PLANO MUNICIPAL DE
PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO - PMSB
PONTO CHIQUE
MINAS GERAIS
PRODUTO 5
Termo de Referência para a Elaboração do Sistema de Informações Municipal sobre Saneamento Básico do PMSB de Ponto Chique
Contrato de Gestão Nº: 014/ANA/2010 Ato Convocatório Nº: 024/2016 Contrato Nº: 015/2017
Volume V OUTUBRO / 2018
Apoio Realização
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Ponto Chique/MG
PRODUTO 5
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Contrato de Gestão Nº: 014/ANA/2010 Ato Convocatório N° 24/2016
Contrato n° 015/2017
Volume V Outubro/2018
ii
EXECUÇÃO
REALIZAÇÃO
INSTITUTO DE GESTÃO DE POLITICAS SOCIAIS
Xx.Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, 000 x Xxxxxx Xxxx x
Xxxx Xxxxxxxxx x Xxxxx Xxxxxx
ASSOCIAÇÃO EXECUTIVA DE APOIO A GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PEIXE VIVO -
AGÊNCIA PEIXE VIVO
Xxx Xxxxxxx, 000, 0x xxxxx x Xxxxxx x Xxxx Xxxxxxxxx x Xxxxx Xxxxxx xxx.xxxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO
XXXXXXXXX - CBHSF
Xxx Xxxxxxx, 000, 0x xxxxx x Xxxxxx x Xxxx Xxxxxxxxx x Xxxxx Xxxxxx xxx.xxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx
APOIO TÉCNICO
GERENCIADOR
PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTO CHIQUE
Xxxxx Xxxx’Xxx, 000 x Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxx xxx.xxxxxxxxxxx.xx.xxx.xx
MYR PROJETOS SUTENTÁVEIS
Xxx Xxxxxxxx, 000 x Xxxxx Xxxxx x Xxxx Xxxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxx
xxxxx://xxx.xxx.xx/
Elaboração e Execução
GESOIS - Instituto de Gestão e Políticas Sociais
Presidente
Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxx
Coordenação Geral
Xxxx Xxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxxx
Coordenação de Relatórios
Xxxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxxxx
Coordenação Mobilização Social
Cristiane de Alcântara Hubner
Equipe Técnica
Xxx Xxxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx Xxx Xxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx
Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx
Geisevane Aparecida Fróes Xxxxxxxx Xxxxxx
Xxxx Xxxxxx Xxxxx Campello Xxxxxxx Xxxxx
Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxx’Xxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxx Xxxxx - Advogado
Agência Peixe Vivo
Xxxxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx - Diretora Geral Xxx Xxxxxxxx xx Xxxxxxxx - Diretora de Integração
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxxxx - Diretor Técnico
Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx dos Santos - Diretora de Administração e Finanças Xxxxxxxxxx Xxxxxxx - Xxxxxxxxx Técnica
Xxxxxxxx Xxxx Xxxxxx - Assessora Técnica Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx - Assessor Técnico
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxx - Presidente
Xxxx Xxxxxx Xxxxx xx Xxxxxxxx - Vice – Presidente Xxxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx - Secretário
Xxxxxx Xxxxxxxx Ruas Durães - Coordenadora CCR Alto São Francisco
Myr Projetos Sustentáveis
Xxxxxx Xxxxxxx - Supervisão geral Xxxxxx Xxxxxxxxx - Coordenação geral Xxxxxxx Xxxxxxx - Núcleo supervisor Xxxxxx Xxxxxxx - Núcleo supervisor Xxx Xxxxx xx Xxx Xxxx - Xxxxx focal Xxxxxx Xxxxxxxx - Xxxxx focal
Xxxxxx Xxxxxxxx - Xxxxx focal Xxxxx Xxxxxxxxxx - Xxxxx focal Xxxxxxx Xxxxxxx - Xxxxx focal
Xxxx Xxxxx Xxxxxxxx - Xxxxx mobilização Xxxxxx Xxxxx - Xxxxx técnico
Xxxxx Xxxxx - Apoio técnico Xxxxxxx Xxxxx - Xxxxxx / financeiro
Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxx - Gestão / financeiro
04 | 23/10/2018 | Versão Xxxxxxxx | XX/XX/XXX | XXX | XXXX |
00 | 19/10/2018 | Revisão | LG/MM/JSN | JSN | JLAC |
02 | 15/10/2018 | Revisão | LG/MM/JSN | JSN | JLAC |
01 | 27/09/2018 | Minuta de Entrega | LG/MM/JSN | JSN | JLAC |
00 | 13/08/2018 | Minuta de Entrega | LG/MM/JSN | JSN | JLAC |
Revisão | Data | Descrição Breve | Ass. do Autor | Ass. do | Ass. do Aprov. |
PRODUTO 5 – TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE PONTO CHIQUE/MG
Elaborado por: | Xxxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxx Xxxx Xxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx | Supervisionado Nascimento | por: | Xxxxxxxxx | Xxxxxxx | do |
Aprovado por: Xxxx Xxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxxx | Xxxxxxx | Finalidade | Data | |||
4 | 3 | Outubro/2018 | ||||
Legenda Finalidade: [1] Para Informação [2] Para Comentário [3] Para Aprovação |
INSTITUTO DE GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS
Xxxxxxx Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, 000, Xxxxxx Xxxx CEP: 31.170–193 – Belo Horizonte / MG
Contato: (00) 0000.0000
APRESENTAÇÃO
O Instituto Gesois – Instituto de Gestão de Politicas Sociais – venceu o processo licitatório realizado pela Agência Peixe Vivo (Ato Convocatório nº 24/2016), firmando com essa agência o Contrato nº 015/2017. Este contrato tem como objetivo a contratação de pessoa jurídica especializada para a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico para a região do Alto São Francisco (São Romão, Ponto Chique, Jaíba e Matias Cardoso).
Os referidos Planos Municipais de Saneamento Básico têm o objetivo de consolidar os instrumentos de planejamento e gestão afetos ao saneamento, com vistas a universalizar o acesso aos serviços, garantindo qualidade e suficiência em seu suprimento, proporcionando melhores condições de vida à população, bem como a melhoria das condições ambie.
DADOS DA CONTRATAÇÃO
Contratante: Associação Executiva de Apoio a Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo – Agência Peixe Vivo
Contrato: n° 015/2017
Assinatura do Contrato: 30 de junho de 2017
Ordem de Serviço: n° 016/2017
Assinatura da Ordem de Serviço: 03 de julho de 2017
Escopo: elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de São Romão / MG, Jaíba / MG, Ponto Chique /MG e Xxxxxx Xxxxxxx / MG.
Prazo de Execução: 12 (doze) meses, sendo 10 (dez) meses para a execução dos serviços a partir da emissão da ordem de serviço.
Valor: R$ 501.354,01 (quinhentos e um mil, trezentos e cinquenta e quatro reais e um centavo).
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS A SEREM ELABORADOS
As orientações descritas para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Ponto Chique baseiam-se nas disposições constantes no Termo de Referência da Agência Peixe Vivo. Assim, o PMSB de Ponto Chique contará com a elaboração dos seguintes produtos:
Nos tópicos a seguir são descritos de forma resumida o conteúdo de cada um dos produtos apresentados na figura.
Produto 1 - Plano de Trabalho, Programa de Mobilização Social e Programa de Comunicação do PMSB;
O Plano de Trabalho propõe o detalhamento das atividades a serem desenvolvidas pelo Instituto Gesois, refletindo o planejamento do processo de elaboração do PMSB, em consonância ao Termo de Referência do Ato Convocatório 024/2016, abrangendo justificativas dos serviços a serem executados, as metodologias,
estratégias técnicas, gerenciais, logística e mecanismos para a divulgação do plano que serão utilizadas pela proponente ao longo do projeto, visando garantir a execução dos trabalhos respeitando os prazos previamente definidos.
Produto 2 - Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico;
O diagnóstico representa uma espécie de “retrato” da situação de um determinado sistema em dado momento. Uma fotografia pode ser mais ou menos detalhada, pode abranger um campo de visão maior ou menor, pode estar mais ou menos focada. Assim, considerando o escopo do saneamento básico no município, cabe avaliar, antes de qualquer coisa, o melhor ângulo, a melhor escala, a abrangência, o nível de detalhamento e, obviamente, os elementos a serem fotografados, ou seja, diagnosticados, para de fato retratar da melhor forma possível essa realidade local (MCIDADES, CAPACIDADES, 2016). O Diagnóstico é a base orientadora dos prognósticos do PMSB, da definição de objetivos, diretrizes e metas e do detalhamento de seus Programas, Projetos e Ações. Deve, portanto, consolidar informações sobre as condições de salubridade ambiental e dos serviços de saneamento básico, considerando os dados atuais e projeções com: o perfil populacional; o quadro epidemiológico e de saúde; os indicadores sanitários, epidemiológicos, socioeconômicos e ambientais; o desempenho na prestação de serviços; e dados de outros setores correlatos. O Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico deve considerar os 4 (quatro) eixos: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, além de drenagem e manejo das águas pluviais. Além disso, o Diagnóstico deve abranger todo o território, urbano e rural, do município.
Produto 3 - Prognóstico, Programas, Projetos e Ações;
No Produto 3 são apresentadas as etapas importantes a serem contempladas para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, que são os objetivos, cenários, metas, investimentos, diretrizes e estratégias, programas, projetos e
ações. Esta etapa merece especial atenção de todos os atores sociais responsáveis pela elaboração do plano, já que a partir desta é deliberado o rumo do saneamento no município (MCIDADES, CAPACIDADES, 2016). O prognóstico e as alternativas para a universalização dos serviços de saneamento, conforme exposto por Brasil (2011c), envolvem a formulação de estratégias para o atendimento das diretrizes para alcançar os objetivos e metas definidas para o Plano Municipal de Saneamento Básico, utilizando os dados do diagnóstico, incluindo a criação ou adequação da estrutura municipal para o planejamento, a prestação de serviço, a regulação, a fiscalização e o controle social, ou ainda, a assistência técnica e, quando for o caso, a promoção da gestão associada, via convênio de cooperação ou consórcio intermunicipal, para o desempenho de uma ou mais destas funções. Essa fase também consiste na análise e seleção das alternativas de intervenção visando à melhoria das condições sanitárias em que vivem as populações urbanas e rurais. Tais alternativas terão por base as carências atuais de serviços públicos de saneamento básico: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Essas carências devem ser projetadas a partir da análise de cenários alternativos de evolução das medidas mitigadoras que possam ser previstas no PMSB para o horizonte de Projeto (20 anos).
Produto 4 - Mecanismos e Procedimentos para Avaliação Sistemática do PMSB; e Ações para Emergências e Contingências;
No PMSB deverão ser definidos os sistemas e procedimentos para o seu próprio monitoramento e avaliação no que diz respeito a: 1) objetivos e metas do Plano Municipal de Saneamento Básico e resultados das suas ações aos serviços de saneamento; 2) qualidade, regularidade e frequência dos serviços; 3) indicadores técnicos, operacionais e financeiros da prestação dos serviços; 4) qualidade de vida;
5) impacto nos indicadores de saúde do município e nos recursos naturais (MCIDADES, CAPACIDADES, 2016). Tais atividades são apresentadas no Produto
4 e visam realizar uma avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade das ações programadas e para a prestação de assistência técnica e gerencial em saneamento básico ao município, pelos órgãos regionais (se existirem) e entidades estaduais e federais. O Produto 4 também apresenta as ações de emergência, que visam mitigar os efeitos de acidentes, de causa natural ou não, em qualquer um dos serviços de saneamento básico e as ações de contingência, que visam evitar ou minimizar impactos ambientais nos serviços de saneamento básico, que podem ou não ocorrer. Com relação às ações de emergência e contingência, devem ser previstos: 1) planos de racionamento e atendimento a aumentos de demanda temporária; 2) regras de atendimento e funcionamento operacional para situação crítica na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive com adoção de mecanismos tarifários de contingência; 3) diretrizes para a articulação com os Planos Locais de Risco e para a formulação dos Planos de Segurança da Água; 4) outras medidas diretivas que sejam consideradas importantes na realidade do município. O plano deverá ser revisado, no máximo, a cada quatro anos, de forma articulada com as Políticas Municipais de Saúde, Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Desenvolvimento Urbano e Rural e de Habitação, entre outras (MCIDADES, CAPACIDADES, 2016).
Produto 5 - Termo de Referência para a Elaboração do Sistema de Informações Municipal sobre Saneamento Básico;
O Produto 5 deverá apresentar um documento que contenha uma proposta de Termo de Referência para elaboração do Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico. O sistema projetado poderá ser desenvolvido diretamente pela prefeitura ou através de contratação de firma especializada em desenvolvimento de software. O Sistema de Informações do PMSB deverá ser composto por indicadores de fácil obtenção, apuração e compreensão, confiáveis do ponto de vista do seu conteúdo e fontes. Devem, ainda, ser capazes de medir os objetivos e as metas, a
partir dos princípios estabelecidos no plano e contemplar os critérios analíticos de eficácia, eficiência e efetividade da prestação dos serviços de saneamento básico.
Produto 6 - Relatório Final do Plano - Documento Síntese.
O Produto 6 corresponde ao Relatório Final do PMSB, o qual deverá ser uma síntese dos produtos elaborados, transformando-se na materialização do Plano de Saneamento Básico. As etapas descritas anteriormente (diagnóstico, prognósticos, programas, projetos, ações para emergência e contingência, mecanismos e procedimentos de avaliação sistemática das ações do plano) deverão ser apresentadas e amplamente discutidas com os diversos segmentos da sociedade, ao longo do processo de elaboração do plano, de modo a identificar aspectos que devem ser alterados, buscando atender às necessidades da sociedade.
SUMÁRIO
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA 2
2.1. Cenário Legal das Atribuições de Competências dos Sistemas de Saneamento Básico 2
2.2. O Papel do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo 4
5. DIRETRIZES GERAIS DO PMSB 13
6. DIRETRIZES E ASPECTOS CONCEITUAIS PARA MODELAGEM DO SIM- SB/PONTO CHIQUE 16
6.1. Sistema de Informações Geográficas 17
6.2. Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados 21
6.3. Arquitetura Lógica Conceitual do Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico 24
6.4. Sistema de Indicadores 29
6.4.1. Características gerais de indicadores no setor do saneamento 30
6.4.2. Sistema nacional de informações sobre saneamento (SNIS) 31
6.4.3. Sistema municipal de informações em saneamento básico (SIMISAB) 57
6.4.4. Bases de dados e informações sobre saneamento 60
7. ESCOPO GERAL DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DO SIM-SB/PONTO CHIQUE 63
7.2. Projetos de Interfaces 64
7.3. Especificação de Equipamentos 66
7.4. Diretrizes para Criação do Software 67
7.5. Linguagem da Plataforma de Criação 68
7.7. Sistema de Informação Geográfica 70
7.8. Sistemas de Alimentação do Banco de Dados 75
8. PRODUTOS ESPERADOS E PRAZOS DE ENTREGA 79
9. ORÇAMENTO (COMPATÍVEL COM A REALIDADE DO MUNICÍPIO) 80
10. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE MANUTENÇÃO E DE OPERAÇÃO 81
10.1. Introdução e Visão Geral 81
10.2. Procedimento de Instalação 81
10.3. Procedimento de Atualização 81
10.4. Descritivo das Funcionalidades do Sistema 82
10.5. Criação e Utilização de Consultas 82
10.6. Criação e Utilização de Relatórios 83
10.7. Montagem da Base Cartográfica Digital 83
10.8. Estruturação da Informação Espacial 84
10.9. Criação de ETL’s e Agendamento de Cargas 84
10.10. Segurança e Permissão de Acesso em Consultas e Relatórios 84
10.11. Siglas e Glossário 85
10.12. Considerações Finais 85
11. PROPOSTA DE SERVIDOR PARA A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA 86
12. PERFIL DA CONSULTORIA A SER CONTRATADA E REQUISITOS MÍNIMOS .
...........................................................................................................................87
12.1. Perfil da Empresa a ser Contratada 87
12.2. Equipe Chave Necessária 87
13. SOLUÇÃO DE CONSULTA E ENTRADA DE DADOS VIA WEB 88
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS 89
15. REFERÊNCIAS 90
16. ANEXOS 93
16.1. Minuta de Contrato de Prestação de Serviços 93
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Aplicação de Sistemas de Informações Geográficas e Empresas de Saneamento 18
Figura 2 – Estrutura de Sistema de Informação 19
Figura 3 – Gestão do Saneamento Básico 20
Figura 4 – Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Geográfico 23
Figura 5 – Proposta de Modelo Lógico Conceitual para Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico 25
Figura 6 – Aplicações e Funcionalidades do Serviços OGC 27
Figura 7 – Especificações OGC – Serviços de Mapas Via Web 29
Figura 8 – Sistemas de Indicadores 31
Figura 9 – Módulos de Estrutura Tecnológica do SIMISAB 58
Figura 10 – Interface do SIMISAB 59
Figura 11 – Principais Bases de Dados e Informações na Esfera Federal 61
Figura 12 – Principais Bases de Dados e Informações na Esfera Estadual 62
Figura 13 – Principais Bases de Dados e Informações na Esfera Municipal 62
Figura 14 – Processo Sistema de Informação 63
Figura 15 – Interface Visualizador INDE 74
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Indicadores Econômico-Financeiros e Administrativos 34
Tabela 2 – Indicadores Operacionais – Água 37
Tabela 3 – Indicadores Operacionais – Esgoto 39
Tabela 4 – Indicadores sobre Qualidade 40
Tabela 5 – Indicadores Gerais Resíduos Sólidos 42
Tabela 6 – Indicadores – Abastecimento de Água 48
Tabela 7 – Indicadores – Esgotamento Sanitário 51
Tabela 8 – Indicadores – Resíduos Sólidos 53
Tabela 9 – Indicadores – Drenagem Urbana 55
Tabela 10 – Controles Padrão Software 72
LISTA DE NOMENCLATURAS E SIGLAS
ABAR Associação Brasileira de Agências de Regulação
Agência Peixe Vivo
Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo
AJAX Asynchronous Javascript and XML
ANA Agência Nacional de Águas
API'S Application Programming Interface
BLOBs Campos Binários Longos
CBH Comitê de Bacia Hidrográfica
CBH Velhas Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas CBHSF Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco CCR Câmaras Consultivas Regionais
CEMG Comitê de Estruturação de Metadados Geoespaciais CGU Controladoria Geral da União
Client/Server
GIS
SIG Distribuído
Cloud GIS SIG na Nuvem
CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais CSW Catalogue Service for Web
CT Câmaras Técnicas
DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil
Desktop GIS SIG Local
Direc Diretoria Colegiada
EPI Equipamento de Proteção Individual
ETL Extração, Transformação e Carga Funasa Fundação Nacional de Saúde
Geodatabase Banco de Dados
GML Geography Markup Language
HTML Hypertext Markup Language
HTTP Hypertext Transfer Protocol
HTTPS Hyper Text Transfer Protocol Secure - Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro
IBIO Instituto BioAtlântica
INDE Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais IOS Iphone Operating System
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano
JAVASCRIPT Script Client-Side de Páginas Web
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA Lei Orçamentária Anual
MGB Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil MMA Ministério do Meio Ambiente
MNT Modelo Numérico do Terreno
Mobile GIS SIG Móvel
OGC Open Geospatial Consortium ou Consórcio Geoespacial Aberto PAP Plano de Aplicação Plurianual
PGIRS Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
PHP Hypertext Preprocessor
PHP Personal Home Page
Planasa Plano Nacional de Saneamento
PMAT Programa de Modernização da Administração Tributária e de Gestão dos Setores Sociais Básicos
PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico
PMSS Programa de Modernização do Setor Saneamento
PNAFM Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros
PNSB Pesquisa Nacional de Saneamento Básico PPA Plano Plurianual de Ação
PRAD Plano de Recuperação de Áreas Degradadas RCC Resíduos da Construção Civil
RSI Resíduos de Poda
RSS Resíduos do Serviço de Saúde
RSU Resíduos Sólidos Urbanos
SAA Serviços de Abastecimento de Água
SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados SGBD-ETL SGBD Extração, Transformação e Carga SGBD-OO SGBD Orientados-a-Objeto
SGBD-OR SGBD Objeto-Relacionais SGBD-R SGBD Relacionais
SI Sistema de Informação
SIG Sistema de Informações Geográficas
SIM Sistema de Informações Municipais
SIMISAB Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico
Sinisa Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento Básico SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNSA Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SQL Structured Query Language
SRHE-MG Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos SVG Scalable Vector Graphics
UTC Unidade de Triagem e Compostagem
VIGIÁGUA Programa Nacional de Vigilância de Qualidade da Água para Consumo Humano
WCS Web Coverage Service
WEB World Wide Web ou Rede Mundial de Computadores
WebGIS SIG na Web
WFS Web Feature Service
WFS-T Web Feature Service Transaction
WMS Web Map Service
WMTS Web Map Tile Service
xix
O planejamento é uma forma sistemática de determinar o estágio em que o processo se encontra, onde se deseja chegar e qual o melhor caminho para chegar lá. É um processo contínuo que envolve a coleta, organização e análise sistematizada de informações, por meio de procedimentos e métodos para chegar a decisões ou escolhas acerca das melhores alternativas para o aproveitamento dos recursos disponíveis.
A Lei nº 11.445/2007 estabelece a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) como instrumento de planejamento para a prestação dos serviços públicos de saneamento básico. O PMSB é o instrumento indispensável da política pública de saneamento e obrigatório para a contratação ou concessão desses serviços, e deve abranger objetivos, metas, programas e ações para o alcance de melhorias nos serviços.
De acordo com o Termo de Referência - TDR, anexo I, do Ato Convocatório nº 24/2016, o Produto 5 denomina-se Termo de Referência para a Elaboração do Sistema de Informações Municipal sobre Saneamento Básico.
O PMSB é construído através de etapas. Dentre elas, encontra-se a estruturação e implantação de um sistema de informações municipais sobre saneamento. Este sistema deve ser capaz de coletar, tratar, armazenar e disseminar informações básicas em relação aos serviços de todos os eixos do saneamento básico permitindo que estes serviços sejam acompanhados e avaliados de forma a melhorar suas condições e qualidade.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA
2.1. Cenário Legal das Atribuições de Competências dos Sistemas de Saneamento Básico
O saneamento básico tem fundamentos e princípios estabelecidos na Constituição Federal brasileira, uma vez que está diretamente associado à cidadania e à dignidade da pessoa humana; à erradicação da pobreza e da marginalização e à redução das desigualdades sociais; ao direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; e à saúde como direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos. Além disso, determina ser competência da União instituir as diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos.
O Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) introduz também os fundamentos de garantia do direito a cidades sustentáveis, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana e aos serviços públicos, para a presente e futuras gerações; e gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
Nesse contexto, no que se refere à prestação de serviços públicos de interesse local, que possuam caráter essencial, é estabelecido que são atribuições do município: legislar sobre assuntos de interesse local; organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local; e promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Dessa forma, fica estabelecida a atribuição municipal na prestação dos serviços de saneamento básico (NURENE, 2008).
O histórico da organização para a prestação dos serviços de saneamento básico no território nacional demonstra que o saneamento sempre foi considerado um serviço urbano, oferecido pelo município a seus habitantes, porém em meados do século XX, com a atuação mais incisiva do governo federal, essa situação veio a se alterar, ficando a prestação dos serviços realizada por instituições vinculadas ao governo federal, como o Serviço Especial de Saúde Pública, que em 1991 originou a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), e o Departamento Nacional de Obras de Saneamento (COSTA e RIBEIRO, 2013).
Por volta de 1960, com o objetivo de promover o desenvolvimento e combater as desigualdades regionais e sociais, alguns estados criaram organismos com o intuito de apoiar os municípios na promoção e viabilização do saneamento. Nesse contexto e com a instituição do Plano Nacional de Saneamento (Planasa) em 1971, em alguns casos, as empresas estaduais trataram de alargar sua atuação nas grandes cidades, a fim de se tornarem as prestadoras dos serviços.
Aproximando à década atual, em 2007 é instituída Lei nº 11.445/2007 que insere fundamentos e princípios no contexto do saneamento básico, como a universalização do acesso com integralidade das ações, segurança, qualidade e regularidade na prestação dos serviços; a promoção da saúde pública, segurança da vida e do patrimônio e proteção do meio ambiente; a articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de proteção ambiental e outras de relevante interesse social; a adoção de tecnologias apropriadas às peculiaridades locais e regionais, adoção de soluções graduais e progressivas e integração com a gestão eficiente de recursos hídricos; a gestão com transparência baseada em sistemas de informações, processos decisórios institucionalizados e controle social; e a promoção da eficiência e sustentabilidade econômica, com consideração à capacidade de pagamento dos usuários.
A Política Nacional de Saneamento Básico, Lei nº 11.445/2007, prevê que a prestação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser realizada por
3
órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia mista estadual, do Distrito Federal, ou municipal, na forma da legislação, assim como por empresa a que se tenham concedido os serviços. Além disso, a política estabelece as diretrizes para a universalização dos serviços de saneamento básico, de forma a garantir o acesso aos serviços com qualidade e em quantidade suficiente às necessidades da população.
A política parte do conceito de saneamento básico como sendo o conjunto dos serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: abastecimento de água; coleta e tratamento de esgotos; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem urbana e manejo de águas pluviais.
Diante desse cenário, em Minas Gerais, as competências quanto ao saneamento básico tornam-se mais específicas, dentro da Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989, atualizada em 2013, Capítulo I, tais atribuições foram indicadas no Art. 11, conforme transcrito a seguir:
É competência comum do Estado e dos Municípios:
IX – promover programas de construção de moradias, e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) foi instituído pelo Decreto Presidencial de 05 de junho de 2001, sendo um órgão colegiado, com atribuições normativas, deliberativas e consultivas no âmbito da respectiva bacia hidrográfica, vinculado ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), nos termos da Resolução CNRH Nº 5, de 10 de abril de 2000. Em relação à composição do CBHSF, em termos numéricos, os usuários somam 38,7% do total de membros, o poder público (federal, estadual e municipal) representa 32,2%, a sociedade civil
detém 25,8% e as comunidades tradicionais 3,3%. Essa composição vem representando a concretização dos requisitos dispostos na Lei Federal 11.445/2007, uma vez que considera importante o apoio aos municípios integrantes da bacia na elaboração de seus PMSB, bem como na elaboração dos projetos de saneamento básico.
O Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) São Francisco tem por objetivo “Implementar a política de recursos hídricos em toda bacia, estabelecer regras de conduta locais, gerenciar os conflitos e os interesses locais” (CBHSF, 2015).
O CBHSF tem por competência “I – promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes; II – arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos; III – aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia; IV – acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas; V – propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes; VI – estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; VII – estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo”.
De acordo com CBHSF (2015), as atividades político-institucionais do Comitê são exercidas por uma Diretoria Colegiada (Direc), que abrange a Diretoria Executiva (presidente, vice-presidente e secretário) e os coordenadores das Câmaras Consultivas Regionais (CCR) das quatro regiões fisiográficas da bacia: Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco, que abrangem o Município de Ponto Chique. Além disso, o CBHSF conta com Câmaras Técnicas (CT), que examinam matérias específicas, de cunho técnico-científico e institucional, para subsidiar a tomada de
decisões do plenário. Essas câmaras são compostas por especialistas indicados por membros titulares do Comitê.
Assim como a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que tem grande importância para o país não apenas pelo volume de água transportado em uma região semiárida, mas também pelo potencial hídrico passível de aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica para a região (CBHSF, 2015), o CBHSF também tem um papel político fundamental para a gestão de recursos hídricos do país.
Para prestar apoio administrativo, técnico e financeiro aos Comitês de Bacias Hidrográficas, a Lei Federal nº 9.433 de 1997 instituiu a implantação das Agências de Águas, ou as entidades delegatárias de funções de agência. São entidades dotadas de personalidade jurídica própria, descentralizada e sem fins lucrativos, são indicadas pelos CBH e podem ser qualificadas pelo CNRH, ou pelos Conselhos Estaduais, para o exercício de suas atribuições legais. A implantação das Agências de Águas foi instituída pela Lei Federal nº 9.433 de 1997, tendo por competência prestar apoio administrativo, técnico e financeiro ao respectivo CBH.
A Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo (Agência Peixe Vivo) é uma associação civil, pessoa jurídica de direito privado, criada em 2006 para exercer as funções de Agência de Águas. A Deliberação CBHSF nº 47, de 13 de maio de 2010, aprovou a indicação da Agência Peixe Vivo para desempenhar funções de Agência de Água do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). Essa agência foi criada no dia 15 de setembro de 2006, e equiparada, no ano de 2007, à agência de bacia hidrográfica por solicitação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Velhas). De harmonia com a lei, a Agência Peixe Vivo está habilitada a exercer as funções de agência de bacia para dois comitês estaduais mineiros: CBH Velhas (SF5) e CBH Pará (SF2).
A Deliberação CBHSF nº 40, de 31 de outubro de 2008, aprovou o mecanismo e os valores da cobrança pelo uso de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio São
Xxxxxxxxx. O CNRH, por meio da Resolução nº 108, de 13 de abril de 2010, aprovou os valores e mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
A Deliberação CBHSF nº 71, de 28 de novembro de 2012, aprovou o Plano de Aplicação Plurianual (PAP) dos recursos da cobrança pelo uso de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, referente ao período 2013-2015. No PAP consta a relação de ações a serem executadas com os recursos oriundos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, dentre as quais devem estar incluídas aquelas ações relativas à elaboração de PMSB.
De acordo com o Relatório de Situação do CBHSF (2011), para se alcançar os grandes desafios propostos para a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e atender à população ao longo de toda a área de drenagem, diversas instituições públicas executam projetos, programas e obras visando à recuperação da qualidade e da quantidade de água, superficial e subterrânea, tendo em vista a garantia dos usos múltiplos, a preservação e a recuperação da biodiversidade natural.
Diante de inúmeros projetos e obras já realizados na bacia e a existência de diversas demandas de novas ações, tornou-se importante à consolidação de metas e um banco de dados atualizado que possibilite o acompanhamento sobre o andamento de cada uma delas (Relatório de Situação do CBHSF, 2011).
As informações recebidas foram consolidadas e analisadas, resultando em um primeiro relatório, denominado “Levantamento das intervenções prioritárias (obras e projetos) para a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco 2011 - 2014, de junho de 2011”. Contudo, para que sejam alcançadas, as metas universais para a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco foi inserida na Carta de Petrolina em 07 de julho de 2011, conforme segue:
• Água para todos: Atingir, até o ano de 2020, a universalização do abastecimento de água para as populações urbanas, rurais e difusas;
• Saneamento ambiental: Atingir até o ano de 2030, a universalização da coleta e tratamento dos esgotos domésticos, a universalização da coleta e destinação final de resíduos sólidos urbanos e a implementação de medidas para solução dos problemas críticos de drenagem pluvial, prevenção e controle de cheias em ambientes urbanos;
• Proteção e conservação de mananciais: Implementar até o ano de 2030, as intervenções necessárias para a proteção de áreas de recarga e nascentes, da recomposição das vegetações e matas ciliares e instituir os marcos legais para apoiar financeiramente as boas práticas conservacionistas na bacia hidrográfica.
Contudo, para que a bacia possa atingir a universalização dos serviços de saneamento ambiental, faz-se necessário que os municípios tenham elaborado os respectivos PMSB.
A Diretoria Colegiada do CBHSF tornou público o Ofício Circular de Chamamento Público nº 01/2016, de 11/03/16, solicitando a manifestação dos municípios que possuam interesse em serem contemplados, se candidatassem à elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico - PMSB. Atenderam ao Chamamento Público 83 municípios, sendo que 42 foram contemplados, mantendo-se uma proporção nas quatro regiões hidrográficas da Bacia do Rio São Francisco (Alto, Médio, Submédio e Baixo).
O objetivo geral do PMSB é estabelecer o planejamento das ações com participação popular e atender aos princípios da Política Nacional de Saneamento Básico, em consonância com a Lei nº 11.445/2007, com vistas à melhoria da salubridade ambiental, proteção dos recursos hídricos e promoção da saúde pública do município. Abrangendo, dessa forma, a formulação de linhas de ações estruturais e operacionais referentes ao saneamento, especificamente no que se refere ao abastecimento de água em quantidade e qualidade; esgotamento sanitário; a coleta, tratamento e disposição final adequada dos resíduos e da limpeza urbana; bem como a drenagem das águas pluviais.
Em termos específicos, diversos são os objetivos que nortearão a adequada elaboração do PMSB para o município, quais sejam:
• Estabelecer mecanismos e procedimentos que garantam efetiva participação da sociedade em todas as etapas do processo de elaboração, aprovação, execução, avaliação e revisão do PMSB;
• Realizar diagnóstico dos sistemas e avaliação da prestação dos serviços (abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos), porém integrados, para todo o território do município, áreas urbanas e rurais, buscando-se determinar a oferta desses serviços, apontando as deficiências encontradas e suas consequências na condição de vida da população, utilizando os indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos;
• Verificar junto aos órgãos pertinentes, a situação legal da prestação de serviços se por concessão, direta etc., incluindo os contratos existentes e arcabouço legal;
• Compatibilizar e integrar as ações do PMSB frente às demais políticas, planos, e disciplinamentos do município relacionados ao gerenciamento do espaço urbano e rural;
• Definir metas para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico com qualidade, integralidade, segurança, sustentabilidade (ambiental, social e econômica), regularidade e continuidade;
• Definir os parâmetros e quantificação das demandas futuras;
• Avaliar a capacidade instalada dos serviços e comparação com a demanda futura;
• Desenvolver ações, programas e obras necessárias e quantificação dos investimentos;
• Avaliar os custos operacionais dos serviços e os respectivos benefícios;
• Prever estratégias, mecanismos e procedimentos para avaliação das metas e ações;
• Desenvolver Plano de Ações para Emergências e Contingências, bem como mecanismos e procedimentos capazes de conduzir a uma avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas – monitoramento;
• Definir um marco regulatório dos serviços, com diretrizes de planejamento, regulação e fiscalização;
• Implementar rotina operacional baseada na coleta, armazenamento e disponibilização de informações geoespaciais, dentro das Diretrizes do Sistema de Informações Municipais (SIM) e de seu banco de dados (Geodatabase) inseridos nos Sistemas de Informações Geográficas (SIG);
• Sugerir aos agentes municipais responsáveis a adoção de mecanismos adequados ao planejamento, implantação, monitoramento, operação, recuperação, manutenção preventiva, melhoria e atualização dos sistemas integrantes dos serviços públicos de saneamento básico, tornando-se instrumento de gestão pública, enquanto subsídio ao processo decisório;
• Desenvolver ações de capacitação, mobilização e comunicação junto às comunidades envolvidas.
Este termo de referência tem como objetivo desenvolver um sistema web de informação para o serviço de saneamento do Município de Ponto Chique, automatizado e articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa). O sistema visa coletar e sistematizar dados relativos à cobertura, à qualidade e à eficiência dos serviços, com o apoio de tecnologias baseadas em Sistemas de Informações Geográficas (SIG); e assim desenvolver estratégias de planejamento com vistas a melhorias nas condições de saúde, qualidade de vida da população e do meio ambiente.
Além disso, esse instrumento proporciona aos usuários a transparência necessária ao controle social, estabelecida pela Lei nº 11.445/2007, e a facilitação da fiscalização dos serviços por parte do ente regulador capaz de coletar, armazenar dados, e processá-los com o objetivo de produzir informações, sendo este um mecanismo para que o Município de Ponto Chique possa gerir a situação do saneamento básico, bem como identificar ferramentas que facilitem uma melhor logística dos serviços prestados.
O objetivo específico é implementar no Município de Ponto Chique a rotina operacional baseada na coleta, armazenamento e disponibilização de informações geoespaciais, dentro das diretrizes do Sistema Web de Informações Municipais (SIM) e de seu banco de dados geográfico.
O sistema deve ser implantado para a gestão dos serviços de saneamento básico, sendo que todos os procedimentos devem levar em conta sua interface com os dados fornecidos pela prefeitura e demais órgãos municipais, estaduais e com o Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS), visando:
• Possibilitar o conhecimento da realidade municipal de forma contínua e sistemática, capaz de subsidiar o processo de planejamento e gestão democrático, em especial a elaboração, revisão e avaliação dos resultados da implementação do PMSB;
• Avaliar os padrões de qualidade dos serviços de saneamento e do desempenho operacional dos sistemas, resultando na elaboração de relatórios de situação dos serviços de saneamento do município;
• Criar uma base de informações georreferenciada, padronizada, atualizada e confiável no âmbito da administração do Município de Ponto Chique.
O Produto 5 é composto pelo Termo de Referência para Elaboração do Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico e Mecanismos e Procedimentos para Avaliação Sistemática do PMSB, bem como por um arquivo / planilha no formato xls ou xlsx para a sistematização dos dados técnicos necessários para o cálculo dos indicadores propostos para o SIM-SB/Ponto Chique.
O PMSB de Ponto Chique adotou como diretrizes gerais para sua elaboração: a Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece a política nacional para o saneamento básico; as legislações referentes à gestão e regulação dos serviços de saneamento como um todo; leis, decretos, resoluções e deliberações concernentes aos recursos hídricos, à habitação, à saúde e ao planejamento urbano. Essas recomendações, estão previstas no Termo de Referência do Ato Convocatório nº 024/2016 e referem- se à contratação do PMSB dos Municípios de Jaíba, Matias Cardoso, Ponto Chique e São Romão, em Minas Gerais, visando:
• Contribuir para o desenvolvimento sustentável do ambiente urbano;
• Assegurar a efetiva participação da população nos processos de elaboração, implantação, avaliação e manutenção do PMSB;
• Assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público se dê segundo critérios de promoção de salubridade ambiental, da maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social interno;
• Estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico;
• Utilizar indicadores dos serviços de saneamento básico no planejamento, implantação e avaliação da eficácia das ações em saneamento;
• Promover a organização, o planejamento e o desenvolvimento do setor de saneamento, com ênfase na capacitação gerencial e na formação de recursos humanos, considerando as especificidades locais e as demandas da população;
• Promover o aperfeiçoamento institucional e tecnológico do município, visando assegurar a adoção de mecanismos adequados ao planejamento, implantação, monitoramento, operação, recuperação, manutenção preventiva, melhoria e atualização dos sistemas integrantes dos serviços públicos de saneamento básico;
• Ser instrumento fundamental para a implementação da Política Municipal de Saneamento Básico;
• Fazer parte do desenvolvimento urbano e ambiental da cidade;
• Ser desenvolvido para um horizonte temporal da ordem de vinte anos, ser avaliado anualmente, revisado e atualizado a cada quatro anos;
• Ser assegurada a participação e controle social na formulação e avaliação;
• Ser assegurada a disponibilidade dos serviços públicos de saneamento básico para toda a população do município (urbana e rural);
• Ter um processo de elaboração democrático e participativo, de forma a incorporar as necessidades da sociedade e atingir a função social dos serviços prestados, que lhe cabe por natureza;
• Ter ampla divulgação das propostas do Plano e dos estudos que o fundamentam, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas; dentre outros.
6. DIRETRIZES E ASPECTOS CONCEITUAIS PARA MODELAGEM DO SIM- SB/PONTO CHIQUE
Nesta etapa, buscou-se definir um conjunto de princípios e diretrizes metodológicas que orientem a modelagem, desenvolvimento, implementação, operacionalização e melhoria contínua do SIM-SB Ponto Chique, bem como que permitam o consumo (visualização, utilização e análise) do acervo de dados e informações produzidos durante a construção do PMSB. Essas orientações são oriundas de órgãos nacionais e internacionais, lideranças no segmento de gestão da informação, cujos padrões são fundamentais para garantir os princípios de:
▪ Unicidade: base de dados unificadas, não necessariamente centralizadas, eliminando reentrada e duplicidade de dados, abolindo informações contraditórias, garantido qualidade e reduzindo retrabalho e investimentos duplicados;
▪ Interoperabilidade: fluxos e formatos que permitam a troca de dados e informações entre diversas organizações via sistemas diversos;
▪ Usabilidade: sistemas que primem pela praticidade e facilidade de operação, facilitando os processos de treinamento e potencializando seu uso por todos os atores envolvidos;
▪ Integridade: procedimentos de consulta e modificação controlados, evitando a inserção, proposital ou casual, de erros nas bases de dados;
▪ Segurança: controle de acessos às bases e sistemas evitando violação de dados.
A partir das diretrizes supracitadas, na sequência serão discutidas as bases conceituais que servirão de pilar para elaboração do conjunto de ferramentas do Sistema de Informação Municipal SIM-SB/Ponto Chique, assim como definir dentro do escopo geral a lógica de apresentação dos indicadores em saneamento que
contribuirão na eficiência e eficácia do Sistema. Resta acrescentar que para realização dos trabalhos a consultoria contratada deverá executar os serviços em infraestrutura física própria, com equipamentos e softwares computacionais indispensáveis à execução dos serviços relacionados neste escopo geral, utilizando de arquiteturas virtuais como servidores estabelecidos em serviços na “nuvem”.
6.1. Sistema de Informações Geográficas
Uma das principais contribuições dos sistemas de informação tem sido a melhora da tomada de decisão no que concerne ao planejamento e gestão territorial municipal. Esses sistemas subsidiam a administração municipal com informações integradas e inseridas na visão espacial da cidade, aumentando a capacidade de realização do planejamento e tomada de decisão, possibilitando a gestão pública maior velocidade e versatilidade na disponibilização das mesmas. Promovem, também, a integração interdepartamental, evitando duplicação de informações e de investimentos, permitindo uma visão ampla da cidade e dos seus problemas, conduzindo à melhoria da qualidade dos serviços prestados a população (DUARTE, 2010).
Figura 1 – Aplicação de Sistemas de Informações Geográficas e Empresas de Saneamento
Fonte: XXXXXX.XXXX, 2014
A principal função deste sistema é monitorar a real situação dos serviços de saneamento do município com base em indicadores e dados de diferentes naturezas que sejam capazes de retratar de modo mais real a realidade dos serviços prestados. Isso possibilita a intervenção no ambiente e auxiliando o processo de tomada de decisões. É uma ferramenta de apoio gerencial fundamental no momento de elaboração do plano, mas principalmente em sua implantação e avaliação (FUNASA, 2012).
O Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico (Figura 2) deverá ser composto por indicadores de fácil obtenção, apuração e compreensão, confiáveis do ponto de vista do seu conteúdo e fontes. Devem, ainda, ser capazes de medir os objetivos e as metas, a partir dos princípios estabelecidos do Plano e contemplar os critérios analíticos da eficácia, eficiência e efetividade da prestação dos serviços de saneamento básico. O sistema também deverá contemplar as funções de gestão: planejamento, prestação, regulação, fiscalização e o controle social (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2009).
Figura 2 – Estrutura de Sistema de Informação
Fonte: FUNASA, 2012
De acordo com Xxxxxx (2011), fazer gestão significa coordenar e avaliar o desempenho de processos por meio de ações planejadas e executadas para a geração de um produto ou fornecimento de um serviço (Figura 3). Os processos de saneamento básico afetam a saúde pública, o planejamento urbano, o meio ambiente e a realidade social, tanto no curto quanto no longo prazo. Logo, os prestadores de serviços de saneamento, cientes da multidisciplinaridade da sua missão e tarefas, necessitam adotar Políticas de Gestão que proporcionem melhora em sua eficiência, efetividade e resultados operacionais, econômicos e financeiros, beneficiando toda a sociedade.
Diante de tais missivas, com vistas a obter uma eficiência operacional para o SIM- SB de Ponto Chique e sua interação com o ente de regulação e fiscalização, é necessário que as informações inerentes aos serviços de saneamento sejam organizadas em um banco de dados que permita uma rápida atualização, consulta e avaliação das informações. Desta forma, o uso de um SIG surge como uma ferramenta de apoio à gestão urbana, permitindo o conhecimento quantitativo e qualitativo da cidade, fornecendo vínculos entre dados de diversas fontes.
Figura 3 – Gestão do Saneamento Básico
Fonte: PORTAL DOS RESÍDUOS, 2014
O termo SIG é aplicado para sistemas que realizam o tratamento computacional de dados geográficos e recuperam informações não apenas com base em suas características alfanuméricas, mas também através de sua localização espacial, oferecendo ao administrador (urbanista, planejador, engenheiro) uma visão inédita de seu ambiente de trabalho, em que todas as informações disponíveis sobre um determinado assunto estão ao seu alcance, inter-relacionadas com base no que lhes é fundamentalmente comum: a localização geográfica (Arquitetura de Sistemas de Informação Geográfica, 2001). Tais sistemas correspondem às ferramentas computacionais de Geoprocessamento, que permitem a realização de “análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados” (CÂMARA et al., 2013).
O SIG é composto por ferramentas de hardware, software, rotinas e métodos com o propósito de apoiar a aquisição, manipulação, análise, modelagem e exibição de dados do mundo real, visando a solução de problemas complexos de planejamento
e gestão de recursos e/ou fenômenos geograficamente/espacialmente distribuídos (TIMBÓ, 2001).
Definido a partir dessa ótica, o SIG é composto por um conjunto de ferramentas computacionais, equipamentos e programas de forma que se torne uma ferramenta que, através de técnicas, integra dados, pessoas e instituições, tornando possível a coleta, o armazenamento, o processamento, a análise e a disponibilização, a partir de dados georreferenciados. Estes procedimentos visam aumentar a agilidade nas atividades humanas referentes ao monitoramento, planejamento e tomada de decisões relativas ao espaço geográfico (TIMBÓ, 2001).
De forma geral, pode-se indicar que um SIG é composto pelos seguintes componentes que se relacionam de forma hierárquica:
▪ Interface com usuário;
▪ Entrada e integração de dados;
▪ Funções de consulta e análise espacial;
▪ Visualização e plotagem;
▪ Armazenamento e recuperação de dados (organizados sob a forma de um banco de dados geográficos).
6.2. Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
O surgimento de diferentes estratégias para armazenar e recuperar dados espaciais fizeram com que, ao longo do tempo, a criação de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) seguisse diferentes arquiteturas. Tais arquiteturas evoluíram para utilizar, cada vez mais, recursos do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).
A pesquisa na área de Banco de Dados passou, já há algum tempo, a preocupar-se com o suporte a aplicações não convencionais, incluindo as aplicações SIG. Uma
aplicação é classificada como não convencional quando trabalha com outros tipos de dados, além dos tradicionais, como tipos de dados espaciais, temporais e espaço-temporais. Uma das vertentes de pesquisa tem sido exatamente a definição de linguagens de consulta para tratar tais tipos de dados. Um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) oferece serviços de armazenamento, consulta e atualização de bancos de dados.
O mercado para SGBDs é concentrado em duas tecnologias: SGBD Relacionais (SGBD-R) e SGBD Objeto-Relacionais (SGBD-OR), com uma parte para SGBD Orientados-a-Objeto (SGBD-OO).
Os SGBD-R seguem o modelo relacional de dados, em que um banco de dados é organizado como uma coleção de relações, cada qual com atributos de um tipo específico. Nos sistemas comerciais atuais, os tipos incluem números inteiros, de ponto flutuante, cadeias de caracteres, datas e campos binários longos (BLOBs). Para esses tipos, encontram-se disponíveis uma variedade de operações (exceto para o tipo BLOB), como operações aritméticas, de conversão, de manipulação textual e operações com data. Os SGBD-R foram concebidos para atender as necessidades de aplicações manipulando grandes volumes de dados convencionais. De fato, tais sistemas não oferecem recursos para atender as necessidades de aplicações não-convencionais como aplicações em SIG.
Os SGBD-OR estendem o modelo relacional, entre outras características, com um sistema de tipos de dados rico e estendível, oferecendo operadores que podem ser utilizados na linguagem de consulta SQL (Structured Query Language). Possibilitam ainda a extensão dos mecanismos de indexação sobre os novos tipos. Essas características reduzem os problemas ocorridos na simulação de tipos de dados pelos SGBD-R, tornando os SGBD-OR uma solução atrativa para aplicações não convencionais.
É importante destacar que, apesar de utilizar o conceito de objeto na estruturação conceitual da informação em um banco de dados, atualmente sua implantação nas ferramentas de SGBD é feita com base em relacionamentos, daí o nome SGBD-OR.
Em geoprocessamento está lógica se repete. Cada registro em uma tabela é considerado um objeto, ou melhor, um geo-objeto, mas sua forma de armazenamento em um banco de dados está diretamente ligada às relações deste com os demais objetos presentes no banco.
A Figura 4 a seguir é um esquema conceitual de um Banco de Dados Geográfico a ser empregado na construção do Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico.
Figura 4 – Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Geográfico
Fonte: ALO MEIO AMBIENTE DE GEOPROCESSAMENTO, 2018
6.3. Arquitetura Lógica Conceitual do Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico
A partir dos preceitos conceituais descritos anteriormente é possível estabelecer um modelo de arquitetura lógica conceitual que seja capaz de mostrar a abrangência e a complexidade do sistema de informações proposto neste TDR (Termo de Referência).
Para construir este modelo é importante destacar a presença dos componentes abaixo:
▪ Banco de dados multifinalitário;
▪ Banco de dados geográfico;
▪ Sistema de informações geográficas;
▪ Sistema de indicadores;
▪ Servidor de serviços web e Serviços Web Geográficos.
O banco de dados multifinalitário tem como função o armazenamento dos dados provenientes das atividades referentes ao gerenciamento das informações necessárias à construção do sistema de indicadores a serem elaborados para o município. Para espacialização das informações obtidas e produzidas no banco de dados multifinalitários é necessária a disponibilidade de bases cartográficas que deverão ser armazenadas no banco de dados geográficos.
O banco de dados geográfico deve armazenar as informações geográficas levantadas pelo plano de saneamento básico. Estes dados devem ser modelados de forma a permitir o cruzamento com as informações produzidas pelo sistema de indicadores que facilitará a produção de mapas temáticos que poderão ser utilizados nos relatórios, e mesmo a disponibilização via web dos dados espaciais produzidos nas esferas municipal, estadual e federal. O Sistema de Informação ou software SIG é instrumento necessário para manipulação do banco de dados geográficos.
A Figura 5 mostra a proposta de modelo conceitual para o sistema de saneamento.
Fonte: ALO MEIO AMBIENTE DE GEOPROCESSAMENTO, 2015
O sistema de informação geográfica e o sistema de indicadores devem permitir a inserção, processamento e resgate das informações em seus respectivos bancos, assim como disponibilizar as funcionalidades necessárias para operação e administração do Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico. Os mapas elaborados devem ser disponibilizados para os usuários e para quaisquer outras instituições, para isso o componente necessário pela publicação das informações geográficas é o servidor de Serviços de Web Geográficos. Este que disponibilizará desde as informações textuais até os mapas elaborados pelo
município e prestadores de serviços seguindo os padrões Open Geospatial Consortium (OGC) para dados espaciais.
O OGC (Open Geospatial Consortium ou Consórcio Geoespacial Aberto) é uma parceria entre empresas, organizações sem fins lucrativos, agências governamentais e universidades, em nível mundial, que visa, num processo colaborativo e consensual, desenvolver padrões para conteúdos e serviços geoespaciais (GARDELS, 1996) (PERCIVALL, 2003).
Xxxxxxx Xxxxxxx (2008), a criação desse consórcio foi fundamental para abrir o mercado de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) que até então se encontrava dominado por formatos proprietários e soluções de alto custo. Os produtos são apresentados sob forma de especificações de interfaces e padrões de intercâmbio de dados, empregados em uma gama diversa de sistemas de informações geográficas (SIG´s) comerciais e de código livre (opensource). Baseado nas chamadas especificações abstratas – que descrevem modelos de dados básicos para as características (features) geográficas a serem representadas – o OGC vem desenvolvendo um número crescente de produtos que visam servir às necessidades de interoperabilidade entre os sistemas SIG ou GIS. A Figura 6 ilustra o funcionamento e aplicações dos serviços OGC, com resposta em dados matriciais ou raster, e ainda em dados vetoriais, incluindo atributos.
Figura 6 – Aplicações e Funcionalidades do Serviços OGC
Fonte: FONDAZIONE CIMA, 2018
As especificações OGC (Figura 7) mais empregadas são os serviços de mapas via
Web, destacando-se:
▪ WMS (Web Map Service): A especificação OpenGIS WMS (OGC, 2006) define um serviço para a produção de mapas dinâmicos na Web, permite criar representações visuais de mapas, a partir de camadas de dados geográficos compartilhadas na web. Nesse serviço, as informações trafegam utilizando um navegador web, onde o cliente requisita o acesso à uma composição de camadas de mapa, via Hypertext Transfer Protocol (HTTP), e o serviço retorna informações em XML e o mapa requisitado em formato de imagem (JPEG, TIF, GIF, PNG, etc.) ou vetorial não editável (SVG);
▪ WFS (Web Feature Service): A especificação WFS (OGC, 2005b) define a interface de um serviço complementar: o acesso e manipulação dos dados geográficos que estão por trás dos mapas, empregando GML como formato de intercâmbio dos dados. Permite a recuperação de dados geográficos via web, em formato vetorial. Adicionalmente, permite a atualização dos dados armazenados (inserção, edição, etc), usando uma codificação em Geography Markup Language (GML), que é uma extensão de XML voltada para transporte e armazenamento de informações geográficas (WFS-T - Web Feature Service Transaction);
▪ WCS (Web Coverage Service): A interface WCS especificada permite a obtenção eletrônica de dados geoespaciais como “coberturas / coverages” (Informação geoespacial digital representando fenômenos variáveis em função do tempo). Em especial, permite o acesso a informações georreferenciadas que possuem valores em todo o espaço considerado, sem fronteiras bem definidas (geo-campos);
▪ CSW (Catalogue Service for Web): permite a publicação ou localização de metadados geográficos. Neste serviço, o foco é a descoberta de fontes de dados e suas características, e não a obtenção das informações em si. Vários destes padrões estão presentes na infraestrutura tecnológica proposta para o SIM-SB Ponto Chique, facilitando a interoperabilidade entre plataformas diversas (MMA, ANA, IBGE, IBIO, etc), permitindo o consumo (visualização, download, etc) de camadas externas ou o compartilhamento de camadas internas, via serviços web.
Figura 7 – Especificações OGC – Serviços de Mapas Via Web
Fonte: ALO MEIO AMBIENTE DE GEOPROCESSAMENTO, 2015
Indicadores são valores utilizados para medir e descrever um evento ou fenômeno de forma simplificada. Podem ser derivados de dados primários, secundários ou outros indicadores, classificando-se como analíticos (constituídos de uma única variável) ou sintéticos (constituídos por uma composição de variáveis) (FUNASA, 2012).
Para a construção de um indicador, é necessário: nomear o indicador; definir seu objetivo; estabelecer sua periodicidade de cálculo; indicar o responsável pela geração e divulgação; definir sua fórmula de cálculo; indicar seu intervalo de
validade; listar as variáveis que permitem o cálculo; identificar a fonte de origem dos dados (FUNASA, 2012).
O acompanhamento da implantação do PMSB só será possível se baseada em dados e informações que traduzam, de maneira resumida, a evolução e a melhoria das condições de vida da população. Uma das metodologias utilizadas para descrever essa situação é a construção de indicadores.
6.4.1. Características gerais de indicadores no setor do saneamento
Os indicadores são utilizados para avaliação da situação e do cumprimento das metas estabelecidas para os setores do saneamento. Através possibilitando avaliar a qualidade da prestação dos serviços e da verificação do cumprimento das metas físicas, ou seja, medindo a eficiência e eficácia dos sistemas.
As principais informações sobre o setor do saneamento básico dos municípios, em âmbito nacional, são apresentadas a partir do sistema de indicadores propostos pelo SNIS.
Além do SNIS, existem outros sistemas que utilizam indicadores para os serviços de saneamento, assim como é apresentado na Figura 8 a seguir.
ABAR- Associação Brasileira de Agências de Regulação
• Contribuir para o avanço e consolidação das atividades de regulação em todo Brasil, permitindo a troca de experiências, a promoção de critérios uniformes para problemas semelhantes e a preservação de interesse público amplo. E também promover a mútua colaboração entre as associadas e os poderes públicos, na busca do aprimoramento da regulação e da capacidade técnica.
PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
• Coletar e divulgar informações sobre a gestão municipal do saneamento, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário e o manejo das águas pluviais e dos resíduos sólidos.
SNIS- Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
• Recolher e publicar anualmente informações dos operadores de todo o país, sob a forma de um estudo comparativo situacional do setor.
Figura 8 – Sistemas de Indicadores
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
6.4.2. Sistema nacional de informações sobre saneamento (SNIS)
Em 1996, com dados do ano de referência 1995, foi criado pelo Governo Federal o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), no âmbito do Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), estando, atualmente, vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), do Ministério das Cidades.
Ainda segundo informações do SNIS (2018), o sistema apoia-se em um banco de dados administrado na esfera federal, que contém informações de caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômico-financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de abastecimento de água, de esgotos e de manejo de resíduos sólidos. Esses dados são atualizados anualmente, sendo que para os serviços de água e esgotos o ano de referência desses dados é 1995, já para os serviços de manejo de resíduos sólidos o ano de referência é 2002.
Os dados para o SNIS são fornecidos voluntariamente pelos próprios prestadores dos serviços, passando por uma análise de consistência. Conforme citado anteriormente, o SNIS disponibiliza apenas dados sobre a prestação de serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de manejo de resíduos sólidos. Não há, portanto, no sistema, a disponibilização de informações dos sistemas de drenagem dos municípios.
O SNIS é a principal base para a criação do Sinisa, instituído pela Lei 11.445/2007:
“Art. 53.Fica instituído o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico – Sinisa, com os objetivos de:
I – coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico;
II – disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico;
III – permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de saneamento básico.
§ 1º As informações do Sinisa são públicas e acessíveis a todos, devendo ser publicadas por meio da internet.
§ 2º A União apoiará os titulares dos serviços a organizar sistemas de informação em saneamento básico, em atendimento ao disposto no inciso VI do caput do art. 9º desta Lei.” (BRASIL, 2007)
A seguir, da Tabela 1 até a Tabela 5, estão apresentados os indicadores dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos utilizados pelo SNIS.
Considerando a amplitude, robustez e continuidade conquistadas pelo SNIS, além de uma futura ou eventual obrigatoriedade, é fundamental que o Município de Ponto Chique, através de seus gestores e sua equipe técnica, torne, formal e contínua a contribuição para sua base de dados (feita anualmente, via formulário online). Além da contribuição anual para ampliação e atualização da base do SNIS, é importante que o município torne rotineiras as consultas aos Banco de Dados e Indicadores
disponibilizados, seja para acompanhamento e fiscalização dos serviços prestados, seja para orientação de processos de tomada de decisão na área de saneamento.
Neste contexto, os sistemas, dados e indicadores do SIM-SB/Ponto Chique devem se integrar, conceitual e operacionalmente, aos padrões estabelecidos pelo SNIS, mas não devem se limitar a eles, visto que o pilar de drenagem pluvial não é contemplado na plataforma e que outros indicadores, úteis aos processos de monitoramento, podem não estar presentes na base.
Tabela 1 – Indicadores Econômico-Financeiros e Administrativos
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
IN002
IN003 IN004
IN005 IN006
Índice de Produtividade: Economias Ativas por Xxxxxxx Xxxxxxx
Quantidade de Economias Ativas (Água + Esgoto) Quantidade Total de Empregados Próprios Despesa Total com os Serviços por m³Faturado Despesas Totais com os Serviços
Volume Total Faturado (Água + Esgoto)
Tarifa Média Praticada
Receita Operacional Direta (Água + Esgoto) Volume Total Faturado (Água + Esgoto) Tarifa Média de Água
Receita Operacional Direta Água
Volume de Água Faturado – Volume de Água Exportado
Tarifa Média de Esgoto
Receita Operacional Direta Esgoto
Volume de Esgoto Faturado – Volumes de Esgoto Bruto Importado
Incidência das Despesas de Pessoal e de Serviços de Terceirizados nas Despesas Totais com os
AG003*+ES003* economia/empr.
FN026*
FN017 R$/m³
AG011+ES007
FN001 R$/m³
AG011+ES007
FN002 R$/m³
AG011-AG017-AG019
FN003 R$/m³
ES007 – ES013
IN007
Serviços
Despesas com Pessoal Próprio + Despesas com Serviços de Terceiros Despesas Totais com os Serviços
Despesa Média Anual por Empregado
FN010+FN014 FN017
FN010
percentual
IN008
IN012
Despesas com Pessoal Próprio Quantidade Total de Empregados Próprios Indicador de Desempenho Financeiro
Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada + Esgoto Importado) Despesas Totais com os Serviços
Quantidade Equivalente de Pessoal Total
FN026* R$/empregado
FN001 percentual
FN017
FN026* +
IN018
IN019
Qtde. Total de Emp. Próprios + (Desp. de Explor. com Serv. de Terc. x Qtde. Total de Emp. Pro. )
Despesas com Pessoal Próprio
Índice de Produtividade: Economias Ativas por Pessoal Total (Equivalente)
Quantidade Total de Economias Ativas (Água + Esgoto) Quantidade Equivalente de Pessoal Total Despesa de Exploração por m³ Faturado
(FN014 x FN026∗) FN010
AG003* + ES003* IN018
FN015
empregados
Economias/empreg.
Equivalente
IN026
Despesas de Exploração Volume Total Faturado (Água + Esgotos)
AG011+ES007 R$ / m³
IN027
IN029 IN30 IN031 IN032 IN033
IN034 IN035 IN036 IN037 IN038 IN039
Despesa de Exploração por Economia
Despesas de Exploração
Quantidade de Economias Ativas (Água + Esgotos)
Índice de Evasão de Receitas
Receita Operacional Total – Arrecadação Total Receita Operacional Total
Margem da Despesa de Exploração
Despesas de Exploração
Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada + Esgoto Importado)
Margem da Despesa com Pessoal Próprio
Despesas com Pessoal Próprio
Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada + Esgoto Importado)
Margem da Despesa com Pessoal Próprio Total (Equivalente)
Despesas com Pessoal Próprio + Despesas com Serviços de Terceiros Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada + Esgoto Importado)
Margem do Serviço da Dívida
Despesas com Serviço da Dívida (Juros e Encargos + Amortização) Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada + Esgoto Importado)
Xxxxxx das Outras Despesas de Exploração
Outras Despesas de Exploração
Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada + Esgoto Importado) Participação da Despesa com Pessoal Próprio nas Despesas de Exploração Despesas com Pessoal Próprio
Despesas de Exploração
Participação da Despesa com Pessoal Total (Equivalente) nas Despesas de Exploração
Despesas com Pessoal Próprio + Despesas com Serviços de Terceiros Despesas de Exploração
Participação da Despesa com Energia Elétrica nas Despesas de Exploração
Despesas com Energia Elétrica Despesas de Exploração
Participação da Despesa com Produtos Químicos nas Despesas de Exploração
Despesas com Produtos Químicos Despesas de Exploração Total
Participação das Outras Despesas na Despesas de Exploração
Outras Despesas de Exploração Despesas de Exploração
FN015 (R$/ano) / economia
AG003* + ES003*
FN005 – FN006 percentual
FN005
FN015 percentual
FN001
FN010 percentual
FN001
FN010+FN014 percentual
FN001
FN016+FN034 percentual
FN001
FN027 percentual
FN001
FN010 percentual
FN015
FN010+FN014 percentual
FN015
FN013 percentual
FN015
FN011 percentual
FN015
FN027 percentual
FN015
IN040
IN041 IN042 IN045
IN048
Participação da Receita Operacional Direta de Água na Receita Operacional Total
Receita Operacional Direta Água Receita Operacional Total
Participação da Receita Operacional Direta de Esgoto na Receita Operacional Total
Receita Operacional Direta Esgoto Receita Operacional Total
Participação da Receita Operacional Indireta na Receita Operacional Total
Receita Operacional Indireta Receita Operacional Total
Índice de Produtividade: Empregados Próprios por Mil Ligações de Água
Quantidade Total de Empregados Próprios Quantidades de Ligações Ativas de Água
Índice de Produtividade: Empregados Próprios por mil Ligações de Água + Esgoto
Quantidade Total de Empregados Próprios Quantidade Total de Ligações Ativas (Água + Esgoto)
Dias de Faturamento Comprometidos com Contas a Receber
FN002+FN007 percentual
FN005
FN003 + FN038 percentual
FN005
FN005 – FN001 percentual
FN005
FN026* empregados/mil lig.
AG002*
FN026* empregados/mil lig. (AG002* + ES002*)
IN054
Saldo do Crédito de Contas a Receber Receita Operacional Total
Índice de Despesa por Consumo de Energia Elétrica nos Sistemas de Água e Esgotos
FN008 x 360
FN001
FN013
dias
IN060
IN101 IN102
Fonte:SNIS, 2012
Despesa com Energia Elétrica
Consumo Total de Energia Elétrica (Água + Esgotos)
Indicador de Suficiência de Caixa
Arrecadação Total
Desp. De Exploração + Serv. Da Dívida + Desp. Fiscais e Tributárias
Índice de Produtividade de Pessoal Total Quantidade de Ligações Ativas (Água + Esgoto) Quantidade Equivalente de Pessoal Total
AG028 + ES028 R$/kWh
FN006 percentual
FN015+FN037+FN022
AG002* + ES002* ligações/empreg.
IN018
Tabela 2 – Indicadores Operacionais – Água
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
IN001
IN009 IN010 IN011 IN013
IN014
IN017
IN020
IN022
IN023
IN025
Densidade de Economias de Água por Ligação
Quantidade de Economias Ativas de Água Quantidade de Ligações Ativas de Água Índice de Hidrometração
Quantidade de Ligações Ativas de Água Micromedidas Quantidade de Ligações Ativas de Água
Índice de Micromedição Relativo ao Volume Disponibilizado²
Volume de Água Macromedido
Volume de Água de Disponibilizado para Distribuição (VD)² - Volume de Água de Serviços
Índice de Macromedição
Volume de Água Macromedido – Volume de Água Tratado Exportado Volume de Água de Disponibilizado para Distribuição (VD)²
Índice de Perdas de Faturamento
Volume de Água (Produzido+Tratado Importado – de Serviço) – Volume de Água Faturado Volume de Água (Produzido + Tratado Importado – de Serviço)
Consumo Micromedido por Economia
Volume de Água Micromedido
Quantidade de Economias Ativas de Água Micromedidas
Consumo de Água Faturado por Economia
Volume de Água Faturado – Volume de Água Tratada Exportado Quantidade de Economias Ativas de Água
Extensão da Rede de Água por Ligação
Extensão da Rede de Água Quantidade de Ligações Totais de Água
Consumo Médio per capita de Água³
Volume de Água Consumido – Volume de Água Tratado Exportado População Total Atendida com abastecimento de água
Índice de Atendimento Urbano de Água
População Urbana Atendida com abastecimento de água População Urbana do(s) município(s) Atendido(s) com abastecimento de água
Volume de Água Disponibilizado por Economia Volume de Água Disponibilizado para Distribuição (VD)² Quantidade de Economias Ativas de Água
AG003* economia/ligação
AG002*
AG004* percentual
AG002*
AG008 percentual
VD – AG024
AG012 – AG019 percentual VD
(AG006+AG018-AG024) – AG011 Percentual (AG006 + AG018 – AG024)
AG008 (m³/mês)/economia
AG014*
AG011 – AG019 (m³/mês)/economia
AG003*
AG005* m/ligação
AG021*
AG010 – AG019 L/(habitante.dia)
AG001*
AG026 Percentual
G06a
VD (m³/mês)/economia
AG003*
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
IN028
IN043 IN044 IN049 IN050 IN051
IN052 IN053 IN055 IN057 IN058
Fonte: SNIS, 2012
Índice de Faturamento de Água
Volume de Água Faturado
Volume de Água (Produzido + Tratado Importado – de Serviço)
Participação das Economias Residenciais de Água no Total das Economias de Água
Quantidade de Economias Residenciais Ativas de Água Quantidades de Economias Ativas de Água
Índice de Micromedição Relativo ao Consumo
Volume de Água Micromedido
Volume de Água Consumido – Volume de Água Tratado Exportado
Índice de Perdas na Distribuição
Volume de Água(Produzido + Tratado - de Serviço) – Volume de Água Consumido Volume de Água (Produzido + Tratado - de Serviço)
Índice Bruto de Perdas Lineares
Volume de Água(Produzido + Tratado - de Serviço) – Volume de Água Consumido Extensão da Rede de Água
Índice de Perdas por Ligação
Volume de Água(Produzido + Tratado - de Serviço) – Volume de Água Consumido Quantidade de Ligações Ativas de Água
Índice de Consumo de Água
Volume de Água Consumido
Volume de Água (Produzido + Tratado Importado – de Serviço)
Consumo Médio de Água por Economia
Volume de Água Consumido – Volume de Água Tratado Exportado Quantidade de Economias Ativas de Água
Índice de Atendimento Total de Água
População Total Atendida com abastecimento de água População Total do(s) município(s) Atendido(s) com abastecimento de água
Índice de Fluoretação de Água
Volume de Água Fluoretado
Volume de Água (Produzido + Tratado Importado)
Índice de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de abastecimento de água
Consumo Total de Energia Elétrica em Sistemas de abastecimento de água Volume da Água (Produzido + Tratado Importado)
AG011 Percentual
AG006 + AG018 – AG024
AG013* Percentual
AG003*
AG008 Percentual
AG010 – AG019
(AG006 + AG018 – AG024) – AG010 Percentual AG006 + AG018 + AG024
(AG006+AG018 – AG024) – AG010 m³/(xxx.xx)
AG005*
(AG006 + AG018 – AG024) – AG010 (L/dia)/ ligação) AG002*
AG010 Percentual
AG006 + AG018 – AG024
AG010 – AG019 (m³/mês)/economia AG003
AG001 Percetual
X00x
XX000 Xxxxxxxxxx
XX000 x XX000
XX000 kWh/m³
AG006 + AG018
Tabela 3 – Indicadores Operacionais – Esgoto
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
IN015
IN016 IN021 IN024 IN046
Índice de Coleta de Esgoto
Volume de Esgoto Coletado
Volume de Água Consumido – Volume de Água Tratado Exportado
Índice de Tratamento de Esgoto
Volume Esgoto Tratado
Volume de Esgoto Coletado + Volume de Esgoto Importado
Extensão da Rede de Esgoto por Ligação
Extensão da Rede de Esgoto Quantidade de Ligações Totais de Esgoto
Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos com Água
População Urbana Atendida com esgotamento sanitário População Urbana do(s) município(s) Atendido(s) com abastecimento de água
Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida
Volume de Esgoto Tratado
Volume de Água Consumido – Volume de Água Tratado Exportado
Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos com
ES005 Percentual
AG010 – AG019
ES006+ES014+ES015 Percentual ES005+ES013
ES004* m/ligação
ES009*
ES026 Percentual
G06a
ES006 + ES015 Percentual XX000 - XX00
XX000
Esgoto
População Urbana Atendida com esgotamento sanitário População Urbana dos Municípios Atendidos com esgotamento sanitário
Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos com Água
ES026 G06b
ES001
Percentual
IN056
IN059
Fonte: SNIS, 2012
População Total Atendida com esgotamento sanitário População Total do(s) Municípios(s) com abastecimento de água
Índice de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de esgotamento sanitário
Consumo Total de Energia Elétrica em Sistema de esgotamento sanitário Volume de Esgoto Coletado
G12a Percentual
ES028 kWh/m³
ES005
Tabela 4 – Indicadores sobre Qualidade
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
IN071
IN072 IN073 IN074 IN075 IN076
IN077
IN079
IN080
IN082
IN083
Economias Atingidas por Paralisações
Quantidade de Economias Ativas Atingidas por Paralisações Quantidade de Paralisações
Duração Média das Paralisações Duração das Paralisações Quantidade de Paralisações
Economias Atingidas por Intermitências
Quantidade de Economias Ativas Atingidas por Intermitências Prolongadas Quantidade de Interrupções Sistemáticas
Duração Média das Intermitências Duração das Intermitências Prolongadas Quantidade de Interrupções Sistemáticas
Incidência das Análises de Cloro Residual Fora do Padrão
Quantidade de Amostras para Análises de Cloro Residual com Resultado Fora do Padrão Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Cloro Residual
Incidência das Análises de Turbidez Fora do Padrão
Quantidade de Amostras para Análise de Turbidez com Resultado Fora do Padrão Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Turbidez
Duração Média dos Reparos de Extravasamentos de Esgotos
Duração dos Extravasamentos Registrados Quantidade de Extravasamentos de Esgotos Registrados
Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Cloro Residual Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Cloro Residual Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Análises de Cloro Residual
Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Turbidez Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Turbidez Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Análises de Turbidez
Extravasamentos de Esgotos por Extensão de Rede Quantidade de Extravasamento de Esgotos Registrados Extensão da Rede de Esgoto
Duração Média dos Serviços Executados Tempo de Execução dos Serviços Quantidade de Serviços Executados
QD004 econ./paralisação QD002
QD003 horas/paralisação QD002
QD015 econ./interrupção QD021
QD022 horas/interrupção QD021
QD007 Percentual
QD006
QD009 Percentual
QD008
QD012 horas/extravasamento QD011
QD006 Percentual
QD020
QD008 Percentual
QD019
QD011 extravasamento/km ES004
QD025 hora/serviço
QD024
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
Incidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão
Tabela 5 – Indicadores Gerais Resíduos Sólidos
CÓDIGO INDICADOR EQUAÇÃO EXPRESSO EM
Despesa média por empregado alocado nos serviços do manejo de RSU:
Despesa total da prefeitura com manejo de RSU Quantidade total de empregados no manejo de RSU
Incidência das despesas com o manejo de RSU nas despesas correntes da prefeitura:
Despesa total da prefeitura com manejo de RSU Despesa corrente total da prefeitura
Despesa da prefeitura com empresas contratadas Despesa total da prefeitura com manejo de RSU
Auto-suficiência financeira da prefeitura com o manejo de RSU:
Receita arrecadada com manejo de RSU Despesa total da prefeitura com manejo de RSU
Despesa per capita com manejo de RSU em relação à população urbana:
Despesa total da prefeitura com manejo de RSU População urbana
Incidência de empregados próprios no total de empregados no manejo de RSU:
Quantidade de empregados próprios no manejo de RSU Quantidade total de empregados no manejo de RSU
Incidência de empregados de empresas contratadas no total de empregados no manejo de RSU:
Quantidade de empregado próprios no manejo de RSU Quantidade total de empregados no manejo de RSU
Incidência de empregados gerenciais e administrativos no total de empregados no manejo de RSU:
(Fn218 + Fn219) R$ / habitante pop_urb
INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E PÚBLICOS
Valor arrecadado com serviço de manejo de RSU Pop.urbana SNIS
INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E PÚBLICOS
Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar direta (porta-a-porta) da população urbana do
População urbana atendida pelo serviço de coleta domiciliar direta Pop. Urbana SNIS
População total atendida declarada População total do município
Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população urbana:
População total atendida declarada População urbana
Taxa de terceirização do serviço de coleta de RDO+RPU em relação à quantidade coletada:
Qtd coletada por (emp. contrat.+coop./assoc. catadores + outro executor)
Produtividade média dos empregados na coleta (coletadores + motoristas) na coleta (RDO +
RPU) em relação à massa coletada:
Qtd total de (coletores + motoristas) x qtd de dias úteis por ano (=313)
Taxa de empregados (coletadores + motoristas) na coleta (RDO + RPU) em relação à população urbana:
Quantidade total de (coletadores + motoristas) População urbana
Massa coletada (RDO + RPU) per capita em relação à população urbana:
Quantidade total coletada População urbana
Xxxxx (RDO) coletada per capita em relação à população atendida com serviço de coleta:
Quantidade de RDO coletada População total atendida declarada
Custo unitário médio do serviço de coleta (RDO + RPU):
Despesa total da prefeitura com serviços de coleta
Qtd coletada por (prefeitura + emp. contrat. + coop. / assoc. catadores)
Incidência do custo do serviço de coleta (RDO + RPU) no custo total do manejo de RSU:
Despesa total da prefeitura com serviço de coleta Despesa total da prefeitura com manejo de RSU
(Co116+Co117)x1.000 (Tb001+Tb002) x 313
(Co116+Co117+Cs048+Co142) x 1.000
(Co108+Co109+Cs048+Co140) x 1.000 Co164 x 365
(Fn206 + Fn207) (Co116 + Co117 + Cs048)
(Fn206+Fn207) x 100 (Fn218+ Fn219)
Incidência de (coletadores + motoristas) na quantidade total de empregados no manejo de RSU:
Quantidade total de (coletores – motoristas) Quantidade total empregados no manejo de RSU
qtd total coletada de resíduos sólidos públicos qtd total coletada de resíduos sólidos domésticos
Quantidade total de (RDO +RPU) coletada População total atendida declarada
Massa de RCC per capita em relação à população urbana:
Quantidade RCC recolhida por todos os agentes x 1000 pop. urbana SNIS
(Tb001+Tb002) x 100 (Tb013+Tb014)
(Co116 + Co117 + Cs048 + Co142)
(Co112+Co113+Co141) x100 (Co108+Co109+Cs048+Co140)
(Co116+Co117+Cs048+Co142)x1.000 Co164x365
INDICADORES SOBRE COLETA SELETIVA
Qtd total de materiais recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos) Quantidade coletada
Qtd total de materiais recicláveis recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos) População urbana
Incidência de papel e papelão no total de material recuperado:
Quantidade de papel e papelão recuperados
Qtd total de materiais recicláveis recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos)
Cs009 x 100 (Co116+Co117+Cs048+Co142)
Incidência de plásticos no total de material recuperado:
Quantidade de plásticos recuperados
Qtd total de materiais recicláveis recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos)
Incidência de metais no total de material recuperado:
Quantidade de metais recuperados
Qtd total de materiais recicláveis recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos)
Incidência de vidros no total de material recuperado:
Quantidade de vidros recuperados
Qtde total de materiais recicláveis recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos)
Quantidade de outros materiais recuperados
Qtd total de materiais recicláveis recuperados (exceto mat. orgânica e rejeitos)
(Co108 + Co109 + Cs048 + Co140) %
INDICADORES SOBRE COLETA SELETIVA
Massa per capita de materiais recicláveis recolhidos via coleta seletiva:
Quantidade total recolhida na coleta seletiva x 1.000 População urbana SNIS
INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Massa de RSS coletada per capita em relação à população urbana:
Quantidade total coletada de RSS População urbana
Taxa de RSS coletada em relação à quantidade total coletada:
Quantidade total coletada de RSS Quantidade total coletada
(Co116 + Co117 + Cs048 + Co142)
INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE VARRIÇÃO
Custo unitário médio do serviço de varrição (prefeitura + empresas contratadas):
Despesas total da prefeitura com serviço de varrição Extensão total de sarjeta varrida
Produtividade média dos varredores (prefeitura + empresas contratadas):
Extensão total de sarjeta varrida
Incidência do custo do serviço de varrição no custo total com manejo de RSU:
Despesa total da prefeitura com serviço de varrição Despesa da prefeitura com manejo de RSU
Incidência de varredores no total de empregados no manejo de RSU:
Quantidade total de varredores Quantidade total de empregados no manejo de RSU
Extensão total anual varrida per capita: Extensão total de sarjeta no ano População urbana SNIS
Taxa de capinadores em relação à população urbana:
Quantidade total de capinadores População urbana
Incidência de capinadores no total empregados no manejo de RSU:
Quantidade total de capinadores Quantidade total de empregados no manejo de RSU
(Fn212 + Fn213) x 100 (Fn218 + Fn219)
(Tb003+Tb004) x 100 (Tb013 + Xx000)
(Tb005+Tb006) x 100 (Tb013 + Tb014)
a) Compatibilização com os indicadores do Município de Ponto Chique
Da Tabela 6 até a Tabela 9 é apresentada a compatibilização dos indicadores proporstos para o Município de Ponto Chique.
Tabela 6 – Indicadores – Abastecimento de Água
NOME – INDICADOR DESCRIÇÃO/AÇÃO COMPARAÇÃO COM O SNIS
1. Nº de habitantes atendidos pelo
serviço de abastecimento de água
Manter as atividades operacionais e de
manutenção do SAA, incluindo captação,
Não é utilizado pelo SNIS.
(população urbana) (%).
2. Nº de habitantes atendidos pelo
adução, tratamento, reservação e distribuição para atender o crescimento da
população atualmente atendida pela Companhia em Ponto Chique, realizando
serviço de abastecimento de água (parcela da população rural) (%).
3. Índice de capacidade de tratamento
4. Laudo técnico de atendimento aos padrões de potabilidade
5. Índice de conformidade da quantidade de amostras de Coliformes fecais (%)
as obras, manutenção e adequações necessárias conforme necessidades identificadas no planejamento dos sistemas feito pela Copasa e Equipe Técnica do PMSB no Diagnóstico.
Adequar do tratamento da água fornecida pela prestadora segundo os padrões de potabilidade definidos na resolução MS 2914/2011.
Não é utilizado pelo SNIS.
O SNIS utiliza o IN057 – Índice de Fluoretação de Água
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
6. Nº de habitantes atendidos por serviços de abastecimento de água (áreas rurais) (%)
Ampliar e adequar as unidades dos SAA existentes (captação, adução, tratamento, reservação e distribuição) e implantar novos Sistemas para atender a evolução populacional rural, realizando projetos, obras, manutenção e adequações necessárias conforme necessidades identificadas no planejamento dos sistemas feito pela PMPE, assim como pela Equipe Técnica do PMSB no Diagnóstico.
Não é utilizado pelo SNIS.
7. Número de servidores municipais capacitados
Fomentar a criação de um corpo técnico interno na prefeitura responsável pela gestão burocrática na captação de recursos.
Não é utilizado pelo SNIS.
8. Número de termos de compromissos celebrados
9. Número de parcerias executadas
10. Número de capacitações realizadas
Desenvolver política de fomento à criação e manutenção das associações comunitárias, através de um termo de compromisso celebrado entre associações e prefeitura Municipal.
Desenvolver e fomentar política de incentivo a programas e projetos já existentes ou não no município, tais como Programa Água para todos, VIGIÁGUA, dentre outros programas governamentais através das associações comunitárias para captação de recursos em parceria com a prefeitura.
Realizar oficinas de capacitação técnica em tecnologias sustentáveis, com foco na construção de reservatórios de armazenamento de água de chuva, assim estimular a moderação do uso da água.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
11. Número de reservatórios construídos
12. Número de ações realizadas consonantes ao COMSAB
Fomentar junto às comunidades e localidades rurais, através da criação de um Fundo Municipal de Implantação de Tecnologias Sustentáveis e apoio técnico para construção de sistemas de coleta e reservatórios e armazenamento de água de chuva.
Instituir um conselho municipal de saneamento básico
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
13. Número de cadastros feitos Implantar o sistema de cadastramento de
usuários para melhor proposição de
estratégias de planejamento e gestão do
Não é utilizado pelo SNIS.
14. Número de atendimentos a população
serviço
Instituir o sistema municipal de
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
15. Número de acessos
planejamento e informações sobre o saneamento básico (SIM – Sistema de
16. Números de atualizações
Informação Municipal)
Não é utilizado pelo SNIS
17. Número de atendimentos realizados
Criação de uma central de relacionamento para melhor comunicação entre usuário e prestadora (emissão de aviso de cortes, reclamações, sugestões dentre outros)
Não é utilizado pelo SNIS.
18. Índice de autossuficiência financeira
Garantir a implantação de um modelo de gestão autossuficiente por meio da tarifação, buscando a manutenção e operação dos sistemas.
O SNIS IN101 – Indicador de Suficiência de Caixa
19. Número de domicílios atendidos pela tarifa solidária
20. Índice de Regularidade - Laudo Técnico
Fomentar à adesão da comunidade de baixa renda a Tarifa Social existente no âmbito da Copasa, para aqueles que se enquadram nos requisitos
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
21. Índice de perdas de faturamento (%)
Desenvolver rotinas de vistoria técnicas e manutenção das redes existentes
O SNIS utiliza IN013 - Volume de
22. Índice de perdas na distribuição (%)
Água – Volume de Água
Faturado / Volume de Água
23. Número de solicitações atendidas
24. Índice de perdas reais na distribuição
25. Índice de Hidrometração
26. Índice de perdas no sistema por ligação
Implantar protocolo de manutenção buscando aferir eficiência e agilidade do processo
Desenvolver estratégias planejadas e ações de Controle de Perdas a partir da implantação de equipamentos visando a redução do índice de perdas por ligação de água por dia.
Não é utilizado pelo SNIS.
O SNIS utiliza IN049 – Índice de Perdas na Distribuição
O SNIS utiliza IN009 – Índice de Hidrometração
O SNIS utiliza IN051- Índice de Perdas por Ligação
27. Consumo médio per capita O SNIS utiliza IN022 - Consumo Médio per capita de Água
28. Produção de mapas e Produção de Laudo Técnico
29. Índice de atendimento aos padrões de potabilidade
Implantar rotina de modelagem em ambiente computacional (mapeamento georreferenciado) estratégias de manutenção e adequação do SAA do município.
Fomentar a captação, por meio do corpo
Não é utilizado pelo SNIS
Não é utilizado pelo SNIS.
técnico da prefeitura, de recursos
financeiros em órgãos governamentais ou
30. Laudo de monitoramento das águas utilizadas para consumo humano atestando as condições de qualidade das águas amostradas
31. Laudo técnico ou mapa potencial de captação subterrânea e superficial
32. Número de termos de compromisso celebrados
33. Número de pontos de amostragem instalados
34. Número de ações implantadas, consonantes ao cronograma do
Projeto.
35. Número de ações implantadas, consonantes ao cronograma do Projeto.
36. Índice de Orientação Ambiental (nº de participantes ministrados / total de hab.)
37. Entrevistas com a comunidade (amostragem) para levantamento sobre suas práticas ambientais.
entidades privadas, a fim de implementar a rede de monitoramento das fontes hídricas utilizadas para consumo humano.
Desenvolver estratégias e firmar parcerias, por meio do corpo técnico da prefeitura, para elaboração de estudos hidrológicos e hidrogeológicos na região com a finalidade de identificar a disponibilidade hídrica do município, por meio do corpo técnico da prefeitura.
Implantar uma rede de monitoramento da qualidade das águas do Rio São Francisco, por meio de convênio/parceria entre prefeituras, que ali realizam captação superficial.
Fomentar a captação de recursos, por meio do corpo técnico da prefeitura, em comitês de bacia hidrográficas e/ou outras fontes para implementação de projetos hidroambientais.
Elaborar e implantar Programa de Educação Ambiental para levar conhecimento e orientar a população de forma didática sobre as práticas ambientalmente corretas e sua importância.
Programa de divulgação e comunicação visual, despertando a atenção da comunidade às questões ambientais, deixando o tema sempre em voga.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
Tabela 7 – Indicadores – Esgotamento Sanitário
NOME - INDICADOR DESCRIÇÃO/AÇÃO COMPARAÇÃO COM O SNIS
1. Índice de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário na sede municipal.
Implantar o SES considerando a demanda atual e futura, conforme determina a Lei 11.445/2007, incluindo as ligações domiciliares, rede coletora, estação de tratamento e destinação final adequada.
O SNIS utiliza IN024 – Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido aos Municpios Atendidos com Água.
2. Elaboração de relatório e mapa
3. Índice de Regularidade - Laudo Técnico
4. Número de solicitações atendidas
Desenvolver estratégias de modelagem em ambiente computacional, visando cadastrar usuários e identificar os possíveis pontos de retenção de fluxo (entupimento), ligações irregulares, para melhor proposição de estratégias de planejamento e gestão dos serviços.
Desenvolver rotinas de vistorias técnicas e manutenção das redes que serão implantadas.
Implantar protocolo de manutenção buscando aferir eficiência e agilidade do processo
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
5. Produção de mapas e Produção de Laudo Técnico
Implantar rotina de modelagem em ambiente computacional (mapeamento georreferenciado) estratégias de manutenção e adequação do SES do município.
Não é utilizado pelo SNIS.
6. Número de ações realizadas consonantes ao COMSAB
Instituir um Conselho Municipal de Saneamento Básico Não é utilizado pelo SNIS.
7. Número de acessos Instituir o sistema municipal de planejamento e
informações sobre o saneamento básico (SIM –
Não é utilizado pelo SNIS.
8. Números de atualizações Sistema de Informação Municipal)
9. Número de atendimentos realizados
Criação de uma central de relacionamento para melhor comunicação entre usuário e prestadora (emissão de aviso de cortes, reclamações, sugestões dentre outros)
Não é utilizado pelo SNIS.
10. Índice de autossuficiência financeira
Garantir a implantação de um modelo de gestão autossuficiente por meio da tarifação, buscando a manutenção e operação dos sistemas
Não é utilizado pelo SNIS.
11. Número de domicílios atendidas pela tarifa solidária
Fomentar à adesão da comunidade de baixa renda a Tarifa Social existente no âmbito da Copasa, para aqueles que se enquadram nos requisitos.
Não é utilizado pelo SNIS.
12. Índice de conformidade da
qualidade de amostra de Implantar uma rede de monitoramento dos corpos coliformes totais hídricos receptores de efluentes sanitários por meio da
captação de recursos financeiros em órgãos
O SNIS utiliza IN085 – Indice de Conformidade de Quantidade de Amostras – Coliformes Totais.
13. Laudo de monitoramento das águas subterrâneas superficiais
governamentais ou entidades privadas
Não é utilizado pelo SNIS.
14. Número de servidores municipais capacitados
Capacitação técnica de um corpo técnico dentro da prefeitura com foco em sistemas individuais de esgotamento sanitário, a fim de que se tornem multiplicadores em toda comunidade.
Não é utilizado pelo SNIS.
NOME - INDICADOR DESCRIÇÃO/AÇÃO COMPARAÇÃO COM O SNIS
15. Número de oficinas de capacitação
16. Número de residências atendidas pelo programa
Realizar oficinas de capacitação técnica com foco na assistência aos sistemas individuais de esgotamento sanitário, inclusive aos adotados como solução na zona rural e urbana, a fim de orientar quanto a construção e manutenção adequada dos mesmos minimizando o risco de contaminação ambiental
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
17. Quantidade de Soluções implantadas
18. Índice de atendimento geral
Implantar as Soluções de esgotamento sanitário individuais considerando a demanda atual e futura, conforme determina a Lei 11.445/2007 e as Normas Técnicas da ABNT.
Não é utilizado pelo SNIS.
19. Protocolo de Fiscalização
20. Número de capacitações realizadas
Estruturar e Aplicar o Protocolo de Fiscalização, com exigência legal de sistemas de tratamento individual para efluentes não domésticos, a ser aplicado junto aos estabelecimentos comerciais, a fim de minimizar o risco de contaminação ambiental.
Realizar oficinas de capacitação técnica em tecnologias sustentáveis, com foco nos serviços de esgotamento sanitário.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
21. Número de SES construídos
Fomentar junto às comunidades e localidades rurais, através da criação de um Fundo Municipal de Implantação de Tecnologias Sustentáveis e apoio técnico para construção de sistemas de esgotamento sustentáveis
Não é utilizado pelo SNIS.
22. Número de domicílios com a técnica
23. Índice de Orientação Ambiental (nº de participantes ministrados / total de hab.)
24. Entrevistas com a comunidade (amostragem) para levantamento sobre suas práticas ambientais.
Promover o reuso de aguas cinzas no plantio de hortaliças conforme apresentado no Projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário, juntamente com colaboração do Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura denominado Bio Água
Elaborar e implantar Programa de Educação Ambiental para levar conhecimento e orientar a população de forma didática sobre as práticas ambientalmente corretas e sua importância.
Programa de divulgação e comunicação visual, despertando a atenção da comunidade às questões ambientais, deixando o tema sempre em voga.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
Tabela 8 – Indicadores – Resíduos Sólidos
GESTÃO PÚBLICA
COMPARAÇÃO COM O SNIS
DESCRIÇÃO/AÇÃO
NOME – INDICADOR
1. Relatório técnico do setor
responsável com acompanhamento e controle das ações previstas no PGIRS
2. Relatório do setor responsável (n° de etapas realizadas / total de etapas
Implementar o PGIRS Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
previstas no projeto). Projetar e implementar o aterro sanitário
3. Relatório de controle de funcionamento e pesagem do resíduo.
4. Sustentabilidade financeira dos serviços relacionados ao manejo de resíduos (Receita arrecadada com o manejo de resíduos sólidos / Despesa total da prefeitura com o
(individual ou via consórcio)
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
manejo de resíduos) x 100 Estudo de viabilidade técnica para tarifação
5. Índice de despesas com empresas contratadas para execução de serviços de manejo de RSU (Despesa da prefeitura com empresas contratadas / Despesa total da prefeitura com manejo de RSU) x 100
6. Custo unitário médio dos serviços de varrição (Despesa total da prefeitura com serviço de varrição / Extensão
específica do serviço de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
Não é utilizado pelo SNIS.
O SNIS utiliza I043 - Custo unitário médio dos serviços de varrição
total de sarjeta varrida)
7. Índice do custo de serviço de coleta (Despesa total da prefeitura com serviço de coleta / Despesa total da
Elaboração de programa de indicadores relativos à limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
O SNIS utiliza I043 - Custo unitário médio dos serviços de varrição
prefeitura com manejo de RSU) x 100
8. Gasto por habitante ano (Gasto anual com o sistema de limpeza urbana / População total do município)
9. Relatório do setor responsável das etapas de elaboração e implantação
Projetar, licenciar e implantar uma Unidade
O SNIS utiliza I043 - Custo unitário médio dos serviços de varrição
Não é utilizado pelo SNIS.
do projeto. de Triagem e Compostagem (UTC) do
8. Controle com pesagem do resíduo recolhido
9. Controle do setor responsável com registro ou cadastro das obras e
município.
Plano de Gerenciamento dos RCC, para
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
demolições. aproveitamento dos resíduos inertes e
10. Fiscalização da destinação dos resíduos gerados
diminuição dos resíduos descartados.
Não é utilizado pelo SNIS.
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS
1. Índice de serviço de limpeza e manutenção das vias (Extensão (km) de vias pavimentadas limpas x 100) / Extensão total de vias pavimentadas
2. Índice de recuperação ambiental da
Criar uma equipe de limpeza e manutenção dos serviços de capina e poda de logradouros públicos.
Não é utilizado pelo SNIS.
área através de relatório pelo setor responsável.
3. Quantificar os domicílios atendidos por
Remediar a área do atual lixão Não é utilizado pelo SNIS.
Expandir o atendimento de coleta a todo o
coleta de resíduos sólidos domiciliares, (Nº total de domicílios atendidos por coleta direta de resíduos sólidos x 100) / Nº total de domicílios.
município, oferecendo o serviço também a toda a extensão rural e assim desincentivando a queima ou aterro dos resíduos
O SNIS utiliza I014 – Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar direta (porta-a-porta) da população urbana do município.
53
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
COMPARAÇÃO COM O SNIS
DESCRIÇÃO/AÇÃO
NOME – INDICADOR
1. Percentual de coleta de recicláveis (Nº
de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva direta e indireta x 100)
/ Nº total de domicílios urbanos). Aplicar o código de posturas em pontos de
Não é utilizado pelo SNIS.
2. Percentual de armazenamento de recicláveis (nº de pontos clandestinos fechados/ nº total de pontos identificados).
3. Índice de atendimento (Total de ligações ou atendimentos recebidos/ nº de atendimentos solucionados).
4. Índice fornecimento de EPI (Nº total de funcionários ou / nº de kits
estocagem clandestina de materiais recicláveis e fiscalizar sua observância.
Instituir e implantar uma Central de Atendimento à população (tele-lixo) para denúncias, informações, críticas e possíveis esclarecimentos, urgências e atendimentos à solicitações.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
distribuídos) Instituir procedimentos para o fornecimento
5. Índice de frequência de acidente de trabalho (nº acidentes / Homens hs trabalhadas) x 1.000
6. Índice de serviço de varrição das vias (Índice de serviço de varrição das
rotineiro de EPI aos servidores do setor
Não é utilizado pelo SNIS.
O SNIS utiliza I048 – Extensão total anual varrida per capita
vias) Realizar fiscalização e monitoramento dos
7. Gasto por habitante ano (Gasto anual com o sistema de limpeza urbana / População total do município)
serviços do setor de limpeza urbana
O SNIS utiliza I043 – Custo unitário médio do serviço de varrição.
CAPACITAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
1. Índice de Orientação Ambiental (nº de participantes ministrados / total de hab.)
2. Índice de orientação (Nº hab visitados ou orientados pelo projeto / total de
Elaborar e implantar Programa de
Educação Ambiental para levar conhecimento e orientar a população de forma didática sobre as práticas ambientalmente corretas e sua importância.
Elaborar projeto específico para orientação
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
hab) da comunidade ao acondicionamento e
3. Entrevistas com a comunidade (amostragem) para levantamento sobre a destinação do seu lixo.
4. Entrevistas com a comunidade (amostragem) para levantamento sobre suas práticas ambientais e a destinação do seu lixo.
5. (Anual) Índice de servidores sensibilizados
(Nº servidores ministrados / total de servidores públicos)
6. Índice de frequência de acidente de trabalho. (Número de acidentes/
disposição adequados dos resíduos sólidos
Programa de divulgação e comunicação visual, despertando a atenção da comunidade às questões ambientais, deixando o tema sempre em voga.
Ministrar cursos periódicos de orientação e conscientização às práticas ambientalmente corretas a todo o funcionalismo público.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Homens horas trabalhadas) x 1.000 Promover cursos periódicos de qualificação
7. Acompanhamento de desempenho dos serviços de coleta de, através de avaliação, por entrevista ou questionário, com 5% da população total do município. (Pontuação a ser aplicada: Muito Bom – 10; Bom – 8; Satisfatório – 6; Regular – 3; Insatisfatório – 1. Os pontos dever ser somados e posteriormente divididos pela quantidade total de entrevistados).
profissional e oficinas de reciclagem da mão de obra local, com orientações teóricas e conhecimento prático sobre as atividades do setor, como cursos sobre: direção cuidadosa de maquinário pesado, proteção pessoal, lixos contaminantes e materiais tóxicos e perigosos, situações insalubres, disposição adequada dos resíduos, planejamento do trabalho, etc..
Não é utilizado pelo SNIS.
54
NOME – INDICADOR DESCRIÇÃO/AÇÃO COMPARAÇÃO COM O SNIS CAPACITAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
Programa de divulgação e comunicação
8. Índice de servidores qualificados
(Nº servidores qualificados / total de servidores do setor)
visual, tornando os próprios servidores em agentes de transformação e incentivo às praticas ambientais, dentro do seu contexto de trabalho e social.
Não é utilizado pelo SNIS.
COLETA SELETIVA E REAPROVEITAMENTO
1. Índice de Reaproveitamento dos
resíduos sólidos domiciliares (Total de materiais recuperados com a coleta seletiva x 100 / Total de resíduos sólidos coletados)
2. Taxa de inclusão de catadores no sistema de coleta seletiva do município (Nº de catadores incluídos nas atividades propostas pelo município / Total de catadores no
Elaborar e instituir programa de coleta seletiva para a sede e distritos
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
município) x 100 Instituir e implantar associação
3. Volume de resíduos comercializados pelas cooperativas de reciclagem (Total de resíduos comercializados pelas cooperativas / Total de resíduos encaminhados para a disposição final) x 100
4. Índice de reaproveitamento dos RSI e RCC (Total de RSI e RCC reaproveitados x 100) / Total de RSI e RCC coletados
5. Taxa de resíduos úmidos valorizados (Total de resíduos valorizados x 100) / Total de resíduos coletados no município.
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
devidamente formalizada de catadores de materiais recicláveis na sede
Programa de reaproveitamento dos entulhos gerados no município em operações tapa-buracos, em voçorocas, etc., visando a sustentabilidade econômico- ambiental.
Elaboração e implantação do programa de reutilização dos resíduos de poda como biomassa ou em técnica de fertilização.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Tabela 9 – Indicadores – Drenagem Urbana
GESTÃO PÚBLICA
COMPARAÇÃO COM O SNIS
DESCRIÇÃO/AÇÃO
NOME – INDICADOR
1. Relatório técnico do setor responsável com acompanhamento e controle das ações previstas no Plano Diretor. (n° de etapas realizadas / total de etapas previstas no projeto).
Elaboração e implementação do plano Não é utilizado pelo SNIS. diretor de drenagem
2. Total alocado no orçamento anual para macrodrenagem (Previsão PPA/ ano)
3. Relatório do setor responsável (nº mecanismos de controle implantados/ total de mecanismos previstos)
4. Relatório do setor responsável (nº mecanismos de controle implementados/ total de mecanismos previstos)
Inserir previsão de orçamento específico de drenagem no PPA do município
Elaboração e implantação de Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, com apontamentos para o sistema de drenagem pluvial.
Criação e implantação de Lei municipal específica de regulamentação da drenagem pluvial
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
55
GESTÃO PÚBLICA
COMPARAÇÃO COM O SNIS
DESCRIÇÃO/AÇÃO
NOME – INDICADOR
5. Relatório técnico do setor responsável
(nº áreas recuperadas /total áreas degradas)
Elaboração e implantação de plano de Não é utilizado pelo SNIS. recuperação de áreas degradadas (PRAD)
6. Relatório técnico (nº ações realizadas / total de ações previstas no projeto)
Criação de programa de interação dos sistemas de saneamento básico.
Não é utilizado pelo SNIS.
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS
1. Relatório técnico (nº ações realizadas / total de ações previstas no projeto)
2. Relatório do setor responsável (nº vias atendidas/ total vias com demanda)
Elaborar e implantar Programa de
conservação e manutenção do sistema de drenagem.
Elaboração e implementação de projeto de manutenção regular de estradas com previsão para implantação de bacias de contenção (barraginhas).
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
1. Controle de obras (nº obras licenciadas /
total de obras fiscalizadas) Incrementar a fiscalização do setor de
Não é utilizado pelo SNIS.
2. Índice de vias urbanas sujeitas a alagamentos (Extensão das vias urbanas sujeitas a alagamentos / extensão total do sistema viário urbano)
3. Índice de ocorrência de alagamentos com vítimas (nº acidentes de
projetos, em todas as etapas (aprovação à construção) em consonância ao Código de Obras e Posturas do município.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
alagamento/ ano) Efetivação do Conselho Municipal de Defesa
4. Índice de ocorrência de alagamentos (Extensão das vias urbanas sujeitas a alagamentos / extensão total do sistema viário urbano)
Civil
Não é utilizado pelo SNIS.
CAPACITAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
1. Índice de Orientação Ambiental (nº de participantes ministrados / total de hab.)
2. Entrevistas com a comunidade (amostragem) para levantamento sobre suas práticas ambientais e a destinação do lixo.
3. Índice de servidores sensibilizados (Nº servidores ministrados / total de
servidores públicos)
4. Índice de frequência de acidente de trabalho. (Número de acidentes/
Elaborar e implantar Programa de Educação
Ambiental para levar conhecimento e orientar a população de forma didática sobre as práticas ambientalmente corretas e sua importância.
Programa de divulgação e comunicação visual, despertando a atenção da comunidade às questões ambientais, deixando o tema sempre em voga.
Ministrar cursos periódicos de orientação e conscientização às práticas ambientalmente corretas a todo o funcionalismo público.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
Homens horas trabalhadas) x 1.000 Promover cursos periódicos de qualificação
5. Acompanhamento de desempenho dos serviços, através de avaliação, por entrevista ou questionário, com 5% da população total do município. (Pontuação a ser aplicada: Muito Bom
– 10; Bom – 8; Satisfatório – 6; Regular – 3; Insatisfatório – 1. Os pontos dever ser somados e posteriormente divididos pela quantidade total de entrevistados).
6. Índice de servidores qualificados (Nº servidores qualificados / total de servidores do setor)
Fonte: GESOIS, 2018
profissional e oficinas de reciclagem da mão de obra local, com orientações teóricas e conhecimento prático sobre as atividades do setor, como cursos sobre: direção cuidadosa de maquinário pesado, proteção pessoal, situações insalubres e de periculosidade, planejamento do trabalho, etc..
Programa de divulgação e comunicação visual, tornando os próprios servidores em agentes de transformação e incentivo às praticas ambientais, dentro do seu contexto de trabalho e social.
Não é utilizado pelo SNIS.
Não é utilizado pelo SNIS.
6.4.3. Sistema municipal de informações em saneamento básico (SIMISAB)
O SIMISAB, ainda em versão de testes, é uma solução padrão para sistema municipal de informações em saneamento básico proposto pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, de aplicação voluntária por parte dos municípios brasileiros. O sistema constitui-se em uma ferramenta de planejamento e gestão do município, assim como em instrumento de divulgação das informações sobre saneamento básico para a sociedade, imprimindo transparência à gestão pública.
O aplicativo é desenvolvido em ferramenta web e requer um mínimo de customização para sua instalação nos respectivos sites da internet de cada município que optar por sua utilização. Para a instalação e funcionamento do SIMISAB, é necessário que o município esteja presente no SNIS. O SIMISAB possui quatro módulos, a saber: (i) módulo de cadastro, (ii) modelo de gestão, (iii) módulo de prestação de serviços, e (iv) módulo de monitoramento e avaliação. A base de dados do módulo de prestação de serviços é atualizada pelo próprio SNIS e disponibilizada anualmente aos municípios. Por sua vez, as informações dos módulos de cadastro e de gestão devem ser preenchidas diretamente pelo próprio município, recomendando-se uma atualização anual. Por fim, o módulo de monitoramento e avaliação que contém os relatórios de saída de dados, produzidos automaticamente pelo Sistema. A Figura 9 e a Figura 10 ilustram a estrutura tecnológica e interface do SIMISAB.
Informações de
1 Cadastro e Contexto
1 - Política Municipal
2 - Plano Municipal
2
3 - Controle Social
4 - Regulação e Fiscalização
3
Prestação dos serviços
5 - Saneamento Rural
6 - Saneamento em ComunidadesTradicionais
4
Monitoramento e Avaliação
Gestão do Saneamento
Blocos temáticos
Figura 9 – Módulos de Estrutura Tecnológica do SIMISAB
Fonte: MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2018
Figura 10 – Interface do SIMISAB
Fonte: MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2018
59
Avenida Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, nº 447 Bairro Cidade Nova CEP: 31.170-193 - Telefone: (00) 0000.0000
6.4.4. Bases de dados e informações sobre saneamento
Considerando a realidade de gestão do Município de Ponto Chique, sugere-se a manutenção e atualização constante do banco de dados para cálculo periódico dos indicadores.
Este banco de dados deve ser incrementado gradativamente conforme a execução das ações do plano e aperfeiçoamento da estrutura (física, operacional e administrativa) dos setores relativos ao saneamento. Assim, um número maior de indicadores poderá ser efetivamente calculado com dados atualizados, precisos e específicos, facilitando o acompanhamento e a fiscalização da situação do saneamento em todo o município.
Contudo, é necessário que os órgãos gestores dos quatro setores do saneamento utilizem os indicadores essenciais de cada eixo, pertinentes à realidade municipal e sensíveis às principais alterações previstas no PMSB.
Vale ressaltar ainda que, para esta atividade, deve ser considerada a estrutura dos setores, visando o levantamento dos dados utilizados para o cálculo dos indicadores.
Os indicadores, adotados como forma permanente de avaliação de desempenho, deverão ser analisados e seus resultados confrontados, tomando-se como base os parâmetros exigidos pelos órgãos oficiais competentes, quando existentes, e pelas metas e ações previstas no PMSB. Contudo, além do SNIS, o sistema a ser implantado no município deverá ser articulado com órgãos oficiais federais, estaduais e municipais. Da Figura 11 a Figura 13 são apresentadas, respectivamente, as principais bases de dados e informações na esfera federal, estadual e municipal.
ANA - Agência Nacional de Águas
Banco Central
Datasus - Ministério da Saúde
Funasa - Fundação Nacional de Saúde
• Informações sobre a gestão de recursos hídricos, rede hidrometeorologica, implementação de projetos e programas, outorgas e fiscalizzação, planejamento de recursos hídricos e usos múltiplos.
I3GEO
• Informações sobre indicadores de conjuntura, endividamento de estados e municípios, séries temporais, taxas de juros e indicadores ecônomicos.
• Informações de saúde com indicadores e dados de saúde, assistência à saúde, rede assistencial, epidemiológicos e morbidade, estatísticas vitais (mortalidade e nascidos e vividos), demográficas e sócioeconômicas.
• Informações sobre o saneamento para promoção da saúde, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), progrma de cooperação técnica, além de manuais com orientações técnicas.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
• Indicadores sociais, censos demográficos. contagem da população, estatística do registro civil, Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), pesquisas de orçamentos familiares, tábuas completas de mortalidade, projeção da população, Atlas do Saneamento e Informações sobre a economia nacional.
INDE - Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais
CGU Controladoria Geral da União (Portal da Transparêcia)
SNIS - Sistema Nacional Sobre Saneamento Básico
• Dados geoespaciais produzidos pelos órgãos governamentais.
• Software livre para criação de mapas interativos e geoprocessamental.
• Informações sobre as apliações de todos os recursos federais, do Fundo Nacional de Saúde, da Caixa Econômica Federal, da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.
• Banco de dados administrados na esfera federal que contém informações de caráter operacional, gerencial, financeiro e de qualidade, sobre a prestação de serviços de água e de esgoto e sobre os serviços de limpeza urbana.
Figura 11 – Principais Bases de Dados e Informações na Esfera Federal
Fonte: XXXX XX XXXX, 0000
Copasa- Companhia de Saneamento de Minas Gerais
• Informações operacionais, gerenciais, finaceiras, de recursos humanos e de qualidade sobre os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário dos municípios cuja prestação seja feita por essa concessionária.
Secretaria de Estado da Fazenda
• Informações gestão financeira, administração de disponibilidades e do fluxo de caixa, operações e aplicações financeiras, pagamentos e controle de desembolsos, atividade tributante e arrecadatória.
Secretaria do Estado de Planejamento
• Planos Plurianuais (PPAs), ações governamentais, controle e acompanhamento da execução de convênios celebrados por órgãos e entidades da administração pública; produção e divulgação dos dados estatísticos referentes ao desempenho dos diversos setores da economia.
SES - Secretaria de Estado da Saúde
• Dados sobre políticas de saúde, plano de saúde, projetos prioritários, vigilância sanitária, epidemiologia, ambiental, controle de vetores, indicadores e dados básicos sobre morbidade, mortalidade, recursos e cobertura.
SRHE-MG - Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos
• Dados sobre politícas de meio ambiente, gestão ambiental, programas de prestação de preservação da água e de reflorestamento, legislação e licenciamento ambiental, qualidade da água, balneabilidade das praias, indicadores ambientais e fundos de investimentos ambientais.
Figura 12 – Principais Bases de Dados e Informações na Esfera Estadual
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
Empresas Prestadoras de Serviços
Secretaria Municipal de Finanças
• Informações operacionais, gerenciais, finaceiras, de recursos humanos e de qualidade sobre os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos.
• Informações sobre o orçamento do município, plano plurianual e demais planos.
Secretaria Municipal de Infraestrutura
• Informações sobre o processo de planejamento territorial e monitoramento do desenvolvimento urbano da cidade,
Secretaria Municipal de Administração
• Informações sobre contratação de serviços e planejamento.
Secretaria Municipa de Saúde
Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento
• Dados sobre politícas de saúde, plano municipal de saúde, projetos priorittários, vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental, controle de vetores, indicadores e dados básicos sobre morbidade, recursos e cobertura do município.
• Dados sobre assistência e apoio aos produtores rurais, sistema de abastecimento e segurança alimentar, políticas de produção familiar e gêneros alimentícios, entre outros.
Secretaria Municipal de Controle Interno
• Informações sobre as politicas públicas referentes a organização do município, que sejam regulação urbana, fiscalização, limpeza urbana, trânsito, mobilidade, entre outros.
Figura 13 – Principais Bases de Dados e Informações na Esfera Municipal
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
7. ESCOPO GERAL DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DO SIM-SB/PONTO CHIQUE
Do ponto de vista da infraestrutura tecnológica o SIM-SB/Ponto Chique deverá ser proposto com escopo amplo mas escalonável, isto é, podendo ser viabilizado em etapas, sem comprometimento das funcionalidades do projeto.
O processo de criação do sistema de informação deverá passar pelas seguintes fases (Figura 14):
Planejamento da implantação do Sistema de Informação
Levantamento de informações referente a base de dados de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos.
Desenvolvimento e customização do software visando a adaptação e adequação dos mesmos as necessidades da prefeitura.
Definição , estruturação e integração do sitema como o website.
Georreferenciamento da base cadastral e montagem de base cartográfica digital, estruturação da informação espacial para o software de SIG.
Cadastro dos dados e informações do sistema, associação aos dados do SNIS ou SINISA, estruturação de dados cadastrais, modelagem de dados e desenvolvimento de aplicações de SIG.
Treinamento da equipe.
Alimentação, teste do sistema, operação assistida e disponibilização de helpdesk.
Figura 14 – Processo Sistema de Informação
Fonte: GESOIS, 2018
7.1. Descrição do Software
A arquitetura final do sistema ficará a cargo da empresa contratada, no entanto, além de ter como base inicial a proposta de modelo conceitual apresentada no capítulo 6, deste Termo de Referência, sua consolidação deverá respeitar um conteúdo mínimo. A customização do sistema deve atender de forma abrangente,
todas as funcionalidades inerentes à área comercial de uma empresa de saneamento, no que se refere ao cadastro, micromedição, faturamento, cobrança, arrecadação e atendimento ao público, bem como realizar a integração com a área contábil e financeira, além das informações gerenciais. O sistema também fará a migração de todos os dados em uso na empresa, sejam dados cadastrais, dados de acompanhamento de serviços, contas pendentes e dados gerenciais, substituindo de forma completa e definitiva o sistema anterior, de modo que ao final da migração não haja a necessidade de se manter qualquer acesso à base antiga e não exista perda das informações antes disponíveis.
O sistema ainda deve incorporar com outras informações gerais sobre o município, incluindo aquelas necessárias à compatibilização com os indicadores do SNIS/Sinisa. Uma vez definida a arquitetura final do sistema de saneamento, a empresa contratada deverá levantar o conjunto de softwares existentes no mercado necessários para criação e operação dos componentes existentes na solução final.
A empresa contratada deverá, sempre que possível, optar por soluções de livre domínio, evitando custos financeiros futuros com renovação de licenças e / ou gastos excessivos com softwares que poderão vir a ser subutilizados pelos operadores do sistema, ou ainda estudar a viabilidade de implantação e adaptação do SIMISAB do Ministério das Cidades.
O projeto de interfaces tem por objetivo descrever como se dará a comunicação entre os elementos da arquitetura (interfaces internas) do sistema em desenvolvimento, com outros sistemas (interfaces externas), e com as pessoas que vão utilizá-lo (interface com o usuário).
Diante de tais missivas, a contratada deverá partir da premissa de que a interface com o usuário é uma parte fundamental de um software; é a parte do sistema visível para o usuário, através da qual ele se comunica para realizar suas tarefas. As
interfaces deverão ser fáceis de serem usadas pelo usuário, fornecendo sequências simples e consistentes de interação, mostrando claramente as alternativas disponíveis a cada passo da interação sem confundir nem deixar o usuário inseguro.
O sistema a ser elaborado deverá entender a necessidade do usuário. A empresa contratada deverá levar em conta quem vai usar o software, qual é o ambiente de trabalho, enfim, todas as questões necessárias para moldar um layout da interface com as qualidades necessárias para atendimento ao município. A seguir estão descritas algumas características de Interface que o sistema deverá possuir:
Interação Geral - Ser consistente, oferecer um feedback significativo, impedir qualquer ação destrutiva não trivial, permitir uma fácil reversão da maioria das ações, reduzir a quantidade de informações que deve ser memorizada no intervalo entre ações, procurar eficiência de diálogo, movimento e raciocínio, perdoar erros (proteger-se de erros do usuário que venham a provocar falhas), dividir as atividades em categorias por função e organizar a geografia da tela de acordo, oferecer facilidades de ajuda que sejam sensíveis ao contexto;
Exibição de Informações - Mostrar somente informações que sejam relevantes ao contexto atual, não confundir o usuário com muitos dados, usar rótulos consistentes, abreviações padronizadas e cores previsíveis, permitir que o usuário mantenha o contexto visual, produzir imagens de erro significativo, usar caixa alta e caixa baixa, empregar entradas e agrupamento de texto para ajudar a compreensão, usar janelas para dividir em compartimentos diferentes tipos de informação, usar displays "análogos" para representar informações que sejam mais facilmente assimiladas com essa forma de representação, considerar a geografia disponível da tela e usá-la eficientemente;
Entrada de Dados - Minimizar o número de entradas exigidas do usuário, manter a consistência entre a exibição das informações e a entrada de dados, permitir ao usuário adaptar a entrada, usar uma interação flexível, mas também sincronizada
com o modo de entrada preferido do usuário, desativar comandos que sejam impróprios no contexto das ações, deixando o usuário controlar o fluxo interativo.
7.3. Especificação de Equipamentos
A empresa contratada deverá elaborar a especificação de todos os equipamentos necessários para a implantação e operacionalização do sistema. O software deverá ser compatível com a estrutura operacional existente no município, tanto no âmbito da presente contratação, quanto para ampliação futura (conforme Plano de Ampliação do Sistema).
Para isso deverá apresentar no mínimo a especificação a seguir:
Servidor de aplicação e Banco de dados:
▪ Sistema operacional: Linux 64 bits
▪ Memória RAM: 8 GB
▪ Processador: Intel Core I3
▪ Espaço em disco disponível: 1 TB
Estação cliente:
▪ Sistema operacional: Windows 7
▪ Memória RAM: 2 GB
▪ Processador: Core 2 duo
▪ Espaço em disco disponível: 300 MB.
Após a aprovação da especificação elaborada, a contratada deverá dar suporte à prefeitura para a aquisição dos itens indicados, bem como instalação e configuração deles.
7.4. Diretrizes para Criação do Software
Visando maior usabilidade e acessibilidade na utilização do software pelos usuários do município, faz-se necessário um conjunto de diretrizes que devam ser seguidas em sua construção:
• Permitir que os painéis de consulta sejam desenvolvidos mostrando aos usuários os dados sob a forma de objetos gráficos, tais como: gráficos de barra, de pizza, de linha, de mostradores analógicos (relógio com ponteiro), etc;
• Permitir a geração de relatórios de forma pratica e objetiva a partir das informações selecionadas;
• Desenvolver o sistema (SIM) com linguagem responsiva para possibilitar o uso em plataforma Tablet (iPad/iPhone) com capacidade de proporcionar a interatividade baseada em toque, permitindo aos usuários móveis acessar as mesmas funcionalidades disponibilizadas para o desktop;
• O acesso do usuário a aplicação deverá ser realizado via browser, que incluem, no mínimo, o Internet Explorer 9, Mozilla Firefox e o Google Chrome; com relação aos dispositivos móveis que utilizam os sistemas operacionais Iphone Operating System (IOS) e Android. Eles devem funcionar com o browser nativo destes tipos de dispositivos, sem necessidade de instalação adicional de plugins ou outros softwares nos seus respectivos equipamentos;
• Permitir pesquisa textual e dinâmica em campos de descrição na seleção das informações;
• Ter todo seu ambiente de desenvolvimento e interface de comunicação com os usuários em português, tanto o conteúdo do que for desenvolvido (painéis de consulta) e ajudas, como também os menus e diálogos da própria ferramenta
de desenvolvimento, incluindo os manuais e documentação técnica do
software;
• Oferecer interface via menus, barras de rolagem e manipulação da imagem usando os recursos como girar, ampliar, mover e recursos de hint (quando passar o mouse, por exemplo, em um elemento do gráfico, aparecer as informações referentes a este elemento);
• Permitir a construção de painéis de simulação no estilo what-if (o que aconteceria se) onde o usuário possa avaliar alternativas através da modificação dos valores dos parâmetros que compõem a fórmula da simulação;
• Permitir que uma seleção realizada pelo usuário reflita em todos os objetos e abas da aplicação simultaneamente.
7.5. Linguagem da Plataforma de Criação
O sistema deverá ser desenvolvido na linguagem de programação PHP, HTML5, AJAX e JAVASCRIPT devendo seguir os princípios:
• Possuir linguagem de programação de PHP (Personal Home Page) e interface em HTML 5 para manipulação dos objetos visuais, permitindo manipulação das propriedades destes e acesso ao conteúdo dos valores sendo exibidos;
• Permitir que cada objeto (gráfico, tabela) possa ser impresso separadamente (Utilizando-se das função Ajax e/ou JAVASCRIPT);
• Permitir exportação de arquivos nos seguintes formatos: planilhas MS-Excel, texto delimitado por vírgula, texto delimitado por ponto e vírgula, texto delimitado por tabulação;
• Permitir ao usuário a criação de filtros de seleção no próprio gráfico e/ou na legenda através de ação de clicar e arrastar;
• Possuir funções diversas que auxiliem o desenvolvimento de métricas abrangendo, no mínimo, as áreas de: agregação, manipulação de strings e datas, funções lógicas, manipulação de formatos, funções financeiras, etc;
• Permitir gravar o estado de seleção das informações, ou seja, as aplicações poderão ser salvas com seleções pré-definidas;
• Permitir a distribuição das aplicações com os dados especificados ao perfil de cada usuário, com mecanismos de controle de acesso como password e grupo de usuários;
• Oferecer recursos de integração para portal web de distribuição de aplicações integrado atraves de API'S (Application Programming Interface);
• Manter histórico de acessos e armazenamento no banco de dados através de arquivos de logs gerados. Estas logs deverão ser dos seguintes tipos: de sessão, performance, eventos e auditoria (atividades do usuário na aplicação).
O software criado não poderá fazer uso exclusivo de apenas uma solução de SGBD, sendo assim, deve suportar os requisitos:
• Permitir a extração de informações de bancos de dados e aplicativos, através de
API'S (Application Programming Interface);
• Oferecer independência de banco de dados, permitindo a conexão, na mesma aplicação, com diferentes bases de dados relacionais e outras fontes externas simultaneamente; não deve obrigar a utilização de nenhum banco de dados relacional para armazenamento dos dados carregados.
O software deve disponibilizar uma ferramenta para realizar a integração de dados entre os municípios e todos os demais softwares envolvidos, quando necessário. Diante dessa necessidade, essa ferramenta deverá obedecer aos seguintes critérios:
• Utilizar-se de API'S (Application Programming Interface) de integração;
• Apresentar recursos para Extração, Transformação e Carga (ETL) de dados de forma integrada na ferramenta, sendo que o armazém de dados ou warehouse, bem como o modelo star-schema, não sejam obrigatórios;
• Possuir recursos para agendamento e execução dos processos de carga de dados integrados na ferramenta;
• Permitir o envio de e-mail para os usuários, avisando-os sobre novas cargas de dados executadas;
• Permitir a visualização dos tempos de leitura durante o processo de carga;
• Gerar arquivos de log de cada software integrado referentes ao processo de ETL.
7.7. Sistema de Informação Geográfica
Em termos de software (programas), o SIG (Sistema de Informações Geográficas) é a classe de sistemas mais adequada à infraestrutura proposta, em suas diversas variações.
▪ Desktop GIS (SIG Local): Ambiente monousuário; Ênfase em interfaces amigáveis e funções de análise;
▪ Client/Server GIS (SIG Distribuído): Ambiente multiusuário. Compartilhamento de dados; Ênfase em controle de acesso e manutenção de integridade;
▪ WebGIS (SIG na Web): Uso da Internet para disseminar dados; Ênfase em eficiência de acesso e interfaces de navegação;
▪ Cloud GIS (SIG na Nuvem): Uso de Cloud Computing para aplicações GIS; Ênfase em infraestruturas, geobases online e geoserviços;
▪ Mobile GIS (SIG Móvel): Ênfase em mobilidade, suporte a visualização e cadastro de dados como apoio a equipes de campo.
Tendo em vista as variações de interfaces e modos de visualização das informações citadas anteriormente, há de se considerar que as operações apresentadas por um SIG podem ser classificadas em três grupos:
a) Gerenciamento de banco de dados geográficos: armazenamento, integração e recuperação de dados de diferentes fontes, formatos e temas dispostos em um único banco de dados;
b) Análises espaciais: a partir de um banco de dados geográficos, são efetuados combinações e cruzamentos de dados por meio de operações geométricas e topológicas cujo resultado é a geração de novos dados;
c) Produção cartográfica: operação de edição e configuração da representação gráfica dos dados visando a visualização através de tela ou na forma impressa.
A partir desse escopo de operações, o software deve disponibilizar uma ferramenta para realizar a integração de dados com informações geoespaciais, abrangendo as seguintes funcionalidades:
I. Permitir controle de: Zoom, panorâmica, escala, tipo de mapa, girar e visão geral do mapa, conforme especificado na Tabela 10.
Tabela 10 – Controles Padrão Software
Controle Telas grandes Telas pequenas iPhone Android
Zoom
Panorâmica
Tipo de mapa
Zoom grande
para telas maiores que 400
x 350 px.
Disponível para telas maiores que 400 x 350 px.
Barra horizontal para telas de largura igual ou maior que 300 px.
Zoom pequeno
para telas menores que 400
x 350 px.
Não disponível para telas menores que 400
x 350 px. Controle suspenso para telas com largura menor que 300 px.
O zoom é obtido com o uso do gesto de pinça.
A panorâmica é obtida por toque.
Igual às telas grandes/pequenas.
Controle do estilo "toque".
A panorâmica é obtida por toque.
Igual às telas grandes/pequenas.
Fonte: Adaptação GESOIS, 2018
II. Permitir utilização de estilos nos mapas;
III. Utilizar sobreposições: As localizações simples no mapa deverão ser exibidas com o uso de marcadores. As linhas deverão ser exibidas com o uso de polilinhas. Áreas de forma arbitrária no mapa são exibidas com o uso de polígonos. As camadas do mapa podem ser exibidas com o uso de tipos de mapa de sobreposição. A janela de informações é também um tipo especial de sobreposição para a exibição de conteúdo (geralmente texto ou imagem) dentro de um balão pop-up na parte superior de um mapa em uma localização específica. Deve suportar adicionar várias sobreposições e ter funcionalidades para removê-las;
IV. Suportar o uso de Scalable Vector Graphics (SVG);
V. Prover mecanismos de marcadores que identificam localizações no mapa. Esses marcadores podem ser simples ou animados e devem permitir personalização da imagem do mesmo;
VI. Suportar um número ilimitado de camadas e que renderizam os tipos:
▪ ML e GeoRSS;
▪ Dados geográficos usando uma visualização de Mapa Térmico;
▪ Adicionar fotos do Panoramio como uma camada;
▪ Adicionar imagens do Google Earth como uma camada.
VII. Suportar diversos tipos de mapas, incluindo:
▪ Mapas rodoviários;
▪ Imagens de satélite;
▪ Mistura de visualizações normais e de satélite;
▪ Um mapa físico com base nas informações do terreno;
▪ Suporta imagens especiais em 45°.
VIII. Mapas personalizados: permitindo que implemente imagens de seus mapas ou camadas de blocos permitindo as implementações:
▪ Conjuntos de blocos padrão que consistem em imagens que, coletivamente, constituem mapas cartográficos completos;
▪ Sobreposições de blocos de imagem exibidas sobre os tipos de mapa base existentes;
▪ Tipos de mapa sem imagem, que permitem manipular a exibição das informações do mapa no nível mais básico.
IX. Ser compatível com o sistema de coordenadas:
▪ Valores de latitude e longitude que fazem referência exclusiva a um ponto do globo;
▪ Coordenadas mundiais que fazem referência exclusiva a um ponto no mapa;
▪ Coordenadas de bloco que fazem referência a um bloco específico no mapa no nível de zoom específico;
▪ Coordenadas mundiais, coordenadas de pixel e coordenadas de bloco;
▪ Obter mecanismos que suportem projeções e Geocodificação.
X. Integração com a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE):
A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE foi instituída pelo Decreto Nº 6.666 de 27/11/2008 com a seguinte definição: “conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal.” (BRASIL,2008).
Figura 15 – Interface Visualizador INDE
Fonte: INDE, 2018
Para implantação do SIM-SB/Ponto Chique, o município poderá selecionar aplicativos (comerciais ou de código livre) que complementem a infraestrutura proposta ou melhor se adequem à sua política interna de informática ou à sua capacidade de investimento. Citam-se sistemas comerciais como o ArcGIS (ESRI), o GeoMedia (Intergraph) ou de código livre como o gvSIG e o Spring/TerraView (INPE).
7.8. Sistemas de Alimentação do Banco de Dados
A empresa contratada deverá elaborar banco de dados a ser alimentado com informações de:
• Abastecimento de água, tais como infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, captação, ligações prediais e instrumentos de medição;
• Esgotamento sanitário, tais como infraestruturas e instalações operacionais de coleta, tratamento e disposição final adequados de esgotos sanitários, ligações prediais, lançamento final do efluente tratado;
• Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, tais como rotas de coleta, dias de coleta e volumes coletados;
• Informações de drenagem urbana e manejo das águas pluviais, tais como rede de água pluvial, poços de visita, bocas de lobo, cotas de fundo, tipos de materiais para cada rede, diâmetro de redes, sentido do fluxo, entre outros.
▪ Dados temáticos
Deverão ser obtidos mediante levantamento de campo e inseridos no sistema por digitalização, a partir de classificação de imagens. Descrevem a distribuição espacial de uma grandeza geográfica, expressa de forma qualitativa.
Exemplos: Mapa de Uso do Solo, Mapa de Vegetação, Mapa de Geologia, Mapa de Solos, Mapa de Declividade.
▪ Dados cadastrais
Estes deverão ser disponibilizados pela prefeitura para fins de alimentação do banco de dados. Cada elemento do mapa é um objeto geográfico, que possui atributos e pode estar associado a várias representações gráficas. Por exemplo, os lotes de uma cidade são elementos do espaço geográfico que possuem atributos (dono, localização, valor venal, IPTU devido, etc.).
Exemplo: Cadastro Urbano.
▪ Modelo numérico do terreno (MNT)
É a representação quantitativa de uma grandeza que varia continuamente no espaço. Um MNT pode ser definido como um modelo matemático que reproduz uma superfície real a partir de um conjunto de pontos (x, y), com atributos denotados em z.
Exemplo: Isolinhas, Altimetria, Mapa de Declividade, Amostras, Grade Numérica.
▪ Imagens
Uma das ferramentas necessárias para a implantação do sistema é aquisição da aerofotogrametria digital. Essas imagens poderão ser obtidas por satélites, fotografias aéreas ou "scanners" aerotransportados e serão fornecidas pelo município e obtidas por satélites ou fotografias aéreas, as imagens representam formas de captura indireta de informação espacial.
Exemplo: Fotografias aéreas, ortofotos, imagens de satélite.
▪ Redes
No caso de redes, cada objeto geográfico (ex.: rodovia, cruzamento) possui uma localização geográfica e está sempre associado a atributos descritivos presentes no
banco de dados. As informações gráficas de redes são armazenadas em coordenadas vetoriais, com topologia arco-nó.
Exemplo: Rede Viária, Serviços Públicos (Água, Energia, etc.).
▪ Perfil dos Metadados
O Comitê de Estruturação de Metadados Geoespaciais (CEMG), a partir de extenso trabalho técnico e submissão à consulta pública, consolidou um documento contendo o perfil MGB (Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil), conceituados e estruturados em seções com funções específicas (CONCAR,2009):
▪ Identificar o produtor e a responsabilidade técnica de produção;
▪ Padronizar a terminologia utilizada;
▪ Garantir o compartilhamento e a transferência de dados;
▪ Viabilizar a integração de informações;
▪ Possibilitar o controle de qualidade;
▪ Garantir os requisitos mínimos de disponibilização.
A expectativa do CEMG é que todos os órgãos produtores de dados geoespaciais, cartográficos e temáticos, se integrem ao esforço de validar este Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil, e que ele atenda as demandas de informações sobre produtos do Sistema Cartográfico Nacional.
A ferramenta deverá permitir a criação, edição e remoção ilimitada de relatórios, sem ajuda de usuário especialista em tecnologia, subsidiando os usuários e os operadores do sistema para sua melhor compreensão, além de dar veracidade às informações solicitadas.
A saída/produção de relatórios é a fase em que as informações geradas são disseminadas aos gestores e à comunidade. Por meio dos relatórios produzidos, os
gestores e a população poderão acompanhar o processo de implantação do PMSB elaborado e a evolução e melhoria da qualidade de vida da população. Para tanto, o sistema construído deverá ser constantemente alimentado, adquirindo novos dados e gerando novas informações sempre que necessário (FUNASA, 2012).
O sistema proposto deverá gerenciar os dados relacionados aos quatro eixos do saneamento básico do Município de Ponto Chique, e é um sistema que contará com a inserção de dados alfanuméricos, geográficos e emissão de gráficos, relatórios e mapas de todos os serviços de saneamento básico. Sua principal finalidade é emitir dados necessários para estudos e análises do sistema e facilitar nas tomadas de decisão por parte dos técnicos e gestores municipais.
A ferramenta deverá permitir a criação, edição e remoção ilimitada de relatórios com opção de exportação CSV (Excel) ou impressão de mapas temáticos, gráficos e tabelas sem ajuda de usuário especialista em tecnologia. Os usuários finais devem ser treinados e capacitados na ferramenta para que eles mesmos possam criar seus produtos. Dentre os possíveis modelos, pode-se citar:
▪ Número de ligações de água com filtros por: conectadas na rede, cortados, sem hidrômetro;
▪ Número de economias de água;
▪ Número de ligações de água com filtros por bairro, rua, setor e consumo de água;
▪ Número de ligações de esgoto ligado com filtros por bairro, rua e setor;
▪ Quantidade de rede de drenagem;
▪ Metragem de galerias de drenagem e tipo;
▪ Quantidade de rede de água por mm e tipo;
▪ Quantidade de rede de esgoto por mm.
8. PRODUTOS ESPERADOS E PRAZOS DE ENTREGA
O prazo para execução dos trabalhos será de 24 meses, conforme as etapas previstas no Quadro 1.
Quadro 1 – Cronograma de execução
ETAPAS | MESES | ||||||||||||||||||||||||||
01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | ||||
1. Planejamento da implantação do Sistema de Informação. | |||||||||||||||||||||||||||
2. Levantamento de informações referente a base de dados de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos. | |||||||||||||||||||||||||||
3. Desenvolvimento e customização do software visando a adaptação e adequação dos mesmos as necessidades da prefeitura. | |||||||||||||||||||||||||||
4. Cadastro dos dados e informações do sistema, associação aos dados do SNIS ou Sinisa, estruturação de dados cadastrais, modelagem de dados e desenvolvimento de aplicações de SIG. | |||||||||||||||||||||||||||
5. Georreferenciamento da base cadastral e montagem de base cartográfica digital, estruturação da informação espacial para o software de SIG. | |||||||||||||||||||||||||||
6. Definição e integração com o website. | |||||||||||||||||||||||||||
7. Treinamento da equipe. | |||||||||||||||||||||||||||
8. Alimentação, teste do sistema, disponibilização de helpdesk. | operação | assistida | e |
Fonte: GESOIS, 2018
79
Avenida Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, nº 447 Bairro Cidade Nova CEP: 31.170-193 - Telefone: (00) 0000.0000
9. ORÇAMENTO (COMPATÍVEL COM A REALIDADE DO MUNICÍPIO)
Equipe Custo Horário | Horas | Total R$ | |||
Engenheiro | 90,00 | 840 | 75.600,00 | ||
Profissional de T.I | 75,00 | 840 | 63.000,00 | ||
Profissional de T.I | 75,00 | 840 | 63.000,00 | ||
Total de mão de obra | 201.600,00 | ||||
Manutenção | 65.000,00 | ||||
Equipamentos, hardwares, | softwares | 22.000,00 | |||
Outras despesas | 39.000,00 | ||||
TOTAL GERAL | 327.600,00 | ||||
Fonte: GESOIS, 2018 Caso não seja viável | o município realizar | a | compra do | sistema | de informação, |
poderá optar pelo sistema de locação, através de pagamentos mensais. Para locação do SIM - SB/Ponto Chique estima-se o valor de R$4.500,00 (três mil reais) mensais.
80
Avenida Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, nº 447 Bairro Cidade Nova CEP: 31.170-193 - Telefone: (00) 0000.0000