ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM – ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM – ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 39/2022 PROCESSO Nº 24.677/2022 LOCALIZADOR LICITACOES-E: 973669 SESSÃO 06/12/2022
CS BRASIL FROTAS S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 27.595.780/0001-16, com sede na Xxxxxxx Xxxxxxx, xx 000, Xxxx 00, Xxxx Cubas, no Município de Mogi das Cruzes, Estado de Xxx Xxxxx, XXX 00000-000, por seu representante infra-assinado, com endereço profissional na Xxxxxxx Xxxxxxx, xx 000, Xxxx 00, Xxxx Cubas, no Município de Mogi das Cruzes, Estado de Xxx Xxxxx, XXX 00000-000, vem, respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, apresentar a presente IMPUGNAÇÃO AO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 039/2022, nos termos do item 18. do Edital, pelas razões que a seguir passa a expor:
O Edital tem o seguinte objeto:
Registro de Preços para eventual Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Locação de Veículos, de acordo com as descrições e demais condições estabelecidas no Anexo I (Termo de Referência), para suprir a demanda dos Órgãos que compõem a Administração Pública Municipal, no desempenho das suas atividades técnico administrativas., conforme especificações discriminadas no ANEXO I deste edital, que deverão ser minuciosamente observados pelos licitantes quando da elaboração de suas propostas.
A Impugnante, pessoa jurídica de direito privado atua no ramo objeto do Edital e tem interesse em participar do certame. Todavia, constatou itens em desconformidade com as leis e princípios que regem o certame, os quais devem ser alterados e aclarados, conforme será demonstrado nos tópicos abaixo, conforme segue:
1. CONDIÇÕES PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS
Quanto a entrega dos veículos o edital prevê:
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
8.4. Exigir a disponibilização dos veículos zero-quilômetro (itens: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 11 e 12) em até 60 (sessenta) dias contados do vencimento da ordem de serviço. Os veículos (item: 13) deverão ser entregues em até 30 (trinta) dias contados com o recebimento da ordem de serviço.
8.4.1. Na hipótese de algum fato superveniente que impossibilite a entrega dos veículos zero km no prazo de 60 (sessenta) dias, será aceito que sejam fornecidos veículos seminovos com até 02 (dois) anos de fabricação, desde que tenham especificações semelhantes às dos itens adjudicados, possam ser rastreados e monitorados e que estejam cobertos por seguro total e na posse legal da Contratada para atendimento provisório do contrato até a entrega dos veículos zero km definitivos. Os veículos provisórios poderão ser utilizados, impreterivelmente, por até 120 (cento e vinte) dias corridos, contados da assinatura do contrato (com exceção dos veículos pesados);
Observa-se que para alguns itens o prazo de entrega dos veículos será de 60 dias do vencimento da ordem de serviço, enquanto para outros será de 30 dias contados do recebimento da ordem de serviço.
De início cabe argumentar o aparente erro material quanto a previsão “vencimento da ordem de serviço”, quando o mais apropriado é a contagem do prazo de entrega a partir do “recebimento da ordem de serviço”. Nesse sentido o edital deverá ser retificado para fixar único marco para entrega dos veículos, o qual sugerimos seja o recebimento da ordem de serviços.
Ademais, torna-se evidente outro erro material, ao citar os itens que deverão ser entregues nos prazos de 60 e 30 dias. Por se tratar de veículos novos e seminovos, a forma descrita sugere que os veículos 0 km possuem prazo maior para entrega. Todavia, o edital limita a entrega no prazo de 60 dias dos itens: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 11 e 12 e não fez qualquer menção quanto ao prazo para entrega dos veículos do item 08 que, também, serão 0 km.
Assim, o edital deverá retificado para constar que o item 08 também deverá ser entregue no prazo de até 60 dias.
Outrossim, o edital fixa prazo de entrega de 30 dias para o lote 13, porém, observa-se que referido item não existe no edital. Além disso, não traz qualquer regramento para os veículos seminovos dos itens 9 e 10.
Além disso, a regra é de que os veículos poderão ser utilizados, impreterivelmente, por até 120 dias corridos, contados da assinatura do contrato. Porém, assevera-se que o mais correto é que o prazo seja a partir do recebimento da ordem de serviço, uma vez que a partir daí se iniciará a obrigação da contratada em entregar os veículos.
Da mesma forma, requer-se ainda que o edital seja retificado para constar claramente se a contratada terá a faculdade ou obrigação de fornecer veículos provisórios e, neste caso, fixar que deverão ser entregues a partir do recebimento da ordem de serviços.
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
Cumpre frisar que o Edital é o instrumento vinculatório que faz lei entre as partes, logo, deve prever normas claras e objetivas para contratação, de modo a afastar eventuais subjetividades e discricionariedade na interpretação dos regramentos, consagrando-se a garantia à moralidade, competitividade, isonomia, impessoalidade administrativa e, sobretudo, à segurança jurídica.
Desta forma, em atendimento ao disposto no artigo 55, da Lei 8.666/93, as condições operacionais e dos veículos devem ser objetivamente estabelecidas, possibilitando que as licitantes elaborem suas propostas em condições de igualdade e para garantir participação do maior número de licitantes em busca do menor preço para Administração.
Superado tal ponto que deve ser fixado prazo razoável para cumprimento da obrigação, possibilitando o cumprimento da obrigação por qualquer licitante afim de garantir a ampla competitividade em busca do menor preço para contratação.
De início, vale registrar que somente após assinatura do contrato pelas partes será efetivada a contratação, proporcionando segurança e confiabilidade, além de viabilizar garantias materiais para a execução das condições pactuadas, por conseguinte, somente após este momento a contratada poderá iniciar os procedimentos necessários para aquisição da quantidade exata de veículos objeto da locação.
Outrossim, não se pode desconsiderar a possibilidade de revogação da licitação por interesse da Administração, tal situação, extremamente temerária, justifica totalmente a cautela adotada concernente à aquisição dos veículos somente após efetiva formalização do contrato entre as partes.
Feitas tais considerações, o fato é que para fornecimento de veículos zero km a contratada dependerá dos prazos de faturamento das montadoras e dos procedimentos finais de preparação, que abrangem regularização de documentos, emplacamento, além do traslado até os locais de entrega, tais procedimentos demandam tempo considerável e afetam diretamente no prazo final para mobilização dos veículos no contrato.
Por outro lado, mesmo diante da possibilidade de fornecimento de veículos seminovos provisórios, as condições estabelecidas no edital, notadamente, quanto ao prazo de entrega e tempo de fabricação, restringem as opções disponíveis no mercado e prejudicam o cumprimento da obrigação no prazo fixado.
Outrossim, considerando o caráter provisório de utilização dos veículos seminovos, é imprescindível que as condições para fornecimento sejam mais flexíveis sem exigências que se aplicam aos veículos novos e que reduzem as opções disponíveis no mercado, restringindo a participação e afetando negativamente a ampliação da disputa.
Neste cenário, são imprescindíveis as seguintes considerações:
Como é de conhecimento, em razão da crise sem precedentes causada pela pandemia do coronavírus que afeta o País desde meados de março de 2020, vários setores da indústria automobilística, comerciantes de veículos e fornecedores de serviços ainda sofrem as consequências que impactam negativamente suas atividades e afetam a produção de veículos.
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
Em consequência, houve significativa escassez de insumos essenciais para produção de veículos, que acarretaram redução da capacidade produtiva das montadoras e grande instabilidade nos prazos de faturamento dos veículos, tais circunstâncias fogem ao controle de todos os interessados na aquisição de veículos e foram noticiadas em diversas reportagens de conhecimento público (docs. anexos).
Impossível desconsiderar tais circunstâncias e a excepcionalidade do caso.
Inequivocamente, o Edital não pode conter regras que restringem a participação, senão veja:
“As regras do procedimento licitatório devem ser interpretadas de modo que, sem causar qualquer prejuízo à administração e aos interessados no certame, possibilitem a participação do maior número de concorrentes, a fim de que seja possibilitado se encontrar, entre várias propostas, a mais vantajosa. (MS 5.606/DF, Rel. Min. Xxxx Xxxxxxx. “ (grifo nosso)
“Observe o § 1o, inciso I, do art. 3o da Lei 8.666/1993, de forma a adequadamente justificar a inclusão de cláusulas editalícias que possam restringir o universo de licitantes.” Processo n.º 019.373/2004-0, Acórdão n.º 1580/2005, Primeira Câmara do Tribunal de Contas da União.
Nesse mesmo sentido, segue o entendimento da doutrina, vejamos:
“Princípio, já averbamos alhures, é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas, compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido humano. É o conhecimento dos princípios que preside a intelecção das diferentes partes componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo. Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço e corrosão de sua estrutura mestra. (Elementos de Direito Administrativo, RT, p. 230) (grifo nosso)
Assim, considerando as sérias dificuldades que ainda afetam o fornecimento de veículos é importante que as condições para entrega do objeto sejam condizentes com a realidade do mercado, a fim de garantir a ampliação da disputa e assegurar que o processo licitatório atinja seu principal objetivo que é a obtenção do menor preço para contratação.
Ante o exposto, em observância aos princípios da competitividade, isonomia e impessoalidade para garantir a ampliação da disputa em busca do menor preço para contratação, se requer alteração do Edital para:
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
a. Estabelecer de forma objetiva e clara se a contratada terá a faculdade ou obrigação de fornecer os veículos provisórios.
b. Fixar que os veículos definitivos zero km sejam mobilizados no prazo de 120 a 150 dias contados do recebimento da ordem de serviço.
c. Fixar que os veículos seminovos definitivos sejam mobilizados no prazo de 90 dias contados do recebimento da ordem de serviço.
d. Se os veículos seminovos provisórios forem obrigatórios, permitir: (i) que sejam mobilizados no prazo de 90 dias contados do recebimento da ordem de serviço; (ii) que sejam utilizados até a entrega dos definitivos; (iii) que tenham até 03 anos de fabricação, desde que estejam em ótimas condições de uso e conservação; (iv) que sejam emplacados em qualquer unidade da federação; (vi; (v)
e. Que sejam utilizados até a entrega dos veículos novos definitivos; (vi) que sejam fornecidos com autogestão de seguro.
f. Fixar que a contagem do prazo de entrega se inicie a partir do recebimento da ordem de serviço.
g. Fixar que a ordem de serviço seja emitida após a assinatura do contrato.
2. REAJUSTE DOS PREÇOS
O edital prevê que os preços são fixos e irreajustáveis no prazo de um ano da data de assinatura da ata, bem como que dentro do prazo de vigência do contrato e mediante solicitação da contratada, os preços poderão sofrer reajuste após o interregno de um ano, da data da apresentação da proposta, aplicando-se exclusivamente para as obrigações iniciadas e concluídas após a ocorrência da anualidade.
Prosseguindo consta regra de que os efeitos financeiros serão devidos, a partir da data da solicitação vedada a concessão de reajuste retroativo.
Observa-se que a regra do edital não traz clareza quanto a forma e momento em que se será aplicado o reajuste, bem como veda a concessão de reajuste retroativo, razão pela qual se faz necessário a presente impugnação.
Prosseguindo, no tocante à previsão do item 13.3 evidencia-se que o regramento não é razoável e poderá prejudicar a concessão de direito constitucionalmente garantido à Contratada.
Com efeito, para apresentação do pleito de reajuste a contratada deverá realizar a apuração do índice após o transcurso do prazo de 12 meses a contar da apresentação da proposta.
Além disso, o reajustamento somente poderá ser aplicado com o atingimento da anualidade devida (12 meses após a proposta) nos moldes da legislação.
É inconteste que a contratada dependerá do transcurso do prazo de 12 meses para correta apuração do índice a ser aplicado, não podendo antecipar o pleito com redução do intervalo aplicável.
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
Logo, eventual demora na formalização do termo aditivo ou de apostilamento competente poderá causar prejuízos à Contratada se forem desconsiderados os efeitos retroativos do termo.
De fato, os períodos que precedem a formalização de termo aditivo ou apostilamento para reajustamento dos preços devem ser considerados para apuração e pagamento de diferenças pela Contratante, não sendo correta a previsão do item 13.3.
Cumpre frisar que o reajuste de preços tem caráter obrigatório e trata-se de direito constitucionalmente garantido à contratada nos termos do artigo 37, inc. XXI da Constituição Federal a fim de assegurar a manutenção da condição efetiva da proposta e garantir o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos durante toda sua vigência, para fins de reajustamento de preços, a periodicidade anual dos contratos deve ser contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir, nos termos do §1º, art.3º da Lei 10.192/2001.
Além disso, para fins de reajustamento de preços, a periodicidade anual dos contratos será contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir, nos termos do §1º, art. 3º da Lei 10.192/2001.
Segue a jurisprudência:
“Os reajustes de preços, de acordo com a variação do índice previsto no edital, devem abranger o período de somente um ano, contado a partir da data da apresentação das propostas ou da data do orçamento a que ela se referir.” (Acordão nº 1.941/2006.Plenário, Rel Min Xxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx) (grifo nosso)
“A interpretação sistemática do inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal, do art. 3º,
§ 1º, da Lei 10.192 e do art. 40, inciso XI, da Lei 8.666/93 indica que o marco inicial, a partir do qual se computa o período de um ano para a aplicação de índices de reajustamento previstos em edital, é a data da apresentação da proposta ou a do orçamento a que a proposta se referir, de acordo com o previsto no edital. ” (STJ, AgRg no Recurso Especial nº 695.912/CE, Rel. Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, julgado em 17.11.2009.). (grifo nosso)
Diante do exposto, visando adequar o edital à legislação vigente se requer sua retificação para:
a. Constar regra clara e objetiva determinando que os preços serão reajustados após um ano da data de referência da proposta da CONTRATADA para o primeiro reajuste e após 12 meses do último reajuste ocorrido, para as demais concessões.
b. Prever que eventuais diferenças retroativas que precedam a assinatura do termo aditivo ou apostilamento para concessão dos reajustes serão garantidas e concedidas à contratada.
3. DOS PEDIDOS
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
Ante o exposto, com o objetivo de garantir a proposta mais vantajosa o Município de Parnamirim em estrito cumprimento aos princípios da competitividade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que regem os certames licitatórios no geral e ao Pregão no particular, requer seja acolhida a presente impugnação ao Edital, para que sejam feitas as alterações apontadas acima, designando-se nova data para a realização do Pregão, em razão das necessárias adequações:
a. Estabelecer de forma objetiva e clara se a contratada terá a faculdade ou obrigação de fornecer os veículos provisórios.
b. Fixar que os veículos definitivos zero km sejam mobilizados no prazo de 120 a 150 dias contados do recebimento da ordem de serviço.
c. Fixar que os veículos seminovos definitivos sejam mobilizados no prazo de 90 dias contados do recebimento da ordem de serviço.
d. Se os veículos seminovos provisórios forem obrigatórios, permitir: (i) que sejam mobilizados no prazo de 90 dias contados do recebimento da ordem de serviço; (ii) que sejam utilizados até a entrega dos definitivos; (iii) que tenham até 03 anos de fabricação, desde que estejam em ótimas condições de uso e conservação; (iv) que sejam emplacados em qualquer unidade da federação; (vi; (v)
e. Que sejam utilizados até a entrega dos veículos novos definitivos; (vi) que sejam fornecidos com autogestão de seguro.
f. Fixar que a contagem do prazo de entrega se inicie a partir do recebimento da ordem de serviço.
g. Fixar que a ordem de serviço seja emitida após a assinatura do contrato.
h. Constar regra clara e objetiva determinando que os preços serão reajustados após um ano da data de referência da proposta da CONTRATADA para o primeiro reajuste e após 12 meses do último reajuste ocorrido, para as demais concessões.
i. Prever que eventuais diferenças retroativas que precedam a assinatura do termo aditivo ou apostilamento para concessão dos reajustes serão garantidas e concedidas à contratada.
Sem prejuízo do acima exposto, requer seja observado o prazo estipulado no Edital, para decisão sobre a impugnação ora apresentada.
São Paulo, 28 de novembro de 2022.
CS BRASIL FROTAS S.A.
8593699600
Contato: Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx Telefones de Contato: (00) 0000 0000
XXXXXXX XXXXX XXXXXXX:0
Assinado de forma digital por XXXXXXX XXXXX XXXXXXX:08593699 600
Dados: 2022.11.29
11:34:41 -03'00'
CS BRASIL FROTAS S.A.
Xx. Xxxxxxx xx 000 – xxxx 0 - Xxxx xxx Xxxxxx/XX. CEP: 00000-000 Tel.: (000) 0000 0000 – xxxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxx.xxx.xx
22/11/2022 09:30 Honda paralisa produção do HR-V e City no Brasil - Canaltech
Honda paralisa produção do HR-V e City no Brasil
Por Xxxxxx Xxxxxxx | Editado por Xxxxx Xxxxxxxx | 28 de Setembro de 2022 às 10h00
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Xxxxxx Xxxxxxx/ Canaltech
A Honda anunciou que vai interromper a fabricação do HR-V e do City entre os dias 3 e 14 de outubro. Segundo a montadora japonesa, o atraso na entrega de um carregamento de semicondutores forçou essa decisão, que já havia sido tomada em outro período, entre 15 e 23 de setembro.
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22/11/2022 09:30 Honda paralisa produção do HR-V e City no Brasil - Canaltech
Fit, mas que é feito somente para exportação. Todos esses modelos são feitos na planta de Itirapina, no interior de São Paulo, de onde também saem motores.
Bem equipado tecnologicamente, o City, claro, é afetado pela crise dos semicondutores (Imagem: Xxxxxx Xxxxxxx/Canaltech)
Ao contrário de outras montadoras que, diante da crise dos semicondutores preferiram continuar a produção dos carros, mas sem itens essenciais do ponto de vista de conectividade, como conexão Bluetooth, por exemplo, item trivial na maioria dos veículos de passeio, a Honda optou por suspender as atividades até que novos carregamentos cheguem.
Tanto HR-V quanto o City compartilham vários componentes internos, como a central multimídia e o pacote Honda Sensing, que dá aos modelos recursos como alerta de colisão frontal, piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência e comutação automática dos faróis.
Segundo a Honda, apenas mil funcionários serão afetados nessa paralisação temporária, com o período de "folga" acrescido no banco de horas. Os demais empregados da planta, que atuam em outras funções, seguem seus trabalhos normalmente.
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22/11/2022 09:31 Informações sobre a escassez global de semicondutores | Volvo Cars
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Dada a escassez global de semicondutores, o tempo de entrega de alguns automóveis poderá ser alargado. Algumas funções e opcionais poderão não estar disponíveis. Para mais informações sobre estas questões, por favor contacte o seu concessionário Volvo.
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O que é um semicondutor?
Qual o motivo para a escassez de semicondutores?
A procura de semicondutores atingiu níveis recorde devido a um grande aumento da procura de equipamento informático e de outros dispositivos eletrónicos, acompanhado por barreiras comerciais e uma elevada procura de novos automóveis com muitas funções eletrónicas. Como provavelmente será do seu conhecimento, a escassez global de semicondutores, foi despoletada pela pandemia mundial e está agora seriamente agravada pela atual situação na Ucrânia. Tudo isto contribuiu para uma escassez global de semicondutores que afeta várias indústrias. É uma conjuntura que é transversal à generalidade das marcas presentes no mercado, provocando atrasos indesejáveis nas entregas previstas.
Como é que a escassez global de semicondutores está a afetar a Volvo
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22/11/2022 09:30 Brasil tem cinco fábricas de carro paradas por falta de componentes
Brasil tem cinco fábricas de carro paradas por falta de componentes
Hoje a crise dos semicondutores é responsável por atrasos e até paralizações nas fábricas de carro pelo Brasil e outros países
Crise dos semicondutores deixaram causam imprevisibilidade na produção de carros novos (Foto: Volkswagen | Divulgação)
12 de julho de 2022 11:04
Seja o primeiro a comentar.
A indústria automotiva passar por maus bocados nos últimos anos. A pandemia do Covid-19 obrigou que as fábricas parassem por alguns meses e diminuiu a demanda.
Quando a situação pareceu melhorar veio a crise dos semicondutores, que criou uma
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22/11/2022 09:30 Brasil tem cinco fábricas de carro paradas por falta de componentes
aura de imprevisibilidade no mercado. A invasão da Ucrânia e o novo lockdown na China complicaram ainda mais a situação.
Como o fornecimento de chips está limitado, as filiais locais dos fabricantes precisam “brigar” para conseguir os componentes ou então cortar equipamentos para pode
entregar os carros. No Brasil o resultado de tudo isso são cinco fábricas paradas.
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Benz estão com pelo menos uma de suas plantas sem produzir. Segundo o InfoMoney, a Anfavea estima que a indústria automotiva nacional deixou de produzir 170 mil veículos em 2022 devido a falta de componentes.
Com isso, a previsão de crescimento em 2022 quando comparado com 2021 diminuiu de 9,4 para 4,1%. Já a expectativa de vendas no mercado interno caiu de 8,5 para 1%, o que deve crescer são as exportações: de 3,6 para 22,2%.
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22/11/2022 09:26 Crise dos Chips: entenda a escassez dos semicondutores
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Apesar da melhora nos indicadores, o setor eletroeletrônico nacional continua enfrentando dificuldades para adquirir semicondutores no mercado internacional. Segundo a última Sondagem Conjuntural [xxxx://xxx.xxxxxx.xxx.xx/xxxxxx/xxxxx/xxxxx 16.htm] da Associação Brasileira do Setor Elétrico e Eletrônico (Abinee), 73% das empresas que utilizam o componente relataram obstáculos na importação desses itens. E a expectativa é que o cenário não se altere em 2022: 45% das empresas acreditam que o abastecimento de semicondutores irá normalizar apenas em 2023, enquanto 25% sequer arriscam uma previsão.
Para enfrentar a chamada “Crise dos Chips” e a desestruturação da cadeia de suprimentos de semicondutores, os setores impactados estão mudando a forma de se relacionar com seus
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fornecedores, enquanto os governos atuam para atrair investimentos nessa área e reduzir a
Neste artigo, você vai entender o que desencadeou a crise e quais os impactos da escassez de semicondutores, um dos componentes mais importantes para o setor industrial.
Sustentabilidade industrial: por que a indústria eletroeletrônica têm papel fundamental? [xxxxx://xxxxxxx.xxx.xx/xxxxxx/xxxxxxxxxxxxxxxx
Afinal, o que são semicondutores?
Compostos por silício ou germânio, os semicondutores são materiais que conduzem correntes elétricas em um nível intermediário aos isolantes — que não conduzem bem a energia elétrica — e os condutores — que têm facilidade em conduzir energia. O seu grande diferencial, no entanto, é sua capacidade de transmitir a corrente elétrica somente quando há estímulo.
Devido às suas caraterísticas, os semicondutores são matéria-prima para a produção de chips usados na fabricação de uma variedade de dispositivos eletrônicos, como smartphones, notebooks, aparelhos de TV, videogames, calculadoras e assistentes virtuais, bem como carros.
Aliás, a utilização dos semicondutores em automóveis cresceu nos últimos anos. Para você ter uma ideia, em um único veículo podem ser usados até 1.100 destes componentes em toda
TEMAS
conteúdo rico curiosidades empreendedori smo
gestão investimentos negócios oportunidades parceiros
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22/11/2022 09:26 Crise dos Chips: entenda a escassez dos semicondutores
a parte elétrica, como gerenciamento do motor, conectividade, direção autônoma e controle de emissão de poluentes.
E a demanda por semicondutores deve crescer nos próximos anos, principalmente com a expansão da internet 5G e a popularização dos veículos elétricos e autônomos.
Veja em quais áreas os semicondutores estão presentes:
Networking e comunicações;
Processamento de dados;
Indústrias (energética, medicina, aeronáutica e reparação);
Bens de consumos; Automotiva;
Computadores e servidores.
Será que a melhor estratégia para o seu negócio é a terceirização da produção? Descubra no material:
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Entenda a “Crise dos Chips”
Em 2020, com o início da pandemia e as medidas de prevenção, como o lockdown, diversas indústrias automobilísticas suspenderam a produção — como a Honda e a General Motors (GM). A crise também reduziu a demanda por veículos novos, por isso essas
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22/11/2022 09:26 Crise dos Chips: entenda a escassez dos semicondutores
empresas cancelaram encomendas de semicondutores utilizados em seus veículos.
Por outro lado, o crescimento do home office e da educação à distância impulsionou a procura por eletrônicos, como computadores, TVs, smartphones, dispositivos inteligentes para residências, bem como tecnologias para fomentar a automação, implantar a internet 5G e a computação em nuvem.
O aumento foi tão grande que os fornecedores de semicondutores não conseguiram atender o mercado, o que também foi motivado pelas dificuldades de produção e logística causadas pela pandemia. Muitos desses fornecedores tiveram que paralisar a produção, o que resultou em gargalos em várias etapas.
A situação se tornou ainda mais grave com a retomada da indústria automobilística. A produção superou o ritmo normal, e a demanda por semicondutores de outros setores já estava alta, o que fez com que os fabricantes de automóveis tivessem que aguardar para receber seus componentes — até porque a produção desses itens requer um planejamento anual.
A geopolítica da crise
Conflitos, sanções econômicas e incêndios também refletiram na “Crise dos Chips”. A guerra entre Ucrânia e Rússia pode prejudicar os fornecedores de semicondutores, pois esses dois países são os maiores produtores de paládio e gás neônio — substâncias essenciais à produção dos chips.
A disponibilidade dos componentes também está sendo afetada pela inclusão da SMIC
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(Semiconductor Manufacturing International)
— maior fabricante de chips da China —, em uma lista que restringe o acesso de empresas a tecnologias de ponta desenvolvidas nos Estados Unidos (EUA). A medida, que foi tomada pelo próprio governo do país norte- americano, já está impedindo que a SMIC mantenha sua capacidade total de produção.
A cadeia de produção de semicondutores foi, ainda, impactada por dois incêndios ocorridos no Japão: o primeiro em outubro de 2020, em uma unidade fabril da AKM (Asahi Kasei Microsystems), e outro em março de 2021, em uma fábrica da Renesas Electronics Corporation.
Quais impactos da escassez dos semicondutores na indústria?
Um dos primeiros impactos foi a paralisação parcial ou total da produção em empresas de vários segmentos, principalmente nas indústrias automobilísticas. Devido a falta do componente, essas empresas decidiram remover equipamentos dos seus novos carros e prometer atualizações futuras aos seus clientes. A GM, por exemplo, está incluindo itens em veículos já vendidos conforme obtém semicondutores.
Mesmo com a retomada da produção e fornecimento de matéria-prima e componentes, o aumento do consumo represado faz com que a situação continue se prolongando. O consumo de eletrônicos também continua acelerando apesar da maioria dos países ter superado a fase mais crítica da pandemia, o que se justifica pela transformação digital que foi impulsionada durante esse período.
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Confira outros impactos da “Crise dos Chips”:
Aumento do preço dos semicondutores
Com muita procura e pouca oferta, o preço dos semicondutores subiu, assim como as despesas com logística. Aliás, existe a preocupação de que o conflito na Ucrânia continue colaborando para o aumento desses custos. Mas para os fornecedores, há lucros. As vendas globais do componente saltaram mais de 25% em 2021, e atingiram um faturamento de quase US$ 556 bilhões.
Atraso na produção e entrega
Algumas montadoras ainda estão com filas de espera para compra de carros novos. As empresas também estão lidando com flutuações cambiais e aumento do custo em matérias-primas, como aço e borracha. Muitos compradores desistem dos negócios e optam por semi-novos. Estima-se que a Ford já tenha somado mais de US$ 2,5 bilhões em perda de faturamento desde o início da crise. Na indústria eletroeletrônica brasileira, 39% das organizações afirmam estar com atrasos na produção e na entrega, segundo a sondagem da Abinee.
Alternativas à cadeia global de semicondutores: a principal lição de crise
A própria cadeia global de semicondutores é um obstáculo para o fim da escassez dos chips.
Hoje, o fornecimento do componente está concentrado em pouquíssimos players localizados, principalmente, na Ásia. 87% da
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produção de semicondutores é proveniente de três países — Taiwan (63%), Coreia do Sul (18%) e China (18%) —, sendo que apenas a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) detém 54% da fabricação.
As fornecedoras de chips até podem aumentar a capacidade de produção, mas esse é um processo lento, já que os semicondutores são dispositivos muito complexos, o que requer bilhões de dólares para colocar uma nova unidade em funcionamento.
Grandes empresas também podem abrir suas fábricas de semicondutores — como a Intel, que terá uma nova unidade para atender a demanda por semicondutores [xxxxx://xxxxxxxxxxxxx.xxxxx.xxx/Xxxxxxx/xxx icia/2021/03/intel-tera-nova-unidade-de- negocio-para-atender-demanda-por- semicondutores.html] , no Arizona. Não por acaso, EUA e União Europeia estão adotando medidas para atrair investimentos nessa área.
No Brasil não é diferente. A Lei 14.302/2022 [xxxxx://xx.xxx.xx/xxx/xxx/-/xxx-x-00.000-xx-0- de-janeiro-de-2022-372798229] alterou o prazo de vigência de incentivos ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) que, entre outros objetivos, busca atrair foundries.
A curva de aprendizado é longa, por isso ainda serão necessários alguns anos para as empresas deixarem de depender da cadeia global atual.
Enquanto isso, é preciso planejar melhor e manter o estoque de semicondutores com o que é essencial para não paralisar a produção e garantir a sustentabilidade dos negócios.
Saiba o que fazer para não errar na compra de componentes eletrônicos:
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CRISE DE SEMICONDUTORES PIOROU DESDE O FIM DE 2021, AVALIA ESPECIALISTA
Enquanto em 2021 a produção de semicondutores foi afetada pelos efeitos da Covid-19, em 2022, outro problema se somou à pandemia: a guerra
São Paulo, 13 de junho de 2022 - Somente nos últimos meses, a Caoa Cherry paralisou a produção de carros da fábrica de Jacareí, em São Paulo, a Volkswagen interrompeu sua produção em São Bernardo do Campo e a Mercedes-Benz deu férias coletivas para cerca de cinco mil trabalhadores, também em São Bernardo. Essas são algumas consequências da crise dos semicondutores, ou chips, que atingem em cheio o setor automobilístico brasileiro desde 2020.
Em uma coletiva de imprensa no dia 10 de maio para abordar os resultados da indústria automotiva referentes a abril, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Márcio de Xxxx Xxxxx, relatou que 14 das 59 fábricas de veículos do país sofreram paralisações neste ano, justamente devido aos problemas de oferta de semicondutores.
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Os números de produção de veículos referentes a maio, publicados na semana semana, animaram mais o setor. A produção de automóveis atingiu 205,9 mil unidades – maior volume desde dezembro de 2021 e 10,7% maior em comparação com abril, segundo a Anfavea. Mesmo assim, especialistas ainda não conseguem prever uma luz no fim do túnel para a crise dos semicondutores.
“É muito difícil dizer que houve um arrefecimento da crise, pelo contrário, piorou no final de 2021”, disse ao portal da Mover o diretor de Regulação e Compliance da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores, Abisemi, Xxxxx Xxxxx.
Por questões históricas, o Brasil enfrenta desafios extras com a crise de oferta de semicondutores. Na década de 50, quando houve a descoberta dos circuitos integrados, o que levou à migração do uso da válvula para os chips na indústria automotiva, muitos países começaram a investir na nova tecnologia. O Brasil, porém, ficou de fora dessa lista.
“Nós perdemos a capacidade de produção de semicondutores e ficamos dependentes de outros países. Agora, é mais barato comprar pronto do que investir internamente”, afirmou o professor associado do Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso, Xxxx Xxxxxxx. “Sempre pensamos em ser autossuficientes em trigo e petróleo. Também precisamos pensar em ser autossuficientes em tecnologia”, completou.
Na coletiva de maio, o presidente da Anfavea disse que o Brasil já está caminhando para se tornar relevante na fabricação de chips. “Está em estudo um investimento que pode chegar a R$10 bilhões, com o poder público, o setor privado e universidades”, declarou na época sem dar mais detalhes sobre esse plano.
O início da crise de semicondutores
Desde a extração do silício da areia até a finalização do chip eletrônico, o processo de produção de semicondutores leva em média quatro meses. Além do processo demorado, no contexto da Covid-19, muitas fábricas ficaram paralisadas e reduziram drasticamente a produção, aumentando o tempo de entrega do insumo. Mesmo assim, as montadoras decidiram diminuir a compra de chips logo no início da pandemia, temendo uma diminuição da demanda por automóveis, já que a reclusão de pessoas em suas casas faria com que o consumo fosse reduzido, o que de fato aconteceu!
Mas a indústria não contava com uma repentina reabertura das atividades econômicas em vários países ao mesmo tempo, o que elevou de uma vez a demanda por veículos e deixou as montadoras na saia justa. Além disso, a indústria de semicondutores também viu a procura por seus produtos aumentarem, o que acarretou em um aumento de preços para os produtores.
“Essa elevação implicou no custo final dos produtos, aumentou o preço dos veículos e diminuiu as vendas”, lembrou o coordenador de cursos automotivos da Fundação Xxxxxxx Xxxxxx, Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx.
Paralelamente, houve uma explosão de demanda pelos bens de informática devido ao crescimento massivo de pessoas trabalhando em casa. Assim, os produtores de chips direcionaram o foco para atender a indústria de eletrônicos, em detrimento da de automóveis, segundo Pires.
Não bastasse tudo isso, o aumento de casos de Covid-19 no início de 2021 na Ásia, onde estão concentradas as indústrias de semicondutores, forçou a suspensão das atividades, afetando ainda mais as cadeias produtivas no mundo inteiro.
Outras questões pontuais ajudaram a agravar a crise. Em março de 2021, por exemplo, um incêndio atingiu a empresa de tecnologia japonesa que mais provia chips para a indústria automobilística, a Renesas Eletronics. Além disso, uma seca em Taiwan provocou queda na produção de semicondutores pela TSMC, Taiwan Semiconductor Manufacturing Corp, que é líder global do segmento.
Novos fatores em 2022
Enquanto em 2021 a produção de chips foi afetada unicamente pelos efeitos da Covid-19 na cadeia de suprimentos, em 2022, um outro problema se somou à pandemia: a guerra na Ucrânia.
Um conflito dessa magnitude, em uma região crucial para a distribuição de commodities, naturalmente resulta na redução da indústria e no aumento de preços. No caso da guerra no Leste europeu, além de commodities agrícolas e do petróleo, a produção de semicondutores também tem sido prejudicada.
O mineral paládio e o gás neônio, fundamentais na fabricação da tecnologia, existem em abundância na Ucrânia, o que torna o país responsável por mais de 50% da produção de chips no mundo, segundo Pires, da Abisemi.
Nesse cenário, o professor Xxxxxxx, da FGV, estima que a guerra na Ucrânia resultará em um atraso global de pelo menos dez anos na questão da motorização elétrica.
Somada à guerra, a política de “Covid zero” na China implementada neste ano, com isolamentos em importantes centros comerciais
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após registros recordes de casos de coronavírus na segunda maior economia do mundo, causou paralisações em portos do país, afetando o transporte de chips. “O prazo de embarque de semicondutores a partir do porto de Xangai era de 23 dias antes da pandemia e hoje são 124 dias, em média”, destacou Pires.
O especialista ainda citou outra questão envolvendo a China que também está afetando a oferta de chips: temores de anexação de Taiwan, local que possui uma vasta produção e diversidade de chips. Se a invasão chinesa de Taiwan de fato se concretizar, deve haver um aprofundamento da crise de semicondutores, alertou o diretor da Abisemi.
Perspectivas do setor automobilístico
Xxxxxxx aponta que o setor automotivo agora tem como padrão de atuação a Tesla. “O foco não é mais volume de produção e sim, a lucratividade”, afirmou. Ele conta que as montadoras estão focando em mais tecnologia, conectividade e na parte da motorização elétrica.
Hoje em dia, há mil chips em um carro de nível médio. A tendência é que os carros mais modernos demandem menos chips, porém com mais desenvolvimento tecnológico, segundo o professor da FGV.
“A indústria automotiva agora está pensando em preço e não em produzir. Hoje o foco é ter condições competitivas”, ressaltou Xxxxxxx. Para ele, a solução para o Brasil não é oferecer medidas a curto prazo, como incentivos à indústria, e sim criar condições competitivas por meio da promoção de acordos comerciais com outros países.
Pires, da Abisemi, prevê que a completa superação da crise de semicondutores no Brasil aconteça apenas em 2023, quando a produção do setor automobilístico deve ser normalizada, com o surgimento de novas fábricas e investimentos em capacidade produtiva.
Texto: Xxxxxxx Xxxxx Edição: Xxxxxxxx Xxxxxxxxx
Imagem: Xxxxxxxx Xxxxxxx / Mover
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22/11/2022 09:25 Montadoras e indústria de eletrônicos voltam a parar produção por falta de peças | GZH
CHIIPS E SEMIICONDUTORES // NOTÍCIA
Montadoras e indústria de eletrônicos voltam a parar produção por falta de peças
Diversos fatores contribuem para essa situação, como a guerra na Ucrânia e demora na liberação de cargas em alfândegas
23//06//2022 - 07h13miin
Attualliizada em 23/06/2022 -- 10h34miin
ESTADÃO CONTEÚDO Eduarrdo Laguna e Clleiide Siillva
Na esteira de lockdowns na China que ampliaram as dificuldades de abastecimento na indťstria, fábricas das três maiores montadoras do país - Fiat, Volkswagen e General Motors (GM) - estão parando novamente por falta de componentes eletrônicos.. O problema também atinge, de forma ainda mais disseminada, a indústria de aparelhos eletrônicos, onde o total de fábricas com atrasos ou até mesmo paralisação de parte da produção é o maior desde o início da crise dos semicondutores..
Da guerra entre Rťssia e Ucrânia, de onde saem insumos essenciais ao processo de produção dos chips, à morosidade na liberação de cargas em alfândegas por conta da operação-padrão de fiscais da Receita Federal, as duas indústrias vêm enfrentando uma sucessão de obstáculos para manter as linhas funcionando sem interrupções..
Com o empenho da China em zerar os casos de covid, a situação tornou-se mais desafiadora, jjá que o congestionamento de navios provocado pelo fechamento de portos no país asiático reduziu a disponibilidade de contêineres e embarcações para o transporte de mercadorias..
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GAÚCHA ATUALIIDADE09::00 -- 09::45
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22/11/2022 09:25 Montadoras e indústria de eletrônicos voltam a parar produção por falta de peças | GZH
Xxxxx Xxxxxx: montadoras esperam anúncio de atração para fábricas de semicondutores até julho
Sem solução de curto prazo, falta de chips afeta 70% das empresas gaúchas do setor eletrônico
A Fiat, marca do grupo Stellantis, não vai fabricar carros nos próximos 10 dias em Betim (MG) porque a fábrica mineira não tem peças em volume suficiente para manter a produção.. Na primeira parada deste ano, o pessoal das linhas de automóveis entra em férias coletivas amanhã.. Nas linhas de motores e transmissões, as férias da Fiat jjá começaram na última segunda-feira (20)..
Assim como fez no mês passado, a Volkswagen voltará a parar a produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a partir da próxima segunda-feira (27) - desta vez por 10 dias, e não 20 como em maio.. Os trabalhadores retornam em 7 de jjulho com jjornada reduzida em 24% (um dia a menos por semana) e corte de 12% nos salários, segundo informou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC..
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Golpe do CPF: Receita Federal alerta sobre fraudes envolvendo regularização do documento
Veto à extensão do regime especial da indústria química ameaça empregos no RS
Bolsonaro veta prorrogação de incentivos fiscais à indústria química
Também está prevista uma parada de três semanas em jjulho - entre os dias 4 e 23 - na fábrica da Volks no Paraná, onde é produzido o utilitário esportivo T-Cross..
Conforme informações de sindicatos, a GM, que jjá não produziu na terça (21), o Onix em Gravataí (RS), também vai interromper entre esta quarta (22) e sexta-feira as atividaGdAeÚsCnHaAliAnThUaAdLaIIDfAáDbEri0c9::a00d-- 0e9::4S5ão José dos Campos (SP)..
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22/11/2022 09:25 Montadoras e indústria de eletrônicos voltam a parar produção por falta de peças | GZH
Perdas na produção
Desde o início da pandemia, a indústria brasileira deixou de produzir cerca de 1,6 milhão de veículos.. Só no primeiro ano da crise sanitária, foram 1,14 milhão de unidades, segundo cálculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)..
Naquele ano, todas as montadoras do país paralisaram as atividades por várias semanas, mas o motivo era evitar o contágio da covid-19.. Em 2021, quando as empresas jjá operavam normalmente, o que paralisou as fábricas foi a falta de componentes e cerca de 370 mil veículos não foram produzidos.. Só uma montadora, a General Motors ficou com a fábrica de Gravataí (SP) fechada por quase cinco meses..
Neste ano, até maio, ocorreram 16 paradas de fábricas, o equivalente a 331 dias inativos (média de 20 dias por fábrica), de acordo com a Anfavea.. Nesse período, 150 mil veículos deixaram de ser produzidos.. Em março de 2020, quando a pandemia se alastrou, o setor empregava 107 mil funcionários.. Hojje são 101,8 mil, 5,2 mil a menos..
Três em cada quatro fábricas que fabricam produtos que dependem dos semicondutores seguem enfrentando dificuldade em encontrar o insumo no mercado.. Muitas delas têm buscado fornecedores alternativos, mesmo pagando preços mais altos, e renegociado prazos de entrega com os clientes, entre outras medidas para contornar a situação..
As informações são do jjornal O Estado de S.. Paulo..
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