TERMO DE REFERÊNCIA
TERMO DE REFERÊNCIA
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA EXECUÇÃO DE SONDAGENS, ENSAIOS GEOTÉCNICOS E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, COM O OBJETIVO DE FORNECER ELEMENTOS TÉCNICOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA DAS OBRAS DE ENGENHARIA DO NOVO TECA E ÁREAS ADJACENTES DO AEROPORTO DE VITÓRIA – EURICO DE AGUIAR SALLES – SBVT.
GTVT
Gerência Temporária de Empreendimentos do Xxxxxxxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxx/0000
Controle de Revisões | |||||
Elaborado: Gerência Temporária de Empreendimentos do Aeroporto de Vitória (GTVT) | Matrícula: | Rubrica: | |||
Validado: Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx | Xxxxxxxxx: 17.455-17 | Rubrica: | |||
Aprovado: Xxxx Xxxxx | Matrícula: 12.748-27 | Rubrica: | |||
Rev. | Descrição | Data | Responsável | Matrícula | Rubrica |
00 | Emissão Inicial | 17/01/2012 | Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx | 17.455-17 | |
SUMÁRIO
1 – OBJETO 4
2 – JUSTIFICATIVA 4
3 – GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES 4
4 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 4
5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS. 5
6 - DOCUMENTOS A SEREM ELABORADOS. 15
7 - ACEITAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS. 17
8 – APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO TÉCNICO EXECUTADO 18
9 – CONDICIONANTES AMBIENTAIS 19
10 – ORÇAMENTO, PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDADES 19
11 –PRAZO DE EXECUÇÃO 19
12 – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 20
13 - VALOR DOS SERVIÇOS. 20
14 – FORMA DE MEDIÇÃO 20
15 – HABILITAÇÃO TÉCNICA 20
16 – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 21
17 – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 22
18- RELAÇÃO DE DOCUMENTOS 22
1. OBJETO
1.1. O Presente Termo de Referência define os critérios e condicionantes mínimos necessários à execução dos serviços de Geotecnia e Topografia, a serem desenvolvidos com a finalidade de fornecer elementos técnicos à elaboração de projetos de engenharia para as obras do novo TECA – Terminal de Cargas Aéreas – do Aeroporto de Vitória, ES – Eurico de Xxxxxx Xxxxxx.
2. JUSTIFICATIVA
2.1. A presente aquisição de serviços visa fornecer informações complementares sobre as condições geotécnicas da área a ser implantado o novo TECA, visto que em investigações anteriormente realizadas constatou-se a existência de solos moles.
2.2. O levantamento topográfico das áreas é necessário ao desenvolvimento dos projetos de engenharia.
3. GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES
INFRAERO | Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária |
GTVT | Gerência Temporária de Empreendimentos do Aeroporto de Vitória |
SBVT | Aeroporto de Vitória |
CONTRATADA | Empresa e/ou profissional contratado para execução dos serviços |
FISCALIZAÇÃO | Órgão ou empregado designado pela INFRAERO responsável pela fiscalização do contrato |
PSQ | Planilha de Serviços e Quantidades |
PSP | Planilha de Serviços e Preços |
TECA | Terminal de Cargas Aéreas |
CAPU | Composição Analítica de Preço Unitário |
4. DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
4.1. A contratação objeto deste Termo de Referência tem amparo na Lei Federal Nº 8.666/93 e suas alterações, Lei 10.520/2002 e demais normas pertinentes.
5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS
5.1. Os serviços a serem executados estão discriminados na Planilha PSQ VT. 07/ 103.91/ 05032 / 00 - “Contratação de Serviços Técnicos Especializados para a Execução de Serviços de Sondagem, Ensaios Geotécnicos e Complementação de Topografia do TECA, Pátio e Áreas Adjacentes – Aeroporto de Vitória, Eurico de Xxxxxx Xxxxxx.”
5.2. Os serviços devem obedecer rigorosamente às normas técnicas nacionais e internacionais, quando aplicáveis, pertinentes a cada especialidade.
5.3. As normas regulamentadoras referentes à Segurança e Medicina do Trabalho deverão ser seguidas, bem como todas as demais exigências relacionadas aos aspectos de segurança da INFRAERO e demais Órgãos de Controle que atuam no sítio do Aeroporto.
5.4. A distribuição dos pontos de sondagem pelo campo será executada conforme desenho VT 07/103.05/05033/00.
5.5. A área a ser executado o levantamento topográfico está delimitada conforme desenho VT 07/101.04/05034/00.
5.6. Os serviços deverão ser executados conforme as recomendações mínimas a seguir:
5.6.1. Fornecimento e instalação de banheiro químico e container para guarda de material – Item 1.1
Deverá ser prevista a instalação de banheiro químico para atender as equipes de trabalho, em quantidades e condições previstas na NR18.
O aluguel de container destina-se a armazenagem dos materiais utilizados pela CONTRATADA durante a execução dos serviços.
5.6.2. Aluguel de carro pipa, capacidade 6.000l, para captação de água – Item 1.2
A captação de água para execução dos serviços poderá ser realizada em canais de drenagem existentes no sítio da INFRAERO, situados a uma distância média aproximada de 2 km da área onde serão realizados os serviços.
Para a execução dos serviços foi considerado, durante os quatro meses, a utilização de 80 horas produtivas de caminhão pipa por mês.
5.6.3. Limpeza do terreno – Item 1.3
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da capina de plantas rasteiras e o corte de arbustos e árvores de pequeno porte (Ø < 0,15m e h < 1,00m),
envolvendo carga, transporte, descarga e espalhamento em área de bota-fora definida pela Fiscalização.
Esse item destina-se aos serviços de supressão da vegetação existente e limpeza da área, para realização da sondagem.
O quantitativo foi estimado considerando uma área de 9 m² por furo de sondagem.
5.6.4. Mobilização e desmobilização de equipamentos e equipe – Itens 1.4 e 1.5
Mobilização e Desmobilização representam todas as despesas com o transporte, montagem e desmontagem de equipamentos e instalações. É importante considerar que os deslocamentos serão feitos duas vezes, isto é, até o local da obra no início do contrato e dali até o ponto de origem, quando encerrados os serviços.
A CONTRATADA será responsável pelo transporte e deslocamento interno e externo de todos os materiais, equipamentos, amostras e funcionários, bem como pelo armazenamento e guarda dos materiais e equipamentos utilizados na execução dos serviços. O deslocamento interno, no sítio da INFRAERO, de equipes, materiais e equipamentos, será realizado em vias já existentes (estradas de chão), sendo o fornecimento do veículo para a realização desse deslocamento de responsabilidade da CONTRATADA.
As equipes envolvidas nos trabalhos deverão estar devidamente credenciadas antes do início dos trabalhos de campo, assim como os veículos e equipamentos a serem utilizados.
Ao final dos serviços, deverá ser realizada, pela CONTRATADA, a retirada de todos os equipamentos utilizados, devendo ser observados os critérios de Segurança Operacional.
O trabalho deverá ser executado no período compreendido das 7:00 h às 17:00 h., horário normal de trabalho. Caso a CONTRATADA julgue pertinente, deverá ser prevista a utilização de grupo gerador, motor a diesel, para funcionamento das máquinas e equipamentos, visto que na área não há fornecimento de energia elétrica, além do transporte e instalação dos mesmos.
A licitante deverá propor preço e respectiva Composição Analítica de Preço Unitário que demonstre a correta apropriação desses custos para sua empresa.
5.6.5. Sondagem a trado – Itens 2.1.1 a 2.1.3
Inicialmente deverá ser executada a locação topográfica e nivelamento do furo de sondagem, conforme planta VT.07/103.05/05033/00.
A sondagem a trado deverá seguir as recomendações da NBR 9603 ABNT.
Para início da sondagem será feita limpeza de uma área circular de 2 metros de diâmetro, concêntrica ao furo a ser executado, bem como a abertura de um sulco ao redor para desviar as águas de chuva.
O material retirado do furo será depositado à sombra, sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com o solo superficial do terreno e ocasionar a diminuição excessiva de sua umidade, e deve ser agrupado em montes dispostos segundo sua profundidade a cada metro perfurado.
Quando houver mudança das características do terreno no transcorrer de um metro perfurado, cada tipo de solo deve ser agrupado em um monte separado, identificando-se as profundidades de início e término de cada material amostrado.
Quando o material for homogêneo, as amostras serão coletadas a cada metro. Se houver mudanças no transcorrer do metro perfurado, serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados, tomando o cuidado de anotar devidamente a profundidade encontrada, bem como de coleta.
As amostras para os ensaios de laboratório devem ser acondicionadas em sacos de lona ou plástico com amarilho,logo após sua coleta.
As amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna ao recipiente de amostragem, onde constem:
- nome da obra;
- nome do local;
- número do furo e da amostra;
- intervalo de profundidade da amostra;
- data da coleta.
Deverá ser registrada a ocorrência e profundidade do lençol freático. No caso da sondagem atingir lençol d’água, interrompe-se a operação de perfuração, anota-se a profundidade e passa-se a observar a elevação do nível d’água no furo, efetuando-se leitura a cada 5 minutos, durante 30 minutos.
A sondagem a trado será dada por terminada somente quando:
- atingir a profundidade especificada na programação dos serviços;
- ocorrer desmoronamentos sucessivos da parede do furo;
- o avanço do trado for inferior a 5 cm, em 10 minutos de operação contínua de perfuração;
- o terreno for impenetrável a trado, devido à ocorrência de cascalho, matacões ou rocha;
Todos os furos serão, após seu término, totalmente preenchidos com solo, deixando cravada no local uma estaca com sua identificação.
Os resultados das sondagens devem ser apresentados em relatórios, datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho registrado no CREA.
Devem constar no relatório:
- nome da obra e do interessado;
- descrição sumária do método e equipamento empregado na realização da sondagem;
- identificação e localização do furo;
- total perfurado, em metros;
- declaração de que foram obedecidas as Normas Brasileiras relativas ao assunto;
- outras informações e comentários, se julgados importantes. Anexo ao relatório deve constar desenho contendo:
- localização das sondagens cotadas e amarradas a elementos fixos bem definidos no terreno. A planta deve conter, ainda, a posição de referência de nível (RN) tomada para o nivelamento das bocas de sondagens, bem como a descrição sumária do elemento físico tomado como RN.
Os resultados das sondagens devem ser apresentados em desenhos (preferencialmente na escala 1:1000) contendo o perfil individual de cada sondagem, nos quais devem constar:
- nome da firma executora das sondagens, nome do interessado, local da obra, indicação do número do trabalho, vistos do desenhista e engenheiro (ou geólogo) responsável pelo trabalho;
- número da sondagem;
- cota da boca do furo de sondagem, com precisão de 10 mm;
- posição das amostras colhidas, devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos por sedimentação;
- as profundidades, em relação à boca do furo, das transições e do final das sondagens;
- identificação dos solos amostrados, utilizando a NBR 7250;
- a posição do(s) nível(eis) d’água encontrado(s) e a(s) respectiva(s) data(s) de observação(ões). Indicar se houve pressão ou perda d’ água durante a perfuração.
- data de início e término de cada sondagem.
- descrição visual e táctil do solo;
- convenção gráfica dos solos que compõem as camadas do subsolo, como prescritos na NBR 6502.
5.6.6. Sondagem a percussão - Itens 2.2.1 a 2.2.4
Inicialmente deverá ser executada a locação topográfica e nivelamento do furo de sondagem, conforme planta de locação VT. 07/103.05/05033/00
A sondagem a percussão (SPT) deverá seguir as recomendações da NBR 6484/2001- ABNT, atravessando todas as camadas de solo mole até encontrar o impenetrável.
A investigação incluirá ainda a indicação do nível do lençol freático em cada furo de sondagem e, após a conclusão da sondagem será feito o reaterro do furo e demais operações necessárias à segurança do local da sondagem.
Os ensaios de penetração serão realizados de acordo com o método SPT (Standard Penetration Test), serão executados a cada metro, a partir de 1 metro de profundidade, e coletadas amostras para que se efetivem as respectivas correlações.
O equipamento a ser utilizado terá capacidade para execução de sondagem até o impenetrável e conterá dos seguintes elementos: trado cavadeira com 10 cm de diâmetro, haste, luvas, medidor de nível d’água, metro, recipientes para amostras e ferramentas para a operação do equipamento.
O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através do impacto de um martelo de 65 Kg caindo livremente de uma altura de 75 cm. O martelo
será erguido com o auxílio de uma corda e polia fixada no tripé e deverá cair por queda livre, com a menor dissipação de energia possível, através de uma haste-guia.
O fornecimento de energia, caso necessário, e a captação de água para a execução dos ensaios e atividades relacionadas ficará a cargo da CONTRATADA.
Em cada furo, a etapa à percussão prosseguirá até atingir o impenetrável ao barrilete amostrador SPT, de acordo com os seguintes critérios de parada:
- quando obtiver penetração igual ou inferior a 2 cm durante os 20 primeiros golpes, excetuando-se os 5 golpes iniciais em mínimo de 5 m consecutivos sondados;
- quando o número de golpes para cravação dos últimos 30 cm for igual ou maior que 50 golpes durante 5 m consecutivos sondados;
- quando forem obtidos avanços - pelo processo de lavagem - iguais ou inferiores a 02 cm, pelo período de 10 minutos, em três períodos consecutivos;
Deverá ser verificado o nível d'água em cada furo, com a cota referenciada à boca do furo.
Todos os furos serão, após seu término, totalmente preenchidos com solo, deixando cravada no local uma estaca com sua identificação.
5.6.7. Sondagem com Piezocone - Item 2.3.1 a 2.3.4
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 12069 - Solo - Ensaio de Penetração de Cone in situ (CPT) - Método de ensaio.
Características Básicas do Equipamento a executar os ensaios de penetração de cone com dissipação de poropressão (CPTu):
- Piezocone com 10 cm² de área de ponta;
- Medida de poropressões na base da ponta cônica (tipo u2);
- Capacidades das células de carga de 00 xX (xxxxx) x 00 xX (xxxxxx);
- A resolução dos sistemas de leitura devem ser inferiores a 1,0 kPa para resistência de ponta (qc), 1,0 kPa para atrito lateral (fs) e 0,5 kPa para poropressão de cravação (u2).
O ensaio deverá ser executado da seguinte forma:
- Execução de pré-furo com trado.
- O equipamento de cravação deverá ter capacidade para 200 kN.
- A velocidade de cravação deverá ser constante e igual a 2 cm/seg.
- O elemento filtrante do sistema de medição de poropressões (pedra porosa) da sonda deverá ser saturado anteriormente ao início de cada ensaio.
- Em perfurações, caso seja utilizado pré-furo, o interior do revestimento deverá estar preenchido por água, de forma a evitar perda de saturação do piezocone durante a descida.
- Nas profundidades especificadas, deverão ser efetuados ensaios de dissipação: a paralisação da penetração e o monitoramento da poropressão deverão atingir no mínimo 50% de dissipação em relação ao nível freático estabilizado.
- As leituras de poro-pressão durante a dissipação deverão ser efetuadas a intervalos que permitam a definição da curva para determinação de coeficientes de adensamento.
Os seguintes gráficos devem ser apresentados:
- Gráficos de profundidade contra resistência de ponta medida e corrigida, atrito lateral e poro-pressão de cravação.
- Todas as informações referentes aos procedimentos de ensaios deverão ser fornecidas: dimensões da sonda, velocidade de cravação, parâmetro de calibração.
- Gráficos de medidas de poropressão versus tempo para cada paralisação efetuada. No gráfico do ensaio deve ser indicada a profundidade da execução do ensaio.
- Planilhas de valores de resultados de medidas de resistência de ponta, atrito lateral e poropressão para cada profundidade durante a cravação e paralisação. Deverão ser fornecidos os dados digitais dos resultados das planilhas de ensaios.
Para cada vertical de piezocone deverá ser medida a profundidade do lençol freático. Deverão ser apresentados, para cada ensaio, os gráficos de resistência da ponta, atrito lateral e poro pressão com a profundidade.
5.6.8. Ensaio de Palheta “Vane Test” - Itens 2.4.1 a 2.4.4
O ensaio deverá ser executado conforme procedimentos da norma da ABNT - NBR 10905.
O ensaio de palheta deverá ser executado com a cravação estática de uma palheta de aço com seção em formato de cruz e dimensões padronizadas até a camada de solo mole.
No processo de cravação deverá ser eliminado qualquer atrito da haste da palheta com o solo.
Com a ponteira posicionada na camada de solo mole deverá ser aplicado um torque na mesma com velocidade de 0,1 a 0,2 graus/segundo. O torque máximo permitirá a obtenção do valor de resistência não drenada nas condições de solo natural indeformado.
Para obtenção da resistência não drenada representativa de uma condição pós- amalgamento da argila, a palheta deverá ser girada por 10 voltas consecutivas.
5.6.9. Perfuração para retirada de amostra indeformada com amostrador tipo “Shelby”, 4” - Item 2.5.1 a 2.5.3
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma NBR 9820 - Coleta de amostras indeformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem.
Deverão ser coletadas amostras indeformadas nas camadas de solo de baixa consistência utilizando amostrador com pistão semi-estacionário (tipo Shelby), cravado por um equipamento tipo penetrômetro, que deve possuir capacidade de reação (ancoragem) e capacidade de pressão hidráulica de, no mínimo, 10 toneladas.
Durante a penetração da camisa, o penetrômetro deverá manter a velocidade constante de 20mm/s ± 5mm/s até a cota final de amostragem.
Devem ser observados os seguintes procedimentos:
Perfuração:
- Execução de pré-furo com trado.
- A perfuração será revestida com segmentos de tubo de diâmetro interno 150 mm.
- O avanço do tubo de revestimento por percussão e lavagem será realizado de modo que o trépano esteja sempre adiantado à cota do pé do tubo, em aproximadamente meio metro.
- Próximo à profundidade de amostragem, a defasagem entre o avanço por lavagem e o tubo deve ser de 0,25 m. Esta deve ser a distância entre o revestimento e o fundo do furo no momento da cravação do amostrador .
- O amostrador de pistão estacionário deverá ter um diâmetro interno mínimo de 100 mm, atendendo às relações de ângulos do bisel e de diâmetros, conforme prescreve a Norma NBR-9820. O tubo amostrador deve ser cilíndrico, sem distorção ou “amassados”.
- Deverão ser observados cuidados quanto à limpeza do fundo do furo mediante circulação de água para minimizar a quantidade de grumos precipitados. Estes grumos formam uma camada de material que ocupará a parte superior do amostrador e diminui o volume de amostra indeformada.
- O nível da água ou fluido de perfuração deverá ser mantido no mínimo 1 m acima do nível freático.
- A coleta de amostras deverá ser realizada a uma distância de 2 a 3 m dos demais ensaios de campo.
Retirada do amostrador:
Uma vez cravado, o amostrador ficará em repouso durante um período de tempo que permita a expansão da amostra. Recomenda-se um período de espera de 1 hora.
Lacrado:
As duas extremidades do tubo contendo a amostra serão cobertas com uma película de PVC e posteriormente aplicada uma camada de parafina para conservação da umidade (NBR 9820).
Acondicionamento e transporte:
As amostras serão identificadas e acondicionadas com o extremo biselado para baixo, em caixas de madeira, nas quais deverão ser transportadas. Cada caixa poderá acondicionar, no máximo, 04 tubos Shelby. A base e os espaços laterais internos serão preenchidos com serragem molhada.
Durante o transporte ao laboratório, as caixas serão mantidas com a face correspondente à base voltada para baixo. O transporte será realizado com o mínimo de trepidação possível. Caso seja necessário o transporte aéreo destas amostras, o material será encaminhado, obrigatoriamente, no compartimento de carga viva do avião, sem que haja alterações de pressão e temperatura.
5.6.10. Ensaios de Laboratório - Item 3
As amostras de solo para realização dos ensaios serão preparadas de acordo com a norma da ABNT - NBR 6457 - Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização.
5.6.10.1. Teor de Umidade Natural – item 3.1
A umidade natural será determinada em amostras deformadas e indeformadas, pelo processo convencional, ou seja, secando o material em estufa na temperatura de 105º C a 110 º C até constância de peso.
5.6.10.2. Massa Específica Natural – item 3.2
A densidade natural, ou peso específico aparente natural, será determinada em amostras indeformadas, na umidade natural, pelo método da balança hidrostática.
5.6.10.3. Massa específica real dos grãos – item 3.3
Estes ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 6508 - Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm - Determinação da massa específica
Deverá ser feito pelo método do picnômetro, em solos que passam na peneira 4,8 mm, comparando-se o peso do picnômetro contendo solo e água destilada até a marca de calibração, com o peso do mesmo picnômetro contendo solo e água até a mesma marca, e assim, determinando-se a temperatura de suspensão e, mediante a curva de calibração do picnômetro, determina-se o peso do picnômetro e a água para temperatura do ensaio.
Deverá ser feito no mínimo 03 (três) determinações; fazendo variar a temperatura e acertando o nível d'água na marca de referência, obtendo o valor médio.
5.6.10.4. Granulometria por peneiramento e sedimentação – item 3.4
Esses ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 7181 - Solo – Análise Granulométrica.
Em solos granulares (diâmetros superiores a 0,075 mm) será realizada a granulometria por peneiramento utilizando uma série de peneiras padronizadas por norma, computando-se a porcentagem em peso retida ou passante em cada peneira.
Em solos finos (diâmetros inferiores a 0,075 mm) será realizada a granulometria por sedimentação baseada na lei de Stokes.
Em solos que contenham frações de solos granulares e finos será executado o ensaio de granulometria por peneiramento e por sedimentação.
5.6.10.5. Limite de Liquidez – item 3.5
Esses ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 6459 - Solo - Determinação do Limite de Liquidez.
O Limite de Liquidez do solo será determinado, em amostra natural, sem nunca ter sido submetida a secagem prévia, utilizando o aparelho de Casagrande.
5.6.10.6. Limite de Plasticidade – item 3.6
Esses ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 7180 - Solo – Determinação do Limite de Plasticidade.
O Limite de Plasticidade da amostra será determinado em amostra natural, sem nunca ter sido submetida a secagem prévia, através da moldagem a mão sobre uma placa de vidro, de um cilindro de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3 mm de diâmetro até que o mesmo comece a fraturar.
5.6.10.7. Limite de Contração – item 3.7
Esses ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 7183 - Determinação do Limite e Relação de Contração de Solos.
O limite de contração será determinado em amostra com teor de umidade próximo ao Limite de Liquidez.
Essa amostra não poderá conter ar.
A amostra deverá ser colocada no recipiente do ensaio, deixada secar ao ar livre depois em estufa até constância de peso e posteriormente imersa no recipiente contendo mercúrio.
5.6.10.8. Ensaios de Adensamento (Edométrico) Item 3.8
Esses ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
O ensaio deverá ser executado de acordo com a norma da ABNT - NBR 12007 - Solo - Ensaio de Adensamento Unidimensional - Método de ensaio.
Equipamento necessário:
- Prensa hidráulica que permita a aplicação e manutenção das cargas verticais especificadas, ao longo do período necessário de tempo.
- Célula de adensamento, constituída de uma base rígida, um anel para conter o corpo de prova (anel fixo ou flutuante), pedras porosas e um cabeçote rígido de carregamento.
As cargas deverão ser transmitidas à célula de adensamento, em estágios, para obter tensões totais sobre o solo de aproximadamente 3; 6; 12,5; 25; 50; 100; e 200 kPa, descarregado, no último estágio de carga, para 100kPa em 24horas, carregando novamente para 100; 200; e 400 kPa, e descarregando novamente para 200 kPa em 24h.
Cada tensão deverá ser mantida pelo período de tempo de 24 horas (dependendo do solo).
Deverão ser feitas para cada um dos estágios de pressão, leituras no extensômetro da altura ou variação de altura do corpo de prova, imediatamente antes do carregamento (tempo zero) e, a seguir, nos intervalos de tempo 0/0, 0/0, 0/0, 0, 0, 0, 0, 00, 00 min; 1, 2, 4, 8, e 24h. Completadas as leituras ao máximo carregamento empregado, efetua-se o descarregamento do corpo de prova em estágio, fazendo leituras no extensômetro.
Os resultados do ensaio, deverão ser apresentados num gráfico semi-logarítmico em que, nas ordenadas, em escala linear, se tenha as variações de volume (representados pelos índices de vazios finais em cada estágio de carregamento) e nas abscissas, em escala logarítmica, as tensões aplicadas.
Os resultados do ensaio deverão ser fornecidos, por meio de relatórios impressos e, também, em planilhas de cálculo eletrônicas, em meio digital com extensão no padrão (.xls).
5.6.10.9. Ensaios de Compressão Triaxial tipo UU - Item 3.9
Este ensaio é realizado utilizando-se corpos de provas cilíndricos moldados a partir de amostras indeformadas.
O corpo de prova de solo é submetido à pressão confinante e, a seguir, a acréscimos de tensão axial até a ruptura, sem se permitir drenagem da água intersticial. Este ensaio determina os parâmetros de resistência ao cisalhamento de um solo não adensado em termos de tensão total.
5.6.10.10. Determinação do Coeficiente de Permeabilidade Saturada - Item 3.10
Estes ensaios serão realizados com as amostras coletadas pelo amostrador tipo Shelby.
5.6.11. Levantamento Topográfico – Item 4.1
Consiste nos serviços de complementação do levantamento topográfico planialtimétrico cadastral de um terreno com área de 304.000,00 m² (trezentos e quatro mil metros quadrados), localizada dentro do sítio aeroportuário de Vitória, visando fornecer os elementos técnicos para a elaboração de projetos executivos.
O desenho VT 07/101.04/05034/00 apresenta a área de complementação do levantamento topográfico.
O levantamento topográficos deverá ser apresentado em escala 1:1000 através de desenhos, cadernetas e memoriais onde constarão, entre outros, os seguintes elementos:
- Orientação da planta;
- Referência(s) de Xxxxx;
- Curvas de Nível;
- Acidentes topográficos;
- Localização de edificações, ruas, estradas, árvores, bueiros, etc;
- Delimitação da área;
- Quadro com coordenadas, área e perímetro;
- Legenda de convenções gráficas adotadas.
O levantamento topográfico deverá obrigatoriamente seguir o Sistema de Coordenadas de Projeção UTM (Projeção Universal Transversa de Mercator) – DATUM SAD 59 (SIRGAS 2000).
O produto final deverá conter dados do terreno levantado (localização, limites, área e perímetro), relatório dos dados coletados em campo, descrições do ponto de partida e confrontações e medidas do perímetro.
O material elaborado deverá ser entregue em um jogo impresso em papel A4, para os relatórios, e em papel A0,para os desenhos, e também em meio magnético no formato Microsoft Word (.doc) para os relatórios e no formato CAD (.dwg) para os desenhos.
6. DOCUMENTOS A SEREM ELABORADOS
6.1. Relatórios de campo
Os boletins de campo devem conter:
• nome da empresa e do interessado;
• número do trabalho;
• local do terreno;
• número da sondagem;
• cota da boca do furo em relação à referência de nível (RN) do aeroporto.
• data de início e de término de cada sondagem;
• métodos de perfuração empregados e profundidades respectivas;
• avanços do tubo de revestimento;
• profundidades das mudanças das camadas de solo e do final da sondagem;
• numeração e profundidades das amostras colhidas no barrilete amostrador;
• anotação das amostras colhidas por lavagem quando não foi obtida recuperação da amostra;
• descrição táctil-visual das amostras, na seqüência;
• textura principal e secundária;
• origem;
• cor;
• número de golpes necessários à cravação de cada 0,15 metro do amostrador ou as penetrações obtidas;
• resultados dos ensaios de avanço de perfuração por lavagem;
• anotações sobre a posição do nível d’água com data, hora e profundidades, e respectiva posição do revestimento;
• nome do operador e vistos do fiscal;
• outras informações colhidas durante a execução da sondagem, quando verificadas de interesse.
6.2. Relatório Técnicos
Após a execução de todos os ensaios de campo, laboratório e coleta de dados, os estudos geotécnicos deverão ser apresentados através de relatório detalhado, em um documento A4, impresso em três vias assinadas pelos responsáveis técnicos e também fornecido em mídia digital. (formato .DOC,compatível com a versão 2003 do software MS Word, ou para tabelas de dados padrão .XLS.)
O relatório deverá ser apresentado através dos seguintes elementos:
- Uma planta de localização (escala 1/1000) dos ensaios de SPT, piezocone e amostragem com Xxxxxx.
A locação deverá estar amarrada por coordenadas nos marcos da referência topográfica do aeroporto. Devem ser indicadas as cotas do topo (boca), assim como as coordenadas dos ensaios de piezocone e amostragem Xxxxxx.
- Os resultados das sondagens devem ser apresentados em desenhos contendo o perfil individual de cada sondagem e/ou seções do subsolo, nos quais devem constar:
• nome da firma executora das sondagens, nome do interessado, local da obra, indicação do número do trabalho, vistos do desenhista e do engenheiro (ou geólogo) responsável pelo trabalho;
• diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens;
• número(s) da(s) sondagem(s);
• cota(s) da(s) boca(s) furo(s) de sondagem, com precisão de 10 milímetros;
• posição das amostras colhidas, devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos por sedimentação;
• as profundidades, em relação à boca do furo, das transições das camadas e do final das sondagens;
• os índices de resistência à penetração, calculados como sendo a soma do número de golpes necessários à penetração, no solo, dos 30 centímetros finais do amostrador, não ocorrendo a penetração dos 45 centímetros do amostrador, o resultado do ensaio penetrométrico será apresentado na forma de frações ordinárias, contendo no numerador os números de golpes e no denominador as penetrações, em centímetros, obtidas na seqüência do ensaio;
• identificação dos solos amostrados, utilizando a NBR 6502;
• a posição do(s) nível(is) d’água encontrado(s) e a(s) respectiva(s) data(s) de observação(ções). Indicar se houve pressão ou perda d’água durante a perfuração;
• convenção gráfica dos solos que compõem as camadas do subsolo como prescrito na NBR 6502;
• datas de início e término de cada sondagem;
• indicação dos processos de perfuração empregados e respectivos trechos, bem como as posições sucessivas do tubo de revestimento.
- Nos resultados do ensaio de Piezocone serão apresentados os seguintes gráficos (impresso e em arquivo digital editável):
• Gráfico de profundidade contra resistência de ponta medida e corrigida, atrito lateral e poropressão de cravação.
• Gráfico de poro-pressão versus tempo para cada paralisação efetuada.
• Planilhas de valores de resultados de medidas de resistência de ponta, atrito lateral e poropressão para cada profundidade durante a cravação e paralisação.
- Os resultados dos ensaios serão apresentados através de um quadro demonstrativo. Deverão ser identificadas neste quadro as amostras, seu número de registro, a profundidade e o furo de onde foram coletadas. Neste quadro deverão ser apresentadas as seguintes características:
• Granulometria.
• Limites de Atterberg, índice de plasticidade e atividade da fração argila.
• Densidade real.
• Classificação (SUCS/HRB).
• Umidade natural, índice de vazios inicial, grau de saturação de cada amostra.
• Coeficientes de compressibilidade (Cc, Ccr e Cs) e adensamento (Cv e Cr)
Deverão ser apresentadas no relatório todas as metodologias empregadas, assim como: normas, procedimentos, equipamentos, ensaios e resultados.
Todos os ensaios realizados devem ter suas fichas de registros apresentadas para a eventual necessidade de análise individual.
O relatório deverá apresentar uma introdução contendo a metodologia e procedimentos de cálculo e análise utilizados.
Além da completa e detalhada apresentação dos resultados e da interpretação individual de cada levantamento e ensaio realizado, o relatório deverá apresentar precisão e coerência, em cada área analisada.
Não serão aceitos documentos que apresentem lacunas técnicas de interpretação ou incoerência entre as análises efetuadas.
Os relatórios deverão apresentar: textos, tabelas, fotografias e desenhos para cada segmento, visando contemplar, em único documento, todas as informações necessárias.
7. ACEITAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
7.1. Antes do início dos serviços, o profissional responsável pela coordenação dos trabalhos de campo da empresa CONTRATADA, obrigatoriamente, deverá apresentar- se ao CONTRATANTE para o planejamento dos trabalhos, bem como apresentar os equipamentos a serem utilizados com a listagem dos respectivos números de série e os laudos de calibração e aferição emitidos por empresa credenciada legalmente para este
fim. Quando então, tais equipamentos serão avaliados quanto ao estado de conservação e funcionamento pela fiscalização.
7.2. Os laudos de aferição e calibração dos equipamentos deverão ter data inferior a seis meses à data de apresentação à fiscalização.
7.3. A Contratada deverá providenciar cartões de identificações para uso de todos os seus técnicos responsáveis pelas frentes de serviços.
7.4. Deverão ser listados e cadastrados, junto à INFRAERO, todos os funcionários que necessitem ter acesso autorizado às áreas operacionais do sítio aeroportuário. Tal cadastro deverá ser mantido atualizado, principalmente quanto às admissões e demissões junto à equipe de Fiscalização, devido às características de segurança que necessitam ser observadas.
8. APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO TÉCNICO EXECUTADO
8.1. A CONTRATADA deverá entregar os produtos do serviço, nas datas acordadas com o CONTRATANTE.
8.2. A CONTRATADA deverá apresentar o resultado dos estudos e levantamentos geotécnicos da seguinte forma:
• Relatório técnico referente a todo o item contratado, apresentando de forma clara e detalhada, todo o procedimento a ser utilizado para a realização dos trabalhos de campo e de escritório, conforme critérios previamente definidos. Deverá ser entregue em arquivo digital (no formato DOC compatível com a versão 2003 do software MS-Word e PDF), além de 03 (três) vias impressas no formato A4 (exceto plantas), assinadas pelo responsável técnico legalmente habilitado constando seu título e respectivo número de registro no CREA;
• Memoriais descritivos impressos em 03 (três) vias, no formato A4, assinados pelo responsável técnico. Este documento também deverá ser entregue em arquivo digital no formato DOC compatível com a versão 2003 do software MS-Word e PDF;
• Boletins de sondagem de campo original;
• Planilha de resultados e gráficos em formato digital, extensão TXT ou XLS (planilha formatada com tabulações);
• Plantas contendo a locação dos furos de sondagem e demais ensaios em formato digital (DWG – compatível com a versão 2004 do software Autocad e em PDF) e impressas em 3 vias, assinadas pelo responsável técnico, representando em escala e formato compatível com o padrão ABNT (A0, A1, A2, A3 ou A4). Também deverá conter na margem da folha de impressão a tabela de setagem padrão, contendo no mínimo as colunas de cor e espessura de plotagem.
8.3. Todos os arquivos digitais citados nas alíneas acima deverão ser entregues em CD ou DVD, em duas vias, contendo estrutura de pastas organizadas de forma clara e hierárquica.
8.4. A CONTRATADA deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, referente à execução dos serviços objeto do(s) itens(s) contratado(s) e as decorrentes ART, que porventura se fizerem necessárias;
8.5. A CONTRATADA deverá apresentar lista dos equipamentos utilizados na execução dos serviços com os respectivos números de série, laudos de calibração e aferição emitidos por empresa especializada e licenciada.
9. CONDICIONANTES AMBIENTAIS
9.1. Com relação à preservação do meio ambiente as seguintes precauções deverão ser tomadas:
• O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço, fora das áreas de trabalho, deverá ser evitado tanto quanto possível, principalmente, onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.
• Fica estritamente proibido o manejo de qualquer animal encontrado no sítio aeroportuário por parte da CONTRATADA. Caso haja a necessidade de transferência de animais para outro local, que não seja o das obras, contactar a Coordenadoria de Meio Ambiente da GTVT. Esse mesmo procedimento é válido nos casos em que algum tipo de animal for atingido por máquinas e equipamemtos em decorrência das atividades inerentes aos serviços.
• As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d'água.
10. ORÇAMENTO, PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDADES.
10.1. Nos preços unitários finais deverão estar incluídas os custos referentes à mão de obra, aquisição de materiais, emprego de equipamentos, ferramentas, transportes, seguros, impostos, taxas, encargos sociais, despesas administrativas diretas e indiretas e lucro.
10.2. A Proponente deverá apresentar o seu orçamento preenchendo as colunas “Preço Unitário” e “Preço Total” de todos os itens da Planilha de Serviços e Preços. Cabe ressaltar que, em hipótese alguma, será aceito outro modelo de Planilha de Serviços e Preços que não o entregue pela CONTRATANTE.
10.3. O proponente deverá visitar os locais dos serviços, de modo a elaborar seu orçamento baseado em sua própria avaliação das condições locais.
10.4. Discrepâncias que vierem a ser verificadas entre as quantidades de serviços efetivamente realizadas e as constantes na PSP, em hipótese alguma servirão para justificar qualquer tentativa da CONTRATADA para alterar os preços unitários por ela propostos para esses serviços.
11. PRAZO DE EXECUÇÃO
11.1. O prazo de execução dos serviços é de 120 (cento e vinte) dias, a contar da emissão da ordem de serviços.
12. CRONOGRAMA FÍSICO – FINANCEIRO
12.1. A Proponente deverá apresentar um cronograma físico-financeiro para a execução dos serviços, onde conste:
• prazo para cada atividade;
• períodos de medições mensais, definindo percentual dos serviços realizados, bem como os valores em moeda corrente e seus percentuais em relação ao preço global.
13. VALOR DOS SERVIÇOS
13.1. Será considerado vencedor o proponente que oferecer o menor valor global.
13.2. O valor global máximo que poderá ser proposto é de R$ 866.138,98 (oitocentos e sessenta e seis mil, cento e trinta e oito reais e noventa e oito centavos), estimado conforme PSQ VT.07/103.91/05032/00.
13.3. Cada “Preço Unitário” da PSQ proposto pela empresa deverá ser inferior a cada “Preço Unitário” proposto pela INFRAERO.
14. FORMA DE MEDIÇÃO
14.1. A medição será apurada com base nas quantidades de serviços especificados na PSQ VT.07/103.91/05032/00, executados no período e aplicados os preços unitários contratuais.
14.2. A medição do serviço se dará somente após a entrega dos itens relacionados na PSQ.
14.3. Será medido somente o previsto na PSQ, não sendo medidos serviços não solicitados previamente ou em áreas não solicitadas;
14.4. A medição somente será realizada após a entrega dos relatórios e laudos finais de cada conjunto de ensaios/serviços contratado.
14.5.Mediante requerimento mensal apresentado ao CONTRATANTE pela CONTRATADA, serão efetuadas as respectivas medições.
15. HABILITAÇÃO TÉCNICA
15.1. A empresa Contratada deverá apresentar a seguinte qualificação técnica mínima:
a) Prova de inscrição ou registro da Licitante e dos seus Responsáveis Técnicos, junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), da localidade da sede da Licitante, em vigor.
b) Comprovação da licitante de possuir em seu quadro permanente profissional(is) de nível superior, ou outro(s), reconhecido(s) pelo CREA, detentor de atestado(s) de responsabilidade técnica, devidamente registrado(s) no CREA da região onde os serviços foram executados, acompanhado(s) da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acerto Técnico – CAT que comprove(m) ter o(s)
profissional(is) executado para órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda, para empresa privada, serviços de características técnicas similares às do objeto da presente licitação, cujas parcelas de maior relevância e de valor significativo são as seguintes:
b.1) Execução ou fiscalização de serviços de geotecnia.
c) Atestado(s) de capacidade técnico-operacional devidamente registrado(s) no CREA da região onde os serviços foram executados, acompanhados(s) da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedida(s) por esses Conselhos, que comprove(m) que a licitante tenha executado, para órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda para empresa privada, serviços de características técnicas similares às do objeto da presente licitação, cujas parcelas de maior relevância técnica e de valores significativos são:
c.1) Execução de serviços de sondagem a percussão com quantitativo superior a 1.134,00 m ( mil cento e trinta e quatro metros) perfurados (30% do valor estimado na PSQ);
d) Os serviço relacionado na alínea "c.1", terá sua comprovação de atendimento efetuada através do somatório das quantidades executadas nos atestados, acompanhados das respectivas CAT’s .
16. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
16.1. Além dos encargos decorrentes das cláusulas do contrato a ser celebrado, do edital de licitação e de outras condições estabelecidas neste Termo de Referência, a CONTRATADA assumirá ainda as seguintes obrigações:
a) Submeter-se à Fiscalização da INFRAERO na execução dos serviços contratados;
b) Não objetar que nos postos de serviço, os empregados alocados ao contrato nas dependências que lhe forem cedidas, bem como, os empregados em trânsito nos espaços geográficos pertencentes à CONTRATANTE, sejam submetidos à fiscalização que a INFRAERO exerce sobre os serviços prestados;
c) Determinar e orientar ao pessoal de trabalho pertencente ao quadro de empregados, para que cumpram todas as instruções e procedimentos estabelecidos e/ou recomendados pela INFRAERO, com ordem, disciplina e eficiência;
d) Cumprir as obrigações contidas em Convenção, Acordo ou Dissídio Coletivo de Trabalho e cumprir demais obrigações dispostas na CLT em relação aos empregados vinculados ao contrato;
e) Não permitir que os empregados alocados nos postos de trabalho executem quaisquer outras atividades não previstas neste Termo de Referência, durante o horário em que estiverem prestando serviço para a CONTRATANTE;
f) Remunerar o empregado alocado em posto de trabalho para cobertura de outro com salário devido ao empregado substituído, recolhendo os encargos correspondentes e previstos contratualmente;
g) Estar à disposição dos empregados alocados nos Postos de Trabalho, sempre que necessário, visando resolver os problemas relativos à execução dos serviços;
h) Afastar empregado que a critério da Administração Aeroportuária, for considerado inconveniente para o serviço, ficando vedado seu retorno para prestação de serviços à INFRAERO, no aeroporto.
i) Responsabilizar-se legal, administrativa, civil e criminalmente pela ordeira execução do serviço contratado, inclusive por todos os atos e omissões que seus empregados cometerem nas áreas da INFRAERO, indenizando a parte prejudicada, se for o caso;
j) Fiscalizar regularmente os seus empregados e equipamentos designados para a prestação do serviço para verificar as condições em que o serviço está sendo prestado;
k) Informar à fiscalização do Aeroporto, de imediato, qualquer irregularidade observada nas áreas de serviço, para adoção das providências que se fizerem necessárias.
l) A Contratada deverá providenciar todos os equipamentos necessários à execução dos serviços, em tipo e quantidade adequados às necessidades, e deverão estar em perfeito estado de funcionamento, inclusive os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva, as sinalizações e os meios necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a se evitar acidentes de qualquer natureza.
17. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
a) Colocar à disposição da CONTRATADA toda legislação, normas, instruções e programas de trabalho de sua competência, com o objetivo de facilitar e orientar a execução dos serviços contratados.
b) Exercer a Fiscalização dos serviços por servidores especialmente designados, na forma prevista na Lei n. 8.666/93.
c) Permitir à CONTRATADA o acesso a todas as áreas, instalações e equipamentos necessários ao cumprimento das tarefas previstas neste Termo de Referência.
d) Xxxxxxxx à CONTRATADA, mediante pagamento, as Cédulas de Credenciamento de seus empregados.
e) Efetuar o pagamento mensal no 12º (décimo segundo) dia útil do mês subsequente ao da prestação dos serviços e mediante a apresentação da respectiva fatura e demais documentos fiscais, após devidamente certificadas pela Comissão de Fiscalização.
18. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS
Os seguintes documentos compõem esse Termo de Referência:
1 | ORÇAMENTO | VT. 07/ 103.91 / 05032 / 00 |
2 | PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDADES – PSQ | VT. 07/ 103.91 / 05032 / 00 |
3 | CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS | VT. 07/ 103.91 / 05032 / 00 |
4 | PLANTA GEOTECNIA LOCAÇÃO NOVOS FUROS DE SONDAGEM – ST E SPT | VT. 07 / 103.05 / 05033 / 00 |
5 | PLANTA TOPOGRAFIA ÁREAS DE IMPLANTAÇÃO | VT. 07 / 101.04 / 05034 / 00 |