MARÇO DE 2021
SEGUNDO RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE ACOMANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO / 2020
HBDF
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO
3º Quadrimestre/2020
Hospital de Base do Distrito Federal – HBDF
MARÇO DE 2021
Sumário
Pandemia – Novo Coronavírus (COVID – 19) 5
Gestão Financeira e Contábil 7
Análises Financeiras e Gerenciais 8
Material de Consumo, Serviços de Terceiros e Despesas gerais 12
Considerações para a Necessidade de Repactuação 17
Consultas Médicas na Atenção Especializada 27
Consulta de Profissionais de Nível Superior (exceto médicos) na Atenção Especializada 28
Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC) 30
Atendimento de Urgência na Atenção Especializada 32
Vagas Ofertadas em Programa de Residência Uni e Multiprofissional e Programa de Residência Médica 36
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA/2021 (Edital n° 1 RM-2/SES-DF/2021 de
02 deoutubro de 2020 e Edital n° 2 RM-2/SES-DF, de 13 de outubro de 2020 -
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA UNIPROFISSIONAL/MULITPROFISSIONAL/2021 (Edital n° 1 RP/SES-DF/2021 de 13 de outubro de 2020) 40
Indicadores de Desempenho do Censo Hospitalar 44
Taxa de Ocupação Hospitalar 45
Média de Permanência Hospitalar (MPH) 47
Índice de Intervalo de Substituição (IIS) 49
Índice de Renovação de Leitos Hospitalares 51
Percentual de Ocorrência de Glosa no SIH 55
Outros indicadores da gestão 60
Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas 60
Índice de Satisfação do Usuário Atendido (Pacientes e Acompanhantes) 62
Taxa de readmissão em UTI em até 48 horas 62
Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico, em Cirurgias Limpas 62
Taxa de Infecção Hospitalar 64
Taxa de Mortalidade Hospitalar (institucional) 66
Taxa de Readmissão Hospitalar 67
Taxa de Abastecimento de Medicamentos 67
Taxa de Abastecimento de Materiais Médicos e Hospitalares 69
Taxa de Abastecimento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) 71
Taxa de Manutenção de Equipamentos 72
Metas dos Planos de Ação e Melhoria 75
Apresentação
Este Relatório de Avaliação Quadrimestral do Contrato de Gestão, referente ao Hospital de Base, ilustra um quadro geral do esforço e trabalho realizado ao longo do ano 2020, para aperfeiçoar o modelo de gestão e prover serviços de mais alta qualidade à população do Distrito Federal.
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), inaugurado em 12 de setembro de 1960, inserido na Rede de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), possui a missão de prestar assistência integral e humanizada de alta complexidade alinhada à produção de conhecimento.
No país, o HBDF é considerado como o maior hospital do Centro Oeste, tendo 54 mil metros quadrados de área construída. A unidade oferta serviços de nível terciário e quaternário de atenção, com referência em atendimento oncológico, traumatologia e neurologia, destacando as seguintes habilitações: Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), Centro de Trauma nível III e Cuidados Prolongados das enfermidades neurológicas.
No contexto atual, o Hospital de Base é uma das unidades hospitalares da rede pública de saúde sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), cuja atividade assistencial subdivide-se nas seguintes modalidades: Assistência Hospitalar; Atendimento Ambulatorial; Atendimento às Urgências/Emergências; Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Assistência Multiprofissional. Essas modalidades contemplam a rotina de atendimento dos profissionais de saúde, que buscam atender de forma universal os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O HBDF também realiza as atividades de ensino e pesquisa como: programas de residência médica; programas de residência profissional e multiprofissional em diversas áreas da saúde; programas de estágio profissional em nível técnico e superior; pesquisas clínicas (Trabalho de Conclusão de Curso de Residência e de Graduação, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutorado, Pesquisas Livres e Estudos Multicêntricos); avaliação de tecnologias em saúde; treinamentos em serviço; palestras, workshops e cursos de aperfeiçoamento aos servidores e profissionais de saúde residentes.
Introdução
Este relatório está dividido em quatro partes principais:
A primeira parte contextualiza o cenário pandêmico.
A segunda parte apresenta informações gerais sobre a estruturação do quadro de pessoal do Hospital de Base, informando o número de colaboradores estatutários e celetistas ativos, em dezembro de 2020.
A terceira parte retrata os temas referentes à gestão financeira e contábil do terceiro quadrimestre de 2020, revelando os dados relativos aos gastos e investimentos no período, os recursos concedidos por meio das emendas parlamentares e os saldos bancários.
As metas de produção, de desempenho e de plano de ação e melhoria, bem como os indicadores estabelecidos no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão são analisados na quarta parte deste relatório.
Por fim, apresentam-se comentários gerais dos resultados obtidos e as ações desenvolvidas no período, para constante aperfeiçoamento do desempenho do HBDF.
Anexo a este documento, encontra-se o relatório acerca das medidas de enfrentamento realizadas pelo IGESDF no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus.
Pandemia – Novo Coronavírus (COVID – 19)
O novo agente etiológico coronavírus, (SARS-COV2– 19) foi identificado na China, na localidade de Wuhan. Inicialmente, o vírus surgiu devido ao contato ou consumo de animais silvestres, sendo em seguida transmitido de pessoa a pessoa e disseminado em vários países.
Diante da situação de emergência devido à pandemia pelo novo coronavírus (Covid -19), foi promulgada a Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, regulamentada pelo Decreto Federal nº 10.282/2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da COVID-19.
No âmbito do Distrito Federal, foi publicado em 28/02/2020, o Decreto de nº 40.475, que declara a situação de emergência na saúde pública do DF, instituindo o Hospital Regional da Asa Norte e Hospital de Base do Distrito Federal como referências para o tratamento da Covid-19.
Nesse contexto, diversos componentes do Sistema Único de Saúde - SUS articularam de forma objetiva, para minimizar a transmissão do vírus e ofertar um atendimento eficiente à
população. Várias mudanças ocorreram no cenário hospitalar, demandando a necessidade de incrementos estruturais.
Os profissionais de saúde, que atuam na assistência direta aos casos suspeitos ou confirmados da COVID-19 trabalharam constantemente em áreas de isolamento, com a adoção de várias medidas de precaução.
Nas Unidades de Internação e Unidades de Terapia Intensiva da rede pública, as visitas aos pacientes diagnosticados com a COVID-19 foram proibidas, sendo a liberação realizada pelo Centro de Operações de Emergência (COE- COVID-19) do Ministério da Saúde.
Também foram limitadas às visitas aos pacientes internados com outras patologias ou de pós-operatório das cirurgias de emergência, urgência ou eletivas, sendo liberada apenas a entrada de um visitante preferencialmente mais jovem.
Com a parceria da SES/DF, ocorreu a ativação de leitos com assistência ventilatória; contratação de profissioais, aquisição de bens/serviços e adequação das instalações físicas.
Diante disso, o IGESDF buscou enfrentar a situação emergencial, sem intercorrências ou descontinuidade dos serviços prestados estabelecidos no Contrato de Gestão nº 001/2018, em especial no seu Terceiro Termo Aditivo, que prevê o valor de repasse mensal de R$ 50.179.246,25 (cinquenta milhões, cento e setenta e nove mil, duzentos e quarenta e seis reais e vinte e cinco centavos), necessário ao custeio da unidade Hospital de Base.
Frente à pandemia, a Prestação de Contas do IGESDF referente à Covid-19 está detalhada no processo nº 00060-00430544/2020-31.
Gestão de Pessoas
A Gerência Geral de Pessoas do IGESDF é responsável por captar, reter e desenvolver talentos, promovendo o bem-estar dos seus colaboradores. A área regulamenta a relação entre o empregador e o empregado com a aplicação de leis trabalhistas que garantem a sustentabilidade do serviço.
No que concerne ao número de empregados celetistas e estatutários, segue a relação de colaboradores ativos por categoria profissional, no Hospital de Base, em dezembro de 2020. Informamos que todos os dados foram extraídos do relatório de colaboradores celetistas ativos (sistema Questor) e da relação de ativos estatutários fornecidos pelo Núcleo de Cadastro Estatutário do IGESDF e Secretaria de Saúde.
A Tabela 1 detalha a quantidade de colaboradores do HBDF por categoria profissional:
Tabela 1 - Quantidade de Colaboradores por Categoria Profissional.
CATEGORIA | CELETISTA | ESTATUTÁRIO | TOTAL |
Administrativa | 350 | 84 | 434 |
Assistência Social | 18 | 2 | 20 |
Enfermagem | 412 | 104 | 516 |
Enfermagem Técnico | 1301 | 348 | 1.649 |
Farmácia | 59 | 21 | 80 |
Fisioterapia | 111 | 45 | 156 |
Fonoaudiologia | 16 | 9 | 25 |
Laboratório | 103 | 32 | 135 |
Médica | 423 | 606 | 1.029 |
Nutrição | 33 | 12 | 45 |
NutriçãoTécnica | 37 | 1 | 38 |
Odontologia | 15 | 20 | 35 |
Ortopedia e Gesso | 9 | 12 | 21 |
Psicologia | 19 | 9 | 28 |
Radiologia | 6 | 8 | 14 |
Radioterapia | 13 | 0 | 13 |
Residente | 0 | 0 | 0 |
Técnico em Necropsia | 7 | 0 | 7 |
Terapia Ocupacional | 14 | 2 | 16 |
TOTAL | 2.946 | 1.315 | 4.261 |
Fonte: Superintêndencia de Pessoas – IGESDF (31/12/2020).
Cumpre elucidar que as informações da Tabela 1 - Quantidade de Colaboradores por Categoria Profissional, elaborada pela Gerência Geral de Pessoas, (SEI - 04016-00073768/2020-36), não condiz com os dados existentes no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) na presente data. A devolução de estatutários à SES-DF e a definição do dimensionamento de profissionais no IGESDF podem ter ocasionado a divergência supracitada.
Gestão Financeira e Contábil
As informações relacionadas à Gestão Financeira e Contábil do Hospital de Base serão informadas de forma clara e objetiva. A seguir serão apresentados análises, gráficos e tabelas que resumem esforços realizados no terceiro quadrimestre de 2020, específicos ao cumprimento dos termos acordados no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão.
Análises Financeiras e Gerenciais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal - IGESDF possui, atualmente, as seguintes contas bancárias para movimentar seus recursos financeiros:
- BRB 215-009.647-6
- BRB 215-009.538-0
Durante o terceiro quadrimestre de 2020, os repasses provenientes do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF estão discriminadas na Tabela 2:
Tabela 2 - Repasses Contratuais da SES/DF
HOSPITAL DE BASE | ||||
Competência | Data Contrato Gestão | Data Efetivação Repasse | Dias Atraso | Valor R$ |
Setembro | 07/09/2020 | 13/08/2020 | -25 | R$ 31.013.139,20 |
Outubro | 07/10/2020 | 08/09/2020 | -29 | R$ 30.709.762,00 |
Novembro | 07/11/2020 | 09/10/2020 | -29 | R$ 28.659.971,39 |
Dezembro | 07/12/2020 | 04/12/2020 | -3 | R$ 37.359.603,34 |
No período de setembro a dezembro de 2020, os repasses provenientes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal foram efetuados até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, conforme disposto na cláusula décima segunda, inciso V, do Anexo I, do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão. Os repasses foram efetuados na modalidade de fomento ou antecipação, para atender a gestão financeira e operação do IGESDF.
Diante do cenário pandêmico, foi requerido e deferido o pedido da suspensão de todas as glosas mensais referentes aos contratos de prestação de serviços ou mão de obra terceirizada, que ainda não tinham sido sub-rogados para titularidade do instituto, dada que a situação à época exigiu maior utilização de recursos financeiros para a contratação de pessoal (solicitada pela Secretaria de Saúde Distrito Federal) e compra de insumos farmacêuticos, material proteção de uso pessoal e material de higiene pessoal e coletivo.
Com a finalidade de garantir a maximização dos recursos e o controle dos saldos, os valores recebidos foram aplicados financeiramente com disponibilidade imediata, cujos resgates são realizados de acordo com a necessidade de liquidação dos compromissos assumidos.
Saldos Bancários
Os saldos bancários emitidos em 31/12/2020 estão apresentados na Tabela 3:
Tabela 3 - Saldos Bancários
Conta | Tipo | Saldo em 31/12/2020 |
215-0096476 | Conta Corrente | 0,00 |
215-0095380 | Conta Corrente | 268.503,35 |
Saldo conta corrente | 268.503,35 | |
Conta | Tipo | Saldo em 31/12/2020 |
215-0096476 | Aplicação | 29.929,89 |
215-0095380 | Aplicação | 3.423.958,52 |
Saldo aplicação | 3.453.888,41 | |
Saldo final em 31/12/2020 | 3.722.391,76 |
Custeio
Na Tabela 4, estão demonstrados os valores de custeio previstos no Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF:
Tabela 4 - Custeio do Hospital de Base
Mês | Custeio | Pessoal | Total |
Set | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Out | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Nov | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Dez | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Total | R$ 60.215.095,50 | R$ 140.501.889,50 | R$ 200.716.985,00 |
Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa, representado na figura 5, é um instrumento de gestão financeira utilizado para registrar as entradas e saídas de recursos financeiros, no período presente, e projetar com base no histórico e novos eventos, os lançamentos futuros em determinado período. Portanto, ele indica qual será o saldo de caixa em cada período.
A Tabela do Fluxo de Xxxxx dispõe sobre a ocorrência dos custos pelo seu regime de caixa. É importante ressaltar que os custos com as obras para a contrução das novas sete UPA foram consideradas no fluxo de caixa do HBDF.
Tabela 5 - Fluxo de Caixa
HOSPITAL DE BASE janeiro fevereiro março abril
1º Quadrimeste Janeiro-
Abril Maio Junho Julho Agosto
2º Quadrimeste Maio-
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 3º Quadrimeste Set-Dez Total
Saldo Inicial
R$ 25.713.468,22 R$ 20.066.181,40
R$ 4.526.983,26
R$ 31.904.231,84
R$ 25.713.468,22
R$ 42.851.356,61 R$ 48.753.185,87 R$ 23.091.978,77 R$ 33.792.260,60
R$ 42.851.356,61
R$ 28.595.619,37 R$ 12.373.149,73 R$ 78.337.008,37 R$ 47.216.558,72
R$ 28.595.619,37
R$ 25.713.468,22
Entradas
Repasse SES/DF
R$ 27.040.940,10 R$ 25.028.800,31 R$ 52.784.281,92 R$ 53.232.287,66
R$ 158.086.309,99
R$ 37.963.003,65
R$ 260.420,15
R$ 88.340.758,76
R$ 33.367.435,72
R$ 159.931.618,28
R$ 28.601.295,06 R$ 132.241.647,28
R$ 13.931.007,79
R$ 37.359.603,34
R$ 212.133.553,47 R$ 530.151.481,74
Numerário em Trânsito
Rendimentos de Aplicação Financeira (CDB) Outros Recebimentos
Transferência entre contas (+/-)
-R$ 31.697,47
R$ 30.658,55
R$ 17.133,16
R$ 40.208,24
R$ 17.711,83
R$ 112.663,68
-R$ 23.803,73
R$ 9.103,16
R$ 36.699,68
R$ 14.022,83
R$ 19.421,64
R$ 27.702,77
-R$ 1.270,13
R$ 76.895,18
R$ 194.199,29
-R$ 10.039,20
R$ 16.421,41
R$ 1.227.103,42
R$ 10.000,00
R$ 14.794,52
R$ 58.542,31
-R$ 2.275,07
R$ 34.405,61
R$ 84.709,85
-R$ 208,67
R$ 16.361,01
R$ 163.451,23
-R$ 2.522,94
R$ 81.982,55
R$ 1.533.806,81
R$ 0,00
-R$ 20.442,77
R$ 2.601,68
R$ 771.542,33
R$ 470,00
R$ 3.624,90
R$ 69.880,10
R$ 20.161,39
R$ 40.715,14
R$ 99.930,38
-R$ 2.937,94
R$ 25.734,66
R$ 214.342,72
-R$ 2.749,32
R$ 72.676,38
R$ 1.155.695,53
R$ 0,00
-R$ 6.542,39
R$ 231.554,11
R$ 2.883.701,63
R$ 0,00
Custo com Pessoal
Total de Entradas
R$ 27.057.034,34 R$ 25.199.384,06 R$ 52.806.281,03 R$ 53.293.434,90
R$ 158.356.134,33
R$ 39.196.489,28
R$ 343.756,98
R$ 88.457.599,15
R$ 33.547.039,29
R$ 161.544.884,70
R$ 29.354.996,30 R$ 132.315.622,28
R$ 14.091.814,70
R$ 37.596.742,78
R$ 213.359.176,06 R$ 533.260.195,09
Encargos s/ folha, rescisão e GRCS
FGTS s/folha
-R$ 63.461,04
-R$ 62,93
-R$ 15.115,23
-R$ 1.649.428,29
-R$ 78.576,27
-R$ 1.649.491,22
-R$ 27.074,47
-R$ 4.386.494,26
-R$ 13.092,59
-R$ 160.967,18
-R$ 125.528,82
-R$ 300,07
-R$ 326.663,06
-R$ 4.386.794,33
-R$ 263.092,59
-R$ 151.651,45
-R$ 212.614,77
-R$ 151.843,06
-R$ 157.947,04
-R$ 2.712.965,52
-R$ 50.477,81
-R$ 1.786.886,27
-R$ 684.132,21
-R$ 4.803.346,30
-R$ 1.089.371,54
-R$ 10.839.631,85
Folha Líquida
-R$ 11.233.881,87 -R$ 10.932.110,14 -R$ 11.223.829,86 -R$ 11.546.754,64
-R$ 44.936.576,51
-13528081,33
-13839087,49
-44331179,72
-10.114.016,81
-R$ 81.812.365,35
-R$ 30.001.724,49
-R$ 18.615.636,57
-R$ 17.372.462,93
-R$ 20.988.720,87
-R$ 86.978.544,86 -R$ 213.727.486,72
GRRF
INSS s/folha IRRF s/folha PIS s/folha Rescisão (TRCT) Vale-Refeição
Vale-Transporte IRRF s/folha
-R$ 45.998,65
-R$ 142.486,87
-R$ 34.037,12
-R$ 985.282,47
-R$ 297.231,43
-R$ 324.867,60
-R$ 22.862,10
-R$ 61,52
-R$ 408.484,97
-R$ 292.801,20
-R$ 63.965,32
-R$ 464.628,26
-R$ 388.621,47
-R$ 166.863,19
-R$ 985.343,99
-R$ 1.312.831,53
-R$ 1.006.290,27
R$ 0,00
-R$ 31.684,54
-R$ 358.755,52
-R$ 46.686,00
-R$ 185.590,60
-R$ 8.106,43
-R$ 292.209,33
-R$ 7.254,00
-R$ 49.726,67
-R$ 656.112,00
-R$ 1.028.178,49
-R$ 382.775,80
-R$ 46.201,72
-R$ 533.286,78
-R$ 366.382,80
-R$ 158.523,80
-R$ 135.719,36
R$ 0,00
-R$ 1.840.363,63
-R$ 1.448.501,29
-R$ 726.890,20
R$ 0,00
-R$ 108.511,41
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 1.288.956,58
-R$ 381.871,02
-R$ 85.041,50
-R$ 290.183,01
-R$ 1.395.076,25
-R$ 2.332.808,88
R$ 0,00
-R$ 2.658.171,51
-R$ 362.774,40
-R$ 76.188,80
-R$ 110.232,95
-R$ 1.391.661,67
-R$ 2.398.776,53
-R$ 199.508,56
-R$ 1.148.709,86
-R$ 342.816,60
-R$ 85.511,50
-R$ 56.716,35
-R$ 2.461.202,07
-R$ 2.137.710,19
-R$ 193.588,03
-R$ 1.210.413,09
-R$ 342.314,40
-R$ 76.720,30
-R$ 565.643,72
-R$ 5.247.939,99
-R$ 6.869.295,60
-R$ 393.096,59
-R$ 6.306.251,04
-R$ 1.429.776,42
-R$ 323.462,10
R$ 0,00
-R$ 868.226,27
-R$ 6.233.283,98
-R$ 6.869.295,60
-R$ 393.096,59
-R$ 9.459.446,20
-R$ 3.884.567,98
-R$ 1.050.352,30
R$ 0,00
Despesas Gerais
Total Custo com Pessoal
-R$ 11.485.891,36 -R$ 14.238.072,28 -R$ 11.948.039,65 -R$ 12.463.969,69
-R$ 50.135.972,98
-R$ 18.564.366,72
-R$ 14.159.749,84
-R$ 46.608.939,86
-R$ 11.344.240,80
-R$ 90.677.297,22
-R$ 32.280.849,04
-R$ 26.095.297,25
-R$ 25.920.593,16
-R$ 29.304.749,38
-R$ 113.601.488,83 -R$ 254.414.759,03
Bens de Pequeno Valor
Cartório (Cópias, Registros, Autenticações e Rec. Firma) Cessão de direito de uso de Software (Licenças) Condução, Táxi, e Passagens Aéreas
Confraternizações e Presentes Copa, Cozinha e Refeitório Locação de Bens e Equipamentos
Materiais Gráficos, Plotagens, Plantas e Desenhos Material de Escritório
Multa Fiscal, Xxxxxxxx, CSRF (5952) e IRRF (1708) Tarifas bancárias
Total Despesas Gerais
-R$ 45.661,22
-R$ 391,80
-R$ 330.228,05
-R$ 908,40
-R$ 377.189,47
-R$ 2.044,00
-R$ 70.395,11
-R$ 14.410,39
-R$ 482,70
-R$ 602.395,16
-R$ 6.616,51
-R$ 5.048,00
-R$ 29.931,47
-R$ 731.323,34
-R$ 45.883,35
-R$ 227.797,60
-R$ 22.961,50
-R$ 21.799,00
-R$ 18,75
-R$ 318.460,20
-R$ 222,37
-R$ 35.676,30
-R$ 639,97
-R$ 1.127.259,02
-R$ 264,00
-R$ 1.164.061,66
-R$ 2.266,37
-R$ 197.615,98
-R$ 1.031,77
-R$ 14.410,39
-R$ 482,70
-R$ 2.287.679,83
-R$ 30.750,41
-R$ 26.847,00
-R$ 29.931,47
-R$ 18,75
-R$ 2.591.034,67
-R$ 11.645,20
-R$ 206,16
-R$ 1.997,72
-R$ 384.532,61
-R$ 261.150,00
-R$ 80,00
-R$ 659.611,69
-R$ 21.316,75
-R$ 196,16
-R$ 53,59
-R$ 536,25
-R$ 289.373,99
-R$ 160,00
-R$ 311.636,74
-R$ 5.324,07
-R$ 34.561,73
-R$ 147,95
-R$ 207,07
-R$ 874.543,52
-R$ 11,99
-R$ 120,00
-R$ 914.916,33
-R$ 817,60
-R$ 45.338,55
-R$ 1.385,30
-R$ 35.619,30
-R$ 1.652,51
-R$ 533.736,28
-R$ 1.610,95
-R$ 620.160,49
-R$ 6.141,67
-R$ 112.862,23
-R$ 1.935,57
-R$ 35.879,96
-R$ 4.186,48
-R$ 2.082.186,40
-R$ 261.150,00
-R$ 1.622,94
R$ 0,00
-R$ 360,00
-R$ 2.506.325,25
-R$ 239,80
R$ 0,00
-R$ 29.933,25
-R$ 1.046,73
-R$ 300,00
-R$ 3.986,54
-R$ 190.430,32
-R$ 70,08
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 183,61
-R$ 226.190,33
-R$ 640,00
-R$ 428,96
-R$ 28.453,73
-R$ 1.025,59
-R$ 441,01
-R$ 2.008,18
-R$ 41.627,80
R$ 0,00
-R$ 285,75
-R$ 10.688,13
R$ 0,00
-R$ 85.599,15
-R$ 480,00
R$ 0,00
-R$ 13.254,26
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 604.327,93
-R$ 234,03
-R$ 18.477,05
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 636.773,27
R$ 0,00
-R$ 7.797,37
-R$ 610.219,70
-R$ 4.805,28
-R$ 46.000,00
R$ 0,00
-R$ 589.292,80
R$ 0,00
-R$ 50.573,74
-R$ 804.918,23
R$ 0,00
-R$ 2.113.607,12
-R$ 1.359,80
-R$ 8.226,33
-R$ 681.860,94
-R$ 6.877,60
-R$ 46.741,01
-R$ 5.994,72
-R$ 1.425.678,85
-R$ 304,11
-R$ 69.336,54
-R$ 815.606,36
-R$ 183,61
-R$ 3.062.169,87
-R$ 1.359,80
-R$ 16.634,37
-R$ 992.339,15
-R$ 9.844,94
-R$ 97.031,36
-R$ 10.663,90
-R$ 5.795.545,08
-R$ 292.204,52
-R$ 97.806,48
-R$ 845.537,83
-R$ 562,36
-R$ 8.159.529,79
Concessionárias
Serviço de água e esgoto Serviços de energia elétrica Serviços de telecomunicações
Total Concessionárias
-R$ 537.948,04
-R$ 537.948,04
-R$ 2.911,76
-R$ 53.580,00
-R$ 56.491,76
-R$ 401,06
-R$ 53.580,00
-R$ 53.981,06
-R$ 559,63
-R$ 7.235,43
-R$ 53.580,80
-R$ 61.375,86
-R$ 538.908,73
-R$ 10.147,19
-R$ 160.740,80
-R$ 709.796,72
-R$ 968.735,62
-R$ 7.213,33
-R$ 975.948,95
R$ 0,00
-R$ 7.702,60
-R$ 7.702,60
-R$ 4.757,95
-R$ 13.889,74
-R$ 18.647,69
-R$ 973.493,57
-R$ 28.805,67
R$ 0,00
-R$ 1.002.299,24
-R$ 148,70
-R$ 148,70
-R$ 8.023,48
-R$ 8.023,48
-R$ 9.370,83
-R$ 9.370,83
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 17.543,01
R$ 0,00
-R$ 17.543,01
-R$ 1.512.402,30
-R$ 56.495,87
-R$ 160.740,80
-R$ 1.729.638,97
Material de Consumo
Combustíveis e lubrificantes outras finalidades
Materiais Descartáveis (Almoxarifado-Avental, Fralda, Lençol, etc) Material de expediente
Material de limpeza Material laboratorial Material médico-hospitalar
Material para manutenção de bens imóveis Material para manutenção de bens móveis
Material para manutenção de Equipto Médico Hospitalar Material para reabilitação (OPME-órteses, próteses e materiais) Medicamentos
Nutrição Enteral / Parenteral Outros materiais de consumo
-122.000,00
-27.286,00
-289.233,94
-2.019.421,53
-2.227,30
-967.214,48
-4.123.549,55
-136,00
-228.000,00
-416.700,00
-13.151,68
-531.092,89
-1.777.055,92
-87.219,30
-390.213,01
-2.807.101,24
-2.463.854,14
-8.266,01
-114.000,00
-119.600,00
-82.092,41
-9.237,63
-1.387.517,25
-1.262.120,89
-4.222.205,99
-20.204,55
-114.000,01
-180.950,00
-68.805,96
-140.417,16
-3.444.212,21
-1.600.617,92
-7.876.190,58
-2.642,79
-R$ 456.000,01
-R$ 839.250,00
-R$ 191.336,05
-R$ 969.981,62
-R$ 8.628.206,91
-R$ 89.446,60
-R$ 390.213,01
-R$ 6.637.054,53
-R$ 18.685.800,26
-R$ 31.249,35
R$ 0,00
-R$ 171.000,00
-R$ 106.697,80
-R$ 815.737,70
-R$ 1.771.506,58
-R$ 1.151.447,84
-R$ 3.130.192,82
-R$ 6.449,31
-R$ 171.000,00
-R$ 69.000,01
-R$ 91.803,21
-R$ 316.683,74
-R$ 508.735,21
-R$ 1.678.449,96
-R$ 1.294.670,47
-R$ 4.705,65
-R$ 37.803,21
-R$ 43.794,70
-R$ 759.205,47
-R$ 4.129.711,19
-R$ 147.387,40
-R$ 2.770,19
-R$ 2.789.876,11
-R$ 6.751.346,28
-R$ 24.036,50
-R$ 285.000,00
-R$ 54.205,46
-R$ 20.717,57
-R$ 11.000,00
-R$ 251.079,91
-R$ 4.104.988,07
-R$ 1.368,50
-R$ 2.780.973,91
-R$ 6.556.140,40
-R$ 39.797,40
-R$ 627.000,00
-R$ 267.706,48
-R$ 156.315,48
-R$ 11.000,00
-R$ 2.142.706,82
-R$ 10.514.941,05
-R$ 148.755,90
-R$ 2.770,19
R$ 0,00
-R$ 8.400.747,82
-R$ 17.732.349,97
-R$ 74.988,86
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 78.154,29
-R$ 450.988,83
-R$ 3.522.650,34
-R$ 26.188,68
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 1.045.089,45
-R$ 1.797.978,36
R$ 0,00
-R$ 21.600,00
-R$ 174.000,00
-R$ 261.200,00
R$ 0,00
-R$ 2.805.635,13
-R$ 5.969.569,15
-R$ 13.914,39
-R$ 345.957,57
-R$ 98.014,62
-R$ 4.713.008,45
-R$ 9.043.953,94
-R$ 326.359,65
-R$ 380,76
R$ 0,00
-R$ 60,00
-R$ 5.228,28
-R$ 230.885,70
-R$ 2.703.787,31
-R$ 3.635,59
-R$ 432,84
-R$ 107.217,45
-R$ 1.997.547,17
-R$ 4.167.471,18
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 234.018,75
R$ 0,00
-R$ 70.509,80
-R$ 297.337,07
-R$ 3.889.429,20
-R$ 23.422,00
-R$ 12.573,73
-R$ 30.457,17
-R$ 614.727,30
-R$ 3.930.160,48
R$ 0,00
-R$ 132.397,20
-R$ 408.018,75
-R$ 261.260,00
-R$ 153.892,37
-R$ 3.784.846,73
-R$ 16.085.436,00
-R$ 67.160,66
-R$ 358.964,14
-R$ 235.689,24
-R$ 8.370.372,37
-R$ 18.939.563,96
-R$ 326.359,65
-R$ 154.377,96
R$ 0,00
-R$ 1.491.018,76
-R$ 1.368.216,48
-R$ 501.543,90
R$ 0,00
-R$ 6.897.535,17
-R$ 35.228.583,96
-R$ 305.363,16
-R$ 717.928,28
-R$ 625.902,25
-R$ 23.408.174,72
-R$ 55.357.714,19
-R$ 652.719,30
-R$ 260.616,17
R$ 0,00
Total Material de Consumo Serviços de Terceiros
-R$ 7.551.068,80
-R$ 8.722.654,19
-R$ 7.216.978,72 -R$ 13.427.836,63
-R$ 36.918.538,34
-R$ 7.153.032,05
-R$ 4.135.048,25
-R$ 14.685.931,05
-R$ 14.105.271,22
-R$ 40.079.282,57
-R$ 6.942.649,95
-R$ 23.751.993,66
-R$ 9.216.265,52
-R$ 9.235.032,70
-R$ 49.145.941,83 -R$ 126.143.762,74
Auditoria, Assessoria, Consultoria e Perícia
Central de Regulação - Gerenciamento Remoção Paciente Gestão Integrada de Leito Hospitalar
Infraestrutura em TI e Gestão de Sistemas Outros serviços de terceiros - pessoa jurídica
-60.318,38
-1.571.341,29
-1.012.421,68
-6.254.902,15
-1.952.247,94
-5.722,44
-2.422.498,99
-547.748,36
-58.000,00
-3.466.408,17
-205.957,51
-124.040,82
-13.715.150,60
-3.718.375,49
-R$ 230.963,80
-R$ 864.760,09
-R$ 227.870,18
-R$ 285.688,29
-R$ 100.000,00
-R$ 2.515.890,35
-R$ 151.857,40
-R$ 2.005,12
-R$ 37.768,18
-R$ 3.397.994,01
-R$ 2.937.816,64
-R$ 312.342,51
-R$ 2.966.335,51
-R$ 798.018,71
-R$ 185.288,93
-R$ 518.657,21
-R$ 137.768,18
-R$ 6.364.329,52
-R$ 7.116.485,79
-R$ 877.359,02
-R$ 28.624,77
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 52.341,45
-R$ 1.000,00
R$ 0,00
-R$ 6.400,00
-R$ 80.463,66
-R$ 39.832,46
-R$ 2.694.770,31
-R$ 1.281.432,40
-R$ 51.375,86
-R$ 800,00
-R$ 37.490,00
-R$ 566.404,83
-R$ 116.506,06
-R$ 70.257,23
R$ 0,00
-R$ 2.732.260,31
-R$ 1.854.237,23
-R$ 300.687,03
-R$ 712.955,26
-R$ 137.768,18
-R$ 9.096.589,83
-R$ 22.685.873,62
-R$ 4.896.421,54
Propaganda, Publicidade, Anúncios, Amostras e Patrocínio Serviço de Atendimento
Serviço de coleta de resíduos de serviços de saúde -1.602,01
Serviço de fornecimento de alimentação - pessoa jurídica -1.823.743,13
Serviço de lavanderia -10.670,59
Serviço de manutenção e conservação de bens imóveis -158.728,04 Serviço de manutenção e conservação de máquinas e equipamentos -159.649,45 Serviço de Radiologia e Imagem -2.258.685,03 Serviço de Transporte Administrativo - Locação
Serviço de Transporte Assistencial
Serviços de limpeza e conservação -1.953.724,47
Serviços de vigilância e segurança -1.210.080,28
Serviços laboratoriais -5.384,26
terceirização de Serviços - Regime de execução indireta -1.885.712,37
-1.894.463,38
-386.750,06
-393.449,29
-409.877,83
-1.145.322,34
-1.965.912,72
-657.473,47
-30.666,72
-1.648.900,73
-201.736,03
-320.253,51
-157.132,35
-101.358,00
-827.510,96
-527.597,21
-3.054,91
-581.960,06
-534,00
-3.526.202,22
-198.557,20
-395.888,66
-581.367,46
-2.320.342,36
-2.065.711,01
-489.797,21
-13.494,75
-1.116.094,20
-2.136,01
-7.244.408,73
-797.713,88
-1.268.319,50
-1.308.027,09
-5.825.707,73
-6.812.859,16
-2.884.948,17
-52.600,64
-5.232.667,36
-R$ 185.130,00
-R$ 298.569,13
-R$ 1.453.502,90
-R$ 359.951,69
-R$ 76.929,80
-R$ 101.358,00
-R$ 1.080.470,62
-R$ 792.701,22
-R$ 57.500,00
-R$ 745.071,46
-R$ 349.942,52
-R$ 452.852,82
-R$ 182.076,05
-R$ 101.683,50
-R$ 17.404,00
-R$ 195.102,06
-R$ 839.127,68
-R$ 15.046,30
-R$ 208.410,94
-R$ 290.504,16
-R$ 3.242.076,29
-R$ 365.217,39
-R$ 239.525,55
-R$ 4.751,22
-R$ 1.789.580,71
-R$ 538.296,10
-R$ 1.313.233,26
-R$ 20.335,98
-R$ 530.732,86
-R$ 689.245,29
-R$ 1.463.596,55
-R$ 212.511,93
-R$ 503.129,87
-R$ 571.031,79
-R$ 322.052,24
-R$ 17.404,00
-R$ 531.629,87
-R$ 1.379.970,01
-R$ 68.376,88
-R$ 981.773,80
-R$ 2.023.390,04
R$ 0,00
-R$ 6.159.175,74
-R$ 1.287.623,53
-R$ 1.195.508,24
-R$ 834.788,86
-R$ 2.314.674,45
-R$ 34.808,00
-R$ 733.398,16
-R$ 2.925.333,75
-R$ 3.011.798,91
-R$ 103.759,16
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 298.569,13
-R$ 1.540.816,58
-R$ 9.500,00
R$ 0,00
-R$ 511.860,84
-R$ 2.203.104,42
R$ 0,00
R$ 0,00
-R$ 1.186.652,69
R$ 0,00
-R$ 47.958,04
R$ 0,00
-R$ 2.544.022,55
R$ 0,00
-R$ 964.686,91
R$ 0,00
-R$ 624.627,92
-R$ 2.554.344,66
-R$ 8.702,00
-R$ 58.440,68
-R$ 5.135.311,51
-R$ 684.091,61
-R$ 105.259,55
R$ 0,00
-R$ 795.166,55
-R$ 1.390.210,02
-R$ 25.276,03
-R$ 281.140,51
-R$ 230.885,12
-R$ 513.958,53
R$ 0,00
-R$ 5.854,63
-R$ 342.837,37
-R$ 1.238.550,40
-R$ 4.064,75
-R$ 609,20
-R$ 404.674,03
-R$ 2.150.349,25
-R$ 16.091,56
-R$ 114.761,79
-R$ 209.490,25
-R$ 85.157,27
-R$ 26.106,00
R$ 0,00
-R$ 2.005.830,60
-R$ 1.141.803,16
-R$ 73.649,32
-R$ 609,20
-R$ 4.042.432,26
R$ 0,00
-R$ 5.081.375,85
-R$ 1.015.554,50
-R$ 395.902,30
-R$ 1.576.864,13
-R$ 5.356.564,88
-R$ 34.808,00
-R$ 64.295,31
-R$ 8.670.632,17
-R$ 3.064.445,17
-R$ 230.931,66
R$ 0,00
-R$ 982.383,00
-R$ 6.065.822,30
-R$ 2.136,01
-R$ 18.484.960,32
-R$ 3.100.891,91
-R$ 2.859.730,04
-R$ 3.719.680,08
-R$ 13.496.947,06
-R$ 69.616,00
-R$ 797.693,47
-R$ 18.408.825,08
-R$ 8.961.192,25
-R$ 387.291,46
-R$ 5.232.667,36
0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
TERCEIRO RELATÓRIO QUAD0,0R0 IMESTRAL DE ACOMANHAMENTO EAVALIAÇR$ Ã0,00O DO CONTRATO DE GESTÃO / 2020HBDFR$ 0,00
R$ 0,00
R$ 0,00
Total Serviços de Terceiros
-R$ 12.112.060,98 -R$ 16.739.966,63 -R$ 5.696.572,82 -R$ 14.438.354,75
-48.986.955,18
-R$ 5.672.207,43
-R$ 6.009.242,43
-R$ 14.699.858,06
-R$ 10.239.324,44
-R$ 36.620.632,36
-R$ 5.879.427,92
-R$ 12.767.351,05
-R$ 8.895.354,94
-R$ 6.949.723,32
-R$ 34.491.857,23 -R$ 120.099.444,77
Investimento
Obras
Bens de Capital
Total Investimento
-640.162,51
-R$ 640.162,51
-250.074,00
-R$ 250.074,00
-195.000,00
-R$ 195.000,00
-790.711,54
-R$ 790.711,54
-1.875.948,05
-R$ 1.875.948,05
-R$ 269.493,18
-R$ 269.493,18
-R$ 603.201,10
-R$ 786.085,72
-R$ 1.389.286,82
-R$ 662.628,19
-R$ 177.341,23
-R$ 839.969,42
-R$ 2.227.095,88
-R$ 188.940,00
-R$ 2.416.035,88
-3.492.925,17
-1.421.860,13
-R$ 4.914.785,30
-248.200,00
-R$ 248.200,00
-3.494.638,38
-148.860,67
-R$ 3.643.499,05
-449.926,63
-83.980,00
-R$ 533.906,63
-13.894,17
-164.293,10
-R$ 178.187,27
0,00
-3.958.459,18
-645.333,77
-R$ 4.603.792,95
0,00
-7.451.384,35
-3.943.141,95
-R$ 11.394.526,30
Total Saídas
-R$ 32.704.321,16 -R$ 40.738.582,20 -R$ 25.429.032,45 -R$ 42.346.310,13
-R$ 141.218.245,94
-R$ 33.294.660,02
-R$ 26.004.964,08
-R$ 77.757.317,32
-R$ 38.743.680,52
-R$ 175.800.621,94
-R$ 45.577.465,94
-R$ 66.351.763,64
-R$ 45.212.264,35
-R$ 47.781.299,79
-R$ 204.922.793,72 -R$ 521.941.661,60
Saldo Final
R$ 20.066.181,40
R$ 4.526.983,26
R$ 31.904.231,84 R$ 42.851.356,61
R$ 42.851.356,61
R$ 48.753.185,87
R$ 23.091.978,77
R$ 33.792.260,60
R$ 28.595.619,37
R$ 28.595.619,37
R$ 12.373.149,73
R$ 78.337.008,37
R$ 47.216.558,72
R$ 37.032.001,71
R$ 37.032.001,71
R$ 37.032.001,71
Os gráficos a seguir representam as informações de custo por regime de competência.
Custo Total
A Figura 1 representa o custo total do Hospital de Base no período de setembro a dezembro
de 2020.
81.277.250,96
73.397.578,54
75.264.155,30
65.043.350,87
90.000.000,00
80.000.000,00
70.000.000,00
60.000.000,00
50.000.000,00
40.000.000,00
30.000.000,00
20.000.000,00
10.000.000,00
Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro | |
Despesas Gerais | 1.417.321,32 | 1.520.044,08 | 1.753.044,55 | 2.069.704,31 |
Serviços de Terceiros | 15.291.187,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,00 | 0.000.000,99 |
Material de Consumo | 18.782.486,54 | 9.702.079,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,03 |
Pessoal | 45.786.255,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,97 |
Meta Contrato Gestão | 50.179.246,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,25 |
Custo Total | 81.277.250,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,30 |
0,00
Figura 1 - Custo Total
O Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF prevê um custo total (pessoal + custeio) no quadrimestre de R$ 200.716.985,00. No entanto, o custo real do Hospital de Base ficou em R$ 294.982.335,67 excedendo a meta contratual em 46,96%.
Ao analisar a figura referente ao custo real, constata-se que:
O custo com pessoal representa 64,46%;
O custo de Serviços de Terceiros representa 15,75%;
O custo com Materiais de Consumo representa 17,50%; O custo com Despesas Gerais representa 2,29%.
Custo com Pessoal
A Figura 2 representa o custo com pessoal do HBDF durante o período de setembro a dezembro de 2020.
60.000.000,00
50.000.000,00
40.000.000,00
54.167.636,97
45.786.255,17
47.931.701,19
42.256.002,24
30.000.000,00
20.000.000,00
10.000.000,00
Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro | |
Colaboradores CLT | 26.316.770,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,89 |
Servidores SES | 19.469.484,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,08 |
Meta Contrato Gestão | 35.125.472,4 | 35.125.472,4 | 35.125.472,4 | 35.125.472,4 |
Custo IGES | 45.786.255,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,97 |
0,00
Figura 2 - Custo com Pessoal do Hospital de Base
O Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF prevê um custo total com pessoal no quadrimestre de R$ 140.501.889,50. No entanto, o custo real com pessoal do Hospital de Base ficou em R$ 190.141.595,57, excedendo a meta contratual em 35,33%.
O Custo de pessoal do Hospital de Base está dividido em 40,79% referente aos Servidores da SES e 59,21% relativo aos celetistas do IGESDF.
Material de Consumo, Serviços de Terceiros e Despesas gerais
A Figura 3, Figura 4 e Figura 5 representam, respectivamente, os custos com materiais de consumo, serviços de terceiros e despesas gerais do Hospital de Base no período de setembro a dezembro de 2020.
20.000.000,00
18.000.000,00
16.000.000,00
14.000.000,00
12.000.000,00
10.000.000,00
8.000.000,00
6.000.000,00
4.000.000,00
2.000.000,00
Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro | |
IGES | 17.126.380,09 | 7.103.490,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,41 |
SES | 1.656.106,45 | 2.598.588,51 | 1.593.509,39 | 772.548,62 |
Total | 18.782.486,54 | 9.702.079,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,03 |
0,00
18.782.486,54
13.784.919,20
9.702.079,38
9.343.381,03
Figura 3 - Materiais de Consumo do Hospital de Base
18.000.000,00
16.000.000,00 00.000.000,93
00.000.000,17
0.000.000,60
0.000.000,99
00.000.000,00
00.000.000,00
00.000.000,00
0.000.000,00
0.000.000,00
0.000.000,00
0.000.000,00
Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro | |
IGES | 15.247.139,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,00 | 0.000.000,27 |
SES | 44.048,46 | 40.713,16 | 40.297,36 | 43.998,72 |
Total | 15.291.187,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,00 | 0.000.000,99 |
0,00
Figura 4 - Serviços de Terceiros do Hospital de Base
2.500.000,00
2.069.704,31
1.753.044,55
1.520.044,08
1.417.321,32
2.000.000,00
1.500.000,00
1.000.000,00
500.000,00
Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro | |
IGES | 1.417.321,32 | 1.520.044,08 | 1.753.044,55 | 2.069.704,31 |
SES | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
Total | 1.417.321,32 | 1.520.044,08 | 1.753.044,55 | 2.069.704,31 |
0,00
Figura 5 - Despesas Gerais do Hospital de Base
O Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF prevê um custo total para custeio no quadrimestre de R$ 60.215.095,50. No entanto, o custo real para custeio do Hospital de Base ficou em R$ 104.840.740,10 excedendo a meta contratual em 74,11%.
Ao analisar a Figura 3 – Material de Consumo, observa-se que o custo realizado diretamente pelo Hospital de Base foi superior aos custos contratados e realizados diretamente pela SES/DF.
Em relação à Figura 4 - Serviços de Terceiros, verifica-se que 99,64% do custo com serviços de terceiros foi realizado diretamente pelo IGESDF e 0,36% pela SES/DF.
Em relação às despesas gerais representadas na figura 5, todas as despesas foram realizadas pelo IGESDF e representam 6,45% da soma com as três despesas.
Investimentos - HB
Ao longo do terceiro quadrimestre de 2020, foram realizados diversos investimentos no HB, conforme a tabela 6:
Tabela 6 - Investimentos
MÊS | BEM | FORNECEDOR | VALOR | UNIDADE |
set/20 | LENÇOL E FRONHA HOSPITALAR MISTA | NOVAMED COMÉRCIO EIRELI EPP | 149.600,00 | HB |
set/20 | LENÇOL, FRONHA, CONJUNTO CIRURGICO BRIM, CAMISOLA | NOVAMED COMÉRCIO EIRELI EPP | R$ 68.044,30 | HB |
set/20 | 2 CARRINHOS DE TRANSPORTE | MAXCLEAN COMERCIO SERV. IMP. EXP LTDA | R$ 5.300,00 | HB |
set/20 | CONJUNTO CIRURGICO BRIM | NOVAMED COMÉRCIO EIRELI EPP | R$ 79.038,00 | HB |
set/20 | 02 (DOIS) DETECTORES DE RADIAÇÃO | OMETTO E CIA EQUIPAMENTOS DE RADIOPROTECAO E INSPECAO LTDA | R$ 17.800,00 | HB |
out/20 | MESA DE REFEIÇÃO HOSPITALAR | XXXXXXX XXXXXXX DE MIRANDA 79745300306 | R$ 15.103,00 | HB |
dez/20 | BANCADA DE MANIPULAÇÃO DE RADIOFARMACO | AUREA - BLINDAGENS AUREA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EIRELI | R$ 78.400,00 | HB |
dez/20 | BANCADA DE MANIPULAÇÃO DE RADIOFARMACO | AUREA - BLINDAGENS AUREA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EIRELI | R$ 19.600,00 | HB |
dez/20 | 02 CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE IIBS | FILTERFLUX EQUIPAMENTOS PARA LABORATORIO LTDA EPP. | R$ 61.000,00 | HB |
Os investimentos foram realizados, utilizando do recurso destinado ao custeio e somaram o valor total de R$ 613.885,30.
Investimentos - IGES
Tabela 7 - Investimentos – Obras - Construção de 07 UPAs
Ano- mês | FORNECEDOR | UPA em CONSTRUÇÃO | VALOR |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Ceilandia Projetos e Obras de Construção | -305.005,69 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Ceilandia Projetos e Obras de Construção | -145.665,25 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | Unidade de Pronto Atendimento do Paranoa | -285.060,92 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Paranoa Projetos e Obras de Construção | -242.778,65 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | Unidade de Pronto Atendimento do Riacho Fundo II | -138.412,07 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Riacho Fundo II Projetos e Obras de Construção | -424.423,67 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Gama Projetos e Obras de Construção | -376.043,18 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Gama Projetos e Obras de Construção | -77.260,24 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Xxxxxxx Xxxxx Projetos e Obras de Construção | -47.398,65 |
2020- set. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Xxxxxxx Xxxxx Projetos e Obras de Construção | -109.356,54 |
2020- set. | CONSTRUTORA ENGEMEGA LTDA. | Unidade de Pronto Atendimento de Brazilândia | -301.111,43 |
2020- set. | CONSTRUTORA ENGEMEGA LTDA. | UPA Brazilandia Projetos e Obras de Construção | -247.523,67 |
2020- set. | MEVATO CONSTRUÇÕES COMERCIO LTDA | UPA Planaltina Projetos e Obras de Construção | -298.799,43 |
2020- out. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Ceilandia Projetos e Obras de Construção | -344.955,72 |
2020- out. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Paranoa Projetos e Obras de Construção | -266.593,42 |
2020- out. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Riacho Fundo II Projetos e Obras de Construção | -165.074,04 |
2020- out. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | Unidade de Pronto Atendimento de Gama | -109.413,34 |
2020- out. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Xxxxxxx Xxxxx Projetos e Obras de Construção | -237.066,04 |
2020- out. | CONSTRUTORA ENGEMEGA LTDA. | Unidade de Pronto Atendimento de Brazilândia | -274.753,19 |
2020- out. | MEVATO CONSTRUÇÕES COMERCIO LTDA | UPA Planaltina Projetos e Obras de Construção | -186.310,34 |
2020- dez. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Ceilandia Projetos e Obras de Construção | -244.524,73 |
2020- dez. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Paranoa Projetos e Obras de Construção | -258.811,85 |
2020- dez. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Riacho Fundo II Projetos e Obras de Construção | -245.070,17 |
2020- dez. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Gama Projetos e Obras de Construção | -219.343,40 |
2020- dez. | CIVIL ENGENHARIA LTDA | UPA Xxxxxxx Xxxxx Projetos e Obras de Construção | -149.058,42 |
2020- dez. | CONSTRUTORA ENGEMEGA LTDA. | Unidade de Pronto Atendimento de Brazilândia | -66.453,65 |
2020- dez. | MEVATO CONSTRUÇÕES COMERCIO LTDA | UPA Planaltina Projetos e Obras de Construção | -310.194,11 |
TOTAL DE INVESTIMENTO NA CONSTRUÇÃO DAS UPAs CEILÂNDIA II, PARANOA, BRAZLÂNDIA, GAMA, PLANALTINA, RIACHO FUNDO II E XXXXXXX XXXXX | - 6.076.461,81 |
Os investimentos foram realizados, utilizando do recurso destinado ao custeio e somaram o valor total de R$ 6.076.461,81.
Emendas Parlamentares
Não houve valor transferido ao hospital associado às Emendas Parlamentares, no período de setembro a dezembro 2020. As emendas relativas à Média e Alta Complexidade (MAC) não fizeram parte dos recursos transferidos ao HBDF.
Considerações para a Necessidade de Repactuação
O gasto total demonstra claramente que o Hospital de Base operou no primeiro, segundo e
terceiro quadrimestre acima do valor estabelecido no Contrato de Gestão.
Contudo, cabe enfatizar que o cálculo do repasse previsto no contrato de gestão não foi repactuado. Sendo assim, se faz necessário a repactuação dos valores de repasse, conforme previsto no Decreto 39.674, Capítulo V, Artigo 9º, Inciso I, de 19 de fevereiro de 2019.
Cumprimento de Metas
Em observância a Lei Federal Nº 13.992 de 22 de Abril de 2020, fica suspenso por 120 (cento e vinte) dias, a contar de 1º de março do ano em curso, a obrigatoriedade da manutenção das metas quantitativas e qualitativas contratualizadas pelos prestadores de serviço de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), emprega-se no Distrito Federal, pela Lei Nº 6.661, de 17 de Agosto de 2020, as disposições constantes na referida Lei Federal, aos contratos de gestão celebrados com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde – IGESDF e com o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada - ICIPE, em razão da Covid-19:
§ 1º Ficam suspensas as obrigações relacionadas ao cumprimento das metas pactuadas, a apresentação dos respectivos relatórios de acompanhamento e avaliação, bem como outras formalidades cuja suspensão seja compatível com a situação de emergência, devendo ser estabelecido regime de transição para a execução dos referidos contratos durante esse período.
Considerando ainda o decreto legislativo Nº 2.284 e 2.301, de 2020, que prorrogam os efeitos da Lei Nº 6.661, de 17 de agosto de 2020 até 30 de junho de 2021. Com isso se reforça a justificativa quanto ao desempenho da unidade nos diversos indicadores de gestão.
Acompanhamento das Metas
Em 27 de maio de 2019, foi assinado o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 firmado entre a SES/DF e o IGESDF. A partir dessa data, conforme cláusula terceira do referido termo, o IGESDF passou a gerir 06 (seis) Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF)
Para as UPAs e o HRSM, foram contratualizadas as metas de produção e as metas de plano de ação e melhoria, avaliadas desde a vigência do referido termo. Também foram definidos indicadores de desempenho a serem sistematizados e mensurados pelos gestores, mas sem meta pactuada.
Em contrapartida, o Hospital de Base permanece sendo avaliado em três grupos de metas
(produção, desempenho e ação/melhoria), cuja maioria dos indicadores possui uma meta definida no Contrato de Gestão vigente.
Neste relatório, são apresentados os três importantes grupos: Metas de Produção, Metas de Desempenho e Metas do Plano de Ação e Melhoria. Os indicadores são demonstrados mensalmente, apresentando os resultados obtidos no ano 2020. A série histórica foi atestada e justificada tecnicamente pelas áreas, que analisaram detalhadamente as informações em saúde de sua competência.
Metas de produção
Esse tópico retrata as metas de produção contratualizadas no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, alusivas aos serviços assistenciais. O acompanhamento das metas de produção contribui na definição de ações alinhadas à missão e aos valores do IGESDF, fortalecendo o papel assistencial do Hospital de Base na rede de atenção à saúde do Distrito Federal.
Nesse contexto, o instrumento contratual define as atividades assistenciais realizadas (médicas e não médicas), bem como os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico.
Os dados são extraídos dos sistemas oficiais do Ministérioda Saúde, disponíveis no Departamento de Informática do SUS – DATASUS e do Sistema de Informação de Gestão Hospitalar (MV Soul Produção), utilizado pelos profissionais de saúde do hospital. Contudo, para o monitoramento dos indicadores de produção cirúrgica, a fonte de extração atualmente utilizada é a base de dados validada pela Unidade do Centro Cirúrgico.
Os dados extraídos do DATASUS referem-se à produção faturada por mês de processamento, considerando o período de três meses disponíveis para a correção das críticas (glosas) identificadas. Diante disso, mensalmente, parte da produção faturada pode contemplar informações de meses anteriores, refletindo alguns picos na série histórica do ano.
Os gráficos mostram a produção mensal, na qual os resultados são comparados à meta linear, obtida ao dividir o valor da meta anual em igual proporção para cada mês. Cabe ressaltar que as metas lineares não consideram as particularidades, eventos e tendências sazonais, que podem interferir no desempenho, durante o o ano 2020.
Internações Cirúrgicas
As Internações cirúrgicas são todas as internações realizadas em leitos cirúrgicos da unidade
hospitalar, decorrentes de procedimentos cirúrgicos (pré-operatório, operatório e pós-operatório).
Esse indicador avalia o perfil de atendimento da unidade, demonstrando a produção em meio aos recursos disponíveis como a quantidade de profissionais e leitos. Todavia, não reflete de forma precisa a quantidade de internações realizadas no mês, pois os dados refletem a produção processada e faturada, após a correção das glosas identificadas em competências anteriores, no Sistema de Informação Hospitalar – SIH.
A meta linear quadrimestral é de 3.422 internações cirúrgicas e a meta anual é de 10.267 internações. De acordo os dados extraídos do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do DATASUS, o Hospital de Base alcançou 107% da meta quadrimestral e 111% da meta anual.
A Figura 6 apresenta a série histórica das internações cirúrgicas faturadas no ano 2020:
1.400
1.200
1.000
800
600
926 903
1.225 1.192
905 892
639
1.000 000 000
875 856
856
400
200
0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 6 - Internações Cirúrgicas
Fonte: SIH/DATASUS
No último quadrimestre, foram faturadas 3.660 internações cirúrgicas no Hospital de Base e, anualmente, foram faturadas 11.350 internações.
No terceiro quadrimestre, o indicador apresentou uma média de 915 internações por mês, sendo o maior resultado em outubro. Nesse período, o indicador alcançou a meta linear mensal de 856 internações cirúrgicas.
No ano, o indicador apresentou uma média mensal de 946 internações, sendo o maior resultado em março.
Diante do cenário atual, é importante lembrar que a pandemia da COVID-19 contribuiu para
a redução de internações eletivas, decorrentes do afastamento de colaboradores em maior risco de óbito por Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (relacionado ao SARS- Cov2) e desospitalização segura das unidades de internação do HDBF.
Na pandemia, destacou-se a suspensão de cirurgias eletivas em 15/06/2020 (conforme Circular Nº06/2020 SUPHB), com redução significativa da produção no mês de julho. A suspensão impactou na produção cirúrgica (pré-operatório, operação e pós-operatório), requerendo ações de força tarefa a partir de julho em diversas especialidades: Oncologia, Cardiologia, Cabeça e Pescoço, Otorrinolaringologia, Trauma e Ortopedia. Com essas ações, foi possível superar a meta anual do Contrato de Gestão.
Internações Clínicas
Internações clínicas são todas as internações ocorridas em leitos clínicos da unidade hospitalar, decorrentes de procedimentos realizados em qualquer especialidade clínica.
Esse indicador avalia o perfil de atendimento da unidade, demonstrando a produção em meio aos recursos disponíveis como a quantidade de profissionais e leitos. Todavia, não reflete de forma precisa a quantidade de internações realizadas no mês, pois os dados demonstram a produção processada e faturada, após a correção das glosas identificadas em competências anteriores, no Sistema de Informação Hospitalar – SIH.
A meta linear quadrimestral é de 5.580 internações clínicas e a meta anual é de 16.741 internações. De acordo os dados extraídos do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do DATASUS, o Hospital de Base alcançou 87% da meta quadrimestral e 91% da meta anual.
A Figura 7 apresenta a série histórica das internações clínicas faturadas no ano 2020:
2.000
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
1.541
1.151
1.716
1.483
1.131
1.045
1.035
1.257 1.190
1.156 1.139
1.387
1.395
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 7 - Internações Clínicas
Fonte: SIH/DATASUS
No último quadrimestre, foram faturadas 4.872 internações clínicas no Hospital de Base e, anualmente, foram faturadas 15.231 internações cirúrgicas.
No terceiro quadrimestre, o indicador apresentou uma média de 1.218 internações clínicas por mês, sendo o maior resultado em dezembro. No ano, o indicador apresentou uma média mensal de 1.269 internações, sendo o maior resultado em março.
Diante do cenário atual, é importante lembrar que a pandemia da COVID-19 contribuiu para a redução das solicitações de internações eletivas, decorrentes do afastamento de colaboradores em maior risco de óbito por Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (relacionada ao SARS- Cov2) e desospitalização segura realizada nas unidades de internação do HDBF.
Apesar da COVID-19 representar uma patologia clínica, a produção faturada ao longo do ano pode estar associada ao Decreto 40.550, de 23 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus (isolamento social). Mesmo no cenário pandêmico, observou-se o bom desempenho das unidades de internação do HBDF.
Cirurgias Totais
Em consonância com o Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, critérios de Regionalização e papel da Rede Pública de Saúde do Distrito Federal, o indicador Cirurgias Totais
reflete o total de cirurgias realizadas, contemplando as cirurgias programadas (eletivas e extra-mapa) e cirurgias não programadas (de urgência e emergência).
De acordo com o parecer nº 006/2015, do Conselho Federal de Medicina, as cirurgias podem ser classificadas quanto à urgência cirúrgica e englobam:
Cirurgia Eletiva: tratamento cirúrgico proposto, cuja realização pode aguardar ocasião propícia, ou seja, pode ser programada.
Cirurgia de Urgência: tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas.
Cirúrgia de Emergência: tratamento cirúrgico requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica.
No Hospital de Base, as cirurgias extra mapa são realizadas após a finalização de todas as cirurgias eletivas registradas no mapa cirúrgico da unidade. Sendo assim, a cirurgia extra mapa é considerada como cirurgia eletiva.
Esse indicador avalia a produção em meio aos recursos disponíveis como a quantidade de profissionais, leitos e insumos, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos na rede. Para análise, é importante frisar que o valor total de cirurgias realizadas depende da quantidade de cirurgias não programadas, que podem variar a depender da especificidade do
procedimento.
A meta linear quadrimestral é de 3.307 cirurgias totais e a meta anual é de 9.922 cirurgias. De acordo os dados recebidos pela Unidade do Centro Cirúrgico, o Hospital de Base alcançou 122% da meta quadrimestral e 109% da meta anual.
A Figura 8 apresenta a série histórica de cirurgias totais realizadas no ano 2020:
1.200
1.073
1.000
976
1.022
958
977
964
907
846
896
800
754
779
827
672
600
400
200
0
jan
fev mar abr mai jun
jul
ago set
out nov dez
HB 2020
Meta mensal
Figura 8 - Cirurgias Totais
Fonte: Dashboard do Centro Cirúrgico
De setembro a dezembro, foram realizadas 4.036 cirurgias com uma média de 1.009 cirurgias por mês. Em todos os meses do período, o indicador alcançou a meta linear mensal de 827 cirurgias, destacando o mês de outubro que ficou 29,7% acima da meta mensal. No ano, o indicador apresentou uma média mensal de 902 cirurgias, sendo o maior resultado em outubro.
Diante do cenário atual, é importante lembrar que a pandemia da COVID-19 provocou alterações significativas no funcionamento dos hospitais, tais como: o cancelamento de cirurgias ambulatoriais; a manutenção apenas de cirurgias de urgência e eletivas prioritárias (oncológicas e cardíacas); o remanejamento de equipes das áreas menos críticas para as mais críticas e/ou áreas diferentes dos setores habituais de atuação; a alteração na política de acompanhamento/visita; o cancelamento da atividade de ensino de várias especialidades de saúde; dentre outras.Mesmo com a suspensão das cirurgias eletivas em 15/06/2020, conforme Circular Nº 06/2020 SUPHB, observou- se que a unidade do centro cirúrgico não mediu esforços para o cumprimento da meta anual do Contrato de Gestão.
Cirurgias Programadas
Em consonância com o Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, critérios de Regionalização e papel da Rede Pública de Saúde do Distrito Federal, o indicador Cirurgias Programadas reflete o total de cirurgias previamente programadas, excluindo as cirurgias não
programadas. Portanto, o indicador contempla as cirurgias eletivas e extra mapas registradas no mapa cirúrgico, que não apresentam caráter de urgência/emergência e dependem de agendamento para a sua realização.
Esse indicador avalia a produção em meio aos recursos disponíveis como a quantidade de profissionais, leitos e insumos, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos na rede. A meta linear quadrimestral é de 1.915 cirurgias programadas e a meta anual é de 5.744 cirurgias programadas. De acordo os dados recebidos pela Unidade do Centro Cirúrgico, o Hospital de Base alcançou 99% da meta quadrimestral e 87% da meta anual. A Figura 9 apresenta a série
histórica de cirurgias programadas realizadas no ano 2020:
700
600
500
400
300
200
559 585
468
291
349
279
207
381
492 493
445 457 479
100
0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 9 - Cirurgias Programadas
Fonte: Dashboard do Centro Cirúrgico
De setembro a dezembro, foram realizadas 1.887 cirurgias programadas com uma média de 472 cirurgias por mês. Anualmente, foram realizadas 5.006 cirurgias programadas com uma média mensal de 417 cirurgias.
Na análise da produção cirúrgica programada, considera-se a Circular nº 117/2020 – SES/SAA (45712445) – SES/SAA/COE-COVID19-DF (41520985), que suspende temporariamente, até o dia 06 de setembro de 2020, os procedimentos cirúrgicos eletivos, exceto cirurgias oncológicas, cardiosvaculares e transplantes, cuja referida data foi prorrogada para o dia 21 de setembro de 2020 (Circular nº 136/2020 – SES/SAA (45712445) – SES/SAA.
No mais, a pandemia da COVID-19 provocou alterações significativas no funcionamento dos
hospitais, tais como: o cancelamento de cirurgias ambulatoriais; a manutenção apenas de cirurgias
de urgência e eletivas prioritárias (oncológicas e cardíacas); o remanejamento de equipes das áreas menos críticas para as mais críticas e/ou áreas diferentes dos setores habituais de atuação; a alteração na política de acompanhamento/visita; o cancelamento da atividade de ensino de várias especialidades de saúde; dentre outras ações.
Cirurgias Não Programadas
Em consonância com o Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, critérios de Regionalização e papel da Rede Pública de Saúde do Distrito Federal, o indicador Cirurgias Não Programadas reflete o total de cirurgias de urgência e emergência que ocorerram no hospital.
O tratamento cirúrgico de urgência requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. O tratamento cirúrgico de emergência requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica, que ameaça à vida.
Esse indicador avalia a produção em meio aos recursos disponíveis como a quantidade de profissionais, leitos e insumos, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos na rede. Ressalta-se que o indicador não possui meta anual no Contrato de Gestão, pois compreende-
se que os pacientes admitidos no hospital em caráter de emergêcia/urgência deverão ser atendidos. Dessa forma, o resultado apresentado neste relatório busca apenas subsidiar o acompanhamento do indicador Cirurgias Totais, que possui meta pactuda no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato.
A Figura 10 apresenta a série histórica de cirurgias não programadas realizadas no ano 2020:
700
580
497
500
515
530
532
507
465
417
439
463
373
348
600
500
400
300
200
100
0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 10 - Cirurgias Não Programadas
Fonte: Dashboard do Centro Cirúrgico
De setembro a dezembro, foram realizadas 2.149 cirurgias não programadas com uma média de 537 cirurgias por mês. No ano, foram realizadas 5.818 cirurgias não programadas, obtendo uma média mensal de 485 cirurgias.
Consultas Médicas na Atenção Especializada
Consulta Médica na Atenção Especializada é a consulta realizada no hospital (atenção secundária/terciária) por todas as especialidades e subespecialidades médicas.
A consulta médica é a anamnese; exame físico e elaboração de hipóteses ou conclusões diagnósticas; solicitação de exames complementares (quando necessário) e prescrição terapêutica com ato médico completo, que pode ser concluído ou não em único momento.
Esse indicador avalia a produtividade dos profissionais em meio aos recursos disponíveis, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos na rede. Todavia, não reflete de forma precisa a quantidade de consultas realizadas no mês, pois os dados demonstram a produção processada e faturada, após a correção das glosas identificadas em competências anteriores, no Sistema de Informação Ambulatorial – SIA.
A meta linear quadrimestral é de 103.502 consultas médicas e a meta anual é de 310.507 consultas médicas. De acordo os dados extraídos do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 65% da meta quadrimestral e 60% da meta anual.
A Figura 11 apresenta a série histórica das consultas médicas faturadas no ano 2020:
30.000
25.000
25.876
17.932 17.446
16.157
18.053 17.415
16783
13.270
14.508 14.904 15.244
15.239
10.423
20.000
15.000
10.000
5.000
0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 11 - Consulta Médica em Atenção Especializada
Fonte: SIA/DATASUS
De setembro a dezembro, foram faturadas 67.491 consultas médicas com uma média de 16.873 consultas por mês. No ano, foram faturadas 187.375 consultas médicas, com uma média mensal 15.615 consultas. Em todos os meses do período, o indicador não alcançou a meta linear mensal de 25.876 consultas médicas.
No segundo quadrimestre, destacou-se a baixa procura do atendimento ambulatorial, pois grande parte da população aderiu ao isolamento, com a finalidade de se prevenir da COVID-19 e colaborar para a atenuação da curva de contágio no país.
A redução da produção também está relacionada à restrição dos agendamentos médicos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Somado a isso, houve a necessidade de afastar os profissionais do grupo de risco, mantendo-os em teletrabalho. Portanto, é no terceiro quadrimestre, que se observa o retorno gradativo da demanda ambulatorial na unidade. Em síntese, na análise do indicador, foram considerados os vários fatores e consequências relacionados ao isolamento social, tais como: os fatores econômicos (impacto na renda/gastos); os fatores de saúde (nível de estresse, prática de atividade física, qualidade do sono); os fatores ambientais (quantidade de pessoas na residência, percepção de conforto, presença de áreas abertas na residência); e o tempo em que as pessoas estão dispostas a manter o isolamento durante a
pandemia.
Consulta de Profissionais de Nível Superior (exceto médicos) na Atenção Especializada
Consulta de Profissional de Nível Superior é a consulta clínica de profissionais de saúde (exceto médicos) de nível superior na Atenção Especializada. Os profissionais de nível superior não médicos são todos os profissionais da unidade que compõem a equipe multidisciplinar, como: enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, assistentes sociais, psicológos, terapeutas ocupacionais, dentre outros.
Esse indicador avalia a produtividade dos profissionais em meio aos recursos disponíveis, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos na rede. Todavia, não reflete de forma precisa a quantidade de consultas realizadas no mês, pois os dados demonstram a produção processada e faturada, após a correção das glosas identificadas em competências anteriores, no Sistema de Informação Ambulatorial – SIA.
O indicador possui a meta linear quadrimestral de 10.702 consultas de profissional de nível superior (exceto médico) e meta anual de 32.106 consultas. De acordo os dados extraídos do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do DATASUS, o Hospital de Base superou a meta quadrimestral alcançando 138%. Com a produção do ano, foi possível superar também a meta anual, alcançando 102%.
A Figura 12 apresenta a série histórica das consultas de profissionais de nível superior (exceto médico) faturadas no ano 2020:
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
3.538
3.239
2.837
776
1.319
1.695
2.040
2.689
3.563 3.588
3.962
3.640
2.676
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 12 - Consulta de Profissional de Nível Superior na Atenção Especializada (exceto médicos)Fonte:
Fonte: SIA/DATASUS
De setembro a dezembro, foram faturadas 14.753 consultas de profissionais de nível superior com uma média de 3.688 consultas por mês. No ano, foram faturadas 32.886 consultas, apresentando uma média mensal de 2.741 consultas não médicas.
No segundo quadrimestre, destacou-se a baixa procura do atendimento ambulatorial, pois grande parte da população aderiu ao movimento de isolamento, com a finalidade de se prevenir da COVID-19 e colaborar para a atenuação da curva de contágio no país. Essa alteração, bem como a redução do fluxo de pacientes diminuíram o número de consultas de nível superior (exceto médicos) no período. Contudo, no terceiro quadrimestre, se observa o aumento significativo da produção, pois os atendimentos realizados por esses profissionais foram sendo normalizados, contribuindo para o cumprimento da meta anual prevista.
Além disso, destacaram-se algumas ações desenvolvidas pelas equipes do hospital como as Campanhas do Setembro Amarelo (Combate ao Suicídio) e do Outubro Rosa (Combate ao Câncer de Mama), que influenciaram no resultado do indicador.
Em síntese, na análise do indicador, foram considerados os vários fatores e consequências relacionados ao isolamento social, tais como: os fatores econômicos (impacto na renda/gastos); os fatores de saúde (nível de estresse, prática de atividade física, qualidade do sono); os fatores ambientais (quantidade de pessoas na residência, percepção de conforto, presença de áreas abertas na residência); e o tempo em que as pessoas estão dispostas a manter o isolamento durante a pandemia.
Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC)
De acordo com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), a média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade de assistência na prática clínica demanda a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.
Os grupos que compõem os procedimentos de média complexidade do Sistema de Informação Ambulatorial - SIA são: procedimentos realizados por profissionais médicos, outros profissionais de nível superior e nível médio; cirurgias ambulatoriais especializadas; procedimentos traumato-ortopédicos; ações especializadas em odontologia; patologia clínica; anatomia e citopatologia; radiodiagnóstico; exames ultrassonográficos; diagnose; fisioterapia; terapias especializadas; próteses e órteses; e anestesia.
Por sua vez, a alta complexidade contempla o conjunto de procedimentos que, no contexto SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, proporcionando assim serviços qualificados e integrados aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade).
Há diversas áreas, organizadas em “redes”, que compõem a alta complexidade do SUS: assistência ao paciente portador de doença renal; assistência ao paciente oncológico; procedimentos de cardiologia intervencionista; procedimentos de neurocirurgia; cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; assistência em traumato-ortopedia; laboratório de eletrofisiologia; procedimentos em fissuras lábio-palatais; assistência aos pacientes portadores de queimaduras/obesidade; cirurgia reprodutiva; genética clínica, dentre outras.
Os procedimentos de alta complexidade estão registrados na tabela do SUS, denominada SIGTAP (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS). Em grande maioria, esses estão localizados no Sistema de Informação Hospitalar do SUS e, em pequena
quantidade, no Sistema de Informação Ambulatorial, apresentando impacto financeiro extremamente alto como, por exemplo, os procedimentos de diálise, quimioterapia, radioterapia e hemoterapia.
Esse indicador avalia a produtividade dos setores hospitalares e o perfil de atendimento realizado. Todavia, não reflete de forma precisa a quantidade de procedimentos realizados no mês, pois os dados demonstram a produção processada e faturada, após a correção das glosas identificadas em competências anteriores, no Sistema de Informação Ambulatorial – SIA.
O indicador possui a meta linear quadrimestral de 924.542 procedimentos de média e alta complexidade e meta anual de 2.773.626 procedimentos. De acordo os dados extraídos do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 53% da meta quadrimestral e 48% da meta anual.
A Figura 13 apresenta a série histórica dos procedimentos de média e alta complexidade faturados no ano 2020.
250.000
231.136
200.000
127.755
116.806
123.043 125.446
107.958
108.334 111.190
113.969
123.374
78.704
89.104
99.138
150.000
100.000
50.000
0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 13 - Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC)
Fonte: SIA/DATASUS
De setembro a dezembro, foram faturadas 485.832 procedimentos MAC com uma média de 121.458 procedimentos por mês. No ano, foram faturados 1.324.821 procedimentos, apresentando média mensal de 110.402 procedimentos. Em todos os meses do ano, o indicador não alcançou a meta linear mensal de 231.136 procedimentos.
No segundo quadrimestre, destacou-se a baixa procura do atendimento
ambulatorial, pois grande parte da população aderiu ao movimento de isolamento social, com a finalidade de se prevenir da COVID-19 e colaborar para a atenuação da curva de contágio no país. Por consequência, teve a redução da capacidade instalada em decorrência do impacto provocado pela adequação da estrutura e mudanças de fluxos e rotinas, para atender os casos suspeitos e/ou confirmados da COVID-19. No terceiro quadrimestre de 2020, observa-se o aumento gradativo da produção.
Em síntese, na análise desse indicador, foram considerados os vários fatores e consequências relacionados ao isolamento social, tais como: os fatores econômicos (impacto na renda/gastos); os fatores de saúde (nível de estresse, prática de atividade física, qualidade do sono); os fatores ambientais (quantidade de pessoas na residência, percepção de conforto, presença de áreas abertas na residência); e o tempo em que as pessoas estão dispostas a manter o isolamento durante a pandemia. Tais aspectos impactaram na produção de âmbito ambulatorial.
Atendimento de Urgência na Atenção Especializada
Atendimento de Urgência em Atenção Especializada consiste nas consultas médicas/odontológicas realizadas no hospital ou em outros estabelecimentos de serviço de atendimento às urgências e/ou prontos-socorros especializados. Cabe destacar que o paciente classificado como urgente possui uma condição grave de saúde, não podendo esperar muito para ser atendido e o paciente classificado como emergência possui risco iminente de morte, necessitando de atendimento imediato.
Esse indicador avalia a produtividade dos profissionais em meio aos recursos disponíveis, possibilitando análises sobre o papel do serviço de urgência/emergência na rede de atenção à saúde do Distrito Federal. Todavia, não reflete de forma precisa a quantidade de atendimentos de urgência realizados no mês, pois os dados demonstram a produção processada e faturada, após a correção das glosas identificadas em competências anteriores, no Sistema de Informação Ambulatorial – SIA.
O indicador possui a meta linear quadrimestral de 73.632 atendimentos de urgência e metal anual de 220.897 atendimentos. De acordo os dados extraídos do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 51% da meta quadrimestral e 47% da meta anual.
A Figura 14 apresenta a série histórica dos atendimentos de urgência faturados no ano
2020:
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
18.408
11.618
10.522
9.665
9.954
8.509
8.157
8.361
8.861
9375
7.187
5.850
6.374
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 14 - Atendimento de Urgência na Atenção Especializada.
Fonte: SIA/DATASUS
De setembro a dezembro, foram faturados 37.855 atendimentos de urgência em atenção especializada com uma média de 9.464 atendimentos por mês. No ano, foram faturados 104.433 atendimentos de urgência, apresentando média mensal de 8.703 atendimentos. Em todos os meses do período, o indicador não alcançou a meta linear mensal de 18.408 atendimentos.
No segundo quadrimestre, destacou-se a baixa procura do atendimento, pois grande parte da população aderiu ao movimento de isolamento, com a finalidade de se prevenir da COVID-19 e colaborar para a atenuação da curva de contágio no país. Portanto, é a partir do mês de abril, que se evidencia o impacto do isolamento social sobre a rede de atenção ao trauma.
Em suma, a pandemia afetou diretamente no atendimento de urgência e emergência, devido aos ajustes nos fluxos e rotinas da unidade, buscando manter as restrições sanitárias para a prevenção da transmissão intra-hospitalar causado pelo SARS-COV2 (COVID19). Nessa perspectiva, foi executado o Plano de Contingência, em obediência às recomendações sanitárias de isolamento social e uso racional do sistema, que provocou a redução direta da demanda de urgência.
Já no terceiro quadrimestre, é possível identificar o aumento gradativo de pacientes atendidos.
Cabe destacar que o resultado do indicador reflete as dinâmicas que envolvem a demanda espontânea, com a finalidade de reorganizar o processo de trabalho e contribuir para um modelo assistencial efetivo e coerente com a realidade atual de produção e perfil de atendimento da
unidade.
Em síntese, na análise desse indicador, foram considerados os vários fatores e consequências relacionados ao isolamento social, tais como: os fatores econômicos (impacto na renda/gastos); os fatores de saúde (nível de estresse, prática de atividade física, qualidade do sono); os fatores ambientais (quantidade de pessoas na residência, percepção de conforto, presença de áreas abertas na residência); e o tempo em que as pessoas estão dispostas a manter o isolamento durante a pandemia.
Tabela 8 - Quadro de Metas de Produção
SEGUNDO RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE ACOMANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO / 2020
Indicador | Xxx | Xxx | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Total | Meta Anual | % |
Internações Cirúrgicas (grupo 04 – Proc. Cirúrgico) | 926 | 903 | 1.225 | 1.192 | 905 | 892 | 639 | 1008 | 875 | 977 | 856 | * | 2.708 | 10.267 | 111% |
Internações Clínicas (grupo 03 – Proc. Clínico) | 1.541 | 1.151 | 1.716 | 1.483 | 1.045 | 1.131 | 1.035 | 1257 | 1190 | 1156 | 1139 | * | 3.485 | 16.741 | 91% |
Cirurgias Totais | 976 | 958 | 907 | 754 | 846 | 779 | 672 | 896 | 1022 | 1073 | 977 | 964 | 4.036 | 9.922 | 109% |
Cirurgias Programadas | 559 | 585 | 468 | 291 | 349 | 279 | 207 | 381 | 492 | 493 | 445 | 457 | 1.887 | 5.744 | 87% |
Consultas de Profissional de Nível Superior (exceto médico) na Atenção Especializada | 3.538 | 3.239 | 2.837 | 776 | 1.319 | 1.695 | 2.040 | 2.68 9 | 3563 | 3588 | 3962 | 3639 | 14.752 | 32.106 | 102% |
Consulta Médica na Atenção Especializada | 17.932 | 17.446 | 16.157 | 10.423 | 13.270 | 14.508 | 14.904 | 15.2 44 | 18053 | 17415 | 16783 | 15239 | 67.490 | 310.507 | 60% |
Atendimento de Urgência na Atenção Especializada | 127.75 5 | 116.80 6 | 107.95 8 | 78.70 4 | 89.10 4 | 99138 | 108334 | 111 190 | 12304 3 | 12544 6 | 11396 9 | 12340 0 | 485.858 | 220.897 | 47% |
Procedimentos de Média e Alta Complexidade - MAC | 11.618 | 10.52 2 | 8.509 | 5.850 | 6.374 | 7.187 | 8.157 | 8.36 1 | 8861 | 9665 | 9375 | 9954 | 37.855 | 2.773.626 | 48% |
Fonte: SIA/DATASUS
Vagas Ofertadas em Programa de Residência Uni e Multiprofissional e Programa de Residência Médica
Atualmente, o IGESDF conta com dois programas próprios de residências multiprofissionais, totalizando 28 vagas por biênio (cada edital são lançadas 14 vagas).
Programa de Residência em Área Profissional da Saúde | Área de Formação | Tempo de Duração do Programa | Cenário de Ensino | Vagas Ofertadasno Edital para o Cenário de Ensino |
Programa de | Enfermagem | 2 | HB | 2 |
Farmácia | 2 | HB | 2 | |
Residência | ||||
Multiprofissional | Fisioterapia | 2 | HB | 2 |
em Oncologia | Nutrição | 2 | HB | 2 |
Programa de | Enfermagem | 2 | HB | 2 |
Residência | Fisioterapia | 2 | HB | 2 |
Multiprofissional | ||||
em Urgência e | Nutrição | 2 | HB | 2 |
Emergência |
Abaixo seguem a relação de número de vagas que serão ofertadas pela SESDF/FEPECS para o ano 2021, que tem como cenário o Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) conforme editais publicados.
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA/2021 (Edital n° 1 RM-2/SES-DF/2021 de 02 de
outubro de 2020 e Edital n° 2 RM-2/SES-DF, de 13 de outubro de 2020 - retificação)
No Hospital de Base, terão 36 programas de residência médica, totalizando 116 vagas e, nas bolsas ofertadas em rede, terão 07 programas, totalizando 23 vagas.
Tabela 9 - Programa de residência médica do HB
Programa deResidência Médica | Pré-requisito | Tempo de Duração do Programa | Cenário deEnsino | Total de Bolsas Ofertadas pelaSES-DF |
Acunputura | - | 2 anos | HB | 2 |
Anestesiologia | 3 | HB | 6 |
Anestesiologia | - | 3 | Em rede (HB) | 4 |
Cardiologia | Residência emClínica Médica | 2 | HB | 8 |
Cirurgia doTrauma | Residência emCirurgia Geral | 1 | HB | 2 |
Cirurgia Geral | - | 3 | HB | 2 |
Cirurgia Oncológica | Residência emCirurgia Geral | 3 | HB | 1 |
Cirurgia Torácica | Residência em Cirurgia Geral | 2 | HB | 1 |
Cirurgia Vascular | Residência emCirurgia Geral | 2 | HB | 3 |
Clínica Médica | - | 2 | HB | 13 |
Clínica Médica | - | 2 | Em rede (HB e UPAS) | 4 |
Coloproctologia | Residência em Cirurgia Geral | 2 | HB | 2 |
Ecocardiografia | Residência em Cardiologia | 2 | HB | 1 |
EletrofisiológicaClínica Intensiva | Residência em Cardiologia | 1 | HB | 1 |
Endocrinologia e Metabologia | Residência em Clínica Médica | 2 | HB | 2 |
Endoscopia | Residência em Cirurgia Geral ou Clínica Médica | 2 | HB | 1 |
Endoscopia Respiratória I | Residência em Pneumologia | 1 | HB | 1 |
Endoscopia Respiratória II | Residência em Cirurgia Torácica | 1 | HB | 1 |
Gastroenterologia | Residência em Clínica Médica | 2 | HB | 4 |
Genética Médica | - | 3 | Em rede (HB) | 2 |
Hematologia e Hemoterapia | Residência em Clínica Médica | 2 | HB | 2 |
Hepatologia | Residência em Gastro, Clínica Médica ou Infectologia | 2 | HB | 1 |
Infectologia | - | 3 | HB | 2 |
Mastologia | Residência em Cirurgia Geral ou Obstetrícia e Ginecologia | 2 | HB | 2 |
Medicina deEmergência | - | 3 | Em rede (HRSM, HB eUPAS) | 6 |
Medicina Física e Reabilitação | - | 3 | Em rede (HB) | 1 |
Medicina Intensiva Pediátrica | Residência emPediatria ou Medicina Intensiva | 2 | HB | 3 |
MedicinaIntensiva Pediátrica | Residência emPediatria ou Medicina Intensiva | 2 | Em rede (HB) | 2 |
Nefrologia | Residência emClínica Médica | 2 | HB | 5 |
Neurocirurgia | - | 5 | HB | 3 |
NeurofisiologiaClínica | Residência em Neurologia, Neurocirurgia ouMedicina Física e Reabilitação | 1 | HB | 2 |
Neurologia | - | 3 | HB | 6 |
Oftalmologia | - | 3 | HB | 6 |
Oncologia Clínica | Residência emClínica Médica | 3 | Em rede (HB) | 4 |
Ortopedia e Traumatologia | - | 3 | HB | 6 |
Patologia | - | 3 | HB | 3 |
Pneumologia | Residência emClínica Médica | 2 | HB | 2 |
Pré-requisito emárea Cirúrgica Básica | - | 2 | HB | 7 |
Psiquiatria | - | 3 | HB | 3 |
Radiologia e Diagnóstico porImagem | - | 3 | HB | 5 |
Reumatologia | Residência emClínica Médica | 2 | HB | 3 |
TransplanteRenal | Residência emNefrologia | 2 | HB | 2 |
Urologia | Residência emCirurgia Geral | 3 | HB | 2 |
No HRSM, terá 01 programa de residência médica, totalizando 4 vagas e nas bolsas ofertadas em Rede terão 03 programas, totalizando 10 vagas.
Tabela 10 - Programa de residência médica do HRSM.
Programa de Residência Médica | Pré- requisito | Tempo de Duração do Programa | Cenário de Ensino | Total de Bolsas Ofertadas pela SES-DF para o Cenário de Ensino |
Cirurgia Geral | - | 3 | Em rede (HRSM) | 2 |
Medicina de Emergência | - | 3 | Em rede (HRSM, HB e UPAS) | 6 |
Ortopedia e Traumatologia | - | 3 | HRSM | 4 |
Pré-requisito em área Cirúrgica Básica | - | 2 | Em rede (HRSM) | 2 |
Nas UPA’s, ocorrerá 01 programa de residência médica, totalizando 06 vagas nas bolsas ofertadas em Rede.
Tabela 11 – Programa de Residência Médica das UPA.
Programa de Residência Médica | Pré- requisito | Tempo de Duração do Programa | Cenário de Ensino | Total de Bolsas Ofertadas pela SES-DF para o Cenário de Ensino |
Medicina de Emergência | - | 3 | Em rede (HRSM, HB e UPAS) | 6 |
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA UNIPROFISSIONAL/MULITPROFISSIONAL/2021 (Edital
n° 1 RP/SES-DF/2021 de 13 de outubro de 2020)
No Hospital de Base, ocorrerão 09 programas de residências multiprofissionais, totalizando 221 vagas.
Tabela 12 - Programa de Residência Uni/Multiprofissional no HB
Programa de Residência em Área Profissionalda Saúde | Área de Formação | Tempo de Duração do Programa | Cenário deEnsino | Vagas Ofertadasno Edital para o Cenário de Ensino |
Programas de Residência em Enfermagem | Enfermagem emCentro Cirúrgico | 2 anos | Em Rede | 40 |
Programa de Residência em Cirurgia Bucomaxilofacial | Cirurgia e Traumato e Buco | 3 | Em Rede | 3 |
Programa de Residência Multiprofissionalem Atenção em Oncologia | Enfermagem | 2 | em Rede | 4 |
Farmácia | 2 | em Rede | 4 | |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 4 | |
Nutrição | 2 | em | 4 |
Rede | ||||
Psicologia | 2 | em Rede | 4 | |
Serviço Social | 2 | em Rede | 4 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Cardíaca | Enfermagem | 2 | em Rede | 4 |
Nutrição | 2 | em Rede | 2 | |
Psicologia | 2 | em Rede | 2 | |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 2 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso | Enfermagem | 2 | em Rede | 20 |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 10 | |
Psicologia | 2 | em Rede | 7 | |
Nutrição | 2 | em Rede | 8 | |
Programa de Residência Multiprofissional | Enfermagem | 2 | em Rede | 12 |
Farmácia | 2 | em Rede | 6 | |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 6 | |
Programa de Residência em Terapia Intensiva (Atenção ao paciente crítico adulto) | Nutrição | 2 | em Rede | 6 |
Odontologia | 2 | em Rede | 6 | |
Psicologia | 2 | em Rede | 6 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma | Enfermagem | 2 | em Rede | 10 |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 5 | |
Nutrição | 2 | em Rede | 5 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto | Enfermagem | 2 | em Rede | 4 |
Nutrição | 2 | em Rede | 2 | |
Psicologia | 2 | em Rede | 6 |
Farmácia | 2 | em Rede | 2 | |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 2 | |
Terapia Ocupacional | 2 | em Rede | 5 | |
Serviço Social | 2 | em Rede | 6 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Paliativos | Enfermagem | 2 | em Rede | 2 |
Farmácia | 2 | em Rede | 2 | |
Fisioterapia | 2 | em Rede | 2 | |
Nutrição | 2 | em Rede | 2 | |
Psicologia | 2 | em Rede | 2 | |
Serviço Social | 2 | em Rede | 2 | |
Odontologia | 2 | em Rede | 1 |
O HRSM contemplará 02 programas de residências multiprofissionais, totalizando 45 vagas.
Tabela 13 - Programa de Residência Uni/Multiprofissional no HRSM.
Programa de Residência em Área Profissional da Saúde | Área de Formação | Tempo de Duração do Programa | Cenário deEnsino | Vagas Ofertadasno Edital para o Cenário de Ensino |
Programa de Residência em Cirurgia Bucomaxilofacial | Cirurgia e Traumato Buco | 3 | Em Rede | 3 |
Enfermagem | 2 | Em Rede | 12 | |
Programa de Residência Multiprofissional em | Farmácia | 2 | Em Rede | 6 |
Terapia | Fisioterapia | 2 | Em Rede | 6 |
Nutrição | 2 | Em | 6 |
Rede | ||||
Intensiva (Atenção ao paciente crítico adulto) | Odontologia | 2 | Em Rede | 6 |
Psicologia | 2 | Em Rede | 6 |
Metas de Desempenho
Os indicadores de desempenho pactuados no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF demonstram a qualidade, produtividade e efetividade do desempenho hospitalar.
Nesse documento, são apresentadas 07 (sete) metas de desempenho: Taxa de Ocupação Hospitalar; Média de Permanência Hospitalar; Índice de Intervalo de Substituição; Índice de Renovação de Leitos; Taxa de Absenteísmo; Percentual de Ocorrência de Glosas no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e Tempo de Faturamento Hospitalar.
Cada unidade de produção possui metodologias e ferramentas de gestão, atestadas pelas chefias das áreas, que acompanham seus indicadores de desempenho.
A Taxa de Absenteísmo referente ao pessoal próprio é mensurada pela Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho (GESAS) e a Taxa de Absenteísmo relativa ao pessoal cedido é informada pela Gerência de Dimensionamento e Avaliação do Trabalho – GEDAT/SESDF. Portanto, neste relatório, esses indicadores são apresentados por nível de contratação: pessoal cedido ao IGESDF com regime de trabalho estatutário e pessoal próprio do IGESDF com regime de trabalho celetista.
O Percentual de Ocorrência de Glosas é informado pela Coordenação de Faturamento, que considera a produção registrada no Sistema de Informação Hospitalar - SIH, base oficial disponível no Departamento de Informática do SUS – DATASUS, vinculado ao Ministério da Saúde.
O Tempo de Faturamento é calculado a partir da extração dos dados de produção no Tabwin, onde é verificado o percentual de atendimentos e internações apresentados no mesmo mês de processamento. Neste relatório, esse indicador é apresentado sob duas formas: Tempo de Faturamento Hospitalar e Tempo de Faturamento Ambulatorial.
Os demais indicadores de desempenho são extraídos do Censo Hospitalar Diário, consolidados e validados mensalmente pelo supervisor de enfermagem da unidade de internação.
Esses indicadores desconsideram os leitos de observação do pronto-socorro e contemplam todas as especialidades que ofertam internação no Hospital de Base, incluindo as Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Atualmente, são monitoradas 35 especialidades: 30 (trinta) estão localizadas no prédio de internação do hospital, distribuídas do térreo ao 11º andar e 5 (cinco) localizadas no prédio do pronto-socorro, as quais se referem às Unidades de Terapia Intensiva.
Para o acompanhamento dos indicadores de desempenho relacionados ao censo diário, foi desenvolvida uma ferramenta com a finalidade de monitorar as metas pactuadas no Contrato de Gestão vigente. Essa ferramenta contribuiu para a padronização do trabalho desenvolvido na internação, fortalecendo a comunicação entre os profissionais de saúde e seus respectivos gestores, além de incentivar a análise crítica institucional dos resultados obtidos, o planejamento estratégico e a prestação de contas.
Somado a isso, a ferramenta contribui para a incorporação das práticas de monitoramento e avaliação, empoderando o enfermeiro na sua capacidade administrativa e de autogoverno da sua equipe de trabalho.
Considerando a importância de avaliar o desempenho hospitalar, este tópico apresenta a série histórica do ano 2020 com as respectivas análises/justificativas técnicas dos indicadores de desempenho pactuados.
Indicadores de Desempenho do Censo Hospitalar
Os indicadores de desempenho relacionados ao censo hospitalar com meta no Contrato de Gestão são: Taxa de Ocupação Hospitalar, Média de Permanência, Índice de Intervalo de Substituição e Índice de Renovação de Leitos.
A Taxa de Ocupação Hospitalar fornece informação sobre a capacidade de atendimento do hospital, sendo possível identificar os leitos em falta e/ou vagos e analisar a usabilidade dos espaços na unidade de internação.
A Taxa de Ocupação auxilia na interpretação do Índice de Intervalo de Substituição, tendo em vista que a alta ocupação reduz o tempo entre a saída de um paciente e a chegada de outro, no mesmo leito (ociosidade do leito hospitalar). O controle e monitoramento dessas informações contribui para a entrada de novos pacientes na unidade e movimentações de usuários entre os diversos setores do hospital como as enfermarias, UTIs e salas cirúrgicas.
Enquanto o Índice de Intervalo de Substituição representa o tempo médio de desocupação de um leito, o Índice de Renovação de Leitos corresponde a própria utilização do leito durante o período analisado, que pode apresentar bons resultados com a redução da Média de Permanência Hospitalar.
A Média de Permanência Hospitalar é um indicador clássico de desempenho associado às boas práticas clínicas e rotatividade do leito operacional.
Em hospitais com alta demanda de agudos, a Média de Permanência acima de 07 (sete) dias pode estar associada ao aumento do risco de infecção hospitalar. Além do mais, a complexidade do hospital, o papel da internação via pronto-socorro e o tipo de procedimento ofertado são fatores que impactam nesse indicador.
Em síntese, compreende-se que é mais produtivo o hospital apresentar menor Média de Permanência, maior Índice de Renovação de Leitos e menor Índice de Intervalo de Substituição.
Os indicadores de desempenho relativos ao censo hospitalar do HBDF apresentaram os seguintes resultados, no terceiro quadrimestre:
Tabela 14 - Indicadores de desempenho (Resultado Geral).
INDICADOR | SET | OUT | NOV | DEZ |
Taxa de Ocupação (%) | 83% | 82% | 85% | 82% |
Média de Permanência (dias) | 8,8 | 8,7 | 9,2 | 9,0 |
Índice de Intervalo de Substituição (dias) | 1,8 | 1,9 | 1,6 | 2,0 |
Índice de Renovação de Leitos (paciente por leito) | 2,8 | 2,9 | 2,8 | 2,8 |
Taxa de Mortalidade Institucional (%) | 6% | 6% | 6% | 6% |
Fonte: Censo Hospitalar Diário (estatística interna)
Taxa de Ocupação Hospitalar
A Taxa de Ocupação Hospitalar é a relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia no mesmo período. Esse indicador considera os leitos que estão em utilização ou passíveis de serem ocupados no momento do censo diário, os quais são denominados de leitos operacionais.
Destaca-se que os leitos bloqueados por motivos transitórios, os leitos de hospital-dia e os leitos de recuperação pós-anestésica são leitos de observação e não são incluídos no cálculo do indicador.
A Taxa de Ocupação avalia, em percentual, o perfil de utilização do leito operacional hospitalar, relacionando-se a outros indicadores de desempenho como o Índice de Intervalo de Substituição e Média de Permanência, os quais refletem a gestão de leitos.
Uma Taxa de Ocupação acima de 100% indica que o hospital depende continuamente de leitos extras, sendo necessário otimizar o uso dos leitos através da redução da Média de Permanência.
O HDBF tem usado o censo diário como fonte de extração de dados para a mensuração e monitoramento da Taxa de Ocupação.
Em suma, a Portaria nº 312/2002 do Ministério da Saúde estabelece, para utilização nos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde, a padronização e nomenclatura do Censo Hospitalar. A nomeclatura ora padronizada bem como os conceitos definidos nessa Portaria devem ser usados pelos hospitais do SUS para a elaboração de seus respectivos censos e apresentação de dados estatísticos ao Ministério da Saúde.
No terceiro quadrimestre de 2020, a média mensal da Taxa de Ocupação Hospitalar foi de 83%. Com a queda significativa da Taxa de Ocupação Hospitalar no segundo quadrimestre, a média mensal do ano caiu para 78,70% e não alcançou a meta anual pactuada do Contrato de Gestão (> 86%).
A Figura 15 apresenta a série histórica da Taxa de Ocupação Hospitalar obtida no ano 2020:
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
86% 85% 82%
71% 70% 70% 72%
76%
83% 82% 85% 82%86%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 15 - Taxa de Ocupação Hospitalar (%)
Fonte: Censo Hospitalar Diário
No terceiro quadrimestre, o HBDF apresentou 57.940 pacientes-dia e 69.722 leitos-dia. No
ano, o HBDF obteve 160.528 pacientes-dia e 203.980 leitos-dia. Em todos os meses do período, o indicador não conseguiu atingir a meta linear mensal preconizada no Contrato de Gestão.
Seguindo às orientações do Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias, o Hospital de Base tomou medidas, para assegurar que os leitos de emergência permanecessem disponíveis aos pacientes suspeitos/confirmados da COVID-19 e com necessidade de internação. Somado a isso, o isolamento social, decretado pelo Governo do Distrito Federal, reduziu a demanda de trauma e outras especialidades.
Houve o cancelamento/adiamento de procedimentos eletivos e a contratação de novos profissionais da linha de frente, exigindo um maior gerenciamento de recursos críticos como leitos de UTI, insumos, equipamentos de proteção individual e ventiladores mecânicos. Ademais, o hospital precisou se estruturar para acolher um número maior de usuários, que migraram da saúde suplementar.
Para disponibilizar os leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi necessário garantir o giro de leitos com as enfermarias – COVID, a fim de que os pacientes com alta da UTI ou com necessidade de internação (ainda que sem critério de regulação) conseguissem leitos específicos para a sua necessidade clínica. No caso de pacientes em isolamento, foi necessário o bloqueio de algumas enfermarias, fazendo adaptações necessárias em prol do atendimento adequado.
Vale lembrar que muitos pacientes com doenças crônicas suspenderam o controle regular da doença, proporcionando algumas consequências futuras para o sistema: a morbidade em doenças crônicas, a sobrecarga no atendimento SUS e o aumento dos gastos.
Diante disso, os resultados mostram a redução da Taxa de Ocupação Hospitalar no segundo quadrimestre e o retorno de resultados típicos do perfil de atendimento do hospital, no quadrimestre seguinte.
Média de Permanência Hospitalar (MPH)
A Média de Permanência Hospitalar é a relação entre o total de pacientes-dia e o total de saídas (altas, transferências externas, evasões e/ou óbitos) no período, avaliando o tempo (em dias) dos pacientes internados nos leitos hospitalares. Esse indicador se associa às boas práticas clínicas e rotatividade dos leitos operacionais. A Média de Permanência pode ser influenciada pela gravidade dos pacientes, demandas sociais, judiciais e/ou regulação aos hospitais regionais.
A polaridade da Média de Permanência é “quanto menor melhor”. Contudo, na análise
desse indicador, devendo se atentar aos fatores determinantes como: a mediana de idade da demanda, pois pacientes idosos tem maior chance de complicações/comorbidades e a realização/disponibilidade dos resultados de exames aos pacientes em leitos hospitalares.
O HDBF tem usado o censo diário como fonte de extração de dados para a mensuração e monitoramento da Média de Permanência. Em suma, a Portaria nº 312/2002 do Ministério da Saúde estabelece, para utilização nos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde, a padronização e nomenclatura do Censo Hospitalar. A nomeclatura ora padronizada bem como os conceitos definidos nessa Portaria devem ser usados pelos hospitais do SUS para a elaboração de seus respectivos censos e apresentação de dados estatísticos ao Ministério da Saúde.
No terceiro quadrimestre de 2020, a média mensal do Tempo de Permanência foi de 8,9 dias. No ano, foi obtida uma média de 9 dias que, por estar abaixo do valor limite definido, superou a meta prevista no contrato de gestão (< 14 dias). A Figura 16 apresenta a série histórica da Média de Permanência obtida no ano 2020:
16
14 14
10,6
9,3
9,3
8,7
8,6
8,9
9,0
8,1
8,8
8,7
9,2
9,0
12
10
8
6
4
2
0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 16 - Média de Permanência Hospitalar
Fonte: Censo Hospitalar Diário
No terceiro quadrimestre, o HBDF registrou 57.940 pacientes-dia e 6.503 saídas. No ano, o HBDF obteve 160.528 pacientes-dia e 17.887 saídas. Em todos os meses do período, o indicador alcançou a meta linear mensal preconizada pelo Contrato de Gestão.
Seguindo às orientações do Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias, o Hospital de Base tomou medidas, para assegurar que os leitos de emergência permanecessem disponíveis aos
pacientes suspeitos/confirmados da COVID-19 e com necessidade de internação. Somado a isso, o isolamento social, decretado pelo Governo do Distrito Federal, reduziu a demanda de trauma e outras especialidades.
Para disponibilizar os leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi necessário garantir o giro de leitos com as enfermarias – COVID, a fim de que os pacientes com alta da UTI ou com necessidade de internação (ainda que sem critério de regulação) conseguissem leitos específicos para a sua necessidade clínica. No caso de pacientes em isolamento, foi necessário o bloqueio de algumas enfermarias, fazendo adaptações necessárias em prol do atendimento adequado.
Observou-se o aumento da Média de Permanência nos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) devido à longa permanência do paciente com COVID-19, que necessita de suporte às disfunções orgânicas e respiratórias. Com isso, ocorreu a redução do número de pacientes por leito, influenciando no fluxo de entrada e alta dos usuários.
Em contrapartida, nas unidades de internação, destacaram-se a redução na Média de Permanência e o aumento no Índice de Renovação de Leitos, em razão da celeridade da equipe de enfermagem no tratamento dos pacientes internados (sem diagnóstico de COVID-19) e desospitalização segura, durante a pandemia.
Houve o cancelamento/adiamento de procedimentos eletivos e a contratação de novos profissionais da linha de frente, exigindo um maior gerenciamento de recursos críticos como leitos de UTI, insumos, equipamentos de proteção individual e ventiladores mecânicos. Ademais, o hospital precisou se estruturar para acolher um número maior de usuários, que migraram da saúde suplementar.
Vale lembrar que muitos pacientes com doenças crônicas suspenderam o controle regular da doença, gerando consequências futuras para o sistema: a morbidade em doenças crônicas, a sobrecarga no atendimento SUS e o aumento dos gastos.
Os resultados mostram que, mesmo com as medidas de contingência durante a pandemia e a redução do número de reuniões/estudos de casos clínicos, a equipe multiprofissional trabalhou intensamente para a desospitalização segura dos pacientes, realizando rounds e visitas multiprofissionais para resolver as pendências do plano terapêutico e, consequentemente, reduzir a Média de Permanência Hospitalar nas unidades de internação.
Índice de Intervalo de Substituição (IIS)
O Índice de Intervalo de Substituição reflete o tempo médio de desocupação do leito, ou seja, o tempo entre a saída de um paciente e a admissão de outro no mesmo leito. Por monitorar os dias de ociosidade nos leitos e ter relação com a Taxa de Ocupação Hospitalar e Média de Permanência, esse indicador apresenta a polaridade “quanto menor melhor”.
No terceiro quadrimestre de 2020, a média mensal do Índice de Intervalo de Substituição foi de 1,8 dias. Porém, a média mensal do ano foi de 2,5 dias e não alcançou a meta anual pactuada no Contrato de Gestão (< 2 dias).
A Figura 17 apresenta a série histórica do Índice de Intervalo de Substituição no ano 2020:
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1,7 1,6
2,1
3,6 3,7 3,8
3,5
2,6
1,8 1,9
1,6
2,0
2,0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 17 - Índice de Intervalo de Substituição (dias)
Fonte: Censo Hospitalar Diário
No terceiro quadrimestre, o HBDF teve 57.940 pacientes-dia, 6.437 entradas, 6.503 saídas e 69.722 leitos-dia. No ano, o HBDF obteve 160.528 pacientes-dia, 17.866 entradas, 17.887 saídas e 203.980 leitos-dia. Os maiores resultados foram identificados no segundo quadrimestre, em razão da queda significativa da Taxa de Ocupação Hospitalar.
Seguindo às orientações do Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias, o Hospital de Base tomou medidas, para assegurar que os leitos de emergência permanecessem disponíveis aos pacientes suspeitos/confirmados da COVID-19 e com necessidade de internação. Somado a isso, o isolamento social, decretado pelo Governo do Distrito Federal, reduziu a demanda de trauma e outras especialidades.
Para disponibilizar os leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi necessário garantir o
giro de leitos com as enfermarias – COVID, a fim de que os pacientes com alta da UTI ou com necessidade de internação (ainda que sem critério de regulação) conseguissem leitos específicos para a sua necessidade clínica. No caso de pacientes em isolamento, foi necessário o bloqueio de algumas enfermarias, fazendo adaptações necessárias em prol do atendimento adequado.
Com a redução do número de internações, a equipe de enfermagem deu celeridade às intervenções e resolveu pendências dos pacientes sem diagnóstico da COVID-19, o que aumentou o tempo de desocupação dos leitos em algumas unidades de internação.
Houve o cancelamento/adiamento de procedimentos eletivos e a contratação de novos profissionais da linha de frente, exigindo um maior gerenciamento de recursos críticos como leitos de UTI, insumos, equipamentos de proteção individual e ventiladores mecânicos. Ademais, o hospital precisou se estruturar para acolher um número maior de usuários, que migraram da saúde suplementar.
Vale lembrar que muitos pacientes com doenças crônicas suspenderam o controle regular da doença, podendo gerar algumas consequências futuras para o sistema: a morbidade em doenças crônicas, a sobrecarga no atendimento SUS e o aumento dos gastos.
Os resultados mostram que, mesmo com as medidas de contingência durante a pandemia e a redução do número de reuniões/estudos de casos clínicos, a equipe multiprofissional trabalhou intensamente para a desospitalização segura dos pacientes, realizando rounds e visitas multiprofissionais para resolver as pendências do plano terapêutico.
Essas ações provocaram o aumento do Índice de Intervalo de Substituição e a redução da Taxa de Ocupação Hospitalar no segundo quadrimestre, os quais voltaram a apresentar resultados típicos com o perfil de atendimento do hospital, no quadrimestre seguinte.
Índice de Renovação de Leitos Hospitalares
O Índice de Renovação de Leitos é a relação entre o número de pacientes saídos (altas e óbitos) no hospital e o número de leitos operacionais. Esse indicador reflete a utilização do leito hospitalar e a resolubilidade do tratamento, informando a quantidade de pacientes que passaram pelo menos leito em determinado período.
O indicador também é conhecido como giro de leitos e apresenta a polaridade “quanto maior melhor”. Quanto maior for o giro de leito, maior o número de pacientes atendidos com a mesma disponibilidade de recursos.
Cabe destacar que o fato do paciente receber alta não implica na imediata desocupação do leito, a qual depende de outros fatores como o tempo de higienização e o tempo de intervalo entre as cirurgias.
O HDBF tem usado o censo diário como fonte de extração de dados para a mensuração e monitoramento do Índice de Renovação de Leitos.
Em suma, a Portaria nº 312/2002 do Ministério da Saúde estabelece, para utilização nos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde, a padronização e nomenclatura do Censo Hospitalar. A nomeclatura ora padronizada bem como os conceitos definidos nessa Portaria devem ser usados pelos hospitais do SUS para a elaboração de seus respectivos censos e apresentação de dados estatísticos ao Ministério da Saúde.
No terceiro quadrimestre de 2020, a média mensal do Índice de Renovação de Leitos foi de 2,8 pacientes por leito e a média mensal do ano foi de 2,7 pacientes por leito. Sendo assim, o resultado desse indicador ficou acima do valor limite estabelecido, superando a meta prevista no contrato de gestão (> 2,22 pacientes por leito).
A Figura 18 apresenta a série histórica do Índice de Renovação de Leitos obtido no terceiro quadrimestre de 2020:
3,5
2,9
2,7
2,7
2,8
2,9
2,8
2,8
2,5
2,5
2,5
2,4
2,5
2,2
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 18 - Índice de Renovação de Leitos (pacientes por leito)
Fonte: Censo Hospitalar Diário
No terceiro quadrimestre, o HBDF teve uma capacidade operacional de 2.286 leitos e 6.503 saídas de pacientes, obtendo um Índice de Renovação de Leitos de 2,8 pacientes por leito. No ano, a capacidade operacional das unidades de internação foi de 6.687,6 leitos, nos quais ocorreram 17.887
saídas. Em todos os meses do período, o indicador alcançou a meta linear mensal preconizada pelo Contrato de Gestão.
Seguindo às orientações do Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias, o Hospital de Base tomou medidas, para assegurar que os leitos de emergência permanecessem disponíveis aos pacientes suspeitos/confirmados da COVID-19 e com necessidade de internação. Somado a isso, o isolamento social, decretado pelo Governo do Distrito Federal, reduziu a demanda de trauma e outras especialidades.
Para disponibilizar os leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi necessário garantir o giro de leitos com as enfermarias – COVID, a fim de que os pacientes com alta da UTI ou com necessidade de internação (ainda que sem critério de regulação) conseguissem leitos específicos para a sua necessidade clínica. No caso de pacientes em isolamento, foi necessário o bloqueio de algumas enfermarias, fazendo adaptações necessárias em prol do atendimento adequado.
Com a redução do número de internações, em especial de algumas especialidades cirúrgicas, a equipe de enfermagem deu celeridade às intervenções e resolveu pendências dos pacientes sem diagnóstico da COVID-19, diminuindo o tempo de efetivação para a alta hospitalar e, por conseguinte, aumentando o giro de leitos.
Além do cancelamento/adiamento de procedimentos eletivos, houve a contratação de novos profissionais da linha de frente, exigindo um maior gerenciamento de recursos críticos como leitos de UTI, insumos, equipamentos de proteção individual e ventiladores mecânicos. Ademais, o hospital precisou se estruturar para acolher um número maior de usuários, que migraram da saúde suplementar.
Vale lembrar que muitos pacientes com doenças crônicas suspenderam o controle regular da doença, podendo gerar algumas consequências futuras para o sistema: a morbidade em doenças crônicas, a sobrecarga no atendimento SUS e o aumento dos gastos.
Os resultados mostram que, mesmo com as medidas de contingência durante a pandemia e a redução do número de reuniões/estudos de casos clínicos, a equipe multiprofissional trabalhou intensamente para a desospitalização segura dos pacientes, realizando rounds e visitas multiprofissionais para resolver as pendências do plano terapêutico.
Essas ações provocaram a redução do Índice de Renovação de Leitos no segundo quadrimestre e o aumento progressivo desse indicador no quadrimestre seguinte, que passou a apresentar resultados típicos do perfil de atendimento hospitalar do HBDF.
Taxa de Absenteísmo
A Taxa de Absenteísmo é a relação entre o total de horas ausentes da força de trabalho do hospital e o total de horas contratadas e/ou cedidas da força de trabalho, multiplicado por xxx.
Esse indicador avalia a qualidade do clima organizacional devido às ausências por baixa motivação, estilos de liderança, relacionamentos interpessoais, ou políticas de recursos humanos inadequadas à instituição. Dessa forma, entende-se que a polaridade desse indicador é “quanto menor melhor”.
Os dados correspondem somente aos colaboradores celetistas, cujas ausências foram justificadas por motivos de saúde e seus respectivos atestados foram homologados pela Medicina do Trabalho.
Na análise da taxa de absenteísmo de pessoal próprio, observou-se que a meta do Contrato foi alcançada em todos os meses do terceiro quadrimestre, apresentando uma média de 2,6%, registrando 3,4 pontos percentuais abaixo do valor limite previsto e, portanto, superando a meta quadrimestral.
Contudo, na análise do ano, as taxas registradas em junho e julho não atingiram a meta prevista. A média mensal do ano foi de 3,2%, superando a meta anual pactuada (<6%).
A figura 19 mostra a taxa de absenteísmo referente ao pessoal próprio (regime celetista), no ano 2020, informado pela Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade e Vida no Trabalho do IGESDF
– GESAS.
8%
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1,2% 0,9%
1%
2,9%
1,6%
3,7%
6,8% 7,0%
3,8%
1,9%
3,5%
6%
2,7%
2,4%
0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 19 - Taxa de Absenteísmo - Xxxxxxx Xxxxxxx
Fonte: GESAS/IGESDF
Na análise dos resultados, é importante destacar o elevado percentual de atestados
relacionados ao novo coronavírus, desde o início da pandemia. No perído de setembro a dezembro, 40 a 50% dos dias perdidos por atestados médicos apresentados à medicina do trabalho do HB e HRSM se referem à síndromes gripais, vírus e outros relacionados.
Esses atestados médicos estão enquadrados na Classificação Internacional de Doenças (CID), como CID A/B (Algumas doenças infecciosas e parasitárias), CID J (Doenças do aparelho respiratório), CID U (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e CID Z (Fatores que influenciam o estado de saúde).
A GESAS tem tomado diversas medidas em busca de proteger os profissionais de saúde, que estão na linha de frente contra a COVID-19. Dentre essas ações, destacam-se a entrega dos equipamentos de proteção individual – EPIs, a realização de treinamentos sobre a utilização dos dispositivos (paramentação e desparamentação) e a fiscalização dos equipamentos de proteção e demais insumos em diversos setores do hospital.
Em relação à taxa de absenteísmo do pessoal cedido, foi feito um ofício para a solicitação dos dados sob competência da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (SUGEP). No Ofício da Secretaria de Saúde do Distrito Federal nº 577/2020 de 18/09/2020 versa: “Considerando que, em 27 de maio de 2019, foi assinado o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, que prevê a "Taxa de Absenteísmo" como Indicador de Desempenho a ser monitorado periodicamente pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, e que os dados referente aos servidores estatutários cedidos ao IGESDF fica sob a competência da Subsecretária de Gestão de Pessoas (SUGEP), solicitamos os dados do 2º quadrimestre e 3º quadrimestre de 2020, para apresentação nos Relatórios de Acompanhamento do Contrato de Gestão.”
Percentual de Ocorrência de Glosa no SIH
O Percentual de Glosas no SIH é a relação de procedimentos rejeitados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) em relação ao total de procedimentos apresentados no mesmo sistema. Esse indicador reflete o planejamento do faturista, o processo de trabalho das áreas assistenciais e o registro clínico dos profissionais de saúde nos sistemas informatizados do hospital, reavaliando, em especial, a necessidade de treinamento/capacitação do faturamento hospitalar com
foco na equipe de enfermagem. Esse indicador apresenta a polaridade “quanto menor melhor”.
A glosa é a recusa de uma fatura, pelo Ministério da Saúde, devido à cobrança indevida, mediante erro ou omissão de alguma informação nas fichas de atendimento ou no pedido de pagamento de âmbito hospitalar.
O SIH armazena as bases de internação hospitalar do SUS, cujos dados podem ser obtidos mensalmente por estabelecimento de saúde público, conveniado e contratado de todos os municípios plenos e Estados. Após análise e aprovação das informações pelo Ministério da Saúde, os dados são encaminhados ao Departamento de Informática do SUS (DATASUS) para o processamento final da Autorização de Internação Hospitalar (AIH) - documento que identifica o paciente e os serviços prestados durante a internação.
De acordo com o Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação Hospitalar do SUS, a AIH tem validade de no máximo 03 (três) meses referentes aos meses anteriores à competência da sua apresentação.
Se a AIH for rejeitada pelo gestor, a unidade hospitalar tem o prazo de mais 02 (dois) meses para reapresentá-la com o objetivo de ser devidamente corrigida. Nesse sentido, a AIH de um paciente que teve alta em janeiro pode ser apresentada até o faturamento da competência abril, porém se ela for rejeitada em qualquer tempo, essa AIH pode ser reapresentada até o faturamento da competência junho. A AIH é rejeitada em definitivo, quando apresentada com mais de 04 (quatro) meses em relação ao mês de alta do paciente.
Portanto, o indicador pode ser interpretado como uma taxa de reapresentação do gestor, tendo em vista a singularidade do faturamento hospitalar no âmbito do SUS. Apesar disso, é importante lembrar que o número de eventos que os hospitais deixam de cobrar é ainda superior ao número de eventos glosados pelo Sistema Único de Saúde, exigindo do faturista ações cada vez mais estratégicas junto às áreas assistenciais.
De setembro a novembro de 2020, a média mensal do Percentual de Glosas no SIH foi de 0,8%, ficando abaixo do valor limite definido no Contrato de Gestão e superando a meta quadrimestral. Contudo, no ano, a média mensal registrada foi de 2,6% e não superou a meta anual pactuada para avaliação final do Contrato de Gestão (< 1%).
A Figura 20 apresenta a série histórica do Percentual de Glosas no SIH do ano 2020:
10%
9%
8%
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
9,0% 9%
2,7%
2%
2%
0,9%
1,2%
1,4%
0,8%
0,6%
0,2%
1,0%
1%
jan
fev mar abr mai jun
jul
ago set
out nov dez
HB 2020
Meta mensal
Figura 20 - Percentual de Glosas no SIH
Fonte: SIH/Datasus
Embora o último quadrimestre tenha atingido a meta, o indicador apresentou resultados muito altos em abril e maio, impactando significativamente no resultado do ano.
Um motivo recorrente de glosas é a sobreposição de AIHs. A sobreposição ocorre quando, no sistema informatizado do hospital, o usuário do SUS aparece simultanemanete internado em duas unidades de saúde. Assim, o hospital de referência recebe o paciente fisicamente na unidade, mas sem o registro de sua alta pelo hospital de origem (onde o paciente estava internado). Por conseguinte, as AIHs acabam apresentando o mesmo número do Cartão Nacional de Saúde (CNS), com datas de internação e/ou de saídas sobrepostas com intervalo de até 03 dias entre elas.
Outro fator determinante é a conta de agravo de notificação compulsória (ANC), que precisa ficar bloqueada para análise técnica da vigilância epidemiológica. Esse bloqueio retarda o faturamento hospitalar e gera glosas para a unidade.
No HBDF, o tratamento das AIHs é realizado pelo sistema do Ministério da Saúde denominado SISHD2. Esse sistema antecipa a identificação de glosas e aumenta a resolubilidade no processamento das críticas. Somado a isso, a Coordenação de Faturamento busca realizar rotineiramente ações pontuais, tais como: o acompanhamento regular dos motivos das glosas; identificação das principais inconsistências para melhor orientar os profissionais de saúde e correção das críticas em tempo hábil.
Tempo de Faturamento
O Tempo de Faturamento é o percentual faturado e/ou informado para cobrança dentro do período corrente em relação ao total de procedimentos faturados na competência. Esse indicador apresenta a polaridade “quanto maior melhor”.
O faturamento é o processamento para cobrança de todos os procedimentos de caráter ambulatorial ou hospitalar (internação), em consonância com os prazos e parâmetros legais vigentes. Portanto, o faturamento reflete as análises/auditorias sobre a autorização de internação hospitalar (AIH) e autorização de procedimento ambulatorial (APAC).
O Tempo de Faturamento é calculado a partir da extração dos dados de produção no Tabwin, onde é verificado o percentual de atendimentos e internações apresentados no mesmo mês de processamento, ou seja, o indicador mensura a tempestividade do envio da produção, pois, quanto mais tempestiva for a apresentação dos dados, menor será a possibilidade de eventuais glosas.
O acompanhamento desse indicador aumenta as chances de recuperação das glosas ocorridas, melhorando o faturamento da unidade e transmitindo uma informação mais qualificada para subsidiar a tomada de decisão gerencial.
A Figura 21 apresenta a série histórica do Tempo de Faturamento Hospitalar do ano 2020:
100% | ||||||||||||
90% 80% | 72% | 77% | 87% | 81% | 87% | 85% | 81% | 77%80% | ||||
70% | ||||||||||||
60% | ||||||||||||
50% | 45% | 42% | ||||||||||
40% | ||||||||||||
30% | 22% | 25% | ||||||||||
20% | ||||||||||||
10% | ||||||||||||
0% |
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 21 - Tempo de Faturamento Hospitalar
Fonte: SIH/Datasus
De setembro a novembro de 2020, a média mensal do Tempo de Faturamento Hospitalar foi de 83%, superando a meta quadrimestral. Entretanto, no ano, foi registrada uma média mensal de 65%, que não alcançou a meta anual prevista no Contrato de Gestão (> 80%).
No faturamento hospitalar, os dados consolidados competem às diversas áreas associadas
à Autorização de Internação Hospitalar (AIH) como a radiologia, o centro cirúrgico, o laboratório, as enfermarias, dentre outras.
Essa análise depende da leitura do prontuário do paciente; verificação da produção realizada; codificação do atendimento conforme a Tabela de Medicamentos, Procedimentos e OPMEs do Sistema Único de Saúde (SIGTAP) e digitação dos procedimentos faturados. Devido às particularidades das AIHs, o faturista necessita de mais tempo para auditar, o que impacta no resultado do Tempo de Faturamento Hospitalar.
A Figura 22 apresenta a série histórica do Tempo de Faturamento Ambulatorial do ano 2020:
120,0%
100,0%
80,0%
97,9% 99,9% 99,3% 99,7% 99% 99% 100% 99,0% 99,0% 100,0% 100,0% 100,0%
80%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 22 - Tempo de Faturamento Ambulatorial
Fonte: SIA/Datasus
A média mensal do terceiro quadrimestre foi de 99,8% e a média mensal do ano foi de 99,4%. Sendo assim, o indicador superou a meta estabelecida do Contrato de Gestão (> 80%).
Apesar do volume e dos diversos processos que são auditados, não é necessário a análise detalhada de documentações no faturamento ambulatorial. Os dados que exigem análise minuciosa são faturados individualmente, a partir do registro no Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I).
De um modo geral, os procedimentos ambulatoriais são inseridos de forma simplificada no Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado (BPA-C), onde são informados o código do procedimento, a classificação brasileira de ocupações (CBO), idade do paciente e volume de produção. Essas informações são analisadas com maior celeridade, aumentando o Tempo de Faturamento Ambulatorial.
Outros indicadores da gestão
Esses indicadores não possuem meta prevista e, por isso, não impactam na avaliação final do contrato de gestão vigente. Além dos mais, alguns indicadores estão em fase de validação com o propósito de garantir maior qualidade e confiabilidade nas informações hospitalares do IGESDF.
Os indicadores que estão em fase de validação foram justificados tecnicamente pelas áreas. Em alguns casos, algumas ferramentas de gestão foram criadas e atestadas pelas chefias competentes para mensurar, monitorar e avaliar os resultados de desempenho ao longo do ano.
A criação/utilização dos indicadores, bem como a implementação de um sistema de gestão eficiente incrementam a busca por níveis elevados de qualidade, assegurando o melhor aproveitamento dos recursos e a minimização dos riscos na assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas
O Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas mensura o total de cirurgias programadas suspensas em relação ao total de cirurgias agendadas no período, e desconsidera a suspensão por absenteísmo e recusa do paciente. Dessa forma, o indicador avalia a assistência e a produtividade do serviço.
Além de acarretar prejuízos aos usuários do SUS, a suspensão de cirurgias interfere na operacionalização do trabalho, no consumo de tempo e de recursos materiais da equipe de saúde.
A média mensal do terceiro quadrimestre foi de 23,6% e a média mensal do ano foi de 25,2%. Todavia, os resultados informados pela área técnica e apresentados neste relatório englobam as suspensões por absenteísmo/recusa do paciente.
A Figura 23 apresenta a série histórica do Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas do ano 2020:
31%
29%
28%
29%
25%
23%
25% 24%
22%
21%
22%
23%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Figura 23 - Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas
Fonte: Centro Cirúrgico
Os resultados mostram o aumento da suspensão de cirurgias programadas no segundo quadrimestre como reflexo do absenteísmo de profissionais de saúde e definição dos novos fluxos para o enfrentamento à COVID-19. Contudo, houve redução dos cancelamentos de cirurgias eletivas no início do quadrimestre seguinte.
O cancelamento por ausência do paciente no dia da programação é determinante para os resultados da série histórica apresentada. Em relação aos outros motivos de suspensão, o centro cirúrgico tem se mobilizado para reduzir, desenvolvendo algumas ações: a) as confirmações do agendamento em um período próximo à data de realização da cirurgia; b) controle/investigação dos motivos de suspensão; c) reuniões periódicas para discussão e d) planejamento das cirurgias futuras. Em 2020, foi instituída a Comissão de Avaliação do Risco Cirúrgico, composta por gerentes, cirurgiões, anestesistas, intensivistas, infectologistas e enfermeiros que, em conjunto, definiram
estrategicamente as prioridades e agendamentos dos procedimentos cirúrgicos.
Durante a pandemia, tiveram prioridade os procedimentos cirúrgicos de urgência, emergência, eletivas emergenciais, oncológicas, cardiovasculares e transplantes (atendimento aos pacientes graves). Também ocorreu a oferta de leitos com assistência ventilatória, cuidados semiintensivos e intensivos referentes aos casos graves com taxa de letalidade de 10%.
Todas essas medidas levaram em consideração os protocolos e Portarias do Ministério da Saúde; as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN); os protocolos de regulação e da gestão de leitos; o contingenciamento de insumos de
equipamentos de proteção individual e os critérios definidos para o diagnóstico da COVID-19.
Com os esforços dos profissionais de saúde, o Hospital de Base buscou otimizar os recursos em situação de emergência e executar com êxito as cirurgias prioritárias. Além disso, a unidade continuou realizando diariamente o bate-mapa com checagem e planejamento dos pontos críticos do mapa cirúrgico, para aumentar a eficiência do serviço.
Índice de Satisfação do Usuário Atendido (Pacientes e Acompanhantes)
O Índice de Satisfação do Usuário Atendido é a relação percentual entre a quantidade de avaliações entre bom/ótimo e o total de pessoas pesquisadas. A pesquisa é feita com a utilização de um questionário impresso, padronizado e auto administrado aplicado aos pacientes e acompanhantes. Esse indicador avalia a qualidade dos serviços ofertados, o desempenho dos profissionais de saúde, o processo de trabalho e fluxo de atendimento ao usuário.
Com vistas a mensurar o indicador, foi assinado o Contrato nº 96/2019, firmado entre o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) e Instituto EuvaldoLodi/DF. Contudo, em razão do Decreto Legislativo 2.284, prorrogado pelo Decreto Legislativo 2.301 de 17/12/2020, que destaca os efeitos do reconhecimento quanto à ocorrência do estado de calamidade pública, notadamente para as dispensas do atingimento dos resultados fiscais. Portanto, o contexto atual inviabilizou a mensuração do indicador.
Taxa de readmissão em UTI em até 48 horas
A Taxa de Readmissão em UTI em até 48 horas mensura os pacientes que retornaram à unidade de terapia intensiva do mesmo hospital no período de 48h, após a primeira admissão. Esse indicador avalia a qualidade do cuidado e identifica as altas precoces da UTI.
A transição do sistema de informação do hospital, iniciada em 22 de agosto de 2019, exigiu a criação de painéis e relatórios desenvolvidos pela Superintendência da Tecnologia da Informação junto às áreas assistenciais.
Esses painéis contemplarão alguns indicadores de desempenho como a Taxa de Readmissão em UTI. Os indicadores estão sendo desenvolvidos e passarão pela fase de validação/homologação das áreas técnicas, com o objetivo de garantir a qualidade e confiabilidade da informação.
Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico, em Cirurgias Limpas
A Taxa de Infecção de Sítio Cirúrico em Cirurgias Limpas é a relação percentual entre o número de infecções de sítio cirúrgico em cirurgias limpas e o total de cirurgias limpas no período. As infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas conforme o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, compreendido como o número de microrganismos presentes no tecido a ser operado. A cirurgia limpa é realizada na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistema musculoesquelético, nervoso e cardiovascular.
O indicador permite analisar o número de infecções em cirurgias realizadas nos tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Dessa forma, avalia a qualidade do serviço ofertado, em relação à conduta dos profissionais de saúde; ambiente; materiais e equipamentos usados, bem como aos fatores intrínsecos e extrínsecos associados ao paciente. Sendo assim, a polaridade do indicador é “quanto menor melhor”.
O acompanhamento da ocorrência de infecção de sítio cirúrgico contribui para que os enfermeiros identifiquem os fatores de risco relativos ao atendimento cirúrgico, planejando ações para intervir de forma preventiva no surgimento das infecções.
A consolidação e validação dos dados foram feitos pelo Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Base, mas é importante frisar que os dados apresentados não são os resultados definitivos, tendo em vista que a Infecção de Sítio Cirúrgico deve ser concluída após 30 a 90 dias em casos de implante/próteses.
A média mensal do terceiro quadrimestre foi de 0,9% e a média mensal do ano foi de 0,8%. A Figura 24 apresenta a série histórica da Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico em Cirurgias Limpas do ano 2020:
2% 1,5%
1,3%
1,2%
1,1%
1,0%
1%
0,9%
0,8%
0,6%
0,5%
0,4%
0,2%
0,2%
1%
1%
1%
1%
1%
0%
0%
0%
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HB 2020 Meta mensal
Figura 24 - Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico em Cirurgias Limpas
Fonte de Extração: Núcleo de Controle de Infecção
No ano 2020, os menores resultados foram obtidos nos meses março e outubro.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Saúde, há vários fatores que aumentam a probabilidade do paciente cirúrgico adquirir infecção, tais como: a duração do procedimento cirúrgico; a condição clínica do paciente (gravidade) e o grau de contaminação do sítio.
Logo, os resultados refletem as medidas preventivas adotadas pela equipe de saúde: visitas/aplicação diária de bundles no centro cirúrgico; ações de educação continuada aos profissionais de saúde/usuários; e higienização das mãos, considerada como uma das medidas mais eficientes para o controle de infecções.
Taxa de Infecção Hospitalar
A Taxa de Infecção Hospitalar é a relação percentual entre o número de episódios de infecções hospitalares e o número de saídas no período. A infecção hospitalar é caracterizada por qualquer infecção adquirida após a internação do paciente, atrasando a sua recuperação e aumentando os custos com internação.
Por meio da Vigilância Epidemiológica, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HBDF monitora os indicadores de infecçao relacionados à Assistência à Saúde (IRAS), permitindo o seviço identificar surtos, perfil endêmico, programas de uso racional de antimicrobianos para reduzir agentes patogênicos multirresistentes, bem como mencionar estratégias de prevenção e controle das infecções.
O indicador avalia a qualidade da assistência e incentiva a adoção de medidas de prevenção e controle, apresentando a polaridade “quanto menor melhor”.
No terceiro quadrimestre, a média da Taxa de Infecção Hospitalar foi de 3,1%. No ano, a média foi de 4,6%. A Figura 25 apresenta a série histórica da Taxa de Infecção Hospitalar do ano 2020:
10%
9%
8%
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
8,6% 8,8% 8,3%
5,1%
3,7%
4,0%
3,4%
2,8%
2,6%
2,8%
2,9%
2,2%
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HB 2020
Figura 25 - Taxa de Infecção Hospitalar
Fonte de Extração: Núcleo de Controle de Infecção
A Taxa Global de Infecção Hospitalar é realizada por prevalência de ponto e tem se apresentado dentro do esperado para um hospital de alta complexidade. No período analisado, o menor resutado da Taxa de Infecçao Hospitalar foi obtido em novembro. A série demonstra a queda acentuada do número de infecções, a partir do segundo quadrimestre de 2020, associada à redução da demanda hospitalar durante a pandemia.
A pandemia pelo SARS-CoV2 provocou adaptações no serviço de controle de infecção e gerenciamento de antimicrobianos, destacando também o adoecimento de profissionais de saúde e, consequentemente, a sobrecarga da equipe e remanejamento de profissionais. Portanto, é possível que a Taxa de Infecção relacionada à assistência e resistência bacteriana aumente em um cenário de crise e sobrecarregue o sistema de saúde, onde apenas os pacientes gravemente enfermos estão internados.
Em resumo, o resultado do indicador reflete a responsabilidade dos profissionais de saúde na definição de práticas mais seguras como a higienização das mãos, que são as principais vias de transmissão de microrganismos; o uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI); e etiqueta respiratória; a limpeza dos materiais e implementação de protocolos de segurança.
A área técnica obedece aos protocolos institucionais publicados na plataforma MVGE e realiza treinamentos continuados com as equipes de saúde. A maioria dos protocolos aborda prioritariamente a prevenção da transmissão do SARS-Cov2 entre pacientes e profissionais de saúde.
Taxa de Mortalidade Hospitalar (institucional)
É a relação percentual entre o número de óbitos ocorridos após 24 horas da admissão do paciente e o número de pacientes que tiveram saídas do hospital (por alta, evasão, desistência do tratamento, transferência externa ou óbito).
Entende-se que 24 horas é tempo suficiente para que a ação terapêutica e responsabilidade do hospital sejam efetivadas.
Esse indicador avalia a qualidade da assistência com vistas ao planejamento de ações que contribuem para uma maior efetividade e eficiência do cuidado à saúde. Em geral uma baixa mortalidade reflete o padrão de excelência na assistência à saúde, o que cofirma a polaridade do indicador “quanto menor melhor”.
A média mensal do quadrimestre foi de 6% e a média mensal do ano foi de 5,8%. A Figura 26 apresenta a série histórica da Taxa de Mortalidade Institucional do ano 2020.
8%
7,0%
6,0%
6,0%
6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%
5,0%
4,0%
4,0%
7%
7,0%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
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HB 2020
Figura 26 - Taxa de Mortalidade Institucional (%)
Fonte: Censo Hospitalar Diário
Os resultados mostram um comportamento linear durante todo o terceiro quadrimestre. A Taxa de Mortalidade Institucional de 6% pode estar associada ao perfil do HBDF, que atende às vítimas de trauma, infarto agudo do miocárdio, AVC na fase aguda, pacientes onco-hematológicos, dentre outras demandas de alta complexidade.
Considerando o contexto de pandemia, as unidades que apresentaram maior mortalidade no período foram: Unidade de Suporte ao Trauma (41%); UTI Geral (39%); Cuidados Oncológicos
Continuados (26%); UTI Trauma (25%) e Oncologia Clínica (17%).
Em síntese, o baixo índice de mortalidade é desejável nos hospitais, entretanto as altas taxas não necessariamente representam problemas na qualidade da assistência e podem ter relação com o conjunto de serviços disponibilizados e diferentes perfis de complexidade clínica dos pacientes admitidos no hospital. No caso do Hospital de Base, são atendidos muitos pacientes oncológicos, hematológicos e imunossuprimidos, elevando assim a Taxa de Mortalidade Institucional.
Taxa de Readmissão Hospitalar
A Taxa de Readmissão Hospitalar mensura a quantidade de pessoas que retornaram ao hospital em até 29 dias desde a última vez que deixaram a unidade, após a primeira admissão. Esse indicador avalia o atendimento prestado no hospital, uma vez que as readmissões desnecessárias geram riscos indevidos ao paciente e custos desnecessários ao sistema.
A transição do sistema de informação do hospital, iniciada em 22 de agosto de 2019, exigiu a criação de painéis e relatórios desenvolvidos pela Superintendência da Tecnologia da Informação junto às áreas assistenciais.
Esses painéis contemplarão alguns indicadores de desempenho como a Taxa de Readmissão Hospitalar. Os indicadores estão sendo desenvolvidos e passarão pela fase de validação/homologação das áreas técnicas, com o objetivo de assegurar a qualidade e confiabilidade da informação.
Taxa de Abastecimento de Medicamentos
A Taxa de Abastecimento de Medicamentos mensura a proporção de medicamentos efetivamente supridos pelo Hospital de Base e os medicamentos padronizados para suprimento às áreas assistenciais.
Esse indicador avalia a disponibilidade de medicamentos padronizados de compra regular em estoque.
O controle de estoque auxilia a programação e aquisição de medicamentos com vistas a manter o nível de estoque necessário ao atendimento da demanda, evitando a superposição de estoque ou desabastecimento do sistema. Dessa forma, o indicador sinaliza a necessidade de compra, garantindo a regularidade do abastecimento e a eliminação de perdas/desperdícios.
No que tange ao cálculo do estoque, foi extraído o relatório de “Posição de Estoque
Consolidado”, no qual foram considerados todos os itens definidos como “Padronizados” e os itens com estoque diferente de zero para a definição dos que “Possuem estoque”.
De acordo com os dados recebidos pela Gerência de Insumos e Logística, a média mensal do último quadrimestre foi de 68% e média mensal do ano 2020 foi de 78%.
A figura 27 apresenta a série histórica da Taxa de Abastecimento de Medicamentos, do ano
2020:
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
77% 78% 77% 77%
89%
85%
89% 90%
69% 67% 67% 67%
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HB 2020
Figura 27 - Taxa de Abastecimento de Medicamentos (%)
Fonte: Gerência de Insumos e Logística
Os resultados da série histórica apresentam o suprimento em todas as unidades geridas pelo IGESDF. Cabe destacar que não é possivel mensurar a taxa de abastecimento por unidade, pois os dados dos centros de custos do IGESDF não foram consolidados até o momento, sendo o centro de custo do HBDF utilizado como o meio centralizador das informações de abastecimento do instituto.
Com a COVID-19, os itens com cotações realizadas antes da pandemia não obtiveram êxito nos processos de aquisição, em virtude dos preços elevados. Além disso, alguns itens que não estavam sendo consumidos foram substituídos por outros itens padronizados, para reduzir a necessidade de compras emergenciais.
A área técnica está em processo de consolidação, para padronizar também os materiais médicos hospitalares e órteses, próteses e materiais especiais (OPMES). Em relação ao indicador, os resultados satisfatórios são possíveis, quando adotadas algumas medidas internas: celeridade em processo de compras regulares; adimplências junto aos fornecedores e padronização dos materiais de consumo.
Além disso, é necessário um sistema de controle de dispensação de medicamentos e produtos que exerça maior controle de estoque e distribuição, possibilitando o acesso aos dados de toda rede IGESDF por unidade.
Logo, a área técnica, juntamente com a Unidade de Tecnologia da Informação, tem trabalhado na elaboração de relatórios gerenciais e painéis personalizados para atender as demandas da instituição e auxliar na gestão logística, que tem por finalidade o recebimento adequado de insumos na quantidade necessária e tempo certo nas áreas assistenciais das unidades de saúde.
Taxa de Abastecimento de Materiais Médicos e Hospitalares
A Taxa de Abastecimento de Materiais Médicos e Hospitalares representa a relação percentual entre os insumos e materiais médico-hospitalares supridos pelo HBDF e os demandados pelas áreas assistenciais.
Esse indicador avalia a disponibilidade de materiais médicos hospitalares padronizados de compra regular em estoque.
O controle de estoque auxilia a programação e aquisição de materiais médicos com vistas a manter o nível de estoque necessário ao atendimento da demanda e evitar a superposição de estoque ou desabastecimento do sistema. Nesse sentido, esse indicador demonstra a necessidade de compra, garantindo a regularidade do abastecimento e a eliminação de perdas/desperdícios.
Nesse indicador, é importante ressaltar que o número de produtos padronizados referentes aos materiais médicos e hospitalares foi obtido por meio do controle interno próprio da Gerência de Insumos Farmacêuticos e Logística, visto que os dados obtidos via sistema MV Soul estão em revisão para a criação de catálogo de produtos. No que tange ao cálculo do estoque, foi extraído o relatório de “Posição de Estoque Consolidado”, no qual foram considerados todos os itens definidos como “Padronizados” e os itens com estoque diferente de zero para a definição dos que “Possuem estoque”.
De acordo com os dados recebidos pela Gerência de Insumos e Logística, a média mensal do último quadrimestre foi de 71% e a média mensal do ano foi de 60%. A figura 28 contém os resultados da Taxa de Abastecimento de Materiais Médicos e Hospitalares do ano 2020:
78%
77%
78%
80%
73%
71%
70%
69%
30% 30% 30% 30%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
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HB 2020
Figura 28 - Taxa de Abastecimento Materiais Médicos e Hospitalares (%)
Fonte: Gerência de Insumos e Logística
Os resultados da série histórica apresentam o suprimento em todas as unidades geridas pelo IGESDF. Cabe destacar que não é possivel mensurar a taxa de abastecimento por unidade, pois os dados dos centros de custos do IGESDF não foram consolidados até o momento, sendo o centro de custo do HBDF utilizado como o meio centralizador das informações de abastecimento do instituto.
Com a COVID-19, os itens com cotações realizadas antes da pandemia não obtiveram êxito nos processos de aquisição, em virtude dos preços elevados. Além disso, alguns itens que não estavam sendo consumidos foram substituídos por outros itens padronizados, para reduzir a necessidade de compras emergenciais.
A área técnica está em processo de consolidação, para padronizar os materiais médicos hospitalares. Em relação ao indicador, os resultados satisfatórios são possíveis, quando adotadas algumas medidas internas: celeridade em processo de compras regulares; adimplências junto aos fornecedores e padronização dos materiais de consumo.
Além disso, é necessário um sistema de controle de dispensação de medicamentos e produtos que exerça maior controle de estoque e distribuição, possibilitando o acesso aos dados de toda rede IGESDF por unidade.
Logo, a área técnica, juntamente com a Unidade de Tecnologia da Informação, tem trabalhado na elaboração de relatórios gerenciais e painéis personalizados para atender as demandas da instituição e auxliar na gestão logística, que tem por finalidade o recebimento adequado de insumos na quantidade necessária e tempo certo nas áreas assistenciais das unidades de saúde.
Taxa de Abastecimento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME)
A Taxa de Abastecimento de OPME é a relação entre órteses, próteses e materiais especiais supridos pelo Hospital de Base e os demandados pelas áreas assistenciais.
Os materiais com suprimento por consignação ou outra forma que garanta disponibilidade imediata são considerados abastecidos ainda que não haja estoque.
Esse indicador avalia a disponibilidade de OPME, que é o insumo necessário para uma intervenção médica, odontológica ou de reabilitação, diagnóstica ou terapêutica.
O controle de estoque auxilia a programação e aquisição de OPME com vistas a manter o nível de estoque necessário ao atendimento da demanda e evitar a superposição de estoque ou desabastecimento do sistema. Portanto, esse indicador mostra a necessidade da compra, garantindo a regularidade do abastecimento e a eliminação de perdas/desperdícios.
Nesse indicador, é importante ressaltar que o número de produtos padronizados referentes às OPMEs foi obtido por meio do controle interno próprio da Gerência de Insumos Farmacêuticos e Logística, visto que os dados obtidos via sistema MV Soul estão em revisão para a criação de catálogo de produtos. No que tange ao cálculo do estoque, foi extraído o relatório de “Posição de Estoque Consolidado”, no qual foram considerados todos os itens definidos como “Padronizados” e os itens com estoque diferente de zero para a definição dos que “Possuem estoque”.
De acordo com os dados recebidos pela Gerência de Insumos e Logística, a média mensal do último quadrimestre foi de 87% e média mensal do ano 2020 foi de 85%.
A figura 29 apresenta a série histórica da Taxa de Abastecimento de OPMEs do ano 2020:
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
78% 77% 79% 82%
91% 91% 91%
88% 88% 86% 86% 88%
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HB 2020
Figura 29 - Taxa de Abastecimento de OPME (%)
Fonte: Gerência de Insumos e Logística
Os resultados da série histórica apresentam o suprimento em todas as unidades geridas pelo IGESDF. Cabe destacar que não é possivel mensurar a taxa de abastecimento por unidade, pois os dados dos centros de custos do IGESDF não foram consolidados até o momento, sendo o centro de custo do HBDF utilizado como o meio centralizador das informações de abastecimento do instituto.
Com a COVID-19, os itens com cotações realizadas antes da pandemia não obtiveram êxito nos processos de aquisição, em virtude dos preços elevados. Além disso, alguns itens que não estavam sendo consumidos foram substituídos por outros itens padronizados, para reduzir a necessidade de compras emergenciais.
A área técnica está em processo de consolidação, para padronizar também as órteses, próteses e materiais especiais (OPMES). Em relação ao indicador, os resultados satisfatórios são possíveis, quando adotadas algumas medidas internas: celeridade em processo de compras regulares; adimplências junto aos fornecedores e padronização dos materiais de consumo.
Além disso, é necessário um sistema de controle de dispensação de medicamentos e produtos que exerça maior controle de estoque e distribuição, possibilitando o acesso aos dados de toda rede IGESDF por unidade.
Logo, a área técnica, juntamente com a Unidade de Tecnologia da Informação, tem trabalhado na elaboração de relatórios gerenciais e painéis personalizados para atender as demandas da instituição e auxliar na gestão logística, que tem por finalidade o recebimento adequado de insumos na quantidade necessária e tempo certo nas áreas assistenciais das unidades de saúde.
Taxa de Manutenção de Equipamentos
A Taxa de Manutenção de Equipamentos é a proporção entre o número de equipamentos com indicação de manutenção regular, preventiva e/ou corretiva, e o total de equipamentos em funcionamento com contrato de manutenção regular dentro do prazo de garantia.
Os equipamentos hospitalares, por mais modernos que sejam, perdem qualidade quando não passam pela manutenção necessária, sendo fundamental fazer a manutenção dos aparelhos, para que os procedimentos sejam realizados com qualidade e segurança. O indicador permite avaliar o risco de desassistência dos equipamentos fora de operação por falta de manutenção.
A manutenção preventiva evita a ocorrência de defeitos nos componentes dos
sistemas/equipamentos, conservando-os dentro dos padrões de segurança.
A manutenção preventiva é realizada em duas etapas:
Inspeção: verificação dos equipamentos/instalações, seguindo a rotina de manutenção recomendada pelos fabricantes e as boas práticas de manutenção.
Revisão: verificação programada dos equipamentos/instalações, para fins de reparo, limpeza e/ou reposição de componentes.
Em contrapartida, a manutenção corretiva restabelece os componentes do equipamento às condições ideais de funcionamento, eliminando defeitos por meio de regulagens, ajustes mecânicos e eletrônicos, substituição de peças, itens e/ou acessórios danificados, gastos ou defeituosos.
Por fim, a calibração é o conjunto de ações realizadas que assegura a confiabilidade de um instrumento de medição por meio da comparação do valor aferido no equipamento com um padrão rastreável ao Sistema Internacional (SI), tendo como resultado um certificado de Calibração rastreável à Rede Brasileira de Calibração (RBC - INMETRO). Esse procedimento é realizado nos equipamentos que possuem parâmetros a serem verificados ou “setados”, sendo realizada conforme periodicidade definida pela instituição e/ou quando é realizada alguma manutenção corretiva, que provoque alterações no funcionamento interno do equipamento.
A Taxa de Manutenção Preventiva de Equipamentos obteve uma média mensal do terceiro quadrimestre de 92,4% e uma média mensal do ano de 60,8%.
120% | ||||
100% | 96,5% 90,6% 88,1% 90,7% | |||
81, | ||||
80% | ||||
60% | ||||
40% | ||||
20% 4, | 9% 2,7% | 13,6% | 4,1% |
A figura 30 apresenta a série histórica da Taxa de Manutenção Preventiva de Equipamentos do ano 2020:
9%
95,5% 99,8%
0% 0,0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Figura 30 - Taxa de Manutenção Preventiva de Equipamentos
Fonte: Gerência de Engenharia Clínica
Em novembro, ocorreu a substituição das empresas prestadoras de serviços. De acordo com o cronograma de implantação previsto no instrumento contratual, nos 30 primeiros dias de vigência, a contratada fica isenta da realização de Manutenção Preventiva e Calibração, por isso, não foi obtido resultado no referido mês.
No ano, destacou-se o aumento da taxa a partir do segundo quadrimestre, que auxilia na redução dos custos; aumento da vida útil do equipamento; segurança do paciente e redução do número de manutenções corretivas.
No último quadrimestre, a Taxa de Manutenção Corretiva obteve uma média mensal de 83,5% e , no ano 2020, uma média mensal de 59,6%.
A figura 31 apresenta a série histórica da Taxa de Manutenção Corretiva do ano 2020:
90% | 84,4% | 84,3% | 83,5% |
80% | |||
70% | |||
60% | |||
50% | |||
40% | |||
30% |
100%
88,2% 90,0%
90,0%
78,3%
82,2%
9,4% | 8,9% | 8,5% | 7,2% | ||||||||
10,0% | |||||||||||
xxx | xxx | mar | abr | mai | jun | jul | ago | set | out | nov dez |
20%
10%
0%
HB 2020 Meta mensal
Figura 31 - Taxa de Manutenção Corretiva de Equipamentos
Fonte: Gerência de Engenharia Clínica
Os resultados da série representam o número de chamados corretivos concluídos em relação à quantidade de chamados requeridos pelas áreas assistenciais. O número de manutenções corretivas pode ser menor a depender do número de manutenções preventivas, que reduzem a despesa com manutenção e aumentam a disponibilidade operacional dos equipamentos.
Vale lembrar que o IGESDF contava com o contrato nº 008/2019, relativo à prestação de serviços de manutenção corretiva e programada nos equipamentos médicos.
Esse contrato abrangia a oferta de mão de obra, sistema exclusivo de engenharia clínica, padrões para a realização de manutenção e gestão do parque tecnológico, porém qualquer necessidade de aquisição de peça e/ou acessório, a contratada tinha a responsabilidade pela
aquisição mediante aprovação da fiscalização. Com isso, a contratada era reembolsada pelo IGESDF, que passava a ter responsabilidade sobre os custos das peças.
No mês de novembro/2020, a Gerência de Engenharia Clínica fez a contratação de uma nova empresa prestadora de serviços de manutenção de equipamentos médicos (denominada WF Tecnologia), por meio do contrato nº 127/2020, que iniciou a implantação em 03/11/2020.
A empresa supracitada é responsável pela realização da manutenção preventiva, corretiva, calibração e teste de segurança elétrica, bem como pela aplicação de peças inclusas no valor do contrato, sem custos extras como firmado no contrato anterior (nº 008/2019). Essa mudança proporcionou a economicidade, pois reduz os custos com manutenção por meio da supressão de vários contratos, melhorando o serviço de manutenção.
Metas dos Planos de Ação e Melhoria
No Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão, foram pactuadas algumas ações de melhoria, com prazos para dezembro/2019 e novembro/2020. A Tabela abaixo mostra o andamento dessas ações até o presente momento.
Tabela 15 - Metas dos Planos de Ação e Melhoria
AÇÃO/MELHoRIA PACTUADA | PRAZO | STATUS | OBSERVAÇÕES |
1. Implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) | Dez/19 | Não se aplica | Enquanto importante ferramenta para a Gestão de Pessoas, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários foi aprovado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 31 de janeiro de 2020, nos termos do art. 24, inciso XIII do Estatuto do IGESDF, e objetivou estruturar a gestão de cargos e remunerações, permitindo a avaliação da compatibilidade dos salários que pratica com os de mercado e a definição de uma estratégia de remuneração alinhada à estratégia de negócio. O referido plano foi |
elaborado a partir de uma pesquisa salarial que objetivou conhecer as práticas e tendências de remuneração relativas ao mercado de saúde do Centro- Oeste e estabeleceu as diretrizes gerais adotadas pelo IGESDF para a definição dos níveis de remuneração a serem praticados para cargos de livre nomeação, cargos assistenciais e cargos administrativo-operacionais, bem como os critérios de progressão salarial. A transição dos cargos atuais para os cargos da nova estrutura de cargos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários considerará o escopo de atribuições do cargo, o nivelamento à faixa salarial a que o cargo pertence/equivale e aos requisitos técnicos e nível de qualificação equivalente, conforme estabelecido em cada grupo salarial que constitui a metodologia. O enquadramento será funcional, aplicável quando houver mudança de cargo, considerando o cargo atual e o nível de equivalência no novo plano, ou salarial, aplicável quando houver necessidade de adequação do valor recebido no cargo atual para o equivalente na nova tabela salarial. Todavia, a efetiva implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do IGESDF só será realizada conforme disponibilidade orçamentária do Instituto. No primeiro semestre de 2020, a Superintendência Adjunta |
Administrativa conduziu tratativas a esse respeito, a fim de aprovar o custo envolvido e definir um cronograma de implantação, a ser devidamente aprovado pela Diretoria Executiva. No entanto, com a pandemia de COVID-19, os investimentos do IGESDF em 2020 foram voltados prioritariamente para a área assistencial, provendo recursos humanos e materiais para o combate à pandemia no seu âmbito de atuação, e, por essa razão, ainda não há cronograma definido para a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Nesse sentido, o enquadramento dos colaboradores no referido plano obedecerá às diretrizes corporativas adotadas para 2021. Em momento oportuno, um novo status poderá ser emitido por este Núcleo. | |||
As ações de melhorias desencadeadas junto à equipe gestora e assistencial do HBDF (para a acreditação) foram estruturadas em um Projeto Estratégico Estruturante e permanecem fragilizadas. No terceiro quadrimestre, foram realizadas algumas adequações em virtude da mudança na estrutura organizacional e do corpo gestor da instituição. Foram criados dois projetos setoriais, a pedido da nova gestão, para a melhor visualização do projeto e responsabilização no âmbito local. |
2. Obter Acreditação ONA 1 | Nov/20 | Em andamento (lento) | Desta forma, foram incluídos na plataforma Target, um projeto setorial assistencial e outro projeto setorial operacional. Cabe frisar que não houve reunião com Comitê Gestor da Acreditação; e as reuniões de monitoramento com as equipes gestoras (dos projetos setoriais) ocorreram até o mês de julho devido à pandemia. Acrescentamos que houve mudança na governança do HB e do IGESDF. As publicações de documentações tiveram aumento de 21%, retratando a continuidade dessa ação nas áreas, para definir padrões de práticas a serem desenvolvidas. Algumas políticas de gestão estratégica foram elaboradas e estão em fase de aprovação, tais como: Gestão da Qualidade de Riscos; Gestão da Comunicação; Qualificação de Fornecedores; Gestão de Tecnologia da Informação; Segurança Institucional; Adorno Zero; Segurança do Paciente e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Termo de Recusa. Em relação à Gestão de Ocorrências, na análise global dos dados acumulados do 1º, 2º e 3º quadrimestre de 2020, identificou- se aumento de 4,6% nas notificações, porém permanece a necessidade de melhoria da cultura da notificação. Quanto às ações educativas (com tema segurança do paciente), |
houve queda no número de ações, tendo em vista o aumento da Taxa de Ocupação devido aos casos de COVID-19. Inclusive, a própria equipe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente sofreu impactos. Sobre o mapeamento de riscos assistenciais, foram realizadas oficinas de mapeamento de riscos para a equipe multiplicadora e lideranças da equipe da Superintendência Operacional. Em resumo, o status atual da meta: “em andamento”. | |||
3. Concluir a reforma do Bloco Administrativo, adequando à arquitetura organizacional do HOSPITAL DE BASE -Convênio celebrado entre a SES-DF e a Caixa Econômica Federal | Nov/20 | Parada | A Reforma do Bloco Administrativo faz parte do escopo de um contrato de convênio entre a Caixa Federal e a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Este convênio financiava o Contrato 01/2014 - SES/DF, que tem por objeto a contratação de empresa especializada de engenharia para executar as obras de reforma da Farmácia Central, do Bloco Administravo e das Fachadas do Prédio da Emergência do HBDF. A empresa contratada solicitou reajustes financeiros para continuidade da execução das obras do Bloco Administrativo do HBDF. Essa demanda foi negada pela SES/DF, gerando assim a paralização das atividades. Atualmente, o IGESDF, em cooperação técnica com a SES/DF, está realizando tratativas junto à CEF, para prorrogar o prazo do |
convênio e assim possibilitar a realização de uma nova licitação pela Secretaria de Saúde, dando continuidade às obras, conforme apresentado no Plano de Ação (54664798) proposto. Todos os trâmites supracitados estão em curso por meio do Processo SEI nº 0060-021443/2008. Em resumo, o status atual da meta: “parado”. | |||
4. Instalação do | Em dezembro de 2020, a obra foi concluída e, atualmente, o HBDF possui capacidade energética para a utilização do equipamento. Contudo, as adequações físicas para a sua instalação estão em análise na Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. Destaca-se que a proposta de implantação do Núcleo de Medicina Nuclear conta também com 02 equipamentos de Xxxx- Xxxxxx, que estão em processo de aquisição por meio do processo SEI 04016-00006872/2020-15. Vale ressaltar também que a adequação física dos espaços, bem como a instalação do PET/CN e a instalação das Gama Câmara dependem de avaliação e aprovação da CNEN. Cada um desses processos leva em média 06 meses, conforme informado pelo responsável Chefe do Núcleo de Medicina Nuclear. Os próximos passos referentes à esta instalação: Aguardar a aprovação no CNEN e iniciar os procedimentos de testes radioativos para que, então, o equipamento PET/CN entre em plena atividade operacional no Hospital de Base. | ||
aparelho de | |||
Tomografia por | |||
Emissão de Pósitrons (PET | Dez/19 | Em andamento | |
Scan) |
5. Transferência da Farmácia Ambulatorial do HBDF para outra localidade. | Dez/2019 | Em andamento | Em atenção do DESPACHO IGESDF/HB/SUPHB/GELOG/NUFAR (52197697), o qual solicita esclarecimentos acerca da implantação da Farmácia Ambulatorial Secundária da Região de Saúde Central - Centro Especializado de Saúde da Mulher (CESMUP) e, consequentemente, a retirada dos medicamentos não oncológicos da Farmácia Ambulatorial/HBDF, restitui-se os autos com a informação requisitada. Conforme Despacho SES/SAIS/CATES/DIASF/GAFAE (52465489), a migração dos medicamentos não oncológicos da Farmácia Ambulatorial/HBDF para o Centro Especializado de Saúde da Mulher (CESMU) não será possível tendo em vista o público alvo do Centro e a natureza dos serviços prestados na unidade. Entretanto, o CESMU será um novo ponto de dispensação para os medicamentos relacionados à saúde da mulher, como enoxaparina e medicamentos oncológicos para câncer de mama e ginecológico. Esta ação visa, além de prestar atendimento integral à mulher acompanhada na unidade, diminuir a demanda na Farmácia Ambulatorial do IHBDF. Além disso, está sendo discutido a inclusão da Farmácia Ambulatorial do IHBDF no novo Termo Aditivo do IGESDF. Esta ação permitirá a formalização e regulamentação da parceria entre a SES DF e o IGESDF na dispensação dos medicamentos dispensados por essa unidade. |
Conclusões
Os resultados do ano 2020 demonstraram os avanços e aperfeiçoamentos de práticas, fluxos e ações na gestão do Hospital de Base do Distrito Federal, persistindo em soluções inovadoras que visam a entrega eficiente, eficaz e sustentável dos produtos e serviços de saúde à população do Distrito Federal.
Mediante o cenário pandêmico, o IGESDF tem definido algumas estratégias para se adequar à nova realidade, desenvolvendo mudanças assistenciais e operacionais nos processos administrativos e na prática assistencial.
Essa nova realidade é apresentada neste relatório por meio da Gestão Financeira e Contábil, Gestão de Pessoas e Acompanhamento das metas, cujos indicadores de produção e desempenho foram analisados detalhadamente, enfatizando os impactos da COVID-19 na série histórica do terceiro quadrimestre.
No que tange á Gestão Financeira e Contábil, foram adotadas medidas céleres para enfrentar a situação emergencial da saúde pública, sem que houvesse intercorrência ou descontinuidade dos serviços prestados. Dessa forma, buscou-se maximizar os recursos e controlar os saldos, realizando aplicações de disponibilidade imediata, bem como o resgate de acordo com a necessidade de liquidação dos compromissos assumidos pelo IGESDF.
Vale ressaltar que todos custos relativos à pessoal, material de consumo e serviços de terceiros, contemplam gastos relativos à COVID19, que não estavam previstos no repasse acordado no contrato de gestão e estão em processo de ressarcimento junto à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Em relação á Gestão de Xxxxxxx, destacou-se a contratação temporária de profissionais de saúde da linha de frente, sendo necessárias medidas planejadas para o enfrentamento da COVID-19. Por fim, conforme demonstrado nos indicadores, a COVID-19 proporcionou queda da produção ambulatorial, em especial, no segundo quadrimestre do ano. E os indicadores de desempenho relativos à internação hospitalar foram significativamente afetados, por conta do remanejamento de profissionais; oferta de leitos intensivos e semi-intensivos; desospitalização
segura, dentre outras ações.
Todavia, os resultados apurados não impediram a otimização dos fluxos e implementação de ações de melhorias dos profissionais de saúde, os quais não mediram esforços para prestar o
melhor atendimento possível à população, em situação de emergência.