores extravagantes, descombinadas, visualmente deficientes ou em excesso.
❑ Não poluir os slides com excesso de informações.
❑ Não utilizar sons inconvenientes, desconcentradores ou em excesso.
❑ Não apresentar planilhas extensas com excesso info açõ numé cas.
❑ Não recorrer a recursos do Powerpoint e excesso.
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Recursos audiovisuais
Como criar apresentações e aulas
O que não deve ser feito :
❑ Não utilizar cores extravagantes, descombinadas, visualmente deficientes ou em excesso;
❑ Não poluir os slides com excesso de informações;
❑ Não utilizar sons inconvenientes, desconcentradores ou em excesso;
❑ Não apresentar planilhas extensas com excesso de informações numéricas.
43
Recursos audiovisuais
Como fazer apresentações
O que não deve ser feito :
👎 Não iniciar uma apresentação sem dominar as funções básicas do equipamento que serão utilizados;
👎 Não se posicionar-se entre o público e a projeção, dificultando a leitura do conteúdo apresentado;
👎 Não apresentar informações em excesso, para evitar a atenção por tempo prolongado na projeção;
👎 Não manter a projeção exposta quando quiser recuperar integralmente a atenção dos ouvintes.
44
Por mais cansado ou chateado que esteja o orador, seus ouvintes nada tem a ver com isso. Uma agressão a qualquer membro do grupo é agressão ao grupo.
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Avalie criteriosamente os resultados e faça as correções necessárias para a sua próxima apresentação.
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“Nós somos o que repetidamente fazemos.
Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”
Xxxxxxxxxxx
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Leitura complementar:
PADRÕES HIPNÓTICOS DE XXXXXX XXXXXXXX
xxxx://xxx.xxxxxxxxxxxxxx.xxx/0000/00/00/ padroes-hipnoticos-para-negocios-faturar- mais/
48
Oratória
Texto
ORATÓRIA: A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO
Prof. Xxxxxxxx Xxxxx
Você se comunica bem?
Muitas pessoas, submetidas ao desafio de falar em público, fracassam na transmissão da mensagem.
Quais os professores que mais nos impressionaram ao longo de nossa carreira? Aqueles que mais sabiam ou os que melhor transmitiam os seus saberes? Quais os candidatos mais apreciados em uma entrevista de emprego? Aqueles que se retraem mesmo conhecendo os assuntos perguntados ou aqueles que dominando as ferramentas da comunicação transmitem naturalidade e segurança? Lembre-se das pessoas em sua volta que podem ser ditas “de sucesso”. O que elas têm em comum?
Se observarmos essas pessoas, em sua maioria, possuem uma característica em comum: bons comunicadores.
Mas o que é preciso para se comunicar bem?
Muitas pessoas acreditam que só o conhecimento basta para que obtenhamos êxito no processo de comunicação. O conhecimento sem dúvida é à base de uma boa comunicação, mas só ele não garante que obtenhamos sucesso em nossas explanações. É fundamental que saibamos transmitir esse conhecimento de forma clara, objetiva e concatenada. Sendo imprescindível adequar nossa linguagem ao tipo de público que está nos ouvindo, tendo empatia e carisma, utilizando todo arsenal que possuímos e muitas vezes desconhecemos.
Além das palavras, existe um mundo infinito de nuances e prismas diferentes que geram energias ou estímulos que são percebidos e recebidos pelo outro, através dos quais a comunicação se processa. Um olhar, um tom de voz um pouco diferente, um franzir de cenho, um levantar de sobrancelhas, podem comunicar muito mais do que está contido em uma mensagem manifestada através das palavras.
Um aspecto interessante em relação a esse assunto é que as mulheres têm uma capacidade inata de captar e decifrar os sinais não-verbais. Pesquisas de psicólogos da Universidade de Harvard demonstraram que as mulheres são mais atentas para a linguagem corporal do que os homens e que a intuição feminina é particularmente visível em mulheres que já tiveram filhos : nos primeiros anos, a mãe recorre quase que exclusivamente ao canal não-verbal.
Um outro aspecto fundamental em relação ao processo de comunicação é o uso adequado da emoção. Mas é importante ressaltar que apelos emocionais devem ser usados com sensibilidade, habilidade e cautela, para apoiar e equilibrar apelos dirigidos à razão e à lógica.
O fascinante em relação à linguagem não-verbal é que raramente temos consciência de nossa entonação de voz, postura, movimentos e gestos e que muitas vezes eles podem estar contando uma história enquanto as palavras estão contando outra. É importante salientar que em muitos casos, quando suas palavras não estiverem concordando com suas ações, seu ouvinte acreditará em suas ações.
Portanto, devemos aprender a prestar mais atenção aos nossos sinais não- verbais e a interpretar corretamente ao dos outros, passando assim a ter mais controle sobre as situações.
O segredo da leitura da linguagem não verbal está na capacidade de escutar claramente o que se diz e observar os gestos e atitudes, estando atendo ao contexto e a coerência dos sinais.
Não existe um receita mágica para uma comunicação efetiva. O fundamental é o conhecimento de técnicas e a prática. Como disse Xxxxxxxxxxx “Nós somos o que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”.
O que é falar bem?
Uma das principais características exigidas dos profissionais atualmente e a capacidade de se comunicar bem. Praticamente em todos os momentos da nossa vida, tanto profissional quanto pessoal, somos exigidos a defender pontos de vistas, expor idéias, conduzir ou participar de reuniões, entrevistas e uma infinidade de outras atividades que nos exigem o ato de falar bem em público.
Ministro cursos e palestras de oratória a um bom tempo e tenho percebido ao longo de minha trajetória uma grande dificuldade por parte de muitas pessoas em falar em público. Temos que desmistificar alguns mitos em relação ao falar bem em público.
Comunicar-se bem, acima de tudo é ser entendido pelo outro. E para isso é necessário ser claro, simples e adequar sempre a linguagem ao tipo de público que nos estará ouvindo.
Cada área tem sua própria linguagem e suas peculiaridades. Imagine um advogado dando uma palestra para um grupo de engenheiros e médicos, utilizando uma linguagem extremamente técnica. A chance desse profissional obter êxito em sua comunicação é praticamente nula.
Outra situação muito comum e que algumas pessoas por possuírem um conhecimento sobre um determinado assunto, acreditam que somente isso bastará para fazer uma bela apresentação em público. Sem dúvida alguma, o conhecimento é à base de uma boa comunicação, mas só ele não garante
que se obtenha sucesso em suas explanações. É necessário que o conhecimento seja abordado de forma interessante, organizada e com entusiasmo.
Lembre-se: você só pode ser um bom comunicador naquilo que domina e/ou tem experiência. Mesmo assim é necessário um bom planejamento, distribuindo e organizando bem a sua fala.
Observo também que um dos principais fatores que colaboram para o insucesso de apresentações em público é a falta de naturalidade ao se comunicar. Muitas pessoas tentam imitar grandes oradores, achando que assim poderão encantar uma platéia. Esse é um dos principais equívocos ao se falar em público. É importante saber que todos podem ser bons oradores, mas para isso, é muito importante que se respeite o seu perfil, o seu estilo, que é único e intransferível.
Sendo fundamental autoconhecermos, ou seja, saber quais são nossas características ao falar em público. Se você é uma pessoa mais discreta ou tímida, não adianta querer contar piadinhas, que com certeza não obterá êxito. E isso ocorre muitas vezes, quando tentamos ser ao falar em público o que não somos no nosso dia a dia, deixando de ser natural. Essa é uma das mais importantes características dos bons oradores. Não existe técnica em comunicação, por mais elaborada e precisa que seja, mais relevante que a naturalidade.
Outro item importante é que segundo pesquisas, em uma apresentação de
50 minutos, há uma queda natural no nível de atenção dos ouvintes, por volta dos 20 a 30 minutos. Por isso, é importante utilizar algumas técnicas que poderão nos auxiliar nesse momento. Uma delas é a variação vocal. Imagine uma apresentação de 50 minutos, com um orador falando no mesmo volume e velocidade de voz o tempo todo. Fica impossível se concentrar no que ele estará falando. É importante salientar que não é a quantidade do que se fala que define uma boa apresentação em público e
sim a qualidade. Na verdade, quanto menor uma apresentação, maior será a chance de sucesso.
Outro aspecto importante na comunicação é o interesse e envolvimento por parte de quem fala. Sem disposição, energia, envolvimento e emoção, dificilmente se conseguirá despertar atenção, interesse e o envolvimento por parte de quem o estará ouvindo.
Grandes oradores não nascem prontos, eles se fazem. A cada dia podemos melhorar em tudo o que fazemos, inclusive na comunicação. Sendo necessário para isso, o conhecimento das técnicas de comunicação e oratória e a prática diária. A decisão está em suas mãos.
Quais são as principais técnicas?
Para preparar uma boa apresentação, é preciso que você tenha em mente que ela deve ir ao encontro do interesse dos ouvintes, seja clara e lógica.
Segue abaixo algumas dicas que poderão ajudá-lo a fazer uma apresentação de sucesso:
1- Antes de começar a falar com seus ouvintes, é necessário que você saiba controlar o medo e a insegurança. Tais sentimentos são freqüentes e atacam quando você menos espera. Contudo, existem alguns meios de minimizá-los.
2- Estabeleça os objetivos da sua apresentação. Por que estou fazendo esta apresentação?
3- Pesquise bem o assunto que vai abordar. Xxxxxxxx no tema e tente estabelecer os vínculos que ele tem com a sua própria vivência. Não poupe tempo ou esforços, obtenha o máximo de dados que conseguir reunir.
4- Planejar e organize bem a apresentação. Toda boa apresentação deve ser dividida em Introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo que logo na inicio da fala, temos que transmitir uma imagem positiva, uma aparência adequada, uma atitude madura e equilibrada, pois, a introdução é o momento chave, é aonde você conquista e ganha a confiança do público.
5- Adequar a linguagem ao tipo de público é essencial para o sucesso de uma apresentação. Não adiante falarmos bonito ou utilizarmos palavras sofisticadas ou muito técnicas, se o nosso público não nos entender.
6- Um outro aspecto importante e que temos que ter consciência é que o processo de comunicação é dividido em verbal e não verbal. E que segundo pesquisas a linguagem não verbal (expressão facial/corporal e a inflexão da voz) equivale a 93% do processo de comunicação e a linguagem verbal (palavras) somente 7%. Por isso, devemos ter muito cuidado com a aparência pessoal, postura e gestos.
7- Utilize bem os recursos audiovisuais. Pesquisas revelam que apresentações são mais efetivas quando se utiliza algum recurso visual (retro-projetor, projetor multimídia, etc.), mas nunca devemos se esquecer que o principal é quem fala.
8- A base de uma boa comunicação é a simplicidade.
9- Desenvolva sua autoconfiança, fale com emoção e aprenda a pensar positivamente, acreditando em si próprio e também no tema que vai expor.
10 - Fale com Entusiasmo sempre.
Explorando os potenciais de sua voz
A palavra voz provém do latim e significa: o som ou o conjunto de sons emitidos pelo aparelho fonador. Os seres humanos possuem a capacidade de modificar, acomodar ou diferenciar os sons emitidos, dando-lhes significado através da articulação, produzindo os sons da fala.
A voz é nossa identidade sonora. Através dela podemos detectar o humor das pessoas, atrair e afastar as pessoas, revelar traços da personalidade. É uma arma poderosa, traduzindo nossa imagem social, sendo símbolo que nos apresenta ao mundo por meios dos sons, podendo traduzir o que sentimos o que somos, como vemos o mundo.
A voz é o espelho vocal da personalidade humana, é única em vibrações, musicalidade, tons, etc. É um instrumento eficaz de influência, desnuda nossas intenções e revela nossos sonhos. A voz tem o poder de persuadir, sugestionar e seduzir, podendo fascinar o ouvinte, despertando nele inúmeras emoções e sentimentos.
Quando queremos gerar determinado impacto na comunicação, necessitamos de vários estímulos diferentes e que sejam suficientes, sendo o uso adequado da voz uma ferramenta fantástica.
Segundo pesquisas, a boa utilização dos principais componentes da voz é responsável por cerca de 38% do processo de comunicação, por isso, devemos evitar uma voz monótona, sem ritmo e cansativa.
Para muitos profissionais a voz é o principal instrumento diário de trabalho, devendo passar competência, segurança, autoridade, credibilidade, propriedade e poder de decisão.
Um dos principais desafios quando estamos falando é despertar o interesse e a atenção por parte de quem nos está ouvindo. Não existe nada pior do que uma voz monótona e sem entusiasmo. Aquela voz sem melodia, produzida do mesmo jeito, e que acaba por deixar o ouvinte totalmente desinteressado no assunto, sonolento, comprometendo assim, o entendimento da mensagem.
Para combater essa situação e explorar bem todos os potencias da voz é necessário conhecer os seus componentes mais importantes, que são seis: dicção, velocidade, sonoridade, volume, ritmo e pausa.
A dicção é a pronúncia perfeita das palavras, a maneira como os sons são articulados para comunicar as palavras e as frases.
O volume é a altura, a intensidade da voz; a maneira audível como chega às pessoas. Não se deve impor uma velocidade padrão para todos, pois cada um falará mais depressa ou devagar, dependendo da sua capacidade de respiração, da sua emoção, da sua dicção e do tipo de sentimento transmitido.
Sonoridade é a beleza da voz e vai do agudo ao grave.
O ritmo da fala é composto pela alternância da velocidade da fala e do volume, das pausas, das inflexões e das entonações utilizadas para a interpretação do sentimento transmitido pelas palavras.
Podemos associar e comparar o ritmo da fala com o próprio ritmo da música, que tem na sua dinâmica, ora mais rápida, ora mais lenta, um dos maiores recursos para a beleza da sua execução.
Já a pausa é um dos maiores indicadores da naturalidade e um dos mais preciosos recursos para a expressividade. Utilizando bem esses componentes, ou seja, natural, espontâneo, harmoniosamente e sem
agredir suas características pessoais, sua comunicação terá um colorido muito especial e sua mensagem chegará mais agradável aos seus ouvintes.
Pela sua importância, devemos cuidar muito bem da nossa voz e um hábito muito simples e ao mesmo tempo fundamental é a sua hidratação. Beba bastante líquido, principalmente antes e quando estiver falando.
E se tiver algum problema com a sua voz, não hesite em procurar a ajuda de um fonoaudiólogo. É o profissional indicado para fazer a avaliação correta e indicar o tratamento apropriado.
Agora é explorar todos os potencias de sua voz e dar um colorido especial a sua comunicação.
Sucesso nas apresentações em público
Quando queremos gerar determinado impacto numa apresentação em público, necessitamos de vários e diferentes estímulos e que sejam suficientes para despertar o desejo, interesse e a atenção dos ouvintes.
A base de uma boa apresentação é sem dúvida um bom conhecimento do assunto. Mas só o conhecimento não basta! É necessário que ele seja abordado de forma interessante, organizada e com entusiasmo.
Toda apresentação divide-se em introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo que logo no inicio da fala, devemos transmitir uma imagem positiva, uma aparência adequada, uma atitude madura e equilibrada, pois, a introdução é o momento chave, é onde você conquista e ganha à confiança do público.
Segundo pesquisas, os 30 primeiros segundos de uma fala, são decisivos para criarmos empatia. Por isso, ao iniciar sua fala, sorria, cumprimente as pessoas e demonstre a satisfação e o privilégio de estar ali.
O desenvolvimento é o momento no qual as idéias e os argumentos
são apresentados e defendidos.
Já a conclusão é outra parte muito importante, onde devemos sensibilizar, fazendo os ouvintes refletir e agir de acordo com nossas idéias e propostas.
Um grande desafio quando estamos falando é despertar o interesse e a atenção dos ouvintes. E um componente torna-se fundamental para que isso ocorra: a boa utilização da voz.
A voz é um dos principais instrumentos na comunicação, devendo passar competência, segurança, autoridade, credibilidade, propriedade e poder de decisão.
Não existe nada pior do que uma voz monótona e sem entusiasmo. Aquela voz sem melodia, produzida do mesmo jeito, e que acaba por deixar os ouvintes totalmente desinteressados no assunto, sonolentos, comprometendo assim, o entendimento da mensagem.
Coloque ritmo a sua fala. Alterne a velocidade e o volume, utilize bem as pausas, as inflexões e as entonações para que o público tenha uma interpretação do sentimento transmitido pelas palavras.
O contato visual com os ouvintes é outro aspecto fundamental. Quando olhamos nos olhos das pessoas fazemos com que se sintam importantes e demonstramos respeito e atenção. Já o contato visual que a platéia dá é o feedback crucial sobre sua apresentação. Você precisa saber como as pessoas estão se sentindo – com tédio, entusiasmo, interesse, raiva – a fim de fazer os necessários ajustes durante a apresentação.
Os dois erros mais comuns em relação à gesticulação são a falta de gestos, pois sem ele fica mais difícil a comunicação da mensagem, e o excesso de gesticulação, pelo fato de chamar a atenção de maneira demasiada e, como conseqüência, tirar a concentração dos ouvintes. Deixe que suas mãos acompanhem naturalmente a sua fala. Esses movimentos vão ilustrar um pensamento e reforçar suas idéias.
Cuidado com o excesso de vícios de linguagem (né, tá, tipo assim, entendeu, etc..) e o português, principalmente com as concordâncias. Eles podem comprometer completamente sua apresentação.
Para concluir, ressalto que por mais cansado ou chateado que você esteja seus ouvintes nada tem a ver com isso. Uma agressão a qualquer membro do grupo é uma agressão ao grupo. A gentileza e a boa educação são ingredientes fundamentais não só em apresentações em público, mas em todos os momentos de nossas vidas.
Como falar o que está engasgado
Para expressar o que sentimos sem prejudicar os relacionamentos com as pessoas próximas é fundamental ter uma postura mais questionadora sobre nós mesmos. Quase nunca consideramos que podemos estar errados quando discutimos, tentamos convencer alguém de nossas idéias ou que simplesmente podemos estar tentando fazer isso de forma inapropriada.
Aprender, entender, compreender e refletir sobre o processo da dinâmica do comportamento humano é fundamental. E um aspecto decisivo para melhorarmos nossos relacionamentos é a melhoria da nossa comunicação diária.Diante de tantas situações distintas que enfrentamos com a comunicação no dia-a-dia, acabamos nos sentindo temerosos e inseguros. São muitas dúvidas sobre a como falar o que desejamos para
sentir alívio e ao mesmo tempo não ser mal-interpretado e prejudicar o relacionamento com os outros.
Uma ferramenta poderosa para que possamos dizer coisas que ficam engasgadas e que sejam bem-aceitas pelos outros é a utilização correta do chamado feedback sanduíche. Essa prática consiste em começar um diálogo destacando o que a pessoa faz de bom. Primeiro, elogie algo positivo que ela tenha feito. Depois de elogiar, comece a abordar os pontos negativos, destacando as questões nas quais você gostaria que a pessoa melhorasse. Para encerrar a conversa, volte a dar ênfase em outros pontos positivos que você perceba no comportamento da pessoa.
Dessa forma, você pode perceber que os pontos negativos, que precisam ser melhorados e desenvolvidos, são o “recheio” da conversa. Mas esse recheio tem suporte positivo tanto no início quanto no final do diálogo, pois o princípio da natureza humana revela a ânsia de ser apreciado. Eu, você e todos a nossa volta, temos sede de reconhecimento, de nos sentirmos importantes. Através do feedback sanduíche encontramos pontos valiosos do outro, criamos uma abertura e construímos uma comunicação mais eficaz, tornado o diálogo mais agradável e leve, eliminando assim, algumas das principais causas de conflitos, tanto no ambiente profissional quanto pessoal.
Confira, a seguir, algumas dicas que podem ajudar a tornar ainda mais eficiente a utilização do feedback sanduíche para falar o que você deseja:
Tenha um cuidado especial com as palavras. Um bom exemplo é a palavra crítica, que é utilizada com muita freqüência. Ela deve ser evitada na comunicação diária, pois cria uma barreira imediata no processo de comunicação. Algumas pessoas até tentam minimizar esse impacto negativo, utilizando a expressão: "posso fazer uma crítica construtiva?". Para evitar esse problema, utilize a palavra sugestão. Esse termo tem o poder de criar uma receptividade muito grande por parte do ouvinte.
Existe um provérbio indiano que diz que "quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio." Além das palavras, existe um mundo infinito de nuances e prismas diferentes que geram energias ou estímulos que são percebidos e recebidos pelo outro. Um olhar ou um tom de voz um pouco diferente podem comunicar muito mais do que está contido em uma mensagem manifestada através das palavras.
Preste mais atenção na linguagem não verbal, pois raramente temos consciência de nossa entonação de voz, postura, movimentos e gestos. Essas ações, muitas vezes, podem estar contar uma história enquanto as palavras estão relatando outra. É importante salientar que em muitos casos, quando suas palavras não estiverem concordando com suas ações, seu ouvinte acreditará em suas ações.
Agora é com você! Não basta saber é preciso fazer. Experimente, permita, a decisão está em suas mãos, na sua mente e no seu coração.
Fonte: O material é uma coletânea de artigos publicados pelos Prof. Anderson Rocha em sites, revistas e jornais. Mais no site xxx.xxxxxxxxxxxxx.xxx.xx