CONTRATO N°028/2018
CONTRATO N°028/2018
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OBRA CIVIL
CONSTRUÇÃO DO TERMINAL HIDROVIÁRIO DE CARGAS E PASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DE AVEIRO – PA
Sumário
2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - NORMAS GERAIS 5
13.1 Camada Impermeabilizadora 14
13.2 Camada Regularizadora/Niveladora 14
13.4 Piso em Lajotas Cerâmicas 14
14 RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS 15
15.2 Dos Elementos em Ferro 15
15.3 Áreas Internas do Terminal 15
16.1 Iluminação / Luminárias: 16
16.4 Instalação subterrânea - considerações gerais 16
16.5 Instalações interna e subterrânea - materiais a empregar 17
17.1 Sistema de Esgoto Sanitário: 17
17.5 Instalações Hidrossanitárias: 18
17.6 Instalações de Esgoto Sanitário: 20
18.3 Luminárias de Emergência 22
1 – MEMORIAL DESCRITIVO
O projeto proposto refere-se à execução da obra de construção do Terminal Hidroviário de Cargas e Passageiros do município de Aveiro, no Estado do Pará.
O Terminal a ser construído, terá uma área de 266,80m², contendo:
• Área segregada de embarque e desembarque de passageiros;
• Área segregada para transbordo de carga;
• Guichês para venda de Passagens;
• Guarda Volume;
• Lanchonete;
• Banheiros Masculino, Feminino e Portador de Necessidades Especiais;
• Espaços disponíveis para instalação de órgãos intervenientes.
Para auxiliar no embarque e desembarque dos passageiros, rampa metálica articulada e flutuante.
2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - NORMAS GERAIS
2.1. Para entendimento mais claro, de todo o texto dessas Especificações Técnicas a Companhia de Portos e Hidrovias - CPH será designada CONTRATANTE, exercendo também a FISCALIZAÇÃO da obra, assim como a Firma encarregada para execução dos serviços será designada CONTRATADA. A empresa autora do projeto executivo será doravante designada PROJETISTA.
2.2. A CONTRATADA será a única responsável pelo fornecimento de materiais, mão de obra com leis e encargos sociais, equipamentos, aparelhos, ferramentas, impostos, licenças e taxas, assim como todas as despesas necessárias a completa execução da obra, inclusive ligações definitivas de água, esgoto, luz e telefone.
2.3. As obras contratadas serão executadas rigorosamente, de acordo com as especificações e respectivos projetos, todos devidamente fornecidos pela CONTRATANTE.
2.4. Os elementos não constantes das especificações, que dependam das memórias técnicas e descritivas de terceiros, deverão ser apresentados juntamente com os desenhos detalhados à FISCALIZAÇÃO para aprovação.
2.5. Todos os materiais e mão de obra a empregar deverão ser de 1ª qualidade, acabamento esmerado e satisfazer rigorosamente as presentes especificações e desenhos.
2.6. Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser totalmente protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período de construção.
2.7. Nestas especificações devem ficar perfeitamente claro que em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, por determinada marca, fica subtendido a alternativa ou "rigorosamente equivalente" ou "Similar", a juízo da FISCALIZAÇÃO.
2.8. Todo material a ser aplicado na obra deverá ter a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
2.9. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais, ficando a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados sem prejuízo dos custos e prazos contratuais.
2.10. A CONTRATADA será responsável perante a CONTRATANTE pela execução de serviços que venha a subempreitar com terceiros.
2.11. Será responsabilidade da CONTRATADA a coordenação e orientação dos serviços e obra porventura contratados pela CONTRATANTE com terceiros, ficando ainda obrigada a providenciar sob sua responsabilidade as instalações provisórias necessárias, como barracão, força, luz e hidrossanitárias e proporcionar todas as facilidades de movimento da obra.
2.12. A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA o afastamento de qualquer empregado que for julgado incompetente, negligente ou insubordinado.
2.13. A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para a segurança do pessoal da obra, observando as recomendações de segurança aplicáveis por Xxxx Xxxxxxxx, Estaduais ou Municipais, sendo a única responsável pelos serviços a serem executados ficando a CONTRATANTE isenta de qualquer responsabilidade civil em virtude de danos corporais, sociais e/ou materiais decorrentes da execução das obras aqui contratadas.
2.14. A CONTRATADA obriga-se a satisfazer todas as obrigações trabalhistas, de Previdência Social e Seguros de Acidentes de Trabalho, de acordo com a Legislação em vigor.
2.15. A CONTRATADA será responsável (por si e seus subempreiteiros) pelos pagamentos dos encargos sobre a mão de obra requerida pelas Leis Trabalhistas em vigor, ou que durante o período de construção venham a vigorar.
2.16. Será de responsabilidade da CONTRATANTE o pagamento de todos os impostos Federais, Estaduais e Municipais relacionados com a obra e o contrato. Inclui-se nestes impostos, o valor de registro do contrato.
2.17. O Alvará de Construção e demais licenças necessárias para a execução e término da obra até o "habite-se" serão de responsabilidade da CONTRATADA, devendo integrar o custo da obra.
2.18. A CONTRATANTE designará a FISCALIZAÇÃO que a representará na direção da obra. As decisões, instruções e interpretações da FISCALIZAÇÃO serão imperativas, como se fossem emitidas pela própria CONTRATANTE.
2.19. A CONTRATADA manterá na obra um diário, no qual fará anotar todas as ocorrências e instruções da FISCALIZAÇÃO. A FISCALIZAÇÃO receberá a 1ª via dessas anotações, devidamente assinada pelo Engenheiro responsável pela obra.
2.20. Eventuais modificações nos projetos e especificações só serão admitidas quando aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
2.21. Fazem parte integrante das presentes especificações no que forem aplicáveis: a - Código de Edificações local;
b - Normas de Uso do Solo e Gabarito locais;
c - Normas Brasileiras, regulamentadas pela ABNT; e - Normas do Corpo de Bombeiros;
f - NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; g – Normas das concessionárias de redes de infraestrutura locais;
h – Demais normas e/ou recomendações pertinentes.
3. SERVIÇOS PRELIMINARES
3.1 Instalação da Obra
✓ Barracões - A CONTRATADA executará as construções provisórias para Escritório, refeitórios, depósito e oficinas, dotados de instalações elétricas e sanitárias, devendo apresentar Layout e sugestão de reparos, para aprovação da FISCALIZAÇÃO.
✓ Depósitos - Os depósitos descobertos para guarda de materiais como areia, pedras, etc., deverão ter seu piso forrado com tábuas, devendo sua localização ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
✓ Instalação de Água - A CONTRATADA será responsável pelo fornecimento de água potável, a ser utilizado na execução dos serviços, não sendo permitida a utilização de águas paradas ou poças de chuva, podendo ser aproveitadas as instalações existentes.
✓ Instalação Elétrica - A CONTRATADA será responsável pelas extensões de rede aérea em alta e baixa tensão, necessária a ligação provisória de energia elétrica para as obras, podendo ser aproveitadas as instalações existentes.
✓ A CONTRATADA colocará as placas de obra regulamentares, além de uma placa a ser executada conforme modelo a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO.
✓ Será exercida por Xxxxxxxxxx responsável, em horário integral, além de encarregados, mestres, apontadores, almoxarifes e demais elementos necessários.
✓ A vigilância será ininterrupta, por conta da CONTRATADA, até o recebimento definitivo da obra.
Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular durante a construção, devendo tais materiais ser retirados das áreas em obras.
✓ Será executada pela CONTRATADA, com o auxílio de aparelhos topográficos, e de acordo com o RN, projetos, e alinhamento geral fornecido pela CONTRATANTE.
✓ Após a locação a CONTRATADA cientificará a FISCALIZAÇÃO para aprovação.
✓ A ocorrência de erros na locação, mesmo que aprovada pela FISCALIZAÇÃO, não desobriga a CONTRATADA de proceder - as suas custas e a qualquer tempo - as modificações que se tornarem necessárias.
Competirá à CONTRATADA fornecer todo o ferramental, maquinário e aparelhamento adequado para a mais perfeita execução dos serviços contratados.
4 MOVIMENTO DE TERRA
✓ As cavas para fundações e outras partes da obra previstas abaixo do nível do terreno serão executadas de acordo com as indicações constantes dos projetos de Fundações, demais projetos de obra e com a natureza do terreno encontrado e volume de trabalho encetado.
✓ As escavações, caso necessário, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários e dos serviços.
✓ Os trabalhos de reaterro de cavas de fundações, camada impermeabilizadora, passeios, etc., serão executados com material escolhido, em camadas sucessivas de no máximo 20 cm, molhadas até se obter a "umidade ótima", e energicamente apiloados de modo a serem evitados ulteriores fendas, trincas e desníveis, por recalque das camadas aterradas.
✓ Caso as camadas de aterro ultrapassem a espessura de 50 cm, o apiloamento deverá ser executado por meios mecânicos, através de equipamentos próprios.
✓ Caso o material escavado seja considerado excedente, a CONTRATADA ficará na obrigação de removê-lo da área da obra.
5 FUNDAÇÕES
✓ As fundações serão executadas rigorosamente de acordo com o projeto executivo fornecido pela CONTRATADA e com o laudo de sondagem conhecido.
✓ A execução das fundações implica em total responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.
✓ A CONTRATADA deverá antes de executar as fundações, fazer sondagens para confirmar as taxas consideradas nos projetos.
✓ A CONTRATADA deverá fornecer para a FISCALIZAÇÃO o laudo de sondagem acompanhado pela taxa admissível do solo, o tipo de fundação adequado e a cota de assentamento.
6 ESTRUTURA
✓ Na leitura e interpretação do projeto estrutural a execução será sempre levada em conta que as mesmas obedeçam as normas estruturais de ABNT aplicáveis, ao caso, na sua forma mais recente.
✓ Xxxx observada rigorosa obediência a todas as particularidades, do projeto arquitetônico, competindo à CONTRATADA verificar previamente as divergências que possam existir entre os projetos.
✓ A execução de qualquer parte da estrutura implicará na integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.
✓ O concreto será composto de cimento Portland, água, agregados graúdos e miúdos e aditivos, conforme indicação do projeto e aprovação da FISCALIZAÇÃO.
✓ Cimento Portland deverá satisfazer as exigências da especificação EB –1/1937 da ABNT e, onde essa for omissa, as prescrições da ASTM – C – 150/1965 para cimentos do tipo 1. De maneira geral, a marca e procedência do cimento deverão ser mais uniformes possíveis; para concretos aparentes, será obrigatório o uso de uma única marca da mesma procedência.
✓ Os agregados a serem utilizados provirão de rochas bases sãs e mineralogicamente inalteráveis, possuirão partículas e dimensões o mais uniforme possível e duras, com distribuição granulométrica, condições de impurezas e presença de finos adequados ao amassamento de concreto de alta qualidade. Ressalva a intervenção oportuna da FISCALIZAÇÃO, durante a construção, os agregados serão fornecidos obedecendo às condições fixadas na Especificação da ABNT.
✓ Fôrmas e Escoramentos
6.1..1 Na execução das fôrmas deverá ser observado:
a - Perfeito alinhamento dos pilares, conforme projetos.
b - Perfeito nivelamento das lajes e vigas, conforme projetos. c - Adoção de contra-flexas, quando necessárias.
d - Escoramento suficientemente rígido. e - Contraventamento de painéis.
f - Furos para passagem de tabulações e drenagens previstos nos projetos. g - Limpeza das fôrmas antes da concretagem.
✓ Armaduras
6.1..1 As armações serão as indicadas no projeto estrutural.
6.1..2 O aço comum destinado a armar concreto deverá obedecer a "EB-3" (barras laminadas de aço comum para concreto armado). As barras de aço torcidas a frio para concreto armado deverão obedecer a "EB-130" da ABNT.
6.1..3 Os aços destinados as armaduras serão submetidos a ensaios e análise, de acordo com as Normas da ABNT, feitos por tecnologistas de reconhecida competência e fornecidas à FISCALIZAÇÃO para avaliação.
6.1..4 Os ferros cujos comprimentos sejam superiores ao comprimento normal das barras, deverão ser soldados, ou então utilizados barras especiais sem emendas. No primeiro caso deverão ser previamente ensaiados e dispostos segundo prescrição das NB-1.
✓ Concreto
6.1..1 A dosagem do concreto será racional e deverá ser de acordo com a resistência à compressão a 28 dias e conforme especificado no cálculo estrutural.
6.1..2 O amassamento deverá ser mecânico e depois da adição da água não deverá decorrer mais que 60 minutos para o lançamento.
6.1..3 O cimento deverá ser sempre indicado em peso, não se permitindo o seu emprego em frações de saco.
6.1..4 O lançamento do concreto deverá obedecer sempre ao plano de concretagem, devendo-se sempre antes do lançamento limpar e molhar abundantemente as fôrmas.
6.1..5 O adensamento do concreto será feito por meio de vibradores, convenientemente aplicados. 6.1..6 A cura dos concretos será processada com particular cuidado, devendo-se conservar as partes
expostas, como por exemplo, lajes, permanentemente úmidas e protegidas por meio adequado durante pelo menos 07 dias, contados do dia do lançamento.
✓ Retirada de Fôrmas
A retirada das fôrmas não deverá ocorrer antes dos seguintes prazos:
a) a - 03 dias para faces laterais.
b) b - 14 dias para faces inferiores, deixando-se pontaletes bem cunhados e convenientemente espaçados.
c) c - 21 dias para desforma completa, quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO.
✓ Juntas
6.1..1 De Concretagem - Deverá ser consultado o calculista.
6.1..2 De Dilatação - As juntas de dilatação deverão ser totalmente desobstruídas, para o perfeito funcionamento das mesmas. Deverão ser previstos materiais especiais para essas juntas, do tipo FUNGEN-BAND.
✓ Ensaios de Concreto
6.1..1 Deverão ser retirados corpos de prova, de no mínimo 02 (dois) e de acordo com os métodos preconizados pela ABNT, a cada 30 m³ de concretos preparados, cujos resultados, fornecidos por firmas especializadas, serão remetidos à FISCALIZAÇÃO.
7 PAREDES
7.1 Alvenaria
✓ Xxxxx executadas em tijolos furados de barro cozido e obedecerão as dimensões e alinhamentos indicados no projeto.
✓ Os tijolos serão assentos com argamassa de cimento, areia e barro, no traço 1:6:2.
✓ Os tijolos serão assentos em reticulados com maior dimensão, no sentido horizontal as fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas terão a espessura uniforme de 15 mm, e serão rebaixadas a ponta de colher para melhor aderência.
✓ Os vãos das portas e janelas, caso não sejam coincidentes com as vigas, levarão vergas de concreto armado.
✓ As partes de vedação, sem função estrutural, serão calçadas nas vigas e lajes com tijolos colocados obliquamente. Este respaldo só será executado depois de decorridos 08 (oito) dias da conclusão de cada pano de parede.
✓ Todos os parapeitos, guarda-corpos e paredes baixas de alvenaria, não calçadas na parte superior, terão como respaldo, percintas de concreto armado.
7.2 Cobogós
✓ As paredes que utilizarem elementos vazados do tipo cobogós, deverão instalar uma armação de aço vertical e horizontal entre cada fileira de cobogó, para facilitar o enchimento e distribuição de argamassa nas juntas.
✓ Inserir na junta de assentamento vertical e horizontal barras de 5mm de diâmetro.
✓ Retirar o excesso de argamassa nas juntas e deixar secar 24 horas antes de encher com a argamassa de acabamento.
8 COBERTURA
✓ Será utilizada estrutura metálica
✓ O telhamento da cobertura do Terminal na área de passageiros e de carga será feito em telha de alumínio trapezoidal espessura 5mm.
✓ O assentamento das telhas será efetuado de acordo com o Projeto Arquitetônico, e segundo as recomendações e normas técnicas do fabricante.
9 REVESTIMENTO
✓ O chapisco comum será executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, na espessura máxima de 5 mm.
✓ Serão chapiscadas todas as alvenarias, assim como forros de lajes e elementos de concreto que forem receber posteriormente revestimento em reboco e cerâmica.
✓ Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar diariamente, de maneira a ser evitado o início do endurecimento da argamassa antes do seu emprego. Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento.
✓ As superfícies a serem chapiscadas deverão ser preliminarmente limpas e molhadas, a fim de eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem) e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.
✓ Após a pega do chapisco, será aplicado emboço com argamassa de cimento, areia e barro ou aditivo ligante de fabricação industrial no traço 1:5:2. A granulometria de areia será média, com diâmetro máximo de 3mm.
✓ O emboço só será iniciado depois de embutidas e testadas todas as canalizações que por ele deverão passar, bem como depois da colocação dos caixilhos. Ele deverá ser fortemente comprimido contra as superfícies, e ter acabamento áspero, a fim de garantir sua perfeita aderência.
✓ Serão emboçadas todas as superfícies destinadas a receber revestimento em azulejos, e reboco, não podendo apresentar uma espessura de emboço que ultrapasse a 15mm. Se for acabamento final, a espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20mm.
✓ Deve ser observada a perfeita verticalidade do emboço depois de pronto, assim como o mesmo distorcimento em toda a superfície, além de no encontro com outras paredes manter sempre o ângulo de 90°.
✓ Nos tetos em que a espessura de argamassa necessite ser superior a 20mm, deverão ser fixadas telas metálicas galvanizadas, de abertura mínima de malha igual a 6mm, na altura intermediária da camada.
✓ O emboço será executado com adição de impermeabilizante do tipo SIKA 1, na dosagem recomendada pelo fabricante.
✓ Será executado com argamassa de cimento, areia e barro, no traço 1:6:2 para os revestimentos internos. Para os revestimentos externos será adicionado impermeabilizante do tipo SIKA 1, na dosagem recomendada pelo fabricante.
✓ Serão revestidas com reboco paulista, todas as paredes (internas e externas) e lajes de forro destinadas a pintura, onde não esteja previsto outro tipo de acabamento.
✓ Os tetos com forro em PVC não receberão chapisco, nem emboço, tampouco reboco.
✓ A Área a ser revestida, tanto em Piso quanto em Paredes, será conforme especificação do projeto.
✓ Para as paredes das áreas molhadas (Banheiros, DML, Cozinha e Lanchonete) é especificado REVESTIMENTO CERÂMICO, DE 0,20 x 0,20 m, BORDA TIPO BOLD, PEI 3, COR BRANCO.
✓ Para as paredes externas e Tickets é especificado REVESTIMENTO CERÂMICO, DE 0,10 x 0,10 m, BORDA TIPO BOLD, PEI 3, COR VERDE EUCALIPTO.
✓ O assentamento se fará segundo a recomendação do fabricante, com nata de cimento ou cimento
/ cola.
✓ A colocação será feita de modo a serem obtidas juntas de espessura constante, conforme as recomendações do fabricante e de acordo com a FISCALIZAÇÃO.
✓ O rejuntamento deverá ser na cor da cerâmica no padrão SEPERJUNTA EP ABCCO REJUNTABRÁS, executado obedecendo as normas do fabricante.
10 ESQUADRIAS
✓ Xxxxxxx ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto.
✓ As portas deverão ser em madeira compensado laminado na cor especificada em projeto.
✓ As portas serão completas (inclusive caixilho aduelo l=15 cm e alisar de 1,5cm x 7cm nas duas faces, dobradiças, fechadura e batente).
✓ As portas dos sanitários dos portadores de necessidades especiais deverão ser munidas de puxador horizontal em aço inox com 40cm de comprimento e chapa resistente a impactos na parte interior da porta com altura de 40cm, conforme especificado no projeto arquitetônico.
✓ As portas em ferro indicadas no Projeto Arquitetônico. Serão em ferro galvanizado, de primeira qualidade. Receberão como acabamento duas demãos de pintura sobre fundo óxido para metais.
✓ Entre a folha e as guarnições serão deixadas folgas necessárias ao perfeito funcionamento das partes móveis, de forma que, ressalvada a vedação, seja possível o funcionamento da esquadria sem esforços demasiados, nem ruídos produzidos pelo atrito.
✓ Todas as partes móveis sujeitas a choques serão rígidas, sendo que as guarnições fixas e as que não tomem parte do conjunto de resistência da esquadria poderão ser rebitadas ou parafusadas.
✓ Xxxxxxx ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto.
✓ As janelas serão em alumínio natural com duas ou quatro folhas de correr, com vidro liso transparente, conforme especificado em projeto.
✓ Os balancins serão em alumínio natural basculante com vidro liso transparente e ferragens.
11 VIDROS
✓ Os vidros serão do tipo, espessura e cor conforme indicado nos projetos.
✓ Quando não referidos nos projetos e detalhes, os vidros serão planos, lisos, comuns.
✓ O assentamento de lâmina de vidro, por pessoal especializado, será sempre em leito elástico e fixado com emprego de baguetes de alumínio e observadas as recomendações dos fabricantes.
✓ Será assegurada a folga de 3 a 5mm entre vidro e esquadria.
✓ As indicações dos locais de uso dos diversos tipos de vidros estão referenciadas nos projetos e detalhes.
Deverão ser fornecidos e colocados nos locais indicados e conforme detalhes do projeto, espelhos com molduras sobre os lavatórios, não podendo os mesmos apresentarem ondulações, defeitos, etc.
12 FORRO
Nos locais definidos no Projeto Arquitetônico existem forros lineares de PVC, na cor branca, acabamento acetinado, com réguas de 10cm de largura, arrematados com frisos também de PVC.
13 PAVIMENTAÇÃO
13.1 Camada Impermeabilizadora
✓ As áreas construídas deverão receber camada impermeabilizadora, com 10cm de espessura, sobre base de aterro apiloado.
✓ Deverá ter traço na proporção de 1:3:6 (cimento, areia e seixo respectivamente), com adição de impermeabilizante Sika n° 1 na dosagem recomendada pelo fabricante.
✓ Esta camada só será lançada, após a instalação de todas as canalizações que porventura venham a passar sob o piso.
13.2 Camada Regularizadora/Niveladora
✓ Todos os pisos antes da pavimentação final deverão ser regularizados obedecendo aos níveis e as inclinações para a pavimentação que as deve recobrir.
✓ A camada regularizadora/niveladora será executada sobre a camada impermeabilizadora, com argamassa simples no traço 1:4 (cimento e areia fina) devidamente desempenada.
✓ Serão executados pisos em cimentado liso, espessura 2cm.
✓ Nos locais em que o refluxo de concreto da camada impermeabilizadora for insuficiente será permitido a adição de argamassa de traço 1:3 (cimento e areia com concreto ainda fresco). A argamassa terá espessura mínima de 20 mm.
✓ A superfície dos cimentados será dividida em painéis por juntas plásticas.
✓ O afastamento máximo entre as juntas paralelas será de 1,0 m.
✓ A disposição das juntas obedecerá do desenho devendo ser evitado cruzamento em ângulos e juntas alteradas.
✓ As superfícies capeadas com cimentado terão declividade de 0,5% mínimo, de modo a ser assegurado rápido escoamento, em direção aos locais previstos para o seu escoamento.
13.4 Piso em Lajotas Cerâmicas
✓ Os ambientes com Piso cerâmico receberão revestimento tipo anti-derrapante, peças de 0,30x0,30m com borda tipo bold, pei 5, cor branco, rejunte na cor cinza claro, conforme especificado em Projeto.
✓ Todos os pisos a pavimentar com cerâmica e que tenham previstos ralos de escoamento ou incidência de águas superficiais, deverão ter o caimento mínimo necessário para o escoamento da água.
✓ A colocação das juntas será feita de modo a deixá-la perfeitamente alinhadas, de espessura mínima e não inferior a 4 mm.
✓ O assentamento de cerâmica deverá ser feito sobre argamassa 1:5 (cimento - areia), de espessura máxima de 2 cm, devendo ser pulverizado cimento PORTLAND sobre a superfície de argamassa, a fim de dar ao pavimento maior aderência.
✓ Nos itens anteriores as camadas niveladoras deverão ser ao mesmo tempo impermeabilizadoras, e só então é que deverá ser aplicada a argamassa de colagem ou cola própria.
14 RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
15.1. Os rodapés serão executados conforme especificação do Projeto, em peças cerâmicas, do mesmo material do piso.
15.2. As soleiras e peitoris serão executadas em granito verde ubatuba, com polimento superficial e acabamento simples, conforme especificado em projeto.
15 PINTURA
✓ As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura que irão receber, conforme cor especificada em projeto, devendo estar secas e isentas de pó, antes e durante a pintura.
✓ Serão empregadas tantas demãos de tinta quantas forem julgadas necessárias para o acabamento esperado.
✓ Será preliminarmente aplicada uma demão de primer nas superfícies rebocadas, após o que serão aplicadas, pelo menos, duas demãos de tinta. A segunda demão só poderá ser aplicada 24 horas (no mínimo) após a primeira demão e assim sucessivamente, observando-se que a superfície esteja inteiramente seca. Após o emassamento, o intervalo de tempo mínimo para a continuação dos serviços será de 48 horas.
✓ Os Elementos em ferro (Portões, Grades de ferro, Porta de enrolar) serão pintados com tinta Metalatex esmalte sintético alto brilho, na cor grafite escuro, aplicado em duas demãos sobre fundo óxido para metais.
15.3 Áreas Internas do Terminal
✓ As paredes de ambientes fechados deverão se preparadas com reboco liso, e pintadas com tinta acrílica com fundo preparador (3 demãos) com massa, com cor especificada em projeto.
✓ As paredes dos ambientes abertos deverão ser preparadas com reboco liso e pintadas com tinta acrílica com fundo preparador (3 demãos) com cor a ser especificada em projeto.
✓ As paredes externas do Terminal deverão ser pintadas com tinta acrílica com fundo preparador (3 demãos) sem massa, com cor especificada em projeto.
✓ Os guarda-corpos e pilares deverão ser pintados com tinta acrílica, sem massa, com a cor especificada em projeto.
✓ Os pisos cimentados comuns receberão pintura Novacor.
16 ELÉTRICO
Nas áreas de circulação e espera serão utilizadas luminárias tipo prato pendente para lâmpada fluorescente compacta de 45 W x 220V. Nos ambientes fechados serão utilizados luminárias com 1 ou 2 lâmpadas fluorescentes conforme especificado em projeto.
Serão de PVC rígido em instalações aparentes nas instalações internas, com eletrodutos de boa qualidade na instalação aparente, deverão ser afixadas à estrutura do telhado por intermédio de braçadeiras galvanizadas tipo “D” que deverão ser fixadas com parafusos adequados. Nas salas da administração, dos órgãos, lanchonete, tickets e banheiros, serão colocadas luminárias com 1 lâmpada fluorescente.
Para iluminação da rampa das áreas de embarque de passageiros serão utilizados Projetores a vapor metálico de 400W x 220V, com corpo e dispositivo de fixação em alumínio fundido por injeção, com alojamento para reator interno AFP 400W + ignitor a vapor metálico, com fechamento em vidro plano temperado, com reator e lâmpada.
Deverá ser executada com condutores de boa qualidade, do tipo flexível, sendo obedecidas as bitolas indicadas no projeto.
A bitola mínima cabos condutores será de 2,5 mm², isolamento antichama 750 V, para todas as tomadas elétricas e interruptores.
Os neutros serão executados em condutores, com isolamento 750V, sempre na cor azul-claro. A identificação das fases nos circuitos até 16mm² para condutores com isolamento 750V deverá ser realizada através de capa em cor preta. Para o condutor terra será adotada a cor verde e condutores retorno cor branca.
16.4 Instalação subterrânea - considerações gerais
Eletrodutos internos ou subterrâneos:
a) Observar nas instalações o emprego de ferramentas apropriadas;
b) O raio mínimo de curvatura dos tubos não deve ser inferior a seis vezes o diâmetro do mesmo;
c) Os eletrodutos rígidos somente devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. As roscas abertas nas extremidades dos eletrodutos devem ter as rebarbas cuidadosamente retiradas externa e internamente.
d) As roscas, quando efetuadas na obra, deverão ser executadas com máxima perfeição, não sendo permitida a utilização de qualquer vedante;
e) As emendas dos eletrodutos serão feitas por meio de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem limpas, as quais serão introduzidas nas roscas até se tocarem, para assegurarem uma perfeita continuidade da superfície interna de canalização;
f) Os eletrodutos terão diâmetro mínimo igual a Ø 3/4”;
g) Antes da enfiação, todas as tubulações e caixas devem ser convenientemente limpas. Caixas:
a) As caixas de passagem deverão ser instaladas onde indicadas nos desenhos e onde necessárias para enfiação e inspeção dos condutores;
Condutores:
a) Xxxx a enfiação será executada conforme bitolas e tipos indicados no projeto e descrição dos serviços;
b) Precedendo a enfiação em eletrodutos, deverá ser feita limpeza interna com bucha seca.
c) Terão bitola mínima de 2,5 mm² x 750 V na rede interna.
16.5 Instalações interna e subterrânea - materiais a empregar:
Eletrodutos:
Serão rígidos normatizados confeccionados em P.V.C. (cloreto de polivinil) rígido na cor preta, rosqueável e antichama, com alta resistência, atendendo a Norma NBR 6150, de boa qualidade, próprios para instalações elétricas embutidas, utilizados em todas nas tubulações dos circuitos de iluminação e tomadas. Terão bitola mínima Ø 3/4" nas instalações embutidas em teto, piso ou alvenaria. Quando instalados sobre forro ou em instalações aparentes, serão afixados à estrutura por meio de braçadeiras galvanizadas tipo “D” e arame galvanizado n.º 18.
Condutores:
Serão de cobre, têmpera mole, tipo flexível, com isolamento termoplástico para 750 V, quando instalados em eletrodutos na rede interna das edificações.
Emendas para condutores maiores que 6 mm², deverão ser feitas por meio de conectores à compressão, usando ferramentas apropriadas. Para bitolas menores, serão aceitas emendas sem conectores, desde que devidamente estanhadas com solda branca.
Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação; as emendas e derivações devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados ou cujo isolamento tenha sido danificado e recomposto com fita isolante ou outro material não deverão ser enfiados em eletrodutos. Os condutores somente devem ser enfiados depois de estar completamente terminada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser iniciada após a tubulação estar perfeitamente limpa.
17 HIDROSSANITÁRIO
17.1 Sistema de Esgoto Sanitário:
O sistema principal de tratamento é constituído por um módulo que através de processos anaeróbicos, aeróbico, por contato, anóxico e decantação, promove altos índices de eficiência em uma estação de tratamento de esgoto totalmente compacta.
Este sistema de tratamento de efluentes que compõe a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, é um conjunto que inclui: Digestor Anaeróbio, Reator Anaeróbico tipo UASB - Upflow Aerobic Sludge Blancet ou Reator anaeróbico de fluxo ascendente, também chamado de RAFA; Filtro Biológico aerado composto por câmara de reação aerada e anóxica; Decantador secundário, tendo um fluxo hidráulico ascendente e sumidouro. O efluente final apresenta características com qualidade suficiente a ser devolvido a natureza ou até mesmo para seu reuso.
As águas provenientes das precipitações pluviométricas serão despejadas diretamente na via para serem coletadas através do sistema de drenagem superficial e depois encaminhadas para o rio. Os efluentes de pia de cozinha serão coletados através de um tubo de gordura, passando por caixas de gordura simples, e daí para serem tratados na ETE.
O ramal de entrada será interligado se possível na rede geral da concessionária e encaminhado para o reservatório elevado (caixa d’água com volume de 2000 litros), localizado no interior do telhado acima dos banheiros. Do reservatório elevado a água será distribuída por tubos de PVC JS hidráulico descendo pelas colunas (AF’S) para os pontos de utilização, onde não for possível interligar a rede geral, serão construídos poços tubulares com bomba centrifuga de 1CV.
As cavas para valas para assentamento de tubos e outras partes da obra, previstas abaixo do nível do terreno, serão executadas manualmente ou por meio de equipamento mecânico, conforme localização e dimensões constantes no Projeto. O material não utilizável será transportado até o local de bota-fora. As escavações, caso necessário, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários, integridade dos logradouros e redes existentes.
O próprio material produto das escavações poderá ser utilizado para esta etapa, desde que esteja livre de impurezas, como materiais orgânicos.
A execução do reaterro de valas compreenderá o fornecimento, lançamento, espalhamento e compactação dos materiais de acordo com o previsto nestas Especificações.
A compactação poderá ser manual, observadas as recomendações dos desenhos do projeto, sempre que o acesso se torne difícil ao equipamento mecânico.
17.5 Instalações Hidrossanitárias:
Instalações de Água Fria:
Todos os setores do prédio do Terminal Hidroviário serão abastecidos diretamente do reservatório superior localizado dentro do telhado acima dos ambientes da edificação. Todas as alimentações e distribuições de água fria para os pontos de consumo serão feitas com tubos de PVC soldável, classe 15, conforme cada aplicação específica determinada pelo projeto.
Antes do início da montagem, todos os tubos e conexões serão verificados quanto às dimensões, acabamento e roscas. Serão verificados os seus interiores a fim de se detectarem e removerem possíveis obstruções.
Os cortes dos tubos, quando necessários, serão feitos em seção perpendicular ao eixo do mesmo. Todas as rebarbas oriundas dos cortes e das aberturas das roscas serão removidas com limas ou lixas apropriadas. As juntas soldadas serão montadas no campo e receberão pasta de vedação, salvo quando indicado expressamente no projeto.
Para facilitar, em qualquer tempo, eventuais desmontagens das tubulações, serão instalados, onde necessário, uniões e flanges. Somente serão utilizados e aplicados materiais, acessórios e componentes do mesmo padrão de fabricação e de acordo com os procedimentos de uso contido no manual técnico dos fabricantes.
Nas mudanças de direção, serão usadas somente peças fabricadas, de forma a se conseguirem ângulos perfeitos. Não serão executadas curvaturas em tubos na Obra.
Para a montagem de tubulações embutidas, serão previamente marcados a giz os percursos das mesmas nas alvenarias. Logo depois de abertos os rasgos nas paredes de alvenaria, com auxílio de talhadeiras e marretas leves. Os rasgos serão abertos apenas o suficiente para a instalação das tubulações. A vedação dos rasgos, com argamassa de cimento e areia, somente será feita após a conclusão dos testes de estanqueidade.
As tubulações embutidas em alvenaria, com diâmetro de até 40mm, serão fixadas pelo preenchimento total do rasgo, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Já os tubos de diâmetro superior serão prefixados por meio de grapas de ferro redondo, com o espaçamento adequado, para manter a tubulação firmemente em seu local.
Antes dos rasgos serem vedados, as tubulações embutidas, nas paredes ou lajes, serão testadas quanto à estanqueidade, sendo submetidas a uma prova de pressão hidrostática equivalente a 50% da máxima pressão estática prevista para a instalação, e durante 6 horas no mínimo, sendo que a pressão não poderá ser menor de 10 MCA em qualquer ponto da canalização.
Antes da montagem dos dutos aparentes, o seu percurso previsto em projeto será verificado quanto a interferências. No percurso definido serão marcadas e fixadas as braçadeiras para fixação dos dutos, ou chumbados os suportes para apoio dos mesmos.
Todos os dutos a serem embutidos em peças estruturais de concreto armado serão instalados de maneira a se evitar esforços sobre os mesmos durante e após a concretagem. As extremidades dos dutos serão fechadas por meio de tampões apropriados, de maneira a impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto durante a concretagem.
As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas, antes da concretagem. Nas passagens através de elementos de reservatórios serão tomadas medidas que assegurem perfeita estanqueidade e facilidade de substituição.
As tubulações terminais dos lavatórios, sanitários, pias, mictórios e demais locais de consumo permanecerão vedadas por tampões rosqueados até a instalação dos metais.
Todas as instalações serão devidamente ensaiadas de acordo com a XXXX XXX-0000, XXXX XXX-0000 e XXXX XXX-0000.
Tubos e Conexões:
Serão de cloreto de polivinil (PVC), rígido, do tipo pesado, soldável nas tubulações internas. Nas instalações de água fria os tubos de PVC, serão da série A (Tubos de PVC rígido).
Registro de Gaveta:
Os registros de gaveta bruto em bronze com volante de alumínio serão empregados nos locais plotados no projeto específico.
Louças, Metais e Acessórios Hidrossanitários:
Os parafusos para fixação de aparelhos e peças serão de latão. As ligações dos pontos de água para lavatórios e mictórios serão feitas através de engates flexíveis de 40 cm, acabamento cromado, ou de qualidade equivalente.
Toda a louça sanitária a ser instalada será de primeira qualidade, duplamente vitrificada, com todos os acessórios e arremates necessários a um perfeito funcionamento.
O perfeito estado dos materiais empregados será devidamente verificado pelo construtor antes do seu assentamento.
As peças de embutir coincidirão sempre com o revestimento, ficando por baixo do fecho de meio revestimento, quando sua altura for inferior a um revestimento inteiro.
17.6 Instalações de Esgoto Sanitário:
A captação de esgoto será feita nos sanitários, caixas sifonadas, ralos e drenos, pias e outros pontos, coletado pelas tubulações, que serão unificadas em caixa de esgoto fecal e daí encaminhando diretamente para o sistema de tratamento proposto em projeto.
Nas passagens por vigas ou cintas de concreto, serão previamente deixadas furações (encamisamento), com seção superior à da tubulação a ser passada. A tubulação embutida será instalada após a abertura de rasgo nas paredes de alvenaria, com auxílio de talhadeiras e marretas leves. A vedação dos rasgos, com argamassa de cimento e areia, somente será feita após a conclusão dos testes de estanqueidade (NBR-8160).
A tubulação previamente embutida em concreto ou elemento estrutural será instalada de maneira que a mesma fique livre de esforço, durante e após a concretagem.
As tubulações horizontais de esgoto primário e secundário e as tubulações verticais de ventilação serão em PVC. As juntas dos tubos serão do tipo anel de borracha.
Após a instalação das juntas elásticas, as pontas serão lubrificadas e introduzidas sob pressão, até o final das bolsas. Observando-se as marcas de giz, os tubos serão extraídos cerca de 5mm, para formar junta de dilatação. A montagem dos tubos será feita sempre com as bolsas voltadas para montante e todas as curvas e derivações serão executadas com junções de 45 graus.
Na execução da montagem de todas as tubulações de esgoto sanitário, serão rigorosamente observados os sentidos e valores de declividade estipulados no projeto, para cada trecho de canalização.
Todos os ramais de ventilação serão ligados aos seus respectivos ramais de descarga, observando-se rigorosamente que o ponto de ligação do ramal de ventilação fique acima do eixo do tubo de descarga. A conexão do ramal de ventilação com a coluna de ventilação será executada de maneira que o ponto de ligação do ramal fique 15cm acima do nível de transbordamento do mais alto dos aparelhos servidos. Todos os pontos de conexões com peças sanitárias, tais como vasos sanitários, mictórios, pias, e outros, serão instalados de acordo com o nivelamento e altura determinados pelas Especificações do Projeto Hidráulico e pelo catálogo do fabricante, observados os acabamentos finais de pisos e paredes.
Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões, ou plugues, convenientemente apertados, de maneira a impedir a entrada de corpos estranhos na tubulação.
Especificações de Materiais:
Tubos e Conexões:
Serão de plástico, cloreto de polivinil (PVC), rígido. Obedecerão as dimensões e disposições do projeto, e serão da série A.
Caixas Sifonadas e Ralos:
As caixas sifonadas serão de PVC, com diâmetro de 150mm, inteiriços com caixilhos em aço inox 15x15mm.
Os ralos internos serão de 10x10cm, com guarnição ajustável ao ladrilho e caixilho em aço inox. Caixa de Inspeção:
Serão construídas em alvenaria, revestida interna e externamente com argamassa traço 1:3, com fundo do mesmo material ou de alvenaria, com parede de, no mínimo, 20cm de espessura, com tampo de concreto removível e permitindo composição com o piso circundante.
O fundo deverá ser construído de modo a assegurar rápido escoamento e a evitar o acumulo de detritos, assim não permitindo a formação de depósitos.
18 COMBATE À INCÊNDIO
Possuindo a ocupação área inferior a 750m², a norma vigente (DECRETO Nº 357, DE 21 DE AGOSTO DE 2007) exige e foi implementado no projeto a iluminação de emergência (balizando as saídas de emergências e equipamentos de combate aos mesmos). Saídas de emergência (avaliação das rotas de fuga sinalizando-as), sinalização de emergência (especificando placas de sinalização de Salvamento, Proibição, Alerta e Equipamentos) e sistema móvel de combate a incêndios através de extintores portáteis especificando, carga, agente extintor e locando-os.
O sistema de proteção será constituído por extintores manuais de pó químico ABC de 6 kg que deverá ser fornecido e instalado pela CONTRATADA.
Deverão ser colocados com a sua parte superior à 1,60m do piso, serão fixados em local visível e sinalizados conforme especificações e recomendações do Corpo de Bombeiros. Os suportes de fixação dos extintores, nas paredes ou colunas, devem resistir a três vezes a sua massa total.
A sinalização sobre o extintor é obrigatória, e deverá ser fixada na parede ou coluna, logo acima do equipamento, podendo ser confeccionada em chapas metálicas, de madeira ou fibra. O extintor a ser empregado deverá ter inscrito no corpo, a expressão: “Aprovado pela ABNT”.
O sistema deverá ser todo sinalizado com sinais gráficos através de placas de saída, placa de sinalização de extintores, placa que indica direção de saída, de acordo com as recomendações do Corpo de Bombeiros.
Serão necessárias luminárias de emergência com autonomia de 120 minutos, para todos os efeitos, considerados orçados e englobados na planilha da Contratada.
19 COMUNICAÇÃO VISUAL
As placas de comunicação visual deverão ser confeccionadas em acrílico nas dimensões e cores especificadas em projeto.
20 LIMPEZA DA OBRA
20.1 Será removido todo o entulho do terreno e edificações, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos e áreas externas.
20.2 Toda a pavimentação, revestimentos, cimentados, vidros, aparelhos sanitários, ferragens, etc., serão limpos e lavados conforme a natureza do material, de forma a não serem danificadas outras partes da obra.
20.3 Deverão ser abertas todas as caixas de passagem, assim como as sifonadas, para limpeza dos detritos.
20.4 As áreas gramadas e ajardinadas receberão uma vistoria final, removendo-se os corpos estranhos e corrigindo-se as falhas porventura existentes.
CONTRATO N°028/2018
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OBRA NAVAL
CONSTRUÇÃO DO TERMINAL HIDROVIÁRIO DE CARGAS E PASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DE AVEIRO – PA
SUMÁRIO
1- GENERALIDADES
1.1 - PROPÓSITOS
1.2- REQUISITOS GERAIS
1.3 - SERVIÇOS PRELIMINARES
1.3.1 - Instalação Da Obra
1.3.2 - Administração Da Obra
1.3.3 - Limpeza
1.3.4 - Locação
1.3.5 - Equipamentos
1.4 - DESCRIÇÃO GERAL DO TERMINAL
1.5 - NORMAS, REGULAMENTOS E CERTIFICADOS
1.5.1 - Convenções, Regras E Regulamentos
1.5.2 - Certificados e Documentos
1.6 - PLANOS, DESENHOS E ESTABILIDADE
1.6.1 - Desenhos Contratuais
1.6.2 - Planos e Desenhos Finais ("As Built") para inscrição e registro
1.7 - PROCEDIMENTOS DURANTE A CONSTRUÇÃO
1.7.1 - Material e Mão de Obra
1.7.2 - Supervisão e Inspeção
1.7.3 - Testes Durante a Construção
1.7.4 - Docagem
1.8 - ENTREGA
1.9 - GARANTIA
2 - ESTRUTURAS METÁLICAS / OBRA NAVAL
2.1 - MÉTODO DE CONSTRUÇÃO
2.2 - PLATAFORMA & TORRE
2.2.1 – Descrição geral
2.2.2 - Especificações dos elementos estruturais da Plataforma & Torre
2.3 - RAMPAS METÁLICAS
2.3.1 – Descrição geral
2.3.1 - Especificações dos elementos estruturais da Rampa Metálica
2.4 - FLUTUANTE INTERMEDIÁRIO
2.4.1 – Descrição geral
2.4.2 - Especificações dos elementos estruturais do Flutuante
2.4.3 – Acessórios do Flutuante Internediário
2.4.3.1 – Portas de visitas
2.4.3.2 - Guias de fixação
2.5 – BERÇO METÁLICO
2.5.1 – Descrição geral
2.5.2 - Descrição da Estrutura Berço Metálico
2.5.3 – Descrição da Estrutura dos Dolfins de fixação
2.5.4 - Especificações dos elementos estruturais do berço metálico
2.6 – FLUTUANTE PRINCIPAL
2.6.1 – Descrição geral
2.6.2 – Especificações dos elementos estruturais do Flutuante;
2.6.3 - Acessórios do Flutuante Principal:
2.6.3.1 - Cabeços
2.6.3.2 - Cobertura
2.6.3.3 - Guarda-corpo
2.6.3.4 - Porta de visitas
2.6.3.5 - Defensas:
2.6.3.6 – Sistema de fixação (estacas)
2.6.3.7 – Marcas e Letreiros
2.6.3.8 – Luzes de Navegação
3 - ACABAMENTO
3.1 - PAVIMENTAÇÃO
3.1.1- Camada Regularizadora/Niveladora
3.1.2 - Sinalização Tátil No Piso
3.2 - MARINHARIA
3.2.1 - Equipamentos De Segurança
3.3 – COMUNICAÇÃO VISUAL - PLACAS INDICATIVAS, AVISOS E QUADROS 4 – TRATAMENTO, PROTEÇÃO E PINTURA
4.1 – Tratamento de Superfícies
4.2 - Esquema De Pintura
1 – GENERALIDADES
1.1 - PROPÓSITO
O seguinte documento será apresentado ao seguinte interessado: Companhia de Portos e Hidrovias (CPH) do estado do PARÁ. Estas especificações definem em detalhes o escopo de fornecimento e trabalho relativo aos materiais, construção, regras, documentações, acabamentos, testes e projeto “As Built”, dos itens que compõem o projeto Naval em um conjunto de equipamentos metálicos composto de Flutuante principal e intermediário, Rampas Articuladas, Berços, Plataforma, torre e atracação de embarcações para operações de embarque e desembarque de passageiros e carga no Terminal hidroviário do município de AVEIRO-PA.
1.2 - REQUISITOS GERAIS
✓ Para entendimento mais claro, de todo o texto dessas Especificações Técnicas a Companhia de Portos e Hidrovias – CPH do estado do PARÁ, será designada CONTRATANTE, exercendo também a FISCALIZAÇÃO da obra, assim como a Firma encarregada para execução dos serviços será designada CONTRATADA. A empresa autora do projeto executivo será doravante designada PROJETISTA.
✓ A CONTRATADA será a única responsável pelo fornecimento de materiais, mão de obra com leis e encargos sociais, equipamentos, aparelhos, ferramentas, impostos, licenças e taxas, assim como todas as despesas necessárias a completa execução da obra, inclusive ligações definitivas de água, esgoto, luz e telefone.
✓ As obras contratadas serão executadas rigorosamente, de acordo com as especificações e respectivos projetos, todos devidamente fornecidos pela CONTRATANTE.
✓ Os elementos não constantes das especificações, que dependam das memórias técnicas e descritivas de terceiros, deverão ser apresentados juntamente com os desenhos detalhados à FISCALIZAÇÃO para aprovação.
✓ Todos os materiais e mão de obra a empregar deverão ser de 1ª qualidade, acabamento esmerado e satisfazer rigorosamente as presentes especificações e desenhos.
✓ Os serviços deverão ser executados por profissionais ou firmas especializadas, dentro dos processos técnicos indispensáveis para um perfeito acabamento.
✓ Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser totalmente protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período de construção.
✓ Nestas especificações devem ficar perfeitamente claro que em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, por determinada marca, fica subtendido a alternativa ou "rigorosamente equivalente" ou "Similar", a juízo da FISCALIZAÇÃO.
✓ Todo material a ser aplicado na obra deverá ter a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
✓ Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais, ficando a CONTRATADA obrigada a demolir/reconstruir e refazer os trabalhos rejeitados sem prejuízo dos custos e prazos contratuais.
✓ A CONTRATADA será responsável perante a CONTRATANTE pela execução de serviços que venha a sub-empreitar com terceiros.
✓ Será responsabilidade da CONTRATADA a coordenação e orientação dos serviços e obra porventura contratados pela CONTRATANTE com terceiros, ficando ainda obrigada a providenciar sob sua responsabilidade as instalações provisórias necessárias, como barracão, força, luz e hidrossanitárias e proporcionar todas as facilidades de movimento da obra.
✓ A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA o afastamento de qualquer empregado que for julgado incompetente, negligente ou insubordinado.
✓ A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para a segurança do pessoal da obra, observando as recomendações de segurança aplicáveis por Leis Federais, Estaduais ou Municipais, sendo a única responsável pelos serviços a serem executados, ficando a CONTRATANTE isenta de qualquer responsabilidade civil em virtude de danos corporais, sociais e/ou materiais decorrentes da execução das obras aqui contratadas.
✓ A CONTRATADA obriga-se a satisfazer todas as obrigações trabalhistas, de Previdência Social e Seguros de Acidentes de Trabalho, de acordo com a Legislação em vigor.
✓ A CONTRATADA será responsável (por si e seus subempreiteiros) pelos pagamentos dos encargos sobre a mão de obra requerida pelas Leis Trabalhistas em vigor, ou que durante o período de construção venham a vigorar.
✓ Será de responsabilidade da CONTRATADA o pagamento de todos os impostos Federais, Estaduais e Municipais relacionados com a obra e o contrato. Inclui-se nestes impostos, o valor de registro do contrato.
✓ O Alvará de Construção e demais licenças necessárias para a execução e término da obra até o "habite-se" serão de responsabilidade da CONTRATADA, devendo integrar o custo da obra.
✓ A CONTRATANTE designará a FISCALIZAÇÃO que a representará na direção da obra. As decisões, instruções e interpretações da FISCALIZAÇÃO serão imperativas, como se fossem emitidas pela própria CONTRATANTE.
✓ A CONTRATADA manterá na obra um diário, no qual fará anotar todas as ocorrências e instruções da FISCALIZAÇÃO. A FISCALIZAÇÃO receberá a 1ª via dessas anotações, devidamente assinada pelo Engenheiro responsável pela obra.
✓ Eventuais modificações nos projetos e especificações só serão admitidas quando aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
1.3- SERVIÇOS PRELIMINARES
1.3.1 Instalação da Obra
✓ Barracões - A CONTRATADA executará as construções provisórias para Escritório, refeitórios, depósito e oficinas, dotados de instalações elétricas e sanitárias.
✓ Depósitos - Os depósitos descobertos para guarda de materiais deverão ter seu piso forrado com tábuas, devendo sua localização ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
✓ Instalação de Água - A CONTRATADA será responsável pelo fornecimento de água potável, a ser utilizado na execução dos serviços, não sendo permitida a utilização de águas paradas ou poças de chuva, podendo ser aproveitadas as instalações existentes.
✓ Instalação Elétrica - A CONTRATADA será responsável pelas extensões de rede aérea em alta e baixa tensão, necessária a ligação provisória de energia elétrica para as obras, podendo ser aproveitadas as instalações existentes.
✓ A CONTRATADA colocará as placas de obra regulamentares, além de uma placa a ser executada conforme modelo a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO.
1.3.2 Administração da Obra
✓ Será exercida por Engenheiro Civil e Naval responsável, em horário integral, além de encarregados, mestres, apontadores, almoxarifes e demais elementos necessários.
✓ A vigilância será ininterrupta, por conta da CONTRATADA, até o recebimento definitivo da obra.
1.3.3 Limpeza
Será procedida pela CONTRATADA com periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular durante a construção, devendo tais materiais ser retirados das áreas em obras.
1.3.4 Locação
✓ Será executada pela CONTRATADA, com o auxílio de aparelhos topográficos, e de acordo com o RN, projetos, e alinhamento geral fornecido pela CONTRATANTE.
✓ Após a locação a CONTRATADA cientificará a FISCALIZAÇÃO para aprovação.
✓ A ocorrência de erros na locação, mesmo que aprovada pela FISCALIZAÇÃO, não desobriga a CONTRATADA de proceder - as suas custas e a qualquer tempo - as modificações que se tornarem necessárias.
1.3.5 Equipamentos
Competirá à CONTRATADA fornecer todo o ferramental, maquinário e aparelhamento adequado para a mais perfeita execução dos serviços contratados.
1.4 – DESCRIÇÕES GERAIS DO TERMINAL
O terminal destina-se operar em local fixo e determinado como facilitador no embarque e desembarque de passageiros e carga.
A obra Naval do terminal será composta por uma (01) plataforma fixa, duas (02) rampas, uma (01) torre de sustentação, um flutuante intermediário, um berço de sustentação e um flutuante principal.
A plataforma fixa possui 30 m de comprimento sendo apoiadas sobre a torre de sustentação, por conseguinte temos a primeira rampa metálica de 25,0 x 3,0 metros apoiada na plataforma e sobre o flutuante intermediário de 6,0 x 5,0 metros, que por sua vez tem seu deslocamento vertical limitado por um berço. Em seguida mais uma rampa metálica de 25,0 x 3,0 metros que na sua extremidade final será apoiada no flutuante principal de 25,0 x 6,5 metros. Os flutuantes, principal e intermediário, possuirão um sistema de amarração e fundeio para sua fixação. O sistema de fundeio será composto por guincho com acionamento elétrico, linhas de ancoragem constituídas por cabos de aços e amarras presas em poitas submersas e fundeadas no leito do rio.
A plataforma fixa será engastada no cais ficando esta ao mesmo nível do piso. Ao longo da plataforma fixa teremos 01 torre para sua sustentação e apoio. A torre será formada por estacas que serão cravadas no solo do fundo do rio.
A primeira rampa será apoiada na extremidade da plataforma, ao passo que a outra extremidade será apoiada no flutuante intermediário, ambas as extremidades utilizarão um sistema de mancais de articulação e suporte. Além disso, no flutuante intermediário terá o sistema de olhais e cabos de aço de segurança.
O flutuante intermediário dará suporte às rampas com uma estrutura composta por mancais de sustentação/articulação a partir de olhais e pinos. Para menores lâminas de água, o berço limita o deslocamento do flutuante intermediário, permitindo até 11% de declividade nas rampas.
A segunda rampa será apoiada no flutuante principal através do sistema de roletes que permitirá suave deslizamento no sentido longitudinal de movimento sobre o convés do flutuante, a medida que ocorre a variação do nível d’agua ao anual de acordo com ciclo hidrológico do rio.
1.5 - NORMAS, REGULAMENTOS E CERTIFICADOS
A construção das estruturas navais, seus componentes e sua instalação no local obedecerá às Normas e Padrões de Construção Naval e Civil (NBR e ABNT) de conformidade com os regulamentos e exigências da Diretoria de Portos e Costas (DPC) do Ministério da Marinha Brasileira, estabelecidas para o tráfego em sua respectiva classificação. Tais normativas fazem parte integrante das presentes especificações no que forem aplicáveis.
1.5.1 - Convenções, Regras E Regulamentos
As seguintes convenções, regras e regulamentos, em suas formas vigentes na data da assinatura do CONTRATO, e quando aplicáveis, deverão ser obedecidos na construção:
✓ Regulamentos Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM 1972
✓ Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior. NORMAM-02/DPC;
✓ Normas da Autoridade Marítima para Obras, Dragagens, Pesquisa e Lavrade Minerais sob, Sobre e às Margens das àguas Jurisdicionais Brasileiras, NORMAM-11/DPC;
✓ Normas e Procedimentos para as Capitanias a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (NPCP);
✓ Norma ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;
✓ Norma ABNT NBR 15450 - Acessibilidade de passageiros no Sistema de Transporte Aquaviário.
✓ Código de Edificações local;
✓ Normas de Uso do Solo e Gabarito locais;
✓ Normas Brasileiras, regulamentadas pela ABNT;
✓ Normas do Corpo de Bombeiros;
✓ NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;
✓ Normas das concessionárias de redes de infraestrutura locais;
✓ Demais normas e/ou recomendações pertinentes.
De um modo geral, serão adotadas estas e outras Normas e Técnicas vigentes, assim como todos os princípios de boa qualidade de execução e de acabamento, sendo os casos omissos solucionados pela FISCALIZAÇÃO.
As normas, procedimentos e solicitações mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior a elas, desde que o proponente cite em sua proposta as partes ou normas aplicáveis, e o Órgão gerenciador e fiscalizador as validem.
Em caso de dúvida ou contradição, tem primazia esta Especificação, em seguida as normas recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
Fica estabelecido que qualquer item não mencionado nesta especificação técnica, mas, exigido por regras, regulamentos, normas e convenções relacionadas a engenharia naval e civil, pelas quais esta especificação se rege, será fornecido e/ou instalado pela CONTRATADA sem ônus para o órgão gerenciador (CONTRATANTE).
1.5.2 - Certificados E Documentos
Caberá a CONTRATADA entregar ao CONTRATANTE, juntamente com a obra naval os seguintes certificados e documentos, em 2 (duas) vias:
✓ Certificado de Borda Livre.
✓ Certificado de Arqueação.
✓ Certificado das Luminárias de Navegação e de Sinalização
✓ Licença de Construção de finitiva.
✓ Termo de Vistoria em Seco da Capitania dos Portos.
✓ Termo de Vistoria Prévia Flutuando da Capitania dos Portos
✓ Termo de Transferência de Garantia de Equipamentos cujas garantias excedam o período de Garantia da obra naval.
✓ Declaração de garantia da obra naval, emitido pela CONTRATADA, de acordo com o CONTRATO DE CONSTRUÇÃO.
✓ Termo de Entrega e Aceitação.
✓ Qualquer outro documento exigido pelas Regras e Regulamentos aplicáveis a essa obra naval.
✓ Declaração de quitação dos pagamentos.
✓ Desenhos e planos finais (as built) pertencentes à obra naval.
Serão entregues também, todos os certificados não mencionados acima que a Legislação Brasileira exigir por ocasião da assinatura do CONTRATO.
1.6 – PLANOS, DESENHOS E ESTABILIDADE
1.6.1 - Desenhos Contratuais
Todos os planos e documentos técnicos, que acompanham a presente especificação, faz parte da mesma, como se aqui estivesse transcrito.
1.6.2 - Planos e Desenhos Finais ("As Built") para inscrição e registro
Na entrega da obra naval, a CONTRATADA fornecerá planos e documentos técnicos definitivos impressos em três (03) vias, cópias de boa qualidade, além de 02 (duas) cópias dos manuais de instruções dos equipamentos instalados à bordo. Os planos e documentos técnicos deverão estar aprovados/endossados pela entidade fiscalizadora responsável.
As coleções de planos serão organizadas em pastas ou caixas, com índice e serão divididas nas partes: Casco, Estrutura, Máquinas e Eletricidade. Tais planos serão elaborados no sistema métrico, e estarão atualizados para as condições de entrega da obra Naval.
1.7 - PROCEDIMENTOS DURANTE A CONSTRUÇÃO
1.7.1 - Material e Mão de Obra
As presentes especificações mencionam os materiais, aparelhos, equipamentos, instalações e acessórios essenciais a obra naval a serem utilizados em sua construção pela CONTRATADA os quais serão novos, de boa qualidade e de tipo adequado à utilização proposta. A mão de obra empregada na construção será especializada e qualificada, atendendo aos requisitos da construção.
O aço empregado na construção do casco, superestrutura e acessórios será novo, isento de corrosão, empeno ou pitting.
A qualidade para aço estrutural será, para chapas e perfis, o aço ASTM A-131 ou A-36 e para tubos e barras, devendo atender aos requisitos contidos no projeto. Salvo decisão expressa nos planos construtivos, em sentido contrário, recomendando uma qualidade superior, será utilizado aço de qualidade "A" em todas as regiões da estrutura, onde os planos não mencionam explicitamente outra qualidade.
Ocorrendo repetição na redação desta especificação, tais como, fornecimentos, instalações e trabalhos, a serem executados, esclarecemos, que não significam multiplicidade das etapas, devendo ser consideradas apenas uma vez. Os materiais, acessórios e equipamentos descritos na presente Especificação, foram indicados, tendo em vista a sua existência no mercado por ocasião da elaboração da mesma, por conseguinte, se algum deles deixar de ser fabricado na época de sua encomenda, ou não puderem ser fornecidos em tempo hábil, poderão ser substituídos por outro similar, mediante acordo por escrito e aprovado pela CONTRATANTE.
1.7.2 - Supervisão e Inspeção
A construção dos componentes da obra naval poderá ser inspecionada por fiscais credenciados da CONTRATANTE e/ou de seu Agente credenciado.
A CONTRATADA disponibilizara um escritório mobiliado e com instalações de comunicação para ser utilizado pela equipe de fiscais do CONTRATANTE.
A CONTRATADA facilitará o acesso dos fiscais aos locais em que estiver sendo construída a obra naval, inclusive subcontratados. Todos os materiais, equipamentos, acessórios ou instalações, não definidos nestas especificações, que não sejam obrigatoriamente sujeitos as
exigências das regras explicitadas nesta Especificação, serão tratados conforme a prática usual da CONTRATADA. Será facultado a CONTRATANTE acrescentar outros equipamentos ou acessórios, mediante aditamentos contratuais, desde que solicitados em tempo hábil a CONTRATADA.
1.7.3 - Testes Durante a Construção
Os componentes da obra naval e seus equipamentos serão submetidos às provas e experiências mencionadas nas presentes especificações e/ou no CONTRATO de Construção, de modo a permitir a verificação do atendimento de todos os requisitos estabelecidos para a operação, e o padrão da construção naval. A CONTRATADA providenciará também os meios e facilidades para execução das provas, assim como os instrumentos de medida, devidamente aferidos.
O representante da CONTRATANTE deverá estar presente às provas de experiências oficiais, cabendo a CONTRATADA avisar quanto as datas e locais com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. Quando houver outras autoridades interessadas na realização de uma prova, caberá a CONTRATADA providenciar o necessário aviso.
Durante a construção dos componentes da obra naval, deverão ser efetuadas as seguintes provas e inspeções, na presença dos fiscais do CONTRATANTE:
✓ Inspeções do tratamento do aço e pintura da estrutura;
✓ Prova de estanqueidade dos compartimentos estruturais;
✓ Inspeções dos cordões de solda (ULTRASSOM);
✓ Teste de estanqueidade de portas-de-visita;
✓ Verificação de marcas de calado;
Serão realizadas provas de cais por ocasião dos estágios finais de acabamento, sendo testados os equipamentos e sistemas, segundo padrão da construção naval.
1.7.4 - Docagem
Caso o período de acabamento, com a embarcação flutuando, exceda 9 (nove) meses após o seu lançamento, será realizada uma docagem para verificação do fundo e pintura, com a aplicação de uma demão extra.
1.8 - ENTREGA
Os componentes da obra naval completamente terminados serão entregue ao CONTRATANTE preliminarmente, no local de operação/funcionamento, devendo satisfazer a todos os termos do CONTRATO e desta especificação.
1.9 - GARANTIA
A garantia oferecida pela CONTRATADA é válida pelo período de 5 (cinco) anos para o CASCO e estruturas metálicas, e para os demais acessórios e sistemas valida pelo período de 1 (um) ano para as máquinas e equipamentos instalados a bordo, a contar da data da entrega dos componentes. A CONTRATADA repassará ao CONTRATANTE todas as garantias sobre equipamentos adquiridos de terceiros, cujos prazos de validade excedam o primeiro ano.
A CONTRATADA não será responsável por defeitos oriundos de operações impróprias, manutenção defeituosa e/ou deficiente, danos causados por acidentes, desgastes normais ou paralização prolongada. A CONTRATADA se reserva o direito de retirar a garantia oferecida a obra naval, seus equipamentos e acessórios, no todo ou em parte, caso sejam efetivadas alterações, substituições, ajustes ou reparos sem prévio consentimento.
A CONTRATADA não será responsável por danos diretos ou indiretos, retardamentos de operações e fretes, causados por defeitos cobertos pela garantia e que impliquem na paralização dos componentes obra naval. Ao CONTRATANTE caberá a execução de manutenção adequada, bem como o perfeito controle de manobras operacionais os componentes.
2 – ESTRUTURAS METÁLICAS - OBRA NAVAL
2.1 - MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO
Toda estrutura constituinte da obra naval será totalmente soldada eletricamente, por processos automáticos, semiautomáticos, gravidade ou manual. As soldas serão cuidadosamente executadas a fim de se evitar tensões térmicas, mantendo-se as distorções e empenos dentro dos limites de boa prática da CONTRATADA.
Os perfis estruturais poderão ser fabricados por dobramento ou de barras chatas. Especiais considerações serão dadas a execução de furos de escoamento nas estruturas internas dos tanques para facilitar rápida drenagem. Serão empregados recortes de acordo com o padrão da CONTRATADA.
Cuidado especial será observado no caso de membros estruturais longitudinais, a fim de assegurar a continuidade de resistência da estrutura. Mesmo em locais onde forem adotadas soldas de filete intermitente, as extremidades das vigas deverão tê-los contínuos na extensão de um décimo do seu comprimento.
Os conveses e anteparas limítrofes serão de construção inteiramente soldada, completamente chapeados e adequadamente reforçados. Cavernas gigantes ou anteparas parciais serão instaladas, de acordo com o padrão de construção naval, para assegurar a rigidez transversal da estrutura.
2.2 – PLATAFORMA & TORRE
2.2.1 – Descrição geral
A ligação entre a obra civil e naval será realizada primeiramente a partir de plataforma metálicas que possuirá 30,0 m de comprimento por 3,0 m de largura, sendo chumbada a estrutura em concreto armado do piso do terminal de passageiros. A plataforma será construída em chapas e perfis de aço ASTM A-131 ou A-36, possuirá cobertura curva em telhas metálicas trapezoidais de no mínimo 0.5 mm de espessura. A plataforma possui uma faixa preferencial para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (P.M.R) e para pessoas em cadeira de rodas (P.C.R) com largura útil de 1,20 m, devendo atender os requisitos de acessibilidade previstos nas ABNT’s NBR 15450 e 15450. A extremidade da plataforma que receberá a rampa metálica possuirá sistema de conexão/articulação com a rampa composto por três (03) olhais
tipo fêmea, eixo em aço inox AISI 310 e sistema de travamento composto por parafusos e porcas.
A plataforma será apoiada por uma (1) torre, sendo formada por quatro (4) estacas metálicas do tipo perfil W 150 22,5 kg/m (H), envolvidas por tubo quadrado 220 x 220 mm com 63,36 kg/m, que receberão preenchimento com concreto fck = 25 Mpa após posicionamento e nivelamentos das estacas que serão cravadas no leito do rio devendo alcançar a profundidade de nega, especificado no laudo de sondagem. Para dar solidez e rigidez ao conjunto, serão utilizados contraventamentos do tipo perfil L – 4” x 4” x 3/8”, dispostos de maneira oblíqua formando um travamento em “X” nos planos transversais e longitudinais.
2.2.2 - Especificações dos elementos estruturais da Plataforma & Torre
A plataforma será construído em chapas e perfis de aço tipo ASTM A-36 (chapas e perfilados) e ASTM 242 ou equivalente para estacas metálicas .A constituição estrutural será do tipo longitudinal, sendo soldada eletricamente por eletrodos de classe AWS-6010 para passe de raiz (penetração) e passe de enchimento. Poderá também ser utilizado eletrodos de classe AWS- 7018 para passe de enchimento. Para soldagem de peças de aço tipo ASTM 242 ou equivalente deverá ser utilizado eletrodos de classe AWS-7018G. A soldagem poderá por processo MIG/MAG, que nesse caso, os eletrodos serão substituídos por arame de solda de classes equivalentes.
As chapas de aço a serem utilizados na construção da plataforma e torre terão seguintes espessuras:
CHAPAS DE AÇO - PLATAFORMAS | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Piso Plataforma | 4,76 mm - 3/16" |
Longitudinais da Plataforma CALHA U DOBRADA 300 x 200 x 100 mm | 8,00 mm - 5/16" |
Transversais da Plataforma PERFIL L DOBRADO 192 x 50 mm | 4,76 mm - 3/16" |
Transversais da Cobertura CALHA U VIRADA 80 x 40 mm | 3,18 mm - 1/8" |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Borboletas | 7,94 mm - 5/16" |
Os perfilados de aço a serem utilizados na construção da plataforma e torre terão seguintes dimensões:
PERFILADOS DE AÇO - PLATAFORMAS | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Longitudinais da Cobertura | U - 12" x 3" |
Pilares | Tubo Quadrado 90 x 90 x 4,76 mm |
Longitudinais | T - 2"x 2" x 1/4" |
Corrimão | TUBO DIN 2440 - D = 3/4" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 3/4" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 1.1/2" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 1" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 1/2" |
PERFILADOS DE AÇO - TORRES | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Vigas & Pilares | PERFIL H - W 150 x 22,5 (H) |
Pilares | TUBO RETANGULAR 220 x 200 x 9,52 mm |
Reforço Xxxxx | XXXXX XXXXXXX 0/0" - X = 100 mm |
Contraventamentos | CANTONEIRA - L-4" x 4"x 9,5 mm |
2.3 – RAMPAS METÁLICAS
2.3.1 – Descrição geral
Visando atender os requisitos de acessibilidade previstos nas ABNT’s NBR 15450 e 15450 e considerando o regime hidrológico do rio e aspectos estruturais, fez-se necessário a utilização de duas (02) rampas metálicas que possuirão 25,0 m de comprimento e 3,0 m de largura. As rampas serão construídas em chapas e perfis de aço ASTM A-131 ou A-36, possuirão cobertura curva em telhas metálicas trapezoidais de no mínimo 0.5 mm de espessura. Possuirão uma faixa preferencial para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (P.M.R) e para pessoas em cadeira de rodas (P.C.R) com largura útil de 1,20 m, devendo atender os requisitos de acessibilidade previstos nas ABNT’s NBR 15450 e 15450.
A primeira rampa será fixa à plataforma por mancais de articulação para permitir movimento de rotação vertical, tal sistema será composto por três (03) olhais tipo macho, que serão acoplados os olhais tipo fêmea da plataforma fixa, eixo em aço inox AISI 310 e travamento composto por parafusos e porcas. A outra extremidade será fixada no flutuante intermediário por mancais de articulação composto por dois (02) olhais tipo macho que serão acoplados aos olhais tipo fêmea do flutuante intermediário.
A segunda rampa será fixada ao flutuante intermediário por mancais de articulação composto por dois (02) olhais tipo macho que serão acoplados aos olhais tipo fêmea do flutuante, ao passo que na outra extremidade se apoiará sobre o convés do flutuante sendo sustentado por um conjunto de três (03) roletes que permitirá suave deslizamento no sentido longitudinal de movimento sobre o convés do flutuante. Esta mesma extremidade possuirá também por um flap para vencer o desnível entre o piso da rampa e do flutuante. O flap será confeccionado em chapa de aço antiderrapante de 6,35 mm de espessura, que será fixada a rampa através de dobradiças.
2.3.2 - Especificações dos elementos estruturais da Rampa Metálica
A constituição estrutural será do tipo longitudinal, sendo soldada eletricamente por eletrodos de classe AWS-6010 para passe de raiz (penetração) e passe de enchimento. Poderá também ser utilizados eletrodos de classe AWS-7018 para passe de enchimento.
As chapas de aço a serem utilizados na construção das rampas terão seguintes espessuras:
CHAPAS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Piso Rampa | 4,76 mm - 3/16" |
Longitudinais da Rampa CALHA U DOBRADA 300 x 200 x 100 mm | 8,00 mm - 5/16" |
Transversais da Rampa PERFIL L DOBRADO 192 x 50 mm | 4,76 mm - 3/16" |
Transversais da Cobertura CALHA U VIRADA 80 x 40 mm | 3,18 mm - 1/8" |
Os perfilados de aço a serem utilizados na construção das rampas terão seguintes dimensões:
PERFILADOS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Longitudinais da Cobertura | U - 12" x 3" |
Pilares | Tubo Quadrado 90 x 90 x 4,76 mm |
Longitudinais | T - 2"x 2" x 1/4" |
Corrimão | TUBO DIN 2440 - D = 3/4" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 3/4" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 1.1/2" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 1" |
Guarda-Corpo | TUBO DIN 2440 - D = 1/2" |
2.4 – FLUTUANTE INTERMEDIÁRIO
O flutuante intermediário possui suas características principais listadas abaixo, tem como principal função reduzir o vão das rampas metálicas.
Características principais:
Comprimento total ........................................................... | 6,00 | Metros |
Comprimento entre perpendiculares .................................. | 5,00 | Metros |
Boca moldada .................................................................. | 5,00 | Metros |
Pontal moldado a meia nau ............................................... | 1,50 | Metros |
Calado de projeto ............................................................. | 0,85 | Metros |
Calado leve ...................................................................... | 0,32 | Metros |
Deslocamento leve estimado............................................. | 7,79 | Toneladas |
2.4.1 – Descrição geral
A seção mestra será em forma retangular, sem bojos nos encontros do fundo e costados. O convés vista em planta, será em forma retangular, possuindo forma simétrica em relação à Linha de Centro Longitudinal e a meia nau. O flutuante possui estrutura sobre o convés principal dotadas de olhais e eixos que servirão de apoio para as rampas metálicas.
Os corpos de Proa e de Popa possuirão formas simétricas em relação ao Plano da Seção Mestra à Meia Nau. Em vista de perfil, o flutuante possuirá formato retangular, sem bojos nos encontros do fundo e os espelhos de proa e de popa.
O casco será subdividido em 06 tanques, estanques entre si, através de uma antepara longitudinal estanque e duas anteparas transversais estanques, de modo que o alagamento de um tanque não provocará o afundamento do Flutuante.
2.4.2 - Especificações dos elementos estruturais do Flutuante
O flutuante será construído em chapas e perfis de aço tipo ASTM A-36 (chapas e perfilados). A constituição estrutural será do tipo transversal, sendo soldada eletricamente conforme as normas citadas em 1.5, utilizando eletrodos de classe AWS-6010 para passe de raiz (penetração) e passe de enchimento. Poderá também ser utilizados eletrodos de classe AWS- 7018 para passe de enchimento.
A resistência longitudinal será assegurada pela continuidade dos membros principais de vante à ré, ou seja, convés principal, fundo, sicordas, longarinas e chapeamento do casco. Onde a resistência do membro estrutural principal for prejudicada por cortes ou interrupções de continuidade, eficientes meios de compensação serão adotados.
O espaçamento de cavernas será de 500 mm, as cavernas serão eficientemente fixadas por meio de borboletas nos vaus. O chapeamento do costado será reforçado por cavernamento transversal, constituídos de perfis de aço tipo cantoneira, ou perfis de chapa dobrados, a critério do Construtor. O flutuante possuirá um reforço estrutural na região que será posicionado o suporte para recebimento das rampas, com pés-de-carneiros tubulares, anteparas não estanques e estruturas longitudinais mais robustas.
As chapas de aço a serem utilizados na construção da embarcação terão seguintes espessuras:
CHAPAS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Convés | 4,76 mm - 3/16" |
Reforço convés | 12,7 mm - 1/2" |
Fundo | 4,76 mm - 3/16" |
Espelho de proa e popa | 4,76 mm - 3/16" |
Costados | 4,76 mm - 3/16" |
Anteparas Internas | 4,76 mm - 3/16" 6,35 mm - 1/4" |
Borboletas | 7,94 mm - 5/16" |
Suporte rampas | 9,54 mm - 3/8" |
Cabeços | 6,35 mm - 1/4" 9,54 mm - 3/8" 12,7 mm - 1/2" |
Olhais | 25,4 mm - 1" |
Os perfilados de aço a serem utilizados na construção da embarcação terão seguintes dimensões:
ESCANTILHÕES E ENRIGECEDORES | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Vaus / Cavernas / Contraventamentos / Pés-de-Carneiros | L - 2.1/2" x 2.1/2" x 6,35 mm |
Cavernas | L - 3" x 3" x 8 mm |
Suporte | U - 8"x2.1/4"x3/8" |
Pés-de-Carneiros | TUBO SCH 40 3" |
Long. Convés e fundo | T-200x1/4"+100x3/8" |
Prumos anteparas | # - 3" x 1/4" |
2.4.3 - Acessórios do Flutuante Intermediário:
2.4.3.1 - Porta de visitas:
Para acesso aos porões no interior do casco, deverão ser confeccionados e instalados para cada porão uma porta de visitas estanque à água em chapa de aço de 6,35 mm de espessura, com junta de borracha sem lona de 5 mm de espessura. O fechamento das portas de visita será através de parafusos sextavados de aço inoxidável de 1/2” x 1”, com porcas e arruelas. A abertura livre das portas-de-visitas será de aproximadamente 400x600 mm.
2.4.3.2 – Guias de Fixação
Cada flutuante possuirá quatro (04) conjuntos de guias de fixação construídos em chapas de aço de 9,54 mm de espessuras, que circundará uma estaca de Dolfin guia em três (03) lados que limitará o movimento do flutuante no plano de flutuação, mas permitirá movimento vertical
do flutuante com a utilização de roletes do tipo impacto L = 250 mm / ∅ = 101,6 mm, na medida
que ocorrer a variação do nível d’agua de acordo com regime hidrológico do rio. Caso as estacas de Dolfin guia já estejam posicionadas e fixadas antes da fixação do Flutuante, as Guias de Fixação deverão ser montadas e soldadas no local.
2.5 – BERÇO METÁLICO
2.5.1 – Descrição geral
O flutuante intermediário possuirá um berço para descanso, tem por objetivo limitar o deslocamento do flutuante intermediário impedindo que este se assente no leito do rio e consequentemente limitar a inclinação das rampas metálicas quando o rio se encontra em cotas de níveis mais baixas. A altura do berço é tal que garante a inclinação da rampa de acesso ao píer no período de vazante (seca) do rio. O mesmo será composto por um sub-conjunto de sete (07) estacas de fixação, dos quais quatro (04) serão utilizadas como estaca guia para o flutuante intermediário. As estacas guias serão posicionadas próximas aos vértices do flutuante, ou seja, nos corpos de proa e popa, nos lados de bombordo e boreste e serão cravadas no solo do fundo do rio.
2.4.2 – Descrição da Estrutura Berço Metálico
O berço metálico deverá ser fabricado em aço estrutural, de acordo com o projetos estrutural dos mesmo e seus detalhes. A estrutura do Berço Metálico consiste de uma mesa superior reforçada que irá receber o flutuante intermediário. Esta mesa deve ser plana, sem nenhuma saliência que possa perfurar o fundo do flutuante intermediário. A mesa é suportada por sete (07) estacas metálicas do tipo tubo quadrado 300 x 300 mm com 87,21 kg/m e reforços horizontais do tipo PERFIL W 150 22,5 Kg/m(H), para redução do comprimento de flambagem das colunas. Os tubos quadrados deverão ser cravados a 20 m do leito rio até atingir a “néga”. As estacas devem garantir o posicionamento correto do berço sem deslizamentos ou recalques
de solo. Após a cravação das estacas a altura correta do berço deve ser verificada e a mesa superior deve ser posicionada, garantindo uma base plana e na correta posição para o flutuante. Para dar solidez e rigidez ao conjunto, serão utilizados contraventamentos do tipo perfil L –
4” x 4” x 3/8”, dispostos de maneira oblíqua formando um travamento em “X” nos planos transversais e longitudinais.
Do conjunto de estacas utilizadas no berço, quatro (04) servirão como dolfin de fixação do flutuante com seu respectivo sistema guia.
2.4.3 – Descrição da Estrutura dos Dolfins de fixação
Os Dolfins de fixação deverão ser fabricados em aço estrutural, de acordo com o projeto estrutural dos mesmos e seus detalhes. Os Dolfins são constituídos de estacas, que deverão ser instaladas dentro do tubo quadrado 300 x 300 mm com 87,21 kg/m. As estacas são interligadas em pares através de treliçamento feito com perfil- U-250 x 60 x 9,54 mm, para dar solidez e rigidez ao sub-conjunto. Os tubos quadrados receberão preenchimento com concreto fck = 25 Mpa após posicionamento e nivelamentos das estacas, onde as mesmas deverão ser cravadas a 20 m do leito rio até atingir a “néga”.
2.5.2 - Especificações dos elementos estruturais do berço metálico
O Berço será construído em chapas e perfis de aço tipo ASTM A-36 (chapas e perfilados) e ASTM 242 ou equivalente para estacas metálicas. A constituição estrutural será do tipo longitudinal, sendo soldada eletricamente conforme as normas citadas em 1.2, utilizando eletrodos de classe AWS-6010 para passe de raiz (penetração) e passe de enchimento. Poderá também ser utilizado eletrodos de classe AWS-7018 para passe de enchimento. Para soldagem de peças de aço tipo ASTM 242 ou equivalente deverá ser utilizado eletrodos de classe AWS- 7018G. A soldagem poderá por processo MIG/MAG, que nesse caso, os eletrodos serão substituídos por arame de solda de classes equivalentes.
As chapas de aço a serem utilizados na construção do berço terão seguintes espessuras:
CHAPAS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Borboletas | 7,94 mm - 5/16" |
Os perfilados de aço a serem utilizados na construção do berço terão seguintes dimensões:
PERFILADOS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Vigas & Pilares | PERFIL H - W 150 x 22,5 (H) |
Pilares | TUBO RETANGULAR 220 x 200 x 9,52 mm |
Reforço Xxxxx | XXXXX XXXXXXX 0/0" - X = 100 mm |
Contraventamentos | CANTONEIRA - L-4" x 4"x 9,5 mm |
2.6 – FLUTUANTE PRINCIPAL
Características principais:
Comprimento total ........................................................... | 25,00 | Metros |
Comprimento entre perpendiculares .................................. | 25,00 | Metros |
Boca moldada .................................................................. | 6,50 | Metros |
Pontal moldado a meia nau ............................................... | 1,50 | Metros |
Calado de projeto ............................................................. | 0,30 | Metros |
Calado leve ...................................................................... | 0,17 | Metros |
Deslocamento leve estimado............................................. | 35,20 | Toneladas |
2.6.1 – Descrição geral
A seção mestra será em forma retangular, sem bojos nos encontros do fundo com os costados. O convés vista em planta, será em forma retangular, porém possuirá um rebaixo no convés no corpo de proa sendo este assimétrico em relação à Linha de Centro Longitudinal.
Os corpos de Proa e de Popa possuirão formas assimétrica em relação ao Plano da Meia Nau e em relação à linha de centro uma vez que o corpo de proa possuirá um acesso lateral para embarcação de pequeno porte. Este acesso será composto por uma plataforma, situada a 700 mm em relação a linha de base, seguida por uma escada de acesso ao convés principal. Em vista de perfil, o flutuante possuirá formato retangular, sem bojos nos encontros do fundo e os espelhos de proa e de popa.
O casco será sub-dividido em 14 compartimentos, estanques entre si, através de uma antepara longitudinal estanque e 6 anteparas transversais estanque, de modo que o alagamento de um tanque não provocará o afundamento do Flutuante.
2.6.2 – Especificações dos elementos estruturais do Flutuante;
O flutuante será construído em chapas e perfis de aço tipo ASTM A-36 (chapas e perfilados). A constituição estrutural será do tipo longitudinal, sendo soldada eletricamente conforme as normas citadas em 1.5, utilizando eletrodos de classe AWS-6010 para passe de raiz (penetração) e passe de enchimento. Poderão também ser utilizados eletrodos de classe AWS- 7018 para passe de enchimento.
A resistência longitudinal será assegurada pela continuidade dos membros principais de vante à ré, ou seja, convés principal, fundo, sicordas, longarinas e chapeamento do casco. Onde a resistência do membro estrutural principal for prejudicada por cortes ou interrupções de continuidade, eficientes meios de compensação serão adotados.
O espaçamento de cavernas será de 1000 mm, as cavernas serão eficientemente fixadas por meio de borboletas nos vaus. O chapeamento do costado será reforçado por cavernamento transversal e perfis longitudinais (escoas), constituídos de perfis de aço tipo cantoneira, ou perfis de chapa dobrada, a critério do Construtor. Será totalmente soldado e devidamente reforçado nas regiões críticas.
As chapas de aço a serem utilizados na construção da embarcação terão seguintes espessuras:
CHAPAS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Convés | 4,76 mm - 3/16" |
Fundo | 4,76 mm - 3/16" |
Espelho de proa e popa | 4,76 mm - 3/16" |
Costados | 4,76 mm - 3/16" |
Anteparas internas | 4,76 mm - 3/16" |
Borboletas | 6,35 mm - 1/4" |
Cabeços | 6,35 mm - 1/4" 9,54 mm - 3/8" 12,7 mm - 1/2" |
Viga cobertura | CALHA U VIRADA 300 x 40 x 3,18 mm |
Os perfilados de aço a serem utilizados na construção da embarcação terão seguintes dimensões:
PERFIS DE AÇO | |
Elemento Estrutural | Dimensões de Projeto |
Longitudinais do Convés, Fundo e Costados | L 2” x 2” x 1/4" |
Escoas da Antepara Longitudinal | L 2” x 2” x 1/4" |
Pés de Carneiro | L 2” x 2” x 1/4" |
Diagonais Transversais (“treliças”) | L 2” x 2” x 1/4" |
Prumos das Anteparas Transversais | L 2” x 2” x 1/4" |
Prumos dos espelhos de proa e popa | L 2” x 2” x 1/4" |
Cavernas (Hastilhas) do Fundo | U 101 x 45 x 45 x 6,35 mm |
Cavernas dos Costados e Convés. | U 101 x 45 x 45 x 6,35 mm |
Cavernas da Antepara Longitudinal | U 101 x 45 x 45 x 6,35 mm |
Pilar cobertura (tubos de aço quadrado) | 150 x 150 x 8 mm |
Guarda-Corpo (tubo de aço quadrado) | 90 x 90 x 4,76 mm |
Guarda-Corpo / Cobertura TUBO DIN 2440 | DN = 1" |
Guarda-Corpo / Cobertura TUBO DIN 2440 | DN = 2" |
Cobertura TUBO DIN 2440 | DN = 4" |
2.6.3 - Acessórios do Flutuante Principal:
2.6.3.1 - Cabeços:
• Haverá um conjunto de cinco (05) cabeços duplos de 6” para atracação e amarração das embarcações de no terminal flutuante.
2.6.3.2 - Cobertura:
• Haverá uma cobertura com dimensões aproximadas de 10,50 m x 4,0 m, posicionada na região de meia nau, com a finalidade de abrigar os usuários contra as intempéries. A cobertura será em formato curvo com telhas metálicas trapezoidais de no mínimo 0.5 mm de espessura, com estrutura formada por tubos redondos e quadrados.
• O assentamento das telhas será efetuado de acordo com as recomendações e normas técnicas do fabricante.
2.6.3.3 - Guarda-corpo:
As balaustradas, ou guarda-corpos, serão confeccionadas em tubos de ferro galvanizado, de diâmetros nominais de TUBO DIN 2440 2" para o corrimão superior e TUBO DIN 2440 1" para os 4 divisores internos. O pilar será confeccionado a partir de tubo quadrado
90x90x4,76mm. A estrutura do guarda-corpo será ligada a estrutura de sustentação da cobertura.
2.6.3.4 - Porta de visitas:
Para acesso aos porões no interior do casco, deverão ser confeccionados e instalados para cada porão uma porta de visitas estanque à água em chapa de aço de 6,35 mm de espessura, com junta de borracha sem lona de 5 mm de espessura. O fechamento das portas de visita será através de parafusos sextavados galvanizados de 1/2” x 1”, com porcas e arruelas.
2.6.3.5 - Defensas:
O sistema de defensas adotado será de pneus usados, em bom estado de conservação, sendo que as disposições bem como o quantitativo estão especificadas no plano de ARRANJO GERAL do FLUTUANTE.
2.6.3.6 – Sistema de fixação (estacas)
O flutuante irá operar em local fixo e determinado de acordo com a planta de situação e localização, para tal fixação serão utilizadas estacas tubulares de aço localizadas nos quatro vértices do flutuante. As estacas devem ser fixadas até o trecho (profundidade) em que o terreno apresenta maior compactação, este trecho é conhecido como “NÉGA”. Sabe-se que a partir da profundidade em que a NÉGA do terreno está localizada, as estacas devem ser fixadas a aproximadamente um terço do comprimento das mesmas, pois neste trecho se tem maior compactação do terreno e as forças externas, como por exemplo, o impacto de uma embarcação de grande porte que vem de encontro às estacas, não causará grandes danos às estruturas das mesmas).
2.6.3.7 – Marcas e Letreiros
O nome da embarcação será colocado na proa, em ambos os bordos, e na popa, onde também será colocado o porto do registro. As letras serão recortadas em chapas de aço de 4,76 mm e fixadas ao casco por solda contínua.
As marcas de calado serão colocadas em ambos os bordos, na proa e na popa. As marcas serão recortadas em chapa de aço de 4,76 mm e fixadas no casco por solda contínua.
A linha d'água de projeto será marcada no casco por filetes de solda.
2.6.3.8 – Luzes de Navegação
A embarcação deverá apresentar uma Luz Circular Amarela com alcance mínimo de 02 milhas, localizada no seu tope ou em local de melhor visibilidade para o navegantes, conforme NORMAM-11/DPC.
3 – ACABAMENTO
3.1 - PAVIMENTAÇÃO
3.1.1- Camada Regularizadora/Niveladora
✓ Todos os pisos antes da pavimentação final deverão ser regularizados obedecendo aos níveis e as inclinações para a pavimentação que as deve recobrir.
✓ A camada regularizadora/niveladora será executada sobre a camada impermeabilizadora, com argamassa simples no traço 1:4 (cimento e areia fina) devidamente desempenada.
3.1.2 - Sinalização Tátil No Piso
✓ Os componentes da obra naval deverão possuir sinalização tátil no piso do tipo alerta e direcional, de acordo com as normas de acordo com as normas ABNT’s NBR’s 9050 e 15450, devendo seguir o especificado no projeto.
✓ Os pisos táteis de alerta e direcional das áreas externas deverão ser do tipo hidráulico, fabricado em cimento, é próprio para uso em ambientes externos, exposto às intempéries.
3.2 - MARINHARIA
3.2.1 - Equipamentos De Segurança
Os equipamentos de segurança deverão estar de acordo com a NORMAN-02/DPC e/ou as exigências com extras por conta do CONTRATANTE.
a) Bóias Salva-Vidas: Serão fornecidas quatro (04) bóias do tipo aprovado conforme os regulamentos e fixadas em suportes tipo gancho. Os acessórios das bóias, serão fixadas às mesmas com cabos de nylon ou similar.
3.3 – COMUNICAÇÃO VISUAL - PLACAS INDICATIVAS, AVISOS E QUADROS
✓ As placas de comunicação visual deverão ser confeccionadas em acrílico nas dimensões e cores especificadas pela CONTRATANTE.
✓ Nos equipamentos e máquinas, inclusive elétricos, serão colocadas placas indicativas contendo as principais características do equipamento.
✓ Cada tanque do flutuante receberá sua denominação e capacidade em chapa soldada nas respectivas portas-de-visita. Cada escotilhão será provida com sua identificação em chapa de aço soldada a tampa.
4 – TRATAMENTO, PROTEÇÃO E PINTURA
4.1 – Tratamento de Superfícies
Antes do seu processamento todas as chapas e perfis receberão tratamento por processo de decapagem química, de modo a alcançar o padrão equivalente ao XX 0-0/0 da norma sueca SIS 00-00-000000.
Imediatamente após o tratamento, as superfícies serão convenientemente secas ao ar e a seguir pintadas com shop-primer, numa espessura de película aproximada de 15 micra acima dos picos de rugosidade.
As superfícies pintadas que forem afetadas por solda, ação mecânica ou outros meios serão tratadas com ferramentas mecânicas de modo a alcançar o padrão ST 3.
A soldagem elétrica a bordo, após o lançamento deverá ser executada com aterramento adequado.
4.2 - Esquema De Pintura
Toda a preparação da superfície, espessura de cada demão, espessura de película total, número de demãos, intervalo entre demãos, temperatura ambiente, temperatura da chapa, umidade relativa do ar (máxima) e processo de aplicação deverão obedecer estritamente às recomendações do fabricante das tintas, exceto quando especificado em contrário.
Todas as superfícies deverão ser inspecionadas pelos representantes do fabricante das tintas e do CONTRATANTE antes de começar a pintura, entre as várias demãos e após o término.
Caberá a CONTRATADA providenciar a presença do representante do fabricante de tintas. As especificações e os detalhes do sistema de pintura (plano de pintura) serão elaborados pelo fabricante de tintas.
O plano de pintura deverá indicar: umidade relativa máxima, temperatura máxima ambiente, temperatura máxima da chapa, cor, rendimento, tempo de secagem, solvente, pot-life, veículo, método de aplicação, número de demãos, espessura seca por demão por cada tipo de tinta, espessura total de película seca.
O padrão de cores das tintas e identificação de tubulação será fornecido pelo CONTRATANTE.
Os tanques de água doce, após tratamento e pintura deverão ser lavados com água doce até apresentarem condições de utilização. Todas as tintas usadas pela CONTRATADA, para marcação das chapas e seções deverão ser compatíveis com o sistema de pintura subsequente. Em particular não deverão ser usados lápis tipo crayon à base de óleo.
O seguinte esquema de pintura será utilizado: