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sucesso antes de nascer
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Empreendedora
Planejamento e Comercialização
ANO NOVO
COMÉRCIO APOSTA EM PLANEJAMENTO E CRIATIVIDADE PARA ENFRENTAR A CRISE
EM 2009. MAIS DE 53% DOS EMPRESÁRIOS ACREDITAM EM CRESCIMENTO
editorial
BOAS PERSPECTIVAS
PRESIDENTE
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx
DIRETORIA
Xxxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxxx xxx Xxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, Xxx Xxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxx xx Xxxxxxxx, Xxxxxxxxx Xxxx Xxxxxx, Xxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx, Xxxxx Xxxxx xx Xxxxx, Mitri Moufarrege, Xxxx Xxxxxxx
Xxxx Xxxxxxxx, Xxxx Xxxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxx, Xxxxxx Xxxxxx Xxxx, Xxxxxxxx Xxxxxxxxx xx Xxxxxxxx, Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx, Xxx Xxxxx xx Xxxxx, Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxx e Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx
DIRETORES SUPLENTES
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxx, Xxxxxxx Xxxxx Xxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxx- xxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxx Xxxxxx Xxxxx, Xxxxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxx, Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Xx- xxxxx Xxxxx, Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxx, Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, Joaquim Pereira dos Santos, Xxxxxx Xxxxxxx Xxxx, Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx Xxxx, Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx XXxxx, Xxxxx Xxxxx e Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxx, Xxxxx Xxxxx
CONSELHO FISCAL
Xxxxxx Xxxx xx Xxxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxxx, Xxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxx, Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx,
Xxxxxxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxxx e Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx Cartaxo
CONSELHO CONSULTIVO
Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx, Xxxxxxx Xxxx Xxxxxx xx Xxxxx, Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx e Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO (CNC)
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxxxx
Coordenação Editorial: AP Comunicação Editora-Executiva > Xxxxxxx Xxxxx Editora Adjunta> Xxx Xxxxx Xxxxxxx Editora Senac-DF > Xxxxxx Xxxx
Editora SESC/DF > Xxxxxx Xxxxxx
Reportagem > Xxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxx, Leonardo Saraiva, Xxxxxxx Xxxxxx, Xxxxxxx Xxxxx, Xxxxxxx Xx, Xxxxxxx Xxxxxxx e Xxxx Xxxxxxx Xxxxx
Revisão > Xxxxx xx Xxxxxx X. Loppi
Fotografia > Art Press Photo Service e Xxxx Xxxxxxxxx Jornalista Responsável:
Xxxxxxx Xxxxx - Mtb 5133/14/124 DF Telefone: (00) 0000-0000 | Fax (00) 0000-0000
Endereço
XXX Xx. 00 Xx. X Xx. Xxxxx Xxxxxxxx 0x xxxxx Xxxxxxxx/XX CEP: 70.316-900
E-mail: xxxxxxx@xxxxxxxxxxxx.xxx.xx xxx.xxxxxxxxxxxx.xxx.xx
Projeto Gráfico > Xxxxx Xxxxx (döble design) Diagramação /Arte /Editoração > Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxx > Strauss Comunicação
Pré-Impressão e Fotolitos > Dupligráfica Impressão > Dupligráfica Editora Tiragem > 30 mil exemplares
APESAR DA CRISE fINANCEIRA NORTE-AMERICA- NA, QUE REPERCUTE NEGATIVAMENTE EM TODOS OS MERCADOS, O BRASIL DEVE VIRAR O ANO COM BOAS PERSPECTIVAS NA ECONOMIA. A AfIRMAÇÃO PODE PARECER OTIMISTA, MAS CONTÉM UMA BOA DOSE DE REALISMO. A CRISE AfETOU DE fORMA MAIS DIRETA OS PAÍSES CONSIDERADOS DESENVOLVIDOS, QUE CRESCEM MAIS LENTAMENTE, TÊM MENOR POTENCIAL DE MERCADO E DISPÕEM DE INSTITUIÇÕES fINANCEI- RAS fRÁGEIS, POR NÃO HAVER REGULAÇÃO. NESSE CASO, O BRASIL – UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO – LEVA VANTAGENS CONSIDERÁVEIS: CRESCE DE fORMA MAIS ACELERADA, A UMA MÉDIA DE 5% DO PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) AO ANO, TEM ENORME POTENCIAL DE MERCADO E CONTA COM INSTITUIÇÕES fINANCEIRAS SÓLIDAS, SEM ATIVOS PODRES.
A AfIRMAÇÃO É DO MINISTRO DA fAZENDA, XXXXX XXXXXXX, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA À REVISTA fECOMÉRCIO-Df. TRATA-SE DE UM CON- TEÚDO JORNALÍSTICO IMPORTANTE, QUE SERVE PARA TRANQÜILIZAR OS EMPREENDEDORES NESTE MOMEN- TO DE INCERTEZAS E PERPLEXIDADE. O BRASIL VAI CONTINUAR CRESCENDO EM 2009? SERÁ POSSÍVEL MANTER O RITMO DOS INVESTIMENTOS, PÚBLICOS E PRIVADOS?
NA VISÃO DO MINISTRO DA fAZENDA, NÃO HÁ MOTIVO PARA NERVOSISMO: “A SITUAÇÃO DO BRA- SIL NÃO É DE QUADRO RECESSIVO, MAS DE DESACELE- RAÇÃO DO CRESCIMENTO”, ELE EXPLICA. “NOSSAS METAS PARA O CRESCIMENTO EM 2009 PASSARAM DE 4,5% PARA 4%. ESPERAMOS UMA DESACELE-
RAÇÃO GRADUAL DA ATIVIDADE ECONÔMICA PARA VOLTARMOS A ACELERAR O CRESCIMENTO EM 2010, POR CAUSA, PRINCIPALMENTE, DA MANUTENÇÃO DO RITMO DE EXPANSÃO DOS INVESTIMENTOS”.
OUTROS ECONOMISTAS PROJETAM CRESCIMEN- TO ECONÔMICO MENOR, ENTRE 3 A 3,5%. MAS O IMPORTANTE É QUE TODOS fALAM EM CRESCIMENTO, E NÃO EM RECESSÃO. DA MESMA fORMA, TODOS
PROJETAM A VOLTA À NORMALIDADE A PARTIR DE 2010, 2011, NA CERTEZA DE QUE O PAÍS ESTÁ APTO A SUPERAR A CRISE SEM MAIORES TRAUMAS. PESA A NOSSO fAVOR O fATO DE QUE ESTAMOS fAZENDO OS DEVERES DE CASA: OS fUNDAMENTOS MACROECONÔMICOS E fISCAIS SÃO SÓLIDOS, A INfLAÇÃO SEGUE SOB CONTROLE, AS RESERVAS IN- TERNACIONAIS SUPERAM OS US 200 BILHÕES.
Por último, uma importante notícia para
as micros e pequenas empresas. Ao reconhecer o papel relevante desse segmento da economia para o crescimento da economia e a geração de empregos, o ministro Xxxxx Xxxxxxx anuncia que o governo estuda meios de promover o acesso ao crédito, por parte do segmento, “não apenas neste momento de crise, mas também em médio e longo prazo”. Uma das medidas em análise é a regulamentação da
Cédula de Crédito Microempresarial (CCM), prevista na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
TAMBÉM OS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO DE BENS E SERVIÇOS DO Df MOSTRAM-SE OTIMISTAS EM RELAÇÃO AO fUTURO, APESAR DA CRISE EXTERNA E DE SEUS REfLEXOS NO BRASIL. É O QUE REVELA, NA MATÉRIA DE CAPA DESTA EDIÇÃO, PESQUISA DO INSTITUTO fECOMÉRCIO COM EMPRESÁRIOS DE SETE SEGMENTOS (VESTUÁRIO, CALÇADOS, SUPER- MERCADOS, PERfUMARIA, BRINQUEDOS, LOJA DE CELULAR E LOJA DE DEPARTAMENTO). SEGUNDO A PESQUISA, 53,4% DOS ENTREVISTADOS ACREDI- TAM QUE SUAS VENDAS SERÃO POSITIVAS EM 2009, ENQUANTO OUTROS 44,9% AfIRMAM QUE ELAS DEVEM PERMANECER ESTÁVEIS. UM PERCENTUAL MÍNIMO, DE 1,7%, ESPERA RESULTADO NEGATIVO.
COMO SE VÊ, AS PERSPECTIVAS SÃO fAVO-
RÁVEIS. E NÃO HÁ CRISE QUE POSSA RESISTIR AO PENSAMENTO POSITIVO DAS PESSOAS. BOAS-fESTAS E UM fELIZ ANO-NOVO!
Senador Xxxxxxx Xxxxxxx
Presidente do Sistema Fecomércio-DF
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 3
dez/jan
24 //
Papelarias
Estoques abastecidos, preços iguais aos de 2007, promoções, prazos, e variadas formas de pagamento são a aposta de papelarias para aumentar vendas em 3% a mais se comparado ao mesmo período do ano passado
26 //
Aniversário
Em novembro, o Centro de Atividades SESC Ceilândia completou um
ano de existência. A maior e mais moderna unidade do Centro-Oeste, é considerada um avanço no setor cultural da cidade
33 //
Caso de Sucesso
A Faculdade de Tecnologia do Senac- DF oferece cursos de graduação, pós-graduação e extensão que fizeram Benedito Xxx Xxxxxxxxx xx Xx conquistar o cargo de gerente de Projeto, na área de Tecnologia
da Informação. Ele atua como terceirizado em uma grande empresa de Telecomunicações
34 //
Férias no DF
Nos meses de férias, Brasília reserva diversas opções para turistas e brasilienses. Colônia de férias, atividades em centros de compras
e festividades de final de ano estão entre as opções, além dos cinco novos roteiros turísticos lançados pela BrasiliaTur em parceria com o Sebrae
4 // Revista Fecomércio
04 // Revista Fecomércio
xxxxxxxxxxxx.xxx
sumário
Seções
03 // Editorial
08 // Entrevista
13 // Opinião
14 // Vitrine
22 // Empório Geral
36 // Gente
39 // Política
40 // Pesquisa Conjuntural
43 // Economia
48 // Bricabraque
28 // Apesar da crise,
2008
Comércio do DF aposta em bom desempenho no próximo ano
Pesquisa do Instituto Fecomércio mostra que 53,3% dos lojistas esperam crescimento em 2009. Especialistas e grandes empresários do DF defendem cautela, planejamento e capacitação
dos funcionários
52 // Comunicação e Marketing
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 5
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 05
cartas
Agradecimento
O Sindicato das Empresas de Trans- porte de Cargas e Encomendas do Sudoeste Goiano, (SETCESG) pa- rabeniza a Revista Fecomércio pelo conteúdo de alto nível e se sente hon- rada pela distinção de recebê-la.
Xxxxx Xxxx Xxxxxxx Presidente do SETCESG
Conteúdo
Parabéns a toda a equipe da Revista pelo excelente conteúdo editorial.
Xxxxxx Xxxxxxx Empresário
Qualidade
A Revista Fecomércio é de extrema qualidade técnica e editorial, por isso gostaríamos de recebê-la para forma- ção de acervo na Biblioteca Nacional de Brasília. Certos de poder contar com a colaboração, manifestamos nosso elevado apreço.
Xxxxxxx Xxxxxxx Biblioteca Nacional de Brasília
Academia
“Sempre recebo a revista Fecomércio e gostei particularmente da matéria sobre ginástica para o verão. Começo a pesquisar alguma academia para me exercitar, mas como tenho proble- ma de coluna, serei mais criteriosa. Obrigada pelas dicas.”
Xxxxxxx xx Xxxxxxx Xxxx Funcionária Pública aposentada
Revista
A Faculdade do Meio Ambiente e Tec- nologia em Negócios (Famatec AD1) está interessada em receber a Revista Fecomércio todo mês. Os assuntos publicados nesta revista são muito in- teressantes para nossa instituição.
Lunalva Famatec AD1
Natal
Não imaginava que a crise econô- mica mundial poderia chegar aqui a Brasília tão fortemente. Mas fiquei entusiasmo ao saber na última edi- ção da revista que o comerciante da cidade não tem medo da crise e que vai investir neste fim de ano. Sinal de promoção para o consumidor.
Renato Aguiar Servidor Público
6 // Revista Fecomércio
CONTRIBUIÇÕES QUE FINANCIAM
A CIDADANIA
Ao longo dos 61 anos de existência, o Serviço Social do Comércio – SESC implementa um amplo e diversificado conjunto de projetos, ações e serviços nas áreas de Cultura, Alimentação, Educação, Esporte, Lazer, Turismo e Ação Social, em benefício dos empregados do setor de Comércio, Serviços e Turismo.
Os recursos para financiar essas ações são provenientes das Contribuições Sociais recolhidas ao SESC pelos empresários do setor.
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 7
Para que essa contribuição mensal chegue à Instituição, é importante conhecer os códigos de arrecadação para o correto preenchimento das Guias de Recolhimento da Previdência Social (GPS) e das Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência (GFIP).
Fotos: Agência Brasil
Não haverá recessão em 2009
Ministro da Fazenda, Xxxxx Xxxxxxx, acalma o setor produtivo e prevê apenas uma desaceleração do crescimento do PIB, de 4,5% para 4%. Ele pondera que o Brasil enfrenta a crise em situação mais confortável que a dos países desenvolvidos. Mantega avisa ainda que analisa meios para garantir acesso a crédito permanente para micros e pequenas empresas
Xxxxx Xxxxxxx
Ministro da Fazenda
Após a crise, mesmo com a desaceleração, o País
continuará crescendo em parte, pelo nível de investimento
Por Xxxxxxx Xxxxx
Doutor em sociologia do desen- volvimento pela Universidade de São Paulo, o ministro da Fazenda, Xxxxx Xxxxxxx, é acostumado a desafios. Foi diretor de Orçamento da Secreta- ria Municipal de São Paulo, assessor econômico do presidente Xxxx Xxxxxx Xxxx xx Xxxxx, ministro do Planeja- mento e presidente do Banco Nacio- nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No comando da economia brasi- leira desde março de 2006, Xxxxxxx enfrenta a maior crise interna- cional dos últimos tempos com
a confiança de quem blindou o sistema financeiro do País. “Cres- cemos a taxas mais elevadas, te- mos mercado interno com maior potencial, fundamentos econô- micos mais sólidos e instituições financeiras sem ativos podres”, explica. “Nossas metas para o crescimento em 2009 passaram de 4,5% para 4%. Esperamos uma desaceleração gradual da ativi- dade econômica no próximo ano, para voltarmos a acelerar o cresci-
mento em 2010”, acrescenta.
Em entrevista exclusiva para a Re- vista Fecomércio, o ministro destaca a adoção de medidas no passado, como a definição de metas de inflação, de superávit primário e de crescimento do PIB, fundamentais para estabili- zar a economia brasileira. Xxxxxxx reconhece a importância dos micros
e pequenos empresários e avisa: “O Governo estuda meios de promover o acesso ao crédito desse segmento não apenas no momento de crise, mas em médio e longo prazo”.
Revista Fecomércio – Depois de alguns meses de instaurada no merca- do financeiro internacional, podemos dizer hoje que a crise chegou ao Brasil? Xxxxx Xxxxxxx – A crise atingiu, em maior ou menor grau, a todos os mercados. Ela afetou mais fortemente os países avançados, que crescem mais lentamente, com menor potencial de mercado, fundamentos econômicos menos sólidos e instituições finan- ceiras fragilizadas, devido à falta de
regulação.
No caso do Brasil e das demais economias emergentes, o impacto é menor, pois o cenário é inverso: crescemos a taxas maiores, em um mercado interno com maior potencial, fundamentos econômicos mais sólidos e instituições financeiras sem ativos podres.
Especificamente no caso do Brasil, o aprofundamento da crise, que se deu em setembro e outubro, resultou no travamento do crédito externo. Além disso, houve um encarecimento do crédito doméstico, empoçamento de liquidez e perdas patrimoniais no mercado acionário e de derivativos. Mas o importante é ressaltar que, para cada impacto da crise no Brasil, o governo deu uma resposta. Para a restrição de crédito externo, o governo
8 // Revista Fecomércio
8 // Revista Fecomércio
entrevista
realizou leilões em dólares. Também autorizamos utilização das reservas e acordamos uma linha de swap (troca de moedas) como Fed, no valor de US$ 30 bilhões.
No crédito doméstico, reduzimos o compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar no Banco Cen- tral), criamos mecanismos para agili- zar as operações de redesconto do Ban- co Central e incentivamos a retomada da liquidez no mercado interbancário. O governo adotou ainda outras me- didas contra a crise, como o aumento de recursos do BNDES para manter o fluxo de investimentos do setor pro- dutivo, incluindo mais verbas para as linhas de pré-embarque destinadas ao setor exportador, e a antecipação, pelo Banco do Brasil, dos desembolsos para a safra agrícola 2008/2009.
Revista Fecomércio – Como o senhor avalia o comportamento do Brasil du- rante a crise? Como deveremos sair dela? Xxxxx Xxxxxxx – O ano de 2009 será de crescimento menor para todos os países. Mas podemos dizer que o Brasil se encontra em uma situação muito mais favorável para o enfre- tamento desta crise do que os países avançados e mesmo outros emergen- tes. O fundamento fiscal e o monetário estão sólidos, e nós, menos sujeitos à vulnerabilidade externa, pelo fato de que hoje o Brasil é um credor em dólar,
não um devedor.
Isso significa dizer que, quando o dólar se valoriza, a dívida brasileira diminui. No passado, a situação era oposta, e quando havia um aumento do dólar, a dívida brasileira explodia. Além disso, o Brasil foi pego num mo- mento de forte dinamismo econômico, porque vinha crescendo a uma taxa de 6% no primeiro semestre de 2008. En- tão, após a crise, mesmo com a desace- leração, o País continuará crescendo. Esse crescimento será sustentado, em grande parte, pelo nível de investi- mento, que cresce em ritmo superior a 15% ao ano.
Além disso, as finanças públicas estão equilibradas, com as despesas crescendo menos que as receitas. Os gastos com pessoal e previdência estão controlados e a dívida pública caiu de 40% do PIB em 2007 para 36,6% em 2008. Nossa preocupação é adotar políticas anticíclicas que
garantam os níveis de investimen- tos na iniciativa privada e no setor público.
A situação do Brasil, portanto, está sob controle, também graças ao Pro- grama de Aceleração do Crescimento (PAC), que estimulou investimentos na construção, está incentivando investimentos em saneamento e vá- rios projetos de grande porte na área elétrica. Esses programas são o nosso anticíclico.
Revista Fecomércio – Que medidas adotadas no passado foram importan- tes para fortalecer a economia nacional e minimizar os efeitos da crise no País? Xxxxx Xxxxxxx – O Banco Central adotou o regime de metas para infla- ção a partir de junho de 1999 e, desde então, cabe ao BC conduzir a política
monetária de modo que cumpra a meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para cada dois anos, com margens de tolerância. Atualmente, 19 países, mais os países da Zona do Euro, trabalham com meta de inflação.
O comércio exterior brasileiro representa 15% do PIB, por isso uma crise não nos afeta tanto
O governo Xxxx também adota metas de superávit primário e de crescimento do PIB. No Orçamento de 2010, o governo já estabelecerá um superávit nominal (diferença entre o faturamento e a despesa de todo o setor público, incluindo o governo federal, as administrações estaduais e municipais, e as companhias estatais) como meta fiscal. O objetivo constará na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que antecede a elaboração do Or- çamento. É importante lembrar que o Brasil obteve entre janeiro e abril deste ano o primeiro superávit nominal nas contas públicas para um quadrimestre, em toda
a sua história. Nos primeiros quatro meses do ano passado, o Brasil havia registrado um déficit nominal de R$ 405 milhões.
Revista Fecomércio – Para o economista chefe do Morgan Stanley, Xxxxxxx Xxxxxxxx, o Brasil corre o risco de entrar em
recessão no 1º trimestre de 2009. É uma previsão pessi- mista ou o governo trabalha com essa possibilidade?
Entrevista // Xxxxx Xxxxxxx
Xxxxx Xxxxxxx – Até o momento, não trabalhamos com a possibilidade de reces- são, mas de desaceleração.
No caso dos países avançados, sim, já há sinais de recessão, porque seus fundamentos econômicos são menos sólidos, com menor equilíbrio fiscal e sem mecanismos de controle de inflação.
Em uma análise do quadro da eco- nomia mundial, observamos que ela está se transformando de uma crise financeira em uma crise da economia. Na esfera econômica até houve certo controle. As medidas adotadas pelos Estados Unidos conseguiram parar o “derretimento” dos bancos. Porém, o crédito não voltou e o custo finan- ceiro começou a aumentar e afetar o desempenho das economias, como nos Estados Unidos e em países da Zona do Euro.
A situação do Brasil não é de qua- dro recessivo, mas de desaceleração do crescimento. Diferentemente dos países avançados, nosso potencial de consumo interno é maior; nossos fun- damentos macroeconômicos e fiscais, mais sólidos; inflação sob controle e reservas internacionais em patamares elevados. Além disso, aqui não há o subprime. O país se encontra em con- dições favoráveis, com uma economia mais dinâmica, que continua crescen- do, ainda que em um ritmo menor do que o previsto antes da crise. Nossa agricultura conta com vantagens competitivas, alta produtividade e potencial de crescimento. Nossas re- servas internas têm sido suficientes para enfrentar a escassez de dólares no Brasil, com um compulsório ele- vado e reservas de liquidez em reais superiores a 200 bilhões.
Nossas exportações são para mer- cados diversificados, o que impede o País de ficar dependente de apenas um país importador. O comércio exte- rior brasileiro representa apenas 13% do PIB, por isso uma crise global não nos afeta tanto, quanto afeta a Chi- na, por exemplo, cujas exportações equivalem a 37% do PIB. Por isso a re- cessão não deve chegar aqui, mas não excluímos dificuldades para 2009.
Revista Fecomércio – No primeiro semestre, o governo previa um cresci- mento de 4,5% para 2009. As metas foram refeitas? Que efeito isso terá na economia real?
Xxxxx Xxxxxxx – Nossas metas para o crescimento em 2009 passaram de 4,5% para 4%. Esperamos uma desaceleração gradual da atividade econômica em 2009 para voltarmos a acelerar o crescimento em 2010, por causa, principalmente, da manuten- ção do ritmo de expansão dos inves- timentos. Nossa expectativa é que a taxa de crescimento dos investimen- tos se situe no patamar de 10% e deve- mos lançar uma linha de crédito para fornecedores de equipamentos para exploração e produção de petróleo. Além disso, esperamos contar com R$ 14 bilhões do Fundo Soberano.
Revista Fecomércio – Recente- mente o Conselho Monetário Nacional aprovou uma linha especial de crédito
para os agricultores. Há projetos de liberação de créditos também para o setor terciário?
O governo estuda meios de promover o acesso ao crédito das MPEs não apenas no momento de crise, mas a logo prazo
Xxxxx Xxxxxxx – O governo vem acompanhando o desenrolar da crise financeira internacional e tem adotado as medidas que julga neces- sárias para minimizar seus efeitos, principalmente no que diz respeito ao retorno à “normalidade” do fluxo de crédito para os agentes econômicos. Aliado a isso, vem empreendendo esforços para garantir a execução dos investimentos necessários para consecução dos projetos vinculados ao PAC. Como se vê, o governo tem adotado diversas medidas para pro- teger a economia e os diversos setores que a compõem, inclusive o terciário, e adotará outras que se façam neces- sárias, até mesmo a liberação de mais crédito para esse setor. É importante lembrar que aprovamos uma linha do BNDES de capital de giro para todos os setores da economia em um total de R$ 15 bilhões, dos quais R$ 5 bilhões para micros e pequenas empresas.
Revista Fecomércio – De que for- ma ocorrerá a destinação desses R$ 5 bilhões para capital de giro das micros e pequenas empresas? Como o senhor avalia a participação dos pequenos negócios na economia nacional?
Xxxxx Xxxxxxx – O objetivo da linha de capital de giro para micros e pequenas empresas é ajudar essas
empresas a atravessar o momento, até então, mais agudo da crise financeira internacional, de forte restrição de linhas de crédito externas e internas e de forte aversão ao risco. Quanto aos aspectos operacionais da linha, estes ficarão a cargo do Banco do Brasil, entidade responsável pela aplicação dos recursos.
O governo reconhece a importância dos pequenos negócios na economia nacional, que, em 2006, representavam 94% das empresas industriais e eram responsáveis por 42% do pessoal ocupado. Nesse sentido, o governo está estudando meios de promover o acesso ao crédito desse segmento não apenas no momento de crise, mas em médio e longo prazo.
Uma das medidas em análise é a regulamentação da Cédula de Crédito Microempresarial (CCM), dispositivo previsto na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que permitirá o desconto ou a venda de recebíveis desse segmento perante o setor público para instituições fi- nanceiras, fundos de investimentos ou outros tipos de investidores. Com isso, busca-se ampliar as opções de captação de recursos das micros e pequenas empresas, para fortalecer sua capacidade de investimento e de geração emprego e renda.
Revista Fecomércio – Os bancos têm retido os recursos repassados pelo governo federal para manter o fiuxo de crédito no País. O governo tomará no- vas medidas para garantir o repasse dos recursos e melhorar a liqüidez?
Xxxxx Xxxxxxx – Desde o recru- descimento da crise, nossa principal preocupação tem sido com a retração do crédito, o aumento dos custos do dinheiro e os problemas de liquidez. Em um primeiro momento, devido às incertezas dos desdobramentos da crise, os bancos realmente não se sentem encorajados a emprestar. O governo não pode forçar nenhum banco a emprestar, mas tem criado incentivos para que esses recursos voltem a fluir, como as mudanças nos depósitos compulsórios, espe- cialmente a que alterou a forma de recolhimento do compulsório sobre depósitos a prazo para 70% em espé- cie, sem remuneração.
Além disso, os bancos públicos têm papel relevante para iniciar esse processo de retomada do crédito e, assim, manter a solidez de suas cartei- ras. O governo está acompanhando o desempenho do crédito e pode adotar novas medidas, caso seja necessário.
Revista Fecomércio – Analistas prevêem a redução de emprego. Se a prerrogativa for confirmada, que pre- juízos isso trará para o comércio?
Xxxxx Xxxxxxx – É normal que em momentos de desaceleração da atividade econômica, devido à crise financeira, o País reduza o ritmo de geração de empregos, atualmente en- tre 200 mil a 250 mil por mês. Mesmo assim, o Brasil baterá este ano recorde de geração de empregos formais, che- gando a mais de 2 milhões de postos de trabalho.
Ao contrário do que acontece nos
países avançados, em que você está diminuindo o volume de empregos, aqui continuaremos aumentando o volume total de empregos, só que com uma aceleração menor do que a que estava acontecendo.
Revista Fecomércio – A volta da inflação ainda é um risco? O que o Banco Central deve fazer, priorizar o crescimento, diminuindo juros, ou au- mentar a taxa para conter a infiação?
Xxxxx Xxxxxxx – Não há risco de perda do controle da inflação devido ao regime de metas que vem sendo adotado pelo governo brasileiro. Ob- viamente que, em um cenário de crise global, os índices podem variar, mas o esforço do governo é para que a in- flação fique dentro da meta. Quando houve o choque das commodities, em meados deste ano, adotamos medidas para conter a inflação. Para impedir a aumento dos índices inflacionários, o governo lançou mão de uma política fiscal que abrangeu o aumento da meta de resultado primário, redu- ção do imposto de importação para commodities que tiveram seus preços elevados.
Quanto à taxa de juros, o Banco Central vem dando mostras de que tem agido corretamente, ao man- ter a Selic em um patamar capaz de permitir o controle da inflação, sem impedir o ritmo do crescimento. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC decidiu não elevar, nem reduzir a Selic, uma deci- são prudente diante da incerteza dos rumos da crise.
Revista Fecomércio – Adiar o recolhimento de impostos das empre- sas que aderiram ao SuperSimples é visto como uma medida fundamental para dar fôlego às micros e pequenas empresas. Como está a negociação com os representantes dos estados e municípios para aprovar a medida? Será possível aprová-la ainda em dezembro?
Xxxxx Xxxxxxx – Essa proposta está sendo conduzida pela Secretaria- Executiva do MF e requer a formação de um consenso entre estados e mu- nicípios para que haja uma dilatação do prazo de recolhimento dos tributos das empresas vinculadas ao Simples Nacional.
telefonia
Apoio à escolha do cliente
Portabilidade chega ao Distrito Federal em fevereiro com o aval de empresas de telefonia, como a Claro
Xxxxxxx Xxxxxxx
A portabilidade numérica deve ser positiva para a Claro, pois, segundo a empresa, de cada um cliente que muda de operadora, quatro entram. Sobre a implantação no DF e Entorno no dia 9 de fevereiro, a diretora no Centro-Oeste diz que a Claro continu- ará com as campanhas explicativas. “É importante que as pessoas saibam deste direito de escolha, por isso foca- mos na explicação do que é a portabi- lidade numérica”, ressalta. Segundo Xxxxxx, a empresa lidera o mercado de telefonia no DF com a maior base de clientes desde novembro de 2006.
Empresas
A operadora apóia a portabilidade numérica com a criação de site de informações e Toque Claro, que ajuda o cliente a identificar a chamada da mesma empresa de telefonia
A Claro se destaca no segmento de Planos Corporativos com planos e ofertas especiais. Segundo Soraia Tu- pinambá, a empresa atende todos os segmentos, desde negócios familiares com três funcionários, a grandes or-
Por Xxx Xxxxx Xxxxxxx
Calendário da Portabilidade
DATA DE IMPLANTAÇÃO | CÓDIGOS DDD/CIDADES |
8 de janeiro de 2009 | 18(SP), 51(RS), 55(RS), 63(TO), 65(MT), 92(AM), 97(AM) |
12 de janeiro de 2009 | 16(SP), 34(MG), 35(MG), 41(PR), 74(BA) |
19 de janeiro de 2009 | 31(MG), 42(PR), 54(RS), 75(BA), 77(BA), 79(SE) |
26 de janeiro de 2009 | 15(SP), 95(RR), 96(AP) |
2 de fevereiro de 2009 | 19(SP), 45(PR), 46(PR), 93(PA), 00(XX) |
0 xx xxxxxxxxx xx 0000 | 00(XX), 00(XX), 00(XX), 00(XX e Xxxxxxx) |
16 de fevereiro de 2009 | 81(PE), 87(PE) |
2 de março de 2009 | 11(SP), 53(RS), 64(GO), 66(MT), 91(PA) |
Está valendo desde o dia 1º de setembro a portabilidade numérica, sistema que permite ao cliente mudar de operadora de telefonia móvel ou fixa e manter o número de telefone, em um mesmo DDD. No Distrito Federal e Entorno, a implantação do sistema acontece no próximo dia 9 de feverei- ro. A Claro saiu à frente, ao lançar o site (xxx.xxxxxxxxxxxxx.xxx.xx) com informações. Também oferece o Toque Claro, que ajuda o cliente a identificar a chamada da mesma operadora e, conseqüentemente, permite uma liga- ção mais barata.
A empresa norteou as ações nos úl- timos anos para facilitar a implantação da portabilidade numérica. Segundo a diretora da empresa no Centro-Oeste, Xxxxxx Xxxxxxxxx, a Claro trabalhou com excelência em qualidade de servi- ços, rede, atendimento e inovação, por isso estava preparada para a novidade. “Fomos a única operadora que não solicitou o adiamento do prazo estabe- lecido pela Agência Nacional de Tele-
comunicações (Anatel)”, ressalta.
Xxxxxx explica que a portabilida- de representa o verdadeiro direito de escolha do consumidor. “Oferecemos aos nossos clientes um alto nível de serviços e as ofertas mais vantajosas o ano todo. Por isso, estamos à vontade neste novo cenário de total liberdade de escolha”, salienta.
ganizações. “Para as empresas, des- tacamos o plano Sob Medida, em que a franquia é medida em reais e aquilo que não se usa no mês acumula para o próximo”, conta a diretora do Centro- Oeste. Além disso, o empresário pode utilizar o serviço de Gestor On-line, que ajuda no controle dos gastos da empresa.
A ação dos bancos centrais
opinião
A crise financeira nos Estados Uni- dos, que já levou à falência grandes bancos e empresas seguradoras, é uma repetição, em escala muito maior, do que aconteceu no Brasil, em 1998, com a quebra dos Bancos Nacional, Econô- mico, Bamerindus e outros. Na base da crise, tanto lá, como aqui, está o desleixo das autoridades, principalmente dos Bancos Centrais, na regulação e fiscali- zação do sistema bancário.
Os bancos são instituições de alto risco, que só navegam bem em mar calmo. O sistema trabalha na base de reservas fracionárias, isto é, emprestam muitas vezes mais do que seu capital próprio e suas reservas. Por isso mesmo, nenhum banco agüenta uma corrida de seus depositantes, que começa com um banco e logo se transforma em uma crise sistêmica, se não houver uma autoridade forte e uma adequada “po- lítica de repressão e salvamento”. Entre os casos mais notáveis de falência, no Brasil, figura o de um grande Banco que fraudou sua contabilidade e enganou o público durante DEZ anos, sem que a empresa de auditoria e o Banco Central se dessem conta da gravíssima situa- ção. A criação do PROER salvou o resto do sistema, que hoje permanece sadio e confiável. A experiência ensina que as crises sistêmicas, como a atual, têm de ser atalhadas prontamente, por meio de medidas fiscais e monetárias.
Os Bancos Centrais, desde sua ori- gem no século XVIII, têm duas respon- sabilidades fundamentais: controlar o nível da liquidez monetária, para evitar inflação ou deflação, e zelar pela saúde do sistema, mediante rigorosa regulação, como a que se prescreve no Acordo da Basiléia. Mas a maioria dos BCs acredita mesmo é na manipulação da taxa de juros, algo que há muitos anos vem escapando à capacidade de influência das autoridades monetárias. Nos últimos quarenta ou cinqüenta anos, ganharam força as operações de securitização e de mercado futuro nas Bolsas de Mercadorias, em que um im-
portante e saudável sistema de hedge acabou nas mãos de especuladores astu- ciosos, que transformaram os Fundos de Investimentos e as Bolsas de Valores e de Futuros em verdadeiros cassinos, imunes à fiscalização. Um bom exemplo é o dos Fundos Hipotecários nos Estados Unidos, baseados em garantias podres (subprime), que, por leviandade do sistema de securi- tização, promoveu um irresponsável cres- cimento de operações, pelo mundo afora, até se transformar em incontrolável crise sistêmica. Outro exemplo é o do mercado de café, cuja produção física anual é de cerca de 130 milhões de sacas, enquanto somente nas Bolsas são operados contra- tos de futuros em montante pelo menos 10 vezes superior. Atualmente, o preço do café é feito nas Bolsas de Nova Iorque e Londres, e não mais no mercado de com- pradores e vendedores.
Começaram a virar moda e a se po- pularizarem os Fundos de Commodities, surgidos no boom da valorização do pe- tróleo, das matérias-primas e alimentos, cujos preços subiram astronomicamente diante das pressões de demanda da nova China e do surto dos países emergentes. Esses Fundos oferecem uma valorização inicial inusitada, que atrai milhões de investidores, com lucros impressionan- tes. Quando o mercado percebe que essa valorização não tem apoio na realidade, a “bolha” explode e o pânico toma conta do mercado. É o que está acontecendo.
Enquanto tudo isso ocorre, a olhos vistos, os Bancos Centrais, daqui e de todo o mundo, continuam acreditando que podem controlar o mercado pela manipulação das taxas de juros, confe- rindo ao sistema financeiro uma liber- dade excessiva, que nada tem a ver com o sistema capitalista, como imaginam alguns ingênuos, de boa ou de má-fé.
O Estado será melhor e mais eficien- te, quanto mais se afastar da intervenção no domínio econômico, mas não pode abdicar do controle e da fiscalização do mercado, por uma ação regulatória punitiva, eficiente e preventiva. É de sua responsabilidade.
Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx
A experiência ensina que as crises sistêmicas, como a atual, têm de ser atalhadas
prontamente, por meio de medidas fiscais e monetárias
Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 13
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 13
Roupas exclusivas com grife social
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Xxxxxxx Xxxxxxx. O espaço, que leva o nome da estilista, também oferece jóias em ouro, prata, cristais e pedras brasileiras, assinadas pela designer Xxx Xxxxxxx. São peças exclusivas em Brasília, inspiradas na fauna e flora brasileira e nas formas arquite- tônicas.
“Para nós, é um prazer e uma hon- ra abrir a loja em Brasília. A beleza das peças, que são verdadeiras obras de arte, ultrapassa as questões estéti-
Esporte em quatro rodas
Responsabilidade social também está na moda. A grife carioca Xxxxxx Xxxxxxx traz para Brasília o trabalho delicado de bordadeiras de Niterói (RJ). Recém-inaugurada no shopping Deck Norte, a loja já apresenta a cole- ção primavera-verão 2009. As peças mesclam miçangas, metais, botões, bordados, babados e retalhos aplica- dos em algodão, seda e malhas.
A inauguração da terceira loja da marca no país é resultado do trabalho das empresárias Xxxxxxxx Xxxxxxx e
cas e de qualidade, pois são produzi- das totalmente de forma artesanal”, ressalta Xxxxxxx. O trabalho social resgata a auto-estima das bordadei- ras, desempregadas ou vítimas de violência doméstica. “Agora, elas têm oportunidade de mostrar talento por meio de uma grife reconhecida mun- dialmente”, acrescenta Priscila.
SERVIÇO:
Xxxxxx Xxxxxxx
Tel.: (00) 0000-0000
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Novo conceito de modernidade em uma concessionária. A marca Su- zuki voltou para Brasília com a Soma Veículos, no SIA Trecho 1. À frente do empreendimento está Xxxxxx Xxxxxxx. A inauguração aconteceu dia 29 de novembro, com o sorteio de um Grand Vitara 2009 para seletos convidados, que assistiram à apre- sentação do utilitário esportivo por Xxxxxx Xxxxxx, apresentadora do Auto
Nova opção de lazer e compras
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A população que mora no Entorno Sul do Distrito Federal contará com mais uma opção de lazer, compras e serviços. O Shopping Sul, destinado às classes B e C, vai atender aos mo- radores das cidades de Valparaíso, Gama, Novo Gama e Santa Maria. O novo centro de compras terá localiza- ção privilegiada, no lugar do antigo Valparaíso Shopping.
Esporte, da TV Globo.
A autorizada venderá, no mo- mento, apenas o utilitário esportivo Grand Vitara, com estimativa de venda de 30 carros por mês, o que significa um faturamento mensal de R$ 3 milhões. “Em 2009, nossa meta é vender 500 carros durante o ano. Estamos apostando no Brasil, no potencial consumidor de Brasília e, principalmente, no nosso produto, o Grand Vitara, que é a cara da cidade”, explica Xxxxxx.
Ao todo, o empreendimento
terá 150 lojas em um espaço de 27.281,81m², com dez megalojas, cinco salas de cinemas e estaciona- mentos para 150 carros. O investi- mento é de R$ 20 milhões. A primeira etapa de expansão está prevista ainda para este ano, e a conclusão de obra está programada para o fim de 2009. O novo centro de compras passa pelo processo de revitalização completa da fachada e do mall. Contará com uma nova praça de alimentação e de eventos.
Para atrair novos consumidores,
o mix de serviços será agregado com a inauguração de três lojas: Marisa, Americanas e uma megaloja do Fu- jioka. “A expectativa de crescimento nas vendas, em relação ao ano pas- sado, é animadora; Só para o Natal, esperamos um aumento três vezes su- perior ao resultado de 2007”, afirma a superintendente Xxxxxx Xxxxxxxxx.
SERVIÇO:
Shopping Sul
Tel.: (00) 0000-0000
Segundo Xxxxxx, desde outubro, quando a marca Suzuki voltou para o Brasil já faturou R$ 2 milhões só com o utilitário esportivo, que tem motor
2.0 de 140cv e tração integral. O mo- delo estará disponível nas cores prata, grafite e preta e será vendido na faixa de R$ 90 mil. Há perspectiva de ins- talação de uma fábrica Suzuki para 2010, provavelmente em Goiás.
SERVIÇO:
Concessionária Suzuki
Tel.: (00) 0000-0000
vitrine
Test drive de câmeras e filmadoras Tecnologia
Líder mundial em áudio e vídeo, a Sony inaugurou no ParkShopping sua segunda loja exclusiva no Brasil. Em uma área de 500m², a Sony Style reúne modernidade, conectividade e alta tecnologia aliada aos últimos lançamentos mundiais da marca. Na loja podem ser encontrados todos os eletrônicos Sony, além da linha com- pleta de celulares Sony Ericsson, fil- mes Blu-ray da Sony Pictures e show Blu-ray da Sony BMG. A área de ex- posição é separada por soluções para o cliente. No espaço Bravia, é possível ver todos os modelos dos televisores de LCD da Sony com aplicações de alta resolução. Os equipamentos de Home Cinema ficam reservados na área Bravia Theater e o diferencial permite ao cliente experimentar como se estivesse em sua casa. A Sony Style
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traz também uma área de exposição diferenciada de notebooks Vaio, linha de som automotivo Xplod, microsys- tem e minisystem, DVDs e walkmans. Os clientes podem ainda avaliar as câmeras digitais e filmadoras. A loja será a única da cidade a vender a li- nha de câmeras digitais Alpha Reflex.
SERVIÇO:
Sony Style
Tel.: (00) 0000-0000
na costura de cuecas
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Moda em roupa íntima não é ex- clusividade das mulheres. De olho no crescente mercado masculino, as em- presárias Xxxxxx Xxxxxx e Xxxxx Xx- feo inauguraram recentemente a Casa das Cuecas UW, na área de ampliação do Park Shopping. A segunda loja faz parte do projeto de expansão e mudanças da marca, que ocorre para- lelamente à reformulação do conceito
Modernidade e luxo em papel
da UW. A mudança deve acontecer em março, quando a loja terá uma linha exclusiva de underwear de luxo assinada pelo estilista Xxx Xxxxx.
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Entre os produtos mais vendidos de underwear estão as versões slip e boxer da cueca de tecido ‘scratch’ e as da linha Sport. As peças são confeccionadas com fio tricotado e em microfibra, o que deixa o tecido sempre seco sobre a pele. Há também cuecas de pima cotton peruano (similiar ao algodão egípcio), que estão entre as preferidas dos clien- tes. Outra novidade são as meias com pé esquerdo e pé direito, que garantem máximo conforto ao usuário.
O conceito é ser diferente, tan- to nos produtos oferecidos, como na arquitetura. Referência no seg- mento de papelaria, a Papel Craft foi criada no Rio de Janeiro, em 1994, com o objetivo de ser uma “butique de papel”, com objetos de design. Criada pela empresária Xxxxx Xxxxx Xxxxxx, a marca tem como pontos fortes a qualidade, o humor e modelos exclusivos. A 13a loja chegou ao ParkShopping trazendo exclusividade e bom gosto aos brasilienses.
A loja tem equipe própria de criação e parcerias com artistas plásticos, estilistas e designers nacionais e internacionais. O resultado pode ser conferido nas agendas, blocos, porta-retratos, álbuns de fotografia, moleski- nes, lápis, caixas e papéis de presente com novos formatos e mais modernos.
SERVIÇO:
Papel Craft
Tel.: (00) 0000-0000
Para quem acha que a loja é apenas para os homens, a UW Casa das Cuecas também oferece produtos para o públi- co feminino. Trata-se da Linha XTher- mo Pro UW, uma calça em poliéster com proteção extra contra o frio. É usada principalmente para prática de atividades esportivas na neve. Os produtos da linha também podem ser encontrados em modelos masculinos de calças, camisetas e cuecas.
SERVIÇO:
Casa das Cuecas U W
Tel.: (00) 0000-0000
Cresce número
de jovens empresários
Com orientação de entidades, universidades e do Sebrae, universitários do DF contrariam a tradição de buscar o serviço público e alcançam destaque no próprio negócio.
Perseverança é a principal característica para obter sucesso como empreendedor
Xxxxx Xxxxxx
Xxxxxxx Xxxx aplica conhecimentos de empreendedorismo na loja da mãe:
faturamento 30% maior e filial no Sudoeste
Por Xxxxxxx Xxxxx 100 cursinhos preparatórios. Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxx, 21 anos, já este-
xxxxx, Xxxxxxx começou a ler sobre empreendedorismo. O universitário transformou o conhecimento em prá- tica, ao participar do projeto Núcleo de Talento Empreendedor (NTE), uma par- ceria da AJE-DF com o Sebrae DF e três faculdades. “Minha mãe é costureira e possui uma loja de confecções. Passei a olhar para a loja como uma fábrica de idéias para aplicar o aprendizado.” O jovem empresário assistiu a palestras, ultrapassou três fases da seleção e sua proposta está entre os 16 projetos de negócio selecionados pelo NTE para disputar a etapa final. “Desde que ve- nho aplicando os conhecimentos do núcleo e as orientações da AJE na loja, trocamos de sede e o faturamento cres- ceu 30%. Já penso em abrir uma filial no Sudoeste”, planeja.
Crescimento Profissional
O projeto NTE iniciou as ativida-
A proximidade com o Poder Execu- tivo, Legislativo e Judiciário nacional faz de Brasília a capital dos concursos públicos. Pressionados pela sociedade, pela promessa de estabilidade e por altos salários, universitários buscam a carreira pública como um caminho natural após a graduação. Entretanto, a concorrência elevada e projetos de incentivo ao empreendedorismo têm despertado em jovens brasilienses a vontade de abrir o próprio negócio. Apenas na Associação dos Jovens Empresários do DF (AJE-DF) são mais de 1.500 empreendedores associados. Há dois anos, a entidade representava quase a metade de empresários entre 18 e 40 anos.
Um levantamento realizado pelo Obcursos de Brasília apontou que a cidade conta com mais de 200 mil concurseiros, dos quais 10% estão matriculados em algum dos mais de
ve entre os jovens que sonhavam com o funcionalismo público. Em Brasília desde 1999, o piauiense morador de Valparaíso I estagiava como Menor Aprendiz na Caixa Econômica Federal. “Eu gostava do sistema financeiro e existia uma pressão para entrar por concurso. Tentei o da Caixa e do Banco do Brasil, mas não passei”, lembra.
O insucesso na seleção dos bancos não se confirmou no vestibular do Ins- tituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Estudante de escola pública, Xxxxxxx passou na seleção para o cur- so de Administração em Gestão de Ne- gócios. Conseguiu bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) do governo federal. A sucessão de vitórias se completou quando o Bradesco o se- lecionou para um cargo efetivo. “Era o candidato mais novo, mas consegui”, comemora.
Interessado em histórias de su-
des em março deste ano. Mais de 450 estudantes assistiram à palestra de abertura, 24 alunos participaram do Empretec, programa do Sebrae que aprimora e orienta o desenvolvimento de habilidades empreendedoras, e 16 estudantes finalizaram o plano de ne- gócios. “O resultado foi ótimo, porque conseguimos despertar nos alunos de diferentes cursos a cultura empreen- dedora. Eles alcançaram crescimento profissional, perspectivas de novos negócios e muitos colocarão os planos em prática”, destaca o coordenador do curso de Administração do IESB, Re- nato Amador.
Para despertar o empreendedoris- mo, o NTE atua em três vertentes: ins- piração, evolução e criação. As etapas abrangem palestras, desenvolvimento dos planos de negócios e prática em- presarial, quando os estudantes acom- panham o cotidiano de empresários.
Atitudes Empreendedoras
- Ter estratégia definida
- Planejar para transformar uma boa idéia em um bom negócio
- Ter informações sobre o negócio desejado
- Correr riscos
- Saber trabalhar em grupo
- Ser líder e persistente
- Investir em capacitação
- Ter autoconfiança
- Ter iniciativa e comprometimento
- Ser apaixonado pelo que faz
empreendedorismo
Empurrão Necessário
O crescente incentivo de entidades e universidades tem sido fundamental para des- pertar o empreendedorismo nos jovens do Distrito Federal. Na Universidade de Brasília, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico tem atualmente 22 empresas incubadas. Outras 37 empresas já passaram pela instituição, que promove o empreendedorismo ligado à tecnologia por meio da relação entre a UnB, o governo e a so- ciedade. No DF, a Associação dos Jovens Empresários e a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) promovem congressos e ações para orientar o investimento no próprio negócio, além de dar dicas sobre impostos e novidades nas áreas. O em- preendedorismo também é incentivado em crianças e adolescentes, por meio de pro- jeto da Junior Achievement. A organização busca despertar o espírito empreendedor ainda na escola. Oferece programas de educação econômica prá- tica e experiências no sistema de livre iniciativa. As ações são aplicadas em mais de 100 países.
“Em 2009 vamos ampliar o projeto para mais sete faculdades do DF”, ex- plica a gestora do projeto no Sebrae/ DF, Maria Auxiliadora Umbelino. En- tre os 16 planos selecionados este ano, há loja de confecção, curso de idioma, loja de artesanato e de skate.
Empreendedor desde os 25 anos, o vice-governador Xxxxx Xxxxxxx construiu uma sólida carreira de su- cesso como empresário. Aos 15 anos trabalhava como vendedor autônomo para não depender dos pais. Dez anos depois, abriu o então escritório de corretagem de imóveis, que em 1986, já como a maior construtora do DF, entregou 15 mil imóveis na região. “O empreendedor tem que estar sempre atento ao que acontece, às oportunida- des, às novas tendências da sociedade. É preciso ser paciente e perseverante”, ensina Xxxxx Xxxxxxx.
De acordo com o vice-governador, Brasília é vocacionada para a ativida- de pública. “Buscar a estabilidade não é ruim. Mas muitas vezes perdemos para o serviço público um empreen- dedor com potencial que poderia estar ajudando a impulsionar a economia e gerar empregos”, analisa.
O empresário Xxxxxx Xxxxxxxx Xxx- xxx, 33 anos, percorreu o caminho in- verso. Antes mesmo de se formar, Da- niel ingressou na carreira pública por meio de concurso para nível médio do Tribunal de Contas da União. Passou também no Superior Tribunal de Jus- tiça ainda aos 18 anos. Apesar de ter uma família composta de funcionários públicos, o analista de sistemas afirma que não houve pressão para disputar os concursos. “Alguns amigos iriam tentar, e eu resolvi me inscrever tam-
bém”, conta. Porém, como trabalhava somente um período, Xxxxxx resolveu abrir a Mirante Tecnologia para tocar projetos da iniciativa privada no outro turno do dia.
“Chegou um momento em que precisei decidir entre deixar a empresa em ‘banho-maria’ ou largar o funcio- nalismo público para tocar de verdade o negócio”, recorda Bordin. “Eu era muito novo e não gostava de me ima- ginar aos 65 anos no mesmo lugar. Se não desse certo, eu fecharia a empresa e estudaria de novo, mas queria arris- car”, acrescenta. A Mirante Tecnologia cresceu. Com 11 anos de funcionamen- to, a empresa tem mais de 40 funcioná- rios e um faturamento anual na ordem de R$ 4 milhões. “A experiência que se acumula é muito importante, mas o fundamental é perseverança”, declara. “Se tivesse recebido uma orientação no início, poderia ter evitado algumas falhas”, pondera o empreendedor.
Orientação não faltou para a enge- nheira eletrônica, Xxxxx Xxxxx, 49 anos. Assim que concluiu a graduação, ela trabalhou por cinco anos na iniciativa privada, mas, ao ficar sem emprego por seis meses, decidiu abrir a empresa Wise, para oferecer treinamento na área de Comunicação de Dados. Teve o Banco do Brasil como único cliente nos primeiros anos. “Fiz mestrado na UnB e não sabia da existência de incubadora. Descobri o projeto, ainda piloto, em um churrasco, o que faz parte do em- preendedorismo: estar sempre aberto às oportunidades”, brinca. A Wise foi uma das primeiras empresas a receber orientações e incentivo do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Uni- versidade de Brasília (CDT da UnB).
“Deixei o desenvolvimento de produtos na incubadora e apenas a parte de treinamento ficou fora da UnB. Foi ótimo porque precisávamos sobreviver enquanto desenvolvíamos projetos”, declara Suely. “A parceria com a universidade foi ótima e de- senvolvo produtos com eles até hoje. Na época, eu não sabia, por exemplo, como captar recursos do governo para dar fôlego à empresa”, exempli- fica. A Wise completou 20 anos com 60 funcionários e o know how da úni- ca fabricante de teste para a área de Comunicação de Dados da América Latina. O segredo, a empresária reve- la: “Nunca quis fazer concurso. Tenho um perfil desbravador.”
Senac-DF lança calendário de cursos para 2009
Acontecerão mudanças importantes na instituição a partir do próximo ano. Nova programação já está pronta e inclui 64 treinamentos profissionalizantes
capacitação
Fotos: Banco de imagens Senac DN
de programações de educação, presen- ciais e a distância, produtos editoriais e o melhor da tecnologia. São sete unidades, com toda a infra-estrutura necessária para oferecer ensino de boa qualidade aos alunos.
Onde fazer os cursos
• Senac Taguatinga – Setor QNG Área Especial nº 39, em Ta- guatinga Norte.
• Senac 903 Sul – SEUPS 703/903, lote A.
• Senac Gama – QD. 15 lote 3/4, no Setor Leste Comercial.
• Senac Xxxxx Xxxxxx – SCX Xx. 0 xxxxx X, Xx. Xxxxx Xxxxxx, 0x xxxxx.
• Senac Ceilândia – CNM 1 bloco A, 3º andar, Ed. Palácio do Comércio.
• Senac Sobradinho – Área Especial 5, QD. 4, conjunto E, Sobradinho I.
Para mais informações: Senac: (00) 0000-0000
O curso de Técnicas para Operar Caixa, com uma carga horária de 60 horas, terá também
aulas de conhecimentos básicos de informática
Por Xxxxxxx Xxxxxx
O Serviço Nacional de Aprendi- zagem Comercial (Senac-DF) dis- tribuirá sua primeira Programação Trimestral de Cursos de 2009. A instituição fez adaptações impor- tantes para cumprir a Portaria n.º 870/08, publicada no Diário Oficial, que aprova o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC/MEC).
O catálogo traz mudanças que exigem desde a separação dos cursos em seis eixos tecnológicos, e não mais em áreas e subáreas, até novas nomen- claturas, maiores cargas horárias, in- clusão de novos temas e adaptação da infra-estrutura de cada unidade.
Com o novo tema para o próximo ano: “Eu quero agora! – 64 cursos para você ficar independente, ainda em 2009”, a programação englobará os seguintes eixos: Ambiente, Saú- de e Segurança; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Lazer; Informação e
Comunicação; Infra-Estrutura e Pro- dução Cultural e Design. Cada curso foi colocado em seu eixo tecnológico adequado baseado nas características em comum, tais como cuidar, gerir, acolher, comunicar, manter e criar, respectivamente.
Vários cursos estarão na nova programação, entre eles, os de Cabelei- reiro, Camareira, Técnicas para Operar Caixa, Garçom Básico, Salgadeiro, Técnicas de Confeitagem, Auto CAD 2D e 3D, Oratória, Costureiro,
Web Design, etc.
Histórico
O Senac-DF surgiu em 30 de agosto de 1967 e oferece cur- sos nos níveis básico, técnico e tecnológico, ministrados na forma de rodízio, a cada trimes- tre. Com o objetivo de produzir conhecimento para o setor do Comércio de Bens, Serviços, Turismo e Saúde, a organização coloca à disposição da socieda-
O curso de Camareira promove simulações em um laboratório totalmente equipado e exclusivo
2008. MAIS UM ANO DE MUITO TRABALHO DO GDF PARA MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS.
VIADUTOS
• O GDF construiu o complexo de viadutos
Israel Pinheiro na EPTG. E vai construir mais quatro.
• Começou os viadutos da QNL, em Taguatinga, e do Balão do Periquito, no Gama.
OBRAS VIÁRIAS
• Mais de 1.250 obras.
• Benefícios para 1 milhão de pessoas.
• Entregou a 1ª etapa da nova EPIA.
• Começou a estrada que liga Ceilândia a Samambaia.
ESTRUTURAL
• A Vila Estrutural começou a virar uma verdadeira cidade.
• Obras de água, luz, asfalto, escolas, restaurante comunitário, posto de saúde e de segurança.
URBANIZAÇÃO
• 900 km de saneamento, asfalto e urbanização.
• Obras em lugares como Sol Nascente, Pôr-do-Sol, Vila São José, Paranoá, Samambaia, Vila Telebrasília e muitos outros.
“ EM 14 ANOS,
K
NUNCA VI TANTA OBRA NESTA CIDADE.
Xxxxxxxxx Xxxxxx
Morador da Estrutural
IF Estágio se consolida como integrador da empresa com a escola
Há cinco anos no mercado, o Agente de Integração do Sistema Fecomércio conquista credibilidade na seleção de estudantes, muitas vezes efetivados pelos empresários. O Instituto é responsável pelo cadastro de 31 mil estudantes no DF
Xxxxxxx Xxxxxx, da Opinião Consultoria, identificou o talento de Xxxxxxxx, estagiária selecionada
pelo IF Estágio: contratação após um ano
Por Xxxx Xxxxxxx Xxxxx oportunidade concedida pelo IF Está- gio, estou contratada”, comemora. “O
empresários e alunos. Há cinco anos em atividade, o Agente de Integração Empresa-Escola do Sistema Feco- mércio (IF Estágio) tem se destacado na seleção de estagiários e no conse- qüente aproveitamento de sua mão- de-obra. São 31 estudantes cadas- trados, entre interessados em vagas e estagiários egressos. A ex-superviso- ra e agora chefe de Xxxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxxx, comprova a eficiência. “Foi uma boa seleção. Eles encaminharam a estudante exatamente com o perfil solicitado”, ressalta. “Na Opinião, o aluno vem para aprender e não para ser mão-de-obra barata. Des- cobrimos o talento e a competência da Xxxxxxxx e decidimos efetivá-la”, conta Xxxxxxx.
Com 830 empresas parceiras, en- tre organizações públicas e privadas, e 1.500 estudantes em estágio, o IF Estágio também orienta escolas, em- presas e alunos sobre a Nova Lei de Estágio (Lei nº 11.788/08). O diretor do Instituto Fecomércio (IF), Xxxxx Xxxxxxx, considera gratificante acompanhar o desenvolvimento dos estudantes. “Nosso objetivo é capa- citar o aluno o melhor possível. O so- nho de todo agente de integração é ter um jovem bem selecionado, que seja efetivado, para que uma nova vaga de estágio se abra”, destaca. “Por isso, somos criteriosos na seleção do perfil procurado pelas empresas convenia-
A estudante de administração Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx, 26, esta- giou na empresa Opinião Consultoria por mais de um ano. A dedicação e o interesse de Xxxxxxxx resultaram na efetivação da universitária antes mes- mo da conclusão do curso. “O estágio é um excelente instrumento de apren- dizagem e uma forma de mostrarmos nosso trabalho ao mercado. Graças à
estágio é para o estudante aprender. Na Opinião, enquanto estudante, par- ticipei de reuniões, palestras e treina- mentos que foram ótimos para minha formação. Era tratada como uma pes- soa da casa, embora fosse estagiária”, acrescenta.
A inclusão de estudantes no mer- cado de trabalho é o principal obje- tivo das instituições que integram
das”, completa.
O agente de integração do Sis- tema Fecomércio também apóia os estudantes com palestras e cursos de aperfeiçoamento. Para o diretor do IF Estágio, a efetivação antecipada demonstra a qualidade do serviço e também é positiva para a economia local. “Isso é saudável em função do crescimento econômico.
Estudante do 3º semestre de Administratação,Xxxxxxxx participava de reuniões e treinamentos antes de ser efetivada
Dúvidas esclarecidas
A Nova Lei de Estágio trouxe muitas dúvidas. Para saná-las, o Instituto Fecomércio promoveu e participou de ativida- des ao longo do mês de novembro para prestar esclarecimentos sobre a norma e incluir mais jovens no programa de estágio da instituição.
P i o n e i r a m e n t e , o Instituto realizou w o r k s h o p p a r a debater, esclarecer e sugerir alterações na Lei de Estágio. Mais de 200 empresários e instituições de ensino participaram do evento e formularam cerca de cem perguntas. Entre os debatedores estavam a deputada federal Manoela D ’Á v il a (P C do B / RS), relatora da lei; o diretor de Recursos Humanos do Metrô,
aprendizado
Xxxxx Xxxx Xxxxxxxxx; o presidente da Associação Brasileira de Estagiários (Abres), Xxxx Xxxxx Xxxxxx; a diretora de Acompanhamento e Integração Acadêmica do Decanato de Graduação da Universidade de Brasília, professora Xxxx Xxxxx Xxxxxxxxxx; a procuradora- geral do Ministério do Trabalho, Xxxxxx Xxxxxx; e o presidente do Conselho de Educação, Xxxx Xxxxxx Xxxxx. “Foi bastante informativo. Restabeleceu a segurança dos empresários e instituições de ensino em relação à nova lei. As pessoas da mesa foram escolhidas ‘a dedo’, opina a diretora da empresa Preparando Profissionais, Xxxxxxxx Xxxxxxxx.
Outro exemplo do empenho do IF Es- tágio foi a participação no evento RH na Praça, promovido pela Associação Bra- sileira de Recursos Humanos no Distrito Federal (ABRH/DF). A ação aconteceu na Estação Central do Metrô, durante um dia inteiro de atividades. No local, o Ins- tituto cadastrou currículos para estágio e emprego. Ensinou o melhor meio de preparar um currículo e de se comportar em uma entrevista profissional. Mais de 15 mil pessoas participaram do RH, com dois mil atendimentos diretos.
empório ge ra l
Por Xxxxxxxxx Xxxxxxxx | xxxxxxxxxxxx@xxxxx.xxx
O sucesso do clã Ansiliero
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Um de meus orgulhos profissionais é ter acompanhado parte da carreira absolutamente vitoriosa de Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx à frente da rede de restau- rantes batizada hoje como ‘Xxx Xxxx- xxxxx’. Decano na cidade, respeitado nacionalmente e referência quando se fala no universo gastronômico da Re- gião Amazônica, Xxxxxxxxx vê seu clã Ansiliero dar provas de vigor à medida que o tempo avança.
Não foi à-toa que, na comemoração dos 20 anos de sua trajetória – marcada pela exposição retrospectiva instalada no ‘Dom Francisco’ da Asbac –, Xxxx- xxxxx e a esposa Xxxxxxxx dividiram as atenções com a filha (Xxxxxxxx) e o gen-
402 Sul), a dupla se destaca pela ou- sadia do projeto no ParkShopping e pelo acerto de endereço pioneiro
– seguramente um dos melhores res- taurantes de Bra- sília da atualidade. Não seria eu a destacar o talento de Xxxxxxxxx, mas não foi por acaso que nosso chef foi um dos escolhidos para ciceronear a
O casal Xxxxxxxxx e Xxxxxxxx, ao lado de Xxxxxxxx e Xxxxx
ro (Xxxxx Xxxxxxxxxx). Responsáveis pela nova casa do grupo – reinaugurada no ParkShopping – e pela reintegração e comando da matriz de toda a rede (na
maior grife mundial da gastronomia – Xxxxxx Xxxxx – em sua recente viagem ao Brasil. A rede ‘Dom Francisco’ pos- sui hoje cinco endereços: ParkShop-
ping, Pátio Brasil Shopping, 402 Sul, Academia de Tênis e Asbac. E em 2009 será inaugurada a filial do complexo ‘Life Resort n Service’, no Lago Norte.
RÓtulos de toda parte no SIA
Quem vence o preconceito ao saber que a loja está instalada no posto de gasolina próximo ao Ceasa (SIA) tem a chance de conhecer um dos mais completos endereços de vinhos da região. O ‘Emporio do Vinho’ tem no Carlão seu dono, incentivador e aten- dente de primeira, sempre disposto a bons negócios e com dicas de rótulos e novidades na ponta de língua. E neste mês de dezembro uma promoção tem atraído consumidores de toda a cidade.
Uma agenda poderosa...
Parece que a (lamenta- da) despedida de Xxxxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx do posto de embaixador de Portugal no Brasil fez surgir uma série de eventos em torno da cultura gastronômica em Brasília. Vejam só: No ‘Lake´s’ (402 Sul), a vinícola portugue- sa ‘Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo’ e o chef Xxxxxxx Xxxxx promoveram almoço harmonizado à base da culinária daquele país. Já
Divulgação
“Nas compras acima de R$ 100 cada um concorre a uma adega climatizada de 16 garrafas”, diz ele, lembrando que a ação se estende até 27 de dezembro, quando acontece o sorteio. Algumas sugestões, na casa dos R$ 50: El Hui- que Reserva (R$ 49,90), Foral de Évora (R$ 48,90) e Quinta do Seival (R$ 49).
o ‘Naoum Plaza’ apostou – e
acertou – na ‘Semana Gas- tronômica de Lisboa’. À mesa, tentações criadas pelo português Xxx Xxxxxxx, como mexilhões e sardinhas, polvos e lulas, mil-folhas de bacalhau e pato assado, sem falar no pudim de ovos e em pastéis de nata. Encerrando,
Xxxxxxxxx Xxxxxxxx (secretário de Cultura do DF) e Xxxxx Xxxxxx (diretora da Vinícola Quinta Nova)
a própria Embaixada de Portugal pro- moveu um jantar harmonizado com a presença do presidente da ViniPortu- gal, Xxxxx X’ Xxxxxxx. Foram bonitas as festas, pá...
Consumo etílico
A dica é de Xxxxxxx Xxxx, dono do ‘Babel’ (215 Sul) e um investigador dos melhores das boas coisas da vida na internet: um estudo recente da Univer- sidade de São Paulo (USP) teria con- cluído que cada brasileiro caminha em média 1.440 km por ano. Outra pesqui- sa, da Associação Médica Brasileira, mostrou que consumimos em média 86 litros de cerveja por ano. Conclusão? O brasileiro faz 16,7km por litro...
A força do sotaque francês
Xxxxxxx Xxxxx
convite de Xxxxxxxx Xxxx (‘Vin- xxxx Xxxxxx’), o chef francês (quase carioca) foi recebido pelo colega local Xxxxxxx Xxxxxxx e recheou as mesas do lugar com tartare de atum com caviar de tapioca (com Cuvée Caroline Château de Chantegrive 2003), palmito de pupunha e brandade de bacalhau (Ego Cazes Do- maine de Cazes 2005), cordeiro
Xxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxxxxx Xxxx, Xxxxx Xxxxx e Xxxxxx Xxxxxx
em crosta de shitake e azeite de trufas brancas (Corbières Xxxxx
Na internet, bem gelada
U m a b o a brincadeira para as ho- ras de fol-
ga é pas- sear pelo endereço h t t p : / / ww x.xx -
xxxxx.xxx. br. Na tela, uma visita virtual
– narrada, – por entre as instala- ções da fábrica de cerveja que dá nome ao site. Dicas de produção, dados informativos e imagens, tudo bem bacana. Um tanto len- to, mas bem bacana.
E ainda tem gente que duvida da posição de destaque de Brasília no que- sito ‘pólo gastronômico do Brasil’... A prova mais recente aconteceu este mês, quando o festejado, badalado e outros ‘ados’ Xxxxxx Xxxxxxxxx desembarcou por aqui e comandou uma noite no restaurante ‘Oscar’ (Brasília Palace). A
Limoui 2005) e suflê de crepe de mara- cujá (Muscat de Mireval 2006). Defen- sor das raízes e dos temperos nacionais, Troisgros não cansava de repetir: “O Brasil ainda vai pautar a gastronomia do mundo”. E com sotaque francês car- regado, insistia; “Isso aqui é uma marr- ravilha”. Quem discorda?
Cardápios com ar de nobreza
Xxxxxxxxx Xxxxxxxx
Um empresário inquieto
Xxxxxxx Xxxx anda cheio de gás. O empresário da gastronomia ampliou seus negócios com a chegada do ‘Bis- trot Gourmet’, inaugurado este mês na expansão do ParkShopping. Com car- dápio criado pela chef Juliana Cestari, a casa aposta num menu com toques franceses. A casa terá ainda um espa- ço dedicado aos doces, com delícias de Daniel Briand, Xxxxx Xxxxxxxxxx e Xxxxx Xxxx. Poli é proprietário dos res- taurantes ‘Laguna’, ‘Esquina da Vila’, ‘Gameleira’ e ‘Wrap Express’.
O projeto ‘Roteiro Gastronô- mico da Estrada Colonial’ começa a render frutos. Concebido para resgatar a história da mais extensa estrada oficial da história do Bra- sil – num trecho de 750km, entre a Cidade de Goiás (GO) e o Paxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx
Xxxxxx xx Xxxxx, o começo da trilha
(MG) –, o projeto prevê um exten- so e minucioso levantamento his- tórico, cultural e... gastronômico. Foram já identificados 60 sabo- rosos endereços encontrados na antiga rota, construída em 1730 para ligar a Cidade de Goiás (foto) a Salvador (BA).
Papelarias se preparam
para o melhor período do ano
Empresários do setor abastecem o estoque e esperam crescimento de 3% em relação às vendas do ano passado. Para evitar aumento nos preços, os pais devem procurar as livrarias e papelarias antes de janeiro
Por Xxxx Xxxxxxx Xxxxx
Considerado o melhor período de vendas, os meses de dezembro e janeiro aquecem o faturamento das livrarias e papelarias do Distrito Federal. Apesar da crise financeira, o novo ano letivo deve render ao setor um crescimento de 3% em relação ao ano passado. A volta às aulas ocorre em fevereiro, mas o segmento começa a se preparar desde setembro, na Feira Escola de São Paulo. Àquela época, a turbulência no mercado estrangeiro ainda não tinha se instalado e o reforço no estoque se refletiu no consumo. A Pesquisa Conjuntural do Instituto Fecomércio apontou cresci- mento de 5,8% no mês de setembro, em comparação com agosto.
O proprietário do Shopping Risk, Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx, começou a estocar em maio e junho, ainda com os preços antigos dos fornecedores. Ele espera um crescimento de vendas entre 3% e 4%. “O consumo baixou um pouco com a crise financeira. As pessoas ainda estão inseguras. Porém, estamos otimis- tas e esperamos um resultado melhor que o do ano passado. Temos sempre que trabalhar pensando em crises, porque elas aparecem vez por outra”,
Xxxxx Xxxxxx
Pais aproveitam promoções de papelarias para comprar material escolar de 2009
afirma. Para Gontijo, um dos fatores que devem ajudar as vendas é o preço dos produtos de papelaria. “O preço do livro aumentou 5%, mas os outros produtos permanecerão com preço do ano passa- do, como cadernos, tintas guache, lápis, tesouras e estojos. Outras mercadorias estarão até mais baratas. É o caso de di- cionários e mochilas”, avisa.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel), Xxxx Xxxxxxxxx da Costa Frei- re, os produtos que sofrerão aumento maior são os de informática, cujo valor
pode ficar até 15% mais caro. “Ainda não houve repasse para os consumido- res, porque os pedidos para estocagem foram feitos em setembro. Mas, a repo- sição dessas mercadorias deve encarecer os produtos”, explica Aparecido.
Freire sugere a antecipação das compras de material escolar. “Os pais devem fazer as compras escolares em dezembro. Aproveitem o 13º salário para isso. As papelarias já começaram a trabalhar em horários estendidos, das 8h às 20h, para não haver filas”, informa o presidente do Sindipel. “O melhor é comprar agora para não to-
mar um susto com o preço do próximo ano. Várias empresas da base do nosso sindicato já estão com promoções, com prazo maior para pagamento e descontos.”
Pagamento à Vista
Segundo o economista e professor da Universidade de Brasília Xxxxxxx Xxxxxxxxxx, o melhor é ir às compras com dinheiro em mãos. A estratégia pode facilitar a barganha por preços menores. “Se disserem que o preço parcelado é igual ao do à vista é porque os juros dos
material escolar
parcelamentos já estão embutidos nos preços de todos os produtos. Peçam des- conto quando forem pagar à vista, prin- cipalmente em dinheiro”, recomenda. Xxxxxxxxxx afirma ainda que, ao dividirem as compras, as pessoas devem optar pelo menor número possível de parcelas. “Vivemos em tempos de incerteza. Se os pais deixarem o orçamento doméstico apertado em longo prazo, isso pode ser ruim mais adiante. As atuais prestações até podem ser fixas, mas o preço de coi- sas do dia-a-dia, como alimentos, pode
subir e, assim, o orça- mento ficará compro- metido”, alerta.
A administradora Xxxxxxxxxx xx Xxxxx- da, 47 anos, é mãe de três filhos: uma jo- vem de 18 anos, um
Xxxxx Xxxxxx
Consumidora confere qualidade e preço de cadernos licenciados
Volta às aulas com economia
• Pesquisa: Veja se compensa comprar em outras Regiões Administrativas, mas fique atento para não anular a economia com gastos de transporte.
• Crianças: Não leve seu filho às compras. Crianças costumam escolher “produtos da moda”, que geralmente custam mais caro. Saiba dizer não aos filhos.
• À vista: Opte pela compra à vista para evitar dívidas futuras. Usar o 13º salário é uma boa dica.
• Cheque: Parcelamento com cheques pré-datados sem juros podem ser uma saída.
adolescente de 15, e uma menina de 8. Ge- ralmente prefere fa- zer as compras ainda em dezembro. No ano passado, ela gastou R$ 2 mil em livros, uniformes e material escolar dos dois filhos mais velhos. Este ano, a primogênita não precisará de material, pois já concluiu o En- sino Xxxxx. “Um es- tudante a menos será uma boa economia, já que os livros do ensino médio são muito caros e mudam todo ano, o que impede o aprovei- tamento do material de um irmão para o outro”, reclama.
Para economizar, Xxxxxxxxxx evita comprar o material que está na moda entre as crianças, como mochilas e cadernos licenciados de super-heróis ou desenhos animados. “Eles sempre vão às compras comigo para podermos comprar os uniformes. Acabam pedin- do uma coisa ou outra mas vejo o que
é acessível ao orçamento. Se não for possível, digo ‘não’. Eles entendem que há outras prioridades e acabam acei- tando”, relata. “Quero me programar financeiramente para fazer as compras neste mês de dezembro, enquanto os produtos ainda estão bem baratos”, pla- neja Xxxxxxxxxx.
Xxxx Xxxxxxxxx
O presidente do Conselho Regional do SESC/DF, senador Xxxxxxx Xxxxxxx, canta um animado “Parabéns” rodeado por crianças
Centro de Atividades SESC Ceilândia completa um ano
Senador Xxxxxxx Xxxxxxx esteve presente e comentou a interferência dos serviços oferecidos na vida da comunidade
Xxxxxx Xxxxxxx
Xxxx Xxxxxxxx Xxxxx xx Xxxxx, a dona Xxxxxxx, estava tão emocionada que não tinha palavras. Ela e mais algumas senhoras do grupo dos Mais Vividos, além de um enorme grupo de crianças, receberam atenção especial do presidente do Conselho Regional do SESC/DF, senador Xxxxxxx Xxxxxxx. O motivo da animação era a gratidão da comunidade pelo aniversário de um ano do Centro de Atividades SESC Ceilândia, oficialmente comemorado no dia 22 de novembro de 2008. Com lágrimas nos olhos, xxxx Xxxxxxx fez questão de convidar o presidente do
SESC/DF para participar do Baile dos Mais Vividos, que acontece às quartas- feiras, das 15 às 18 horas, e pronta- mente obteve resposta.
“Assim que puder, virei visitar vocês novamente. Mas faço questão de dizer: este SESC é de vocês, foi feito para os moradores desta cidade e fica- rá ainda mais bonito com as pessoas da Ceilândia o utilizando plenamente, ocupando as quadras, enchendo as piscinas, lotando o teatro”, disse o pre- sidente do Conselho Regional do SESC. Na ocasião, o senador Xxxxxxx
Xxxxxxx visitou a unidade e come- morou a data com freqüentadores e lideranças da cidade. Acompanharam
o senador o diretor regional Xxxx Xx- xxxxx Xxxxx Xxxxxx e o gerente da uni- dade, Xxxxx Xxx, além de assessores.
“É a unidade mais moderna da ins- tituição no Distrito Federal e oferece ações em todas as áreas em que o SESC atua: Educação, Lazer, Esporte, Cultu- ra, Saúde e Alimentação”, enumerou Santana. “O SESC Ceilândia aumentou muito a auto-estima do povo ceilan- dense. O Teatro Newton Rossi, por exemplo, único na cidade, tem capaci- dade para 450 pessoas e está equipado com o que há de mais moderno no País para receber espetáculos de qualidade inigualável” completou.
As comemorações estenderam-se
“É luxo sÓ”: assim o Correio Braziliense definiu o Teatro do SESC Ceilândia, em matéria de 30 de novembro de 2008
aniversário
Xxxxxxxx Xxxxxxx
de 17 a 23 de novembro, com ativida- des nas áreas de Saúde, Esporte e Lazer. “São dias para a família inteira aprovei- tar bastante. É o resultado de um proje- to maravilhoso aberto à comunidade”, ressalta o gerente do Centro de Ativida- des SESC Ceilândia, Xxxxx Xxx.
O presidente do Conselho Regional e sua comitiva estiveram em várias dependências da unidade. Na área coberta de lazer, o senador e os fre- qüentadores, crianças em sua maioria, cantaram um animado “Parabéns Pra Você” e cortaram o bolo de aniversá- rio, distribuído entre os presentes. Má- gicos, palhaços e músicos de Ceilândia participaram da celebração.
Ceilândia e o SESC
É visível a transformação de Cei- lândia após o primeiro ano do Centro de Atividades SESC na cidade, prin- cipalmente no aspecto cultural. A exposição “200 anos da chegada da Família Real”, por exemplo, levou 15 mil visitantes à unidade. Xxxx Xxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxxx, morador da QNN 25, cita um bom exemplo disso. “Hoje meu filho tem uma boa escola, o Edu- SESC, a poucos metros de casa. Além disso, com o SESC, ganhamos um bom restaurante e um teatro de ponta”, diz o bombeiro militar de 29 anos.
Em matéria do jornal Correio Bra-
Xxxxxx Xxxxxxx e Dom Erven Krautler falam sobre o livro lançado no Centro de Atividades SESC Ceilândia |
Lição de Cidadania |
Além de promover a cultura, o SESC/DF preocupa-se também com a cida- dania. Prova disso é a exposição “20 anos da Constituição Cidadã”, que che- gou ao SESC Ceilândia no dia 27/11. O presidente do Conselho Regional do SESC/DF, senador Xxxxxxx Xxxxxxx, recebeu no salão de exposições da unida- de lideranças populares que participaram ativamente da Assembléia Nacional Constituinte. “O SESC está trazendo para Ceilândia um novo tipo de cultura, cuja base é o desenvolvimento da plena cidadania. Estamos aqui há um ano, mas a população da maior cidade do DF já sabe identificar as mudanças que trouxemos”, disse o senador. Na abertura da exposição, a professora e advogada Xxxxxx Xxxxxxx lançou o livro Os Povos Indígenas e a Constituinte. A publicação trata da memória da participação dos índios na Assembléia Nacional Constituinte e possui um rico material iconográfico. O bispo do Xingu, Xxx Xxxxx Xxxxxxxx, autor do prefá- cio, esteve presente na cerimônia e autografou um livro para o presidente do Conselho Regional. |
ziliense publicada em 30 de novembro, a estrutura do Teatro Newton Rossi, no Centro de Atividades SESC Ceilândia, é mostrada em detalhes. Foyer, sala de
vídeo, sala principal, coxia, camarins e cabine de luz e som são descritos com perfeição, mostrando que a cidade agora tem um palco profissional.
Comércio encara
Apesar da crise financeira, empresários do Distrito Federal têm perspectivas positivas para o próximo ano. Planejamento, capacitação e cautela podem garantir bom desempenho em todos os setores
Mais de 66% dos empresários aguardam desempenho positivo da economia nacional. Outros 53,3% esperam crescimento no setor
Por Xxxxxxx Xxxxx e equipe
O brasileiro possui um estereótipo bem conhecido internacionalmente. A nação do futebol e do carnaval também ganha o imaginário estrangeiro pela fama de ser um povo otimista, criativo e batalhador. Não por acaso o povo que atravessou o Plano Collor, em 1990, e a maior recessão mundial, em 1929, encara o próximo ano de cabeça erguida. Apesar da crise financei-
ra internacional, os empresários do Distrito Federal têm boas pers- pectivas para 2009.
Levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio no início de dezembro apontou que 66,2% dos empresários estão otimistas em relação ao desempenho da eco- nomia brasileira. Apenas 38,8% têm expectativas negativas para o crescimento econômico. Entre os animados, 28,2% são do segmento de Vestuário e 73,3% são lojistas de centros de compras.
Em relação ao faturamento em 2009 de cada setor, 53,3% acreditam em aumento de vendas, 44,9% esperam desempenho estável, se comparado a 2008. Apenas 1,8% aguarda uma pe- quena recessão. A pesquisa ouviu 118 empresários de sete segmentos. Os pro- prietários de lojas de roupa são os mais otimistas em relação ao crescimento, 28,5%.
“O Comércio é o último ramo de atividade que mostra fraqueza”, decre- ta o chefe do departamento econômico da Confederação Nacional do Comér- cio (CNC), Xxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxxx. “O setor tem a vantagem de depender do crédito e da massa real de salários e ainda se beneficia desse crescimento de salários. No DF o funcionalismo público tem um peso razoável nesse aumento, o que facilita a permanência
positiva do fluxo de atividade.”
Para o economista da CNC, o comér- cio deve sofrer certa desaceleração nas vendas no próximo ano. Entretanto, o setor ainda deve apresentar crescimen- to em relação a 2008. “Tudo dependerá da intensidade da recessão nos Estados Unidos, em países da Europa e Ásia. Se não for muito profunda, o Brasil poderá crescer ainda na faixa de 2% a 3%. Ha- verá uma diminuição das atividades, pelo fato de que o resto do mundo vai reduzir. Mas no Brasil, isso deve apenas desacelerar o crescimento”, analisa.
Xxxxxx Xxxxxx orienta os empresá- rios a evitar a dependência do crédito. “O melhor é não se endividar nem gerar estoques que causem endividamento. As taxas de juros estão mais altas e o crédito, mais escasso. Logo, é recomen- dável não reter muito estoque ao longo do ano, pois a demanda deve permane- cer estável”, afirma.
A Revista Fecomércio conversou com alguns empresários bem-sucedidos
Xxxxxxx Xxxxxx: Preocupação com o social e o treinamento de funcionários da Gasol
28 // Revista Fecomércio
ano novo
2009 com otimismo
nas áreas carentes do DF. “Todo mundo tem que ajudar, principalmente em Bra- sília. Ninguém aqui teria nada, se não tivesse vindo para o DF e acreditado no sonho de Xxxxxxxxx. Sinto-me muito orgulhoso em poder fazer esse trabalho, também pela conscientização de que os projetos promovem. Até os frentistas se envolvem nas ações”, destaca.
Versatilidade de marcas e produtos
Proprietária da Magrela, Xxxxxx Xxxxxxxx, vai ampliar as marcas e serviços oferecidos na loja. A idéia é facilitar a vida dos clientes
Empresária de moda e alta-costura, Xxxxxx Xxxxxxxx analisa a crise financeira internacional com a sabedoria de quem está no mercado há 38 anos. À frente da Xxxxxxx, ela ainda não sente no fatu- ramento da loja os efeitos da recessão mundial. “A gente vive um momento psicológico de crise, isso porque os
de diferentes segmentos do comércio do
Distrito Federal. Conheça as estratégias priorizadas por eles para enfrentar com otimismo o ano de 2009.
Treinamento e Responsabilidade Social
No comando de 92 postos de com- bustíveis, dos quais dois são de gás veicular, o dono da Gasol não conviveu com crise em 2008.
A cidade que alcançou a frota de 1 milhão de carros rende ao setor um bom faturamento. Xxxxxxx Xxxxxx xxxxxx o cres- cimento de 5% dos negócios em 2009. Também está previs- ta a construção de cinco pos- tos, três de gás veicular. Este ano, a Gasol contratou 200 funcionários e planeja sele- cionar mais 300 trabalhadores em 2009. “Vamos inaugurar diversas lojas de conveniência e cada uma delas precisa de cinco funcionários em média”, esclarece.
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 29
Preocupado com o atendi- mento ao cliente, o empresário promove um intenso treina- mento dos novos profissionais.
Antes de iniciar o trabalho nos postos,
todos passam por 15 dias de capacitação com especialistas e psicólogos. Funcio- nários antigos também fazem cursos de reciclagem a cada quatro meses. “É importante a atualização do funcioná- rio, pois o mercado muda pouco, mas o consumidor se torna cada dia mais exi- gente”, declara o dono da Gasol.
Há 50 anos no Distrito Federal, a Gasol teve participação fundamental na construção de Brasília. Nos últimos 20 anos, a rede de combustível também vem desempenhando outro importante papel: o social. A preocupação em con- tribuir com comunidades carentes co- meçou com o patrocínio de corridas de automóvel. Depois, as ações ganharam força na arrecadação de brinquedos, cobertores, agasalhos, alimentos e doa- ção de sangue. “Temos 460 doadores cadastrados pela empresa. O Hemocen- tro manda a equipe e faz a coleta men- salmente”, conta Xxxxxx.
As últimas campanhas promovidas pela Gasol arrecadaram 200 mil uni- dades de agasalhos, 300 toneladas de alimentos e 160 mil brinquedos. A rede também trabalha na composição de bibliotecas públicas, por meio de arre- cadação de livros da comunidade. Atu- almente, são 33 bibliotecas espalhadas
De olho na construção do Setor Noroeste e em grandes obras públicas, Xxxxxxxx Xxxxxxx
aposta no crescimento da Via Engenharia
a entrega dos três primeiros prédios de um projeto ‘clube residência’ em Águas Claras”, definiu Queiroz. “Temos planos semelhantes para Brasília, mas não no Noroeste, que terá projeções definidas”, antecipa.
O empresário avalia o desempenho de seu segmento como satisfatório em 2008. “Esperamos uma compensação para 2009. Apesar da crise, estamos muito otimistas”, ressalta. Para Quei- roz, a carência por imóveis no DF e a predominância da mão-de-obra no funcionalismo público garantem a expansão do segmento. “Por causa do serviço público, tendemos a sentir me- nos insegurança que São Paulo e Rio de Janeiro”, espera o presidente da Via.
De olho nos editais para o Setor Noroeste, Xxxxxxxx Xxxxxxx faz planos
jornais só falam nisso, mas a Magrela tem
reagido muito bem. Tivemos boas vendas em outubro e novembro”, comemora.
De acordo com Xxxxxx, tradicional- mente o segmento inicia o ano com leve desaceleração, em virtude das férias e do conseqüente esvaziamento da cida- de. “Há um número muito grande de funcionários públicos com aumento. Certamente o movimento será recom- pensado em março”, prevê. “Sou uma empresária do comércio há muitos anos. Já passei por todas as crises. Estou realista e atenta, mas não paro de fazer projetos para ampliar a Magrela.”
Corra das Dívidas
Para o consultor de varejo, Xxxxxxxxx Xxxxx, o ambiente de negócios atual está diferente de quatro meses atrás. “Antes era possível fazer um endivida- mento por meio de empréstimos, ao passo que hoje é praticamente impossível e o empresário que o fez está com mais dificuldades”, explica. Segundo Xxxxx, é recomendável evitar os endividamentos e aproveitar uma tendência na queda dos aluguéis, além de tentar negociar com os fornecedores a redução no valor das mercadorias. “Com a crise financeira mundial e seus impactos, está certo que vamos crescer menos em 2009, mas o empresário precisa se planejar como faz normalmente todos os anos”, acrescenta. Entre as dicas do consultor, está o planejamento dos negócios com metas para promover o diferencial da empresa. Além disso, é preciso dispor de uma equipe treinada, motivada e que saiba ven- der; cuidar bem da loja e da apresentação dos produtos e, acima de tudo, não se endividar.
A empresária tem mesmo motivos para encarar a recessão internacional com calma. Referência no consumo de moda em Brasília, a loja no Lago Sul apresentou crescimento relevante em relação a 2007. No ano passado, a Ma- grela mudou de endereço. O novo espa- ço, na QI 3, além de ser um convite aos sentidos das clientes, inclui uma forte tendência de mercado: a loja dentro da loja. A área de 1.500 metros abriga espaços reservados para as joalherias Xxxx Xxxxxxxxx, Gioielli Pantalena e H. Xxxxx; a Tecnótica e a Claro, além de um bistrô e champanheria.
“Vamos ampliar ainda mais esse conceito com outras novidades. É uma estratégia que agrega valor e proporciona praticidade aos clientes”, antecipa Cleusa. Ainda no primeiro se- mestre de 2009, a Magrela vai desafiar a turbulência no mercado estrangeiro e inaugurar outras três lojas dentro do espaço de moda. “Quero que o cliente se sinta feliz ao encontrar o que procurava
em nossa loja. Que a Magrella o inspire
e lhe dê idéias”, conclui.
Construção planejada
Apesar da crise financeira, não foi a recessão internacional que provocou a estabilidade na construção civil do Distrito Federal. De acordo com o pre- sidente da Via Engenharia, Xxxxxxxx Xxxxxxx, o atraso na liberação do No- roeste estagnou o crescimento do setor em 2008. A empresa não trabalhou na nova área residencial, mas fechou o ano com desempenho positivo graças a importantes obras públicas e à entrega de oito empreendimentos comerciais e residenciais em todo o DF.
“Além da obra da Câmara Legisla- tiva em curso, concluímos o Shopping Popular. Mas um ponto de destaque foi
ousados para 2009. “Não sei quantos terrenos compraremos. Vamos lançar projeções em Águas Claras, Samambaia e Brasília. Fazemos um planejamento para três anos e o corrigimos a cada ano”, explica. “Esse processo de plane- jamento e avaliação é uma das razões do sucesso da empresa. É preciso um crescimento programado e estruturado, tanto no aspecto financeiro quanto no de recursos humanos”, ensina.
Em 2010, a Via Engenharia comple- tará 30 anos, com 3,5 mil funcionários e filiais em oito estados brasileiros. A construtora é responsável por obras na Esplanada dos Ministérios e por um dos mais belos cartões-postais da ca- pital: a Ponte JK. Em 2009, a empresa começará a construir a sede definitiva do Centro Administrativo do GDF, entre Taguatinga e Ceilândia.
varejo
Otimismo para o Ano Novo
CECIN SARKIS, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindimac/DF)
A expectativa é de apreensão com a mudança de compor- tamento do mercado. A crise não se mostrou tão acentuada para o segmento de Materiais de Construção. Em relação ao material básico, houve um decréscimo a mais que nas vendas de
material de acabamento. Mas quem se encontra em final de obra já não está, por- tanto, comprando e, aliado a isso, não estão acontecendo novas obras. Há receio de um decréscimo pequeno, porém trabalhamos pela melhoria do comércio, com cursos profissionalizantes.
Para Xxxx Xxxxxx, da Xxxxxxxx, o setor de TI deve adotar criatividade e cautela para
manter faturamento
Cautela para se adaptar
Com especificações distintas, o se- tor de Tecnologia da Informação passou por mudanças em 2008. O crescimento do número de empresas no Distrito Federal atraiu investimentos, mas também gerou a necessidade de regula- mentar o relacionamento com clientes e com o mercado. “Houve uma mudança no mecanismo de compras, principal- mente as governamentais, as quais respondem por 75% do faturamento no setor”, explicou o diretor-geral da Poliedro, Xxxx Xxxxxx Xxxxxx.
O empresário da área de TI desde 1990 avalia que a adoção de critérios rigorosos para as compras públicas de serviços e soluções em TI reflete a preocupação do governo em tornar os gastos eficientes e transparentes. “Porém, precisamos nos adaptar às necessidades de certificações de qualidade dos produtos. Isso gerou muito investimento, o que acabou dei- xando o crescimento ‘vegetativo’ em 2008”, explica o diretor da Xxxxxxxx.
De acordo com Xxxx Xxxxxx, a empresa utilizou o ano de 2008 para se adaptar às mudanças no segmento de TI. Preparada para o mercado, a Poliedro deve oferecer soluções inéditas e patenteadas em 2009. “Acredito que todos os setores da econo- mia devem sentir de alguma forma. E to- das as áreas do setor produtivo dependem de tecnologia da informação. Portanto, estamos atentos à crise e cautelosos para evitar custos desnecessários”, analisa. “Será preciso criatividade para encontrar nichos de mercado e desenvolver solu- ções de menor custo”, conclui.
XXXXXX XXXXXXXXXX, presidente do Sindicato das Empre- sas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi/DF)
O nosso setor não sofreu com a crise econômica. Houve uma pequena retração porque as pessoas ficaram mais cautelosas, como é recomendado, mas existe uma mobilização do mercado
por pessoas que ganham bem. O setor está indo muito bem, apesar da crise. O que acontece é que a demanda está maior e não há como atender a todos. As expecta- tivas para 2009 são as melhores possíveis. A crise não chegou nem vai chegar.
XXX XXXXXX, presidente do Sindicato dos Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas (Sindilab)
Esperamos uma pequena melhora em virtude da mudança da Lei do Imposto de Renda para laboratórios e clínicas. Isso permitirá que o empresário faça investimentos. O ano de 2008 não foi muito bom. Alguns laboratórios até fecharam as portas.
Mas a lei vai reduzir a incidência do imposto e sobrará mais verba para investir em treinamento e aquisição de equipamentos e materiais. Apostamos em um crescimento de 10%.
XXXXX XXXXXXX, presidente do Sindicato das Empresas Videolocadoras do Distrito Federal (Sindevídeo)
O afastamento do cliente da loja, provocado pelo avanço de tecnologias e crescimento da pirataria, tornou-se uma situação ainda mais complexa em 2008. O encolhimento já acontece desde 2005, mas a situação se agravou com a crise e
a cotação do dólar para compra de novos filmes. Apostamos, porém, na cria- tividade dos empresários em agregar outras fontes de receita, para recuperar o crescimento em 2009.
XXXXX XXXXX, presidente do Sindicato do Comércio Varejis- ta de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto)
Este ano, apesar das quedas provocadas pela crise financei- ra, o setor fechará com um desempenho expressivo, o me- lhor em muitos anos. Mas, em 2009, as vendas devem reduzir substancialmente, não por causa dos preços, mas pela escassez
de crédito para financiamentos. Pode ser que o segmento de Autopeças tenha um bom desempenho, já que as pessoas reduziram a compra de carros novos.
recolhimento
Contribuição Sindical vence no dia 31 de janeiro
Empresas devem realizar, até o vencimento, o pagamento da contribuição em favor do sindicato que as representa. A Guia de Recolhimento está acessível pelo site da Fecomércio/DF
Por Xxx Xxxxx Xxxxxxx exercício para emitir a guia, imprimi-la e efetuar o pagamento em agências ban-
ção Sindical refere-se ao antigo “impos- to sindical”. De natureza compulsória e
Pagamento Indispensável
A quitação da Contribuição Sindical é um documento indis- pensável e essencial para partici- pação das empresas em concor- rências públicas ou administrati- vas, fornecimento para repartições estatais ou autarquias, obtenção de registro ou licenças para fun- cionamento e alvarás de licença ou localização concedidos pelas repartições federais, estatais e mu- nicipais. Além disso, é necessário guardar a prova do recolhimento dos últimos cinco anos.
Quando efetuado fora do pra- zo, o recolhimento da contribuição será acrescido de multa de 10%, nos primeiros 30 dias, adicionado de 2% por mês subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% ao mês, conforme estabelecido no artigo 600 da CLT.
Empresas e profissionais autônomos têm até o dia 31 de janeiro para realizar o pagamento da Contribuição Sindical. Todos os que participam de uma catego- ria econômica ou profissional deverão recolher determinado valor (ver tabela de cálculo) em favor do sindicato patro- nal que representa o seu segmento. Para os autônomos, o recolhimento anual deve ser efetuado no dia 29 de fevereiro. O pagamento da contribuição é uma obrigação prevista nos artigos 578 a 610, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O capítulo III da CLT estabelece que os beneficiários são os sindicatos patronais ou profissionais, as federações e as confederações.
Pelo portal da Federação do Co- mércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio/DF) (xxx.xxxxxxxxxxxx.xxx.xx), o usuário poderá emitir a Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical, com o código de barras que permitirá a identificação do contribuinte via automação. “Basta que a empresa ou o contabilista informe o CNPJ da empresa, o capital social e o
cárias ou nas casas lotéricas”, explica o diretor-financeiro Xxxxxxxx xx Xxxxxxxx, responsável pelo Departamento de Arre- cadação e Cadastro da entidade.
Segundo o presidente da Fecomér- cio/DF, senador Xxxxxxx Xxxxxxx, o re- colhimento da contribuição é importan- te para garantir o bom desempenho e a melhoria na qualidade dos serviços pres- tados pelas entidades representativas. “O pagamento da contribuição beneficia os próprios interesses da empresa, uma vez que garante o desenvolvimento da entidade de classe e sua atuação na de- fesa dos anseios das empresas do setor de Comércio e Serviços”, ressalta.
Empresas do Simples
As empresas optantes do Simples Nacional também têm a obrigatoriedade de pagamento da Contribuição Sindical em favor da entidade patronal que repre- senta o seu segmento. A Lei Complemen- tar nº 123/2006, que instituiu o Simples Nacional, não revogou a obrigatorieda- de do recolhimento, previsto nos artigos
578 a 610 da CLT. O
não-pagamento da contribuição incor- re em infração à le- gislação trabalhista. Portanto, o infrator fica sujeito às pe- nalidades previs- tas pelo Ministério do Trabalho, além da cobrança pelas vias cabíveis por parte das entidades sindicais.
Vinculada à própria origem do
com característica de “tributo” e não de “contribuição”, no período anterior à Constituição de 1988, é hoje uma con- tribuição especial, autorizada na Carta Magna. Os recursos arrecadados com a contribuição retornam em benefícios para as empresas, pois fortalecem as en- tidades representativas. O recolhimento é dividido da seguinte forma: 5% desti- nados à Confederação, 15% à Federação, 60% ao Sindicato e 20% creditados na conta de Emprego e Salário do Ministé- rio do Trabalho e Emprego.
No portal da Fecomércio pode ser emitida a Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical
sindicalismo brasi- leiro, a Contribui-
caso de sucesso
Aluno Fac Senac conquista espaço no mercado
Xxxxxxxx apresentou currículo em quatro empresas diferentes. Durante as entrevistas se sentiu capaz de satisfazer as exigências atuais do meio profissional
Por Xxxxxxx Xxxxxx trabalho exige muito do profissio- nal. Ele precisa ser multifuncional,
de Recursos Humanos. Com mais esse item em seu currículo ele conquistou
Xxxxxxxx Xxx Xxxxxxxxx xx Xx, 39 anos, começou a trabalhar desde cedo, passou por diferentes cargos, entre assistente-administrativo, estagiário, gerente-comercial, assessor de plane- jamento, analista de sistemas e consul- tor independente. Mas percebeu que não estava satisfeito. Traçou, então, um futuro profissional dentro do ramo da Tecnologia da Informação.
Em 2007, mesmo sem emprego, fez uma escolha importante para sua carreira: voltou a estudar. Procurou o campus 903 Sul, da Faculdade de Tecnologia Senac-DF, e percebeu que era a oportunidade de reciclar e aprofundar seus conhecimentos na área escolhida. “Hoje o mercado de
saber de vários campos diferentes”, explica.
Fez o curso de graduação em Ges- tão da Tecnologia da Informação, com duração de dois anos e meio. Dentro da Fac Senac-DF descobriu oportuni- dades de acrescentar outros conheci- mentos a seu currículo. Fez os cursos básicos de Lógica de Programação com Orientação ao Objeto e Administração de Banco de Dados, em paralelo com a graduação.
Para motivar os alunos, a Fac Senac ofereceu o curso de extensão universitária em Técnicas de Nego- ciação. Xxxxxxxx entrou na turma e, ao terminar o curso, resolveu engrenar a pós-graduação em Gestão Estratégica
Xxxxxxx Xxxxxx
o cargo de gerente de Projeto, na área de Tecnologia da Informação, como terceirizado em uma grande empresa de telecomunicações. “A Fac Senac- DF prepara o aluno para o mercado e proporciona a oportunidade de fazer os dois cursos paralelamente. Isso foi fundamental para o meu crescimento profissional”, agradece.
Pós-graduação
A Faculdade de Tecnologia Senac- DF oferece o curso de pós-graduação Lato Sensu em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, no campus 903 Sul. O curso tem carga horária míni- ma de 360 horas, mais a carga especí- fica para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
As matrículas para a turma de 2009 estão abertas e podem ser feitas no campus. Para ingressar, é preciso passar apenas por uma entrevista. As aulas são aos sábados, das 8h às 18h. O curso é coordenado pelo professor Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx, doutor em ad- ministração pela Universidade de Iowa (EUA) e ministrado, também, pelo pós- doutorado, Xxxx Xxxxx X. xx Xxxxxx.
Graduação
A Fac Senac-DF dispõe de gra- duação em Gestão da Tecnologia da Informação, com duração de dois anos e meio, e Tecnologia em Gestão Comercial, com dois anos. É necessário vestibular.
Mais informações: (00) 0000-0000 ou acesse xxx.xxxxxxxx.xxx.xx
Para Benedito, o sucesso deve-se ao fato de ter encontrado na Fac Senac-DF a oportunidade de aprofundar conhecimentos na área de tecnologia da informação
Programação variada
para turistas e brasilienses
Nos meses de férias, o Distrito Federal reserva diversas opções para quem fica na cidade. Governo investe R$ 7,5 milhões nas festividades de fim de ano e a BrasiliaTur, em parceria com o Sebrae, divulga cinco roteiros turísticos
Por Xxx Xxxxx Dourado celência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB), 82% dos turistas que
da virada. A comemoração do Natal ganhou corpo na Esplanada dos Minis-
Há cinco anos, desde que se mudou para Xxxx Xxxxx (XX), Xxxxxxx Xxxxx Xxxxx, 00 anos, passa as férias de fim de ano em Brasília. Da segunda quinzena de dezembro até o final de janeiro, sua agitada programação inclui passeios em centros de compra, clubes e pontos turísticos. “Minha família mora toda aí. Aproveito as férias para vê-los e me divertir, é claro”, conta, enquanto arruma as malas rumo à capital federal. Para alegria de Cinthya, a cidade que hospeda os três poderes da República não morre quando o Congresso Nacio- nal fecha as portas. Brasília oferece di- versas opções de entretenimento, com atividades lúdicas, esportivas e cultu- rais. São atrações diurnas e noturnas para adultos e crianças, que encontram diversão em centros de compra e pontos turísticos da cidade.
Segundo pesquisa do Centro de Ex-
entram no Distrito Federal por meio de transporte coletivo aéreo e rodoviário retornam ao DF ao longo do tempo. Já em relação aos locais de origem dos hóspedes que visitam a capital, a pes- quisa mostra que a maioria vem de São Paulo (20,52%), depois do Rio de Janeiro (12,74%), Minas Gerais (10,24%) e Goiás (8,86%). A maioria dos turistas vem à ci- dade a negócios (48,26%), mas há turis- tas que procuram a capital federal para descanso e diversão. De acordo com o levantamento do CET da UnB, 4,89% dos entrevistados têm o lazer como motivo da viagem ao Planalto Central.
Nesta época, as festividades de fim de ano são um atrativo para esse tipo de turismo. Pelo segundo ano consecutivo, o Governo do Distrito Federal (GDF) pro- mete uma festa especial para o Revéillon. Com investimento de R$ 7,5 milhões, as programações serão intensas até o dia
Leonardo Saraiva
térios, que recebeu no gramado central uma árvore de 61 metros de altura, além da tradicional iluminação nos ministé- rios e na Torre de TV. Para as crianças, os personagens natalinos estarão na Xxxx xx Xxxxx Xxxx x xx Xxxx xx Xxxxxx, com um presépio gigante. Na noite de Natal, após a Missa do Galo, também haverá progra- mação especial na Esplanada. A expec- tativa é de que mais de 130 mil pessoas visitem o local até 6 de janeiro, quando as estruturas serão desmontadas.
De acordo com o diretor da Empresa Brasiliense de Turismo (BrasiliaTur), Rô- ney Nemer, o objetivo do grande inves- timento nas festas de Natal e Revéillon é incentivar o brasiliense a passar a virada em Brasília e, conseqüentemente, trazer a família para as comemorações. “Melhoramos muitos nossos atrativos para que Brasília se torne um destino no Natal e Ano Novo. Queremos que as pes- soas tragam seus parentes de fora para cá”, avisa. A programação da festa de Revéillon contará com shows de Chitão- zinho e Xororó, Exaltasamba e NX Zero, além de bandas locais e de apresentação das Escolas de Samba do DF e da tradi- cional queima de fogos.
Colônia de Férias
Em janeiro, o SESC/DF realiza colônia de férias para crianças. Entre as atividades, estão passeios externos, gincanas, oficinas e apresentações
Longe das salas de aula, as crianças têm espaço garantido no período de férias. E não precisam sair do Distrito Fe- deral para ter acesso à diversão. O SESC/ DF preparou uma intensa programação de lazer nas unidades de Ceilândia e de Taguatinga Sul. De 12 a 24 de janeiro de 2009, acontece a colônia Um Gosto de Férias, do SESC Taguatinga Sul, com ati- vidades recreativas, passeios externos, gincanas, oficinas e apresentações.
Já no SESC Ceilândia, a colônia Um
férias
Xxxxxxx Xxxxxxxx
Um dos principais cartões-postais da capital tombada, a ponte JK faz parte do roteiro turístico que apresenta a arquitetura de Brasília
cas da cidade. É o que promete o roteiro Brasília em Athos, com visitas ao Teatro Nacional, à Igrejinha de Fátima e às escolas e Superquadras. Visitar Brasília pelas obras de Xxxxx Xxxxxx permite entender por que a cidade foi consagra- da com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.
Centros de Compra
De 10 a 31 de janeiro, o Taguatinga Shopping terá uma programação espe- cial para as crianças. As atividades são nos fins de semana, das 14h às 20h. O Espaço Cultural Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx, xx xxxx 0, vai receber uma turnê do Backyardigans Cover. Nesses dias, os personagens farão duas apresentações diárias: às 15h e às 18h. Eles vão inter-
Gosto de Férias acontece entre os dias 12 e 16 de janeiro. Serão dois passeios, atividades recreativas, esportivas e culturais, como oficinas nutricionais, apresentação de palhaços, contadores de história, palestras educativas, festival de sorvete, brincadeiras diversas e festa de encerramento.
Rotas do Turismo
Quem deseja aproveitar as férias para conhecer melhor a capital não pode perder a oportunidade. O Sebrae no DF e a BrasiliaTur acabam de lançar o projeto Brasília de Braços Abertos, com cinco roteiros turísticos: arquite- tônico, cívico, jurídico, rural e Brasília em Athos. O objetivo é gerar novas demandas turísticas, contribuir para a capacitação técnica e profissionaliza- ção do setor, mensurar e acompanhar a qualidade dos serviços e, ainda, aumen- tar as informações disponíveis sobre o turismo do Distrito Federal.
Segundo a diretora do Sebrae no DF, Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, Brasília tem uma demanda de estudantes universitários que vêm de todas as partes do Brasil conhecer a arquitetura e acompanhar audiências nos tribunais. “Mas a vi- sitação estava se realizando de forma desordenada”, alerta. O Sebrae no DF e a BrasiliaTur promoveram a capaci- tação de guias turísticos para cada um dos roteiros e entregarão às agências de viagem, especializadas no receptivo, kits completos sobre os roteiros, com banco de dados, rotas e atividades. “Queremos contribuir para o desenvolvimento tu-
rístico local, em busca de excelência dos produtos e serviços, aumento da taxa de ocupação hoteleira, permanência média do turista na cidade e, ainda, melhoria da imagem da cidade”, completa Eulália.
Com seis rotas temáticas, o roteiro arquitetônico atenderá ao turista in- teressado em conhecer as modernas técnicas dos projetos urbanístico, ar- quitetônico e paisagístico de Brasília. A idéia é ressaltar as obras de arte que emolduram prédios e monumentos da cidade. O roteiro cívico vai proporcionar aos turistas o resgate de valores patrióti- cos, por meio da oferta de oportunidade para uma experiência significativa no cenário onde acontecem as grandes de- cisões e os episódios da história em curso no País. Inclui, além dos órgãos dos três poderes, alguns dos mais importantes monumentos que contam a história da capital, como a Ermida Dom Bosco, o Catetinho e a Vila Planalto.
Para os que querem conferir de perto origem, missão, composição, funciona- mento e competência de cada tribunal sediado na capital, o roteiro jurídico é a melhor opção. As visitas têm finalidade didática e incluem os três poderes cons- tituídos (Executivo, Legislativo e Judi- ciário). O turismo rural no DF e Entorno pretende resgatar as raízes do Brasil e mostrar a diversidade cultural, com foco nas vivências de lazer, de gastronomia e de cultura. Entre as atrações das diferen- tes rotas rurais, estão incluídas vivências de integração com o homem do campo.
Respirar cultura em Brasília é tam- bém conhecer a obra de Xxxxx Xxxxxx, presente em quase 40 atrações turísti-
pretar canções da série de TV e brincar com o público. Nos intervalos dos shows, animadores farão pintura de rosto e bolamania. No domingo, 18 de janei- ro, acontece o lançamento da edição nº 9 da Revistinha da Turma do Taguatinga, voltada para o público infantil, distribuí- da gratuitamente no centro de compras. Na ocasião, os personagens Xxxxxxxxxx e Fido estarão presentes para fazer leitura de algumas das historinhas da revista.
Programação Diversa
• Natal e Ano Novo na Esplanada xxx.xx.xx.xxx.xx no link agenda cultural
• Colônia de Férias no SESC/DF
-12/1 a 24/1 – SESC Taguatinga Sul Tel.: (00) 0000-0000
-12/1 a 16/1 – SESC Ceilândia Tel.: (00) 0000-0000
• Taguatinga Shopping
-10/1 a 31/01 – aos sábados e domingos, das 14h às 20h Tel.: (00) 0000-0000
• Rotas do Turismo
-Arquitetônico; Cívico; Jurídico; Rural e Cultural
Informações: Associação Brasi- liense das Agências de Turismo Receptivo (xxx.xxxxx.xxx.xx)
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Xxxxxx Xxxxxx
Paixão por pedras preciosas
O fascínio pelas jóias desde criança e a vontade de trabalhar impul- sionaram Xxxxxx Xxxxxx a ingressar cedo no mercado do comércio. Aos 20 anos, procurou fábricas de jóias para revender. Desde então, cativou clientela e iniciou uma bem-sucedida carreira.
Junto com o marido, a empresária veio para a capital há 19 anos. Na bagagem, trouxe peças de fora, desenhadas por designers brasilienses e coleções próprias. “Brasília me acolheu com muito carinho. O povo é muito atencioso, recebe todos com calor humano e tem uma ótima qua- lidade de vida”, conta a gaúcha.
Xxxxxx iniciou a vida de empresária na própria casa, antes de abrir a primeira loja, na QI 6 do Lago Sul. Unir a rotina de mãe, esposa e xxxxx- xxxxx é tarefa diária na vida de Xxxxxx. “Não é fácil. Mulher vem prepara- da para fazer tudo, somos auto-suficientes. A gente consegue fazer um pouco de tudo”, comenta Xxxxxx, que inaugurou recentemente a joalhe- ria Antonio Bernardo, no ParkShopping. “Faltava em Brasília uma loja com nome de peso para um público diferente do que o que freqüenta o Lago Sul”, explica.
Para descansar a mente e o corpo, a empresária consegue tempo para assistir a filmes, ouvir música, reunir amigos, cantar e também jogar ba- ralho. “Nem penso em sair de Brasília”, decreta.
Xxxxxxxx Xxxxxxx
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Piauiense defende a cidadania na Câmara
Jogador de dama, carteado, futebol com os amigos e comentarista de futebol, o deputado distrital Xxxxxxxx Xxxxxxx (PSL) aprecia muitos hobbys. Xxxxxxx é natural de Piracuruca (PI) e veio para Brasília com a família em 1967 em busca de melhor qualidade de vida. Na capital, começou a trabalhar aos 12 anos como entregador de telegrama dos Correios e depois como office-boy do City Bank, antes de seguir para o Ministério da Educação. “Em Brasília, cresci profissionalmente e constituí minha família. Tenho muito orgulho das minhas origens. Sou piauiense, mas adotei Brasília como minha cidade. Trabalho por ela”, declara.
Graduado em direito pela AEUDF, o deputado herdou a profissão do pai. Xxxxxxx enveredou, porém, para a vida política ainda no MEC, quando assumiu a presidência da Associação dos Servidores. Deputado distrital eleito, ele se afastou do mandato para assumir a Secretaria de Justiça do GDF, mas retornou à Câmara Legislativa para defender o exercício da cidadania. Em 2009, o deputado pretende aproximar a sociedade da Câmara Legislativa. “É uma forma de mostrar o trabalho que está sendo feito e buscar parceria com a população.”
Xxxxxxxx Xxxxxxx é casado há 30 anos e tem três filhos. Na década de 80, começou a graduação em jornalismo e história, mas não concluiu os cursos. “Sou sedento por co- nhecimento. Havendo oportunidade, voltarei.”
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Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx
Dedicação para melhorar a Estrutural
gent e
Todos a conhecem como Bete. A administradora do Setor Complementar
de Indústria e Abastecimento (SCIA) tem uma gestão popular. Xxxxxxxxx Xxx- lherme Raimundo nasceu São Paulo, morou em Minas Gerais e Paraná e veio para Brasília aos 17 anos com a família. Não tem planos de deixar a capital federal. Formada em filosofia e história, com especialização em educação especial, Xxxx já administrou o Riacho Fundo. “Implantei o Programa de As- sentamento da Vila Paranoá pela Fundação do Serviço Social”, conta.
A administradora da região da Cidade do Automóvel e Estrutural já atuou também na administração financeira de contratos da Telebrasília, entre 1993 e 1996, e na assessoria-comercial da Distribuidora Petrobras. Xxx- xxxxxx trabalhou ainda na assessoria do GDF e na coordenação de projetos do governo.
Casada e com três filhas, Xxxx se define uma pessoa calma. Tem paixão por leitura e sempre reserva tempo para um bom livro. Mesmo com a agenda lotada, ela também costuma levar a família ao cinema. A administradora sonha em mudar a cidade Estrutural. “As pessoas têm preconceito com a cidade, a população sofre discriminação na hora de arranjar um emprego, por exemplo. Também pretendo mudar a cara do SCIA, com a construção de praças e parque”, planeja Bete.
Uma professora na cozinha
Formada em pedagogia, Xxxxxx Xxxxxx não chegou a atuar na sala de aula. Foi dentro de uma cozinha, entre panelas e fogões que a chef desco- briu sua verdadeira vocação. O gosto por cozinhar despertou na paranaense o interesse por cursos na área de gastronomia. O destino estava certo. Xxxxxx é hoje umas das chefs mais conhecidas de Brasília, especializada em culinária mediterrânea. Ela é a principal responsável pelos saborosos e re- quintados pratos do restaurante Lake’s (402 Sul).
Apesar de ter nascido no Paraná, a chef se con- sidera brasiliense. Veio para Brasília com apenas 6 meses de vida. “Tenho muito orgulho de morar aqui. Adoro a tranqüilidade da cidade”, declara Xxxxxx, mãe de uma menina. Nas horas vagas, ela gosta de ir ao cinema, ler bons livros e conhecer novos restaurantes.
Ao conversar com Xxxxxx, é impossível não falar em gastronomia, sua paixão. Ela pretende cada vez mais se aperfeiçoar e fazer cursos para inovar o cardápio. Quando viaja, a chef busca tendências do mercado contemporâneo e inter- nacional para se inspirar na concepção de novos pratos, sempre testados com amigos e clientes mais próximos. Todos agradecem.
Xxxxxx Xxxxxx
Sindauto/DF trabalha
sindicatos
por conquistas para a categoria
Xxxxx Xxxxxx
Por Xxx Xxxxx Dourado nossos funcionários sejam mais capacitados e, com isso, melho-
O Sindicato das Auto e Moto Esco- las e Centro de Formação de Conduto- res Classes “A”, “B” e “AB” do Distrito Federal (Sindauto/DF) tem trabalhado para fortalecer a categoria no DF. Por isso, está promovendo campanhas para informar a população sobre os procedimentos para obter a habilita- ção de trânsito, além da importância de selecionar profissionais capacitados para trabalhar nas empresas.
No último dia 27 de novembro, o sindicato firmou convênio com a Secretaria de Trabalho do DF para re- crutar os profissionais que trabalham nas auto-escolas. Com a parceria, a se- cretaria vai selecionar os funcionários e formar um banco de currículos, que poderá ser requisitado pelos empre- sários. “Este convênio garantirá que
rem a qualidade dos serviços das auto-escolas do Distrito Federal”, explica o presidente do Sindauto/DF, Xxxxxx Xxxxxxx.
Ainda este ano, o sindicato realizou campanha com o objeti- vo de orientar a população sobre os passos necessários para obter a habilitação e evitar erros e pre- juízos com procedimentos como aulas a mais sem necessidade comprovada e taxas extras. “A
campanha foi muito bem aceita. O ob- jetivo do Sindauto/DF é esclarecer essas dúvidas”, acrescenta Wagmar.
Para 2009, o sindicato está se preparando para a Resolução 285 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que aumenta o número de aulas teóricas de 30 para 45 e de aulas
Xxxxxx Xxxxxxx e Xxxxxx Xxxxxxxxx, então
secretário de Trabalho do DF
práticas de 15 para 20. “O nosso setor é muito rigoroso, pois Brasília é uma capital modelo para o País. Por isso, o sindicato atua como orientador e fiscalizador para que as regras sejam cumpridas”, ressalta. Para dúvidas e denúncias, ligue para (00) 0000-0000.
Xxxxx Xxxxxx
Sindercom/DF oferece atendimento médico aos filiados
Por Xxx Xxxxx Xxxxxxx
Os cerca de 20 mil filiados ao Sindi- cato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do Distrito Federal (Sin- dercom/DF) contam com uma unidade completa de saúde. A aquisição de novos equipamentos deixou a clínica odontológica mais moderna e eficiente, assim como o Centro de Oftalmologia, recém-instalado. O espaço oferece os principais exames de prevenção e diagnóstico. “A ampliação da unidade melhora a capacidade de atendimento, possibilitando aos representantes co- merciais e dependentes um serviço de ótima qualidade”, explica o presidente
Para Xxxxxxxxx das Chagas, o Sindercom/DF
prioriza os melhores serviços
do Sindercom/DF, Xxxxxxxxx xxx Xxxxxx. A unidade de saúde, no Centro Co- mercial do Cruzeiro, conta com dois profissionais da área de Odontologia para
realizar serviços de prótese, reabilitação oral, periodontia, endodontia e dentística. A clínica oftalmológica dispõe de médico oftalmologista e modernos equipamentos para exames. Já a clínica médica conta com um clínico geral para análise de diagnósticos e prescrição de tratamen- to, exceto nos casos de procedimentos cirúrgicos e de urgência. Há ainda uma pediatra para o atendimento de crianças. Em 2009, o sindicato quer expandir o atendimento e contratar três profissionais nas áreas de Cardiologia, Psiquiatria e Reumatologia. “Somos um dos únicos sindicatos com atendimento médico pró- prio para seus filiados”, destaca Xxxxxx. Para usufruir os serviços, o representante deve estar em dia com o sindicato. Mais informações pelo (00) 0000-0000.
A difícil arte de transferir votos
política
É curioso que a aprovação ao pre- sidente Lula siga batendo recordes freqüentes, mesmo num momento em que a crise financeira iniciada nos EUA já começa a ter reflexos no Brasil. O que leva um presidente da República a ser tão popular? O último levanta- mento do Instituto Datafolha atribui a ele 70% de avaliação positiva (soma de conceitos “ótimo” e “bom”). A ava- liação “regular” atinge 23%, contra apenas 7% de “ruim” e “péssimo”. Se considerarmos que “regular” é uma forma de meia-aprovação, podemos considerar que seu índice de rejeição não passa de 7%.
Com aprovação popular tão impres- sionante, sem precedentes na história recente do País, é natural que o presi- dente tenha a pretensão de eleger seu sucessor em 2010. Isso será a garantia de que as principais políticas adotadas pelo seu governo, nas diversas áreas, terão continuidade nos próximos anos. Nenhum governante gosta de ver sua administração criticada e/ou interrom- pida pelo sucessor.
A questão é: até que ponto o presi- dente Xxxx conseguirá transferir pres- tígio e popularidade ao candidato que receberá seu apoio em 2010? Em con- dições tão favoráveis, ele conseguirá eleger quem ele quiser?
Antes de tudo, é preciso considerar que pesquisas são como “fotografia do momento”. O fato de estar batendo recordes de popularidade agora não quer dizer que o presidente manterá os mesmos índices de aprovação em 2010, durante a campanha para as eleições. Os reflexos mais evidentes da crise só serão sentidos ao longo de 2009, com a redu- ção significativa da oferta de emprego e renda em alguns setores (siderúrgico, automotivo, construção civil e outros). Ciente desse risco, o governo adota uma série de medidas para minimizar o im- pacto da desaceleração do crescimento econômico, que deve cair das taxas atu- ais (média de 5%) para algo em torno de 3% ao ano.
Deve-se avaliar, em seguida, o fe- nômeno da transferência de votos. Em alguns casos funciona, em outros não. O próprio presidente Xxxx tentou transferir votos para os candidatos do PT, nas últi- mas eleições municipais, sem resultados expressivos. No caso da cidade de São Paulo, a frustração foi evidente: Xxxx não conseguiu ajudar a candidata Xxxxx Xxxxxxx, que amargou uma derrota aca- chapante para Xxxxxxxx Xxxxxx, candi- dato à reeleição pelo DEM. Outro caso de não-transferência aconteceu no primei- ro turno das eleições em Belo Horizonte, quando o candidato apoiado pelo go- vernador Xxxxx Xxxxx, do PSDB, e pelo prefeito Xxxxxxxx Xxxxxxxx, do PT, foi suplantado por um candidato sem maior apelo do PMDB. Coisas da política...
Há, porém, casos bem sucedidos de transferência. O mais notório se deu em São Paulo, quando o então governador Xxxxxxx Xxxxxxx conseguiu eleger Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx seu sucessor. Fleury, secretário de Segurança Pública de Quércia, foi lançado candidato pelo PMDB com baixíssima aprovação popu- lar. Cresceu durante a campanha, graças ao apoio do governo e à bem-sucedidda estratégia de marketing, fundamentada na preocupação da sociedade com os problemas de segurança. Fleury apare- ceu como o homem forte que iria acabar com a bandidagem em São Paulo.
Fica claro, portanto, que é possível, sim, transferir votos, mas está cada vez mais difícil, se não impossível. A trans- ferência pode acontecer, mas apenas em parte, quando existe um nexo entre a proposta do candidato e o perfil da administração de quem apóia. Assim, considerando que a candidata preferen- cial do presidente Xxxx à sua sucessão é a ministra chefe da Casa Civil, Xxxxx Xxxxxxx, será fundamental que o eleitor identifique nela a continuidade da atual administração federal. Mais do que isso, a ministra precisará demonstrar que poderá ir além e criar as condições para um novo ciclo de crescimento econômico, com ge- ração de emprego e renda para todos.
Xxxxxx Xxxxxxx
Xxxx tentou transferir votos para os candidatos do PT, nas eleições municipais, sem resultados expressivos
Jornalista xxxxxxxxxxxxx@xxxxxxxxxxxxx.xxx.xx
Dez. 2008 / Jan. 2009 // 39
Novembro 2008 // 39
pesquisa conjuntural
Vendas caem 5,24% em
outubro
Pesquisa Conjuntural
do Comércio Varejista do DF
Desempenho de Vendas
Outubro/08
x Acumulado
Outubro/07 do ano
Outubro/08 x Setembro/08
Formas de Pagamento
Ago/08
Set/08
Out/08
Nível de Emprego
Outubro/08 x Outubro/07
Acumu- lado do ano
Outubro/08 x Setembro/08
Comércio em Geral
5,06%
3,20%
-5,24%
Comércio Geral
1,43%
-0,07%
-0,18%
De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio, as vendas em outubro de 2008 caíram 5,06% em comparação com o mesmo mês de 2007 (outubro/08 x outubro/07). Em relação ao mês ante- rior, setembro, as vendas registraram queda de 5,24% no faturamento do comércio varejista. O desempenho acumulado de vendas em 2008 está em 3,20%.
Na composição da média geral registrada em outubro, todos os segmentos registram recuo no seu desempenho de vendas. Os segmentos Bens Semiduráveis, Comércio Automotivo, Materiais de Construção, Bens Não Duráveis e Bens Duráveis registraram desempenho negativo em comparação com setembro de 2008, com quedas de 9,1%, 7,8%, 5,0%, 3,4% e 0,49%, simultaneamente.
• À vista | 65,6% | 68,4% | 67,5% |
Cartão de Crédito | 14,3% | 14,0% | 14,6% |
Convênio | 0,7% | 0,3% | 0,5% |
Cheque Pré-datado | 7,2% | 5,5% | 5,8% |
A prazo | 12,2% | 11,8% | 11,6% |
Empenho | 0,0% | 0,0% | 0,0% |
Total | 100% | 100% | 100% |
Nível de Emprego
A oferta de empregos pelo setor do Comércio Va- rejista no Distrito Federal no mês de outubro deste ano registrou aumento de 1,43% em relação a igual mês do ano anterior. Em comparação com setembro, houve queda de 0,18%. Os segmentos de Bens Durá- veis e Bens Não Duráveis apresentaram crescimento de 4,32% e 0,9%, respectivamente. Já os segmentos de Bens Semiduráveis, Comércio Automotivo e Materiais de Construção registraram recuo de 1,2%, 3,3% e 4,0%, simultaneamente. O índice acumulado do ano está ne- gativo em 0,07%.
Formas de Pagamento
Nas formas de pagamento pesquisadas em outubro de 2008, o volume de vendas negociado por meio de pagamentos à vista correspondeu a 67,5%, o que re- presenta uma queda em relação a setembro, mês que obteve 68,4% do montante de vendas. A modalidade de cartões de crédito cresceu de 14% para 14,6 %. Nos pa- gamentos a prazo, houve redução de 11,8% para 11,6% em relação a setembro de 2008. Já os pagamentos com cheque pré-datado registraram crescimento de 5,8%, e convênio, de 0,5%.
Desempenho de Vendas
Item | Atividade CNC | Mai/08 x Abr/08 | Jun/08 x mai/08 | Jul/08 x Jun/08 | Ago/08 x Jul/08 | Set/08 x Ago/08 | Out/08 x Set/08 |
0.1 | Bens Duráveis | 4,43% | 0,92% | -4,13% | 1,59% | -3,87% | -0,49% |
1.2 | Móveis e Utilidades Domésticas | 3,7% | -8,1% | 6,7% | 0,5% | -2,9% | -1,9% |
1.2.1. | Móveis e Decorações | -2,4% | -10,8% | 13,4% | 1,3% | -4,9% | -4,0% |
1.2.2 | Lojas de Utilidades Domésticas /Lojas de Departamento | 13,9% | -4,2% | -2,1% | -0,7% | 0,2% | 1,2% |
1.3 | Cine-Foto-Som e Óticas, Info. Cds e Fitas | 5,7% | 17,8% | -20,0% | 3,7% | -5,7% | 2,3% |
1.3.1 | Cine-Foto-Som /Óticas | 6,0% | 58,3% | -39,3% | -7,4% | -2,7% | 3,4% |
1.3.3 | Informática | 5,0% | 0,0% | -7,3% | 8,7% | -7,7% | 2,9% |
1.3.4 | Instrumentos Musicais, CDs e Fitas | 10,8% | 22,6% | -18,7% | 2,6% | 0,9% | -4,6% |
2.0 | Bens Semiduráveis | 3,6% | 8,2% | 3,5% | -5,7% | 1,0% | -9,1% |
2.1 | Vestuário | 0,8% | 16,2% | -0,4% | -7,5% | -1,2% | -18,8% |
2.2 | Tecidos | 5,4% | 6,4% | 2,1% | -4,4% | 2,0% | 0,6% |
2.3 | Calçados | 17,6% | -10,7% | 22,4% | -5,3% | -5,7% | 4,7% |
2.4 | Livrarias e Papelarias | -5,7% | 9,5% | -5,1% | 1,0% | 5,8% | 1,6% |
3. | Bens Não Duráveis | -3,9% | -1,7% | -3,0% | -0,7% | 7,1% | -3,4% |
3.1 | Supermercados /Minimercados | -0,3% | -3,5% | -1,3% | -1,2% | 3,1% | -0,8% |
3.2 | Farmácias e Perfumarias | -4,9% | 0,1% | -4,8% | -4,4% | 4,8% | -1,2% |
3.3 | Combustíveis e Lubrificantes | -9,3% | 0,2% | -4,8% | 2,5% | 15,7% | -8,9% |
4. | Comércio Automotivo | -3,2% | 1,8% | 2,8% | 6,3% | 1,8% | -7,8% |
4.1 | Revendedoras de Veículos | -5,9% | 0,7% | 5,7% | 7,4% | 5,6% | -9,7% |
4.2 | Autopeças e Acessórios | 2,2% | 3,8% | -2,2% | 4,4% | -5,6% | -3,5% |
5.0 | Materiais de Construção | 11,6% | -2,1% | 2,2% | -1,4% | 2,4% | -5,0% |
COMÉRCIO EM GERAL | 0,53% | 1,36% | -0,12% | -0,19% | 2,5% | -5,24% |
Fonte: IFPD - Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento / Fecomércio-DF
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Nível de emprego (%)
• À vista
Cartão de Crédito Convênio
Cheque Pré-datado A prazo
Empenho
Total
65,6% 68,4% 67,5%
14,3% 14,0% 14,6%
0,7% 0,3% 0,5%
7,2% 5,5% 5,8%
12,2% 11,8% 11,6%
0,0% 0,0% 0,0%
100% 100% 100%
Formas de pagamento Ago/08 Set/08 Out/08
Item Atividade CNC
Ago/08 Set/08 Out/08 x x x Jul/08 Ago/08 Set/08
1. Bens Duráveis
4,44% -5,27% 4,32%
1.2 Móveis e Util. Domésticas 6,7% -6,2% 4,1%
1.2.1 Móveis e Decorações
12,2% -10,8% 4,8%
Lojas de Utilidades Domésti-
1.2.2. cas/Lojas de Departamento
Cine-Foto-Som e Óticas,
0,0%
0,0% 3,2%
1.3.4
Instrum. Musicais, Cds e Fitas
-3,0% 6,3% 10,0%
Fonte: IFPD - Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento/ Fecomércio-DF
Sobre a Pesquisa Conjuntural
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do DF,
1.3. Inf. Cds e Fitas | -1,0% | -2,8% | 5,0% | desenvolvida pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e De- senvolvimento (IFPD), com o apoio do Sebrae no DF, é |
1.3.1 Cine-Foto-Som //Óticas | 0,8% | 4,6% | -2,5% | uma avaliação conjuntural das flutuações no desempenho |
de vendas, no nível de emprego e nas formas de paga- | ||||
1.3.3 Informática | -1,8% | -7,4% | 10,0% | mento no DF. Os três indicadores têm a capacidade de |
aferir as principais mudanças ocasionadas por influências |
2. Bens Semiduráveis | -2,9% | 1,0% | -1,2% |
2.1 Vestuário | -4,0% | -2,2% | 0,8% |
2.2 Tecidos | -0,5% | 4,1% | -3,0% |
2.3 Calçados | -3,0% | 5,6% | -2,4% |
2.4 Livrarias e Papelaria | -0,2% | 5,4% | -5,5% |
3. Bens Não Duráveis | -1,7% | 1,8% | 0,9% |
da macroeconomia, das medidas adotadas pelo Legislati- vo e da sazonalidade. O estudo é oferecido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF aos ana- listas de mercado, comerciantes, futuros empreendedores, imprensa e estudantes, como fonte de informações do mercado local.
3.1 | Supermercados /Minimer- cados | -0,3% | 0,6% | 1,7% |
3.2 | Farmácias e Perfumarias | -2,4% | 1,4% | 2,5% |
3.3 | Combustíveis e Lubrifi- | -4,4% | 5,4% | -2,5% |
cantes | ||||
4. Comércio Automotivo | -1,3% | 4,0% | -3,3% | |
4.1 Revendedora de Veículos | 1,6% | 4,7% | -2,4% | |
4.2 Autopeças e Acessórios | 0,7% | 2,8% | -4,8% | |
5.0 Materiais de Construção | 23,2% | -10,1% | -4,0% | |
COMÉRCIO EM GERAL | 1,54% | -0,28% | -0,18% |
A pesquisa justifica-se pela importância do setor de comércio no desenvolvimento econômico regional. Nessa pesquisa, busca-se a identificação dos segmentos de me- lhor e pior desempenho, para subsidiar o entendimento das relações entre os segmentos e as diferentes intensida- des das influências externas sobre cada atividade. Os in- dicadores aferidos no DF são compatibilizados e integram a consolidação nacional das Federações do Comércio e da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as quais, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta- tística (IBGE), ajudam a compor os índices nacionais de desempenho do comércio varejista.
Metodologia
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista adota o levantamento de informações por meio de amostragem probabilística estratificada, o que permite a obtenção de um painel de empresas, que será acompanhado por um período mínimo de um ano. Os métodos de obtenção e consolidação das informações estão alinhados com a con- sagrada metodologia de acompanhamento conjuntural da CNC, que integra mensurações periódicas do IBGE. Com essa padronização, a pesquisa realizada no Distrito Fe- deral poderá ser comparada diretamente com os estudos feitos em outros grandes centros do país.
Todas as comparações financeiras são deflacionadas pelo IPCA nacional, também uma medida definida na me- todologia nacional compatibilizada.
Lá fora mudou há mais tempo. É um mundo novo em que se empresta bem menos dinheiro para a compra de xxxxxxxx e para outros fins. No Brasil, a percepção de que teremos de nos ajustar a um mundo comple- tamente diferente – e mais difícil, do ponto de vista econômico, é mais re- cente. A linha divisória foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers, anunciada há pouco em Nova Iorque. De lá para cá, temos vivido a fase 1 da Crise do Mercado Imobiliário Americano.
São dois os principais canais de comunicação da crise com a economia brasileira: o drástico corte nos ingres- sos de recursos externos e a queda no preço das principais commodities de exportação: soja, milho, minérios como o de ferro e, por que não dizer, o petróleo. Os dois canais se traduzem na entrada de um muito menor volu- me de dólares na economia brasileira, comparativamente ao padrão obser- vado nos últimos seis anos.
Diante da elevada liquidez interna- cional, os ingressos líquidos de capi- tais para os países emergentes haviam subido muito nos últimos tempos. O Brasil, sabe-se, foi o país que parece ter mais se beneficiado desse aumen- to, incrementando sobremaneira sua participação no bolo total. Para cá, os recursos têm vindo tanto sob a forma de empréstimos, como de aplicações de risco, em ações da Bovespa, ou em compra de participações acionárias fora da Bolsa, sem falar nos investi- mentos diretos das multinacionais.
O índice de preço médio das com- modities chegou ao pico histórico máximo em julho deste ano. De lá para cá (21/11), já caiu 50%, voltando, em apenas quatro meses, aos níveis do fi- nal de 2002. Ou seja, o que antes havia levado seis anos para acontecer (e nos beneficiar por termos tido uma receita em dólares muito maior para a mesma quantidade exportada), agora, em
O mundo mudou
apenas alguns meses, quase retorna à estaca zero.
Na fase 1, então, que ora vivemos, esses efeitos se exacerbaram com o pânico generalizado que se espalhou pelo mundo, mas se sabe que, passado o impacto inicial, uma parte do di- nheiro exaurido retornará, e os preços dos produtos de exportação subirão para recuperar pelo menos uma parte da parcela perdida. É difícil imaginar, contudo, que voltemos algum dia à euforia dos últimos dois anos. Quanto tempo a fase atual durará? É muito di- fícil precisar, pois depende em parte da dissipação dos fortes efeitos da crise lá fora, onde Estados Unidos e Europa se encontram à beira de uma inédita recessão econômica.
Como já ocorre lá fora, na fase 2 os
efeitos sobre o lado real da economia brasileira ficarão mais visíveis, ainda que, aqui, esses efeitos tendam a ser menos dramáticos do que lá. O sistema financeiro nacional é mais sólido, e vários outros fatores atuam a nosso fa- vor. O grande drama é que, com menos dólares, a taxa de câmbio ficará mais alta do que antes, e isso prejudicará muito os investimentos. A experiên- cia recente ensinou que existe uma forte correlação entre queda da taxa de câmbio e subida da relação entre o investimento e o PIB, a taxa de inves- timento. Dessa forma, o crescimento potencial da economia vai diminuir, pois não há milagre que faça a ativida- de econômica continuar a crescer, em curto prazo, quando se investe menos. Paralelamente, haverá menos recursos para financiar os investimentos.
Se quisermos continuar a crescer
às mesmas taxas de antes, teremos de mudar o padrão recente de comporta- mento da economia brasileira e cabe ao governo liderar o processo de au- mento da poupança interna, passando a gastar menos com pessoal, previdên- cia e outras despesas correntes, senão o crescimento cai e os empregos, idem.
economia
Xxxx Xxxxxxx
O crescimento potencial da economia vai diminuir, pois não há milagre que faça a atividade econômica continuar a crescer quando se investe menos
Doutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente, é consultor econômico em Brasília
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Dez. 2008 / Jan. 2009 // 43
Mais opções para os clientes
Xxxxx Xxxxxx
Para otimizar gastos e oferecer aos clientes maior variedade e qualidade nos serviços, empresas do DF aderem ao conceito loja dentro de loja
tendência
Xxxxxxx Xxxxxx resolveu unir Spoleto e Xxx´s. O resultado foi uma alta de 30% nas vendas do Bob´s no primeiro mês
de loja”. Segundo ele, a idéia inicialmente era trabalhar com segmentos distintos, como livrarias. Mas Xxxxxxx percebeu que as duas redes não eram concorrentes e se completavam. “Conversei com as redes e eles aceita- ram a idéia. Fomos pioneiros no concei- to de “loja dentro de loja” para empresas do mesmo segmento no País”, revela.
Depois de cinco anos e meio de fun- cionamento da Spo- leto dentro da loja do Bob’s, na 409 Sul, o mix será expandido
Por Xxx Xxxxx Xxxxxxx
Oferecer ao cliente um mix de ser- viços e produtos agrega valor ao pon- to e aumenta o tempo de permanência dos clientes nas lojas. Comum nos Estados Unidos e na Europa, o modelo de gestão “loja dentro de loja”, que permite a duas empresas dividir um só espaço, vem se consolidando no Distrito Federal como opção cada vez mais vislumbrada por pequenos em- preendedores.
Especialistas garantem: uma par- ceria bem formada com serviços que se complementam tem como conseqüência natural o aumento de fluxo de clientes. Os consumidores ganham qualidade, praticidade e con- forto, pois, em apenas uma parada, conseguem resolver mais de uma ne- cessidade. Entre as grandes redes de varejo, o conceito de parceria já é tra- dicional, mas começa a cair no gosto de micros e pequenas empresas.
Segundo o consultor de Xxxxxx, Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, esse conceito de “loja dentro de loja” não é novi- dade, mas é cada vez mais relevante
para o cliente. “Hoje, o consumidor tem menos tempo e precisa aproveitar o máximo as horas de compra. Por isso, várias opções de serviço em um único lugar são fundamentais”, expli- ca. Além de buscar por conveniência, Xxxxxxx ressalta que o consumidor procura prazer nas compras. “É mui- to agradável tomar um café durante as compras ou, até mesmo, resolver problemas bancários. E, nesse senti- do, esse conceito é muito agradável”, salienta.
Para os empresários, alguns dos fatores que impulsionam esse concei- to são: ponto-de-venda mais atrativo; aumento do movimento e outra fonte de receita. “Hoje o foco da empresa deve ser o consumidor, por isso é muito importante que os produtos tenham sinergia e agreguem valor às empresas”, finaliza.
Opções em Comida
Desde que se tornou franqueado das redes Bob’s e Spoleto em Brasília, Bolívar Padrão já tinha o interesse de trabalhar com o conceito “loja dentro
para o Shopping Flórida Mall. “Na época, o faturamento do Bob’s, da 409 Sul, cresceu de 15% a 20%”, revela Bo- lívar. “As pessoas podem comer uma massa no Spoleto e tomar milkshake do Bob’s, assim como podem almoçar sanduíches e comer a sobremesa do Spoleto”. De acordo com o empresá- rio, a parceria só resultou em pontos positivos. “Pagamos um só aluguel e uma só tarifa pública, além de com- partilharmos os equipamentos como a câmara frigorífica”, declara.
Móveis e Revistas
Para oferecer aos clientes a facili- dade do mix de serviços, a empresária Xxxxx Xxxxxx criou o Espaço Xxxxx Xxxxxx, com móveis e objetos de deco- ração. Desde a sua abertura em 2005, o ambiente nasceu com o conceito de “loja dentro de loja”. Por isso, em 2006, a empresária inaugurou uma Revistaria. A demanda dos clientes foi tão grande, que a empresária in- corporou também o Café das 5 à Re- vistaria. “A própria localização, na QI 5 Conjunto 9 do Lago Sul, foi propícia
Xxxxx Xxxxxx
Sua Excelência,
o Gerente
Foto: Paulo Negreiros
Para representar melhor as marcas, a Avec Nuance possui espaços exclusivos,
como o de Marc by Xxxx Xxxxxx
à abertura do café, já que no comér- cio local não havia nada parecido”, destaca.
“O espaço comporta até 60 pes- soas, além de ter um cardápio bem diversificado e café-da-manhã aos sábados e domingos”, acrescenta Xxxxx Xxxxxx. Sempre em busca de novidades, a empresária trouxe do Rio de Janeiro a loja de presentes e decoração Elle Et Lui Home e Maison. A marca referência em presentes para lista de casamentos tem representa- ção exclusiva em Brasília.
A mais nova aquisição do Es- paço Xxxxx Xxxxxx é o restaurante franco-italiano Bottarga Ristorante, comandado pelo chef Xxxxxx Xxxxxx. O ambiente tem capacidade para 60 pessoas e dispõe de cozinha gourmet aberta. “A idéia é justamente ter vá- rias empresas no mesmo espaço, o que se traduz em vários serviços e facilita a vida do cliente”, explica. Para a em- presária, entre as vantagens de dois negócios em um único ponto está a praticidade que quem entra na loja de decoração e aproveita para tomar um café, fazer um lanche, jantar ou ler uma revista. “É o casamento perfeito em que um negócio puxa o outro”, finaliza.
Bem-Estar do Cliente
Outra adepta do conceito de “loja dentro de loja”, a rede de livraria Lei- tura no DF incorporou em três das seis lojas espaços de Café. Segundo o pro- prietário Xxxxxxxxx Xxxxx, esse conceito visa à satisfação do cliente. “A maior vantagem neste negócio é o bem-estar do consumidor, pois, além de cultura,
a Livraria oferece lazer e entreteni- mento”, revela. Xxxxxxxxx explica que somente três lojas da rede têm o con- ceito, porque são lojas grandes, por- tanto com mais espaço. Ele acrescenta que o serviço agrega valor ao mix da empresa.
Moda Diversificada
Para trabalhar a identidade das marcas comercializadas e com isso ter a chance de comprar e vender mais, a Avec Xxxxxx, no ParkShopping, trabalha também com o conceito “loja dentro de loja”. A marca, criada no Rio de Janeiro pelos empresários Xxx- xxx e Xxxxxx Xxxxxx, traz para Brasília 20 grifes internacionais voltadas para os públicos feminino e masculino, no segmento Acessórios e Alta-Costura. A loja tem espaços exclusivos das marcas Lanvin, Dior, Marc by Xxxx Xxxxxx, Xxxxxx XxXxxxxxx, Corto Mol- tedo, Puma The Black Label e Juicy Couture. “Tem sido uma experiência muito positiva, pois você acaba po- dendo representar melhor as marcas”, explica a diretora de Marketing Xxxxxx Xxxxxx. Segundo ela, a loja já veio para Brasília com este diferencial.
Vantagens
• otimizar recursos;
• oferecer variedade e excelência em qualidade de serviços;
• crescer o fluxo de clientes;
• facilitar a vida dos clientes.
Desde 2005, em Brasília, no cargo de gerente do Hotel Mercure Brasília Eixo Monumental, Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxx tem uma bagagem extensa na rede hoteleira Accor. Começou como recepcionista do Parthenon The Town House em Blume- nau, SC, no ano de 1993. Depois de três anos atuando nesse posto, Xxxxxxxx passou de recepcionista a chefe do departamen- to financeiro. Antes de entrar no ramo hoteleiro, a gerente passou por muitas aventuras. Xxxxx no Iraque por seis anos e trabalhou em Londres como assistente de cozinha, garçonete e subgerente.
Revista Fecomércio: Quando você assumiu a gerência do Hotel Mercure Bra- sília Eixo Monumental?
M.C.S.: Há três anos, eu estava em Belo Horizonte, como gerente-geral do Parthe- non Casablanca, da rede Accor, quando fui convidada a vir pra Brasília e prontamente me coloquei à disposição para transferên- cia. Em pouco tempo, eles me ofereceram a vaga de gerente-geral do Mercure Hotel Brasília Eixo Monumental e aceitei.
Revista Fecomércio: Como é gerenciar um hotel do porte do Mercure Hotel?
M.C.S.: Não é fácil, principalmente, porque lidamos com grande público dia- riamente. São 358 apartamentos e 150 fun- cionários. Mas, nossa satisfação é atender com excelência todos os nossos clientes.
Revista Fecomércio: Sua história de vida é recheada de aventuras. Você se considera uma vencedora?
M.C.S.: Sim. Saí da casa dos meus pais aos 17 anos, para trabalhar, e não parei mais. Tive oportunidade de trabalhar em excelentes empresas, 12 anos na Mendes Júnior Nacional e Internacional e aproxi- madamente 15 anos na Accor Hotels.
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Adriano Marrocos
agenda fiscal
Contabilidade rumo à harmonização (parte 2)
Nesse processo de harmonização das normas brasileiras com as normas internacionais, é preciso observar as- pectos relevantes que levarão os pro- fissionais a um novo comportamento, principalmente no que se refere ao relacionamento com o empresário
E, nesse contexto, se destaca um conceito que vem sendo objeto de es- tudo há anos, mas pouco praticado: a prevalência da “essência sobre a for- ma”, ou seja, deverá ser representada a variação patrimonial efetivamente havida. Nesse sentido, caberá ao contabilista analisar as transações, interpretando-as de forma que sua evidenciação seja o fato realmente acontecido, independentemente do documento que se apresenta. Outro aspecto será a abordagem de investi- mento em sistemas que permitam, em
relação aos ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, proceder à sua atualização pelo valor presente líqui- do, o que demanda cálculo financeiro, tomando por base o vencimento, o valor principal, uma taxa de juros e o prazo de vencimento.
Também se destaca o “subjetivis- mo responsável” que decorrerá da au- sência de normas objetivas que deter- minam uma única forma de proceder ao registro de um fato, considerando fundamental avaliar a situação da empresa, o cenário econômico e a rea- lidade local e assumir total responsa- bilidade pelo procedimento adotado. Um ponto pouco explorado e bastante significativo é a proibição da manu- tenção da conta Lucros Acumulados ao longo do exercício seguinte, pois o lucro apurado ao término do ano de-
verá ser distribuído ou reinvestido na empresa e constar da ata dos sócios, com a aprovação das contas nos 120 primeiros dias do ano.
Por fim, quero destacar o con- ceito do “controlador comum”, que deverá ser rastreado e avaliado pelo contabilista, pois influenciará na obrigatoriedade de divulgação das demonstrações contábeis de empresas que até então não estavam obrigadas, o que gera mais um custo e leva à tão divulgada “transparência”.
Nesses tempos em que se vis- lumbra que o relacionamento do contabilista com o empresário deva ser reavaliado, além de maior fre- qüência, exigirá maior responsabi- lidade, de modo que o profissional assumirá efetivamente seu papel de consultor.
CALENDÁRIO – 15/12/2008 a 14/1/2009
O QUÊ e QUANDO pagar?
15/12 | ▪ COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, de 16 a 30/11/2008. |
▪ SIMPLES NACIONAL referente a 11/2008. | |
▪ Contribuição Previdenciária (contribuintes individuais, facultativos e domésticos) referente a 11/2008. | |
19/12 | ▪ Contribuição Previdenciária devida pelas empresas, inclusive as retenções, referente a 11/2008 e 13º salário. |
▪ 2º parcela 13º salário de 2008 e GFIP. | |
22/12 | ▪ ISS e ICMS referente a 11/2008 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações). |
24/12 | ▪ PIS e COFINS referente a 11/2008. |
30/12 | ▪ Contribuição Sindical Laboral Mensal referente a 11/2008. |
▪ IRPJ e CSLL referente a 11/2008, por estimativa. | |
▪ 3a quota do IRPJ e da CSLL referente ao 3º trimestre/2008 pelo Xxxxx Xxxx, Presumido ou Arbitrado. | |
▪ CARNÊ LEÃO referente a 11/2008. | |
▪ COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, de 1º a 15/12/2008. | |
07/01 | ▪ FGTS (GFIP) referente a 12/2008. |
▪ Data-limite para pagamento dos Salários referentes a 12/2008. | |
09/01 | ▪ Imposto de Renda Retido na Fonte nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente a 12/2008. |
O QUÊ e QUANDO entregar?
30/12 ▪ Livro Fiscal Eletrônico à SEFP/DF referente a 11/2008.
▪ Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) à SRF/MF referente a 12/2008.
08/01
▪ Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON Mensal) à SRF/MF referente a 12/2008.
▪ Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente a 12/2008.
D7 de cara limpa
Agência promove ação fiscal para retirada de faixas espalhadas por todo o DF. Somente
Xxxxx Xxxxxx
nos últimos três meses, a Agefis apreendeu aproximadamente 16 mil materiais de divulgação
aqefis
Por Xxxx Xxxxxxx e Xxxxxx Xxxxxxxxx
A poluição visual provocada por faixas espalhadas em todo o Distrito Federal está com os dias contados. A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) pretende realizar ope- rações específicas para combater o uso indiscriminado de anúncios de toda a natureza que divulguem shows, festas, concessionárias, supermercados, entre outros. Em alguns lugares da Asa Norte, por exemplo, observam-se mais de seis faixas em um só balão, além de outras espalhadas pela mesma rua. Para aca- bar com o problema, a Agefis promo- veu, nos últimos três meses, a retirada de 15.800 mil faixas em todo o DF.
O que diz a lei
Os locais para instalação de faixas de propaganda no solo, em área pública, são definidos pela Administração Regional, em conjunto com os órgãos responsáveis pelo planejamento urbano, como a Seduma e órgãos de proteção ao patrimônio cultural local e federal, como o Iphan.
Em locais previamente permitidos, as propagandas podem veicular campanhas de interesse público, divulgar produtos, marcas, serviços, pro- moções e eventos, desde que respeitem o que dizem as Leis nº 3.035/02 e nº 3.036/02.
As propagandas são proibidas de:
• usar gás inflamável;
• remover, danificar, encobrir, ser coladas ou pintadas sobre outros meios de sinalização ou propaganda;
• ter sua projeção horizontal avançando sobre a faixa de rolamento das vias públicas ou circulação de pedestres;
• apresentar formas ou padrões que possam ser confundidos com placas de sinalização, principalmente de trânsito.
• apresentar conteúdo que se refira de forma desrespeitosa a pessoas, instituições, crenças ou profissões.
• causar risco ou prejuízo à população e ao meio ambiente, interferindo na visibilidade da sinalização e atrapalhando o trânsito de veículos, pedes- tres ou ciclistas.
• ter altura superior a 12 metros no solo, em canteiros centrais; na forma de cavalete em área pública; em árvores ou arbustos; em área de preservação permanente; em monumentos públicos, esculturas, fontes ou mastros, entre outros.
O mutirão, que será intensificado
neste fim de ano, tem apoio das administra- ções regionais. A me- dida tem como objetivo beneficiar pedestres e, principalmente, moto- ristas, já que as faixas de propaganda também são colocadas em retor- nos, balões e tesouri- nhas, que atrapalham a visibilidade e a concen- tração no trânsito.
A Fiscalização cum- pre a Lei nº 3.035/02, que trata do Plano Dire-
tor de Publicidade das Regiões Admi- nistrativas da área tombada (Brasília, Cruzeiro, Candangolândia, Lago Sul e Lago Norte), e da Lei nº 3.036/02, refe-
Funcionários da Agefis retiram faixas irregulares
rente às demais Regiões Administrati- vas. “Assim que forem identificados, os responsáveis receberão uma multa que varia de R$ 300 a R$ 900. Em caso de reincidência, o valor dobra”, alerta o diretor da Agefis, Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx.
Segundo Xxxxxxxxx, há uma grande dificuldade em identificar quem ins- tala essas faixas em locais públicos, o que prejudica a emissão de multas. “É preciso fazer um trabalho minucioso, procurar telefones e tentar identificar quem comete as irregularidades. É di- fícil, mas, na maioria das vezes, conse- guimos, e a multa chega para o infrator em até 30 dias”, avisa o diretor.
Para a funcionária pública, Xxxxx xx Xxxxx xx Xxxxx, 47 anos, a medida é extremamente positiva. “Circulo de carro todos os dias pelas tesourinhas das Asas Sul e Norte e pela região central do Sudoeste a trabalho e é impossível deixar de ver tantas faixas espalhadas por esses lugares, além da desconcentração que provocam no trânsito, que anda cada dia mais vio- lento”, afirma Xxxxx xx Xxxxx.
A preocupação com o lado social também está presente nesse trabalho. Em 2009, a Agefis pretende firmar parcerias com organizações não go- vernamentais (ONG`s) para a doação de todo o material apreendido, que servirá para confecção de bolsas, saco- las, entre outros.
bric a braqu e
Por Xxxx Xxxxxx | xxxxxxxxxxx@xxxxx.xxx
HERDEIROS DE XX
Xxxxx Xxxx
a voz brasiliense de 2008
São muitos os sons que reverberam por estas plagas. Mas ao longo deste ano, mensalmente, Brasília foi brin- dada pelo brilho de uma voz realmente encantadora. A cantora brasiliense Xxxxx Xxxx, que mora atualmente no Rio de Janeiro, vinha aqui nos visitar, cantar e, de quebra, trazia sempre um convidado especial para o projeto “Xxxxx convida”, que se desenvolveu no bar e restaurante Feitiço Mineiro, espaço de bamba e de bons sambas.
Xxxxx é uma grata revelação em meio a tanta gente boa que Brasília tem exportado para o eixo Rio-São Paulo. Ouvi-la faz bem aos tímpanos e à alma. E ela já vem se preparando para o topo da música brasileira não é de hoje. Batalhas não faltam na jovem carreira de Xxxxx.
Assim que descobriu que não po- deria viver sem cantar (e encantar), ela deu asas à voz e às pesquisas mu- sicais. Viveu por cinco anos em Nova Iorque, com escalas em Hong Kong, Lima e Buenos Aires. Foi cantora/ compositora do grupo pop Maskavo Roots (lembram-se) de 1994 a 1998. Participou do disco da banda lançado pela Warner.
Atualmente, atua em diferentes projetos, entre o Rio e Brasília. Em duo com o multiinstrumentista paulistano Arismar do Espírito Santo, gravou o
Morando no Leblon, Xxxxx tem participado de importantes rodas de samba no Rio de Janeiro
e entra em estúdio para gravar seu primeiro CD no início de 2009
CD “Bateu o Santo”, em 2007. Cantou com Xxxxxx, Xxxxxx Xxxxxx, Xxxxx- xxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx.
Agora, Xxxxx está em fase de fina- lização de seu primeiro disco solo, com previsão de lançamento para 2009, e foi finalista da 2a Amostra Novos
Bambas do Velho Samba, do charmoso e estiloso Carioca da Gema, na Lapa.
Xxxxx terá um final de ano abarro- tado de encomendas musicais. Cantará em Brasília, no Feitiço Mineiro, no Rio e em São Paulo. No Rio, sempre aos sábados, se apresenta no palco do bar Semente da Música Brasileira, tradi-
cional reduto de músicos e apreciado- res da boa música, na Lapa. Às terças, pode ser encontrada no Plataforma Bar, o Bar do Tom, Ipanema, ao lado do grupo afro-brasileiro Xxxxxxxx, com convidados como Xxxx Xxxxxxx, Xxxxx Xxxxxxxx, Xxxx Xxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxx- go e Xxxx Xxxx. Tá bom ou quer mais?
Eterna bossa-nova de Xxxxxx Xxxxxxxx
Noite de intensas emoções, com direito a lágrimas, voz embargada, reencontros históricos e, no final, um borbulhar de champanhe saudando a eternidade da Bossa-Nova na voz de Xxxxxx Xxxxxxx e Xxxx Xxxxxx. O Teatro SESC Garagem, na 913 Sul, não estava superlotado, é verdade, mas o valor dos convidados presentes e o ca- lor amoroso que cercou o lançamento do CD “A Bossa no Tempo”, com duas das mais festejadas vozes da música brasiliense, valeu a noite.
“A Bossa-Nova não ficou para trás. Ao longo desses 50 anos de sua exis- tência, ela se mostrou vivíssima”, ex- plicou Xxxxxx, desfilando uma série de canções novas, de gente nova, mas que
Xxxxxx Xxxxxxx emocionou quem esteve no Teatro SESC Garagem da 913 com interpretações refinadas de eternas canções
nasceram embaladas pelo ritmo criado por Xxxx Xxxxxxxx, Xxx Xxxxx, Xxxxxx Xxxx e Xxxxxxxx xx Xxxxxx.
SESC faz festa
“Bossa-nova veio pra ficar/ 50 anos vamos festejar/ no Brasil ou em qualquer lugar/ O importante é se emocionar.” A letra da canção Onda do Ar, de Xxxxxx e Xxxxxx Xxxxx, in- terpretou o clima da noite de lança- mento. Um quarteto de craques mu- sicais, liderados pelo violonista Xxxxx Xxxxx, manteve o tom de excelência musical.
Xxxxxxx Xxxxxxxx
No show, as cantoras lembra- ram importantes compositores da bossa-nova, como Xxxxxxxx xx Xxxxxx, Xxxxx Xxxxxx, Xxxxxx Xxx e Xxxxxx Xxxxxxxx. Além da direção de Xxxxx Xxxxx, estavam no palco Xxxxxxx Xx- cântara (violão), Xxxxx Xxxxxx (baixo) e Xxxxxx Xxxxx (percussão).
Xxxxxxxx Xxxxxxx
cultural e lança prêmios para 2009
Fotógrafos, pintores, escritores, poetas, cronistas, jornalista, músicos e empresários do comércio de Brasília, todos juntos em prol das artes e da cultura.
A noite de entrega dos Prêmios Xx- xxxxxxxx, de Pintura e de Fotografia do SESC/DF, ocorrida no último dia 8 de dezembro, na Contemporâneo House, foi realmente de gala. Animada pelo cantor e compositor Xxxxxxx Xxxxxx, foram contemplados os três primeiros vencedores dos Prêmios SESC de Poe- sia Xxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxxx, de
mente competente e lançado um prospecto com os Prê- mios SESC de 2009.
Representando o presi- dente do Conselho Regional do SESC, senador Xxxxxxx Xxxxxxx, o empresário Xx- xxxx Xxxxxxxxxx, vice-pre- sidente da Fecomércio-DF, abriu a noite e destacou o papel do SESC no desenvol- vimento cultural da capital.
“Esses prêmios vêm co- roar um ano inteiro de in-
Os jornalistas Xxxxxx Xx Xxxxx, Xxxxx Xxxxx Xxxx e Xxxxxxx Xxxxx foram homenageados pelo vice-presidente
da Fecomércio, Xxxxxx Xxxxxxxxxx
Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx, de Contos Infantis Xxxxxxxx Xxxxxx, além dos três primeiros do Prêmio SESC de Fotografia Xxxxx Xxxxxx e de Pintura Xxxxxxx Xxxxxxxxx. Na ocasião, foram distribuídos os livros com as obras selecionadas em 2008 por um júri alta-
tenso trabalho em todos os segmentos culturais. O SESC de Brasília real- mente se transformou em uma ver- dadeira usina, promovendo cultura e arte como forma de inclusão social. Estamos todos de parabéns por uma noite tão linda e importante”, disse
Foto premiada
Setembrino.
O diretor regional do SESC, Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx, entregou a jorna- listas e a parceiros da instituição pla- cas de reconhecimento e de gratidão pelos trabalhos desenvolvidos ao longo de 2008.
Xxxx Xxxxxxxxx
O fotógrafo Xxxx Xxxxxxxxx, colaborador da Revista Fecomércio, ganhou mais um prêmio fotográfico. Sua foto Sobrevivente, onde uma águia do cer- rado aparece em meio a uma queimada, foi premiada na categoria Mérito pelo Concurso Meio Ambiente no Planalto Central, promovido pelo Senado, com apoio da Câmara e do TCU. Parabéns ao Xxxx por mais este flagrante da vida.
Educação de jovens
e adultos definida para 2009
Turmas terão entre 30 e 35 alunos, com aulas ministradas em três unidades do SESC
sesc-df
Equipe SESC/DF gunda a sexta-feira, com professores especializados em cada disciplina. O turno
Leonardo Saraiva
O SESC/DF, com objetivo de pre- encher as novas vagas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), deu início ao planejamento para o primeiro se- mestre de 2009. As unidades do SIA, do Setor Comercial Sul e do Módulo de Educação e Cultura (Taguatinga Norte), receberão a clientela comerciária e os demais usuários para as aulas.
As vagas serão oferecidas para alunos do ensino fundamental (5a a 8a série) e do ensino médio (1º, 2º e 3º ano). Comerciários, dependentes e conveniados têm entre os dias 5 e 23 de janeiro para realizar a inscrição. Já os usuários, de 26 de janeiro a 6 de fe- vereiro. O início das aulas está previsto para o dia 9 de fevereiro de 2009, e o número de vagas é limitado.
As aulas serão ministradas de se-
de aula terá quatro horas diárias, pela manhã, à tarde ou à noite. Em média, cada sala contará com 30 até 35 alunos. “Além das atividades em sala de aula, também temos palestras e discutimos temas da atualidade, o que nos ajuda a entender as ma- térias”, conta Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxx, auxiliar de serviços gerais e aluno do ensino mé- dio na EJA Setor Comercial Sul.
Matrícula
Para efetuar a matrícula é neces- sário apresentar a carteira do SESC atualizada, três fotos 3 por 4, transfe- rência ou histórico escolar e efetuar
Alunos do EJA em atividade extraclasse no SESC Estação 504 Sul: diversidade no conteúdo
o pagamento da primeira parcela da mensalidade. Se o aluno for menor de 18 anos, deve apresentar a carteira de identidade, o CPF e o comprovante de renda e residência dos pais. Caso seja maior de 18 anos, precisa apresentar os próprios documentos. Mais infor- mações pelo telefone 0000-000000.
Ações culturais marcaram o SESC
Instituição levou apresentações culturais a mais de dois milhões de pessoas ao longo de 2008
Equipe SESC/DF porâneo House, no Setor de Indústrias e Abastecimento, em cerimônia fechada
denadora de Cultura do SESC/DF. Na festa, serão homenageados jornalistas
O SESC é uma das mais significati-
vas usinas de cultura de Brasília, como afirmou o presidente do seu Conselho Regional, senador Xxxxxxx Xxxxxxx, no artigo Transformar pela Cultura. A instituição atende a cerca de 800 mil pessoas no Distrito Federal e cinco de suas oito unidades operacionais têm re- levantes espaços culturais. São quatro teatros e um anfiteatro, onde se reali- zam shows, espetáculos e programas culturais do mais alto nível.
Os Prêmios Culturais do SESC/DF, já tradicionais e bastante disputados, estão entre os maiores eventos do ramo no Distrito Federal. Este ano, a entrega das premiações aconteceu na Contem-
para convidados. “Artistas de tamanho destaque na pintura em tela, fotografia, poesia e contos merecem ver seus es- forços recompensados com um grande evento”, diz Xxxxxxx Xxxxxxxxx, coor-
Xxxxxx Xxxxx
Trecho da Ópera A Flauta Mágica, de Xxxxxx, que em agosto levou mais de 25 mil pessoas
à Esplanada dos Ministérios
de cultura e também o professor Xxxx- xxx Xxxxxxx.
Em 2008, as ações culturais do SESC levaram aproximadamente dois milhões de pessoas aos espetáculos promovidos no Distrito Federal. Para o presidente do Conselho Regional, sena- dor Xxxxxxx Xxxxxxx, a instituição me- rece o reconhecimento. “Tenho orgulho em afirmar que o SESC/DF é hoje uma referência cultural na nossa cidade, com parcerias e espaços consolidados não apenas em Brasília (Plano Piloto), mas principalmente em Taguatinga, Ceilândia e outras Regiões Adminis- trativas com poucas ou nenhuma ação cultural”, disse.
aconteceu no senac-df
Senac-D7 forma alunos do Proqrama de Aprendizaqem
Os alunos encerraram seus cursos e procuram um espaço no mercado de trabalho. Muitos já conseguiram emprego e buscam crescimento
Por Xxxxxxx Xxxxxx
A formatura do Programa de Aprendizagem, realizada pelo Senac- DF, aconteceu dia 2 de dezembro, no auditório Xxxxx Xxxxxx, do Quartel General do Exército. O programa en- cerrou o ano de 2008 com 997 alunos formados, dos quais 753 do Senac Ta- guatinga, 154 do Senac Sobradinho e 90 do Senac Gama, com mais de 20% do total já no mercado de trabalho.
Entre os presentes no evento es- tavam o presidente do Conselho Re- gional do Senac-DF, senador Xxxxxxx Xxxxxxx; o diretor do Senac-DF, Xxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxx; as gerentes das unidades do Senac de Taguatinga, Xxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx, do Gama, Xxxxx xx Xxxxx Xxxx e de Sobradi- nho, Xxxxx Xxxxxx; os alunos; os pais e os professores do projeto.
O projeto surgiu em 1967 junto com o Senac-DF, mas em 2000 é que os empresários do comércio encon- traram no programa do Senac-DF a parceria ideal, pois a Lei nº 10.097 obrigou as empresas com mais de 50 funcionários a contratar aprendizes, na faixa de 14 a 24 anos, para atender entre 5% e 15% do total de seu qua- dro de funcionários.
Aproveitaram, então, para oferecer aos jo- vens uma formação profissional de boa qualidade. “Agradeço a atenção que os em- presários têm dado aos nossos alunos. Temos aqui mais de 900 formandos e o Senac-DF sente or- gulho de saber que
preparados para esta etapa”, declarou o senador.
O evento teve apresenta- ções artísticas dos alunos do curso de Auxiliar de Serviços Administrativos. Xxxxxx Xx- xxxx (violão e voz) e Xxxxxxx Xxxxx (voz) interpretaram a canção Tocando em Frente, de Xxxxx Xxxxx. Ao final, o aluno Xxxxxxx Xxxxxxx, cantou um rap de autoria própria, pre- parado especialmente para a formatura.
Cursos
O projeto funciona em três unidades do Senac-DF: Taguatinga, Gama e Sobradi- nho. Os cursos ofertados são os de Auxiliar de Serviços Administrativos, Auxiliar de Serviços em Supermercado, Auxiliar de Serviços em Lojas de Departamento, Auxiliar de Serviços em Fast Food e Au- xiliar de Serviços em Meios de Hospedagem.
Fotos: Xxxxxxxx Xxxxxxx
Senador Xxxxxxx Xxxxxxx discursou para os formandos, pais e professores do programa
A gerente do Senac Taguatinga, Xxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx, o senador Xxxxxxx e o aluno Xxxxxxx Xxxxx
terão um diferencial, pois o mercado é exi- gente e eles estão mais
A gerente do Senac Sobradinho, Xxxxx Xxxxxx, e o senador Xxxxxxx entregam o certificado ao aluno
Xxxx xx Xxxxx Xxxxx
A gerente do Senac Gama, Xxxxx xx Xxxxx Xxxx, e o senador Xxxxxxx entregam o certificado ao aluno
Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx
comunicação & marketinq
Aqência de Propaqanda. O que esperar dela?
Xxxxxxx Xxxxxx
A nova agência de propaganda deve ser um fornecedor de inteligência para seus clientes
Sócio-diretor de Criação da agência Comunicata
O conceito de agência de propa- ganda mudou muito ao longo dos úl- timos anos, com alterações profundas no relacionamento entre agências, anunciantes, veículos e fornecedores.
Antes, o papel das agências era, basicamente, planejar, criar, produzir e veicular material publicitário, ou seja, peças e campanhas para televisão, rá- dio, jornal, revista e outdoor.
As agências continuam desem- penhando essas funções com muita competência e tais recursos não dei- xaram de ter relevância no processo de comunicação. No entanto, as transfor- mações no mundo e nas dinâmicas de mercado ampliaram profundamente as possibilidades de comunicação e, como conseqüência, exigiram que as agências atualizassem conhecimentos e práticas.
Basicamente, os mercados mais desenvolvidos vêm caminhando há algumas décadas para personalizar a comunicação. A chegada da internet foi decisiva, como também o foi o cres- cimento das mídias indoor, do mobile marketing e de outras ferramentas.
As grandes campanhas de massa continuarão a existir como potente ferramenta para construção de marca e ações promocionais de alto impacto, porém o consumidor está mudando seus hábitos de consumo de mídia. As agências, sejam elas de qualquer porte, não podem ignorar tais mudanças, sob pena de se tornarem arcaicas e desne- cessárias.
A pulverização de mídias e as oportunidades de comunicação são tantas, que exigem cada vez mais especialização. Dificilmente um anunciante encontrará em uma única empresa de comunicação a mesma capacidade para atuar em uma cam- panha para web e em uma campanha de mobile marketing. Mudam as lin- guagens, mudam as ferramentas, as técnicas, o timming.
Seria preciso uma estrutura gi- gantesca para abrigar, sob um mesmo teto, profissionais altamente capa-
citados em todas as áreas do mix de comunicação.
Neste mundo novo, a grande ques- tão que se apresenta é: diante de tantas possibilidades de comunicação e da necessidade cada vez maior de espe- cialização, qual o melhor perfil de uma agência de propaganda?
Certamente não existirá apenas um e, para cada perfil de anunciante, haverá um perfil adequado de agência. Assim, continuarão coexistindo as megarredes, as agências de médio e pequeno porte e as hot shops, espécie de butiques de idéias.
Eu, particularmente, acredito que as agências serão cada vez menos ope- racionais.
Se lembrarmos o tão conhecido conceito de Prahalad e Xxxxxx, que fala da “competência essencial”, vere- mos que o papel decisivo e inimitável que cabe a uma agência de propaganda é pensar. As agências devem fazer cada vez menos e pensar cada vez mais. Deixemos a operacionalização do site e as ações de internet para uma empre- sa especializada nisso. Chamemos uma empresa de eventos para realizar a ação com mais competência. Todos os verbos que sugiram ação, como “reali- zar, executar, fazer” encontrarão, em cada área, parceiros muito bem capa- citados. Já os verbos que sugiram o uso da inteligência como “pensar, discutir, planejar, criar”, esses continuarão a ser os essenciais para as agências.
A agência de propaganda é a em- presa que detém o melhor conhecimen- to para integrar o processo de comuni- cação: visão global do processo; amplo acesso às informações de mercado; trânsito entre as diversas áreas de for- necedores e veículos de comunicação; agilidade; talento; criatividade.
A nova agência de propaganda, portanto, deve ser um fornecedor de inteligência para seus clientes. Não importa em que essa inteligência será aplicada, se em mídias on line, off line, bellow the line ou qualquer outra que venha a surgir.
52 // Revista Fecomércio
Usando sinais não verbais para impulsionar a carreira
No livro, Linguagem Corporal no Trabalho, a autora apresenta dicas para melhorar suas habilidades de comunicação no ambiente profissional
livros
Por Xxx Xxxxx Xxxxxxx
Como criar uma excelente pri- meira impressão em uma entrevista de emprego? De que modo você pode perceber se seu colega de trabalho está mentindo? É possível ler e ava- liar a mensagem transmitida por seus clientes – e até mesmo pelo seu chefe
– pela postura e pelos gestos? Em Lin- guagem Corporal no Trabalho (336 p.; R$ 34,90), Xxxx Xxxxx apresenta dicas para melhorar suas habilidades de comunicação no ambiente pro- fissional e, com isso, aperfeiçoar sua carreira. Além disso, utilizando-se de uma linguagem simples e dinâmica, a autora mostra que a interpretação dos sinais não verbais em outras pessoas também pode ser vital para o sucesso na profissão.
Segundo a autora, o que você faz tem tanto impacto quanto o que diz. Por isso, se quiser ser bem-sucedido profissionalmente, sua linguagem corporal – aparência e idiossincrasias
– deve transmitir a mensagem cor- reta. Além disso, saber interpretar os sinais não verbais emitidos por outras pessoas é, igualmente, um fator fun- damental para o sucesso.
Judi enfatiza que a linguagem corporal faz parte de todas as tran- sações no local de trabalho. É ela que determina como nos comunicamos e trabalhamos com os outros e, por isso, é componente fundamental do suces- so profissional.
Comunicação
No livro, Xxxx Xxxxx oferece ao leitor um guia completo para melho-
rar suas habilidades de comunicação no trabalho e, com isso, aperfei- çoar sua carreira. Das entrevistas de emprego às reuniões com clientes e colegas de trabalho, a autora apre- senta o passo-a-passo sobre o modo de se comportar no competitivo e movimentado mundo dos negócios. Com uma abordagem simples, o livro mostra que, além de contribuir para o desenvolvimento profissional, me- lhorar a postura e os gestos, pode ser um exercício divertido.
A obra é divida em três partes. A primeira ensina o leitor a ser o próprio relações públicas, por meio do aper- feiçoamento de sua linguagem corpo- ral. Já na segunda, a ênfase recai no outro e ensina o modo de interpretar a linguagem corporal da outra pes- soa. A última parte é um convite para aplicar as habilidades de linguagem corporal em situações específicas no trabalho.
Para a autora, o livro pode ser usado de três maneiras: para analisar os próprios sinais não verbais e mo- dificá-los para se tornar mais eficaz, ao se autopromover e se comunicar no local de trabalho; para aperfeiçoar suas habilidades de interpretar e en- tender os outros; e para ter controle de suas transações comerciais, com o propósito de dominar situações es- pecíficas no local de trabalho, como reuniões, apresentação de vendas ou contato direto com clientes.
Sobre a autora
Xxxx Xxxxx é especialista em lin- guagem corporal, comportamento social e comunicação. Dedica-se há
SERVIÇO:
Editora BestSeller
Tel.: (00) 0000-0000
mais de 15 anos a dar conferências e oferecer cursos de treinamento cor- porativo em importantes empresas britânicas. É colunista dos jornais The Independent e Mail on Sunday.
pesquisa relâmpaqo
Perspectivas para 2009
Férias Nova
Lei do Estágio
Inauguração do estádio Bezerrão
Violência contra a criança
Regulamentação de quiosques no DF
***** Ótimo **** Bom *** Regular ** Ruim * Péssimo
***
A crise se mostra muito mais ampla. A ciranda finaceira pode arrastar a economia real para a estagnação
*****
É a principal fonte de dúvidas da nova Lei do Estágio. É importante que seja destacada mais vezes
***** Debate democrático
e amplo
****
Início dos preparativos para a Copa de 2014
***
Chaga nacional a ser eliminada
***
O processo precisa ser negocial, não se pode buscar a regularização sem entendimento entre todas as partes
Xxxxxxx X’ xxxxx > Deputada Federal (PCdoB/RS)
**** Profissionalmente acredito que o Milan vai
crescer muito e que tenho boas chances de retomar
*****
É sempre bom ter um tempo pra curtir meu filho, minha família e meus amigos, além de
****
Abrir oportunidade de emprego pra quem está começando é sempre muito importante. Vejo
****
É um bom estádio no Distrito Federal, que merecia uma boa praça para o futebol, porém
*
A covardia de bater em uma criança é algo inadmissível. As leis são ainda muito brandas no
***
Não estou por dentro desse problema, porém, vendo de fora, a regularização é sempre
o título de melhor do
poder passar um tempo
como é difícil para as
nunca podemos de deixar Brasil para isso e devem
importante
mundo
no meu querido Brasil
pessoas entrarem no mercado de trabalho
de ver que existem outras prioridades também
ser repensadas
Kaká > Jogador da Seleção Brasileira de Futebol
**
Assim como em 2008, haverá pouca destinação de recursos públicos para a criança e o adolescente
*****
É uma conquista e um direito de todo
trabalhador e estudante
****
Precisava mesmo de uma regulamentação para compreender o estágio como aprendizado e não como mão-de-obra
barata
*
O governo deixou de investir em áreas importantes, como a educação, e designou
uma verba menor para a construção e reforma de escolas
*
É preciso que o Estado e a sociedade reflitam sobre esse problema social, com ações mais completas para garantir políticas públicas que resolvam a questão
****
É bom, desde que garanta a possibilidade de novos empregos e o Estado, o ofício do trabalho
Xxxxx Xxxxxxx > Coordenadora do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca)
**** Apesar da crise, a
economia brasileira ainda dá sinais de solidez. As medidas adotadas para estimular o crédito estão tendo efeito
*****
Nada melhor do que uma pausa para recarregar as baterias e planejar o ano de 2009
****
A regulamentação servirá para coibir abusos e consolidar o estágio como uma porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho
****
Brasília deu um passo importante para sediar a Copa 2014, o que pode atrair muitos investimentos para a cidade
*
Não há nada mais revoltante. As punições para quem comete esse tipo de crime deveriam ser mais rigorosas
****
Os quiosques são uma realidade urbana no DF, e a regulamentação é
o melhor caminho para coibir novos abusos
Xxxxxxx Xxxxxxxx > Editor de Cidades do Correio Braziliense
****
Um ano bom, com promessas de muitas realizações
*****
Viagem em um cruzeiro
*****
O estudante precisa ter tempo para estudar, trabalhar e ganhar experiência. Estudante trabalhar o dia todo é uma exploração
***
Os ingressos são muito caros
**
É um absurdo, uma covardia
****
É uma boa, pois gera emprego e, além disso, o público gosta dos quiosques
Xxxxxxxx Xxxxxxxxx Berlin > Empresária de agência de viagem
**
São necessárias ações coletivas, com prudência e responsabilidade
para atravessarmos a correnteza
*****
O organismo se refaz e se revigora no período de férias
*****
Em qualquer atividade humana, o estágio aprimora o conhecimento
*****
O esporte e o lazer fazem parte da vida do ser humano
*
É preciso educar e punir para acabar com esta violência abominável
**
A regulamentação deve ser feita com muito critério, para evitar a proliferação de quiosques
Xxxxxx xx Xxxxx > Presidente do Sincofarma/DF
54 // Revista Fecomércio
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