MEMORIAL DESCRITIVO DAS OBRAS DE REFORMA DA PISCINA DO CONJUNTO POLIESPORTIVO PREFEITO HÉLIO PALERMO
MEMORIAL DESCRITIVO DAS OBRAS DE REFORMA DA PISCINA DO CONJUNTO POLIESPORTIVO PREFEITO XXXXX XXXXXXX
LOCAL: XXX XXXXXXX XXXXX XXXXXX, Xx 0.000, XXXXXXX XXXXXXXXXX, XXXXXX - XX.
I - CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. DO SERVIÇO
O presente Memorial Descritivo estabelece as condições e especificações técnicas que deverão ser obedecidas para a execução dos serviços de reforma da piscina do Complexo Poliesportivo Professor Xxxxx Xxxxxxx, com instalação de novo sistema de aquecimento e instalações elétricas necessárias para atendimento da nova demanda, que obedecerá rigorosamente às especificações que constam no projeto de Arquitetura, no que diz respeito à estrutura e vedação, e demais informações contidas nos projetos, que são:
a) Prancha A/H 2/3 – Planta e Planta de Cobertura, com indicações de serviços de demolição, execução, instalações hidráulicas e equipamentos a serem instalados;
b) Prancha A/H 3/3 – Cortes com indicação das instalações hidráulicas para o sistema de aquecimento através de painéis solares;
A obra deverá ser locada obedecendo rigorosamente às medidas constantes em projeto.
Em caso de dúvidas entre o desenho e o Memorial, há necessidade de entendimentos entre a Empreiteira e a Fiscalização, antes mesmo da realização dos serviços, para se dirimir a questão.
Toda e qualquer modificação dos serviços só será admitida com prévia autorização da
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO (SEPLAN).
O proponente deverá incluir em seu orçamento, todos os materiais e serviços, mesmo quando não especificados nos projetos e/ou não constar do orçamento confeccionado pela SEPLAN, necessários ao perfeito acabamento, funcionamento e estabilidade da obra.
Qualquer questionamento relativo ao projeto ou planilha orçamentária (custos, quantitativos, itens, etc.) deverá ser encaminhado por escrito à SEPLAN e à Comissão Permanente de Licitações (COPEL), anteriormente à data da abertura das propostas. PORTANTO, DECORRIDO O PROCESSO LICITATÓRIO, NÃO SERÃO ACEITAS DURANTE OU APÓS AS OBRAS QUAISQUER SOLICITAÇÕES DE REVISÃO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.
2. DA RESPONSABILIDADE DA EMPREITEIRA
A firma responsável pela execução da obra deverá assumir todos os encargos, de quaisquer serviços executados em desacordo com o projeto, sendo que correrá por sua conta a demolição e/ou reconstrução do necessário.
A responsabilidade da Empreiteira é integral para os serviços contratados nos termos do Código Civil Brasileiro.
A presença da Fiscalização na obra não diminui a responsabilidade da Empreiteira.
É obrigação da Empreiteira visitar a área e o local onde serão executados os serviços, não podendo sob pretexto algum, argumentar o desconhecimento do mesmo.
3. DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
Todos os materiais colocados na obra deverão estar de acordo com as especificações da
A.B.N.T. e do I.P.T; como também deverão ser submetidos à Fiscalização de um responsável técnico designado pela SEPLAN para exame e aprovação.
Os materiais recusados deverão ser retirados da obra no prazo máximo de 48 horas.
4. MUDANÇAS NO PROJETO DURANTE A EXECUÇÃO DA OBRA
Qualquer dúvida sobre o projeto ou sua execução, deverá ser encaminhada ao responsável técnico pelo projeto com antecedência mínima de cinco dias antes da execução.
Havendo impossibilidade de execução de todo ou de partes do projeto de acordo com a realidade da obra, estas deverão ser também encaminhadas ao responsável técnico pelo projeto no mesmo prazo do parágrafo anterior, podendo este estipular um prazo maior para a entrega dos resultados finais, não podendo este prazo exceder a 14 dias.
As mudanças acima mencionadas deverão estar devidamente documentadas e assinadas pelo responsável da prefeitura designado para o acompanhamento da obra ou pelo técnico responsável pelo projeto.
Será de responsabilidade do executor, a execução do projeto em sua integra, salvo feitas às modificações de acordo com os parágrafos anteriores, devendo este refazer o serviço, ainda dentro do prazo do projeto ou em prazo estipulado pela prefeitura, caso haja qualquer modificação em desacordo com os parágrafos anteriores.
II – ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
1. SERVIÇOS PRELIMINARES:
PLACA DE OBRA
Será de inteira responsabilidade da Empreiteira a confecção, colocação e manutenção de placa contendo informações da obra.
Deverão ser instaladas 2 placas, uma com superfície de 10,00m², que atenda as especificações do “manual-de-uso-da-marca-do-governo-federal-obras-2019”, disponível no site da SECOM (xxx.xxxxx.xxx.xx), e outra com área de 6,25m², que terá seu “lay-out” disponibilizado pelo setor de Comunicação da Prefeitura de Franca.
Serão colocadas em local visível ao público e mantida em boas condições, enquanto durar a execução da obra, instalações e serviços de qualquer natureza, sob responsabilidade da Empreiteira.
LOCAÇÃO DA OBRA
A locação será executada com instrumentos.
A Empreiteira procederá, sob sua responsabilidade, a locação planimétrica e altimétrica da obra, de acordo com a planta de situação, considerando como referência os projetos específicos.
A Empreiteira procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à Fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para a Empreiteira, a obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estipulados, às modificações, demolições e reposições que se julgarem necessárias, a juízo da Fiscalização, ficando, além disso, sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e o presente Memorial.
A Empreiteira manterá, em perfeitas condições, toda e qualquer referência de nível (RN) e de alinhamento, o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade.
2. MOVIMENTO DE TERRA
Somente poderá ser permitida a execução manual nos casos de movimento de terra inferior a 300m3 se constatada a impossibilidade técnica de execução do serviço mecanizado.
Deverão ser obedecidas as cotas e perfis previstos no projeto, permitindo fácil escoamento das águas pluviais, devendo a Empreiteira comunicar a Fiscalização, quando tal não se der.
Ainda que não perfeitamente caracterizada em projeto, deverá ser executada, sob orientação da Fiscalização, a regularização das áreas externas, para permitir fácil acesso e escoamento de águas pluviais.
VALAS
Deverão ser obedecidas as cotas e perfis previstos no projeto, permitindo fácil escoamento das águas pluviais, devendo a Empreiteira comunicar a Fiscalização, quando tal não se der.
Configuração e dimensionamento:
- deverá ser considerada a natureza do terreno, dos serviços a executar e a segurança dos trabalhadores.
-recomenda-se seção retangular; nos casos de grandes profundidades e terrenos instáveis deverão ser executadas paredes inclinadas ou escalonadas.
-a menos que as condições de estabilidade não permitam as escavações para valas de fundações deverão ser executadas com sobrelargura de 20 cm para cada lado da peça a ser concretada, para valas de até 1,50 m de profundidade e sobrelargura de 30 cm para valas com profundidade maior que 1,50 m.
- as escavações para tubos de concreto deverão obedecer a seguinte tabela de largura de vala:
diâmetro | (cm) | 30 | 40 | 50 | 60 | 80 | 100 |
profundidade até 1,50 m | (m) | 0,80 | 0,90 | 1,10 | 1,20 | 1,40 | 1,60 |
profundidade abaixo de 1,50 m | (m) | 0,90 | 1,00 | 1,20 | 1,30 | 1,50 | 1,70 |
O terreno deverá ser escavado do nível mais baixo para o mais alto, impedindo o acúmulo de água prejudicial aos trabalhos.
A terra escavada deverá ser amontoada a uma distância mínima de 50 cm da borda e quando necessário sobre pranchas de madeira, de preferência de um só lado, liberando o outro para acessos e armazenamento de materiais; deverá ser impedido o carregamento desta terra por águas de chuva para galerias de águas pluviais.
Deverá ser verificado o efeito da sobrecarga devido a terra estocada próxima a escavação, sobre a estabilidade do corte.
Deverá ser executado o esgotamento de águas até o término dos trabalhos, através de drenos no fundo da vala, na lateral junto ao escoramento, para que a água seja captada em pontos adequados; os crivos das bombas deverão ser colocados em pequenos poços, internos a esses drenos e recobertos com brita, a fim de evitar erosão; caso se note na saída das bombas, saída excessiva de material granular, deverá ser executado filtro de transição com areia ou geotêxteis nos pontos de captação.
As águas pluviais deverão ser desviadas para que não se encaminhem às valas já abertas.
O fundo da vala deverá ser executado através de superfície regular, plana e apiloada. As valas para fundação direta deverão obedecer à seguinte execução:
- deverão ser molhadas e perfuradas com uma barra de ferro, visando a localização de possíveis elementos estranhos não aflorados, acusados por percolação das águas (troncos ocos de árvores, formigueiros, etc.)
- deverá ser obtida perfeita horizontalidade.
- deverão ser atingidas camadas de acordo com a taxa de trabalho do terreno, conforme o projeto estrutural; nos casos de dúvida, ou heterogeneidade do solo, não previstas nos perfis de sondagem, as cotas de assentamento das fundações diretas deverão ser liberadas por profissional especializado.
Nos reaterros finais deverá ser utilizada, de preferência, a terra da própria escavação, umedecida, cuidando para não conter pedras de dimensões superiores a 5 cm; a compactação deverá ser manual ou mecânica de modo a se atingir densidade e compactação homogênea, aproximada à do terreno natural adjacente.
3. VEDOS
BLOCOS CERÂMICOS DESCRIÇÃO
• Blocos cerâmicos sem função estrutural, furados, textura homogênea de argila, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo estranho, sem apresentar defeitos sistemáticos (trincas, quebras, deformações, desuniformidade de cor ou superfícies irregulares), conformados por extrusão e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na NBR 7171. Devem possuir seções obrigatoriamente retangulares e a absorção de água não pode ser inferior a 8% ou superior a 25%.
• A resistência mínima do bloco cerâmico deve ser de 1MPa e a espessura mínima de sua parede externa deve ser de 7 mm.
- dimensões: 14 x 19 x 39cm, 19 x 19 x 39cm (tolerâncias admissíveis: variações de até 3mm).
• Cada bloco deve conter as seguintes informações referentes à procedência:
- fabricante:
- dimensões (cm):
- município onde as peças foram produzidas:
• Argamassa de assentamento: traço 1:4, cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento por m3 de argamassa.
• Paredes externas e internas, em alvenarias de vedação à vista. Devido à boa qualidade e rigor tecnológico de fabricação, os blocos podem ser revestidos internamente e não revestidos na face externa, sendo necessário apenas a aplicação de verniz ou silicone.
• Na execução de elementos vazados utilizando-se os blocos na posição deitada.
EXECUÇÃO
• Os blocos devem ser molhados previamente.
• Devem ser assentados em juntas desencontradas (em amarração).
• A espessura máxima das juntas deve ser de 10mm.
• Deve ser prevista amarração na estrutura de concreto.
• Na execução da alvenaria, deve ser obrigatório o uso de armaduras longitudinais (DN = 1/4"), situadas na argamassa de assentamento a cada 4 fiadas, nos cantos e encontros com outras alvenarias ou concreto.
• Para acabamento impermeabilizante deve ser consultada a ficha S14.05 - Silicone.
4. ELEMENTOS METÁLICOS
Deverão ser fixadas braçadeiras metálicas nos pilares para fixação das tubulações que alimentam os coletores solares e de retorno, garantindo o prumo e estabilidade dos tubos, tanto vazios, quanto plenos.
5. REVESTIMENTOS
EMBOÇO
Deverá ser aplicado nos locais indicados em projeto revestimento com argamassa mista, traço 1: 2: 9 E 1: 2: 8 (cimento, cal hidratada, areia média) sobre chapisco de cimento e areia
traço 1:3.
Inicialmente deverá ser preparada mistura de cal e areia, que deverá ficar em repouso por 7 dias para queima de eventuais detritos de calcários ainda não calcinados; somente na hora de seu emprego, deverá ser adicionado cimento.
Deverão ser utilizadas guias para sarrafeamento, espaçamento de no máximo 2 metros.
A argamassa deverá ser aplicada em camada uniforme de espessura nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície a ser revestida atingindo espessura máxima de 20 mm.
A argamassa deverá ser sarrafeada e desempenada com o auxilio de uma desempenadeira e em seguida, será dado um acabamento uniforme com um filtro de espuma embebido em água (úmido).
Nas alvenarias que contém tubulação de PVC, o emboço deverá ser substituído por argamassa de cimento e areia no traço 1:3, numa faixa de 20 cm. para cada lado da tubulação nas 2 faces da parede.
6. PISOS
LASTRO DE PEDRA BRITADA
Será aplicada como base para os trabalhos de pisos e assentamento de tubulações.
A camada de pedra deverá ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e nivelado; posteriormente deverá ser apiloada. A superfície deverá ser nivelada. A espessura mínima deverá ser de 5 cm, quando não especificada no projeto.
LASTRO DE CONTRAPISO IMPERMEABILIZADO
Será aplicada como base de proteção para pisos internos, camada de concreto simples, traço 1: 4: 8, cimento, areia e pedra, com adição de 3% de impermeabilizante sobre o peso do cimento, espessura conforme projeto e com as seguintes características:
- cimento de fabricação recente.
- areia isenta de argila, gravetos, impurezas orgânicas, etc.
- água limpa, isenta de óleos, ácidos, alcalinidade, etc.
O terreno deverá ser previamente molhado, de maneira abundante, porém ser deixar água livre na superfície.
O concreto deverá ser lançado e espalhado sobre o lastro de brita, nivelado e compactado, depois de concluídas as canalizações que devem ficar embutidas no piso.
A superfície do lastro deverá ser plana, porém rugosa, nivelada ou em declive, conforme indicação de projeto para os pisos.
Quando não indicada em projeto, deverá ser adotada espessura de 6 cm.
CIMENTADO LISO
Será aplicada sobre lastro de contra-piso impermeabilizado, camada de argamassa, traço 1:4 (cimento e areia com ou sem adição de corante), conforme especificação de projeto, com as mesmas características exigidas para o lastro, requadrado com juntas de material plástico.
A camada de revestimento deverá ser lançada concomitantemente com o lastro (monolítico) de maneira a se obter cura simultânea. Deverá ser executado com régua com vibração mecânica ou tipo “bambolê”.
A superfície deverá ser dividida em painéis nunca maiores que 1,80 x 1,80 m cortadas com disco para colocação de juntas plásticas para dilatação, na cor cinza, alinhadas, colocadas juntamente com a execução do revestimento; caso necessário, deverá ser utilizado gabarito para garantir a linearidade e alinhamento das juntas. Deverá ser observada inclusive, a colocação de juntas nos corredores de circulação e em todo alinhamento das portas demarcando as soleiras.
Deverá ser prevista declividade de 0,1% em direção às portas ou pontos de saída de água. A superfície final deverá ser desempenada e alisada a colher, após polvilhamento com cimento, misturado ou não com corante, de acordo com a indicação de projeto.
As juntas deverão ficar aparentes, lixando quaisquer irregularidades.
Desníveis até 1,5 cm entre duas superfícies contíguas deverão ter arestas boleadas evitando cantos vivos.
Deverá ser impedida a passagem sobre o piso, durante no mínimo 2 dias após a sua execução; a cura deverá ser feita, conservando a superfície úmida durante 7 dias.
REVESTIMENTO DE PEDRA
DESCRIÇÃO
As pedras devem ser selecionadas de maneira que não se encontrem isoladamente peças de coloração e textura diferentes, dando a impressão de manchas ou defeitos. Esta natural variação de cor e textura deve ser aproveitada de forma a serem obtidas superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem elementos discrepantes.
APLICAÇÃO
Molhar previamente as peças.
Ranhurar com cortador de pedra a face da ardósia a ser assentada, para melhor aderência e nivelamento da pedra.
Ainda na face a ser assentada, aplicar, com desempenadeira dentada, argamassa à base de cimento e adesivo e deixar secar por 24 horas aproximadamente.
Na área a receber a pedra, executar a massa mista ou “podre” no traço 1:0,5:5 (cimento, cal hidratada e areia) com espessura de 5cm.
Molhar a peça e a área que ela ocupará na massa, assentando assim peça por peça até que se preencha a área.
Caso não indicada em projeto, deve ser mantida a declividade mínima de 0,5% no sentido das sarjetas, canaletas ou pontos de escoamento de água.
A argamassa de rejuntamento deve ser preparada conforme especificado pelo fabricante e aplicada com desempenadeira emborrachada. Limpar com esponja após a argamassa estar completamente seca.
RECEBIMENTO
O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução. A pavimentação deve ser recebida se não existirem peças soltas e se a inclinação indicada em projeto estiver correta. A medição será feita pela área real (m²).
Notas
1) A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
7. PINTURA ESPECIFICAÇÕES GERAIS:
As tintas especificadas deverão ser tipo "preparada e pronta para o uso", de boa qualidade, em embalagem original e intacta, empregando-se o solvente adequado; deverá ser vedada a adição de secantes, pigmentos, ou qualquer outro material estranho.
Antes do uso de qualquer tinta, o conteúdo deverá ser agitado muito bem para a homogeneização dos seus componentes, operação que deverá se repetir durante os trabalhos.
Deverão ser evitados os escorrimentos ou salpicos nas superfícies não destinados à pintura (vidros, pisos, aparelhos, metais, etc.)
O ambiente interno (paredes e tetos) deverá ser pintado com 2 demãos de látex PVA e com tinta esmalte sintético (2 demãos), nos locais e cores, de acordo especificações de projeto. Quando previsto barrado, deverá ter altura de 2,10m, pintado com esmalte sintético brilhante.
O reboco externo será pintado com 2 demãos de látex acrílico fosco na cor definida em projeto e os concretos aparentes receberão lixamento e verniz acrílico.
Os portais e portas, seja de madeira ou metálicos, deverão ser pintados com 2 demão de tinta esmalte brilhante ou verniz sintético.
As esquadrias metálicas em geral deverão ser pintadas com 2 demão de esmalte sintético brilhante.
Deverão ser respeitadas as cores estabelecidas pela SEPLAN, conforme especificado abaixo, e só haverá mudanças em casos especiais e com autorização prévia:
PINTURA LATEX PVA
DESCRIÇÃO:
• Resina à base de dispersão aquosa de polímeros vinílicos.
• Rendimento médio: 11 m²/litros / demão.
• Diluente: água potável
• Protótipo comercial:
CORALATEX (CORAL) - rendimento médio: 11m²/litro/demão SUVINIL LATEX PVA(SUVINIL) - rendimento médio: 11m²/litro/demão LATEX PVA (GLASURIT) - rendimento médio: 11m²/litro/demão
KENTONE (XXXXXXX XXXXXXXX) - rendimento médio: 11m²/litro/demão LÁTEX PVA (LUKSCOLOR) - rendimento médio: 12m²/litro/demão LÁTEX PVA ( NOVACOR GLOBO) - rendimento médio: 11m²/litro/demão CORALAR (CORAL) - rendimento médio: 10m²/litro/demão EUCAMASTER (EUCATEX) - rendimento médio: 11 a 13m²/litro/demão FUTURA
APLICAÇÃO:
• Em superfícies internas, em rebocos, gesso e concreto aparente e protegido do intemperismo.
EXECUÇÃO:
• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo e ferrugem. Deve receber uma demão primária de fundo de acordo com o material a ser pintado. As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas.
• Nos casos em que for especificado, aplicar a massa de PVA (massa corrida).
• A tinta deve ser diluída com água potável de acordo com recomendações do fabricante.
• Após secagem do fundo, aplicar 2 a 3 demãos com intervalo mínimo de 4 horas.
• Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, cobrir os objetos com jornais e sacos plásticos para evitar danos com respingos.
• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que podem transportar para a pintura poeira ou partículas suspensas no ar.
• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.
• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver (verificar instruções do fabricante).
PINTURA LATEX ACRÍLICA
DESCRIÇÃO:
• Resina à base de dispersão aquosa de copolímero estireno isento de metais pesados.
• Rendimento médio: 10 m² / litro / demão.
• Diluente: água potável
• Protótipo comercial:
SUVINIL ACRÍLICO (SUVINIL) - rendimento médio: 13m²/litro/demão CORALPLUS (CORAL) - rendimento médio: 12m²/litro/demão
TINTA ACRÍLICA GLASURIT (GLASURIT) - rendimento médio: 10m²/litro/demão KENTONE ACRÍLICA (XXXXXXX XXXXXXXX)- - rendimento médio: 10m²/litro/demão TINTA ACRÍLICA (LUKSCOLOR) - rendimento médio: 10m²/litro/demão
TINTA ACRÍLICA NOVACOR (GLOBO) - rendimento médio: 10m²/litro/demão CORALAR ACRÍLICA (CORAL) - rendimento médio: 9m²/litro/demão FUSELATEX (FUSECOLOR) - rendimento médio: 4 a 5m²/litro/demão EUCACRIL (EUCATEX) - rendimento médio: 12,5 a 15m²/litro/demão FUTURA
APLICAÇÃO:
• Exclusivamente em superfícies externas, em rebocos, blocos de concreto e concreto aparente.
EXECUÇÃO:
• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo e ferrugem. Deve receber uma demão primária de fundo de acordo com o material a ser pintado. As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas.
• Nos casos em que for especificado, aplicar a massa acrílica (massa corrida).
• A tinta deve ser diluída com água potável de acordo com recomendações dos fabricantes.
• Após secagem do fundo, aplicar 2 a 3 demãos com intervalo mínimo de 4 horas.
• Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, cobrir os objetos com jornais e sacos plásticos para evitar danos com respingos.
• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que podem transportar para a pintura poeira ou partículas suspensas no ar.
• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.
• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver (verificar instruções do fabricante).
PINTURA A ESMALTE EM ESQUADRIAS
PINTURA A ESMALTE SINTÉTICO
DESCRIÇÃO:
• Tinta à base de resinas alquídicas; acabamento acetinado ou brilhante; lavável.
• Uso das cores prontas.
• Rendimento: 11 a 14 m²/litros/demão
• Diluente: aguarrás.
• Fundos de acordo com cada material a ser pintado conforme as fichas de referência.
• Protótipo comercial:
METALATEX ESMALTE SINTÉTICO (SHERWIN WILLIAMS) CORALIT ESMALTE SINTÉTICO (CORAL)
SUVINIL ESMALTE SINTÉTICO (SUVINIL) EUCALUX (EUCATEX)
NOVACOR ESMALTE SINTÉTICO (GLOBO)
APLICAÇÃO:
• Uso geral para exteriores e interiores, em superfícies de ferro, madeira, alumínio e galvanizado.
EXECUÇÃO:
• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo e ferrugem. Deve receber uma demão primária de fundo de acordo com o material a ser pintado. As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas. O brilho deve ser eliminado através de lixamento.
• A tinta deve ser diluída com aguarrás na proporção indicada pelo fabricante.
• Após secagem da base, aplicar 2 a 3 demãos de tinta esmalte, com espaçamento mínimo de 12 horas entre cada uma.
• Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, cobrir os objetos com jornais e sacos plásticos para evitar danos com respingos.
• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que podem transportar para pintura poeira ou partículas suspensas no ar.
• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.
• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver (verificar instruções do fabricante).
PINTURA A VERNIZ SINTÉTICO
DESCRIÇÃO:
• Verniz à base de resinas alquídicas ou uralquídicas, com filme elástico, com características de durabilidade e resistência à abrasão, álcalis, maresia e intempéries.
• Acabamento: brilhante e liso.
• Rendimento médio: 8 a 14 m² / litros / demão
• Diluente: aguarrás.
• Protótipo comercial:
REXPAR VERNIZ MARÍTIMO (XXXXXXX XXXXXXXX) SPARLACK COPAL (AKZO/YPIRANGA)
SUVINIL VERNIZ COPAL (SUVINIL/GLASURIT) VERNIZ COPAL (RENNER)
VERNIZ COPAL EUCALUX (EUCATEX)
APLICAÇÃO:
• Uso interno e externo, em superfícies de madeira.
EXECUÇÃO:
• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo e ferrugem. As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas.
• Havendo manchas na superfície, provenientes de resinas internas (natural de madeiras resinosas), deverá ser aplicado solvente, que uma vez absorvido, arrastará a resina para fora da madeira durante a evaporação.
• Superfícies com pintura anterior em bom estado, devem ser lixadas até perderem totalmente o brilho, removendo-se o pó.
• Obturar os orifícios com massa constituída de verniz, gesso, óleo de linhaça e corante, procurando, na dosagem, obter coloração próxima à da madeira natural.
• Aplicar uma demão de fundo selador para regularização e uniformização da absorção do verniz. Lixar a superfície levemente para quebrar as fibras da madeira.
• O verniz deve ser diluído com aguarrás na proporção indicada pelo fabricante.
• Após secagem do fundo, aplicar 2 demãos com intervalo mínimo de 12 horas.
• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que podem transportar para a pintura poeira ou partículas suspensas no ar.
• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.
8. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
TUBOS E CONEXÕES DE ABASTECIMENTO DOS COLETORES SOLARES
E RETORNO DESCRIÇÃO
• Tubos de PVC rígido (marrom), juntas soldáveis, para instalações prediais de água fria, conforme NBR-5648; Nos tubos devem estar gravadas as seguintes informações:
- marca do fabricante;
- norma de fabricação dos tubos;
- número que identifica o diâmetro do tubo.
• Conexões de PVC rígido, junta soldável, seguindo especificações acima.
• Conexões de PVC rígido, com bucha e reforço de latão, juntas soldáveis e rosqueáveis para ligação com tubos metálicos, registros e torneiras.
• Adesivo plástico e solução limpadora para juntas soldáveis.
• Protótipo comercial:
- tubos e conexões:
TIGRE FORTILIT AMANCO
APLICAÇÃO
• Em instalações prediais de água fria
.
EXECUÇÃO
• Na armazenagem guardar os tubos sempre na posição horizontal, e as conexões em sacos ou caixas, em locais sombreados, livres da ação direta ou exposição contínua ao sol, livres do contato direto com o solo, produtos químicos ou próximos de esgotos.
• Os tubos devem ser soldados com adesivo plástico apropriado, após lixamento com lixa d’água e limpeza com solução desengordurante das superfícies a serem soldadas.
• Limpar a ponta e a bolsa dos tubos com solução limpadora.
• O adesivo deve ser aplicado na bolsa (camada fina) e na ponta do tubo (camada mais espessa); após a junção das peças, deve-se remover o excesso de adesivos, pois estes atacam o PVC; os tubos não devem ser movimentados antes de pelo menos 5 minutos.
• Após a soldagem, aguardar 24 horas antes de submeter a tubulação às pressões de serviço ou ensaios.
• Para desvios ou pequenos ajustes, empregar as conexões adequadas, não se aceitando flexões nos tubos.
• Não devem ser utilizadas bolsas feitas com o próprio tubo recortado, sendo necessário o uso de luvas adequadas.
• Os tubos embutidos em alvenaria devem receber capeamento com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.
• Nas instalações de chuveiro ou aquecedor de passagem individual elétricos com tubulação em PVC, prever conexão com bucha e reforço de latão e aterramentos, pois o PVC é isolante.
• A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos, nunca nas juntas.
• Testar a instalação com ensaio de obstrução e estancamento; nos casos de tubulações embutidas, os testes devem ser feitos antes da aplicação do revestimento.
• A instalação deve ser testada com ensaio de estanqueidade e obstrução.
Teste de estanqueidade e obstrução:
• Os ensaios devem obedecer à NBR 5626;
• Nos casos de tubulações embutidas os testes devem ser realizados antes da aplicação de revestimento;
• Onde não houver a possibilidade de instalar a peça sanitária final (louça ou metal), vedar todas as extremidades abertas, ou seja, os pontos de utilização (saída de água) com plug e fita veda- rosca;
• Realizar o ensaio da linha em trechos que não excedam 500m em seu comprimento;
• Aplicar à tubulação uma pressão 50% superior à pressão hidrostática máxima da instalação (esta pressão não deve ser menor que 1kgf/m2 em nenhum ponto);
• Sempre que possível, o teste deve ser feito com o acoplamento de um pressurizador ao sistema, porém a critério da Fiscalização, pode ser aceito ensaio com a pressão d’água disponível, sem o uso de bombas;
• A duração mínima da prova deve ser 6 horas;
• Os pontos de vazamentos ou exsudações (transpirações) devem ser sanados, corrigidos e novamente testados até a completa estanqueidade;
• Após o ensaio de estanqueidade, deve ser verificado se a água flui livremente nos pontos de utilização (não havendo nenhuma obstrução).
TUBOS E CONEXÕES DE ALIMENTAÇÃO DOS TROCADORES DE CALOR
DESCRIÇÃO
Tubo de aço carbono, com ou sem costura, classe média, conforme NBR-5580, correspondente à DIN 2440; acabamento galvanizado; diâmetros nominais; DN 15mm (1/2”), DN
25mm (1”), DN 32mm (11/4”), DN 40mm (1 ½”), DN 50mm (2”), DN 65mm (2 ½”), DN 80mm (3”),
DN 100mm (4”), DN 150 mm (6”)- marca do fabricante;
Protótipo comercial:
a) Tubos:
--MANNESMAN
--PERSICO PIZZAMIGLIO
--APOLO
b) Conexões:
--TUPY
--CONTUVAL
--CONFLAN
c) Fita e vedante pastoso:
--TIGRE
--FIRLON
--AKROS
--TEFLON
--FORTILIT
APLICAÇÃO
Em rede de alimentação dos trocadores de calor, e interligação com rede existente, apoiadas sobre suportes, ou fixadas na parede com abraçadeiras..
EXECUÇÃO
As roscas executadas em obra devem ser feitas por pessoal especializado e com tarraxas manuais ou elétricas, compatíveis com o material.
Na montagem, as roscas devem ser limpas de possíveis resíduos aderentes aos fios de rosca; rejeitar peças com roscas amassadas ou defeituosas.
Os tubos galvanizados não devem ser soldados, caso ocorra deverá ser tratado conforme normas específicas. Os tubos nunca deverão ser curvados. As vedações devem ser executadas com vedante plástico, tipo teflon (tipo fita ou pastoso), não sendo permitido o uso de tinta ou material orgânico.
As tubulações aparentes devem ser fixadas por meio de abraçadeiras ou suportes; nos casos de peças suspensas, os vãos máximos entre suportes devem ser de:
- DN 15 – 2,60m;
- DN 20 – 3,00m;
- DN 25 – 3,50m;
- DN 40 – 4,00m;
- DN 50 – 4,80m;
- DN 65 – 5,00m;
- DN 80 – 5,50m;
- DN 100 – 6,00m.
A tubulação poderá ser chumbada à parede em alguns pontos, porém nunca nas juntas da estrutura. Deve-se evitar o uso de tubulações de aço galvanizado em ramais subterrâneos; quando ocorrer, estas devem receber proteção anticorrosiva conforme normas técnicas.
9. ACESSIBILIDADE
Com base no artigo 80 do Decreto Federal N°5.296, de 2 de Dezembro de 2004, a acessibilidade é definida como “Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou
assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”.
O projeto arquitetônico baseado na norma ABNT NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, prevê além dos espaços com dimensionamentos adequados, todos os equipamentos de acordo com o especificado na norma, tais como: barras de apoio, equipamentos sanitários, sinalizações visuais e táteis.
Tendo em vista a legislação vigente sobre o assunto, o projeto prevê:
Rota acessível de acesso, que deve adequar-se à topografia do terreno escolhido;
Piso tátil direcional e de alerta perceptível por pessoas com deficiência visual;
Sanitários para adultos (feminino e masculino) portadores de necessidade especiais;
Plataforma hidráulica para o acesso à piscina por portadores de necessidades especiais.
Observação: Os sanitários contam com bacia sanitária específica para estes usuários, bem como barras de apoio nas paredes e nas portas para a abertura / fechamento de cada ambiente. Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Coordenação Geral de Infra-Estrutura - CGEST
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
- ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
10. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONFORME IT 18/04
A iluminação de emergência irá permitir a saída da população da edificação, iluminando toda a rota de fuga, suas mudanças de direção e sentido de fluxo das pessoas. Com base na instrução técnica IT-18/04 e na NBR 10898 temos:
Nas rotas de fuga as unidades autônomas deverão ter vida útil de 2 anos, serem do tipo C (bloco autônomo) e distantes entre si de 15 metros.
SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO CONFORME IT 19/04
Todo sistema deverá ter duas fontes de alimentação. A principal é a rede de tensão alternada e a auxiliar é constituída por baterias ou no-break. Quando a fonte de alimentação auxiliar for constituída por bateria de acumuladores, esta deve ter autonomia mínima de 24 horas em regime de supervisão, sendo que no regime de alarme deve ser de no mínimo 15 minutos, para suprimento das indicações sonoras e/ou visuais ou o tempo necessário para a evacuação da edificação.
A central de alarme deverá ter dispositivo de teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores acústicos. A central de alarme e o painel repetidor devem ficar em local onde haja constante vigilância humana e de fácil visualização.
A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto da área protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser superior a 30 (trinta) metros.
Nos locais onde, devido a sua atividade sonora intensa, não seja possível ouvir o alarme geral, será obrigatória a instalação de avisadores visuais e sonoros. Os acionadores manuais deverão estar localizados junto aos hidrantes. Nas centrais de alarme é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo indicando a localização com identificação dos acionadores manuais dispostos na área da edificação, respeitadas as características técnicas da central. Esse painel pode ser substituído por um display da central que indique a localização do acionamento.
Os elementos de proteção contra calor que contenham a fiação do sistema deverão ter resistência mínima de 60 minutos.
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO CONFORME IT 21/04
Procedimentos Capacidade extintora
Os extintores deverão ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que: Risco baixo – 25 m;
Instalação e sinalização Extintores portáteis
Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de fixação do suporte deve variar, no máximo, entre 1,60m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo 0,20m do piso acabado.
Será permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam, apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10m e 0,20 m do piso.
Cada pavimento deverá possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma para incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de duas unidades extintoras iguais de Pó ABC.
O extintor de Pó ABC poderá substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C dentro de uma edificação ou área de risco.
Serão aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, latão, metal polido entre outros, desde que possuam marca de conformidade expedida por Órgão Credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONFORME IT 20/04
Procedimentos Gerais Tipos de sinalização
A sinalização de emergência divide-se em sinalização básica e sinalização complementar, conforme segue:
Sinalização básica
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função:
Proibição
Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento.
Alerta
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.
Orientação e Salvamento
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
Equipamentos
Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local.
Procedimentos Específicos: Implantação da sinalização básica
Os diversos tipos de sinalização de emergência deverão ser implantados em função de características específicas de uso e dos riscos, bem como em funçòes de necessidades básicas para garantir a segurança contra incêndio na edificação.
Sinalização de proibição
A sinalização de proibição apropriada deverá ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuida em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 15m entre si.
Sinalização de alerta
A sinalização de alerta apropriada deverá ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo, 15m.
Sinalização de orientação e salvamento
A sinalização de saída de emergência apropriada deverá assinalar todas as mudanças de direção, saídas, escadas, etc. e ser instalada segundo sua função, a saber:
a) a sinalização de portas de saída de emergência deverá ser localizada imediatamente acima das portas, no máximo a 0,10m da verga, ou diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80m medida do piso acabado à base da sinalização;
b) a sinalização de orientação das rotas de saída deverá ser localizada de modo que a distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de, no máximo, 15m. Adicionalmente, esta também deverá ser instalada, de forma que na direção de saída de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, respeitado o limite máximo de
30,0m. A sinalização deverá ser instalada de modo que a sua base esteja a 1,80m do piso acabado;
c) a mensagem escrita “SAIDA” deverá estar sempre grafada no idioma português. Caso exista a necessidade de utilização de outras línguas estrangeiras, deverão ser aplicados textos adicionais;
Sinalização de equipamentos de combate a incêndio
A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndios deverá estar a uma altura de 1,80m, medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do equipamento sinalizado. Ainda:
a) Quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização deverá ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização;
b) Quando a visualização direta do equipamento ou sua sinalização não for possível no plano horizontal, a sua localização deverá ser indicada a partir do ponto de boa visibilidade mais próxima. A sinalização deverá incluir o símbolo do equipamento em questão e uma seta indicativa, sendo que o conjunto não deverá distar mais que 7,5m do equipamento;
c) Quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar, deverá ser sinalizadas todas as faces do pilar;
d) Quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio instalados em garagem, área de fabricação, depósito e locais utilizados para movimentação de mercadorias e de grande varejo, deverá ser implantada também a sinalização de piso;
SEGUE ABAIXO A SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO
Código | Símbolo | Significado | Forma e cor | Aplicação |
Símbolo: circular | ||||
P1 | Proibido fumar | Fundo: branco Pictograma: cigarro em preto Faixa circular e barra diametral: vermelho | Todo local onde fumar pode aumentar o risco de incêndio |
SEGUE ABAIXO SINALIZAÇÃO DE ALERTA
A5 | Cuidado, risco de choque elétrico | Símbolo: triangular Fundo: amarelo Pictograma: raio, em preto Faixa triangular: Preto | Próximo a instalações elétricas que oferecem risco de choque. |
SEGUE ABAIXO SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO
Código | Símbolo | Significado | Forma e cor | Aplicação |
S1 | Saída de emergência | Símbolo: Quadrado Fundo: verde Pictograma: pessoa correndo para esquerda ou direita em verde e fundo fotoluminescente | Indicação das saídas de emergência, preferencialmente utilizada em complementação por seta indicativa da direção da saída. | |
Símbolo: retangular | ||||
Fundo: verde | ||||
S3 | Saída de emergência | Pictograma: pessoa correndo para a esquerda ou direita em verde e fundo fotoluminescente com seta indicativa (união de duas sinalizações quadradas x(homem) e y(seta). | Indicação da direção (esquerda ou direita) de uma rota de saída |
S7 | Saída de emergência | Símbolo: retangular Fundo: verde Pictograma: pessoa correndo para esquerda ou direita em verde e fundo fotoluminescente e seta indicativa | a) Indicação da direção de acesso a uma saída que não esteja aparente b) Indicação da direção de uma saída por rampas A seta indicativa deve ser posicionada em acordo com a direção a ser sinalizada. | |
S9 | Saída de emergência | Símbolo: retangular Fundo: verde Pictograma: Mensagem escrita “SAÍDA” fotoluminescente, com altura de letra sempre > 50mm | Indicação das saídas de emergência, preferencialmente utilizada em complementação por símbolo (figura x ou Y). |
SEGUE ABAIXO SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO E ALARME
E2 | Comando manual de alarme ou bomba de incêndio | Símbolo: Quadrado Fundo: vermelho Pictograma: dois círculos sobrepostos, com fundo fotoluminescente | Ponto de acionamento de alarme de incêndio, bomba de incêndio, ou outro equipamento. Deve sempre ser acompanhado de uma mensagem escrita, designando o equipamento acionado por aquele ponto. |
E3 | Alarme sonoro | Símbolo: Quadrado Fundo: vermelho Pictograma: Sirene com contorno fotoluminescente e fundo vermelho. | Indicação de um local de acionamento do alarme geral. | |
E5 | Extintor de incêndio | Símbolo: Quadrado Fundo: vermelho Pictograma: perfil de um extintor de incêndio, fotoluminescente | Indicação de localização dos extintores de incêndio | |
E7 | Abrigo de mangueira e hidrante | Símbolo: Quadrado Fundo: vermelho Pictograma: mangueira de incêndio enrolada | Indicação do abrigo da mangueira de incêndio com ou sem hidrante no seu interior | |
E8 | Hidrante de incêndio | Símbolo: quadrado Fundo: vermelho Pictograma: letra “H” maiúscula, fotoluminescente | Indicação da localização do hidrante quando instalado fora do abrigo de mangueiras. | |
E10 | Sinalização de solo para equipamentos de combate a incêndio (hidrantes e extintores) | Símbolo: quadrado Fundo: vermelho Pictograma: borda amarela | Usado para indicar a localização dos equipamentos de combate a incêndio e evitar a sua obstrução. |
II - Sinalização Complementar
A padronização de formas, dimensões e cores da sinalização complementar é estabelecida neste capítulo.
1. Mensagens Escritas
A complementação da sinalização básica por sinalização complementar composta por mensagem escrita deve atender aos requisitos de dimensionamento apresentados nas Tabelas 1 e 2 do Anexo A.
Código | Símbolo | Significado | Forma e cor | Aplicação |
Símbolo: quadrado ou retangular | ||||
M1 | Ver figura 1 (abaixo) | Indicação dos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação. | Fundo: cor contrastante com a mensagem Pictograma: mensagem escrita referente aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação, o tipo de estrutura e os telefones de emergência. | Na entrada principal da edificação. |
Esta edificação está dotada dos seguintes Sistemas de Proteção Contra Incêndios:
. Extintores de Incêndio
. Iluminação de Emergência
. Sinalização de Emergência
. Saída de Emergência
- Alarme de incêndio
- Rede de Hidrantes
-
Figura 1 - modelo de sinalização (Código M1)
11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A execução dos serviços e uso de equipamentos deverão sempre obedecer às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) no seu geral e ao projeto elétrico em particular.
Ainda, todos os materiais especificados e citados no projeto deverão estar de acordo com as respectivas normas técnicas brasileiras de cada um.
Uma das normas e padrões a ser obedecida é a seguinte (última edição):
- NBR 5410:2004 Versão Corrigida:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão;
Os projetos foram elaborados considerando a relação de norma(s) acima citada(s), porém a construtora responsável pela execução dos serviços, deverá efetuar verificação criteriosa, na época da execução da obra, sobre novas normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas.
A construtora deverá dar prioridade a materiais e/ou serviços que apresentem certificado de homologação.
EXECUÇÃO
ENTRADA DE ENERGIA – POSTO SIMPLIFICADO
Para atender à demanda de energia da unidade, o projeto prevê a implantação de uma entrada simplificada em poste com transformador de 225kVA e medição de energia em baixa tensão, com entrada aérea em poste de concreto, junto ao alinhamento do terreno.
O projeto de construção e instalação da entrada e medição deverá ser submetido à aprovação da Concessionária local e as obras somente poderão ser executadas após o recebimento da aprovação formal por parte da Concessionária.
Deverá ser prevista pela CONSTRUTORA/CONTRATADA base circular ao redor do pé do poste, executada em concreto, de acordo com as dimensões indicadas em projeto e sinalizada através de pintura “zebrada” nas cores preta e amarela, conforme orientações da Concessionária.
A entrada e medição será constituída, por um poste de concreto duplo T com esforço mecânico no topo de 400 daN, podendo ser fundido no local, conservando as caraterísticas mecânicas. Caso seja fundido no local deverá ser apresentado projeto estrutural do poste com a respectiva ART do engenheiro responsável.
Os condutores alimentadores do sistema de baixa tensão serão de cobre, unipolares, fabricados com isolação em EPR 90ºC, antichama, classe 0,6/1kV, para as Fases e Neutro, nas seções e cores indicadas em projeto e memorial.
NOTAS:
1. Serão de responsabilidade da empresa CONSTRUTORA/CONTRATADA todos os trabalhos de construção da Entrada, bem como, de abertura e recomposição de pisos, paredes, tetos e jardins, inclusive pintura das partes danificadas e suas adjacências, incluindo as tubulações aparentes e demais ferragens em geral;
2. Deverão ser pintadas todas as paredes, tetos, telas e grades de proteção, portas, janelas, bem como, pisos internos e externos, quando exigíveis;
3. Caberão à CONSTRUTORA/CONTRATADA todos os contatos, agendamentos e demais providências com a Concessionária de energia local para aprovação do projeto e eventuais programações de desligamentos que se fizerem necessárias;
4. Caberão à CONSTRUTORA/CONTRATADA todas as despesas e responsabilidades na apresentação de laudos, testes e parametrizações dos equipamentos novos e existentes, quando solicitados pela Concessionária de energia;
5. Ao final dos trabalhos a CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá encaminhar, à FISCALIZAÇÃO, 2 (dois) conjuntos de cópias completas dos desenhos de fabricação e montagem, diagramas elétricos, relatórios de ensaios conforme determinam as normas, manuais de operação e manutenção dos quadros instalados;
6. Após a conclusão das obras, deverão ser efetuadas as medições nas resistências da Malha de Aterramento, com apresentação de ART e de relatório com os resultados obtidos e laudo técnico conclusivo assinado por responsável técnico;
7. Os valores da resistência de aterramento encontrados, não poderão ser superiores a 10 Ohms em qualquer época do ano, cabendo à CONSTRUTORA/CONTRATADA utilizar- se dos meios necessários, para que tal condição seja alcançada, com aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO;
8. Deverão ser previstos pela CONSTRUTORA/CONTRATADA, meios adequados para execução das vedações nas pontas ou “bocas” dos eletrodutos do sistema, com a utilização de materiais apropriados para esta finalidade;
9. Caberão à CONSTRUTORA/CONTRATADA todas as despesas de frete, transporte vertical, horizontal, remoção de entulhos e limpeza geral.
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO PARA LUZ E FORÇA
Condutores Alimentadores de Baixa Tensão do QGBT
O Quadro Geral de Baixa Tensão, QGBT, será alimentado diretamente da instalação de entrada e medição de energia com cabos de cobre, unipolares, fabricados com dupla isolação em EPR 90ºC - Flex, antichama, classe 0,6/1kV, para as Fases e Neutro e isolação em PVC 70ºC - Flex, antichama, classe 750V, para o condutor Terra, nas seções e cores indicadas em projeto e memorial.
NOTAS:
1. Caberá à CONSTRUTORA/CONTRATADA o fornecimento e instalação dos condutores alimentadores citados acima, bem como os serviços de interligação, testes e ligações finais para a energização do sistema instalado;
2. Todos os condutores deverão ser devidamente acondicionados no interior do quadro por meio de abraçadeiras fixadas à estrutura dos quadros e identificados por meio de marcadores de PVC (anilhas) e fitas isolantes plásticas coloridas, obedecendo-se às cores das fases dos barramentos dos quadros, com seqüência de fases “Positiva” (R-S- T), cuja instalação deverá prever uma superposição da fita sobre a capa dos condutores entre 3 a 5cm, aplicando-se no mínimo 10 (dez) voltas com a fita isolante.
Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT)
O Quadro Geral de Baixa Tensão será fabricado, conforme NBR-IEC-60439, em chapa de aço carbono nº 12MSG, de embutir, contendo o disjuntor de proteção geral e os disjuntores de proteção dos quadros de distribuição, a ele conectados, conforme indicado em projeto e demais especificações técnicas contidas neste memorial.
O disjuntor geral do QGBT será do tipo termomagnético tripolar, em caixa moldada.
Todos os disjuntores de proteção dos quadros deverão possuir dispositivos de bloqueio para proteção contra manobras de energização acidental, conforme preconiza a Norma NR-10.
NOTAS:
1. Antes da efetiva fabricação do Quadro, a CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá apresentar os desenhos executivos, de forma detalhada, em 3 (três) vias de papel sulfite, contendo características construtivas e especificações dos equipamentos eletromecânicos a serem utilizados, bem como, o tratamento anticorrosivo a ser aplicado, para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO;
2. O quadro poderá, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser inspecionado nas oficinas do fabricante;
3. As chaves de abertura das portas de todos os quadros deverão ter a mesma combinação;
4. Deverão ser realizados no mínimo os ensaios de rotina conforme norma, devendo ser apresentados os relatórios com os valores obtidos, devidamente assinados pelo responsável técnico;
5. Ao final dos trabalhos a CONSTRUTORA/CONTRATADA deverá encaminhar, à FISCALIZAÇÃO, 2 (dois) conjuntos de cópias completas dos desenhos de fabricação e montagem, diagramas elétricos, relatórios de ensaios conforme determinam as normas, manuais de operação e manutenção dos quadros instalados.
Condutores Alimentadores de Baixa Tensão dos QGLF’s entre outros
Partindo do QGBT, seguirão os cabos alimentadores dos quadros de distribuição, previstos, através de uma rede de eletrodutos no piso, nas quantidades e diâmetros conforme indicado em projeto.
Estes eletrodutos deverão ser de PVC rígido, roscável, nos trechos entre a última caixa de passagem e os quadros, e nos demais trechos, os eletrodutos poderão ser de polietileno de alta densidade (PEAD), com corrugação helicoidal interna e externamente, do tipo Kanalex ou equivalente, instalados a uma profundidade mínima de 0,60m, devendo ser envelopados em concreto em toda sua extensão, obedecendo-se ao espaçamento entre eles, conforme detalhes indicados em projeto.
As caixas de passagem serão executadas em alvenaria de um tijolo, com fundo de pedra britada nº 1 e dimensões internas livres indicadas em projeto. Deverão ter acabamento interno em reboco único e dreno executado com broca de Ø100x2.000mm preenchida com pedra britada nº 1.
As tampas das caixas serão quadradas, fabricadas em ferro fundido, providas de caixilhos do mesmo material, contendo as inscrições indicando “Elétrica”, devendo ser prevista a pintura destas, as quais serão submetidas inicialmente ao processo de desengraxe por meio de aplicação de produto adequado, procedendo-se à secagem, sendo em seguida aplicada uma
Todos condutores serão isolados, salvo indicação em contrário, de cobre, com isolamento termoplástico do tipo anti-chama.
Os condutores para alimentação de iluminação e tomadas deverão ter isolamento para 450/750V. Já os condutores para alimentação dos quadros de distribuição ou condutores subterrâneos localizados em áreas expostas ao tempo, deverão ter isolamento para 0,6/1KV.
As seções dos condutores serão indicadas em projeto.
A enfiação dos condutores só deverá ser iniciada após a instalação, fixação e limpeza de toda a tubulação.
Para facilitar a enfiação nas tubulações só será permitido o uso de parafina ou talco.
Todas as emendas dos condutores serão feitas nas caixas, não sendo permitida em hipótese alguma, emendas dentro dos eletrodutos.
Deverão ser ligados aos barramentos ou bornes das chaves e disjuntores, através de conectores terminais de pressão, com anilhas plásticas para identificação dos circuitos e sequência de fases.
Os condutores isolados deverão ser identificados pelas seguintes cores de seus isolamentos:
- Condutor fase = preto, vermelho ou branco
- Condutor neutro = azul claro
- Condutor terra = verde-amarelo ou na ausência deste, verde
- Condutor retorno = amarelo ou cinza
DISJUNTORES
Para proteção, supervisão, controle e comando dos diversos circuitos elétricos, serão utilizados exclusivamente disjuntores termomagnéticos, sendo vetado o uso de chaves seccionadoras.
Todos os disjuntores serão obrigatoriamente do padrão IEC, não se admitindo do tipo NEMA. Terão número de polos e capacidade de corrente indicados no projeto, com fixação por engate rápido e com capacidade compatível com os circuitos. Não serão admitidos disjuntores acoplados com alavancas unidas por gatilho ou outro elemento, em substituição a disjuntores bi ou tripolares.
DISPOSITIVO DR (DIFERENCIAL RESIDUAL)
A fim de evitar a ocorrência de choques elétricos prejudiciais à saúde do ser humano, que podem levar, inclusive, à morte, serão instalados dispositivos DR, com corrente nominal residual (sensibilidade) de 30mA. E sua corrente nominal deverá ser igual ou ainda maior que a corrente nominal do dispositivo de proteção de sobrecorrentes (disjuntor) imediatamente a montante dele (antes do Dispositivo DR).
DPS (DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS)
A fim de proteger os equipamentos eletroeletrônicos serão instalados DPS’s.
Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são equipamentos desenvolvidos com o objetivo de detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de surto.
Serão utilizados DPS’s classe II, 175V-20KA, localizados nos quadros de distribuição, com encaixe em trilho (DIN), conexão direta aos barramentos dos quadros de distribuição de energia, conforme indicado em projeto.
CAIXAS
As caixas embutidas na alvenaria, no concreto ou no piso, para interruptores, tomadas, luminárias e caixas de passagem, poderão ser metálicas, de PVC ou de alvenaria com tampa de concreto, com especificações em projeto.
Só serão abertos os olhais das caixas onde forem introduzidos eletrodutos.
As caixas embutidas deverão estar rente ao acabamento da alvenaria e lajes e estarem perfeitamente alinhadas e aprumadas.
Durante a execução dos revestimentos, as caixas deverão ser vedadas para a não entrada de argamassa e outros. As caixas de uso externo deverão ser de PVC ou de alvenaria.
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição serão de embutir e de sobrepor. Os de sobrepor serão instalados em abrigos de alvenaria, conforme indicado e detalhado em projeto.
Deverão conter barramentos de cobre para as três fases, neutro e terra.
Os barramentos deverão respeitar as características de corrente nominal geral do quadro.
Todos os quadros deverão ter grau mínimo de proteção IP-40. Poderão ser metálicos ou de PVC. Deverão possuir espelho para a fixação da identificação dos circuitos e proteção do usuário (evitando acesso aos barramentos)
Deverá ser instalado nos quadros, conforme norma NBR-5410, o Dispositivo DR, o qual protegerá os circuitos contra correntes de fuga. Os quadros também deverão possuir DPS’s instalados.
12. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
LIMPEZA
Visando a higiene, a estética e a utilização imediata, a obra deverá ser entregue totalmente limpa.
Ao longo dos serviços, o canteiro e os locais em obra deverão ser mantidos organizados e limpos dentro do possível.
Concluídos os serviços em cada área, estes deverão ser limpos para facilitar a verificação por parte da fiscalização e sempre que possível vedado o acesso.
Para a limpeza deverá se usar de modo geral água e sabão neutro, o uso de detergentes, solventes e removedores químicos deverão ser restritos e feitos de modo a não causar danos nas superfícies ou peças.
O entulho, restos de materiais, andaimes e outros equipamentos da obra deverão ser totalmente removidos.
13. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EQUIPAMENTOS
I – Dimensionamento das bombas de calor
Utilizando-se o manual da ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), segue o cálculo de dimensionamento:
Condições obrigatórias a serem seguidas:
1. Tempo máximo de funcionamento das bombas de calor = 15 a 20 horas / dia.
2. Perda Térmica Diária = 550 KWh.
3. Temperatura Média do Ambiente = 20º C.
4. Mês de maior perda térmica = Julho.
Potência Aquecedor Auxiliar = 550,00 KWh / 4 = 137,5 KW
Para a definição do número de bombas de calor, deverá ser seguida a seguinte fórmula:
Potência Aquecedor Auxiliar / Potência Bomba de Calor = Número de Bombas de Calor.
550,00 KWh / 140,00 KWh = 4 unidades (modelo AA ou AS 145 da Nautilus)
Como há disponibilidade no mercado de equipamentos de diferentes potências, para a especificação da “potência da bomba de calor”, adotou-se um dos modelos de orçamentos apresentados, porém, podem ser utilizados outros modelos com capacidade equivalente.
A bomba para abastecimento dos trocadores deverá ter as seguintes características:
a) Potência: 5CV / 3,7KW
b) Tensão: Trifásica, 220V
c) Diâmetro sucção e recalque: 2 ½”
d) Pré-filtro: Sim
II – Dimensionamento do aquecimento solar
Condições obrigatórias a serem seguidas:
1. Área da piscina = 25 x 14 = 350,00m².
2. Temperatura desejada = 28ºC
3. Coeficiente em função da localização geográfica = 1,10
Área total placas = Área da piscina x coeficiente
= 350 x 1,10 = 385,00m²
Quantidade de placas = Área total placas / Área de placas
No projeto foram utilizadas placas da marca Nautilus, porém podem ser adotadas outras marcas, com área equivalente. Na cobertura, está proposto a instalação de 3 módulos de 5,5 baterias com placas de 6 unidades na dimensão de 4,00 x 1,00m (Placas maiores permitem pequeno ganho na eficiência). Portanto atingiu-se a superfície de 396,00m² de coletores solares, o que atende o mínimo calculado.
As bombas para abastecimento dos coletores solares deverão ter as seguintes características, sendo que será uma unidade para cada bateria (total = 3 unidades):
a) Potência: 2CV / 1,48KW
b) Tensão: Trifásica, 220V
c) Diâmetro sucção e recalque: 50mm
d) Pré-filtro: Sim
e) Autoescorvante: Sim
III. Elevador hidráulico:
Deverá possuir as seguintes características:
a) Atendimento às normas, inclusive NBR 9050;
b) Equipamento em inox, com assento, funcionamento hidráulico (sem instalações elétricas próxima à piscina) e autonomia do usuário, incluindo montagem;
c) Calibragem e ajuste;
d) Moto bomba, tubulação e fixação deverão atender as especificações do fabricante;
APRESENTAÇÃO DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Deverão ser apresentadas à Fiscalização as ARTs/RRTs referentes as instalações executadas como: execução da obra, instalações de gás e outras.
SEGURANÇA NA OBRA
A Empresa Construtora contratada para execução das obras é inteiramente responsável por manter as condições de segurança dos seus funcionários, e das demais pessoas que possivelmente tenham acesso ao canteiro de obras ou qualquer tipo de contato através dos acessos aos logradouros lindeiros ou construções confrontantes, devendo atender todas as especificações estabelecidas pela NR 18.
Franca, 17 de fevereiro de 2020
Equipe Técnica
JUNQUEIRA:125792
XXXXXXX XXXXXX
Assinado de forma digital por XXXXXXX XXXXXX XXXXXXXXX:12579288805
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita
88805
Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CPF A1, ou=VALID, ou=AR ASSOCIACAO DO COMERCIO E INDUSTRIA DE FRANCA, ou=47985577000163, cn=XXXXXXX XXXXXX XXXXXXXXX:12579288805 Dados: 2020.02.19 17:10:47 -03'00'
Arq. Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx
XXXX XXXXXXX XXXXXXX:2754515585 8
Assinado de forma digital por XXXX XXXXXXX XXXXXXX:27545155858 Dados: 2020.02.19 16:09:04 -03'00'
Engº. Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx
XXXX XXXXXX XXXXXXXX XXXXXXX XX XXXX:33489612892
Assinado de forma digital por XXXX XXXXXX XXXXXXXX XXXXXXX XX XXXX:33489612892
Dados: 2020.02.19 16:08:11 -03'00'
Engº. Xxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxx