TERMO DE REFERÊNCIA
TERMO DE REFERÊNCIA
TDR-GEF-IIS-001/2021
CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA PARA DESENVOLVER PLANO DE PESQUISA E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE NA APA DE POUSO ALTO NO ÂMBITO DO “PROJETO GEF ÁREAS PRIVADAS – CONSERVANDO
BIODIVERSIDADE E PAISAGENS RURAIS”
5. PRODUTOS E RESPECTIVAS ATIVIDADES 5
6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO E PAGAMENTOS 11
7. OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA CONTRATADA 13
10. QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA – REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 15
11. QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA - REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS 16
14. DIREITOS AUTORAIS E DE PROPRIEDADE INTELECTUAL 21
1.1. O Projeto GEF Áreas Privadas – Concretização do potencial de conservação da biodiversidade em áreas privadas no Brasil, financiado pelo Global Environment Facility (GEF) por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), e executado pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS)1, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), tem como objetivo principal ampliar o manejo sustentável da paisagem e contribuir para a conservação da biodiversidade e a provisão dos serviços ecossistêmicos em áreas privadas no Brasil.
1.2. O Projeto será desenvolvido e implementado através de três componentes que estão inter-relacionados. O Componente 1 tem como principal objetivo o desenvolvimento de atividades em duas áreas-piloto (uma na Mata Atlântica e outra no Cerrado), que tem como foco reduzir o grau de fragmentação em paisagens produtivas, aumentar a disponibilidade de habitat para espécies ameaçadas de extinção e desenvolver esquemas de incentivo para a conservação. O Componente 2 buscará estabelecer acordo com empresas do setor de árvores plantadas para aperfeiçoar as estratégias de conservação da biodiversidade e de recuperação da vegetação nativa em suas áreas. E, por fim, o Componente 3 tem como foco principal melhorar as capacidades públicas para planejar e implementar políticas de conservação em áreas privadas, incorporando o valor de conservação em políticas e ferramentas públicas.
1.3. No âmbito do Componente 1 do projeto, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto, no Cerrado, foi selecionada como uma das áreas piloto. Com uma área de cerca de
709.000 hectares, a APA de Pouso Alto está localizada no estado de Goiás, no entorno do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e engloba parte dos municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul, Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás. A criação da APA em 2001 destinava-se a fomentar o desenvolvimento sustentável e a conservar os mananciais, as formações geológicas, a beleza cênica e, principalmente, a diversidade de espécies que ocorrem na região. A APA de Pouso Alto abriga importantes formações de vegetação, como é o caso do Cerrado de altitude e abriga também uma elevada riqueza de espécies endêmicas do bioma e ameaçadas de extinção, como a onça- pintada (Panthera onca), o pato mergulhão (Mergus octosetaceus), a águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus), o cachorro do mato vinagre (Speothos venaticus), o lobo-guará
1 O Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), associação civil sem fins lucrativos fundada em 2009, está baseado no Rio de Janeiro e atua como um think tank na produção de conhecimento relacionado à sustentabilidade no uso da terra em níveis local, nacional e global. Nos últimos anos, o IIS vem desenvolvendo pesquisa científica de alto impacto e estudos estratégicos de apoio a políticas públicas junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), secretarias regionais de meio ambiente e outros parceiros, conciliando conservação da biodiversidade, recuperação de ecossistemas naturais e seus serviços ambientais, e desenvolvimento social e econômico.
(Chrysocyon brachyurus) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Essas espécies se distribuem nas diferentes fitofisionomias da região.
1.4. A atuação do Projeto na APA de Pouso Alto tem como foco: i) o monitoramento da biodiversidade com foco em espécies ameaçadas de extinção; ii) o fortalecimento do agroextrativismo sustentável com vistas à estruturação de cadeias de valor para produtos da sociobiodiversidade do Cerrado; iii) o desenvolvimento do ecoturismo por meio da implementação da trilha de longo curso Caminho dos Veadeiros. Essas ações visam contribuir tanto com o aumento da cobertura vegetal, com o menor grau de fragmentação em paisagens produtivas e com a conservação da biodiversidade, quanto com a manutenção e a ampliação dos serviços ecossistêmicos e ambientais em áreas privadas. Espera-se que tais ações tenham impacto direto na conservação de diversas espécies de fauna e flora da região, dentre elas as espécies de mamíferos terrestres de médio e grande porte. Além disso, os dados coletados auxiliarão na criação de indicadores para políticas de pagamento por serviços ambientais e para a tomada de decisão, como forma de ampliar a oportunidade de acesso à incentivos financeiros pelos provedores de serviços ambientais da região.
2.1. No âmbito do Componente 1 do Projeto GEF Áreas Privadas, está prevista a execução de um plano de pesquisa e monitoramento de espécies ameaçadas de extinção na APA de Pouso Alto (Sub-estratégia 1.2.1.2), que integra o programa de implementação da área piloto do Cerrado, que tem como foco a conservação da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e do manejo sustentável da paisagem em áreas privadas, de forma associada ao desenvolvimento sustentável do território.
2.2. A APA de Pouso Alto é caracterizada pela ocorrência de diferentes fitofisionomias, por altas taxas de endemismos de flora e fauna do Cerrado e por um elevado número de espécies ameaçadas de extinção. Neste contexto, visando contribuir para a conservação da diversidade biológica na APA, o Projeto GEF Áreas Privadas definiu como uma das estratégias de atuação o monitoramento de biodiversidade. Para medir o sucesso desta estratégia, foram definidas algumas metas, são elas: i) pelo menos 10 espécies ameaçadas com monitoramento melhorado; ii) pelo menos um monitoramento de espécie ameaçada incorporado a um Plano de Ação Nacional (PAN); e iii) pelo menos uma espécie indicadora com população estável ou sem declínio a partir da linha de base.
2.3. Para atingir as metas descritas no parágrafo 2.2 foram realizados o levantamento e a análise dos protocolos e programas de monitoramento existentes na APA de Pouso Alto, a fim de identificar o mais adequado para ser executado pelo Projeto GEF Áreas Privadas. Essa análise considerou a viabilidade de alcance às metas do projeto, a viabilidade financeira do projeto para execução do monitoramento, assim como a existência de dados pretéritos do grupo a ser monitorado. Assim, como resultado, concluiu-se que o projeto irá apoiar ações de pesquisa e monitoramento das espécies de mamíferos terrestres de médio e grande porte na APA de Pouso Alto.
2.4. O monitoramento desse grupo pode ser feito através de diferentes métodos, como busca ativa, parcelas de areia e armadilhas fotográficas. Além disso, ainda é possível que se utilize uma combinação de diferentes métodos para maior eficácia e captura dos efeitos da heterogeneidade da paisagem. As armadilhas fotográficas são equipamentos eletrônicos amplamente utilizados para fins conservacionistas, em especial para estudos populacionais ou de comunidades de mamíferos terrestres de médio e grande porte, por ser um método não invasivo e eficaz no estudo da vida selvagem. Elas têm eficiência comprovada em diversos trabalhos no inventário de mamíferos de médio e grande porte em áreas neotropicais, fornecendo resultados satisfatórios em longo prazo, tanto para espécies diurnas quanto noturnas. Embora o método não seja direcionado a nenhuma espécie e sim ao grupo (mamíferos de médio e grande porte), os registros são feitos em nível de espécie, o que permite a obtenção do indicador do projeto GEF. Um estudo desenvolvido na área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e arredores2, identificou a presença de nove espécies ameaçadas de extinção (segundo as listas vermelhas nacional e da União Internacional para Conservação da Natureza - IUCN), dentre elas o tamanduá-bandeira (Tamanduá tetradactyla), tatu-canastra (Priodontes maximus), onça-pintada (Panthera onca), lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e a raposa-do-campo (Lycalopex vetulus). Já na amostragem feita para elaboração do Plano de Manejo da APA de Pouso Alto, foram detectadas 11 espécies classificadas com algum nível de ameaça de acordo com as listas do MMA3.
2.5. As espécies de mamíferos de médio e grande porte são consideradas um grupo de espécies indicadoras da qualidade do hábitat e de espécies guarda-chuva, cuja proteção garante também a proteção de diversas outras espécies coocorrentes. Adicionalmente, este é um grupo altamente afetado pela fragmentação e alteração do habitat decorrente da ocupação humana que, juntamente com a pressão de caça, correspondem às principais ameaças às espécies.
2.6. Neste contexto, a execução de pesquisa e monitoramento de mamíferos terrestres de médio e grande porte, pelo Projeto GEF Áreas Privadas, contribuirá para o aumento do conhecimento sobre as espécies de mamíferos que ocorrem na APA de Pouso Alto, e para a conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos em áreas privadas. Adicionalmente, também contribuirá para o entendimento sobre como os diferentes usos antrópicos na região APA de Pouso Alto afetam a mastofauna.
3.1. Contratação de serviço de consultoria de pessoa jurídica para:
2 Xxxxxxxxxxx et al. 2019, Medium-and large-sized mammal composition in the Chapada dos Veadeiros National Park and adjacent areas, state of Goiás, Brazil. Papéis Avulsos de Zoologia, 59
3 xxxxx://xxx.xxxxxxxxxxxx.xx.xxx.xx/xxxxxx/xxxxxxx_xxxxxxxx/xxxxxx/xxxxxxxx/0000-00/xxxxxxx- 2_compressed.pdf
3.1.1. Elaborar e implementar um plano de monitoramento de mamíferos terrestres de médio e grande porte na APA de Pouso Alto, com foco nas espécies ameaçadas de extinção; e
3.1.2. Desenvolver um diagnóstico da população de uma espécie de mamífero indicadora (a ser definida no Produto 1 do presente Termo de Referência), na APA de Pouso Alto.
A vigência do contrato será de 32 meses, a partir da data de assinatura dele.
5. PRODUTOS E RESPECTIVAS ATIVIDADES
A execução dos trabalhos deverá obedecer criteriosamente às especificações contidas no presente TDR. O detalhamento dos produtos e das atividades a serem realizadas é apresentado a seguir. Em termos geográficos, as atividades e produtos descritos neste TDR deverão abranger toda a área da APA de Pouso Alto.
Produto 1 – Relatório contendo levantamento de dados secundários com diagnóstico dos meios físico e biótico e indicação das espécies-alvo.
Este Produto deverá estar organizado em duas seções principais, são elas:
• Diagnóstico dos meios físico e biótico
Essa seção deverá conter uma compilação e análise das informações secundárias de caracterização da APA de Pouso Alto, obtidas em pesquisa, inclusive in loco que tenham sido feitas anteriormente. As informações levantadas devem ser usadas para a elaboração de um diagnóstico dos meios físico e biótico, voltado para o mapeamento dos diferentes elementos da paisagem, com ênfase nos aspectos relacionados a seguir:
I. Caracterização do uso e cobertura do solo;
II. Descrição das fitofisionomias presentes na área;
III. Apresentação de registro de espécies raras, endêmicas, ameaçadas de extinção e indicadoras da qualidade ambiental, apresentando em tabela no seguinte formato: família, gênero, espécie, nome popular, categorias de ameaças e indicação de espécies invasoras ou exóticas. Indicar as coordenadas geográficas do registro da espécie, quando possível;
IV. Identificação de áreas especialmente protegidas, Unidades de Conservação, terras indígenas e territórios quilombola;
V. Caracterização do relevo;
VI. Presença de vias de acesso, como estradas e rodovias, e se há pavimentação;
VII. Presença de centros urbanos.
Podem ser apresentados outros dados disponíveis de potencial interesse (ex. hidrografia, o número total de pessoas vivendo na área, densidade populacional, tipos de culturas agrícolas, PIB, IDH), que possam subsidiar a indicação das áreas de amostragem da mastofauna. Pode-se
ser solicitada uma reunião com a Contratada para complementação do conteúdo a ser apresentado no relatório ou orientações sobre fontes de dados específicas a serem usadas.
• Indicação das 10 espécies-alvo
Esta seção deve conter a indicação de quais serão as 10 espécies-alvo do monitoramento, qual será a espécie indicadora, além de uma descrição sobre a ecologia e ocorrência das espécies e uma justificativa para a indicação de cada uma delas. As espécies indicadas devem ser representativas da diversidade de mamíferos presentes na região. O IIS se responsabiliza em fornecer parte dos dados espaciais já compilados para a construção do relatório.
Produto 2 – Relatório contendo o plano de pesquisa e monitoramento que será implementado na APA de Pouso Alto e a estratégia de sensibilização de proprietários rurais. Este Produto deverá estar organizado em duas seções principais, são elas:
• Plano de pesquisa e monitoramento
Esta seção deve conter uma descrição do plano de pesquisa e monitoramento de mamíferos terrestres de médio e grande porte para a APA de Pouso Alto. Deve-se priorizar a metodologia de registro por armadilhas fotográficas (Rovero et al., 20144; Ahumada et al., 20115) e devem estar previstas expedições de campo mensais (preferencialmente) ou bimensais (a depender da capacidade do equipamento utilizado e com devida justificativa de não serem mensais), para levantamento dos dados populacionais e de comunidades. O esforço amostral, medido em armadilhas/noite, deve ser proporcional à área da APA de Pouso Alto (setecentos e nove mil hectares), podendo haver rotatividade de armadilhas entre áreas.
Este Produto também deve indicar o delineamento amostral para o monitoramento de mamíferos terrestres de médio e grande porte na APA de Pouso Alto. A indicação das áreas de amostragem deve ser justificada e baseada em uma lista de critérios, que também deve ser apresentada neste Produto. As áreas propostas devem ser complementares entre si em termos de fitofisionomias e tipos de uso do solo na APA de Pouso Alto.
Adicionalmente, com base no levantamento de dados secundários (apresentado no Produto 1) e nos dados que serão coletados ao longo do monitoramento, este relatório deve ter uma seção para apresentar, de forma detalhada, quais serão as análises desenvolvidas a fim de responder às seguintes questões sobre os padrões de biodiversidade:
4 Xxxxxx, X., Xxxxxx, X., Xxxx, M., Xxxxxxx, X. X., & Xxxxxxx, D. (2014). Estimating species richness and modelling habitat preferences of tropical forest mammals from camera trap data. PloS one, 9(7), e103300.
5 Xxxxxxx, X. X., Xxxxx, C. E., Xxxxxxxxxx, X., Xxxxxx, X., Xxxxxxx, X., Xxxxxx, E., ... & Xxxxx, X. (2011). Community structure and
diversity of tropical forest mammals: data from a global camera trap network. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 366(1578), 2703-2711.
I. Como os diferentes usos antrópicos na APA de Pouso Alto afetam as espécies- alvo?
II. Como esses resultados variam entre as espécies-alvo que utilizam diferentes tipos de habitat na paisagem (ex. espécies florestais e espécies de campo aberto)?
III. Como a estrutura da paisagem afeta a conectividade funcional das espécies- alvo?
IV. A população da espécie indicadora segue uma tendência crescente, decrescente ou se encontra estável com relação à linha de base? E o que explica o padrão encontrado?
V. Quais as orientações em relação a características da paisagem que devem ser melhoradas ou mantidas para garantir a persistência das espécies-alvo na APA de Pouso Alto?
• Estratégia de sensibilização de proprietários rurais
Nesta seção a contratada deverá apresentar uma estratégia para a sensibilização dos proprietários rurais das áreas indicadas para o monitoramento, considerando o contexto socioeconômico local, a fim de informar o público-alvo sobre as ações que serão realizadas, tratar sobre a importância dessas ações para a conservação da biodiversidade e solicitar a autorização para a instalação das armadilhas fotográficas e o trânsito dos consultores.
Esta seção deverá identificar potenciais conflitos e riscos que possam comprometer a execução do monitoramento da biodiversidade e deve conter uma lista de proprietários a serem sensibilizados, considerando que uma parcela dos sujeitos identificados pode não aceitar participar das ações de monitoramento, além de um roteiro detalhado sobre como será realizada a abordagem a esses proprietários, incluindo possíveis materiais a serem entregues a eles. O roteiro deve incluir um termo de consentimento livre e esclarecido, deixando claro que alguns dados obtidos sobre as espécies ameaçadas são sigilosos, que deverá ser entregue e assinado pelos proprietários que concordarem com a instalação das armadilhas fotográficas nas suas propriedades.
Por fim, este Produto deve conter o plano de trabalho com o detalhamento das atividades que serão desenvolvidas pela instituição proponente e apresentar um cronograma para a realização dessas atividades até o final do contrato. Também deverá conter a descrição da equipe envolvida nas atividades. No plano de trabalho devem estar descritas as atividades que serão realizadas em conjunto pela equipe contratada e a equipe do IIS. Para isso, será necessário realizar reunião de alinhamento com a Contratante e Ministério do Meio Ambiente.
Produto 3 - Relatório com método e resultados do monitoramento implementado, referentes ao primeiro mês de campanha de campo na região da APA de Pouso Alto.
Este relatório deve relatar o processo de implementação do programa de monitoramento de médios e grandes mamíferos, seguindo o método descrito e aprovado no Produto 1. Adicionalmente, o relatório deve apresentar um mapa com os locais em que as armadilhas fotográficas foram instaladas e, em caso de haver armadilhas que não foram instaladas nos locais previstos, relatar onde e porque isso aconteceu.
O relatório deve apresentar as espécies, o número de indivíduos amostrados, e o local (ponto georreferenciado) em que os indivíduos foram registrados nessa primeira etapa de monitoramento. Para todos os registros deverá ser anotada a espécie, hora, local, tipo de habitat, tipo de registro e o número de indivíduos, além de outras informações que se mostrarem pertinentes. Estes resultados serão utilizados para definição da linha de base6 do monitoramento da biodiversidade na APA de Pouso Alto. A linha de base é o status inicial da biodiversidade (ex. riqueza de espécies e número de indivíduos) que será usado como referência comparativa para os resultados seguintes obtidos ao longo do monitoramento.
Junto ao relatório, devem ser enviadas fotografias e vídeos registrados dentro da área de abrangência do monitoramento para construção de um acervo de imagens da APA de Pouso Alto, com o intuito de ilustrar as etapas do processo de monitoramento da mastofauna, incluindo as campanhas de campo, fitofisionomias, espécies registradas e momentos que sejam considerados chave para a construção do monitoramento. Os registros deverão ser entregues por meio de arquivos digitais de boa resolução (acima de 300 dpi). Deverá ainda ser elaborada uma planilha onde conste a relação dos espécimes registrados (contendo nome popular e científico das espécies e família a que pertencem) e a identificação dos arquivos fotográficos, nomeados numericamente, visando facilitar a consulta por parte da contratante.
Também deve ser apresentado no relatório, uma descrição do processo de sensibilização e autorização dos proprietários das áreas em que as armadilhas foram colocadas.
Produto 4 - Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
Relatório de acompanhamento para avaliar se o esforço amostral está sendo suficiente para detectar as tendências populacionais e estrutura da comunidade de mamíferos na área com base nos dados coletados. É esperado obter dados sobre o tamanho populacional das espécies- alvo na área de monitoramento, sobre os tipos de ambientes explorados pelas espécies e identificação e caracterização de possíveis interferências antrópicas. Para todos os registros devem ser anotadas a espécie, hora, local com as coordenadas geográficas (seguindo as normas oficiais brasileiras), tipo de habitat, fitofisionomia e o número de indivíduos de cada espécie, além de outras informações que se mostrarem pertinentes. O relatório deve incluir:
6 Caso a contratada possua dados de monitoramento da mastofauna coletados anteriormente na área de estudo e que usem os mesmos métodos proposto neste TDR, eles poderão ser usados para definir a linha de base desde que a contratada tenha os devidos direitos autorais e intelectuais sobre os dados.
I. Análises estatísticas utilizando os dados acumulados das expedições de campo para estimar a riqueza, abundância, densidade e tamanho populacional das espécies-alvo na APA de Pouso Alto.
II. Mapa com a distribuição das armadilhas fotográficas instaladas.
III. Fotografias e vídeos registrados dentro da área de abrangência do monitoramento para construção de um acervo de imagens da APA de Pouso Alto com o intuito de ilustrar as etapas do processo de monitoramento da mastofauna, incluindo o trabalho da equipe em campo, fitofisionomias e espécies registradas. Os registros deverão ser entregues por meio de arquivos digitais de boa resolução. Deverá ainda ser elaborada uma planilha com a relação dos espécimes registrados (contendo nome popular e científico das espécies e família a que pertencem) e a identificação dos arquivos fotográficos, nomeados numericamente, visando facilitar a consulta por parte da contratante.
IV. Breve relato sobre o registro de algumas espécies ou sobre interações com moradores locais no campo, quando houver.
V. Os relatórios devem vir acompanhado de planilha de dados coletados e georreferenciados.
Produto 5 – Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
O conteúdo deste relatório será igual ao conteúdo do Produto 4, atualizado com os dados coletados em campo até então (ver prazos de entrega no item 6 deste TDR).
Produto 6 – Relatório intermediário apresentando análise dos dados e resultados parciais das campanhas de campo para o monitoramento da biodiversidade na APA de Pouso Alto, com diagnóstico sobre as populações de espécies-alvo, estimativas do cumprimento das metas de projeto e encaminhamentos sobre manutenção ou mudança de aspectos da abordagem de monitoramento.
Relatório intermediário que deverá incluir, além do conteúdo solicitado no Produto 5, análises sobre as espécies-alvo, como previsto no relatório metodológico aprovado no Produto 2, e estimativa de cumprimento das metas de projeto. Para cada meta são esperados, especificamente:
I. Pelo menos 10 espécies ameaçadas de extinção com monitoramento melhorado: análises sobre a influência da estrutura da paisagem e os diferentes tipos de uso e cobertura do solo sobre as espécies, como previsto no relatório metodológico apresentado no Produto 2.
II. Espécie indicadora com população estável ou sem declínio a partir da linha de base (definida na primeira campanha de monitoramento da biodiversidade): diagnóstico da população da espécie indicadora, concluindo se esta segue uma tendência crescente, decrescente ou se encontra-se estável com relação à linha
de base, e discutindo as possíveis ameaças ou fatores que promoveram, respectivamente, o declínio ou a melhoria da população, como previsto no relatório metodológico apresentado no Produto 2.
A conclusão do relatório deve estimar se o monitoramento da biodiversidade realizado até então na APA de Pouso Alto está sendo adequado ou não para atingir as metas de projeto e, caso não esteja sendo adequado, identificar os gargalos e sugerir alternativas para corrigi-los.
Produto 7 – Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
O conteúdo deste relatório será igual ao conteúdo do Produto 5, atualizado com os dados coletados em campo até então (ver prazos de entrega no item 6 deste TDR).
Produto 8 – Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
O conteúdo deste relatório será igual ao conteúdo do Produto 5, atualizado com os dados coletados em campo até então (ver prazos de entrega no item 6 deste TDR).
Produto 9 – Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
O conteúdo deste relatório será igual ao conteúdo do Produto 5, atualizado com os dados coletados em campo até então (ver prazos de entrega no item 6 deste TDR).
Produto 10 – Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
O conteúdo deste relatório será igual ao conteúdo do Produto 5, atualizado com os dados coletados em campo até então (ver prazos de entrega no item 6 deste TDR).
Produto 11 – Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação.
O conteúdo deste relatório será igual ao conteúdo do Produto 5, atualizado com os dados coletados em campo até então (ver prazos de entrega no item 6 deste TDR).
Produto 12 – Relatório final apresentando os resultados da análise do conjunto de dados coletados no monitoramento da biodiversidade realizado, e diagnóstico final da situação populacional das espécies-alvo dentro das propriedades privadas parceiras.
Relatório final deverá incluir, além do conteúdo especificado no Produto 5 e solicitado nos relatórios trimestrais, os resultados do monitoramento da biodiversidade na APA de Pouso Alto e diagnóstico final das espécies-alvo a partir da análise do conjunto de dados acumulados. O relatório deve apresentar as respostas para as perguntas científicas levantadas no relatório metodológico aprovado (Produto 2) e concluir se as metas de projeto foram atingidas ou não. Para cada meta são esperados, especificamente:
I. Pelo menos 10 espécies ameaçadas de extinção com monitoramento melhorado: análises sobre a influência da estrutura da paisagem e os diferentes tipos de uso e cobertura do solo sobre as espécies e comparativo com a linha de base e com os resultados do relatório intermediário, como previsto no plano de trabalho.
II. Espécie indicadora com população estável ou sem declínio a partir da linha de base: diagnóstico da população da espécie indicadora, concluindo se esta segue uma tendência crescente, decrescente ou se encontra-se estável com relação à linha de base, e discutindo as possíveis ameaças ou fatores que promoveram, respectivamente, o declínio ou a melhoria da população, como previsto no plano de trabalho.
6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO E PAGAMENTOS
6.1 A Tabela abaixo descreve os produtos esperados desta consultoria, o cronograma de entrega de cada produto, após a assinatura do contrato, e a porcentagem das parcelas de pagamento para cada produto.
Tabela 1. Produtos a serem entregues pela consultoria, prazo de entrega e porcentagem de pagamento.
Nº | Produtos | Prazo para entrega | % de pagamento |
1 | Relatório contendo levantamento de dados secundários com diagnóstico dos meios físico e biótico e indicação das espécies- alvo. | Até 30 dias a contar da data da assinatura do contrato | 3% |
2 | Relatório contendo o plano de pesquisa e monitoramento que será implementado na APA de Pouso Alto e estratégia de sensibilização de proprietários rurais. | Até 80 dias a contar da data da assinatura do contrato | 24% |
3 | Relatório com método e resultados do monitoramento da biodiversidade implementado em propriedades privadas parceiras referentes ao primeiro mês de campanha de campo na região da APA de Pouso Alto. | Até 180 dias a contar da data da assinatura do contrato | 10% |
4 | Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 240 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
5 | Relatório trimestral apresentando resul1tados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 330 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
6 | Relatório intermediário apresentando análise dos dados e resultados parciais das campanhas de campo para o monitoramento da biodiversidade na APA de Pouso Alto com diagnóstico sobre as populações de espécies-alvo, estimativas do cumprimento das metas de projeto e encaminhamentos sobre manutenção ou mudança de aspectos da abordagem de monitoramento. | Até 400 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
7 | Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 490 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
8 | Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas. parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 580 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
9 | Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 670 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
10 | Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 760 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
11 | Relatório trimestral apresentando resultados acumulados do monitoramento da biodiversidade em propriedades privadas parceiras na região da APA de Pouso Alto e conteúdo de comunicação. | Até 850 dias a contar da data da assinatura do contrato | 6% |
12 | Relatório final apresentando os resultados da análise do conjunto de dados coletados no monitoramento da biodiversidade realizado, e diagnóstico final da situação populacional das espécies-alvo dentro das propriedades. | Até 900 dias a contar da data da assinatura do contrato | 15% |
6.2 Todos os produtos serão entregues ao responsável técnico designado pelo IIS em versão preliminar e, depois de analisados e aprovados pelo IIS e MMA, deverão ser reapresentados em versão final, como condição para efetivação dos pagamentos.
6.3 Todos os produtos deverão ser entregues em formato digital (.doc, .pdf e .xls) e escritos em português. Mapas e dados georreferenciados utilizados no monitoramento deverão ser entregues em formato .png, .shp, .eps, .tif e .jpg, em resolução compatível com a escala utilizada.
6.4 O IIS e o MMA atestarão a conformidade da execução dos produtos em relação às condições estabelecidas neste Termo de Referência e concluirão pela aprovação, pela correção ou pela reprovação dos documentos.
6.5 Solicitada a correção de um produto, a contratada deverá entregar sua versão corrigida em até 15 (quinze) dias a partir da data da solicitação, ou em prazo superior, mediante justificativa expressa pela contratada, desde que em acordo com o IIS e MMA.
6.6 A não correção dos produtos ou o não atendimento às condições estabelecidas neste Termo de Referência pela Contratada poderão acarretar a rescisão do contrato pelo Contratante.
7. OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA CONTRATADA
7.1 A contratada deverá disponibilizar informações sobre o andamento das atividades sempre que solicitada.
7.2 Todas as atividades descritas no Item 5 deverão ser articuladas com o IIS e o MMA, previamente à sua execução.
7.3 A contratada deverá, sempre que necessário, atualizar o responsável técnico do IIS sobre o andamento e a execução das ações e das alterações que ocorram no seu desenvolvimento.
7.4 A contratada deverá participar de reuniões de atualização e monitoramento das atividades, sempre que solicitado.
7.5 A contratada deverá defender os interesses do projeto em todos os eventos relacionados ao objeto do serviço prestado (reuniões, workshops, outros eventos) e sempre que solicitado. Quando a participação da Contratada for solicitada pela equipe do IIS, os custos de participação (incluindo diárias e passagens), ocorrerão com recursos do Projeto.
7.6 A contratada deverá participar de outras atividades de interesse do projeto, e relacionadas ao objeto do serviço prestado, conforme novas necessidades sejam identificadas.
8.1 Caberá ao IIS a responsabilidade direta pelo acompanhamento técnico de todas as atividades realizadas pela contratada, sob a coordenação do MMA. Assim, os produtos preliminares e finais devem ser recebidos pela equipe do IIS, e, após análise técnica devem ser apresentados para aprovação do MMA. O IIS designará um responsável técnico que será o ponto de contato da contratada com a equipe do Projeto. No caso de viagens para participação e acompanhamento da equipe do Projeto das interações em campo, há a necessidade de envio prévio de convite para a participação do MMA, preferencialmente com antecedência de 15 dias da realização do evento.
9.1 A Contratada deverá realizar o trabalho utilizando seu próprio acervo técnico e material, bem como o local para realização dos serviços e insumos necessários ao bom desenvolvimento dos serviços ora pactuados.
9.2 Todas as despesas relacionadas a encargos sociais, trabalhistas e de seguro de sua equipe, assim como quaisquer outras taxas e custos, bem como relacionados aos traslados necessários às atividades necessárias a este TDR, devem ser contemplados na proposta e custeadas pela Contratada.
9.3 Também serão de responsabilidade da Contratada os custos advindos da impressão e gravação digital dos documentos, mapas, imagens e demais informações, que deverão compor os relatórios e produtos a serem entregues à equipe de coordenação e acompanhamento do Projeto.
9.4 A Contratada deve possuir os equipamentos necessários para a realização dos trabalhos de campo (veículo de locomoção, GPS, máquina fotográfica digital, armadilhas fotográficas etc.) que serão de sua inteira responsabilidade.
9.5 A logística para as atividades de campo, reuniões, mobilizações e seus custos serão de incumbência da Contratada;
9.6 A Contratada deve custear as despesas de sua equipe (hospedagem e deslocamento até a APA de Pouso Alto) em todas as atividades descritas neste TDR. Quando for identificada a necessidade da participação da equipe do Projeto nas atividades deste TDR, os custos de participação (incluindo diárias e passagens) ocorrerão com recursos do Projeto, devendo encaminhar convite previamente ao MMA para participação nas mesmas.
9.7 Todos os insumos produzidos nesta contratação deverão conter a régua de logomarcas do Projeto, a ser disponibilizada ao Contratante pela Contratada após assinatura do contrato
10. QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA – REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
10.1 Para a execução do serviço, a Contratada deverá disponibilizar uma equipe formada por profissionais qualificados, com formação acadêmica compatível e experiência nas atividades correlatas ao presente termo de referência, envolvendo, mais especificamente, a pesquisa e o monitoramento de mamíferos no bioma Cerrado e análise de dados. A equipe deve ser composta por, no mínimo, quatro membros, especificados abaixo, sendo que um deles deverá ser Biólogo e assumir o papel de responsável técnico, e deverá apresentar a análise de responsabilidade técnica (ART) emitida pelo conselho da categoria, após a contratação.
10.2 A proponente deve ter direito à propriedade intelectual de dados coletados anteriormente e que sejam usados na consultoria.
10.3 A proponente para esta consultoria deverá ser coordenada por 1 (um) profissional com o seguinte perfil:
10.3.1 PERFIL 1 – COORDENADOR (A) DA PROPOSTA, com formação superior (graduação) completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins e doutorado completo em Biologia, Ecologia, Conservação, Ciências Ambientais ou áreas afins e experiência: (a) de, no mínimo, 3 (três) anos com coordenação de projetos e de equipe em trabalhos na área ambiental, com prioridade para trabalhos desenvolvidos no bioma Cerrado ; (b) de, no mínimo, 5 (cinco) anos em serviços na área ambiental e em projetos de pesquisa de conservação da biodiversidade, com ênfase na execução de atividades de levantamento e análise de dados e monitoramento de mamíferos. A publicação de artigos científicos em revistas na área de meio ambiente e biodiversidade não é obrigatória, embora desejável.
10.4 A proponente para esta consultoria deverá ser composta por equipe técnica com 2 (dois) profissional com o seguinte perfil:
10.4.1 PERFIL 2 – PROFISSIONAL COM ÊNFASE EM ANÁLISE DE DADOS DE BIODIVERSIDADE E DE PAISAGEM, com formação superior (graduação) completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins e doutorado completo ou em curso em Biologia, Ecologia, Conservação, Ciências Ambientais ou áreas afins e experiência: (a) com delineamento, sistematização e análise de dados de monitoramento da biodiversidade; (b) levantamento e análise de dados espaciais, como foco em análises de paisagens e fragmentação ambiental. A publicação de artigos científicos em revistas indexadas na área de ecologia de paisagens e fragmentação ambiental não é obrigatória, embora desejável.
10.5 A proponente para esta consultoria deverá ser composta por equipe técnica com 1 (um) profissional com o seguinte perfil:
10.5.1 PERFIL 3 – PROFISSIONAIS COM ÊNFASE EM MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (FOCO EM MAMÍFEROS), com formação superior (graduação) completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins e experiência: (a) em projetos de monitoramento da biodiversidade; (b) domínio de metodologias de monitoramento de mastofauna e capacidade de identificação taxonômica das espécies; e (c) domínio na análise de dados ecológicos. A experiência dos profissionais em estudos de impactos ambientais, em projetos de manejo de fauna silvestre, em projetos em áreas de unidades de conservação e a experiência em atividades de pesquisa no nível de mestrado ou doutorado não são obrigatórias, embora desejáveis.
11. QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA - REQUISITOS CLASSIFICATÓRIOS
11.1 Os requisitos classificatórios bem como suas respectivas pontuações são as seguintes:
Tabela 2. Pontuação para coordenação da proposta (PERFIL 1) – máximo de 25 pontos no total.
Experiência profissional | Qualificações | Pontuação | Pontuação máxima | |
Tempo de experiência em coordenação de projetos e equipe em trabalhos no bioma cerrado | Acima de 5 anos | 10 | 10 | 25 |
De 3 a 5 anos | 5 | |||
Tempo de experiência em projetos na área ambiental e no desenvolvimento de pesquisa, com ênfase na execução de atividades de levantamento e análise de dados e monitoramento de mamíferos | Acima de 5 anos | 10 | 10 | |
De 3 a 5 anos | 5 | |||
Número de artigos científicos publicados em revistas na área de meio ambiente e biodiversidade (critério de desempate) | Acima de 10 | 5 | 5 | |
De 6 a 10 | 3 | |||
Até 5 | 2 |
Tabela 3. Pontuação para profissional com ênfase em análise de dados de biodiversidade e de paisagem (PERFIL 2) – máximo de 25 pontos no total.
Experiência profissional | Qualificações | Pontuação | Pontuação máxima | |
Acima de 5 anos | 10 |
Tempo de experiência em serviços e projetos envolvendo levantamento e análise de dados espaciais, como foco em análises de paisagem e fragmentação ambiental | De 4 a 5 anos | 8 | 10 | 25 |
De 1 a 3 anos | 5 | |||
Número de serviços ou projetos envolvendo levantamento e análise de dados espaciais, com foco em análises de paisagem e fragmentação ambiental | Acima de 5 | 10 | 10 | |
De 3 a 5 | 8 | |||
De 1 a 2 | 5 | |||
Número de artigos científicos publicados em revistas indexadas nos últimos cinco anos com foco em ecologia de paisagens e fragmentação ambiental (critério de desempate) | Acima de 10 | 5 | 5 | |
De 6 a 10 | 3 | |||
Até 5 | 2 |
Tabela 4. Pontuação para profissionais com ênfase em monitoramento e conservação da biodiversidade (PERFIL 3) – máximo de 25 pontos no total por profissional inscrito neste perfil.
Experiência profissional | Qualificações | Pontuação | Pontuação máxima | |
Tempo de experiência em serviços e projetos ambientais com foco em monitoramento e conservação de mamíferos | Acima de 5 anos | 10 | 10 | 25 |
De 4 a 5 anos | 8 | |||
De 1 a 3 anos | 5 | |||
Número de serviços ou projetos ambientais com foco em monitoramento e conservação de mamíferos | Acima de 5 | 10 | 10 | |
De 4 a 5 | 8 | |||
De 1 a 3 | 5 | |||
Formação acadêmica | Doutorado completo ou em andamento na área de meio ambiente ou afim | 5 | 5 | |
Mestrado completo ou em andamento na área de meio ambiente ou afim | 3 |
Especialização na área de meio ambiente ou afim | 2 |
12.1 A avaliação das propostas será realizada pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade, segundo critérios técnicos (qualidade) e financeiros (custo).
12.2 Composição da equipe de avaliação técnica: pelo menos 3 pessoas da equipe do Projeto (IIS e MMA).
12.3 Consideram-se impedidos de participar da abertura das propostas e avaliação técnica os indicados para a equipe de avaliação técnica que: possuam parentesco direto com os participantes da seleção; sejam amigos pessoais, desafetos ou inimigos dos participantes da seleção.
12.4 Avaliação da Proposta Técnica (Envelope Proposta Técnica):
12.4.1 Primeiramente, serão avaliados os requisitos obrigatórios.
12.4.2 Para cada proponente que atender aos requisitos obrigatórios, será calculada a Nota Técnica Final NT(i) pela soma das notas obtidas nos itens: i) Qualificação e experiência da equipe técnica – requisitos classificatórios, e ii) Adequação da Proposta Técnica aos objetivos fixados no Termo de Referência. No caso de empate, a licitante com maior pontuação na qualificação e experiência da equipe técnica será considerada vencedora.
• Para a Qualificação e experiência da equipe técnica – requisitos classificatórios: a fórmula de cálculo para obtenção do resultado do Item “Qualificação e experiência da equipe técnica – requisitos classificatórios” é baseada na somatória das pontuações dos quatro perfis profissionais exigidos (no Item 11).
• Para a Adequação da Proposta Técnica aos objetivos fixados no Termo de Referência:
✓ Os aspectos para avaliação da adequação da Proposta Técnica, de acordo com o que consta no Termo de Referência, serão pontuados conforme critérios da Tabela 5.
✓ A nota para a Adequação da Proposta Técnica de cada proponente será calculada pela média aritmética das notas individuais dadas por 3 membros, dois da equipe técnica do IIS e um a ser indicado pelo MMA.
✓ Esta análise basear-se-á na avaliação comparativa das propostas técnicas em relação a cada um dos itens da Tabela 5. A melhor proposta em relação a cada item receberá nota máxima em relação ao mesmo.
Tabela 5. Pontuação para adequação da Proposta Técnica apresentada.
Critérios | Pontuação máxima por item |
Apresentação (domínio da norma culta, organização, acabamento, criatividade, qualidade gráfica da proposta). | 5 |
Avaliação de narrativa sobre a APA de Pouso Alto (conhecimento da realidade ambiental, política, normativa e institucional da região objeto da consultoria). | 15 |
Método de trabalho (descrição clara e detalhada, amparada em referências bibliográficas ou métodos reconhecidos). | 25 |
Pontuação Total Máxima da Proposta Técnica | 50 |
12.5 Avaliação da Proposta de Preço (Envelope Proposta de Preço):
12.5.1 A proposta de preço deverá ser enviada em envelope separado da proposta técnica, contendo estimativa de cálculo detalhada em planilha que deve considerar as ações necessárias para as conclusões exitosas de cada produto constante neste TDR. Ao final da planilha, indicar apenas do valor total do serviço de consultoria a ser contratado, em Real (R$).
12.5.2 O valor total do serviço deverá incluir custos com honorários dos profissionais, despesas com viagens, despesas com a locação e manutenção de equipamentos e despesas com reuniões necessárias para a execução das atividades previstas neste TDR e conforme conteúdo da proposta técnica, devendo observar o detalhamento dos mesmos em planilha, conforme item 6.1.
12.5.3 Serão abertos os envelopes com as propostas de preço somente daqueles proponentes que tiveram suas propostas técnicas classificadas, ou seja, que atenderam a todos os requisitos obrigatórios, conforme consta no Item 10.
12.5.4 A nota da proposta de preço (NPi), será calculada pela fórmula NP(i) = 100 x PPmín / PPi, onde PPmín = Valor da proposta de menor preço e PPi = Valor da proposta de preço em avaliação.
12.6 Pontuação final (PF):
12.6.1 Os pesos que serão usados para combinar qualificação técnica (T) e preço (P), são: T = 0,80 e P = 0,20.
12.6.2 Dessa forma, a pontuação final (PF) será a soma da Nota Técnica Final NT(i) multiplicada pelo fator 0,80 com a Nota da Proposta de Preço NPC(i) multiplicada pelo fator 0,20, ou seja: PF = NT(i) x 0,80, + NP(i) x 0,20.
12.6.3 A pessoa jurídica a ser selecionada será aquela que apresentar a maior pontuação final (PF), sendo convidada a negociar o contrato.
12.6.4 Para que as propostas sejam avaliadas deverão estar no formato exigido neste TDR e toda a documentação requerida entregue até o prazo final para candidatura.
13.1 A proponente deverá enviar no envelope da Proposta Técnica:
13.1.1 Tabelas dos Anexos I preenchidas para cada profissional que compõe a equipe técnica da proposta;
13.1.2 A formação acadêmica deverá ser demonstrada por meio de declarações de instituição de ensino ou cópias de certificados ou de diplomas;
13.1.3 A experiência profissional deverá ser evidenciada por meio de atestados de capacidade técnica, declarações de contratantes e contratos ou documento similar que comprove as informações contidas nas tabelas dos Anexos I e II para cada profissional (incluindo a descrição dos serviços/atividades realizados e o período exato do trabalho, indicado em anos e meses);
13.1.4 Trabalhos executados (estágios, trabalhos de campo etc.) que componham requisitos para obtenção de graduação ou pós-graduação não serão considerados como experiência profissional.
13.1.5 É permitido que duas empresas possam se associar para o envio de apenas uma proposta. Para isso deverá ser enviada uma Carta de Associação, assinada pelas duas empresas, informando qual empresa será a líder da proposta e com quem o IIS irá estabelecer o contrato de prestação de serviços.
13.2 A proponente deverá enviar, no envelope da Proposta de Xxxxx, um documento assinado pelo representante da empresa líder, informando o valor total para este serviço de consultoria, em Real (R$).
13.3 A proposta técnica e a proposta de preço deverão estar em envelopes separados e deverão ser enviados ou entregues no endereço abaixo, até o dia 15/07/2021.
A/C: Xxxxxxx Xxxxxxxxx
Rua São Clemente, 262 – Bloco 2 / 709 - Botafogo – CEP 22.260-004 – Rio de Janeiro/RJ
13.4 Dúvidas referentes a este Termo de Referência deverão ser enviadas para o e-mail: xxxxxxx@xxx-xxx.xxx com o assunto “GEF Áreas Privadas – TDR Monitoramento APA Pouso Alto”.
14. DIREITOS AUTORAIS E DE PROPRIEDADE INTELECTUAL
14.1 Todas as informações e materiais produzidos a partir dos trabalhos objeto deste contrato terão os Direitos Patrimoniais revertidos para o projeto GEF Áreas Privadas e sua reprodução total ou parcial requer expressa autorização e referência ao mesmo, inclusive em período posterior ao encerramento do contrato, resguardando os Direitos Morais e Autorais da Contratada. O MMA e o IIS resguardam o direito de reprodução parcial ou integral, edição, distribuição em qualquer meio dos produtos intermediários e finais decorrentes da execução do objeto contratado conforme disposto neste TDR.
14.2 Para a publicação e produção de materiais bibliográficos na forma de artigos, trabalhos acadêmicos, para congressos e eventos científicos, entre outros, produzidos a partir de informações desta contratação, a consultoria deverá solicitar previamente autorização do MMA e IIS, garantindo também a correta aplicação da marca do projeto GEF Áreas Privadas e seus parceiros. Pesquisadores e colaboradores envolvidos devem ser convidados a participar de produções que utilizem os dados gerados na consultoria, mas para serem considerados como coautores, os pesquisadores e colaboradores convidados deverão também contribuir de forma significativa na escrita do material. Outros pesquisadores e colaboradores que tenham contribuído de forma menor, ou que não queiram/possam contribuir na escrita de artigos científicos, deverão ser mencionados nos agradecimentos.
14.3 Fotografias e filmagens devem respeitar as normas referentes ao uso de imagem e resguardar o direito de imagem dos comunitários e não podem ser utilizadas pelo contratado após a finalização do trabalho para uso em outros trabalhos ou propagandas ou divulgações, sem a devida autorização do MMA e IIS.
Rio de Janeiro, 07 de junho de 2021.
A. PERFIL 1:
1. Formação superior completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins e doutorado completo em Biologia, Ecologia, Conservação, Ciências Ambientais ou áreas afins:
Nº | Nome dos cursos de graduação, mestrado, especialização e/ou doutorado (quando for aplicável) | Nome da Instituição de Ensino | Mês e Ano de início e término | Documento(s) comprobatório(s) |
1 | ||||
2 | ||||
3 | ||||
4 |
2. Experiência de, no mínimo, 3 (três) anos com coordenação de projetos e de equipe em trabalhos na área ambiental, com prioridade para trabalhos desenvolvidos na região da Chapada dos Veadeiros:
Nº | Período exato (indicado em anos e meses) do Serviço/Contrato/ Projeto | Objeto do Serviço/Contrato/ Projeto | Breve descrição das atividades realizadas | Documento(s) comprobatório(s) indicando a descrição dos serviços/atividades realizados e o período exato do trabalho (indicado em anos e meses) | Nome e telefone do contato para verificação da informação |
1 | |||||
2 | |||||
3 | |||||
4 |
3. Publicação de artigos científicos em revistas na área de meio ambiente e biodiversidade:
Nº | Nome do artigo | al.seam) | Ano de publicação | Documento(s) comprobatório(s) |
1 | ||||
2 | ||||
3 | ||||
4 |
B. PERFIL 2:
1. Formação superior (graduação) completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins e doutorado completo ou em curso em Biologia, Ecologia, Conservação, Ciências Ambientais ou áreas afins:
Nº | Nome dos cursos de graduação, mestrado, especialização e/ou doutorado (quando for aplicável) | Nome da Instituição de Ensino | Mês e Ano de início e término | Documento(s) comprobatório(s) |
1 | ||||
2 | ||||
3 | ||||
4 |
2. Experiência com delineamento, sistematização e análise de dados de monitoramento da biodiversidade e de dados espaciais, como foco em análises de paisagens e fragmentação ambiental
Nº | Período exato (indicado em anos e meses) do Serviço/Contrato/ Projeto | Objeto do Serviço/Contrato/ Projeto | Breve descrição das atividades realizadas | Documento(s) comprobatório(s) indicando a descrição dos serviços/atividades realizados e o período exato do trabalho (indicado em anos e meses) | Nome e telefone do contato para verificação da informação |
1 | |||||
2 | |||||
3 | |||||
4 |
3. Publicação de artigos científicos em revistas indexadas sobre ecologia de paisagens e fragmentação ambiental nos últimos cinco anos:
Nº | Nome do artigo | Nome da revista e página da base de dados (Scopus, Web Of Science, Scielo, Cinahl, Medline) comprovando o extrato de idexação da revista | Ano de publicação | Documento(s) comprobatório(s) |
1 | ||||
2 | ||||
3 | ||||
4 |
C. PERFIL 3 (PROFISSIONAL 1):
1. Formação superior (graduação) completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins:
Nº | Nome dos cursos de graduação, mestrado, especialização e/ou doutorado (quando for aplicável) | Nome da Instituição de Ensino | Mês e Ano de início e término | Documento(s) comprobatório(s) |
1 | ||||
2 | ||||
3 | ||||
4 |
2. Experiência em projetos de monitoramento da biodiversidade, domínio de metodologias de monitoramento de mastofauna, capacidade de identificação taxonômica das espécies e análise de dados ecológicos
Nº | Período exato (indicado em anos e meses) do Serviço/Contrato/ Projeto | Objeto do Serviço/Contrato/ Projeto | Breve descrição das atividades realizadas | Documento(s) comprobatório(s) indicando a descrição dos serviços/atividades realizados e o período exato do trabalho (indicado em anos e meses) | Nome e telefone do contato para verificação da informação |
1 | |||||
2 | |||||
3 | |||||
4 |
D. PERFIL 3 (PROFISSIONAL 2):
3. Formação superior (graduação) completa em Biologia, Ecologia ou áreas afins:
Nº | Nome dos cursos de graduação, mestrado, especialização e/ou doutorado (quando for aplicável) | Nome da Instituição de Ensino | Mês e Ano de início e término | Documento(s) comprobatório(s) |
1 | ||||
2 | ||||
3 | ||||
4 |
4. Experiência em projetos de monitoramento da biodiversidade, domínio de metodologias de monitoramento de mastofauna, capacidade de identificação taxonômica das espécies e análise de dados ecológicos
Nº | Período exato (indicado em anos e meses) do Serviço/Contrato/ Projeto | Objeto do Serviço/Contrato/ Projeto | Breve descrição das atividades realizadas | Documento(s) comprobatório(s) indicando a descrição dos serviços/atividades realizados e o período exato do trabalho (indicado em anos e meses) | Nome e telefone do contato para verificação da informação |
1 | |||||
2 | |||||
3 | |||||
4 |
A. Pontuação para PERFIL 1 – máximo de 25 pontos no total.
Experiência profissional | Qualificação | Pontuação | Pontuação total |
Tempo de experiência em coordenação de projetos e equipe em trabalhos na região da Chapada dos Veadeiros | |||
Tempo de experiência em projetos na área ambiental e no desenvolvimento de pesquisa, com ênfase na execução de atividades de levantamento e análise de dados e monitoramento de mamíferos | |||
Número de artigos científicos publicados em revistas na área de meio ambiente e biodiversidade |
B. Pontuação para PERFIL 2 – máximo de 25 pontos no total.
Experiência profissional | Qualificação | Pontuação | Pontuação total |
Tempo de experiência em serviços e projetos envolvendo levantamento e análise de dados espaciais, como foco em análises de paisagem e fragmentação ambiental |
Número de serviços ou projetos envolvendo levantamento e análise de dados espaciais, com foco em análises de paisagem e fragmentação ambiental | |||
Número de artigos científicos publicados em revistas indexadas nos últimos cinco anos com foco em ecologia de paisagens e fragmentação ambiental |
C. Pontuação para PERFIL 3 (PROFISSIONAL 1)– máximo de 25 pontos no total.
Experiência profissional | Qualificação | Pontuação | Pontuação total |
Tempo de experiência em serviços e projetos ambientais com foco em monitoramento e conservação de mamíferos | |||
Número de serviços ou projetos ambientais com foco em monitoramento e conservação de mamíferos | |||
Formação acadêmica |
D. Pontuação para PERFIL 3 (PROFISSIONAL 2) – máximo de 25 pontos no total.
Experiência profissional | Qualificação | Pontuação | Pontuação total |
Tempo de experiência em serviços e projetos ambientais com foco em monitoramento e conservação de mamíferos | |||
Número de serviços ou projetos ambientais com foco em monitoramento e conservação de mamíferos | |||
Formação acadêmica |