Contract
1 - APRESENTAÇÃO:
As especificações aqui apresentadas têm como objetivo definir condições básicas para o desenvolvimento dos serviços de R – Parque da Chácara – Praia da Chácara - Angra dos Reis - RJ.
Estamos fornecendo, juntamente com o presente caderno de especificações técnicas, o projeto básico e detalhes construtivos.
Para efeito de interpretação em caso de possível divergência entre os diversos elementos integrantes do contrato, deverão ser observados os seguintes procedimentos seletivos de prioridade:
1o.) Contrato;
2o.) Normas da ABNT; 3o.) Especificações; 4o.) Projetos Básicos, e;
5o.) Normas dos Fabricantes.
2 - OBRIGAÇÕES:
2.1 - Objetivando o perfeito cumprimento das disposições contidas na presente especificação, o "Construtor" obriga-se a prestar à "Obra" a melhor assistência técnica e administrativa, ensejando o emprego de métodos modernos pertinentes a execução dos serviços dentro dos prazos previstos no cronograma físico da obra. A "Contratada" deverá manter uma equipe técnico-administrativa dimensionada de acordo com a obra.
2.2 - Na falta de definições precisas do projeto ou demais elementos técnicos, no que diz respeito a obra, o Construtor deverá consultar por escrito a fiscalização em tempo hábil. A inobservância desta norma tornará o Construtor totalmente responsável por qualquer atraso no andamento da obra e pelas atitudes e definições arbitrárias que vier adotar.
2.3 - Será responsabilidade da Contratada, o fornecimento de todos os equipamentos, materiais, mão-de-obra e quaisquer insumos necessários a perfeita execução da obra, inclusive transporte do material e descarga no local, bem como transporte vertical para atender as necessidades dos serviços.
2.4 - É a firma Contratada obrigada a atender as exigências da Legislação Trabalhista e Social, no que diz respeito ao pessoal que lhe prestar serviços, estando ainda implícitas as determinações do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia (CREA) especialmente no que se relaciona com a colocação da placa padrão PMAR.
2.5 - Todos os materiais empregados na obra serão de fornecimento da Contratada e deverão ser novos, comprovadamente de qualidade, certificado pela ABNT, satisfazendo rigorosamente as presentes especificações.
2.6 - Se circunstâncias ou condições locais de mercado tornarem por ventura aconselhável a substituição de qualquer material especificado por outro, equivalente, tal substituição somente será procedida mediante autorização da Fiscalização e de acordo com as diretrizes do Art. 65, da Lei No. 8.666/93.
2.7 - Será expressamente proibida a manutenção, no local da obra, de qualquer material impugnado pela fiscalização ou que esteja em desacordo com as especificações.
2.8 - Serão impugnados pela Fiscalização todos os serviços em desacordo com as presentes especificações e com a técnica peculiar a espécie, ficando a empreiteira obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, logo após o recebimento da ordem de serviço correspondente, correndo as despesas por sua própria conta.
2.9 - As comunicações entre a Fiscalização e a firma Contratada e vice-versa, relativamente a execução da obra, somente terá validade se efetuadas por escrito.
2.10 - A firma deverá manter no local da obra:
a) Livro de ocorrência diária (Diário de Obras) a ser fornecido pela Contratada preenchido em 03 (três) vias, confeccionado de acordo com modelo fornecido pela PMAR;
b) Uma via do Contrato;
c) Cópias dos projetos e detalhes de execução;
d) Registro das alterações regularmente autorizadas;
e) Cronograma físico-financeiro;
f) Relação dos recursos de pessoal, material e equipamento alocado na obra.
3 - DISPOSIÇÕES GERAIS:
3.1 - Todos os serviços deverão ser executados com rigorosa obediência às normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT pertinentes às Construções de Obras Civis.
3.2 - A Fiscalização registrará qualquer anormalidade no Livro de Ocorrência, determinando as medidas corretivas cabíveis.
3.3 - A administração da obra ficará a cargo de um Engenheiro ou Xxxxxxxxx designado pelo construtor.
3.4 - Caberá a Contratada o cumprimento de todas as disposições da Segurança e Medicina do Trabalho Lei No. 6514 de 22 de dezembro de 1977 da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como as NR's da Portaria No. 3214 de 08 de junho de 1978.
3.5 - Haverá ao longo da obra, reuniões periódicas da Contratada com a Fiscalização, devendo ocorrer a 1a. (primeira) logo após o recebimento da Ordem de Serviço, porém antes do início da obra, objetivando a implantação geral da obra.
3.6 - A condução, a alimentação e alojamento do pessoal alocado na obra são de inteira responsabilidade da Contratada.
3.7 - Cabe a licitante analisar minuciosamente o Projeto, Nota de Serviço e Planilha, bem como o local dos serviços antes de formular a proposta, pois após a licitação não serão aceitas reclamações decorrentes de diferenças em totais de quantidades ou preços de serviços nem existência de empecilhos para a execução dos mesmos.
3.8 - Placa Padrão PMAR: Será executada obedecendo a modelo fornecido pela PMAR, sendo ao término dos serviços removida ao depósito do serviço público.
3.9 - Medições:
Serão consideradas para efeito de medição, as quantidades especificadas na Planilha de Custos, observando o cronograma físico-financeiro.
4 - CANTEIRO DE OBRAS:
4.1 - A construtora deverá fornecer ao canteiro de obras, todos os equipamentos, utensílios, ferramentas e veículos necessários a perfeita execução dos trabalhos.
4.2 - A vigilância e a preservação dos materiais necessários a obra, bem como, de edificação não entregues a PMAR, são de total responsabilidade da empreiteira.
4.3 - A instalação de campo da empreiteira deverá ser em barracão de madeira, devendo seu custo estar incluído no custo total da obra.
5 - DESPESAS COM SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS:
A “contratada” deverá computar no custo da obra os gastos com acompanhamento administrativo e técnico da obra, inclusive tapumes, barracões(vestiários, depósitos e banheiros), instalações provisórias para obras elétricas, hidráulicas e esgoto, mobilização e desmobilização em geral, projetos executivos de detalhamento de estruturas, instalações elétricas e hidráulicas/sanitárias e outros; marcações; As Built e ensaios.
6 – SERVIÇOS:
6.1 - Barracão de Obras;
A instalação de campo de empreiteira será em um barracão de chapas de madeira compensada plastificada, lisa, de colagem fenólica, à prova d’água, de 2.44 x 1.22 m e 9 mm de espessura e piso e estrutura de pinho de 3ª, sendo a cobertura de telhas onduladas de 6 mm de cimento amianto, com instalações, esquadrias e ferragens e torre com caixa d’água de 500 l.
6.2 - Tapume em Telhas Trapezoidais:
Será executado em telhas trapezoidais de aço galvanizado, com 2,20 x 1,10 m e 0,5 mm de espessura, pregadas em peças de pinho de 3ª de 3 x 3” horizontais e verticais a cada 1,20m. Como parte integrante do tapume serão instalados portões confeccionados com o mesmo material na quantidade e dimensões apropriadas para a otimização dos serviços a serem executados.
A localização dos tapumes obedecerá aos afastamentos e alinhamentos indicados no Código de Obras do Município, observando-se uma largura mínima de 1,00 m. livre de passeio para circulação de transeuntes.
6.3 - Ligação Provisória de Água para Obra: Normas:
Conforme o disposto na NBR 7678/1983 – Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção (NBR -252/1982) – subtítulo “Limpeza e Higiene”
Prescrições
A ligação provisória, quando o logradouro for abastecido por rede distribuidora pública de água, obedecerá às prescrições e exigências da Municipalidade local.
Reservatórios
Os reservatórios serão de fibra de vidro, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender, sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela Contratada quanto à previsão de consumo de água para confecção do concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento, bem como para o uso do pessoal de obra.
Tubulação
Os tubos e conexões serão do tipo rosqueáveis para instalações prediais de água fria, em PVC rígido.
Poço
Quando o logradouro não for abastecido por rede distribuidora pública de água, a utilização de água de poço ou de curso d’água obrigará a Contratada à análise da água utilizada, através de exame de laboratório especializado e de reconhecida idoneidade, quanto à sua potabilidade – para os pontos de alimentação e higiene dos operários – e quanto à sua agressividade – para os pontos de confecção e mesclas previstas para a obra.
Abastecimento
O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a Contratada tenha que se valer de “caminhão pipa”
Hidrômetro
A CONTRATADA fornecerá e instalará no canteiro um hidrômetro para medição de água residencial com vazão de 3,00 M³ / Hora Ø ¾”
Ligação Provisória de Esgoto Sanitário para Obra: Normas
Conforme o disposto na NBR 7678/1983 – Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção (NBR -252/1982) – subtítulo “Limpeza e Higiene”
Coletor Público
Quando o logradouro possuir Coletor Público, caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, de acordo com as exigências da Municipalidade local.
Fossa
Quando o logradouro não possuir Coletor Público de Esgotos CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as previsões estabelecidas na NBR 7229/1993 - Projeto, Construção e Operação de Tanques Sépticos (NBR -41/1993).
6.4 - Ligação Provisória de Luz e Força para Obra (Instalação mínima) a)Normas
A Instalação provisória de energia elétrica obedecerá às recomendações constantes dos seguintes documentos:
a.1 - NBR 7678/1983: Segurança na execução de Obras e Serviços de Construção (NB-252/1982);
a.2 - Manual Técnico de Segurança do Trabalho em edificações Prediais, do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Município do Rio de Janeiro;
b) Prescrições
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às prescrições da Concessionária local de energia elétrica.
b.1 - Na fase de planejamento do canteiro, é necessário estudar a melhor localização para o P.C. e o Quadro geral de Distribuição – QGD – para evitar:
2.1.1 – Grande distância ao P.C. do poste de onde sairá a ligação da Concessionária, impondo um percurso de cabos por locais indesejáveis, muitas vezes de alta tensão;
2.1.2 – Distância excessiva entre o P.C. e o Q.G.D., procurando centralizar todo o sistema do canteiro;
2.1.3 – Dificuldade de distribuição de energia para os diversos pontos do canteiro;
2.1.4 – Dificuldade de acesso em caso de emergência.
b.2 - A chave geral, tipo faca e com capacidade igual à chave do P.C. que a alimenta, será instalada de maneira a desligar toda a rede.
b.3 -As chaves e fios serão dimensionados;
b.3.1 -Os fios do QDG serão dimensionados de maneira a não atingirem temperaturas excessivas;
b.3.2 -Serão previstas chaves para os seguintes circuitos:
b.3.2.1 – Futuras prumadas do prédio;
b.3.2.2 – Barracões a serem construídos;
b.3.2.3 – Iluminação externa do canteiro;
b.3.2.4 – Letreiros e placas;
b.3.2.5 – Máquinas e equipamentos fixos (gruas, guinchos, betoneira, serra circular, bomba, etc.);
b.3.2.6 – Chaves reservas para futuras ligações.
b.4 -O QGD deve ser aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofásico.
b.5 -A eficácia dos aterramentos satisfará, às necessidades funcionais e de segurança da instalação elétrica, máquinas e equipamentos;
b.6 - A frente do QGD será mantida desobstruída e a porta sempre fechada com cadeado. Na chave geral, será amarrada uma corda que passará através da porta, o que permitirá o corte de energia em caso de emergência.
b.7 - Os eletrodos de aterramento podem ser intencionalmente estabelecidos ou já existentes e serão constituídos por:
b.7.1 - – Eletrodos de aterramento intencional estabelecidos:
*Sistemas de hastes ou cubos de aterramento, fitas, condutores, barras ou chapas metálicas cravadas ou enterradas no solo;
*Eletrodos embutidos nas fundações do prédio.
b.7.2 – Eletrodos de aterramento já existentes:
*Canalização metálica;
*Estruturas metálicas enterradas.
b.8 - Nas proximidades do QGD, no máximo a 10(dez) metros de distância, será colocado um extintor de incêndio, tipo CO2, com capacidade de 6(seis) quilos.
c) Rede
c.1 - A rede aérea, em locais descobertos, será instalada a uma altura mínima de 3(três) metros, suspensa por postes dela isolados, evitando-se as áreas onde for prevista a movimentação de guindastes, gruas, caminhões betoneiras, etc. Quando essas áreas não puderem ser evitadas, serão fixadas barreiras horizontais, com altura inferior ao nível da fiação;
c.2 -A rede elétrica não poderá ser instalada muito próxima a tapume de madeira e, os fios, terão cores diferentes, sugerindo-se a seguinte convenção:
3.2.1 – Fase: vermelho e/ou preto;
3.2.2 – Neutro: branco ou amarelo;
3.2.3 – Terra: azul.
c.3 -A instalação elétrica de barracões será comandada e protegida por quadros de disjuntores, localizados o mais próximo possível desses mesmos barracões. Será permitido o uso de chave de faca, desde que abrigadas em caixas de madeira, com portinhola guarnecida com ferragem de fechamento;
c.4 -O número de disjuntores (circuitos) será determinado de maneira a não se ter mais de 12(doze) pontos-luz e tomadas – num mesmo circuito. Para aparelho de ar-condicionado, haverá uma tomada para cada unidade e circuitos independentes.
c.5 -A rede de distribuição nos barracões (alojamento, banheiro, cantina, almoxarifado, escritório, etc.) será, de preferência, por eletrodutos de aço ou PVC e, os pontos de luz e tomadas, localizados de acordo com a disposição dos compartimentos.
c.6 -A instalação de tomadas em alojamento será prevista no projeto inicial, com o objetivo de eliminar improvisações.
c.7 - Cada máquina ou equipamento, além da chave própria no QGD, será protegido por uma chave eletromagnética (guarda-motor) ou uma chave blindada automática.
c.8 -As potências dos equipamentos mais usados no canteiro de obras são:
c.8.1 – Grua: 30HP;
c.8.2 – Guincho: 15 HP;
c.8.3 – Betoneira: 10 HP;
c.8.4 – Serra circular: 7,5 HP;
c.8.5 – Serra manual: 3 HP;
c.8.6 – Furadeira: 3 HP;
c.8.7 – Bomba submersa: 3 HP;
c.8.8 – Vibrador: 2 HP.
c.9 - Na ligação de um motor deve-se evitar a inversão do sentido de rotação, bem como verificar a necessidade ou não de seu aterramento.
c.10 -Todos os quadros ou painéis de distribuição, quando metálicos, serão ligados à terra, além de terem o terminal específico para a ligação terra dos diversos equipamentos.
c.11A ligação terra será, de preferência, feita entre a carcaça e o terminal terra do quadro ou painel de distribuição, evitando-se ligações diretas (entre a carcaça e um eletroduto-terra, como armaduras ou tubulações).
c.12 -A iluminação de quartos, vestiários e alojamentos será comandada por interruptores. Nos alojamentos de empreiteiros, o interruptor será instalado externamente, para evitar que a iluminação fique ligada permanentemente.
c.13 - As equipes que permanecem trabalhando após o anoitecer, solicitarão, com antecedência, iluminação provisória nos locais necessários.
c.14 - Os fusíveis das chaves terão a intensidade da corrente (ampère) dimensionada conforme projeto inicial das instalações, sendo proibido o uso de qualquer dispositivo não convencional (arame, papel laminado, etc.) para substituí-los.
c.15 - As chaves de faca só podem ser usadas para comandar circuitos elétricos, sendo proibido o seu uso para máquinas e equipamentos.
6.5 - Demolição de Alvenaria de Tijolo Furado sem Reaproveitamento: Procedimento Executivo:
1) Antes do início dos serviços, serão desligadas as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas e canalizações de esgoto.
2) A alvenaria será demolida utilizando-se ferramentas adequadas e obedecendo-se aos critérios de segurança recomendados.
3) O material será transportado para local conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho.
Normas Técnicas
NR – 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria de construção – 18.5 – Demolição
NBR 5682 – Contrato, execução e supervisão de demolições.
6.6 - Demolição de Piso de Ladrilho com Respectiva Argamassa de Assentamento:
Procedimento Executivo:
1) Os serviços serão executados com o máximo cuidado de modo a evitar danos e/ou rompimentos nas instalações embutidas de energia elétrica, água, esgoto e outras.
2) O material será transportado para local conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho.
Normas Técnicas
NR – 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria de construção – 18.5 – Demolição NBR 5682 – Contrato, execução e supervisão de demolições.
6.7 – Demolição de Piso Cimentado e Respectiva Base de Concreto:
Procedimento Executivo:
1) Antes do início dos serviços, serão desligadas as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas e canalizações de esgoto.
2) O piso cimentado e sua respectiva base serão retirados com a utilização de ponteiros, ou equipamento mecânico tomando-se os cuidados necessários, de modo a não danificar a estrutura da edificação, quando o piso estiver sobre esta.
3) O material será transportado para local conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho.
Normas Técnicas
NR – 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria de construção – 18.5 – Demolição NBR 5682 – Contrato, execução e supervisão de demolições.
6.8 - Carga Mecanizada
• Consiste no carregamento de material de qualquer categoria, em caminhões basculantes ou em outros equipamentos transportadores, com utilização de pás carregadeiras ou escavadeiras.
• O material pode ser oriundo de cortes ou empréstimos, de substituição de materiais de baixa qualidade retirados dos cortes, além de entulhos a serem removidos.
6.9 - Transporte de Qualquer Natureza:
Será em caminhão basculante, com velocidade média de 50km/h, capacidade útil de 12 toneladas. Sendo a unidade de carga/descarga a (txkm).
Estão incluídos nestes serviços o tempo de manobras e de descarga mecânica do materiais.
6.10 – Taxa de Descarga ( COTAÇÃO )
6.11 – Caixa de areia ø0,80m
Em anéis de concreto pré-moldado, constando de círculo de fundo, dois anéis sobrepostos de 50 mm de espessura e 800 mm de diâmetro interno,. A tampa com 10 cm de espessura será executada em concreto armado com ferro CA-60 5,0 mm fck 20 Mpa. Assentados com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4.
Os serviços complementares consistirão em escavação com diâmetro superior a 30 cm ao diâmetro externo dos anéis, regularização e apiloamento do fundo e reaterro compactado tendo –se o cuidado de não danificar ou deslocar a caixa nesse serviço.
6.12 – Caixa de esgoto
Em anéis de concreto pré-moldado, constando de círculo de fundo, dois anéis sobrepostos de 50 mm de espessura e 800 mm de diâmetro interno,. A tampa com 10 cm de espessura será executada em concreto armado com ferro CA-60 5,0 mm fck 20 Mpa. Assentados com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4.
Os serviços complementares consistirão em escavação com diâmetro superior a 30 cm ao diâmetro externo dos anéis, regularização e apiloamento do fundo e reaterro compactado tendo –se o cuidado de não danificar ou deslocar a caixa nesse serviço.
6.13 - Escavação Manual de Valas Escoradas:
Nas escavações com profundidade superior a 1,50 m serão adotados os seguintes procedimentos:
1) Terão sua estabilidade garantida por meio de escoramento com estrutura dimensionada para esse fim, nos seguintes tipos:
a) Cortinas com peças de proteção horizontal.
b) Cortinas de estacas-prancha
c) Cortinas de estacas justapostas.
2) Terão que dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência a saída rápida dos trabalhadores.
3) Os montantes das escadas serão apoiados no fundo da escavação e ultrapassarão a borda em pelo menos 1,00 m.
4) Os materiais retirados da escavação serão depositados a distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.
5) As escavações executadas em canteiro de obras terão barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
6) Na existência de cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, elas só poderão ser iniciadas quando do desligamento do cabo.
7) A execução das escavações implicará responsabilidade integral da Contratada pela sua resistência e estabilidade.
Normas Técnicas
NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
18.6 – Escavações, fundações e desmonte de rocha. NBR 9061 – Segurança de escavações a céu aberto.
NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água.
6.14 – Reaterro Manual de Vala Apiloado:
Será executado em camadas horizontais superpostas de 20 a 40 cm. de espessura.
O apiloamento do solo será executado com soquete de 30 kg. golpeando-se aproximadamente 50 vezes por metro quadrado a uma altura média de queda de 50cm.
A umidade de compactação do solo terá que ser observada.
O material excedente será aproveitado para aterro na própria obra ou retirado do canteiro após carga manual em caminhão basculante a ser descarregado mecanicamente em local indicado pela fiscalização.
6.15 - Tubos e Conexões de PVC Soldável:
Nas quantidades e bitolas definidas no Projeto de Instalações ou na Planilha de Custos.
Procedimento Executivo:
▪ As pontas dos tubos terão que estar em esquadro e devidamente chanfradas
▪ Verificar se a bolsa da conexão e as pontas do tubo a ligar estão perfeitamente limpos. Por meio de uma lixa d’água, tirar o brilho das superfícies a serem soldadas, objetivando aumentar a área de ataque de adesivo.
▪ Observar que o encaixe deve ser bastante justo, quase impraticável sem o adesivo, pois sem pressão não se estabelece a soldagem.
▪ As superfícies lixadas serão limpas com solução limpadora para PVC rígido, eliminando totalmente impurezas e gorduras. O adesivo será distribuído uniformemente com um pincel ou o bico da própria bisnaga nas superfícies tratadas.
▪ Encaixar as partes e remover qualquer excesso de adesivo.
Fabricantes:
Será admitido o emprego dos tubos fabricados por:
1 Tigre S.A. – Tubos e conexões de PVC;
2 Ameropa Indústria de Plásticos Ltda.
3 CBE Malabar S.A. Tubos e Conexões;
4 Cia. Hansen Industrial;
5 S.A. Tubos Brasilit.
Normas técnicas:
NBR 5648 – Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria
6.16 - Registros de Esfera em Bronze:
Procedimento Executivo
1. Para a execução dos serviços a tubulação será mantida alinhada.
2. A saída e entrada do registro receberá os adaptadores de PVC para as transições necessárias rosca x solda, atarrachadas com vedante de teflon, sem forçar a peça, porém com o aperto necessário para a perfeita vedação.
3. As partes serão limpas e as superfícies a serem soldadas serão lixadas e limpas com solução limpadora.
4. O adesivo para PVC será distribuído uniformemente nas bolsas soldáveis e nas pontas dos tubos, aplicando primeiro na bolsa e depois na ponta do tubo.
Normas Técnicas
NBR 05626 – Instalações prediais de água fria
6.17 – Caixa de Inspeção:
A caixa de inspeção será pré-moldada em concreto e terá dimensões internas de 0,40x0,40x0,40m, Inclusive tampa. As paredes internas devem ser revestidas com chapisco de cimento e areia no traço 1:3 e rebocada com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4, a tubulação de entrada deve ficar localizada em uma cota mais elevada em relação à tubulação de saída.
A caixa de inspeção deve ser nivelada.
6.18 - Locação da Obra com aparelho topográfico.
A locação será executada somente por profissional habilitado (utilizando-se instrumentos e métodos adequados) que procederá à implantação de marcos (estacas de posição) com cotas de nível perfeitamente definidas para demarcação dos eixos. A locação terá que ser global, sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que envolvam o perímetro da obra. As taboas que compõe esses quadros serão niveladas, bem fixadas e travadas para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição
correta. Será feita a verificação das estacas de posição (piquetes) das fundações, por meio da medida de diagonais (linhas traçadas para permitir a verificação, com o propósito de constituir-se hipotenusas de triângulos retângulos, cujos catetos se situam nos eixos da locação), estando a precisão da locação dentro dos limites aceitáveis pelas normas usuais de construção.
6.19 - Cordão em Concreto Simples:
Na seção indicada em projeto e/ou planilha de custos e nos locais e desenhos indicados em projeto. Procedimento Executivo:
1) A linha de base do desenvolvimento do meio-fio será escavada, regularizada e seu fundo apiloado com maço de 30 kg.
2) Sobre esta base serão montadas as formas de tiras de compensado resinado escoradas por piquetes e intertravadas por sarrafo a cada 2,00 m. As arestas superiores destas formas definirão o nível do cordão acabado.
3) As formas serão preenchidas com concreto fck=15 Mpa convenientemente adensado e acabado.
6.20 - Sarjeta e cordão de Concreto conjugados
Serão moldados no local com concreto simples fck= 35 Mpa, tipo DER-RJ, medindo 0,65 m de base e 0,30 m de altura. Os procedimentos executivos são os de Normas para Execução de Concreto. As folgas entre as peças serão rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3,5
6.21 - Concreto Armado:
1.FÔRMA
1.1-GENERALIDADES
Na execução das fôrmas, terão de ser observadas:
- adoção de contraflechas, quando necessárias,
- superposição nos pilares,
- nivelamento das lajes e das vigas,
- suficiência do escoramento adotado,
- furos para passagem futura de tubulação,
- limpeza das fôrmas.
As vigas de seção retangular, as nervuras das vigas de seção “T” e as paredes das vigas de seção-caixão não poderão ter largura menor que 8 cm. A menor dimensão dos pilares não cintados não será inferior a 20 cm nem a 1/25 da sua altura livre. A espessura das lajes não deverá ser menor que:
- 5 cm, em lajes de cobertura não em balanço;
- 7 cm, em lajes de piso e lajes em balanço;
- 12 cm, em lajes destinadas à passagem de veículos.
A confecção das fôrmas e do escoramento terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da fôrma ou em peças de cantos irregulares, poder-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica. Antes do lançamento do concreto, as fôrmas precisam ser molhadas até a saturação. No caso de concreto aparente, é necessário ser misturada uma pequena porção de cimento à água, para eliminar a eventual ferrugem que possa ter sido depositada na fôrma. A perfuração para passagem de canalização através de vigas e outros elementos estruturais, quando inteiramente inevitável, será assegurada por caixas embutidas nas fôrmas. Quando se desejar o prosseguimento de uma superfície uniforme em relação à concretagem de vários elementos superpostos (por exemplo, um pilar externo com vários andares de altura), a fôrma do elemento no andar superior deverá recobrir a superfície do elemento já desformado do andar inferior, a fim de evitar a formação de saliência característica (rebarba), que costuma aparecer nesse tipo de emenda (junta) de concretagem.
1.2 - MATERIAIS
1.2.1 - MADEIRA SERRADA DE CONÍFERAS
As peças de madeira serrada de coníferas em forma de pontaletes, sarrafos e tábuas não podem apresentar defeitos, como desvios dimensionais (desbitolamento), arqueamento, encurvamento, encanoamento, (diferença de deformação entre a face e a contraface), nós (aderidos ou soltos), rachaduras, fendas, perfuração por insetos ou podridão além dos limites tolerados para cada classe. Tais classes são: de primeira qualidade industrial, de segunda qualidade industrial e de terceira qualidade industrial. A máxima grandeza dos defeitos para as diversas classes da qualidade das madeiras coníferas consta da tabela a seguir:
1.2.3 - Chapas de Madeira Compensada
As chapas de madeira compensada para fôrmas de concreto não podem apresentar defeitos sistemáticos, tais como desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro; ou defeitos na superfície. Precisam ser resistentes à ação da água. As dimensões corretas das chapas são de 1,10 m x 2,20 m para chapas resinadas e 1,22 m x 1,44 m ou 1,10 m x 2,20 m para as chapas plastificadas, com espessura de 6 mm, 9 mm, 12 mm, 18 mm ou 21 mm. As chapas são classificadas nos subgrupos A, B e C em função principalmente da área de defeitos superficiais que apresentam. As verificações e limites de tolerância para chapas de compensado seguem a tabela a seguir:
1.3-PREGO
Os pregos são confeccionados com arame galvanizado. Há pregos de cabeça vedante (chamados telheiros, que servem para fixar telhas), pregos quadrados, os retorcidos (ou aspirais), os com farpas e até os de duas cabeças (que permitem sua posterior retirada mais facilmente). Os pregos são ditos de carpinteiro ou de marceneiro (sem cabeça) conforme tenham cabeça apropriada para embutir ou não. Os pregos são bitolados por dois números (antigas medidas francesas). O primeiro corresponde à bitola do arame e o segundo, à medida de comprimento. Pode-se tomar, para as bitolas mais comuns, as medidas constantes na tabela a seguir:
1.4 - DEPÓSITO
Os painéis sempre deverão ser empilhados face a face, em posição horizontal, ou também se disporão verti-calmente, desde que possam suas unidades ser identificadas (sendo necessário para esse fim ser pintados números que as identifiquem facilmente). De igual modo, placas e sarrafos para reforço precisam ser numerados e empilhados com os painéis. Quando as fôrmas não forem utilizadas imediatamente, as pilhas terão de ser cobertas com lonas plásticas para evitar deformações exageradas por secagem rápida (empenamento). Outros componentes, tais como gravatas, caibros e cunhas, deverão ser guardados em estoque regular. Os componentes de maior porte, como grampos e reforços metálicos, não necessitarão ser empilhados no solo para não se cobrirem de lama e enferrujarem.
1.5 - DESMOLDANTE Apresenta-se sob a forma de líquido, geralmente da cor marrom-clara. Destaca-se o que segue:
- propriedades: forma uma fina camada entre o concreto e a fôrma, impedindo a aderência entre eles; torna fácil a remoção das fôrmas sem danificar as superfícies e arestas do concreto; é altamente concentrado, daí resultando em alto rendimento; diminui o trabalho de limpeza e ao mesmo tempo conserva a madeira; não mancha o concreto.
- campos de aplicação: para todas as fôrmas, tanto de madeira bruta como de compensado resinado (para fôrmas metálicas, recomenda-se a utilização de desmoldante específico).
- preparo: o líquido desmoldante é dissolvido em água, em proporções variadas, de acordo com o estado das fôrmas; adiciona-se o desmoldante à água, misturando lentamente até obter uma solução leitosa; uma vez preparada, pode-se usá-la por longo tempo sem maiores cuidados.
- proporções:
• para madeira bruta: 1 parte de desmoldante x 10 partes de água;
• para compensados: 1 parte de desmoldante x 20 partes de água;
• para imersão dos moldes de compensado: 1 parte de desmoldante x 25 partes de água.
- aplicação: misture inicialmente 1 volume de desmoldante com 1 volume de água, batendo lentamente até obter uma emulsão; então, acrescente o restante da água aos poucos, misturando lentamente; uma vez dissolvido, aplique o desmoldante uniformemente sobre as fôrmas por meio de broxa, rolo ou escovão; após secar durante uma hora, inicie a concretagem; sempre limpe, se necessário, e pinte as fôrmas com desmoldante, antes de cada reaproveitamento.
- consumo: 0,01 L/m² a 0,02 L/m².
- embalagens: galão, baldes de 20 L e tambores de 200 L.
- generalidades: uma das falhas mais comuns costuma ser a de aplicação do desmoldante em demasia, o que provoca manchas no concreto; será suficiente uma leve camada aplicada sob forma de cobertura uniforme. Plastificantes de fabricação diferente não poderão ser misturados. A perfuração de fôrmas na obra deverá ser feita com a maior perfeição para que as vedações ou os embutimentos se apliquem mais facilmente; por esse motivo, será necessário eliminar lascas e farpas no madeiramento das fôrmas, as quais, ao serem perfuradas, deverão sê-lo face a face. Todos os batentes ou peças de fixação (engastalhos) terão de ser pregados levemente, a fim de que permaneçam presos ao concreto ao se removerem as fôrmas. Serragem, aparas, arame para a amarração, pregos etc. precisam ser removidos das fôrmas; os grampos de arame e pregos poderão manchar as fôrmas e conseqüentemente o concreto durante a concretagem. Aplicada a vibração, é necessário manter estreita vigilância em todas as amarrações, para impedí-las que se afrouxem. Antes de revestir o concreto, é recomendável a lavagem superficial com água e escova de aço para remoção da película residual do desmoldante.
1.6 - REMOÇÃO DAS FÔRMAS (DESFÔRMA)
Após a remoção de peças, como pinos, amarras e parafusos, deverão elas ser colocadas em caixas e não abandonadas sem cuidado, a pretexto de que serão guardadas posteriormente. Não poderão ser usadas alavancas (pés-de-cabra) entre o concreto endurecido e as fôrmas. Caso um painel necessite ser afrouxado, terão de ser usadas cunhas de madeira dura.
1.7 - LIMPEZA
As fôrmas precisarão ser limpas imediatamente após o seu uso e não deixadas para que isso seja feito por ocasião da utilização seguinte. As fôrmas de madeira deverão ser limpas com uma escova, para eliminar argamassa endurecida que tenha aderido à sua superfície.
3 - AÇO PARA CONCRETO ARMADO
3.1 - CRITÉRIOS PARA ESPECIFICAÇÃO, COMPRA E APLICAÇÃO
3.1.1 - Generalidades:
Os produtos de aço para concreto estrutural podem ser divididos nos seguintes tipos:
• vergalhões e arames para concreto armado (barras e fios)
• telas de aço soldado
• fios e cordoalhas para concreto protendido
• barras para concreto protendido
• fibras de aço.
Cabe destacar que cada produto requer cuidados especiais nas etapas de especificação de projeto, compra, recebimento, armazenamento e utilização. A verificação da qualidade do aço deve ser feita por intermédio de laboratório especializado. Existem quatro categorias (CA25; CA40; CA50 e CA60) em função da resistência característica de escoamento (respectivamente 250 MPa; 400 MPa; 500 MPa e
600 MPa) e duas classes (A e B), sendo certo que a classe A abrange as barras simplesmente laminadas e a classe B, as barras encruadas (que sofreram processo de deformação a frio). A massa do material entregue na obra deve sempre ser conferida. É necessário pesar o caminhão em balança neutra antes e depois da descarga (a massa total de aço entregue é calculada pela diferença das pesagens). É preciso sempre anexar à nota fiscal o comprovante das pesagens do fornecedor, da balança neutra e, quando houver, o romaneio (relação que acompanha os materiais entregues, com as especificações de qualidade, quantidade e peso) do processo de contagem das barras. Para pequenas quantidades, é possível realizar a conferência do aço por contagem das barras, utilizando o romaneio do carregamento. Assim, deve-se medir o comprimento das barras e contar o número delas de mesma bitola. Sabendo-se a massa linear de cada diâmetro, calcula- se por multiplicação o peso total de cada diâmetro de aço entregue.
3.1.2 - Vergalhão:
Vergalhões de aço são barras e fios caracterizados por categoria, dependendo do limite de escoamento à tração, e por classe, conforme o limite de resistência mínimo à ruptura. As normas técnicas definem como barras os produtos de diâmetro igual ou superior a 5 mm, obtidos por laminação a quente, ou laminação a quente e encruamento a frio. Fios são os produtos de diâmetro igual ou inferior a 12,5 mm, obtidos por trefilação de fio-máquina na categoria CA 60 ou em processo equivalente. O arame recozido, fornecido em rolos, é obtido por trefilação em fio-máquina com cozimento posterior, mediante tratamento térmico e controle de temperatura e tempo de cozimento. O arame recozido possui elevada ductibilidade, o que permite seu uso na amarração de outros componentes da armadura. Os vergalhões em aço classe A são obtidos por laminação a quente, sem posterior deformação a frio (são barras lisas), enquanto os vergalhões da classe B resultam de um processo de deformação a frio (encruamento), resultando em barras torcidas ou com mossas (saliências transversais). As barras são fornecidas em comprimentos variáveis ou em rolos com diâmetro máximo de 12,5 mm e precisam ter obrigatoriamente superfícies com mossas, que asseguram o cumprimento de exigências de aderência. Os fios com diâmetro igual ou superior a 10 mm também têm de apresentar esse tipo de extensão. As normas técnicas determinam ainda que as barras com diâmetro a partir de 10 mm devem necessariamente apresentar a identificação do fabricante em relevo a cada 2 m, no mínimo, de sua extensão. A prática construtiva e os métodos de dimensionamento pressupõem limites de escoamento à tração de 500 MPa a 600 MPa. Por essa razão, utilizam-se para concreto estrutural aços das categorias 50 e 60. As principais características físicas e mecânicas exigíveis das barras e fios de aço para concreto estrutural são descritas nas tabelas a seguir:
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS | |
CATEGORIA | TENSÃO DO ESCOAMENTO MÍNIMA (Kh / mm2 ) |
CA - 24 | 24 |
CA - 32 | 32 |
CA - 40 | 40 |
CA - 50 | 50 |
CA - 60 | 60 |
O aço CA-24 e o CA-32 enquadram-se na classe A e os demais na classe B
Segundo a tabela, a massa real das barras tem de ser igual à sua massa nominal, com tolerância de ± 6% para diâmetros iguais ou superiores a 10 mm e de ± 10% para diâmetros inferiores a 10 mm. Os fios precisam ter tolerância compreendida no intervalo ± 6%. A ocorrência de desperdícios na utilização de aço para concreto estrutural decorre das variações de bitola e massa das barras, ou ainda devido a incompatibilidades entre os comprimentos fornecidos e aqueles necessários ao projeto. Para reduzir desperdícios, fabricantes e a construtora atuarão conjuntamente, evitando operar nas faixas superiores, uma vez que o material empregado em quantidade ficará incorporado ao produto final - a estrutura - sem acrescentar valor a esse produto. Por outro lado, há uma tendência de fornecimento de acordo com as medidas especificadas no projeto, na forma de um serviço agregado.
As barras e fios, fornecidos em feixes ou rolos, necessitam trazer obrigatoriamente, além do nome do fabricante, informações como categoria, classe e diâmetro. A presença de uma identificação da massa contida ficará a critério da construtora. As normas técnicas estabelecem os seguintes itens a serem considerados na solicitação ao fornecedor:
• número da norma que deverá ser cumprida pelo fornecedor;
• diâmetro, categoria e classe da barra ou do fio;
• quantidade em toneladas de acordo com a previsão de projeto, observando com o projetista de estrutura os critérios considerados para perdas, em função de cortes, e para as tolerâncias de desbitolamento;
• comprimento e sua tolerância;
• requisitos adicionais, como forma de inspeção (contratação de laboratório especializado, verificação dos laboratórios do fornecedor e de seus resultados de ensaio); condições de entrega, no que diz respeito ao comprimento das barras, limpeza etc; e forma de inspeção, no que tange às quantidades (pesagem, contagem e medição);
• embalagem (feixe de 3t, por exemplo).
As normas técnicas também determinam condições de inspeção, assegurando à construtora o livre acesso a locais de coleta de amostras, bem como aos laboratórios do fornecedor para a verificação dos ensaios. Os fabricantes costumam entregar certificados contendo o resultado dos ensaios realizados. Caso não ocorra contratação de laboratórios de terceira parte (sem vínculo com a construtora ou com o fabricante), os ensaios podem ser acompanhados pela construtora e seus resultados analisados pelo projetista de estrutura. A inspeção tem de ser composta das seguintes verificações que constituem os critérios de recebimento:
• verificação visual de defeitos (fissuras, esfoliação e corrosão) e do comprimento. O comprimento normal é de 11 m, com tolerância de 9%. Aceita-se a ocorrência de até 2% de barras curtas, porém com comprimento superior a 6 m;
• verificação da marcação das barras com identificação do fabricante;
• ensaio de tração realizado de acordo com as normas técnicas (resistência de escoamento, resistência de ruptura e alongamento);
• ensaio de dobramento realizado conforme as normas técnicas.
Outros dois ensaios podem ser realizados para efeito de caracterização do material, sem a conotação de ensaio de recebimento:
• ensaio de fissuração do concreto
• ensaio de fadiga.
Os critérios para estabelecimento dos lotes de inspeção são definidos por norma técnica. A aprovação do lote depende do atendimento às condições do comprimento observado nas barras e de resultados satisfatórios para os ensaios de tração e de dobramento de todos os exemplares da amostra ensaiada. Caso um ou mais requisitos não sejam atendidos, é necessário proceder a uma contraprova, de acordo com os critérios previstos na norma técnica, aceitando-se o lote se todos os requisitos forem então atendidos. Há no mercado produtos que permitem a soldagem de barras para Ø 10 mm a Ø 32 mm. Esses produtos são obtidos utilizando aços com menor teor de carbono e manganês. Após a última etapa da laminação, o material é submetido a um resfriamento à água capaz de reduzir bruscamente a temperatura da superfície, fazendo com que o núcleo da barra adquira elevada tenacidade e sua superfície seja temperada, atingindo assim alta resistência mecânica final e alto grau de ductilidade. O produto soldável possibilita o uso de comprimentos menores, na medida em que a soldagem elimina as emendas. A soldagem é realizada em central ou na obra, segundo os processos e aplicações a seguir apresentados
Um sistema de barras roscadas que usa tecnologia alemã também está disponível no mercado. Esse método é utilizado em estruturas que exigem armadura muito densa. Assim como os produtos soldáveis, o sistema elimina traspasses e esperas, e a emenda é feita com luva, porca e contraporca específicas. Sua comercialização se dá por encomenda, sendo a medida de referência Ø 32 mm. As barras precisam ser entregues limpas (com ausência de materiais estranhos ou corrosão excessiva aderidos à superfície delas) e abertas (não dobradas). As barras (e os fios) de aço devem sempre ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em local protegido, sem contato direto com o solo.
3.1.3 - Arame e Tela de Aço Soldado:
Os arames são finos fios de aço laminado, galvanizado ou não. São vendidos em rolos, nas bitolas de 0,2 até 10 mm, de acordo com as bitolas BWG (Birmingham Wire Gauge). O arame recozido, ou queimado, é o arame destemperado, usado para amarrar as barras de armadura de concreto armado. É apresentado usualmente nas bitolas 16 BWG (1,65 mm) e 18 BWG (1,24 mm). A segunda é mais fraca, porém mais fácil de trabalhar. A tela de aço soldado é uma armadura montada por soldagem elétrica de fios trefilados, obtida por meio de um processo no qual o aço é encruado, atingindo elevados limites de escoamento e resistência, dotando o produto final de alta precisão de dimensões e correto posicionamento de seus componentes. As telas de aço soldado podem ser fornecidas em rolos ou painéis, segundo padrões de composição de diâmetros, espaçamentos e dimensões globais (largura e comprimento). São adquiridas por medida de área a ser armada. No mercado, há telas destinadas à armação de estruturas de concreto de um modo geral (lajes, piscinas, pisos etc.), à armação de tubos de concreto e à execução de alambrados. As telas para alambrados são galvanizadas, em função das condições de exposição a que estarão sujeitas. Segundo cálculo dos fabricantes, a utilização de armadura convencional representa um custo final do elemento estrutural superior ao custo que seria obtido com o uso de telas de aço soldado. De acordo com os fabricantes, embora o custo de aquisição das telas de aço soldado seja cerca de 25% superior ao da armadura convencional similar, seu uso, além de excluir a necessidade de arame de amarração, reduz perdas e requer menos mão-de-obra (cerca de 25% da exigida pelo processo convencional). A tela de aço soldado não é um produto concorrente dos vergalhões, mas sim complementar, na medida em que pode substituir a armadura convencional em alguns elementos estruturais. As características a serem observadas na especificação e aquisição de telas podem ser assim resumidas:
• a área a ser armada com tela precisa ser dimensionada especificamente para esse material. Em projetos elaborados com armadura convencional, os fabricantes oferecem serviço de conversão para o uso de telas. A fim de preservar as características do projeto original, o resultado tem de ser submetido ao projetista estrutural;
• assim como os vergalhões, as telas necessitam obedecer ao controle da qualidade dos fios componentes e da tela resultante. O fornecedor deve garantir a qualidade e acompanhar os resultados de ensaios realizados seguindo as especificações das normas técnicas, ou contratar laboratório especializado para a inspeção;
• condições especiais de dimensões previstas no projeto podem ser atendidas pelos fabricantes a partir de consulta técnica prévia;
• o detalhamento do projeto estrutural preverá o uso da tela, assegurando as amarrações com os demais componentes. Em caso de conversão de um projeto com barras e fios convencionais para tela de aço soldado, é necessário observar que esse detalhamento seja efetivamente realizado.
As telas soldadas são caracterizadas pela bitola do arame usado e pela abertura da malha. São fabricadas em três tipos básicos:
- tipo Q : tem a mesma área de aço por metro (linear) nas duas direções:área de aço longitudinal (AsL) igual à área de aço transversal (Ast);
- tipo L : tem maior área de aço por metro (linear) na direção longitudinal (AsL maior que Ast);
- tipo T: tem maior área de aço por metro (linear) na direção transversal (Ast maior que AsL). As telas padronizadas apresentam as seguintes dimensões:
- em rolos:
• largura: 2,45 m
• comprimento: 60 m e 120 m;
- em painéis:
• largura: 2,45 m
• comprimento: 4,2 m e 6,0 m.
Anexo às telas, deve haver uma etiqueta que identifique o nome do fabricante; o tipo de aço; a designação da tela; a área das seções transversal e longitudinal; o diâmetro e o espaçamento entre os fios transversais e longitudinais; e a massa por unidade de área em quilogramas por metro quadrado. Além disso, as telas precisam ser fabricadas com fios de aço classe B, com Ø 3 mm a Ø 12,5 mm, e designação padronizada conforme tabela a seguir:
A verificação da qualidade do aço deve ser feita por intermédio de laboratório especializado. A inspeção visual e a verificação das características dimensionais têm de ser feitas antes da retirada das amostras para ensaios mecânicos. Essa verificação consiste em medir as dimensões principais da tela, tais como comprimento, largura, comprimento das franjas (2,5 cm) espaçamentos e diâmetro dos fios, bem como observar o aspecto geral e de conservação do material, atentando para a existência de etiquetas de identificação de cada peça. Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, a quantidade (em número de rolos ou painéis) bem como suas dimensões, o tipo de aço e a designação ou descrição da tela. Os diâmetros padronizados dos fios de tela dentro da categoria CA 60 são: 2 mm; 3 mm; 3,4 mm; 4 mm; 3,8 mm; 4,2 mm; 4,5 mm; 5,0 mm; 5,6 mm; 6,0 mm; 7,1 mm; 8,0 mm e 9,0 mm. Na categoria CA 50B são 10 mm; 11,2 mm e 12,5 mm. Normalmente, os espaçamentos de fio são de 10 cm, l5 cm, 20 cm e 30 cm. As propriedades das telas são: aderência adequada em virtude da prévia soldadura nos nós dos cruzamentos; ancoragem suficiente sem ganchos pela penetração das cruzetas de malha nas vigas; ausência de fissuramento pelo grande número de fios de pequeno diâmetro soldados uns aos outros; corte com alicate ou tesoura em qualquer comprimento que se desejar; economia de tempo e mão-de-obra por apresentar-se em malha ou rolo utilizável em qualquer formato de estrutura desejada. Para fixação da tela soldada, a malha deverá ser desenrolada dentro da fôrma e a ancoragem será feita pela penetração das cruzetas das malhas nas vigas, dispensando os ganchos. A armação positiva precisa ser colocada encostada à viga, nela penetrando a dimensão necessária, eliminando por corte os fios da tela que interferirem com os estribos para encaixe e ancoragem adequados. Na armação negativa, a tela será apoiada nos ferros da viga e em banquetas (caranguejos), que poderão ser confeccionados com a própria tela.
CONCRETO
CNCRETO ARMADO - CONDIÇÕES GERAIS
1. PROJETO
1.1. Na leitura e interpretação do Projeto de Estrutura - e respectiva memória de cálculo - será sempre levado em consideração que tais documentos estarão de acordo com as normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente as seguintes:
1.1.1. NBR 6118/1980: Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado (NB-1/1978);
1.1.2. NBR 6120/1980: Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações (NB-5/1978);
1.1.3. NBR 7197/1989: Projeto de Estruturas de Concreto Protendido (NB-116/1989);
1.1.4. NBR 9062/1985: Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado (NB-949/1985).
1.2. Haverá integral compatibilização entre o Projeto de Estrutura e o de Arquitetura.
1.3. Na hipótese da existência de fundações em profundidade - com projeto respectivo a cargo da CONTRATADA - a ela, CONTRATADA, competirá incluir, nesse projeto de fundações, os elementos de interligação com o Projeto de Estrutura.
2. MATERIAIS
2.1. ARMADURAS
Conforme a NBR 6118/1980 (NB-1/1978) e mais o seguinte:
2.1.1. As barras de aço não apresentarão excesso de ferrugem, manchas de óleo, argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita ligação ao concreto.
2.1.2. Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço - balancins, andaimes, etc. - estarão dispostas de modo a não provocarem deslocamentos das armaduras.
2.1.3. A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se, para isso, a distância prevista pela NBR 6118/1980
(NB-1/1978).
:1 - No caso de cobrimento superior a 6 (seis) cm - distância entre fôrma e ferro - colocar-se-á uma armadura complementar, dita “de pele”, disposta em forma de rede, cujo cobrimento obedecerá ao disposto na NBR 6118/1980 (NB-1/1978);
:2 - Nos casos das obras de concreto armado e protendido, em relação à resistência ao fogo, o cobrimento atenderá às exigências da NBR 5627/1980 (NB-503/1977);
:3 - Nos casos de estruturas sujeitas a abrasão, a altas temperaturas, a correntes elétricas ou a ambientes fortemente agressivos, serão tomadas medidas especiais para aumentar a proteção da armadura, além da decorrente do cobrimento mínimo.
2.1.4. Serão adotadas precauções para evitar oxidação excessiva das barras de espera. Antes do reinício da concretagem, elas estarão razoavelmente limpas.
2.1.5. As diferentes partidas de ferro serão depositadas e arrumadas de acordo com a bitola, em lotes aproximadamente iguais, conforme disposto na NBR 7480/1985 (EB-3/1985), separados, um dos outros, de modo a ser estabelecida fácil correspondência entre eles e as amostras retiradas para ensaios.
2.2. AGREGADOS
Conforme a NBR 7211/1983 (EB-4/1982), a NBR 9775/1987 (MB-2642/1986), a NBR 9935/1987 (TB-309/1987) e mais o seguinte:
2.2.1. Os agregados serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório, encarregado do controle tecnológico, proceder a modificação da dosagem referida no item 2.8, adiante, quando um novo tipo de material substitui o inicialmente empregado.
2.2.2. Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente construídos para a finalidade, deverão trazer, na parte externa e em caracteres bem visíveis, o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo.
2.2.3. A dimensão máxima característica do agregado será definida na NBR 6118/1980 (NB-1/1978).
2.3. ÁGUA
2.3.1 – A água destinada ao amassamento do concreto obedecerá ao disposto no item 8.1.3 da NB-1 / 78 ( NBR 6118 )
2.3.2 - A água destinada ao amassamento do concreto será isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. Presumen-se satisfatórias as águas potáveis e as que tenham Ph entre 5,8 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximos:
2.3.2.1 – Matéria orgânica ( expressa em oxigênio consumido ) 3 mg/l
2.3.2.2 – Resíduo sólido 5.000 mg/l
2.3.2.2 – Sulfatos ( expressos em íons SO4 ) 300 mg / l
2.3.2.3 – Cloretos ( espressos em íons CL- ) 500 mg /l
2.3.2.4 – Açucar 5 mg / l
2.3.3 – Presume-se satisfatória a água potável fornecida pela rede de abastecimento público da cidade.
2.3.4 – Observação: Caso ocorra, durante a estação chuvosa, uma turbidez excessiva da água, será providenciada a decantação ou filtragem.
2.4. CIMENTO
Conforme a NBR 6118/1980 (NB-1/1978) e mais o seguinte:
2.4.1. Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam a NBR 5376/1991 (EB-758/1991) e a NBR 5737/1992 (EB-903/1992).
2.4.2. Não será conveniente, à critério da FISCALIZAÇÃO, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos diferentes de cimento, nem de marcas diferentes ainda que do mesmo tipo.
2.4.3. Não será conveniente o uso de traços de meio saco ou fração. Os volumes mínimos a misturar, de cada vez, deverão corresponder a
1 (um) saco de cimento.
2.4.4. O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua medição em volume.
2.5. FÔRMAS E ESCORAMENTOS
2.5.1. As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios da NBR 7190/1982 (NB-11/1951) e/ou da NBR 8800/1986 (NB-14/1986).
2.5.2. O dimensionamento das fôrmas será efetuado de forma a evitar possíveis deformações em conseqüência de fatores ambientais ou que venham a ser provocadas pelo adensamento do concreto fresco.
2.5.3. Nas peças de grandes vãos, sujeitas a deformações provocadas pelo material nelas introduzido, as fôrmas serão dotadas da contra- flecha necessária.
2.5.4. Antes do início da concretagem, as fôrmas estarão limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.
2.5.5. Em peças estreitas e altas será necessário a abertura de pequenas janelas, na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza.
2.5.6. As fôrmas serão molhadas, até a saturação, a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento do concreto.
2.5.7. Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura.
2.5.8. O escoramento sempre que oportuno, à critério da FISCALIZAÇÃO, obedecerá aos seguintes critérios, estabelecidos pela NBR 6118/1980 (NB-1/1978):
:1 - “O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso próprio, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento”.
:2 - “Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular, inferior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles”.
:3 - “Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento deverão ser contraventados, salvo se for demonstrada desnecessidade desta medida, para evitar flambagem”.
:4 - “Deverão ser tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas”.
:5 - “O teor de umidade natural da madeira deverá ser compatível com o tempo a decorrer entre a execução das formas e do escoramento e a concretagem da estrutura. No caso de se prever que esse tempo ultrapasse 2 meses a madeira a ser empregada deverá ter o teor de umidade correspondente ao estado seco do ar”.
:6 - “Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deverá ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser afixadas com sobrejuntas em toda a volta das emendas”.
2.5.9. Será objeto de particular cuidado a execução das fôrmas de superfícies curvas.
2.5.10. As fôrmas serão apoiadas sobre cambotas, de madeira, pré-fabricadas. A CONTRATADA, para esse fim, procederá a elaboração de desenhos de detalhes dos escoramentos, submetendo-os, oportunamente, a exame e autenticação do CONTRATANTE.
2.5.11. Os andaimes serão perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das formas no momento da concretagem, sendo preferível o emprego de andaimes mecânicos.
2.6. ADITIVOS
2.6.1. Aditivos com finalidade de modificação das condições de pega, endurecimento, resistência, trabalhabilidade, durabilidade e permeabilidade do concreto, só poderão ser usados após consentimento da FISCALIZAÇÃO.
2.6.2. Só poderão ser utilizados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo.
2.6.3. A porcentagem de aditivo no concreto será feita de acordo com as recomendações do fabricante e/ou laboratório credenciado pelo CONTRATANTE.
2.6.4. Os aditivos aprovados pela FISCALIZAÇÃO conterão indicações precisas de marca, procedência, composição; não se admitindo emprego indiscriminado, mesmo que tenham iguais efeitos. O emprego de cada aditivo, mesmo os de idêntica ação, exigirá aprovação em separado. A autorização de utilização de determinado aditivo será dada por marca e por quantidade em relação ao traço e para cada emprego.
2.7. EQUIPAMENTOS
2.7.1. A CONTRATADA manterá permanentemente, na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto, 1 (uma) betoneira e 2 (dois) vibradores.
2.7.2. Caso seja usado concreto pré-misturado, torna-se dispensável a exigência da betoneira, à critério da FISCALIZAÇÃO.
2.7.3. Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto.
2.7.4. A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 (um) traço com consumo mínimo de um saco de cimento.
2.7.5. Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concretos uniformes e sem segregação dos materiais.
2.8. DOSAGEM
2.8.1. O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma preconizada na NBR 6118/1980 (NB-1/1978), de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça as exigências do projeto a que se destina (fck).
2.8.2. Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:
:1 - Resistência de dosagem aos 28 dias - (fc28).
:2 - Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões das peças a serem concretadas, conforme NBR 6118/1980 (NB-1/1978).
:3 - Consistência, medida através de “SLUMP-TEST”, de acordo com o método preconizado na NBR 7223/1992 (MB-256/1992).
:4 - Composição granulométrica dos agregados.
:5 - Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas.
:6 - Controle de qualidade a que será submetido o concreto.
:7 - Adensamento a que será submetido o concreto.
:8 - Índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário, coeficiente de inchamento e umidade).
2.9. RESISTÊNCIA DE DOSAGEM
2.9.1. A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck), definida no Projeto de Estrutura e em obediência ao disposto na NBR 6118/1980 (NB-1/1978).
2.9.2. A classificação dos concretos por grupos de resistência - Grupos I e II - é objeto da NBR 8953/1992 (CB-130/1992).
2.10. CONTROLE TECNOLÓGICO
2.10.1. O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica.
2.10.2. O controle tecnológico obedecerá ao disposto na NBR 6118/1980 (NB-1/1978), na NBR 12654/1992 - “Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto”
2.11.1. Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto obedecerá, rigorosamente, ao disposto na NBR 6118/1980 (NB-1/1978), e às recomendações constantes dos ítens seguintes.
2.11.2. Será retirado, no mínimo, 1 (um) exemplar para cada 25 (vinte e cinco) m3 de concreto aplicado. Cada exemplar será constituído por 2 (dois) corpos de prova - vide NBR 6118/1980 (NB-1/1978).
2.11.3. Sem prejuízo do disposto no item precedente, serão necessariamente extraídos corpos de prova todas as vezes que houver modificações nos materiais ou no traço.
2.11.4. Além das prescrições precedentes, será observado o cuidado de moldagem de corpos de prova de cada elemento representativo da estrutura, à razão mínima de 8 exemplares nas fundações, 4 exemplares em cada teto com as respectivas vigas e 4 exemplares nas extremidades dos pilares de cada pavimento.
2.11.5. Cuidados iguais aos precedentes serão adotados em relação a quaisquer elementos estruturais não incluídos nos acima referidos.
2.11.6. Quando houver dúvidas sobre a resistência do concreto da estrutura, serão efetuados ensaios não destrutivos. Em obras importantes e/ou naquelas em que houver dúvidas sobre o resultado dos ensaios não destrutivos, serão também ensaiados corpos de prova extraídos da estrutura.
3. EXECUÇÃO
3.1. DIVERSOS
3.1.1. A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.
3.1.2. A execução dos elementos estruturais de projeto adaptado - vide item 1.3 retro - será atribuição da CONTRATADA e não acarretará ônus para o CONTRATANTE.
3.1.3. Haverá, obviamente, integral obediência à NBR 6118/1980 (NB-1/1978), considerando o título desta norma: “Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado”.
3.2. TRANSPORTE DO CONCRETO
3.2.1. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
3.2.2. Poderão ser utilizados, na obra, para transporte de concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas ou outros. Em hipótese nenhuma será permitido o uso de carrinhos com roda de ferro ou de borracha maciça.
3.2.3. No bombeamento de concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, três vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizado brita e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.
3.2.4. O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, conforme item 3.3.5, adiante especificado.
3.2.5. Sempre que possível será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas.
3.2.6. Não sendo possível o lançamento direto, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários.
3.2.7. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimento capaz de manter uniforme o concreto misturado.
3.2.8. No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-á condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.
3.2.9. Quando os aclives a vencer forem muito grandes - caso de um ou mais andares - recorrer-se-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).
3.3. LANÇAMENTO
Conforme NBR 6118/1980 (NB-1/1978) e mais o adiante especificado.
3.3.1. Competirá à CONTRATADA informar, com oportuna antecedência, à FISCALIZAÇÃO e ao laboratório encarregado do controle tecnológico, do dia e hora do início das operações de concretagem estrutural, do tempo previsto para sua execução e dos elementos a serem concretados.
3.3.2. Os processos de lançamento do concreto serão determinados de acordo com a natureza da obra, cabendo à FISCALIZAÇÃO modificar ou impedir processo que acarrete segregação dos materiais.
3.3.3. Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a 2 m. Para evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-ão calhas apropriadas. No caso de peças estreitas e altas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.
3.3.4. Nas peças com altura superior a 2 metros, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de argamassa com 5 a 10 cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a formação de “ninhos de pedra”.
3.3.5. O intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento não excederá a 1 (uma) hora.
3.3.6. Quando do uso de aditivos retardadores de pega o prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do
aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO.
3.3.7. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início da pega.
3.3.8. Não será permitido o uso do concreto remisturado.
3.3.9. Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto seja lançado sem que haja água no local e ainda que, quando fresco, não possa ser levado pela água de infiltração.
3.3.10. A concretagem seguirá rigorosamente um programa de lançamento pré-estabelecido para o Projeto - vide NBR 6118/1980 (NB- 1/1978).
3.3.11. Não será permitido o “arrastamento” do concreto a distâncias muito grandes, durante o espalhamento, devido ao fato de que o deslocamento da mistura com enxada, sobre fôrmas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem.3.4. ADENSAMENTO Conforme NBR 6118/1980 (NB-1/1978) e mais o especificado a seguir.
3.4.1. Não será permitido adensamento manual.
3.4.2. O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma.
3.4.3. Serão adotadas devidas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao seu redor nem dificultar a aderência com o concreto.
3.4.4. Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto.
3.4.5. A vibração será feita a uma profundidade não superior a agulha do vibrador.
3.4.6. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento da agulha.
3.4.7. As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação).
3.4.8. Será aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos distantes.
3.4.9. A vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm), será evitada no caso de utilizar-se vibrador de imersão.
3.4.10. Colocar-se-á a agulha na posição vertical, ou quando impossível, incliná-la até um ângulo máximo de 45º.
3.4.11. Introduzir-se-á a agulha na massa de concreto, retirando-a lentamente para evitar formação de buracos que se enchem de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se contudo, maiores intervalos para concretos mais secos.
3.4.12. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas.
3.4.13. Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (fôrmas, réguas, etc.), a critério da FISCALIZAÇÃO.
3.5. JUNTAS DE CONCRETAGEM Conforme NBR 6118/1980 (NB-1/1978) e mais o especificado a seguir:
3.5.1. Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer hipótese, a junta então formada denominar-se-á de “junta fria”, desde que não seja possível retomar a operação antes do início da pega do concreto já lançado.
3.5.2. Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento.
3.5.3. As juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
3.5.4. Quando não houver especificação em contrário, as juntas nas vigas serão, preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada.
3.5.5. A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não sendo permitidas juntas próximas aos apoios.
3.5.6. As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de compactação, pois é possível fazer-se fôrmas de sarrafos verticais que permitam a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, o que se verifica em juntas inclinadas.
3.5.7. Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente à armadura principal.
3.5.8. Em lajes nervuradas as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras.
3.5.9. As juntas permitirão uma perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado.
3.5.10. Para assegurar-se a condição do item precedente, deverá, a superfície das juntas, receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências.
3.5.11. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado.
3.5.12. Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será preparada da seguinte forma:
:1 - Limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, obtida com o mesmo tratamento citado no item 3.5.10, retro.
:2 - Saturação com jatos de água, deixando a superfície com aparência de “saturado superfície seca”, conseguida com a remoção do excesso de água superficial.
3.5.13. Especial cuidado será dado ao adensamento junto a “interface” entre o concreto já endurecido e o recém lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.
3.5.14. No lançamento de concreto novo sobre superfície antiga poderá ser exigido a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de adesivos estruturais, conforme E-EPO.2.
3.6. CURA DO CONCRETO Conforme NBR 6118/1980 (NB-1/1978) e mais o especificado a seguir:
3.6.1. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega.
3.6.2. O processo de cura iniciado imediatamente após o fim da pega, continuará por período mínimo de 7 dias.
3.6.3. Quando no processo de cura for utilizada uma camada de pó de serragem, de areia ou qualquer outro material adequado mantida permanentemente molhada, esta camada terá, no mínimo 5 cm.
3.6.4. Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d’água, a temperatura será mantida entre 38ºC e 66ºC, por um período de aproximadamente 72 horas.
3.6.5. O CONTRATANTE admite os seguintes tipos de cura:
:1 - Molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;
:2 - Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;
:3 - Cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas;
:4 - Lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, devendo entretanto ser de cor clara para evitar o aquecimento do concreto e a subsequente retratação térmica;
:5 - Películas de cura química.
3.7. DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS
3.7.1. A retirada das fôrmas obedecerá ao disposto na NBR 6118/1980 (NB-1/1978), devendo-se atentar para os prazos ali recomendados:
:1 - Faces laterais: 3 (três) dias.
:2 - Faces inferiores: 14 (quatorze) dias.
:3 - Faces inferiores sem pontaletes: 21 (vinte e um) dias.
3.7.2. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais.
3.8. INSPEÇÃO DO CONCRETO
3.8.1. Após a retirada das fôrmas, o elemento concretado será exibido à FISCALIZAÇÃO para exame.
3.8.2. Somente após este controle, e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá a CONTRATADA proceder à reparação de eventuais lesões (“ninhos de abelha”, vazios e demais imperfeições) e a remoção das rugosidades, estas no caso de concreto aparente, a fim de que as superfícies, internas e externas, venham a se apresentar perfeitamente lisas.
3.8.3. Em caso da não aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO, do elemento concretado, a CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo a sua reconstrução, sem ônus para o CONTRATANTE, tantas vezes quantas sejam necessárias até aceitação final.
3.8.4. As imperfeições citadas no item 3.8.2, retro, serão corrigidas da seguinte forma:
:1 - Desbaste com ponteira, da parte imperfeita do concreto deixando-se uma superfície áspera e limpa;
:2 - Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo estrutural à base de resina epoxy. No caso de incorreções grandes, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço 1:2:2;
:3 - Quando houver umidade e/ou infiltração de água, o adesivo estrutural será substituído por impermeabilizante de pega rápida, devendo tal produto ser submetido a apreciação do CONTRATANTE, antes de sua utilização.
3.8.5. A FISCALIZAÇÃO procederá, posteriormente a um segundo exame para efeito de aceitação.
3.8.6. Fica claro e estabelecido que os critérios de áspero, limpo, grande, úmido e infiltração ficam a critério da FISCALIZAÇÃO.
4. DISPOSIÇÕES DIVERSAS
4.1. Nenhum conjunto de elementos estruturais - vigas, montantes, percintas, lajes, etc. - será concretado sem primordial e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras, que devam ficar embutidas na massa do concreto.
4.2. Todos os vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não devam facear com as lajes dos tetos e que não possuam vigas previstas no Projeto de Estrutura, ao nível das respectivas padieiras, terão vergas de concreto, convenientemente armadas, com comprimento tal que excedam no mínimo 20 cm para cada lado do vão.
4.3. A mesma precaução será tomada com os peitoris de vãos de janelas, os quais serão guarnecidos com percintas ou contra-vergas de concreto armado, conforme P-06.TIJ.1.
4.4. As furações para passagem de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais, quando inevitáveis, serão previstas com buchas ou caixas adrede localizadas nas fôrmas, de acordo com o projeto. A localização e dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo da CONTRATADA no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura.
4.5. Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no Projeto de Estrutura, haverá a preocupação de situar-se os furos, tanto quanto possível, na zona de tração de vigas ou outros elementos atravessados.
4.6. De qualquer modo, de acordo com o previsto no item 3.1.1, retro, caberá inteira responsabilidade à CONTRATADA pelas conseqüências de eventuais enfraquecimentos de peças resultantes da passagem das citadas canalizações cumprindo-lhe, destarte, desviar as tubulações sempre que possam prejudicar a estrutura, ou mesmo propor aoCONTRATANTE as alterações que julgar convenientes, tanto no Projeto de Estrutura quanto nos Projetos de Instalações.
4.7. As platibandas ou cimalhas de contorno de telhado levarão pilaretes e percintas de concreto armado, solidários com a estrutura, destinados a conter a alvenaria e a evitar trincas decorrentes da concordância de elementos de diferentes coeficientes de dilatação.
4.8. Nos painéis de lajes de maior vão, haverá cuidado de prever-se contra-flechas nas fôrmas. Para lajes de cerca de 5,00 x 6,00 m as
contra-flechas serão as seguintes:
:- na laje superior (de forma perdida): 5 (cinco) mm;
:- na laje inferior: 8 (oito) mm.
4.9. Na hipótese de determinadas peças da estrutura exigirem o emprego de armaduras com comprimento superior ao limite comercial de
12 (doze) m, as emendas decorrentes obedecerão rigorosamente, ao prescrito sobre o assunto na NBR-6118/1980 (NB-1/1978).
4.10. Para garantir a estabilidade das guias de carros dos elevadores contra o efeito de flambagem, o espaçamento entre chumbadores de apoio não deve ser superior a 3,15 m. Caso essa condição não possa ser satisfeita com os elementos projetados, compete à CONTRATADA executar vigas intermediárias, integradas na estrutura do(s) poço(s), utilizando, para tal fim, os tipos de dosagem e de armadura empregados na estrutura.
5. TESTES
5.1. Os testes obedecerão ao disposto no item 2.11, retro. bem como - e principalmente - ao prescrito nas normas da ABNT atinentes ao assunto, com destaque para as seguintes:
5.1.1. NBR 5738/1994: Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos ou Prismáticos de Concreto (MB-2/1994).
5.1.2. NBR 5739/1994: Ensaio de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos (MB-3/1994).
5.1.3. NBR 5750/1992: Amostragem de Concreto Fresco (MB-833/1992).
5.1.4. NBR 7223/1992: Concreto - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone (MB-256/1992).
5.1.5. NBR 9606/1992: Concreto - Determinação da Consistência pelo Espalhamento do Tronco de Cone (MB-2519/1992).
5.2. Os resultados de todos os testes exigidos neste Procedimento serão fornecidos pela CONTRATADA ao CONTRATANTE, em 2 (duas) vias, com parecer conclusivo. O CONTRATANTE devolverá, à CONTRATADA, uma das vias autenticada e, se for o caso, acompanhada de comentários que julgar oportunos, considerando o resultado dos testes.
5.3. O CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA, caso julgue necessário e independentemente da apresentação dos testes exigidos no item 2.11, retro, a realização complementar de testes não destrutivos.
5.4. O pagamento dos testes mencionados no item anterior será efetuado de acordo com o disposto nas Instruções de Concorrências e/ou Edital de Licitação.
5.5. A autenticação do CONTRATANTE não exime a responsabilidade da CONTRATADA definida no item 3.1.1, retro.
5.6. Caso o resultado dos testes mencionados no item 5.2 não seja aceitável, a CONTRATADA arcará com todo o ônus que advenha dos testes mencionados no item 5.3.
5.7. O laboratório ou laboratórios selecionados para os testes terão de estar credenciados pelo INMETRO, sendo indispensável a apresentação do “Certificado de Credenciamento” atualizado expedido pelo INMETRO, sem o qual a Fiscalização poderá considerar inaceitáveis os resultados dos exames e dos testes realizados por iniciativa da Contratada.
5.8. A apresentação do Certificado de Credenciamento expedido pelo INMETRO será efeuada “a priori” , ou seja, antes da realização dos testes e dos exames ou, quando muito, concomitantemente com os resultados destes exames e testes.
NORMAS TÉCNICAS
A execução das estruturas de concreto simples e concreto armado, bem como o material aplicado e o seu manuseio, deverão obedecer às Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em suas edições mais recentes. Citam-se especialmente a NBR 6118, NBR 7480, NBR- 7678, NBR-8953, além de outras referidas a seguir:
NBR-6118 - Projeto de estruturas de concreto - procedimento NBR-6122 -Projeto e execução de fundações
NBR-6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações NBR-8681 - Ações e segurança nas estruturas
NBR-6123 - Forças devidas ao vento em edificações
NBR-5741 - Extração e preparação de amostras de cimentos NBR-5732 - Cimento Portland comum
NBR-5736 -Cimento Portland pozolânico
NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial
NBR-7678 - Segurança na execução de obras e serviços de construção
NBR-8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência NBR-12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR-5682 - Contratação, execução e supervisão de demolições NBR-5735 - Cimento Portland de alto-forno
NBR-7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado NBR-7211 - Agregado para concreto
NBR-7212 - Execução de concreto dosado em central NBR-11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland
NBR-12317 - Verificação do desempenho de aditivos para concreto NBR-7215 - Cimento Portland - Determinação da resistência
NBR-5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos deconcreto NBR-5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
NBR-6152 - Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à tração NBR-6153 - Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado
NBR-7216 - Amostragem de agregados
NBR-7217 - Agregados - Determinação da composição granulométrica
NBR-7218 - Agregados - Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis (deverá ser feita verificação por amostragem)
NBR-7219 - Agregados - Determinação de teor de materiais pulverulentos
NBR-7220 - Agregado - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo NBR-7223 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone NBR-7481 - Telas de aço soldadas para armadura de concreto
NBR-12655 - Concreto - Preparo, Controle e Recebimento
Outros regulamentos internacionais poderão ser utilizados quando da falta do seu correspondente brasileiro. Por exemplo: CEB - Comité Euro-International du Béton
ACI - American Concrete Institute
DIN - Deustshe Industrie Norm
6.22 - Pavimentação em piso marmorite, esp=10mm:
– Considerações Gerais:
Deverá ser executado na pavimentação interna o granilite cinza, obedecendo, as indicações e planta baixa, sendo utilizado juntas de dilatação de latão ou plástico de ¾ x 1/8” formando paginações conforme projeto, o polimento será com máquina e esmeril.
– Camada de base:
As superfícies a pavimentar, depois de cuidadosamente limpas de toda poeira, cal, argila ou outros detritos, serão recobertas por uma camada uniforme de areia fina, perfeitamente seca por calcinação e cuidadosamente peneirada.
Uma vez nivelada a camada de areia, será sobre a mesma estendida uma lâmina de papel forte alcatroado, de 0,1mm de espessura.
Nas grandes áreas, destinadas a lavagem e não a enceramento, será conveniente conferir a camada de base as declividades prescritas para o piso concluído.
– Execução:
Enquanto a camada de base ainda estiver plástica, serão nelas mergulhadas as tiras de material escolhido para constituição de área inferior a 0,80m2, cuidadosamente nivelados e aprumados, cujo bordo superior deverá exceder levemente o nível do piso acabado.
A dosagem de granilite será em função da granulometria do agregado, conforme normas técnicas.
Depois de perfeitamente mesclados a seco, os componentes do granilite – cimento branco, grana de mármore, será adicionada a água de amassamento, na quantidade suficiente para tornar a mescla plástica, sem agregação dos materiais.
A mescla será espalhada e batida sobre a camada de base, podendo-se semear a superfície com um pouco de grana de mármore, para diminuir o espaçamento entre os grãos e conferir-lhe maior homogeneidade.
A superfície do granilite será, então, comprimido com pequeno rolo compressor, de 50kg no máximo, e alisada a colher retirando-se todo o excesso de água e cimento que aflorar a superfície.
A superfície do granilite acabada deverá apresentar a máxima compacidade de grânulos possível e numa proporção nunca inferior a 70% de grânulos grana de mármore.
A superfície deverá ser submetida a uma cura de 6 dias no mínimo, sob constante umidade.
- Polimento:
Decorridos 8 dias, no mínimo, do lançamento da grana de mármore, proceder-se-á ao primeiro polimento, a máquina, com esmeris de carborundum.
Proceder-se-á, então, a uma limpeza completa, de modo a tornar mais visíveis as falhas, vazios ou depressões de superfícies, que serão estocadas ou tomadas com cimento e idêntico aos usados na composição de grana de mármore.
Será dado um polimento final, com esmeris sucessivamente mais finos, de nº 80 ao nº 120.
Como acabamento normal, lustrar-se-á com duas demãos, no mínimo, de cera virgem ou cera de carnaúba branca.
O polimento a mão só será permitido nos locais onde não for possível o emprego de máquina, por exigüidade de espaço ou curvatura da superfície.
- Recomendações Especiais:
Nos pisos em que sejam aconselháveis precauções especialmente severas contra escorregamentos, será acrescentado aos componentes do grana de mármore um agregado abrasivo antiderrapante como carborundum ou óxido de alumínio, na proporção de uma parte de abrasivo para três partes da grana de mármore. Será tolerado o simples esparzimento da superfície, com o abrasivo, na proporção de uma parte deste para quatro partes do grana de mármore.
6.23 – Pavimentação em paralelepípedo com grama Nas áreas e paginações indicadas em projeto. Procedimento Executivo
1) Antes do assentamento das pedras o terreno será regularizado e fortemente apiloado.
2) Se o terreno onde será assentado o pavimento, não apresentar a resistência necessária, a terra será removida e substituída por material mais resistente, ficando estes procedimentos a critério da fiscalização da Contratante.
3) Os blocos serão assentados sobre base de areia grossa ou pó-de-pedra com espessura mínima de sete cm.
4) A declividade mínima será de 0,5% em direção à sarjeta, ou maior caso indicada em projeto.
5) As juntas serão no máximo de 5 cm.
6) A junta será preenchida com grama.
6.24 - Alambrado
A estrutura será executada com a combinação de tubo aço galvanizado de Ø 3”(espessura de 3,35mm) e Ø 2”(espessura de 3mm) com altura variável. acima do nível do terreno e 0.70 m. enterrado em prisma de concreto 15 Mpa Ø 40 x 80 cm. Os espaçamentos dos postes e as alturas dos mesmos será determinada de acordo com o projeto. Sendo que a linha inferior será fixada a 0.15m. de altura do nível do terreno. Sobre a estrutura tubular e pelo seu lado interno, será fixada tela de arame galvanizado plastificada, malha 7.5 cm. amarrada com arame galvanizado revestido de PVC, tendo-se o cuidado de deixar o nó de amarração pelo lado externo. O conjunto terá dois portões de acesso executados no mesmo material com ferrolhos, portas-cadeado e pivotados através de gonzos metálicos.
As áreas atingidas pelas soldagens serão imediatamente após o recebimento da caloria, lixadas e pintadas com primer zarcão para galvanizado, evitando-se, desta forma, futuros pontos frágeis de oxidação.
A estrutura receberá pintura em esmalte sintético em duas demãos sobre anticorrosivo, após limpeza, lixamento e desengorduramento.
6.25 - Acessórios para jogos
Consiste no fornecimento e instalação equipamentos especificados a seguir:
Balizas para futebol, chumbadas, em tubos de aço galvanizado de 3” esp=3,35mm, sem costura, pintados com duas demãos de esmalte sintético, cor branca, sobre primer para galvanizado e redes de nylon dimensões: 5,20m na largura, 2,30m de altura, 1,00m de recuo superior e 1,00m de recuo inferior;
- Malha (Distância entre nós): 15x15cm;
- Fio: 6mm de polietileno de alta densidade - 100% virgem, com tratamento contra as ações do tempo (U.V);
- Cor: Branca.
6.26 – Cerca do Parquinho
A contratada fornecerá e instalará, cerca confeccionada em módulos de 1,00 x 1,00m, com montantes e tubos horizontais em tubo galvanizado de Ø 1 1/2”, tubos com espessura de 3mm, fechamento em barras de ferro de 12,5mm. Os Montantes serão chumbados 30cm em concreto de 15Mpa. Inclusive Pintura com tratamento anticorrosivo e duas demãos de pintura de esmalte sintético. Seguir especificações do projeto.
6.27 – Portão Parquinho
A contratada fornecerá e instalará, o portão para um vão de 1,00x1,00m. com dimensões de 0,94x0,90m em tubos galvanizados de Ø 1 1/2”, tubos com espessura de 3mm, fechamento em barras de ferro de 12,5mm. Será chumbado 30cm em concreto de 15Mpa. Inclusive Pintura com tratamento anticorrosivo e duas demãos de pintura de esmalte sintético, trincos e batentes. Seguir especificações do projeto.
6.28 - Piso de borracha:
A contratada fornecerá e instalará conforme norma do fabricante, piso composto por raspas de borracha de pneu reciclado resina, aditivos, catalisadores, pigmentos e agentes anti-chamas, com espessura de 25mm, formando uma superfície única, sem costura ou emendas, aplicado sobre contrapiso.
6.29 – Pergolado
Executado com pilares de seção 20x20cm de maçaranduba e vigas longitudinais 6x25cm e vigas transversais 6x20cm.
As peças de apoio (pilares) deverão estar engastadas em bloco de fundação de (50x50x70)cm, em concreto armado fck=25 Mpa.
As peças de madeira receberão acabamento com stain preservativo contra fungos na cor natural, antes as peças serão lixadas e limpas devendo as superfícies estarem livres de farpas ou outros defeitos.
Não serão aceitas peças com rachaduras que comprometam a integridade da estrutura.
Critérios de Controle:
Serão verificados os prumos, alinhamentos e acabamentos das peças.
Não serão admitidos peças com rachaduras que possam vir a provocar a abertura longitudinal das mesmas.
6.30 - Estrutura de Madeira para Telha Cerâmica ou de Concreto em Vão Livre:
Os telhados a serem construídos serão em madeira de lei, maçaranduba de 1a. qualidade sem nós e emendas, obedecendo orientação do projeto arquitetônico.
Procedimento executivo:
1) As superfícies do topo das peças de madeira da estrutura do telhado ou cobertura, expostas ao ambiente exterior, serão impermeabilizadas;
2) As ligações presas nas tesouras serão feitas, pelo menos com quatro pregos em cada peça.
3) Ligações de peças sujeitas a esforços de tração serão efetuadas com auxilio de cobre-juntas metálicos, fixados com parafusos;
4) As ligações de apoio de peças de madeira serão feitas por encaixe, podendo ser reforçadas com talas laterais de madeira, fitas metálicas ou chapas de aço fixadas com parafusos;
5) Os apoios das vigas principais das tesouras não poderão apoiar-se diretamente sobre a alvenaria, cintas de amarração ou frechais (vigas de madeira).
6) As terças podem ser apoiadas nos oitões em alvenaria através de um reforço na região do apoio com dois ferros de 5 ou 6,3mm na última junta horizontal e acima da última fiada, dentro de uma camada de reboco;
7) As emendas dos pontaletes serão asseguradas pelos dois lados com duas talas de madeira presas ou com duas chapas de aço parafusadas;
8) Os encaixes nas pernas serão feitos por entalhos, chamados sambladuras, com dentes simples ou dentes duplos em caso de afastamento.
9) As tesouras serão contraventadas. O contraventamento será realizado com mão francesa e diagonais cruzadas entre as tesouras centrais, e somente mão francesa nas outras tesouras, entre os pendurais no telhado de duas águas.
10) As terças serão apoiadas nos nós das tesouras.
11) A fixação das terças e pernas será feita por meio de chapas de madeira – pedaço triangular da mesma espessura da perna, pregadas com o lado do ângulo menor à terça – ou por meio da uma cantoneira metálica.
12) As emendas das terças serão feitas sobre os apoios ou aproximadamente ¼ do vão, com chanfros de 45° no sentido da parte mais curta da terça;
13) As emendas serão reforçadas com cobre-juntas de madeira em ambas as faces laterais da terça, pregadas em fileiras horizontais;
Normas Técnicas:
NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. 18.18 – Serviços em telhados.
18.7 – Carpintaria
NBR 7190 – Cálculo e execução de estruturas de madeira NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada
6.31 - Cobertura com Telhas Onduladas:
Salvo indicação ao contrário, o telhamento obedecerá ao seguinte procedimento executivo:
a) O recobrimento longitudinal das chapas será 140 mm para inclinações superiores ou iguais a 15º ou 27%, e de 200 mm para inclinações de 10º a 15º ou 18% a 27%;
b) O recobrimento lateral será de 50 mm, aproximadamente ¼ da onda, para inclinações de 10º ou maiores. Em coberturas sujeitas a condições desfavoráveis de vento, o recobrimento em apreço será de 230 mm, ou 1 onda e ¼;
c) O balanço das chapas nos beirais obedecerá ao seguinte critério: Beirais sem calhas – de 250 a 400 mm
Beirais com calhas – de 100 a 250 mm
d) O apoio das chapas sobre as terças será, no mínimo, de 50 mm no sentido de seu comprimento;
e) A fixação das chapas será efetuada com ganchos chatos;
f) A colocação das chapas será feita dos beirais para as cumeeiras, em faixas perpendiculares ás terças, sendo o sentido da montagem contrário ao dos ventos dominantes;
g) Para evitar a sobreposição de quatro espessuras de chapa, proceder-se-á ao corte dos cantos segundo a hipotenusa de um triângulo, cujos catetos serão respectivamente iguais aos recobrimentos laterais e longitudinais;
h) Para passagem de tubos, serão utilizadas chapas com tubos para ventilação, associadas com chapéu para chaminé, mesmo que para isso haja necessidade de desviá-los de sua prumada. O tubo ficará por dentro do conjunto referido, eliminando-se dessa forma, junta na superfície da chapa;
i) As cumeeiras serão do tipo articulado, com ventilação, fixadas com parafusos providos de arruelas de chumbo;
j) Os espigões e os rincões serão, também, constituídos por peças de fibrocimento; Normas Técnicas
NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção – 18.18 – Serviços em telhados. NBR 7196 – Folha de telha ondulada de fibrocimento.
NBR 7581 –Telha ondulada de fibrocimento.
Será admitido o emprego das seguintes marcas:
▪ Eternit S.A., sob as marcas “Chapas Onduladas Eternit”, na espessura de 8 mm, “Meios – Tubos”, nas espessuras de 8 a 10 mm, “Canalete”, na espessura de 10 mm e “Telha Modulada” nas espessuras de 8 a 10.
▪ S.A. Tubos Brasilit, sob as marcas “Chapas Onduladas Brasilit”, na espessura de 8 mm, “Kalhetão Brasilit” na espessura de 8 mm e “Meia – Cana”, nas espessuras de 8 e 9 mm.
▪ Sano S.A. Indústria e Comércio, sob as marcas “Chapas Onduladas Sano”, na espessura de 8 mm, “Sonocalha Bandeja” com 10 mm de espessura, “Sonocalha Meio - Tubo”, nas espessuras de 8 a 9 mm e “Sanocalha Estrutural” na espessura de 10 mm.
6.32 – Cumeeiras em Telhas Cerâmicas:
Será executada com telha cerâmica tipo espigão assentada com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:9.
Normas Técnicas
NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. 18.18 – Serviços em telhados. NBR 8039 – Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas.
6.33 – Alvenaria de Blocos de Concreto – Vedação:
Em Blocos de concreto nas dimensões indicadas em projeto executadas e preparadas para receber os revestimentos indicados em planta e nas especificações.
a) Disposições Diversas:
As alvenarias de elevação para fechamento dos vãos serão confeccionadas em blocos de concreto com as espessuras indicadas no projeto.
Os blocos terão que possuir dimensões uniformes, duros, faces planas, moldagem perfeita, arestas definidas, e serão assentados com argamassa no caso de tijolos cerâmicos e com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:0,5:8 ou argamassa de cimento e areia no traço 1:8.
As alvenarias deverão ser colocadas rigorosamente de acordo com o projeto fornecido, aprumadas e quando houver encontro de duas, estas deverão ser amarradas pelo transpasse alternado dos tijolos.
As espessuras indicadas no projeto referem-se as paredes depois de revestidas. Admite-se, no máximo, uma variação de 2cm com relação a espessura projetada.
b) Argamassa:
A argamassa será colocada igualmente entre as faces laterais dos blocos e sobre cada fiada, devendo os excessos de argamassa das juntas serão retirados. As argamassas retiradas ou caídas das alvenarias em execução, não poderão novamente ser empregadas.
c) Assentamento:
A marcação da modulação da alvenaria será executada assentado-se os blocos de cantos. Em seguida será feita a marcação da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.
A construção dos cantos será executada com atenção especial verificando-se o nivelamento, perpendicularidade, prumo e espessura das juntas uma vez que eles servirão como gabarito para a construção em si.
A seguir, será esticada uma linha que servirá como guia, garantindo-se o prumo e horizontalidade da fiada. O prumo de cada bloco assentado será verificado. As juntas entre os blocos estarão completamente cheias com espessura de 10cm. As juntas verticais não poderão coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração dos blocos.
As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura máxima de 15mm, e serão alegradas ou rebaixadas, a ponta de colher, para melhor aderência do emboço.
Todas as saliências superiores a 40mm serão constituídas com a própria alvenaria.
Para a perfeita aderência das alvenarias a superfície de concreto a que se devem justapor, serão chapiscadas, todas as partes destinadas a ficar em contato com aduelas, inclusive a face inferior - fundo - de vigas.
d) Tacos:
Para a fixação de esquadrias de madeira serão empregados tacos, de madeira de lei, embutidos na espessura da alvenaria. Os tacos, antes de colocados, serão imersos em creosoto quente.
Normas Técnicas Normas Técnicas
NR 18 – Condições e meio de trabalho na indústria da construção – 18.7 – Alvenarias, revestimentos e acabamentos. NBR 7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
6.34 - Emboço:
Na mescla e no traço indicado em projeto e/ou Planilha de Custos
Procedimento Executivo:
1) O emboço só poderá ser iniciado após concluído o respectivo projeto do sistema de revestimento, assentados peitoris e aduelas, embutidas todas as canalizações, e obedecendo aos seguintes prazos mínimos:
a) 24 horas após a aplicação do chapisco no traço de 1:3;
b) 14 dias de idades das estruturas de concreto, alvenarias estruturais e das alvenarias cerâmicas e de blocos de concreto, obedecendo aos seguintes prazos mínimos.
2) A espessura máxima admitida para o revestimento é de 25mm (NBR 13749);
3) Usar guias para sarrafeamento, com espaços de no mínimo, 2m;
4) Após a execução das guias ou mestras, a argamassa será aplicada entre elas em camada uniforme de espessura nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície a ser revestida, com o auxilio da colher de pedreiro;
5) Retirar o excesso e regularizar a superfície com a passagem do sarrafo. Em seguida as depressões serão preenchidas mediante novos lançamentos de argamassa nos pontos necessários, repetindo-se a operação até a obtenção de uma superfície cheia e homogênea.
6) Desvio de prumo tolerável: 3mm/m;
7) O acabamento do emboço será a desempenadeira de espuma de borracha ou desempenado à régua de acordo com o acabamento ou revestimento final da parede.
8) Nos locais expostos à ação direta e intensa do sol e/ou do vento, o emboço terá que ser protegido de forma a impedir que a sua secagem se processe demasiadamente rápida.
Observações:
A argamassa será preparada mecanicamente. A mistura será contínua a partir do momento em que todos os componentes, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira. Quando a quantidade de argamassa que será utilizada for insuficiente para justificar o preparo mecânico, poderá ser feito o amassamento manual. Nesse caso, serão misturados, a seco o agregado com os aglomerantes, revolvendo os materiais com a enxada até que a mescla adquira coloração uniforme. A mistura será então disposta em forma de vulcão (coroa), adicionando no centro, gradualmente, a água necessária. O amassamento prosseguirá com cuidado, para evitar a perda de água ou segregação dos materiais, até ser obtida argamassa homogenia, de aspecto uniforme e consistência plástica apropriada. A argamassa terá que ser aplicada dentro de 2:1/2h a contar do primeiro contato do cimento com a água.
Normas Técnicas
NR 18 – Condições e meio de trabalho na indústria da construção – 18.7 – Alvenarias, revestimentos e acabamentos. NBR 7200 - Revestimento de parede e teto com argamassa – Materiais, preparo e manutenção.
6.35 - Soleiras e Rodapés:
As soleiras constituem o elemento da pavimentação utilizado como transição entre um piso de uma área interna e outro de uma área externa, ou entre pisos de características diferentes.
Os rodapés são o elemento de acabamento e proteção da transição das paredes com os pisos. 02.Método Executivo
Serão definidas no projeto arquitetônico (planta falada dos acabamentos) e serão executadas com uma dos materiais a seguir.
Madeira
Serão em madeira de lei, e obedecerão no que couber às características contidas na especificação 01.11.07, a espessura será de 2,5 cm. Serão assentes com pregos, sobre argamassa traço T 3.
• Cimentado liso
Será usada a argamassa traço T3, e alisada à colher de pedreiro. Quando em portas para o exterior serão 2,5 cm mais largos que a parede, mas entre pisos com desníveis.
Argamassa de alta resistência tipo Duberton ou similar.
Obedecerão ao mesmo traço do piso, internamente serão delimitadas por junta de plástico ou vidro dos lados. Externamente, terão uma junta e serão mais largos 2,5 cm que a espessura da parede.
• Mármore ou Granito
Salvo quando especificado diferentemente no projeto arquitetônico, as soleiras de mármore serão branco furos sem rajas ou manchas e as de granito serão do tipo andorinha, terão 2,5 cm de espessura, largura igual à da parede para paredes internas entre pisos de mesmo nível. Entre pisos com desnível sua largura será acrescida de 2,5 cm na direção do piso mais baixo. O comprimento corresponderá a mão livre da porta acrescido das espessuras da aduela (caixão).
O material dos rodapés será definido nas plantas do projeto arquitetônico. Salvo disposições em contrário contidas no projeto ou quando forem vinilicos os rodapés terão 7 cm de altura por 1 cm de espessura.
Quando os rodapés forem especificados como sendo de cimento, estes serão executados com argamassa traço T 1 ou T 2.
Se executados com mármore ou granito serão assentados com argamassa traço T 1 ou T 2 terão comprimento maior ou igual a 1,50 m.
Os rodapés de madeira serão fixados com bucha de plástico e parafuso de latão e cada metro. Serão previamente lixados e selados com selador de madeira. Deverão ser fornecidos em comprimentos maior ou igual a 3.0 m.
Os rodapés de argamassa de alta resistência obedecerão ao mesmo tratamento do piso correspondente. Terão o canto arredondado.
O controle a ser adotado, será o da inspeção visual e consistirá basicamente da observância aos seguintes itens:
Os rodapés executados com argamassa deverão manter uniformidade na altura e na espessura deverão apresentar aresta viva e superfície bem desempolada. Quando a argamassa for de alta resistência deverá ser a regularidade do lixamento.
Quando executados com mármore ou granito as soleiras e os rodapés não deverão apresentar trincas ou rachadura, nem manchas. Para as Soleiras e rodapés de madeira, não serão aplicadas as peças que contiverem nós ou apresentarem empenos.
As soleiras serão medidas em metro linear (m) ou metro quadrado (m2) de acordo com a planilha orçamentária. Os rodapés serão sempre medidos em metro linear (m).
3.36 - Eletrodutos Metálicos:
1. NORMAS:
Os condutos metálicos obedecerão às Normas da ABNT, referentes ao assunto, principalmente as relacionadas na E-IEL.21,” Condutos e Acessórios: Condutos Metálicos”.
2. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
2.1. Os condutos serão instalados de maneira a apresentar um conjunto mecanicamente resistente, de boa aparência quando embutidos, cuidando-se para que em nenhuma condição possam danificar os condutores elétricos neles contidos.
2.2. Os condutos metálicos serão sempre instalados com luvas, buchas e arruelas vedadas com adesivo não secativo, de preferência com fita de PTFE ( “Teflon” ).
2.3. Não se admitirá o uso de curvas no local para os diversos tipos de conduto, salvo se a execução for feita com máquina de dobrar apropriada, de acionamento hidráulico ou elétrico, de forma a evitar redução de diâmetro interno do conduto.
2.4. As extensões de interligação de máquinas sujeitas à vibrações serão feitas por condutos flexíveis metálicos, ou do tipo “ Seal – Tube “.
2.5. Os eletrodutos deverão envolver simultaneamente as três fases e o neutro de um circuito trifásico, de maneira a evitar perdas e aquecimentos por indução.
2.6. Os condutos serão limpos e secos internamente antes da passagem dos condutores elétricos.
2.7. Todos os condutos não utilizados deverão ser providos de arames – guia de aço galvanizado.
2.8. Todos os condutos metálicos serão aterrados e não sofrerão solução de continuidade elétrica.
2.9. Todos os eletrodutos serão montados livres da estrutura, presos por braçadeiras nas vigas, lajes ou pilares, embutidos na alvenaria ou na camada de enchimento dos pisos, ou outros espaços, intencionalmente preparados para tal fim.
2.10. Os eletrodutos embutidos, ao saírem dos pisos, não serão rosqueados a menos de 10 cm da superfície, de modo a permitir um eventual corte e rosqueamento.
2.11. Os eletrodutos não – embutidos, serão instalados com todo o esmero, não sendo permitidos ângulos diferentes de 45° entre as tubulações e elementos estruturais ou paredes, mesmo que as tubulações passem por áreas dotada de forro.
2.12. Todos os condutos aparentes instalados em casas de máquinas, “ shafts “ e prumadas serão pintados na cor cinza – escuro e identificados a cada 15 m e, em todas as situações em que a indicação mais próxima não seja visível, com fitas plásticas, faixas de pintura, etc., nas cores: preta, para instalações elétricas; azul, para telefone; verde, para instalações especiais; e amarela, para som.
2.13. Os condutos serão instalados antes da concretagem, assentando-se trechos horizontais sobre as armaduras das lajes.
2.14. A rede de condutos será instalada de modo a não formar cotovelos, apresentando uma ligeira e contínua declividade para as caixas.
2.15. Durante a execução das instalações, todas as extremidades livres dos eletrodutos serão obturadas com “ capa “, não se aceitando o uso de buchas de madeira, papel ou outros.
2.16. As instalações embutidas em lajes, pisos e assemelhados serão feitas, exclusivamente, em eletrodutos rígidos.
2.17. Os eletrodutos rígidos só poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca com cossinetes e machos “BSP” na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e de abertura de roscas.
2.18.Os eletrodutos rígidos serão emendados, quer por meio de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem para assegurar continuidade da superfície interna da rede, quer por qualquer outro processo que atenda às seguintes condições:
2.18.1. Perfeita continuidade elétrica, no caso de eletrodutos metálicos;
2.18.2. Resistência mecânica equivalente à da tubulação;
2.18.3. Vedação adequada.
2.19. Não serão empregadas curvas com deflexão maior que 90°. Em cada trecho de canalização, entre duas caixas ou entre extremidade e caixa, poderão ser empregadas, no máximo, 3 curvas de 90° ou seu equivalente, até o máximo de 270°. Quando os eletrodutos rígidos se destinarem a conter condutores com capa de chumbo, poderão ser usadas, no máximo, 2 curvas de 90° ou seu equivalente, até o máximo de 180°.
2.20. Os eletrodutos rígidos embutidos em concreto armado serão colocados de modo a evitar sua deformação na concretagem, devendo ainda ser fechadas as caixas e bocas dos eletrodutos com peças apropriadas para impedir a entrada de argamassa ou nata de cimento durante a concretagem.
2.21. A colocação da rede de condutos embutida em peças estruturais, de concreto armado, será feita de modo que as peças não fiquem sujeitas a esforços.
2.22. Os eletrodutos rígidos expostos serão adequadamente fixados, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e possuírem firmeza suficiente para suportar o peso dos condutores e os esforços do processo de enfiação.
2.23. A construção de linhas de condutos enterrada obedecerá às prescrições gerais relacionadas nos itens 2.24 a 2.31, a seguir.
2.24. Os trechos entre as caixas serão perfeitamente retilíneos, e com caimento num único sentido.
2.25. Os condutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços externos e aos provenientes de sua instalação, tendo-se em vista as condições próprias do terreno.
2.26. A junção dos condutos de uma mesma linha será feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Serão tomadas precauções para evitar rebarbas internas.
2.27. As caixas usadas nas instalações subterrâneas serão de concreto ou alvenaria, revestidas com argamassa ou concreto. Devem estar impermeabilizadas e conter previsões para drenagem.
2.27. Serão usadas caixas em todos os pontos de mudança de direção das canalizações, bem como para dividí-las em trechos não maiores que 60m. As dimensões internas das caixas serão determinadas em função do raio mínimo de curvatura do cabo usado, bem como de modo a permitir o trabalho de enfiação.
2.28. As caixas serão cobertas com tampas, convenientemente calafetadas, para impedir a entrada de água e de corpos estranhos.
2.29. Nas passagens do exterior para o interior dos edifícios, pelo menos a extremidade inferior da linha será convenientemente fechada, a fim de impedir a entrada de água e de pequenos animais.
2.30. As canaletas serão construídas com o fundo em desnível e providas de meios para drenagem em todos os pontos baixos capazes de coletar água. Deverão, além disso, ser fechadas com tampa para impedir a entrada de água e de corpos estranhos. As canaletas serão assentadas de modo a resistirem aos esforços externos.
6.37 - Fios e Cabos:
1. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
1.1 – Os condutores serão instalados de forma que não estejam submetidos a esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, o que prevalece, também, para o seu isolamento e/ou revestimento.
1.2. – Nas deflexões, os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.
1.3 - As emendas e derivações dos condutores serão executadas de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de um conector apropriado ou de solda.
1.4 - As emendas dos condutores serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas. Não poderão ser enfiados em condutos os condutores que tenham sido emendados ou cujo isolamento tenha sido danificado.
1.5. – O desencapamento dos condutores, para emendas, será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.
1.6. – As emendas serão revestidas com fita isolante de modo a manter o perfeito isolamento dos condutores. Nos casos de instalações externas ou em ambientes sujeitos à umidade, será usada fita de altofusão, sob o revestimento de fita isolante.
1.7. – As emendas dos demais condutores (cabos) serão efetuadas com solda exotérmica.
1.8. - As ligações dos condutores, aos bornes dos aparelhos e dispositivos, serão efetuadas de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que:
1.8.1 - Os fios com seção igual ou menor do que 10 (dez) mm (nº 8 AWG), diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso;
1.8.2 – Os condutores de seção maior do que as acima especificadas, serão ligados por meio de terminais adequados.
1.9. – Caberá à Contratada executar toda a fiação respeitando, rigorosamente, os códigos das cores estabelecidas no projeto.
1.10. – Nos trechos verticais das instalações em eletrodutos rígidos, os condutores serão convenientemente apoiados na extremidade superior da canalização e a intervalos não maiores do que:
Intervalos
Bitola do Condutor
Até 50 mm2 (40 AWG) | 25 metros |
De 70 a 95 mm2 (2/0 a 4/0 AWG) | 20 metros |
Acima de 95 mm2 (4/0 AWG) | 10 metros |
1.11. – O apoio dos condutores será procedido por suportes isolantes, com resistência mecânica adequada ao peso a sustentar e que não danifiquem seu isolamento ou por suportes isolantes que fixem diretamente o material condutor (recomendável nos casos de isolamentos com tendência a escorregar sobre o condutor), devendo o isolamento ser reconstituído no trecho em que for removido.
1.12. – A instalação dos condutores, sem prejuízo do estabelecido no art. 47 da NB-3/90 (NBR 5410), só poderá ser precedida depois de executados os seguintes serviços:
1.12.1 – Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas embebidas em verniz isolante ou parafina;
1.12.2 – Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite, etc.);
1.12.3 – Coberturas e/ou impermeabilizações;
1.12.4 – Assentamento de portas, janelas e outras vedações que impeçam a penetração de chuva;
1.12.5 – Revestimento de argamassa ou que levem argamassa.
1.13. – Com o intuito de facilitar a enfiação, serão usados, como lubrificantes, talco, diatomita ou pedra – sabão.
1.14. – A enfiação será efetuada com auxílio de fio de ao. A amarração dos condutores ao fio de aço será feita de modo a estarem mecanicamente bem fixos, empregando-se, sobre essa amarração, fita isolante
1.15. – No caso de calhas, canaletas, eletrocalhas e perfilados, os cabos serão identificados de 5 em 5 metros, conforme numeração indicado no diagrama unifiliar. Além disso as extremidades desses cabos receberão identificação de fase A, B, C, de neutro (N) ou de proteção (PE ou PEN), com marcadores apropriados e de característica permanente.
1.16.
2. TERMINOLOGIA
Conforme a NBR 5473:1986, “Instalação Elétrica Predial” (TB-19-27/1986), entende-se por:
2.1 – “PE”: condutor de proteção que liga as massas e os elementos condutores estranhos `a instalação entre si e/ou a um terminal de aterramento principal.
2.2 – “PEN”: condutor que tem as funções de condutor neutro e de condutor de proteção.
Produtos:
Será admitido o emprego de fios e cabos fabricados por:
▪ Alcoa Alumínio S.A.
▪ Ficap – Fios e Cabos Plásticos do Brasil S.A.
▪ Furukusawa Industrial.
▪ Imbrac S.A.
▪ Induscabos – Condutores Elétricos Ltda.
▪ Mariscano S.A. – Indústria de Condutores Elétricos;
▪ Pirelli Cabos S.A.
▪ Siemens S.A.
Normas Técnicas
NBR 7588 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1KV a 6 Kv
NBR 6148 – Condutores elétricos com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 750 V sem cobertura. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
6.38 - Mesa para Praça com quatro Bancos- Pré-Moldada.
Em concreto, monolítica, pré-moldada, nas dimensões 0,80 x 0,80 x 1,00 m, tampo com 8 cm de espessura revestido de pastilhas formando tabuleiro de xadrez Modelo 1M80QPA fabricação “NEO-REX” ou produto de qualidade similar atestado por entidade normativa com quatro bancos de concreto armado, monolíticos Modelo CJMP8CA.
A mesa ficará ancorada em uma base de concreto simples fck = 15 Mpa nas dimensões de 50 x 50 cm, h=25 cm executada de forma que a face superior do tampo fique a uma altura de 83,50cm do piso acabado.
Os bancos ficarão ancorados em uma base de concreto simples fck = 15 Mpa nas dimensões de 30 x 30 cm, h=20 cm executada de forma que a face superior do assento fique a uma altura de 45 cm do piso acabado.
Critérios de Medição e Pagamento
Serão verificados a perfeita concretagem dos elementos do conjunto, não sendo aceitas peças brocadas.
Na inspeção será verificado o prumo, as alturas recomendadas em relação ao piso acabado e a firmeza das peças. O pagamento se dará por unidade de conjunto instalada.
6.39 - Banco ripado "i" 200x47x45cm com encosto.
Estrutura: tubo galvanizado 2", esp=3mm, cantoneira de ferro 2"x2", esp=3/16", Cantoneira de ferro 2" x 1 1/2", esp= 3/16"; barra chata 2"x3/16". Inclusive pintura sobre ferro, em toda a estrutura, com esmalte sintético acetinafo após lixamento, limpeza, desengordurament,
uma demão de fundo anticorrosivo de secagem rápida e duas demãos de acabamento. Assento: maadeira maçaranduba, seções 5x5cm e 5x15cm, fixadas com parafusos para madeira cabeça chata phillips 5x45mm. inclusive aplicação de preservativo para madeira stain natural, acetinado, hidrorrepelente e com filtro solar. Chumbamento: sobre prismas (d=25cm e h=30cm) de concreto dosado racionalmente para uma resistência característica a compressão de 20mpa. Encosto único em apenas metade do banco.
6.40 - Banco ripado "i" 200x47x45cm.
Estrutura: tubo galvanizado 2", esp=3mm, cantoneira de ferro 2"x2", esp=3/16", Cantoneira de ferro 2" x 1 1/2", esp= 3/16"; barra chata 2"x3/16". Inclusive pintura sobre ferro, em toda a estrutura, com esmalte sintético acetinafo após lixamento, limpeza, desengordurament, uma demão de fundo anticorrosivo de secagem rápida e duas demãos de acabamento. Assento: maadeira maçaranduba, seções 5x5cm e 5x15cm, fixadas com parafusos para madeira cabeça chata phillips 5x45mm. inclusive aplicação de preservativo para madeira stain natural, acetinado, hidrorrepelente e com filtro solar. Chumbamento: sobre prismas (d=25cm e h=30cm) de concreto dosado racionalmente para uma resistência característica a compressão de 20mpa.
6.41 - Bicicletário
Consiste no fornecimento instalação, nos locais indicados em projeto, de estrutura em tubos de ferro galvanizado 50x30mm para estacionamento de bicicletas, conforme projeto fornecido pela Contratante.
A estrutura receberá pintura em tinta esmalte sintético em 03 demãos sobre zarcão para galvanizado do tipo primer epóxi isocianato após limpeza e desengorduramento.
A estrutura será chumbada em no chão em prismas de concreto simples nas dimensões de 30 cm de altura e Ø15cm de largura.
6.42 – Placa de identificação de obra
Será executado uma base de concreto armado de 0,70x1,20m e 20cm de espessura. Dessa base 50cm serão engastados em solo e 70cm de altura livre. Duas placas de vidro de 10mm serão fixadas no eixo do bloco de concreto de acordo com o projeto, engastando 20cm. No meio das placas de vidro será inserido uma arte em vinil frente e verso com os informativos definidos pela fiscalização. O acabamento do vidro deve ser feito em borda de perfil inox.
6.43 – Mesa para Ping-Pong:
Os apoios da mesa serão constituídos de 6 (seis) tubos de PVC Ø 150mm, preenchidos com concreto armado 20 Mpa, com taxa de armadura de 60 Kg / m3 levantados sobre bases (sapatas) de concreto armado nas mesmas especificações anteriores, nas medidas de 40 x 40 x 40 cm.
O tampo da mesa será em concreto armado fck = 20 Mpa, com taxa de armadura de 80 kg / m3, tendo 8 cm de espessura. O perímetro compreendido entre os pés receberá uma vigota, de concreto armado nas mesmas especificações do tampo, na seção de 7 x 15 cm.
O tampo da mesa, inclusive suas laterais, receberá acabamento em massa corrida acrílica em duas demãos e duas demãos de tinta acrílica na cor concreto com as faixas de marcações na cor branca.
A face externa dos apoios serão pintados com tinta esmalte sintético acetinado na cor verde colonial.
6.44 – Estação de Musculação em Aço Inox:
O equipamento com pranchas abdominal e espaldar com no mínimo 5 (cinco) barras para níveis de altura. Exercícios que o equipamento deverá atender: abdominal suspenso, barra fixa horizontal, barra fixa curvada, prancha para exercícios dorsal e abdominal, apoio para exercícios dorsal e abdominal, barra paralela com apoio das pernas, barra paralela suspensa, barra paralela fixa, puxador paralelo, espaldar com cinco níveis de altura, panturrilha e parte posterior da coxa. O equipamento deve ser fabricado com os pilares principais de apoio (barras verticais) em tubo quadrado de aço inox 304 de 80 x 80 mm, sendo seu apoio no solo executado com blanck 150 x 150 chumbadores para concreto 3/8” x 4”, tubos retangulares em aço inox 50 x 30, tubos redondos de aço inox com 32 mm # 2,00 mm, 50 # 2,00 mm, aço inox 5/16”, tubos redondos de aço inox com 50 # 1,50 mm. Chapa de aço inox 304, espessura 3,00 mm, chapa xadrez a240 dimensões 1200 x 300 mm com 100 mm de altura e angulação 25° em sua parte descendente. Equipamento fabricado por empresa credenciada no crea com engenheiro mecânico responsável e atestado ergonomicamente e biomecanicamente por fisioterapeuta e ergonomista devidamente credenciado ao crefito seguindo a norma nr 17. Estação nº. Br 20 2020 012979 7 incluindo a montagem e fixação do equipamento medidas do equipamento: comprimento 3,8 m; largura 2,5 m; altura 2,3.
6.45 – Superfícies de Ferro ou Aço Galvanizado:
As pinturas de superfícies de ferro ou aço galvanizados, obedecerão aos seguintes procedimentos:
a) As superfícies serão criteriosamente limpas e desengorduradas, com produtos neutros, não agressivos à galvanização.
b) Após a total secagem as superfícies receberão uma demão de primer epóxi isocianato.
c) O acabamento será com tinta esmalte sintético acetinado nas cores definidas pela fiscalização da CONTRATANTE.
6.46 – Postes Tubulares de Ferro Galvanizado:
01. DEFINIÇÃO:
Compreende o fornecimento e a instalação de postes tubulares de ferro galvanizado para a sustentação de luminárias e a montagem de ramais de entrada de energia em edificações.
02. MÉTODO EXECUTIVO:
Fabricação dos Postes:
O poste serão fabricados em tubo de ferro galvanizado, conforme projeto executivo, contínuos ou em trechos com redução de seção, de acordo com sua finalidade. Poderão ser pintados ou não, também a depender do projeto.
O topo do poste deverá ser fechado com tampo de ferro galvanizado rosqueado ou soldado.
Assentamento:
Os postes serão assentados nos locais indicados nos projetos executivos e serão chumbados em base de concreto simples ou armado conforme definido em projeto fck= 15 Mpa, em ao menos, 10% de sua altura.
CRITÉRIOS DE CONTROLE
Controle do Material
As espessuras mínimas das paredes os tubos deverão ser:
Diâmetro do Tubo | Espessura da Chapa ( mm ) |
2” | 3.00 |
21/2” | 3.35 |
3” | 3.35 |
4” | 4.25 |
5” | 4.85 |
6” | 4.85 |
Os postes para ramais se entrada de energia deverão estar de acordo com as especificações técnicas da concessionária local de energia. Controle do Assentamento
As dimensões da base, assim como os detalhes de instalação e fixação do poste, deverão estar de acordo com o projeto executivo
04. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
A medição será por unidade instalada, conforme constar na planilha orçamentária.
A base de sustentação do poste estará incluída no preço da composição, quando claramente expresso no título da mesma (“Inclusive Base de Sustentação”); quando não expresso, a base de sustentação será medida separadamente, de acordo com os seus quantitativos, conforme composições pertinentes.
O pagamento será efetuado por preço unitário contratual, conforme medição aprovada pela Fiscalização.
6.47 - Projetores :
‘Projetores de LED de 200W, com temperatura de luz neutra de 5000K e um fluxo luminoso de 28.000lm. Terá também carcaça de alumínio, na cor preta. Suporte de fixação em chapa de aço galvanizado, permitindo movimentos horizontais e verticais.
MÈTODO EXECUTIVO
A execução deverá ser conforme prescrito nas normas brasileiras atinentes, como: NBR 0534, NBR 05456, NBR 05473 e NBR 06689.
CRITÉRIOS DE CONTROLE
Deverá se dar especial atenção para a qualidade dos materiais e o posicionamento dos quadros, tomadas e interruptores, bem como ao esquema de ligação e à correta distribuição dos circuitos definidos em projeto, para que não haja quebra da aparência e do funcionamento das instalações originais.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços serão medidos por unidade (un) revisada ou substituída, testada e aceita pela FIscalização. O pagamento será ao preço unitário contratual e conforme medição aprovada pela Fiscalização.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
FONTE | CÓDIGO | DESCRIÇÃO |
ABNT | NBR 05354 | Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais |
ABNT | NBR 05456 | Eletricidade geral |
ABNT | NBR 05473 | Instalação elétrica predial |
ABNT | NBR 06689 | Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais |
6.48 - Duto Espiral Flexível de Polietileno de Alta Densidade:
Padrões e Definições:
Duto corrugado, fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD), que se desenvolve helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal e com passo constante.
b) Procedimentos Executivos b.1) Abertura de Valas:
A largura da vala é determinada pelo tipo de banco de duto a ser construído e pelo intervalo entre os mesmos.
A altura do reaterro deverá ter em média 60cm e em casos onde o nível de carga for muito elevado este poderá variar de 65 a
120cm.
Se o fundo da vala for constituído do material rochoso ou irregular, será aplicada uma camada de areia compactada
assegurando desta forma a integridade do duto.
b.2) Acomodação/Assentamento do Duto no Interior da Vala:
A compactação entre as linhas de duto será efetuada manualmente com areia na espessura de 3cm acima da geratriz superior da 1ª linha e entre as linhas. A partir da última camada a vala será aterrada a cada 20cm com o uso de compactador mecânico.
As linhas de duto receberão espaçadores de madeira tipo pente para auxiliarem o preenchimento de todos os espaços vazios e eliminação de futuros afundamentos no solo ou movimentação dos dutos.
As distâncias entre os espaçadores será de 0,80m nos pontos em curva e 1,20m em pontos de reta. Os espaçadores poderão ser retirados após o preenchimento dos vazios e reaproveitados ao longo da linha.
b.3) Arame Guia:
Arame de aço galvanizado, revestido em PVC, fornecido no interior do duto destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço.
b.4) Fita de Aviso:
Filme plástico em polietileno de baixa densidade (PEBD) com largura de 100mm, destinado à sinalização da instalação e proteção contra futura instalações.
b.4) Mastique:
Largura de 25mm, será utilizado entre o duto e a conexão impedindo a infiltração de agentes externos garantindo o estanqueidade da emenda.
b.5) Fita de Proteção ou Filme de PVC:
Aderente por sobreposição será aplicada de 5 a 6 voltas sobre a fita de vedação ou mastique.
b.6) Emendas dos Dutos:
1) Cortar as extremidades dos dutos a serem emendados formando um ângulo de 90º em relação ao eixo longitudinal utilizando a conexão I como guia de corte sem deixar nenhuma rebarba;
2) Manter a conexão I rosqueada em um dos dutos;
1) Emendar os arames guias;
4) Dobrar o arame de modo a formar um elo com um prolongamento de 12cm
5) Segurar as extremidades do prolongamento e torcer os arames em contra volta;
6) Introduzir o outro arame guia por dentro do olhal repetindo os itens 4 e 5;
7)Posicionar os dutos de topo e retornar a conexão I até que a mesma sobreponha igualmente os dutos; 8)Aplicar a fita de vedação ou mastique e em seguida a fita de proteção em todo o perímetro da conexão.
b.7) Recomposição do Pavimento:
As camadas intermediárias entre os dutos deverão ser compactadas através de processo manual com 3cm de recobrimento de areia tomando-se o cuidado para que todos os espaços vazios sejam preenchidos.
As distâncias verticais e horizontais entre os dutos serão mantidas conforme estabelecido em projeto.
A compactação do solo acima da última camada de dutos será executada com compactador mecânico (tipo “sapo” ou “caneta”) em camadas de no máximo 20cm de espessura.
Na execução da última camada de compactação, a uma profundidade de 20cm debaixo do nível do solo será colocada a fita de aviso sobre cada linha de duto.
b.8) Chegada na Caixa:
Na chegada da caixa os dutos serão envolvidos com concreto objetivando o paralelismo do menor a um perfeito alinhamento dos dutos, formando um ângulo de 90° em relação a parede da caixa.
b.9) Puxamento dos Cabos:
A corda ou cabo de aço já no interior dos tubos, tracionará os fios ou cabos com o auxilio da camisa de puxamento. Durante o puxamento dos cabos, o arame guia será reintroduzido nos cabos para possibilitar qualquer tipo de ação futura.
b.10) Blindagem da Extremidade do Duto:
1) Retirar o tampão do duto transformando-o em terminal;
2) Realizada esta operação, reintroduzir o terminal no duto, obtendo-se assim uma chegada de caixa convencional;
3) Preencher o espaço compreendido entre o espaço terminal com uma camada de estopa formando um anteparo;
4) A blindagem deverá preencher, no mínimo, os três primeiros dutos do terminal. O material utilizado para a blindagem poderá ser o gesso, cimento branco, argamassa, massa de calafetar ou mastique.;
5) O espaço existente entre o duto e o terminal será preenchido com mastique;
b.11) Precauções Gerais:
Durante o transporte e manuseio de dutos e acessórios terá que se evitar choques, atritos ou contatos com elementos que possam comprometer a integridade dos mesmos, tais como: objetos metálicos, ou pontiagudos, com arestas vivas, pedras, etc.
O descarregamento será efetuado cuidadosamente, não se permitindo em hipótese alguma, que os dutos sejam arremessados ao
solo.
O descarregamento se fará com a utilização de duas pranchas paralelas.
b.12) Conexões:
b.13.1) Tampão Terminal:
Peça de PEAD será circular rosqueável destinada ao tamponamento dos dutos corrugados e acabamento na parede da caixa.
b.13.2) Conexão I:
Peça de PEAD seção circular rosqueável destinada a unir tubos corrugados flexíveis.
6.49 - Quadros de Distribuição de Luz em Chapa de Aço de Embutir:
O quadro de distribuição de luz e força será em chapa de aço de embutir, com pintura duco. Será provido de porta individual com trinco.
Os barramentos serão de cobre eletrolítico com dimensionamento igual a 1,5 vezes a corrente nominal do disjuntor geral, no padrão Europeu nos tipos:l
▪ Principal;
▪ Neutro;
▪ Terra;
Condições Gerais:
O tipo de quadro a ser empregado será resultante da determinação dos pontos de utilização e respectivas carga (potência), bem como quanto à divisão dos circuitos de forma a oferecer o mínimo de segurança e conforto. Além dos circuitos ativos, têm que ser previstos circuitos-reserva para utilização futura, considerando-se no mínimo um circuito reserva para cada modalidade de fornecimento (uni ou bipolar). O dispositivo de proteção geral será um dispositivo DR de forma a prover toda a instalação elétrica de proteção contra contatos indiretos (choques elétricos), proteção essa obrigatória, por seccionamento automático da alimentação. Na origem do circuito de distribuição que alimenta o quadro em questão, haverá um dispositivo de proteção contra sobrecorrente devidamente coordenado.
Procedimento Executivo:
1) O barramento do quadro será em cobre nu (eletrolítico) de alto grau de pureza (99,9%) sendo uma barra para cada fase (conforme alimentação do quadro seja a duas ou três fases), uma barra para o neutro (isolada da massa) e uma barra para o condutor de proteção (aterramento, não isolada da massa);
2) Será feita uma abertura na alvenaria para a colocação do quadro;
3) A instalação obedecerá ao projeto elétrico, ao nível, ao prumo e ao alinhamento. Será feita a recomposição da alvenaria e a ligação do quadro aos eletrodutos;
4) Para que se obtenha fixação adequada do barramento, os espaços sem disjuntor não deverão ultrapassar a 6, sendo 3 de cada lado, de forma suprimir no máximo 1 fixação por barra principal;
Normas Técnicas:
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão
NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
O projeto, fabricação, montagem e testes dos Quadros deverão estar em conformidade com a última edição da norma A.B.N.T. NBR 6808 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Montados em Fábrica - CMF - Especificação e suas correlatas.
As características nominais são as seguintes:
• tensão nominal de operação: sistema trifásico + neutro aterrado solidamente, 220 / 127 V;
• correntes nominais: In = 1600 A e In = 1200 A;
• freqüência nominal: 60 Hz;
• corrente suportável nominal de curta duração: Ik" = 14 kA;
• valor suportável nominal de crista de corrente: Is = 30 kA;
• tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 min: 2.500 V.
Os Quadros deverão ser auto-portantes, fabricados para instalação abrigada a temperatura ambiente de 40 °C, fechados com proteção frontal, com acesso pela parte frontal e pela parte traseira, com grau de proteção IP-54, com rasgos inferiores para entrada e saída de cablagem, instalado sobre canaleta de 40 cm de largura.
Deverão ser fabricados com perfis e chapas de aço de espessura mínima # 12 USG, as quais deverão ser desengraxadas, decapadas e fosfatizadas, após o que deverão receber duas camadas de "primer" anti-corrosivo e, posteriormente, duas demãos de tinta de acabamento na cor cinza - clara (código Munsell N6,5) externamente, e na cor laranja (código Munsell 2,5YR) internamente.
Os barramentos, principal e secundários, de fases e de neutro, deverão ser em cobre eletrolítico de alta condutividade, fixados por meio de suportes de material isolante anti - higroscópio, possuindo propriedades elétricas e mecânicas capazes de suportar as solicitações das correntes nominais e de curto-circuito. As conexões deverão ser prateadas e os seus elementos fixadores (parafusos, arruelas e porcas) em material não magnético.
Os conjuntos deverão dispor de barra de proteção (terra) montada na parte inferior, devidamente dimensionada, eletricamente ligada a cada estrutura, e dispondo de conector apropriado para cabo de cobre de seção nominal # 50 mm².
As barras deverão ser dispostas seqüencialmente da esquerda para a direita e de cima para baixo, e serem integralmente pintadas nas cores preta, branca, vermelha, azul - clara e verde para as fases R, S e T, para o neutro e para a de proteção, respectivamente, sendo que todas deverão ter continuidade para atendimento dos espaços previstos para futuras cargas.
Os Quadros e seus componentes (disjuntores) deverão ser identificados por meio de plaquetas de plástico laminado de cor preta com gravações em tipos brancos, além de ser previstas plaquetas não gravadas para os espaços vagos. Também deverão possuir plaqueta em alumínio gravada em relevo com as características elétricas, razão social, ano de fabricação e número de série do fabricante.
Deverão conter os disjuntores constantes no desenho Diagrama Unifilar, com capacidade de abertura sob curto-circuito de 14 kA, referência General Electric TED ou equivalente, devendo, também haver previsão para disjuntores futuros (espaços vagos).
Deverá ser observada da melhor maneira possível, o ingresso e acomodação dos cabos nos Quadros, tendo em vista que na sua maioria os cabos a serem conectados são de difícil manuseio, caso necessário providenciar meios de suporte junto as pontos de conexão para que possa ser minimizado os esforços nos mesmos.
6.50 - Proteção dos Circuitos: Disjuntores
Com Amperagem e tipo especificados em projeto de instalações elétricas.
Considerações Gerais:
Os disjuntores gerais terão o nível de curto-circuito mínimo simétrico, compensados a temperatura de 40° C ambiente de fabricação Eletromar, Siemens, ou de qualidade similar atestada por entidades normativas.
Todo circuito de distribuição a dois fios será protegido por um disjuntor bipolar, térmico ou magnético. Todo motor será dotado de chave separadora individual, colocada antes do seu dispositivo de proteção. Serão instalados em todo circuito, partindo do quadro de distribuição, disjuntores automáticos, que atendam, conjuntamente, às finalidades de interruptor e limitador de corrente. Os fusíveis serão de alta capacidade de ruptura, e serão do tipo Diazed para corrente até 63 A e tipo NH para corrente acima de 63 A.
Os disjuntores a serem utilizado serão de padrão Europeu: tipo de curva característica C/ICC baixa tensão NBR IEC 60898=4,0KA/ICC alta tensão NBR IEC 60898=3,0KA
Procedimentos Executivos:
Será feita a montagem mecânica dos disjuntores, fixando-os à placa de montagem através de trilho adequado que acompanha o barramento correspondente, e em seguida será feita à ligação elétrica.
Disjuntores para os quadros de distribuição, com o número de polos e as correntes nominais indicadas em projeto (quadro de cargas), secos, 600V, de comando manual, proteção termomagnética fixa ou ajustável, disparador magnético bobinado, com câmara de extinção de arco de, no mínimo, 10 lâminas deionizantes, em caixa moldada de poliamida altamente resistente, com capacidade de ruptura de no mínimo 15kA em 240V, para os disjuntores gerais, e de no mínimo 5kA em 240V, para os disjuntores dos circuitos terminais (Ref: Terazaki, Klocker&Moeller, Siemens, Merlin-Gerin, Legrand ou equivalente).
Fabricantes
Será admitido o emprego de disjuntores de baixa tensão, fabricados por:
▪ AEG – Telefunken do Brasil S.A.
▪ Asea Brown Bovery Ltda.;
▪ Beghim Indústria e Comércio Ltda.;
▪ Bticino Equipamentos Elétricos Ltda.
▪ FAE – Ferragens e Aparelhos Elétricos Ltda.;
▪ General Eletric do Brasil S.A.;
▪ Klockner- Moeller Equipamento Industriais S.A.;
▪ Merlin Geris Brasil S.A.;
▪ Siemens S.A.;
▪ Soprano Eletrometalúrgica Ltda.;
▪ Terasaky do Brasil S.A.;
▪ Westinghouse do Brasil S.A.;
Normas Técnicas:
NBR 5361 – Disjuntores de baixa tensão
NBR – IEC – 60898 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 18.21 – Instalações Elétricas
6.51 - Conjunto de Aterramento:
Será composto por:
▪ Haste de aterramento de Copperweld com 3,048 m de comprimento e bitola de ¾” cravada no solo em toda a sua extensão.
▪ Conector de aço com bitola de ¾” cromado instalado na seção superior da haste
▪ Ligação com fio de cobre nu Ø 6.0mm.
6.52 – Conectores Perfurante:
Será fornecido e instalado Conector perfurante para rede aérea, tensão de aplicação: 0,6/1 KV, corpo isolado resistente as intempéries, na cor preta, contato dentado: liga de cobre estanhado, com camada de espessura mínima de 8 um e condutividade elétrica mínima de 98% IACS a 20o C, parafuso torquimétrico: liga de alumínio, capuz: material elastomérico na cor preta, incorporados ao corpo do conector de forma imperdível, grau de proteção: IP-65, para cabos: principal: 6mm2 - 185mm2 e derivação: 1,5mm2 - 10mm2
6.53 - Laje Pré-Fabricada com Vigota Treliçada:
As lajes pré-fabricadas são compostas de vigotas de concreto armado e elementos de enchimento como: tavelas cerâmicas, de EPS, placas de ardósia, etc.
O seu dimensionamento deve ser em função da sobrecarga e do vão a vencer, sendo assim determinada a altura da laje. A altura varia de □11 a □36, isto é, altura da treliça mais a espessura do capeamento do concreto.
Para treliça acima de 8cm de altura, a tavela a ser usada é de EPS, pois as peças podem ser fornecidas para todos as alturas, o que não se consegue com outros tipos de materiais.
As vigotas são pré-fabricadas com treliça espacial soldada por eletrofusão, com adição de ferros conforme o dimensionamento e cálculo, que ficam mergulhados no concreto com fck igual ou superior a 20MPa, com 3cm de espessura.
É necessária ainda, a distribuição de ferros no sentido contrário às vigotas, com o objetivo de transferir as possíveis cargas do trecho de enchimento para as vigotas.
Sobre o apoio em que chegam as vigotas é recomendável a colocação de ferragem negativa para combater esses espaços, conforme diâmetro e comprimento obtidos através de cálculo estrutural.
Escoramento da Laje:
1- Todos os vãos serão escorados com tábuas colocadas em espelho e pontaletes. Verificar-se-á se o escoramento está apoiado sobre base firme, bem contraventado e com atura necessária para possibilitar a contra-flecha adiante indicada.
2- Todo material utilizado será rigorosamente escolhido. Cuidar-se-á, em especial, quando da colocação da viga pré-moldada, quanto às posições dos ferros negativos ou de distribuição, não dispondo as vigas somente pela medida de comprimento.
3- Quando da colocação das vigas pré-moldadas, será usado um bloco em cada extremidade, para o espaçamento correto. A primeira fileira de blocos deverá apoiar-se, de um lado, sobre a viga existente e, do outro, sobre a primeira viga pré-moldada.
4- O trânsito sobre a laje durante o lançamento far-se-á sobre tábuas apoiadas nas vigas pré-moldadas.
5- Todo material (vigas, elementos intermediários, armaduras) será molhado antes do lançamento do concreto, e este deve ser bem socado (com colher) para que penetre nas juntas entre as vigas e os blocos.
6- Prescrições com relação às armaduras:
• Todos os ferros de distribuição (colocados nos dois sentidos retro) serão apoiados – junto às vigas – sobre uma ripa de 1,25cm de espessura, sendo suas extremidades chumbadas com pequena porção de concreto. Retirada a ripa, poderá ser lançado o concreto;
• Os mesmos cuidados retro mencionados serão tomados com relação às armaduras negativas existentes entre lajes engastadas;
• Caso não conste em projeto, as lajes que se encontrarem simplesmente apoiadas em todas as suas bordas terão armadura para absorver momentos volventes, conforme NB-1/78 (NBR 6118).
Contra-flechas:
Não serão permitidas flechas superiores às admitidas pela NB-1/78 (NBR 6118). Com o objetivo de evitar tal fato, recomendam-se as contra-flechas mínimas (no centro do vão) e escoramento, abaixo indicadas:
Largura do vão | h=9,5 a 11,0cm cada 1,5m | h=15,0 a 20,0cm cada 1,3m | h=25,0 a 20,0cm cada 1,20m | h=35,0cm cada 1,00m | |
Até 3,0m | Contra-flexa | 0,5 cm | 0,5 cm | 0,5 cm | 0,5 cm |
Quant.escoramento | 1 | 2 | 2 | 2 | |
3,0 a 4.0m | Contra-flexa | 1,0 cm | 1,0 cm | 0,5 cm | 0,5 cm |
Quant.escoramento | 1 | 2 | 3 | 3 | |
4,0 a 5,0m | Contra-flexa | 2,0 cm | 2,0 cm | 1,0 cm | 1,0 cm |
Quant. escoramento | 3 | 3 | 4 | 4 | |
5,0 a 6,0m | Contra-flexa | 2,5 cm | 2,0 cm | 1,5 cm | |
Quant.escoramento | 4 | 5 | 5 |
Observação: Para os casos especiais, a contra-flecha e os escoramentos serão objeto de cálculo específico.
EPS:
É um material de baixa absorção de água, sendo assim, para que o chapisco tenha uma aderência satisfatória é recomendável o
seguinte procedimento:
• Preparar uma mistura com uma medida de cimento para cada três de areia grossa;
• Adicionar para cada medida de água de amassamento, uma medida de adesivo para argamassa (Bianco, Chapix, ou similar);
• Aplicar essa mistura na laje com um rolo (tipo textura intensa);
• É ideal que se espera 8 (oito) dias antes de rebocar, pois como o EPS não absorve água, o chapisco deve secar através da ação do tempo.
Esses cuidados proporcionam:
• Grande aderência do chapisco ao EPS;
• Maior impermeabilidade;
• Aplicação bem mais rápida;
• Economia de aproximadamente 4 vezes menos cimento e areia.
6.54 – Corrimão duas alturas
Executado com pilares de tubo de aço galvanizado de Ø 2” com espessura de 3mm e altura de 1,22m, sendo 30cm chumbado no solo com concreto 20Mpa.
Seguidos de uma barra de aço de □1/2” soldada em formato e L para apoiar o tubo de aço galvanizado de □ 1 ½” em duas alturas, primeira altura de 70cm do chão ao primeiro apoio e segunda altura de 92cm do chão ao topo, esse tubo é soldado de forma linear de pilar em pilar. Seguir especificações do projeto.
6.55 – Portão em chapa de aço 1,00x2,10m
Portão confeccionado com chapa de aço galvanizado de 4,75mm, soldada em tubo galvanizado de 2”, a dimensão do portão é de 1,00x2,10m. Inclusive trinco, batente e pintura sobre aço com demão de zarcão. Consultar fiscal para execução do serviço.
6.56 – Revestimento de Parede com Material Cerâmico
Azulejos Classe “A” assentados e Rejuntados com Argamassa Pré-Fabricada:
Nas dimensões, modelos e demais características indicada em projeto.
-Considerações Gerais:
Classificação: Classe “A” de acordo com a CB-100/83 (NBR-7169)
“Os azulejos desta classe devem ser isentos de qualquer imperfeição, visível a olho nu, a distância de 1,00 m, em condições adequadas de iluminação”.
As características técnicas dos azulejos são as seguintes:
1) Variações nas medidas das peças:
1.1 – Entre lados: 1%, DIN 18155;
1.2 – Entre peças: 1%, NBR-5644/77 (EB 301/77);
1.3 – Espessura entre peças: 10%, DIN 18155;
2) Impermeabilidade absoluta;
3) Porosidade do biscoito:
3.1- Faixa admissível: 15 e 22%, DIN;
3.2- Máximo admissível 25%, NBR 5644/77 (EB-301/77).
4) Resistência a ácidos: normal, DIN 51092;
5) Resistência a choque térmico: 100% das peças, DIN 51093.
nível.
Serão aplicados nas alturas indicadas em projeto arquitetônico.
A colocação dos azulejos só poderá iniciar-se após a cura do emboço, cerca de 10dias.
A colocação iniciará a partir do teto, devendo a concordância dessas superfícies com a parede encontra-se absolutamente no Será rejeitada toda a peça que demonstrar defeito de superfície, discrepância de bitola e empeno.
-Procedimento Executivo:
a) Certificar se a superfície está limpa, regularizada e aprumada,
b) Adicionar água à argamassa colante na proporção recomendada pelo fabricante, amassando-a até a tornar homogênea. Essa mistura terá que ficar em repouso por quinze minutos quando será novamente amassada sem novo acréscimo de água antes de sua aplicação o que terá que ocorrer antes de decorridas duas horas de seu preparo.
c) Espalhar a argamassa pronta, com a desempenadeira metálica do lado liso, distribuindo bem a pasta sobre uma superfície não superior a 1 m².
d) A seguir passar a desempenadeira metálica como lado dentado sobre a camada (de 3 a 4 mm) formando os sulcos que facilitarão a fixação e aprumo das peças.
e) Assentar as peças (secas) de baixo para cima, sempre pressionando com a mão ou batendo levemente com um martelo de borracha.
f) O rejuntamento pode ser executado 12 horas após o assentamento. Antes, serão retirados os excessos de argamassa colante e será realizada uma cuidadosa verificação, por meio de percussão com um instrumento não contundente, substituindo-se as peças que apresentarem som cavo.
g) Quando indicado em projeto e/ou planilh de custos, as arestas ou quinas das paredes em toda a sua extensão serão guarnecidas com cantoneiras para acabamento em perfil pequeno de alumínio para azulejo.
Rejuntamento de Azulejos com Argamassa de Pré-Fabricada:
A argamassa escolhida será da mesma tonalidade do Azulejo.
Adicionar água à argamassa colante na proporção recomendada pelo fabricante, amassando-a até a tornar homogênea.
A aplicação da argamassa será executada com desempenadeira de borracha, estendendo-se o produto somente nas áreas das juntas e pressionando o rejuntamento para dentro das mesmas.
O excesso do produto será removido após 15 a 40 minutos utilizando-se uma esponja macia, úmida e limpa, alisando-se o material, sem comprimi-lo.
O acabamento final será realizado com frisadores plásticos, acrílicos ou de madeira lisa sobre as juntas ainda úmidas, pressionando-as levemente.
Caso a temperatura no dia da aplicação esteja acima de 30° e/ou com vento, o material aplicado será molhado 60 minutos após sua aplicação.
Produtos:
Consideram-se análogos os produtos fabricados por:
1) Azulejos do Pará S/A, sob a marca “Azpa”;
2) Céramus Bahia S/A, sob a marca “Céramus Bahia”;
3) Cerâmica Criciúma S/A, sob a marca “Cecrisa”;
4) Indústria Cerâmica do Paraná S/A, sob a marca “Incepa”;
5) Indústria de Azulejos da Bahia S/A;
6) Indústria de Azulejos do Ceará S/A;
7) Indústria de Azulejos S.A. (PE), sob a marca “Iasa” (Brenand);
8) Klabin Irmãos & Cia., sob a marca “Klabin”;
8.1- A classificação por tonalidade da “Klabin” é definida por número com três algarismos, o que deve ser objeto de especial atenção pelo comprador do produto.
Normas Técnicas
NR 18 – Condições e meio de trabalho na indústria da construção – 18.7 – Alvenarias, revestimentos e acabamentos. NBR 8214 – Assentamento de azulejos
6.57 – Bancos de Concreto:
Nas dimensões indicadas em projeto a 0.45 m. do piso acabado com o assento com 0,10 m. de espessura em concreto armado 18 MPa, armadura em aço CA- 50 8.0 mm. a cada 10 cm. nos dois sentidos com 03 apoios com seção 0,22 x 0,32 m. com 0.52 m. de altura total (0,35 m. livre) em concreto armado 18 MPa, armadura em aço CA- 50 8.0 mm. amarrada na armadura do assento, sobre solo escavado e apiloado. Qualquer imperfeição na concretagem será corrigida com argamassa de cimento e areia 1:2
6.58 - Tubos e Conexões de PVC Soldável:
Nas quantidades e bitolas definidas no Projeto de Instalações ou na Planilha de Custos.
Procedimento Executivo:
▪ As pontas dos tubos terão que estar em esquadro e devidamente chanfradas
▪ Verificar se a bolsa da conexão e as pontas do tubo a ligar estão perfeitamente limpos. Por meio de uma lixa d’água, tirar o brilho das superfícies a serem soldadas, objetivando aumentar a área de ataque de adesivo.
▪ Observar que o encaixe deve ser bastante justo, quase impraticável sem o adesivo, pois sem pressão não se estabelece a soldagem.
▪ As superfícies lixadas serão limpas com solução limpadora para PVC rígido, eliminando totalmente impurezas e gorduras. O adesivo será distribuído uniformemente com um pincel ou o bico da própria bisnaga nas superfícies tratadas.
▪ Encaixar as partes e remover qualquer excesso de adesivo.
Fabricantes:
Será admitido o emprego dos tubos fabricados por:
6 Tigre S.A. – Tubos e conexões de PVC;
7 Ameropa Indústria de Plásticos Ltda.
8 CBE Malabar X.X. Xxxxx e Conexões;
9 Cia. Hansen Industrial; 10 S.A. Tubos Brasilit.
Normas técnicas:
NBR 5648 – Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria.
6.59 - Canalizações Enterradas de PVC:
1. Serviços Preliminares
Ao iniciar-se a escavação da vala, por processo manual ou mecânico, será indispensável afastar-se o entulho resultante da quebra da pavimentação ou do capeamento do solo, acaso existentesm,para longe da borda de vala, evitando-se, com esse procedimento, seu uso indevido no recobrimento da tubulação.
2.Escavação da Vala:
2.1 – As valas terão largura uniforme, obedecendo-se às seguintes larguras mínimas:
▪ Para tubulações com altura de recobrimento até 1,50 m: 60 cm
▪ Para tubulações com altura de recobrimento superior a 1,50 m: 80 cm
2.2 - Considera-se altura de recobrimento o somatório das alturas do reaterro superior e do reaterro final.
2.3 As escavações em rocha decomposta, pedras soltas e rocha viva serão executadas até um nível tal que permita a constituição de um berço de material granular ( pó de pedra ou areia) de, no mínimo, 15 cm sob as canalizações.
3 Fundo da Vala:
3.1 O fundo da vala será regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista em projeto. Será isento de saliências ou reentrâncias. As eventuais reentrâncias serão preenchidas com material adequado e convenientemente compactado,de modo a obter-se as condições de suporte do fundo da vala normal.
3.2 Quando o fundo da vala for constituído por argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para o assentamento da tubulação, será executado um lastro à guisa de fundação, que poderá ser de brita, cascalho ou de concreto convenientemente estaqueado. Sobre esse lastro, executa-se berço de material granular ( pó de pedra ou areia) e sobre esse berço estende-se a canalização.
4 Instalações das Canalizações
4.1 Transporte:
O transporte dos elementos que constituem a canalização, será executado com cautela, evitando-se danos aos tubos, às conexões e aos anéis das juntas. Os tubos permanecerão ao longo da vala o menor tempo possível, evitando-se acidentes e deformações.
4.2 Descida:
Os tubos serão descidos para o fundo da vala por dois homens, no mínimo, evitando-se arraste no chão e, principalmente, choques de suas extremidades em corpos rígidos.
4.3 Assentamento:
Os tubos serão colocados com a sua geratriz inferior coincidindo com o eixo do berço, de modo que as bolsas fiquem nos rebaixos previamente preparados, o que assegura o apoio contínuo do corpo do tubo.
4.4 Execução das juntas:
4.4.1. Verifica-se se os anéis correspondem aos especificados pela EB-1571/85 (NBR-9051) e padronizados pela PB-1150/85 NBR(9063) e se estão em bom estado e limpos.
4.4.2. Limpam-se as faces externas das pontas dos tubos e as faces internas das bolsas e, principalmente, o trecho de encaixe do anel.
4.4.3. Verifica-se se o francho da ponta do tubo foi danificado e, caso necessário, procede-se à correção com uma grosa.
4.4.4. Coloca-se o anel dentro de seu encaixe na bolsa, evitando-se torções.
4.4.5. Unta-se a face externa da ponta do tubo e a parte aparente do anel com pasta apropriada para a finalidade e recomendada pelo fabricante do tubo. Não se utiliza, em hipótese alguma, graxa ou óleos minerais, evitando-se, desta forma, prejuízos para as características da borracha.
4.4.6. Procede-se ao encaixe da ponta do tubo na bolsa, após o posicionamento correto de ambos, empurrando-se manualmente o tubo. Para diâmetros nominais maiores, admite –se utilizar uma alavanca junto à bolsa do tubo a ser encaixado, com o cuidado de colocar-se uma taboa entre a bolsa e a alavanca, com a finalidade de evitar danos.
4.5 Alinhamento e Nivelamento
4.5.1. Concluída a execução do encaixe, procede-se ao alinhamento da tubulação. Caso necessário, poderão ser cravados piquetes ou calços laterais para assegurar o alinhamento, especialmente em se tratando de trechos em curva.
4.5.2. O nivelamento será efetuado em consonância com o disposto na NB – 37/86 (NBR-9814)
4.6 Montagem dos Trechos
4.6.1. O sentido da montagem dos trechos será, de preferência, das pontas dos tubos para as bolsas, ou seja, cada tubo assentado terá, como extremidade livre, uma bolsa onde será acoplada a ponta do tubo subseqüente.
4.7 Conexões e Tils
4.7.1. Serão utilizados, exclusivamente, conexões e tils de PVC rígido.
4.7.2. Será vedado o aquecimento dos tubos com a finalidade de obter-se curvas, execução de bolsas ou furos.
4.7.3. As extremidades ou pedaços de tubos serão aproveitados mediante o emprego de luvas
4.8 Envolvimento e Ancoragem
4.8.1. Após a execução das juntas, a canalização será envolvida conforme indicação em projeto.
4.8.2. As juntas elásticas serão mantidas visíveis sempre que possível, para permitir a vistoria pela Fiscalização.
4.8.3. As conexões e os TILs serão convenientemente envolvidos ou ancorados, conforme indicações do projetoç
4.8.4. No caso de declividades acentuadas (superiores a 20%), serão previstas ancoragens para a canalização de uma forma geral.
4.8.5. Durante o assentamento, serão adotadas precauções para evitar, tanto quanto possível, a entrada de água na vala aberta, o que eliminará os riscos de solapamento e envolvimento. Em casos extremos, a vala será enchida ( nas zonas correspondentes aos reaterros lateral e superior) com brita de diâmetro inferior a 2 cm.
5 Reaterro
5.1 Reaterro Lateral
5.1.1. O reaterro das laterais da tubulação será executado de tal forma que atenda aos requisitos preconizados em projeto.
5.1.2. Será utilizado o solo especificado no projeto, havendo particular atenção no sentido de que a tubulação fique integralmente apoiada no fundo da vala.
6.60 - Registro de Gaveta:
Seguir as especificações de projeto e planilha Procedimento Executivo
1. Limpar cuidadosamente as ranhuras internas do registro e as
2. Ranhuras externas do tubo (se for de aço galvanizado) ou do adaptador (se for de PVC)
3. No momento de instalação do registro, a cunha deve estar na posição fechada. Estando aberta a sede do registro (localizada no corpo), pode deformar quando rosqueada em demasia no tubo.
4. No caso do registro ser instalado em tubo de aço galvanizado, será feito um número reduzido de fio de rosca (não superior ao registro) para melhor acomodação das peças. Não apertar em demasia para não danificar o registro.
Normas Técnicas:
NBR 05626 – Instalações prediais de água fria
6.61 - Ralos de PVC
Ralos:
Nas medidas e características especificadas na Planilha de Custos s/ou Projeto Procedimento Executivo:
a) A abertura dos furos de entrada das caixas será realizada com utilização de furadeira elétrica, fazendo-se furo ao lado de furo
b) O arremate final será feito com uma lima meia-cana ou com uma serra copo, não se permitindo que este serviço seja feito com pancadas a martelo ou com a utilização de fogo.
Dispositivos instalados na extremidade da tubulação com a função de coletar as águas servidas e destiná-las geralmente a caixa sifonada. Em alguns casos ao esgoto sanitário, são providos de acabamentos evitando o seu entupimento, podem ser sifonados ou não.
Os ralos possuem entrada superior e somente uma saída para condução dos efluentes para a rede de esgoto sanitário.
Existem vários modelos de ralos (Tigre):
De modo geral os ralos conduzem o efluente (esgoto) para uma caixa sifonada, por esse motivo os ralos podem ser sifonados ou não.
Há uma idéia que não se pode interligar o tubo que sai da caixa sifonada com o tubo de esgoto do vaso sanitário, porém se a instalação que será interligada ao tubo do vaso sanitário estiver sifonada corretamente, não há o menor problema:
Caixa Sifonada: Dispositivo destinado a receber esgoto dos ralos, dos aparelhos sanitários ou ainda de lavagens de pisos.
Possui várias entradas de um mesmo diâmetro e apenas uma saída que será dimensionada (calculada) de acordo com a quantidade de aparelhos sanitários instalados, ela também é dotada de fecho hídrico que impede a passagem dos gases da rede pública de esgoto.
Caixas Sifonadas
OBS: Para uma melhor proteção do fecho hídrico, instalam-se ramais de ventilação devidamente dimensionados no ramal de esgoto (tubulação que sai da caixa sifonada) que tem sempre o maior diâmetro em relação às entradas da mesma.
6.62 - Portas de Madeira:
Nas dimensões, modelos e demais características indicadas no projeto Procedimento Executivo:
a) Verificar se o tamanho do batente confere com a medida da porta
b) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria.
c) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de madeira para manter o esquadro.
d) Na alvenaria chumbar 3 tacos em cada lateral e dois acima. Colocar o batente no local, ajustando-o em relação ao nível, prumo e esquadro.
e) Entre o taco e o batente usar calço na espessura exata e não utilizar cunhas pois o parafuso de fixação terá que penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade.
f) Fixar o batente com os parafusos em todos os tacos.
g) Antes de fixar as folhas verificar o alinhamento e prumo das dobradiças para evitar que a folha fique torta. As arestas da folha não poderão ser corrigidas com plaina.
h) Observar o correto alinhamento e prumo das dobradiças para que a suspensão das folhas não fique fora de linha. Os parafusos para fixação das dobradiças não poderão ser batidos com martelo.
Considerações Gerais:
▪ Os batentes não poderão apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, rebaixos das ombreiras e da travessa desnivelados, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração da espécie da madeira especificada. No ato da entrega a umidade da madeira não poderá ser, na média, superior a 18%. A verificação das dimensões será feita com trena metálica com precisão de 1 mm conforme tabela a seguir , onde L é a largura do batente; g é a espessura do lado sem o rebaixo; f é a espessura do rebaixo; r é a largura do rebaixo.
DIMENSÕES NOMINAIS MÍNIMAS | TOLERÂNCIA | |
g | 35 mm | ± 2 mm |
r | 37 mm ou 47 mm | -0; + 2 mm |
L | Conforme a espessura da parede | ± 2 mm |
f | 12,5 mm | ± 1 mm |
▪ As folhas de portas não poderão apresentar defeitos sistemáticos relativos a dimensões, formato das folhas ( esquadro e planeza ) e aspecto superficial ( presença de nós, bolsas de resina, manchas, irregularidades de superfície etc.) As folhas terão que ter reforço para a fixação da fechadura e dobradiças. A espessura, a largura e a altura das folhas de portas serão conferidas com trena metálica com precisão de 1 mm, tomando as medidas no meio dos vãos e aceitando os limites de tolerância da tabela a seguir.
DIMENSÃO NOMINAL TOLERÂNCIA
Espessura = 3,5 cm ou 4,5 cm ± 1 mm
Largura = vão de luz + 2 cm ± 3 mm
Altura = 211 cm ± 5 mm
Normas Técnicas:
NBR 8037 – Portas de madeira para edificação - Terminologia NBR 8052 – Portas de madeira para edificação - Padronização NBR 8452 – Portas de madeira para edificação – Desempenho
6.63 - Janelas de Madeira:
Nas dimensões, modelos e demais características construtivas definidos em projeto. Procedimento Executivo:
a) Verificar se o tamanho do batente confere com a medida da janela
b) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria.
c) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de madeira para manter o esquadro.
d) Na alvenaria chumbar 3 tacos em cada lateral e dois acima Colocar o batente no local, ajustando-o em relação ao nível, prumo e esquadro.
e) Entre o taco e o batente usar calço na espessura exata e não utilizar cunhas pois o parafuso de fixação terá que penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade.
f) Fixar o batente com os parafusos em todos os tacos.
g) As guarnições serão cortadas em meia esquadria para o perfeito encaixe na parte superior
h) Juntar as peças cortadas e pregá-las no batente, utilizando pregos sem cabeça.
i) Montar as folhas e os caixilhos com as ferragens.
j) As folhas, entre si terão uma folga de dois milímetros e as folhas em relação aos batentes um milímetro para caso de dilatação.
Normas Técnicas
NBR 10820 – Caixilho para edificação – janela – Terminologia NBR 10821 – Caixilho para edificação – janela – Especificação
NBR 10831 – Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial.
6.64 – Guarda-Corpo Madeira
Guarda-corpo em madeira maciça maçaranduba ou ipê com fechamento em X. Inclusive aplicação de preservativo para madeira stain natural acetinado hidrorrepelente com filtro solar. Conforme projeto.
6.65 - Aparelhos Sanitários - Condições Gerais:
a) Os aparelhos sanitários, equipamentos afins e respectivos pertences e peças complementares serão fornecidos e instalados pela Contratada, com o maior apuro e de acordo com indicações do projeto de instalações.
b) Salvo especificação em contrário, os aparelhos serão de grês porcelânico branco e os metais cromados de acabamento brilhante.
c) O perfeito estado dos materiais empregados será detidamente verificado pela Contratada, antes do seu assentamento.
Requisitos Gerais:
1 – Verificar se todos os pontos de alimentação de água e de coleta de esgoto, necessários para instalação do equipamento sanitário, estão disponíveis e de acordo com as instruções, para a finalidade, fornecidas pelo fabricante;
2 – A seleção dos vedantes será criteriosa, considerando-se, com particular atenção, as variações de dimensões dos materiais em decorrência das oscilações de temperatura do ambiente e a peça, especialmente quando o uso de água quente;
3 – O manuseio dos equipamentos sanitários será cuidadoso antes, durante e após a instalação. O que acontecerá até que o serviço esteja completo e aceito. Os equipamentos sanitários não terão outra utilização a não ser aquela para os quais foram fabricados, o que exclui o seu uso como repositório de ferramentas e materiais ou como apoio de plataformas, irregularidade comuns em canteiros de obra;
4 – Antes da liberação para o uso, será procedida rigorosa inspeção nas peças e em outros materiais utilizados no serviço, bem como a verificação se a instalação foi executada por mão-de-obra especializada;
5 – Quando do recebimento, haverá cuidadosa inspeção para verificar se a louça sanitária está de acordo com o pedido formulado e isenta de defeitos e danos;
6 – Verificar se as tubulações de alimentação e de esgoto encontram-se livres de obstruções;
7 – A instalação garantirá que os equipamentos fiquem corretamente assentados e rigidamente fixados.
As peças, de louça, que estiverem parcialmente ou totalmente embutidas terão sempre as suas borda superior coincidindo com as juntas horizontais dos azulejos. As posições relativas das diferentes peças têm de estar de acordo com as recomendações abaixo, caso não estejam definidas de maneira diferente em projeto arquitetônico.
▪ Cabide de louça de embutir: Na 10ª fiada dos azulejos a contar do piso acabado;
▪ Cabide metálico: a 1,5m do nível do piso;
▪ Crivo do chuveiro: a 2,20m do nível do piso;
▪ Espelho de lavatório: devidamente centrado, tomando como referência o eixo da válvula de escoamento do lavatório, ficando a base do espelho a 1,40m do nível do piso;
▪ Lavatório: sua borda superior ficará a 82cm do nível do piso;
▪ Bancada de pia: a 1,10m do nível do piso;
▪ Mictório de parede: sua borda inferior ficará, no máximo a 55cm do nível do piso;
▪ Porta-papel: Ficará localizado à direita, se possível, do vaso sanitário e ficará instalado na 4ª fiada dos azulejos, a contar do piso;
▪ Porta-toalha de bastão: na 3ª fiada dos azulejos, a contar do piso;
▪ Saboneteira de pia: na 2ª fiada dos azulejos, a contar da banca;
▪ Saboneteira de bidê: na 5ª fiada dos azulejos, a contar do piso;
▪ Saboneteira de chuveiro: na 9ª fiada dos azulejos, a contar do piso;
▪ Torneira para lavagem: a 45cm do piso;
▪ Filtro de vela: a 2,10m do nível do piso.
▪ Porta toalha de papel em metal esmaltado: a 1,50 m do piso acabado
6.66 - Mictório Coletivo de Aço Inox:
Em aço inoxidável confeccionado em chapa 20.304, nas dimensões e características de acordo com o projeto, com suas partes unidas por solda de por processo TIG, perfeitamente estanques e isentas de depressões.
Salvo indicação ao contrário, o bordo do mictório ficará a 0,55 m do piso acabado e a peça ficará com acentuado acabamento na direção da válvula de escoamento.
O aparelho será alimentado com um ponto de água para lavagem Ø ½” dotado de registro de gaveta em metal cromado, com canopla de acabamento, com ligação ao aparelho através de tubo flexível de PVC.
A válvula de escoamento será de metal cromado, tipo mictório, diâmetro de entrada de 1.1/2”. O aparelho será dotado de sifão de metal cromado com o diâmetro da seção de 1.1/2”.
Haverá por parte da CONTRATANTE, especial apuro na fixação do aparelho, o qual, terá que ficar em posição perfeitamente estável e fixa, com quantidades e diâmetros de buchas e parafusos suficientes para suportar sobrecargas oriundas de má utilização.
6.67 - Pintura Látex Acrílico e PVA com Emassamento:
Procedimento Executivo:
1) A superfície terá que estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.
2) Aplicar sobre o reboco o selador e aguardar a cura e secagem pelo tempo recomendado pelo fabricante.
3) A seguir serão aplicadas duas demãos de massa corrida, base acrílica ou PVA, conforme o caso, com desempenadeira de aço ou espátula e intervalo de no mínimo 6 h entre elas. As camadas de massa serão lixadas com lixa fina de modo a eliminar todas as imperfeições resultando em uma superfície totalmente lisa.
4) A aplicação da tinta será com rolo de lã de carneiro.
5) Intervalo entre as demãos: 4 horas
Normas Técnicas
NBR 11702 – Tintas para edificações não-industriais – Classificação.
6.68 - Andaimes Simplesmente Apoiados:
1. Condições Específicas
1.1. Os montantes de andaimes simplesmente apoiados estarão devidamente aprumados e contraventados, de acordo com a sua previsão de emprego. O contraventamento estará bem ajustado aos montantes (por borboletas ou encaixe, se metálico).
1.2. Os acessórios, que fixam os elementos horizontais aos montantes e às diagonais, devem ser previstos especialmente para esse uso e não poderão deslocar-se sob os esforços a que serão submetidos.
1.3. Os montantes desses andaimes devem apoiar-se em bases sólidas, resistentes e que os mantenham perfeitamente aprumados.
1.4. Quando os montantes se apoiarem no solo, serão usadas placas (calços) capazes de resistir, com segurança, aos esforços a que estejam submetidas. Terão área suficiente para distribuir as cargas, sem que o solo recalque ou entre em ruptura.
1.5. Com montantes de madeira de 75 x 100mm (3”x 4”), pode-se construir andaimes de até 12 (doze) metros de altura; a partir daí, o projeto do andaime será elaborado por profissional qualificado. Nos andaimes metálicos, a obrigatoriedade de projeto específico dar-se-á a partir de 40 (quarenta) metros de altura.
1.6. Os andaimes externos à construção serão dotados de amarrações e estroncamentos que resistam à ação dos ventos. Essas fixações serão procedidas a cada 36 (trinta e seis) metros quadrados.
1.7. Os andaimes, com mais de 1,5 (um vírgula cinco) metros de altura, seção dotados de escadas ou rampas de acesso, de preferência nas cabeceiras.
1.8. Será permitido o trabalho em andaimes apoiados em cavaletes, com altura máxima de 2 (dois) metros.
1.9. Quando necessário, os andaimes simplesmente apoiados serão protegidos contra o impacto de equipamentos móveis e / ou veículos.
2.10. Os andaimes simplesmente apoiados, fixos, quando construídos sobre escadas, terão os montantes com comprimentos variáveis – 2 a 2 – de acordo com os degraus, de maneira que o estrado fique na horizontal.
2.11. Não será permitido o trabalho em andaimes, junto às bordas de lajes, sem que haja guarda-corpo fixado na estrutura da edificação ou no andaime.
2.12. Os andaimes simplesmente apoiados, do tipo tubular, serão constituídos por montantes, travessas e contraventos unidos por braçadeiras ou elementos pré-fabricados. Os montantes serão dotados de encaixe, para permitir a superposição dos módulos
2.13. Os andaimes montados sobre torres, fixas ou móveis quando não amarrados ou estaiados, limitar-se-ão à altura de 6 (seis)
metros.
2.14. Na montagem e utilização de andaimes móveis – apoiados em rodízios – serão adotadas as seguintes precauções.
2.14.1. Os rodízios terão diâmetro mínimo de 13 (treze) centímetros e serão providos de trava
2.14.2. Sua altura não excederá de 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base;
2.14.3. Seu deslocamento será efetuado sem que esteja ocupado por operários, devido ao risco de tombamento.
2.14.4. Será evitada a aproximação de redes de energia elétrica;
2.14.5. Durante a execução do serviço, os rodízios serão calçados ou travados.
6.69 - Divisória Sanitária em Granito branco siena:
a) Em placa única de granito com 2 cm. de espessura polida nas duas faces e nas arestas aparentes.
b) Após o revestimento final dos pisos e paredes, serão feitos os rasgos com policorte com largura aproximadamente 1 cm superior à espessura da placa e profundidade de 5 cm para engaste da mesma.
c) A placa será aprumada e nivelada.
d) Sua fixação será procedida com argamassa comum ou argamassa colante, que deverá preencher todos os vazios dos rasgos. Como dosagem inicial da argamassa comum será adotado o traço 1:3 em volume de cimento e areia grossa.
e) Nos locais de engaste nas paredes e nos pisos, serão instalados elementos de arremate ou rejuntamento adequado ao acabamento, conforme determinado em projeto.
f) As testeiras terão 5 cm. em cada aba. O encaixe da divisória na testeira será por meio de um rebaixo de 2 x 3.4 cm. na testeira onde a divisória é encaixada e rejuntada com argamassa de cimento a areia no traço1: 3
6.70 - Bancadas de Pia em Granito:
A bancada será em granito branco siena com 30 mm de espessura, polido na face superior e polido e boleado na face frontal e receberá um frontispício do mesmo material e com os mesmos acabamentos com 10 cm de altura. A bancada será apoiada sobre duas grapas chumbadas na alvenaria.
Quando especificado em projeto será instalado na bancada o seguinte conjunto de metais com suas quantidades igualmente indicadas em projeto.
▪ Cubas de aço inoxidável nas medidas de 40x30,5x17cm “Tramontina “ ou similar com válvula de escoamento tipo americana Ø 3”
• Sifão metálico para pia americana de metal cromado Ø de entrada 1.1/2” Ø de saída 2”
▪ Torneira de pressão para pia longa de parede Ø ½” em metal cromado.
6.71 – Portas Sanitárias
As portas deverão ser confeccionadas em material ABS, conforme especificado em planilha, na dimensão 1,60x0,60m. com proteção antivandalismo. Sula coloração deve ser em cinza claro. A fixação se dar por dobradiças de aço em divisórias de granito, inclusive batente e trinco.
7 - LIMPEZA GERAL:
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer ao que estabelece as especificações abaixo:
- Será removido todo entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos;
- Todas os pavimentos, serão limpos, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza.
- Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos.
- Durante a obra não serão permitidos acúmulos de materiais e entulhos na obra, que possam ocasionar acidentes e/ou atrapalhar o bom andamento dos serviços, ficando a contratada obrigada a atender, de pronto, a quaisquer exigências da contratante, quando notificada por escrito, sobre serviços gerais de limpeza.
8 - VERIFICAÇÃO FINAL:
Será procedida cuidadosa verificação por parte da Fiscalização, antes do aceite final da obra, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações e aspecto de limpeza geral, o que não isentará a contratada de responsabilidades futuras, em decorrência de negligências acontecidas durante a obra.