Informativo da ABEL - Associação Brasileira das Empresas de Leasing - Ano 22 - Edição 159 - Jun/Jul 2002
Informativo da ABEL - Associação Brasileira das Empresas de Leasing - Ano 22 - Edição 159 - Jun/Jul 2002
Ilustração: Xxxxxxx X.Ventura | |
LEASING OPERACIONAL | |
Ajudando na decolagem da Gol A Gol Linhas Aéreas não esconde a razão de seu sucesso: tarifas 50% mais baixas que as da concorrência garantidas com baixos custos em vários “steps” do negócio, mas, principalmente, pelos bem negociados contratos de leasing operacional Pág. 8 |
Balanço |
A utilização do CDI nos con- tratos de leasing está crescen- do: saltou de1,9% em 2001 para 5,3% em 2002. Pág. 3 |
Contratos |
A advogada Xxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx escreve so- bre as repercussões do novo código civil nas relações contratuais, entre elas, as severas restrições à liberda- de de contratar. Pág. 5 |
Toyota |
A Toyota Leasing do Brasil está se preparando para lan- çar , em 2003, contratos de leasing operacional. O novo modelo de negócio estará disponível para toda sua li- nha de produtos. Pág.6 |
Derivativos |
O mercado de leasing no Brasil conta agora com mais um instrumento de defesa e incremento às suas opera- ções. O BC normatizou o uso de derivativos de crédito para o setor financeiro. Pág. 10 |
Estatísticas |
O ranking das empresas de leasing, com volume de ne- gócios e o valor presente da carteira nos meses de mar- ço e abril de 2002. Pág. 11 |
L
E
A
S
I
N
G
Passos curtos, mas firmes
N
esta edição do jor- nal Leasing traze-
mos novamente em pauta o leasing operacional. O produto, ainda em desen- volvimento no Brasil, é abordado desta vez sob duas óticas: a de uma empresa arrendatária pertencente ao setor de aviação comercial, e de uma futura arrendadora nesse mercado, ligada à produção de automóveis.
Ambos os relatos nos permitem permear e nos aprofundar um pouco mais nesta modalidade, ainda nova entre nós. Temos dois tipos de bens, aviões e au- tomóveis, com escala de valores e usuários distin- tos, porém, com contratos que se igualam em sua es- sência e intenção: a utili- zação dos objetos de ar- rendamento por prazo de- terminado e sua devolu- ção após esse período.
A experiência interna- cional demonstra que o produto, fortemente con- solidado nas principais economias, é muito prá- tico e vantajoso para o ar- rendatário. Para o merca- do arrendador, uma expe- riência de desafios que exigem, além do conheci-
Xxxxxxx Xxxxxx Presidente da Xxxx
mento técnico-financeiro da operação, um grande domínio do mercado do bem objeto de arrenda- mento. Para a indústria de bens duráveis, um canal importante por onde po- derá escoar sua produção.
Acreditamos que o Brasil tenha um merca- do significativo e poten- cial para o leasing ope- racional, tanto sob o as- pecto de quem pode ofertá-lo, como daqueles que produzem o bem e para os que o absorvem. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa modalida- de de leasing ocupa aproximadamente 40% do mercado de arrenda- mento mercantil; no Ca- nadá 60 %, e na Europa
Acreditamos que o Brasil tenha um mercado potencial e significativo para o leasing operacional, tanto sob o aspecto de quem pode
OFERTÁ-LO, COMO DAQUELES QUE PRODUZEM O BEM E PARA OS QUE O ABSORVEM
esses índices podem che- gar a 98%, caso da Ale- manha. As estatísticas da Xxxx demonstram que a participação desse pro- duto no mercado brasi- leiro ainda é tímido, pró- ximo a 1%. Esses núme- ros nos fazem crer que essa modalidade de leasing terá ainda uma grande trajetória no País.
Cobrança do VRG
Estamos acompanhan- do com a devida atenção, nos tribunais superiores, os desdobramentos rela- tivos à cobrança do Valor Residual Garantido nos contratos de leasing fi- nanceiro. As primeiras decisões não favorecem à continuidade de sua prá-
tica. Se, de fato, tal deci- são vier a ser confirma- da, trará inegáveis preju- ízos para a indústria de arrendamento mercantil no Brasil e, também, para os segmentos do setor produtivo e usuários fi- nais que compõem esse mercado. Contudo, deve- mos considerar que a questão não se encontra definida pelos tribunais, dos quais aguardamos decisões referentes a em- bargos de divergência in- terpostos.
A Abel, em sintonia com departamentos jurí- dicos de suas associadas, vem desenvolvendo ações para esclarecimento e in- formação sobre o assun- to. A expectativa é de que, em breve, a questão seja resolvida apontando para soluções que permitam ao mercado arrendador sua livre contratação. O setor de leasing continuará buscando meios de man- ter o produto com suas características essenciais apresentando soluções alternativas para que possa operar e contribuir para essa importante in- dústria de arrendamento mercantil no Brasil.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE LEASING
Expediente
Acesse o site da Xxxx: xxx.xxxxxxxxxxx.xxx.xx
Leasing é uma publicação bimestral da Associação Brasileira das Empresas de Leasing - ABEL. Tiragem: 3.300 exemplares - Jornalista Responsável: Xxxx Xxxxxx - E-mail: xxxx.xxxxxx@xxxxxxxxxxx.xxx - Produção Editorial: BST Comunicação Ltda & Conteúdo Comunicação Empresarial. As opiniões expressas no conteúdo editorial do Leasing não representam, necessariamente, o ponto de vista da Xxxx. Sede da Abel - Xxx Xxxxxx Xxxxxx, 000 - 00 x xxxxx - XXX 00000-000 - Xxx Xxxxx - XX - Telefone
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Diretoria Executiva da Xxxx Presidente - Xxxxxxx Xxxxxx, Vice-Presidente - Xxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxx, Diretor Secretário - Xxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx,
Diretor Tesoureiro - Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Diretores: Xxxxxxx Xxxxxxxxx xx Xxxx Xxxx, Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx, Xxxxxx Xxxxxx, Xxxxxxx Xxxxxx Xxxx, Xxxxxx Xxxxx (Diretor Executivo)
B A L A N Ç O
Cresce o número de contratos atrelados ao CDI
A utilização do Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI como indexador nos contratos de leasing saltou de 1,9% em 2001 para 5,3% em 2002
A
s estatísticas da Associa- ção Brasileira
das Empresas de Leasing
– Xxxx mostram que a preferência do CDI como indexador nos contratos de arrendamento mer- cantil tem crescido. Em abril deste ano, a prefe- rência pelo Certificado de Depósito Interfinan- ceiro atingiu 5,3% dos contratos de leasing, con- tra o índice de 1,9% re- gistrado no mesmo pe- ríodo do ano passado.
Com uma carteira de clientes com um índice de participação de 93% de pessoas jurídicas, o Bank Boston Leasing tem feito contratos de ar- rendamento mercantil atrelados, em sua maio- ria, ao CDI. A preferên- cia pelo indexador tem sido de 84% dos clientes corporativos. Os demais se dividem entre taxas pré-fixadas (13%) e dó- lar (3%). A escolha, se- gundo o diretor adjunto Xxxxx Xxxxxxxx, tem sido direcionada pela expec- tativa do arrendatário com relação ao compor- tamento da taxa de juros. “Ele opta pelo CDI se acredita que a tendência é de queda, ou por reais pré-fixados se analisa que é de alta”, conta
Duailibi, acrescentando que o CDI permite ao cli- ente corporativo uma proteção mais fácil. “Ele pode vincular a remune- ração dos seus ativos ao mesmo indexador ou buscar operações de swap. Torna-se mais caro hoje travar um contrato em uma taxa pré-fixada”, avalia o diretor adjunto.
A opção pelo CDI no Safra Leasing, confor- me informou o diretor Xxxxxxx Xxxxxx, vem sen- do feita por grandes em- presas que buscam um custo final mais interes- sante, já que o pré-fixa- do, por trabalhar com es- timativa, geralmente tor- na-se uma opção mais cara. “O CDI, por ter cál- culo flutuante, aproxi- ma-se mais da realidade do mercado”, avalia. O Safra Leasing contabiliza em 2002 uma média de 16,5% do valor dos con- tratos atrelados ao CDI.
Xxxxx Xxxxxxxx, do BankBoston:
84% dos contratos atrelados ao
CDI
Xxxxxxx Xxxxxx, do Safra Leasing: procura de CDI por grandes empresas
Demais indexadores
Na análise global dos tipos de indexadores, os pré-fixados continuam tendo preferência do pú- blico, perfazendo 81,8% do total de contratos registrados até abril de 2002, contra 89,0% do total apresentado no mes- mo período do ano pas- sado. Os contratos em dólar registraram 2,3% do total e tiveram uma queda em relação ao ano passado, quando repre- sentaram 3,7%. Contra- tos em TR, 0,1%, TJLP
3,9% e outros inde- xadores, 6,7% até abril
Foto:Xxxxx Xxxxx
de 2002, contra 0,1%,
0,5% e 4,8% do ano pas- sado, respectivamente.
Novos Negócios
O balanço do setor de Leasing feito pela Abel até abril de 2002 apontou um volume de novos negóci- os de R$ 1,7 bilhões, com uma queda de 41,05% em comparação ao volume do mesmo período do ano de 2001, que foi de R$ 3,0 bi- lhões. Com relação aos novos contratos, apurou- se uma queda de 56,82% em relação ao ano passa- do, quando foram assina- dos 96.968 contratos, e 41.869 em 2002.
Setores de
Foto:Xxxxx Xxxxx
Atividade
Neste item, até abril de 2002, o setor de Ser- viços liderou o ranking, com 39,3% do total de volume negociado, en- quanto no mesmo perío- do de 2001 esse setor
apresentou 27,7% do to- tal. As Pessoas Físicas ficaram em segundo lu- gar, com 18% do total negociado, contra 34,3% em 2001, enquanto Ou- tros Setores (Profissio- nais Liberais, Pequenas Empresas, Firmas Indi- viduais etc.) detinham 12,9%, Indústria com
14,8%, Comércio com 14% e Estatais com 0,9%, contra 13,2%,
11,6%, 12,4% e 0,08%
do ano passado, respec- tivamente.
Tipos de bens
Em relação aos Arren- damentos por Tipos de Bens, a Xxxx apurou que os Veículos responderam por 67% do volume em 2002, seguido por Má-
I N T E R N A C I O N A L
Praga sedia conferência mundial de leasing
Foto: Xxxxx Xx Xxxxxx
O
mercado mundial de leasing es-
teve representado em Praga, nos dias 11 e 12 de junho, no “The 20th Annual World Leasing Convention”. O tradicio- nal evento contou com palestras sobre leasing nos setores de veículos, aviação, telecomunica- ções e medicina, além de painéis expositivos com estatísticas do mercado
de arrendamento nos
quinas e Equipamentos com 18,1%, Equipamen- tos de Informática com 8,4% e Outros Tipos de Bens perfizeram 6,5% do volume, contra 77,8%,
10,8%, 6,3% e 5,1% do
ano passado, respectiva- mente.
Frota de Veículos
No grupo Automóveis, os contratos de Automó- veis lideram o ranking com 78,6% do total des- te até abril de 2002, se- guido por Outros Veícu- los (terraplanagem, esca-
principais continentes. Representantes de bra- ços financeiros de gran- des companhias interna- cionais como Volvo, Hewlett Packard e DHL Worldwide Express pu- deram expor suas expe- riências em múltiplos mercados.
A convenção de Pra- ga também abriu espa- ço para tratar de seguros e soluções de software CRM - Customer Rela-
tionship Management es- pecíficos para empresas de leasing. Um workshop, organizado pelo especia- lista Xxxxxx Xxxxxxx, autor de 14 livros sobre leasing, antecedeu a con- ferência ocorrida no The Radisson SAS Alcron Hotel. Xxxxxxx abordou os benefícios e os riscos que hoje as operações de leasing oferecem com suas repercussões contá- beis, ficais e legais e, ain-
da, os riscos associados ao valor residual, ao funding e ao próprio mercado.
A Xxxx esteve repre- sentada na “The 20th Annual World Leasing Convention” através de seu presidente Xxxxxxx Xxxxxx, (também presi- dente da Felalease – Federación Latinoa- mericana de Leasing) e, ainda, pelo seu diretor executivo, Xxxxxx Xxxxx.
vadeiras, reboques, em- pilhadeiras etc.) com 12,7%, Caminhões com
7,1% e Ônibus com 1,6% do total.
Em abril de 2001, o segmento de Automóveis perfazia 83,7% do total da frota, Outros Veículos (terraplanagem, esca- vadeiras, reboques, em- pilhadeiras etc.), 8,5%, Caminhões, 6,1% e Ôni- bus 1,7%.
C U R S O S N A A B E L
JULHO DIAS 10 E 11
(quarta e quinta-feira)
O Leasing no Brasil: "Aspectos Contábeis, Fiscais e Tributários"
Instrutor:
Prof. Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxx horária: 15 horas Local: Sede da Xxxx
DIAS 17 e 18 de julho (quarta e quinta-feira)
Formação de Operadores de Leasing
Instrutor:
Xxxxxx Xxxxxxxxx
Carga Horária: 16 horas Local: Sede da Xxxx
* Os cursos Abel podem ser oferecidos para turmas fechadas.
A N Á L I S E J U R Í D I C A
O novo código civil e as relações contratuais
“A insegurança nos negócios, causada pelas severas restrições à liberdade contratual, norteadas por princípios vagos e indeterminados, subsistirá até que a jurisprudência dos tribunais dê o indispensável contorno do novo direito privado brasileiro”.
Foto: Xxxxxxx Xxxxxxxx
Xxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx*
O
novo Código Civil, que entrará em vi-
gor em 11 de janeiro de 2003, traz profundas e inquietantes mudanças no regime jurídico, aplicável às relações contratuais, que passaram, até o momento, despercebidas. O reconheci- mento da função social dos contratos, a crescente limi- tação da liberdade de con- tratar e as normas restriti- vas impostas, como regra geral, fazem parte de uma filosofia legislativa e de princípios que já influenciou a Constituição Federal de 1988, o Código de Defesa do Consumidor, a Lei de Cri- mes Ambientais, dentre mui- tas outras. Essa tendência ir- refreável agora atingiu a norma das normas do direi- to privado: o Código Civil.
Alguns institutos, a- dotados pelo novo código, são inovações que trarão expressivas mudanças nas regras de direito contratual: os institutos da lesão e do estado de perigo, a bana- lização da desconsideração da personalidade jurídica, a possibilidade de resolução contratual por onerosidade excessiva e a nova limitação na liberdade de contratar, que fica subjugada à função social dos contratos.
A lesão, como vício da vontade, ensejadora da anulabilidade dos contratos, prevista no art. 157 do novo código, permite que um ne- gócio seja desfeito, por de- cisão judicial, se “uma pes- soa, sob premente necessi- dade, ou inexperiência, se obriga a prestação manifes- tamente desproporcional ao
valor da prestação oposta”. Em outras palavras, um con- trato poderá ser anulado, por exemplo, na hipótese de comprovada desproporção entre o valor pago e o valor real de mercado de um bem adquirido, desde que de- monstrada a inexperiência ou premente necessidade do vendedor. Esse instituto, pela insegurança e instabi- lidade que gera, havia sido abolido da legislação bra- sileira pelo Código Civil re- vogado. Agora, ele volta a assombrar os contratantes, no contexto de um sistema jurídico pautado por prin- cípios e regras vagas, gerais e inespecíficas.
Caberá aos tribunais, di- ante da falta de critérios objetivos que delineiem o âmbito de aplicação do ins- tituto da lesão, a relevante tarefa de definir o que ca- racterizaria a despropor- cionalidade da prestação, a inexperiência do contratan- te e a sua premente neces- sidade.
O estado de perigo, na mesma linha, permite a anulação de negócios, sem- pre que um dos contratan- tes assumiu obrigação one- rosa “premido de necessi- dade de salvar-se, ou a pes- soa de sua família, de gra- ve dano, conhecido pela outra parte”. Em vista des- sa nova regra, quem, por exemplo, comprar bens da família de um seqüestrado, corre o risco de ver o negó- cio desfeito, se for conside- rado excessivamente des- vantajoso para o vendedor.
Os bens dos sócios e ad- ministradores passam, dian-
te da regra geral do art. 50 do novo Código Civil, a res- ponder por dívidas da so- ciedade, agora de qualquer natureza, desde que seja comprovado que houve abu- so da personalidade jurídi- ca, caracterizado pela “con- fusão patrimonial” ou “des- vio de finalidade”. A confu- são patrimonial será confi- gurada quando não houver a devida separação entre os bens dos sócios e da socie- dade. O desvio de finalida- de, por sua vez, ocorrerá quando os sócios ou admi- nistradores fizerem uso da pessoa jurídica para fim di- verso dos interesses da pró- pria sociedade. Essa regra abrangente, antes adstrita a situações muito específicas (relações de consumo, direi- to da concorrência, respon- sabilidade por dano am- biental, responsabilidade do administrador de empresas pela prática de atos ilícitos, dentre outras) e a esporádi- cas decisões judiciais, ago- ra ostenta o status de norma geral, aplicável a todas as relações privadas.
O novo Código Civil também normatizou a possi- bilidade de uma das partes requerer a resolução ou re- visão dos termos de um con- trato, “se a prestação de uma parte se tornar excessiva- mente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e impre- visíveis”. Trata-se da conhe- cida teoria da imprevisão, que, embora muito pres- tigiada pela doutrina, tinha aplicação tímida pelos tribu- nais. Há no Código de De-
fesa do Consumidor regra semelhante, que tem sido invocada pelos tribunais de todo o País para, por exem- plo, justificar a inaplica- bilidade da correção cambi- al de contratos de leasing, celebrados antes da desva- lorização do real de janeiro de 1999.
Sem dúvida, diante do novo código, as hipóteses de aplicação da teoria da imprevisão irão multiplicar- se. Os contratos de execução duradoura, como os contra- tos de leasing, serão altera- dos e ajustados, por decisão judicial, diante de uma ines- perada quebra da propor- cionalidade das prestações e da conseqüente onero- sidade excessiva das obriga- ções contratadas para um dos contratantes. Mudanças bruscas na economia e no mercado serão, por certo, argumentos que ensejarão um grande número de de- mandas.
Igualmente merecem destaque o art. 421 e o pa- rágrafo único do art. 2.035 do novo código. Segundo o art. 421, “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da fun- ção social do contrato”. Já o parágrafo único do art.
2.035 estabelece que “ne- nhuma convenção prevale- cerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Có- digo para assegurar a fun- ção social da propriedade e dos contratos”. A interpre- tação desses preceitos leva à seguinte constatação: os contratos ou cláusulas con- tratuais considerados em de-
sacordo com o que se enten- der que venha a ser a sua função social serão reputa- dos nulos e inválidos. Mas a
interesses sociais e coleti- vos. O Código Civil e a Constituição Federal estão agora afinados.
A R R E N D A D O R E S
lei não esclarece o que deve
A nova legislação tam-
Toyota prepara-se para
ser interpretado como fun- ção social do contrato. A ex- pressão é tão ampla e elás- tica que poderá ser invo- cada, de boa ou má-fé, con-
bém aumenta, substancial- mente, a importância e a complexidade da função dos
magistrados. Isso porque, em vez de artigos detalhados
leasing operacional no
tra praticamente qualquer
e casuísticos, adota a mo-
Maior fabricante de automóveis do Japão quer q
dispositivo contratual. Res-
derna estrutura legislativa
tendência dos outros mercados onde atua. A ind
ta aguardar a interpretação dos tribunais sobre concei- to tão genérico, que põe sob risco de invalidade um sem número de relações obriga- cionais, disseminando a in-
segurança.
de fixar princípios gerais e subjetivos, a serem delinea- dos e interpretados pelos julgadores, diante do caso concreto. A insegurança nos negócios, causada pelas se-
veras restrições à liberdade
LEASING OPERACIONAL COMO OPÇÃO PARA CONSUMIDO USUFRUTO E NÃO A PROPRIEDADE DO BEM
de 2003, a Toy-
ro, o Finame Le
A partir de janeiro apenas o leasing
A taxa máxima de juros também foi alterada. O limi- te de 12% ao ano fixado pelo Código de 1916 foi substitu-
contratual, norteadas por princípios vagos e indeter- minados, subsistirá até que a jurisprudência dos tribu-
ota do Brasil vai oferecer aos consumido- res a opção de leasing
financiamento ques da rede de dores da mar
ído pela “taxa que estiver em
nais dê o indispensável con-
operacional como modali-
Leasing Operaci
vigor para a mora do paga-
torno do novo direito priva-
dade de negócio. Hoje, ela
atender a um seg
mento de impostos devidos
do brasileiro.
oferece ao mercado nacio-
consumidores q
à Fazenda Nacional”, atual-
nal, por meio de seu braço
principalmente, u
Xxx Xxxxxx Xxxxxxxx Basilio é advogada do escritório Xxxxxx, Xxxxx e Xxxxxxxx
mente a Selic. De acordo com os índices atuais, essa
financeiro, a Toyota Fi-
bem por determ
mudança traz um expressi-
nancial Services (Banco
ríodo e depois di
vo acréscimo aos juros le- gais. Essa alteração não afe- tará os contratos de leasing, porque, segundo entendi- mento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, a eles são aplicáveis as normas especiais que regulam as operações financeiras. A nova regra beneficiará, por exem- plo, o comércio em geral e as administradoras de cartões de crédito, que atualmente estão, diante da inadimplência do cliente, adstritas a juros limi- tados ao percentual de 12% ao ano, como vêm decidindo os Tribunais.
As inovações, menciona-
Corolla
O modelo mais vendido no mundo
O Corolla, que neste mês de junho ganhou nova versão, é considerado o carro mais ven- dido no mundo, sendo produzi- do pela Toyota em vários conti- nentes. Desde 1998 o modelo é
Toyota e Toyota Leasing),
e repô-lo com
das neste artigo, são de-
monstrações contundentes
produzido pela Toyota também no Brasil, na fábrica localizada
Produtos Toyota disponíveis no Brasil
de que o novo Código Civil
abandonou a perspectiva in- dividualista do código ante- rior, produto da concepção
na cidade de Indaiatuba, interi- or de São Paulo. O novo mode- lo exigiu investimentos da or-
Hilux
Modelo de camionete importada da Argentina, com preços que varia
de R$ 34 mil a R$ 72 mil. Ela veio substituir o antigo Bandeirante, utilitário multiuso fabricado pela Toyota no Brasil de 1958 até 2001, e que atendia a demanda das forças armadas, órgãos governamentais centrais elétricas e produtores rurais.
liberal que predominava na
dem de R$ 300 milhões e deve-
Corolla
Automóvel de passeio mais conhecido e vendido da Toyota. Fabricad
época. A nova legislação, em sentido diverso, dá grande ênfase aos aspectos sociais
rá duplicar a produção da uni- dade industrial brasileira, que, a
Camry
no Brasil e comercializado ao preço médio de R$42 mil
Automóvel de passeio de luxo, preferência dos americanos e preço médio de R$ 90 mil
SW4 Pick-up de cabine fechada (SUV), grande, quase do tamanho da Hilu
do direito privado, impondo relevantes restrições à liber- dade de contratar e ampla proteção à parte mais fraca.
Esse é um passo decisivo na
princípio, ficará próxima a 2000 unidades/mês. Este é, até o mo- mento, o único modelo produ- zido por aqui. Os demais dispo-
Rav 4 Lexus
com banco traseiro, motor diesel e V6. Preço médio de R$ 97 mil.
Veículo utilitário menor e de passageiro, mais luxuoso, com preço mé de R$ 75 mil.
Linha de alto luxo da Toyota, com modelos com preços superiores a 140 mil.
níveis no mercado são importa-
Empilhadeiras
Utilizadas largamente no Japão, onde é uma exigência do sindicato d
consolidação de uma ordem
jurídica que desfavorece o
dos do Japão e Argentina (a
estivadores, é considerada uma das mais seguras. Empregada em indústria, comércio, empresas de logística, distribuição e portos. Sua
venda no Brasil, por se tratar de produto técnico, é exclusiva da matri
individual para privilegiar
sport utility Hilux).
Toyota, em São Paulo.
lançar Brasil
ue o Brasil acompanhe a ústria passará a oferecer o
Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx, diretor comercial
Foto: Xxxxxx Xxxxxxxxxx
da Toyota: difundindo a
RES QUE DESEJAM APENAS O
cultura do usufruto
do bem através do leasing operacional
financei- asing e o
novo”, explica Xxxx Xx- xxxxx xx Xxxxx Xxx-
mércio e empresas de dis- tribuição e logística. Se-
no País”, observa o dire- tor, salientando o impor-
tecnologia à disposição do consumidor”, avalia Mon-
dos esto-
tenegro, diretor comerci-
xxxxx Xxxxxxxxxx, o con-
tante papel das autoridades
tenegro lembrando que o
distribui-
al das empresas financei-
ceito do L.O. é maximi-
regulamentadoras e fiscais
leasing operacional, a expe-
ca. “O
ras no Brasil.
zar a utilização do bem, ao
para a viabilização do ne-
riência mundial confirma, é
onal virá mento de
O foco desse modelo de negócio, o qual o diretor da
mesmo tempo em que abandona a cultura da pro-
gócio. “Não basta termos bens de alta qualidade e
uma excelente alavanca da indústria de bens duráveis.
Holding atua em vários setores
Tmundo, a Toyota Motor Corporation fabrica
erceira maior produtora de automóveis do
desde automóveis de passeio até caminhões pesados
e ônibus sob as marcas Toyota, Lexus, Daihatsu e Hino. Com sede em Nagoya, no Japão, a holding tam- bém conta com empresas das áreas de construção civil (residências), telecomunicações, operadora de cartão de crédito e, ainda, estaleiro de barcos de lazer.
A Toyota possui 12 fábricas de automóveis no Ja- pão e mais 54 espalhadas em 27 países, absorvendo 215 mil funcionários ao redor do mundo. Em 2001 foram produzidos 5,9 milhões de automóveis sob a denominação das quatro marcas da Toyota, resultan- do num faturamento de US$ 110 bilhões.
Os pontos de venda dos produtos Toyota estão dis- tribuídos em mais de 160 países atendendo peculia- ridades de cada mercado. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sucesso é o modelo Camry, que já ocu- pou várias vezes o primeiro lugar do ranking dos car- ros mais vendidos naquele país. Na Europa, o suces- so é o Yares, modelo compacto adaptado às ruas es- treitas das cidades européias.
O braço financeiro do grupo – Toyota Financial Service Corporation — tem sede também no Japão e filiais em 23 países. Na América Latina ela está re- presentada apenas no Brasil, Argentina, México e Venezuela, países em que a Toyota também possui montadoras.
ue queira,
Toyota Financial acredita
priedade. O perfil do negó-
sufruir do
que será o mais importan-
cio é muito adequado ao
inado pe-
te futuramente, seriam em-
consumidor que reserva
spensá-lo
presas que necessitam de
sempre uma parte do seu
Foto: Divulgação
um bem
frotas para operar na cida- de e no campo, como for- ça de venda e assistência técnica. Manifestações es- pontâneas do mercado, em busca de leasing o- peracional, confirmam essa tendência. Entretanto, a Toyota vislumbra tam- bém a possibilidade de es- tabelecer contratos com pessoa física. A todos es- ses contratos, a empresa pretende agregar a presta- ção de serviços de manu- tenção ao automóvel, apoi- ada em sua rede de 85 con-
orçamento ad aeternum para ter um carro, ou mais, em perfeito estado de con- servação durante toda a sua vida. “Ter um carro novo a cada dois ou três anos. Esse é o conceito do leasing operacional”, conclui o di- retor da Toyota, ciente de que no Brasil ainda não se tem difundido o conceito de usufruto.
Estudo cuidadoso
Além de enfrentar essa diferença cultural, a Toyota Leasing prepara-se para li- dar com outro fator impor-
m cessionárias estrategica-
tante no Brasil: a estabili-
mente distribuídas em to-
dade econômica. É por
, das as regiões do País.
essa razão que Montenegro
o Todos os produtos ofe-
recidos pela Toyota no País poderão ser disponi-
enfatiza a necessidade de um estudo detalhado do mercado. “A volatilidade
x, bilizados sob regime de
não permite que você tenha
dio
leasing operacional; tanto
uma visão mais adequada
os veículos de passeio (veja
$ quadro com modelos
os comercializados no Bra- sil), como utilitários e suas
z conhecidas empilhadeiras, usadas em indústria, co-
do valor de mercado desse bem daqui a dois anos, ao final do período contrata- do. Isso é que tem impedi- do o produto LO de ser di- fundido e operacionalizado
A R R E N D A T Á R I O S
Companhia aérea obtém êxito com uso do leasing operacional
Ilustração: Xxxxxxx Xxxxxxxx
O comandante Xxxxx Xxxxxxx, vice- presidente da Gol Linhas Aéreas, não esconde a razão do sucesso da mais nova companhia de aviação brasileira: tarifas 50% mais baixas que as da concorrência, garantidas com baixos custos em vários “steps” do negócio, mas principalmente pelos bem negociados contratos de leasing operacional. Esse resultado positivo veio marcar a companhia como a exceção do mercado de aviação comercial, que, em geral, sofreu grandes prejuízos após 11 de setembro de 2001
A
Gol Linhas Aéreas, em um ano e
meio de operações no Brasil, contabiliza uma frota de 15 aviões Boeing 737. Todos em seu perío- do “honey moon” (novos) e “leased”, fruto de exaus- tivas rodadas de negocia- ção com as principais em- presas de arrendamento mercantil do mundo es- pecializadas no mercado de aviação comercial. São as americanas Gecas (Ge- neral Eletric Capital Aviation Services), CIT (CIT Aerospace Inc), GATX (GATX Financial Corporation), BCC (Boeing Capital Corpo ration) e Boullioun- Aviation Services. Todas, sem exceção, fecharam acordos de leasing ope- racional com a brasileira Xxx, nascida do maior gru- po de transporte terrestre de passageiros no País, o Áurea. Quase metade dos
contratos ficou nas mãos da Gecas, que detém 78% do mercado mundial de leasing em aviação, e se- gundo o comandante Xxxxx Xxxxxxx, vice-presi- dente da Gol Linhas Aé- reas, “tem um poder de negociação muito bom”.
Proibida por cláusulas contratuais de divulgar os valores negociados em ar- rendamento mercantil, a Gol menciona valores médios de cada aeronave: de US$ 36 milhões a US$ 40 milhões, negociados em contrato de leasing para um uso do bem entre 7 e 8 anos. Em valores da indústria, isso significa contraprestações de, em média, US$ 350 mil, mais uma taxa de “reserva de manutenção” por hora vo- ada (US$ 700) que ao fi- nal permite à arrendatária duas opções. “Ou entre- gar o avião no estado para eles fazerem a manuten- ção, ou resgatar o valor
depositado e efetuar a ma- nutenção da aeronave an- tes da devolução do bem”, explica o coman- xxxxx Xxxxxxx, que foi res- ponsável na Gol por um criterioso mapeamento do mercado mundial de ae- ronaves e pela efetivação dos negócios, concentra- dos todos com a Boeing por razões de economia e produtividade. “Em per- cursos de até duas horas, é o melhor avião do mer- cado”, garante.
A escolha do modelo de Leasing Operacional –
L.O. também foi decisiva no sucesso das atividades da nova companhia aérea. “A opção foi valiosa. O leasing operacional foi melhor porque queremos ter sempre aviões novos”, explica o vice-presidente da Gol, salientando que o leasing financeiro pressu- põe o pagamento de um valor residual ao final e a aquisição da aeronave.
“Nós não temos realmen- te essa intenção”, afirma Xxxxxxx esclarecendo que aviões novos significam uma economia significati- va em manutenção e com- bustível, valores que hoje permitem à companhia aérea repassar para as ta- rifas e competir no merca- do. Além disso, existe o valor agregado a essa es- colha, que é a segurança proporcionada pelas aero- naves novas.
Mas esse bom resulta- do também está atrelado ao espírito de parceria com os lessors. A Gol preferiu operar com poucas e mai- ores empresas de leasing internacionais, com as quais conversa diariamen- te e recebe visitas mensais de seus representantes. “Se você tem 10 lessors, como a maioria das com- panhias aéreas no Brasil possui, fica difícil conso- lidar parceria”, analisa Xxxxx Xxxxxxx condenan-
do a pulverização dos ne- gócios em várias empresas de leasing.
Bom, simples e barato
Baseada nos princípios da simplicidade, baixo custo, eficiência e qualida- de, a Gol conquistou, em um ano e meio de ativida- de, o terceiro lugar no mercado nacional de avi- ação (os primeiros são dis- putados pela TAM e Varig). Seus 15 Boeings vêm transportando, em média, 420 mil passagei- ros por mês com vôos en- tre as principais capitais brasileiras. Até o final de 2002, promete, estará com mais 4 Boeings comple- tando sua malha aérea com pelo menos três vôos regulares para cada capi- tal brasileira. A companhia alcançou também um ín- dice de regularidade de 99,7%, um recorde mun- dial. Isso significa que praticamente não há can- celamento de vôos. Seus índices de pontualidade se destacam em primeiro lugar no mercado nacio- nal. Tudo isso é repal- dado por uma equipe de
1.500 funcionários, mui- to deles altamente treina- dos, oriundos do esface- lamento de companhias aéreas brasileiras.
O modelo “Gol” foi extraído dos conceitos de
companhias “low cost, low fare” (baixo custo, baixa tarifa), entre elas a South West, EasyJet e JetBlue. Esta última, por exemplo, um dos principais espe- lhos para a Gol, surgiu nos Estados Unidos em feve- reiro de 2000 e vem so- bressaindo no mercado americano, operando li- nhas de costa a costa em 27 aviões novos da Airbus, com tarifas 50% mais bai- xas que as da concorrên- cia. À frente dela está o brasileiro Xxxxx Xxx- xxxxx, 42 anos, filho de missionários mórmons, que viveu até os cinco anos de idade no Brasil.
Sem pulo do gato
Aprendendo com os bons exemplos do merca- do e com o mote da sim- plicidade difundida pelo empresário Nenê Cons- tantino, presidente do Gru- po Áurea, a Gol chegou ao seu modelo de sucesso. “Não existe nenhum pulo do gato”, garante Barioni, “é algo tão simples que leva a pessoa a refletir: por que é que não se pensou nisso antes?”.
Assim, a Gol optou por aviões novos em regime de leasing operacional com economia de manu- tenção e combustível, pi- lotos experientes, ausência de refeições quentes nos vôos (são oferecidas ape-
Foto: Xxxxxx Xxxxxxxxxx
Comandante Xxxxx Xxxxxxx, vice-presidente da Gol: opção por aviões novos da Boeing com economia de combustível e manutenção
nas bebidas não alcoólicas e barras de cereais), pas- sagens resumidas a um simples ticket emitido por um software inglês con- siderado um dos mais efi- cientes e econômicos do mercado de TI, ausência de planos de milhagem e serviços telefônicos con- centrados no sistema 0300. Tudo isso aliado a instalações triviais (até 13 de junho a companhia funcionou dentro de es- critório no Grupo Áurea, em São Paulo, no Km 20,5 da rodovia An- chieta *) e a tranqüilida- de da ausência de custos financeiros, já que não existem dívidas.
“O que faremos daqui para frente?”, pergunta e ao mesmo tempo reponde Barioni: “continuar cres- cendo com aviões novos, atendendo todas as capi- tais do País com passa- gens de baixo custo. Não há muito mais o que fa- zer além incrementar a
venda pela internet, ter um preço barato e aumentar a freqüência de linhas per- mitindo mais horários ao usuário. Todo o restante que fica ligado a serviço e agrega pouco valor e mui- to custo, nós deixamos para a concorrência. Isso a gente prefere não fazer porque a concorrência tem sido hábil nisso”, resume, bem-humorado, o coman- dante de 43 anos, ex-pilo- to da Vasp, com experiên- cia em toda a família de Boeings 737, Airbus e ainda, instrutor de pilotos. É com característico otimismo que Xxxxx Xx- xxxxx encerra. “Continuo acreditando no Brasil e no leasing. O executivo tem a obrigação de reler seu próprio negócio e ser pró- ativo; não se render ao comodismo. A resposta está na nossa mesa. O cli- ente está fazendo isso com a gente. Não estão a fim de pagar pela nossa
ineficiência”, afirma.
Empresas de Leasing que atendem à Gol
Gecas (General Eletric Capital Aviation Services)
CIT (CIT Aerospace Inc)
GATX (GATX Financial Corporation) BCC (Boeing Capital Corporation) Boullioun Aviation Services
* A Gol Linhas Aéreas, até o fechamento desta edição, previa a inauguração, em 14 de junho, de sua nova sede administrativa no bairro Jardim Aeroporto, próxi- mo ao Aeroporto de Congonhas - Xxx xxx Xxxxxxx, 000.
B A N C O C E N T R A L
Xxxxxxx Xxxxx - Xxxxxxx Xxxx
Xxxxxxx passa a se beneficiar com derivativos de crédito
C
om o objetivo de proporcio- nar melhores
condições para adminis- tração do risco de crédito, o Banco Central editou, em fevereiro, resolução do Conselho Monetário Na- cional autorizando as ins- tituições financeiras e afins a realizarem operações de derivativos de crédito. A Resolução 2.933, complementada pela Cir- cular nº 3.106, de 10.04.2002, teve a parti- cipação das entidades re- presentativas do mercado financeiro, que contribu- íram com sugestões às vá- rias minutas de resolução elaboradas pelo BC. A Xxxx esteve entre essas entidades, participando das audiências públicas, em Brasília, com comen- tários e materiais sobre o tema.
Transferência de risco
O derivativo de crédi- to é um instrumento fi- nanceiro que permite transferir o risco de cré- dito de uma operação de quem a possui, para um terceiro. Em caso de o ris- co de crédito vir a mate- rializar-se, o terceiro irá indenizar o possuidor da operação. Essa modalida- de de derivativo é utiliza- da pelos agentes basica- mente para transferir o risco de crédito e otimizar seus resultados.
“A tendência, com a re- gulamentação desses pro- dutos, é de que o sistema financeiro se torne, no fu- turo, mais saudável, com níveis de restrição meno- res, o que, conseqüente- mente, traz para baixo os custos”, afirma o vice- presidente da Xxxx, Xxxxxx Xxxxxxx. Segundo ele, essa espécie de “se- guro de crédito” atende não só às instituições fi- nanceiras com menor grau de alavancagem (ob- servando-se o limite de 30% do patrimônio líqui- do), mas também àqueles que tenham maior com- prometimento dos limites exigíveis de capital. Esta equação se resolveria com a transferência do risco de uma instituição para outra.
No mercado interna- cional, o uso desse instru- mento tem crescido sen- sivelmente. Pesquisa fei- ta pelo BIS (Bank for International Settlements) mostra que o valor no- cional das operações cres- ceu de U$ 108 bilhões, em 1998, para U$ 693 bi- lhões, em junho de 2001. A entrada de novos players nesse mercado e, ainda, a padronização de contratos proposta em 1999 pela International Swap and Derivatives Association (ISDA) são os principais fatores do incremento das operações de derivativos de crédito
Xxxxxx Xxxxxxx, vice-presidente da Xxxx, e os derivati- vos: atendimento a
instituições financeiras com menor grau de alavancagem ou que tenham maior comprometimento dos limites exigíveis
de capital
no mercado internacional.
Tipos de derivativos
Os principais instru- mentos de derivativos de crédito utilizados interna- cionalmente são o credit default swap (swap de crédito), total rate of return swap (swap de taxa de retorno total) e credit linked note (título vincu- lado a crédito).
Nos contratos de swap de crédito transfere-se o risco da contraparte trans- feridora para a receptora, que assume a obrigação de comprar os créditos referenciados ou, sim- plesmente, de pagar de- terminado valor caso ocorra um evento de de- terioração de crédito. En- tende-se por eventos de deterioração de crédito ou, simplesmente, even- tos de crédito, aqueles fa- tos, definidos entre as par- tes em contrato, relacio- nados com o ativo objeto do contrato, seus obriga- dos ou com a entidade de referência, que indepen- dentemente da sua moti-
vação, ocasionam o paga- mento do valor referente à proteção contratada. Tais eventos são defini- dos com base nas situa- ções desfavoráveis que representam risco de inadimplemento do crédi- to inerente ao ativo obje- to do contrato.
O swap de taxa de re- torno total prevê que, para um determinado ativo de referência, todo o fluxo de pagamentos dele origi- nado será repassado da contraparte transferidora para a receptora, a qual devolverá à primeira o custo de captação dos re- cursos aplicados no ativo de referência. Caso esse ativo não seja honrado, toda a depreciação incor- rida será paga pela contraparte receptora à transferidora. O título vinculado ao crédito tra- ta de um ativo emitido pela contraparte transferi- dora, cujo principal será devolvido à contraparte receptora apenas na hipó- tese da não ocorrência do evento de crédito.
Evolução do Valor Presente da Carteira e Quantidade de Contratos Ativos no Ano de 2002
MARÇO DE 2002 | ABRIL DE 2002 | |||||||||
R$ (M) | US$ (M) | CONTRATOS | PART.% | R$ (M) | US$ (M) | CONTRATOS | PART.% | |||
1 - Safra | 1.142.927 | 491.878 | 51.953 | 10,4 | 1.158.975 | 490.571 | 52.161 | 10,6 | ||
2 - Itauleasing | 1.140.048 | 490.639 | 169.338 | 10,4 | 1.133.114 | 479.625 | 168.592 | 10,4 | ||
3 - BCN | 980.949 | 422.168 | 16.714 | 8,9 | 1.010.115 | 427.562 | 16.376 | 9,2 | ||
4 - IBM Leasing | 847.647 | 364.799 | 757 | 7,7 | 821.369 | 347.669 | 718 | 7,5 | ||
5 - Volkswagen | 517.967 | 222.916 | 33.626 | 4,7 | 527.379 | 223.229 | 33.625 | 4,8 | ||
6 - Unibanco | 510.244 | 219.592 | 40.559 | 4,7 | 499.415 | 211.393 | 39.645 | 4,6 | ||
7 - Sudameris | 499.901 | 215.141 | 25.686 | 4,6 | 484.043 | 204.886 | 24.886 | 4,4 | ||
8 - Xxxxxxxx | 496.055 | 213.486 | 26.627 | 4,5 | 478.323 | 202.465 | 25.764 | 4,4 | ||
9 - DaimlerChrysler | 473.364 | 203.720 | 8.051 | 4,3 | 460.855 | 195.071 | 7.767 | 4,2 | ||
10 - BankBoston | 450.569 | 193.910 | 3.311 | 4,1 | 453.789 | 192.080 | 3.206 | 4,1 | ||
11 - BB Leasing | 346.229 | 149.005 | 28.117 | 3,2 | 341.434 | 144.522 | 27.705 | 3,1 | ||
12 - Santander | 292.090 | 125.706 | 32.840 | 2,7 | 285.310 | 120.766 | 31.039 | 2,6 | ||
13 - Citibank | 258.571 | 111.280 | 3.050 | 2,4 | 257.729 | 109.092 | 2.889 | 2,4 | ||
14 - Hewlett Packard | 206.339 | 88.801 | 2.209 | 1,9 | 217.298 | 91.978 | 2.246 | 2,0 | ||
15 - Dibens | 204.068 | 87.824 | 16.476 | 1,9 | 200.504 | 84.869 | 15.695 | 1,8 | ||
16 - Fiat Leasing | 206.502 | 88.872 | 21.546 | 1,9 | 198.054 | 83.832 | 20.547 | 1,8 | ||
17 - Banespa | 184.819 | 79.540 | 15.517 | 1,7 | 184.819 | 78.230 | 15.517 | 1,7 | ||
18 - Lloyds | 188.583 | 81.160 | 9.216 | 1,7 | 182.779 | 77.367 | 8.844 | 1,7 | ||
19 - BBV Leasing | 169.580 | 72.982 | 3.503 | 1,5 | 179.610 | 76.025 | 3.465 | 1,6 | ||
20 - Finasa | 113.022 | 48.641 | 9.270 | 1,0 | 169.855 | 71.896 | 9.047 | 1,6 | ||
21 - HSBC | 161.432 | 69.475 | 7.452 | 1,5 | 160.408 | 67.898 | 7.063 | 1,5 | ||
22 - Alfa | 165.520 | 71.234 | 5.436 | 1,5 | 159.925 | 67.693 | 5.021 | 1,5 | ||
23 - Ford | 148.823 | 64.048 | 7.612 | 1,4 | 148.823 | 62.994 | 7.612 | 1,4 | ||
24 - Panamericano | 136.169 | 58.603 | 30.891 | 1,2 | 136.169 | 57.638 | 30.891 | 1,2 | ||
25 - Compaq Financial | 128.258 | 55.198 | 400 | 1,2 | 129.315 | 54.737 | 379 | 1,2 | ||
26 - Continental | 126.668 | 54.514 | 32.969 | 1,2 | 115.571 | 48.919 | 27.145 | 1,1 | ||
27 - BV Leasing | 89.265 | 38.417 | 11.020 | 0,8 | 90.549 | 38.328 | 10.363 | 0,8 | ||
28 - Banrisul | 83.990 | 36.146 | 3.756 | 0,8 | 85.111 | 36.026 | 3.944 | 0,8 | ||
29 - Cit Brasil | 73.569 | 31.662 | 260 | 0,7 | 73.569 | 31.140 | 260 | 0,7 | ||
30 - Finaustria | 76.602 | 32.967 | 19.787 | 0,7 | 70.633 | 29.898 | 18.485 | 0,6 | ||
31 - Sistema | 65.913 | 28.367 | 2.495 | 0,6 | 65.913 | 27.900 | 2.495 | 0,6 | ||
32 - BancoCidade | 61.620 | 26.519 | 1.687 | 0,6 | 60.347 | 25.544 | 1.609 | 0,6 | ||
33 - Inter American Express | 61.758 | 26.579 | 216 | 0,6 | 60.334 | 25.538 | 208 | 0,6 | ||
34 - GM Leasing | 60.780 | 26.158 | 8.300 | 0,6 | 55.731 | 23.590 | 7.597 | 0,5 | ||
35 - Mercantil do Brasil | 47.080 | 20.262 | 2.259 | 0,4 | 45.647 | 19.321 | 2.111 | 0,4 | ||
36 - BMW | 42.623 | 18.344 | 1.368 | 0,4 | 41.127 | 17.408 | 1.358 | 0,4 | ||
37 - Boavista | 36.026 | 15.504 | 2.585 | 0,3 | 32.528 | 13.768 | 2.361 | 0,3 | ||
38 - BMG | 26.116 | 11.239 | 7.519 | 0,2 | 25.330 | 10.722 | 7.423 | 0,2 | ||
39 - Banestes | 23.293 | 10.025 | 2.234 | 0,2 | 23.377 | 9.895 | 2.242 | 0,2 | ||
40 - BMC | 15.715 | 6.763 | 222 | 0,1 | 16.363 | 6.926 | 194 | 0,1 | ||
41 - BIC | 16.030 | 6.899 | 103 | 0,1 | 16.030 | 6.785 | 103 | 0,1 | ||
42 - Industrial do Brasil | 15.324 | 6.595 | 74 | 0,1 | 15.817 | 6.695 | 73 | 0,1 | ||
43 - Banco Guanabara | 17.273 | 7.434 | 111 | 0,2 | 14.654 | 6.203 | 111 | 0,1 | ||
44 - Toyota | 14.490 | 6.236 | 996 | 0,1 | 14.103 | 5.970 | 994 | 0,1 | ||
45 - Banestado | 12.573 | 5.411 | 123 | 0,1 | 11.559 | 4.893 | 111 | 0,1 | ||
46 - Sogeral | 7.389 | 3.180 | 41 | 0,1 | 7.389 | 3.128 | 41 | 0,1 | ||
47 - Fibra | 5.339 | 2.298 | 2.227 | 0,0 | 5.339 | 2.260 | 2.227 | 0,0 | ||
48 - BTM Leasing | 5.193 | 2.235 | 85 | 0,0 | 5.193 | 2.198 | 85 | 0,0 | ||
49 - Zogbi | 4.128 | 1.777 | 745 | 0,0 | 3.849 | 1.629 | 710 | 0,0 | ||
50 - BRB | 3.292 | 1.417 | 129 | 0,0 | 3.292 | 1.393 | 129 | 0,0 | ||
51 - Banco AGF S/A | 2.993 | 1.288 | 1.364 | 0,0 | 2.993 | 1.267 | 1.364 | 0,0 | ||
52 - BESC | 1.297 | 558 | 9 | 0,0 | 1.245 | 527 | 5 | 0,0 | ||
53 - Honda | 595 | 256 | 46 | 0,0 | 595 | 252 | 46 | 0,0 | ||
54 - BGN | 32 | 14 | 2 | 0,0 | 32 | 14 | 2 | 0,0 | ||
55 - NorChem | 26 | 11 | 7 | 0,0 | 26 | 11 | 7 | 0,0 | ||
Total | 10.966.668 | 4.719.689 | 672.896 | 100,00 | 10.943.655 | 4.632.235 | 654.503 | 100,00 |
(*) Refere-se ao valor do último mês informado
Data: 03.06.2002
Novos Negócios em Reais (Milhões) e Quantidade de Contratos Emitidos no Ano de 2002
TOTAL (R$) CONTRATO
ACUMULADO
MARÇO | ||||||
DOLAR | TR | PRÉ | TJLP | OUTROS | TOTAL | CONTRAT. |
ABRIL | ||||||
DOLAR | TR | PRÉ | TJLP | OUTROS | TOTAL | CONTRAT. |
1 - Safra | 15 | 100.742 | 10.973 | 111.730 | 1.961 | 1.598 | 93.128 | 15.430 | 110.156 | 1.921 | 391.896 | 7.377 | |||||||
2 - Itauleasing | 58.557 | 7.858 | 66.415 | 2.597 | 59.790 | 1.060 | 60.850 | 2.552 | 237.548 | 9.560 | |||||||||
3 - BCN | 31.553 | 13.202 | 5.445 | 50.200 | 500 | 37.113 | 10.167 | 5.191 | 52.471 | 539 | 173.614 | 1.725 | |||||||
4 - Volkswagen | 27.494 | 27.494 | 615 | 39.853 | 39.853 | 724 | 123.300 | 2.512 | |||||||||||
5 - Sudameris | 21.855 | 21.855 | 308 | 19.322 | 19.322 | 371 | 83.541 | 1.206 | |||||||||||
6 - Xxxxxxxx | 18.087 | 1.196 | 19.283 | 376 | 21.946 | 252 | 22.198 | 398 | 79.630 | 1.447 | |||||||||
7 - BankBoston | 99 | 6.316 | 11.503 | 17.918 | 74 | 586 | 11.987 | 12.573 | 76 | 67.004 | 278 | ||||||||
8 - BB Leasing | 94 | 12.731 | 7.235 | 20.060 | 445 | 73 | 17.673 | 1.551 | 19.297 | 581 | 66.678 | 1.963 | |||||||
9 - DaimlerChrysler | 19.413 | 19.413 | 126 | 20.802 | 20.802 | 126 | 59.444 | 418 | |||||||||||
10 - Unibanco | 128 | 16.934 | 17.062 | 550 | 2.937 | 14.239 | 17.176 | 559 | 57.835 | 1.921 | |||||||||
11 - Dibens | 8.790 | 7.479 | 16.269 | 172 | 8.791 | 4.926 | 13.717 | 167 | 53.141 | 613 | |||||||||
12 - BBV Leasing | 10.155 | 10.155 | 87 | 15.914 | 15.914 | 134 | 47.302 | 377 | |||||||||||
13 - Panamericano | 9.428 | 9.428 | 1.489 | 6.620 | 6.620 | 1.184 | 38.608 | 5.963 | |||||||||||
14 - Hewlett Packard | 449 | 9.480 | 9.929 | 69 | 6.942 | 7.266 | 14.208 | 92 | 37.208 | 281 | |||||||||
15 - Santander | 13.384 | 13.384 | 134 | 10.438 | 10.438 | 176 | 34.041 | 500 | |||||||||||
16 - Finasa | 7.575 | 7.575 | 208 | 11.579 | 11.579 | 220 | 32.570 | 690 | |||||||||||
17 - HSBC | 1.021 | 3.999 | 4.395 | 9.415 | 62 | 485 | 5.381 | 2.251 | 8.117 | 87 | 25.253 | 247 | |||||||
18 - IBM Leasing | 7.743 | 4.114 | 1.893 | 13.750 | 15 | 1.017 | 102 | 2.355 | 3.474 | 13 | 22.148 | 65 | |||||||
19 - Fiat Leasing | 5.559 | 5.559 | 422 | 4.259 | 4.259 | 287 | 17.745 | 1.228 | |||||||||||
20 - Mercantil do Brasil | 3.532 | 172 | 3.704 | 61 | 3.707 | 79 | 3.786 | 57 | 15.090 | 202 | |||||||||
21 - Compaq Financial | 1.865 | 1.865 | 13 | 8.823 | 8.823 | 9 | 14.302 | 40 | |||||||||||
22 - Ford | 0 | 0 | 12.814 | 67 | |||||||||||||||
23 - Citibank | 0 | 1.955 | 1.955 | 22 | 11.123 | 55 | |||||||||||||
24 - Lloyds | 2.788 | 2.788 | 179 | 2.527 | 2.527 | 154 | 10.378 | 675 | |||||||||||
25 - BancoCidade | 1.083 | 1.083 | 24 | 1.836 | 1.836 | 20 | 10.178 | 106 | |||||||||||
26 - Banespa | 4.633 | 4.633 | 84 | 0 | 9.282 | 196 | |||||||||||||
27 - Banestes | 4.429 | 4.429 | 67 | 1.984 | 1.984 | 67 | 9.219 | 263 | |||||||||||
28 - Alfa | 1.057 | 211 | 1.268 | 28 | 2.602 | 266 | 2.868 | 33 | 9.135 | 119 | |||||||||
29 - Banrisul | 2.288 | 2.288 | 201 | 1.837 | 1.837 | 185 | 8.974 | 986 | |||||||||||
30 - BV Leasing | 1.509 | 1.509 | 88 | 2.696 | 2.696 | 77 | 6.993 | 356 | |||||||||||
31 - BMW | 2.536 | 2.536 | 34 | 2.428 | 2.428 | 32 | 4.964 | 66 | |||||||||||
32 - GM Leasing | 650 | 650 | 22 | 833 | 833 | 38 | 4.609 | 129 | |||||||||||
33 - Inter American Express | 3.513 | 3.513 | 1 | 694 | 694 | 1 | 4.340 | 4 | |||||||||||
34 - Continental | 1.095 | 1.095 | 32 | 1.624 | 1.624 | 43 | 3.818 | 111 | |||||||||||
35 - Finaustria | 396 | 396 | 2 | 1.394 | 1.394 | 3 | 2.459 | 7 | |||||||||||
36 - Banco Guanabara | 1.052 | 1.052 | 8 | 954 | 954 | 4 | 2.121 | 13 | |||||||||||
37 - Toyota | 291 | 291 | 7 | 911 | 911 | 60 | 1.496 | 73 | |||||||||||
38 - BMG | 92 | 92 | 3 | 235 | 235 | 3 | 1.048 | 14 | |||||||||||
39 - BMC | 0 | 800 | 800 | 2 | 859 | 5 | |||||||||||||
40 - Industrial do Brasil | 255 | 255 | 2 | 40 | 40 | 1 | 671 | 6 | |||||||||||
41 - Zogbi | 0 | 38 | 38 | 1 | 107 | 4 | |||||||||||||
42 - Honda | 0 | 0 | 28 | 1 | |||||||||||||||
TOTAL | 12.968 | 94 | 403.604 | 22.273 | 61.401 | 500.341 | 11.066 | 14.259 | 73 | 421.589 | 15.345 | 50.021 | 501.287 | 11.019 | 1.792.515 | 41.869 |
(*) Valores obtidos do relatório simplificado sem distribuição por moeda
Data: 03.06.2002