Contract
Este Caderno de Especificações fará parte integrante do Contrato, valendo como se fosse nele efetivamente transcrito. | |||
REVISÃO | DATA | EVENTO | |
0 | 18/11/2016 | Emissão Inicial | |
1 | 22/12/2017 | Revisão | |
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA E FINANCEIRA DIRETORIA DE MATERIAIS E SERVIÇOS CENTRO DE OBRAS E MANUTENÇÃO PREDIAL | |||
OBJETO: REFORMA E AMPLIAÇÃO DO 1º GRUPAMENTO DE BOMBEIRO MILITAR – 1º GBM | |||
TÍTULO DO DOCUMENTO: | CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES | ||
ÓRGÃO RESPONSÁVEL: | CENTRO DE OBRAS E MANUTENÇÃO PREDIAL – COMAP | ||
COMANDANTE DO COMAP: | Ten-Cel. QOBM/Comb. Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx | ||
COLABORADORES: Ten-Cel. QOBM/Comb. Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx – Matr. 1400139; Ten-Cel. QOBM/Comb. Xxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx – Matr. 1400120; Maj. QOBM/Compl. Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxxxx – Matr. 1400216; Maj. QOBM/Compl. Newton Motta Tribuzi Neves – Matr. 1436910; Maj. QOBM/Compl. Xxxxxxx Xxx Xxx – Matr. 1667055; Maj. QOBM/Compl. Xxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx – Matr. 1667123; Maj. QOBM/Compl. Xxxxx Xxxxxxxx Xxxx xx Xxxxxxx Xxxxx – Matr. 1666946; Maj. QOBM/Compl. Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxx – Matr. 1523736. |
SUMÁRIO
OBJETIVO 11
DEFINIÇÕES 11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E SERVIÇOS 12
02.00.000 – SERVIÇOS PRELIMINARES 13
02.01.000 – CANTEIRO DE OBRAS 13
02.01.100 – CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS 13
02.01.101 a 02.01.104 – ESCRITÓRIO, DEPÓSITO, OFICINA E REFEITÓRIO 14
02.01.105 – SANITÁRIO PARA OPERÁRIOS 15
02.01.200 – LIGAÇÕES PROVISÓRIAS 16
02.01.401 – TAPUME DE OBRA 17
02.01.404 – PLACA DE OBRA 17
02.03.000 – LOCAÇÃO DE OBRAS 18
02.04.000 – TERRAPLENAGEM 19
02.04.100 – LIMPEZA E PREPARO DA ÁREA 19
02.04.300 – COMPACTAÇÃO 19
03.00.000 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 21
03.01.000 – FUNDAÇÕES 21
03.01.001 – ESCAVAÇÕES 22
03.01.002 – TRABALHOS EM AMBIENTES CONFINADOS 22
03.02.000 – ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 22
REFERÊNCIAS NORMATIVAS 22
03.02.001 – DEMOLIÇÕES 23
03.02.002 – CIMENTO 24
03.02.003 – AGREGADOS 25
03.02.004 – AGREGADOS MIÚDOS 25
03.02.005 – AGREGADOS GRAÚDOS 25
03.02.006 – ÁGUA 25
03.02.007 – ADITIVOS 26
03.02.008 – LAUDOS DE RESISTÊNCIA DE CONCRETO 26
03.02.009 – DOSAGEM 26
03.02.010 – PREPARO 26
03.02.011 – TRANSPORTE 27
03.02.012 – LANÇAMENTO 27
03.02.013 – ADENSAMENTO DO CONCRETO 28
03.02.014 – CURA E PROTEÇÃO 28
03.02.015 – JUNTAS DE CONCRETAGEM 28
03.02.016 – RETIFICAÇÃO E LIMPEZA DAS PEÇAS EM CONCRETO 29
03.02.017 – CONTROLE DE RESISTÊNCIA DO CONCRETO 29
03.02.018 – FORMAS E ESCORAMENTOS 29
03.02.018a – FORMAS 29
03.02.018b – ESCORAMENTO 31
03.02.018c – RETIRADA DAS FORMAS E ESCORAMENTO 31
03.02.019 – ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO 31
03.02.019a – AÇO PARA ARMADURA 31
03.02.019b – EMENDAS 32
03.02.019c – CORTE E DOBRAMENTO 32
03.02.019d – AMARRAÇÃO 32
03.02.019e – COLOCAÇÃO 32
03.02.019f – LIBERAÇÃO DOS LOTES DE BARRAS E FIOS DE AÇO 32
03.02.020 – ACEITE DA ESTRUTURA 32
03.02.021 – ENSAIOS ESPECIAIS DO CONCRETO 33
03.02.022 – ENSAIOS DA ESTRUTURA 33
03.02.023 – TRATAMETO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM CONTATO COM O SOLO 34
03.03.000 – ESTRUTURAS METÁLICAS 34
03.03.001 – FABRICAÇÃO 36
03.03.002 – SOLDAGEM 36
03.03.003 – LIGAÇÕES 37
03.03.004 – INSPEÇÃO DE ELEMENTOS SEMI-ACABADOS OU ACABADOS 37
03.03.005 – PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIE DAS ESTRUTURAS METÁLICAS 38
03.03.006 – PINTURA 39
03.03.007 – MONTAGEM 39
03.03.008 – MOVIMENTAÇÃO E ESTOCAGEM DAS ESTRUTURAIS DE AÇO NA OBRA 41
04.00.000 – ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO 41
04.01.100 – PAREDES 41
04.01.102 – ALVENARIA COM BLOCOS CERÂMICOS FURADOS 41
04.01.120 – DIVISÓRIA EM GRANITO 43
04.01.200 – ESQUADRIAS 50
04.01.201 – PORTAS EM CHAPAS MACIÇAS METÁLICAS Erro! Indicador não definido.
04.01.219 – ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO 50
04.01.220 – PORTAS DE ALUMÍNIO 54
04.01.225 – CAIXILHO FIXO DE ALUMÍNIO EM VENEZIANA 56
04.01.227 – CAIXILHO MÓVEL DE ALUMÍNIO EM PERFIL TUBULAR 57
04.01.230 – PORTAS DE MADEIRA REVESTIDAS DE USO GERAL 59
04.01.230 – PORTAS DE MADEIRA REVESTIDAS PARA SANITÁRIOS 59
04.01.242 – FECHADURAS COMPLETAS 60
04.01.243 – TARJETA 60
04.01.248 – DOBRADIÇA 61
04.01.300 – VIDROS 62
04.01.301 – VIDRO COMUM LISO 62
04.01.309 – VIDRO TEMPERADO E LAMINADO LISO 62
04.01.303 – VIDRO TEMPERADO LISO 62
04.01.311 – ESPELHOS DE VIDRO 64
04.01.500 – REVESTIMENTOS 65
04.01.510 – REVESTIMENTOS DE PISOS 66
04.01.512 – PORCELANATO 66
04.01.516 – GRANILITE 69
04.01.517 – PISO DE ALTA RESISTÊNCIA – INDUSTRIAL – POLIURETANO 71
04.01.528 – CONTRAPISO E REGULARIZAÇÃO DA BASE 72
04.01.530 – REVESTIMENTOS DE PAREDES 73
04.01.531 – CHAPISCO 73
04.01.533 – REBOCO 73
04.01.533 – PORCELANATO 75
04.01.550 – REVESTIMENTOS DE FORRO 78
04.01.553 – MODULAR REMOVÍVEL EM FIBRA MINERAL – 625 x 625 mm 82
04.01.555 – GESSO ACARTONADO EM PLACAS 82
04.01.560 – PINTURAS 84
04.01.564 – ESMALTE SINTÉTICO PARA SUPERFÍCIES METÁLICAS 85
04.01.566 – TINTA À BASE DE LÁTEX – PVA 86
04.01.569 – TINTA ACRÍLICA 87
04.01.570 – XXXXXXXXX 00
04.01.600 – IMPERMEABILIZAÇÕES 90
04.01.601 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 1 (CIMENTO BICOMPONENTE CRISTALIZANTE) 91
04.01.602 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 2 (CIMENTO BICOMPONETE CRISTALIZANTE MODIFICADO COM POLÍMERO E EMULSÃO ACRÍLICA) 91
04.01.603 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 3 (MANTA ASFÁLTICA COM PROTEÇÃO MECÂNICA) 93
04.01.604 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 4 (EMULSÃO ASFÁLTICA) 100
04.01.800 – EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 102
04.01.801 – CORRIMÃO E GUARDA-CORPO 102
04.01.807 – CARPINTARIA E MARCENARIA 104
04.02.103 – SINALIZAÇÃO 105
PLACA DE SINALIZAÇÃO PNE 105
PLACAS TIPO 1 e 2 105
PLACAS TIPO 3 e 4 106
PLACAS DE INAUGURAÇÃO DA OBRA 106
BRASÃO 106
LETREIRO 107
04.04.000 – PAISAGISMO 107
04.04.100 – LIXEIRA 108
MASTROS PARA HASTEAMENTO DE BANDEIRAS 108
04.05.000 – PAVIMENTAÇÃO 115
04.05.100 – SERVIÇOS PRELIMINARES 115
LIMPEZA SUPERFICIAL DA CAMADA VEGETAL 115
ENSAIOS DE SUB-BASE E ATERRO 115
COMPACTAÇÃO DE ATERRO COM GRAU MÍNIMO DE 100% PROCTOR NORMAL 116
04.05.103 – GUIAS - MEIOS-FIOS 117
04.05.200 – REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO 118
04.05.300 – BASE E SUB-BASE 118
04.05.400 – IMPRIMAÇÕES 122
04.05.600 – REVESTIMENTO ASFÁLTICO 122
04.05.602 – PAVIMENTO RÍGIDO DE CONCRETO 123
04.05.620 – CONCRETO ESTAMPADO TIPO LONDON COBBLESTONE 123
PINTURA EM ASFALTO DE FAIXA E SINALIZAÇÃO 125
05.00.000 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 125
05.01.000 – ÁGUA FRIA (POTÁVEL E REUSO) 125
05.01.200 – TUBULAÇÕES E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO DE ÁGUA FRIA 126
TUBOS DA REDE DE ÁGUA FRIA 126
CONEXÕES PVC 127
CONEXÕES PVC REFORÇADO 127
REGISTRO DE PRESSÃO 127
REGISTRO DE GAVETA 128
VÁLVULA DE RETENÇÃO 128
TORNEIRA DE BÓIA 128
INTERRUPTOR TIPO BÓIA – (PÊRA) 129
05.01.500 – APARELHOS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS 129
ACABAMENTO PARA REGISTRO 129
BACIA SANITÁRIA SIFONADA COM CAIXA ACOPLADA 130
BACIA SANITÁRIA SIFONADA PARA DEFICIENTE 130
BARRA DE APOIO PARA SANITÁRIOS PNE 131
CABIDE 131
CHUVEIRO PARA BANHO 132
BOX PARA BANHEIRO 132
CUBA PARA SANITÁRIO 132
CUBA PARA XXX XX XXXXXXX 000
XXXX PARA TANQUE COM COLUNA 133
DUCHA HIGIÊNICA COM REGISTRO ACOPLADO 133
ENGATE FLEXÍVEL PARA LAVATÓRIO 134
MICTÓRIO 134
PAPELEIRA 135
SUPORTE 135
SABONETEIRA 135
SABONETEIRA PARA REFIL 136
SIFÃO PARA LAVATÓRIO 136
SIFÃO PARA PIA DE COZINHA E TANQUE 136
TAMPA CEGA REDONDA PARA CAIXAS SIFONADAS E RALO 137
GRELHA PARA CAIXAS SIFONADAS, E RALOS 137
VÁLVULA PARA APARELHOS SANITÁRIOS 137
VÁLVULA COM ACABAMENTO PARA APARELHOS SANITÁRIOS PARA DEFICIENTE 138
VÁLVULA DE ESCOAMENTO DE TANQUE 138
VÁLVULA DE ESCOAMENTO DE PIA DE COZINHA 138
VÁLVULA DE ESCOAMENTO PARA LAVATÓRIO 139
VÁLVULA PARA MICTÓRIO COM LIGAÇÃO FLEXÍVEL 139
TOALHEIRO INTERFOLHADO 139
TORNEIRA PARA LAVATÓRIO 140
TORNEIRA DE MESA PARA PIA DA COZINHA 140
TORNEIRA DE PAREDE PARA TANQUE ÁREA DE SERVIÇO E XXXX-XXXXXX 000
XXXXXXXX XX XXXXXX PARA JARDIM 141
BANCADAS DE GRANITO 141
PURIFICADOR DE ÁGUA 142
05.01.501 – CONJUNTO ELEVATÓRIO E MEDIDOR 142
MOTOBOMBA – 1 CV 142
MOTOBOMBA DE RECALQUE – 1/2 CV 143
FILTRO AUTOLIMPANTE DE ÁGUA DE REUSO 143
05.02.000 – ÁGUA QUENTE 144
05.02.100 – TUBOS E CONEXÕES EM COBRE 144
ISOLANTE TÉRMICO 144
CONEXÕES EM COBRE 144
SOLDA DE ESTANHO 145
05.02.407 – REGISTRO DE GAVETA 145
05.02.408 – REGISTRO DE PRESSÃO 145
05.02.400 – EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 146
SISTEMA DE AQUECIMENTO CENTRALIZADO 146
BOILER DE ACUMULAÇÃO 147
PLACAS COLETORAS 147
05.03.000 – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 147
TUBOS E CONEXÕES DA REDE DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 147
CAIXAS DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA – CI 148
CAIXAS DE AREIA – CI 148
TUBO DE CONCRETO 151
CAIXA TIPO BOCA DE LOBO 30 x 90 x 90 cm 151
CAIXA COLETORA 1,20 x 1,20 x 1,50 cm 151
CAIXA DE ALVENARIA 60 x 60 x 60 cm 152
POÇO DE VISITA 1,10 x 1,10 x 1,40 cm 152
CAIXA DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO 152
05.04.000 – ESGOTO SANITÁRIO 152
05.04.100 – REDE EXTERNA 152
TUBOS E CONEXÕES DOS RAMAIS E SUBCOLETORES 152
05.04.200 – REDE INTERNA 153
05.04.201 – TUBOS E CONEXÕES EM PVC 153
05.04.202 – ACESSÓRIOS 153
CAIXAS SIFONADAS 153
CAIXAS DE GORDURA E SABÃO 153
06.01.000 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 153
06 01 100 – ENTRADA E MEDIÇÃO DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO 159
06.01.150 – AR-CONDICIONADO 159
06.01.208 – RELÉ FOTOELÉTRICO 160
06.01.302 – QUADROS ELÉTRICOS 161
06.01.304 – ELETRODUTOS 163
PVC ROSQUEÁVEL PARA INSTALAÇÃO EMBUTIDA 163
PVC LISO PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA APARENTE 163
PVC FLEXÍVEL 164
AÇO GALVANIZADO 164
ELETROCALHAS 165
SUPORTE E FIXAÇÃO DOS DUTOS E VIAS 166
06.01.305 – CABOS E FIOS 166
CONDUTORES ELÉTRICOS DE COBRE COM ISOLAÇÃO SEM COBERTURA EM PVC ANTICHAMA 1660
CONDUTORES ELÉTRICOS DE COBRE COM ISOLAÇÃO E COM COBERTURA 167
CONDUTORES ELÉTRICOS DE COBRE NU 167
BARRAS DE COBRE 168
06.01.306 – CAIXAS DE PASSAGEM 168
CAIXA TIPO CB1 (ELETRICIDADE) MOLDADA IN LOCO 168
CAIXA TIPO R2 (TELEFONIA) MOLDADA IN LOCO 169
CAIXAS METÁLICAS DE EMBUTIR 169
CAIXAS DE PASSAGEM EM PVC DE EMBUTIR 170
CAIXA RETANGULAR TERMOPLÁSTICA DE SOBREPOR 170
CAIXAS DE PASSAGEM EM PVC DE SOBREPOR 120 x 120 x 75 mm (Ref. CEMAR) 171
CONDULETES DE ALUMÍNIO DE SOBREPOR 171
CAIXA DE PASSAGEM PARA PISO 172
06.01.308 – DISJUNTORES 172
TERMOMAGNÉTICO 172
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDENCIAL (IDR) 173
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO DIFERENCIAL RESIDUAL (DDR) 174
SUPRESSORES CONTRA SURTO DE TENSÃO (DPS) 175
06.01.401 – LUMINÁRIAS 175
LUMINÁRIA DE LED TUBULAR DE EMBUTIR 2 x 20 W 176
LUMINÁRIA DE SOBREPOR 161
LUMINÁRIA DE SOBREPOR FLUORESCENTE 2 x 32 W 177
LUMINÁRIA CIRCULAR DE EMBUTIR FLUORESCENTE COMPACTA 2 x 26 W 177
ARANDELA BLINDADA FLUORESCENTE COMPACTA 1 x 25 W 178
LUMINÁRIA PENDENTE PARA LÂMPADA MULTIVAPOR METÁLICO 250 W 178
LUMINÁRIA PENDENTE PARA LÂMPADA MULTIVAPOR METÁLICO 400 W 179
LUMINÁRIA TIPO PÉTALA PARA POSTE H = 5 M 179
LUMINARIA TIPO ARANDELA CONCHA 100 W 179
LUMINARIA DE JARDIM POSTE ESPETO 180
LUMINARIA DE EMBUTIR CIRCULAR 18 W 180
LUMINARIA TIPO REFLETOR 300 W 180
06.01.402 – LÂMPADAS 181
LÂMPADA FLUORESCENTE TUBULAR T8 16 W 181
LÂMPADA FLUORESCENTE TUBULAR T8 32 W 181
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA 20 W 182
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA 26 W 182
LÂMPADA MULTIVAPOR METÁLICO BILATERAL COM TUBO DE DESCARGA CERÂMICO 250 W 183
LÂMPADA MULTIVAPOR METÁLICO BILATERAL COM TUBO DE DESCARGA CERÂMICO 400 W 183
LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO BULBO TUBULAR 150 W 184
LÂMPADA HALÓGENA PALITO 300 W 184
06.01.403 – INTERRUPTORES 184
INTERRUPTORES PARA CAIXAS 4” x 2” DE EMBUTIR EM ALVENARIA 184
INTERRUPTORES PARA CAIXA DE ALUMÍNIO INJETADO 185
06.01.404 – TOMADAS 185
TOMADAS PARA CAIXAS 4” x 2” DE EMBUTIR EM ALVENARIA 185
TOMADAS PARA CAIXA DE ALUMÍNIO INJETADO 186
06.01.405 – POSTES ILUMINAÇÃO 186
06.01.411 – REATORES 187
REATOR ELETRÔNICO 2 x 16 W 187
REATOR ELETRÔNICO 2 x 32 W 187
REATOR PARA LÂMPADAS DE DESCARGA DE VAPORES 250 W 188
06.01.500 – ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 188
BARRA DE LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL – BLPE 188
06. 01.600 – GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – SISTEMA FOTOVOLTAICO 189
REFERÊNCIAS NORMATIVAS 195
SISTEMA FOTOVOLTAICO 195
MÓDULO FOTOVOLTAICO 196
INVERSOR SOLAR 195
ESTRUTURA METÁLICA 195
PADRÃO DE ENTRADA 196
MEDIDOR BIDIRECIONAL 195
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CC E CA 195
CONDUTORES E ELETRODUTOS 196
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA 195
ATERRAMENTO DA INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA 195
06.02.000 – TELEFONIA (SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO) 189
CABO TELEFÔNICO DE USO INTERNO 000
XXXXX XX DISTRIBUIÇÃO TELEFÔNICA 1950
SUPRESSORES DE SURTO DE LINHA TELEFÔNICA 1960
CONECTOR FÊMEA PARA TOMADAS NOS AMBIENTES 1960
CABO UTP – CATEGORIA 6 1961
SWITCH DE REDE PoE (SISTEMA DE CFTV) 1972
SWITCH DE REDE (REDE DE INFORMÁTICA) 1994
VENTILADOR DO RACK 19” (QVD) 201
VOICE-PANEL TELEFÔNICO 202
PATCH-PANEL DADOS – CATEGORIA 6 2027
PATCH-CABLE – CATEGORIA 6 2037
ARMÁRIO (RACK) 19” COM OS ITENS ACESSÓRIOS 203
06.04.000 – SONORIZAÇÃO 204
AMPLIFICADOR ÁUDIO DE LINHA 204
TRANSFORMADOR DE LINHA DE ÁUDIO MULTI-IMPEDÂNCIA 205
SONOFLETOR DE EMBUTIR EM FORRO 205
SONOFLETOR TIPO CAIXA DE SOM 206
MICROFONE DE BANCADA 206
POTENCIÔMETRO DE AJUSTE DE VOLUME 206
06.04.600 – SISTEMA DE ANUNCIADORES 207
CAMPAINHA 207
SIRENE 207
QUADROS DE ANUNCIADORES 207
06.06.000 – INFRAESTRUTURA DE RÁDIOCOMUNICAÇÃO 209
ANTENA DE RECEPÇÃO 209
TORRE DE TELECOMUNICAÇÕES 209
06.07.000 – SISTEMA DE SEGURANÇA DIGITAL POR IMAGEM (CFTV) 211
GESTOR DO SISTEMA DE CFTV 211
GRAVADOR DE VÍDEO DIGITAL PARA REDE STORAGE (NVR) 213
CÂMERAS IP FIXA 214
COMPUTADOR SERVIDOR DE PROCESSAMENTO DO SISTEMA 20216
PORTAS AUTOMÁTICAS 2249
07.06.003 – PORTÕES AUTOMÁTICOS......................................................................... Erro! Indicador não definido.9
08.00.000 – INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 2249
08.02.100 – SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 2249
LUMINÁRIA DE ACLARAMENTO 2249
LUMINÁRIA DE BALIZAMENTO 225
08.01.115 – SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 226
PLACAS DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO 227
SINALIZAÇÃO DE ROTA DE FUGA – SENTIDO: DA DIREITA PARA ESQUERDA 227
SINALIZAÇÃO DE ROTA DE FUGA – SENTIDO: DA ESQUERDA PARA DIREITA 228
SINALIZAÇÃO DE PORTA DE SAÍDA 228
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO 228
SINALIZAÇÃO DE EXTINTOR DE INCÊNDIO 229
SINALIZAÇÃO ANGULAR DE EXTINTOR DE INCÊNDIO 229
SINALIZAÇÃO DE PISO 230
SINALIZAÇÃO DE ALERTA 231
SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO 231
SINALIZAÇÃO: PROIBIDO FUMAR 232
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR 232
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR – C1 232
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR – C2 232
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR – A1 233
MAPA DE ORIENTAÇÃO DE FUGA E RISCOS 234
ABRIGO EM ALVENARIA PARA EXTINTOR 238
ABRIGO METÁLICO PARA EXTINTOR 239
SUPORTE DE EXTINTOR 239
08.01.517 – EXTINTORES DE INCÊNDIO Erro! Indicador não definido.
PQS CLASSE ABC 234
CO2 CLASSE BC 236
ABRIGO EM ALVENARIA PARA EXTINTOR 238
ABRIGO METÁLICO PARA EXTINTOR Erro! Indicador não definido.
SUPORTE DE EXTINTOR Erro! Indicador não definido.
08.04.100 – DETECTORES 240
DETECTOR DE GÁS LIQUIFEITO DE PETRÓLEO (GLP) 240
DETECTOR DE FUMAÇA 240
09.00.000 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES 240
LIMPEZA DA OBRA 24028
LIMPEZA PARA ENTREGA DA OBRA 241
OBJETIVO
1.1 - Este Caderno de Encargos e Especificações Técnicas define as exigências técnicas do CBMDF aplicáveis à CONTRATADA, para fornecimento de todos os materiais, serviços e equipamentos necessários à reforma e ampliação do 1º Grupamento de Bombeiro Militar, situado no Setor de Administração Federal Norte - SAFN - Xxxxxx 00 Xxxx 00 – Xxxxxxxx - Xxxxxxxx Xxxxxxx.
1.2 - O aludido Caderno de Especificações Técnicas fará parte integrante do Contrato, valendo como se fosse nele efetivamente transcrito.
DEFINIÇÕES
1.3 - Nestas Especificações Técnicas serão adotadas as seguintes definições:
1.3.1 - ART: Anotação de Responsabilidade Técnica. Documento registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia e agronomia;
1.3.2 - CAESB: Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, concessionária responsável pelo fornecimento de água;
1.3.3 - CEB: Companhia Energética de Brasília, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica;
1.3.4 - COMAP: Sigla do Centro de Obras e Manutenção Predial, subordinado à DIMAT, órgão responsável pela manutenção predial e pela realização de obras, contratos e fiscalização e produção do presente caderno;
1.3.5 - CONTRATADA: Fornecedor dos equipamentos e serviços estabelecidos no processo licitatório e discriminados no presente documento;
1.3.6 - CONTRATANTE: Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal – CBMDF;
1.3.7 - DEALF: Sigla do Departamento de Administração Logística e Financeira, órgão responsável pela gestão administrativa, logística e financeira do CBMDF;
1.3.8 - DICOA: Sigla da Diretoria de Contratos e Aquisições, órgão responsável pela realização das contratações no âmbito do CBMDF;
1.3.9 - DIMAT: Sigla da Diretoria de Materiais e Serviços, subordinada à DEALF, órgão responsável pela logística de materiais no âmbito do CBMDF;
1.3.10 - DG: Distribuidor geral telefônico de uma determinada edificação ou lote;
1.3.11 - FISCALIZAÇÃO: agente ou comissão designada pelo CBMDF, responsável pela verificação da execução de obras ou serviços em conformidade com os projetos, normas e especificações gerais que compõe o processo licitatório;
1.3.12 - GBM: Grupamento de Bombeiro Militar;
1.3.13 - 1º GBM: 1º Grupamento de Bombeiro Militar de Brasília. Trata-se da denominação do quartel onde funcionará a organização bombeiro militar, objeto deste projeto;
1.3.14 - OBM: Acrônimo para Organização Bombeiro Militar, que representa as unidades pertencentes ao CBMDF;
1.3.15 - PROJETO BÁSICO: documento que estabelece as condições do fornecimento em seus aspectos necessários à realização do processo licitatório e que tem este caderno de especificações técnicas e encargos como principal elemento;
1.3.16 - QCG: Quartel do Comando Geral do CBMDF;
1.3.17 - RRT: Registro de Responsabilidade Técnica. Documento registrado no Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo, que define para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelos serviços de arquitetura e urbanismo.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E SERVIÇOS
1.4 - O plano de numeração deste caderno foi elaborado em obediência ao estabelecido no Decreto Federal Nº 92.100, de 10 de dezembro de 1985.
1.5 - Será vedado à CONTRATADA, realizar serviços em desacordo com as recomendações técnicas dos fabricantes de todos os materiais e equipamentos a serem empregados, sendo obrigatória, portanto, a utilização de todo o ferramental, materiais consumíveis e serviços necessários especificados nas recomendações dos manuais dos fabricantes.
1.6 - Critérios de similaridade:
1.6.1 - Nas especificações técnicas de materiais e produtos deste caderno, o que foi colocado em termos de fabricante, modelo ou marca, o foi como referência, a fim de atender plenamente aos requisitos específicos do sistema projetado e ao padrão de qualidade requerido;
1.6.2 - Para os materiais e produtos a serem fornecidos para compor as instalações projetadas, admitir-se-á substituição por produto equivalente, desde que aprovado, por escrito no diário de obra, pelo autor do projeto e a FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE;
1.6.3 - Poderá o CONTRATANTE solicitar, à CONTRATADA, laudos técnicos de ensaios/testes de laboratório credenciado pelo INMETRO, que comprovem a integral equivalência de materiais/produtos a serem fornecidos, em relação aos especificados neste Memorial, sem que com isso seja alterado o prazo estabelecido em contrato e sem ônus.
02.00.000 – SERVIÇOS PRELIMINARES
02.01.000 – CANTEIRO DE OBRAS
02.01.100 – CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS
2.1 - Os abrigos deverão ser dimensionados adequadamente para satisfazer todas as necessidades da obra, bem como atender às exigências legais.
2.2 - A CONTRATADA será responsável pelo estudo de distribuição e compartimentação dentro do canteiro, que deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
2.3 - É de responsabilidade da CONTRATADA o cumprimento das exigências legais referentes ao assunto.
2.4 - Deverá ser previsto ambiente apropriado para a FISCALIZAÇÃO, de acordo com as orientações específicas.
2.5 - Especificações dos ambientes:
2.5.1 - Alojamento básico: 3,40 m² / operário alojado;
2.5.2 - Alojamento - assistente técnico - encarregado: 6 m² / pessoa;
2.5.3 - Alojamento engenheiros: 18 m² / engenheiro;
2.5.4 - Guarita: mínimo de 2 m²;
2.5.5 - Refeitório: 1 m² / usuário;
2.5.6 - Ambulatório: acima de 50 operários (mínimo 30 m² segundo DER);
2.5.7 - Escritório: média 10 m² / pessoa com mesa;
2.5.8 - Sanitário coletivo: sanitário 1 m² / 1 mictório / 1 lavatório / 1 chuveiro para cada grupo de 20 operários;
2.5.9 - Vestiários: 1,50 m² / operário (dividir por 2 turnos e descontar área dos sanitários);
2.5.10 - Almoxarifado: conforme necessidade da obra;
2.5.11 - Oficina mecânica: conforme necessidade da obra;
2.5.12 - Pátio de armação e carpintaria mínimo: 12 m (comprimento do vergalhão).
02.01.101 A 02.01.104 – ESCRITÓRIO, DEPÓSITO, OFICINA E REFEITÓRIO
2.6 - Aplicação: barracão para atender a toda demanda da CONTRATADA, inclusive prevendo ambiente (sala) exclusivo para a FISCALIZAÇÃO.
2.7 - Deverão ser previstos neste item todos os requisitos estruturais, todos os equipamentos de escritório (computadores, calculadoras, relógio de ponto, etc.) bem como o mobiliário necessário.
2.8 - Características técnicas:
2.8.1 - Fundações: blocos de cimento assentes com argamassa de cimento e areia;
2.8.2 - Contrapiso e piso: contrapiso em concreto magro e argamassa de piso alisado a colher e queimado com pó de cimento;
2.8.3 - Paredes externas: painéis estruturais em madeira tipo pinus, com 1,22 m de largura por 2,50 m de altura e revestidos com chapas planas e lisas de madeira (parede dupla);
2.8.4 - Divisórias internas: painéis em madeira com 1,22 m de largura por 2,50 m de altura e revestidos com chapas Duratex;
2.8.5 - Estrutura da cobertura: tesouras em madeira de lei, com conectores de garra metálicos;
2.8.6 - Telhamento: telhas de fibrocimento ou metálicas;
2.8.7 - Forro: chapas de Duratex, lâminas de pinus ou em lâminas de PVC;
2.8.8 - Portas: lisas (Duradoor);
2.8.9 - Janelas: madeira ou PVC, tipo guilhotina medindo 1 m x 1 m e 0,50 m x 0,50 m;
2.8.10 - Vidros: lisos ou fantasias, com 3 mm. Para sanitários, utilizar vidro canelado ou leitoso;
2.8.11 - Fechaduras: externas de cilindro e internas do tipo comum;
2.8.12 - Instalações hidrossanitárias: completas internamente;
2.8.13 - Instalações elétricas: internamente aberta sobre o forro e conduzida em canaletas sistema "X" da Pial nas paredes;
2.8.14 - Pintura: paredes externas deverão ser pintadas com duas demãos de tinta texturizada, as paredes internas e o forro com tinta a óleo na cor gelo.
2.9 - Deverá ser previsto ambiente exclusivo para a FISCALIZAÇÃO com área mínima de 10 m², mesa, três cadeiras e estante, além de sanitário exclusivo e todas as instalações necessárias.
02.01.105 – SANITÁRIO PARA OPERÁRIOS
2.10 - Os sanitários para os operários deverão atender toda a demanda da obra, sendo proibida a utilização dos cômodos no interior da obra ou das edificações existentes.
2.11 - Características técnicas:
2.11.1 - Xxxxxxx, forros, acabamentos: mesmo padrão do barracão;
2.11.2 - Piso: concreto simples desempenado, antiderrapante;
2.11.3 - Instalações hidráulicas água e esgoto: aparentes em PVC rígido;
2.11.4 - Box:
2.11.4.1 - Quantidade de chuveiros por grupo de operário: 15 operários / un;
2.11.4.2 - Quantidade de mictórios por grupo de operário: 15 operários / un;
2.11.4.3 - Quantidade de lavatórios por grupo de operário: 15 operários / un;
2.11.4.4 - Quantidade de vasos sanitários por grupo de operário: 15 operários / un;
2.11.4.5 - Divisórias (chuveiros e vasos): alvenaria ou painéis 1,80 m de altura;
2.11.4.6 - Desnível mínimo: 5 cm.
2.11.5 - As edificações especificadas para o canteiro poderão ser substituídas por containers, desde que atendam às especificações e normatização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
2.12 - Aplicação: execução das instalações elétricas, de telefonia, água potável, esgoto e águas pluviais para o perfeito funcionamento do canteiro de obras, observando que:
2.12.1 - Deverão ser seguidas todas as normas e obrigatoriedades municipais e estaduais, inclusive as aprovações necessárias pelos órgãos competentes.
2.12.2 - Instalações Provisórias de Água:
2.12.2.1 - Os reservatórios deverão ser em fibra de vidro ou PVC, tendo a sua capacidade dimensionada de forma a atender todos os pontos do canteiro de obras;
2.12.2.2 - As tubulações para instalações prediais de água fria serão em PVC rígido;
2.12.2.3 - A utilização de água de curso ou de poço só poderá ser permitida desde que a CONTRATADA apresente laudo de laboratório especializado comprovando a sua potabilidade.
2.12.3 - Instalações Provisórias de Esgotos Sanitários:
2.12.3.1 - Quando o logradouro não possuir coletor público, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pela NB 41/81 (NBR 7229).
2.12.4 - Instalações Provisórias de Energia Elétrica:
2.12.4.1 - Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica e devidamente dimensionados para atender à demanda;
2.12.4.2 - Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores;
2.12.4.3 - As emendas em fios e cabos deverão ser executadas com conectores apropriados;
2.12.4.4 - As descidas de condutores (prumadas) deverão ser protegidas por eletrodutos;
2.12.4.5 - Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos;
2.12.4.6 - Cada máquina e/ou equipamento deverá receber proteção individual, de acordo com sua potência, através de disjuntor termomagnético localizado próximo ao local de utilização.
02.01.200 – LIGAÇÕES PROVISÓRIAS
2.13 - Aplicação: Ligações provisórias necessárias ao fornecimento dos serviços de telefonia, água, esgoto e energia necessários à realização dos serviços, observando que:
2.13.1 - Há casos em que o CBMDF dispõe de alguns dos itens de consumo supracitados, em locais onde serão realizadas as obras. Nestes casos, o CBMDF poderá dispor de tais serviços, que deverão ser medidos e ressarcidos ao CBMDF.
2.13.2 - Alternativamente, em caso de conveniência técnico-administrativa, poderão ser realizadas as ligações definitivas ao invés de provisórias, cuja cobrança deverá ser transferida da CONTRATADA para o CBMDF, por ocasião do recebimento provisório da obra.
02.01.401 – TAPUME DE OBRA
2.14 - Aplicação: fechamento do perímetro em torno do canteiro de obras, conforme estabelecido em projeto:
2.14.1 - Altura do tapume: 2250 mm;
2.14.2 - Afastamento do piso: 50 mm do piso, para a passagem de águas;
2.14.3 - Seção transversal dos montantes principais: 75 x 75 mm;
2.14.4 - Espaçamento dos montantes: 1600 mm;
2.14.5 - Fixação mínima dos montantes no solo: 600 mm;
2.14.6 - Pintura: esmalte sintético, para madeira, na cor branca, duas demãos;
2.14.7 - Vedação: chapa de madeira compensada 2200 x 1600 x 6 mm;
2.14.8 - Os portões, alçapões e portas, para descarga de materiais e acesso de operários terão as mesmas características do tapume, devidamente contraventadas, ferragens robustas, de ferro, com trancas de segurança;
2.14.9 - Não serão admitidas aberturas nos tapumes, que deverão ser totalmente vedados;
2.14.10 - Caberá à CONTRATADA, a revisão e manutenção do tapume, para que permaneça com suas características iniciais, até o termino da obra. Prevê-se no mínimo uma aplicação de demão a cada dois (2) meses de obra;
2.14.11 - Os tapumes deverão ser fixados verticalmente, ou seja, a base horizontal deverá ter 1600 mm e a vertical 2200 mm.
02.01.404 – PLACA DE OBRA
2.15 - Aplicação: instalação de placa para identificação da obra conforme projeto, com as seguintes características:
2.15.1 - Dimensões: 1200 x 2400 mm;
2.15.2 - Prazo de instalação da obra: cinco (5) dias após recebimento da OS;
2.15.3 - Material: chapa de aço nº 22;
2.15.4 - Pintura: esmalte sintético, de base alquídica ou aplicação de vinil em recorte eletrônico;
2.15.5 - A placa de identificação deverá ser instalada até cinco dias após o início oficial dos trabalhos.
2.15.6 - A placa deverá ser fixada em local estabelecido pela Fiscalização.
2.15.7 - Projeto de diagramação da placa:
02.03.000 – LOCAÇÃO DE OBRAS
2.16 - Aplicação: locação da edificação, das caixas de passagem elétrica, PVs, vias internas e edificações acessórias, como abrigos para equipamentos, entre outras, observando que:
2.16.1 - A locação deverá ser executada com instrumento que garanta sua precisão.
2.16.2 - A CONTRATADA deverá aferir dimensões alinhamentos, ângulos e quaisquer outras indicações constantes no projeto.
2.16.3 - Havendo discrepância entre o levantamento elaborado pela CONTRATANTE e a aferição da CONTRATADA, a mesma deverá comunicar a ocorrência por escrito para a FISCALIZAÇÃO.
2.16.4 - A ocorrência de erro na locação da obra implicará, para a CONTRATADA, a obrigação de proceder às modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, por sua conta e risco.
02.04.000 – TERRAPLENAGEM
2.17 - O nivelamento do terreno deverá ser realizado de forma a atender os níveis indicados nos projetos bem como a perfeita integração com o entorno, observando que:
2.17.1 - A CONTRATADA deverá executar todo o movimento de terra necessário para o nivelamento do terreno, seguindo as cotas fixadas no projeto de arquitetura;
2.17.2 - Áreas externas, quando não perfeitamente indicadas em planta, deverão ser regularizadas de forma a garantir fácil acesso e escoamento das águas.
02.04.100 – LIMPEZA E PREPARO DA ÁREA
2.18 - Toda a área do terreno relativa ao canteiro de obras deverá ser limpa, caso o lote seja de pequenas proporções todo o terreno deverá ser limpo, observando que:
2.18.1 - A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, limpo-roçado, destocamento e remoção de arbustos e árvores, o que permitirá que a área fique livre de raízes, tocos de árvores e de grama na área de edificação.
02.04.300 – COMPACTAÇÃO
2.19 - O aterro deverá ser mecanizado, com uso de equipamentos motomecanizados e deverá atender às cotas definidas no projeto de implantação, observando que:
2.19.1 - Os tratores de esteira deverão depositar o material escavado próximo das unidades de transporte, proporcionando um tempo de ciclo mínimo para as unidades de carregamento;
2.19.2 - O aterro deverá ter início sempre a partir do ponto mais baixo, em camadas horizontais superpostas;
2.19.3 - O serviço de compactação de aterro compreende o espalhamento, aeração, umedecimento e acabamento do material da área de empréstimo, já depositado no local;
2.19.4 - Deverá ser previsto o caimento lateral ou longitudinal para rápido escoamento das águas pluviais, evitando o seu acúmulo em qualquer ponto;
2.19.5 - Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO, o plano de lançamento e método de compactação. Deverá ser informado
o número de camadas, o material a ser utilizado, o tipo de controle, o tipo de equipamento e demais informações cabíveis;
2.19.6 - O lançamento deverá ser executado em camadas com cerca de 30 cm de espessura. Após sua compactação a camada deverá estar com, no máximo 20 cm de altura;
2.19.7 - A umidade do solo deverá estar próxima do nível ótimo, por método manual, admitindo-se variação de, no máximo, 3%. As camadas serão homogêneas, no que se refere ao tipo de material e umidade;
2.19.8 - Deverá atingir grau de compactação na ordem de 95%, no mínimo (NBR 7182);
2.19.9 - Deverão ser executados os seguintes ensaios:
2.19.9.1 - Espessura da camada após lançamento e regularização do material: ~30 cm;
2.19.9.2 - Espessura da camada após compactação do material: ~20 cm;
2.19.9.3 - Índice de Suporte Califórnia (CBR): ~30%.
2.19.10 - Referências normativas:
2.19.10.1 - MTE – NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, item 18.13 – Medidas de proteção contra quedas de altura;
2.19.10.2 - NBR 7181 – Solo – análise granulométrica;
2.19.10.3 - NBR 6459 – Solo – determinação do limite de liquidez;
2.19.10.4 - NBR 7180 – Solo – determinação do limite de plasticidade;
2.19.10.5 - NBR 7182 – Solo – ensaio de compactação;
2.19.10.6 - DNER - ME 254-97 – Índice de Suporte Califórnia (CBR).
2.19.11 - Ao final da terraplanagem, eventuais diferenças de nível devem ser preenchidas com concreto pobre ou com mistura adensada de cimento-areia no traço 1:20;
2.19.12 - O aterro em volta das fundações deverá ser feito com concreto magro ou com mistura de cimento-areia no traço 1:30;
2.19.13 - O transporte para preparo do terreno, escavação e aterro serão de responsabilidade da CONTRATADA.
03.00.000 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
03.01.000 – FUNDAÇÕES
3.1 - Aplicação: fundação da edificação, conforme projeto estrutural, com as seguintes características:
3.1.1 - Tipo: "estacas hélice contínua monitorada" escavadas in loco;
3.1.2 - Diâmetros nominais Ø 27,5 cm; 30 cm, 35 cm e 40 cm;
3.1.3 - Fck = 20 MPa;
3.1.4 - Referências normativas:
3.1.4.1 - NBR 6122 – Projeto e execução de fundações - Procedimento;
3.1.4.2 - NBR 12131 – Estacas – Prova de carga estática - Método de ensaio;
3.1.4.3 - NBR 6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado - Procedimento;
3.1.4.4 - NBR 6484 – Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio;
3.1.4.5 - NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas - Procedimento;
3.1.4.6 - NBR 13208 – Estacas – Ensaio de carregamento dinâmico - Método de ensaio;
3.1.4.7 - NBR 8953 – Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência;
3.1.4.8 - NBR 12654 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto;
3.1.4.9 - NBR 12655 – Preparo, controle e recebimento de concreto;
3.1.4.10 - NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central;
3.1.4.11 - NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.
3.1.5 - A fundação deve alcançar a camada resistente do solo (impenetrável à sondagem à percussão - SPT);
3.1.6 - A execução das estacas deverá seguir os procedimentos executivos da NBR 6122;
3.1.7 - A armação deverá ser executada de acordo com o projeto;
3.1.8 - Deverão ser utilizados espaçadores na armação, para que estas tenham o recobrimento adequado depois da concretagem;
3.1.9 - As fundações não poderão ser concretadas caso os furos estejam com água. Neste caso a água deverá, primeiramente, ser esgotada dos furos.
03.01.001 – ESCAVAÇÕES
3.2 - As escavações deverão ser executadas de acordo com as indicações constantes nos projetos de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno encontrado, e volume de material a ser deslocado, observando que:
3.2.1 - É imprescindível que os trabalhos de escavação estejam baseados nas seguintes normas:
3.2.1.1 - NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto - Procedimento;
3.2.1.2 - NBR 11682 – Estabilidade de encostas;
3.2.1.3 - MTE – NR 21 – Trabalhos a céu aberto.
3.2.2 - O deslocamento do material removido deverá ser executado por empresa autorizada e seguir às normas municipais, estaduais e federais sobre o assunto;
3.2.3 - As escavações deverão estar devidamente escoradas e esgotadas, se for o caso, de forma a permitir a execução, a céu aberto, dos elementos estruturais e impermeabilizações;
3.2.4 - Deverão ser protegidas contra a ação de água superficial ou profunda, através de drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático.
03.01.002 – TRABALHOS EM AMBIENTES CONFINADOS
3.3 - Os trabalhos em ambientes confinados como a impermeabilização interna em reservatórios, deverão seguir rigorosamente as diretrizes estabelecidas na norma regulamentadora NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados, do Ministério do Trabalho e Emprego, observando que:
3.3.1 - É imprescindível que os ambientes confinados sejam dotados de exaustão mecânica forçada, sem a presença de elementos geradores de descargas elétricas, centelhas ou faíscas que possam provocar a ignição de produtos inflamáveis;
3.3.2 - A CONTRATADA deve desenvolver um PGR (programa de gerenciamento de riscos) fiscalizado por engenheiro de segurança do trabalho.
03.02.000 – ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
3.4 - As estruturas de concreto armado deverão ser executadas em conformidade com as seguintes Referências Normativas:
3.4.1 - NBR 8953 – Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência;
3.4.2 - NBR 12654 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto;
3.4.3 - NBR 12655 – Preparo, controle e recebimento de concreto;
3.4.4 - NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central;
3.4.5 - NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
3.4.6 - NBR 1259 – Projeto e execução de argamassa armada;
3.4.7 - NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas de edificações;
3.4.8 - NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações;
3.4.9 - NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto cilíndricos ou prismáticos – Método de ensaio;
3.4.10 - NBR 5739 – Ensaio de compressão de corpos-de-prova de concreto cilíndricos;
3.4.11 - NBR 5750 – Amostragem de concreto fresco;
3.4.12 - NBR 7223 – Concreto - determinação da consistência pelo abatimento de cone - método de ensaio;
3.4.13 - NBR 11768 – Aditivos para concreto de cimento portland - Especificações;
3.4.14 - NBR 12317 – Verificação de desempenho de aditivo para concreto - Procedimento;
3.4.15 - NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios;
3.4.16 - NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto;
3.4.17 - NBR 9062 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - Procedimento;
3.4.18 - NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento;
3.4.19 - NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento.
03.02.001 – DEMOLIÇÕES
3.5 - As demolições deverão seguir as normas relativas ao assunto, em especial a NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego, observando que:
3.5.1 - Todo excesso de contrapiso e reboco existentes deverá ser retirado do piso e das paredes;
3.5.2 - Deverá ser previsto o transporte do material removido para bota-fora;
3.5.3 - A CONTRATADA é responsável por examinar prévia e periodicamente as edificações vizinhas de forma a verificar e garantir a estabilidade de suas estruturas;
3.5.4 - A remoção de materiais por gravidade deverá ser executada por calhas ou dutos fechados, apropriados e dimensionados para o serviço;
3.5.5 - Com a finalidade de reduzir a poeira, os materiais deverão ser previamente umedecidos;
3.5.6 - A remoção e transporte do entulho e demais detritos provenientes da demolição / remoção deverão ser executados pela CONTRATADA, seguindo as exigências legais;
3.5.7 - Materiais demolidos, passíveis de reaproveitamento, deverão ser transportados pela CONTRATADA para local indicado pela CONTRATANTE;
3.5.8 - Os materiais passíveis de reaproveitamento não poderão sofrer danos durante sua retirada de forma a manter sua integridade;
3.5.9 - Nos ambientes que mantiverem suas atividades durante a execução da obra, os serviços de demolição só poderão ocorrer fora do horário comercial ou de suas atividades, desde que não haja outras instruções;
3.5.10 - A CONTRATADA deverá seguir as normas contidas na Resolução Nº 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, assumindo a responsabilidade pelas sobras da obra;
3.5.11 - A CONTRATADA deverá certificar o credenciamento do transportador bem como se certificar de que o material de sobra fora depositado em área licenciada pela Administração Regional competente.
03.02.002 – CIMENTO
3.6 - Aplicação de cimento: superestrutura e fundação da edificação, observando que:
3.6.1 - Não havendo indicação em contrário o cimento a empregar será o Portland comum tipo CP II-F-32, devendo satisfazer às prescrições da ABNT.
3.6.2 - O cimento deverá ser entregue no local da obra em sua embalagem original e deverá ser armazenado em local seco e abrigado, por prazo e forma de empilhamento que não comprometam sua qualidade;
3.6.3 - Será permitido o uso de cimento a granel, desde que, em cada silo, seja depositado cimento de uma única procedência;
3.6.4 - O cimento só poderá ficar armazenado por período que não venha comprometer sua qualidade, segundo recomendações do fabricante ou resultado de testes que a FISCALIZAÇÃO venha a exigir.
03.02.003 – AGREGADOS
3.7 - Os agregados para a confecção de concreto ou argamassa deverão ser materiais hígidos, resistentes e inertes de acordo com as definições a seguir, devendo ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural por assoalho de madeira ou camada de concreto.
03.02.004 – AGREGADOS MIÚDOS
3.8 - Os agregados miúdos serão constituídos de areia natural, quartzos com diâmetro máximo de 4,8 mm, isento de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, sujidades, etc., observando que:
3.8.1 - Somente com autorização da CONTRATANTE poderão ser empregadas areias artificiais, provenientes de rocha sadia.
03.02.005 – AGREGADOS GRAÚDOS
3.9 - Os agregados graúdos serão constituídos de pedra britada, de diâmetro superior a 4,8 mm e inferior a 75 mm, isento de partículas aderentes e não podendo apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, sujidades, etc., observando que:
3.9.1 - A composição da mistura de partículas deverá apresentar diversos diâmetros, em proporções convenientes, de acordo com os traços indicados;
3.9.2 - A dimensão máxima do agregado graúdo utilizado para fabricação do concreto armado deverá ser de 19 mm (brita nº 1);
3.9.3 - Deverão ser respeitadas, no estabelecimento das dosagens dos concretos as dimensões máximas dos agregados previstas na NBR 6118.
03.02.006 – ÁGUA
3.10 - A água não poderá conter impurezas em quantidades tais que causem variação de tempo de pega do cimento Portland, superior a 25%, nem redução nas tensões admissíveis da argamassa, superior a 5%, comparada com os resultados obtidos com uso de água destilada.
03.02.007 – ADITIVOS
3.11 - O uso de aditivos, dispersantes, arejadores, aceleradores, de pega, etc., deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO que poderá solicitar testes visando a verificação da quantidade de aditivos contidos no concreto, obrigando-se a CONTRATADA a observar os limites previstos em norma.
03.02.008 – LAUDOS DE RESISTÊNCIA DE CONCRETO
3.12 - A CONTRATADA deverá encaminhar, em tempo hábil, todos os traços de concreto a serem utilizados na obra para aprovação pela FISCALIZAÇÃO, acompanhados de laudos técnicos de laboratórios reconhecidos na praça, comprovando as resistências descritas anteriormente e em cumprimento ao estabelecido nos itens anteriores, além dos dispositivos previstos nas normas vigentes.
03.02.009 – DOSAGEM
3.13 - O concreto consistirá da mistura de cimento portland, agregados e água. O concreto para fins estruturais deverá ser dosado racionalmente, a partir da tensão de ruptura estabelecida no projeto, do tipo de controle de concreto e das características físicas dos materiais componentes, observando que:
3.13.1 - A CONTRATADA não poderá alterar essa dosagem sem autorização formal da FISCALIZAÇÃO devendo adotar as medidas necessárias à sua manutenção;
3.13.2 - Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares como impermeabilização, resistência ao desgaste, ação de águas agressivas, aspectos das superfícies, condições de colocação, dimensões das peças e densidade de armação na peça, observando-se as prescrições contidas no item: "ADITIVOS";
3.13.3 - O concreto para fins que não o estrutural e que não se destine a um emprego que requeira características especiais, poderá ser dosado empiricamente devendo, nesse caso, satisfazer às exigências da FISCALIZAÇÃO;
3.13.4 - Em hipótese alguma a quantidade total de água de amassamento será superior à prevista na dosagem, havendo sempre um valor fixo para fator água/cimento, compatível com a agressividade do meio ambiente referente ao local da obra, devendo ser observado o "fator água/cimento ≤ 0,6".
03.02.010 – PREPARO
3.14 - O concreto estrutural poderá ser recebido pronto (usinado), observando que:
3.14.1 - O preparo do concreto não estrutural no local da obra deverá ser feito em central do tipo e capacidade aprovados pela FISCALIZAÇÃO;
3.14.2 - A operação de medida dos materiais componentes do traço deverá ser realizada “em peso”, em instalações gravimétricas, automáticas ou de comando manual, prévias e corretamente aferidas;
3.14.3 - Deverá ser dada atenção especial à medição da água de amassamento, devendo ser previsto dispositivo capaz de garantir a medição do volume de água com um erro inferior a 3% do fixado na dosagem;
3.14.4 - Todos os dispositivos destinados à medição para preparo do concreto estarão sujeitos à aprovação pela FISCALIZAÇÃO;
3.14.5 - Quando a mistura for feita em central de concreto situada fora do local da obra o equipamento e os métodos usados deverão estar de acordo com os requisitos deste item.
03.02.011 – TRANSPORTE
3.15 - Quando a mistura for preparada fora do local da obra, o concreto deverá ser transportado para o canteiro em caminhões apropriados, dotados de betoneiras, observando que:
3.15.1 - O fornecimento do concreto deverá ser regulado de modo a que a concretagem seja feita continuamente;
3.15.2 - Os intervalos entre as entregas deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do concreto já colocado e, em caso algum, deverão exceder de 30 minutos;
3.15.3 - O intervalo entre a colocação de água no tambor e a descarga final do concreto da betoneira não deverá exceder a trinta minutos. Durante este intervalo, o concreto não poderá ficar em repouso.
03.02.012 – LANÇAMENTO
3.16 - O lançamento do concreto só poderá ser iniciado mediante autorização da FISCALIZAÇÃO, depois de liberados os serviços de escoramento, forma, armação e limpeza das peças a serem concretadas, observando que:
3.16.1 - Não será permitido o lançamento do concreto de uma altura superior a 2 metros, nem o acúmulo de grande quantidade em um ponto qualquer e seu posterior deslocamento ao longo das formas;
3.16.2 - Nas operações de lançamento do concreto deverão ser utilizados dispositivos que impeçam a segregação do mesmo;
3.16.3 - Deverão ser conferidas a hora em que o concreto foi fabricado e a hora que o caminhão betoneira chegar à obra, observando assim o tempo máximo que o concreto poderá ser lançado sem que tenha iniciado a pega do concreto. Sem aditivo o tempo máximo de pega será de duas horas.
03.02.013 – ADENSAMENTO DO CONCRETO
3.17 - O concreto deverá ser adensado mecanicamente, por meio de vibradores de tipo e tamanho adequados às dimensões das peças estruturais a concretar, observando que:
3.17.1 - Para a concretagem de elementos estruturais, serão empregados, preferencialmente, vibradores de imersão, com diâmetro de agulha vibratória adequado às dimensões das peças, ao espaçamento e à densidade de ferros da armação, sem provocar, por penetração forçada, o afastamento das barras de suas posições corretas;
3.17.2 - A consistência do concreto deverá satisfazer às condições de adensamento com vibração e a trabalhabilidade exigida pelas peças a serem moldadas.
03.02.014 – CURA E PROTEÇÃO
3.18 - Para que atinja sua resistência total, o concreto deverá ser curado e protegido eficientemente contra o sol, o vento e a chuva, observando que:
3.18.1 - A cura deverá se prolongar por um período mínimo de cinco dias após o lançamento, caso não existam indicações em contrário, sendo desejável a utilização de lâmina d’água;
3.18.2 - A água para a cura deverá ser da mesma qualidade da usada para a mistura do concreto.
03.02.015 – JUNTAS DE CONCRETAGEM
3.19 - Quando o lançamento do concreto for interrompido, formando-se uma junta de concretagem, deverá ser implementada às precauções necessárias para garantir que, ao reiniciar o lançamento, a ligação entre o concreto já endurecido e o novo não seja comprometida. Todavia, tais juntas deverão ser evitadas, programando concretagens contínuas, de trechos completos de um pavimento, observando que:
3.19.1 - Em casos extremos, quando for imperiosa a paralisação de uma concretagem, devem ser tomadas as precauções, conforme estabelece o item 13.2.3 JUNTAS DE CONCRETAGEM, contido na NBR 6118.
03.02.016 – RETIFICAÇÃO E LIMPEZA DAS PEÇAS EM CONCRETO
3.20 - As pequenas cavidades, falhas ou fissuras porventura resultantes nas superfícies serão corrigidas, a critério da FISCALIZAÇÃO, com argamassa de cimento e areia no traço que lhe confira estanqueidade e resistência, bem como terão coloração semelhante à do concreto circundante, observando que:
3.20.1 - Poderá ser exigida a reparação do elemento com uso de argamassas especiais como "Grout", para conferir alta resistência e baixa retração;
3.20.2 - As rebarbas e saliências maiores, caso ocorram, serão eliminadas ou reduzidas por processo aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
3.20.3 - A execução dos serviços de reparo e correção ficará na dependência de prévia inspeção e orientação da FISCALIZAÇÃO.
03.02.017 – CONTROLE DE RESISTÊNCIA DO CONCRETO
3.21 - Durante toda a fase de execução da estrutura será efetuado pela CONTRATADA um controle estatístico e sistemático da resistência do concreto, observando que:
3.21.1 - Para a execução desse controle deverão ser retiradas as amostras durante o lançamento do concreto de modo que o conjunto de corpos de prova possa representar, da melhor maneira possível, a estrutura que está sendo executada;
3.21.2 - A CONTRATADA organizará com antecedência um programa para coleta dos corpos de prova, baseado nas diretrizes da NBR 5750;
3.21.3 - As operações de moldagem e a cura dos corpos de prova deverão ser executadas de acordo com a NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos - Método de ensaio e NBR 5739
- Ensaio de compressão de corpos de prova de concreto cilíndricos.
03.02.018 – FORMAS E ESCORAMENTOS
3.22 - As formas e escoramentos serão aplicados em atendimento ao projeto de estrutura, observando que:
3.22.1 - As formas e os escoramentos deverão obedecer rigorosamente às indicações do projeto estrutural e possuir rigidez suficiente para não se deformarem quando submetidas às cargas previstas.
03.02.018A – FORMAS
3.23 - As formas poderão ser metálicas ou de chapas de madeira compensada plastificada com espessura mínima de 10 mm, conforme a responsabilidade estrutural e/ou acabamento
das peças a concretar, ou ainda tendo em vista a previsão de reutilização do material, observando que:
3.23.1 - As formas não poderão apresentar deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças a serem moldadas;
3.23.2 - Deverão ser utilizadas formas plásticas sobre o assoalho de madeira compensada a fim de moldar a laje nervurada conforme especificado no projeto estrutural do GBM;
3.23.3 - As formas plásticas deverão possuir as mesmas características geométricas especificadas no projeto estrutural;
3.23.4 - Deverão ser utilizados blocos de EPS como enchimento das lajes nervuradas das Garagens Operacionais;
3.23.5 - O EPS (poliestireno expansivo) deverá ter as seguintes especificações técnicas: material retardaste a chama classe F, peso específico de 11 kg/m³ e condutividade térmica 0,028 kcal/h.m².ºC;
3.23.6 - Os blocos de EPS deverão possuir as mesmas características geométricas especificadas no projeto estrutural;
3.23.7 - As formas deverão ser projetadas de modo a suportar o efeito da vibração de adensamento e da carga do concreto e de modo que o concreto acabado não seja danificado quando da sua remoção. As formas deverão ter as dimensões do projeto, estar de acordo com alinhamento e cotas e apresentar uma superfície lisa e uniforme;
3.23.8 - As dimensões, o nivelamento e a verticalidade das formas deverão ser verificados cuidadosamente antes da colocação das ferragens mediante o emprego de aparelhos óticos ou a raio laser;
3.23.9 - Em pilares, nos quais o fundo é de difícil limpeza, deverão ser abertas janelas provisórias para facilitar esta operação;
3.23.10 - As juntas das formas deverão ser obrigatoriamente vedadas, para evitar perda de argamassa do concreto ou da água;
3.23.11 - Antes da concretagem, as formas deverão ser abundantemente molhadas.
03.02.018B – ESCORAMENTO
3.24 - O escoramento das estruturas em execução deverá ser constituído de torres de cargas ou escoras metálicas, providas de elementos de perfeita regulagem de nivelamento e estabelecimento das contraflechas, caso necessário, determinadas pelo projeto estrutural.
03.02.018C – RETIRADA DAS FORMAS E ESCORAMENTO
3.25 - As formas só poderão ser retiradas quando os resultados dos corpos de prova do concreto em questão comprovarem resistência suficiente para suportar, com segurança, as cargas a que será submetido nessa idade, em condições tais que, não ocorram fissuração e deformação lenta excessiva, observando que:
3.25.1 - A retirada total do escoramento não poderá ser feita em hipótese alguma em menos de 28 dias da data da concretagem de lajes e vigas;
3.25.2 - Deverão ser respeitados os prazos previstos no item 14.2 - RETIRADA DAS FORMAS E DO ESCORAMENTO, contidos na NBR 6118;
3.25.3 - A retirada das formas e do escoramento deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado de acordo com o tipo da estrutura e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. O início do serviço deverá ser informado com três (3) dias de antecedência;
3.25.4 - Para a retirada parcial do escoramento o engenheiro responsável pelo projeto estrutural deverá autorizar previamente essa retirada. Essa autorização só ocorrerá após apresentação dos resultados do teste de rompimento dos corpos de prova, do local a ser desescorado, entregues com antecedência mínima de três (3) dias.
03.02.019 – ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO
3.26 - As armações deverão estar isentas de qualquer material nocivo, antes e depois de colocadas nas formas, observando que:
3.26.1 - Deverão ser colocadas como indicado no projeto e, durante a operação de concretagem, mantidas na posição correta, observados ainda os valores especificados para cobrimento, mediante o emprego de espaçadores plásticos adequados para centralização de armadura.
03.02.019A – AÇO PARA ARMADURA
3.27 - O aço para as estruturas de concreto armado será tipo CA 50 e CA 60, conforme indicado no projeto e deverá atender às prescrições contidas na NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.
03.02.019B – EMENDAS
3.28 - As emendas das barras serão por trespasse, obedecendo as determinações do item
9.5.2 – EMENDAS POR TRASPASSE, referenciadas na NBR 6118, observando que:
3.28.1 - A continuidade das armações poderá ainda ser obtida pela utilização de emendas mecânicas de topo com luvas prensadas tipo MAC – Sistema Brasileiro de Protensão ou equivalente, obedecendo às Normas Brasileiras (NBR 6118, NBR 7480, NBR 8548 e NBR 1310);
3.28.2 - Caberá à CONTRATADA apresentar resultados de ensaios que comprovem a eficiência dos materiais e técnica de utilização dos mesmos.
03.02.019C – CORTE E DOBRAMENTO
3.29 - O corte e o dobramento das barras devem ser executados a frio, de acordo com as prescrições contidas na NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto – Procedimento, no item 6.3.4 – Dobramento e Fixação das Barras.
03.02.019D – AMARRAÇÃO
3.30 - Os ferros colocados nas formas deverão ser amarrados entre si por meio de arame recozido nº 18.
03.02.019E – COLOCAÇÃO
3.31 - As armações deverão ser colocadas nas formas nas posições indicadas no projeto, sobre espaçadores plásticos ou sobre peças especiais (“caranguejo”), quando for o caso, de modo a garantir os afastamentos necessários das formas e exato posicionamento.
03.02.019F – LIBERAÇÃO DOS LOTES DE BARRAS E FIOS DE AÇO
3.32 - A CONTRATADA, em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, deverá inspecionar cada partida de aço destinada à obra, colhendo amostras para ensaios conforme as prescrições contidas na NBR 7480 – Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado, observando que:
3.32.1 - De acordo com os resultados dos ensaios, a FISCALIZAÇÃO liberará ou não a utilização do aço na obra;
3.32.2 - O ônus decorrente dos ensaios e do material recusado será da CONTRATADA.
03.02.020 – ACEITE DA ESTRUTURA
3.33 - A aceitação das estruturas será automática, desde que satisfeitas as condições do projeto e execução, considerando-se aceita aquela que apresente valor estimado da
resistência característica do concreto, obtida pelo seu controle estatístico sistemático, igual ou superior ao valor da resistência característica do concreto à compressão determinada em projeto, observando que:
3.33.1 - Quando não se verificarem as condições estabelecidas no item anterior, a decisão a ser tomada deverá se basear numa das seguintes verificações, ou na combinação das mesmas, com os ônus decorrentes imputados à CONTRATADA, conforme estabelecido na NBR 6118:
3.33.1.1 - Revisão do projeto;
3.33.1.2 - Ensaios especiais do concreto;
3.33.1.3 - Ensaios da estrutura.
03.02.021 – ENSAIOS ESPECIAIS DO CONCRETO
3.34 - Deverão ser executados ensaios de corpos de prova extraídos da estrutura, em número nunca inferior a seis (6), marcando-se essa extração em locais distribuídos da estrutura, para que representem da melhor forma a estrutura construída, observando que:
3.34.1 - Com as devidas precauções quanto à interpretação dos resultados e como medida auxiliar de verificação da homogeneidade do concreto da estrutura poderão ainda ser efetuados ensaios não destrutivos de dureza superficial (esclerometria9) ou de medida de velocidade de propagação de ultrassom, de acordo com as normas pertinentes para esses ensaios, métodos aprovados e por laboratório idôneos, tudo a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO;
3.34.2 - Os resultados assim obtidos servirão para auxiliar nas conclusões decorrentes da revisão do projeto.
03.02.022 – ENSAIOS DA ESTRUTURA
3.35 - Na impossibilidade de se dirimirem as dúvidas sobre uma ou mais partes da estrutura por simples investigação analítica ou se houver necessidade de confirmar os resultados obtidos por meio desta e dos ensaios especiais do concreto, a decisão a ser tomada sobre a aceitação da estrutura poderá basear-se nos resultados obtidos com o ensaio da estrutura (prova de carga), realizado segundo método estabelecido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas as prescrições fixadas no item 25.3.2 da NBR 6118, observando que:
3.35.1 - Deverão ser instaladas barras de aço galvanizado para fins de aterramento elétrico e sem função estrutural conforme projeto de aterramento. A concretagem não
deverá ser realizada até que as barras de aterramento elétrico, re-bars, sejam instaladas e conectadas.
03.02.023 – TRATAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM CONTATO COM O SOLO
3.36 - As vigas baldrames deverão ser impermeabilizadas, devendo ser tomados todos os cuidados com tal impermeabilização de forma a evitar o surgimento de umidade ascendente, observando que:
3.36.1 - As vigas baldrames e os blocos de coroamento deverão ter um colchão drenante em contato direto com o concreto, ou seja, fundo e laterais;
3.36.2 - Esse colchão deverá existir também no fundo das lajes;
3.36.3 - O colchão drenante deverá ser feito com uso de brita nº 1 com espessura mínima de 5 cm;
3.36.4 - A função desse colchão é afastar a presença de água em contato direto com o concreto, assim como a ascendência de água por capilaridade;
3.36.5 - Antes da colocação das armações das lajes e sobre a camada de brita nº 1, deverá ser colocada lona plástica, a fim de evitar, a perda da água de amassamento do concreto.
03.03.000 – ESTRUTURAS METÁLICAS
3.37 - Aplicação: estrutura em treliças planas para receber o telhado do pavimento cobertura e treliça espacial para a cobertura da garagem do GBM, observando que:
3.37.1 - Serão obedecidas às normas da ABNT relativas ao assunto, especialmente as relacionadas a seguir:
3.37.1.1 - NBR 9971 – Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas;
3.37.1.2 - NBR 9763 – Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas;
3.37.1.3 - NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios;
3.37.1.4 - NB 143/67 – Cálculo de estruturas de aço constituídas por perfis leves;
3.37.1.5 - NBR 6355 – Perfis estruturais de aço, formados a frio;
3.37.1.6 - NBR 5884 – Perfis estruturais de aço soldados.
3.37.2 - Deverão ser complementadas pelas "Normas", "Padrões" e "Recomendações" das seguintes Associações Técnicas, nas formas mais recentes:
3.37.2.1 - AISC: American Institute of Steel Construction;
3.37.2.2 - ASTM: American Society for Testing and Materials;
3.37.2.3 - AWS: American Welding Society;
3.37.2.4 - SAE: Society of Automotive Engineers;
3.37.2.5 - ANSI: American National Standard Institute;
3.37.2.6 - SSPC: Steel Structures Painting Council Munsell Color Notation;
3.37.2.7 - SIS: Sveriges Standardiseringskommission.
3.37.3 - O aço estrutural a ser utilizado deverá ser USI SAC 300;
3.37.4 - Todo o aço a ser utilizado nos elementos estruturais deve ser do tipo resistente à corrosão, USI SAC 300 ou similar;
3.37.5 - Os materiais e a mão de obra poderão a qualquer tempo serem inspecionados pela FISCALIZAÇÃO, que deverá ter livre acesso às instalações do fabricante, desde o início da confecção da estrutura até a sua liberação para o embarque e/ou montagem;
3.37.6 - Durante a fase de fabricação, a Contratada deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO documentos que comprovem a qualidade dos materiais, equipamentos e pessoal a serem empregados na fabricação, antes de utilizá-los. Estes documentos são, entre outros, os relacionados a seguir:
3.37.6.1 - Certificados de usina para qualquer partida de chapas, laminados e tubos a serem empregados;
3.37.6.2 - Certificados de qualidade para barras roscadas e parabolt.
3.37.7 - Caso não existam os certificados citados no item anterior, a Contratada deverá exigir do fabricante a realização dos ensaios mencionados nas referidas normas;
3.37.8 - Durante a construção, a FISCALIZAÇÃO inspecionará os materiais a serem usados, podendo rejeitá-los caso apresentem sinais de já terem sido utilizados ou não atendam ao previsto nos itens anteriores.
03.03.001 – FABRICAÇÃO
3.38 - Os elementos estruturais deverão ser fabricados de forma programada, obedecendo às prioridades do cronograma, a fim de permitir uma sequência de montagem, observando que:
3.38.1 - Todos os perfis soldados deverão ser fabricados com chapas planas, não sendo permitido usar chapas retificadas de bobinas;
3.38.2 - As peças serão cortadas, pré-montadas e conferidas nas dimensões externas. Só então poderão ser soldadas pelo processo MIG/MAG ou eletrodo revestido;
3.38.3 - As deformações de empenamento por soldagem deverão ser evitadas seguindo a técnica de alternar os lados de soldagem e serão corrigidas através de pré ou pós- deformação mecânica;
3.38.4 - Os processos de soldagem complementares poderão ser executados com utilização de eletrodo revestido ou por processo semiautomático tipo MIG;
3.38.5 - As furações e soldagens de nervuras no perfil das colunas serão executadas após a colocação da placa de base, devendo todas as medidas estar relacionadas à parte inferior da mesma;
3.38.6 - As vigas com chapas de topo deverão ter estas placas soldadas só após conferência das dimensões da peça na pré-montagem. A montagem de nervuras e execução de furações será feita após a colocação das chapas de topo;
3.38.7 - As furações serão executadas por meio de broca, fazendo-se o furo guia e o alargamento para a dimensão final. Os furos poderão ter uma variação máxima de 1 mm em relação às cotas de projeto, devendo-se minimizá-los sob pena de comprometimento da montagem;
3.38.8 - Após a fabricação, todas as peças da estrutura serão marcadas (tipadas) de acordo com a numeração do projeto, para facilitar sua identificação durante a montagem e a conferência no recebimento.
03.03.002 – SOLDAGEM
3.39 - Aplicação de soldagem em aços de médio e baixo teor de carbono para montagem da estrutura da escada marinheiro, estrutura do telhado da cobertura e estrutura da cobertura da garagem, observando as seguintes características técnicas:
3.39.1 - Aplicação: Serralheria em geral;
3.39.2 - Resistência: 485 MPa;
3.39.3 - Diâmetro: 2,5 a 6,0 mm;
3.39.4 - Processo de soldagem: Eletrodo Revestido em campo e MIG/MAG na fabricação;
3.39.5 - Eletrodo de uso geral: E6013 – ASME;
3.39.6 - Eletrodo para perfis resistentes à corrosão: E7018-G – ASME;
3.39.7 - Embalagem: lata de 20 kg;
3.39.8 - Os perfis caixa deverão ser completamente ligados com cordões de solda, conforme projeto. Devendo ser executado em duas etapas:
3.39.8.1 - Primeiramente executar cordões de solda de comprimento de 50 cm intermitentes a cada 50 cm dos dois lados do perfil caixa;
3.39.8.2 - Posteriormente após o metal resfriar, os cordões deverão ser completados. Visando com esse procedimento causar a menor deformação possível nos perfis;
3.39.9 - Toda ligação com solda entre dois elementos deverá ser feita em todo o perímetro de contato entre as peças sem interrupção no cordão de solda;
3.39.10 - Nas soldas, durante a montagem, as peças componentes devem ser suficientemente presas por meio de grampos, parafusos temporários ou outros meios adequados, para mantê-las na posição correta.
03.03.003 – LIGAÇÕES
3.40 - O aço dos parafusos, porcas e arruelas utilizados nas ligações deverão seguir o prescrito em projeto e as especificações contidas na ASTM, observando que:
3.40.1 - Os parafusos terão arruelas e a porcas hexagonais, conforme projeto;
3.40.2 - O aço dos parafusos deverá ser do tipo ASTM A325 Tipo 3;
3.40.3 - Todas as roscas deverão ser da Série Unificada Pesada (UNC);
3.40.4 - Os furos para parafusos terão normalmente 1,5 mm mais que o diâmetro nominal do conector, conforme projeto;
3.40.5 - Os parabolts deverão seguir as especificações conforme o projeto sendo sua utilização feita conforme recomendações do fabricante.
03.03.004 – INSPEÇÃO DE ELEMENTOS SEMIACABADOS OU ACABADOS
3.41 - A Contratada apresentará à FISCALIZAÇÃO as peças fabricadas e liberadas pelo fabricante, mediante listagem contendo as posições indicadas nos desenhos, observando que:
3.41.1 - Tais peças deverão ser dispostas em local e de forma adequada, que permita à FISCALIZAÇÃO verificar suas reais condições;
3.41.2 - Será analisada a qualidade da fabricação e das soldas para todos os elementos fabricados;
3.41.3 - As soldas serão aprovadas desde que não apresentem fissuras nem escórias, haja completa fusão entre metal base e material depositado e todos os espaços entre os elementos ligados sejam preenchidos com solda;
3.41.4 - Para aceitação das peças serão observados, entre outros, questão de empeno, recortes, fissuras, uniformidade de cordão de solda, chanfro das peças, furação e dimensões principais;
3.41.5 - Os seguintes controles e acompanhamentos deverão ser realizados:
3.41.5.1 - Controle de furações e respectivos acabamentos;
3.41.5.2 - Controle de qualidade de barras roscadas, porcas, arruelas e parabolt;
3.41.5.3 - Acompanhamento de pré-montagens;
3.41.5.4 - Controle do acabamento, limpeza e pintura;
3.41.5.5 - Controle da marcação, embalagem e embarque das estruturas.
03.03.005 – PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIE DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
3.42 - Toda superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, carepa, graxa, qualquer resíduo (corrosões) que possa interferir no processo de adesão da tinta, prevista. Precauções especiais deverão ser tomadas na limpeza dos cordões de solda, com a remoção de respingos, resíduos e da escória fundente, observando que:
3.42.1 - A limpeza manual será feita por meio de escovas de fios metálicos de aço ou sedas não ferrosas (metálicas), raspadeiras ou martelos. Esse processo só poderá ser usado em peças pequenas;
3.42.2 - A limpeza mecânica será feita por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas com o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies;
3.42.3 - O lixamento deverá ser realizado utilizando, no mínimo, quatro escalas de abrasivos (granulações de lixas): 80, 120, 180 e 240 ou 60, 100, 150 e 220;
3.42.4 - O processo de limpeza por solventes deverá ser usado para remover graxas, óleos e impurezas. Não deverá ser utilizado para remover corrosões (ferrugem) e resíduos de laminação e só deverá ser usado quando especificado como processo complementar;
3.42.5 - A limpeza por jateamento abrasivo deverá ser utilizada para remoção de todo resíduo de laminação, corrosões (ferrugem), incrustações e demais impurezas das superfícies tratadas, de modo a se apresentarem totalmente limpas e com as características do metal.
03.03.006 – PINTURA
3.43 - Logo após o jateamento, ou outro processo de limpeza da superfície, no intervalo máximo de 4 horas deverá ser aplicado primer, fundo epóxi, capaz de proteger as superfícies tratadas contra a oxidação. Esta pintura deverá ser compatível com a pintura de acabamento e ter espessura mínima de 75 µm, observando que:
3.43.1 - Sobre a tinta de fundo, deverão ser aplicadas 2 camadas de tinta de acabamento, de espessura mínima de 50 µm, aplicada em 2 demãos, em etapas distintas e de preferência em cores diferentes, sendo 50 µm de filme seco por demão. Cor definida em projeto de arquitetura;
3.43.2 - Deverá ser aplicado primer ou zarcão “fundo e acabamento” no interior das peças, para quando as peças formarem um perfil tipo caixa, o interior das peças esteja protegido contra corrosões;
3.43.3 - As tintas serão aplicadas por meio de pistola, de forma a se obter película regular com espessura e tonalidade uniformes, livre de poros, escorrimento e gotas, observadas todas as recomendações dos fabricantes das tintas;
3.43.4 - O trabalho de pintura será inspecionado e acompanhado em todas as suas fases de execução por pessoa habilitada, que deverá colher as espessuras dos filmes das tintas com o auxílio do micrômetro e detectar possíveis falhas, devendo estas ser imediatamente corrigidas.
03.03.007 – MONTAGEM
3.44 - O fabricante montará as estruturas metálicas obedecendo às prescrições, desenhos e diagramas de montagem com as respectivas listas de materiais, observando que:
3.44.1 - Quaisquer defeitos nas peças fabricadas que venham acarretar problemas na montagem deverão ser comunicados à FISCALIZAÇÃO para as devidas providências. A FISCALIZAÇÃO também deverá tomar conhecimento de procedimentos anormais na montagem, defeitos nas peças estruturais ocasionados por transporte, armazenamento ineficiente ou problemas que sejam encontrados na implantação das estruturas, decidindo pela viabilidade ou não de substituição e aproveitamento das estruturas, obedecendo sempre aos critérios estabelecidos em normas;
3.44.2 - As ligações parafusadas obedecerão rigorosamente ao especificado nos desenhos e listas específicas. As barras roscadas, parafusos e parabolts serão utilizados conforme especificado nos desenhos;
3.44.3 - Em ligações por atrito, às áreas cobertas pelos parafusos não poderão ser pintadas e deverão estar isentas de corrosões (ferrugem), óleo, graxa, escamas de laminação ou rebarbas provenientes da furação;
3.44.4 - O aperto dos parafusos deverá ser feito por meio de chave calibrada ou pelo método da rotação da porca. O aperto deverá seguir progressivamente da parte mais rígida para as extremidades das juntas parafusadas;
3.44.5 - As ligações deverão ser ajustadas de modo que os parafusos possam ser colocados à mão ou com auxílio de pequeno esforço aplicado por ferramenta manual;
3.44.6 - Sempre que forem usadas chaves calibradas, deverão também ser usadas arruelas revestidas sob o elemento em que se aplica o aperto (porca ou cabeça do parafuso);
3.44.7 - Serão feitos testes com os parafusos a serem usados sob as mesmas condições em que serão utilizados, em lotes, por amostragem. O parafuso deverá ser apertado até romper, anotando-se nesse momento o torque de ruptura. O torque a ser empregado deverá estar entre 50% e 60% do valor anotado;
3.44.8 - A Contratada deverá apresentar previamente à Contratante, para aprovação, os documentos de procedimentos de montagem;
3.44.9 - A montagem das estruturas deverá estar de acordo com os documentos de detalhamento;
3.44.10 - A Contratada deverá também tomar todas as providências para que a estrutura permaneça estável durante a montagem, utilizando contraventamentos provisórios, estaiamentos e ligações provisórias de montagem, em quantidade adequada e com resistência suficiente para que possam suportar os esforços atuantes durante a montagem;
3.44.11 - Todos os contraventamentos e estaiamentos provisórios deverão ser retirados após a montagem;
3.44.12 - Todas as ligações provisórias, inclusive em pontos de solda, deverão ser retiradas após a montagem, bem como preenchidas as furações para parafusos temporários de montagem;
3.44.13 - Na definição das tolerâncias de montagem, a referência básica para qualquer elemento horizontal é o plano de sua face superior e, para os outros elementos, são os seus próprios eixos.
03.03.008 – MOVIMENTAÇÃO E ESTOCAGEM DAS ESTRUTURAS DE AÇO NA OBRA
3.45 - A carga, a descarga e a estocagem da estrutura deverão ser feitas com todos os cuidados necessários para evitar deformações, observando que:
3.45.1 - Todas as peças metálicas devem ser cuidadosamente alojadas sobre apoios de madeira espessos, dispostos de forma a evitar que a peça sofra o efeito da corrosão em contato com o solo;
3.45.2 - Deverão ser estocadas em locais coberto onde haja adequada ventilação e drenagem de águas pluviais, evitando-se com isto o acúmulo de água sobre ou sob as peças;
3.45.3 - Deverão ser tomados cuidados especiais para os casos de peças esbeltas e que devam ser devidamente contraventadas provisoriamente para a movimentação;
3.45.4 - Antes do início das confecções das peças as medidas devem ser conferidas no local;
3.45.5 - Os perfis metálicos deverão ser limpos do óleo que vem de fábrica antes de serem manuseados para a fabricação de peças.
04.00.000 – ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO
04.01.100 – PAREDES
4.1 - Paredes serão utilizadas nos fechamentos dos ambientes da edificação, e deverão seguir as dimensões e alinhamentos constantes nos projetos de arquitetura.
04.01.102 – ALVENARIA COM BLOCOS CERÂMICOS FURADOS
4.2 - Os painéis das paredes internas serão em alvenaria de 1/2 vez com blocos cerâmicos furados, conforme projeto de arquitetura, com as seguintes características e procedimentos:
4.2.1 - Espessura final: 15 cm;
4.2.2 - Blocos cerâmicos furados: 9 x 19 x 29 cm;
4.2.3 - Variação máxima admitida: 2 cm;
4.2.4 - Espessura das juntas: 1 cm;
4.2.5 - Distância entre pilaretes por pano de alvenaria: 500 cm;
4.2.6 - Distância entre cintas de amarração: 300 cm;
4.2.7 - Altura das vergas e contravergas: 10 cm;
4.2.8 - Armadura das vergas e contravergas: 3 x Ø 8 mm;
4.2.9 - Sobrepasse das vergas e contravergas: 60 cm;
4.2.10 - Referência normativa: NBR 8545;
4.2.11 - As peças cerâmicas deverão ser abundantemente molhadas antes de sua colocação;
4.2.12 - As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas;
4.2.13 - Os blocos deverão ser assentados de forma que os furos não estejam no sentido da espessura da parede;
4.2.14 - Para o assentamento dos blocos, deverá ser utilizada argamassa com traço 1:4;
4.2.15 - Vergas maiores que 240 cm deverão ser calculadas como vigas;
4.2.16 - O chapisco com argamassa para aderência a superfícies de concreto deverá ter traço 1:4;
4.2.17 - Deverá ser empregado sistema de grampeamento de peças metálicas, para engaste da alvenaria no pilar;
4.2.18 - Deverão ser previstas juntas de movimento (largura = 1 cm) nas paredes compridas longitudinalmente a uma distância equivalente a uma vez e meia a sua altura;
4.2.19 - Para fixação de rodapés, prateleiras, batentes e esquadrias, recortar os blocos onde se encaixarão os chumbadores. Para esta situação, deverão ser utilizados blocos cerâmicos maciços;
4.2.20 - Xxxxxxxxxx sobre baldrames só poderão ser executadas 24 horas após sua impermeabilização. Deverão ser tomados todos os cuidados com tal impermeabilização de forma a evitar o surgimento de umidade ascendente.
APERTO
4.2.21 - O travamento das paredes em vigas ou lajes de concreto será executado após sete dias da execução dos painéis, observando que:
4.2.21.1 - Este travamento deverá ser feito com tijolos maciços, dispostos obliquamente, com altura de 15 cm;
4.2.21.2 - Outras formas de travamento poderão ser executadas, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
AMARRAÇÃO DA ALVENARIA AOS PILARES
4.2.22 - Os painéis de alvenaria deverão ser amarrados na estrutura dos pilares por meio de técnicas de ancoragem (técnica de ferro cabelo), com as seguintes características e procedimento:
4.2.22.1 - Material: aço CA 60;
4.2.22.2 - Diâmetro da barra: 5 mm;
4.2.22.3 - Comprimento: 40 cm;
4.2.22.4 - Fixação à estrutura: adesivo epoxídico;
4.2.22.5 - Disposição: fiadas intercaladas.
4.2.22.6 - Alternativamente, as barras poderão ser substituídas por tela grampeada.
04.01 - ALVENARIA EM BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO
Localização: Alvenarias novas a serem executadas. Descrição
Alvenaria em blocos de concreto celular autoclavados, rejuntados com vermiculita, misturada na argamassa, com resistência mínima ao fogo de 04 horas. Espessura de 15 cm no osso.
Propriedades acústicas:
Especificação
Referência comercial "Siporexical", ou "Cerâmica Forte" ou equivalentes técnicos. 5.2.1- Execução
a- Argamassa de assentamento
Para melhor acomodar as movimentações, utilize argamassa com as seguintes características:
-Trabalhabilidade e coesão que possibilite o espalhamento para o assentamento de, no mínimo, três com (1,80m), permitindo que sejam corretamente aprumados, nivelados e alinhados;
-Módulo de deformação máxima de 10.000 kg/cm²;
-Aderência bloco- argamassa, flexão de 2 kg/cm² aos 14 dias de idade. Usar argamassas industrializadas, desenvolvidas especialmente para o emprego em blocos de CCA.
b- Elevação da alvenaria
Para iniciar a marcação do pavimento, deve-se observar:
-Concretagem do pavimento executada há pelo menos 45 dias.
-Retirada total do escoramento do pavimento há pelo menos 15 dias.
-Retirada completa do escoramento da laje do pavimento superior;
-Realizado o nivelamento do pavimento.
A primeira fiada deverá ser assentada com a mesma argamassa, utilizando-se duas linhas (topo e base), para o perfeito alinhamento e prumo. Para iniciar o levante da alvenaria, deve- se observar:
-Estarem concretadas pelo menos 4 lajes acima do pavimento e totalmente desformadas 2 lajes acima do pavimento;
-Deverão ser assentadas no máximo 8 fiadas (2,40 m) por dia, sendo, de preferência 4 em cada período de trabalho do dia.
c- Fixação (encunhamento)
O enchimento do vão de 3 cm entre a alvenaria e viga ou laje somente deverá ser executado após conclusão de toda a alvenaria de edificação.
Para este enchimento, empregar a argamassa com módulo de deformação máximo de 8.000 kg/cm².
Aderência bloco-argamassa, na flexão, média mínima igual a 3 kg/cm² aos 14 dias de idade.
d- Argamassa de revestimento
As paredes internas geralmente não necessitam de chapisco para receberem massa única (reboco Paulista). Usar traço 1:2:9 (cimento, cal hidratado da CH1 e areia lavada média), em
volume. Para este traço, e sem o uso de aditivos retentores de água, humedecer levemente a parede antes da aplicação do emboço.
A espessura empregada é de 5 a 10 mm. O revestimento externo é aplicado sobre a superfície previamente chapiscada. Usar traço 1:1:6 (cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada média), em volume.
A espessura recomendada varia entre 25 a 35 mm, aplicada de uma única vez.
e- Tubulações elétricas e hidráulicas
Para sulcar as paredes de CCA, use o rasgador manual ou elétrico, evitando o emprego de marreta e talhadeira.
f- Espessura das paredes
Deve-se observar o mínimo de 12,5 cm para as paredes externas, sendo 15 cm a espessura mais indicada.
g- Juntas de assentamento
Devem ser preenchidas e ter espessura variando de 10 a 15 mm.
h- Juntas de trabalho
Serão previstas quando o comprimento do painel exceder 6,0 m, devendo ter espessura de 10 a 12 mm .
i- Vinculação das alvenarias aos pilares
Deve ser executada com fio de aço liso, na forma de "U", de diâmetro 5,0 mm, fixado ao pilar por meio de adesivo tipo epóxi, posicionados nas juntas ímpares a partir da 3ª (sendo a primeira a da marcação).
j- União entre as paredes: As paredes deverão ser unidas por juntas em amarração. Todas as juntas verticais entre os blocos que se interceptam e os blocos contíguos devem ser preenchidos. Os blocos que compõe a interseção terão comprimentos no mínimo igual a 1/2 bloco ou 30 cm.
l - Aberturas
As vergas e contra-vergas, moldadas "in loco" com emprego de blocos de CCA, tipo canaleta, deverão ter as seguintes características:
Para os casos comuns de aberturas, deve-se dispor duas barras de aço CA50, 6,3 mm, no fundo da canaleta e a seguir proceder a concretagem.
m- Embutimento de instalações
O embutimento de instalações cujos diâmetros sejam menor que 1/3 da espessura dos blocos, o corte da alvenaria será realizado com rasgador manual, elétrico ou com serra com disco para corte de materiais pétreos.
Os rasgos devem ser preenchidos com argamassa forte (1:3 ou 1: 4) de cimento e areia. As tubulações serão fixadas previamente com grampos de arame galvanizado.
No caso de tubulações de grande diâmetro e não se adotando o uso de "shafts", a alvenaria deve ser interrompida, tratando-se esta região como uma junta amplamente solicitada.
O arremate dessas regiões deve ser executado através de envelopamento das tubulações de prumada com tela de arame galvanizado e ou preenchimento do vão com cacos de bloco e argamassa.
No revestimento deverá ser inserida uma tela metálica galvanizada, tipo galinheiro, malha 1/2", fio 24, trespassando 20 cm para cada lado da abertura.
5.2.2- Normas Técnicas a serem observadas:
ABNT NBR 14956-2:2003 - Blocos de concreto celular autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural Parte 2: Procedimento com argamassa convencional.
04.01.120 – DIVISÓRIA EM GRANITO
4.3 - As divisórias em granito serão aplicadas nos ambientes especificados, conforme discriminações contidas no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características e procedimentos:
4.3.1 - Material: placas de granito;
4.3.2 - Tipo: São Gabriel;
4.3.3 - Cor predominante: preta com incrustações de mica;
4.3.4 - Espessura: 3 cm;
4.3.5 - Uniformidade: alta;
4.3.6 - Acabamento: polido brilhante;
4.3.7 - O serviço deverá ser executado por mão de obra especializada;
4.3.8 - Peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu aspecto e estabilidade não poderão ser assentadas;
4.3.9 - As peças deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas, com juntas secas;
4.3.10 - Deverão ser serradas e acabadas sempre na mesma direção;
4.3.11 - A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias nas peças para seu perfeito assentamento;
4.3.12 - Parafusos de fixação dos perfis e acessórios em latão cromado ou aço inoxidável;
4.3.13 - Amostras deverão ser previamente submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO;
4.3.14 - A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO os dados da jazida das peças fornecidas;
4.3.15 - Deverão ser previstas todas as furações e recortes necessários para a instalação das portas.
04.01.200 – ESQUADRIAS
4.4 - Junto a todas as esquadrias deverão ser executados vergas e contravergas de concreto para garantir sua qualidade e evitar futuras patologias.
04.01.219 – ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
4.5 - As esquadrias de alumínio serão instaladas nas janelas, conforme estabelecido no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características técnicas e procedimentos:
4.5.1 - Material: alumínio;
4.5.2 - Cor: conforme projeto de arquitetura; 4.5.3 - Liga: 6060, 6063;
4.5.4 - Têmpera: T5;
4.5.5 - Referências normativas:
4.5.5.1 - NBR 10821 – Esquadrias externas para edificações (partes 1, 2 e 3);
4.5.5.2 - NBR 7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil;
4.5.5.3 - NBR 11706 – Vidros na construção civil;
4.5.5.4 - NBR 12610 – Tratamento de superfície - determinação da espessura da camada pelo método de corrente parasita (Eddy Current);
4.5.5.5 - NBR 5425 – Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade;
4.5.5.6 - NBR 8116 – Alumínio e suas ligas – Produtos extrudados – Tolerâncias dimensionais;
4.5.5.7 - NBR 7462 – Elastômero vulcanizado – Determinação da resistência à tração;
4.5.5.8 - NBR 9243 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da selagem de camadas anódicas - Método da perda de massa.
4.5.6 - O armazenamento dos perfis deve ser realizado em local seco, coberto e ventilado, evitando o contato direto com o solo. As pilhas devem ser dispostas verticalmente. Em qualquer operação de transporte os perfis em hipótese alguma devem ser arrastados;
4.5.7 - Os contramarcos serão em perfis de alumínio fixados com chumbadores de alumínio ou chapa de aço galvanizado com uma camada de zinco de no mínimo de 70 µm ou 500 gr/m2;
4.5.8 - As esquadrias com largura superior a 1500 mm deverão ser chumbadas com pino 3 x 40 (finca pino vermelho extraforte calibre 22 - longo);
4.5.9 - Exigências geométricas na instalação:
4.5.9.1 - Prumo: xxxxxx xxxxxx xx 0 xx;
4.5.9.2 - Retidão: xxxxxx xxxxxx xx 0 xx;
4.5.9.3 - Nível: sem tolerância;
4.5.9.4 - Torção: máximo de 5º;
4.5.9.5 - Resistência ao arrancamento do chumbador: > 400 N / chumbador;
4.5.9.6 - Esquadro: desvio máximo de 2 mm, medida na diagonal;
4.5.9.7 - Alinhamento: afastamento máximo de 2 mm.
4.5.10 - A posição de assentamento do contramarco na parede deverá ser de acordo com os projetos de esquadrias e de arquitetura;
4.5.11 - A argamassa para o chumbamento deverá ser de cimento e areia no traço 1:3, devendo ser preenchido todo o perímetro-canal do contramarco;
4.5.12 - Distribuição dos chumbadores, em função das dimensões das peças:
4.5.12.1 - Até 600 mm: dois (2) chumbadores;
4.5.12.2 - Maior que 600 mm e menor que 1200 mm: três (3) chumbadores;
4.5.12.3 - Maior que 1200 mm e menor que 2200 mm: quatro (4) chumbadores;
4.5.12.4 - Acima de 2200 mm: um (1) chumbador / 600 mm no máximo.
4.5.13 - Todos os cantos e encontros a 45º e 90º deverão ser vedados com selante à base de silicone;
4.5.14 - Acabamento:
4.5.14.1 - Tipo: anodizado - Classe A13;
4.5.14.2 - Espessura da camada anódica: 11 a 15 µm;
4.5.14.3 - Cor: conforme projeto de arquitetura;
4.5.14.4 - Cor nos locais não indicados: alumínio natural fosco.
4.5.15 - Deverá ser apresentado certificado de garantia da pintura;
4.5.16 - Com o objetivo de evitar a corrosão eletrolítica, as superfícies de contato entre o alumínio e o aço galvanizado, caso aconteçam, deverão ser protegidas com fita/filme
isolante Scotchrap ou manta de borracha em EPDM em toda extensão onde existir o contato;
4.5.17 - Havendo necessidade de refilar perfis, este serviço deverá ser anterior ao serviço de acabamento;
4.5.18 - As esquadrias deverão apresentar itens de segurança no funcionamento de operações de manobras e de sustentação durante a fase de montagem;
4.5.19 - Os parafusos deverão ter bitolas adequadas a cada uso;
4.5.20 - Os parafusos deverão ser em material bem protegido contra agressão do meio ambiente e ter compatibilidade com o alumínio para evitar a corrosão eletrolítica:
4.5.20.1 - Material: aço inoxidável AISI 304 austenítico;
4.5.20.2 - Tipo de fenda: Philips.
4.5.21 - Antes da aplicação os parafusos deverão ser banhados em silicone de cura neutra antes de serem rosqueados;
4.5.22 - As guarnições de borracha serão fabricadas com base nos desenhos que garantam desempenho adequado a cada situação exigida para seu uso. As dimensões dos perfis de borracha deverão ser cuidadosamente definidas para garantir perfeita vedação às esquadrias;
4.5.23 - Todas as juntas com compressão e para colocação dos vidros serão vedadas com guarnição de borracha EPDM, Etileno, propileno e dieno, com teor máximo de cinzas de 7%;
4.5.24 - Recomenda-se que os perfis sejam vulcanizados por forno de micro-ondas que confere ao produto uma qualidade diferenciada quanto à estabilidade da forma;
4.5.25 - As guarnições deverão apresentar as seguintes características físicas:
4.5.25.1 - Dureza (NBR 7462): Shore “A” entre 60 e 70;
4.5.25.2 - Deformação à compressão (resistência ao calor entre 22º e 70º C): 20%;
4.5.25.3 - Alongamento mínimo na ruptura (NBR 7462): 250%;
4.5.25.4 - Ruptura à tração: 600 N/cm2;
4.5.25.5 - Resistência ao ozônio após 70 h à 40º C (NBR 8360): 50 PPCM;
4.5.25.6 - Resistência ao calor: após 70 h à 70º C;
4.5.25.7 - Variação na dureza máxima: +10%;
4.5.25.8 - Variação na tensão de ruptura máxima: -35%;
4.5.25.9 - Variação do alongamento máximo: -50%.
4.5.26 - No encontro entre o contramarco e o revestimento da fachada na largura inferior e nas alturas, com 10 cm, será executado um sulco e posteriormente aplicado selante de silicone de cura neutra que tem a função de vedação e selagem entre os dois materiais (verificar no projeto das esquadrias);
4.5.27 - Todos os encontros dos perfis de contramarcos, marcos e folhas e também nas fachadas, serão vedados com silicone de cura acética na cor preta;
4.5.28 - Na instalação do marco no contramarco será utilizado selante de silicone de cura acética ou mastique à base de resina acrílico sendo o cordão aplicado sobre o contramarco em todo o perímetro fazendo desta maneira um esmagamento do selante;
4.5.29 - A aplicação de selante de silicone em locais que exijam por necessidade ou limitações para controle de consumo deverá utilizar cordões de polietileno expandido. A utilização de isopor para ocupação de grandes vazios será permitida, desde que as vinculações / contatos entre silicone sejam utilizadas o polietileno;
4.5.30 - Na limpeza das superfícies de alumínio que receberão selante de silicone deverão ser removidas as sujeiras, incrustações e graxas utilizando-se panos de algodão ou gaze (nunca estopa) limpos, embebidos de xilol ou toluol;
4.5.31 - Na limpeza das superfícies dos vidros que receberão selante de silicone deverão ser removidas as sujeiras, incrustações e graxas utilizando-se panos de algodão ou gaze (nunca estopa) limpos, embebidos de álcool isopropílico;
4.5.32 - Todos os furos de parafusos ou rebites de alumínio, que estejam expostos, deverão ser vedados com silicone. Todo o excesso deverá ser retirado após a cura que permita o corte do material;
4.5.33 - Para o sistema de adesão dos vidros nos guarda-corpos com vidro colado, será empregado o silicone estrutural bicomponente de cura rápida ou monocomponente de cura lenta. Avaliar a escolha em função da necessidade do cronograma de obra, decisão a ser tomada em conjunto com a construtora;
4.5.34 - A aplicação do silicone estrutural deve ser feita, preferencialmente, com auxílio de ar comprimido de modo a permitir uma aplicação de forma continua com preenchimento de todo espaço sem que haja presença de bolhas;
4.5.35 - As dimensões dos cordões de silicone deverão ser dimensionadas, pela empresa fornecedora do silicone, com base nos cálculos dos esforços a que estarão submetidos;
4.5.36 - A aplicação e o tipo do silicone devem ser levados em conta os substratos / materiais a ser empregado:
4.5.36.1 - Alumínio e concreto: silicone de cura neutra;
4.5.36.2 - Alumínio e vidro: silicone de cura neutra;
4.5.36.3 - Alumínio e alumínio: silicone de cura acética.
4.5.37 - Materiais porosos como concreto, alvenaria e granito não devem receber silicone de cura acética. Da mesma forma, vidros laminados não devem receber silicone de cura acética;
4.5.38 - Para as janelas de correr, serão utilizados fechos tipo concha com trava, não automática, com estrutura de alumínio sem chave. Fixar com altura de 1400 mm em relação ao nível do piso acabado;
4.5.39 - Fabricantes consultados: Udinese, Fermax, Fise, (ou similares técnicos).
04.01.220 – PORTAS DE ALUMÍNIO
4.6 - As portas de alumínio, estruturadas em perfis de alumínio, tipo veneziana serão instaladas, conforme estabelecido no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características técnicas e procedimentos:
4.6.1 - Tipo: veneziana em perfis de alumínio;
4.6.2 - Material: Alumínio;
4.6.3 - Cor: natural; 4.6.4 - Liga: 6060, 6063;
4.6.5 - Têmpera: T5;
4.6.6 - O armazenamento dos perfis deve ser realizado em local seco, coberto e ventilado, evitando o contato direto com o solo. As pilhas devem ser dispostas verticalmente. Em qualquer operação de transporte os perfis em hipótese alguma devem ser arrastados;
4.6.7 - Os contramarcos serão em perfis de alumínio fixados com chumbadores de alumínio ou chapa de aço galvanizado com uma camada de zinco de no mínimo 70 µm ou 500 g/m2;
4.6.8 - Exigências geométricas na instalação:
4.6.8.1 - Prumo: xxxxxx xxxxxx xx 0 xx;
4.6.8.2 - Retidão: xxxxxx xxxxxx xx 0 xx;
4.6.8.3 - Nível: sem tolerância;
4.6.8.4 - Torção: máximo de 5º;
4.6.8.5 - Resistência ao arrancamento do chumbador: > 400 N / chumbador;
4.6.8.6 - Esquadro: desvio máximo de 2 mm, medida na diagonal;
4.6.8.7 - Alinhamento: afastamento máximo de 2 mm.
4.6.9 - A argamassa para o chumbamento deverá ser de cimento e areia no traço 1:3, devendo ser preenchido todo o perímetro-canal do contramarco;
4.6.10 - Acabamento:
4.6.10.1 - Tipo: anodizado - Classe A13;
4.6.10.2 - Espessura da camada anódica: 11 a 15 µm;
4.6.10.3 - Cor: conforme projeto de arquitetura;
4.6.10.4 - Cor nos locais não indicados: alumínio natural fosco;
4.6.11 - Deverá ser apresentado certificado de garantia da pintura;
4.6.12 - Com o objetivo de evitar a corrosão eletrolítica, as superfícies de contato entre o alumínio e o aço galvanizado, caso aconteçam, deverão ser protegidas com fita/filme isolante Scotchrap ou manta de borracha em EPDM em toda extensão onde existir o contato;
4.6.13 - Havendo necessidade de refilar perfis, este serviço deverá ser anterior ao serviço de acabamento;
4.6.14 - Os parafusos deverão ter bitolas adequadas a cada uso;
4.6.15 - Os parafusos deverão ser em material bem protegido contra agressão do meio ambiente e ter compatibilidade com o alumínio para evitar a corrosão eletrolítica;
4.6.16 - Características técnicas:
4.6.16.1 - Material: aço inoxidável AISI 304 austenítico;
4.6.16.2 - Tipo de fenda: Philips.
4.6.17 - Antes da aplicação os parafusos deverão ser banhados em silicone de cura neutra antes de serem rosqueados.
04.01.225 – CAIXILHO FIXO DE ALUMÍNIO EM VENEZIANA
4.7 - Os caixilhos fixos de alumínio serão aplicados nas esquadrias com fechamento em venezianas fixas ou móveis com fechamento em alumínio ou vidro 6 mm, conforme estabelecido no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características técnicas e procedimentos:
4.7.1 - Tipo: veneziana em perfil tubular fixa e (ou) móvel;
4.7.2 - Estrutura: perfil tubular de alumínio; 4.7.3 - Liga: 6060, 6063;
4.7.4 - Têmpera: T5;
4.7.5 - Cor: branca;
4.7.6 - Acabamento: anodizado classe A13;
4.7.7 - Espessura da camada anódica: 11 a 15 µm;
4.7.8 - O armazenamento dos perfis deve ser realizado em local seco, coberto e ventilado, evitando o contato direto com o solo. As pilhas devem ser dispostas verticalmente. Em qualquer operação de transporte os perfis não devem ser arrastados em nenhuma hipótese;
4.7.9 - Os contramarcos serão em perfis de alumínio fixados com chumbadores de alumínio ou chapa de aço galvanizado com uma camada de zinco de no mínimo de 70 µm ou 500 g/m2;
4.7.10 - Exigências geométricas na instalação:
4.7.10.1 - Prumo: desvio máximo de 2 mm;
4.7.10.2 - Retidão: desvio máximo de 1 mm;
4.7.10.3 - Nível: sem tolerância;
4.7.10.4 - Torção: máximo de 5º;
4.7.10.5 - Resistência ao arrancamento do chumbador: > 400 N / chumbador;
4.7.10.6 - Esquadro: desvio máximo de 2 mm, medida na diagonal;
4.7.10.7 - Alinhamento: afastamento máximo de 2 mm.
4.7.11 - A argamassa para o chumbamento deverá ser de cimento e areia no traço 1:3, devendo ser preenchido todo o perímetro-canal do contramarco;
4.7.12 - Deverá ser apresentado certificado de garantia da pintura;
4.7.13 - Com o objetivo de evitar a corrosão eletrolítica, as superfícies de contato entre o alumínio e o aço galvanizado, caso aconteçam, deverão ser protegidas com fita / filme isolante Scotchrap ou manta de borracha em EPDM em toda extensão onde existir o contato;
4.7.14 - Havendo necessidade de refilar perfis, este serviço deverá ser anterior ao serviço de acabamento;
4.7.15 - Os parafusos deverão ter bitolas adequadas a cada uso;
4.7.16 - Os parafusos deverão ser em material bem protegido contra agressão do meio ambiente e ter compatibilidade com o alumínio para evitar a corrosão eletrolítica;
4.7.17 - Características técnicas:
4.7.17.1 - Material: aço inoxidável AISI 304 austenítico;
4.7.17.2 - Tipo de fenda: Philips.
4.7.18 - Antes da aplicação os parafusos deverão ser banhados em silicone de cura neutra antes de serem rosqueados;
4.7.19 - Fechos e Travas:
4.7.19.1 - Aplicação: esquadrias de xxxxxxx;
4.7.19.2 - Materiais: termoplástico ou latão;
4.7.19.3 - Cor: cromada;
4.7.19.4 - Nível de utilização: tráfego intenso.
04.01.227 – CAIXILHO MÓVEL DE ALUMÍNIO EM PERFIL TUBULAR
4.8 - Os caixilhos móveis de alumínio serão aplicados nas esquadrias com perfis de alumínio, com partes móveis deslizantes e basculantes, com fechamento em vidro liso 6 mm, conforme estabelecido no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características técnicas e procedimentos:
4.8.1 - Estrutura: perfil tubular de alumínio; 4.8.2 - Liga: 6060, 6063;
4.8.3 - Têmpera: T5;
4.8.4 - Cor: branca;
4.8.5 - Acabamento: anodizado - Classe A13;
4.8.6 - Espessura da camada anódica: 11 a 15 µm;
4.8.7 - O armazenamento dos perfis deve ser realizado em local seco, coberto e ventilado, evitando o contato direto com o solo. As pilhas devem ser dispostas verticalmente. Em qualquer operação de transporte os perfis não devem ser arrastados em nenhuma hipótese;
4.8.8 - Os contramarcos serão em perfis de alumínio fixados com chumbadores de alumínio ou chapa de aço galvanizado com uma camada de zinco de no mínimo de 70 µm ou 500 g/m2;
4.8.9 - Exigências geométricas na instalação:
4.8.9.1 - Prumo: xxxxxx xxxxxx xx 0 xx;
4.8.9.2 - Retidão: xxxxxx xxxxxx xx 0 xx;
4.8.9.3 - Nível: sem tolerância;
4.8.9.4 - Torção: máximo de 5º;
4.8.9.5 - Resistência ao arrancamento do chumbador: > 400 N / chumbador;
4.8.9.6 - Esquadro: desvio máximo de 2 mm, medida na diagonal;
4.8.9.7 - Alinhamento: afastamento máximo de 2 mm.
4.8.10 - A argamassa para o chumbamento deverá ser de cimento e areia no traço 1:3, devendo ser preenchido todo o perímetro canal do contramarco;
4.8.11 - Deverá ser apresentado certificado de garantia da pintura;
4.8.12 - Com o objetivo de evitar a corrosão eletrolítica, as superfícies de contato entre o alumínio e o aço galvanizado, caso aconteçam, deverão ser protegidas com fita / filme isolante Scotchrap ou manta de borracha em EPDM em toda extensão onde existir o contato;
4.8.13 - Havendo necessidade de refilar perfis, este serviço deverá ser anterior ao serviço de acabamento;
4.8.14 - Os parafusos deverão ter bitolas adequadas a cada uso;
4.8.15 - Os parafusos deverão ser em material bem protegido contra agressão do meio ambiente e ter compatibilidade com o alumínio para evitar a corrosão eletrolítica;
4.8.16 - Características técnicas:
4.8.16.1 - Material: aço inoxidável AISI 304 austenítico;
4.8.16.2 - Tipo de fenda: Philips.
4.8.17 - Antes da aplicação os parafusos deverão ser banhados em silicone de cura neutra antes de serem rosqueados;
4.8.18 - Fechos e Travas:
4.8.18.1 - Aplicação: esquadrias de xxxxxxx;
4.8.18.2 - Materiais: termoplástico ou latão;
4.8.18.3 - Cor: cromada;
4.8.18.4 - Nível de utilização: tráfego intenso.
04.01.230 – PORTAS DE MADEIRA REVESTIDAS DE USO GERAL
4.9 - As portas de madeira compensadas, revestidas com laminado de cedro, de uso geral, serão aplicadas conforme indicado no projeto de arquitetura, com as seguintes características técnicas:
4.9.1 - Dimensões: conforme projeto executivo de arquitetura;
4.9.2 - Aplicação: uso geral na edificação;
4.9.3 - Material: lâminas de compensado de cedro ou equivalente;
4.9.4 - Revestimento (capeamento): laminado melamínico, sem emendas (placa inteira);
4.9.5 - Espessura mínima do laminado: 0,8 mm;
4.9.6 - Cor: cinza.
04.01.230 – PORTAS DE MADEIRA REVESTIDAS PARA SANITÁRIOS
4.10 - As portas de madeira revestidas com laminado melamínico, sem emendas, serão aplicadas nos sanitários, conforme indicado no projeto de arquitetura, com as seguintes características técnicas e procedimentos:
4.10.1 - Dimensões: conforme projeto executivo de arquitetura;
4.10.2 - Material: lâminas de compensado de cedro ou equivalente;
4.10.3 - Revestimento (capeamento): laminado melamínico, sem emendas (placa inteira);
4.10.4 - Espessura mínima do laminado: 0,8 mm;
4.10.5 - Cor: cinza;
4.10.6 - Fabricante consultado: Pertech, modelo PP95, (ou similar técnico);
4.10.7 - O enquadramento do núcleo da porta será constituído por peças – montante ou pinásio vertical e travessa ou pinásio horizontal – de cedro aromático;
4.10.8 - Os montantes ou pináculos verticais deverão ter largura suficiente para que a fechadura fique completamente embutida na peça, assim como os parafusos das dobradiças.
04.01.242 – FECHADURAS COMPLETAS
4.11 - As fechaduras das portas deverão ser fornecidas completas com as maçanetas, espelhos, chaves, parafusos e chaves de fixação, observando as seguintes especificações:
4.11.1 - Aplicação nas portas de alumínio:
4.11.1.1 - Cor: cromado;
4.11.1.2 - Nível de utilização: tráfego intenso;
4.11.1.3 - Tipo: perfil estreito;
4.11.1.4 - Trinco e lingueta: Zamac;
4.11.1.5 - Estrutura: aço # 1,25 mm;
4.11.1.6 - Xxxxx e contra testa: latão cromado;
4.11.1.7 - Fabricante consultado: Perfil 273 da Papaiz, 1600 da Imab, (ou similar técnico).
4.11.2 - Aplicação nas portas de madeira de uso geral:
4.11.2.1 - Cor: cromado;
4.11.2.2 - Nível de utilização: tráfego intenso;
4.11.2.3 - Tipo: perfil normal;
4.11.2.4 - Trinco e lingueta: Zamac;
4.11.2.5 - Estrutura: aço # 1,25 mm;
4.11.2.6 - Testa e contra testa: aço inoxidável;
4.11.2.7 - Fabricante consultado: perfil 270 da Papaiz, 1400 da IMAB, (ou similar técnico).
04.01.243 – TARJETA
4.12 - As tarjetas serão aplicadas nas portas dos ambientes reservados dos sanitários, com as seguintes características técnicas:
4.12.1 - Material: latão cromado;
4.12.2 - Tarjeta: livre / ocupado;
4.12.3 - Espelho frontal: latão;
4.12.4 - Estrutura: caixa, tranqueta;
4.12.5 - Lingueta: Zamac;
4.12.6 - Parafusos de fixação: cromados e inclusos;
4.12.7 - Fabricante consultado: La Fonte, (ou similar técnico).
04.01.248 – DOBRADIÇA
4.13 - As dobradiças serão aplicadas nas portas de alumínio e madeira, com as seguintes características:
4.13.1 - Material: aço inoxidável;
4.13.2 - Tamanhos:
4.13.2.1 - 63 x 44 mm – 2.1/2” – 6 furos;
4.13.2.2 - 75 x 63 mm – 3 x 2.1/2” – 6 furos;
4.13.2.3 - 88 x 75 mm – 3.1/2” x 3” – 6 furos;
4.13.2.4 - 100 x 75 mm – 4 x 3” – 8 furos.
MOLA HIDRÁULICA AÉREA
4.14 - As molas hidráulicas aérea serão aplicadas nas portas indicadas no projeto executivo de arquitetura, observando que:
4.14.1 - A mola hidráulica aérea deverá ter sistema de desaceleração progressiva da
velocidade de abertura. Deverá ser composta por duas molas, uma comandando a
velocidade de fechamento da porta de 180º até 20º e outra comandando o fechamento final de 20º até 0º;
4.14.2 - Deverá ter braço ângulo entre 0º e 180º;
de parada que permita manter a porta aberta em qualquer
4.14.3 - Características técnicas:
4.14.3.1 - Sistema: pinhão e cremalheira;
4.14.3.2 - Cor: prata.
4.14.4 - Fabricante consultado: Dorma - modelo MA 200, (ou similar técnico).
04.01.300 – VIDROS
04.01.301 – VIDRO COMUM LISO
4.15 - Os vidros comuns liso serão aplicados nos diversos ambientes e esquadrias indicadas no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características técnicas:
4.15.1 - Espessura: 6 mm;
4.15.2 - Tipo: liso incolor;
4.15.3 - Referência Normativa: NBR 7199 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações.
04.01.309 – VIDRO TEMPERADO E LAMINADO LISO
4.16 - Os vidros de segurança (temperado e laminado liso) serão aplicados nas escadas e guarda-corpos, conforme projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características técnicas:
4.16.1 - Espessura: 10 mm;
4.16.2 - Número de camadas: 02 un;
4.16.3 - Espessura da camada: 5 + 5 mm;
4.16.4 - Película plástica: filme termoplástico de alta resistência 0,38 mm;
4.16.5 - Tipo: liso verde.
04.01.303 – VIDRO TEMPERADO LISO
4.17 - Os vidros temperados lisos para as portas (conforme projeto executivo de arquitetura), deverão possuir as seguintes características, e as atividades de armazenagem e assentamento deverão observar os procedimentos especificados:
4.17.1 - Espessura: 8 mm;
4.17.2 - Têmpera: física, aquecimento e choque térmico;
4.17.3 - Tipo: liso incolor;
4.17.4 - Referências Normativas:
4.17.4.1 - NBR 7199 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações;
4.17.4.2 - NBR 9492 – Vidros de segurança – Ensaio de ruptura – Segurança contra estilhaços;
4.17.4.3 - NBR 9493 – Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com phanton.
4.17.5 - As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros, capazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordos;
4.17.6 - A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de comum acordo com o fornecedor e o construtor.
ARMAZENAMENTO
4.17.7 - As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique os bordos, com uma inclinação em torno de 6% em relação a vertical;
4.17.8 - O Armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro;
4.17.9 - As condições do local serão tais que evitem infiltração de poeira entre as chapas;
4.17.10 - Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo de armazenamento será estabelecido de comum acordo entre o fornecedor e o construtor;
4.17.11 - Todos os cortes e perfurações de chapas de vidro serão necessariamente realizados na fábrica;
4.17.12 - Em consequência do que precede, serão cuidadosamente estudadas as dimensões das chapas e suas eventuais perfurações, cujos detalhes serão, em tempo útil, remetidos ao fornecedor;
4.17.13 - Todas as arestas das bordas das chapas de vidro temperado serão afeiçoadas de acordo com a aplicação prevista;
4.17.14 - As perfurações terão diâmetro mínimo igual à espessura das chapas e máximo igual a 1/3 da largura;
4.17.15 - A distância entre a borda do furo e a borda do vidro ou de outro furo não poderá ser inferior ao triplo da espessura da chapa;
4.17.16 - A distância da borda do furo vizinho da aresta da chapa não poderá ser inferior a seis vezes a espessura da chapa, respeitando-se a primeira condição.
ASSENTAMENTO
4.17.17 - Tendo em vista a impossibilidade de cortes ou perfurações das chapas no canteiro, deverão ser minuciosamente estudados e detalhados os dispositivos de assentamento, cuidando-se, ainda, de verificar a indeformabilidade e resistência dos elementos de sustentação do conjunto;
4.17.18 - No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartão apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento;
4.17.19 - Quando assentes em caixilhos, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas entre os centros e as bordas das chapas, adotar gaxetas ou baquetes de fixação com altura pequena;
4.17.20 - As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo, para tal fim, colocadas gaxetas de EPDM ou neoprene, na hipótese de assentamento em caixilhos;
4.17.21 - Toda a serralheria será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação, a fim de evitar pontos de ferrugem que provoquem a quebra do vidro;
4.17.22 - As placas não repousarão sobre toda a extensão de sua borda, mas somente em dois calços cujo afastamento será proporcional ao comprimento da chapa, devendo tais calços ficar a cerca de 1/3 das extremidades;
4.17.23 - Deverá ser assegurada folga da ordem de 3 a 5 mm entre o vidro e a esquadria.
04.01.311 – ESPELHOS DE VIDRO
4.18 - Os espelhos de vidro serão aplicados em todos os ambientes conforme indicado no projeto executivo de arquitetura, e deverão possuir as seguintes características técnicas:
4.18.1 - Espessura: 6 mm;
4.18.2 - Tipo: liso incolor;
4.18.3 - Camadas: prata com dupla camada de tinta protetora;
4.18.4 - Cor da tinta no verso do espelho: verde;
4.18.5 - Processo tecnológico ambiental: Copper Free;
4.18.6 - Resistência à: umidade, oxidação, formação de manchas e corrosão de bordas.
FITA ADESIVA DE PROTEÇÃO NA EXTREMIDADE DOS PASSOS DA ESCADA
4.19 - Deverá ser aplicada fita de proteção nas extremidades das escadas, com as seguintes características técnicas:
4.19.1 - Material: filme de poliéster impregnado com grãos abrasivos;
4.19.2 - Uso: interno;
4.19.3 - Cor: preta;
4.19.4 - Largura: 50 mm;
4.19.5 - Fabricante consultado: 3M – Safety Walk Fosforescente, (ou similar técnico);
4.19.6 - A fita deverá ser aplicada com o adesivo indicado pelo fabricante (no caso da fita 3M – Safety Walk Fosforescente, recomenda-se o adesivo de contato para Safety Walk).
04.01.400 - COBERTURAS
04.01.410 - TELHA CHAPA DE AÇO ZINCADA
Aplicação: Na cobertura.
Descrição: telha em chapas de aço zincada, com as seguintes características:
• Forma Ondulada;
• Xxxxxxx xxxx 000 xx;
• Espessura 50 mm;
• Altura 17 mm;
• Revestimento superior e inferior em aço zincado # 0,43mm;
• Acabamento: base epóxi 50 µm;
o Cor face exterior branca;
o Cor da face inferior branca;
• Inclinação 10%;
• Fabricante consultado: Isotelha da Isoeste, (ou similar técnico).
A montagem do sistema deverá ser executada por mão-de-obra especializada, seguindo as orientações e detalhes do fabricante.
Os materiais de montagem, tais como fixadores, parafusos especiais, rufos e fechamentos deverão seguir os modelos do fornecedor escolhido, sendo vedadas quaisquer adaptações.
As telhas deverão ser colocadas sobre estrutura metálica adequada e devidamente fixadas.
04.01.500 – REVESTIMENTOS
04.01.510 – REVESTIMENTOS DE PISOS
4.20 - Os revestimentos de piso e parede deverão estar adequados aos seguintes referenciais normativas:
4.20.1 - NBR 13.816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
4.20.2 - NBR 13.817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
4.20.3 - NBR 13.818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios;
4.20.4 - NBR 15.463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato.
04.01.512 – PORCELANATO
PORCELANATO ACETINADO RETIFICADO CINZA ESCURO (60 x 60 cm)
4.21 - O porcelanato acetinado retificado cinza escuro (60 x 60 cm) será aplicado no revestimento dos pisos das áreas molhadas no interior da edificação nos locais indicados no projeto de arquitetura, observando as seguintes características:
4.21.1 - Dimensões: 60 x 60 cm;
4.21.2 - Cor: cinza escuro;
4.21.3 - Resistência mínima: PEI 4;
4.21.4 - Tipo de Rejunte: epóxi;
4.21.5 - Cor de rejunte: cinza;
4.21.6 - Absorção de água: < = 0,5% m;
4.21.7 - Carga de ruptura mínima: > = 1700 N;
4.21.8 - Expansão por umidade máxima: < = 0,6 mm/m;
4.21.9 - Fabricante consultado: Portinari / Cecrisa Loft DGR Retificado Linha Loft, (ou similares técnicos).
PORCELANATO (30 x 30 cm)
4.22 - O porcelanato (30 x 30 cm) será aplicado no revestimento dos piso de áreas molhadas no interior da edificação nos locais indicados no projeto de arquitetura, observando as seguintes características e procedimentos:
4.22.1 - Dimensões: 30 x 30 cm;
4.22.2 - Cor: cinza claro;
4.22.3 - Resistência mínima: PEI IV;
4.22.4 - Variação de tonalidade: V1;
4.22.5 - Cor de rejunte: cinza claro;
4.22.6 - Absorção de água: 3 a 6%;
4.22.7 - Carga de ruptura mínima: 600 N;
4.22.8 - Expansão por umidade máxima: 0,6 mm/m;
4.22.9 - Referências normativas:
4.22.9.1 - NBR 13816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
4.22.9.2 - NBR 13817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
4.22.9.3 - NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios;
4.22.9.4 - NBR 15463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato.
4.22.10 - Fabricantes consultados: Xxxxxx, Villa Assisi Bianco, Cecrisa White Basic Mate, (ou similares técnicos);
4.22.11 - Deverão ser seguidos modelos e marcas equivalentes (similares técnicos) dos produtos discriminados no Projeto de Arquitetura e no Caderno de Especificação. Caso tais produtos tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento, a CONTRATADA deverá formalizar a necessidade de alteração da especificação perante a FISCALIZAÇÃO que, após consulta aos autores do projeto e análise da solicitação, irá indicar nova especificação;
4.22.12 - Deverá ser efetuado o tamponamento dos orifícios existentes na superfície. Este tamponamento será executado com argamassa apropriada, empregando-se na sua composição areia média;
4.22.13 - Concluída a operação de tamponamento, o ladrilheiro procederá à verificação do desempeno das superfícies, deixando “guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento de azulejos ou de ladrilhos, superfície perfeitamente desempenada;
4.22.14 - Em seguida, a superfície a ser revestida deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de mangueira, sendo julgado insuficiente o umedecimento produzido por água contida em pequenos recipientes.
PEÇAS CERÂMICAS
4.23 - As prescrições contidas na NBR 15463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato, deverá nortear a qualificação das peças a serem empregadas na obra, observando que:
4.23.1 - As peças cerâmicas de forma geral deverão apresentar os seguintes índices:
4.23.1.1 - Resistência à abrasão mínima: PEI 5;
4.23.1.2 - Resistência a manchas: Classe 4 (no mínimo);
4.23.1.3 - Expansão por umidade: < = 0,6%;
4.23.1.4 - Absorção de água: < = 0,5%;
4.23.1.5 - Classificação: porcelanato ou grés, (baixa absorção de água e alta resistência);
4.23.1.6 - Grau de aderência das peças antiderrapantes: > = 0,5.
4.23.2 - Antes da aplicação do produto, deverá ser feito teste de umidade para garantir que não haverá alteração do acabamento das peças em virtude do excesso de umidade;
4.23.3 - A colocação das peças cerâmicas deverá seguir a normatização específica (NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento);
4.23.4 - Em áreas externas ou em locais com insolação considerável, após o assentamento deverá ser colocada sobre o painel cerâmico recém-aplicado uma camada de papelão ao papel tipo Kraft umedecido visando retardar a secagem;
4.23.5 - Para conjuntos de peças unidos por ponto-cola, cada peça deverá ser batida (com martelo de borracha) individualmente, de forma que todas consigam esmagar os dentes da argamassa.
REJUNTAMENTO
4.24 - O rejuntamento será executado com rejunte epóxi, observando que:
4.24.1 - As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejuntamento;
4.24.2 - Após a aplicação e secagem do rejuntamento deverá ser aplicado selador apropriado para rejuntes.
04.01.516 – GRANILITE
ÁREAS COMUNS
4.25 - O granilite será aplicado no revestimento dos pisos das áreas indicadas no projeto executivo de arquitetura, observando as seguintes características e procedimentos:
4.25.1 - Modulação máxima: 1,6 m2;
4.25.2 - Juntas: perfis extrudados de PVC cor preta;
4.25.3 - Acabamento: brilhante;
4.25.4 - Cor predominante: cinza claro e preto;
4.25.5 - Aglomerantes: cimento portland e cimento branco;
4.25.6 - Material das granilhas: mármore branco e granito (cinza) preto;
4.25.7 - Cor das granilhas para pisos cor cinza: branca e preta (cinza), meio a meio;
4.25.8 - Cor das granilhas para pisos cor preta: preta;
4.25.9 - Granulometria das granilhas: brita nº 0 (zero) - 8 mm;
4.25.10 - Compactação: rolo de 30 a 50 kg;
4.25.11 - Polimento: mecanizado;
4.25.12 - Granulação das lixas: 00, 00, 000, 000;
4.25.13 - Espessura das placas: 15 a 20 mm;
4.25.14 - A pavimentação em lençóis de granitina será executada por empresa especializada, que fornecerá os oficiais, as máquinas, as ferramentas, as granilhas de mármore e as juntas plásticas;
4.25.15 - O granilite, ao ser fundido sobre a base de concreto, deverá ter como pré- requisitos a limpeza absoluta do substrato e a molhadura intensa;
4.25.16 - Nos locais onde foi aplicado aditivo impermeabilizante na massa do contrapiso, deverá ser aplicada, sobre a superfície, uma camada de chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, misturada com aditivo adesivo;
4.25.17 - O capeamento (fundição) deverá ocorrer na espessura de 15 a 20 mm de argamassa de cimento branco ou comum, mármore triturado (granilha) na granulometria especificada e areia no traço 1:2:5, em volume, comprimida com rolo de 30 a 50 kg, excedendo a argamassa de 1 a 2 mm do nível definitivo;
4.25.18 - O revestimento precisa ser submetido à cura durante o período de seis (6) dias, no mínimo. Será proibida a passagem sobre o piso, mesmo apoiada sobre tábuas, nas 24 horas seguintes à sua fundição;
4.25.19 - O primeiro polimento deverá ser feito à máquina com emprego de água e abrasivos de granulação nº 40, 80, 160 e 220, aplicado progressivamente;
4.25.20 - Após o primeiro polimento, as superfícies serão estucadas com mistura de cimento branco e corante na tonalidade idêntica do capeamento;
4.25.21 - O polimento do piso junto dos rodapés será realizado a seco, com máquina elétrica portátil;
4.25.22 - O polimento final será feito à máquina, com emprego de água e abrasivo 220;
4.25.23 - O polimento dos rodapés, ressaltos e peitoris deverá ser executado com máquina portátil e/ou manualmente;
4.25.24 - Imediatamente após o polimento, é preciso aplicar uma camada protetora de cera branca comum.
ESCADA
4.26 - O granilite será aplicado no revestimento da escada de acesso ao pavimento superior, conforme indicação contida no projeto executivo de arquitetura, observando as seguintes características e procedimentos:
4.26.1 - Antiderrapante;
4.26.2 - Modulação máxima: 1,6 m2;
4.26.3 - Juntas: perfis extrudados de PVC cor preta;
4.26.4 - Acabamento: acetinado;
4.26.5 - Cor predominante: preta;
4.26.6 - Aglomerantes: cimento portland;
4.26.7 - Material das granilhas: granito preto;
4.26.8 - Cor das granilhas: preta;
4.26.9 - Granulometria das granilhas: brita nº 0 (zero) - 8 mm;
4.26.10 - Compactação: rolo de 30 a 50 kg;
4.26.11 - Granulação das lixas: 40 e 80;
4.26.12 - Espessura das placas: 15 a 20 mm;
4.26.13 - O polimento deverá ser feito à máquina com emprego de água e abrasivos de granulação nº 40 e 80 aplicado progressivamente;
4.26.14 - Após o primeiro polimento, as superfícies serão estucadas com mistura de cimento branco e corante na tonalidade idêntica a do capeamento.
04.01.517 – PISO INDUSTRIAL DE POLIURETANO DE ALTA RESISTÊNCIA
4.27 - O piso de alta resistência, monolítico em poliuretano será aplicado garagem de viaturas, conforme área indicada no projeto executivo, observando as seguintes características e procedimentos:
4.27.1 - Material: poliuretano;
4.27.2 - Estrutura: monolítica;
4.27.3 - Granilhas: quartzo, malha 50;
4.27.4 - Primer: resina epoxídica;
4.27.5 - Cor: cinza;
4.27.6 - Número mínimo de camadas: 02 un;
4.27.7 - Espessura da camada: ~ 5 mm;
4.27.8 - Número mínimo de demãos de acabamento: 02 un;
4.27.9 - Resina de acabamento: Resina poliuretânica alifática;
4.27.10 - Fabricantes consultados: Polux, Miaki Revestimentos, Startek, (ou similares técnicos);
4.27.11 - O piso deverá ser realizado por empresa especializada na confecção de pisos industriais epoxídicos ou poliuretânicos.
PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO
4.28 - Onde for verificada a necessidade de preparação do substrato, deverá ser aplicado lastro de concreto e argamassa de regularização, observando que:
4.28.1 - O substrato deverá estar absolutamente seco e limpo (sem qualquer traço de gordura, graxa ou óleo) e sem partículas semi soltas que deverão ser mecanicamente removidas;
4.28.2 - Se necessário, poderá ser utilizado detergente industrial para limpeza pesada e enxágue com água, com as ressalvas do item anterior;
4.28.3 - A superfície deverá apresentar porosidade no substrato com ataque químico (ácido muriático, clorídrico), seguido de lavagem e neutralização do pH;
4.28.4 - Pavimentos de concreto em contato com o subsolo devem ser executados sobre lona plástica (membrana de polietileno), preferencialmente colocada dupla, de forma ortogonal, com trespasse de 50 cm entre rolos, servindo como barreira de umidade e vapor de água, impedindo a ocorrência de pressão negativa sob o revestimento e consequente deslocamento e formação de bolhas de umidade.
APLICAÇÃO
4.29 - O primer deverá ser misturado, pouco antes do uso, de acordo com as instruções prescritas, observando que:
4.29.1 - A mistura preparada deverá ser aplicada com a utilização de ferramentas especificamente projetadas;
4.29.2 - A granilha de quartzo deverá ser aspergida manualmente sobre a camada de primer;
4.29.3 - O processo dos itens anteriores deverá ser repetido, pelo menos mais uma vez. Após a resina encontrar-se no ponto definido de cura, estabelecido pelo fabricante, a resina poliuretânica deverá ser aplicada;
4.29.4 - A presença de umidade deve ser evitada ao máximo, pois pode alterar gravemente a qualidade do serviço.
04.01.528 – CONTRAPISO E REGULARIZAÇÃO DA BASE
4.30 - A execução de contrapisos e regularização de bases, de concreto ou solo, a serem revestidas, serão executadas observando as seguintes características e exigências técnicas:
4.30.1 - Tipo: aderido à base;
4.30.2 - Espessura: 3 a 4 mm, estabelecido conforme projeto de arquitetura;
4.30.3 - Argamassa: industrializada ou preparada na obra;
4.30.4 - Aglomerante: cimento portland CP 32;
4.30.5 - Consumo mínimo de cimento na argamassa preparada na obra: 250 kg/m3;
4.30.6 - É essencial a limpeza da base sem presença de materiais soltos;
4.30.7 - Uma vez estabelecido o traço ou a argamassa, estas não deverão sofrer alterações.
04.01.530 – REVESTIMENTOS DE PAREDES
04.01.531 – CHAPISCO
4.31 - O chapisco deverá ser aplicado, caso não haja indicação contrária, em todas as superfícies das alvenarias de blocos cerâmicos, observando as seguintes características e exigências técnicas:
4.31.1 - Deverá ser executado, preferencialmente, com argamassa industrializada;
4.31.2 - Deverá ser utilizado aditivo acrílico promotor de aderência para chapiscos Denverfix Chapisco ou produto tecnicamente similar;
4.31.3 - A alvenaria, antes de receber o revestimento, deve estar seca, as juntas completamente curadas, deixando transcorrer o tempo suficiente para sua acomodação (assentamento);
4.31.4 - Para aplicação as paredes devem ser preparadas: limpar a alvenaria com vassoura, cortar eventuais saliências da argamassa das juntas e umedecer adequadamente a superfície;
4.31.5 - Todas as argamassas deverão ser preparadas em equipamento de mistura – misturador por batelada ou contínuo;
4.31.6 - Com autorização da FISCALIZAÇÃO, o chapisco poderá ser elaborado na obra, com a seguinte composição:
4.31.6.1 - Traço (cimento / areia): traço 1:4;
4.31.6.2 - Espessura: 5 mm.
4.31.7 - Fabricantes de chapiscos industrializados (ou similares técnicos):
4.31.7.1 - Votorantim, Chapisco 3201, 3202;
4.31.7.2 - Weber – Xapiscofix Quartzolit;
4.31.7.3 - Viapol – Viafix Chapisco.
04.01.533 - REBOCO
4.32 - O reboco deverá ser aplicado, caso não haja indicação contrária, em todas as superfícies que receberam chapisco, em blocos de concreto ou em outras indicadas em projeto, observando as seguintes características e exigências técnicas:
4.32.1 - Os serviços só poderão ser iniciados após completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos e após todas as tubulações terem sido embutidas nos panos;
4.32.2 - Todas as argamassas deverão ser industrializadas ou preparadas em equipamento de mistura – misturador por batelada ou contínuo;
4.32.3 - Uma vez definido o traço, este não deverá sofrer alterações durante a obra;
4.32.4 - Deverão ser utilizadas as guias de sarrafeamento espaçadas, no máximo a cada 2 metros;
4.32.5 - As arestas deverão ser chanfradas ou protegidas por cantoneiras;
4.32.6 - A superfície deverá ser abundantemente molhada e não deverá ser desempenada para facilitar a aderência do reboco;
4.32.7 - Deverá ser previsto aditivo impermeabilizante para aplicação em áreas externas ou com contato com umidade;
4.32.8 - O traço da argamassa, se preparada em obra, deverá ser de cimento, cal hidratada, areia média úmida 3% peneirada na proporção de 1:2:11;
4.32.9 - Deverão ser adotadas as seguintes espessuras de camadas de reboco, (e):
4.32.9.1 - Paredes internas: 15 < e < 20 mm;
4.32.9.2 - Paredes externas: 20 < e < 30 mm;
4.32.9.3 - Teto: e < 20 mm.
4.32.10 - Referências normativas:
4.32.10.1 - NBR 7200 – Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento;
4.32.10.2 - NBR 13749 – Revestimento de paredes e tetos com argamassas inorgânicas - Especificação.
4.32.11 - Fabricante consultado: Valemassa, (ou similar técnico);
4.32.12 - Para o caso de fachadas que receberão pintura, para evitar a infiltração de água deverá ser aplicada uma membrana à base de cimento e aditivo que proporcionará flexibilidade e impermeabilização à junta;
4.32.13 - Para reforço da argamassa de revestimento, deverá ser utilizada tela de aço galvanizado com malha de pelo menos 25 mm;
4.32.14 - Deverá ser executado, preferencialmente, com argamassa industrializada, com as seguintes características:
4.32.14.1 - Resistência à compressão: 4,5 a 6 MPa;
4.32.14.2 - Densidade de massa aparente no estado endurecido: 1830 Kg/m3;
4.32.14.3 - Resistência potencial de aderência à tração: > 0,30 MPa.
4.32.15 - Com autorização da FISCALIZAÇÃO, a argamassa poderá ser elaborada na obra, com a seguinte composição:
4.32.15.1 - Traço 1:2:11 (cimento: cal hidratada: areia média úmida 3%).
04.01.533 – PORCELANATO
4.33 - Os revestimentos cerâmicos deverão ser aplicados nos locais estabelecidos no projeto executivo de arquitetura (paginação), observando as seguintes características e exigências técnicas:
4.33.1 - Referências normativas:
4.33.1.1 - NBR 13755 – Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização de argamassa colante – Projeto, execução, inspeção e aceitação - Procedimento;
4.33.1.2 - NBR 13816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
4.33.1.3 - NBR 13817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
4.33.1.4 - NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios;
4.33.1.5 - NBR 15463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato.
PORCELANATO RETIFICADO CINZA CLARO (30 x 60 cm)
4.34 - O revestimento com porcelanato retificado cinza claro (30 x 60 cm) será aplicado nos locais indicados no projeto de arquitetura, com as seguintes características técnicas:
4.34.1 - Dimensões: 30 x 60 cm;
4.34.2 - Tipo A;
4.34.3 - Resistência mínima à abrasão: 5;
4.34.4 - Resistência a manchas: Min. Classe 3;
4.34.5 - Expansão por umidade: <= 0,6;
4.34.6 - Absorção de água: <= 0,5%;
4.34.7 - Classificação: grés (baixa absorção de água e alta resistência);
4.34.8 - Cor de rejunte: cinza claro;
4.34.9 - Fabricante consultado: Portinari / Cecrisa Loft SGR Ret, Linha Loft, (ou similares técnicos).
PASTILHA DE PORCELANA VERMELHA (5 x 5 cm)
4.35 - A pastilha de porcelana vermelha (5 x 5 cm) será aplicada no revestimento externo das fachadas da edificação conforme indicado no projeto de arquitetura, com as seguintes características e exigências técnicas:
4.35.1 - Tamanho nominal: 5 x 5 cm;
4.35.2 - Tamanho da placa: 61,6 x 30,8 cm;
4.35.3 - Absorção de água: < 0,5% (NBR / GI);
4.35.4 - Módulo de ruptura: < 32 N/mm²;
4.35.5 - Expansão por umidade: < 0,6 mm/m;
4.35.6 - Fabricante e modelo de referência: Atlas, Linha Atlântico, cor Açores, (ou similar técnico);
4.35.7 - Deverão ser seguidos modelos e marcas dos produtos discriminados no projeto de arquitetura e no Caderno de especificação. Caso tais produtos tenham saído de linha ou haja dificuldade para seu fornecimento, a CONTRATADA deverá formalizar a necessidade de alteração da especificação perante a FISCALIZAÇÃO que, após consulta aos autores do projeto e análise da solicitação, irá indicar nova especificação;
4.35.8 - Deverá ser efetuado o tamponamento dos orifícios existentes na superfície da alvenaria, especialmente os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede, o que constitui erro de execução. Este tamponamento será executado com argamassa apropriada, empregando-se na sua composição areia média;
4.35.9 - Concluída a operação de tamponamento, o ladrilheiro procederá à verificação do desempeno das superfícies, deixando “guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento de azulejos ou de ladrilhos, superfície perfeitamente desempenada;
4.35.10 - Em seguida, a superfície a ser revestida deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de água utilizando mangueira, sendo julgado insuficiente o umedecimento produzido por água contida em pequenos recipientes;
4.35.11 - A NBR 15.463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato, deverá nortear a qualificação das peças a serem empregadas na obra;
4.35.12 - Antes da aplicação do produto, deverá ser feito teste de umidade para garantir que não haverá alteração do acabamento das peças em virtude do excesso de umidade;
4.35.13 - A colocação das peças cerâmicas deverá seguir a normatização específica, NBR 13.755 – Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização de argamassa colante – Projeto, execução, inspeção e aceitação – Procedimento;
4.35.14 - Em áreas externas ou em locais com insolação considerável, após o assentamento deverá ser colocada sobre o painel cerâmico recém-aplicado uma camada de papelão ao papel tipo Kraft umedecido visando retardar a secagem;
4.35.15 - Para conjuntos de peças unidos por ponto-cola, cada peça deverá ser batida (com martelo de borracha) individualmente, de forma que todas consigam esmagar os dentes da argamassa.
REJUNTAMENTO
4.36 - O rejuntamento será executado com argamassa pré-fabricada, com as seguintes características e exigências técnicas:
4.36.1 - Retenção de água: de 42 mm a 55 mm;
4.36.2 - Variação dimensional: - 2,00 a 2,00 mm/m;
4.36.3 - Resistência à compressão: ≥ 10 MPa;
4.36.4 - Resistência à flexão: ≥ 3 MPa;
4.36.5 - Absorção de água por capilaridade: ≤ 0,30 g/cm²;
4.36.6 - Permeabilidade: ≤ 1,0 cm³;
4.36.7 - Densidade: 1,1 a 1,5 g/cm3;
4.36.8 - Aditivos: impermeabilizante e resistente a fungos;
4.36.9 - As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejuntamento;
4.36.10 - Após a aplicação e secagem do rejuntamento deverá ser aplicado selador apropriado para rejuntes.
04.01 - Painel de alumínio composto (ACM)
Descrição: Painel composto de alumínio (ACM), formado por duas lâminas de alumínio de 0,5 mm de espessura + núcleo de polietileno de baixa densidade.
-Espessura: 4 mm.
-Sistema de fixação:
-Sistema convencional: Sistema de painéis fixados com cantoneiras sobre perfis de alumínio, com rejuntes em silicone líquido sobre tarucel de 10 ou 15 mm.
-Cor: red 201
-Utilizar selante na mesma cor do painel.
Especificação: referência comercial "Alucobond" Brasil, ou “Belmetal”, ou “Alucomaxx”, ou equivalentes técnicos.
Instalação
Aplicação do selante: Limpe todas as juntas, removendo todas as impurezas, tais como: graxas, óleo, poeira, água, geada, etc. Se necessário, aplique álcool isopropílico com o auxílio de estopa. Proteja as laterais da junta com fita adesiva (tipo crepe), para facilitar a retirada dos excessos de selante e evitar sujeira nas superfícies laterais (retire a fita imediatamente após a aplicação). Outra opção é utilizar o próprio filme protetor da chapa, retirando apenas o pedaço do filme que está colado nas abas do painel.
Coloque o corpo de apoio para a delimitação da junta (o mesmo deverá ser aplicado de forma a ficar retilíneo no interior da junta, evitando desperdícios na aplicação do selante).
Aplique o selante numa operação contínua, com uma pistola, exercendo pressão positiva, necessária para preencher e vedar toda a superfície da junta. Utilize uma espátula ou ferramenta sem ponta para dar acabamento, pressionando ligeiramente o selante para dentro da junta, de forma que ela fique ligeiramente côncava.
Não aplicar o selante de silicone em situação em que o Xxx esteja incidindo diretamente sobre a chapa, pois isso pode fazer com que o selante cure mais rapidamente , enrijecendo- o e tornando-o quebradiço.
Uma fina camada de silicone permitirá maior movimentação do que uma camada muito espessa. É necessário uma largura mínima de 6mm, para a acomodação do selante.
A profundidade mínima de uma junta é de 3mm; e a máxima, de 12mm. Para selagem
perimetral ou juntas de expansão, a proporção entre a profundidade do selante deve ser 2:1.
Armazenamento: As chapas acondicionadas em caixa de madeira podem normalmente ser empilhada ate o numero máximo de quatro caixas. Para impedir que ocorra empenamento ou encurvamento, coloque o produto horizontalmente num palet ou prateleira. Evite empilhar juntos produtos de diferentes tamanhos, pois a superfície das placas maiores poderá ser arranhada pelas arestas das peças menores. Preferencialmente armazene os produtos em racks, por tamanho.
Manuseio e cortes: Os painéis devem chegar na obra prontos para ser instalados.
Quando a chapa é trabalhada in loco, corre-se o risco de não se obter a mesma qualidade dos processos realizados na fábrica. A usinagem para a dobra do painel feita com máquina manual produz desvios em ziguezague, e a dobra fica torta e sem uniformidade.
Atenção para as condições de manuseio:
-No descarregamento das chapas, fazer um movimento de onda para que elas se soltem, evitando que o plástico protetor seja removido;
-Antes de trabalhar a chapa, verificar se a película de proteção está xxxx, para evitar que o enrugamento fique estampado na peça, após a calandragem;
-O local de armazenamento deve estar sempre limpo.
As cantoneiras devem ser colocadas no alumínio composto com medidas precisas, para que, no encontro dos painéis, a cantoneira da chapa da direita não se choque com a da esquerda.
Elas devem ficar uma para cima e outra para baixo, formando um conjunto com duas fixações a cada 500 milímetros. Parafusos apertados de forma excessiva e desigual, desprezando o alinhamento externo, também resultam em saliências. Para evitar juntas com diferentes aberturas, é importante seguir o gabarito, evitando parafusar o painel mais à esquerda ou à direita.
Independentemente do sistema a ser adotado para a fixação dos painéis de alumínio composto, é muito importante que o instalador siga alguns procedimentos básicos para fazer um bom trabalho com as chapas:
-Na maioria dos projetos, o painel deve ser fixado em todo o seu perímetro, respeitando o distanciamento entre as cantoneiras;
-Definir a posição da placa - horizontal ou vertical -, para evitar a diferença de tonalidade na fachada;
-Nunca instalar painéis de alumínio composto diretamente sobre outros metais - na interface da subestrutura de alumínio com a estrutura principal metálica deverá ser aplicado material isolante;
-A subestrutura metálica deve ter perfis de alumínio com espessura mínima de 1,5 mm;
-A liga de alumínio dos perfis utilizados na subestrutura deve ser do tipo destinado à construção civil;
-As cantoneiras precisam ter pelo menos 1,5 milímetro de espessura.
Painéis de cores metálicas devem seguir setas indicativas impressas no filme protetor, como mostra a foto abaixo. Evitar que selantes utilizados nas juntas, como o silicone, atinjam a superfície à vista dos painéis. Retirar o filme protetor após a instalação, sendo o prazo máximo 60 dias de exposição ao sol.
Normas técnicas a serem observadas
ABNT NBR 12610:2010 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Determinação da espessura de camadas não condutoras - Método de correntes parasitas (Eddy current);
ABNT NBR 14127:2008 - Alumínio e sua ligas - Tratamento de superfície - Película seca de tintas e vernizes - Determinação da resistência ao impacto;
ABNT NBR 14622:2006 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Determinação da aderência da pintura - Método de corte em X e corte em grade;
ABNT NBR 14849:2008 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - revestimento orgânico de tintas e vernizes - Determinação da resistência em relação ao grafite;
ABNT NBR 14850:2007 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfícies - Revestimento orgânico de tintas e vernizes - Determinação da resistência ao intemperismo artificial (UV);
ABNT NBR 14126:2010 - Alumínio e suas ligas — Tratamento de superfície — Revestimento orgânico — Determinação do brilho da película seca;
ABNT NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio;
ABNT NBR 15144:2008 Versão Corrigida:2009 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico de chapas para fins arquitetônicos;
ASTM D1729 (tonalidade); ASTM D4145 (dobramento);
ASTM D4752 (cura).
04.01.550 – REVESTIMENTOS DE FORRO
04.01.553 – MODULAR REMOVÍVEL EM FIBRA MINERAL (625 x 625 mm)
4.37 - O Forro modular removível em fibra mineral, estruturado em perfis metálicos tipo “T” de alumínio, fixado ao teto por tirantes metálicos deverá ser aplicado nos locais indicados no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características e exigências técnicas:
4.37.1 - Tipo: placas de fibra mineral;
4.37.2 - Modulação: 625 mm x 625 mm;
4.37.3 - Espessura: 19 mm;
4.37.4 - Refletância luminosa aproximada: 88%;
4.37.5 - Peso aproximado: 4,6 kg/m2;
4.37.6 - Coeficiente de absorção sonora aproximado: 0,7 αp;
4.37.7 - Coeficiente de isolamento acústico: 38 dB;
4.37.8 - Combustibilidade: Classe II-A – NBR 9442;
4.37.9 - Fabricante consultado: Acoustic, modelo Thermatex, (ou similar técnico);
4.37.10 - Referência normativa: NBR 9442 - Materiais de construção - determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante - Método de ensaio;
4.37.11 - As placas deverão ter acabamento aplicado em fábrica, em tinta vinílica à base de látex, e bordas com tratamento HDE com resistência a impactos ou equivalente;
4.37.12 - As placas em fibra mineral serão apoiadas em perfis, conforme alturas e posições indicadas pelo fabricante;
4.37.13 - A fixação das luminárias deverá ser feita de acordo com o projeto luminotécnico. Inclui-se neste item a execução de todos os recortes para o embutimento das luminárias e difusores do ar condicionado.
04.01.555 – GESSO ACARTONADO EM PLACAS
4.38 - O forro monolítico de gesso acartonado em placas para uso interno em vedações horizontais não estruturais e verticais para fechamento de áreas secas ou úmidas, constituídos por uma estrutura de aço galvanizado, formada por perfis e tirantes rígidos
reguláveis, e painéis de forro de gesso, produzidos por processo industrializado contínuo a partir de gipsita natural e cartão duplex, deverá ser aplicado nos locais indicados no projeto executivo de arquitetura, com as seguintes características e exigências técnicas:
4.38.1 - Descrição: forros monolíticos;
4.38.2 - Tipo: FGE;
4.38.3 - Placas:
4.38.3.1 - Standard (ST): áreas secas;
4.38.3.2 - Resistentes à Umidade (RU): áreas úmidas;
4.38.3.3 - Resistentes ao Fogo (RF): exigências especiais de resistência ao fogo.
4.38.4 - Perfis:
4.38.4.1 - Perfil de aço galvanizado F530 (canaletas longitudinais), com espessura de 0,50 mm;
4.38.4.2 - Perfis de aço galvanizado (montantes M), com espessura de 0,50 mm, larguras de 48 mm, 70 mm e 90 mm;
4.38.4.3 - Perfil de aço galvanizado (cantoneira CR2), com espessura de 0,50 mm e larguras de 25 mm e 30 mm;
4.38.4.4 - União em aço galvanizado para fixação dos perfis longitudinais F530, entre si;
4.38.4.5 - Presilha com regulagem em aço galvanizado para fixação dos perfis nos pendurais de sustentação do forro;
4.38.4.6 - Suspensão MD ou MS com regulagem em aço galvanizado para fixação dos montantes M48, M70 e M90 nos pendurais de sustentação do forro;
4.38.4.7 - Parafusos autoperfurantes e atarrachantes com acabamento fosfatizado ou zincado, para fixação das placas e fixação perfil/perfil.
4.38.5 - A Execução de estrutura metálica deverá utilizar pino com rosca, tirante, borboleta, união e canaleta 70/20, conforme orientação do fabricante;
4.38.6 - Componentes de acabamento e fixação:
4.38.6.1 - Fita de papel micro perfurada, empregada nas juntas entre placas;
4.38.6.2 - Fita de papel com reforço metálico, para acabamento e proteção das placas nos cantos salientes;
4.38.6.3 - Massa especial para rejuntamento de pega rápida em pó, para preparar e de pega normal, pronta para uso;
4.38.6.4 - Massa especial para calafetação e colagem de placa.
4.38.7 - Referência normativa:
4.38.7.1 - NBR 14715 - Chapas de gesso para drywall.
4.38.8 - Fabricante consultado: Lafarge Gipsum, Placo, Knauff, Eucatex, (ou similar técnico);
4.38.9 - A fixação dos dutos de ar condicionado e de rede hidráulica e elétrica será sempre independente da fixação do forro;
4.38.10 - Deverão ser previstas juntas de dilatação periféricas (tabicas) e no contorno de pilares e paredes conforme detalhes do projeto de arquitetura.
04.01.560 – PINTURAS
TUBULAÇÕES
4.39 - As tubulações aparentes deverão ser pintadas conforme estabelecido na norma NBR
6.493 – Emprego de cores para identificação de tubulações, cujos padrões encontram-se resumidos a seguir:
4.39.1 - Vermelho: água e outras substâncias destinadas ao combate de incêndios;
4.39.2 - Amarelo: gases não liquefeitos;
4.39.3 - Azul: ar comprimido;
4.39.4 - Cinza: vácuo;
4.39.5 - Branco: vapor;
4.39.6 - Alumínio: gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade;
4.39.7 - Laranja: produtos químicos não gasosos em geral;
4.39.8 - Verde: água;
4.39.9 - Marrom: materiais fragmentados (minérios), petróleo bruto;
4.39.10 - Cinza: eletrodutos;
4.39.11 - Preto: inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade.
4.39.12 - Referências normativas:
4.39.12.1 - NBR 13245 – Tintas para construção civil – Execução de pinturas em edificações não industriais – Preparação de superfície;
4.39.12.2 - NBR 12311 – Segurança no trabalho de pintura – Procedimento;
4.39.12.3 - NBR 6493 – Emprego de cores para identificação de tubulações;
4.39.12.4 - NBR 7195 – Cores para segurança.
04.01.564 – ESMALTE SINTÉTICO PARA SUPERFÍCIES METÁLICAS
4.40 - As estruturas metálicas de aço da cobertura, escada-marinheiro, portões metálicos, cercas, alambrados, e demais estruturas metálicas estabelecidas no projeto de arquitetura deverão ser pintadas com esmalte sintético para superfícies metálicas, com as seguintes características e exigências técnicas:
4.40.1 - Estado físico: líquido viscoso;
4.40.2 - Cor: conforme projeto de arquitetura;
4.40.3 - Textura: acetinada;
4.40.4 - Substrato: madeiras e metais;
4.40.5 - Aplicação: a frio;
4.40.6 - Resistência à corrosão: elevada;
4.40.7 - Combustibilidade: inflamável;
4.40.8 - Composição: compostos orgânicos voláteis;
4.40.9 - Embalagens: lata 900 ml, xxxxx xx 0,0 x, xxxx xx 00 x;
4.40.10 - Aplicação: pistola, rolo ou pincel;
4.40.11 - Rendimento: 12 a 15 m2/l;
4.40.12 - Número de demãos: 02 demãos;
4.40.13 - Base: primer anticorrosivo;
4.40.14 - Número de demãos da base: 02 demãos;
4.40.15 - Fabricante consultado: Xxxxxxx, Xxxxxxx Xxxxxxxx, Coral, (ou similar técnico);
4.40.16 - Entre a aplicação da base e da pintura final, deverá haver um intervalo mínimo de 10 horas;
4.40.17 - As superfícies metálicas deverão ser totalmente limpas e não deverão apresentar pontos de oxidação. A limpeza poderá ocorrer por jateamento;
4.40.18 - A aplicação da base e da pintura deverá ser realizada com compressor, de esmalte sintético acetinado, cor conforme projeto de arquitetura;
4.40.19 - A torre de telecomunicações deverá ser pintada pelo próprio fornecedor.
04.01.566 – TINTA À BASE DE LÁTEX – PVA
4.41 - A tinta à base de látex PVA deverá ser aplicada nas lajes e nos forros de gesso acartonado indicados no projeto, observando as seguintes exigências técnicas:
PREPARO DA SUPERFjCIE
4.41.1 - A superfície da argamassa deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo;
4.41.2 - Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície;
4.41.3 - Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no reboco;
4.41.4 - A superfície deverá ser emassada e lixada com gramatura 100.
TRATAMENTO DA SUPERFjCIE
4.41.5 - Após o preparo da superfície, deverá ser aplicada uma demão de selador PVA com as seguintes características técnicas:
4.41.5.1 - Número de demãos: 01 demão;
4.41.5.2 - Cor do selador: branca.
4.41.6 - Diluição:
4.41.6.1 - 10% (dez por cento) de água para trincha ou rolo;
4.41.6.2 - 25% (vinte e cinco por cento) de água para pistola convencional;
4.41.6.3 - Diluente: água.
4.41.7 - Aplicação:
4.41.7.1 - Trincha: referência 186 ou 529;
4.41.7.2 - Rolo: referência 1320.
4.41.7.3 - Rendimento aproximado: 25 a 35 m²/galão/demão.
EMASSAMENTO
4.41.8 - O emassamento deverá ser aplicado para correção de imperfeições nas paredes a serem submetidas à pintura PVA, com seguintes características:
4.41.8.1 - Número mínimo de demãos: 02 demãos;
4.41.8.2 - Tipo: massa corrida PVA;
4.41.8.3 - Cor: conforme projeto de arquitetura;
4.41.8.4 - Diluição: se necessário, adicionar um pouco de água;
4.41.8.5 - Diluente: água;
4.41.8.6 - Aplicação: desempenadeira de aço ou espátula, em camadas finas;
4.41.8.7 - Rendimento: 8 a 12 m²/galão, por demão;
4.41.8.8 - Tempo mínimo para lixamento: 6 h;
4.41.8.9 - Gramatura do lixamento: 100;
4.41.8.10 - Após o lixamento e remoção completa do pó, deverá ser aplicada uma segunda demão de massa PVA.
ACABAMENTO
4.41.9 - Decorrido todo o processo de emassamento, a fase de acabamento deverá ser realizada com tinta látex PVA, com as seguintes características técnicas:
4.41.9.1 - Número de demãos: duas (2) demãos, intercaladas de 4 h;
4.41.9.2 - Tipo: látex PVA;
4.41.9.3 - Cor: branca (neve);
4.41.9.4 - Diluição: até 10% em volume;
4.41.9.5 - Diluente: água;
4.41.9.6 - Aplicação:
4.41.9.6.1 - Trincha: referência 186 ou 529;
4.41.9.6.2 - Rolo: referência 1320.
4.41.10 - Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50 m x 1,00 m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.
04.01.569 – TINTA ACRÍLICA
4.42 - A tinta acrílica deverá ser aplicada em todas as paredes indicadas no projeto executivo de arquitetura, observando as seguintes exigências técnicas:
PREPARO DA SUPERFjCIE
4.42.1 - A superfície da argamassa deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo;
4.42.2 - Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície;
4.42.3 - Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com argamassa empregada no reboco;
4.42.4 - A superfície deverá ser emassada e lixada com gramatura 100.
TRATAMENTO DA SUPERFjCIE
4.42.5 - Após o preparo da superfície, deverá ser aplicada uma demão de selador acrílico com as seguintes características técnicas:
4.42.5.1 - Número de demãos: 01;
4.42.5.2 - Cor do selador: branca;
4.42.5.3 - Diluição:
4.42.5.3.1 - 10% (dez por cento) de água para trincha ou rolo;
4.42.5.3.2 - 25% (vinte e cinco por cento) de água para pistola convencional.
4.42.5.4 - Diluente: água.
4.42.5.5 - Aplicação:
4.42.5.5.1 - Trincha: referência 186 ou 529;
4.42.5.5.2 - Rolo: referência 1320.
4.42.5.6 - Rendimento aproximado: 25 a 35 m²/galão/demão.
EMASSAMENTO
4.42.6 - O emassamento deverá ser aplicado para correção de imperfeições nas paredes a serem submetidas à pintura acrílica, com seguintes características:
4.42.6.1 - Número mínimo de demãos: 02 demãos;
4.42.6.2 - Tipo: massa acrílica nas áreas externas;
4.42.6.3 - Tipo: massa PVA nas áreas internas;
4.42.6.4 - Cor: conforme projeto de arquitetura;
4.42.6.5 - Diluição: se necessário, adicionar um pouco de água;
4.42.6.6 - Diluente: água;
4.42.6.7 - Aplicação: desempenadeira de aço ou espátula, em camadas finas;
4.42.6.8 - Rendimento: 8 a 12 m² / galão, por demão;
4.42.6.9 - Tempo mínimo para lixamento: 6 h;
4.42.6.10 - Gramatura do lixamento: 100;
4.42.6.11 - Após o lixamento e remoção completa do pó, deverá ser aplicada uma segunda demão de massa acrílica.
ACABAMENTO
4.42.7 - Decorrido todo o processo de emassamento, a fase de acabamento deverá ser realizada com tinta de emulsão acrílica, com as seguintes características técnicas:
4.42.7.1 - Número de demãos: 2 demãos, intercaladas de 4 h;
4.42.7.2 - Tipo: emulsão acrílica;
4.42.7.3 - Acabamento: acetinado e fosco, conforme projeto executivo de arquitetura.
4.42.7.4 - Cores (conforme projeto executivo de arquitetura):
4.42.7.4.1 - Cinza médio nas áreas internas indicadas;
4.42.7.4.2 - Vermelho bordô nas áreas externas indicadas;
4.42.7.4.3 - Branco gelo nas áreas internas e externas indicadas.
4.42.7.5 - Diluição: até 10% em volume;
4.42.7.6 - Diluente: água.
4.42.7.7 - Aplicação:
4.42.7.7.1 - Trincha: referência 186 ou 529;
4.42.7.7.2 - Rolo: referência 1320.
4.42.7.8 - Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50 m x 1,00 m para aprovação da FISCALIZAÇÃO.
04.01.570 – EPOXÍDICA
4.43 - A tinta epoxídica deverá ser aplicada nas áreas externas, sinalização horizontal de vias, garagem e nos locais indicados no projeto executivo de arquitetura, observando as seguintes exigências técnicas:
PREPARO DA SUPERFjCIE
4.43.1 - Para superfícies novas, deverá ser aguardado o prazo mínimo de 28 dias para cura completa. Deverá ser aplicada uma demão base primer epóxi;
4.43.2 - Para superfícies antigas, todas as impurezas deverão ser removidas pelo processo de lavagem com solução de água e ácido muriático na proporção de nove (9) partes de água para 1 parte de ácido. O processo de secagem deve durar no mínimo 72 horas;
4.43.3 - É imprescindível a eliminação de todos os pós da superfície.
TRATAMENTO DA SUPERFjCIE
4.43.4 - O esmalte a base de epóxi exige a preparação da emulsão que é resultado da mistura do catalisador com o elemento ativo;
4.43.5 - Deverão ser seguidas as recomendações do fabricante;
4.43.6 - Deverão ser aguardados, pelo menos 20 minutos, após o preparo da emulsão, que deverá ser aplicada a rolo de lã epóxi;
4.43.7 - O tempo útil do produto catalisado é de 6 a 8 horas a 25° C;
4.43.8 - O prazo entre demãos deverá ser de 16 a 48 horas.
ACABAMENTO
4.43.9 - Deverá ser aplicada uma demão de fundo epóxi branco, diluído em até 15% com diluente epóxi indicado pelo fabricante;
4.43.10 - O emassamento será feito com massa a base de epóxi, com aplicação de duas demãos;
4.43.11 - Deverão ser aplicadas pelo menos duas demãos de esmalte epóxi por duas demãos de tinta base resina epóxi TP Coberit Epoxy Xxxx Xxxxxxxx ou marca equivalente;
4.43.12 - Antes do início de qualquer trabalho de pintura a CONTRATADA deverá preparar amostra de cores e acabamentos com as dimensões mínimas de 0,50 m x 1,00 m para aprovação da Fiscalização.
04.01.600 – IMPERMEABILIZAÇÕES
4.44 - A execução dos serviços de impermeabilizações deverá ser realizada de acordo com as seguintes referências normativas:
4.44.1 - NBR 9574 – Execução de impermeabilização;
4.44.2 - NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e projeto;
4.44.3 - NBR 9686 – Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação na impermeabilização;
4.44.4 - NBR 11905 – Argamassa polimérica industrializada para impermeabilização.
04.01.601 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 1 (CIMENTO BICOMPONENTE CRISTALIZANTE)
4.45 - O Revestimento impermeabilizante (tipo 1), semiflexível, bicomponente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros de excelentes propriedades impermeabilizantes deverá ser aplicado nos pisos de área molhada da edificação, com as seguintes características técnicas mínimas:
4.45.1 - Componente A:
4.45.1.1 - Aspecto: líquido;
4.45.1.2 - Cor: branca;
4.45.1.3 - Densidade à 25º: 1,00 a 1,03 g/ml; 4.45.1.4 - *PH: 10,0 a 12,0;
4.45.1.5 - *Viscosidade de Krebs: 70 a 90 UK;
4.45.1.6 - *Aplicação: boa.
4.45.2 - Componente B:
4.45.2.1 - Aspecto: pó;
4.45.2.2 - Cor: cinza;
4.45.2.3 - *Viscosidade de Krebs: 70 a 90 UK;
4.45.2.4 - *Aplicação: boa.
4.45.3 - *Tempo de vida da mistura: máx. 60 minutos;
4.45.4 - Fabricante consultado: Viapol (ou similar técnico);
4.45.5 - Referência técnica: Viaplus 1000 (ou similar técnico).
04.01.602 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 2 (CIMENTO BICOMPONETE CRISTALIZANTE MODIFICADO COM POLÍMERO + EMULSÃO ACRÍLICA)
4.46 - O revestimento impermeabilizante (tipo 2), semiflexível, bicomponente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros de excelentes propriedades impermeabilizantes, observando que:
4.46.1 - O produto 1 deverá possuir as seguintes características técnicas mínimas:
4.46.1.1 - Componente A:
4.46.1.1.1 - Aspecto: líquido;
4.46.1.1.2 - Cor: branca;
4.46.1.1.3 - Densidade à 25º C: 1,00 a 1,03 g/ml;
4.46.1.1.4 - *pH: 10,0 a 12,0;
4.46.1.1.5 - *Viscosidade de Krebs: 70 a 90 UK;
4.46.1.1.6 - *Aplicação: boa.
4.46.1.2 - Componente B:
4.46.1.2.1 - Aspecto: pó;
4.46.1.2.2 - Cor: cinza;
4.46.1.2.3 - *Viscosidade de Krebs: 70 a 90 UK;
4.46.1.2.4 - Aplicação: boa.
4.46.1.3 - *Tempo de vida da mistura: máx. 60 minutos;
4.46.1.4 - Fabricante consultado: Viapol (ou similar técnico);
4.46.1.5 - Referência técnica: Viaplus 1000 (ou similar técnico).
4.46.2 - O produto 2 (impermeabilizante à base de resinas termoplásticas e cimentos com aditivos e incorporação de fibras sintéticas - polipropileno) deverá possuir as seguintes características técnicas mínimas:
4.46.2.1 - Componente A:
4.46.2.1.1 - Aspecto: líquido viscoso;
4.46.2.1.2 - Cor: branca;
4.46.2.1.3 - Densidade a 25º: 1,00 a 1,03 g/ml;
4.46.2.1.4 - pH: 8,00 a 9,5;
4.46.2.1.5 - Viscosidade de Brookfield: 60 a 90 Cps;
4.46.2.1.6 - Aplicação: boa.
4.46.2.2 - Componente B:
4.46.2.2.1 - Aspecto: pó;
4.46.2.2.2 - Cor: cinza;
4.46.2.2.3 - Aplicação: boa.
4.46.2.3 - Tempo de vida da mistura: máximo 1 h;
4.46.2.4 - Fabricante consultado: Viapol (ou similar técnico);
4.46.2.5 - Referência técnica: Viaplus 7000 (ou similar técnico).
4.46.3 - O produto 3 (emulsão adesiva de base acrílica para argamassas e também componente do sistema de impermeabilização por cristalização) deverá possuir as seguintes características técnicas mínimas:
4.46.3.1 - Aplicação: interior dos reservatórios da edificação.
4.46.3.2 - Características técnicas mínimas asseguradas:
4.46.3.3 - Aspecto: líquido;
4.46.3.4 - Cor: branca;
4.46.3.5 - Densidade a 25° C: 1,00 a 1,03 g/ml;
4.46.3.6 - Viscosidade Brookfield (F1 / 100 rpm, 25° C): 10 a 20 Cps;
4.46.3.7 - pH: 6,0 a 8,0;
4.46.3.8 - Fabricante consultado: Viapol (ou similar técnico);
4.46.3.9 - Referência técnica: KZ acrílico (ou similar técnico).
04.01.603 – IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 3 (MANTA ASFÁLTICA COM PROTEÇÃO MECÂNICA)
4.47 - Na impermeabilização (tipo 3) das lajes de cobertura nas áreas indicadas no projeto, deverá ser aplicada manta asfáltica de alto desempenho, à base de asfalto modificado com alto teor (13% ± 1%) de polímeros de SBS (Estireno – Butadieno – Estireno), estruturada com uma armadura não tecida de poliéster, com as seguintes características e procedimentos técnicas:
4.47.1 - Processo de fabricação: laminação contínua;
4.47.2 - Alma: filme de poliéster;
4.47.3 - Espessura: 4 mm;
4.47.4 - Acabamento: areia-areia;
4.47.5 - Aplicação: aquecimento da superfície por maçarico;
4.47.6 - Embalagem: rolos empilháveis;
4.47.7 - Dimensões (comprimento x largura): 10 m x 1 m;
4.47.8 - Peso aproximado: 5 kg/m2;
4.47.9 - Consumo teórico aproximado: 0,115 RL/m²;
4.47.10 - Modelo: Elastic High Top – Tipo III;
4.47.11 - Fabricante consultado: Denver, Diapol, (ou similar técnico);
4.47.12 - A Contratada deverá estar atenta às possíveis interferências construtivas, tais como:
4.47.12.1 - Tipo de edificação;
4.47.12.2 - Movimentações estruturais;
4.47.12.3 - Finalidades de cada área;
4.47.12.4 - Segurança dos trabalhadores;
4.47.12.5 - As mantas deverão ser aplicadas no sentido perpendicular ao fluxo da água de drenagem;
4.47.12.6 - Para que a superposição seja adequadamente realizada, a aplicação da manta deverá iniciar-se do local mais baixo para o mais alto;
4.47.12.7 - Todas as arestas deverão ser suavizadas com aplicação de argamassa de forma a tornar os cantos arredondados com raio entre 8 e 10 cm;
4.47.12.8 - A sobreposição das mantas deverá ser de, no mínimo, 15 cm;
4.47.12.9 - Possíveis fissuras observadas na laje deverão ser preenchidas com graute impermeabilizante antes da aplicação da camada de regularização;
4.47.12.10 - Procedimentos anteriores ao serviço:
4.47.12.10.1 - Todos os coletores de águas pluviais, tubos emergentes deverão estar adequadamente chumbados no local com graute antes da impermeabilização;
4.47.12.10.2 - Os tubos de queda vertical existentes deverão ser tamponados;
4.47.12.10.3 - Todas as esperas de ancoragem de guarda-corpos, torres, mastros, estruturas diversas, etc., deverão ser instaladas antes da execução da impermeabilização a fim de que o arremate da impermeabilização seja perfeito;
4.47.12.10.4 - Durante a execução dos serviços de impermeabilização, o acesso de pessoas não qualificadas deverá ser vedado por meio de barreiras, para não comprometer o sistema de impermeabilização aplicado;
4.47.12.10.5 - Após a remoção do entulho (acabamento, proteção, impermeabilização e regularização existente), proteger a área exposta com lona plástica para evitar possíveis infiltrações da água nos períodos de chuvas, durante execução dos novos serviços. A cada final de dia de serviços, a respectiva área deverá ser coberta a com lona plástica;
4.47.12.10.6 - Todas as imperfeições deverão ser removidas até o nível da laje de concreto, que deverá estar perfeitamente limpa, nivelada e ter suas imperfeições sanadas, para que a camada de regularização possa ser aplicada.
4.47.13 - A CONTRATADA deverá limpar diariamente a área onde se desenvolve o serviço, a fim de garantir perfeitas condições de segurança e higiene do trabalho;
4.47.14 - A remoção do entulho da cobertura deverá ser procedida diariamente, de forma que o local permaneça o mais limpo e desimpedido possível;
4.47.15 - O entulho deverá ser depositado em caçambas apropriadas, cujo local deverá ser definido pela Comissão de Execução do Contrato;
4.47.16 - Não será admitido o acúmulo de resíduos fora das caçambas de entulho.
LIMPEZA DO SUBSTRATO
4.47.17 - A superfície deverá ser totalmente limpa. As crostas deverão ser removidas com martelo rompedor;
4.47.18 - As armaduras em exposição deverão ser lixadas, e protegidas com esmalte protetor de armadura;
4.47.19 - As fissuras nas lajes deverão ser grauteadas;
4.47.20 - À superfície da laje deverá ser acrescentada uma camada de chapisco com aditivo promotor de aderência;
4.47.21 - O chapisco deverá ser produzido segundo o seguinte traço: 1 parte de cimento portland e 3 partes de areia média. A solução de aditivo impermeabilizante deverá ser acrescentada à água de amassamento na proporção de 2 partes de água para uma parte de aditivo promotor de aderência;
4.47.22 - O chapisco poderá ser aplicado com rolo de textura intensa, vassourão ou outro dispositivo similar;
4.47.23 - A camada de regularização receberá o sistema de impermeabilização. Nesta camada deverá ser formado o diagrama de escoamento da água (caimentos) que no presente caso deverá ser de 0,5%, com a finalidade de se evitar grandes velocidades no canal, ao mesmo tempo, sobrepeso na laje central, produzida por uma camada de regularização mais espessa e, portanto, mais inclinada;
4.47.24 - Em todos os cantos vivos, ou seja, encontro de planos verticais com horizontais, a argamassa de regularização deverá formar um raio de pelo menos, 8 cm de raio e subir cerca de 20 cm acima do nível do plano horizontal;
4.47.25 - A argamassa da camada de regularização deverá ser produzida com traço 1:3 (água e areia média) acrescentado de aditivo impermeabilizante;
4.47.26 - Toda a argamassa deverá ser produzida em betoneira;
4.47.27 - A cura da argamassa deverá ser do tipo úmida;
4.47.28 - O tempo de cura mínimo desta argamassa será de 48 horas.
IMPRIMAÇÃO ASFÁLTICA
4.47.29 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos na imprimação asfáltica:
4.47.29.1 - A imprimação asfáltica é o elemento de ligação entre o substrato e a manta asfáltica;
4.47.29.2 - Depois de regularizada e curada, deverá ser aplicado o primer, com rolo de lã de carneiro ou trincha, em temperatura ambiente entre 10º C e 50º C;
4.47.29.3 - Ressalta-se que o ambiente é naturalmente ventilado e que caso ocorra situações em ambientes enclausurados, os cuidados previstos na Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho relativo a este tema deverão ser adotados;
4.47.29.4 - A camada de regularização deverá ser executada sobre a laje central e nas faces laterais internas das vigas invertidas;
4.47.29.5 - Nas vigas invertidas, deverá ser deixada uma reentrância de 3 cm de profundidade e 15 cm de altura de forma que a manta se encaixe na camada de regularização;
4.47.29.6 - A espessura mínima da camada ocorrerá próxima aos ralos horizontais nas extremidades e deverá ser de 2 cm.
IMPRIMAÇÃO (APLICAÇÃO DO PRIMER)
4.47.30 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos na aplicação do primer:
4.47.30.1 - Deixar o local bem limpo, sem resíduos, restos de argamassa, madeiras, pontas de ferro, graxa, óleo, partículas soltas, etc.;
4.47.30.2 - Se precisar, lavar o local com jateamento de água com alta pressão ou com escova de aço e água, e esperar secar;
4.47.30.3 - Antes da colagem das mantas, tratamento de ralos, etc., esperar o primer
secar.
APLICAÇÃO DA MANTA ASFÁLTICA
4.47.31 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos na aplicação da manta asfáltica:
4.47.31.1 - A manta deve ser aplicada a quente. Para evitar queimaduras e exposição aos vapores liberados durante o manuseio, utilizar máscara de proteção com filtro para gases, óculos, luvas de raspa e avental de raspa;
4.47.31.2 - A aplicação da manta pode ser feita de duas formas:
4.47.31.2.1 - Com um maçarico de boca larga e gás GLP, aquecer o primer e a parte inferior da manta até o plástico de proteção derreter, ou;
4.47.31.2.2 - Aplicar asfalto derretido entre a superfície e a manta (a superfície já deve ter sido coberta com primer, para promoção de aderência).
TRATAMENTO DOS RALOS
4.47.32 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos no tratamento dos ralos:
4.47.32.1 - Recortar um retângulo da manta com 20 cm de altura e comprimento 5 cm maior que o contorno do tubo, para sobreposição, observando a recomendação contida na NBR 9575, referente ao diâmetro mínimo de 75 mm dos ralos;
4.47.32.2 - Enrolar o retângulo da manta em forma de tubo e fixe-o dentro do ralo, deixando para fora cerca de 10 cm;
4.47.32.3 - Cortar em tiras a parte da manta que ficou para fora do ralo;
4.47.32.4 - Dobrar e fixar as tiras na borda do ralo, no quadrado rebaixado;
4.47.32.5 - Recortar outro quadrado de manta no tamanho do rebaixo e fixá-lo sobre o ralo;
4.47.32.6 - Cortar em tiras a parte que ficou sobre a abertura, dobrando-as para dentro e fixando-as.
TRATAMENTO DE PONTOS EMERGENTES
4.47.33 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos no tratamento de pontos emergentes:
4.47.33.1 - Cortar um quadrado no tamanho de 40 cm;
4.47.33.2 - Fatiar em forma de “pizza” o centro do quadrado;
4.47.33.3 - Dividir o quadrado ao meio, e fixar cada metade ao redor do tubo;
4.47.33.4 - Cortar uma tira de manta de 40 cm de largura e comprimento o suficiente para cobrir toda a volta do elemento emergente;
4.47.33.5 - Fazer uma sobreposição de 5 cm;
4.47.33.6 - Cortar a manta em tiras nos 20 cm inferiores;
4.47.33.7 - Fixar a parte superior na parede do elemento emergente. Depois fixar as tiras sobre a laje;
4.47.33.8 - Redobrar o cuidado ao utilizar o maçarico;
4.47.33.9 - Controlar o aquecimento (caso muito quente, poderá danificar a tubulação; caso temperatura insuficiente, não haverá boa fixação).
COLAGEM DAS MANTAS
4.47.34 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos para a colagem das mantas:
4.47.34.1 - Abrir totalmente a primeira manta, deixando-a alinhada, e em seguida enrolá-la novamente;
4.47.34.2 - Fixar a manta, desenrolando-a aos poucos. Apertá-la bem para evitar bolhas ou enrugamentos;
4.47.34.3 - Aplicar a manta sempre no sentido contrário ao do caimento das águas (do ponto mais baixo para o mais alto);
4.47.34.4 - Repetir a operação, fazendo uma sobreposição de 15 cm entre as mantas, promovendo a aderência entre elas;
4.47.34.5 - A parte da manta sobre os ralos deve ser “fatiada em forma de pizza” (como no tratamento dos ralos), dobrada para dentro e fixada;
4.47.34.6 - Nos cantos, a manta aplicada na superfície horizontal deve avançar 10 cm no sentido vertical, assim como a manta aplicada na superfície vertical deve avançar 10 cm no sentido horizontal. Faça a fixação e a união na área de sobreposição.
TESTE DE ESTANQUEIDADE
4.47.35 - Concluída a impermeabilização da laje, a CONTRATADA deverá realizar um teste para garantir a estanqueidade da cobertura.
ACABAMENTO
4.47.36 - Em toda a extensão das emendas, deverá ser aplicada duas demãos de tinta aluminizada, protegendo qualquer trecho de asfalto exposto, nos casos de mantas aluminizadas.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
4.47.37 - Deverão ser observados os seguintes procedimentos de segurança:
4.47.37.1 - Sempre usar máscara de proteção com filtro para gases, óculos e luvas de raspa;
4.47.37.2 - Manter o produto fora do alcance de crianças e animais;
4.47.37.3 - Mantê-lo longe de fontes de calor, alimentos e água de consumo;
4.47.37.4 - Em situação de emergência, adotar os seguintes procedimentos:
4.47.37.4.1 - Caso ocorra contato com a pele ou os olhos, lave-os com água em abundância;
4.47.37.4.2 - Se ingerido, não provoque vômito; 4.47.37.4.3 - Procure auxílio médico e leve a embalagem;
4.47.37.4.4 - Havendo contato do asfalto quente da manta com a pele, não remova o produto, resfrie o local com água em abundância e procure auxílio médico imediatamente.
SOLUÇÃO ASFÁLTICA PARA IMPRIMAÇÃO
4.47.38 - A solução asfáltica indicada para imprimação deverá ser executada na região destinada à aplicação da manta asfáltica com pelo menos duas camadas, com as seguintes características técnicas mínimas asseguradas:
4.47.38.1 - Material: base de asfalto oxidado diluído em solventes;
4.47.38.2 - Estado físico: líquido viscoso;
4.47.38.3 - Cor: preta;
4.47.38.4 - Combustibilidade: inflamável;
4.47.38.5 - Composição: asfalto em solvente;