MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS.
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS.
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA ESPECIALIZADA PARA EXECUÇÃO DE “REFORMA E REVITALIZAÇÃO DO MUSEU FERROVIÁRIO - REGIONAL DE BAURU/S.P.”, COM CONVÊNIO ENTRE A SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA [PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU] E MINISTÉRIO DO TURISMO.
PARTE A: GENERALIDADES
1. INTRODUÇÃO:
O conjunto de Especificações e Normas Técnicas resulta no MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO, que tem por objetivo estabelecer as condições que presidirão o desenvolvimento dos Serviços de Engenharia Civil e Elétrica necessários para propiciar a execução da obra de “reforma e revitalização do museu ferroviário regional de Bauru/S.P.”, para a Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura Municipal de Bauru e Ministério do Turismo, com celebração de Convênio nº 899.086/2020, sendo o objetivo a reforma de sanitários e a devida adequação para uso de Pessoa com Deficiência [PcD] de uma edificação com área predial construída de 39,10m² [dimensão: (6,80 x 5,75)m] e área predial construída somada ao passeio/calçamento perimetral de 90,83m² [dimensão: (10,50 x 8,65)m], a ser executada no Museu Ferroviário Regional de Bauru.
1.1. Nomenclaturas adotadas:
▪ PMB: Prefeitura Municipal de Bauru, equivalente a Contratante.
▪ SMO: Secretaria Municipal de Obras.
▪ Departamento Técnico – Secretaria Municipal de Obras.
▪ DPPST: Divisão de Projetos Públicos e Serviços Técnicos – Subordinada ao Departamento Técnico da SMO.
▪ Contratada: vencedora da licitação para execução da obra de reforma, adequação para uso PcD e revitalização dos sanitários do Museu Ferroviário, que utilizará os projetos técnicos, orçamento e memorial técnico descritivo elaborados e entregues pela Contratante|PMB.
2. DO TERRENO | LOCALIZAÇÃO:
2.1. Museu Ferroviário Regional de Bauru:
O Museu foi fundado em 26 de agosto de 1989 e é uma instituição pública, vinculada ao Departamento de Proteção ao Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal
de Cultura de Bauru. Em 1986, a partir da Lei nº 2.731, o nome da instituição museológica é alterado para Museu Ferroviário Regional de Bauru, desta maneira, fica instituída sua abrangência e importância regional.
Em 26 de agosto de 1989, após a estruturação de um projeto museográfico e arquitetônico, o Museu Ferroviário Regional de Bauru é fundado no antigo prédio administrativo da Xxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx, com o intuito de preservar e expor o material ferroviário das empresas ferroviárias Companhia Paulista – CP, Estrada de Ferro Sorocabana – EFS e Estrada de Ferro Noroeste do Brasil – NOB, que atuaram na cidade. As três empresas compartilhavam o prédio da Estação Central Ferroviária, que ficava no maior entroncamento ferroviário do Brasil.
Está localizado na Rua Primeiro de Agosto, sem número, Área 1-B, Bairro: Centro, CEP: 17.010-011, Município: Bauru – S.P. PMB: 05/0284/013.
Coordenada Geográfica (obtida pelo Google Maps): 22°19'22.8"S 49°04'40.9"W
-22.322995, -49.078037
Processo Administrativo PMB: 76.061/2020, com início em 06 de julho de
Imagem 1 – Imagem extraída do Google Maps (Referência: Agosto/2017), com acesso ao Museu Ferroviário Regional de Bauru pela Rua Primeiro de Agosto, quarteirão 1, sem número, Bairro: Centro, Município: Bauru | S.P.
2020.
Imagem 3 – Cruzamento entre Rua Primeiro de Agosto e a Rua Xxxxxx Xxxxxx/Rua Nobile de Xxxxx, em que se situa o Museu Ferroviário Regional de Bauru.
Imagem 2 – Imagem extraída do Google Maps (Referência: Agosto/2017), com visualização de toda a edificação do Museu Ferroviário Regional de Bauru, localizado na Rua Primeiro de Agosto, quarteirão 1, sem número, Bairro: Centro, Município: Bauru | S.P.
Imagem 4 – Quadra em que está situado o lote 13 – Museu Ferroviário Regional de Bauru. PMB: 05/0284/013. | Imagem 5 – Detalhe da Imagem 4, com ênfase para o lote 13, localização do Museu Ferroviário Regional de Bauru. |
3. CONTEÚDO DAS PRANCHAS DOS PROJETOS:
Havendo dúvidas em relação aos projetos e especificações técnicas deverão ser dirigidas em consulta a Divisão de Projetos Públicos e Serviços Técnicos, da Secretaria Municipal de Obras de Bauru/S.P.
3.1. Projeto Arquitetônico:
A prancha única com o Projeto Arquitetônico contendo Planta de Cobertura, Cortes, Elevações, Detalhe Padrão do vaso sanitário para uso PcD, Planta de Demolição e Planta, com escalas indicadas, foi elaborado pela Arquiteta Pérola Mota Zanotto, Diretora de Departamento Técnico | Secretaria Municipal de Obras.
Imagem 6 – Interface da Prancha única do Projeto Arquitetônico, elaborado pelo Departamento Técnico – Secretaria Municipal de Obras.
3.2. Projeto Hidrossanitário:
O Projeto Hidrossanitário foi subdividido em duas pranchas, sendo uma prancha com o projeto de Água Fria [AF] e a segunda prancha com o projeto de Esgoto.
O projeto hidrossanitário [considerando Água Fria e Xxxxxx] e o memorial técnico descritivo foram elaborados pela servidora da SMO, Engª Civil, Srª. Xxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx.
3.2.1. Projeto de Água Fria:
A prancha de Água Fria contém Planta, Isométricos, Detalhamentos, Lista de Materiais, Tabela de Observações, legenda de símbolos e legenda de indicações.
Imagem 7 – Interface da Prancha [01/02] do Projeto Hidráulico [Instalações Prediais de Água Fria – Planta, Isométricas e Detalhes], elaborado pela Divisão de Projetos Públicos e Serviços Técnicos [DPPST] | Secretaria Municipal de Obras.
3.2.2. Projeto de Esgoto Sanitário:
A prancha de Esgoto contém Plantas, Cortes, Detalhes, Detalhamentos com desenhos esquemáticos, Lista de Materiais, Observações, simbologia de caixas, legenda de indicações e Planta de Localização.
Imagem 8 – Interface da Prancha [02/02] do Projeto Hidráulico [Instalações Prediais de Esgoto Sanitário – Planta e Detalhes], elaborado pela DPPST | Secretaria Municipal de Obras.
3.3. Projeto Elétrico:
A prancha do Projeto de Instalações Elétricas contém
Planta Baixa, Notas Gerais, Legenda e tabela com condutores e eletrodutos.
O projeto de instalações elétricas e o memorial técnico descritivo foram elaborados pelo servidor da SMO, Engº. Eletricista, Srº. Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx.
Imagem 9 – Interface da Prancha Única do Projeto de Instalaçõea Elétricas [Planta Baixa], elaborado pela DPPST | Secretaria Municipal de Obras.
3.4. Planilha Orçamentária:
A Planilha Orçamentária foi elaborada pelo servidor da SMO, Engº. Xxxxx, Xx. Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx. Foram utilizadas as planilhas de pesquisa de preços:
– SINAPI, elaborada e divulgada pela Caixa Econômica Federal, com data base de Agosto de
2020.
– Boletim Referencial de Custos, número 179, elaborada e divulgada pela CPOS – Companhia
Paulista de Obras e Serviços, com data base de julho de 2020.
– Catálogos Técnicos, elaborado e divulgado pela Fundação para Desenvolvimento da Educação [FDE/S.P.], com data base de julho de 2020.
– O valor final da planilha orçamentária, considerando o BDI estimado de 23%, foi de R$
287.084,11.
– O prazo estimado para a total conclusão da obra de reforma é de três meses.
3.5. Memorial Técnico Descritivo:
O presente Memorial Técnico Descritivo foi elaborado pela servidora da SMO, Engenheira Civil, Srª. Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, a qual subscreve ao final do presente documento.
O atual Memorial Técnico Descritivo, os projetos técnicos [arquitetônico, hidrossanitário e elétrico] e planilha orçamentária acima descrita deverão ser utilizados como base referencial para a execução da obra de reforma de revitalização e adequação dos sanitários do Museu Ferroviário.
4. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS PELA CONTRATADA:
Contratação de empresa especializada para a execução de reforma e revitalização dos sanitários para adequação as Normas Técnicas vigentes, especialmente a “ABNT NBR 9.050:2020 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”, a ser realizada no Museu Ferroviário Regional de Bauru.
Referente à reforma | revitalização dos sanitários, em que a Contratada deve se responsabilizar pela utilização de mão de obra qualificada, atendimento as legislações vigentes, materiais de construção que atendam as especificações técnicas e que sejam de primeira qualidade e tudo o mais que se fizer bom e necessário para a execução dos trabalhos em conformidade com os projetos elaborados pela DPPST, planilha orçamentária, especificações técnicas, normas técnicas (ABNT NBR), instruções técnicas, leis, normas regulamentadoras (NRs), decretos municipais e estaduais vigentes.
A Contratada deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução de obra (recolhida sobre o valor do contrato e assinada pelo mesmo profissional que forneceu os acervos técnicos).
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento que somente o profissional habilitado (no caso, o engenheiro responsável pelo serviço) poderá emitir. É o documento que vincula o trabalho executado à responsabilidade profissional. Ele é amparado por lei e órgão competente, neste caso, o CREA [Conselho Regional de Engenharia e Agronomia]. A ART deve estar devidamente preenchida com os dados do Contratante, endereço e descrição completa e correta dos serviços executados, além da identificação do responsável técnico. Para que a ART tenha validade ela deve ser assinada e a respectiva taxa, recolhida. Sem a entrega da ART assinada e a taxa recolhida, a Contratada não poderá iniciar a execução da obra.
A Contratada deve obedecer e executar os projetos técnicos elaborados pela DPSST/SMO, sem margem para alterações de layouts a critério da Contratada e/ou fiscalização, ao qual não cabem possíveis sugestões de modificações, para que não sejam alterados os quantitativos da planilha orçamentária.
PARTE B: EFETIVA EXECUÇÃO DA OBRA
5. ESPECIFICAÇÕES GERAIS:
5.1. Serviços provisórios:
Todas as despesas com as instalações provisórias ou de caráter geral da obra serão de responsabilidade da Contratada, por exemplo:
– Placa da obra com a indicação dos dados da empresa;
– Equipamentos, maquinário e ferramentas necessárias à execução dos serviços;
– Se necessário, ligações provisórias de água, energia e telefone;
– Barracão ou containers [provisórios] para a guarda de materiais/equipamentos e para auxiliar como escritório da obra;
– Instalações sanitárias para operários, respeitando as Normas Regulamentadoras, especialmente a NR-24 [Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho];
– Instalações e condições gerais de trabalho na construção civil, respeitando as Normas Regulamentadoras, especialmente a NR-18 [Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção];
– Taxas e despesas relacionadas com a obra até a entrega final;
– Administração local da obra [engenheiro residente e mestre de obra], contemplados na planilha orçamentária;
– Consumos mensais de água, energia e telefone;
– Despesas diversas, como: alimentação, medicamento de urgência, etc.
5.1.1. - Correrão ainda por conta da Contratada os serviços das demolições, remoções de entulhos e outros serviços, conforme projeto e limpeza permanente da obra, inclusive a retirada de entulhos da obra.
– Conforme indicados em projetos e desenhos: a Contratada deverá remover cuidadosamente do local da obra, materiais, como: peças de madeira da estrutura do telhado, forro de madeira, portas de madeira, revestimentos e pisos cerâmicos, demolição de contrapiso na área edificada, demolição do calçamento do passeio, remoção de grelhas metálicas, telhas cerâmicas tipo francesa, postes de iluminação, peças sanitárias [vaso, lavatório], reservatório d’ água de fibrocimento, acessórios, torneiras, luminárias, fios, cabos, etc...
Transportar estes materiais para o Almoxarifado Central, localizado na Avenida Xxxxx Xxxxxx, qt.º 01, s/n, Jardim Redentor.
5.1.2. - Xxxxxxxx, igualmente, por conta da Contratada, outras despesas de caráter geral ou legal que incidam diretamente sobre o custo das obras e serviços tais como:
- Placa informativa com (3,00 x 2,00) m ou com dimensão menor, com dados da Contratada e do respectivo responsável técnico pela execução da obra [contempla na planilha orçamentária a placa de obra exigida por ter repasse federal];
- Controle tecnológico do concreto: empregado na obra (uso no contrapiso regularizado) – deverá ser utilizado somente concreto usinado, a Contratada deverá solicitar ao fornecedor [empresa concreteira] o controle tecnológico do concreto na usina e entregar a NOTA FISCAL ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE [nota da aquisição do produto confirmando o controle tecnológico do concreto na usina] ao engenheiro fiscal da obra.
- OBSERVAÇÃO: - As despesas acima que não foram lançadas na planilha da Prefeitura [serviços iniciais e serviços provisórios], estão embutidas no item relativo a estas, como exemplo: controle tecnológico do concreto: foi lançado junto com os itens relativos ao concreto.
5.1.3. Fica sob responsabilidade da Contratada os transportes externos e internos [verticais e horizontais] e o devido isolamento para segurança da obra e transeuntes.
5.1.4. – A Contratada deverá isolar o local da obra [conforme as etapas] e o canteiro de obra, com tapumes de chapa de madeira, compensada [espessura 6 mm], fixadas a pontaletes [caibros de madeira 5x6 cm] firmemente enterrados [fixados] no terreno, com arremate de tábuas, sarrafos, sarrafão e ripas [nas emendas e na parte superior], com uma viga de travamento na horizontal, montados acompanhando a inclinação natural do terreno.
5.1.5. - É obrigatória, por parte da Contratada a colocação de: vedação provisória, barreiras, sinalização e dispositivos de segurança na obra, conforme estabelecido nas Normas Regulamentadoras (NR), de forma a advertir acerca dos riscos existentes; impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços e proteger a integridade dos trabalhadores, pedestres, servidores municipais, munícipes, etc.
5.1.6. – A Contratada deverá providenciar algum tipo de ligação provisória de energia elétrica, porém devido ao pequeno porte da obra e o curto intervalo de tempo de duração da obra, pode-se abrir tratativa entre responsável pelo Museu Ferroviário e a Contratada, com anuência da fiscalização, para verificação da possibilidade de uso da energia elétrica do próprio Museu, com o devido reembolso a Secretaria de Cultura. E o mesmo posicionamento pode acontecer com a ligação provisória de água.
5.1.7. CPOS 02.08.020 – A placa de identificação para obra será medido por área de placa executada [m²], em que está incluso e sendo remunerado o fornecimento de materiais, acessórios para fixação e a
mão de obra necessária para instalação de placa para identificação da obra, englobando o leiaute referente às placas do Governo Federal [padrão exibido no Manual da Caixa], e do cronograma da obra, constituída por: chapa em aço galvanizado nº 16, com tratamento anticorrosivo resistente às intempéries; Fundo em compensado de madeira, espessura de 12 mm; requadro e estrutura em madeira; marcas, logomarcas e título da obra, conforme especificações descritas na Imagem 10 a Imagem 12; Pontaletes de "Erisma uncinatum" (conhecido como Quarubarana ou Cedrinho), ou "Qualea spp" (conhecida como Cambará), de 3" x 3". Não remunera as placas dos fornecedores e da Contratada.
A placa de identificação da obra terá dimensão de (3,00x1,50)m, totalizando 4,50m², conforme “Manual visual de placas e adesivo de obras” produzido pela Caixa Econômica Federal, com versão de Agosto de 2019, tem-se que a placa precisa ter dimensão mínima de (2,40x1,20)m, sempre com a proporção de no eixo x ser o dobro do que eixo y, conforme imagem abaixo, para melhor compreensão:
Imagem 10 – “Padrão geral da placa de obra – Leiaute”, folha 5 do “Manual de placas e adesivo de obras”, elaborado pela Caixa Econômica Federal.
Imagem 12 – Modelo de placa que pode ser confeccionado, com a indicação da descrição do Ministério do Turismo entre o brasão da Caixa e do Governo Federal, com a complementação das informações faltantes, como comunidade abrangida pela intervenção da obra; data de início e término da obra.
Imagem 11 – Detalhe da Imagem 10.
5.2. Demolições, remoções e retiradas de materiais:
5.2.1. Demolição manual de alvenaria de elevação, incluindo revestimento:
CPOS 03.02.040 – Demolição manual de alvenaria de elevação ou elemento vazado, incluindo revestimento, em que será medido pelo volume real demolido, medido no projeto, no caso, 9,01m³.
Remunera-se o fornecimento da mão de obra necessária e ferramentas adequadas para a execução dos serviços de: desmonte, demolição, fragmentação de elementos em alvenaria de elevação ou elemento vazado, manualmente. Contempla, ainda, a seleção e a acomodação manual do entulho. Normas Técnicas consultivas: ABNT NBR 15.112:2004; ABNT NBR 15.113:2004 e ABNT NBR 15.114:2004.
5.2.2. Demolição de Revestimento Cerâmico:
SINAPI 97.633 – Demolição de Revestimento Cerâmico, de forma manual, sem reaproveitamento: contempla a mão de obra de profissionais de servente e azulejista, que executam a demolição. Remove o revestimento cerâmico com auxílio de marreta e talhadeira, em que inclui o serviço de demolição da argamassa colante, porém neste serviço não contempla a retirada da camada de regularização (reboco/emboço) e ainda não contemplam escoramentos, plataformas e demais estruturas de proteção para a execução desse serviço. É medido pela área real demolida, medido no projeto, no caso, 63,84m².
5.2.3. Retirada de folha de esquadria em madeira:
CPOS 04.08.020 – Retirada de folha de esquadria em madeira, medido por unidade retirada [unidade], medida em projeto, no caso, seis unidades. Esse serviço remunera o fornecimento de mão de obra necessária para a retirada de folha de esquadria em madeira, a seleção e a guarda das peças reaproveitáveis.
5.2.4. Retirada de guarnição, moldura e peças lineares em madeira, fixadas:
CPOS 04.08.040 – Retirada de guarnição, moldura e peças lineares em madeira, fixada, medido pelo comprimento total de peças retiradas [metro], no caso, 60,30 metros. Esse serviço remunera o fornecimento de mão de obra necessária para a retirada de guarnições, molduras e peças lineares em madeira, fixadas; remunera também a seleção e a guarda das peças reaproveitáveis.
5.2.5. Retirada de batente com guarnição e peças lineares em madeira, chumbados:
CPOS 04.08.060 – Retirada de batente com guarnição e peças lineares em madeira, chumbados, medido pelo comprimento total de peças retiradas [metro], no caso, 29,16 metros. Esse serviço remunera o fornecimento de mão de obra necessária para a retirada de batentes com guarnição e peças lineares em madeira, chumbados; remunera a seleção e a guarda das peças reaproveitáveis.
5.2.6. Remoção de Louças, de forma manual, sem reaproveitamento:
SINAPI 97.663 – Remoção de Louças, de forma manual, sem reaproveitamento: contempla a mão de obra de profissionais de servente e encanador, que executam a remoção. O critério para quantificação e aferição dos serviços é para se utilizar a quantidade total de louças a serem removidas, no caso, seis unidades. Para a devida execução, se faz necessário a checagem de que se os EPCs necessários estão instalados; utilização de EPI exigidos para a atividade e retirada dos parafusos que prendem a louça e removê-la.
5.2.7. Demolição manual de forro:
CPOS 03.08.040 – Demolição manual de forro qualquer, inclusive sistema de fixação/tarugamento, em que será medido por área real de forro demolido, inclusive sistema de fixação medida no projeto, no caso, 32,12m².
Remunera-se o fornecimento da mão de obra necessária e ferramentas adequadas para a execução dos serviços de: demolição, fragmentação de forro em qualquer material, inclusive o sistema de fixação [tarugamento], manualmente; a seleção e a acomodação manual do entulho. Normas Técnicas consultivas: ABNT NBR 15.112:2004; ABNT NBR 15.113:2004 e ABNT NBR 15.114:2004.
5.2.8. Demolição mecanizada de concreto armado:
CPOS 03.01.210 – Demolição mecanizada de concreto armado, inclusive fragmentação e acomodação do material, em que será medido por volume real demolido [m³], medido no projeto, no caso, 13,97m³.
Remunera-se o fornecimento da mão de obra necessária e dos equipamentos adequados para a execução dos serviços de: desmonte, demolição e fragmentação de elementos em concreto armado com rompedor pneumático [martelete]; a seleção e a acomodação manual do entulho em lotes. Normas técnicas consultivas: ABNT NBR 15.112:2004; ABNT NBR 15.113:2004 e ABNT NBR 15.114:2004.
5.2.9. Remoção de entulho:
CPOS 05.07.040 – Remoção de entulho separado de obra com caçamba metálica: terra, alvenaria, concreto, argamassa, madeira, papel, plástico ou metal, em que será medido por volume de entulho retirado e não misturado, aferido na caçamba [m³], no caso, 37,40m³.
Remunera-se no item o fornecimento dos serviços de carregamento manual de terra ou alvenaria ou concreto ou argamassa ou madeira ou papel ou plástico ou metal até a caçamba, remoção e transporte da caçamba até unidade de destinação final indicada pelo Município onde ocorrer a geração e retirada do entulho, ou área licenciada para tal finalidade pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental [CETESB], e que atenda às exigências de legislação municipal, acondicionados em caçambas distintas, sem mistura de material, abrangendo:
5.2.9.1. A empresa ou prestadora dos serviços de remoção do entulho, resíduos provenientes da construção civil, deverá cumprir todas as exigências e determinações previstas na legislação: Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002 e suas alterações, pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Decreto nº 37.952, de 11 de maio de 1999, e normas;
5.2.9.2. Fornecimento de caçamba metálica de qualquer tamanho, na obra, remoção da mesma quando lotada, e a reposição por outra caçamba vazia, o transporte e o despejo na unidade de destinação final, independente da distância do local de despejo;
5.2.9.3. Fornecimento da mão de obra e recipientes adequados, necessários para o transporte manual, vertical ou horizontal, do material de entulho, até o local onde está situada a caçamba;
5.2.9.4. Proteção das áreas envolvidas, bem como o despejo e acomodação dos materiais na caçamba;
5.2.9.5. A mão de obra, os materiais acessórios e os equipamentos necessários ao carregamento, transporte e descarga deverão ser condizentes com a natureza dos serviços prestados;
5.2.9.6. Na retirada do entulho, a empresa executora dos serviços de coleta e transporte, deverá apresentar o "Controle de Transporte de Resíduos" (CTR) devidamente preenchido, contendo informações sobre o gerador, origem, quantidade e descrição dos resíduos e seu destino, unidade de disposição final, bem como o comprovante declarando a sua correta destinação;
5.2.9.7. Estão inclusos todos os impostos legais e despesas necessárias junto aos órgãos regulamentadores das
atividades envolvidas. Normas técnicas consultivas: ABNT NBR 15.112:2004; ABNT NBR 15.113:2004; ABNT NBR 15.114:2004 e Nota Técnica da ABNT NBR 10.004:2004.
5.2.10. Remoção de reservatório em fibrocimento:
CPOS 04.30.100 – Remoção de reservatório de água em fibrocimento com capacidade de até 1.000 litros, sendo que é medido por unidade retirada [unidade], no caso, uma unidade.
Remunera-se o fornecimento da mão de obra necessária para a remoção de reservatório em fibrocimento, com até 1.000 litros; remunera também a seleção e a guarda das peças reaproveitáveis.
5.3. Alvenarias e Elemento Divisor:
5.3.1. Parede com placas de gesso acartonado resistente à umidade:
5.3.1.1. Descrição geral e ferramentas necessárias:
SINAPI 96.369 – Parede com placas de gesso acartonado [drywall], para uso interno, com duas faces duplas e estrutura metálica com guias duplas, com vãos, em que incluem-se: montador de estrutura metálica e servente com encargos complementares; perfil guia, formato U, em aço zincado, para estrutura parede drywall, e = 0,5mm, 70 x 3000 mm (L x C); perfil montante, formato C, em aço zincado, para estrutura parede drywall, e = 0,5 mm, 70 x 3000 mm (L x C); fita para tratamento acústico (banda acústica) 3000x70 mm; parafuso drywall, em aço zincado, cabeça lentilha e ponta broca (LB), largura 4,2 mm, comprimento 13 mm; pino de aço com arruela cônica, diâmetro arruela de 23mm e comprimento de haste de 27mm (ação indireta); chapa de gesso acartonado, standard (ST), cor branca, e=12,5 mm 1200x2400 mm (L x C); parafuso drywall, em aço fosfatizado, cabeça trombeta e ponta agulha, comprimento 25 mm; parafuso drywall, em aço fosfatizado, cabeça trombeta e ponta agulha, comprimento 45 mm; fita de papel microperfurado, 50 x 150 mm, para tratamento de juntas de chapa; massa de rejunte em pó para drywall, a base de gesso, secagem rápida, para tratamento de juntas de chapa de gesso (com adição de água).
Por se tratar de ambientes úmidos [sanitários], faz-se imprescindível o uso do drywall resistente à umidade - RU, comercializado na cor verde. Consiste em chapa fabricada industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos hidrofugantes entre as duas lâminas, sendo que é conhecida como “chapa verde”, que contém em sua massa de gesso elementos hidrofugantes, que repelem a água e protege contra respingos, escorrimento de água e contra vapor d’ água condensado, em que aceita o assentamento de qualquer tipo de revestimento, como azulejos, porcelanatos e pintura com tinta epóxi, sendo que é recomendável que utilize argamassa ACII e ACIII para colar cerâmicas. Normas técnicas consultivas: ABNT NBR 14.715:2010.
A instalação das paredes de drywall demanda as seguintes ferramentas: trena, estilete, espátula, nível a laser, Lápis e régua, rebitadeira, parafusadeira, linha marcadora, desempenadeira, tesoura de chapa, alicate puncionador e furadeira com broca e serra copo.
5.3.1.2. Procedimento para instalação do drywall:
5.3.1.2.1. Utilize o nível a laser para determinar a posição das paredes conforme o projeto. Com a linha marcadora, determine onde as guias de piso, parede e teto serão fixadas;
5.3.1.2.2. Marque as posições dos montantes e dos pontos de referência para fixação de cargas pesadas. Determine, também, a posição dos pontos de elétrica e hidráulica e das portas;
5.3.1.2.3. Antes de iniciar a fixação, posicione as guias sobre as marcações para visualizar o serviço. Isso permite identificar possíveis ajustes “in loco”, não previstos no projeto. Possíveis pequenas alterações devem ser validadas pelo engenheiro fiscal da obra.
5.3.1.2.4. As guias devem ser revestidas com uma banda acústica na face que ficará em contato com pisos, paredes e teto. A largura e o comprimento da fita devem ser iguais aos do perfil guia;
5.3.1.2.5. Fixe as guias no piso, na parede e no teto com pinos de aço e a rebitadeira. A distância entre os pinos deve ser de, no máximo, 0,60m;
5.3.1.2.6. Em seguida, fixe os montantes intermediários nas guias com auxílio de uma parafusadeira. O comprimento do montante deve ser 1 cm menor do que o pé- direito do ambiente, para que possa se ajustar com folga entre as guias;
5.3.1.2.7. Instale reforços de madeira nos montantes em que serão ancoradas peças pesadas, como lavatórios, mictórios, vasos sanitários, etc. Em locais que exijam reforço extra, os montantes podem ser compostos por perfis duplos, montados em forma de caixão (contato entre as abas dos perfis) ou em forma de "H" (contato entre as almas dos perfis);
5.3.1.2.8. Fixe as chapas de gesso acartonado na estrutura com parafusos fornecidos pelo fabricante. A distância entre eles deve ser de 250 mm e a 10 mm da borda da chapa;
5.3.1.2.9. Para cortar as placas destinadas à região da porta, marque a área de recorte com lápis e régua. Em seguida, faça o corte com ajuda de um estilete;
5.3.1.2.10. Fure as chapas e posicione as caixas de elétrica e os pontos de hidráulica conforme o projeto;
5.3.1.2.11. Monte as instalações elétricas e hidráulicas;
5.3.1.2.12. Preencha os vazios da parede com material isolante térmico e acústico; 5.3.1.2.13. Feche a parede na face oposta, repetindo os passos 5.3.1.2.8, 5.3.1.2.9 e
5.3.1.2.10;
5.3.1.2.14. Com uma desempenadeira, aplique uma camada de massa para tratamento de juntas entre as chapas. Execute o procedimento nas duas faces da parede;
5.3.1.2.15. Aplique uma fita de papel microperfurado sobre a massa. Com auxílio de uma espátula, pressione firmemente a fita sobre a primeira camada de massa para remover eventuais bolhas;
5.3.1.2.16. Repita os passos 5.3.1.2.14 e 5.3.1.2.15 e execute mais uma camada de tratamento de juntas;
5.3.1.2.17. Por fim, aplique a massa para tratamento de juntas nos furos dos parafusos. 5.3.1.2.18. Aguarde a secagem antes de executar o revestimento da parede (pintura,
azulejos, massa texturizada etc.);
5.3.1.2.19. Ao fixar as chapas de drywall, as juntas devem ficar desalinhadas. Caso contrário, criam-se regiões de tensão que formam trincas na parede;
5.3.1.2.20. A mesma regra vale para juntas de paredes com chapa dupla. Os encontros entre as chapas devem ser sempre intercalados para distribuir as tensões de maneira uniforme pela superfície;
5.3.1.2.21. Nunca se deve executar juntas verticais próximas a portas e janelas. O local está mais submetido a esforços e, portanto, mais sujeito a trincas e fissuras;
5.3.1.2.22. Os parafusos de fixação próximos também devem ficar desalinhados, para não criar um ponto de fragilidade nos montantes;
5.3.1.2.23. Os painéis receberão revestimento e pintura conforme indicado nos projetos arquitetônicos.
5.3.2. Alvenaria de Vedação de Blocos Cerâmicos:
SINAPI 87.473 – Alvenaria de vedação, para fechamento de vão existente entre o DML [Depósito de Material de Limpeza] e Sanitários Masculinos, de blocos cerâmicos furados na vertical de 14x19x39cm [espessura 14cm] de paredes com área líquida menor que 6m² sem vãos e argamassa de assentamento com preparo em betoneira, no tração de 1:2:8 [cimento, cal e areia média], e espessura média real da junta de 10 mm, estilo amarração.
5.3.3. Impermeabilização com argamassa polimérica:
SINAPI 98.555 – Argamassa polimérica impermeabilizante ou membrana acrílica bicomponente à base de cimento, agregados minerais e resina acrílica. Para critério de quantificação dos serviços, usa-se a área da superfície que vai receber a aplicação do sistema impermeabilizante. Serão impermeabilizados os seguintes ambientes: hall de entrada, sanitário feminino, sanitário masculino e o DML, com altura média considerada de 0,30 m, considerando a curvatura/borda entre piso e elevação.
5.3.3.1. Efetiva execução:
– A superfície precisa estar limpa, seca e isenta de partículas soltas, pinturas, graxa, óleo ou desmoldantes;
– Adicionar aos poucos o componente A [líquido] ao B [pó], fornecidos já pré-dosados e homogeneizar, preferencialmente, com misturador de baixa rotação [400 a 500 RPM] durante três minutos, ou manualmente por cinco minutos;
– Umedecer a superfície com água antes da aplicação da primeira demão;
– Aplicar a argamassa polimérica com vassoura de pelos macios, trincha ou brocha;
– Aguardar de 3 a 6 horas, de acordo com as condições do ambiente, até a primeira demão ter endurecido ou secado ao toque e aplicar a segunda demão no sentido cruzado à demão anterior;
– Repetir o processo para a demão seguinte;
– Após a aplicação em toda área e o tratamento dos ralos e dos pontos emergentes, realizar o teste de estanqueidade, para comprovação da efetiva e correta impermeabilização, enchendo a área com uma lâmina d’água de cerca 5 cm e deixar por, no mínimo, 72horas para verificar se há algum vazamento.
5.3.4. Divisória em granito natural, espessura de 30 mm, polido:
SINAPI 79.627 – Conforme indicado no layout do projeto [divisórias estão previstas nos Sanitários, para compartimentação vertical entre os boxes], serão executadas divisórias de pedra natural, granito, polido, com espessura mínima de 3 (três) cm, peças executadas com granito natural, polido em todas as faces, com batentes em alumínio [fixados com parafusos], divisórias com altura indicadas no projeto, com execução conforme ABNT NBR. As divisórias deverão ser fixadas as paredes e pisos, através de chumbamento com cola apropriada [a base de epóxi] ou argamassa forte e para a fixação entre placas: peças metálicas e parafusos metálicos [cromados].
5.4. Coberturas:
CPOS 04.30.020 – Retirada de telhas cerâmicas, em barro. No projeto arquitetônico, considera-se inclinação de 45% e com isso houve acréscimo de 12% de área de cobertura em projeção horizontal, conforme ponderação da CPOS, ou seja, área em projeção horizontal é de 80,15m² e com o acréscimo temos área de cobertura de 89,77m², conforme descrito na planilha orçamentária.
Remunera-se o fornecimento da mão de obra necessária para a retirada completa das telhas de barro, inclusive elementos de fixação, a seleção e a guarda das peças reaproveitáveis.
SINAPI 100.390 – Retirada e recolocação de ripa em telhados de mais de duas águas com telha cerâmica, incluso o transporte vertical, em que engloba os profissionais de carpinteiro de formas e ajudante de carpinteiro, além de guincho elétrico de coluna, com capacidade de 400 kg, com motofreio e motor trifásico de 1,25CV. Para esse caso, tem-se área de 80,15m², por ser código SINAPI e essa planilha oficial considera a área de projeção horizontal, desconsiderando a inclinação do telhado, entendimento diferente da planilha CPOS.
Antes de iniciar a remoção das peças, verificar a estabilidade da estrutura; soltar as extremidades dos elementos em madeira com picareta e retirá-los de forma manual. Quando da reposição/recolocação das novas ripas de madeira não aparelhada com dimensão de (1,50 X 5,00)cm podendo ser espécie de Maçaranduba, Angelim ou equivalente, verificar o posicionamento da estrutura de apoio e do comprimento das peças de acordo com o projeto. Proceder com a marcação da posição das ripas conforme previsto no projeto arquitetônico, conferindo a distância entre caibros, extensão do pano, galga estipulada de acordo com a telha a ser empregada, no caso uso de telha de barro tipo francesa, esquadro e paralelismo entre as ripas. Pregar as ripas nos caibros, utilizando pregos 15x15 (1 ¼ X 13) com cabeça. Proceder com o rebatimento das cabeças de todos os pregos, de forma a não causar ferimentos nos montadores do telhado ou em futuras operações de manutenção.
SINAPI 94.441 – Telhamento com telha cerâmica de encaixe, tipo francesa, com mais de duas águas, incluso transporte vertical, em que contempla os profissionais de telhadista e servente, além de guincho elétrico de coluna, com capacidade de 400 kg, com motofreio e motor trifásico de 1,25CV. Para esse caso, tem-se área de 80,15m², por ser código SINAPI e essa planilha oficial considera a área de projeção horizontal, desconsiderando a inclinação do telhado, entendimento diferente da planilha CPOS. Ainda para a telha cerâmica tipo francesa considerou-se rendimento de 16 telhas por m² [16 telhas/m²].
– Na execução dos serviços os trabalhadores deverão estar munidos dos EPI’s necessários, sendo que os cintos de segurança trava-quedas deverão estar acoplados, através de cordas, a caibros, terças ou ganchos vinculados à estrutura [nunca a ripas, que poderão romper-se ou despregar-se com relativa facilidade];
– Em cada pilha de telhas disposta sobre o madeiramento não devem ser acumuladas mais do que sete ou oito telhas; os montadores deverão caminhar sobre tábuas apoiadas em caibros ou terças, sendo as tábuas providas de dispositivos que impeçam seu escorregamento;
– Antes do início dos serviços de telhamento devem ser conferidas as disposições de tesouras, meia- tesouras, pontaletes de apoio, terças, caibros, elementos de contraventamento e outros. Deve ainda ser verificado o distanciamento entre ripas [galga], de forma a se atender à projeção mínima especificada para os beirais e que o afastamento entre topos de telhas na linha de cumeeira não supere 5 ou 6 cm;
– A colocação deve ser feita por fiadas, iniciando pelo beiral até a cumeeira, e simultaneamente em águas opostas; a largura do beiral deve ser ajustada para que se atenda ao distanciamento máximo entre as extremidades das telhas na linha de cumeeira; para se manter a declividade especificada para o telhado, as telhas nas linhas dos beirais devem ser apoiadas sobre ripas duplas,ou ripões com altura equivalente à espessura de duas ripas;
– No caso de beirais sem a proteção de forros, as primeiras fiadas devem ser amarradas às ripas com arame recozido galvanizado;
– Na colocação das telhas, manter sobreposição longitudinal de, no mínimo, 10 cm;
– Telhas e peças complementares com fissuras, empenamentos e outros defeitos acima dos tolerados pela respectiva normalização devem ser expurgadas e novas peças devem ser adquiridas para a devida reposição;
– Nas posições de águas furtadas [rincões], espigões e eventualmente cumeeiras as telhas devem ser adequadamente recortadas [utilização de disco diamantado ou dispositivo equivalente], de forma que o afastamento entre as peças não supere 5 ou 6 cm.
SINAPI 94.219 – Espigão para telha cerâmica emboçada com argamassa traço 1:2:9 [cimento, cal e areia], para telhados com mais de 2 águas, incluso transporte vertical, em que contempla os profissionais de telhadista e servente; espigão para telha cerâmica, comprimento de 41 cm e rendimento de 3 telhas por metros [3 telhas/m], com uso de argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia média lavada no traço de 1:2:9, com preparo mecânico e utilização de guincho elétrico de coluna, com capacidade de 400 kg, com motofreio e motor trifásico de 1,25CV. Para esse caso, tem-se comprimento de espigão de 25,50 m, já considerado as quatro inclinações de espigões.
– Na execução dos serviços os trabalhadores deverão estar munidos dos EPI’s necessários, sendo que os cintos de segurança trava-quedas deverão estar acoplados, através de cordas, a caibros, terças ou ganchos vinculados à estrutura [nunca a ripas, que poderão romper-se ou despregar-se com relativa facilidade];
– As peças de espigão devem ser montadas no sentido contrário aos das ações dos ventos dominantes no local da obra, ou seja, peças a barlavento recobrem peças a sotavento. Obs.: Barlavento é a região de onde sopra o vento em relação a edificação e Sotavento é a região oposta àquela de onde sopra o vento;
Imagem 13 – Esquema em forma de desenho para melhor compreensão das ações dos ventos nas edificações.
– Dispor as peças de espigão de forma que o recobrimento entre a peça cumeeira e as telhas adjacentes seja de, no mínimo, 50 mm; o recobrimento longitudinal entre as peças sucessivas deve ser de, no mínimo, 70 mm;
– Emboçar as peças cumeeira com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia após limpeza e ligeiro umedecimento das peças cumeeira e telhas adjacentes (aspersão de água com broxa), sendo que a argamassa deverá resultar totalmente recoberta pelas peças cumeeira.
SINAPI 94.232 – Amarração de telhas cerâmicas:
Esse serviço remunera o profissional telhadista e o insumo de arame de aço galvanizado nº 18 BWG, bitola de 1,24mm [0,009kg/m]. Para a quantificação do serviço, deve ser utilizado o número total de unidades de telhas a serem amarradas, no caso 17,75 telhas/m² multiplicado pela área de cobertura existente 80,15m², ou seja, temos 1.423 unidades. Para critérios de aferição, foram considerados, para o levantamento dos índices de produtividade, os operários que estavam envolvidos diretamente com o assentamento de telhas e ajudando no transporte horizontal das peças; e ainda foi considerados as perdas de arame.
A amarração das telhas cerâmicas basicamente é uma técnica onde se prende as telhas nas ripas de sustentação e esse processo é recomendado, dentre outras situações, quando temos telhados com inclinações consideradas altas, que é o caso dos sanitários do Museu Ferroviário. Para a efetiva execução, deve utilizar o furo inserido na orelha de aramar da telha ou, a partir do pré-furo existente na telha, realizar o furo utilizando broca diamantada 4,8mm; com a telha posicionada, passar o fio pelo furo, enlaçar a ripa e unir as pontas do arame, torcendo com alicate adequado; e para finalizar, proceder com o corte do excesso de arame com alicate ou torquês.
5.5. Esquadrias:
5.5.1. Portas:
CPOS 23.13.020 – Porta lisa de madeira, interna, resistente a umidade "PIM RU", para acabamento em pintura, padrão dimensional médio/pesado, com ferragens, completo, dimensão: (80 x 210) cm.
É medido por unidade de porta montada e instalada [unidade], em que serão instaladas duas unidades. O item remunera o fornecimento da folha de porta sólida lisa em madeira, acabamento
base pintura, resistente a umidade; guarnição, alizar/batente em madeira; 03 dobradiças em aço inoxidável 304; ferragem completa com fechadura mecânica máquina 55 mm e maçaneta tipo alavanca para porta interna 01 folha (ferragem para tráfego intenso de 100.000 ciclos de abertura e fechamento), conforme ABNT NBR 15.930-2:2018 [“Portas de Madeira para Edificações – Parte 2: Requisitos”]; acessórios e mão de obra necessária para montagem e instalação completa do kit porta.
CPOS 23.13.052 – Porta lisa de madeira, interna, resistente a umidade "PIM RU", para acabamento em pintura, tipo acessível, padrão dimensional médio/pesado, com ferragens, completo, dimensão: (90 x 210) cm.
É medido por unidade de porta montada e instalada [unidade], em que serão instaladas duas unidades. O item remunera o fornecimento da folha de porta lisa em madeira revestida em fórmica classe 1 ou acabamento base pintura cor branca, resistente a umidade; marco padrão 20 ou 30 mm; 03 dobradiças em aço cromado; ferragem completa para porta de box de WC tipo livre/ocupado, conforme ABNT NBR 15.930-2:2018 [“Portas de Madeira para Edificações – Parte 2: Requisitos”]; acessórios e mão de obra necessária para montagem e instalação completa da porta.
CPOS 23.09.600 – Porta lisa com batente metálico, com dimensão: (60 x 180) cm. Será medido por unidade de porta instalada [unidade], sendo que serão instaladas quatro unidades. O item remunera o fornecimento da folha de porta lisa em madeira sarrafeada, para acabamento em pintura ou cera; batente em chapa nº 16 dobrada e zincada; materiais acessórios e a mão de obra necessária para a montagem e fixação do batente e da folha.
CPOS 23.13.064 – Porta lisa de madeira, interna, resistente a umidade "PIM RU", para acabamento em pintura, de correr ou deslizante, tipo acessível, padrão dimensional pesado, com sistema deslizante e ferragens, completo, dimensão: (100 x 210) cm. Será medido por unidade de porta montada e instalada [unidade], no caso será instalada uma unidade. O item remunera o fornecimento de folha de porta sólida lisa em madeira, tipo de sobrepor, com acabamento base pintura, resistente a umidade; guarnição em madeira, alizar/batente 50mm face fixa; alizar 60 mm face regulável; com sistema deslizante suspenso em trilho com roldanas duplas e guia inferior de piso; fechadura de correr completo (ferragem para tráfego intenso de 100.000 ciclos de abertura e fechamento), conforme ABNT NBR 15.930-2:2018 [“Portas de Madeira para Edificações – Parte 2: Requisitos”]; acessórios e mão de obra necessária para montagem e instalação completa porta. Não remunera a barra de apoio e a base em chapa de aço inoxidável para porta.
SINAPI 90.831 – Fechadura de embutir [sem cilindro] para porta de sanitário, completa, acabamento padrão médio, incluso execução de furo, contemplando fornecimento e instalação. Contempla carpinteiro e servente de esquadria, além da fechadura de embutir para porta de sanitário, tipo tranqueta, maquina 55mm, maçanetas alavanca e rosetas redondas em metal cromado, com nível de segurança médio – completa, no caso quatro unidades.
– Na borda vertical da folha de porta, oposta à borda das dobradiças, demarcar a altura em que será instalada a fechadura, com base na posição da maçaneta;
– Encostar a fechadura contra a borda da folha de porta e marcar com lápis a altura [em cima e embaixo da fechadura], e os correspondentes locais para instalação da maçaneta e do cilindro;
– A partir da borda, na posição anteriormente demarcada, como auxílio de furadeira e formão bem afiado, executar a cavidade onde será embutido o corpo da fechadura; em seguida, a partir das capas da folha de porta, introduzir nos locais previamente demarcados as cavidades que abrigarão a maçaneta e o cilindro da fechadura;
– Posicionar a fechadura no local e marcar na respectiva borda da folha o contorno da testa; mesmo procedimento para a contratesta a ser instalada no marco/batente;
– Retirar a fechadura e realizar, com auxílio de formão bem afiado, os rebaixos na folha de porta e no batente para encaixe perfeito da testa e da contra-testa da fechadura, respectivamente;
– Introduzir as correspondentes cavidades no batente para encaixe da lingueta e do trinco da fechadura, utilizando furadeira e formão bem afiado;
– Parafusar o corpo da fechadura e a contra-testa;
– Posicionar a maçaneta junto com os espelhos ou rosetas na folha de porta e fixar com parafusos;
– Travar a maçaneta com o pino/parafuso que acompanha o conjunto.
CPOS 30.04.060 – Revestimento em chapa de aço inoxidável para proteção de portas, altura de 40cm, em que será medido por metro de revestimento em chapa de aço inoxidável executado [m], no caso 3,60 metros. O item remunera o fornecimento e instalação de revestimento para proteção inferior de portas, altura de 40 cm, chapa inoxidável AISI 304, liga 18,8, chapa 20 com espessura de 1 mm, acabamento escovado com grana especial.
CPOS 30.01.020 – Barra de apoio reta, para Pessoa com Deficiência [PcD], em tubo de aço inoxidável de 1 1/2´ x 500 mm. Será medido por unidade instalada [unidade], no caso, duas unidades. O item remunera o fornecimento de barra de apoio tipo reta, para pessoas com mobilidade reduzida, em tubo de aço inoxidável AISI 304, liga 18,8, diâmetro nominal de 1 1/2", comprimento de 500 mm, com resistência mínima ao esforço, em qualquer sentido, de 1,5 kN; flanges nas extremidades e parafusos para fixação, em aço inoxidável; tubo e flanges com acabamento escovado ou polido fosco; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa da barra, atendendo às exigências da norma ABNT NBR 9.050:2020.
SINAPI 84.645 – Pintura em verniz sintético brilhante, duas demãos:
Esquadrias de madeira [portas, batentes e guarnições]: serão lixadas, receberá limpeza, fundo selador próprio para madeiras e duas demãos de verniz sintético à base de resinas alquídicas ou uralquídicas, com filme elástico, com características de durabilidade e resistência à abrasão, álcalis, maresia e intempéries, no caso, 27,12m², conforme descrição abaixo:
1). A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo e ferrugem. As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas;
2). Havendo manchas na superfície, provenientes de resinas internas [natural de madeiras resinosas], deverá ser aplicado solvente, que uma vez absorvido, arrastará a resina para fora da madeira durante a evaporação;
3). Aplicar uma demão de fundo selador para regularização e uniformização da absorção do verniz. Lixar a superfície levemente para quebrar as fibras da madeira;
4). O verniz deve ser diluído com aguarrás na proporção indicada pelo fabricante; 5). Após secagem do fundo, aplicar 2 demãos com intervalo mínimo de 12 horas;
6). Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que podem transportar para a pintura poeira ou partículas suspensas no ar;
7). Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%;
8). A aplicação pode ser feita com rolo, pincel ou revólver [verificar instruções do fabricante].
5.5.2. Janelas:
CPOS 03.10.100 – Remoção de pintura em superfícies de madeira, com lixamento:
Será medido por área [m²], em superfícies de madeiras [portas, alizar/batente], pela área da peça multiplicada por três. Não havendo batente, medição pela área da peça multiplicada por dois; em janelas e portas com batentes de madeira, com venezianas ou persianas de enrolar, pela área da peça multiplicada por cinco; em cercas e gradis pela área de projeção do conjunto no plano vertical, considerada apenas uma vez. O item remunera o fornecimento de materiais e a mão-de-obra necessária para a remoção da tinta ou verniz em superfícies de madeira e/ou metálicas com lixamento, tendo área de 10,24m².
SINAPI 74.065/001 – Pintura esmalte fosco para madeira, duas demãos, sobre fundo nivelador branco: As janelas e batentes de madeira receberão pintura esmalte fosco sobre fundo para madeira,
conforme indicação em projeto. Cores de acordo com especificação em projeto, tendo área de
10,24m².
5.6. Revestimentos.
5.6.1. Revestimento Interno:
SINAPI 87.878 – Chapisco aplicado em alvenaria interna, com argamassa traço 1:3, com preparo manual:
Chapisco aplicado em alvenarias e estruturas de concreto internas, com colher de pedreiro, preparo manual. Remunera-se o pedreiro e servente, além de argamassa com traço 1:3 [cimento e areia grossa], tendo área de 100,80 m².
Utilização de argamassa para chapisco convencional – argamassa preparada em obra misturando-se cimento e areia e traço 1:3, com preparo manual. Uso da área de aplicação do chapisco em alvenaria e estruturas de concreto internas. Os critérios de aferição são: 1. Consideram-se as perdas incorporadas e por entulho na aplicação; 2. O esforço para colocação de escadas ou montagem das plataformas de trabalho e guarda-corpos está contemplado na composição. Para a efetiva execução: Umedecer a base para evitar ressecamento da argamassa; Com a argamassa preparada conforme especificado pelo projetista, aplicar com colher de pedreiro vigorosamente, formando uma camada uniforme de espessura de 3 a 5 mm.
CPOS 17.02.120 – Emboço Comum:
Remunera-se o fornecimento de cal hidratada, areia, cimento e a mão de obra necessária para a execução do emboço sarrafeado, tendo área de 100,80m². Medem-se pela área revestida com emboço, não se descontando vãos de até 2,00 m² e não se considerando espaletas [bonecas]. Os vãos acima de 2,00 m² deverão ser deduzidos na totalidade e as espaletas desenvolvidas [m²].
Imagem 14 – Detalhe de uma porta de madeira, conforme ABNT NBR 15.930:2018. Obs.: (HO) indica que a porta abre no sentido horário.
CPOS 17.02.220 – Reboco:
Remunera-se o fornecimento de cal hidratada, areia e a mão de obra necessária para a execução do reboco, tendo área de 100,80m². Medem-se pela área revestida com reboco, não se descontando vãos de até 2,00 m² e não se considerando espaletas [bonecas]. Os vãos acima de 2,00 m² deverão ser deduzidos na totalidade e as espaletas desenvolvidas [m²].
SINAPI 87.265 – Revestimento cerâmico, para paredes internas com dimensão (20x20)cm:
Placas tipo esmaltada extra na cor branco gelo ou similar, do piso ao teto [altura inteira das paredes], PEI menor ou igual a 3, formato menor ou igual a 2025cm², contemplando azulejista ou ladrilhista e servente, argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas, do tipo AC – I, preparada conforme indicação do fabricante para cerâmicas e argamassa para rejunte colorido, cimentício.
Obs.: A argamassa AC–I é comumente utilizada para o assentamento de revestimentos e pisos cerâmicos em ambientes internos e podem ser utilizadas tanto em áreas secas como em áreas molhadas como sanitários e cozinhas.
Para critério de quantificação dos serviços deverá utilizar a área de revestimento efetivamente executada, ou seja, todos os vãos devem ser descontados [portas, janelas, vãos, etc], no caso temos área de 151,04m².
Para critério de aferição foram consideradas as perdas por resíduos no consumo das placas cerâmicas e perdas por resíduos e incorporados no consumo das argamassas de assentamento e rejuntamento; o esforço de preparo da argamassa, por ser feita pela própria equipe que assenta o revestimento cerâmico, foi contemplado nos índices de produtividade apresentados e o esforço para colocação de escadas ou montagem das plataformas de trabalho e guarda-corpos está contemplado na composição.
Para efetiva execução: aplicar e estender a argamassa de assentamento, sobre uma base totalmente limpa, seca e curada, com o lado liso da desempenadeira formando uma camada uniforme de 3 mm a 4 mm sobre área tal que facilite a colocação das placas cerâmicas e que seja possível respeitar o tempo de abertura, de acordo com as condições atmosféricas e o tipo de argamassa utilizada; aplicar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de argamassa formando sulcos; assentar cada peça cerâmica, comprimindo manualmente ou aplicando pequenos impactos com martelo de
borracha. A espessura de juntas especificada para o tipo de cerâmica deverá ser observada podendo ser obtida empregando-se espaçadores previamente gabaritados; após no mínimo 72 horas da aplicação das placas, aplicar a argamassa para rejuntamento com auxílio de uma desempenadeira de EVA ou borracha em movimentos contínuos de vai e vem e para finalizar, limpar a área com pano umedecido.
CPOS 33.02.080 – Massa corrida à base de resina acrílica:
Mede-se pela área de superfície emassada, deduzindo-se toda e qualquer interferência [m²], no caso
38,02m².
Remunera-se o fornecimento de massa corrida de base acrílica, com ótima resistência às intempéries; referência comercial Suvinil massa acrílica fabricação Suvinil / Glasurit, ou massa FC fabricação Fusecolor, ou massa Especial para fachadas da Retinco ou equivalente. Remunera também materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza da superfície, remoção de partes soltas, manchas gordurosas, cal, ou fungos, conforme recomendações do fabricante; aplicação da massa em várias demãos [2 ou 3 demãos], em camadas finas com lixamentos intermediários, conforme especificações do fabricante, lixamento final e remoção do pó da superfície emassada.
SINAPI 88.489 – Pintura com tinta látex acrílica em paredes, com aplicação manual:
Serviço de pintura interna em parede, com tinta acrílica, aplicação manual contemplando duas demãos. Remunera-se por tinta acrílica Premium, cor especificada em projeto arquitetônico, sendo tinta a base de dispersão aquosa de copolímero estireno acrílica, fosca. Remunera-se ainda o pintor e servente. Para critério de quantificação dos serviços, adota-se a utilização da área [m²] de parede efetivamente executada, excetuadas as áreas de requadro e todos os vãos [portas, janelas, aberturas, etc] devem ser descontados, no caso 38,02m². Esse serviço não contempla a preparação da superfície com selador e massa corrida. Para o consumo de tinta, considera-se a aplicação de uma camada de retoque, além das duas demãos. O serviço para colocação de escadas, montagem de plataformas de trabalho, guarda-corpos ou andaime está contemplado na composição. A efetiva execução do serviço deve ser observada a superfície que receberá a pintura, em que deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou bolor antes de qualquer aplicação. Proceder com a diluição da tinta em água potável, conforme fabricante. Aplicar duas demãos de tinta com rolo ou trincha e respeitar o intervalo de tempo entre as duas aplicações. Para fins de cálculos de consumos, adotaram-se as tintas classificadas como Premium, uma vez que, devido ao seu poder de cobertura e necessidade de um número menor de demãos, torna mais econômico o serviço de pintura que as demais. Sendo assim, esse nível de desempenho não se aplica para as tintas econômicas e Standard.
SINAPI 96.114 – Forro em drywall, incluso estrutura de fixação:
Serviço de fixação de forro em drywall contemplando 33,08m², em que para critério para quantificação dos serviços se faz necessário a utilização da área de forro executada no ambiente. Nesta composição não estão contemplados os tempos de montagem e instalação dos acabamentos como cantoneiras ou tabicas. Foram consideradas as perdas por resíduos e incorporadas. Esta composição considera uma trama de estruturação bidirecional. Os insumos e características que são necessários para desenvolver o serviço nesse item, são:
– Chapa ST em drywall 2,4m x 1,2mx10 mm;
– Perfil metálico F-47;
– Conector de perfil F-47;
– Rebite de repuxo 4,8mm x 22mm;
– Xxxxx de rejunte em pó para drywall;
– Arame galvanizado 10bwg, 3,40mm (0,0713 kg/m);
– Fita de papel microperfurado, (50x150)mm, para tratamento de juntas de chapa de gesso para drywall;
– Suporte nivelador;
– Parafuso drywall, em aço fosfatizado, cabeça trombeta e ponta agulha (TA), comprimento 25mm;
– Parafuso drywall, em aço zincado, cabeça lentilha e ponta broca (LB), largura 4,2mm, comprimento 13mm.
Para a efetiva execução, proceder:
– Determinação do nível em que será instalado o forro na estrutura periférica [paredes] do ambiente, com o auxílio da mangueira de nível ou nível a laser;
– Marcar nas paredes a posição exata onde serão fixadas as guias, cantoneiras ou tabicas, com o auxílio do cordão de marcação ou fio traçante;
– Fixar as guias, cantoneiras ou tabicas, nas paredes;
– Com o auxílio do cordão de marcação ou fio traçante, marcar no teto a posição dos eixos dos perfis F-47 e os pontos de fixação dos arames (tirantes);
– Observar espaçamento de 1.000 mm entre os arames (tirantes);
– Fixar os rebites no teto e prender os arames (tirantes) aos rebites;
– Colocar os suportes niveladores nos arames (tirantes);
– Encaixar os perfis F-47 (perfis primários) no suporte nivelador, de maneira que fiquem firmes, e ajustar o nível dos perfis na altura correta do rebaixo do teto;
– Fixar as chapas de drywall na estrutura, por meio de parafusos TA-25;
– Os parafusos TA-25 devem estar distanciados 200 mm entre si e a 10 mm da borda;
– Aplicar uma primeira camada de massa de rejunte ao longo das juntas entre as chapas de drywall;
– Colocar a fita adesiva para juntas sobre o eixo das juntas e, com o auxílio de uma espátula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada de massa;
– Além do tratamento das juntas, aplicar a massa para cobrir as cabeças dos parafusos;
– Aplicar as demais camadas de massa com o auxílio de uma desempenadeira, deixando um acabamento uniforme.
SINAPI 88.484 – Aplicação de fundo selador acrílico em teto, uma demão:
O item contempla profissional de pintor e servente. Utilização de selador acrílico para ambientes internos – resina à base de dispersão aquosa de copolímero estireno acrílico para uniformização da absorção e para selar as superfícies internas como alvenaria, reboco, concreto e gesso.
Para critério de quantificação dos serviços, utilizar a área de teto efetivamente executada, no caso,
33,08m².
A limpeza e preparo do ambiente para início dos serviços estão contemplados na produtividade da mão de obra, assim como o esforço para colocação de escadas ou montagem das plataformas de trabalho e guarda-corpos está contemplado na composição.
Para a efetiva execução do serviço, observar que a superfície deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou bolor antes de qualquer aplicação; proceder com a diluição do selador em água potável, conforme instrução do fabricante; aplicar uma demão de fundo selador com rolo ou trincha.
SINAPI 88.488 – Pintura com tinta látex acrílica em teto, com duas demãos:
O item contempla profissional de pintor e servente. Especificação de tinta acrílica Premium, na cor branco fosco ou o que prevalecer na indicação do projeto executivo arquitetônico, sendo a tinta à base de dispersão aquosa de copolímero estireno acrílico, fosca. Nesse item não contempla a preparação da superfície com selador e massa corrida. Para o consumo de tinta, considera-se a aplicação de uma camada de retoque, além das duas demãos. O esforço para colocação de escadas ou montagem das plataformas de trabalho e guarda-corpos está contemplado na composição. Para fins de cálculos de consumos, adotaram-se as tintas classificadas como Premium, uma vez que, devido ao seu poder de cobertura e necessidade de um número menor de demãos, torna mais econômico o serviço de pintura que as demais. Sendo assim, esse nível de desempenho não se aplica para as tintas econômicas e Standard. Para a efetiva execução do serviço, observar a superfície que deve estar preparada, ou seja, limpa, seca, sem poeira, sem graxa, sem gordura, sabão ou bolor antes de
qualquer aplicação; a tinta deve ser diluída em água potável, conforme instrução do fabricante; aplicar duas demãos de tinta com rolo ou trincha, respeitando o intervalo de tempo entre as duas aplicações.
5.6.2. Revestimento Externo:
SINAPI 88.489 – Pintura com tinta látex acrílica em paredes, com aplicação manual:
Serviço de pintura interna em parede, com tinta acrílica, aplicação manual contemplando duas demãos. Remunera-se por tinta acrílica Premium, cor especificada em projeto arquitetônico, sendo tinta a base de dispersão aquosa de copolímero estireno acrílica, fosca. Remunera-se ainda o pintor e servente. Para critério de quantificação dos serviços, adota-se a utilização da área [m²] de parede efetivamente executada, excetuadas as áreas de requadro e todos os vãos [portas, janelas, aberturas, etc] devem ser descontados. Esse serviço não contempla a preparação da superfície com selador e massa corrida. Para o consumo de tinta, considera-se a aplicação de uma camada de retoque, além das duas demãos. O serviço para colocação de escadas, montagem de plataformas de trabalho, guarda-corpos ou andaime está contemplado na composição. A efetiva execução do serviço deve ser observada a superfície que receberá a pintura, em que deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou bolor antes de qualquer aplicação. Proceder com a diluição da tinta em água potável, conforme fabricante. Aplicar duas demãos de tinta com rolo ou trincha e respeitar o intervalo de tempo entre as duas aplicações. Para fins de cálculos de consumos, adotaram-se as tintas classificadas como Premium, uma vez que, devido ao seu poder de cobertura e necessidade de um número menor de demãos, torna mais econômico o serviço de pintura que as demais. Sendo assim, esse nível de desempenho não se aplica para as tintas econômicas e Standard.
CPOS 03.10.100 – Remoção de pintura em superfícies de madeira, com lixamento:
Será medido por área [m²], em superfícies de madeiras [portas, alizar/batente], pela área da peça multiplicada por três. Não havendo batente, medição pela área da peça multiplicada por dois; em janelas e portas com batentes de madeira, com venezianas ou persianas de enrolar, pela área da peça multiplicada por cinco; em cercas e gradis pela área de projeção do conjunto no plano vertical, considerada apenas uma vez. O item remunera o fornecimento de materiais e a mão-de-obra necessária para a remoção da tinta ou verniz em superfícies de madeira e/ou metálicas com lixamento, tendo área de 8,70m².
SINAPI 74.065/001 – Pintura esmalte fosco para madeira, duas demãos, sobre fundo nivelador branco: As janelas e batentes de madeira receberão pintura esmalte fosco sobre fundo para madeira, conforme indicação em projeto. Cores de acordo com especificação em projeto, tendo área de 8,70m².
5.7. Pisos.
5.7.1. Piso Interno:
Composição de Serviços – Lastro com material granular, para aplicação em pisos, espessura de 5cm, em que contempla a pedra britada nº. 01 (9,5 a 19mm). Remunera-se profissional de pedreiro, servente e ainda placa vibratória reversível com motor 4 tempos a gasolina, com força de 2500 Kgf, para a compactação do solo antes do lançamento do lastro de brita, considerando área de 39,10m² e espessura de 0,05m, tem-se 1,96m³.
SINAPI 94.438 – Contrapiso em argamassa com espessura de 3cm:
Para critério de quantificação dos serviços deve ser utilizada a área de contrapiso efetivamente executada, no caso, 39,10m². Para critério de aferição, temos que os esforços demandados pela execução de taliscas, da camada de ligação e do acabamento superficial estão contemplados nos coeficientes da composição. Para as perdas, o percentual é maior quanto menor a espessura prevista; e os entulhos não foram considerados. Contempla-se nesse item, o contrapiso em
argamassa com traço 1:4 [cimento e areia], com preparo mecânico com betoneira 400 litros, com espessura de 3cm. Para as composições foram especificadas a argamassa com traço 1:4 [cimento e areia média] para contrapiso e preparo mecânico com betoneira de 400 litros. Para a efetiva execução do serviço: proceder com a limpeza da base, incluso lavar e molhar; definir os níveis do contrapiso; executar o assentamento das taliscas; argamassa de contrapiso: envolve lançamento, espalhamento e compactação, definição preliminar de mestras e posterior atuação no resto do ambiente; acabamento superficial sarrafeado, desempenado ou alisado; ponte de aderência: molhar a base e polvilhar o cimento após o assentamento das taliscas [para o caso de contrapiso sobre impermeabilização].
CPOS 18.06.062 – Placa/Piso cerâmico esmaltado PEI-5, para área interna:
É medido pela área revestida com o piso cerâmico esmaltada com textura semirrugosa, descontando-se toda e qualquer interferência, ou seja, 39,10m².
Considera-se o fornecimento de placa cerâmica esmaltada semirrugosa de primeira qualidade [Classe A ou Classe Extra]; com resistência à abrasão superficial com classe de abrasão 5 [PEI-5]; com resistência ao manchamento, ou seja, classe de limpabilidade 5, em que é máxima a facilidade de remoção de mancha; absorção de água, BIb, entre 0,5 e 3%, com classificação Grês, ou seja, baixa absorção e resistência mecânica alta; resistência química de classe A, ou seja, alta resistência química a produtos domésticos; resistente a gretagem, ou seja, placa cerâmica precisa resistir as fissuras da superfície esmaltada e resistente ao choque térmico.
Ainda remunera-se o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-I, a mão de obra necessária para a execução dos serviços de limpeza e preparo da superfície de assentamento, preparo e aplicação da argamassa colante industrializada, e o assentamento das peças conforme exigências das normas e recomendações dos fabricantes. Não remunera os serviços de regularização da superfície e de rejuntamento. Normas Técnicas Brasileiras: ABNT NBR 9.817:1987; ABNT NBR 13.816:1997; ABNT NBR 13.817:1997; ABNT NBR 13.818:1997 e ABNT NBR 14.081-1:2012.
CPOS 18.06.410 – Rejunte em placa/piso cerâmico com argamassa industrializada:
Execução de rejuntamento em placa/piso cerâmico com argamassa industrializada para rejunte, juntas acima de 3 até 5mm, em que é medido pela área de piso rejuntado, descontando-se toda e qualquer interferência, ou seja, 39,10m². Incluso o fornecimento de cimento branco comum não estrutural; a mão de obra necessária para os serviços de preparo da pasta de cimento, aplicação da pasta nas juntas, acabamento final com a utilização de esponja macia ou frisador plástico, de acrílico ou de madeira e a limpeza das juntas. Norma Técnica: ABNT NBR 9.817:1987.
CPOS 18.06.063 – Rodapé em placa cerâmica esmaltada PEI-5, para área interna: É medido pelo comprimento de rodapé assentado, ou seja, 52,00m.
Considera-se o fornecimento de rodapé cerâmico esmaltado semirrugosa de primeira qualidade [Classe A ou Classe Extra]; com resistência à abrasão superficial com classe de abrasão 5 [PEI-5]; com resistência ao manchamento, ou seja, classe de limpabilidade 5, em que é máxima a facilidade de remoção de mancha; absorção de água, BIb, entre 0,5 e 3%, com classificação Grês, ou seja, baixa absorção e resistência mecânica alta; resistência química de classe A, ou seja, alta resistência química a produtos domésticos; resistente a gretagem, ou seja, placa cerâmica precisa resistir as fissuras da superfície esmaltada e resistente ao choque térmico.
Ainda remunera-se o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-I, a mão de obra necessária para a execução dos serviços de limpeza e preparo da superfície de assentamento, preparo e aplicação da argamassa colante industrializada, corte das peças no formato adequado por meio de ferramenta com ponta de vídia ou diamante, e o assentamento das peças conforme exigências das normas e recomendações dos fabricantes. Não remunera os serviços de regularização da superfície e de rejuntamento. Normas Técnicas Brasileiras: ABNT NBR 9.817:1987, ABNT NBR 13.816:1997, ABNT NBR 13.817:1997, ABNT NBR 13.818:1997 e ABNT NBR 14.081-1:2012.
CPOS 18.06.510 – Rejunte de rodapé em placa cerâmica com argamassa industrializada:
Execução de rejuntamento de rodapé em placa cerâmica com argamassa industrializada para rejunte, altura de até 10 cm, juntas entre 3 e 5 mm, em que é medido por comprimento de rodapé rejuntado, ou seja, 52,00m. Incluso o fornecimento de argamassa industrializada flexível para rejunte de juntas, de cores diversas, para áreas internas e externas; a mão de obra necessária para os serviços de preparo da argamassa de rejunte; aplicação da argamassa nas juntas; acabamento final com a utilização de esponja macia ou frisador plástico, de acrílico, ou de madeira e a limpeza das juntas, conforme recomendações dos fabricantes. Norma Técnica: ABNT NBR 9.817:1987.
CPOS 19.01.062 – Soleira em granito, espessura de 2 cm e largura até 20 cm, com acabamento polido. É medido pelo comprimento de soleira revestido com granito, ou seja, 7,92m. Remunera-se o fornecimento de materiais e a mão de obra necessária para execução do revestimento da soleira com granito na espessura de 2 cm e largura até 20 cm; assentamento com argamassa colante industrializada; acabamento polido, nas cores: Cinza Andorinha, Cinza Corumbá, Santa Cecília, Verde Ubatuba ou Branco Dallas.
5.7.2. Piso Externo:
- O calçamento perimetral externo existente será integralmente demolido e um novo piso de concreto desempenado será executado [com quantidades prevista na planilha], conforme a descrição: sobre solo regularizado e fortemente compactado, lançamento de lastro de brita e calçamento em concreto desempenado, com resistência a compressão igual à fck = 20 MPa [C20], com espessura de 5 cm, desempenado com desempenadeira de aço. Concretagem em quadros alternados [concretagem alternada tipo dama] com 2,00 metros de comprimento pela largura de 1,45m do calçamento, com junta seca de dilatação.
- Durante o período de cura do concreto, o mesmo deverá ser umedecido adequadamente, de maneira a se minimizar o aparecimento de fissuras decorrentes da retração do material.
- Na planilha orçamentária, temos a unidade em m³, sendo: (10,50x8,65) – (6,80x5,75) = (90,83m²) – (39,10m²) = 51,73m², sendo que então multiplica-se pela espessura de 0,05m, que resulta em 2,60 m³. Obs.: edificação com área predial construída de 39,10m² [dimensão: (6,80 x 5,75)m] e área predial construída somada ao passeio/calçamento perimetral de 90,83m² [dimensão: (10,50 x 8,65)m].
Composição dos serviços – Lastro com material granular, para aplicação em pisos, espessura de 5cm, em que contempla a pedra britada nº. 01 (9,5 a 19mm). Remunera-se profissional de pedreiro, servente e ainda placa vibratória reversível com motor 4 tempos a gasolina, com força de 2500 Kgf, para a compactação do solo antes do lançamento do lastro de brita, considerando área de 51,73m² e espessura de 0,05m, tem-se 2,60m³.
SINAPI 94.990 – Execução de passeio (calçamento) perimetral com concreto moldado “in loco”, feito em obra, com acabamento convencional e não armado, em que contempla em sua composição: pedreiro [executa as atividades necessárias para execução do calçamento, como: lançamento, adensamento e desempeno do concreto], servente [profissional que auxilia o pedreiro e o carpinteiro nas atividades necessárias para execução do calçamento] e carpinteiro de formas [profissional que instala e remove as formas utilizadas para a concretagem do calçamento], concreto com fck=20MPa [C20], traço de 1:2,7:3 [cimento/areia média/brita 1], com preparo mecânico com betoneira de 400 litros; sarrafo de madeira não aparelhada 2,5x10cm, espécie Macaranduba, Angelim ou equivalente; peça de madeira nativa/regional 2,5x7,0cm (sarrafo para forma). Para critério de quantificação dos serviços: utilizar o volume total, em m³, de calçamentos que utilizam o concreto feito em obra e sem uso de armaduras; essa composição de serviço pode ser utilizada para calçamentos entre 6 e 12 cm de espessura; não há diferença significativa desta composição com as composições de piso de concreto, para as espessuras compreendidas entre 6 cm e 12 cm, desta forma, pode-se utilizar essa referência para ambos os casos. Para a efetiva
execução: Sobre a camada granular devidamente nivelada e regularizada, montam-se as formas que servem para conter e dar forma ao concreto a ser lançado; finalizada a etapa anterior é feito o lançamento, espalhamento, sarrafeamento e desempeno do concreto; para aumentar a rugosidade do pavimento, fazer uma textura superficial por meio de vassouras, aplicadas transversalmente ao eixo da pista com o concreto ainda fresco e por último, são feitas as juntas de dilatação.
SINAPI 79.500/002 – Pintura acrílica em piso cimentado, contemplando três demãos: necessário a preparação da superfície, que garante uniformidade, resistência e durabilidade à pintura. Por isso, primeiramente se deve escovar o piso fazendo uso de escova, água e sabão para remover quaisquer resíduos de gordura, graxa e poeira. Se for necessário, usar aguarrás para remover vestígios de oleosidade mais resistente. Após essa preparação da superfície, secar bem a superfície e proceder com a execução da pintura. Preparar a tinta de acordo com as instruções do fabricante, e após essa mistura, aplicar três demãos sobre a superfície do calçamento perimetral, sempre respeitando o intervalo de secagem entre uma camada de demão e outra. Área: 52,00m².
5.8. Instalações Elétricas.
– O projeto técnico executivo e memorial descritivo de Instalações Elétrica foram elaborados pelo Engenheiro Eletricista, Sr. Xxxxxxxx Xxxxx, ao qual o memorial descritivo será apresentado em forma de Anexo a esse presente memorial.
5.9. Instalações Hidrossanitárias.
– O projeto técnico executivo e memorial descritivo de Instalações Hidrossanitário foi elaborado pela Engenheira Civil, Srª. Xxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx, ao qual o memorial descritivo será apresentado em forma de Anexo a esse presente memorial.
5.10. Administração da Obra.
– Contempla a remuneração de engenheiro civil de obra Junior, com 15 horas para 3 (três) meses estimados de obra.
– Contempla o profissional de mestre de obras, com 90 horas para 3 (três) meses estimados de obra.
5.11. Limpeza final de obra e Remoção de resíduos.
– Todos os vidros, revestimentos/azulejos, pisos e aparelhos sanitários deverão ser lavados e entregues livres de qualquer sujeira decorrente da obra.
– A Contratada precisa entregar a obra limpa, isenta de entulhos e em perfeitas condições de uso por parte da Secretaria Municipal da Cultura.
– Ao final da obra, deverá a Contratada proceder com a limpeza e remoção de entulhos, bem como a demolição das instalações provisórias [se existentes no canteiro] e remoção de todo o material indesejável, com a correta destinação, conforme orientação do fiscal da obra, atendendo a Lei de Resíduos da Construção Civil [Lei Municipal nº 5.852/2009 | Decreto Municipal nº. 11.689/2011].
6. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO:
6.1. Planilha Orçamentária:
– A planilha orçamentária foi elaborada pelo Eng.º Civil, Sr. Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx, servidor municipal lotado na DPPST/SMO, utilizando tabela oficial SINAPI, CPOS e FDE, com data base de Agosto, Julho e Julho de 2020, respectivamente.
– O valor final, incluso BDI estimado de 23%, é de R$ 287.084,11.
6.2. Cronograma Físico - Financeiro:
– O cronograma físico-financeiro foi elaborado pelo Eng.º Civil, Sr. Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx, servidor municipal lotado na DPPST/SMO.
– Previsão de finalização da reforma e adequação dos sanitários do Museu Ferroviário: três meses.
7. PRAZO DE ENTREGA:
– A Contratada, após a assinatura do contrato, deverá receber a autorização para início dos serviços [Ordem de Serviço – O.S.] e deverá entregar todos os serviços no prazo máximo de três meses, a partir da data em que receber a notificação para início dos serviços, da Secretaria Municipal de Obras.
8. PUBLICAÇÕES NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO:
– Data da publicação: Terça-feira, Quinta-feira e aos sábados.
Bauru, 17 de setembro de 2020.
XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX:31 618794817
Assinado de forma digital por XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX:3161879481 7
Dados: 2020.09.22
11:11:59 -03'00'
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Matrícula: 32.628
Engenheira Civil | CREA-SP: 506.357.194-3 E-mail: xxxxxxxxxxxxx@xxxxx.xx.xxx.xx Fone: [14] 3235-1422.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU/SP
Secretaria Municipal de Obras Departamento Técnico
Divisão de Projetos Públicos e Serviços Técnicos – DPPST Seção de Documentação Técnica.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU SECRETARIA DE OBRAS
Xx. Xxxx xx Xxxxx, x.x 00-00, Xxxxxx Xxxxxxx XXX 00000-000 Xxxxx - Xxx Xxxxx
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MUSEU FERROVIÁRIO
Responsável Técnico | Data | Revisão |
Eng.º Eletricista Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx | setembro/2020 | 0 |
Índice
4. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA EXECUTORA 3
6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO 5
OBRA: MUSEU FERROVIÁRIO
LOCAL: Xxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx, 0-00
XXX. 00.000.000 – Xxxxxx - Xxxxx / XX
TIPO DE EDIFÍCIO: Público TENSÃO DE ENTRADA: 220/127V
Este memorial tem por objetivo complementar e estabelecer as condições para plena execução do projeto de instalações elétricas que visa adequar as instalações elétricas do Museu Ferroviário, basicamente, detalhando o sistema a ser instalado, bem como, fornecendo dimensionamentos, especificações e orientações necessárias aos profissionais responsáveis pela execução do mesmo.
Este projeto baseia-se nas seguintes referências normativas:
• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• ABNT NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
4. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA EXECUTORA
A menos que especificado em contrário, é obrigação da empresa executora a execução de todos os serviços descritos e mencionados nas especificações, bem como o fornecimento de todo o material, mão de obra, equipamentos, ferramentas, EPI, EPC, andaimes, guinchos e etc. para execução ou aplicação na obra.
Deve também:
• Respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização, não sendo admitidas quaisquer alterações ou modificações do que estiver determinado pelas especificações e projetos;
• Retirar imediatamente da obra qualquer material que for rejeitado, desfazer ou corrigir as obras e serviços rejeitados pela Fiscalização, dentro do prazo estabelecido pela mesma, arcando com as despesas de material e mão-de-obra envolvidas;
• Acatar prontamente as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações e regras técnicas;
• Controlar o andamento dos trabalhos em relação aos cronogramas;
• Fornecer mão de obra técnica especializada para execução dos serviços;
• Manter na obra, durante todo o período de execução dos serviços equipe técnica de instalação responsável pela coordenação dos mesmos e pelo fornecimento de quaisquer informações/esclarecimentos referentes ao andamento dos serviços;
• Arcar com todas as despesas de transporte, estadia e alimentação;
• Emitir nota fiscal referente aos serviços implantados após o término dos trabalhos;
• Sustar qualquer serviço que não esteja sendo executado na conformidade das Normas da ABNT e dos termos do projeto e especificações, ou que atentem contra a segurança;
• Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem prévia justificativa técnica por parte da CONTRATADA à Fiscalização, cuja autorização ou não, será feita também por escrito através da Fiscalização;
• Manter a limpeza das áreas após o final do expediente e término dos serviços;
• Arcar com as despesas com taxas, licenças e regularizações nas repartições municipais, concessionárias e demais órgãos;
• Fornecimento de ART de execução de todos os serviços;
• O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade e adiante neste Caderno, Edital e Contrato;
Todos os materiais seguirão rigorosamente o que for especificado no presente Memorial Descritivo. A não ser quando especificados em contrário, os materiais a empregar serão todos de primeira qualidade e obedecerão às condições da ABNT. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir o material especificado, deverá ser solicitada substituição por escrito, com a aprovação dos autores/fiscalização do projeto de reforma/construção.
A expressão “de primeira qualidade”, quando citada, tem nas presentes especificações, o sentido que lhe é usualmente dado no comércio; indica, quando existirem diferentes gradações de qualidade de um mesmo produto, a gradação de qualidade superior. É vedado à empresa executora manter no canteiro das obras quaisquer materiais que não satisfaçam às condições destas especificações.
Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, este pedido de substituição deverá ser instruído com as razões determinantes para tal, orçamento comparativo e laudo de exame.
Quanto às marcas dos materiais citados, quando não puderem ser as mesmas descritas, deverão ser substituídas por similares da mesma qualidade e deverão ser aprovadas pela fiscalização através de amostras.
6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO
6.1 – QUADRO DE MEDIÇÃO
A entrada de energia QM2 será desativada, a QM1 será adequada ao padrão C6 por conta do aumento de carga.
6.2 - QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO (QGD)
Foi previsto a instalação de um QGD novo, a ser instalado conforme planta baixa, alimentado a partir do disjuntor de proteção geral instalado após a medição. Este quadro deverá ser de embutir, confeccionado em chapa 14, a prova de corrosão, pintura eletrostática, cor cinza claro, placas de montagem, porta etiquetas, de forma que todos os circuitos possam ser identificados. Este QDG possuirá barramentos para fases, terra e neutro, e deverão ter capacidade para conter os disjuntores indicados no projeto. Também será dotado de disjuntor geral do tipo caixa moldada de 200A, corrente de ruptura de 20kA, e dispositivo de proteção contra surtos (DPS), classe II, 20kA, instalado após o disjuntor geral.
6.3 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO (QD)
Deverão ser sempre equipados com proteção geral tripolar (disjuntor), com corrente nominal conforme indicada no projeto para acionamento sob carga.
Cada circuito será protegido individualmente contra sobrecorrente provocada por sobrecarga prolongada ou curto-circuito, por meio de disjuntor termomagnético, instalado a montante do ponto de consumo. A tensão e corrente nominais, capacidade de ruptura e número de polos deverão ser conforme indicação do projeto.
Dispositivos diferenciais residuais (DR) de alta sensibilidade serão instalados nos circuitos em que a norma técnica NBR 5410 exige proteção diferencial-residual de alta sensibilidade de forma a garantir a segurança dos usuários.
Os quadros deverão possuir capacidade para instalação, no mínimo, dos equipamentos previstos no projeto, incluindo reservas.
O grau de proteção mínimo aceitável para o painel será IP-52.
Todos os circuitos deverão ser identificados por meio de etiquetas de marcação com gravação permanente, conforme os dizeres indicados no projeto. O barramento geral deverá ser de cobre eletrolítico, trifásico, com barramento de neutro e de proteção, e terminal para aterramento do gabinete e porta de acesso aos equipamentos.
Deverão ser providos de espelho removível para proteção dos equipamentos, que impeça o acesso ou toque acidental nos barramentos, quando os mesmos estiverem energizados.
6.3 – CONDUTORES
Todos os condutores (circuitos) devem ser identificados nas caixas de passagens e quadros por meio de abraçadeiras e etiquetas plásticas.
A identificação dos condutores poderá ser por cor, adotando-se:
Fase R: vermelho
Fase S: amarelo
Fase T: preto
Retorno: branco
Neutro: azul-claro
PE: verde ou verde-amarelo
6.4 – ELETRODUTOS
Os condutores dos circuitos, quando aparentes, serão instalados em eletrodutos de aço galvanizado, com caixas terminais e de passagem onde necessárias. Os condutores dos circuitos, quando embutidos, serão instalados em eletrodutos corrugado reforçado, com caixas terminais e de passagem onde necessárias. Quando enterrado, usar duto corrugado PEAD. Quando não indicado, o eletroduto deverá ter no mínimo ¾” de diâmetro.
7.1 DA MONTAGEM
Os serviços serão executados de acordo com o andamento da obra, devendo ser empregadas somente ferramentas, equipamentos e técnicas apropriadas para cada tipo de tarefa.
Xxxxxxx ser obedecidas rigorosamente as maneiras de instalação recomendadas pelos fabricantes dos materiais. Particularmente deverá ser observado o seguinte:
a) Quanto à Instalação de caixas e eletrodutos
• As tubulações deverão ser fixadas rigidamente, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade do local;
• A conexão dos eletrodutos com as caixas deverá ser feita com buchas e arruelas, com acabamento absolutamente sem saliências ou rebarbas;
• A mudança de alinhamento dos dutos deverá ser feita preferencialmente com caixas; será admitida, entretanto, a utilização de curvas, desde que, no máximo, duas no mesmo plano e não reversas, em cada trecho entre caixas;
• Xxxxxx ser observada rigorosamente a continuidade do sistema de tubulação e caixas;
• A fixação das caixas deverá ser feita pelo fundo, de modo que as tampas possam ser abertas pela frente;
• A montagem dos quadros deverá ser feita de maneira organizada, com os condutores unidos através de braçadeiras plásticas;
• Os circuitos deverão ser todos identificados através de etiquetas apropriadas, de modo a se ter uma indicação inequívoca da localização das cargas vinculadas.
b) Quanto aos condutores elétricos
• Deverão apresentar, após a enfiação, perfeita integridade da isolação;
• Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizada parafina ou talco industrial apropriado;
• Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como fora das caixas de passagem;
• As emendas necessárias deverão ser soldadas e isoladas com fita de boa qualidade sendo que as pontas deverão ser estanhadas;
• A conexão dos condutores com barramentos e disjuntores deverá ser feita com terminais pré- isolados, tipo garfo, olhal ou pino, soldados.
c) Quanto ao acabamento
• O interior das caixas deve ser deixado perfeitamente limpo, sem restos de barramentos, parafusos ou qualquer outro material;
• O padrão geral de qualidade da obra deve ser irrepreensível, devendo ser seguidas, além do aqui exposto, as recomendações das normas técnicas pertinentes, especialmente a Norma NBR-5410.
7.2 ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Cabe ao contratado, manter pessoal de nível superior, com atribuições definidas em lei e experiência profissional compatível com o porte e natureza da obra, para além da condução das equipes de montagem, manter o contexto do projeto atualizado face às alterações que porventura forem introduzidas
7.3 ENSAIOS E ACEITAÇÃO FORMAL DAS INSTALAÇÕES
As potências indicadas nos equipamentos e que serão utilizadas para dimensionamento dos sistemas, serão tomadas por base em dados de mercado e quando da falta deste em equipamentos similares.
Como procedimentos básicos, de inspeção e testes das instalações, devem ser observados as exigências do Capítulo VII da NBR-5410, devendo o contratado dispor dos meios técnicos para tais procedimentos, sem ônus ao contratante.
A aceitação formal e final das instalações fica condicionada a:
• Execução dos testes, ensaios e inspeções previstas neste escopo;
• Aceitação formal das companhias concessionárias;
• Fornecimento dos certificados de garantia dos equipamentos.
Faz parte da documentação final da obra, a entrega dos certificados de testes de todos os equipamentos e segmentos da instalação. Deverão ser executados os testes, ensaios e análises abaixo:
• Medição da resistência de isolação (cabos e dispositivos);
• Tensão aplicada
• Inspeção visual de todos os dispositivos e condutores, de energia e comando;
• Medição e certificação dos sistemas de aterramento;
• Testes de continuidade e operacionais de comando;
• Análise dos certificados dos equipamentos fornecidos.
Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, com todos os dutos, tubos e equipamentos, sendo cuidadosamente instalados e firmemente ligados à estrutura, formando um conjunto mecânico ou elétrico satisfatório e de boa aparência.
Deverão ser empregadas ferramentas fornecidas pela Proponente apropriadas a cada uso.
Os valores apontados em projeto devem ser considerados como limites. Caso os equipamentos comprados futuramente e/ou recebidos em obra, com características diferentes aos projetados, deverá ser verificada a nova carga, a fim de compatibilizar a alimentação dos mesmos.
As especificações e os desenhos destinam-se à descrição e à execução de uma obra acabada, com todos os sistemas operando segundo as mesmas. Eles devem ser considerados complementares entre si, e o que constar de um dos documentos é tão obrigatório como se constasse em ambos.
No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os desenhos, devendo o fato, de qualquer forma, ser comunicado à Contratante.
As cotas que constam dos desenhos deverão predominar, caso haja discrepâncias entre as escalas e as dimensões.
Quaisquer outros detalhes e esclarecimentos necessários serão julgados e decididos de comum acordo entre a Proponente e a Contratante.
O projeto descrito no presente documento poderá ser modificado e/ou acrescido, a qualquer tempo a critério exclusivo da Contratante, que de comum acordo com a Proponente, fixará as implicações e acertos decorrentes, visando à boa continuidade da obra.
Bauru, 14 de setembro de 2019
XXXXXXXX XXXXX XXXXXXX XX XXXXX
Engenheiro Eletricista – CREA/SP: 5069978045 xxxxxxxxxxxxx@xxxxx.xx.xxx.xx
(00)0000-0000
ANEXO – RELAÇÃO DE CARGAS
QD-01
Circuito | Descrição | Potência (W) | FD | Demanda (VA) |
Circuito 1 | Ilum. | 1470 | 1 | 1470 |
Circuito 2 | Ilum. | 1380 | 1 | 1380 |
Circuito 3 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Circuito 4 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Circuito 5 | TUG | 1100 | 1 | 1100 |
Circuito 6 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Circuito 7 | TUG | 800 | 1 | 800 |
Circuito 8 | TUG | 000 | 0 | 000 |
Xxxxxxxx 0 | Xxxx. Xxx. | 0000 | 1 | 1000 |
Circuito 00 | Xxxx. Xxx. | 0000 | 1 | 1100 |
Circuito 11 | Ilum. Ext. | 550 | 1 | 550 |
Circuito 12 | Ilum. + TUG | 800 | 1 | 800 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
15600 | 15600 |
QD-02
Circuito | Descrição | Potência (W) | FD | Demanda (VA) |
Circuito 1 | Ilum. | 1880 | 1 | 1880 |
Circuito 2 | Ilum. Ext. | 400 | 1 | 400 |
Circuito 3 | Ilum. Ext. | 1100 | 1 | 1100 |
Circuito 4 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Circuito 5 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Circuito 6 | TUG | 000 | 0 | 000 |
Xxxxxxxx 0 | Xxxx. Xxx. | 000 | 1 | 256 |
AC-9 | Ar cond. | 1030 | 0,9 | 927 |
AC-10 | Ar cond. | 1030 | 0,9 | 927 |
AC-11 | Ar cond. | 3000 | 0,9 | 2700 |
AC-12 | Ar cond. | 3000 | 0,9 | 2700 |
AC-13 | Ar cond. | 2710 | 0,9 | 2439 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
19606 | 18529 |
Q | D-03 | |||
Circuito | Descrição | Potência (W) | FD | Demanda (VA) |
Circuito 3.1 | Ilum. | 1370 | 1 | 1370 |
Circuito 3.2 | Ilum. | 680 | 1 | 680 |
Circuito 3.3 | TUG | 1000 | 1 | 1000 |
Circuito 3.4 | TUG | 1100 | 1 | 1100 |
Circuito 3.5 | TUG | 1000 | 1 | 1000 |
Circuito 3.6 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Circuito 3.7 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
QD-SANITÁRIOS | Alim. | 2602 | 1 | 2602 |
AC-14 | Ar cond. | 1628 | 0,9 | 1465,2 |
Circuito 3.8 | Ilum. Ext. | 600 | 1 | 600 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
Reserva | Circuito reserva | 2000 | 1 | 2000 |
15380 | 15217,2 |
X | X-00 | |||
Xxxxxxxx | Xxxxxxxxx | Xxxxxxxx (X) | XX | Xxxxxxx (XX) |
XX-00 | Xx cond. | 1030 | 0,9 | 927 |
AC-02 | Ar cond. | 2170 | 0,9 | 1953 |
AC-03 | Ar cond. | 5430 | 0,9 | 4887 |
AC-04 | Ar cond. | 5430 | 0,9 | 4887 |
AC-05 | Ar cond. | 1628 | 0,9 | 1465,2 |
AC-06 | Ar cond. | 1628 | 0,9 | 1465,2 |
AC-07 | Ar cond. | 1628 | 0,9 | 1465,2 |
AC-08 | Ar cond. | 3000 | 0,9 | 2700 |
Reserva | Circuito reserva | 2000 | 0,9 | 1800 |
23944 | 21549,6 |
QD-SA | NITÁRIOS | |||
Circuito | Descrição | Potência (W) | FD | Demanda (VA) |
Circuito 1 | Ilum. | 402 | 1 | 402 |
Circuito 2 | TUG | 1200 | 1 | 1200 |
Reserva | Circuito reserva | 1000 | 1 | 1000 |
2602 | 2602 |
Q | GD | ||
Circuito | Descrição | Potência (W) | Demanda (VA) |
QD-01 | Alim. | 15600 | 15600 |
QD-02 | Alim. | 19606 | 18529 |
QD-03 | Alim. | 15380 | 15217,2 |
QD-04 | Alim. | 23944 | 21549,6 |
POTÊNCIA INS. | 74530 | 70895,8 |
___________
MEMORIAL DESCRITIVO
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
1. APRESENTAÇÃO:
O presente memorial descritivo refere-se ao projeto das instalações hidráulicas e sanitárias da reforma dos banheiros e sanitários do Museu Ferroviário de Bauru localizado na Xxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx, xx 0-00, Xxxxxx - Xxxxx, XX (CEP: 17.010-011), o qual pertence ao município de Bauru, Estado de São Paulo, a Secretaria de Cultura.
O projeto é composto por 2 (duas) folhas, sendo:
- Folha 01/01: Instalações Prediais de Água Fria - Planta, Isométricas e Detalhes;
- Folha 02/02: Instalações Prediais de Esgoto - Planta e Detalhes;
2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIAS:
ABNT NBR-5626:1998 - Instalação Predial de Água Fria;
ABNT NBR-8160:1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução;
3. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Este projeto foi elaborado pela Engenheira Civil Xxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx e utilizou como base o projeto arquitetônico elaborado pela Arquiteta Pérola Mota Zanotto.
4. ÁGUA FRIA
4.1. GENERALIDADES
As instalações prediais de água fria foram projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício, seja garantido o fornecimento de águas de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes, visando também à preservação da qualidade da água, evitar ruídos inadequados à ocupação do ambiente, entre outros requisitos estabelecidos pelas normas pertinentes.
Todas as instalações foram dimensionadas trecho a trecho, funcionando como condutos forçados, ficando caracterizadas as vazões, velocidades, perdas de carga e pressões dinâmicas atuantes nos pontos desfavoráveis. As pressões e velocidades mínimas e máximas deverão estar de acordo com a ABNT NBR- 5626:1998.
O fornecimento de água fria para o reservatório e posteriormente para a tubulação será feito através da rede municipal de distribuição de água potável. O reservatório de água utilizado será o da construção adjacente, à ser substituído.
Durante a execução das instalações deverão ser observados os procedimentos adequados recomendados pelos fornecedores, de modo que se garanta a estanqueidade e qualidade da instalação predial de água fria. As tubulações devem ser submetidas a ensaio para verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem, quando elas ainda estiverem expostas e, portanto, sujeitas a inspeção visual e possibilitando eventuais reparos. A realização dos procedimentos de inspeção e ensaio deverá obedecer às diretrizes normativas.
___________
4.2. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
4.2.1. TUBULAÇÃO
Os tubos deverão ser em PVC Rígido Marrom, com juntas soldáveis. Os tubos deverão ser fabricados em conformidade com as especificações da norma (ABNT NBR-5648:2018).
- Tubo de PVC Soldável Rígido Marrom - 25 mm;
- Tubo de PVC Soldável Rígido Marrom - 32 mm;
- Tubo de PVC Soldável Rígido Marrom - 50 mm;
4.2.2. CONEXÕES
As conexões deverão ser em PVC Rígido Marrom, com bolsa para junta soldável. As conexões deverão ser fabricadas em conformidade com as especificações da norma (ABNT NBR-5648:2018).
- Joelho 90° de PVC Soldável Rígido Marrom - 25 mm;
- Joelho 90° de PVC Soldável Rígido Marrom - 32 mm;
- Joelho 90° de PVC Soldável Rígido Marrom - 50 mm;
- Joelho 45° de PVC Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx - 00 xx;
- Tê de PVC Soldável Rígido Marrom - 25 x 25 mm;
4.2.3. REDUÇÕES
Nos trechos em que houver necessidade de redução do diâmetro deverão ser utilizadas conexões apropriadas e conforme as indicações presentes no projeto. As conexões deverão ser fabricadas em conformidade com as especificações da norma (ABNT NBR-5648:2018).
___________
- Tê de Redução de PVC Soldável Rígido Marrom - 32 x 25 mm;
- Tê de Redução de PVC Soldável Rígido Marrom - 50 x 25 mm;
- Tê de Redução de PVC Soldável Rígido Marrom - 50 x 32 mm;
- Bucha de Redução de PVC Soldável Rígido Marrom - 50 x 32 mm;
4.2.4. ADAPTADORES
Nos locais em que houver registro de gaveta, deverá haver adaptador com bolsa e rosca para compatibilização da ligação, locais estes indicados em projeto. Nos registros de pressão deverá haver adaptador com bolsa e rosca e luva com bucha de latão também. As conexões deverão ser em PVC Rígido Marrom ou Azul, com bolsa para junta soldável, e deverão ser fabricadas em conformidade com as especificações da norma (ABNT NBR-5648:2018).
- Adaptador Curto Bolsa e Rosca em PVC Soldável Rígido Marrom - 25 mm x 3/4'';
- Adaptador Curto Bolsa e Rosca em PVC Soldável Rígido Marrom - 32 mm x 1'';
- Adaptador Curto Bolsa e Rosca em PVC Soldável Rígido Marrom - 50 mm x 1.1/2'';
4.2.5. REGISTRO DE GAVETA
Os registros de gaveta são utilizados nos ramais de modo a isolar os componentes hidráulicos para eventuais manutenções. Deverão ser em bronze, com acabamento bruto, corpo, castelo e cunha em liga de latão, rosca BSP, haste não ascendente em latão ASTM B-16. Os registros de gaveta das colunas deverão ser instalados com altura de 2,30 metros do nível do piso (para evitar o acesso das crianças aos mesmos). Por se tratarem de elementos decorativos deverão atender as especificações arquitetônicas.
Todas as colunas deverão possuir registro de gaveta para o isolamento das mesmas. Deverão possuir também o ramal de alimentação do reservatório, o ramal de saída do reservatório para a alimentação predial, a tubulação de limpeza e do extravasor do reservatório.
- Registro de Gaveta - 3/4'';
- Registro de Gaveta - 1'';
- Registro de Gaveta - 1.1/2'';
___________
4.2.6. TERMINAIS DE LIGAÇÃO PARA APARELHOS
A conexão entre a rede de distribuição de água fria e o terminal de ligação para os aparelhos deverá ser feita através de utilização de conexões em PVC Rígido Azul, com bolsa para junta soldável, com bucha de latão.
- Joelho 90° em PVC Soldável Rígido Azul com Bucha de Latão - 25 mm x 1/2'';
- Tê em PVC Soldável Rígido Azul com Bucha de Latão - 25 x 1/2'';
4.2.7. ENGATE FLEXÍVEL
Os lavatórios com torneira de mesa e o vaso sanitário com caixa acoplada deverão ser conectados a rede de distribuição de água fria através do uso de engate flexível de aço inox.
- Engate Flexível em Metal Cromado para Lavatório - 1/2’’;
- Engate Flexível em Metal Cromado para Vaso Sanitário com Caixa Acoplada - 1/2'’;
- Niple Duplo em Aço Galvanizado - 1/2'’;
4.2.8. LOUÇAS E METAIS
As louças e metais deverão seguir as especificações do projeto arquitetônico.
Os registros de gaveta, quando localizados no interior da edificação, deverão receber acabamento e canopla cromados, quando localizados no exterior da edificação deverão receber apenas volante.
4.2.9. RESERVATÓRIO
O reservatório existente será substituído por um novo de polietileno, com capacidade para 500 Litros. O ramal de entrada à ser utilizado será o que antes alimentava a caixa d’água da construção, a qual será demolida, devendo ser direcionado para o local da construção adjacente no qual será instalado o novo reservatório. A tubulação de alimentação da construção deverá ser derivada do novo reservatório e possuir Ø 50 mm. As tubulações do dreno/extravasor deverão possuir Ø 32 mm e deverão ser ligadas na caixa de inspeção de águas pluviais. A tubulação de aviso deverá possuir Ø 32 mm e estar localizada de forma visível para alertar o usuário sobre a possível falha na torneira de boia.
___________
4.2.10. FLANGES
- Caixa D’Água de Polietileno - 500 Litros;
As ligações entre as duas caixas d’água e as tubulações deverão ser feitas através da utilização de flanges com diâmetro compatível ao da tubulação de cada ligação. Os locais para perfuração das ligações deverão ser realizados de acordo com o manual do fabricante da caixa d’água.
- Adaptador Soldável com Flange Anel para Caixa D'Água - 25 mm x 3/4'';
- Adaptador Soldável com Flange Anel para Caixa D'Água - 32 mm x 1'';
- Adaptador Soldável com Flange Anel para Caixa D'Água - 50 mm x 1.1/2'';
4.2.11. TORNEIRA DE BOIA
No ramal de entrada do reservatório deverá ser instalada torneira de boia.
- Torneira de Boia para Caixa D’Água - 3/4'';
7. ESGOTO SANITÁRIO
7.2.1. TUBOS
Os tubos deverão ser em PVC-R Rígido Branco, com juntas soldáveis. Os tubos deverão ser fabricados em conformidade com as especificações da norma (ABNT NBR-5688:2018).
- Tubo de PVC-R Soldável Rígido Branco - 40 mm;
- Tubo de PVC-R Soldável Rígido Branco - 50 mm;
- Tubo de PVC-R Soldável Rígido Branco - 100 mm;
___________
7.2.2. CONEXÕES
As conexões deverão ser em PVC-R Rígido Branco, com juntas soldáveis, ponta e bolsa. As conexões deverão ser fabricadas em conformidade com as especificações da norma (ABNT NBR- 5688:2018).
- Joelho 90° de PVC-R Soldável Rígido Branco - 40 mm;
- Joelho 90° de PVC-R Soldável Rígido Branco - 100 mm;
- Joelho 45° de PVC-R Soldável Rígido Branco - 40 mm;
- Joelho 45° de PVC-R Soldável Rígido Branco - 50 mm;
- Junção Simples em PVC-R Soldável Rígido Branco - 100 x 50 mm;
- Tê em PVC-R Soldável Rígido Branco - 100 mm x 100 mm;
7.2.3. ANEL DE VEDAÇÃO
- Anel de Vedação para Esgoto - 40 mm;
- Anel de Vedação para Esgoto - 50 mm;
- Anel de Vedação para Esgoto - 100 mm;
Para que haja a estanqueidade do sistema predial de esgoto, a ligação dos tubos com as conexões, caixas e ralos deverá ser executada com o emprego de junta elástica (anel de vedação).
___________
A ligação do vaso sanitário com o sistema predial de esgoto deverá ser realizada com a utilização de anel de vedação para vaso sanitário com guia;
- Anel de Vedação Para Xxxx Xxxxxxxxx xxx Xxxx - 000 xx;
7.2.4. CAIXAS SIFONADAS E RALOS
As caixas sifonadas e ralos deverão ser em PVC-R Rígido Branco, com juntas soldáveis. Todas as caixas deverão ter porta grelha e grelha (com fecho) em metal cromado, podendo ser quadrado ou redondo.
- Caixa Sifonada em PVC Soldável Rígido Branco - 150 x 150 x 50 mm;
- Grelha em Metal Cromado com Fecho - 150 mm;
- Porta Grelha em Metal Cromado - 150 mm;
7.2.5. PROLONGADOR
Quando necessário, utilizar o prolongador para caixas sifonadas, em PVC Rígido Branco, com juntas soldáveis, tipo esgoto, para acertar o nível do topo da caixa sifonada com o nível do piso acabado.
- Prolongador em PVC Soldável Rígido Branco - 150 mm
7.6. CAIXA DE INSPEÇÃO
A caixa de inspeção deverá ser de alvenaria, com tampa de concreto armado cega e hermética, conforme detalhado em projeto.
___________
7.2.7. SIFÃO
Todos os lavatórios, lavatórios coletivos e pias deverão possuir sifão instalado para a ligação da calha / cuba com o ponto de esgoto dos mesmos, em metal cromado.
- Sifão em Metal Cromado para Lavatório - 1'’ x 1.1/4’’;
- Sifão em Metal Cromado para Tanque - 1.1/4’’ x 1.1/2’’;
7.2.8. VÁLVULA DE ESCOAMENTO
A ligação entre a cuba do lavatório e da pia da cozinha com o engate flexível deverá ser feita com o uso de válvulas de escoamento em metal cromado.
- Válvula de Escoamento em Metal Cromado Para Tanque - 1.1/2’’ x 1.1/2';
- Válvula de Escoamento em Metal Cromado Para Lavatório - 1’’;
OBS: As imagens contidas neste memorial são ilustrativas, foram inseridas apenas para fins didáticos.
Bauru, 13 de Julho de 2020.
Engenheira Civil
Xxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx
CREA n° 506946647-6