ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1.0 - Disposições Preliminares
1.1 - Os serviços serão executados rigorosamente de acordo com as presentes Especificações Técnicas, o Projeto, as Planilhas Orçamentárias e as Disposições Gerais e os demais elementos que integram o Aviso de Licitação.
1.2 - Em caso de possíveis dúvidas na interpretação do projeto prevalecem as especificações do Projeto Arquitetônico.
1.3 - Serão por conta da Contratada os materiais necessários à execução de todos os trabalhos, assim como toda a mão-de-obra, as obrigações sociais e da legislação trabalhista, além dos equipamentos indispensáveis à boa execução dos serviços, entre eles os EPI’s (equipamentos de proteção individual), que, além de serem fornecidos, devem ter seu uso garantido pela contrata- da.
1.4 - A contratada ficará obrigada a empregar na construção operários especializados, bem como a afastar, no prazo de 24 horas após o recebimento de notificação, qualquer deles que porventura faltar com respeito à Fiscalização ou deixar de cumprir determinação desta.
1.5 - As especificações ou projeto somente poderão ser modificados com autorização prévia e escrita da Fiscalização.
1.6 - Qualquer serviço somente poderá ser considerado extraordinário quando previamente au- torizado por escrito pela Fiscalização.
1.7 - Será mantido na obra um Diário de Ocorrências, fornecido pela Contratada, destinado ex- clusivamente às anotações por parte da mesma e da Fiscalização sobre o andamento das obras, modificações, solicitações e outras ocorrências previstas em lei. Esse diário deverá ser entregue à fiscalização no ato do início da obra.
1.8 - Para facilitar a Fiscalização, a Contratada manterá na obra um conjunto de todos os proje- tos e detalhes, especificações técnicas e demais documentos relacionados com a mesma, bem como deverá ter durante todo o período de execução do serviços, um profissional habilitado, de- vidamente registrado no CREA.
1.9 - Ao considerar concluída a obra, a Fiscalização providenciará o recebimento de acordo com a legislação.
2.0 - Projetos Complementares
2.1 - Será disponibilizado eletronicamente pela ALPB o projeto arquitetônico com detalhes, além dos projetos complementares de Engenharia anexados ao Edital de Licitação: Instalações de combate a incêndio; Instalações Elétricas; Tubulação para rede estruturada / telefônico; Insta- lações hidrossanitária; Tubulação para sistema de som; Tubulação para sistema da TV ALPB.
3.0 - Serviços Preliminares
3.1 - Caberá a Contratada a instalação de um Container para ser utilizado como depósito de fer- ramentas e escritório, e deverá ser instalado segundo orientação da PMJP.
3.2 - A contratada confeccionará, fixará e conservará em local indicado pela fiscalização a placa da obra obedecendo às exigências dos órgãos competentes.
3.3 - O controle de acesso aos pavimentos onde estarão sendo realizadas as reformas serão de responsabilidade da Contratada.
4.0 - Demolições
Caberá a contratada executar todas as demolições necessárias à execução do projeto. Sob o aspecto técnico, as demolições são reguladas pela norma NB-598/77 da ABNT. A empresa deverá dar destinação apropriada a todos os RDC (resíduos da construção civil e demolições) com as devidas CTR’s (controle de transporte de resíduos) conforme especificações das Normas Brasileiras (NBR 15.112/2004, NBR 15.113/2004 e NBR 15.114/2004), da ABNT.
5.0 - Escavações e Aterros
O contratado se obriga a realizar o aterro das cisternas existentes no pavimento semi-en- terrado empregando apenas materiais isentos de matéria orgânica e com boa capacidade de compactação, evitando assim abatimentos do solo posteriormente à sua execução. Serão de in- teira responsabilidade da contratada, a estabilidade do terreno, estrutura e outras instalações próximas as escavações. Acontecendo recalques, rupturas ou erosões de solo, o mesmo deverá restabelecer as condições originais de todas as obras efetuadas.
6.0 - Cimento
6.1 - Todo o cimento empregado deverá obedecer às prescrições das normas vigentes da ABNT.
6.2 - Só serão aceitos na obra cimentos entregues em suas embalagens originais, com im- pressão visível do tipo de cimento, nome e marca do fabricante.
7.0 - Agregado Miúdo
Os agregados miúdos deverão estar de acordo com o especificado nas normas vigentes da ABNT.
8.0 - Agregado Graúdo
O agregado graúdo deverá provir de britagem de rochas graníticas, e sua utilização está condicionada à perfeita obediência ao disposto nas normas vigentes da ABNT.
9.0 - Água
A água a ser utilizada no amassamento das argamassas deverá satisfazer ao disposto nas normas vigentes da ABNT. A água fornecida pela rede de abastecimento público é supostamente satisfatória, e a utilização de qualquer outra fonte estará sujeita à aprovação da fiscalização, que poderá exigir análise de laboratório para comprovação de qualidade.
10.0 - Alvenaria
10.1 - As alvenarias em tijolo cerâmico indicadas no projeto de arquitetura serão executadas com tijolos cerâmicos de 8(oito) furos, nas dimensões de 19x19cm, espessura de 9cm, com resistên- cia a compressão mecânica igual ou superior a 2,5MPa, de primeira qualidade, conforme carac- terísticas fixadas nas Especificações Brasileiras EB-I9 e EB-20 da ABNT e assentados com argamassa de cimento e areia ao traço volumétrico de 1:8, apresentando juntas não superiores a 1,5cm.
10.2 - Qualquer desaprumo ou falta de alinhamento entre as diversas fiadas de tijolos será o bas- tante para a Fiscalização poder determinar sua total ou parcial demolição, sem ônus para a ALPB.
10.3 - Todas as aberturas nas alvenarias serão encimadas por vergas ou vigas de concreto arma- do com apoio mínimo de 30cm de cada lado.
11.0 - Impermeabilização
11.1 - Antes da impermeabilização, as áreas deverão ser totalmente limpas, eliminando graxas, lodo, areia inerte, poeira, etc. Deverão ser consertadas todas as eventuais falhas de seu revesti- mento com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Então, todas as superfícies a serem imper- meabilizadas deverão ser regularizadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura média de 2cm, com caimento para os ralos e cantos entre paredes e pisos boleados;
11.2 - Os ambientes de “área molhada” (copa, wc’s, etc.), os reservatórios inferiores, e todos os demais que entrem em contato com a água serão impermeabilizados com argamassas poliméric- as e resinas termoplásticas. Deverão ser tomadas as devidas precauções nos acabamentos dos ralos e tubos de queda de águas pluviais.
11.3 - As camadas de impermeabilização cobrirão todos os espaços, inclusive entrando nos ralos existentes, formando um funil.
11.4 - Deverá ser executado um teste de, no mínimo 48 horas, tamponando-se as saídas, enchendo-se as superfícies, observando-se a inexistência de infiltrações.
11.5 - Onde indicado no projeto de arquitetura, as superfícies impermeabilizadas serão protegi- das mecanicamente com argamassa no traço 1:3 nunca inferior a 2cm de espessura, com acabamento desempolado.
12.0 - Revestimentos
Todas as superfícies a serem revestidas deverão ser limpas antes do início de qualquer operação de revestimento. Essa limpeza visa eliminar gorduras, graxas, vestígios orgânicos e im- purezas que possa, provocar futuros desprendimentos.
12.1 - Chapisco
Todas as alvenarias de tijolos receberão revestimento em chapisco constituído de arga- massa de cimento e areia ao traço volumétrico de 1:3, empregando-se areia grossa, peneirada, que passa na malha de 4,8mm, em camadas bastante ásperas e homogêneas, recobrindo total- mente as superfícies.
12.2 - Emboço / Massa única
12.2.1 - Todas as superfícies chapiscadas receberão revestimento de massa única, executado com argamassa de cimento, cal e areia fina, no traço volumétrico 1:2:8 com 2,0cm de espessura média, ambos previamente peneirados e dosados com cimento de forma a se obter uma superfí- cie resistente, sem desagregação e sem trincaduras ou receberão emboço nas paredes, con- forme projeto, com acabamento final em revestimento cerâmicos, executados com argamassa de cimento, cal e areia média, no traço volumétrico 1:2:8 com 3,0cm de espessura.
12.2.2 - Não será permitida a utilização de argamassas que apresentem sinais de endurecimento.
12.3 - Revestimentos cerâmicos
12.3.1 - O revestimento cerâmico a ser cortado ou furado, para passagem de canos, torneiras ou outros elementos de instalações, não deverá apresentar quaisquer rachaduras ou emendas, sob pena de ser substituído. Os furos terão diâmetros sempre inferiores às canoplas da torneira e do registro.
12.3.2 - O rejuntamento das pedras deverá ser feito com rejunte apropriado, hidrofugante semi- flexível.
12.3.3 - A superfície a ser revestida deverá estar pronta no mínimo 10(dez) dias antes do assen- tamento e não deverá apresentar fissuras, partes ocas ou soltas.
12.3.4 - As superfícies depois de revestidas deverão apresentar-se totalmente limpas, sem resí- duos de argamassa ou qualquer sujeira e apresentar seu rejuntamento totalmente uniforme e contínuo, de modo a fechar todos os espaços entre as placas de cerâmica.
12.3.5 - Os revestimentos cerâmicos deverão ser assentados com argamassas colantes que garantam as resistências mínimas de aderência estabelecidas nas normas técnicas nacionais.
12.4 - Revestimento em Marcopiso (Placas pré-moldadas, vibroprensadas, constituídas de cimento, mármore britado e granilhas)
12.4.1 - O acabamento do contrapiso der ser rústico para melhor aderência da argamassa de as- sentamento.
12.4.2 - O contrapiso deverá estar bem nivelado e livre de partículas soltas, para isso deve-se lavar e proceder a remoção das partículas ou borras soltas.
12.4.3 - Deve ser feito uma instalação de taliscas (mestras) para o perfeito nivelamento do piso, utilizando-se de mangueira de nível ou aparelho topográfico para tal fim. Entre as taliscas deve ser utilizada duas linhas no sentido do alinhamento, separadas uma da outra pela largura da pla- ca, garantindo desta forma, o alinhamento e o nivelamento.
12.4.4 - Antes do início da instalação, deve-se observar toda a geometria do esquadro no local onde a colocação será iniciada.
12.4.5 - A aplicação da argamassa de assentamento para instalação do revestimento deve seguir a seguinte sequência: saturar o contrapiso; polvilhar cimento no contrapiso saturado; espalhar argamassa (farofa) de cimento e areia na proporção 1:3; polvilhar cimento sobre a farofa; com o uso de um regador de jardim, umedecer a farofa para o início do assentamento.
12.4.6 - A aplicação do revestimento (assentamento) deve seguir a seguinte sequência: utilize martelo de borracha para iniciar o assentamento; preservar junta de assentamento de 3 a 4mm entre as placas do revestimento; observar o alinhamento e o nivelamento; observar a necessi- dade de quedas d’água para ralos e grelhas; efetuar a limpeza das placas de revestimento assim que possível.
12.4.7 - A aplicação do rejunte no revestimento deve seguir a seguinte sequência: misture o re- junte utilizando-se de um misturador elétrico e obedecendo o fator água/cimento de no máximo 0,5; o rejunte misturado deve ser utilizado de uma única vez, observando-se a quantidade mistu- rada para que não seja necessário mais nenhum acréscimo e água.
12.4.8 - A aplicação do polimento do revestimento deve seguir a seguinte sequência: iniciar após 72hs do rejuntamento; utilizar ferramentas diamantadas metálicas com grãos 36 e 60; após a primeira etapa de polimento deve-se realizar a lavagem do piso; aplicar uma pequena camada de nata de cimento, da cor do piso, espalhando-se com rodo de borracha; o polimento final pode ser iniciado após 48hs da aplicação da camada da nata de cimento, utilizando-se ferramentas diamantadas metálicas com grãos de 120 e 220 e discos resinados 200.
12.4.9 - A camada de proteção e enceramento deve seguir a seguinte sequência: lavar o piso com detergente neutro; após a secagem do piso passe um mop pó para remover todas as im- purezas sobre o piso; aplicar uma cera 100% acrílica e isenta de carnaúba ou extratos vegetais.
13.0 - Granitos e Mármores
13.1 - Granito natural Cinza Andorinha:
Serão executadas bancadas, respaldo, divibox, soleira, divisórias e prateleiras em granito natural Cinza Andorinha polido, conforme detalhamento, com bordas bisotadas visando um acabamento perfeito e uniforme. Deverão ser utilizadas peças em granito de 1a qualidade, sem falhas nem empenos, fixadas com argamassa colante industrializada, própria para granitos (respaldos, soleiras), com massa plástica sobre cerâmica, com rejunte semi-flexível (divibox) e chumbadas em rasgos nas paredes, com profundidade média de 3 cm, com argamassa de cimento, cal e areia, traço 1:2:4 (bancadas, prateleiras).
14.0 - Instalações Hidrossanitárias
14.1 - Os serviços de instalação hidrossanitária deverão ser executados de forma a atender rig- orosamente o projeto arquitetônico, não se deixando, contudo, de respeitar o respectivo projeto de instalações, de responsabilidade do construtor e todas as normas técnicas e dos fabricantes, que regulamentam a matéria.
14.2 - A tubulação para água será em tubos de PVC, com conexões tipo soldável, no padrão semelhante da Tigre, sendo que as conexões nos pontos de fixação de torneiras ou qualquer outra peça de acabamento deverão ser em rosca reforçada com anel de latão. Deverão ser em- butidas nas paredes e lajes de forro ou de piso, conforme projeto.
14.3 - A tubulação sanitária deverá ser igualmente em tubos de PVC, com dimensões com- patíveis com as normas da ABNT.
14.4 - Nos WC's e nas copas, deverão ser instalados registros do tipo gaveta, com canopla, no padrão semelhante aos especificados no projeto de arquitetura, com acabamento cromado.
14.5 - Os sifões dos lavatórios serão do tipo “copo” em latão cromado.
14.6 - As peças sanitárias e acessórios, indicados no projeto arquitetônico, constarão de:
• Bacia sanitária branca com caixa de descarga acoplada, no padrão semelhante a linha Vogue Plus da Deca e assento universal em plástico branco, no mesmo padrão do fabri- cante da bacia sanitária. A bacia deverá ser fixada ao piso através de parafusos de latão croma- do e buchas de naylon, sobre manta de borracha, com o devido rejuntamento das extremidades e anel de vedação, evitando assim qualquer vazamento.
• Chuveiro elétrico com potência de 5500 W, padrão semelhante ao da Maxi Ducha da Xxxxxxxxxx.
• Lavatório de canto em louça branca, padrão semelhante ao da Linha IZY, Ref.: L101.17 da DECA.
• Cuba de embutir redonda em louça branca, padrão semelhante à ref. L41.17 da
Deca.
• Cuba de semi-encaixe retangular em louça branca, padrão semelhante à ref.
L830.17 da Deca.
• Cuba retangular em aço inoxidável, padrão semelhante à Ref. 94081506 (340 x 400 mm), da Tramontina
• Torneira de bancada com bica alta, padrão semelhante à Ref.: 1191.C35, linha As- pen, da Deca.
• Torneira de tanque/cozinha, padrão semelhante ao de ref. 1167.C25 da linha Sky da Deca.
• Espelho cristal incolor de 4 mm, com acabamento lapidado, colado sobre MDF de
6 mm
• Porta de box em vidro temperado incolor de 8 mm, tipo corrediça com ferragens
cromadas.
• Barras de apoio em tubo de inox de 1 1/4”, conforme detalhe, padrão semelhante ao da linha CONFORTO da DECA, cod.2310C.
• Sifão em latão cromado, padrão semelhante aos da Fabrimar.
• Ralo sifonado, com fechamento e acabamento cromado.
• Mictório convencional em louça branca, padrão semelhante ao de ref. 08280 da
Celite.
• Porta toalha tipo barra em latão cromado, padrão semelhante ao Barra Flat, ref
5140-FL da Fabrimar.
• Porta toalha de rosto em latão cromado, padrão semelhante ao da linha Flat, ref 5200-FL da Fabrimar.
14.7 - Todas as louças, peças e ferragens deverão ser de fabricação reconhecidamente superior (Deca, Celite, Docol ou similar), devendo todas ter o mesmo modelo e serem previamente sub- metidos à apreciação da Fiscalização.
14.8 - Os serviços de esgoto dos ambientes deverão ser executados com as devidas furações previamente executadas na laje de concreto existente, sendo depois devidamente grauteadas com graute no padrão semelhante ao do “Graute Fácil” da Quartzolit, se aberturas pequenas, ou com concreto estrutural, fck = 20 MPA, se com grandes aberturas, inclusive reforço de barras de ferro, onde necessário. A ferragem da laje não deverá, em nenhuma hipótese, ser seccionada, podendo ser simplesmente afastada para a passagem da nova tubulação.
15.0 - Pintura
Toda e qualquer superfície a ser pintada deverá ser limpa, seca e livre de quaisquer contami- nações, tais como graxas, óleos, poeiras, etc. Todas as superfícies receberão, antes das tintas de acabamento, uma demão de tinta de aparelho ou de fundo preparador de superfície, apropriado às características da pintura de acabamento e de fundo. Todas as imperfeições rasas de superfí- cies revestidas com argamassa devem ser corrigidas com massa corrida. As imperfeições pro- fundas devem ser corrigidas com reboco. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a demão anterior estiver completamente seca, observando-se um intervalo mínimo de 24 horas ou de acordo com as instruções do fabricante.
15.1 - As paredes internas que, conforme indicação do projeto, receberão acabamento em pin- tura, deverão ser preparadas com massa PVA e uma demão de selador acrílico e pintadas con- forme especificado no projeto com:
- Tinta látex PVA Premium, padrão semelhante à Coral, na cor branca.
15.2 - Os forros deverão ser preparados com massa PVA e uma demão de selador acrílico e pin- tados com tinta PVA LATEX, padrão semelhante à RENDE MUITO, da Coral, na cor branca.
16.0 - Esquadrias
As esquadrias deverão ser colocadas por profissionais especializados com ferramentas apropri- adas e de acordo com a boa técnica, e somente poderão ser assentadas após a aprovação das amostras apresentadas à Fiscalização.
16.1 - Portas em madeira
Nos locais indicados no projeto arquitetônico, deverão ser assentadas portas internas com grades em madeira de lei (Maçaranduba, Sucupira ou similar) pintada com esmalte sintético acetinado na cor BRANCO NEVE e folha em compensado EDAI ou similar revestida com lamina- do plástico texturizado na cor BRANCO NEVE conforme projeto. Todas as ferragens inclusas e fechaduras da linha CLASSIC da LA FONTE ou similar.
16.2 - Esquadrias em alumínio e vidro
Nos locais indicados no projeto arquitetônico deverão ser instaladas esquadrias de alumínio an- odizado preto, conforme quadro de esquadrias. As janelas e as esquadrias de piso ao teto serão do tipo correr, fixas, ou maximar, extrudados na liga 6060/T5, padrão semelhante ao da linha Ino- va fabricado pela Alcoa, de acordo com a NBR 8117, sem baguete, com escova, trilho duplo e fecho concha. As portas serão do tipo giro em alumínio e vidro e alumínio e veneziana. Os vidros deverão ter acabamento jateado nos banheiros e deverão ser translúcidos nos demais ambi- entes, com as espessuras de acordo com as dimensões das janelas estabelecidas pelo constru- tor obedecendo as Normas Brasileiras NB 226, CB 2 e NBR 7199. Tudo conforme projeto ar- quitetônico e planta de detalhe.
16.2.1 - As esquadrias, bem como fechos, travas, dobradiças, maçanetas, obedecerão ao indi- cado no projeto. As barras, perfis, e demais componentes de alumínio, não deverão apresentar empenas, defeitos de superfície ou quaisquer falhas, devendo ter seções que atendam ao coefi- ciente de resistência.
16.2.2 - Após a instalação, as esquadrias deverão ser integralmente protegidas contra choques e salpicos de qualquer matéria agressiva tais como cimento, gesso, tinta ácidos etc.
16.2.3 - Todas as esquadrias deverão ter contramarco de alumínio adequado a seu vão e plena- mente embutidos no revestimento, que deverá ser totalmente estanque em suas ligações.
16.2.4 - Todas as esquadrias deverão ser montadas sobre cama uniforme de silicone pastoso de cura acética.
16.3 - Esquadrias em vidro temperado
Nos locais indicados no projeto arquitetônico, deverão ser instaladas portas de giro ou corrediças e painéis fixos em vidro temperado com todas as ferragens, fechaduras e molas incluídas. Os puxadores serão duplos em tubo de aço inox e as portas terão aplicação de sign, conforme pro- jeto gráfico.
17.0 - Forro
17.1 - Forro em gesso acartonado
17.1.1 - Nos ambientes indicados no projeto arquitetônico, será colocado forro em placas de gesso acartonado, com acabamento de acordo com o projeto de arquitetura. O padrão de mate- riais e acabamento, deve ser seguido de acordo com o especificado no projeto específico e na planilha orçamentaria.
17.2 - Forro com tratamento acústico
Nos locais indicados no projeto, serão instalados 3 tipos de forro acústico em lã de rocha mode- lada apoiadas sobre perfil em aço tipo "T" invertido de 24 mm de base. Cada painel acústico obedece à modulação de 1.250 x 625 x 15 mm (medida nominal). As placas acústicas apresen- tam textura fina, onde é aplicada, em fábrica, tinta vinílica à base de látex. O perfil de assenta- mento das placas acústicas tipo "T" invertido em aço galvanizado com pintura a base de poliéster e capa de alumínio. Sistema de sustentação: os perfis “T” são montados formando mó-
dulos quadrados ou retangulares, fixados ao teto por meio de tirantes. Os arremates são feitos com cantoneiras metálicas tipo "L" com 24 mm de base. O acoplamento com o sistema de ilumi- nação incandescente tipo "spot" ou fluorescente, obedecem exatamente às modulações dos painéis e dos perfis e devem ser fixadas com pendurais independentes. O serviço de instalação do forro é executado pelo distribuidor autorizado e orientado pelo fabricante.
18.0 - Divisórias
Nos locais indicados no projeto serão instaladas divisórias do piso ao teto compostas de painéis (dimensões de 1,00 x 2,00m) em chapas Dry wall, com diversos índices de proteção acústica, devendo-se seguir as especificações do projeto de arquitetura e da planilha orçamentária.
18.1 - Conforme indicação na planta de especificações, as divisórias serão instaladas em três diferentes configurações: parede simples em gesso acartonado, parede acústica em gesso acar- tonado e parede simples em gesso acartonado resistente a umidade.
19.0 - Instalações elétricas, telefônicas, de rede estruturada e de refrigeração
Serão utilizados sistemas elétricos, telefônicos e de dados embutidos em paredes, pisos e tetos nas áreas da reforma.
19.1 - Instalações elétricas
19.1.1 - Será reformada a subestação abrigada de energia elétrica de 500kVA para atender todas as cargas elétricas instaladas na ALPB, atendendo a projeto elétrico executado pela contratada e aprovado pela companhia local, atendendo as normas técnicas oficiais.
19.1.2 - Os quadros de distribuição terão todos os seus componentes compatíveis com os cir- cuitos que protegerão, incluindo as potências de curto-circuito, e capacidades dos seu barra- mentos, conforme projeto elétrico de baixa tensão.
19.1.3 - Todos os equipamentos e componentes serão fornecidos e instalados conforme constar nesta especificação e planilha de elétrica, assim como no projeto. Havendo dúvida, deve ser tratada com representante da ALPB.
19.2 - Instalações de Climatização - Sistema VRV/VRF
Caracteriza-se como sistema de ar condicionado VRF/VRF, um sistema composto por uma única unidade condensadora ou grupo de unidades, formando uma unidade condensadora agrupada. Deste grupo sai apenas um par de tubos, chamada de linha principal. Cada tudo representa uma linha de líquido e uma linha de sucção ou gás. A linha principal é ramificada em outras linhas cen- trais ou derivações para atender as unidades evaporadoras. Os materiais utilizados para a exe- cução das linhas e conexões devem obedecer ao projeto executivo e a planilhas orçamentaria.
As tubulações da linha de líquido e da linha de gás serão isoladas termicamente com tubo isolante elastomérico, de acordo com o diâmetro da tubulação no projeto de ar condicionado. O isolamento térmico das tubulações em espuma elastomérica, deve ser executado de acordo com a espessura recomendada pelo fabricante, em função da temperatura do fluido conduzido, assim como das condições externas. Isolamento térmico deverá ser protegido dos raios ultravioleta e das intempéries, por meio de revestimento externo adequado, de acordo com as recomendações do fabricante do isolamento, em instalações externas.
Tomada de ar exterior
Compostas de venezianas externas com tela metálica. Caixa de filtragem
Instalada no duto de tomada de ar externo, caixa de filtragem em aço galvanizado, com dimen- sões máximas de 300 x 300 x 300 mm, contendo filtro fino plano G3. Os suportes dos filtros permitem sua fácil remoção e possuem vedação compatível com as pressões de trabalho.
Dutos redondo
• Duto flexível fabricado em alumínio, poliéster e arame bronzeado, com uma bar- reira de vapor de alumínio e poliéster. O isolamento térmico em lã de vidro.
• Testes, Ajustes e Balanceamento
• Deverão ser executadas pelo fornecedor da instalação, todas as verificações normalmente feitas para aceitação de sistemas, como sejam:
• Ajustes das vazões de ar nos diversos sistemas de ventiladores;
• Ajustes dos dispositivos de controles e sistemas de proteção dos equipamentos;
• Verificação e levantamento dos dados operacionais e de desempenho dos equipamentos;
• Levantamento dos dados ambientais relativos à temperatura umidade, movimen- tação de ar e nível de ruído;
• vazões de ar;
• desempenho de equipamentos;
• atuação de controles e dispositivos de segurança.
Deverão ser apresentados Relatórios Técnicos com os resultados das operações acima descritas
Termo de Recebimento
1. - Cumpridas todas as etapas contratadas e estando a instalação em pleno funcionamento, será formalizado o Recebimento Provisório dela, em documento de 3 vias. A partir dessa data se passará a contar o prazo de garantia dos materiais, equipamentos novos e serviços fornecidos, desde que entregue diretamente à FISCALIZAÇÃO a documentação técnica da obra relacionada a seguir:
a) Certificado de garantia da CONTRATADA de que todos os materiais e mão-de-obra emprega- dos são de primeira qualidade, bem assim compromisso de correção de todos os defeitos não provenientes do uso normal da instalação e dos equipamentos, os quais porventura sobreven- ham durante o prazo de 1(um) ano a contar do Recebimento Provisório;
b) Caderno de elementos técnicos fornecido pela CONTRATADA, em 2 vias, contendo:
• Manual de operação e manutenção da instalação, catálogos técnicos e cópias dos relatórios de partida dos equipamentos;
• Jogo de desenhos contendo todos os diagramas elétricos de força e comando dos equipamentos;
• Certificados de garantia dos fabricantes dos equipamentos da obra, em via origi- nal, emitidos expressamente em nome do PROPRIETÁRIO.
c) Termo de “compromisso de manutenção gratuita”, pelo qual se obrigará a CONTRATADA a prestar, durante o prazo de 90 dias, a contar do Recebimento Provisório, as seguintes assistên- cias:
• Exames periódicos da instalação, por técnico habilitado, prevendo-se o mínimo de 1 visita mensal, cujas datas já deverão ser fixadas no “compromisso” citado;
• Ajustes e regulagens porventura necessários;
• Lubrificação e limpeza;
• Fornecimento e colocação de peças e acessórios para manter o equipamento em perfeitas condições de operação;
• Pronto atendimento, por sua conta exclusiva, a todos os chamados e solicitações do PROPRIETÁRIO, para correção de eventuais defeitos ou embaraços ocorridos nas insta- lações;
• Orientação e treinamento dos usuários da instalação quanto aos corretos proced- imentos de operação dos sistemas fornecidos.
O termo de recebimento definitivo da instalação contratada será lavrado 60 dias após o Rece- bimento Provisório referido no item anterior, também em 3 vias, e desde que tenham sido atendi- das todas as reclamações da FISCALIZAÇÃO em razão de defeitos ou imperfeições verificados em qualquer elemento das obras e serviços contratados.
19.3 - Instalações de rede estruturada/dados/informática
19.3.1 - O padrão de cores utilizado para a rede elétrica estabilizada será o seguinte: preto para fase, azul claro para neutro e verde para terra;
19.3.2 - O padrão de cores a ser utilizado para a rede 220V será o seguinte: vermelho para fase, azul claro para neutro e verde para terra;
19.3.3 - O padrão para conectorização da rede de comunicação será o 568B;
19.3.4 - A instalação sobre o teto de gesso será efetuada com eletrodutos, conforme projeto e com duas divisórias internas;
20.0 - Instalações de Combate à Incêndio
20.1 - Referência mínima as determinações das seguintes normas:
• NBR 13434/1995: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (padroniza-
ção);
• NBR 13435/1995: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (procedi-
mento);
• NBR 13437/1995: Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico (simbologia);
• NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos;
• NBR 9441: Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
• “National Fire Protection Association” (NFPA) 70.1/ 72A/ 72B / 72C / 72D / 72E / 73 /74 / 101.
20.2 - Descrição Geral do Sistema
O projeto prevê sistemas de detecção e alarme e de combate a incêndio móvel, fixo, automático (detecção e alarme e combate a incêndio), sistema de iluminação de emergência. O sistema por extintor deverá proteger um risco isolado, conforme a natureza do fogo a extinguir a substância utilizada, a sua correspondente unidade extintora e a classe ocupacional do risco isolado e sua respectiva área.
O projeto prevê a execução de uma rede de hidrante, partindo do reservatório elevado, com reserva de incêndio adequada, localizada sobre a edificação, com pressão dada por meio de bombas ou por gravidade, a partir da reserva técnica de incêndio, obedecendo fielmente ao dis- posto a respeito nas posturas do Corpo de Bombeiro, bem como às indicações dos desenhos do projeto. O hidrante será ligado à coluna de incêndio conforme projeto, localizado em caixa metálica, provido de dispositivo de abertura adequado à cruzeta da mangueira utilizada pelo Corpo de Bombeiros e equipado de acordo com respectivo regulamento. Obedecerá ao disposi- tivo na NBR 5667/1980, “Hidrantes Urbanos de Incêndio” (EB-669/1976).
O projeto prevê sistema de detecção e alarme e sistema de combate a incêndio.Todos os es- paços, destinados à circulação de uso coletivo e escoamento da população tem instalação e luzes de emergência que proporciona adequado nível de aclaramento e visibilidade.
20.4 - Sistema de iluminação de Emergência
As luminárias autônomas previstas em planilha, com 30 lâmpadas de LED Bivolt cada uma, au- tonomia mínima de 5 horas, distribuídas estrategicamente em todos os pavimentos, a fim de as- segurar iluminação mínima de evitar pânico;
20.4.1 - A alimentação das luminárias autônomas será feita por ligação na rede elétrica, com a recarga automática para suprimento durante 01(uma) hora pelo menos, independentemente da rede geral ou grupo gerador de energia elétrica;
20.4.2 - Conforme Projeto, luminárias de emergências em acrílico com a palavra “SAÍDA” e SETA (2 x 8W), indicadora de fuga, autonomia de 2 horas. Instaladas no teto e distribuídas estrategica- mente em todos os pavimentos, a fim de indicar a rota de fuga em caso de emergência.
20.5 - Sistema de Extintores
Os extintores previstos em planilha deverão ser aprovados pela NBR 7532 da ABNT, conforme normas EB-148 (pó químico e água pressurizada) ou EB-150 (gás carbônico), independentemente de marca ou fabricação. As unidades extintoras deverão ser instaladas no piso com suporte ou na parede, de modo que sua parte superior não fique acima de 1,60m em relação ao piso definiti- vo, com placa indicadora, em local de fácil acesso e visibilidade, possuindo obrigatoriamente os selos VISTORIADO e/ou CONFORMIDADE fornecida pela ABNT. O extintor estará disposto de maneira que possa ser alcançado de qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessi- dade de percorrer uma distância superior a 20m.
21.0 - Entrega da obra
21.1 - Limpeza
A obra deverá ser entregue completamente limpa, removido todo entulho, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos, inclusive com as áreas externas (calçadas, passeios, etc.), sem manchas ou crostas de qualquer tipo de argamassa. Todas as cantarias, pavimentações, revesti- mentos, cimentados, ladrilhos, azulejos, aparelhos sanitários, esquadrias metálicas, alvenarias etc., serão limpos abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas out- ras partes da obra por estes serviços de limpeza.
Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias.
21.2 - Verificação Final
Será procedida cuidadosa verificação, por parte da fiscalização, das perfeitas condições de fun- cionamento e segurança de todas as instalações de água, esgoto, águas pluviais, aparelhos san- itários, equipamentos diversos, ferragens, etc. Na verificação final serão obedecidas as normas da ABNT, dentre elas:
• NB-597/77: Recebimento de Serviços e Obras de Engenharia e Arquitetura (NBR
5675)
• EB-829/77: Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria (NBR 5651)
• NB-19/83: Instalações Prediais de Esgotos Sanitários (NBR 8160)
• NBR 14039: Instalações Elétricas Média Tensão de 1,0KV a 36,2KV
A obra deverá ser entregue completamente limpa, inclusive com o piso e mobiliário sem manchas ou riscos, com todas as instalações funcionando perfeitamente e com a entrega pela Contratada à Fiscalização.
22.0 - Planilha orçamentária
Será colocada à disposição dos licitantes uma planilha orçamentária com quantitativos e custos estimativos, cabendo aos mesmos a conferência dos dados constantes no demonstrativo supracitado quando da elaboração de suas propostas, uma vez que eventuais erros ou omissões verificados durante a execução da obra serão de inteira responsabilidade da contratada.
23.0 - Cronograma Físico-Financeiro
A contratada se obriga a entregar antes da emissão da ordem de serviço para o início da exe- cução da obra o cronograma físico-financeiro com as etapas correspondentes a cada medição
contendo a itemização em anexo, a ser aprovado pelas unidades competentes do contratante, que passa a integrar os termos contratuais.