ROTINA OPERACIONAL CGG
ROTINA OPERACIONAL CGG
BASE JACARÉPAGUÁ – Revisão 00 de 15/09/2016
1. OBJETIVO
1.1 Descrever, implantar e padronizar os procedimentos operacionais a serem adotados para atendimento ao desenvolvimento de Operações Diurnas e Noturnas nas Operações referentes aos contratos em vigor na Base Aeróleo Jacarepaguá – Rio de Janeiro.
2. CONTRATOS E NATUREZA
2.1 O contrato da CGG consiste no transporte diurno de passageiros e/ou carga no trecho Jacarepaguá – Unidade Marítima – Jacarepaguá e, em caso de emergência no atendimento diurno / noturno (Missão TREN).
3. POSICIONAMENTO DA UNIDADE MARÍTIMA APOIADA – OCEANIC VEGA – 9PJQ
3.1 A unidade permanece em navegação contínua entre os pontos contidos nos limites da área abaixo.
4. PROGRAMAÇÃO
4.1 Em situação normal, o representante do cliente informará a programação prevista para o dia seguinte à Coordenação de Voo da Base Macaé e ao Despacho de Voo Jacarepaguá , após as 16:00 hs.
Nota: Caso determinado pelo Contratante: Os voos somente serão despachados após o recebimento do Weather Report da UM ou similar disposto no contrato.
4.2 Os tripulantes e o pessoal da manutenção serão informados pessoalmente, via email e receberão confirmação via telefone, mesmo que não haja programação. A programação será afixada na Coordenação de Voo, na Sala dos Tripulante e Mecânicos da Base Jacarepaguá.
5. TRIPULAÇÕES
5.1 As tripulações escaladas no período diurno deverão apresentar-se na Sala de Pilotos, no Hangar da Aeróleo de acordo com o Previsto na Doutrina Operacional.
5.2 Nos dias em que não houver voo programado, a tripulação deverá apresentar-se às 08:00 hs e preparar a aeronave para voo, efetuar os registros no RDM caso não seja encontrada discrepância que exija atendimento pela Manutenção, aguardando, para isso, o acionamento eventual no dia.
5.3 Os tripulantes estarão dispensados após o término da jornada.
5.4 Da tripulação escalada, pelo menos um dos pilotos deverá ser fluente na língua inglesa.
5.5 É dever de cada tripulante tomar conhecimento da Escala Diária de Voo, através dos quadros de avisos, da leitura dos emails corporativos, Despacho de Voo Jacarepaguá e cumprir o previsto nesta Rotina Operacional.
5.6 A tripulação deve estar presente na aeronave, no mínimo, 10 minutos antes do horário do voo ou do acionamento e realizar a inspeção do exterior, circulando a aeronave, de acordo com o checklist desenvolvido, rotinas operacionais de cada base e acordos operacionais com clientes e órgão ATC.
Nota: O piloto deve remover a capa do tubo de pitot no primeiro voo do dia. A reposição, ao final do dia de voo é da responsabilidade da manutenção.
6. ACIONAMENTO DE TREN
6.1 No caso de acionamento para Resgate Aeromédico diurno ou noturno, o contato será através da Coordenação de Voo em Macaé e esta acionará o Comandante de Plantão, o 1° Oficial e o Mecânico pelos respectivos telefones, repassando as informações necessárias ao voo. Os tripulantes e mecânicos escalados deverão dirigir-se imediatamente ao aeroporto a fim de preparar o voo no menor prazo possível, observando as normas de segurança.
Nota: A relação com todos os telefones para o acionamento das emergências e outros de interesse da Base, encontra-se fixada no quadro de avisos da Sala dos Tripulantes, com cópia na Pasta de Documentos do Representante Operacional.
Em todos os casos de acionamento, que serão definidos através do Médico de plantão da própria
plataforma, um médico deverá embarcar em SBJR para acompanhar o paciente no regresso. Em qualquer situação, o paciente deverá estar acompanhado por um Médico e ou a c r i t é r i o d a c o n t r a t a n t e u m Enfermeiro, nunca desacompanhado.
6.2 A pessoa resgatada não deverá fazer uso dos assentos da aeronave e será mantida deitada sobre a maca da aeronave.
6.3 Nos resgates diurnos e noturnos, o pouso deverá ser realizado no Aeroporto de SBJR, com estacionamento no spot especificado pelo controle de solo ou COA.
Nota: Se, por motivos somente conhecidos após o despacho do voo, o pouso não puder ser efetuado em SBJR, o cliente deverá ser consultado para definição do aeroporto de destino ou de alternativa.
Nota: O tempo entre o recebimento da solicitação de voo e o acionamento dos motores não deverá ser superior a 45 minutos.
ATENÇÃO: O médico a bordo deverá declarar no MTA que o paciente tem condições de ser transportado.
7. PROCEDIMENTOS PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE:
7.1. Passageiros
7.1.2. A apresentação dos passageiros, no Aeroporto de Jacarepaguá, para o check-in, será uma hora antes do horário previsto para a decolagem. Os passageiros deverão aguardar no saguão do Aeroporto até que o Despachante de Voo faça a chamada nominal e os encaminhem para pesagem, Revista de Bagagens e Briefing Áudio Visual.
Nota: Caso algum dos passageiros que se apresente não esteja listado no Manifesto, a Aeróleo entrará em contato com o Representante da CGG a fim de verificar alguma possível mudança na programação.
Os passageiros deverão apresentar documento com foto e para caso de estrangeiros o passaporte.
7.1.3. Os Briefings sobre os Procedimentos de Emergência serão ministrados através de um áudio- visual na sala destinada a esse evento, e complementado na porta do helicóptero, antes do embarque com explicação detalhada do uso do colete salva-vidas, alijamento das janelas (saídas de emergências) e acionamento dos botes.
Nota: Toda explanação deve ser em português e inglês.
7.1.4. O briefing de segurança na UM será apresentado na forma de vídeo briefing fornecido pela contratada.
7.1.5. Os passageiros deverão ser alertados sobre as restrições e proibições do transporte de materiais perigosos, bebidas e drogas. MGO 6.9 – Procedimentos com Passageiros.
7.1.6. Para o embarque dos passageiros no trecho Unidade Marítima / Jacarepaguá, deverá ser observado pelo pessoal da Unidade, a correta pesagem dos mesmos.
7.1.7. A Aeróleo enviará o MTA do voo juntamente com a confirmação de decolagem e ETA na
unidade marítima para o Representante e para a sala de rádio da unidade.
Nota: Passageiros fora de seu estado normal de comportamento (agressivos, alcoolizados etc) ou portando objetos que comprometam a segurança do voo serão impedidos de embarcar e o Representante da contratante será informado.
7.1.8 Alertar aos passageiros quanto à interferência de dispositivos elétricos e eletrônicos portáteis, proibindo a sua utilização.
Os passageiros deverão ser posicionados próximos à porta da cabine e afastados do rotor de cauda, tubo de pitot e de outras aeronaves. Antes de embarcar os passageiros, um dos tripulantes deve realizar o briefing de segurança específico da aeronave. Os procedimentos de segurança e emergência devem ser lidos e acompanhados de indicações e de esclarecimentos. O tripulante deve estar atento às possíveis dúvidas dos passageiros. Em voo off-shore deve fazer a demonstração de utilização do colete, ser enfático e lembrar que em caso de pouso na água os coletes só devem ser inflados fora do helicóptero.
Deve ser alertado sobre a proibição de se retirar qualquer objeto pertencente à aeronave, principalmente aqueles dirigidos ao uso durante as emergências. Ex: componentes dos coletes salva- vidas, kit de primeiros-socorros, etc....
7.2. Cargas
7.2.1. Cargas destinadas às UM serão identificadas e, se classificadas como Artigos Perigosos, terá restrito seu embarque até que possa ser avaliado. Qualquer carga fora dos parâmetros (dimensões e peso) será devolvida ao portador da mesma.
7.2.2. Todas as cargas embarcadas pela U.M. devem estar relacionadas e acompanhadas de manifesto (duas vias impressas – uma anexada ao volume e outra para entrega ao Despachante Aeróleo), constando descrição de seu conteúdo, peso e dimensões significando que o embarque foi autorizado pelos supervisores a bordo. Toda carga que levante suspeita com relação ao seu conteúdo e ou peso declarado poderá ter seu embarque negado pelo Cmte da aeronave.
7.2.3. Não serão aceitas cargas como bagagem pessoal em qualquer um dos trechos.
Nota: Em caso de imprevistos que impeçam ou retardem o voo a Aeróleo deverá entrar em contato com o Representante da CGG e com a UM.
Nota: O Despachante de voo deverá permanecer próximo à aeronave durante o embarque, afastar-se aos limites do pátio após iniciado o giro e, somente após a decolagem do helicóptero, retornar ao Box de checkin. Quando do desembarque, após os rotores pararem, retornar de forma a impedir a aproximação de pessoas e que os passageiros se afastem desacompanhados.
Nota: Antes do embarque, a tripulação deve efetuar a rotina de “walk around” completa observando os equipamentos de emergência de bordo e estado dos salva-vidas.
Nota: Os tripulantes devem, após cada voo, verificar a cabina de passageiros, estado dos equipamentos, dos abafadores, material informativo e estado geral.
8. PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO
8.1 Os voos para as Unidades Marítimas devem ser realizados de acordo com as Normas de Tráfego Aéreo e os acordos operacionais em vigor na localidade.
9. PROCEDIMENTOS DOS DESPACHANTES
9.1 Diariamente, inclusive aos Sábados, Xxxxxxxx e Feriados, ao final do expediente, o Despachante de Serviço deverá enviar para a Coordenação de Voo Macaé, via FAX / EMAIL, todas as folhas do livro de bordo dos voos realizados confirmando, via telefone, o recebimento legível das mesmas.
9.2 O Despachante de Voo deverá manter, sempre, atualizada no Quadro de Avisos, a Escala de Serviço de Despachantes, a Escala de Voo da respectiva quinzena e a Escala Diária de Tripulantes.
10. FLIGHT FOLLOWING
10.1 O Flight Following para as programações será executado com órgãos ATC, as UM e pela Coordenação de Voo Macaé através do sistema SkyConnect (satélite) no mesmo processo utilizado para todos os voos da empresa na Bacia de Campos e, de conformidade com o previsto nas Normas Operacionais de Mensagem de Posição em vigor e o previsto no MGO 6.6.
10.2 Os tripulantes deverão, sempre que possível, efetuar o contato rádio e manter escuta com a Coordenação Macaé na frequência 131.65 MHz.
10.3. O contato inicial com a UM deverá ser realizado assim que possível a pelo menos 25 minutos da ETA.
10.4. O Rádio Operador deverá manter escuta na frequência de VHF aeronáutico a, pelo menos, 30 minutos antes da ETA e nos 5 minutos seguintes à decolagem ou na impossibilidade de pouso e retorno ao continente.
Nota: O acesso ao SkyConnect será garantido ao cliente.
Nota: O Rádio Operador da UM deverá informar à CDV Macaé a hora da decolagem e ETA assim como possíveis alterações no MTA original.
11. AERONAVE – CONFIGURAÇÕES E PROCEDIMENTOS NO SOLO
11.1 As Aeronaves deverão ser configuradas com 12 assentos. O pernoite deverá ser realizado com a maca instalada no helicóptero previsto para o plantão noturno.
11.2 A sistemática de reabastecimento sob chuva está contida no MGO 7.1.1.
11.3 A Manutenção deverá colocar a Capa Protetora da Aeronave e Capa do Pitot para pernoite.
11.4 Cabe à tripulação escalada no helicóptero do contrato, durante seu período de serviço, realizar voos e demais atendimentos indicados pela Manutenção.
Nota: A aeronave deverá pernoitar com combustível suficiente para atender MEDEVAC com autonomia para o trecho SBJR – UM – SBJR - baseando –se nas coordenadas do dia em questão.
Nota: Em função das condições meteorológicas na área do Rio de Janeiro e ou por decisão do Comandante em realizar o retorno noturno IFR para o Galeão, o abastecimento será acionado junto a BR Aviation, que funciona neste aeroporto durante 24horas.
12. SEGURANÇA DE VOO
12.1 Atenção para o preenchimento do Relatório de Prevenção – RELPREV - quando notada qualquer tipo de anormalidade na operação.
Nota: Nenhuma notificação deve ser encaminhada ao representante do cliente sem que o Gerente de
Operações ou Piloto Chefe tomem conhecimento. Assuntos que possam interferir na Segurança de Voo devem, mandatoriamente, ser comunicados ao GSO da Aeróleo se o forem ao cliente. Da mesma forma, RELPREVs encaminhados à base devem ser imediatamente repassados ao GSO para avaliação das recomendações de segurança aplicáveis.
12.2 O Quadro de Avisos SIPAER deve ser atualizado diariamente e afixado o material educativo ou promocional recebidos dessas áreas, Nenhum outro material (escala de serviço, avisos particulares, etc.) deverá ser afixado no mesmo.
13. PLANO DE EMERGÊNCIA DIURNO
13.1 Para apoio às emergências que possam ocorrer no cumprimento das programações diurnas e/ou noturnas serão adotados os procedimentos previstos no Plano de Resposta à Emergência da Base e no Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Xxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxxx Gerente de Operações