ANEXO XIV DO CONTRATO
FUNDAÇÃO DE PARQUES MUNICIPAIS E ZOOBOTÂNICA
Edital de Concorrência Pública n.º [●]/202[●] Processo n.º [●]
ANEXO XIV DO CONTRATO
PLANO DE SEGURANÇA PARA O MANEJO DE CRISES
CONCESSÃO DE BEM PÚBLICO VISANDO A GESTÃO, REFORMA, REQUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E DEMAIS SERVIÇOS ASSOCIADOS DO JARDIM ZOOLÓGICO, JARDIM BOTÂNICO, AQUÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO E PARQUE ECOLÓGICO DA PAMPULHA.
MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
Fundação de Parques Municipais e Zoobotân
Edital de Concorrência Pública n.º [●]/202[ Processo n.º [●]
Documento que visa garantir o nível máximo de segurança na unidade Zoobotânica da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, prevenir e evitar danos e riscos ao público visitante, aos funcionários e ao seu patrimônio, por meio do estabelecimento e aplicação de um protocolo de normas e procedimentos. | ● |
PLANO DE SEGURANÇA PARA O MANEJO DE CRISES PROTOCOLOS DE NORMAS E PROCEDIMENTOS Unidade Zoobotânica |
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]
PLANO DE SEGURANÇA Página 1 de 152
Belo Horizonte, abril de 2018.
PLANO DE SEGURANÇA PARA O MANEJO DE CRISES PROTOCOLOS DE NORMAS E PROCEDIMENTOS
Revisão, atualização, planejamento e desenvolvimento do plano de segurança:
FPMZB
Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxx
GMBH
Xxxxx Xxxxxxx
Belo Horizonte, abril de 2018.
SUMÁRIO
PROTOCOLO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA FUGAS DE ANIMAIS EM ZOOLÓGICOS 4
B. PROPOSTA E OBJETIVOS DO PLANO DE RECAPTURA DE ANIMAIS DA ZOOBOTÂNICA:
D. EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA CAPTURA DE ANIMAIS
E. EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – ERE
F. DETERMINAÇÃO DOS LOCAIS SEGUROS NA ZOOBOTÂNICA E PONTOS DE ENCONTRO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (ERE)
H. PROTOCOLO EM CASO DE FUGA DE ANIMAL PERIGOSO OU POTENCIALMENTE PERIGOSO – CÓDIGO VERMELHO E AMARELO
I. PROTOCOLO ANESTÉSICO SUGERIDO EM CASO DE FUGA DE ANIMAL PERIGOSO OU POTENCIALMENTE PERIGOSO – CÓDIGO VERMELHO E AMARELO
J. METODOLOGIA DE ABATE SEGURO DE ANIMAIS FUGITIVOS CUJA RECAPTURA SEJA INVIÁVEL:
K. NOTIFICAÇÃO DA POLÍCIA E/OU BOMBEIROS:
L. ATUALIZAÇÕES E REVISÕES DO PLANO DE RECAPTURA
ANEXO I: Instruções para a recaptura animal 19
ANEXO II: Lista com os nomes e números de telefone para contato em caso de emergência 23
ANEXO III: Lista com os nomes e números de telefone para contato em caso de emergência fora do horário de expediente normal da ZOOBOTÂNICA-BH 24
ANEXO IV: Lista com os nomes e números de telefone para contato em caso de emergência da equipe de atiradores de armas de fogo e funcionários qualificados para uso de equipamentos e drogas para imobilização química 25
ANEXO V: Lista de animais perigosos - Sempre ativar a equipe de armas letais 26
ANEXO VI: Lista de animais potencialmente perigosos – Sem necessidade da equipe de armas letais 27
XXXXX XXX: FOLHA INFORMATIVA DE SEGURANÇA (modelo) 28
ANEXO VIII: Formulário de Registro de Fuga E Recaptura 29
ANEXO IX: PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – GRANDES FELINOS (leão, tigre, onça pintada, onça parda) 30
ANEXO X: PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – GRANDES PRIMATAS (gorilas e chimpanzés) 31
ANEXO XI: PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – QUEDA ACIDENTAL OU INVASÃO DE RECINTO COM
ANIMAL (presentes na lista vermelha ou amarela) 32
ANEXO XII: PROTOCOLO DE FUGA E RETIRADA DE ELEFANTE DO FOSSO (Colaboração: Bióloga
ANEXO XIII: PROTOCOLO PARA ACIDENTE COM SERPENTES PEÇONHENTAS (Colaboração: Biólogo
ANEXO XIV: PROTOCOLO PARA RECAPTURA DE SERPENTES PEÇONHENTAS (Colaboração: Biólogo
ANEXO XV: PROTOCOLO PARA RECAPTURA DE SERPENTES DE GRANDE PORTE (Colaboração:
ANEXO XVI: PROTOCOLO PARA RECAPTURA DE CROCODILIANOS (Colaboração: Biólogo Xxxx
ANEXO XVII: PROTOCOLO PARA ACIDENTE COM ABELHAS E MARIMBONDOS (Colaboração:
ANEXO XVIII: PROTOCOLO PARA EVASÃO ANIMAL FORA DO PERÍMETRO DA ZOOBOTÂNICA 44
ANEXO XIX: ROTA DE EVACUAÇÃO (MAPA ILUSTRATIVO): 46
ANEXO XX: PROTOCOLO DE MÍDIA EM SITUAÇÃO DE CRISE (Colaboração: Assessora de comunicação Xxxxxx Xxxxxxxx) 47
ANEXO XXI: PROTOCOLO OPERACIONAL DE COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL 50
ANEXO XXII: LISTA DE NOMES E CONTATOS 54
ANEXO XXVII: PROTOCOLO PARA USO DE ARMAS DE FOGO PARA ABATE ANIMAL (Colaboração:
Guarda Municipal GCE Saraiva) 63
ANEXO XXVIII:PROTOCOLO PARA EMERGÊNCIAS FORA DO HORÁRIO NORMAL DE EXPEDIENTE DA
ANEXO XXX: | PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DOS ANIMAIS CÓDIGO VERMELHO | 67 |
ANEXO XXXI: | FOLHAS INFORMATIVAS DE SEGURANÇA DOS ANIMAIS PERIGOSOS (ANEXO V) | 113 |
ANEXO XXXII: | Outros anexos | 131 |
PROTOCOLO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA FUGAS DE ANIMAIS EM ZOOLÓGICOS
Um grande problema que se defrontam os administradores e as equipes técnicas dos zoológicos é a possibilidade de evasão de animais potencialmente perigosos de seus recintos, provocando graves transtornos e a possibilidade de ferimentos, mutilações e até mesmo a morte de pessoas. Tal possibilidade deve ser avaliada com o máximo de seriedade e enfrentada com o maior grau de profissionalismo. Assim, torna-se primordial que toda a equipe envolvida no manejo com animais seja exaustivamente treinada com base nos protocolos de segurança estabelecidos pela Zoobotânica de maneira a minimizar os riscos de fuga e ter uma resposta rápida, segura e eficiente às emergências.
Evidentemente a prevenção do problema inicia-se no projeto dos recintos, sua manutenção e conservação, que deve além de acomodar com conforto os animais, possibilitar a visualização por parte dos visitantes, ter uma área adequada de manejo e, ser dotado de todas as medidas de segurança próprias para a espécie alojada. Isto deve ser uma prioridade no zoológico, já que recintos inseguros, mal projetados e mal conservados tendem a facilitar a evasão dos animais nele alojados.
No entanto, não importa quão bem os recintos são projetados, a possibilidade de uma fuga de animais está sempre presente. A desatenção, descuido e negligência dos funcionários também é um fator importante a ser considerado, pois a atitude displicente em relação aos procedimentos de segurança rotineiros como, por exemplo, a abertura e fechamento dos portões pode desencadear a fuga de um animal do recinto. Portanto, um plano abrangente deve descrever os procedimentos para guiar a recaptura rápida e segura de animais em fuga e proteger os visitantes do zoológico, funcionários e pessoas do entorno de danos. Os procedimentos de recaptura também devem fazer parte de um plano maior que inclui planos de preparação e treinamento para melhorar a capacidade do funcionário responder em situações de emergência e revisões de práticas de rotina que ajudam a evitar situações semelhantes.
Desta forma, estabeleceu-se como uma obrigação da Zoobotânica garantir o nível máximo de segurança para evitar danos e riscos ao público visitante, aos funcionários e ao seu patrimônio por meio do estabelecimento e aplicação de um protocolo de normas e procedimentos, a ser realizado por uma equipe interdepartamental, no prazo de 12 meses – janeiro a dezembro de 2017.
B. PROPOSTA E OBJETIVOS DO PLANO DE RECAPTURA DE ANIMAIS DA ZOOBOTÂNICA:
A existência de um protocolo de emergência é de extrema importância, pois garante o bem-estar dos visitantes e dos funcionários, protege o patrimônio da Zoobotânica, e especifica a atuação de cada funcionário e o papel das Instituições externas de suporte (bombeiros, policiais, médicos).
É preciso estar preparado para agir em qualquer situação de emergência. Só assim podemos proporcionar um lazer seguro para a população.
O Plano de Recaptura de animais em zoológicos está inserido dentro do plano de protocolos de emergências da Zoobotânica que abrange, além da fuga de animais, acidentes com drogas de imobilização, incêndios e alagamentos, acidentes com animais venenosos, evacuação do zoológico, usos de armas de fogo, múltiplas emergências, controle de massas, invasão/queda acidental de pessoas nos recintos dos animais.
O Plano de Recaptura tem o objetivo de desenvolver as melhores práticas, as ferramentas, os treinamentos e simulados de modo a preparar a equipe para que todos os aspectos em uma fuga de animal possam ser implementados com segurança e eficiência.
Objetivos imediatos do Plano de Recaptura:
1. Garantir a segurança do público
2. Garantir a segurança dos funcionários
3. Garantir a segurança do animal
4. Recapturar o animal
Os Protocolos têm o objetivo de estabelecer as responsabilidades e os procedimentos que servirão de guia para os funcionários da Zoobotânica seguirem durante as emergências.
Um evento de captura em situações de emergência acontece de forma súbita e imprevista e pode ser provocado por diferentes circunstâncias, como um desastre natural, uma briga entre animais, ou a fuga de um animal por erro humano ou devida à inadequação de recintos. Seja qual for a situação, o evento requer uma resposta imediata e, a única maneira de aumentar as chances de sucesso é estar sempre preparado para quando houver a necessidade, visando sempre como objetivo final minimizar o risco de lesões a nossos visitantes, à equipe e aos animais. Para isso, torna-se essencial que todos os funcionários que trabalhem diretamente com os animais estejam capacitados nas técnicas de captura e contenção de fauna silvestre e exótica. Esta capacitação pode ser adquirida de forma indireta nas atividades de rotina, através de procedimentos de imobilização planejados e de forma direta, através de cursos de capacitação específicos.
Programas de treinamento de segurança na rotina e constante vigilância ajudam a prevenir erros que resultem em fuga, assim como a revisão periódica e inspeção das instalações. A formulação e implementação dos Planos de Recaptura Animal (PRA), devem abranger diversas situações, ser escrito e distribuídos a todos os funcionários, discutido em todos os detalhes e reformulado em intervalos regulares.
PRA efetivos são formulados abrangendo funcionários das mais diferentes áreas (administradores, tratadores, vigias, veterinários, biólogos, diretores, monitores de recintos, policiais, bombeiros) e incluem categorização de riscos, listas de pessoas a serem notificadas e as obrigações de cada uma delas, descrição das necessidades e procedimentos de segurança para o público.
Para a efetividade do PRA, além dos equipamentos e treinamento da equipe, algumas considerações deverão ser feitas:
1. Quais as horas críticas ou potenciais de fuga?
2. Qual o tipo de emergência (espécie, nível de periculosidade, número de indivíduos)?
3. Por que o animal deverá ser imobilizado (avaliação de riscos)?
4. Deverá ser mantido afastado do público?
5. Qual o pessoal necessário (veterinários, tratadores, relações públicas, atiradores, etc)?
6. O equipamento necessário está disponível?
7. Que métodos de captura e contenção devem ser utilizados?
8. Qual a melhor hora de realização da captura?
9. Como e onde o animal irá se recuperar quando o manejo estiver concluído?
D. EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA CAPTURA DE ANIMAIS
Para que o Plano de Recaptura Animal funcione corretamente é necessário a compra de equipamentos básicos para captura que ficarão armazenados em áreas protegidas e identificadas, de fácil acesso e próximos aos recintos dos animais potencialmente perigosos ou em locais estratégicos como o Hospital Veterinário e/ou a Sede Administrativa da Zoobotânica.
▪ Podemos dividir os equipamentos em:
▪ Equipamentos para imobilização farmacológica e abate;
▪ Equipamentos para contenção física;
▪ Equipamentos para comunicação;
▪ Equipamentos para transporte;
▪ Outros.
Todos os equipamentos deverão ser checados mensalmente para garantir sua funcionalidade e viabilidade.
1. Equipamentos para Imobilização farmacológica e abate
▪ Pistolas e rifles de ar e CO2 comprimido (Telinject, Daninject e CapChur)
▪ Zarabatana (alcance de 10 a 15 metros, limitada a volumes de 3 e 5 e 10ml, geralmente usada para pequenos primatas e carnívoros)
▪ Dardos
▪ Anestésicos (Tiletamina-Zolazepam, Butorfanol, Detomidina, Azaperone, Xilazina, Ioimbina, Propofol, Atropina, Galamina, Neostigmina)
▪ Armas de fogo (PUMP ACTION 12 com cano de 24" )
▪ Munições (3T/SG e balote Foster)
2. Equipamentos para Contenção Física
▪ 5 puçás com diferentes tamanhos
▪ 2 redes de arremesso, 2 neblina e 2 manuais
▪ 5 paus-de-couro
▪ 2 Cambão de alumínio com cabeça giratória com trava e laço em cabo de aço
▪ 10 ganchos com 1,50m de comprimento
▪ 2 ganchos para serpente de grande porte
▪ 5 armadilhas tipo arapuca (tamanhos variados)
▪ 5 armadilhas tipo alçapão (tamanhos variados)
▪ 5 escudos
▪ Cordas (diversas espessuras/bitolas)
▪ 5 pares de luvas de raspa de couro com cano alto
▪ 3 pares de perneira de couro
▪ 5 luvas tipo vaqueta
▪ Sombrite
3. Equipamentos para Comunicação
▪ 30 rádios comunicadores de longo alcance
▪ 30 Apitos
▪ Celulares corporativos
▪ Alarme sonoro/ sirene em toda Zoobotânica
▪ Auto-falantes, megafones
4. Equipamentos para Transporte
▪ Ambulância Veterinária
▪ Caminhonetes, tratores, carros fechados de apoio
▪ Munque
▪ Empilhadeira
▪ Correntes de diversas espessuras
▪ 4 Luzes de alerta para veículos
▪ Caixas para transporte de tamanhos variados e apropriadas para cada espécie
5. Outros
▪ 20 lanternas tipo blackout maximum da Ray-o-Vac
▪ 2 holofotes tipo silibim de longo alcance e bateria recarregável
▪ 5 binóculos
▪ Caixa de ferramentas completa (martelo, alicates, serras, chaves de fenda, etc)
▪ Equipamento para isolamento de área (fita zebrada, cones, correntes)
▪ 3 Guarda chuva
▪ 3 Vassouras
▪ 3 Kit de primeiros socorros
▪ 3 Extintores de CO2
▪ 3 Spray de pimenta
▪ 3 Gás lacrimogênio
▪ 25 Cartões de auxílio com informações básicas de emergência para os membros da ERE
▪ 4 Canivetes com lâmina (10cm) dobrável com trava com presilha no cabo ou suporte para cinto
6. Local para armazenamento dos equipamentos
Devem estar próximos dos recintos dos animais perigosos e potencialmente perigosos, se possível. Áreas estratégicas: Administração e Hospital Veterinário.
E. EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – ERE
Os membros da ERE devem ser selecionados de acordo com suas experiências, habilidades técnicas e treinamento adquirido, capacidade de manter a calma em situações de estresse, boa liderança e capacidade de trabalhar em grupo. O número de integrantes da Equipe de Resposta a Emergências não deverá ser inferior a 5 pessoas e nem superior a 25. Esta equipe poderá ser dividida em dois times a saber:
Time A: Responsável pela coordenação da recaptura
1. Presidente ou Diretor
2. Gerente do Jardim Zoológico
3. Veterinários
4. Chefe de Seção do animal em fuga (Xxxxxxxxx, Répteis e Aves)
5. Tratadores da Seção do animal em fuga
Time B: Responsável pela segurança das pessoas, barreiras de isolamento e comunicação
1. Diretor do Departamento Administrativo e do Departamento de Gestão e Educação Ambiental
2. Chefe de Transporte e Segurança
3. Gerente do Jardim Botânico
4. Chefe do Aquário
5. Vigias, Porteiros e Bilheteiros
6. Funcionários administrativos e terceirizados
7. Funcionários do Aquário, Jardim Botânico e Borboletário
1. Treinamento
Para que a equipe de segurança possa ser efetiva durante uma situação de emergência é necessário que ela seja treinada. Os workshops deverão prover a equipe com as habilidades necessárias para o manejo dos diversos animais que compõe a coleção. A equipe deverá também receber treinamento adicional básico em primeiros socorros, incêndio, práticas de tiro, manejo de armas de fogo e gás lacrimogênio, controle de massas e comunicação em situações de crise.
É necessário estabelecer uma parceria com a Guarda Municipal, a Polícia Civil e Corpo de Bombeiros para auxílio nos treinamentos da equipe e cooperação em caso de emergências. Mas a completa autonomia da Zoobotânica é de vital importância para garantir a segurança das pessoas que visitam e trabalham no zoológico e do animal em fuga. Sabe-se que em situações desta natureza pessoas despreparadas acabam precipitando uma ação (morte do animal) que poderia, em muitos casos, ser evitada. TUDO DEPENDE DE COMO A AÇÃO É CONDUZIDA. Por isso o envolvimento de entidades como a Polícia e Corpo de Bombeiros deve ser prevista e limitada de acordo com os protocolos estabelecidos pela Zoobotânica. A interferência destas pessoas deve acontecer dentro da Zoobotânica apenas se solicitados.
Destacar sempre os pontos de maior importância:
1. A proteção dos visitantes, funcionários, comunidade do entorno e dos animais é de alta prioridade.
2. Não permitir jamais que um animal escape dos limites do zoológico.
3. Ninguém se colocará em risco para salvar a vida de outrem.
2. Simulações
a. Conduzidos no mínimo duas vezes por ano.
b. Deve abranger diferentes situações para cobrir vários cenários e protocolos.
c. Planejado com antecedência – determinando os objetivos que se almeja alcançar.
d. Documentado e com reunião pós simulado.
e. Simulados previamente anunciados e futuramente não anunciados (surpresa).
f. Simulados com visitantes.
As simulações deverão ocorrer com frequência, de modo que todos os funcionários da Zoobotânica saibam exatamente como agir nas emergências. Durante as simulações todas as etapas deverão ser analisadas, discutidas e alteradas se necessário. A data, hora e localização das mesmas deverão ser conhecidas apenas pelo coordenador, observadores e pelo “simulador do animal”. As primeiras simulações deverão acontecer às segundas feiras sem a presença do público e com um alvo estacionário. Após os ajustes necessários as simulações deverão acontecer com a presença do público e o “alvo” móvel a ser definido pela equipe. A pessoa escolhida para simular o animal deverá receber instruções do coordenador de como deverá ser seu “comportamento”. Por último deverão acontecer simulações representando uma fuga múltipla. Sempre após uma simulação, a equipe envolvida deverá se reunir para avaliar e discutir a operação. Os observadores deverão relatar toda a operação apontando as falhas e/ou acertos para que todos os ajustes necessários possam ser feitos. DURANTE AS SIMULAÇÕES TODOS OS FUNCIONÁRIOS DEVERÃO AGIR COMO EM UMA SITUAÇÃO REAL.
Após o treinamento a equipe de segurança deverá estar apta a agir em outras situações tais como: invasão de outros animais, interação homem-animal ou outro acidente advindo de más condições climáticas.
3. Papel chave das autoridades (Diretor, Presidência, ERE)
a) Coordenador Geral (Presidente, Diretor ou Gerente da Zoobotânica): Responsabilidade geral pela emergência (ERE)
▪ Estabelecer o posto de comando
▪ Notificar o Chefe de Seção responsável
▪ Coordenar o processo de reunião da ERE
▪ Decidir sobre o fechamento parcial ou total do zoológico
▪ Determinar a necessidade de evacuação ou não do zoológico
▪ Coordenar a resposta com a polícia militar, guarda municipal, bombeiros, SAMU
▪ Providenciar assistência aos feridos
▪ Coordenar as decisões com o Coordenador de Captura
b) Coordenador de Captura (Chefe de Seção do respectivo animal em fuga – Mamíferos/ Répteis/ Aves):
Responsável pela resposta tática a emergências (ERE)
▪ Certificar que toda ERE esteja ciente do incidente de maneira detalhada
▪ Mobilizar o time de atiradores com arma de fogo (se necessário)
▪ Mobilizar os veterinários
▪ Mobilizar os tratadores responsáveis pela área do incidente
▪ Determinar o perímetro de segurança
▪ Certificar que todos os funcionários estejam seguros
▪ Conduzir o plano de recaptura
▪ Gerenciar o time de atiradores
▪ Manter o Coordenador Geral informado sobre o status da contenção da emergência, presença de feridos, etc.
▪ Providenciar o retorno do animal ao recinto de origem
▪ Liderar a reunião pós-emergência
▪ Escrever o relatório da fuga e recaptura determinando as causas do incidente e quais medidas preventivas deverão ser implementadas, o sucesso/insucesso da recaptura.
OBS: Na ausência do Coordenador Geral e do Coordenador de Captura o funcionário mais experiente será o responsável pela resposta tática a emergência.
c) Supervisor (Primeiro membro da ERE que chegar ao local da ocorrência):
Supervisiona a implementação do plano, controla, monitora e reporta o cenário emergencial até a chegada do Coordenador de Captura. Na ausência dos Chefes de Seção o mesmo passa a responder como Coordenador de Captura.
d) Coordenador de Comunicação:
Responsável pela informação vital que deverá ser dada a ERE, demais funcionários, público, etc
●
e) Tratadores:
▪ Fechar os animais na área de manobra e estar preparado para mobilização se necessário
▪ Recolher o equipamento de segurança/recaptura
▪ Direcionar o público para as áreas seguras
▪ Aguardar as instruções do Coordenador Geral e Coordenador de Captura
▪ Preparar-se para participar na barreira de delimitação de perímetro
f) Veterinários:
▪ Assim que for notificado a fuga responder via rádio/telefone de qual a sua posição e tempo de resposta.
▪ Desobstruir os canais de comunicação do Hospital Veterinário
▪ Certificar que todos os funcionários, estagiários do Hospital estejam seguros e cientes da emergência
▪ Certificar que todos os animais internados estão seguros e fechados na área de manobra
▪ Preparar a sala de cirurgia para a possibilidade de receber o animal ferido ou anestesiado
▪ Separar todos os equipamentos para anestesia, monitoramento e emergência médica animal
▪ Responder prontamente ao Coordenador Geral e Coordenador de Captura e aguardar as instruções no ponto de encontro determinado
▪ Discutir as opções e aconselhar o Coordenador de Captura sobre o melhor plano de recaptura
▪ Administrar as drogas anestésicas para contenção química se esta for a decisão tomada. As drogas utilizadas e a rota de administração serão determinadas pela Equipe Veterinária
▪ Coordenar a aproximação do animal para a contenção química com o Coordenador de Captura. Sempre que possível os veterinários devem estar acompanhados dos atiradores com armas de fogo para proteção.
▪ Assegurar que nenhum outro animal ou pessoas estejam na linha de tiro do dardo
▪ Assim que o animal estiver anestesiado realizar uma avaliação clínica inicial à procura de lesões durante a fuga e/ou recaptura. Avaliar a necessidade de deslocamento do animal para o Hospital Veterinário ou para o seu recinto de origem para receber o tratamento adequado, caso necessário.
▪ Monitorar frequentemente os parâmetros fisiológicos do animal sob anestesia (frequência cardíaca, respiratória e temperatura)
▪ Considerar a necessidade de colocação de cateter intravenoso
▪ Acompanhar o retorno anestésico e recuperação do animal
▪ Registro do procedimento anestésico e sinais monitorados
▪ Avaliação e revisão dos procedimentos veterinários
Em termos gerais, a capacidade de resposta dependerá de uma boa preparação e organização e, para isso, torna-se imprescindível:
I. Tabela de doses de espécies de alto risco, com base no peso pela variação de idade.
II. Sempre que possível revisar os eventos prévios da anestesia do paciente.
III. Incluir droga de eleição e alternativa.
IV. Manter o equipamento de captura sempre organizado e funcional.
V. Fármacos, materiais de tratamento, oxigênio e equipamentos de emergências acessíveis.
VI. Determinar vias de administração e parâmetros a serem monitorados.
VII. Avaliar os riscos potenciais e possíveis complicações, assim como a capacidade de resposta.
VIII. Obter uma avaliação do estado de saúde do animal e peso atualizado.
IX. Comunicação efetiva e conhecimento de funções de todo o pessoal envolvido no manejo.
X. Estar preparado para o inesperado.
g) Atiradores de armas de fogo:
▪ Ter pelo menos dois atiradores sempre em serviço
▪ Responsáveis pela limpeza e manutenção das armas
▪ Cursos periódicos de reciclagem
▪ Práticas de tiro
▪ Treinamento duas vezes ao ano (mínimo)
▪ Assim que for notificado da fuga dirigir imediatamente para o depósito de armas mais próximo e equipar-se
▪ Sempre vestir um colete laranja para identificação
▪ Aguardar a orientação do Coordenador Geral ou Coordenador de Captura sobre a necessidade do uso de armas de fogo e o ponto de encontro
▪ A autorização para atirar será dada pelo Coordenador Geral ou Coordenador de Captura seguindo os seguintes critérios:
1. Vida humana em perigo iminente
2. O animal irá atacar a equipe
3. O animal está preste a romper o perímetro interno do zoológico
h) Segurança e Transporte:
▪ Responsáveis pelo controle de pessoas e sua segurança
▪ Direcionar as pessoas para os locais seguros (fechados)
▪ Responsáveis pelo controle do tráfego de veículos
▪ Disponibilizar todos os veículos para a recaptura
▪ Deslocar os vigias para isolamento da área onde o animal em fuga se encontra e redirecionamento do público
▪ Fechar as portarias
▪ Montar barricadas
▪ Notificar escolas caso necessário
▪ Realizar a contagem de funcionários
▪ Os vigias não serão envolvidos no processo de recaptura animal a não ser quando solicitados pelo Coordenador de Captura quando existir risco para a segurança dos visitantes
i) Demais funcionários que não lidam diretamente com os animais ou brigada de incêndio:
▪ Permanecer em local seguro ou reunir-se no ponto de encontro determinado e aguardar instruções do Coordenador de Captura
▪ Quando necessário ajudarão no controle de pessoas e veículos
▪ Auxiliarão nos casos de necessidade de evacuação do zoológico
▪ Estagiários devem se reportar imediatamente a Chefia responsável
▪ Funcionários externos (CEASA, lixo, obras) devem se retirar imediatamente da Zoobotânica quando possível.
1. Locais seguros:
▪ Casa de Educação Ambiental e Zooboteca;
▪ Antigo restaurante (precisa de reparos)
▪ Banheiros
▪ Restaurante Arca;
▪ Lanchonetes;
▪ Casa de répteis (abrigo de funcionários da Zoobotânica);
▪ Corredor da Praça das Aves (abrigo de funcionários da Zoobotânica);
▪ Casa dos tratadores de mamíferos (abrigo de funcionários da Zoobotânica);
▪ Aquário (auditório e parte administrativa);
▪ Sede do Jardim Botânico, Banco de Sementes e Clínica Fitossanitária;
▪ Casa rosada, almoxarifado, cozinha, serralheria e marcenaria;
▪ Borboletário.
2. Pontos de encontro da ERE:
▪ Administração;
▪ Sede do Jardim Botânico;
▪ Hospital Veterinário;
Qualquer animal em fuga deverá ser reportado independentemente do perigo ou ameaça que o mesmo representar. Animais incluídos na lista de código vermelho em fuga deverão ser imediatamente comunicados a um membro da Equipe de Resposta a Emergências.
Esta comunicação deverá ser feita via rádio e/ou telefone (ramal 77259).
Qualquer funcionário da Instituição que observar a fuga de um animal deverá seguir as instruções descritas abaixo:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Tente avaliar cuidadosamente a situação e avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone) informando:
a. Seu nome e número de telefone.
b. Qual animal fugiu?
c. Quantos animais fugiram?
d. Qual a localização exata do animal?
e. Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f. Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g. Há alguma pessoa ferida?
h. Há risco de morte?
4. Permaneça na área observando o animal e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE. Nunca perca o animal de vista.
5. Não excite o animal e mantenha distância de segurança.
1. Reportando a fuga de animais não perigosos
Animais não listados como “código vermelho ou amarelo” não são considerados um perigo em potencial para os funcionários ou visitantes do zoológico. Entretanto, alguns animais têm alta mobilidade (pequenos primatas) e poderá ser difícil recapturá-los sem uma comunicação imediata da fuga. Estas fugas não necessariamente precisarão de toda a ERE mobilizada, mas deverão ser notificadas mesmo assim. Em casos de fuga envolvendo animais inofensivos (quelônios, passeriformes) o Chefe da Seção poderá ser acionado diretamente ao invés de um membro da ERE.
2. Reportando a fuga de animal fora do perímetro do zoológico
Em caso de fuga onde o animal escape do perímetro do zoológico, o Coordenador da ERE (Presidente/Diretor) ou o Chefe de Segurança deverá imediatamente comunicar as autoridades policiais, bombeiros e notificar as escolas do entorno.
A equipe de recaptura também deverá ser acionada para auxiliar a polícia no processo de recaptura ou abate do animal em fuga.
3. Códigos
A comunicação de fuga deverá ser feita através de códigos que definirão o grau de periculosidade do animal e os procedimentos a serem seguidos.
Vermelho – fuga de animais muito perigosos, com risco de morte, dano permanente ou mutilações tais como: felídeos (tigre, leão, onça), elefante, rinoceronte, hipopótamo, chimpanzé, gorila.
A equipe de recaptura deverá estar sempre de posse das armas de fogo para abate do animal, se necessário.
Amarelo – fuga de animais potencialmente perigosos como: jaguatirica, lobo guará, cachorro do mato vinagre, anta, cervídeos e antílopes, avestruz, casuar, cobras peçonhentas e de grande porte, girafa, zebras, catitu, tamanduá bandeira e macaco barrigudo.
O Coordenador de Captura decidirá sobre a necessidade do uso de armas de fogo.
Verde – fuga de animais não perigosos. O Chefe da Seção poderá ser comunicado diretamente da fuga sem necessidade de mobilização da ERE.
Azul – emergências médicas (pessoas feridas), enxames de abelhas e marimbondos.
Branco – simulados.
No momento de comunicar a fuga, usar sempre o código apropriado e indicar o local exato em que o animal foi visto, exemplo: “código vermelho, tigre na avenida principal, próximo ao banheiro do meio”. Repita a mensagem e peça pela confirmação.
Importante: Assim que o alerta for recebido deve-se mudar a frequência do rádio para a frequência de emergência #3 reservada unicamente para a comunicação em situações de emergência. Toda comunicação utilizando esta frequência deverá ser curta, clara e absolutamente necessária.
O uso de apitos deverá ser usado na ausência de rádios ou telefones disponíveis. O som de alerta corresponde a 3 sopros rápidos e curtos. O funcionário que escutar o som de alerta deverá responder da mesma maneira, com 3 sopros rápidos e curtos para que o primeiro observador do animal em fuga saiba
que foi ouvido. É importante salientar que, dependendo da situação, o apito poderá chamar atenção do animal contra o observador. Por isso, use este tipo de alerta somente se for seguro.
No momento em que um aviso desta natureza for dado, a Zoobotânica deverá entrar em estado de emergência e todos os procedimentos deverão ser respeitados. Caso haja dúvida quanto ao código a ser usado, utilize o código vermelho. Muitos animais são potencialmente perigosos principalmente em um ambiente estranho e sob estresse.
Em todas as manobras, deverá ser pintado o respectivo código de periculosidade e afixado uma cópia das normas de segurança devidamente plastificada para que qualquer funcionário possa ler e tomar conhecimento de como proceder naquele recinto.
Qualquer pedido de manutenção que esteja ligado a segurança deve ser encaminhado com o respectivo código, para que as providências possam ser tomadas com as devidas prioridades.
H. PROTOCOLO EM CASO DE FUGA DE ANIMAL PERIGOSO OU POTENCIALMENTE PERIGOSO
– CÓDIGO VERMELHO E AMARELO
PRIMEIRO OBSERVADOR: em caso de fuga siga as seguintes orientações:
1. Permaneça calmo. Mantenha o animal sob vigilância, sem se aproximar e de modo a não assustar o animal. Proteja o público, avise-os sobre o que está acontecendo e como devem proceder. Mantenha a calma e seja cortês todo o tempo.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a. Informe seu nome e número de telefone.
b. Qual animal fugiu?
c. Quantos animais fugiram?
d. Qual a localização exata do animal?
e. Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f. Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g. Há alguma pessoa ferida?
h. Há risco de morte?
4. Permaneça na área observando o animal e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
5. Não excite o animal e mantenha distância de segurança.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de fuga siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos- ex: código vermelho, tigre fugiu em direção a portaria 1).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. O Coordenador de Captura (Chefe da Seção) deverá dar as instruções necessárias para se iniciar a recaptura (consulte as Instruções de Emergência para Imobilização de animais em fuga e a lista dos funcionários qualificados para usar o equipamento de imobilização).
4. É responsabilidade de cada Chefe de Seção ou Técnico certificar que o público, estagiários e demais funcionários sejam conduzidos a salvo para locais apropriados.
5. Localizar os tratadores da área do animal em fuga para ajuda.
6. Fechar todas as saídas da Zoobotânica.
7. Comunicar a polícia e os bombeiros que deverão permanecer do lado de fora do zoológico (Diretor). O Corpo de Bombeiros e a Polícia deverão ser aviisados para permanecer em alerta, nos limites da
Zoobotânica. Em caso de fuga para fora dos limites da Zoobotânica, a responsabilidade pela ação passa a ser destas duas corporações.
8. Reunir a equipe de contenção química (zarabatana, anestésicos, extintor de CO2, gás lacrimogênio, redes, escudos de proteção, caixas de contenção e demais equipamentos de emergência) e a equipe das armas letais (rifles).
9. Se não houver risco iminente de morte:
a. 5 minutos de tentativa de confinamento e retorno com o animal para o recinto voluntariamente ou sob comando utilizando as técnicas de condicionamento animal.
b. 5 minutos de tentativa de captura física (uso de rede, gás, extintor, caixas de contenção, etc)
c. 10 minutos de tentativa de contenção química.
10.Havendo risco iminente de morte, ataque ou fuga do perímetro da Zoobotânica: proceder o abate com uso de arma letal.
00.Xx a emergência ocorrer fora do horário de expediente, consulte a lista de telefones em caso de emergência.
OBS: um animal em fuga está confuso e assustado, por isso, deve-se dar a oportunidade do mesmo se mover em direção a uma área que lhe seja familiar. Para fazer o animal se mover, metodicamente viole sua “distância de fuga”. É importante que o animal em fuga não seja perseguido logo após o escape, mas apenas mantido sob vigilância até que ele encontre um refúgio e possa se acalmar. Só então deverá começar o processo de recaptura.
O uso de extintores, barulho, luz ou a violação cuidadosa de sua “distância de fuga” podem ser usados na tentativa de retornar com o animal ao seu recinto, assim como o uso de comandos utilizando as técnicas de condicionamento animal, desde que estes métodos sejam usados com cautela.
Quando um animal foge, as pessoas devem estar aptas para não correrem riscos desnecessários e seus esforços devem convergir para que o mesmo retorne ao recinto.
Procure aproximar-se furtivamente e com calma, não faça movimento bruscos e rápidos que perturbem o animal. Os animais que vivem sob cuidados humanos geralmente caminham de um lado para o outro quando nos aproximamos muito, o que torna difícil realizar o disparo com dardo anestésico. Na impossibilidade de se aproximar sem ser visto, não olhe muito para seu alvo, pois o animal ficará mais nervoso. Uma vez aplicado o dardo, deixe o animal tranquilo para facilitar a absorção da droga.
Mantenha escondidos do animal puçás, zarabatanas, armas, redes para minimizar uma reação de alarme adversa do animal até que seja determinado o momento exato da tentativa de recaptura.
Grandes predadores em fuga geralmente são os mais perigosos e, sempre que possível, utilize veículos fechados para monitoramento e confinamento do animal.
A escolha do fármaco a ser utilizada dependerá de diversos fatores e das circunstâncias específicas do evento. Sempre deve-se considerar que anestesiar um animal representa um risco a sua vida e, por este motivo, o risco deve ser avaliado (os animais silvestres tendem a mascarar sinais clínicos de enfermidade e, uma enfermidade subjacente pode afetar de forma importante o processo de anestesia).
Os veterinários devem conhecer a variação de peso das espécies, hábitos alimentares, ciclo reprodutivo, condição física (um animal enfermo, cansado ou malnutrido irá requerer menores doses do que um animal saudável e será de alto risco no processo de imobilização) e psicológica (quanto maior o grau de excitação menor será a chance de imobilização exitosa, além de uma quantidade maior de droga)
e resposta às drogas disponíveis e seus efeitos sobre o mecanismo de termorregulação animal para prevenir hipotermia ou hipertermia.
As doses das drogas e a resposta variam entre diferentes espécies e dentro de uma mesma espécie, podem ter a resposta influenciada pelo sexo do animal e sua idade (animais jovens e velhos requerem menores doses, mas os riscos de complicações são maiores do que em animais adultos). Durante uma emergência o animal não estará em jejum podendo regurgitar, vomitar e aspirar o conteúdo durante a anestesia e a equipe deverá estar preparada para intervir e dar o suporte necessário ao animal desobstruindo as vias aéreas e aspirando o conteúdo.
Bebedouros, rochas, lagos, comedouros e objetos pendentes podem ser perigosos para um animal semiconsciente.
Se houver possibilidade de agressão entre os animais no recinto, o animal deve ser protegido ou monitorado até sua recuperação total.
Um fator limitante de importância crucial na escolha do anestésico seria o tempo de indução do efeito da droga, geralmente em torno de 5 a 10 minutos. Adicionalmente, o animal fugitivo se encontra sob severo estresse, situação fisiológica em que certas drogas como os alfa-2 adrenérgicos, não atuam de modo satisfatório. Existe, portanto, a possibilidade de mesmo tendo sido corretamente atingido por um dardo contendo a dose indicada da droga, o animal fugitivo continuar com mobilidade durante tempo suficiente para ferir gravemente ou mesmo matar pessoas. Assim, é imperioso que alternativas farmacológicas estejam disponíveis para otimizar procedimentos de recaptura de animais fugitivos.
1. Protocolo posológico sugerido para recaptura de animais fugitivos:
1.Tiletamina-Zolazepam (Zoletim 50 e Zoletil 100)
- Indução rápida
- Droga de escolha para fuga/emergência
- Associação com alfa-2 agonista (revertido com Ioimbina – Kajavet)
- Manutenção com propofol (0,5- 1,0mg/Kg)
- Associações para redução de volume do fármaco: zoletil + alfa-2 + butorfanol + azaperone
ANIMAL | DROGA | DOSE (mg/Kg) | XXX |
Xxxxxxxx | Xxxxxxx | 00 | intramuscular |
Leão, tigre | Zoletil | 5 | intramuscular |
Onça pintada | Zoletil | 8 | intramuscular |
Onça parda | Zoletil | 10 | intramuscular |
Megavertebrados | Azaperone | 200 | intramuscular |
Megavertebrados | Butorfanol | 30-50 | intramuscular |
Megavertebrados | Detomidina | 50-80 | intramuscular |
2.Trietil-iodeto galamina (Flaxedil 2%)
- Indução rápida
- Droga de escolha para fuga/emergência
- Reversão pelo metilsulfato de neostigmina (Progtigmine 0.5mg/ml)
DROGA | DOSE (mg/Kg) | VIA | ||
Galamina 2% | 0.4 ou (1ml/50Kg) | intramuscular | ||
Sulfato de atropina | 0.05-0.1 | intramuscular |
Neostigmina 0.05% | 0.02 ou (1ml/25Kg) | endovenosa |
J. METODOLOGIA DE ABATE SEGURO DE ANIMAIS FUGITIVOS CUJA RECAPTURA SEJA INVIÁVEL:
Naquelas situações em que não há qualquer possibilidade de recaptura do animal e, em que a vida humana corra risco imediato ou o animal está prestes a fugir do perímetro da Zoobotânica, a decisão de abate deve ser a opção correta. Para isso, é necessário que a Zoobotânica disponha de armamento adequado, com manutenção adequada periódica, bem como as munições indicadas e pessoas treinadas.
Somente o Diretor ou o Coordenador de Captura pode autorizar o abate do animal em fuga.
Somente indivíduos treinados e licenciados poderão portar e disparar armas de fogo e ficarão de posse da chave do armário onde as mesmas serão guardadas.
Nunca correr armado ao perseguir o animal em fuga.
Atire sempre para matar. Caso não se sinta capaz passe a responsabilidade para outra pessoa autorizada.
Nunca atire em um animal correndo em fuga a não ser que seja sua única opção.
É importante lembrar que o poder de parada da maioria das armas usualmente empregadas no trabalho policial (revólveres em calibre 38 especial e pistolas 380 ACP) são suficientes para a neutralização de um ser humano de peso médio. Trabalhando com a fuga de animais com pesos superiores a 200Kg, tais armas não serão eficazes. Assim sendo, recomenda-se que a arma de escolha como equipamento de segurança no zoológico seja uma espingarda que opere no sistema “pump-action”, com carregador capaz de acomodar seis a oito cartuchos de calibre 12. A arma deve ser carregada com dois tipos de cartuchos, em uma sequência específica de modo que o primeiro tiro seja com um cartucho de chumbo SG (nove esferas de 8,4mm - alcance de 35m), o segundo um cartucho que contenha um balote (projétil único de 24,8g - alcance de 50m), o terceiro com chumbo SG e assim sucessivamente. Como recomendação adicional, melhores resultados serão obtidos se a munição citada seguir as especificações do tipo 12/76,2, série Magnum. Via de regra, o primeiro tiro não necessita de grande precisão, pois atingirá o animal em várias partes do corpo, uma vez que as nove esferas do chumbo SG saem “espalhadas”, paralisando momentaneamente o animal. O segundo tiro deverá aproveitara a menor movimentação do animal, permitindo maior precisão e o impacto do balote contra uma área vital.
Caso os primeiros disparos não tenham sucesso, a sequência deve ser reiniciada, até por fim ao sofrimento do animal.
As armas e munições mencionadas são fabricadas no Brasil, podendo ser adquiridas legalmente no comércio.
A CBC - Companhia Brasileira de Cartuchos é uma indústria brasileira e que fabrica tanto a arma quanto munições. A PUMP ACTION 12 com cano de 24" (xxxx://xxx.xxx.xxx.xx/xxxx-xxxxxx-00%0Xxx-
%3Ecano-de-24''-subprod-17.html) é considerada por especialistas como a ideal para uso em zoológicos, pelo seu sistema de repetição. O cano de 24" garante uma maior precisão no tiro em uma situação de emergência. Com relação à munição, elas também podem ser adquiridas na CBC sob a descrição 3T/SG e balote Foster (xxxx://xxx.xxx.xxx.xx/xxxxxxxxx-xxx-00-xxxxxxxx-xxxxxx-00.xxxx).
K. NOTIFICAÇÃO DA POLÍCIA E/OU BOMBEIROS:
Somente o Diretor ou Coordenador de Captura pode tomar esta decisão em razão de:
▪ Xxxxxxx feridas ou mortas
▪ Ameaça de morte
▪ Animal fora dos perímetros da Zoobotânica
▪ Ausência de um atirador treinado e licenciado quando o uso de arma de fogo for necessário
L. ATUALIZAÇÕES E REVISÕES DO PLANO DE RECAPTURA
As fugas ocorrem devido à falta de manutenção dos recintos, desastres naturais, interações com o público ou falha humana. Toda fuga deverá ser registrada em formulário próprio, mesmo que o animal tenha sido recapturado instantes depois. O registro do processo de recaptura também deverá ser feito para avaliações, correções e melhorias das técnicas e procedimentos empregados em cada evento. Estes formulários deverão ser analisados e divulgados de maneira a se impedir e prevenir a fuga e melhorar o processo de recaptura.
A responsabilidade de atualizar e revisar o plano de recaptura estará a cargo dos Chefes de Seção e deverá acontecer sempre que novas espécies forem incorporadas ao plantel, reformas ou mudança de animais de recinto, entrada ou saída de membros da ERE.
Estas alterações deverão ser entregues à Diretoria em no máximo 10 dias e incorporadas ao Plano de Emergências da Zoobotânica.
Após a fuga e/ou recaptura do animal, as seguintes questões deverão ser respondidas:
1. A comunicação foi adequada?
2. A resposta da ERE foi adequada?
3. As pessoas foram protegidas de maneira adequada?
4. Todos os funcionários da Zoobotânica responderam a emergência apropriadamente?
5. O método de recaptura foi apropriado?
6. As drogas e doses usadas foram adequadas?
7. A rota de escape foi bem delimitada?
1. Animal Escape Purpose – Jungle cat World, disponível em: xxx.xxxxxxxxxxxxxx.xxx/xxxxxxxxx/xxxxxxxx/00XxxxxxXxxxxx.xxx. Acesso em 21 de novembro de 2016.
2. Animal Escape Response Preparedness Key Plan Elements and Duties NCZOO, disponível em: xxxxx://xxx.xxxx.xxx/xx-xxxxxxx/xxxxxxx/Xxxxxx-Xxxxxx-Xxxxxxxxxxxx.xxx. Acesso em 21 de novembro de 2016.
3. Emergency Response Team (zoo), diponível em: xxxxx://xx.xxxxxxxxx.xxx/xxxx/Xxxxxxxxx_xxxxxxxx_xxxx_(xxx). Acesso em 21 de novembro de 2016.
4. Animal Incident Annex, September 2011, Zoo Animal Health Network, disponível em: xxxx://xxx.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx/Xxxxxx_Xxxxxxxx_Xxxxx.xxx. Acesso em 21 de novembro de 2016.
5. Accredited Zoo Best-Practice: Example Animal Escape Protocol for a Zoo, (from Chapter Emergency Readiness and Crisis Management of the book ZOOKEEPING). Xxxxxx X. Xxxxx; ZOO’s PRINT, Volume XXIX, Number 4, April 2014, disponível em: xxxx://xxx.xxxxxxxxx.xxx/XxxXxxxxXxxxxxxx/0000/Xxxxx/XXX_Xxx_0000_Xxxx_xxxxxxxx.xxx.
Acesso em 21 de novembro de 2016.
6. Planning for emergencies - a guide for animal holding establishments, disponível em:
xxxx://xxx.xxx.xxx.xxx.xx/ data/assets/pdf_file/0005/209597/planning-for-emergencies- guide-for-animal-holding-establishments.pdf. Acesso em 21 de novembro de 2016.
7. ABORDAGEM RACIONAL DO PROBLEMA DA FUGA DE GRANDES CARNÍVOROS E PRIMATAS EM ZOOLÓGICOS E CIRCOS. XXXXXXX.J.R.. Revista: A Hora Veterinária. Ano 17. Número 98. Julho- agosto/1997. P.5-8.
8. 10º Curso manejo de Crises em Zoológicos do Africam Safari. 2015. Apostila. Zoológico de Bauru.
N. ANEXOS:
ANEXO I: INSTRUÇÕES PARA A RECAPTURA ANIMAL RECAPTURANDO O ANIMAL
1. Princípios Gerais
Um procedimento considerado básico para se entender o processo de recaptura em caso de fuga de animais é manter o que chamamos de “distância de fuga”. Distância de fuga é a distância mínima entre o animal e o “inimigo” (ou seja, você), é a distância onde o animal permanece quieto sem tentar fugir. Se esta distância for invadida o animal se apavora e, geralmente, sai correndo tornando a recaptura mais difícil ou ele ataca (geralmente quando o animal é novo ou fica muito assustado a tendência é ficar momentaneamente parado e na maioria dos casos investir contra o invasor). É preciso lembrar que esta distância varia de acordo com a espécie e com a situação, exemplo: animais dentro de um recinto costumam ficar à uma pequena distância do observador caso haja uma barreira entre eles. No entanto, quando esta barreira não existe, e o lugar em que se encontram é totalmente estranho a tendência é aumentar esta distância.
Todos os animais possuem mecanismos de defesa e ataque que lhes permitem lidar com encontros com o inimigo (garras, esporões, patas, dentes, bicos, chifres, galhadas, glândulas odoríferas, peçonha e o próprio corpo). Em uma situação de captura, os integrantes da equipe de recaptura são os inimigos e, por isso, além de entender o comportamento do animal, devem conhecer os mecanismos de defesa e ataque de cada espécie para que se possa modificar ou conter os efeitos de tais respostas. Algumas perguntas podem ajudar a diminuir os riscos de manejo:
1. Quais são os métodos de defesa do animal e como os funcionários podem se proteger?
2. Qual a distância de fuga do animal e como podemos usar esta distância estimada para facilitar a captura?
3. Que eventos inesperados podem ocorrer de acordo com os mecanismos de defesa do indivíduo?
4. Como podemos diminuir o estresse do animal (qualquer método de contenção é estressante)?
5. O animal é treinado? Atende bem aos comandos?
6. O animal tem familiaridade com quais funcionários?
7. É possível providenciar uma caixa com odores deste animal?
Em um processo de recaptura todo e qualquer procedimento deve ser feito com calma, após uma minuciosa avaliação das condições e seguindo os protocolos estabelecidos. Uma vez localizado, é preciso deixar o animal se acalmar e encontrar um local em que o mesmo se ache seguro. Se o animal possuir “nome”, procure sempre chamá-lo pelo nome, pois isto poderá ajudar a acalmá-lo. Feito isso e com toda a equipe reunida deve-se iniciar o processo de recaptura. Lembre-se que, dependendo do animal haverá uma única chance de recaptura e, sua falha, poderá comprometer a vida do animal ou de uma pessoa.
2. Procedimentos Básicos
Uma vez que o animal foi localizado e sua distância de fuga respeitada é necessário fazer uma avaliação dos procedimentos de recaptura:
- Caso o animal se encontre próximo ao seu recinto, a tendência natural é voltar para o mesmo pois é o lugar onde ele está mais familiarizado e onde se sente seguro. Neste caso o mais recomendado a fazer é, sem que o animal perceba ou se sinta acuado, cercar todas as suas possíveis rotas de fuga e liberar apenas a rota que conduz para o seu recinto. Feito isso, e com muita calma deve-se conduzir o animal para o recinto.
- Caso o animal fuja para longe e obviamente se encontre desorientado, o melhor a fazer é optar pelo uso de redes, armadilhas, caixas ou imobilização farmacológica. A opção pelo método de captura vai depender da espécie e da situação.
- Durante o processo de fuga o silêncio é fundamental para se evitar o pânico tanto do animal quanto das pessoas, portanto o uso do rádio é imprescindível todo o tempo.
- As pessoas envolvidas no processo de recaptura deverão estar vestidas com o uniforme que o animal está acostumado a ver.
- Antes de qualquer procedimento deverá ser definido quem será o Coordenador da Captura. Esta pessoa deverá ser o responsável por toda a estratégia de recaptura e segurança da situação. A escolha deste deverá ser feita entre os técnicos (biólogos ou veterinários) envolvidos na operação, caso não esteja presente nenhum técnico, o tratador com maior experiência na equipe poderá tomar as primeiras providências. Todos da equipe deverão seguir suas instruções, nunca tomar nenhuma atitude precipitada e sem comunicar ao responsável. Manter a CALMA nestas situações irá determinar o sucesso ou não do processo.
- Muitos animais vivem em grupo. Se uma fuga ocorre, é bastante provável que mais de um animal possa ter fugido. Caberá ao coordenador da equipe de recaptura designar alguém para verificar no recinto quantos animais estão envolvidos na fuga.
- Quando possível, efetuar o desligamento das cercas elétricas para facilitar o retorno do animal ao recinto.
- Prender na manobra os demais animais do recinto.
3. Comportamento animal
O comportamento animal durante um desastre ou imediatamente após uma fuga irá variar de acordo com a espécie e com o indivíduo. É muito difícil prever o que o animal irá fazer mediante uma situação de estresse. Mesmo assim o tratador e os técnicos da Zoobotânica são as melhores pessoas para predizer como o animal poderá reagir. A seguir descreveremos algumas reações básicas que poderão servir de orientação em caso de fuga.
Felídeos e Ursos – Grandes carnívoros são solitários e territoriais, com exceção dos leões que são sociais, sendo a maioria ágeis trepadores. Ursos são curiosos e cavam muito bem. Felinos tendem a ser mais reservados e noturnos. São perigosos, especialmente se acuados. Os grandes carnívoros podem ficar desorientados durante um evento de fuga e fugir se perceberem algum perigo e atacar quando não existir nenhuma rota de escape. A tendência inicial é o animal ficar próximo ao ambiente que lhe é familiar. Eles primeiro irão procurar um lugar seguro e escondido e só então iniciarão com muita cautela a exploração do ambiente. Xxxxxxx usualmente começam a procurar por comida à noite. Xxxxx começam a explorar o ambiente quase imediatamente e durante o dia. Todos os carnívoros são perigosos quando se aproximam do ser humano, especialmente quando não existe uma rota de fuga. Estas espécies podem retornar aos lugares que lhe são familiares principalmente se estas áreas estiverem quietas, livres de pessoas e com algum tipo de isca. Apenas pessoas treinadas e com experiência deverão estar envolvidas no processo de recaptura destes animais. A imobilização farmacológica é considerada a melhor opção para se recapturar estes animais. O time de atiradores deverá estar em prontidão durante todo o tempo, com as armas de fogo e munição apropriadas. O processo de recaptura só deve iniciar-se após a chegada dos atiradores ao local. Estas espécies são muito susceptíveis ao barulho e a presença humana, portanto todo o processo deve ser feito com calma, sem a presença de trânsito, barulho ou pessoas curiosas.
Elefantes, Rinocerontes e grandes herbívoros – Este grupo de animais são comedores de capim e/ou browsers, e tendem a permanecer em bandos ou pequenos grupos. Apesar de alguns elefantes serem condicionados e obedecerem a certos comandos podem se tornar imprevisíveis sob estresse. Estes animais costumam ficar desorientados e em pânico quando fora do seu território. Xxxx fugir se perceberem qualquer perigo, ignorando os obstáculos e podendo causar ferimentos durante a fuga, no entanto, a
tendência natural destes animais é voltar ao grupo e procurar por água e comida. É extremamente perigoso tentar controlar elefantes em um local não familiar isto só deverá ser feito após uma avaliação da situação e dependendo do indivíduo. Grandes herbívoros podem ser conduzidos com o auxílio de barreiras visuais. Em qualquer situação pessoas estranhas devem ser mantidas afastadas da área. Estes animais necessitam de uma grande distância de fuga e correm quando em pânico. A imobilização química deve ser tentada. Armas de fogo e munição apropriada devem estar disponíveis todo o tempo. Nunca tentar recapturar estes animais sem a presença dos atiradores e armas apropriadas. Estes animais podem atacar quando se sentirem acuados. A tentativa de se matar um elefante ou rinoceronte só deverá ser feita por um bom atirador e com arma apropriada. Áreas afastadas de barulho, curiosos e cercadas por árvores ou alguma barreira visual poderão ser usadas para manter estes animais temporariamente até que todas as medidas de segurança sejam tomadas. Evitar sempre movimentos súbitos.
Pequenos antílopes, cervídeos e lhamas – Estes animais tendem a se manter agrupados podendo ficar desorientados no primeiro momento e a procura de lugares protegidos para se esconder. Os machos devem ser considerados perigosos. Em alguns casos tentar conduzir estes animais com o uso de barreiras visuais. Durante este procedimento as pessoas envolvidas devem se mover devagar e silenciosamente. A distância de fuga deve ser mantida e qualquer procedimento deve ser feito com o animal vendo as pessoas pois, para o animal, é o predador quem geralmente se esconde. A aproximação deve ser feita com o uso de escudos. A contenção farmacológica deve ser tentada como opção de recaptura.
Grandes Primatas– Estes animais são diurnos e, com algumas exceções, sociais. Podem se deslocar pelo chão mas sobem nas árvores com facilidade quando estressados. Todos devem ser considerados perigosos e imprevisíveis. Durante uma fuga, eles podem ficar desorientados podendo atacar se nenhuma rota de fuga estiver disponível. Estes animais tendem a se esconder (frequentemente no topo de árvores ou lugares mais elevados) e procurar pelo grupo, vocalizações e interações agressivas são muito comuns nesta fase. Podem voltar para próximo da área que lhe é mais familiar ou não. Quando se sentirem mais seguros começarão a explorar o ambiente em busca de comida. Deve-se tentar atrair o animal para algum “recinto” ou área segura através do uso de alimentos e técnicas de condicionamento animal. Se o animal for encurralado em uma árvore a imobilização farmacológica deve ser tentada. Estes animais podem ser muito destrutivos e são extremamente inteligentes, qualquer pessoa não envolvida com o processo de recaptura deve ser mantida afastada. A calma e o silêncio devem ser mantidos durante todo o tempo. Um bom atirador deverá estar presente durante todo o processo de recaptura.
Pequenos primatas– A maioria são diurnos e arbóreos, muito ágeis e curiosos. Dependendo do indivíduo ele poderá ser conduzido ao recinto, mas em geral estes animais quando fogem não gostam da presença humana, podem morder com facilidade quando se sentem ameaçados. No início costumam ficar desorientados, a tendência é fugir procurando alguma área onde se sintam seguros. Caso façam parte de um grupo ficarão nas proximidades do bando e, ao se sentirem seguros começam a explorar o ambiente a procura de comida. Para a recaptura destes animais pode se tentar o uso de redes e/ou armadilhas com iscas ou atraí-los com alimentos para dentro de um recinto ou área segura.
Répteis– São animais que dependem da temperatura ambiente para a regulação de sua temperatura, geralmente solitários, mas podem viver agregados em áreas onde o ambiente é apropriado. São reservados e fogem ou se escondem para evitar a interação com pessoas ou outros animais. Alguns répteis podem causar lesões corporais graves e fatais como os crocodilos, jacarés, grandes pítons, sucuris e cobras peçonhentas. Mesmo pequenos animais podem causar ferimentos se não forem contidos adequadamente.
Crocodilianos podem ser extremamente perigosos devido ao seu tamanho, força e velocidade. Crocodilos devem ser manuseados com muito cuidado, pois podem se mover com extrema rapidez. Além de sua forte mordida, podem atacar também com a cauda que é forte o suficiente para derrubar e aturdir um homem.
Aves – ema, avestruz, emu e casuar- Estas aves geralmente não são agressivas com exceção do casuar e avestruz que podem ser imprevisíveis, agressivos e até mesmo fatais. Qualquer uma destas aves pode causar traumas severos às pessoas se não forem contidas apropriadamente. Nunca fique de frente para estas aves devido aos violentos chutes. O casuar possui uma grande, fina e forte unha em um dedo do pé que é usada como forma de defesa podendo dilacerar a vítima. Estas aves podem ser coagidas a moverem-se para frente se andarmos devagar e silenciosamente ao lado delas, podem seguir uma pessoa com uma cesta de comida ou serem contidas por pessoas experientes.
Pássaros ou outras aves – devido a grande diversidade deste grupo, é praticamente impossível predizer como agir em caso de fuga. Os procedimentos irão variar de acordo com a espécie. A tendência geral é fugir. Animais territoriais geralmente tendem a ficar nas proximidades de seu recinto, aqueles que vivem em bando tendem a retornar para próximo de seus companheiros. Para efetuar a recaptura destas espécies recomenda-se o uso de outro animal para atrair o que fugiu, armadilhas com isca e o uso de redes.
4. Outras Considerações
▪ Durante um plano de recaptura, as decisões sobre o tipo de droga a ser utilizada, dosagem, modo de administração, quem irá administrar e quais os materiais que deverão estar na caixa de emergência são de responsabilidade do veterinário.
▪ A escolha da droga deve levar em consideração o tempo de imobilização e a segurança das pessoas envolvidas e do animal. As dosagens devem estar calculadas para cada animal e serem de fácil acesso em momentos de emergências. As doses devem ser calculadas com uma margem maior de segurança para evitar reaplicações.
▪ Todo o equipamento médico de emergência deverá estar permanentemente preparado.
▪ O preparo de dardos para imobilização deverá ser realizado em duplicata – enquanto um está sendo administrado o outro deve permanecer nas mãos de um auxiliar para ser rapidamente utilizado em caso de necessidade.
▪ Uma vez que o animal esteja imobilizado é importante a verificação de ferimentos e/ou reações adversas decorrentes da droga utilizada. É necessário que o tratamento seja instituído o mais rápido possível.
▪ As fugas e o processo de recaptura são muito estressantes para o animal podendo levá-lo a óbito, dessa forma deve ser mantido sob rigorosa observação para que qualquer intervenção seja realizada rapidamente.
ANEXO II: LISTA COM OS NOMES E NÚMEROS DE TELEFONE PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – ERE
NOME | CARGO/FUNÇÃO | RAMAL ZB | TEL. CELULAR | TEL RESIDENCIAL |
ANEXO III: LISTA COM OS NOMES E NÚMEROS DE TELEFONE PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA FORA DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE NORMAL DA ZOOBOTÂNICA-BH
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – ERE
NOME | CARGO/FUNÇÃO | RAMAL ZB | TEL. CELULAR | TEL. RESIDENCIAL |
ANEXO IV: LISTA COM OS NOMES E NÚMEROS DE TELEFONE PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA DA EQUIPE DE ATIRADORES DE ARMAS DE FOGO E FUNCIONÁRIOS QUALIFICADOS PARA USO DE EQUIPAMENTOS E DROGAS PARA IMOBILIZAÇÃO QUÍMICA
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – ERE
NOME | CARGO/FUNÇÃO | RAMAL ZB | TEL. CELULAR | TEL. RESIDENCIAL |
ANEXO V: LISTA DE ANIMAIS PERIGOSOS - SEMPRE ATIVAR A EQUIPE DE ARMAS LETAIS
FELINOS
- Tigre
- Leão
- Onça parda
- Onça pintada
PAQUIDERMES
- Elefante
- Rinoceronte
- Hipopótamo
PRIMATAS
- Gorila
- Chimpanzés
AVES
- Casuar
ANEXO VI: LISTA DE ANIMAIS POTENCIALMENTE PERIGOSOS – SEM NECESSIDADE DA EQUIPE DE ARMAS LETAIS
RÉPTEIS
- Cascavel
- Jararaca
- Pitons
- Sucuri
- Jacarés
- Crocodilo
MAMÍFEROS
- Camelo
- Girafa
- Cateto
- Zebra
- Anta
- Tamanduá-bandeira
- Jaguatirica
- Órix
- Cervo Nobre
- Cervo do Pantanal
- Cervo Dama
- Veado Catingueiro
- Primatas de médio porte
AVES
- Avestruz
- Harpia
ANEXO VII: FOLHA INFORMATIVA DE SEGURANÇA (MODELO)
Deverá ser feita para cada animal presente na lista dos anexos V e VI e fixada de forma visível nos recintos respectivos.
Razão do perigo: imprevisível – pode atacar e morder | ||
Espécie | Indivíduo | Recinto |
Preocupações de segurança: Deve ser considerado perigoso e imprevisível. (fornecer informações específicas sobre os animais) | ||
Tamanho: | Velocidade: | |
Comportamento: Ex: irá atacar se nenhuma rota de escape estiver disponível; irá tentar escapar e subir em árvores ou estruturas elevadas; tentará se unir ao grupo; vocalizações; animal social e que vive em grupos. | ||
Conduta apropriada: como o primeiro observador deve agir; mantenha distância? Se aproxime? | ||
Xxxxx de zoonose: | ||
Imobilização química: As doses anestésicas podem ser encontradas local , Contatar veterinário no telefone , caso esta informação não esteja disponível. Drogas anestésicas e armas podem ser encontradas local . Fornecer qualquer informação detalhada necessária. | ||
Eutanásia: Tipo de arma usada: Munição: |
Equipamento
poderá
ser
encontrado:
Somente pessoas treinadas e licenciadas para o porte de armas poderão executar este protocolo.
XXXXX XXXX: FORMULÁRIO DE REGISTRO DE FUGA E RECAPTURA
ANEXO IX: PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – GRANDES FELINOS (LEÃO, TIGRE, ONÇA PINTADA, ONÇA PARDA)
PRIMEIRO OBSERVADOR: em caso de fuga de qualquer felino siga as seguintes orientações:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual animal fugiu?
c) Xxxxxxx animais fugiram?
d) Qual a localização exata do animal?
e) Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f) Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g) Há alguma pessoa ferida?
h) Há risco de morte?
4. Permaneça na área observando o animal e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
5. Não excite o animal e mantenha distância de segurança.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de fuga de qualquer felino siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes. A mensagem deve se repetida durante vários minutos- ex: código vermelho, tigre fugiu em direção a portaria 1).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Localizar os tratadores da área do animal em fuga para ajuda.
4. Fechar todas as saídas do zoológico.
5. Comunicar a polícia e os bombeiros que deverão permanecer do lado de fora do zoológico.
6. Conduzir os visitantes e funcionários para as áreas de segurança.
7. Reunir a equipe de contenção química (zarabatana, anestésicos, extintor de CO2, gás lacrimogênio, redes, escudos de proteção, caixas de contenção e demais equipamentos de emergência) e a equipe das armas letais (rifles).
8. Se não houver risco iminente de morte:
a) 30 minutos de tentativa de confinamento e retorno com o animal para o recinto voluntariamente ou sob comando utilizando as técnicas de condicionamento animal.
b) 30 minutos de tentativa de captura física (uso de rede, gás, extintor, caixas de contenção)
c) 30 minutos de tentativa de contenção química.
9. Havendo risco iminente de morte, ataque ou fuga do perímetro da Zoobotânica: proceder a eutanásia com uso de arma letal
10.Realizar o registro de fuga em relatório apropriado para arquivamento.
00.Xx a fuga ocorrer fora do horário de expediente, consulte a lista dos telefones de emergência (anexo III).
ANEXO X: PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – GRANDES PRIMATAS (GORILAS E CHIMPANZÉS)
PRIMEIRO OBSERVADOR: em caso de fuga de qualquer primata de grande porte siga as seguintes orientações:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual animal fugiu?
c) Xxxxxxx animais fugiram?
d) Qual a localização exata do animal?
e) Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f) Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g) Há alguma pessoa ferida?
h) Há risco de morte?
4. Permaneça na área observando o animal e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
5. Não excite o animal e mantenha distância de segurança.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de fuga de qualquer primata siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos- ex: código vermelho, chimpanzé “Lunga” fugiu em direção a portaria 1).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Localizar os tratadores da área do animal em fuga para ajuda.
4. Fechar todas as saídas do zoológico.
5. Comunicar a polícia e os bombeiros que deverão permanecer do lado de fora do zoológico.
6. Conduzir os visitantes e funcionários para as áreas de segurança.
7. Reunir a equipe de contenção química (zarabatana, anestésicos, extintor de CO2, gás lacrimogênio, redes, escudos de proteção, caixas de contenção e demais equipamentos de emergência) e a equipe das armas letais (rifles).
8. Se não houver risco iminente de morte:
b) 30 minutos de tentativa de captura física (uso de rede, gás, extintor, caixas de contenção)
c) 30 minutos de tentativa de contenção química.
9. Havendo risco iminente de morte, ataque ou fuga do perímetro da Zoobotânica: proceder a eutanásia com uso de arma letal.
10. Realizar o registro de fuga em relatório apropriado para arquivamento.
11. Se a fuga ocorrer fora do horário de expediente, consulte a lista dos telefones de emergência (anexo III).
ANEXO XI: PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – QUEDA ACIDENTAL OU INVASÃO DE RECINTO COM ANIMAL (PRESENTES NA LISTA VERMELHA OU AMARELA)
PRIMEIRO OBSERVADOR: em caso de invasão ou queda acidental siga as seguintes orientações:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente nada por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual recinto está envolvido na ocorrência?
c) Quantas pessoas envolvidas?
d) Qual a localização exata do animal em relação a pessoa?
e) O animal está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f) Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g) Há alguma pessoa ferida/inconsciente?
h) Há risco iminente de morte?
4. Permaneça na área e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de invasão ou queda acidental em recintos com animais da lista vermelha e amarela siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos (ex: código vermelho, pessoa caída dentro do recinto do tigre).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Localizar os tratadores da área do animal envolvido no incidente.
4. Isolar a área afastando todo o público.
5. Comunicar a polícia, os bombeiros e o SAMU que deverão permanecer nas proximidades do recinto.
6. Reunir a equipe das armas letais (rifles) e a equipe de contenção química (zarabatana, anestésicos, extintor de CO2, gás lacrimogênio, redes, escudos de proteção, caixas de contenção e demais equipamentos de emergência).
7. Se não houver risco iminente de morte:
a) 30 minutos de tentativa de confinamento do animal na manobra, quando possível usando as técnicas de condicionamento animal.
b) 30 minutos de tentativa de captura química.
8. Havendo risco iminente de morte ou ataque: proceder o abate com uso de arma letal.
OBS: durante todo o processo de tentativa de confinamento ou anestesia do animal, os atiradores deverão estar a postos para abater imediatamente o animal se a vida humana estiver em risco.
ANEXO XII: PROTOCOLO DE FUGA E RETIRADA DE ELEFANTE DO FOSSO (COLABORAÇÃO: BIÓLOGA XXXXXXX XXXXXXX)
FUGA DE ELEFANTES
1. Todos os funcionários que se encontram próximo ao local da fuga deverão procurar abrigo protegido, mantendo-se afastado do animal, porém, sem deixar de observar o animal.
2. Comunicar imediatamente aos membros da ERE o ocorrido, para as providências imediatas de proteção ao público (caso o Zoológico esteja aberto) e demais funcionários.
Obs.: O Diretor ou Chefe de Captura deverá se incumbir de avisar imediatamente a Polícia Militar, Guarda Municipal e a empresa de guindaste para transporte do animal.
3. Concomitantemente à estas providências, os tratadores deverão chamar o animal pelo seu nome e atraí-lo com alimentos para o seu retorno voluntário ao recinto, uma vez que os elefantes são bastante treinados para isso.
Obs.: Para esta ação, é importante esclarecer que os tratadores não devem sair do seu abrigo protegido, lembrando-se que, embora treinado para atender comandos específicos, o animal estará sob um alto grau de estresse. Considerando que a casa de apoio dos tratadores e a área de manobra do recinto dos rinocerontes são muito próximas ao recinto dos elefantes, estes locais deverão ser utilizados como abrigos protegidos.
4. Se a ação descrita no item 3 não obtiver sucesso, o animal deverá receber tiros com anestésicos, seguindo protocolo de contenção química para megavertebrados da equipe de veterinários da FPMZB.
5. Se a ação descrita no item 4 obtiver sucesso, as seguintes providências deverão ser tomadas pelos responsáveis para o retorno do animal ao recinto:
a) Entrar em contato imediatamente com a empresa ETS Locação de Equipamentos para avaliação técnica e definição do modelo de guindaste mais adequado para execução da remoção do animal (empresa localizada em bairro vizinho à Zoobotânica);
b) Separar os outros elefantes para o outro recinto;
c) Reunir a equipe de Tratadores de Animais para apoio na execução do serviço;
d) Isolar o local onde o guindaste irá trabalhar;
e) Supervisionar toda a execução do serviço;
f) Inspecionar as condições de saúde do animal e tomar as providências necessárias.
Dados da empresa de Locação de Equipamentos:
ETS Engenharia, Tecnologia e Serviços Ltda.
Rua São Mateus, 200 – Bairro Tijuco – Contagem/MG – CEP: 32.180-190 Fone: (00) 0000-0000 – Fax: (00) 0000-0000
Responsáveis:
Eng. Xxxxx Xxxxxxxx – 9811-7811 Eng. Xxxxxxx Xxxxxx – 96789965
Encarregado de transporte – 8733-9391
Detalhamento dos Equipamentos:
Item | Modelo do Guindaste | Capacidade Nominal | Lança + JIB |
1 | Guindaste Madal Palfinger MD 300L | 30 toneladas | 52 m |
2 | Caminhão Guindauto Madal Xxxxxxxxx XX 00000 Truck / 2010 com guincho a cabo. | 10 toneladas | 19,50 m |
6. Se a ação descrita no item 5 não obtiver sucesso, o animal deverá ser abatido.
Obs.: Esta ação será realizada pela Polícia Militar, Guarda Municipal e/ou membro da ERE habilitado.
7. Na ocorrência da ação descrita no item 7, deverão ser tomadas as providências para a necropsia do animal e destinação da carcaça.
RETIRADA DE ELEFANTES AFRICANOS DO FOSSO DO RECINTO
A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica possui 1 macho e 2 fêmeas de elefantes africanos (Loxodonta africana).
O recinto destes animais é dividido em duas áreas externas de 3.500 m2 e de 4.000 m2 cada uma, circundadas por um fosso de 2,5 m de largura e 1,8 m de altura. Este fosso permite circulação em todo o entorno dos recintos e também à área de manobra diretamente.
Situação 1:
Se um elefante cair no fosso e não se machucar, deverá ser direcionado a caminhar pelo fosso até a entrada da área de manobra utilizando as técnicas de condicionamento animal. Usar alimentos para atraí- lo e para facilitar este deslocamento. Este serviço deverá ser realizado pelos Tratadores de Animais e supervisionado pela equipe de Biólogos e Veterinários da FPMZB.
Situação 2:
Se um elefante cair no fosso e se machucar, ficando impossibilitado de caminhar pelo fosso até a entrada da área de manobra, deverão ser tomadas as seguintes providências pela equipe de Biólogos e Veterinários da FPMZB:
a) Entrar em contato imediatamente com a empresa ETS Locação de Equipamentos para avaliação técnica e definição do modelo de guindaste mais adequado para execução da remoção do animal (empresa localizada em bairro vizinho à FPMZB);
b) Separar os outros elefantes para o outro recinto;
c) Reunir a equipe de Tratadores de Animais para apoio na execução dos serviços;
d) Isolar o local onde o guindaste irá trabalhar;
e) Supervisionar toda a execução do serviço;
f) Inspecionar as condições de saúde do animal e tomar as providências necessárias (protocolo anestésico).
Para a situação 2, seguem as informações abaixo:
Dados da empresa de Locação de Equipamentos:
ETS Engenharia, Tecnologia e Serviços Ltda.
Rua São Mateus, 200 – Bairro Tijuco – Contagem/MG – CEP: 32.180-190 Fone: (00) 0000-0000 – Fax: (00) 0000-0000
Responsáveis:
Eng. Xxxxx Xxxxxxxx – 9811-7811 Eng. Xxxxxxx Xxxxxx – 96789965
Item | Modelo do Xxxxxxxxx | Xxxxxxxxxx Xxxxxxx | Xxxxx x XXX |
0 | Xxxxxxxxx Xxxxx Palfinger MD 300L | 30 toneladas | 52 m |
2 | Caminhão Guindauto Madal Xxxxxxxxx XX 00000 Truck / 2010 com guincho a cabo. | 10 toneladas | 19,50 m |
Encarregado de transporte – 8733-9391 Detalhamento dos Equipamentos:
1. Serviços e Acessórios:
- Avaliação técnica dos trabalhos, in loco (sem ônus);
- Operador certificado e treinado e com EPI ́s
- Fornecimento de kit padrão de materiais de içamento 10 e 30 ton (Cabos, cintas e anilhas, patolas);
- Fornecimento de Plano de Rigging para execução das atividades;
- Fornecimento de laudo de manutenção, check list, e plano de manutenção;
2. Fotos dos Guindastes:
ANEXO XIII: PROTOCOLO PARA ACIDENTE COM SERPENTES PEÇONHENTAS (COLABORAÇÃO: BIÓLOGO XXXX XXXXX)
Acidentes causados por serpentes peçonhentas presentes na Zoobotânica, envolvendo visitantes ou funcionários são de importância médica e deve-se ativar o Código Azul para que as vítimas recebam o atendimento médico adequado.
PRIMEIRO OBSERVADOR: em caso de acidente com serpente peçonhenta, adote IMEDIATAMENTE os passos a seguir:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente nada por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual a ocorrência?
4. Permaneça na área e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
5. Se possível, identifique qual espécie de serpente foi responsável pelo acidente.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos (ex: código azul, pessoa ferida por picada de cobra peçonhenta).
2. Reunir a equipe disponível imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Comunicar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência /SAMU – número 192 ou Corpo de Bombeiros de Minas Gerais – número 193, e solicite o transporte do acidentado para o hospital de referência: HOSPITAL XXXX XXXXX. Av. Professor Xxxxxxx Xxxxxx, 400 – Centro. Tel.: 0000-0000;
4. Certifique-se que a serpente responsável pelo acidente esteja apropriadamente contida de modo que não ocorram acidentes adicionais. Em caso de fuga do animal utilizar o Protocolo de Recaptura para Serpentes Peçonhentas.
5. Prestar os primeiros socorros quando necessário.
Vítima:
▪ Lave o local da picada com água e sabão;
▪ Não utilize garrote ou torniquete;
▪ Não corte ou perfure o local da picada;
▪ Não sugue o local da picada utilizando a boca;
▪ Mantenha o acidentado deitado;
▪ Caso o local da picada for um braço ou perna, mantê-lo elevado;
▪ Aguarde a chegada do transporte e do atendimento apropriados.
6. Registrar a ocorrência em formulário.
ANEXO XIV: PROTOCOLO PARA RECAPTURA DE SERPENTES PEÇONHENTAS (COLABORAÇÃO: BIÓLOGO XXXX XXXXX)
PRIMEIRO OBSERVADOR: Em caso de fuga de serpente, adote IMEDIATAMENTE os passos a seguir:
1. Mantenha a calma.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência – ERE (colocar telefone)
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual animal fugiu?
c) Xxxxxxx animais fugiram?
d) Qual a localização exata do animal?
e) Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f) Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g) Há alguma pessoa ferida?
h) Há risco de morte?
4. Caso o animal esteja sendo avistado, mantenha distância e as pessoas afastadas e aguarde a chegada da Equipe de Resposta à Emergências - ERE;
5. Caso o animal não esteja sendo avistado, permaneça no local e aguarde a chegada da Equipe de Resposta à Emergências - ERE para iniciar a busca pelo animal.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de fuga de qualquer serpente peçonhenta siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos- ex: código amarelo, cascavel fugiu).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Localizar os tratadores da área do animal em fuga para ajuda.
4. Conduzir os visitantes e funcionários para as áreas de segurança.
Procedimentos para recaptura:
▪ Material necessário: perneira, luvas de raspa de couro de manga longa, gancho e pinça para serpentes, facão, caixa de transporte de plástico com travas ou de madeira com trinco;
▪ Verifique com atenção o local e os arredores onde o animal está a fim de identificar e evitar qualquer ponto de fuga ou refúgio imediato para o animal ou qualquer obstáculo que ofereça risco de acidente para os membros da equipe;
▪ Aproxime-se do animal com calma respeitando a distância de segurança (serpentes dão bote em média a uma distância equivalente a 1/3 do comprimento do corpo);
▪ Pegue a serpente colocando o gancho na metade do corpo do animal e erga-a totalmente do chão com agilidade e atenção. Caso o animal esteja agitado e se debata, utilizar a pinça (a pinça de contenção deve ser utilizada com muito cuidado para que não machuque o animal ou lesione sua coluna, aplicando-se a pressão adequada no gatilho);
▪ Conduza e coloque a serpente na caixa de transporte, fechando sua tampa com auxílio do gancho ou pinça. Certifique-se que a tampa esteja encaixada e trave-a;
▪ Caso o animal esteja próximo ao recinto de origem carregue o animal contido na caixa de volta para o recinto, se o recinto estiver seguro para receber novamente o animal. Do contrário, o animal deverá ser transportado e alojado temporariamente em recinto da Seção de Veterinária ou em qualquer outro
ANEXO XV: PROTOCOLO PARA RECAPTURA DE SERPENTES DE GRANDE PORTE (COLABORAÇÃO: BIÓLOGO XXXX XXXXX)
PRIMEIRO OBSERVADOR: Em caso de fuga de serpente, adote IMEDIATAMENTE os passos a seguir:
1. Mantenha a calma.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência – ERE (colocar telefone)
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual animal fugiu?
c) Xxxxxxx animais fugiram?
d) Qual a localização exata do animal?
e) Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f) Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g) Há alguma pessoa ferida?
h) Há risco de morte?
4. Caso o animal esteja sendo avistado, mantenha distância e as pessoas afastadas e aguarde a chegada da Equipe de Resposta à Emergências - ERE;
5. Caso o animal não esteja sendo avistado, permaneça no local e aguarde a chegada da Equipe de Resposta à Emergências - ERE para iniciar a busca pelo animal.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de fuga de qualquer serpente peçonhenta siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos- ex: código amarelo, piton fugiu).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Localizar os tratadores da área do animal em fuga para ajuda.
4. Conduzir os visitantes e funcionários para as áreas de segurança.
Procedimentos para recaptura:
▪ Material necessário: perneira, luvas de raspa de couro de manga longa, gancho para serpentes de grande porte, canivete, facão, escudo de acrílico, pau-de-couro (laço de Lutz) e caixa de transporte de madeira. A caixa deve ser grande no padrão para transporte de cervos ou antas, com 2 tampas sendo uma em cada extremidade, com fechamento do tipo guilhotina e com travas;
▪ Solicite imediatamente o transporte da caixa de madeira para o local. A caixa está disponível no Setor- extra no galpão anexo ao Hospital Veterinário e ao almoxarifado da Seção de Mamíferos. Solicitar o transporte à Seção de Manutenção (98748-2097/996764900 ou ramal 3277-7254);
▪ Verifique com atenção o local e os arredores onde o animal está a fim de identificar e evitar qualquer ponto de fuga ou refúgio imediato para o animal ou qualquer obstáculo que ofereça risco de acidente para os membros da equipe;
▪ Aproxime-se do animal com calma respeitando a distância de segurança (serpentes dão bote em média a uma distância equivalente a 1/3 do comprimento do corpo);
▪ Posicione a caixa próximo e de frente para a serpente com uma das tampas abertas e encaixada nos trilhos laterais. Um dos membros da equipe deve posicionar-se em cima da caixa para operar a tampa.
▪ Á medida que a serpente for entrando na caixa desça a tampa com o cuidado de não soltá-la para não correr o risco de atingir qualquer parte do animal. Diminua o vão de abertura da tampa até a altura do corpo do animal de modo a evitar que a serpente retorne e saia da caixa. Utilize o gancho como barreira caso a serpente retorne com a cabeça pela abertura deixada até que todo o corpo do animal esteja completamente dentro da caixa. Após a serpente entrar na caixa por completo certifique-se que a tampa esteja completamente fechada e trave-a;
▪ Caso a serpente esteja relutante e/ou muito agressiva, use o pau-de-couro para conter o animal pelo pescoço. A força usada deve ser suficiente apenas para que o animal não deslize o corpo para frente no laço. Com a ajuda do gancho conduza a serpente para dentro da caixa. Siga os mesmos passos descritos acima para fechar o animal na caixa;
▪ Caso o animal esteja próximo ao recinto de origem carregue o animal contido na caixa de volta para o recinto, se o recinto estiver seguro para receber novamente o animal. Do contrário, o animal deverá ser transportado e alojado temporariamente em recinto da Seção de Veterinária ou em qualquer outro recinto do Jardim Zoológico que possa receber o animal. Solicite o transporte à Seção de Manutenção (98748-2097/996764900 ou ramal 3277-7254).
ANEXO XVI: PROTOCOLO PARA RECAPTURA DE CROCODILIANOS (COLABORAÇÃO: BIÓLOGO XXXX XXXXX)
PRIMEIRO OBSERVADOR: Em caso de fuga de xxxxxx ou crocodilo, adote IMEDIATAMENTE os passos a seguir:
1. Mantenha a calma.
2. Não tente retornar com o animal para o recinto por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência – ERE (colocar telefone)
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual animal fugiu?
c) Xxxxxxx animais fugiram?
d) Qual a localização exata do animal?
e) Está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
f) Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc)
g) Há alguma pessoa ferida?
h) Há risco de morte?
4. Caso o animal esteja sendo avistado, mantenha distância e as pessoas afastadas e aguarde a chegada da Equipe de Resposta à Emergências - ERE;
5. Caso o animal não esteja sendo avistado, permaneça no local e aguarde a chegada da Equipe de Resposta à Emergências - ERE para iniciar a busca pelo animal.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em caso de fuga de qualquer serpente peçonhenta siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos- ex: código amarelo, jacaré fugiu em direção ao Borboletário).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Localizar os tratadores da área do animal em fuga para ajuda.
4. Conduzir os visitantes e funcionários para as áreas de segurança.
Procedimentos para recaptura:
▪ Material necessário: cambão com cabeça giratória, pau-de-couro (laço de Lutz), rolo de fita isolante, canivete, pano molhado (50x50 cm no mínimo), gancho e pinção para serpentes, cordas de algodão e de polipropileno, maca;
▪ Equipe necessária: 4 membros da equipe, no mínimo (para animais até aproximadamente 2,00 m de comprimento) e 6 membros da equipe, no mínimo (para animais acima de 2.00 m de comprimento);
▪ Verifique com atenção o local e os arredores onde o animal está a fim de identificar e evitar qualquer ponto de fuga ou refúgio imediato para o animal ou qualquer obstáculo que ofereça risco de acidente para os membros da equipe;
▪ Aproxime-se do animal com calma respeitando a distância de segurança. Nunca aborde o animal pelas laterais da cabeça e/ou cauda;
▪ Jogue o pano molhado sobre a cabeça do animal de modo a cobrir os olhos;
▪ Utilize o pau-de-couro para fechar as mandíbulas do animal. Aborde o animal pela frente e passe a fita isolante em volta das mandíbulas. Dê pelo menos 6 voltas completas sobrepondo a fita em camadas cada vez mais apertadas;
▪ Abordando o animal por trás, salte rapidamente sobre o animal posicionando os joelhos atrás das patas dianteiras e agarrando as laterais das mandíbulas já fechadas pela fita. Atenção, pois mesmo com a boca completamente fechada alguns dentes do animal podem estar expostos. Puxe a cabeça do animal para trás em um ângulo aproximado de 45º para maior controle. No caso de um animal de maior porte (acima de 2,00 m de comprimento) mais de um membro da equipe deve saltar sobre o animal posicionando-se atrás do que será o responsável pela contenção da cabeça e mandíbulas;
▪ Amarre unindo os membros anteriores (mãos) e os membros posteriores (pés) sobre o corpo do animal utilizando as cordas de algodão;
▪ Posicione a maca ao lado do animal e arraste-o sobre a maca. Utilize as cordas para amarrar cabeça, o corpo e a cauda do animal à maca;
▪ Caso o animal esteja próximo ao recinto de origem carregue o animal contido na maca de volta para o recinto, se o recinto estiver seguro para receber novamente o animal. Do contrário, o animal deverá ser transportado e alojado temporariamente em recinto da Seção de Veterinária ou em qualquer outro recinto do Jardim Zoológico que possa receber o animal. Solicite o transporte à Seção de Manutenção (98748-2097/996764900 ou ramal 3277-7254).
ANEXO XVII: PROTOCOLO PARA ACIDENTE COM XXXXXXX E MARIMBONDOS (COLABORAÇÃO: BIÓLOGO XXXX XXXXX)
As abelhas citadas neste protocolo são as abelhas “europeias e/ou abelhas europeias africanizadas” com ferrão que são cultivadas para a produção de mel para consumo humano. São espécies exóticas introduzidas no país. No Brasil, inclusive nas áreas dos Jardins Zoológico e Botânico, existem inúmeras espécies de abelhas nativas, todas sem ferrão e que não oferecem risco de vida iminente ou situação de calamidade.
Para o manejo das abelhas e marimbondos:
▪ Todos os servidores incluindo os funcionários terceirizados devem ser instruídos pelas suas gerências a ficarem atentos para a presença de abelhas e/ou suas colmeias e de marimbondos e/ou de seus ninhos em suas respectivas áreas de trabalho;
▪ Em caso de ocorrência, avise à vigilância mais próxima para isolar imediatamente a área com fita zebrada ou outro recurso disponível como cavaletes e cones de sinalização;
▪ Não bata, toque ou faça movimentos bruscos e ruidosos próximos à colmeia ou ao ninho;
▪ Comunique o responsável pela Seção de Répteis do Jardim Zoológico – ramal 77261 ou 99450- 9796/98632-0207; na sua ausência a Gerência de Jardim Zoológico – ramais 77261/77259 e 77264/77259; para que a situação seja avaliada e, se necessário, que seja providenciada a retirada dos insetos nos horários e utilizando-se as técnicas apropriadas para manejo destes animais com segurança.
PRIMEIRO OBSERVADOR: em casos de enxames descontrolados e/ou ataques às pessoas e/ou aos animais, adote IMEDIATAMENTE os passos a seguir:
1. Mantenha a calma.
2. Não bata, toque ou faça movimentos bruscos e ruidosos próximos ao enxame;
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência – ERE (colocar telefone)
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual a ocorrência?
c) Xxxxxxx animais fugiram?
d) Qual a localização/deslocamento do enxame?
e) Há alguma pessoa, animal ferido?
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: em casos de enxames descontrolados e/ou ataques às pessoas e/ou aos animais, adote IMEDIATAMENTE os passos a seguir:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos- ex: código azul, enxame descontrolado em direção à Praça de Alimentação).
2. Reunir a equipe imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Avise à vigilância mais próxima para dar apoio no local, afastar o público e isolar imediatamente a área com fita zebrada ou outro recurso disponível como cavaletes e cones de sinalização;
4. Estão disponíveis 3 conjuntos de EPI compostos, cada conjunto por: (i) um par de luvas brancas de punho longo com elástico para apicultura; (ii) um macacão branco completo com máscara para apicultura; (iii) um pulverizador na cor laranja de compressão prévia;
6. Use a bomba costal com detergente líquido (ou sabão em pó) e água (aproximadamente 150 ml de detergente para 1L de água). Sempre use o EPI apropriado. Borrife a mistura nas abelhas e/ou marimbondos ao redor da pessoa ou animal atacado. O detergente impede que as abelhas e/ou marimbondos voem e/ou se fixem na pessoa ou animal atacado, minimizando o ataque.
7. Conduzir os visitantes e funcionários para as áreas de segurança.
Em caso de picada:
▪ Lave o local com água e sabão neutro;
▪ Aplique gelo no local da picada;
▪ Não perfure qualquer bolha que possa surgir no local da picada;
▪ Se a pessoa for alérgica e/ou se receber muitas picadas deve procurar atendimento médico imediato e, se possível, levar consigo o animal que causou a reação;
▪ Ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência /SAMU – número 192 ou Corpo de Bombeiros de Minas Gerais – número 193, e solicite o transporte do acidentado para o hospital de referência: HOSPITAL XXXX XXXXX. Xx. Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 000 – Centro. Tel.: 0000-0000.
ANEXO XVIII: PROTOCOLO PARA EVASÃO ANIMAL FORA DO PERÍMETRO DA ZOOBOTÂNICA
Casos de ativação: o protocolo de evasão animal será colocado em prática nos casos previstos no Plano de Segurança da Zoobotânica.
1. Princípios Gerais:
Para o funcionamento do Protocolo para Evasão animal fora do perímetro do Zoológico, o diretor ou coordenador de Captura da Zoobotânica deverá imediatamente comunicar as autoridades policiais, bombeiros e notificar as escolas do entorno.
A equipe de recaptura também deverá ser acionada para auxiliar a polícia no processo de recaptura ou abate do animal em fuga.
Devem ser constantemente repassadas para o público informações úteis, confiáveis e sucintas, através do sistema de alto-falantes, para que os visitantes saibam o que está acontecendo e como devem proceder evitando tomada de atitudes independentes e em desacordo ao Plano de Segurança.
Deverão monitorar o público constantemente, para que seja dada a assistência necessária e não haja distúrbios e pânico. Caso surjam focos de distúrbio entre o público, como pessoas desesperadas, se sentindo mal ou com comportamento que deixem os demais visitantes mais nervosos, esses focos deverão ser isolados ganhando uma atenção especial da Equipe de Resposta a Emergência (ERE).
Quando parte de uma massa, as pessoas tendem a agir de forma despersonalizada, de acordo com a ação dos demais e abandonam convenções sociais pelo instinto de sobrevivência. Ao lidar com os visitantes, deve-se tentar descobrir o nome das pessoas com quem conversa para ganhar maior atenção e confiança delas. Isso também tem efeito de acalmá-las e de neutralizar a despersonalização. Para controle dos agitadores uma das maneiras eficazes consiste em dar-lhes uma função/atividade, como realizar a contagem das pessoas, verificar se alguém precisa de assistência, etc.
A decisão de abate após a evasão do animal para fora do perímetro da Zoobotânica cabe a polícia e bombeiros que podem ser auxiliados pela equipe de Resposta a Emergência (ERE).
COORDENADOR: acionador do Protocolo de Evasão (Presidente/Diretor)
1. Informar ao Coordenador de Comunicação o acionamento do Protocolo de Evasão Animal.
2. Informar ao Coordenador de Captura o acionamento do Protocolo de Evasão.
3. Informar ao Setor de Segurança o acionamento do Protocolo de Evasão.
COORDENADOR DE CAPTURA: Chefe da Seção do Animal em fuga
1. Auxiliar as autoridades policiais, corpo de bombeiros.
SETOR DE SEGURANÇAS
1. Informar à Portaria Pampulha, à Portaria Serrano e à Portaria do Aquário o acionamento do Protocolo de Evasão.
SEGURANÇAS
1. Direcionar os visitantes para a rota de evacuação e locais de abrigo
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo
3. Auxiliar pessoas com dificuldade
4. Vistoriar seu setor para verificar se há presença de visitantes ou funcionários
5. Deslocar-se para local seguro
PORTEIROS
1. Impedir a entrada de novos visitantes
Porteiros de Veículos:
1. Fechar os portões de entrada e saída;
2. Não liberar as saídas de veículos e nem de pedestres;
3. Retirar qualquer objeto (cone, sinalização, etc) que possa se tornar um obstáculo para saída rápida dos visitantes após a captura ou abate do animal.
4. Quando autorizado, organizar a saída dos veículos, sem necessidade de conferência de pagamento.
5. Manter portão de entrada liberado para entrada de veículos de emergência ou de serviço envolvidos no Plano de Segurança.
6. Liberar rapidamente, sem necessidade de conferência, veículos de emergência ou de serviço envolvidos no Plano de Segurança.
7. Comunicar ao Setor de Segurança chegada de veículos ou pessoas de qualquer outra origem que não os especificados acima que solicitarem liberação de entrada.
Porteiros de Pedestres:
1. Liberar a saída dos pedestres mediante autorização do Coordenador de Captura.
2. Retirar qualquer objeto (cone, organizador de fila, sinalização, etc) que possa se tornar um obstáculo para saída rápida dos visitantes após a captura ou abate dos animais.
3. Quando autorizado organizar a saída dos pedestres, sem necessidade de conferência de pagamento.
4. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo
5. Auxiliar pessoas com dificuldade
BILHETEIROS
Bilheteiros do Pedestre:
1. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
2. Auxiliar pessoas com dificuldade.
3. Manter-se em local seguro.
Bilheteiros do Veículo:
1. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
2. Auxiliar pessoas com dificuldade.
3. Manter-se em local seguro.
FUNCIONÁRIOS NÃO ENVOLVIDOS NA EMERGÊNCIA
1. Auxiliar visitantes e funcionários sobre locais de abrigo.
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
3. Manter-se em local seguro
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS (ERE)
1. Posicionar-se em pontos críticos: abrigos, portarias.
2. Auxiliar visitantes e funcionários sobre locais de abrigo.
3. Informar os visitantes sobre a situação e tirar dúvidas.
4. Monitorar o público e identificar possíveis distúrbios
5. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
6. Manter-se em local seguro
ANEXO XIX: ROTA DE EVACUAÇÃO (MAPA ILUSTRATIVO):
ANEXO XX: PROTOCOLO DE MÍDIA EM SITUAÇÃO DE CRISE (COLABORAÇÃO: ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO XXXXXX XXXXXXXX)
A principal preocupação da Assessoria de Comunicação em momentos de crise deve ser resguardar a imagem da instituição e de seus serviços.
Fuga ou morte de animais, acidentes com funcionários ou público visitante, incêndios e alagamentos são exemplos de situações que podem gerar crise dentro da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), e, quando isso ocorre, é fundamental tomar providências para que a informação circule rapidamente dentro e fora da instituição.
Vale lembrar que o critério de transparência deve ser rigoroso, na medida em que o compromisso com a qualidade do atendimento ao público, seja interno ou externo, deve ser cumprido, e que a mídia, como mediadora entre a FPMZB e a sociedade, merece sempre relevante atenção e permanente facilidade de trabalho.
Ressalta-se ainda que cometer erro não é um problema para a opinião pública. Mas ter intenções ocultas ou ser negligente e indiferente com ela, isso é. É fácil para o público e, principalmente, para a imprensa preencher o vazio deixado pela instituição com interpretações sobre intenções ocultas e indiferença.
Nesse sentido, trabalhar com transparência abordando continuamente realizações e problemas menos relevantes faz com que as pessoas saibam que você realmente se preocupa com a instituição. É melhor ser proativo e transparente, que ser reativo e defensivo.
Dessa forma, dedique tempo e esforço para mostrar o que é a instituição e, assim, inspirar confiança, respeito e admiração de seus públicos. Faça com que as pessoas conheçam os funcionários, os bastidores e a missão da instituição. Assegure-se de comunicar sempre o trabalho que a instituição faz habitualmente. Essas impressões são importantes.
Contar com uma imagem institucional pública forte, em especial neste contexto em que as redes sociais estão no foco da comunicação e interação entre as pessoas é fundamental. As mensagens virais sobre a crise surgidas na internet instalam-se facilmente quando os primeiros que a veem duvidam das intenções e das atitudes da instituição.
Em situações de crise, contudo, deve-se realizar as seguintes ações:
▪ Reúna toda a informação possível sobre o ocorrido. O que aconteceu exatamente? Como aconteceu? Quem está envolvido? Quais foram as causas do ocorrido? Estabeleça a sequência de fatos e o contexto. Confira as informações. Escute cuidadosamente o pessoal envolvido no acidente ou quem estava trabalhando no setor quando o problema ocorreu. Pequenos detalhes do fato são sempre importantes, e é melhor estar certo de que nenhuma informação básica e essencial está ficando para trás, podendo levá-lo a ter que se contradizer mais tarde.
▪ Tenha em mãos o contato de todos os membros da Equipe de Resposta a Emergência - ERE (nome completo, cargo, e-mail, celular, ramal, telefone da residência). Considere utilizar um sistema de alerta por WhatsApp, algum outro aplicativo de mensagem instantânea ou rádio. É importante possuir os meios para entrar em contato com essas pessoas mesmo que se encontrem viajando ou de férias.
▪ É importante construir canais de informação com a equipe, no que se refere aos feitos e estratégias. Mantenha um grupo coeso para que colabore e dê respostas com rapidez, segurança, autoridade e transparência.
▪ Inicie a reação tão logo tome conhecimento do problema. Mas somente informe o fato aos diferentes públicos com o prévio conhecimento da ERE e aprovação da presidência. Evita-se especulações sobre o tema e que os repórteres busquem outras fontes, tendo uma reação ágil, esclarecedora e enfática.
▪ Não se apresse em dar informações pela pressão dos jornalistas ou outros grupos. Mas evite a ausência de informação comunicando o ocorrido o quanto antes. Se a instituição tomar a frente, torna-se a principal fonte; pauta a imprensa ao invés de ser pautada por ela.
▪ Determine o formato que será realizada a comunicação tanto para o público externo quanto para o interno (notas para imprensa, coletivas, atendimento por demanda, divulgação de informações por ferramentas online). No primeiro momento, uma nota com as principais informações para a imprensa e para o público interno torna-se a melhor opção. Depois do assunto mais dominado pelo porta-voz escolhido, pode ser agendada uma coletiva com a imprensa ou atendidas solicitações individuais.
▪ Defina um porta-voz com habilidade comunicativa, que tenha capacidade e tranquilidade para afinar o discurso, respondendo às mais indesejáveis questões; que seja investido de autonomia e autoridade; que conheça profundamente o fato em foco. O porta-voz não deve usar linguagem rebuscada ou demasiadamente técnica, mas frases curtas e fala firme. Ele também não deve emitir opinião sobre assuntos que não sejam da “sua alçada” e de interesse da instituição. O ideal é que apenas uma fonte repasse as informações à imprensa, e não é conveniente que qualquer funcionário dê declarações públicas sem preparação prévia.
▪ Determine a sequência e a coerência da comunicação (se se tratar de crise com extensão no tempo). É conveniente falar abertamente de emoções da equipe e sentimentos sobre o ocorrido em momentos adequados. Essa relação de proximidade contribui para promover confiança, respeito e admiração pela instituição.
▪ Não minta sobre informação crucial ou faça reservas sobre dados fundamentais para minimizar o acontecimento, nem repasse informações off de record (não-oficial) a repórteres.
▪ Repasse fatos e dados concretos para evitar especulações, boatos e informações dúbias. Não esquive de qualquer pergunta. Se não souber, não é problema falar que não sabe. Xxxxx assumir o compromisso de verificar e dar retorno posteriormente.
▪ Estabeleça mecanismo de monitoramento imediato nos meios de comunicação para comprovar o alcance da crise e responder a tudo que for publicado de negativo, atendendo aos jornalistas com transparência, sem criar conflitos.
▪ Um acontecimento negativo deve servir também para comunicar ao público sobre o que está sendo realizado a favor da solução dos problemas.
Outras atribuições da Comunicação:
▪ Identificar previamente choques com grupos de interesse e definir estratégicas para atenuar impasses.
▪ Manter atualizado o mailing list de editores e repórteres dos principais veículos da cidade, da região e do país.
▪ Monitorar pontos vulneráveis e pontos fortes da instituição, com preponderância da divulgação dos pontos fortes.
▪ Promover eventos para informar às equipes de trabalho e todos os funcionários da instituição sobre o valor de uma Comunicação transparente e proativa.
▪ Treinar periodicamente interlocutores para o relacionamento com a mídia.
PROTOCOLO ERE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Check list em situação de emergência:
✔ Entrar em contato com outros membros da ERE para levantamento de informações sobre o ocorrido (como aconteceu; se há vítimas; qual a situação atual) via rádio ou celular;
✔ Avisar todos os outros funcionários da Assessoria de Comunicação sobre o ocorrido. Todos devem ter as mesmas informações para repassá-las à imprensa de maneira padronizada;
✔ Definir quem será a fonte oficial da instituição para conceder entrevistas à imprensa;
✔ Preparar uma nota mais concisa e direta contendo as primeiras informações sobre o ocorrido para serem repassadas a todos os funcionários da FZB-BH, à Ascom da PBH e à imprensa. O primeiro atendimento deverá ser feito por nota;
✔ Depois de já feito esse primeiro atendimento, deve-se preparar um release mais completo sobre o ocorrido ou um esquema de perguntas e respostas com questões que poderão ser abordadas pelos jornalistas;
✔ Definir com porta-voz da instituição quais informações serão repassadas;
✔ Quando a situação de emergência já estiver sob controle, preparar uma coletiva para a imprensa sobre o assunto.
ANEXO XXI: PROTOCOLO OPERACIONAL DE COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL
1. Conceito
Instrumento operacional de planejamento, programação, organização e execução das ações destinadas a extinguir o incêndio florestal, compreendendo as fases de detecção, comunicação, mobilização, chegada ao local, estudo da situação, combate, rescaldo e preenchimento do relatório de ocorrência de incêndio.
Descrever as ações tendo como objetivo a união de esforços e alinhamento dos procedimentos para o combate aos incêndios florestais que venham a ocorrer dentro da Unidade.
2. Princípios Gerais
Para o funcionamento do Protocolo de Emergência de Incêndio Florestal, a Zoobotânica deverá ter como princípio organizacional o Plano Integrado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PIPCIF) da Zoobotânica.
Para que não haja falhas nos processos de acionamento é de suma importância:
▪ Seguir passo a passo o protocolo;
▪ Atualizar semestralmente o protocolo;
▪ Disponibilizar na Administração uma planilha com o contato dos Gerentes de cada área da Zoobotânica que possuir brigadistas;
▪ Para os finais de semana e feriados disponibilizar ao Plantonista uma planilha com nome, setor de trabalho e contato dos funcionários escalados;
▪ Caso o(s) representante(s) por procedimento(s) desse Plano Operacional, listados em anexo, esteja(m) ausente(s) e/ou impossibilitado(s) de atuar em caso de acionamento do Protocolo de Emergência, deverá(ão) ser indicado(s), PREVIAMENTE, o(a) substituto(a) que se responsabilizará.
⇨ As trocas deverão ser aprovadas pelo Diretor da Zoobotânica.
PROTOCOLO DE EMERGÊNCIA – INCÊNDIO FLORESTAL
1. Composição da Brigada
Recursos Humanos
A Brigada Zoobotânica deverá ser composta por brigadistas capacitados para combate a incêndios florestais e treinados anualmente para reciclagem e atualização.
Xxxxxxxxx-xx xx xx xxxxxx 00 (xxxxx) brigadistas para atender de forma eficiente as ocorrências de incêndio florestal que possam acometer a Unidade. Esse quantitativo justifica-se devido às licenças médicas e as escalas de trabalho aos finais de semana e feriados e folgas semanais, considerando os regimes de trabalho de 40h semanais dos servidores, 44h e (12x36)h dos terceirizados.
Recurso Material
A Brigada Zoobotânica deverá possuir almoxarifado próprio (espaço físico distinto e identificado, destinado ao acondicionamento e à organização dos materiais e equipamentos de combate a incêndios florestais).
Esses materiais e equipamentos deverão ser única e exclusivamente destinados às atividades desenvolvidas pela própria Brigada Zoobotânica e seu almoxarifado deverá possuir os itens e quantidades especificados na tabela abaixo:
Tabela de materiais e equipamentos necessários para a Brigada de Incêndio Florestal da Zoobotânica
Item | Quantidade | Item | Quantidade |
Chibanca | 2 | Roçadeira | 4 |
Foice | 5 | Soprador | 2 |
Machado | 2 | Luvas | 20 |
Pá | 3 | Óculos | 20 |
Enxada | 10 | Bota | 10 |
Rastelo | 5 | Balaclava | 20 |
Enxadão | 2 | Gandola | 20 |
Facão c/bainha | 5 | Calças | 20 |
Abafador | 5 | Capacete | 10 |
Chicote | 10 | Cantil com capa | 10 |
Bomba Costal | 5 | Perneira | 20 |
Pinga Fogo | 1 | Lanterna | 5 |
Moto Serra | 1 | Lanterna de cabeça | 10 |
Moto Bomba | 1 | Apito | 10 |
COMBATE NO CASO DE FOCO DE INCÊNDIO FLORESTAL.
1. Área de visitação
PRIMEIRO OBSERVADOR:
1. Permanecer calmo;
2. Permanecer no local, em contato visual com o foco de incêndio, para impedir a aproximação de visitantes, até a chegada da equipe de brigadistas;
3. Identificar o local de ocorrência do foco de incêndio (dentro ou na borda da mata, descampado, próximo a recintos, próximo ao muro de cercamento, etc);
4. Identificar o tipo de vegetação que está queimando (capim, troncos, serrapilheira);
5. Comunicar e informar ao representante da Seção de Transporte e Segurança a existência do foco de incêndio, o local da ocorrência e as características do incêndio:
5.1. Caso haja necessidade, solicitar apoio à Administração para contatar o(a) representante da Seção de Transporte e Segurança.
6. O(A) representante da Seção de Transporte e Segurança deverá comunicar e informar ao(à) Coordenador(a) da Brigada de Incêndio da Zoobotânica a existência do foco de incêndio, o local da ocorrência e as características do incêndio.
COORDENADOR DA BRIGADA DE INCÊNDIO FLORESTAL
1. Reunir a equipe:
1.1- Solicitar apoio à Administração para contatar e convocar os brigadistas;
1.2- O número de brigadistas para cada ocorrência deverá ser definido pelo(a) Coordenador(a) da Brigada conforme a extensão e gravidade do sinistro, sendo exigido no mínimo o empenho de
2 (dois) combatentes e um líder que pode ser o próprio Coordenador ou um terceiro combatente com experiência de campo.
2. Passar, aos brigadistas recrutados, as informações e instruções sobre o incêndio e o combate a ser realizado;
3. Solicitar ao(à) representante da Seção de Transporte e Segurança veículos de apoio para transporte do material de combate e também dos combatentes caso haja necessidade (carro, jerico, chorumeira);
4. Avaliar a necessidade de isolamento do perímetro da ocorrência. Caso seja necessário:
4.1- Solicitar ao Primeiro Observador que isole a área de ocorrência;
4.2- Caso haja necessidade de uma equipe de apoio, o(a) Coordenador(a) da Brigada deverá solicitá-la ao(à) representante da Seção de Transporte e Segurança para um isolamento maior e/ou mais eficiente da área de ocorrência.
5. Separar o material de combate, conforme avaliação do incêndio, o qual deverá estar organizado em local identificado e guardado no almoxarifado da Zoobotânica, no Setor Extra;
6. Deslocar para o local da ocorrência com a equipe de brigadistas e os materiais de combate;
7. Coordenar a operação de combate até a extinção do fogo:
7.1- Em casos de risco de acometer recintos com animais, o(a) Coordenador(a) da Brigada deverá solicitar o acompanhamento e tomada de decisão do Chefe da seção específica.
8. Verificar e certificar-se da completa extinção do incêndio e de suas possibilidades de reignição;
9. Reconduzir os equipamentos para o almoxarifado:
9.1- Certificar-se da limpeza, organização e correto acondicionamento dos equipamentos.
10. Preencher e arquivar o ROI (relatório de ocorrência de incêndio).
BRIGADISTAS
1. Os brigadistas recrutados deverão reunir-se com o(a) Coordenador(a) da Brigada em frente ao almoxarifado da Zoobotânica no Setor Extra e o mesmo passará as informações sobre o incêndio;
2. Colocar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que o(a) Coordenador(a) da Brigada disponibilizará após a retirada dos mesmo do almoxarifado da Zoobotânica;
3. Deslocar para o foco do incêndio;
4. Combater o incêndio;
5. Auxiliar no retorno, limpeza, organização e acondicionamento dos equipamentos utilizados.
PÚBLICO VISITANTE
Aos visitantes, deverão ser conduzidas ações previstas nos Protocolos de Evacuação ou Controle de Massa.
Esses protocolos somente serão iniciados havendo necessidade, a qual deverá ser avaliada diante da situação do incêndio pelo(a) Coordenador(a) da Brigada, em conjunto com o(a) representante da Seção de Transporte e Segurança e após a autorização do Diretor da Zoobotânica.
2. Área sem visitação (Setor Extra e Áreas Isoladas de Mata)
PRIMEIRO OBSERVADOR:
1. Permanecer calmo;
2. Identificar o local de ocorrência do foco de incêndio (dentro ou na borda da mata, descampado, próximo a recintos, próximo ao muro de cercamento, etc);
3. Identificar o tipo de vegetação que está queimando (capim, troncos, serapilheira, entulhos);
4. Comunicar e informar ao representante da Seção de Transporte e Segurança a existência do foco de incêndio, o local da ocorrência e as características do incêndio:
4.1- Caso haja necessidade, solicitar apoio à Administração para contatar o(a) representante da Seção de Transporte e Segurança.
5. O(A) representante da Seção de Transporte e Segurança deverá comunicar e informar ao(à) Coordenador(a) da Brigada de Incêndio da Zoobotânica a existência do foco de incêndio, o local da ocorrência e as características do incêndio.
COORDENADOR DA BRIGADA DE INCÊNDIO FLORESTAL
1. Reunir a equipe:
1.1- Solicitar apoio à Administração para contatar e convocar os brigadistas;
1.2- O número de brigadistas para cada ocorrência deverá ser definido pelo Coordenador da Brigada conforme a extensão e gravidade do sinistro, sendo exigido no mínimo o empenho de 2 (dois) combatentes e um líder que pode ser o próprio Coordenador ou um terceiro combatente com experiência de campo.
2. Passar, aos brigadistas recrutados, as informações e instruções sobre o incêndio e o combate a ser realizado;
3. Solicitar ao(à) representante da Seção de Transporte e Segurança veículos de apoio para transporte do material de combate e também dos combatentes caso haja necessidade (carro, jerico, chorumeira);
4. Separar o material de combate, conforme avaliação do incêndio, o qual deverá estar organizado em local identificado e guardado no almoxarifado da Zoobotânica, no Setor Extra;
5. Deslocar para o local da ocorrência com a equipe de brigadistas e os materiais de combate;
6. Coordenar a operação de combate até a extinção do fogo;
6.1- Em casos de risco de acometer recintos com animar, o(a) Coordenador(a) da Brigada deverá solicitar o acompanhamento e tomada de decisão do gerente da seção específica.
7. Verificar e certificar-se da completa extinção do incêndio e de suas possibilidades de reignição;
8. Reconduzir os equipamentos para o almoxarifado:
8.1- Certificar-se da limpeza, organização e correto acondicionamento dos equipamentos.
9. Preencher e arquivar o ROI (Relatório de Ocorrência de Incêndio).
BRIGADISTAS
1. Os brigadistas recrutados deverão reunir-se com o(a) Coordenador(a) da Brigada em frente ao almoxarifado da Zoobotânica no Setor Extra e o mesmo passará as informações sobre o incêndio;
2. Colocar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que o(a) Coordenador(a) da Brigada disponibilizará após a retirada dos mesmo do almoxarifado da Zoobotânica;
3. Deslocar para o foco do incêndio;
4. Combater o incêndio;
5. Auxiliar no retorno, limpeza, organização e acondicionamento dos equipamentos utilizados.
ANEXO XXII: LISTA DE NOMES E CONTATOS
SEÇÃO / CARGO / SETOR | NOME | CONTATO |
Transporte e Segurança / Gerente | Fabrícia Xxxxxx Xxxxxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Coordenador Brigada | Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Jardim Zoológico / Gerente | Xxxxxxxx Xxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Almoxarifado / Gerente / Setor Extra | Xxxxxx Xxxxxxx Junior | Ramal: 0000-0000 (8322) Celular: |
Mamíferos / Gerente | Xxxxxxx Xxxxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Aves / Gerente | Xxxxxx Xxxxxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Répteis / Gerente | Xxxx Xxxxxxx Xxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Aquário / Gerente | Xxxxxx Xxxxxxxx | Xxxxx: 0000-0000 Celular: 00000-0000 |
Jardim Botânico / Gerente | Xxxxxx Xxxxxxxx | Xxxxx: 0000-0000 (7280) Celular: 00000-0000 |
Observação: Essa planilha deverá ser atualizada semestralmente.
ANEXO XXIII: FORMULÁRIO DE REGISTRO DE INCÊNDIO
ANÁLISE DE INCÊNDIO Equipe de Resposta a Emergências (ERE) |
Data do incêndio: | Hora: | ||
Data da extinção: | Hora: | ||
A. Localização do incêndio: | |||
B. Direção do evento: | |||
C. Descrição do incêndio (extensão, intensidade, outro): | |||
D. Tipo de material afetado (pasto, madeira, outro): | |||
E. Reportado por (Nome): | |||
F. Como aconteceu o evento?: | |||
G. Por que aconteceu o evento? | |||
H. Equipamento utilizado para sufocar o evento: | |||
I. Método de apagar o fogo: | |||
J. Condição da área ao término do evento: | |||
K. Nome da pessoa da Equipe de Segurança e Emergências que coordenou o sinistro: | |||
L. Nomes do pessoal da Equipe de Segurança e Emergências que acudiram o incêndio: | |||
M. Que medidas corretivas foram tomadas para evitar a repetição desse evento? | |||
N. Comentários do coordenador: | |||
O. Trabalhos solicitados (reparação, semeadura): | |||
P. Junta de análise de incêndio (data/hora): | |||
Nome do pessoal responsável por devolver o equipamento utilizado ao seu respectivo lugar (recarga de | |||
extintores, outros) e, nesse caso, do reabastecimento: | |||
Q. Nome e assinatura da pessoa que preencheu esse formulário: | |||
Nome | Assinatura |
ANEXO XXIV: PROTOCOLO DE COMBATE A INCÊNDIOS PREDIAIS
1. Conceito:
Segundo Xxxxxxxx (1977, p. 11) - Livro Prevenção de Incêndio de Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxx, “para fazermos uma prevenção de incêndio adequada é necessário primeiro colocarmos o fogo sob todos os seus aspectos: sua constituição, suas causas, seus efeitos e, principalmente, como dominá-lo”.
A reação de combustão só acontece se houver a presença simultânea de três elementos essenciais, em suas devidas proporções: combustível, calor e um comburente (oxigênio do ar).
2. Casos de Ativação:
O Protocolo de incêndio predial será colocado em prática nos casos previstos no Plano de Segurança da Zoobotânica.
3. Princípios Gerais:
Para o funcionamento do Protocolo de Incêndio Predial o diretor ou o Gerente de Segurança deverá imediatamente comunicar as autoridades policiais e bombeiros.
A Equipe de Resposta a Emergência (ERE) animais também deverá ser acionada para auxiliar os bombeiros no processo de classificação se haverá risco de chegar nos recintos.
Devem ser constantemente repassadas para o público interno e externo informações úteis, confiáveis e sucintas, através do sistema de alto-falantes, para que os visitantes saibam o que está acontecendo evitando tomada de atitudes e em desacordo ao Plano de Segurança.
A decisão de evasão para fora do perímetro do Zoológico cabe a polícia, bombeiros e diretor da Zoobotânica.
SETOR DE SEGURANÇAS
1. Informar ao diretor da Zoobotânica, polícia e bombeiros
2. Acionar os extintores de incêndio de acordo com a classificação do incêndio e dos extintores
3. Informar à Portaria Pampulha, à Portaria Serrano e à Portaria do Aquário o acionamento do Protocolo de Incêndio Predial.
SEGURANÇAS
1. Acionar os extintores de incêndio de acordo com a classificação do incêndio e dos extintores
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo
3. Auxiliar pessoas com dificuldade
4. Vistoriar seu setor para verificar se há presença de visitantes ou funcionários
5. Deslocar-se para local seguro
PORTEIROS
1. Impedir a entrada de novos visitantes
Porteiros de Veículos:
1. Após a comunicação fechar os portões de entrada;
2. Retirar qualquer objeto (cone, sinalização, etc) que possa se tornar um obstáculo para saída rápida dos visitantes após a comunicação de evasão.
3. Quando autorizado, organizar a saída dos veículos, sem necessidade de conferência de pagamento.
4. Manter portão de entrada liberado para entrada de veículos de emergência ou de serviço envolvidos no Plano de Segurança.
5. Liberar rapidamente, sem necessidade de conferência, veículos de emergência ou de serviço envolvidos no Plano de Segurança.
6. Comunicar ao Setor de Segurança chegada de veículos ou pessoas de qualquer outra origem que não os especificados acima que solicitarem liberação de entrada.
Porteiros de Pedestres
1. Retirar qualquer objeto (cone, organizador de fila, sinalização, etc) que possa se tornar um obstáculo para saída rápida dos visitantes.
2. Quando autorizado organizar a saída dos pedestres, sem necessidade de conferência de pagamento.
3. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo
4. Auxiliar pessoas com dificuldade
BILHETEIROS
Bilheteiros do Pedestre
1. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
2. Auxiliar pessoas com dificuldade.
3. Manter-se em local seguro.
Bilheteiros do Veículo
1. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
2. Auxiliar pessoas com dificuldade.
3. Manter-se em local seguro.
FUNCIONÁRIOS NÃO ENVOLVIDOS NA EMERGÊNCIA
1. Acionar os extintores de incêndio de acordo com a classificação do incêndio e dos extintores
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
3. Manter-se em local seguro
4. Classes de incêndios
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado.
- Classe “A”: fogo em combustíveis sólidos como, por exemplo, madeiras, papel, tecido, borracha, etc. É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixa como resíduos, sendo que a queima acontece na superfície e em profundidade. O melhor método de extinção é o resfriamento, sendo os agentes extintores que podem ser usados são a água e PQS ABC.
- Classe “B”: fogo em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, como, por exemplo, gasolina, óleo, querosene, GLP, etc. É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta. O melhor método de extinção é por abafamento, sendo os agentes extintores que podem ser usados são a espuma, o PQS BC e PQS ABC. Não se deve usar a água.
- Classe “C”: fogo em materiais e equipamentos energizados, como, por exemplo, motores, transformadores, geradores, etc. É caracterizado pelo risco de vida que oferece, sendo importante nunca usar extintor de água. O melhor método de extinção é por interrupção da reação em cadeia ou por abafamento, com o uso de extintores de PQS BC, PQS ABC e CO2. O extintor de CO2 é o mais indicado por não deixar resíduos que danifiquem os equipamentos.
- Classe “D”: fogo em metais combustíveis, como, por exemplo, magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio, etc. É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns, principalmente se contem água. O melhor método de extinção é por abafamento, com o uso de extintores de pó químico seco especial (PQS). Existem algumas classes especiais adotadas por normas internacionais e pouco conhecidas ainda no Brasil:
- Classe “K”: fogo envolvendo óleo vegetal e gordura animal, tanto no estado sólido ou liquido, tendo como exemplo de ambientes as cozinhas comerciais ou industriais. Essa 23 classe é ainda pouco conhecida no Brasil. O melhor método de extinção é por abafamento e também nunca se deve usar água. Esta classe possui agente extintor especial para sua classe, com alto custo.
- Classe “E”: fogo envolvendo material radioativo e químico em grandes proporções, sendo necessário equipamentos e equipes altamente treinadas.
Segundo Xxxxxxxx (2011), os principais objetivos do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio devem ser a proteção da vida humana, a proteção do patrimônio e, por último, a continuidade do processo produtivo.
A elaboração do PPCI - Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio, de uma edificação deve ser focada em duas premissas básicas:
▪ Evitar o início do fogo;
▪ Havendo a ocorrência de foco de fogo, devem ser previstos meios apropriados para confinar o fogo no seu local de origem, permitir a desocupação da edificação com segurança e rapidez e facilitar o acesso e o combate ao fogo de forma rápida e eficaz.
O extintor é o meio mais adequado para combater um incêndio na sua fase inicial. Usado de forma adequada pode salvar vidas, extinguir um fogo ou controlá-lo até a chegada dos bombeiros. Ele pode, no entanto, ser um equipamento de baixa eficácia se seu operador não for treinado para utilizá-lo.
A eficácia que se pode obter no combate ao fogo, está diretamente ligada ao procedimento adotado no manuseio do extintor. Siga a seqüência numérica, passo a passo, uma maneira fácil e eficiente de combater o fogo:
2. Aponte o bocal da mangueira do extintor para a base das chamas
3. Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho.
4. Movimente a mangueira de um lado para o outro e aplique o agente extintor sobre a área do fogo.
ANEXO XXV: PROTOCOLO PARA MÚLTIPLAS EMERGÊNCIAS
Múltiplas emergências na Zoobotânica podem incluir a fuga de animais, invasão de recintos por visitantes/ativistas, acidentes com drogas anestésicas, acidentes ou emergências médicas com visitantes e funcionários, incêndios ou alagamentos, crianças perdidas, etc.
As emergências médicas normalmente não requerem a mobilização de toda a Equipe e são conduzidas de acordo com cada caso cabendo ao SAMU, bombeiros e pessoal capacitado a condução dos primeiros socorros e assistência a vítima.
Um Protocolo de Múltiplas Emergências bem-sucedido baseia-se na habilidade de uma rápida e eficiente comunicação, o conhecimento de todos os espaços da Zoobotânica, principalmente os abrigos, rotas seguras e de evacuação e uma equipe bem treinada.
COORDENADOR: Presidente, Diretor ou Gerente da Zoobotânica.
Cabe ao Presidente, Diretor ou Gerente direcionar todas as ações para garantir:
▪ Segurança do público.
▪ Segurança dos funcionários.
▪ Segurança dos animais.
▪ Integridade patrimonial da Zoobotânica
CHEFE DE OPERAÇÕES: o primeiro membro da Equipe de Resposta a Emergência (ERE) que chegar em cada local de ocorrência de uma das múltiplas ocorrências.
Cabe ao Chefe de Operações assumir a responsabilidade primária de todas as atividades necessárias para controle da emergência como a solicitação de funcionários específicos, equipamentos, veículos, etc. Ele pode ao mesmo tempo delegar tarefas a certos indivíduos ou áreas da Zoobotânica para agirem de forma independente ou serem responsáveis por certos aspectos da emergência.
COORDENADOR DE CAPTURA ANIMAL: Chefe(s) da(s) Seção(ões) do(s) Animal(is) em fuga.
Cabe ao(s) Coordenador(es) de Captura acionarem o time de atiradores de armas de fogo, mobilizar os veterinários e tratadores para a condução correta do plano de captura.
COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO: Chefe da ASCOM
Cabe ao Coordenador de Comunicação manter de forma rápida, sucinta e eficiente a comunicação entre todos os coordenadores das múltiplas emergências para que os mesmos possam agir de maneira coordenada e segura.
COORDENADOR DE SEGURANÇA E TRANSPORTE:
Cabe ao Coordenador de Segurança e Transporte o controle das entradas e saídas da Zoobotânica, isolamento de áreas específicas, controle de massas e liberação das rotas de segurança e evacuação.
DEMAIS FUNCIONÁRIOS DA ZOOBOTÂNICA:
Devem estar de prontidão para auxiliarem os demais coordenadores em qualquer uma das múltiplas emergências.
TODOS OS FUNCIONÁRIOS DA ZOOBOTÂNICA DEVEM ESTAR FAMILIARIZADOS COM O LAYOUT DA ZOOBOTÂNICA, OS PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA E, MAIS IMPORTANTE, ESTAREM PRONTOS PARA DAR ASSISTÊNCIA SEMPRE QUE NECESSÁRIO.
EM TEMPOS CRÍTICOS, COM EVENTOS POTENCIALMENTE DANOSOS, A HABILIDADE DE PENSAR CLARAMENTE, A COMUNICAÇÃO EFICIENTE E UMA RESPOSTA APROPRIADA SÃO HABILIDADES QUE DEVEM SER APRENDIDAS ANTES QUE UMA VIDA DEPENDA DESTA RESPOSTA.
ANEXO XXVI: PROTOCOLO PARA CONTROLE DE MASSA
1. Conceito:
Refere-se ao procedimento emergencial de direcionamento de visitantes e funcionários para um local que minimize os riscos diante de uma situação de grave perigo, como incêndios ou fuga de animais, que exijam tal medida.
2. Casos de ativação:
O protocolo de evacuação será colocado em prática nos casos previstos no Plano de Segurança da Zoobotânica.
3. Princípios Gerais:
Para o seu funcionamento, a Zoobotânica deverá, previamente, ter suas entradas, saídas, abrigos e rota de evacuação sinalizados. A área de circulação do público deve ser vistoriada com frequência para a retirada de objetos, que poderiam se tornar armas ou obstáculos.
Durante a evacuação, será necessário colocar em prática procedimentos de controle de massas. Devem ser constantemente repassadas para o público informações úteis, confiáveis e sucintas através do sistema de alto-falantes, para que os visitantes saibam o que está acontecendo e como devem proceder.
Os funcionários da Equipe de Resposta a Emergência deverão estar identificados (por uniforme, colete ou crachá) e passar confiança para o visitante. Deverão monitorar o público constantemente, para que seja dada a assistência necessária evitando distúrbios e pânico. Caso surjam focos de distúrbio entre o público, como pessoas desesperadas, se sentindo mal ou com comportamento que deixem os demais visitantes mais nervosos, esses focos deverão ser isolados ganhando uma atenção especial da Equipe de Resposta a Emergência. Para neutralizar as influências negativas na massa, deverão ser identificados os líderes e utilizadas técnicas como delegação de tarefas, separação de grupos ou de pessoas problemáticas, e não formação de grupos observando o distúrbio.
Além disso, deve-se evitar a aglomeração de pessoas, pois isso é um detonador de distúrbios: 0,5m² por pessoa já é uma densidade crítica.
Quando parte de uma massa, as pessoas tendem a agir de forma despersonalizada, de acordo com a ação dos demais e abandonam convenções sociais pelo instinto de sobrevivência. Ao lidar com os visitantes, deve-se tentar descobrir o nome das pessoas com quem conversa para ganhar maior atenção e confiança delas. Isso também tem efeito de acalmá-las e de neutralizar a despersonalização.
Para organizar o público, podem ser utilizadas lanternas e outras sinalizações.
COORDENADOR: acionador o Protocolo de Evacuação (Diretor)
1. Informar ao Coordenador de Comunicação o acionamento do Protocolo de Evacuação
COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO
1. Acionar o aviso de evacuação pelo sistema de alto-falantes
2. Informar ao Setor de Segurança o acionamento do Protocolo de Evacuação.
SETOR DE SEGURANÇAS
1. Informar à Portaria Pampulha, à Portaria Serrano e à Portaria do Aquário o acionamento do Protocolo de Evacuação
SEGURANÇAS
1. Direcionar os visitantes para a rota de evacuação e locais de abrigo
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo
3. Auxiliar pessoas com dificuldade
4. Vistoriar seu setor para verificar se há presença de visitantes ou funcionários
5. Deslocar-se para local seguro
PORTEIROS
1. Impedir a entrada de novos visitantes
Porteiros de Veículos
1. Liberar todos os portões de saída de veículos, sem necessidade de conferência de pagamento.
2. Retirar qualquer objeto (cone, sinalização, etc) que possa se tornar um obstáculo para saída rápida dos visitantes.
3. Organizar a saída dos veículos, sem necessidade de conferência de pagamento.
4. Manter portão de entrada liberado para entrada de veículos de emergência ou de serviço envolvidos no Plano de Segurança.
5. Liberar rapidamente, sem necessidade de conferência, veículos de emergência ou de serviço envolvidos no Plano de Segurança.
6. Comunicar ao Setor de Segurança chegada de Imprensa. O acesso da Imprensa só será permitido após liberação específica do Setor de Segurança ou do Coordenador de Comunicação.
7. Comunicar ao Setor de Segurança chegada de veículos ou pessoas de qualquer outra origem que não os especificados acima que solicitarem liberação de entrada.
Porteiros de Pedestres
1. Liberar todas as roletas e portões de passagem de visitantes para saída dos pedestres.
2. Retirar qualquer objeto (cone, organizador de fila, sinalização, etc) que possa se tornar um obstáculo para saída rápida dos visitantes.
3. Organizar a saída dos pedestres, sem necessidade de conferência de pagamento.
4. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo
5. Auxiliar pessoas com dificuldade
6. Vistoriar seu setor para verificar se há presença de visitantes ou funcionários
BILHETEIROS
1. Suspender a venda imediata de ingressos
2. Guardar em local seguro os valores arrecadados
Bilheteiros do Pedestres
1. Direcionar os visitantes pedestres para os portões de saída, com o uso de megafone
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
3. Auxiliar pessoas com dificuldade.
Bilheteiros do Veículo
1. Auxiliar Porteiro na organização da saída dos veículos
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
3. Auxiliar pessoas com dificuldade.
4. Manter-se em local seguro.
FUNCIONÁRIOS NÃO ENVOLVIDOS NA EMERGÊNCIA
1. Auxiliar visitantes e funcionários sobre locais de abrigo e rota de evacuação.
2. Acalmar pessoas que demonstrarem nervosismo.
3. Manter-se em local seguro
ANEXO XXVII: PROTOCOLO PARA USO DE ARMAS DE FOGO PARA ABATE ANIMAL (COLABORAÇÃO: GUARDA MUNICIPAL GCE SARAIVA)
1. Conceito:
Refere-se ao procedimento emergencial de uso de arma de fogo pela Guarda Municipal para a neutralização de animal perigoso que esteja prestes a fugir dos limites do Zoológico ou oferecendo risco à integridade física de seres humanos e desde que, as medidas de contenção não-letais tenham falhado ou não sejam possíveis.
2. Guarda Municipal:
Instituição civil, hierarquizada e armada que desenvolve um papel importante na segurança da cidade de Belo Horizonte prevenindo o crime e a violência. Está presente em diversos próprios municipais, como escolas, centros de saúde e, inclusive, no interior da Zoobotânica, realizando a proteção dos visitantes, dos funcionários, do acervo animal e do patrimônio.
Com vocação comunitária, a Guarda Municipal de Belo Horizonte exerce as atividades de natureza policial, realizando patrulhamentos, abordagens, dando voz de prisão e encaminhando vítimas e autores à autoridade policial e também confeccionando o documento de registro da ocorrência. Para a realização dessas atividades o guarda municipal recebe treinamentos em seu curso de formação, incluindo instrução teórica e prática sobre armamento e tiro.
Atualmente, o porte de arma de fogo pelos guardas municipais está amparado pela Lei Federal de no10.826, de 2003 e pelo Decreto Federal de nº 5.123, de 2004, exigindo-se do profissional:
▪ A realização de treinamento técnico de, no mínimo, sessenta horas para armas de repetição e cem horas para arma semi-automática;
▪ Xxxxxx, sessenta e cinco por cento de conteúdo prático;
▪ Curso de formação profissional contendo técnicas de tiro defensivo e defesa pessoal;
▪ Estágio de qualificação profissional por, no mínimo, oitenta horas ao ano, e
▪ Deverá ser submetido, a cada dois anos, a teste de capacidade psicológica.
Os calibres das armas utilizadas pelas guardas municipais são aqueles classificados como de “uso permitido”, previstos no Decreto Federal nº 3665, de 2000, que dentre outros, incluem: armas de fogo curtas (.38 e .380) e armas de fogo de alma lisa (calibre 12 ou inferior).
Diante do exposto, pode-se concluir que o guarda municipal possui capacitação legal, técnica e psicológica para integrar a ERE, bem como a habilidade para exercer o papel de atirador.
Contudo, recomenda-se treinamento específico com espingarda para os guardas, que apesar da previsão legal para o uso desse armamento, ele não faz parte do arsenal mantido pela Guarda Municipal de Belo Horizonte.
3. Preservação da Imagem do Guarda Municipal Atirador:
Assim como deve ser, na sociedade contemporânea, diversos grupos se mobilizam para proteger os animais na natureza e também em recintos de instituições zoológicas. Contudo, nem sempre há uma compreensão correta em relação à necessidade de neutralizar um animal em favor da vida humana, ocasionando protestos de uma parcela da sociedade contrários aos procedimentos adotados. Considerando também que a captura ou abate do animal não são eventos isentos de acontecer diante de um grande público, que por sua vez, carregam consigo câmeras de vídeos em diversos equipamentos portáteis que facilitam a filmagem, nesse sentido, a fim de preservar a imagem e a segurança do profissional responsável pela neutralização do animal de possíveis ameaças e retaliações por parte de pessoas leigas ao procedimento adotado, entendemos que se faz necessário o uso de acessórios (Figura
Figura 1: Acessórios para atiradores.
4. Desenvolvimento:
Ordem | Procedimentos | Responsável |
1 | Comunicação imediata aos guardas municipais no Ponto de Atendimento (P.A.) da GMBH. | Presidente ou Diretor da FPMZB e o Coordenador de Captura |
2 | Acionamento imediato da CECOGE e, caso seja necessário, pedido de reforços. | GM's treinados pela Zoobotânica |
3 | Envio de reforços, caso seja necessário. | CECOGE |
4 | Iniciar ação conjunta com a Equipe de Resposta a Emergência da Zoobotânica (ERE). | GM's treinados pela Zoobotânica e membros da ERE |
5 | Colocar acessórios (capacete, óculos, luvas e balaclava). | GM's treinados pela Zoobotânica |
6 | Priorizar medidas não-letais, desde que não comprometa a segurança de usuários da unidade, servidores e da própria ERE. | GM's treinados pela Zoobotânica e membros da ERE |
7 | Esgotada as medidas não-letais ou não sendo possível realizá-las, mirar o animal, preferencialmente em pontos pré-determinados pelo Coordenador de Captura ou definidos em treinamentos e aguardar comando de disparo. | GM's treinados pela Zoobotânica ou membro da ERE habilitado |
8 | Realizar comando de disparo. | SOMENTE o Diretor ou Coordenador de Captura |
9 | Realizar disparo. | GM's treinados pela Zoobotânica ou membro da ERE habilitado |
Obs.: O estrito cumprimento do protocolo deverá ser seguido desde que não comprometa a preservação da vida humana, que deve ser priorizada em quaisquer circunstâncias. |
ANEXO XXVIII: PROTOCOLO PARA EMERGÊNCIAS FORA DO HORÁRIO NORMAL DE EXPEDIENTE DA ZOOBOTÂNICA (FERIADO, PONTO FACULTATIVO, GREVE)
Nos períodos fora do horário de expediente normal da Zoobotânica, haverá definitivamente um menor número de funcionários e, por isso, a condução dos protocolos de emergência será mais difícil.
PRIMEIRO OBSERVADOR: siga as seguintes orientações:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente nada por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual a ocorrência?
4. No caso de fuga de um animal: se a ajuda demorar a chegar abandone o local e tome as seguintes providências:
a) Feche todos os portões
b) Acenda todo o tipo de iluminação disponível interior e exterior
c) Ache um local seguro
d) Tente encontrar o animal em fuga
I. Qual a localização exata do animal?
II. O animal está se locomovendo? Em que direção? Está parado/ confinado?
III. Qual a condição/comportamento do animal? (ferido, agitado, assustado, etc.)
5. Permaneça na área e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos (ex: código vermelho, fuga do tigre).
2. Reunir a equipe disponível imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Comunicar a polícia, os bombeiros e o SAMU que deverão permanecer as proximidades do local da emergência.
Reunir a equipe das armas letais (rifles) e a equipe de contenção química (zarabatana, anestésicos, extintor de CO2, gás lacrimogênio, redes, escudos de proteção, caixas de contenção e demais equipamentos de emergência).
4. Se não houver risco iminente de morte:
a) 30 minutos de tentativa de confinamento do animal na manobra, quando possível.
b) 30 minutos de tentativa de captura química.
5. Havendo risco iminente de morte ou ataque: proceder o abate com uso de arma letal.
ANEXO XXIX: PROTOCOLO PARA EMERGÊNCIAS MÉDICAS – CÓDIGO AZUL
Acidentes causados por escorpiões, aranhas, lagartas urticantes ou outros animais de vida livre presentes na Zoobotânica, assim como acidentes com quedas de árvores envolvendo visitantes ou funcionários são de importância médica e deve-se ativar o Código Azul para que as vítimas recebam o atendimento médico adequado.
PRIMEIRO OBSERVADOR: siga as seguintes orientações:
1. Permaneça calmo.
2. Não tente nada por conta própria.
3. Avise imediatamente a Equipe de Resposta a Emergência - ERE (colocar telefone).
a) Informe seu nome e número de telefone.
b) Qual a ocorrência?
4. Permaneça na área e mantenha as pessoas afastadas até a chegada da ERE.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA – ERE: siga as seguintes orientações:
1. Soar o alarme de emergência e comunicar a emergência pelos autofalantes, mensagem repetida durante vários minutos (ex: código azul, pessoa ferida próximo ao recinto dos gorilas).
2. Reunir a equipe disponível imediatamente e desobstruir os canais de comunicação.
3. Comunicar os bombeiros e o SAMU para atendimento à pessoa acidentada.
4. Prestar os primeiros socorros quando necessário.
5. Registrar a ocorrência em formulário.
1. Em casos de picadas de Escorpiões e Aranhas:
1. Lavar o local com água e sabão.
2. Não aplicar nenhum tipo de substância sobre o local.
3. Não fazer curativos que fechem o local.
4. Não amarrar ou fazer torniquete.
5. Se possível capturar o animal e leva-lo ao serviço de saúde.
6. A referência do soro anti-aracnídeo é o Hospital Xxxx XXXXX – Av. Professor Xxxxxxx Xxxxxx, 400 – Centro
– tel: 0000-0000.
2. Em casos de acidentes com lagartas:
1. Lavar imediatamente o local com água e sabão.
2. Usar compressas com gelo ou água gelada que auxiliam na dor.
3. Não perfure qualquer bolha que possa surgir.
4. Não fazer curativos que fechem o local.
5. Não amarrar ou fazer torniquete.
6. Se possível, levar o animal para identificação.
7. A referência do soro anti-lonômico é o Hospital Xxxx XXXXX – Xx. Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 000 - Xxxxxx – tel: 0000-0000.
ANEXO XXX: PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DOS ANIMAIS CÓDIGO VERMELHO
Procedimento Operacional do Casuar Recinto APA 43
1. Objetivo:
Estabelecer princípios básicos de padronização quanto à obrigatoriedade a serem seguidas durante a execução das atividades, com a finalidade de controlar e reduzir os riscos, garantindo a integridade dos colaboradores.
2. Aplicação:
Este documento aplica-se a todos os tratadores da seção de aves.
3. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Uniforme:
Esteja trajado com uniforme, calça comprida e camisa de manga longa, ou curta e também com todos os EPI’s necessários para realização das atividades (botina de segurança EP 2.1, bota de borracha EP 2.2, capa de proteção EP 3.2 em dias de chuva, protetor solar, respirador 20,2 e luva de vaqueta EP 11.8 quando julgarem necessários).
4. Recomendações Gerais – Saúde Ocupacional:
● Vacinar contra tétano, raiva, febre amarela, hepatite B e gripe;
● Estar atento aos cuidados para prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes e objetos sujos e enferrujados;
● Inspecionar o EPI antes do uso, caso apresente qualquer alteração que torne impróprio o seu uso, avisar a responsável pela seção imediatamente. É proibido realizar atividades sem o uso do EPI recomendado;
● Não fumar, comer, ou ingerir bebidas alcoólicas durante as atividades;
● Tomar banho, ao final do dia, no local de trabalho.
5. Observações:
● É importante que para manobrar o Casuar, não tenha pessoas estranhas e nem muito barulho no local;
● Não entre na manobra e no recinto usando óculos escuros, fones de ouvido, ou qualquer outro material que tire a atenção;
● É necessário estar em dupla para a realização das atividades;
● Em caso de acidentes com este animal, comunique imediatamente a responsável pela seção de aves – Xxxxxx Xxxxxxxx: (00) 00000-0000. Se necessário, a mesma irá solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192, ou Corpo de Bombeiros de MG – 193 e solicitará transporte do acidentado para o hospital de referência: Hospital Xxxx XXXXX – Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 000 – Centro. Tel.: 0000-0000.
Manobra:
1º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1);
2º passo: Feche o portão 1;
3º passo: Abra o portão que dá acesso às manobras dos recintos do local (portão 2);
4º passo: Feche o portão 2;
5º passo: Visualize o animal;
6º passo: Confira visualmente a condição física do animal;
7º passo: Certifique que a ave está fora do alcance de fechamento do portão da manobra que dá acesso ao recinto (portão 5);
8º passo: Feche o portão 5, certificando que o animal está fora da manobra;
9º passo: Abra o portão de entrada da manobra que dá acesso a área de tratação (portão 6) e entre na manobra;
10º passo: Realize a limpeza da manobra, lave e troque a água do bebedouro e limpe o comedouro;
11° passo: Mantenha a manobra fechada até chegar à comida;
12º passo: Disponibilize a comida no comedouro;
13º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro da manobra;
14º passo: Ao término das atividades feche e tranque com cadeado o portão 6;
15º passo: Confira se os portões 3 e 6 estão devidamente fechados e trancados com os cadeados;
16º passo: Abra e trave o portão 5 para que o animal possa transitar à vontade;
17º passo: Confira novamente se os portões 3 e 6 estão devidamente fechados e trancados com os cadeados;
18º passo: Abra o portão 2;
19º passo: Feche e tranque com cadeado o portão 2;
20º passo: Abra o portão 1;
21º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 1.
Recinto:
1º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1);
2º passo: Feche o portão 1;
3º passo: Abra o portão que dá acesso às manobras dos recintos do local (portão 2);
4º passo: Feche o portão 2;
5º passo: Visualize o animal;
6º passo: Certifique que a ave está fora do alcance de fechamento do portão da manobra que dá acesso ao recinto (portão 5);
7º passo: Manobre o animal fechando o portão 5;
OBS: Normalmente a prática de manobrar o animal é feita colocando a comida no interior da manobra, ou em dias que o animal esteja sob estresse, o fornecimento de um rato solicitado à seção de nutrição. O rato deve ser colocado na manobra de forma bem visível.
8º passo: Trave e tranque com cadeado o portão 5;
9º passo: Abra o portão localizado na área de tratação que dá acesso ao recinto (portão 3);
10º passo: Realize a limpeza do recinto;
11º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro do recinto;
12º passo: Ao término das atividades feche e tranque com cadeado o portão 3;
13º passo: Confira se os portões 3 e 6 estão devidamente fechados e trancados com os cadeados;
14º passo: Abra e trave o portão 5 para que o animal possa transitar à vontade;
15º passo: Confira novamente se os portões 3 e 6 estão devidamente fechados e trancados com os cadeados;
16º passo: Abra o portão 2;
17º passo: Feche e tranque com cadeado o portão 2;
18º passo: Abra o portão 1;
19º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 1.
Identificação dos Portões do Recinto APA 43:
● Portão 1: Portão que divide a área de visitação com a área de tratação;
● Portão 2: Portão que dá acesso as manobras dos recintos do local;
● Portão 3: Portão localizado na área de tratação e que dá acesso ao recinto;
● Portão 4: Portão localizado no interior do recinto e que divide o mesmo em parte da frente e parte de trás;
● Portão 5: Portão da manobra que dá acesso ao recinto;
● Portão 6: Portão de entrada da manobra que dá acesso a área de tratação.
Procedimento Operacional de Chimpanzés Recinto MF6
1. Objetivo:
Estabelecer princípios básicos de padronização quanto à obrigatoriedade a serem seguidas durante a execução das atividades, com a finalidade de controlar e reduzir os riscos, garantindo a integridade dos colaboradores.
2. Aplicação:
Este documento aplica-se a todos os tratadores da seção de mamíferos.
3. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Uniforme:
Esteja trajado com uniforme, calça comprida e camisa de manga longa, ou curta e também com todos os EPI’s necessários para realização das atividades (botina de segurança EP 2.1, bota de borracha EP 2.2, capa de proteção EP 3.2 em dias de chuva, protetor solar, respirador 20,2 e luva de vaqueta EP 11.8 quando julgarem necessários).
4. Recomendações Gerais – Saúde Ocupacional:
● Vacinar contra tétano, raiva, febre amarela, hepatite B e gripe;
● Estar atento aos cuidados para prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes e objetos sujos e enferrujados;
● Inspecionar o EPI antes do uso, caso apresente qualquer alteração que torne impróprio o seu uso, avisar a responsável pela seção imediatamente. É proibido realizar atividades sem o uso do EPI recomendado;
● Não fumar, comer, ou ingerir bebidas alcoólicas durante as atividades;
● Tomar banho, ao final do dia, no local de trabalho.
5. Observações:
● Não entre na manobra e no recinto usando óculos escuros, fones de ouvido, ou qualquer outro material que tire a atenção;
● É necessário estar sempre em dupla para a realização das atividades;
● Em caso de acidentes com estes animais, comunique imediatamente a responsável pela seção de mamíferos – Xxxxxxx Xxxxxxx: (00) 00000-0000. Se
necessário a mesma irá solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192, ou Corpo de Bombeiros de MG – 193 e solicitará transporte do acidentado para o hospital de referência: Hospital Xxxx XXXXX – Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 000 – Centro. Tel.: 0000-0000
Manobras:
Fornecimento da alimentação e limpeza das manobras:
1º passo: Cheque se os animais estão na parte externa do recinto, ou na área de manobra; 2º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1); 3º passo: Feche o portão 1;
4º passo: Abra o portão que dá acesso à área de tratação 1 (portão 2);
5º passo: Feche o portão 2;
6º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de manobra;
7º passo: Confira visualmente a condição física dos animais;
8º passo: Abra o portão que divide a área de tratação 1 da área de tratação 2 (portão 17) para ter acesso aos pesos de abertura dos portões;
9º passo: Certifique que os animais estão fora do alcance de fechamento do portão da manobra 4 que dá acesso ao fosso MF6 (portão 11);
10º passo: Manobre os animais para fora das manobras, logo após feche e trave o portão
11.
OBS: Certifique que o peso que corresponde ao portão 9 esteja fixado no pino preso a
parede.
11º passo: Abra o portão de xxxxxxx xx xxxxxxx 0 xxxx xxxx xx xxxxxxxx (xxxxxx 15) para ter acesso as manobras;
12º passo: Realize a limpeza das manobras 3 e 4;
13º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro das manobras;
14º passo: Ao término das atividades feche e tranque com os cadeados o portão 15;
15º passo: Confira se o portão 15 está devidamente fechado e trancado com os cadeados e as travas;
16º passo: Abra o portão 11 e mantenha-o aberto para que os animais possam transitar à vontade;
17º passo: Chame os animais e os alimente com a dieta da primeira bandeja (por volta de 8h30), utilizando os comedouros existentes na área de tratação 2;
18º passo: Após alimentar os animais, saia e feche o portão 17;
19º passo: Abra o portão 2;
20º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 2;
21º passo: Abra o portão 1;
22º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 1;
23º passo: Por volta de 10h, cheque onde os animais estão, caso estejam na área externa do recinto, chame-os para a manobra 4;
24º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1);
25º passo: Feche o portão 1;
26º passo: Abra o portão que dá acesso à área de tratação 1 (portão 2);
27º passo: Feche o portão 2;
28º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de manobra;
29º passo: Confira visualmente a condição física dos animais;
30º passo: Abra o portão que divide a área de tratação 1 da área de tratação 2 (portão 17) para ter acesso aos comedouros;
31º passo: Chame o Chimpanzé Serafim para que o mesmo passe pelo procedimento da medição de glicemia e aplicação de insulina;
OBS: Esse procedimento da medição de glicemia e a aplicação de insulina no Chimpanzé Serafim é feito sempre no mesmo horário todos os dias pela equipe da seção de veterinária.
32º passo: Logo após o procedimento, alimente os animais com a dieta da segunda bandeja, utilizando os comedouros existentes na área de tratação 2;
33º passo: Mantenha os portões 10 e 11 abertos para que os animais possam transitar à vontade;
34º passo: Por volta de 13h30 cheque onde os animais estão, caso estejam na área externa do recinto, chame-os para a manobra 4;
35º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1);
36º passo: Feche o portão 1;
37º passo: Abra o portão que dá acesso à área de tratação 1 (portão 2);
38º passo: Feche o portão 2;
39º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de manobra;
40º passo: Confira visualmente a condição física dos animais;
41º passo: Abra o portão que divide a área de tratação 1 da área de tratação 2 (portão 17) para ter acesso aos comedouros;
42º passo: Chame os animais e os alimente com a dieta da terceira bandeja utilizando os comedouros existentes na área de tratação 2;
43º passo: Após alimentar os animais, saia e feche o portão 17;
44º passo: Abra o portão 2;
45º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 2;
46º passo: Abra o portão 1;
47º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 1;
OBS: Caso seja necessário realizar outra limpeza nas manobras no período da tarde, seguir os mesmos procedimentos que são feitos pela manhã (9º passo ao 16º passo).
48º passo: Por volta de 16h00 cheque onde os animais estão, caso estejam na área externa do recinto, chame-os para a manobra 4;
49º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1);
50º passo: Feche o portão 1;
51º passo: Abra o portão que dá acesso à área de tratação 1 (portão 2);
52º passo: Feche o portão 2;
53º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de manobra;
54º passo: Confira visualmente a condição física dos animais;
55º passo: Abra o portão que divide a área de tratação 1 da área de tratação 2 (portão 17) para ter acesso aos comedouros;
56º passo: Chame os animais e os alimente com a dieta da quarta bandeja utilizando os comedouros existentes na área de tratação 2;
57º passo: Certifique que os portões 10, 11 e 12 estão abertos para que os animais possam transitar à vontade;
58º passo: Confira se os portões 13 e 15 estão trancados com cadeados e se os demais portões estão com os pesos posicionados da maneira correta;
59º passo: Após a conferência dos portões, feche o portão 17;
60º passo: Abra o portão 2;
61º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 2;
62º passo: Abra o portão 1;
63º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 1;
Recinto – MF6:
Limpeza da área externa do recinto:
1º passo: Cheque se os animais estão na parte externa do recinto, ou na área de manobra; 2º passo: Abra o portão que divide a área de visitação com a área de tratação (portão 1);
3º passo: Feche o portão 1;
4º passo: Abra o portão que dá acesso à área de tratação 1 (portão 2);
5º passo: Feche o portão 2;
6º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de manobra;
7º passo: Certifique que os animais estão fora do alcance de fechamento do portão da manobra 4 que dá acesso ao fosso (portão 11);
8º passo: Manobre os animais mantendo-os dentro das manobras 3 e 4;
9º passo: Feche e trave o portão 9; e coloque o cadeado na parte externa do portão 11 para travá-lo;
10º passo: Mantenha o portão 10 e 12 abertos para que os animais possam transitar à vontade nas manobras 3 e 4;
OBS: No 6º passo, se os animais não estiverem nas áreas de manobra, chame-os pelo nome até que eles entrem nestas áreas. A partir daí, prossiga com os passos 7º, 8º, 9º e 10º;
11º passo: Abra o portão de uso do tratador, localizado na área de tratação 1 e que dá acesso ao fosso MF6 (portão 16);
12º passo: Entre no recinto e coloque o cadeado no portão 9 pelo lado externo;
OBS: Este cadeado que será colocado no portão 9 é para assegurar que os animais não abrirão o portão por dentro;
13º passo: Realize a limpeza do recinto;
14º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro do recinto;
15º passo: Ao término das atividades retire o cadeado colocado no portão 9 e entre para a área de tratação 1, passando pelo portão 16;
16º passo: Feche e tranque com os cadeados o portão16;
17º passo: Abra o portão 11 para que os animais possam transitar à vontade para a parte externa do recinto;
18º passo: Mantenha os portões 10, 11 e 12 abertos e confira se todos os demais portões estão fechados, trancados com cadeados e com os pesos posicionados da maneira correta;
19º passo: Após a conferência dos portões feche o portão 17;
20º passo: Abra o portão 2;
21º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 2;
22º passo: Abra o portão 1;
23º passo: Feche e tranque com o cadeado o portão 1.
Identificação dos Portões dos Recintos MF6 e MF7:
● Portão 1: Portão que divide a área de visitação com a área de tratação;
● Portão 2: Portão que dá acesso à área de tratação 1;
● Portão 3: Portão de uso do tratador, localizado na área de tratação 1 e que dá acesso ao fosso MF7;
● Portão 4: Portão de entrada para a manobra 1;
● Portão 5: Portão da manobra 1 que dá acesso ao fosso MF7;
● Portão 6: Portão que divide as manobras 1 e 2;
● Portão 7: Portão da manobra 2 que dá acesso ao fosso MF7;
● Portão 8: Portão que comunica a manobra 2 do recinto MF7 com a manobra 3 do recinto MF6;
● Portão 9: Portão da manobra 3 que dá acesso ao fosso MF6;
● Portão 10: Portão que divide as manobras 3 e 4;
● Portão 11: Portão da manobra 4 que dá acesso ao fosso MF6;
● Portão 12: Xxxxxx xx xxxxx xx xxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxx xx xxxxxxx 0;
● Portão 13: Portão de acesso ao corredor pela área de tratação 1;
● Portão 14: Portão localizado acima do corredor e que é utilizado para a realização de manutenção dos cabos de aço referentes aos portões 10 e 11;
● Portão 15: Portão de entrada do tratador para a manobra 4;
● Portão 16: Portão de uso do tratador, localizado na área de tratação 1 e que dá acesso ao fosso MF6;
● Portão 17: Portão que divide a área de tratação 1 da área de tratação 2.
OBS: O portão 8 para ser aberto necessita de intervenção direta da equipe de manutenção, sendo assim o mesmo só deverá ser aberto em caso de emergências.
Identificação das manobras:
● Manobra 1: Primeira manobra do recinto MF7;
● Manobra 2: Segunda manobra do recinto MF7;
● Manobra 3: Segunda manobra do recinto MF6;
● Manobra 4: Primeira manobra do recinto MF6.
Procedimento Operacional dos Elefantes Recintos MG5 e MG6
1. Objetivo:
Estabelecer princípios básicos de padronização quanto à obrigatoriedade a serem seguidas durante a execução das atividades, com a finalidade de controlar e reduzir os riscos, garantindo a integridade dos colaboradores.
2. Aplicação:
Este documento aplica-se a todos os tratadores da seção de mamíferos.
3. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Uniforme:
Esteja trajado com uniforme, calça comprida e camisa de manga longa, ou curta e também com todos os EPI’s necessários para realização das atividades (botina de segurança EP 2.1, bota de borracha EP 2.2, capa de proteção EP 3.2 em dias de chuva, protetor solar, respirador 20,2 e luva de vaqueta EP 11.8 quando julgarem necessários).
4. Recomendações Gerais – Saúde Ocupacional:
● Vacinar contra tétano, raiva, febre amarela, hepatite B e gripe;
● Estar atento aos cuidados para prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes e objetos sujos e enferrujados;
● Inspecionar o EPI antes do uso, caso apresente qualquer alteração que torne impróprio o seu uso, avisar a responsável pela seção imediatamente. É proibido realizar atividades sem o uso do EPI recomendado;
● Não fumar, comer, ou ingerir bebidas alcoólicas durante as atividades;
● Tomar banho, ao final do dia, no local de trabalho.
5. Observações:
● Para manejar os Elefantes é extremamente importante ter recompensas disponíveis para atrair e distrair os mesmos;
● Não entre na manobra e no recinto usando óculos escuros, fones de ouvido, ou qualquer outro material que tire a atenção;
● É necessário estar em dupla para a realização das atividades;
● Em caso de acidentes com estes animais, comunique imediatamente a responsável pela seção de mamíferos – Xxxxxxx Xxxxxxx: (00) 00000-0000. Se necessário, a mesma irá solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192, ou Corpo de Bombeiros de MG – 193 e solicitará transporte do acidentado para o hospital de referência: Hospital Xxxx XXXXX – Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 000 – Centro. Tel.: 0000-0000.
Manobra – MG5 e MG6:
Limpeza das manobras:
1);
1º passo: Cheque se os animais estão na parte externa do recinto, ou na área de manobra;
2º passo: Abra o portão de entrada para a área de tratação dos recintos MG5 e MG6 (portão
3º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de
manobra;
4º passo: Confira visualmente a condição física dos animais;
5º passo: Atraia as fêmeas para o recinto MG5, utilizando recompensas;
6º passo: Certifique que os animais estão distantes e fora do alcance de fechamento do portão da rampa que dá acesso ao recinto e a manobra 1 (portão 4);
7º passo: Com a manobra 1 livre, feche e trave com as travas de segurança o portão 4;
8º passo: Se o macho estiver no recinto, atraia-o para a manobra 2 com recompensas;
9º passo: Se o macho estiver na manobra 2, distraia-o para o lado oposto ao portão de entrada para a manobra 2 (portão 8) com recompensas;
10º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão de entrada para a manobra 1 (portão 5);
11º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão da rampa que dá acesso ao recinto e a manobra 2 (portão 9);
12º passo: Entre no recinto MG6 e coloque próximo ao tanque recompensas para atrair o animal;
OBS: Usar de preferência o feno de alfafa, pois mantém o animal distraído por algumas horas.
13º passo: Abra o portão 9;
14º passo: Abra o portão 8;
OBS: Sempre para abertura e fechamento dos portões é necessário atrair os animais com recompensas para local distante dos portões.
15º passo: Aguarde o animal se deslocar para o recinto;
16º passo: Certifique que o animal está distante e fora do alcance de fechamento do portão
9;
17º passo: Com a manobra 2 livre, feche e trave com as travas de segurança o portão 9;
18º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão 8;
19º passo: Realize a limpeza da manobra 2;
20º passo: Realize a limpeza da manobra 1;
21º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro das manobras 1 e 2;
22º passo: Ao término das atividades, confira se os portões 6 e 7 estão devidamente fechados e travados com a trava de segurança;
23º passo: Certifique que o animal (habitante do fosso MF6) está distante e abra o portão
8;
24º passo: Certifique que o animal (habitante do fosso MF6) está distante e abra o portão
9;
25º passo: Mantenha o portão 8 e 9 abertos para que o animal possa transitar à vontade;
26º passo: Certifique que os animais (habitantes do recinto MF5) estão distantes e abra o
portão 5;
27º passo: Certifique que os animais (habitantes do recinto MF5) estão distantes e abra o portão 4;
28º passo: Mantenha os portões 4 e 5 abertos para que os animais possam transitar à vontade;
29º passo: Confira se os portões 4, 5, 8, e 9 que ficarão abertos, estão devidamente travados;
30º passo: Feche e trave o portão 1.
Recinto MG5:
Limpeza da área externa do recinto:
1);
1º passo: Cheque se os animais estão na parte externa do recinto, ou na área de manobra;
2º passo: Abra o portão de entrada para a área de tratação dos recintos MG5 e MG6 (portão
3º passo: Caso os animais não estejam na parte externa do recinto, visualize-os na área de
manobra;
4º passo: Confira visualmente a condição física dos animais;
5º passo: Se os animais estiverem na manobra 1, distraia-os para o lado oposto ao portão de xxxxxxx xx xxxxxxx 0 (xxxxxx 5), com recompensas;
6º passo: Certifique que os animais estão distantes e fora do alcance de fechamento do portão 5;
7º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão 5;
8º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão da rampa que dá acesso ao recinto e a manobra 1 (portão 4);
9º passo: Pela lateral externa do recinto, empurre a ponte de correr até que esta alcance a parte interna do recinto. Através desta ponte, entre e saia do recinto quantas vezes forem necessárias para a realização da limpeza do mesmo;
10º passo: Ao término das atividades disponibilize a comida, ou recompensas no interior do recinto;
11º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro do recinto;
12º passo: Saia do recinto;
13º passo: Recolha a ponte e trave-a corretamente;
14º passo: Abra o portão 4;
15º passo: Abra o portão 5;
OBS: Sempre para abertura e fechamento dos portões é necessário atrair os animais com recompensas para locais distantes dos portões.
16º passo: Aguarde os animais se deslocarem para a área externa do recinto;
17º passo: Certifique que os animais estão distantes e fora do alcance de fechamento do portão 4;
18º passo: Após a saída de todos os animais para a área externa do recinto, feche e trave com as travas de segurança o portão 4;
19º passo: Realize a limpeza da manobra 1;
20º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro da manobra;
21º passo: Ao término das atividades, confira se os portões 6 e 7 estão devidamente fechados e travados com a trava de segurança;
22º passo: Certifique que os animais estão distantes e abra os portões 4 e 5;
23º passo: Mantenha os portões 4 e 5 abertos para que os animais possam transitar à vontade;
24º passo: Confira se os portões 4 e 5 que ficarão abertos, estão devidamente travados;
25º passo: Feche e trave o portão 1.
Recinto MG6:
Limpeza da área externa do recinto:
1);
1º passo: Cheque se o animal está na parte externa do recinto, ou na área de manobra;
2º passo: Abra o portão de entrada para a área de tratação dos recintos MG5 e MG6 (portão
3º passo: Caso o animal não esteja na parte externa do recinto, visualize-o na área de
manobra;
4º passo: Confira visualmente a condição física do animal;
5º passo: Se o animal estiver na manobra 2, distraia-o para o lado oposto ao portão de xxxxxxx xx xxxxxxx 0 (xxxxxx 8), com recompensas;
6º passo: Certifique que o animal está distante e fora do alcance de fechamento do portão
8;
7º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão 8;
8º passo: Feche e trave com as travas de segurança o portão da rampa que dá acesso ao
recinto e a manobra 2 (portão 9);
9º passo: Antes de entrar para o recinto, desligue o choque da cerca elétrica;
10º passo: Pela lateral externa do recinto, empurre a ponte de correr até que esta alcance a parte interna do recinto. Através desta ponte, entre e saia do recinto quantas vezes forem necessárias para a realização da limpeza do mesmo;
11º passo: Ao término das atividades disponibilize a recompensa no interior do recinto;
OBS: Usar de preferência o feno de alfafa, pois mantém o animal distraído por algumas horas.
12º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro do recinto;
13º passo: Saia do recinto;
14º passo: Recolha a ponte e trave-a corretamente;
15º passo: Ligue o choque da cerca elétrica;
16º passo: Abra o portão 9 ;
17º passo: Abra o portão 8;
OBS: Sempre para abertura e fechamento dos portões é necessário atrair os animais com recompensas para locais distantes dos portões.
18º passo: Aguarde o animal se deslocar para a área externa do recinto;
19º passo: Certifique que o animal está distante e fora do alcance de fechamento do portão
9;
20º passo: Após a saída do animal para a área externa do recinto, feche e trave com as
travas de segurança o portão 9, em seguida, feche e trave com as travas de segurança o portão 8;
21º passo: Realize a limpeza da manobra 2;
22º passo: Verifique se não houve esquecimento de nenhum equipamento dentro da manobra;
23º passo: Ao término das atividades, confira se os portões 6 e 7 estão devidamente fechados e travados com a trava de segurança;
24º passo: Certifique que o animal está distante e abra o portão 9, em seguida, abra o portão 8;
25º passo: Mantenha os portões 8 e 9 abertos para que o animal possa transitar à vontade;
26º passo: Confira se os portões 8 e 9 que ficarão abertos, estão devidamente travados;
27º passo: Feche e trave o portão 1.
Identificação dos Portões dos Recintos MG5 e MG6:
● Portão 1: Portão de entrada para a área de tratação dos recintos MG5 e MG6;
● Portão 2: Portão fixo que se localiza na área de contenção;
● Portão 3: Portão de entrada para o brete;
● Portão 4: Portão da rampa que dá acesso ao recinto MG5 e a manobra 1;
● Portão 5: Portão de entrada para a manobra 1;
● Portão 6: Portão que divide a manobra 1 da manobra 2;
● Portão 7: Portão que divide a manobra 2 da manobra 1;
● Portão 8: Portão de entrada para a manobra 2;
● Portão 9: Portão da rampa que dá acesso ao recinto MG6 e a manobra 2.
Identificação das manobras:
● Manobra 1: Manobra do recinto MG5;
● Manobra 2: Manobra do recinto MG6.
Procedimento Operacional de Felinos Recintos MF1 e MF2
1. Objetivo:
Estabelecer princípios básicos de padronização quanto à obrigatoriedade a serem seguidas durante a execução das atividades, com a finalidade de controlar e reduzir os riscos, garantindo a integridade dos colaboradores.
2. Aplicação:
Este documento aplica-se a todos os tratadores da seção de mamíferos.
3. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Uniforme:
Esteja trajado com uniforme, calça comprida e camisa de manga longa, ou curta e também com todos os EPI’s necessários para realização das atividades (botina de segurança EP 2.1, bota de borracha EP 2.2, capa de proteção EP 3.2 em dias de chuva, protetor solar, respirador 20,2 e luva de vaqueta EP 11.8 quando julgarem necessários).
4. Recomendações Gerais – Saúde Ocupacional:
● Vacinar contra tétano, raiva, febre amarela, hepatite B e gripe;
● Estar atento aos cuidados para prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes e objetos sujos e enferrujados;
● Inspecionar o EPI antes do uso, caso apresente qualquer alteração que torne impróprio o seu uso, avisar a responsável pela seção imediatamente. É proibido realizar atividades sem o uso do EPI recomendado;
● Não fumar, comer, ou ingerir bebidas alcoólicas durante as atividades;
● Tomar banho, ao final do dia, no local de trabalho.
5. Observações:
● Não entre na manobra e no recinto usando óculos escuros, fones de ouvido, ou qualquer outro material que tire a atenção;
● É necessário estar em dupla para a realização das atividades;
● Em caso de acidentes com estes animais, comunique imediatamente a responsável pela seção de mamíferos – Xxxxxxx Xxxxxxx: (00) 00000-0000. Se necessário, a mesma irá solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192, ou Corpo de Bombeiros de MG – 193 e solicitará transporte do acidentado para o hospital de referência: Hospital Xxxx XXXXX – Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 000 – Centro. Tel.: 0000-0000.
Manobras - MF1:
Fornecimento da alimentação: