PARTE B DO EDITAL
PARTE B DO EDITAL
PROJETO EXECUTIVO DA 1ª ETAPA DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO SERRARIA
ATUALIZADO EM: 25/05/2009
Concorrência nº 03.080192.09.2
Parte B - Especificações Gerais e do Projeto
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PARTE B
ESPECIFICAÇÕES GERAIS E DO PROJETO
I. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO DA 1ª ETAPA DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SERRARIA
1 INTRODUÇÃO
A ETE Serraria foi projetada com unidade de tratamento preliminar (gradeamento e caixa de areia) e com 12 (doze) módulos de Reatores Anaeróbios e Decantadores, prevendo-se ainda uma etapa de ampliação futura com 12 módulos de reatores de lodos ativados associados a sistemas de nitrificação e denitrificação.
Entretanto, a fim de adequar a capacidade da ETE ás vazões de projeto de início de plano, 2 (dois) dos módulos de Reatores Anaeróbios e Decantadores terão sua execução postergada até que a demanda atinja níveis que justifiquem o investimento, otimizando dessa maneira o uso dos recursos disponíveis.
Desta forma, não se incluem no objeto da licitação a que se refere esta Parte B, o primeiro bloco de tratamento, constituído pelos Reatores Anaeróbios 1 e 2 e pelos Decantadores 1 e 2.
Dessa forma a descrição dos serviços a seguir, bem como as especificações técnicas apresentadas deverão ser consideradas no que tange aos materiais, serviços e equipamentos relativos aos Reatores Anaeróbios 03 a 12 e Decantadores 03 a 12 além de todas as demais unidades da 1ª. Etapa.
As obras serão rigorosamente acompanhadas e fiscalizadas pelo Departamento
através da Supervisão indicada na ordem de início.
As especificações aqui apresentadas compõem o projeto executivo da Estação de Tratamento de Esgotos Serraria, objeto deste Edital.
Os serviços serão executados, naquilo que não contrariem estas especificações, de acordo com o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, em especial os volumes 2 e 5, as Normas Gerais de Empreitadas, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA/NGE/74) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14486, 7362 e 10569, bem como do caderno técnico de execução de rede de esgoto cloacal do Departamento.
A execução das obras deverá obedecer rigorosamente às plantas, desenhos e detalhes do Projeto, fornecido pelo Departamento, as recomendações específicas dos fabricantes dos materiais a serem empregados e os demais elementos que a Supervisão venha a fornecer.
Quando surgirem serviços não contratados, a Contratada não poderá executá-los.
A Contratada proporcionará Supervisão adequada através de equipe habilitada e com experiência para executar os serviços contratados, bem como fornecerá os equipamentos necessários e em quantidades suficientes para atender às exigências dos serviços, dentro do prazo previsto pelo Contrato.
O Departamento se reserva o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer caso singular que porventura venha a ser omitido nestas especificações e que não esteja definido em outros documentos contratuais, bem como no próprio Contrato ou Projeto.
A omissão de qualquer procedimento destas especificações ou do Projeto Executivo, não exime a Contratada da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas concebidas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados.
2 MATERIAIS
A Contratada fornecerá todos os materiais necessários à execução das obras da ETE Serraria, tais como: cimento, aço, agregados, azulejos e cerâmicas, pisos, tijolos, vidros, etc., incluindo o transporte e a descarga da totalidade dos materiais. As especificações dos materiais e dos serviços pertinentes à utilização dos mesmos estão apresentadas detalhadamente nos itens 4 a 16, a seguir.
2.1 INSPEÇÃO DOS MATERIAIS
Todos os materiais a serem fornecidos para as obras deverão ser inspecionados conforme determinam as normas vigentes da ABNT, para cada material, às expensas da Contratada, que indicará o laboratório para a realização dos testes, para aprovação do Departamento.
Os lotes de materiais deverão ser entregues no canteiro de obras com as respectivas Notas Fiscais fornecidas pelo fabricante, juntamente com os Laudos de Inspeção. Todos os materiais liberados deverão estar identificados com o sinete padrão do laboratório que realizou os ensaios.
O laboratório que realizar os ensaios deverá ser de reconhecida capacidade e idoneidade, devendo ser aprovado, formalmente, pelo Departamento. Será sempre dada preferência a laboratório oficial público, como CIENTEC do RS.
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Os materiais somente poderão ser utilizados na obra, após a comprovação da referida inspeção, conferência e autorização da Supervisão.
As coletas de amostras para ensaio também serão efetuadas conforme determinam as normas da ABNT.
No laudo de inspeção deverão estar identificados plenamente:
a) o fabricante;
b) o lote, com a quantidade e tipos de materiais;
c) destinatário;
d) os ensaios a que foram submetidos;
e) data da liberação;
f) relação das notas fiscais fornecidas pelo fabricante que se referem ao lote inspecionado.
OBS: Todos os materiais que tiverem Normas específicas correspondentes deverão ser submetidos aos respectivos ensaios nelas solicitado.
Em materiais a serem fornecidos com qualquer tipo de revestimento, a inspeção deverá ser realizada antes e após a aplicação do mesmo.
De modo geral, serão válidas todas as instruções, especificações e normas oficiais no que se refere à recepção, transporte, manipulação, emprego e estocagem dos materiais a serem utilizados nas diferentes obras.
O prazo de entrega deverá incluir o tempo necessário para a realização dos testes e ensaios exigidos. Não será admitido atraso em função de eventuais reprovações dos materiais.
O Departamento a seu critério, quando julgar necessária a realização de testes do material entregue, para comprovar a sua qualidade, poderá, às suas expensas, realizar a inspeção do material, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela Fundação Estadual de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), ou outro que julgar conveniente.
Os materiais adquiridos deverão ser estocados de forma a assegurar a conservação de suas características e qualidades para emprego nas obras, bem como a facilitar sua inspeção. Quando se fizer necessário, os materiais serão estocados sobre plataformas de superfícies limpas e adequadas para tal fim, ou ainda em depósitos resguardados das intempéries.
Será proibido à Contratada manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações.
3 SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS
A Contratada de posse de ordem de início, e já devidamente instalada, deverá executar o serviço seqüencialmente da seguinte forma:
1. Detalhamentos Complementares de Elementos Específicos do Projeto;
2. Instalação das placas da obra;
3. Instalação do canteiro de obras e colocação de tapumes caso necessário;
4. Limpeza, destocamento e decapagem da área de implantação das obras:
5. Nivelamento total da área da obra, com lançamento de linhas auxiliares de Referência de Nível (RN). Concomitantemente ao lançamento da linha auxiliar, deverá haver o acompanhamento de um técnico capacitado de nível superior, afim de que, todas as medidas ambientais, compensatórias e/ ou mitigadoras solicitadas no RIA sejam cumpridas. O marco de referencia será o RN MA-1, cota 4,898, localizado junto ao portão do 8º Esquadrão da Cavalaria Mecanizada, na Av. Orleans, esquina com o Beco dos Amigos, conforme apresentado no desenho no ETE 4150 0A-01 P.
6. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho, resultante das medidas citadas no item anterior, e sua aplicabilidade incluindo-se as prospecções geotécnicas nas áreas indicadas no RIA.
7. Apresentação à Supervisão de rede RN´s auxiliares, de acordo com o Plano de Trabalho constante do cronograma físico;
8. Escavação da área correspondente a implantação de 10 unidades de dos UASB (03 a 12), 10 unidades dos Decantadores (03 a 12) e da Caixa de Distribuição 1 até a cota (-1,50 m);
9. O material escavado será lançado em caminhões caçamba e descarregado no contorno da área da ETE, para futuro reaterro da obra até a cota +3,00m. Este aterro temporário contribuirá para o adensamento da área de implantação da segunda etapa da ETE.
10. Paralelamente e progressivamente acompanhando as frentes de escavação, serão reaterradas as cavas através de aterro hidráulico, com areia bombeada a partir de chatas. Essa camada de areia deverá reaterrar a cava na área escavada até a cota - 0,70m, com espessura de 0,80m, de forma a permitir o trânsito dos equipamentos (bate estacas, tratores, etc). Este tipo de aterro será também realizado na parte da obra não escavada até a cota +3,00m, com espessura de 1,00m.
11. Rebaixamento do lençol freático e esgotamento da cava, conforme previsto no item
4.7 desta especificação;
12. Execução dos serviços de cravação das estacas pré-moldadas das obras enterradas (UASB, Decantadores e Caixas de Distribuição);
13. Arrasamento da cabeça das estacas;
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14. Execução dos blocos sobre as estacas e vigas de fundações em concreto armado;
15. Execução do serviços de estruturas de concreto;
16. Assentamento das tubulações de interligação das unidades.
17. Impermeabilização de todas as estruturas que possam sofrer infiltração ou estejam em contato com o solo;
18. Reaterro da área central da ETE com material proveniente da escavação até a cota
+3,00m entre os tanques já construídos, com definições das vias de circulação;
19. Execução das obras civis complementares (alvenarias, pisos, telhados, pinturas e acabamentos) referente a cada obra específica, bem como das obras não enterradas, tais como tratamento preliminar, prédio de administração, tanque de lodo, casa de desidratação;
20. Urbanização e paisagismo da área;
21. Montagem de tubulações e equipamentos hidromecânicos;
22. Instalação dos quadros elétricos, alimentação elétrica dos grupos;
23. Instalação do sistema de comando e controle, etc.;
24. Testes dos equipamentos de comando e controle;
4 SERVIÇOS PRELIMINARES
Os serviços preliminares compreendem ao Detalhamento dos Projetos, Instalação do Canteiro de Obras, Limpeza do Terreno, Locação das Obras, Instalação das Placas de Obras, bem como os serviços de terraplenagem da área correspondente aos Reatores Anaeóbios (UASB) e Decantadores, conforme especificados nos subitens apresentados na seqüência.
4.1 DETALHAMENTOS COMPLEMENTARES DE ELEMENTOS ESPECÍFICOS DO PROJETO DA ETE SERRARIA
O detalhamento do projeto compreenderá os seguintes elementos:
− Projeto do canteiro de obras, incluindo acessos, edificações, instalações hidráulicas e metálicas, laboratório de controle tecnológico e demais equipamentos e instalações necessárias;
− Levantamentos topográficos complementares;
− Levantamentos geotécnicos complementares;
− Detalhamento do processo de execução das escavações e reaterros;
− Detalhamento das tubulações de interligação das unidades;
− Detalhamentos executivos das fundações e de estruturas de concreto das unidades de tratamento;
− Definição do local de bota-fora;
− Planejamento executivo detalhado da execução das obras, com diagrama de programação tipo PERT e cronograma de alocação de pessoal e equipamentos;
4.2 PLACAS DE OBRAS
4.2.1 GENERALIDADES
A Contratada providenciará a execução de um painel (conforme os croquis descritos em subitem a seguir), onde serão colocadas as placas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre/Contratada e da CEF.
O painel de placas será instalado em local a ser determinado pela Supervisão. No canteiro de obras só poderão ser colocadas outras placas de eventuais subcontratados e de firmas fornecedoras, após prévio consentimento do Departamento.
As correções gráficas e ortográficas das legendas, implantação, conservação, retirada da placa e demais cuidados necessários à sua preservação serão de responsabilidade da Contratada, de acordo com a orientação da Supervisão.
As placas deverão estar instaladas até 5 (cinco) dias após ser dada a ordem de início da respectiva obra.
As letras das placas da Prefeitura, no espaço para descrição da obra, deverão ser
na cor branca.
O custo das placas deverá estar incluído no valor proposto para instalação do
canteiro de obras.
4.2.2 PLACA DA PREFEITURA
Será confeccionada uma placa conforme padrão da Prefeitura de Porto Alegre, nas dimensões de 2,00 x 2,00 m, em folhas de zinco 24 e estruturas em quadro de madeira de lei.
4.2.3 PLACA DA CONTRATADA
Será confeccionada uma placa na dimensão de 1,50 x 2,00 m no padrão da
Empresa.
A placa da Prefeitura, no final da obra, será retirada e entregue ao Departamento,
na Seção de Conservação, da Divisão de Obra, situada na Xxx Xxxxxx Xxxxx, 00, Xxxxxx Xxxxxxxx.
4.2.4 PLACA DO ÓRGÃO FINANCIADOR (CEF / PAC)
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As placas devem ter sempre o formato retangular na proporção de 1,5 para 1. A largura será dividida em 2 partes iguais, e a altura em 5 partes iguais. O tamanho e as medidas não poderão ser inferiores aos das outras diferentes placas presentes na obra, respeitadas, no mínimo, as dimensões de 3,00m X 2,00m, com os logotipos e inscrições conforme padrão do agente financeiro.
4.2.5 PAINÉIS DE PLACAS
As placas deverão ser dispostas nos painéis, conforme estabelecido pela Fiscalização, cabendo à Contratada submeter o respectivo croquis para aprovação
4.3 CANTEIRO DE OBRAS (CONFORME NS001 – DMAE)
Antes da execução do canteiro, a Contratada deverá submeter à Supervisão do Departamento o “layout” do mesmo para aprovação ou re-estudo, caso a Supervisão julgue necessário.
Todos os componentes do canteiro de obras deverão ser executados de forma a apresentarem um conjunto uniforme, ou seja, deverão ser construídos com o mesmo tipo de material, e pintados na cor branca, podendo ser de madeira.
As edificações do canteiro deverão atender ao prescrito na NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego, no que tange às áreas de vivência, e contemplar, no mínimo, as seguintes unidades:
- Escritório com área de 50 m2;
- Escritório para a Fiscalização com área de 12 m2;
- Almoxarifado com área de 50 m2;
- Alojamento com área de 50 m2;
- Refeitório com área de 50 m2;
- Sanitário com área de 50 m2;
- Ambulatório com área de 20 m2;
- 2 Guaritas, uma com área de 10 m2 e outra com área de 5 m2;
- Telheiro para guarda de máquinas e equipamentos com área de 100 m2.
As obras poderão ser executadas em compensado resinado, com piso de tábua sobre pilares de tijolos maciços, cobertura em telha ondulada de fibrocimento, porta e janela veneziana (ambas em madeira). Deverão incluir todo o mobiliário como mesas, cadeiras e local para guardar documentos, bem como computadores e periféricos, necessários à operação do canteiro durante a execução das obras.
O canteiro de obras deverá ser projetado e executado levando-se em consideração as proporções e características da obra, com locais próprios para almoxarifado, telheiros, depósitos, etc., necessários à obra, bem como instalações sanitárias compatíveis com o número dos operários.
A ligação provisória de energia elétrica é de responsabilidade única da Contratada, devendo ser solicitada às Concessionárias responsáveis pelos serviços de fornecimento de água, energia elétrica e telefone. No que cabe DMAE, ainda que a obra seja do próprio Departamento, o consumo será medido e cobrado da Contratada.
A Contratada deverá providenciar os serviços de portaria e vigilância noturna durante todo o período de duração das obras.
Se no terreno escolhido para instalação do canteiro de obras for necessária a execução de tapumes, os custos de execução dos mesmos não serão pagos à parte, devendo, portanto a Contratada prever esta possibilidade quando da composição dos custos para o Item CANTEIRO DE OBRAS.
4.4 TAPUME SIMPLES COM COMPENSADO
Entende-se por tapume a vedação com material opaco e resistente, destinado a delimitar o canteiro de trabalho. Deverão ser utilizadas placas de madeira compensada com espessura de 6 mm. Serão fixadas em três caibros de 7,5 x 7,5 cm de pinho de terceira, dispostos horizontalmente com 1,062 m de centro a centro. Os caibros prendem-se em moirões de madeira de lei com 0,075 x 0,075 m de seção de 3,10 m de comprimento, dispostos verticalmente com intervalos de 2,275 m. Os moirões serão enterrados em cavidades com 0,25 m de diâmetro e 1,00 m de profundidade, devendo apresentar rigorosamente 2,20 m na porção externa. O chumbamento dos moirões se fará por meio de concreto de qualidade ƒck = 150 kgƒ/cm2.
A parte dos moirões a ser enterrada deverá ser pintada com tinta imunizante, devendo esta pintura atingir até 15 cm acima do nível do terreno.
A fixação das placas nos caibros, e a destes nos moirões, serão feitas por meio de pregos ou parafusos, não podendo haver saliências em relação ao plano definido pelas placas. Os caibros e moirões ficarão para o lado de dentro do canteiro.
Haverá janelas para observação por parte do público, dispostas de tal forma que haja quatro painéis fechados entre duas janelas consecutivas. A parte superior das mesmas corresponderá ao caibro superior. A altura será de 1,062 m. Será guarnecida com tela de arame galvanizado BWG 12 com malhas quadrangulares de 2 ½” dispostas em diagonal.
Os tapumes serão pintados externamente com tinta plástica, na cor a ser estabelecida pelo DMAE.
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Quando estiverem localizados em passeios, não deverão tomá-los totalmente. Deve-se preservar uma faixa de passeio entre 0,60 e 1,20 m. A altura dos tapumes deverá obedecer ao código de obras do Município.
4.5 LIMPEZA DO TERRENO
Esta limpeza refere-se à área onde será executada a obra da ETE de forma a prepará-la para a nova urbanização.
Os serviços deverão ser executados dentro da melhor técnica, evitando-se danos a
terceiros.
As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos
adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais.
Os serviços de limpeza serão desenvolvidos após o recebimento da nota de serviço respectiva, e não deverão ser executadas escavações desnecessárias, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover todos os entulhos, vegetação, árvores, destocamento, etc. Todo o material removido será destinado à local de bota-fora, a ser fixado pela Supervisão.
O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade
dos serviços.
Os serviços de limpeza, incluída a remoção do material, serão medidos em função
da área efetivamente trabalhada.
4.6 LOCAÇÃO DE OBRA POR m² CONSTRUÍDO
Consiste na demarcação do perímetro e nivelamento das obras dentro da área da ETE, conforme coordenadas definidas no desenho ETE 4150 0A-09, com o emprego de equipamentos topográficos, tais como teodolitos, níveis, estação total, etc, reservando-se ao Departamento o direito de efetuar a conferência dos mesmos.
A demarcação consta do posicionamento da obra no terreno através de estacas e determinação das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e alinhamento das paredes. O nivelamento das paredes é materializado com estacas e sarrafos de madeira.
As marcas e RN’s (referências de nível) deverão ser indicadas e conservadas.
Quando for constatado erro de nivelamento, a Contratada deverá providenciar a correção, devendo os serviços adicionais e/ou os danos aos materiais fornecidos pelo DMAE correrem por conta da Contratada.
As conseqüências decorrentes de erro da locação serão de exclusiva responsabilidade da Contratada.
Deverão ser apresentados todos os dados necessários e exigidos na folha de
cadastro.
4.7 REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO E ESGOTAMENTO DA CAVA
A Contratada será totalmente responsável pela execução deste item, cabendo-lhe deixar a cava em condições de trabalho.
As bombas para esgotamento de água, deverão ter capacidade suficiente para possibilitar a retirada de água do interior da escavação para um ponto a jusante do arroio. A retirada da água será feita através de mangueiras flexíveis e com comprimentos que atendam às necessidades locais, de modo a que o escoamento possa ser efetuado na região estipulada. As bombas poderão ser comandadas por dispositivo automático se as condições permitirem, porém o comando poderá ser feito manualmente. Todo este dispositivo deverá ficar instalado abrigado, a fim de evitar danos e mau funcionamento de suas peças.
Caso o sistema seja suprido por energia elétrica local, deverá ser ligado à rede elétrica local um gerador de emergência com capacidade suficiente para fornecer energia, no caso de um colapso da rede elétrica. Deverá ser assegurado que o gerador de emergência seja submetido a testes semanais de funcionamento. A ligação do gerador do sistema elétrico deverá ser feita de tal maneira que permita uma ligação extremamente rápida.
Deverão ser previstos vários ramais de alimentação (ligados em anel), de modo a se manter um suprimento contínuo de energia elétrica a todo o sistema, mesmo em caso de falha de algum deles, evitando o desligamento de alguma bomba.
O esgotamento será medido por hora de bomba esgotando, incluindo os serviços de esgotamento, suprimento de energia. Para tal os equipamentos de bombeamento deverão ser dotados de horometro, que permita a determinação do tempo efetivo de trabalho das bombas.
Não será medido o tempo que as bombas estiverem inoperantes, independente do
motivo.
Os preços unitários deverão apresentar a compensação por todos os serviços de
esgotamento, definidas nas Especificações Técnicas, incluindo as despesas relativas à mão-de- obra, equipamentos, ferramentas e demais quesitos necessários à adequação da execução da obra.
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4.8 CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ESCAVADO
O material escavado, conforme resultados das sondagens e ensaios, será enquadrado dentro da seguinte classificação:
1ª Categoria: Lodo.
2ª Categoria: Terra (areia, argila, saibro, tabatinga, etc.).
3ª Categoria: Moledo ou rocha decomposta.
4ª Categoria: Rocha viva ou bloco de rocha.
O material classificado como 1ª Categoria, ou seja, lodo será aquele em cujo terreno o lençol freático esteja muito próximo à superfície, e em cuja escavação sejam necessários cuidados especiais para sua remoção e constante esgotamento da água.
Em 2ª Categoria, estão os solos constituídos de material argiloso, siltoso, arenoso, saibro, ou ainda, mistura destes, removíveis a pá e picareta, e que apresentam bom rendimento quando escavados mecanicamente.
Em 3ª Categoria, estão os solos constituídos de rocha alterada, mas que ainda possam ser removidos mecanicamente.
Em 4ª Categoria, estão blocos de rocha ou rocha viva, em cuja remoção tenha que ser utilizados rompedores, marteletes, dardos ou explosivos.
5 MOVIMENTO DE TERRA
As escavações e/ou aterros serão executados de modo a não causarem danos à vida e/ou propriedades.
Os serviços em terra deverão obedecer, no que couber, ao Caderno de Encargos da PMPA, Volume 5, item 3, das Especificações Gerais de Serviços.
A execução de escavações e/ou aterros implicará responsabilidade integral da
Contratada, pela resistência e estabilidade dos maciços resultantes.
Os transportes, decorrentes da execução dos serviços de escavação e/ou aterro, ficarão a cargo da Contratada.
A execução dos trabalhos de escavação obedecerá aos respectivos projetos e as prescrições da norma da ABNT - NBR 6122.
A escavação será executada para a implantação das fundações e das tubulações, conforme definido nos projetos.
A escavação será executada de acordo com os gabaritos fixados pelo projetista, com dimensões compatíveis com a obra. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior a 0,50 m da borda da superfície escavada.
5.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA EM SOLO
A escavação mecânica de solos será realizada na área correspondente aos Reatores Anaeróbios e aos Decantadores, bem como para a abertura de valas para assentamento das tubulações de interligação da ETE, das tubulações e obras da rede de drenagem pluvial e das tubulações do sistema de rebaixamento do lençol freático.
As escavações mecânicas serão realizadas com utilização de equipamentos mecânicos adequados. Compreendem as escavações em solos de 1ª, 2ª e 3ª categorias em locais que permitam o acesso de equipamentos mecânicos. Em função das dimensões das escavações a serem executadas, e do tipo de serviço, serão usadas retro-escavadeiras sobre pneus, escavadeiras sobre esteiras ou tratores de lâmina. Estes devem ser operados por pessoal capacitado.
A Contratada deverá executar as escavações utilizando ao máximo os processos mecânicos ficando os métodos manuais reservados para quando, a juízo exclusivo da Supervisão, os processos mecânicos se tornarem inadequados.
Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as profundidades que deverão ser atingidas.
Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.
No caso das escavações para a implantação dos Reatores Anaeróbios e aos Decantadores, o material escavado deverá ser depositado em áreas de estoque localizadas nas faixas laterais da ETE correspondentes à 2ª. Etapa, para posterior reaproveitamento no reaterro após a construção das unidades, conforme desenhos ETE 4150 0D-01 P, ETE 4150 0D-02 P e ETE 4150 0D-03 P.
No caso das escavações para assentamento das tubulações de interligação e da rede de drenagem pluvial, as cotas das escavações, fundações e da geratriz superior das tubulações deverão ser verificadas imediatamente após as escavações/assentamento, e também antes do reaterro das cavas ou valas, para correção no nivelamento. Para isso a Contratada deverá disponibilizar uma equipe de topografia em tempo integral equipada com nível, teodolito ou estação total. Tais serviços não serão pagos separadamente, devendo ter seus custos incluídos no Item Escavação.
5.1.1 Escavação em solos moles
Para os terrenos lodosos, ou com o nível do lençol freático próximo à superfície, a abertura da cava ou vala deverá ser feita em lances pequenos, compatíveis com a natureza do solo a fim de facilitar o trabalho de escoramento e esgotamento da água.
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5.2 REATERRO COM MATERIAL LOCAL (MANUAL E MECÂNICO)
O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas definidas no projeto e nas valas para assentamento das tubulações de interligação e de drenagem pluvial. Qualquer alteração deverá ser submetida à Supervisão.
O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da Supervisão. O material utilizado para reaterro deverá ser isento de pedras, para não danificar as tubulações.
O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.
A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de 30cm. A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Será utilizado material da própria escavação.
Caso o reaterro não atenda às exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias.
A Supervisão reserva-se ao direito de suspender temporariamente os serviços, quando a umidade do terreno não permitir a compactação desejada, ou quando a Contratada não tiver condições de fornecer material importado.
É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da retroescavadeira, caminhão, etc.
A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de solos coesivos (Norma ABNT – MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir valores superiores a 70% (setenta por cento).
O reaterro manual deverá ser executado em camadas não superiores a 0,20 m, compactadas manualmente utilizando-se para isto o material da vala.
O espaço compreendido entre as paredes e a superfície externa do tubo deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como pedras, torrões, materiais duros, etc.
Considerar-se-à como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela canalização.
5.3 ATERRO COMPACTADO COM MATERIAL DE EMPRÉSTIMO
Se o material escavado apresentar características que não sejam indicadas para o aterro ou não for suficiente, deverá ser utilizado material importado de jazidas.
Todo o material adquirido pela Contratada para este fim deverá ser aprovado pela
Fiscalização e atender o padrão de qualidade das obras.
Neste caso, por se tratar de material adquirido comercialmente, seus valores serão mais elevados, além do custo de transporte do fornecedor até o local da obra. Também neste caso deverá a Contratada submeter à Fiscalização os fornecedores e valores, e se adequar aos preços unitários constantes das planilhas de orçamento.
A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de 30cm e deverá ser realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores.
Caso o aterro não atender as exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias.
5.4 TRANSPORTE, CARGA, DESCARGA E ESPALHAMENTO DO MATERIAL ESCAVADO
Conforme Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), todos os resíduos de construção civil e os resultantes de remoções de vegetação e escavação de solos devem ser dispostos em locais adequados, ficando a responsabilidade pelo descarte desses resíduos para os próprios geradores.
Todos os materiais provenientes de escavação, que não forem reaproveitados nos reenchimentos das cavas ou valas, deverão ser removidos para o local identificado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU.
Estão incluídos nesse item além da remoção dos materiais excedentes das escavações para assentamento das tubulações e obras, também a execução dos serviços concernentes ao reaterro das áreas entre os Reatores Anaeróbios e Decantadores.
Os custos de carga, transporte, descarga e espalhamento do material no local de destino deverão estar incluídos no valor a ser cotado neste item.
Da mesma forma, os custos dos serviços de remoção manual do material, com padiolas, carrinhos-de-mão, etc., deverão estar incluídos no valor a ser cotado neste item.
Os serviços serão medidos com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural, sem considerar o empolamento), e pagos por metro cúbico incluindo as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser depositado.
O valor a ser cotado nesse item depende da distância de transporte e do tipo de equipamento a ser utilizado, conforme definido na planilha de orçamento.
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5.5 CONTROLE TECNOLÓGICO DOS ATERROS
a) um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64, para cada 500 m3 de material do corpo do aterro;
b) um ensaio para determinação de massa específica aparente seca, "in situ", para cada 500 m3 de material compactado do corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea a) e, no mínimo, duas determinações por camada por dia;
c) um ensaio de granulometria (DNER-ME 80-64), do limite de liquidez (DNER-ME 44-64) e do limite de plasticidade (DNER-ME 82-63), para o corpo do aterro, para todo grupo de cinco amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea a);
d) um ensaio do índice de suporte Califórnia, com a energia do método DNER-ME 47-64, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo alínea a).
6 ESCORAMENTO
O escoramento aqui especificado refere-se a instalação de tubulações de interligação entre unidades da ETE, para o assentamento da rede drenagem pluvial, bem como para as escavações de obras na escavação geral da parte central do terreno, e o tipo de escoramento a utilizar foi definido de acordo com a categoria do material a ser escavado e de acordo com a profundidade da vala a escavar, conforme descrito nos itens a seguir.
A medição e pagamento serão por metro quadrado de parede de vala ou cava efetivamente escorada.
6.1 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE MADEIRA
Na execução da ETE Serraria este tipo de escoramento será utilizado para as obras das Canalizações de Interligação das Unidades da ETE e da rede de drenagem pluvial.
Será executado escoramento toda vez que a escavação, em virtude da natureza do terreno ou da profundidade da escavação prevista possa provocar desmoronamento dos taludes da vala para assentamento das tubulações. Caso a Contratada pretenda alterar o tipo de escoramento a ser utilizado, deverá submeter à Supervisão, ficando a critério da mesma a aprovação da alteração.
O escoramento descontínuo consiste na contenção do talude da escavação por pranchas verticais de seção 5 x 30 cm, espaçadas entre si de, no máximo, 30 cm, travadas horizontalmente por longarinas de seção 8 x 16 cm, distanciadas (entre eixos) verticalmente de, no máximo, 1,0 m e por estroncas de eucalipto roliço, de diâmetro mínimo de 20 cm.
As pranchas deverão ter uma ficha de, no mínimo, 20 cm no fundo da vala ou cava, e ultrapassar, no mínimo, 20 cm o nível superior do terreno.
As estroncas serão distanciadas (entre eixos) horizontalmente de, no máximo, 1,35 m; porém, não afastadas mais de 0,40 m das extremidades das longarinas.
6.2 ESCORAMENTO METÁLICO
Será executado na escavação das obras da Elevatória de Diluição de Cloreto, da Elevatória de Água de Retorno, da Elevatória de Alimentação do Tanque de Lodo e dos Tanques de Estocagem de Químicos.
Consiste na contenção das paredes laterais da escavação por cortina de estacas- pranchas de aço providas de encaixe, cravadas através de bate-estacas, com ficha compatível com o tipo de solo e profundidade da cava.
As cortinas são contidas por meio de longarinas e estroncas à medida que avança
a escavação.
As longarinas e estroncas poderão ser metálicas (perfis de aço laminados ou
soldados) ou de madeira.
Eventualmente, a parte superior da estaca, ao nível da superfície do terreno, poderá ser fixada a pontos afastados da borda através de tirantes e ancoragens.
Dependendo da seção da prancha e do sistema de sustentação da cortina adotado (estroncas de madeira ou de aço) poderá variar o número e posicionamento das estroncas.
7 INFRA E SUPRA-ESTRUTURA
a) Concreto
a.1) Materiais
a.1.1) Cimento
O cimento poderá ser portland comum, pozolânico ou portland com escória de alto forno, devendo, após a escolha de um deles pelo contratado no início da obra, manter-se até o final. As partidas deverão ser de procedência conhecida. O estado de conservação deverá ser adequado devendo ser rejeitado se apresentar sinais de hidratação. O cimento será armazenado num depósito próprio, seco e protegido das intempéries.
Os lotes deverão ser formados de acordo com a procedência, tipo, classe e idade do cimento, sendo então, demarcados e sinalizados, de forma a permitir o seu uso pela ordem de chegada. O cimento deverá ser guardado em lugar abrigado de chuva e umidade excessiva e de fácil acesso para inspeção. As pilhas de sacos de cimento deverão ser colocadas sobre estrado de madeira para então evitar o contato com o piso. Os sacos deverão ser empilhados em altura, de
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no máximo, quinze unidades, quando ficarem armazenados menos que quinze dias ou no máximo de dez unidades quando ficarem armazenados por maior período. Não poderá ser feito o armazenamento no mesmo depósito: cimento, cal hidratada, pozolana como também aditivos. O período máximo de estocagem de sacos de cimento na obra deverá ser de 30 dias. No caso deste período ser ultrapassado, o material deverá ser ensaiado as custa da Contratada. Depois de aceito, se caso o cimento apresentar qualidades alteradas, por mau condicionamento, insuficiência de proteção, ou qualquer outro defeito, mesmo munido de certificado, o material será rejeitado.
a.1.2) Agregado
Os agregados não poderão conter teores prejudiciais de constituintes mineralógicos que conduzam a uma possível reação alcali-agregado. Os teores de cloretos e sulfatos ativos não deverão se superiores a 0,1% e 1% respectivamente.O armazenamento dos agregados deverá ser feito sobre solo firme, com leve declividade, revestido por uma camada de concreto magro. Os agregados de diferentes procedências e bitolas deverão ser armazenados separadamente.
Cuidados deverão ser tomados nas operações de carga e descarga dos agregados de forma a não haver contaminação dos agregados com óleos, graxas e materiais terrosos que possam ser trazidos pelos veículos. Os depósitos dos agregados deverão ser protegidos contra enxurradas pluviais.
a.1.3) Água
A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, tais como resíduos de solo, óleos e matéria orgânica.
a.1.4) Aditivos
O emprego de aditivos deve ser evitado, uma vez que o concreto deve ser dosado de forma a obter-se as características desejadas. Os aditivos, se aprovada a sua utilização pela Supervisão, devem ser fornecidos de preferência na forma líquida. A porcentagem do aditivo deve ser fixada pelo fabricante, levando em consideração a temperatura ambiente e o tipo de cimento, devendo ser previamente comprovado o seu desempenho. Não serão admitidos aditivos aceleradores de pega a base de cloretos.
Nos reatores não será admitido o uso de aditivos, exceto especificação em contrário, constante nos desenhos de projeto.
a.2) Dosagem
O concreto para fins estruturais deverá ser dosado racionalmente para obter resistência mecânica estabelecida no projeto, em função do tipo de controle de concreto e das características físicas dos materiais correspondentes. O executante não poderá alterar essa dosagem sem autorização expressa da Supervisão e da Projetista, devendo adotar as medidas necessárias a sua manutenção.
Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares como impermeabilização, resistência ao desgaste, ação de agentes agressivos, aspecto das superfícies, condições de colocação, tempo de pega, cura, etc.
A operação de medida dos materiais componentes do traço deverá sempre que possível ser realizada “em peso“, em instalações gravimétricas automáticas ou de comando manual, prévia e corretamente aferidas.
Atenção especial deverá ser dada à medição de água de amassamento, devendo ser previsto dispositivo de medida capaz de garantir a medição de volume de água com um erro inferior a 3% do fixado na dosagem.
a.3) Preparo
O concreto poderá ser preparado no local da obra ou recebido pronto para emprego imediato quando preparado em outro local e transportado, sendo nesse caso, tomados cuidados especiais no que se refere ao tempo de pega da mistura.
O preparo do concreto no local da obra deverá ser feito em usina ou em betoneira de tipo e capacidade aprovados pela Supervisão, desde que seja enriquecida a mistura com pelo menos 10% do cimento previsto no traço adotado. Em hipótese alguma a quantidade total de água de amassamento será superior à prevista na dosagem, havendo sempre um valor fixo para o fator água/cimento.
Os materiais serão colocados no tambor de modo que uma parte da água de amassamento seja admitida antes dos materiais secos; a ordem de entrada na betoneira será: agregado graúdo, cimento, areia e o restante da água de amassamento. Os aditivos deverão ser adicionados à água em quantidades certas, antes de seu lançamento no tambor, salvo recomendação de outro procedimento pela Supervisão.
O tempo de mistura, contado a partir do instante em que todos os materiais tiverem sido colocados na betoneira, dependerá do tipo de betoneira e não deverá ser inferior a:
- 1 minuto para betoneiras de eixo vertical;
- 2 minutos para betoneiras basculantes,
- 1,5 minutos para betoneiras de eixo horizontal.
A mistura volumétrica do concreto deverá ser sempre preparada para uma quantidade inteira de sacos de cimento. Os sacos de cimento que, por qualquer razão, tenham sido parcialmente usados, ou que contenham cimento endurecido, serão rejeitados. O uso de cimento proveniente de sacos usados rejeitados não será permitido.
O concreto deverá ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato. O concreto que estiver parcialmente endurecido não deverá ser remisturado.
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Não é permitido amassar-se de cada vez, volume de concreto superior a 320 litros, a não ser que seja amassado em usina.
Quando a mistura for feita em central de concreto, situada fora do local da obra, a betoneira e os métodos usados deverão estar de acordo com os requisitos desse item.
Todos os dispositivos destinados à medição para preparo de concreto deverão estar sujeitos a aprovação da Supervisão.
a.4) Transporte
Quando a mistura for preparada fora do local da obra, o concreto deverá ser transportado para o canteiro de serviço, em caminhões apropriados dotados de betoneira.
O fornecimento de concreto deverá ser regulado de modo a que a concretagem seja feita continuamente, a não ser quando retardada pelas operações próprias da concretagem. Os intervalos entre as entregas deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do concreto já colocado.
b) Aço
O aço das armaduras obedecerá rigorosamente ao indicado no projeto.
As emendas dos ferros das posições corridas poderão coincidir na mesma seção em proporção maior que 25% em relação ao total de barras de ferro sem emendas.
Os ferros das posições que interferirem com as aberturas deverão ser desviados ou interrompidos com gancho reto.
As barras de aço deverão ser depositadas sobre travessas de madeira, para evitar o contato com o solo. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com uma camada de brita. Recomenda-se armazenar as barras e as armaduras dobradas em depósito coberto. O aço depositado por longos períodos e sujeito à ação de intempéries deve ser inspecionado e, se necessário, submetido aos ensaios de caracterização. Após, será efetuada a limpeza das barras, eliminação de camadas oxidadas e outros materiais estranhos que possam comprometer a aderência da barra.
c) Execução
c.1) Armação
Cobrimento das armaduras
- Os cobrimentos das armaduras devem respeitar os valores definidos no Projeto
Estrutural.
- Os dispositivos para proporcionar o recobrimento devem garanti-lo com precisão
e não podem ser permeáveis a água.
de armação.
Raios de dobramento
- Serão obedecidas as prescrições da NBR 6118:2003 reproduzidas nos desenhos
Ancoragens
Os comprimentos de ancoragens, assim como os trespasses nas emendas dos
ferros, serão conforme indicado nos desenhos.
c.2) Preparo e lançamento
As medidas dos materiais e o assentamento mecânico serão conforme NBR
14931:2003.
O tempo de lançamento não poderá ser superior a 30 minutos.
Com uso de aditivos retardadores de pega, o prazo poderá ser aumentado de
acordo com as características dos aditivos.
c.3) Adensamento
Não será permitido o adensamento manual. Para adensamento mecânico serão aplicados vibradores com freqüência entre 12.000 e 13.000 vibrações por minuto, amplitude entre 1,5 e 1,8 mm, e a potência compatível com o concreto a adensar.
O raio de ação do vibrador será determinado experimentalmente, não podendo ultrapassar, porém, a 50 cm. As agulhas dos vibradores terão diâmetros compatíveis com os menores espaçamentos disponíveis para a vibração. Deve ser evitado o contato prolongado da agulha dos vibradores com as barras da armadura.
c.4) Cura do Concreto
A cura será feita por qualquer processo que mantenha as superfícies molhadas e dificulte a evaporação da água do interior do concreto, como por exemplo, o uso de lençol plástico.
Deve ser iniciada tão logo as superfícies expostas o permitam (após o início da pega do concreto). Em nenhum momento a estrutura, em especial as lajes horizontais, recém concreta das, poderá receber a incidência dos raios solares sem estar abundantemente molhada. Nas lajes a cura será feita por molhagem contínua, com sacos de papel, de cimento, etc. mantidos úmidos sobre as superfícies, por camada de areia mantida saturada.
A água utilizada na cura deve ser tal que não altere as propriedades do concreto. O período de cura deverá ser no mínimo de 15 dias.
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d) Controle do Concreto
A Contratada deverá subcontratar um laboratório tecnológico aprovado pelo DMAE para fazer o acompanhamento do concreto aplicado na obra. Os resultados dos testes e ensaios realizados no acompanhamento tecnológico serão apresentados à Supervisão para fins de aprovação.
e) Fôrmas e Cimbramentos
A Contratada deverá executar as fôrmas, rigorosamente de acordo com os desenhos do projeto e as suas especificações.
As fôrmas deverão ser em madeira, metálicas ou outros materiais especificados ou aprovados pela Supervisão e de acordo com o grau de acabamento do concreto, em cada local.
As fôrmas deverão ser suficientemente resistentes para não se deformarem durante a concretagem. Além disto, deverão ser praticamente estanques de modo a não permitir a perda de nata do concreto, principalmente durante o adensamento.
Deverá ser dada atenção especial à disposição, alinhamentos e esquadros das juntas, bem como à fixação dos painéis à estrutura de armação da forma, para que não fiquem ressaltos ou reentrâncias que prejudicariam o aspecto do concreto.
e.1) Desforma
Os prazos mínimos para a desforma deverão ser aqueles indicados pelas Normas da ABNT. A eventual redução desses prazos deverá ser aprovada pela Supervisão.
Após a desforma, a Contratada deverá providenciar imediatamente os reparos das imperfeições da superfície do concreto, tais como, pregos, asperezas, arestas por desencontro de formas e outras.
O ônus destas operações será encargo da Contratada
e.2) Cimbramentos
O cimbramento poderá ser de madeira ou metálico e será provido de dispositivos que permitam o descimbramento controlado. A madeira a ser utilizada no cimbramento, deverá ser isenta de nós, fendas e rachaduras, que possam comprometer sua resistência, e poderá ser de madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, ou de madeira serrada nas bitolas comerciais.
Esse cimbramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso da estrutura, das cargas acidentais que possam ocorrer e do seu próprio peso, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam introduzir esforços não considerados no concreto, durante a sua cura.
7.1 TESTE DE ESTANQUEIDADE
Será executado no Tratamento Preliminar e em todos os Reatores Aneróbios (UASB), Decantadoes, e Tanque de Lodo, em seqüência aos descimbramentos. Se após o teste de estanqueidade a Supervisão constatar vazamentos localizados ou generalizados, a Contratada fará os reparos que forem necessários às suas expensas.
Após tais reparos será feito novo teste de estanqueidade. Se persistirem os vazamentos, a Supervisão a seu juízo, solicitará a assistência de consultores ou firmas especializadas para, mediante "laudo técnico" pertinente, definir as providências que venham a assegurar a estanqueidade das obras.
As despesas daí decorrentes serão todas pagas pela Contratada, incluindo os serviços de impermeabilização, preconizados pela Contratante e/ou pelos órgãos Consultores. Serão realizados tantos testes de estanqueidade quantos forem necessários até que a Supervisão se assegure da perfeita estanqueidade da obra.
A água para a realização do(s) testes(s) de estanqueidade será por conta da Contratada. Se no local da obra a Contratante possuir condições de fornecimento de água está será fornecida gratuitamente apenas para o primeiro teste, sendo cobrada para os demais.
O teste de estanqueidade não será objeto de pagamento.
8 FUNDAÇÕES
8.1 LASTRO DE CONCRETO MAGRO
O tipo de lastro a ser utilizado será de concreto magro, com traço de 1:3:6 (em peso) com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto e fator água-cimento máximo de 0,50. A critério da Supervisão, esses valores poderão ser modificados visando obter melhor trabalhabilidade e/ou maior resistência.
A espessura da camada de concreto magro será de 5 cm, conforme projeto, e será estendida até os limites do lastro de brita.
8.2 LASTRO DE BRITA
O lastro de brita será constituído por camada de brita 2 ou 3 e 4, com espessura mínima de 10 ou 15 cm, conforme definido no projeto, devidamente regularizada e apiloada com soquete de madeira ou equipamento apropriado.
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8.3 ESTACAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADAS
As estacas serão do tipo pré-moldada de concreto armado, vibrado ou centrifugado, com capacidade de carga de variando de 21 a 40 t/f, dependendo das dimensões da seção transversal da estaca, o que poderá ser visto nas plantas do projeto. As estacas deverão ser dimensionadas e regulamentadas conforme a NBR 6122. As estacas são dispositivos de transferência das cargas das estruturas às camadas profundas e resistentes do terreno; nelas as cargas são transmitidas ao solo pela base (resistência de ponta) pela superfície lateral (resistência de atrito lateral) ou pela combinação das duas. O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista para a sua capacidade de carga, sem danificá-la devendo estar sempre bem ajustado e com todos os elementos constituintes, tanto estruturais quanto acessórios, em perfeito estado, a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação.
As estacas deverão ser locadas rigorosamente de acordo com o projeto, não devendo ocorrer deslocamento ou inclinação na sua posição por ocasião da cravação ou perfuração.
Nas extremidades recomenda-se um reforço da armação transversal para levar em conta as tensões que surgem durante a cravação.
Quando não for feita a verificação da capacidade de carga, através de prova de carga ou de ensaio de carregamento dinâmico, pode-se adotar como carga admissível aquela equivalente à obtida a partir de tensão média, máxima, de 6,0 MPa atuante na seção efetiva da ponta da estaca. A capacidade de carga de estacas, sem comprovação da carga durante a execução, deve atender ao fator de segurança mínimo de 2,0. A capacidade de carga na ruptura, estimada através de negas e repiques, deve ser maior ou igual a duas vezes a carga admissível do projeto.
Já quando a verificação da capacidade de carga for executada, através de prova de carga ou ensaio de carregamento dinâmico, a carga admissível máxima é aquela calculada como peça estrutural de concreto armado ou protendido, restringindo-se a 35 MPa a resistência característica do concreto. A capacidade de carga de estacas, comprovada durante a execução, deve atender ao fator de segurança mínimo de 1,6 sobre o menor valor, de ruptura, obtido. A capacidade de carga média na ruptura estimada e medida através de negas / repiques e ensaios de carregamento dinâmico deve ser maior ou igual a 2 vezes a carga admissível de projeto.
O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga e o comprimento médio estimado serão indicados pelo responsável da execução; com base nesses parâmetros, a Contratada deverá fornecer o seguintes elementos:
1. Secção transversal da estaca;
2. Peso do martelo do bate-estaca;
3. Altura de queda do martelo,
4. Nega correspondente aos últimos 10 golpes do martelo e
5. Tipo de equipamento de cravação utilizado.
O fabricante de estacas pré-moldadas de concreto deve manter um programa da qualidade assegurada, que permita a produção de elementos pré-moldados que satisfaçam às especificações:
a) De resistência dos materiais de concreto e aço;
b) Da forma e das dimensões dentro das tolerâncias,
c) Referentes aos critérios para aceitação ou rejeição e
d) Das curvas de interação de flexão composta do elemento estrutural.
As estacas pré-fabricadas ou de concreto pré-moldadas serão cravadas por ação de impacto, com ajuda, no caso de solos arenosos, de jato de água para fluidificação do solo em torno da estaca.
No sistema usual de cravação, o impacto se dá por queda livre de um martelo com peso variando entre uma vez e uma vez e meia o peso da estaca.
Poderá ser utilizado martelo pneumático desde que o mesmo atenda as exigências de energia de impacto.
A cravação das estacas deverá ser realizada até obter-se a nega determinada para a energia de cravação prevista. Não serão aceitas “negas” correspondentes a penetrações superiores a 30 milímetros para 10 golpes do martelo.
Para que seja efetuada a cravação, os topos das estacas deverão ser protegidos por meio de capacetes adequados e dotados de coxins de corda ou material similar, adaptados em seu interior e apoiados em madeira de lei.
Deverão ser adotadas, pela Contratada, precauções no sentido de evitar a ruptura, fendilhamento, empenamento e demais danos, durante a cravação da estaca pela presença de horizonte rochoso ou outro obstáculo que dificulte a sua penetração.
A Contratada executará a demolição da cabeça das estacas até que seja atingido o concreto de boa qualidade, mesmo que abaixo da cota de arrasamento prevista. Neste caso, o segmento removido em excesso deverá ser refeito, até a cota de arrasamento, com concreto de qualidade idêntica ao da estaca, mediante o emprego de adesivo epóxico em suas faces de contato.
A construção dos blocos de coroamento das estacas será precedida pela execução de lastro de brita e lastro de concreto magro.
8.3.1 Procedimentos executivos e responsabilidades:
a) Montagem do bate-estacas
Atividade | Responsável |
Escolher e justificar o equipamento | Engenheiro supervisor |
Deslocar o bate-estacas até o local da cravação | Equipe |
Posicionar o bate-estacas no piquete indicador do centro da estaca a cravar, e aprumar a torre | Frente de máquina |
b) Descarga e manuseio dos elementos de estacas na obra
Atividade | Responsável |
Descarregar por meio de guincho ou de corda | Equipe |
Manusear elementos pré-moldados na obra |
c) Içamento
Atividade | Responsável |
Içar a estaca por meio do cabo auxiliar e trazê-la para junto da torre, colocando-a na posição vertical; em seguida, o pé da estaca é assentado sobre o piquete da estaca a ser cravada | Equipe |
Colocar o coxim de madeira | Frente de máquina |
Acoplar conjunto martelo - capacete, levantando-o acima do topo da estaca, e descendo até que o capacete se encaixe na cabeça da estaca | Equipe |
Encaixar a estaca no capacete | Frente de máquina |
d) Instalação
Atividade | Responsável |
Assentar o pé da estaca sobre o piquete | Frente de máquina |
Iniciar a cravação | Operador |
Acompanhar a operação | Frente de máquina |
Preencher boletim de previsão de negas e repiques. | Engenheiro supervisor |
Preencher boletim de controle da cravação de cada estaca | Chefe da equipe |
Posicionar outro elemento de estaca | Frente de máquina |
e) Emendas dos elementos de estacas
As estacas pré-moldadas podem ser emendadas, desde que resistam a todas as solicitações que nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca. Quando emendadas devem ser através de solda.
Atividade | Responsável |
Posicionar o componente a ser soldado sobre a estaca já cravada, devendo o elemento superior seguir a inclinação do elemento inferior, buscando-se bom assentamento perimetral dos anéis de chapas das estacas, e axialidade das partes emendadas | Frente de máquina |
Verificar o estado do topo do elemento inferior; se danificado, deve ser recomposto, retomando a cravação só após decorrido o tempo necessário à | Chefe da equipe |
cura da recomposição | |
Limpar os anéis com escova metálica apropriada, retirando-se terra, óleo ou graxa que eventualmente possam existir | Soldador |
Proceder à soldagem perimetral dos anéis de emenda, utilizando-se eletrodos de diâmetro máximo igual ao da espessura da chapa. Os eletrodos utilizados podem ser da classe E 6010 ou E 7018 ou conforme especificação do projetista ou fabricante | |
Cravar novos componentes quando necessários até que se obtenha as negas e repiques previstos no boletim | Chefe da equipe |
Registrar os valores no boletim de controle de cravação de cada estaca |
Quando previstos ou observados esforços significativos de tração decorrentes da cravação, o processo de cravação deve ser ajustado de modo a minimizar tais esforços, para não colocar em risco a estaca.
f) Avaliação do desempenho da fundação
Atividade | Responsável |
Elaborar relatório conclusivo dos resultados das análises dos boletins de controle de cravação, inclusive das negas e repiques | Engenheiro supervisor |
Elaborar relatório conclusivo dos resultados das análises dos boletins de controle de cravação, negas, repiques e dos ensaios de carregamento dinâmico |
g) Preparo da cabeça das estacas
Atividade | Responsável |
Demolir o topo da estaca danificado durante a cravação ou acima da cota de arrasamento, utilizando-se ponteiros ou martelos leves, trabalhando-se com pequena inclinação, para cima, em relação à horizontal. | Normalmente executado por terceiros |
Demolir uma parte suficiente da estaca, de forma a expor um comprimento de traspasse da armadura, para em seguida recompô-la até a cota de arrasamento naquelas situações nas quais o topo está situado abaixo da cota de arrasamento, como também nas situações em que o topo resultou abaixo da cota de arrasamento prevista | |
Prolongar a armadura da estaca dentro deste trecho, e utilizar na sua recomposição concreto que apresente resistência não inferior à do concreto original da estaca | |
Deixar um comprimento de armadura suficiente para penetrar no bloco a fim de transmitir os esforços |
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9 PAREDES EM GERAL
9.1 ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS DE 15 cm E 25 cm
As paredes de alvenaria externas serão de tijolos maciços de 25 cm de espessura, enquanto as paredes de alvenaria internas serão de 15 cm de espessura.
As alvenarias obedecerão, rigorosamente, às dimensões e alinhamentos definidos no projeto arquitetônico.
As alvenarias deverão possuir, sob e sobre os vãos, componentes estruturais denominados contraverga e verga, respectivamente, que excederão, pelo menos, 20 cm do vão, em cada lado.
Os alicerces serão impermeabilizados, a fim de evitar-se o surgimento de umidade ascendente. As alvenarias, sobre estes alicerces, somente poderão ser iniciadas após, no mínimo, 24 horas da conclusão da impermeabilização.
As alvenarias também deverão receber rejuntamento com aditivo impermeabilizante até a terceira fiada.
Os tijolos serão bem molhados, antes do assentamento, para evitar absorção da água da argamassa. O assentamento será procedido, com a argamassa especificada no projeto, em fiadas perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas serão de 10 mm, no máximo, e desencontradas verticalmente (amarração).
Nas obras estruturadas em concreto armado, a alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. O espaço resultante será preenchido, somente 7 (sete) dias após, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
Os painéis de alvenaria com mais de 5 metros de comprimento, terão pilaretes, de concreto armado, embutidos, limitando este comprimento. Os painéis de alvenaria com mais de 3 metros de altura, terão cintas de amarração, de concreto armado, limitando esta altura.
O engastamento das alvenarias nas superfícies de concreto será obtido por técnicas eficientes, como chapiscos de argamassa forte de cimento e areia e/ou através de barras de aço.
Para armação da alvenaria com o concreto, deverá ser prevista colocação de ferros 5mm a cada 50 cm de altura (cabelos).
A fixação de esquadrias e rodapés será executada dentro da melhor técnica, podendo ser mediante tacos ou buchas com parafusos.
Para fins de aceitação das alvenarias, a Supervisão inspecionará a qualidade dos materiais utilizados, o cumprimento do projeto, a correta locação, a planeza, o prumo e o nivelamento.
10 COBERTURAS / FORROS
10.1 COBERTURA COM TELHA DE FIBROCIMENTO
As coberturas serão executadas com telhas que utilizem CRFS – Cimento Reforçado com Fio Sintético, tipo Kalheta 44, marca Brasilit ou equivalente, com comprimento de 4m, e com inclinação de 3%. Deverão ser obedecidos os recobrimentos mínimos recomendados pelo fabricante conforme o tipo de telha e o ponto do telhado. No ponto de junção das duas águas, será fechada com cumeeira do mesmo tipo, sendo todo o telhado ser fixado com parafusos dotados de gancho.
Deverão ser tomadas precauções especiais na fixação dos parafusos que deverá ser feito com arruela de chumbo e massa de vedação. Os furos serão executados com broca, sendo vetada a perfuração por percussão com pregos, buris ou parafusos.
O sentido de montagem das telhas deverá ser contrário ao dos ventos dominantes. As cumeeiras deverão ser fixadas com dois parafusos galvanizados diâmetro φ
8mm x 85mm ou ganchos com rosca diâmetro 8mm. Antes da colocação da cumeeira, aplicar um
cordão de 150g de massa de vedação na extremidade das duas telhas. Usar as cumeeiras como gabarito para alinhamento das duas águas. Não são necessários cortes de cantos nas cumeeiras.
O trânsito durante a execução dos serviços de entelhamento será sobre tábuas, e nunca diretamente sobre as chapas ou calhas.
Deverão ser obedecidas na execução do entelhamento todas as prescrições do
fabricante.
Os vãos abertos entre apoio e capa serão fechados com placas de ventilação de
plástico na cor preta com venezianas, colocada nos espaços entre o barrote e as abas das telhas, para proporcionar ventilação permanente sob o telhado e impedir a entrada de pequenos animais. Também deverão ser instaladas pingadeiras para evitar o retorno de água nos beirais.
As telhas receberão um revestimento com tinta acrílica cor Pearly Gates, marca Renner ou equivalente, em 2 demãos.
Ficarão incluídos no fornecimento de todos os elementos, tais como suportes, parafusos, acessórios, algerosas, peças de acabamento, etc., que se fizerem necessários para execução das coberturas, e seguir rigorosamente as indicações do projeto e/ou dos fabricantes de material.
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10.2 BARROTE 5 X 7,5 cm
A estrutura da cobertura será executada com madeira de 1ª qualidade, aplainada, imunizada e isenta de defeitos, tais como: nós, falhas, brocas, trincas, fibras inclinadas e torcidas, entre outros.
10.3 ALGEROZ E CAPEAMENTO METÁLICO
Serão rigorosamente atendidas as especificações do fornecedor quanto à instalação e obedecer às dimensões apresentadas no projeto arquitetônico.
Deverão receber pintura especial para galvanizados ou alumínio e posteriormente pintura de acabamento na cor Pearly Gates 47A-2P.
10.4 FORRO DE GESSO EM PLACA
Forros monolíticos para uso interno em vedações horizontais não-estruturais para áreas secas ou úmidas. Podem ser executados forros retos ou curvos, em posição horizontal ou inclinada.
Constituídos por uma estrutura de aço galvanizado, formada por perfis e tirantes rígidos reguláveis, e painéis de forro de gesso, produzidos por processo industrializado contínuo a partir de gipsita natural e cartão duplex.
Estrutura metálica e acessórios:
▪ Perfil de aço galvanizado (canaletas longitudinais), com espessura de 0,50mm
▪ Perfis de aço galvanizado (montantes M), com espessura de 0,50mm e larguras de 48mm, 70mm e 90mm
▪ Perfil de aço galvanizado (cantoneira CR2), com espessura de 0,50mm e larguras de 25mm e 30mm
▪ Perfil de aço galvanizado (tabica metálica CR3), com espessura de 0,50mm denominado tabica metálica CR 3.
▪ União em aço galvanizado para fixação dos perfis longitudinais, entre si
▪ Presilha com regulagem em aço galvanizado para fixação dos perfis nos pendurais de sustentação do forro
▪ Suspensão MD ou MS com regulagem em aço galvanizado para fixação dos montantes M48, M70 e M90 nos pendurais de sustentação do forro
▪ Pendurais em arame de aço galvanizado N° 10
▪ Parafusos autoperfurantes e atarrachantes com acabamento fosfatizado ou zincado, para fixação das placas e fixação perfil/perfil
Componentes de acabamento e fixação:
▪ Fita de papel micro perfurada, empregada nas juntas entre placas
▪ Fita de papel, com reforço metálico, para acabamento e proteção das placas nos cantos salientes
▪ Xxxxx especial para rejuntamento de pega rápida em pó, para preparar e de pega normal, pronta para uso
▪ Massa especial para calafetação e colagem de placa.
As chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com as seguintes Normas
- NBR 14715:2001 - Chapas de gesso acartonado - Requisitos
- NBR 14716:2001 - Chapas de gesso acartonado - Verificação das características geométricas
- NBR 14717:2001 - Chapas de gesso acartonado - Determinação das características físicas
11 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTOS
A execução dos serviços de impermeabilização obedecerá, rigorosamente, às normas da ABNT - NBR 9574 (Execução de Impermeabilizante) e NBR 11905 (Sistema impermeabilizante composto por cimento impermeabilizante e polímeros).
Conforme a solicitação imposta pela água, a impermeabilização será contra água de percolação ou contra a umidade do solo.
O projeto definirá o tipo de impermeabilização descrevendo o processo através de detalhes e especificações próprias.
As superfícies a impermeabilizar deverão estar limpas, lisas, resistentes e secas.
O empreiteiro cumprirá o projeto, fielmente, dentro da melhor técnica, e segundo as prescrições da ABNT.
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11.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES
Sobre as vigas de fundação será aplicada uma camada impermeabilizante com hidroasfalto, a fim de evitar-se a subida e infiltração de umidade nas paredes, por capilaridade.
É um asfalto emulsionado (hidroasfalto) que forma uma película estável e insolúvel na superfície aplicada.
Preparação do substrato e aplicação do hidroasfalto:
A superfície deve estar perfeitamente seca e limpa. O hidroasfalto é aplicado com broxa, rodo ou vassoura de pêlo macio. Aplicar a primeira demão diluída em, no máximo, 20% de água. Após a secagem, aplicar mais 3 demãos cruzadas, puras, com aproximadamente 1,5 mm de espessura cada uma, sempre aguardando a secagem da demão anterior.
Aguardar 7 dias depois da última demão de hidroasfalto e aplicar um composto adesivo (cimento, areia, água e resina sintética) antes de executar a proteção.
Aplicar uma argamassa de 3 cm de espessura e juntas de dilatação a cada 2
metros.
Em seguida realizar a proteção lançando sobre a superfície uma camada de argila
expandida com cerca de 5 cm.
Após a secagem final deve ser feito o teste de estanqueidade.
11.2 IMPERMEABILIZAÇÃO CRISTALIZANTE
Será executada impermeabilização cristalizante em todas as obras destinadas a acúmulo e/ou reservação de fluidos, neste caso, serão executadas no Tratamento Preliminar, Caixas de Distribuição, UASBs, Decantadores, Tanque de Lodo e nos poços das elevatórias da ETE Serraria.
Como sabemos o concreto é um falso sólido tendo, conseqüentemente, a característica de ser uma estrutura hidrófila, que absorvem líquidos. Com isso, é importante entender que a maioria dos contaminantes é introduzida em seu interior através dos líquidos que nele penetram. Com isso, fica fácil entender que uma impermeabilização não deve contemplar apenas a estanqueidade estética da estrutura, e sim, a sua integridade perante aos contaminantes da região em que a estrutura estiver inserida.
Este tipo de impermeabilização é considerado um sistema rígido por utilizar aditivos com substâncias cristalizantes (as quais só devem ser aplicadas em superfícies estáticas, que não sofrem dilatações ou alterações).
Estas substâncias reagem com o cimento formando cristais de silicatos, insolúveis em água e polímeros, produzindo uma camada impermeável obtida pelo tamponamento da porosidade, ou seja, funciona como uma barreira impermeável. Como utilizam cristalizantes, que são produtos formadores de película, quando agredidos e danificados perdem o efeito impermeabilizante nestes pontos.
Estes produtos são muito eficientes quando aplicados para combater a pressão hidrostática pelo lado positivo, que é quando a pressão hidrostática atua diretamente sobre ele.
Sua função impermeável está ligada diretamente à continuidade e uniformidade da espessura de sua película, aderência ao substrato e, principalmente, a não agressão de sua camada impermeabilizante.
Deve-se seguir a sequência a seguir, para a execução do serviço:
1. Remover e limpar todos os restos da obra (fôrmas, entulho, etc.);
2. Fazer um hidrojateamento de alta pressão para total limpeza da superfície interna;
3. Corte e tratamento do concreto em pontos onde haja armaduras expostas;
4. Reparo dos pontos do concreto onde houver segregação, e pontos de armaduras expostas;
5. Cortar e abrir as emendas de concretagem, em canaleta com forma de ”U”;
6. Preencher as canaletas abertas em ”U”, e pontos de concreto desagregado, com argamassa;
7. Ao redor de tubos de entrada e saída de efluentes, deverá ser feita uma vedação com mastique flexível;
8. Aplicação do sistema de impermeabilização com duas demãos em forma de pintura com trincha;
9. Execução de cura úmida por dois dias e aguardar cinco dias para o enchimento dos reservatórios.
11.3 IMPERMEABILIZAÇÃO COM TINTA BETUMINOSA
A impermeabilização com tinta betuminosa será utilizada nas superfícies externas das estruturas de concreto em contato com terreno saturado, ou seja UASBs, Decantadores, Elevatórias, Tancagem de Produtos Químicos.
A tinta betuminosa é um produto formulado com base em asfalto oxidado, possuindo propriedades anticorrosivas e impermeabilizantes.
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Devido às suas características, é indicada para a proteção anticorrosiva de materiais ferrosos, estruturas de ferro, proteção interior, etc., e também na impermeabilização de superfícies de concreto, recobrimento exterior de empenas, muros de suporte ( proteção do betão na face em contato com as terras), esgotos e fundações, etc.
As superfícies a pintar devem estar devidamente limpas, secas e isentas de areias não aderentes. Deverão ser aplicadas três demãos de tinta.
▪ Aspecto: liquido viscoso
▪ Cor: preta
▪ Densidade: 0,93 ± 0,05 a 23°C
▪ Aplicação: pistola, trincha ou rolo
▪ Diluente: diluente sintético
▪ Diluição para aplicação à tinta: 5 a 10%
▪ Diluição para aplicação à pistola: 15 a 20%
▪ Nº de demãos aconselhada: 2 a 3 demãos
▪ Secagem superficial: 1 a 2 horas
Para um bom desempenho do material deve-se homogeneizar completamente o produto antes de qualquer utilização.
Durante a aplicação e manuseio deve-se manter uma boa ventilação, pois a tinta contém solventes nocivos para a saúde, por inalação ou por contato.
Manter as embalagens fechadas, protegidas da umidade e do calor excessivo, garantindo assim a estabilidade do produto durante 1 ano.
Após o uso dos utensílios deve-se fazer uma limpeza com diluente, de acordo com o especificado pelo fabricante da tinta.
11.4 IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIAS
A partir da impermeabilização das vigas de fundação, as alvenarias serão executadas com argamassa impermeável, até 30 cm acima do piso externo acabado. O revestimento das paredes externas será impermeável, até 60 cm do piso externo acabado.
11.5 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA PVC e= 100 µ (LONA PRETA, e=0,2 mm)
Para a impermeabilização das fundações das Subestações Transformadoras, Prédio de Administração, Prédio de Desidratação do Lodo e das Elevatórias, será colocada, sob os pisos, uma Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade de 2 mm de espessura, evitando assim a percolação de água de infiltração do solo para a estrutura de concreto.
Características:
PVC de alto peso molecular fabricada através do processo de matriz plana, com 97,5% de resina virgem, aditivada com 2,5% de negro de fumo e antioxidantes de acordo com normas internacionais (GRI).
Propriedades:
Espessura nominal = 0,2 mm; Densidade = 0,94 g/m; Resistência à Tração no Escoamento = 29 kN/m, Resistência à Tração na Ruptura = 53 kN/m; Alongamento no Escoamento=12%; Alongamento na Ruptura = 700%; Resistência ao Rasgo = 249 N; Resistência ao Puncionamento = 640 N; Teor de Negro de Fumo = 2 a 3%; Dispersão de Negro de Fumo = de 10 avaliações diferentes todas as 10 nas categorias 1 ou 2.
Referência comercial: marca Plastisul, Engepol ou equivalente.
11.6 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA
A Manta Asfáltica é um sistema de impermeabilização, pré-moldado, á base de asfalto modificado com polímeros e pronto para aplicação.
As lajes onde está previsto este tipo de material deverão ser impermeabilizadas através da aplicação de manta asfáltica com 4mm, aplicação a quente.
Nesse tipo de aplicação, a manta deve ser aderida em relação à superfície ou substrato que deverá estar regularizada e com caimentos mínimos de 1% em direção aos pontos de escoamento da água. Deverá ser deverá ser aplicada tinta primária sobre o substrato a frio, em temperatura ambiente, através de pincel ou rolo.
Para melhor aderência da manta ao substrato, durante a aplicação, a mesma deverá ser desenrolada ao mesmo tempo em que é aquecida pelo maçarico e comprimida sobre a superfície previamente pintada.
Especial cuidado deverá ser tomado durante a aplicação, de forma a não aproximar o maçarico usado na fusão das mantas, deixando um mesmo local exposto por muito tempo a fim de não ocasionar ruptura do véu estrutural localizado dentro da manta, devendo ser levados em consideração para a estimativa da distância diversos fatores como: pressão de saída no bico do maçarico, resistência do asfalto, temperatura do ambiente, entre outros. Além disso deverá ser verificado se a superfície de aplicação não apresenta arestas vivas, que possam danificar a manta.
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Depois da aplicação da manta e antes do assentamento da camada de proteção mecânica, deve-se testar a estanqueidade, deixando-se uma lâmina de água sobre a manta por um período de 72 horas. Decorrido esse prazo, é preciso proceder a analise visual da superfície inferior da laje, para se verificar a possibilidade de vazamentos. A mesma operação deve ser feita na superfície da manta, onde é necessário verificar a existência de bolhas com água entre a manta e o substrato.
mecânica.
Por fim deverá ser colocada a camada separadora e executada a proteção
A aplicação deverá ser feita da seguinte maneira:
a) Regularização
- Fazer rebaixo de 15cm na borda dos pontos de escoamento de água com profundidade de 4mm.
- Limpeza da laje na área a ser impermeabilizada.
- Verificação dos elementos que virão a interferir na impermeabilização.
- Verificação de presença de corpos estranhos na superfície da laje. Ex. restos de madeira incrustados no concreto, arames e outros.
- Aplicação de argamassa no traço 1:3 de cimento e areia.
- Caimento de no mínimo 1% para os pontos de escoamento de água.
- Arredondamento dos cantos.
- Cuidar que a superfície regularizada esteja tão lisa quanto uma argamassa permita. Uniforme e homogênea para receber a manta sem traumas.
b) Aplicação do primer
- O primer é uma pintura de base asfáltica.
- A superfície deve estar totalmente seca.
- O primer é aplicado a rolo de lã ou brocha, em uma única demão.
- Consumo de aproximadamente de 0,3 l/m².
- Aguardar 24 h após a aplicação do primer, para aplicação da manta.
- Toda área a ser impermeabilizada deve receber uma camada de primer c) Aplicação da manta
- Verificação dos elementos que virão a interferir na impermeabilização. Ex: afastamento adequado de dutos em relação às paredes.
- Conferência da presença de todos os elementos, a fim de evitar ferimentos posteriores.
- Dispor os rolos de mantas no sentido longitudinal da aplicação, tomando o cuidado com o esquadrejamento. Fazer arremate nos pontos de escoamento de água e outros elementos vaza-manta.
12 PISOS E PAVIMENTAÇÕES
12.1 CONTRAPISO DE CONCRETO
Serão aplicados como base de proteção para os pisos internos e externos em contato com o solo.
O terreno deverá ser molhado previamente, de maneira abundante, porém, sem deixar água livre na superfície.
O contrapiso de concreto a ser utilizado na obra, será com resistência mecânica característica à compressão (fck) > 20 MPa, com consumo mínimo de 370 kg de cimento por m³ de concreto, com superfície sarrafeada e espessura mínima de 6cm, lançado sobre o solo já compactado e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8x1,2cm, impermeabilizadas. O concreto deverá ser lançado, espalhado e não desempenado sobre o solo, nivelado e compactado, após concluídas as canalizações que deverão ficar embutidas no piso.
A superfície do contrapiso deverá ser plana, porém rugosa, nivelada ou em declive, conforme indicação de projeto.
O contrapiso deverá ser feito de modo a evitar ressaltos de um nível da peça em relação ao outro, e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela material.
Antes do lançamento da argamassa de regularização deverão ser verificadas as dimensões, o esquadro do local da pavimentação, o nivelamento e o prumo.
Os materiais utilizados e a metodologia de aplicação deverão atender às especificações do projeto, às normas técnicas da ABNT pertinentes, e serem aprovados pela Supervisão.
As canalizações que devem passar sob a pavimentação, serão instaladas na camada do contrapiso e sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado, armando-se o piso para evitar trincas futuras.
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12.2 PISO PORCELANATO
Os pisos do Prédio da Administração, Guarita e Pórtico, nos locais indicados no Projeto Arquitetônico, serão em cerâmica 45x45, antiderrapante, PEI 4. Os pisos internos serão do tipo Portobello Granilite Palha 45x45 cod. 98356E e os pisos externos serão do tipo Portobello Granilite Cinza 45x45.
Os pisos cerâmicos deverão ser resistentes e bem desempenados, de faces perfeitamente planas, sem fendas ou falhas, tamanhos iguais e arestas vivas.
Afim de que seja garantida uma boa aderência, os pisos cerâmicos antes do assentamento, devem ficar pelo menos 12 horas mergulhados em água. Serão assentados sobre contrapiso de 10 cm de espessura de concreto magro com consumo de 200 kg/m³ ou argamassa de cimento e areia, traço 1:3. As juntas serão sempre retas, com espessura de 2 mm.
Rejunte com fixador de cor, impermeável, com fungicida e bactericida. Será da cor Bege, marca Tecnocola ou equivalente. Deverá ser adicionado aditivo Látex, referência Aditex ou equivalente.
Para verificação do nivelamento bem como dos caimentos projetados, deverá ser utilizada uma régua de 3 m de comprimento, que colocada sobre a superfície do pavimento em qualquer direção, não deverá acusar uma flecha maior que 3 mm entre a régua e o piso.
12.3 PISO CERÂMICO
Os pisos grês cerâmicos esmaltados serão colocados na Casa de Desidratação, conforme indicado no Projeto Arquitetônico. Deverão ser da marca Portobello ou equivalente, com dimensões de 30 x 30 cm, esmaltado, cor bege, anti-derrapante PEI-5, de alto tráfego, uso industrial.
Os pisos cerâmicos deverão ser resistentes e bem desempenados, de faces perfeitamente planas, sem fendas ou falhas, tamanhos iguais e arestas vivas.
Afim de que seja garantida uma boa aderência, os pisos cerâmicos antes do assentamento, devem ficar pelo menos 12 horas mergulhados em água. Serão assentados sobre contrapiso de 10 cm de espessura de concreto magro com consumo de 200 kg/m³ ou argamassa de cimento e areia, traço 1:3. As juntas serão sempre retas, com espessura de 2 mm.
Rejunte com fixador de cor, impermeável, com fungicida e bactericida. Será da cor Bege, marca Tecnocola ou equivalente. Deverá ser adicionado aditivo Látex, referência Aditex ou equivalente.
Para verificação do nivelamento bem como dos caimentos projetados, deverá ser utilizada uma régua de 3 m de comprimento, que colocada sobre a superfície do pavimento em qualquer direção, não deverá acusar uma flecha maior que 3 mm entre a régua e o piso.
* A Contratada deverá entregar 10% a mais de área de piso para reposição futura na SCCO - Seção de Conservação - DVO na rua Xxxxxx Xxxxx, 33 bairro Floresta.
12.4 PISO DE ALTA RESISTÊNCIA
12.4.1 Preparo de superfície:
Jateamento com abrasivo a seco ou hidrojateamento de alta pressão (mínimo 6000 lbs), para retirada das partículas soltas e proporcionar rugosidade mínima necessária à boa aderência do revestimento ao substrato. Após o jateamento abrasivo o concreto deverá apresentar superfície com padrão visual semelhante a lixa com granulometria entre 50 e 60 (mínimo).
12.4.2 Material:
As características do material de revestimento deverão ser as seguintes
Resistência Abrasão |
Método: ASTM D 658 e FTMS□141, 1000G, 1000 |
Ciclos, CS□17 |
Resultado: 30,0 miligramas de perda |
Dureza |
Método: ASTM D2240 |
Resultado: 60 a 70 a 25°C |
Alongamento |
Método: ASTM□638 |
Resultado: 52% Recuperável a 25°C |
Flexibilidade |
Método: ASTM D□173 |
Resultado: Nenhum efeito ao dobrar placa de 0,5 |
mm, revestida com 0,5 mm, em mandril de 8 mm |
de diâmetro |
Permeabilidade |
Método: ASTM E□96 |
Resultado: 0,262g/24 h/m² |
Tensão de Ruptura |
Método: ASTM D□638 |
Resultado: 2500 psi a 25°C |
12.4.3 Métodos de aplicação:
Aplicação por pulverização em demão única, de forma contínua e sem emendas sobre tecido geotextil de polipropileno, devidamente fixado ao substrato, conforme item 1.2.1, com espessura mínima de 2,5 mm, por meio de bomba dosadora automática Graco Hydra-Cat “Airless Spray” de alta pressão, mínimo de 2300 psi.
12.4.4 Controle de qualidade:
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Para garantir perfeita estanqueidade do sistema, no término dos trabalhos a empresa vencedora deverá efetuar na presença da fiscalização:
Teste eletrônico de alta voltagem em todas as áreas revestidas, por meio de equipamento eletrônico apropriado, “Holiday Detector”, objetivando eliminar possíveis falhas na película do revestimento,
12.5 PISO DE CIMENTO DESEMPENADO
O piso cimentado liso ou desempenado é feito com a aplicação de uma camada de argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, adicionada ou não de corante, sobre contrapiso já existente.
Deverão ser corrigidas, com a regularização da superfície, todas as irregularidades existentes no contrapiso ou laje, tais como fendas, saliências, impurezas. As impurezas e poeiras serão removidas com a escovação e lavagem do contrapiso.
O lastro ou base deverá estar saturado, mas não deve haver água livre na
superfície.
Após esses procedimentos, poderá ser executada a aplicação da argamassa do
piso, obedecendo às declividades pré-fixadas em projeto, ou determinadas pela Supervisão. A superfície deverá ser dividida em painéis, por juntas ou sulcos profundos.
Os painéis terão lados com dimensões não superiores a 1,20 m, ou conforme projeto arquitetônico.
As juntas poderão ser plásticas, de vidro, madeira, etc.
A disposição das juntas obedecerá a desenho simples, devendo ser usado gabarito para garantir a linearidade e o alinhamento. Deve-se, ainda, evitar o cruzamento em ângulos agudos e juntas alternadas.
As juntas deverão ficar aparentes, sem irregularidades.
Após a execução da camada de argamassa, a superfície será desempenada de modo a ficar uniforme.
A espessura do piso cimentado deverá ter entre 0,02 m e 0,03 m.
A cura deverá ser feita, conservando-se a superfície constantemente úmida durante sete dias.
Quando o projeto exigir cimentado liso, este será executado com polvilhamento de cimento aplicado à colher, ficando o uso de corantes a critério do projeto ou da Supervisão.
12.6 PISO DE CONCRETO
O piso de concreto a ser utilizado na obra, será com resistência mecânica característica à compressão (fck) > 20 MPa, com consumo mínimo de 370 kg de cimento por m³ de concreto, com superfície sarrafeada e espessura mínima de 8 cm, lançado sobre o solo já compactado e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8 x 1,2 cm, impermeabilizadas. Cuidados especiais serão observados no adensamento do concreto junto às ripas, as quais terão espaçamento formando quadros de no máximo 4 m², sendo sua maior dimensão igual ou inferior a 2 metros, ou igual à modulação do piso final, sendo concretados quadros intercalados, e retiradas as ripas formando juntas secas, ou podendo também ser executados piso armado sem juntas.
O piso deverá ser feito de modo a evitar ressaltos de um nível da peça em relação ao outro, e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela material.
Antes do lançamento da argamassa de regularização deverão ser verificadas as dimensões, o esquadro do local da pavimentação, o nivelamento e o prumo.
Os materiais utilizados e a metodologia de aplicação deverão atender às especificações do projeto, às normas técnicas da ABNT pertinentes, e serem aprovados pela Supervisão.
As canalizações que devem passar sob a pavimentação, serão instaladas na camada do contrapiso e sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado, armando-se o piso para evitar trincas futuras.
12.7 PISO CONCRETO PAVI “S”
Os estacionamentos e as áreas de depósito serão deverão pavimentação intertravada de blocos de concreto tipo Pavi-S, espessura 8cm.
Consiste no assentamento das peças sobre lastro de areia de 10,0cm (dez centímetros) de espessura. As peças deverão ser assentadas das bordas para o centro, e quando em rampa, de baixo para cima e deverão ser comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro.
No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem unidas, de forma que não coincidam com as juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de 1,0cm (um centímetro) de areia, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. Após, deverá ser compactada, com processos mecânicos.
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12.8 ENCHIMENTO DO PISO
Todo o concreto para enchimento a ser utilizado na obra (vide plantas), terá resistência mecânica característica à compressão (fck) > 15 MPa, com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto, e demais características que sejam especificadas no Projeto Estrutural.
12.9 SOLEIRA BASALTO SERRADO
As soleiras das portas e passagem de nível e mudanças de piso, serão utilizadas nas portas externas da sala do operador, do depósito e da subestação, executadas em basalto cinza serrado, cortado em tear e lixado com 30 cm de largura espessura de 3 cm, saliente em relação ao alinhamento externo, e declividade para o lado externo, com função de pingadeira.
Deverão ser assentadas com argamassa mista de cimento e areia média no traço 1: 4, e terão as dimensões dos degraus das escadas, devendo ser feita 3 ranhuras na direção longitudinal dos degraus a cada 0,5 cm com função antiderrapante.
13 REVESTIMENTOS
13.1 REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS (COMPLETO)
As paredes de alvenaria, deverão ser revestidas com argamassas (chapisco, emboço e reboco).
As argamassas serão à base de cimento portland; em situações especiais, mediante prévia aprovação da Supervisão, poderão ser utilizados aglomerantes sintéticos.
13.2 CHAPISCOS
O chapisco é constituído de argamassa de cimento e areia média, no traço volumétrico 1:3, com grande fluidez, adicionada ou não de adesivo diluído na água de amassamento. É jogada contra a parede formando uma camada irregular de espessura entre 4 e 8 mm.
Antes da aplicação do chapisco, as paredes deverão ser limpas à vassoura, e isentas de óleos ou graxas, e abundantemente molhadas.
O salpique poderá ser aplicado por máquina apropriada que permite maior uniformidade de acabamento. Os traços usuais nestas condições serão 1:2, 1:3 ou 1:4 (cimento e areia média ou grossa), dependendo da graduação do agregado e da adição ou não de corantes,
impermeabilizantes ou outros produtos com a finalidade de melhorar a aderência ou ainda o aspecto visual.
13.3 EMBOÇOS
Serão aplicados sobre superfícies previamente chapiscadas e umedecidas, como camada intermediária para receber o reboco ou outros tipos de revestimentos industrializados.
A verticalidade será garantida pela confecção de taliscas e mestras de espessura máxima de 1,5 cm, com argamassa de traço igual ao do emboço.
Os emboços serão feitos com argamassa de cimento, cal e areia regular, no traço volumétrico 1:1:6, tanto para paredes internas quanto externas, sarrafeadas.
Para paredes que serão revestidas com azulejos ou pastilhas por colagem, a argamassa será de cimento e areia média, no traço volumétrico 1:3.
A adição de aditivos impermeabilizantes à água de amassamento para os emboços externos ficará condicionada a prévia autorização da Supervisão.
A aplicação do emboço somente será permitida após a cura completa do chapisco e do embutimento de toda tubulação e caixas, previstas para instalações de água, esgoto, luz, telefone e gás.
13.4 REBOCOS
Serão executados sobre os emboços, com espessura de, no máximo, 4 mm, como camada de acabamento.
O reboco será composto de argamassas de cimento, cal e areia fina no traço volumétrico 1:1:5 (para pinturas convencionais), ou de cimento e areia fina, no traço 1:2 (para pinturas epóxicas), com acabamento alisado por desempenadeira revestida com feltro.
A adição de aditivos impermeabilizantes à água de amassamento para os rebocos externos ficará condicionada a prévia autorização da Supervisão.
Todas as superfícies a serem rebocadas deverão ser limpas, secas e com o emboço curado, não sendo permitida a execução do reboco nas superfícies expostas à chuvas.
13.5 AZULEJOS 20X20 cm, COR BRANCA, COM ARGAMASSA COLANTE + REJUNTE
Os sanitários, assim como as paredes da sala do operador, depósito e vestiário, deverão ser revestidos com azulejos até a altura de 2,50 m.
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Os azulejos esmaltados serão da marca Portobello ou equivalente, de primeira classe, cor branca, tamanho 20 x 20 cm.
Deverão apresentar esmalte liso, vitrificação homogênea, coloração perfeitamente uniforme, dureza e sonoridade características e resistência suficiente. As peças não deverão apresentar defeitos, como empenos e variação nas bitolas.
O revestimento pronto, não poderá apresentar peças iguais com diferentes tonalidades, empenadas, desbitoladas, trincadas, quebradas ou com falhas.
O revestimento deverá ficar perfeitamente aprumado e plano. As juntas serão corridas e rigorosamente de nível e prumo, com espessura uniforme, conforme as dimensões das peças. Após escovadas e umedecidas, as juntas receberão argamassa de rejuntamento.
A superfície onde serão assentados os novos azulejos deverá estar perfeitamente regularizada. As imperfeições, tais como resultantes da retirada do revestimento antigo e da colocação de novas tubulações hidrossanitárias, deverão estar corrigidas.
A fixação será realizada com argamassa colante flexível, referência Tecnoflex, marca Tecnocola ou equivalente, indicado para este fim. Será aplicada com desempenadeira dentada de aço, conforme recomendações do fabricante do produto. As juntas deverão ser verticais e horizontais coincidentes, não sendo permitida outra disposição.
Rejunte com fixador de cor, impermeável, com fungicida e bactericida. Será da cor Branco Neve, marca Tecnocola ou equivalente. Deverá ser adicionado aditivo Látex, referência Aditex ou equivalente.
Os azulejos serão imersos em água limpa durante, no mínimo, as 24 horas que precederem imediatamente o seu assentamento. As paredes deverão ser também suficientemente molhadas no momento do assentamento.
Os cortes e furos na cerâmica serão feitos, somente, com equipamento próprio. O guarnecimento de frestas e cantos será feita através de cantoneiras de alumínio anodizado.
Os azulejos empregados na obra seguirão, rigorosamente, as prescrições das normas pertinentes.
13.6 CERÂMICA DE FACHADA 9,5 X 9,5 cm, ESMALTADA
Nas fachadas dos prédios, conforme indicado no projeto arquitetônico, será utilizada cerâmica de fachada, esmaltada, tamanho 9,5 x 9,5 x 0,5 cm.
São elementos cerâmicos extrudidos ou prensados, de formato quadrado, face externa esmaltada, face interna (aderente) com ou sem ressaltos de fixação, dimensões 9,5 x 9,5 x 5 cm, referência comercial Cecrisa ou equivalente, na cor ocre/ marrom, conforme amostra do DMAE- INDIA 21B4D, referência tabelas multicolor Renner.
Poderão ser assentes sobre paredes chapiscadas, com ou sem emboço, com juntas de espessura entre 5 e 7 mm, em reticulado.
Quando aplicadas sobre paredes sem emboço (com ressaltos de fixação), o assentamento será feito com argamassa de cimento e areia regular no traço volumétrico 1:5.
Quando aplicadas sobre paredes emboçadas, o assentamento será feito com argamassa de cimento, cal e areia fina, no traço volumétrico 1:3:9 (com ressaltos de fixação), ou com pasta de cimento colante pré-fabricado (sem ressaltos).
O rejuntamento será feito com rejunte pronto, cor Ocre, com algicida, bactericida, impermeabilizante, com espessura entre 7 e 10 mm, referência comercial Fortaleza ou equivalente.
A limpeza deverá ser feita durante o assentamento, com pano umedecido, evitando-se o uso de solução ácida, que pode causar danos ao revestimento.
13.7 REVESTIMENTO ACÚSTICO
Na Sala de Bombas, todas as paredes internas e a laje de forro deverão ser revestidas com painéis acústicos marca Sonex PB ou equivalente, que servirão para evitar a propagação dos ruídos gerados pelo funcionamento dos motores.
Deverá ser executado com painéis perfilado plano de dupla função (absorver e isolar ruídos), que utilizem material absorvente de som no interior, tipo espuma de poliuretano, auto-extinguível, densidade de 36 kg/m³, espessura de 40 mm com dupla camada de chumbo, dimensões de 50 x 50 cm, na cor Natural Grafite.
Após verificar se a superfície (teto ou parede) está livre de umidade ou poeira, começar a demarcação do alinhamento com fio de nylon ou cordão. As placas da parede deverão ser coladas com adesivo marca Adesivo PA-02/Sonex ou equivalente. Devendo sempre ser mantido o mesmo sentido da colocação dos painéis e respeitando a demarcação do alinhamento fileira por fileira.
O acabamento no encontro dos painéis, nos cantos das paredes e forros, assim como nas aberturas para a passagem das tubulações, deverá ser selado com espuma em spray e fita crepe larga, para que ocorra o perfeito isolamento do ambiente.
Para recortar as placas, recomendamos o uso de estilete ou facas afiadas. Utilizar a serra copo para melhor acabamento de detalhes circulares das tubulações. Fazer os recortes sempre antes de aplicar o adesivo.
13.8 PROTEÇÃO DE MADEIRA PARA PAREDES
Para proteção das paredes internas deverão ser colocadas tábuas de madeira, imunizadas contra insetos, em ipê ou cedrinho, com 2 cm de bordas boleadas, revestidas com laminado melamínico verde claro – PP 516, Perstorp-Fórmica ou equivalente, dimensões de 2 x
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20 cm, colocada a 0,70 m do piso acabado, fixadas com buchas plásticas n° 8 e parafusos a cada 1,5 m. Nos cantos da sala, o encontro entre as peças deverá ser feito a 45º, no sentido da espessura, para perfeito acabamento. As emendas das peças deverão ter perfeita concordância e ser calafetadas. Após a colocação os parafusos deverão ter a cabeça tamponada com cola e serragem.
13.9 REVESTIMENTO PROTEÇÃO DE ATAQUE QUÍMICO
Os tanques de tratamento e tancagem de químicos deverão receber revestimento interno para proteção contra ataques de produtos químicos, formando uma camada flexível de alto poder de impermeabilização e resistência química.
Deverá ser um sistema de revestimento de poliuretano elastomérico flexível ZEBRON 486, aplicado em demão única de forma contínua e sem emendas, usando a técnica “WET ON WET”, por meio de bomba AIRLESS SPRAY COMPONENT AUTOMATIC de alta pressão, com espessura mínima de 3 mm.
As unidades mais sujeitas ao ataque químico proveniente do processo de tratamento sofrerão proteção química serão, no mínimo:
- Os Reatores Anaeróbios (na zona interna superior, 3,0m). O revestimento deverá ser aplicado em todas as estruturas de concreto nesta zona incluindo paredes,colunas,suportes, parte inferior e lateral das passarelas.
- As áreas internas das bacias de contenção dos tanques de armazenagem de cloreto férrico. O revestimento deverá ser aplicado em todas as estruturas de concreto nesta zona interna incluindo paredes,suportes, parte inferior e lateral das passarelas.
As áreas de aplicação também estão indicadas nos desenhos executivos.
Preparo de superfície:
- Hidrojateamento de ultra alta pressão (mínimo 25.000 psi) ou jateamento com abrasivo a seco para retirada das partículas soltas e formação de rugosidade mínima para proporcionar boa aderência do sistema ao substrato.
- Fixação de tecido geotextil de polipropileno específico para receber revestimentos dos tipos elastoméricos (com mínimo de 350 g/m²).
Revestimento:
Revestimento de poliuretano elastomérico flexível, 100% de sólidos, bi-componente, isento de solventes, metais pesados e alcatrão. Aplicação por Airless Spray de alta pressão, com dosagem automática em demão única e sem emendas sobre tecido geotextil especial para receber este tipo de revestimento, com espessura de 3,0 milímetros.
As características físicas e químicas exigidas do poliuretano elastomérico são:
- Alongamento mínimo de 30% e máximo de 70%, de acordo com métodos ASTM D–412.
- Transmissão ao vapor de água deve ser igual ou menor a 0,08 US PERMS, de acordo com o método ASTM – 1249 (espessura de 2 mm em 24 horas).
- Absorção de umidade (24 horas) não deve ser superior a 0,3%, de acordo com método de teste ASTM-D570.
A película do revestimento acabado não deverá apresentar nenhum tipo de emendas nem mesmo nos locais onde estão localizadas as juntas de dilatação.
O tratamento das juntas de dilatação e a aplicação do revestimento sobre as mesmas devem ser efetuados de acordo com a melhor técnica, de modo a resistir às contrações e dilatações do substrato, nestes locais, sem apresentar rompimento da película.
O aspecto final da película acabada do revestimento deve apresentar-se completamente liso e brilhante, com a finalidade de se evitar a aderência e acúmulo de sujidades.
Para garantir perfeita estanqueidade do sistema, no término dos trabalhos a empresa aplicadora deverá efetuar teste eletrônico da alta voltagem em todas as áreas revestidas por meio de equipamento apropriado, “Holiday Detector”, com acompanhamento da fiscalização desta empresa, objetivando eliminar possibilidades de falhas na película do revestimento.
14 ESQUADRIAS / FERRAGENS
Todos os trabalhos de esquadrias, comuns ou especiais, serão realizados com boa qualidade técnica, por mão-de-obra especializada e executados rigorosamente de acordo com os detalhes e dimensões indicadas nas plantas do projeto arquitetônico.
As medidas constantes no projeto serão conferidas antes da fabricação, com as medidas em “osso” na obra, a fim de que as esquadrias fabricadas encaixem perfeitamente com um mínimo de folga nos vãos a que se destinam.
Nenhuma esquadria poderá ser assentada sem antes ser verificada pela Supervisão as condições técnicas da mesma, seu funcionamento e se confere com os detalhes de projeto ou com a amostra aprovada.
Caberá a Contratada a responsabilidade pela perfeita colocação da esquadria. Para isso deverá ser verificado seu prumo e nível, os quais, uma vez acertados permitirão a fixação da esquadria no vão através de buchas de plástico e parafusos, ou por meio de ferragem tipo “asas de andorinha“ especialmente fabricados para esta finalidade.
A especificação das portas e janelas, bem como, o seu assentamento deverá obedecer às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 10, das Especificações Gerais e de Serviços, no que couber.
14.1 PORTA DE MADEIRA
As portas serão semi-ocas de compensado de pinho, liso, com 32 mm de espessura, com marcos e alisares de pinho de boa qualidade, receberão pintura imunizante prévia.
A madeira deverá ser imunizada e seca, isenta de defeitos tais como rachaduras, nós, falhas, empenamentos, perfurações de insetos, etc.
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14.2 PORTAS ACÚSTICAS DE ALUMÍNIO
A porta acústica, confeccionada em chapa dupla de alumínio com miolo interno maciço com vedantes perimetrais e painel Sonex, de espessura 35 mm, para retenção e reflexão de ruídos. Com dimensões de vãos definidos em planta.
14.3 PORTAS DE ALUMÍNIO
Serão colocadas portas de abrir em alumínio anodizado com pintura eletrostática a pó na cor grafite escuro com ferragens metálicas de 1ª qualidade. Cada porta terá os perfis das folhas unidos com cantilhões de alumínio estruturado e parafusados. No quadro do chassi a união será feita com parafusos autoatarrachantes; as dobradiças serão de alumínio especial e os puxadores de alumínio anodizado.
Todas as esquadrias deverão ser fornecidas com embalagem de proteção de papel crepe, sendo transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peças e manuseadas com o maior cuidado; não serão aceitas peças com arranhões, mossas ou outro tipo de dano.
Recomenda-se que as esquadrias de alumínio sejam colocadas somente depois de concluídos os serviços de pedreiro.
Depois de colocadas, as esquadrias deverão ser protegidas, contra danos à pintura provenientes de cal, argamassa, ácidos e outros, com aplicação de material adequado. Não será permitido o uso de vaselina como proteção.
A limpeza das esquadrias não deverá ser feita com uso de materiais abrasivos para não prejudicar a pintura.
14.4 PORTA E JANELAS DE CHAPA METÁLICA
Na cabine de medição será colocada porta de abrir, em chapa metálica 14 USG, com venezianas duplas invertidas e tela de proteção.
Na entrada das Subestações serão colocadas porta de abrir, em chapa metálica 14 USG, com tela otis , malha 15 mm, e quadro fixo lateral.
Na área do trafo será colocada porta duas folhas, de abrir, em chapa metálica 14 USG com tela otis, malha 15 mm, e quadros fixos laterais.
As janelas das Subestações e Cabine de Medição serão do tipo fixa em chapa metálica 14 USG com venezianas duplas invertidas e tela de proteção, padrão CEEE.
As quantidades e dimensões das portas e janelas estão definidas em planta.
Todos os esquadros serão perfeitos e terão os cantos soldados em 45º, sendo bem esmerilhados e limados de modo a ficarem isentos de rebarbas e saliências de solda.
Serão executadas com precisão de cortes e ajustes de acordo com os respectivos desenhos de detalhes.
Todo o material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeitos onde fabricação ou falhas de laminação.
A fixação será executada através de chumbadores de ferro em “asas de andorinha”, fixados na alvenaria com argamassa de cimento e areia traço 1 : 3 e espaçadas preferivelmente de 0,6 mm uma das outras, sendo dois o número mínimo de fixações de cada lado.
Os rebaixos ou encaixes das dobradiças, fechaduras de embutir, testeiras, etc, terão a forma das ferragens, não sendo admitidas folgas que exijam emendas e amassamentos.
Deverá ser prevista, na execução de peças pesadas, a colocação de tirantes e mão francesa para a perfeita rigidez da estrutura.
Em peças de grandes dimensões expostas ao tempo deverão ser previstas juntas de
dilatação. dos sentidos.
As grades de proteção não deverão possuir espaçamento maior que 0,12 m num Para estruturas cuja menor dimensão seja maior que 0,2 m deverão ser tomadas
precauções no sentido de reforçar os montantes e peças principais.
As esquadrias deverão ser entregues na obra com todas as ferragens de acordo
com o projeto.
Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas
limadas. Os furos serão realizados com broca ou máquina de furar. É vedado o uso de punção. Toda a serralheira comum deverá ser fornecida perfeitamente limpa e aparelhada com uma demão de zarcão.
Todas as unidades de serralheria, uma vez montadas, deverão ser marcadas com clareza de modo a permitir fácil identificação e assentamento nos respectivos vãos de construção.
Os acessórios e aplicação das serralherias serão colocados após a conclusão dos serviços de argamassa e revestimento, ou protegidos até que se concluam os serviços que possam afetá-los.
14.5 XXXXXXX XX XXXXXXXX
Serão do tipo basculante de alumínio anodizado perfil série 30, com pintura eletrostática na cor grafite escuro, vidros lisos transparentes, com espessura de 4 mm fixados com baguetes de alumínio. As janelas serão protegidas com grades de ferro L=1/8”x1”.
A dimensão e local de fixação de cada janela estão definidos no projeto arquitetônico, vide plantas-baixas, cortes, fachadas e detalhes.
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Todas as esquadrias deverão ser fornecidas com embalagem de proteção de papel crepe, sendo transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peças e manuseadas com o maior cuidado; não serão aceitas peças com arranhões, mossas ou outro tipo de dano.
Recomenda-se que as esquadrias de alumínio sejam colocadas somente depois de concluídos os serviços de pedreiro.
Depois de colocadas, as esquadrias deverão ser protegidas, contra danos à pintura provenientes de cal, argamassa, ácidos e outros, com aplicação de material adequado. Não será permitido o uso de vaselina como proteção.
A limpeza das esquadrias não deverá ser feita com uso de materiais abrasivos para não prejudicar a pintura.
Os vidros para as janelas obedecerão as disposições da norma da ABNT - NBR 7210 devendo ser planos e transparentes.
Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes, ondulações, ranhuras e
desbitolados.
Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas, evitando-se sempre o
corte na obra; as bordas deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas, regulares e isentas de lascas.
14.6 FERRAGEM
As ferragens das portas serão de primeira qualidade. As dobradiças, das portas, serão de alumínio especial, aço niquelado ou cromado, latão ou de aço inóxidável, devendo cada folha ter, no mínimo, três unidades, fixadas com parafusos inoxidáveis de qualidade e dimensões adequadas para suportar o peso das esquadrias.
O número mínimo de dobradiças usada para porta, é de três unidades sendo de 1,00 m a altura para colocação da fechadura. Todas as peças usadas como ferragem deverão ser novas, de primeira qualidade e estar em perfeitas condições de funcionamento.
As fechaduras serão com caixa e tampa em aço, lingueta zamak com dois avanços, cubo, trinco reversível, cilindro em latão com pino dos quatro lados com molas em aço inóx, com duas chaves, maçanetas do tipo haste fixa em um dos lados. Para a porta do banho, serão do tipo tranquetas externas.
15 VIDROS / PELÍCULA / PERSIANAS E BOX
15.1 VIDRO LISO TRANSPARENTE 4 mm E VIDRO TEMPERADO
Serão colocados vidros lisos transparentes de 4 mm de espessura e vidro temperado de 5 mm e 6 mm, nas janelas definidas pelo projeto arquitetônico (vide plantas).
A manipulação, armazenamento e assentamento das chapas de vidro obedecerão as normas da ABNT.
Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes, ondulações, ranhuras e
desbitolados.
Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas, evitando-se sempre o
corte na obra; as bordas deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas, regulares e isentas de lascas.
As esquadrias, antes de receberem os vidros, deverão ser preparadas e limpas e os caixilhos, quando de ferro, pintados com tinta antioxidante.
Em caixilhos, será obrigatório o uso de gaxetas ou baguetes para apoio dos vidros, facilitando os deslocamentos conseqüentes de dilatação.
Para assentamento das chapas de vidro nos caixilhos, será empregada massa de vidraceiro, exceto nos de alumínio ou com baguetes de alumínio, quando será usada massa de calafetar, tiras ou perfilados de plástico flexível apropriado, resistente às intempéries.
Em nenhuma hipótese o vidro deverá ser apoiado diretamente sobre elementos de sustentação; o repouso de placas no leito deverá ser somente sobre dois calços distanciados a um terço das extremidades das chapas; entre o vidro e a esquadria deverão ser previstas folgas de 3 mm à 5 mm para absorver a dilatação.
Serão incolores transparentes e com superfície lisa; suas dimensões, espessura e detalhes serão indicados no projeto arquitetônico.
Não poderão ser utilizados vidros comuns de espessura inferior à 4 mm.
15.2 VIDRO MARTELADO MINI-BOREAL 4 mm
Nos Sanitários e Vestiários existentes serão colocados vidros martelados mini- boreal de 4 mm de espessura.
Serão incolores e transparentes; espessura 4 mm suas dimensões e detalhes serão indicados no projeto arquitetônico.
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15.3 PERSIANAS VERTICAIS DE PVC 90 mm
Persianas verticais, com trilhos em alumínio anodizado de seção 4,5cm de largura x 3,5 cm de altura, na cor mint 406 Persilux ou equivalente, laminas feitas de PVC com 89 mm de largura e espessura de 0,018 a 0,021mm, na cor verde, giro de 180º das lâminas, com cordas e cadarços em poliéster da mesma cor das lâminas, peças do mecanismo em poliacetal, controle de luminosidade através de bastões em acrílico transparente. Com abertura das laminas recolhendo do centro para as laterais (tipo bilateral), da marca Persilux,Vertiflex ou equivalente.
A persiana deverá ficar pelo menos 20cm maior na largura e 10cm na altura para obter uma melhor cobertura da janela.
15.4 VISOR ACÚSTICO
Será colocado na parede divisória da sala de comando de bombas com a sala do operador, em alumínio anodizado na cor preto fosco com 3 vidros de 5 mm, formando 2 câmaras de ar.
A esquadria será fixada com contra-xxxxxx xxxxxxxxx com resina poliuretânica previamente nas paredes, com vedação perfeita de modo a evitar qualquer passagem de ruído.
15.5 PELÍCULA REFLETIVA
As películas deverão ser produzidas em poliéster de alta tecnologia para o controle solar dos vidros da Casa de Comando e Laboratório. As películas aumentam a eficiência energética do envidraçamento, melhorando o conforto térmico do ambiente por meio de:
- Rejeição de até 78% da energia solar incidente no vidro.
- Redução do ofuscamento causado pela luminosidade excessiva.
- Retardamento do desbotamento de objetos, por bloqueio de 99% de radiação UV.
15.6 BOX ALUMÍNIO E ACRÍLICO ABERTO
Nos banhos/vestiários será colocado um box estruturado em perfis de alumínio anodizado, espessura 3mm, cor natural, fosco, com porta de correr, com puxador, com suporte horizontal para toalha; conjunto composto por um painel fixo e outro móvel; altura 180cm, largura 130cm, o painel é subdividido em 4 partes fixas. O fechamento dos painéis é feito por placas de acrílico espessura 3mm, cor cristal incolor, liso numa das faces e texturizado na outra, com padrão desenho geométrico. Será colocado no banho da sala do operador.
Antes da compra do material deverá ser fornecida uma amostra da chapa de acrílico para que seja aprovado pela Supervisão.
15.7 SOLEIRAS / PEITORIS DE BASALTO SERRADO
Os peitoris externos, quando em janelas, deverão ser embutidos sob a esquadria, e apresentar declividade para fora, sobressaindo no mínimo 2,0 cm do plano da parede e serão dotados de pingadeira.
Os peitoris serão executados nas dimensões indicadas, em basalto serrado nas dimensões: 30 x 3cm. A colocação dos peitoris deverá obedecer, no que for pertinente, o estabelecido no Projeto Arquitetônico.
Deverão serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.
Quando em desnível, as soleiras ficarão sempre em nível com o piso de maior cota e sobressairão, ligeiramente, ao plano vertical da parede sobre o piso de menor cota.
Em ambientes contíguos e de mesmo nível será adotado o seguinte critério para soleiras internas: se os dois pisos forem de mesmo material, a soleira também o será; se forem de materiais diferentes, a soleira será do mesmo material do piso do ambiente que a contém. Quando os ambientes tiverem níveis diferentes, o degrau será executado com as disposições do projeto e assentado da mesma maneira que os tipos equivalentes.
As soleiras deverão ser executadas nas larguras indicadas, em basalto serrado nas dimensões: 30 x 3cm.
Deverão serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.9.
16 PINTURAS
A execução da pintura nas superfícies previstas no projeto arquitetônico deverá obedecer, no que couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 11, das Especificações Gerais e de Serviço.
16.1 PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICO
Nas paredes, vigas, lajes de forro, na laje de cobertura externamente e beirais, serão aplicadas pinturas com tinta látex, 100% acrílico, da marca Renner, ou equivalente.
As lajes de forro serão pintadas na cor branca, as paredes internas na cor creme 47C-1P e as externas na cor Apricot Liqueur 18C-1P, as vigas, laje cobertura externamente e beirais na cor Colonial Peach e as telhas da cobertura e as platibandas na cor Pearly Gates.
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As imperfeições de concretagem deverão ser previamente reparadas com massa de cimento, alvaiade e areia fina peneirada, no traço volumétrico 1:0,5:1,5, com adição de adesivo sintético na água de amassamento.
As superfícies preparadas receberão fundo selador acrílico, pigmentado branco, para melhoria das condições do substrato.
O tempo e o modo de aplicação das demãos deverá obedecer as recomendações do
fabricante.
16.2 PINTURA COM TINTA ESMALTE SINTÉTICO
Nas portas de madeira será aplicada pintura com tinta esmalte sintético à base de resinas alquídicas e pigmentos de alto padrão de qualidade, da marca Renner, ou equivalente.
Antes da aplicação da tinta esmalte sintético deverá ser aplicado fundo antióxido da mesma marca da tinta utilizada. O tipo e a aplicação do fundo, seguirá as recomendações do fabricante, devendo ser diferenciado de acordo com a superfície pintada.
As portas de madeira deverão ser pintadas na cor Cattail 20B-4D, REF. Multicolor Renner ou equivalente.
16.3 PINTURA COM TINTA ESMALTE ALIFÁTICO
Nas monovias, tampas de chapa xadrez do piso, escadas marinheiro, tela Otis, nos portões, grades das esquadrias, logotipo e logomarca metálica serão aplicadas pinturas com tinta esmalte alifático, à base de resinas alquídicas e pigmentos de alto padrão de qualidade.
Antes da aplicação da tinta esmalte alifático deverá ser aplicado fundo anticorrosivo da mesma marca da tinta utilizada. O tipo e a aplicação do fundo seguirá as recomendações do fabricante, devendo ser diferenciado de acordo com a superfície pintada.
Os portões, grades das esquadrias e logotipo e logomarca metálica serão pintados na cor grafite escuro e a monovia e tampa de chapa xadrez do piso na cor Amarelo Segurança 54 8/12 Padrão Munsell, referência marca Renner Marítima / Sumaré Industrial ou equivalente.
16.4 PINTURA PVA
As paredes internas de alvenaria serão pintadas com tinta à base de PVA, 2 demãos, na cor creme 47C-1P e internamente nas lajes de forro na cor branca, referência marca Renner Multicolor ou equivalente.
Os substratos de concreto ou argamassa estarão suficientemente endurecidos, sem sinais de deterioração, isentos de óleo, graxa, bolor, eflorescências e materiais soltos. Em superfícies muito porosas será indispensável a aplicação de selador.
Todo serviço de pintura será precedido por limpeza adequada da superfície, removendo-se totalmente graxas, óleos, sujeiras e escamas.
Os serviços de pintura serão realizados em ambientes com temperatura variando entre 10 ºC e 35 ºC. Em ambientes externos os serviços de pintura serão suspensos quando ocorrerem chuvas, condensação de vapor de água na superfície e ventos fortes. Em ambientes internos as pinturas só devem ser executadas sob razoável ventilação.
A película de cada demão será mínima, contínua, uniforme e livre de escorrimentos. O cobrimento será obtido por sucessivas demãos. Somente será aplicada a demão seguinte quando a anterior estiver perfeitamente seca.
Serão tomados cuidados especiais para evitar salpique de tinta em superfícies não destinadas à pinturas. Quando ocorrer o problema, será procedida a remoção enquanto a tinta estiver fresca, utilizando-se removedor adequado.
As pinturas serão executadas, exclusivamente com tintas preparadas em fábrica, ou sistema misturador, entregues na obra, com sua embalagem original intacta.
17 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS / EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS
Os materiais utilizados e a forma de assentamento deverão obedecer às especificações do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 13, no que couber.
17.1 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
É o conjunto de tubulações e equipamentos a partir do ramal predial, destinado ao abastecimento dos pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento local.
Recomendações Gerais:
Toda rede de água será em materiais normalizados obedecendo ao disposto nas especificações da ABNT.
Todas as extremidades das tubulações deverão ser protegidas e vedadas durante a construção, até a instalação definitiva dos aparelhos.
As instalações e respectivos testes das tubulações deverão ser executados de acordo com as normas da ABNT, sob orientação da Supervisão.
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As deflexões, ângulos e derivações, necessárias às tubulações, deverão ser feitas por meio de conexões apropriadas.
Somente poderá ser permitida a instalação de tubulações que atravessem elementos estruturais quando previstas e detalhadas nos projetos executivos de estrutura e hidráulica, observando-se as normas específicas.
O alinhamento deverá ser corretamente observado para se evitar excessos de esforços laterais, diminuindo-se a possibilidade de infiltração e vazamentos pelas juntas.
Os ramais de distribuição deverão apresentar uma declividade mínima de 2% no sentido do escoamento natural, a fim de facilitar a limpeza e desinfecção.
Os cortes dos tubos serão em seção reta; o rosqueamento deverá ser feito somente na parte coberta pela conexão.
Para tubulações subterrâneas a altura mínima de recobrimento (da geratriz superior do tubo à superfície do piso acabado) deverá ser de 0,50 m sob leito de vias trafegáveis e 0,30 m nos demais casos; a tubulação deverá ser apoiada em toda sua extensão em fundo de vala regular; nos casos necessários, devendo ser apoiadas sobre lastro de concreto e protegidas com pintura asfáltica
As tubulações de água fria deverão ser assentadas acima de outras redes, nos casos de sobreposição.
Os tubos e conexões soldáveis de PVC rígido, junta soldável, para instalação predial de água fria, serão da marca Tigre ou equivalente, de acordo com as normas pertinentes da ABNT, produzidas na cor marrom, no diâmetro de 20 e 25mm, para pressão máxima de serviço de 7,5Kgf/cm² a 20º C.
Os tubos são fabricados em barras de 6 metros com ponta e bolsa para soldar. Os tubos deverão vir acompanhados de bisnagas de cola em quantidade suficiente.
Conforme definido no Projeto Arquitetônico existirão dois reservatórios, sendo um Inferior e um Superior com as seguintes características:
- Tanto o Reservatório Inferior como o Superior serão bi-partidos;
- Em ambos os reservatórios, uma das células será considerada Volume de Consumo Humano e outra considerada de Consumo de Serviço;
- No Reservatório Inferior a reserva de Serviço, através de sistema hidráulico, terá uma predominância de abastecimento com Águas de Precipitações Pluviais e, em caso de estiagem, o abastecimento far-se-á através do Ramal de Distribuição e abastecerá exclusivamente Vasos Sanitários, Mictórios, Torneiras de Limpezas Internas e a Cascata Ornamental Projetada;
- Ambas as células do Reservatório Superior serão abastecidas através de Bombeamento;
A localização das tubulações e reservatórios está indicada nas pranchas do projeto hidrossanitário.
17.2 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO
É o conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos, destinados ao rápido escoamento dos despejos ao poço de sucção da ETE e em todos os sanitários existentes na obra.
Recomendações Gerais:
As instalações e respectivos testes das tubulações deverão ser executados de acordo com as normas da ABNT, sob orientação da Supervisão.
Deverão ser executadas de modo a permitir fácil desobstrução e vedação da passagem de gases e animais das canalizações para o interior da ETE, e ainda impedir a contaminação da água de consumo.
O coletor de esgoto deverá seguir em linha reta, e para os eventuais desvios deverão ser empregadas as saídas de inspeção.
A tubulação de esgoto deverá ser assentada de forma que os tubos fiquem com a bolsa voltada para o lado contrário ao da direção do escoamento, obedecendo as declividades mínimas definidas.
Os ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hipótese, poderão ser envolvidos com concreto. Caso necessário, deverão ser executadas caixas de reentrâncias para abrigo dos tubos.
As aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos deverão ser preenchidas com tacos ou buchas antes da concretagem. Nenhum esforço estrutural deverá ser transmitido à tubulação.
As tubulações subterrâneas serão apoiadas sobre lastro de concreto magro, lançado sobre base apiloada e deverão correr em linha reta. As valas só poderão ser fechadas após verificação das juntas, declividade, apoio e estanqueidade. Quando, na parte externa dos prédios, a tubulação deverá ter profundidade mínima de 0,50 m sob leito de vias trafegáveis e 0,30 m nos demais casos.
A ligação de ramal de esgoto ou de descarga deverá ser feita por intermédio de sifão ou caixa sifonada com grelha; as águas de lavagem de pisos e de chuveiros serão escoadas para ralos de caixas sifonadas.
Os sifões deverão ser do tipo ajustável, de PVC, e serão localizados sempre nos extremos dos ramais.
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O tubo ventilador deverá ser ligado sempre acima do eixo da tubulação horizontal, até 0,15 m acima da extremidade mais alta, sendo permitido um desvio da posição vertical do tubo ventilador em relação ao tubo horizontal de até, no máximo, 45º. A tubulação deverá ser eficiente, de forma que nenhum resíduo de gás fique no recinto. A transposição do tubo ventilador nos telhados deverá ser vedada, através de terminais de ventilação, de forma a não permitir infiltração de água e entrada de animais.
O esgoto efluente será lançado no PV 5 da Linha de Coleta de Efluente da Caixa de Gordura através de linha de PVC DN 150 mm, conforme desenho ETE 4150 0H-08 P
Os tubos e conexões para esgoto primário e secundário serão em PVC, junta elástica, da marca Tigre ou equivalente, de acordo com as normas pertinentes da ABNT, produzidos na cor branca, nos diâmetro de 40, 50, 75, 100 e 150mm. A localização das tubulações está indicada nas pranchas do projeto hidrossanitário.
Os tubos são fabricados em barras de 6 metros com ponta e bolsa para anel de borracha. Para cada bolsa deverá ser fornecido o anel de borracha correspondente.
17.3 METAIS
Os metais sanitários serão com acabamento cromado, da marca Deca ou equivalente, de primeira qualidade.
Os metais indicados abaixo serão implantados nos locais indicados no projeto:
. Registro de Pressão 20 mm com canopla;
. Registro de Gaveta 25 mm e
. Torneira para lavatório;
. Torneira para pia.
17.4 LOUÇAS E COMPLEMENTOS
Os aparelhos sanitários deverão ser constituídos de material cerâmico esmaltado, vitrificado, e sob todos os aspectos da melhor qualidade e sem defeitos, bem como satisfazer às exigências das prescrições NBR-6498, NBR-6499, NBR-6500 da ABNT.
As louças serão de primeira qualidade, na cor branca, com kit de fixação e ferragem completa. Para o prédio da administração as louças serão da linha Monte Carlo, DECA, na cor branca e as pias serão de semi-encaixe em balcão de granito Cinza Andorinha. Para as demais instalações serão da linha Carina, marca Ideal Standart ou equivalente.
As peças citadas abaixo serão implantadas nos locais indicados no projeto:
. Bacia Sanitária com Caixa Descarga Acoplada e Assento
. Lavatório de Louça com 1/2 Coluna e demais acessórios
. Meia saboneteira de louça
. Saboneteira de louça para chuveiro
. Papeleira de louça com rolete
. Porta papel toalhas
. Cabide Duplo de Louça
. Dispensador sabonete líquido
. Ducha Plástica 5000 W
O lavatório será colocado com a borda externa da bacia a 0,80 m do piso acabado e de modo a permitir uma folga de 4 mm em relação à parede acabada.
As saboneteiras de lavatórios ficarão na 2ª fiada inteira, acima da borda superior do aparelho, ou ainda, na fiada imediatamente acima deste.
O cabide duplo ficará assentado na 10ª fiada de azulejos, ou, quando o nível deste for mais baixo, na fiada imediatamente abaixo da de terminais.
18 ACESSÓRIOS
18.1 CHAPA PARA PISO - TIPO XADREZ (CANALETA DE CABOS)
Nas canaletas de cabos do piso deverão ser colocadas chapas xadrez de 6,35 mm, galvanizada a fogo, assentadas sobre cantoneiras metálicas, instaladas junto ao piso para que ocorra uma linearidade com o mesmo, quando da sua colocação.
A pintura deverá ser zebrada e na cor amarelo/preto, 45°, 10 cm (Amarelo 5Y- 8/12 e Preto N1, padrão Munsell).
18.2 TAMPA METÁLICA PARA PISO
No Tratamento Preliminar, Caixas de Lodo dos Decantadores, Tanque de Lodo e Elevatória de Água de Retorno serão colocadas tampas metálicas com as dimensões indicadas no projeto que servirão para proteção.
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A pintura deverá ser zebrada e na cor amarelo/preto, 45°, 10 cm (Amarelo 5Y- 8/12 e Preto N1, padrão Munsell).
18.3 ESCADA TIPO MARINHEIRO
As escadas tipo marinheiro, constantes no projeto (vide plantas) devem seguir as seguintes especificações: com patamar intermediário a cada 3 metros, com guarda-corpo, ambos em perfis pultrudados de fibra de vidro reforçados com resina ester vinílica pigmentada na cor amarelo segurança com aditivos anti raios UV e retardantes de chama, produzidos pelo processo de pultrusão, conforme projeto mecânico.
Características do Produto:
Arcos do guarda-corpo | Arcos moldados com raio de 400 mm, barra chata 1 ½” x 5/8” Distância entre arcos: 900 mm Altura do 1º arco: 2000 mm Fixação aos montantes: talas em inóx 304 #3mm Barras Verticais: barra redonda 9 x Ø 5/8” Parafusos: Inóx ¼ x 2” |
Montantes | Barra chata 1 ½” x 5/8” aos pares |
Degraus | Barra redonda 5/8” Engastamento: com chapa pultrudada de ¼” para aumentar espessura, solidamente encaixado e colado com epóxi Proteção ao atrito: superfície antiderrapante |
Distância da parede | 210 mm |
Engaste à parede | Suporte em inóx 304 a cada 2 ou 3 metros, com chumbadores |
Largura útil da escada | 400 mm |
Peso Linear | 18 Kg/m |
Altura Máxima recomendada | 6 metros por módulo, com descanso entre eles |
Os componentes são integralmente em pultrudados de fibra de vidro, com exceção dos parafusos e das chapas de união entre os arcos e os montantes e dos montantes à estrutura de concreto, que deverão ser em aço inóx AISI 304.
18.4 GUARDA-CORPO PADRÃO DMAE
Para proteção junto às passarelas e escada de acesso ao poço de bombas serão instalados guarda-corpos h= 120 cm, modelados em perfis pultrudados de fibra de vidro reforçados com resina ester vinílica pigmentada na cor amarelo segurança com aditivos anti raios UV e retardantes de chama, produzidos pelo processo de pultrusão.
18.5 LETREIRO METÁLICO “ETE SERRARIA”
Na parede externa da ETE, deverá ser colocado um letreiro metálico, com letras individualizadas em aço inóx, tipo caixa, chapa 20 (1 mm), na parte frontal do letreiro, e chapa 22 (0,8mm) na lateral, com o texto “ETE SERRARIA”. As letras metálicas deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor preto fosco, em três demãos, sobre fundo selado, conforme padrão DMAE.
18.6 LOGOMARCA METÁLICA
No Pórtico, no Prédio da Administração e no Prédio da Desidratação da ETE deverão ser colocadas logomarcas metálicas, com pintura esmalte sintético na cor preto fosco, conforme padrão DMAE.
18.7 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO EM CONCRETO PADRÃO DMAE
Na parte externa do muro da estação deverá ser colocada uma placa de identificação, em concreto (brita zero e armadura) envernizado e=6cm, letras em baixo relevo, pintadas no fundo, conforme padrão DMAE, com o texto “ETE SERRARIA” e a logomarca DMAE.
19 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
A instalação dos extintores é obrigatória entre outras, pela Lei Complementar nº 20 e seus decretos reguladores.
A prevenção de combate a incêndios deverá obedecer as normas de segurança, ao disposto no código de posturas do município e ao corpo de bombeiros. Para isso foram previstas algumas unidades autônomas de combate a incêndio, conforme descrição abaixo:
a) Os extintores deverão ser instalados em suportes adequados de solo, serem numerados e portadores de Selo de Marca de Conformidade do INMETRO.
b) Abaixo dos extintores deverá ficar uma área livre de no mínimo 1,00 x 1,00 m, não podendo ser obstruída de forma alguma.
c) Os extintores deverão ser numerados, devendo a numeração constar no suporte e no extintor e estarem claramente sinalizados e com indicação das classes de incêndio, com placas de acrílico indicando seu tipo e uso.
Serão colocadas baterias de 03 extintores.
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Junto aos extintores deverá ser colocada placa de identificação dos mesmos em plástico de alta performance, com dimensões de 35 x 25 cm.
Serão colocadas baterias de extintores em todos os prédios da ETE e das SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS.
- Extintor Água Pressurizada 10 kg c/ suporte de piso: 01 unidade
- Extintor Pó Químico Seco 4 kg c/ suporte de piso: 01 unidade
- Extintor CO2 4 kg/6 kg c/ suporte de piso: 01 unidade
20 INSTALAÇÕES HIDRÁULICO – MECÂNICAS
Os sistemas e equipamentos nas Especificações Técnicas dos itens 20.1 a 20.66 deverão ser fornecidos por Fabricantes de reconhecida tecnologia e qualidade, com experiência comprovada de fornecimento e operação em estações de tratamento similares. Não será aceita a fabricação de equipamentos diretamente pela Contratada. Para a autorização de compra de cada item pela Contratada, esta deverá ser aprovada por uma equipe técnica de planejamento, operação e manutenção do DMAE. Nesta etapa deverão ser apresentados, em conjunto com proposta técnica detalhada do fabricante escolhido pela Contratada, os desenhos básicos de arranjo geral, folhas de dados específicas e relação de fornecimentos similares/contatos para aceitação, pelo DMAE, da compra dos equipamentos mecânicos. Poderão ser solicitados Atestados Técnicos dos fabricantes se necessário. Os equipamentos poderão também serão vistoriados para fiscalização e aprovação, na fábrica, antes da entrega pelo fabricante. Os custos de deslocamento de até 3 (três) técnicos do DMAE correrão por conta da Contratada. Caso o Fabricante solicite alguma alteração na Especificação Técnica durante a fase de fornecimento, esta deverá ser documentada e justificada por escrito pela Contratada para aprovação pelo DMAE.
Será de responsabilidade da Contratada o treinamento de pessoal para operar, manter e controlar os equipamentos fornecidos. Serão realizados os treinamentos durante a partida da Estação de Tratamento. O Programa de Treinamento Básico deverá ser apresentado com antecedência pela Contratada e será constituído por cursos e estágios dentro do país. A partir do Treinamento Básico será definido o Treinamento Definitivo. Os cursos deverão ser ministrados por técnicos de notório saber junto a Estação de Tratamento. Os estágios deverão propiciar condições de acesso à tecnologia fornecida. O Manual de Operação dos Sistemas deverá ser elaborado pela contratada. Deverá estar incluso 3 (três) cópias dos manuais e 1(uma) em meio eletrônico. Os custos de Treinamento incluindo deslocamento e estadias serão de responsabilidade da Contratada. O DMAE colocará a disposição da Contratada o pessoal nas datas definidas.
Após as obras a Contratada deverá prestar assistência técnica ao DMAE durante a Partida da ETE. Entende-se por Partida as etapas dos Testes Iniciais com água limpa e Start Up com esgoto. Deverá ser apresentado pela Contratada cronograma detalhado para esta fase. A Partida será procedida após a conclusão das obras e a aceitação dos equipamentos se dará após a
etapa de Start Up pela equipe de planejamento, operação e manutenção. Após o Start Up a Contratada deverá manter na ETE, as suas expensas, pelo período de 120 (cento e vinte dias) disponibilizando pessoal especializado apto a prestar assistência técnica para fornecimento de informações relativas aos procedimentos dos equipamentos, orientação para ajustes necessários e elaboração de relatório final de performance operacional dos equipamentos. Durante esta fase todos os custos relativos a modificações de equipamentos serão por conta da Contratada.
As Garantias de fornecimento dos equipamentos e sistemas incluem os defeitos de fabricação, vícios ocultos e atendimento a performance/ capacidades solicitadas serão de 24 (vinte e quatro) meses contados após o Start Up da operação com esgoto. As Garantias do Fabricante e Contratada serão solidárias. Os custos necessários às Garantias correrão por conta da Contratada. Deverá ser previsto nos fornecimentos peças de reposição necessárias para dois anos de operação após a aceitação final das obras e entrega final da ETE.
20.1 GRADEAMENTO GROSSEIRO – TP-GG
Este dispositivo serve para a retenção de sólidos grosseiros em suspensão e corpos flutuantes. A grade metálica será executada com barras chatas de aço inox AISI 304 de 3/8", inclinação 60º, dispostas paralelamente de modo a permitir o fluxo normal dos esgotos, e para reter adequadamente o material que se pretende remover, espaçadas a cada 50 mm, encaixadas e soldadas em perfil confeccionado de barra chata em aço inox AISI 304 com 3”x3/8”. As grades serão colocadas com apoios no fundo do canal de chegada e na passarela de apoio. A limpeza será manual, devendo ser fornecido rastelo e caixa de detritos (500 l) em aço inox 304, com dreno diâmetro 1.1/4” e tela perfurada.
Deverão ser executadas conforme dimensões constantes no projeto, para canal com 1,65 m de altura e 3,50 m de largura.
Deverá ser fornecido 01 (um) conjunto de duas unidades com dimensões de 1,65 m x 1,75 m, cada, para facilitar montagem.
20.2 COMPORTAS AFLUENTES PENEIRAS – TP-CAP
Comportas em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento motorizado, para canal com altura de 1,65 m e largura de 2,0 m. Possui chaves de fim de curso, indicando comporta aberta ou fechada, com 100% de estanqueidade em carga de 1,65 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 150 x 80 mm e espessura mínima de 6,0 mm, embutida nas paredes e fundo do canal, de forma a que, quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas, no fundo do canal, deverá manter o mesmo alinhamento do fundo do canal, sem nenhum ressalto ou rebaixo. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L
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com espessura mínima 6,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do canal e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 1,65 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser polietileno de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito. Vida útil mínima de 25.000 horas. Com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica.
A haste de elevação deverá ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/4” e guias em UHMW. O acoplamentos, porcas, parafusos também em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, deverá ser efetuado por meio de motorredutor de engrenagens helicoidais, fator de serviço 1,80 e lubrificação por banho de óleo, devendo haver indicação do sentido abre e fecha, com fim de curso que impeça a deformação da estrutura ou da comporta por excesso de aperto.
Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante. Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.3 COMPORTAS EFLUENTE PENEIRAS – TP-CEP
Comportas em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento motorizado, para canal com altura de 1,95 m e largura de 2,0 m. Possui chaves de fim de curso, indicando comporta aberta ou fechada, com 100% de estanqueidade em carga de 1,95 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 150 x 80 mm e espessura mínima de 6,0 mm, embutida nas paredes e fundo do canal, de forma a que, quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas, no fundo do canal, deverá manter o mesmo alinhamento do fundo do canal, sem nenhum ressalto ou rebaixo. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L com espessura mínima 6,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do canal e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 1,95 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser polietileno de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito. Vida útil mínima de 25000 horas..com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica.
A haste de elevação deverá ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/4” e guias em UHMW. Os acoplamentos, porcas, parafusos também em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, deverá ser efetuado por meio de motorredutor de engrenagens helicoidais, fator de serviço 1,80 e lubrificação por banho de óleo, devendo haver indicação do sentido abre e fecha, com fim de curso que impeça a deformação da estrutura ou da comporta por excesso de aperto.
Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante. Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.4 COMPORTAS AFLUENTE DA CAIXA DE AREIA – TP-CAC
Comportas em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento motorizado, para canal com altura de 1,95 m e largura de 2,0 m. Possui chaves de fim de curso, indicando comporta aberta ou fechada, com 100% de estanqueidade em carga de 1,95 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 150 x 80 mm e espessura mínima de 6,0 mm, embutida nas paredes e fundo do canal, de forma a que, quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas, no fundo do canal, deverá manter o mesmo alinhamento do fundo do canal, sem nenhum ressalto ou rebaixo. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L com espessura mínima 6,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do canal e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 1,95 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser polietileno de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito. Vida útil mínima de 25.000 horas. Com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica.
A haste de elevação deverá ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/4” e guias em UHMW. Os acoplamentos, porcas, parafusos também em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, deverá ser efetuado por meio de motorredutor de engrenagens helicoidais, fator de serviço 1,80 e lubrificação por banho de óleo, devendo haver indicação de sentido abre e fecha, com fim de curso que impeça a deformação da estrutura ou da comporta por excesso de aperto.
Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante. Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.5 PENEIRA MECÂNICA – TP-PM
Peneiramento mecânico de esgoto, de barras paralelas do canal de entrada do efluente bruto para separação de sólidos com elevação vertical do tipo step-screen (tipo escada ou escalar), dotada de mecanismo automático de remoção dos sólidos retidos. Cada peneira deverá ter capacidade de vazão de pico para 1.500 l/s (equivalente à vazão máxima de final de plano), retenção de sólidos 3 mm, filtragem horizontal e vertical. Largura do canal 2,0 m, profundidade canal 1,80 m, elevação até o transportador helicoidal de 2,4 m. As peneiras mecânicas consistirão de conjuntos de barras verticais inclinadas, com formato de serra a montante, afastadas entre si de 3 mm. Neste tipo de peneira, as barras devem ser, de forma alternada, uma
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fixa e outra móvel, e promover por meio de seu movimento o deslocamento do material gradeado para a esteira transportadora. A profundidade da seção das barras deverá ser adequadamente estabelecida, em função dos esforços incidentes. A limpeza é feita pelo movimento dos conjuntos de barras móveis, acionado de maneira intermitente, seja pela atuação de um timer controlador, com tempos ajustáveis entre limpezas, ou pela perda de carga na grade.
As peneiras deverão ser rigidamente encaixadas no fundo e paredes laterais, devendo a sua extremidade superior ultrapassar a borda das paredes do canal, de uma altura tal, que permita a descarga do material peneirado até a o transportador helicoidal.
Todos os componentes da peneira e dos dispositivos de limpeza deverão ser devidamente dimensionados para resistir a todos os esforços que possam ocorrer durante a operação. Para a prevenção de que não sejam danificados os mecanismos de limpeza, em função da eventual captura de objetos pesados na grade, deverá ser prevista uma proteção contra sobrecarga no sistema, interrompendo imediatamente a operação, devendo ainda ter um dispositivo tipo embreagem para proteção contra travamento acidental.
O acionamento do mecanismo de limpeza deverá possuir três formas distintas e não exclusivas de operação: local, remoto/ manual ou remoto/ automático. Nessa última condição, deverá prever uma medição do desnível entre os níveis de água a montante e a jusante da grade, por meio de ultra-som, e o acionamento do motor da peneira sempre que o desnível atingir 150 mm (parâmetro configurável para cada peneira, independentemente). O terceiro mecanismo será constituído por um timer regulável, para a partida do motor em intervalos de tempo determinados, com possibilidades de que o mesmo varie de 20 a 120 minutos. A duração da operação de um ciclo de limpeza deverá também possuir a flexibilidade de variação, entre 5 e 20 minutos.
Características construtivas: Todo o corpo, estrutura e perfis de sustentação deverão ser em aço inox AISI 304. Nenhum elemento deverá ser executado em SAE 1020 ou similar. Base e chapas laterais com espessura de 3/16” com reforços. Base do chassis com viga L com espessura de 3/16”, laterais com espessura de 12,77 mm.
Todo o corpo e estrutura de sustentação serão totalmente em aço inox AISI 304 submetidos à decapagem química e passivação, exceto peças de conexões, acionamentos e mancais. Nenhum elemento estrutural deverá ser executado em SAE 1020 ou similar.
Sistema de acionamento por motorredutor engrenagens helicoidais com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço 1,80 mínimo, com proteção contra o travamento do mecanismo de auto limpeza por meio de chave do tipo limi-torque e pino-fusível. Motor elétrico trifásico, potência mínima 0,5 Kw, TFVE, IPW 55, 60Hz. Conjunto transmissão e tração do acionamento composto por eixo de transmissão em aço inoxidável AISI 304 (diâmetro de 54 mm).
Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção do motorredutor.
Painel elétrico de força/comando/operação conforme DIN EN 60 204-1, com CLP dedicado, para acionar a peneiras, bomba de lavagem, proteção IP-55, pintura epóxi. Controle automático da peneira conforme o diferencial de nível. Instalado junto aos equipamentos.
CLP este que monitora e controla todos os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Este CLP será interligado ao “switch” principal da rede por intermédio padrão Ethernet Industrial de comunicação, em meio físico par-trançado, blindado. No que tange o controle, o referido CLP controlará o conjunto de equipamentos que envolve as 04 (quatro) peneiras. Dessa forma, deverá ser entregue 01 (hum) painel, contendo 01 (hum) CLP somente. Para a partida da Planta, deve ser adquirido uma CPU sobressalente, idêntica em características à CPU instalada, inclusive com software de controle já carregado em sua memória.
Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades em conjunto com o transportador helicoidal para garantia e eficiência.
20.6 ROSCA TRANSPORTADORA COM COMPACTADOR – TP-RTD
Rosca transportadora de detritos em aço inoxidável, com rosca sem eixo, fechada e acoplada aos conjuntos de peneiramento mecanizado, com 12,5 m de comprimento, com base e apoio. Com compactador de sólidos no final do transporte horizontal com 25% mínimo. O equipamento para transporte dos detritos recolhidos pelas peneiras irá lançar todo o material retido na caçamba de detritos. Descarregamento com bocal de saída vertical (2,0 m) e saia de descarga em neoprene.
Constituída por uma rosca sem fim, com 12,5 m de comprimento e 0,30 m de diâmetro que, com sua movimentação, carrega os detritos despejados pelas peneiras até o ponto de descarga na caçamba. A rosca transportadora deverá ser fabricada sem eixo, laminada a frio, em aço inoxidável AISI 304. Os mancais deverão ser de construção robusta, devendo possuir ponto de lubrificação contínua. O equipamento deverá ser balanceado para operação suave. A estrutura deve ser rígida, construída de maneira a não apresentar deformações prejudiciais em decorrência de esforços originados durante o funcionamento. Todo o conjunto deverá se adaptar ao sistema de descarga das peneiras, formando um conjunto totalmente fechado, com acesso através da desmontagem das tampas superiores. Os raspadores deverão prever ponteira de metal duro para resistir à abrasão da areia.
Calha em aço inox AISI 304, espessura mínima 3mm, revestida com polietileno. Helicóide em aço inox AISI 304 com espessura mínima ¼”. Mancais em ferro fundido, rolamentos de esferas autocompensadores, lubrificação manual. Os mancais do parafuso deverão ser dimensionados para as condições do meio, prevendo-se o transporte de detritos de grande densidade, alta abrasão e meio agressivo. Todos os rolamentos deverão ser de dupla blindagem com retentores tipo V e lubrificação manual.
Todo o corpo e estrutura de sustentação serão totalmente em aço inox AISI 304 submetidos a decapagem química e passivação, exceto peças de conexões, acionamentos e mancais. Nenhum elemento estrutural deverá ser executado em SAE 1020 ou similar.
O mecanismo de acionamento deverá ser adequado ao esforço requerido, devendo ser dotado de motorredutor para regular a velocidade de rotação da rosca. Sistema de acionamento
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por motorredutor das engrenagens helicoidais com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço 1,80 mínimo, 24 rpm máximo. Motor elétrico trifásico, potência mínima 0,75 Kw, TFVE, IPW 55, 60Hz.
Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção do motorredutor. Painel elétrico de força/comando/operação, com CLP dedicado de pequeno porte,
lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor,
fusíveis, chave geral, amperímetro proteção sobrecargas. Instalado junto ao equipamento. O painel de controle deverá permitir o acionamento automático e manual. Deverá ser instalada, próxima ao equipamento, botoeira para operação local/remota e dispositivo para acionamento manual. Deverá dispor de proteção contra o travamento do conjunto por meio de chave do tipo limi-torque e pino-fusível.
CLP este que monitora e controla os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Será interligado ao “switch” principal da rede por intermédio padrão Ethernet Industrial de comunicação, em meio físico par-trançado, blindado.
Deverá ser fornecida 01 (uma) unidade em conjunto com as peneiras para garantia
e eficiência.
20.7 CARRO DA CAÇAMBA – TP - CA
Carro para movimentação das caçambas de areia (04 unid.) e de materiais grosseiros (01 unid.) no Tratamento Preliminar. Capacidade de 11,0 toneladas, com largura 1,90 m e comprimento 2,80m. Velocidade de translação de 3,5 m/min. Estrutura do carro em perfis laminados U 8”, de aço carbono A36. Piso em chapa xadrez 3/16". Com trilhos TR 45 com 7,30 m de curso e fixação no piso. Pára-choque limitador dianteiro e traseiro e fim de curso de eletromecânico de emergência. Rodas tipo trem guia, diâmetro 250 mm, eixo de transmissão em aço carbono SAE 1020 diâmetro 2”, mancais de ferro fundido cinzento e rolamentos rolos com lubrificação manual. Pintura epóxi 200 micra.
Conjunto de acionamento embutido internamente no carro por motorredutor de engrenagem helicoidal com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço mínimo 1,60. Transmissão e redução posterior por engrenagens e correntes de passo duplo. Motor trifásico 220/380V, TFVE, IPW55, 60Hz, classe B, 1160/1750 rpm. Painel elétrico de força/comando/operação, lâmpadas indicadoras de falhas e distribuição por cabos tipo ponte rolante.
Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento. Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.8 PORTICO, MONOVIA E TALHA – TP-PR
Portico com monovia com trole e talha elétrica motorizada, própria para uso em ambiente aberto, para acesso e manutenção das peneiras mecânicas.
As Pontes Rolantes com talha e trole elétricos deverão ser fornecidas e instaladas de acordo com as características indicadas no projeto básico hidráulico- mecânico, devendo seguir as normas estabelecidas, em comum acordo com a Fiscalização do DMAE.
- CDES-PR1
Trole e Talha Elétrica 4 toneladas
Capacidade: 4.000 kg
Alt. Útil de Elevação: 4.000 mm
Vel. Mín. Elevação: 500 mm/min
Vel. Máx. Elevação: 5.500 mm/min
Vel. Mín. Trole: 1.000 mm/min
Vel. Máx. Trole: 30.000 mm/min Pot. Xxxxxxxxx Xxxxx:
Pot. Motor Trole:
Gancho: Tipo Anzol
20.9 PONTE REMOVEDORA DESARENADOR – TP-PRCA
Ponte removedora de areia tipo ponte rolante com bomba para desarenador horizontal aerado por gravidade. Dimensões do canal 6,0 m de largura x 36 m de comprimento. Largura da passarela da ponte 1,50 m. Remoção da areia por bomba de submersa BCA. Velocidade de arraste do sistema de translação 2,40 m/min. Acionamento por ponte rolante de movimentação em trilhos guia. Sistema de raspagem superficial de gordura, com rampa e caixa de coleta em aço inox AISI 304.
Toda a estrutura da ponte será em perfis tipo U/L de chapa dobrada de aço inox AISI 304, exceto peças de conexões, acionamentos e mancais. Nenhuma chapa terá espessura inferior a 3/16”. Apoio dos mancais com espessura de ½”. Saída areia no descarregador da canaleta lateral do desarenador por tubulação 4" em aço inox AISI 304, espessura 2mm. Curvas do sistema de tubulação forjadas de raio longo para resistência ao desgaste por abrasão. Corrimão tubular em aço inox AISI 304 diâmetro 1” com roda-pé. Piso em grade expandida poltrudada PRFV.
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Sistema de acionamento por motorredutor engrenagens helicoidais com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço 1,80 mínimo, ligado diretamente ao eixo de tração sem a utilização de reduções secundárias. Motor elétrico trifásico, potência mínima 1,5 cv, TFVE, IPW 55, 60Hz. Trilhos em perfil SAE 1045 1”x1”. Quatro rodas guia em aço carbono 1045. Duas rodas solidárias com transmissão contínua dos lados opostos da ponte. Eixo de interligação diâmetro 0” XXX0000. Mancais em ferro fundido nodular com vedação retentor de borracha bi-partido tipo V. Rolamentos dos mancais do tipo rolos autocompensadores com lubrificação manual com graxa.
Todas porcas, parafusos e arruelas serão em aço inox AISI 304, com exceção do
motorredutor.
Bomba centrífuga submersível com rotor tipo aberto para sucção e remoção de areia (até 4 %), vazão 75 m³/h x 1,2 bar. Corpo da bomba em ferro fundido A48CL30 e rotor em aço inox AISI 304. Passagem livre de sólidos e areia até 50 mm. Motor assíncrono, trifásico, isolação classe F, com rotor em curto circuito, operando com câmara a seco. Com chaves térmicas em cada fase do enrolamento, conectadas em série. As chaves térmicas devem abrir à temperatura de 125ºC, parar o motor e ativar um alarme. Deverá ser provida com no mínimo 10 metros de cabo elétrico flexível com classe de isolação de 750 V. Rolamentos pré-lubrificados com graxa isentos de manutenção. Kit de instalação e elevação da bomba tipo móvel com cabos guia para elevação em profundidade de 3,5 m.
Sistema de elevação com enrolador manual da bomba com cabos (diâmetro 3/16”) e guias de descida aço inox 304. Conexão da bomba e a tubulação rígida com mangueira flexível resistente as pressões de bombeamento e desgaste por abrasão.
Painel elétrico de força/comando/operação conforme para acionar o motor do carro e bomba. Com CLP dedicado, lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor, fusíveis, chave geral, amperímetro proteção sobrecargas. Instalado fixo ao equipamento. O sistema elétrico da ponte e bomba e movimentação dos cabos no percurso do carro deverá ser completo. Dispositivo sensor de proximidade indutivo para acionamento do mecanismo vai e vem da ponte, com cabo de energia suportado por cabos de aço formando espiras. Tanto o motor da ponte como da bomba devem ser providos de temporizador para ajuste de operação. Sistema desenrolador do cabo e tambor em aço inox XXXX 000. Todo o sistema dever ser fornecido por um único fornecedor.
O CLP monitora e controla os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Terá “link” de comunicação com CLP do Tratamento Preliminar via protocolo Ethernet, freqüência de 2,4 GHz, na tecnologia “wireless”. Adicionalmente, terá instalada antena OMNI com cabeamento de 20m.
Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.10 CLASSIFICADOR DE AREIA - CLA
Classificador de areia helicoidal para vazão de entrada 75 m³/h. Tempo de detenção mínimo na câmara de entrada de 6 min. Separação da areia até 0,20 mm com eficiência de 90%. Alimentação por vertedouro V regulável promovendo fluxo uniforme. Câmara de entrada de fluxo tipo vórtex radial para separação inicial e lavagem da areia. A areia depositada no fundo do tanque deverá ser classificada por transportador helicoidal ascendente sem fim, com ângulo de elevação entre 22 e 25º. Bocal de entrada de efluente do desarenador e de saída clarificado com 8". Flanges forjados 150# ANSI B16.5. Saída areia bocal superior retangular com saia de neoprene 3 mm com altura mínima de 2,20 m da base.
Todos os componentes do separador de areia deverão ser devidamente dimensionados para todos os esforços que possam ocorrer durante a operação. Para a prevenção de que não sejam danificados os mecanismos de limpeza, em função da eventual captura de objetos pesados pelo conjunto, deverá ser prevista uma proteção contra sobrecarga no sistema, interrompendo imediatamente a operação, com chave limitadora de torque.
Todo o corpo e estrutura de sustentação serão totalmente em aço inox AISI 304 submetidos a decapagem química e passivação, exceto peças de conexões, acionamentos e mancais. Nenhum elemento estrutural deverá ser executado em SAE 1020 ou similar. Nenhuma chapa deverá ter espessura inferior a 1/8”. Helicóide de elevação com espessura mínima de 5/8” dimensionado para a mínima flexa. Apoio dos mancais com espessura de ½”. Colunas de apoio (6 un.) executadas em perfil U/L. Sapatas de apoio com espessura ½”. Tampas de acesso para todo o conjunto do helicóide de inspeção, de fácil remoção.
O helicóide deverá ser tipo sem fim, de passo simples, e será executado com resistência ao desgaste e abrasão. Helicóide tipo rosca furo passante (rosca sem eixo) laminado a frio em AISI 304. Mancais em ferro fundido nodular com vedação retentor de borracha bi- partido tipo V no superior e selo mecânico no inferior. Rolamentos dos mancais do tipo rolos autocompensadores com lubrificação manual com graxa.
Acionamento motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B. Redução por motorredutor de engrenagens helicoidais paralelas com banho de óleo, fator de serviço 1,80 mínimo.
Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção do
motorredutor.
Painel elétrico de força/comando/operação, com CLP dedicado, lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor, fusíveis, chave geral, amperímetro proteção sobrecargas. Instalado junto ao equipamento
CLP este que monitora e controla todos os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Este CLP será interligado ao “switch” principal da rede por intermédio
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padrão Ethernet Industrial de comunicação, em meio físico par-trançado, blindado. No que tange o controle, o referido CLP controlará o conjunto de equipamentos que envolve os 04 (quatro) classificadores. Dessa forma, deverá ser entregue 01 (hum) painel, contendo 01 (hum) CLP somente. Para a partida da Planta, deve ser adquirido uma CPU sobressalente, idêntica em características à CPU instalada, inclusive com software de controle já carregado em sua memória.
Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.11 BOMBA DE RETORNO DA CAIXA DE AREIA – TP-ERCA
Bomba centrífuga submersível, de sucção simples; com vazão de operação 300 m3/h e pressão de 1,2 bar, para bombeamento de esgoto bruto da saída dos classificadores de areia (até 1% de areia).
Corpo, carcaça construídos em ferro fundido cinzento A48CL30, protegidos externamente com cobertura através de pintura anticorrosiva ou epóxi poliamida. Eixo único entre bomba e motor, em aço inox AISI 420, sendo uma extensão do motor sem acoplamentos intermediários. Rotor em ferro fundido A48CL30 com passagem de sólidos até 70 mm. Selagem dos componentes da bomba deve incorporar contatos metal/metal entre superfícies usinadas. Superfícies críticas, onde é necessária selagem impermeável, devem ser usinadas e munidas de anéis O-ring de borracha nitrílica. Com compartimento estanque preenchido com água limpa ou óleo parafinado lubrificante, não agressivo ao meio ambiente, com drenos e plugs de inspeção.
Todos os parafusos, porcas, arruelas serão em aço inoxidável XXXX 000.
Rolamentos pré-lubrificados em graxa para funcionamento isento de manutenção.
Instalação da bomba com kit do tipo fixo, composto de curva de descarga em ferro fundido A48CL30, com cabos guia e acessórios para profundidade de instalação de 3,60 m, grampo em ferro fundido A48CL30 e corrente manilha com 4,5 metros de comprimento, diâmetro 5/16”.
Motor elétrico de indução, assíncrono, trifásico, com rotor em curto circuito, operando em câmara estanque a seco Isolação classe F, para até 155°C, isolação IP 68. Fator de potência superior a 0,92, correção através de banco de capacitores. Com sistema de refrigeração para permitir uma operação contínua de líquido a uma temperatura de até 40°C. Deve incorporar chaves térmicas em cada fase do enrolamento, conectadas em série. As chaves térmicas devem abrir à temperatura de 125ºC, parar o motor e ativar um alarme. Inclui 10 metros de cabo elétrico flexível com classe de isolação mínimo de 750 V. Rendimento mínimo 60%.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Todas as bombas submersíveis devem ser fornecidas por um único fabricante. Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.12 SOPRADORES DE AR TIPO ROOTS DESARENADOR – TP-SP
Compressor soprador de ar de lóbulos rotativos e deslocamento positivo, tipo Roots para sistema de aeração por ar difuso. Vazão na sucção 40 Nm³/min e pressão de operação 5,0 mca. Rotação 3350 rpm. Temperatura de sucção 15 a 35°C. Temperatura da saída do ar 102°C. Corpo em ferro fundido cinzento com refrigeração por aletas externas com temperatura máxima 130ºC.
Engrenagens de sincronização em aço de liga especial, retificadas e tratadas termicamente, lóbulos em ferro fundido nodular, rolamentos de rolos de dupla carreia e lubrificação por salpicamento de óleo. Base metálica em aço carbono, perfis laminados A36 para motor e soprador com coxins amortecedores. Pintura epóxi com espessura de 200 micra.
Motor elétrico TFVE 220/380 V, trifásico, classe B, 60Hz, IP55, com 75 CV.
Conjunto de transmissão em polias e correias com capa de proteção em aço carbono SAE 1020. Filtro de ar. Silenciador de admissão e saída do ar tipo sanitário (sem qualquer tipo de enchimento), próprio para sistema de aeração por ar difuso. Acessórios: junta de dilatação amortecedora, válvula de retenção, válvula de segurança, manômetro e tê de redução. Conexão de saída 4” flange ANSI-B-16.5.”
Nas linha de alimentação de ar, em número de 04 (quatro), em cada uma delas deverá ter instalado 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem. O Instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado.
Deverão ser fornecidas 05 (cinco) unidades, em conjunto com as redes de difusores de ar do desarenador (item 18.11), por um único fornecedor para garantia de operação e eficiência.
20.13 CONJUNTO DE DIFUSORES DE AR PARA DESARENADOR – TP-DIF
Difusores de ar tipo bolhas grossas para geração ar e geração de bolhas médias e grossas de fluxo inferior para desarenação com operação em alta temperatura (80 graus C). Difusor com diâmetro de 117 mm e executado em neoprene, com base injetada em UPVC. A vazão de ar de operação por difusor será 0,20 m³/min.
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Cada desarenador contará com um conjunto montado fixo na lateral do tanque com malha completa de 200 difusores. Manifold em aço inox AISI 304 diâmetro 8” SCH 5S; tubos de distribuição para os difusores em aço inox AISI 304 diâmetro 2”. Suportes de fixação, fitas e suportes em aço inox XXXX 000. Ver plantas específicas de instalação. Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox XXXX 000.
Deverá ser fornecida 01 (uma) unidade, contemplando os equipamentos e tubulações para todos os quatro desarenadores, em conjunto com os sopradores de ar (item 18.10), por um único fornecedor para garantia e eficiência do sistema.
20.14 VENTILADOR AXIAL PARA CASAS DE SOPRADORES – TP-VE
Ventilador axial para exaustão e renovação de ar das casas de sopradores. Execução em aço SAE 1020 e pintura epóxi 200 micra. Rotor axial de pás fixas, de 6 a 8, em polipropileno ou alumínio. Cubo em alumínio fundido. Com silenciador acústico na parte externa saída com 80 db máximo. Montagem diretamente acoplado entre motor e hélice com rotação máxima de 1750 rpm.
Vazão de 1.600 m³/h. Pressão estática de 5 mca. Motor elétrico TFVE 220/380 V, trifásico, classe B, 60Hz, IP55, com no mínimo 0,75 HP . Instalação horizontal passante em parede de alvenaria
Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.15 PONTE ROLANTE E TALHA – TP-PR
Ponte rolante terá estrutura em aço carbono com perfis A 36 e SAE 1020, com capacidade para 4 toneladas, altura livre do piso de 4 m e comprimento de deslocamento de 13 m, Base, pilares, estrutura de sustentação e guia para talha mecanizada terão pintura epóxi com 300 micra.
A ponte rolante será montada sobre três pórticos em aço carbono, onde será instalado o trilho de apoio do trolley e da talha. O equipamento deverá permitir a movimentação e elevação mecanizada das peneiras, de forma a auxiliar sua montagem e manutenção, por meio de conjuntos acionadores eletro-mecânicos, com motorredutor blindado instalado ao tempo. Deverá possuir botoeira móvel suspensa que permita controlar todos os movimentos do conjunto, incluindo botão de parada de emergência.
O equipamento deverá ser fornecido com painel de força e comando, sendo 380 V e 60 Hz para força e 220 V e 60 Hz para comando, contendo demarrador para o motor de acionamento, fusíveis de proteção, contator tripolar e relés de sobrecarga, de falta de fase e de máxima e mínima tensões, adequadamente dimensionados com envio de sinal (ligado, desligado
e defeito) e previsão de acionamento por CLP local, dedicado e não integrante do Sistema de supervisão e Controle da planta. A alimentação elétrica deste painel dar-se-á pelo CCM, conforme definido nas especificações de materiais e serviços elétricos.
Deverão ser fornecidas 01 (uma) unidades.
20.16 CALHA PARSHALL 10' ESGOTO BRUTO – TP-CP
Calha Parshall para medição de vazão com 10 ft (pés) de garganta, fabricada em PRFV, com um espaçadores na garganta e régua de medição em XXXX 000.
A estrutura da calha deverá possuir espessura mínima de 12 mm, com bordas externas em L, com todos elementos para garantir a rigidez e resistência necessária ao seu transporte e instalação. A face externa a peça deverá ser corrugada e com garras em toda sua extensão de forma a permitir a perfeita aderência e fixação no berço de concreto onde a mesma será instalada, com o uso de argamassa auto-nivelante. O fundo na sua face externa deverá possuir ligeira inclinação de forma a evitar a presença de bolhas de ar durante o grauteamento. O canal de concreto deverá ser conformado para garantir o perfeito encaixe e funcionamento da calha, incluindo a região de montante e jusante da mesma.
No que tange à instrumentação, será instalado neste elemento (hum) transmissor de nível do tipo ultra-sônico, instalado de topo, com face sensora instalada remotamente ao transmissor. Configuração deste em relação ao elemento primário de medição em função das dimensões desse. Instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Para a configuração do transmissor se deve levar em consideração as medidas do elemento primário de vazão.
Sinal analógico proveniente do instrumento “carregado” em cartão “slotado” no bastidor do CLP do Tratamento Preliminar. Comunicação deste com CLP Concentrador, via padrão Ethernet Industrial, em cabo do tipo par-trançado, blindado.
Deverá ser fornecida 01 (uma) unidade.
20.17 AMOSTRADOR AUTOMÁTICO-TP-AU
O coletor de amostras compostas automático, próprio para esgoto sanitário deverá ser fornecido completo, em abrigo refrigerado, com controle de temperatura interna entre 0º e 20ºC, para operar em local aberto, ou seja, sujeito as intempéries em que a temperatura externa seja de até 45ºC. O coletor de amostras deverá possuir 24 frascos com volume de até 1 litro cada, com sistema de coleta e distribuição de amostras automatizado e programável, para período de 24 horas, com programação de intervalo e volume de amostra para cada frasco disponível. Deverá possuir mangueira de sucção de no mínimo 3 m, bomba de sucção e sistema de distribuição automático, nas 24 garrafas de amostras.
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No que tange à disciplina de automação, este equipamento deverá estar interligado em rede ao CLP do Tratamento Preliminar, protocolo serial Modbus-RTU, meio físico do tipo par- trançado, blindado, e padrão elétrico RS-485.
Deverá ser fornecida 01 (uma) unidade.
20.18 BOMBA DE DESCARTE DE DOS TANQUES DE GORDURA – TP-BG
Bomba helicoidal estacionária com cavidades progressivas de 1 estágio; para lodo biológico com até 0,6% de sólidos; vazão de projeto 2,0 m³/h x pressão de projeto 1,5 bar;
A carcaça deverá ser executada em ferro fundido GG20; rotor em aço inox AISI 420 com acabamento superficial polido e com cromo duro para maior resistência ao desgaste. Eixos em aço inox AISI 420, estator em elastômero vulcanizado; mancais de rolamentos e vedação por selo mecânico. Montagem do rotor por tirantes laterais. A rotação da bomba deverá ser de, no máximo, 240 rpm. Acionamento por motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Redução por polias e correias ou motorredutor de engrenagens helicoidais lubrificado com banho de óleo. Flange sucção e recalque 150 # ANSI B16.5 fundido em conjunto com o corpo da bomba. Base de instalação horizontal executada em perfis laminados de aço carbono A36. Pintura epóxi para componentes em aço carbono com 200 micra.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.19 COMPORTAS VERTEDORAS CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO 1- CD1 – CP
Comportas para controle de vazão, tipo vertedora, em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento manual, com altura 1,80 m e largura 1,80 m. Será montada em parede de concreto com largura disponível do canal para instalação com 2,10 m. O vertedor será plano horizontal. Com 100% de estanqueidade em carga de 1,80 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 150 x 80 mm e espessura mínima de 6,0 mm, fixada nas paredes, de forma que quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas deverá ser fixado na parede de concreto. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L com espessura mínima 6,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do vertedor e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 1,80 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser polietileno de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito, com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica. Vida útil mínima de 25.000 horas.
A haste de elevação (uma) deverá ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/4” e guias em UHMW. Os acoplamentos, porcas, parafusos também em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, apoiado no piso de concreto (2,93m acima da parede vertedora), deverá ser efetuado por meio pedestal de ferro fundido e volante de operação.
No que tange à disciplina de automação, estes equipamentos deverão ter instalados chave de fim de curso indicando posição fechada. Carregamento deste sinal digital em cartão “slotado” no bastidor do CLP dos Reatores e Decantadores.
Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante. Deverão ser fornecidas 12 (doze) unidades.
20.20 COMPORTA VERTEDORA BY PASS CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO 1- CD1 – CBP
Comportas para controle de vazão, tipo vertedora, em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento automático, com altura 2,60 m e largura 2,60m. Será montada em parede de concreto com largura disponível do canal para instalação com 3,0 m. O vertedor será plano horizontal. Com 100% de estanqueidade em carga de 2,60 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 150 x 80 mm e espessura mínima de 6,0 mm, fixada nas paredes, de forma a que, quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas deverá ser fixado na parede de concreto. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L com espessura mínima 6,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do vertedor e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 2,60 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser polietileno
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de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito, com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica. Vida útil mínima de 25.000 horas.
As hastes de elevação (duas) deverão ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/2” e guias em UHMW. Ambas as hastes serão conectadas a um único sistema de acionamento. Os acoplamentos, porcas, parafusos serão também em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, apoiado no piso de concreto (3,05 m acima da parede vertedora) deverá ser efetuado por meio de motorredutor de engrenagens helicoidais, fator de serviço 1,80 e lubrificação por banho de óleo, devendo haver indicação do sentido abre e fecha, com fim de curso que impeça a deformação da estrutura ou da comporta por excesso de aperto.
No que tange à disciplina de automação, este equipamento deverá ter instalado chaves de fim de curso indicando posição aberta e fechada. Carregamento destes sinais digitais em cartão “slotado” no bastidor do CLP dos Reatores e Decantadores.
Ver plantas de instalação. Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante.
Deverá ser fornecida 1 (uma) unidade.
20.21 COMPORTAS VERTEDORAS CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO 2- CD2 – CP
Comportas para controle de vazão, tipo vertedora, em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento automático, com altura 1,80 m e largura 1,80 m. Será montada em parede de concreto com largura disponível do canal para instalação com 2,10 m. O vertedor será plano horizontal. Com 100% de estanqueidade em carga de 1,80 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 150 x 80 mm e espessura mínima de 6,0 mm, fixada nas paredes, de forma a que, quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas deverá ser fixado na parede de concreto. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L com espessura mínima 6,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do vertedor e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 1,80 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser polietileno de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito, com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica. Vida útil mínima de 25.000 horas.
A haste de elevação (uma) deverá ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/4” e guias em UHMW. Os acoplamentos, porcas, parafusos também serão em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, apoiado no piso de concreto (2,05 acima da parede vertedora) deverá ser efetuado por meio de motorredutor de engrenagens
helicoidais, fator de serviço 1,80 e lubrificação por banho de óleo, devendo haver indicação do sentido abre e fecha, com fim de curso que impeça a deformação da estrutura ou da comporta por excesso de aperto.
No que tange à disciplina de automação, estes equipamentos deverão ter instalados chaves de fim de curso indicando posição aberta e fechada. Carregamento destes sinais digitais em cartão “slotado” no bastidor do CLP dos Reatores e Decantadores.
Ver plantas de instalação. Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante.
Deverão ser fornecidas 24 (vinte e quatro) unidades.
20.22 COMPORTAS BY PASS SAÍDA DO UASB-RA-CBP
Comportas para controle de vazão, tipo vertedora, em aço inoxidável AISI 304L, com acionamento manual, com altura 0,80 m e largura 0,80 m. Será montada em parede de concreto com largura disponível do canal para instalação com 1,0 m. O vertedor será plano horizontal. Com 100% de estanqueidade em carga de 0,80 m a montante. As comportas deverão ser assentadas em estrutura (moldura) totalmente sólida e rígida (em uma única peça) fabricada em perfis de aço inoxidável AISI 304L tipo U/L, de seção mínima de 120 x 60 mm e espessura mínima de 6,0 mm, fixada nas paredes, de forma a que, quando a comporta se encontrar aberta, não fique nenhum ressalto obstruindo o fluxo. O perfil inferior da estrutura das comportas deverá ser fixado na parede de concreto. A vedação inferior com selo em neoprene.
As comportas (lâmina de movimentação) serão fabricadas em aço inoxidável AISI 304L com espessura mínima 5,0 mm reforçadas com perfis L. Deverão, quando abertas, permitir uma seção livre igual à seção do vertedor e deverão ser dimensionadas para suportar uma pressão máxima de 0,80 mca, sem qualquer deformação ou esforço excessivo na operação do acionamento.
A sede das guias para a movimentação e deslizamento da comporta deverá ser em polietileno de alto peso molecular UHMW com baixo coeficiente de atrito, com cordão de compressão da guia em borracha nitrílica Vida útil mínima de 25.000 horas.
A haste de elevação (uma) deverá ser em aço inox AISI 304 com diâmetro mínimo 1.1/4” e guias em UHMW. Os acoplamentos, porcas, parafusos também serão em aço inox XXXX 000.
O acionamento, instalado sob a moldura superior, apoiado no piso de concreto (1,03m acima da parede vertedora), deverá ser efetuado por meio pedestal de ferro fundido e volante de operação.
No que tange à disciplina de automação, estes equipamentos deverão ter instalados chave de fim de curso indicando posição aberta. Carregamento deste sinal digital em cartão “slotado” no bastidor do CLP dos Reatores e Decantadores.
Ver plantas de instalação. Todas as comportas devem ser fornecidas por um único fabricante.
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Deverão ser fornecidas 12 (doze) unidades.
20.23 CALHA PARSHALL 1.1/2' SAÍDA UASB – CP
Calha Parshall para medição de vazão com 1.1/2 ft (pé) de garganta, fabricada em PRFV, com um espaçador na garganta e régua de medição em XXXX 000.
A estrutura da calha deverá possuir espessura mínima de 8 mm, com bordas externas em L, com todos os elementos para garantir a rigidez e resistência necessária ao seu transporte e instalação. A face externa a peça deverá ser corrugada e com garras em toda sua extensão de forma a permitir a perfeita aderência e fixação no berço de concreto onde a mesma será instalada, com o uso de argamassa auto-nivelante. O fundo na sua face externa deverá possuir ligeira inclinação de forma a evitar a presença de bolhas de ar durante o grauteamento. O canal de concreto deverá ser conformado para garantir o perfeito encaixe e funcionamento da calha, incluindo a região de montante e jusante da mesma.
No que tange à instrumentação, será instalado neste elemento (hum) transmissor de nível do tipo ultra-sônico, instalado de topo, com face sensora instalada remotamente ao transmissor. Configuração deste em relação ao elemento primário de medição em função das dimensões desse. Instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Para a configuração do transmissor se deve levar em consideração as medidas do elemento primário de vazão.
Sinal analógico proveniente do instrumento “carregado” em cartão “slotado” nos “racks” de I/O voltados à instrumentação de campo e interligados aos CLPs dos Reatores e Decantadores via padrão de comunicação Ethernet Industrial, cabo tipo par-trançado, blindado.
Deverão ser fornecidas 12 (doze) unidades.
20.24 COLETOR DE GASES E EFLUENTES P/ REATORES ANAERÓBIOS-RA-CG
Sistema de campânulas coletoras de gases e calhas de efluentes dos reatores anaeróbios executado em PRFV. Reatores em concreto medindo 35 x 35m. Execução em PRFV com 10 mm espessura mínima final. Sistema de nervuras para a resistência mecânica das calhas poderá ser utilizado. Fabricação das calhas para pressão de projeto de 350 mmca e composição média do gás (65% CH4, 35% CO2). Fabricação em fibra de vidro, liner em resina isoftálica, barreira química em resina isoftálica, estrutura em resina isoftálica. Acabamento resina parafinada com inibidor anti UV para todos os componentes.
O sistema será apoiado sobre o pórtico estrutural em concreto armado, para garantir rigidez e geometria, e este sob os pilares de concreto sustentando as cargas verticais. A quantidade de coletores será de 10 (dez) conjuntos por reator UASB. Vigas horizontais
defletores em concreto armado para os gases serão instalados entre os pórticos. Ver desenhos de instalação.
Os coletores de gases serão 19 unidades/reator, largura de 1,70 m x 35,0m de comprimento. Deverá ser garantida a resistência mecânica das placas coletoras, principalmente nas emendas executadas em campo, não podendo haver deformações visuais e desalinhamentos na geometria. Serão apoiados e fixados com parafusos e suportes em aço inox AISI 304 no pórtico estrutural de forma a garantir e estanqueidade dos gases. Ver desenhos de instalação.
As campânulas serão 10 unidades/reator com conexões superiores para saída dos gases 6" ANSI B16.5 (1 unidade). Largura de 0,60 m x 0,83m x 0,50m x 35,0m de comprimento Deverá ser garantida a resistência mecânica das campânulas, principalmente nas emendas executadas em campo, não podendo haver deformações visuais e desalinhamentos na geometria. Serão apoiados e fixados com placas de apoio em PRFV de forma a garantir e estanqueidade dos gases. Ver desenhos de instalação.
Os canais coletores de efluentes serão 19 unidades/reator, secção de 0,25 m x 0,25m x 35,0m de comprimento apoiado sob os coletores de gases. Todos os canais deverão ter vertedores tipo V, nivelados para a coleta uniforme do efluente sobrenadante. Deverá ser garantida a resistência mecânica dos canais coletores, principalmente nas emendas executadas em campo, não podendo haver deformações visuais e desalinhamentos na geometria. Ver desenhos de instalação.
Todo o fornecimento, dimensionamento final do sistema e execução dos trabalhos de campo deverá será feito por um único fornecedor. Este será responsável pelo projeto executivo final, definição dos materiais de construção, operacionalidade de montagem e implantação além de garantia de estanqueidade dos coletores. Deverá também ter ampla experiência na fabricação de componentes em PRFV. Antes da execução da fabricação deverá ser apresentado o projeto final dos coletores com detalhes e sistemática de execução para aprovação pelo Contratante.
Deverão ser fornecidos 12 (doze) conjuntos.
20.25 REMOVEDOR DE LODO DO DECANTADOR – DEC-PR
Ponte removedora de lodo biológico para decantador circular com acionamento por tração periférica por dois carros de movimentação e dois conjuntos de braços de raspagem. Diâmetro interno 32,0 m e diâmetro máximo do tanque 34,30 m na parede do canal vertedor. Profundidade na parede vertical 3,0 m. Velocidade periférica de arraste do raspador deverá permitir possibilidade de variação de 1,5 m/min a 2,5 m/min. Entrada do efluente pela coluna central de concreto do tanque (diâmetro 2,0 m) e distribuição pelo bafle central. Saída do clarificado por canaleta lateral com bafle e vertedor periférico. Remoção de escuma com raspador regulável que deverá repetir a forma do raspador de fundo (2 conjuntos). Raspador de escuma será fixo e executado em aço carbono SAE 1020, possuir altura submersa de 20 cm e
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emersa de 20 cm. O raspador móvel será executado com a lâmina em neoprene espessura 12mm. A caixa de coleta do sobrenadante, com 1,80 m de largura, rampa de raspagem e bocal de saída 6”, será executada em aço inox AISI 304 com espessura mínima 4,0 mm. Saída do lodo contínua por poço central até a válvula telescópica. Largura mínima da passarela da ponte 1,20 m, apoiada nos dois carros de acionamento em cada lado do tanque.
Remoção do lodo pelos raspadores direcionando para o poço central. Os raspadores deverão possuir forma continua em espiral logarítmica, com angulo entre o raspador e o raio constante, em 45 graus, cobrindo todo o diâmetro dos decantadores. Reguláveis na altura e com lâminas em borracha de poliuretano com 10 mm espessura mínima e 300 mm altura útil. Com raspador/revolvedor do poço de lodo.
Vertedor periférico para saída do clarificado, regulável tipo V, em 90 graus, altura 0,35m, em PRFV com 6,0 mm de espessura mínima, com furos oblongos para ajuste de nível. Bafle periférico fixo, altura 0,50m, em PRFV com 6,0 mm de espessura mínima, com suportes em chapa #2”x3/8” galvanizada a fogo. Bafle central de entrada diâmetro 6,50 m por 3,0 m de altura em SAE 1020 com #3/8" de espessura mínima.
No centro do decantador ficará apoiado o mancal central/contato elétrico de distribuição. O mancal deverá ser executado com rolamentos autocompensadores de rolos e lubrificação manual por graxa com vida útil mínima de 30.000 horas. A rede de alimentação elétrica vem pela coluna central, passando pelo mancal até o contato elétrico. Este deverá possuir 3 (três) escovas de carvão por fase para que desalinhamentos da operação não influenciem na operação dos motores. Proteção total contra o tempo. Toda a distribuição elétrica na passarela até os motores deverá estar inclusa no fornecimento.
A estrutura do equipamento deve ser rígida, construída de maneira a não apresentar deformações prejudiciais em decorrência de esforços originados durante o funcionamento. Toda a estrutura da ponte em perfis tipo U/L será executada com perfis de chapa dobrada SAE 1020 ou laminada A 36 dimensionada para os esforços de flexão com a mínima flecha (1,0 cm). Nenhuma chapa ou perfil deverá ter espessura inferior a 1/4”. Apoio do acionamento com espessura mínima de ½”. Corrimão em PRFV poltrudado com roda-pé. Piso em grade expandida poltrudada PRFV.
A passarela radial para transmissão executada em perfis U de aço carbono A36 dimensionada para os esforços de torção com fator de segurança 2,0 em relação ao máximo torque do acionamento. Os dois braços de raspagem serão estruturados com tubos de aço carbono ASTM SCH 40 ou em perfis laminados aço carbono A 36 devem ser fixos a passarela por um sistema articulado diâmetro 3”. Tensionadores verticais e horizontais garantem a estabilidade e distribuição de tensões no conjunto de raspagem. Os tensionadores dever ser executados em cabo de aço inox diâmetro 3/16” com sistema de regulagem da tensão.
Todas porcas, parafusos e arruelas serão em aço inox AISI 304, com exceção do sistema de acionamento. Pintura epóxi 300 micra para as partes emersas e 400 micra para as partes submersas.
Os carros de movimentação devem ser dois conjuntos com partida conjugada e proteção no caso de parada de somente um sistema. A estrutura do carro executado em perfis de
aço carbono A36, rodas em ferro fundido revestida com EPDM, com diâmetro mínimo 350mm. O conjunto de acionamento de cada carro deve prever o acionamento direto da roda de tração por motorredutor (duplo) engrenagens helicoidais com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço 1,80 mínimo. Não serão aceitas transmissões de engrenagens e correntes. Motor elétrico trifásico, potência mínima 2,0 cv, TFVE, IPW 55, 60Hz.. Todo o sistema de acionamento deve ser projetado com vida útil no torque nominal acima de 30.000 horas. O conjunto deve ser dimensionado para um torque nominal para operação contínua com fator de segurança 1,25 sobre o torque de funcionamento. Deverá também permitir um torque máximo momentâneo (pico) com fator de segurança 2,0 sobre o torque de funcionamento. Para definição dos fatores de serviço considerar 24 horas de operação, impactos de carga gerados pela distribuição do lodo e fatores de pico das cargas como possibilidades de parada/arranque. Dispositivo controlador de torque para proteção do conjunto de acionamento.
Painel elétrico de força/comando/operação, com CLP dedicado de pequeno porte, lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor, fusíveis, chave geral, amperímetro proteção sobrecargas. Instalado junto ao equipamento. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
O CLP, o mesmo que controla o Removedor de Lodo do Decantador, monitora e controla os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Terá “link” de comunicação com CLP dos Reatores e Decantadores, via protocolo Ethernet, freqüência de 2,4 GHz, na tecnologia “wireless”. Adicionalmente, terá instalada antena OMNI com cabeamento de 20m.
Deverão ser fornecidas 12 (doze) unidades em conjunto com os misturadores floculadores (item 18.24).
20.26 MISTURADOR FLOCULADOR AXIAL-DEC-MIST
Misturador Floculador Vertical e Axial para floculação na zona de entrada do decantador com 3,0 cv e rotação variável de 10 a 15 rpm. Eixo com diâmetro 3”, comprimento 2,50 m, executado em aço inox AISI 304. Rotor axial com quatro pás em aço inox AISI 304, espessura ¼”, acoplado ao eixo com chapa de base e parafusos. Acoplamento superior em aço inox XXXX 000.
Acionamento por motorredutor de engrenagens helicoidais, com mancal prolongado fator de serviço 1,80 mínimo com lubrificação em banho de óleo. Motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B com 3,0 cv. Base de apoio sobre a passarela do em aço carbono SAE 1020, com alavancas de fixação para fácil remoção. Pintura epóxi 200 micra para os componentes em aço.
Todas as porcas, parafusos e arruelas serão em aço inox XXXX 000.
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Painel elétrico de força/comando/operação, lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor, fusíveis, chave geral, amperímetro proteção sobrecargas. Instalado junto ao equipamento. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
O CLP monitora e controla os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Terá “link” de comunicação com CLP dos Reatores e Decantadores via protocolo Ethernet, freqüência de 2,4 GHz, na tecnologia “wireless”. Adicionalmente, terá instalada antena OMNI com cabeamento de 20m.
Deverão ser fornecidas 24 ( vinte e quatro) unidades em conjunto com os removedores de lodo (item 18.23).
20.27 VÁLVULA TELESCÓPICA – DEC-VTL
Válvula telescópica de diâmetro 8” para descarga e controle de vazão de lodo do decantador. Tubo telescópico com vertedor V em 90 graus, executado em aço AISI 304, espessura mínima 4,0 mm, acionado por automático por motorredutor. Tubo de conexão (2,0 m) ASTM SCH 40 com a tubulação descarte de saída do lodo do decantador. Suporte de fixação do vertedor em chapa aço inox AISI 304, espessura ½” com conexão distorcedora. Conjunto total da válvula submersa com 3,0 m.
Pedestal em ferro fundido nodular apoiado em laje de concreto com 0,80 m altura. Acionamento por motorredutor de engrenagens sem-fim com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço mínimo 1,80. Motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B. Fuso e haste em ASTM A36 trefilado. Demais peças em XXXX 000. Vedação em "O"ring duplo de viton. Flange de conexão ANSI B16.5 Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção do motorredutor. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
No que tange à disciplina de automação, estes equipamentos deverão ter instalados chaves de fim de curso indicando posição aberta e fechada. Carregamento destes sinais digitais em cartão “slotado” nos “racks” de instrumentação interligados em Ethernet aos CLPs dos Reatores e Decantadores.
Deverão ser fornecidas 12 (doze) unidades.
20.28 BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DO TANQUE DE LODO – TL-BATL
Bomba helicoidal estacionária com cavidades progressivas de 1 estágio; para lodo biológico decantado com até 1,0% de sólidos; vazão de projeto 60 m³/h x pressão de projeto 1,5 bar.
A carcaça executada em ferro fundido GG20; rotor em aço inox AISI 420 com acabamento superficial polido e com cromo duro para maior resistência ao desgaste. Eixos em aço inox AISI 420, estator em elastômero vulcanizado; mancais de rolamentos e vedação por selo mecânico. Montagem do rotor por tirantes laterais. A rotação da bomba deverá ser de no máximo 240 rpm. Acionamento por motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Redução por polias e correias ou motorredutor de engrenagens helicoidais lubrificado com banho de óleo. Flange sucção e recalque 150 # ANSI B16.5 fundido em conjunto com o corpo da bomba. Base de instalação horizontal executada em perfis laminados de aço carbono A36. Pintura epóxi para componentes em aço carbono com 200 micra.
Deverão ser fornecidas 03(três) unidades.
20.29 MISTURADOR SUBMERSÍVEL-TL-MSUB
Turbo misturador submerso de alta rotação tipo rotor difusor com 25 cv. Corpo executado em ferro fundido cinzento. A base de sustentação em aço SAE 1020. Rotor, eixo e difusor em XXXX 000. Estrutura chassis em aço carbono perfis laminados tipo U em A 36. Pintura epóxi 300 micra. Mancal radial de grafite e axial de bronze. Vedação com selo mecânico corpo AISI 304 e “O”ring de viton. Com sistema de elevação manual tipo braço de carga rotativo, executado em aço carbono A36, com tubo guia (fixo) em aço inox AISI 304, com cabo de suspensão em aço inox 304, e tambor enrolador com acionamento manual. Porcas, parafusos e arruelas em aço inox XXXX 000.
Motor elétrico assíncrono, aberto e rebobinável, refrigerado à água, 1750 rpm.
Cabo de ligação para utilização submerso incluso fixo com 10 m..
Ver plantas de instalação. Todo o conjunto fornecido por um único fabricante. Deverão ser fornecidas 06 (seis) unidades.
20.30 BOMBA DE RETORNO– TL-BAR
Bomba centrífuga submersível, de sucção simples; com vazão de operação 140 m3/h e pressão de 1,4 bar; Para bombeamento de esgoto pré-tratado (centrado, sobrenadante do tanque de lodo e drenagens gerais).
Corpo e carcaça construídos em ferro fundido cinzento A48CL30, protegidos externamente com cobertura através de pintura anticorrosiva ou epóxi poliamida. Eixo único entre bomba e motor, em aço inox AISI 420, sendo uma extensão do motor sem acoplamentos intermediários. Rotor em ferro fundido A48CL30 com passagem de sólidos até 70 mm. Selagem dos componentes da bomba deve incorporar contatos metal/metal entre superfícies usinadas. Superfícies críticas onde é necessária selagem impermeável devem ser usinadas e munidas de
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anéis O-ring de borracha nitrílica. Com compartimento estanque preenchido com água limpa ou óleo parafinado lubrificante, não agressivo ao meio ambiente, com drenos e plugs de inspeção.
Todos os parafusos, porcas, arruelas em aço inoxidável XXXX 000. Rolamentos pré-lubrificados em graxa para funcionamento isento de manutenção.
Instalação da bomba com kit do tipo fixo, composto de curva de descarga em ferro fundido A48CL30, com cabos guia e acessórios para profundidade de instalação de 4,0 m, grampo em ferro fundido A48CL30 e corrente manilha com 5,0 metros de comprimento, diâmetro 5/16”.
Motor elétrico de indução, assíncrono, trifásico, com rotor em curto circuito, operando em câmara estanque a seco Isolação classe F, para até 155°C, isolação IP 68. Fator de potência superior a 0,92, correção através de banco de capacitores. Com sistema de refrigeração para permitir uma operação contínua de líquido a uma temperatura de até 40°C. Deve incorporar chaves térmicas em cada fase do enrolamento, conectadas em série. As chaves térmicas devem abrir à temperatura de 125ºC, parar o motor e ativar um alarme. Com 10 metros de cabo elétrico flexível com classe de isolação mínimo de 750 V. Rendimento mínimo 60%.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Ver plantas de instalação. Todas as bombas submersíveis devem ser fornecidas por um único fabricante.
Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.31 BOMBA DE LODO BIOLÓGICO PARA DESIDRATAÇÃO– TL-BADE
Bomba helicoidal estacionária com cavidades progressivas de 1 estágio; para lodo adensado com até 5% de sólidos; vazão de projeto 25,0 m³/h x pressão de projeto 1,5 bar;.
A carcaça executada em ferro fundido GG20; rotor em aço inox AISI 420 com acabamento superficial polido e com cromo duro para maior resistência ao desgaste. Eixos em aço inox AISI 420, estator em elastômero vulcanizado; mancais de rolamentos e vedação por selo mecânico. Montagem do rotor por tirantes laterais. A rotação da bomba deverá ter no máximo 240 rpm. Acionamento por motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Redução por polias e correias ou motorredutor de engrenagens helicoidais lubrificado com banho de óleo. Flange sucção e recalque 150 # ANSI B16.5 fundido em
conjunto com o corpo da bomba. Base de instalação horizontal executada em perfis laminados de aço carbono A36. Pintura epóxi para componentes em aço carbono com 200 micra.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Ver plantas de instalação. Todas as bombas helicoidais devem ser fornecidas por um único fabricante.
Deverão ser fornecidas 06 (seis) unidades.
20.32 COMPRESSOR DE AR PARA CASA DE DESIDRATAÇÃO – COMP 1
Compressor de ar para geração de ar comprimido para transporte penumático do abastecimento de polieletrólito e ar limpeza filtro de magas. Tipo alternativo de pistão, com reservatório 200 l, capacidade de vazão mínima de 16 N.m³/h e pressão de operação de 12 bar. Montagem horizontal, com filtro de ar encapsulado para retenção partículas menores 0,1 micron. carcaça do bloco compressor em ferro fundido cinzento e pistões e cilindros em ferro fundido nodular. Reservatório em aço carbono ASTM A-414 g D. Transmissão em correias V, resfriamento por serpentina e volante. Com válvula de segurança no reservatório e compressor, grade protetora e manômetro. Motor elétrico, TVFE, indução, trifásico, 2 polos, 3 cv mínimo, IP54, 60 Hz, classe B.
Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.33 PREPARADOR DE POLIELETRÓLITO LODO CENTRÍFUGA – CDES-PP 1
Preparador de polímero em pó totalmente automático e micro-processado com capacidade de processo contínuo de 12,5 kg/h ou 4160 L/h de solução a 0,3%. Range de aplicação com capacidade de 0,05% a 1%. Serão 3 (três) unidades sendo 2 (duas) em operação e 1 (um) conjunto reserva. O sistema deve operar fornecendo uma solução com concentração constante mesmo que ocorra variação na vazão da água de diluição. Depois de setado pelo operador, no painel de controle a concentração requerida, o controlador de vazão continuamente ajusta e calcula a quantidade de polímero concentrado no dosador. Alarmes de falhas devem ser indicados no monitor do painel.
Os tanques de preparo deverão contar com 3 câmaras com misturadores para preparo e ativação da solução. Volume mínimo das câmaras com 4.000 litros. Volume total do tanque de preparo mínimo de 12,0 m3. Os tanques devem ser fornecidos conectados
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hidraulicamente com canais de transbordo, ou seja, em uma única unidade. Com controle automático da pressão de água de diluição e vazão com display. Para uso de polímero em pó com dosador controlador. Com tanque (três) de estocagem para o polímero em pó com 280 l executado em polipropileno, com rasga-saco e com sistema de aspiração (pneumático) para transferência e dosagem até o preparador. Cada tanque será interligado com um preparador. Instalados na plataforma elevada.
Construção dos tanques de preparo em polipropileno com espessura mínima 6 mm. Dimensões: comprimento 4,40 m, largura 2,60 m e altura 1,20 m. Com toda a tubulação de distribuição água e solução em PVC. Válvulas de admissão de água DN 50, drenagem e duas de saída DN 60 em PVC.
Misturadores de preparo, 2/3 unidades, com no mínimo 3 cv de potência, do tipo rápido e turbina. Eixo e hélice em aço inox XXXX 000. Dosador automático de pó em polipropileno. Controles de nível da solução por sonda ultra-som. Motores elétricos de indução, trifásicos, TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Todo o sistema deverá ser controlado por painel de controle microprocessado (CLP) e IHM. Painel elétrico de força/comando/operação, para acionar o dosador, misturadores, sensores de nível, CLP, lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor, chave geral, amperímetro e proteção contra sobrecargas, instalado junto ao equipamento. Com todas as conexões elétricas e redes de distribuição.
CLP este que monitora e controla todos os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Este CLP será interligado ao “switch” principal da rede por intermédio padrão Ethernet Industrial de comunicação, em meio físico par-trançado, blindado. Para a partida da Planta, deve ser adquirida uma CPU sobressalente, idêntica em características à CPU instalada, inclusive com software de controle já carregado em sua memória.
Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção dos
motores.
Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento. Todo o sistema fornecido por um único fabricante.
Deverão ser fornecidos 03 (três) conjuntos.
20.34 PREPARADOR DE POLIELETRÓLITO DA DECANTAÇÃO – CDES-PP 2
Preparador de polímero em pó/líquido totalmente automático e micro-processado com capacidade de processo contínuo de 7,4 kg/h ou 2470 L/h de solução a 0,3%. Range de aplicação com capacidade de 0,05% a 1%. Serão 3 (três) unidades sendo 2 (duas) em operação e 1 (um) conjunto reserva. O sistema deve operar fornecendo uma solução com concentração
constate mesmo que ocorra variação na vazão da água de diluição. Depois de setado pelo operador, no painel de controle a concentração requerida, o controlador de vazão continuamente ajusta e calcula a quantidade de polímero concentrado no dosador. Alarmes de falhas devem ser indicados no monitor do painel.
Os tanques de preparo deverão contar com 3 câmaras com misturadores para preparo e ativação da solução. Volume mínimo das câmaras com 4.000 litros. Volume total do tanque de preparo mínimo de 12,0 m3. Os tanques devem ser fornecidos conectados hidraulicamente com canais de transbordo, ou seja, em uma única unidade. Com controle automático da pressão de água de diluição e vazão com display. Para uso de polímero em pó com dosador controlador ou líquido com bomba de transferência. Com tanques (três) de estocagem para o polímero em pó com 280 l executado em polipropileno, com rasga-saco e com sistema de aspiração (pneumático) para transferência e dosagem até o preparador. Cada tanque será interligado com um preparador. Com bomba de transferência (três) para o polímero líquido concentrado (recebido em container de 1.000 l). Instalados em plataforma elevada.
Construção dos tanques de preparo em polipropileno com espessura mínima 6 mm. Dimensões: comprimento 4,40 m, largura 2,60 m e altura 1,20 m. Com toda a tubulação de distribuição água e solução em PVC. Válvulas de admissão de água DN 50, drenagem e duas de saída DN 60 em PVC.
Misturadores de preparo, 2/3 unidades, com no mínimo 3 cv de potência, do tipo rápido e turbina. Eixo e hélice em aço inox XXXX 000. Dosador automático de pó/líquido em polipropileno. Controles de nível da solução por sonda ultra-som. Motores elétricos de indução, trifásicos, TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Todo o sistema deverá ser controlado por painel de controle microprocessado (CLP) e IHM. Painel elétrico de força/comando/operação, para acionar o dosador, misturadores, sensores de nível, CLP, lâmpada indicadora de operação e de falhas, botoeira de reset, relé de proteção do motor, chave geral, amperímetro e proteção contra sobrecargas, instalado junto ao equipamento. Com todas as conexões elétricas e redes de distribuição.
CLP este que monitora e controla todos os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Este CLP será interligado ao “switch” principal da rede por intermédio padrão Ethernet Industrial de comunicação, em meio físico par-trançado, blindado. Para a partida da Planta, deve ser adquirida uma CPU sobressalente, idêntica em características à CPU instalada, inclusive com software de controle já carregado em sua memória.
Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção dos
motores.
Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento. Todo o sistema fornecido por um único fabricante.
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Deverão ser fornecidos 03 (três) conjuntos.
20.35 BOMBAS DOSADORAS DE POLIELETRÓLITO 1– CDES-BDPE 1
Bomba helicoidal estacionária com cavidades progressivas de 1 estágio; para solução de polieletrólito a 0,3%; vazão de projeto 1.920 L/h x pressão de projeto 2,0 bar.
A carcaça deverá ser executada em ferro fundido GG20; rotor em aço inox AISI 420 com acabamento superficial polido e com cromo duro para maior resistência ao desgaste. Eixos em aço inox AISI 420, estator em elastômero vulcanizado; mancais de rolamentos e vedação por selo mecânico. Montagem do rotor por tirantes laterais. A rotação da bomba deverá ter no máximo 200 rpm. Acionamento por motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Redução por polias e correias ou motorredutor de engrenagens helicoidais lubrificado com banho de óleo. Flanges de sucção e recalque 150 # ANSI B16.5 fundidos em conjunto com o corpo da bomba. Base de instalação horizontal executada em perfis laminados de aço carbono A36. Pintura epóxi para componentes em aço carbono com 200 micra.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Deverão ser fornecidas 06 (seis) unidades.
20.36 BOMBAS DOSADORAS DE POLIELETRÓLITO 2– CDES-BDPE 2
Bomba helicoidal estacionária com cavidades progressivas de 1 estágio; para solução de polieletrólito a 0,3%; vazão de projeto 1.600 L/h x pressão de projeto 4,5 bar.
A carcaça deverá ser executada em ferro fundido GG20; rotor em aço inox AISI 420 com acabamento superficial polido e com cromo duro para maior resistência ao desgaste. Eixos em aço inox AISI 420, estator em elastômero vulcanizado; mancais de rolamentos e vedação por selo mecânico. Montagem do rotor por tirantes laterais. A rotação da bomba deverá ser de no máximo 200 rpm. Acionamento por motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Redução por polias e correias ou motorredutor de engrenagens helicoidais lubrificado com banho de óleo. Flanges de sucção e recalque 150 # ANSI B16.5 fundidos em
conjunto com o corpo da bomba. Base de instalação horizontal executada em perfis laminados de aço carbono A36. Pintura epóxi para componentes em aço carbono com 200 micra.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Deverão ser fornecidas 06 (seis) unidades.
20.37 CENTRÍFUGA LODO BIOLÓGICO – CE 1
Centrífuga para desidratação de 600 kg/h lodo biológico ou 22,5 m³/h a 2,3%, temperatura ambiente. Teor de sólidos mínimo na saída de 25%. Tipo sistema de recuperação de energia (10 a 15%) com duplo acionamento com motor principal e secundário (gerador) O rotor com câmara de decantação (tambor) em aço inox AISI 316L, um parafuso transportador (rosca) em sistema contra-corrente em aço inox AISI 316L e um redutor. Rotor acionado por sistema de transmissão elétrica. O parafuso, acionado pelo redutor, deverá girar a uma velocidade ligeiramente superior à do tambor. Montagem horizontal, saída inferior de lodo seco e filtrado. Base suporte em aço carbono A36 com pintura epóxi.
Com proteção contra abrasão na rosca de pastilhas de tungstênio, com proteção contra abrasão nas linhas de alimentação com carbeto de tungstênio, com proteção contra abrasão na saída dos sólidos com cerâmica. Com amortecedores de vibração. Com cabeçote de mistura e floculação na entrada e desaerador na saída do filtrado. Selos Buna N para 80ºC.
Com bombas de lavagem (duas), vazão 10 m3/h, pressão 3,5 bar, utilizada para limpeza após a operação diária e proteção ao excesso de torque da centrífuga, monitorado pelo CLP e ajustando as vazões da bomba de alimentação de lodo e de polímero. Quanto maior o torque em excesso da centrífuga menor serão as vazões das bombas de lodo e de polímero até que sejam atingidos limites de mínimas rotações nos motores das bombas sendo as mesmas desligadas pelo CLP. Inclusos todos os dispositivos completos para esta operação.
Todas porcas, parafusos e arruelas em aço inox AISI 304, com exceção do sistema de acionamento.
Acionamento por motor elétrico principal trifásico TFVE, 36 kW e com motor secundário para recuperação de energia de 7,5 kW, 60 Hz, classe B.
Com Painel Elétrico de força/comando e operação de todo o sistema com botoeiras, sinalizadores e régua de bornes, para os comandos locais e todas as interligações aos componentes elétricos. Com CLP, operação automática, controle de torque e regulagem, variação da velocidade relativa, ajuste da velocidade tangencial, operação automática com
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controle de torque. Inversores de freqüência para motores principal e auxiliar, bombas de lavagem, bombas de lodo e bombas de polímero.
CLPs que monitoram e controlam todos os equipamentos e instrumentos constantes deste sistema que estejam interligados eletricamente e que sejam passíveis de monitoração e atuação. Estes CLPs serão interligados ao “switch” principal da rede por intermédio padrão Ethernet Industrial de comunicação, em meio físico par-trançado, blindado. Para a partida da Planta, deve ser adquirida uma CPU sobressalente, idêntica em características à CPU instalada, inclusive com software de controle já carregado em sua memória.
Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.38 VENTILADOR AXIAL PARA CASAS DE DESIDRATAÇÃO – CDES -VE
Ventilador axial para exaustão e renovação de ar da sala de centrífugas. Execução em aço SAE 1020 e pintura epóxi 200 micra. Rotor axial de pás fixas, de 6 a 8, em polipropileno ou alumínio. Cubo em alumínio fundido. Com silenciador acústico na parte externa saída com 80 db máximo. Montagem diretamente acoplado entre motor e hélice com rotação máxima de 1750 rpm.
Vazão de 1600 m³/h. Pressão estática de 5 mmca. Motor elétrico TFVE 220/380 V, trifásico, classe B, 60Hz, IP55, com no mínimo 0,75 HP. Instalação horizontal passante em parede de alvenaria
Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.39 CARRO DA CAÇAMBA – CDES-CA
Carro para movimentação das caçambas de lodo seco na descarga da centrífuga. Capacidade de 11,0 toneladas, com largura 1,90 m e comprimento 2,80m. Velocidade de translação de 3,5 m/min. Estrutura do carro em perfis laminados U 8”, de aço carbono A36. Piso em chapa xadrez 3/16". Com trilhos TR 45 com 25,0 m de curso e fixação no piso. Pára-choque limitador dianteiro e traseiro e fim de curso de eletromecânico de emergência. Rodas tipo trem guia, diâmetro 250 mm, eixo de transmissão em aço carbono SAE 1020 diâmetro 2”, mancais de ferro fundido cinzento e rolamentos rolos com lubrificação manual. Pintura epóxi 200 micra.
Conjunto de acionamento embutido internamente no carro por motorredutor de engrenagem helicoidal com lubrificação em banho de óleo, fator de serviço mínimo 1,60. Transmissão e redução posterior por engrenagens e correntes de passo duplo. Motor trifásico 220/380V, TFVE, IPW55, 60Hz, classe B, 1160/1750 rpm. Painel elétrico de força/comando/operação, lâmpadas indicadoras de falhas e distribuição por cabos tipo ponte rolante.
Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento. Deverão ser fornecidas 04 (quatro) unidades.
20.40 CAÇAMBA PARA DETRITOS
Para remoção dos sólidos retidos nas grades, peneiras, classificadores de areia e lodo seco a deverão ser fornecidas 05 (cinco) caçambas para o tratamento primário e 05 (cinco) caçambas para o sistema de desidratação do lodo, todas com capacidade interna de no mínimo 10,0 m³ e capazes de suportar uma carga de 11,0 toneladas. As caçambas deverão ser entregues pintadas com pintura protetora anticorrosiva coaltar epóxi. Deverão ser previstas duas demãos com espessura de 400 micra cada, sendo aplicada ainda uma demão de pintura adicional, na parte externa da caçamba, em esmalte, com o emblema do DMAE, sendo suas laterais em chapas espessura de 3/16”, fundo e reforço em chapa de espessura 3/16”, vigas “U” laterais espessura de 3/16”, pintura fundo em óxido de zinco e pintura acabamento em esmalte sintético. As caçambas deverão ser entregues com alças e reforços estruturais que permitam seu içamento através de caminhão poliguindaste, tipo “Brooks”.
Deverão ser fornecidas 15 (quinze) unidades.
20.41 PONTE ROLANTE E TALHA – CDES-PR
Ponte Rolante motorizada, tipo apoiada executada com uma viga tipo caixão, equipada com Talha Elétrica de correntes e Trole motorizado, própria para uso em ambiente coberto.
Comando da Ponte: por botoeira pendente da talha, a botoeira devendo ser fornecida com (6) seis botões 2 estágios com 1(um) liga/ desliga de emergência.
Batentes da ponte: com amortecimento por borracha.
Abastecimento transversal de força: deverá ser executado com cabo flexível tipo festoon suportado por carros especiais corrediços que se deslocarão suspensos em perfil “C” laminado de aço, através de arrastador ligado ao carro da talha com suportes fixados na estrutura da ponte.
Abastecimento longitudinal de força: deverá ser executado a partir de barramento blindado e demais acessórios de fixação para toda a sua extensão.
Caminho de Rolamento: deverá compor-se de trilho tipo TR 25 ou TR 32 e demais acessórios de fixação para toda a sua extensão. Os trilhos serão assentados sobre as vigas longitudinais de concreto.
Pintura: deverá seguir o padrão do fabricante, que deverá atender a acabamento com sistema sintético, cor final amarelo segurança Munsel 5Y 8/12.
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As Pontes Rolantes com talha e trole elétricos deverão ser fornecidas e instaladas de acordo com as características indicadas no projeto básico hidráulico- mecânico, devendo seguir as normas estabelecidas, em comum acordo com a Fiscalização do DMAE.
- Sala das Centrífugas de Desidratação do Lodo – CDES-PR1 Ponte Rolante 4 toneladas
Capacidade de carga: 4.000 kg
Vão: 3.900 mm
Xxxxxxx xx Xxxxxxxxx 00.000 mm
Vel. Mín. Translação: 2.000 mm/min
Vel. Máx. Translação: 60.000 mm/min
Acionamento: 2 motores
Talha Elétrica 4 toneladas
Capacidade: 4.000 kg
Alt. Útil de Elevação: 2.000 mm
Vel. Mín. Elevação: 500 mm/min
Vel. Máx. Elevação: 5.500 mm/min
Vel. Mín. Trole: 1.000 mm/min
Vel. Máx. Trole: 30.000 mm/min Pot. Xxxxxxxxx Xxxxx:
Pot. Motor Trole:
Gancho: Tipo Anzol
- Entrada de Químicos – CDES-PR2 Ponte Rolante 2 toneladas
Capacidade de carga: 3.000 kg
Vão: 8.400 mm
Xxxxxxx xx Xxxxxxxxx 00.000 mm
Vel. Mín. Translação: 2.000 mm/min
Vel. Máx. Translação: 60.000 mm/min
Acionamento: 2 motores
Talha Elétrica 2 toneladas
Capacidade: 3.000 kg
Alt. Útil de Elevação: 2.000 mm
Vel. Mín. Elevação: 500 mm/min
Vel. Máx. Elevação: 5.500 mm/min
Vel. Mín. Trole: 1.000 mm/min
Vel. Máx. Trole: 30.000 mm/min Pot. Xxxxxxxxx Xxxxx:
Pot. Motor Trole:
Gancho: Tipo Anzol
- Movimentação Interna de Químicos – CDES-PR3 Ponte Rolante 2 toneladas
Capacidade de carga: 2.000 kg
Vão: 3.900 mm
Xxxxxxx xx Xxxxxxxxx 00.000 mm
Vel. Mín. Translação: 2.000 mm/min
Vel. Máx. Translação: 60.000 mm/min
Acionamento: 2 motores
Talha Elétrica 2 toneladas
Capacidade: 2.000 kg
Alt. Útil de Elevação: 2.000 mm
Vel. Mín. Elevação: 500 mm/min
Vel. Máx. Elevação: 5.500 mm/min
Vel. Mín. Trole: 1.000 mm/min
Vel. Máx. Trole: 30.000 mm/min Pot. Xxxxxxxxx Xxxxx:
Pot. Motor Trole:
Gancho: Tipo Anzol
- Movimentação Caçambas – CDES-PR4 Ponte Rolante 10 toneladas
Capacidade de carga: 10.000 kg
Vão: 11.000 mm
Xxxxxxx xx Xxxxxxxxx 00.000 mm
Vel. Mín. Translação: 2.000 mm/min
Vel. Máx. Translação: 60.000 mm/min
Acionamento: 2 motores
Talha Elétrica 10 toneladas
Capacidade: 10.000 kg
Alt. Útil de Elevação: 4.000 mm
Vel. Mín. Elevação: 500 mm/min
Vel. Máx. Elevação: 5.500 mm/min
Vel. Mín. Trole: 1.000 mm/min
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Vel. Máx. Trole: 30.000 mm/min Pot. Xxxxxxxxx Xxxxx:
Pot. Motor Trole:
Gancho: Tipo Anzol
20.42 MISTURADOR DE PREPARO DE CAL CENTRADO – CDES-MISTLC
Misturador Vertical para preparação da solução de cal de 3% a 5% com 30 rpm, e rotor de duas pás fixas e duas pás basculantes. Eixo, diâmetro 2”, comprimento 2,50 m em aço inox AISI 304. Rotor, diâmetro 1,50 m, em aço inox AISI 304, espessura ¼”, acoplado ao eixo com chapa de base e parafusos. Acoplamento superior em aço inox AISI 304. Mancal de fundo em aço inox AISI 304 com bucha de teflon.
Estrutura de base em perfis de chapa dobrada tipo L em aço carbono SAE 1020, com sistema de apoio e fixação sobre tanque de preparo. Pintura epóxi 300 micra.
Acionamento por motorredutor de engrenagens helicoidais, fator de serviço 1,60 mínimo com lubrificação em banho de óleo. Motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B com 3,0 cv. Base de apoio sobre o tanque em aço carbono SAE 1020, com alavancas de fixação para fácil remoção. Pintura epóxi 200 micra para os componentes em aço.
Todas as porcas, parafusos e arruelas em aço inox XXXX 000. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.43 TANQUE DE PREPARO DE CAL – CDES-TQLC
Tanque vertical com pés, capacidade total 12,0 m3 e útil de 10,0 m³, para preparo de solução de cal 3 a 5%. Forma cilíndrica vertical, diâmetro 2,45 m, altura cilíndrica 2,40 m e altura total 3,30m. Fundo elíptico, com tampa bipartida e estrutura de apoio para misturador vertical (borda superior seção tipo C). Entrada na tampa para dosagem de cal. Execução em PRFV, plástico reforçado com fibra de vidro, com espessura mínima de 8 mm. Fabricação em liner resina isoftálica, barreira química em resina isoftálica, estrutura em resina isoftálica. Acabamento resina parafinada com inibidor anti UV. Cor branca.
Apoio do conjunto em quatro pés tubulares diâmetro 250 mm em PRFV estruturado internamente. Acessórios: escada acesso lateral em PRFV e tampas (duas) removíveis para a área não coberta pelo misturador. Com dreno de fundo 1.1/2" a 90 graus, bocal de saída 2" lateral, com sucção interna a 90 graus. Os flanges com colarinho, tipo solto e furação
ANSI B16.5. Sem visor de nível, com 4 alças de içamento. Operação em temperatura ambiente e pressão atmosférica. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
No que tange à instrumentação, será instalado neste elemento (hum) transmissor de nível do tipo ultra-sônico, instalado de topo, com face sensora instalada remotamente ao transmissor. Instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado.
Sinal analógico proveniente do instrumento “carregado” em cartão “slotado” no bastidor do CLP da Desidratação. Comunicação deste com CLP Concentrador, via padrão Ethernet Industrial, em cabo do tipo par-trançado, blindado.
Deverão ser fornecidas 02 (duas) unidades.
20.44 BOMBAS DOSADORAS DE CAL– CDES-BDLC
Bomba helicoidal estacionária com cavidades progressivas de 1 estágio; para solução de cal de 3% a 5%; vazão de projeto 900 L/h x pressão de projeto 2,0 bar.
A carcaça deverá ser executada em ferro fundido GG20; rotor em aço inox AISI 420 com acabamento superficial polido e com cromo duro para maior resistência ao desgaste. Eixos em aço inox AISI 420, estator em elastômero vulcanizado; mancais de rolamentos e vedação por selo mecânico. Montagem do rotor por tirantes laterais. A rotação da bomba deverá ter no máximo 200 rpm. Acionamento por motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B.
Redução por polias e correias ou motorredutor de engrenagens helicoidais lubrificado com banho de óleo. Flanges de sucção e recalque 150 # ANSI B16.5 fundidos em conjunto com o corpo da bomba. Base de instalação horizontal executada em perfis laminados de aço carbono A36. Pintura epóxi para componentes em aço carbono com 200 micra.
Na descarga da bomba estão previstos, 01 (hum) transmissor de pressão piezoelétrico, com diafragma de selagem, comum à tomada de 01 (hum) manômetro mecânico tipo bourdon. O primeiro, instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado. Adicionalmente, a linha de alimentação de ar comprimido também deverá ter o referido transmissor de pressão, com características técnicas conforme consta acima.
Deverão ser fornecidas 03 (três) unidades.
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20.45 MISTURADOR DA DOSAGEM DE CAL – CDES-MISTDC
Misturador Vertical tipo Axial para mistura do centrado das centrífugas com a solução de cal. Com 300 rpm, e rotor de duas pás fixas. Eixo, diâmetro 2”, comprimento 1,80 m em aço inox AISI 304. Rotor , diâmetro 1,00 m, em aço inox AISI 304, espessura ¼”, acoplado ao eixo com chapa de base e parafusos. Acoplamento superior em aço inox AISI 304. Sem mancal de fundo.
Estrutura de base em perfis de chapa dobrada tipo L em aço carbono SAE 1020, com sistema de apoio e fixação sobre tanque de preparo. Pintura epóxi 300 micra.
Acionamento por motorredutor de engrenagens helicoidais, fator de serviço 1,60 mínimo com lubrificação em banho de óleo. Motor elétrico trifásico TFVE, IPW55, 60 Hz, classe B com 1,5 cv. Base de apoio sobre o tanque em aço carbono SAE 1020. Pintura epóxi 200 micra para os componentes em aço.
Todas as porcas, parafusos e arruelas em aço inox XXXX 000. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
Deverá ser fornecida 01 (uma) unidade.
20.46 TANQUE DE MISTURA DA DOSAGEM DE CAL – CDES-TQDC
Tanque vertical com pés, capacidade total 12,0 m3 e útil de 10,0 m³, para mistura do centrado das centrífugas com a solução de cal. Forma cilíndrica vertical, diâmetro 2,45 m, altura cilíndrica 2,40 m e altura total 3,30 m. Fundo elíptico, sem tampas e com estrutura de apoio para misturador vertical (borda superior seção tipo C). Execução em PRFV, plástico reforçado com fibra de vidro, com espessura mínima 8 mm. Fabricação em liner resina isoftálica, barreira química em resina isoftálica, estrutura em resina isoftálica. Acabamento resina parafinada com inibidor anti UV. Cor branca.
Apoio do conjunto em quatro pés tubulares diâmetro 250 mm em PRFV estruturado internamente. Acessórios: escada acesso lateral em PRFV, dreno de fundo 1.1/2" a 90 graus, bocal de entrada e saída 8" lateral a 90 graus, bocal diâmetro 2” para entrada da solução de cal. Os flanges com colarinho, tipo solto e furação ANSI B16.5. Sem visor de nível, com 4 alças de içamento. Operação em temperatura ambiente e pressão atmosférica. Ver plantas específicas de instalação e dimensionamento.
No que tange à instrumentação, será instalado neste elemento (hum) transmissor de nível do tipo ultra-sônico, instalado de topo, com face sensora instalada remotamente ao transmissor. Instrumento a dois fios, loop de corrente 4-20mA, tensão de alimentação 24Vdc. Interligação deste por intermédio de cabo de sinal, 03 condutores (2x+SH), blindado.
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Adicionalmente, será instalada chave de nível muito alto, do tipo flutuador, instalada na parede lateral.
Sinais analógico e digital “carregados” em cartões “slotados” no bastidor do CLP da Desidratação. Comunicação deste com CLP Concentrador, via padrão Ethernet Industrial, em cabo do tipo par-trançado, blindado.
Deverá ser fornecida 01 (uma) unidades.
20.47 SISTEMA DE EXAUSTÃO DO PREPARO DE CAL – CDES-EXLC
Sistema de Exaustão para remoção de materiais particulados e despoeiramento durante carregamento de cal nos dois tanques de preparo, com captores, dutos, filtro de mangas tipo pulse Jet e ventilador. Capacidade de 900 m3/h.
Captores (dois) locados sob a boca de descarga do cal em pó, executados em chapa de aço carbono SAE1020, com espessura mínima 1,5mm. Velocidade de captura definido conforme dimensionamento pelo fabricante. Dutos de condução com velocidade mínima 21m/s executados em aço carbono SAE1020, com espessura mínima 1,5mm até o filtro instalado na área externa da casa.
Câmara de filtragem e corpo do filtro circular, executada em chapa de aço carbono SAE 1020, espessura mínima 3/16”. Plenum de limpeza com tubos injetores de ar comprimido. Câmara de entrada de ar e poeiras instalada no topo do silo. Capacidade de pressõa máxima do filtro 1000 mmca. Mangas filtrantes em polipropileno feltro agulhado (550g/m2), diâmetro 150mm. Relação ar/pano 1,25 m3/m2/min. Perda de carga 150 mmca. Gaiolas em aço SAE 120 galvanizado, diâmetro do arame mínimo 3mm, com venttri (alumínio fundido) para fixação das mangas. Abraçadeiras em aço inox XXXX 000. A remoção das mangas deverá ser superior.
Limpeza automática pelo painel de comando com seqüenciador eletrônico, temporizado liberando e permitindo a passagem de ar do tubo distribuidor nas válvulas e flautas de injeção. O seqüenciador deverá permitir regulagem tanto no período de limpeza quanto no tempo dos pulsos. Válvulas tipo solenóide diâmetro 1” BSP para acionamento da limpeza, com bobina a prova de água, 000 X, 00 Xx. Pressão de limpeza 7 kg/cm2 fornecido pelo compressor instalado internamente na casa. Incluir secador de ar na entrada do filtro..
Moega inferior para escoamento e descarga do sistema por válvula guilhotina de acionamento manual diretamente em tambor de 200l. Com manga de proteção em borracha (3mm) ate a entrada do tambor.