Contratação de Projectos em Países
Contratação de Projectos em Países
em Desenvolvimento - o Sector da
Água e o Mercado das Multilaterais
Curso de Especialização IST – Instituto Superior Técnico Lisboa, 17 e 18 de Maio, 2016
Os módulos operacionais do curso dirigem-se aos gestores e quadros técnicos que nas empresas assumem ou irão assumir a responsabilidade pela gestão destes processos de contratação, designadamente no que concerne à identificação, prospecção e selecção de oportunidades, preparação de propostas e acompanhamento dos procedimentos de contratação.
Pretende-se igualmente a participação do líder da empresa ou do gestor com responsabilidade pelo desenvolvimento das actividades internacionais no módulo estratégico do curso que preenche a manhã do primeiro dia do curso.
O programa, embora tendo um enfoque sectorial no sector da água, pela sua natureza, é igualmente relevante para empresas interessadas nos projectos financiados por estas instituições em outros sectores, designadamente, outro tipo de infra-estruturas, gestão de resíduos, energia, transportes e obras públicas. Por outro lado, embora o enfoque seja colocado na contratação de serviços de consultoria e assistência técnica, os conteúdos são também globalmente aplicáveis a empreitadas e fornecimentos.
Coordenação:
Prof. Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx Professor Catedrático IST e Presidente da PPA
Prof. Xxx Xxxxx Xxxxxxx Professor Catedrático IST
Dr. Xxxx Xxxxx Xxxxx Director Executivo da PPA
Apoio institucional:
Enfoque na EuropeAid e DG NEAR - instrumentos de apoio ao desenvolvimento e cooperação externa da União Europeia
Identificação e acompanhamento de oportunidades – desktop research
As valências e a projecção internacional do cluster Português da água
Identificação e acompanhamento de oportunidades – networking e contactos locais
Enfoque no “own procurement” de consultoria pelas Multilaterais
Mesa redonda – testemunhos empresariais
O mercado das instituições financeiras internacionais
Preparação de propostas – componentes formais e técnicas
Gestão do projecto pós- adjudicação – mitigação de riscos, questões regionais
O Grupo de Trabalho das Multilaterais
Formação e negociação de consórcios – mais-valias e aspectos a acautelar
Módulos estratégicos Módulos operacionais
Gestão e acompanhamento do procedimento de contratação – boas práticas
Os países em desenvolvimento representam interessantes mercados para as empresas do sector português da água, caracterizando-se por um elevado dinamismo associado ao cumprimento dos objectivos globais de desenvolvimento e incentivado pelo apoio financeiro prioritário que as instituições financeiras internacionais (IFIs) têm vindo a atribuir crescentemente a este sector.
A declaração pela Assembleia-Geral da Nações Unidas, em Setembro de 2010, do acesso à água e ao saneamento como fazendo parte dos direitos do homem (Resolução n.º 64/292), veio dar um extraordinário impulso à universalização destes serviços, que já estava consagrada desde 2000 nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e está agora reforçada nos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável aprovados em Setembro de 2015.
Nestas circunstâncias, a água e outros serviços de infra-estruturas são objecto de importantes projectos financiados através de agências multilaterais e bilaterais de apoio ao desenvolvimento. Esses projectos podem constituir excelentes oportunidades para as empresas portuguesas, que viram o mercado nacional diminuir consideravelmente, mobilizarem para estas áreas geográficas a experiência adquirida nos últimos anos ou robustecerem a sua presença nesses mercados.
Apesar de várias empresas do cluster Português da água terem já um bom track- record de sucesso em matéria de internacionalização (a “água” representa mais de 20% do valor das adjudicações a empresas Portuguesas de contractos financiados por IFIs nos últimos 15 anos), o potencial de crescimento e de alargamento do leque de empresas activas nestes mercados está muito longe de estar esgotado por gabinetes de consultoria e engenharia, empresas de construção, de fornecimento de equipamentos, de gestão de sistemas, de fiscalização, etc.
Encorajada pelo Plano Estratégico do Mecanismo de Acompanhamento do Mercado das Multilaterais 2015-2017 do Grupo de Trabalho AICEP/ GPEARI, a PPA procura contribuir através da realização desta acção de formação para uma crescente sensibilização e capacitação dos nossos gestores e quadros técnicos, dando cumprimento à sua missão de promover um continuado sucesso na crescente internacionalização do sector Português da água.
Esta acção de formação avançada sobre "Contratação de projectos em países em desenvolvimento - o sector da água e o mercado das multilaterais" baseia-se numa colaboração da Parceria Portuguesa para a Água (PPA) com o Instituto Superior Técnico, referência de excelência no ensino ao nível nacional e internacional, operacionalizada através da FUNDEC.
Abertura do curso
9:00
• Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx, IST/ PPA e Xxx Xxxxx Xxxxxxx, IST
• Dr. Xxxxxx Xxxxxxxxxx, Presidente, AICEP Portugal Global
• Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx, IST/ PPA
- Principais mercados geográficos e instituições financeiras internacionais
- Agências implementadoras nos mercados-chave
- Empresas Portuguesas mais activas nestes mercados
- Papel da Parceria Portuguesa para a Água
As valências e a projecção internacional do cluster Português da água
– a sua intervenção no mercado das multilaterais
9:45
• Xxx Xxxxx Xxxxxxx, IST
- Bancos multilaterais: Banco Mundial e bancos regionais |EuropeAid e principais agências bilaterais
- “Own procurement” vs. contratação através de agências locais
- Tipologia de contractos: serviços, empreitadas e fornecimentos
- Ciclo de vida dos projectos e modalidades de contratação
O mercado das instituições financeiras internacionais – caracterização, segmentação e nichos mais relevantes
10:30
11:30 Intervalo para café
• Dr. Xxxx Xxxxxx, GT Multilaterais, Assessor GPEARI/ Min. Finanças
- Instituições nas quais o GT se enfoca
- A “rede” de diplomacia económica Portuguesa
- Actividades promovidas pelo GT (plano estratégico 2015-17 e plano de actividades)
- O papel dos membros da Comissão de Acompanhamento
- Como pode o GT ajudar as empresas Portuguesas?
O Grupo de Trabalho das Multilaterais – uma plataforma de apoio à participação das nossas empresas
11:45
9:45
13:00 Almoço
• Xxxx Xxxxx Xxxxx, PPA
- Divulgação de oportunidades pela PPA
- Portal “parcerias para o desenvolvimento”
- Principais Bases de Dados sujeitas a subscrição (Assortis, DG Markets,…)
- Sites das IFI recomendados
Identificação e acompanhamento de oportunidades – desktop research
14:30
15:15
16:00
16:15
Identificação e acompanhamento de oportunidades – networking e contactos locais
• Eng. Xxxxxxxxx Xxxxxxxx, Administrador, COBA
- Acompanhamento e acesso aos concursos locais
- Follow-up de oportunidades relevantes (em fase de pipeline)
- Abordagem às agências implementadoras/ adjudicantes locais
- Papel dos representantes locais das IFI e articulação com os representantes locais Portugueses (AICEP/ Embaixadas)
- Abordagem a potenciais parceiros locais
- Implicações para potenciais cuidados a ter na preparação de propostas
Preparação de propostas – componentes formais e técnicas
Intervalo para café
• Eng. Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx, Coordenador de Projectos Internacionais (Europa), Relações Institucionais e Inovação, Consulgal
- Recomendações quanto à preparação atempada de documentação formal (habilitações, referências, CVs, ...)
- Cuidados a ter na elaboração da proposta técnica
- Orçamentação: recomendações e ilustrações práticas
18:00 Encerramento do primeiro dia
9:00
10:00
Formação e negociação de consórcios – mais-valias e aspectos a
acautelar
• Eng. Xxxxxxx xx Xxxxx, Administrador, Águas de Portugal Internacional
- Consórcios liderados vs. consórcios liderados por outro parceiro
- Critérios de construção de um consórcio competitivo (parceiros locais, internacionais e outros parceiros Portugueses)
- Consórcios ad-hoc e consórcios recorrentes
- Aspectos a acautelar formalmente entre os membros do consórcio
Gestão e acompanhamento do procedimento de contratação – boas
práticas
- Gestão da preparação de propostas em consórcio, fluxos de informação e informação sensível
• Xxx Xxxxx Xxxxxxx, IST
- Como e quando utilizar pedidos de esclarecimento
- Análise dos relatórios de avaliação das propostas
- Mecanismos de apelo e reclamação
10:45 Intervalo para café
11:00
Enfoque no “own procurement” de consultoria pelas Multilaterais –
como aceder a este nicho
12:00
Gestão do projecto pós-adjudicação – mitigação de riscos, questões
regionais
• Eng. Xxxxxxx Xxxxxxx, Chief Risk Officer, EFACEC
- Gestão do tempo (prazos, períodos de notificação, etc.)
- Gestão das equipas de projecto (requisitos, limitações e competências)
- Dificuldades de execução regional (importação, transporte, segurança,
fiscalidade, etc.)
- Condições contratuais típicas de projectos financiados com impacto no risco
• Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx, Director da Unidade de Assuntos Multilaterais, GPEARI/ Ministério das Finanças (a confirmar)
- Procedimentos de contratação seguidos pelas principais Multilaterais para a contratação própria de serviços de consultoria e assistência técnica
- Identificação e abordagem dos responsáveis-chave sectoriais nas IFI
13:00 Almoço
• Dr. Xxx Xxxxxx Xxxxxx, Vice-Presidente, CESO
- Instrumentos geridos pela EuropeAid e DG NEAR (FED, IDC, IEV, IAP)
- Especificidades dos procedimentos de contratação adoptados (enfoque
na consultoria e prestação de serviços)
- Contractos-quadro (framework contracts)
- Normas relevantes do PRAG (Practical Guide to contract procedures for European Union external actions)
Enfoque na EuropeAid e DG NEAR - instrumentos de apoio ao desenvolvimento e cooperação externa da União Europeia
14:30
• Moderador: Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx, IST/ PPA
- Xxxxxxxxx Xxxxxxxx, COBA - Xxxxxxx Xxxxxxx, EFACEC
- Xxxxxxx xx Xxxxx, Águas de Portugal - Xxxx Xxxxxx, GPEARI
- Xxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxxxxxx - Xxx Xxxxxx Xxxxxx, CESO
Mesa redonda – testemunhos empresariais
15:45 Intervalo para café
16:00
Notas conclusivas
17:00
• Xxx Xxxxx Xxxxxxx, IST, e Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx, IST e PPA
17:30 Encerramento
• O custo de inscrição é de €900 (+ IVA) e abrange:
‒ A participação de dois delegados da empresa no módulo estratégico (manhã do 1.º dia do programa) e no subsequente almoço;
‒ A participação de um delegado da empresa nos módulos operacionais (tarde do 1º dia e manhã e tarde do 2º dia, incluindo almoço);
‒ Dois exemplares da documentação do curso;
‒ Certificado de participação (delegados que participem nos dois dias do curso)
• Membros da PPA, do IST e da FUNDEC beneficiam de um valor de inscrição de
€750 (+ IVA).
• Inscrições de delegados adicionais (para os dois dias do curso) beneficiam de um valor de inscrição de €400 (+ IVA).
O pagamento da inscrição deverá ser efectuado antes do início do curso através de transferência bancária para o NIB 0035 0373 0001 0891 53017, ou por cheque emitido à ordem da FUNDEC e enviado para: FUNDEC - IST - DECivil, Xx. Xxxxxxx Xxxx, 0000- 000 Xxxxxx.
No caso de transferência bancária, agradece-se o envio de comprovativo de pagamento para o e-mail: xxxxxx@xxxxx.xxx.xxx.xx. Caso o participante pretenda cancelar a inscrição, deverá comunicar a sua pretensão à FUNDEC (por fax ou e-mail) com antecedência mínima de 48 horas, sob pena de pagamento de 50% do valor da inscrição.
A FUNDEC reserva-se no direito de adiar o curso caso não atinja o nº mínimo de formandos.
Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx
Desempenhou as funções de Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional entre março de 2005 e outubro de 2009. Em junho de 2010 foi agraciado pelo Presidente da República com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Xxxxxxxx pelo desempenho dessas funções.
Em outubro de 2009 reassumiu as funções, que exerce desde 1998, de Professor Catedrático na Área Científica de Ambiente e Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos do Instituto Superior Técnico.
Fundador da Parceria Portuguesa para a Água (PPA) e Presidente desta organização desde junho de 2011. Nomeado pelo Comissário Europeu para o Ambiente membro do “High Level Steering Group” da Parceria Europeia para a Inovação no Domínio da Água, no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020 da UE.
Obteve o grau de Especialista pelo LNEC em 1983 e o Doutoramento em Engenharia Civil nos Estados Unidos da América, na Colorado State University, em 1984. Agregado pela Universidade Técnica de Lisboa em 1992 e Investigador Coordenador do LNEC desde 1995. Foi-lhe atribuído o Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx pelo LNEC e o Prémio de Investigação pela Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos.
Desempenhou entre 1986 e 1989 as funções de Diretor-Geral dos Recursos Naturais do Ministério do Planeamento e Administração do Território. Foi designado Coordenador do Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano Nacional da Politica de Ambiente, entre 1993 e 1995, e Coordenador Nacional do Programa Polis, entre 1999 e 2003. Em 2004 e 2005 exerceu o cargo de Presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Coordenador europeu de vários projetos comunitários de investigação nomeadamente o Eurowater e o Water 21. Consultor do Banco Mundial em projetos na área dos recursos hídricos (PROSAN e Proágua Semiárido) e consultor do Governo de Macau na área do planeamento e gestão ambiental.
Entre 2011 e 2013 colaborou no projeto de cooperação “Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil” financiado pela Comissão Europeia, destacando-se os contributos para o Programa “Água para Todos” do Ministério da Integração Nacional do Brasil. Desde 2012 tem vindo a colaborar com a OCDE na “Water Governance Initiative”. Ao longo da vida académica e profissional acumulou vasta experiência como investigador, professor e consultor nas áreas do ambiente, dos recursos hídricos e do desenvolvimento regional. Autor ou coautor de 10 livros e mais de 130 artigos, capítulos de livros e relatórios técnicos nessas áreas.
Xxx Xxxxx Xxxxxxx
Licenciado, pós-graduado, mestre, doutorado e agregado, é Professor Catedrático da área disciplinar de Sistemas e Gestão no Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST), Portugal.
É investigador do Centro de Engenharia Civil - Investigação e Inovação para a Sustentabilidade, IST (CEERIS / CESUR), da Public Utility Research Center (PURC) na Universidade da Florida e do Centro of Local Government (CLG) na Universidade de New England na Austrália, universidade onde é Professor Convidado da Business School.
As suas áreas de especialização incluem a regulação de serviços públicos, avaliação de desempenho, gestão de projetos, contratação pública, particularmente parcerias público-privadas e sobretudo de serviços de infraestruturas. É autor de mais de 400 publicações científicas em diversos países, incluindo 11 livros e duas teses e mais de 130 artigos.
Produziu mais de 300 relatórios técnicos. É actualmente consultor do Banco Mundial e no passado colaborou com outras organizações internacionais, como o Banco Europeu de Investimento, União Europeia, Nações Unidas e Millenium Challenge Corporation, bem como com diversas entidades governamentais e empresas privadas de vários países. Tem trabalhos desenvolvidos em mais de 20 países nos cinco continentes.
Xxxx Xxxxx Xxxxx
Concluiu a licenciatura em Economia pela Universidade Católica Portuguesa em 1992. Fez o MBA com especialização em Finanças e Estratégia na Xxxxxxx X. Simon Graduate School of Business Administration (Universidade de Rochester, EUA), que concluiu em 1997.
Iniciou a actividade de docente na Universidade Católica Portuguesa em 1992 e é assistente com regência nesta universidade desde 2004, na Licenciatura de Gestão. Iniciou a sua actividade profissional em 1992 no Banco de Portugal, integrado no Núcleo de Investigação Económica da Direcção de Estudos Económicos.
Como consultor baseado no escritório de Londres da empresa de consultoria de estratégia The Monitor Company (Cambridge, EUA), entre 1993 e 1999, participou e liderou projectos no Reino Unido, EUA, Alemanha, Espanha e Grécia. Entre os sectores dos clientes para os quais trabalhou contam-se: cervejas, alumínio, pay-tv, banca de retalho, vinhos e bebidas espirituosas, gestão florestal, indústrias da madeira e telecomunicações. Foi Manager no escritório de Lisboa da empresa de consultoria de gestão Xxxxxx X. Little (Cambridge, EUA), concentrando-se nas áreas de utilities e telecomunicações.
Durante três anos, assumiu responsabilidades como Director de Planeamento e Controlo de Gestão na EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA. Foi membro do Comité Executivo da Sonae Novobord, subsidiária Sul-Africana da Sonae Indústria, com sede em Joanesburgo. Foi Partner na Bright Partners – Gestão, Tecnologia e Capital, SA.
Foi Vogal do Conselho Directivo da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos entre 2006 e 2010, com responsabilidade sobre a regulação económica das entidades gestoras e desenvolvimento de projectos legislativos e regulamentares. Como consultor, prestou subsequentemente apoio especializado a organizações públicas e privadas no domínio da regulação de serviços públicos de águas e resíduos, quer em Portugal quer a nível internacional.
Desde 2012, assumiu funções como Director Executivo da Parceria Portuguesa para a Água, associação que visa promover a crescente internacionalização do cluster Português da Água, congregando mais de 100 empresas, centros de investigação, associações profissionais e agências da administração pública nacional.
Xxxx Xxxxxx
Técnico Superior Especialista em Finanças Públicas, do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, do Ministério das Finanças (GPEARI-MF). Atualmente desempenha funções no Departamento de Cooperação e Relações Internacionais, assegurando a representação do GPEARI – MF no Grupo de Trabalho das Multilaterais e a representação de Portugal no Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB).
Entre maio de 2010 e novembro de 2013, foi nomeado Administrador Executivo da Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento (SOFID), sendo responsável pelas áreas comercial e acompanhamento de projetos.
Entre novembro de 2000 e janeiro de 2010 foi sucessivamente nomeado Subdiretor Geral da Direção Geral dos Assuntos Europeus e Relações Internacionais do Ministério das Finanças e do organismo que lhe sucedeu – o GPEARI-MF. Nessa qualidade, foi responsável pela área da Cooperação e Instituições Financeiras Internacionais, coordenando a gestão da participação de Portugal nos bancos multilaterais de desenvolvimento, a elaboração de programas bilaterais de cooperação e assistência técnica em finanças públicas e a participação em estruturas de cooperação bilateral, como as Comissões de Acompanhamento do Acordo de Cooperação Cambial com Cabo Verde e o Acordo de Cooperação Económica com São Tomé e Príncipe.
Anteriormente foi Coordenador da Task Force do Ministério da Economia para a Presidência Portuguesa da União Europeia no ano 2000, com a missão de dirigir na Direção Geral das Relações Económicas Internacionais a equipa responsável pela conceção, planeamento e execução do Programa de Atividades do Ministério da Economia para a Presidência Portuguesa da EU. Desempenhou igualmente funções como professor do ensino secundário e do ensino superior politécnico, bem como assessor do Núcleo de Inspeção Técnico-Pedagógica dos Serviços Centrais da Inspeção Geral da Educação, tendo, neste âmbito, realizado atividades de auditoria direcionadas para a organização e gestão das escolas, planeamento educativo e exames nacionais.
Obteve o grau de Mestre em gestão e administração pela Universidade Católica Portuguesa e concluiu o Curso de Alta Direção do Instituto Nacional de Administração (INA).
Alexandre Portugal
É Engenheiro Civil (1986) e Mestre em Engenharia de Estruturas (1991) pelo Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal. Em 2008 concluiu o PADE – Programa de Alta Direção de Empresas da AESE.
É membro sénior e especialista em engenharia de estruturas da Ordem dos Engenheiros. É Vice- Presidente da Comissão Executiva do Agrupamento de Alumni da AESE.
Foi Assistente de Investigação do LNEC entre 1987 e 1993. Foi docente do IST entre 1991 e 2003.
Foi admitido na COBA (xxx.xxxx.xx) em 1993 tendo sucessivamente desempenhado funções de
Projetista de Estruturas, Chefe de Projeto, Chefe de Núcleo e Diretor de Serviço. É membro do
. Conselho de Administração desde 2005.
Como administrador é responsável, entre outras áreas, pela produção na sede da empresa, pelas áreas de Infraestruturas de Transportes e de Gestão de Empreendimentos e Fiscalização de Obras e pela atividade no Médio Oriente e Norte de África, tendo instalado e desenvolvido delegações permanentes e empresas em diversos países.
Tem 30 anos de experiência internacional na gestão de grandes projetos de infraestruturas.
É fluente em português, inglês, francês e espanhol e tem conhecimentos elementares da língua árabe.
Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx
Licenciado em Eng. Química – Ramo de Biotecnologia, pelo Instituto Superior Técnico (1983) e Doutorado em Engenharia Bioquímica pela University of Manchester Institute of Science and Technology (Reino Unido, 1995).
.
Iniciou o seu percurso profissional na indústria farmacêutica como responsável de produção e, de 1996 a 2000, como Gestor da Qualidade. Desempenhou posteriormente funções de Director - Adjunto da Qualidade na Samsung Electromecânica e, em Janeiro de 2002, ingressou na CONSULGAL, S.A. como Gestor da Qualidade, tendo acompanhado a construção do Estádio Municipal de Aveiro e da estação de tratamento e valorização de resíduos sólidos orgânicos da Valorsul, em Belas.
Em 2003, participou na criação da Área Internacional da Consulgal, focando-se principalmente nos projectos de prestação de serviços de consultoria lançados na Europa de Leste, quer de acordo com as regras de procurement das várias IFIs quer de acordo com as regras de procurement nacionais de alguns países, mas incidindo também sobre outros mercados como Cabo Verde, Argélia, Moçambique.
Desenvolveu a actividade de prospecção comercial e preparação de manifestações de interesse e propostas, complementando-a com a gestão de apoio de sede e gestão de alguns contratos, tendo criado as bases da organização da actividade de procurement internacional da empresa. Entre os projectos para os quais preparou as propostas e participou na gestão, contam-se a fiscalização da ampliação do Terminal 2 do aeroporto de Budapeste, a fiscalização da auto-estrada Bucareste – Ploiesti e Lugoj – Deva (ambas na Roménia), assistência técnica aos Ministérios dos Transportes e do Ambiente polacos para gestão dos Fundos Estruturais.
Com o crescimento exponencial da actividade internacional da empresa, o que levou à criação de Direcções focadas em mercados específicos, desempenhou de 2011 a 2013 funções de Coordenador do Procurement Internacional, visando todos os mercados da empresa, excepto Brasil. Coordenador de projectos para a Europa de Leste desde 2013, continuou as actividades ligadas ao procurement e apoio à gestão de projectos, sendo responsável especificamente pela expansão da actividade da empresa à Turquia e ao Cáucaso. Desde 2015 tem também a seu cargo os projectos Framework.
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx xx Xxxxx Xxxxx
É licenciado em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Aveiro (1991) e Mestre em Engenharia Sanitária pela Universidade Nova de Lisboa (1994).
A sua formação académica inclui ainda uma pós-graduação em Gestão de Empresas pela Universidade
Católica de Lisboa (2001).
Iniciou a sua carreira profissional em 1994 nos serviços municipalizados de Leiria. Em 1996 foi o coordenador técnico do estudo preliminar para o sistema de despoluição da bacia hidrográfica do Rio Lis na Associação dos Municípios da Alta Estremadura (AMAE), estudo que deu origem à empresa SIMLIS – Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, integrada no Grupo Águas de Portugal.
Em 1997 integrou a empresa Valorlis – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, como Diretor Técnico. Aquando da integração do Grupo EGF na Águas de Portugal, em 2000, foi nomeado Administrador Delegado da Valorlis, cargo que desempenhou até 2004.
Já no Grupo Águas de Portugal, no âmbito da atividade de abastecimento de água e saneamento de águas residuais, foi Administrador Executivo da SIMLIS, entre 2004 e 2009, e da Águas do Mondego, entre 2008 e 2009. Foi ainda, em representação da AMAE, Administrador não Executivo da RECILIS – Tratamento e Valorização de Efluentes, entre 2003 e 2007.
Foi ainda Professor Adjunto Convidado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria nos cursos de Engenharia do Ambiente e de Engenharia Civil, entre 2000 e 2004.
É, desde abril de 2009, Administrador da AdP – Águas de Portugal Internacional, sendo responsável pela direção e coordenação de vários projetos do Grupo em mercados como Xxxxxx, Xxxx Xxxxx, Xxxxxxxxxx e Timor-Leste e Administrador das empresas AdP Timor-Leste e Aquatec (Moçambique).
É, desde junho de 2015, Vogal do Conselho de Administração da AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A. e Presidente do Conselho de Administração da Águas do Centro Litoral, SA.
Xxxxxxx Xxxxxxx
Chief Risk Officer no Grupo EFACEC reportando ao CEO com responsabilidade pela gestão de risco em propostas e contractos e responsável do Project Management Office no grupo. Responsável pela gestão de uma plataforma de gestão de contratos do Grupo EFACEC.
Docente convidado da Porto Business School na Pós-Graduação em Gestão de Projetos lecionando Gestão de Riscos e Gestão de Projetos.
Antes de se estabelecer em Portugal em 2009, foi responsável pela gestão de risco na AlcatelLucent baseado em Paris (no HQ). Foi responsável na Alcatel-Lucent University nas áreas de Gestão de Risco e
. Gestão de Projeto.
Cargos anteriores inclui Solutions Director na Alcatel Services Division (2002-2005) (Paris, França) onde contribuiu para o desenvolvimento dos Mercados Verticais em Transportes, “Oil & Gaz” e de Defesa. Foi responsável pelo plano de desenvolvimento da Earth Gateway no projeto Skybridge na Alcatel Space Industries (19992001) (Paris, França) (hoje integrado no Thales Alenia Space).
Entre 1997 e 1999 como Sénior Process Manager na Nokia (Finlândia) na divisão IPD com a coordenação do desenvolvimento distribuído entre o centro de R&D em Helsínquia/Finlândia e em Boston/USA.
Entre 1995 e 1997 como Consultor Sénior na Alcatel-Alsthom Research (França), no suporte no desenvolvimento de projetos RAD (Rapid Application Development) desenvolveu a metodologia “Feature Growth Management” baseada em metodologias “Dynamic Systems Development Method”.
Cargos anteriores inclui CIM (Computer Integrated Manufacturing) Manager e Project Manager (Alcatel Australia). O seu percurso Professional incluiu períodos de trabalho nos USA, China, Japão, Itália e Alemanha e residência em França, Finlândia e Austrália.
Com formação de base em Engenharia Telecomunicações (Portugal), Master em Engineering & Computer Science (Austrália) e mais tarde na London Business School (UK) em International Management in Telecommunications Industry
Xxx Xxxxxx Xxxxxx
Licenciatura em Ciências Sociais, e especialização em Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho, Xxx Xxxxxx é também Formador qualificado em Gestão do Ciclo do Projeto (PCM) e procedimentos da CE.
.
Com cerca de 28 anos de experiência profissional, ocupa atualmente o cargo de Vice-Presidente executivo da CESO, que concilia com a posição de Consultor internacional e Formador em PCM na Universidade de Maastricht e no Colégio da Europa. Autor do "Manual sobre Gestão do Ciclo do Projecto”, publicado pela INA Editora (2015).
Ao longo dos anos, coordenou, supervisionou e geriu projetos em países Africanos (ex. PALOP, Ruanda, Quénia, Zâmbia, Botswana, Marrocos Egipto entre outros), nas Caraíbas (Santa Lucia, Grenada, Barbados, Guiana) e na Europa do Leste (Estónia, Moldávia), em particular nos setores de comércio, setor privado, investimentos, inovação, e reforma da administração pública.
A sua experiência caracteriza-se por um sólido percurso em Gestão da Ajuda Externa, não só como formador, mas também como diretor de projetos, dos quais se destaca:
• Diretor do Projeto de Assistência Técnica à Coordenação do Programa de Cooperação PALOP-TL e a UE (2015-2018);
• Diretor do Projeto de Assistência Técnica ao Ordenador Nacional de Angola (Financiado pela CE), responsável pela execução global do projeto, de acordo com as normas e procedimentos da UE, no âmbito da qual desenvolveu um programa de capacitação participativa, envolvendo os setores prioritários do 11.º FED e que visam aumentar a identificação de formulação de projetos para serem posteriormente incluídos no Programa Indicativo Nacional (em curso) (2012-2016);
• Chefe de Equipa e Formador no Programa de Formação de Preparação de Projetos para as Comunidades Regionais Económicas CARICOM, OECS, COMESA e SADC [CE/FED] (Guiana, Santa Lúcia, Zâmbia, Botswana; 2012).
Posicionamento dos Associados da PPA na cadeia de valor do sector da água
Legenda:
Número de empresas associadas com actividade no respectivo segmento da cadeia de valor, num total de 91
Formação e capacitação Regulamentação e Normalização técnicas Sistemas de avaliação de desempenho Supervisão e acompanhamento de
contratos Preparação e gestão de processos de
financiamento
56
Assistência Técnica
Estudos e Consultoria
Planeamento estratégico Modelação e sistemas de previsão Sistemas de informação geográfica Avaliação ambiental
52
Planos directores Estudos de viabilidade
Regulação ambiental e dos serviços de águas
Gestão integral dos serviços Sistemas automáticos de
operação Telegestão e automação Sistemas de apoio à decisão Gestão patrimonial de infra-
estruturas Monitorização e análises
laboratoriais
Gestão, Operação e Manutenção
36
Investigação & Desenvolvimento e Inovação
Construção
Projectos de Engenharia
Dimensionamento de sistemas Selecção de novas tecnologias Procurement
39
Especificações técnicas Virtualização das obras projectadas Conformidade ambiental
23
Gestão de empreendimentos | Fiscalização
Construção civil Fabrico, fornecimento e montagem de
equipamentos Instalações eléctricas, telegestão e automação
Actualmente, a Parceria Portuguesa para a Água integra 134 associados organizados em 4 componentes: empresas, centros de investigação, associações não governamentais e administração pública, reflectindo assim uma representatividade muito significativa do Cluster Português da Água.
Nota: Actualizado a 31 de Dezembro, 2014
O que quer que possuamos, duplica o seu valor quando temos a oportunidade de o partilhar com outros!”
XXXX-XXXXXXX XXXXXXX (1763-1842)