ANEXO V
ANEXO V
DIRETRIZES PARA A ADMINISTRAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS
TERMINAIS
O presente Anexo contém a descrição dos encargos mínimos de administração, manutenção e conservação dos TERMINAIS que deverão ser considerados pelos AUTORIZADOS na elaboração de ESTUDOS.
Replicam-se aqui as principais disposições neles previstas, com o intuito de explicitar o entendimento daquilo que se compreende por diretrizes mínimas para a “administração”, “manutenção” e “conservação” dos TERMINAIS, para fins da elaboração dos ESTUDOS.
Caso alguma atividade descrita neste Anexo não seja incluída no escopo do ESTUDO, deverá ser apresentada justificativa para tal exclusão.
Os dados aqui reunidos não eximem os AUTORIZADOS de realizarem consultas formais à Administração Pública no caso de eventuais divergências entre os dados do Anexo V e outras fontes de informação.
I - SUPERVISÃO, ROTINAS ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS
No tocante à supervisão e central de operação, a administração dos Terminais deve:
• Monitorar e controlar o tráfego de entrada e saída dos veículos nos terminais por meio de sistema automático composto por GPS ou outro modo de geolocalização adequado que possa se comunicar com o Centro de Operações do Grande Recife.
• Supervisionar de forma dinâmica pontos estratégicos dos Terminais por meio do Circuito Fechado de Televisão – CFTV, que permitirá o controle da movimentação de veículos e pedestres nos acessos, plataformas, áreas de circulação e estacionamentos.
• Controlar o fluxo de veículos na entrada e saída, verificando o tempo de permanência, eventuais atrasos e ocorrências operacionais, bem como subsidiar informações para os usuários, por meio de sistema de informações do Terminal.
• Emitir mensagens de imagem e som, prestando informações aos usuários, e controlar a exibição de vídeo e filmes institucionais nos dispositivos apropriados.
• Monitorar e controlar o sistema de informações aos usuários por meio de software inteligente e Painéis de Mensagens Variáveis – PMV’s
• Manter a gravação de imagens geradas através do sistema de CFTV, e de back-up de informações do sistema em disco.
• Monitorar, acionar e controlar a manutenção das instalações em geral.
• Garantir a disponibilidade de acesso à internet para os usuários por meio de rede sem fio e/ou outras conexões, com sinal de qualidade e aberto.
• Monitorar e controlar a transferência de informações dos ônibus ao Centro de Operações do Grande Recife, por meio de software.
• Comunicar ao Poder Concedente qualquer anormalidade registrada
No que se refere às atividades administrativas, a administração dos terminais deve:
• Elaborar plano de ação contendo normas e metas para a execução das atividades administrativas e operacionais, de acordo com critérios estabelecidos pelo Poder Concedente.
• Implantar e garantir o cumprimento e a manutenção do plano de ação, e efetuar adequações e alterações sempre que necessário.
• Elaborar plano de trabalho contendo as diretrizes e escalas para todas as atividades atinentes, e efetuar controles para verificar o cumprimento da prestação dos serviços, enviando ao Poder Concedente na periodicidade programada.
• Manter contato com órgãos públicos, bem como com as empresas operadoras do sistema, para solução de problemas relativos à rotina de atividades, ou adequação operacional, de acordo com os critérios
estabelecidos pelo Poder Concedente.
• Elaborar relatórios administrativos e operacionais na periodicidade estabelecida pelo Poder Concedente.
• Responsabilizar-se pelo controle e pagamento de todas as despesas de consumo como energia elétrica, água e esgotos, telefonia, dados, etc., assim como por todos os tributos que recaiam sobre o imóvel.
• Abastecer, de imediato, com água potável as caixas d’água dos terminais por meio de caminhão pipa sempre que houver desabastecimento por parte da Compesa.
• Atender, de imediato, com caminhão tanque equipado com bomba de sucção a vácuo, para desobstrução e esgotamento do sistema de esgoto e fossa dos terminais por meio de caminhão “limpa fossa”, sempre que houver necessidade corretiva como também atender ao plano preventivo.
Em relação às rotinas operacionais, a administração dos terminais deve:
• Gerenciar, administrar e operacionalizar as ocorrências dos Terminais e equipamentos auxiliares (ex: passarelas de acesso) relacionados no anexo IV – caderno de informações.
• Programar e coordenar situações especiais de atuação para dias de grande movimento, conforme instruções do Poder Concedente.
• Elaborar estratégias operacionais e mudanças que impliquem no melhor atendimento aos usuários, conforme instruções do Poder Concedente.
• Conhecer e avaliar as ocorrências apontadas, identificar prováveis causas, equacioná-las ou enviar para a área competente equacionar.
• Acompanhar planos de emergência, eventos programados ou demais situações que prejudiquem o deslocamento de passageiros, seguindo orientação do Poder Concedente.
• Monitorar questões que comprometam o transporte público, prestando auxílio nas soluções junto aos órgãos responsáveis no que concerne ao viário, sinalização, pontos/abrigos, acidentes e manifestações, entre outros.
• Coordenar o fluxo de usuários e tráfego nas dependências dos Terminais.
• Orientar a formação de filas de espera e a ocupação dos veículos de transporte público.
• Prestar atendimento aos usuários esclarecendo dúvidas, recebendo reclamações e/ou sugestões, ou prestando atendimento de emergência.
• Prestar atendimento de primeiros socorros aos usuários em geral por meio de pessoal treinado e qualificado, inclusive para utilização de aparelho desfibrilador.
• Coordenar e disciplinar o tráfego dos veículos de transporte público quanto ao horário e uso das plataformas.
• Controlar e disciplinar o tempo de permanência dos ônibus na área de estacionamento e manobra.
• Auxiliar a locomoção dos portadores de deficiências.
• Operar os sistemas de sonorização, divulgando aos usuários mensagens operacionais e informações gerais de utilidade pública, quando necessário.
• Realizar pesquisas quando necessário, para diagnóstico da operação.
• Efetuar a distribuição de folhetos informativos.
• Zelar pela conservação do Terminal, no que consiste na manutenção civil, elétrica, hidráulica e tecnológica, garantindo a comunicação de anormalidade nos prazos estabelecidos.
• Efetuar o controle e a manutenção de todos os materiais e equipamentos de forma a garantir a adequada prestação dos serviços.
• Registrar as informações referentes à operação do Terminal.
• Prestar informações sobre o Terminal e o sistema de transporte público, sempre que solicitado pelos usuários.
• Observar irregularidades com relação aos ônibus que adentram e estacionam no Terminal, ao motorista e cobrador e à plataforma.
• Controlar e auxiliar, em áreas pagas, quando necessário o acesso dos usuários através da inserção do bilhete magnetizado no validador eletrônico para coibir evasões, em sintonia com a regra/sistema vigente ofertado pelo Poder Concedente.
• Controlar o acesso de pessoas credenciadas como especiais ou gratuidades pelo local apropriado em áreas pagas, seguindo a legislação pertinente.
• Cumprir e fazer cumprir os procedimentos de operação estabelecidos para os Terminais, objetivando a otimização dos serviços prestados.
• Acompanhar as condições de higiene, conservação e limpeza dos terminais e passarelas.
• Efetuar o monitoramento e sua respectiva supervisão de todas as atividades do Terminal, Estação de Transferência e Parada, quanto às atividades desenvolvidas por meio dos sistemas de imagens; CFTV - câmeras e PMV’s, bem como por meio dos sistemas de sonorização.
• Monitorar o tráfego dos veículos de transporte público.
• Monitorar e controlar a transferência de informações dos veículos d e transporte público para a sala de controle operacional.
• Efetuar a gravação e o armazenamento de imagens, disponibilizando sempre que solicitado pelo Poder Concedente.
• Monitorar ações estratégicas em operações especiais, em conjunto com o Poder Concedente.
• Comunicar o Poder Concedente quando constatada qualquer anormalidade.
• Adotar as providências necessárias em questões de usuários, de quadro funcional, ou outro, de forma a solucioná-lo ou minimizá-lo.
• Monitorar, acionar e controlar a manutenção das instalações em geral.
II - MANUTENÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES CIVIS, ELÉTRICA E HIDRAÚLICA, EQUIPAMENTOS MECÂNICOS E ELETROMECÂNICOS, UTILITÁRIOS E MOBILIÁRIOS.
Manutenção civil, elétrica, hidráulica, mecânica e eletromecânica, utilitários e mobiliários nos terminais.
1. SERVIÇOS
• Executar a manutenção preventiva e corretiva com técnicos especializados, com supervisão de engenheiros.
• Fornecer mão de obra, materiais, ferramentas, transporte e equipamentos, inclusive plataformas elevatórias e guindaste com lança articulável para manutenção de carenagens e coberturas dos terminais conforme cronograma de execução.
• Estabelecer e apresentar ao Poder Concedente procedimentos e normas para o desenvolvimento dos trabalhos de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e sistemas instalados nos terminais.
• Executar a manutenção civil, estrutura, hidráulica, elétrica, eletromecânica, mecânica, pintura, comunicações visuais, utilitários e jardins dos terminais e passarelas, internas, externas e acessos.
• Executar os serviços de manutenção preventiva dos terminais.
• Executar os serviços de manutenção de equipamentos da via (portões, sinalização, carenagem, passarela, postes).
• Executar os serviços de manutenção eletromecânica nos equipamentos dos terminais (escadas rolantes, esteiras, elevadores, contactoras, etc.).
• Executar os serviços de manutenção civil nos acessos dos terminais e passarelas (calçadas, guias, sarjetas, gradis, etc.).
• Executar os serviços de adequações e adaptações conforme necessidades operacionais
• Executar substituição de peças e equipamentos que apresentem ou estejam no final de vida útil.
• Controle de abertura e fechamento de “Ordens de Serviços” por meio eletrônico, on line
• Planejar e programar os serviços de manutenção;
• Elaborar relatórios mensais de manutenção.
• Executar serviços dentro das normas técnicas da ABNT, em atendimento às exigências das concessionárias locais de energia, água, saneamento e telefonia, dentro das especificações técnicas dos fabricantes dos materiais e em obediência as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
• Manter uma equipe de técnicos, devidamente qualificados, uniformizados, portadores de crachá de identificação, para atendimento às solicitações, nos dias e horários previstos para a execução dos serviços e nos dias e horários não cobertos pela equipe permanente, no caso de chamados emergenciais.
2. ABRANGÊNCIA
A seguir são apresentados os equipamentos e/ou instalações, por área, que serão objetos de manutenção preventiva e corretiva dos terminais:
2.1. Civil
2.1.1 Geral:
Pavimento (rígido, flexível, intertravado, etc.), guia, bueiro e sarjeta, boca de lobo, pisos (paviflex, emborrachado, plurigoma, ladrilho hidráulico, cerâmico, concreto, podo tátil, granilite, vinil, borracha, mosaico português e granito, cimentado, chapa metálica, etc.), vedo (alvenaria, divisórias, etc.), revestimento / Alvenaria (azulejo, blocos de concreto, epoxi, massa fina,tijolo aparente, tijolo comum, tinta látex, tinta acrílica, reinobond, pastilha, etc.), alambrado, fundação, esquadrias (alumínio, chapa, fibra de vidro, gradil / portão, madeira, metálica, guarda corpo, etc.), passarela, acesso em torno (guia, calçada, sarjeta, rampas para mobilidade reduzida, gradil, etc.), escada, impermeabilização, infraestrutura civil do Sistema de Informação e vidros, entre outros.
2.1.2 Específico:
Manutenção preventiva, corretiva, conservação, reparo de alvenaria das edificações, muros, telhados, e outros; confecção e recuperação de elementos diversos de concreto e concreto armado; assentamento de caixas de concreto pré- moldado, confecção de caixas de alvenaria e concreto armado; serviços de terraplanagem; colocação (assentamento) de piso, manutenção, conservação e reparos de azulejos, cerâmicas, pastilhas, rodapés e outros tipos de pisos e revestimentos; colocação e reparo em soleiras e pingadeiras; demolições e recuperação de paredes; raspagem de paredes para reparos de alvenaria; execução de rasgo e enchimento, instalação de elementos embutidos em alvenaria; execução e reparos de molduras; remoção de forro e tratamento do forro existente; remoção de divisórias (madeira, pvc, etc.); tratamento de infiltrações e vazamentos; e outros serviços de alvenaria e/ou concreto que se façam necessários e também recuperação de portas, janelas, esquadrias (metálicas, em madeira, vidro e outros materiais), escadas e estruturas danificadas, conserto de mesas, cadeiras e armários, conserto do madeiramento de telhados, forros e pisos de madeira, colocação de telas em janelas e grades, colocação de quadros, trincos, troca de fechaduras porta cadeado e ferrolhos; instalação de murais, quadros, biombos e divisórias, reparos e recuperação de mobiliário, outros serviços de carpintaria que se façam necessários.
2.2. Estrutura
Estrutura de concreto, estrutura Metálica, cobertura (telha de concreto tipo calhetão, metálica com fibra de vidro, metálica com policarbonato, olicarbonato, acrílicos, metálica ondulado, carenagens, vidros), laje, abrigo (concreto e metálico), passarelas e
pré-moldados.
2.3. Elétrica
Transformador de potência, cabine primária (blindada e alvenaria), quadro geral de baixa tensão normal, quadro geral de baixa tensão emergencial, quadro de distribuição, quadros de comando, Sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema de aterramento, sistema de iluminação e seus componentes (emergência, interna e externa), no-break , bateria, grupo gerador diesel, sistema de alarme de incêndio, sistema de telefonia, conjunto motor bombas de drenagem, conjunto motor bombas de incêndio, conjuntos motor bombas de recalque, conjunto motor bombas submersa, cabo (energia), cabos (dados e fibra óptica) enquadrada na modalidade de manutenção preventiva, tomada, duto, poste metálico e concreto, marmiteiro, entre outros.
2.4. Hidráulica
2.4.1 Geral:
Alimentação predial de água e gás, reservatório de água (subterrâneo, reuso e elevado), rede de água fria, rede de água de reuso, rede de água quente, rede de gás, rede de prevenção de incêndio, rede de esgoto sanitário, aparelho sanitário e equipamento, metal sanitário e equipamento, calhas e condutores, acabamento de sanitários, mangueiras, bicos, conexões, etc. e alimentação do bebedouro.
2.4.2 Específico:
Serviços Hidrossanitários (água fria, esgoto e águas pluviais) Manutenção preventiva, corretiva, conservação, reparo, remoção, pequena instalação, montagem, troca de componentes, ajuste, limpeza, além de outros serviços similares nos sistemas hidráulico, sanitário, de águas pluviais, sistemas de irrigação e drenagem, envolvendo conserto ou troca de vasos sanitários, lavatórios, torneiras, registros, válvulas, encanamentos e seus componentes; desentupimento de canos, eliminação de vazamentos, limpeza de caixas de gordura e de passagem de esgoto; substituição ou instalação de louças sanitárias, bebedouros ou filtros em caso de quebra/defeito; conserto ou troca de registros de fechamento de água; conserto ou troca de bóias ou sensores de nível de água dos reservatórios d’água; conserto ou troca de conexões hidráulicas em geral; reparos ou adequação dos elementos de tratamento de esgoto; adequação de disposição de drenos de ar- condicionado; outros serviços hidráulicos e sanitários.
2.5. Eletromecânico
Escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores, sistema motor gerador, catraca mecânica, portões de acesso e cancelas, portas de paradas e plataforma elevatória inclinada/vertical.
2.6. Pintura
2.6.1 Geral:
Estrutura, cobertura, carenagens, alvenarias, portas e janelas, gradis, portões, metais e sinalização horizontal, entre outros.
2.6.2 Específico:
Manutenção preventiva, corretiva, conservação e reparo de pintura das edificações (paredes externas e internas, batentes, rodapés, esquadrias, portas, janelas, pisos,
forros etc.), muros, muretas, bancos, meio fio, vagas de estacionamento, caixas de passagem, portões e outros; raspagem de paredes e preparo para pintura (aplicação de massa e lixamento); qualquer tipo de pintura sobre alvenaria (com massa corrida ou concreto), madeira, ferro, estruturas metálicas, fibrocimento; outros serviços de pintura que se façam necessários.
2.7. Comunicação Visual
Instalação, manutenção e recomposição de placas de sinalização, painéis de informação, placas de orientação, sinalização horizontal e vertical, totens e comunicação visual em geral.
2.8. Utilitários
Aparelhos e sistemas de ar condicionado, ventiladores, móveis em geral, catracas/bloqueios, bebedouros, marmiteiros, bancos, lixeiras, espelhos, suportes para papel e saboneteiras, serviços de chaveiro, alavancas de caixilhos, fechaduras de portas, trincos de janelas, fitas antiderrapantes, tachas refletivas, catadióptico, sonorizador elastoplástico, balizador cilíndrico e extintor de incêndio.
2.9. Paisagismo
Jardins e áreas verdes e grades de proteção, inclusive no entorno dos terminais e passarelas.
3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva deve ser executada como decorrência de um plano de inspeção permanente para conhecer o estado dos ativos e estudos de engenharia de manutenção em função da vida útil e projeto dos componentes do ativo determinado pelo Poder Concedente, baseado em normas e procedimentos vigentes.
Enquadram-se como manutenção preventiva aquelas decorrentes de inspeções ou estudos de vida útil de equipamentos, substituição de peças, componentes ou equipamentos com desgaste ou fim de vida útil.
Os serviços de manutenção preventiva deverão ser realizados pela concessionária, de acordo com um planejamento prévio e deverão estar de acordo com as normas, metodologia, procedimentos e recomendações dos fabricantes de equipamentos e/ou instalações e do Poder Concedente. A contratada deverá manter procedimentos de manutenção preventiva com os devidos cronogramas de execução, os quais poderão ser vistoriados pelo Poder Concedente.
4. MANUTENÇÃO CORRETIVA
A manutenção corretiva será realizada por inspeções das instalações, com preenchimento de documento próprio diariamente, atestando as condições de funcionamento das instalações e apontando as necessidades de intervenção.
Compreenderá a localização e reparação de defeitos que ocorram nos terminais e passarelas de acesso, compreendendo as seguintes atividades, não se limitando a elas:
4.1. Civil
Reparos da alvenaria, pisos, portas, janelas, escadas e seus acessórios, pavimentos, sistema de drenagem, fossas, passarelas, serviços em torno (calçadas, guias, rampas, sarjetas e acesso ao terminal).
4.2. Estrutura
Reparos de estruturas (concreto e metálico), coberturas, carenagens, lajes, vigas, pilares, pré-moldados, gradis.
4.3. Elétrica
Reparos de transformadores, cabines de medição e distribuição, quadros e painéis em geral, para-raios, aterramento, cabos (energia), ar condicionado, iluminação (principal e emergência), no-breaks, baterias, alarmes de incêndios, postes.
4.4. Hidráulica
Reparos de rede hidráulica, banheiros (pias, torneiras, bacias, válvulas, etc.) caixa d’água, bombas (drenagem e incêndio), mangueiras, rede de sanitários, rede de detecção de combate a incêndio, hidrantes, rede de drenagem, entre outros.
4.5. Eletromecânica
Reparos em escada rolante, elevador, plataforma elevatória inclinada/vertical, grupo motor gerador, bombas, portões de acesso, cancelas.
4.6. Pintura
Reparos em estrutura, colunas, carenagens, alvenaria, portas e janelas, sinalização horizontal, gradis.
4.7. Comunicação Visual
Instalação, manutenção, recomposição e reparos em placas de sinalização, painéis de informações, placas de orientação, sinalização vertical e horizontal (tachinhas, tacha, tachão, mini tachão, super tachão, catadióptrico, sonorizador elastoplástico, balizador cilíndrico), totens em geral.
4.8. Utilitário
Divisórias, fechaduras, chaveiros, extintores de incêndio, fitas antiderrapantes, telefonia, porta papel.
4.9. Paisagismo
Jardins, áreas verdes, grades de proteção, inclusive no entorno dos terminais e passarelas de acesso.
5. ATENDIMENTO
A Manutenção Corretiva deverá ser realizada no período diurno, das 07:00 às 18:00 horas, de segunda-feira a sexta-feira.
Deverão ser executados serviços de manutenção corretiva emergencial imediata, através de equipes de plantões para atendimentos emergenciais em todos os períodos de funcionamento dos terminais, inclusive finais de semana e feriados.
Sempre que necessário, os serviços ou reparos de manutenção corretiva deverão ser executados sem interrupção, o que poderá, a critério e da real necessidade, ser deslocados para outros horários (noturno ou dias não úteis) caso a sua realização possa acarretar prejuízos ao normal desenvolvimento dos trabalhos dos Terminais;
O atendimento ao chamado para manutenção corretiva deverá ser realizado no período inferior a 24 (vinte e quatro) horas após a abertura do chamado técnico durante a semana; e nas 8 (oito) primeiras horas da jornada de trabalho seguinte para chamados efetuados nos finais de semana ou feriados.
A solução da falha deverá ser realizada conforme o tipo de falha constatada, nos períodos apresentados abaixo:
o Falha tipo A – Solução em até 4 (quatro) horas;
o Falha tipo B – Solução em até 24 (vinte e quatro) horas;
o Falha tipo C – Solução em até 48 (quarenta e oito) horas;
o Falha tipo D – Solução em até 15 (quinze) dias;
o Falha tipo E – Solução superior a 15 (quinze) dias
6. MANUTENÇÃO PREVENTIVA / CORRETIVA EM ESCADAS ROLANTES E ELEVADORES
• Regularmente os equipamentos deverão ser inspecionados, seguindo uma rotina pré-estabelecida.
• Nos serviços mensais necessários para proporcionar o funcionamento eficiente e seguro dos equipamentos, a Concessionária irá examinar ajustar e lubrificar, conforme necessário e se as condições técnicas obrigarem serão consertados ou substituídos os itens abaixo relacionados das escadas rolantes: - Eixo rosca sem fim, engrenagens, escoras, rolamentos, mancais, escovas, enrolamento de motores, coletores, elementos rotativos, contatos, bobinas, resistências para o circuito de operação do motor, armações dos magnetos e outras partes mecânicas, todas as placas eletrônicas (driver, comando, sensores, comunicação, etc.) que deixar o equipamento inoperante.
• Examinar ajustes, consertar ou substituir qualquer revestimento de degrau, placas pente e degraus.
• Manter o equipamento lubrificado, e quando necessário substituir as
roldanas dos degraus, para assegurar o funcionamento suave e silencioso.
• Examinar todos os dispositivos de segurança e reguladores.
• Esses serviços de manutenção são identificados com reparos e executados dentro da Manutenção Corretiva.
• A Concessionária será responsável pela substituição de todas e quaisquer peças materiais necessários ao bom funcionamento dos equipamentos.
• A Concessionária deverá manter equipes móveis compostas de profissionais treinados nas suas áreas de atuação para atendimento às demandas dos serviços distribuídas por turnos:
- Engenheiros para supervisão geral dos serviços de manutenção, responsáveis pela fiscalização e programação dos serviços;
- Técnicos de manutenção para supervisão dos sistemas de edificações, elétricos, eletromecânicos, mecânicos e de telefonia;
- Técnicos para supervisão das equipes móveis;
- Encarregados da manutenção de rotina;
• A concessionária deverá enviar programação anual de manutenção preventiva, com detalhamento, bem como relatórios das inspeções realizadas para esse fim, para análise e aprovação pelo Poder Concedente.
III - TEMPOS MÁXIMOS PARA OS NÍVEIS DE ATENDIMENTO
NIVEL DE ATENDIMENTO | ||||
TIPO DE MANUTENÇÃO | A | B | C | D |
Até 04 Horas | Até 24 Horas | Até 48 Horas | Até 15 Dias | |
MAN-IN. -01 | MANUTENÇÃO PORTA, PORTÃO, VIDRO, DIVISÓRIA, CAIXILHARIA, JANELA. | |||
PORTA/ PORTÃO/ JANELA / VIDRO | - isolamento - não abre | fechadura quebrada trinco quebrado falta de chave | Ajuste dobradiça quebrada maçaneta quebrada | - serviços de solda |
VIDRO | - da bilheteria quebrado | - quebrado | - trincado | |
DIVISÓRIA | - fixação solta | - substituição | ||
CAIXILHARIA | - ajuste | - substituição | ||
MAN-IN. 02 | MANUTENÇÃO EM REDES DE HIDRANTES E SISTEMA ANTI-INCÊNDIO | |||
TUBULAÇÃO DE ÁGUA | - estourada | - com vazamento | ||
RESERVATÓRIO DE ÁGUA | - vazio | - problema na bóia | - troca de bóia | - vazamento |
CAIXA DE MANGUEIRA | - vidro quebrado | - ajuste de porta | ||
BOMBA DE INCÊNDIO | - inoperante | -motor queimado - travada | - vazamento na gaxeta | - substituição rolamento |
EXTINTORES | - descarregado - reposição |
CENTRAL DE ALARME | - acionada | - inoperante | ||
COMANDO BOMBA INCÊNDIO | - inoperante | -substituição rele, contator, chave seletora | -substituição fluxostato ou pressostato | - substituição de fiação |
MAN-IN. - 03 | MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DE ÁGUA/ESGOTO, CALHA, CONDUTOR - ATÉ 4" | |||
TUBULAÇÃO DE ÁGUA | - estourada | -com vazamento | ||
TUBULAÇÃO DE ESGOTO | - estourada - entupida | -limpeza preventiva | ||
CALHA / CONDUTOR | - entupida | -com vazamento | limpeza preventiva | |
MAN-IN. – 04 | MANUTENÇÃO EM JARDIM E SISTEMA DE DRENAGEM | |||
GRAMADO | - aparar | |||
ÁRVORE/PLANTA | - queda com obstrução | - aparar | ||
GRADES DE PROTEÇÃO | - quebrado | - falta | ||
MAN-IN. – 05 | MANUTENÇÃO DE PINTURA, REMANEJAMENTO DE PONTO, TOTEM, POSTE, PLACA INFORMATIVA, PLACA DE SINALIZAÇÃO | |||
PINTURA | - demarcação - descascada | |||
PONTO / TOTEM / POSTE/ | - alinhar | substituição | ||
PLACA INFORMATIVA | -solta com risco de queda | substituição | ||
PLACA DE SINALIZAÇÃO | - obstruindo a operação | substituição | ||
REMANEJAMENTO | - NÍVEL DE ATENDIMENTO SE DARÁ CONFORME EMERGÊN | |||
MAN-IN. – 06 | MANUTENÇÃO EM COBERTURA E ESTRUTURA METÁLICAS | |||
COBERTURA METÁLICA, CARENAGENS | Com vazamento Com pontos de ferrugem | - amassada - danificada | ||
ESTRUTURA METÁLICA | - com pontos de ferrugem | - amassada | ||
MAN-IN. – 07 | MANUTENÇÃO EM REVESTIMENTO AZULEJO, TAMPÃO EM GERAL E RALO | |||
REVESTIMENTO AZULEJO | - reposição | |||
BUEIRO | - tampa quebrada | |||
CAIXA DE INSPEÇÃO / PASSAGEM | - drenagem | - calafetação | - tampa quebrada - tampa trincada | |
RALO | - entupido | - sem tampa | - tampa quebrada | |
MAN-IN. – 08 | MANUTENÇÃO EM PISO – PISTA DE ROLAMENTO |
BURACO/ RACHADURA NA PISTA | - interrompendo a operação | - não interrompe a operação | ||
MAN-IN. – 09 | MANUTENÇÃO EM PISO – PLATAFORMA, CIRCULAÇÃO E OUTRAS | |||
PISO HIDRÁULICO | - solto | - faltante | - trincado | |
PISO PLURIGOMA / PAVIFLEX | - solto | - faltante | - rasgado | |
PISO DE ESCADA E SOLEIRA | - antiderrapante solto | - falta antiderrapante - quebrado - trincado | ||
MAN-IN. – 10 | MANUTENÇÃO EM GRADIL, CORRIMÃO | |||
GRADIL | - retirada - obstrução | - reaperto | - pequenos reparos | - recolocação - remanejamento - amassado - substituição |
CORRIMÃO | - reaperto | |||
MAN-IN. – 11 | MANUTENÇÃO EM RESERVATÓRIO DE ÁGUA, REGISTRO, CAIXA SUBTERRÂNEA, GUARDA CORPO, ESCADA MARINHEIRO | |||
RESERVATÓRIO DE ÁGUA | - vazio | - com problema na bóia | substituição de bóia | - com vazamento - sujo |
REGISTRO | vazando | - substituição | - sem manopla | |
CAIXA SUBTERRÂNEA | - vazando | - entupido | ||
GUARDA CORPO | - amassado - solto - quebrado | |||
ESCADA MARINHEIRO | - amassado - solto - quebrado | |||
MAN-IN. – 12 | MANUTENÇÃO EM VÁLVULA DE DESCARGA, CAIXA DE DESCARGA E BACIA SANITÁRIA | |||
VÁLVULA DE DESCARGA | - vazando - inoperante | - substituição | - falta de espelho | |
CAIXA DE DESCARGA | - vazando - inoperante | - substituição | ||
BACIA SANITÁRIA | - vazando - entupida | - solta - tampa solta | - substituição | - falta de assento - falta de tampa |
MAN-IN. – 13 | MANUTENÇÃO EM ACESSÓRIOS DE SANITÁRIOS – ESPELHO, SABONETEIRA, PAPELEIRA, E PORTA PAPEL HIGIÊNCO EM ROLÃO | |||
ESPELHO | - solto | - quebrado | ||
SABONETEIRA | - solto | - sem tampa | - quebrado | |
PAPELEIRA | - solto | - amassado | - quebrado | |
ROLÃO | - solto | - danificado | - quebrado | |
MAN-IN. – 14 | MANUTENÇÃO EM MICTÓRIO E LAVATÓRIO – TORNEIRA, PIA, SIFÃO, FLEXÍVEL | |||
MICTÓRIO | - vazando | |||
LAVATÓRIO / PIA/ TANQUE | - entupido - vazando | - solto - com torneira | - quebrado |
-torneira vazando | solta | |||
TORNEIRA | - vazando | - solta | - ausente/recolocar | |
SIFÃO | - quebrado - entupido | - vazando - solto | - limpeza - danificado | |
FLEXÍVEL | - entupido | - vazando | ||
MAN-IN. – 15 | MANUTENÇÃO EM BEBEDOURO | |||
BEBEDOURO | - com torneira quebrada | vazando | - substituição de acessórios | - reforma na caixa |
MAN-IN. – 16 | MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTO DE REFEITÓRIO E LIXEIRA EM GERAL | |||
MARMITEIRO | - desarmar disjuntor -fiação solta | - resistência queimada | substituição de plug substituição de fiação | - serviço de solda |
ESTUFA | - desarmar disjuntor - fiação solta | - inoperante | substituição de plug substituição de fiação | - serviço de solda |
ARMÁRIO DE AÇO | - reaperto | - serviço de solda | ||
LIXEIRA | - quebrada - serviço de solda | |||
MAN-IN. – 17 | MANUTENÇÃO EM BOMBA HIDRÁULICA, COMANDO ELÉTRICO | |||
BOMBA HIDRÁULIC A | - inoperante | - travada | - motor queimado vazamento na gaxeta | -substituição rolamento |
COMAND O ELÉTRICO | - inoperante - curto-circuito | -substituição relê | -substituição fluxostato, pressostato, eletroboia e outros | -substituição fiação |
MAN-IN. – 18 | MANUTENÇÃO GRUPO GERADOR, CANCELA, CATRACA, PORTÕES DE ACESSO | |||
GRUPO GERADO R | - comando inoperante | - nível baixo de óleo do Motor e consumo | -instrumento de medição de nível e temperatura inoperantes | - substituição de filtros |
CANCELA PORTÕES E PORTAS | - inoperante | - haste danificada | ||
CATRACA MECÂNICA | - haste solta | despendendo do piso | - haste danificada | |
MAN-IN. – 19 | MANUTENÇÃO DE SISTEMA DE ILUMINAÇÃO – LÂMPADA, SOQUETE, REATOR |
LUMINAÇÃO DE SALA E LOCAL BAIXO | - acima de 50% das lâmpadas apagadas | - acima de 20% das lâmpadas apagadas | - abaixo de 20% das lâmpadas apagadas | - verificação do sistema |
ILUMINAÇÃO DE PLATAFORMA E LOCAL ALTO | - acima de 20% das lâmpadas apagadas | - abaixo de 20% das lâmpadas apagadas | ||
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA | - inoperante | - acima de 20% das lâmpadas apagadas | - abaixo de 20% das lâmpadas apagadas | |
MAN-IN. – 20 | MANUTENÇÃO EM TOMADA, INTERRUPTOR, FIAÇÃO, CHUVEIRO | |||
TOMADA | sem energia com aquecimento | - mau contato | - espelho quebrado | |
INTERRUPTOR | -inoperante -com aquecimento | - mau contato | - espelho quebrado | |
FIAÇÃO | Inoperante com aquecimento | - mau contato | - substituição | |
CHUVEIRO | - inoperante | - substituição | ||
MAN-IN. – 21 | MANUTENÇÃO EM CABINE DE FORÇA, QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO | |||
CABINE DE ENTRADA | disjuntor geral media tensão desarmado relê de sobrecorrente atuando | Avaria nas portas de entrada e saída dos painéis (*) | ||
QUADRO DE DISJUNTOR | disjuntor baixa tensão desarmado disjuntor de baixa tensão não rearma | - disjuntor de circuito individual desarmado - substituição de disjuntor secundário | - reaperto nos barramentos | - avaria na porta do quadro (*) |
(*) - NÍVEL DE ATENDIMENTO PODERÁ SER ALTERADO EM FUNÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA | ||||
MAN-IN. – 22 | MANUTENÇÃO EM ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES E PLATAFORMA ELEVATÓRIA INCLINADA | |||
ELEVADOR | - inoperante | - avariado em funcionamento | - acessórios danificados | |
ESCADA ROLANTE | comando inoperante pente com 2 ou mais dentes quebrados parada técnica botão de emergência inoperante | - com degrau solto, baixo e vibrando - com corrimão solto, quebrado ou aquecido | - lâmpada de sinalização apagada | - guarda corpo solto, amassado ou vibrando |
MAN-IN. – 23 | MANUTENÇÃO EM SISTEMA DE TELEFONIA, PÁRA-RAIO |
APARELHO TELEFÔNIC O | - sem sinal - fiação em curto - inoperante | - má recepção - má transmissão | - remanejamento - substituição | |
FIAÇÃO INTERNA | em curto baixo isolamento | - substituição | ||
HASTE DE ATERRAMENTO | - reaperto | - substituição | ||
MAN-IN. – 24 | OUTROS | |||
OUTROS | retirada de entulhos remoção de resto de materiais de obra | |||
MAN-IN – 25 | MANUTENÇÃO QUE REQUEREM PRAZO MAIOR DO QUE 15 (QUINZE) DIAS DESDE QUE JUSTIFICADAS COM DOCUMENTAÇÃO, NOTAS, LAUDOS, ETC, ACEITOS PELO PODER CONCEDENTE, ENQUADRAM-SE NO NÍVEL DE ATENDIMENTO TIPO “E” |
IV- MANUTENÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Manutenção dos equipamentos de Tecnologia da Informação e da rede de dados dos Terminais, inclusive Central de Operação e passarelas de transferência, com fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos.
1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Manutenção completa, operacional e funcional da tecnologia da informação, objetivando a operação em condições normais de todos os sistemas e equipamentos instalados nos Terminais Inteligentes.
A instalação, configuração e manutenção do sistema de videomonitoramento e seu hardware serão de responsabilidade da concessionária.
Caso seja substituído algum equipamento que necessite de um novo software para a comunicação com o SIM ou para o funcionamento em condições normais, ficará a cargo da concessionária esse desenvolvimento e implantação.
A concessionária deverá fornecer um cronograma das visitas técnicas programadas para cada Terminal, com frequência mínima mensal para equipamentos localizados em ambientes externos (ex: plataformas e cobertura dos terminais e passarelas de acesso) e bimestralmente para os equipamentos em ambientes internos (sala de controle), especificando os serviços de Manutenção Preventiva que serão executados.
A manutenção deverá ocorrer nos períodos de entre pico de movimento de usuários minimizando possíveis interferências na operação do Terminal. Deverá contemplar a inspeção visual, a limpeza e substituição de partes ou todo o equipamento que apresentarem término da vida útil e/ou componentes comprometidos.
1.1. Sistema de CFTV nos Terminais
▪ Conserto ou troca das Câmeras Fixas ou Domos, cabos e conectores;
▪ Conserto ou troca dos monitores de visualização das imagens no Centro de Operações do Terminal;
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos servidores / equipamentos proprietários de CFTV;
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos servidores de armazenamento de imagens;
1.2. Painéis de Mensagens Variáveis – PMV´s e Telões nos Terminais
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos Painéis de mensagens variáveis (PMV´s);
▪ Conserto ou troca dos Telões;
▪ Conserto, substituição de componentes ou troca dos No-breaks nas plataformas;
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos servidores de comunicação Visual.
1.3. Sistema de Comunicação por Áudio – PA
▪ Conserto ou troca dos sonofletores;
▪ Conserto, substituição de placas ou troca dos amplificadores, préamplificadores, equalizadores;
▪ Conserto, substituição de placas ou troca dos Servidores de PA.
1.4. Rede de Comunicação de Dados nos Terminais
▪ Conserto ou troca dos switches e routers;
▪ Conserto ou substituição de cabo metálico, cabo óptico, distribuidor óptico, conversores eletro-ópticos, mini bastidor óptico, crimpagem de conectores para cabo de cobre ou fibra, fusão de cabo de fibra óptica, cordões ópticos, caixa de passagem, tampa caixa de passagem.
1.5. Centro de Operação do Terminal – COT
▪ Conserto, substituição de placas ou troca dos Servidores de Banco de Dados SQL, IMAGENS, WEB e PMV’s (equipamentos do SIM);
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos equipamentos das estações de trabalho.
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos equipamentos
da mesa de controle/joystick das câmeras móveis.
▪ Conserto, substituição de placas ou troca do Servidor de IMAGENS na sala de monitoramento dos terminais que não possuem COT.
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos equipamentos das estações de trabalho na sala de monitoramento dos terminais que não possuem COT.
▪ Conserto, substituição de placas/componentes ou troca dos equipamentos da mesa de controle/joystick das câmeras móveis na sala de monitoramento dos terminais que não possuem COT.
▪ Compatibilidade de dados e sistemas com a operação do Grande Recife Consórcio de Transportes – CTM e empresas operadoras nos TERMINAIS.
2. PROCEDIMENTOS
A concessionária deverá fornecer os procedimentos e normas referentes a suporte, “help on line”, de manutenção corretiva dos equipamentos e sistemas instalados nos Terminais.
3. NÍVEL DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO
3.1. Falha Tipo A
▪ Solução do problema em até 6 (seis) horas requer intervenção local. (caso necessário devera ser colocado equipamento de back up em substituição ao equipamento com problema que será enviado para manutenção). Este tipo de falha prejudica o usuário do sistema de transporte público coletivo da Região Metropolitana do Recife.
3.2. Falha Tipo B
▪ Solução do problema em até 24 (horas). Este tipo de falha não prejudica o funcionamento de nenhum sistema vital.
3.3. Falha Tipo C
▪ Solução do problema em ate 05 (cinco) dias. Este tipo de falha envolve outras entidades para a realização da manutenção.
3.4. Informações adicionais
▪ No caso da necessidade da troca de qualquer equipamento, o prazo para aquisição e substituição será de até 30 dias. Para equipamentos que dependam de importação, o prazo será de até 60 dias, após comunicação e comprovação para o poder concedente.
4. TIPO DE INTERVENÇÃO/EQUIPAMENTO
ITEM | TIPO DE INTERVENÇÃO/EQUIPAMENTO | TIPO DE FALHA |
1. | SISTEMA DE CFTV | A | B | C |
1.1 | SISTEMA DE CFTV NOS TERMINAIS | |||
1.1.1 | AJUSTE DE CÂMERAS (IRIS, FOCO, ZOOM, POSIÇÃO) | X | ||
1.1.2 | FALHA DE CÂMERAS FIXAS | X | ||
1.1.3 | FALHA DE CÂMERAS MOVEIS | X | ||
1.1.4 | FALHA NO SERVIDOR DE CFTV | X | ||
1.1.5 | FALHA NO SERVIDOR DE ARMAZENAMENTO DE IMAGENS | X | ||
1.1.6 | FALHA NOS MONITORES DE VIDEO | X | ||
1.1.7 | CABEAMENTO E CONECTORES | X | ||
1.1.8 | FONTE DE ALIMENTAÇÃO | X | ||
1.1.9 | MESA DE CONTROLE DE CÂMREAS/JOYSTICK | X | ||
2. | SISTEMA DE PMV E TELÕES | |||
2.1 | SISTEMA DE PMV E TELÕES NOS TERMINAIS | |||
2.1.1 | FALHA NA CPU DO PMV | X | ||
2.1.2 | FALHA NA FONTE DO PMV | X | ||
2.1.3 | FALHA NA PLACA DE COMUNICAÇÃO | X | ||
2.1.4 | FALHA NA PLACA DE LED´S (COM LEITURA TEXTO) | X | ||
2.1.5 | FALHA NA PLACA DE LED´S (SEM LEITURA TEXTO) | X | ||
2.1.6 | FALHA NO SERVIDOR DE COMUNICAÇÃO VISUAL | X | ||
2.1.7 | FALHA NOS TELÕES | X | ||
2.1.8 | CABOS E CONECTORES | X | ||
2.1.9 | FALHA NO NOBREAK NA PLATAFORMA | X | ||
3. | SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR AÚDIO- PA | |||
3.1 | FALHA NOS SONOFLETORES | X | ||
3.2 | FALHA NOS ALTO FALANTES | X | ||
3.3 | FALHA NO SERVIDOR DE PA | X | ||
3.4 | FALHA NO AMPLIFICADOR | X | ||
3.5 | FALHA NO PRÉ-AMPLIFICADOR | X | ||
3.6 | FALHA NO EQUALIZADOR | X | ||
3.7 | FALHA NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO | X | ||
3.8 | CABOS E CONECTORES | X | ||
4. | REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS | |||
4.1 | REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS NO TERMINAL | |||
4.1.1 | FALHA NO SWITCH | X | ||
4.1.2 | ROMPIMENTO DO CABO DE FIBRA OPTICA | X | ||
4.1.3 | FALHA NO DISTRIBUIDOR OPTICO | X | ||
4.1.4 | FALHA NO CONVERSOR ELETRO-OPTICO | X | ||
5. | CENTRO DE OPERAÇÃO DO TERMINAL | |||
5.1 | FALHA NO SERVIDOR DE BANCO DE DADOS | X | ||
5.2 | FALHA NO SERVIDOR DE WEB | X | ||
5.3 | FALHA NO SERVIDOR DE MSMQ | X | ||
5.4 | FALHA NAS ESTAÇÕES DE TRABALHO | X | ||
5.5 | FALHA NO SERVIDOR DE IMAGENS | X | ||
5.6 | FALHA NOBREAK | X |
5.7 | MESA DE CONTROLE DE CÂMERAS/JOYSTICK | X |
V – VIGILÂNCIA E SEGURANÇA
A Vigilância e segurança patrimonial visa proteger o patrimônio e as pessoas que utilizam os terminais e passarelas.
1. EXECUÇÃO
▪ Observar que a atividade deve estar fundamentada na legislação vigente, devendo ser comprovada com a apresentação dos seguintes documentos devidamente atualizados, e outros que eventualmente a legislação venha a exigir:
- Autorização / Alvará de Funcionamento para o Estado de Pernambuco, concedido pelo Ministério da Justiça, nos termos da Lei nº 7.102/83, alterada pelas Leis nº 8.863/94, 9.017/95 e Lei 101.718/08, e regulamentada pelos Decretos 89.056/83 e 1.592/85, e demais alterações.
- Certificado de Segurança expedido pelo Departamento de Polícia Federal – Superintendência Regional do Estado de Pernambuco, expedido nos termos do artigo 1º da Portaria nº 1.129 de 15 de dezembro de 1995.
- Declaração de Regularidade de Situação de Cadastramento perante a Divisão de Registros Diversos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, em nome da licitante, emitido pelo Departamento Estadual de Polícia Científica, com validade na data da apresentação.
- Comprovação de convênio com organização militar, policial, ou empresa especializada ou Curso de Formação de Vigilantes, para treinamento e formação de seus vigilantes, ou que possua o seu próprio stand, autorizado a funcionar nos termos da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 e do Decreto nº 89.056, de 24 de novembro de 1983.
▪ Utilizar apenas vigilantes que portem Certificado de Curso de Formação de Vigilantes e Carteira Nacional de Vigilante em prazo de validade.
▪ Efetivar seguro de vida dos vigilantes.
▪ Cabe a concessionária utilizar meios de segurança e vigilância de maior eficiência para garantir a qualidade dos serviços prestados nos terminais.
2. OBRIGAÇÕES
▪ Manter a ordem e disciplina nas instalações.
▪ Interceptar o acesso indevido.
▪ Coibir o comércio ambulante e assemelhados no interior dos terminais.
▪ Impedir atos de vandalismo, depredações e pichações.
▪ Observar a movimentação de pessoas suspeitas nas imediações do terminal, adotando as medidas preventivas necessárias.
▪ Colaborar com as Polícias Civil e Militar em ocorrências de ordem policial dentro das instalações do terminal, facilitando no possível a atuação daquelas, inclusive na indicação de testemunhas presenciais de eventual acontecimento.
▪ Colaborar nos casos de emergência ou abandono das instalações, visando à manutenção das condições de segurança.
▪ Intervir, de forma moderada e proporcional, em desentendimentos entre usuários e operadores do transporte.
▪ Impedir o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer produto fumígeno, conforme determina a Lei Antifumo nº 12.546/2011 e legislação correlata.
▪ Impedir filmagens e fotografias das instalações que não estejam autorizadas.
VI - LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Limpeza, asseio e conservação, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene. Abrangem os principais e mais comuns itens de serviços de limpeza, asseio e conservação de terminais e passarelas de acesso, a saber:
▪ Áreas Internas: pisos frios.
▪ Áreas Internas: pisos frios – sanitários públicos.
▪ Áreas Externas: pisos pavimentados adjacentes/contíguos às edificações.
▪ Áreas Externas: varrição/lavagem de plataformas e pistas de rolamentos.
▪ Áreas Externas: jardins em plataformas, pátios e áreas verdes.
▪ Vidros Externos: frequência semanal (sem exposição à situação de risco).
▪ Vidros Externos: frequência mensal (com exposição à situação de risco).
▪ Coberturas altura até 3,50 m – frequência trimestral.
▪ Coberturas: altura superior a 3,50 m – frequência semestral.
▪ Serviços de manutenção da limpeza, asseio, conservação e zeladoria de sanitários públicos.
DEFINIÇÕES
1.1. Áreas internas - Pisos frios
▪ Consideram-se como áreas internas - pisos frios – aquelas constituídas/revestidas de paviflex, granito, cerâmica, granilite, plurigoma, inclusive os sanitários de uso do pessoal operacional e administrativo e outros.
1.2. Áreas internas – Pisos frios – Sanitários públicos
▪ Consideram-se como áreas internas de todos os sanitários destinados aos usuários.
1.3. Áreas externas - Pisos pavimentados adjacentes/contíguos às edificações
▪ Consideram-se áreas externas – pisos pavimentados, aqueles revestidos de cimento, lajota, cerâmica, ladrilho hidráulico, etc., divididos em:
o Áreas adjacentes ou contíguas às edificações aquelas circundantes aos prédios administrativos e/ou operacionais, inclusive calçadas/passeios internos ao terminal, plataformas, passarelas e túneis; e
o áreas externas ao terminal, compreendendo:
▪ Calçadas externas / passeios: aquelas no entorno do terminal, do lado externo do gradil, contíguas ao terminal, inclusive bicicletário;
▪ Arruamento: os espaços destinados à circulação de veículos ou pedestres, que ficam do lado externo dos terminais, porém pertencentes ao terminal.
1.4. Áreas externas – varrição/lavagem de plataformas e pistas de rolamento
▪ Consideram-se áreas destinadas a plataformas de usuários, pistas de rolamento para estacionamento e circulação de veículos e demais áreas circunscritas nas dependências do terminal.
1.5. Áreas externas – jardins em plataformas, pátios e áreas verdes
▪ Consideram-se as áreas com plantações rasteiras ou arborizadas, de dimensões diversas.
1.6. Vidros externos - (com e sem exposição à situação de risco)
▪ Consideram-se vidros externos aqueles localizados nas fachadas das edificações. Os vidros externos se compõem de face interna e face externa. A quantificação da área dos vidros externos deverá se referir somente a uma de suas faces.
1.7. Coberturas (com e sem exposição à situação de risco)
▪ Consideram-se coberturas (metálicas, fibra de vidro, policarbonato ou outras) aquelas localizadas nas plataformas ou contíguas as edificações. As coberturas de fibra de vidro ou policarbonato (translúcidas) se compõem de face interna e face externa. A quantificação da área das coberturas metálicas deverá se referir somente a uma de suas faces. O serviço inclui também a estrutura da cobertura.
1.8. Áreas de passarela
▪ Consideram-se áreas de passarela, o piso e as estruturas metálicas que a mantêm, bem como as rampas de acesso, os corrimãos e coberturas,
se houver.
1.9. Serviços de limpeza, asseio, conservação e zeladoria de sanitários Públicos
▪ Compreendem serviços de manutenção permanente das condições de limpeza, asseio e higienização, bem como a observação do bom uso e preservação das instalações, evitando atos espúrios.
2. ÁREAS – QUANTITATIVOS
▪ Os quantitativos das áreas estão definidos nas planilhas de quantidades.
▪ As áreas a serem consideradas para cada tipo de serviço correspondem às quantidades obtidas da projeção horizontal de cada ambiente, isto é, áreas de planta baixa. Para reforçar este conceito, a área a ser quantificada é a de piso, sem considerar as áreas verticais de paredes, portas, divisórias, divisórias com vidros e afins, cujos serviços estão contemplados nos itens correspondentes a limpeza dos pisos.
3. EXECUÇÃO
▪ Executar os serviços em conformidade com as boas técnicas.
▪ Portar Licença/Alvará para realização de atividades de transporte e manuseio de produtos químicos controlados para fins comerciais emitida pelos órgãos responsáveis.
▪ Portar Licença/Alvará de funcionamento para aplicação de saneantes domissanitários expedida pela Secretaria de Estado da Saúde ou Secretaria Municipal de Saúde ou qualquer outra autoridade sanitária competente.
▪ Respeitar a legislação vigente e observar rigorosamente as práticas técnica e ambientalmente recomendadas quando da aplicação de saneantes domissanitários e utilização de produtos químicos contralados.
▪ Selecionar e preparar rigorosamente os empregados para a função respectiva, capacitando-os para o manuseio de equipamentos especiais e para o uso dos produtos saneantes domissanitários.
▪ Prover todos os Equipamentos de Proteção Individual – EPI exigidos em lei.
▪ Manter todos os equipamentos e utensílios em perfeitas condições de uso.
▪ Utilizar somente água de reuso nos serviços de lavação de plataformas, calçadas e arruamentos.
▪ Providenciar a coleta e destinação dos resíduos sólidos nos termos da legislação pertinente
4. SERVIÇOS
4.1. Áreas Internas - Pisos Frios
4.1.1. Salas Administrativas e Operacionais
▪ Frequência Diária:
o manutenção do piso e paredes isentas de manchas;
o coleta de lixo;
o remoção de detritos;
o retirada de pó das mesas, armários, arquivos e demais móveis;
o limpeza do piso com pano úmido.
▪ Frequência Semanal:
o limpeza de vidros, caixilhos, portas e batentes;
o limpeza das luminárias;
o enceramento do piso;
o aplicação de lustra-móveis;
o limpeza dos aparelhos telefônicos;
o remoção do pó de cortinas e persianas;
o limpeza/remoção de manchas de forros, paredes e rodapés.
4.1.2. Refeitórios
▪ Frequência Diária:
o varrição, catação de detritos;
o coleta de lixo;
o limpeza da pia e do lavador de marmitas;
o limpeza das mesas, cadeiras e demais móveis e equipamentos;
o lavação e desinfecção do piso e paredes;
o limpeza dos bebedouros.
▪ Frequência Semanal:
o limpeza de vidros, caixilhos, portas e batentes;
o limpeza das luminárias;
o limpeza/remoção de manchas do forro.
4.1.3. Sanitários de Empregados
▪ Frequência Diária:
o abastecimento de papel toalha, papel higiênico e xxxxxxxx;
o lavação e desinfecção dos vasos sanitários;
o lavação e desinfecção do piso e paredes;
o lavação e desinfecção das portas e batentes;
o lavação e desinfecção das torneiras e válvulas;
o manutenção das lixeiras isentas de detritos;
o lavação e desinfecção das lixeiras.
▪ Frequência Semanal:
o polimento de todos os metais (torneiras, válvulas, registros, sifões, fechaduras);
o limpeza das luminárias;
o limpeza/remoção de manchas do forro.
4.2. Áreas Internas – Pisos frios – Sanitários Públicos
▪ Frequência Diária:
o abastecimento contínuo de papel toalha, papel higiênico e sabonete;
o manutenção permanente da limpeza e desinfecção dos vasos sanitários;
o lavação e desinfecção do piso e paredes;
o lavação e desinfecção das portas e batentes;
o lavação e desinfecção das torneiras e válvulas;
o manutenção das lixeiras isentas de detritos;
o lavação e desinfecção das lixeiras.
▪ Frequência Semanal:
o polimento de todos os metais (torneiras, válvulas, registros, sifões, fechaduras);
o limpeza das luminárias;
o limpeza/remoção de manchas do forro.
4.3. Áreas Externas - Pisos Pavimentados adjacentes/contíguos às edificações
▪ Frequência Diária:
o varrição das áreas pavimentadas, inclusive passeios, arruamentos e bicicletário;
o manutenção dos cestos isentos de detritos;
o limpeza/remoção do pó de painéis de comunicação visual, totens de linhas,
o bancos, gradis, e telefones públicos.
▪ Frequência Semanal:
o lavação dos pisos revestidos de cimento, lajota, cerâmica, ladrilho hidráulico, granito, granilite, plurigoma e similares;
o remoção/limpeza de quaisquer materiais impregnantes nos pisos;
4.4. Áreas Externas – Varrição/Lavagem de Plataformas e Pistas de Rolamento
▪ Frequência Diária:
o varrição das áreas pavimentadas;
o manutenção dos cestos isentos de detritos;
o remoção de papéis, detritos e folhagens.
▪ Frequência Semanal:
o lavação com escovação mecânica e jateamento de alta pressão com água quente/fria e uso de detergentes, desengraxantes e removedores em todas as plataformas, pistas de rolamento, acessos, calçadas externas, limpeza de gradis com produtos não corrosivos;
o remoção/limpeza de quaisquer materiais impregnantes nos pisos.
▪ Frequência Mensal
o lavação dos gradis internos e de limites do terminal.
4.5. Áreas Externas – Jardins em Plataformas, Pátios e Áreas Verdes
▪ Frequência Diária:
o remoção contínua dos detritos dos cestos;
o varrição das áreas pavimentadas;
o remoção de papéis, detritos e folhagens;
o irrigação com água de reuso.
▪ Frequência Trimestral:
o poda de árvores e arbustos;
o capinação e corte da grama;
o escarificação da superfície das áreas ajardinadas e jardineiras;
o adubação das áreas ajardinadas.
4.6. Vidros Externos - Sem Exposição a Situação de Risco
▪ Frequência Semanal:
o limpeza dos vidros externos – face interna, com produtos antiembaçantes.
4.7. Vidros Externos - Com Exposição a Situação de Risco
▪ Frequência Mensal:
o limpeza dos vidros externos – face externa, com produtos antiembaçantes.
4.8. Coberturas Altura até 3,50m - Sem Exposição a Situação de Risco
▪ Frequência Trimestral:
o limpeza e lavagem de todas as coberturas de fibra de vidro ou policarbonato faces interna e externa, inclusive estrutura, com aplicação de produtos adequados e/ou hidrojateamento.
4.9. Coberturas Altura acima de 3,50m - Com Exposição a Situação de Risco
▪ Frequência Semestral:
o limpeza e lavagem de todas as coberturas metálicas e/ou outros materiais, face interna, inclusive estrutura, com aplicação de produtos adequados e/ou hidrojateamento.
4.10. Áreas de gradil
▪ Frequência Mensal:
o lavação com escovação mecânica e jateamento de alta pressão com água quente/fria e uso de detergentes, desengraxantes e
removedores em todo o percurso, com produtos não corrosivos
o remoção/limpeza de quaisquer materiais impregnados e/ou pichações
4.11. Áreas de passarela
▪ Frequência Diária:
o remoção dos detritos dos cestos;;
o varrição das áreas pavimentadas, removendo os detritos;
▪ Frequência Mensal
o limpeza das estruturas metálicas com detergentes, desengraxantes ou removedores em toda extensão, com produtos não corrosivos;
o remoção/limpeza de quaisquer materiais impregnados e/ou pichações
▪ Frequência Semestral
o lavação de todas as estruturas que compõem as passarelas (piso, estruturas laterais, coberturas, rampas de acesso, corrimão, etc.) aplicando processos e produtos adequados e/ou hidrojateamento.
4.12. Serviços de limpeza, asseio, conservação e zeladoria de sanitários públicos
▪ A frequência dos serviços é permanente, durante todo o tempo de uso, devendo ser observado:
o distribuição, substituição, abastecimento e complementação de todos os produtos de higiene pessoal, quais sejam, papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido, em quantidades necessárias e suficientes ao bom funcionamento;
o manutenção permanente das condições de higiene com a remoção dos resíduos dos cestos, limpeza do piso e dos vasos sanitários com aplicação de produtos desinfetantes apropriados, tantas vezes quanto necessário para uma perfeita higienização;
o zelo pelas instalações sanitárias, seus aparelhos, metais sanitários e demais componentes mantendo seu bom estado de conservação e protegendo-os de todo e qualquer ato que caracterize mau uso ou depredação;
o cuidados para que os sanitários não sejam utilizados para banho, promiscuidade, assédios e demais atos atentatórios ao pudor; cuidados para que não haja depredação, vandalismo, furtos de equipamentos, peças e acessórios dos sanitários, e atos criminosos em geral
VII - DESINSETIZAÇÃO, DESRATIZAÇÃO E LIMPEZA DE CAIXAS D’ÁGUA
1. EXECUÇÃO
Respeitar a legislação vigente e observar rigorosamente as práticas técnica e ambientalmente recomendadas, utilizando produtos específicos, registrados e/ou notificados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Adotar medidas preventivas contra riscos ao meio ambiente e pessoas.
Fornecer treinamento e equipamentos de proteção individual – EPI necessários aos empregados que executarão os serviços.
Exigir e manter à disposição os Termos de Garantia dos serviços nos quais constem o prazo de validade, tipo de tratamento e equipamento utilizado, produtos e composição química, indicação para uso médico e assinatura do engenheiro responsável.
Os serviços deverão ser executados em todos os ambientes dos Terminais.
2. SERVIÇOS
2.1. Desinsetização
▪ Desinsetização preventiva contra insetos rasteiros e voadores (baratas, formigas, escorpiões, moscas, mosquitos, etc.) com imunização química por processo de micropulverização e desinfecção de ralos e tubulações hidráulicas.
2.2. Desratização
▪ Desratização preventiva contra roedores (ratos, ratazanas e roedores) por meio de anéis sanitários externos ao longo dos terrenos.
2.3. Desinfecção
▪ Desinfecção de ralos e tubulações de esgoto visando atingir os insetos e roedores que estejam alojados nestes prontos da estrutura e que não tenham sido atingidos pelos métodos utilizados de desinsetização e desratização.
2.4. Limpeza de Caixas D’água
▪ Limpeza das caixas d’água com esgotamento total e lavação das paredes com produtos adequados.
3. PERIODICIDADE
Semestral, com aplicações de reforço sempre que necessário.
VIII – QUADRO RESUMO DA FREQUÊNCIA DE MANUTENÇÕES
Seq. | Tipo de Manutenção com escala programada. | Frequência | Recomendação (Ideal) |
01 | Limpeza de calha | Mensal | ✓ Mensal • remoção de resíduos; • verificação de porosidade; • impermeabilização; • desbstrução de tubo de queda. |
02 | Caixa d’água | Duas vezes ao ano (meses de Outubro e Fevereiro) | ✓ Duas vezes por ano (Outubro e Fevereiro): - realizar se os procedimentos a seguir: • Observação da estrutura externa do reservatório de água; • Fechamento da entrada de água; • Esvaziamento do reservatório; • Escovação das paredes internas e da tampa; • Remoção do lodo para evitar a entrada de sujeira nas tubulações; • Eliminação de toda a sujeira, inclusive manchas; • Enxágue com água e mais um esvaziamento; • Fechamento adequado do reservatório com lacre e cadeado, de modo a impedir a entrada de qualquer elemento estranho. - feito isso, encher o reservatório e a água está pronta para ser liberada para o consumo do Terminal. Anotar a data da limpeza e providenciar uma análise bacteriológica para garantir a eficiência da limpeza realizada. |
03 | Elevador | Semanal | ✓ Rotina: Semanal Porém, com o passar do tempo, mesmo com as manutenções corretivas e preventivas perfeitas, os elevadores devem passar por uma modernização de estrutura de forma a garantir a segurança de todos. Nesta reestruturação, devem ser trocados os componentes desgastados, o que garante também ao Terminal uma economia de energia elétrica, que pode chegar a 40%. A troca de aparelhos deve ser avaliada a partir dos 15 anos ou antes se eles começarem a apresentar problemas muito frequentes, como travamentos, desgastes das peças e/ou corrosão e deterioração mecânica. Deve-se ficar atento quando os elevadores apresentarem: • Apresentarem desníveis entre o andar e a cabina; • Emitirem barulhos mais altos e constantes que os usuais; • Tiverem falhas e interrupções de serviço cada vez mais constantes; • Consumirem muita energia elétrica. |
04 | Instalações Elétricas 1 | Mensal | ✓ Mensal • desligar e religar disjuntores diferenciais do quadro elétrico deve ocorrer mensalmente. | ||
05 | Instalações Elétricas 2 | Anual | ✓ Anual • No quadro de distribuição de circuitos, os serviços para reapertar as conexões devem ser realizados anualmente. | ||
06 | Instalações Elétricas 2 | Dois anos | ✓ A cada dois anos • Nas tomadas, interruptores e pontos de luz, reaperte as conexões e verifique o estado dos contatos elétricos – substituindo as peças que estiverem desgastadas -, a cada dois anos. | ||
07 | Subsestações | Semestral | Semestral As atividades mínimas de manutenção preditiva em subestações consistem em: a) Inspeções Visuais; b) Inspeções Termográficas nos equipamentos e em suas conexões; c) Ensaios do Óleo Isolante dos equipamentos. 1. As inspeções visuais devem ser realizadas regularmente visando verificar o estado geral de conservação da subestação, incluindo a limpeza dos equipamentos, a qualidade da iluminação do pátio e a adequação dos itens de segurança (por exemplo, extintores e sinalização). Durante as inspeções visuais devem ser verificados, entre outras coisas, a existência de vazamentos de óleo nos equipamentos e de ferrugem e corrosão em equipamentos e estruturas metálicas, a existência de vibração e ruídos anormais, o nível de óleo dos principais equipamentos e o estado de conservação dos armários e canaletas e as condições dos aterramentos. 2. As inspeções termográficas em subestações devem ser realizadas, no mínimo, a cada seis meses, devendo ser avaliados não apenas as conexões, mas todos os equipamentos da subestação. 3. Para os ensaios do óleo isolante, como envolvem equipamentos específicos, os critérios e periodicidades serão definidos por ano. | ||
08 | Escadas Rolantes | Semanal | Programar junto com elevadores | ||
09 | Esterias Rolantes | Semanal | Programar junto com elevadores | ||
10 | Para-raios | Seis meses | ✓ Seis meses • O laudo do para-raios dura um ano, mas a recomendação é que o mesmo passe por uma inspeção a cada seis meses. A norma técnica que regulamenta o Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica (SPDA) é a NBR 5419:2005. • Um dos itens da norma é sobre o atestado de medição ôhmica do Sistema, que deve ser realizado anualmente. Porém, é preciso ficar atento já que este prazo para medição ôhmica varia conforme o tipo de edificação. E cada cidade tem códigos de obras específicos tratando do assunto. | ||
11 | Extintores de Incêndio | Anual | ✓ Anual • Este serviço pode ser preventivo ou corretivo e, obrigatoriamente, deve ser realizado por empresa registrada junto ao Inmetro. A manutenção é realizada em 3 |
níveis: preventivo, preventivo e corretivo e revisão total. • Para os extintores usados, a manutenção de 2º nível deverá ocorrer a cada 12 meses, contados a partir da última manutenção. Este intervalo poderá ser reduzido se estiver submetido a condições severas ou adversas, ou ainda se for indicado por uma inspeção técnica. | |||
12 | Dedetização | Duas vezes ao ano (meses de outubro e abril) | ✓ Duas vezes por ano (outubro e abril): • Recomenda-se que se façam duas dedetizações/desratizações por ano, idealmente em outubro e abril. O objetivo é afastar as pragas urbanas, como insetos e ratos. |
13 | Inspeção Predial | Anual | ✓ Anual • Uma vez por ano, a inspeção predial deve ser feita, avaliando itens importantes das edificações do Terminais e Passarelas como um todo. Quando houver necessidade de obras, programe-as para antes da inspeção, para que os defeitos ou eventuais problemas sejam resolvidos. • A inspeção predial nada mais é do que uma avaliação que tem por objetivo identificar o estado geral da edificação e se seus sistemas construtivos, observando os aspectos de desempenho, funcionalidade, vida útil, segurança, estado de conservação, manutenção, utilização e operação, consideradas às expectativas dos usuários. Os sistemas, elementos e equipamentos que devem ser inspecionados: • Elementos estruturais aparentes; • Sistemas de vedação (externos e internos); • Sistemas de revestimentos, incluindo as fachadas; • Sistemas de esquadrias; • Sistemas de impermeabilização, através dos indícios de perda de desempenho como infiltrações: • Sistemas de instalação hidráulica (água fria, esgoto sanitário, águas pluviais, reuso de água e esgoto, ETE etc); • Sistemas de instalação elétrica; • Geradores; • Elevadores; • Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios); • Sistema de combate a incêndio; • Sistema de coberturas (telhados, rufos, calhas etc); • Acessibilidade • Vias de rolagens internas dos Terminais; • Contenções (muros, grades, portas, portões e cercas) e etc. Nota: Gerar um Laudo de Inspeção Predial, que é mais que um relatório ou lista do que foi verificado. Documento que segue diretriz técnica em observância à Norma Técnica ABNT NBR 13752 para ser elaborado, a fim de demonstrar todas as etapas do trabalho e fundamentar conclusão. |
14 | Fossas Sépticas | Anual | ✓ Anual • Essa manutenção depende de diferentes fatores, como o tamanho do reservatório, o número de pessoas que utilizam o Terminal, a quantidade de água liberada, entre outros pontos relacionados ao uso. • Porém, há necessidade de fazer a limpeza da fossa séptica pelo menos uma vez por ano para que ela tenha um melhor funcionamento de todo o seu sistema. • Já obstruções no sistema de tubulações podem ocorrer antes de um ano, sendo necessárias as desobstruções que pode ser manual ou mecanizada com caminhão com tanque e bomba de sucção a vácuo. |
fonte: DIME -CTM