Sumário
Sumário
1. Objetivo
2. Âmbito de Aplicação
3. Documentos de Referência
4. Requisitos Ambientais
5. Condições Gerais
6. Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Compacta
7. Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Compacta (Alternativa)
8. Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Convencional
9. Conexões e Emendas
1. Objetivo
Estabelecer o padrão de cruzamentos, conexões e emendas em redes aéreas compactas de distribuição em MT, das Cooperativas de Eletrificação do Sistema Fecoergs, nas classes de tensão 15kV e 25kV.
2. Âmbito de Aplicação
Cooperativas do Sistema Fecoergs.
3. Documentos de Referência
ABNT - NBR 15.992 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para tensões até 36,2 kV.
Certel Energia - Projetos de Loteamentos Utilizando Rede Compacta.
CPFL Energia - Instrução 3.585 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV – Conexões. Fecoergs - ETD 007.01.61 – Cabos Cobertos.
Fecoergs - ETD 007.01.64 – Acessórios para Redes Compactas.
4. Requisitos Ambientais
No processo de construção deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais negativos. Todos os resíduos gerados na execução das redes deverão ter sua destinação definida em projeto.
5. Condições Gerais
5.1. As conexões devem ser confeccionadas tirando-se a cobertura do cabo na medida necessária às dimensões dos conectores tipo cunha. Após a realização da conexão aplica-se a cobertura para conector tipo cunha.
5.2. No cruzamento aéreo interligado com rede primária nua, a rede compacta deve ser posicionada em nível superior, observando-se a distância mínima definida na figura 5.
5.3. Nas conexões a serem executadas no meio do vão, quando uma das redes for de alumínio nu com bitolas 2AWG e 1/0AWG, o cabo do jumper deve ser cabo coberto de 70 mm2. Para as bitolas 4/0AWG, 336,4MCM e 477MCM, o cabo do jumper deve ser cabo coberto de 185mm2. Quando ambas as redes forem em cabo de alumínio coberto, o cabo do jumper será o cabo de maior bitola.
5.4. Os cruzamentos aéreos entre redes compactas e entre rede compacta e rede convencional (com condutores nus) constam nas Figuras 1 a 5.
1 500
y
x
1 500
6. Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Compacta
M
M
C
C
A
A
B
B
M A C B
M A C B
Ver detalhe
M
M
A A
C
B
C
B
M
M
A
A
C
C
B
B
Detalhe
NOTA Recomenda-se que as distâncias x e y sejam de no máximo 15 m.
Figura 1 - Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Compacta
Dimensões em mm
Conector
Cabo de alumínio coberto
30
300 mínimo
Fio de alumínio coberto cinco voltas no mínimo
Cabo de alumínio coberto
Cabo de alumínio coberto
NOTA O fio de alumínio coberto pode ser substituído por braçadeiras plásticas apropriadas.
Figura 2 - Cruzamento Aéreo – Cabo Coberto
Dimensões em mm
Conector
Cabo mensageiro
30
300 mínimo
Tento do cabo de alumínio cinco voltas no mínimo
Cabo mensageiro
NOTA 1 Recomenda-se que o mensageiro de menor seção cruze por cima do de maior seção.
NOTA 2 A amarração entre cabos mensageiros pode ser feita com pré-formado metálico.
Figura 3 - Cruzamento Aéreo – Mensageiro
Dimensões em mm
M
M
C
C
A
A
B
B
M
Ver detalhe
M
A A
C
B
B C
y
x
7. Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Compacta (Alternativa)
Conector
Conector
Mensageiro do circuito inferior
Cabo de alumínio coberto
Parafuso de rosca dupla
Parafuso de cabeça quadrada
Detalhe
NOTA Recomenda-se que as distâncias x e y sejam de no máximo 15 m.
Figura 4 - Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Compacta (Alternativa)
Dimensões em mm
8. Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Convencional
C
B A
M
A C B
M
A C
Ver detalhe
C
B A
B
Figura 5 - Cruzamento Aéreo – Rede Compacta x Rede Convencional
Dimensões em mm
9. Conexões e Emendas
9.1. Não é permitida a emenda do cabo mensageiro no meio do vão.
9.2. Os pontos de emendas e conexões devem ficar em locais livres de contato com acessórios poliméricos e com possibilidade de toques eventuais de objetos estranhos à rede compacta.
9.3. A recomposição da cobertura do cabo nas emendas e conexões, bem como a proteção das extremidades, têm caráter obrigatório.
9.4. Para a conexão do cabo aos terminais de equipamentos não é usual a recomposição da cobertura. Para proteção desta conexão podem ser utilizadas coberturas protetoras específicas para os terminais dos equipamentos.
NOTA 1 Recomenda-se que as compressões sejam sempre executadas do centro da luva para as extremidades, girando-se a ferramenta 90º a cada compressão. No caso das matrizes sextavadas, não é necessário girar a ferramenta.
NOTA 2 A recomposição da cobertura pode ser feita com tubo contrátil a quente ou a frio, manta ou por meio de massa e fitas que suportem as características elétricas, de acordo com as instruções do fabricante e procedimentos operacionais adotados pela empresa.
Figura 6 - Conexão e Emenda dos Cabos
NOTA Recomenda-se que a recomposição da extremidade seja feita com massa e fitas que suportem as características elétricas, seguindo o procedimento operacional adotado pela empresa.
Figura 7 - Ponta de Cabos
Ver nota
NOTA Recomenda-se que a cobertura protetora de estribo e conectores seja utilizada em regiões arborizadas e em casos de frequentes desligamentos da rede por contatos acidentais com objetos e pequenos animais.