ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA EM
ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS GERAIS PARA CONSTRUÇÃO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA EM
ALTAMIRA -PA
I -GENERALIDADES:
1 -Estas especificações tem como objetivo estabelecer as normas e condições para a execução de obras e serviços sob regime de empreitada pôr preço global para a construção e adequação do prédio público que abrigará a Sede da Promotoria de Justiça situado na Av. Brigadeiro Xxxxxxx Xxxxx, s/n - Esplanada do Xingú, no município de Altamira, no estado do Pará. Seu objetivo é racionalizar as informações relativas aos serviços a serem executados e que serão relacionados especificamente para cada obra. Quando algum item da relação de serviços não for contemplado nesta especificação, serão por memorizado nos projetos executivos e na própria relação de serviços a executar, compreendendo o fornecimento dos materiais, mão de obra com leis sociais, equipamentos, impostos e taxas, assim como todas as despesas necessárias à completa execução da obra pela empresa CONTRATADA.
2 -Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações no que forem aplicados:
O Decreto 52.147 de 25/06/63, que estabelece as Normas e Métodos de execução para Obras e Edifícios Públicos.
O artigo dezesseis da Lei Federal n. º 5.194/66, que determina a colocação de Placa de Obra, conforme a orientação do CREA.
As Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT.
Regulamentos, especificações e recomendações da REDE CELPA, COSANPA e CORPO DE BOMBEIROS.
As recomendações dos fabricantes.
3 -As empresas interessadas na licitação ficam obrigadas a inspecionar o local e o logradouro onde a obra será executada, antes de apresentarem suas propostas, para que verifiquem a situação real dos serviços que serão realizados, observando suas particularidades, inclusive abastecimento de água e energia elétrica.
A visita será obrigatoriamente acompanhada de técnico responsável pela fiscalização da obra, oportunidade em que deverão ser dirimidas as duvida e esclarecidas às divergências. Para isto deverá ser observado o item do Edital que trata do assunto.
4 - A CONTRATADA, será responsável pelo Seguro Contra Acidentes de Trabalho e Danos a Terceiros, em companhia idônea.
5 - O fornecimento de cópia dos projetos executivos arquitetônico e complementares de fundações, estrutura, instalações elétricas e eletônicas, hidro-sanitária e mecânica serão de responsabilidade da MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.
II - DISPOSIÇÕES GERAIS:
1 -VERIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÕES:
1.1 -Compete à firma EMPREITEIRA, fazer minucioso estudo de todos os projetos, especificações e demais elementos integrantes da documentação técnica fornecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, bem como, providenciar os registros nos Órgãos competentes.
1.2 - Caso haja divergências entre as especificações e os projetos, prevalecerão estes: Em primeiro lugar os projetos executivos, que deverão ser executados em sua integra.
A Planilha de Quantidades, parte integrante da documentação fornecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, servirá também para esclarecimentos, em todos os itens de serviços, através das indicações de características, dimensões, unidades, quantidades e detalhes nela contidas.
Os valores dos insumos dos serviços afins, que não constarem explicitamente na Planilha de Quantidades, deverão ser considerado nas composições de custos dos referidos serviços.
Os serviços de caráter permanente, tais como: prontos socorros, limpeza constante da obra, equipamentos e maquinários, e engenheiro responsável (administração da obra) deverão ter seus custos inseridos na composição do BDI.
Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro, que todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos por determinada marca, fica subentendida a alternativa “ou similar” a juízo da FISCALIZAÇÃO.
1.3 - Todas as medidas e quantitativos indicadas em projeto deverão ser conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente comunicada. Os dimensionamentos no que couber, ficarão a cargo da CONTRATADA.
Nenhum pagamento adicional será efetuado em remuneração aos serviços que sobrevierem durante a execução das obras e que sejam necessários para a perfeita execução dos projetos apresentados pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. Por isso a CONTRATADA deve executar minucioso estudo do local e de todos os projetos fornecidos, antes da apresentação da sua proposta. Os custos respectivos por todos os
serviços necessários à perfeita execução dos projetos deverão estar incluídos nos preços constantes da proposta da CONTRATADA.
2 -OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA:
2.1 - Os projetos apresentados pela CONTRATANTE deverão, caso necessário, sofrer correções e complementações para se adaptarem às normas e especificidades existentes no local, sempre com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO. Quaisquer divergências entre normas e execução serão de responsabilidade da CONTRATADA.
2.2 - A CONTRATADA deverá providenciar a atualização de todos os desenhos que sofram alterações em relação ao projeto original e, ao final da obra, entregar ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ o conjunto completo de plantas de “as built”
– em meio magnético para AUTOCAD.
2.3 - A execução das obras contratadas será planejada e controlada através do cronograma físico-financeiro, elaborado pela CONTRATADA e submetido a MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, dentro do prazo previsto no Edital. Prazo de conclusão dos serviços: 18 meses.
2.4 - A CONTRATADA deverá recompor todos os elementos que forem danificados durante a execução da obra (pavimentações, forros, instalações, etc.), usando materiais e acabamentos idênticos aos existentes no local. Os detritos resultantes das operações de transporte ao longo de qualquer via pública deverão ser removidos imediatamente pela CONTRATADA, sob suas expensas.
2.5 -Todas as taxas, despesas, impostos, demais obrigações fiscais e providências necessárias à obtenção de licenças, aprovações, franquias e alvarás necessárias aos serviços serão encargo da CONTRATADA, inclusive o pagamento de emolumentos referentes à obra e à segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, de consumo de água, luz, força, que digam respeito às obras e serviços contratados.
2.6 - A CONTRATADA deverá providenciar, com a urgência possível:
As Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA, nos termos da Lei 6496/77; O Alvará de Construção, na forma das disposições em vigor;
Toda a documentação necessária junto ao INSS, Delegacia Regional do Trabalho, concessionárias de serviços públicos e demais órgãos pertinentes.
3 -OCORRÊNCIA E CONTROLE:
A CONTRATADA ficará obrigada a manter na obra um LIVRO DIÁRIO DE OBRAS, destinado as suas anotações sobre o andamento da obra, bem como observações a serem feitas pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá abrir DIÁRIO DE OBRA para acompanhamento dos serviços assinado pelo engenheiro responsável e todo e qualquer acontecimento deverá ser anotado no mesmo em 3 (três) vias.
Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando pôr sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências.
4 -MATERIAIS A EMPREGAR:
Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, antes da sua aplicação.
A EMPREITEIRA será obrigada a retirar qualquer material impugnado pelo FISCAL DA OBRA, dentro do prazo estipulado e devidamente registrado no LIVRO DE DIÁRIO DE OBRAS, se o material for aplicado sem aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Deverão ser usados somente materiais novos de primeira qualidade, sem defeitos ou deformações e todos os serviços deverão ser executados com esmero e perfeição. Deverão ser apresentadas, a expensas da CONTRATADA, amostras de produtos para aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO.
As amostras de materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser guardadas no canteiro até o término dos serviços para permitirem, a qualquer tempo, a verificação da semelhança com o material a ser aplicado.
A substituição de um produto especificado por outro deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO, conforme o critério de analogia. O critério de analogia baseia-se no fato de que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas pelas especificações.
5 -FISCALIZAÇÃO:
A FISCALIZAÇÃO será exercida por engenheiro ou arquiteto designado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.
Cabe ao FISCAL, verificar o andamento das obras e elaborar relatórios e outros elementos informativos.
O responsável pela FISCALIZAÇÃO respeitará rigorosamente, o projeto e suas especificações, devendo o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ ser consultada para toda e qualquer modificação.
Compete a FISCALIZAÇÃO, junto à CONTRATADA, em caso de inexistência ou omissão de projetos, fazer a indicação e proceder às definições necessárias para a execução dos serviços.
A FISCALIZAÇÃO, não exclui e nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade e, na sua ocorrência, não implica em co- responsabilidade do poder público ou de seus agentes e prepostos.
A FISCALIZAÇÃO não tem autorização para contratar diretamente com a CONTRATADA, serviços que pressuponham pagamentos adicionais. Tais serviços só poderão ser negociados com o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ por escrito, com a pactuação de termo aditivo.
6 - COMUNICAÇÃO E SOLICITAÇÃO:
Toda comunicação e solicitação deverão ser registradas no LIVRO DIÁRIO DE OBRAS e quando necessário, através de Ofício ou Memorando.
A CONTRATADA não poderá sub-empreitar o total das obras a ela adjudicado, salvo quanto a itens que, por sua especialização, requeiram o emprego de firmas ou profissionais especialmente habilitados e, neste caso, mediante prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. A responsabilidade sobre esses serviços não será transmitida aos sub- contrados perante o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. A CONTRATADA
deverá sempre responder direta e exclusivamente pela fiel observância das obrigações contratuais.
7 -PRONTO SOCORRO:
A EMPREITEIRA deverá manter no local da obra, um serviço de Pronto Socorro para atendimento dos operários que venham sofrer acidentes no Canteiro de Obras.
Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de execução das obras, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos relacionados com a obra, ainda que ocorridos fora do canteiro.
8 -ADMINISTRAÇÃO DA OBRA:
A CONTRATADA deverá manter na direção da obra, um preposto seu, com conhecimentos técnicos que permita a execução de todos os serviços, além dos demais elementos necessários à perfeita administração da obra. Este deverá ser preferencialmente um engenheiro civil ou arquiteto.
A CONTRATADA deverá comunicar com antecedência o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, o nome do responsável técnico, com suas prerrogativas profissionais.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ fica no direito de exigir a substituição do profissional indicado, no decorrer da obra, caso o mesmo demonstre insuficiente perícia nos trabalhos ou indisposição em executar as ordens da FISCALIZAÇÃO.
A mão-de-obra a ser empregada, nos casos necessários, deverá ser especializada, onde será obrigatória a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), apropriados a cada caso, visando à melhor segurança do operário, juntamente com os crachás dos trabalhadores relacionados para a obra.
A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas.
Durante a execução dos serviços, a CONTRATADA deverá:
- Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART’s referentes ao objeto do contrato e especificações pertinentes, nos termos da Lei nº 6496-77.
- Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato.
- Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.
A CONTRATADA deverá montar um escritório na obra, com dependências confortáveis para uso da FISCALIZAÇÃO, dotado de pessoal e material necessário ao perfeito funcionamento e atendimento dos serviços de construção.
A vigilância será ininterrupta, por conta da CONTRATADA, até o recebimento definitivo da obra. Quaisquer eventuais furtos na obra serão de responsabilidade da CONTRATADA, devendo manter o material da obra sobre a responsabilidade de um amoxarife e a segurança da obra a cargo de um vigia, todos contratados e sob a sua própria responsabilidade.
9 -LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA:
Permanentemente deverá ser executada a limpeza da obra para evitar a acumulação de restos de materiais no canteiro, bem como, periodicamente, todo o entulho proveniente da limpeza deve ser removido para fora do canteiro, e colocado em local conveniente.
10 -EQUIPAMENTOS, ANDAIMES E MAQUINÁRIOS:
A CONTRATADA será responsável pelo fornecimento de todos os equipamentos, andaimes e maquinários, assim como pequenas ferramentas necessárias ao bom andamento e execução dos serviços, até a sua conclusão.
Os agregados serão estocados em silos previamente preparados com piso em tábuas de madeira forte.
Não será permitida a perfuração de paredes para apoio de andaimes de madeira.
11 -CONCLUSÃO DA OBRA :
A obra só se dará por concluída após o término de todas as etapas especificadas, retirada dos entulhos, e completa limpeza de todas as áreas trabalhadas.
Ao dar por encerrado o seu trabalho, a CONTRATADA oficiará à FISCALIZAÇÃO solicitação de vistoria para entrega da obra. Após a realização desta vistoria, a FISCALIZAÇÃO lavrará TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO onde assinalará as falhas que porventura ainda tenham ficado pendentes de solução. Estas falhas deverão estar sanadas quando da lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, nos termos do Código Civil Brasileiro. A CONTRATADA corrigirá os vícios redibitórios à medida que se tornarem aparentes.
A FISCALIZAÇÃO terá prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a solicitação de vistoria para entrega da obra, para elaborar o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO.
A lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO não exime a CONTRATADA, em qualquer época, das garantias concebidas e das responsabilidades assumidas em Contrato e por força das disposições legais em vigor (Lei 3071 - Código Civil ), que definem um xxxxx xx 00 xxxx xxxx xxxxxxxx xx xxxx.
III- SERVIÇOS:
1-SERVIÇOS PRELIMINARES:
1.1– Instalações provisórias de água e esgoto sanitário:
Para executar as ligações provisórias de água e esgoto será tomada a partir do ponto mais próximo do futuro prédio que será disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO, o terreno deverá sofrer corte e limpeza para que o encaixe e a instalação da tubulação na rede pública sejam feita através da concessionária local.
1.2– Instalações provisórias de energia elétrica de baixa tensão p/ canteiro de obra: Para executar a ligação provisória de energia elétrica será tomada a partir do ponto mais próximo do futuro prédio que será disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO, e deverá ser realizada pela concessionária de energia local.
1.3- Locação da Obra c/ gabarito de tábua continua 15 cm e pontalete a cada 1,5m: As locações deverão ser globais e sobre um ou mais quadros de madeira que envolva o perímetro das edificações, devendo ser utilizado qualquer método previsto nas normas de execução, obedecendo rigorosamente o projeto e suas cotas de níveis, construírem o gabarito formado por guias de madeira, devidamente niveladas, pregadas a uma altura mínima de 60 cm, em caibros, afastados convenientemente do prédio a construir. Mediante os pregos cravados no topo dessas guias, através de coordenadas, os alinhamentos serão marcados com linhas esticadas, essas linhas marcarão os cantos ou os eixos dos pilares assinalados com piquetes no terreno, por meio de fio de prumo.
Será de responsabilidade da CONTRATADA a verificação do RN e alinhamento geral de acordo com o projeto.
Caso o terreno apresente problemas com relação aos níveis, a CONTRATADA deverá comunicar por escrito à FISCALIZAÇÃO, a fim de se dar solução ao problema.
A CONTRATADA não executará nenhum serviço antes da aprovação da locação pela FISCALIZAÇÃO. A aprovação não desobriga da responsabilidade da locação da obra, por parte da CONTRATADA.
1.4 -Barracão em tábuas de madeira com piso em argamassa, instalações hidro- sanitárias e elétricas :
Deve ser construindo um barracão em madeira para depósito/ escritório com 38 m2, para isso o solo deverá ser nivelado e nele aplicado uma camada 7 cm de argamassa, os pontaletes devem ser cravados a cada 1,22 m enterrando 60 cm no solo, fazer o fechamento das paredes com chapas compensadas fixadas nos pontaletes, executar o travamento das paredes com tábuas pregadas horizontalmente, fazer a porta e a janela do barracão com chapa compensada, executar a estrutura do telhado em madeira com beiral 50 cm e instalar as telhas de fibrocimento 4mm. Deverão ter ainda instalações sanitárias em louça branca, com rede de água em tubulação de PVC; Instalações elétricas
e telefônicas em eletrodutos plásticos flexíveis; Instalações contra incêndio com distribuição de extintores.
1.5 -Aquisição de placa pronta e assentamento:
Será colocada em local indicado pela FISCALIZAÇÃO, constituída de chapa de ferro galvanizado n. º 26, com acabamento em tinta a óleo sobre fundo antióxido cromado de zinco, fixada em estrutura de madeira de lei, obedecendo ao modelo e dimensão fornecida pela FISCALIZAÇÃO.
Observação: Ao término dos serviços, a CONTRATADA se obriga a retirar a placa da obra, tão logo seja solicitado pela FISCALIZAÇÃO.
2 -DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
2.1 – Demoliçao manual do muro de fechamento em alvenaria de tijolo:
Serão demolidos os muros de fechamento existentes no terreno da edificação, para a construção do novo muro estruturado. A demolição deverá ser executada dentro da melhor técnica, tomando-se os cuidados necessários para que a estrutura da edificação ao lado e o muro não sofram quaisquer danos.
As paredes, os pisos, o forro e qualquer outro elemento que for danificado, pela demolição e reforma, deverão ser substituídos recebendo o acabamento recomendado ou de acordo com o padrão existente caso o mesmo não tenha sido especificado neste caderno.
2.2 – Bota fora manual c/ DMT=6KM:
Deverão ser executados os serviços de bota fora (retirada) manual de entulho da obra. Devendo ser observados que parte do material proveniente das demolições de calçadas, pisos e alvenarias serão reutilizados na forma de aterro. O restante do material que não será utilizado bem como os demais materiais retirados deverá ser descartado à custa da EMPRETEIRA.
3 - MOVIMENTO DE TERRA - TERRAPLENAGEM:
3.1 - Escavação manual até 1,50m de profundidade:
As cavas para fundações poderão ser executadas manualmente, devendo o material remanescente ser retirado para local a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.
As cavas para fundação em sapatas deverão obedecer a dimensões mínimas indicadas em projeto de fundações a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO, devendo ser aprofundadas caso esta cota mínima não atinja o terreno com resistência compatível com a carga que irá suportar.
Nas escavações necessárias à execução da obra, a CONTRATADA tomará precauções quanto aos trabalhos a executar, tais como escoramentos, drenagens, esgotamentos, rebaixamentos e outros que se tornarem necessários, no sentido de dar o máximo de rendimento, segurança e economia na execução dos serviços.
3.2 – Corte no terreno:
Nos locais indicados no projeto, deverão ser realizados cortes no terreno a fim de manter o nivelamento adequado indicado no projeto.
Os cortes são movimentações de terra ou rocha cuja execução requer a escavação com retro escavadeira do material que compõe o terreno natural no interior dos limites das seções projetadas.
As operações de corte compreendem a escavação propriamente dita, a carga, o transporte, a descarga e o espalhamento do material no destino final (aterro, bota-fora ou depósito).
Não é permitida a execução dos serviços objeto dessa especificação:
a) Em dias de chuva;
b) Sem a prévia execução e aceitação dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza;
c) Sem a demarcação pela executante dos “off-sets” de terraplenagem;
Parte do material proveniente dos cortes no terreno, será utilizada para a realização dos serviços de aterro compactado.
A operação da escavação deverá ser processada mediante a previsão de utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim apenas devem ser transportados para constituição dos aterros os materiais, que pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros em conformidade com o projeto.
Serão utilizados tratores de esteiras ou pneus, equipados com lâmina, moto- escavotransportadores, pás carregadeiras, caminhões basculantes tradicionais ou do tipo "fora-de-estrada, ou outros tipos de equipamentos escavadores conjugados com transportadores. Como equipamentos complementares, serão utilizados, ainda, tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção de caminhos de serviços
e praças de trabalho, além de tratores empurradores (“pushers”)
3.3 - Reaterro compactado:
Os trabalhos de aterro deverão ser executados com material de proveniente das escavações e demolições dos muros, sem matéria orgânica em camadas sucessivas de 0,20cm, devidamente molhadas e apiloadas, manualmente, devendo ser executado após a limpeza e esgotamento das cavas de fundação.
Antes do lançamento do aterro, deverão ser removidas todas as camadas orgânicas do solo, a fim de garantir perfeita compactação do aterro.
O material proveniente das escavações, desde que seja isento de materiais orgânicos, será aproveitado para aterrar as áreas que dele necessitem.
As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão aterradas e regularizadas de forma a permitir o fácil acesso aos prédios e o perfeito escoamento das águas superficiais.
Observação: Para efeito de medição, o volume de aterro a ser considerado diz respeito ao aterro já compactado, devendo os custos referentes ao transportes, lançamento e adensamento decorrente da compactação, ser considerados na composição de custo do preço unitário.
4-FUNDAÇÕES E ESTRUTURA:
O projeto de fundação e estrutura será fornecido pela FISCALIZAÇÃO.
A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA, pela estabilidade das mesmas e da obra.
Os serviços das fundações só poderão ser iniciados após a aprovação da locação da obra pela FISCALIZAÇÃO.
No caso de fundações profundas, deverá ser informada a FISCALIZAÇÃO, no caso de necessidade de compatibilização do projeto de fundação, com o projeto estrutural, para providências da empresa responsável pelos projetos executivos.
4.1- Fundação em sapatas:
Antes do lançamento da argamassa, as cavas e as formas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais nocivos ao concreto, tais como madeiras, solos carreados por chuvas, etc.
No caso de existir água dentro das cavas, deverá haver o esgotamento total, não sendo permitido a concretagem antes dessa providência.
Inicialmente deverá ser feito a compactação da camada do solo resistente, apiloando o fundo.
4.1.1- Concreto usinado FCK= 25 MPA:
A execução dos concretos deverá obedecer rigorosamente às especificações e às Normas Técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada com esses concretos.
Nas fundações deverá ser utilizado concreto usinado, Fck= 25 Mpa, devendo obedecer ao projeto de fundações a ser fornecido pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, e as recomendações para a execução de concreto armado contidas nestas Especificações.
Antes do lançamento da argamassa, as cavas e as formas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais nocivos ao concreto, tais como madeiras, solos carreados por chuvas, etc.
Antes da execução do concreto armado, será preparado um lastro de concreto magro com seixo, no traço 1:4: 8, com espessura média de 10,00cm e ultrapassando na largura no máximo 10,00cm a peça de concreto que suportará.
No caso de existir água dentro das cavas, deverá haver o esgotamento total, não sendo permitido a concretagem antes dessa providência.
MATERIAIS:
CIMENTO
O cimento a ser empregado será o Portland comum ou de outra modalidade caso haja outra indicação. Tal cimento deverá atender o disposto na norma da ABNT referente a estes casos. O Contratante poderá verificar a integridade do cimento quando da entrega e solicitar um atestado quanto a sua qualidade. O cimento deverá ser entregue na construção devidamente embalado e será armazenado em local protegido e empilhado de modo a não comprometer a sua qualidade.
AGREGADOS
Os agregados serão aplicados para a obtenção de concreto e argamassa de tal modo que suas características possam corresponder a sanidade e a resistência. O seu armazenamento será em silos com piso em material seco e resistente e separados por categoria.
Agregado Miúdo
Areia natural, lavada e sem a presença de substâncias prejudiciais tais como argila, matéria orgânica, etc.
Agregado Graúdo
Pedra britada ou seixo rolado de diâmetro superior a 4,8 mm e inferior a 75 mm, devidamente limpo e sem a presença de partículas tipo argila ou substâncias orgânicas.
ÁGUA
Deve ser de aparência clara, sem turbidez e não deve apresentar em sua composição óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc.
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Ficará a cargo do construtor a mobilização de todos os equipamentos e ferramentas necessários para a execução dos serviços.
Preparo do concreto:
Quer a dosagem para o preparo do concreto na obra, quer a encomenda e o fornecimento do concreto pré-misturado, deverá ter por base a resistência característica do concreto (fck=25 Mpa).
O amassamento manual do concreto, a empregar-se excepcionalmente em pequenos volumes ou em locais de pequena importância, deve ser realizado sobre um estrado ou superfície plana impermeável e resistente. Mistura-se primeiro a seco os agregados e o cimento de maneira a obter-se cor uniforme. Em seguida, adiciona-se, aos poucos, a água necessária, prosseguindo-se a mistura até conseguir-se uma massa de aspecto homogêneo. Não é aconselhável amassar-se, de cada vez, volume de concreto superior ao correspondente a 100 kg de cimento.
O amassamento mecânico em canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. A duração necessária aumenta com o volume da massada e, será tanto maior quanto mais seco for o concreto. O tempo mínimo de amassamento, em segundos, será o produto da raiz quadrada do diâmetro da betoneira (em metros) por 120, 60 e 30, conforme seja seu eixo, inclinado, horizontal e vertical, respectivamente.
Segundo L'HERMITÉ (s.d.) o concreto deve ser confeccionado da seguinte forma:
1 - Colocar uma parte dos agregados graúdos e uma parte de água; depois, fazer rodar a betoneira, para limpá-la da mistura anterior.
2 - Adicionar o cimento, o restante da água, a areia e fazer girar a betoneira.
3 - Acrescentar o restante dos agregados graúdos, na ordem crescente de diâmetro.
Dosagem
A dosagem do concreto será experimental e terá por fim estabelecer o traço para que este tenha a resistência e a trabalhabilidade previstas, expressa esta última pela consistência.
A dosagem experimental poderá ser feita por qualquer método baseado na correlação entre as características de resistência e durabilidade do concreto, levando-se em conta a trabalhabilidade desejada e atendendo :
" A Relação Água/Cimento, que decorrerá da Resistência de Dosagem, fc28 , e das peculiaridades da obra como impermeabilidade, resistência ao desgaste etc.;
Testes de Resistência e Adensamento do concreto
A resistência do concreto entregue e aplicado na obra deve ser aferido por testes em corpos de prova. Para tanto, a usina deve coletar corpos de prova de cada caminhão entregue. A usina só pode ser responsabilizada pela qualidade do concreto assim que este saiu do caminhão, cabendo ao responsável pela obra fazer o controle da qualidade do concreto efetivamente aplicado nas formas. Isto porque é possível receber um ótimo concreto na porta do canteiro mas que resulte em um péssimo concreto quando posto nas formas, por deficiência durante o transporte, lançamento ou cura. Aconselha-se controlar a qualidade do concreto nas formas, tirando corpos de prova do concreto efetivamente lançado nelas que deve receber o mesmo tratamento em termos de curado que as peças de onde foram retirados.
Deverá ser realizado teste de abatimento (slump test):
A simplicidade deste ensaio o consagrou como o principal controle de recebimento do concreto na obra. Embora limitado, expressa a trabalhabilidade do concreto através de um único parâmetro: abatimento. Para que cumpra este importante papel, deve-se executá-lo corretamente:
colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros;
coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apoie seus pés sobre as abas inferiores do cone;
preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada;
adense a camada junto à base, de forma que a haste de socamento penetre em toda a espessura. No adensamento das camadas restantes, a haste deve penetrar até ser atingida a camada inferior adjacente;
após a compactação da última camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície com uma régua metálica;
retire o cone içando-o com cuidado na direção vertical;
coloque a haste sobre o cone invertido e meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.
O acerto da água no caminhão-betoneira deve ser efetuado de maneira a corrigir o abatimento de todo o volume transportado, garantindo-se a homogeneidade da mistura logo após a adição de água complementar. O concreto deve ser agitado na velocidade de mistura, durante pelo menos 60 segundos.
Deverá ser efetuado o ensaio de abatimento do tronco de cone, utilizando-o como um instrumento de recebimento do concreto;
Não adicione água após o início da concretagem. Isto altera as propriedades do concreto e anula as garantias estabelecidas em contrato.
Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento, deve-se coletar uma amostra que seja representativa para o ensaio de resistência que também deve seguir as especificações das normas brasileiras:
Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira;
A amostra deve ser colhida no terço médio do caminhão-betoneira;
A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou carrinho-de-mão;
Deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros.
Em seguida, a amostra deve ser homogeneizada pra assegurar sua uniformidade. A moldagem deve respeitar as seguintes orientações:
Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 12 golpes em cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas. Nos corpos de prova (150 mm x 300 mm) são aplicados 25 golpes em cada camada, com a haste, totalizando três camadas iguais e sucessivas. Estes golpes são aplicados da maneira mais uniforme possível;
Deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas;
Após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.
Transporte:
O concreto deve ser transportado do local do amassamento para o de lançamento, de forma a não acarretar desagregação ou segregação de seus elementos ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
Quando da ocorrência eventual de segregação (separação dos agregados graúdos da argamassa), o concreto contido na "girica" ou no carrinho de mão deve ser adequadamente re-misturado, com o auxílio de uma pá, antes do lançamento nos elementos estruturais.
No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deve ser, no mínimo, três vezes maior que o diâmetro máximo do agregado graúdo.
O sistema de transporte deve, sempre que possível, permitir o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se transporte intermediário e, se este for necessário, no manuseio do concreto devem ser tomadas precauções para evitar a segregação.
Lançamento:
O concreto deve ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o do lançamento, um intervalo superior a uma hora. Se for utilizada a agitação mecânica, este prazo será contado a partir do fim desta. Com o uso de retardadores de pega, o prazo poderá ser aumentado de acordo com as características do aditivo utilizado. Em nenhuma hipótese se fará lançamento após o início de pega.
Para evitar deformações e deslocamentos nas armaduras das lajes, pode-se utilizar plataformas do tipo móvel, construídas em madeira, que têm a característica de ficarem apoiadas diretamente na fôrma, através de suportes. Estas plataformas devem ser dimensionadas para resistirem aos esforços atuantes (operários, "giricas", carrinhos) e ter dimensões compatíveis com a armadura. Com o avanço das frentes de concretagem as plataformas devem ser retiradas do local e transportadas para fora da
laje. Este tipo de plataforma também pode ser utilizado para apoio da tubulação rígida, pertencente à bomba de concreto.
Adensamento:
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado, contínua e energicamente, com equipamento adequado a sua trabalhabilidade. O adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma. Devem ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais. A vibração da armadura deve ser evitada para que não se forme vazios ao seu redor, com prejuízo da sua aderência ao concreto.
No adensamento manual, as camadas de concreto não devem exceder a 20 cm. Quando se utilizarem vibradores de imersão a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha, que deve ser introduzida no concreto na posição vertical ou levemente inclinada (ângulo menor que 30 graus).
A velocidade de introdução para os concretos plásticos deve ser aquela em que o vibrador penetre livremente, somente com a ação do seu peso próprio. Para misturas mais secas é necessária ajuda do operador.A sua retirada deve ser realizada de modo lento, a fim de permitir que o local onde estava posicionado se feche naturalmente. Para se terminar a vibração, deve-se esperar que as bolhas de ar que saem do concreto diminuam de intensidade, resultando uma superfície brilhante (espelhada), ao redor da agulha vibrante.
Deve-se evitar o uso de vibradores de imersão para desmontar grandes massas de concreto, lançadas num mesmo local.
Junta de concretagem:
Quanto o lançamento do concreto for interrompido formando-se uma junta de concretagem, devem ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao se reiniciar o lançamento, a suficiente ligação do concreto, já endurecido, com o do novo trecho. Antes de se reiniciar o lançamento, deve ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta.
No caso de vigas ou lajes apoiadas em pilares, o lançamento do concreto deve ser interrompido no plano de ligação do pilar, com a face inferior da viga ou da laje. As juntas devem ser localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
Cura:
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deve ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como: mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, agente químico, bem como choques e vibrações de intensidade que possam produzir fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura.
A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 primeiros dias após o lançamento do concreto, aumentando-se este mínimo quando a natureza do cimento o exigir, pode ser feita mantendo-se umedecida a superfície, ou protegendo-a com uma superfície impermeável.
A retirada das fôrmas e do escoramento somente pode ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzindo a deformações inaceitáveis, tendo em vista a maior probabilidade desse fenômeno.
Se não for demonstrado atendimento das condições acima e não tendo usado cimento de alta resistência inicial ou processo que acelere o seu endurecimento, a retirada das fôrmas e do escoramento não se deve dar antes dos seguintes prazos:
- faces laterais: 3 dias;
- faces inferiores deixando-se as escoras: 14 dias;
- faces inferiores, sem escoras: 21 dias.
A retirada do escoramento e das fôrmas deve ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura.
4.1.2- Armações de aço CA – 50/ CA-60 p/ estruturas.
As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480.
De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão. Para efeito de aceitação de cada lote de aço a Contratada providenciará a realização dos correspondentes ensaios de dobramento e tração, através de laboratório idôneo e aceito pela Fiscalização, de conformidade com as Normas NBR 6152 e NBR 6153. Os lotes serão aceitos ou rejeitados em função dos resultados dos ensaios comparados às exigências da Norma NBR 7480.
As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em função da ordem cronológica de entrada.
Não podem ser empregados na obra aços de qualidades diferentes daqueles especificados no projeto estrutural, salvo com a aprovação prévia do calculista. Quando previsto o emprego de aços de qualidades diversas, devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar a troca involuntária.
A armadura deve ser colocada no interior das fôrmas de modo que durante o lançamento do concreto se mantenha na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e das faces internas das fôrmas. Permite-se, para isso, o uso de arame e de tarugos de aço ou de tacos de concreto ou argamassa (afastadores). Nunca, porém, será admitido o emprego de calços de aço em concreto aparente ou em situações cujo cobrimento, depois de lançado o concreto, tenha espessura menor que o prescrito na NBR - 6118/82 (1982). Podem ser utilizados afastadores confeccionados na própria obra, utilizando-se uma argamassa com a relação
cimento/materiais secos na mesma proporção que a do concreto. Para concreto aparente, estes afastadores devem ter uma área mínima de contato com a fôrma e, conseqüentemente, depois de desformada, da estrutura com o meio externo.
A amarração das barras deve ser feita com arame recozido. Sempre que possível, o afastamento, a cada duas amarrações, não deve exceder a 35 centímetros.
Antes e durante o lançamento do concreto, cuidados especiais devem ser tomadas pelos operários, a fim de não haver deslocamento das armaduras, principalmente as negativas.
4.1.3-Forma em madeira comum para fundações:
As fôrmas devem adaptar-se aos modelos e dimensões das peças da estrutura projetada, respeitadas as tolerâncias do item 11 da NBR-6118/82 (ABNT,1982).
O seu dimensionamento deve ser feito de modo que não possam sofrer deformações prejudiciais, quer sob a ação dos fatores ambientes, quer sob a carga, especialmente de concreto fresco, considerando nesta, o efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto.
Para as fôrmas de pilares com grande altura (maior que 3,00 m) deve-se deixar parte de uma das laterais sem o posicionamento do painel (região acima de 2,00 m) a fim de permitir o adensamento da sua parte inferior. A colocação do complemento dessa lateral se dará quando a superfície do concreto estiver próxima de sua base.
Nas peças de grande vão, deve ser verificada a necessidade de se executar uma contra-flecha para compensar a deformação provocada pelo peso do material introduzido, se já não tiver sido prevista no projeto, de acordo com o item 4.2.3 da NBR- 6118/82 (ABNT,1982).
O escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do seu peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura e que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento. As escoras ou pontaletes com mais de 3 metros de comprimento devem ser contraventados, salvo se for demonstrada a desnecessidade desta medida, para evitar flambagem. Somente podem ter uma emenda, a qual não deve ser feita no terço médio do seu comprimento. Nestas emendas, os topos das duas peças devem ser planos e normais ao eixo comum. Devem ser pregadas cobrejuntas em toda a sua volta.
Devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.
A confecção das fôrmas e do escoramento deve ser feito de modo a haver facilidade na retirada de seus diversos elementos separadamente, se necessário. Para que se possa fazer essa retirada sem choques, o escoramento deverá ser apoiado sobre cunhas ou outros dispositivos, apropriados para este fim. Cuidados especiais devem ser tomados a fim de evitar-se o consumo exagerado de pregos, pois além exigirem gastos adicionais de mão-de-obra para a desfôrma, aumenta o estrago das madeiras.
Antes do lançamento do concreto devem ser conferidas as medidas e as posições das fôrmas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as devidas tolerâncias, procedendo-se a limpeza do seu interior e a vedação das juntas, de modo a evitar a fuga de pasta.
As fôrmas devem ser molhadas até a saturação, fazendo-se pequenos furos para o escoamento da água em excesso.
No caso em que as superfícies das fôrmas sejam tratadas com produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, este procedimento deve ser feito antes da colocação das armaduras. Os produtos empregados não devem deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada da concretagem ou a aplicação do revestimento, principalmente se for concreto aparente.
4.4- Desforma de estruturas:
A retirada das formas deverá ser feita com cuidado necessário, a fim de evitar choques que comprometam às peças concretadas, só podendo ocorrer com autorização da FISCALIZAÇÃO.
Observação: A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da CONTRATADA, por sua resistência e estabilidade.
5 -PAREDES E PAINÉIS:
5.1 -Alvenaria de Tijolo:
As paredes em alvenaria de tijolo serão erguidas a cutelo nas paredes internas e a singelo nas paredes externas, com tijolo cerâmico de 06 furos, assentados com argamassa no traço 1:4 (cimento e areia), obedecendo às dimensões e alinhamento indicados no projeto arquitetônico.
O tijolo deverá ser assentado formando fiadas perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumado. A espessura das juntas deverá ser no máximo de 1,5cm, ficando regularmente colocadas em linha horizontais contínuas e verticais descontínuas.
Deverão ser colocados tacos de madeira de lei com 2,50cm de espessura, previamente imunizadas, para fixação posterior das esquadrias de madeira.
Sobre os vãos das portas e janelas, deverão ser usadas vergas de concreto armado, convenientemente dimensionadas com o mínimo de 20 cm de apoio para cada lado.
As paredes de vedação sem função estrutural serão encunhadas nas vigas, com tijolos dispostos obliquamente. Esse respaldo só poderá ser executado depois de decorridos pelo menos 08 (oito) dias após a execução de cada pano de parede.
Antes da execução do revestimento, deverá ser feito o encaliçamento com argamassa 1:6 (cimento e areia), nos vazios existentes entre a alvenaria e os elementos de concreto que contornam a parede.
As reentrâncias, maiores que 40 mm, deverão ser preenchidas com cacos de tijolo e argamassa 1:4.
As alvenarias recém concluídas deverão ser mantidas ao abrigo das chuvas.
Não será permitido o uso de tijolos com os furos voltados no sentido da espessura das paredes.
Lateralmente, junto aos pilares, as alvenarias serão amarradas com ferro de espera previamente fincados.
5.2 -Divisória em granito preto polido:
Fornecer e instalar placas divisórias nos banheiros, em granito preto polido (nas duas faces) esp= 2cm com 2,00 de altura (conforme indicação no projeto arquitetônico). Seu acabamento será simples com fechaduras e dobradiças em aço cromado;
6- IMPERMEABILIZAÇÃO E TRATAMENTOS:
6.1 - Impermeabilização de platibandas , calhas e rufos (manta asfáltica aluminizada 3mm)
Para aumentar à durabilidade do edifício e impedir à corrosão da armadura do concreto, além de proteger as superfícies de umidade, manchas, fungo e evitar goteiras a impermeabilização da calha e rufo é fundamental.
Regularizar com argamassa de cimento e areia traço 1:3, dando caimento mínimo de 1% em direção aos coletores de águas pluviais, a superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa e seca.
Após a regularização e a limpeza do local deve-se aplicar o primer na base regularizada e limpa com auxílio de uma boneca ou rolo, após quatro horas comece a aplicar a manta, após a cura do primer comece a aplicar a manta sempre partindo do lado mais baixo, deve-se desenrolar a manta e verificar se o encontro com a superfície vertical (parede) está perfeita.
Acertada a posição da primeira manta enrole-a novamente, com o maçarico aqueça o prime e o verso da manta. Enquanto aquece deve-se ir desenrolando a manta e pressionando firmemente contra a base. Por fim deixe a área impermeabilizada imersa em água por no mínimo 72 horas, antes de fazer o revestimento não se esquecer de colocar a camada separadora.
6.2 - Impermeabilizações de reservatórios (manta asfaltica 4mm).
Todos as cisternas e reservatórios de água deverão receber impermeabilização em manta asfáltica 4mm.
Após a regularização e a limpeza do local deve-se aplicar o primer na base regularizada e limpa com auxílio de uma boneca ou rolo, após quatro horas comece a aplicar a manta, após a cura do primer comece a aplicar a manta sempre partindo do lado mais baixo, deve-se desenrolar a manta e verificar se o encontro com a superfície vertical (parede) está perfeita.. Dar carga no reservatório somente após 5 dias.
Acertada a posição da primeira manta enrole-a novamente, com o maçarico aqueça o prime e o verso da manta. Enquanto aquece deve-se ir desenrolando a manta e pressionando firmemente contra a base. Por fim deixe a área impermeabilizada imersa em água por no mínimo 72 horas, antes de fazer o revestimento não se esquecer de colocar a camada separadora.
6.3 - Impermeabilização das áreas molhadas nos rebaixos de banheiros e cozinha.
Em todas as áreas molhadas como pisos de banheiros e cozinha, após a regularização e a limpeza do local, deve-se aplicar a argamassa de chapisco de cimento e areia traço 1:4, com o impermeabilizante adicionado a mistura de emassamento, espessura 3 cm, após 24 horas da aplicação de um chapisco, aplicar a argamassa de regularização com o aditivo hirofúgo, em 3 camadas de aproximadamente 1 cm de espessura perfazendo um total de 4 cm.
A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira ou colher de pedreiro, apertando-a bem contra o substrato.
6.4 - Impermeabilização das paredes do Subsolo (Sika Top 107 Bi-componente).
A estrutura deverá estar curada a pelo menos 28 dias
1) Umedecer a superfície sem saturação e aplicar nas paredes chapisco no traço 1:3 (cimento:areia), em volume, adicionando Sika Chapisco ou similar, na água de amassamento na proporção 1:2 (Sika Chapisco:água), em volume.
Importante: Misturar o Sika Chapisco ou similar na água antes de adicionar a massa de cimento e areia
2) Após 24 horas, executar a massa impermeável de regularização usando o aditivo impermeabilizante líquido Sika 1 ou similar no seguinte traço: 1 lata de Cimento + 3 Latas de Areia Lavada média/fina + 1 litro de Sika 1 + 10 litros de água.
Importante: Misturar o Sika 1 ou similar na água antes de preparar a massa Opção Sika
– Usando o aditivo impermeabilizante em pó Sikalite:
Prepare a regularização impermeável com Sikalite usando o seguinte traço:
1 lata de cimento + 3 latas de areia média/fina + ½ Kg de Sikalite ou similar + água
Importante: Misturar bem o cimento, a areia lavada e o Sikalite ou similar, a seco. Adicionar água até chegar na consistência ideal. O Sikalite também dá liga a massa.
Detalhes executivos:
Seja qual for a opção de aditivo impermeabilizante, a massa impermeável de regularização deverá ser executada conforme os seguintes procedimentos:
- Esta massa deverá ter uma espessura mínima de 3 cm, executadas em camadas de 1,5 cm, esperando a primeira puxar para aplicar a segunda.
- Sobre a camada final, dar acabamento desempenado;
- Molhar a massa por três dias, no mínimo.
Após a cura da massa impermeável por pelo menos 7 dias, umedecer a superfície sem saturação e aplicar o Sikatop 107 ou similar ,em 4 demãos alternadas e cruzadas, espaçadas em 6 horas. Utilizar brocha, trincha ou escova para aplicação como pintura. Dar o acabamento final após a cura total do produto.
7 – COBERTURA
7.1 – Estrutura de madeira para cobertura:
A estrutura do madeiramento do telhado será executada de acordo com o projeto e totalmente emmadeira de lei de 1ª qualidade, tipo maçaranduba ou similar aparelhada.
As telhas serão apoiada e fixadas nos ripões com seção de dimensões mínimas 4 x 7 cm, e os ripões se apoiarão em peças de seção mínima de 7,5 x 15 cm. As peças serão apoiadas em castelos de alvenaria em tijolos cerâmicos furados preenchido com argamassa de cimento.
As peças de madeira cujas seções transversais possuam a maior dimensão menor ou igual a 3” só poderão ser emendadas sobre um apoio.
Todo o madeiramento, antes de ser levado para a cobertura, será imunizado com aplicação, por imersão, de mistura de Carbolineum (VEDACIT), ou similar, com querosene, na dosagem de 1:8.
As madeiras para coberturas deverão ter peso específico entre 700 kg/m3 e 1200
kg/m3.
Serão bem secas, seja por exposição demorada ao ar ou por processo acelerado,
em estufa, isentas de carunchos e brocas, sem nós ou fendas, manchas de podridão, quinas mortas, rachaduras de qualquer natureza, fibras arrancadas ou partes de alburnes de cor contrastada que comprometam a sua resistência ou durabilidade.
- Não é admissível furos de insetos.
- Não é admissível a contaminação de fungos e bactérias.
- Não é admissível nós com diâmetros superiores a 20 mm para peças de 50 mm de largura e 40 mm para outras. Se houver nós, os mesmos serão firmes e coesos.
- A quantidade de nós não deverá ultrapassar a 2 por metro de peça em madeira de folhosas e a 6 por metro de peça em coníferas.
As peças de madeira empregadas em todo o madeiramento do telhado serão desempenadas,aparelhadas, lixadas e em quinas vivas, dimensionadas levando-se em consideração as cargas que forem suportar.
Será exigido o número de dois ripões por telha (observando o vão máximo entre apoios conforme recomendações do fabricante), no assentamento de fibrocimento 6mm.
Os serviços serão medidos pelas áreas de projeção horizontal (área delimitada pelas linhas da projeção do telhado), em metros quadrados, conforme dimensões do projeto.
7.2 – Telhas em fibrocimento 6mm:
A cobertura deverá ser executada com telha de fibrocimento 6 mm, de primeira qualidade e dimensões uniformes, com travas e reentrâncias para delimitar a superposição das peças, devidamente selecionadas devendo, seu assentamento e fixação, ser efetuados de acordo com as recomendações técnicas, inclusive com a utilização de peças especiais para arremates.
As telhas serão assentes bem alinhadas, nos dois sentidos, de modo que a cobertura fique bem estanque.
Deverão ser utilizados parafusos de fixação (galvanizados a fogo) de diâmetro de 8 mm, para a fixação das telhas obedecendo a colocação de conjunto de vedação elástica, composto por arruela elástica de vedação e arruela metálica ø 8 mm.
Seguir as recomendações de fixação do fabricante.
Deverão ser respeitados os vãos máximos de apoios e fixação das telhas de 1,69 metros ou conforme a recomendação do fabricante.
O grau de inclinação da cobertura deverá ser de no mínimo 10° e obedecer o recobrimento longitudinal de no mínimo 14 cm.
Observar as recomendações do fabricante, quanto ao transporte, armazenamento, distancias de apoios, fixações, balanços e recobrimentos.
8 – PISOS
8.1 - Calçada de proteção incluindo alicerce, baldrame e concreto c/ junta seca:
Deverá ser executada em todo o perímetro da edificação (conforme indicação no projeto) em concreto simples no traço1:3:6 (cimento, areia grossa e seixo lavado), com espessura de 7 (sete) centímetros . (O preço inclui escavação, fundação em pedra argamassada, baldrame de tijolo comum e piso em concreto).
8.2 - Regularização de piso:
Para a aplicação dos materiais de acabamento, os pisos serão regularizados com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, com espessura média de 3cm; cuidados especiais deverão ser tomados com o perfeito nivelamento das mestras. Quando o material a empregar for de origem natural, o assentamento somente poderá ser feito com a orientação da FISCALIZAÇÃO.
8.3 – Piso em granito cinza andorinha polido ou bruto:
As superfícies indicadas no projeto receberão piso em granito cinza andorinha com acabamento polido, 50x50cm.
O assentamento das peças se dará com argamassa ainda fresca tendo-se o cuidado de pulverizar cimento em pó sobre a superfície já nivelada e desempenada do contra piso. As peças em granito receberão nata de cimento (traço T8).
Em se tratando de granito o mesmo será utilizado em placas com espessura mínima de 2 cm, e arestas vivas.
Serão fornecido cortado em esquadro, com as faces a serem expostas perfeitamente planas, devendo ser polidas ou não conforme indicação no projeto arquitetônico.
As juntas serão limpas sempre que a argamassa de assentamento por elas refluir.
Para o revestimento em escadas, deverão ser utilizados granitos do tipo levigado que apresentem estrutura compacta e elevada resistência ao desgaste por abrasão. Nesse caso, a espessura das placas para os degraus será de 2,0 cm, no mínimo, desde que o
seu comprimento não ultrapasse 1,20 m. Para comprimentos superiores, a espessura será de 3,0 cm. Os espelhos dos degraus terão espessura mínima de 2,0 cm.
Nas bordas dos degraus deverá existir um rebaixo para encaixe de faixa antiderrapante.
Toda superfície a ser pavimentada com pedra, receberá uma argamassa de assentamento traço T3 ou T4 conforme as condições de exposição de superfície às intempéries, bem como da necessidade de manter as superfícies impermeáveis.
Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com outros quaisquer defeitos.
Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a recobrir, haverá especial cuidado para que não resultem elementos isolados, cuja colocação ou textura dê a
impressão de manchas ou defeitos, isto é, a natural variação entre as peças será judiciosamente aproveitada, de forma a serem obtidas superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem concentrações desequilibradas ou anômalas de elementos discrepantes.
As amostras de cada tipo de pedra especificada, serão previamente submetidas à aprovação da Fiscalização.
As pedras apresentarão forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas.
A CONTRATADA executará, nas pedras, todos os rebaixos, recortes ou furos que se fizerem necessários para os arremates em torno dos ralos de águas pluviais, de guarda-corpos, de serralherias e de outros elementos.
Quanto à paginação, disposição e conjugação geral das peças de pedra, serão estritamente obedecidos os desenhos de detalhes de execução.
O arranjo das pedras deverá apresentar juntas perfeitamente alinhadas e de espessuras uniformes.
A espessura das juntas não poderá exceder 1,5 mm.
As superfícies deverão ficar perfeitamente desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as peças e nos pisos nivelados não serão toleradas diferenças de nível superiores a 5,0 mm em 5,0 m, ou seja, 0,1 %.
Para o revestimento da rampa de pedestre será utilizado o granito flameado, que tem aspecto rugoso e antiderrapante.
8.4 - Piso de madeira e=15cm fixados sobre vigas de madeira ‘2 x 4’( palco):
O palco deverá ser apoiado sobre peças de madeira e terá o piso em madeira de lei macho e fêmea tipo maçaranduba de 1ª qualidade 20x2 cm, fixada em ripões de madeira e apoiados sobre vigas (perfis) metálicas que agem como a sustentação do piso, ver detalhe em Projeto arquitetônico.
8.5 – Piso em concreto armado:
No piso do subsolo, sobre lastro de concreto, deverá ser construído piso em concreto armado desempolado fck= 25mpa, espessura de 10cm, em tela soldada em malha 15x15cm, e após a cura deverá ser feito o acabamento na superfície liso e receberá pintura em tinta novacor ou similar na cor cinza. O piso será executado “in loco” diretamente sobre o terreno compactado e lastro de concreto, não havendo necessidade de contrapiso.
A seqüência executiva dos pisos em concreto é a seguinte :
1. Preparação do solo;
2. Definição dos pontos de nível;
3. Execução de lastro em concreto;
4. Montagem das formas;
5. Lançamento de tela metálica;
6. Lançamento do concreto;
7. Sarrafeamento do concreto;
8. Rebaixamento do agregado;
9. Desempeno do concreto;
10. Acabamento liso;
11. Lavagem do piso acabado;
12. Aplicação de selante específico.
A base e a sub-base serão dimensionadas e preparadas de acordo com o tipo e solicitação a que o pavimento estará sujeito.
Não há necessidade de contrapiso entre as camadas da base e do piso.
A concretagem deverá seguir os mesmos procedimentos adotados para um piso de concreto convencional no que diz respeito a montagem de formas, seqüência de concretagem e retirada das formas. As formas deverão apresentar as espessuras previstas para o piso no projeto executivo.
Deverão ser previstas juntas de dilatação, de contração e de construção, como em um piso de concreto convencional. As juntas do piso deverão ser coincidentes com as da base, caso existam.
A concretagem será executada com concreto composto por brita 0 (zero), areia média ou fina e um mínimo de 330 Kg de cimento por metro cúbico. O “Slump” deverá estar na faixa de 5,0 ± 1,0 cm. Deverá ser executada em volumes de aproximadamente 5,0m3, não se devendo ultrapassar o período de uma hora no seu lançamento e acabamento.
O concreto deverá ser sarrafeado e, logo em seguida, o agregado que porventura esteja saliente na superfície deverá ser rebaixado ou removido.
Após o sarrafeamento e não havendo mais água na superfície, será aplicado um endurecedor de superfície específico para este tipo de piso. O endurecedor será aplicado “por salgamento”, ou seja, pulverizado e misturado na camada superficial do concreto ainda fresco.
A superfície será, então, desempenada com desempenadeira de aço.
Sobre a camada de concreto e uma vez removida toda a água da superfície, será aplicado um desmoldante apropriado.
Por fim, com a superfície completamente seca, será aplicado tinta de acabamento Novaco ou similar na cor cinza e um selante, a base de resina, com as funções de impermeabilização, de aumento da resistência à abrasão e de proteção. O selante também minimiza o depósito de manchas e inibe o crescimento de fungos.
O piso será liberado para o tráfego após 5 dias.
8.6 – Piso tátil direcional e de alerta em ladrilho hidráulico ou borracha:
Piso Tátil é o piso diferenciado com textura e cor sempre em destaque com o piso que estiver ao redor. Deve ser perceptível por pessoas com deficiência visual e baixa visão.
O piso tátil de alerta tem o objetivo de avisar ao deficiente visual quando ocorre mudança de direção, ou para ter mais cuidado no trajeto. Deve ser aplicado em sentido perpendicular ao deslocamento, com a modelação garantindo a continuidade de textura e o padrão de deslocamento.
O piso tátil direcional possui superfícies de relevo que orientam o percurso no ambiente em que está instalado. Assim, o deficiente visual pode se guiar sem correr o risco de perder o caminho ou escorregar no piso. Possui textura com seção trapezoidal, independente do tipo do piso adjacente, e deve ser instalada no sentido do deslocamento.
Nas calçadas externas serão assentados, conforme projeto, piso tátil direcional e de alerta em ladrilho hidráulico para atendimento aos portadores de necessidades especiais.
Nos pisos internos serão assentados os pisos táteis direcionais e de alerta em borracha, aplicados sobrepostos ao piso de granito.
Observar recomendações de aplicação e assentamento do fabricante. E atender a norma ABNT NBR 9050:2004.
9-FORRO:
9.1 - Forro termo acústico removível em fibra mineral modelada úmida, apoiado sobre perfil em aço tipo "T" invertido de 24 mm de base.
DADOS TÉCNICOS:
Dimensões: Cada painel acústico obedece as modulações de 625 x 625 x 15 mm. Características: Os painéis apresentam coeficiente térmico K: 0, 061 w/m°C Características acústicas: Os painéis acústicos apresentam um NRC (Coeficiente de Redução do Ruído ) de 0,50 e 1 CAC (Classe de atenuação do forro) de 35.
Acabamento das superfícies: Placas acústicas: Apresentam textura média, devido às perfurações ao longo de sua superfície acabada, onde é aplicada, em fábrica, tinta vinílica à base de látex na cor branca.
Sistema de suspensão: O perfil de assentamento das placas acústicas tipo “T” deverá ser em aço galvanizado com pintura à base de poliéster na cor branca.
Resistência à umidade: Deverem ser em fibra mineral que resistem à umidade relativa do ar em até 95% com uma temperatura de até 49° no plenum ficando livre de curvaturas ou deformações. Deverão receber também, em fábrica uma pintura que é aplicada sobre todas as superfícies do material, que inibe o aparecimento de fungos, mofo ou bactéria devido à condições de alta umidade do ar.
Resistência ao fogo: As placas acústicas devem apresentam classificação “Classe A” com um índice de propagação de chama de 25 ou inferior (certificado pela UL e também pelo IPT), alem do laudo de densidade óptica especifica de fumaça quando Dm deverá ser <
450. (certificado pelo IPT).
Aplicação: Os perfis “T” são montados formando módulos retangulares, fixados ao teto por meio de tirantes. Os arremates são feitos com cantoneiras metálicas tipo "L" com 19 mm de base.
Detalhe da borda: Lay-in
Luminárias: O acoplamento com o sistema de iluminação incandescente tipo "spot" ou fluorescente, obedecem exatamente as modulações dos painéis e dos perfis.
Manunteção: Devido ao fato das placas acústicas ficarem simplesmente apoiadas sobre o sistema de suspensão há a facilidade de remoção das mesmas, para qualquer manutenção que possa vir a ocorrer no plenum ou mesmo no próprio sistema.
MONTAGEM
Os perfis são montados formando módulos quadrados, fixados ao teto por meio de tirantes. O preenchimento dos módulos é feito através de placas apoiadas. O sistema permite o acoplamento de outros elementos como luminárias, difusores de ar condicionado, alto falantes, "sprinklers", etc. O sistema de sustentação modular deverão ser do tipo click e encontro do tipo de topo.
Borda reta – Lay-in
Sistema de sustentação
10 - RODAPÉS / SOLEIRAS / PEITORIS:
10.1 – Rodapé em granito cinza andorinha h=7cm:
Os rodapés são o elemento de acabamento e proteção da transição das paredes com os pisos.
Serão aplicados rodapés em granito cinza andorinha polido, canto reto, nas paredes dos ambientes indicados no projeto arquitetônico. As peças de verão ter dimensões mínimas de 7 cm de altura e 2cm de espessura, e receber polimento nas duas faces aparentes (frente e topo).
Os rodapés não deverão apresentar trincas ou rachadura, nem manchas.
O assentamento das peças se dará com argamassa ainda fresca tendo-se o cuidado de pulverizar cimento em pó sobre a superfície. A argamassa de assentamento será no traço 1:3 ou 1:4 conforme as condições de exposição de superfície às intempéries, bem como da necessidade de manter as superfícies impermeáveis.
10.2 - Peitoril em granito Cinza Andorinha:
Em todos os vão de janelas deverão ser colocados peitoril em granito Cinza Andorinha polido com rebaixo para água, nas dimensões de 22cm de largura (espessura da parede mais 1 a 2 cm de pingadeira) e 3m de espessura (considerando 2cm da pedra mais 1cm de rebaixo). Não se esquecer de considerar o transpasse de 1cm para cada lado do comprimento do vão da janela.
O peitoril deve ser colocado por funcionário especializado, ficando a cargo da contratada a argamassa de assentamento.
Todos os peitoris em mármore, serão aplicados com argamassa de cimento e areia traço T3 e terão largura indicada no projeto arquitetônico.
13.4 - Soleira em granito cinza andorinha polido esp.= 2cm:
Nos vão de todas as portas, considerar soleiras em granito cinza andorinha polido na largura da parede e espessura de 3cm nas áreas onde tem rebaixo de piso e 2cm nas áreas sem desnivelamento de piso. Receberá uma argamassa de assentamento traço T3 ou T4 conforme as condições de exposição de superfície às intempéries, bem como da necessidade de manter as superfícies impermeáveis.
14 – REVESTIMENTOS:
14.1 – Chapisco:
Trata-se da camada de argamassa constituída de cimento, areia grossa, água e, eventualmente, aditivo, possuindo baixa consistência, destinada a promover maior aderência entre a base e a camada de revestimento. A argamassa de chapisco deverá ser preparada no traço 1:3 ( 1 de cimento : 3 de areia média + aditivo).
O chapisco deverá ser aplicado sobre qualquer base a ser revestida, ou seja em todas as paredes.
Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos ou quaisquer produtos que venham a prejudicar a aderência.
Os processos para limpeza da base poderão ser os seguintes:
- Para remoção de pó e de materiais soltos Escovar e lavar a superfície com água ou aplicar jato de água sob pressão.
- Para remoção de óleo desmoldante, graxa e outros contaminantes gordurosos escovar a superfície com solução alcalina de fosfato trisódico (30g de Na 3PO4 em um litro de água) ou soda cáustica, enxaguando, em seguida, com água limpa em abundância. Pode-se, ainda, saturar a superfície com água limpa, aplicar solução
de ácido muriático (5 a 10% de concentração) durante cinco minutos e escovar em abundância.
Poderão ser empregados, na limpeza, processos mecânicos (escovamento com escova de cerdas de aço, lixamento mecânico ou jateamento de areia) sendo a remoção da poeira feita através de ar comprimido ou lavagem com água, em seguida.
Quando a base apresentar elevada absorção, deverá ser pré-molhada suficientemente.
A execução do chapisco deverá ser realizada através de aplicação vigorosa da argamassa, continuamente, sobre toda a área da base que se pretende revestir.
As argamassas deverão ser misturadas até a obtenção de uma mistura homogênea. O cimento deverá ser medido em peso, 25 ou 50 kg por saco, podendo ser adotado volume correspondente a 17,85 ou 35,7 litros, respectivamente.
A areia poderá ser medida em peso ou em volume, em recipiente limpo e íntegro, dimensionado de acordo com o seu inchamento médio.
A quantidade de água será determinada pelo aspecto da mistura, que deverá estar coesa e com trabalhabilidade adequada à utilização prevista.
Deverá ser preparada apenas a quantidade de argamassa necessária para cada etapa, a fim de se evitar o início do seu endurecimento, antes do seu emprego.
O procedimento para a execução das argamassas deverá obedecer o previsto na NBR 7200 -Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais, preparo, aplicação e manutenção.
Fabricação em misturador mecânico:
A ordem de colocação no misturador deverá ser a seguinte:
- parte da água,
- a areia,
- outro aglomerante, se houver,
- cimento e
- resto da água com o aditivo, se for o caso.
A mistura mecânica deverá ser contínua, não sendo permitido tempo inferior a 3 minutos.
A dosagem prevista, especificada pela proporção, deverá ser em volume seco e deverá ser obedecida rigorosamente para cada aplicação.
Fabricação manual
Só será permitido o amassamento manual para volumes inferiores a 0,10 m3, de cada vez, e quando autorizado pela Fiscalização.
A masseira destinada ao preparo das argamassas deverá encontrar-se limpa e bem vedada. A evasão de água acarreta a perda de aglutinantes, com prejuízos para a resistência, a aparência e outras propriedades dos rebocos.
Para amassamento manual, a mistura deverá ser executada em superfície plana, limpa, impermeável e resistente, seja em masseira, tablado de madeira ou cimentado, com tempo mínimo de 6 minutos.
A mistura seca de cimento e areia deverá ser preparada com auxilio de enxada e pá, até que apresente coloração uniforme. Em seguida, a mistura será disposta em forma de coroa e adicionada a água no centro da cratera formada. A mistura prosseguirá até a obtenção de uma massa homogênea, acrescentando-se, quando necessário, mais um pouco de água para conferir a consistência adequada à argamassa.
Quando a temperatura for elevada ou a aeração for intensa, a cura deverá ser feita através de umedecimentos periódicos, estabelecidos pela Fiscalização.
14.2 – Reboco Paulista (Massa única):
A massa única ou reboco paulista é o revestimento com acabamento em pintura executado em uma única camada. Neste caso, a argamassa utilizada e a técnica de execução deverão resultar em um revestimento capaz de cumprir as funções tanto do emboço quanto do reboco, ou seja, regularização da base e acabamento.
Todas as paredes internas e externas e os tetos, que não serão revestidas com cerâmica serão revestidas com reboco paulista com argamassa no traço 1:2:110 (cimento, aditivo ligante de fabricação industrial e areia fina), espessura 3 cm.
As paredes antes do início do reboco deverão estar com as tubulações que por ela devam passar, concluídas, chapiscadas, mestradas e deverão ser convenientemente molhadas.
Os rasgos efetuados para a instalação das tubulações deverão ser corrigidos pela colocação de tela metálica galvanizada ou pelo enchimento com cacos de tijolos ou blocos.
Os rebocos deverão apresentar acabamento perfeito, primorosamente alisado à desempenadeira de aço e esponjado, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa e uniforme.
Com a superfície ainda úmida procede-se a execução do chapisco, e posteriormente a do reboco. A argamassa deverá ter consistência adequada ao uso, compatível com o processo de aplicação, constituída de areia fina, com dimensão máxima de 1,2mm, e cimento e aditivo.
A areia a ser utilizada deverá ser espalhada para secagem. Em seguida, será peneirada, utilizando-se peneiras cujos diâmetros serão em função da utilização da argamassa.
A base a receber o reboco deverá estar regularizada. Caso apresente irregularidades superficiais superiores a 10mm, tais como depressões, furos, rasgos, eventuais excessos de argamassa das juntas da alvenaria ou outras saliências, deverá ser reparada, antes de iniciar o revestimento.
O reboco deverá ser iniciado somente após concluídos os serviços a seguir indicados, obedecidos seus prazos mínimos:
- 24 horas após a aplicação do chapisco;
- 4 dias de idade das estruturas de concreto, das alvenarias cerâmicas e de blocos de concreto.
O plano de revestimento será determinado através de pontos de referências dispostos de forma tal que a distância entre eles seja compatível com o tamanho da desempenadeira, geralmente régua de alumínio, a ser utilizada. Nesses pontos, deverão ser fixados cacos planos de material cerâmico ou taliscas de madeira usando-se, para tanto, argamassa idêntica à que será empregada no revestimento.
Uma vez definido o plano de revestimento, deverá ser feito o preenchimento das faixas entre as taliscas, empregando-se argamassa, que será sarrafeada, em seguida, constituindo as “guias” ou “mestras”.
Os rebocos só serão executados depois da colocação dos marcos das portas e antes da colocação de alisares e rodapés.
O lançamento de argamassa com aditivo hidrófugo na masseira será objeto de cuidados especiais, no sentido de evitar-se a precipitação do hidrofugante.
Como esse componente do reboco apresenta dificuldades em misturar-se com a água, o amassamento será enérgico, de forma que haja homogeneização perfeita no produto final.
Na aplicação do reboco hidrófugo será evitado o aparecimento de fissuras que venham a permitir que as águas pluviais atinjam a alvenaria.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada ou, caso já o tenha sido, será ordenada a sua interrupção.
Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos executados em uma jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos.
As paredes destinadas a servir de substrato para laminados plásticos, placas de cortiça e pinturas a base de epóxi e de poliuretano receberão reboco com argamassas pré-fabricadas (industrializadas).
Os materiais componentes das argamassas deverão atender às recomendações das Normas Brasileiras referentes aos insumos cimento, cal, areia e água :
- Cimento - Deverá ser novo, não se admitindo a utilização de cimento “empedrado”.
- Areia - Deverá apresentar granulometria e características condizentes com o tipo de argamassa que comporá. Poderá ser : grossa, média, fina (peneirada), comum com poucas impurezas ou lavada proveniente de jazidas (leito de rio).
- Água - Deverá ser tal que não apresente impurezas, tais como sais, álcalis ou materiais orgânicos que possam prejudicar as reações com o cimento. A água potável da rede de abastecimento é considerada satisfatória para ser utilizada.
O procedimento de execução deverá obedecer ao previsto na NBR- 7200 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais, preparo, aplicação e manutenção.
14.3 – Emboço:
O emboço, ou massa grossa, é uma camada cuja principal função é a regularização da superfície de alvenaria, devendo apresentar espessura de 20 mm. É aplicada diretamente sobre a base previamente preparada com chapisco e se destina a receber as camadas posteriores do revestimento.
Para tanto deve apresentar porosidade e textura superficiais compatíveis com a capacidade de aderência do acabamento final previsto. Ambas são características determinadas pela granulometria dos materiais e pela técnica de execução.
O emboço será executado com argamassa no traço 1:2:8 (cimento, aditivo ligante de fabricação industrial e areia fina), e será aplicado somente nas paredes que receberão acabamento em cerâmica. Estas paredes não deverão receber o reboco paulista.
O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos e depois de embutidos e testados todas as canalizações que por ele deverão passar, bem como a colocação dos caixilhos. Deverá ser fortemente comprimido contra as superfícies a fim de garantir sua perfeita aderência. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20 mm.
Antes de iniciar o emboço, as superfícies deverão ser limpas, para eliminação de gorduras e eventuais vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc) e abundantemente molhadas para evitar absorção repentina de água e argamassa, mas nunca exageradamente, pois poderá provocar o “escorrimento” da mesma argamassa.
Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada, fortemente com a colher. A parede deverá ser sarrafeada com régua apoiada sobre as faixas-guias verticais, em movimentos horizontais de baixo para cima, de modo que a superfície fique regularizada, sendo recolhido o excesso de argamassa que vai se depositar na régua e recolocado no caixão para reemprego imediato.
Para obtenção de superfície áspera apropriada à aplicação de qualquer dos acabamentos citados, recomenda-se a utilização de areia de granulometria média ou grossa e de desempenadeira de madeira. Quando base para revestimentos cerâmicos, o emboço deve apresentar capacidade de aderência à sua base suficiente para suportar as maiores solicitações a que estará submetido.
As exigências a nível de acomodação de deformações diferenciais entre a base e o acabamento final são maiores para as aplicações exteriores, sobre bases muito deformáveis e com revestimentos finais que apresentem variações dimensionais de grande amplitude.
A dimensão máxima do agregado a ser adotado na fabricação de argamassas destinadas à aplicação em paredes e tetos, deverá ser de 1,2 a 4,8 mm.
O emboço deverá aderir bem ao chapisco ou à base de revestimento. Deverá possuir textura e composição uniforme, proporcionar facilidade de aplicação manual ou por processo mecanizado.
O aspecto e a qualidade da superfície final deverão corresponder à finalidade de aplicação e à decoração especificada.
A argamassa de emboço deverá ser preparada de acordo com as recomendações constantes nesta especificação para o reboco paulista.
As bases de revestimento deverão atender às condições de nivelamento, prumo e acabamento, fixadas pela especificação da Norma Brasileira NBR-7200.
14.4 – Pastilha cerâmica esmaltada 5x5cm, fabricante NGK ou similar:
Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber revestimento cerâmico esmaltado nas dimensões de 5x5cm, até a altura do forro e conforme referência de cor indicada no projeto.
As pasitlhas deverão ser da classe A, devendo ser isentos de qualquer imperfeição, visível a olho nu, à distância de 1,0 metro, em condições adequadas de iluminação.
Dez dias após curado o emboço, será iniciado o assentamento do revestimento. O assentamento será procedido com o emprego de argamassa de alta adesividade tipo CIMENTCOLA DA QUARTZOLIT, BINDA-CIMENTCOLA da SIKA ou similares, o que
dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e da pastilha.
Será adicionada água à argamassa de alta adesividade, conforme a especificação do fabricante, até obter-se consistência pastosa.
A argamassa, assim preparada, será deixada para “descansar” por um período de 15 (quinze) minutos, após o que será executado novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após o seu preparo, sendo vedada nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, numa camada uniforme.
Com o lado dentado da desempenadeira, serão formados cordões que possibilitarão o nivelamento das pastilhas.
Quando necessário, os cortes e os furos nas peças, para passagem de instalações, serão feitos com equipamento próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo manual. As bordas de corte deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades.
Na placa com as pastilhas, sobre a face oposta ao papel, será aplicada, com uma espátula ou rodo, a mesma argamassa de alta adesividade, de forma que sejam preenchidas todas as juntas e que seja deixada uma camada de aproximadamente 1mm. O excesso deverá ser removido.
Antes da secagem da argamassa, as placas serão colocadas sobre a superfície, observando-se as linhas de prumo e nível, e pressionadas com as mãos.
As placas serão batidas com uma desempenadeira de madeira ou martelo de borracha. Caso o contato da placa com a base não seja satisfatória, deverão ser feitos dois cortes verticais no papel, o que permitirá a saída de ar preso.
O papel que prende as pastilhas será removido com solução a 5% de soda cáustica em água. A superfície deverá ser molhada de forma abundante com esta solução, utilizando-se uma broxa ou esponja em movimentos de cima para baixo. Deverá ser dado um prazo no mínimo de 4 horas para o início desta atividade.
A remoção do papel será feita com cuidado, no mesmo sentido da passagem da
broxa.
Retirado o papel, a superfície será molhada com bastante água, procurando-se
remover, com a broxa ou a esponja, os resíduos de argamassa, papel e cola.
Decorridos 5 dias do assentamento, será iniciado o rejuntamento, que será efetuado aplicando-se pasta de rejuntamento tipo CIMENTCOLA BRANCO da QUARTZOLIT, PASTICOLA da REJUNTABRÁS ou similares, utilizando-se um rodo de borracha, espátula ou esponja em movimentos alternados, preenchendo todas as juntas.
O rejuntamento será deixado para secar por um período. Em seguida, será feita uma limpeza com pano úmido ou esponja e outra com pano seco.
A última lavagem será feita 6 dias após concluído o rejuntamento, com solução a 10% de ácido muriático em água, aplicada com uma broxa ou esponja, seguida de lavagem com água em abundância.
O procedimento será repetido tantas vezes quanto necessário. Deverão ser atendidas as seguintes normas da ABNT:
• NBR-5644/77 Azulejos
• NBR-6126/80 Azulejos - Determinação da Estabilidade de Cores
• NBR-6127/80 Azulejos - Determinação da Absorção de Água
• NBR-6128/80 Azulejos - Determinação da Resistência ao Ataque Ácido e Alcalino
• NBR-6129/80 Azulejos - Determinação da Diferença de Comprimento entre Lados Opostos
• NBR-6130/80 Azulejos - Determinação da Curvatura
• NBR-6131/80 Azulejos - Determinação da Resistência e Gretagem
• NBR-6132/80 Azulejos - Determinação da Tensão de Ruptura à Flexão
• NBR-6133/80 Azulejos - Determinação das Dimensões de Superfície
• NBR-7169/82 Azulejos
15 – BANCADAS:
15.1 – Bancadas, Rodabancas e testeiras em granito preto:
Todas as bancadas, rodabancas e testeiras (bancada) dos banheiros e copas serão em granito Preto São Gabriel ou similar polido, na espessura de 2 cm.
As bancadas deverão ser chumbadas 2cm em cada lado na alvenaria e ainda ser apoiadas e cantoneiras “L” de ferro 1”x1”x1/4” (no mínimo 2 cantoneiras por bancada). As cantoneiras de ferro serão chumbadas 5cm na alvenaria (no sentido transversal em relação a bancada) e ter comprimento de apoio de no mínimo ¾ da profundidade da bancada. As cantoneiras serão fixadas as bancadas por meio de aplicação de massa adesiva plástica preta Iberê ou similar.
Todas as bancadas deverão ter testeira e rodabanca (rodapia) em granito preto polido h=10cm. As testeiras serão fixadas com acabamento chanfrado (ver det. Projeto arquitetônico).
16 – ESQUADRIAS
16.1 – Xxxxxxx xx Xxxxxxxx:
Conforme especificação do projeto arquitetônico as janelas dos ambientes deverão ser em alumínio anodizado branco com vidro liso incolor 6mm.
Deverão ser confeccionadas e montadas por pessoal especializado de modo a garantir a perfeita qualidade do vão, além da funcionalidade, estabilidade e segurança, e terão tipo e forma, conforme o indicado no projeto arquitetônico.
Os perfis estruturais e contramarcos deverão ter perfeito alinhamento e não devem apresentar empenamento ou defeitos de superfícies ou quaisquer outras falhas.
Deverá haver o maior cuidado no transporte e montagem da esquadria no sentido de serem evitados quaisquer ferimentos na superfície.
Na montagem das esquadrias de alumínio, deverão ser usadas juntas de vedação de neopreme. Os puxadores serão de alumínio estruturado e os caixilhos destinados a envidraçamento terão o leito de junta de poliuretano, tipo macarrão, não se admitindo massa de vidraceiro.
As esquadrias de alumínio podem ser confeccionadas em escala industrial ou sob encomenda, com perfis estrudados, sólidos ou abertos, tubulares ou fechados e semi- tubulares (parcialmente fechados). Podem também ser fabricadas pela associação dos perfis com laminados de alumínio e chapas.
A montagem das esquadrias de alumínio se fará na seguinte seqüência :
- Inicialmente, serão assentados os contramarcos. Sua função é garantir a vedação e a regularização do vão em termos de dimensões, prumos e níveis. Serão fixados com buchas e parafusos, cuja bitola e quantidade serão especificadas pelo fabricante. Poderão, ainda, ser fixados através de chumbadores de penetração em aberturas no concreto ou nas alvenarias, tomadas com argamassa traço T1.
As peças fixadas através de chumbadores, serão escoradas e mantidas no prumo até o completo endurecimento da argamassa.
-Sobre os contramarcos serão assentados os marcos, que correspondem ao quadro periférico visível das esquadrias. Estas peças, no caso de janelas e portas de correr, funcionam como trilhos ou guias das folhas móveis. Em janelas ou portas de abrir, funcionam como batentes. Serão fixados aos contramarcos por encaixe ou através de parafusos.
- Sobre os marcos serão instalados os quadros móveis (“folhas”) através de sistemas de rodízios internos (denominados “roldanas”), no caso de peças de correr, ou de pinos tipo macho e fêmea (“guias” e “ponteiras”), no caso de peças de abrir.
- Nos quadros móveis serão, por fim, instalados os vidros ou venezianas característicos da esquadria.
Notas :
- Os acessórios, normalmente, são instalados nas esquadrias, pelos próprios fabricantes.
- O contramarco, por não ficar aparente, poderá ser instalado durante a execução da alvenaria ou do emboço. Os marcos e as esquadrias definitivas deverão ser instaladas após a conclusão destes serviços, pois o cimento mancha o alumínio .
16.2 – Porta de Alumínio:
Conforme especificação do projeto arquitetônico alguns ambientes deverão ter porta de abrir em lambri horizontal em alumínio anodizado na cor preta ou natural acetinado.
Será executada em ligas de alumínio natural, de padrão correspondente a linha
25 da ALCAN ou ALCOA, deverão ser confeccionadas e montadas por pessoal especializado de modo a garantir a perfeita qualidade do vão, além da funcionalidade, estabilidade e segurança, e terão tipo e forma, conforme o indicado no projeto arquitetônico.
Os perfis estruturais e contramarcos deverão ter perfeito alinhamento e não devem apresentar empenamento ou defeitos de superfícies ou quaisquer outras falhas.
Deverá haver o maior cuidado no transporte e montagem da esquadria no sentido de serem evitados quaisquer ferimentos na superfície.
16.3 – Portas em madeira semi-oca:
Todas as portas, indicadas no projeto arquitetônico, serão semi-oca em estrutura de madeira de lei 1ª qualidade, secas em estufa e chapeadas com acabamento em laminado de madeira Mogno e aplicação de selador.
Em todos os vão de portas em madeira, deverão ser instalados caixilhos e alisares (nas duas faces) de madeira de lei maciça padrão Mogno. As dimensões do caixilho
obedecerão a largura do vão da parede e espessura de 3cm e os alisares deverão ter largura de 6cm e espessura mínima de 12mm no padrão Mogno.
A madeira a ser utilizada em sua confecção será seca, isenta de brocas, fendas ou outros defeitos que comprometam a sua resistência, e deverão ser imunizadas, não sendo aceitas as peças que apresentarem sinais de empenamento.
Observação: Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, descolamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos.
16.4 – Portão de correr em grade de ferro:
Nos locais indicados no projeto arquitetônico deverão ser instalados portões de correr em estrutura de ferro galvanizado.
Os portões de ferro serão confeccionados em tubos de ferro secção quadrada com dimensões de 2x2cm e espessura de parede mínima de 1,5mm, roldanas e trilhos de ferro galvanizado.
Serão dotados de motor elétrico para o acionamento de abertura e receberão tratamento em pintura anti-corrosiva (zarcão) e posterior acabamento em pintura de esmalte sintético.
Todas as soldas deverão ter acabamento perfeito e sem rebarbas, não sendo aceitos acabamento com imperfeições, furos e amassados.
16.5 – Portões de Ferro para cela:
No vão de porta da sala de guarda de menores, conforme indicação do projeto, será assentado grade e xxxxxx xx xxxxx xx 0/0”, xxxxxxxxx xx xxxxxx, à cada 12,5cm, contados do eixo do vergalhão. ““As barras transversais de amarração serão com ferro em barra chata 7/8”, executados de acordo com detalhe executivo.
16.6 – Portões em barra de ferro de abrir:
As grades e portões de ferro deverão ser executados de acordo com os detalhamentos, dimensões e bitolas contidas no projeto de arquitetura.
“Nos vãos indicados serão assentados grades e portões confeccionados em ferro de 1/2”, espaçadas no máximo, à cada 12,5cm, contados do eixo do vergalhão. ““As barras transversais de amarração serão com ferro de seção 5/8” x 5/8”, espaçadas no máximo 10cm, executados de acordo com detalhe executivo.
16.7 – Porta em vidro temperado:
Conforme indicações no projeto arquitetônico serão colocadas portas em vidro temperado liso incolor 10 mm.
Os vidros temperados deverão obedecer rigorosamente as normas da ABNT NBR
14698.
A sua fixação será em conjunto de ferragens metálicas cromadas.
As chapas serão inspecionadas no recebimento, quanto à presença de bolhas, lentes, ondulações ou empenamentos, fissuras ou trincas, manchas e defeitos de corte. A tolerância na variação das dimensões é de + 3 mm.
Os puxadores das portas serão em alças metálicas em aço inox polido em perfil retangular ou tubular nas dimensões mínimas de Ø 30mm e comprimento de 80 cm.
16.8 – Porta Giratória de Vidro com Detector de Metais:
No acesso principal, conforme indicado no projeto, deverá ser instalada porta giratória micropocessada AVAL3000 Fab. Mineoro ou similar, para controle e segurança de entrada e saída de pessoas ao prédio.
A porta deve ser totalmente automática e auto-calibrável e atender as seguintes características:
- Equipamento micro-processado;
- Estrutura em aço carbono;
- Acabamento em pintura eletrostática;
- Vidros de 10 mm (giratórios) temperados com película antiestilhaçante e antivandalismo;
- Sistema eletrônico anti-sabotagem;
- Sistema de anti-retorno com frenagem progressiva;
- No break automático 24 Vcc para 4 horas de autonomia;
- Botoeiras fixas de trava e destrava;
- Alimentação 90 a 240 Vca, fonte chaveada;
- Caixa coletora de objetos metálicos;
- Dispositivo de mensagem pré-gravada para aviso ao usuário (sintetizador de voz);
- Contador;
- Interfone;
- Painel eletrônico de comando codificado.
- Sinal sonoro e visual de detecção.
- Imune a descargas eletrostáticas.
- Todos os ajustes através do controle remoto.
- Dividido em 08 zonas verdadeiras de detecção.
- Ser autocalibrável. Não necessitando de regulagens periódicas.
- Três estágios de filtro para melhor desempenho em locais com interferências.
- Imune a interferências conforme normas internacionais, incluindo rádios de comunicação UHF e VHF.
- Atender normas internacionais e nacionais - NILECJ-STD-0601; NBR5410; IEC 1000-4-2 e CISPR22.
- Campo magnético de baixo fluxo, seguro para usuários de marcapassos cardíacos; mulheres grávidas; disquetes; cds; dvds; cartões magnéticos e fitas de vídeo.
- Detector de alta sensibilidade.
Dimensões:
1.693 mm Largura
1.698 mm Comprimento
752 mm abertura de entrada
2.200 mm Altura
16.8 – Portão em chapa de ferro:
No vão que dá acesso ao telhado, no 1º pavimento, será assentado um portão em chapa de ferro galvanizado nº16, nas dimensões indicadas no projeto Arquitetônico, e receberá pintura com tratamento anti-ferruginoso e esmalte sintético em cor a definir. O portão será composto de fechadura com chave.
17 – FERRAGENS
17.1 – Dobradiças:
As dobradiças serão de latão 3 1/2x3” cromado do tipo reforçado, com anel de 3/8” x 2” e serão no mínimo de 03 (três) unidades por folha.
Os portões de ferro deverão possuir cada uma 02 (dois) ferrolhos. A CONTRATADA deverá fornecer cadeados médios para os portões de ferro.
Antes do assentamento, as ferragens deverão ser aprovadas pela Fiscalização.
17.2 – Fechadura:
Todas as ferragens para as esquadrias de madeira serão obrigatoriamente de latão cromado, de primeira qualidade do tipo “LA FONTE” ou similar.
As fechaduras das portas de madeira deverão ser de embutir, sempre de cilindro roseta e maçaneta do tipo alavanca latão cromado e de trinco reversível acionado pela maçaneta e pela chave com 02 (duas) voltas. As chaves deverão ser fornecidas em duplicata.
18 – VIDROS
18.1 – Vidro liso incolor 6mm:
Os vidros para construção devem atender à EB92/55, à NBR-7199, NBR 11706 e NBR 7210.
As chapas de vidro serão fornecidas nas dimensões previamente medidas nas esquadrias evitando-se sempre que possível o corte na obra. Após a sua colocação, todas as chapas serão marcadas com um “X” pintado com a tinta lavável, para alertar os operários contra choques.
As chapas serão inspecionadas no recebimento quanto à presença de bolhas, lentes, ondulações, fissuras ou trincas, manchas e defeitos de corte.
Deverão ser usadas juntas de vedação de neopreme, para a fixação dos vidros as esquadrias de alumino. Não serão aceito fixação com massa de vidraceiro.
As chapas serão assentadas com folga mínima de 2 mm em cada lado, não sendo aceitas chapas fixadas sob tensão, comprometendo sua resistência à ruptura.
Antes do assentamento dos vidros, os caixilhos e esquadrias serão inspecionadas quanto à rigidez, à segurança, às deformações, de forma a não transmitirem esforços para as chapas.
18.2 – Vidro temperado incolor 10mm:
Nos locais indicados no projeto deverão ser instalados vidros fixos temperado incolor 10mm. A fixação deverá ser feita com ferragem cromadas.
Os vidros temperados são fornecidos em chapas padrão ou sob encomenda, exigindo portanto do construtor o máximo de qualidade da obra principalmente no estabelecimento das folgas e suas tolerâncias, pois estes não podem ser recortados ou sofrer perfurações. As dimensões máximas das chapas podem chegar a 2,40 x 2,80
m sob consulta aos fabricantes.
As chapas serão inspecionadas no recebimento, quanto à presença de bolhas, lentes, ondulações ou empenamentos, fissuras ou trincas, manchas e defeitos de corte.
A tolerância na variação das dimensões é de + 3 mm.
19 – PINTURA
19.1 – Pintura e emassamento em tinta Acrílica:
Os serviços serão executados por profissionais de comprovada competência e com produtos preparados industrialmente, devendo ser observadas todas as instruções fornecidas pelos respectivos fabricantes.
Todas as pinturas deverão obedecer aos tipos e cores definidas em projeto ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO, assim como a todas as instruções para uso, fornecidas pelos respectivos fabricantes das tintas.
As superfícies a serem pintadas deverão ser cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas, lixadas e enxutas, para posteriormente receber o tipo de pintura a que se destina.
O acabamento deverá ficar perfeitamente liso, sem escorrimentos de tintas ou falhas de aparelhamento.
Cada demão de tinta só será aplicada, após a anterior estar completamente seca, convindo observar um intervalo de 24:00 horas entre demãos sucessivas.
O mesmo cuidado deverá haver entre demãos de massa e de tinta, observando um intervalo mínimo de 48:00 horas.
Serão obedecidas as recomendações do fabricante na aplicação de tintas, aparelhos, massas, solventes, etc.
Em caso de limpeza recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, sendo vedado o emprego de qualquer tipo de detergente ou abrasivo.
19.1.1 Selador Acrilico:
Em todas as paredes internas que recebem pintura, deverão ser aplicadas um demão de selador, para posterior a sua secagem o emassamento das mesmas.
19.1.2 - Emassamento acrílico:
Antes de fazer o emassamento acrílico das paredes, deve ser verificar se a área está limpa, seca e isenta de gordura, aplicar sobre o reboco o selador e aguardar a cura e a secagem, para posterior aplicação da massa acrílica. Após a secagem da massa acrílica proceder o lixamento da superfície para um bom acabamento.
19.1.3- Pintura latéx acrílica 02 demão:
As paredes em alvenaria internas e externas especificadas em projeto, depois de tratadas com líquido selador, receberão emassamento com massa acrílica e pintura com tinta látex Acrílica 02 demãos na cor conforme indicação no projeto arquitetônico.
Deverá ser considerado o tempo de espera de secagem do fabricante, para aplicação da segunda demão.
19.2 - Pintura para Piso com tinta acrílica:
O piso depois de tratado e obedecido o tempo de cura do concreto a calçada receberá pintura sobre piso na cor cinza conforme especificado em projeto arquitetônico.
Lembrando que a superfície deverá estar limpa e isenta de poeira ou sujeira.
19.3 – Pintura de esquadrias de ferro:
Quando houver pontos de ferrugem e com carepa, inicialmente deve-se efetuar um escovamento com uma escova de aço. Logo a seguir, realiza-se um lixamento até o desaparecimento total das imperfeições.
Deverá ser efetuada a limpeza e remoção de sujeiras e gorduras antes da realização da pintura para uma boa aderência da tinta ao metal.
Após o lixamento e limpeza da superficie a ser pintada, aplicar uma demão de tinta protetora antiferruginosa ou zarcão, e após a secagem aplicar mais uma demão. Totalizando em duas demãos do produto.
Realizar a limpeza total da superficie e pintar em 2 demão com tinta esmalte sintético na cor indicada no projeto arquitetônico.
20 – SERRALHERIA
20.1 – Corrimão, barras de apoio e guarda-corpo em em aço inox:
O corrimão duplo da rampa de pedestres e das escadas, o guarda-corpo do pátio coberto e as barras de apoio dos banheiro de Portadores de necessidades especiais (P.N.E), deverão ser em aço inox polido, nas dimensões especificadas no projeto arquitetônico.
20.2 – Escada externa reservatório em ferro:
A escada de acesso externo ao reservatório elevado, deverá ter piso em barra redonda de aço com bitola mínima de Ø 3/4", guarda-corpo em barras chatas em ferro galvanizado com dimensões mínimas de 1 1/2" x 1/4 e patamar em chapa de ferro de 1/4". Ver detalhamento no projeto arquitetônico.
A escada deverá receber pintura anti-corrosiva e posterior pintura em tinta esmalte sintético na cor cinza.
20.3 – Escada interna reservatório em ferro:
A escada de acesso interno ao reservatório elevado de água, deverá ser em estrutura de aço ou ferro galvanizado nas dimensões especificadas no projeto . O piso da escada e patamar, serão em chapa metálica xadrez Ø 3/16” e terão sustentação em perfil e tubo em aço galvanizado.
A escada deverá receber pintura anti-corrosiva e posterior pintura em tinta esmalte sintético na cor cinza.
20.4 – Escada marinheiro:
Nos locais e dimensões indicados no projeto arquitetônico, deverão ser instaladas escadas do tipo marinheiro (sem guarda-corpo), em tubo de aço galvanizado.
A escada deverá receber pintura anti-corrosiva e posterior pintura em tinta esmalte sintético na cor cinza.
20.5 – Grades em ferro:
Nos vão de janelas indicados no projeto arquitetônico deverão ser instaladas grades (nas dimensões especificadas no projeto) em ferro galvanizado.
As grades deverão receber pintura anti-corrosiva e posterior pintura em tinta esmalte sintético na cor cinza.
21 – URBANIZAÇÃO
21.1 – Letras em aço inox:
Na fachada principal deverão ser instaladas letras em aço inox no padrão fornecido pelo Ministério Público do Estado do Pará.
21.2 – Mastro de bandeiras:
No local indicado no projeto arquitetônico deverá ser instalado mastro de bandeiras com base em concreto e porta bandeiras telescópico em tubo de ferro galvanizado na altura de 7m.
O mastro deverá receber pintura anti-corrosiva e posterior pintura em tinta esmalte sintético na cor cinza.
21.3 – Calçada Externa:
22 – PAISAGISMO
22.1 – Grama em placa esmeralda:
Nos locais indicados no projeto, deverão plantadas grama em placa esmeralda ou similar. Antes do início do plantio a amostra da grama deverá ser submetida à FISCALIZAÇÂO para a sua aprovação.
A grama utilizada deverá ser de primeira, ou seja que tenha sofrido inúmeras capinas químicas e mecânicas, não apresentem grande quantidade de pragas e tenha um espessura de 4cm.
22.1.1 – Procedimentos de Plantio
22.1.1.1 – Transporte e Estocagem:
Evitar o uso de placas finas pois no transporte podem ser danificadas devido o aumemto do risco de morte por falta de água e pelo dilaceramento.
As mesmas devem ser estocadas em pilhas regulares, que facilitem a conferência da metragem descarregada.
O local de descarregamento deverá ser o mais próximo possível do local de plantio e que ocorra em montes pequenos e regulares para evitar a manipulação excessiva das placas.
Gramas em placas não podem ser estocadas, portanto deve-se pedir somente a quantidade que será plantada entre 1 à 2 dias. Se as placas forem amontoadas por mais de 7 dias e ocorrerem chuvas, as perdas podem ser de grande vulto.
22.1.1.2 – Plantio das placas:
Após espalhas os montes de grama , assentam-se as placas. As áreas devem ser niveladas manualmente, retirando-se as pequenas irregularidades, com terra preta devendo ser reposta onde houver necessidade, assim a grama pode ser assentada.
As placas de gramas devem ser assentadas de forma unida, sem deixar espaços ou intervalor sem grama.
Para melhorar a adesão ao solo e retirar irregularidades, deve-se compactar levemente as placas, depois de espalhadas. Essa compactação poderá ser feita com soquete de tábua.
Após a compactação das placas, espalha-se uma camada de 2 a 3 cm de terra preta sobre a grama. O ideal é que esta terra seja peneirada em uma malha de ½ polegada. Esse procedimento acontece para que haja uma melhor fixação e proteção contra o sol da grama já plantada.
22.2 – Fornecimento e plantio de vegetações:
22.2.1 - Ixora amarela:
Tipo: Planta
Nomes populares: Mini-ixora-amarela , Ixora.
Sinonímias: Ixora blanda Ker., Ixora coccinea Hort., Ixora crocata Lindl.. Altura: 1 m.
Diâmetro: 1 m.
Ambiente: Pleno Sol.
Origem: Malásia, Índia.
Clima: Tropical, Tropical úmido. Época de Floração: Primavera, Verão.
22.2.2 - Agave:
Tipo: Planta
Nomes populares: Agave-dragão , Tromba-de-elefante.
Sinonímias: Agave cernua A. Berger, Agave glaucescens Hook, Agave pruinosa Lem. ex Jacobi.
Altura: 1,5 m.
Diâmetro: 1,5 m.
Ambiente: Pleno Sol.
Origem: México.
Clima: Subtropical, Tropical.
22.2.3 - Cycas:
Tipo: Planta
Nomes populares: Cica , Sagu , Palmeira-sagu. Altura: 2 m.
Diâmetro: 1,8 m.
Ambiente: Pleno Sol, Meia-sombra. Origem: Japão, Indonésia.
Clima: Subtropical, Tropical.
Obs: As planta masculinas formam cones cilíndricos longos, e as femininas um aglomerado de lâminas recortadas, revestidas de feltro marrom. Cada recorte contém um óvulo exposto que, quando fecundado, assemelha-se a uma noz.
22.2.4 - Clorofito:
Tipo: Planta
Nomes populares: Clorofito , Clorofito-vitatum , Gravatinha.
Sinonímias: Anthericum comosum Thunb., Chlorophytum sternbergianum Steud.. Altura: 0,25 m.
Diâmetro: 0,5 m.
Ambiente: Pleno Sol.
Origem: África do Sul.
Clima: Tropical de altitude, Subtropical, Tropical. Época de Floração: Verão.
23 – INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA:
O abastecimento principal do anexo proposto é o indireto, no qual a entrada d’água que alimenta o reservatório inferior,vem tanto da concessionária local quanto do poço existente, que será perfurado e instalado posteriormente, para essa mesma reserva inferior de cap. 13 m3. A partir do reservatório enterrado existente (sub-solo), por conjunto de bombas centrífugas, que funcionarão alternadamente, o volume será recalcado para o reservatório em concreto elevado, elevado, a cota aproximada de
15.62 m (cota da tampa) e capacidade de 23,12 m3.
O reservatório superior será alimentado pelo reservatório inferior através de sistema de recalque individual, cujo conjunto moto bomba, será do tipo centrífuga de eixo horizontal com características, a saber, pot. 2 CV (cada), HMT 21,7 mca, modelo KSB ou similar.
O conjunto moto bomba de recalque tem aproximadamente vazão horária equivalente a 1/5 do consumo diário. No sistema elétrico foi previsto partidas intercaladas para as bombas e uso alternado, de modo a garantir vida útil igual as mesmas e o perfeito equilíbrio do volume das reservas através das bóias automáticas independentes.
A alimentação (distribuição) pelas prumadas para os pontos de consumo será prevista apenas para os pontos hidráulicos como lavatórios, chuveiros, pias e bebedouro, por tubulações através de gravidade a partir do reservatório elevado, 23,12 m3, aprumado em estrutura de concreto armado aos fundos no canto da edificação (conf. Projeto), garantindo o atendimento das pressões mínimas e máximas conforme exigências de normas ABNT.
O abastecimentos dos pontos hidráulicos das bacias sanitárias normais e bacias turcas serão abastecidas pelas prumadas do sistema de reuso de água captada pelos volumes das águas pluviais da cobertura e as captadas no terreno.
Toda a distribuição de água fria dos pontos hidráulicos será feita a partir da derivação principal da saída do reservatório (50 mm) conforme projeto.
O cálculo de consumo d’água foi feito com bases nos critérios e estimativas fornecidos pela concessionária local de água, os quais especificam uma vazão de 200 l/pessoa x dia, adotado como margem de segurança fundamentado pelo clima tropical característico da região.
Toda a rede predial de distribuição foi dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto estabelecida na NBR-5626/98, seja plenamente disponível. Em qualquer ponto da rede de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas não será inferior a 0,5 m.c.a.
As tubulações foram dimensionadas de modo que, a velocidade da água em qualquer trecho da tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s.
Procedimentos
a) Todas as tubulações de água potável serão de PVC rígido soldável, marca Tigre ou similar.
b) Os diâmetros mínimos serão de 25 mm, e nas saídas de alimentação de lavatórios e filtros serão colocadas joelhos de 25 x ¾” mm com bucha de latão para ligação das peças. Estes terão conexões rosqueadas em metal maleável, tipo conexões reforçadas da linha azul da Tigre ou similar.
c) Para facilitar futuras desmontagens das tubulações, serão colocadas, em locais adequados, uniões ou flanges, conforme o caso.
d) Os registros de gaveta serão de bronze com rosca, tipo DECA, DOCOL ou similar, com acabamento idêntico aos demais metais sanitários em conformidade com as especificações do projeto de arquitetura.
e) As tubulações embutidas serão protegidas com tecidos de juta e serão chumbadas na alvenaria com argamassa de "vermiculita".
f) As colunas para alimentação do sanitário e da cozinha, serão dotadas de registro de gaveta, colocado a aproximadamente 2,00 m do piso acabado e nos locais indicados no projeto.
g) Toda tubulação de alimentação de água fria, da alimentação até o registro da coluna, será de PVC rígido de fabricação TIGRE, AMANCO ou similar, tipo soldável, nos diâmetros indicados nos projetos.
h) Antes do fechamento das passagens dos tubos na alvenaria, as tubulações deverão ser submetidas a um teste de estanqueidade, com pressão hidrostática igual ao dobro da pressão de serviço.
i) A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com o projeto respectivo e com as especificações que se seguem.
j) As canalizações serão assentes antes da execução das alvenarias.
k) As canalizações serão fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes ou no entre-forro, nos quais os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação - braçadeiras, perfilados "U", bandejas etc. - serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações.
l) As furações, rasgos e aberturas necessários em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locados e forrados com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Medidas que devem ser tomadas para que não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais, e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.
m)As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, devem ser feitas sem prejuízo de sua resistência à pressão interna, da seção de escoamento e da resistência a corrosão e sempre através de conexões apropriadas.
n) Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.
o) As tubulações de distribuição de água serão - antes de eventual pintura ou fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento pôr capas de argamassa - lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar, e, em seguida, submetidas à prova de pressão interna.
p) Essa prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1,0 kgf/cm2. A duração da prova será de 6 horas, pelo menos.
q) De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente verificada pela FISCALIZAÇÃO, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.
r) A vedação das roscas das conexões deve ser feita pôr meio de um vedante adequado sobre os filetes, recomendando a NB-115/ABNT as fitas de Teflon, solução de borracha ou similares, para juntas que tenham que ser desfeitas, e resinas do tipo
epóxi para juntas não desmontáveis. As conexões soldáveis serão feitas da seguinte forma:
• Lixa-se a ponta do tubo e bolsa da conexão pôr meio de uma lixa d'água;
• Limpa-se com solução própria as partes lixadas;
• Aplicação de adesivo, uniformemente, nas duas partes e serem soldadas, encaixando-as rapidamente e removendo-se o excesso com solução própria;
• Antes da solda é recomendável que se marque a profundidade da bolsa sobre a ponta do tubo objetivando a perfeição do encaixe, que deve ser bastante justo, uma vez que a ausência da pressão não estabelece a soldagem.
• Para instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. Estas serão fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo, em número e
espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo. Não se permitirá a concretagem de tubulações dentro de coluna, pilares ou outros elementos estruturais.
Testes
São feitos com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na
instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menos de 1 Kg/cm². A duração de prova será de 6 horas, pelo menos.
Este teste será procedido em presença da Fiscalização, a qual liberará o trecho testado para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e válvulas.
Após a conclusão das obras e instalação de todos os aparelhos sanitários, a instalação será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser verificado em presença da Fiscalização da contratada.
ESPECIFICAÇÕES
As instalações hidráulicas serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, incluindo a NBR-5626/98, da Companhia de Abastecimento de Água loca, bem
como, com as especificações que se seguem e em acordo com os projetos elaborados e aprovados.
Salvo no caso especificado, todas as deflexões serão executadas com auxílio de conexões apropriadas.
Toda tubulação das colunas e distribuição da água fria será executada com tubos de PVC, pressão de serviço 7,5 Kg/cm², soldáveis, de acordo com ABNT EB-892 (1977).
Todas as tubulações aparentes serão pintadas de verde claro e sustentadas por abraçadeiras galvanizadas com espaçamento adequado ao diâmetro. Todas as canalizações serão de tubos PVC para água.
A alimentação da água será feita a partir tanto do volume proveniente da rede pública da concessionária local, indiretamente, e do poço submerso que alimenta o reservatório enterrado e posteriormente o elevado em concreto armado.
Do reservatório partirá, através de barrilete único, situado junto ao mesmo uma coluna que alimentara os diversos pontos de consumo. Todo o sistema é facilmente assimilável pela analise atenta do projeto.
As saídas do reservatório será todo em PVC para a interligação com os ramais diversos que alimentam os sistemas de consumo. O barrilete de consumo disporá de tubulação de interligação do reservatório, extravasor e limpeza para casos de excesso nas caixas, estes ligados diretamente à reserva de reuso no sub-solo e posteriormente recalcada para o reservatório de reuso locado na cobertura da edificação.
As tubulacoes e conexoes serao de PVC rigido soldavel para agua fria, classe 12, de fabricacao TIGRE ou similar. Nas derivacoes para chuveiros, registros, torneiras e caixas de descarga, as conexoes serao do tipo SRM (solda/rosca metalicas), sendo as partes rosqueadas vedadas em fita veda rosca TEFLON ou similar.
23.1 – Especificações:
23.1.1 – Tubulações e conexões:
As instalações hidráulicas serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, incluindo a NBR-5626/98, da Companhia de Abastecimento de Água loca, bem como, com as especificações que se seguem e em acordo com os projetos elaborados e aprovados.
Salvo no caso especificado, todas as deflexões serão executadas com auxílio de conexões apropriadas.
Toda tubulação das colunas e distribuição da água fria será executada com tubos de PVC, pressão de serviço 7,5 Kg/cm², soldáveis, de acordo com ABNT EB-892 (1977).
Todas as tubulações aparentes serão pintadas de verde claro e sustentadas por abraçadeiras galvanizadas com espaçamento adequado ao diâmetro. Todas as canalizações serão de tubos PVC para água.
A alimentação da água será feita a partir tanto do volume proveniente da rede pública da concessionária local, indiretamente, e do poço submerso que alimenta o reservatório enterrado e posteriormente o elevado em concreto armado.
Do reservatório partirá, através de barrilete único, situado junto ao mesmo uma coluna que alimentara os diversos pontos de consumo. Todo o sistema é facilmente assimilável pela analise atenta do projeto.
As saídas do reservatório será todo em PVC para a interligação com os ramais diversos que alimentam os sistemas de consumo. O barrilete de consumo disporá de tubulação de interligação do reservatório, extravasor e limpeza para casos de excesso nas caixas, estes ligados diretamente à reserva de reuso no subsolo e posteriormente recalcada para o reservatório de reuso locado na cobertura da edificação.
As tubulações e conexões serão de PVC rígido soldável para água fria, classe 12, de fabricação TIGRE ou similar. Nas derivações para chuveiros, registros, torneiras e caixas de descarga, as conexões serão do tipo SRM (solda/rosca metálicas), sendo as partes rosqueadas vedadas em fita veda rosca TEFLON ou similar.
23.1.2 - Aparelhos Sanitários:
23.1.2.1 - Torneira de uso geral
As torneiras para pia de cozinha e áreas externas serão com arejador e deverão ter característica antivandalismo, acionamento manual e regulagem de vazão, fixadas conforme desenho em projeto. Já as torneiras dos lavatórios deverão ser do tipo de pressão, acabamento cromado, de 1ª qualidade, Decamatic Fab. Deca ou similar.
Mesmo que o registro desta esteja aberto em sua capacidade máxima, o dispositivo economizador regula a vazão. Fica instalado entre a saída de água na parede e a torneira. Xxxxxxxxxx ou similar.
23.1.2.2 - Válvula de descarga econômica:
As válvulas de descarga, deverão ter dupla opção de acionamento do fluxo de água, com acabamento cromado, modelo hydra DUO 1 ½” DECA ou similar, e respectivos acabamentos, conforme indicado em projeto.
Diferentes para o acionamento tanto de líquidos como de sólidos.
O acabamento de válvula de descarga vem com duas teclas de acionamento. Cada uma despeja um diferente volume de água na bacia sanitária. Uma serve para o escoamento de líquidos. A outra para o escoamento de sólidos. Com as teclas de acionamento parcial (para líquidos) e de acionamento total (para sólidos) a economia é de até 30% em relação ao modelo tradicional. Disponível no acabamento cromado. Docol ou similar.
Todas as torneiras serão cromadas, de primeira qualidade.
A altura das torneiras de parede deverão ser instaladas de acordo com o discriminado em projeto.
23.1.2.3 - Bacia Sifonada:
Possui volume de descarga reduzido (VDR) – 6 L, podendo-se utilizar, em função da tipologia e das condições de uso, tanto com caixas acopladas como com válvulas de descarga. Trabalham com o volume reduzido de água por descarga, cujos valores são em torno de 9 a 6 l, em função da tipologia e das condições de uso, tanto com caixas acopladas como com válvulas de descarga.
A fixação das bacias será feita conforme recomendações do fabricante, devendo ser adotado o anel de vedação, bolsas e demais acessórios de instalação.
Todas as bacias serão da mesma marca, conforme cada modelo.
As bacias do WC Masculino e Feminino serão providas de assento em poliestireno ou polipropileno, branco, conforme cada modelo.
A junta da bacia com o piso será vedada com mastique com as seguintes características:
. À base de silicone;
. Incolor (transparente).
23.1.2.4 - Bacia Turca:
A fixação das bacias será feita conforme recomendações do fabricante e o detalhado em projeto, devendo ser adotado o anel de vedação, bolsas e demais acessórios de instalação e fixação.
Todas as bacias serão da mesma marca, conforme cada modelo, tipo Inox AISI 304 (18/8) embutida numa peça, espessura 1,5 mm.
Acabamento acetinado
2 cabeças de protecção ½”
Tubo de escoamento 100 mm de diâmetro e medidas conforme detalhado em projeto.
23.1.2.5 - Registro de pressão com canopla (bancadas):
Nos registro que por ventura vierem a ser locados sob as bancadas dos lavatórios nos banheiros, em relação ao piso, as mesmas deverão ser instaladas a 0.60 m (ou sob a bancada do lavatório) em todos os banheiros.
Os registros de alimentação individual dos banheiros estão situados a uma altura de 2,20 m, conforme mostra projeto especificado.
23.1.2.6 - Registro de gaveta com canopla (prumadas):
Serão locados nas prumadas de alimentação individual aos ambientes, com função de interrupção do abastecimento para manutenção. As mesmas deverão ser instaladas a 2,00 m de altura em todos os sub-ramais dos ambientes.
23.1.2.7 - Chuveiros com dispositivos de consumo:
Os chuveiros (duchas) devem possuir dispositivos para reduzir o consumo de água que mantêm a vazão constante, a uma faixa de pressão de 10 a 40 mca, e podem ser de 6, 8, 10, 12 e 14 l/min. Este sistema é dotado de regulagem de temperatura, se desejada, e o equipamento proporciona a mistura, segundo a disponibilidade de água quente e fria existente na tubulação. Caso haja alguma oscilação na temperatura de entrada da água quente e fria no dispositivo, o mesmo faz o balanceamento da mistura, garantindo o fornecimento da água sempre à mesma temperatura. Dessa forma, evita- se o desperdício de água até que seja feita a mistura adequada pelo usuário. As reduções de consumo geradas, considerando um tempo de uso de 10 minutos por banho e reguladores de vazão de 14 e 8 l/min.
Deverão também ser instalados registro de regulador de vazão - chuveiros (RRVC). Essa peça fica entre a ducha e a instalação da parede, sem interferir no visual do conjunto. De latão cromado, o dispositivo também elimina os respingos desconfortáveis de quando a pressão da água é elevada. Docol ou similar.
23.1.2.8 - Ligação Flexível (lavatórios, pias e caixas de descarga):
Serão instaladas ligações, com as seguintes características:
• Cromadas;
• Flexíveis;
• Com canopla.
Serão instaladas nos pontos de alimentação de:
• Lavatórios individuais;
• Caixas de descargas embutidas e aparentes;
• Pias de cozinha e lavatórios;
• Bebedouros.
23.1.2.9 - Sifões (lavatórios e pias):
Serão instalados sifões, com as seguintes características:
• Metálicos;
• Cromados;
• Reguláveis;
• Com dispositivos de vedação;
• Tubo de saída com comprimento de 30 cm de 1” x 1.1/2”;
Serão instalados nos aparelhos:
• Lavatório individual
23.1.2.10 - Válvula de descarga – bacia turca:
Válvula de descarga metálica com registro acoplado e canopla Ø 40 mm (1 1/2") ref: Hidra max 2550 CR – Deca para expurgo.
Manutenção de fácil execução, não exige quebra de parede podendo ser feita diretamente pela abertura frontal.
Todas receberão tubos de ligação, com as seguintes características:
• Metálicos;
• Cromados;
• Com canopla e anel de vedação;
• Com todos os demais acessórios recomendados pelo fabricante da bacia.
23.1.2.11 - Válvula de retenção:
Serão inteiramente de bronze, com vedação de metal contra metal, tipo vertical ou horizontal, classe 125, tipo vertical, diâmetro variável (projeto), marca TUPY, ou similar.
23.1.2.12 - Válvula de bóia:
Serão do tipo reforçado, com flutuador de chapa de cobre ou latão repuxado, válvulas de vedação e haste de metal fundido.
23.1.2.13 - Abrigo para cavalete com hidrômetro:
As dimensões deverão ser conforme projeto hidrossanitário, fornecido por fabricante com representação local aprovado pela concessionária e aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
Sua aplicação conforme projeto hidrossanitário.
O abrigo para hidrômetro deverá ter as seguintes características mínimas:
• Concreto com aditivo impermeabilizante e hidrofugante;
• A armação é de ferro Ø3,4 mm;
• A resistência do concreto, aos 28 dias, deverá ser de 20 MPa;
23.2 - Normas e Práticas Complementares
Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 5580 – ano 2007 - Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth, Gás, para Uso Comum na Condução de Fluídos.
- NBR 5626 – ano 1998 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento
- NBR 5648 – ano 1999 - Tubo de PVC rígido para instalações prediais de Água Fria
– Especificação
- Normas Regulamentadoras do Capítulo V – Título II, da CLT, relativa à Segurança e Medicina do Trabalho: NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
24 – INSTALAÇÕES DE ESGOTO
O projeto de coleta e encaminhamento dos efluentes sanitários foi executado atendendo as recomendações técnicas da NBR – 8160 compatibilizando-o com as soluções arquitetônicas. Todo o efluente será encaminhado por gravidade até as caixas de inspeção locadas na lateral direita da edificação, assim como de uma caixa de inspeção frontal (que recebe da guarita), próxima a estação de tratamento compacta, para que então seja direcionado para a reserva de reuso após inertizados pela ETE.
O projeto de instalação de ventilação foi executado de modo a permitir a saída dos gases na vertical que se formam no interior das tubulações de esgoto e devem apresentar a sua extremidade superior na coberta, ou seja, em contato com o ar atmosférico. Os diâmetros devem ser rigorosamente executados de acordo com o projeto e sua altura 30 cm acima da coberta.
Todo o esgoto secundário foi ventilado com tubulação de diâmetro mínimo de 50mm interligando-se as colunas de ventilação com diâmetro especificado conforme projeto.
Para execução das instalações de esgotos sanitários deverão ser empregados materiais e técnicas que satisfaçam às exigências e recomendações da ABNT e da concessionária local.
Não será admissível o encaminhamento de esgoto à rede de drenagem de águas pluviais.
Todo o esgoto primário deverá ser canalizado, devendo a Contratada, conforme cada situação, tomar todas as providências junto aos órgãos competentes e executar os serviços: mesmo em se tratando do modelo apresentado de tratamento quanto a eficiência do sistema adotado.
Executar a ligação do sistema com o sistema de tratamento prévio e posteriormente ao sistema de tratamento compacto.
Executar a ligação do sistema com o sistema de tratamento prévio e posteriormente ao sistema de tratamento compacto.
a) As tubulações para esgoto sanitários serão em PVC e PVC-R, de fabricação TIGRE ou similar e devem obedecer ao que prescreve a norma EB-608 da ABNT.
b) A tubulação será executada de modo a garantir uma declividade homogênea em toda a sua extensão.
c) As juntas e as conexões do sistema deverão estar de acordo com os materiais da tubulação a que estiverem conectadas e às tubulações existentes onde serão interligadas.
d) As tubulações de esgoto primário serão interligadas à rede existente, conforme indicação no projeto.
e) Os ralos simples (secos) serão de PVC rígido, com grelhas de latão cromado, saída de 40 mm, marca Tigre, ou similar (área de banho).
f) Os ralos sifonados serão de PVC rígido, com grelha de latão cromado, saída de 75 mm, fecho hídrico, diâmetro mínimo de 150 mm, marca Tigre, ou similar (áreas frias).
g) As caixas de inspeção serão executadas em alvenaria ou pré-moldadas, com ventilação, tampa em concreto com alça escamoteável para a sua remoção, revestida com material de acabamento idêntico ao do piso em que for instalada.
h) A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com o projeto respectivo e com as especificações que se seguem.
i) As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locados e tomados com tacos, buchas ou bainhas, antes da concretagem. Medidas devem ser tomadas para que não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fiquem assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.
j) Os tubos - de modo geral - serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento.
k) As extremidades das tubulações de esgotos serão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários com bujões de rosca ou plugues, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim.
l) Durante a execução das obras deverão tomadas especiais precauções para se evitar a entrada de detritos nas tubulações.
m)Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e pisos, bem como obstruções de ralos, caixas, ramais ou redes coletoras.
n) Antes da entrega a instalação será convenientemente testada pela fiscalização.
o) Todas as canalizações primárias da instalação de esgotos sanitários deverão ser testadas com água ou ar comprimido, sob pressão mínima de 3 m de coluna d'água, antes da instalação dos aparelhos.
p) Os aparelhos serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação da água potável.
q) Toda instalação será executada tendo em vista as possíveis e futuras operações de desobstrução.
r) Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, pôr meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção.
s) O sistema de ventilação da instalação de esgoto deverá ser conectado à coluna de ventilação existente. A conexão deverá ser executada sem a menor possibilidade de os gases emanadas dos coletores entrarem no ambiente interno da edificação.
t) As canalizações enterradas sob vias trafegáveis possuirão recobrimento mínimo de 50 cm e as demais, de 30 cm.
u) As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, tando de esgoto como de drenagem para o sistema de reuso, só poderão ser fechadas após o teste de estanqueidade e declividade de tubulação.
v) Para a execução das juntas elásticas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á;
- Limpar a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo das superfícies a serem encaixadas, com auxílio de estopa comum.
- Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;
- Aplicar pasta lubrificante adequada na parte visível do anel de borracha, e na parte da ponta do tubo a ser encaixada;
- Introduzir a ponta do tubo até o fundo do anel e depois recuar aproximadamente 1cm.
Testes (na presença da fiscalização)
Todas as canalizações da edificação deverão ser testadas com água sob pressão mínima de 60 kpa (6 mca), durante um período mínimo de 15 minutos. No ensaio com ar comprimido, o ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 kpa (3,5 mca), durante 15 minutos, sem a introdução de ar adicional.
Após a instalação dos aparelhos sanitários, serão submetidos à prova de fumaça sob pressão mínima de 250 kpa (25 mca) durante 15 minutos.
Para tubulações enterradas externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte procedimento:
- O teste deverá ser feito preferencialmente entre duas caixas de inspeção consecutivas;
- A tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da vala;
- Os testes serão feitos com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e enchendo-se a tubulação através da caixa de montante. Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo neste caso, estarem as juntas totalmente descobertas.
24.1 - Especificações:
24.1.1 - Condições gerais:
As instalações de esgotos, compreendendo as de esgoto primário e secundário, serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, Central de Abastecimento de Água e Esgoto local e de acordo com o projeto elaborado.
As derivações de esgotos (ramais de descarga ou esgoto) correrão nos poços ou rebaixos de pisos, não podendo jamais estender-se embutidas no concreto da estrutura.
Os materiais serão os seguintes:
24.1.2 - Tubulações e Conexões de PVC:
A tubulação da rede coletora externa de esgoto será de tudo de PVC.
- Todas as tubulações aparentes serão pintadas na cor marrom com tinta esmalte sintético e sustentadas por abraçadeiras galvanizadas com espaçamento adequado ao diâmetro.
As declividades das canalizações obedecerão às indicações constantes nas normas, devendo ser observados os seguintes dados:
- Ramais de descarga – declividade mínima de 2%, para tubulação com diâmetro de 100mm;
- Ramais de descarga – declividade mínima de 1%, para tubulação com diâmetro de 150mm;
- Ramais de esgoto sub-coletores - declividade mínima de 2%.
- As declividades indicadas no projeto de esgoto deverão ser consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis até a rede urbana, antes do início das instalações dos coletores.
- Os tubos de ponta e bolsa serão assentados com bolsas voltadas para montante, isto é, em sentido oposto ao do escoamento.
24.1.3 – Acessórios:
24.1.3.1 - Caixa de Inspeção:
Todos os desvios, nos ramais primários, deverão possuir caixa de inspeção. A distância máxima entre as caixas será de 15 m.
Serão quadradas, construídas em pré-moldado, com fundo do mesmo material ou blocos de concreto com paredes no mínimo de 20 cm de espessura, com reboco adicionado de impermeabilizante;
Para profundidade variável, as caixas de inspeção de forma quadrada terão 0,60m de lado, no mínimo, e as de forma circular, 0,60m de diâmetro.
Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e a evitar formação de depósitos, com cantos e arestas arredondados;
Tampão de concreto armado facilmente removível e permitindo composição com o piso circundante.
24.1.2.2 - Ralo ou Caixa Sifonada com Grelha:
Serão instaladas caixas sifonadas em PVC com grelha metálica cromada, com as dimensões:
- 100 x 150 x 50 mm: boxes de banho;
24.1.2.3 - Grelhas ou Grades:
Todas as grelhas das caixas sifonadas serão metálicas e cromadas.
24.1.2.4 - Ventilação:
Haverá coluna de ventilação. Os ramais de ventilação serão ligados às colunas de ventilação em ponto situado, no mínimo, a 15 cm acima do nível máximo da água do mais elevado aparelho sanitário.
24.1.3 - Estação compacta de Tratamento de efluentes:
Com capacidade de tratamento atende a vazões diárias de 8,0 m³ (4.000 litros/dia) por módulo, atendendo até 210 usuários. O tanque possui 2,0 m de diâmetro e é fabricado de PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro), o que confere resistência
e alta proteção química à corrosão do esgoto sanitário. A área necessária para a implantação do sistema varia entre 23,0 m² e 38,0 m².
O processo de tratamento é composto de reatores anaeróbios, um filtro aeróbio com difusão de ar por bolhas finas e decantador secundário com sistema de air lift para retorno do lodo. O sistema de desinfecção é feito por meio de pastilhas de cloro, já integrado ao produto. A instalação desta linha pode ser feita tanto acima do nível do solo como enterrada.
24.3 - Serviços Diversos:
Deverão ser observadas as seguintes observações:
A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, com o projeto respectivo – após aprovação pelas entidades governamentais com jurisdição sobre o assunto – e com as especificações que se seguem;
As canalizações deverão ser assentes em terreno resistente ou sobre embasamento adequado, com recobrimento. Onde não seja possível ou onde a canalização esteja sujeita a fortes compressões ou choques, ou ainda, nos trechos situados em área edificada, deverá a canalização ter proteção adequada ou ser executada em tubos de reforçados. Em torno da canalização, nos alicerces ou paredes por ela atravessados, deverá haver necessária folga para que eventual recalque do edifício não venha a prejudicá-la;
As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores;
Os coletores de esgoto serão assentes sobre leito de areia, cuja espessura será determinada pela natureza do terreno;
Os tubos – de modo geral – serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento;
As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividades, observando-se o disposto NBR-8160/99. Proteção:
As extremidades das tubulações de esgoto serão vedadas, até a montagem dos aparelhos sanitários com bujões de rosca ou plugues, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira, para tal fim;
Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para evitar- se a entrada de detritos nos condutores de esgoto sanitário;
Serão tomadas as precauções para se evitar infiltrações em paredes, bem como obstruções de ralos, caixa, calhas, condutores, ramais ou redes coletoras;
25 – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
A concepção para o uso racional da água desenvolvido no empreendimento em questão vem contribuir para o desenvolvimento de tecnologias que promovem a conservação da mesma, pois envolvem também a gestão da demanda e a gestão da oferta de água.
A gestão da demanda contempla a utilização de componentes economizadores de água, como arejador nas torneiras, caixas de descargas com volume reaproveitados das ETE compacta.
As medidas de conservação da água empregadas objetiva a economia de água potável englobam aproveitamento de água de chuva, reuso de águas e a utilização de componentes hidráulicos economizadores de água
A gestão da oferta contempla fontes alternativas de abastecimento de água para usos não potáveis como aproveitamento de água da chuva para uso em descarga de vaso sanitário, uso paisagístico para rega de jardins e lavagem de pátios através de pontos de torneiras estrategicamente distribuídos ao longo das áreas externas do empreendimento.
No projeto hidrossanitário promoveu-se a segregação da água, de acordo com a qualidade requerida para o uso. Assim, para se promover a conservação da água, classificou-se a água em:
1) Água de abastecimento potável.
2) Água de chuva para fins não potáveis (água de chuva proveniente de áreas de captação de coberturas – telhados).
3) Água de reuso para irrigação (água não potável constituída de águas cinzas claras – provenientes de banho, lavatório e bebedouro).
:: Águas residuárias negras e cinzas escuras (compostas por esgoto doméstico primário
– proveniente de vaso sanitário – e de águas cinzas provenientes da pia de cozinha).
As águas de chuva captadas nos telhados, serão encaminhadas por condutores horizontais aos filtros tipo Vortex, modelo Wisy instalados no ponto de união da tubulação que drena a água de chuva de diversos condutores verticais. Utilizam um princípio original de filtragem – de tensão superficial – que garante grande eficiência, estes separam as impurezas como folhas, galhos, insetos e musgo, com mínima perda de água e exigência de manutenção mínima, descartando-as através de uma rede paralela, com dimensões de acordo com a área de captação de cada filtro.
Após descarte de sólidos através de filtros nos pés da respectivas prumadas – operações necessárias para melhorar a qualidade da água de chuva – os volumes captados são armazenadas e dirigidas para a reserva de reuso nos fundos da edificação
, 14 m3, para fins não potáveis, a serem reaproveitadas para a demanda dos vasos sanitários, bacia turca e torneiras (lavagem de piso, pátios externos, neste caso, os estacionamentos públicos e privados e irrigação).
Tanto as águas cinzas como as negras, após coletadas e passarem por tratamento químico, ETE compacta, no térreo, são encaminhadas também para o mesmo reservatório de reuso, 14 m3, enterrado, para onde também são dirigidas as águas de chuva captadas nos telhados após a passagem pelos filtros. Desse reservatório, esta água é bombeada para outro reservatório de reuso, este locado na cobertura da edificação, com 6m3, que alimentará, por gravidade, os pontos anteriormente especificados não exigida sua potabilidade para a finalidade a que se destina.
Ambas as reservas de reuso (enterrado, 11m3 e superior, 7m3), que servem de armazenamento dos volumes pluviais e dos efluentes tratados foram construídos em concreto armado. Um sistema de filtros chamados “flutuantes”, são utilizados para reter as impurezas que, por ventura, ainda estejam no reservatório, garantindo a qualidade da água e vida útil das bombas.
No caso da falta de água no reservatório inferior (13m3), e o nível mínimo do reservatório superior for atingido, sendo este regulado pela bóia de fundo, a chave desta bóia deverá impedir o acionamento do sistema de bombas do sub-solo, para que se evite sua funcionamento “a seco”.
Para não faltar água nos pontos de consumo não potável com a diminuição do nível de água do reservatório superior de água de chuva, uma chave de nível – que comandada por uma válvula – possibilita o abastecimento suplementar proveniente do sistema de abastecimento de água potável. Este suprimento de água é realizado por via atmosférica, sem ligação cruzada, conforme preconizado pela NBR 15527 (ABNT, 2007). Nas instalações prediais hidráulicas deverão ser locados os acessórios para fixação das tubulações através da área reservada por entre o forro. Desta forma, quando da situação de tubulações aparentes, as mesmas deverão ser identificadas por cores distintas para cada tipo de água (água potável (verde), água de chuva e águas cinzas claras. Em todo o sistema tomou-se o cuidado de evitar a ocorrência de conexões
cruzadas entre as linhas de água potável e não potável.
Os pontos de utilização de água não potável – torneira de jardim, principalmente, e torneira para lavagem de pátios e garagens, deverão ser convenientemente identificados com placas de advertência contendo uma figura de identificação gráfica, assemelhada a uma torneira com uma faixa vermelha cruzada significando “proibido”. Para maior segurança, nos pontos de consumo não potável, além das placas de advertência deverão também ser instaladas torneiras de uso restrito.
25.1 - Componentes hidráulicos economizadores de água:
As especificações técnicas dos componentes economizadores de água foram feitas considerando-se as seguintes questões: pressão hidráulica disponível nos pontos de utilização; conforto do usuário; higiene; atividade do usuário; risco de contaminação; facilidade de manutenção e facilidade de instalação, tendo em vista a adequação do
sistema, avaliação técnico-econômica e utilização de componentes antivandalismo, neste caso, para locais públicos.
No caso das torneiras convencionais, o consumo de água é proporcional à sua vazão de funcionamento e ao tempo de utilização, assim podem-se utilizar torneiras com componentes economizadores de água, os quais visam controlar a vazão e dispersão do jato, como especificado no item de “água fria”. Neste caso, os arejadores foram adotados como componentes economizadores comumente utilizados nas torneiras das áreas frias públicas.
A instalação de um arejador na extremidade de saída da torneira poderá modificar substancialmente a vazão de água para a mesma abertura. Observa-se, em condições reais de uso, que uma torneira dotada de arejador proporciona menor quantidade de água consumida em lavatórios. Isto ocorre porque este dispositivo promove o direcionamento do fluxo, com incorporação de ar à água.
Um dos principais exemplos de aparelhos sanitários onde se buscam soluções de racionalização do consumo de água é o vaso sanitário. Isso ocorre em função de o mesmo ser apontado, em estudos de usos finais de água, como um dos responsáveis pela maior parcela do consumo de água nas edificações. Sendo assim, foi importante a especificação de válvulas de descarga de acionamento seletivo, com sistema duplo de descarga, possibilitando ao usuário escolher o volume a ser utilizado, em geral 3,4 litros por acionamento para descarga de líquidos e de 6,8 litros por acionamento para descarga de sólidos.
A adoção por vasos sanitários com volume de dispositivo com acionamento seletivo para dejetos sólidos e líquidos (dispositivo dual) é essencial para redução do consumo de água, uma vez que, em geral, os vasos sanitários são responsáveis por grande parcela de consumo de água das edificações, como anteriormente citado.
O potencial de redução do consumo total de água proporcionado pela substituição de equipamentos convencionais por componentes economizadores podem variar em função das condições locais (pressão do ramal de alimentação) e também dos hábitos dos usuários (frequência e tempo de acionamento). Entretanto, a economia de água oferecida pela instalação desses componentes economizadores pode ser mais significativa quando aliada a um trabalho de conscientização.
De acordo com dados técnicos dos fabricantes, o dispositivo de acionamento seletivo de descarga do vaso sanitário proporciona redução do consumo de água de 50% a 75% em relação ao vaso sanitário convencional.
25.2 - Serviços Diversos:
Deverão ser observadas as seguintes recomendações:
A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, com o projeto respectivo – após aprovação pelas
entidades governamentais com jurisdição sobre o assunto – e com as especificações que se seguem;
As canalizações deverão ser assentadas em terreno resistente ou sobre embasamento adequado, com recobrimento. Onde não seja possível ou onde a canalização esteja sujeita a fortes compressões ou choques, ou ainda, nos trechos situados em área edificada, deverá a canalização ter proteção adequada ou ser executada em tubos reforçados. Em torno da canalização, nos alicerces ou paredes por ela atravessados, deverá haver necessária folga para que eventual recalque do edifício não venha a prejudicá-la;
As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores;
Os tubos – de modo geral – serão assentadas com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento;
As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividades, observando-se o disposto em norma vigente.
26 - REUSO DAS ÁGUAS (EFLUENTES)
As águas cinzas claras, compostas por efluentes provenientes de tanques, chuveiros, lavatórios e bebedouros, apresentam melhor qualidade do que as provenientes de vasos sanitários (águas negras) e as de pias de cozinha (águas cinzas escuras).
O sistema adotado nessa situação é através do reuso não potável, ou seja, utilizado de acordo com a qualidade de uso exigida, em diversos fins não potáveis: agrícolas, industriais, recreacionais e domésticos, como em rega de jardins, descargas sanitárias e lavagem de pisos.
Devido à presença de contaminantes presentes nas águas cinzas, geralmente estas águas são utilizadas para finalidades menos restritivas, em termos de qualidade, que as da água da chuva.
27 - APROVEITAMENTO DE ÁGUAS DA CHUVA
A água da chuva de captação direta pode ser considerada um recurso hídrico com qualidade e quantidade que podem atender a diversas demandas, principalmente não potáveis. Em algumas situações ela pode ser a fonte mais viável a ser utilizada ou mesmo a única fonte de água disponível (ou de melhor qualidade entre as acessíveis). Portanto, para locais como pequenas ilhas e regiões áridas ou semiáridas a água da chuva pode ser vital para a convivência com situações de escassez de água. Em outras situações, quando o regime pluviométrico local é favorável, a água de chuva pode ser
utilizada como um recurso hídrico alternativo complementar de abastecimento, principalmente para fins não potáveis.
Em áreas descentralizadas ou isoladas o aproveitamento da água da chuva pode apresentar grandes possibilidades de uso, já que ela é captada junto ao local onde será consumida, dispensando o transporte ou construção de estruturas adutoras.
Os principais parâmetros a serem considerados no projeto de um sistema de aproveitamento de água de chuva são:
- A demanda de água de chuva.
- A demanda de água potável.
- A qualidade requerida ao uso pretendido.
-O regime pluviométrico local indicando o índice médio de precipitação pluviométrica e sua distribuição no tempo e no espaço.
- O período de estiagem, em termos de número máximo de dias consecutivos sem chuva, considerando um período mínimo de segurança aceitável para cada situação, ou seja, para um período de retorno satisfatório.
- A área de captação necessária, disponível ou ainda possível de ser utilizada e de acordo com a qualidade de água requerida.
- O coeficiente de aproveitamento de água de chuva.
Os principais componentes comumente encontrados em sistemas de aproveitamento de água de chuva são:
- Área de captação.
- Calhas e condutores verticais e horizontais.
- Dispositivos que servem principalmente para a remoção de sólidos grosseiros (como folhas e gravetos) evitando o entupimento de calhas e coletores, como grelhas flexíveis instaladas na saída das calhas (no bocal).
- Dispositivo de descarte de sólidos (folhas e detritos) com menor abertura de peneira para promover o descarte de folhas que passam pelas grelhas flexíveis, ou todos os sólidos grosseiros quando não são utilizadas tais grelhas.
- Filtros Vortex - WFF, instalados em pontos estrategicamente e na mudança de direção da tubulação.
- Sifão extravasor.
- Conjunto flutuante de sucção.
- Conjunto motobomba.
- Reservatório superior de água de chuva.
A seguir será apresentada uma breve descrição de cada um dos principais componentes comumente encontrados em sistemas de aproveitamento de água de chuva.
27.1 – Componentes do sistema:
A seguir será apresentada uma breve descrição de cada um dos principais componentes comumente encontrados em sistemas de aproveitamento de água de chuva.
27.1.1 - Área de Captação:
Segundo a Norma Brasileira NBR 15.527 (ABNT, 2007), a área de captação é a área, em metros quadrados, da superfície impermeável da cobertura onde a água é captada, projetada na horizontal. Estas áreas podem ser de diversos materiais como:
- Cobertura das edificações (telhados, lajes de concreto, telhados vegetados).
- Diretamente do solo, principalmente em encostas e de preferência em áreas gramadas ou com vegetação similar.
- Pavimentos (estradas, estacionamentos, pátios).
Assim, sendo possível captar água de chuva de diversas áreas, deve-se dar preferência para as mais limpas, que não sejam destinadas para o trânsito de pessoas ou animais e que estejam acima do local onde será instalado o reservatório de armazenamento, para sua alimentação ser por gravidade. Daí a preferência, inclusive na NBR 15527, por áreas de coberturas.
Os materiais das áreas de captação não devem apresentar toxicidade e substâncias que comprometam a qualidade da água. Por exemplo, devem ser evitados telhados de amianto, com pintura a base de metais pesados. Quando utilizadas telhas cerâmicas, caso a limpeza destas telhas seja realizada com jatos de água, deve-se evitar a utilização de ácido ou outro reagente nocivo, e o efluente desta operação de limpeza, quando realizada, deve ser descartado. Deve-se, ainda, evitar coberturas com chumbo, cromo e zinco, entre outros materiais que possam causar efeitos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
Após a instalação do sistema de aproveitamento de água de chuva a cobertura não terá mais apenas a função comumente requerida a uma cobertura (impermeabilidade, resistência, estética), mas também será uma área de captação. Portanto, como área de captação a cobertura precisa ser conservada limpa.
27.1.2 - Calhas e Condutores:
Para a captação da água de chuva são foram considerados calhas e condutores – verticais (PVC) e horizontais – (concreto alisado). As calhas apresentarão as seções em forma retangular.
No caso onde a área de captação é uma cobertura, as calhas e condutores foram dimensionados conforme a norma de instalações de águas pluviais, a NBR 10.844 (ABNT, 1989). Ressalta-se que para o dimensionamento de sistemas de drenagem pluvial visando o aproveitamento da água da chuva deve-se, em particular, adotar como área
de captação a projeção horizontal da cobertura de acordo com a NBR 15.527 (ABNT, 2007)
27.1.3 - Dispositivo de Descarte dos Sólidos:
Sabendo-se que a água da chuva sofre perda de qualidade ao passar pela troposfera e pela área de captação, acumulando impurezas, faz-se necessária a utilização de dispositivos de descarte de sólidos e de desvio de água dos primeiros escoamentos que precipitam sobre os telhados.
Para a remoção de sólidos foram locados eqüidistantes nos pés das prumadas de catação, os filtros que, para esta aplicação, são mais comuns os com meio filtrante inerte e com granulometria variável. Vale salientar que estes equipamentos necessitam de água para promover a lavagem do leito filtrante ou estes leitos precisam ser trocados quando os interstícios intergranulares ficam preenchidos com impurezas, causando perda de carga excessiva para o sistema hidráulico.
Para o descarte de folhas, gravetos e detritos pode-se também utilizar peneiras autolimpantes como as presentes nos dispositivos de descarte de sólidos disponíveis no mercado brasileiro. Um dispositivo de descarte de sólidos pode contemplar por área de captação, a abrangência entre 200m² até 1500m².
27.1.4 - Reservatórios de Armazenamento de Água de Chuva:
Em um sistema de aproveitamento de água de chuva, o componente mais oneroso é quase sempre o reservatório. É de grande importância o criterioso dimensionamento deste componente que pode ser construído com diversos materiais como: concreto armado, fibra de vidro, geomembrana de PVC ou de PEAD, ferrocimento, aço inoxidável, alvenaria de tijolo e em placas de ardósia armada. Os reservatórios mais utilizados e comumente encontrados no mercado são os de fibra de vidro. No projeto em questão foram adotados os de concreto armado para melhor resistência e estanqueidade do sistema.
De acordo com sua disposição no terreno, pelo sistema indireto, temos um volume armazenado apoiado ou sobre o solo (na garagem) e outro elevado.
O volume de água de chuva aproveitável depende da precipitação, da área de captação, do coeficiente de escoamento superficial da cobertura e da eficiência dos dispositivos de captação. Estes dispositivos são os de descarte de sólidos.
Para o dimensionamento do reservatório foi essencial o conhecimento da área de captação (m²), do regime pluviométrico local, do coeficiente de escoamento superficial e do volume de água potável a ser substituída por água de chuva na edificação em que se executará o sistema. Este processo foi dimensionado e apresentado na planilha de cálculo anexa.
27.1.5 - Equipamentos (Dispositivos de Proteção Sanitária):
Para proteção sanitária e conservação da qualidade da água de chuva armazenada no reservatório, este deve ser equipado com alguns dispositivos, como:
- Kit de filtro flutuante de sucção: com este dispositivo faz-se com que a água seja retirada do reservatório sempre próximo à superfície e, portanto, com menor teor de sólidos e maior concentração de oxigênio dissolvido. Este dispositivo contribui para a sedimentação de sólidos e melhoria da qualidade de água da chuva a ser utilizada. Ele é constituído por uma boia ligada a uma válvula de retenção (quando necessária) e a uma peneira, conectados a uma das extremidades de uma mangueira, enquanto a outra extremidade geralmente é ligada a uma motobomba (quando necessária);
Tem como vantagens:
- A adaptação em qualquer bomba;
- Nenhuma resistência extra de sucção é causada através da superfície maior do filtro com o filtro fino. Isto significa que a bomba pode desenvolver sua melhor eficácia.
- Filtra partículas de até 0,3mm
- O flutuador esférico permite que o ponto da sucção acompanhe o nível de água e assegura que a água seja captada onde está mais limpa: logo abaixo da superfície.
- Acompanha válvula de retenção.
- Acompanha mangueira flexível em diversos comprimentos.
- Filtro em aço inox, bóia em polietileno.
- Disponível em diversas bitolas, para diferentes vazões.
- Diversos tipos de conectores.
- Sifão extravasor: no meio urbano, o extravasor do reservatório de acumulação é geralmente conectado à rede de drenagem pluvial. Para evitar a penetração de gases, oriundos da rede de drenagem pluvial, utiliza-se no interior do reservatório de armazenamento de água de chuva um sifão junto ao extravasor. Outras funções do sifão extravasor são: possibilitar a retirada das impurezas da superfície da água (decantação de material flotante, como pólen) e restringir a entrada de animais, principalmente roedores, no reservatório. Para restringir ainda mais a entrada de roedores pode-se instalar junto ao sifão uma tela ou espiral.
- Filtros tipo Vortex: são instalados no ponto de união da tubulação que drena a água de chuva dos condutores verticais. Utilizam um princípio original de filtragem – de tensão superficial – que garante grande eficiência, separando a água de chuva de impurezas como folhas, galhos, insetos e musgo, com mínima perda de água e exigência de manutenção mínima. Captam cerca de até 90% de água, filtram partícula de 0,28 mm, não possuem redução da seção da tubulação que causam risco de entupimento,
possuem prolongador para diferentes níveis de topografia e são dotados de giro de até 360º de conexões de entrada e saída para ajuste a situação de instalação.
- Filtro Flutuante: são instalados na sucção da bomba de recalque, (tomada de água), fazendo a captação para alimentar a reserva suspensa. Tem a finalidade de filtrar as impurezas que porventura ainda estejam no reservatório, garantindo a qualidade da água e evitando problemas com a bomba. Pode ser usado independente do pré-filtro. Tem como vantagens:
- A adaptação em qualquer bomba;
- Nenhuma resistência extra de sucção é causada através da superfície maior do filtro com o filtro fino. Isto significa que a bomba pode desenvolver sua melhor eficácia.
- Filtra partículas de até 0,3mm
- O flutuador esférico permite que o ponto da sucção acompanhe o nível de água e assegura que a água seja captada onde está mais limpa: logo abaixo da superfície.
- Acompanha válvula de retenção.
- Acompanha mangueira flexível em diversos comprimentos.
- Filtro em aço inox, bóia em polietileno.
- Disponível em diversas bitolas, para diferentes vazões.
- Diversos tipos de conectores.
Os reservatórios de armazenamento de água de chuva requerem cuidados que possibilitem a segurança sanitária com manutenção da qualidade da água armazenada, ou mesmo melhoria da qualidade desta água. Eles devem ser periodicamente limpos (com frequência mínima entre limpezas de um ano), para remoção de depósitos de sedimentos. A tampa de inspeção destes reservatórios deve ser mantida fechada para evitar contaminação da água por pássaros, insetos e outros animais.
Também se deve evitar a entrada de luz do sol no reservatório para diminuir a proliferação de algas e outros microrganismos.
Ressalta-se que os mesmos critérios e cuidados preconizados para os reservatórios de água de chuva deverão ser adotados para os reservatórios de águas cinzas claras tratadas.
Assim, estes reservatórios deverão ser dotados de visitas com portas para inspeção e manutenção, suspiro com tela para evitar a entrada de insetos, tubulação de esgotamento para esvaziamento e limpeza do reservatório e, de preferência, devem ser dispostos sobre o solo para evitar vazamentos de difícil detecção.
27.1.6 – Serviços diversos:
Deverão ser observadas as seguintes recomendações:
A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, com o projeto respectivo – após aprovação pelas entidades governamentais com jurisdição sobre o assunto – e com as especificações que se seguem;
As canalizações deverão ser assentadas em terreno resistente ou sobre embasamento adequado, com recobrimento. Onde não seja possível ou onde a canalização esteja sujeita a fortes compressões ou choques, ou ainda, nos trechos situados em área edificada, deverá a canalização ter proteção adequada ou ser executada em tubos reforçados. Em torno da canalização, nos alicerces ou paredes por ela atravessados, deverá haver necessária folga para que eventual recalque do edifício não venha a prejudicá-la;
As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores;
Os tubos – de modo geral – serão assentadas com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento;
As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividades, observando-se o disposto em norma vigente.
27.1.6.1 – Canaleta de Concreto
Será executada, nos locais indicados no projeto fornecido pela Contratante, especificando material tipo seção seção retangular, medindo .15 x .40 cm e .30 x .40 cm, moldado in loco, em concreto.
Serão executadas, nos locais indicados na Planta Baixa, com tampa em concreto nas caixas coletoras, conforme detalhe em anexo.
O adensamento do concreto das grelhas será feito, obrigatoriamente, através de mesa vibratória, a critério da contratante.
27.1.6.2 – Caixas de Passagem
Serão executadas caixas de passagem em alvenaria rebocada com argamassa aditivada de hidrófugo.
As caixas serão providas de tampa removível de ferro fundido.
28 – PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO:
28.1 – Objetivo:
O presente memorial tem por finalidade dotar o prédio que abrigará a SEDE DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE ALTAMIRA – PA, de Instalações
de Segurança e Combate a Incêndios em boas condições de utilização e funcionamento e de facilidade para se efetuar manutenção.
Além disto, o memorial estabelecerá as condições de execução dos serviços em pauta, desde seus aspectos de responsabilidade técnica, até os seus aspectos técnicos construtivos.
28.2 – Generalidades:
28.2.1 – Descrição:
O prédio é composto por Subsolo, pavimento térreo e pavimento Superior.
28.2.2 – Normas Técnicas:
Deverão ser respeitadas as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT nos devidos serviços executados e na definição dos insumos.
Além disso, deverão ser respeitadas as Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº 3.214 de 08/06/1978, em particular a NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), NR-9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).
A Contratada assumirá integral responsabilidade pela boa realização e eficiência dos serviços que efetuar, de acordo com o presente Caderno de Encargos e Especificações, Edital e demais documentos técnicos fornecidos, bem como por quaisquer danos eventualmente decorrentes da realização de ditos trabalhos.
A Contratada assumirá a integral responsabilidade e garantia pela execução de qualquer modificação ou projeto alternativo que forem eventualmente por ele propostos e aceitos pelo Contratante, incluindo eventuais conseqüências advindas destas modificações nos serviços seguintes. Os projetos deverão ser verificados e, caso necessário, ajustados pela Contratada às normas e legislações estaduais e federais vigentes visando sua melhor e correta adequação.
Para o desenvolvimento das soluções apresentadas foram observadas as normas, códigos e recomendações das entidades a seguir:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
MANUAL – A Segurança contra incêndio no Brasil – Editora projeto, São Paulo,
2008
- ABNT:
• NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência;
• NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
• NBR 13434 (1,2, e 3) - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores;
• NBR 13437 - Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico;
• NBR 13714 - Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Xxxxxxxxx e Xxxxxxxxxxx;
• NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
• NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
• NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho;
• NR 26, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Sinalização de segurança;
• Decreto Nº 357/2007-CBMPA
• Decreto Nº 56819/2011-CB Estado de São Paulo
• Instruções Técnicas – 2001 - CB Estado de São Paulo, nº 1 a 44.
28.2.3 – Encargos da Instaladora:
Todos os materiais, equipamentos e serviços necessários à completa execução da obra serão fornecidos pela instaladora.
A instaladora deverá dimensionar sua equipe de pessoal e programar as compras de forma a atender ao prazo previsto para execução da obra.
28.2.4 - SERVIÇOS A EXECUTAR
Caberá ao instalador levantar os serviços necessários para a perfeita execução das instalações projetadas e às recomendações deste memorial. Caso seja necessária alteração em projetos, deverá ser submetido à prévia aprovação da fiscalização.
Após a execução dos serviços, o instalador deverá assegurar o perfeito funcionamento das instalações, sua adequação ao projeto e um bom acabamento estético das mesmas.
O instalador deverá emitir laudo se responsabilizando pelas instalações conforme prescrito pela Xxxxx XXXX e pelo Ministério do Trabalho.
O instalador deverá efetuar As Built das instalações caso as mesmas sofram algumas alteração.
O prazo total de execução dos serviços está previsto com base na realização dos trabalhos em horário comercial, de segunda à sexta-feira, sendo seu início determinado a partir da data de vigência do contrato após publicação.
As etapas de mobilização e desmobilização deverão ser definidas em conjunto com a Fiscalização de forma a interferir o mínimo possível na rotina da edificação.
A possibilidade de trabalho noturno e aos finais de semana, quando necessário e aprovado pela Fiscalização, deverá estar previsto em termos de mobilização de equipe e equipamentos quando os trabalhos a serem executados exigirem tal postura.
Para execução dos serviços fora do horário comercial, quando necessário e aprovado pela Fiscalização, o Contratado deverá relacionar o nome de seus funcionários e repassá-los à Fiscalização até às 24 horas do dia anterior à fiscalização para obtenção de autorização.
Caberá ao Contratado a responsabilidade de estabelecer os contatos com a Contratante para dar início aos trabalhos.
28.3 - Classificação da Edificação:
• Quanto à ocupação:
Pela Norma ABNT (NBR 9077/2001)– Grupo D. / Ocupação:D-1 (Repartições públicas)
Natureza do fogo a extinguir:
Classe A - madeira, papéis, tecidos (fogo em materiais combustíveis); Classe B – Líquidos inflamáveis / combustiveis
Classe C - material não condutor de eletricidade (Gás Carbônico).
28.4 - Equipamentos De Combate E Prevenção A Incêndios
As instalações projetadas destinam-se também a manter a repartição em condições de prevenção e combate ao fogo dentro dos limites e padrões recomendados pela ABNT.
• Extintores portáteis;
• Sistema de Hidrantes;
• Acionamento manual de alarmes e bombas;
• Iluminação e Sinalização de Emergência.
28.4.1 – Extintores
Normas para Colocação de Extintores:
• Os extintores ao longo das dependências e acessos do estabelecimento deverão ser apoiados em tripé de ferro ou com suportes a 1.60 m de altura do piso acabado conforme detalhe em prancha.
• Os extintores não poderão ficar bloqueados por armários, anteparos ou divisórias.
• Os extintores deverão ser colocados de modo que fiquem visíveis e que os funcionários do estabelecimento se familiarizem com a sua posição.
• Todos os extintores, tanto os de solo quanto os suspensos, deverão possuir uma placa na parede acima de sua parte superior, constando em que tipo de incêndio poderá ser utilizado e número de chamada do Corpo de Bombeiros da Cidade.
• Cada extintor deverá possuir uma ficha de identificação individual presa ao seu bojo, indicando a data em que foi carregada, data para recarga, número de identificação e data de última inspeção.
• Os extintores deverão ser inspecionados a cada 06 (seis) meses e testados no máximo a cada 05 (cinco) anos, por técnicos comprovadamente autorizados.
• Os extintores a serem instalados deverão ser de marcas aprovadas pela ABNT.
• A fabricação dos extintores deverá ser de acordo com as normas abaixo:
28.4.1.1 – Água Pressurizada:
Capacidade 10 (dez) litros - portáteis - fabricados em chapa de aço nº 16, aprovado pela ABNT segundo a norma EB-149, contendo válvula de pronta ação e manômetro indicador de pressão.
Deverá ser fornecido com mangote de descarga em borracha com bico em alumínio ou latão. Deverá possuir selo de aprovação conforme norma EB-150 da ABNT.
28.4.1.2 - Extintor Gás carbônico:
Extintor tipo CO2 capacidade 6Kg, cilindro fabricado em aço carbono sem costura, repuxado a quente, conforme Norma NBR-11.716, capacidade de 6Kg de CO2 em estado líquido a +/- 1.000 PSI a 23 ºC, tratado e pintado contra oxidação na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-11.716. Válvula de latão naval de ação rápida dotada de disco de segurança, mangueira em borracha com alma em trama de aço, difusor completo com quebra-jato.
28.4.2 - Sistema de Hidrantes:
A reserva técnica de incêndio deverá ser constituída no próprio reservatório em concreto existente, elevado, em nicho a 13 m de altura, sob a estrutura em concreto com nível de pavimento de bomba, a 10.96 m, conforme detalhe. O sistema de hidrantes, distribuídos equidistantemente nos corredores do térreo, cobrem todos os ambientes, dimensionados para comprimento de mangueiras com 30 metros (2 x 15 m). A reserva técnica de incêndio comportará o liquido do no reservatório elevado, abastecida através de bombeamento por 02 bombas que recalcam do reservatório inferior de 13 m3, trabalhando alternadamente. As mesmas possuem potencia de 03 CV e Hman: 35 mca. Também será suprida a reserva superior com abastecimento indireto da concessionária local e de um poço tubular que será perfurado posteriormente. O volume da reserva superior, comportando incêndio + consumo, perfaz o montante de 23,12 m3, atendendo uma vazão de 130L/min por Hidrante, para 02 dos 05 hidrantes mais desfavoráveis (H4 e H5) em funcionamento simultâneo, calculado hidraulicamente para esta finalidade.
Os hidrantes foram distribuídos de maneira que qualquer ponto da edificação a ser protegida possa ser alcançado, considerando-se o comprimento máximo da mangueira e respeitando-se o seu percurso.
O sistema de bombeamento terá acionamento por botoeira sobre os hidrantes e desligamento manual no quadro de comando da mesma. A pressão no hidrante mais desfavorável deverá ser de 0,5Kgf/cm2 e no máximo de 10Kgf/cm2 em qualquer ponto das instalações.
BOMBA ELÉTRICA
Q = 16.2m³/h HMT = 25.75mca P = 3CV
Será instalada uma bomba centrífuga com característica de 3 CV de potência (elétrica), atendendo a uma vazão de 16.2 m3/h, para uma altura manométrica de
25.75 mca, instalada sob o reservatório elevado. A bomba foi dimensionada para manter a pressão necessária na tubulação, pelo período de tempo previsto em norma. O acionamento das bombas será mediante a instalação de botoeiras do tipo manual, conforme projeto. Em situações de sinistro, em cada um dos hidrantes, através de botoeira, o sistema de bombas poderá ser acionado.
As bombas de incêndio só poderão ser desligadas manualmente, através do quadro da bomba localizado no próprio abrigo.
28.4.2 - Hidrante de recalque:
Será do tipo liso, localizado junto ao alinhamento do terreno, em local indicado em projeto, visível e acessível. O hidrante conterá válvula angular de 2”, junta união tipo storz e tampão em ferro fundido, instalado ao nível do terreno, devidamente sinalizado e pintado da cor vermelha, com a tubulação voltada para o arruamento a 45º, e posicionada a uma altura entre 60 cm e 1,00 m em relação ao nível do piso, com acesso livre ao corpo de bombeiros.
As dimensões mínimas para a caixa de hidrante de recalque no passeio público são: 40 x 60, com profundidade variável. A caixa devem ser constituída de concreto ou alvenaria de tijolo maciço, revestida internamente com argamassa de cimento e areia mista, com fundo permeável e dreno, tampa articulada e requadro de ferro fundido com a identificação “incêndio”.
A válvula angular deverá ter tampo de fechamento hermético, tipo “storz”, quando não está em uso, fixado com corrente, para evitar entrada de areia, lodo, etc. que comprometeriam seu funcionamento numa emergência.
28.5 - Reserva Técnica de Incêndio – Reservatório
O reservatório de incêndio será elevado, adaptado do existente, em concreto, adaptado para atender ao volume de incêndio. Terá formato retangular, com capacidade de 23,13 m3, moldado in-loco com fck= 25,0 MPa,
Do térreo até o mesmo, para acesso e inspeção, foi considerada uma escada de ferro, no sentido vai-e-vem, com barras de 1” pol e espaçadas formando os degraus de 30 em 30 cm.
28.6 - Materiais Utilizados:
28.6.1 - Tubos e Conexões
Todos os tubos do sistema de hidrantes serão em ferro galvanizado DIN 2440 de fabricação MANESMANN, TUPY ou similar.
Os tubos deverão ser fabricados em conformidade com especificações da norma PEB da ABNT. As roscas para interligação com as conexões nos abrigos dos hidrantes deverão ser cônicas, do tipo gás conforme norma PB-14 da ABNT.
Todas as partes roscadas das tubulações nos abrigos de hidrantes deverão ser pintadas com tinta à base de zarcão para combate a corrosão.
As tubulações e conexões do sistema de hidrantes quando aparentes deverão ser pintados com tinta esmalte sintético vermelho após o tratamento antiferruginoso.
O revestimento das conexões a serem utilizadas nos abrigos dos hidrantes deverá ser galvanizado mediante o processo de imersão à quente, em conformidade com a ABNT.
Os tubos deverão ser isentos de rebarbas e defeitos de fabricação. As conexões deverão ser em ferro maleável, galvanizado, isento de rebarbas e defeitos de fabricação. Serão classe 10 (dez) roscável fabricação TUPY ou similar quando instaladas nos abrigos dos hidrantes.
As conexões deverão ser fabricadas atendendo à norma PB-110 ABNT e o seu material de conformidade com a especificação ABNT 125.
As roscas deverão ser do tipo gás conforme norma PB-14 da ABNT (BPS) rosca interna paralela e rosca cônica. Os registros tipo globo deverão obedecer as especificações abaixo.
Nos trechos embutidos no piso ou envolvidos em concreto/argamassa as tubulações e conexões deverão ser protegidas por fita anti-corrosiva tipo Scotchrap 50 da 3M, instalada de acordo com indicações do fabricante.
28.6.2 – Válvulas:
Os registros instalados nos pavimentos serão do tipo angular, 45° com adaptadores Storz.
As entradas dos registros dos hidrantes serão:
- Rosca fêmea, padrão gás, conforme norma PB-14 ABNT.
As saídas dos registros dos hidrantes serão:
- Rosca macho, do tipo gás, 05 (cinco) fios/polegadas, conforme norma do Corpo de Bombeiros.
Todos os registros dos hidrantes possuirão adaptadores Storz de 2”.
Os registros tipo globo serão do tipo BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar (45°×2”).
28.6.3 -Abrigos de Hidrantes
Os armários para guarda de mangueiras serão em chapa de aço nº 16 medindo 0,60×0,90×0,17m com portas com vidro de 3mm (três milímetros) protegidas com moldura de 7cm (sete centímetros de largura) com inscrição “INCÊNDIO” em letras vermelhas de 1cm (hum centímetro) de espessura, confeccionada no vidro.
Interiormente deverá conter válvula angular de 45º, DN 50 mm, junta união storz, 2”, tampão da válvula angular, dois lances de mangueira de 15m x 40 mm e, o esguicho cônico. A porta do abrigo deverá dispor de viseira de vidro com a inscrição “INCÊNDIO”. A porta deverá conter dispositivo para ventilação das mangueiras. O hidrante deverá estar situado entre 1,20 a 1,50 m do piso acabado.
No interior de cada armário deverão ser instalados:
28.6.4 – Mangueiras:
As mangueiras deverão ser de 2”, com comprimento de 2 lances de 15m (30 metros por hidrante), em cada armário e deverão ser fabricadas em fibra sintética pura
– Tipo II, diâmetro 40mm, flexíveis, de fibra resistente a umidade e revestidas internamente com borracha.
Deverão atender às Normas do Corpo de Bombeiros.
Nas extremidades das mangueiras deverão ser instalados adaptadores Storz de 2” em bronze ou latão fundido.
As mangueiras serão flexíveis, de fibra resistente a umidade, revestida internamente de borracha capazes de resistir a pressão mínima de teste de 20 kg/cm² (vinte quilos por centímetro quadrado).
28.6.5 - Chave de Manobra:
Em cada armário dos hidrantes deverão ser instaladas uma chave tipo Storz no diâmetro de 2½” x 1½” para manobra, fabricados em latão naval ou bronze.
Deverão ser de fabricação BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar
28.6.6 – Esguichos:
Os esguichos serão do tipo cônico, 13 mm, para formação de jato sólido, dotados de uniões tipo Storz no diâmetro de 2” fabricados em latão naval ou bronze, requinte de 5/8”.
Deverão ser instalados uns esguichos em cada armário. Os esguichos deverão ser de fabricação BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar, com requinte de 5/8”.
Os Hidrantes projetados são internos e estão previstos conforme desenho detalhado em planta. Os Hidrantes são constituídos de uma extensão de rede dotado de registro angular 45O, em latão naval, ∅ 2”, fêmea 11 f x ∅ 2” macho 5 f incluído
adaptador em latão naval ∅2”, fêmea 5 f x ∅ 1 ½ “stortz.
Está previsto no passeio, conforme indicado em planta, à instalação de hidrantes de recalque (hidrante de passeio) dotados de 1 (um) tomada de ∅ 2” composta de registro angular 90º, ∅ 2” F 11f x F 5f x ∅ 2” storz e tampão cego ∅2” storz.
28.6.7 - Sistema de alarme e bomba de incêndio:
As instalações para acionamento de alarme e da bomba de incêndio dos hidrantes e central de alarme serão aparentes com origem nos pontos indicados no projeto e seus detalhes.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado de diâmetro igual a
¾” e/ou 1“, com caixa de passagem e instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido tipo condulete.
O distanciamento entre as abraçadeiras de fixação do eletroduto à parede ou teto não poderá ser superior a 1,5m;
Nos locais onde for possível utilizar as tubulações embutidas existentes, no todo ou em parte, a tubulação aparente poderá ser dispensada, ressaltando-se que os fios não poderão ser instalados de forma aparente ou no interior de tubulações de PVC ou de material combustível;
A fiação deverá ser interligada entre todos os acionadores de alarme e as sirenes com a central. O mesmo procedimento deverá ser observado para a fiação das botoeiras liga-desliga da bomba de incêndio.
O Painel através de um único comando acionará e disparará todas as sirenes instaladas previstas no Projeto.
Prevendo-se a falta de corrente alternada, acompanha o Painel um carregador de bateria 24 volts e uma bateria, com amperagem para manter o sistema “vivo” por 24 horas de supervisão mais cinco minutos de alarme geral.
Deverão ser previstos, também no Painel, circuitos de supervisão de defeitos, inclusive para o carregador de baterias com indicador de queda de tensão, rompimento de linhas, lâmpadas e fusíveis queimados e curto-circuito e led’s indicativo.
O Painel deverá ser construído em caixa metálico com acabamento em epóxi, apresentando painel modulado para condicionamento dos diversos módulos de
comandos e supervisão. Os módulos devem ser montados tipo gaveta (plug in), placa de circuito impresso com grande resistência termomecânica com componentes eletrônicos de alta qualidade, devendo ser protegidos contra umidade e pó com camadas de silicone.
Os acionadores devem ter tensão de alimentação 12~24 V, 19 mA de corrente, vidro com película adesiva LED vermelho (ALARME) e verde (SUPERVISÃO).
A instalação do sistema deve ser realizada em duas etapas. A colocação dos avisadores sonoros nas bases de montagem e dos vidros dos acionadores manuais deve ser feita somente no momento do comissionamento e com os trabalhos da obra concluídos. Esse procedimento evita que poeira ou sujeira possam acumular nos mesmos e também evita quebras acidentais dos vidros dos acionadores durante a obra.
28.6.8 - Sinalização de Emergência:
Todos os equipamentos quando locados (hidrantes, extintores, acionador de bomba de incêndio, de sirene, central de alarme, quadros elétricos, etc), deverão ser sinalizados com placas normalizadas, conforme Instrução Técnica - IT nº 20/2004 (Sinalização de Emergência) e Decreto Nº 357/2007-CBMPA – Regulamento de Segurança Contra Incêndios das Edificações e Áreas de Risco do Estado do Pará.
As saídas e mudanças de direção das rotas de fuga deverão ser sinalizadas com placas de “Saída” prevista em Norma anteriormente citada.
A escada que interliga o pavimento superior ao pavimento térreo, no sentido de saída, deverá ser identificada com placa de orientação prevista na Instrução Técnica
28.6.9 – Tubos e Conexões:
O projeto de rede de Hidrantes foi concebido prevendo-se sempre a utilização da rede aérea a fim de preservar o empreendimento. A tubulação enterrada que leva ao hidrante de recalque poderá, a critério da contratante, emprega de ubos em PVC rígido, ponta e bolsa para soldar PBS classe 20 com capacidade de pressão de trabalho até 10Kg/cm2.
Nos trechos onde a rede aflora para atender aos Hidrantes está prevista a instalação de flanges para fixação das colunas de hidrantes.
A tubulação prevista para instalação vertical que recalca do barrilete será em aço carbono 2440 galvanizada classe 150, utilizando-se conexões em aço maleável galvanizado classe 150.
28.7 – Testes:
Depois de montada, a tubulação deve ser submetida a teste de pressão hidrostático. Neste teste deve ser empregada uma bomba de pistão de deslocamento positivo dotada de manômetro aferido.
Para reduzir o tempo de preparação do teste da rede pode-se empregar uma bomba centrífuga para o enchimento da tubulação, tomando-se o cuidado de purgar todo o ar existente na rede. Com a rede cheia de água e completamente “purgada”, deve ser acionada a bomba de pistão em baixa rotação para se evitar carga de aríete (deve-se empregar durante o teste um balão amortecedor de carga de aríete).
28.8 - Especificações Técnicas:
28.8.1 – Extintores:
Os extintores previstos no Projeto, independente de marca e fabricação, deverão ter as seguintes características:
a) Extintor tipo água pressurizada, 10 litros, fabricado em chapa de aço carbono nº 16, costurado a arco de solda “mig”, fosfatizado interna e externamente, protegido por uma demão de tinta a base de alcatrão de hulha, pintada externamente na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-11.715, incluindo válvula de ação rápida em latão naval, com manômetro indicador de pressão trabalho, mangueira de borracha com alma em cordonel de nylon, com bico aplicador em alumínio ou latão.
b) Extintor tipo CO2 capacidade 6Kg, cilindro fabricado em aço carbono sem costura, repuxado a quente, conforme Norma NBR-11.716, capacidade de 6Kg de CO2 em estado líquido a +/- 1.000 PSI a 23 ºC, tratado e pintado contra oxidação na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-11.716. Válvula de latão naval de ação rápida dotada de disco de segurança, mangueira em borracha com alma em trama de aço, difusor completo com quebra-jato.
c) Extintor tipo Pó Químico Seco, capacidade 4kg, fabricado em chapa de aço carbono nº. 16, costurado a arco de solda “mig”, fosfatizado interna e externamente, pintado internamente com base contra oxidação e externamente na cor vermelho bombeiro, sobre uma demão de zarcão ou similar. Aprovado pela ABNT conforme Norma NBR-10.721, ampola externa para pressurização a gás, em aço carbono sem costura, de acordo com a Norma BR-10.721. Tampa e válvula de segurança em latão, mangueira de borracha com alma em cordonel de nylon, com bico aplicador tipo pistola com válvula de ação rápida.
28.8.2 – Sistema de Alarme e componentes:
a) Central de alarme com carregador automático de bateria, limitador de carga e decarga, indicador de alarme e falta de corrente, display alfa numérico, controle por micro controladores, seleção por chave digital, supervisão de fonte e bateria, tensão de entrada 000/000 XXX, tensão do sistema 24 VCC. Deverá acompanhar o painel duas baterias alcalinas de 12 V, mais um carregador.
O sistema será alimentado por circuitos de 127 VCA, através de fios de seção igual a 1,5 mm² de cobre, isolação de PVC para 450/750 V, protegidos por disjuntores monopolares de 20A a serem instalados nos quadros indicados em projeto.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado a frio de diâmetro igual a ¾ “, semi-rígidos, com caixa de passagem e de instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido tipo condulete.
Acionadores manuais: tensão de alimentação: 12~24Vcc, consumo em supervisão: 200µA, corrente de alarme: 19mA, LED verde de supervisão, LED vermelho de alarme, teste mecânico por acionamento do vidro, caixa em ABS, vidro com película adesiva.
Fonte de alimentação: Será constituída de unidade retificadora e bateria de acumuladores elétricos, compatíveis entre si com o sistema e com o local da instalação, atendendo as exigências do item 5.3.1.3 da Norma NBR 9441. Deverá haver sempre uma fonte alternativa de energia para situações de emergência, capaz de acionar o equipamento em qualquer hipótese.
As baterias devem ter autonomia de 24 horas em regime de supervisão e, 15 minutos em regime de alarme e fogo.
- Sirenes: sirene eletrônica do tipo corneta em ABS POLIESTIRENO na cor preta, com base fixa, bi-Tonal, tensão de alimentação 12 e 24 VCC, alcance de 300 mts em ambiente fechado com o mínimo de poluição sonora, consumo: 12 VCC 300 ma, 24 VCC 200 ma, nível sonoro 110 dB
Botoeira da bomba: Botoeira para acionamento de bomba à distância tipo Quebra-Vidro, com botão liga/desliga produzida em plástico ABS Anti-chama de alto impacto na cor vermelha, incluindo martelo em ABS na cor vermelha com ponteiras zincadas e corrente para o rompimento do vidro, incluindo martelinho.
28.8.3– Iluminação de Emergência
O sistema de iluminação de emergência será o autônomo com luminárias de 127 V – 2x8W fluorescentes de aclaramento ou balizamento instaladas nos locais indicados em projeto, obedecendo os requisitos da NBR 10898.
As luminárias, para recarga, serão alimentadas por circuitos de 127 VCA, através de fios de seção igual a 2,5 mm² de cobre, isolação de PVC rígido para 750 V, protegidos por disjuntores monopolares de 15A a serem instalados nos quadros indicados em projeto.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado a frio de diâmetro igual a ½”, com caixa de passagem e de instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido tipo condulete.
O distanciamento entre as abraçadeiras de fixação do eletroduto à parede ou teto não poderá ser superior a 1,5m;
Nos locais onde for possível utilizar as tubulações embutidas existentes, no todo ou em parte, a tubulação aparente poderá ser dispensada, ressaltando-se que o circuito de recarga das luminárias deverá ser único para cada quadro e que os fios não poderão ser instalados de forma aparente ou no interior de tubulações de PVC ou que possam sofrer combustão.
Os eletrodutos, nos trechos enterrados (se ocorrer), deverão receber um tratamento anticorrosivo a base de zarcão na cor laranja com um mínimo de duas demãos. Quando aparentes, deverão ser pintados com esmalte sintético, com duas demãos, na cor vermelha.
28.9 - INSTALAÇOES ELÉTRICAS
Caberá ao instalador fornecer e instalar um painel de controle elétrico para a bomba de incêndio projetada. Também será sua responsabilidade o fornecimento e instalação do alimentador entre o quadro geral de energia e o novo quadro de bombas.
28.10 - Descrição do Processo Executivo:
28.10.1 - Rede de tubulação:
Os eletrodutos deverão ser pintados de vermelho, para facilitar a sua identificação. Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas. As extremidades dos dutos, que estejam internos ou externos, embutidos ou não, serão protegidas por buchas.
As junções dos dutos serão feitas de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos.
O aperto entre os dutos e a luva far-se-á com auxílio de uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da luva.
Os dutos serão emendados através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalação. Os dutos, sempre que possível, serão assentados retos.
Não poderão ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas serão de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado.
Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações serão os recomendados pela NBR 5410. Nas juntas de dilatação, a tubulação será seccionada e receberá caixas de passagem, uma de cada lado. Numa das caixas, o duto não será fixado, ficando livre. Outros recursos poderão ser usados, como, por exemplo, a utilização de uma luva sem rosca do mesmo material dos dutos, para permitir seu livre deslizamento.
Os dutos aparentes serão instalados, sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes. Em todos os lances de tubulação serão passados arames-guia de aço galvanizado de 1,65mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas buchas de vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames correrão livremente.
28.10.2 - Caixas de passagem:
Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros. A fixação dos dutos nas caixas será feita por meio de arruelas e buchas de proteção. Os dutos não poderão ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção. Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas de passagem serão convenientemente fixadas na parede.
28.10.3 - Puxamento de cabos e fios:
O puxamento dos cabos e fios será efetuado manualmente, utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três vezes superior ao diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo. Os cabos e fios serão puxados, continua e lentamente, evitando esforços bruscos que possam danifica- los ou solta-los.
28.10.4 - Fixação dos cabos:
Em instalações aparentes, a fixação dos cabos será feita por braçadeiras espaçadas de 50 cm. Em trechos curvos, as braçadeiras serão fixadas no inicio e no fim de cada curva. Em trechos curvos, observar-se-ão os raios mínimos de curvatura recomendados pela Norma NBR 5410.
28.10.5 – Emendas:
As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas em caixas de passagem. Em nenhum caso serão permitidas emendas no interior de dutos. As emendas de cabos e fios serão executadas nos casos estritamente necessários, onde o comprimento da ligação for superior ao lance máximo de acondicionamento fornecido pelo fabricante.
28.10.6 - Localização e espaçamento dos acionadores manuais
Os acionadores manuais serão instalados entre 1,20 e 1,60 m do piso, e serão sinalizados de modo que sejam facilmente visíveis e acessíveis aos operadores.
28.10.7 - Localização dos avisadores
Os avisadores serão instalados em locais que permitam a visualização ou audição em qualquer ponto do ambiente, nas condições normais de trabalho.
28.10.8 - Localização do painel central
A sinalização de defeitos e de incêndio será efetuada em local sob vigilância constante. O painel será instalado num local livre de vapores agressivos e umidade.
28.10.9 - Recebimento das instalações
O recebimento das instalações será efetuado através da inspeção visual de todas as instalações e da comprovação da operação do sistema. A inspeção visual de todas as instalações será efetuada com o objetivo de avaliar a qualidade dos serviços executados e a integridade de todo o material instalado.
Serão obrigatoriamente observados os seguintes aspectos:
• Instalação e montagem dos componentes mecânicos, tais como eletrodutos, cabos, braçadeiras, caixas e quaisquer outros dispositivos utilizados;
• Verificação da fiação e emendas nas caixas de passagens ou de distribuição e painéis, com o objetivo de verificar se os requisitos constantes nas normas técnicas foram atendidos.
Para aceitação das instalações do sistema de detecção e alarme de incêndio, em seus diversos trechos, serão realizados, no mínimo, os testes recomendados, onde aplicáveis, pelas Normas NBR 5410 e NBR 9441.
29 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
29.1 – Objetivo:
Este memorial visa descrever o Projeto Executivo de Instalações Elétricas da Promotoria de Justiça de Altamira. Tem como objetivo esclarecer e complementar o
projeto gráfico e específico, a fim de proporcionar um perfeito entendimento das instalações projetadas.
29.2 – Normas Técnicas:
Para o desenvolvimento do projeto foram observadas as seguintes normas das instituições, a seguir relacionadas:
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• Normas de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária e Secundária de Distribuição - CELPA – Centrais Elétricas do Pará
Estas normas acima relacionadas podem ser complementadas, se necessário, pelas normas das seguintes entidades estrangeiras:
• NEC - National Electrical Code
• VDE - Verbandes Deustcher Elektrote
• NFPA - National Fire Protection Association
• IEC - International Electrical Commission
• ANSI – American National Standards Institute
• NEMA – National Electric Manufacturers Association
• IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers
29.3 - Critérios do Projeto
29.3.1 - Subestação Transformadora:
O projeto previu a instalação de uma subestação abaixadora em poste, com um transformador de 150kVA/13,8kV/220V exclusiva para o prédio da Promotoria de Justiça de Altamira.
29.3.2 - Quadros Gerais de Distribuição:
O projeto previu a instalação de um novo quadro de distribuição em baixa tensão, denominado de QGBT, instalado no subsolo, dentro da sala onde também se encontra o shaft. Tal quadro será responsável pela alimentação de todos os quadros de iluminação, tomadas, bombas e etc.
29.3.3 - Quadros de Distribuição:
Os quadros de distribuição foram estrategicamente localizados para facilitar a manobra dos circuitos e estar no centro de cargas dos diversos setores do prédio.
Estes quadros possuirão os disjuntores de proteção dos circuitos terminais, disjuntores gerais, protetores de surto do tipo varistor, interruptores diferenciais, barramentos trifásicos, barramentos de neutro e terra, e outros acessórios descritos na especificação técnica.
Os quadros de rede estabilizada alimentarão exclusivamente equipamentos eletrônicos sensíveis como computadores, câmeras de segurança, ativos de armários de telecomunicações, etc.
Todos os quadros devem possuir fechadura.
As barras de terra dos quadros serão interligadas a barra de terra do QGBT, as quais estão conectadas à malha de terra proposta em projeto.
29.3.4 - Sistema de Distribuição
29.3.4.1 – Força:
A distribuição de energia será feita em 127V e 220V para todas as cargas da Promotoria de Justiça de Altamira (iluminação, tomadas, ar condicionado).
Os alimentadores dos quadros de distribuição serão encaminhados pelo forro a partir de eletrocalha lisa com tampa. A derivação da eletrocalha para os quadros será feita utilizando-se eletrodutos de FG do tipo semi-pesado.
Todos os cabos deverão ser do tipo não propagante a chama e não halogenados.
Os dimensionamentos dos cabos elétricos estão representados nos diagramas trifilares e no diagrama unifilar de baixa tensão.
29.3.5 - Iluminação e Tomadas Internas:
A distribuição de fios para a iluminação e tomadas será feita com o uso de eletrocalhas e eletrodutos, desde os quadros até as luminárias.
Nos trechos verticais, quer seja na saída de quadros ou na descida para equipamentos serão sempre utilizados eletrodutos.
Todos os eletrodutos embutidos e aparentes deverão ser de PVC rígido rosqueável.
Todas as tomadas do prédio devem possuir conectores do tipo 2P+T. Não serão admitidas tomadas sem o fio Terra.
Nas divisórias, os cabos deverão ser lançados nos rodapés das divisórias.
A bitola mínima dos fios será 2,5 mm² e o diâmetro mínimo de eletrodutos será Ø 3/4”.
29.3.6 - S.P.D.A. – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
Foi adotado no projeto de SPDA nível de proteção igual a II, segundo a NBR-5419
- “Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas”. Todo sistema de SPDA é composto pela captação, descida e aterramento.
Como sistemas de captação foram utilizados captores em anel na cobertura do prédio compostos por captores, isoladores e cabos de cobre nu de #35mm². Na descida foi utilizado no projeto, cabo de cobre nu de 35mm² que serão interligados ao anel de equalização composto de cabo de cobre nu de #50mm² diretamente enterrado com hastes de cobre de 3.0M e caixas de inspeção, que circundam todo o prédio e interliga- se ao BEP (Barramento de Equipotencialização Principal), localizado no QGBT, visando a equalização do potencial durante a ocorrência de descargas atmosféricas.
29.3.7 – Aterramento:
O aterramento será único para todos os sistemas elétricos (força, sinais,etc.). Será utilizado um sistema de 6 hastes de 3 metros rosqueadas afastadas de 3 metros, visando atender os critérios de aterramento na NBR5410.
O aterramento além de interligar todos os barramentos de terra dos quadros de baixa tensão na subestação, será interligado também em um barramento de equalização de potenciais (BEP) que tem a função de interligar todos os demais aterramentos e partes metálicas não energizáveis (aterramento pára-raios, tubulações metálicas, etc.).
29.4 - Equipamentos e Materiais
29.4.1 - Quadros de Distribuição de Luz e Força:
Os quadros de distribuição para montagem de embutir, fabricados em chapa de aço esmaltado 14 USG, serão constituídos de:
• Porta com fechadura;
• Placas aparafusadas nas partes inferior e superior, destinadas a furações para eletrodutos;
• Terminal de aterramento na face lateral externa;
• Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada internamente aos quadros com gravação do número do circuito, discriminação dos mesmos.
29.4.1.1 - Disjuntores dos Quadros de Luz e Tomadas:
• Tipo: Minidisjuntor;
• Corrente Nominal: Conforme diagrama unifilar;
• Corrente de Curto Circuito: Conforme diagrama unifilar;
• Tensão nominal do isolamento: 500V;
• Tensão máxima de serviço: 440V;
• Frequência: 60 Hz;
• Temperatura ambiente: 20°C até 60°C;
• Relés térmicos fixos, calibrados a 30ºC (a desclassificação máxima permitida a 40ºC é de 5% da corrente nominal);
• Relés magnéticos fixos com curva tipo B (exceto ar condicionado com curva tipo C);
• Norma de construção - IEC947-2.
29.4.1.2 - Dispositivos DR:
O dispositivo DR é utilizado para a Proteção contra corrente de fuga à terra. Deverá ser instalado em série com os disjuntores distribuição dos Centros de Distribuição, conforme utilização do circuito. Deverão possuir as seguintes características:
• Corrente Nominal - conforme diagrama unifilar.
• Sensibilidade – 30mA.
• Tensão máxima de serviço -
• Freqüência - 60 Hz.
• Norma de construção – IEC1008.
29.4.1.3 - Protetores de Surto (Varistores):
Tipo II: Caso a instalação não possua pára-raios a entrada poderá ser com dispositivos deste tipo, do contrário estarão nos quadros a jusante dos dispositivos tipo I.
29.4.1.4 - Quadros de Distribuição:
Tipo II
Imáx = 15 kA
Características: Monopolar (1P)
Up = 1,4 kV
29.4.2 – Luminárias:
Deverão ser utilizadas as luminárias citadas na legenda e na planilha de orçamentos do prédio:
29.4.2.1 - Acessórios
• Reator eletrônico com alto fator de potência (AFP>0,92), para, 2x14W, bivolt, modulação acima de 30kHz, fator de crista inferior a 1,5, que atende as seguintes normas: IEC 928, IEC 929, EN 60555-2, EN55015, ISO 9001.
• Lâmpada fluorescente T5 de 14W cor super 84, base bipino;
• Lâmpada fluorescente compacta integrada de 20W;
29.4.2.2 - Condutores
Deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento 0.6/1kV, extra-flexivel (classe 5), não halogenado e não propagação do fogo, conforme NBR 13248, para alimentação dos quadros e cabos em áreas externas e/ou embutidos no piso.
Para o sistema de iluminação e tomadas internas, deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento 750V, não halogenado e não propagação do fogo, conforme NBR 13248 (bitolas indicadas em projeto).
29.4.3 - Tomadas e Interruptores
As tomadas deverão ser do tipo 10A, 250V – 2P+T, instaladas em caixa esmaltada na parede, caixa de tomadas na divisórias e em conduletes de alumínio fundido quando a instalação for aparente.
Os interruptores deverão ser do tipo leve-toc, 10A, 250 V, instalados em caixa esmaltada embutida na parede ou em divisória.
29.4.4 - Eletrodutos e Eletrocalhas
Deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueado, não propagantes a chama, fabricados de acordo com a norma NBR 15465 e Ferro Galvanizado (FG) do tipo semi-pesado, com galvanização eletrolítica NBR 5598.
Deverão ser utilizadas eletrocalhas metálicas lisas com tampa, dotadas de acessórios de fixação (suportes, curvas, derivações e junções) de acordo com encaminhamento indicado no projeto executivo.
29.4.5 - Transformador Características Construtivas
• Transformador trifásico, em óleo mineral isolante, fabricados segundo a norma
NBR5356.
• Primário em delta 13800/13200/12600/12000/11400V, secundário em estrela aterrado 220/127V, 60Hz. Potência de 150 kVA.
• Núcleo confeccionado em chapa de aço-silício de grãos orientados.
• Caixa confeccionada em aço carbono, com tratamento de superfície através de jateamento abrasivo, proteção anti-corrosiva com aplicação de primer e pintura eletrostática.
• Enrolamentos Confeccionado em cobre eletrolítico com 99,99% de pureza
Acessórios
• Visor de nível de óleo
• Orelha para suspenção
• Placa de identificação
• Terminal de aterramento
• Válvula de drenagem e retirada do óleo
• Comutador de tapes externos em AT
Documentação
O fabricante/fornecedor deverá entregar os seguintes documentos à fiscalização:
• Relatório dos ensaios em forma de certificado de testes.
• Desenhos de contorno com listagem de componentes, dimensões e peso.
• Placa de identificação
• Diagrama de conexões dos dispositivos de proteção
• Informações para montagem
• Instrução para ligação e energização
• Descrição dos instrumentos e acessórios
29.4.6 - Painel Elétrico Geral de Distribuição Quadro Geral De Baixa Tensão
Painéis e Armários
Normas:
Os quadros de distribuição devem estar de acordo com a norma NBR-IEC 60439- 1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão, e todas suas características elétricas e de operação devem estar expressadas de acordo com estas normas.
Todos os materiais utilizados, bem como a fabricação, ensaios, condições de serviço e desempenho, deverão estar de acordo com as normas aplicáveis da ABNT, destacando-se as seguintes:
• NBR IEC 60529 - Grau de Proteção,
• NBR IEC 60947.2- Disjuntores de Baixa Tensão
Todos os quadros de distribuição devem ser provido de dispositivos de proteção, aterramentos, isolação de terminais energizados e sinalização padronizada, conforme requisitos da NR10.
Condições gerais de operação:
Os equipamentos deverão ser dimensionados levando em consideração as condições abaixo:
• Utilização em ambiente interno;
• Altitude superior a 1.000m;
• Temperatura ambiente de +35ºC.
Características elétricas:
O equipamento deverá ser fabricado e testado de acordo com os valores abaixo:
• Classe de Isolação: 1000V
• Tensão de serviço: (conforme diagrama unifilar)
• Freqüência: 50-60Hz
• Corrente nominal do barramento principal: (conforme diagrama unifilar)
• Corrente suportável de curta duração (1seg): (conforme diagrama unifilar)
Especificação Geral dos quadros:
Estrutura:
• A estrutura do painel deve ser composta de aço;
• Cada gabinete consiste em uma estrutura superior e uma inferior, soldadas, nas quais é conectado um conjunto de pilastras verticais de sustentação.
• O painel é dividido pelos seguintes compartimentos, que são totalmente acessíveis desde a frente do quadro, e protegidos por lâminas independentes:
• Compartimento de barramentos;
• Compartimento de unidades funcionais;
• Compartimento de cabos. Formas de separação interna: 3
O fornecedor de painéis elétricos deve indicar a forma de separação interna de acordo com a norma NBR IEC 60947.2 e projeto.
Proteção e acabamento:
O fornecedor de painéis elétricos deve indicar o grau de proteção externa de acordo com as normas NBR IEC 60947.2 e NBR IEC 60529,adotando como proteção o grau IP55.
Todas as chapas de aço utilizadas na fabricação dos painéis elétricos devem possuir tratamento de zincagem eletrolítica.
Portas e coberturas devem ser feitas de chapas de aço de 2 mm para assegurar estabilidade.
Todas as partes externas devem ter uma cor uniforme, de preferência RAL 7035, aplicada por pintura com espessura mínima 75um.
Compartimento de barramentos:
O barramento principal deve estar no topo do gabinete e deve conter furos para fácil conexão de cabos e barramentos em distâncias de 25mm, com seções transversais de 63x5mm até 160x5mm.
O sistema de barramentos deve suportar correntes nominais de até 800A.
Compartimento de unidades funcionais:
O painel é equipado com unidades funcionais individuais, que consistem em placas ou molduras de montagem suportando um ou mais dispositivos de baixa tensão e cobertos com chapas metálicas de proteção para prevenção de acesso acidental a circuitos energizados.
O painel deve possuir módulos de unidades funcionais para os seguintes dispositivos:
• Conexão a trilho DIN;
• Medidores;
Compartimento de cabos:
Um compartimento integrado de cabeamento no lado direito ou esquerdo do painel deve conter os terminais de entrada/saída dos circuitos principal e de controle.
Ensaios:
Ensaios de tipo:
O fornecedor do painel deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes certificados de ensaios de tipo. As características declaradas nos relatórios deverão estar em conformidade com àquelas propostas /exigidas:
• Limites de Elevação de Temperatura;
• Propriedades Dielétricas;
• Corrente Suportável de Curto-circuito;
• Eficácia do Circuito de Proteção;
• Distâncias de Isolamento e Escoamento;
• Funcionamento Mecânico;
• Grau de Proteção.
Ensaios de rotina:
O fornecedor do painel deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes relatórios dos ensaios de rotina:
• Verificação da Fiação, ensaios de operação elétrica;
• Ensaio dielétrico;
• Verificação da proteção e continuidade elétrica do circuito de proteção;
• Verificação da resistência de isolamento.
Especificação dos sistemas de proteção e controle:
O equipamento deverá pertencer à categoria de utilização B das recomendações gerais da norma IEC NBR 60947-2. A capacidade de interrupção dos disjuntores será definida tendo em conta o local de instalação, conforme a norma NBR 5410.
Conforme testes realizados pelos fabricantes, os componentes deverão atender às características: capacidade nominal de interrupção de curto circuito em serviço (Ics) igual a 100% da capacidade nominal de interrupção máxima em curto circuito (Icu).
Deverá ser apto ao seccionamento plenamente aparente, conforme a norma NBR IEC 60947- 3, para uma tensão de isolamento nominal de 1000V (Ui).
Deverão ainda possuir as características:
Disjuntores Fixos:
• Mecanismo de operação “trip-free”;
• Indicação da posição dos contatos “ON/OFF”;
• Sistema “anti-pumping”;
• Indicação de carregamento da mola;
• Permitir manutenção interna;
• Base de montagem.
Disjuntor caixa moldada:
Os disjuntores em caixa moldada deverão atender as recomendações gerais da norma NBR IEC 60947-3 e ser do tipo “Limitadores de Corrente“.
Deverão ter capacidade de interrupção de curto-circuito em serviço (Ics) igual à 100% da capacidade de interrupção última (Icu) para tensões de até 500Vca.
Disjuntores para alimentadores e outros circuitos deverão ser previstos com elemento térmico e magnético de proteção.
Características disjuntores caixa moldada:
• Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar;
• Capacidade de interrupção de curto-circuito: conforme diagrama unifilar;
• Tensão Nominal de Isolamento (Ui): 690 V;
• Tensão de Operação Nominal (Ue): 500V;
• Freqüência: 60 Hz;
• Temperatura: -20oC a + 70oC;
• Execução: fixa;
• Proteção: termomagnética .
O projeto para execução deverá ser apresentado à fiscalização para aprovação antes da execução, contendo as seguintes informações:
• Detalhes construtivos.
• Vistas frontais internas, externas e cortes laterais.
• Detalhe do arranjo dos barramentos horizontais e verticais.
• Diagramas unifilar de força e comando.
• Relação completa de equipamentos aplicados incluindo referência, marca, especificações técnicas e quantitativos.
Transformadores de Corrente
Transformadores de corrente, encapsulados em epóxi, para uso interno, corrente secundária nominal 5A com as seguintes características:
• Secundário para serviço de proteção 10 A 50;
• Secundário para serviço de medição 03-C25;
• Tensão aplicada 1 minuto à freqüência Industrial: 34 KV;
• Fator térmico nominal: 1,2;
• Limite térmico: 120xIn;
• Limite dinâmico: 2,5 x It;
• Relação: ver projeto.
Multimedidores de Energia
Características técnicas:
• Indicador Digital Multivariáveis
• Classe: 0,5%
• Rede Universal trifásica desequilibrada com neutro, configurável para monofásica, trifásica equilibrada ou desequilibrada.
• Indicação: 3 (três) displays alfanuméricos 1 linha 16 caracteres.
• Teclado frontal
• Entrada de Corrente TC .... / 5AAC ou TC / 1AAC
• Entrada de Tensão até 288 VAC fase – neutro / 500V fase-fase
• Freqüência Nominal: 60Hz
Parâmetros:
• Tensão por fase e trifásica;
• Corrente por fase;
• Potência Ativa (P) por fase e total;
• Potência Reativa (Q ) por fase e total;
• Potência Aparente (S) por fase e total;
• Ângulo de defasagem por fase e total;
• Fator de potência por fase e total (com indicação de carga indutiva/capacitiva);
• Freqüência;
• Energia ativa e reativa (consumida e fornecida);
• Demanda de corrente por fase;
• Demanda de potência ativa total;
• Demanda de potência reativa total ;
• Demanda de potência aparente total;
• Interface: RS-485 p/ configuração do protocolo MODBUS/RTU;
• Configuração local via teclado;
• Alimentação auxiliar universal: 85…265Vac, 90…300Vdc;
• Alojamento: plástico Noril anti-chama XX 00-XX para Instalação em painel;
• Captura de forma de onda: É uma função que disponibiliza a forma de onda em três tensões e correntes, no buffer de comunicação. Através de um software é
possivel reconstruir a forma de onda, bem como analisar o THD e os Harmônicos do sinal, apresentando-os em forma de histograma, tabela de valores percentuais ou em valor RMS. O IBIS_BE_NET de aquisição de dados é um software que possui esta funcionalidade
• Proteção: IP50 (alojamento) e IP20 (bornes);
• Classe de exatidão: 0,50%. (Opcional 0,25%)
• Tensão de prova 2,5KV para todos os circuitos entre si
• Fixação por pares de grampo
• Dimensões: 144x144x65mm.
Protetores De Surto (Varistores)
Os protetores de surto são utilizados para a Proteção contra danos provocados por sobretensões na rede de Baixa Tensão. Deverão ser instalados nos centros de distribuição protetores de surto monofásicos, ou seja, um para cada fase do circuito do quadro de distribuição mais outro colocado entre os barramentos de neutro e terra. As tensões de operação assim como as classes do DPS estão indicadas abaixo:
Quadros de Distribuição
Tipo I
Imáx = 25 kA
Características: Monopolar (1P)
Possui reserva de segurança Módulos Plug-in
Possui contatos de sinalização pós-atuação
Up = 2,5 kV
Proteção: Fusíveis de 125A
30 – INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA (Projetos de Rede Estruturada, Circuito Fechado de TV (CFTV), Alarme de Intrusão, Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio)
30.1 – Objetivo:
O presente memorial visa descrever as funções operacionais dos Projetos de Rede Estruturada, Circuito Fechado de TV (CFTV), Alarme de Intrusão, Sistema de
Detecção e Alarme de Incêndio para a Promotoria de Justiça de Altamira. Tem como objetivo esclarecer e complementar o projeto gráfico e específico, a fim de proporcionar um perfeito entendimento das instalações projetadas.
30.2 – Normas Técnicas:
Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:
• ABNT/NBR 14565.
• ANSI/TIA/EIA–568–C.0
• ANSI/TIA/EIA–568–C.2-1
• ANSI/TIA/EIA–568–C.2-2
• ANSI/TIA/EIA–568–C.2-3
• TIA–569–B
• ANSI/TIA/EIA-606-A
• IEC - International Electrotechnical Comission
• IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers
• NFPA - National Fire Protection Association
• IEC - International Electrical Commission
• ANSI – American National standards Institute
• EIA- Eletronic Industries Alliance
• UL (Underwriters Laboratories)
30.3 – Características da Edificação:
O empreendimento foi concebido arquitetonicamente da seguinte forma:
• Pavimento Térreo
30.4 – Critérios de Projeto
30.4.1 – Rede Estruturada
30.4.1.1 – Descrição:
O Sistema de Rede Estruturada projetado para o Promotoria de Justiça de Altamira prevê a concepção de sistema de cabeamento estruturado. Este sistema permite a utilização da mesma infra-estrutura de cabos para o tráfego de voz, dados e imagem, reduzindo gastos com cabos e infra-estruturas adicionais e também proporcionando uma maior flexibilidade na parte operacional dos usuários no interior do estabelecimento.
30.4.1.2 – Entrada de Telecomunicações:
A entrada da concessionária será feita pelo piso da área externa do nível térreo a partir de caixas de alvenaria com dutos de PEAD de 4” subterrâneos e será interligada ao shaft onde será encaminhada ao distribuidor geral de telefonia localizado no Pavimento Subsolo do Prédio.
30.4.1.3 - Sala De Equipamentos:
A Salas Principais de Telecomunicações da Promotoria de Justiça de Altamira denominadas “SALA DE CONTROLE/CFTV” comportará todos os equipamentos de rede estruturada bem como o Distribuidor geral de Telefonia, Central Telefônica e Servidores e está localizada no Pavimento Térreo do Prédio.
Esta sala possibilitará várias alternativas de conexão das redes externas com a rede interna do Procuradoria com as seguintes funções:
• Conexão através de cabos metálicos;
• Conexão através de dispositivos integrados wan/lan;
• Receber os cabos primários do backbone da rede;
• Acomodar equipamentos de comunicação, dados e demais dispositivos relativos à informática;
• Acomodar o Distribuidor Geral de Telefonia;
• Acomodar a Central Telefônica;
• Acomodar equipamentos e componentes do backbone;
• Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;
30.4.1.4 – Distribuição Vertical (Backbone de Dados, Voz e CFTV):
A distribuição vertical será feita através de prumadas dedicadas no shaft de sistemas eletrônicos e se darão por eletrocalhas metálicas para os cabos de pares metálicos (Backbone de Voz) e cabos de fibras ópticas (Backbone de Dados e Imagem).
Serão utilizadas fibras ópticas para uso interno com seis fibras para o backbone de dados e imagens. Para o backbone de voz, serão utilizados cabos metálicos do tipo CI50 de trinta pares sendo interligados aos Voice Pannels nos armários de telecomunicações de cada andar.
O backbone de dados será feito por meio de cabos de fibra óptica para uso interno saindo do rack de cada andar do prédio ligando uma fibra óptica até o rack de backbone no pavimento térreo
30.4.1.5 – Distribuição Horizontal:
A distribuição horizontal será efetuada através de eletrocalhas derivadas das salas de telecomunicações que caminham pelos forros ou piso elevado dos respectivos pavimentos, preferencialmente pelas áreas de corredores com derivações por meio de eletrodutos de ferro galvanizado quando em forro e seal tubo quando em piso elevado até as respectivas tomadas. Quando embutidos em alvenaria, os eletrodutos serão de PVC rígido.
O cabeamento estruturado será de categoria 6 através de cabos UTP, para tráfego de voz, dados e imagem. Para as instalações nas garagens, bem como nas áreas
de serviço, as instalações serão todas aparentes, inclusive as descidas para as tomadas e saídas das caixas, devendo ser executadas em eletrodutos galvanizados.
As caixas terminais onde serão instalados os equipamentos (tomadas) deverão ser em alumínio fundido quando aparente e PVC quando embutidas em paredes.
30.4.1.6 - Salas De Telecomunicações:
As salas de telecomunicações são as áreas específicas distribuídas nos pavimentos, destinadas a abrigar os Armários secundários de dados e os equipamentos ativos e passivos da rede horizontal.
As salas devem permitir:
• Expansões no número de cabos horizontais;
• Evolução dos equipamentos eletrônicos instalados;
• Incremento de serviços agregados;
Os pavimentos terão os seguintes Distribuidores de Piso:
Pavimento | Distribuidor de Piso |
Pavimento Subsolo | FD 01 |
Pavimento Térreo | - |
Pavimento Superior | FD 02 |
30.4.2 – Circuito Fechado de TV
30.4.2.1 – Descrição:
O Sistema de Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, tem como objetivo servir de apoio à segurança e operação da Promotoria de Justiça de Altamira, permitindo supervisionar áreas internas e externas como corredores, halls, garagens, etc.
Esta supervisão será efetuada por um sistema de Circuito Fechado de TV, tipo profissional, com todas as funcionalidades usualmente requeridas pelo mercado de segurança patrimonial com tecnologia IP.
Todo o sistema de CFTV será composto por câmeras do tipo IP e com cabeamento cat6. A infraestrutura do sistema será compartilhada com a rede estruturada da Procuradoria. Serão utilizadas em conjunto as eletrocalhas e tubulações proporcionando uma maior flexibilidade ao sistema.
O sistema contará com a utilização de switchs separados da rede estruturada e por meio de Vlan’s serão criadas redes independentes para o sistema de CFTV proporcionando uma maior segurança ao sistema. Deverá ser respeitada a norma para a máxima distancia do cabo UTP não passando de 90m.
Todos os computadores da rede poderão acessar as imagens das câmeras do sistema de CFTV do prédio, desde que devidamente autorizados.
30.4.2.2 – Estação de Trabalho de CFTV:
A procuradoria contará com uma estação de trabalho para o CFTV localizada na sala denominada “SALA DE CONTROLE/CFTV” no Pavimento Térreo do prédio. A gravação das imagens geradas pelo sistema será em formato digital no HD da mesma. Todo o controle e gravação será efetuado por meio de um software especifico.
Basicamente a estações de trabalho será composta dos seguintes itens:
• Microcomputadores conforme especificações técnicas com software para monitoramento e gravação das imagens.
• TV’s de 32 polegadas” LCD/LED.
• Rack para acomodação dos equipamentos
30.4.2.3 - Câmeras de CFTV:
Serão utilizadas câmeras coloridas fixas do tipo Dome nos corredores e halls da Procuradoria.
Nas áreas externa serão utilizadas câmeras fixas em caixas de proteção.
30.4.3 – Sistema de Alarme de Intrusão
30.4.3.1 – Descrição:
O sistema de alarme de Intrusão deverá prover segurança aos corredores, halls, e outras áreas da Procuradoria, de forma que qualquer principio de intrusão seja detectado e informado às pessoas responsáveis.
Basicamente o sistema será composto dos seguintes itens:
• Central de Alarme
• Sensores de Presença
• Teclado de Programação
• Sirene
30.4.3.2 – Central de Alarme:
A Central de Alarme será o equipamento constituído de todo “hardware” responsável pela monitoração e atuação de todos os demais dispositivos instalados tais como sensor de presença, teclado de programação e sirene, etc. A Central será instalada na sala denominada “SALA DE CONTROLE/CFTV”, para atender toda a Procuradoria.
Os sensores de presença serão responsáveis por informar à central, a localização exata do de intrusão, sendo as sirenes responsáveis por difundir no local e externamente a indicação de alarme. Os teclados de programação do alarme foram instalados no Hall de Acesso.
A Central Alarme deverá ser conectada ao DG através de 1 cabo UTP-4P, permitindo assim que o sistema de alarme utilize uma linha telefônica a partir do DG.
• Como escopo básico dos serviços, estão listados os seguintes itens abaixo:
• Execução de infra-estrutura do sistema com a instalação de eletrodutos, caixas de passagem, etc .
• Lançamento de cabos e instalação de sensores, teclados, etc.
• Instalação e Programação da Central de Alarme.
• Treinamento do sistema.
30.4.3.3 – Escopo Básico:
Como escopo básico dos serviços a serem realizados, são listados os seguintes itens abaixo:
• Execução de infra-estrutura do sistema com a instalação de eletrodutos, caixas de passagem, etc;
• Instalação dos sensores;
• Testes do sistema;
• Treinamento de operadores do sistema.
30.4.4. - SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
30.4.4.1 – Descrição:
O SDAI projetado para a Promotoria de Justiça de Altamira deverá prover segurança a edificação, nas áreas por ele abrangidas, de forma que qualquer principio de incêndio no interior da área de sua abrangência, seja detectado e informado às pessoas certas, no mais curto espaço de tempo possível, com orientações seguras do local afetado, do grau de abrangência e dos procedimentos a serem adotados, para sanar anormalidade.
O sistema será do tipo classe "A", em linhas analógicas endereçáveis, constituído por uma central de supervisão e controle, detectores de fumaça do tipo óptico, detectores de temperatura do tipo térmico, detectores de gases, acionadores manuais, módulos de supervisão e módulos de controle.
A central de detecção de fumaça e alarme de incêndio será instalada na sala denominada “RECEPÇÃO” no pavimento Térreo, que terá operação 24 horas por dia em 7 dias por semana. Dela partirá as tubulações para a distribuição dos laços de detectores e botoeiras e o laço para os sinalizadores áudio-visuais de fontes auxiliares de 24Vcc.
Os acionadores manuais de alarme estarão de uma forma geral, localizados próximos as saídas do prédio sendo previsto um sinalizador áudio-visual para emissão de alertas sonoros e visuais ao lado do mesmo.
Dentro do shaft de sistemas eletrônicos, a prumada para o SDAI, constituída de eletrodutos de ferro galvanizado e caixas de distribuição, servirá para conduzir os laços de detecção e acionadores manuais dos pavimentos, os laços dos dispositivos que operam com 24Vcc, como sinalizadores e controladores dos pavimentos e os laços de retorno do sistema classe “A” à central de detecção de fumaça e alarme de incêndio.
Foi projetada para a Promotoria de Justiça de Altamira uma central de detecção, sendo que a central terá no mínimo 3 Laços(1 reserva), discriminados abaixo:
PAVIMENTOS | TAG DOS LAÇOS POR PAVIMENTO | LAÇOS NA CENTRAL |
PAVIMENTO SUBSOLO | L1 | L1 |
PAVIMENTO TÉRREO | L1 | L1 |
PAVIMENTO SUPERIOR | L2 | L2 |
O sistema deverá permitir expansões futuras, caso necessário, através de acréscimos modulares, bem como possuir interface para integração com outros subsistemas.
30.4.4.2 – Central de Supervisão/Comando e Processamento de Informações:
A Central de Supervisão será o equipamento constituído de todo “hardware” e “software“ responsável pela monitoração de todos os demais dispositivos instalados tais como detectores automáticos, acionadores manuais, módulos de controle, etc., através de laços de detecção do tipo “A” com retorno a central.
A partir da Central, será possível a identificação dos sensores em caso de alarme, defeito, ou mesmo quando da necessidade de manutenção, através de monitoramento dos valores de referência. A central possuirá algoritmos específicos para tomar decisões e orientar ações efetivas, em casos de emergência de incêndio, e poderá ser programada com as mais diversas facilidades / recursos, conforme descrito na especificação técnica desta.
30.4.4.3 – Detectores de Fumaça:
Serão dispositivos responsáveis pela detecção de fumaça nos ambientes indicados no projeto executivo.
30.4.4.4 – Detectores de Temperatura:
Serão dispositivos com função especifica de detectar aumento de temperatura acima do normal, nos ambientes convenientemente indicados em projeto executivo.
30.4.4.5 – Acionadores Manuais:
Serão dispositivos que permitirão o seu acionamento manual por qualquer pessoa que tenha acesso aos mesmos e que, diante de uma situação anormal, queira comunicar este fato a Central de Detecção e Alarmes, para que a mesma tome, de imediato, as providencias cabíveis. Serão estrategicamente instalados em locais de fácil acesso e de saliente visualização.
30.4.4.6 – Indicadores Sonoros/Visuais:
Serão dispositivos responsáveis pelo alarme sonoro/visual, proveniente de comando da Central, para que em caso de emergência e/ou principio de incêndio, em um determinado local, informar as pessoas para tomarem as providencias correspondentes e/ou abandonarem o mesmo, o mais depressa possível.