OBRA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO COM DRENAGEM SUPERFICIAL EM DIVERSAS RUAS NA SEDE DO MUNICÍPIO DE SERROLÂNDIA.
MEMORIAL DESCRITIVO
OBRA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO COM DRENAGEM SUPERFICIAL EM DIVERSAS RUAS NA SEDE DO MUNICÍPIO DE SERROLÂNDIA.
FEVEREIRO DE 2022
PREFEITURA MUNICIPAL DE SERROLÂNDIA.
NORMAS GERAIS DE SERVIÇOS
O presente memorial descritivo tem como objetivo indicar e especificar as características dos materiais e métodos construtivos adotados para execução dos serviços da obra para Pavimentação em Paralelepípedo com Drenagem Superficial em Diversas Ruas na Sede do Município de Serrolândia / Bahia.
Fazem parte desta Norma e serão exigidas na execução dos serviços, as especificações ou métodos de ensaios referentes a materiais, mão de obra, serviços e padrões da ABNT. Deverão ser obedecidas às exigências da legislação Municipal, Estadual e Federal vigentes, bem como as normas das companhias concessionárias de serviços público.
Todo o material empregado na obra será obrigatoriamente de primeira qualidade e comprovada eficiência para o fim a que se destina. Todas as marcas, se especificadas, serão referenciais dos materiais a serem utilizados, admitindo-se, portanto, eventuais alterações das especificações com prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO que, para tanto, exigirá substituição destes por outros comprovadamente similares em preço e qualidade.
SINAPI | 101169 | EXECUÇÃO DE PAVIMENTO EM PARALELEPÍPEDOS, REJUNTAMENTO COM ARGAMASSA TRAÇO 1:3 (CIMENTO E AREIA). AF_05/2020 | M2 | 12.350,48 |
SINAPI | 94990 | EXECUÇÃO DE PASSEIO (CALÇADA) OU PISO DE CONCRETO COM CONCRETO DESEMPOLADO, MOLDADO IN LOCO, FEITO EM OBRA, ESPESSURA 7,0 CM, ACABAMENTO CONVENCIONAL, NÃO ARMADO. | M³ | 225,51 |
SINAPI | 94273 | ASSENTAMENTO DE GUIA (MEIO-FIO) EM TRECHO RETO, CONFECCIONADA EM CONCRETO PRÉ-FABRICADO, DIMENSÕES 100X15X13X30 CM (COMPRIMENTO X BASE INFERIOR X BASE SUPERIOR X ALTURA), PARA VIAS URBANAS (USO VIÁRIO). AF_06/2016 | M | 3.376,90 |
DA RESPONSABILIDADE DA EMPREITEIRA
- Comprovar à capacidade técnica, profissional e operacional, encarecidas pela necessidade de a Administração assegurar que o contratado possua plenas condições de executar a obra de Pavimentação em Paralelepípedo com Drenagem Superficial, que tem por definição as obras compostas de produtos e sistemas construtivos de média e/ou alta complexidade, erigidos sob o escopo precípuo de atender a todos os usuários do sistema municipal de vias públicas e infraestrutura urbana, com soluções tecnicamente adequadas em segurança, habitabilidade e sustentabilidade, o que autoriza, a toda evidência e nada obstante, que haja largo rol de empresas qualificadas no mercado, a exigência de experiência pretérita na execução de serviços similares ao objeto de maior complexidade e relevância, devendo atender a observância conforme demonstrado no quadro seguir:
- A responsabilidade da empreiteira é integral para a obra contratada, nos termos do Código Civil Brasileiro.
- A presença da fiscalização da Prefeitura na obra não diminui a responsabilidade da empreiteira.
- A empreiteira é obrigada a inspecionar a área onde serão executados os serviços, não podendo, sob pretexto algum, argumentar desconhecimento do local.
- A reconstituição de todo e qualquer serviço já realizado (viação, urbanização, edificação, rede elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem), que tenha sofrido danos ou avarias, é de inteira responsabilidade da empreiteira.
- Somente com a prévia autorização da Prefeitura, por escrito, e sob inteira responsabilidade da empreiteira, será admitida a sub-empreitada de serviços, e com sub- empreiteiros especializados.
- A fiscalização da Prefeitura poderá exigir a retirada imediata de qualquer operário do canteiro de serviços, cuja mão-de-obra seja classificada de categoria inferior à exigida.
- A empreiteira é responsável pela retirada do local da obra, dentro de 48 (quarenta e oito) horas a partir da notificação do fiscal da Prefeitura, de todo e qualquer material impugnado pelo mesmo.
- A guarda e vigilância dos materiais necessários à obra, assim como dos serviços executados, serão de total responsabilidade da empreiteira.
- Todo e qualquer serviço mencionado em qualquer dos documentos que integram o contrato, projetos completos, detalhes, especificações, caderno de encargos e normas, obrigatoriamente será executado sob a responsabilidade da empreiteira.
- A empreiteira é obrigada a manter na obra, durante o horário de trabalho, um engenheiro ou arquiteto, registrado no CREA, como responsável geral da obra, auxiliado por encarregados gerais, até o recebimento final da obra pela Prefeitura.
- Além da sua própria placa, a empreiteira confeccionará e fixará placas cujos modelos serão fornecidos pela Prefeitura Municipal.
- A EMPREITEIRA, manterá no local das obras:
• Livro de Registro de Ocorrências Diárias;
• Uma via do Contrato e de suas partes integrantes;
• Os desenhos e plantas com detalhes de construção/execução.
• O REGISTRO das ALTERAÇÕES AUTORIZADAS;
• As Cadernetas de Campo, os Quadros Resumo, o gráfico dos ensaios e controle e demais documentos técnicos pertencentes à obra;
• Cronograma de execução da obra, com atualização dos serviços PREVISTOS x EXECUTADOS;
• Uma via das folhas de Medição e Avaliação realizadas;
• Coletânea de normas técnicas pertinentes à obra;
• Um exemplar do Caderno de Encargos.
MATERIAIS
Todos os materiais necessários serão fornecidos pela CONTRATADA. Deverão ser de primeira qualidade e obedecer às normas técnicas específicas. As marcas citadas nestas especificações, quando houver, constituem apenas como referência, admitindo-se outras previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A utilização dos materiais se fará somente após a respectiva aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO que — a seu critério e em razão de conhecimento, experiência e bom senso — poderá impugná-los sempre que forem julgados em desacordo com as características do projeto ou com as Normas Técnicas Brasileiras.
CONDIÇÕES DE SIMILARIDADE
Os materiais especificados poderão ser substituídos, mediante consulta prévia à FISCALIZAÇÃO, por outros similares, desde que possuam as seguintes condições de similaridade em relação ao substituído: qualidade reconhecida ou testada equivalência técnica (tipo, função, resistência, estética e apresentação) e mesma ordem de grandeza de preço.
A comprovação de similaridade deverá ser feita por intermédio de catálogos de fabricantes, ensaios e testes, cujo laudo seja elaborado por profissional habilitado, e de
documentos de certificação expedidos por órgão público ou da iniciativa privada, com o devido credenciamento.
MÃO DE OBRA E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
A CONTRATADA deverá empregar somente mão-de-obra qualificada na execução dos diversos serviços.
Cabem à CONTRATADA as despesas relativas às leis sociais, seguros, vigilância, transporte, alojamento e alimentação do pessoal, durante todo o período da obra. Durante a execução da obra, deverão ser mantidos no canteiro, EM TEMPO INTEGRAL, no mínimo, um Mestre de Obras ou um Engenheiro quando solicitado, habilitados a tomar decisões e prestar todas as informações que forem solicitadas referentes aos serviços em execução.
O controle e a guarda de todo material estocado no canteiro de obras é de inteira responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá indicar os seus representantes para fins de contato e A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA, a substituição de qualquer profissional participante da obra, desde que seja constatada a sua desqualificação para a execução de suas tarefas ou desde que presente hábitos nocivos e prejudiciais à administração do canteiro de obras. Todos os profissionais que participarem da execução da obra deverão estar uniformizados (nome da firma no uniforme) e identificados.
As despesas com combustíveis e lubrificantes, material de limpeza, material de expediente, medicamentos de emergência, contas com as concessionárias de serviços públicos relativas a esta obra e todos os recursos indiretos necessários à execução dos serviços (como torres de guinchos, elevadores, andaimes, telas de proteção, bandejas salva- vidas, maquinário, equipamentos e ferramentas) serão de responsabilidade da CONTRATADA. Todas as máquinas e materiais utilizados deverão estar com os equipamentos de segurança revistos na legislação em vigor, assim como todos os profissionais que participarem da execução da obra deverão estar utilizando os equipamentos de proteção individual
previstos.
A CONTRATADA deverá providenciar a matrícula da obra no INSS, nos termos da legislação em vigor, e se obriga a fornecer, no início da obra, os documentos comprobatórios.
A CONTRATADA se obriga a fornecer a relação de pessoal e a respectiva guia de recolhimento das obrigações com o INSS.
RESPONSABILIDADE TÉCNICA GARANTIDA
A CONTRATADA deverá apresentar, antes do início dos trabalhos, as ART referentes à execução da obra e deverá ser mantida no local dos serviços.
A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, de acordo com as especificações e os demais documentos técnicos fornecidos, bem como pelos danos decorrentes da realização dos ditos trabalhos. Com relação ao disposto no Art. 618 do Código Civil Brasileiro, entende-se que o prazo de 05 (cinco) anos, nele referido, é de garantia dos serviços executados.
DIVERGÊNCIAS
Em caso de divergência, salvo quando houver acordo entre as partes, será adotada a seguinte prevalência:
- as normas da ABNT prevalecem sobre estas especificações técnicas e estas, sobre os projetos e caderno de encargos;
- as cotas dos desenhos prevalecem sobre suas dimensões e medidas em escala;
- os desenhos de maior escala prevalecem sobre os de menor escala e;
- os desenhos de datas mais recentes prevalecem sobre os mais antigos.
Todos os detalhes e serviços constantes dos desenhos e não mencionados nestas especificações técnicas, assim como os serviços aqui mencionados e não constantes dos desenhos, serão interpretados como parte dos projetos.
ESPECIFICAÇÕES
SERVIÇOS PRELIMINARES
Os serviços preliminares consistirão em instalações de canteiros, serviços de topografia, capina, destocamento, substituição, remoção ou remanejamento de canalização existente, serviços esses que a firma contratada deverá inicialmente providenciar, antes da execução de qualquer obra, e de acordo com a presente instrução.
- Placa de identificação da obra;
Deverá fornecer e assentar placa de identificação de obra, nas dimensões de 3,0X2,0m, devendo estar em local visível, sendo instalada próximo aos trechos em execução. Deverá conter descrição sucinta do objeto, valor da obra e todos os requisitos estabelecidos pelo órgão competente.
- Instalações do Canteiro de Obra;
A empreiteira terá total responsabilidade na operação e manutenção de todas as instalações do Canteiro e do Acampamento.
A empreiteira deverá antes de executar qualquer instalação de caráter provisório, submeter à apreciação e aprovação da fiscalização os desenhos de construção. Sem a aprovação dos desenhos dos respectivos locais nenhuma construção provisória poderá ser executada.
Será responsável também pelo serviço de prevenção de acidentes de seu pessoal, de segurança, de vigilância, inclusive dos alojamentos, controle de portaria e dos acessos ao Canteiro de Obra.
No final da obra ou quando determinado pela fiscalização, a empreiteira deverá remover todas as instalações do acampamento, canteiro, equipamentos, construções provisórias, detritos e restos de materiais, bem como providenciar a recuperação e urbanização das áreas afetadas por estas instalações.
- Demolições e Retiradas;
Ficará sob responsabilidade da CONTRATANTE, os serviços de demolições e retiradas caso se faça necessário. Deverão ser feitos manualmente ou mecanicamente, bem como completa limpeza da área, serão feitas dentro da mais perfeita técnica, tomando os devidos cuidados, desde que não apresente nenhum risco as edificações do entorno de forma a se evitar danos a terceiros.
MEMORIAL DESCRITIVO
4
Ocorrendo a presença de vegetação no leito existente, deverá a firma empreiteira providenciar a sua capina, bem como destocamento e remoção para o local conveniente de todo o material resultante desses serviços.
Terá início as operações de demolições e retiradas tal logo a orientação e liberação da fiscalização.
- Marcação / Locação;
Ficará sob responsabilidade da CONTRATADA os serviços de acompanhamento de topógrafo para realização de locação da obra com estaqueamento do eixo das pistas, atualização do nivelamento e seções transversais, aferição das dimensões, alimentos, ângulos, níveis e de quaisquer outras indicações constantes nos projetos com as reais condições encontradas no local.
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação por escrito, à fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará para o executante, na obrigação de proceder por sua conta e nos prazos estipulados, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da fiscalização, ficando, além disso, sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o contrato e as Normas Gerais de Trabalho.
- Regularização e compactação de subleito até 20cm de espessura;
A regularização e compactação do subleito consistem basicamente nos serviços necessários à conformação do corpo de via e é o conjunto de operações executadas na superfície do subleito de vias a pavimentar, compreendendo cortes e/ou aterros até 0,20 m de espessura e a compactação da mesma, de modo a conferir condições adequadas em termos geométricos e tecnológicos.
Para tanto, os materiais empregados na regularização do subleito serão os da própria camada final de terraplenagem e serão escavados, transportados, depositados, adensados e conformados respeitando o projeto geométrico da via.
Na regularização ou escavação para o transporte à curta distância normalmente empregam-se tratores de esteiras e lâminas e para distâncias médias e grandes volumes empregam-se moto-escavo-transportadores.
Durante o período de construção, até o seu recobrimento, o leito deverá ser protegido contra os agentes atmosféricos e outros que possam danificá-los.
O serviço de regularização de subleito será medido em metros quadrados.
- Sub base de solo;
O material a ser usado como sub-base deve ser uniforme, homogêneo, e possuir características (IG e CBR).
O sub-leito sobre o qual será executada a sub-base, deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, de acordo com as condições fixadas pela instrução referente ao preparo do sub-leito do pavimento.
O material importado, será distribuído uniformemente sobre o sub-leito, devendo ser destorroado nos casos de correção de umidade, até que pelo menos 60% do total, em peso excluído o material graúdo, passe na peneira nº 4 (4,8 mm).
MEMORIAL DESCRITIVO 5
Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 1% ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação, executado de acordo com o método ME-9, proceder- se-á a aeração do mesmo, com equipamento adequado, até reduzi-lo àquele limite.
Se o teor da umidade do solo destorroado for inferior em mais de 1% ao teor de umidade acima referido, será procedida à irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação deverá ser executada a homogeneização do material, a fim de garantir uniformidade de umidade.
O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que após a compactação, sua espessura não exceda de 20 cm. A execução de camadas com espessura superior a 20 cm, só será permitida pela Fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactar em espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação em toda a profundidade da camada. Conforme os resultados dos ensaios, foi definida para este projeto a espessura de 20,00 cm para a camada de sub-base.
A compactação será procedida por equipamento adequado ao tipo de solo, rolo pé-de- carneiro, pneumático ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro da faixa, nos trechos retos ou da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da faixa a ser pavimentada.
A compactação do material em cada camada, deverá ser feita até obter-se uma densidade aparente seca, não inferior a 100% da densidade máxima determinada no ensaio de compactação, de conformidade com ME - 7 (Proctor Intermediário).
Concluída a compactação da sub-base, sua superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamentos adequados, até que apresente lisa e isenta de partes soltas e sulcadas.
As cotas de projeto do eixo longitudinal da sub-base, não deverão apresentar variações superiores a 1,5 cm. As cotas de projeto das bordas das seções transversais da sub-base não deverão apresentar variações superiores a 1 cm.
Far-se-á uma determinação do grau de compactação em cada 400 m² de área compactada, com um mínimo de 3 determinações para cada quadra. A média dos valores obtidos deverá ser igual ou superior a 100% da densidade máxima determinada pelo ensaio ME - 7, não sendo permitidos valores inferiores a 95% em pontos isolados. As verificações das densidades aparentes secas, alcançadas na sub-base serão executadas de acordo com o método ME-12, ME-13 ou ME-14. Os trechos da sub-base, que não se apresentarem devidamente compactados, deverão ser escarificados, e os materiais pulverizados, convenientemente misturados e recompactados.
- Base de solo;
Tratasse da camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub- base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado. Deverá ser feito processo de melhoria da capacidade resistente de materiais “in natura” ou mistura de materiais, mediante emprego de energia de compactação adequada, de forma a se obter um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.
Esta especificação se aplica à execução de bases granulares, constituídas de camadas de solos, misturas de solos e materiais britados, ou produtos totais de britagem. As bases constituídas de solo e material britado são comumente designadas de “solo-brita”, e as constituídas exclusivamente de produtos de britagem, bases de brita granulada na proporção indicada no orçamento.
A base será executada com materiais que preenchem os seguintes requisitos:
a) - Xxxxxxx possuir composição granulométrica enquadrada em uma das faixas do quadro a seguir:
b) - A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.
c) - A percentagem do material que passa na peneira nº 200 não deverá ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.
d) - O índice de suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será de 0,5% determinados segundo o método do DNER-ME 49-64 e com a energia do método DNER-ME 48-64.
e) - O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles alongados ou achatados, isento de material vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetido ao ensaio Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 55%.
A execução compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista, devidamente preparada na desejada, nas quantidades que permitam após compactação atingir a espessura projetada. Os materiais de base serão explorados, preparados e de acordo com as especificações complementares. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 20 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação. O grau de compactação deverá ser no mínimo 100%, em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima de ensaio +/- 2%.
O material importado, será distribuído uniformemente sobre a sub-base, devendo ser destorroado nos casos de correção de umidade, até que pelo menos 60% do total, em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira nº 4 (4,8 mm).
Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 1% ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação, executado de acordo com o método ME-9, proceder- se-á a aeração do mesmo, com equipamento adequado, até reduzí-lo àquele limite. Se o teor da umidade do solo destorroado for inferior em mais de 1% ao teor de umidade acima referido, será procedida à irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação deverá ser executada a homogeneização do material, a fim de garantir uniformidade de umidade. O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que, após a compactação, sua espessura não exceda
de 20 cm. Conforme os resultados dos ensaios, foi definido para este projeto, a espessura de 20,00 cm para a camada de base. A execução de camadas com espessura superior a 20 cm, só será permitida pela Fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactar em espessura maior, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação em toda a profundidade da camada.
A compactação será procedida por equipamento adequado ao tipo de solo, rolo pé-de- carneiro, pneumático ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro da faixa, nos trechos retos ou da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da faixa a ser pavimentada.
A compactação do material em cada camada, deverá ser feita até obter-se uma densidade aparente seca, não inferior a 100% da densidade máxima determinada no ensaio de compactação, de conformidade com ME - 7 (Proctor Intermediário).
Concluída a compactação da base, sua superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que apresente lisa e isenta de partes soltas e sulcadas. As cotas de projeto do eixo longitudinal da base, não deverão apresentar variações superiores a 1,5 cm.
As cotas de projeto das bordas das seções transversais da base não deverão apresentar variações superiores a 1 cm.
Far-se-á uma determinação do grau de compactação em cada 40 m² de área compactada, com um mínimo de 3 determinações para cada quadra. A média dos valores obtidos deverá ser igual ou superior a 100% da densidade máxima determinada pelo ensaio ME - 7, não sendo permitidos valores inferiores a 95% em pontos isolados. As verificações das densidades aparentes secas, alcançadas na base serão executadas de acordo com o método ME-12, ME-13 ou ME-14. Os trechos da base, que não se apresentarem devidamente compactados, deverão ser escarificados, e os materiais pulverizados, convenientemente misturados e recompactados.
- Controle Tecnológico
Serão feitos dois ensaios de compactação (Proctor) em cada quadra ou cada 50 m, quando o terreno for uniforme e mais dois ensaios em cada tipo de solo diferente que ocorrer na obra. Os ensaios de compactação deverão ser executados no final dos trabalhos de compactação e apresentado a fiscalização.
- Meio Fio em Concreto Pré-Moldado
Considerou-se, nestas especificações, como meio-fio os serviços de fornecimento e assentamento de meios-fios em concreto tipo econômico.
O processo executivo do emprego de meios-fios, envolve as etapas construtivas de escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto; execução de base de brita para regularização e apoio dos meios-fios; instalação e assentamento de forma compatível com o projeto; rejuntamento com argamassa cimento-areia, traço 1:3.
Os meios-fios deverão ser confeccionados obedecendo as medidas padrões do DNER.
As peças deverão ter, no máximo, 1m, devendo, esta dimensão, ser reduzida à metade para segmentos em curva.
Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando esses não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, em forma de “bolas”, espaçadas em 2m.
Em qualquer dos casos, o processo alternativo eventualmente utilizado, será adequado às particularidades de cada obra.
A medição dos meios-fios e guias será feita pelo seu comprimento linear determinado em metro, de acordo com o projeto.
- Colchão de Areia;
Consideraram-se nestas especificações os serviços de escavação, carga e transporte de areia; espalhamento de areia; umedecimento de areia; adensamento de areia e regularização.
A areia deverá ser lançada e espalhada nos trechos determinados, sendo em seguida adensada, com espessura mínima de 10cm.
A areia utilizada deverá ter o diâmetro efetivo (d10) maior ou igual a 0,03mm e possuir um coeficiente de uniformidade (C=D60/D10). O percentual de finos passando na peneira nº 200 não deve ultrapassar o limite de 5%.
O serviço de colchão de areia será medido em metros cúbicos.
- Pavimentação em Paralelepípedo;
Considerou-se nestas especificações, como pavimento em paralelepípedo, os serviços de espalhamento do colchão de areia sobre sub-base, assentamento dos paralelepípedos e enchimento das juntas.
Os paralelepípedos deverão ser de granito ou outras rochas que apresentem condições satisfatórias de dureza e tenacidade. Os ensaios e especificações mais comuns são de resistência à compressão: maior que 1,000km/cm²; peso específico aparente: mínimo de 2.400km/m³; absorção de água, após 48 horas de imersão: menor que 0,5% em peso.
Os paralelepípedos devem apresentar faces e plantas sem saliências e reentrâncias acentuadas, principalmente a face que irá constituir a superfície exposta dos pavimentos.
As dimensões são as mais variadas possíveis e devem obedecer, aproximadamente, às seguintes medidas: largura de 10 a 17cm; comprimento de 16 a 28cm; altura de 13 a 16cm
A execução de pavimento flexível em paralelepípedo, deverá atender às condições abaixo e deverá ser efetuada após a execução da sub-base, de acordo com as especificações do projeto. A areia, satisfazendo as especificações, deverá ser espalhada regularmente pelo subleito preparado. Nos casos comuns, em que não existem problemas quanto ao dimensionamento do pavimento, a quantidade de areia deverá ser tal que a sua altura somada à do paralelepípedo, não seja inferior a 23cm. A espessura da camada de areia será de 7 a 10cm.
Os paralelepípedos deverão ser assentados sobre a base de areia, normalmente ao eixo da pista, observando-se a declividade estabelecida pelo projeto.
Sempre que houver declividade acentuada e obras de drenagem, é necessário o uso de travamento, para impedir o carreamento do colchão de areia.
Deverão ser colocadas linhas de referência para o assentamento, cravando-se o ponteiro de aço ao longo do eixo da pista, afastados, entre si, não mais de 1m.
O rejuntamento dos paralelepípedos deverá ser feito, com argamassa de cimento e areia.
O enchimento com argamassa será feito espalhando-se uma camada de 2cm de espessura sobre o calçamento e forçando-se por meio de vassouras até penetrar nas juntas.
A medição do pavimento em paralelepípedo será feita por metro quadrado de paralelepípedo assentado, de acordo com projeto e especificações de resistência.
- Reaterro de Vala;
Instalada a tubulação e aprovada pela fiscalização começará o reaterro.
MEMORIAL DESCRITIVO 9
O reaterro das valas das tubulações será feito em 02 etapas. A primeira de aterro compactado, manualmente com soquete de ferro ou madeira em camadas de 10 cm de espessura, colocando-se o material simultaneamente dos dois lados da tubulação ou do envelope de concreto, até 25cm acima da geratriz superior dos tubos, sem com isso perfurar ou promover o amassamento da tubulação, diminuindo sua seção útil. A segunda etapa superpõe-se ao primeiro aterro, até a cota final do reaterro, com o mesmo material empregado na primeira etapa, em camadas de 20cm de espessura máxima, compactados por soquetes de madeira ou equipamento mecânico (tipo sapo de até 35 kg ou placa vibratória), não se admitindo o uso de soquetes de ferro.
Até 30 cm da geratriz superior do tubo, o material do reaterro será escolhido, evitando- se material com pedras, terra vegetal, dando-se preferência aos solos argilosos.
Na compactação do aterro, será feito o controle de umidade do material, procurando-se chegar próximo à umidade ótima da ABNT (ensaio normal de compactação), e para se obter um grau de compactação igual ou superior a 95 % do Proctor Normal.
Toda a camada de terra para aterro que pôr motivo de encharcamento tiver umidade excessiva deverá ser escarificada de maneira a reduzir sua umidade, até alcançar a tolerância de umidade prevista.
- Carga, transporte e descarga de material proveniente de escavações;
Consiste na remoção e transporte do para o local indicado pela CONTRATADA de forma a não causar transtornos provisórios ou definitivos à obra, sendo sua DMT de 01 a 10 km. A definição da área do “bota-fora” para este tipo de material, bem como a devida liberação ambiental, fica por conta da CONTRATADA, devendo o material ser espalhado com equipamento apropriado. Compreende as operações de remoção de terra a carga, transporte e descarga do material proveniente de bota fora. Serão empregados, retroescavadeira, ou escavadeira hidráulica e transportadores diversos.
A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, em metros cúbicos.
- Preparo da Caixa;
Consiste no preparo da caixa para passeios com espessura de 15 cm, compactação do fundo à 98% do Proctor Normal, execução de lastro de brita corrida – 5 cm compactado à 100% do Proctor Normal, acerto das guias e rampa de acessibilidade onde necessário.
- Passeio em concreto simples;
Entende-se por concreto simples desempolado a camada de concreto executada sob a área descoberta, destinadas a trafego de pessoas sendo o mesmo pigmentado ou não. Após a aplicação será desempolado a fim de dar um acabamento uniforme a superfície. O concreto será constituído no traço 1:4:3 (cimento, areia e brita), ao qual serão adicionados à água de amassamento. A espessura do concreto será de no mínimo 7,0 cm que deverá ser prevista de modo que cubra todas as instalações de piso e de acordo com o piso a ser colocado em cada local, de modo que o piso final com acabamento, fique totalmente no mesmo nível.
A superfície a receber o enchimento de piso, deverá ser perfeitamente limpa e abundantemente lavada no momento do lançamento do concreto.
As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curadas através da conservação sob permanente umidade os 7 dias que sucederem à sua execução. Deverá ter resistência mínima de 15 Mpa, e juntas de dilatação espaçadas de no máximo 2m.
Cabe ressaltar que para efeito de cálculo do quantitativo não foi considerado os trechos das vias onde será executado o passeio do colégio estadual, conforme indicado em projeto.
MEMORIAL DESCRITIVO
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- Piso Tátil 25x25cm – Direcional ou Alerta;
Entende-se por piso cromo diferenciado tátil de alerta/direcional pré-moldado em concreto para áreas externas, em cor amarela que contrastante com a do piso adjacente, por exemplo. Recomenda-se a utilização do tipo Integrado Externo (cimentício):
- Piso Tátil Direcional/de Alerta cimentício, tipo ladrilho hidráulico (áreas externas)
- Pisos em placas cimentícias, de assentamento com argamassa, indicados para aplicação em áreas externas.
- Dimensões: placas de dimensões 250x250mm, espessura 20mm;
- Modelo de Referencia: Casa Francesa;
- Cores: mostarda ou amarelo;
O piso em placas pré-moldadas de concreto ou argamassa deverá ser assentado diretamente no contra piso. Nivelar a superfície das placas com o piso adjacente (cimento desempenado).
Não deve haver desnível com relação ao piso adjacente, exceto aquele existente no próprio relevo.
OBS: Todo o serviço inerente a execução do piso tátil deverá obrigatoriamente obedecer às orientações estabelecidas na Norma Brasileira ABNT NBR 9050.
- Serviços Complementares;
Cuidados especiais deverão ser tomados no tocante à
• Sinalização de segurança;
• Isolamento de área onde necessário;
• Iluminação noturna, onde necessário;
• Manutenção de faixa de circulação através de passadiços;
• Cuidados especiais com as instalações de concessionárias de serviços (água e esgoto, energia, etc.), sendo responsável pela reposição de qualquer dano causado às mesmas.
OBS: Todos os itens anteriores deverão ser previamente ajustados junto a fiscalização da obra, em cada uma das frentes de serviço previstas.
- Sinalização Viária;
As placas para sinalização vertical têm por finalidade regulamentar o uso, advertir sobre perigos potenciais e orientar os motoristas e demais usuários da via.
Os sinais serão colocados à margem da via a uma distância mínima de 0,60m do bordo e fixadas a uma altura de 2,20m em relação a ele.
O material a ser utilizado na confecção das placas será a chapa de aço zincado com espessura de 1,25 mm, conforme especificações da NBR 11904 - Placas de aço para sinalização viária.
As placas serão pintadas com tintas refletivas, de modo que permita a visibilidade noturna.
Para a refletorização, são utilizados:
• Símbolo em material refletivo sobre fundo fosco;
• Símbolo fosco sobre fundo em material refletivo;
• Símbolo e fundo em material refletivo.
Os postes de sustentação dos sinais devem ser de madeira de lei de primeira qualidade, tratada com preservativos hidrossolúvel em autoclave sob vácuo e alta pressão, devendo ter seção quadrada com 0,075m x 0,075m de lados e 2,60m de comprimento, com cantos chanfrados e pintados com 2 demãos de tinta à base de borracha clorada ou esmalte sintético na cor branca. A parte inferior do poste, fixada no terreno, deve ser impermeabilizada com uma solução de MC.O.
O sistema de fixação na estrutura de madeira é constituída por parafusos zincados de cabeça boleada com fenda de 1 ½” x 3/16”, com porca e arruela de aço carbono SAE 1008/1020, limpas , isentas de óleo, graxa sais ou ferrugem.
Para mensagens complementares dos sinais de regulamentação em áreas urbanas devem ser utilizadas as fontes de alfabetos e números dos tipos Helvética Medium, Arial, Standard Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings ou similar.
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, preta e branca. Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 "Parada Obrigatória”.
A utilização das cores nos sinais de regulamentação deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao padrão Munsell indicado.
Cor | Padrão Munsell (PM) | Utilização nos sinais de regulamentação |
Vermelha | 7,5 R 4/14 | Fundo do sinal R-1; Orla e tarja dos sinais de regulamentação em geral. |
Preta | N 0,5 | Símbolos e legendas dos sinais de regulamentação. |
Branca | N 9,5 | Fundo de sinais de regulamentação; Letras do sinal R-1 |
R – red- vermelho
N- neutral (cores absolutas)
O posicionamento das placas de sinalização, consiste em fixação ao lado direito da via no sentido do fluxo de tráfego que devem regulamentar.
As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao sentido do fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via. Esta inclinação tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre a placa.
O serviço de placas de sinalização vertical será medido em unidades.
- Limpeza Final e Bota Fora;
Limpeza geral da área construída incluindo remoção de entulho, lavagem e remoção de detritos. O serviço de limpeza geral será considerado concluído quando não houver mais sujeira e toda a área pavimentada estiverem limpas. Evitar danos na obra em geral. Remover todo o entulho, detritos e equipamentos, ferramentas e demais objetos. Deverão ser drenadas todas as áreas que facilitem a estagnação das águas pluviais, e protegidas as passíveis de erosão, em decorrência das obras realizadas.