FORMULAÇÃO E PRODUÇÃO DE ADESIVOS, SELANTES, ARGAMASSAS, IMPERMEABILIZANTES, PISOS E REVESTIMENTOS
FORMULAÇÃO E PRODUÇÃO DE ADESIVOS, SELANTES, ARGAMASSAS, IMPERMEABILIZANTES, PISOS E REVESTIMENTOS
A PRIMEIRA E ÚNICA REVISTA DO SETOR DE QUÍMICOS PARA A CONSTR UÇÃO CIVIL NO MUNDO
ANO 4 - Nº 22 - SETEMBRO/OUTUBRO 2015
ADITIVOS PARA CONCRETO
Ampliando as qualidades
do produto final
MUDE PARA A TECNOLOGIA VAE PREPARANDO O FUTURO
O ligante certo nas formulações faz toda a diferença. Seja para adesivos utilizados em papel e embalagem, madeira, pisos e revestimentos, indústria automotiva, adesivos PSA ou selantes, a tecnologia de acetato de vinila e etileno (VAE) de VINNAPAS® é a solução do futuro para seus adesivos e selantes, proporcionando uma performance sustentável, segurança e versatilidade:
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Ano 4 | Nº 22 - Setembro/Outubro 2015
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EDIÇÃO DE ARTE
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É preciso seguir em frente!
Apesar do cenário de incertezas na economia, é preciso dar atenção espe- cial aos resultados de um dos even- tos mais importantes do setor, que aconteceu em agosto, em São Paulo: o Concrete Show South America. O evento, que trouxe soluções para a ca-
EDITORIAL
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CONSTRUCHEMICAL é uma publicação mensal da AGNELO EDITORA E COMÉRCIO LTDA. Circulação Nacional. Dirigida às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, Matérias- Primas;Construtoras,EquipamentosdeProdução,Aplicação e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, Logística, Automação e Informática, Serviços, Universida- des, Escolas Técnicas, Consulados, Órgãos Governamentais e Entidades de Classe.
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Brasil Int’l CODE (55)
deia produtiva do concreto registrou, segundo a organização, um alto volume de vendas de equipamentos, maquinários, softwares e serviços para construtoras e demais profissionais da área, reunindo mais de 25 mil visitantes interessados em buscar novos fornecedores e encontrar soluções de otimização de processos para garantir maior lucratividade nos canteiros de obras.
Como avaliou o presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland, Xxxxxx Xxxxxx: “a situação está difícil para o Brasil como um todo, mas os prin- cipais players participaram do evento e a visitação foi qualificada, por isso, por mais um ano, ficamos satisfeitos.”
O volume de negócios gerados na feira, de acordo com o diretor do evento, Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx, garantiu a satisfação dos expositores e, inclusive, impul- sionou a renovação de espaços e patrocínios para a décima edição da feira, que acontece no próximo ano. Ele justificou que, um dos expositores, por exemplo, revelou que vendeu 14 máquinas nesta edição do Concrete Show, o que ele con- sidera muito positivo para atingir o objetivo do evento, que é ser parceiro estra- tégico no desenvolvimento da indústria e do mercado. A organização mede o sucesso de uma edição considerando vários fatores, como número de visitação, qualidade de público, volume de negócios para expositores e também o índice de renovação para o próximo ano. E, mesmo diante de todos os desafios, Fac- chinetti destaca que os indicadores foram excelentes.
Da mesma forma, o diretor avaliou como sucesso o Concrete Congress, de- fendendo o conteúdo de qualidade, focado em engenheiros, arquitetos e outros profissionais da construção civil, que reuniu mais de 500 pessoas para debater e aprender sobre 38 temas diferentes, contando inclusive com palestrantes in- ternacionais de grande prestígio. Na pauta do evento, destaque para a defesa do uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras como alternativa ao asfalto, já que o país carece de soluções duradouras e econômicas, especialmente aquelas voltadas para o transporte coletivo.
A forte presença de expositores e de visitantes no evento demonstram que o setor tem ampla chance de recuperação, porque o mercado acredita nessa reto- mada. Esse é um país que carece muito de infraestrutura, de moradias e outros modelos de construção que não podem mais ser adiados. É preciso seguir em frente.
Boa leitura! Xxxxxx Xxxx
REVISTA CONSTRUCHEMICAL 3
SUMÁRIO
6 BIOCIDAS
ADITIVOS GARANTEM AÇÃO PREVENTIVA, EVITAM A DEGRADAÇÃO DOS PRODUTOS E REDUZEM OS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO AMBIENTE
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SISTEMAS CONSTRUTIVOS
PAREDE DE CONCRETO, UMA TÉCNICA CONSTRUTIVA DE VELOCIDADE E ECONOMIA
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ADITIVOS PARA CONCRETO
PRODUTOS ATUAM EM PARCERIA COM O CONCRETO SEMPRE NO SENTIDO DE AUMENTAR CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS AOS MAIS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO
CONSTRUTORA EM FOCO
MESMO COM CONJUNTURA DESFAVORÁVEL, COLLEM CONSTRUTORA ENTREGA IMPORTANTES OBRAS EM 2015
CASE
INOVAÇÕES DOW PARA O MERCADO DE CONSTRUÇÃO COLABORAM PARA EDIFICAÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS
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INVESTIMENTOS
COM CRESCIMENTO DE VENDAS DE MAIS DE 90% NO ÚLTIMO SEMESTRE, FCC ANUNCIA AUMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA MASSA DUNDUN
34
EVENTOS
CONCRETE SHOW 2015 REUNIU MAIS DE 25 MIL PESSOAS EM SÃO PAULO COM LANÇAMENTOS, CONTEÚDO DE QUALIDADE E GERAÇÃO DE NEGÓCIOS
E mais...
03 Editorial
09 Artigo
26 Sustentabilidade
30 Conjuntura
32 Incentivo
33 Certificação
41 Artigo
43 News
48 Produtos & Serviços
50 Guia de Produtos
4 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ANUNCIANTES
Aromat .................................19 .............
Bandeirante Brazmo...........17 .............
BASF ............................... 3ª capa.........
Qualitá do Brasil .................13 .............
Rentank ...............................21 .............
Univar.............................. 4ª capa...........
Wacker........................ 2ª capa e 15 ....
5
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
O USO DE BIOCIDAS GARANTE AÇÃO PREVENTIVA, EVITA A DEGRADAÇÃO DOS PRODUTOS E REDUZ OS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO AMBIENTE, ALÉM DE REDUZIR SENSIVELMENTE OS CUSTOS COM MANUTENÇÃO
Xxxxx Xxxxxx
Sem pestanejar, a contaminação microbiana diminui a vida de materiais de construção, seja os armazenados ou em uso. Calafetação, argamassa, pasta vedante, compostos de fita vedante e misturas de concreto são todos menos efetivos e propensos à falha quando contaminados.
Nesse embalo, os biocidas, que são utilizados em diversos produtos dentro do segmento da construção civil, atuam com a missão de oferecer ações preventivas, como, por exemplo, a proli- feração de organismos não identificadose nocivos dentro da embalagem e durante a aplicação- do produto. Especificamente na construção civil, os biocidas podem ser empregados em massas para rejunte, misturas de concreto, divisórias de gesso, selantes, entre outros vários exemplos.
Consequentemente, acaba sendo um setor sempre aquecido, uma vez que a construção civil, salvo alguns percalços, caminha para o lado positivo consecutivamente. Sendo assim, apoiados na ampla inserção nos produtos que envolvem o segmento da construção civil, os biocidas con- seguem se destacar devido àscaracterísticas peculiares. “Os biocidas são aditivos utilizados em baixos teores, essenciais na preservação de produtos base aquosa contra contaminação por bac-
Xxxxxxx Xxxxxxx, gerente de vendas da Thor Brasil
térias e leveduras, bem como em materiais cimentícios de acabamento, como rejuntes e tipos de texturas, contra fun- gos e algas. Sem o biocida, o material perde suas caracte- rísticas podendo ter quebra de viscosidade, mau odor, alteração de cor, comprome- tendo sua validade, aplicação, beneficio e aparência”, fala Xxxxxxx Xxxxxxx, gerente de vendas da Thor Brasil.
Xxxxxxxx Xxxxxxxx e Da- vid Suarez, respectivamente especialista técnico e gerente de marketing de Microbial da Dow, avisam que a utilização de biocidas preserva as carac- terísticas físico-química das amostras, mantendo as fun- cionalidades dos produtos finais. “A não utilização ou
a utilização errada de bio- cidas podem levar a sérios problemas de contamina- ção. Os problemas vão des- de a perda do material pro- duzido, devido à mudança de cor, viscosidade e gera- ção de gases, até problemas de saúde nos trabalhadores envolvidos”, completam.
Xxxxxx Xxxxx, coordena- xxxx xx xxxxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx, assistente técnico e Xxxxxx Xxxxxxx, vende- dora técnica, todos profis-
conserva o produto final aplicado. Os biocidas atuam nos so- nhos das pessoas em ter uma casa nova, com cores vivas, uma pintura ou revestimento sem fungos, ou mofo, como se diz popularmente.”
TENDÊNCIA MUNDIAL
Uma das tendências é a busca por biocidas menos tóxicos, com alternativas sustentáveis e melhor custo benefício. Esse esforço resulta em colocar à disposição do mercado produtos com baixo VOC e ativos mais resistentes contra lixiviação, de- gradação por temperatura, entre outros aspectos. “O mercado de biocidas está mudando em ritmo acelerado rumo a tecno- logias mais sustentáveis, menos tóxicas e mais biodegradáveis. O uso de biocidas em diferentes mercados tem gerado uma onda de inovação na indústria para atender a esses requisitos. Nesse processo, a Dow é pioneira, uma vez que essas preocu- pações sempre fizeram parte do nosso modelo de negócio. No- vas tecnologias de matérias-primas vegetais não são aplicadas em biocidas; esse uso é mais frequente nos aditivos e indústrias de cuidados pessoais. O mercado da construção é um merca- do mais tradicional e bastante pressionado pela eficiência de custos e desempenho, onde nossos produtos competem bem”, explicam Xxxxxxxx e Xxxxxx.
Xxxxxxx xxxxxxx como tendência o uso de biocidas livres
de formol e doadores de formol. Por sua vez, a Lonza usa seus centros de tecnologia em Salto (SP), Alpharetta (EUA) e Visp (Suíça) para desenvolverem produtos que atendam as tendên- cias e as necessidades do mercado. “Assim, as tecnologias de- senvolvidas são fornecidas globalmente aos clientes. A Lonza tem um vasto portfólio de desenvolvimentos, incluindo molé- culas de origem vegetal, inovadoras que podem fazer parte do conceito dos produtos ecologicamente corretos. É sabido que essa prática tem funcionado em produtos de uso cosmético, mas infelizmente no setor industrial a viabilidade comercial é um ponto a ser analisado, uma vez que o mercado quer pro- dutos de baixo custo e com
alto benefício”, observam Cleide, Xxxxxxx e Xxxxxx.
Xxxxxxxx Xxxxxxxx, especialista
técnico de Microbial da Dow
xxxxxxx xx Xxxxx, relatam
que as edificações estão naturalmente sujeitas a di-
Xxxxxxx indica como ten-
dência mundial a linha BFA 5058 T e AT, “um produto
versas agressões, como a ação de agentes biológicos, micror- ganismos que são capazes de acelerar o mecanismo de enve- lhecimento do material até a sua deterioração. “Além do fator visual da degradação há ainda o fator humano, pois a presença de micro-organismos em ambientes internos é grande fator de reações alergênicas e potencializam doenças respiratórias. O uso de biocidas específicos se destaca por apresentar ações preventivas, evitando a degradação do produto, reduzindo os níveis de contaminação microbiológica do ambiente e custos em manutenção e reparos”, completam.
Xxxxxx Xxxxxxx, gerente de vendas da Alcolina, diz que o destaque dos biocidas está em sua função: “O bactericida pre- serva o produto acabado em sua embalagem, já o fungicida
que possui espectro mui- to amplo em bactericida, fungicida e algicida. É ain- da uma linha tímida e que tem uma tendência de cres- cimento interessante nos anos seguintes.”
Xxxxxxx observa que há desenvolvimento para aprovar soluções menos tó- xicas, mas nem sempre im- plementadas de imediato. “Temos em linha produtos
Xxxxxx Xxxxxxx, gerente de vendas da
Alcolina
livres de formol, e doadores, como o Acticide LT 2 e GT 1, já consagrados em outros mercados. Para ser considerado ideal, o biocida tem de ter amplo espectro de preservação, uso em baixas concentrações, bom custo performance, baixo potencial sensitizante aos operadores e menor impacto ambiental”, deta- lha a gerente de venda da Thor Brasil.
De acordo com seus profissionais, a Lonza acompanha de perto todas as mudanças que possam afetar seu portfólio de produtos: “Utilizamos tecnologia avançada e inovação, asso- ciadas ao entendimento das interações entre as formulações e seus biocidas para encontrar as associações sinérgicas de mo- léculas regulamentadas, com perfil toxicológico adequado a baixas dosagens na aplicação, produtos com baixo VOC”, res-
saltam Cleide, Xxxxxxx e Xxxxxx. Xxxxxx Xxxxx, coordenadora de aplicação e Xxxxxx Xxxxxxx,
assistente técnico, ambos profissionais da Lonza
PAPO RÁPIDO
CONSTRUCHEMICAL: GERALMENTE, SÃO NECESSÁRIAS PEQUENAS QUANTIDADES DE BIOCIDAS EM FORMULAÇÕES DE MATERIAIS EM GERAL UTILIZADOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL? PODEMOS CONCLUIR ENTÃO QUE O BIOCIDA NÃO APRESENTA UM CUSTO SIGNIFICATIVO NO PRODUTO FINAL E, AINDA, CONSEGUE MANTER AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS IMACULADAS?
ALCOLINA
“Não representa nada no custo final das tintas e revestimentos. Somos pioneiros em trabalhos com o departamento de microbiologia in loco. Quando entramos no parceiro/cliente temos como objetivo alinhar seu pessoal de laboratório, desenvolvimento, processo etc. em conhecimento de biocidas e suas ca- racterísticas gerais”, avisa Xxxxxxx.
DOW
“Exatamente. Devido à eficiência, o custo do bioci- da não impacta significativamente no custo final das formulações. O uso de biocidas não deve ser encara- do como um custo a mais na formulação, mas como uma segurança para manter as características físico-
-químicas e, por consequência, as funcionalidades do material”, falam Mesquita e Xxxxxx.
LONZA
“Sim, trabalhamos fortemente em conjunto com o cliente para que as dosagens mínimas efetivas sejam utilizadas. Quando o trabalho de escolha do bioci- da é feita com critério, seguindo todas as etapas de implementação, o benefício adquirido durante todo o processo é mais relevante que o custo considerado apenas por quilo de produto. O desenvolvimento e a escolha do melhor biocida que atenda todas as carac- terísticas técnicas solicitadas podem contribuir finan-
ceiramente para redução de custos, uma vez que se reduz os custos com manutenção, reparos e possíveis perdas geradas pela contaminação microbiológica”, dizem Cleide, Xxxxxxx e Xxxxxx.
THOR BRASIL
“Com certeza a participação em percentual e de custo do biocida em várias formulações é baixa, mas nosso mercado continua muito orientado por pre- ço por quilo, o que torna mais lenta a introdução e aprovação de novas tecnologias já em uso em outros países. A Thor conta com toda estrutura de serviços e suporte técnico no atendimento de nossos clientes no Brasil e América do Sul, para recomendação e acompanhamento do uso do melhor biocida em cada aplicação. Comercializamos os produtos globais do grupo e também produzimos localmente formula- ções customizadas: linha Actcide LPB. Nosso serviço de pós-venda, aliado a um excelente time de assistên- cia técnica, garante a nossos clientes suporte rápido e completo para monitoramento de produtos, saniti- zação de pontos críticos nas plantas, capacitação de operadores quanto ao manuseio seguro de biocidas, treinamento nos clientes além de suporte regulatório. Além disso, contamos com produção local, para me- lhor atender nossos mercados, com linha completa de bactericidas, algicidas, fungicidas e sanitizantes”, fala Xxxxxxx.
ARTIGO
A resina MMA literalmente aos seus pés
* Por Xxxxxxx X. Wolff
POR SUA ELEVADA RESISTÊNCIA MECÂNICA E QUÍMICA, E RÁPIDA LIBERAÇÃO DO LOCAL, VEM GANHANDO CADA VEZ MAIS IMPORTÂNCIA COMO SISTEMA IDEAL NA ÁREA DE PISOS E REVESTIMENTOS DE ALTO DESEMPENHO
Resina MMA (metil metacrilato), resina PMMA, resina de metacrilato (MA), resina acrílica ou resina de acrila- to. Os nomes são muitos e as aplicações amplas: indo de implante dentário e ósseo, lentes de contato, fibras óticas e materiais ortopédicos até vidros à prova de bala. Mas o que pretendemos destacar é, na verdade, sua utilização na área de pisos e revestimentos de alto desempenho. Por sua elevada resistência mecânica e química, vem ganhando cada vez mais importância como sistema ideal para locais de circulação interna e externa, seja pela estética diferen- ciada, pelo desempenho, pela longa expectativa de vida útil ou pelo excelente custo benefício, proporcionado pelo baixo custo de manutenção e conservação.
Tudo começou na década de 1960, com a precursora Evonik, quando ainda era Degussa. Naquela época o mer- cado de revestimentos necessitava urgentemente de um produto de ágil aplicação. A partir disso, as resinas MMA começaram a ser empregadas sobre concreto, cerâmica, madeira e metal com grande ganho e, principalmente, sem a proliferação de fungos e bactérias. Resultado: des- de então a MMA é um dos revestimentos mais indicados para áreas industriais, decorativas e alimentícias.
Resinas reativas à base de metacrilato têm sido usadas durante décadas no setor de construção para proteger su- perfícies. Como curam rapidamente, mesmo sob baixas temperaturas, são o material de escolha em muitos casos, especialmente, quando existem altas exigências de resis-
tência mecânica ou quí- mica. A sua excelente resistência a raios UV e a variedade de formu- lações fazem da MMA uma tecnologia indis- pensável para proteção e reparo de superfícies de concreto. Piso indus- trial é a principal área de aplicação na construção. Para o cliente final isso significa curtas inter- rupções e perda mínima de produção, economi- zando, dessa maneira, tempo e dinheiro.
Outro ponto importante é que a variedade de formula-
ções de resinas de metacrilato permite ajustar as proprie- dades mecânicas dos revestimentos, produzindo superfí- cies duras e resistentes ao impacto mecânico ou elástica e flexível. Atributo bastante interessante é que as resinas de metacrilato curam por uma reação química chamada polimerização via radical, bastante rápida em comparação com outras reações. Variando a quantidade de endurece- dor adicionado, o processo de cura pode ser ajustado in- dividualmente para diferentes temperaturas de trabalho e leva, na maioria das condições, menos de uma hora, o que significa a liberação do local para uso em menos tempo.
Mundialmente, mais de 20 mil toneladas de resinas de metacrilato são utilizadas por ano na área de construção, como, por exemplo, na proteção de superfícies. No Bra- sil, os sistemas em MMA vêm ganhando espaço por sua performance superior, rapidez na aplicação e liberação de área e grande versatilidade de acabamentos, apresentando soluções eficientes para pisos industriais e comerciais. E, considerando a orientação no Brasil por materiais mais sustentáveis, espera-se que o MMA ganhe uma atenção ainda maior no mercado nacional.
XXXXXXX X. XXXXX É GERENTE DE VENDAS TÉCNICAS NA EVONIK INDUSTRIES AG, NA ALEMANHA, E RESPONSÁVEL PELA LINHA DEGADUR NAS AMÉRICAS.
REVISTA CONSTRUCHEMICAL 9
Parede de concreto, uma técnica construtiva de velocidade e economia
A UTILIZAÇÃO DE NOVOS MÉTODOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL É INCENTIVADA PELO CRESCIMENTO NO NÚMERO DE CONSTRUÇÕES EM GRANDE ESCALA, COMO OS
PROGRAMAS HABITACIONAIS DE INICIATIVA PÚBLICA QUE REQUEREM AGILIDADE SEM COMPROMETER A QUALIDADE E O DESEMPENHO
Muito utilizado em países como Chile, Colômbia e Mé- xico, o sistema construtivo de parede de concreto apre- senta inúmeras vantagens em termos de velocidade de execução e otimização da mão de obra para a produção de residências em massa. Os custos e qualidade do processo e do projeto são outros pontos que contam bastante na escolha da técnica pelas construtoras, principalmente, as que ingressaram no mercado econômico de habitações.
Considerado um método de construção racionalizado, o sistema se resume basicamente na montagem de formas que depois serão preenchidas com concreto, exigindo uma base arquitetônica bem projetada. Aliados a essa base arquitetônica, os projetos complementares devem ser bem definidos e compatibilizados, uma vez que as tubulações são embutidas no concreto.
«A técnica construtiva de parede de concreto tem van- tagem sobre as demais somente quanto aplicada em um alto número de edificações. Como há um investimento considerável na forma metálica, é necessário garantir sua utilização várias vezes, por isso a técnica resulta em uma
repetição dos projetos”, explica a arquiteta Xxxxxxx Xxxxx, sócia do Traço D Arquitetura e Urbanismo.
A praticidade dessa técnica reduz o desperdício, co- mum das obras de alvenaria convencional, e evita o re- trabalho com a quebra de paredes para a instalação dos tubos hidráulicos e elétricos. A economia pode ser sentida inclusive em relação aos gastos de mão de obra e, depen- dendo da base do concreto, não tem a necessidade de tra- balhar o reboco.
Utilizando 80% menos resíduos em relação à alvenaria convencional, a opção está sendo a escolha de muitas em- presas para a construção residencial desde pequenas casas a prédio de luxos em todos os cantos do país.
“Além das vantagens práticas da parede de concreto, para nós, arquitetos, a técnica permite uma liberdade de projeto muito interessante. A forma aceita modelações variáveis, ângulos retos, diagonais, curvas, entre outros, o que atrai nossa escolha pela técnica”, finaliza a arquiteta Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, sócia do escritório de arqui- tetura.
Placo do Brasil comemora 20 anos
EMPRESA RELEMBRA SUAS GRANDES CONQUISTAS. ENTRE OS DESTAQUES ESTÃO A PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS DE GRANDE RELEVÂNCIA NACIONAL E INVESTIMENTOS NO FOMENTO DO DRYWALL
Em 2015 a Placo, indústria de drywall integrante do Grupo Saint-Gobain, comemora 20 anos de operações no Brasil. No período, a empresa se destacou por divulgar e popularizar o sistema construtivo a seco de paredes, for- ros e revestimentos, participar da construção de grandes empreendimentos e, ainda, por contribuir diretamente com a qualidade de vida de usuários que se beneficiam das vantagens do drywall.
Desde seu estabelecimento, em 1995, a companhia montou uma infraestrutura sólida, capaz de atender à crescente demanda do mercado nacional. Hoje, conta com duas fábricas, em Mogi das Cruzes (SP) e Feira de San- tana (BA), sendo a última inaugurada em 2014 com in- vestimentos de R$ 125 milhões. Juntas, as unidades fabris geram em torno de 250 empregos diretos e garantem o fornecimento de aproximadamente 44 milhões de metros quadrados de placas de gesso para drywall por ano.
A presença da empresa no Brasil, no entanto, envol- veu muito mais do que aportes financeiros e criação de empregos. A Placo trouxe ainda uma série de soluções construtivas inovadoras para o mercado nacional capazes de colaborar com o fomento do segmento da construção civil. Entre os destaques, estão os produtos com foco no atendimento à norma de desempenho, como a Phonique e a Impact, soluções que melhoram a qualidade e conforto do usuário, como a linha Gyptone Activ’Air, e as placas Flexwall, que trazem mais praticidade para instalação por se tratar de uma placa já revestida.
“Dentro desse contexto, a Placo não produz e comer-
cializa apenas placas de gesso ou drywall. A empresa con- tribui com o sonho e com a qualidade de vida de milhões de brasileiros que passam a maior parte de seu tempo den- tro de edificações”, diz Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxx, diretor geral da Placo do Brasil. Ele acrescenta que “o uso dos nos- sos produtos propicia conforto acústico, térmico, lumíni- co, qualidade do ar interior e permite diversas propostas arquitetônicas, seja na forma ou na estética”.
O diretor ainda destaca outras vantagens trazidas pela utilização do drywall, como montagem rápida e realização de obras limpas e secas, que reduzem consideravelmente a quantidade de entulho gerado. Além disso, o material à base de gesso torna o metro quadrado mais leve se compa- rado a outros sistemas construtivos.
Tais benefícios acabaram levando as construtoras a op-
tar cada vez mais pelo drywall em seus diversos projetos Brasil afora, muitos deles considerados modelos em seus segmentos. Entre os destaques estão estádios utilizados na Copa do Mundo de 2014 (Arena Corinthians-SP, Fonte Nova-BA, Maracanã-RJ e Beira Rio-RS), obras de infraes- trutura para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (hotéis Nacional, Holiday Inn - Porto Maravilha, Ibis e Mercure - Porto Atlântico), e ainda o projeto modelo em sustentabi- lidade Eurobusiness, edifício erguido em Curitiba (PR) e certificado com o selo internacional LEED de preservação ambiental.
“Nosso objetivo é dar seguimento à nossa expansão
no mercado nacional nos próximos anos, de maneira que possamos continuar contribuindo com a inovação em processos construtivos, com o fomento do mercado da construção civil e com a melhoria da qualidade de vida da população”, conclui Almeida.
Como parte das comemorações das suas duas dé- cadas, a empresa lançou um vídeo, já disponível em seu canal no Youtube xxxxx://xxx.xxxxxxx.xxx/ watch?v=C_6JDKUXVMc em que é possível entender como a tecnologia das soluções em drywall da Placo evo- luíram ao longo desses anos.
Light Steel Frame avança como uma nova alternativa construtiva para o Brasil
COM O IMPULSO DOS SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO A SECO, PRODUTOS INOVADORES, COMO AS CHAPAS CIMENTÍCIAS SUPERBOARD, COMEÇAM A SE DESTACAR NO MERCADO
O Light Steel Frame vem ganhando desta- que na construção civil e o motivo é a sus- tentabilidade do produto com o baixo con- sumo de água, aumento de produtividade, perdas mínimas de materiais e, consequen- temente, pouco resíduo, além da racionali- zação do canteiro.
Um dos principais componentes do Li- ght Steel Frame é a chapa cimentícia, usada para fechamentos externos e a novidade no mercado é a chapa Superboard, da Gypsum, produzida em autoclave, o que promete mais estabilidade dimensional que os similares do mercado. Consequentemente, explica Xx- xxxxx Xxxxxxx, gerente de desenvolvimento de negócios para o Superboard no Brasil, o processo permite ainda um desempenho superior de todo sistema construtivo. Com
essas características exclusivas, os sistemas Superboard não sofrem danos ao serem expostos a grandes variações de tem- peraturas.
“O Superboard é um sistema consagrado em outros países da América Latina e agora trouxemos a linha completa para o Brasil. A chapa traz um benefício real ao construtor, que pode ficar tranquilo, pois a estabilidade do projeto está garantida. Estamos também trazendo uma solução definitiva para a jun- ta invisível, que é uma das grandes preocupações dos profis- sionais do mercado da construção civil. Nosso produto chega para ser definitivo”, afirma Xxxxxxx.
A linha Superboard oferece aos profissionais de engenharia e arquitetura soluções rápidas e com qualidade, conforme o gerente, diminuindo o tempo de construção e maximizando os resultados. “Entre vários benefícios, as chapas cimentícias, que são incombustíveis, oferecem ainda uma economia de até 70% no cronograma da obra, poupando tempo e dinheiro, proporcionando versatilidade e design. Os sistemas Superbo- ard são seis vezes mais leves que a alvenaria convencional”, destaca.
Nas áreas internas de uma construção em Light Steel Frame é frequente a aplicação de sistemas drywall, utilizados para paredes, forros e revestimentos. O drywall também promete mais produtividade em relação à utilização do sistema de al- venaria tradicional, e também a sustentabilidade do projeto, uma vez que seus componentes são 100% recicláveis.
SISTEMA EM ALTA
O Light Steel Frame é, hoje, um dos principais sistemas de construção a seco e tem como seu principal elemento estru- tural o aço galvanizado, observa Tenório. “É projetado para suportar altas cargas da construção e trabalha em conjunto com outros subsistemas construtivos, além de permitir a uti- lização de diversos materiais inovadores. Ele também é capaz de aperfeiçoar a utilização dos recursos e o gerenciamento da perda, permitindo o controle dos gastos já na fase de projeto, além de ser durável e reciclável.”
As chapas Superboard complementam a gama de produ- tos da Gypsum, ampliando as possibilidades da construção a seco, além de consolidar a oferta para os sistemas constru- tivos em Ligth Steel Frame, que estão em franco crescimento no Brasil, de acordo com o gerente.
Desenvolvimento concreto e aparente
ADITIVOSATUAMEMPARCERIACOMOCONCRETOSEMPRENOSENTIDODEAUMENTAR CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS AOS MAIS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Xxxxx Xxxxxx
Cimento é uma palavra originada do latim “caementu”, ou seja, pedra proveniente de ro- chedos. A longa trajetória desse material passa pelas pirâmides do Egito, que utilizaram em sua concepção uma espécie de gesso calcinado, e entra pela Roma e Grécia antigas, que aplica- ram em seus monumentos uma massa obtida pela hidratação de cinzas vulcânicas. Ao chegar ao conhecimento de Xxxx Xxxxxxx, em suas pesquisas para encontrar um aglomerante para construir o farol de Eddystone, em 1756, o concreto ganha mais corpo e alma. Xxxxx Xxxxxx- patenteou, em 1796, criou um cimento batizado como Romano, composto por sedimentos de rochas da ilha de Sheppel. Já o construtor inglês Xxxxxx Xxxxxx, com suas experiências envolvendo processos de mistura, queima e moagem de argila e pó de pedra calcária retirado das ruas, alcançou um material pulverulento, no qual misturava certa quantidade de água,
14 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
O cimento Portland passou ainda por uma difícil fase de desenvolvimento, até que, em 1845, Xxxxx Xxxxxxx Xx-
hnson, encarrega- do por Aspdin a produzir o cimen- to Portland, após várias observa- ções, resolveu ele- var a temperatura da queima para 1400°C, e moer mais o clinker ori- ginado dessa quei- ma, obtendo assim um cimento mais fino e de excelente qualidade.
No Brasil, es-
tudos para aplicar os conhecimentos relativos à fabri- cação do cimento
Xxxxxx Xxxxxxx, gerente de produto da MC-
Bauchemie no Brasil
Portland ocorreram aparentemente em 1888, quando o comendador Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx empenhou-se em instalar uma fábrica na fazenda Santo Antônio, de sua
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Saiba mais em: xxx.xxxxxx.xxx/xxxxxxxx
Xxxxxxx Xxxxx, coordenador técnico da Vedacit
propriedade, situada em Sorocaba (SP). Várias iniciativas esporádicas de fabricação de cimento foram desenvolvidas nessa época. Assim, chegou a funcionar durante apenas três meses, em 1892, uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, na Paraíba, cuja construção data de 1890, por iniciativa do engenheiro Xxxxx Xxxxxx Xxxxx xx Xxxxxxx, que estudara na França e chegara ao Brasil com novas ideias, tendo inclusive o projeto da fábrica pronto e publicado em livro de sua au- toria. Atribui-se o fracasso do empreendimento não à qualidade do produto, mas à distância dos centros consumidores e à pequena escala de pro- dução, que não conseguia competitividade com os cimentos importados da época.
A usina de Rodovalho lançou em 1897 sua pri-
meira produção – o cimento marca Santo Anto- nio – e operou até 1904, quando interrompeu suas atividades. Voltou em 1907, mas experimentou problemas de qualidade e extinguiu-se definitiva- mente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim, o governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma fábrica que funcionou até 1924, com precarieda- de e produção de apenas 8 mil toneladas por ano, sendo então paralisada, voltando a funcionar em 1935, após modernização.
Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram, em 1924, com a im- plantação pela Companhia Brasileira de Cimen- to Portland de uma fábrica em Perus (SP), cuja construção pode ser considerada como o marco da implantação da indústria brasileira de cimen- to. As primeiras toneladas foram produzidas e co- locadas no mercado em 1926. Até então, o consu- mo de cimento no país dependia exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi
portados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje.
BENDITAS EVOLUÇÕES
Hoje, em qualquer lugar, é possível ver concreto. O material faz parte de praticamente todas as construções, de edificações residenciais a grandes obras de infraestrutura, como as rodovias que cortam o País. Acabou virando o material mais consumido no mundo. Entre 2005 e 2012, enquanto o consumo de cimento avançou mais de 80%, o aumento do concreto preparado em cen- trais foi de 180%.
Pesquisa inédita realizada em parceria pela Associação Brasi- leira de Cimento Portland (ABCP), e8 inteligência e a UBM Brazil traçou perfis e tendências para o setor. A mudança da cultura dos construtores também é um fator que colabora com esse cenário. A utilização de sistemas construtivos racionalizados à base de ci- mento e concreto tem crescido de forma significativa nos últimos anos por conta da demanda por habitação. “O concreto preparado em centrais cresce a uma taxa superior ao crescimento da constru- ção civil porque seus sistemas construtivos têm ganhado a prefe- rência dos construtores e porque tem caído o número de obras que rodam concreto sem o uso do serviço das concreteiras”, observa Valter Frigieri, diretor de mercado da ABCP.
São três os principais canais de consumo de concreto aponta-
dos pela pesquisa. As construtoras, principalmente de edificações, são as grandes consumidoras de concreto dosado em central. As de infraestrutura consomem bastante concreto, mas é comum montar sua central no canteiro. Em 2006, o concreto representava 7,2% do total gasto em materiais, enquanto em 2011 esse percen- tual alcançava 8,7% – o que representou um ganho de 21,2% para o concreto no período.
A pesquisa demonstra que o setor de concreto possui um gran- de potencial de expansão. Nos países desenvolvidos, o canal con- creteira apresenta uma maior representatividade que a observada no Brasil. “No mercado americano, por exemplo, em 2013 cerca de 70% do cimento foi vendido pelo canal concreto, enquanto no Brasil, dados de 2011 revelados pelo SNIC/FGV indicavam que 28% das construtoras ainda produziam concreto na própria obra”, diz Xxxxxxxx.
Considerando a pro- jeção do PIB Brasil e do PIB da Construção para os próximos cinco anos, além de mudan- ças no comportamento construtivo, a pesquisa projeta que a produção de concreto nas centrais atingirá 72,3 milhões de metros cúbicos em 2017, crescimento de 41,2% no período de cinco anos, a
gradativamente elevada com a implantação de
novas fábricas e a participação de produtos im-
uma taxa anual de 7,1%.
Um dos nichos de
Xxxxxx Xxxxxxx, gerente de vendas – Resource
Efficiency Silanes da Evonik
REGRAS PARA ADIÇÃO DE ADITIVOS
ADITIBRAS
“Dependendo do tipo de aditivo utilizado, é preciso respeitar o momento correto para a sua adição, o tem- po necessário de mistura e, principalmente, a dosa- gem adequada para extrair todos os benefícios. Dessa forma, evitamos problemas indesejáveis. Importante ainda consultar a ficha técnica, FISPQ do aditivo a ser utilizado, e a norma NBR 11768:2011, na qual são es- tabelecidas todas as diretrizes referentes aos aditivos para concreto”, explica Xxxxx.
AIR PRODUCTS
“Antiespumantes são melhores quando adiciona- dos à formulação do que diretamente ao cimento, pois isso assegura que dispersem melhor, ficando mais ho- mogêneo no cimento”, diz Xxxxxxxx.
BYK
“No caso de nossos produtos uma adição direta
juntamente aos outros ingredientes é suficiente, desde que haja uma boa homogeneização”, diz Xxxxx.
DOW
“Não diria que há regras, mas metodologias de como obter o melhor desempenho de aditivos no con- creto. Isso é necessário, devido aos diversos tipos de aditivos e dos diversos tipos de formulações do con- creto”, explicam Xxxxxxx e Xxxxxxx.
EVONIK
“No caso dos dois produtos comercializados pela Evonik, recomendamos que ambos sejam adicionados no momento da produção da argamassa”, xxxxx Xxxxxxx.
J.REMINAS MINERAÇÃO
“Não diria regra, mas sim metodologia. Cada em- presa tem sua fórmula e posso assegurar que difere mesmo sendo para um mesmo segmento. É o famoso
segredo industrial. O desempenho de cada aditivo é di- ferente e é preciso estar atento às proporções. Nossos aditivos são minerais e cada um tem uma medida certa para cada tipo de concreto”, detalha Xxxxxx.
MC-BAUCHEMIE
“Os aditivos Centripor 411 BR junto com o Centri- por Retard 225 são um sistema para argamassa estabili- zada, que é muito utilizada no Sul do país para reboco e assentamento de alvenaria. O Centripor SK 100 é mais indicado para concreto / argamassa celular, por exem- plo, na aplicação de contrapiso, enchimento ou cama- das de regularizações. Também pode ser aplicado nas paredes de concreto”, fala Schmidt.
SIKA
“Sim, as regras estão de acordo com a NBR 11768 (ABNT 2011), classificando como aditivo todo produto adicionado durante o processo de preparação do con- creto, em quantidade não maior que 5% da massa de material cimentício contida no concreto, com o objeti- vo de modificar suas propriedades no estado fresco e/ ou no estado endurecido”, xxxxx Xxxxxxxxxx.
VEDACIT
“Não há nenhuma regra. Há muitos métodos de dosa- gem dos aditivos. O mais comum é adicionar o aditivo nos primeiros dois terços do consumo da água”, informa Xxxxx.
VIAPOL
“Assim como é indicado nos documentos técnicos dos aditivos, os mesmos devem ser adicionados à mistura úmida; caso adicionado à mistura seca eles podem perder desempenho, como também alterar alguma propriedade de maneira não satisfatória. A regra fundamental seria: após a adição de todos os materiais componentes do con- creto adicionar o(s) aditivo(s), e então verificar se o efeito desejado foi obtido. Quando se tem mais de um aditivo os mesmos podem ser adicionados juntos na mistura de concreto, mas quase nunca misturados em um recipien- te antes de serem adicionados ao concreto. Mas sabemos que nem tudo funciona como o desejado e existem ocasi- ões onde esse formato desejado não é possível, e o ideal é que sob orientação do fabricante o método diferenciado de dosagem seja desenvolvido e testado antes do uso em larga escala”, fala Santos.
mercado que mais deverão aumentar o consumo de concreto é o das obras urbanas, por conta do cresci- mento dos investimentos nesse segmento e da neces- sidade de se criar cidades melhores como legado da realização dos eventos esportivos. Para os próximos anos, acredita-se no aumento da importância das obras urbanas, que em 2010 consumiam 6,2% do to- tal de concreto e em 2011 passaram a consumir quase 12% do total.
UM CASE BRASILEIRO
De 1990 a 2005, a produção de cimento aumentou 50%, mas a emissão de CO2 variou apenas 38%, re- sultado da redução das emissões específicas do setor, que caíram 8%. Levantamento realizado pelo Cement Sustainability Initiative (CSI), considerando mais de 900 unidades fabris de 46 grupos industriais no mun- do todo, identificou o Brasil com a menor emissão es- pecífica de CO2.
Esses dados revelam os resultados dos investimen- tos realizados pela indústria de cimento brasileira para tornar a produção cada vez mais sustentável. Um dos principais avanços da indústria é o coproces- samento, uso dos fornos de cimento para destruição de resíduos, que tem dado à indústria do cimento um
O coprocessamento representa, em muitos casos, a solu- ção mais eficiente e econômica para a gestão de resíduos, sem representar risco à qualidade do cimento Portland e ao meio ambiente. É também
uma das alternativas para eliminar os li- xões urbanos.
No período de 1991 a 2011 foram
coprocessados 8 mi- lhões de toneladas de resíduos. Só no ano passado, 220 mil toneladas de pneus usados foram copro- cessados em fornos de cimento, o equi- valente a 45 milhões de unidades, que, enfileiradas, iriam do Rio de Janeiro a Tóquio, no Japão.
A indústria bra- sileira possui um parque industrial
novo e relevante papel no âmbito da promoção da sus- tentabilidade e do equilíbrio ambiental.
moderno e eficien- te, com instalações
Xxxxxxx Xxxxxxxx, gerente de Negócios de
Aditivos- Air Products
Como resultado dessa modernização tecnológica, es- tudo da International Energy Agency (IEA) identificou o Brasil como tendo um dos menores potenciais de redução de consumo energético, considerando as melhores tecno- logias existentes.
Na produção de cimento, a água é utilizada nas torres de arrefecimento e injeção nos moinhos para resfriamento do material, representando um consumo de 100 litros por tonelada de cimento. A água empregada para resfriamen- to dos gases é absorvida no processo e liberada na forma de vapor, sem nenhum contaminante. Já aquela utilizada para resfriar equipamentos passa por separadores de óleo e é, em geral, reaproveitada. A água consumida na maioria das fábricas é praticamente 100% recirculada, não haven- do, portanto, geração de efluentes líquidos industriais.
plastificantes permitem aumentar a plasticidade do concreto e quando se compensa esse ganho re- tirando parte da água do concreto o mesmo ficará menos poroso, uma vez que terá menos água para deixar vazio posterior- mente, o que reflete dire- tamente na resistência e o deixa mais compacto e durável”, diz Xxxxxx.
Xxxxxxx Xxxxx, gerente
geral para a América La- tina da BYK Chemie, afir- ma que os destaques para o mercado de concreto são, basicamente, aditivos antiespumantes sólidos, na forma de pó, BYK- 1690 SD e BYK-1691 SD e
aditivos reológicos, como
Xxxxxxxxxx Xxxxxx, gerente técnico
da Viapol
AMPLIANDO AS QUALIDADES DO CONCRETO
19 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
O volume de obras representa consequentemente um desafio que leva a todos os agentes da cadeia produtiva (contratantes, projetistas, empreiteiros, fornecedores e so- ciedade) a lidar com informações corretas sobre os mate- riais. De acordo com Xxxxxxxxxx Xxxxxx, gerente técnico da Viapol, na prática os aditivos conseguem ampliar as qua- lidades do concreto. “Os aditivos plastificantes e super-
Optibent-987. “Claro que estes aditivos são importantíssi- mos para a qualidade final do concreto. Por exemplo, ima- ginem um concreto cheio de bolhas e espumas”, completa. Já Xxxxx Xxxxxxxxxx, gerente de TM Concrete e KPM da Sika, explica que os aditivos atuam de forma direta nas propriedades reológicas do concreto, melhorando as rea- ções de hidratação do cimento, influenciando na melhoria da trabalhabilidade, modificando a viscosidade e atuando
PRODUTOS QUÍMICOS COM QUALIDADE INTERNACIONAL
• AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES
• ÉTERES DE CELULOSE (HPMC, HEC)
• MATERIAIS PARA CURA UV
• CERAS MICRONIZADAS
• ANTIESPUMANTES
• DISPERSANTES
• PIGMENTOS
• SOLVENTES
Xxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxx, químico industrial e diretor técnico e industrial da Aditibras
na retenção de água.
Xxxxxxxxx Xxxxxxx e Xxxxxx Xxxxxxx, gerente de marketing e R&D ap- plication development, respectivamente, da Dow ConstructionChemicals, dizem que a empresa pro- duz pré-polímeros que são a principal matéria-
-prima para fazer aditivos superplastificantes de alto desempenho. “Esses adi- tivos conseguem reduzir a quantidade de água e de cimento dos concre- tos, além de melhorar a trabalhabilidade”, com- pletam.
De acordo Xxxxxx Xxx- midt, gerente de produto da MC-Bauchemie no Brasil, a empresa traba- lha com toda linha de aditivos para concreto e argamassa. “Com nosso foco nos químicos para a construção civil estamos formulando aditivos para qualquer necessidade para os clientes. Na linha de argamassas a MC-Bau- chemie trabalha exclusi- vamente com os produtos Centripor 411 BR e Cen- tripor Retard 225. A fun- cionalidade principal des- te sistema é a fazer uma
Xxxxxx Xxxxxxx, do departamento técnico da J.Reminas Mineração
CONCRETO TÊXTIL, O FUTURO DO CONCRETO ARMADO UFRGSÉAPRIMEIRAUNIVERSIDADEBRASILEIRAAINICIARPESQUISASOBRENOVATECNOLOGIA,QUEJÁ É USADA EM OBRAS NA ALEMANHA E OUTROS PAÍSES EUROPEUS
As pesquisas sobre reforços estruturais do concreto arma- do, desencadeadas em todo o mundo, culminaram, em 2009, na descoberta de um novo material que tende a revolucionar a construção civil nas próximas décadas. Trata-se do concre- to têxtil ou, como é chamado no exterior, textile-concrete. O invento, desenvolvido primeiramente na Alemanha, é uma rede formada por polímeros, fibras de carbono, vidro e re- sinas epóxi, capaz de substituir as armaduras de aço que há quase 200 anos compõem as estruturas de concreto armado. O material tem uma configuração semelhante aos tecidos, por isso o nome concreto têxtil. “Esse polímero é introduzi- do dentro do concreto, substituindo a armadura tradicional. Com isso, o concreto pode ser moldado de outras maneiras, com sessões menores, além de ficar livre de corrosões. Ele põe fim também à questão da falta de cobrimento e, com isso, pode viabilizar estruturas mais eficientes e mais elegan- tes”, explicou o professor Xxxx Xxxxxx Xxxxx xx Xxxxx Xxxxx, di- retor da Escola de Engenharia da UFRGS, que recentemen- te palestrou no 11º Congresso Internacional de Patologia e Recuperação de Estruturas (Cinpar), realizado de 10 a 12 de junho nas dependências da Unisinos, em São Leopoldo (RS). Na Alemanha, o concreto têxtil derivou do carboconcrete.
O material apresentou-se tão forte quanto as armaduras de
aço, mas com 25% do peso do concreto armado e com maior durabilidade. Além disso, em contraste com os componentes do aço das armaduras convencionais, o concreto têxtil não oxida, o que o torna extremamente eficiente em estruturas
que tenham que ficar em contato com a água. Outra vanta- gem é que ele permite construir peças pré-fabricadas com 10 milímetros de espessura e resistência à tração de até 165 MPa. A primeira aplicação prática do concreto têxtil está expos-
ta na cidade de Albstadt, na Alemanha. É uma passarela com 100 metros de comprimento, inaugurada no final de 2010, e que impressiona pela esbelteza de suas linhas. Em Porto Alegre, se pretende construir obras semelhantes. O objetivo é viabilizar duas passarelas dentro do campus da UFRGS, me- lhorando acessos a paradas de ônibus. Em abril de 2015, a universidade trouxe uma delegação de outra empresa alemã que desenvolve concreto têxtil - a Solidian-, para a implan- tação do projeto e a produção do material nos laboratórios do departamento de engenharia civil da UFRGS. “Fechamos acordo para ter a primeira estrutura de concreto têxtil da América Latina”, revelou Xxxx Xxxxxx Xxxxx xx Xxxxx Xxxxx.
A pesquisa sobre concreto têxtil dentro da universidade gaúcha está a cargo do Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais. Dois engenheiros da Solidian, Xxxxxxxxx Xxxxx e Xxxxxx Xxxxx, já estiveram na UFRGS palestrando sobre o material e firmando convênios para o desenvolvimento no Brasil. Na Alemanha, o concreto têxtil foi desenvolvido ini- cialmente dentro dos laboratórios da Universidade Técnica de Dresden, em parceria com o Instituto de Pesquisa Têxtil Saxon, localizado em Chemnitz. Na apresentação dos estu- dos, os pesquisadores definiram o textile-concrete como o concreto armado do futuro.
20 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Xxxxx Xxxxxxxxxx, gerente de TM Concrete e KPM da Sika
argamassa trabalhável e durável. Também temos o produto Centripor SK 100 para fazer uma incor- poração de espuma no concreto/argamassa com a finalidade de produzir uma argamassa muito leve com uma baixa condutividade térmica. Também para o mercado de edificações e residências a MC-
-Bauchemie conta com soluções especiais. Ofere- cemos um aditivo especial, MC-Chapisco Plus, à base de acrílico, que garante uma aderência e vida útil em áreas externas como, por exemplo, na fa- chada. Além disso temos aditivos que substituem a cal na argamassa ou propõem uma caraterística impermeável”, diz Xxxxxxx.
Xxxxxx Xxxxxxx, do departamento técnico da J.Reminas Mineração, conta que a empresa tem di- versos aditivos para concreto de alto desempenho, “dentre eles estão aditivos para aumento de resis- tência, para acelerar ou retardar a secagem, melho-
rar a performance estética, aumento da rentabilidade. Desenvolvemos também aditivos de acordo com as necessidades dos clientes. Cada aditivo tem extrema importância para cada tipo de concreto”.
O coordenador técnico da Xxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxx, observa que os aditivos me- lhoram algumas características tanto físicas como químicas do concreto, como aumento das resistências mecânicas, melhora da trabalhabilidade e redução da permeabilidade.
Xxxxxx Xxxxxxx, gerente de vendas – Resource Efficiency Silanes da Evonik, fala que na linha de produtos da empresa há dois que se encaixam na denominação de aditivos para concreto: “São eles o Protectosil SC Powder e Protectosil Dry Cit. O primeiro age como um aditivo no concreto evitando que o mesmo absorva sujidades e deixando as superfícies cimentícias fáceis de limpar. O segundo, Pro- tectosil Dry Cit, é incorporado à massa de concreto e evita que ele e a armadura sofram corrosão.”
Xxxxxxx Xxxxxxxx, gerente de Negócios de Aditivos- Air Products, explica que os aditivos reduzem a quantidade de ar no con-
creto e distribuem uniformemente os buracos que são formados a partir da saída da água. “An- tiespumantes efetivos asseguram a saída do ar, uniformidade na distribuição dos buracos du- rante a trabalhabilidade do cimento. Um concre- to formado com poucos buracos e distribuição uniforme é um material com maior resistência mecânica e durabilidade. Os aditivos também melhoram a fluidez dos cimentos autonivelan- tes”, completa Graziani.
Xxxxxxx Xxxxxxx, gerente da unidade de ne- gócios Rhein Chemie ADD da Lanxess, fala que a unidade de negócio Rhein Chemie ADD pos- sui o TBP (Tributilfosfafto) e o TiBP (Tri-iso-
-butil fosfato). “Estes produtos são usados em concreto para evitar a formação de espumas. As espumas são indesejáveis. Temos também o pro-
duto PPA 116, ácido polifosfórico, que pode ser utilizado em asfaltos. Ele serve para endurecer o asfalto e contribui bastante para evitar a de-
Xxxxxxx Xxxxxxx, gerente da unidade de negócios Rhein Chemie ADD da
Lanxess
21 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NORMA DE PAVIMENTO PERMEÁVEL DE CONCRETO É APROVADA COMAAPROVAÇÃODANOVANORMA,OSPAVIMENTOSPERMEÁVEISDECONCRETOGANHARÃOMAIS QUALIDADE,AJUDANDOADIMINUIRENCHENTESEAECONOMIZARÁGUANASCIDADESBRASILEIRAS
As cidades brasileiras poderão contar com um grande reforço contra as enchentes e favoráveis aos lençóis freá- ticos e ao reuso da água da chuva. Em junho foi aprovada a norma da ABNT que estabelece os requisitos e procedi- mentos de execução de pavimentos permeáveis de concre- to, que inclui os pisos permeáveis intertravados e as placas permeáveis de concreto.
A nova norma estava em discussão desde outubro de 2013 na Comissão de Estudo de Pavimentos Permeáveis de Concreto (CE-18:600.10) do Comitê Brasileiro de Cimen- to, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18). Essa comissão contou com a participação intensa de órgãos públicos, de empresas, associações setoriais, representantes de universi- dades e profissionais da construção civil.
Segundo Xxxxxxx Xxxxxxxx, gerente de Indústria, Ino- vação e Sustentabilidade da Associação Brasileira de Ci- mento Portland (ABCP) e coordenador dessa comissão do CB-18/ABNT, a nova norma veio preencher uma lacuna ao estabelecer os requisitos mínimos exigíveis ao proje- to, especificação, execução e manutenção de pavimentos permeáveis de concreto, construídos com revestimentos de peças de concreto intertravadas, placas de concreto ou pavimento de concreto moldado no local. “Essa norma es- tabelece as diretrizes para a correta utilização dos sistemas
permeáveis à base de cimento, que aumentam as áreas per- meáveis nas cidades, ajudando a minimizar a ocorrência de enchentes ao eliminar a água de escoamento superficial e permitir que as águas das chuvas possam se infiltrar no solo e abastecer os lençóis freáticos. Esse tipo de pavimento também pode ser dimensionado para armazenar as águas pluviais, que podem ser usadas como água de reuso, na irrigação de jardins, lavagem de áreas públicas e privadas, entre outros usos sanitários”, explica Oliveira.
A nova norma, que foi publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas em agosto, também pro- moverá a melhoria da qualidade dos projetos e obras de pavimentos permeáveis de concreto, ao definir e detalhar os requisitos mínimos que devem ser atendidos por esse tipo de pavimento, muito utilizado em calçadas e praças de áreas públicas e privadas, em estacionamentos e em vias de tráfego leve, entre outros. “Os projetistas, arqui- tetos e engenheiros têm agora todos os parâmetros para desenvolver um bom projeto e as construtoras, empresas e órgãos públicos que contratam e executam esse tipo de pavimento passam a dispor de todas as definições para realizar uma boa obra”, avalia Xxxxx Xxxxxx, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Con- creto (BlocoBrasil).
formação a temperaturas elevadas. Também é usado em telhas, para aumentar resistência mecânica. No Brasil não temos nenhum cliente que utiliza esse material”, comenta Ibanhez.
Xxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxx, químico industrial e diretor técnico e industrial da Aditibras, ressalta que além de me- lhorar as características do concreto, tanto no estado plás- tico, quanto no endurecido, os aditivos possibilitam me- lhorias significativas na aplicação do concreto, viabilizam o uso de materiais antes de difícil adequação e garantem um melhor custo beneficio final em sua confecção devido ao avanço na pesquisa e desenvolvimento. “Acreditamos que a Aditibras seja a grande novidade no fornecimento de aditivos, pois o mercado nacional estava carente de um atendimento personalizado e de respostas rápidas. Nada melhor do que uma empresa 100% nacional e que entende da necessidade do nosso dia a dia”, completa Xxxxx.
O Eng. Xxxxx Xxxxxxxxxx, gerente de TM Concrete e KPM da Sika, observa que os aditivos atuam de forma di- reta nas propriedades reológicas do concreto melhoran- do as reações de hidratação do cimento, influenciando na
melhoria da trabalhabilidade, modificando a viscosidade e na retenção de água.
BARREIRAS INERENTES AOS MERCADOS QUE ESTÃO EM FASE DE AMADURECIMENTO
Na opinião do diretor técnico e industrial da Aditibras, em países desenvolvidos, a utilização de aditivos para con- creto faz parte da cultura técnica. “Já no Brasil, essa questão está em desenvolvimento, pois ainda encontramos fabri- cantes de concretos que não utilizam aditivos. Não há bar- reiras, mas sim desconhecimento, pois os aditivos possibili- tam melhorias e melhor custo benefício”, xxx Xxxxx.
Para Stoicov, custo certamente é um fator que atrapalha a comercialização desses aditivos. “Quando comparados ao preço do concreto, os mesmos têm custo elevado. O mer- cado brasileiro ainda é muito guiado por preço e não por custo. Raros são os exemplos em que um projeto contempla o custo das várias manutenções no decorrer dos anos e estes dois produtos foram desenvolvidos pensando em diminuir o valor gasto com manutenções”, analisa o gerente de ven- das – Resource Efficiency Silanes da Evonik. Na visão de
Xxxxx, da Xxxxxxx, são dois os motivos: “Um por questão de custo, principalmente em obra onde não há planejamento orçamentário em relação ao custo benefício; outra vertente em relação cultural ao uso dos mesmos. Ainda há uma bar- reira em relação ao uso para fins de obras menores.”
Culturalmente, o mercado brasileiro tende a enxergar o mercado de construção e reformas para o curto prazo, não valorizando produtos de melhor qualidade e longevidade, mesmo sendo mais onerosos no curto prazo. “O compor- tamento ainda está muito atrelado aos acontecimentos ma- croeconômicos e políticos do Brasil, cujas implementações dos projetos são focadas para resultados de curto prazo e nem sempre duradouros. Um custo mais elevado atrelado a uma alta performance precisa ser interpretado como um investimento em longo prazo, provendo, assim, oportuni- dades de constante busca por desenvolvimento tecnológi- co”, falam Almeida e Xxxxxxx, ambos executivos da Dow.
Já Xxxxxxxxxx acredita que os mercados mais desenvolvi-
Especialidades é represen- tante exclusiva dos Aditivos BYK no mercado brasileiro, possui estoque local, corpo técnico e comercial espe- cializado para encontrar a melhor solução para os clientes, atua com foco nos mercados de tintas, artes gráficas, plásticos, cosmé- ticos e também construção civil, para os quais também oferece soluções tais como: pigmentos orgânicos, inor- gânicos, metálicos e de efeito, além de resinas espe- ciais”, acrescenta.
Santos, da Viapol, desta-
Xxxxxxx Xxxxx, gerente geral para a América Latina da BYK Chemie
dos têm uma cultura mais forte na utilização dos aditivos para concreto, “porém, podemos dizer que o Brasil evolui muito nos últimos anos e o uso dos aditivos está cada vez mais presente nos projetos do país”, completa.
Xxxxx argumenta que os produtos da BYK são vendidos mundialmente, independentemente do grau de desenvolvi- mento do país ou região. “A BYK tem uma atuação bastante globalizada e nossos produtos estão muito bem introduzi- dos nos mercados em que atuamos: tintas e vernizes, plásti- cos, construção, cosméticos, petróleo e outros. A Colormix
ca que a principal barreira não é a financeira e sim tecnoló- gica: “O desconhecimento técnico por parte dos usuários e potenciais usuários inibe o avanço do mercado de aditivos para concreto. Os aditivos para concreto, assim como os medicamentos, quando usados corretamente são essenciais e nos trazem ganhos inestimáveis. Porém se forem usados de maneira equivocada podem ser um veneno e trazer consequências indesejadas, causadas, principalmente, pelo desconhecimento da tecnologia envolvida”, pontua o pro- fissional.
CIMENTO SUSTENTÁVEL PRODUZIDO EM RONDÔNIA GANHA PRÊMIO DE INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA
OPROJETODAVOTORANTIMCIMENTOSFOIOGRANDEDESTAQUENOPRÊMIONACIONALDEINOVAÇÃO,DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS (CNI)
Votorantino, projeto da Votorantim Cimentos, foi o grande destaque no Prêmio Nacional de Inovação, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). A construção de uma nova fábrica de cimento em Porto Velho (RO) para produção de cimento pozolânico é um projeto pioneiro na Votorantim Ci- mentos e no mundo.
“O cimento pozolânico nasceu do desafio de abastecer a construção das Usinas de Jirau e de Santo Antônio, no Rio Ma- deira. Era necessário um cimento com baixo desenvolvimento de calor para garantir a construção de grandes peças de concre- to sem riscos de trincas ou degeneração causadas pelo tempo. A região não apresenta reservas de calcário e desenvolvemos um novo material a partir da argila - a pozolana calcinada”, afirma Xxxxxxx Xxxxxx, diretor executivo global de Energia, Sustentabilidade & Segurança da Votorantim Cimentos.
A região de Porto Velho é abundante em argila, o que per- mitiu o desenvolvimento da pozolana, a partir da calcinação
do material. Além da criação de uma composição inovadora na indústria cimenteira no mundo, a pozolana é um material altamente sustentável: com o seu uso, a unidade reduziu em 50% as emissões de CO2, 40% de água, 25% da energia elétri- ca e 10% na geração de resíduos.
“O reconhecimento com o Prêmio Nacional da Inovação coroa um longo processo de inovação que vem desde os anos 90, quando iniciamos as pesquisas com a pozolana artificial. Queremos dar a nossa contribuição para a economia regional, entregando produtos de excelência, inovadores e ecoeficien- tes”, completa Rabelo.
O Prêmio Nacional de Inovação é anual e reconhece empresas brasileiras que contribuíram para o aumento da competitividade do Brasil por meio da inovação. A premia- ção também tem o apoio da Mobilização Empresarial da Inovação, Sebrae, Senai, Ministério da Ciência e Tecnologia, MBC e IEL.
CONSTRUTORA EM FOCO
Collem Construtora comemora 35 anos
MESMO COM CONJUNTURA DESFAVORÁVEL, A CONSTRUTORA MINEIRA ENTREGA IMPORTANTES OBRAS EM 2015
A Collem Construtora, empresa mineira com sede em Belo Horizonte e filial em Bra- sília, completou em julho 35 anos. Com cerca de 600 obras em seu portfólio, a empresa atua nacionalmente no segmento de empreendimentos imobiliários e em relevantes ob- ras para empresas da iniciativa privada, bem como para o setor público. São diferentes áreas de atuação com um resultado em comum, segundo a empresa: qualidade dos em-
preendimentos e caráter inovador.
Apesar da conjuntura desfavorável, a empresa entregou recentemente diversas ob- ras, como edifícios comerciais e residenciais em Belo Horizonte e Brasília, e o Terminal Rodoviário de Ibirité, na Grande BH.
A participação do setor privado em seu faturamento cresceu muito nos últi- mos anos. Dentre seus clientes principais privados estão CSN, Namisa, Vale, MMX, Usiminas, Fiat, V&M, Vilma Alimentos, Unimed, Instituto Newton Paiva, Funda- ção Xxxxxxx Xxxxxxx. No setor público, a Collem presta serviços para Dnit, DER/ MG, DEOP/MG, Novacap/DF, Sudecap/ BH, Cemig, BB e Petrobrás.
A Collem Construtora é certificada ISO 9001, versão 2008, e PBQP-H classe A para edificações e obras de artes especiais, tendo sido agraciada com vários prêmios ao longo desses 35 anos. Nesse período, novas empre- sas foram criadas e, hoje, o Grupo Collem atende os segmentos de concessão pública (Cemitério Parque) e Agropecuária (Fazenda Minas Gerais).
Sua matriz está localizada na xxx xxx Xxxxxx, 000, Xxxxxxx, Xxxx Xxxxxxxxx (MG), e sua filial no Edifício América Office Tower SCN, Quadra 01, nº 00, Xxxxx X, xxxx 000, Xxx Xxxxx, Xxxxxxxx (XX).
Construtora Cury apresenta novo site e plataforma para mobile
CRIADO PELA TBOOM, PROJETO FOI DESENVOLVIDO DE ACORDO COMA IDENTIDADE DA MARCA,ALIANDOTENDÊNCIAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO E FACILIDADE NA NAVEGAÇÃO
A Cury Construtora e Incorporadora, responsável por empreendimentos
econômicos, presente no mercado há mais de 50 anos, lança seu novo por- tal de vendas nos formatos web e mobile. As novas plataformas criadas pela agência Tboom se basearam em um estudo das exigências do mercado e estão alinhadas com o presente momento da empresa, com visual moderno e o que há de mais atual em tecnologia, direção de arte e linguagem.
O projeto foi desenvolvido para modernizar as plataformas de serviço e relacionamento online da empresa e reforçar a presença digital da marca nos ambientes mobile e desktop. A Tboom criou um ambiente que preza pela fac- ilidade na navegação e busca por informações com versatilidade para entregar o melhor desempenho frente às diversas resoluções disponíveis no mercado. O novo site da Cury se destaca por otimizar o contato entre o cliente e o imóvel desejado por ele, com o objetivo de aprimorar a performance de venda online da construtora. Outro diferencial é a possibilidade de mensuração do alcance das campanhas implantadas na página da empresa, permitindo o acesso com exatidão e rapidez aos resultados das ações.
Diante das transformações no acesso à internet, o site está adaptado para o formato mobile. Eficiência no car- regamento da página, navegabilidade e conversões estão entre os destaques criados para o formato, que também dispõe de funcionalidades exclusivas, como a ligação para a construtora por meio de toque único. “Nossa preocupação em fazer a versão mobile teve base na estra- tégia de atuação da marca, pois a Cury está presente no segmento econômico do mercado imobiliário, e a classe C, seu principal público, teve sua iniciação no mundo da internet via dispositivos móveis. Sendo assim, mais do que interessante, ter uma versão para celular foi uma ne- cessidade latente de oferecer o produto no formato mais próximo desse consumidor”, comenta Xxxxxxx Xxxxxx, sócio e diretor de estratégia da Tboom.
CASE
Inovações Dow para o mercado de construção colaboram para edificações mais sustentáveis
AEMPRESA,QUEACABADEGANHAROPRÊMIOINOVACIDADE,OFERECESOLUÇÕESVERDES TANTONOPROCESSODEPRODUÇÃOQUANTONAAPLICAÇÃOFINAL,QUEPROPORCIONAM MELHORUTILIZAÇÃODOSRECURSOSNATURAIS,CONTRIBUINDOCOMOMEIOAMBIENTE
A busca por construções e produtos mais sus- tentáveis é uma tendência cada vez mais crescen- te no mercado. Adotar métodos que preservem e aproveitem da melhor forma os recursos natu- rais é extremamente necessário para diminuir o consumo de materiais, água e energia. A Dow, como provedora de soluções para o mercado da construção, desenvolve tecnologias baseadas em conceitos de sustentabilidade para diversos seg- mentos do mercado, tais como aditivos, argamas- sas, concreto, resinas e tintas.
Em reconhecimento às suas iniciativas sus- tentáveis, a Dow acaba de ser um dos destaques no Prêmio InovaCidade deste ano, realizado em maio, no Palácio do Iguaçu, sede do Governo do Paraná. Concedido às empresas e iniciativas que colaboram para a construção de cidades inteli- gentes e sustentáveis, o evento, que está em sua em sua terceira edição, destacou projetos e ini- ciativas dos três setores da sociedade: governos, empresas e organizações sociais. “Sermos reco-
jeto de urbanização e transformação social com foco na susten- tabilidade, a empresa comprovou que a apli- cação do Eco Telhado Branco (Telhado Frio/ Cool Roof) - desen- volvido com tecnolo- gia Dow, produzido e comercializado pela Hydronorth - em duas comunidades da cida-
de do Rio de Janeiro (Chapéu Mangueira e Babilônia), além de re- duzir as temperaturas internas das casas, evitou mofo e infiltração, que são comuns nessas comunidades pelas condições climáticas e materiais de construção de baixa qualidade. A aplicação contém Bio-Pruf, tecnologia antimicrobiana, também da Dow, que impede fungos e bactérias de proliferar em superfícies pintadas. Durante o projeto, todas as ações foram definidas em conjunto com os mora- dores, com base em suas prioridades. Segundo eles, foi a primeira
nhecidos pelo Prêmio InovaCidade só reforça
vez que tiveram a oportunidade de participar na construção de so-
a Dow em prosseguir investindo em inovação e tecnologias que facilitem o dia a dia das pessoas e tragam benefícios também para o meio ambiente”, ressalta Xxxxxxx Xxxxxx, gerente de marketing do negócio de construção da Dow na América La- tina.
Com o case “Rio Cidade Sustentável”, um pro-
luções para a sua própria comunidade.
O Telhado Frio é um revestimento elastomérico que tem o obje- tivo de reduzir a temperatura no interior dos imóveis em grandes centros urbanos. Ao utilizar o Telhado Frio em uma casa ou pré- dio, ele reflete a luz solar e faz com que a temperatura interna dos ambientes seja mais agradável, reduzindo o consumo de energia e as ilhas de calor. Esse tipo de revestimento diminui em até 5ºC o interior do imóvel e, aproximadamente, 18ºC na superfície do te- lhado ou da laje. Possui performance e funcionalidades ampliadas, conforme Xxxxxxx, como maior resistência à água e aos raios UV, poder de adesão, refletividade, eficiência térmica, resistência bioló- gica e durabilidade prolongada. “Além disso, tem flexibilidade para acompanhar os movimentos de expansão e contração do substrato, em função das mudanças climáticas, sem trincar. A aplicação de revestimentos elastoméricos é fácil e simples, tanto de forma ma- nual com rolo ou pincel quanto com spray, dependendo do tipo de telhado. O mecanismo de cura rápida do produto resiste bem à umidade e é apropriado para regiões com clima chuvoso e alta umidade do ar.”
REVISTA CONSTRUCHEMICAL 25
CasaE está aberta para visitação gratuita
ESPAÇO APRESENTA INOVAÇÕES E SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA O MERCADO DE CONSTRUÇÃO E ARQUITETURA
Foi reaberta para visitação gratuita a CasaE, Casa Ecoeficiente que a BASF mantém em São Paulo. O es- paço, que foi totalmente renovado, apresenta inova- ções e soluções sustentáveis para o mercado de cons- trução e arquitetura. Um mural produzido pelo artista plástico Xxx Xxxxxx, pioneiro do grafite no Brasil, compõem essa nova fase. Para se ter uma ideia, em 40 anos, uma edificação como a CasaE traria economia de energia equivalente ao consumo de 9 mil casas em um dia, além de poupar 300 mil litros de água, o que poderia abastecer mais de 1.600 habitantes por ano. Para conhecer as novidades da XxxxX, basta agendar uma visita monitorada gratuita pelo site www.casae. xxxx.xxx.xx ou e-mail xxxxx@xxxx.xxx .
MURAL DE XXX XXXXXX
O artista plástico Xxx Xxxxxx, pioneiro do grafite no Brasil, produziu um mural de 75 metros quadra- dos, especialmente para a CasaE. Como inspiração, ele uniu a comemoração dos 150 anos da BASF com a vida urbana e a construção civil. “A transformação moveu o trabalho: a ciência, a tecnologia, a química, usadas para o bem-estar das pessoas, das famílias, para a preservação do meio ambiente, a busca pela sustentabilidade”, explica.
O artista, que costuma usar as cores fortes da cultu- ra popular brasileira em suas pinturas, decidiu aplicar todas as cores da paleta de tendências Suvinil de 2015. “São tons vibrantes que usei como moldura, contras- tando com o preto e branco do grafite”, conta. Artista multimídia, professor e ativista cultural, Xxx é forma- do em artes plásticas pela Faap. Já expôs na Pinacote- ca do Estado, MAC, MIS, Funarte e Paço das Artes, e
algumas de suas peças fazem parte do acervo per- manente do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
A CasaE é a primeira Casa Ecoeficiente da BASF no Brasil e a 10a unidade da empresa no mundo. O projeto recebeu soluções inovadoras desenvolvi- das pela BASF e pelos parceiros, com o objetivo de reduzir o consumo de energia, a emissão de CO2 e o consumo de água, assim como aumentar a efici- ência no processo construtivo.
A BASF tem entre seus pilares a construção sus- tentável e oferece soluções voltadas à ecoeficiên- cia, além de materiais de alto desempenho, design e decoração. Estão aplicados na CasaE plásticos, poliuretano, produtos químicos para construção, tintas, vernizes e pigmentos de última geração. O projeto recebeu a certificação LEED-NC Gold, Leadership in Energy and Environmental Design, concedida a novas construções pelo Green Buil- ding Council.
Ao todo 29 parceiros contribuíram com produ- tos e tecnologias que estão alinhadas à temática da ecoeficiência: Vitra, Aureside, Edificios Inteligen- tes, Tora Brasil, Gerconsult, Veka, Daikin, Atlas Schindler, Isoeste, Bosch, Acenda, OWA, Redi- max, MaxxiGold, Fineflex, Tecmar, Projetelas, Phi- lips, Nespresso, Gerdau, Trasix, Starrett, Aubicon, Xxxx, Whirlpool, Tigre, Guardian, Knauf e Leicht.
As perícias contribuem para a construção de prédios verdes mais eficientes
AS AUDITORIAS FEITAS EM EMPREENDIMENTOS NAS FASES INICIAIS DO PROJETO PODEM IDENTIFICAR INTERVENÇÕES PARA MELHORAR O DESEMPENHO DOS EDIFÍCIOS
Cada vez mais a sustentabilidade tem se tornado oportuni- dade de negócio em todas as áreas de investimento. E no mer- cado da construção civil não é diferente. Atualmente, de acordo com a ONG US Green Building Council (GBC), o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de prédios verdes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes, respec- tivamente.
De acordo com dados da Associação de Estudos Geobioló- gicos da Espanha, na Jornada de Bioconstruccion, o impacto da construção civil no meio ambiente é significativo, pois as edifi- cações consomem aproximadamente 50% da energia mundial (construção e manutenção). Sendo assim, medidas que possam reduzir esse impacto são mais que necessárias no cenário am- biental que nos encontramos.
Uma das alternativas é o aumento no volume de construções tidas como sustentáveis, que são empreendimentos feitos para gerarem menos impactos ao meio ambiente e serem capazes de reaproveitar os recursos naturais, como luz solar e água da chuva.
De acordo com Xxxxx Xxxxxxx, da X.Xxxxxxx Xxxxxxxxxx,
para aqueles que investem em empreendimentos, as constru- ções sustentáveis são ótimas oportunidades de investimento, “já que não se trata mais de modismo, e sim de se buscar melhor qualidade de vida e menores gastos econômicos”.
Além disso, é importante investir em perícias e laudos téc- nicos no início do projeto, nas fases do planejamento, projeto e execução, pois nessas etapas ocorrem as maiores possibilidades de intervenções na vida útil futura de uma edificação. “Nessa fase do projeto elas podem contribuir para tornar o prédio verde mais eficiente, já que são capazes de sugerir materiais, sistemas e conceitos que busquem mais eficiência e sustentabilidade”.
Apesar de ser considerado o quarto país em número de pré- dios verdes no mundo, o Brasil ainda tem muito que evoluir nes- se segmento. “Os anúncios apelam maciçamente para ‘eco isso’, ‘eco aquilo’, mas muito do que se encontra é vazio, sem qualquer conteúdo verídico. Poucas são as iniciativas embasadas em con- ceitos de sustentabilidade. Portanto, esse mercado ainda está no início. Na faixa de grandes empreendimentos corporativos, essa visão já é mais presente quando comparada com edifícios e con- domínios residenciais”, conclui o engenheiro.
BASF inaugura Casa Econômica com inovação para maior produtividade e eficiência na construção
PROJETO ENTREGA SOLUÇÕES PARA PROMOVER RAPIDEZ E REDUÇÃO DO CUSTO TOTAL DA OBRA. MODELO PERMITE A CONSTRUÇÃO DE UMA CASA EM
METADE DO TEMPO DE UMA EDIFICAÇÃO COMUM
A BASF lança uma proposta inovadora para a indústria da construção: a Casa Econômica, edificação que aplica soluções acessíveis da BASF e seus parceiros, com o objetivo de reduzir o custo total das obras, garantindo economia de tempo e recursos. Com 32 metros quadrados, o novo projeto, localizado na zona sul de São Paulo, está entre as ações criadas para comemorar os 150 anos da empresa. Sob o lema “Celebrar e cocriar”, a companhia pretende transformar o futuro e deixar aprendizados positivos para a sociedade.
A moradia urbana é um dos grandes desafios mundiais. Em 2025 estima-se que 2/3 da população resida nos grandes centros, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), gerando maior demanda de energia, transporte, alimen- tação e infraestrutura. Só no Brasil, estima-se que, até 2022, serão necessárias
23 milhões de novas moradias, conforme estudo publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
“As propostas atuais para resolver a questão habitacional acabam repetindo os sistemas cons- trutivos tradicionais ou trazem poucas inovações, mantendo a construção civil entre os setores que mais consomem recursos e geram resíduos”, con- sidera Xxxxxx Xxxxxxxxxx, gerente da estratégia para indústria da construção da BASF.
Diante desse cenário, a BASF identificou no sistema construtivo isotérmico - painel sanduíche de poliuretano, o Elastopor - uma solução inova- dora para construir com mais rapidez, eficiência, redução de mão de obra, menos resíduos e dura- bilidade. A empresa fornece à indústria os produ- tos que compõem a espuma rígida, núcleo do pai- nel sanduíche, e contou com a parceria da Isoeste Construtivos Isotérmicos para este projeto.
Atualmente, o material é utilizado em grandes empreendimentos, como shoppings, galpões e também para alojamentos. A proposta leva a ino- vação ao uso residencial, priorizando o conforto dos moradores.
“A Isoeste vê o projeto da Casa Econômica como um grande avanço tecnológico rumo à industrialização da construção. Será possível de- monstrar para toda a cadeia envolvida, e de forma simples, os reais benefícios deste sistema cons- trutivo”, afirma Xxxxxxx Xxxxxx, diretor comer- cial América Latina da companhia.
Elastopor é uma espuma rígida de poliureta- no que apresenta níveis de condutividade térmica baixíssimos quando comparada a isolantes con- vencionais: reduz em até 90% a transferência de calor entre os ambientes. É 20 vezes mais isolante que tijolos e 80 vezes mais que o concreto.
Além do conforto, essa propriedade garante economia de energia durante o uso da edifica- ção. “A sustentabilidade também é garantida pela ausência de água em todo o processo produtivo, desde a fábrica até a instalação no local da obra”,
explica Panhan. “Estes fatores, por si só, já qualificam o sistema a ser am- plamente aplicado em um breve futu- ro no Brasil”.
Como é um método industria- lizado, a constru- ção pode ser feita em até metade do
tempo, quando comparada aos processos tradicionais, e com uma redução de cerca de 40% na necessidade de mão de obra. A estrutu- ra, cobertura e fechamento da Casa Econômica foi montada em três dias, 10 vezes mais rápido que uma construção tradicional. “Quan- do aplicada na construção em série, esse tempo pode ser ainda mais otimizado”, xxxxxx Xxxxxx.
“Hoje o Brasil é o 56º no Ranking de Produtividade Global – os Estados Unidos constroem seis vezes mais rápido que o Brasil. É preciso industrializar o setor, torná-lo mais eficiente”, completa Camila.
O método se ajusta a vários tipos de projetos. As peças são en- comendadas nas medidas exatas, garantindo baixa geração de re- síduos. A taxa de desperdício do material é de apenas 0,5%, o que representa oito vezes menos perdas do que o sistema tradicional.
Na Casa Econômica foram aplicadas outras soluções da BASF, tais como:
MasterGlenium: hiperplastificante que aumenta a eficiência da hidratação do cimento, reduzindo o uso de água em até 40% em relação aos processos convencionais. A água é o insumo mais utili- zado nas construções, seguido do concreto. Além disso, o produto gera uma diminuição nas emissões de CO2.
MasterSeal 515: argamassa polimérica impermeabilizante, semi- flexivel, que proporciona revestimento com excelente aderência e resistência mecânica.
MasterSeal NP 100: selante híbrido à base de poliuretano com alto desempenho utilizado na vedação das janelas e portas.
Acronal: Adesivo acrílico base água para pisos vinílicos, com maior adesão e durabilidade.
Suvinil Maxx Rendimento: tinta que rende até 500m2, promete ultra cobertura e alto nível de qualidade.
Suvinil Textura: tinta à base de água, que promete maior dura- bilidade e conforto visual, com diferentes opções de acabamento e cores.
Além da Isoeste, outros parceiros viabilizaram a concretização do projeto: a Daikin, com ar-condicionados; Redimax, com energia solar; Veka, com portas e janelas; Fineflex com cortinas; Magazine Xxxxx, que disponibilizou todo o mobiliário; e por fim a Consul, com todos os eletrodomésticos.
INVESTIMENTOS
FCC dobra capacidade de produção da massa DunDun
COM CRESCIMENTO DE VENDAS DE MAIS DE 90% NO ÚLTIMO SEMESTRE, EMPRESA ANUNCIOU AMPLIAÇÃO DA PRODUÇÃO DA MASSA PARA ASSENTAMENTO DE TIJOLOS OU BLOCOS
A FCC anunciou na 18a edição da Feira Internacional de Construção (Construsul), que ocorreu em agosto, em Novo Hamburgo (RS), a ampliação da capacidade produti- va da massa DunDun, uma massa polimérica destinada ao assentamento de tijolos ou blocos.
A crise passa mesmo longe do produto. O setor da construção civil vive um momen- to conturbado sem precedentes na história do país. Queda nas vendas, nos lucros, nos empregos. Mas esses números não ecoam na FCC, ao contrário. A empresa de Campo Bom (RS), responsável pela produção da massa DunDun, informou que vai dobrar a ca- pacidade de fabricação do produto. “As vendas aumentaram 96% de janeiro a junho des- te ano”, revela o gerente comercial da área de construção civil da FCC, Xxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxx. Esse crescimento e a perspectiva contínua de expansão justificam o investi- mento de R$ 2 milhões para ampliação da produção. “Estamos dobrando a capacidade da fábrica.”, informa o gerente. Em 2015, a equipe técnica da FCC deve acompanhar a aplicação do produto em mais de um milhão de metros quadrados de paredes por todo o Brasil. Esse é o mesmo número que foi acompanhado nos últimos três anos somados.
Para Xxxxxx, “os atributos que garantem economia aos construtores, como a dispensa de água, areia, cal e cimento para se assentar a alvenaria, justificam o aumento do uso da massa DunDun. Além disso, o produto rende três vezes mais que o processo de as- sentamento com a argamassa convencional”. Por trás dos bons números está o aumento
da utilização em grandes obras em todo o país. É o caso, por exemplo, da Equipe Enge-
nharia, de Porto Alegre, que construiu um edifício de 11 pavimentos com a DunDun há dois anos e está erguendo outro de mesmo porte com o massa polimérica na capital gaúcha. “Reduz perdas, desperdícios e aumenta o rendimento e a agilidade no processo”, destaca o arquiteto Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx, responsável pela obra. “Com a utilização da massa, diminuímos o tempo de construção em um a dois meses em relação ao período que seria necessário para erguer o mesmo edifício com argamassa convencional”, com- para Bolzan.
Com embalagem de 3kg, que pode ser aplicada diretamente, e também de 15kg, que utiliza uma pistola aplicadora, a FCC também viu crescer sua utilização em pequenas obras, graças ao aumento de vendas no varejo de materiais de construção e a ações de capacitação. O gerente de compras da loja Zona Nova Center Construção, de Capão da Canoa (RS), integrante da Redemac, Xxxxxxxx Xxxxxxxxx da Luz, relata que foram rea- lizados dois eventos voltados para pedreiros e construtores da região. “Com os cursos promovidos pela FCC, mostramos que é possível fazer um assentamento rápido e lim- po. Podemos fazer até uma reforma com os móveis em casa”, ressalta. Outra vantagem é a economia. “Enquanto são necessários uma betoneira e dois profissionais para uma obra com argamassa convencional, com a DunDun basta uma pessoa com uma emba- lagem plástica ou aplicador”, exemplifica o gerente.
RUMO AO FUTURO
A FCC também está pensando no futuro da construção civil e se uniu ao Serviço Na- cional da Indústria (Senai) para levar formação aos jovens. A aplicação da massa Dun- Dun para assentamento de tijolos ou blocos agora faz parte do módulo de alvenaria do curso de edificador predial, ministrado em Novo Hamburgo (RS). “Procuramos apre-
sentar aos alunos novas tecnologias, testadas
e certificadas, por isso nos interessamos em incluir a massa DunDun no currículo”, conta o instrutor de construção civil do Senai, Car- los Hegele. O produto é a única massa poli- mérica de assentamento certificada segundo os critérios da NBR 15.575 - a Norma de Desempenho da Construção Civil. Os futu- ros profissionais ficaram encantados com as facilidades da tecnologia, tanto é que os pró- prios alunos apresentaram sua aplicação em evento aberto à comunidade no ano passado. Os estudantes passam por um curso de 1.200 horas, durante um ano e meio, em que apren- dem todas as técnicas de construção, desde o piso, argamassas, passando por instalações hidráulicas e elétricas. Os aprendizes são mantidos pelas empresas da região, não pa- gam pelo curso, e recebem meio salário mí- nimo ao mês, enquanto dura a capacitação.
Com tantas frentes de atuação nacional e
até internacional, em países como Argentina e Uruguai, a massa DunDun também am- pliou sua base de atendimento no número 0800 606 5975, em horário comercial.
REVISTA CONSTRUCHEMICAL 29
Demanda e vendas internas caem entre janeiro e julho de 2015, apesar da melhora
De acordo com dados preliminares do Relatório de Acompanha- mento Conjuntural (RAC), divulgados pela Abiquim, o índice de quantum das vendas internas dos produtos químicos de uso indus- trial cresceu 17,62% em julho de 2015, em relação ao mês anterior. Essa alta, no entanto, é atribuída à base de comparação deprimida do período de abril a junho, ocasião em que as vendas acumulam queda superior a 20%. Todavia, de janeiro a julho de 2015, sobre igual pe- ríodo do ano anterior, o índice de vendas internas apresentou retra- ção de 3,70%. No mesmo período, o consumo aparente nacional, que mede a demanda e a atividade final, também teve declínio em relação a igual período de 2014, com resultado negativo de 4,1%.
Por outro lado, a produção apresentou leve alta de 1,61% no acu- mulado de janeiro a julho de 2015. Esse resultado foi possível pela elevação das exportações e, principalmente, pela base deprimida de comparação dos primeiros sete meses do ano passado, por conta de paradas para manutenção. A desvalorização do real em relação ao dólar também ajudou no resultado das exportações de produtos quí- micos, que cresceram, em volume, 15,3% sobre igual período do ano passado. Apesar da alta expressiva, as exportações representam uma fatia pequena de tudo o que se produz localmente, em torno de 10 a 15%. Já o volume de produtos químicos importados acompanhados nessa análise apresentou recuo de 16,9% nos primeiros sete meses de 2015.
No que se refere à utilização da capacidade instalada, importante parâmetro de competitividade para o setor, a taxa dos primeiros sete meses do ano ficou em 79%, um ponto acima do patamar registrado em igual período do ano passado. Mesmo com leve aumento, a ocio- sidade é considerada elevada para os padrões de produção da indús- tria química mundial e acaba forçando as empresas a realizarem mais paradas para manutenção, gerando custos adicionais aos processos. Vale lembrar que o nível de operação tem permanecido ao redor de 80% desde 2009. Essas plantas deveriam estar operando entre 87% e 90%, o que seria um nível mais dentro do padrão de normalidade para o segmento. No que se refere ao índice de preços, houve elevação nominal de 3,15% no acumulado de janeiro a julho de 2015, sobre o mesmo período do ano anterior.
Na comparação dos últimos 12 meses, de agosto de 2014 a julho de 2015, sobre os 12 meses imediatamente anteriores, os índices de produção e de vendas internas exibem as seguintes variações: produ- ção +0,26% e vendas internas -3,05%. O índice de preços registrou recuo nos dois primeiros meses do ano, especialmente pela queda no mercado internacional, com resultados de -0,83% em janeiro e de -8,93% em fevereiro. Porém, os preços voltaram a apresentar ele- vações nos últimos cinco meses, puxando a média geral para cima. Com isso, a variação nominal de preços acumulada de 12 meses é
de +11,0%. Descontados os efeitos da inflação (levando-se em consideração o IPA-Indústria de Transformação, da FGV), os preços mé- dios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial subiram 3,9% no acumula- do dos últimos 12 meses encerrados em ju- lho. Se for utilizado o dólar como deflator, os preços reais estão 25,8% abaixo do que foram nos últimos 12 meses anteriores (e já haviam ficado 5,4% abaixo em 2014, especialmente pela desvalorização do real frente ao dólar). A ocupação das plantas foi de 80% na média dos últimos 12 meses, percentual que vem se mantendo estável nesse patamar nos últimos meses.
A diretora de Economia e Estatística da
Abiquim, Fátima Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx, alerta que, embora no início deste ano as im- portações estivessem mais contidas, há, no se- tor, preocupação com a desaceleração da eco- nomia mundial, especialmente China e alguns países europeus, em razão da redução que esse ritmo menor trará à demanda de produtos químicos: “Como a indústria química opera em regime de processo contínuo e não pode fazer reduções abruptas na produção para se adequar à demanda sem trazer prejuízos às operações, devem se elevar os excedentes de produtos no mercado internacional”. A execu- tiva também destaca a indústria química ame- ricana, que passa por uma fase de ganhos de competitividade em relação ao Brasil. A tarifa de energia elétrica nos EUA, por exemplo, re- presenta metade da brasileira e o preço do gás natural por lá é quatro vezes mais baixo.
O governo tem dado sinais de que está pre-
ocupado com a retomada da competitividade da indústria e vem adotando importantes medidas nos últimos meses, a fim de elevar as exportações, garantir a manutenção do emprego e estimular investimentos em P&D. Todavia, ain- da faltam ações de caráter mais estrutural e que estimulem a indústria brasileira a ocupar a capacidade ociosa e a in- vestir em novas plantas industriais. Há inúmeras oportu- nidades que se apresentam para o Brasil e para as quais a química pode ser excelente parceira (aumento das reser-
vas de óleo e gás, investimentos em infraestrutura, entre outros). Apesar de algumas medidas pleiteadas significa- rem, no curto prazo, possíveis renúncias fiscais, a melhora esperada com o aumento na produção, no ambiente de negócios e na atração por novos investimentos, significará mais empregos, mais negócios, mais investimentos e, con- sequentemente, mais riqueza. Não há país desenvolvido sem uma indústria química também expressiva. O Brasil não pode e não deve abrir mão dessas oportunidades.
Construção civil é um dos setores que mais crescem em Camboriú
COM A AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL E O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO, O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÁ EM ALTA NO MUNICÍPIO
Localizada estrategicamente entre gran- des cidades do Vale do Itajaí, Camboriú tem se tornado nos últimos tempos uma boa oportunidade para novos investidores. Isso é o que revela pesquisa realizada em 2014 pela consultoria Urban Systems, encomendada pelo Grupo RBS, que aponta o município como uma das 12 melhores cidades para se investir no estado. Entre os setores que estão em grande desenvolvimento está a constru- ção civil, seguido do comércio e indústrias. Exemplo disso é a expansão da G.Laffitte In- corporadora e Empreendimentos Imobiliá- rio, que lançou, recentemente, um condomí- nio fechado de casas no bairro Rio Pequeno, o Moradias Rio Jordão.
Antes mesmo da abertura do plantão de
vendas dentro do condomínio cerca de 200 pessoas se cadastraram via internet para re- ceber mais informações. Durante o final de
semana do lançamento grande público foi até o local para conhecer a es- trutura que possui 70 casas com terrenos que variam de 112 a 198 m².
“O interesse do público sobre o condomínio superou a nossa expecta- tiva. O Moradias Rio Jordão foi o nosso campeão de ‘leads on-line’ por causa da grande procura em um curto período de tempo e continuamos recebendo ligações de interessados”, conta a gerente de marketing Xxxxxxx- xx Xxxxxxxx.
A região é considerada uma das que mais têm se desenvolvido na ci- dade devido à concentração de grandes indústrias voltadas para área da construção civil, além de entretenimento noturno.
“O mercado ainda tem uma carência de produtos como as nossas ca- sas, que além de possuírem um valor acessível, com prestações a partir de R$760, trazem a segurança e qualidade de vida de um condomínio fecha- do”, avalia.
Com previsão de entrega para o próximo ano, o condomínio, que já está com a metade das casas construídas, traz área de lazer com piscina e quadra poliesportiva, além de natureza ao entorno. Será entregue com pavimentação asfáltica, estrutura completa de água, esgoto e energia.
Também foi lançado recentemente no mesmo bairro o loteamento Rio Pequeno I, com aproximadamente 300 lotes de 300m². Na primeira etapa de vendas foram comercializadas mais de 70 unidades em apenas um dia, e cerca de 50% dos terrenos já foram vendidos.
NOVOS PROJETOS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
O Grupo Laffitte, responsável por contribuir na urbanização e expan- são de diversas áreas da cidade, tem apostado no mercado da construção civil, além dos loteamentos. Para o início de 2016 deverão ser lançados dois empreendimentos: o Green Bay, em Camboriú, e o Vitória Catarina, em Balneário Camboriú.
“Expandir para esse ramo já está no planejamento do grupo e como parte do nosso processo sucessório criamos a Global, empresa focada em construção civil para atendermos essa demanda”, complementa Xxxxxxxxx.
INCENTIVO
Finep e BNDES criam linha de financiamento para investimentos em inovação e plantas de produção na indústria química
PADIQ VAI DISPONIBILIZAR R$ 2,2 BILHÕES EM FINANCIAMENTOS PARA PROJETOS DE INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS E INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS EM DIVERSAS CADEIAS QUÍMICAS DO SETOR
Governo Federal, Banco Nacional de De- senvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) anunciara a implementação do Pla- no de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (Padiq), que vai disponibilizar inicial- mente R$ 2,2 bilhões em financiamentos para projetos que devem agregar valor à produção química no país.
Para os anos de 2015 e 2017 o plano deverá contar com três editais, que contemplarão proje- tos de inovação, desenvolvimento de mercados e investimentos industriais em diversas linhas te- máticas, escolhidas com base nos resultados do Estudo de Diversificação da Indústria Química, financiado pelo BNDES e realizado pelo consór- cio formado pelas empresas Bain & Company e Gas Energy, que mapeou oportunidades de in- vestimentos em 20 segmentos da indústria.
“O Padiq disponibilizará instrumentos de fomento para as empresas do setor inovarem e crescerem com bases sólidas”, declarou o diretor interino do Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia da Secretaria do Desen- volvimento da Produção do Ministério do De- senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Xxxxxx xx Xxxxxxx Xxxxxx.
Já o superintendente da Área de Insumos Bá-
sicos do BNDES, Xxxxxxx Xxxxxxxx, ressaltou a importância da participação do setor para aprimorar o plano. “Contamos com a contribuição da indústria e dos acadêmicos para avaliar se devemos incluir mais algum segmento da indústria química nos editais.”
A apresentação sobre o Padiq foi realizada na capital paulista e recebeu um público de 130 pessoas, entre empresários do setor e representantes de entidades da cadeia química.
O programa deverá ter cinco anos de duração e será avaliado pelo Finep e BNDES a cada dois anos. Segundo Xxxxxxx Xxxxxxx, do Departamento de Pro- cessos Industriais (DPIN) da Finep, a ideia é que o plano tenha continuidade. “Dessa forma, será possível alavancar investimentos privados e promover a internacionalização da indústria brasileira. Nesse sentido, as contribuições da indústria e academia na consulta serão fundamentais para o aperfeiçoamento do programa, alinhando expectativas de governo, academia e indústria”.
O acordo de cooperação firmado entre a Finep e o BNDES prevê uma consulta a parceiros e potenciais clientes empresariais e/ou acadêmicos, a ser realizada antes do lançamento do edital definitivo do Padiq, permitindo a co- leta de opiniões que possibilite contribuir para o sucesso do programa.
De acordo com Xxxxxxx Xxxxx, chefe do Departamento de Indústria Quí- mica do BNDES, o Padiq é resultado do Estudo de Diversificação da Indústria Química, lançado em 2014. “Foi feito um denso diagnóstico para identificar os nichos mais promissores no país. Esperamos incentivar projetos que sejam interessantes para as empresas e com uma visão de longo prazo”, afirma.
As empresas poderão participar do processo de seleção individualmente ou em parceria com outras companhias ou instituições científicas tecnológi- cas. Os planos de negócio deverão ter um valor mínimo para financiamento de R$ 1 milhão para desenvolvimentos tecnológicos e de R$ 20 milhões para instalação de plantas industriais. De acordo com as condições vigentes, para os planos de negócios financiados com recursos reembolsáveis e destinados ao desenvolvimento de tecnologias, o financiamento terá carência de até 48 meses, prazo total para o pagamento de até 120 meses e taxa de juros de 6,5% a 7% ao ano. O programa também prevê a possibilidade de financiamento com recursos não reembolsáveis.
O Padiq foi criado com o objetivo agregar valor a indústria química bra- sileira financiando projetos de inovação e investimentos em produtos. Des- sa forma, também busca reduzir o déficit da balança comercial gerando um novo ciclo virtuoso de crescimento. Segundo o presidente executivo da Xxx- xxxx, Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx, o plano deve elevar a competitividade da indús- tria nacional. “Com esse incentivo, o segmento químico se tornará o mais brilhante da próxima década”, conclui.
CERTIFICAÇÃO
Parque da Cidade recebe certificação LEED ND de sustentabilidade
EMPREENDIMENTODAODEBRECHTREALIZAÇÕESIMOBILIÁRIASATINGIUONÍVELSILVER, INÉDITO NA AMÉRICA DO SUL
O Parque da Cidade, empreendimen- to da Odebrecht Realizações Imobiliá- rias, localizado na cidade de São Paulo, recebeu a certificação LEED for Neigh- borhood Development (LEED ND) ní- vel Silver, desenvolvido pelo US Green Building Council. Até então inédita na América do Sul, a certificação atesta que o Parque da Cidade reúne, entre outros princípios, crescimento planeja- do e inteligente, urbanismo sustentável e edificações verdes, promovendo be- nefícios tanto para seus usuários como para as comunidades em seu entorno.
O LEED ND Silver reconhece ain-
da que o Parque da Cidade congrega
atributos que incentivam a utilização
de meios de transporte eficientes e al- ternativos, favorecendo a melhoria da mobilidade, além de projetar áreas de lazer e convívio para a vizinhança, tais como parques e espaços públicos de alta qualidade.
Para Xxxxx Xxxxx, diretor de Incor- poração do Parque da Cidade, o empre- endimento demonstra que as cidades podem crescer de maneira saudável ao mesmo tempo em que se minimizam os impactos ambientais e promovem o desenvolvimento socioeconômico. “São Paulo é uma metrópole que ofe- rece grandes desafios e o Parque da Cidade teve cada detalhe cuidadosa- mente planejado para melhorar a vida das pessoas e trazer impactos sociais e ambientais positivos para a região. A aquisição da certificação LEED ND é o reconhecimento de que estamos no ca- minho certo.”
Ocupando um terreno com área de 80 mil metros na zona sul da capital paulista, o empreendimento é composto por 10 edi- ficações – cinco torres corporativas, uma de escritórios, duas residenciais, um shopping e um hotel –, e reúne um conjunto inédito de soluções sustentáveis que observa os aspectos am- bientais, a qualidade de vida das pessoas e os benefícios econô- micos para a região. Ele está totalmente integrado a uma área verde de 22 mil metros e em completa harmonia com os planos municipais de revitalização da região da Chucri Zaidan, esta- belecidos pela Operação Urbana Água Espraiada da Prefeitura Municipal de São Paulo.
O Parque da Cidade é permeável, sem muros, aberto a todas as pessoas - moradores dos residenciais e do entorno, profissio- nais e visitantes. A qualidade do projeto e as soluções de sus- tentabilidade empregadas levaram-no a integrar o seleto grupo de 17 empreendimentos do mundo que participam do Climate Positive Development Program - iniciativa do grupo C40 Cities Climate Leadership, desenvolvida pela Fundação Xxxxxxx em parceria com o US Green Building Council, que busca enfrentar os desafios decorrentes da rápida urbanização e das mudanças climáticas.
REVISTA CONSTRUCHEMICAL 33
Alto volume de vendas e uso do concreto para urbanização foram destaques no Concrete Show 2015
EVENTO REUNIU MAIS DE 25 MIL PESSOAS EM SÃO PAULO COM LANÇAMENTOS, CONTEÚDO DE QUALIDADE E GERAÇÃO DE NEGÓCIOS. PRÓXIMO ENCONTRO CELEBRA 10 ANOS DO EVENTO EM NOVO PAVILHÃO, COM NOVAS SALAS E ESTACIONAMENTO AUTOMATIZADO
O Concrete Show South America consolidou sua importância para o mercado da construção civil, com diversas soluções para a cadeia produtiva do concreto e um alto volume de vendas de equipamentos, maquinários, softwares e serviços para construto- ras e demais profissionais da área. Em três dias, o evento reuniu mais de 25 mil visitantes interessados em buscar novos fornece- dores e encontrar soluções de otimização de processos para ga-
rantir maior lucratividade nos canteiros de obras e movimentou os negócios gerando venda de ma- quinário para os expositores.
A Putzmeister, empresa de equipamentos para bombeamento, transporte e projeção de concreto, está entre as empresas que destacaram o poten- cial de geração de negócios da feira, com a venda de uma bomba que lança de 36 metros de altu- ra, capaz de fazer a distribuição de concreto e o bombeamento em altura ou lugares confinados, no valor de R$ 840 mil. A Schnell, fabricante de máquinas e equipamentos para corte, também contabilizou a venda de um PS4 para coluna sol- dada, no valor de R$ 400 mil. Já a Soldac, empresa de sistemas de captura e filtragem de partículas, que expôs pelo segundo ano consecutivo na feira, comercializou três equipamentos durante o even- to, no valor total de R$ 75 mil.
Para o gerente comercial e de engenharia da Liebherr, Xxxxxxxxx Xxxxxx, o Concrete Show é o evento mais importante do ano para a divulgação dos equipamentos, novos lançamentos e melho- rias feitas em equipamentos antigos do portfólio. “Nesta feira encontramos influenciadores, pode- mos discutir aspectos técnicos e também tratar de negócios diretamente com quem compra. É muito bom para os negócios”, afirmou.
O sucesso do evento já era algo esperado para o presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland, Xxxxxx Xxxxxx. “A situação está difícil para o Brasil como um todo, mas os principais players participaram do evento e a visitação foi qualificada, por isso, por mais um ano, ficamos satisfeitos com a nossa parceria com a UBM”, apontou.
Quem também viu de forma otimista a parti- cipação no Concrete Show foi a RCO. Em mo- mento de lançamento de produtos e ampliação de fábrica, o diretor executivo, Xxxxxx Xxxxxxxxx de
Xxxxxxxx, viu o Concrete Show como oportunidade para futuros investimentos e relacionamento com o setor. “Te- mos foco em inovação e, por isso, vemos o momento de adversidade como uma oportunidade. Nossa previsão é de crescimento de 20% em 2015”, comemora.
Segundo o diretor do evento, Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx, o volume de negócios gerados na feira garantiu a satisfação dos expositores e, inclusive, impulsionou a renovação de espaços e patrocínios para a décima edição da feira, que acontece no próximo ano. “Um dos nossos expositores revelou que vendeu 14 máquinas nesta edição do Concre- te Show, o que consideramos muito positivo para atingir nosso objetivo com este evento, que é sermos parceiros estratégicos no desenvolvimento da indústria e do merca- do. Nós medimos o sucesso de uma edição considerando vários fatores, como número de visitação, qualidade de público, volume de negócios para expositores e também o índice de renovação para o próximo ano. Posso garan- tir que tivemos sucesso em todos os indicadores este ano, mesmo diante de todos os desafios. Empresas como BASF, Supremo Cimento e Liebherr já garantiram seus espaços no ano que vem”, disse.
Para 2016, ano em que o Concrete Show celebra 10 anos de evento, a expectativa é superar o número de visitantes e reunir mais players, empresas e especialistas empenhados no desenvolvimento do setor. O próximo encontro será de 24 a 26 de agosto de 2016, no São Paulo Expo, na capital paulista, no novo pavilhão que está com suas obras avan- çadas. O evento contará com novas salas, mais modernas e confortáveis, para a realização do congresso, além de um estacionamento novo, moderno e automatizado, com mais de 4.500 vagas cobertas.
CONCRETE CONGRESS
Sempre com conteúdo de melhor qualidade, focado em engenheiros, arquitetos e outros profissionais da constru- ção civil, o Concrete Show reuniu nesta edição mais de 500 pessoas para debater e aprender sobre 38 temas di- ferentes, contando inclusive com palestrantes internacio- nais de grande prestígio.
Na pauta do primeiro dia de evento o destaque foi para a defesa do uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras como alternativa ao asfalto, já que o país carece de solu- ções duradouras e econômicas, especialmente, aquelas voltadas para o transporte coletivo. Segundo o engenheiro e gerente regional do Centro-Oeste da ABCP, Xxxxxxxx Xxxxxxx, os pavimentos de concreto destacam-se hoje no Brasil, pois apresentam uma rigidez maior quando com- parado ao asfalto, além de oferecer maior economia de combustível, menor distância de frenagem, bom conforto de rolamento, não sofre deformações, não promove aqua- planagem e tem grande vida útil, pois podem durar de 20 a 40 anos. “É claro que o asfalto é um excelente produto, mas para o tráfego leve. Quando falamos em obras para tráfego mais pesado, o ideal é utilizarmos o concreto.”
Outra alternativa ao asfalto para vias urbanas foi apre-
sentada na palestra “Como executar bem um pavimento intertravado”, do gerente da região sul da Associação Bra- sileira de Cimento Portland (ABCP), Alexsander Mas- chio, durante a rodada do conhecimento do Concrespaço. A indicação de Maschio é para o uso do pavimento inter- travado, mais indicado para vias de tráfego leve e intenso, podendo ser dimensionado para receber cargas pesadas e leves. “Comparado com o asfalto tradicional apresenta manutenção mais fácil, durabilidade de aproximadamente 20 anos e tem uma excelente aceitação em vias urbanas”, explicou.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de
Serviços de Concretagem, Xxxxx Xxxx, também ressaltou a importância do conteúdo para o sucesso do Concrete Show como evento e também dos profissionais do setor que visitaram a feira. “O conteúdo é o caminho que a feira deve sempre perseguir. Para mim, hoje, o Concrete é um forte evento do setor que apresenta novidades construti- vas, mas que também oferece muito conteúdo de quali- dade. Um exemplo disso é que este ano os próprios ex- positores organizaram palestras dentro de seus estandes. Neste ano criamos o Espaço das Concreteiras. Além de reunir as principais empresas do setor de Concreto Dosa- do em Central, o espaço permitiu a apresentação de diver- sas palestras que propiciaram a divulgação das mais novas tecnologias. Fabricantes de equipamentos - Zoomlion e Iveco - e de aditivos - Master Builders e Grace - puderam divulgar seus equipamentos e produtos aos participantes do Concrete Show.”
HABITAÇÃO
Além de vias e rodovias, o mercado da habitação tam- bém aqueceu os debates. O engenheiro Xxxxxxx Xxxxxxx y Mayor, palestrante do curso “Paredes de Concreto”, rea- lizado no Concrete Show, destacou que o mercado brasi- leiro carece de novas moradias, visto a quantidade de fa- mílias que ainda vivem em condições precárias. E a cadeia do concreto pode colaborar. “Estimamos que de 2015 até
2022 serão necessárias 11.584.093 novas moradias, para atender novas famílias e também aquelas que hoje ainda não vivem em condições dignas”, explica. Para atender essa demanda, o concreto entra como uma opção durável, prática, com baixo desperdício, alto desempenho térmico e acústico e com um custo viável.
PAVIMENTAÇÃO URBANA
Durante o seminário “Segmentos de Artefatos no Bra- sil”, a arquiteta e urbanista da empresa de engenharia e ar- tefatos ConcrEpoxI, Xxxxxx Xxxxxxxxx, apresentou uma alternativa para pavimentação de calçadas, garagens e até edificações que mescla eficiência com design arroja- do. “Sabemos que o consumidor não quer mais comprar commodities; ele quer inovação, beleza e preço adequa- do. Na ConcrEpoxI desenvolvemos o artefato Vital, que pode ser utilizado na pavimentação urbana e também na construção de edifícios por sua diversidade de tamanhos disponíveis no mercado”, explicou.
As aplicações mais frequentes do artefato, segundo Re- nata, são em pavimentação de praças públicas, garagens, calçadas e até mesmo ruas urbanas. “Os moldes são de tamanhos variados, pois investimos muito em pesquisa para criá-los e percebemos que o mercado precisava de artefatos que casassem entre si. Portanto, temos tamanho compatível para pavimentação de ruas, meio-fio e xxx- xxx”, xxxxx.
EXPOSIÇÕES EXTERNAS (MEGADEMOS)
Outro destaque importante do Concrete Show este
ano foi a área externa com as demonstrações de paredes de concreto, com apoio da Associação Brasileira de Em- presas de Serviços de Concretagem (Abesc) e IBTS, e do processo de construção do Tilt-up, que consiste na fabri- cação de placas de concreto de grandes dimensões que são preparadas utilizando o piso do canteiro de obras como forma na posição horizontal. Assim que o processo cons- trutivo é finalizado, as placas são içadas por guindastes e colocadas em posição. “Fornecemos essas chapas que pro- movem acabamento arquitetônico e podem ser escolhidas entre 1200 padrões que temos disponíveis ou até mesmo customizadas”, explica o gerente da fabricante americana Dayton Superior, Xxxxxx Xxxxxxxxx. A construção hori- zontal das paredes, com ausência de colunas e fundações simplificadas, promove a finalização mais rápida das obras a custos competitivos se comparado ao sistema construti- vo tradicional. Participaram dessa demonstração as em- presas Diase, Dayton Superior, BASF, além de Abesc e do TCA, a Associação Americana de Tilt-up.
Já para a pavimentação de estacionamentos, ruas, cal-
çadas e decks de piscinas, que precisam de um material com uma maior capacidade de absorção hídrica, o con- creto permeável foi a solução apresentada pela Ecocreto. “O concreto permeável é indicado em diversas situações, como em regiões que sofrem muito com enchentes, áreas com perda de aquífero subterrâneo, escoamento de resí- duos poluidores aos rios, entre outros”, explicou a gerente Xxxxx Xxxxx.
Confira a seguir mais algumas novidades apresentadas pelos expositores do evento.
BANDEIRANTE BRAZMO
A Bandeirante Xxxxxx levou para o Concrete Show 2015 uma ampla linha de produtos para argamassas, que inclui ácido cítrico, dióxido de titânio (pigmento branco), formiato de cálcio, Mecellose (vários tipos), Monarch (pigmento preto), policarboxilato e polímero redispersível em pó. De acordo com Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxx, diretor superintendente, a empresa apresentou ainda uma extensa linha de produtos para outras aplicações.
BASF
No estande da BASF foi possível conhecer as novidades da marca global Master Builders Solutions, que unifica as soluções nos diversos segmentos de atuação no mercado da construção, entre eles aditivos para concreto e cimento, impermeabilizantes, selantes, revestimentos de alto desempenho, grautes, pro- dutos para reparo e soluções para construção subterrânea.
“Utilizamos as tecnologias globais da BASF, bem como o nosso profundo conhecimento das necessidades regionais, para desenvolver inovações que con- tribuem para o sucesso dos nossos clientes e para o avanço de uma construção sustentável”, afirma Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, gerente de marketing da BASF.
O evento marcou o lançamento da linha MasterPolyheed 100, aditivos poli-
funcionais recomendados para todos os tipos de concreto quando são necessários maior plasticidade, redução da água de amassamento, aumento do tempo de trabalhabilidade e redução no consumo de cimento. Além dessas características, o produto possui um excelente desempenho, mesmo com baixa utilização de cimento (abaixo de 250 kg/m³), segundo Ariane. Outras novidades da marca global Master Builders Solutions, que também estiveram presentes na Concrete Show: Mas- ter Top 2250 (revestimento epóxi aplicado em forma de pintura de baixa espessura), Master Fiber MAC 2200 CB (macro- fibra sintética inovadora de desenho avançado), MasterSeal 675 (membrana impermeabilizante acrílica flexível) e Master
Brace (compostos de polímeros reforçados com fibra - FRP).
Além dos lançamentos, a BASF apresentou no evento outros importantes produtos do portfólio: o Master Seal Traffic 1500, sistema de impermeabilização de poliuretano aplicado a frio em áreas de tráfego de veículos e pedestres; e a linha Master Glenium ACE, desenvolvida especialmente para o segmento de pré-moldados e concretos protendidos.
Em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc), a BASF também promoveu cinco palestras durante os três dias de feira. Ministradas por Xxxxxxx Xxxxxxxxx, gerente de vendas, e Xxxxxxxx Xxxxxx, coordenador de vendas da BASF, as apresentações tiveram como tema “Aditivos para concreto: soluções customizadas para grandes desafios” e “Inovação no mercado da construção: fibras estruturais com reforço químico”.
Além disso, a BASF patrocinou o lançamento do livro “Reforço de Estruturas de Concreto Armado com Sistemas Com- postos FRP - Teoria e Prática”, escrito por Xxx xx Xxxxx Xxxxxxx e Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx.
SIKA
Durante a feira, a Xxxx destacou o já consagrado Sika Visco Flow 20, além dos lançamentos Sika Fiber Force PP e Sika Color Flo.
A linha Sika Visco Flow é composta por aditivos superplastificantes com manutenção da trabalhabilidade extraprolonga- da. Por serem aditivos líquidos de pega normal, eles permitem que a trabalhabilidade concreto seja mantida por um longo período sem alterar as características do concreto. “Isso ocorre porque nossa tecnologia de policarboxilatos permite que o grão do cimento seja envolvido pelo Sika Visco Flow diminuindo a perda d’água, o que assegura as características de fluidez do concreto”, explica Xxxxx Xxxxxxxxxx, gerente TM concrete E-KPM. O produto é vendido em tambores de 200 litros, a granel e em container de 1000 litros.
Já o Sika Fiber é a uma macrofibra sintética desenvolvida à base de polímeros de alta qualidade, segundo Xxxxxxxxxx, para maximizar o desempenho no reforço do concreto convencional e concreto projetado. “Além de ser economicamente viável comparada à tela de aço, nossa tecnologia proporciona ao concreto maior tenacidade, refletindo maior durabilidade da estrutura em eventuais casos de incêndio.” Vendido na cor natural em caixas com 5kg.
A linha Sika Color Flo Liquid é composta de pigmentos previamente dispersos em óxido de ferro, dióxido de titânio e óxido de crômio que proporcionam produtos com alta quantidade de sólidos conforme Martinelli, em uma base aquosa. “De fácil manuseio, a linha proporciona um ambiente livre de pó para a coloração total de blocos e pavers de concreto, pisos de concreto, elementos pré-fabricados e pré-moldados, além de concreto moldado no local.” Sika Color Flo está disponível em 6 cores que permitem um leque de combinações com mais de 800 variações de cores uniformes e é vendido em tambor de 272kg, baldes de 18 kg.
A linha Sika Color Flo Powder é composta de pigmentos em pó de óxido de ferro, dióxido de titânio e óxido de crômio que proporcionam produtos com alta qualidade. De fácil manuseio para a coloração total de blocos e pavers de concreto, pisos de concreto, elementos pré-fabricados e pré-moldados, além de concreto moldado no local. Está disponível em 6 cores que permitem um leque de combinações com mais de 800 variações de cores uniformes. Vendido em sacos de 20kg e 25kg.
Sika WT-200 P é um aditivo em pó cristalizante desenvolvido para reduzir a permeabilidade do concreto, além de fazer a autosselagem de fissuras. O sistema funciona a partir do desenvolvimento de compostos não solúveis na estrutura do
concreto, que selam e protegem permanentemente o concreto contra a penetra- ção da água e de outros líquidos. Este produto é ideal para uso em fundações e estruturas enterradas, estacionamentos, salas de máquinas, túneis, piscinas, estruturas de retenção de água, estruturas de tratamento de águas residuais e estruturas comerciais subterrâneas.
A linha de pisos da Sika agora conta com uma novidade: Sika Floor Pur Cem Glossy, um revestimento uretano com acabamento brilhante. “Único no Brasil, este produto foi especialmente desenvolvido para áreas expostas a condições extremas, com variações de temperaturas, trânsito de pessoas e equipamentos. Também é resistente a impactos, produtos químicos, formação de fungos e bac- térias e é antiderrapante. Essas características fazem com que o nosso produto
seja ideal para todas as aplicações,sem deixar de lado o apelo estético devido ao seu acabamento brilhante permanente. Sika Floor Pur Cem Glossy pode ser especificado, inclusive, para a exigente indústria alimentícia”, esclarece Xxxxxxxxxx.
A Sika possui também uma linha completa de soluções para torres eólicas, desde a base até a turbina. “As soluções dis- poníveis servem para construir e proteger as torres eólicas, cumprindo requisitos mínimos de desempenho sob as mais exigentes condições ao redor do mundo. Com mais 20 anos de experiência neste mercado, a Sika oferece aditivos para concreto, grautes, adesivos epóxi, revestimentos flexíveis, impregnantes inibidores de corrosão, primers e sistemas resis- tentes aos raios, pastas de modelagem à base de resina epóxi e poliuretano, blocos de modelagem, resinas para compósitos, selantes e adesivos estruturais bicomponentes de poliuretano”, completa Xxxxxxxxxx.
WACKER
O Grupo Wacker apresentou soluções inovadoras em polímeros para aplica- ções desafiadoras na construção: com o Vinnapas 5518 H, a Wacker está introdu- zindo um polímero dispersível em pó especialmente hidrofóbico para aplicações modernas de ‘skim coat’, argamassas de revestimento de camada fina. Vinnapas 5518 H promete alta repelência à água e, ao mesmo tempo, muito boa aderência, alta flexibilidade e trabalhabilidade.
No Concrete Show South America deste ano, a Wacker apresentou seu portfólio de polímeros em pó Vinnapas para as aplicações modernas de argamassas e ‘skim coat’, que são argamassas cimentícias para revestimentos aplicados com baixa es-
pessura, entre 1mm e 2mm, visando reduzir ondulações e criar um acabamento final ultraliso em fachadas e paredes para posterior aplicação de pinturas. Cada vez mais as massas finas modernas são modificadas com ligantes poliméricos para melhorar a trabalhabilidade e elasticidade, o que é particularmente essencial para prevenção de trincas e fissuras por mo- vimentação estrutural.
Os polímeros dispersíveis em pó da marca Vinnapas são termoplásticos isentos de plastificantes, fabricados essencial- mente à base de copolímeros de acetato de vinila e etileno (VAE). Os produtos de construção modificados com Vinnapas possibilitam formulações e aplicações com características completamente novas e perfis de propriedades altamente espe- cíficas. No Concrete Show South America foram focados especialmente pós hidrofóbicos Vinnapas H, que permitem a formulação de aplicações altamente repelentes à água na construção, tais como ‘skim coat’.
Segundo a empresa, Vinnapas 5518 H é um polímero dispersível em pó que apresenta excelente trabalhabilidade, boa aderência a todos os substratos e maior flexibilidade. Possui, além disso, propriedades otimizadas de limpeza e, por isso, torna-se mais fácil de limpar após a formação de filme. Pela sua propriedade de hidrofugação, o ‘skim coat’ modificado com Vinnapas 5518 H impede a penetração de umidade e partículas de sujeira na superfície das paredes e fachadas, o que resulta em uma melhor resistência às intempéries e, consequentemente, maior durabilidade dos edifícios. Por estes motivos, o Vinnapas 5518 H é particularmente recomendado para aplicações de ‘skim coat’ em fachadas e paredes exteriores.
MC-BAUCHEMIE
A principal novidade da MC no evento foi o lançamento do posicionamento da sua marca respaldado pela assinatura “Construir é Cuidar“. Com esse lema, observa Xxxxxx Xxxxx, diretor executivo da MC no Brasil, a companhia, que construiu sua história com base na excelência de sua linha de produtos, reforça sua preocupação com o fator humano, ou seja, com todas as vidas envolvidas em uma obra, desde seu planejamento até as fases de construção, uso e manutenção do empreendimento.
Durante o evento, a MC apresentou em seu estande o novo portfólio dividido em quatro grandes áreas: MC para Indústria do Concreto, MC para Infraestru- tura & Indústria, MC para Edificações e MC para Consumidor.
As soluções da MC para indústria do concreto abarcam tecnologia do concreto, incluindo os aditivos. Dentre os produ- tos dessa linha está a família MC-PowerFlow, um superplastificante à base de PCE.
Já as soluções da área MC para Infraestrutura & Indústria são caracterizadas pelos segmentos de recuperação, imperme- abilização e proteção de estruturas e pisos industriais. Dentro desse portfólio está a linha MC-Injekt, sistemas de injeção para recuperação e impermeabilização de trincas e fissuras.
Para a área voltada ao atendimento de grandes construtoras e revendas técnicas, com argamassas colantes, rejuntes, entre
outros, a companhia tem a linha MC para Edificações. Destaque para o MC-DF9, uma manta líquida à base de copolíme- ros. Uma solução especial para impermeabilização de áreas frias.
A companhia conta também com a sua mais nova área de produtos, voltada totalmente ao consumidor final. Trata-se da MC para Consumidor, que abrange a linha premium de argamassas e rejuntes, que atende ambientes domésticos, tanto os consumidores finais quanto os exigentes arquitetos, que fazem esta intermediação. A MC realizou também durante a Concrete Show 2015 o lançamento do livro “Concreto Autoadensável”, publicado pela Editora Pini. A obra, que está em sua segunda edição, foi escrita por Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx, coordenador do Instituto Tecnológico de Desempenho para Construção Civil da Unisinos, e Xxxxxx Xxxxxxx Xxx Xxxxx, professora adjunta da UFRGS. O livro é resultado de mais de 15 anos de estudos que objetivam ressaltar vantagens, desvantagens e equipamentos de verificação da trabalhabilidade do concreto autoadensável.
De acordo com diretor executivo da MC no Brasil, essa é uma publicação de relevância no cenário da construção, pois o concreto é o material mais utilizado no mundo e, por isso, está em permanente evolução tecnológica. “Para a MC patrocinar esse livro significa contribuir para o debate e o aprimoramento da construção civil”, explica.
VEDACIT
Com quase 80 anos de atuação no segmento de construção, a Vedacit apre- sentou no Concrete Show o conceito completo de sua nova fábrica, que já está na fase final. O lançamento está previsto para ainda este ano na cidade de Itatiba, em São Paulo. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para impulsio- nar seus negócios e oferecer produtos com tecnologia de ponta. Além disso, a empresa exibe as inovações na logomarca, nas embalagens de seus produtos e nos pontos de venda. Com isso cria uma identidade visual eficaz que transmite aos seus consumidores toda força e credibilidade da organização, adquirida ao longo do tempo a partir de sua expressiva participação no mercado. São impor- tantes mudanças que consolidam uma nova etapa em sua trajetória.
Segundo a gerente de marketing Xxx Xxxxx Xxxxx, após uma série de estudos e pesquisas a logomarca da Vedacit foi modernizada. “O resultado da nova marca nasceu da preocupação legítima de reforçar nossa liderança e manter nossa competitividade. A inovação dos produtos, uma fabricação orientada pela qualidade, a distribuição eficiente e a prioridade no atendimento ao cliente fizeram da Vedacit uma marca de valor, reconhecida em todo o país. Agora, seu desenho é mais claro, moderno e objetivo”, esclarece.
Assim os produtos Vedacit passam a dialogar melhor com seus diferentes públicos. “As mudanças na comunicação não se limitam à marca e chegam também às embalagens dos produtos. Com um novo design, impressão em cores e informações claras e objetivas, as novas embalagens facilitarão a escolha e o consumidor tomará uma decisão de compra mais consciente”, informa a gerente. As embalagens contam ainda com elementos que direcionam o uso do produto, além do contato do SAC.
VIAPOL
A Viapol, que atua no desenvolvimento de soluções completas para cada necessidade da construção civil, levou cinco no- vos produtos do catálogo de mais de 900 itens para serem apresentados na feira: o Viafloor Fast 24, uma argamassa autoni- velante especialmente projetada para uma fácil aplicação; o Eucon Gunit 600, um aditivo líquido; Eucontrol TBM, também um aditivo líquido, controlador da hidratação para misturas cimentícias; o Superstop, um perfil hidroexpansivo para juntas de concretagem que se expande na presença de água; e a Viapol EPDM, uma manta pré-fabricada com características de
elasticidade, impermeabilidade, resistência aos raios UV e ao ozônio.
A Viapol selecionou, ainda, produtos de alto desempenho que foram desta- cados no seu estande de 180 metros quadrados que ocupou na Concrete Show deste ano. São eles: o TUF-Strand SF e o Maxten, ambos macrofibras estrutu- rais sintéticas, a primeira de polipropileno/polietileno e a outra de copolímeros 100% virgem; o Fiberstrand, uma microfibra de polipropileno monofilamento para reforço secundário em concreto; o Aqua-Dam, um sistema de injeção de poliuretano para bloqueio de infiltrações em estruturas de concreto ou outros tipos de substratos que necessitem impedir o fluxo de água; o Vulken, sistema impermeabilizante; a linha acústica Viapol Antirruído e as linhas de aditivos Eucon e Plastol.
WEBER
A Weber, fabricante dos produtos quartzolit, apresentou pro- dutos para fachadas, pisos, reparos e impermeabilizantes de alta tecnologia e desempenho, voltados para a construção civil.
Na categoria de fachadas, a empresa mostrou um sistema com- pleto de produtos para fachadas específico para cada tipo de construção. São soluções que reduzem o tempo da obra e rentabi- lizam o investimento, segundo a empresa.
Na parte de pisos, a empresa levou as linhas industrial, resi- dencial e comercial, com produtos autonivelantes. Já na linha de reparos, reforços e proteção de estruturas, o foco foi no sistema de poliureia weber.dry PUA, sistema de revestimento de alto de- sempenho com aplicação pelo processo de spray airless.
Os visitantes tiveram, ainda, acesso ao Weber BIM, biblioteca e acervo digital para especificação dos Sistemas Weber em projetos
desenvolvidos em BIM (Building Information Modeling). A nova tecnologia é voltada para arquitetos, engenheiros, e projetistas, para especificação do sistema ideal em fachadas, pisos e paredes internas, nas diferentes tipologias de projetos. Simples de utilizar, o serviço é disponibilizado no site da Weber: xxx.xxxxx.xxx.xx/xxxxxxxxxxxxxx ou pelo portal do mYbox.
CASA DO CONSTRUTOR
A Casa do Construtor, rede de franquias no segmento de locação de equipamentos direcionados à construção civil, com foco em obras de pequeno porte, completa 22 anos de mercado. Resultado de uma história de muito tra- balho e empreendedorismo de seus sócios-fundadores, os engenheiros civis Xxxxxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx e Expedito Eloel Arena, está com um agressivo plano de expansão nacional para 2015. Atualmente com 227 unidades e 140 franqueados, a rede tem como meta até o final do ano ter 250 franquias comercializadas e estar com um fatura- mento de R$ 200 milhões.
“Somos a franquia mais premiada do Brasil nos últimos anos e a maior da América Latina em aluguel de equi- pamentos. Ano a ano, a Casa do Construtor vem registrando um crescimento médio de 20% no faturamento. Encerramos 2014, por exemplo, com faturamento de R$ 175 milhões e a previsão para 2015 é de R$ 200 milhões. Este ano, estamos com um forte plano de crescimento de nossas franquias, com foco, principalmente, nas regiões Sul e Nordeste, onde a demanda é alta e existem boas oportunidades para crescer. Nossa intenção é atingir a marca de mil unidades até 2025, com aposta na conversão de bandeiras e destacando cada vez mais nossos diferenciais, como a credibilidade conquistada em todos esses anos no setor, a personalização do atendimento, além do ofereci- mento de equipamentos de alta qualidade para o cliente. Somado a isso está o nosso ideal de mudar o método de se construir no Brasil. Por meio de nosso negócio, é possível aumentar a produtividade e reduzir custos no segmento”, afirma Xxxxxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx, um dos fundadores da Casa do Construtor.
Para comprovar sua história de sucesso, a rede recebeu mais de vinte prêmios ao longo dos anos. Em 2013, a As- sociação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com a organização do Best Franchisee of the World, inscre- veu os três franqueados que foram finalistas no Selo de Excelência 2013 da entidade na premiação. O objetivo era reconhecer internacionalmente as marcas brasileiras que tiveram destaque durante o ano e a Casa do Construtor foi uma delas, ganhando em segundo lugar na categoria “Melhor Franqueado”, com a unidade de Americana. O case de sucesso foi um projeto de manutenção e conservação de andaimes, o qual acabou sendo aplicado em toda a rede. A premiação ocorreu em 2013, em Florença, na Itália. Já em 2012 ganhou como a “Melhor Franquia do Brasil” pela ABF. No mesmo ano foi certificada como uma das melhores empresas para se trabalhar pelo Great Place to Work. Em 2011, a Casa do Construtor tornava-se Empreendedor do Ano, pela Consultoria Xxxxxx & Xxxxx, passando ainda a figurar como Empreendedor Endeavor.
Segurança química
Por Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx*
A importância de se falar sobre segurança química, muitas vezes, pode ser menosprezada pela crença de que isso esteja ligado apenas ao setor químico, mas você já parou para pensar que toda e qualquer indústria, seja de medicamentos, automobilística, alimentos, cosmética, tintas, varejo, petroquímica e muitos outros exemplos, lida com produtos químicos e deve se preocupar com a gestão segura desses? O tópico é uma discussão funda- mental, já que faz parte do dia a dia de empregados, em- pregadores e sociedade.
A segurança química ou gerenciamento do risco quí- mico ganhou um forte aliado na sua implementação glo- bal, o GHS (Globally Harmonized System of Classifica- tion and Labelling of Chemicals - Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos), publicado pela Organização das Nações Uni- das (ONU). Apesar do nome complexo, o GHS nada mais é do que uma abordagem sistematizada e de fácil com- preensão para classificação de perigos dos produtos quí- micos e para comunicação, por meio de rótulos e fichas de dados de segurança.
O principal objetivo dessa harmonização global é con- ferir maior proteção para a saúde humana e para o meio ambiente ao oferecer informações consistentes sobre os perigos dos produtos químicos. Através de um sistema internacional de classificação e rotulagem, é possível que os profissionais que lidam com produtos químicos sejam alertados da necessidade de minimizar sua exposição, re- sultando em manuseio, armazenagem, transporte e des- carte mais seguros. Dessa maneira, todos os que estão potencialmente expostos são comunicados dos perigos e possíveis riscos, podendo fazer uma gestão segura mais eficiente dos produtos.
Como diretor da Intertox, empresa referência nacional em segurança química, acompanho a discussão sobre a implementação do GHS no Brasil desde o início e fui, inclusive, um dos representantes do país no Subcomitê de Especialistas da ONU. A adoção e implementação do sistema está baseada em quatro pilares. O primeiro é a determinação do perigo dos produtos químicos por meio da classificação quanto ao perigo físico, à saúde hu- mana (toxicidade aguda ou crônica) e ao meio ambiente (ecotoxicidade aguda ou crônica ao ambiente aquático); o segundo é a elaboração da Ficha de Informações de Se- gurança de Produtos Químicos (FISPQ), que deve con- ter as medidas de proteção e de precaução para que não aconteçam acidentes; o terceiro seria a comunicação dos
perigos por meio da rotulagem dos produtos, o que é feito com frases e símbolos universais; e por último e talvez o mais importante para que todo o sistema e gestão funcionem, a capacitação dos trabalhadores para entendimento das in- formações e da importância do GHS.
O princípio básico é harmonizar a comunicação de perigos através de um sis- tema que seja usado em todo o mundo, facilitando que as empresas cumpram as determinações das agências reguladoras utilizando um mesmo conjunto de cri- térios. O que foi pensado pela ONU e ratificado pelos países foi o modo de tra- balhar os quatro elementos obrigatórios para comunicar os perigos e precauções quanto aos produtos químicos, sendo eles os pictogramas de perigo, as palavras de advertência, as frases de perigo e as frases de precaução.
A ONU, para redigir o manual do GHS, o Livro Púrpura, ou do inglês, Purple Book, levou em consideração os seguintes sistemas de classificação de perigo: Recomendações da ONU para o transporte de produtos perigosos; os Requisi- tos para Local de Trabalho, Consumidores e Praguicidas dos Estados Unidos; as Diretivas da União Europeia para Substâncias e Preparados (misturas) Peri- gosos; e os Requisitos para Local de Trabalho, Consumidores e Praguicidas do Canadá. Tem havido um esforço global para a implementação do GHS e, nesse sentido, espera-se que a harmonização da classificação internacional de perigos de produtos químicos promova também a redução de custos no comércio inter- nacional.
A Comunidade Europeia, por meio da publicação do Regulamento n° 1272/2008, Classification, Labelling and Packaging-CLP, adotou os critérios do GHS no bloco econômico, enquanto no Brasil a publicação da Portaria n° 229/2011 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), alterou a Norma Re- gulamentadora n° 26 (NR 26) e estabeleceu o GHS como sistema de classificação e comunicação de perigo para os locais de trabalho, direcionando que os aspec- tos relativos a aplicação do GHS devem seguir a norma técnica oficial vigente, sendo esta a NBR 14725 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Conforme texto da NR 26 atualizada, o MTE definiu que para o local de tra- balho, todo e qualquer produto químico usado tem que ser classificado, rotu- lado e ter a FISPQ de acordo com o GHS, além de os trabalhadores receberem treinamento para compreender estas informações. Isso passou a ser o norte para
qualquer indústria que tenha trabalhadores e utilize produtos químicos.
Um grande marco para o Brasil aconteceu em 1º de junho de 2015, que se tor- nou o prazo final para adequação da classificação e FISPQ dos produtos quími- cos que são misturas. A data é de extrema importância porque toda e qualquer indústria brasileira trabalha com misturas, seja na manipulação ou na comer- cialização, o que consolida a implementação global do GHS no Brasil; única exceção é para a rotulagem das misturas conforme GHS que ainda tem o prazo até 30 de novembro de 2015. A sociedade como um todo só tem a ganhar com a implantação do sistema GHS, o qual passa a ser a base para uso seguro de qual- quer produto químico. Essa iniciativa vai garantir mais segurança para todos, seja o trabalhador durante o contato nos locais de trabalho, o consumidor ao lidar com os produtos químicos, como também, o meio ambiente, fauna e flora.
*XXXXXXXXXX XXXXXXXX É BIOMÉDICO E MESTRE EM TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXI- COLÓGICAS. DIRETOR TÉCNICO DA INTERTOX, É COORDENADOR DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA TOXICOLÓGICAS E PROFESSOR DE TOXICOLOGIA NAS FAC- ULDADES XXXXXXX XXXX E TAMBÉM COORDENA HÁ CINCO ANOS A COMISSÃO DE ESTUDOS “INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE RELACIONADOS A PRODUTOS QUÍMICOS” DO COMITÊ BRASILEIRO DE QUÍMICA DA ABNT. FOI, NO ÚL- XXXX XXX, REPRESENTANTE DO BRASIL NO SUBCOMITÊ DE ESPECIALISTAS DA ONU SOBRE O GHS.
Solvay divulga resultados do segundo trimestre de 2015
O Grupo Solvay obteve um faturamento de 2,675 bilhões de euros no segundo trimestre de 2015, registrando um crescimen- to de 4,2 % em relação ao mesmo período do ano passado, segundo anúncio feito em 29 de julho pela companhia. O REBITDA
- lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização - subiu 8,1% no período, alcançando 500 milhões de euros. O lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2015 foi de 143 milhões de euros.
No primeiro semestre de 2015, as vendas do Grupo Solvay alcançaram 5,322 bilhões de euros, com um crescimento de 5,3% em relação ao primeiro semestre de 2014. O REBITDA subiu para 1,002 bilhão de euros - elevação de 10% em relação ao mes- mo período do ano passado. O lucro líquido ajustado dentro das normas IFRS foi de 265 milhões de euros.
Segundo Xxxx-Xxxxxx Xxxxxxxxx, CEO do Grupo Solvay, a amplitude do portfólio da empresa e as iniciativas de excelência operacional contribuíram para o crescimento dos resultados, apesar da fraca demanda persistente nos mercados de petróleo e gás e de cabo de acetato de celulose. “Muitas das nossas unidades globais de negócios entregaram um desempenho robusto, im- pulsionado pela inovação, particularmente na área de materiais avançados, bem como tivemos no período um ‘pricing power’ em todo o nosso portfólio”, acrescentou Clamadieu.
O Grupo Solvay continua confiante de que gerará um crescimento sólido do seu REBITDA em 2015, a despeito das incerte- zas que permanecem em diversos mercados.
Empresas Artecola estão entre as mais inovadoras do Brasil
As Empresas Artecola estão em mais um importante ranking empresarial: o Anuário Inovação Brasil, produzido em conjunto pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&, parte do network PwC. O resultado foi divulgado em julho, em São Paulo (SP), quando foram conhecidas as 100 empresas mais inovadoras do Brasil. As Empresas Artecola ficaram na 34a colocação. A elaboração do ranking tem como base três pilares da cadeia de inovação: intenção, esforços e resultados. O objetivo é avaliar como cada um desses pilares é desenvolvido nas empresas no Brasil, e como isso se reflete na inovação de cada participante. So-
mente participaram empresas com receita superior a R$ 750 milhões anuais.
“Estar entre as mais inovadoras do país, considerando somente as grandes empresas, é uma avaliação muito positiva para nós, que buscamos nos diferenciar produzindo especialidades”, comemora o presidente executivo das Empresas Artecola, Xxxxxxx Xxxxx. “Em um cenário de dificuldades, apostamos cada vez mais na inovação para conquistar novos espaços e manter mercados”, complementa.
Votorantim Cimentos ganha Prêmio Época Negócios 360
A Votorantim Cimentos recebeu em agosto o Prêmio Época Negócios 360 na categoria Materiais de Construção e Deco- ração. A empresa foi a melhor do setor por apresentar, além de desempenho financeiro sólido, boas práticas de governança corporativa, recursos humanos, responsabilidade socioambiental, capacidade de inovar e visão de futuro.
O prêmio, que conta com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foi entregue durante cerimônia em São Paulo, e foi recebido pelo presidente da empresa, Xxxxxx Xxxxxxxxx.
A Votorantim Cimentos se destacou dentre os critérios da premiação por sua estratégia de atuação global, com respeito às características dos mercados onde está presente.
Nos últimos anos, a companhia vem atuando no sentido de gerar valor não só para o próprio negócio, mas para o setor da construção e as comunidades onde está presente, em 14 países de atuação, seguindo o conceito One Team, One Company.
Vedacit apoia movimento Waves for Water
Em apenas um ano de parceria, a empresa de impermeabilizantes Vedacit já entregou 4 mil baldes à ONG Wa- ves for Water (W4W), idealizada pelo surfista americano Xxx Xxxx. O projeto tem por objetivo levar água potável a quem não tem acesso, utilizando para isso um sistema de purificação simples de ser aplicado e, portanto, fácil de ser apropriado a comunidades carentes, elaborado com um filtro e uma mangueira acoplados a um grande recipiente, como o balde da empresa.
A crise hídrica é um problema que afeta o Brasil e muitos outros países, seja pela disponibilidade como pela qualidade da água. Além disso, não consumi-la regularmente ou tomá-la contaminada, devido à ausência de tratamento adequado, podem causar diversos riscos à saúde. A Organização das Nações Unidas (ONU), anun- ciou neste ano que mais de um bilhão de pessoas - cerca de 18% da população mundial - estão sem acesso a uma quantidade mínima de água boa para consumo. Calcula-se que, em 2025, dois terços da população global - 5,5 bilhões de pessoas - poderão ter dificuldade de acesso à água potável; em 2050, já seria cerca de 75% da huma- nidade.
“É muito importante, para nós, participar tão ativamente de uma campanha como essa que educa e ajuda o próximo, uma vez que a água é uma necessidade básica ao ser humano. Alguns de nossos colaboradores puderam presenciar de perto a ação, percebendo como ela é positiva e eficaz. A doação dos baldes traduz nosso interesse em contribuir para um mundo melhor”, esclarece Xxxxxxxxx Xxxxxxxx, diretor técnico e comercial da Vedacit.
O sucesso da campanha ilustra a utilidade descomplicada da ação que já percorreu, ao longo de seis anos, di- versos países, como Indonésia, Haiti, Paquistão, Nepal, Índia, Etiópia, África do Sul, Colômbia, Peru e, inclusive, o Brasil, sempre em parceria com diferentes empresas, personalidades e organizações internacionais. O trata- mento da água com os filtros do W4W proporciona melhor qualidade de vida a inúmeras famílias, pois além de limpá-la, o sistema consegue interceptar micro-organismos que transmitem doenças como malária, febre amarela, hepatite A, diarreia e cólera.
Viapol é patrocinadora do Sport de Recife
A Viapol patrocina o time Sport de Recife, que participou da 13a edição da Supercopa América Futsal. A competição foi realizada en- tre julho e agosto, em Balneário Camboriú (SC). A equipe sub-09 de Recife foi campeã invicta, tornando-se o único time do Nordeste a conquistar o campeonato. Na fase de grupos, o Sport de Recife ficou em segundo lugar, por conta do saldo de gols. Durante o torneio, o clube superou Flamengo, Botafogo e São Caetano.
“Temos muita satisfação por incentivar o esporte nacional e o de- senvolvimento de nossas crianças. Estamos muito orgulhosos com o resultado do time no campeonato. A conquista e a felicidade da equipe se estendem a toda nossa empresa. Também agradecemos e
parabenizamos o treinador da equipe, Xxxxxx Xxxxxxx, que foi eleito o melhor técnico da competição”, afirma a gerente de marketing da Viapol, Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxx. Segundo a executiva, incentivar projetos culturais, musicais e outras práticas saudáveis faz parte da filosofia e da essência da Viapol.
A Supercopa América é uma das mais importantes e disputadas competições na categoria de base do futsal. Par- ticipam do campeonato equipes de todo o Brasil e também times da Argentina e Uruguai. Em 2015, 16 clubes dis- putaram o título na categoria sub-09, entre eles Botafogo (RJ), Flamengo (RJ), Paraná (PR), Nueva Chigago (ARG), Avaí, Curitiba, entre outros.
Exto inicia movimento ‘Mãos à Obra’
Prestes a completar 28 anos de sua fundação, a Exto Incorporação & Construção inicia uma importante fase de sua história. Em um ano de- safiador para o mercado imobiliário, a empresa paulistana de Xxxxxxx Xxxxx concentra seus esforços em um programa de incentivo ao resgate do orgulho cidadão na convivência com a cidade e outras pessoas. De- senvolvido internamente, o movimento Exto Mãos à Obra busca inspirar e aproximar públicos, gerando percepção positiva e incentivando boas práticas por meio de ações e atitudes da marca. A empresa, que promove ações voluntárias há dez anos por meio de seus diretores e colaborado- res, oficializa suas práticas com o projeto que terá seu início oficial em setembro.
“Uma incorporadora transforma paisagens, cidades e a vida das pes-
soas onde atua. Um desenvolvimento sustentável e colaborativo deve ser
iniciado dentro e fora da Exto e acreditamos que isso deva acontecer de forma contínua e positiva.”, diz Xxxxxxx Xxxxx, fundador da construtora e incorporadora que atua principalmente no Morumbi, bairro que é foco inicial do movimento.
Cuidados com pessoas, animais e espaços públicos fazem parte do programa, que terá como símbolo um painel branco com mãos carimbadas a tinta. Para preenchê-lo, a construtora e incorporadora reserva um fim de semana do mês de setembro em sua Boutique Exto, recém-inaugurada no Morumbi, para ser o ponto de partida oficial do Exto Mãos à Obra e servir como local de coleta de alimentos. Cada pessoa deverá, na ocasião, colorir o branco do painel e doar 1kg de alimento. Para cada doação, a Exto fará outra, e destinará as arrecadações a diversos projetos menores localizados na comunidade de Paraisópolis.
A partir daí, o movimento oficializa as novas atividades propostas e incorpora também as já iniciadas, como o programa odontológico nos canteiros de obra feito em parceria com o Seconci-SP, que começou de maneira mais esporádica em 2013 e obteve recente concretização para realização mensal; e as doações mensais para as ONGs Anjos dos Bichos, que resgata animais das ruas, e a Laramara, que auxilia deficientes visuais. O projeto ainda compreende eventos em associações carentes, com a integração de colaboradores Exto que busquem se voluntariar; a construção de uma sala de Ballet e eventos para as 150 crianças auxiliadas - como o que aconteceu em junho, com a festa junina - no Lar Jesus, Xxxxx, Xxxx; a adoção de praças e ruas do Morumbi; e o comprometimento interno de aperfeiçoamento da Exto para realização de estudos constantes de processos e práticas ainda mais sustentáveis nos canteiros e nos seus empreendimentos. “As ações devem aproximar as pessoas de sua cidade e buscar uma interação positiva, entre elas e inspirar que outras pessoas ou empresas repliquem estas ações, que não precisam ser sempre originais, mas devem ser executadas.”, diz Flávia Matos, gerente de marketing da Exto e responsável pelo Mãos à Obra.
Lanxess aumenta as diretrizes para 2015 após um forte segundo trimestre
Depois de um forte segundo trimestre, a empresa de especialidades químicas Lanxess mais uma vez elevou a sua orientação para o ano de 2015. A empresa agora espera atingir EBITDA pré-excepcionais dentro da meta de 840 a 880 milhões de euros. Ela já havia assumida que o EBITDA pré-excepcionais para o ano inteiro seria de 820 a 860 milhões de euros.
“Lanxess está voltando cada vez mais ao curso certo. No segundo trimestre deste ano, registramos um ótimo resul- tado operacional no qual todos os segmentos da nossa empresa contribuíram”, disse Xxxxxxxx Xxxxxxx, presidente do
conselho de gestão administrativa da Lanxess. “Com base nestes dados fortes e na rápida implementação do nosso programa de realinhamento, assumimos que o nosso resultado anual será maior do que o previsto”.
As vendas melhoraram em 4,3% no segundo trimestre de 2015 para 2,1 bilhões de euros, em comparação com os 2 bilhões de euros do mesmo trimestre do ano anterior. Volumes mais elevados e efeitos cambiais positivos mais do que compensaram a matéria-prima, induzindo preços de venda mais baixos. EBITDA pré-excepcionais aumentaram em 13%, de 239 milhões de euros para 270 milhões de euros. Este desenvolvimento foi impulsionado pelo aumento dos volumes, pelas economias geradas pelo realinhamento e pelos efeitos positivos a moeda devido ao dólar forte. A margem EBITDA pré-excepcionais subiu em conformidade para 12,8%, contra 11,8% no mesmo trimestre do ano anterior.
O lucro líquido melhorou substancialmente, 58,2%, para 87 milhões de euros de 55 milhões de euros do ano anterior. O desenvolvimento operacional e recursos provenientes da venda de ativos não circulantes contribuíram para esse aumento.
Cerâmica Portinari ganha 1º lugar em Prêmio de Design
A Cerâmica Portinari faturou duas grandes colocações no Prêmio As- pacer de Design: 1º lugar na categoria “Porcelanato” com o produto Sides BE, e 2º lugar na categoria “Pastilhas e Peças Especiais” com a coleção Coffee.
O prêmio está em sua 3a edição e tem por objetivo incentivar a indús- tria do setor cerâmico a desenvolver produtos inovadores e criativos. A designer da Cerâmica Portinari, Xxxxxxxx Xxxx conta que participar de um
prêmio nacional de design é muito importante, principalmente concorrendo com as melhores empresas do segmento cerâmico do país.
“O resultado positivo vem após o esforço de toda a equipe, desde a concepção da ideia, produção, e até mesmo na escolha das coleções participantes”, afirma Xxxxxxxx.
O produto Sides BE é um porcelanato com relevo, no formato 45x90cm e faz parte da coleção Freedom HD. Seu uso é indicado especialmente para fachadas. O design da superfície com volume é inspirado em marchetaria na madeira. O relevo pode ser evidenciado com iluminação, criando um fascinante jogo de luz e sombra e tornado o ambiente mais interessante e diferenciado.
A coleção Coffee é um revestimento para parede no formato 20x20cm. Essa coleção expõe a textura, as cores e as
sensações do mundo do café. É indicada para paredes internas e pode ser aplicada misturada de diversas maneiras, tornando o ambiente único e personalizado.
“Ficamos felizes pelo resultado e por estarmos ocupando as primeiras posições do Prêmio Aspacer de Design, pelo segundo ano consecutivo. O sucesso da nossa participação tem nos motivado a evoluir cada vez mais no desenvolvimento de novos produtos, investindo sempre em ino- vação, design e tecnologia”, finaliza a designer.
A realização é uma parceria entre a Associação Paulista das Cerâmi- cas de Revestimento (Aspacer) e o Centro Cerâmico do Brasil. Entre os concorrentes estavam grandes marcas do mercado, como Atlas, Eliane, Portobello e Villagres. A Xxxxxx ficou com o 2º lugar na Categoria “Por- celanato”. Já o 1º lugar na categoria “Pastilhas e Peças Especiais” ficou com a empresa NGK do Brasil.
Xxxxx patrocina intervenção urbana em São Paulo com aplicação de mosaicos
A Weber, fabricante dos produtos quartzolit, apoiou uma intervenção urbana na região de Pi- nheiros, em São Paulo, cedendo os materiais para a aplicação dos revestimentos e os rejuntamentos quartzolit. A ação realizada pelo grupo Mosaico Paulista foi inaugurada agosto na escadaria da Rua Xxxxxxx Xxxxxxx, em Pinheiros; a obra homenageia a artista plástica Xxxxxxx Xxxxxxxxx, criadora do “piso paulista”
Integrantes do grupo, entre eles Xxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxx, Xxxxxx Xxxxxxx e Xxxxxx Xxx- xxx, fizeram um mosaico no espelho da escadaria da Rua Xxxxxxx Xxxxxxx, no formato do mapa do Estado de São Paulo, utilizando azulejos coloridos, cimentcola externo quartzolit e rejuntamento flexível quartzolit.
“Com o apoio da Xxxxx, pretendemos dar continuidade a intervenções urbanas dedicadas à cida- de. Depois do espelho da escadaria, também faremos uma obra na parede anexa à escada, retratando a memória de Pinheiros, com a araucária brasiliense que deu origem ao nome do bairro”, explica a integrante do grupo Xxxxxxxx Xxxxxxx.
A obra foi inaugurada com uma homenagem à artista plástica Xxxxxxx Xxxxxxxxx, vencedora do concurso realizado pela Prefeitura de São Paulo, em 1965, pela criação do “piso paulista”, utilizado até hoje em várias calçadas, como na Av. Paulista e nas ruas da Consolação e Amaral Gurgel. A ação contou, ainda, com o apoio da Associação dos Moradores da Rua Xxxxxxx Xxxxxxx (AMJA).
“Apoiamos ações como esta por acreditar que é possível contribuir com a beleza da cidade e com a manutenção e valorização de vias públicas”, afirma o diretor de marketing da Xxxxx, Xxxxx Xxxxxxx.
Setor de silicones quer aprimorar regulação
A Comissão Setorial de Silicones, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), está tra- balhando no biênio 2015-2016 para aprimorar a regulação que envolve aplicações de silicone em fios e cabos. Constituída pelas fabricantes Wacker Química, Bluestar Silicone e Dow Corning, a comissão está colaborando no processo de normatização de fios e cabos, visando melhorar a segurança dos consumi- dores, em conformidade com diversos regulamentos.
Essa iniciativa dos fabricantes tem como base estudos de mercado e tendências na área de fios e cabos e pretende colocar o Brasil, em termos de regulação, no mesmo patamar de Estados Unidos, Europa e Ásia. Por ser um material resistente a altas temperaturas, a borracha de silicone protege os fios e cabos de forma mais eficiente, minimizando risco de fogo na camada de proteção, quando expostos à sobrecarga de energia. Para algumas aplicações existe a regulação do uso de borracha de silicone e, para outras, não. A intenção é aumentar o número de aplicações que levam borracha de silicone, melhorando a resis-
tência a altas temperaturas com os fios protegidos com silicone. Com isso, melhoraria a segurança para consumidores de alguns mercados industriais, tais como motores, fornos e estufas, explica Irineu Bot- toni, coordenador da comissão.
A indústria de silicone para uso industrial ainda precisa de alguns ajustes. “É um processo um pouco demorado, mas estamos no caminho certo”, afirma Xxxxxxx.
Estudo desenvolvido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o Potencial de Diversificação da Indústria Química, identificou que alguns segmentos químicos no Brasil, quando comparados aos seus pares em outros países, apresentavam lacunas no campo regulatório.
Usina Fortaleza apresenta cimento
A Usina Fortaleza apresenta a argamassa para assentamento de revestimentos cerâmico e porcelanato sobre superfície de drywall. O produto é indicado para aplicação em chapas de gesso acartonado e em áreas internas, conforme normas ABNT.
Cada saco do cimento colante drywall deve ser misturado com 3,9 litros de água potável e deve ser utilizado no prazo máximo de 150 minutos.
A argamassa para drywall é composta por cimento Portland, agregados minerais classifica- dos e aditivos especiais não tóxicos. Deve ser aplicada somente na base (6 kg/m²) e no verso da placa (8,5 kg/m²).
A conservação do material deve ser em local seco e arejado, sobre estrados, em pilhas com, no máximo, 15 sacos de altura e distância mínima de 30cm da parede na embalagem original fechada.
Desenvolvida na cor cinza, a embalagem plástica contém 20kg.
Xxxxx lança biblioteca BIM com soluções completas em drywall
Arquitetos, projetistas e profissionais da construção já contam com mais uma opção prática e versátil para ajudar em cada detalhe da concepção dos mais variados projetos arquitetônicos.
A Placo, indústria de drywall, sistema construtivo a seco de pare- des, forros e revestimentos, acaba de lançar o “Espaço Técnico Pla- co”. Trata-se de uma ferramenta de consulta dinâmica em que o usu- ário descreve os parâmetros de especificação de seu projeto e acessa uma biblioteca completa de tipologias em drywall que atendem às suas necessidades.
Produzida toda na tecnologia BIM - Building Information Mo- deling (ou Modelo de Informação da Construção), a biblioteca está disponível para consulta e download.
Crossfit Pisos apresenta na Feira do Construtor pisos sustentáveis fabricados com produção limpa
Feitos com 95% de pneu reciclado e sem componentes vinílicos, o que garante alta durabilidade e uso em locais de alto tráfego, a sua produção não gera resíduos. Com selo do GBC e aprovado pelo Ibama, a Crossfit Pisos oferece uma nova alternativa para construções sustentáveis.
O evento, patrocinado pelo Sebrae, está na sua segunda edição, e ofereceu a oportunidade de pequenas e médias empre-
sas apresentarem seus produtos para o mercado de construção. Entre os apoiadores está a Fundação Vanzolini, renomada instituição, que oferece o certificado Aqua, Alta Qualidade Ambiental, para empreendimentos sustentáveis.
Cada vez mais é necessário poupar os recursos naturais e transformar o que seria descartado no meio ambiente em novos produtos e, além disso, também produzir sem poluir, e a Crossfit Pisos respeita todas essas etapas de sustentabilidade e con- segue transformar pneus que não podem ser mais reformados em piso com alta durabilidade e 100% reciclável.
O Brasil produz cerca de 50 milhões de pneus por ano. Se- gundo o Instituto de Pesquisa Tecnológica do estado de São Paulo, 55% desses pneus não podem ser mais reformados. A
reciclagem dos pneus, transformando-os em pisos de borracha, é uma grande ajuda para o meio ambiente.
A Crossfit Pisos há quatro anos transforma pneus usados em pi- sos antiderrapantes e amortecedores de impacto. Até o momento já retirou 2,6 mil toneladas de pneus que seriam descartados no meio ambiente.
Sika reposiciona sua linha Sikafill e
vislumbra crescimento com o lançamento de dois produtos
A Sika apresenta o novo posicionamento da sua linha SikaFill, com novas embala- gens e fórmulas. Além dos já consagrados SikaFill Rápido e o SikaFill Rápido Power, a empresa conta com dois novos produtos - o SikaFill Reflex PROe o SikaFill Rápido Teto Frio -, complementando a linha de mantas líquidas impermeabilizantes destinadas tanto ao mercado técnico, que engloba as grandes construções, quanto para o varejo. “A Sika, por sua expertise mundial, tornou-se especialista em membranas líqui- das impermeabilizantes, possuindo uma linha
completa de soluções para coberturas, desde um impermeabilizante acrílico a um imper- meabilizante de poliuretano puro, que podem ser utilizados de acordo com a especificação de cada projeto e necessidade”, diz Xxxx Xxxx, gerente de marketing da Sika. Com essas mu- danças, a empresa espera facilitar a decisão de escolha dos consumidores, classificando os
produtos da linha SikaFill pelos seus benefícios, sua durabilidade e tecnologia. “Essas informações estarão bem claras na embalagem. Assim, o consumidor pode identificar melhor a relação de custo benefício de cada um dos produtos. Uma maneira clara e transparente de se relacionar com os nossos clientes”, completa.
Fabricantes, distribuidores e revendedores de insumos e serviços para indústrias
de adesivos, selantes, argamassas, cimentos, impermeabilizantes, pisos e revestimentos
Guia Fornecedores de Produtos e Serviços
ADITIVOS 00-0000-0000, fax 00-0000-0000 e-mail: xxxxxx@xxxxxxxxxxx.xxx xxx.xxxxxxxxxxx.xxx.xx ADITIVOS PARA ARGAMASSAS e-mail: xxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxxx.xxx.xx fones: 00-00-0000-0000 celular 00 0 0000 0000 xxx.xxxxxxxxx.xxx.xx ARGAMASSAS COLANTES Sudeste: 0800 109 468, 0800 109 386 e 0800 771 2122 Sul: 0800 701 7709 e 0800 701 7727 Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 0800 729 9993 e 0800 729 9994 BIOCIDAS Tel x00 (00) 0000-0000 Fax x00 (00) 0000-0000 xxxxxx.xxxxxxx@xxxxx.xxx xxx.xxxxx.xxx EMULSÕES Tel + 00 00 0000 0000 Fax + 00 00 0000 0000 | ÉTERES CELULÓSICOS e-mail: xxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxxx.xxx.xx fones: 00-00-0000-0000 celular 00 0 0000 0000 xxx.xxxxxxxxx.xxx.xx GOMAXANTANA Fone: x00 00 0000-0000 Cel: +5511 97248-7141 E-mail: xxxxxx@xxxxxxxxxxxx.xxx.xx xxx.xxxxxxxxxxxx.xxx.xx IBCS TEL: 00 0000-0000 E-mail: xxxxxxxxx@xxxxxxxxx.xxx.xx Site: xxx.xxxxxxxxx.xxx.xx IMPERMEABILIZANTES Tel.: 0000-0000 e-mail : xxxxxx@xxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx site : xxx.xxxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx NEGRO DE FUMO Tel x00 (00) 0000-0000 Fax x00 (00) 0000-0000 SAC 0000-000000 xxx.xxxxxxxxx.xxx xxxx.xx@xxxxxxxxx.xxx PIGMENTOS INORGÂNICOS Tel: 00 00 0000-0000 Fax: 00 00 0000-0000 | POLÍMEROS Telefone: (00) 0000-0000 Fax: (00) 0000-0000 Email: xxxx.xxxxxx@xxxxxx.xxx Site: xxx.xxxxxx.xxx POLÍMEROS EM PÓ Tel + 00 00 0000 0000 Fax + 00 00 0000 0000 xxxxx.xxxxxxx@xxxxxxxx.xxx xxx.xxxxxxxx.xxx REJUNTES CIMENTÍCIOS Sudeste: 0800 109 468, 0800 109 386 e 0800 771 2122 Sul: 0800 701 7709 e 0800 701 7727 Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 0800 729 9993 e 0800 729 9994 REPELENTES DE ÁGUA E ÓLEO Fone: 55 11 3523 8624 Email: xxxxxxxxx@xxxxxxxxx.xxx.xx Site: xxx.xxxxxxxxx.xxx.xx RESINA POLIBUTADIENO | RETENTORESDEÁGUAPARAARGAMASSA Tel: 00 0000 0000 / 0000 0000 Fax: 00 0000 0000 SÍLICA PIROGÊNICA Tel x00 (00) 0000-0000 Fax x00 (00) 0000-0000 SAC 0000-000000 xxx.xxxxxxxxx.xxx xxxx.xx@xxxxxxxxx.xxx SÍLICAS PRECIPITADAS e.mail: xxxxxxx.xxxxxx@xxxxxx.xxx telefone: (000) 0000-0000 Fax: (000) 0000-0000 SÍLICAS REOLÓGICA e.mail: xxxxxx.xxxxx@xxxxxx.xxx telefone: (000) 0000-0000 fax: (000) 0000-0000 SILICONES Telefone: (00) 0000-0000 Fax: (00) 0000-0000 Email: xxxx.xxxxxx@xxxxxx.xxx Site: xxx.xxxxxx.xxx SOLVENTES OXIGENADOS Tel: 00 0000 0000 |
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