INTRODUÇÃO
ANEXO B
ANEXO B - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE OBRAS
INTRODUÇÃO
O presente documento especifica os padrões técnicos mínimos a serem obrigatoriamente respeitados durante a execução das obras de “RETIFICAÇÃO E REVESTIMENTO DO CANAL QUIETUDE E PAVIMENTAÇÃO DA RUA AMILCAR ESTEVES”, situada no BAIRRO QUIETUDE, contratadas pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande – M.E.B.P.G.
O cumprimento do especificado será de responsabilidade e custeado diretamente pela Empresa reconhecida contratualmente como a executante das obras, doravante simplesmente denominada como “CONTRATADA”, sendo o acompanhamento executivo realizado pelo(s) representante(s) indicado(s) pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande, doravante simplesmente denominado(s) por “FISCALIZAÇÃO”.
1 CANTEIRO DE OBRAS E ADMINISTRAÇÃO LOCAL
1.1 Instalação, mobilização, manutenção e desmobilização
O local destinado a canteiro de obras com suas instalações, características e especificações gerais devera ser indicado e providenciado pela CONTRATADA, e submetido antes do início dos trabalhos à aprovação da FISCALIZAÇÃO, a qual analisará sua adequação e exequibilidade.
O terreno destinado a abrigar as instalações operacionais deverá ser desobstruído, destocado, limpo, nivelado e preparado mecanicamente para receber única e adequadamente todas as construções que irão compor o canteiro de obras.
No preparo do terreno deverão ser realizados todos os ajustes necessários para deixá-lo em condições de suportar o tráfego de caminhões e demais equipamentos a serem utilizados na obra.
Havendo necessidade de cortes ou aterros no terreno esses deverão ser executados de maneira a não provocar desmoronamentos ou danos nas construções adjacentes, ficando a CONTRATADA responsável por providenciar eventuais reparos, arcando com todos os ônus decorrentes.
Os materiais gerados e não aproveitados no preparo do terreno deverão ser removidos, transportados e espalhados pela CONTRATADA nas as áreas de bota-fora licenciados, ou onde indicado pela FISCALIZAÇÃO.
Cabe a CONTRATADA zelar pela área do terreno ocupada desde a data de início da ocupação até a entrega da obra e a consequente desmobilização do canteiro.
As instalações do canteiro de obras deverão ser compatíveis e dimensionadas para atender perfeitamente a obra dentro de suas características construtivas.
A CONTRATADA deverá reservar no canteiro de obras ou em local especificado, uma sala para escritório devidamente mobiliada, dispondo de linha telefônica, aparelho de ar condicionado e banheiro privativo, construídos em paredes de compensado 12 mm, piso em pinho 3ª qualidade, cobertura em telhas de fibrocimento com espessura 6 mm. Toda a instalação elétrica e hidráulica necessária para o bom andamento dos serviços e esquadrias com vidros, para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO.
O canteiro de obras deverá dispor de água potável e instalações sanitárias constituídas de lavatório, vaso sanitário, mictório e chuveiro, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração. Deverão ser construídos em madeira, cobertos com telhas de fibrocimento 4 mm e piso argamassado traço 1:6 (cimento e areia).
As instalações deverão prever vestiários para troca de roupa dos trabalhadores e um local apropriado para refeições, dispondo de assentos em número suficiente e lavatório.
Os ambientes que irão compor o canteiro deverão dispor de aberturas destinadas a insolação, iluminação e ventilação, com área mínima equivalente a 1/7 (uma sétima parte) de suas respectivas áreas úteis.
O pé-direito de qualquer das instalações que compõem o canteiro deverá ser de no mínimo 2,70 m (dois metros e setenta centímetros).
As instalações que compõem o canteiro de obras deverão dispor de proteção adequada contra incêndio, como também pessoal treinado no combate ao fogo.
As redes de distribuição interna de água, esgoto, energia elétrica e telefonia, deverão ser dimensionadas, executadas e mantidas por pessoal devidamente qualificado, de forma a atender os padrões mínimos de segurança e qualidade necessários a uma adequada operação do canteiro de obras.
Os conduites elétricos deverão ser em PVC rígido, devidamente fixados, com circuitos independentes para cada aparelho de ar condicionado e chuveiro.
Todos os equipamentos elétricos deverão dispor de um sistema próprio de aterramento.
Para uma contínua e adequada distribuição de água o sistema deverá possuir um reservatório superior.
O sistema de esgoto deverá ser interligado à rede coletora ou dispor de fossa séptica e caixas de passagem com tampa de concreto em todas as interligações de ramificações distintas.
As fossas sépticas deverão ser em câmara única com anéis pré-moldados em concreto, diâmetro externo de 1,50 m e altura útil de 1,50 m.
As instalações provisórias de água, esgoto, energia e telefonia serão responsabilidades da
CONTRATADA.
No fechamento das áreas onde serão construídas as instalações operacionais deverão ser empregadas placas, chapas compensadas ou tábuas de madeira em bom estado de conservação, com espessura mínima de 10 mm (dez milímetros), todas devidamente contraventadas e escoradas de modo a garantir o equilíbrio, a estabilidade do conjunto e uma resistência a esforços acidentais.
O fechamento das áreas destinadas ao canteiro de obras deverá compreender todo o perímetro de ocupação, com altura mínima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros), recebendo duas demãos de pintura, em ambas as faces na cor branca.
A limpeza, manutenção e conservação das instalações que compõem o canteiro de obras e frentes de serviço serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA até o término dos serviços e consequente desmobilização.
Serão de responsabilidade da CONTRATADA: a segurança física de seus empregados, a guarda e a conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalações do canteiro de obras.
A mobilização de equipamentos consistirá na aquisição, alocação e montagem de equipamentos e instalações de apoio, necessárias a uma adequada execução dos serviços inerentes à obra.
A contratação de mão-de-obra especializada e o treinamento específico destinados à operação e manutenção dos equipamentos alocados, também é parte constituinte da mobilização.
A CONTRATADA deverá proceder à mobilização de equipamentos, instalações e mão-de- obra em quantidade suficiente para a execução da obra nos prazos determinados, com a qualidade e segurança adequada.
Os equipamentos mobilizados deverão dispor de condições mecânicas, capacidade e número de unidades que permitam executar todos os serviços contratados nos prazos previstos, com segurança e qualidade requerida.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento e/ou instalação que não apresente bom desempenho e condições operacionais seguras, como também, a inclusão de outros tipos de equipamentos para assegurar a qualidade e o prazo da obra, sempre que as condições locais assim o exigirem.
O material resultante da desmobilização do canteiro de obras deverá ser separado quanto a sua natureza e valor comercial, sendo depositado em local determinado pela FISCALIZAÇÃO.
O terreno ocupado pelo canteiro de obras deverá ficar limpo e livre de qualquer ocupação, quando da efetiva entrega ao proprietário e/ou à FISCALIZAÇÃO.
Todo o entulho gerado da limpeza das frentes de serviço deverá ser removido para o bota- fora, sendo as áreas cuidadosamente limpas e varridas.
As superfícies aparentes de pavimento e passeio público próximas deverão ser limpas e cuidadosamente lavadas, de modo a não serem danificadas pela execução destes serviços.
A CONTRATADA deverá manter permanentemente, em regime de 24 (vinte e quatro) horas sistema de vigilância efetuada por pessoal devidamente habilitado e uniformizado durante todo o tempo de utilização do canteiro de obras e frentes de serviço, até sua completa desativação. A segurança e vigilância das instalações que compõem o canteiro de obras e frentes de serviço serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, até o término dos serviços e consequente desmobilização
Os serviços de limpeza serão acompanhados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO a qual, somente após uma inspeção final permitirá a liberação das áreas de obra para o uso público.
1.2 Administração local
A administração local consiste nas despesas incorridas para a manutenção de equipes técnica, administrativa e da infra-estrutura necessária à execução da obra.
Compreende os gastos com pessoal, tais como: engenheiros, mestres, encarregados, almoxarifes, pessoal de recursos humanos e demais mãos-de-obra não computadas nas planilhas de custos unitários dos serviços.
Gastos administrativos, como contas de luz, telefone, água e aluguéis, além dos gastos com transporte durante o serviço, alojamento, EPI e ferramentas individuais.
2 SERVIÇOS TÉCNICOS E PRELIMINARES
2.1 Locação topográfica para passeio e pavimentação
2.2 Locação topográfica para redes de drenagem
2.3 Locação topográfica para ponte
Os elementos necessários aos serviços topográficos de locação de pavimentação, drenagem superficial, tubulações de drenagem, ponte e canalização deverão ser indicados nos desenhos do projeto fornecido pela FISCALIZAÇÃO, quando no inicio das obras e deverão ser amarrados aos marcos e RNs existentes, aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Todas as operações de locação de pavimentação, tubulação, galerias de águas pluviais e canalização de drenagem ficarão a cargo e sob responsabilidade da CONTRATADA, sujeitas à verificação e aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
Os pontos construtivos definidos no projeto por suas coordenadas serão locados por processo adequado, sempre dentro dos limites de precisão usualmente adotados para cada tipo de serviço, pela FISCALIZAÇÃO.
Os equipamentos e métodos utilizados deverão garantir, no apoio planimétrico, precisão angular de 10’’ (dez segundos) raiz quadrada de N, sendo N o número de vértices da poligonal e precisão linear de 1: 20.000 (um para vinte mil) da extensão total.
A precisão do apoio altimétrico será de 4 mm (quatro milímetros) raiz quadrada de K, sendo
K a distância entre os marcos, expressa em quilômetros.
A CONTRATADA deverá utilizar os marcos de apoio planimétricos e altimétricos fornecidos pela FISCALIZAÇÃO, tão perto quanto possível das áreas de trabalho, além de providenciar o transporte das referências dos marcos fornecidos, quando os mesmos distarem das citadas áreas.
A locação das vias e o nivelamento das camadas de pavimentação e das tubulações, galerias e canalizações deverão ser feitos de acordo com os projetos fornecido pela FISCALIZAÇÃO, quando no inicio das obras.
A CONTRATADA procederá à locação dos eixos das vias públicas a serem pavimentadas e dos eixos das valas a serem escavadas sendo que as cotas do fundo das valas deverão ser verificadas de 20,00 em 20,00 m (vinte metros) antes do assentamento da tubulação e/ou galerias.
A locação será procedida a partir dos marcos de apoio, com elementos topográficos calculados com origem nas coordenadas dos vértices do projeto.
A precisão da locação deverá garantir um desvio máximo do ponto locado de 1:3.000 (um para três mil) da poligonal de locação.
Os eixos das vias deverão ser demarcados por piquetes espaçados a cada 20,00m (vinte metros)
As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas logo após o assentamento e também, antes do reaterro das valas, para correção do nivelamento.
Ao término da construção de cada trecho da rede de águas pluviais a CONTRATADA deverá entregar à FISCALIZAÇÃO o cadastramento topográfico da obra executada, nos padrões exigidos pela FISCALIZAÇÃO.
ANEXO B
Incluso neste item além do levantamento topográfico propriamente dito, como descrito acima, equipamentos, topógrafo e nivelado e veículo para transportar funcionários.
2.4 Desobstrução, destocamento e limpeza mecanizada do terreno
Este trabalho consiste na remoção de árvores, tocos, raízes, vegetação rasteira, lixo, matéria orgânica e outros materiais indesejáveis.
Todos os buracos e depressões, resultantes das operações, devem ser preenchidos com material de empréstimo devidamente compactado.
Nas áreas destinadas à construção dos aterros, a camada superficial do terreno natural, contendo matéria orgânica, deve ser removida na espessura total, a menos que haja indicação em contrário do projeto ou da FISCALIZAÇÃO.
Nas áreas abrangidas pelas seções mistas, serão adotadas as medidas previstas nos parágrafos anteriores.
O material resultante da desobstrução e destocamento deverá ser removido da faixa de domínio e colocado em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Os materiais resultantes das decapagens dos locais de corte e aterro, deverão ser colocados em locais previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO e espalhados de maneira a apresentarem uma superfície uniformemente acabada.
O material resultante da limpeza deverá ser selecionado e estocado para posterior utilização no revestimento vegetal de áreas indicadas pelo projeto e/ou definidas pela FISCALIZAÇÃO.
Os serviços deverão manter uma defasagem em relação a terraplenagem, dosada adequadamente, de maneira a não prejudicar o desenvolvimento de vegetação nas áreas já preparadas, até que se iniciem os trabalhos de terraplenagem.
As operações de desobstrução, destocamento e limpeza, serão realizadas por meio de escavadeiras e tratores de esteiras (equipados com lâmina frontal), guinchos e escarificadores, serras mecânicas portáteis e adaptadas a tratores e equipamentos manuais.
O controle de execução deste serviço se processará visualmente, antes do início da terraplenagem.
2.5 Passadiço de madeira para pedestres
Nas frentes de serviço onde houver necessidade da passagem de pedestres, deverão ser executados passadiços (pontes) provisórios em pranchões de madeira bruta.
ANEXO B
A CONTRATADA deverá dimensionar os passadiços de travessia e suas adequadas instalações, de modo a atender os parâmetros mínimos propostos e suportar com segurança todas as cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
As peças componentes de passadiços deverão ser de boa qualidade e dispostas de forma travada para evitar o surgimento de vãos livres.
Os passadiços deverão possuir guarda-corpo rígido com altura de 0,90 m (noventa centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e rodapé de 0,20 m (vinte centímetros) de altura mínima, sendo o piso de pranchões de madeira bem nivelado, sem juntas apreciáveis ou ressaltos que possam causar acidentes aos usuários.
Os passadiços deverão ser varridos diariamente de modo a evitar o acúmulo de terra ou lama, que os tornem escorregadios.
2.6 Travessia em chapa metálica para veículos
Nas frentes de serviço onde houver necessidade da passagem de veículos sobre escavações, deverão ser executados passadiços provisórios em chapas de aço os quais deverão ser devidamente travadas e fixadas ao solo de forma a garantir uma travessia segura.
A CONTRATADA deverá dimensionar as travessias e suas adequadas instalações, de modo a atender os parâmetros mínimos necessários e suportar com segurança todas as cargas de trabalho a que estarão sujeitas.
2.7 Sinalização provisória de trânsito
A CONTRATADA deverá tomar todas as providências necessárias para prevenir possíveis acidentes que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou proteção das obras, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências.
As frentes de serviço deverão dispor de sinalização de advertência composta por placas indicativas, cones de sinalização me PVC, suporte de madeira e iluminação noturna, destinada a uma adequada e segura orientação no desvio do caminhamento dos pedestres e do tráfego de veículos.
As vias de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com tapumes, sinalização de advertência e indicativa de desvio, devendo, durante os períodos noturnos, dispor de luminosos de luz intermitente ou fixa, dependendo do grau de risco do local, da previsão de duração dos trabalhos e facilidade de implantação desses dispositivos. Compõem os dispositivos mínimos de sinalização (um conjunto):
ANEXO B
a) 1 (um) suporte de madeira com base de concreto, com altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) e base de 0,40 x 0,40 m (quarenta por quarenta centímetros);
b) 1 (uma) placa de sinalização em aço galvanizado pintada nas cores padrão com dimensões mínimas de 0,80 m x 0,80 m;
c) 1 (um) cone de sinalização em PVC com pintura refletiva e altura mínima de 0,70 m (setenta centímetros);
d) 1 (um) balde de plástico na cor vermelha;
e) 1 (um) soquete e lâmpada incandescente de 60 W/110 v;
f) 30 m (trinta metros) de fio paralelo com bitola mínima de 2,5 mm².
Todos os materiais e componentes necessários à confecção dos dispositivos de sinalização, serão fornecidos pela CONTRATADA.
A CONTRATADA será responsável pela confecção, pintura, transporte, disposição e manutenção dos dispositivos de sinalização propostos, devendo mantê-los sempre limpos, pintados, e em perfeito estado de funcionamento.
A quantidade de conjuntos de sinalização a serem instalados em determinado local ou frente de serviço deverá ser programada e previamente submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Após o término da obra, a sinalização remanescente, deverá ser entregue em local específico a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.
2.8 Elaboração de projeto executivo de estrutura em formato A0
O fornecimento de projeto executivo específico, com todas as informações e detalhes construtivos necessários para a execução completa da obra de acordo com a CONTRATANTE.
O projeto deverá ser constituído por peças gráficas no formato A0, relatórios contendo as premissas de projeto, especificações técnicas, memoriais descritivos, listas de quantitativos e memórias de cálculo pertinentes.
Apresentados conforme relação abaixo:
Os produtos gráficos deverão ser desenvolvidos por meio do software "AUTOCAD" e apresentados da seguinte forma:
a) - Apresentações parciais na forma de projeto básico, em papel sulfite, para ajustes e liberação pela CONTRATANTE, para a execução do projeto executivo;
- A entrega do projeto executivo, deverá ser constituída por: duas cópias plotadas em papel sulfite em formato A0, uma cópia do arquivo eletrônico com extensão "dwg" e a respectiva versão com extensão "plt", em "compact disc" (CD Rom).
ANEXO B
b) Os relatórios, as especificações técnicas, os memoriais descritivos, lista de quantitativos e as memórias de cálculo pertinentes deverão ser desenvolvidas por meio dos softwares "WINWORD", ou "EXCEL" e apresentados da seguinte forma:
- Duas cópias completas no formato A 4, em papel sulfite, encadernadas;
- Os arquivos eletrônicos com extensão "doc" ou "xls", em "compact disc" (CD Rom).
2.9 Placa de identificação de obra
A placa de identificação de obra deverá ser confeccionada conforme modelo constante do edital.
As quantidades e medidas das placas (municipal e/ou convênio) serão apresentados antes do início da obra pela FISCALIZAÇÃO.
As dimensões mínimas das placas variam de acordo com o convênio firmado. Para convênios estaduais as medidas mínimas estabelecidas são 4,00m x 1,50m (placa principal e de apoio). Para convênios federais as medidas mínimas estabelecidas são 2,00m x 1,25m.
O local para posicionamento e fixação da placa será definido pela FISCALIZAÇÃO.
A placa será em chapa de aço galvanizada n º 16 ou 18 com tratamento antioxidante, fixada em estruturas de madeira, suficientemente resistente para suportar a ação dos ventos.
Os materiais e tintas empregados pela CONTRATADA na confecção da placa da obra deverão ser de boa qualidade, de forma a garantir sua durabilidade por todo o tempo de execução da obra.
Após o término da obra, a placa deverá ser entregue em local específico a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.
3 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
3.1 Demolição mecanizada de calçada
A CONTRATADA deverá proceder às demolições e remoções de qualquer natureza, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado.
As demolições deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes, tais como, tubulações de água, telefone, energia elétrica, etc.
ANEXO B
A CONTRATADA deverá tomar os cuidados necessários para que durante a demolição os materiais não obstruam cursos d’ água, vias públicas ou causem danos a terceiros.
As áreas próximas e abaixo das estruturas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos.
As construções vizinhas deverão ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar com a máxima brevidade, possíveis danos gerados.
A CONTRATADA promoverá todos os entendimentos com as concessionárias, para o desligamento, escoramento e relocação de redes situadas nas proximidades das estruturas a serem demolidas.
Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento, devido a ações eventuais.
Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.
Os materiais com valor comercial ou patrimonial, deverão ser transportados e depositados em locais previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Os entulhos não aproveitáveis serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora indicado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Os muros de divisa e as construções vizinhas deverão ser examinados, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar, com a máxima brevidade, possíveis danos gerados.
As superfícies a serem demolidas e removidas deverão ser previamente umedecidas. As peças e os materiais reaproveitáveis deverão ser cuidadosamente separados, identificados, transportados e depositados separadamente, em local adequado, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
3.2 Remoção de guias pré-moldadas
A CONTRATADA deverá proceder às remoções das guias pré-fabricadas, cadastradas ou não, que lhe forem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado.
As remoções deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo as linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás e as canalizações de esgoto e de
ANEXO B
escoamento de água pluvial, previamente desligadas, retiradas ou protegidas, conforme o previamente acordado com a(s) concessionária(s) local (is).
As guias pré-fabricadas deverão ser removidas e estocadas em lugares aprovados pela FISCALIZAÇÃO, dispostos de tal forma a facilitar o seu reaproveitamento, quando for o caso.
Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que prejudique a passagem de veículos e transeuntes.
Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados.
3.3 Demolição de sarjetas e/ou sarjetão de concreto
A demolição das sarjetas deverá ser executada com ferramentas e equipamentos adequados, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes.
As áreas próximas às sarjetas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos.
As demolições serão executadas pelo método clássico, mediante o emprego de marteletes pneumáticos ou retroescavadeira.
As superfícies a serem demolidas e removidas, deverão ser previamente umedecidas.
Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que não prejudique a passagem de veículos e transeuntes.
Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de caminhão basculante.
Os entulhos serão transportados pela CONTRATADA e levados para as áreas de bota-fora licenciado, ou onde indicado pela FISCALIZAÇÃO.
3.4 Demolição de pavimento asfáltico
3.5 Demolição de pavimento capa asfáltica
A CONTRATADA deverá proceder às demolições de pavimento asfáltico, que lhe forem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado.
As demolições deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados a cada tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo as
ANEXO B
linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás e as canalizações de esgoto e de escoamento de água pluvial, previamente desligadas, retiradas ou protegidas.
Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados.
Os entulhos serão transportados pela CONTRATADA para as áreas de bota-fora licenciado, ou onde indicado pela FISCALIZAÇÃO.
No sistema viário a ser demolido, deverão ser previamente identificadas e removidas as interferências existentes, tais como tubulações, dutos elétricos, postes, sistemas de iluminação pública, placas de sinalização de trânsito, etc.
3.6 Carga e descarga de entulho, inclusive transporte até 1 km
A atividades de carga, descarga e espalhamento do entulho deverão ser efetuadas pela CONTRATADA e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, considerado neste item inclusive o transporte do material no primeiro km, a partir do local da obra.
A descarga deverá ser efetuada em local adequado e previamente indicado pela
CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO com seu total espalhamento.
A retirada de materiais eventualmente derrubados durante os procedimentos de carga e descarga de entulho, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.
Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes.
3.7 Transporte de entulho a partir do primeiro km
O transporte de entulho, deverá ser providenciado pela CONTRATADA e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com as distancias indicadas em projeto, desconsiderando o primeiro quilometro da obra em questão, até o local previamente indicado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material a ser transportado.
ANEXO B
O percurso será previamente definido pela CONTRATADA e, devidamente aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.
A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.
A retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, será de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.
Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes.
3.8 Taxa de destinação de resíduo sólido em aterro, tipo inerte
A CONTRATADA deverá providenciar o recolhimento das Taxas referentes ao bota fora de entulho, em local licenciado, este por sua vez, aprovado pelos órgãos competentes tão somente, volume do material coletado e dispensado de acordo com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
4 TERRAPLENAGEM
4.1 Escavação mecanizada de solo
Na execução de escavações mecanizadas, a CONTRATADA deverá atender a todas as especificações relacionadas aos serviços de escavação manual.
Este item compreende também a retirada de material superficial não aproveitável para execução de galerias, devendo esse material ser transportado para bota-fora indicado pela CONTRATADA e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Os equipamentos a serem utilizados, deverão ser adequados aos tipos de escavações, além de estarem em boas condições de conservação e serem operados por profissionais devidamente habilitados.
Nas escavações com profundidade de até 4,00m (quatro metros) poderão ser utilizadas retroescavadeiras para escavações mecanizadas de solo podendo ser empregada
escavação manual no acerto final da vala, desde que os taludes sejam escorados e trator sobre esteiras para escavações mecanizadas em campo aberto.
Os operadores não poderão se afastar das áreas de controle dos equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento.
Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores deverão colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar possíveis riscos de deslocamentos acidentais.
Mesmo autorizada a escavação mecanizada, todos os danos causados a propriedades, bem como a remoção de pavimentos além das larguras especificadas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
A escavação de cortes será subordinada aos elementos técnicos fornecidos pelo projeto e detalhamentos específicos.
O desenvolvimento das escavações se processará mediante a previsão da utilização adequada, ou rejeição dos materiais extraídos.
Apenas poderão ser transportados para constituição de futuros aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto.
O depósito de materiais escavados nos cortes para oportuna confecção de camadas superficiais da plataforma, será procedido após constatada a conveniência técnica e econômica, a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Os leitos heterogêneos, compostos por materiais de suportes diferentes, deverão ser uniformizados, consolidando-se os terrenos desprezíveis e os de melhor suporte no sentido de, assim igualar os recalques diferenciais.
Quando ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha sã ou em decomposição ou de solos de expansão maiores que 2% (dois por cento), baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, deverá ser promovido um rebaixamento, procedendo-se a execução de novas camadas com materiais selecionados.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição ou inclusão de qualquer equipamento, desde que devidamente justificado.
A operação das escavações incluirá a utilização complementar de equipamentos destinados a manutenção de áreas de trabalho e o esgotamento de água das cavas de remoção.
A CONTRATADA deverá operar os equipamentos de forma a manter livres as calçadas, grelhas, tampões e bocas-de-lobo das redes dos serviços públicos, existentes nos logradouros vizinhos, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos.
4.2 Escavação manual do solo
A escavação manual compreende a remoção com o emprego de ferramentas manuais, dos diferentes tipos de solo, desde a superfície do terreno até a cota especificada no projeto.
Só deverão ser executadas manualmente, as escavações localizadas nas proximidades de interferências cadastradas ou detectadas, como também, aquelas que a critério da FISCALIZAÇÃO, devido às suas dimensões ou localização, não possam ser executadas com equipamentos.
As valas deverão ser escavadas segundo o seu eixo diretor, nas larguras e nas cotas indicadas adiante e pelos desenhos de projeto. Por solicitação da CONTRATADA e a critério da FISCALIZAÇÃO, a largura de escavação das valas poderá ser alterada em face das características do terreno ou de outros fatores que se apresentarem durante a execução dos serviços.
A profundidade das valas deverá obedecer às cotas do projeto, podendo ser alteradas, mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, nos pontos onde o terreno natural for atingido em profundidade inferior à estabelecida no projeto.
As escavações deverão ser executadas de forma a ficar garantida a sua permanente segurança, devendo para tanto serem conhecidas as seções de projeto e os métodos executivos propostos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A responsabilidade pela estabilidade e segurança das escavações será unicamente da CONTRATADA.
Para os serviços de redes de águas pluviais, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o início da escavação para que o máximo de vala aberta nunca ultrapasse 100,00 m (cem metros) lineares, medidos a partir da última seção aterrada, não considerando possíveis trechos de travessia sob as vias públicas.
As valas deverão observar rigidamente as cotas do perfil e ter os fundos perfeitamente retilíneos entre duas mudanças consecutivas de declividade. A regularização e a limpeza do fundo das valas deverão ser executadas manualmente, de forma a obter a conformação final de acordo com o projeto.
Havendo a ocorrência de água no interior das escavações, a CONTRATADA deverá proceder ao adequado esgotamento e neste caso, o processo escolhido deve ser submetido ao conhecimento e aprovação da FISCALIZAÇÃO.
O material escavado, considerado bom para o aterro, poderá ser, a critério exclusivo da FISCALIZAÇÃO, depositado fora das bordas da vala, para posterior reaproveitamento, desde que respeitada uma distância superior à profundidade da escavação.
Os solos não aproveitáveis ao aterro das valas e cavas deverão ser removidos e espalhados nas áreas de bota-fora licenciados, ou em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
No caso de o fundo da vala apresentar-se em rocha, ou material indeformável, será necessário aprofundar a escavação e estabelecer o embasamento com material desagregado, de boa qualidade, normalmente areia ou terra, em camadas compactadas, de espessura não inferior a 0,10 m (dez centímetros).
As cavas para os poços de visita ou bocas de lobo deverão ter as dimensões do projeto, com o acréscimo indispensável à colocação do escoramento, quando for o caso.
Para a largura do fundo de vala, esta deverá obedecer ao valor equivalente a 2,00 m (dois metros), para profundidade até 3,00 m (três metros). Para profundidades maiores será permitido o alargamento de vala mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.
Qualquer excesso de escavação por desacordo com as larguras projetadas das valas, desmoronamento de materiais, ruptura hidráulica de fundo de cava ou deficiência de escoamento, será de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA será responsável por qualquer desmoronamento ou recalque de terreno ou danos em estruturas e outras instalações, provocadas pela execução das escavações, arcando com os custos de restauração e/ou reparos necessários.
4.3 Escavação e carga de material brejoso
Os materiais provenientes da escavação de material brejoso deverão ser removidos mecanicamente na largura e profundidade adequadas ao restabelecimento de suas características básicas, sendo transportados e depositados de forma adequada no bota-fora, ou em locais previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As escavações deverão ser executadas de forma a garantir sua permanente segurança, devendo para tanto serem conhecidas as seções básicas do canal e os métodos executivos propostos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A responsabilidade pela segurança das escavações será unicamente da CONTRATADA.
Qualquer excesso de escavação por desacordo com as larguras básicas do canal, desmoronamento de materiais ou deficiência de escoamento, será de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA será responsável por qualquer desmoronamento ou recalque de terreno ou danos em estruturas e outras instalações, provocadas pela execução das escavações de limpeza, arcando com os custos de restauração e/ou reparos necessários.
ANEXO B
Os equipamentos a serem utilizados, deverão ser adequados aos tipos de materiais a escavar e remover, além de disporem de suas normais condições de conservação, sendo operados por profissionais devidamente habilitados.
Nas áreas de trabalho de escavação, deverão permanecer apenas os operadores devidamente habilitados e as pessoas autorizadas.
Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores deverão colocar os controles dos equipamentos em posição neutra, acionarem os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar possíveis riscos de deslocamentos acidentais.
A CONTRATADA deverá operar os equipamentos de forma a manter livres as calçadas e as grelhas, tampões e bocas-de-lobo das redes dos serviços públicos, junto ao canal, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos.
Mesmo autorizada a limpeza mecanizada, todos os danos eventualmente causados as propriedades vizinhas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
O transporte dos materiais retirados do canal deverá ser executado por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado, sempre com os cuidados necessários, para se evitar queda ou derrame de materiais por sobre as vias públicas.
A capacidade de transporte dos caminhões deverá ser respeitada, sendo proibido o aumento de volume das caçambas, através do emprego de tábuas.
A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.
Caberá à CONTRATADA, em conjunto com órgãos competentes e com o apoio da FISCALIZAÇÃO, a execução e manutenção de toda a sinalização viária provisória, necessária para a realização dos transportes.
A CONTRATADA deverá manter seus veículos em perfeita condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.
Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes.
A CONTRATADA deverá manter os acessos e vias públicas em condições de uso permanente quando assim for possível.
Os caminhões, quando carregados, deverão transitar pelas vias públicas em velocidade reduzida, para evitar solavancos e movimentações bruscas, que venham a derrubar a carga.
ANEXO B
A CONTRATADA será responsável pela retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, pela limpeza adequada das vias públicas afetadas.
A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.
4.4 Fornecimento, carga, descarga e transporte de aterro.
Os materiais a serem fornecidos deverão prover ou complementar qualitativa e/ ou quantitativamente a construção dos aterros, conforme o estabelecido nos projetos.
Caberá a CONTRATADA assegurar-se da homogeneidade e constância de características dos materiais fornecidos.
A exploração de jazidas de empréstimo poderá ser adotada pela CONTRATADA, dependendo da ocorrência de materiais adequados e das condições ecológicas, mediante previa autorização da FISCALIZAÇÃO.
Na exploração de jazidas, os equipamentos empregados, os cuidados e as medidas de segurança, bem como a situação perante a legislação pertinente serão de responsabilidade da CONTRATADA. A carga, transporte, descarga e o espalhamento de materiais para aterro, deverão ser executados com o emprego de equipamentos adequados, em boas condições de operação e conservação.
O transporte deve ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material, a ser transportado.
A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.
A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.
Não será permitido o tráfego de veículos inadequados ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes.
4.5 Compactação de aterro e/ou reaterro
Os serviços de reaterro que compreendem basicamente as atividades de espalhamento e compactação de materiais, sobre as valas escavadas, deverão ser executados em paralelo com a remoção dos escoramentos, com início após a autorização e, de acordo com a aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
ANEXO B
Os trabalhos de aterramento deverão ser executados com cuidados especiais, evitando-se possíveis danos às estruturas, quer por impactos de equipamentos utilizados, quer por carregamentos exagerados e/ ou assimétricos.
Os reaterros deverão ser executados com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas sucessivas e compactadas.
No caso de o material proveniente da escavação não se prestar para a execução do aterro, deverá ser utilizado material adequado, importado do empréstimo.
A compactação deverá ser executada por camadas sucessivas, através de processos manuais ou mecânicos, até atingir um grau de dureza pelo menos igual ao do solo adjacente.
Os processos manuais de compactação recomendados serão: o apiloamento executado com soquetes de 20 kg (vinte quilos) de peso, com seção de 0,20 x 0,20m (vinte por vinte centímetros) ou ainda, mediante o emprego de compactadores dotados de placa vibratória pneumática e a combustão, tipo “sapo”.
Nas primeiras camadas, até o recebimento da geratriz superior da tubulação, deverá ser utilizado material isento de pedra ou qualquer outro elemento que possa afetar a tubulação.
O processo de enchimento das valas será em camadas de 0,15m (quinze centímetros), previamente umedecidas e compactadas com soquetes até pelo menos 0,30m (trinta centímetros) do nível da geratriz superior do tubo e/ou galeria, realizado simultaneamente de ambos os lados da tubulação, de forma a que sejam compensados os esforços.
Recoberta a vala até pelo menos 0,30 m (trinta centímetros) do nível da geratriz superior do tubo, esta deverá ser aterrada, compactando-se manualmente o material, em camadas com espessura máxima de 0,20 m (vinte centímetros).
Quando da execução de um aterro e a camada de trabalho for atingida por águas pluviais ou outras, essa camada deverá ser reaberta, arejada e, somente após obter boas condições de umidade, deverá ser novamente compactada.
Após a conclusão dos serviços de reaterro, todo o material restante, proveniente da escavação que não houver sido utilizado, deverá ser removido ao bota-fora.
Os aterros deverão ser construídos em camadas sucessivas, com espessura máxima solta a ser estabelecida pela FISCALIZAÇÃO, em função do tipo de material e do equipamento de compactação utilizado, e espessura mínima de 0,15 m (quinze centímetros) com extensão e largura adequadas às operações das máquinas de terraplenagem e compactação empregadas.
ANEXO B
A conformação das camadas deverá ser obtida, mediante a utilização de equipamentos que descarregarão e espalharão o material depositado no local de aterro de maneira uniforme, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Cada camada de material a compactar, deverá ser homogênea quanto ao tipo de material, umidade no início da compactação e massa específica aparente.
Os materiais das camadas individuais do aterro deverão ter características uniformes em toda sua extensão, desde que os corte ou empréstimos apresentem horizontes definidos; quando forem tão heterogêneos, que não permitam a obtenção de camadas uniformes, os materiais deverão ser misturados a fim de se obter a homogeneidade necessária.
Nas áreas onde não for possível o emprego de equipamentos convencionais de compactação, os serviços deverão ser processados por meio de placas vibratórias ou soquetes manuais com características que permitam atingir o grau de compactação especificado.
A compactação deverá progredir no sentido das bordas para o centro do leito, de modo a proporcionar, massa específica aparente uniforme.
O equipamento utilizado deverá deslocar-se sobre a camada que estiver sendo compactada, de maneira a proporcionar uma cobertura uniforme em toda área.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento de terraplanagem e compactação que não apresente bom desempenho e/ou condições operacionais seguras, como também, a inclusão de outro tipos de equipamentos para assegurar a qualidade e o prazo da obra, se as condições locais assim o exigirem.
A superfície concluída dos aterros a céu aberto, devidamente compactada, deverá apresentar uma variação inferior a 0,10 m (dez centímetros), em relação ao greide de projeto, devendo a superfície apresentar-se desempenada, sem depressões ou saliências.
Nos locais em que sejam necessárias correções por aterro, deverá ser refeita a última camada, executada em toda a sua profundidade.
A superfície regularizada deverá ser protegida contra a ação dos agentes atmosféricos, seja por meio da execução da camada subsequente, ou mesmo pelo depósito e espalhamento sobre a mesma, dos materiais necessários a execução da camada seguinte.
Não será permitida a utilização da camada concluída para estocagem de materiais, mesmo que destinados à confecção do outros serviços atinentes a obra.
O controle tecnológico dos serviços para caracterização e especificação de materiais empregados em pavimentação e obras de terraplenagem, deverá ser procedido através dos seguintes ensaios:
ANEXO B
a) determinações de massa específica aparente, "in situ” com espaçamento máximo de 100,00 m (cem metros) de pista, nos pontos onde foram coletadas as amostras para os ensaios de compactação;
b) uma determinação do teor de umidade, cada 100,00 m (cem metros), imediatamente antes da compactação;
c) um ensaio do índice de suporte Califórnia pelo método DNER – ME 47/64, com a energia de compactação do método NBR 7.182/86, com espaçamento máximo de 100,00 m (cem metros) de pista;
d) um ensaio de compactação, segundo o método NBR 7.182/86 – Energia Intermediária, para determinação da massa especifica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de 100,00m (cem metros) de pista com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 0,60 m (sessenta centímetros) do bordo.
e) uma determinação do equivalente de areia, com espaçamento de 100,00 m (cem metros) no caso de materiais com índice de plasticidade maior do que 6% (seis por cento) e limite de liquidez, maior do que 25% (vinte e cinco por cento).
Após a conclusão da regularização, deverá ser realizado o controle geométrico através da relocação e o nivelamento de seções transversais, espaçadas a cada 20,00 m (vinte metros), no máximo.
Por seção transversal, serão nivelados 3 (três) pontos, devendo as cotas de superfície acabada, apresentarem grandezas compreendidas no intervalo (cota de projeto – 30 mm) a (cota de projeto + 20 mm).
Incluso neste serviço, equipamentos necessários para a execução dos serviços.
4.6 Carga e descarga de terra, inclusive transporte ate 1 km
As atividades de carga e descarga e espalhamento mecanizado de terra deverão ser efetuadas pela CONTRATADA e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, considerando neste item, inclusive o transporte do material no primeiro km, a partir do local da obra.
A descarga deverá ser efetuada em local adequado e previamente indicado pela
CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO com seu total espalhamento.
A retirada de materiais eventualmente derrubados durante os procedimentos de carga e descarga de terra, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
ANEXO B
Os veículos caminhão basculante e pá carregadeira sobre pneus estão inclusos neste serviço.
A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.
Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes.
4.7 Transporte de terra a partir do primeiro km.
O transporte de material (solo ou terra) inservível, deverá ser providenciado pela CONTRATADA e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com as distancias indicadas em projeto, desconsiderando o primeiro quilometro da obra em questão, até o local previamente indicado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, adequado ao tipo de material a ser transportado.
O percurso será previamente definido pela CONTRATADA e, devidamente aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.
A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.
A retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, será de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.
Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes.
4.8 Taxa de destinação de resíduo sólido em aterro, tipo solo/terra
A CONTRATADA deverá providenciar o recolhimento das Taxas referentes ao bota fora de solo inservível, em local licenciado, local este aprovado pelos órgãos competentes tão somente, referente ao volume do material coletado e dispensado de acordo com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
ANEXO B
5 DRENAGEM PLUVIAL
5.1 ESGOTAMENTO
5.1.1 Mobilização e desmobilização de equipamento para rebaixamento de lençol freático
Nos locais onde deverá ser utilizado o sistema de rebaixamento de lençol freático, a CONTRATADA deverá posicionar os equipamentos para rebaixamento de lençol freático e todas as suas instalações necessárias para o seu funcionamento.
Após a execução de todo o serviço, todo o equipamento deverá ser retirado do local e desligamento das ligações auxiliares pela CONTRATADA.
A CONTRATADA terá que efetuar a operação tantas vezes quanto for necessário sendo responsável pelo combustível necessário para as operações e pela dispersão de todo material bombeado.
5.1.2 Esgotamento com bombas de superfície ou submersas
No esgotamento das águas provenientes de infiltração ou de chuva serão utilizadas bombas de superfície ou submersas. O serviço inclui a operação dos equipamentos, manutenção do sistema, consumo de eletricidade ou combustível e sua posterior retirada.
A potência e o período de utilização das bombas serão previamente autorizados pela
FISCALIZAÇÃO, mediante anotação específica no diário de obras.
As instalações de bombeamento deverão ser dimensionadas com suficiente margem de segurança e, deverão ser previstos equipamentos de reserva, incluindo grupos de moto- bombas a diesel, para eventuais interrupções de fornecimento de energia elétrica.
As instalações da rede de alimentação, os pontos de força, o consumo de energia elétrica ou combustível, a manutenção, a operação e a guarda dos equipamentos, serão de responsabilidade da CONTRATADA bem como da reinstalação das bombas tantas vezes quantas forem necessárias bem como pela dispersão do material bombeado.
A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidades nas operações de esgotamento por bombas de superfície ou submersa, controlando, inspecionando os equipamentos continuamente e, eliminando imediatamente eventuais anomalias.
As extremidades inferiores dos mangotes de bombas de superfície, com seus dispositivos de sucção (cebolas), deverão permanecer situados em um dos ângulos das seções de fundo das valas, para onde deverão ser direcionadas as águas a serem esgotadas.
ANEXO B
As águas retiradas de valas e outras escavações por esgotamento por bombas, deverão ser encaminhadas para local adequado, a fim de evitar danos às áreas vizinhas ao local de trabalho.
5.1.3 Rebaixamento do lençol freático
5.1.3.1 Instalação de ponteiras filtrantes para rebaixamento
No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras a vácuo, a escavação abaixo do nível original do lençol, só poderá ser executada após a comprovação do perfeito funcionamento e o rendimento do sistema, através de indicadores e nível.
As ponteiras filtrantes deverão ser instaladas de forma a garantir um normal e adequado funcionamento do sistema de rebaixamento do lençol freático.
A CONTRATADA deverá instalar e reinstalar as ponteiras filtrantes em toda a extensão da obra onde houver necessidade, fornecendo a ponteira e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de perfuração em solo com até 5,00 m de profundidade, manualmente com jato de água para o rebaixamento do lençol freático.
5.1.3.2 Operação e manutenção do sistema de rebaixamento de lençol freático
A instalação da rede alimentadora, pontos de força, consumo de energia elétrica ou combustível e a manutenção, operação e guarda dos equipamentos e componentes dos sistemas de rebaixamento serão de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá instalar todos os equipamentos para os serviços de rebaixamento de lençol freático como bombas a vácuo de potência até 15 HP, deverá locar caminhões pipa também se necessário for para a execução dos serviços de rebaixamento.
As instalações de bombeamento para o rebaixamento do lençol freático, uma vez instaladas, deverão funcionar sem interrupção, durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia, até o término do serviço.
A interrupção no funcionamento do sistema de rebaixamento poderá ocorrer em situações especiais, desde que devidamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá manter equipe de operação e manutenção, capacitada a manter o sistema de rebaixamento em condições normais de funcionamento, dentro de suas características operacionais básicas.
Nos locais onde a obra estiver sendo mantida seca através de rebaixamento do lençol freático, as operações de bombeamento cessarão gradativamente, de maneira que, o nível
ANEXO B
piezométrico seja sempre mantido, pelo menos 0,50 m (cinquenta centímetros) abaixo da cota superior atingida pelo aterro.
Para evitar o deslocamento dos tubos pela sub pressão das águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas, somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas.
5.2 ESCORAMENTO
5.2.1 Escoramento descontínuo de valas
5.2.2 Escoramento contínuo de valas
O escoramento será obrigatório para valas de profundidade superior a 1,30 m (um metro e trinta centímetros). Os métodos de escoramento irão variar conforme a necessidade local com aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Na execução de escoramento, deverão se utilizadas madeiras duras, como a peroba, canafistula, sucupira, etc. Caso não seja possível utilizar as bitolas especificadas, estas deverão ser substituídas por peças com módulo de resistência equivalente.
As superfícies laterais das valas deverão ser contidas por tábuas verticais de peroba de 27 x 300 mm (vinte sete por trezentos milímetros), espaçadas de 0,30 m (trinta centímetros) para os escoramentos descontínuos e justapostas umas a outras para escoramentos contínuos, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 60 x 160 mm (sessenta por cento e sessenta milímetros), em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20 m (vinte centímetros) espaçadas de 1,35 m (um metro e trinta e cinco centímetros) no máximo, a menos das extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão no máximo a 0,40 m (quarenta centímetros).
As madeiras empregadas para o escoramento deverão ser de primeira qualidade e ter resistência mecânica e física por imersão total ou parcial em solos úmidos ou alagados.
Se por algum motivo o escoramento tiver de ser deixado definitivamente na vala, deverá ser retirado da cortina de escoramento uma faixa de aproximadamente 0,90 m (noventa centímetros) abaixo do nível do pavimento, ou da superfície existente.
O plano de retirada das peças componentes do escoramento deverá ser objeto de um programa específico, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
As peças metálicas de escoramento deverão estar em perfeito estado de conservação e desempenadas, para uso seguro.
ANEXO B
5.3 REDES DE DRENAGEM
5.3.1 Lastro de brita (e = 0,05 m)
Os tubos sob calçadas e demais estruturas, deverão ser assentadas diretamente sobre uma camada de pedra britada n° 2 (dois), compactada manualmente, com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros), após previa aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO.
A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente regularizado e apiloado, deverá ter granulometria uniforme, estar isenta de argila e partes em decomposição, para ser compactada através de soquetes de madeira ou equipamento mecânico apropriado.
5.3.2 Berço de concreto armado para tubos de concreto
A superfície destinada a receber o berço em concreto armado, depois de regularizada e nivelada, deverá ser molhada, de maneira abundante, porém sem deixar água livre acumulada.
O concreto deverá ser lançado, espalhado, nivelado e não desempenado sobre o lastro de brita com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros) de forma a constituir uma espessura mínima total de 0,20 m (vinte centímetros).
O concreto estrutural a ser empregado pela CONTRATADA na execução de berços para assentamento de peças enterradas sob o leito carroçável, deverá apresentar as características e fck mínimo de 20 MPa (vinte Mega pascal).
O lançamento de concreto estrutural, sobre uma camada primária de pedra britada n° 2 (dois) e uma malha de ferro de Ø 6,3 mm e Ø 10 mm, com o recobrimento de 0,03 m (três centímetros), conforme detalhe de projeto, deverá ser acompanhado de apiloamento com soquete de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais e não prejudicar a ferragem. A superfície deverá ser regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira.
5.3.3 Construção de boca de lobo
5.3.3.1 BL Dupla
As bocas de lobo destinadas à coleta de águas superficiais de sarjetas de ruas ou pavimentos confinados deverão ser executadas com guias chapéu pré-moldadas e sarjeta rebaixada a sua frente.
As bocas de lobo deverão ser construídas conforme o detalhe que acompanha o projeto.
ANEXO B
A laje de fundo deverá ser de concreto armado, com fck mínimo de 20 MPa (vinte Mega Pascal), de 0,10 m (dez centímetros) de espessura mínima, assentada sobre lastro de brita nº 2 (dois) com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros).
As paredes serão de alvenaria de blocos de concreto com 0,14 x 0,19 x 0,39 m (quatorze por dezenove por trinta e nove centímetros), assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume.
Nos cantos deverão ser executados pilaretes em concreto preenchendo os vazios dos blocos.
Quando a profundidade for superior a 2,00 m (dois metros), as paredes deverão receber cintas de concreto armado com 2 Ø 8 mm (oito milímetros), espaçadas de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
Na parte superior deverá ser executada uma cinta em concreto armado, estruturada para receber a tampa também em concreto armado.
As paredes serão revestidas internamente e externamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume, na espessura acabada de 0,025 m (dois e meio centímetros).
As bocas de lobo duplas, triplas e quádruplas serão aquelas constituídas por uma caixa de captação secundária, duas caixas de captações secundárias, e três caixas de captações secundárias, respectivamente e interligadas de forma paralela, à boca de lobo principal, permitindo assim, a coleta de um maior volume de águas superficiais.
As caixas de captações secundárias deverão ser executadas conforme projeto, providas igualmente de guias chapéu pré-moldadas e sarjeta rebaixada a sua frente.
As caixas secundárias e a boca de lobo principal deverão receber tampas independentes e removíveis, em concreto pré-moldado com 0,08 m (oito centímetros) de espessura, armadas com Ø 10 mm (dez milímetros) a cada de 0,15 m (quinze centímetros).
A CONTRATADA deverá executar as bocas de lobo duplas, triplas e quádruplas, sempre de acordo com o disposto no projeto, respeitando os critérios da boca de lobo simples, consultando previamente a FISCALIZAÇÃO, quanto a possíveis alterações que se fizerem necessárias, durante a execução da obra.
5.3.4 Fornecimento e assentamento de tubos de concreto
5.3.4.1 CA 2 Ø 400 mm
5.3.4.2 CA 2 Ø 600 mm
5.3.4.3 CA 2 Ø 800 mm
Para o assentamento da tubulação no leito carroçável ou no passeio será considerada a execução de berço em concreto armado ou lastro de brita n° 2 (dois), respectivamente de acordo com o projeto e detalhes específicos.
Os tubos de concreto deverão apresentar as dimensões exigidas em projeto, sendo transportados, manuseados e armazenados de acordo com as recomendações dos fabricantes.
Os tubos deverão ser armazenados em áreas de depósito dentro do canteiro de serviço ou a critério da FISCALIZAÇÃO, dispostos ao longo do caminhamento das valas.
As operações de carga e descarga de tubos deverão ser efetuadas com os devidos cuidados, mediante o emprego de meios mecânicos adequados, evitando-se choques e rolamentos.
A FISCALIZAÇÃO poderá impugnar os equipamentos de transporte, carga e descarga que, a seu critério, forem inadequados as condições de uma operação segura e adequada.
Visto que estes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos, bem como os locais de trabalho deverão ser sinalizados e isolados, de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos utilizados.
Os tubos somente poderão ser utilizados após a aprovação da FISCALIZAÇÃO o que poderá, às expensas da CONTRATADA, solicitar os ensaios que julgar necessário, bem como rejeitar o material julgado impróprio para uso.
Os tubos fornecidos deverão respeitar os seguintes limites de tolerância:
a) As variações do diâmetro interno, em qualquer transversal, não deverão exceder a 1% (um por cento) do diâmetro para mais ou menos.
b) O diâmetro interno médio em qualquer seção transversal do tubo não deverá ser inferior ou superior à 98% (noventa e oito por cento) do diâmetro interno medido segundo três direções de uma mesma seção transversal, defasada entre si de um ângulo de 60° (sessenta graus).
c) Serão toleradas variações na espessura dos tubos, para mais ou menos, até 7,5% (sete e meio por cento) da espessura nominal declarada pelo Fabricante.
d) A diferença para menos entre o comprimento útil declarado e o real não deverá ser maior que 20 mm (vinte milímetros), para qualquer comprimento do tubo.
Antes de ser assentado, o tubo, deverá ser limpo e examinado, não podendo ser assentado aquele que apresentar trincas visíveis, quebras ou outros defeitos visíveis a olho nu, contrariando as especificações e normas da ABNT.
Não serão permitidos quaisquer pinturas ou retoques com nata de cimento e outros materiais visando esconder defeitos existentes nos tubos.
O tubo deverá ser assentado suavemente, permitindo-se o seu escoramento apenas com peças de madeira apropriadas para tal serviço. Deverá ser verificada a existência de pedras ou outros objetos esquecidos dentro dos tubos, sendo obrigatória a desobstrução dos mesmos.
O assentamento dos tubos deverá seguir paralelamente a abertura da vala e deverá ser feito de jusante para montante, obedecendo ao alinhamento e as cotas definidas em projeto. As bolsas dos tubos deverão ser sempre assentadas para a montante.
O assentamento dos tubos somente poderá ser feito, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO do berço de concreto sendo este executado após a aprovação do fundo de vala pela FISCALIZAÇÃO, fundo esse que deverá estar regularizado, seco e com declividade igual à indicada no projeto. Os tubos deverão obedecer a um alinhamento rigoroso.
As juntas entre tubos deverão ser preenchidas com argamassa de cimento e argila no traço 1:3 (uma parte para três partes), interna e externamente, não sendo permitido o excesso de argamassa nas paredes internas.
As juntas, depois de preenchidas com argamassas, deverão ser envoltas por manta geotêxtil, tipo OP-30, com 300 g/m² (trezentos gramas por metro quadrado) e espessura de 3,5 mm (três e meio milímetros) ou similar, com largura mínima de 0,50 m (cinquenta centímetros) e transpasse de no mínimo 0,40m (quarenta centímetros), fixada em ambas as extremidades por arame galvanizado, conforme detalhe específico.
O nivelamento das linhas de tubos poderá ser feito por meio de gabarito, cruzeta ou outro método, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Devem, no entanto ser observadas as distâncias máximas de 10,00 m (dez metros), para o emprego de gabarito e de 30,00 m (trinta metros), para o emprego de cruzeta.
5.3.5 Fornecimento e instalação de válvula Flap DN 600 mm
As válvulas flap deverão ser instaladas na saída das tubulações, para a proteção contra o refluxo durante os períodos de enchentes ou marés, com isso, garantindo o escoamento da água em uma só direção e impedindo o retorno no sentido inverso.
O diâmetro nominal da válvula, bem como o tipo da sua fixação, deverá obedecer às especificações de projetos.
As válvulas deverão ser executadas com chapas de aço carbono ou similar, garantindo a proteção do equipamento contra corrosão e também a estanqueidade perfeita do sistema em caso de refluxo.
Os serviços referentes a este item compreenderão o fornecimento e a instalação das válvulas flap nos locais e quantidades indicados em projeto, sendo previamente examinados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO
5.3.6 Base de pedra rachão para ala de concreto
Os serviços referentes ao preparo de base em pedra rachão compreenderão o fornecimento, carga, transporte, descarga e o espalhamento em camadas compactadas de produtos totais de britagem, sobre o terreno compactado e devidamente regularizado.
O rachão deverá ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excessos de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desfragmentação e de outras substâncias prejudiciais.
O rachão será esparramado sobre o leito, em uma camada de espessura uniforme definida em projeto, uniformemente solta, e disposta de forma a que se obtenha posteriormente, os alinhamentos e perfis projetados. Em seguida ao seu esparrame, deverá ser comprimido em toda a largura da camada, por meio de um rolo compressor de rodas metálicas, tipo 3 (três) rodas, com cerca de 10 a 12 toneladas de peso.
A compressão inicia-se nos bordos e progride para o centro, devendo cada passada ocupar pelo menos metade da passada anterior. A operação se completa quando não se notar mais depressões entre a faixa ocupada pelo rolo e as faixas adjacentes.
O lançamento do rachão deverá ser aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO.
5.3.7 Ala de concreto
Barreiras de concreto construída em saída de corrégo/bueiro/comporta em cursos de água permanentes. Para deter possíveis desmoronamentos e ou correnteza. Os muros são construções frontais e as alas, laterais.
A execução do muro de testa para tubos / ala de concreto, deverá obedecer rigorosamente aos detalhes executivos, assim como as Normas Técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada.
Nos locais de curso de água permanente, deverão ser executados inicialmente, todos os serviços necessários ao desvio d’ água (corta rio), de modo a não afetar o terreno de fundação e a construção do muro de testa para tubos e da ala de concreto.
Quando necessária a execução de um aterro para se atingir a cota de construção do lastro ou nos reaterros executados em substituição de materiais inadequados, estes deverão ser
realizados com materiais granulares aprovados pela FISCALIZAÇÃO e compactados em camadas horizontais de no máximo 0,15 m (quinze centímetros) de espessura, até atingir o grau de compactação mínimo de 95% (noventa e cinco por cento) com relação à densidade seca, máxima obtida com o material no ensaio DNER - ME - 47 - 64.
A utilização, se necessário, de pedra rachão na linha extravasora até atingir o nível d’ água, deverá ser previamente liberada pela FISCALIZAÇÃO.
Precauções específicas deverão ser tomadas objetivando evitar, na fundação da obra, bruscas mudanças de capacidade de suporte do solo, substituindo-se partes rochosas que ocorram na cava, por material de reaterro ou brita.
As paredes do muro testa e ou da ala de concreto deverão ser executadas em concreto fck
= 20 MPa que deverá ser fornecido lançado, adensado,formado através de uso de chapas de madeira compensadas resinadas estruturados com armação de Aço CA-50/60. As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto.
5.4 REVESTIMENTO EM CANAIS
5.4.1 Mobilização e Desmobilização de equipamento no percurso da obra
Toda e qualquer mobilização e desmobilização dos equipamentos a serem empregados na obra por parte da CONTRATADA deverão ser de total responsabilidade da mesma.
5.4.2 Fornecimento e cravação de estacas metálicas estruturais com perfil “I” 300 x 300 x 12,5 mm, inclusive transporte.
As Estacas Metálicas, são utilizadas em obras de fundações profundas, consiste no fornecimento e cravação, devidamente dimensionados para as seções das estacas e profundidade a serem atingidas no projeto de fundações.
São constituídas por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, devem resistir à corrosão pela própria natureza do aço ou por tratamento adequado. Caso seja necessário, podem ser emendadas, mas as emendas devem resistir a todas as solicitações que possam ocorrer durante o manuseio, a cravação e o trabalho da estaca.
O equipamento de cravação será dimensionado de forma que consiga levar a estaca a encontrar uma resistência de ponta a sua penetração, oferecida pelo solo, indicando a presença de camada resistente para o seu apoio, mas sem acarretar danos ao perfil. O equipamento é o Bate Estaca, sendo constituído por torre, base e martelo.
Sua principal vantagem está no fato de se prestar a cravação em quase todos os tipos de solo, permitindo uma fácil cravação, com baixa vibração e uma grande capacidade de carga, muito utilizada para contenções com perfil pranchado, sendo esta, uma solução muito econômica e ideal para execução de subsolos.
A CONTRATADA deverá proceder a cravação das estacas metálicas previstas em Projeto de acordo com a FISCALIZAÇÃO. As estacas metálicas podem ser cravadas com a utilização de martelos de queda livre, martelos hidráulicos, martelos a diesel, martelos pneumáticos e martelos vibratórios. A escolha de um ou outro martelo depende, principalmente, das características do solo, do comprimento da estaca e do nível de barulho e vibração.
Da boa escolha do martelo resultará um melhor desempenho do processo de cravação, em particular quanto às vibrações e ao barulho que, hoje em dia em centros urbanos, acabam sendo a condicionante para a escolha do tipo de estaca e, quando cravada, do tipo de martelo.
Qualquer que seja o martelo empregado, o controle da cravação é feito, tradicionalmente pelo repique e, em obras mais importantes, pelo ensaio de carregamento dinâmico.
O Aço a ser fornecido pela CONTRATADA deverá obedecer às Normas Brasileiras ABNT para cada situação de projeto, nas dimensões específicas e com tratamento superficial adequado contra corrosão também obedecendo aos requisitos Norminativos como previstos através da NBR 6122/96 entre outras normas para este tipo de produto.
A CONTRATADA será responsável pelo transporte das vigas do local de fabricação até o local de cravação na obra. Em casos de vigas que venham a ser removidas, por serem transitórias a CONTRATADA deverá proceder também a remoção das mesmas e transportá-las até local indicado pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá estabelecer uma rotina de controle completo da cravação de cada estaca a constar.
*Número e a localização da estaca;
*Dimensões da estaca;
*Cota do terreno no local da cravação;
*Nível d’água;
*Características do equipamento da cravação;
*Diagrama da cravação;
*Duração de qualquer interrupção na cravação e hora em que ela ocorreu;
*Cota fina da ponta da estaca cravada;
*Cota da cabeça da estaca, antes do arrasamento;
*Comprimento do pedaço cortado da estaca, após o arrasamento na cota de projeto;
*Repique elástico, por golpe, nos trinta últimos golpes;
*Desaprumo (se houver)
*Anormalidade na execução;
*Comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento.
Em casos de vigas metálicas que venham a ficar permanente nas obras a FISCALIZAÇÃO poderá recusar as vigas que não obedecerem aos requisitos da Norma Brasileira quanto ao tipo do Aço e tratamento superficial para ambientes agressivos que é o caso das obras na região.
5.4.3 Fornecimento e colocação de placas de concreto pré-moldada tipo 1 (2,95 x 0,50 x 0,12 m)
5.4.4 Fornecimento e colocação de placas de concreto pré-moldada tipo 2 (2,95 x 0,50 x 0,17 m)
Para contenção de taludes de contenção junto a córregos poder-se-á utilizar placas pré- moldadas de concreto do tipo 1 e ou 2 em função das necessidades de projeto.
As placas de concreto deverão apresentar as dimensões exigidas em projeto, sendo transportadas, manuseadas e armazenadas de acordo com as recomendações do fabricante. Normalmente utilizadas em situações de contenção.
As placas deverão ser armazenadas em áreas de depósito dentro do canteiro de serviço ou a critério da FISCALIZAÇÃO, dispostos ao longo do canal. A carga e descarga deverão ser efetuadas com os devidos cuidados, com o emprego de meios mecânicos adequados, evitando-se choques.
As placas pré-moldadas não deverão apresentar defeitos construtivos como trincas e ou fissuras e ou qualquer outro tipo de defeito construtivo, que deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO no momento da entrega podendo ser recusadas por parte da FISCALIZAÇÃO.
A FISCALIZAÇÃO poderá impugnar os equipamentos de transporte, carga e descarga que, a seu critério julgar inadequados às condições de uma operação segura e compatível com a natureza dos serviços.
Visto que estes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos, bem como os locais de trabalho sinalizados e isolados, de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos utilizados.
O assentamento das placas deverá seguir paralelamente a abertura da vala e deverá ser feito de jusante para montante, obedecendo o alinhamento e as cotas definidas em projeto.
5.4.5 Vigas de Travamento e guarda corpo em concreto armado moldado “in loco” fck = 30 MPa.
Deverá ser executada viga de travamento junto ao topo dos perfis metálicos cravados nas laterais do canal. Devem ser respeitadas as dimensões fixadas em projeto, bem como, as armaduras e o concreto especificado.
Para a execução e montagem da viga devem ser respeitadas as normas técnicas para concreto armado, como segue.
Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço para medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg.
Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barras antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa.
As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto, que será entregue a CONTRATADA pela FISCALIZAÇÂO, observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem.
As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, Fyk = 500 MPa e Fyk = 600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT.
Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações.
O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.
As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações.
ANEXO B
Quando da execução da armadura deverão ser observados com rigor pela FISCALIZAÇÃO
os itens:
- Dobramento das barras
- Número de barras e suas bitolas
- Posição correta das barras
- Amarração e cobrimento
A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem.
Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondentes, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.
A fixação das barras nas formas deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem.
O perfeito recobrimento das armaduras deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuídos e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração.
Não será permitido o uso de pedras como calços.
Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto.
O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. O concreto deverá ser de Fck mínimo de 30 MPa.
5.4.6 Fornecimento e aplicação de concreto usinado Fck= 15 Mpa, p/ encunhamento.
O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região.
ANEXO B
Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.
O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.
Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.
Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.
As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.
O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.
O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura.
No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO.
As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.
O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA, de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.
Deverá ser executado encunhamento de concreto fck=15Mpa, junto aos perfis metálicos cravados nas laterais dos canais projetados.
O concreto deverá ter uma resistência equivalente (fck) igual ou maior a 15,0 (quinze) MPa.
O concreto deve ser lançado com o intuito de preencher a alma da viga de aço, travando a placa de concreto pré-moldada dentro da mesma.
O encunhamento deve ser processado antes da execução da viga de travamento.
Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA.
5.4.7 Fornecimento e colocação de manta geotêxtil densidade RT-31
Em conjunto com a execução da proteção dos taludes laterais de córrego, construída com placas pré-moldadas de concreto e perfis metálicos, deverá a CONTRATADA fornecer e assentar manta geotêxtil, junto às faces de contato com o solo de aterro, de forma a criar uma camada filtrante.
A disposição da manta geotêxtil deverá seguir os detalhes de projeto.
A manta geotêxtil deverá ser do tipo OP-60, com 600 g/ m² (seiscentos gramas por metro quadrado) e espessura de 3,5 mm (três e meio milímetros), pressão 0 (zero), ou similar, manualmente fixada.
O método de fixação da manta geotêxtil sob a superfícies, poderá ser alterado, desde que previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A aceitação dos serviços ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO.
5.4.8 Fornecimento, carga, descarga e espalhamento e compactação de agregado graúdo (Pedra nº4)
O lançamento de agregado graúdo na base de fundo dos canais compreendem os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários ao fornecimento, carga, transporte, descarga de produtos, sobre o terreno regularizado e devidamente compactado.
O transporte deverá ser feito por caminhões basculante, desde os pontos de carregamento, até os locais de descarga, nas frentes de serviço.
O percurso será previamente definido e, devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os carregamentos de agregado durante o transporte, deverão ser obrigatoriamente cobertos com lona impermeável, de modo a evitar a queda do material nas rodovias e vias urbanas definidas como percurso obrigatório.
A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.
Caberá à CONTRATADA, em conjunto com órgãos competentes e com apoio da FISCALIZAÇÃO, a execução e a manutenção de toda a sinalização viária provisória necessária para a realização dos transportes.
A CONTRATADA deverá manter os veículos em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.
Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequadamente ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes.
A CONTRATADA deverá manter os acessos e vias públicas em condições de uso permanente quando assim for possível.
A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego se envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.
O lançamento do agregado graúdo compreenderá à mão-de-obra e os equipamentos necessários a perfeita execução.
As camadas de agregado deverão obedecer ao especificado no projeto.
O serviço deverá ser executado com escavadeira hidráulica e/ou outro equipamento que a
FISCALIZAÇÃO julgar necessário para perfeita execução do serviço.
6 PAVIMENTAÇÃO E OBRAS VIÁRIAS
6.1 PAVIMENTO
6.1.1 Imprimação impermeabilizante
A imprimação consistirá na aplicação de camada sobreposta de material betuminoso de baixa viscosidade respectivamente, diretamente sobre a superfície preparada em pedra britada da sub-base.
O material betuminoso, ou camada impermeabilizante, deverá ser, o asfalto diluído de cura média (“cut - back”) tipo CM - 30 ou emulsões asfálticas catiônicas de ruptura lenta, tipo RR
- 2C.
Quando o agregado da camada a impermeabilizar não apresentar resultados satisfatórios nos testes de adesividade, aos materiais betuminosos de imprimação, poderá ser misturado aditivo na porcentagem necessária.
Todos os equipamentos destinados a execução dos serviços de imprimação, deverão ser previamente examinados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Os equipamentos que, mesmo após iniciados os serviços, não apresentem condições para uma operação segura e de qualidade, poderão ser a qualquer tempo, impedidos de operar pela FISCALIZAÇÃO, devendo ser imediatamente substituídos ou recuperados adequadamente, pela CONTRATADA.
Os equipamentos necessários para a execução de imprimação betuminosa deverão consistir de vassourões manuais ou vassoura mecânica, equipamento para aquecimento de material betuminoso sob pressão e distribuidor manual de material betuminoso.
a) Vassouras manuais - Deverão ser em número suficiente para o bom andamento dos serviços e terem os fios suficientemente duros para varrer a superfície sem cortá-la.
b) Vassoura mecânica - Deverá ser construída de modo que, possa ser regulada e fixada em relação à superfície a ser varrida, e possa varrê-la perfeitamente sem cortá-la ou danificá-la de qualquer maneira. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.
c) Equipamento para aquecimento de material betuminoso - Deverá ser tal que, aqueça e mantenha o material betuminoso de maneira que satisfaça aos requisitos básicos necessários, devendo ser provido de pelo menos um termômetro, disposto em local de fácil observação, sensível a 1º C (um grau centígrado), para determinação das temperaturas do material betuminoso.
d) Distribuidor de material betuminoso sob pressão - Deverá ser equipado com aros pneumáticos, e ter sido projetado a funcionar de maneira que distribua o material em jatos uniformes, sem falhas, na quantidade e entre os limites de temperatura estabelecidos pelas Normas Brasileiras.
e) Distribuidor manual de material betuminoso - Será a mangueira apropriada do distribuidor de material betuminoso sob pressão, destinada a espargir manualmente o material, no tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.
O depósito dos materiais betuminosos, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente.
O depósito deverá ter capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de materiais a ser aplicados em, pelo menos, um dia de trabalho.
A limpeza prévia das superfícies onde serão aplicados os materiais betuminosos poderá ser executada com o emprego de vassouras manuais ou mecânicas e, lavagem, se necessário, de forma a remover todos os materiais soltos e nocivos existentes.
As superfícies limpas deverão estar perfeitamente secas antes de receberem a aplicação dos materiais betuminosos, seja através da ação ambiental, seja pelo uso de ar comprimido.
Os materiais betuminosos deverão ser aplicados, na razão de 1,5 à 2,0 l/m² (um metro e meio à dois litros por metro quadrado), na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme possível. As aplicações não deverão ser executadas, quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 ° C (dez graus centígrados), ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente.
ANEXO B
A temperatura de aplicação dos materiais deverá ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade, de forma a proporcionar uma melhor viscosidade para o espalhamento.
As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento ideal, são de 20 a 60’’ (vinte à sessenta segundos) Saybolt-Furol para asfalto diluído / cimento asfáltico e de 25 a 100” (vinte e cinco à cem segundos) Saybolt-Furol, para emulsões asfálticas.
A imprimação deverá ocorrer na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista, executando- se a imprimação da pista adjacente, assim que for permitida a abertura ao trânsito da área já tratada.
Após a aplicação, de cada uma das camadas, as superfícies deverão permanecer em repouso pelo período mínimo de 24hs. (vinte e quatro horas), até que se verifiquem as condições ideais de penetração, ruptura e cura de acordo com a natureza e tipo dos materiais betuminosos empregados.
O período de repouso para cada uma das aplicações, poderá ser aumentado pela
FISCALIZAÇÃO, em tempo frio.
A superfície imprimada deverá ser protegida e conservada em perfeitas condições até o adequado recobrimento pela camada subsequente.
A película de imprimação não se destina a receber o tráfego direto, podendo a FISCALIZAÇÃO, a seu critério e excepcionalmente, autorizar a passagem do trânsito sobre a camada imprimada.
A taxa média para cada trecho e tipo de imprimação, deverá ser determinada diariamente, dividindo-se o peso dos materiais empregados, pela área imprimada, sendo expressa em kg/m², com precisão em gramas.
A variação da taxa média não poderá ser superior a 10% (dez por cento) em relação às taxas fixadas experimentalmente e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
6.1.2 Imprimação ligante
A imprimação ligante consistirá na aplicação de camada sobreposta de material betuminoso de alta viscosidade respectivamente, diretamente sobre a superfície preparada em binder.
Para a camada a ser aplicada denominada camada ligante, o material betuminoso deverá ser o asfalto diluído de cura rápida, tipo CR - 250, emulsões asfálticas catiônicas, tipo XX - 0X xx xxxxxxx xxxxxxxxx xx xxxxxxxx, xxxx XXX - 00 - 000.
A escolha dos materiais betuminosos adequados deverá ser feita em função da textura e natureza do material da camada a ser imprimada.
Os tipos de materiais escolhidos deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO, após execução prévia em área experimental.
A aplicação do material ligante deverá seguir as mesmas especificações da imprimação impermeabilizante.
Incluso no serviço usinagem, aplicação e transporte.
6.1.3 Fornecimento e aplicação de CBUQ para leito carroçável (e = 0,05 m)
A capa de concreto asfáltico deverá ser constituída por uma camada de mistura íntima de agregado mineral graduado e material betuminoso (asfalto), devidamente dosado e usinado a quente, a qual depois de esparramada e comprimida a quente servirá exclusivamente como superfície de rolamento.
O agregado mineral será constituído por uma mistura de pedra britada, pó de pedra, areia e material de enchimento (filer mineral) devendo apresentar as seguintes características:
a) agregado graúdo;
b) agregado fino;
c) material de enchimento;
Antes de iniciada a execução dos serviços de aplicação da camada de concreto asfáltico, a CONTRATADA deverá encaminhar para exame e aprovação pela FISCALIZAÇÃO o cálculo da mistura betuminosa, indicando o teor ótimo de ligantes para a mistura, agregados e materiais de enchimento, de acordo com o procedimento indicado pelo Método Marshall.
Os equipamentos para a execução dos serviços de revestimento de concreto asfáltico usinado a quente, nos parâmetros especificados, com segurança, qualidade e dentro dos prazos fixados, deverão consistir, no mínimo de: usina volumétrica ou gravimétrica, veículos de caçamba basculante para transporte da mistura, acabadora autopropelida, rolos compressores (pneumático e metálico liso) de 6 a 8 ton. (seis a oito toneladas), soquetes manuais, termômetros, réguas, gabaritos e ferramentas manuais.
Outros equipamentos poderão ser utilizados ou substituídos, desde que devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
A mistura asfáltica deverá ser produzida em qualquer tipo de usina, volumétrica ou gravimétrica, com capacidade de produção adequada para suprir a demanda da obra.
As superfícies de contato das sarjetas deverão ser pintadas com uma camada delgada de material betuminoso conforme a seguir especificado:
TIPOS | TEMPERATURA DE APLICAÇÃO |
(“CUT-BACK”) CR – 70 | 27º C à 52º C |
EMULSÃO ASFÁLTICA DE RUPTURA RÁPIDA | 15º C à 50º C |
O transporte da mistura asfáltica deverá ser executado por caminhões basculante, dispondo de caçambas lisas e limpas, sendo feita sua limpeza com a quantidade mínima de água ensaboada, óleo solúvel ou solução cal, para evitar aderência da mistura á caçamba.
A limpeza das caçambas não poderá ser feita com o emprego de gasolina, querosene, óleo Diesel e produtos similares.
Todos os carregamentos de mistura, durante o transporte, deverão ser obrigatoriamente cobertos com lona impermeável, de modo a reduzir a perda de calor e evitar a formação de crosta na parte superior da carga transportada. Não será tolerada redução de temperatura da mistura, superior a 10° C (dez graus centígrados) no seu transporte entre a usina e o local de aplicação.
A distribuição da mistura betuminosa, sobre a base imprimada, deverá ser executada com a acabadora, operando independentemente do veículo que estiver descarregando, embora em contato permanente com o mesmo.
A vibro - acabadora deverá deslocar-se dentro do intervalo de velocidade que, permita uma distribuição da mistura de maneira contínua e uniforme, reduzindo-se ao mínimo o número e o tempo de paradas.
A temperatura da mistura, no momento da distribuição, não deverá ser inferior a 125° C (cento e vinte e cinco graus centígrados).
A compactação da camada de mistura asfáltica deverá ter início, logo após sua distribuição na pista, para que assim, seja aproveitada a temperatura mais recomendável, normalmente entre 80° C (oitenta graus centígrados) a 120° C (cento e vinte graus centígrados), com o CAP apresentando viscosidade de Saybolt-Furol de 140 ± 15 segundos.
A rolagem será realizada inicialmente com o rolo de pneus com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a camada for sendo compactada e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas. O acabamento final da superfície será feito com os rolos metálicos lisos tipo tandem.
As rodas dos rolos deverão ser molhadas com quantidade de água apenas suficiente para evitar a sua adesão ao ligante utilizado na mistura.
A compressão deverá começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro de modo que os rolos cubram uniformemente, em cada passada, pelo menos metade da largura do seu rastro da passagem anterior. Nas curvas a rolagem deverá progredir do lado
mais baixo para o lado mais alto paralelamente ao eixo da rua e nas mesmas condições de recobrimento do rastro.
Os serviços de compactação deverão prosseguir sem interrupção, até que se obtenha a camada acabada e compactada de até 0,05 m (cinco centímetros).
Os compressores deverão operar, nas passagens iniciais, de modo que as faixas das juntas transversais ou longitudinais, na largura de 0,15 m (quinze centímetros) não sejam comprimidas.
Depois de esparramada a camada de concreto asfáltico adjacente, a compressão da mesma deverá abranger a faixa de 0,15 m (quinze centímetros) da camada anterior.
Os rolos compressores deverão operar numa velocidade compreendida entre 3,5 a 5 km/h (três e meio a cinco quilômetros por horas), não podendo realizar manobras sobre as camadas que estejam sofrendo rolagem.
A compactação requerida, nos lugares inacessíveis aos rolos compressores, será executada por meio de soquetes manuais.
As depressões ou saliências que apareçam ma superfície da pista, depois da rolagem, deverão ser corrigidas, pelo afrouxamento, regularização e compressão da mistura até que a mesma adquira densidade igual a do material circunjacente.
A correção de defeitos, não será permitida mediante a aplicação de quantidades adicionais de mistura a camada acabada. Quando necessário, as correções deverão ser executadas mediante remoção da parte defeituosa, em toda a espessura da camada, em área retangular ou quadrada, de lados paralelos e normais ao eixo da pista, abrangendo a totalidade do efeito e, substituição por mistura fresca, à temperatura adequada de aplicação, a qual será compactada até que adquira massa específica aparente, igual à do material adjacente.
Os materiais e os serviços concluídos ou em execução, deverão ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes, até a completa conclusão dos serviços de aplicação da camada de concreto asfáltico.
Não será permitido nenhum trânsito sobre qualquer camada de pavimento concluída, enquanto sua temperatura for maior que a do ambiente.
A CONTRATADA providenciara a critério da FISCALIZAÇÃO, os seguintes controles tecnológicos:
a) Controle da uniformidade de granulometria;
b) Controle do teor de ligante;
c) Controle de espessura;
d) Controle de temperatura;
e) Controle da densidade aparente;
ANEXO B
A tolerância para efeito de aceitação ou rejeição da camada de concreto asfáltico executada, será de 3 mm (três milímetros) para mais ou para menos das cotas verticais estabelecidas no projetos.
6.2 OBRAS VIÁRIAS
6.2.1 Guias e sarjetas extrusadas
Concluído o preparo do terreno, e procedida a execução do lastro de bica corrida fina, deverão ser lançadas as guias e sarjetas extrusadas, respeitando rigorosamente os alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto, devendo o lastro de bica corrida fina apresentar-se apiloado, umedecido, limpo e isento de solos ou outros materiais soltos.
O concreto deverá ter uma resistência equivalente (fck) igual ou maior a 20,0 (vinte) MPa.
Não serão aceitas guias quebradas e/ou trincadas, e as curvas deverão ser executadas com os raios exigidos no projeto.
Decorridas 24 horas do lançamento das guias e sarjetas, deverá ser realizada a prova de nivelamento com o uso de água em quantidade suficiente, quando da ocorrência de empoçamento com mais de 5 mm (cinco milímetros) de altura ou mais de 1,00 m (um metro) de comprimento, acarretarão a não aceitação do trecho executado.
Durante o lançamento, a critério da FISCALIZAÇÃO, deverá ser realizado o controle tecnológico, mediante o molde de 2 (dois) corpos de prova para cada 200,00m (duzentos metros) lineares de peças, e ensaios de acordo com a EM - 38, por laboratório especializado.
Se a resistência do concreto aos 28 (vinte e oito) dias, resultante dos ensaios realizados, for inferior a 20,0(vinte) MPa, a metragem correspondente de guias e sarjetas não será aceita, podendo ser exigida a sua substituição.
A CONTRATADA deverá arcar com os custos decorrentes dos ensaios referentes ao controle tecnológico, aprovado pela FISCALIZAÇÃO, como também, pela execução dos serviços de demolição, retirada e novo lançamento de trechos de guias e sarjetas não aceitos.
Após o lançamento e o aceite das guias e sarjetas, os passeios e canteiros centrais existentes, serão recompostos nas condições anteriores, apiloados e conformados à seção do projeto ou conforme orientação da FISCALIZAÇÃO. A compactação deverá ser feita com rolo compressor ou roda de veículo ou manualmente nos trechos de difícil acesso.
6.2.2 Guias pré-moldadas de concreto
ANEXO B
Não serão aceitas guias quebradas e/ou trincadas, as peças de guias pré-moldadas deverão ter resistência mínima de fck 20,0 MPa, conforme modelo PMSP.
As guias deverão ser fornecidas nas dimensões projetadas, não devendo apresentar curvaturas. Serão rejeitadas pela FISCALIZAÇÃO as guias que apresentarem curvaturas superiores a 5 mm (cinco milímetros), constatadas pela colocação de uma régua na face superior lateral da sarjeta.
As curvas serão executadas com guias de raio exigidos pelo projeto;
As guias deverão ser executadas sobre o terreno, que umedecido, receberá inicialmente um lastro compactado com 0,05 m (cinco centímetros) de espessura em pedra britada nº2 (dois) ou cascalho comprimido com soquete até a penetração.
As peças de guia pré-moldadas deverão ser assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões preexistentes, as juntas receberão argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume.
As guias serão escoradas nas juntas, por meio de blocos de concreto (bolas), com a resistência e formato indicado no projeto ou detalhe.
Inclui aterro e reaterro.
6.2.3 Base de brita graduada para leito carroçável
Os serviços aos quais se refere a presente seção consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, compreendendo a brita graduada e eventualmente cimento, e mão-de-obra e equipamento necessários à execução e controle de qualidade de sub-bases e bases de brita graduada, com ou sem cimento, de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos contido no projeto.
Sub-base ou base de brita graduada, para os fins desta seção, é a camada do material resultante de mistura e umedecimento controlado e compactação de fragmentos obtidos por britagem de rochas vivas ou de pedregulhos (seixos). e a espessura deverá ser de acordo do projeto.
O projeto da sub-base ou da base a construir poderá prever a adição de cimento Portland comum à mistura. A adição será realizada em teores múltiplos de 1%, até o máximo de 4% em volume.
A brita graduada deverá satisfazer as seguintes exigências:
1) quanto à resistência dos materiais das partículas:
ANEXO B
a) durabilidade determinada em cinco ciclos, pelo método XXXX XX 00-00, com perdas menores que:
- 20% em sulfato de sódio; ou
- 30% em sulfato de magnésio;
b) abrasão Los Angeles, determinada pelo método DER M 24-61, menor que 40%;
2) quanto ao tamanho e à forma das partículas:
a) granulometria dos agregados determinada pelo método DER M 15-61, enquadrada em uma das faixas do anexo I, no caso de brita graduada sem cimento; na faixa B, quando houver adição de cimento;
b) equivalente de areia, determinado pelo método XXXX XX 00-00, maior que 35%;
c) índice de lamelaridade, determinado pelo método DER M 34-70, menor que 10%;
d) faces resultantes de fratura, quando se utiliza o pedregulho (seixos) britado:
- 25% do nº total de partículas retidas na peneira de 4,8 mm (nº4) deverão Ter, no mínimo, duas faces resultantes de fratura.
3) quanto ao seu provável comportamento como material de sub-base ou de base:
a) índice de suporte Califórnia, determinado pelo método DER M 53-71, igual ou maior que 100% na energia intermediária, no caso de brita graduada tratada com cimento. O teor de cimento deverá ser fixado por dosagem, de modo a ser obtida a resistência acima referida;
4) quanto às impurezas: a brita graduada deverá ser isenta de impurezas tais como torrões de solo e materiais orgânicos.
O equipamento deverá ser capaz de executar os serviços especificados nesta norma dentro dos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender, no mínimo:
a) usina composta de misturador, silos, depósito de água e dispositivos de controle, capaz de produzir, utilizando até três graduações de agregado, quantidade suficiente de brita graduada, com a granulometria e teores de umidade e de cimento especificados;
b) distribuidor autopropelido, capaz de distribuir a mistura em espessura uniforme e sem produzir segregação;
c) equipamento de compactação, constituído por rolos compactadores:
c.1 – de rodas pneumáticas de pressão regulável, com as seguintes características:
- carga por roda: maior que 2.500 kgf.;
- largura do rasto: maior que 2,00 m;
- pressão de contato: maior que 6,7 kgf/cm²;
c.2 – de rodas lisas metálicas, vibratório e com frequência regulável, com as seguintes características:
- largura do rasto: maior que 1,40 m;
- peso estático: maior que 3.300 kgf;
d) compactadores vibratórios portáteis ou sapos mecânicos;
e) veículos com caçamba basculante para transporte da brita graduada e da mistura usinada;
f) irrigadeiras de , no mínimo 5.000 litros, equipadas com motobomba, capazes de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente;
ANEXO B
g) régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,0 metros de comprimento;
h) pequenas ferramentas, tais como garfos, pás, rastelos etc.
Se o equipamento não satisfizer as condições mínimas para sua utilização, será rejeitado pela FISCALIZAÇÃO.
O local de instalação da usina deverá ser escolhido, de modo a minimizar o momento total de transporte. O local de instalação, quando não tiver sido indicado no projeto, será proposto pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Os serviços de locação e nivelamento serão executados pela CONTRATADA e verificados pela FISCALIZAÇÃO.
Nas posições correspondentes às estacas de locação, dos dois lados da pista e a distância constante da linha base (eixo), serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento.
As sub-bases e as bases de brita graduada, tratadas ou não com cimento, serão geralmente executadas sobre a superfície resultante dos serviços de melhoria do subleito e preparo do leito ou do reforço do subleito, executados de conformidade com as normas contidas nas seções respectivas.
A espessura da camada acabada será de, no máximo, 15 centímetros. Quando se desejar maior espessura, os serviços deverão ser executados em mais de uma camada, sendo a espessura mínima acabada de qualquer delas de 10 centímetros.
A compactação será sempre iniciada pelas bordas, tomando-se o cuidado de, nas primeiras passadas, fazer com que os rolos compactadores se apóiem metade na sub-base ou na base em construção e metade no acostamento.
As passadas sucessivas de um mesmo rolo compactador serão executadas de modo a evitar que o retorno ocorra sempre na mesma seção transversal. Não será permitida a manobra dos rolos compactadores sobre as sub-bases ou as bases que estão sendo compactadas.
Durante todo o tempo que durar a construção, e até o recebimento da camada, os materiais e os serviços serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.
O controle compreenderá:
1) Controle da brita graduada, consistindo em:
a) controle da resistência dos materiais das partículas, relativamente à durabilidade e abrasão Los Angeles – sempre que houver mudança de jazida ou de pedreira;
b) Controle da forma das partículas, relativamente à lamelaridade e faces resultantes de fratura – sempre que houver mudança de jazida ou de sistema de britagem;
ANEXO B
c) controle do tamanho das partículas, relativamente à granulometria e equivalente de areia – à razão de uma determinação de cada tipo, para cada 500 metros de extensão de sub-base ou base;
d) controle de grau de compactação, para o que serão efetuados furos de 40 em 40 metros, ora próximo de uma das bordas da camada, ora no centro, ora próximo da borda oposta, nesta sequência, para determinação da massa específica aparente seca final atingida pelo método DER M 23-57 e, consequentemente, do grau de compactação obtido;
e) controle da resistência da brita graduada com cimento, consistindo no rompimento por compressão, aos 7 (sete) dias de idade, de corpos de prova moldados com a mistura úmida, à razão de um par para cada 40 (quarenta) metros de extensão de sub-base ou de base;
2) Controle de execução dos serviços, consistindo em:
a) verificação dos piquetes de amarração da locação e de nivelamento, antes do início dos serviços em cada subtrecho;
b) verificação da umidade, da espessura e da conformação da camada, tantas vezes quantas forem necessárias durante a execução dos serviços;
c) registro do número de passadas dos rolos compactadores, visando assegurar a obtenção do grau de compactação especificado;
d) verificação e anotação do consumo de cimento, em cada subtrecho;
e) verificação do teor de cimento por titulação química, segundo a norma ASTM D-2901-70, quando a mistura for feita em usina, com controle de hora em hora, com 2 (duas) amostras de cada vez, no mínimo. A tolerância admitida na variação do teor de cimento determinado por titulação é de +/- 10% sobre o teor especificado;
f) determinações da massa específica aparente seca, tantas quantas forem necessárias para assegurar a obtenção da compactação especificada;
g) controle e anotação do tempo despendido na compactação em cada subtrecho;
h) verificação da superfície durante o acabamento, tantas vezes quantas forem necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento. As operações de controle serão executadas pela CONTRATADA e assistidas pela FISCALIZAÇÃO, sendo repetidas quando necessário.
7 PASSEIO E CALÇADA
7.1 Calçada em concreto e = 8,0 cm
O concreto para os passeios deverá ser lançado, espalhado, nivelado e compactado de forma a constituir uma espessura mínima de 0,08 m (oito centímetros), sobre um lastro de brita na espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros), devidamente compactado. Fck=20 MPa. mínimo
ANEXO B
O consumo mínimo de cimento, por metro cúbico de concreto, será de 210 Kg/m³ (duzentos e dez quilos de cimento por metro cúbico).
As juntas de dilatação para reposição de passeio deverão ser do mesmo tipo e ter o mesmo espaçamento do passeio existente. Para os passeios novos, as juntas serão em madeira com espessura mínima de 10 mm (dez milímetros), alinhadas de tal forma que, a superfície seja dividida em painéis. Deverão ser usados gabaritos para garantir a linearidade e o alinhamento das juntas.
Após a execução do passeio, deverá ser aplicada uma camada de argamassa de acabamento desempenada, de cimento e areia e brita, com traço de 1:3:5 (uma parte para três partes) em volume, de 0,02 m (dois centímetros) de espessura.
A argamassa deverá ser lançada sobre a superfície de concreto, previamente umedecida, porém sem a ocorrência de empoçamentos de água livre.
As juntas deverão ficar aparentes, ao nível do passeio acabado, e isentas de qualquer saliência ou irregularidade.
Desníveis de no máximo 0,02 m (dois centímetros) entre duas superfícies contíguas de passeio acabado, poderão ser aceitos pela FISCALIZAÇÃO, desde que, suas arestas sejam boleadas, para eliminar cantos vivos.
A cura deverá ser feita, conservando-se a superfície acabada, constantemente úmida, por um período de 7 (sete) dias consecutivos.
Preparo de caixa para calçamento:
O preparo de caixa para calçamento consistirá nos serviços necessários para que o terreno assuma a forma e a resistência definida pelos alinhamentos, perfis, cotas, dimensões e seção transversal típica e necessária para que este terreno fique em condições de receber as camadas de base do tipo da calçada ser executada.
Deverá obedecer a largura da calçada conforme projeto e profundidade de 0,25 m.
A compactação deverá progredir no sentido das bordas para o centro do leito, de modo a proporcionar, massa específica aparente uniforme.
Concluída a compactação do terreno, a superfície deverá ser devidamente regularizada conforme a seção transversal do projeto e de forma a apresentar-se lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas.
A superfície regularizada deverá ser protegida contra a ação dos agentes atmosféricos, seja por meio da execução da camada subsequente, ou mesmo pelo depósito e espalhamento sobre a mesma, dos materiais necessários à execução da camada seguinte.
ANEXO B
Não será permitida a utilização da camada concluída para estocagem de materiais, mesmo que destinados à confecção de outros serviços atinentes a obra.
Lastro de brita:
As calçadas deverão ser assentadas diretamente sobre uma camada de pedra britada n° 2 (dois), compactada manualmente, com espessura de 0,05 m (cinco centímetros), após previa aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO.
A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente regularizado e apiloado, deverá ter granulometria uniforme, estar isenta de argila e partes em decomposição, para ser compactada através de soquetes de madeira ou equipamento mecânico apropriado.
8 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS
8.1 Fornecimento e cravação estacas pré-moldadas de concreto de 70 toneladas
A CONTRATADA deverá fornecer e cravar estacas pré-moldadas de concreto nos pontos estabelecidos pelo projeto. Estas estacas poderão ser em concreto protendido e ou armado fundidas com concreto adequado e submetidas a cura necessária para que sua resistência seja compatível com os esforços decorrentes do transporte, manuseio e da instalação, bem como a resistência de eventuais solos agressivos e que atendam as normas ABNT NBR- 6118 e 9062. Dependendo do fornecedor a seção da estaca pode ser quadrada, redonda, sextavada, octogonal ou estrela em comprimentos variáveis de 4,0 a 12,0 m. As estacas somente deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO constantes da identificação de sua data de moldagem.
O número de estacas e sua cravação estará a critério do projeto e acompanhada pela
FISCALIZAÇÃO.
Quanto de sua cravação à estaca deve ser levantada e posicionada no piquete correspondente o seu diâmetro. Nesse momento é inserido o capacete metálico na extremidade superior da peça
O procedimento obedece à seguinte ordem: primeiro, a torre do bate-estaca é aprumada, em seguida, apruma-se a estaca. Os prumos das faces frontais e laterais devem ser verificados.
Antes da cravação, realizar marcações distanciadas de 1 m em todo o comprimento da peça. Dessa forma, pode-se acompanhar o número de golpes dado pelo martelo a cada metro cravado. Essas informações são utilizadas para avaliação do desempenho do elemento de fundação e para a comparação com os dados obtidos nas sondagens.
A energia de cravação depende do peso do martelo, do peso da estaca e da altura de queda do martelo. No processo de cravação de uma estaca, os dois primeiros fatores são
ANEXO B
constantes. A única variável, a altura de queda do martelo, não deve ser inferior a 40 cm nem superior a 1,20 m.
8.2 Arrasamento e preparo da cabeça da estaca
As cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se atinja a cota de arrasamento prevista, não se admitindo qualquer outra ferramenta para este serviço. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas:
O corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente com pequena inclinação para cima, em camadas de pequena espessura iniciando da borda em direção ao centro da estaca, as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus próprios eixos.
As estacas devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto
8.3 Lastro de brita (e = 0,05 m)
Os elementos estruturais deverão ser assentados diretamente sobre uma camada de pedra britada n° 2 (dois), compactada manualmente, com espessura de acordo com detalhes do projeto especifico, após previa aprovação e liberação por parte da FISCALIZAÇÃO.
A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente regularizado e apiloado, deverá ter granulometria uniforme, estar isenta de argila e partes em decomposição, para ser compactada através de soquetes de madeira ou equipamento mecânico apropriado.
8.4 Lastro de concreto magro
O concreto magro não estrutural a ser empregado pela CONTRATADA na execução de lastro para assentamento de peças enterradas, deverá apresentar as características e o fck especificado no projeto.
O leito de lançamento do lastro de concreto deverá ser preparado de acordo com as cotas de projeto, considerando-se as inclinações e as condições da camada de superfície de solo.
O lançamento de concreto magro deverá ser acompanhado de apiloamento com soquete de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais. A superfície deverá ser regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira.
A camada de concreto não estrutural a ser lançada como lastro, deverá ter espessura mínima de 0,05m (cinco centímetros), ou seguir as dimensões de projeto.
8.5 Forma comum de madeira
ANEXO B
A confecção das formas e do escoramento (pilar, viga e laje) terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da forma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica.
As chapas de madeira a serem empregadas na execução de formas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ter espessura mínima de 12 mm (doze milímetros).
As formas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície.
Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga.
As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção.
A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto.
A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento.
As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto de estrutura fornecido pela FISCALIZAÇÃO, quando no início das obras.
As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto.
Nas superfícies internas das formas deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade.
As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT).
As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO,
após sua execução se atendidas as recomendações da mesma.
8.6 Forma de chapa de madeira compensada plastificada
ANEXO B
A confecção das formas e do escoramento (pilar, viga e laje) terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da forma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica.
As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ser plastificadas, com espessura mínima de 12 mm (doze milímetros).
As chapas de madeira compensada deverão ser plastificadas, as formas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície.
Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga.
As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção.
A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto.
A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento.
As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto de estrutura fornecido pela FISCALIZAÇÃO, quando do início da obra.
As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto.
Nas superfícies internas das formas deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade.
As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT).
As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO,
após sua execução se atendidas as recomendações da mesma.
8.7 Armação em aço CA50
ANEXO B
Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço para medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg.
Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barras antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa.
As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto, que será entregue a CONTRATADA pela FISCALIZAÇÂO, observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem.
As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, FYK=500 MPa e FYK=600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT.
Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações.
O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.
As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações.
Quando da execução da armadura deverão ser observados com rigor pela FISCALIZAÇÃO
os itens:
- Dobramento das barras
- Número de barras e suas bitolas
- Posição correta das barras
- Amarração e recobrimento
A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem.
Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondente, bem como o
exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.
A fixação das barras nas formas deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem.
O perfeito recobrimento das armaduras deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuído e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração.
Não será permitido o uso de pedras como calços.
Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto.
8.8 Fornecimento e aplicação de concreto usinado bombeável
8.8.1 Fornecimento e aplicação de concreto bombeável fck = 20 MPa
8.8.2 Fornecimento e aplicação de concreto bombeável fck = 30 MPa
O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região.
Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.
O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.
Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.
Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.
As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.
O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.
O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura.
No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO.
As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.
O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA, de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.
Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA.
8.9 Fornecimento e colocação de aparelhos de apoio de neoprene fretado
Aparelhos de apoio são dispositivos que fazem a transição entre a superestrutura e a mesoestrutura ou a infraestrutura, nas pontes não aporticadas; as três principais funções dos aparelhos de apoio são:
a) transmitir as cargas da superestrutura à mesoestrutura ou à infraestrutura;
b) permitir os movimentos longitudinais da superestrutura, devidos à retração própria da superestrutura e aos efeitos da temperatura, expansão e retração;
c) permitir as rotações da superestrutura, motivadas pelas deflexões provocadas pela carga permanente e pela carga móvel.
Os aparelhos de apoio de neoprene fretado são constituídos de chapas finas de aço, quimicamente aderidas ao elastômero durante a vulcanização e são regulamentados pela NBR 9783, com as seguintes características:
a) composição:
- policloroprene > 60%;
- negro de fumo < 25%;
- aditivos < 15% .
b) tolerâncias geométricas:
- dimensões em planta: (a,b) = a = a ± 5 mm, b = b ± 5mm;
- camadas do elastômero: h = h* (1 ± 15%);
- paralelismo da fretagem, em qualquer ponto: h = h ± 1 mm;
- cobrimento, em qualquer ponto: 2 mm < cobrimento < 4 mm;
- módulo de deformação: 1,0 ± 0,20 MPa.
c) grandezas físicas:
- dureza Shore A: 60o ± 5o, na escala Shore “A” - ASTM D 2240(2), DIN 53505(3), NBR 7318(4);
- ruptura mínima: 15 MPa;
- alongamento de ruptura: 350%.
d) variações aceitáveis para envelhecimento acelerado em estufa:
- para dureza: ± 5o, na escala Shore “A”;
- para ruptura: -15%;
- para alongamento: 40%.
e) envelhecimento acelerado em ozônio:
- não deve apresentar trincas ou fendas na observação com lupa que permita aumento da ordem de 7 vezes.
- deformação permanente: 25%;
- limite de escoamento do aço: > 20 kgf/mm2;
- limite de ruptura do aço: > 30 kgf/mm2;
- alongamento de ruptura do aço: > 25%.
O tipo e o posicionamento dos aparelhos de apoio, bem como sua locação em planta, espessura dos berços, tipo de material dos berços, concreto convencional, concreto epoxídico, grout devem atender às especificações de projeto.
Cabe a CONTRATADA a apresentação do atestado de qualidade fornecido pelo fabricante, emitido por laboratório idôneo.
8.10 Cimbramento de madeira para ponte
O cimbramento é uma estrutura de suporte provisória, composta por um conjunto de elementos que apoiam as fôrmas horizontais (vigas e lajes), suportando as cargas atuantes (peso próprio do concreto, movimentação de operários e equipamentos etc.) e transmitindo- as ao piso ou ao pavimento inferior. Para tanto, deve ser dimensionado, entre outras coisas, em função da magnitude de carga a ser transferida, do pé-direito e da resistência do material utilizado.
Para esse serviço deverão ser empregadas madeiras roliças e falquejadas, nas condições meio-seca ao ar, e madeira serrada seca.
O dimensionamento dos cimbramentos será de responsabilidade da CONTRATADA e deverá ser feito de acordo com as normas brasileiras para madeiras.
Nas ligações das peças dos cimbramentos de madeira, devem-se usar parafusos com diâmetro variando entre ½” e 1”. Os furos deverão ser feitos com folga de 1 a 2mm, e os parafusos colocados com arruelas grandes, que permitam apertar fortemente as peças a serem ligadas, sem que a arruela esmague a madeira. Em virtude da retração da madeira, os parafusos deverão ser fortemente reapertados uma segunda vez, na montagem, e depois reapertados com intervalos regulares de 30 dias.
Nas ligações com parafusos longos, usar rosca e porca nas duas extremidades, para o aperto ficar mais efetivo; e não será permitida a colocação de calços de madeira para encher um parafuso demasiado longo, pois, uma vez calçados, provocarão relaxamento.
Os pontaletes de cimbramento com mais de 3,00 m (três metros) de altura deverão ser contraventados para evitar a flambagem. Os contraventamentos deverão ser feitos com peças de madeira roliças ou serradas, ligadas com parafusos às peças comprimidas.
O cimbramento deverá ser inspecionado pela FISCALIZAÇÃO, antes da concretagem, com verificação dos efeitos da exposição ao tempo, das modificações eventualmente feitas pelos armadores, ajustes finais e segurança.
A CONTRATADA deverá fornecer condições para um acesso seguro aos níveis elevados do cimbramento, tais como passarelas e andaimes, além de tornar obrigatório o uso de cinto de segurança, ligado a cabo guia ou à estrutura, nos serviços a mais de 2,00 m (dois metros) de altura.
8.11 Junta Jeene com lábios poliméricos
8.11.1 Junta Jeene JJ 2540W com lábios poliméricos
A instalação da junta jeene tem por finalidade proporcionar a flexibilidade necessária para que os movimentos, naturalmente esperados, ocorram livremente nas junções das estruturas.
Para seu perfeito funcionamento, as juntas deverão ser constituídas por substratos sólidos, uniformes, livres de trincas e esborcinamentos, com suas aberturas paralelas secas e desobstruídas em toda a extensão.
O concreto deve ser vibrado com cuidado e atenção durante o seu lançamento, principalmente nas áreas próximas às juntas, para evitar formação de nichos, falhas, porosidades, etc. Depois o mesmo deve ser nivelado e desempenado para evitar ondulações e desníveis.
Após a cura do concreto, as juntas devem ser desobstruídas e os gabaritos retirados com cuidado para não danificar os cantos, bordas e paredes internas.A superfície deve estar limpa seca e desengordurada.A aplicação da Junta Jeene deve obedecer rigorosamente aos critérios estabelecidos pelo fabricante sob pena de não vir a atender as solictações e com isso ter sua vida útil reduzida.Todo e qualquer problema advindo de uma instalação incorreta será inputado a CONTRATADA.
Caso tenha que haver alguma recuperação a eventuais danos no concreto, a mesma deve ser executada com material compatível, cuja resistência seja igual ou superior à resistência do substrato.
Deve ser evitada umidade ou percolação de água durante a instalação do perfil, mantendo as juntas secas até a cura do adesivo.
Na aplicação do perfil em obras de arte especiais são utilizados reforços nas bordas do concreto: os Lábios Poliméricos ou Elastoméricos. São formulados com polímeros e cargas especiais que garantem total homogeneidade, ausência de porosidade e acabamento uniforme. Apresentam alta resistência à compressão e são solidários ao concreto.
Incluso neste serviço fornecimento e instalação das Juntras Jeene.JJ2540W E JJ3550W.
8.12 Fornecimento e instalação de guarda-corpo metálico
A CONTRATADA deverá providenciar ao fornecimento e instalação de guarda-corpo metálico, em tubos de ferro galvanizado de diâmetro igual a 3 polegadas,de acordo com as Normas Brasileiras ABNT e dos principais órgãos que regem as Rodovias Estaduais.Em geral as defensas metálicas nas vias devem ser feitas em laminas de aço com bordas não cortantes obedecendo ao que se chama de desenho universal como o perfil "W" 3/8"estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT e Norma DNIT - 088/2006 .
O aço deverá ser especificado levando-se em consideração em função de um desenho contínuo das laminas e de juntas que por serem aparafusadas, não podem ser rompidas mediante impactos. A defensa deve absorver a maior parte de energia cinética do veículo em caso de choque.
Os postes de fixação devem ser fixados com bate estacas para que não sejam arrancados em caso de um acidente.Quando aplicadas em piso de concreto devem ter chumbadores com grande resistência a xxxxxx.Xx defensas metálicas não podem ter saliências que venham a provocar maiores danos aos veículos em caso de choque e as extremidades livres das defensas devem ser ancoradas no solo ou aparafusadas em elementos de concreto na transição para eventuais barreiras.Trechos muito longos de defensa devem ter juntas de dilatação.A defensa ideal é a qualificada pela ABNT como maleável e ou semi maleável,podendo vir a ser simples ou dupla,respeitando as especificações do aço.
Como todas as obras estão em região de ambiente extremamente agressivo devido a maresia e poluição ambiente portanto a CONTRATADA deverá fornecer as lâminas de aço com uma proteção da superfície de todas as peças envolvidas no guarda corpo de forma a atender as especificações técnicas que atendem as regiões de alta agressividade ambiente como a região de Praia Grande,que é classe III,forte,com um jateamento abrasivo Sa 2¹/²; depois demão de primer epoxídico de espessura de filme seco de 120 um e finalmente uma demão de esmalte epóxi também de espessura de 120 um. e pintados finalmente com tinta esmalte sintética nas cores a serem definidas pela FISCALIZAÇÃO.
8.13 Fornecimento e instalação de Buzinote
A CONTRATADA deverá fornecer e instalar buzinotes, na extensão da parede de canal, nos locais indicados no projeto e de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO.
Os buzinotes são compostos por tubo PVC 2”, brita número 2 e manta geotêxtil.
Os tubos deverão ser estocados o mais próximo possível do seu ponto de utilização, sendo que, o local destinado para seu armazenamento precisará ser plano e bem nivelado para evitar-se deformação permanente nos tubos. Estes quando estocados deverão ficar protegidos do sol.
Nunca poderão ser utilizados tubos ou conexões que apresentem deformação ou ovalação.
Quando necessário o corte dos tubos, estes deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal.
A manta geotêxtil, em não tecido, 100% poliéster, que atenda às necessidades específicas de cada projeto e de acordo com a supervisão da FISCALIZAÇÃO de acordo com Normas Técnicas Brasileiras, ABNT, quanto a resistência a tração faixa larga, rasgo trapezoidal; puncionamento CBR, (propriedades mecânicas); permeabilidade normal (propriedades hidráulicas) e propriedades físicas.
Durante todo o tempo que durar a construção, e até o recebimento da camada, os materiais e os serviços serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.
9 SERVIÇOS DIVERSOS
9.1 Fornecimento e assentamento de tubo em pead DN 1200mm
A CONTRATADA deverá fornecer os tubos de pead para execução dos serviços. Nos locais de curso de água permanente, deverão ser executados inicialmente, todos os serviços necessários ao desvio d’ água (corta rio), de modo a possibilitar a cravação dos perfis metálicos
As operações de carga e descarga dos tubos deverão ser efetuadas com os devidos cuidados, mediante o emprego de meios mecânicos adequados, evitando-se choques e rolamentos.
A FISCALIZAÇÃO poderá impugnar os equipamentos de transporte, carga e descarga que, a seu critério, forem inadequadas as condições de operações de seguras.
Visto que estes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos, bem como os locais de trabalho deverão ser sinalizados e isolados, de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos utilizados.
A CONTRATADA deverá fornecer, instalar e remover os tubos conforme indicados em projeto e acompanhados pela FISCALIZAÇÃO.
Os tubos somente poderão ser utilizados após a aprovação da FISCALIZAÇÃO o que poderá, às expensas da CONTRATADA, solicitar os ensaios que julgar necessário, bem como rejeitar o material julgado impróprio para uso.
ENTREGA DA OBRA
A obra só será recebida pela FISCALIZAÇÃO se estiver totalmente concluída de acordo com os PROJETOS, ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, PROJETOS COMPLEMENTARES, NORMAS E PADRÕES DAS COMPANHIAS
CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, em perfeita observância às NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS, sendo que a CONTRATADA não
poderá prevalecer-se de qualquer erro manifestamente involuntário ou qualquer omissão eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.