CONTRATAÇÃO DE PROJETOS PARA REFORMA DO GINÁSIO LUPI MARTINS
CONTRATAÇÃO DE PROJETOS PARA REFORMA DO GINÁSIO XXXX XXXXXXX
ANEXO XIV - TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS
1. OBJETO: Ginásio Poliesportivo Lupi Martins – localizado Rua Arnaldo Bohrer, nº 320 – Teresópolis, na cidade de Porto Alegre, RS.
2. SERVIÇOS: Laudos, levantamentos de condicionantes legais, de infraestrutura, fotográfico, planialtimétrico, arquitetônico, proposta arquitetônica e projetos executivos arquitetônico, estrutural, elétrico, hidrossanitário pluvial, PPCI com seus orçamentos, para a substituição da cobertura e do piso da quadra esportiva, bem como o licenciamento do Ginásio.
3. OBJETIVO: Contratação de empresa de Engenharia e/ou Arquitetura para a elaboração dos projetos, a fim de tornar a edificação apta à prática desportiva da comunidade local.
4. JUSTIFICATIVA: O equipamento esportivo em questão, sofreu ao longo dos anos, diversos desgastes naturais, decorrentes do tempo e da intensa utilização.
Diversas intervenções parciais foram implementadas no período, sendo que a cobertura e o piso da cancha são os elementos que, tendo recebido apenas reparos superficiais, chegaram ao seu limite de utilização.
As medidas de manutenção, não são mais suficientes para manter sua funcionalidade, segurança e adequação ao uso público.
5. CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO:
Área aproximada da cobertura existente: 1.062,00m² mais 24,10m² área de apoio.
Área aproximada da fração de terreno público destinado ao equipamento em questão: 2.248,45m² Área aproximada de toda a área pública (uso de diversos equipamentos e secretarias): 3.773,22m² (correspondente à Matrícula nº 113.857 do Registro de Imóveis da 3ª Zona de Porto Alegre).
A cobertura do ginásio é em arco até o solo. É composta por terças, sustentadas por grandes arcos de madeira com tratamento naval, que vencem todo o vão livre, de aproximadamente 29,00m no interior do Ginásio. Estes arcos descarregam sua carga em pilares de concreto que complementam os arcos até as fundações (sendo mais de 35,00m de vão livre), avançando na área externa à vedação externa do edifício.
O telhado é coberto com telhas de aço zincado. Possui algumas telhas transparentes no auxílio à iluminação e existe ventilação na cumeeira através de Dômus Eólicos. O beiral é de apenas 30 cm, o que pode ter sido fator importante na deterioração das peças de madeira da estrutura principal.
O sistema de iluminação da quadra está fixado na estrutura em madeira existente no Ginásio, o que a afetará diretamente na sua substituição.
O piso existente da quadra do ginásio é em madeira, incluindo barrotes, havendo um degrau entre a quadra e a área de circulação perimetral (mosaico em piso cerâmico predominantemente vermelho).
Lateralmente à quadra, ao longo de sua maior extensão, em ambos os lados, existem arquibancadas em concreto armado. Os fechamentos laterais são em estrutura de concreto armado, alvenaria de tijolos e esquadrias de ferro dotadas de finas chapas de acrílico texturizado.
Existe palco de madeira ao fundo, onde se desenvolvem também atividades esportivas. Acima deste há um mezanino, também em madeira, que encontra-se interditado devido à manifestações claras de desgaste da estrutura. A iluminação do palco está fixa abaixo da estrutura deste mezanino. O acesso à este último se faz
lateralmente, através de duas escadas em concreto armado, que circundam os blocos dos sanitários.
Os blocos de sanitários estão dispostos simetricamente, de cada lado do palco, sendo feitos em estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos chapiscada e pintada. De cada lado, há um sanitário acessível, que no entanto não está apto a operar, pois as portas existentes não possuem a largura mínima exigida pela NBR 9050.
6. PRODUTOS CONTRATADOS:
6.1.LEVANTAMENTOS:
a) Solicitações Legais.
b) Laudo das Fundações e Estruturas em Concreto Armado Existentes;
c) Levantamentos Topográficos Planialtimétricos, com ênfase nas redes elétrica, e captação pluvial existentes;
d) Levantamento Físico-cadastral do edifício;
- Fotográfico
- Gráfico
6.2.ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO
a) Reforma, contemplando acessibilidade universal e lançamento da estrutura.
6.3.PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA
a) Desenvolvimento do projeto de reforma.
- Material Gráfico
- Especificações Técnicas
6.4.PROJETO EXECUTIVO ESTRUTURAL
a) Estruturas Metálicas, e elementos de transição das estruturas Mistas (concreto e metálica).
- Material Gráfico
- Memoriais
6.5.PROJETO EXECUTIVO ELÉTRICO
a) Instalações Elétricas afetadas pela troca da cobertura.
b) -SPDA.
- Material Gráfico
- Memoriais
6.6.PROJETO EXECUTIVO HIDROSSANITÁRIO
a) Coleta da água proveniente da nova cobertura e sua condução até a rede de Esgoto Pluvial.
- Material Gráfico
- Memoriais
6.7.PROJETO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
a) Certificado Municipal das Características de Edificações para fins de Proteção Contra Incêndio-SMURB
- Formulário CMPI
b) Plano de Proteção Contra Incêndio- Bombeiros e Executivo
- Material de Licenciamentojunto aos Bombeiros
- Modelos Formulários Padrão da Inst. Normativa 001/2014-CBMRS
- Laudos Exigidos
- Memoriais de Projeto
- Material Gráfico de Projeto
- Complementação com Projetos Executivos para a Obra (quando necessário) 6.8.ORÇAMENTO E CRONOGRAMA DA OBRA
a) Planilhas orçamentárias
b) Caderno de cotações de mercado
c) Cronograma Físico Financeiro
6.9.PROJETO LEGAL
a) Licenciamentos diversos.
7. PREMISSAS DE PROJETO
Todos os projetos deverão ser apresentados de acordo as Normas Técnicas da ABNT, de acordo com o Caderno de Encargos da SMOV e formatadas de acordo com o que prevê a LEI 8666/93;
Os serviços devem ser orientados pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Porto Alegre (PDDUA-LC 434/99 e seus complementos), pelas Diretrizes Municipais e pelo Código de Obras do Município (LC 284/92), e demais legislações pertinentes ao tema específico ao equipamento.
Todos os projetos deverão ser aprovados e licenciados em todas as instâncias necessárias (Secretarias, Conselhos, Comissões, etc...), sendo todos os encaminhamentos e pagamento de taxas e emolumentos, de responsabilidade dos autores do projeto.
O contratado se compromete a fazer quaisquer ajustes necessários ao devido licenciamento do projeto e plena aceitação pelo órgão financiador (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL) a qualquer tempo.
Os projetos de diferentes especialidades deverão passar por procedimento de compatibilização, refletidas também nos memoriais e planilhas orçamentárias do conjunto, de modo a não suscitar dúvidas, omissões, conflitos ou outras interpretações que venham a prejudicar sua integral execução no momento das obras. Esta compatibilização entre os projetos deve ficar sob a responsabilidade de membro da equipe contratada.
Todos os levantamentos necessários à elaboração dos projetos serão de responsabilidade da Contratada. A proposta, não poderá possuir obstáculos à livre mobilidade de portadores de necessidades especiais, ,
internos ou externos, sendo dotada de soluções técnicas de acordo com o que determina a NBR 9050/2004.
A elaboração dos projetos deverá primar pelo menor impacto ambiental. Deverá atender às legislações específicas para as atividades de uso do prédio.
Utilizar materiais e métodos construtivos adequados aos objetivos do empreendimento e às condições do local de implantação.
Utilizar materiais e métodos construtivos com um mínimo de três fabricantes ou representantes no estado. No caso de haver exceção, justificá-la através de parecer técnico de indicação por desempenho ou uso excepcional (a ser avaliada, passível de aprovação ou não pelos setores técnicos e jurídicos da CONTRATANTE).
Adotar soluções construtivas racionais, elegendo sistema de modulação e padronização compatíveis com as características do local, dando preferencia às soluções com melhor relação custo/benefício.
Adotar soluções que ofereçam facilidade de operação, conservação e manutenção dos diversos componentes e sistemas propostos para a edificação.
Adotar soluções técnicas que considerem as disponibilidades econômicas e financeiras do município para a obra em questão.
Adotar soluções técnicas que ofereçam segurança aos funcionários e usuários e proteção contra roubos, furtos e vandalismo.
Adotar soluções técnicas que ofereçam segurança aos usuários em relação à proteção contra Incêndios.
Adotar soluções (espaço físico, dimensionamento das redes, etc) adequadas às instalações de todos os equipamentos e mobiliários necessários à operação do equipamento esportivo.
Privilegiar soluções dotadas de sistemas de ventilação e iluminação naturais, bem como outras diretrizes de conforto ambiental dos usuários.
Na elaboração dos projetos a CONTRATADA deverá observar a conformidade com as posturas municipais e/ou outras legislações aplicáveis, obtendo as documentações preliminares exigidas e a aprovação junto aos Órgãos Públicos e Concessionárias, caso necessário.
Toda documentação técnica elaborada deverá apresentar conformidade com os modelos especificados neste contrato e orientações complementares, emanadas pelos fiscais, com os detalhamentos que se fizerem necessários para o atendimento aos atos normativos, à clareza e a boa técnica.
8. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS EXISTENTES AFETADOS
O projeto deverá prever a remoção de todos os elementos necessários à execução da obra, bem como a sua substituição pelos elementos a serem projetados para a mesma função.
A descrição dos procedimentos deve ser detalhada, de forma que a execução da obra incorra no mínimo dano às estruturas remanescentes.
Todos os elementos passíveis de reaproveitamento devem ser devidamente identificados no projeto, devendo prever-se (incluindo para efeitos de orçamento) a sua remoção cuidadosa, guarda, limpeza e local de reinstalação com a descrição de todos os procedimetos.
A Executante deverá levar em conta no desenvolvimento do Estudo preliminar Arquitetônico, a configuração de uso original do Ginásio.
8.1. Prever as seguintes remoções/demolições:
a) toda Instalação Elétrica que se encontra fixada ou suspensa na estrutura de arcos de madeira existente, prevendo a reutilização das luminárias e da canalização em bom estado;
b) a rede de proteção da quadra e os suportes afetados;
c) a passarela metálica existente sobre a cobertura;
d) todas as telhas existentes;
e) todos os Arcos e as terças de Madeira que compõe a estrutura da cobertura do Ginásio, com o especial cuidado de não danificar a extremidade dos pilares de concreto que permanecerão e servirão de base à nova estrutura proposta;
f) todos os condutores pluviais, calhas e demais instalações de drenagem atingidas pela remoção da cobertura;
g) todo o piso e contrapiso existente da quadra do ginásio, incluindo as que serviram de estrutura de apoio para os barrotes.
h) todo o mezanino em madeira existente, com o cuidado de não danificar o palco abaixo deste, que permanecerá.
8.2. Prever os seguintes serviços e obras:
a) novo Sistema de Cobertura, a ser proposto com estrutura e telhamento metálicos, incombustíveis e adequados aos pilares de concreto existentes e suas fundações;
b) peças de transição entre as tecnologias estruturais mistas;
c) dotar a nova cobertura de sistemas de iluminação e ventilação naturais;
d) dotar a nova cobertura de passarelas e estratégias de acesso, que facilitem a troca de lâmpadas, e pe- quenas manutenções/inspeções;
e) nova rede elétrica em atendimento à cobertura do Ginásio e iluminação da quadra, bem como todos os elementos para sua adequada funcionalidade e adequação às normas pertinentes até a sua alimentação na rede pública;
f) novo piso próprio para quadras esportivas, em concreto armado usinado, com aditivo de microfibras de propileno (produto conhecido genericamente como “crackstop”) ou outro material adequado a ser pro- posto à fiscalização;
g) prever áreas de escape adequados à quadras poliesportivas;
h) ampliação das aberturas de acesso aos sanitários acessíveis, de forma que estejam aptos à sua destina- ção;
i) novas portas para os sanitários;
j) reinstalação de todos os elementos passíveis de reutilização, como luminárias, tabela de basquete, pos- tes de vôlei, goleira de futsal e elementos de fixação das redes de proteção da quadra;
k) todos os equipamentos fixos, que após avaliação, não forem passíveis de reaproveitamento;
l) eliminação de obstáculos e barreiras arquitetônicas à acessibilidade da quadra e demais estruturas de apoio do Ginásio;
m) adequação ao disposto na lei 626 de 15 de julho de 2009-PLANO DIRETOR CICLOVIÁRIO, no que diz res- peito ao dimensionamento e instalação de bicicletários no equipamento público em questão;
n) intervenções de adequação ao PPCI a ser elaborado e licenciado;
o) adequação às questões exigidas pelos procedimentos de licenciamento da edificação.
9. DISPOSIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS.
Os Projetos Executivos deverão levar em conta o disposto no Caderno de Encargos da PMPA, e serão elaborados de maneira a atender as exigências das normas técnicas, da legislação vigente e das exigências das Companhias Concessionárias e outros Órgãos Públicos, pertinentes aos serviços previstos.
Em especial, deverá seguir o disposto na Lei 8666 - de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, tendo em vistas que o produto desta contratação deverá fazer parte do Termo de Referên- cias Técnicas de contratação de uma obra pública a ser licitada.
9.1 Da Fiscalização dos serviços
Todos os trabalhos terão constante acompanhamento, passíveis da análise e aprovação do corpo técnico do Município de Porto Alegre por meio da fiscalização do contrato, que será conjunto entre a SME e a DPP/EPO/SMOV.
Todas as propostas e serviços são passíveis da aceitação ou não dos serviços, ficando os contratados responsáveis pelos ajustes solicitados até que a fiscalização julgue o resultado do projeto adequado à licitação da obra.
9.2 Da Contratada
A entrega da proposta implica na aceitação integral e irretratável das condições técnicas e dos termos do ato convocatório, bem como na observância dos regulamentos, normas administrativas e técnicas aplicáveis. A contratada é responsável por toda a estrutura e custos operacionais necessários à produção dos proje-
tos objeto desta contratação, incluindo a estrutura física, o corpo técnico, as equipes e instalações, de apoio, os equipamentos, o pagamento dos impostos e obrigações trabalhistas de seus colaboradores, os insumos, as taxas e emolumentos necessários à todos os encaminhamentos necessários.
9.3 Da Responsabilidade Técnica da Contratada
A CONTRATADA deverá apresentar os comprovantes de responsabilidade técnica junto ao CAU e/ou CREA do profissional que executou o serviço, para cada serviço ou projeto, na entrega final dos mesmos, ficando as despesas decorrentes destes ou outros emolumentos e taxas a cargo da mesma.
Todos os projetos deverão ser aprovados e licenciados em todas as instâncias necessárias (Secretarias, Conselhos, Comissões, etc...), inclusive, se for o caso, junto aos órgãos financiadores. É de inteira responsabili- dade do contratado o pagamento de taxas, formatação e apresentação do material necessário aos licenciamen- tos, ficando estes procedimentos sob a sua resposabilidade até a obtenção dos alvarás definitivos.
Os projetos de diferentes especialidades deverão passar por procedimento de compatibilização, assim como os elementos que estiverem em área de influência da obra. Esta compatibilização entre os projetos deve ficar sob a responsabilidade de membro da equipe contratada.
Todos os levantamentos necessários à elaboração dos projetos serão de responsabilidade da Contratada.
Um Engenheiro Civil ou um Arquiteto será responsável, em nome da empresa, pela coordenação da equipe e pela relação com o Município, porém, os RTs pelas diversas especialidades deverão estar disponíveis para esclarecimentos diretos com os técnicos do município.
9.4 Composição da Equipe Técnica Mínima e Atestados de Qualificação Técnica:
A Proponente deverá apresentar uma Equipe Técnica Mínima,contratada para, com qualificação para a elaboração e/ou coordenação dos projetos.
Esta Equipe Técnica Mínima será o interlocutor oficial de questões técnicas de projeto, entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE.
A troca de qualquer membro desta Equipe Técnica Mínima deve ser comunicada com antecedência à CONTRATANTE, e novo integrante, com qualificação semelhante deve ser incorporado de imediato à equipe para dar sequência aos trabalhos.
Equipe Técnica Mínima:
01-Arquiteto e Urbanista |
01-Engenheiro Civil Especialista em Estruturas |
01-Engenheiro Eletricista |
10. DESCRIÇÃO E DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS CONTRATADOS:
10.1 LEVANTAMENTOS
10.1.1 Solicitações Legais
Deverá ser solicitada Declaração Municipal das Condições Urbanísticas de Uso e Ocupação do Solo (DM) para a área objeto do projeto. Deverá ser a primeira etapa a ser cumprida para o requerimento de aprovação e licenciamento de projetos de edificações ou atividades junto à Prefeitura de Porto Alegre. Informa o regime urbanístico e os condicionantes legais do lote solicitado.
10.1.2 Laudo Técnico e Recomendações De Projeto
A formulação do Laudos Técnicos deverão ter por ênfase a análise das patologias, condições gerais e compatibilidade com a nova cobertura proposta dos:
a) Pilares de Concreto Existentes;
b) Fundações Existentes.
Os Laudos Técnicos destinam-se a fornecer todos os elementos necessários, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, atendimento às legislações Municipal e Estadu- al ao embasamento dos projetos.
Os Laudos Técnicos devem apresentar um diagnóstico geral das estruturas já citadas do Ginásio. Deve basear-se na documentação levantada:
• através de material de resgate do projeto original ( Expediente Único, arquivos de projetos e arquivos de obras realizadas pela SMOV/SMED e SME);
• através de inspeções visuais;
• através de ensaio e prospecção, caso necessário.
Deve identificar eventuais falhas e anomalias, classificando essas deficiências quanto ao grau de risco oferecido, bem como apresentar recomendações de medidas de reparos, recuperações, reforços estruturais, dentre outras orientações técnicas de projeto.
Deve ser dada ênfase na análise de compatibilidade das estruturas existentes no local, e a nova cober- tura metálica proposta, de forma a indicar a melhor solução de continuidade transição e substituição da mes- ma.
10.1.2.1 Conteúdo dos Laudos Técnicos
a) Identificação do responsável técnico pelo Laudo; Identificação objeto; Identificação das Normas Técni- cas Específicas; Descrever a solicitação, e citar qualquer outra informação deste levantamento que possa subsidiar a análise.
b) Descrição técnica do objeto (informações que relatam a tipologia construtiva, os sistemas construtivos, dentre outros dados relevantes à caracterização do objeto da vistoria, com base, na documentação apresentada pelos demais levantamentos); capacidade da edificação, ocupação da edificação e idade da edificação; critério e metodologia adotados; lista de verificação dos elementos construtivos e equipamentos vistoriados com a descrição e localização das respectivas anomalias e falhas; classifica- ção e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco estrutural causado pela manifestação pa- tológica; observações sobre a documentação analisada.
c) Realização de ensaios e prospecções auxiliares, caso necessário.
d) Análise das não conformidades observadas e recomendações gerais quanto à criticidade e outros aspec- tos; indicação das orientações técnicas e/ou lista das medidas preventivas e corretivas necessárias à correção de falhas e anomalias; indicação da ordem de prioridade das falhas e anomalias; indicação de aspectos restritivos quanto ao uso e eventual limitação da capacidade de publico, em função das anomalias e falhas constatadas; indicação de medidas complementares a analise conclusiva das falhas e anomalias, e eventual necessidade de realização de ensaios tecnológicos e outras avaliações especi- alizadas; data e hora do Laudo; assinatura do(s) responsável (eis) técnico (s), acompanhada do regis- tro no CREA; a validade do presente laudo é de 2 (dois) anos.
e) Anexos: registro fotográfico (fotos numeradas e suas legendas); cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (RRT/ART); plantas ou outros documentos necessários à fundamentação das conclusões e elu- cidações de fatos descritos no corpo do Laudo.
Para padronização da forma de apresentação fica desde já definido que o relatório final do Laudo deve- rá seguir o padrão WORD, e caso tenha planilhas, seguir o padrão EXCEL.
10.1.3 Topografico Planialtimétrico
Consiste na representação - planimétrica e altimétrica - em planta e cortes dos pontos notáveis e outros pormenores do terreno.
A aquisição dos pontos necessários a essa representação é feita a partir dos pontos estação de uma poligonal com um teodolito e uma mira, com uma estação total e respectivo ou outras técnicas compatíveis.
O rigor exigido num levantamento topográfico deve ser tal que permita a representação fiel do terreno de acordo com a escala adequada para a sua leitura e compreensão.
O Levantamento Topográfico deverá estar vinculado às referencias geodésicas do Município de Porto Alegre e apresentado de acordo com o Decreto 12.715/00 da PMPA.
O Levantamento Cadastral de Terreno deverá conter planta cadastral do mesmo, perfeitamente identi- ficada no contexto urbano onde se insere.
A planta deverá indicar as características principais do terreno, com cotas, contendo, no mínimo:
a) Dimensões das linhas de divisa;
b) Orientação da planta;
c) Referência(s) de Xxxxx;
d) Obstáculos no interior e exterior do terreno, com locação de edificações, ruas, vias, árvores, bueiros, etc;
e) Infraestrutura pública na região, tais como rede de esgoto e águas pluviais, telefonia, fibras ópticas, energia aérea ou enterrada;
f) Quadro com coordenadas, área e perímetro;
g) Legenda de convenções gráficas adotadas.
h) Coordenadas dos vértices do terreno;
i) Curvas de nível do terreno;
j) Obstáculos no interior do terreno, tais como rochas, árvores, depressões, edificações existentes;
k) Obstáculos externos próximos do terreno, tais como postes e bueiros.
l) Vias próximas do terreno;
m) Identificação das edificações vizinhas;
n) Existência de infraestrutura pública na região, tais como rede de esgoto de águas pluviais, telefonia, energia aérea ou enterrada;
o) Outros detalhes existentes, cotas das caixas de drenagem, fossas, redes, etc.
10.1.4 Levantamento Fisico / Cadastral
Compreende o levantamento de dados e informações necessárias da área construída existente da edifi- cação, para fundamentar os estudos, definições e projetos acerca do planejamento da obra de reforma.
Deverá Conter:
a) Planta Baixa de todos os pavimentos
b) Cortes e fachadas
c) Elementos decorativos internos e externos
d) Levantamento Fotográfico
e) Aspectos relativos às alvenarias (fissuras, trincas etc).
f) Parecer das condições gerais do prédio
10.2 ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO
O estudo preliminar deverá ser desenvolvido de forma a propor soluções para todas as questões defini- das no item 6, de acordo com as premissas do ítem 7 deste Termo de Referências Técnicas.
Deverá apresentar croquis, esquemas estruturais, plantas baixas, cortes e elevações necessárias para a avaliação das propostas de projeto pela fiscalização dos serviços.
Caso a fiscalização julgue necessário, deverão ser apresentados maiores esclarecimentos e material gráfico das soluções.
O material pode ser complementado com dados de catálogo dos fabricantes, desde que hajam sempre no mínimo 3 fabricantes de produtos equivalentes no Estado.
10.3 PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA
O projeto arquitetônico deverá ser totalmente detalhado, e além dos detalhes fornecidos inicialmente, poderão ser solicitados detalhes específicos com o objetivo de dirimir dúvidas na forma ou técnica de execução da edificação.
Deverá ser apresentada uma implantação, contendo detalhes específicos das áreas externas afetadas (acessos, bicicletário e outros aspectos referentes aos acessos e chegada das redes de abastecimento).
Deverá ser executado um projeto completo para sua perfeita execução. O projeto deverá ser acompa- nhado de layout e especificação dos equipamentos fixos necessários para sua adequada funcionalidade.
O projeto deverá ser acompanhado de suas especificações técnicas, que serão avaliadas e aprovadas antes da entrega final do mesmo.
Todo o material gráfico apresentado deverá conter carimbo com assinatura do(s) responsável (eis) pelo projeto, constando seu(s) registro(s) no CAU.
10.3.1 O projeto executivo de arquitetura deverá apresentar:
a) Planta de Situação do terreno, indicando o seu entorno imediato, acessos e indicação de esquina mais próxima de acordo com o padrão SMURB, Planta de Localização e detalhes necessários à perfeita loca- ção e implantação das edificações e Planilha de Área, conforme Decreto 16708/10 para aprovação.
b) Apresentar planta existente com indicação de construir / demolir.
c) Planta de implantação com acessos, mobiliário e tratamento do terreno.
d) Layout de mobiliários e equipamentos fixos;
e) Plantas Baixas;
f) Cortes de todos os ângulos necessários à perfeita visualização da intervenção na edificação;
g) Elevações, acrescentando tabelas de acabamentos.
h) Planta de cobertura com indicação da estrutura e do sistema de coleta de água pluvial. Deverão ser de- talhados todos os elementos acessórios ao bom desempenho da nova cobertura, como elementos de fi- xação, vedação, proteção à vibração, calhas, rufos, contrarufos e algerozes de acabamento.
i) Plantas e cortes parciais em compartimentos e áreas que devido à sua complexidade exijam maior de- talhamento;
j) Desenhos de componentes arquitetônicos onde estarão representados e dimensionados, através de plantas, cortes e elevações;
k) Planta geral de esquadrias relacionando tipos e quantidades da proposta;
l) Planta geral de pisos e outros acabamentos;
m) Cortes de pele ampliados;
n) Detalhes do mobiliário fixo a ser instalado, indicação de materiais, acabamento e dos procedimentos de fixação;
o) Soluções de acessibilidade a pessoas portadoras de deficiências (banheiros, inclinação de rampas, pisos podotateis, portas, etc.), com plantas específicas.
p) Detalhamento, em escala maior, de todos os elementos arquitetônicos que não puderem ser suficiente- mente elucidados pelos materiais referidos nos itens acima. Esses detalhes serão apresentados, tam- bém, por meio de plantas baixas, cortes e vistas, dotados de cotas, níveis, especificações de materiais e demais outras informações que se fizerem necessárias;
q) Memorial descritivo e especificações técnicas completas de todos os materiais e serviços que compõem o projeto, conforme modelo da PMPA.
10.4 PROJETO EXECUTIVO DE ESTRUTURAS
Deverá ser usada para a cobertura, estrutura metálica, em montagem mista com os pilares e fundações existentes de concreto armado.
O projeto estrutural deverá avaliar as fundações existentes quanto à sua compatibilidade e capacidade de suportar as novas cargas da estrutura metálica da cobertura. Quaisquer reforços necessários devem estar previstos no projeto estrutural.
O projeto estrutural deverá avaliar as os pilares em concreto armado existentes quanto à sua compati- bilidade e capacidade de suportar as novas cargas da estrutura metálica da cobertura. Quaisquer reforços ne- cessários devem estar previstos no projeto estrutural.
A execução das estruturas metálicas deve observar rigorosamente todas as normas brasileiras pertinentes, em especial:
NBR 9763 - Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas NBR 7012 - Perfis I de abas inclinadas, de aço laminado
NBR 6351 - Perfil U de abas inclinadas, de aço laminado
NBR 6355 - Perfis estruturais de aço formados a frio - Padronização NBR 6944 - Perfis laminados de aço - Requisitos gerais
NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e de concreto. NBR 6123
Para determinar o detalhe da ligação com a estrutura de concreto existente, deverá ser considerada também a atual NBR 6118.
O projeto estrutural deverá definir as formas de solidarização das novas peças da estrutura metálica com os pilares e vigas em concreto armado existentes. Devem ser adequadas quanto à sua compatibilidade e capacidade de suportar as novas cargas. Devem ser executados reforços caso seja necessário.
O sistema de ligação entre as peças da estrutura metálica devem ser compatíveis com a resistência do aço empregado, a fim de garantir a resistência do conjunto.
O contato entre metais e ligas diferentes deve ser evitado. Para prevenir corrosão, deve-se intercalar, entre dois metais ou ligas, um isolante elétrico não poroso, que não absorva água. O contato entre metais in- clui as ligações, como os parafusos, porcas e arruelas. Os parafusos devem ter composição química compatível com aquela do metal que está sendo conectado. Se não há como evitar o contato bimetálico, os componentes
devem ser pintados antes da montagem.
O Projeto deverá levar em conta que as terças novas também serão metálicas.
As telhas deverão atender às Normas relativas à execução de coberturas e Normas técnicas relativas às sobre- cargas, em especial as Normas NBR 7013/81 e NBR 14513.
Deverão ser previstos todos os elementos acessórios ao bom desempenho da nova cobertura, como ele- mentos de fixação, vedação, proteção à vibração, rufos, contrarufos e algerozes de acabamento.
10.4.1 Estruturas em Concreto Armado Existentes:
- Eixos e níveis compatibilizados com o projeto de arquitetura e estrutura metálica;
- Nomes e verificação de dimensionamento de todas as peças estruturaisexistentes (pilares e fundações);
- Cortes e elevações totais e/ou parciais; indicação de eixos existentes;
- Indicação da sobrecarga da cobertura;
10.4.2 Novas Estruturas em Concreto Armado:
O novo piso será próprio para quadras esportivas, em concreto armado usinado, com aditivo de microfibras de propileno (produto conhecido genericamente como “crackstop”), dotado de juntas de dilatação seladas com poliuretano asfáltico, confinado entre vigas de baldrame. Qualquer outra tecnologia proposta deve ser apresen- tada à apreciação da fiscalização dos projetos.
Devem ser previstas todas as esperas necessárias para infraestrutura, drenagem, instalações elétricas, incluindo as necessárias à fixação dos equipamentos esportivos.
A quadra deverá ter um caimento de 0,5% para cada lado.
Deve ser reforçada a verga sobre as portas a serem ampliadas, caso necessário.
a) Contrapiso armado: local/ tipo e, dimensões;
b) Indicação do fck do concreto;
c) Indicação da sobrecarga dos pisos;
d) Indicação de baldrames;
e) Indicação de ferragens e amarrações;
f) Indicação de pilaretes e vergas;
10.4.3 Estruturas Metálicas:
a) Plantas e elevações em escalas convenientes;
b) Dimensão e secção de todas as peças;
c) Detalhes ampliados de nós de ligação com todos os elementos, tais como chapas, pinos, parafusos, pre- gos, cortes, soldas e encaixes;
d) Detalhe dos chumbadores de fixação;
e) Tipo de telha, tipo de aço;
f) Esquema e detalhes dos contraventamentos;
g) No caso de estrutura metálica fornecer: tabela resumo de todas as peças, peso total do aço, metragem quadrada da estrutura em projeção e peso por metro quadrado.
h) Brises (se houver): dimensionamento de peças estruturais; detalhes de fixação; PRODUTOS GRÁFICOS:
- Locação das fundações e pilares;
- locação e carga dos pilares;
- Esquemas estruturais da cobertura;
- Modelagem tridimensional da estrutura metálica;
- Memória de cálculo;
- Outros elementos gráficos a serem definidos pela Fiscalização do Contrato.
10.5 PROJETO EXECUTIVO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10.5.1 Projeto Executivo das Instalações Elétricas Afetadas pela substituição da Cobertura
a) Projeto unifilar com diagrama dos quadros geral, parciais de distribuição e força, com respectivos qua- dros de cargas;
b) Memorial de cálculo e memorial descritivo;
Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de desmontagem e remontagens das tubulações, das luminá- rias, substituição das fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução.
c) Projeto de iluminação (reutilizando as luminárias), incluindo iluminação de emergência e balizamento de rotas de fuga caso seja exigência do Corpo de Bombeiros;
a) Projeto unifilar e multifilar com diagrama dos quadros de iluminação (QDIL) e detalhamento do quadro de comando de iluminação (automação / contatoras).
Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de desmontagem e remontagens das tubulações, das luminá- rias, substituição das fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução.
a) DCI – declaração de carga instalada e demanda prevista.
10.5.2 Projeto de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
No projeto de aterramento deverá ser contemplada a construção de malha equipotencializada em ponto comum.
O projeto executivo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendi- mento da execução da obra.
O projeto deverá ainda indicar detalhamentos de montagens, tubulações, fixações e outros elementos ne- cessários à compreensão da execução.
10.6 PROJETO EXECUTIVO HIDROSSANITÁRIO
Deverão ser previstos todos os elementos necessários à captação das águas provenientes da nova cobertura, como calhas, condutores, caixas e suas ligações à rede. Deve ser avaliada a rede existente para verificação de funcionalidade. Caso seja necessário, prever medida corretiva no projeto.
O projeto executivo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito enten- dimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:
10.6.1 Projeto de Águas Pluviais E Drenagem
a) Distribuição em planta dos ramais primários e secundários de escoamento dos efluentes de esgoto de águas pluviais, tanto do prédio quanto da quadra;
b) Detalhamento e dimensionamento das calhas e condutores;
c) Projeto de coleta de águas pluviais.
10.7 PROJETO EXECUTIVO DE COMBATE E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO – PPCI
Devem ser previstos em Projeto de Licenciamento e Projetos Executivos para Obras dotados de orça- mentações, todas as medidas necessárias para a adequação da Edificação à legislação em vigor.
No caso de inviabilidade do pleno atendimento, em virtude da edificação ser prévia à legislação atual, todas as justificativas técnicas e medidas compensatórias devem estar incluídas no PPCI, devidamente encami- nhados para a apreciação e licenciamento do Corpo de Bombeiros do RS.
As medidas de prevenção, compensatórias, protetivas, de manutenção, novos equipamentos e substi- tuição de materiais, quando exigidos para o licenciamento do PPCI da edificação em questão, devem estar con- templados nos Projetos Executivos apresentados.
Estes devem seguir as seguintes normas, e suas atualizações posteriores:
• Os Extintores devem seguir as orientações da NBR 12693, bem como a LC 14376;
• As Instalações Hidráulicas de Hidrantes e Mangotinhos devem estar de acordo com a NBR 13714;
• As Instalações Automáticas de Extinção de Incêndio devem seguir as orientações da NBR 10897;
• As Saídas de Emergência devem obedecer o disposto na NBR 9077;
• A Iluminação de Emergência deve estar de acordo com a NBR 10898;
• A Sinalização de Emergência deve seguir as orientações das NBRs 13434-1, 2 e 3;
• A Detecção e Alarme de Incêndio devem obedecer às NBRs 17240 e 11836;
• O Isolamento de Riscos deve estar de acordo com a Instrução Normativa 001/2014 Do Corpo De Bombeiros do RS
• O SDDA deve estar de acordo com a NBR 5419.
• As Instalações Elétricas devem estar de acordo com o previsto na NBR 5410.
• Centrais de GLP devem obedecer a NBR 13523, e as suas redes de distribuição à NBR 15526;
• Os materiais especificados devem ser certificados por instituições creditadas pelo INMETRO, e inexistindo, por outros órgãos nacionais de reconhecida credibilidade técnica;
• A Brigada de Incêndio deve ser composição e treinamento de acordo com a Resolução Técnica nº 014/CCB-DTPI/2009;
• O Plano de Emergência deve seguir a NBR 15219;
• A Segurança Estrutural Contra Incêndio estar de acordo com os requisitos da Instrução Técnica 08 do Corpo de Bombeiros de São Paulo;
• O Controle de Materiais de Acabamento observar a Instrução Técnica nº 15 do Corpo de Bombeiros de São Paulo;
• O Controle de Fumaça de acordo com a Instrução Técnica nº 15 do Corpo de Bombeiros de São Paulo;
• A Compartimentação Horizontal e Vertical obedecerá à Instrução Técnica nº 09 do Corpo de Bombeiros de São Paulo;
• O Acesso de Viaturas de Bombeiros deve seguir o disposto na Instrução Técnica nº 06 do Cor- po de Bombeiros de São Paulo.
a) Apresentação de PPCI de acordo com a nova legislação baseado em levantamento minucioso do imóvel prevendo itens de adequação do mesmo;
b) Requerimentos/solicitações/laudos/projetos e todo o material necessário ao licenciamento junto à AAT ou SPI/CBMRS;
c) Apresentação do Certificado Municipal das Características de Edificações e do Plano de Proteção Contra Incêndio aprovados(SMURB e depois Corpo de Bombeiros);
d) Xxxxxx exigidos;
e) Indicação do tipo, capacidade e localização dos extintores;
f) Detalhamento da instalação de hidrantes e sprinklers (se exigido);
g) Indicar localização das rotas de fuga, definir capacidade, tipo e detalhar a iluminação e sinalização de emergência,bem como os alarmes acústicos, quando exigidos;
h) Detalhamento de todas as adequações exigidas pela legislaçãoem vigor;
i) Memorial de cálculo dos sistemas exigidos;
j) Planilha de quantitativos.
No pagamento do PPCI será incluída uma taxa de vistoria e análise do projeto pelo CBMRS. Se forem neces- sárias mais de uma, as demais deverão entrar como aditivo, que deverá ser encaminhado em tempo hábil pela CONTRATADA. Na perda destes prazos, a CONTRATADA ficará com o ônus das taxas.
10.8 ORÇAMENTO E CRONOGRAMA DA OBRA
A planilha orçamentária por itens deverá ser elaborada conforme modelo da Caixa Econômica Federal, observando na sua montagem a indicação de todos os itens e subitens que compõem as etapas e serviços do objeto orçado. Deverão ser apresentadas na ordem seqüencial da execução dos serviços e terão a mesma nu- meração constante nas especificações técnicas, segundo as mesmas subdivisões.
Na elaboração da planilha deverão ser consideradas as referências de valores das tabelas do SINAPI, e, não constando destas, com valores de mercado, com três fontes diferentes, composições abertas, para cada item e subitens de serviços elencados.
Os valores unitários expressos na planilha deverão estar compatíveis com o quantitativo a que corres- pondem (m², m³, unidade, etc.), tanto para material como para mão-de-obra.
Não deverão ser utilizadas composições de itens ou subitens com indicação de verba, priorizando sempre a aplicação de parâmetros e grandezas que permitam fácil mensuração.
Incluir na planilha orçamentária os equipamentos que se incorporarão diretamente à obra, ou que ne- cessitarão de infraestrutura especial executada (sistemas de segurança, bancadas com cuba, guichês de aten- dimento, coifas, exaustores, chapéu chinês, ar condicionado central e do tipo split, câmara fria, caldeirão e outros - indicados pela Contratante ou definidos em projeto), para serem fornecidos, instalados e testados pela empresa que irá executar a obra.
Sobre o valor dos custos de cada item, deverá estar incluído o percentual de BDI – Bonificação de Des- pesas Indiretas. O percentual de BDI utilizado deverá ser calculado de acordo com as orientações do TCU para valores de referência de taxas de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI das obras públicas.
Todo o material deve estar de acordo com os Acórdãos do TCU, em especial os nº 3938/2013 e nº 2622/2013, e regulamentações posteriores.
Sobre o valor dos custos de cada item de mão de obra, deverá estar incluído o percentual de Encargos Sociais. O percentual de Encargos Sociais deverá ser calculado de acordo com a legislação vigente e com a RESOLUÇÃO CGM Nº 001, DE 15 DE JANEIRO DE 2014, que estabelece a revisão de contratos, com base na Lei nº 12.844/2013 – que trata da desoneração da folha de pagamento da construção civil e obras e infraestrutura, e outras dá orientações sobre a matéria.
Cada item da planilha deverá ter seu respectivo subtotal, de modo a permitir fácil visualização dos cus- tos desagregados.
Todas as páginas da planilha deverão conter a logomarca da CONTRATADA e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e deverão ser rubricadas pelo coordenador da CONTRATADA sob carimbo identificador.
O cronograma físico-financeiro deverá ser elaborado conforme modelo disponibilizado pela PMPA, ob- servando o prazo estipulado e tecnicamente necessário para a execução do serviço.
Em todas as obras e serviços, independentemente do prazo, será obrigatória a confecção do cronogra- ma físico-financeiro.
Para as obras e deverá ser apresentado cronograma físico-financeiro, do tipo barras, no mínimo em aplicativo EXCEL.
O cronograma deverá espelhar fielmente a planilha orçamentária com a mesma composição dos seus itens principais segundo modelo disponibilizado pela PMPA.
Para cada etapa prevista deverão ser feitas as totalizações de valores e percentuais, programando as- sim os desembolsos a serem realizados para o serviço.
O cronograma deverá conter a logomarca da CONTRATADA e da PMPA e a rubrica do coordenador da CONTRATADA sob carimbo identificador.
10.9 PROJETO LEGAL
Deverão ser encaminhados os licenciamentos necessários às concesssionárias municipais e estaduais, de acordo com os padrões por estas exigidos.
O projeto deverá compreender todas as informações e detalhamentos para aprovação e licenciamento de acordo com a legislação, padrões e modelos dos órgãos onde deverá ocorrer este procedimento. Basicamen- te serão: SMURB, SMOV, SMAM, SMC, SMS e outros, de acordo com as características, atividades e dimensões das edificações projetadas e dos terrenos. Deverá estar de acordo com os Decretos 12.715/00 e 16.708/10.
Deverão ser encaminhados os licenciamentos necessários ao município através da CAADHAP, fórum es- tabelecido para análise de Próprios Municipais.
Havendo necessidade, deverá ser encaminhado o EVU (Estudo de Viabilidade Urbanística), de acordo com modelo exigido pela PMPA. A apresentação de EVU é necessária em casos de projetos de construções que provocam impacto na cidade - os chamados Projetos Especiais - conforme o Art. 57 da Lei Complementar 434/99, alterada pela LC nº 646, de 22 de julho de 2010. Indica as exigências que devem ser atendidas para sua aprovação. Várias atividades necessitam do Estudo de Viabilidade Urbanística. Verificar a necessidade de EVU, conforme anexo 5.3, 5.4 e 5.5, art. 57 ou 61 (CAUGE ou CAADHAP) da LC 434/99.
Deverão ser feitos todos os laudos, estudos de viabilidade, vistorias, relatórios de impacto ambiental, etc, enfim, todos os encaminhamentos e comparecimentos necessários até a aprovação final e o licenciamento das obras. Todas as taxas dos órgãos ou Secretarias, de ARTs, de RRTs ou outros emolumentos necessários a es- tes encaminhamentos correrão por conta da CONTRATADA.
11. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS
11.1 PADRONIZAÇÃO DE ARQUIVOS
Os projetos deverão ser entregues em programa AUTOCAD, apresentados em extensão ”DWG” e “PDF”, em formato compatível com a versão AUTOCAD 2009.
Os arquivos de texto deverão ser elaborados no aplicativo WORD, versão Microsoft Office 2003, extensão “doc".
Os arquivos de planilha orçamentária e cronogramas físico-financeiros deverão ser elaborados no aplicativo EXCEL, versão Microsoft Office 2003, extensão “XLS".
Os arquivos de renderizações estáticas (fotos) feitas a partir de simulações tridimensionais devem ser gravados no formato JPEG.
Os arquivos de renderizações seqüenciais (vídeos), feitas a partir de simulações tridimensionais, devem ser gravados no formato AVI ou MPEG.
Para os demais arquivos gráficos, o aplicativo e extensão a serem utilizados deverão ser acordados, previamen- te, com a Fiscalização do Contrato.
Em caso de necessidade de compactação deverá ser utilizado (extensão.zip) ou outro compatível. Os arquivos devem ser entregues em meios digitais, tais como, CD, DVD, etc.
A identificação dos arquivos deverá ser efetuada conforme a nomenclatura abaixo: Formato geral: NNN_EE_XX_V_AB.ext
Onde:
NNN: Sigla de identificação da unidade formada pela combinação de três letras, informada pela PMPA/SMOV. EE: Especialidade de projeto/serviço pela combinação de duas letras, no seguinte formato:
LT = levantamento topográfico AP = anteprojeto
AR = arquitetura ES = estrutural EL = elétrica
TE = telecomunicações LO = lógica
AL = alarme
AC = ar condicionado
HI = hidrossanitário
PPCI = plano de prevenção contra incêndios
SPDA = sistema de proteção contra descargas atmosféricas PC = planilha orçamentária com preço
XX: Numeração seqüencial da ordem dos arquivos com dois dígitos. (Exemplo: 01, 02, 03...): V: Identificador da versão do arquivo formado por uma letra (A, B, C,...).
EXT: Extensão do Arquivo.
Todos os arquivos apresentados deverão conter nome do(s) responsável (eis) pelo projeto, constando seu(s) registro(s) no CAU/CREA, e a data da versão.
APRESENTAÇÃO DE SERVIÇOS
Os projetos, memoriais e planilhas deverão ser apresentados em meio de gravação ótica (CD-ROM ou DVD) e em vias impressas, devendo a entrega ocorrer em pacote único, de modo a favorecer a conferência do recebimento do trabalho por parte dos técnicos da DPP/SMOV.
As mídias eletrônicas deverão ser devidamente identificadas com rótulo da capa, onde deverá constar:
- Identificação da empresa CONTRATADA;
- Data da gravação;
- Identificação da unidade a que se refere o trabalho;
- Identificação do serviço a que se refere à mídia
- Indicação dos arquivos que contém a gravação.
As cópias impressas no formato A4 deverão conter o timbre da CONTRATADA contendo o(s) nome(s), assinatu- ra(s) e nº(s) do(s) registro(s) no CAU/CREA do(s) responsável (eis) pelo projeto, e o timbre padrão da SMOV/PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE.
As cópias de projetos deverão ser plotadas em papel sulfite em escala, devidamente dobradas, contendo a assi- natura e identificação do responsável técnico pela elaboração do mesmo, com seu nº de registro junto ao CAU/CREA e em meio de gravação ótica (CD-ROM ou DVD), digitalizados nos formatos DWG e PDF.
Os relatórios de procedimentos técnicos e os anexos deverão ser apresentados, em vias impressas, devidamente assinadas pelo(s) responsável (is) técnico(s), com seu nº de registro junto ao CAU/CREA, e em meio de gravação ótica (CD-ROM ou DVD), digitalizados em formato PDF.
11.2 ELABORAÇÃO DE DESENHOS EM AUTOCAD
O tipo de fonte a ser utilizada deverá ser a mesma em todos os projetos e documentos. Consultar a Fiscalização para definição deste item. Normalmente é utilizada a fonte “Arial”.
A unidade básica do desenho será metro (m).DECRETO 12715O selo deverá ter 18,5 cm de largura e conter, no mínimo, as seguintes informações:
- Nome do cliente (Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Secretaria Municipal de Obras e Viação);
- Logomarca da CONTRATADA;
- Identificação do imóvel;
- Endereço do imóvel (rua, nº e cidade);
Título do projeto (Implantação/ Reforma/ Ampliação, etc.);
- Especialidade do projeto (Projeto Arquitetônico, Projeto Estrutural, etc.);
- Assunto da prancha e referência (Planta Baixa – Térreo, Cortes - XX, Fachada, etc.);
- Indicação do nome do arquivo da gravação da prancha no formato padronizado;
- Número da prancha no formato tipo /seqüência /quantidade total (A01/03, A02/03-arquitetônico... E01/03, E02/03 -estrutural... etc);
- Data da elaboração do projeto (DD/MM/AA);
- Campo para assinatura do proprietário;
- Campo com assinatura do(s) Responsável (is) Técnico(s) (com identificação do nome completo, nº CAU/CREA/UF, endereço e telefone);
- Especialidade
- Escala de plotagem do desenho (1:100, 1:50, 1:20, indicada, etc.).
As anotações, legendas e demais observações relativas ao projeto, bem como informações relativas a áreas (total, ambientes principais, área de intervenção) deverão ser apresentadas em quadros separados do selo.
As alterações de projetos existentes deverão ser mencionadas em nota explicativa na planta, onde deverá cons- tar o motivo da modificação, os itens alterados e os dados identificadores do projeto original (especialidade, desenho, Responsável Técnico, etc.).
As ampliações e/ou reformas deverão ser elaboradas a partir dos projetos anteriores, sendo demonstradas em maior destaque nos arquivos, mantendo a visão global do Projeto (atualização de arquivos).
A definição de espessura segundo as cores das penas deverá seguir a padronização abaixo:
Espessura da pena (mm) | Cor - Padrão em tela | Nº da cor no AUTOCAD |
0,10 | Vermelho | 1 |
0,20 | Amarelo | 2 |
0,30 | Verde | 3 |
0,40 | Ciano | 4 |
0,50 | Azul | 5 |
0,60 | Magenta | 6 |
0,15 | Branco | 7 |
0,05 | 13 | 13 |
Para os elementos de desenho abaixo indicados deverão ser adotadas as seguintes espessuras de penas, em milímetros:
- Textos: 0,2, 0,30 e 0,40 e 0,6(para títulos)
- Linhas de cota: 0,05
- Margens de pranchas: 0,20 e 0,60
- Paredes: 0,60
- Esquadrias: 0,20
- Mobiliários e equipamentos: 0,10
Observação: Para outros elementos de desenho deverão ser adotadas as espessuras de penas determinadas téc- nicos da DPP/SMOV.
O tamanho das pranchas deverá obedecer a um dos seguintes formatos constantes da tabela abaixo:
Formato padronizado | Largura (mm) | Altura (mm) |
A4 | 210 | 297 |
A3 | 420 | 297 |
A2 | 594 | 420 |
A1 | 841 | 594 |
A0 | 1188 | 840 |
Observação: Para outros tamanhos das pranchas deverão ser adotadas os tamanhos determinados pela SMOV.
11.3 ELABORAÇÃO DE MEMORIAL DESCRITIVO DE SERVIÇOS TÉCNICOS
As discriminações técnicas dos projetos e serviços deverão ser estruturadas do seguinte modo:
- Título (ex.: Memorial Descritivo Arquitetônico);
- Objeto (ex.: Reforma de );
- Endereço (endereço completo);
- Referência de projetos (indicação do(s) arquivo(s) do(s) projeto(s) que se reporta(m) o memorial);
- Introdução, apresentando o objeto do projeto e sua justificativa;
- Sumário contendo observações importantes em relação a exigências e condições preliminares para execução dos serviços, tais como: placa de obra, atendimento de posturas especiais, horário de execução dos trabalhos, não interrupção do funcionamento das escolas, etc.;
- Especificações Técnicas dos Serviços, Materiais e Equipamentos necessários à execução da obra:
• Padrões, serviços e procedimentos executivos, devendo-se tomar como referencia as normas técnicas pertinentes (citá-las nas especificações) e o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre;
• Parâmetros de Controle de qualidade de todos os materiais segundo recomendações da ABNT e Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre (citá-las nas especificações);
• Quando for o caso, para a melhor caracterização do material, poderão ser citadas marcas de referên- cia, mediante a colocação obrigatória da expressão “ou equivalente”. Especificar materiais com, no mínimo três (03) fabricantes ou representantes no estado.
• Critérios de aceitação de serviços para subsidiar a fiscalização da obra.
- Relação de anexos (se houver);
- Local e data;
- Identificação e assinatura do Responsável Técnico (nome completo, CREA e ou CAU, formação) por especiali- dade.
Todas as páginas do memorial deverão conter a logomarca da CONTRATADA e Prefeitura Municipal de Porto Ale- gre, bem como numeração seqüencial de páginas e identificação no rodapé do arquivo e data.
A descrição dos serviços deverá ser feita de forma clara e detalhada de modo a não suscitar dúvidas, devendo ser subdivida em etapas e atividades (serviços iniciais, fundação, superestruturas, revestimentos, etc.).
As citações de normas técnicas e outras determinações legais deverão, sempre que possível, conter a indicação do número do documento, órgão emissor e sua vigência/versão (ex.: NBR XXXX da ABNT, vig. mês/ano).
Eventuais anexos do memorial deverão ser numerados de forma seqüencial em algarismos romanos (ex.: XXXXX X, II, ) e sua citação no corpo do memorial deverá ser feita de forma a remeter ao anexo facilmente (ex.: su-
bitem 1.11 do ANEXO I).
Divisão de Projetos Prediais Escritório de Projetos e Obras SMOV / PMPA
Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx Sperb Mat.55796-4 CAU A 29073