ADEQUAÇÃO DA RODOVIÁRIA E HUB – OURO PARK, NO MUNICIPIO DE OURO BRANCO
ADEQUAÇÃO DA RODOVIÁRIA E HUB – OURO PARK, NO MUNICIPIO DE OURO BRANCO
1. Objeto:
Contratação de empresa para adequação da Rodoviária e HUB – Ouro Park, Ouro Branco, MG.
2. Especificação técnica
Este documento enumera os serviços previstos em projeto e discrimina os insumos (materiais, equipamentos e mão-de-obra) a serem empregados, e os métodos construtivos a serem seguidos na execução dos mesmos. Os serviços e obras serão realizados com rigorosa observância aos desenhos do projeto e aos respectivos detalhes e a estrita obediência às prescrições e exigências daquele, todos, convenientemente, autenticados por ambas as partes como elementos integrantes do Contrato e valendo como se, no mesmo Contrato, efetivamente transcritos fossem.
Em todos os serviços, deverão ser observadas, rigorosamente, as recomendações dos fabricantes dos materiais utilizados, quanto ao método executivo e às ferramentas apropriadas a empregar, bem como as exigências das normas técnicas aqui definidas.
Em caso de divergência entre esta especificação e os desenhos, prevalece o indicado neste documento.
2.1 – Convenções:
Para fins desta Especificação, os termos abaixo têm os seguintes significados:
a) Contratante – Por contratante das obras define-se, na NBR5671: 1990 (NB- 578/1989), como o órgão que contrata a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações.
b) Contratada – Define-se, na NBR5671: 1990 (NB-578/1989), como pessoa física ou jurídica, técnica e juridicamente habilitada escolhida pelo contratante para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas, conforme Lei nº5194, de 24.dez.1996, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Xxxxxxxxx e Engenheiro Xxxxxxxx e dá outras providências.
A CONTRATADA será a empresa ou profissional contratado para a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações, conforme a definição constante da Portaria nº2296, de 23.jul.1997, do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado.
c) Fiscalização - Indivíduo ou comissão representante do Contratante junto à Contratada, designado a verificar, de modo sistemático, o cumprimento de todas as disposições contratuais e ordens complementares, em todos os seus aspectos;
d) PMOB – Prefeitura Municipal de Ouro Branco;
e) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
f) NBR - Norma Brasileira Registrada do SINMETRO;
g) SUDECAP – Superintendência de Desenvolvimento da Capital;
h) SINAP - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil;
i) SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial;
j) DIN - Normas Industriais Alemãs;
k) LEI 8666 - Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993, da Presidência da República.
l) DIÁRIO DE OBRA - Xxxxx em que são registrados, diariamente, pelo CONSTRUTOR e, a cada vistoria, pela FISCALIZAÇÃO, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.
m) ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – Conjunto de indicações para se tratar e levar a termo um serviço técnico de Engenharia e Arquitetura, definindo e caracterizando o seu objeto, nelas incluindo-se o CADERNO DE ENCARGOS.
n) CADERNO DE ENCARGOS – Conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pela CONTRATANTE para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços.
o) MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS SIMILARES – Materiais ou equipamentos que desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características dos especificados.
p) MEDIÇÃO – Apuração dos quantitativos e valores realizados das obras ou serviços.
2.2 – Normas técnicas:
Devem ser observadas, na execução das referidas obras e serviços, as disposições:
a) dos Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos aplicáveis dos órgãos públicos Federais, Estaduais e Municipais e das concessionárias de serviços públicos;
b) das normas da ABNT;
c) das Normas e Padronizações da SUDECAP;
d) da Lei Federal nº 8.666, de 27 JUN 93, e suas alterações.
2.3 – Projeto:
Os licitantes receberão o PROJETO BÁSICO, possuindo o conjunto de elementos que definem a obra ou serviço. Ou ainda, o complexo de obras ou de serviços objeto da licitação, com a definição técnica e dimensional da solução adotada, contendo a concepção clara e precisa do sistema proposto. Bem como a indicação de todos os componentes, características e materiais a serem utilizados, que possibilitem a estimativa de seu custo final e prazo de execução, bem como sejam suficientes à contratação de que se trata.
Os desenhos e especificações de serviços integrantes de cada projeto deverão ser examinados cuidadosamente pelos licitantes, podendo ser esclarecidas as eventuais dúvidas junto ao Contratante até a data prevista para tanto no Edital.
Quando determinadas as especificações do projeto à apresentação pela Contratada de detalhes de execução para aprovação prévia da Fiscalização, os originais respectivos, tanto das pranchas quanto dos memoriais descritivos e de cálculo, deverão ser elaborados em meio eletrônico no programa AutoCad e plotados em papel sulfite branco respectivamente, e ficarão fazendo parte dos arquivos do Contratante. Os desenhos e os memoriais deverão obedecer à padronização da ABNT.
A aprovação por parte da Fiscalização ou do Contratante de detalhes elaborados pela Contratada não a exime de responsabilidade por erros ou falhas que os mesmos possam conter.
Caso haja divergência entre as especificações e os desenhos, prevalecerão aquelas; caso haja divergência entre cotas e medidas em escala, prevalecerão as cotas.
Em caso de dúvidas ou omissão do Projeto caberá à Fiscalização fixar o que julgar mais indicado, comunicando por escrito à Contratada a solução adotada.
2.4 – Materiais, mão-de-obra e equipamentos
Para as obras e serviços que forem ajustados, caberá ao CONSTRUTOR fornecer e conservar equipamento mecânico e ferramental necessário; aliciar mão- de-obra idônea, de modo a reunir permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e encarregados que assegurem progresso satisfatório às obras; e adquirir materiais em quantidade necessária à conclusão das obras em prazo fixado.
Ao CONSTRUTOR caberá responsabilidade das instalações provisórias de água, luz, força e telefone; os transportes fora e dentro do canteiro das obras, incluindo o estabelecimento e manutenção dos meios de transportes verticais para atender às suas necessidades e as de outros contratantes a critério da fiscalização.
As obras e suas instalações deverão ser entregues em perfeitas condições de uso. Ficarão a cargo da Contratada todos os serviços ou materiais necessários para o funcionamento das instalações, mesmo quando não expressamente indicados nas especificações.
A Contratada retirará do canteiro da obra todos os materiais rejeitados pela fiscalização, no prazo estipulado pela mesma.
2.5 - Da substituição de materiais
Os materiais especificados neste documento como referência (com indicação de modelo, marca, nome do fabricante etc.), destinam-se a definir o tipo e o padrão de qualidade requerido. Poderão ser aceitos produtos equivalentes, devendo o pedido de substituição obedecer às exigências dos itens a seguir.
Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, a Contratada, em tempo hábil, apresentará por escrito, por intermédio da Fiscalização, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinantes do pedido e orçamento comparativo. O estudo e aprovação, pela Administração, dos pedidos de substituição, só poderão ser efetuados quando cumpridas as seguintes exigências:
a) Declaração da Contratada de que a substituição se fará sem ônus para o Governo;
b) Apresentação de provas, pela Contratada, da equivalência técnica do produto proposto ao especificado, compreendendo, como peça fundamental, o laudo do exame comparativo dos materiais, efetuado por laboratório tecnológico idôneo.
2.6 – Do transporte e armazenamento de materiais
Todos os materiais utilizados na construção das obras deverão ser transportados, manuseados e armazenados com o maior cuidado possível, evitando- se choques, pancadas, quedas ou empilhamentos indevidos.
Os materiais sujeitos a danos por ação da luz, calor, umidade ou chuva deverão ser guardados em ambientes adequados à sua proteção até o momento da sua utilização.
Os materiais estocados deverão estar totalmente quantificados, de modo que a todo o momento a Fiscalização possa saber a quantidade existente na obra.
A Contratada é obrigada a apresentar à Fiscalização, antes da utilização, o prazo de validade dos materiais perecíveis.
2.7 – Dos ensaios e testes dos materiais e instalações
A retirada de amostras e o preparo de corpos de prova serão executados pela Contratada ou por pessoal técnico do laboratório selecionado, com a assistência da Fiscalização, em ocasião por esta determinada, sendo os ensaios realizados pela Contratada, através do laboratório selecionado, a critério da Fiscalização.
Os materiais deverão ser ensaiados de acordo com os índices das Normas e Métodos da ABNT ou normas estrangeiras aplicáveis, na ausência de Normas da ABNT.
Os materiais que não satisfizerem aos ensaios realizados ou que não forem aceitos pela Fiscalização, serão definitivamente rejeitados.
Haverá particular atenção para o disposto a respeito nas seguintes normas:
2.7.1 – Documentação de referência
Para melhor orientação dever-se-á observar as seguintes normas: NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações;
NBR 7000 - Alumínios e suas ligas – Produtos extrudados – Propriedades Mecânicas;
NBR 8094 - Material metálico revestido e não-revestido – Corrosão por névoa
salina;
NBR 8116 - Alumínios e suas ligas – Produtos extrudados – Tolerâncias dimensionais;
NBR 8117 - Alumínio e suas ligas – Barras, arames, perfis e tubos extrudados
– Requisitos;
NBR 9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos;
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios;
NBR 9243 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da selagem de camadas anódicas pelo método de perda de massa;
NBR 10443 - Tintas – Determinação da espessura de película seca;
NBR 12609 - Tratamento de superfície de alumínio e suas ligas – Anodização para fins arquitetônicos – Requisitos;
NBR 12610 - Tratamento de superfície de alumínio e suas ligas – Determinação da espessura de camada não condutora pelo método de corrente parasita (Eddy Current);
NBR 12611 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da espessura da camada anódica pelo método de microscopia óptica;
NBR 12612 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície Camada anódica colorida – Determinação da resistência ao intemperismo acelerado;
NBR 12613 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da selagem de camadas anódicas – Método da absorção de corantes;
NBR 14125 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Revestimento orgânico para fins arquitetônicos – Requisitos;
NBR 14126 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação do brilho de película seca de tintas e vernizes;
NBR 14127 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Película seca de tintas e vernizes – resistência ao impacto;
NBR 14128 - Tratamento da superfície do alumínio e suas ligas – Determinação da resistência à abrasão do revestimento orgânico – Método de TABER;
NBR 14615 - Determinação da flexibilidade por mandril cônico da pintura;
NBR 14622 - Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da aderência da pintura – Método de corte em X e corte em grade;
NBR 14682 - Determinação da aderência úmida da pintura pelo método da panela de pressão;
NBR 14849 - Determinação da resistência do revestimento orgânico de tintas e vernizes em relação ao grafite;
NBR 14850 - Determinação da resistência ao intemperismo artificial (UV) do revestimento orgânico – Tintas e Vernizes;
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
2.8 - Das medidas de segurança
A execução da obra deverá ser realizada com a adoção de todas as medidas relativas à proteção dos trabalhadores e de pessoas ligadas à atividade da Contratada, observadas as leis em vigor; deverão ser observados os requisitos de segurança com relação às redes elétricas, máquinas, andaimes e guinchos, presença de chamas e metais aquecidos, a utilização de produtos tóxicos ou explosivos, uso e guarda de ferramentas e aproximação de pedestres, bem como a legislação referente ao impacto ambiental.
A Contratada deverá exigir que todos os empregados usem os equipamentos de segurança (cintos, botas, luvas, óculos, máscaras etc.) e que os conservem em perfeitas condições.
Compete à Contratada tomar as providências para a colocação, às expensas próprias, de placas e sinais luminosos de advertência ou orientação durante o dia e a noite.
A Fiscalização poderá exigir da Contratada a colocação de sinais correntes que julgar necessários para a segurança de veículos e de pedestres.
A Administração não assumirá responsabilidade por acidentes que ocorrerem nos locais das obras e nem atuará como mediador em conflitos que deles resultem.
A Contratada manterá Seguro de Acidente do Trabalho, para todos os seus empregados que exerçam atividades no canteiro das obras e responderá, nos termos da legislação vigente, por qualquer acidente ocorrido com o pessoal, material, instalações ou equipamentos sob sua responsabilidade, bem como de terceiros, durante a execução das obras.
A Contratada submeter-se-á às medidas de segurança exigidas pela Administração, do local onde se realizarem as obras ou serviços objeto do Contrato.
A Contratada deverá apresentar, caso necessário, no primeiro dia de trabalho, relação do seu pessoal, em duas vias, constando nome completo e número da Carteira de Identidade de cada funcionário que venha a ter acesso a áreas controladas desta Prefeitura. Essa lista deverá ser atualizada sempre que houver modificações no efetivo da obra.
2.9 - ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E ACABAMENTOS
Obra 1: Rodoviária
2.9.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA
2.9.1.1 - Mobilização e desmobilização de obra - para obras executadas em centros urbanos ou próximos de centros urbanos (0,5%)
Este serviço compreende a mobilização e desmobilização de pessoal, máquinas e equipamentos necessários à obra.
O pagamento será efetuado em duas etapas: 50% na mobilização e 50% ao término da desmobilização.
No preço unitário deverão estar incluídos todos os materiais, transportes, deslocamentos e os custos diretos e indiretos referentes à completa execução dos serviços de mobilização e desmobilização.
Deverá ser cotado preço global para mobilização e desmobilização.
Todos os materiais utilizados na construção das obras deverão ser transportados, manuseados e armazenados com o maior cuidado possível, evitando- se choques, pancadas, quedas ou empilhamentos indevidos.
Os materiais sujeitos a danos por ação da luz, calor, umidade ou chuva deverão ser guardados em ambientes adequados à sua proteção até o momento de sua utilização.
Os materiais estocados devem estar totalmente quantificados, de modo que a todo o momento a Fiscalização possa saber a quantidade existente na obra.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
A execução da obra deverá ser realizada com a adoção de todas as medidas relativas à proteção dos trabalhadores e de pessoas ligadas à atividade da Contratada, observadas as leis em vigor; deverão ser observados os requisitos de segurança com relação às redes elétricas, máquinas, andaimes e guinchos, presença de chamas e metais aquecidos, a utilização de produtos tóxicos ou explosivos, uso e guarda de ferramentas e aproximação de pedestres, bem como a legislação referente a impacto ambiental.
A Contratada deverá exigir que todos os empregados usem os equipamentos de segurança (cintos, botas, luvas, óculos, máscaras etc.) e que os conservem em perfeitas condições.
2.9.2 – DEMOLIÇÃO
2.9.2.1- Demolição de construção em alvenarias de tijolos cerâmico sem aproveitamento do material, inclusive afastamento
Consiste do ato de desfazer qualquer serviço existente, cujos materiais empregados não tenham condições de reaproveitamento, resultando entulho de obra, que poderá ser removido ou não, para locais a serem autorizados pela SUPERVISÃO.
Desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos.
Os serviços de demolição de alvenaria incluem:
• obras de concreto: vergas, contravergas e pequenas estruturas em concreto simples ou armado a serem demolidas manualmente ou com o auxílio de equipamentos mecânicos (marteletes);
• alvenarias de tijolos, independentemente do tipo, a serem demolidas manualmente ou mecanicamente, sem reaproveitamento dos materiais;
• Instalações complementares: tubulações de água, esgoto, energia elétrica, gasosos liquefeitos a serem demolidas manualmente.
2.9.2.2 Demolição de divisória de madeira, inclusive afastamento
2.9.2.3 Remoção de porta ou janela metálica, inclusive afastamento
Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às especificações do projeto.
A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou manuais.
Remoção sem reaproveitamento.
2.9.2.4 Transporte de material demolido em caçamba
2.9.2.5 Transporte de material de qualquer natureza carrinho de mão DMT<= 50m
Consiste no ato de carregar, transportar e descarregar o material provindo de entulho ou de qualquer natureza que necessite disposição em local adequado (bota fora) que não sejam os lindes da obra.
Com DMT menor que 50m, todo o serviço deste item poderá ser executado manualmente e efetuado com o emprego de equipamentos e ferramentas adequados, calhas e outros processos de transportes verticais e /ou horizontais, evitando o lançamento de qualquer material ou elemento em queda livre.
O transporte poderá ser feito em carinho de mão até a caçamba.
É de responsabilidade da CONTRATADA durante a demolição, os danos que venham a ser causados a terceiros (pessoas e coisas), tais como edificações, transeuntes e empregados da demolidora ou construtora.
2.9.3 ALVENARIA, REVESTIMENTO, FORRO E PINTURA
2.9.3.1 - Alvenaria de tijolo cerâmico furado E=15cm, a revestir
Alvenaria de vedação com tijolo cerâmico furado 15cm x 20cm x 30cm (furos verticais), espessura da parede 15 cm, juntas de 15 mm, assentado com argamassa mista de cimento, e areia sem peneirar traço 1:7
Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os tijolos dos cantos, em seguida, fazer a marcação da primeira fiada com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.
Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a construção em si.
Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada. Verificar o prumo de cada tijolo assentado.
As juntas entre os tijolos devem estar completamente cheias, com espessura de 15 mm
As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração dos tijolos.
Eles não podem apresentar defeitos sistemáticos, como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e não uniformidade de cor. Têm ainda de atender às prescrições das normas técnicas quanto à resistência à compressão, planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e às dimensões. Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados, separando-os do restante do lote (carga do caminhão). Se for constatado que os blocos estão mal queimados (teste de som ou tambor de água), o lote será rejeitado. Quanto às dimensões nominais, o lote será aceito somente se o comprimento, a largura e a altura dos blocos atenderem à especificação largura 90 (L), altura 190 (H), comprimento 290 (C) com a tolerância de ± 3 mm (três mm para mais ou para menos). Os blocos que forem receber acabamento em gesso, além de atender à variação dimensional média indicada, deverão também seguir a variação individual com limite de três mm e ser armazenados em pilhas não superiores a 2 m de altura. É também recomendado que os blocos não fiquem sujeitos à umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas. No caso de armazenamento em lajes, é necessário verificar sua capacidade de resistência para evitar sobrecargas. Do pedido de fornecimento constarão, entre outras: dimensões nominais do bloco, tipo de bloco (modelo e especificidade, conforme projeto executivo de arquitetura), aviso esclarecendo se o transporte e a descarga serão feitos pelo fornecedor.
A absorção de água não pode ser inferior a 8% nem superior a 25%.
2.9.3.2 - Chapisco de paredes com argamassa 1:3 cimento e areia a colher
Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência.
Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação.
A aplicação do chapisco deverá ser realizada através de aspersão vigorosa da argamassa, continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.
As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e abundantemente molhadas antes do início da operação. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento da canalização nas paredes. O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito com o emprego de tela deployé. Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação. É preciso ser previamente executada faixas-mestras, de forma a garantir o desempenho perfeito do emboço (aprumado e plano).
A argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida. O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de concreto, como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço). A espessura máxima do chapisco será de 5mm. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa.
2.9.3.3 - Reboco com argamassa 1:2:9 cimento, cal e areia com aditivo impermeabilizante
O revestimento tipo paulista é constituído por uma só camada de argamassa, no traço 1:2:9 de cimento, cal em pasta, e areia média peneirada, desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha. A espessura terá de ficar entre 1,5 cm e 2,5 cm.
O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a argamassa for de cal, e 7 dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento. A superfície de aplicação deve ser emboço sarrafeado, rústico, seco e limpo ou
concreto rústico e curado. Essas superfícies devem estar firmes e isentas de qualquer substância que impeça a completa aderência da argamassa. Misturar a argamassa produto para com água potável conforme recomendações do fabricante, até obter uma argamassa cremosa. Deixar o material em repouso por 10 minutos e misturar antes do uso. O material preparado deve ser utilizado no prazo máximo de 150 minutos.
Antes de iniciar a aplicação, umedecer a superfície para que ocorra uma perfeita aderência. Aplicar a argamassa com desempenadeira de madeira sobre o emboco, numa camada de até 5 mm de espessura, em panos não superiores a 5m². Fazer o acabamento da argamassa ainda úmida, utilizando uma desempenadeira de madeira.
Utilizar, para efeito final, uma desempenadeira de espuma ou feltro, para obter uma superfície camurçada.
2.9.3.4 – Forro de Gesso
Forros são elementos contínuos, rígidos ou flexíveis, de recobrimento interno sob as coberturas, visando isolamento térmico e/ou acústico; utilizados também para embutir tubulações em determinados ambientes.
Os locais que receberão forros deverão ser indicados em projeto, com especificação do sistema a ser utilizado, assim como a altura da instalação.
Os painéis serão constituídos de gesso acartonado.
Primeiro deve ser feito a locação das guias, fixação das guias (devem ser fixadas a cada 60 cm com parafuso e bucha, ou pistola e pino de aço), posicionamento e colocação dos montantes que devem ser colocados verticalmente, fixação das placas de gesso (as placas devem ter comprimento no mínimo, 10mm menor que o pé direito, rejuntamento e acabamento final que para a pintura é necessário tratamento prévio para homogeneizar a absorção.
Os serviços só deverão ser iniciados depois de concluídos e testados eventuais sistemas de impermeabilização, as instalações elétricas, hidráulicas, de ar-condicionado etc. Deverão também estar concluídos os revestimentos de paredes (curados e secos), as caixilharias (inclusive com a instalação dos vidros) e quaisquer outros elementos que possam ter interferência com o forro de gesso.
A estrutura de sustentação poderá ser em aço, alumínio ou madeira. Deverá ser conferido e marcado o nivelamento, e deverão ser previstas juntas de dilatação junto aos pilares, colunas, paredes e divisórias, empregando perfis de arremate para um perfeito acabamento.
Para os forros em placa, deverá ser instalada uma rede de perfis “T” galvanizados ou de alumínio, sobre os quais se acomodarão as peças do forro.
A disposição e fixação do sistema de suporte deverá ser executada colocando-se a estrutura na direção inversa do sentido do forro, com alinhamento dos apoios e nivelamento perfeito dos arremates nas laterais.
Recomenda-se o uso de luvas de borracha durante o manuseio das chapas de forro, mantendo os perfis e placas limpas e sem marcas.
Os pinos de cravação a serem empregados deverão estar em conformidade com a carga estabelecida em projeto. Opcionalmente, poderão ser utilizadas buchas de náilon embutidas na laje. Os parafusos serão galvanizados ou em aço inoxidável.
O atirantamento será feito com emprego de fitas gravadas, providas de terminal para encaixe no portapainel (longarinas) e cursor para permitir o nivelamento perfeito, e serão tratadas por processo eletrolítico zinco-bicromatizado.
As fitas de sustentação poderão ser substituídas por tirantes de arame de aço galvanizado e regulador com mola (tipo borboleta), para permitir o perfeito nivelamento da estrutura do forro.
2.9.3.5 - Cintamento em bloco de concreto e=15cm, a revestir, portante tipo "u"
O cintamento da alvenaria deve ser feito com a utilização de bloco de concreto de espessura de 15 cm portante tipo U. Preenchido com concreto estrutural, ferragem de diâmetro mínimo 8mm e estribos.
Os blocos não podem apresentar defeitos sistemáticos, como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e não uniformidade de cor. Têm ainda de atender às prescrições das normas técnicas quanto à resistência à compressão, planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e às dimensões. Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados, separando-os do restante do lote.
Argamassa a ser utilizada deve ser a de cimento e areia, sem peneirar, em um traço 1:7. Sua confecção e aplicação deve obedecer todas normativas vigentes.
2.9.3.6 – Preparação para pintura em paredes, pva/ acrílica com fundo selador
2.9.3.7 - Preparação para pintura em tetos, pva/acrílica com fundo selador
Aguardar a cura total da superfície por um período de, no mínimo, 28 dias.
Observar se não existe umidade na superfície e, caso positivo, eliminar a causa e aguardar sua completa secagem.
Lixar a superfície com lixa grana 100 para retirar partículas soltas de areia e eventual sujeira. Limpar o pó resultante do lixamento com escova de pêlo e remover outros eventuais contaminantes. Aplicar uma demão de selador acrílico branco.
Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aplicar a primeira demão de tinta de acabamento, diluída com 30% a 40% de água limpa, para selar e uniformizar a absorção da superfície. Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Preparação da parede será em toda a alvenaria nova.
2.9.3.8 - Emassamento de tetos com 2 demão de massa pva
Qualquer que seja o sistema adotado, massa PVA, acrílica ou esmalte ou a óleo, deverá ser observado o seguinte procedimento:
• Preparo da superfície necessário e adequado para cada superfície antes da aplicação da massa (fundo nivelador);
• Lixar com lixa d’água;
• Remover o pó residual da superfície com escova “juba”;
• Limpar completamente o recinto, a fim de evitar o pó, para que não haja impregnação da tinta;
• Aplicar fundo para correção de absorção (selador PVA, selador acrílico ou mesmo a própria tinta, primeira demão).
2.9.3.9 - Pintura acrílica, em paredes, 2 demãos sem massa corrida, exclusive fundo selador
2.9.3.10 - Pintura acrílica, em tetos, 2 demãos sem massa corrida, exclusive fundo selador
A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Seguem os dados:
- tempo de secagem: de 1/2 h a 2 h (ao toque); de 3 h a 6 h (entre demãos); de 24 h (de secagem final para ambientes internos); de 72 h (de secagem final para ambientes externos).
- rendimento por demão: de 30 m²/galão a 45 m²/galão, sobre reboco; de 40 m²/galão a 55 m²/galão, sobre massa corrida ou acrílica.
- número de demãos: duas a três. Cor: Branco
- ferramentas: rolo de lã de carneiro, trincha e pincel. Os acessórios e ferramentas, imediatamente após o uso, deverão ser limpos com solvente recomendado pelo fabricante.
- utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza frequente. Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas.
- base para aplicação: terá de ser lixada e seca, livre de gordura, fungos, restos de pintura velha e solta, pó ou outro corpo estranho. Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma ou duas demãos de selador. Em seguida, será aplicada tinta PVA com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas. Duas ou três demãos serão suficientes. Espaçar as aplicações de 3 h às 6 h, no mínimo. A segunda demão será aplicada pura.
- generalidades: quando uma película da tinta é aplicada, a água se evapora e as partículas de resina se juntam, mais ou menos completamente, para formar a película útil. As tintas emulsionáveis são fáceis de aplicar, não têm odor, não são inflamáveis e suas películas secas são fáceis de limpar. Os pigmentos poderão ser empregados até o máximo de uma bisnaga de 112 cm³ para um galão de tinta látex.
Eventuais manchas de óleo, graxa ou mofo precisam ser removidas com detergente à base de amônia e água a 5%, ou com solvente específico. As tintas serão rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de usadas, evitando a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.
Estar em concordância com a NBR15382 07 2006 - Tintas para construção civil. Aguardar a cura total da superfície por um período de, no mínimo, 28 dias.
Observar se não existe umidade na superfície e, e, caso positivo, eliminar a causa e aguardar sua completa secagem.
Lixar a superfície com lixa grana 100 para retirar partículas soltas de areia e eventual sujeira. Limpar o pó resultante do lixamento com escova de pêlo e remover outros eventuais contaminantes. Aplicar uma demão de selador acrílico branco.
Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aplicar a primeira demão de tinta de acabamento, diluída com 30% a 40% de água limpa, para selar e uniformizar a absorção da superfície. Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aguardar a cura total da superfície por um período de, no mínimo, 28 dias.
Observar se não existe umidade na superfície e, e, caso positivo, eliminar a causa e aguardar sua completa secagem.
Lixar a superfície com lixa grana 100 para retirar partículas soltas de areia e eventual sujeira. Limpar o pó resultante do lixamento com escova de pêlo e remover outros eventuais contaminantes. Aplicar uma demão de selador acrílico branco.
Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aplicar a primeira demão de tinta de acabamento, diluída com 30% a 40% de água limpa, para selar e uniformizar a absorção da superfície. Aguardar secagem mínima de 2 horas.
2.9.3.11 Emassamento de esquadria de madeira com massa corrida com duas demãos, para pintura a óleo ou esmalte
Qualquer que seja o sistema adotado, massa PVA, acrílica ou esmalte ou a óleo, deverá ser observado o seguinte procedimento:
• Preparo da superfície necessário e adequado para cada superfície antes da aplicação da massa (fundo nivelador);
• Lixar com o tipo de lixa mais apropriada
• Remover o pó residual da superfície com escova0
• Limpar completamente o recinto, a fim de evitar o pó, para que não haja impregnação da tinta;
• Aplicar fundo para correção de absorção (Poderá ser até mesmo a primeira camada de tinta.
2.9.3.12 Pintura óleo/esmalte, 2 demãos em esquadria madeira sem massa
A superfície deve estar firme, lixada, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo. Aplicar fundo sintético nivelador e massa para madeira. Aplicar com rolo de espuma ou pincel macio. Intervalo de 4 horas entre as demãos.
Estar em concordância com a NBR15382 07 2006-Tintas para construção civil.
Limpeza preliminar pelo lixamento a seco com lixa nº 1 e remoção do pó da lixa. Em seguida, uma demão de aparelhamento, aplicada com trincha, de acabamento fosco. Após, uma demão de massa corrida, aplicada com espátula ou desempenadeira metálica, bem calcada em todas as fendas, depressões e orifícios de pregos ou parafusos.
Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 1 ou nº 1,5 e subsequente limpeza com pano seco. Após, segunda demão leve de massa corrida, corrigindo defeitos
remanescentes. Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 00 e subsequente limpeza com pano seco. Finalmente, duas demãos de acabamento com esmalte sintético, sendo a primeira fosca.
2.9.4 – ESQUADRIAS
2.9.4.1 - Porta de abrir, madeira de lei prancheta para pintura completa 0,8x2,10 cm, com ferragens em ferro latonado
Verificar se o tamanho do batente confere com a medida da porta.
Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria.
Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilize duas réguas de madeira para manter o esquadro.
Na alvenaria chumbar três tacos em cada lateral e dois acima.
Colocar o batente no local, ajustar em relação ao nível, prumo e esquadro. Entre o taco e o batente usar calço na espessura exata, não utilizar cunhas,
atenção pois o parafuso deverá penetrar no taco no mínimo 02 centímetros de profundidade.
Fixar o batente com os parafusos em todos os tacos.
Antes de colocar a folha, verificar o alinhamento e prumo das dobradiças para evitar que a folha fique torta. Não tentar corrigir as arestas da folha com plaina.
Todas portas externas devem ter soleira colocada na parte inferior do lado externo da folha.
Observar o correto alinhamento e prumo das dobradiças para que a suspensão da folha da porta não fique fora de linha. Os parafusos para fixação das dobradiças não devem ser batidos com o martelo.
Só serão admitidas na obra as peças bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, com arestas vivas (caso não seja especificado diferente), apresentando superfícies completamente lisas. Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, descolamento e rachadura, lascas, desuniformidade da madeira quanto à qualidade e espessura, e outros defeitos.
A fabricação das folhas de porta deverá ser do tipo: lisa: constituída de um núcleo e capeada nas duas faces;
As folhas deverão movimentar-se perfeitamente, sem folgas demasiadas. As sambladuras (junções com entalhe) serão do tipo mechas e encaixe, com emprego de cunha de dilatação para garantia de maior rigidez da união.
O enquadramento do núcleo das portas será constituído por peças-montantes e travessas. Os montantes de enquadramento do núcleo, em madeira maciça, terão largura que permita, de um lado, o embutimento das fechaduras, e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças.
2.9.4.2 - Vidro temperado, colocado em caixilho com ou sem baguetes, com gaxeta de neoprene e = 10 mm
Nas esquadrias especificadas a utilização de vidro temperado, empregar vidro temperado, incolor e nos tamanhos e recortes indicados em projeto.
As chapas serão inspecionadas no recebimento quanto à presença de bolhas, fissurações, manchas, riscos, empenamentos e defeitos de corte, e serão rejeitadas quando da ocorrência de qualquer desses defeitos; poderá ser escolhido o adequado acabamento das bordas (corte limpo, filetado, lapidado redondo, ou
xxxxxxxx xxxxxxxxx). Aceitar-se-á variação dimensional de, no máximo 3,0 mm para maior ou para menor.
Deverão, ainda, ser instalados nos respectivos caixilhos observando-se a folga entre a chapa de vidro e a parte interna, a qual deve ser aproximadamente 8,0 a 10,0 mm para cada lado.
2.9.4.3 - Jogo de ferragens cromadas para porta de vidro temperado, uma folha composta de dobradiças superior e inferior, trinco, fechadura, contra fechadura com capuchinho sem mola e puxador
A instalação das ferragens será realizada com particular cuidado, de modo que os rebaixos ou encaixes para as dobradiças, fechaduras, chapas-testas e outros componentes tenham a conformação das ferragens, não se admitindo folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros meios de ajuste. O ajuste deverá ser realizado sem a introdução de esforços nas ferragens.
As ferragens não destinadas à pintura serão protegidas com tiras de papel ou fita crepe, de modo a evitar escorrimento ou respingos de tinta.
Todas as dobradiças serão de primeira linha e cromadas.
A localização das fechaduras, fechos, puxadores, dobradiças e outras ferragens serão determinados em projeto. Quaisquer erros de posicionamento das ferragens correrão por conta exclusiva da CONTRATADA.
As maçanetas das portas e as fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, salvo condições especiais, serão localizadas a 105 cm do piso acabado, ou conforme indicação do projeto executivo.
Para o assentamento serão empregados parafusos (de material idêntico ao das dobradiças), acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.
Quando da necessidade de efetuar a lubrificação das ferragens, esta só poderá ser realizada com o emprego de grafite em pó.
2.9.4.4 Fornecimento e assentamento de janela de alumínio, linha suprema acabamento anodizado, de correr com contramarcos
É designada como serralheria anodizada aquela cujas barras ou perfis são submetidas a um processo de oxidação anódica, por via eletrolítica, que proporcione um recobrimento com filme óxido de espessura pré-determinada de efeito decorativo e protetor.
Os perfis de alumínio anodizado apresentarão uma espessura da camada de anodização, medida em microm (1 microm = 0,001 mm), tal que proporcione uma proteção contra a agressividade da atmosfera da região onde o elemento anodizado será empregado. Para tanto, é indispensável que, na elaboração do projeto executivo das serralherias, sejam previstas e especificadas espessuras de recobrimento pertinentes ao clima que por ventura ocorre na região, com atenção para: a umidade relativa média do ar; poluentes do
Tipo poeira, carvão, SO2, cloretos, etc.
Para efeito de padronização, a espessura mínima exigida para a camada de anodização é de 12 a 20 micra, quando se tratar de anodização na cor natural, e 20 a 25 micra para anodização colorida, sendo o limite superior inerente às regiões sujeitas a severos efeitos de agentes corrosivos (marítimo, industrial), entretanto admitindo-se uma variação de 10%.
Objetivando verificar o grau de penetração da anodização, deverá a CONTRATADA, em presença da SUPERVISÃO, testar todos os perfis e chapas a serem empregados na confecção das serralherias, inclusive superfícies serradas. Os testes devem obedecer às prescrições das normas ASTM 244 e DIN- 17611, com o emprego de aparelho eletrônico que permita leitura micrométrica ou aparelhos que utilizem corrente de Focault dos tipos “permascope” e “isometer 2082”.
O controle de qualidade da anodização deverá ser efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT:
• NBR 12609 – Tratamento de Superfície de alumínio – Anodização para fins arquitetônicos;
• NBR 12610 – Determinação da espessura da camada anódica;
• NBR 12612 – Determinação da resistência da camada anódica ao intemperismo acelerado;
• NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por névoa salina;
• NBR 9243 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da selagem de camadas anódicas pelo método de perda de massa;
• NBR 12613 – Determinação da qualidade da selagem da anodização pelo método de absorção de corantes;
Os testes também deverão estar em conformidade a NBR 10443 - Tintas - Determinação da espessura de película seca.
A coloração, cuja matiz especifica-se para cada caso particular, será obtida em banho especial, mediante aplicação de corante de maior pureza e que satisfaça plenamente às condições de inalterabilidade sob as intempéries, de durabilidade e de homogeneidade quanto ao aspecto das diferentes peças.
É importante que as superfícies recebam, após a anodização, uma proteção à base de silicone, bem como uma embalagem em papel crepado.
O material a empregar será novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação.
Todas as esquadrias de alumínio deverão ser confeccionadas com sistema de vedação através de escova de nylon e/ou gaxetas de Neoprene.
Elas deverão apresentar comportamento estrutural como determinado pela norma ABNT NBR 10.831; o fornecedor deverá apresentar memorial de cálculo e/ou resultado de ensaio que garantam esta condição.
Os níveis de estanqueidade à água e permeabilidade ao ar também deverão estar de acordo com as exigências das normas ABNT.
Deverá haver um cuidado maior no transporte e montagem das serralharias, no sentido de serem evitados quaisquer ferimentos nas superfícies anodizadas, na medida em que esta camada é a proteção final das serralherias.
A esquadria deverá ser fornecida com todos os componentes necessários ao seu funcionamento perfeito, segundo as especificações e o sistema de abertura apresentado em projeto.
Os componentes e acessórios deverão ser de materiais compatíveis com aquele utilizado na fabricação da esquadria, atendendo às Normas específicas de cada componente
As janelas de correr, os basculantes e as portas que tiverem vidros deverão apresentar distância máxima de 13,00cm. Entre os perfis longitudinais.
As esquadrias serão assentadas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, para a fixação dos chumbadores e ao longo dos perfis, de tal forma que não fique nenhum vazio entre marco e alvenaria, entre requadro e alvenaria e entre requadro e peitoril.
Todos os encontros entre as esquadrias e as peças de granito e de alvenarias deverão receber adesivo vedante à base de silicone, anti-fungo e anti-mofo, incolor, salvo especificação em contrário. Para a aplicação do silicone, a superfície deverá estar completamente seca e limpa.
Quando as serralherias forem fixadas ou emendadas com parafusos, estes deverão ser anodizados e isolados com vaselina ou parafina. Este mesmo
procedimento deverá ser adotado para os acessórios que por ventura sejam necessários, tais como fechaduras, puxadores, etc.
2.9.4.5 – Vidro comum liso incolor e=6mm, colocado
Os vidros não devem apresentar defeitos, como: ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas, incrustações na superfície ou interior da chapa, irisação (defeito que provoca decomposição da luz branda nas cores fundamentais), superfícies irregulares, não - uniformidade de cor, deformações ou dimensões incompatíveis.
Em se tratando de vidros de segurança laminados, são conhecidos alguns defeitos típicos que requerem atenção na conferência. São eles:
• Defasagem: escorregamento relativo entre as chapas de vidro constituintes do vidro laminado;
• Descolamento: falta de aderência entre as chapas de vidro e a película de material aderente;
• Manchas de óleo: mancha causada pela penetração de substâncias oleosas pelas bordas do vidro laminado;
• Embranquecimento: região da chapa de vidro com aparência leitosa;
• Mancha da película aderente: qualquer área restrita que apresenta diferença de coloração em relação ao restante da chapa de vidro laminado;
• Impressão digital: marca deixada, durante o manuseio, entre as chapas do vidro laminado;
• Inclusão: toda substância estranha entre as chapas do vidro;
• Linha: defeito na película do material aderente, resultando, após a fabricação do vidro laminado, em aspecto de fio;
• Risco da película aderente: qualquer área restrita que apresenta diferença de coloração em relação ao restante da chapa de vidro laminado.
A espessura de uma chapa de vidro deve ser medida com um paquímetro, com precisão de 0,05 mm, junto da borda, em uma única medição. A largura e o comprimento serão medidos com uma trena metálica com precisão de 1 mm.
As chapas, quando transportadas ou armazenadas em cavaletes, devem formar pilhas de acordo coma a SUDECAP.
O armazenamento dos vidros deve ser efetuado em local adequado, protegido de poeira, de umidade que possa provocar condensações e de contatos que venham deteriorar as superfícies das chapas. Após assentadas as placas transparentes, não é indicada a marcação (temporária) dos vidros, com tinta a base de cal, que constitui um produto agressivo, podendo produzir marcas permanentes no vidro. Recomenda-se a utilização de tinta látex (PVA), de fácil limpeza e não agressiva. A marcação deve ser efetuada de maneira bem visível para evitar acidentes.
Os serviços de envidraçamento deverão ser executados rigorosamente de acordo com os detalhes do projeto arquitetônico, com as presentes especificações, de acordo com a NBR 7199, NBR 11706 e recomendações dos FABRICANTES, quando houver.
A espessura dos vidros deverá ser estabelecida em função das áreas das aberturas, da distância das mesmas com relação ao piso e da vibração e exposição a ventos fortes dominantes. A medida dos vidros deverá ser verificada antes da instalação destes. Para o assentamento e fixação das chapas de vidro deverão ser empregadas baguetes ou perfis de neoprene, gachetas de borracha duplas, baguetes com massa de vidraceiro em duas demãos, conforme determinação do projeto executivo. Quando for o caso, deverá ser executado arremate com massa de vidraceiro composta de gesso crê e óleo de linhaça, de modo que apresente um aspecto uniforme após a execução, sem a presença de bolhas.
Deverão ser utilizados pigmentos para que após a dosagem, a massa tenha coloração prevista para a pintura das esquadrias.
Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes deverão ser bem limpos e lixados. Os vidros deverão ser assentados entre as duas demãos finais de pintura de acabamento.
Não deverão ser empregados dois ou mais tipos de massas de qualidades químicas diferentes e a massa “de vidraceiro” deverá ser pintada somente após sua secagem completa (20 dias).
As placas de vidro não deverão apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe, salvo quando previsto em projeto.
O corte dos vidros fantasia, tipo “canelado”, deverá sempre que possível, acompanhar as ranhuras dos mesmos. Os vidros lisos e transparentes deverão ser assentados de modo a ficar com as ondulações na direção horizontal.
No caso de vidros temperados, com relação às dimensões, formato e espessura, indicados pelo projeto executivo, dever-se-á tomar particular cuidado a fim de que as maiores dimensões de projeto não excedam aos maiores comprimentos usinados pelo FABRICANTE. A instalação deverá ser conforme a prescrição do projeto executivo, com ferragens apropriadas ou nas condições supra explicitadas, para os vãos inteiramente requadrados por caixilhos.
Quando houver previsão de deformações estruturais na obra, deve-se adotar caixilho provido de articulações que impeçam a transmissão de esforços secundários ao mesmo e, consequentemente, ao vidro.
As dimensões (inclusive espessuras) e os tipos dos vidros utilizados na obra deverão obedecer rigorosamente às definições do projeto arquitetônico, de seu detalhamento executivo e/ou de suas especificações. Eventuais alterações apenas poderão ser efetuadas por material de qualidade idêntica ou superior, e ainda assim, mediante autorização do SUPERVISOR DE PROJETOS, em resposta à consulta formulada pela SUPERVISÃO.
Todos os caixilhos devem receber pelo menos a primeira demão da pintura de acabamento final (além da proteção antioxidante, se de ferro), antes da colocação dos vidros.
Não será permitida a colocação de vidros trincados e/ou de corte irregular, com falhas que possam comprometer a estanqueidade ou o bom aspecto da esquadria.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, a massa deverá se apresentar seca, não deformável e isenta de fissuras. Caso a massa não tenha ganho consistência 20 dias após a sua aplicação, deverá ser substituída.
Salvo no caso em que recomendações específicas, em contrário, tenham sido efetuadas nos detalhes executivos e/ou nas especificações técnicas do projeto arquitetônico, tanto a massa de fixação e de vedação, quanto os baguetes de fixação, se pertinente, deverão ser pintados na mesma cor e tonalidade do caixilho, quando da aplicação da última camada de pintura (após a colocação dos vidros).
Vidro plano comum liso ou estirado.
Vidro transparente que apresenta leve distorção de imagens, ocasionada por características do processo de fabricação, com espessura de 3 mm ou 4 mm.
Esta classe de vidros é aplicada na vedação de portas e janelas, em ambientes onde haja necessidade de entrada de luz e visão direta.
2.9.5 – ELETRICA E DADOS
2.9.5.1 - Cabo de cobre isolamento anti-chama, seção 2,5 mm2, 450/750 v
- flexível
2.9.5.2 – Cabo telefônico CI 50.20
2.9.5.3 - Mangueira PVC flexível corrugado d = 1"
2.9.5.4 - Caixa de distribuição geral ou derivação DG nº4
2.9.5.5 - Caixa de ligação de PVC para eletroduto flexível, retangular, dimensões 4 x 2"
2.9.5.6 - Disjuntor monopolar termomagnético 5ka, de 20a
2.9.5.7 - Interruptor uma tecla simples 10 a - 250 v, com placa
2.9.5.8 – Tomada simples com placa
2.9.5.9 - Tomada para telefone, padrão Telebrás 4p sem placa
2.9.5.10 - Luminária chanfrada para lâmpada fluorescente 2 x 16 w ou 2 x 20 w, completa
2.9.5.11 - Eletricista com encargos complementares
Executar a rede interna conforme as normas da concessionária ou de acordo com projeto equivalente.
Instalar as caixas de modo a manter horizontalidade, perfeito alinhamento e nivelamento com a parede, para permitir perfeito arremate no momento da instalação dos espelhos.
Todas as emendas deverão soldadas. Os cabos com diâmetro superior à 16 mm² poderão usar conectores prensados e o serviço realizado por meio de ferramentas adequadas ao tipo e tamanho de conector utilizado, de acordo com as recomendações do fabricante do conector.
Remover os olhais das caixas apenas nos pontos de conexão entre estes e os eletrodutos. Fixar rigidamente as caixas embutidas em elementos de concreto nas formas, a fim de evitar deslocamentos.
Durante o andamento da obra, proteger as caixas para evitar a entrada de cimento, massa, poeira, etc. Adequar o espelho ao tamanho da caixa e fixar firmemente.
Os eletrodutos flexíveis de embutir deverão ser corrugados e reforçados.
As caixas de passagem elétrica de embutir deverão ser reforçadas, orelhas de aparafusamento em aço especial anticorrosão, anti-espanamento e possuir bordas laterais salientes para perfeito nivelamento com a parede.
- Quadro de distribuição de circuitos c/ barramento em PVC de embutir, branco, 1ª linha, para 18 divisões modulares
Deverá ser feita uma abertura na alvenaria para a colocação do quadro. A instalação deverá obedecer ao projeto elétrico, o nível, o prumo e o alinhamento. Será feita a recomposição da alvenaria e a ligação do quadro aos eletrodutos.
Para que se obtenha fixação adequada do barramento, os espaços sem disjuntor não deverão ultrapassar a 6, sendo 3 de cada lado, de forma a suprimir no máximo 1 fixação por barra principal. Para a correta especificação dos quadros de distribuição utilizados na construção predial, basicamente para circuitos de iluminação e tomadas, de todas as características técnicas apresentadas nas normas técnicas devem ser mencionadas no mínimo as seguintes:
- tensão nominal: valor máximo de tensão que pode ser aplicado entre as barras (fases) do barramento, sem ocorrer arco ou fuga de corrente. Pode-se aproveitar para mencionar nesse item se a alimentação será feita em duas fases (2Ø) ou em três fases (3Ø).
- Corrente nominal: valor máximo de corrente que pode circular pelas barras (principais e secundárias) do barramento, sem nelas provocar aquecimento excessivo, nos componentes a elas conectados e no ar interno ao quadro.
- Capacidade de curto-circuito: valor máximo de corrente de curto-circuito suportável pelas barras e suas conexões, até a atuação do dispositivo de proteção correspondente.
- Grau de proteção: índice que indica a característica do invólucro (quadro de distribuição) em evitar a penetração de corpos sólidos estranhos e a entrada prejudicial de água em seu interior. É importante ressaltar que o grau de proteção qualifica o equipamento (invólucro) também com relação à proteção contra os
contatos diretos (choques elétricos). É preciso ainda fornecer informações adicionais, como: quantidade de disjuntores (onde é necessário incluir espaços- reserva para circuitos futuros); tipo de disjuntores (modelo americano ou europeu); tipo de dispositivo de seccionamento e/ou proteção geral (disjuntor, dispositivo DR, chave secionadora etc.); barras de neutro e de aterramento (quando aplicáveis); barras em cobre eletrolítico com 99,9% de pureza; outros componentes elétricos (tais como timers, relés, pulsadores etc.); outras características que forem necessárias para melhor especificação.
- Disjuntores
Fazer a montagem mecânica do disjuntor, onde os disjuntores são fixados à placa de montagem através de trilho adequado que acompanha o barramento correspondente e em seguida fazer a ligação elétrica.
Atender a NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção - 18.21 - Instalações elétricas
- Interruptores e tomadas
As caixas de uso externo precisam atender aos ensaios previstos nas normas técnicas. As caixas fundidas em liga de metais não ferrosos e respectivas tampas devem ser pintadas ou esmaltadas, e estanques quando sujeitas a intempéries. As caixas que não puderem ser fixadas no próprio eletroduto serão providas de meios para fixação em superfícies planas e possuir juntas de vedação resistentes a intempéries, entre tampa e caixa; no caso de acoplamento com eletrodutos de encaixe liso, têm de ser previstas, também, juntas de vedação. Nas caixas cujo acoplamento é efetuado sem eletrodutos é necessário prever prensa-cabos adequado.
As caixas de uso aparente têm de atender aos ensaios previstos nas normas técnicas. As caixas fundidas em liga de metais não ferrosos podem ou não receber acabamento. As caixas que não puderem ser fixadas no próprio eletroduto, mediante entradas roscadas ou encaixes lisos, serão providas de meios para fixação em superfícies planas.
REDE DE DADOS
A instalação Da rede de telefonia e lógica deverá estar de acordo com as especificações das normas, seguir as instruções do fabricante, e deverá ser acompanhada e aprovada pela fiscalização.
Xxxxxx e quadros para telefonia e lógica.
Quadros fabricados em PVC antichamas e isolante na cor branca. Entradas para eletrodutos de PVC Rígido (25 e 32mm). Moldura fabricada em PVC na cor branca com aletas de ventilação e abertura para acesso ao interior do Quadro Sistema VDI. Possibilidade de inversão no sentido da abertura da porta, fabricada em PVC na cor branca com possibilidade de instalação de fechadura ou trinco. Placa fundo móvel fabricada em PVC cinza, com pré furos para parafusos auto- atarrachantes e rasgos para abraçadeiras plásticas ou velcro, que permitem a fixação de conectores e dispositivos de telefonia, dados e Tv. Suporte RJ fabricado em PVC branco para 05 conectores RJ11 (telefonia) ou 45 (dados). Com 4 parafusos niquelados 4,2x19mm para a fixação da moldura.
Tomada VDI para conector RJ11 de embutir
Sistema de conexão ¼ de volta. (Instalação simples e rápida necessitando apenas de uma chave de fenda). Porta-etiqueta, para auxiliar na identificação.
Tomada VDI para conector RJ45 de embutir
Funções VDI (voz, dados e imagens) para circuitos de redes. Tomadas RJ45 para rede de informática com porta etiqueta. Para circuito exclusivo 2P+T padrão brasileiro. Ideal para circuitos de rede estabilizada ou no-break. Fornecido com acessório.
Tomada VDI para conector coaxial para antena de TV
Tomada para cabo coaxial de 75Ω.
Instalações de voz, dados e imagens
Instalação de cabeamento estruturado metálico e óptico (para dados, voz e imagem), em conformidade com a norma EIA/TIA 568-B.2.
LIMPEZA GERAL
Limpeza geral
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer aos seguintes requisitos: Será removido todo o entulho do terreno, local, produzidos pela contratada,
sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.
Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias;
A obra deverá ser organizada e limpa durante o seu processo de execução.
Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de água, esgotos, águas pluviais, bombas elétricas, aparelhos sanitários, equipamentos diversos, ferragens etc.
Obra 2: HUB - OURO PARK
2.9.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA
2.9.1.1 - Mobilização e desmobilização de obra - para obras executadas em centros urbanos ou próximos de centros urbanos (0,5%)
Este serviço compreende a mobilização e desmobilização de pessoal, máquinas e equipamentos necessários à obra.
O pagamento será efetuado em duas etapas: 50% na mobilização e 50% ao término da desmobilização.
No preço unitário deverão estar incluídos todos os materiais, transportes, deslocamentos e os custos diretos e indiretos referentes à completa execução dos serviços de mobilização e desmobilização.
Deverá ser cotado preço global para mobilização e desmobilização.
Todos os materiais utilizados na construção das obras deverão ser transportados, manuseados e armazenados com o maior cuidado possível, evitando- se choques, pancadas, quedas ou empilhamentos indevidos.
Os materiais sujeitos a danos por ação da luz, calor, umidade ou chuva deverão ser guardados em ambientes adequados à sua proteção até o momento de sua utilização.
Os materiais estocados devem estar totalmente quantificados, de modo que a todo o momento a Fiscalização possa saber a quantidade existente na obra.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
A execução da obra deverá ser realizada com a adoção de todas as medidas relativas à proteção dos trabalhadores e de pessoas ligadas à atividade da Contratada, observadas as leis em vigor; deverão ser observados os requisitos de segurança com relação às redes elétricas, máquinas, andaimes e guinchos, presença de chamas e metais aquecidos, a utilização de produtos tóxicos ou explosivos, uso e guarda de ferramentas e aproximação de pedestres, bem como a legislação referente a impacto ambiental.
2.9.2 – DEMOLIÇÃO
2.9.2.1- Demolição de construção em alvenarias de tijolos cerâmico sem aproveitamento do material, inclusive afastamento
Consiste do ato de desfazer qualquer serviço existente, cujos materiais empregados não tenham condições de reaproveitamento, resultando entulho de obra, que poderá ser removido ou não, para locais a serem autorizados pela SUPERVISÃO.
Desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos.
Os serviços de demolição de alvenaria incluem:
• obras de concreto: vergas, contravergas e pequenas estruturas em concreto simples ou armado a serem demolidas manualmente ou com o auxílio de equipamentos mecânicos (marteletes);
• alvenarias de tijolos, independentemente do tipo, a serem demolidas manualmente ou mecanicamente, sem reaproveitamento dos materiais;
• Instalações complementares: tubulações de água, esgoto, energia elétrica, gasosos liquefeitos a serem demolidas manualmente.
2.9.2.2 Remoção de porta ou janela inclusive xxxxx e alisar, inclusive afastamento e empilhamento
Consiste do ato de desfazer qualquer serviço existente, cujos materiais empregados não tenham condições de reaproveitamento, resultando entulho de
obra, que poderá ser removido ou não, para locais a serem autorizados pela SUPERVISÃO.
Desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos.
2.9.2.3 Transporte de material demolido em caçamba
2.9.2.4 Transporte de material de qualquer natureza carrinho de mão DMT<= 50m
Consiste no ato de carregar, transportar e descarregar o material provindo de entulho ou de qualquer natureza que necessite disposição em local adequado (bota fora) que não sejam os lindes da obra.
Com DMT menor que 50m, todo o serviço deste item poderá ser executado manualmente e efetuado com o emprego de equipamentos e ferramentas adequados, calhas e outros processos de transportes verticais e /ou horizontais, evitando o lançamento de qualquer material ou elemento em queda livre.
O transporte poderá ser feito em carinho de mão até a caçamba.
É de responsabilidade da CONTRATADA durante a demolição, os danos que venham a ser causados a terceiros (pessoas e coisas), tais como edificações, transeuntes e empregados da demolidora ou construtora.
2.9.3 ALVENARIA, REVESTIMENTO, FORRO E PINTURA
2.9.3.1 - Alvenaria de tijolo cerâmico furado E=15cm, a revestir
Alvenaria de vedação com tijolo cerâmico furado 15cm x 20cm x 30cm (furos verticais), espessura da parede 15 cm, juntas de 15 mm, assentado com argamassa mista de cimento, e areia sem peneirar traço 1:7.
Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os tijolos dos cantos, em seguida, fazer a marcação da primeira fiada com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.
Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a construção em si. Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada. Verificar o prumo de cada tijolo assentado. As juntas entre os tijolos devem estar completamente cheias, com espessura de 15 mm. As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração dos tijolos.
Eles não podem apresentar defeitos sistemáticos, como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e não uniformidade de cor. Têm ainda de atender às prescrições das normas técnicas quanto à resistência à compressão, planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e às dimensões. Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados, separando-os do restante do lote (carga do caminhão). Se for constatado que os blocos estão mal queimados (teste de som ou tambor de água), o lote será rejeitado. Quanto às dimensões nominais, o lote será aceito somente se o comprimento, a largura e a altura dos blocos atenderem à especificação largura 90 (L), altura 190 (H), comprimento 290 (C) com a tolerância de ± 3 mm (três mm para mais ou para menos). Os blocos que forem receber acabamento em gesso, além de atender à variação dimensional média indicada, deverão também seguir a variação individual com limite de três mm e ser armazenados em pilhas não superiores a 2 m de altura. É também recomendado que os blocos não fiquem sujeitos à umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas. No caso de armazenamento em lajes, é necessário verificar sua capacidade de resistência para evitar sobrecargas. Do pedido de fornecimento constarão, entre outras: dimensões nominais do bloco, tipo de bloco (modelo e especificidade,
conforme projeto executivo de arquitetura), aviso esclarecendo se o transporte e a descarga serão feitos pelo fornecedor.
A absorção de água não pode ser inferior a 8% nem superior a 25%.
2.9.3.2 - Chapisco de paredes com argamassa 1:3 cimento e areia a colher
Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência.
Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação.
A aplicação do chapisco deverá ser realizada através de aspersão vigorosa da argamassa, continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.
As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e abundantemente molhadas antes do início da operação. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento da canalização nas paredes. O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito com o emprego de tela deployé. Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação. É preciso ser previamente executada faixas-mestras, de forma a garantir o desempenho perfeito do emboço (aprumado e plano).
A argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida. O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de concreto, como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço). A espessura máxima do chapisco será de 5mm. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa.
2.9.3.3 - Reboco com argamassa 1:2:9 cimento, cal e areia com aditivo impermeabilizante
O revestimento tipo paulista é constituído por uma só camada de argamassa, no traço 1:2:9 de cimento, cal em pasta, e areia média peneirada, desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha. A espessura terá de ficar entre 1,5 cm e 2,5 cm.
O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a argamassa for de cal, e 7 dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento. A superfície de aplicação deve ser emboço sarrafeado, rústico, seco e limpo ou concreto rústico e curado. Essas superfícies devem estar firmes e isentas de qualquer substância que impeça a completa aderência da argamassa. Misturar a argamassa produto para com água potável conforme recomendações do fabricante, até obter uma argamassa cremosa. Deixar o material em repouso por 10 minutos e misturar antes do uso. O material preparado deve ser utilizado no prazo máximo de 150 minutos.
Antes de iniciar a aplicação, umedecer a superfície para que ocorra uma perfeita aderência. Aplicar a argamassa com desempenadeira de madeira sobre o emboco, numa camada de até 5 mm de espessura, em panos não superiores a 5m². Fazer o acabamento da argamassa ainda úmida, utilizando uma desempenadeira de madeira.
Utilizar, para efeito final, uma desempenadeira de espuma ou feltro, para obter uma superfície camurçada.
2.9.3.4 – Preparação para pintura em paredes, pva/ acrílica com fundo selador
Aguardar a cura total da superfície por um período de, no mínimo, 28 dias.
Observar se não existe umidade na superfície e, caso positivo, eliminar a causa e aguardar sua completa secagem.
Lixar a superfície com lixa grana 100 para retirar partículas soltas de areia e eventual sujeira. Limpar o pó resultante do lixamento com escova de pêlo e remover outros eventuais contaminantes. Aplicar uma demão de selador acrílico branco.
Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aplicar a primeira demão de tinta de acabamento, diluída com 30% a 40% de água limpa, para selar e uniformizar a absorção da superfície. Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Preparação da parede será em toda a alvenaria nova.
2.9.3.5 - Pintura acrílica, em paredes, 2 demãos sem massa corrida, exclusive fundo selador
A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Seguem os dados:
- tempo de secagem: de 1/2 h a 2 h (ao toque); de 3 h a 6 h (entre demãos); de 24 h (de secagem final para ambientes internos); de 72 h (de secagem final para ambientes externos).
- rendimento por demão: de 30 m²/galão a 45 m²/galão, sobre reboco; de 40 m²/galão a 55 m²/galão, sobre massa corrida ou acrílica.
- número de demãos: duas a três. Cor: Branco
- ferramentas: rolo de lã de carneiro, trincha e pincel. Os acessórios e ferramentas, imediatamente após o uso, deverão ser limpos com solvente recomendado pelo fabricante.
- utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à
limpeza frequente. Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas.
- base para aplicação: terá de ser lixada e seca, livre de gordura, fungos, restos de pintura velha e solta, pó ou outro corpo estranho. Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma ou duas demãos de selador. Em seguida, será aplicada tinta PVA com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas. Duas ou três demãos serão suficientes. Espaçar as aplicações de 3 h a 6 h, no mínimo. A segunda demão será aplicada pura.
- generalidades: quando uma película da tinta é aplicada, a água se evapora e as partículas de resina se juntam, mais ou menos completamente, para formar a película útil. As tintas emulsionáveis são fáceis de aplicar, não têm odor, não são inflamáveis e suas películas secas são fáceis de limpar. Os pigmentos poderão ser empregados até o máximo de uma bisnaga de 112 cm³ para um galão de tinta látex. Eventuais manchas de óleo, graxa ou mofo precisam ser removidas com detergente à base de amônia e água a 5%, ou com solvente específico. As tintas serão rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de usadas, evitando a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.
Estar em concordância com a NBR15382 07 2006 - Tintas para construção civil. Aguardar a cura total da superfície por um período de, no mínimo, 28 dias. Observar se não existe umidade na superfície e, e, caso positivo, eliminar a causa e aguardar sua completa secagem.
Lixar a superfície com lixa grana 100 para retirar partículas soltas de areia e eventual sujeira. Limpar o pó resultante do lixamento com escova de pêlo e remover outros eventuais contaminantes. Aplicar uma demão de selador acrílico branco.
Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aplicar a primeira demão de tinta de acabamento, diluída com 30% a 40% de água limpa, para selar e uniformizar a absorção da superfície. Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aguardar a cura total da superfície por um período de, no mínimo, 28 dias.
Observar se não existe umidade na superfície e, e, caso positivo, eliminar a causa e aguardar sua completa secagem.
Lixar a superfície com lixa grana 100 para retirar partículas soltas de areia e eventual sujeira. Limpar o pó resultante do lixamento com escova de pêlo e remover outros eventuais contaminantes. Aplicar uma demão de selador acrílico branco.
Aguardar secagem mínima de 2 horas.
Aplicar a primeira demão de tinta de acabamento, diluída com 30% a 40% de água limpa, para selar e uniformizar a absorção da superfície. Aguardar secagem mínima de 2 horas.
2.9.3.6 - Pintura óleo/esmalte, 2 demãos em esquadria de ferro
A superfície deve estar firme, lixada, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo. Aplicar fundo sintético nivelador e massa para esquadria metálica.
Aplicar com rolo de espuma ou pincel macio. Intervalo de 4 horas entre as demãos.
Estar em concordância com a NBR15382 07 2006 - Tintas para construção
civil.
Caso a pintura de fundo (dada nas esquadrias pelo serralheiro, na oficina, antes da colocação da peça) esteja danificada ou manchada, retocar toda a área afetada, bem como todas as áreas sem pintura e os pontos de solda, utilizando a mesma tinta empregada pelo serralheiro. Efetuar, em seguida, sobre as superfícies de ferro, a remoção de eventuais pontos de ferrugem, quer seja por processo mecânico
(aplicação de escova de aço seguida de lixamento, e remoção do pó com estopa umedecida em benzina), quer seja por processo químico (lavagem com ácido clorídrico diluído, água de cal etc.). Após, deverá ser aplicada uma demão de tinta zarcão verdadeira ou de cromato de zinco. Não constituindo a demão de fundo anticorrosivo, por si só, proteção suficiente para os elementos metálicos, será vedado deixá-los expostos ao tempo por longo período sem completar a pintura de acabamento. Terá de ser feito um repasse com massa onde necessário para regularizar a superfície, antes da aplicação das demãos de acabamento. A espessura do filme, por demão de tinta esmalte, será de no mínimo 30 micrometros.
2.9.4 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES
2.9.4.1 - Cerca de mourão h = 2,80 m - mourão pré-fabricado de concreto ponta virada a cada 2,50 m, 3 fios de arame farpado e tela galvanizada # 2" fio 12, inclusive fundação
Materiais:
Os mourões deverão ser de concreto ponta virada, h total = 2,80 m, inclusive escoras e esticadores;
O arame farpado será de aço zincado de dois fios n° 14, conforme a NBR 6317 – “Arame farpado de aço zincado de dois fios”, devendo ser obedecida a NBR 11169 – “Execução de cercas de arame farpado”. O arame será distanciado em intervalos de 25 cm e fixados às peças por grampos galvanizados em cada interseção dos fios com as peças;
A Tela galvanizada, malha 2”, fio 12 BWG;
A cerca deverá apresentar-se contínua ao longo de toda a área a ser cercada.
Deverão ser executadas observando-se os níveis no terreno, as dimensões de projeto e o tipo especificado, e as orientações do fabricante.
2.9.4.2 - Portão em tubo galvanizado 1 1/2" com tela fio 12 # 1/2" e cadeado
Deixar um vão livre maior que o tamanho do portão. Abrir espaço para encaixar os chumbadores ou grapas. Encaixar o portão no vão. Aprumar e nivelar o portão.
Colocar calços nos cantos da porta observando uma folga de aproximadamente 5 mm entre a parte inferior da folha e piso interno acabado. Não colocar calços no meio da base da porta.
Preencher com argamassa no local dos chumbadores e deixar secar. Os chumbadores devem ser distantes entre si não mais que 60 cm.
A instalação das peças de serralheria deverá ser feita com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo exatos, e com os cuidados necessários para que não sofram tipo algum de avaria ou torção quando parafusadas aos elementos de fixação. Todos os perfis laminados (cantoneiras) e chapas dobradas a serem utilizados nos serviços de serralheria terão de apresentar dimensões compatíveis com o vão e com a função da esquadria, de modo a constituírem peças suficientemente rígidas, não sendo permitida a execução de emendas intermediárias para a obtenção de perfis com maior comprimento. As grades, gradis, portões e demais peças de grandes dimensões precisam ser dotadas das travessas, mãos-francesas e tirantes que se fizerem necessários para garantir perfeita rigidez e estabilidade ao conjunto. As folgas perimetrais das partes móveis terão de ser mínimas, apenas o suficiente para que as peças não trabalhem sob atrito, e absolutamente uniformes em todo o conjunto. As ferragens a serem utilizadas deverão apresentar padrão de qualidade idêntico ao das especificadas para esquadrias de madeira, inclusive dobradiças. A fixação de esquadrias em alvenaria será feita com grapas de ferro chato bipartido tipo cauda de andorinha ou com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis.
As grapas serão solidamente chumbadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, distantes entre si não mais que 60 cm e em número mínimo de duas unidades por montante. A fixação em concreto terá de ser feita, como acima mencionado, com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis. Eventuais vãos formados entre os montantes contíguos de duas peças de caixilharia justapostas, e entre os montantes perimetrais do conjunto e o concreto ou a alvenarias aparentes deverão ser integralmente calafetados com massa plástica à base de silicone, assegurando total estanqueidade ao conjunto contra a infiltração de água pluvial. Os serviços de serralheria em ferro poderão ser executados com perfis laminados, de espessura nunca inferior a 1/8", ou com perfis de chapa n° 14 dobrada a frio.
As peças de serralheria serão entregues na obra protegidas contra oxidação, dentro das seguintes condições: a superfície metálica será limpa e livre da ferrugem, quer por processos mecânicos, quer por processos químicos; a superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e óxido vermelho de chumbo e óleo de linhaça recozido. Não poderá ser aceita a pintura de cor vermelha escura (com tinta denominada zarcão de serralheiro), sem a propriedade antioxidante.
2.9.4.3 – Rampa para acesso de deficiente, em concreto simples FCK = 25 MPA, desempenada, com pintura indicativa, 02 demãos
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na superfície, com utilização de equipamento de compactação placa vibratória tipo CM-20.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito. O caimento da quadra será executado no próprio terreno. O caimento deverá ser de 1% em uma água no sentido transversal para proporcionar a drenagem superficial das águas da chuva e a limpeza do piso.
Deverão estar concluídas todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Após a regularização do terreno será executada camada constituída de um colchão drenante, flutuante e isolante de brita 2 ou 3 com espessura de 5cm. Esse colchão deve ser compactado e regularizado de forma a não apresentar irregularidades e deve possuir o mesmo caimento executado no terreno.
O concreto será usinado, fck>=15 MPa, brita 1.
Após a regularização do terreno, a definição do caimento e a execução do colchão drenante, a área a ser concretada, será requadrada através da fixação de sarrafos de madeira, adquiridos especialmente para este fim, sem empenos e devidamente aparelhados. A sua dimensão será de 2,5cm de largura, por 10cm de altura. Os sarrafos serão posicionados, formando quadros de no máximo, 3m x 3m.
Quando existir parede ao redor do piso é indispensável a utilização de isopor ou lona ou outro dispositivo que impeça a aderência entre o piso com a parede e crie uma junta de encontro que permita o piso trabalhar independente da estrutura do edifício.
O acabamento será manual, sarrafeado, desempenado e feltrado. Este procedimento, se faz necessário para que as duas camadas se tornem um corpo único. Deverá ser efetuado polimento do piso.
Depois que o piso estiver curado, as juntas 1 em 1 metro serão frisadas através de serra mecânica, dotada de disco diamantado, garantindo que fiquem retilíneas e bem-acabadas.
O acabamento será executado, utilizando-se desempenadeiras mecânicas (acabadoras de superfície), do tipo liso, sem espelhamento, proporcionando um acabamento camurçado fino, ideal para prática esportiva e que proporciona uma melhor ancoragem da tinta ao piso.
Será efetuada a cura do pátio ou quadra, submetendo-a a aspersão contínua de água, nas 3 horas subsequentes a concretagem e durante os 14 dias seguintes.
O FCK do concreto do passeio deve ser de 15 MPA e da Rampa de Acesso de deficiente o FCK de 25 MPA.
2.9.4.4 - Guarda-corpo - padrão seds
Todos os componentes devem receber tratamento antiferruginoso por imersão em banhos quentes de sequência química programada, dotando-os de camada fosfática anticorrosiva.
Recomenda-se a utilização dos guarda p- corpos, a saber:
• Fabricado com montantes em tubos DIN 2440, diâmetro 1 1/2”, preto, devidamente tratado e pintado, ou simplesmente galvanizado e tubos horizontais DIN 2440, diâmetro ½” com altura de 20cm.
A fixação do guarda – corpo e corrimãos será feita por soldagem.
2.9.4.5 - Cobertura em policarbonato incluso estruturas necessárias
Será executada em perfil metálico retangular com pintura eletrostática cor cinza, fundo preparador de superfície em tinta anticorrosiva fixado à parede por parabolts. Cobertura em policarbonato liso na cor bronze.
2.9.4.6 – Condutor de ap do telhado em tubo pvc esgoto, inclusive conexões e suportes, 100 mm
2.9.4.7 - Grelha hemisférica de ferro fundido ø 100 mm (4")
Os condutores deverão ser instalados, sempre que possível, em uma única prumada. Quando houver necessidade de desvios devem ser utilizadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º, sempre com peças de inspeção.
O dimensionamento dos condutores verticais deverá seguir as especificações da NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais, e o diâmetro mínimo será de 75mm.
Deverá ter instalado no topo de cada condutor um ralo hemisférico ante entupimento.
2.9.4.8 – Plataforma elevatória para acessibilidade, completa e cabine fechada, fornecimento e instalações
A plataforma elevatória para acessibilidade precisa ter dimensões mínimas de 0,90x1,30m, conter corrimão e botoeiras de comando acessível.
O vão de entrada mínimo deve ser de 0,80 m e o alcance do elevador é de 3,0m. A cabine da plataforma elevatória deve ser fechada para maior segurança dos usuários.
Toda plataforma deve obedecer a Norma ABNT NBR: 9386-1 de Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida – Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional.
É de responsabilidade da CONTRATADA todo o processo de aquisição e instalação da Plataforma Elevatória e esses serviços serão minuciosamente averiguados pela FISCALIZAÇÂO.
LIMPEZA GERAL
Limpeza geral
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer aos seguintes requisitos: Será removido todo o entulho do terreno, local, produzidos pela contratada,
sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.
Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias;
A obra deverá ser organizada e limpa durante o seu processo de execução.
Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de água, esgotos, águas pluviais, bombas elétricas, aparelhos sanitários, equipamentos diversos, ferragens etc.
3. Resultados Esperados
A não ser quando especificado em contrário, os materiais a empregar serão todos nacionais, de primeira qualidade e obedecerão às prescrições das Especificações das Normas da ABNT.
A expressão “de primeira qualidade” ou “extra” constante das Especificações indica, quando existirem diferentes graduações de qualidade de um mesmo produto, a gradação mencionada será a superior.
4. Amostras
A Contratada apresentará, com antecedência, à Fiscalização, para aprovação, amostras dos materiais a empregar que, uma vez aprovados, farão parte do mostruário em poder da Fiscalização, para confrontação com partidas dos fornecimentos.
É expressamente vedado o uso de material improvisado em substituição ao especificado, assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, a fim de usá-las em substituição a peças recomendadas e de dimensões adequadas.
A Fiscalização examinará todos os materiais recebidos no canteiro da obra, antes de sua utilização, e poderá impugnar o emprego daqueles que, a seu juízo, forem julgados inadequados.
5. Valor, Prazo, Local e Condições de Entrega ou Execução
5.1 - Local da prestação dos serviços:
Os serviços serão executados na Rodoviária de Ouro Branco e no atual Ouro Park para receber o HUB, localizado no Centro e Bairro Alto Chalé, respectivamente, município de Ouro Branco - MG.
5.2 - Preços:
Os preços propostos devem remunerar os serviços, todas as taxas pertinentes à contratação dos funcionários, ferramentas, transporte, alimentação, equipamentos e materiais diversos, BDI, lucro e enfim, toda e qualquer despesa necessária para a perfeita regularidade na execução do contrato. O valor previsto é de R$ 131.159,42 (cento e trinta e um mil, cento e cinquenta e nove reais e quarenta e dois centavos). Os preços utilizados foram das tabelas SETOP e SINAPI.
5.3 – Fases da obra
5.3.1 – Início dos Serviços
O Prazo Global para a realização de todas as obras e serviços será o estabelecido no Ato Convocatório.
Para efeito de contagem do Prazo Global, as datas de Início de Serviços e de lavratura do Recebimento Provisório serão consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos.
O desenvolvimento dos serviços e obras contratados obedecerá a um ritmo que satisfaça perfeitamente ao Cronograma Inicial, documento que integrará o contrato para todos os efeitos legais. O CONSTRUTOR será obrigado a fornecer o cronograma inicial contendo uma tabela de prazos parciais em número estabelecido no Ato Convocatório e terá vinculação total com as prestações constantes da forma de pagamento acordada entre as partes.
Decorrido cada um dos prazos parciais e desde que não estejam concluídas as obras e serviços a eles correspondentes, ficará o CONSTRUTOR sujeito a multa.
O CONSTRUTOR deverá dar início aos serviços e obras quando recebida a Ordem de Serviço expedida pela PMOB.
Será fornecido como anexo o Check List de preenchimento obrigatório e os serviços não inicializarão sem que o fiscal da obra aprove seu startup. Esse deverá ser assinado pelo responsável da empresa e pelo fiscal da obra. O descumprimento acarretará em advertência formal ao contratado. O prazo para entrega do Check List preenchido será no máximo de 5 (cinco) dias úteis ou a critério do Fiscal de Obra sem que este fira o prazo aqui determinado.
5.3.2 – Ordens de Serviço
Todas as Ordens de Serviço ou comunicação da FISCALIZAÇÃO ao CONSTRUTOR, e vice-versa, serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos.
A primeira via da Ordem de Serviço ficará em poder do CONSTRUTOR, a segunda será incorporada aos arquivos da SMOSP e a terceira permanecerá fixada na Pasta de Obra.
5.3.3– Do Prazo
Os serviços serão executados no período de 150 (cento e cinquenta) dias, prorrogáveis de acordo com as necessidades e também em conformidade com a Lei 8.666/93. Sendo o contrato com vigência de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data do empenho que é formalizada a ordem de serviço.
6. Responsável pelo Recebimento:
6.1 – Recebimento provisório e definitivo dos serviços:
Após a formalização pela contratada de que os serviços estão concluídos, a comissão de recebimento da obra providenciará vistoria em todos os serviços executados e materiais aplicados. Concluída a vistoria, a comissão de recebimento, emitirá o relatório, informando quais os serviços/materiais que deverão ser aceitos e quais os que deverão ser substituídos ou reparados.
A empresa contratada deverá tomar as providências necessárias para reparar ou substituir, conforme orientação da comissão.
Concluídas as correções, a comissão verificará e os serviços/materiais serão aceitos ou não, a seu exclusivo critério.
Quando todos os reparos forem executados e aceitos pela comissão, a mesma emitirá o "Termo de Recebimento Provisório - TRP”.
Decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data do TRP e desde que a Contratada tenha corrigido as suas expensas, eventuais defeitos e vícios constatados neste período pelo Usuário Administrativo, a Comissão de recebimento emitirá o “Termo de Recebimento Definitivo – TRD”.
7. Visita técnica ou vistoria:
Não é obrigatório a visita ao local da obra/serviço por parte dos licitantes, antes da apresentação de suas propostas, porém será necessário apresentar declaração de que tem o conhecimento do local a ser implantada a obra. A visita técnica deverá ser previamente agendada através do telefone (00) 0000-0000 ou 0000-0000. O licitante deverá nomear um procurador com poderes específicos de representação para realizar a visita técnica e receber o atestado.
A Licitante deverá realizar visita técnica ao local onde será executada a obra juntamente com um engenheiro da Secretaria Municipal de Obras, em data previamente definida pela Secretaria Municipal de Obras.
Todas as condições locais deverão, então, ser adequadamente observadas, devendo ainda ser pesquisados e levantados todos os elementos que possa haver influência no desenvolvimento dos trabalhos, de modo que não serão atendidas solicitações durante os serviços sob o argumento de falta de conhecimento das condições de trabalho ou de dados do projeto.
As planilhas e listas fornecidas pela CONTRATANTE são apenas indicativas, devendo ser conferidas pelos LICITANTES. Em caso de divergências, estas deverão ser comunicadas à administração, com antecedência mínima de cinco dias úteis da Licitação, passando a valer a todos os concorrentes as modificações aprovadas nessa reunião, por meio de ata assinada por todos.
Nos casos de divergência e omissões entre a planilha e as especificações, prevalecem as Especificações.
Durante a visita devem ser esclarecidas quaisquer dúvidas referente a planilha orçamentária base, especificações e projetos.
A Licitante deverá apresentar o Atestado de visita Técnica emitido pela PMOB.
8. Qualificação Técnica:
A Licitante deverá apresentar atestados de capacidade técnica fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados no órgão competente-CREA, ou qualificação técnica do Engenheiro Responsável que comprovem a prestação a contento, dos serviços de natureza e vulto compatíveis com o objeto ora licitado e que façam explicita referência a pelo menos as parcelas de maior relevância técnica e valor significativo, que permitam estabelecer, por comparação, proximidade de características funcionais, técnicas, dimensionais e qualitativas com os serviços ora licitados:
1- Forro de gesso em placas acartonadas; 2- Revisão de rede de elétrica e dados;
3- Instalação de esquadrias de alumínio;
A Licitante ou Responsável Técnico deverá apresentar atestados de capacidade técnica com qualificação e quantitativos.
9. Qualificação Econômica:
9.1- Balanço patrimonial e demonstração contábeis do último exercício social, já existentes e apresentados na forma da lei que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios.
9.1.1 – O balanço e demonstrações solicitados deverão ser representados por copias reprográficas das páginas do livro diário onde se acham transcritos acompanhadas de copias reprográficas de seus termos de abertura e de encerramento, comprovando registro da junta comercial. Poderá também ser apresentada cópia reprográfica de publicação em jornal, na forma da lei. As copias deverão ser autenticadas.
9.1.2 – Quando o balanço patrimonial do último exercício social estiver encerrado há mais de três meses da data de apresentação da proposta, poderá apresenta-los atualizados através da variação de índices oficiais do mês de encerramento, devendo indicar a data da atualização.
9.1.3 – As empresas constituídas como Sociedades anônimas de capital aberto e sociedades consideradas “empresas de grande porte”, deverão apresentar seus balanços de acordo com as disposições contidas na lei 11.638/2007.
9.2 – Comprovação através do balanço patrimonial de que a licitante possui capital social integralizado na data de apresentação da proposta, na forma da lei admitindo-se a atualização para esta data através dos índices oficiais.
9.3 – AS EMPRESAS DEVERÃO APRESENTAR A CERTIDÃO NEGATIVA DE FALÊNCIA E CONCORDATA.
10. Avaliação das Propostas:
O tipo de julgamento das propostas deverá ser pelo menor preço global.
11. Prazo e condições de garantia:
A garantia da obra é de 5 anos a partir do Recebimento Definitivo da Obra.
A empresa deverá fazer uma caução para a obra, com valor estipulado de 5% sobre o valor do contrato.
12. Condições e Prazos de Pagamento
Os serviços serão medidos de acordo com a planilha de preços unitários proposta pela empresa vencedora em conformidade com o cronograma físico- financeiro aprovado pela Prefeitura e pelas quantidades efetivamente realizadas.
Nenhum pagamento será efetuado à contratada sem que esta tenha comprovado, por antecipação, a documentação exigida pelo INSS para essa natureza de contrato e a prova de recolhimento do INSS e FGTS, além da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA.
As medições devem ser feitas de acordo com o modelo fornecido pela PMOB, juntamente com a memória de cálculo.
Após a análise e aprovação da medição pelo fiscal da obra, a Contratada deverá aguardar a emissão da autorização de fornecimento da Contratante para realizar a emissão da nota fiscal. A abertura da CEI será feita após a assinatura do contrato. Juntamente com cada nota fiscal deverá ser apresentada pela Contratada a documentação exigida pelo INSS para essa natureza de contrato e a prova de recolhimento do INSS e FGTS, certidões municipais, estaduais e federais.
Além destes documentos, juntamente com a primeira nota fiscal deve ser apresentada a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA.
13. Obrigações da Contratante
13.1) prestar as informações necessárias, com clareza, quanto aos procedimentos na prestação dos serviços;
13.2) receber o objeto no prazo e condições estabelecidas no seu edital e seus anexos;
13.3) verificar minuciosamente, no prazo fixado, a conformidade dos bens recebidos provisoriamente com as especificações constantes do Edital e da proposta, para fins de aceitação e recebimento definitivo;
13.4) comunicar à Contratada, por escrito, sobre imperfeições, falhas ou irregularidades verificadas no objeto fornecido, para que seja substituído, reparado ou corrigido, fixando um prazo para tomar as devidas providências;
13.5) acompanhar e fiscalizar o cumprimento das obrigações da Contratada, através de comissão/servidor especialmente designado;
13.6) efetuar o pagamento à Contratada no valor correspondente ao fornecimento do objeto, no prazo e forma estabelecidos no Edital e seus anexos;
13.7) a Administração não responderá por quaisquer compromissos assumidos pela Contratada com terceiros, ainda que vinculados à execução do presente Termo de Contrato, bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato da Contratada, de seus empregados, prepostos ou subordinados;
13.8) O contratante reserva-se no direito de paralisar a prestação de serviço, temporariamente ou definitivamente em qualquer época, de acordo com seus interesses ou necessidades.
14. Obrigações da Contratada/Condições de fornecimento
A contratada para a execução de obras e serviços de Engenharia estará obrigada a:
14.1) executar, com perfeição e segurança, todos os serviços descritos, indicados ou mencionados no Caderno de Encargos e nos desenhos que compõem o projeto, fornecendo todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários, sendo responsável pela existência de todo e qualquer vício, irregularidade ou simples defeito de execução, mesmo após o recebimento da obra, obrigando-se a repará-lo de imediato;
14.2) comunicar, por escrito, ao Contratante quaisquer erros ou incoerências verificadas no projeto, não sendo, a eventual existência de falhas, razão para execução incorreta de serviços de qualquer natureza;
14.3) indicar, mediante comunicação por escrito à Fiscalização, o nome do Engenheiro responsável pelo acompanhamento dos serviços, que ficará permanentemente no local da obra para representá-la na execução do Contrato. O acima referido deverá ser devidamente habilitado para a execução dos serviços e ter experiência comprovada em obras de engenharia similares, ser registrado no CREA da região e estar no pleno uso de suas atribuições profissionais.
14.4) excluir imediatamente de sua equipe qualquer integrante que a Fiscalização, no interesse da obra, julgue incompetente ou inadequado à consecução dos serviços, sem que se justifique, nesta situação, atraso no cumprimento dos prazos contratuais;
14.5) dar livre acesso a todas as partes do canteiro, sem exceção, à Fiscalização, mantendo em perfeitas condições, a critério desta, escadas, elevadores, andaimes e outros dispositivos necessários à vistoria da obra;
14.6) cumprir as prescrições referentes às Leis Trabalhistas, de Previdência Social e de Seguro de Acidentes do Trabalho;
14.7) efetuar o pagamento de impostos, taxas e outras obrigações financeiras que incidam ou venham incidir sobre a execução das obras e serviços;
14.8) responsabilizar-se pelos danos causados ao Patrimônio Público ou a terceiros provenientes da execução da obra;
14.9) apresentar, com antecedência, à Fiscalização, amostras dos materiais a utilizar, uma vez aprovada, passarão a fazer parte do mostruário oficial da obra para fins de confrontação com partidas de fornecimento;
14.10) retirar do canteiro da obra os materiais não especificados ou rejeitados pela fiscalização;
14.11) utilizar modernos e eficientes equipamentos e ferramentas necessárias à boa execução dos serviços e empregar os métodos de trabalho mais eficientes e seguros;
14.12) encaminhar ao Contratante, cronogramas semanais da evolução da obra, quadros demonstrativos de produção, análise de materiais, corpos de prova e outros elementos informativos relativos aos serviços contratados;
14.13) de comum acordo com o contratante, planejar, construir e manter em boas condições de higiene e segurança, a critério da Fiscalização, as instalações do canteiro da obra (escritórios, alojamento, depósito, refeitório etc.);
14.14) promover a limpeza constante das áreas de trabalho e retirada imediata de entulhos que prejudiquem o aspecto da obra;
14.15) quaisquer danos causados por máquinas, equipamentos ou pessoal sob sua responsabilidade, ou a ela prestando serviços, a prédios, instalações, pavimentos, passeios, jardins, veículos ou quaisquer objetos de propriedade do Contratante ou de terceiros, não repassando essa responsabilidade à Fiscalização. Constatado o dano, deverá o mesmo ser prontamente reparado pela Contratada, sem ônus para o Contratante, de forma a propiciar aos prédios, às instalações, pavimentos, passeios, jardins, veículos ou quaisquer objetos danificados, a sua forma e condições originais. Aceita a obra ou serviço, a responsabilidade da Contratada pela estabilidade, qualidade, correção e segurança dos mesmos subsiste na forma da Lei;
14.16) tomar as providências necessárias sempre que a utilização da obra depender de aprovação de outras entidades (concessionárias de abastecimento elétrico, de água e de gás e de serviços de telefonia e saneamento etc.). Esta medida
deverá ser obtida em tempo hábil, para não atrasar o início da utilização que deverá coincidir com a entrega da obra, cabendo-lhe, ainda, providenciar as vistorias, testes e aprovações de materiais, equipamentos e instalações exigidos por aquelas entidades, quando for o caso, arcando com o pagamento das taxas e emolumentos correspondentes;
14.17) o CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, de acordo com o Caderno de Encargos e/ou Especificações e demais documentos técnicos conhecidos, bem como pelos danos decorrentes da realização de ditos trabalhos;
14.18) o CONSTRUTOR assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, de acordo com o Caderno de Encargos e/ou Especificações e demais documentos técnicos conhecidos, bem como pelos danos decorrentes da realização de ditos trabalhos;
14.19) com relação ao disposto no artigo 618 do Código Civil, entende-se que o prazo de cinco anos nele referido é da garantia e não da prescrição;
14.20) o prazo prescricional para intentar ação cível é de 10 anos, conforme artigo 205 do Código Civil.
15. SUBCONTRATAÇÃO
O contrato firmado com o CONTRATANTE não poderá ser objeto de cessão, transferência ou sub-contratação sem autorização do CONTRATANTE por escrito, sob pena de aplicação de sanção, inclusive rescisão.
16. CONSÓRCIO
Não será permitido consórcio de empresas para prestação dos serviços do contrato.
17. SANÇÕES
Pela inexecução total ou parcial deste Contrato o Município poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à Contratada as seguintes sanções, sem prejuízo da responsabilidade civil e penal que couber:
17.1 – Advertência, que será aplicada pelo Secretário Municipal cuja Secretaria destinatária do objeto o prestador esteja atendendo;
17.2 – Multa de mora correspondente a 0,33% (zero vírgula tinta e três por cento) por dia de atraso na prestação do serviço limitado a 10% (dez por cento) do valor total do contrato;
17.3 – Multa de 10% do valor total do Contrato por qualquer rescisão em que der causa a Contratada;
17.4 – Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 02 (dois) anos, conforme inciso III do artigo 87 da Lei Federal 8.666/93.
18. JUSTIFICATIVA
A obra se justifica devido à necessidade de proteger a unidade, que é alvo constante de furtos.
19. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
As despesas decorrentes da presente contratação correrão à conta das seguintes dotações orçamentárias:
Ficha 315 – 07. 02. 2089. 44. 90. 51. 00 00 00 00. 0100. Valor de
R$131.159,42. (Recurso próprio)
SUGESTÃO
Sugere-se como modalidade a Tomada de Preço
Ouro Branco, 24 de julho de 2018.
Engo Deusdete Xxxx Xxxxxxxx CREA: 68851/D - MG
Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxx Secretário Municipal de Obras