Programação cultural. A Política de Programação e de Exposições da Casa Mário de Andrade se constrói com base nos conceitos apresentados e na missão da Casa. Assim sendo, os programas culturais e educativos são definidos de modo a apresentar coerência entre os eventos que a compõem, tendo-se em conta os referidos conceitos norteadores. Nenhuma atividade desenvolvida no museu escapará a tal propósito de coerência, incluindo-se as ações eventuais ou sazonais: mesmo os eventos relacionados com datas comemorativas, por exemplo, procuram incorporar elementos adequados aos objetivos do museu. A Casa Mário de Andrade se orienta para a consolidação de suas atividades guiadas pela escolha criteriosa para a formação daqueles que buscam complemento intelectual por meio das atividades do museu. A experiência dos primeiros anos de plena atividade comprovou o acerto na escolha do foco de atuação; pretende-se, portanto, manter o modelo adotado, investindo em seu aperfeiçoamento. A programação cultural da Casa Mário de Andrade (composta por cursos regulares, palestras, cursos intensivos, recitais temáticos e apresentações musicais, lançamentos e eventos especiais) está sob a competência do Centro de Pesquisa e Referência Mário De Andrade, que engloba diferentes áreas de atuação. Além da programação cultural propriamente dita, realiza-se, como já foi mencionado, a programação do Núcleo de Ação Educativa, composta de palestras, cursos e oficinas destinadas a estudantes e professores, e, ainda, um programa voltado a temas museológicos, composto também de palestras, oficinas e participações em eventos relacionados à área. As atividades relacionadas à área museológica norteiam-se pelo conceito de Museu-Casa e visam a tratar de sua especificidade no contexto dos museus, tendo-se em conta a identidade da Casa Mário de Andrade como museu-casa literário e biográfico.
Programação cultural a. Realizar a programação anual com base nas áreas de atuação definidas para a Casa, mantendo-se a coerência de propósitos, a qualidade das ações e a busca constante de aperfeiçoamento e de ampliação de público, incluindo-se o atingimento de públicos externos ao museu, por meio de parcerias com outras instituições culturais.
Programação cultural. A programação cultural, além de complementar as abordagens trazidas pelas exposições, busca dialogar com o público de forma a disponibilizar o Museu não só como fonte de informação e conhecimento, mas como um espaço de convivência socializadora e inclusiva. Para manter a qualidade e atratividade de sua programação, o Museu deverá intensificar seus esforços em construir agendas próprias e articular parcerias para aproveitar oportunidades de mobilização e engajamento de públicos através de agendas compartilhadas que sejam relevantes para sua temática, e fortalecer a relação do Museu do Amanhã com seus vizinhos de forma a que possam usufruir da presença deste equipamento cultural na região.
Programação cultural. Desde a sua reabertura, em maio de 2014, o Museu da Imigração do Estado de São Paulo passa por um momento essencial de consolidação da imagem institucional e formação de novos públicos. É possível ressaltar que entre as principais reformulações da instituição, está a ampliação do discurso museológico – que antes focava na história da grande imigração do século 19 e do início do 20, e hoje aborda o processo migratório de uma maneira geral, em que estão inscritos o direito do homem de migrar, assim como a citação de fluxos migratórios mais recentes, como o de coreanos, peruanos, bolivianos, haitianos, angolanos, senegaleses e sírios, por exemplo. Esse escopo também remodelou a pauta da programação cultural da instituição, que busca atualmente proporcionar atividades que criem vínculo com uma pluralidade de públicos. Além desse objetivo, o INCI propõe uma transversalidade de assuntos, relacionando sempre a programação cultural com temas abordados em exposições temporárias do MI. Ao longo dos três anos de atuação com portas abertas ao público, a programação cultural do MI trabalhou com elementos identitários e de reconhecimento, apresentando e difundindo costumes, heranças e celebrações de comunidades de imigrantes e descendentes. Além da articulação com as comunidades, o MI fortaleceu datas importantes do calendário da cidade, realizou ações em parceria com a Secretaria da Cultura e com os museus do Estado e atraiu novos públicos segmentados com atrações temáticas. Sendo assim, o assunto central do MI foi discutido não apenas por meio de palestras, workshops e seminários, mas também em cursos, apresentações de música e dança, degustações, aulas de culinária, intervenções cênicas e ações colaborativas. Para entender as expectativas do público, suas demandas e como as reformulações da instituição foram avaliadas após o período de restauro do prédio e implantação de uma nova exposição de longa duração, a equipe realizou algumas pesquisas de público. A primeira delas, aplicada para o Plano de Comunicação institucional (2014), teve como objetivo delinear o perfil da leva inicial de visitantes espontâneos do Museu, analisar o nível de satisfação com as novas instalações e mapear quais seriam os interesses deste público. Uma questão importante que foi apontada na amostragem é que apenas 5% dos entrevistados eram do entorno do Museu, da região da Mooca ou Brás. Avaliando quais atividades o respondente gostaria de participar no MI, as opções mais votadas foram: oficin...