CAMPANHA SALARIAL
Jornal
Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro
Ano LXXXII 5/10/2012 - No 4593 - xxx.xxxxxxxxxxxx.xxx.xx
Os frutos da greve
CAMPANHA SALARIAL
Bancários começam a receber a primeira parcela da PLR. Nos bancos públicos, acordos aditivos são assinados. Avanços são frutos da unidade e da mobilização da categoria
Bradesco, Itaú, HSBC e Santander pagam PLR dia 11
Assim como os bancários do Itaú, do Santander e do HSBC, os trabalhadores do Bradesco receberão na próxima quinta-feira, dia 11, a antecipação do pagamento da PLR
conquistada na Campanha Nacional. Páginas 2 e 3.
no Banco do Brasil
A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram ontem (4), em Brasília, o acordo aditivo com as conquistas específicas dos funcionários do Banco do Brasil. Páginas 2 e 3.
Acordo aditivo é assinado
também é assinado
Empregados recebem, também no dia 11, a primeira parcela da PLR e a PLR Social referente ao primeiro semestre de 2012, que equivale à distribuição linear a todos os empregados de 4% do lucro líquido do banco no período. Páginas 2 e 3.
Acordo com a Caixa
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Antecipação da primeira parcela da PL
Bradesco Itaú, Caixa, HSBC e Santander confirmam pagamento
Os bancários começam a receber a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na próxima quinta-feira, dia 11, antes do feriado. Até o fechamento desta edição confirmaram o pagamento da verba o Itaú, a Caixa Econômica Federal, o Santander, o HSBC e o Bradesco. A segunda parcela será depositada até o dia 1º de março de 2013.
“É importante sempre ressaltar que a PLR é uma conquista da mobilização e da greve dos bancários. Este ano, conquistamos um aumento de 10% na parte fixa da PLR, além de consolidar o aumento real de salário, o reajuste diferenciado dos tíquetes e a valorização dos pisos, além de avanços em cláusulas de saúde e segurança”, avalia a vice-presidente do Sindicato, Xxxxxxx Xxxxxxx.
Quanto você vai receber
Nos cinco bancos, o adiantamento da PLR corresponde a 54% do salário reajustado com 7,5%
Acordo com o Banco do Brasil também é assinado
Nando Neves
A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram, também em Brasília, nesta quinta- feira, o acordo aditivo com as conquistas específicas dos funcionários do Banco do Brasil. O banco credita hoje (5) a PLR semestral. O vice-presidente da Contraf-CUT e membro da comissão de empresa dos funcionários do BB, Xxxxxx xx Xxxxx, destaca a importância da unidade do funcionalismo e de toda a categoria na campanha deste ano.
“A PLR semestral que os funcionários recebem hoje, junto com todos os itens do acordo específico e do acordo com a Fenaban, são frutos da luta dos bancários do BB que contribuíram, mais uma vez, para o fortalecimento da unidade da categoria”, disse. O presidente Xxxxx Xxxxxx lembra que a
mobilização dos funcionalismo continua em
(se for o piso, o reajuste é de 8,5%) mais o valor fixo de R$ 924, limitado a R$ 5.048,60. Já para a antecipação
da PLR adicional serão distribuídos 2% do lucro líquido
relação às negociações permanentes. “A assinatura do acordo e o fim da greve não significam o encerramento da luta. A
Xxxxx Xxxxxx (C) e Xxxxxx xx Xxxxx (D)
participaram do ato de assinatura do acordo aditivo com o BB, em Brasília
do primeiro semestre deste ano, dividido pelo número total de funcionários elegíveis, com teto de R$ 1.540.
A Caixa antecipará também no dia 11 a PLR Social referente ao primeiro semestre de 2012, que equivale à distribuição linear a todos os empregados de 4% do lucro líquido do banco no período.
Os bancários do Itaú receberão a Participação Complementar nos Resultados (PCR), creditada de uma só vez no valor de R$ 1.800, no dia 8 de outubro. E não será descontada da PLR.
Já o Santander depositará ainda no dia 11 a antecipação do Programa Próprio Específico (PPE) das áreas e cargos elegíveis referente ao resultado do primeiro semestre. Os valores da PPE não serão descontados da PLR.
Diferenças retroativas
O Santander credita no salário de outubro os pagamentos do reajuste salarial e das diferenças dos pisos salariais, do auxílio-refeição, da cesta-alimentação e da 13ª cesta. O Itaú informou que fará o depósito no dia
26. O pagamento dos valores dos benefícios será creditado nos cartões, retroativamente a 1º de setembro. O Bradesco vai pagar as diferenças do vale-refeição/ alimentação e antecipação da 13ª cesta no dia 29. E depositará as diferenças salariais no dia 30.
mobilização continua para os próximos embates com o banco em busca de novos avanços”, comenta.
Confira abaixo os principais itens do acordo aprovado pelo funcionalismo.
Presidente: Xxxxx Xxxxxx – Sede – Xx. Xxxx. Xxxxxx, 000 /00x, 00x, 00x x 00x xxxxxxx - XXX 00000-000 – Tel: 0000-0000 (PABX) – Fax (Redação): (000) 0000-0000 – Sede Campestre - R. Mirataia, 121 - Tel: 0000-0000 – Secretaria de Imprensa (imprensa@ban xxxxxxxxx.xxx.xx) – Xxxx Xxxxx Xxxxxx (Banerj/ Itaú), coordenador responsável Coletivo de Imprensa: Xxxxxx Xxxxxxxxxx (Banerj/Itaú), Xxxxxxx Xxxxxxx (Itaú/Unibanco), Xxxx Xxxxxxxx (Banerj/Itaú) - Editor: Carlos Vasconcellos - MTb 21335/RJ - Redatores: Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxx - Mtb 11.732 SP, Xxxxxxx Xxxxxxxx - Xxx 00000/XX - Xxxxxxxxxx: Heloisa Kropf-
Revisor: Xxxx Xxxx Xxxxxxx - Xxxxxxxxxx: Xxxxx Xxxxxxx - Xxxxxxxxxxxxx: Xxxxx Xxxxxx e Xxxxxxxx Xxxxxx - Fotos: Xxxxx Xxxxx - Secretário de Imprensa: Xxxxxxx Xxxxx – Impresso na 3 Graph (Rua Xxxxxxxx Xxxxxx, 00- Xxxxxxx – Telefone: 0000-0000) - Distribuição Gratuita - Tiragem: 23.000
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PLR sai na próxima quinta-feira, dia 11
ERRATA Contribuição Assistencial Na edição de ontem (3), a matéria sobre a Contribuição Assistencial deve ser desconsiderada. Na verdade, por um erro técnico, foi publicada, no primeiro parágrafo, informações do acordo coletivo do ano passado, arquivada em nossos computadores. A matéria da edição do dia 2 está com os dados corretos. Confira abaixo as informações com as devidas retificações. Este ano, os bancários, depois de 10 dias de greve, arrancaram um acordo com avanços importantes. Entre eles, o reajuste de 7,5%, que garantiu um aumento real de 2,02%, maior que o do ano passado, além de um crescimento de 10% na PLR e de 8,5% no piso da categoria. Nos acordos específicos, na Caixa Econômica Federal consolidou-se a PLR Social de 4% do lucro líquido, e, no Banco do Brasil, foi implantada a jornada de seis horas para determinadas funções comissionadas que antes tinham jornada de oito horas, entre outras conquistas. Como sempre acontece, a campanha salarial fez com que o Sindicato tivesse um aumento significativo em seus gastos. Entre eles podemos citar a maior despesa com a confecção de faixas, cartazes, boletins, aluguel de carros de som, com o Jornal Bancário, que passou a ser diário, e aluguel de locais para assembleias. Para repor estes gastos a mais, foi aprovado pelos bancários em sua primeira assembleia da campanha salarial uma Contribuição Assistencial, um desconto de R$ 45, a ser feito uma única vez, no salário de outubro, de sindicalizados e não sindicalizados. Este valor será usado, ainda, para pagar o abono salarial dos funcionários do Sindicato, que estiveram, como em todos os anos acontece, junto com os bancários, fortalecendo a campanha salarial. Este valor será usado também, para repassar aos funcionários do Sindicato os reajustes conquistados pela categoria e um abono, já que no caso de nossa entidade, os trabalhadores não têm direito à PLR. Caso você não concorde com a Contribuição Assistencial, pode enviar uma carta de oposição, em três vias, ao Sindicato, nos dias 9, 10 e 11 de outubro, das 9 às 17 horas. O documento deve ter o nome completo do requerente, matrícula funcional, banco e agência. Não é necessário mencionar o número do seu CPF e identidade. A entrega deve ser feita pessoalmente nos seguintes endereços: Federação dos Bancários RJ/ES (Avenida Graça Aranha, 19, sala 901, Centro), Sindicato dos Químicos (Rua Xxxxxxx Xxxxxxxx, 206, Madureira), Sinpro (Rua Manaí, 180, Campo Grande) e AABB-Lagoa (Xxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx, 000, Xxxxx). |
mento da Participação nos Lucros. BB paga hoje a PLR semestral
Assinado o acordo
aditivo com a Caixa
Nando Neves
O presidente do Sindicato do Rio, Xxxxx Xxxxxx, participou da assinatura do acordo aditivo com a Caixa, ontem (4), em Brasília
Com a presença do presidente da Contraf- CUT, Xxxxxx Xxxxxxxx, os bancários assinaram o acordo aditivo com a Caixa Econômica Federal. O presidente do Sindicato do Rio, Xxxxx Xxxxxx, participou da cerimônia, em Brasília.
“Sabemos que o acordo não é o dos sonhos dos empregados da Caixa, mas é o que foi possível. É importante que os bancários continuem mobilizados para cobrarmos as demandas pendentes no banco”, afirma Xxxxx.
Confira no quadro os principais itens da proposta acordada entre os empregados e a direção da empresa.
Os funcionários da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no prédio da Xxx xx Xxxxxxxx, 000, 0x xxxxx, elegem hoje os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidente (Cipa). Quatro candidatos disputam o pleito para uma gestão que terá vigência até 13 de outubro de 2013. O postulantes são: Xxxxx Xxxxxxxxx xx Xxxxx, Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx Xxxx, Xxxx xx Xxxxx Xxxxxxxxx e Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx.
Funcionários da
Finep votam hoje
CIPA
‘Quero governar o Rio para os trabalhadores’
Xxxx Xxxxxx, 57 anos, é professor,
doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), autor do livro PT: de oposição à substituição da ordem. Foi presidente do Sindicato de 1988 a 1991 e deputado federal de 1992 a 1993 (suplente do deputado federal Xxxxx Xxxxxx). É presidente do PSTU e dirigente da CSP Conlutas.
Jornal Bancário - Por que você decidiu ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro?
Xxxx Xxxxxx - O atual prefeito e todos os que o antecederam governaram o Rio para os ricos e poderosos. Daí a situação caótica que é a saúde pública, o transporte público, a educação pública, a situação das favelas, a falta de saneamento e de coleta de lixo regular. A cidade é totalmente renegada para os trabalhadores. O Rio é uma cidade onde os empresários deitam e rolam. Então, o nosso objetivo central é esse: governar o
Xxxx Xxxxxx critica o atual governo e acusa a Prefeitura do Rio de estar a serviço de empreiteiros e da especulação imobiliária
Cyro - Outra prioridade é a da construção de hospitais, principalmente na Zona Oeste. Temos que construir também mais escolas. Um dos nossos objetivos é acabar com a privatização que, na área da saúde, é acabar com as Organizações Sociais e realizar concursos públicos, inclusive participando deles o pessoal das OS, absorvendo aqueles que têm compromisso com a saúde pública, deixando de fora aqueles que foram fruto de indicações políticas. Acabar com as fundações na educação. Temos que garantir uma educação 100% pública. Acho que é importante ampliar a jornada com merenda de qualidade e transformar as escolas em centros de referência cultural para a comunidade. Defendo a educação integral. A grande questão do projeto dos Cieps não era a filosofia, que eu apoio. Eu defendo que o projeto da
escola integral seja estendido para toda
Rio para os trabalhadores. Se a classe trabalhadora é aquela que constrói as riquezas, ela tem que usufruir daquela riqueza que constrói. Quero governar o Rio para os trabalhadores.
Bancário - Por que o PSTU não se aliou ao PSOL para apoiar o Xxxxxxx Xxxxxx? A esquerda não estaria mais fortalecida com esta aliança para as eleições?
Cyro - Não foi por uma falta de iniciativa nossa. Nós propusemos uma aliança com o PSOL e lamentavelmente ela foi recusada pelo PSOL. Eu acho que foi um equívoco por parte do PSOL por- que nós estamos enfrentando uma candidatura poderosíssima, coligada com 20 partidos, com o apoio dos gover- nos federal e estadual. É uma coligação que tem mais tempo que todos os can- didatos juntos. É claro que do nosso ponto de vista, a unidade da esquerda forta- leceria o embate com esse bloco gover- nista encabeçado pelo Xxxxxxx Xxxx.
Bancário - É muito difícil eleger um candidato com poucos recursos econômicos, como é o seu caso, tendo que enfrentar candidatos com campanhas milionárias?
Cyro - Com certeza, mas eu estou muito orgulhoso e muito satisfeito com a minha campanha, porque se a gente pensar que candidaturas como a do Otávio Leite do PSDB, que aparece todo dia na TV, que tem grana, porque representa um setor forte da burguesia que é o PSDB. Ou a candidatura do Xxxxxxx Xxxx, que é uma coligação de duas familias, de dois setores burgueses importantes do estado, que são os Maia e os Garotinho, e que também tem aparição diária na televisão e com muita grana. Ou ainda a candidatura da Xxxxxxx Xxxxxxx, do PV. Todas essas candida- turas oscilaram nas pesquisas com índices próximos ao de minha candi- datura. Então, no meu ponto de vista, sem recusos e boicotado pela grande imprensa ter 1% já é uma grande vitoria. Só agora a Globo me deu três aparições
de 15 segundos em três edições do RJ TV. Por isso é que criticamos também a Globo
.
Bancário - As pesquisas de opinião não acabam induzindo o eleitor? O que tem de ser mudado na legislação para acabar com essa forma de manipulação?
Cyro - Isso é evidente que manipula, porque existe um processo muito grande de despolitização na sociedade. E existe aquela coisa de votar em quem está na frente, como se fosse uma corrida de cavalo. Mas, na verdade, tudo isso é um processo de manipulação. A metodologia acaba induzindo. É uma questão que se agrava com a falta de democracia do processo eleitoral. Como não existe igualdade de oportunidade, a pesquisa só vai refletir a distorção. Eu sou daqueles que acham que peru é quem morre de véspera. Acho que a verdadeira pesquisa é a do dia da eleição. A galera mais nova do Rio não se lembra, mas nós já tivemos casos de manipulação de pesquisas em que as urnas mostraram que a realidade era outra. Como foi, por exemplo, a primeira eleição do Brizola. Se fosse depender de pesquisa, ele não seria governador do estado, mas foi eleito governador. Eu acho que a pesquisa manipula, ela induz, não reflete a realidade. Acho também que a gente tem que votar numa eleição, ainda mais em dois turnos, na proposta em que acreditamos.
Bancário – O Rio sediará dois grandes eventos internacionais: a Copa do Mundo e as Olimpíadas.Apreocupação da população é em relação aos legados para a cidade...
Cyro -. O Rio se transformou na capital do empresariado, na capital do capital, é a festa da especulação imobiliária, festa das empreiteiras, festa dos banqueiros, festa do “eikes batistas” da vida. Qual o legado que isso está deixando para a classe trabalhadora? Remoções arbitrárias,
pessoas sendo transferidas para áreas sem infraestrutura, dominados por milícias. O Porto Maravilha não tem nenhum projeto de moradia popular. Para o Porto, só se pensa em projetos empresariais. Estão querendo derrubar a perimetral para fazer mais dinheiro para as empreiteiras, o que é um absurdo. Tenho um posicionamento categórico contra as remoções que estão a serviço da especulação imobiliária. Temos que criar um plano de obras públicas no município, e que façam as obras que realmente a cidade necessita: saneamento básico nas favelas, água, coleta de lixo popular, plano de moradias populares para a população entre zero e três salários mínimos.
Bancário – E suas propostas para os transportes?
Cyro – O transporte não pode ser esse caos, a serviço da especulação da Fetranspor. É um absurdo numa cidade do tamanho da nossa o transporte prioritário ser sobre rodas, tinha que ser sobre trilhos. A nossa proposta é criar uma empresa municipal de transportes, acabar com a concessão da Fetranspor, sem indenização, porque esses caras já enriqueceram demais à custa da população. Uma empresa que priorize transporte sobre trilhos, ligando todos os pontos da cidade, O ônibus tem que ser um transporte complementar, com as passagens sendo subsidiadas a R$ 1. Não estou falando nenhum absurdo. Em Buenos Aires, uma das maiores cidades da América Latina, a tarifa é R$ 0,55. A tarifa de R$ 1 tem todas as condições de sustentar o sistema. Vamos garantir passe livre irrestrito para os estudantes, para os idosos e para os desempregados.
Como o Rio é a principal cidade do
estado, o prefeito tem ainda a obrigação de fazer uma campanha pela reestatização das barcas, Supervia e metrô. Porque são os moradores do Rio os maiores usuários destes serviços.
Bancário – E a saúde, e a educação?
a rede escolar, para todo mundo, não para algumas localidades.
Bancário - E quanto à questão ambiental?
Cyro - Para nós do PSTU existe uma incompatibilidade absoluta entre defesa do meio ambiente e capitalismo. O capitalismo é um sistema voltado para o lucro do empresário e não paras as necessidades dos seres humanos. E hoje nós temos uma série de agressões ao meio ambiente promovidas por empresas à caça do lucro com o beneplácito da prefeitura. Um exemplo categórico é a TKCSA, na Baía de Sepetiba, que destruiu o ecossistema da Baía de Sepetiba, inclusive a pesca artesanal. Ela está poluindo enormemente aquela região e trazendo doenças para os moradores e que teve licença da prefeitura e da Câmara Municipal. Somos pela revogação imediata da TKCSA. Ela não pode funcionar na Alemanha, por que pode funcionar aqui? O que não é bom para eles é bom pra gente? Então, achamos que não há como defender o meio ambiente sem atacar as empresas que o agridem.
Bancário - É possível despoluir a Baía de Guanabara?
Cyro - É possível, mas não dentro da lógica do capitalismo que permite que dezenas de empresas continuem jogando nas águas dos rios que deságuam na baía dejetos e sem a menor fiscalização. A Petrobras é uma das grandes poluidoras da Baía de Guanabara. O Complexo petroquímico do Rio de Janeiro é outro grande agressor. E os trabalhadores que estão lutando pela preservação da baía e da pesca artesanal estão sendo assassinados porque estão batendo de frente com este projeto. Nós só vamos ter desenvolvimento sustentá- vel e proteção do meio ambiente o dia em que nós superarmos o capitalismo por uma sociedade socialista voltada para as necessidades humanas e não para o lucro do empresário.