DOM MACEDO COSTA - BA
MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Contrato de Repasse Nº 867188/2018 Operação 1053856-52
SALDO REMANESCENTE DA PAVIMENTAÇÃO COM PARALELOS NAS VIAS PÚBLICAS URBANAS, DE ACORDO COM CONTRATO DE REPASSE CEF 867188/2018 OPERAÇÃO 1053856-52 NO MUNICÍPIO DE DOM MACEDO COSTA/BA
DOM MACEDO COSTA - BA
MEMORIAL DESCRITIVO
Localização: Diversas ruas na sede do município – Dom Macedo Costa - Ba
Características: O projeto contemplará pavimentação em paralelepípedo com assentamento de meio fio e execução de passeios, de diversas ruas da sede do município em Dom Macedo Costa - Ba
Extensão da área a ser pavimentada: 1.534,00m²
População beneficiada: 1.000 habitantes
Justificativa da realização da obra: Oferecer a população melhores condições de saneamento, trafegabilidade, conforto e segurança.
Descrição dos serviços:
o Rua 01 será executada contemplando os serviços de pavimentação em paralelepípedo, passeio em concreto armado com inserção de tachas refletivas para garantia de acessibilidade e cintas de confinamento, conforme projeto.
o Rua 02 será executada contemplando os serviços de pavimentação em paralelepípedo, passeio em concreto simples.
o Rua Xxxxxx Xxxxxx será executada contemplando os serviços de reassentamento de paralelepípedo, passeio em concreto simples, sistema de drenagem incluindo tubulação em concreto e caixas.
Origem do recurso: a obra será executada com recursos proveniente do MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL e recursos próprios do MUNICÍPIO.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS
Os serviços topográficos para pavimentação deverão ser constantes e contínuos durante a execução da obra. Deverá ser feito estaqueamento e nivelamento a cada 20,00m para locação das caixas de ruas atendendo ao especificado em projeto. Para isso serão utilizados equipamentos topográficos operados por profissionais competentes.
1.2. BARRACÃO – CONTAINER
O barracão de obra será em Container com escritório e sanitário, contendo 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 mictório e 4 chuveiros. Largura de 2,20m, comprimento de 6,20m e altura de 2,50m em chapa de aço nervurada trapezoidal, forro com isolamento termo acústico, chassis reforçados e piso em compensado naval.
2. DRENAGEM
2.1. DRENAGEM
Conforme cálculo da capacidade drenante da via, adotou-se para os projetos, drenagem superficial e/ou profunda com diâmetros conforme indicação de projeto.
Os serviços execução de tubulação e de movimento de terra estão contemplados neste item e devem ser executados seguindo as normas vigentes no país.
Tubos de concreto simples para drenagem
Os tubos de drenagem pluvial de diâmetro nominal de 300mm – 500mm serão em concreto simples de encaixe ponta e bolsa do tipo PS2, conforme NBR 8890/2003. Os tubos serão assentados no fundo da vala regularizada com uma camada de brita de 5cm, de tal forma que fiquem perfeitamente alinhados em planta e perfil, obedecendo a declividade indicada no projeto. Os tubos devem ser rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3
Escavação Mecânica Interferências:
Antes de iniciar a escavação, deverá ser feita a pesquisa das interferências existentes no trecho a ser escavado, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, postes ou outra estrutura que esteja na zona atingida pela escavação ou em suas proximidades.
As sondagens poderão ser executadas por processo manual ou mecanizado, devendo-se observar cautela extrema, principalmente quando houver expectativa de interferência de rede de energia elétrica, rede telefônica ou adutoras.
Ao se proceder as sondagens, a Contratada deverá estar de posse das plantas de possíveis interferências de outros Serviços públicos. Se possível, devera fazer-se acompanhar de técnicos das empresas responsáveis, durante a execução.
Na ausência dos projetos de serviços públicos existentes, as sondagens deverão ser executadas nos pontos extremos da escavação e a cada 20 m.
As interferências deverão ser cadastradas, com pontos de amarração suficientes para a fácil detecção pela equipe de produção, quando da execução da escavação propriamente dita, devendo ser apresentado a Fiscalização, “croquis” das localizações, antes do início dos serviços.
Caso o serviço de escavação não tenha início imediato, as cavas executadas para as sondagens deverão ser reaterradas e o pavimento reconstituído, conforme Especificações próprias.
As áreas onde estiverem sendo executados serviços de sondagem deverão estar devidamente protegidas e sinalizadas ao trafego de veículos e pedestres.
Ocorrendo interferência com instalações de outros serviços públicos, não identificadas nos serviços de sondagem, a prefeitura deverá ser comunicada e o serviço paralisado até que sejam autorizados e efetuados os respectivos remanejamentos.
Se a escavação interferir com galerias ou tubulações deverá ser executado o escoramento e sustentação das mesmas.
Escavação:
Deverão ser seguidos os projetos e as Especificações no que se refere a locação, profundidade e declividade da escavação. Entretanto, em alguns casos, as escavações poderão ser levadas
até uma profundidade superior a projetada, até que se encontrem as condições necessárias de suporte para apoio das estruturas, a critério da Fiscalização.
Nas escavações executadas próximas a prédios ou edifícios, vias públicas ou servidões, deverão ser empregados métodos de trabalho que enviem as ocorrências de qualquer perturbação oriundas dos fenômenos de deslocamentos, tais como:
Escoramento ou ruptura das fundações:
Descompressão do terreno da fundação Descompressão do terreno pela agua
Quando necessário, os locais escavados deverão ser isolados, escorados e esgotados por processo que assegure proteção adequada.
As escavações com mais de 1,25 m de profundidade deverão dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independente da adoção de escoramento.
As áreas sujeitas a escavações em caráter permanente deverão ser estabilizadas de maneira a não permitir movimento das camadas subjacentes.
Em caso de valas, deverão ser observadas as imposições do local do trabalho, principalmente as concernentes ao trânsito de veículos e pedestres.
As grelhas, bocas de lobo e os tampões das redes dos serviços públicos.
Material proveniente da escavação:
Quando o material for considerado, a critério da Fiscalização, apropriado para utilização no reaterro, será ele, a princípio, estocado ao longo da escavação, a uma distância equivalente a profundidade escavada, medida a partir da borda do talude.
Em vias públicas onde a deposição do material escavado, puder acarretar problemas de segurança, ou maiores transtornos à população, poderá a Fiscalização, a seu critério, solicitar a remoção e a estocagem do material escavado para local adequado, para posterior utilização. Materiais não reutilizáveis serão encaminhados aos locais de “bota-fora”.
Regularização do fundo de vala:
Ao se atingir a cota de projeto, o fundo da escavação será regularizado e limpo.
Atingida a cota, se for constatada a existência de material com capacidade de suporte insuficiente para receber a pega ou estrutura projetada, a escavação deverá prosseguir até que
se possa executar urna “colchão” de material de base, a ser determinado de acordo com a situação.
No fundo da escavação a sua cota deverá ser aprofundada, no mínimo, em 0,10 m, de forma a se estabelecer um embasamento com material desagregado, de boa qualidade (areia). A espessura desta camada deverá ser determinada de acordo com a especificidade da obra.
Escoramentos:
Caso sejam necessários, serão empregados os tipos de escoramento prescritos nas Especificações da Prefeitura, conforme seus padrões e detalhes, salvo autorização da Fiscalização.
Sinalização e proteção
A escavação deverá ser executada observando-se as normas de segurança dos trabalhadores, veículos e pedestres.
Deverão ser tomadas as providencias necessárias para prevenir possíveis acidentais que possam ocorrer durante a execução do serviço, devido à falta ou deficiência de sinalização e proteção.
Deverão ser previstos passagem para veículos, nos locais em que não houver bloqueio de trânsito e nas saídas de garagem.
A sinalização e proteção das escavações deverão ser executadas de acordo com as posturas municipais e exigências de órgãos públicos locais ou concessionárias de serviços.
A proteção e a segurança das obras são objeto de especificação própria.
Reaterro manual de valas com espalhamento e compactação utilizando compactador placa vibratória, sem controle do grau de compactação
O material deverá ser de 1ª ou 2ª categoria isento de matéria orgânica, pedras e corpos estranhos. Sua capacidade de suporte deverá ser maior que 10%. O volume de escavação diário deverá ser compatível com o reaterro, não podendo ficar material escavado na jazida.
Poço de visita para drenagem pluvial, em concreto estrutural, para rede de 600 mm, exclusos tampão e chaminé
Serão executados Poços de visita para drenagem de água pluvial, em concreto estrutural, dimensões internas de 1,00 x 150 x 1,30cm (larg. x comp. x alt.). Serão executados Chaminé para poço de visita em alvenaria. O concreto terá uma resistência de fck = 15,0 MPA o qual será
controlado rigorosamente pelo Órgão responsável pela fiscalização. A chaminé dos poços será em tubo - 0,60 m, devendo o mesmo receber um tampão de ferro fundido. Serão colocados em quantidades de acordo com o projeto.
Boca de Xxxx em alvenaria tijolo maciço, revestida c/ argamassa de cimento e areia 1:3, sobre lastro de concreto 10cm e tampa de concreto armado
As escavações deverão ser feitas de modo a permitir a instalação dos dispositivos previstos, adotando-se uma sobre largura conveniente nas cavas de assentamento.
Concluída a escavação e preparada a superfície do fundo será feita a compactação para a fundação da boca de lobo.
As bocas de lobo serão assentes sobre base de concreto dosada para resistência a compressão (fckmin), aos 28 dias de 15 Mpa.
As paredes serão executadas com alvenaria de tijolo maciço recozido ou tijolo de concreto, assentes com argamassa de cimento-areia no trago 1:3, sendo internamente revestidas com a mesma argamassa, desempenada e alisada a colher.
A parte superior da alvenaria será fechada com cinta de concreto simples, dosado para uma resistência a compressão (fckmin), aos 28 dias de 15 Mpa, sobre a qual será fixado o quadro de assentamento da grelha.
A grelha poderá ser de ferro fundido ou de concreto armado e deverá ter as dimensões e formas fixadas no projeto.
Sendo a grelha de concreto armado, este deverá ser dosada para resistência a compressão (fckmin), aos 28 dias de 22Mpa.
Boca para Bueiro Simples Tubular em concreto ciclópico, incluindo formas, escavação, reaterro e materiais, excluindo material reaterro jazida e transporte.
Os Bueiros Tubulares de Concreto podem ser executados em linhas simples, sendo constituídos pelos seguintes elementos; Berços de concreto ciclópico; Tubos de concreto armado; Bocas de jusante e montante do tipo "nível de terra", de concreto ciclópico ou em alvenaria de pedra argamassada conforme projeto;
Poço de visita
A laje de fundo será de concreto armado, com espessura determinada em projeto, sobre urna lastro de brita com espessura mínima de 12 cm.
Quando o terreno não apresentar boas condições de estabilidade, a laje poderá ser apoiada sobre fundação de estacas, cravadas até a profundidade da camada de solo que propicie maior segurança ao conjunto.
Sobre a laje de fundo deverão ser construídas as calhas e canaletas, em concordância com os coletores de chagada de chagada e de saída. A plataforma correspondente ao espago que vai da parede interna do povo a borda da canaleta deve ter inclinação de 10%.
Conjunto de canaletas e banqueta será revestido com argamassa de cimento e areia, no trago 1:3, analisada e queimada a colher.
Quando possível, a câmara de trabalho (balão), terá uma altura mínima de 2,00 m.
Sobre a câmara de trabalho ou balão, será colocada uma laje de concreto armado com abertura excêntrica ou não, de 0,60 m, voltada para montante, de modo que o seu centro fique localizado sobre o eixo do coletor principal, A junta interna da laje com o balão do PV deverá ser respaldada com um cordão de 10 m de argamassa de cimento e areia no trago de 1:3, inclinado de 45°.
A chaminé ou “pescoço” do PV somente existira quando o greide da cava estiver a uma profundidade igual ou superior a 2,50 m. Para profundidades menores, o povo de visita se resumira a câmara de trabalho, ficando o tampão diretamente apoiado sobre a laje excêntrica do PV.
A chaminé ou “pescoço”, quando houver, será construída em alvenaria de tijolos maciços assentes com argamassa de cimento e areia no trago 1:3 em volume, terá largura interna mínima de 60 cm e altura variável, podendo atingir o máximo de 1,00 m, alcançando o nível do logradouro com desconto para a colocação do tampão de ferro fundido.
Em logradouros onde não há pavimentação, o recobrimento mínimo sobre a laje de concreto no topo do PV será de 50 cm.
Os poços de visita em alvenaria poderão ser executados com blocos de concreto, obedecendo as prescrições da ABNT e das especificações do projeto. A argamassa de assentamento será de cimento e areia no trago 1:3 em volume.
As faces internas e externas deverão ser revestidas com argamassa de cimento e areia fina, trago 1:3 em volume
Em poços com profundidade superior a 3,00 m, deverão ser previstas cintas de amarração de acordo com o projeto.
Aterro/Reaterro
Iniciar o movimento de terra mediante a autorização da fiscalização;
Realizar o movimento de terra manual para volumes inferiores a 300 m3, se constatada a impossibilidade técnica de execução do serviço mecanizado;
Executar os taludes de aterro conforme as cotas e inclinações previstas no projeto. Cuidados na execução:
Escorar e proteger os passeios dos logradouros, eventuais instalações e serviços públicos, construções, muros ou qualquer estrutura vizinha ou existente no imóvel que possam ser atingidos pelos trabalhos;
Regularizar áreas externas para permitir fácil acesso de escoamento de aguas; Utilizar o material para aterro somente após a aprovação da Fiscalização;
Prever drenagem ou lançar materiais granulares de maior permeabilidade nas primeiras camadas de aterro, quando houver necessidade de execução de aterros sobre terrenos com cota próxima ao nível d’agua;
Lançar as camadas de aterro com 20 cm de espessura, aproximadamente paralelas aos greide dos platôs. Em solos moles a espessura da primeira camada será especificada junto a Fiscalização;
Compactar o solo, nos trechos que não atingirem condições mínimas de compactação; escarificar, homogeneizar e umedecer o solo para ser novamente compactado;
Utilizar rolos vibratórios para compactar solos arenosos;
Executar o acabamento da superfície do aterro de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de terraplenagem;
Proteger e revestir os taludes de aterro contra a erosão conforme as especificações de projeto; Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.
3. PAVIMENTAÇÃO
3.1. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO
Regularização é a operação destinada a conformar o leito, transversal e longitudinalmente, compreende regularização e compactação de subleito até 0,20 m de espessura. Será executado de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto.
3.2. PAVIMENTO EM PARALELEPÍPEDO
Os paralelepípedos deverão satisfazer as características físicas e mecânicas especificadas pela ABNT. Estes deverão ser assentados de tal forma, a proporcionar o mínimo de espaçamento entre as juntas das pedras (não superior a 1,50 cm), quando surgirem pedras com arestas maiores que as demais, antes de sua colocação, serão aparadas utilizando-se marreta. As linhas de assentamento dos paralelos deverão ser perpendiculares ao tráfego, ou seja, formando um ângulo de 90° com a linha do meio fio e obedecendo ao abaulamento previsto no projeto. O local de jazida de paralelepípedo está indicado na planta de Localização das Jazidas.
O colchão de areia deve possuir 0,10m de espessura e deverá ser nivelado antes do assentamento de cada pedra, sendo que a mesma ficará completamente apoiada na sua base. O local de jazida da areia está indicado na planta de Localização das Jazidas. Devem também, ser assentados em fiadas controladas por pedras mestras, que indicarão sempre a altura do nível do pavimento, conforme especificado em projeto. Para executar essa tarefa, são usados os “calceteiros”, que, por intermédios de martelos, golpeiam as pedras fixando-as no colchão. A fileira de assentamento deve vir do eixo da pista para a linha d’água. As juntas devem ser alternadas e nunca superiores em espessura a 1,5cm. A linha d’água (sarjeta) deve ser a primeira a ser construída, obedecendo a inclinação de acordo com o projeto para facilitar o escoamento de água pluvial. A linha d’água compreende o rebaixamento de duas fiadas de paralelepípedos e, para melhor alinhamento, a primeira fila adjacente aos paralelos rebaixados deve ficar alinhada.
Quando a via for dupla, deve ser executada sinalização horizontal com o próprio paralelepípedo, assentando duas carreiras paralelas ao meio-fio, delimitando as faixas, a fim de disciplinar o trânsito, conforme indicado na Planta de Detalhes.
Todo pavimento em paralelepípedo sobre colchão de areia deve ser rejuntado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
Após os paralelepípedos assentados, será colocada sobre a pavimentação a argamassa de cimento e areia no traço 1:3, espalhando-o com auxílio de xxxxxxxx ou rodo, até o preenchimento das juntas, em seguida deverá ser feita a compactação com rolo compactador vibratório ou soquete manual repetindo-se o processo de compactação até o completo preenchimento e acomodação dos paralelos com a argamassa e areia.
3.3. MEIO-FIO
A escavação e reaterro para assentamento do meio fio deverá ser manual seguindo o alinhamento e indicações do projeto. O meio-fio (guia) de concreto pré-moldado tem as dimensões de 13x15x20x100cm (face superior x face inferior x altura x comprimento) e deve ser rejuntado com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4.
3.4. RAMPA EM CONCRETO
Rampa para pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida deverá atender a NBR-9050, será executada em concreto de 12MPa e espessura de 0,07m e com o mesmo material da calçada. As dimensões são especificadas em projeto e o modelo é do tipo horizontal com rebaixamento total da plataforma principal e rampas laterais com inclinação máxima de 8,33%.
A execução de passeio será em concreto de 12 MPa e traço 1:3:5 (cimento:areia:brita), com preparo mecânico, espessura 0,7m e junta de dilatação em madeira.
Para junta técnica de dilatação, fixar sobre a regularização os perfis de madeira de e=25mm, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. O adensamento do concreto será por vibração superficial por placa vibradora, régua vibratória ou ainda vibrador de imersão conforme as circunstâncias exigirem. A remoção de “formas de junta” em madeira, onde especificado deve ocorrer no mínimo 48 h após o lançamento do concreto.
A largura do passeio é indicada na planta de Pavimentação e deve ser mantido caimento com sentido perpendicular à via com inclinação de 2,0%.
3.5. SINALIZAÇÃO
3.6. PLACA ESMALTADA PARA IDENTIFICAÇÃO
Em cada rua são instaladas duas placas esmaltadas para identificação do nome da rua, nas dimensões de 45x25cm.
3.7. PLACA DE SINALIZAÇÃO
As placas de sinalização de trânsito são em chapa de aço número 16 com pintura refletiva e serão instaladas conforme Planta de Sinalização.
A sinalização vertical de regulamentação tem por finalidade transmitir aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias urbanas e rurais.
As formas, cores e dimensões que formam os sinais de regulamentação são objeto de resolução do CONTRAN e devem ser rigorosamente seguidos, para que se obtenha o melhor entendimento por parte do usuário.
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, preta e branca. Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 – “Parada Obrigatória” (forma octogonal) e R-2 – “Dê a Preferência” (forma triangular).
CARACTERÍSTICAS DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
COR
FUNDO | Branca |
ORLA INTERNA (OPCIONAL) | Vermelha |
ORLA EXTERNA | Branca |
TARJA | Vermelha |
LEGENDA | Preta |
DIMENSÕES MÍNIMAS - SINAIS DE FORMA CIRCULAR:
VIA
DIÂMETRO MÍNIMO (M)
TARJA MÍNIMA (M)
ORLA MÍNIMA (M)
URBANA | 0,40 | 0,040 | 0,040 |
RURAL (ESTRADA) | 0,50 | 0,050 | 0,050 |
RURAL (RODOVIA) | 0,75 | 0,075 | 0,075 |
DIMENSÕES MÍNIMAS - SINAL DE FORMA OCTOGONAL - R-1:
ORLA INTERNA
ORLA EXTERNA
VIA LADO MÍNIMO (M)
BRANCA MÍNIMA (M)
VERMELHA MÍNIMA (M)
URBANA | 0,25 | 0,020 | 0,010 |
RURAL (ESTRADA) | 0,30 | 0,028 | 0,014 |
RURAL (RODOVIA) | 0,40 | 0,032 | 0,016 |
DIMENSÕES MÍNIMAS - SINAL DE FORMA TRIANGULAR - R-2:
VIA LADO MÍNIMO (M) ORLA MÍNIMA (M)
URBANA | 0,75 | 0,10 |
RURAL (ESTRADA) | 0,75 | 0,10 |
RURAL (RODOVIA) | 0,90 | 0,15 |
Nota: As dimensões adotadas no projeto de sinalização devem ser as indicadas na memória de cálculo.
Características dos sinais de regulamentação
A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar aos usuários as condições potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via ou adjacentes a ela, indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.
As formas, cores e dimensões que formam os sinais de advertência são objeto de resolução do CONTRAN e devem ser rigorosamente seguidos, para que se obtenha o melhor entendimento por parte do usuário. Os detalhes dos sinais aqui apresentados constituem um padrão coerente com a legislação vigente.
A forma padrão dos sinais de advertência é a quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical, e as cores são: amarela e preta.
CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA:
COR
FUNDO | Amarela |
SÍMBOLO | Preta |
ORLA INTERNA | Preta |
ORLA EXTERNA | Amarela |
LEGENDA | Preta |
DIMENSÕES MÍNIMAS - SINAIS DE FORMA QUADRADA:
VIA LADO MÍNIMO (M) ORLA EXTERNA
MÍNIMA (M)
ORLA INTERNA MÍNIMA (M)
URBANA | 0,45 | 0,009 | 0,018 |
RURAL (ESTRADA) | 0,50 | 0,010 | 0,020 |
RURAL (RODOVIA) | 0,60 | 0,012 | 0,024 |
Nota: As dimensões adotadas no projeto de sinalização devem ser as indicadas na memória de cálculo.
A placa de advertência deve ser colocada antes do ponto onde ocorre o perigo ou situação inesperada, a uma distância que permita tempo suficiente de percepção, reação e manobra do condutor.
Características do sinal de advertência quadrado
As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao sentido do fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via. Esta inclinação tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre a placa.
O afastamento lateral das placas, medido entre a borda lateral da mesma e da pista, deve ser, no mínimo, de 0,30 metros para trechos retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva.
4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
4.1. LIMPEZA FINAL DA OBRA
A obra deverá ser entregue totalmente limpa, varrida, com todo o material de expurgo levado para local apropriado conforme indicação e em perfeitas condições de utilização.
Xxx Xxxxxx Xxxxx, BA, 12 de agosto de 2022.
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxx Engenheira Civil CREA-BA 70.074/D