PROGRAMA IMPULSO JOVENS STEAM E IMPULSO ADULTOS
PROGRAMA IMPULSO JOVENS STEAM E IMPULSO ADULTOS
CONTRATO-PROGRAMA DE FINANCIAMENTO no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para 2021-2026
A Direção Geral do Ensino superior - DGES, com sede em Lisboa, representada neste ato pela diretora geral Xxxxx xx Xxxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx Xxxxx Xxxxx, portadora do Cartão de Cidadão nº 04464043, válido até 05/03/2022, que outorga na qualidade de Diretora-geral, cargo para o qual foi nomeada pelo despacho 7754/2021 de 9 de agosto, do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, adiante designada por “Beneficiário Intermediário" ou "Primeiro Outorgante";
O ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, com sede em Xxxxxxx xxx Xxxxxx Xxxxxxx, 0000-000 Xxxxxx número de identificação fiscal 501 510 184, neste ato representada por Xxxxx xx Xxxxxx Xxxx Xxxxxxxxx, na qualidade de Reitora, portador do cartão de cidadão nº 05506374, válido até 30/12/2030, que outorga na qualidade de Beneficiário Final, adiante também designado por ISCTE, ou "Segundo Outorgante".
E, CONJUNTAMENTE, DESIGNADOS POR "Partes".
Considerando o apoio financeiro para a realização do projeto Mais Digital, aprovado nos termos do Aviso 01/PRR/2021 e do Convite para Proposta de Contrato-programa (Aviso N.º 002/C06-i03.03/2021 e N.º 002/C06-i04.01/2021), aprovado pelo Beneficiário Intermediário em 10 de dezembro de 2021.
É acordado e reciprocamente aceite o presente contrato de financiamento para a realização do projeto designado por Mais Digital, enquadrado no Convite nº N.º 002/C06-i03.03/2021 e N.º 002/C06-i04.01/2021, que se rege pela legislação nacional e comunitária aplicável, assim como pelas seguintes cláusulas:
Cláusula 1ª (OBJETO DO CONTRATO)
1. O presente contrato tem por objeto a concessão de um apoio financeiro destinado a financiar a realização do projeto coordenado pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, designado por Mais Digital, enquadrado no Convite nº 002/C06-i03.03/2021 e N.º 002/C06-i04.01/2021, em que o Segundo Outorgante é o Beneficiário Final, entidade líder da candidatura aprovada e globalmente responsável pela execução do projeto de investimento ora contratualizado.
2. Fazem parte integrante do presente contrato os seguintes cinco anexos:
a) Projeto para a realização de um contrato-programa com a DGES para o Projeto Mais Digital, coordenado pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, no sequencia e nos termos da avaliação da manifestação de interesse submetida aos programas: i) Investimento RE-C06-i03
- Incentivo Adultos; e ii) Investimento RE-C06-i04 - Impulso Jovens STEAM (até 30 páginas).
b) Plano de Financiamento e Cronograma do Projeto;
c) Principais Indicadores e Metas do Projeto;
d) Súmula do projeto, com breve descrição das principais iniciativas, para divulgação pública;
e) Declaração de Conformidade do “Painel de Alto Nível de Avaliação” sobre o projeto
apresentado.
CLÁUSULA 2.ª (OBJETIVOS DO INVESTIMENTO)
1. Os objetivos do projeto de investimento contratualizado a que se refere a cláusula primeira estão descritos na Proposta anexa ao presente contrato, visando contribuir para a formação e qualificação de Jovens de Adultos e a concretização dos indicadores e metas constantes da Proposta.
2. A concretização e a operacionalização do projeto são da responsabilidade do Segundo Outorgante, na qualidade de Beneficiário Final, em tudo o que essa qualidade e função obriga nos termos da regulamentação comunitário e nacional aplicável
CLÁUSULA 3.ª
(CUSTO TOTAL DO INVESTIMENTO E O SEU FINANCIAMENTO)
1. Pela execução do contrato, o Segundo Outorgante, enquanto líder da candidatura aprovada, receberá um montante de 7,538 milhões de euros (sete milhões e quinhentos e trinta e oito mil euros), correspondente ao Impulso Jovens STEAM e de 3,486 milhões de euros (três milhões e quatrocentos e oitenta e seis mil euros), correspondente ao Impulso Adultos;
2. Os pagamentos serão efetuados ao Segundo Outorgante, nos termos do previsto no Convite nº 002/C06-i03.03/2021 e N.º 002/C06-i04.01/2021 e em função de:
a) Concretização dos indicadores e metas anuais que constam no anexo c) deste Contrato, e que são reproduzidos na Cláusula 5ª deste Contrato.
b) Validação, pela DGES, das condições legais e processuais da despesa realizada, de acordo com o previsto da Proposta em anexo.
c) Disponibilidade financeira por parte da DGES e cumprimento de todos os requisitos e procedimentos legais necessários à transferência de verbas para o Segundo Outorgante.
CLÁUSULA 4.ª
(PRAZO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO)
O projeto de investimento tem como data limite de conclusão 30 de junho de 2026, obrigando-se o Segundo Outorgante ao seu integral cumprimento nos termos do cronograma incluído no anexo b) do presente contrato, que dele faz parte integrante.
As despesas a realizar podem ser contratualizadas até final de 2025, com exceção da tipologia de despesa “Construção, recuperação, modernização de infraestruturas, instalações”, cujas despesas terão de ser contratualizadas até final de 2023.
CLÁUSULA 5.ª (INDICADORES E RESULTADOS)
Constitui obrigação do Segundo Outorgante tomar as medidas que se revelem necessárias para assegurar o cumprimento dos resultados a alcançar no âmbito do projeto, nos termos dos indicadores e das metas incluídas no anexo c) do presente contrato, que dele faz parte integrante.
CLÁUSULA 6.ª (PAGAMENTOS AO SEGUNDO OUTORGANTE)
1. O processamento de pagamentos é feito a título de reembolso de despesas incorridas com a realização dos investimentos, na sequência da confirmação da realização dos indicadores anuais de resultado previstos nos contratos de financiamento a assinar entre os promotores e a DGES e da informação relativa à execução financeira das operações. Os pedidos de pagamento deverão ser feitos pelo Segundo Outorgante, através da plataforma PAS (em caso de indisponibilidade a PAS, a DGES indicará procedimento alternativo a seguir).
2. Nas candidaturas onde há IES copromotoras, cabe ao Segundo Outorgante, enquanto líder da candidatura, garantir que as verbas que lhe são transferidas são executadas pelos copromotores de acordo com o projeto aprovado, e que é parte integrante do presente contrato;
3. No caso de haver IES com Unidades Orgânicas com autonomia financeira, a realização das despesas poderá ser realizada pelas mesmas, desde que estejam previstas na candidatura aprovada.
4. Os apoios a conceder no âmbito destas medidas revestem a forma de incentivo não reembolsável, com pagamento a 100% das despesas ocorridas, nas seguintes condições:
1. Após assinatura do contrato:
a. Adiantamento de um montante até 12,3% correspondente ao Impulso Jovens STEAM e até 9,2% correspondente ao Impulso Adultos, do total do financiamento contratualizado entre o promotor da candidatura e a DGES;
b. Este adiantamento será efetuado após a assinatura do contrato entre a DGES e a entidade promotora da candidatura aprovada, desde que cumpridos todos os requisitos legais e processuais necessários a este adiantamento.
c. Este adiantamento, bem como todos os pagamentos a realizar pela DGES, será feito exclusivamente através de transferência bancária, para o IBAN XX00 0000 0000 00000000000 00 indicado pelo Segundo Outorgante.
d. O adiantamento recebido será regularizado através da dedução, em cada pedido de pagamento a título de reembolso (PTR), de um valor calculado pela percentagem resultante do rácio entre o valor apurado dos PTR e o total do financiamento contratado.
2. Entre 2022-2026:
a. O promotor da candidatura deve enviar para a DGES, para efeito de pedido de pagamento, os comprovativos de realização de despesa efetuada relacionada
com a execução do programa contratualizado (faturas ou documentos equivalentes) relativas à realização do investimento, instruídos dos respetivos procedimentos que deram origem a essas despesas.
b. Este envio deverá ser feito duas vezes por ano: entre 2022 e 2025, até 1 de junho e até 1 de novembro; em 2026, o último pedido de pagamento deverá ser feito até 1 de junho.
c. No prazo de 40 dias úteis, a contar da data da receção do pedido de pagamento (reembolso), a DGES analisa o pedido, delibera e emite a correspondente ordem de pagamento ou comunica os motivos da recusa, salvo quando a DGES solicite esclarecimentos adicionais relativos ao pedido de reembolso em análise, caso em que se suspende aquele prazo;
d. Após a verificação e validação da despesa realizada, a DGES seguirá os procedimentos estabelecidos com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal para que os pagamentos das despesas validadas ocorram com celeridade.
e. Os pagamentos aos promotores são processados na medida das disponibilidades da DGES, sendo efetuados até ao limite de 95 % do montante da decisão de financiamento, ficando o pagamento do respetivo saldo (5 %) condicionado pela apresentação pelos promotores do pedido de pagamento de saldo final e relatório final, confirmando a execução da operação nos termos aprovados.
f. No final de cada ano civil, será verificado pela DGES o cumprimento dos indicadores de execução anuais contratualizados (KPI); caso haja incumprimentos dos KPI, serão averiguadas pela DGES as razões desse incumprimento junto do promotor da candidatura podendo, em caso de não justificação adequada ou de colocação em risco da execução global do programa contratado, condicionar ou impedir os pagamentos seguintes.
g. Os pedidos de pagamento poderão ser objeto de verificação administrativa e/ou verificação no local.
CLÁUSULA 7.ª
(OBRIGAÇÕES DO SEGUNDO OUTORGANTE)
O Segundo Outorgante, na qualidade de responsável global pela implementação física e financeira do projeto de investimento identificado na Cláusula 1.ª, obriga-se perante o Primeiro Outorgante a:
a) Executar as operações nos termos e condições aprovadas, previstos no presente Convite e contratualizadas com a DGES;
b) Permitir o acesso aos locais de realização das operações e àqueles onde se encontrem os elementos e documentos necessários ao acompanhamento e controlo do projeto aprovado;
c) Conservar a totalidade dos dados relativos à realização do Investimento, em suporte digital, durante o prazo fixado na legislação nacional e comunitária aplicáveis;
d) Proceder à publicitação dos apoios, em conformidade com o disposto na legislação europeia e nacional aplicável;
e) Manter as condições legais necessárias ao exercício da atividade;
f) Repor os montantes indevidamente recebidos e cumprir as sanções administrativas aplicadas;
g) Xxxxxx a sua situação tributária e contributiva regularizada perante, respetivamente, a administração fiscal e a segurança social;
h) Adotar comportamentos que respeitem os princípios da transparência, da concorrência e da boa gestão dos dinheiros públicos, de modo a prevenir situações suscetíveis de configurar conflito de interesses, designadamente nas relações estabelecidas entre os beneficiários e os seus fornecedores ou prestadores de serviços;
i) Disponibilizar, nos prazos estabelecidos, os elementos que lhe forem solicitados pelas entidades com competências para o acompanhamento, avaliação de resultados, controlo e auditoria;
j) Comunicar as alterações ou ocorrências relevantes que ponham em causa os pressupostos relativos à aprovação do projeto;
k) Não afetar a outras finalidades, locar, alienar ou por qualquer outro modo onerar, os bens e serviços adquiridos no âmbito dos projetos apoiados, sem prévia autorização do Beneficiário Intermediário (DGES);
l) Apresentar os relatórios de progresso desenvolvidos em modelo a definir pelo Primeiro Outorgante, com uma periodicidade anual ou sempre que tal seja solicitado pelo Primeiro Outorgante;
m) Quando aplicável, cumprir os normativos em matéria de contratação pública relativamente à execução do projeto;
n) Com a assinatura do presente termo de aceitação, os titulares dos órgãos de direção, de administração ou de gestão e outras pessoas que exerçam funções de administração ou de gestão, ficam subsidiariamente responsáveis pelo cumprimento das obrigações referidas na presente Cláusula.
CLÁUSULA 8.ª
(Acompanhamento e Controlo)
1. O acompanhamento e a verificação dos projetos são efetuados nos seguintes termos:
a. O promotor deve enviar, até 30 de novembro de cada ano, o relatório de progresso físico e financeiro do projeto, englobando a execução global e a execução anual do projeto, mediante template a disponibilizar pela DGES;
b. O relatório mencionado na alínea anterior (a.) deve incluir, entre outros: a identificação (nome; NIF; contacto) de todos os participantes nas ações de formação apoiadas pelo PRR; a evidência do cumprimento dos procedimentos legais adotados para a realização das despesas elegíveis;
c. Verificações administrativas relativamente à documentação do projeto, aos relatórios de progresso físicos e financeiros e a cada pedido de pagamento apresentado pelos promotores;
d. Verificação dos projetos no local, visando garantir a confirmação real do investimento.
2. As verificações referidas podem ser efetuadas em qualquer fase de execução dos projetos, bem como após a respetiva conclusão da operação.
3. A DGES poderá recorrer ao apoio do “Painel de Alto Nível de seleção e acompanhamento dos programas Impulso Jovens STEAM e Impulso Adultos” para as ações de acompanhamento e monitorização que considerar convenientes.
CLÁUSULA 9.ª (RECUPERAÇÃO DO APOIO FINANCEIRO)
1. Os montantes indevidamente recebidos pelo beneficiário final, nomeadamente por incumprimento das obrigações legais ou contratuais, pela ocorrência de qualquer irregularidade, bem como pela
inexistência ou perda de qualquer requisito de concessão do apoio, constituem-se como dívida, sendo recuperados pela DGES.
2. A responsabilidade subsidiária pela reposição dos montantes por parte do Beneficiário Final, cabe aos titulares dos órgãos de direção, de administração ou de gestão e outras pessoas que exerçam funções de administração ou de gestão, em exercício de funções à data da prática dos factos que a determinem.
CLÁUSULA 10.ª (REGRAS DE COMUNICAÇÃO)
1. As obrigações de informação e comunicação dos financiamentos PRR seguem as orientações previstas na legislação da UE e nacional e devem ser cumpridas pelos promotores das candidaturas após assinatura do contrato.
2. O incumprimento das obrigações, em matéria de comunicação e transparência dos projetos ou iniciativas apoiadas pelo PRR, poderá suscitar a aplicação de medidas penalizadoras no acesso aos fundos para a operação em causa.
3. O conceito de comunicação externa abrange todos os materiais informativos produzidos entre os parceiros e todos os materiais utilizados como suporte de comunicação com os cidadãos, seja em ações diretas ou através dos media.
4. Todas as ações de informação e comunicação realizadas pelos promotores devem reconhecer o apoio dos fundos, apresentando a insígnia da UE com uma referência por extenso à União Europeia e ao mecanismo de referência (Next Generation EU).
5. Tanto, o símbolo do PRR como o símbolo da UE devem ser utilizados de preferência a cores e de forma bem visível nos documentos ou materiais utilizados, não devendo nunca ter uma dimensão inferior em relação a outros logotipos. Esta orientação aplica-se aos logotipos que compõem a barra de cofinanciamento (marca PRR e insígnia UE) e a todos os outros cujo envolvimento no projeto ou ação determinem a sua presença.
6. Os promotores devem garantir que os participantes nos projetos ou nas ações financiadas são informados dos apoios da UE, quer pela utilização de barras de cofinanciamento em documentos e outros suportes quer pela aposição de cartazes e painéis no local onde decorrem as atividades.
7. Nos casos em que as ações se tenham desenvolvido, total ou parcialmente, antes da assinatura do presente contrato, recomenda-se como boa prática que os promotores assegurem, de forma diferida, sempre que possível, a informação/comunicação dos apoios.
8. Na página da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal” (xxxxx://xxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx/xxxxxxxxxxx/) encontra-se disponível a seguinte informação, de apoio à comunicação das várias iniciativas:
a. Manual de Normas do PRR (xxxxx://xxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx/xx- content/uploads/2021/10/PRR_manual-de-normas-graficas_completo.pdf)
b. Guia de Comunicação (xxxxx://xxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx/xx- content/uploads/2021/10/GuiaComunicacao.pdf)
c. Logotipos (xxxxx://xxxxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx/xx- content/uploads/2021/10/logotipos.zip)
CLÁUSULA 11.ª (VIGÊNCIA)
O presente contrato produz efeitos a partir da data da sua assinatura e mantém-se em vigor até ao integral cumprimento de todas as obrigações dele emergentes.
CLÁUSULA 12.ª (DISPOSIÇÕES FINAIS)
1. Em tudo o que não esteja expressamente regulado no presente contrato, são aplicadas as disposições legais europeias e nacionais vigentes.
2. O presente contrato será assinado em dois exemplares, a entregar a cada um dos Outorgantes, valendo ambos como originais.
O Beneficiário Intermediário (Primeiro Outorgante)
Assinado de forma digital por Xxxxx xx
Xxxxx da Conceição Bento Conceição Bento
Dados: 2021.12.13 19:24:39 Z
O Beneficiário Final (Segundo Outorgante)
Xxxxx xx Xxxxxx Xxxx Xxxxxxxxx
Digitally signed by Xxxxx xx Xxxxxx Xxxx Xxxxxxxxx
DN: c=PT, title=Reitora, o=Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, cn=Xxxxx xx Xxxxxx Xxxx Xxxxxxxxx Date: 2021.12.14 09:41:32 Z
(assinaturas reconhecidas na qualidade e com poderes para o ato ou através do Cartão do Cidadão (CC) ou Chave Móvel Digital (CDM), com recurso ao Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP).
ANEXO A
MORE DIGITAL: Knowledge. Training.
Employment
Proposal to Youth Impulse and Adults Impulse under the Recovery and Resilience Plan
3th of december of 2021
INDEX
A. proposed training programme 5
1. Institutional strategy and CHOICE’S RATIONALE 5
1.1 Iscte-Instituto Universitário de Lisboa’s Strategic Plan 5
1.2 Diagnosis and choice’s rationale 6
1.3 Summary of the project MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment 8
2. Proposed Training Programmes 11
2.3 Implementation capacity and steps already taken 17
3. Interdisciplinary Experimental Projects 19
4. Scientific EXPERTISE and Articulation With R&D Units 19
5. Strategy for strengthening training and accreditations 20
7. Articulation with collaborative innovation centres and networks 21
8. Articulation with secondary schools 22
9. Organisation of the Venues 23
C. IMPACT OF THE TRAINING PROGRAMMES 25
D. DESCRIPTION OF THE LEVEL OF INVOLVEMENT OF THE CONSORTIUM PARTNERS 26
E. ESTIMATED ANALYSIS TO LEVERAGE OTHER SOURCES OF CO-FINANCING 29
INTRODUCTION
This document presents the project MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment that is the Iscte - Instituto Universitário de Lisboa (Iscte)’s application, to the Youth Impulse STEAM and Adults Impulse Programmes, within the scope of the Resilience and Recovery Programme (RRP).
Iscte is a specialised university institution, with 4 schools located on a single campus in the centre of Lisbon, offering undergraduate, master's, postgraduate and doctoral courses in the areas of Management and Economics, Sociology and Public Policies, Social Sciences and Humanities, Architecture and Telecommunications and Computer Engineering, to around 10,000 students. More than 50% attend masters or PhD courses and the demand for training (strength index) is much higher than the response capacity in all its courses.
In recent years, the strategic development of Iscte has consisted in deepening the articulation between its disciplinary areas - social and human sciences and technologies - with the creation of new areas of knowledge, resulting from the interdisciplinary and transdisciplinary activity of teachers and researchers. The new courses in Data Science and Humanitarian Action, the CVTT - Iscte Knowledge and Innovation and the associated laboratory - SocioDigitalLab are examples of the implementation of this strategy.
Simultaneously, Iscte has embraced the challenge of opening up to its territorial surroundings, having collaborated and developed and training projects in several municipalities of the Lisbon Metropolitan Area (LMA).
The project now presented, led by Iscte, involves a broad partnership, and combines the mobilisation of the Youth Impulse STEAM and Impulse Adults Programmes, proposing an integrated response to the objectives of increasing the graduation of young people and adults in higher education in STEAM areas and supporting the training, re-conversion and updating of qualifications of active adults.
Framed within Iscte's strategic development plan, the project aims to pursue and consolidate its trajectory through (1) the dinamization and innovation of the training offer in the domain of digital technologies applied to various sectors and organizational contexts, (2) improving the conditions of attraction and success of new students, youngsters and adults (including “23+” students, women, young people from professional courses and foreign students), in all its degree courses,
(3) the boost to lifelong learning, through the renewal and reinforcement of the offer of short duration post-graduate training in digital technologies and others, oriented to the re-conversion and re-qualification of adults, and the deepening of the accreditation and micro-accreditation system.
The project responds to RRP’s priority to the challenges of the digital transition, assuming as its objective the promotion of training and employment, the dissemination of knowledge, innovation, and the use of digital technologies in different areas of economic, public, and social activity. The ambition of the project will allow for innovative and strucutural results and change in higher education with an impact that will last over time.
The project presentation follows the roadmap of topics proposed in the Call and is summarised in the following tables.
Iscte-Instituto Universitario de Lisboa
Name of the application
Iscte-Instituto Universitario de Lisboa
HEI Lider of the project/application
Budget summary
Total budget requested: of which: | 11 024 590€ |
“Impulso Jovens” Budget | 7 538 008€ |
“Impulso Adultos” Budget | 3 486 580€ |
Budget by project promoters (only IES): | |
IES/HEI Lider of the project | 11 024 588€ |
KPI Summary
Nº students (valores acumulados) | |||||
Graduates Youth STEAM (Nº Jovens STEAM Diplomados em cada ano civil) | Adults (Nº participantes em formações curtas e pós-graduação de âmbito superior) | ||||
Q4 2022 | Q4 2023 | Q4 2024 | Q4 2025 | Q3 2023 | Q3 2025 |
100 | 100 | 200 | 550 | 550 |
Students benefit every year from the modernization of infrastructure and equipment (Estudantes beneficiados todos os anos pela modernização de infraestruturas e de equipamentos) | |||
Q4 2022 | Q4 2023 | Q4 2024 | Q4 2025 |
538 | 669 | 481 | 225 |
Nº “schools” and / or “alliances” for postgraduate training in collaboration with employers, for short postgraduate courses – Q3 2023 / Nº “escolas” e/ou “alianças” para a formação pós-graduada em colaboração com empregadores, para cursos de curta duração de pós-graduação, até 3ºT de 2023 | |
Total: 0 | No “interior”: 0 |
A. PROPOSED TRAINING PROGRAMME
1. Institutional strategy and CHOICE’S RATIONALE
1.1 Iscte-Instituto Universitário de Lisboa’s Strategic Plan
In its Strategic Plan, Iscte has defined the following objectives:
∙ The promotion of interdisciplinary and interdepartmental teaching and research, to respond to societal challenges, enhancing one of its distinctive features in the higher education panorama: having in its campus 4 schools with more than 20 subject areas, ranging from social sciences and humanities to technology.
∙ The improvement of the attraction and integration conditions of new students, adults, and young foreigners, as well as the conditions for academic success, especially of undergraduate students.
∙ The deepening of a metropolitan and cosmopolitan mission, through the close collaboration with the municipalities of Lisbon’s metropolitan area, namely with the municipalities to the North of the centre (Sintra, Amadora, Odivelas, Mafra, Vila Franca de Xira and Loures), contributing to the qualification and development of these territories.
To a large extent, these objectives express the strategic pillars in which the project now being presented is framed.
Firstly, the response to societal challenges, namely that of digital transformation, with the strengthening of the offer of transdisciplinary training in digital technologies. The promotion of teaching and research in data science, in which ISCTE bachelor and master courses were pioneers in Portugal, is an important and significant step. Secondly, the assertion of the interdisciplinary dimension of learning, the collaborative perspective in the dynamics of teaching, research and innovation in pedagogical methods and curricula. Thirdly, the perspective of partnership with the territories, namely with its main network of trainees’ mobilization and institutional articulation, with Iscte as an active partner of its development strategies.
Complementarily, the diversity of Iscte's training areas (economics and management, psychology, anthropology, history, sociology, administration and public policies, architecture, telecommunications, and computer engineering) is a fundamental resource as well as a guarantee of the assertion of an interdisciplinary perspective and of sectorial and/or organizational application, capable of promoting teaching and learning that values the interaction between technology and society.
Completing this strategic perspective is the importance of continuing to develop and to consolidate measures aimed at significantly improving the attraction, integration, and success of students, so that the training offer meets the challenges of increasing the qualification of the Portuguese and of lifelong learning.
1.2 Diagnosis and choice’s rationale
Higher education network gaps and the shortage of courses in digital technologies
The proposal now presented is based on diagnostic elements of the higher education offer, particularly at Xxxxxx’x xxxxxxxxxxxx xxxx (XXX), and of the challenges in the field of the digital agenda. These diagnostic elements are developed in the project for the creation of the School of Applied Digital Technologies presented to the Government and relevant Public Agencies, in July 2020, which were made fully made available to the evaluation panel. Although Iscte is forced to withdraw from the More Digital project the creation of the Digital Technologies School due to the funding made available, the diagnostic elements therein have not lost relevance, quite the contrary.
The main findings of the higher education supply analysis exercise are:
∙ The existence of a higher education supply gap in the northern part of LMA. Altogether, the municipalities of Sintra, Mafra, Odivelas, Amadora, Loures, Vila Franca de Xira have more than 1 million residents, but no public higher education offer. More than 80% of LMA students’ study in higher education institutions in the city of Lisbon.
∙ The offer of higher education in the digital area in Portugal is insufficient, especially considering the vacancies in digital technologies courses and the growing centrality of this area for economic activity and social dynamics.
∙ The training of engineers is the predominant profile in the digital training offer, and the percentage of women in these courses is significantly lower than in higher education in general. In Iscte, the participation of women increases in courses where technological training is combined with other disciplines, such as data science and computer and management courses.
∙ The digital training offer in the LMA is lower than the average for the country and smaller than that found in the North and Centre regions, contrary to what happens with the regional distribution of those enrolled in higher education when we consider the overall offer.
Therefore, the project to be developed by Iscte aims to contribute to correct the mismatches in the offer of higher education in AML, in what concerns digital technologies as well as in attracting women and new publics to these training areas, having the dynamization of a projet with metropolitan scope – with a special focus on the municipality of Sintra - as an anchor.
Sintra, the "interior" on the coast
The municipality of Sintra is a territory of exceptions that, together, form a singular reality of an enormous potential, namely:
i. Sintra is the country's second municipality in terms of population, with around 388,000 residents, and presents a positive population growth dynamic (2.1% between 2011 and 2021), above the growth rate of the Lisbon region and in contrast with the national reality. Sintra is, therefore, a demographically dynamic municipality.
ii. Sintra is the municipality in the country with more people in the 15 to 24 age group (45,000 young people in 2021), but it is one of the municipalities in the LMA where the
young population attends higher education the least - 12,267 enrolled in the 2018/2019 academic year.
iii. In Sintra, 30% of young people who complete secondary education in the scientific- humanistic areas do not continue their studies in higher education, in contrast to the 16% in the municipality of Lisbon; in addition, the retention and dropout rate in secondary education in Sintra is higher than the national average (22% when the national average is 15%).
iv. Sintra is the third largest municipality in the country in number of active companies but is only eighth (2019) in volume of exports.
v. Sintra is disadvantaged in terms of proximity to higher education or research and innovation institutions and in terms of ability to engage businesses in collaborative networks.
vi. Sintra does not have any offer of public higher education, which contrasts with the potential development factors that it can provide.
The importance of proximity policies
Higher education institutions are not only promoters of training, but also have an important role in promoting the development of territories, acting as an anchor for the fixation of immaterial resources critical for development - knowledge, research, empowerment of the surrounding institutional and business fabric - and also for the projection of the social dynamism of those territories.
In the case of LMA, the differences between municipalities in access to higher education are pronounced and the contribution that the establishment of higher education institutions outside the municipality of Lisbon has made to promote the access of the populations living there to higher education is relevant. A summary analysis of the data shows that in the municipalities of the Lisbon Metropolitan Area where there are higher education institutions, the percentage of young residents of these municipalities attending higher education is higher. The municipalities of Cascais, Setúbal and Almada are examples of this.
Sintra is one of the municipalities with the lowest participation levels. As it is difficult to leverage access to higher education due to the average level of purchasing power of the municipality's residents, the option to increase proximity provision is a fundamental resource to raise participation rates. In other words, the existence of a proximity offer is a relevant resource to increase access rates.
Demand for higher education by working adults and other students
The project MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment, also includes the objective of boosting the access to higher education from the current campus of Iscte, namely in the field of adult education, through the attraction and integration of new publics, the improvement of the conditions of success of all students and lifelong learning.
In recent years, at Iscte, the number of candidacies from 23+students, from vocational education and foreigners applying for the different degree courses has increased significantly. Since 2019, Iscte has been developing a diversified set of training programmes, especially suited to improve the conditions of entry and academic success of candidates from special contingents: the 23+,
involving adults who left formal education systems early; young people from vocational pathways; and also, international students covered by protocols involving the Portuguese State through the Ministry of Science Technology and Higher Education.
As a result of these actions, at the end of these two years, the average proportion of 23+ students who entered ISCTE's training offer increased about four times: from 4% to 16% in the last year. This increase is based on an enormous growth in the number of applicants: from about three dozen applicants in all courses to more than two hundred (240) in 2020 and more than three hundred (356) in the current year, 2021. It is this strategy that the development of the project Mais Digital will allow to deepen.
On the other hand, the thematic and target-public diversity imposes the design of a training offer with different approaches regarding the level and duration of the training, requiring the constitution of several types of offer. The intervention in the domain of adults widens the thematic scope of the project's training proposal and refers it to the whole LMA.
It is in this context that ISCTE project seeks to contribute to
∙ Correcting the deficit in the supply of higher training in the field of information and communication technologies, which assumes a more pronounced expression in LMA.
∙ Mitigating the asymmetries in access to higher education that characterise the LMA and, in particular, its northern region and to increasing the participation of young people and adults in higher education via a strategy of proximity through location, but also through improving the flexibility and adequacy of the training offer.
∙ Increase the number of students in STEAM courses, with special focus on strengthening the representation of women and vocational education students in these training areas.
∙ Contributing to the social inclusion not only of young people, but also of adults in active life, providing them with knowledge and skills that prevent their professional exclusion, preparing them for the demand arising from the digitalization of employment.
∙ Accelerating the digital transformation of the Portuguese economy, supporting the qualification of human resources capable of exercising new skills and professions.
1.3 Summary of the project MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment
The project presented consists of (1) the reinforcement and innovation of the traiing offer in digital technologies, offering undergraduate, specialisation and postgraduate courses. The training offer combines the disciplinary areas of applied digital technologies in different sectors and organizational contexts, with the disciplinary areas of social sciences, economics and humanities, providing a comprehensive approach to the challenges of application, diffusion and appropriation of technologies; (2) the reinforcement of initiatives to attract new students, young people and adults (including 23+, women, young people from vocational training and foreign students), in all its degree courses; and (3) the diversification, renovation and reinforcement of the offer of short duration post-graduate training in digital technologies and others, oriented to the re-conversion and re-qualification of adults, and the deepening of the accreditation and micro-accreditation system, aiming at the improvement of the lifelong learning conditions.
The strategy for its implementation aims to promote a structural change in the offer of higher education with short, medium and long-term results and impacts that last over time.
The project is underpinned on three main pillars.
Digital Transformation, attracting and training young people, women, and adults
This pillar answers the concern to modernise and respond in an innovative and interdisciplinary way to the need for training in applied digital technologies, preparing professionals with different profiles and diversity of training projects.
The scope and strategic priorities of ISCTE project are fully in line with those that emerge as the main political issues for the development agenda at the beginning of this new decade: At the European level, the approval, in February 2020, by the European Commission (EC) of the EC Communication Shaping Europe's Digital Future1. At a national level, the Digital Skills Initiative (InCode) and the Action Plan for the Digital Transition of Portugal2. The Digital Portugal, summarizing the set of European and national guidelines, includes, in its first pillar, the priority of "widening the training offer of higher education institutions and its approach to companies, ensuring a response to the specific needs of the labour market in the field of digital skills".
To extend the training offer and attract young people and adults to STEAM areas - particularly women -, ensuring the improvement of results and the success of all students, is an objective within the broader goal of reinforcing participation in higher education. Achieving it implies an increased effort to make the offer more attractive. There are several areas in which this attractiveness can and should be increased, and due to their under-representation in STEAM areas, the participation of women justifies a special focus.
∙ The diversification of training areas and the innovation of the programmes, valuing its link with the labour market's demand for skills, is one of those aspects. The bietapic organisation of the study plans fosters the constitution of a versatile range of short-term training courses oriented towards the updating and specialisation of competencies in the digital domain.
∙ Along with innovation in terms of the competences profile, the developed offer integrates a significant set of differentiating aspects, promoting its attractiveness, for youngsters, for women, as well as for adults, making the university offer more inclusive.
∙ Attractiveness is also built on proximity. Relational proximity, involving employers and different specialists in the process of building the offer, in the promotion of cooperation actions and in teaching. Physical proximity, locating the offer close to the demand, which will enhance the project's regional impact.
Lifelong learning and improving conditions for success
The diversification of lifelong learning pathways, shaping responses for different types of demand and problems, is a commitment of the project. It is in that sense that the training paths addressed to active adults include significant diversity of intervention typologies, favouring their adaptation capacity to specific problems in the context of the digital transition challenge. This adequacy also includes scheduling courses in an after-work regime, favouring accessibility by
1 European Comission (2020), Communication Shaping Europe’s Dgital Future, Publications Office of the European Union, xxxxx://xx.xxxxxx.xx/xxxx/xxxxxxxxxxxx/xxxxxxxxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxx_xx.
2 Resolution of the Council of Ministers n.º 30/2020
employed adults, as well as the regulation of the accreditation and micro-accreditation system that allows the valorisation of all training.
The effort to mobilize adults’ benefits, additionally, from the support to be granted to students. Improving the conditions for success also includes support for learning in areas which traditionally make the transition from secondary to higher education difficult. Those difficulties are felt more by young people attending vocational training and wishing to continue studies and by adults applying to the 23+ possibility. In response to this, ISCTE project foresees the financing of preparatory courses to support the consolidation of learning outcomes essential to the successful attendance of the degree courses. This option is reinforced by the recent Iscte experience mentioned above.
The support to the mobilisation of young people from vocational courses to higher education will also include the dynamization of awareness-raising campaigns in secondary schools, namely those with vocational training and those included in Educational Areas of Priority Intervention (EAPI).
Territorial Cohesion and Equal Opportunities
Development problems are not limited to the disparity between the smaller number of resources in the interior compared to the coast or between low density territories and the most densely populated ones. Even within large urban agglomerations, such as the Lisbon Metropolitan Area, there are major imbalances and inequalities in access to goods and services of public interest.
Inequalities are expressed in contrast between the various subterritories, hidden among competitive advantages and disadvantages which combine in different ways and become diffuse in a metric of averages. In other words, there are hinterlands on the coast which are fragile in terms of access to resources which are essential for development strategies. The way in which the higher education network is dynamized and organised is crucial to correct the existing imbalances in the context of local economic and social dynamics.
It is also important to create conditions to promote equal opportunities regarding access to higher education, mitigating, through a policy of proximity, the physical, social, economic, and cultural distance of the residents of the municipality of Sintra to higher education opportunities. These last two pillars include the metropolitan vocation of the project, which will be a driving force in access to higher education and in the institutional capacity building of companies and of the administrative entities in the context of the LMA.
The MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employmentaims to contribute to lastingly:
∙ To improve the qualification of the Portuguese population, by reinforcing the participation of the active population in lifelong learning processes in higher education.
∙ To promote the access of youngsters to higher education, contributing to equal opportunities and correcting the existing territorial asymmetries;
∙ To promote gender equality in the access to education and employment opportunities, in STEAM areas.
∙ To reinforce the answer of the higher education offer addressing the challenges of the digital transition, diversifying and innovating the higher education offer, both in terms of
competences and curricular organisation and in terms of teaching and learning methodologies.
∙ To qualify employment and promote business competitiveness.
2. Proposed Training Programmes
The programme to be developed includes its activities in the two intervention areas covered in the Call: Youth STEAM Impulse and Adults Impulse. The fields programmed in each of the pillars that underpin the project are integrated into the two programmes covered by the Call according to their eligibility. It should be noted that some activities to be developed will be undertaken in the context of project promotion using the management and operational structures that will be created to ensure their implementation and may not correspond to actions directly funded by the RRP.
2.1 Youth Impulse
ISCTE’s project in the field of initial training of young people, in line with the provisions of the Call, contemplates exclusively the STEAM areas. The offer of degree courses will be essentially new and innovative in the field of digital technologies, promoting a strong interdisciplinary curricular approach3. Interdisciplinarity allows for a more adequate response to the nature of the problems and to the societal challenges we face today. Technological challenges are always embedded in broader human realities marked by cultural traditions, organisational, legal, and political contexts. From climate change to poverty and disease, from digital transition to industrialisation and economic growth, the challenges of our times are unavoidably human in nature and scale. The need to train and disseminate knowledge and skills in STEM (science, technology, engineering, and mathematics) requires more than ever the mobilisation of SCH (social sciences and humanities) disciplinary knowledge, in terms of relevance and career perspectives.
In articulation with the degree courses offer, in the field of Youth Impulse the MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment includes the promotion of preparatory courses for young people who have completed secondary education along a vocational path or who need to reinforce their competences in specific learning domains with a view to strengthening their chances of success in higher education.
Complementarily, the area of intervention addressing young people also includes the creation of post-graduate and masters' courses aligned with the new degree courses in order to provide further studies and specialisation paths for the students on the new degree courses.
The programmes to be promoted under Youth Impulse are:
∙ Degree courses in STEAM areas, mobilising the eleven new courses designed specifically Within the context fo Mais Digital.
∙ Short specialisation courses lasting 18 months followed by a six-month professional internship that will enable part of the degree courses to be completed.
3 The degrees offered are in its final development phase, and a preliminary dossier with the presentation of the degrees has already presented to A3ES.
∙ Short courses to prepare for access to higher education, as a support tool for all young people who need to reinforce their learning in subject areas that traditionally pose more problems, and which will make it possible to enhance the chances of access to higher education for women and young people who complete secondary education in vocational paths.
The curricular organization of these courses includes important elements of innovation:
∙ A focus on interdisciplinarity, combining technical training with the study in social sciences and humanities, to prepare students for the challenges of mobilization, application, development, and appropriation of digital technologies in various sectoral and organizational contexts.
∙ A robust approach to the development of transversal competences, mobilising a block of curricular units common to the various courses.
∙ The inclusion of a project area throughout the degrees (with 30 ECTS) that will promote the development of innovation and creativity skills applied to the development of new products and solutions, management and entrepreneurship skills and a strong proximity to the labour market.
∙ A strong focus on building flexible training paths capable of promoting diversification through the design of a portfolio of minors (30 ECTS) that allow for the diversification and specialisation of learning paths in accordance with the students' interests.
∙ Valuing the project curricular unit as a platform for articulation with the dynamics of innovation emerging in the different areas of activity and with research and knowledge.
New Degree courses in STEAM areas
The degree courses in digital technologies provide a comprehensive approach to the relationship between technology and society, training students for the challenges of the application, diffusion, and appropriation of digital technologies in different sectors and organizational contexts.
Degree in Digital Technologies and Health, aimed at training technical staff capable of supporting the growing technological integration at the level of the different health services (including the development of telemedicine) and integrating teams for the development and production of advanced medical equipment.
Degree in Software Development for Services aimed at meeting the growing demand for qualified staff in the area of programming for the development of different types of computer applications.
Degree in Digital Technologies and Management, designed to train staff with management skills who are able to develop their activity in a context of growing use of new digital technologies, but also to be able to develop and implement digital technologies that support the new demands of business models.
Degree in Cybersecurity aimed at developing skills directed at promoting the security of data and information systems.
Degree in Digital Technologies, Culture and Heritage, designed to promote the use of digital technologies in archiving, managing, and disseminating documentary collections related to culture and heritage.
Degree in Management and Innovation of Educational Technologies designed to develop skills that ensure the use of digital resources in the development of innovative pedagogical strategies and methodologies for the organisation of training.
Degree in Robotics and Intelligent Systems designed to meet the skill needs associated with the transformation of production systems through their increasing automation (Industry 4.0).
Degree in Artificial Intelligence aimed at preparing qualified staff capable of participating in the development of intelligent information systems supported by advanced data processing.
Degree in Digital Technologies andConstruction, aimed at developing skills that enable the mobilisation of new digital technologies in the planning, management, and execution processes of construction projects on a larger or smaller scale.
Degree in Mathematics Applied to Digital Technologies, designed to allow students to gain rigorous knowledge and a broad understanding of the language, concepts and techniques of mathematics to describe, model and solve relevant practical situations within digital context.
Degree in Politics, Economy and Society, aimed at providing students with theoretical and empirical tools, as well as interactive and analytical skills, for understanding the functioning of society in its different dimensions: political, economic and social
The physical execution targets of the project, in the component Youth STEAM Impulse, are as follows:
Programme | No. of new registrations by Year | Total | ||||
2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | ||
Degree courses in STEAM areas | 125 | 150 | 275 | |||
Short specialisation courses | 125 | 125 | 125 | 375 | ||
Short preparatory courses | 63 | 69 | 31 | 0 | 163 | |
Total | 813 |
2.2 Adults Impulse
The Adults training programme includes the following offer typology:
∙ Post-graduate and professional master's degrees in STEAM areas oriented to promote lifelong training of the active population. This offer’s main vocation is the specialization (Upskilling) of employed adults in their areas of competence and support processes of professional updating and requalification.
∙ Intensive courses of professional specialization in the field of digital technologies specially designed for the professional (re)qualification of the active population for the new jobs in the digital economy. This offer is based on the training programmes developed by Iscte under the UpSkills programme4, and it is expected to be offered in proximity contexts in the municipalities of Amadora, Odivelas and Mafra.
∙ Short training courses aimed at the working population (with a variable duration between 25h and 100h) that will cover a wide range of themes, benefiting their design from the curricular proposals of the new courses planned. These courses will be open to workers without higher education.
The project also includes the financing of the investment in equipment needed to diversify the portfolio of supply aiming to promote the enrollment of active population in lifelong learning in higher education, namely through the equipping of training laboratories at ISCTE campus in Lisbon.
The physical execution targets of the project in the Adults Impulse component are as follows:
4 Within the scope of this programme, Iscte has created and implemented, in partnershop with companies, nine training paths in the field of IT, has organized 14 classes with 240 trainees, which represents around half of the trainees that have participated in the first phase of UpSkills. This experience enables Iscte to consolidate a strong bet on this domain of professional specialization.
Programme | No. of new registrations by Year | Total | ||||
2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | ||
Post-graduate and professional masters in STEAM areas | 100 | 100 | 100 | 300 | ||
Intensive courses of professional specialisation in the field of digital technologies | 100 | 100 | 100 | 300 | ||
Short-term training courses for working people | 125 | 125 | 125 | 125 | 500 | |
Total | 225 | 325 | 325 | 225 | 1100 |
The implementation of the programmes for young people and adults benefits from the following actions:
1. Investment in the domain of mobilising digital technologies as a resource for the diversification of learning strategies. The course on Management and Innovation of Educational Technologies and the minor in Digital Learning are a showcase and anchor of this commitment. The offer of courses in the use of digital technologies will allow the consolidation of skills and resources that will also be mobilized in the transversal strategy of mobilization of digital technologies in the scope of the educational project of Mais Digital, thus deepening the experience and skills already developed in this area with the creation of an Educational Technologies and Digital Learning Laboratory.
2. With regard certification, the project adopts the development and consolidation of a system of micro-credentialing instituted by internal regulation as a strategic line. Multiple micro- credentials, recurrent throughout life, will make responding appropriately to rapid developments in knowledge and technology possible; as well as to the diversified interests of young people and adults, many of whom are also undergoing rapid change; and to social, economic, and environmental needs, also with rapid, and often surprising, dynamics, as current times have shown.
The development of an organised microcredits system will have to contemplate the accreditation of the attendance and completion of curricular units of the various main courses, as well as the accreditation of other specific formative offers with a view to obtaining microcredits. For that to happen, besides the regulatory aspect, the bet on the micro-accreditation strategy presupposes innovation in the way offer is organised, allowing multiple paths that may award microcredits and complement each other in a coherent way. The organisation of the degree courses proposed is a first and relevant step in that direction. An example of this can be found is the portfolio of minors that will be available for all the degree courses, allowing students to diversify their qualification strategy and obtain additional accreditation for a specialisation.
3. The implementation strategy will be further supported by complementary actions to strengthen its effectiveness conditions that include the following axes of action:
∙ Articulation with employers in the design of new courses, in the recruitment of the teaching staff and in the promotion of actions to support entrepreneurship and innovation, as well as in supporting the organisation of collaborative strategies of innovation and entrepreneurship, benefiting from the pilot experience that Iscte is organising with Startup Sintra.
∙ Articulation with the network of secondary schools of the municipalities that take part in the consortium in order to mobilise and guide students, particularly female students, who finish secondary education in the various paths to pursuing higher education studies in the STEAM areas.
∙ Awareness and information campaigns among the target public of these courses, in particular young female students.
∙ Innovation in pedagogical strategy through the using digital tools in the organisation of teaching and learning process that allow reinforcing the attractiveness, flexibility, and quality of training.
These actions will contribute to increasing higher education courses in STEAM areas and, in particular, to increasing the representativity of girls and women in the courses in those areas. In this perspective, ISCTE inscribes a specific goal regarding the frequency of courses in STEAM areas, the average rate of participation of girls and women in STEAM courses will increase 10 percentage points in relation to the reference value currently verified in the engineering courses of ISCTE (20%).
Summary of the programme MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment
Pillars | Answers |
Digital transition, attracting young people and adults | ∙ Focus on the two dimensions of the project - Youth and Adults - in the STEAM areas ∙ Diversification of the offer, including bachelor’s degrees, post-graduate degrees, master's degrees, intensive specialization courses and short courses ∙ Flexibility in the organisation of the offer, including face-to-face, distance and mixed models and operation in after-work hours ∙ Awareness-raising campaigns in secondary schools to mobilise young people into education and to strengthen the participation of women and students from vocational education. ∙ Articulation and cooperation strategies with the entrepreneurial fabric in order to activate the demand from employed adults and the collaboration of companies in the implementation of training projects ∙ Articulation with the public employment services, aiming at directing the most educated unemployed towards training offers for adults |
Lifelong learning and academic success | ∙ Innovation of the training offer contemplating diversification in response to the challenges of digitalization ∙ Applied nature of the initial training strategy, ensuring a close connection to various sectors of activity and a complementarity logic vis-à-vis the existing offer ∙ Broad participation of employers in the design of courses and composition of teaching teams ∙ Investment in professional master's degrees, investing in the connection to professional contexts ∙ Diversification of supply, including post-graduate courses, master's degrees, intensive specialisation courses and short courses ∙ Awareness-raising strategies for employers with a view to mobilising them for the dynamics of the digital transition ∙ Development of innovation and technological development projects in collaboration with the business fabric ∙ Development of a project to support entrepreneurship in collaboration with the business fabric |
Territorial cohesion and equal opportunities | ∙ Differentiated pedagogical approach valuing interdisciplinarity, transversal skills, project activity and problem solving ∙ Allocation of support to young and adult students, reducing the economic costs of participation ∙ Learning support strategy for the transition to higher education through the offer of preparatory courses |
2.3 Implementation capacity and steps already taken
Iscte stands out in the panorama of higher education in Portugal in three of the indicators considered essential by the Ministry of Science, Technology and Higher Education, having already exceeded the targets set for 2023: more than 50% of students in post-graduate training;
in two years it doubled the % of career teachers in the category of associate or full professor (42%); training offer in data science accessible to all Iscte students.
The alignment of the project with the institutional strategy considers the development trajectory of ISCTE. In this plan, it is important to mention some of the main initiatives and results achieved so far in the specific field of digital technologies and in the development of the project presented here.
Firstly, the steps taken in the creation of new courses and development of activities that explore disciplinary boundaries allow signalling the innovation capacity of Iscte in building this path5 :
∙ Creation of a bachelor's degree course and a master's degree course in data science and the creation of a postgraduate course in data science applied to different disciplinary domains.
∙ Creation of a curricular unit of data science to be offered in all 19 first cycle courses of ISCTE.
∙ The creation of a curricular unit of social and human sciences - technology and society
- offered to all students of engineering courses.
∙ The creation of 3 professional master's degree courses: in Applied Management, in Digital Innovation for Project Practices and in Digital Technologies for Business.
∙ Initiative for the development of Artificial Intelligence application projects for Public Administration, as well as the creation of internal funding conditions for eight research and development projects for processing large Public Administration databases.
Secondly, the participation of Iscte in the consortium of higher education entities for the implementation of the Upskills programme, having ensured, within the scope of the first edition, more than 50% of the programme6; promoting the design of 9 courses in the programming domain in close articulation with companies.
The location in Sintra of 9 of the courses (180 students), created the appropriate logistical conditions, having allowed to test the capacity of installation of part of the offer to be promoted in the scope of the Impulse Youth STEAM and Adults.
Thirdly, the design of 11 new degree courses in STEAM areas that will be submitted in October 2021 to A3ES for the accreditation process. As already mentioned, these courses have an innovative curricular organization, take an interdisciplinary approach and are strongly differentiators in the context of the existing offer at the higher education level in Portugal.
Fourthly, the consolidation of a collaboration framework with companies of the information technology sector regarding the design of new courses and the dynamization of the offer to be developed. (see below the participation in collaborative networks)
In fifth place, the approval by PORLVT of financing for the creation of the laboratory and dissemination conditions necessary for the organisation and dynamization of the new courses created, foreseeing an investment of about 600 thousand euros in the equipping of robotics,
5 Working document “Projeto Iscte-Sintra – A instalação, em Sintra, de uma escola universitária de Tecnologias Digitais”, (Project Iscte- Sintra – installing, in Sintra, a university school for applied digital tecnologies), Iscte, july 2020.
6 The courses promoted by Iscte within UpSkills programme have been the following: Outsystems platform programming course, java language programming course, phython web development course, networks and operations in cybersecurity course, ERP analytics course, CRM course, ERP SP functional integration and programming course, could computing course. 14 courses were carried out, with an average duration of 600 hours of teorical training and 200h of on the job training (internship), for a total of 240 students. Iscte also carried out work placement integration in 19 companies in the IT setor (for 300 h), of the full amount of students that succesfuly finished the training.
audio-visual, computer, and network laboratories and in the setting up of a communication strategy with the secondary schools in the municipality of Sintra aiming at activating the demand for the offer to be created.
Finally, the licensing for the construction of the building projected to the Iscte-Sintra school is underway, following the signing, with the Municipality of Sintra, of a protocol for the provision of land for the construction of the school, as well as their collaboration in the preparation of the architectural and speciality project (point which we will deal with later).
The steps already taken attest the maturity of the project being implemented by Iscte and its capacity to make it happen.
3. Interdisciplinary Experimental Projects
Interdisciplinarity is a distinctive attribute of the training strategy developed by Iscte over time. The concern to cross and articulate different scientific and disciplinary areas, to explore the disciplinary frontiers with a view to producing new knowledge, is characteristic of the portfolio of second cycle courses, of the post-graduate and executive training offer. Examples of of this are the courses in Public Policies, in Management Informatics, in Informatics and Telecommunications, in International Studies, in Humanitarian Action, in Data Science in Digital Innovation for Project Practices and in Digital Technologies for Business. The proximity promoted by Iscte to the dynamics of the labour market and the transformation of public and private organisations are the context for stimulating and extending such guidance.
Some options in the project MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment clearly underline this same commitment
First of all, the programmes of the newly developed undergraduate and specialisation courses attribute significant relevance to the contents of disciplinary areas related to social and human sciences, management, and economics, thus avoiding the narrowing of these programmes to the more specifically technological contents. These contents are transversal to all the new courses, constituting a programmatic reference in their development.
Secondly, the new degree courses created by Iscte reinforce the focus on a Project curricular unit, concentrating 30 ECTS, which constitutes an anchor of trans disciplinarity in the pedagogical approach of the new courses.
Finally, the SMART Sintra project, which Iscte is developing in partnership with Startup Sintra and Mercedes Benz, provides a space for testing and consolidating skills development strategies that seek to articulate technical skills, management innovation and entrepreneurship. This project will allow to innovate and consolidate the strategies of development of competences oriented to the challenges of change in organisations and the employability of its students.
4. Scientific EXPERTISE and Articulation With R&D Units
The innovation and research ecosystem of Iscte comprises a comprehensive dynamic involving
8 research centres, laboratory infrastructures, observatories, pool survey centres and collaborative laboratories, which explore and work on the main thematic areas covered by the training strategy included in this application.
These dynamics were enhanced with the creation of the CVTT - Iscte, Knowledge and Innovation. CVTT mobilises more resources, generates new synergies and reinforces the interdisciplinary approach, as we have explained. The reinforcement of the interdisciplinary approach set up in the CVTT Iscte, Knowledge and Innovation supports and enhances the link between the More Digital: Knowledge. Training. Employment project and the R&D ecosystem. Examples of areas where this potential is deepened are: the organisational transformation supported by new technologies, the transformation of the ways of organising professional and personal life due to the impact of digitalisation, the integration of digital in the organisational, productive, and sectorial root processes, the adaptation and evolution of technology according to the social and individual contexts of use, among others. It is also in this context that the Associate Laboratory SocioDigitalLab operates, a consortium of six research units of Iscte, to meet the challenge of promoting greater disciplinary integration at the research level and to give it a reinforced dimension of application to the field of public policies. The “Technological Hub – AI4Portugal” (Artificial Intelligence & Data Science for Public Administration Portugal Innovation Hub) - created by Iscte and Universidade Nova, coordinated by AMA, aimed at developing competences and digital resources for the Public Administration, constitutes another decisive piece in the configuration of the innovation ecosystem of Iscte. Also, the Collaborative Laboratory - CoLabor, co-led by Iscte, aimed at the development of applied knowledge and innovation in the fields of work and employment, reinforces the ecosystem of which Iscte is a tributary.
5. Strategy for strengthening training and accreditations
The curricular strategy of the MORE DIGITAL project: Knowledge. Training. Employment comprises diversification and flexibility based on accreditation mechanisms. The core of this strategy is the degree courses whose design was made with the aim of achieving the diversification of the offer associated with the project. Thus, it is important to highlight the following options:
∙ The design of the degree courses provides the construction of 18-month specialisation stages which, added to the internship, allow to obtain a fully creditable specialisation for the degree routes.
∙ The new undergraduate courses include a minor with 30 ECTS to be completed by choosing from a portfolio specifically designed for these courses and that allow for specialization and learning diversification strategies and, in that perspective, of micro accreditation, also responding to specialization and competences updating needs for adults already integrated in the labour market
∙ The organisation of the paths of the degree and of the short duration courses responds to diversified certification strategies that contemplate the possibility of being gradually articulated throughout time.
∙ The timeliness of the study plans of the degree courses, designed in close articulation with employers, enables a strategy of diversification of the offer based on short courses oriented to the upskilling and reskilling needs existing in the labour market.
Additionally, the credit and microcredit system, established in a specific regulation of ISCTE, institutes the training passport, allowing students to accumulate credits and to value all the training carried out, be it short or long term. This system will enable a more effective
implementation of the recurrence principle, established with the Bologna Process, naturalising lifelong learning, i.e., the return of adults to university to complete their training, to update their skills or to redirect their professional path.
6. Internationalisation
The training offer designed by Iscte has a high potential to attract foreign students and to reinforcing the already existing connection with the Portuguese-speaking African countries (PALOP). The digital technologies domain is, from the point of view of the demand for qualifications, emerging worldwide and is characterised by a highly globalised labour market that the expansion of various distance working modalities helps to promote. The creation of an innovative, specialised offer, with a strong connection to the business context and to the dynamics that support innovation, constitute attributes that strengthen the internationalisation strategy and give Iscte a strong positioning at this level.
The degrees that Iscte already promotes have a sustained demand by students from the PALOP countries and China, among others.
Iscte is part of the Pioneer Consortium made up of six universities whose profiles complement each other in the fields of social sciences and technology7. In the scope of the consortium, a cooperation deal has been established: at the level of exchange of students, application to joint projects, participation in Summer Schools, programming of a joint master's degree/double degree and preparation of a new application to European Universities as soon as the Erasmus Programme opens a new call.
7. Articulation with collaborative innovation centres and networks
Several articulation frameworks have already been established in this scope, aiming at the development and consolidation of the project. The formalization of partnerships with companies as well as with stakeholders of the innovation system related to the digital sector should be highlighted within the scope of this application.
As far as partnerships with companies are concerned, we highlight:
∙ In the context of the design of the new courses and the boosting of the offer to be developed in Sintra, 76 employers were consulted and protocols were signed with 87 employers with a view, to support training in a work context, as well as the teaching of specific components of the curriculum.
∙ Within the framework of commitment with stakeholders, a collaboration protocol was also signed with 27 companies in the municipality, with the aim of supporting the project to create Iscte-Sintra school and of participating in the development of training activities and transfer of knowledge and technology
∙ Iscte is part of the SMART Sintra programme partnership in support for innovation and entrepreneurship. SMART Sintra is an acceleration programme that promotes the
7 The Pioneer Consortium is centered in the (sustainable) cities of the future, in urban areas and in the wellbeing of its citizen and the partners are: University Gustave Eiffel (FR) – coord., Iscte - University Institute of Lisbon (PT), TH Köln – University of Applied Sciences (GE), Laurea University of Applied Sciences (FI), National Technological University of Athens (GR) and University of Zilina (SK)
strengthening of links between universities and companies, creating conditions for the design, testing and presentation of innovative projects by young entrepreneurs8.
∙ The significant number of companies, including Caixa Geral de Depósitos and Metropolitano de Lisboa, which signed an expression of interest with Iscte to integrate the partnership that will ensure the implementation of the project.
With regards to the articulation with stakeholders in the innovation system, we highlight:
∙ The partnership formalized with Startup Sintra and in the process of formalization with the Centre for Intelligence Technology and Innovation in the stone sector, both located in the municipality of Sintra.
∙ The articulation with the Portuguese Communications Association in the scope of the Upskills programme and the development of Iscte training programme for this project.
∙ The Technological Innovation Hub – Artificial Inteligence anda Data Science for Public Administration Portugal, led by the AMA, in which Iscte plays a very relevant role, with a particular vocation to support the digital transition of the Public Administration.
∙ The participation of Iscte in the Collaborative Laboratory - CoLabor.
8. Articulation with secondary schools
In the context of the implementation of the project, Iscte is developing, with the support of the Municipality of Sintra, the Municipality of Amadora, the Municipality of Odivelas and the Municipality of Mafra, a program to disseminate its new pedagogical project in schools that offer secondary education (including those on vocational paths), to disseminate the offer of new courses and associated employment opportunities. The strategy under implementation contemplates as main intervention areas
∙ Meetings with school directors
∙ Articulation with the Institute of Employment and Professional Training (IEFP)
∙ Meetings with vocational guidance counsellors working in schools
∙ Communication campaign aimed at the different target audiences of the project, cofinanced by XXXXXX
∙ Creating a scholarship system for young economically deprived residents in the municipality of Sintra, financed by SM.
In what specifically concerns the municipality of Sintra, Iscte will integrate the local education network that is in the final phase of constitution and, as such, ensures a reinforced and continued capacity for articulation with the network of secondary schools in the municipality.
Moreover, Iscte has a strong connection with 17 schools included in educational priority intervention territories (EAPI). This connection foresees the development of assistance contracts and other collaborative aspects that constitute an important work base to promote the connection of Iscte-Sintra with the network of secondary schools that in the context of LMA seek to respond to the most disadvantaged publics.
8 The partnership responsible for the project is Start Up Sintra, ISCTE, IST and Mercedes Benz. The programme is being concieved and the starting date is the 15th October 2021. ISCTE colaborates in the Conception and dynamization of SMART Sintra aiming at consolidating methodological practices and articulation dynamics with the companies that enable for the consolidation of intervention models to use and deepen at ISCTE Sintra.
9. Organisation of the Venues
Iscte will promote the offer programmed in the scope of the MAIS DIGITAL: Knowledge. Training. Employment project in a diversified set of facilities in the context of the Lisbon Metropolitan Area. In particular, the facilities already in use in the municipality of Sintra under the implementation of the Upskills project and the facilities of the Iscte campus in Lisbon are considered. In addition, a continuous articulation has been developed with the municipalities of Amadora and Odivelas with the purpose of referencing facilities that have adequate conditions for the organisation of the projected training programmes.
Thus the Mais Digital: Conhecimento. Formação. Emprego is a project open to society and committed with the community where it is located, seeking answers to its development problems, and cooperating in the territory to enhance its answers.
The creation of a public university school in Sintra is a longing of the population, of its companies and a political priority made clear in the debate held in the Municipal Assembly on May 4th, 2021. If it is not feasible to implement it with the RRP, the MAIS DIGITAL: Knowledge. Training. Employment project will seek to become a way of response to a need felt by the citizens.
B. HOSTING CONDITIONS
• Works, infrastructure, facilities, and equipment.
Iscte will promote the training offer proposed in the More Digital: Knowledge. Training. Employment for Iscte-Sintra in its own facilities and in temporary facilities in the municipalities of Sintra, Odivelas and Amadora. In the case of Sintra, these facilities are already being used by Iscte and are part of Startup Sintra9. In the case of the municipalities of Odivelas and Amadora, facilities that fit the purpose have already been identified, with the support of the project's partner Municipalities. This option will allow the training programmes covered by the project to start in 2022.
• Hiring of human resources.
The implementation of the project imposes the need to hire human resources for:
∙ The promotion, management, and organisation of the training project in Sintra, Odivela e Amadora.
∙ The organization of the training offer at Iscte campus in Lisbon.
The hiring of human resources associated with the project implementation covers the hiring of teachers, qualified technical staff for the management team and support functions and administrative staff. The projection of costs with human resources is included in the summary table that presents the budget per programme in the application online form.
• Other expenditure.
The proper operation of the training programme implies a variety of other costs related to consumables, specific programmes for integration, monitoring, counselling, and student guidance. These costs are estimated under the heading of costs of consumables and other supplies included in the budget structure presented by training programme.
• Support for students in the form of grants, merit-based and/or other scholarships.
As foreseen in the typology of eligibilities defined for Youth Impulse and Adult Impulse, the designed project contemplates the attribution of support to students attending the offers considered in the two axes. These support makes an essential contribution to the success of the strategy to activate the demand for higher education in the target publics contemplated by the project.
The total estimated costs under the More Digital: Knowledge. Training. Employment is presented by programme in the application online form.
9 The Sintra facilities have the necessary conditions to host the educational component of the course we aim to have in Sintra. These facilities have hosted most of the courses promoted by ISCTE within the scope of UpSkills in both 2020 and 2021, with 9 training groups, of about 180 students. In a first phase, ISCTE aims at mobilizing 10 training rooms with around 50 m2, as well as an auditorium for 80 people and a Fab Lab space in which robotic and network labs will be developed. The rooms are flexible and can host the functioning of informatic labs as well as audio-visual labs, supporting the functioning of some of the courses. Through an application already submitted and approved by POR Lisboa, Iscte will equip these laboratories until the beginning of the new courses.
C. IMPACT OF THE TRAINING PROGRAMMES
The project will contribute to the following goals:
∙ Having 60% of 20-year-old participating in higher education by 2030 (up from 51% in 2020): The project will contribute to this target by estimating to involve 510 young people of 20 years-old in degree and specialisation courses.
∙ Havin 50% higher education graduates among the population aged 30-34 by 2030 (up from 37% in 2020): The project will contribute to this goal through the adults covered, with an estimated 168 graduates (20% of graduates from undergraduate courses and 30% of graduates from post-graduate courses)
∙ To increase by five times the number of adults in lifelong learning in all HEIs, in articulation with employers, by 2030: The project will contribute to this target by involving 1100 adults in lifelong learning in higher education through the various post-graduate and specialisation training programmes covered in the Adults Boost axis.
The estimate expected impact of the application towards meeting the national targets is as follows:
a. The training programmes of the More Digital project all include STEAM areas.
b. The project will cover a total of 650 young people in courses in STEAM areas contributing 5.4% of the target of graduates in STEAM areas. The calculation of the contribution to the overall target assumes that STEAM Impulse aims to cover 10,000 covered graduates per year throughout the implementation period of the RRP.
c. The project will contribute with 4.8% of the target of new participants in short courses of higher education, initial and post-graduate level, supported until the end of 2025
Additionally, the following targets are also considered:
d. Achieve by 2025 a participation rate of girls and women in STEAM offers of 30% in the offers covered by the project (this represents a 10-p.p. growth in relation to the rate currently seen in Iscte (20% in degrees in computer and telecommunications engineering).
e. Achieve by 2025 a rate of adult participation in all the offers covered by the project higher than 50%.
f. To have had regulation approved to support the micro-credentialing strategy.
g. To achieve the target of 5% of students enrolled in degree courses coming from TEIP schools.
D. DESCRIPTION OF THE LEVEL OF INVOLVEMENT OF THE CONSORTIUM PARTNERS
The partnership set up by Iscte for the Digital Employment project includes a wide range of entities, ensuring a broad framework of participation and response to the different areas of involvement necessary for the proper implementation of the project. The following table presents the partnership responsible for the implementation of this project as well as the type of involvement each will assume in it:
Entity | Type of Involvement |
Consortium Leader | |
Iscte | Organisation and implementation of training programmes Construction of the Sintra School Management and operation of the new Iscte-Sintra school Pedagogical coordination of the training project Dynamization of the collaboration network associated to the More Digital project: Knowledge. Training. Employment |
Municipalities | |
Sintra Municipality | Strategic partner in the development of the project Concession of the land for the installation of Iscte-Sintra Co-financing of the project's development activities Support for the installation Attracting students Support to economically deprived students Articulation with the school network of the municipality Co-definition of training programmes Articulation with employers |
Amadora Municipality | Attracting students Articulation with the school network of the municipality Co-definition of training programmes Installation support |
Odivelas Municipality | |
Área Metropolitana de Lisboa | Articulation with the municipalities of AML Co-definition of the training strategy Dynamization of demand Mobilisation of relevant partners Support in identifying complementary sources of funding |
Schools and Knowledge Centres | |
INDEG | Diversification of the post-graduate training offer in the field of management |
Institute of Public Policy | Development of post-graduate and master training programmes to support the digital transition in public administration |
ETIC – School of Innovation and Creation Technologies | Co-definition of training programmes Articulation of training programmes Iscte and ETIC developed a joint training programme that includes three new post-graduate courses (Creative Industries and Sustainability; Design for Social Innovation and Sustainability and Bioeconomy) and a range of ten new short courses in the fields of image and animation (between 30 and 80 hours of duration) that are in line with the objective of diversifying the offer. |
Companies and public entities | |
Caixa Geral de Depósitos | Co-definition of training programmes |
Entity | Type of Involvement |
Cisco | Enrolment of executives to training Provision of internship places Provision of human resources for teaching in specialised areas Iscte and Cisco have signed a Memorandum of Understanding to develop digital skills and create a smart campus. This partnership comes under Xxxxx'x Country Digital Acceleration Programme, which aims to accelerate the country's digital transition process. The collaboration with Caixa Geral de Depósitos has been filed and aims to cover 1000. The collaboration with Metropolitano de Lisboa has been contratualized and aims to cover 155 employees. In both cases, specific post-graduate programmes are planned to support the mobilisation of new digital resources in project management. |
Metropolitano de Lisboa | |
Secretaria-Geral do Ministério das Finanças | Joint training programme in the areas of Digital Marketing, Cyber-security, Data Management and Information Systems and Technologies, which are priorities for the development of skills of the SGMF's technical staff. |
Associations | |
Câmara de Comércio Luso- Alemã | Co-definition of training programmes Articulation with companies and availability of internship places Availability of human resources for teaching in specialised areas |
Startup Sintra | Development of joint projects in the areas of innovation, entrepreneurship, and research Co-definition of training programmes Articulation and mobilization of the entrepreneurial fabric, including stimulating the demand for training Collaboration in the development of projects supporting the digital transition |
Associação Empresarial do Concelho de Sintra | |
Associação Portuguesa das Comunicações |
The governance model of the consortium MORE DIGITAL: Knowledge. Training. Employment is open to the participation of the entities involved in it, integrating the strategic, executive and operational dimensions in order to create conditions for coordination, management and implementation of the project.
The governance model contemplates as guiding principles i) ensure a collaborative practice and enhance the contribution of each of its members; ii) create conditions to promote the sustainability of the project; iii) create conditions for an efficient and transparent management of financial resources and a regular scrutiny of its activity; iv) integrate the operational and strategic dimensions throughout the project implementation period; v) make effective the dimension of proximity to the territory and to the economic and social dynamics that guides the strategic rationale behind the MAIS DIGITAL project and the consortium that proposes it.
The following figure illustrates the governance model of the MAIS DIGITAL consortium, and its description is made in the specific field of the online application form
SWG 3
Technical Secretariat
Strategic Council
Directorate of the Consortium
SWG 1
Partners Network
SWG 2
Governance Model of the MAIS DIGITAL consortium
Consortium
MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego
ISCTE-IUL
E. ESTIMATED ANALYSIS TO LEVERAGE OTHER SOURCES OF CO-FINANCING
To a large extent, the fundingsources correspond to community programmes, as well as national ones, for funding research and innovation activities, technology transfer and education and training. Included in this scope are the Recovery and Resilience Programme itself, the Structural Funds, and the centrally managed Community Programmes.
At a national level, it is important to highlight the financial support given by SM to the development of the project which includes the concession of land for the installation of the school planned, financial support for the development activities of the project until the installation of the School is complete, and which, in accordance with the signed protocol is for a period of three years. Financial support also contemplates the possibility of setting up a scholarship system to support young residents of the municipality who are economically deprived.
The moment in which we find ourselves, of transition between community support frameworks, does not ease the identification of the sources viable nor how much they may represent for the financing of the project to be developed.
However, the alignment of the project More Digital: Knowledge. Training. Employment with the central agendas of the cohesion policy and of the knowledge support instruments are important guarantees of its capacity to attract complementary financing for its activity. This capacity is also leveraged by the very scope of the project and the framework of partnerships that support its development. In particular, the cooperation with the business world will reinforce the critical conditions to present relevant applications and potentiate their competitiveness conditions.
MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação.
Emprego
Proposta aos Programas Impulso Jovens STEAM e Impulso Adultos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência
3 de dezembro de 2021
INDÍCE
A. PROGRAMA de FORMAÇÃO PROPOSTO 5
1. Estratégia institucional e justificação das opções 5
1.1 Plano estratégico do Iscte-Instituto Universitário de Lisboa 5
1.2 Diagnóstico e justificação das opções 6
1.3 Síntese do projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego 8
2. Programas De Formação Propostos 11
2.3 Capacidade de execução e passos já dados 17
3. Projetos experimentais Interdisciplinares 19
4. Capacidade científica e articulação com unidades de I&D 20
5. Estratégia de reforço de formações e credenciações 20
7. Articulação com centros e redes colaborativas de inovação 21
8. Articulação com escolas secundárias 22
B. Condições de acolhimento/instalação 24
C. impacto do(s) programa(s) de formação 25
D. Descrição do nível relativo de envolvimento dos parceiros do consórcio 26
E. Análise estimada para alavancar outras fontes de cofinanciamento 29
INTRODUÇÃO
O presente documento apresenta o projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego que o Iscte – Instituto Universitário de Lisboa (Iscte) candidata aos Programas Impulso Jovens STEAM e Impulso Adultos, no âmbito Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
O Iscte é uma instituição universitária especializada, com 4 escolas localizadas num único campus no centro da cidade de Lisboa, oferecendo cursos de licenciatura, de mestrado, de pós-graduação e de doutoramento nas áreas da Gestão e Economia, da Sociologia e Políticas Públicas, das Ciências Sociais e Humanas, da Arquitetura e das Engenharias de Telecomunicações e de Informática, para cerca de 10.000 estudantes. Mais de 50% frequentam cursos de mestrado ou de doutoramento e a procura de formação (índice de força) é muito superior à capacidade de resposta em todos os seus cursos.
Nos últimos anos, o desenvolvimento estratégico do Iscte consistiu no aprofundamento da articulação entre as suas áreas disciplinares – ciências sociais e humanas e tecnologias – com a criação de novas áreas de conhecimento, resultantes da atividade interdisciplinar e transdisciplinar de docentes e investigadores. Os novos cursos de Ciência de Dados e de Ação Humanitária, do CVTT – Iscte Conhecimento e Inovação e do laboratório associado – SocioDigitalLab constituem exemplos da concretização dessa estratégia.
Simultaneamente, o Iscte abraçou o desafio da abertura à sua envolvente territorial, tendo vindo a desenvolver projetos de colaboração e de formação em vários municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML).
O projeto que agora se apresenta, liderado pelo Iscte, envolve uma ampla parceria e combina a mobilização dos Programas Impulso Jovens STEAM e Impulso Adultos, propondo-se uma resposta integrada aos objetivos de aumentar a graduação de jovens e adultos no ensino superior em áreas STEAM e de apoiar a formação, a re-conversão e a atualização das qualificações de adultos ativos.
Enquadrado no plano de desenvolvimento estratégico do Iscte, o projeto visa prosseguir e consolidar a sua trajetória através (1) da dinamização e inovação da oferta formativa em tecnologias digitais aplicadas a diversos sectores e contextos organizacionais, (2) da melhoria das condições de atratividade e de sucesso de novos estudantes, jovens e adultos (incluindo M23, mulheres, jovens de cursos profissionais e estudantes estrangeiros), em todos os seus cursos de licenciatura, (3) do impulso à aprendizagem ao longo da vida, através da renovação e reforço da oferta de formação pós-graduada de curta duração em tecnologias digitais e outras, orientada para a re-conversão e re-qualificação de adultos, e do aprofundamento do sistema de credenciação e microcredenciação.
O projeto responde à prioridade atribuída pelo PRR aos desafios da transição digital, assumindo como objetivo promover a formação e o emprego, a difusão de conhecimento, a inovação e a utilização das tecnologias digitais nos diferentes domínios da atividade económica, pública e social. A ambição do projeto permitirá introduzir uma mudança inovadora e resultados estruturais no ensino superior com um impacto que perdurará no tempo.
A apresentação do projeto segue o roteiro de tópicos proposto no Aviso e é sintetizada nos quadros seguintes.
Iscte-Instituto Universitario de Lisboa
Name of the application
Iscte-Instituto Universitario de Lisboa
HEI Lider of the project/application
Resumo do Investimento
Total budget requested: of which: | 11 024 590€ |
“Impulso Jovens” Budget | 7 538 008€ |
“Impulso Adultos” Budget | 3 486 580€ |
Budget by project promoters (only IES): | |
IES/HEI Lider of the project | 11 024 588€ |
Resumo dos Indicadores
Nº students (valores acumulados) | |||||
Graduates Youth STEAM (Nº Jovens STEAM Diplomados em cada ano civil) | Adults (Nº participantes em formações curtas e pós-graduação de âmbito superior) | ||||
Q4 2022 | Q4 2023 | Q4 2024 | Q4 2025 | Q3 2023 | Q3 2025 |
100 | 100 | 200 | 550 | 550 |
Students benefit every year from the modernization of infrastructure and equipment (Estudantes beneficiados todos os anos pela modernização de infraestruturas e de equipamentos) | |||
Q4 2022 | Q4 2023 | Q4 2024 | Q4 2025 |
538 | 669 | 481 | 225 |
Nº “schools” and / or “alliances” for postgraduate training in collaboration with employers, for short postgraduate courses – Q3 2023 / Nº “escolas” e/ou “alianças” para a formação pós-graduada em colaboração com empregadores, para cursos de curta duração de pós-graduação, até 3ºT de 2023 | |
Total: 0 | No “interior”: 0 |
A. PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROPOSTO
1. Estratégia institucional e justificação das opções
1.1 Plano estratégico do Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
No seu Plano Estratégico, o Iscte, definiu os seguintes objetivos:
∙ A promoção do ensino e da investigação interdisciplinar e interdepartamental, para responder aos desafios societais, potenciando uma das suas características distintivas no panorama de ensino superior: reunir no seu campus 4 escolas com mais de 20 áreas disciplinares, das ciências sociais e humanas e das tecnologias;
∙ A melhoria das condições de atratividade e integração de novos estudantes, adultos e jovens estrangeiros, bem como as condições de sucesso académico sobretudo dos estudantes de licenciatura;
∙ O aprofundamento de uma vocação metropolitana e cosmopolita, através da relação de proximidade com os municípios da AML, designadamente com os municípios da coroa Norte (Sintra, Amadora, Odivelas, Mafra, Vila Franca de Xira e Loures), contribuindo para a qualificação e desenvolvimento destes territórios.
Em grande medida, estes objetivos representam os pilares estratégicos em que se enquadra o projeto que agora se apresenta.
Em primeiro lugar, a resposta aos desafios societais, designadamente o da transformação digital, com o robustecimento da oferta de formação transdisciplinar em tecnologias digitais. A promoção do ensino e da investigação em ciências de dados, em que os cursos de licenciatura e mestrado do Iscte foram pioneiros em Portugal, constitui um importante e significativo passo. Em segundo lugar, a afirmação da dimensão interdisciplinar das aprendizagens, da ótica colaborativa nas dinâmicas de ensino, de investigação e inovação nos métodos pedagógicos e nos planos curriculares. Em terceiro lugar, a perspetiva de parceria com os territórios, designadamente os que enquadram a sua principal rede de mobilização de formandos e de articulação institucional, constituindo-se o Iscte como parceiro ativo das suas estratégias de desenvolvimento.
Complementarmente, a diversidade de áreas de formação do Iscte (economia e gestão, psicologia, antropologia, história, sociologia, administração e políticas públicas, arquitetura, engenharia de telecomunicações e de informática) é um recurso fundamental e garantia da afirmação de uma perspetiva interdisciplinar e de aplicação sectorial e/ou organizacional, capaz de promover o ensino e a aprendizagem numa ótica de valorização da interação entre tecnologia e sociedade.
Completa ainda esta perspetiva estratégica a importância de continuar a desenvolver e consolidar medidas visando a melhoria significativa da capacidade de atração, integração e sucesso dos estudantes, contribuindo para que a oferta formativa dê resposta aos desafios do aumento da qualificação dos portugueses e da aprendizagem ao longo da vida.
1.2 Diagnóstico e justificação das opções
As falhas de rede de ensino superior e o défice de cursos em tecnologias digitais
A proposta agora apresentada funda-se em elementos de diagnóstico sobre a oferta de ensino superior, em particular ao nível da AML, e sobre os desafios que se colocam no domínio da agenda digital. Esses elementos de diagnóstico estão desenvolvidos no projeto de criação da Escola de Tecnologias Digitais apresentado ao Governo e às Agências Públicas relevantes, em julho de 2020, entretanto também disponibilizados ao painel de avaliação. Embora o Iscte se veja forçado a retirar do projeto Mais Digital a criação da Escola de Tecnologias Digitais em razão do financiamento disponibilizado, os elementos de diagnóstico que nele se reúnem não perderam relevância, antes pelo contrário.
As principais conclusões do exercício de análise da oferta de ensino superior são:
∙ A existência de uma falha de oferta de ensino superior na coroa Norte da AML. No seu conjunto, os municípios de Sintra, Mafra, Odivelas, Amadora, Loures, Vila Franca de Xira têm mais de 1 milhão de residentes, mas nenhuma oferta de ensino superior pública de proximidade. Mais de 80% dos estudantes do ensino superior residentes na AML estudam em instituições de ensino superior da cidade de Lisboa.
∙ A oferta de ensino superior na área do digital em Portugal apresenta uma expressão insuficiente, sobretudo se considerarmos as vagas em cursos de tecnologias digitais e a crescente centralidade do digital no contexto da atividade económica e das dinâmicas sociais.
∙ A formação de engenheiros é o perfil predominante na oferta formativa na área do digital, sendo a percentagem de mulheres nestes cursos significativamente mais baixa do que o registado na generalidade do ensino superior. No Iscte, a participação das mulheres aumenta, nos cursos em que a formação tecnológica se cruza com outras disciplinas, como é o caso dos cursos de ciência de dados e de informática e gestão.
∙ A oferta formativa digital na AML é inferior à média do país e mais reduzida do que o verificado nas regiões Norte e Centro, ao contrário do que acontece com a distribuição regional dos inscritos no ensino superior quando consideramos a globalidade da oferta.
Assim, o projeto a desenvolver pelo Iscte procura contribuir para corrigir os desajustamentos na oferta de ensino superior na AML, na área das tecnologias digitais e na atração de mulheres e novos públicos para estas áreas de formação, tendo como âncora a dinamização de um projeto de vocação metropolitana com um foco particular no concelho de Sintra.
Sintra, o “interior” no litoral
O município de Sintra constitui um território de exceções que, articuladamente, configuram uma realidade singular e de enorme potencial. Situemos algumas delas.
i. Sintra é o segundo concelho do país em população com cerca de 388 mil residentes e apresenta uma dinâmica de crescimento populacional positiva (2,1% entre 2011 e 2021), acima da taxa de crescimento da região de Lisboa e em contrastaste com a realidade nacional. Sintra é, pois, um concelho demograficamente dinâmico.
ii. Sintra é o concelho do país com mais população jovem na faixa etária dos 15 aos 24 (45 000 jovens em 2021), mas é dos municípios da AML em que a população jovem menos frequenta o ensino superior – 12 267 inscritos no ano letivo 2018/2019.
iii. Em Sintra, 30% dos jovens que concluem o ensino secundário nas vias cientifico- humanísticas não prosseguem estudos no ensino superior, contrastando com os 16% do concelho de Lisboa; a isto acresce o facto de a taxa de retenção e desistência no ensino secundário ser, em Sintra, superior à média nacional (22% quando a média nacional é de 15%).
iv. Sintra é o terceiro maior concelho do país em número de empresas em atividade, mas é apenas o oitavo (2019) em volume de exportações.
v. Sintra está descapitalizada no que respeita à proximidade de instituições de ensino superior ou instituições de investigação e de inovação e da capacidade de envolver as empresas em redes colaborativas.
vi. A realidade singular é que Sintra não tem no município qualquer oferta de ensino superior público, o que contrasta com os potenciais fatores de desenvolvimento que pode proporcionar.
A importância das políticas de proximidade
As instituições de ensino superior não são apenas promotoras de formação, cabe-lhes, também, um papel relevante na promoção do desenvolvimento dos territórios, funcionando como uma âncora para a fixação de recursos imateriais críticos para o desenvolvimento – conhecimento, investigação, capacitação do tecido institucional e empresarial envolvente – e, também, para a projeção do dinamismo social desses territórios.
No caso da AML, as diferenças entre municípios no acesso ao ensino superior são pronunciadas e é relevante o contributo que a fixação de instituições do ensino superior fora do concelho de Lisboa tem dado para promover o acesso das populações aí residentes à formação superior. Uma análise sumária de dados permite verificar que nos concelhos da AML em que existem instituições de ensino superior é mais elevada a percentagem de jovens residentes nesses concelhos que frequentam o ensino superior. Os concelhos de Cascais, Setúbal e Almada são disso exemplo
Sintra é um dos municípios com níveis de participação mais baixos. Sendo difícil alavancar o acesso ao ensino superior em razão do baixo nível médio de poder de compra dos residentes no concelho, a opção de aumentar a oferta de proximidade afigura-se, pois, como recurso fundamental para elevar as taxas de participação. Ou seja, a existência de oferta de proximidade constitui um relevante recurso para incrementar as taxas de acesso.
A procura de ensino superior por adultos ativos e outros estudantes
O projeto MAIS DIGITAL – Conhecimento. Formação. Emprego, contempla ainda o objetivo de dinamizar o acesso ao ensino superior a partir do atual campus do Iscte, nomeadamente no domínio do impulso adultos, através da atração e integração de novos públicos, da melhoria das condições de sucesso de todos os estudantes e de aprendizagem ao longo da vida.
Nos últimos anos, no Iscte aumentou significativamente o número de estudantes Maiores de 23, jovens do ensino profissional e estrangeiros, candidatos aos diferentes cursos de licenciatura. Desde 2019, o Iscte tem vindo a desenvolver um conjunto diversificado de
programas formativos, especialmente adequados para melhorar as condições de ingresso e de sucesso académico de candidatos de contingentes especiais: os M23 anos, envolvendo adultos saídos precocemente dos sistemas formais de educação; os jovens provenientes de percursos formativos de vias profissionalizantes; e, também, estudantes internacionais abrangidos por protocolos que envolvem o Estado português através do MCTES.
Como resultado destas ações, nestes dois anos, no segmento dos adultos, aumentou cerca de quatro vezes a proporção média de estudantes M23 que ingressaram na oferta formativa do Iscte: passou de 4% para 16% no último ano. Este aumento tem na sua base um enorme crescimento do número de candidatos: de cerca de três dezenas de candidatos em todos os cursos para mais de duas centenas (240), em 2020, e mais de três centenas (356), no corrente ano, 2021. É esta estratégia que o desenvolvimento do projeto Mais Digital permitirá aprofundar.
Por outro lado, a diversidade temática e do público-alvo, impõe o desenho de uma oferta formativa com diferentes abordagens no que respeita ao nível e duração da formação, exigindo a constituição de diversos tipos de oferta. A intervenção proposta amplia a abrangência temática do projeto formativo e referencia-o a toda a AML.
É neste contexto que o projeto do Iscte procura contribuir para:
∙ Corrigir o défice de oferta de formação superior no domínio das tecnologias de informação e comunicação, que assume uma expressão mais pronunciada na AML;
∙ Mitigar as assimetrias no acesso ao ensino superior que caracterizam a AML e, em particular, a sua coroa Norte e aumentar a participação de jovens e de adultos no ensino superior através de uma estratégia de proximidade por via da localização, mas, também, da flexibilização e adequação da oferta formativa;
∙ Aumentar o número de alunos em cursos STEAM, com especial enfoque no reforço da representatividade das mulheres e dos alunos do ensino profissional nestas áreas de formação;
∙ Acelerar a transformação digital da economia portuguesa, apoiando a qualificação de recursos humanos capacitados para o exercício de novas competências e profissões.
∙ Contribuir para a inclusão social não só dos jovens, mas também dos adultos na vida ativa, proporcionando-lhes conhecimentos e competências que evitam a sua exclusão profissional, preparando-os para as exigências decorrentes da digitalização do emprego.
1.3 Síntese do projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego
O projeto apresentado consiste (1) no reforço e inovação da oferta formativa em tecnologias digitais, oferecendo, cursos de licenciatura, cursos de especialização e de pós-graduação. A oferta formativa combina as áreas disciplinares das tecnologias digitais aplicadas em diferentes sectores e contextos organizacionais, com as áreas disciplinares das ciências sociais, económicas e humanidades, proporcionando uma abordagem compreensiva dos desafios da aplicação, difusão e apropriação das tecnologias; (2) no reforço de iniciativas de atratividade de novos estudantes, jovens e adultos (incluindo M23, mulheres, jovens de cursos profissionais e estudantes estrangeiros), em todos os seus cursos de licenciatura, (3) na diversificação, renovação e reforço da oferta de formação pós-graduada de curta duração em tecnologias digitais e outras, orientada para a re-conversão e re-qualificação de adultos, e do
aprofundamento do sistema de credenciação e microcredenciação, visando a melhoria das condições de aprendizagem ao longo da vida.
A estratégia da sua concretização visa promover uma mudança estrutural na oferta de ensino superior com resultados de curto, de médio e de longo prazo e impactos que perdurem no tempo.
O projeto assenta em três grandes pilares.
Transformação Digital, atrair e formar jovens, mulheres e adultos
Este pilar consagra a preocupação de modernizar e responder de uma forma inovadora e interdisciplinar à necessidade de formação em tecnologias digitais, preparando profissionais com diferentes perfis e diversidade de projetos de formação.
O âmbito e as prioridades estratégicas do projeto do Iscte têm uma sintonia plena com aquelas que emergem como principais apostas políticas para a agenda de desenvolvimento no início desta nova década. No plano europeu, a aprovação, em fevereiro de 2020, pela Comissão Europeia (CE) da comunicação da CE Shaping Europe’s Digital Future1. No plano nacional, a Iniciativa para as Competências Digitais (InCode) e o Plano de Ação para a Transição Digital de Portugal2 . O Portugal Digital, sintetizando o conjunto das orientações europeias e nacionais, inclui no seu primeiro pilar a prioridade de “alargamento da oferta formativa das instituições de ensino superior e a sua aproximação às empresas, garantindo uma resposta às necessidades específicas do mercado laboral no âmbito das competências digitais”.
O alargamento da oferta formativa e a atração de jovens e adultos para as áreas STEAM, em particular mulheres, garantindo a melhoria dos resultados e o sucesso de todos os estudantes é um objetivo dentro de outro mais vasto de reforço da participação no ensino superior. Cumpri- los implica um esforço acrescido ao nível da atratividade da oferta. São várias os domínios em que essa atratividade pode e deve ser trabalhada, sendo que pela sua sub-representação nas áreas STEAM, a participação das mulheres justifica especial enfoque.
∙ A diversificação das áreas de formação e a inovação dos programas, valorizando a sua relação com a procura de competências pelo mercado de trabalho é uma dessas vertentes. A organização bietápica dos planos de estudos permite, complementarmente, alimentar a constituição de um leque versátil de formações de curta duração orientada para a atualização e especialização de competências no domínio do digital.
∙ A par da inovação ao nível do perfil de competências, a oferta desenvolvida integra um significativo conjunto de aspetos diferenciadores, promovendo a sua atratividade, tanto para um público jovem, para mulheres, como para um público adulto, tornando a oferta universitária mais inclusiva.
∙ A capacidade de atração constrói-se, ainda, com proximidade. Proximidade relacional fazendo participar o tecido empregador e diferentes especialistas no processo de construção da oferta, na dinamização de ações de cooperação e na lecionação. Proximidade física, localizando a oferta junto das bolsas de procura o que potencia o impacto regional do projeto.
1 European Comission (2020), Communication Shaping Europe’s Dgital Future, Publications Office of the European Union, xxxxx://xx.xxxxxx.xx/xxxx/xxxxxxxxxxxx/xxxxxxxxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxx_xx.
2 A Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020,
Aprendizagem ao longo da vida e melhoria das condições de sucesso
A diversificação dos percursos de aprendizagem ao longo da vida, modelando respostas para diferentes tipo de procura e de problemas, constitui uma aposta contemplada no projeto. É nessa medida que os percursos formativos dirigidos aos adultos ativos compreendem uma significativa diversidade de tipologias de intervenção, favorecendo a sua capacidade de adequação a problemas específicos no contexto do desafio da transição digital. Esta adequação inclui, também, a organização de formação em regime pós-laboral, favorecendo a acessibilidade por parte dos adultos empregados, bem como a regulação do sistema de credenciação e micro credenciação que permita a valorização de todas as formações.
O esforço de mobilização dos adultos beneficia, adicionalmente, dos apoios a atribuir aos alunos. A melhoria das condições de sucesso contempla, também, o apoio à aprendizagem em domínios que tradicionalmente dificultam a transição do ensino secundário para o ensino superior. Essas dificuldades são mais sentidas pelos jovens que frequentam o ensino profissional e pretendem prosseguir estudos e pelos adultos que se candidatam ao concurso dos M23. Nesse sentido, o projeto do Iscte prevê o financiamento de cursos preparatórios de apoio à consolidação de aprendizagens essenciais para a frequência com sucesso dos cursos de licenciatura. Esta opção é reforçada pela experiência recente do Iscte acima referida.
O apoio à mobilização dos jovens dos cursos profissionais para o ensino superior incluirá, ainda, a dinamização de campanhas de sensibilização junto das escolas secundárias, designadamente as que têm ensino profissional e as inseridas em TEIP.
Coesão Territorial e Igualdade de Oportunidades
Os problemas de desenvolvimento não se resumem ao contraponto entre a menor dotação de recursos do interior face ao litoral ou entre os territórios de baixa densidade e os mais densamente povoados. No âmbito das grandes aglomerações urbanas, de que é exemplo a AML, são grandes os desequilíbrios e as desigualdades no acesso aos bens e serviços de interesse público.
As desigualdades têm expressão contrastada entre os vários subterritórios, ocultando-se entre vantagens e desvantagens competitivas que se combinam de forma diferenciada e se tornam difusas numa métrica de médias. Ou seja, há interiores no litoral com condições de fragilidade no acesso a recursos essenciais para as estratégias de desenvolvimento. A forma como se dinamiza e organiza a oferta na rede de ensino superior é crucial para corrigir os desequilíbrios existentes no contexto das dinâmicas económicas e sociais locais.
Importa também, criar condições para promover a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior, mitigando, através de uma política de proximidades, a distância física, social, económica e cultural, dos residentes no conselho de Sintra às oportunidades de formação superior. Nestes dois últimos pilares, inscreve-se a vocação metropolitana do projeto que constituirá um polo dinamizador do acesso ao ensino superior e da capacitação institucional das empresas e do tecido administrativo no contexto da AML.
Além da localização de parte da oferta em Sintra, no projeto prevê-se também a oferta de programas de formação nos municípios da Amadora, Odivelas e Mafra.
Em síntese, o Programa MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego, tem como objetivo contribuir para duradouramente:
∙ Melhorar a qualificação da população portuguesa, através do reforço da participação da população ativa em processos de aprendizagem ao longo da vida no ensino superior;
∙ Promover o acesso da população jovem ao ensino superior, contribuindo para mais igualdade de oportunidades e corrigindo assimetrias territoriais no acesso ao ensino superior;
∙ Promover a igualdade de género no acesso às oportunidades de educação e emprego, nas áreas STEAM;
∙ Reforçar a resposta da oferta de ensino superior aos desafios da transição digital, diversificando e inovando a oferta de ensino superior, tanto ao nível das competências e organização curricular como das metodologias de ensino e aprendizagem;
∙ Qualificar o emprego e promover a competitividade das empresas.
2. Programas De Formação Propostos
O programa a desenvolver inscreve as suas atividades nas duas áreas de intervenção contempladas no Aviso: o Impulso Jovens STEAM e o Impulso Adultos. Os domínios de resposta programados em cada um dos pilares que estruturam o projeto são integrados nos dois programas contemplados pelo Aviso de acordo com as suas elegibilidades. De referir que algumas atividades a desenvolver serão assumidas no contexto da dinamização do projeto pelas estruturas de gestão e operacionalização que venham a ser criadas para assegurar a sua execução, podendo não corresponder a ações diretamente financiadas pelo PRR.
2.1 Impulso Jovens
O projeto do Iscte no domínio da formação inicial de jovens, em linha com o disposto pelo Aviso, contempla exclusivamente as áreas STEAM. A oferta de cursos de licenciatura será essencialmente nova e inovadora no domínio das tecnologias digitais, promovendo uma forte interdisciplinaridade na abordagem curricular3. A interdisciplinaridade permite uma resposta mais adequada à natureza dos problemas e desafios societais que hoje enfrentamos. Os desafios tecnológicos estão sempre inseridos em realidades humanas mais amplas marcadas por tradições culturais, por contextos organizacionais, legais e políticos. Das alterações climáticas à pobreza e às doenças, da transição digital à industrialização e ao crescimento económico, os desafios dos tempos em que vivemos são incontornavelmente humanos em natureza e escala. A necessidade de formar e difundir conhecimento e competências nas áreas disciplinares STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) exige mais do que nunca a mobilização dos conhecimentos disciplinares CSH (ciências sociais e humanas), em termos de relevância e perspetivas de carreira.
Em articulação com a oferta de cursos de licenciatura, no domínio do Impulso Jovens o MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego compreende a dinamização de cursos preparatórios para jovens que tenham concluído o ensino secundários nas vias profissionais ou que tenham necessidade de reforçar as suas competências em domínios de aprendizagem específicos tendo em vista reforçar as condições de sucesso no ensino superior.
3 Os cursos a oferecer encontram-se na sua fase final de desenvolvimento, tendo sido já entregue um dossier preliminar com a apresentação dos mesmos à A3ES.
Complementarmente, o domínio de intervenção dirigido a Jovens compreende, ainda, a criação de oferta pós-graduada e de mestrado alinhada com as novas licenciaturas tendo em vista proporcionar percursos de prosseguimento de estudos e especialização aos alunos dos novos cursos de licenciatura.
Os programas a promover no âmbito do Impulso Jovens STEAM são:
∙ Cursos de licenciatura em áreas STEAM, mobilizando os onze novos cursos desenhados especificamente no contexto do projeto Mais Digital.
∙ Cursos curtos de especialização, com a duração de 18 meses seguidos de estágio profissional de seis meses que permitirão cumprir uma parte dos cursos de licenciatura.
∙ Cursos curtos de preparação para o acesso ao ensino superior, como ferramenta de apoio a todos os jovens que tenham necessidade de reforçar as suas aprendizagens em áreas disciplinares que tradicionalmente colocam mais problemas, e que permitirão reforçar as condições de acesso ao ensino superior de mulheres e de jovens que concluem o secundário nas vias profissionais.
A organização curricular destes cursos contempla importantes elementos de inovação:
∙ A aposta na interdisciplinaridade, combinando a formação técnica com formação em ciências sociais e humanas, potenciando a capacitação dos estudantes para os desafios da mobilização, da aplicação, do desenvolvimento e da apropriação de tecnologias digitais em diversos contextos setoriais e organizacionais.
∙ Uma abordagem robusta ao desenvolvimento de competências transversais, mobilizando um bloco de unidades curriculares comuns aos vários cursos;
∙ A inclusão de uma área de projeto ao longo de todo o percurso das licenciaturas (com
30 ECTS) que promoverá o desenvolvimento de competências de inovação e criatividade aplicadas ao desenvolvimento de novos produtos e soluções, competências de gestão e empreendedorismo e uma forte proximidade ao mercado de trabalho;
∙ Uma forte aposta na construção de percursos de formação flexíveis e capazes de promover a diversificação através do desenho de um portfólio de minors (30 ECTS) que permitem a diversificação e especialização dos percursos de aprendizagem em função do interesse dos alunos;
∙ Valorização da unidade de projeto como plataforma de articulação com as dinâmicas de inovação emergentes nos diferentes domínios de atividade e com a vertente de investigação e conhecimento.
Novos cursos de licenciatura em áreas STEAM
Os cursos de licenciatura em tecnologias digitais proporcionam uma abordagem compreensiva da relação tecnologia e sociedade, capacitando os estudantes para os desafios da aplicação, difusão e apropriação das tecnologias digitais em diferentes sectores e contextos organizacionais.
Licenciatura em Tecnologias Digitais e Saúde, vocacionada para formar quadros técnicos capazes de apoiar a crescente integração tecnológica ao nível dos diferentes serviços de saúde (inclui o desenvolvimento da telemedicina) e de integrarem equipas de desenvolvimento e produção de equipamentos médicos avançados.
Licenciatura em Desenvolvimento de Software para Serviços, vocacionada para corresponder à crescente solicitação de quadros qualificados no domínio da programação para o desenvolvimento de diferentes tipos de aplicações informáticas.
Licenciatura em Tecnologias Digitais e Gestão, vocacionada para formar quadros com competências de gestão habilitados para desenvolverem a sua atividade num contexto de crescente recurso às novas tecnologias digitais, mas, também, de estarem capacitados para desenvolver e implementar tecnologias digitais que suportem as novas exigências dos modelos de negócios.
Licenciatura em Cibersegurança, vocacionada para o desenvolvimento de competências dirigidas à promoção da segurança dos dados e dos sistemas de informação.
Licenciatura em Tecnologias Digitais, Cultura e Património, vocacionada para promover a valorização das tecnologias digitais no arquivo, gestão e divulgação de acervos documentais relativos à cultura e património.
Licenciatura em Gestão e Inovação de Tecnologias Educativas, vocacionada para desenvolver competências que assegurem a utilização de recursos digitais no desenvolvimento de estratégias pedagógicas e metodologias de organização da formação inovadoras.
Licenciatura em Robótica e Sistemas Inteligentes, vocacionada para dar resposta às necessidades de qualificações associadas à transformação dos sistemas de produção por via da sua crescente automação (Indústria 4.0).
Licenciatura em Inteligência Artificial, vocacionada para preparar quadros qualificados capazes de participarem no desenvolvimento de sistemas de informação inteligentes apoiados no processamento avançado de dados.
Licenciatura em Tecnologias Digitais e Construção, vocacionada para o desenvolvimento de competências que permitem a mobilização das novas tecnologias digitais nos processos de planeamento, gestão e execução de projetos de construção de maior ou menor escala.
Licenciatura em Matemática Aplicada às Tecnologias Digitais, vocacionada para permitir aos estudantes obterem um conhecimento rigoroso e uma compreensão alargada da linguagem, dos conceitos e das técnicas da matemática para descrever, modelar e solucionar situações práticas relevantes.
Licenciatura em Política, Economia e Sociedade, vocacionada para proporcionar aos estudantes ferramentas teóricas e empíricas, bem como capacidades interativas e analíticas, para a compreensão do funcionamento da sociedade nas suas diferentes dimensões: política, económica e social
As metas de execução física do projeto, na componente Impulso Jovens STEAM são as seguintes:
Programa | Nº de Novos Inscritos por Ano | Total | ||||
2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | ||
Cursos de licenciatura em áreas STEAM | 125 | 150 | 275 | |||
Cursos curtos de especialização | 125 | 125 | 125 | 375 | ||
Cursos curtos de preparação | 63 | 69 | 31 | 0 | 163 | |
Total | 813 |
2.2 Impulso Adultos
O programa de formação Adultos contempla a seguinte tipologia de oferta:
∙ Pós-graduações e mestrados profissionais em áreas STEAM orientados para promover a formação ao longo da vida da população ativa. Esta oferta assume como principal vocação a especialização (Upskilling) de adultos empregados nas suas áreas de competência e apoiar processos de atualização e requalificação profissional.
∙ Cursos intensivos de especialização profissional no domínio das tecnologias digitais especialmente vocacionados para a (re)qualificação profissional de ativos para os novos empregos da economia digital. Esta oferta apoia-se nos programas formativos desenvolvidos pelo Iscte no âmbito do programa UpSkills4, prevendo-se que venha a ser oferecida em contextos de proximidade nos municípios da Amadora, Odivelas e Mafra.
∙ Percursos de formação de curta duração dirigidos a ativos (com duração variável entre 25h e 100h) que cobrem um amplo leque de temas e beneficiam na sua organização das propostas curriculares dos novos cursos de licenciatura e especialização. . Estes cursos estarão abertos à participação de ativos sem grau académico de nível superior.
O projeto contempla, ainda, o financiamento do investimento em equipamentos necessários à diversificação do portfólio de oferta orientada para promover a participação dos ativos em aprendizagem ao longo da vida no ensino superior, designadamente através do apetrechamento de laboratórios de formação no campus do Iscte em Lisboa.
4 No âmbito deste programa, o Iscte-IUL criou e implementou em parceria com as empresas parceiras do programa 9 percursos de formação no domínio das TIC, organizou 14 turmas e abrangeu 240 formandos o que representou cerca de metade dos formandos que participaram na primeira fase do programa UpSkills. Essa experiência permite ao Iscte-IUL consolidar uma linha de aposta forte neste domínio de especialização profissional.
As metas de execução física do projeto na componente Impulso Adultos são as seguintes:
Programa | Nº de Novos Inscritos por Ano | Total | ||||
2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | ||
Pós-graduações e mestrados profissionais em áreas STEAM | 100 | 100 | 100 | 300 | ||
Cursos intensivos de especialização profissional no domínio das tecnologias digitais | 100 | 100 | 100 | 300 | ||
Percursos de formação de curta duração dirigidos a ativos | 125 | 125 | 125 | 125 | 500 | |
Total | 225 | 325 | 325 | 225 | 1100 |
A implementação dos programas para jovens e adultos beneficiam das seguintes apostas:
1.Investimento no domínio da mobilização das tecnologias digitais como recurso na diversificação das estratégias de aprendizagem, O curso de Gestão e Inovação de Tecnologias Educativas e o minor em Aprendizagem Digital são reflexo e âncora desta aposta. A oferta de cursos no domínio da utilização das tecnologias digitais permitirá a consolidação de competências e recursos que serão mobilizados também na estratégia transversal de mobilização das tecnologias digitais no âmbito projeto Mais Digital, aprofundando a experiência e as competências já desenvolvidas nesta vertente com a criação de um Laboratório de Tecnologias Educativas e Ensino Digital.
0.Xx vertente da certificação, o projeto adota como linha estratégica o desenvolvimento e consolidação de um sistema de microcredenciação instituído em regulamento interno. A microcredenciação múltipla, recorrente ao longo da vida, permitirá responder apropriadamente às evoluções rápidas dos conhecimentos e das tecnologias; aos interesses diversificados dos jovens e adultos, muitos deles também em mudança rápida; às necessidades sociais, económicas e ambientais, igualmente com dinâmicas rápidas, e com frequência surpreendentes, como os tempos atuais têm mostrado.
O desenvolvimento de um sistema organizado de oferta de microcréditos terá de contemplar a credenciação da frequência e realização de UCs dos vários cursos principais, assim como a credenciação de outras ofertas formativas específicas com vista à obtenção de microcréditos. Para que tal aconteça, além da vertente regulamentar, a aposta na estratégia de microcredenciação pressupõe a inovação na organização da oferta formativa, permitindo múltiplos percursos passíveis de atribuírem microcréditos e de se complementarem de forma coerente. A organização dos cursos de licenciatura propostos dá um primeiro e relevante passo nesse caminho. São disso exemplo, a definição de um portfólio de minors disponíveis para todos os cursos de licenciatura, permitindo que os alunos diversifiquem a sua estratégia de qualificação e obtenham a certificação adicional de uma especialização.
3.A estratégia de implementação será ainda apoiada em ações complementares para reforçar as suas condições de eficácia que incluem os seguintes eixos de atuação:
∙ Articulação com o tecido empregador no desenho dos novos cursos, na composição do corpo docente e na dinamização de ações de suporte ao empreendedorismo e inovação, bem como no apoio à organização de estratégias colaborativas de inovação e empreendedorismo, beneficiando da experiência piloto que o Iscte se encontra a organizar com a Startup Sintra;
∙ Articulação com a rede de escolas secundárias dos municípios abrangidos no consórcio tendo em vista a mobilização e orientação dos alunos, em particular alunas, que concluem o ensino secundário nas diversas vias para o prosseguimento de estudos superiores nas áreas STEAM;
∙ Realização de campanhas de sensibilização e informação junto do público-alvo destes cursos, em particular jovens alunas;
∙ Inovação na estratégia pedagógica através do recurso a meios digitais na organização do ensino-aprendizagem que permitam reforçar a atratividade, a flexibilidade e a qualidade da formação;
As ações referidas darão um contributo para aumentar a frequência de cursos do ensino superior em áreas STEAM e, em particular, aumentar a representatividade de raparigas e mulheres nos cursos nessas áreas. Nesta perspetiva, o Iscte inscreve uma meta específica relativamente à frequência de cursos em áreas STEAM, apontando para que no âmbito deste projeto a taxa média de participação das raparigas e mulheres em cursos STEAM aumente 10 pontos percentuais face ao valor de referência atualmente verificado nos cursos de engenharia do Iscte (20%).
Síntese do programa MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego
Pilares | Respostas |
Transição digital, atrair Jovens e Adultos | ∙ Enfoque nas duas dimensões do projeto – Jovens e Adultos - nas áreas STEAM ∙ Diversificação da oferta, abrangendo licenciaturas, pós-graduações, mestrados, cursos intensivos de especialização e cursos curtos ∙ Flexibilização da organização da oferta, compreendendo modelos formativos presenciais, a distância e mistos e funcionamento em horário pós-laboral ∙ Realização de campanhas de sensibilização junto de escolas secundárias para mobilização de jovens para o ensino e para reforçar a participação das mulheres e dos alunos do ensino profissional ∙ Estratégias de articulação e cooperação com o tecido empresarial tendo em vista ativar a procura por parte de adultos empregados e a colaboração das empresas na implementação dos projetos formativos ∙ Articulação com os serviços públicos de emprego, visando o encaminhamento dos desempregados mais escolarizados para as ofertas formativas dirigidas a adultos |
Aprendizagem ao longo da vida e Sucesso académico | ∙ Inovação da oferta formativa contemplando a diversificação na resposta aos desafios da digitalização ∙ Natureza aplicada da estratégia de formação inicial, garantido uma estreita ligação a vários setores de atividade e uma lógica de complementaridade face à oferta existente ∙ Ampla participação dos empregadores no desenho dos cursos e composição das equipas de docência ∙ Aposta em mestrados profissionais, investindo na ligação aos contextos profissionais ∙ Diversificação da oferta, abrangendo pós-graduações, mestrados, cursos intensivos de especialização e cursos curtos ∙ Estratégias de sensibilização junto do tecido empregador tendo em vista mobilizar para as dinâmicas da transição digital ∙ Desenvolvimento de projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico em colaboração com o tecido empresarial ∙ Desenvolvimento de projeto de apoio ao empreendedorismo com a colaboração do tecido empresarial |
Coesão Territorial e Igualdade de oportunidades | ∙ Abordagem pedagógica diferenciada valorizando a interdisciplinaridade, as competências transversais, a atividade de projeto e a resolução de problemas ∙ Atribuição de apoios a estudantes jovens e adultos, reduzindo os custos económicos de participação ∙ Estratégia de apoio à aprendizagem na transição para o ensino superior através da oferta de cursos preparatórios |
2.3 Capacidade de execução e passos já dados
O Iscte destaca-se no panorama do ensino superior em Portugal em três dos indicadores considerados essenciais pelo MCTES, tendo já ultrapassado as metas definidas para 2023: mais de 50% de estudantes em formação pós-graduação; em dois anos duplicou a % de
docentes de carreira na categoria de associados ou catedráticos (42%); oferta formativa em ciência de dados acessível a todos os estudantes do Iscte.
No alinhamento do projeto com a estratégia institucional considera a trajetória de desenvolvimento do Iscte. Neste plano, cumpre referenciar algumas das principais iniciativas e resultados alcançados no domínio específico das tecnologias digitais e de desenvolvimento do projeto que aqui se apresenta.
Em primeiro lugar, os passos dados na criação de novos cursos e desenvolvimento de atividades que exploram as fronteiras disciplinares permitem sinalizar a capacidade de inovação do Iscte na construção deste caminho5:
∙ Criação de um curso de licenciatura e de um curso de mestrado em ciência de dados e a criação de um curso de pós-graduação em ciência de dados aplicada a diferentes domínios disciplinares;
∙ Criação de uma unidade curricular de ciência de dados a ser oferecida em todos os 19 cursos de primeiro ciclo do Iscte;
∙ A criação de uma unidade curricular de ciências sociais e humanas – tecnologia e sociedade – oferecida a todos os estudantes dos cursos de engenharia.
∙ A criação de 3 cursos de mestrado profissionais: em Gestão Aplicada, em Inovação Digital para Práticas de Projeto e em Tecnologias Digitais para o Negócio.
∙ Iniciativa de desenvolvimento de projetos de aplicação de Inteligência Artificial para a Administração Pública, bem como a criação de condições de financiamento interno para oito projetos de investigação e desenvolvimento para tratamento de grandes bases de dados da Administração Pública.
Em segundo lugar, a participação do Iscte no consórcio de entidades de ensino superior para a implementação do programa Upskills, tendo assegurado, no âmbito da primeira edição, mais de 50% do xxxxxxxx0; promovendo o desenho de 9 cursos no domínio da programação em estreita articulação com as empresas.
A localização em Sintra de 9 dos cursos realizados (180 alunos), criou as condições logísticas adequadas para o efeito, tendo permitido testar a capacidade de instalação de parte da oferta a promover no âmbito dos Impulsos Jovem STEAM e Adultos.
Em terceiro lugar, o desenho de 11 novos cursos de licenciatura em áreas STEAM que serão submetidos em outubro de 2021 à A3ES para o processo de acreditação. Conforme já referido, os cursos criados acolhem uma organização curricular inovadora, mobilizam uma abordagem interdisciplinar e são fortemente diferenciadores no contexto da oferta existente ao nível do ensino superior em Portugal.
5 Documento de Trabalho “Projeto Iscte-Sintra – A instalação, em Sintra, de uma escola universitária de Tecnologias Digitais”, Iscte, julho 2020.
6 Os cursos promovidos pelo Iscte no âmbito do Programa UpSkills foram os seguintes: Cursos de Programação em Plataforma
Outsystems; Curso de Programação em Linguagem Java; Curso de Desenvolvimento Web com Python; Curso de Redes e Operações de Cibersegurança; Curso de ERP Analytics; Curso de CRM; Curso de ERP SP Integração Funcional e Programação; Curso de Cloud Computing Foram realizados 14 cursos com uma duração média de 600h de formação teórica e prática e 300h de formação em contexto de trabalho (Estágio), abrangendo no total 240 alunos, tendo sido ainda promovido o apoio à integração em estágio em 19 empresas do setor das tecnologias de informação (com a duração de 300h) da totalidade dos alunos que concluíram a formação.
Em quarto lugar, a consolidação de um quadro de colaboração com empresas do setor das tecnologias de informação no contexto do desenho dos novos cursos e da dinamização da oferta a desenvolver. (ver adiante a participação em redes colaborativas)
Em quinto lugar, a aprovação pelo PORLVT do financiamento para criação de condições laboratoriais e de divulgação necessárias à organização e dinamização dos novos cursos criados, prevendo-se um investimento de cerca de 600 mil euros no equipamento de laboratórios de robótica, audiovisuais, informática e de redes e na montagem de uma estratégia de comunicação junto das escolas secundárias do concelho de Sintra tendo em vista a ativação da procura para a oferta a criar.
Finalmente, está em curso o licenciamento da construção do edifício projetado para a escola Iscte-Sintra, na sequência da assinatura, com a Câmara Municipal de Sintra, de um protocolo de cedência de terreno para a construção da escola, bem como o apoio de colaboração na elaboração do projeto de arquitetura e de especialidades (ponto que trataremos adiante).
Os passos já dados atestam a maturidade do projeto em curso de implementação pelo Iscte e a sua capacidade de concretização.
3. Projetos experimentais Interdisciplinares
A interdisciplinaridade é um atributo distintivo da estratégia de formação desenvolvida pelo Iscte ao longo do tempo. A preocupação em cruzar e articular diferentes áreas científicas e disciplinares, em explorar as fronteiras disciplinares tendo em vista a produção de conhecimento novo, é característica do portfólio de cursos de segundo ciclo, da oferta pós- graduada e de formação de executivos. São exemplo de concretização desta orientação os cursos em políticas públicas, em informática de gestão, em informática e telecomunicações, em estudos internacionais, em Ação Humanitária, em Ciência de Dados em Inovação Digital para Práticas de Projeto e em Tecnologias Digitais para o Negócio. A proximidade promovida pelo Iscte às dinâmicas do mercado de trabalho e de transformação das organizações públicas e privadas são o contexto de estímulo e ampliação de tal orientação.
Algumas opções no projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego sublinham essa mesma aposta de forma clara.
Em primeiro lugar, os programas dos cursos de licenciatura e de especialização desenvolvidos atribuem uma significativa relevância a conteúdos de áreas disciplinares relacionadas com as ciências sociais e humanas, à gestão e à economia, evitando o afunilamento dos programas nos conteúdos mais especificamente tecnológicos. Estes conteúdos são transversais a todos os novos cursos, constituindo uma referência programática no seu desenvolvimento.
Em segundo lugar, os novos cursos de licenciatura criados pelo Iscte reforçam a aposta numa unidade curricular de Projeto, que concentra 30 ECTS, que constitui uma âncora da transdisciplinaridade na abordagem pedagógica dos novos cursos.
Finalmente, o projeto SMART Sintra, que o Iscte se encontra a desenvolver em parceria com a Startup Sintra e a Mercedes Benz, constitui um espaço de teste e consolidação de estratégias de desenvolvimento de competências que procuram articular competências técnicas, de inovação de gestão e empreendedorismo. Este projeto permitirá inovar e consolidar as estratégias de desenvolvimento de competências orientadas para os desafios da mudança das organizações e a empregabilidade dos seus alunos.
4. Capacidade científica e articulação com unidades de I&D
O ecossistema de inovação e investigação do Iscte compreende uma abrangente dinâmica que envolve 8 centros de investigação, infraestruturas laboratoriais, observatórios, centros de sondagem e laboratórios colaborativos, que exploram e trabalham os principais domínios temáticos contemplados na estratégia de formação que se integra nesta candidatura.
Tais dinâmicas foram potenciadas com a criação do CVTT – Iscte, Conhecimento e Inovação
– que mobiliza mais recursos, gera novas sinergias e reforça a interdisciplinaridade de atuação que, como temos explicitado, O reforço da abordagem interdisciplinar consagrada no CVTT Iscte, Conhecimento e Inovação suporta e potencia o espaço de relação entre o projeto Mais Digital: Conhecimento. Formação. Emprego e o ecossistema de I&D. São exemplos de domínios onde este potencial se aprofunda: o da transformação organizacional suportada nas novas tecnologias, o da transformação dos modos de organização da vida profissional e pessoal por impacto da digitalização, o da integração do digital nos processos organizativos, produtivos e de raiz setorial, a adaptação e evolução tecnológica em função dos contextos sociais e individuais de uso, entre outros. É também neste contexto que se insere o Laboratório Associado SocioDigitalLab, um consórcio de seis unidades de Investigação do Iscte, para responder ao desafio de promover uma maior integração disciplinar ao nível da investigação e de lhe conferir uma reforçada dimensão de aplicação ao domínio das políticas públicas. O “Technological Hub – AI4Portugal” (Artificial Intelligence & Data Science for Public Administration Portugal Innovation Hub) – criado pelo Iscte e a Universidade Nova, coordenado pela AMA, vocacionado para o desenvolvimento de competências e recursos digitais a Administração Pública, constitui mais uma peça decisiva na configuração do ecossistema de inovação do Iscte. Também o Laboratório Colaborativo – CoLabor, co-liderado pelo Iscte, vocacionado para o desenvolvimento de conhecimento aplicado e inovação nos domínios do trabalho e do emprego, reforça o ecossistema de que o Iscte é tributário.
5. Estratégia de reforço de formações e credenciações
A estratégia curricular do projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego compreende a diversificação e flexibilização baseada em mecanismos de credenciação. O núcleo base dessa estratégia são os cursos de licenciatura cujo desenho foi feito com o objetivo concretizar a diversificação da oferta associada ao projeto. Assim, importa destacar as seguintes opções:
∙ O desenho dos cursos de licenciatura proporciona a construção de etapas de especialização de 18 meses que, acrescidas de estágio, permitem obter uma especialização totalmente creditável para os percursos de licenciatura;
∙ Os novos cursos de licenciatura compreendem um minor com 30 ECTS a cumprir escolhendo a partir de um portfólio especificamente desenhado para estes cursos e que possibilitam estratégias de especialização e diversificação de aprendizagens e, nessa ótica, de microcredenciação, respondendo ainda a necessidades de especialização e atualização de competências para adultos já integrados no mercado de trabalho
∙ A organização dos percursos das licenciaturas como a oferta de curta duração respondem a estratégias diversificadas de certificação que contemplam a possibilidade de serem gradualmente articuladas ao longo do tempo.
∙ A atualidade dos planos de estudo dos cursos de licenciatura, desenhados em estreita articulação com o tecido empregador, viabiliza uma estratégia de diversificação da
oferta com base em cursos curtos orientados para as necessidades de upskilling e
reskilling existentes no mercado de trabalho.
Para além disso, o sistema de creditação e microcreditação, em regulamento próprio do Iscte, institui o passaporte de formação, proporcionando aos estudantes a acumulação de créditos e a valorização de toda a formação realizada, seja ela de curta ou de longa duração. Este sistema permitirá concretizar de forma mais eficaz o princípio da recorrência, instituído com o Processo de Bolonha, naturalizando a aprendizagem ao longo da vida, isto é, o regresso dos adultos à universidade para completarem a sua formação, para atualizarem as suas competências, ou para reorientarem o seu percurso profissional.
6. Internacionalização
A oferta formativa projetada pelo Iscte tem um elevado potencial de atração de estudantes estrangeiros e de reforço da ligação já existente com os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP). O domínio das tecnologias digitais é, do ponto de vista da procura de qualificações, emergente em todo mundo e caracteriza-se por um mercado de trabalho fortemente globalizado que, a expansão de diversas modalidades de trabalho a distância, ajudam a promover. A criação de uma oferta inovadora, com forte ligação ao contexto empresarial e às dinâmicas de apoio à inovação constituem atributos que robustecem a estratégia de internacionalização e conferem ao Iscte um posicionamento forte a este nível.
Os cursos que o Iscte já promove têm uma procura sustentada por alunos dos PALOP e da China, entre outros, sendo, com este projeto, abertas novas oportunidades de internacionalização.
O Iscte integra o Consórcio Pioneer constituído entre seis universidades cujos perfis se complementam nos domínios das ciências sociais e das tecnologias7. No âmbito do consórcio tem vindo a ser desenvolvido um trabalho de cooperação: a nível do intercambio de estudantes, de candidatura a projetos conjuntos, da participação em Summer Schools, da programação de um mestrado conjunto/duplo grau e de preparação de uma nova candidatura a Universidades Europeias logo que o Programa Erasmus abra uma próxima call.
7. Articulação com centros e redes colaborativas de inovação
São vários os quadros de articulação que neste âmbito já se estabeleceram tendo em vista o desenvolvimento e consolidação do projeto. Merecem destaque no âmbito deste enunciado: a formalização de parcerias com empresas e a formalização de parcerias com atores do sistema de inovação relacionado com o setor digital.
No que diz respeito à parceria com empresas, destaca-se:
∙ No contexto do desenho dos novos cursos e da dinamização da oferta a desenvolver em Sintra a consulta a 76 entidades empregadoras, tendo sido celebrados protocolos com 87 entidades empregadoras tendo em vista o apoio à formação em contexto de trabalho, bem como a lecionação de componentes específicas do curriculum.
7 O foco do Consórcio Pioneer é centrado nas cidades (sustentáveis) do futuro, nas áreas urbanas e no bem-estar dos seus cidadãos e é constituído por: University Xxxxxxx Xxxxxx (FR) – coord., Iscte - University Institute of Lisbon (PT), TH Köln – University of Applied Sciences (GE), Laurea University of Applied Sciences (FI), National Technological University of Athens (GR) and University of Zilina (SK)
∙ No quadro de comprometimento com as partes interessadas, foi também assinado um protocolo de colaboração com 27 empresas do concelho, com o objetivo de apoiar o projeto de criação da escola Iscte-Sintra e participar nas dinâmicas de desenvolvimento das atividades de formação e de transferência de conhecimento e de tecnologias
∙ O Iscte integra a parceria do programa SMART Sintra no domínio do poio à inovação e empreendedorismo. O programa SMART Sintra é um programa de aceleração que promove o reforço da articulação entre as universidades e as empresas, criando condições para a o desenho, teste e apresentação de projetos inovadores por parte de jovens empreendedores8.
∙ O conjunto significativo de empresas, de que se destacam a Caixa Geral de Depósitos e o Metropolitano de Lisboa, que celebraram com o Iscte uma manifestação de interesse em integrarem a parceria que virá a assegurar a implementação do projeto.
No que diz respeito à articulação com atores do sistema de inovação, destaca-se:
∙ A parceria formalizada com a Startup Sintra e em curso de formalização com o Centro de Inteligência Tecnologia e Inovação no xxxxx xx xxxxx, xxxxx xxxxxxxxxxx xx xxxxxxxx xx Xxxxxx;
∙ A articulação com a Associação Portuguesa das Comunicações no âmbito do programa Upskills e do desenvolvimento do programa formativo do Iscte para o presente projeto.
∙ O HubTecnológico – Artificial Inteligence and Data Science for Public Administration - Portugal, liderado pela AMA, no qual o Iscte tem um papel muito relevante, com uma particular vocação para a poiar a transição digital da Administração Pública;
∙ A participação do Iscte no Laboratório Colaborativo – CoLabor.
8. Articulação com escolas secundárias
No contexto de implementação do projeto, o Iscte encontra-se a desenvolver, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, da Câmara Municipal da Amadora, da Câmara Municipal de Odivelas e da Câmara Municipal de Mafra um programa de divulgação do seu novo projeto pedagógico junto das escolas com oferta de ensino secundário (incluindo as vias profissionalizantes), tendo em vista divulgar a oferta de novos cursos e as oportunidades de emprego que lhe estão associadas. A estratégia em curso de implementação contempla como principais domínios de intervenção:
∙ Reuniões com os diretores das escolas
∙ Articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)
∙ Reuniões com conselheiros de orientação vocacional que trabalham nas escolas;
∙ Campanha de comunicação dirigida aos diferentes públicos-alvo do projeto, cujo financiamento está parcialmente contemplado na candidatura aprovada pelo PORLVT;
∙ Criação de um sistema de bolsas para jovens residentes no concelho de Sintra economicamente carenciados com financiamento da CMS
No que mais especificamente diz respeito ao concelho de Sintra, o Iscte irá integrar a rede local de educação que se encontra em fase final de constituição e, nessa medida, assegurar uma
8 A parceria responsável pelo projeto integra a Startup Sintra, o Iscte-IUL, o Instituto Superior Técnico e a Mercedes Benz. O programa está a ser concebido e tem o seu arranque previsto para o dia 15 de outubro de 2021. O Iscte-IUL colabora no desenho e dinamização do Programa SMART Sintra tendo em visa consolidar práticas metodológicas e dinâmicas de articulação com as empresas que permitam consolidar modelos de intervenção a serem utilizados e aprofundados pelo Iscte-Sintra.
reforçada e continuada capacidade de articulação com a rede de estabelecimentos de ensino de nível secundário existentes no concelho.
Acresce que o Iscte tem uma forte ligação a 17 escolas incluídas em territórios de intervenção prioritária (TEIP). Essa ligação contempla o desenvolvimento de contratos de assistência e outras vertentes de colaboração que constituem uma importante base de trabalho para promover a ligação do Iscte com a rede de escolas secundárias que no contexto da AML procuram dar resposta aos públicos mais desfavorecidos.
9. Organização dos espaços
O Iscte dinamizará a oferta programada no âmbito do projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego num conjunto diversificado de instalações no contexto da Área Metropolitana de Lisboa. Em particular, consideram-se as instalações já em utilização no concelho de Sintra no âmbito da implementação do projeto Upskills e as instalações do campus do Iscte em Lisboa. Complementarmente, tem sido desenvolvido um trabalho continuo de articulação com municípios da Amadora e Odivelas tendo em vista a referenciação de instalações que reúnam condições adequadas à organização dos programas formativos projetados.
Deste modo, o MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego é um projeto aberto à sociedade e comprometido com a comunidade em que se insere, que procura respostas para os seus problemas de desenvolvimento e que coopera no território para valorizar as suas respostas.
A criação de uma escola de ensino universitário público em Sintra é um anseio da população, das suas empresas e uma prioridade política que o debate realizado na Assembleia Municipal do dia 4 de maio de 2021 deixa claro. Não sendo viabilizada a sua concretização com o PRR, o projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego procurará constituir uma forma de resposta a uma necessidade sentida pelos cidadãos desse concelho.
B. CONDIÇÕES DE ACOLHIMENTO/INSTALAÇÃO
• Obras, infraestruturas, instalações e equipamentos;
O Iscte dinamizará a oferta formativa proposta no projeto Mais Digital: Conhecimento. Formação. Emprego para o Iscte-Sintra em instalações próprias do seu campus em Lisboa e em instalações temporárias nos municípios de Sintra, Odivelas e Amadora. No caso de Sintra, essas instalações já se encontram a ser utilizadas pelo Iscte e integram a Startup Sintra9. No caso dos munícios de Odivelas e Amadora estão já identificadas, com o apoio das Câmara Municipais parceiras do projeto, instalações que se adequam ao objetivo visado. Esta opção permitirá que os programas formativos abrangidos pelo projeto arranquem já em 2022.
• Contratação de recursos humanos;
A execução do projeto impõe a necessidade de proceder à contratação de recursos humanos para:
∙ A dinamização, gestão e organização do projeto de formação em Sintra, Odivelas e Amadora;
∙ A organização da oferta formativa no campus do Iscte em Lisboa.
A contratação de recursos humanos associada à dinamização do projeto abrange a contratação de docentes, pessoal técnico qualificado para a equipa de gestão e funções de suporte e pessoal administrativo.
A projeção de custos com recursos humanos é incluída no quadro síntese que apresenta o orçamento por programa formativo no formulário de candidatura.
• Outras despesas várias;
O adequado funcionamento do programa formativo implica uma diversidade de outros custos relacionados consumíveis, programas específicos de integração, acompanhamento, aconselhamento e orientação dos estudantes. Estes custos estão projetados na rúbrica “custos com consumíveis e outros fornecimentos” incluída na estrutura do orçamento apresentado por programa formativo.
• Apoios a estudantes, sob a forma de bolsas, bolsas de mérito e/ou outras.
Conforme previsto na tipologia de elegibilidades definidas para os Impulsos Jovens e Adultos, o projeto desenhado contempla a atribuição de apoios aos alunos que frequentem as ofertas consideradas nos dois eixos. Estes apoios dão um contributo essencial para que a estratégia de ativação de procura pelo ensino superior nos públicos contemplados pelo projeto seja bem- sucedida.
A estimativa total de custos no âmbito do projeto Mais Digital: Conhecimento. Formação. Emprego é apresentada por programa formativo no formulário de candidatura
9 As instalações da Startup Sintra reúnem as condições necessárias para acolher com elevadas condições pedagógicas a componente formativa do presente projeto que se pretende localizar em Sintra. Essas instalações acolherem em 2020 e 2021 grande parte dos cursos promovidos pelo Iscte no âmbito do programa UpSkills, aí tendo sido localizados 9 grupos de formação, abrangendo um total de cerca de 180 estudantes. Numa primeira fase, o Iscte planeia mobilizar 10 salas de formação com dimensão aproximada de 50m2, assim como um Auditório com capacidade para cerca de 80 pessoas e o espaço do Fab Lab no qual serão instalados os laboratórios de Robótica e Redes. As salas a mobilizar têm flexibilidade para acolher o funcionamento de laboratórios informáticos e de audiovisuais, que apoiarão o funcionamento de alguns dos cursos previstos. Através de uma candidatura submetida, e já aprovada, ao POR Lisboa o Iscte planeia equipar estes laboratórios até ao início dos novos cursos.
C. IMPACTO DO(S) PROGRAMA(S) DE FORMAÇÃO
O projeto contribuirá para as seguintes metas:
• 60% dos jovens de 20 anos a participar no ensino superior até 2030 (enquanto era cerca de 51% em 2020): O projeto contribuirá para esta meta estimando envolver 510 jovens de 20 anos em cursos de licenciatura e de especialização.
• 50% de graduados do ensino superior entre a população de 30-34 anos até 2030 (enquanto era cerca de 37% em 2020): O projeto contribuirá para esta meta por via dos adultos abrangidos, estimando-se que 168 diplomados (20% dos diplomados dos cursos de licenciatura e 30% dos diplomados dos cursos de pós-graduação) .
• Aumentar em cinco vezes o número de adultos em formação ao longo da vida em todas as IES, em articulação com empregadores, até 2030: O projeto contribuirá para esta meta envolvendo 1100 adultos em aprendizagem ao longo da vida no ensino superior através dos vários programas de formação pós-graduada e de especialização contemplados no eixo Impulso Adultos.
A estimativa do impacto previsto do contributo relativo da candidatura para cumprimento das metas nacionais é a seguinte:
a. Os programas de formação do projeto Mais Digital incluem-se todos em áreas STEAM.
b. O projeto abrangerá um total de 650 jovens em cursos de áreas STEAM contribuindo com 5,4% da meta de diplomados em áreas STEAM. O cálculo do contributo para a meta global assume o pressuposto de que no Impulso STEAM se pretende atingir 10 mil diplomados ao longo do período de implementação do PRR.
c. O projeto contribuirá com 4,8% da meta de novos participantes em formações curtas de âmbito superior, de nível inicial e de pós-graduação, apoiados até ao final de 2025.
d.
Adicionalmente, consideram-se ainda as seguintes metas:
d. Atingir em 2025 uma taxa de participação de raparigas e mulheres nas ofertas STEAM de 30% nas ofertas abrangidas pelo projeto (representa um crescimento de 10 p.p face à taxa atualmente verificada no Iscte (20% nos cursos de engenharia informática e de telecomunicações).
e. Atingir em 2025 uma taxa de participação de adultos no conjunto das ofertas abrangidas pelo projeto superior a 50%.
f.
g. Aprovar um regulamento de suporte à estratégia de microcredenciação.
h. Atingir a meta de 5% de alunos inscritos nos cursos de licenciatura provenientes de escolas TEIP.
D. DESCRIÇÃO DO NÍVEL RELATIVO DE ENVOLVIMENTO DOS PARCEIROS DO CONSÓRCIO
A parceria constituída pelo Iscte para o projeto Emprego Digital compreende uma grande diversidade de entidades, garantindo um amplo quadro de participação e de resposta aos diferentes domínios de envolvimento necessários à boa execução do projeto. No quadro seguinte apresenta-se a parceria responsável pela implementação deste projeto bem como o tipo de envolvimento que nele vão assumir:
Entidade | Tipo de Envolvimento |
Líder do Consórcio | |
Iscte | Organização e implementação dos programas formativos Construção da Escola de Sintra Gestão e funcionamento da nova escola Iscte-Sintra Coordenação pedagógica do projeto formativo Dinamização da rede de colaboração associada ao projeto Mais Digital: Conhecimento. Formação. Emprego |
Municípios | |
Câmara Municipal de Sintra | Parceiro estratégico no desenvolvimento do projeto Cedência do terreno para instalação do Iscte-Sintra Cofinanciamento das atividades do desenvolvimento do projeto Apoio à instalação Atração de estudantes Apoio a estudantes economicamente carenciados Articulação com a rede escolar concelhia Codefinição de programas de formação Articulação com tecido empregador |
Câmara Municipal da Amadora | Atração de estudantes Articulação com a rede escolar concelhia Codefinição de programas de formação Apoio à instalação |
Câmara Municipal de Odivelas | |
Área Metropolitana de Lisboa | Articulação com os municípios da AML Codefinição da estratégia formativa Dinamização de procura Mobilização de parceiros relevantes Apoio na identificação de fontes complementares de financiamento |
Escolas e Centros de Conhecimento | |
INDEG | Diversificação da oferta formativa pós-graduada no domínio da gestão |
Instituto de Políticas Públicas | Desenvolvimento de programas de formação pós-graduada e de mestrado para apoiar a transição digital na administração pública |
AUDAX | Codefinição de programas de formação |
ETIC – Escola de Tecnologias Inovação e Criação | Codefinição de programas de formação Articulação de programas formativos O Iscte e a ETIC desenvolveram um programa formativo conjunto que inclui três novas pós-graduações (Indústrias Criativas e Sustentabilidade; Design para a Inovação Social e Sustentabilidade e Bio economia) e um leque de dez novos cursos de curta duração nos domínios da imagem e animação (entre as 30h e as 80h de duração) que se alinham com o objetivo de diversificação da oferta. |
Caixa Geral de Depósitos | Codefinição dos programas de formação |
Entidade | Tipo de Envolvimento |
Cisco | Encaminhamento de quadros para formação Disponibilização de lugares de estágio Disponibilização de recursos humanos para a docência em domínios especializados O Iscte e a Cisco celebraram um Memorando de Entendimento com vista ao desenvolvimento de competências digitais e à criação de um campus inteligente. Esta parceria surge ao abrigo do Programa Country Digital Acceleration da Cisco, que tem como objetivo acelerar o processo de transição digital do país. A colaboração com a Caixa Geral de Depósitos encontra-se protocolada e visa abranger 1000 funcionários e a colaboração com o Metropolitano de Lisboa encontra-se protocolada e visa abranger 155 funcionários. Em ambos os casos, prevêem-se programas específicos de pós-graduação vocacionado para apoiar a mobilização de novos recursos digitais na gestão de projetos. |
Microsoft | |
Metropolitano de Lisboa | |
Secretaria-Geral do Ministério das Finanças | Programa formativo conjunto nos domínios do Marketing Digital, da Cibersegurança, da Gestão de Dados e dos Sistemas e Tecnologias de Informação que constituem apostas prioritárias para o desenvolvimento de competências dos quadros técnicos da SGMF. |
Associações | |
Câmara de Comércio Luso- Alemã | Codefinição dos programas de formação Articulaçao com empresas e disponibilização de lugares de estágio Disponibilização de recursos humanos para a docência em domínios especializados |
Startup Sintra | Desenvolvimento de projetos conjuntos nos domínios da inovação, empreendedorismo e investigação Codefinição dos programas de formação Articulação e mobilização do tecido empresarial, incluindo a dinamização da procura de formação Colaboração do desenvolvimento de projetos de apoio à transição digital |
Associação Empresarial do Concelho de Sintra | |
Associação Portuguesa das Comunicações |
O modelo de governação do consórcio MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego é aberto à participação das entidades envolvidas, integrando as dimensões estratégica, executiva e operacional de forma a criar condições de coordenação, de gestão e de implementação do projeto.
O modelo de governação contempla como linhas de orientação: i) assegurar uma prática colaborativa e potenciar o contributo de cada um dos seus membros; ii) criar condições para promover condições de sustentabilidade do projeto ; iii) criar condições para uma gestão eficiente e transparente dos recursos financeiros e um escrutínio regular da sua atividade; iv) integrar as dimensões operacional e estratégica ao longo de todo o tempo de implementação do projeto; v) tornar efetiva a dimensão de proximidade ao território e ao tecido económico e social que guia o racional estratégico subjacente ao projeto MAIS DIGITAL e ao consórcio que o propõe.
A figura seguinte ilustra o modelo de governação do consórcio MAIS DIGITAL, sendo que a descrição do mesmo é feita no campo específico do formulário de candidatura online.
GTE3
Secretariado Técnico
Conselho Estratégico
Direção do Consórcio
Modelo de Governação do consórcio MAIS DIGITAL
Consórcio
MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego
ISCTE-IUL
GTE1
Rede Alargada de Parceiros
GTE2
E. ANÁLISE ESTIMADA PARA ALAVANCAR OUTRAS FONTES DE COFINANCIAMENTO
As fontes de financiamento complementar passíveis de serem mobilizadas correspondem, em grande medida, a programas comunitários, e também nacionais, de financiamento às atividades de investigação e inovação, transferência de tecnologia e ensino e formação. Incluem-se neste âmbito o próprio Programa de Recuperação e Resiliência, os Fundos Estruturais e os Programa Comunitários com gestão centralizada.
A nível nacional, importa destacar o apoio financeiro atribuído pela CMS ao desenvolvimento do projeto que compreende a cedência do terreno para instalação da escola inicialmente considerada no âmbito do projeto, o apoio financeiro às atividades de desenvolvimento do projeto até à instalação da Escola durante três anos conforme protocolo assinado e a possibilidade de criar um sistema de bolsas para apoiar os jovens residentes no concelho que sejam economicamente carenciados.
O momento em que nos encontramos de transição entre quadros comunitários de apoio não facilita o exercício de estimar que fontes será viável mobilizar em concreto e quanto podem representar para o financiamento do projeto a desenvolver.
Porém, o alinhamento do projeto Mais Digital: Conhecimento. Formação. Emprego com as agendas centrais da política de coesão e dos instrumentos de apoio ao conhecimento constituem importantes atributos para o esforço de captação de financiamento complementar. Essa capacidade é alavancada, também, pela própria abrangência do projeto e o quadro de parcerias que sustentam o seu desenvolvimento. Em particular, a cooperação com o universo empresarial reforçará as condições críticas para apresentar candidaturas relevantes e potenciar as suas condições de competitividade.
Anexo B e D detalhado
Aviso 2021-C06-02 PRR
ENQUADRAMENTO
SÚMULA DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS / SÍNTESE DO PROJETO
O Iscte – Instituto Universitário de Lisboa (Iscte), submete como proposta para a celebração de um contrato programa no âmbito dos Programas Impulso Jovens STEAM e Impulso Adultos, no âmbito Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), o projeto MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego.
O projeto, liderado pelo Iscte, envolve uma ampla parceria para a sua implementação: entidades empresarias, câmaras municipais, estabelecimentos de ensino e associações. Os
programas formativos contemplados – para jovens e adultos – inscrevem-se todos nas áreas STEAM e dão resposta ao objetivo geral de aumentar a graduação de jovens, mulheres e adultos no ensino superior nestas áreas.
Enquadrado no plano de desenvolvimento estratégico do Iscte, o projeto visa prosseguir e consolidar a sua trajetória através (1) da dinamização e inovação da oferta formativa em tecnologias digitais aplicadas a diversos sectores e contextos organizacionais, (2) da melhoria das condições de atratividade e de sucesso de novos estudantes, jovens e adultos
(incluindo M23, mulheres, jovens de cursos profissionais e estudantes estrangeiros), (3) do impulso à aprendizagem ao longo da vida, através da renovação e reforço da oferta de
formação pós-graduada de curta duração em tecnologias digitais e outras, orientada para a re-conversão e re-qualificação de adultos e do aprofundamento do sistema de credenciação e microcredenciação.
A dinamização da oferta de ensino superior em vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa constitui um pilar fundamental do projeto, contribuindo para dar resposta à escassez de resposta existente na região e, desse modo, promover o acesso ao ensino superior de jovens e adultos.
Simultaneamente, o projeto constituirá um espaço de conhecimento e de inovação no domínio das tecnologias digitais, disponibilizando cursos inteiramente novos e distintos dos já existente a nível nacional. Isto é, promoverá uma formação inovadora, alternativa ao paradigma predominante de formação em engenharia, combinando as áreas disciplinares das
tecnologias digitais com as áreas disciplinares das ciências sociais, empresariais e humanidades. Deste modo, o projeto desenvolve uma abordagem compreensiva aos desafios da aplicação, difusão e apropriação das tecnologias, num ambiente pluridisciplinar de valorização da interação tecnologia e sociedade.
O programa formativo, no âmbito do Impulso Jovens STEAM, contempla:
□ Cursos de licenciatura em áreas STEAM, mobilizando os 11 novos cursos desenhados especificamente para a Escola de Sintra.
□ Cursos curtos de especialização, seguidos de estágio profissional, que permitirão cumprir uma parte dos cursos de licenciatura.
□ Cursos curtos de preparação para o acesso ao ensino superior, como ferramenta de apoio à melhoria das condições de acesso ao ensino superior de mulheres e de jovens que
concluem o secundário nas vias profissionais.
O programa de formação, no âmbito do Impulso Adultos, contempla:
□ Pós-graduações e mestrados profissionais em áreas STEAM orientados para promover a formação ao longo da vida da população ativa.
□ Cursos intensivos de especialização profissional no domínio das tecnologias digitais vocacionados para a (re)qualificação profissional de ativos.
□ Percursos de formação de curta duração dirigidos a ativos que cobrem um amplo leque de temas e beneficiam das propostas curriculares dos novos cursos da escola Iscte-Sintra. É neste contexto que o projeto do Iscte procura contribuir para:
□ Corrigir o défice de oferta de formação superior no domínio das tecnologias de informação e comunicação;
□ Mitigar as assimetrias no acesso ao ensino superior que caracterizam a coroa Norte da AML, através de uma estratégia de proximidade, de flexibilização e de adequação da oferta formativa;
□ Aumentar o número de alunos em cursos STEAM, com reforço da representatividade das mulheres e dos alunos do ensino profissional nestas áreas de formação;
□ Acelerar a transformação digital da economia portuguesa, apoiando a qualificação de recursos humanos capacitados para o exercício de novas competências e profissões.
□ Contribuir para a inclusão social não só dos jovens, mas também dos adultos na vida ativa, preparando-os para as exigências decorrentes da digitalização do emprego.
O projeto responde aos desafios da transição digital, assumindo como objetivo promover a formação e o emprego, a difusão de conhecimento, a inovação e a utilização das tecnologias digitais. Mas responde também aos objetivos de coesão territorial, de igualdade de oportunidades e de aprendizagem ao longo da vida.
A ambição do projeto permitirá introduzir uma mudança estrutural inovadora no ensino superior, com impacto e resultados que perdurarão no tempo.
CRONOGRAMA DO PROJETO (PEENCHIDO AUTOMATICAMENTE)
DATA INÍCIO | DATA FIM | Nº MESES |
2021-12-02 | 2026-06-30 | 55 |
IDENTIFICAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DA IES PROMOTORA LÍDER
NOME OU DESIGNAÇÃO SOCIAL
ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA
MORADA (SEDE SOCIAL) XX XXX XXXXXX XXXXXXX
XXXXXXXXXX XXXXXX
XXXXXXXX
Xxxxxx
TELEFONE(S) 000000000
SITIO WEB
xxxx://xxx.xxxxx-xxx.xx/xxxx.xxxx
XXXXXX XXXXXX 0000-000
XXXXXXXX
Xxxxxx - Xxxxxx
IES COPROMOTORAS
NIF COPROMOTOR PRIV. / PÚB. CARTA / DECLARAÇÃO |
Não existem copromotores registados... |
ENTIDADES ENVOLVIDAS
NIF PARCEIRO PRIV./PÚB. |
500919844 Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã Privado |
502581042 Escola Técnica de Imagem e Comunicação Aplicada, Ldª. Privado |
513288724 SSTBC - Associação para a promoção do Empreendedorismo e Embregabilidade Privado |
501607749 APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações Privado |
500192855 Metropolitano de Lisboa, EPE Público |
500051062 Câmara Municipal de Sintra Público |
500968357 Associação Empresarial do Concelho de Sintra Privado |
509744036 IPPS-IUL Instituto para as Políticas Públicas e Sociais Privado |
502080531 ASSOCIAÇÃO INDEG-ISCTE Executive Education Privado |
504293125 Câmara Municipal de Odivelas Público |
NIF PARCEIRO PRIV./PÚB. |
505456010 Câmara Municipal da Amadora Público |
502177080 Câmara Municipal de Mafra Público |
504727060 Cisco Systems Portugal – Sistemas Informáticos, Sociedade Unipessoal, Lda Privado |
600013855 Secretaria-Geral do Ministério das Finanças Público |
507401549 UNIAUDAX – Centro de Investigação e Apoio ao Empreendedorismo e Empresas Familiares do. ISCTE-IUL Privado |
500960046 Caixa Geral de Depósitos SA Público |
502826126 Área Metropolitana de Lisboa Público |
MODELO DE GOVERNAÇÃO DO CONSÓRCIO
TOPICOS
MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego
O modelo de governação do consórcio MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego é aberto à participação das entidades envolvidas, integrando as dimensões estratégica, executiva e operacional de forma a criar condições de coordenação, de gestão e de implementação do projeto.
O modelo de governação contempla como linhas de orientação: i) assegurar uma prática colaborativa e potenciar o contributo de cada um dos seus membros; ii) criar condições para
promover condições de sustentabilidade do projeto ; iii) criar condições para uma gestão eficiente e transparente dos recursos financeiros e um escrutínio regular da sua atividade; iv) integrar as dimensões operacional e estratégica ao longo de todo o tempo de implementação do projeto; v) tornar efetiva a dimensão de proximidade ao território e ao tecido económico e social que guia o racional estratégico subjacente ao projeto MAIS DIGITAL e ao consórcio que o propõe.
Integram o modelo de governação os seguintes órgãos:
Iscte-IUL: É a entidade promotora do projeto e encabeça a estrutura de governação proposta. Cabe ao Iscte-IUL aprovar, sob proposta da Direção, o regulamento de funcionamento do consórcio e acompanhar, supervisionar e orientar a execução global do projeto. Sob proposta da Direção, designa os elementos que integram o Conselho Estratégico e aprova a entrada de novos membros na parceria.
Conselho Estratégico: É composto por representantes dos parceiros nucleares do projeto – identificados na candidatura - , podendo ser aberto à participação de outras entidades e personalidades externas sob proposta da Direção e aprovação do Iscte-IUL. Tem por missão aconselhar estrategicamente os restantes órgãos do consórcio relativamente ao desenvolvimento do projeto nas suas diferentes vertentes. O Conselho Estratégico reúne pelo menos duas vezes por ano e é presidido pelo Diretor do consórcio.
Direção: É o órgão executivo e tem por missão assegurar a gestão do projeto e do funcionamento do consórcio, assegurando a concretização das diferentes atividades que lhe dão forma. A direção é composta por entre 1 a 3 membros designados pelo Iscte, , podendo integrar a participação dos municípios e das empresas envolvidas na parceria. É o órgão
responsável pelos instrumentos e atividades de planeamento, gestão, comunicação e reporte da atividade do consórcio, sendo responsável pela articulação e organização da prestação de contas junto do Programa de Recuperação e Resiliência. Dinamiza a parceria e a conceção de novos projetos conjuntos, assegura a interlocução do consórcio com os diferentes stakeholders e promove a identificação e mobilização de fontes complementares de financiamento. Assegura o reporte da atividade do consórcio.
A Direção é apoiada na sua função por um Secretariado Executivo que apoio a Direção no desenvolvimento das atividades inerentes à gestão do consórcio e do projeto a implementar.
Rede Alargada de Parceiros: Integra representantes do conjunto de entidades que se associem à implementação e dinamização do projeto, além daqueles que constituem o núcleo
principal de parceiros. As formas e objetivos de colaboração com cada uma das entidades serão protocoladas individualmente com a entidade promotora do projeto e serão o resultado da missão, competências e objetivos de cada um dos membros que integram a rede. A Rede Alargada de Parceiros tem por objetivo coordenar um conjunto diverso de iniciativas (apoio ao desenvolvimento dos programas formativos, atribuição de bolsas, organização de formação em contexto de trabalho, promoção de projetos de inovação e investigação, entre outros) que contribuam para a boa execução do projeto e para maximizar os seus efeitos e quadro de sustentabilidade. A dinamização da rede de parceiros é feita pela Direção e pode assumir formas diversas consoante a natureza e âmbito das iniciativas em curso. A Rede Alargada de Parceiros reúne de forma plenária pelo menos uma vez por ano sob convite da Direção.
Grupos de Trabalho Especializados: São constituídos pelo Iscte-IUL por proposta da Direção e têm por missão apoiar na dinamização e implementação de componentes específicas do projeto. É um órgão de natureza técnica que pode assegurar o desenvolvimento de projetos específicos, articulando membros internos ou externos ao consórcio. O seu funcionamento tem por base a criação de Grupos de Trabalho em função de temas ou projetos a dinamizar.
O modo de organização dos órgãos de governo do consórcio MAIS DIGITAL: Conhecimento. Formação. Emprego é ilustrado através de uma figura incluída na memória descritiva do
projeto.
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO
NOME
Xxxxx Xxxxxxxxx
TELEFONE
000000000000
PROJETO
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
Impulso | Programa de | Cursos curtos de | ISCTE - | > Câmara de | 2022-09- | 2025-06- | 34 |
Jovens | Cursos de | especialização do | INSTITUTO | Comércio e | 01 | 30 | |
Especialização | ensino superior | UNIVERSITÁRIO | Indústria Luso- | ||||
com 4 semestres | DE LISBOA | Alemã; | |||||
de formação o | > SSTBC - | ||||||
último dos quais | Associação para a | ||||||
em contexto de | promoção do | ||||||
trabalho | Empreendedorismo | ||||||
e Embregabilidade; | |||||||
> APDC – | |||||||
Associação | |||||||
Portuguesa para o | |||||||
Desenvolvimento | |||||||
das Comunicações; | |||||||
> Câmara | |||||||
Municipal de Sintra | |||||||
; | |||||||
> Associação | |||||||
Empresarial do | |||||||
Concelho de Sintra; | |||||||
> IPPS-IUL | |||||||
Instituto para as | |||||||
Políticas Públicas e | |||||||
Sociais; | |||||||
> Câmara | |||||||
Municipal de | |||||||
Odivelas; | |||||||
> Câmara | |||||||
Municipal da |
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
Amadora; | |||||||
> Câmara | |||||||
Municipal de | |||||||
Mafra; | |||||||
> Cisco Systems | |||||||
Portugal – | |||||||
Sistemas | |||||||
Informáticos, | |||||||
Sociedade | |||||||
Unipessoal, Lda; | |||||||
> UNIAUDAX – | |||||||
Centro de | |||||||
Investigação e | |||||||
Apoio ao | |||||||
Empreendedorismo | |||||||
e Empresas | |||||||
Familiares do. | |||||||
ISCTE-IUL; | |||||||
Impulso | Licenciaturas | Cursos de | ISCTE - | > Câmara de | 2022-09- | 2026-06- | 46 |
Jovens | STEAM | licenciatura em | INSTITUTO | Comércio e | 01 | 30 | |
tecnologias digitais | UNIVERSITÁRIO | Indústria Luso- | |||||
com uma | DE LISBOA | Alemã; | |||||
abordagem | > SSTBC - | ||||||
compreensiva da | Associação para a | ||||||
relação tecnologia | promoção do | ||||||
e sociedade, | Empreendedorismo | ||||||
capacitando os | e Embregabilidade; | ||||||
estudantes para os | > APDC – | ||||||
desafios da | Associação | ||||||
aplicação, difusão e | Portuguesa para o |
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
contextos organizacionais. | Desenvolvimento das Comunicações; > Câmara | ||||||
Municipal de Sintra | |||||||
; | |||||||
> Associação | |||||||
Empresarial do | |||||||
Concelho de Sintra; | |||||||
> IPPS-IUL | |||||||
Instituto para as | |||||||
Políticas Públicas e | |||||||
Sociais; | |||||||
> Cisco Systems | |||||||
Portugal – | |||||||
Sistemas | |||||||
Informáticos, | |||||||
Sociedade | |||||||
Unipessoal, Lda; | |||||||
> UNIAUDAX – | |||||||
Centro de | |||||||
Investigação e | |||||||
Apoio ao | |||||||
Empreendedorismo | |||||||
e Empresas | |||||||
Familiares do. | |||||||
ISCTE-IUL; | |||||||
Impulso Adultos | Programa de Pós- graduações | □ Pós-graduações e mestrados profissionais em áreas STEAM | ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA | > Escola Técnica de Imagem e Comunicação Aplicada, Ldª.; | 2022-09- 01 | 2024-12- 31 | 28 |
apropriação das
tecnologias digitais em diferentes sectores e
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
população ativa. | > SSTBC - | ||||||
Esta oferta assume | Associação para a | ||||||
como principal | promoção do | ||||||
vocação a | Empreendedorismo | ||||||
especialização | e Embregabilidade; | ||||||
(Upskilling) de | > APDC – | ||||||
adultos | Associação | ||||||
empregados nas | Portuguesa para o | ||||||
suas áreas de | Desenvolvimento | ||||||
competência e | das Comunicações; | ||||||
apoiar processos | > Metropolitano de | ||||||
de atualização e | Lisboa, EPE; | ||||||
requalificação | > Câmara | ||||||
profissional. | Municipal de Sintra | ||||||
; | |||||||
> Associação | |||||||
Empresarial do | |||||||
Concelho de Sintra; | |||||||
> IPPS-IUL | |||||||
Instituto para as | |||||||
Políticas Públicas e | |||||||
Sociais; | |||||||
> ASSOCIAÇÃO | |||||||
INDEG-ISCTE | |||||||
Executive | |||||||
Education; | |||||||
> Cisco Systems | |||||||
Portugal – | |||||||
Sistemas | |||||||
Informáticos, | |||||||
Sociedade |
orientados para promover a
formação ao longo
da vida da
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
Unipessoal, Lda; > Secretaria-Geral do Ministério das Finanças; > UNIAUDAX – Centro de Investigação e Apoio ao Empreendedorismo e Empresas Familiares do. ISCTE-IUL; > Caixa Geral de Depósitos SA ; > Área Metropolitana de Lisboa; | |||||||
Impulso Adultos | Programa de Cursos Intensivos de Especialização | □ Cursos intensivos de especialização profissional no domínio das tecnologias digitais especialmente vocacionados para a (re)qualificação profissional de ativos para os novos empregos da economia digital. Esta oferta apoia-se | ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA | > Câmara de Comércio e Indústria Luso- Alemã; > SSTBC - Associação para a promoção do Empreendedorismo e Embregabilidade; > APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento | 2023-01- 01 | 2024-12- 31 | 24 |
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
programa UpSkills , | das Comunicações; | ||||||
prevendo-se que | > Câmara | ||||||
venha a ser | Municipal de Sintra | ||||||
oferecida em | ; | ||||||
contextos de | > Associação | ||||||
proximidade nos | Empresarial do | ||||||
municípios da | Concelho de Sintra; | ||||||
Amadora, Odivelas | > Câmara | ||||||
e Mafra. | Municipal de | ||||||
Odivelas; | |||||||
> Câmara | |||||||
Municipal da | |||||||
Amadora; | |||||||
> Câmara | |||||||
Municipal de | |||||||
Mafra; | |||||||
> Cisco Systems | |||||||
Portugal – | |||||||
Sistemas | |||||||
Informáticos, | |||||||
Sociedade | |||||||
Unipessoal, Lda; | |||||||
> UNIAUDAX – | |||||||
Centro de | |||||||
Investigação e | |||||||
Apoio ao | |||||||
Empreendedorismo | |||||||
e Empresas | |||||||
Familiares do. | |||||||
ISCTE-IUL; | |||||||
> Área |
nos programas formativos
desenvolvidos pelo
Iscte no âmbito do
INICIATIVAS | MEDIDAS | DESCRIÇÃO | ENTIDADE EXECUTORA | ENTIDADES ENVOLVIDAS | DATA INÍCIO ATIVIDADE | DATA FIM ATIVIDADE | DURAÇÃO TOTAL DA MEDIDA (MESES) |
Metropolitana de Lisboa; | |||||||
Impulso Adultos | Programa de Formações de Curta Duração | Percursos de formação de curta duração dirigidos a ativos (com duração variável entre 25h e 100h) que cobrem um amplo leque de temas e beneficiam na sua organização das propostas curriculares dos novos cursos de licenciatura e especialização. Estes cursos estarão abertos à participação de ativos sem grau académico de nível superior. | ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA | > Câmara de Comércio e Indústria Luso- Alemã; > Escola Técnica de Imagem e Comunicação Aplicada, Ldª.; > SSTBC - Associação para a promoção do Empreendedorismo e Embregabilidade; > APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações; > Metropolitano de Lisboa, EPE; > Câmara Municipal de Sintra ; > Associação Empresarial do Concelho de Sintra; > IPPS-IUL Instituto para as | 2021-12- 02 | 2021-12- 02 | 1 |
DATA DURAÇÃO INICIATIVAS MEDIDAS DESCRIÇÃO ENTIDADE ENTIDADES INÍCIO DATA FIM TOTAL DA EXECUTORA ENVOLVIDAS ATIVIDADE ATIVIDADE MEDIDA (MESES) |
Políticas Públicas e Sociais; > ASSOCIAÇÃO INDEG-ISCTE Executive Education; > Cisco Systems Portugal – Sistemas Informáticos, Sociedade Unipessoal, Lda; > Secretaria-Geral do Ministério das Finanças; > UNIAUDAX – Centro de Investigação e Apoio ao Empreendedorismo e Empresas Familiares do. ISCTE-IUL; > Caixa Geral de Depósitos SA ; > Área Metropolitana de Lisboa; |
METAS PROPOSTAS
METAS ANUAIS E KPI
INDICADOR / KPI | UNIDADE | MEDIDA | INICIATIVA |
Inscritos | Nº | Licenciaturas STEAM | Impulso Jovens |
2021 | META DA ATIVIDADE | 2022 | |
0 | 125 | ||
2023 | 2024 | ||
150 | 0 | ||
2025 | 2026 | ||
0 | 0 |
CONTRIBUTO PARA AS METAS IMPULSO JOVENS STEAM / ADULTOS DOS PRR E DAS METAS NACIONAIS
60% DOS JOVENS DE 20 ANOS A PARTICIPAR NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 51% EM 2020)
248
50% DE GRADUADOS DO ENSINO SUPERIOR ENTRE A POPULAÇÃO DE 30-34 ANOS ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 37% EM 2020)
55
0
AUMENTAR EM CINCO VEZES O NÚMERO DE ADULTOS EM FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA EM TODAS AS IES, EM ARTICULAÇÃO COM EMPREGADORES, ATÉ 2030
1
PELO MENOS 25 PROGRAMAS DE FORMAÇÃO SUPERIOR EM ÁREAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENGENHARIA, ARTES/HUMANIDADES E MATEMÁTICA (STEAM), ATÉ AO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
220
PELO MENOS 10 MIL DIPLOMADOS ANUAIS ADICIONAIS EM CURSOS/CICLOS DE ESTUDO DE ENSINO SUPERIOR EXCLUSIVAMENTE EM ÁREAS STEAM, FACE A 2020
0
PELO MENOS 23 MIL PARTICIPANTES EM FORMAÇÕES CURTAS DE ÂMBITO SUPERIOR, DE NÍVEL INICIAL E DE PÓS-GRADUAÇÃO, APOIADOS ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2025, COM UMA META INTERMÉDIA DE 15 MIL (2.º TRIMESTRE DE 2023)
INSTALAÇÃO DE UMA REDE DE, PELO MENOS, 10 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA EM COLABORAÇÃO COM
0
EMPREGADORES, PARA CURSOS DE CURTA DURAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, COM PELO MENOS 4 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO INTERIOR DO PAÍS, ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023.
INDICADOR / KPI UNIDADE MEDIDA INICIATIVA
Inscritos Nº Programa de Cursos de Especialização Impulso Jovens
META DA ATIVIDADE
2021 2022
nº
125
2023 2024
125
125
2025 2026
0
0
CONTRIBUTO PARA AS METAS IMPULSO JOVENS STEAM / ADULTOS DOS PRR E DAS METAS NACIONAIS
60% DOS JOVENS DE 20 ANOS A PARTICIPAR NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 51% EM 2020)
263
50% DE GRADUADOS DO ENSINO SUPERIOR ENTRE A POPULAÇÃO DE 30-34 ANOS ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 37% EM 2020)
105
0
AUMENTAR EM CINCO VEZES O NÚMERO DE ADULTOS EM FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA EM TODAS AS IES, EM ARTICULAÇÃO COM EMPREGADORES, ATÉ 2030
1
PELO MENOS 25 PROGRAMAS DE FORMAÇÃO SUPERIOR EM ÁREAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENGENHARIA, ARTES/HUMANIDADES E MATEMÁTICA (STEAM), ATÉ AO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
319
PELO MENOS 10 MIL DIPLOMADOS ANUAIS ADICIONAIS EM CURSOS/CICLOS DE ESTUDO DE ENSINO SUPERIOR EXCLUSIVAMENTE EM ÁREAS STEAM, FACE A 2020
0
PELO MENOS 23 MIL PARTICIPANTES EM FORMAÇÕES CURTAS DE ÂMBITO SUPERIOR, DE NÍVEL INICIAL E DE PÓS-GRADUAÇÃO, APOIADOS ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2025, COM UMA META INTERMÉDIA DE 15 MIL (2.º TRIMESTRE DE 2023)
INSTALAÇÃO DE UMA REDE DE, PELO MENOS, 10 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA EM COLABORAÇÃO COM
0
EMPREGADORES, PARA CURSOS DE CURTA DURAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, COM PELO MENOS 4 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO INTERIOR DO PAÍS, ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023.
INDICADOR / KPI | UNIDADE | MEDIDA | INICIATIVA |
Inscritos | Nº | Programa de Pós-graduações | Impulso Adultos |
META DA ATIVIDADE
2021 | 2022 | |
0 | 100 | |
2023 | 2024 | |
100 | 100 | |
2025 | 2026 | |
0 | 0 |
CONTRIBUTO PARA AS METAS IMPULSO JOVENS STEAM / ADULTOS DOS PRR E DAS METAS NACIONAIS
60% DOS JOVENS DE 20 ANOS A PARTICIPAR NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 51% EM 2020)
0
50% DE GRADUADOS DO ENSINO SUPERIOR ENTRE A POPULAÇÃO DE 30-34 ANOS ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 37% EM 2020)
150
300
AUMENTAR EM CINCO VEZES O NÚMERO DE ADULTOS EM FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA EM TODAS AS IES, EM ARTICULAÇÃO COM EMPREGADORES, ATÉ 2030
1
PELO MENOS 25 PROGRAMAS DE FORMAÇÃO SUPERIOR EM ÁREAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENGENHARIA, ARTES/HUMANIDADES E MATEMÁTICA (STEAM), ATÉ AO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
0
PELO MENOS 10 MIL DIPLOMADOS ANUAIS ADICIONAIS EM CURSOS/CICLOS DE ESTUDO DE ENSINO SUPERIOR EXCLUSIVAMENTE EM ÁREAS STEAM, FACE A 2020
300
PELO MENOS 23 MIL PARTICIPANTES EM FORMAÇÕES CURTAS DE ÂMBITO SUPERIOR, DE NÍVEL INICIAL E DE PÓS-GRADUAÇÃO, APOIADOS ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2025, COM UMA META INTERMÉDIA DE 15 MIL (2.º TRIMESTRE DE 2023)
INSTALAÇÃO DE UMA REDE DE, PELO MENOS, 10 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA EM COLABORAÇÃO COM
0
EMPREGADORES, PARA CURSOS DE CURTA DURAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, COM PELO MENOS 4 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO INTERIOR DO PAÍS, ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023.
INDICADOR / KPI UNIDADE MEDIDA INICIATIVA
Inscritos Nº Programa de Cursos Intensivos de Especialização
Impulso Adultos
META DA ATIVIDADE
2021 2022
0
0
2023 | 2024 | |
100 | 100 | |
2025 | 2026 | |
100 | 0 |
CONTRIBUTO PARA AS METAS IMPULSO JOVENS STEAM / ADULTOS DOS PRR E DAS METAS NACIONAIS
60% DOS JOVENS DE 20 ANOS A PARTICIPAR NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 51% EM 2020)
0
50% DE GRADUADOS DO ENSINO SUPERIOR ENTRE A POPULAÇÃO DE 30-34 ANOS ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 37% EM 2020)
0
300
AUMENTAR EM CINCO VEZES O NÚMERO DE ADULTOS EM FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA EM TODAS AS IES, EM ARTICULAÇÃO COM EMPREGADORES, ATÉ 2030
1
PELO MENOS 25 PROGRAMAS DE FORMAÇÃO SUPERIOR EM ÁREAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENGENHARIA, ARTES/HUMANIDADES E MATEMÁTICA (STEAM), ATÉ AO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
0
PELO MENOS 10 MIL DIPLOMADOS ANUAIS ADICIONAIS EM CURSOS/CICLOS DE ESTUDO DE ENSINO SUPERIOR EXCLUSIVAMENTE EM ÁREAS STEAM, FACE A 2020
300
PELO MENOS 23 MIL PARTICIPANTES EM FORMAÇÕES CURTAS DE ÂMBITO SUPERIOR, DE NÍVEL INICIAL E DE PÓS-GRADUAÇÃO, APOIADOS ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2025, COM UMA META INTERMÉDIA DE 15 MIL (2.º TRIMESTRE DE 2023)
INSTALAÇÃO DE UMA REDE DE, PELO MENOS, 10 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA EM COLABORAÇÃO COM
0
EMPREGADORES, PARA CURSOS DE CURTA DURAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, COM PELO MENOS 4 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO INTERIOR DO PAÍS, ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023.
INDICADOR / KPI | UNIDADE | MEDIDA | INICIATIVA |
Inscritos | Nº | Programa de Formações de Curta Duração | Impulso Adultos |
META DA ATIVIDADE | |||
2021 | 2022 | ||
0 | 125 | ||
2023 | 2024 | ||
125 | 125 | ||
2025 | 2026 | ||
125 | 0 |
CONTRIBUTO PARA AS METAS IMPULSO JOVENS STEAM / ADULTOS DOS PRR E DAS METAS NACIONAIS
60% DOS JOVENS DE 20 ANOS A PARTICIPAR NO ENSINO SUPERIOR ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 51% EM 2020)
0
50% DE GRADUADOS DO ENSINO SUPERIOR ENTRE A POPULAÇÃO DE 30-34 ANOS ATÉ 2030 (ENQUANTO ERA CERCA DE 37% EM 2020)
0
500
AUMENTAR EM CINCO VEZES O NÚMERO DE ADULTOS EM FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA EM TODAS AS IES, EM ARTICULAÇÃO COM EMPREGADORES, ATÉ 2030
1
PELO MENOS 25 PROGRAMAS DE FORMAÇÃO SUPERIOR EM ÁREAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENGENHARIA, ARTES/HUMANIDADES E MATEMÁTICA (STEAM), ATÉ AO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
0
PELO MENOS 10 MIL DIPLOMADOS ANUAIS ADICIONAIS EM CURSOS/CICLOS DE ESTUDO DE ENSINO SUPERIOR EXCLUSIVAMENTE EM ÁREAS STEAM, FACE A 2020
500
PELO MENOS 23 MIL PARTICIPANTES EM FORMAÇÕES CURTAS DE ÂMBITO SUPERIOR, DE NÍVEL INICIAL E DE PÓS-GRADUAÇÃO, APOIADOS ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2025, COM UMA META INTERMÉDIA DE 15 MIL (2.º TRIMESTRE DE 2023)
INSTALAÇÃO DE UMA REDE DE, PELO MENOS, 10 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA EM COLABORAÇÃO COM
0
EMPREGADORES, PARA CURSOS DE CURTA DURAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, COM PELO MENOS 4 “ESCOLAS” E/OU “ALIANÇAS” PARA A FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO INTERIOR DO PAÍS, ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023.
ORÇAMENTO
RECEITAS E DESPESAS POR MEDIDA E ATIVIDADE
MEDIDAS | ENTIDADE EXECUTORA | RÚBRICA | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2026 |
ISCTE - | ||||||||
Licenciaturas | INSTITUTO | Obras, infraestruturas, | 0 | 168.000 | 136.000 | 36.000 | 18.000 | 0 |
STEAM | UNIVERSITÁRIO | instalações | ||||||
DE LISBOA | ||||||||
Licenciaturas STEAM | ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA | Custos com equipamentos, desde que sejam amortizados de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis | 0 | 50.000 | 105.000 | 105.000 | 29.000 | 0 |
ISCTE - | Custos com recursos | |||||||
Licenciaturas | INSTITUTO | humanos afetos ao | 43.120 | 426.500 | 951.500 | 951.500 | 514.000 | 0 |
STEAM | UNIVERSITÁRIO | projeto, incluido | ||||||
DE LISBOA | contratação de RH | |||||||
ISCTE - | Custos com transporte e | |||||||
Licenciaturas | INSTITUTO | ajudas de custo para | 0 | 12.500 | 27.500 | 27.500 | 15.000 | 0 |
STEAM | UNIVERSITÁRIO | deslocações de pessoal | ||||||
DE LISBOA | que participe no projeto | |||||||
ISCTE - | Apoios a estudantes, | |||||||
Licenciaturas | INSTITUTO | sob a forma de bolsas, | 0 | 43.563 | 95.838 | 95.838 | 52.275 | 0 |
STEAM | UNIVERSITÁRIO | bolsas de mérito e/ou | ||||||
DE LISBOA | outras. | |||||||
MEDIDAS | ENTIDADE EXECUTORA | RÚBRICA | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2026 |
ISCTE - | Custos com | |||||||
Licenciaturas | INSTITUTO | consumíveis e outros | 10.000 | 22.500 | 52.500 | 52.500 | 27.500 | 0 |
STEAM | UNIVERSITÁRIO | fornecimentos | ||||||
DE LISBOA | ||||||||
ISCTE - | Custos com a aquisição | |||||||
Licenciaturas | INSTITUTO | de serviços a terceiros | 30.000 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
STEAM | UNIVERSITÁRIO | para a implementação | ||||||
DE LISBOA | do projeto | |||||||
Programa de | ISCTE - INSTITUTO | Obras, infraestruturas, | ||||||
Cursos de | 0 | 118.000 | 136.000 | 36.000 | 18.000 | 0 | ||
Especialização | UNIVERSITÁRIO | instalações | ||||||
DE LISBOA | ||||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com recursos | ||||||
Cursos de | INSTITUTO | humanos afetos ao | 33.600 | 391.600 | 791.600 | 791.600 | 391.600 | 0 |
Especialização | UNIVERSITÁRIO | projeto, incluido | ||||||
DE LISBOA | contratação de RH | |||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com transporte e | ||||||
Cursos de | INSTITUTO | ajudas de custo para | 0 | 12.500 | 25.000 | 25.000 | 12.500 | 0 |
Especialização | UNIVERSITÁRIO | deslocações de pessoal | ||||||
DE LISBOA | que participe no projeto | |||||||
Programa de | ISCTE - | Apoios a estudantes, | ||||||
Cursos de | INSTITUTO | sob a forma de bolsas, | 0 | 43.563 | 87.125 | 87.125 | 43.563 | 0 |
Especialização | UNIVERSITÁRIO | bolsas de mérito e/ou | ||||||
DE LISBOA | outras. | |||||||
MEDIDAS | ENTIDADE EXECUTORA | RÚBRICA | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2026 |
Programa de | ISCTE - INSTITUTO | Custos com | ||||||
Cursos de | UNIVERSITÁRIO | consumíveis e outros | 0 | 25.000 | 50.000 | 50.000 | 25.000 | 0 |
Especialização | fornecimentos | |||||||
DE LISBOA | ||||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com a aquisição | ||||||
Cursos de | INSTITUTO | de serviços a terceiros | 20.000 | 37.500 | 75.000 | 75.000 | 37.500 | 0 |
Especialização | UNIVERSITÁRIO | para a implementação | ||||||
DE LISBOA | do projeto | |||||||
ISCTE - | ||||||||
Programa de | INSTITUTO | Obras, infraestruturas, | 0 | 298.000 | 36.000 | 36.000 | 36.000 | 0 |
Pós-graduações | UNIVERSITÁRIO | instalações | ||||||
DE LISBOA | ||||||||
Programa de Pós-graduações | ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA | Custos com equipamentos, desde que sejam amortizados de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis | 0 | 20.000 | 20.000 | 20.000 | 0 | 0 |
ISCTE - | Custos com recursos | |||||||
Programa de | INSTITUTO | humanos afetos ao | 18.480 | 169.000 | 169.000 | 169.000 | 0 | 0 |
Pós-graduações | UNIVERSITÁRIO | projeto, incluido | ||||||
DE LISBOA | contratação de RH | |||||||
ISCTE - | Custos com transporte e | |||||||
Programa de | INSTITUTO | ajudas de custo para | 0 | 5.000 | 5.000 | 5.000 | 0 | 0 |
Pós-graduações | UNIVERSITÁRIO | deslocações de pessoal | ||||||
DE LISBOA | que participe no projeto | |||||||
MEDIDAS | ENTIDADE EXECUTORA | RÚBRICA | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2026 |
ISCTE - | Apoios a estudantes, | |||||||
Programa de | INSTITUTO | sob a forma de bolsas, | 0 | 69.700 | 69.700 | 69.700 | 0 | 0 |
Pós-graduações | UNIVERSITÁRIO | bolsas de mérito e/ou | ||||||
DE LISBOA | outras. | |||||||
ISCTE - | Custos com | |||||||
Programa de | INSTITUTO | consumíveis e outros | 3.000 | 9.000 | 9.000 | 9.000 | 0 | 0 |
Pós-graduações | UNIVERSITÁRIO | fornecimentos | ||||||
DE LISBOA | ||||||||
ISCTE - | Custos com a aquisição | |||||||
Programa de | INSTITUTO | de serviços a terceiros | 10.000 | 15.000 | 15.000 | 15.000 | 0 | 0 |
Pós-graduações | UNIVERSITÁRIO | para a implementação | ||||||
DE LISBOA | do projeto | |||||||
Programa de | ISCTE - | |||||||
Cursos | INSTITUTO | Obras, infraestruturas, | 0 | 18.000 | 236.000 | 36.000 | 36.000 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | instalações | ||||||
Especialização | DE LISBOA | |||||||
Custos com | ||||||||
Programa de | ISCTE - | equipamentos, desde | ||||||
Cursos | INSTITUTO | que sejam amortizados | 0 | 0 | 20.000 | 20.000 | 20.000 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | de acordo com as | ||||||
Especialização | DE LISBOA | normas contabilísticas | ||||||
aplicáveis | ||||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com recursos | ||||||
Cursos | INSTITUTO | humanos afetos ao | 8.400 | 0 | 317.200 | 317.200 | 317.200 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | projeto, incluido | ||||||
Especialização | DE LISBOA | contratação de RH | ||||||
MEDIDAS | ENTIDADE EXECUTORA | RÚBRICA | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2026 |
Programa de | ISCTE - | Custos com transporte e | ||||||
Cursos | INSTITUTO | ajudas de custo para | 0 | 0 | 10.000 | 10.000 | 10.000 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | deslocações de pessoal | ||||||
Especialização | DE LISBOA | que participe no projeto | ||||||
Programa de | ISCTE - | Apoios a estudantes, | ||||||
Cursos | INSTITUTO | sob a forma de bolsas, | 0 | 0 | 50.000 | 50.000 | 50.000 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | bolsas de mérito e/ou | ||||||
Especialização | DE LISBOA | outras. | ||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com | ||||||
Cursos | INSTITUTO | consumíveis e outros | 0 | 0 | 20.000 | 20.000 | 20.000 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | fornecimentos | ||||||
Especialização | DE LISBOA | |||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com a aquisição | ||||||
Cursos | INSTITUTO | de serviços a terceiros | 0 | 0 | 20.000 | 20.000 | 20.000 | 0 |
Intensivos de | UNIVERSITÁRIO | para a implementação | ||||||
Especialização | DE LISBOA | do projeto | ||||||
Programa de Formações de Curta Duração | ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA | Custos com equipamentos, desde que sejam amortizados de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis | 0 | 6.250 | 6.250 | 6.250 | 6.250 | 0 |
Programa de | ISCTE - | Custos com recursos | ||||||
Formações de | INSTITUTO | humanos afetos ao | 0 | 100.000 | 100.000 | 100.000 | 100.000 | 0 |
Curta Duração | UNIVERSITÁRIO | projeto, incluido | ||||||
DE LISBOA | contratação de RH | |||||||
MEDIDAS | ENTIDADE EXECUTORA | RÚBRICA | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2026 |
Programa de | ISCTE - | Custos com transporte e | ||||||
Formações de | INSTITUTO | ajudas de custo para | 0 | 3.125 | 3.125 | 3.125 | 3.125 | 0 |
Curta Duração | UNIVERSITÁRIO | deslocações de pessoal | ||||||
DE LISBOA | que participe no projeto | |||||||
Programa de | ISCTE - | Apoios a estudantes, | ||||||
Formações de | INSTITUTO | sob a forma de bolsas, | 0 | 6.875 | 6.875 | 6.875 | 6.875 | 0 |
Curta Duração | UNIVERSITÁRIO | bolsas de mérito e/ou | ||||||
DE LISBOA | outras. | |||||||
Programa de | ISCTE - INSTITUTO | Custos com | ||||||
Formações de | UNIVERSITÁRIO | consumíveis e outros | 0 | 6.250 | 6.250 | 6.250 | 6.250 | 0 |
Curta Duração | fornecimentos | |||||||
DE LISBOA | ||||||||
Programa de | ISCTE - | Custos com a aquisição | ||||||
Formações de | INSTITUTO | de serviços a terceiros | 12.500 | 9.375 | 9.375 | 9.375 | 9.375 | 0 |
Curta Duração | UNIVERSITÁRIO | para a implementação | ||||||
DE LISBOA | do projeto |