Saneparianos se unem para recuperar sistemas danificados pela enchente
Ano 33 - nº 382 - Fevereiro/2010
Collodel: em defesa do meio ambiente marítimo
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Sanepar e Prefeitura de Apucarana assinaram o primeiro Connttrrato de Programa dentro da nova Lei n.º11.445, que define as
políticas para o saneamento básico no País.
Com o Contrato – válido por 30 anos – a Sanepar passa a operar o aterro sanitário do município. Para fazeerr aaddeeqquuaaççõõeess e a
recuuppeerraaççããoo do atual aterro de Apucarana, a Sanepar prevê investir R$ 1,3 milhão.
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Sanepar fará a gestão do lixo de Apucarana
Umuarama terá mais de 39 mil metros de rede de esgoto
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Rio Ressaca, em São José dos Pinhais, será revitalizado
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Saneparianos se unem para recuperar sistemas danificados pela enchente
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EDITORIAL
EDITORIAL
A vitrine do Latinosan
O Paraná sedia, entre os próximos dias 14 a 18 de março, em Foz do Igua- çu, a II Latinosan. Vão es- tar em Foz do Iguaçu re- presentante de mais de 40 países que, neste que é o mais importante evento in- ternacional sobre sanea- mento, devem discutir o futuro do setor no país e no continente.
“São as águas de março fechando o verão...”
Águas, como surgiram? Está lá no Gênesis, capítulo 1: “... Deus pairava sobre as águas”, a sua preexistência. Criou a luz, o dia e a noite, a terra, o homem, porém águas são pres- supostos da sua criação ao refletir sua face úmida. Das gotas de orvalho às lágrimas; das chuvas às tempestades. Das nas- centes àquelas outras disputadas, águas tantas e outras mais, que dos rios aos oceanos se faz razão maior, ao saciar a humana sede que germina a terra com o suor da fronte. Águas, sempre plurais, ao evocar a comunhão entre todos os seres vivos. Fonte de vida.
Patrimônio do planeta e um direito fundamental do ser humano é comemorada em todo dia 22 de março, desde 1993, uma vez criado pela ONU através da resolução A/ RES/47/193 de dezembro de 1992. Em 2010 o tema do Dia
Mundial da Água será dedicado à questão da qualidade da
Stênio Sales Jacob
Presidente da Sanepar
Com o aval do Banco Mundial e do governo fe- deral, através do Ministé-
água na gestão dos recursos hídricos: “Água Limpa para um Mundo Saudável”.
Ao se dar maior destaque à qualidade da água está a se
rio das Cidades, a Latinosan representará mais um re- conhecimento à política de saneamento básico que se realiza no Paraná, onde acabamos de atingir a média de 60% do Estado com esgoto tratado, sendo 100% cole- tado, o melhor desempenho do país.
Nossos visitantes terão a oportunidade de conhe- cer a ETE Ouro Verde, onde se gera energia elétrica, num projeto inédito que tem a parceria da Itaipu e da Copel e que poderá ser levado a todas as nossas ETEs, através do recém-criado Progesam – Programa de Ge- ração de Energia em Saneamento, que está sendo ana- lisado pelos organismos financeiros do Japão, que tem interesse em financiá-lo.
A Latinosan será uma vitrine do trabalho de todo sanepariano, uma vez que Américas e Caribe poderão ver, ao vivo e nas exposições do evento, qual é a reali- dade do saneamento no Paraná, executado por uma empresa pública, que tem um compromisso social.
Um compromisso que não é apenas de um gover- no, de uma diretoria ou de um grupo de gerentes, mas de cada um de nós. Daqueles que ainda se sensibilizam com a pobreza e que vêem no saneamento não um instrumento de lucro, mas de promoção de saúde e de qualidade de vida.
aconselhar, desde governos a cidadãos em geral, que o bem-estar humano necessariamente passa pelo desafio da escassez frente à contaminação dos recursos hídricos. Ora, atrás deste caminhar existe uma “pegada hídrica” de cada um de nós enquanto indivíduos consumidores de recur- sos naturais. Daí escassez e contaminação da água serem melhor compreendidas quando se considera produção de bens e serviços como indicadores de sustentabilidade no uso de recursos naturais.
Nada mais oportuno nesse momento que a realização no Paraná, de 14 a 18 de março, na cidade de Foz do Iguaçu, com a presença de representantes dos países da América Latina, da 2ª edição da Latinosan – Conferência Latinoame- ricana de Saneamento. Xxx, ha-
verá o fortalecimento da cons- ciência de práticas políticas na garantia em longo prazo, da sustentabilidade dos recur- sos hídricos, em quantidade e qualidade e que assegurem medidas de melhoria para o sa- neamento.
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxx
Diretor Administrativo
Contato: xxxxxxxxxxxxx@xxxxxxx.xxx.xx
EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidade de Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de Infraestrutura Administrativa / Malote. Xxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxx, 0000 - XXX 00.000-000 - Xxxxxxxx - XX - Fone (00) 0000-0000 - E-mail: xxxxxxx@xxxxxxx.xxx.xx Gerente de Comunicação: Xxxxxx Xxxx - Edição: Xxx Xxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx - Interina: Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx - Redação: Xxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxx Xxxx, Xxxxxxx Xxxxxxx Adkins, Xxxxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx, Xxxxxx Xxxxx, Xxxxxx Xxxxxx, Xxxxxxxx
Xxxxxx Xxxxxxx e Xxxxxxxx Xxxxxx Xx. - Fotografia: Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx e arquivo da Sanepar - Diagramação: Xxxxx Xxxxxxxxx - Tiragem: 6.700 exemplares
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EMPRESA
EMPRESA
Empregados superam dificuldades para recuperar danos da enchente
Imagine o cenário: captações inundadas, deslizamentos de encos- tas, excesso de turbidez nos mananciais, redes de água e de esgoto arras- tadas pela correnteza de rios e várias cidades em estado de calamidade.
Esta situação foi en- frentada com a dedica- ção e competência pró- prias do sanepariano por todas as equipes das Unidades Regionais de Telêmaco Borba (URTB) e Santo Antônio da Plati- na (URSP). No último fi- nal de semana de janei- ro, uma forte tempesta-
Xxxxxx: funcionários ajudam na limpeza da cidade
xxxxxxxx Xxxxxxxx. “A cor- renteza arrastou a ponte do Rio das Cinzas e, junto, a rede da Sanepar”, conta o gerente. A normalização do abastecimento deman- dou uma semana de ma- nutenção. O próximo de- safio é restabelecer a rede de esgoto.
Já na área de cobertu- ra da URTB, os sistemas prejudicados foram São José da Boa Vista, Arapo- ti, Ventania e, principal- mente, Sengés. Este mu- nicípio foi praticamente ar-
rasado pela en- chente do Rio Jaguaricatu e
de atingiu 10 cidades do Norte Pioneiro e deixou quase 90 mil
pessoas sem os serviços de saneamento básico.
Se não bastasse a destruição e o desafio de reconstruir os dois sistemas em tempo recorde, os saneparianos tiveram que enfrentar dificuldades de logística, a falta de energia elétrica e ainda a pressão típica contra o relógio para voltar a fornecer água tratada e coletar o esgoto.
Entraram em colapso os sistemas de água e de esgoto de Jaboti, Siqueira Campos, Pinhalão, Wenceslau Braz, Ibaiti e To- mazina, na área de abrangência
Captação de água de Tomazina
pela enxurrada
dos morros. A força das águas arrastou casas, estabe- lecimentos co- merciais, estra- das, pontes, sistema de energia elétrica
da URSP. Destas, a situação mais graves foi a de Ibaiti, onde o deslizamento de uma encosta arrastou toneladas de terra e vegetação para dentro da cap- tação do Ribeirão Grande, e em Tomazina, onde a enchente do Rio das Cinzas inundou a cap- tação de água bruta e arrastou parte da rede de água e de es- goto da cidade.
O gerente da URSP, Gladis- ton Rogério Varasquin Cotelo,
Rede de esgoto em Sengés destruída
e partes essenciais das redes de água e de es- goto. Nem mesmo o escritório da Sanepar se salvou, deixando as equipes de manutenção sem uma base de comunicação com a sede da unidade em Telêmaco Borba. “No primeiro mo- mento, o isolamento rodoviário da cidade im- pediu que chegássemos com equipamentos e pessoal para iniciar a reconstrução dos siste- mas”, xxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxxx, ge- rente da URTB.
Com a construção do acesso provisório pela rodovia PR151 e a chegada de equipamen- tos, os 25 técnicos puderam iniciar os reparos
destaca que a dimensão dos estragos exigiu esforço concentrado
das equipes da Industrial, Redes, Clientes e Planejamento. Em- pregados das cidades não atingidas foram deslocados para auxi- liar nos trabalhos de recuperação. Um exemplo disso foi a força- tarefa de 20 homens que atuou por 32 horas ininterruptas em Ibaiti, a fim de restabelecer o fornecimento de água tratada.
Outra situação que exigiu muito dos técnicos da empresa foi a de Tomazina, que ficou desabastecida por 80 horas. O atendimento emergencial foi feito com caminhões-pipa com água produzida em Wenceslau Braz, Siqueira Campos e Con-
de 460 metros da adutora do poço principal que atende a cida-
de e outros 720 metros da rede de 75 mm. “Essas estruturas são as principais do sistema e os danos causados deixaram 90% da cidade sem abastecimento”, lembra Ademir.
Apesar das dificuldades, os empregados da URTB e URSP se empenharam e trabalharam duro para dar a resposta que a população esperava da Sanepar. “Agradeço o esforço e o em- penho de cada sanepariano envolvido na solução dos proble- mas enfrentados nestas cidades”, afirmou o diretor de Opera- ções, Xxxxxx Xxxxxx.
EMPRESA
EMPRESA
Sanepar alcança índice histórico no serviço de esgoto
A Sanepar comemora uma marca histórica alcançada recen- temente. Agora, 60% da população urbana do Paraná conta com os serviços de coleta e de tratamento de esgoto. Este índi- ce está bem acima da média nacional, que é de 51%, segundo levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Sane- amento (SNIS). Nos municípios
operados pela empresa já são mais de 5,4 milhões de pessoas atendidas.
Para chegar na casa de todos esses clientes, a Sanepar implan- tou 21,3 mil km de rede coletora, o que corresponde a 27 vezes o trecho entre Guaratuba e Foz do Iguaçu. Esta tubulação – a maior parte enterrada – está distribuí- da em 156 municípios, dos 344 onde a Sanepar atua. O Estado
Dos municípios atendidos pela Sanepar com o sistema de esgoto, 56, ou 36%, já estão com o índice superior ao reco- mendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Curitiba, por exemplo, é uma das melhores capitais com os melhores índices de cobertura, pois mais de 91% da população conta
com rede coletora. São 571 mil unidades coletoras de esgoto e 5,6 mil km de rede coletora.
Municípios com índice de co- leta e de tratamento de esgoto acima do recomendado pela OMS: Alto Paraná, Astorga, Ca- felândia, Cambará, Cambé, Cam- pina Grande do Sul, Campo Mou- rão, Carambeí, Carlópolis, Cas- tro, Cidade Gaúcha, Clevelândia, Conselheiro Mairinck, Cornélio Procópio, Curitiba, Faxinal do
possui 399 municípios.
Para tratar o esgoto produzi- do, a Sanepar conta com 227 es-
Estação de Tratamento de Esgoto Congonhas, em Ponta Grossa
Céu (Pinhão), Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Gua- rapuava, Guaraqueçaba, Imbitu-
tações de tratamento de esgoto (ETE). Para atingir o índice de 60% foi necessário investir muito. Somente no atual governo, os investimentos no sistema de esgotamento ambiental ultra- passam a R$ 1,2 bilhão. Tem mais. Já estão previstos financia- mentos oriundos de instituições parceiras como a Caixa, BN- DES, do Tesouro Nacional, por meio do Programa de Acelera- ção do Crescimento (PAC) e recursos próprios.
va, Ipiranga, Irati, Itaipulândia, Itambé, Ivaí, Jacarezinho, Joa- quim Távora, Lapa, Londrina, Mamborê, Maringá, Palmeira, Paranavaí, Pato Branco, Piraí do Sul, Piraquara, Ponta Grossa, Porecatu, Porto Amazonas, Porto Figueira, Prudentópolis, Quatro Barras, Rebouças, Renascença, Rio Azul, Rosário do Ivaí, Santa Helena, Santo Antônio da Platina, Xxxxxxxx Xxxxxx, Xxxxxxxx Xxxxx, Tibagi, Tomazina, Umuarama e Uraí.
Maringá recebe mais R$3,5 milhões em obras
Mais seis bairros de Maringá serão beneficiados com os serviços de coleta e tratamento de esgoto nos próximos me- ses. A Sanepar vai investir R$ 3,5 milhões na implantação de aproximadamente 31 mil metros de redes e 1.500 ligações prediais nos jardins Copacabana II, Leblon, Botânico, Itapari- ca, Piatã e Champagnat.
O contrato para a realização da obra foi assinado pelo ge- rente de projetos e obras da Sanepar, Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxx- xxxxxx, e por representantes da construtora que venceu a lici-
tação. Os servi- ços começaram em fevereiro e vão gerar cerca de 50 empregos diretos. Os re- cursos são finan-
ciados pela Caixa, com contrapartida da Sanepar.
O sistema de esgotamento sanitário de Maringá conta atualmente com 922 Km de rede coletora e três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). Ao todo são 108 mil imóveis atendidos pela Sanepar. De acordo com Xxxxxx-
des, “92% da população têm acesso aos serviços de esgoto e até o final de 2010 este índice deverá chegar a 96%, um dos maiores do Brasil”.
Melhor em saneamento
Um estudo do Instituto Trata Brasil colocou Maringá como a 7ª cidade brasileira em saneamento, entre as que têm população urbana acima de 300 mil habitantes, e a 1ª do Paraná. Para chegar a esta conclusão, o Instituto analisou informações apresentadas pelos operadores nacionais do setor de saneamento.
Xxxxxxxx Xxxxxxxxx (à esquerda): Maringá
já tem 108 mil imóveis com serviço de esgoto
OBRAS
OBRAS
Arapongas terá investimentos de R$ 8,9 milhões
O sistema de abastecimento de água de Arapongas está receben- do investimentos de R$ 8,9 mi- lhões, liberados pela Caixa. O con- trato foi assinado pelo governador Xxxxxxx Xxxxxxx, pelo presidente da Sanepar, Xxxxxx Xxxxx, pelo pre- feito de Arapongas, Xxxx Xxxxxxxx, e pelo superintendente Regional do Norte do Estado da Caixa, Rober- to Xxxxxxxx.
O governador também inaugu- rou o reservatório apoiado com ca- pacidade para 3 milhões de litros, localizado na Estação de Tratamen- to de Água de Arapongas. A obra,
já concluída, recebeu investimentos de R$ 1,9 milhão.
Com a liberação dos recursos, a Sa- nepar irá construir mais um reservató- rio apoiado com capacidade de 4 mi-
Governador Xxxxxxx assina o contrato. Ao lado, deputado Xxxxxx Xxxxxxxx e Xxxxxx Xxxxx
lhões de litros, além de otimizar o cen- tro de reservação da Praça dos Três Po- deres. Também serão executados 400 metros de adutora de água tratada, 7,8 Km de redes e anéis e serão substituí-
dos outros 47,5 Km. Além dis- so, haverá o remanejamento de 2.950 ligações prediais, serão otimizadas três estações eleva- tórias de água tratada e haverá ainda reforma das instalações elétricas e automação em todo o sistema de abastecimento de água da cidade.
O presidente da Sanepar, Stê- nio Jacob, ressaltou que os in- vestimentos em Arapongas aten- dem ao desenvolvimento excep- cional da cidade, que está acima da média no Estado. Segundo Xxxxx, de 2003 a 2010 Arapon-
gas receberá R$ 38 milhões de investi- mentos nos sistemas de água e esgoto, garantindo o abastecimento para os pró- ximos anos e atingindo 70% de coleta e tratamento de esgoto.
Piraquara recebe obras de saneamento
e de compensação por barragem
O município de Piraquara é um dos exemplos de como a Sanepar trabalha para atingir a meta de atendimento com os serviços de coleta e de tratamento do esgoto sanitário. O prefeito de Piraqua- ra, Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxx, esteve em reu- nião na Sanepar e afirmou que “assumi- mos a administração da cidade tendo so- mente 27% de cobertura de rede de es- goto e vamos finalizar o mandato com um índice de 80%”.
O prefeito – conhecido como Gabão –
tino abastecer Curitiba e mu- nicípios da Região Metropoli- tana.
Atualmente, estão sendo investidos R$ 5,83 milhões para implantar 58 Km de rede esgoto no bairro Guarituba, disponibilizando 3.146 novas ligações prediais. Além disso, já foram investidos R$ 409,6 mil na implantação de 5 Km de rede esgoto no bairro Vila Mi-
Diretora Maria Arlete e prefeito Gabão:
Vila de Processamento Agroecológico é realidade
foi recebido pelo presidente da empresa, Xxxxxx Xxxxx, e pela diretora de Meio Ambiente e Ação Social, Xxxxx Xxxxxx Xxxx. O vereador Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx acompanhou o prefeito.
Na reunião foi detalhado o andamen- to das obras de saneamento básico que a empresa executa no município e também dos investimentos assumidos como me- didas compensatórias por conta da cons- trução da barragem Piraquara II. A água armazenada nessa represa tem como des-
litar para 250 ligações e a construção de um novo coletor tronco de 10 Km será concluída até o mês de junho.
Além destas obras, ainda neste ano, a Sanepar vai implantar outros 5 km de rede coletora de esgoto na Vila Franco e 10,7 Km de rede de água no conjunto habita- cional da Cohapar que está em constru- ção.
Segundo a diretora Xxxxx Xxxxxx Xxxx, todas as obras estão ajudando o municí- pio a preservar seu território, que tem 80%
da área em microbacias hidrográficas e abriga 1.116 nascentes catalogadas.
Um exemplo da parceria entre o muni- cípio e a Sanepar está ocorrendo na Colô- nia Santa Maria do Novo Tirol, onde os produtores rurais vão receber no início de março a sede da futura Cooperativa de Produtores Rurais. O conjunto de 12 edi- fícios, que exigiu R$ 3,1 milhões para obras civis e equipamentos, faz parte da Vila de Processamento Agroecológico, e é uma das medidas compensatórias.
AMBIENTE
MEIO
Companhia investirá R$ 1 milhão no programa ambiental de microbacias
A Sanepar vai participar com R$ 1,033 milhão na implantação do Programa de Gestão Ambiental Integrada em Micro- bacias (PGAIM). O objetivo principal do Programa é aumentar a disponibilidade de água em 3.600 microbacias do Paraná e melhorar a qualidade da água bruta no meio ambiente. O PGAIM foi lançado em julho do ano passado e o governo pre- tende investir R$ 10 milhões.
Segundo a diretora de Xxxx Xxxxxx- te e Ação Social da Sanepar, Xxxxx Xxxxxx Xxxx, as atividades da Sanepar estarão voltadas principalmente para proteger 299 mananciais de superfície e outros 900 poços usados no abastecimento público em todo o Estado. Além disso, a empresa contribuirá com o banco de dados do PGAIM transferindo informações sobre os programas e projetos ambientais, de- senvolvidos desde 2003.
Um exemplo de transferência do co- nhecimento acumulado na gestão ambi- ental integrada é o projeto piloto desen- volvido pela Sanepar na Bacia do Ribei- rão dos Apertados, na Região Norte do
Estado. Dentro dos 11 mil hectares loca- lizados no município de Arapongas, os órgãos ambientais que integram o grupo gestor já vistoriaram 186 propriedades rurais de um total de 211, buscando de- tectar problemas como a inexistência de mata ciliar, processos de erosão do solo, lançamento irregular nos rios de efluen- tes animal e humano e contaminação das águas por agroquímicos.
O objetivo principal do Programa é aumentar a disponibilidade
de água em 3.600 microbacias do Paraná e melhorar a qualidade da água bruta no meio ambiente
Já na área urbana, está sendo desen- volvido o programa Se Ligue na Rede, que possibilitou a vistoria de 1.354 ligações de esgoto, sendo notificados 277 imó- veis que apresentaram irregularidades.
Além disso, em toda a extensão da BR- 369, dentro da Bacia dos Apertados, fo- ram implantadas áreas de contenção de produtos químicos, para evitar contami- nação em caso de acidentes com veícu- los de transporte de cargas perigosas, e também foram instaladas placas de sina- lização indicando que a região abriga um manancial usado no abastecimento pú- blico. O plano de ações do grupo gestor da Bacia dos Apertados inclui ainda o tra- balho de recuperação de área degrada- da, projeto de monitoramento da quali- dade da água, entre outros.
Além da Sanepar, integram ainda o PGAIM a Emater, Iapar, Codapar, Cele- par, Ipardes, IAP, Codapar, Mineropar, secretarias da Educação, da Indústria e Comércio, do Desenvolvimento Urbano, do Planejamento, Polícia Florestal do Pa- raná, Departamento de Estradas de Ro- dagem – DER, Instituto de Terras, Car- tografia e Geociência – ITC, e a Superin- tendência de Desenvolvimento de Recur- sos Hídricos e Saneamento Ambiental - Suderhsa.
Sanepar e prefeitura de São José dos Pinhais
vão revitalizar o Rio Ressaca
A bacia do Rio Ressaca, em São José dos Pinhais, vai passar por um complexo programa de despoluição e revitalização. O prefeito Xxxx Xxxxxxxxx, e a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Xxxxx Xxxxxx Xxxx, discutiram os detalhes das intervenções integradas que serão feitas naquela bacia.
O prefeito destacou os avanços que a Sanepar vem promo- vendo em São José dos Pinhais, por meio de obras e investi-
mentos. E agora, “vamos iniciar a obra de drenagem no Rio Ressaca para
Maria Arlete e o prefeito Xxxx discutem sobre ações no Rio Ressaca
ajudar na contenção das cheias. Como será uma grande obra, vamos fazê-la de forma integrada com a Sanepar.” Segundo o prefeito, a parceria com a Sanepar permitirá revitalizar a bacia, porque os serviços a serem executados “vão atender as ne- cessidades dos sistemas de drenagem e de coleta e de trata- mento do esgoto sanitário.”
Se Ligue na Rede
Dentro do projeto de revitalização do Rio Ressaca, a Sane- par implantará o programa Se Ligue na Rede. “As atividades desse Programa, realizadas em parceria da Sanepar com a prefeitura, implicam na formação do grupo gestor das ações; um plano de vistorias da rede de esgoto; em monitoramento da qualidade da água do rio e na educação socioambiental da comunidade, com a formação de agentes”, esclareceu a dire- tora de Meio Ambiente.
EMPRESA
EMPRESA
Sanepar assina contrato de R$ 23,7 milhões para Apucarana
O contrato de financiamento de R$ 23,7 milhões para ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Apucarana foi assinado pelo governador Xxxxxxx Xxxxxxx, pelo presidente em exercício da Sanepar, Xxxxxx Xxxxxx, pelo prefeito de Apucarana, Xxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx, e pelo superintendente da Regional Norte da Caixa, Xxxxxxx Xxxx Xxxxxxxx. Também foi assinada ordem de serviço no valor de R$ 2,1 milhões para execução de 24,7 Km de rede coletora de esgoto. As assi- naturas ocorreram na solenidade de inau- guração do Colégio Estadual Xxxxxxx xxx Xxxx Xxxx xx Xxxxxxxx.
Xxxxxxx disse que o Governo do Es- tado está empenhado em fazer obras que atendam a população mais pobre do Pa- raná. Xxxxxx anunciou que já estão as- segurados mais R$ 34,5 milhões em obras de água e de esgoto, totalizando R$ 64 milhões de investimentos em sa- neamento na cidade, beneficiando mais de 106 mil habitantes. “Chegaremos a 84% de esgoto coletado e tratado na ci- dade”, disse.
De acordo com o contrato da Caixa, os R$ 23,7 milhões serão investidos em 141,8 Km de rede coletora, 9,2 Km de interceptores, 2,8 Km de linhas de recal-
Suspensa liminar contra aditivo ao contrato entre Sanepar e prefeitura de Maringá
O presidente do Tribunal de Justi- ça, Xxxxxx Xxxxxxxx, suspendeu, até transito em julgado da ação civil pú- blica, os efeitos da liminar que anula- va o aditivo ao contrato de concessão firmado entre a Sanepar e a Prefeitura de Maringá, em 1996. Ou seja, até que seja definitivamente julgada a ação, permanecem em vigor, sem restrições, o que prevêem o contrato de conces- são e o termo aditivo. A liminar sus- pensa se refere à Ação Civil Pública
que, a construção de três estações eleva- tórias de esgoto e a execução de 7.733 ligações prediais de esgoto. Também ha- verá a ampliação da Estação de Tratamen- to de Esgoto Biguaçu, que terá sua capa- cidade de tratamento aumentada dos atu- ais 80 l/s para 190 l/s.
O diretor de Relações com Investi- dores da Sanepar, Valter Pegorer, des- tacou os grandes investimentos que o Governo do Estado está fazendo em Apucarana.
n.º 2.035/2009, que tramita na Segun- da Vara Cível de Maringá.
Em sua decisão o presidente do TJ reitera que “caso não tenha seus efeitos suspensos (a liminar), é capaz de ocasio- nar grave lesão à saúde e à economia públicas.”
Xxxxxxxx também destacou na decisão que os serviços prestados pela Sanepar – abastecimento de água tratada e coleta e tratamento de es- goto sanitário – têm “nítido caráter
Xxxxxx Xxxxxx fala do atendimento com 84% de esgoto coletado e tratado
Para Requião população carente tem prioridade
público e, diante de suas caracterís- ticas, não podem sofrer solução de continuidade.”
Ao cassar a liminar, o presidente do TJ também considerou que os investimen- tos feitos pela Sanepar, ao longo dos anos, foram para atender as necessidades da população. A liminar, agora suspensa, “é capaz de gerar grave lesão à economia pública”, pois a Sanepar é uma empresa com participação majoritária do Estado do Paraná.
EMPRESA
EMPRESA
Londrina recebe mais
R$ 81 milhões em saneamento
Com investimentos de R$ 81,2 milhões, a Sanepar vai ampliar os sistemas de abas- tecimento de água e de esgotamento sani- tário de Londrina/Cambé. Em janeiro, foi assinado o contrato de financiamento da Caixa no valor de R$ 73,4 milhões para a ampliação do Sistema Produtor de Água Ti- bagi. Também foi assinada a Ordem de Ser- viço (OS) de R$ 7,8 milhões para início de obras de ampliação do sistema de esgota- mento sanitário em Londrina.
Assinaram o contrato o governador Xx- xxxxx Xxxxxxx, o presidente da Sanepar, Xxxxxx Xxxxx, o prefeito de Londrina, Xx- xxxx Xxxxxxx Xxxx, e o superintendente da Regional Norte da Caixa, Xxxxxxx Xxxx- xxxx. A OS foi assinada pelo governador, pelo presidente da Sanepar, pelo prefeito e pelos diretores da Sanepar Xxxxxx Xxxxxxx
Governador Xxxxxxx Xxxxxxx, prefeito Xxxxxxx Xxxx e presidente da Sanepar, Xxxxxx Xxxxx
xx Xxxx x Xxxxx, de Investimentos, e Xxxxxx xx Xxxxxxx, de Administração.
No Sistema Produtor de Água Tibagi serão feitas melhorias nas Estações Elevatórias de água bruta e tratada, implantados 14 Km de adutora de água bruta, 8,6 Km de adutora de água tratada e a produção da Estação de Tratamento de Água Tibagi será ampliada de 1.800 litros por segundo para 2.400 litros por segundo. O Sistema Tibagi é responsável pelo abastecimento de 52% da população de Londrina e de Cambé. Com essa am- pliação, o abastecimento das duas cidades fica garantido para os próximos 20 anos.
Lodo de esgoto será usado na produção
A Sanepar lançou no final de janeiro o Programa Restinga Viva, que pretende desenvolver mudas de plantas de restinga no Viveiro do Parque Estadual Rio da Onça, em Matinhos. Na produção das mudas será utilizado o lodo de esgoto gerado nas estações de tratamento do litoral.
Técnicos da Sanepar, Emater, Embrapa, Instituto Ambi- ental do Paraná (IAP), Prefeitura de Matinhos, Força Verde, Universidade Federal do Litoral, Centro de Estudos do Mar (CEM) e da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras
Estação de Tratamento de Esgoto de Pontal do Paraná
Com a assinatura da OS, serão executados 65,1 Km de
rede coletora e interceptores de esgoto, 3.574 ligações predi- ais e programa de despoluição ambiental, elevando o nível de atendimento de Londrina de 87,65% para 90,41%. Além dis- so, serão feitas melhorias nas Estações de Tratamento de Es- goto Norte e Sul. O prazo para conclusão dessas obras é no- vembro deste ano.
Serão atendidos com rede coletora de esgoto os bairros: Eucaliptos, Cacique, Xxxxx Xxxxx, Santa Rita, Mônaco, Santa Madalena, São Martim, Noroeste, Nova Londrina, Maria do Carmo, Lindóia, Palmeiras, Presidente Vargas, Porto Seguro 1 e 2, Tucanos, Mediterrâneo, Nikos, São Jorge, Recanto Colo- nial, Cristo Rei, Esperança, Vale do Sol e Bourbon.
RESÍDUOS
SÓLIDOS
Empresa assume gestão do aterro sanitário de Apucarana
Com a assinatura do Contrato de Pro- grama entre a Prefeitura de Apucarana, e a Sanepar, a companhia de saneamento assumiu a execução dos serviços de tra- tamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos daquela cidade. Este é o primeiro Contrato de
Programa assinado pela Sanepar dentro da nova Lei de Saneamento, a 11.445, que define as políticas para o sanea- mento básico no País e prevê a substituição dos Contratos de Concessão pelos Contratos de Pro- grama.
Segundo o presiden- te da Sanepar, Stênio Ja- cob, “este contrato é um marco importante, pois firma uma nova forma de atuação entre a Sanepar e as prefeituras. Com me- tas definidas, quem ga-
nha é a população”. O Contrato de Pro- grama com Apucarana é válido por 30 anos.
Para fazer adequações e a recupera- ção do aterro existente em Apucarana, a Sanepar prevê investir R$ 1,3 milhão. Nos
próximos meses, será feito o diagnóstico do aterro, que, sabe-se, tem problemas ambientais. A previsão é que em 90 dias a Sanepar inicie a gestão do local. Quanto aos eventuais passivos, a empresa deve assinar um Termo de Ajustamento de
Atual aterro sanitário de Apucarana
Conduta (TAC) com o Instituto Ambien- tal do Paraná (IAP).
Atualmente a produção de lixo em Apucarana é de 2.200 toneladas por mês. Hoje, o município tem um aterro contro- lado, com problemas ambientais. No mé-
dio prazo, a expectativa da Sanepar é transformar o aterro em referência ambi- ental, como o de Cianorte, já operado pela empresa. De acordo com Xxxxxx, entre as adequações a serem feitas está a implan- tação de gel membrana e dos sistemas de
drenagem, captação de gases e tratamento de efluentes.
Negociação
A Sanepar e a Prefei- tura fizeram ampla nego- ciação para definir a gestão do aterro sanitá- rio. As discussões tive- ram a participação da população em audiênci- as públicas. Depois dis- so, a Câmara aprovou a Lei Municipal 186/09 que autoriza o Executi- vo a firmar convênio com o Governo do Es- tado para a gestão asso-
ciada do tratamento e destinação final de seus resíduos sólidos. O convênio foi as- sinado no final de dezembro de 2009. De acordo com a legislação atual, a Sanepar executa a gestão dos resíduos sólidos em nome do Governo do Estado.
de mudas de restinga
de Paranaguá (Fafipar) já iniciaram o pla- nejamento das ações do projeto e defini- ram as atuações integradas.
Produção de mudas
As aproximadamente 50 toneladas de lodo de esgoto gerado nas estações de tratamento instaladas nos municípi- os do litoral serão incorporadas à com-
postagem com restos de coco, bagaço de cana-de-açúcar e poda de árvore e de grama. “Esse substrato será estu- dado e, simultaneamente, aplicado na produção de mudas do ecossistema de restinga”, explica a diretora de Meio Ambiente e Ação Social, Xxxxx Xxxxxx Xxxx. As mudas da restinga, posterior- mente, serão transplantadas para a orla
marítima, com o objetivo de recuperar o ecossistema. Segundo a diretora, o “projeto é piloto e deverá se expandir para os demais municípios do litoral pa- ranaense”.
Atualmente, a Sanepar tem 16 vivei- ros instalados e desde 2005, já foram produzidas, aproximadamente, 2 milhões de mudas.
EMPRESA
EMPRESA
Oeste tem a primeira
Sipat Unificada
Homenagem a Valter Pegorer
Diretor de Relações com os Investidores (à direita) em defesa da educação
As Comissões Internas de Preven- ção de Acidentes (Cipa) das regionais de Foz do Iguaçu, Toledo e Cascavel, arregaçaram as mangas e trabalharam muito para planejar, organizar e desen- volver a primeira Semana Interna de Prevenção de Acidentes de forma unifi- cada. Isso quer dizer que os 627 em- pregados lotados nas três unidades re- gionais, nas duas unidades de serviços e nos sete postos avançados, coorde- nações e núcleos regionais tiveram a oportunidade de receber as mesmas orientações, mesmo conteúdo e parti- cipar das mesmas atividades.
O evento foi realizado no Instituto
Xxxx Xxxxx XX, em Toledo, e contou com a adesão de mais de 80% dos convoca- dos e convidados. A programação con- tou com palestras, oficinas, ginástica laboral, exposição, exames de saúde e sorteio de brindes. O evento teve ainda uma apresentação teatral, com o tema “Com a segurança não se pode brin- car”, a cargo da equipe da Unidade Re- gional de Toledo, e a apresentação de talentos também voltada para as ques- tões de saúde, segurança e prevenção. Cada participante levou como lembran- ça do evento uma sacola verde.
Para Sipat Oeste segurança é tudo
Durante a solenidade de inauguração do Colégio Estadual Antônio dos Três Reis de Oliveira e de assinatura de contrato entre a Sanepar e a Caixa, o diretor de Relações com os Investidores (DRI), Xxxxxx Xxxxxxx, recebeu do prefeito de Apucarana, Xxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx, uma placa em homenagem por ter definido o projeto de construção do Colégio quando Xxxxxxx foi prefeito de Apucarana. “Todas as pessoas que foram fundamentais para a construção da escola receberam esta homenagem. É um agradecimento a quem plantou uma semente que hoje está rendendo fruto. O padre Xxxxxx teve essa sensibili- dade enquanto prefeito, enquanto educador”, disse.
Tertúlia chega a 16ª edição
O Grupo Tertúlia chegou na capital para ficar. No próximo dia 4 de março vai realizar a 16ª edição. Trata-se de um evento filantrópico, normalmente um jantar com arrecadação de recursos que são repassados as instituições carentes. Um bom exem- plo é o último encontro realizado na sede de campo da Assesa, em Pinhais, com show dos cantores Xxxx e Xxxxx. O evento reuniu cerca de 290 pessoas, entre saneparia- nos, familiares e convidados.
Durante o encontro, o organizador do Grupo Tertúlia, Erivelto Silveira, apresen- tou o balanço social das últimas reuniões. Ele também aproveitou para falar sobre as ações desenvolvidas ao longo de 2009. “Nesses quase dois anos de existência, com a ajuda de todos, conseguimos ajudar instituições de caridade que enfrentam dificulda- des para se manterem”, destacou. Ele aproveitou ainda o momento para agradecer a presença de todos, em especial a colaboração dos voluntários, sem os quais não seria possível a realização e o sucesso do evento.
Doações
As doações recebidas em dezembro, na Tertúlia Xxxxxxxx, foram entregues para a AMAE – associa- ção que cuida de crianças com paralisia cerebral e também de suas famílias. No total a instituição rece- beu 84 Kg de alimentos e 89 brinquedos. “Após o evento recebemos, também, de um participante que não é empregado da Sanepar, o total de 48 brinque- dos, que foram doados à APR – Associação Para-
naense de Reabilitação”, conta Xxxxxxxx.
Jantar da última Tertúlia de 2009
10
INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
Umuarama recebe mais R$ 4,6 milhões para obras de esgoto
O vice-governador, Xxxxxxx Xxxxxxx, assinou contrato de fi- nanciamento com a Caixa no va- lor de R$ 4,6 milhões, que serão aplicados na execução de mais obras do sistema de esgoto de Umuarama. Quando concluídos, estes empreendimentos farão com que 96% da população urbana do município conte com o serviço de coleta e de tratamento do esgoto. Atualmente, 86,38% da população já tem o esgoto coletado e trata- do. Com este índice, Umuarama já integra o seleto grupo de cidades
brasileiras que possuem índice de coleta e tratamento de esgoto bem acima dos 65% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Também participaram da solenidade de assinatura o prefeito municipal Xxx- xxx Xxxxx, o presidente em exercício da Sanepar, Xxxxxx Xxxxxx, o diretor de In- vestimentos da empresa, Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx x Xxxxx, o superintendente re- gional da Caixa, Xxxxx Xxxxxxxx, o vice-
Xxxxxx: obras vão beneficiar 7.500 moradores
prefeito de Umuarama, Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, além de outras autoridades esta- duais e municipais.
O diretor Xxxxxx destacou os inves- timentos realizados pela Sanepar em Umuarama nos últimos anos. “Como 100% da população urbana já é abasteci- da com água tratada, direcionamos mais recursos para a área de esgoto. Estamos aplicando R$ 13,5 milhões na ampliação do sistema de esgotamento sanitário, me-
lhorando de forma significativa a qualidade de vida de toda a po- pulação”, enfatizou.
Obras
A Sanepar irá implantar na cidade mais 39 mil metros de rede coletora, 530 metros de coletores tronco, 810 metros de linhas de recalque, uma es- tação elevatória, 2.000 liga- ções prediais, além de desen- volver um trabalho socioambi- ental junto aos moradores so- bre como utilizar os serviços
de esgoto. Este novo empreendimento irá beneficiar 7.500 habitantes e gerar 465 empregos, entre diretos e indire- tos. Entre os bairros que serão atendi- dos estão os Parque D. Pedro I, Xxx Xxxxx XX, Ouro Branco, Independência e San Martin I e II. Os recursos, finan- ciados pela Caixa, com contrapartida da Sanepar, fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC- Saneamento).
Sanepar amplia rede de água de Ponta Grossa
Mais de 6 mil metros de tubulação es- tão sendo implantados em obras de refor- ço da rede de distribuição de água tratada de Ponta Grossa. Com a inclusão de tubu- lações que variam entre 75 a 600mm de diâmetro, a pressão e o volume de água que estará disponível será, em alguns lo- cais, quase três vezes maior do que a ca- pacidade enviada pela rede atual.
De acordo com o gerente de Projetos e Obras da Sanepar, Xxxxx Xxxxxxx Xx- novicz, a rede está sendo melhorada nos locais onde foi detectado aumento da demanda, especialmente nas regiões que tiveram grande crescimento demográfi- co nos últimos anos, como é o caso dos bairros de Uvaranas e Oficinas. “Até meados de 2010, cerca de 133 mil pesso- as serão beneficiadas com um sistema de
abastecimento de água cada vez mais efi- ciente”, destaca Cenovicz.
As obras abrangem os bairros de Uvaranas, San Martin, Rio Verde, Pitan- gui, Lagoa Dourada, Palmeirinha, Vila Iza- bel, Xxxxxxxx Xxxx, Madureira, Vila Burri- nho, Capão do Cipó, Vila Rica, Vila dos Ferroviários, Xxxxxxx Xxxxxx, Colônia Xxxx Xxxxx, Vila Curitiba, Xxxxx Xxxxxx, Vendrami, Cará-Cará, Santa Bárbara e Distrito Industrial.
No total, estas obras estão exigindo recursos da ordem de R$ 1,4 milhão, financiado pela Caixa e com recursos próprios da Sanepar. Desde abril de 2009, quando as obras foram iniciadas, estão sendo gerados aproximadamen- te 280 postos de trabalho, entre dire- tos e indiretos.
Rede de 600 mm irá abastecer os bairros da região de Uvaranas
QUEM
QUEM É
Profissionais em destaque
Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx
Entrou na empresa em março de 1988, desempenhan- do suas funções na contabilidade, onde trabalhou na área patrimonial. Transferido para Irati, foi para a Comercial, onde permaneceu por 14 anos. Após este período retor- nou a Curitiba, para a Unidade Serviço Financeira (USFI), onde permanece há cinco anos e meio.
Casado com Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx, há 23 anos, é pai de Xxxxxxx (22), Xxxxxxx (21). Fora da Sa- nepar e longe das atividades do cotidiano, ele conta que passa as ho-
ras praticando “a arte da latona- gem”. Um traba- lho artesanal, que faz desenhos em alto relevo, em alu- mínio. Também gosta de ficar em casa, com a espo- sa e os filhos, jogar bola e pescar.
Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx
Com quase oito anos de Sanepar, Xxxxxx começou trabalhando na operação da captação do Rio Pitangui, em Ponta Grossa. Depois pas- sou para a função de opera- dor de estação de tratamen- to de esgoto, que agora exer- ce na ETE Verde. “A Sane- par foi meu primeiro empre- go com carteira assinada. Dou muito valor à estabili- dade”, enfatiza.
Xxxxxx destaca ainda o ambiente de trabalho, os colegas e amigos que conquistou. “Gosto muito de trabalhar aqui, não me vejo fora da Sanepar.”
Casado com Edilaine, que também trabalha na Unidade Regional de Ponta Grossa (URPG), Ueklys comemora a che- gada do primeiro filho do casal, o Vítor, que nasceu no último mês de dezembro. Desde então, aproveita as horas de folga para dedicar ao filho e à esposa. “Além disso, quando sobra um tempinho, aprecio muito passear de moto”, finaliza.
Galinha Arrepiada
Chef
do mês
Purê
Ingredientes
Purê
Modo de fazer
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Faneco RH da Unidade Regional de Umuarama
1 Kg de batata cozida e amassada 1 cebola grande picada
3 colheres de manteiga / margarina 2 dentes de alho, amassados
2 copos (tipo americano) de leite 1 lata de creme de leite
Sal e pimenta a gosto
Molho
1 peito de frango, cozido e desfiado
3 colheres de molho de tomate (tipo Pomarolla)
Óleo para refogar o frango 300 gramas de batata palha
Coloque a margarina em uma panela e leve ao fogo. Frite o alho e a cebola, em seguida colo- que a batata amassada, o sal, a pimenta e o leite, vá mexendo até formar um creme. Por último acrescente o creme de leite e mexa até ficar um creme bem homogêneo.
Molho
Refogue o peito de frango, com óleo, sal, pi- menta e demais temperos que desejar. Acres- cente o molho de tomate e vá mexendo.
Com o molho pronto, misture com o creme de batata e coloque em uma travessa que possa ser levada ao forno. Cubra com a batata palha, leve à geladeira. Quando for servir, leve ao for- no por aproximadamente 30 minutos.
GENTE
1
GENTE
1 Xxxxx Xxxxxxx
O pequeno Xxxxx Xxxxxxx, agora com oito meses, é filho de Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx e Xxxxxxx. O paizão de Xxxxx, trabalha na Uni- dade Regional de Apucarana, na equipe de redes, como técnico em edifi- cações. O primogênito do casal nasceu no dia 6 de junho do ano passado, medindo 46 centímetros e pesando 3,555 quilos.
2
2 Lucas
Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxx é filho da empregada Xxxxxxxx xx Xxxxxxxx, lotada na Unidade de Serviço Atendimento ao Cliente (USAT) e Xxxxx Xxxxxxxxx. O pequeno Xxxxx nasceu no dia 22 de dezembro de 2009, pesando 3.580 kg e medindo 51 cm.
3
3 Xxxxx Xxxxxxx
No dia 8 de janeiro nasceu Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx. Filho de Tatia- ne e do funcionário, Messias Xxxxxxx, do Cadastro de Redes da URGA. Xxxxx nasceu com 50 centímetros e pesando 2,8 quilos. “Sinto-me muito feliz, ser pai é uma missão divina”, diz Xxxxxxx.
4 Xxxx Xxxxxxxxx
4
Os colegas da Unidade de Serviço de Projetos e Obras Sudeste (US- POSD) parabenizam o engenheiro Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx, pelo nascimento de seu primeiro filho, Xxxx Xxxxxxxxx, no dia 14 de janeiro.
5 Despedida
5
Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxx, gerente da Auditoria (USAI), aposentou- se no dia 22 de janeiro. Depois de 34 anos de dedicação profissional à Companhia, Celso quer, nesse momento descansar. Assumiu a gerência Xxx Xxxxxxxx xx Xxxxxxxxxxx.
6 Assesa firma parceria com a Caixa e Sesi
6
Agora a Assesa – União das Associações de Empregados da Sanepar – é correspondente bancária da Caixa. Isso significa que serviços como consórcios (imobiliários e de automóveis), financiamento imobiliário, empréstimo consig- nado estão disponíveis para os associados. Outra parceria concretizada pela Assesa é com a rede de ensino Sesi. Os filhos de associados de todo o Estado que incressarem no primeiro ano do ensino médio poderão estudar nos colégios Sesi, gratuitamente. Mais informações no site xxx.xxxxxxxxxxx.xxx.xx, ou pelo telefone 0000 000 0000.
13
ATIVIDADES
OUTRAS
Collodel e Xxxxxxxx Xxxxx
Milena Collodel
Mergulho: convívio com a
natureza e paz interior
Quando tinha 12 anos, na Praia de Ubatuba, Ilha de São Francisco (SC), Xxxx Xxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx, ganhou de um tio - pescador que gos- ta de retirar ostras e mexilhões nos costões - um presente que determina seu estilo de vida e de prática desportiva: foi seu primeiro “pé-de-pato”. Desde garoto começou a praticar a apneia – mergulho sem equipamento e sem oxigênio.
A partir de 2003, o engenheiro civil Xxxx, que é responsável pela área de planejamento de TI, da USTI, ganhou a companhia da filha, a engenheira Xxxxxx Xxxxxxxx, também funcionária da Sanepar, em Foz do Iguaçu.
Juntos, pai e filha se qualificaram em mergulho autônomo. Com o passar do tempo, Collodel foi se especializando. Hoje, é qualificado em diferentes tipos de mergulho, como: autônomo, advanced, em naufrágio, livre e apneia total, curso que realizou com Xxxxxxxx Xxxxx, recordista mundial, nessa modalidade.
Xxxx tem viajado pelo Brasil e pelo mundo, mergulhando. No Paraná, já mergulhou nas Ilhas de Currais, da Figueira, Parque dos Meros e Balsas. Tam- bém esteve em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco. No exterior, já mergulhou em Maria La Gorda (Cuba), Bonaire (Antilhas Holan- desas) e Bahamama (Bahamas).
A maior profundidade alcançada foi no naufrágio da Xxxxxxx Xxxxxxxx, em Xxxxxxxx xx Xxxxxxx (PE), onde atingiu a marca de 54,10 metros, ficando 16 minutos no fundo mar. “Mergulhar requer muita concentração, preparação individual e autocontrole, o que leva a pessoa a se conhecer profundamente. Uma viagem interna que nos traz uma paz indescritível. Além é claro, do conví- vio com a natureza”.
Em defesa do mar
Aguerrido defensor do meio ambiente marítimo, Xxxx e o também sane- pariano Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx vão dar apoio técnico na locação e no mapeamento de mais 7 mil pontos de recifes artificiais a serem implantados ao longo da terceira milha na costa do Paraná.
Na costa paranaense foi obtido grande sucesso na experiência de im- plantação de recifes artificiais bem-sucedida, de iniciativa do professor da UFPR, Xxxxxxxxx Xxxxxxxx, que atualmente trabalha na USP/SP. O professor ancorou mais de 1.500 blocos vazados de concreto, em diversos pontos do Parque dos Meros. “Nesses locais
a vida marinha se restabeleceu. Encontramos va-rias espécies ma- rinhas, como os meros, peixes que não possuem predadores natu- rais, hoje protegidos pelo Ibama. É comum vermos no Parque es- pécies com mais de 250 kg e 2 metros de comprimento”, come- mora Hugo.
O Cinema ou o
LIVROS & VÍDEOS
A sua sugestão de leitura, música, dança, filme e
artes plásticas é bem-vinda. Participe desta coluna!
Homem Imaginário
O livro de Xxxxx Xxxxx aborda o comportamento do cinema ao tratar a imagem do homem. Nele, o autor não a considera o cinema evidente, normal, banal ou funcional. Pelo contrário, ele
se espanta com o grande mistério nessa ciência. A linguagem cinematográfica possui alguns recursos que permitem que essas relações entre filmes e imaginá- rio social se efetivem. Assim, o filme pode ser uma reconstrução da realidade e o cinema aparece como uma “janela” que nos torna testemunhas da ação. Por outro lado, o cinema opera segundo uma impressão de realidade que favorece aquela identidade ou oposição.
Eu Recomendo
Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx Agente técnico de Administração URFI
DICAS DE TECNOLOGIA
& INFORMÁTICA
Postura em frente ao computador
Sete Vidas
Título Original: Seven Pounds
País: EUA
Ano: 2008
Direção: Xxxxxxxxx Xxxxxxx
Elenco: Xxxx Xxxxx
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx
Duração: 118 96 minutos
Gênero: Drama
Autor: Xxxxxxx xx Xxxxxxxx XXXX – Suporte ao Usuário
Ombros relaxados
Cotovelos e mãos alinhados
Nível dos cotovelos ou levemente inclinados
Parte inferior das costas apoiada
Coxas
Atualmente muitas pessoas utilizam um computador em casa ou no trabalho, e por menos tempo que permaneça nele, a ergono- mia da mesa e da cadeira deve ser levada em consideração para evitar este desconforto.
Na figura mostramos a forma correta de po- sicionar-se ao computador:
45-70 cm (18-28 in.) Topo da tela no nível dos olhos ou pouco abaixo
Tela posicionada para evitar brilhos
Espaço abaixo da área de trabalho desobstruído
Pés paralelos ao chão ou em um
1. A parte superior da tela do computador deve ficar alinhada com os seus olhos.
2. A mesa deve ter um único nível.
3. Deixe mais espaço livre para o movimento das pernas.
4. Providencie um apoio para seus pés se eles não encostam no chão.
5. Se sua mesa não é ajustável, providencie uma cadeira com regulagem de assento, en- costo e braços.
6. O encosto da cadeira deve ter uma altura que atinja a escápula, fazendo seu corpo formar um ângulo de 90 graus.
7. Primeiro ângulo de 90 graus, formado por costas, quadris e pernas.
8. Segundo ângulo de 90 graus, por antebra- ços, punhos e mãos.
9. Terceiro ângulo de 90 graus, por coxas, xxx- xxxx e pernas.
10. Quarto ângulo de 90 graus, por tornoze- los e pés.
Possíveis efeiiiiitos da má postura:::::
Dor no pescoço, costas, braços, antebraços e punhos;
Sensação de cansaço, desconforto; Problemas de saúde;
Limitações de movimento; Perda da qualidade de vida.
Por isso preste atenção na sua casa, no seu trabalho e analise se você está tratando bem o seu corpo. Torne-se um fiscal do conforto, da saúde e da ergonomia, visando uma vida mais plena, sem dor e sem arrependimentos. Pesquise sobre o assunto.
Pense no seu corpo e jamais “delete” sua postura.
levemente inclinadas descanso
Fonte: xxxx://xxxxxxxxxxx.xxx.xxx.xx/0000/00/00/xxxx-xxx-x-xxxxxxxxxx-xx-xxxxxxx-xxxxxxxx/
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EMPRESA
EMPRESA
Sanepar inicia obras no sistema de água de Castro
A Sanepar iniciou no final de fevereiro as obras de melho- ria do sistema de abastecimento de água de Castro. O empre- endimento compreende a substituição de aproximadamente 38 quilômetros de rede de ferro fundido por PVC, em toda a parte central da cidade.
Técnicos da Sanepar e secretários municipais estiveram reunidos para discutir detalhes das obras que vão passar por trechos onde estão instalados vários elementos que compõem o patrimônio histórico do município. Para não comprometer as características do conjunto arquitetônico, datado dos sé- culos XVIII e XIX, a recomposição dos pavimentos nesses locais será realizada pela Prefeitura, como parte do projeto de revitalização da cidade. “Definimos que o assentamento da nova rede será feito em etapas, para deixar fluir o trânsito e garantir o acesso da população ao comércio”, destaca o se- cretário de Desenvolvimento Urbano, Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxx.
De acordo com o engenheiro da Unidade de Serviço de Projetos e Obras da Sanepar, Xxxxxx Xxxxxx, além dos 38 qui- lômetros de rede, 1.440 ligações prediais já existentes terão que ser adequadas, bem como serão implementadas outras
1.444 novas ligações. O investimento total será da ordem de R$1,7 milhão, financiado pela Caixa, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Uso racional da água é debatido na Coamo
A Unidade Regional de Campo Mourão (URCM) e a Co- ordenação Regional de Meio Ambiente, participaram du- rante todo o ano de 2009 de um projeto de Educação Ambi- ental, realizado pela Coamo Agroindustrial Cooperativa. O
tema trabalhado pela Sa- nepar foi o “Uso Racio- nal da Água”.
O projeto contou com a participação de 5.752 pessoas e totalizou um ci- clo de 56 palestras. A equipe da Sanepar foi composta por gestores e coordenadores, entre eles, Xxxxx Xxxxxx, Xxx- xx Xxxxxxxxx, Xxxx Xxxxxx
Xxxxxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxx
Centro histórico de Castro terá obras
Também está sendo programado, para breve, um encon- tro com os proprietários de imóveis e comerciantes dos lo- cais que receberão as obras, para apresentar os benefícios proporcionados pela ampliação do sistema de abastecimento
de água e esclarecer as dúvidas.
Poço artesiano exclusivo para atender evento juvenil
Para receber cerca de 12 mil jovens que acamparam na praia artificial de Santa Helena (Oeste do Estado) entre os dias 20 e 24 de janeiro, durante o 9º Campori da União Sul Brasilei- ra da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Sanepar colocou em funcionamento um poço artesiano exclusivo. Nesse período a empresa produziu, para o balneário, 515 metros cúbicos de água a mais para garantir tranqüilidade e higiene para os par- ticipantes. Com a instalação do poço foi possível garantir água para os mais de 100 conjuntos sanitários, além de pontos de água, montados pela organização do evento. A média de dis- tribuição de água do balneário no mês de janeiro de 2009 foi de 141 m³/dia e durante o evento, o fornecimento de água alcançou a média de 656 metros cúbicos.
Em 2005 a Sanepar também montou uma superestrutura
para atender ao Campori. Naquele ano, mais de 20 mil jovens
O projeto contou com a participação de 5.752 pessoas
Filho, Xxxxxxx Xxxx Xxxxxx e Xxxxxx Xxxxxx.
acamparam na praia artificial de
A Coamo, a partir das atividades realizadas no programa “5 S’s”, que abrange melhorias no meio ambiente, instituiu o “S” do Social, desenvolvendo todos os anos importantes atividades junto à população. Segundo o gerente da URCM, Xxxxxx Xxxxxx, “este trabalho é fundamental para uma em- presa como a Coamo, que estabelece ações expressivas na comunidade”. Estiveram envolvidas neste trabalho as Coor- denações Regionais de Meio Ambiente de Campo Mourão, Apucarana, Guarapuava, Pato Branco e Toledo.
Santa Helena e o
consumo foi de aproximadamente 120 mil litros de
água por hora.
Campori teve consumo médio de 656 m3 de água
DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL
ANO 33 - Nº 382 - FEVEREIRO DE 2010
A Educação Socioambiental no Programa de
Gestão Ambiental Integrada em Microbacias – PGAIM
Atualmente vivenciamos uma crescen- te preocupação com a água, não estando essa preocupação restrita a determinada área do conhecimento, mas sim ampliada e discutida de maneira multidisciplinar. Fato é que a discussão sobre o tema água tem sido o mote de debates internacionais onde são tratados seus usos, conflitos e gestão há pelo menos 35 anos, quando a Organização das Nações Unidas assumiu a coordenação dessas discussões (Assun- ção e Bursztyn, 2002).
No Brasil, a preocupação com a ges- tão das águas também tem se intensifica- do nas últimas décadas, porém, somente em 1997 é que surge a lei federal que sin- tetiza as principais diretrizes e recomen- dações das grandes conferências interna- cionais. A Lei nº 9.433/
97, que instituiu a Polí- tica Nacional de Recur- sos Hídricos, e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Re- cursos Hídricos é ain- da hoje uma referência de vanguarda para a gestão das águas no Brasil.
Esse quadro eviden- cia a posição estratégi- ca da água para o de- senvolvimento das na- ções e para a manuten- ção do equilíbrio socio- ambiental. Por isso, já não se pode encarar a
e somente do ponto de vista técnico, mas sim, considerar a sua gestão também nas dimensões social e política (Fundação SOS Mata Atlântica, 2005). É levando em conta essas dimensões que o Estado do Paraná lançou o Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias (PGAIM), que por meio da educação socioambiental as- sume o papel de mobilizar e possibilitar a participação social em ações que promo- vam a sustentabilidade das microbacias do Estado.
Esse Programa traduz a vanguarda da política ambiental do Estado, no que diz respeito a sustentabilidade das ações, pois sua característica principal é a soma de esforços das mais variadas instituições públicas para que de forma integrada, pla-
nejada e sistêmica, trabalhem para a me- lhoria das águas do Paraná, priorizando a transversalidade e a participação social.
O Programa tem seu foco na água, e como principal resultado esperado o au- mento da disponibilidade e a melhoria da qualidade deste bem público. A estrutura organizacional do PGAIM possui em sua instância executiva cinco grupos de tra- balho (GTs) responsáveis pela construção e operacionalização de metodologias.
Cada grupo é composto por técnicos das várias instituições executoras, tendo um coordenador eleito pelo Colegiado. O GT de Educação Socioambiental é coor- denado pela Sanepar que, por meio de sua experiência e metodologia de intervenção socioambiental, contribui com a base so-
bre a qual foi cons- truído o Termo de Referência que rege- rá as ações de edu- cação a serem exe- cutadas no Progra- ma.
A metodologia e ações descritas no Termo de Referência visam subsidiar e apoiar os técnicos na execução e des- dobramentos do PGAIM nas micro- bacias do Estado. Na execução das ações deve-se considerar que a política de
água como um recurso
Agentes ambientais foram capacitados em Faxinal do Céu
Educação Socioam-
biental do PGAIM passa por uma visão abrangente, sistêmica e in- tegrada de sustentabilidade, por meio da união a outros programas sociais, tendo como pressuposto o planejamento e a implementação de ações integradas das diferen- tes instituições do Estado em par- ceria com a sociedade civil.
Para o PGAIM a educação so- cioambiental é um processo de formação e desenvolvimento con- tínuo dos múltiplos sujeitos inse- ridos na bacia hidrográfica, com perspectiva mobilizadora e eman-
xxxxxxxxx, promotora de novas atitudes e condutas que gerem uma cultura de sus- tentabilidade. O objetivo das ações é pro- piciar novas atitudes e comportamentos e de estimular a mudança de valores indivi- duais e coletivos (Jacobi, 1997).
A educação socioambiental possibilita melhor apreensão do papel das políticas públicas, enquanto direito dos cidadãos e compromisso de todos nas ações integra- das, contínuas e transformadoras no am- biente. Assim, a educação socioambiental ao educar para a cidadania, pode cons- truir a possibilidade da ação política, no sentido de contribuir para formar uma
coletividade que é responsável pela micro-
Ações de campo formam multiplicadores
Alinhamento aos programas globais (Carta da Terra, Agenda 21, Desafios do milênio entre outros).
O desenvolvimento das ações de edu- cação socioambiental tem por objetivo conciliar os interesses sociais, políticos, culturais e econômicos de forma a aten- der as demandas da sociedade. O Progra- ma da Secretaria de Estado da Educação – SEED “Construindo a Agenda 21 Esco- lar”, que foi construído por meio de par- ceria com a Sanepar e que atualmente faz parte da metodologia de EA do PGAIM será implementado nas escolas inseridas nas microbacias onde o programa for im-
as/selecionadas pelo programa.
A mobilização da sociedade no processo de gestão integrada e a de- manda de esforços para a constru- ção de uma ação coletiva visando soluções sustentáveis para a pro- blemática socioambiental nas micro- bacias são indícios de que a socie- dade tem despertado para a forma- ção de uma consciência ambiental. Sendo assim, a educação socioam- biental caracteriza-se como a base estruturante para o desenvolvimen- to de ações transformadoras e a adoção de uma nova cultura onde o
homem compreenda seu papel de sujeito
responsável pela sustentabilidade do seu espaço, passando por uma mudança de paradigma, de valores pessoais, agindo lo- calmente para transformar globalmente.
Sem dúvida a educação socioambiental é um componente nodal e não um simples acessório do Programa; envolve a recons- trução do sistema de relações entre pesso- as, sociedade e conhecimento; vale-se da pesquisa e do diálogo com os mais diversos saberes, científicos e não-científicos, peda- gógicos e não pedagógicos “em espaços de fronteiras onde se encontram razão e emo- ção, pensamento e vida, culturas e identida-
des” (Freire, 1980).
bacia na qual vive.
plantado. No ano de 2009 a SEED, Sane-
As premissas da prática em educação socioambiental são:
Bacias Hidrográficas/microbacias como Unidade de Planejamento e Gestão; Ação integrada entre os sujeitos e insti- tuições envolvidos;
Promoção de atitudes e condutas que contribuam para a sustentabilidade; Ações de proteção, recuperação e pre- servação do solo, florestas e águas em ambientes rurais e urbanos; Mobilização para a participação efetiva da sociedade com controle social; Reconhecimento e fortalecimento de li- deranças socioambientais;
Formação de agentes multiplicadores;
par, Emater, Copel, SEMA/ITCG realiza- ram a formação de professores da rede estadual e municipal na microbacia do Rio Mourão em Luiziânia/PR.
O PGAIM está de acordo com as pre- missas da atuação socioambiental da Sa- nepar, que tem por objetivo proteger 299 mananciais de superfície e 900 poços usa- dos no abastecimento público no Estado. Para implementação do Programa a Sane- par estará investindo durante o ano de 2010 mais de um milhão de reais, sendo parte deste valor destinado ao desenvol- vimento de metodologias de intervenção e educação socioambiental com os sujei- tos inseridos nas microbacias prioritári-
Wanderléia Aparecida Xxxxxx Xxxxxxxx é pedagoga e ex-gerente de Educação Socioambiental, atualmente é assessora da Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social e coordenadora do GT de Educação Socioam-
biental do PGAIM;
Xxxxx Xxxxxxxx Xxxx é especialista em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela JICA e Gestão Ambiental Metropolitana pela Universidade Nacional del Centro de Peru/OEA, lotado na DMA/USEA
Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx é assistente social, especialista em Serviço Social, Políticas Públicas e Exercício Profissional pela PUC-PR, lotada na DMA/USEA;
Xxxxx Xxxxxx Xxxx é assistente social, especialista em Educação Ambiental pela
UFPR, lotada na DMA/USEA
Informações: DMA/USEA e-mail: xxxxxxxxxxxxxx@xxxxxxx.xxx.xx