2º Quadrimestre/2020
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO
2º Quadrimestre/2020
Hospital de Base do Distrito Federal – HBDF
2 DE OUTUBRO
Sumário
Gestão Financeira e Contábil 9
Análises Financeiras e Gerenciais 9
Material de Consumo, Servisos de Terceiros e Despesas gerais 15
Ações de enfrentamento à Pandemia Coronavírus (COVID – 19) 20
Estratégias de Adequação do Hospital de Base 20
Contratação de Profissionais 21
Aquisição de bens e serviços 22
Adequação das instalações físicas 23
Consultas Médicas na Atenção Especializada 36
Consulta de Profissionais de Nível Superior (exceto médicos) na Atenção Especializada 38
Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC) 39
Atendimento de Urgência na Atenção Especializada 42
Vagas Ofertadas em Programa de Residência Uni e Multiprofissional e Programa de Residência Médica 50
Indicadores de Desempenho do Censo Hospitalar 54
Taxa de Ocupação Hospitalar 63
Média de Permanência Hospitalar (MPH) 65
Índice de Intervalo de Substituição (IIS) 67
Índice de Renovação de Leitos Hospitalares 68
Percentual de Ocorrência de Glosa no SIH 71
Outros indicadores da gestão 76
Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas 77
Índice de Satisfação do Usuário Atendido (Pacientes e Acompanhantes) 79
Taxa de readmissão em UTI em até 48 horas 80
Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico, em Cirurgias Limpas 80
Taxa de Infecção Hospitalar 82
Taxa de Mortalidade Hospitalar (institucional) 83
Taxa de Readmissão Hospitalar 84
Taxa de Abastecimento de Medicamentos 85
Taxa de Abastecimento de Materiais Médicos e Hospitalares 86
Taxa de Abastecimento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) 88
Taxa de Manutenção de Equipamentos 89
Metas dos Planos de Ação e Melhoria 92
Índice de Figuras
Figura 1 - Custo Total do Hospital de Base (em milhares) 14
Figura 2 - Custo com Pessoal do Hospital de Base (em milhares) 15
Figura 3 - Custo com Materaisl de Consumo do Hospital de Base (em milhares) 16
Figura 4 - Serviços de Terceiros (em milhares) 16
Figura 6 - Internações Cirúrgicas 28
Figura 7 - Internações Clínicas 30
Figura 8 - Cirurgias Totais 32
Figura 9 - Cirurgias Programadas 34
Figura 10 - Cirurgias Não Programadas 35
Figura 11 - Consulta Médica em Atenção Especializada 37
Figura 12 - Consulta de Profissional de Nível Superior na Atenção Especializada (exceto médico 39
Figura 13 - Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC) 41
Figura 14 - Atendimento de Urgência na Atenção Especializada 43
Figura 15 - Taxa de Ocupação Hospitalar (%) 64
Figura 17 - Índice de Intervalo de Substituição (dias) 68
Figura 19 - Taxa de Absenteísmo - Pessoal Próprio 70
Figura 21 - Percentual de Ocorrência de Glosas no SIH 73
Figura 22 - Tempo de Faturamento Ambulatorial 74
Figura 24 - Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas 77
Figura 25 - Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico em Cirurgias Limpas 81
Figura 26 - Taxa de Infecção Hospitalar 82
Figura 27 - Taxa de Mortalidade Institucional (%) 84
Figura 29 - Taxa de Abastecimento Materiais Médicos e Hospitalares (%) 87
Figura 30 - Taxa de Abastecimento de OPME (%) 89
Figura 31 - Taxa de Manutenção Preventiva de Equipamentos 90
Índice de Tabelas
Tabela1 - Quantidade de Colaboradores por Categoria Profissional 8
Tabela 2 - Repasses Contratuais da SES/DF 9
Tabela 3 - Saldos Bancários 11
Tabela 7 - Quantitativo de Ativação de Leitos no HB 21
Tabela 8 - Custo com Pessoal – Plano de Ação 22
Tabela 9 - Tipo de Aquisição x Custos 23
Tabela 10 - Custos de Adequação de Estrutura do HB 24
Tabela 11 - Quadro de Metas de Produção 46
Tabela 12 - Programas de Residência Multiprofissional - IGESDF 50
Tabela 13 - Programas de Residência Médica – Hospital de Base 50
Tabela 14 - Programas de Residência Multiprofissional 52
Tabela 15 - Indicadores de desempenho (Térreo) 55
Tabela 16 - Indicadores de desempenho (2º Andar) 56
Tabela 17 - Indicadores de desempenho (3º Andar) 56
Tabela 18 - Indicadores de desempenho (4º Andar) 57
Tabela 19 - Indicadores de desempenho (5º Andar) 58
Tabela 20 - Indicadores de desempenho (6º Andar) 59
Tabela 21 - Indicadores de desempenho (7º Andar) 60
Tabela 22 - Indicadores de desempenho (8º Andar) 60
Tabela 23 - Indicadores de desempenho (9º Andar) 60
Tabela 24 - Indicadores de desempenho (10º Andar) 61
Tabela 25 - Indicadores de desempenho (11º Andar) 62
Tabela 26 - Indicadores de desempenho (3º Andar PS) 62
Tabela 27 - Indicadores de desempenho (4º Andar PS) 63
Tabela 28 - Metas dos Planos de Ação e Melhoria 92
Apresentação
Este Relatório de Avaliação Quadrimestral do Contrato de Gestão, referente ao Hospital de Base, ilustra um quadro geral do esforço e trabalho realizado ao longo do segundo quadrimestre de 2020, para aperfeiçoar o modelo de gestão e prover serviços de mais alta qualidade à população do Distrito Federal.
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), inaugurado em 12 de setembro de 1960, inserido na Rede de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), possui a missão de prestar assistência integral e humanizada de alta complexidade alinhada à produção de conhecimento.
No país, o HBDF é considerado como o maior hospital do Centro Oeste, tendo 54 mil metros quadrados de área construída. A unidade oferta serviços de nível terciário e quaternário de atenção, com referência em atendimento oncológico, traumatologia e neurologia, destacando as seguintes habilitações: Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), Centro de Trauma nível III e Cuidados Prolongados das enfermidades neurológicas.
No contexto atual, o Hospital de Base é uma das unidades hospitalares da rede pública de saúde sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), cuja atividade assistencial subdivide-se nas seguintes modalidades: Assistência Hospitalar; Atendimento Ambulatorial; Atendimento a Urgências/Emergências; Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Assistência Multiprofissional. Essas modalidades contemplam a rotina de atendimento dos profissionais de saúde, que buscam atender de forma universal os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O HBDF também realiza as atividades de ensino e pesquisa como: programas de residência médica; programas de residência profissional e multiprofissional em diversas áreas da saúde; programas de estágio profissional em nível técnico e superior; pesquisas clínicas (Trabalho de Conclusão de Curso de Residência e de Graduação, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutorado, Pesquisas Livres e Estudos Multicêntricos); avaliação de tecnologias em saúde; treinamentos em serviço; palestras, workshops e cursos de aperfeiçoamento aos servidores e profissionais de saúde residentes.
Introdução
Este relatório está dividido em três partes principais:
A primeira apresenta informações gerais sobre a estruturação do quadro de pessoal do Hospital de Base, incluindo o número de contratados no período e a absorção de mão de obra oriunda da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF).
A segunda parte retrata os temas referentes à gestão financeira e contábil do segundo quadrimestre de 2020, revelando os dados relativos aos gastos e investimentos no período, os recursos concedidos por meio das emendas parlamentares e os saldos bancários.
As metas de produção, de desempenho e de plano de ação e melhoria, bem como os indicadores estabelecidos no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão são apresentados / analisados na terceira parte desse relatório.
Por fim, apresentam-se comentários gerais dos resultados apurados e as ações desenvolvidas no período, para constante aperfeiçoamento do desempenho do IGESDF.
Gestão de Pessoas
A Superintendência de Pessoas do IGESDF é responsável por captar, reter e desenvolver talentos, promovendo o bem-estar dos seus colaboradores. A área regulamenta a relação entre o empregador e o empregado com a aplicação de leis trabalhistas que garantem a sustentabilidade do serviço.
No que concerne ao número de empregados celetistas e estatutários, segue a relação por categoria profissional e no Hospital de Base. Informamos que todos os dados foram obtidos do relatório de colaboradores celetistas ativos (sistema questor) e da relação de ativos estatutários fornecidos pelo Núcleo de Cadastro Estatutário e Secretária de Saúde. A tabela 1 detalha a quantidades dos colaboradores do IGESDF por categoria profissional:
Tabela1 - Quantidade de Colaboradores por Categoria Profissional
CATEGORIA | CELETISTA | ESTATUTÁRIO | TOTAL |
Administrativa | 356 | 95 | 451 |
Assistência Social | 19 | 2 | 21 |
Enfermagem | 355 | 121 | 476 |
Enfermagem - Técnico | 1.172 | 400 | 1.572 |
Farmácia | 57 | 23 | 80 |
Fisioterapia | 98 | 51 | 149 |
Fonoaudiologia | 12 | 10 | 22 |
Laboratório | 93 | 40 | 133 |
Médica | 427 | 565 | 992 |
Nutrição | 32 | 14 | 46 |
Nutrição - Técnica | 37 | 1 | 38 |
Odontologia | 15 | 21 | 36 |
Ortopedia e Gesso | 9 | 14 | 23 |
Psicologia | 18 | 9 | 27 |
Radiologia | 5 | 8 | 13 |
Radioterapia | 13 | - | 13 |
Residente | - | 66 | 66 |
Técnico em Necropsia | 5 | - | 5 |
Terapia Ocupacional | 14 | 2 | 16 |
TOTAL | 2.737 | 1.442 | 4.179 |
Nos cumpre elucidar que as informações contidas na Tabela 1 - Quantidade de Colaboradores por Categoria Profissional, elaborada Gerência Geral de Pessoas, (SEI - 04016-00073768/2020-36), não condiz com os dados existentes no Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (CNES), sendo necessária a atualização das informações. Além disso, ressaltamos, que houveram algumas devoluções de estatutários à SES-DF, bem como definição
do dimensionamento de profissionais no IGESDF, o que poderá ter ocasionado a diferença do quantitativo no Sistema.
Gestão Financeira e Contábil
As informações relacionadas à Gestão Financeira e Contábil do Hospital de Base serão informadas neste relatório, contendo uma análise clara e objetiva sobre o assunto abordado.
A seguir serão apresentados texto, gráficos e tabelas que resumem esforços realizados no 2º quadrimestre de 2020, específicos ao cumprimento dos termos acordados no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão.
Análises Financeiras e Gerenciais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal - IGESDF possui, atualmente, as seguintes contas bancárias para movimentar seus recursos financeiros:
- BRB 215-009.647-6
- BRB 215-009.538-0
Durante o segundo quadrimestre de 2020, as transferências financeiras provenientes do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF estão discriminados na Tabela 2:
Tabela2 - Repasses Contratuais da SES/DF
HOSPITAL DE BASE | ||||
Competência | Data Contrato Gestão | Data Efetivação Repasse | Dias de adiantamento | Valor R$ |
Maio | 07/05/2020 | 27/04/2020 | 10 | R$ 28.176.429,90 |
Junho | 07/06/2020 | 26/05/2020 | 12 | R$ 27.869.027,47 |
Julho | 07/07/2020 | 01/07/2020 | 6 | R$ 29.102.066,92 |
Agosto | 07/08/2020 | 20/07/2020 | 18 | R$ 29.334.028,23 |
Total | R$ 114.481.552,82 |
Como pode ser observado, nos meses maio a agosto, os repasses provenientes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal foram efetuados antes da data prevista e certa previsibilidade de valores. Dessa forma, nos meses maio a agosto, as parcelas mensais foram repassadas até o 5º dia útil, conforme previsto no instrumento contratual vigente.
O Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão estabelece, no seu Anexo I, que as parcelas mensais deverão ser repassadas até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, conforme disposto na cláusula décima segunda, inciso V.
Desse modo, todos os repasses foram efetuados na modalidade de fomento ou antecipação impactando de forma positiva na gestão financeira e na operação do IGESDF.
Tendo em vista a decretação de situação de emergência na saúde no Distrito Federal devido ao que considerou "risco de pandemia" do novo coronavírus (COVID -19), bem como a promulgação da Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020 que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Covid- 19 responsável pelo surto de 2019 e o Decreto Federal nº 10.282/2020 que regulamentou a referida lei.
Observando, ainda, a edição do Decreto 40.475 de 28/02/2020 que declara situação de emergência no âmbito da saúde pública no Distrito Federal, em razão do risco de pandemia do novo coronavírus, e institui as unidades de saúde HRAN e Hospital de Base como referência no tratamento do COVID-19, bem como os demais decretos que versam sobre medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do COVID-19, Decreto 40.525 de 17/03/2020; Decretos nº 40.531 de 18/03/2020; Decreto 40.539 de 19/03/2020; Decreto 40.547 de 20/03/2020, entre outros.
E considerando a necessidade de o IGESDF enfrentar a situação emergencial de saúde pública, sem que haja intercorrências ou descontinuidade dos serviços já prestados e previstos no contrato de gestão nº 001/2018, em especial ao seu Terceiro Termo aditivo, que prevê o valor de repasse mensal de R$ 50.179.246,25 (cinquenta milhões, cento e setenta e nove mil, duzentos e quarenta e seis reais e vinte e cinco centavos), necessário ao custeio da unidade Hospital de Base.
Com a finalidade de garantir a maximização dos recursos e o controle dos saldos, os valores recebidos são colocados financeiramente em aplicações com disponibilidade imediata, sendo os resgates realizados de acordo com a necessidade de liquidação dos compromissos assumidos.
Saldos Bancários
Os saldos bancários emitidos em 31/08/2020 estão apresentados na tabela 3:
Tabela 3 - Saldos Bancários
Conta | Tipo | Saldo em 31/08/2020 |
215-0096476 | Conta Corrente | 132.897,51 |
215-0095380 | Conta Corrente | 44.169,96 |
Saldo conta corrente | 177.067,47 | |
Conta | Tipo | Saldo em 31/08/2020 |
215-0096476 | Aplicação | 1.283.445,15 |
215-0095380 | Aplicação | 341.510,03 |
Saldo aplicação | 1.624.955,18 | |
Saldo final em 31/08/2020 | 1.802.022,65 |
Cabe destacar que o repasse do mês de setembro/2020 foi efetivado em 13/08/2020. Portanto, o saldo final em 31/08/2020 é impactado pelo valor de R$ 50.428.473,24 referente ao repasse do mês de setembro/2020.
Custeio
Na tabela 4, estão demostrados os valores previstos no Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF:
Tabela 4 - Custeio
Mês | Custeio | Pessoal | Total |
Maio | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Junho | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Julho | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Agosto | R$ 15.053.773,88 | R$ 35.125.472,38 | R$ 50.179.246,25 |
Total | R$ 60.215.095,50 | R$ 140.501.889,50 | R$ 200.716.985,00 |
Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa refere-se a um instrumento de gestão financeira utilizado para registrar as entradas e saídas de recursos financeiros, no período presente, e projetar com base no histórico e novos eventos, os lançamentos futuros em um determinado período, indicando qual será o saldo de caixa em cada período.
A evolução do Fluxo de Caixa está apresentada na Tabela 5, partindo do saldo inicial em maio até a posição do mês de agosto. A Tabela de fluxo de caixa dispõe sobre a ocorrência dos custos pelo seu regime de caixa, ou seja, pelas disponibilidades bancárias e não pelo regime de competência onde os
lançamentos seguem as regras contábeis. A sua análise não pode ser comparada com os dados dispostos nos gráficos seguem conceitos distintos, uma vez que os dados dos gráficos são por regime de competência.
SEGUNDO RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE ACOMANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO / 2020
HBDF
Tabela 5 - Fluxo de Caixa
Custo Total
A Figura 1 representa o custo totaldo Hospital de Base no período de maio a agosto de 2020.
Figura 1 - Custo Total do Hospital de Base (em milhares)
63.204.562,13
67.379.204,25
83.050.710,42
69.823.029,60
Maio | Junho | Julho | Agosto | |
1.062.898,90 | 1.289.098,90 | 1.518.952,34 | 1.261.140,82 | |
11.392.573,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,83 | |
00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,19 | |
00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,76 | |
Meta Contrato Gestão | 50.179.246,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,25 |
Custo Total | 63.204.562,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,60 |
Despesas Gerais Serviços de Terceiros Material de Consumo Pessoal
Pessoal Material de Consumo Serviços de Terceiros Despesas Gerais Meta Contrato Gestão Custo Total
O Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF prevê um custo total (pessoal + custeio) no quadrimestre de R$ 200.716.985,00. No entanto, o custo real do Hospital de Base ficou em R$ 283.457.506,40 excedendo em 41,22% em relação à meta contratual.
Ao analisar a figura referente ao custo real, observa-se que:
• O custo com pessoal representa 58,75%;
• O custo de Serviços de Terceiros representa 19,15%; e
• O custo com Materiais de Consumo representa 20,28%.
Tendo como referência o custo total real médio do 1º e 2º quadrimestre, e projetando-o até o final do ano de 2020 (04 meses), o valor necessário para custear a operação da Unidade seria de R$ 257.207.056.57, ou seja, o gasto médio mensal de Jan à Ago/20 foi de R$ 64.301.764,30 enquanto que o valor médio mensal previsto no contrato de gestão é de R$ 50.179.246, porém, mesmo com a estimativa de gastos real estar projetando um valor de aproximadamente R$ 14 milhões mensais à maior, também devemos levar em consideração que o
passivo de despesas pendentes e não realizadas de Janeiro à Agosto não foi considerado nos R$ 257 Milhões para os próximos 4 meses.
Custo com Pessoal
A Figura 2 representa o custo com pessoal do HBDF durante o período de maio a agosto de 2020.
Figura 2 - Custo com Pessoal do Hospital de Base (em milhares)
38.555.051,17
40.912.823,00 00.000.000,00 00.000.000,76
00.000.000,38
00.000.000,00 00.000.000,00 00.000.000,00 00.000.000,71
00.000.000,62
00.000.000,35
00.000.000,51
00.000.000,05
Maio | Junho | Julho | Agosto | |
18.329.174,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,71 | |
00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,05 | |
Meta Contrato Gestão | 35.125.472,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,38 |
Custo IGES | 38.555.051,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,76 |
Colaboradores CLT
Servidores SES
Servidores SES Colaboradores CLT Meta Contrato Gestão Custo IGES
O Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF prevê um custo total com pessoal no quadrimestre de R$ 140.501.889,50. No entanto, o custo real com pessoal do Hospital de Base ficou em R$ 166.531.328,71, excedendo em 18,52% em relação à meta do contrato de gestão.
O Custo de pessoal do Hospital de Base está dividido em 47,62% com Servidores da SES e 52,38% com celetistas IGESDF.
Material de Consumo, Servisos de Terceiros e Despesas gerais
As Figuras 3 e 4 representam o custo com material de consumo e serviços de terceiros do Hospital de Base no período de maio a agosto de 2020.
Figura 3 - Custo com Materais de Consumo do Hospital de Base (em milhares)
Maio | Junho | Julho | Agosto | |
11.009.939,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 0.000.000,74 | |
0.000.000,68 | 591.844,51 | 1.349.416,64 | 1.656.106,45 | |
Total | 12.194.038,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,19 |
00.000.000,23
00.000.000,68
00.000.000,07
00.000.000,19
0.000.000,68
591.844,51
1.349.416,64
1.656.106,45
IGES
SES
SES IGES Total
Figura 4 - Serviços de Terceiros (em milhares)
18.454.783,59
13.734.121,76
13.916.740,83
11.392.573,38
11.359.524,64
13.699.425,29
18.419.938,72
13.872.692,37
Maio | Junho | Julho | Agosto | |
IGES | 11.359.524,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,37 |
SES | 33.048,74 | 34.696,47 | 34.844,87 | 44.048,46 |
Total | 11.392.573,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,00 | 00.000.000,83 |
SES IGES Total
Figura 5 - Despesas Gerais
1.518.952,34
1.289.098,90
1.261.140,82
1.062.898,90
1.062.898,90
1.289.098,90
1.518.952,34
1.261.140,82
Maio | Junho | Julho | Agosto | |
IGES | 1.062.898,90 | 1.289.098,90 | 1.518.952,34 | 1.261.140,82 |
SES | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
Total | 1.062.898,90 | 1.289.098,90 | 1.518.952,34 | 1.261.140,82 |
SES IGES Total
O Anexo I do Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF prevê um custo total para custeio no quadrimestre de R$ 60.215.095,50. No entanto, o custo real para custeio do Hospital de Base ficou em R$ 116.926.177,69 excedendo em 94,18% em relação à meta do contrato de gestão.
Ao analisar a figura 3 – Material de Consumo, observa-se que o custo realizado diretamente pelo Hospital de Base foi superior aos custos contratados e realizados diretamente pela SES/DF.
Em relação à figura 4 - Serviços de Terceiros, verifica-se que a parcela dessa despesa realizada pela SES/DF representa apenas algo em torno de 0,15%, ou seja, basicamente para esta despesa quase que 100% é realizada pelo IGESDF. No que se refere às despesas gerais à figura 5, todas as despesas foram realizadas pelo IGESDF e representam 1,81% da soma com as três despesas. Apesar de estarmos apresentando gastos no regime de competência acima do previsto, vale ressaltar que as despesas da COVID-19 estão consideradas na composição dos custos analisados.
Investimentos
Ao longo do segundo quadrimestre de 2020, foram realizados diversos investimentos no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), conforme tabela 6:
Tabela 6 - Investimentos
MÊS | BEM | FORNECEDOR | VALOR | UNIDAD E |
mai- 20 | Roupeiro em aço com 16 portas para acomodação de roupas pessoais das equipes que atenderão à área de isolamento para o COVID 19" 39373477, no Pronto-Socorro HBDF. | Só Escritório Comércio de Móveis e Equipamentos Eireli | R$ 12.675,00 | HB |
mai- 20 | 01 CONSERVADORA CSV 340 AQ 12/220V EXPOS/REFRIGERADO R | OP QUIRINO DISTRIBUIDORA EIRELI - ME | R$ 14.900,00 | IGESDF |
mai- 20 | 199 suporte de soro inox | SAGRES PRODUTOS FARMACEUTICOS EIRELI - ME | R$ 62.864,10 | HB |
mai- 20 | AQUISIÇÃO 40 UNIDADES DE BELICHES | MED LIFE INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS EIRELI | R$ 41.200,00 | HB |
mai- 20 | 01 Simulador para o 1º Centro de Simulação Realística (MANEQ NG TUBE SONDAGEM NASOGASTRICA) | LAERDAL MEDICAL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE PROD. MÉDICOS LTDA | R$ 6.100,00 | IGESDF |
jun- 20 | 10 RACKS de R$ 1.480 10 painéis de R$ 1.480. E outros | PATRIMONIAL SERVICOS ESPECIALIZADOS LTDA - ME | R$ 297.940,00 | HB |
jun- 20 | Aquisição de 03 Transdutores para Ultrassom da marca GE. | GE HEALTHCARE DO BRASIL COMERCIO E SERVIÇOS PARA EQUIPAMENTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA | R$ 147.210,67 | HB |
jun- 20 | 201 suporte de soro inox | SAGRES PRODUTOS FARMACEUTICOS EIRELI - ME | R$ 63.495,90 | HB |
jun- 20 | 33UND CADIRA CONNECT PRETA FIXA ESTRUTURA | FK GRUPO S/A | R$ 12.731,07 | HB |
jun- 20 | 01-CAM DIGITAL EOS REBEL T100 LENTE EF- S18-55MM | FAST SHOP S/A | R$ 1.721,23 | HB |
jun- 20 | 01 - ESTUFA DE CULTURA BACTERIOLÓGICA 150 LTS ELETROSPITALAR 160806 | ELETROSPITALARCOMÉRCI O E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA. | R$ 5.000,00 | HB |
jun- 20 | 128 - cadeiras assistenciais giratórias UNAP | FK GRUPO S/A | R$ 65.131,11 | XXXX |
xxx- 00 | xxxxxxxxx xx 000 (xxxxx x xxxxx x xxxx) cadeiras assistenciais giratórias | FK GRUPO S/A | R$ 19.078,82 | UNAP |
para a Unidade de Apoio - UNAP, | ||||
jul-20 | 30-BELICHES METALICO TIPO MILITAR | MED LIFE INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS EIRELI | R$ 30.900,00 | HB |
jul-20 | 04 - PROJETOR DIGITAL DLP; APRESENTADOR SEM FIO; MOCHILA COM RODINHAS; CAIXA DE SOM DIGITAL | J2 COMERCIO DE UTILIDADES E DISTRIBUIDORA LO | R$ 15.613,00 | IGESDF |
ago- 20 | 30 - REL PONTO INFO XXXXX SUPER FACIL ADV R2 BIO VERMELHA PROX SUPREMA R$ 88.500,00 10 - LEITOR BIOMETRICO DE MESA BIOMINI SUPREMA R$14.800,00; | CONTROLTECH CONTROLE DE PONTO DE ACESSO, INFORMATICA E ELE | R$ 183.300,00 | IGESDF |
ago- 20 | (11 mesas com 8 postos, 5 mesas com 6 postos, 5 mesas presidente, 59 pares de suporte para divisor frontal e lateral, 68 conjuntos de acesso e régua, 69 gaveteiros volante com 2 gavetas e 1 gavetão, 55 suportes CPU, 15 calhas verticais de aço, 14 armários médios, 5 armários baixos) | TECNO2000 INDUSTRIA E COMERCIO LTDA | R$ 127.935,00 | UNAP |
ago- 20 | 02 ARMARIOS EM AÇO PA 90 1.94X90X40 COM TRANCA E UM SUPORTE PARA ROUPEIRO EM AÇO | L C L AGUIAR EIRELI - ME | R$ 1.650,00 | HB |
R$ 1.109.445,9 0 |
Os investimentos foram realizados, utilizando do recurso destinado ao custeio e somando R$ 1.109.445,90.
Emendas Parlamentares
Não houve valor transferido ao hospital associado aos valores de Emendas Parlamentares, no período de maio a agosto 2020. As emendas relativas à Média e Alta Complexidade (MAC) não fizeram parte dos recursos transferidos ao HBDF.
Ações de enfrentamento à Pandemia Coronavírus (COVID – 19)
O novo agente etiológico coronavírus, (SARS-COV2– 19), detectado inicialmente na China, na localidade de Wuhan, com transmissão a partir do contato ou consumo de animais silvestres,sendo disseminado predominante por meio de contato de pessoa-a-pessoa, expandiu-se em poucos meses para outros países, chegando ao Brasil.
Diante disso, diversos componentes do Sistema Único de Saúde - SUS articularam de forma objetiva a minimizar a transmissão do vírus, no intuito de ofertar atendimento eficiente à população.
No âmbito do Distrito Federal foi publicado o Decreto nº 40.475, de 28 de fevereiro de 2020, que declara a situação de emergência, em razão da Pandemia, fez-se necessárias mudanças assistenciais e operacionais, resultando em uma nova realidade na saúde do DF.
Destarte, evidencia-se que as mudanças realizadas no cenário hospitalar demandaram a necessidade de incrementos estruturais para o enfrentamento à pandemia.
Estratégias de Adequação do Hospital de Base
Tendo em vista que o Hospital de Base -HBDF é a principal unidade de saúde do DF, com atribuições de atender a alta complexidade em saúde. E,em observância ao Decreto nº40.475/2020 que declara a situação de emergência no âmbito da saúde pública do Distrito Federal, instituiu as unidades hospitalares, Hospital Regional da Asa Norte - HRAN e HBDF como referências em saúde no tratamento da COVID-19, aplicando medidas para o enfrentamento da pandemia com a implementação de leitos de tratamento intensivo, semi- intensivos e de cuidados intermediários.
Desse modo, fez-se necessária a estruturação para ativação de leitos com a assistência ventilatória, com o papel fundamental na mitigação das mortes decorrentes da COVID-19 e com o propósito específico de atuar em parceria e apoio à SES/DF nas ações que abrangeram:
• Implementação de Leitos;
• Contratação de profissionais;
• Aquisição de bens/serviços; e
• Adequaçãodas instalações físicas.
Implementação de Leitos
No que se refere à implementação de leitos para atendimento de demandas excepcionais de contaminação por coronavírus (COVID-19), foi necessária a criação de:
• Leitos de assistência ventilatória na área COVID-19, ala sul do PS;
• Leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); e
• Leitos de Sala Vermelha e Amarela na emergência, ala norte do PS – Trauma.
Tabela 7 - Quantitativo de Ativação de Leitos no HB
Ativação de Leitos | |||
Unidade | Qtde Leitos de UTI | Qtde Leitos de Retaguarda | TOTAL |
Hospital de Base | 65 | 0 | 65 |
Contratação de Profissionais
As ações estratégicas de estruturação do Hospital de Base ao enfretamento à pandemia compreenderam a adequação da equipe de profissionais(médico e não médico) para assegurar as condições de segurança na execução dos atendimentos. O dimensionamento do quadro de RH contratados foi embasadonos normativos, que dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensivo e regulamentação de espaços de RH de Unidade Semi-intensivo e Intensivo. A saber:
• RCD 50 ANVISA/MS;
• RDC 07 ANVISA/MS;
• Resolução CFM 2271/2020; e
• Resolução COFEN nº 543/2017.
O Manual de Parâmetros da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
– SES/DF, que prevê a quantidade mínima de profissionais por unidade de saúde/serviço, também foi considerado no dimensionamento, assim como, a quantidade existente no quadro de profissionais do IGESDF, e a necessidade de profissionais para assumir a demanda da COVID-19 para os novos leitos de UTI. Houve a necessidade de substituir colaboradores desligados e suprir a carga horária deficitária, além da revisão de carga horária do serviço visando atender 24 horas diárias.
Na tabela a seguir, consta o quantitativo de profissionais, com contrato em regime temporário, nos termos estabelecidos no Regulamento Próprio do Processo de Seleção de para Admissão de Pessoal do IGESDF, adequado ao parecer da Assessoria Jurídica do IGESDF, em virtude da emergência decretada no Distrito Federal, e seus custos correspondentes:
Tabela 8 - Custo com Pessoal – Plano de Ação
Estimativa de Custos Contratação de Profissionais – HB | |||||
Cargos | Carga Horária | Quantitativo | Carga horária (Total) | Salário | Custo Total |
Anestesista | 24 | 18 | 432 | R$16.194,00 | R$399.184,80 |
Artífices | 44 | 9 | 396 | R$1.616,97 | R$23.210,34 |
Assistente Adm. Seg. Institucional | 40 | 4 | 160 | R$2.105,33 | R$12.942,00 |
Cardiologista | 24 | 5 | 120 | R$14.330,40 | R$98.357,13 |
Cirurgião Cardiaco | 24 | 3 | 60 | R$14.330,40 | R$49.178,57 |
Cirurgia Geral | 24 | 31 | 750 | R$11.942,40 | R$514.402,92 |
Clínico | 24 | 44 | 1050 | R$14.330,40 | R$860.624,92 |
Enfermeiro | 36 | 154 | 5544 | R$4.375,36 | R$968.263,98 |
Fisioterapeuta | 30 | 46 | 1387,5 | R$4.701,86 | R$311.095,52 |
Hemodinamicista | 24 | 9 | 210 | R$14.330,40 | R$172.124,98 |
Intensivista | 24 | 93 | 2.220 | R$11.942,40 | R$1.522.632,63 |
Intervencionista | 24 | 3 | 60 | R$14.330,40 | R$49.178,57 |
Neurocirurgião | 24 | 4 | 90 | R$14.330,40 | R$73.767,85 |
Ortopedista | 24 | 3 | 60 | R$11.942,40 | R$41.152,23 |
Pneumologista | 20 | 5 | 100 | R$9.952,00 | R$68.924,56 |
Psicólogos | 40 | 1 | 50 | R$3.783,93 | R$6.865,35 |
Psiquiatra | 24 | 0 | 0 | R$14.330,40 | - |
Técnico de Enfermagem | 36 | 325 | 11.700 | R$2.566,27 | R$1.252.942,42 |
Técnico em nutrição | 40 | 3 | 100 | R$2.506,72 | R$9.437,86 |
Total Mensal | 550 | 758 | 24.489,5 | R$183.942,44 | R$6.434.286,63 |
Total do Período1 | R$57.908.579,67 |
Aquisição de bens e serviços
Tendo em consideração a ativação de novos leitos e o aumento da demanda de atendimento aos pacientes afetados pela pandemia, foi necessária a aquisição
1Período relativo ao início das ações, considerando prazo de vigência até 31/12/2020.
de bens e serviços para atuação direta no desenvolvimento de ações, com despesa estimada em R$186.974.641,81 (cento e oitenta e seis milhões, novecentos e setenta e quatro mil, seiscentos e quarenta e um reais e oitenta e um centavos), para as Unidades de Saúde geridas pelo IGESDF, das quais o Hospital de Base faz parte. A seguir, tabela com o detalhamento das aquisições:
Tabela 9 - Tipo de Aquisição x Custos
Estimativa de Aquisição de Bens e Serviços | |
Tipo de Aquisição | Valor |
Bem Permanente | R$30.769.969,58 |
Material de Consumo | R$33.529.300,59 |
Prestação de Serviço | R$122.675.371,64 |
TOTAL | R$186.974.641,81 |
Adequação das instalações físicas
Foram necessárias adequações físicas no Hospital de Base, com vistas à contenção da disseminação da doença, acompanhadas de condições preventivas de segurança dos profissionais e pacientes.
Dentre as adequações destacam-se:
1. Isolamento físico e funcional entre a lâmina de internação hospitalar e o prédio do Pronto Socorro para evitar o cruzamento de infecção entre os pacientes.
2. Individualização do Pronto Socorro em duas alas:
2.1. Ala Norte destinada à recepção e à assistência aos pacientes que regularmente procuram o Pronto Socorro em suas diversas patologias – Clínica, Cirúrgica e Trauma;
2.2. Ala Sul destinada à observação do paciente com suspeita da infecção viral.
3. Adequação da ocupação da Unidade de Terapia Intensiva com liberação de 08 leitos da UTI para pós-operatórios.
4. As salas de procedimentos do posto 5 e 6 disponibilizadas para doentes críticos, a sala da clínica médica para leito de isolamento e a ala de prescrições da cardiologia e da neurologia individualizadas para recebimento de novos leitos.
5. Área ocupada pelo laboratório destinada para triagem dos pacientes
espontâneos;
6. Os consultórios dos postos 5 e 6 disponibilizados para consulta e avaliação dos pacientes triados. Transferência do Serviço Neuro-Cardio para funcionar junto à USAT e transformação da sala amarela do trauma em sala de trombólise. Adequação dos consultórios da Ala Norte para clínica médica, cardiologia e neurologia.
No provimento das adequações da infraestrutura, estima-se o gasto da tabela a seguir:
Tabela 10 - Custos de Adequação de Estrutura do HB
Estimativa - Adequação de Estrutura do HB | ||
Unidade | Objeto | Valor |
Hospital de Base | Adequação da Estrutura do Hospital de Base para atendimento aos pacientes com COVID-19. | R$ 481.198,88 |
Notas Informativas
É fundamental destacar aspectos relacionados à cooperação institucional do IGESDF na prestação de serviços de assistência à saúde qualificada, nas unidades de saúde sob sua gestão para combate à Pandemia do Coronavírus (COVID-19) no Distrito Federal. A saber:
• Vigência: a execução das ações supracitadas está prevista até 31 de dezembro de 2020. Este prazo poderá,ou não, ser alterado mediante análise da situação de emergência no âmbito da saúde pública no Distrito Federal.
• Custos de aquisição de bens e serviços: o valor citadoconsiderou todas as Unidades geridas pelo IGESDF. Não obstante, vale o registro dos valores neste relatório levando em conta que, devido à alta demanda de atendimento no Hospital de Base, este hospital demanda uma porcentagem considerável dos custos com as aquisições.
• Prestação de Contas: O IGESDF apresentará prestação de contas das ações desenvolvidas referentesà aplicação dos recursos destinados ao combate da pandemia, com base na vigência das ações relacionada ao COVID-19.
Acompanhamento das Metas
Em 27 de maio de 2019, foi assinado o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 firmado entre a SES/DF e o IGESDF. A partir dessa data, conforme cláusula terceira do referido termo, o IGESDF passou a gerir 06 (seis) Unidades de Pronto Atendimento 24 horas -UPAs e o Hospital Regional de Santa Maria - HRSM.
Para as UPAs e o HRSM, foram contratualizadas as metas de produção e as metas de plano de ação e melhorias que estão sendo avaliadas desde a vigência do referido termo. Também foram definidos indicadores de desempenho a serem sistematizados e mensurados por essas unidades, ainda que não exista uma meta definida para cada o indicador.
Em contrapartida, o Hospital de Base permanece sendo avaliado nos três grupos de metas, cuja maioria dos indicadores possui metas definidas no instrumento contratual.
Neste relatório, são apresentados esses três importantes grupos: metas de produção, metas de indicadores de desempenho e metas do plano de ação e melhoria.
Os indicadores são demonstrados mensalmente, considerando todo o segundo quadrimestre de 2020. Os resultados apurados são atestados e justificados tecnicamente pelas áreas competentes, para a análise detalhada das informações hospitalares.
Metas de produção
Esse tópico retrata as metas de produção contratualizadas no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, alusivas aos serviços assistenciais.
O acompanhamento das metas de produção contribui na definição de ações alinhadas à missão e aos valores do IGESDF, fortalecendo o papel assistencial do Hospital de Base na rede de atenção à saúde do Distrito Federal.
Nesse contexto, o instrumento contratual define as atividades assistenciais a serem realizadas, médicas e não médicas, bem como os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. Nesse tópico, são apresentados os números extraídos dos sistemas oficiais do Ministério da Saúde, disponíveis no Departamento de Informática do SUS – DATASUS, bem como os dados registrados no sistema de informação de gestão hospitalar utilizado no hospital.
A maior parte dos indicadores de produção utiliza as bases oficiais do DATASUS como fonte de extração à exceção da produção cirúrgica, cuja base de extração preconizada no contrato é o sistema de informação de gestão hospitalar. Contudo, para o monitoramento dos indicadores relativos às cirurgias, a fonte de extração atual (usada neste relatório) é a base de dados atestada pela chefia do Centro Cirúrgico, tendo em vista que estamos em processo de desenvolvimento/validação de alguns painéis relacionados à implantação do sistema MV Soul (fonte oficial do HBDF).
A partir de 22 de agosto de 2019houve iniciou-se a implantação de um novo sistema de gestão: MV Soul Produção. Para garantir maior confiabilidade e veracidade das informações hospitalares, alguns relatórios emitidos pelo novo sistema estão em fase de avaliação, adequação e validação pelas áreas assistenciais em conjunto com a Superintendência de Tecnologia da Informação (SUTIC).
Os dados extraídos do DATASUS referem-se à produção faturada por mês de processamento, sem desconsiderar o período de três meses disponíveis para a correção das críticas (glosas) identificadas. Diante disso, mensalmente, parte da produção faturada pode contemplar informações de meses anteriores, refletindo alguns picos na série histórica.
Considerando o tempo que a base oficial do Ministério da Saúde necessita para fazer o processamento mensal da produção ambulatorial e hospitalar, alguns indicadores sem fonte complementar de extração serão apresentados com a série histórica quadrimestral incompleta, sem os dados de agosto. Outros indicadores serão apresentados com dados preliminares em agosto, todos compartilhados e sob ciência da área técnica competente. Cabe ressalvar que os dados que não são possíveis de serem apresentados neste relatório quadrimestral serão atualizados retroativamente nos próximos relatórios de acompanhamento.
Os gráficos mostram a produção mensal, cujos resultados são comparados à meta quadrimestral. A análise é linear, sendo dividido o valor da meta em igual proporção para cada mês.
Cabe ressaltar que as metas lineares não consideram as particularidades, eventos e tendências sazonais, que podem interferir no desempenho durante o período.
Internações cirúrgicas são todas as internações realizadas na unidade hospitalar, decorrente de procedimentos cirúrgicos (pré-operatório, operatório e pós-operatório).
A unidade hospitalar deverá realizar uma quantidade de internações hospitalares anual, em especialidades cirúrgicas, de acordo com o número de leitos disponíveis no hospital.
Entende-se por leito cirúrgico, aquele leito de internação hospitalar destinado a acomodar pacientes de qualquer especialidade cirúrgica, sendo possível a sua subclassificação por especialidade.
Este indicador avalia o perfil de atendimento realizado na unidade e, se aquantidade de internações cirúrgicas realizadas é compatível com aquantidadede profissionais, recursos e leitos disponíveis. Todavia, não reflete exatamente a realidade da produção, tendo em vista que no processo de faturamento pode haver perdas no montante devido as possíveis glosas.
A quantidade de internações cirúrgicas refere-se à quantidade de pacientes pré e pós-cirúrgicos internados no Hospital de Base no segundo quadrimestre de 2020.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 3.422 internações cirúrgicas. Considerando os resultados apresentados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do DATASUS, o Hospital de Base atingiu, até o momento, atingiu 71,2% dessa meta considerando que temos apenas as informações de mai/20 a jul/20.
Contudo, vale destacar que ainda não foram disponibilizados os dados de agosto, na base oficial preconizada no contrato de gestão. Certamente, isso impede a análise completa desse indicador.
A Figura 6 apresenta a série histórica das internações cirúrgicas faturadas no segundo quadrimestre de 2020:
Figura 6 - Internações Cirúrgicas
1.225 1.192
926
903
905 892
856
639
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: SIH/DATASUS
De maio a junho, foram faturadas 2.436 internações cirúrgicas no Hospital de Base, representando 43,1% do total de internações faturadas no trimestre (clínicas e cirúrgicas).
Em média, a produção foi de 812 internações mensais, sendo o maior resultado em maio.
Pode-se observar que nos meses de maio e junho, o indicador bateu a meta linear mensal de 856 internações cirúrgicas.
Diante do cenário atual, é importante considerar que a pandemia da covid-19 contribuiu na redução de agendamentos das internações eletivas com vistas à realização de cirurgias, sendo institucionalmente determinados os afastamentos de colaboradores em maior risco de óbito por Síndrome da Angústia Respiratória Aguda relacionada ao novo coronavírus (SARS-Cov2). Com a adoção dessas medidas, houve a necessidade de contingenciamento do mapa cirúrgico, fato este que repercute na redução de internação cirúrgicas e demais procedimentos relacionados.
No geral, os dados coletados até o momento não indicam desequilíbrios de ordem assistencial referente as internações cirúrgicas. Mesmo após a suspensão das cirurgias eletivas em 15/06/2020, conforme Circular Nº 06/2020 SUPHB, cumprimos 94,9% (2.436 internações cirúrgicas) de maio a julho de 2020. A suspensão gerou impacto em nossos procedimentos cirúrgicos (pré- operatório, operação e pós-operatório), pensando nisso, iniciamos ações de
força tarefa cirúrgica a partir de julho em: oncologia, cardiologia, cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, trauma e ortopedia
Internações clínicas são todas as internações realizadas na unidade hospitalar, exceto por motivos cirúrgicos.
A unidade hospitalar deverá realizar uma quantidade de internações hospitalares anual, em especialidades clínicas e cirúrgicas, de acordo com o número de leitos disponíveis no hospital.
Entende-se por leito clínico, o leito de internação hospitalar destinado a acomodar pacientes de qualquer especialidade clínica, sendo possível a sua subclassificação por especialidade.
Este indicador avalia o perfil de atendimento realizado na unidadee, se a quantidade de internações clínicas realizadas é compatível como a quantidade de profissionais, recursos e leitos operacionais cadastrados no SUS, porém, não reflete 100% da produção, tendo em vista que no processo de faturamento pode haver perdas no montante devido as possíveis glosas.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 5.580 internações clínicas. Considerando os resultados apresentados no Sistema de Informação Hospitalar
- SIH do DATASUS, o Hospital de Base atingiu no 2º quadrimestre, de maio a julho, 76,7% da meta proporcional.
Entretanto, vale destacar que ainda não foram disponibilizados os dados de agosto, na base oficial preconizada no contrato de gestão. Certamente, isso impede a análise completa do indicador.
No geral, os dados coletados até o momento indicam redução nas internações clinicas. Apesar da COVID-19 representar uma patologia clínica, a redução de internação pode ser compreendida e esperada devido ao Decreto 40.550 de 23 de março de 2020 do Governo do Distrito Federal, que dispõe sobre as medidas para o enfrentamento das medidas de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo corona vírus e dá outras providências (isolamento social).
A Figura 7 apresenta a série histórica das internações clínicas faturadas no período avaliado:
Figura 7- Internações Clínicas
1.716
1.541
1.483
1.395
1.151
1.131
1.045 1.035
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: SIH/Datasus
De maio a julho, foram faturadas 3.211 internações clínicas no Hospital de Base, representando 57.5% do total de internações faturadas no quadrimestre (clínicas e cirúrgicas).
Em média, a produção mensal foi de 1.070 internações, sendo o maior resultado em julho.
Em nenhum dos três meses foi batido a meta mensal de 1.395 internações clínicas no período avaliado. O maior resultado apresentado foi no mês de julho em 1.131 internações com atingimento de 81,1%
No quadrimestre, houve redução da procura de atendimento hospitalar devido à pandemia da COVID-19. Diante disso, observou-se que os leitos clínicos do 11º andar (das especialidades gastroenterologia, endocrinologia, infectologia, reumatologia e unidade prisional) apresentavam baixa ocupação. Para aproveitar os recursos disponíveis do HBDF, a gerência competente destinou esses leitos ao tratamento de pacientes em cuidados oncológicos continuados, pois o hospital é referência nesse tipo de atendimento, que clinicamente demanda maior tempo de internação e reduzo giro de leitos.
A baixa procura, principalmente, das especialidades do 11º andar, fez com que os leitos dessa unidade fossem destinados aos pacientes em cuidados oncológicos continuados que demandam maior tempo de internação, reduzindo o giro de leitos no hospital.
Destaca-se que, diariamente, as gerências competentes acompanham a necessidade de internações oriundas da unidade de emergência e os pedidos de transferência dos hospitais regionais.
Desde o ano passado, o Núcleo de Gestão de Leitos tem realizado algumas iniciativas, para aumentar o desempenho e a qualidade da assistência: a utilização da nova ferramenta online para a realização das rondas nas enfermarias; a estruturação da rotina e atribuições do núcleo; a utilização da ferramenta BI do painel de gestão de leitos, incluindo um novo perfil profissional (“Enfermeira Navegadora”) no quadro de colaboradores do hospital; e a utilização da ferramenta de monitoramento do censo hospitalar diário.
Tais ações têm evitado a ociosidade nos leitos de enfermaria e reduzido o tempo médio de permanência nas unidades de pronto-socorro e internação.
De acordo com os critérios de regionalização e seu papel na rede de saúde do Distrito Federal e, conforme pactuado no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, o indicador cirurgias totais contempla o somatório das cirurgias previamente programadas (eletivas) com as cirurgias não programadas (de urgência e emergência).
As cirurgias programadas compreendem dois tipos: eletiva e extra mapa. E as cirurgias não programadas referem-se às cirurgias de urgência e emergência.
De acordo com o parecer nº 006/2015, do Conselho Federal de Medicina, as cirurgias eletivas referem-se ao tratamento cirúrgico proposto, cuja realização pode aguardar ocasião propícia. As cirurgias de urgência são relativas ao tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Em relação às cirurgias de emergência, o tratamento cirúrgico requer atenção imediata por se tratar de uma situação mais crítica.
Por sua vez, as cirurgias extra mapa são aquelas possíveis de serem realizadas, após a finalização de todas as cirurgias eletivas contidas no mapa cirúrgico oficial.
Este indicador avalia se a quantidade de cirurgias realizadas é compatível como a quantidade de profissionais, recursos e leitos disponíveis no hospital, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos/da rede de saúde/do território. Todavia, apresenta como limitação a variação, da quantidade total,
para mais ou para menos, a depender das cirurgias não-programadas realizadas (urgência e emergência), devido à especificidade do procedimento.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 3.307 cirurgias totais. Considerando os resultados extraídos da base de dados do Centro Cirúrgico, o Hospital de Base superou essa meta em 96,4%.
Tendo em vista que alguns painéis do sistema de informação do hospital (MV SOUL Produção) permanecem em validação, a produção apresentada neste relatório foi extraída da base de dados do Centro Cirúrgico sob ciência e atesto da chefia competente.
Na figura 8 é demonstrada a série histórica quadrimestral do indicador:
Figura 8- Cirurgias Totais
976
958
907
846
893
754
778
827
672
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: base de dados - Centro Cirúrgico
A fim de garantir a confiabilidade e veracidade das informações hospitalares apresentadas, a unidade do centro cirúrgico tem realizado revisões contínuas da produção, fazendo uma minuciosa conferência das fichas cirúrgicas de cada paciente com a base de dados alimentada pelos profissionais da área.
No quadrimestre, foram realizadas3.189 cirurgias com uma média de 797 cirurgias por mês, porém no mês de agosto, esse número ficou 8,0% acimada meta linear mensal de 827 cirurgias.
Alterações muito significativas ocorreram no funcionamento dos hospitais, como: cancelamento de atendimentos ambulatoriais, manutenção apenas de cirurgias de urgência e cirurgias eletivas prioritárias (oncológicas e cardíacas), remanejamento de equipes de áreas menos críticas para áreas mais críticas ou
para realização de atendimentos fora de suas áreas habituais de atuação, alterações nas políticas de acompanhantes e visitantes, cancelamento de atividades de ensino para as várias especialidades da saúde, necessidade de estabelecimento de cortes de pacientes portadores de COVID ou não, entre outras. Além disso, no ano de 2020 houve a reabertura de 3 salas cirurgias, totalizando 16 salas cirúrgicas funcionantes.
Mesmo após a suspensão das cirurgias eletivas em 15/06/2020, conforme Circular Nº06/2020 SUPHB, cumprimos 68% (6.784 cirurgias) no primeiro semestre de 2020. A força tarefa de cirurgias foi planejada no intuito de elevar essa porcentagem para que a meta contratual seja cumprida mesmo em estado de pandemia.
As cirurgias programadas são as cirurgias eletivas registradas no mapa cirúrgico oficial e não apresentam caráter de urgência ou emergência, correspondendo ao procedimento cirúrgico que depende de marcação para a sua realização.
Este indicador avalia se a quantidade de cirurgias realizadas é compatível como a quantidade de profissionais, recursos e leitos disponíveis no hospital, permitindo a análise epidemiológica dos usuários atendidos, da rede de saúde, do território.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 1.915 cirurgias programadas. Considerando os resultados extraídos da base de dados do Centro Cirúrgico, o Hospital de Base atingiu somente 63,4% dessa meta.
Figura 9 - Cirurgias Programadas
584
468
479
379
349
291
279
207
559
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: base de dados - Centro Cirúrgico
A fim de garantir a confiabilidade e veracidade das informações hospitalares apresentadas, a unidade do centro cirúrgico tem realizado revisões contínuas da produção, fazendo uma minuciosa conferência das fichas cirúrgicas de cada paciente com a base de dados alimentada pelos profissionais da área.
No quadrimestre, foram realizadas1.214 cirurgias programadas com uma média de 304 cirurgias por mês, sendo a menor produção em agosto, que ficou 20,8% abaixo da meta linear mensal de 479 cirurgias programadas.
Considerando a Circular n.º 117/2020 - SES/SAA (45712445) - SES/SAA/COE- COVID19-DF (41520985) que suspende temporariamente os procedimentos cirúrgicos eletivos, exceto cirurgias oncológicas, cardiovasculares e transplantes até o dia 06 de setembro de 2020 e que a mesma foi prorrogada até o dia 21 de setembro de 2020 (Circular n.º 136/2020 - SES/SAA (45712445) - SES/SAA), este indicador sofrerá baixas justificáveis.
As cirurgias programadas referem-se aos procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência. As cirurgias de urgência são relativas ao tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Já as cirurgias de emergência referem-se ao tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situação mais crítica.
No contrato de gestão, esse indicador não possui meta. Todavia, considerando que essa informação complementa a mensuração do indicador de cirurgias totais, optou-se por apresentá-la nos Relatórios de Acompanhamento.
Cabe destacar que não há uma meta para esse indicador, mas um valor-base de referência de produção. Todos os pacientes recebidos pelo Hospital de Base, que necessitarem de cirurgias não programadas, deverão ser atendidos.
Na figura 10, é demonstrada a série histórica do segundo quadrimestre de 2020:
Figura 10 - Cirurgias Não Programadas
497
499
514
463
465
417
439
374
348
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: base de dados - Centro Cirúrgico
A fim de garantir a confiabilidade e veracidade das informações hospitalares apresentadas, a unidade do centro cirúrgico tem realizado revisões contínuas da produção, fazendo uma minuciosa conferência das fichas cirúrgicas de cada paciente com a base de dados alimentada pelos profissionais da área.
No quadrimestre, foram realizadas 1.975 cirurgias não programadas com uma média de 494 cirurgias por mês, sendo a maior quantidade em agosto que ficou 4,1% acima da produção média.
No período avaliado, é preciso considerar as mudanças ocorridas durante a pandemia como os afastamentos de colaboradores considerados de risco se contaminados pelo COVID19.
Considerou-se o perfil epidêmico atual (Fase 5 – Mitigação) em que medidas emergenciais devem ser adotadas visando a oferta de leitos com assistência ventilatória, cuidados Semi-intensivos e Intensivos, para os casos graves cuja taxa de letalidade estimada é de 10%
Para manter as atividades cirúrgicas deve-se instituir no HBDF a Comissão de Avaliação do Risco Cirúrgico (composta por Gerencias, Cirurgiões, Anestesistas, Intensivistas, Infectologistas e Enfermeiros) para definir as prioridades cirúrgicas e os agendamentos de procedimentos cirúrgicos. - Estratégias para otimização dos recursos versus gravidade. (Ferramenta HUDLE – Projeto LEAN).
1 – Cirurgias de Emergência (Que devem ser realizadas em até 1h) 2 – Cirurgias de Urgência (Que devem ser realizadas em até 24h)
3 – Cirurgias de Urgência Eletivas (Que devem ser realizadas em ate 2 semanas)
4 – Cirurgias Eletivas Essenciais (Podem aguardar de 3 a 8 semanas)
5 – Cirurgias Eletivas Não-Essenciais. (Podem aguardar além de 3 meses).
Critérios:
1) Priorização dos casos com risco de morte (câncer, transplante de órgãos, cirurgias cardiológicas, Politrauma, infecções graves, ou cuidados paliativos).
2) Disponibilidade do pessoal proporcional ao aumento de volume de trabalho (considerar, equipe cirúrgica, anestesistas, enfermagem, serviço de limpeza, engenharia, processamento e esterilização etc.)
3) Verificar a disponibilidade de serviços auxiliares (patologia, radiologia etc.).
4) Verificar a disponibilidade do suprimento para procedimentos planejados (medicamentos para anestesia, medicamentos relacionados, suturas, instrumentos cirúrgicos descartáveis e não descartáveis).
5) Garantir a disponibilidade adequada de leitos hospitalares e leitos de terapia intensiva e ventiladores para os cuidados pós-operatórios esperados.
Consultas Médicas na Atenção Especializada
Entende-se por Atendimento Médico aquele realizado por profissionais, cujas especialidades são reconhecidas, no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) – conforme Resolução CFM nº 1634/2002 e alterações subseqüentes.
A consulta médica compreende a anamnese, o exame físico e a elaboração de hipóteses ou conclusões diagnósticas, solicitação de exames complementares, quando necessários, e prescrição terapêutica como ato médico completo e que pode ser concluído ou não em um único momento.
Este indicador informa a quantidade de consultas realizadas por médicos, em determinado período e avalia a produtividade dos profissionais. Todavia, não reflete exatamente a realidade da produção, tendo em vista que no processo de faturamento pode haver perdas no montante devido as possíveis glosas.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 103.502consultas médicas. Considerando os resultados apresentados no Sistema de Informação Ambulatorial - SIA do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 56,0% dessa meta. Entretanto destaca-se que o dado de agosto é preliminar e está sujeito a alterações significativas.
A Figura 11 apresenta a produção faturada de consultas médicas na atenção especializada no segundo quadrimestre de 2020:
Figura 11 - Consulta Médica em Atenção Especializada
25.876
17.932
17.446
16.157
14.508
14.904
15.244
13.270
10.423
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: SIA/DATASUS
No período, foram apurados 57.926 atendimentos, sendo em média 14.482 consultas por mês. Observa-se um crescimento linear no resultado preliminar da produção desde maio até agosto, porém, abaixo da meta linear mensal de 25.876 consultas.
Grande parte da população brasileira apoiou e aderiu ao movimento do isolamento social com o objetivo de se prevenir da COVID-19 e de colaborar com a atenuação da curva de contágio no país. Aspectos relacionados ao comportamento das pessoas e como estas foram afetadas durante o isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, como: fatores econômicos (impacto na renda/gastos); de saúde (nível de estresse, prática de atividade física,
qualidade do sono); ambientais (quantidade de pessoas na residência, percepção de conforto da residência, presença de áreas abertas na residência); e o tempo que as pessoas estão dispostas a se manterem em isolamento no contexto da pandemia tiveram impacto nos números de atendimento. Nota-se que haverá um aumento do número de consultas médicas de agosto em diante, devido a drástica redução do isolamento social.
Seria necessário manter uma média de 1585 consultas/dia para que a meta de resultado para 2020 fosse alcançada.
Consulta de Profissionais de Nível Superior (exceto médicos) na Atenção Especializada
Entende-se por atendimento não médico aquele realizado por profissionais de nível superior, cujas especialidades não se enquadram naquelas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR). No Hospital de Base, referem-se às especialidades odontológicas e de assistência multiprofissional.
Este indicador informa a quantidade de consultas realizadas pelos profissionais de saúde não médicos, em determinado período e avalia a produtividade dos profissionais. Todavia, não reflete exatamente a realidade da produção, tendo em vista que no processo de faturamento pode haver perdas no montante devido as possíveis glosas.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 10.702 consultas não médicas. Considerando os resultados apresentados no Sistema de Informação Ambulatorial - SIA do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 72,4% dessa meta. Entretanto, destaca-se que o dado de agosto é preliminar, extraído por meio do Sistema de Gestão Hospitalar MV Soul, sujeito à ajustes significativos.
A Figura 12 apresenta as consultas de nível superior na atenção especializada faturadas no período avaliado:
Figura 12 - Consulta de Profissional de Nível Superior na Atenção Especializada (exceto médico)
3.538
3.239
2.837
2.689
2.676
2.040
1.695
1.319
776
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: SIA/DATASUS
No período, foram apurados 7.743atendimentos, sendo em média 1.936 consultas por mês. Observa-se um crescimento linear em todos os meses do período, porém com atingimento da Meta em 100,5% apenas em agosto com 2.689 consultas. Entretanto destaca-se que o dado de agosto é preliminar sujeito a alterações.
Foi Iniciado a criação do pronto atendimento localizado no bloco locomotor em abril, o que resultou na diminuição das consultas para a desmobilização de áreas e remanejamento interno de profissionais, considerando o atendimento prioritário da população no momento de pandemia. Sendo assim o serviço foi reduzido e a equipe remanescente foi realocada em áreas com necessidade de reforço.
O isolamento social e a insegurança da população causaram também uma queda significativa no 2º quadrimestre.
Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC)
De acordo com a Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde - MS, a média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que atendem aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.
Os grupos que compõem os procedimentos de média complexidade do Sistema de Informação Ambulatorial - SIA são: procedimentos realizados por profissionais médicos, outros profissionais de nível superior e nível médio; cirurgias ambulatoriais especializadas; procedimentos traumato-ortopédicos; ações especializadas em odontologia; patologia clínica; anatomia e citopatologia; radiodiagnóstico; exames ultrassonográficos; diagnose; fisioterapia; terapias especializadas; próteses e órteses; e anestesia.
Por sua vez, o conjunto de procedimentos de alta complexidade requer alta tecnologia e alto custo, com vistas a proporcionar acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção (atenção básica e média complexidade). Há diversas áreas que compõem a alta complexidade do SUS, e que estão organizadas em “redes”: assistência ao paciente portador de doença renal; assistência ao paciente oncológico; procedimentos de cardiologia intervencionista; procedimentos de neurocirurgia; cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; assistência em traumato-ortopedia, dentre outras.
Os procedimentos de alta complexidade estão na tabela do SUS, denominada SIGTAP (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS). A grande maioria está localizada no Sistema de Informação Hospitalar do SUS e, em pequena quantidade, no Sistema de Informação Ambulatorial, apresentando impacto financeiro extremamente alto como, por exemplo, os procedimentos de diálise, quimioterapia, radioterapia e hemoterapia.
Este indicador informa a quantidade de procedimentos realizados na unidade hospitalar, que são financiados pelo componente MAC. Todavia, não reflete exatamente a realidade da produção, tendo em vista que no processo de faturamento pode haver perdas no montante devido as possíveis glosas.
O acompanhamento desse indicador avalia a produtividade dos setores hospitalares (por exemplo: procedimentos relacionados a laboratório, transplantes, etc.). Avalia também o perfil de atendimento realizado, se a quantidade de procedimentos realizados é compatível com a quantidade de profissionais, recursos e leitos disponíveis.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral é de 924.542 procedimentos. Considerando os resultados apresentados no Sistema de Informação Ambulatorial - SIA do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 43,5% dessa meta. Entretanto destaca-se que o dado de agosto é preliminar.
A Figura 13 apresenta a produção faturada de procedimentos MAC, de maio a agosto:
Figura 13 - Procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC)
231.136
127.755
116.806 107.958
89.104
97.320
105.860 110.181
78.704
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: SIA/DATASUS
No período, foram apurados 402.465 procedimentos, sendo em média 100.616atendimentospor mês. Observa-se uma queda acentuada no resultado preliminar da produção de abril, que ficou 56,5% abaixo da meta linear mensal de 231.136 procedimentos.
É importante lembrar que, a partir de março, houve a aplicação de planos de contingência para reduzir a circulação intra-hospitalar, bem como o afastamento de colaboradores de alto risco à evolução desfavorável em caso de infecção pelo novo coronavírus.
Até o momento não houve recursos para a compra de uma máquina de hemodinâmica.
O Núcleo de Laboratório Clínico implementou ações no intuito de melhorar a performance da sua capacidade de produção de exames, dentre elas:
• Realização das testagens de teste rápido de COVID para os colaboradores.
• Redesenho dos processos do Laboratório.
• Colocação das placas com os fluxos no modelo BIZAGE nos setores.
• Aditivo dos contratos de hemograma. 5- Solicitação de compras de centrífugas e citocentrífugas.
• Parceria com a pesquisa para ter uma sala com microscopia de imunofluorescência para realização de projeto da neurologia.
• Envio da solicitação de adequação da sala.
• Projeto elaborado pela arquitetura.
• Contratação de 10 auxiliares de Laboratório temporários para realização das coletas, devido ao pico da pandemia e aumento no número de atestados.
• Contratação de 3 técnicos de Laboratório temporários para o funcionamento da sala de gasometria da UTI com técnico de Laboratório 24h.
• Participação no primeiro ensaio de proficiência da CONTROLAB para COVID com a realização de testes rápidos, o projeto virou um trabalho e o Laboratório Clínico do Hospital de Base, foi reconhecido como colaborador.
• Realização do mapeamento de risco dos processos do Laboratório Clínico.
• Inserção dos documentos do Laboratório no MVGE.
• Monitoramento quinzenal do projeto TARGET.
• Avanço na interface da microbiologia, restando apenas algumas pendências.
O isolamento social e a insegurança da população causaram também uma queda significativa no 2º quadrimestre pela baixa procura, tanto nos atendimentos médicos como por consequência na procura por exames ambulatoriais.
Estamos reavaliando as Metas Solicitadas em Procedimentos de Média e Alta Complexidade na próxima análise de repactuação do Contrato de Gestão para 2021, uma vez que os números se encontram muito acima da realidade apresentada, mesmo que estivéssemos em períodos fora da Pandemia.
Atendimento de Urgência na Atenção Especializada
De acordo com o Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS - SIGTAP, esse indicador consiste nas consultas médicas/odontológicas realizadas em unidades hospitalares ou em outros estabelecimentos de atendimento às urgências, prontos socorros especializados
e/ou serviços de atenção às urgências. Esses estabelecimentos devem dispor de profissionais que prestem atenção em especialidades.
O atendimento de urgência é a assistência prestada em função de agravo à saúde, em que o paciente necessita de pronta intervenção, mas que não implica em risco iminente de morte ou sofrimento intenso. O paciente classificado como sendo de emergência possui risco eminente de morte e necessita de atendimento imediato.
Para esse indicador a meta linear quadrimestral de 73.632atendimentos de urgência. Considerando os resultados apresentados no Sistema de Informação Ambulatorial - SIA do DATASUS, o Hospital de Base atingiu 40,9% dessa meta no 2º quadrimestre. Entretanto, destaca-se que o dado de agosto é preliminar e está sujeito a alterações significativas.
A Figura 14 apresenta a quantidade de atendimentos de urgência faturados no segundo quadrimestre de 2020:
Figura 14 - Atendimento de Urgência na Atenção Especializada
18.408
11.618
10.522
8.509
8.157
8.361
7.187
5.850
6.374
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Extraído de: SIA/DATASUS
No período, foram apurados 30.079 atendimentos de urgência, sendo em média
7.520 atendimentos por mês. Observa-se uma queda acentuada no resultado preliminar da produção de agosto, que ficou 54,6% abaixo da meta linear mensal de 18.408 atendimentos, porém, o quadrimestre voltou a apresentar crescimento em todos os meses.
Cabe destacar que o atendimento de urgência é de procura espontânea. Por essa razão, o monitoramento desse indicador visa compreender as dinâmicas
que envolvem a demanda espontânea e reorganizar o processo de trabalho, constituindo um modelo assistencial efetivo e coerente com a realidade atual de produção e o perfil de atendimento hospitalar.
Além disso, o atendimento de porta do hospital tem cumprido com os requisitos de tratamento 24 horas por dia, de forma humanizada e acolhedora. Todavia, a absorção da demanda da rede pública de saúde do Distrito Federal pode causar queda na qualidade dos serviços prestados, exigindo processos de limpeza, de transporte de pacientes, bem como um sistema automatizado no pronto-socorro (PS).
No ano passado, foi realizado um projeto por uma empresa de consultoria contratada pelo IGESDF, cujo foco foi a frente de transformação do PS.
No projeto, foram propostas e implementadas várias soluções de melhoria no serviço de urgência e emergência como: organização de rotinas da equipe de enfermagem; padronização da documentação nos postos; atualização dos protocolos; especialização de equipes em intervenções imediatas aos pacientes graves/agudos; reestruturação da ferramenta KANBAN; dashboard do tempo de permanência; e implantação do Núcleo Interno de Regulação – NIR no PS com o propósito de discutir todas as pendências e o tempo médio de permanência. Destaca-se que o hospital obteve vários ganhos com essas soluções que, posteriormente, incentivar a implantação de um novo projeto nas enfermarias do hospital, focado na frente de aprimoramento da internação.
Outro ponto a ser destacado é o Projeto Humanizar, implantado em 19/11/2019, que disponibiliza pessoas capacitadas e de perfil específico, para realizar o atendimento ao público de forma humanizada e acolhedora. Inicialmente, o projeto é desenvolvido nas unidades sob gestão do IGESDF, podendo se expandir para outros estabelecimentos da Secretaria de Saúde.
Foi observada redução acentuada no número de consultas à emergência durante o isolamento social, em comparação ao período imediatamente anterior à pandemia de COVID-19. Tais tendências podem estar relacionados as barreiras de acesso à assistência à saúde, ou relutância em buscar atendimento médico.
O isolamento social e campanhas de marketing para evitar o uso “desnecessário” do sistema de saúde para auxiliar no combate à pandemia de COVID-19 podem impactar no limiar de busca pela assistência médica. Além disso, foi necessária uma reestruturação da unidade de emergência do Hospital
de Base e foi criada uma unidade de pronto atendimento no ambulatório. Para que tal ação fosse cumprida com êxito, foi aproveitada a redução de atendimentos que teve início no final de março e início de abril, como é evidenciado no gráfico de resultados.
SEGUNDO RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE ACOMANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO / 2020
HBDF
Tabela 11 - Quadro de Metas de Produção
Indicador | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Total | Meta (anual) | % |
Internações Cirúrgicas (Grupo 04-Proc. Cirúrgico) (Fonte: DATASUS) | 926 | 903 | 1.225 | 1.192 | 905 | 892 | 639 | - | 6.043 | 10.267 | 59% |
Internações Clínicas (Grupo 03-Proc. clínico) (Fonte: DATASUS) | 1.541 | 1.151 | 1.716 | 1.483 | 1.045 | 1.131 | 1.035 | - | 8.067 | 16,741 | 48% |
Cirurgias Totais (Fonte: Centro Cirúrgica) | 976 | 958 | 907 | 754 | 846 | 778 | 672 | 893 | 6.784 | 9.922 | 68% |
Cirurgias Programadas (Fonte: Centro Cirúrgico) | 559 | 584 | 468 | 291 | 349 | 279 | 207 | 379 | 3.116 | 5.744 | 54% |
Consultas de Profissionais de Nível Superior na Atenção Especializada (Fonte: DATASUS) | 3.538 | 3.239 | 2.837 | 776 | 1.319 | 1.695 | 2.040 | 2.689 | 18.133 | 32.106 | 56% |
Consultas Médicas na Atenção Especializada (Fonte: DATASUS) | 17.932 | 17.446 | 16.157 | 10.423 | 13.270 | 14.508 | 14.904 | 15.944 | 119.884 | 310.507 | 39% |
Procedimentos – MAC (Fonte: DATASUS) | 127.755 | 116.806 | 107.958 | 78.704 | 89.104 | 97.320 | 105.860 | 110.181 | 833.688 | 2.773.626 | 30% |
Atendimento de Urgência na Atenção Especializada (Fonte: DATASUS) | 11.618 | 10.522 | 8.509 | 5.850 | 6.374 | 7.187 | 8.157 | 8.361 | 66.578 | 220.897 | 30% |
Vagas Ofertadas em Programa de Residência Uni e Multiprofissional e Programa de Residência Médica
O Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são cenários propícios, para a implantação dos programas de residência médica e multiprofissional vinculados às questões administrativas da FEPEC/SES-DF.
Atualmente, o IGESDF conta com 41 programas de residência médica e 08 programas de residência multiprofissional, prestados no Hospital de Base. Em 2019, foi aprovada a oferta de 02 programas de residência multiprofissional próprios do IGESDF, onde ambos são realizados no HB.
Além disso, há 05 programas de residência médica e 05 programas de residência multiprofissional, que são prestados no Hospital Regional de Santa Maria. Em relação às UPAs, as unidades contam com 02 programas de residência médica. As informações detalhadas desses programas, no HBDF, são demonstradas nas tabelas numeradas de12 a 14:
Tabela 12- Programas de Residência Multiprofissional - IGESDF
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - 2020 | |||||
No IGESDF, rodam 02 programas de residências multiprofissionais, totalizando 14 vagas | |||||
Programa de Residência em Área Profissional da Saúde | Área de Formação | Tempo de Duração do Programa | Cenário de Ensino | Vagas Ofertadas no Edital para o Cenário de Ensino | Edital |
Programa de | Enfermagem | 2 | HB | 2 | |
Farmácia | 2 | HB | 2 | ||
Residência | |||||
Multiprofissional em Oncologia | Fisioterapia | 2 | HB | 2 | Edital n° 1 de 10 de janeiro de 2020 |
Nutrição | 2 | HB | 2 | ||
Programa de Residência | Enfermagem | 2 | HB | 2 | - IGESDF |
Fisioterapia | 2 | HB | 2 | ||
Multiprofissional | |||||
em Urgência e | |||||
Nutrição | 2 | HB | 2 | ||
Emergência |
Tabela 13 - Programas de Residência Médica – Hospital de Base
Programa de Residência Médica e Código | Tempo de Duração do Programa (em anos) | Cenário de Ensino | Total de Bolsas Ofertadas pela SES-DF |
Anestesiologia | 3 | HB | 6 |
Genética | 3 | em Rede | 2 |
Medicina Física | 3 | em Rede | 2 |
Acupuntura | 2 | HB | 2 |
Área Cirúrgica Básica | 2 | HB | 7 |
Cirurgia Geral | 2 | HB | 2 |
Clínica Médica | 2 | HB | 15 |
Infectologia | 3 | HB | 2 |
Neurocirurgia | 5 | HB | 3 |
Neurologia | 3 | HB | 6 |
Oftalmologia | 3 | HB | 6 |
Ortopedia e Traumatologia | 3 | HB | 6 |
Otorrino | 3 | HB | 2 |
Patologia | 3 | HB | 3 |
Psiquiatria | 3 | HB | 3 |
Radiologia | 3 | HB | 5 |
Cancerologia Clínica | 3 | em Rede | 4 |
Cardiologia | 2 | HB | 8 |
Cirurgia Torácica | 2 | HB | 1 |
Cirurgia Vascular | 2 | HB | 4 |
Coloprocto | 2 | HB | 2 |
Endocrinologia | 2 | HB | 2 |
Gastro | 2 | HB | 4 |
Hematologia e Hemoterapia | 2 | HB | 2 |
Mastologia | 2 | HB | 2 |
Nefrologia | 2 | HB | 4 |
Pneumologia | 2 | HB | 2 |
Reumatologia | 2 | HB | 3 |
Urologia | 3 | HB | 2 |
Cirurgia do Trauma | 1 | HB | 2 |
Ecocardiografia | 1 | HB | 1 |
Eletrofisiologia Clínica Invasiva | 1 | HB | 1 |
Endoscopia | 2 | HB | 1 |
Cirurgia Oncológica | 3 | HB | 1 |
Acupuntura | 3 | HB | 1 |
Hepatologia | 1 | HB | 1 |
Medicina Intensiva Pediátrica | 2 | HB | 4 |
Neurofisiologia | 1 | HB | 4 |
Transplante Renal | 1 | HB | 1 |
Endoscopia Digestiva | 1 | HB | 1 |
Endoscopia Respiratória I | 1 | HB | 2 |
Endoscopia Respiratória II | 1 | HB | 1 |
Transplante Renal | 2 | HB | 2 |
Tabela 14 - Programas de Residência Multiprofissional
Programa de Residência em Área Profissional da Saúde | Tempo de Duração (em anos) | Cenário de Ensino | Vagas Ofertadas no Edital |
Programas de Residência em Enfermagem | 2 anos | em Rede | 40 |
Programa de Residência em Cirurgia Bucomaxilofacial | 3 | em Rede | 3 |
Programa de Residência Multiprofissional em Atenção em Oncologia | 2 | em Rede | 4 |
2 | em Rede | 4 | |
2 | em Rede | 4 | |
2 | em Rede | 4 | |
2 | em Rede | 2 | |
2 | em Rede | 4 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Cardíaca | 2 | em Rede | 0 |
2 | em Rede | 0 | |
2 | em Rede | 0 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso | 2 | em Rede | 16 |
2 | em Rede | 8 | |
2 | em Rede | 4 | |
2 | em Rede | 8 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva (Atenção ao paciente crítico adulto) | 2 | em Rede | 10 |
2 | em Rede | 5 | |
2 | em Rede | 5 | |
2 | em Rede | 5 | |
2 | em Rede | 5 | |
2 | em Rede | 5 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma | 2 | em Rede | 10 |
2 | em Rede | 5 | |
2 | em Rede | 5 | |
Programa de Residência Multiprofissional em Nefrologia | 2 | em Rede | 8 |
2 | em Rede | 4 | |
2 | em Rede | 2 | |
2 | em Rede | 4 |
Metas de Desempenho
Os indicadores de desempenho pactuados no Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF demonstram a qualidade, produtividade e efetividade do desempenho hospitalar.
Nesse documento, são apresentadas 07 (sete) metas de desempenho: Taxa de Ocupação Hospitalar; Média de Permanência Hospitalar; Índice de Intervalo de Substituição; Índice de Renovação de Leitos; Taxa de Absenteísmo; Percentual de Ocorrência de Glosas no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e Tempo de Faturamento Hospitalar.
Cada unidade de produção possui metodologias e ferramentas de gestão, avaliadas e atestadas pelas chefias da área, que mensuram alguns indicadores de desempenho.
A taxa de absenteísmo referente ao pessoal próprio é mensurada pela Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho (GESAS) e a taxa de absenteísmo relativa ao pessoal cedido é informada pela Gerência de Dimensionamento e Avaliação do Trabalho – GEDAT/SESDF. Dessa forma, esses indicadores são apresentados por nível de contratação: pessoal cedido ao IGESDF com regime de trabalho estatutário e pessoal próprio do IGESDF com regime de trabalho celetista.
O percentual de ocorrência de glosas é informado pela Coordenação de Faturamento, que considera a produção registrada no Sistema de Informação Hospitalar - SIH, base oficial disponível no Departamento de Informática do SUS
– DATASUS, vinculado ao Ministério da Saúde.
O tempo de faturamento é extraído da plataforma dbSaúde, que tem como principal característica a consolidação e visualização estruturada dos dados abertos do Ministério da Saúde oriundos da produção e apresentação das contas hospitalares do Sistema Único de Saúde. Destaca-se que as taxas de faturamento ambulatorial e hospitalar são calculadas a partir da quantidade física faturada e apresentada mensalmente nessa plataforma.
Os demais indicadores de desempenho são extraídos do Censo Hospitalar Diário, validados mensalmente pelo supervisor de enfermagem da unidade de internação.
Cabe ressaltar que esses indicadores desconsideram os leitos de observação do pronto-socorro e contemplam todas as especialidades que ofertam internação no Hospital de Base, incluindo as unidades de terapia intensiva (UTI).
Atualmente, são monitoradas 35 especialidades: 30 (trinta) estão localizadas no prédio de internação do hospital, distribuídas do térreo ao 11º andar e 5 (cinco) estão localizadas no prédio do pronto-socorro, referindo-se às unidades de terapia intensiva.
Para o acompanhamento dos indicadores de desempenho relacionados ao censo diário, foi desenvolvida uma ferramenta com a finalidade de monitorar as metas pactuadas no Contrato de Gestão vigente. Essa ferramenta contribuiu para a padronização da internação, fortalecendo a comunicação entre os profissionais de saúde e seus respectivos gestores, além de incentivar a análise crítica institucional dos resultados apurados, o planejamento estratégico e a prestação de contas.
Além disso, a ferramenta contribui para a incorporação das práticas de monitoramento e avaliação, empoderando o enfermeiro na capacidade administrativa e de autogoverno da sua equipe de trabalho.
Considerando a importância de avaliar o desempenho hospitalar, este tópico apresenta a série histórica do segundo quadrimestre de 2020 com as respectivas análises/justificativas técnicas dos indicadores de desempenho.
Indicadores de Desempenho do Censo Hospitalar
Os indicadores de desempenho relacionados ao censo hospitalar com meta no Contrato de Gestão são a Taxa de Ocupação Hospitalar, a Média de Permanência, o Índice de Intervalo de Substituição e o Índice de Renovação de Leitos.
A taxa de ocupação hospitalar fornece informação sobre a capacidade de atendimento do hospital, sendo possível identificar se há leitos em falta ou vazios, bem como analisar a usabilidade dos espaços na unidade.
Com esse indicador, é possível mensurar o Índice de Intervalo de Substituição, pois a alta taxa de ocupação reduz o tempo entre a saída de um paciente e a chegada de outro no leito hospitalar. Em suma, o controle e monitoramento dessas informações auxilia na possibilidade de entrada de novos pacientes e movimentações de usuários entre os diversos setores do hospital como enfermarias, UTIs e salas cirúrgicas.
Enquanto o índice de intervalo de substituição assinala o tempo médio que um leito permanece desocupado entre a saída de um paciente e a entrada de outro, o índice de giro ou de renovação de leitos representa a própria utilização do leito
durante o período considerado. É possível melhorar o giro do leito com a redução da média de permanência hospitalar.
A média de permanência é um indicador clássico de desempenho associado às boas práticas clínicas e rotatividade do leito operacional.
Em hospitais com alta demanda de agudos, a média de permanência acima de 7 (sete) dias pode estar relacionada ao aumento do risco de infecção hospitalar. Além disso,
a complexidade do hospital, o papel da internação via pronto-socorro na demanda e o tipo de procedimento ofertado são fatores que impactam nesse indicador.
Em síntese, compreende-se que é mais produtivo o hospital apresentar menor tempo de permanência, maior índice de renovação de leitos e menor índice de intervalo de substituição.
Os indicadores de desempenho relativos ao censo do Hospital de Base, apresentados neste relatório, consideram as seguintes unidades de internação:
• Térreo do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla a especialidade de Psiquiatria em consonância com a Portaria nº 536, de 08 de junho de 2018, que institui as normas e fluxos assistenciais para as Urgências e Emergências em Saúde Mental, no âmbito do Distrito Federal.
Os usuários considerados elegíveis para internação em enfermaria psiquiátrica apresentam as seguintes alterações: incapacidade grave de autocuidado; risco de morte ou prejuízos graves à saúde; risco de autoagressão ou de heteroagressão; risco de prejuízo moral ou dano patrimonial e risco de agressão à ordem pública.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 15 - Indicadores de desempenho (Térreo)
INDICADOR (TÉRREO) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 86% | 85% | 80% | 84% |
Média de Permanência | 29,1 | 24,6 | 25,9 | 20,8 |
Índice de Intervalo de Substituição | 4,7 | 4,2 | 6,4 | 4,0 |
Índice de Renovação de Leitos | 0,9 | 1,0 | 1,0 | 1,3 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 0% | 0% | 0% | 0% |
• 2º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Cirúrgicas de Ortopedia/Traumatologia e de Buco-maxilo-facial, que são responsáveis pelo atendimento de alta complexidade da Rede de Saúde do Distrito Federal, sendo o Hospital de Base a referência para o atendimento de trauma.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 16 - Indicadores de desempenho (2º Andar)
INDICADOR (2º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 60% | 73% | 80% | 84% |
Média de Permanência | 5,9 | 7,0 | 8,3 | 6,3 |
Índice de Intervalo de Substituição | 3,9 | 2,6 | 2,1 | 1,2 |
Índice de Renovação de Leitos | 3,2 | 3,1 | 3,0 | 4,2 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 0% | 1% | 1% | 0% |
• 3º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla a especialidade Cirúrgica de Neurocirurgia.
O Hospital de Base é o único a contemplar esta especialidade, sendo, portanto, referência para a Rede de Atenção à Saúde e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE). A Neurocirurgia é responsável pelo atendimento de urgência e emergência advindo do trauma, AVC e demais intervenções como as demandas eletivas.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 17 - Indicadores de desempenho (3º Andar)
INDICADOR (3º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 66% | 68% | 64% | 70% |
Média de Permanência | 9,0 | 7,9 | 8,5 | 7,8 |
Índice de Intervalo de Substituição | 4,6 | 3,7 | 4,8 | 3,3 |
Índice de Renovação de Leitos | 2,3 | 2,6 | 2,3 | 2,8 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 4% | 1% | 0% | 2% |
• 4º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades de Cardiologia Clínica e Cirúrgica.
A Cardiologia clínica do Hospital de Base é referência no atendimento aos pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio – IAM e demais intercorrências relacionadas, abrangendo o serviço de hemodinâmica e cateterismo.
O serviço de Cirurgia Cardíaca – retomado recentemente no IGESDF – possibilita a realização de procedimentos imprescindíveis à população do Distrito Federal, tais como revascularização do miocárdio, troca de valva, dissecção de aorta, entre outros.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 18 - Indicadores de desempenho (4º Andar)
INDICADOR (4º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 74% | 78% | 71% | 90% |
Média de Permanência | 8,3 | 12,4 | 9,7 | 12,4 |
Índice de Intervalo de Substituição | 2,9 | 3,6 | 3,9 | 1,4 |
Índice de Renovação de Leitos | 2,8 | 1,9 | 2,3 | 2,2 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 2% | 2% | 3% | 6% |
• 5º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Cirúrgicas de Cirurgia Vascular, Mastologia, Cirurgia Cabeça/Pescoço, Ginecologia Oncológica e especialidade clínica de Medicina Nuclear.
As especialidades Mastologia, Cirurgia Cabeça/Pescoço e Ginecologia Oncológica ofertam serviços relacionados à habilitação do HBDF, como o Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), responsável por atender pacientes com demandas oncológicas de toda Rede de Saúde do Distrito Federal.
Para fins de conhecimento, ressalta-se que as unidades habilitadas como o CACON possuem condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação da assistência especializada de Alta Complexidade, para o diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer.
Essas unidades devem, obrigatoriamente, contar com assistência radioterápica em sua estrutura física. Em relação à Cirurgia Vascular, o HBDF é a única referência na rede para doenças arteriais, responsabilizando-se por atendimentos de urgência, emergência e eletivos. Em contrapartida, a Medicina
Nuclear oferta o serviço de iodoterapia, para os pacientes com indicações de terapias com radioisótopos.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 19 - Indicadores de desempenho (5º Andar)
INDICADOR (5º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 65% | 58% | 77% | 82% |
Média de Permanência | 7,4 | 7,4 | 8,3 | 6,8 |
Índice de Intervalo de Substituição | 4,0 | 5,4 | 2,5 | 1,5 |
Índice de Renovação de Leitos | 2,7 | 2,3 | 2,9 | 3,7 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 1% | 0% | 0% | 2% |
• 6º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Cirúrgicas de Cirurgia Geral; Cirurgia Torácica, Otorrinolaringologia, Proctologia, Cirurgia Oncológica, Cirurgia do Trauma e Oftalmologia.
O serviço de Cirurgia Geral e Cirurgia do Trauma fornecem principalmente atendimento aos pacientes do Centro de Trauma do Hospital de Base que, atualmente, é o único Xxxxxx xx Xxxxxx XXX xx Xxxx xx Xxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxx. A especialidade de Oftalmologia atende via Pronto-Socorro (porta aberta), com livre demanda, realizando cirurgias eletivas (catarata, glaucoma, retina pterígio, plástica ocular, córnea e transplante de córnea) e de urgência/ emergência de baixa, média e alta complexidade.
A Otorrinolaringologia atende aos pacientes adultos ou pediátricos encaminhados à consulta de 1º vez, que não tiveram melhora na atenção primária. O serviço também recebe pacientes adultos ou pediátricos encaminhados por especialistas da Rede de Saúde do Distrito Federal com indicação cirúrgica, tontura e/ou zumbido refratário, perdas auditivas súbitas e pacientes com fraturas de face atendidos no pronto-socorro.
A Proctologia atende os usuários portadores de sintomas colorretais e orificiais, bem como os pacientes portadores de doenças inflamatórias intestinais, câncer colorretal, disfunções do assoalho pélvico e fisiologia anorretal. Também atende os pacientes portadores de estomas gastrointestinais e urinários, seguimento de fistulotomia e condução de hidroadenites.
A Cirurgia Oncológica atende aos pacientes com necessidade de tratamento cirúrgico do câncer de esôfogo (C15); estômago (C16); intestino delgado (C17);
câncer colorretal (C18-21); câncer de fígado, vias biliares e pâncreas (C22-24); melanoma (C43); carcinomas cutâneos em estágio avançado (C44); neoplasias peritoneais (C48); sarcomas de partes moles (C49) excluindo lesões císticas de extremidades, tumores pélvicos e retroperitoneais complexos em estágio avançado com necessidade de ressecções multiviscerais (CID C51-56, C61, C64-67). Além disso, o serviço recebe os pacientes em acompanhamento na Cirurgia Oncológica do Hospital de Base, que estão em avaliação pré-operatória ou seguimento pós-operatório.
A Cirurgia Torácica atende os pacientes encaminhados da Rede de Saúde do Distrito Federal com diagnóstico ou suspeita de neoplasia pulmonar ou linfonodomegalia; massa mediastinal; derrame pleural em três situações: a) com suspeita de empiema, b) volumoso (>1/3 do hemitórax) ou associado a sintomas como dispneia, dor torácica e c) febre. Além disso, atende os pacientes com lesão mediastinal ou pulmonares ameaçadores à vida (dispneia grave, síndrome de veia cava superior, pulso paradoxal, síndrome de horner), dentre outras patologias relacionadas à especialidade. Destaca-se que a cirurgia torácica faz avaliações para implantes de cateteres e pareceres aos pacientes internados na rede pública de saúde do Distrito Federal.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 20 - Indicadores de desempenho (6º Andar)
INDICADOR (6º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 65% | 71% | 63% | 60% |
Média de Permanência | 5,8 | 6,1 | 7,4 | 5,5 |
Índice de Intervalo de Substituição | 3,1 | 2,5 | 4,3 | 3,6 |
Índice de Renovação de Leitos | 3,5 | 3,5 | 2,6 | 3,4 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 1% | 2% | 2% | 2% |
• 7º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Urologia e Pneumologia.
A urologia proporciona tratamento de alta complexidade em nível hospitalar de natureza clínica e/ou cirúrgica, desenvolvendo programas de assistência centrado nos tratamentos uro-oncológicos, uro-litíases, traumas e outras afecções relacionadas ao trato uro-genital masculino e o trato urinário feminino. Trata-se de um centro de referência para as cirurgias urológicas, as quais absorvem crescente demanda devido à disponibilidade tecnológica de ponta.
A pneumologia atende aos pacientes que necessitam de tratamentos clínicos de fibrose cística, hipertensão pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonias, tuberculoses e casos específicos de oncologia.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 21 - Indicadores de desempenho (7º Andar)
INDICADOR (7º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 65% | 60% | 57% | 70% |
Média de Permanência | 5,2 | 5,3 | 5,1 | 4,6 |
Índice de Intervalo de Substituição | 2,8 | 3,6 | 3,9 | 1,9 |
Índice de Renovação de Leitos | 3,9 | 3,4 | 3,5 | 4,8 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 1% | 2% | 2% | 4% |
• 8º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Neurologia e Hematologia.
Na especialidade de Hematologia, o encaminhamento é realizado por um médico especialista da Rede de Saúde do DF, com diagnóstico clínico previamente definido.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 22 - Indicadores de desempenho (8º Andar)
INDICADOR (8º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 61% | 66% | 63% | 68% |
Média de Permanência | 9,1 | 10,1 | 8,9 | 12,0 |
Índice de Intervalo de Substituição | 5,9 | 5,3 | 5,2 | 5,8 |
Índice de Renovação de Leitos | 2,1 | 2,0 | 2,2 | 1,8 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 0% | 3% | 2% | 0% |
• 9º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Nefrologia e Transplante.
O atendimento na especialidade de Nefrologia é regulado via Sistema Nacional de Regulação (SISREG). O agendamento da subespecialidade é realizado mediante encaminhamento do nefrologista da Rede de Saúde do DF.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 23 - Indicadores de desempenho (9º Andar)
INDICADOR (9º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 53% | 53% | 52% | 49% |
Média de Permanência | 9,6 | 8,3 | 6,7 | 7,7 |
Índice de Intervalo de Substituição | 8,5 | 7,4 | 6,2 | 8,1 |
Índice de Renovação de Leitos | 1,7 | 1,9 | 2,4 | 2,0 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 0% | 0% | 2% | 4% |
• 10º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Oncologia Clínica e Cuidados Oncológicos Continuados. O serviço de Oncologia Clínica atende os pacientes com diagnóstico comprovado de câncer, para tratamento integral que necessite de atendimento e acompanhamento ambulatorial.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 24 - Indicadores de desempenho (10º Andar)
INDICADOR (10º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 97% | 93% | 92% | 89% |
Média de Permanência | 14,4 | 14,5 | 14,3 | 9,9 |
Índice de Intervalo de Substituição | 0,5 | 1,1 | 1,2 | 1,2 |
Índice de Renovação de Leitos | 2,1 | 1,9 | 2,0 | 2,8 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 20% | 18% | 20% | 18% |
• 11º andar do Prédio de Internação do HBDF:
A unidade contempla as especialidades Gastroenterologia, Endocrinologia, Infectologia e Reumatologia.
Essa unidade realiza o acompanhamento contínuo e intensivo das doenças que se enquadram no atendimento de clínica médica, contemplando também os pacientes com privação de liberdade que precisam de cuidados relacionados à saúde (ala prisional).
O atendimento geral em Infectologia é regulado via Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e as subespecialidades não reguladas são agendadas mediante encaminhamento por especialista da Rede de Saúde do Distrito Federal. O serviço Prisional do Hospital de Base é referência em especialidades cirúrgicas para a população prisional do Distrito Federal.
O serviço de Gastroenterologia atende aos pacientes diagnosticados com doenças intestinais inflamatórias, hepatologia e portadores de doenças pancreáticas, conforme regionalização da Secretaria de Saúde do Distrito Federal ou encaminhados pelas especialidades do Hospital de Base.
O serviço de Endocrinologia oferta vagas nas subespecialidades e ainda não está regulado. Para agendar a primeira consulta, é necessário o encaminhamento de um médico endocrinologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 25 - Indicadores de desempenho (11º Andar)
INDICADOR (11º ANDAR) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 57% | 61% | 64% | 71% |
Média de Permanência | 11,2 | 10,1 | 9,1 | 10,9 |
Índice de Intervalo de Substituição | 8,6 | 6,6 | 5,1 | 4,4 |
Índice de Renovação de Leitos | 1,6 | 1,8 | 2,2 | 2,0 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 3% | 8% | 7% | 14% |
• 3º andar do Prédio do Pronto-Socorro do HBDF:
A unidade contempla a UTI Neuro Trauma, UTI Geral e UTI Cirúrgica.
A UTI Neuro Trauma possui 20 leitos regulados pela SES/DF e é especializada em trauma, atendendo as vítimas de acidente automobilístico, atropelamento, trauma por arma de fogo, trauma por arma branca e neurológicos. A UTI Geral possui 10 leitos regulados pela SES/DF e atende aos pacientes com múltiplas necessidades como trauma, comorbidades, queimaduras, bem como pacientes oncológicos. A UTI cirúrgica possui 20 leitos e atende aos pacientes críticos provenientes de cirurgias eletivas, que precisam de cuidados intensivos.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 26 - Indicadores de desempenho (3º Andar PS)
INDICADOR (3º ANDAR DO PS) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 85% | 66% | 87% | 79% |
Média de Permanência | 8,7 | 12,4 | 12,6 | 10,5 |
Índice de Intervalo de Substituição | 1,6 | 6,4 | 1,8 | 2,8 |
Índice de Renovação de Leitos | 3,0 | 1,6 | 2,2 | 2,3 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 12% | 39% | 51% | 25% |
• 4º andar do Prédio do Pronto-Socorro do HBDF:
A unidade contempla a UTI Coronária, UTI Geral, UTI Neo Pediátrica e a Unidade de Suporte ao Trauma (USAT).
A UTI Coronária possui 08 leitos regulados pela SES/DF e atende aos pacientes críticos com patologias clínicas da cardiologia e pacientes da cirurgia cardíaca. A UTI Geral possui 08 leitos regulados pela SES/DF e atende aos pacientes críticos oncológicos, hematológicos, queimados e outras patologias clínicas.
A UTI Neo Pediátrica possui 12 leitos regulados pela SES/DF e atende as patologias neo pediátricas, trauma, dentre outras. A Unidade de Suporte ao Trauma (USAT) possui 10 leitos regulados pela SES/DF e atende aos pacientes procedentes do Pronto-Socorro, que aguardam leito para a UTI Trauma.
No segundo quadrimestre, os indicadores de desempenho mensurados no andar apresentaram os seguintes resultados:
Tabela 27 - Indicadores de desempenho (4º Andar PS)
INDICADOR (4º ANDAR DO PS) | MAI | JUN | JUL | AGO |
Taxa de Ocupação | 84% | 75% | 81% | 77% |
Média de Permanência | 10,8 | 7,5 | 8,1 | 7,8 |
Índice de Intervalo de Substituição | 2,1 | 2,5 | 1,9 | 2,3 |
Índice de Renovação de Leitos | 2,4 | 3,0 | 3,1 | 3,1 |
Taxa de Mortalidade Institucional | 19% | 16% | 18% | 11% |
A taxa de ocupação hospitalar é a relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia no mesmo período. O indicador considera os leitos que estão em utilização ou passíveis de serem ocupados no momento do censo diário, denominados como leitos operacionais.
Destaca-se que os leitos bloqueados por motivos transitórios, os leitos de hospital-dia e os leitos de recuperação pós-anestésica são considerados leitos de observação, não sendo incluídos no cálculo do indicador.
O censo hospitalar, cuja padronização/nomenclatura é definida pela Portaria nº 312/2002 do Ministério da Saúde, é considerado como fonte de extração primária e subsidia a mensuração taxa de ocupação nos hospitais.
Esse indicador avalia, em percentual, o perfil de utilização do leito operacional hospitalar, relacionando-se a outros indicadores de desempenho como o Índice de Intervalo de Substituição e Média de Permanência, que avaliam a eficiência da gestão de leitos.
Destaca-se que uma taxa de ocupação hospitalar acima de 100% indica que o hospital depende continuamente de leitos extras, sendo necessário otimizar o uso dos leitos através da redução da permanência hospitalar.
No segundo quadrimestre de 2020, a média mensal da ocupação hospitalar foi de 72%, ou seja, 14 pontos percentuais abaixo da meta definida no contrato de gestão (> 86%).
A Figura 15 mostra a taxa de ocupação hospitalar no ano:
Figura 15 - Taxa de Ocupação Hospitalar (%)
71%
70%
70%
72%
76%
86% 85% 82%
0% | 0% | 0% | 0% | ||||||||
xxx | xxx | mar | abr | mai | jun | jul | ago | set | out | nov | dez |
HB 2020 Meta mensal
86%
Fonte de Extração: Censo Hospitalar Diário
É notória a redução da ocupação hospitalar durante a pandemia, em razão da suspensão de cirurgias eletivas e a reserva de leitos para atender exclusivamente aos pacientes com a COVID-19.
Em consonância com o Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias, o Hospital de Base tomou medidas, assegurando a disponibilidade dos leitos para o atendimento aos pacientes suspeitos/confirmados de COVID-19 e com necessidade de internação. O isolamento social foi decretado pelo Governo do Distrito Federal, reduzindo a demanda do trauma e outras especialidades cirúrgicas do Hospital de Base.
Para disponibilizar os leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi necessário garantir o giro de leitos com as enfermarias - COVID. Dessa forma, os pacientes com alta da UTI ou com necessidade de internação (ainda que sem critério de regulação para UTI) conseguiram leitos específicos para a sua necessidade clínica.
No caso de pacientes em isolamento, foi necessário o bloqueio de algumas enfermarias, onde foram feitas as adaptações necessárias para atender adequadamente os pacientes.
Somado a isso, destacaram-se os pacientes quimioterápicos, que representam uma parcela significativa da demanda hospitalar e necessitam de um tempo maior de internação, influenciando no resultado global da taxa de ocupação hospitalar e média de permanência.
Devido ao cenário pandêmico, destaca-se, no SUS, a necessidade de acolher um número maior de usuários, que migram da saúde suplementar e aumentam a demanda do serviço público de saúde. Os hospitais reduziram a taxa de ocupação, em razão do adiamento e/ou cancelamento de procedimentos eletivos; também ocorreram a contratação de novos profissionais da linha de frente e maior gerenciamento dos recursos críticos como leitos de UTI, insumos, equipamentos de proteção individual e ventiladores mecânicos.
Por conseguinte, devido a COVID-19, muitos pacientes com doenças crônicas suspenderam o controle regular da doença, evitando comparecer ao atendimento ambulatorial. Isso aumenta a morbidade em doenças crônicas, sobrecarrega o sistema de saúde e eleva seus gastos.
Média de Permanência Hospitalar (MPH)
A média de permanência hospitalar é a relação entre o total de pacientes-dia e o total de saídas (altas, transferências externas, evasões e ou óbitos) no período, avaliando o tempo (em dias) dos pacientes internados nos leitos hospitalares. Esse indicador se associa às boas práticas clínicas e rotatividade dos leitos operacionais.
O censo hospitalar da 00h00min (meia-noite) de cada dia é fonte primária de extração do indicador, cuja padronização/nomenclatura está baseada na Portaria nº 312/2002 do Ministério da Saúde. Destaca-se que a alimentação do sistema ou a coleta de dados do censo diário devem estar fidedignas, para que as informações de pacientes-dia e saídas forneçam precisamente a média de permanência hospitalar.
Uma das características dos indicadores de saúde é a polaridade, que representa o modo como ele deve ser interpretado. No caso da média de permanência, a polaridade é quanto menor melhor, sem desconsiderar alguns fatores determinantes para a análise do resultado, tais como: a mediana de idade
da demanda, pois pacientes idosos tem maior chance de complicações/comorbidades e a realização/disponibilidade dos resultados de exames aos pacientes em leitos hospitalares.
No segundo quadrimestre de 2020, a média mensal do tempo de permanência hospitalar foi de 8,6 dias, ficando abaixo do valor limite e superando a meta prevista no contrato de gestão (< 14 dias).
A Figura 16 mostra a média de permanência durante o ano:
Figura 16 - Média de Permanência Hospitalar
14
10,6
9,3
9,3
8,7
8,6
8,9
9,0
8,1
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Fonte de Extração: Censo Hospitalar Diário
No segundo quadrimestre, é notório o comportamento linear da média de permanência geral no Hospital de Base. O cenário pandêmico aumentou a média de permanência nos leitos da unidade de terapia intensiva (UTI), pois um paciente com COVID-19 possui longa permanência na UTI, necessitando de recursos de suporte às disfunções orgânicas e respiratórias. Consequentemente, o aumento do tempo de permanência reduz o número de vezes que o leito gira com os pacientes, afetando assim o fluxo de entrada e alta dos usuários.
Em contrapartida, as unidades de internação tiveram redução na média de permanência e aumento no giro de leitos, mediante a preocupação da equipe de enfermagem em agilizar o tratamento dos pacientes internados (sem diagnóstico da COVID-19) e realizar uma desospitalização segura durante a pandemia.
Os pacientes infectados pela COVID-19 e com necessidade de leitos de UTI refletem os casos graves de coronavírus - mais frequentes em idosos e pessoas
com deficiência de imunidade - que ingressem com pneumonia grave, sepse, insuficiência respiratória ou síndrome da angústia respiratória aguda. Esses pacientes precisam de internação em UTI com isolamento respiratório, em razão da propagação da doença por gotículas.
De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, o tempo de permanência em média de um paciente de longa permanência na UTI de um hospital público é em torno de 6,5 dias. No caso do paciente com a COVID-19, ele poderá permanecer em média 14 dias, para não gerar um colapso no sistema de saúde.
Apesar das medidas de contingência em razão da pandemia como a redução do número de reuniões presenciais e estudos de casos clínicos, a equipe multiprofissional trabalha intensamente pela alta segura dos pacientes com a realização de rounds diários, visitas multiprofissionais e a resolução de pendências do plano terapêutico.
Uma das ações mais recentes que reduz o tempo de permanência do hospital é a criação do Núcleo de Geriatria vinculado à unidade de cuidados paliativos. Esse núcleo possui abrangência de apoio especializado às unidades de internação hospitalar com vistas à prática de assistência segura ao paciente idoso, em consonância com a Política Nacional de Atenção à Saúde do Idoso instituída pela Portaria nº 2528 de 19 de outubro de 2006 que normatiza ações e estratégias de promoção à saúde, prevenção de doenças, diagnósticos e tratamentos com atendimento geriátrico e gerontológico.
Índice de Intervalo de Substituição (IIS)
O índice de intervalo de substituição reflete o tempo médio em que um leito permanece desocupado entre a saída de um paciente e a admissão de outro. Esse indicador acompanha os dias de ociosidade nos leitos e, portanto, apresenta a polaridade quanto menor melhor.
O índice de intervalo de substituição está associado a outros indicadores de desempenho como a taxa de ocupação hospitalar e a média de permanência. Contudo, quando analisado com outros índices, o intervalo de substituição poderá transformar-se em um indicador de produtividade (ROTTA, 2004).
No segundo quadrimestre de 2020, a média mensal do intervalo de substituição foi de 3,4 dias. O indicador não atingiu a meta prevista do contrato de gestão, pois ficou acima do valor limite previsto (< 2 dias).
A Figura 17 contém o resultado do segundo quadrimestre de 2020:
Figura 16- Índice de Intervalo de Substituição (dias)
3,6
3,7
3,8
3,5
2,6
2,1
1,8
1,6
2,0
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Fonte de Extração: Censo Hospitalar Diário
O índice de intervalo de substituição aumentou em razão da situação peculiar provocada pela pandemia da COVID-19, uma vez que possui relação direta com a taxa de ocupação hospitalar e média de permanência.
Com a redução do número de internações para aumentar a rotatividade e disponibilizar os leitos de emergência aos pacientes suspeitos/confirmados com a COVID-19, a equipe de enfermagem do Hospital de Base se comprometeu em dar celeridade às intervenções e resolver as pendências dos pacientes sem diagnóstico da COVID-19, aumentando o tempo de desocupação dos leitos em algumas unidades de internação.
Índice de Renovação de Leitos Hospitalares
O índice de renovação de leitos é a relação entre o número de pacientes saídos (altas e óbitos) no hospital e o número de leitos operacionais. Esse indicador reflete a utilização do leito hospitalar, bem como a resolubilidade do tratamento, informando a quantidade de pacientes que passaram pelo menos leito em determinado período.
O indicador também é conhecido como giro de rotatividade e apresenta a polaridade quanto maior melhor. Quanto maior for o giro de leito, mais pacientes serão atendidos com a mesma disponibilidade de recursos e,
consequentemente, poderá aumentar a quantidade de cirurgias realizadas no hospital.
No segundo quadrimestre de 2020, a média mensal do índice de renovação foi de 2,6 pacientes por leito, apresentando resultado superior ao parâmetro previsto e superando a meta do contrato de gestão (> 2,22 pacientes por leito). A Figura 18 contém o resultado do segundo quadrimestre de 2020:
Figura 18 - Índice de Renovação de Leitos (pacientes por leito)
2,9
2,7
2,7
2,5
2,4
2,5
2,4
2,5
0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | |||||||
xxx | xxx | mar | abr | mai | jun | jul ago | set | out | nov | dez |
HB 2020 Meta mensal
2,2
Fonte de Extração: Censo Hospitalar Diário
O segundo quadrimestre apresentou bons resultados, justificados pela redução do número de admissões de algumas especialidades cirúrgicas durante a pandemia, bem como a existência de leitos vagos na emergência para receber pacientes suspeitos/confirmados com a COVID-19. Com a redução da demanda, algumas pendências relacionadas aos pacientes das unidades de internação puderam ser resolvidas com celeridade, diminuindo o tempo para a efetivação da alta hospitalar e, por conseguinte, aumentando o giro de leitos.
Cabe destacar que o fato do paciente receber alta não implica na imediata desocupação do leito, que depende de outros fatores como tempo de higienização e o tempo de intervalo entre cirurgias, ambos influenciam no resultado global do indicador.
Outro fator que impacta esse indicador é a grande quantidade de pacientes em situação de rua que necessitam dos leitos de internação, afetando significativamente a regulação hospitalar. Em geral, esses pacientes não têm endereço fixo, apresentam patologias complexas e enfrentam problemas de
cunho social/administrativo, tais como: vagas em abrigo/casa de passagem; vagas reservadas para contrarreferência; pendências de exames externos e pendências referentes ao núcleo de internação domiciliar - NRAD, dentre outros.
A taxa de absenteísmo é a relação entre o total de horas ausentes da força de trabalho do hospital e o total de horas contratadas ou cedidas da força de trabalho, multiplicado por cem.
Esse indicador avalia a qualidade do clima organizacional devido às ausências por baixa motivação, estilos de liderança, relacionamentos interpessoais, ou políticas de recursos humanos inadequadas à instituição. A conceituação da taxa de absenteísmo reflete a polaridade quanto menor melhor.
A figura 19 mostra a taxa de absenteísmo referente ao pessoal próprio (regime celetista), informado pela Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade e Vida no Trabalho do IGESDF – GESAS.
Na análise da taxa de absenteísmo de pessoal próprio, observou-se que a meta do Contrato (<6%) não foi alcançada em todos os meses do quadrimestre, apresentando um resultado de 6,8% em junho e 7,0% em agosto. No período avaliado, a média mensal foi de 5,3% com 0,7 pontos percentuais abaixo do valor limite, ocasionando o cumprimento da meta pactuada.
A Figura 19 mostra a taxa de absenteísmo de pessoal próprio durante o ano, apurada pela GESAS:
Figura 17 - Taxa de Absenteísmo - Pessoal Próprio
6,8% 7,0%
6%
3,7%
3,8%
2,9%
1,6%
1,2%
0,9%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Fonte de Extração: GESAS/IGESDF
Cabe destacar que os dados correspondem somente aos colaboradores celetistas, cujas ausências foram justificadas por motivos de saúde e seus respectivos atestados homologados pela medicina do trabalho. No segundo quadrimestre, os maiores índices foram registrados no mês de junho e julho, em virtude do pico da pandemia e exposição dos profissionais da linha de frente.
Considerando o cenário pandêmico, essa taxa inclui afastamentos por CID relacionados à COVID-19, sendo 67,1% em maio; 74,4% em junho; 81,7% em julho e 81,5% em agosto. Entretanto, não inclui trabalhadores recentemente afastados por serem classificados no grupo de risco.
A GESAS tem tomado diversas medidas em busca de proteger os profissionais de saúde, que estão na linha de frente contra a COVID-19. Dentre essas ações, destacam-se a entrega dos equipamentos de proteção individual – EPIs, a realização de treinamentos sobre a utilização desses dispositivos (paramentação e desparamentação) e a fiscalização dos equipamentos de proteção e demais insumos em diversos setores do hospital.
Em relação à taxa de absenteísmo do pessoal cedido, de acordo com o Ofício 577/2020 da data de 18/09/2020 da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, “Considerando que, em 27 de maio de 2019, foi assinado o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018 SES-DF, que prevê a "Taxa de Absenteísmo" como Indicador de Desempenho a ser monitorado periodicamente pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, e que os dados referente aos servidores estatutários cedidos ao IGESDF fica sob a competência da Subsecretária de Gestão de Pessoas (SUGEP), solicita-se informações referente ao período de maio a agosto de 2020, separados por mês e por unidade de saúde.”
Percentual de Ocorrência de Glosa no SIH
O percentual de ocorrências de glosas é a relação de procedimentos rejeitados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) em relação ao total de procedimentos apresentados no mesmo sistema.
Esse indicador reflete o planejamento do faturista, o processo de trabalho das áreas assistenciais e o registro clínico dos profissionais de saúde nos sistemas informatizados do hospital, reavaliando, em especial, a necessidade de
treinamento e capacitação sobre faturamento hospitalar com ênfase na equipe de enfermagem. Portanto, a interpretação desse indicador apresenta a polaridade quanto menor melhor.
A glosa é a recusa de uma fatura, pelo Ministério da Saúde, por considerar a sua cobrança indevida, mediante erro ou omissão de alguma informação nas fichas de atendimento ou pedido de pagamento do âmbito hospitalar.
O SIH armazena as bases de internação hospitalar do SUS, cujos dados podem ser obtidos mensalmente por estabelecimento de saúde público, conveniado e contratado de todos os municípios plenos e Estados. Após análise e aprovação das informações pelo Ministério da Saúde, os dados são encaminhados ao Departamento de Informática do SUS (DATASUS), para o processamento final da Autorização de Internação Hospitalar (AIH).
A Autorização de Internação Hospitalar é um documento, que identifica o paciente e os serviços prestados durante a internação. De acordo com o Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação Hospitalar do SUS, a AIH tem validade de no máximo 03 (três) meses referentes aos meses anteriores à competência da sua apresentação. Isso significa que, quando uma AIH é rejeitada pelo gestor, a unidade hospitalar tem o prazo de até 3 meses para reapresentá-la com o objetivo de ser devidamente corrigida, aprovada e paga. Em contrapartida, a AIH é rejeitada em definitivo, quando apresentada com mais de 04 (quatro) meses em relação ao mês de alta do paciente.
Portanto, o indicador de percentual de ocorrência de glosas no SIH pode ser entendido como uma taxa de reapresentação do gestor, tendo em vista a singularidade do faturamento hospitalar no âmbito do SUS. Apesar disso, é importante lembrar que o número de eventos que os hospitais deixam de cobrar é ainda superior ao número de eventos glosados pelo Sistema Único de Saúde, o que exige a implementação de ações estratégicas pelo faturista junto às áreas assistenciais.
No segundo quadrimestre de 2020, a média mensal do percentual de ocorrência de glosas no SIH foi de 4,3%. O indicador superou o valor limite em 3,3 pontos percentuais e não atingiu a meta prevista do contrato de gestão (< 1%).
Vale ressaltar que até a entrega definitiva deste relatório quadrimestral, não foram disponibilizados, no DATASUS, os dados de faturamento referentes a agosto, o que impede a apresentação da série histórica completa do segundo quadrimestre.
A Figura 21 apresenta o percentual de ocorrência de glosas no SIH, no segundo quadrimestre:
Figura 18 - Percentual de Ocorrência de Glosas no SIH
9,0% 9,0%
2,7%
2,0% 2,0%
0,9%
1,2%
1%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Fonte de Extração: SIH/Datasus
Na Figura 21, identificou-se uma variação significativa no mês de janeiro com 8 pontos percentuais acima do valor limite definido no contrato de gestão, mas com queda de 22,2% nos meses subsequentes.
No início do quadrimestre, ocorreram muitas sobreposições de AIHs em razão do usuário utilizar duas unidades de saúde simultaneamente no sistema informatizado do hospital. Isso significa que o hospital de referência recebe fisicamente o usuário sem o registro da sua alta pelo estabelecimento de origem (no momento da transferência externa), ocasionando glosas no SIH.
Devido à intersecção de período, as AIHs passam a apresentar o mesmo número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) com datas de internação e/ou saídas sobrepostas ou com intervalo de até 3 dias entre elas. Os espelhos das AIHs que foram bloqueadas por períodos sobrepostos exibem os dados que geraram o bloqueio, permitindo a análise técnica das informações.
Vale ressaltar que, em maio, foram realizadas vistoria na unidade e atualização do quantitativo de leitos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), influenciando no percentual de ocorrência de glosas referentes à capacidade instalada de leitos.
As inconsistências identificadas pela coordenação de faturamento incentivaram a adoção de algumas medidas corretivas/preventivas com a finalidade de reduzir
o percentual de glosas nos meses seguintes, conforme demonstrado na figura 21.
Outro fator que impacta no resultado são as contas de agravo de notificação compulsória (ANC), que precisam ficar bloqueadas para análise técnica da vigilância epidemiológica. Esse bloqueio pode gerar glosas e retardar o faturamento hospitalar.
No HBDF, o tratamento das AIHs é realizado pelo sistema do Ministério da Saúde denominado SISHD2, que tem como foco antecipar a identificação das glosas e aumentar a resolubilidade no processamento das críticas da unidade hospitalar. Além disso, a coordenação de faturamento busca realizar rotineiramente ações que visem a redução das glosas no SIH, tais como: acompanhamento regular dos motivos das glosas; comunicação das principais inconsistências aos profissionais de saúde responsáveis e correção das críticas em tempo oportuno.
O tempo de faturamento é o percentual faturado e/ou informado para cobrança dentro do período corrente em relação ao total de procedimentos faturados na competência. Esse indicador reflete as análises/auditorias sobre a autorização de internação hospitalar (AIH) e autorização de procedimento ambulatorial (APAC), tendo como característica a polaridade quanto maior melhor.
No hospital, o faturamento é o processamento para cobrança de todos os procedimentos realizados de caráter ambulatorial ou hospitalar (internação), em consonância com os prazos e parâmetros legais vigentes.
É importante frisar que até a entrega definitiva deste relatório quadrimestral, não foram disponibilizados, no DATASUS, os dados de faturamento referentes a agosto, o que impede a apresentação da série histórica completa do segundo quadrimestre.
No segundo quadrimestre de 2020, a média mensal do tempo de faturamento ambulatorial foi de 99,7%, superando em 19,7 pontos percentuais a meta prevista no contrato de gestão (> 80%).
A Figura 22 apresenta o resultado do tempo de faturamento ambulatorial ao longo do ano, calculado a partir da quantidade física da produção faturada:
Figura 19 - Tempo de Faturamento Ambulatorial
97,9% 99,9% 99,3% 99,7% 99,9% 99,7% 99,6%
80%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Fonte de Extração: Sistema DB Saúde
O gráfico acima contempla resultados satisfatórios, pois, no faturamento ambulatorial, não é necessário a análise detalhada de documentações, apesar do volume e dos diversos processos que são auditados.
Os dados que exigem análise detalhada são faturados individualmente, a partir do registro no Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I). Porém, majoritariamente os procedimentos ambulatoriais são inseridos de forma simplificada no Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado (BPA-C), onde são informados o código do procedimento, a classificação brasileira de ocupações (CBO), idade do paciente e volume de produção. Essas informações podem ser analisadas com celeridade, contribuindo para o faturamento ambulatorial em tempo hábil.
Em relação ao faturamento hospitalar, a média mensal foi de 79% no segundo quadrimestre, ficando apenas 1 ponto percentual abaixo da meta prevista no contrato de gestão (> 80%). Ademais, constatou-se um aumento de 157% em relação à média mensal apurada no período anterior, o que qualifica o desempenho do setor de faturamento junto às áreas assistenciais.
A Figura 23 apresenta o resultado do tempo de faturamento hospitalar, considerando as AIHs faturadas durante o ano.
Figura 23 - Tempo de Faturamento Hospitalar
87%
77%
72%
80%
45%
42%
22%
25%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020 Meta mensal
Fonte de Extração: Sistema DB Saúde
O gráfico acima contempla resultados próximos da meta quadrimestral, com uma variação positiva de 7 pontos percentuais em julho
No faturamento hospitalar, os dados consolidados competem às diversas áreas relacionadas à autorização de internação hospitalar (AIH) como radiologia, centro cirúrgico, laboratório, enfermarias, dentre outras. Essa análise depende da leitura do prontuário do paciente, verificação da produção realizada, codificação do atendimento conforme a Tabela de Medicamentos, Procedimentos e OPMEs do Sistema Único de Saúde (SIGTAP) e digitação dos procedimentos faturados. Esses requisitos devido às particularidades das AIHs exigem um tempo maior de auditoria pelo faturista, impactando no resultado final do tempo de faturamento hospitalar.
Outros indicadores da gestão
Esses indicadores não possuem meta prevista e, por isso, não impactam na avaliação final do contrato de gestão vigente. Nesse tópico, muitos indicadores estão em fase de validação com o propósito de garantir maior qualidade e confiabilidade das informações hospitalares.
Os indicadores que estão em fase de validação foram justificados tecnicamente pelas áreas. Em alguns casos, algumas ferramentas de gestão foram criadas e atestadas pelas chefias competentes para mensurar, monitorar e avaliar os resultados de desempenho ao longo do ano.
Destaca-se que a criação/utilização dos indicadores e a implementação de um sistema de gestão eficiente incrementam a busca por níveis elevados de qualidade, asseguram o melhor aproveitamento dos recursos e minimizam os riscos na assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas
O percentual de suspensão de cirurgias mensura o total de cirurgias programadas suspensas em relação ao total de cirurgias agendadas no período, desconsiderando a suspensão por absenteísmo e recusa do paciente. Esse indicador impacta na assistência e produtividade do serviço.
Compreende-se que a suspensão de cirurgias acarreta prejuízos ao usuário do SUS. Do ponto de vista administrativo, interfere na operacionalização do trabalho, consumo de tempo e de recursos materiais da equipe de saúde.
Todavia, devido ao cenário pandêmico, algumas medidas foram tomadas para assegurar a retaguarda de leitos durante o aumento da demanda hospitalar e garantir o pleno atendimento às urgências e emergências relacionadas a COVID- 19.
Considerando a necessidade de preservar a confiabilidade/veracidade das informações, a unidade do centro cirúrgico realiza revisões contínuas da produção por meio da conferência minuciosa entre as fichas cirúrgicas de cada paciente e a base de dados atualizada pelos profissionais da área, onde constam o número de cirurgias programadas, não programadas e suspensas.
A Figura 23 mostra a série histórica atualizada até o segundo quadrimestre de 2020:
Figura 20 - Percentual de Suspensão de Cirurgias Programadas
31%
29%
28%
29%
25%
22%
23%
21%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Centro Cirúrgico
No segundo quadrimestre, identificou-se aumento do percentual de suspensão de cirurgias programadas como reflexo das consequências da pandemia, com destaque para o absenteísmo dos profissionais de saúde e definição de novos fluxos/rotinas internos de enfrentamento à COVID-19.
Cabe frisar que o Hospital de Base é considerado como uma unidade de retaguarda e suporte para a toda a rede de saúde do Distrito Federal, com atribuições exclusivas para atender a demanda de alta complexidade, às clínicas oncológicas e traumas. Com o cenário pandêmico, foram adotadas algumas medidas emergenciais, auxiliando na oferta de leitos com assistência ventilatória, cuidados semi-intensivos e intensivos referentes aos casos graves com taxa de letalidade de 10%.
Essas medidas levam em consideração os protocolos e portarias emitidos pelo Ministério da Saúde, as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), os protocolos de regulação e gestão de leitos, contingenciamento de insumos de equipamentos de proteção individual e critérios estabelecidos para o diagnóstico da COVID-19.
O aumento das suspensões e consequentemente a redução da produção cirúrgica são justificados pela priorização dos procedimentos cirúrgicos de urgência, emergência, eletivas emergenciais, oncológicas, cardiovasculares e transplantes, em atendimento aos pacientes graves.
Apesar do aumento das suspensões de cirurgias programadas, foi instituída a Comissão de Avaliação do Risco Cirúrgico, composta por gerentes, cirurgiões,
anestesistas, intensivistas, infectologistas e enfermeiros que, em conjunto, definem estrategicamente as prioridades e agendamentos dos procedimentos cirúrgicos.
Ao unir esforços, o Hospital de Base conseguiu otimizar os recursos em situação de emergência e executar com êxito as cirurgias prioritárias. Ademais, a unidade continua realizando diariamente o bate-mapa com checagem e planejamento dos pontos críticos do mapa cirúrgico, para aumentar a eficiência do serviço.
Por fim, o HBDF é um Hospital de Ensino, relevante para o campo de aprendizado prático e especialização de diversos programas de residência, que incrementam a formação do profissional e melhoraram assistência à população. Essa característica também influencia na análise dos indicadores relacionados à produção cirúrgica.
Índice de Satisfação do Usuário Atendido (Pacientes e Acompanhantes)
O índice de satisfação do usuário atendido é a relação percentual entre a quantidade de avaliações entre bom/ótimo e o total de pessoas pesquisadas. A pesquisa é feita com a utilização de um questionário impresso, padronizado e auto administrado aplicado aos pacientes e acompanhantes. Esse indicador avalia a qualidade dos serviços ofertados, o desempenho dos profissionais de saúde, o processo de trabalho e fluxo de atendimento ao usuário.
Com vistas a mensurar o indicador, foi assinado o contrato nº 96/2019, firmado entre o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) e Instituto Euvaldo Lodi/DF.
Após tratativas, a primeira pesquisa foi iniciada em fevereiro de 2020 nas unidades sob gestão do IGESDF. Contudo, algumas inconformidades foram identificadas, impossibilitando a entrega do indicador. Do ponto de vista da Gerência de Qualidade e Riscos e Gerência de Resultados, alguns índices de avaliação ficaram confusos e não houve aplicação de um questionário adaptado para cada unidade, inviabilizando a avaliação adequada dos dados.
Cabe destacar que o cenário atual da saúde tem dificultado a conclusão das tratativas e andamento do processo. No momento oportuno, será realizada uma reunião com a contratante, contratado e a assessoria de comunicação do IGESDF, a fim de discutir e propor soluções viáveis para a mensuração do indicador. A partir dessa reunião, será possível decidir a reaplicação da
pesquisa, novas datas de entrega ou encerramento do contrato com a abertura de um novo processo de seleção de fornecedores.
Taxa de readmissão em UTI em até 48 horas
A taxa de readmissão em UTI em até 48 horas mensura os pacientes que retornaram à unidade de terapia intensiva do mesmo hospital no período de 48h, após a primeira admissão. Esse indicador avalia a qualidade do cuidado e identifica as altas precoces da UTI.
A transição do sistema de informação do hospital, iniciada em 22 de agosto de 2019, exigiu a criação de painéis e relatórios desenvolvidos pela Superintendência da Tecnologia da Informação junto às áreas assistenciais.
Esses painéis contemplarão alguns indicadores de desempenho como a taxa de readmissão em UTI. Os indicadores estão sendo desenvolvidos e passarão pela fase de validação/homologação das áreas técnicas, com o objetivo de assegurar a confiabilidade do resultado.
Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico, em Cirurgias Limpas
A taxa de infecção de sítio cirúrgico é a relação percentual entre o número de infecções de sítio cirúrgico em cirurgias limpas e o total de cirurgias limpas no período. Esse indicador avalia a qualidade do serviço ofertado, relacionando-se aos profissionais de saúde, ambiente, materiais e equipamentos usados, bem como os fatores intrínsecos e extrínsecos associados ao paciente.
As infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas conforme o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, compreendido como o número de microrganismos presentes no tecido a ser operado.
Esse indicador se delimita a analisar o número de infecções em cirurgias feitas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. A cirurgia limpa é realizada na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistema musculoesquelético, nervoso e cardiovascular.
A análise da ocorrência de infecção de sítio cirúrgico contribui para que os enfermeiros identifiquem os fatores de risco relativos ao atendimento cirúrgico, planejando ações e intervindo de forma preventiva no surgimento das infecções.
A consolidação e atesto dos dados foram feitos pelo núcleo de controle de infecção do Hospital de Base, cuja série histórica do ano é representada na figura 25:
Figura 21 - Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico em Cirurgias Limpas
1,5%
1,2%
1,0%
0,8%
0,6%
0,5%
0,4%
0,2%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Núcleo de Controle de Infecção
No segundo quadrimestre, a taxa de infecção de sítio cirúrgico apresentou resultados satisfatórios com uma média mensal de 0,7%, ficando com 0,2 pontos percentuais abaixo da média mensal registrada no primeiro quadrimestre.
Os resultados apresentados estão relacionados à redução do número de cirurgias durante a pandemia, o que possibilitou uma maior adesão às medidas de controle das infecções hospitalares.
Todavia, a área técnica não considera como valores definitivos os resultados apresentados no segundo quadrimestre, uma vez que a infecção de sítio cirúrgico pode ser motivada pela cirurgia e se manifestar até 30 dias ou 90 dias, dependendo do procedimento realizado.
Assim sendo, os resultados do segundo quadrimestre podem ser atualizados até os próximos meses, conforme ocorreu com a série histórica do quadrimestre anterior.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Saúde, há vários fatores que aumentam a probabilidade do paciente cirúrgico adquirir infecção, tais como: a duração do procedimento cirúrgico, a condição clínica do paciente (gravidade) e o grau de contaminação do sítio. Isto posto, os bons resultados refletem as medidas preventivas adotadas pela equipe de
saúde: visitas/aplicação diária de bundles no centro cirúrgico, ações de educação continuada aos profissionais de saúde/usuários e higienização das mãos, que é considerada como uma das medidas mais eficientes para o controle de infecções.
A taxa de infecção hospitalar é a relação percentual entre o número de episódios de infecções hospitalares e o número de saídas no período. Esse indicador avalia a qualidade da assistência, pois permite a identificação dos surtos nas áreas do hospital, incentivando a adoção de medidas de prevenção e controle. A infecção hospitalar é caracterizada por qualquer infecção adquirida após a internação do paciente, podendo provocar atraso na sua recuperação e aumento dos custos com internação.
A consolidação e atesto dos dados foram feitos pelo núcleo de controle de infecção do Hospital de Base, cuja série histórica é representada na figura 26:
Figura 22 - Taxa de Infecção Hospitalar
5,1%
3,7%
2,8%
2,6%
2,8%
8,6% 8,8% 8,3%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Núcleo de Controle de Infecção
No segundo quadrimestre, a média mensal da Taxa de Infecção Hospitalar foi de 3%, com maior incidência de infecções no mês de julho.
A taxa global de infecção hospitalar é realizada por prevalência de ponto e se apresenta dentro do esperado para um hospital de alta complexidade. A queda entre os resultados do primeiro e segundo quadrimestre se associa à redução da demanda nos diversos serviços do hospital durante o período pandêmico.
Entre os grandes desafios determinados pela pandemia está o controle de infecções relacionadas à assistência. Esse cenário revela a responsabilidade dos profissionais de saúde na definição de práticas mais seguras como a higienização das mãos, que são as principais vias de transmissão de microrganismos; o uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI); e etiqueta respiratória. A limpeza dos materiais em todo ambiente hospitalar e definição de protocolos de segurança são outros fatores que impactam no resultado.
Devido ao cenário atual, a maioria dos protocolos aborda prioritariamente a prevenção da transmissão do SARS-Cov2 entre pacientes e profissionais de saúde. Entretanto, as medidas de controle das infecções hospitalares se mantêm de forma desafiadora, pois a prevenção de infecções hospitalares é fundamental para a qualidade do atendimento dos pacientes internados independentemente do diagnóstico.
Em um cenário de crise, é possível o aumento das taxas de infecções relativas à assistência e a resistência bacteriana que, somado ao adoecimento dos profissionais de saúde, interfere nos processos assistenciais e sobrecarrega o sistema de saúde.
Além disso, na análise das infecções, é importante lembrar das medidas que também precisam ser adotadas pelos pacientes, as quais estão relacionadas aos cuidados de manutenção dos dispositivos invasivos (sonda vesical de demora, cateter venoso central).
Em síntese, a área técnica continua tomando medidas de prevenção, respeitando o protocolo institucional publicado na plataforma MVGE e realizando treinamentos continuados das equipes de saúde.
Taxa de Mortalidade Hospitalar (institucional)
É a relação percentual entre o número de óbitos ocorridos após 24 horas da admissão do paciente e o número de pacientes que tiveram saídas do hospital (por alta, evasão, desistência do tratamento, transferência externa ou óbito).
Entende-se que 24 horas é tempo suficiente para que a ação terapêutica e responsabilidade do hospital sejam efetivadas. Esse indicador avalia a qualidade da assistência com vistas ao planejamento de ações que contribuem para uma maior efetividade e eficiência do cuidado à saúde. Portanto, em geral, uma baixa mortalidade reflete o padrão de excelência na assistência à saúde.
A Figura 27 contém o resultado do segundo quadrimestre da taxa de mortalidade institucional:
Figura 23 - Taxa de Mortalidade Institucional (%)
7,0% 7,0%
6,0%
6,0%
6,0%
5,0%
4,0%
4,0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Censo Hospitalar Diário
No segundo quadrimestre, a média mensal da taxa de mortalidade institucional foi de 5,8%. Esse resultado está associado ao perfil do Hospital de Base, que contempla o atendimento às vítimas de trauma, infarto agudo do miocárdio, AVC na fase aguda, pacientes onco-hematológicos, dentre outras demandas de alta complexidade.
Além disso, com a pandemia da COVID-19, ocorreu o aumento do índice de mortalidade nas unidades de terapia intensiva, impactando no resultado geral do indicador.
Contudo, apesar do índice baixo de mortalidade ser desejável no âmbito hospitalar, altas taxas não necessariamente representam problemas na qualidade da assistência e podem ter relação com o conjunto de serviços disponibilizados e diferentes perfis de complexidade clínica dos pacientes admitidos no hospital. No caso do Hospital de Base, são atendidos muitos pacientes oncológicos, hematológicos e imunossuprimidos, o que eleva a taxa de mortalidade institucional.
A taxa de readmissão hospitalar mensura a quantidade de pessoas que retornaram ao hospital em até 29 dias desde a última vez que deixaram a
unidade, após a primeira admissão. Esse indicador avalia o atendimento prestado no hospital, pois as readmissões desnecessárias acarretam riscos indevidos aos pacientes e custos desnecessários ao sistema.
A transição do sistema de informação do hospital, iniciada em 22 de agosto de 2019, exigiu a criação de painéis e relatórios desenvolvidos pela Superintendência da Tecnologia da Informação junto às áreas assistenciais.
Esses painéis contemplarão alguns indicadores de desempenho como a taxa de readmissão hospitalar. Os indicadores estão sendo desenvolvidos e passarão pela fase de validação/homologação das áreas técnicas, com o objetivo de assegurar a confiabilidade do resultado.
Taxa de Abastecimento de Medicamentos
A taxa de abastecimento de medicamentos mensura a proporção de medicamentos efetivamente supridos pelo Hospital de Base e aqueles padronizados para suprimento às áreas assistenciais. Esse indicador avalia a disponibilidade de medicamentos padronizados de compra regular em estoque. O controle de estoque auxilia a programação e aquisição de medicamentos com vistas a manter o nível de estoque necessário ao atendimento da demanda e evitar a superposição de estoque ou desabastecimento do sistema.
Nesse sentido, o indicador indica a necessidade de compra, garantindo a regularidade do abastecimento e a eliminação de perdas/desperdícios.
A consolidação e atesto dos dados foram feitos pela gerência de insumos farmacêuticos do Hospital de Base. Contudo, considerando que o centro de custos ainda está centralizado no HBDF, os resultados apurados refletem a necessidade de suprimentos de medicamentos em todas as unidades sob gestão do IGESDF.
A figura 28 contém os resultados da taxa de abastecimento de medicamentos do segundo quadrimestre de 2020:
Figura 28 - Taxa de Abastecimento de Medicamentos (%)
77% 78% 77% 77%
89% 89% 90%
85%
0% | 0% | 0% | 0% | |||||||
xxx | xxx | mar | abr | mai | jun | jul ago | set | out | nov | dez |
HB 2020
Fonte de Extração: Gerência de Insumos e Logística
No segundo quadrimestre, a média mensal da taxa de abastecimento de medicamentos foi de 88%, ficando 11 pontos percentuais acima da média mensal registrada no primeiro quadrimestre.
Ressalta-se que 80% dos processos de compra regular relacionados à taxa de abastecimento ainda não foram finalizados. Com a COVID-19, os itens com cotações realizadas antes da pandemia não obtiveram êxito nesses pregões, em virtude dos preços elevados. Além disso, alguns itens que não estavam sendo consumidos foram substituídos por outros itens padronizados, para reduzir a necessidade de compras emergenciais.
A área técnica está em processo de consolidação, para padronizar também os materiais médicos hospitalares e órteses, próteses e materiais especiais (OPMES). Em relação ao indicador, os resultados satisfatórios são possíveis, quando adotadas algumas medidas internas: evitar as compras emergenciais; priorizar as demandas do setor; comprar o que realmente é necessário e concentrar esforços em prol de uma logística cada vez mais modernizada.
Destarte, é necessário um sistema de logística de medicamentos que exerça maior controle de estoque e distribuição, garantindo à cada unidade demandante o recebimento de insumos adequados na quantidade precisa e tempo certo.
Taxa de Abastecimento de Materiais Médicos e Hospitalares
A taxa de abastecimento de materiais médicos e hospitalares representa a relação percentual entre os insumos e materiais médico-hospitalares supridos
pelo HBDF e os demandados pelas áreas assistenciais. Esse indicador avalia a disponibilidade de materiais médicos hospitalares padronizados de compra regular em estoque.
O controle de estoque auxilia a programação e aquisição de materiais médicos com vistas a manter o nível de estoque necessário ao atendimento da demanda e evitar a superposição de estoque ou desabastecimento do sistema.
Nesse sentido, esse indicador indica a necessidade de compra, garantindo a regularidade do abastecimento e a eliminação de perdas/desperdícios.
A consolidação e atesto dos dados foram feitos pela gerência de insumos farmacêuticos do Hospital de Base. Contudo, considerando que o centro de custos ainda está centralizado no HBDF, os resultados apurados refletem a necessidade de suprimentos de materiais médicos e hospitalares em todas as unidades sob gestão do IGESDF.
A figura 29 contém os resultados da taxa de abastecimento de medicamentos do segundo quadrimestre de 2020:
Figura 24 - Taxa de Abastecimento Materiais Médicos e Hospitalares (%)
30% 30% 30% 30%
78% 77% 78% 80%
0% | 0% | 0% | 0% | |||||||
xxx | xxx | mar | abr | mai | jun | jul ago | set | out | nov | dez |
HB 2020
Fonte de Extração: Gerência de Insumos e Logística
No segundo quadrimestre, a média mensal da taxa de abastecimento de medicamentos foi de 78%, ficando 48 pontos percentuais acima da média mensal registrada no primeiro quadrimestre.
Ressalta-se que 80% dos processos de compra regular relacionados à taxa de abastecimento ainda não foram finalizados. Com a COVID-19, os itens com cotações realizadas antes da pandemia não obtiveram êxito nesses pregões, em
virtude dos preços elevados. Além disso, alguns itens que não estavam sendo consumidos foram substituídos por outros itens padronizados, para reduzir a necessidade de compras emergenciais.
A área técnica está em processo de consolidação, para padronizar os materiais médicos e hospitalares. Em relação ao indicador, os resultados satisfatórios são possíveis, quando adotadas algumas medidas internas: evitar as compras emergenciais; priorizar as demandas do setor; comprar o que realmente é necessário e concentrar esforços em prol de uma logística cada vez mais modernizada.
Destarte, é necessário um sistema de logística de materiais médicos que exerça maior controle de estoque e distribuição, garantindo à cada unidade demandante o recebimento de insumos na quantidade precisa e tempo certo.
Taxa de Abastecimento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME)
A taxa de abastecimento de OPME é a relação entre órteses, próteses e materiais especiais supridos pelo Hospital de Base e os demandados pelas áreas assistenciais.
Vale lembrar que os materiais com suprimento por consignação ou outra forma que garanta disponibilidade imediata são considerados abastecidos ainda que não haja estoque. Esse indicador avalia a disponibilidade de OPME, que é o insumo necessário para uma intervenção médica, odontológica ou de reabilitação, diagnóstica ou terapêutica.
Dessa forma, o controle de estoque auxilia a programação e aquisição de OPME com vistas a manter o nível de estoque necessário ao atendimento da demanda e evitar a superposição de estoque ou desabastecimento do sistema. Portanto, esse indicador indica a necessidade da compra, garantindo a regularidade do abastecimento e a eliminação de perdas/desperdícios.
A consolidação e atesto dos dados foram feitos pela gerência de insumos farmacêuticos do Hospital de Base. Contudo, considerando que o centro de custos ainda está centralizado no HBDF, os resultados apurados refletem a necessidade de suprimentos de OPMES nos hospitais sob gestão do IGESDF. A figura 30 contém os resultados da taxa de abastecimento de OPME do segundo quadrimestre de 2020:
Figura 25 - Taxa de Abastecimento de OPME (%)
91% 91% 91%
88%
78%
77%
79%
82%
0%
0%
0%
0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Gerência de Insumos e Logística
No segundo quadrimestre, a média mensal da taxa de abastecimento de medicamentos foi de 90%, ficando 11 pontos percentuais acima da média mensal registrada no primeiro quadrimestre.
A área técnica está em processo de consolidação, para padronizar as órteses, próteses e materiais especiais. Em relação ao indicador, os resultados satisfatórios são possíveis, quando adotadas boas práticas: a) gestão centralizada do abastecimento de OPME, envolvendo a padronização de materiais, planejamento, aquisição, recebimento, armazenagem, distribuição e dispensação; b) implantação de sistema de gestão de OPME integrado com todos os setores da unidade e c) gestão de estoque com controle de validade de OPME.
Destarte, é necessário um sistema de logística de OPME que exerça maior controle de estoque e distribuição, garantindo à cada unidade demandante o recebimento adequado na quantidade precisa e tempo certo.
Taxa de Manutenção de Equipamentos
A taxa de manutenção de equipamentos é a proporção entre o número de equipamentos com indicação de manutenção regular, preventiva e/ou corretiva, e o total de equipamentos em funcionamento com contrato de manutenção regular e dentro do prazo de garantia. Esse indicador avalia o risco de desassistência dos equipamentos fora de operação por falta de manutenção.
Os equipamentos hospitalares, por mais modernos que sejam, perdem qualidade quando não passam pela manutenção necessária, portanto, é fundamental fazer a manutenção dos aparelhos, a fim de que os procedimentos sejam realizados com qualidade e segurança.
A manutenção preventiva tem por objetivo evitar a ocorrência de defeitos nos componentes dos sistemas/equipamentos, conservando-os dentro dos padrões de segurança e em perfeito estado de funcionamento.
A manutenção preventiva é realizada em duas etapas:
Inspeção: verificação dos equipamentos/instalações, seguindo a rotina de manutenção recomendada pelos fabricantes e as boas práticas de manutenção.
Revisão: verificação programada dos equipamentos/instalações, para fins de reparo, limpeza e/ou reposição de componentes.
Em contrapartida, a manutenção corretiva restabelece os componentes do equipamento às condições ideais de funcionamento, eliminando defeitos por meio de regulagens, ajustes mecânicos e eletrônicos, substituição de peças, itens e/ou acessórios danificados, gastos ou defeituosos.
A figura 31 apresenta os resultados da taxa de manutenção preventiva de equipamentos, durante o ano:
Figura 26 - Taxa de Manutenção Preventiva de Equipamentos
96,5%
90,6%
88,1%
90,7%
13,6%
4,9%
2,7%
4,1%
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Gerência de Engenharia Clínica
No segundo quadrimestre, a média mensal da taxa de manutenção preventiva foi de 91,5%, apresentando maior resultado em julho. No referido mês, a taxa de calibração foi de 92,77%. A calibração é o conjunto de ações realizadas periodicamente que visa assegurar a confiabilidade de um instrumento de medição por meio da comparação do valor aferido no equipamento com um padrão rastreável ao Sistema Internacional (SI), tendo como resultado um certificado de Calibração rastreável à Rede Brasileira de Calibração (RBC - INMETRO).
A calibração é realizada em equipamentos que possuem parâmetros a serem verificados ou “setados”. Ela é realizada conforme periodicidade definida pela instituição e/ou quando é realizada alguma manutenção corretiva que possa provocar alterações no funcionamento interno do equipamento.
A vantagem da manutenção preventiva é a redução de custos, aumento da vida útil do equipamento e segurança para o paciente. Quando implementada e realizada adequadamente, diminui as solicitações de manutenção corretiva.
A figura 32 apresenta os resultados da taxa de manutenção corretiva de equipamentos, durante o ano:
Figura 32 - Taxa de Manutenção Corretiva de Equipamentos
84,4% 84,3%
88,2%
90,0%
9,4% 8,9% 8,5%
7,2%
xxx xxx mar abr mai jun jul ago set out nov dez
HB 2020
Fonte de Extração: Gerência de Engenharia Clínica
No segundo quadrimestre, a média mensal da taxa de manutenção corretiva foi de 86,7%, apresentando maior resultado em agosto.
O cálculo de execução da manutenção corretiva é baseado no número de chamados corretivos concluídos em relação à quantidade de chamados requeridos pelas áreas assistenciais.
A realização de manutenções preventivas conforme programação e com qualidade tende à redução do número de chamados corretivos, visto que as preventivas reduzem a despesa com manutenção e aumentam a disponibilidade operacional dos equipamentos.
Metas dos Planos de Ação e Melhoria
No terceiro termo aditivo ao Contrato de Gestão, foram pactuadas algumas ações de melhoria, com prazos para dezembro/2019 e novembro/2020. A Tabela abaixo mostra o andamento dessas ações até o presente momento.
Tabela 28 - Metas dos Planos de Ação e Melhoria
Ação/Melhoria PACTUADA | Prazo | Status | Observações |
1. Implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) | Dez/19 | Não se aplica | Em 31 de janeiro de 2020, o PCCS foi aprovado pelo Conselho de Administração do IGESDF e será implantado de acordo com a disponibilidade orçamentária. A primeira onda de implantação será a tabela de livre nomeação, com o propósito de |
Ação/Melhoria PACTUADA | Prazo | Status | Observações |
viabilizar a implementação da estrutura organizacional. | |||
2. Obter Acreditação ONA 1 | Nov/20 | Em andamento (lento) | As ações de melhorias desencadeadas junto à equipe gestora e assistencial do HBDF, para a Acreditação foram estruturadas em um Projeto Estratégico Estruturante e permanecem fragilizadas. No segundo quadrimestre, foram realizadas algumas adequações em virtude da mudança na estrutura organizacional e do corpo gestor da instituição. Foram criados dois projetos setoriais, a pedido da nova gestão, para a melhor visualização do projeto e responsabilização, no âmbito local. Desta forma, foram incluídos na plataforma Target, um projeto setorial assistencial e outro projeto setorial operacional. Cabe frisar que não houve reunião com Comitê Gestor da Acreditação e as reuniões de monitoramento com as equipes gestoras (dos projetos setoriais) ocorreram até o mês de julho devido à pandemia. As publicações de documentações tiveram um aumento importante de 25,6%. Em relação à Gestão de Ocorrências, na análise global dos dados acumulados do 1º e 2º quadrimestre de 2020, identificou-se aumento de 33,2% nas notificações, porém permanece a necessidade de melhoria da cultura da notificação. Nos meses de julho e agosto de 2020, houve queda no número de notificações em comparação ao mesmo período de 2019, associada ao período pandêmico. Quanto às ações educativas com tema segurança do paciente, houve queda no número de ações, quando comparado ao quadrimestre anterior. Essa queda está associada ao aumento do número de casos da COVID-19, inclusive, na própria equipe do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente. No período avaliado, a equipe do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente possuía déficit de recursos humanos (com a perda de uma enfermeira). Sobre o mapeamento de riscos assistenciais, foi realizada uma oficina de capacitação em mapeamento de risco com o Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente e com líderes da Superintendência Operacional. Foi iniciado o mapeamento de riscos, com a uso da ferramenta FMEA, envolvendo as equipes do Laboratório, da Farmácia, do CME e do Centro Cirúrgico. Os |
Ação/Melhoria PACTUADA | Prazo | Status | Observações |
processos das referidas áreas foram mapeados anteriormente e estão sendo revalidados no mapeamento de riscos. Informa-se que houve queda no número de profissionais capacitados em julho e agosto, o que reflete a adequação da metodologia das capacitações frente às regras e cuidados com aglomeração e foco em temas relacionados às práticas assistências ao COVID -19. | |||
3. Concluir a reforma do Bloco Administrativo, adequando à arquitetura organizacional do HOSPITAL DE BASE - Convênio celebrado entre a SES-DF e a Caixa Econômica Federal | Nov/20 | Parada | Essa ação está parada por questões contratuais, as quais estão sendo avaliadas pela SES/DF. |
4. Instalação do aparelho de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET Scan) | Dez/19 | Em andamento | De acordo com a alta gestão do IGESDF, um de seus processos Estruturantes é a Reativação do Núcleo de Medicina Nuclear, que contempla não só a instalação (e operação) do equipamento PET-CT como também a aquisição, instalação e operação de gama-câmaras para realização de Cintilografias (considerada como um dos requisitos para que o Hospital de Base mantenha a condição de CACON - Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia). Caso seja definido que a prioridade é a instalação e operação do equipamento PET-CT, sem que se concluam os demais processos para efetiva Reativação da Medicina Nuclear do Hospital de Base, a área técnica deverá ser comunicada, tendo em vista os processos técnicos que deverão ser tratados de maneira diferenciada. A área técnica do Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base submeterá à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Autarquia Federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a Solicitação de Concessão de Registros e Autorizações (SCRA), pleiteando a Autorização para Operação |
Ação/Melhoria PACTUADA | Prazo | Status | Observações |
quando toda reforma do Núcleo de Medicina Nuclear estiver concluída, em especial, com a instalação das blindagens tratadas no Cronograma (SEI - 39746120), onde o objeto “Armário de Rejeitos Radioativos” está pendente, documentação fotográfica demonstrando a instalação da blindagem (SEI - 04016-00011588/2020-61), aquisição de equipamentos, fontes radioativas, seleção/contratação de recursos humanos e demais itens importantes à segurança. Todos os processos necessários à Reativação do Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base, inclusive, para a Instalação do aparelho de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET SCAN), estão contemplados no SEI - 04016- 00050106/2020-98 (enumerados no Despacho 44577263), tramitado em diversos setores do IGESDF. É importante que a IGESDF/IGES/DP/DVP/DPLAN/GERES au xilie no sentido de solicitar a celeridade dos processos enumerados, com intuito de proporcionar, em última análise, o cumprimento da metas pactuadas no contrato de gestão. | |||
5. Transferência da farmácia ambulatorial HBDF para outra localidade | Dez/19 | Em andamento | Foi realizada uma reunião no dia 18/05, para tratar desse assunto, com a presença da SAIS, SAA, CATES, COASIS, DIASF e representante do IGESDF. Os assuntos tratados foram: Solicitação do IGESDF da saída da Farmácia Ambulatorial da SES/DF das dependências do HBDF; Necessidade da criação da farmácia para atendimento/dispensação de medicamentos aos portadores e hepatites, conforme nova regulamentação do MS Análise das possibilidades de implantação de serviço, que atenda às demandas supracitadas sob forma de farmácia ambulatorial de média complexidade da região central. Nesta reunião, foram feitos os seguintes encaminhamentos à SES: a) realizar visita às dependências da Farmácia de Alto Custo; b) solicitar avaliação da criação de uma nova estrutura orgânica, para incorporar ao organograma atual, essa nova farmácia subordinada à DIASF; c) solicitar a SINFRA uma visita técnica ao local para avaliação e d) elaboração de resumo descritivo com as adequações |
Ação/Melhoria PACTUADA | Prazo | Status | Observações |
necessárias e consultas a disponibilidade dos técnicos administrativos para atuação no local. |
Cumprimento de Metas
Em observância a Lei Federal Nº 13.992 de 22 de Abril de 2020, fica suspenso por 120 (cento e vinte) dias, a contar de 1º de março do ano em curso, a obrigatoriedade da manutenção das metas quantitativas e qualitativas contratualizadas pelos prestadores de serviço de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), emprega-se no Distrito Federal, pela Lei Nº 6.661, de 17 de Agosto de 2020, as disposições constantes na referida Lei Federal, aos contrados de gestão celebrados com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde
– IGESDF e com o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada – ICIPE, em razão da Covid-19:
§ 1º Ficam suspensas as obrigações relacionadas ao cumprimento das metas pactuadas, a apresentação dos respectivos relatórios de acompanhamento e avaliação, bem como outras formalidades cuja suspensão seja compatível com a situação de emergência, devendo ser estabelecido regime de transição para a execução dos referidos contratos durante esse período.
Isto posto, permanece garantido, para o Hospital de Base, o repasse dos valores financeiros contratualizados na sua integralidade.
Conclusões
Os resultados do segundo quadrimestre de 2020 demonstraram os avanços e aperfeiçoamentos de práticas, fluxos e ações na gestão do Hospital de Base do Distrito Federal, persistindo em soluções inovadoras que visem uma entrega eficiente, eficaz e sustentável dos produtos e serviços de saúde à população do Distrito Federal.
Mediante o cenário pandêmico, o IGESDF tem definido algumas estratégias para se adequar à nova realidade, desenvolvendo mudanças assistenciais e operacionais nos processos administrativos e na prática assistencial.
Essa nova realidade é apresentada neste relatório por meio da Gestão Financeira e Contábil, Gestão de Pessoas e Acompanhamento das metas, cujos indicadores de produção e desempenho foram analisados detalhadamente, enfatizando os impactos da COVID-19 na série histórica do segundo quadrimestre.
No que tange á Gestão Financeira e Contábil, foram tomadas medidas céleres para enfrentar a situação emergencial da saúde pública, sem que houvesse intercorrência ou descontinuidade dos serviços prestados. Dessa forma, buscou- se maximizar os recursos e controlar os saldos, realizando aplicações de disponibilidade imediata, bem como o resgate de acordo com a necessidade de liquidação dos compromissos assumidos no IGESDF.
Vale ressaltar que todos custos relativos à pessoal, material de consumo e serviços de terceiros, contemplam gastos relativos a COVID19, que não estavam previstos no repasse acordado no contrato de gestão e estão em processo de ressarcimento junto à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Em relação á Gestão de Xxxxxxx, destacou-se a contratação temporária de profissionais de saúde da linha de frente, sendo necessárias medidas planejadas para o enfrentamento da COVID-19.
Por fim, conforme demonstrado nos indicadores, a COVID-19 proporcionou queda da produção, principalmente, de âmbito ambulatorial. Além disso, alguns indicadores de desempenho relativos à internação hospitalar foram significativamente afetados.
Todavia, os resultados apurados não impediram a otimização dos fluxos e implementação de ações de melhorias dos profissionais de saúde, os quais não mediram esforços para prestar o melhor atendimento possível à população, em situação de emergência.