Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG | CNPJ: 04.393.475/0001-46 Avenida João de Barros, nº 903, Boa Vista, Recife/PE | CEP: 50.050-315 |
Plano de Trabalho | Paço do Frevo
VERSÃO II
Seleção Pública Nº 001/2018. SELEÇÃO PÚBLICA PARA ESCOLHA DE ENTIDADE PARA FORMALIZAÇÃO CONTRATO DE GESTÃO
Proponente: Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG
CNPJ: 04.393.475/0001-46
Recife, 12 de novembro de 2018
Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG | CNPJ: 04.393.475/0001-46 Xxxxxxx Xxxx xx Xxxxxx, xx 000, Xxx Xxxxx, Xxxxxx/XX | CEP: 50.050-315 |
| xxx.xxx.xxx.xx | Telefone: (00) 0000-0000 / 992896279
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Se a palavra PAÇO quer dizer palácio real, a palavra homófona PASSO quer dizer movimento. No verbo MOVER encontramos o sentido do Paço do FREVO. Observatório, lugar de encontros e debates, escola de dança e de música, centro de referência, o PAÇO move-se em busca de informação, de sistematização, de formação e finalmente de exibição do frevo de forma múltipla, estimulante, provocadora e criativa.
Situado no solo de origem da cidade do Recife, no edifício construído pelos ingleses no início do século XX para instalar a Western Telegraph Company, o PAÇO DO FREVO idealizado pela Prefeitura do Recife em parceria com a Fundação Xxxxxxx Xxxxxxx, tem a missão de observar, fomentar e sistematizar a documentação histórica do frevo com o objetivo de formar novos músicos, dançarinos, pesquisadores e através de mostras presenciais e virtuais, criar novos admiradores e consumidores.
Com movimentos ora harmônicos, ora desajeitados, mas sempre ousados e frenéticos o frevo ganhou as ruas do Recife e o mundo. Hoje, conquistou com o charme e a elegância da “língua certa do povo”, o título de PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE.
Com uma gestão moderna, criativa e participativa o PAÇO contribuirá de forma decisiva para a salvaguarda e vitalidade do FREVO. No lugar onde existiu o tubo submarino que possibilitou há mais de um século o contato do Recife com o mundo, o PAÇO DO FREVO com o uso de novas tecnologias, cria um canal de difusão e alimentação e contribui para o desenvolvimento regional, investindo agora em uma expressão singular, marca do Recife, riqueza material e simbólica do povo de Pernambuco.
Um museu é um sistema vivo estruturado como plataformas, pontes e portais. Ambientes estruturantes, de engajamento e exploração de ideias, em que indivíduos e coletivos são catapultados em pensamentos e experiências para novos mundos, da existência humana.
Um museu é um caminho. Caminhos convergentes e divergentes, de ir e vir, e de devir, onde a imaginação, a criatividade e o conhecimento constroem laços, duradouros e colaborativos.
Um museu é um campo gravitacional que agencia e projeta múltiplas vozes, formadoras de múltiplas redes de saberes e conhecimento.
O Paço do Frevo é um museu, um rizoma, um museu rizomático, de conexões, caminhos e intersecções que interligam, de forma livre e não linear, diversos itinerários.
Um centro de sonhos e desejos, de arte e educação, de estética e política, da tradição e inovação, um lugar simbólico e vivencial, mutante por natureza e por vontade, com uma fisionomia e uma arquitetura pessoal.
Uma referência, ou melhor, um Centro de Referência, de pensamentos e práticas, de ideias e projetos, de pessoas e instituições que constroem um presente e projetam um futuro.
SUMÁRIO
I - IDENTIFICAÇÃO 6
1.1 Título 6
1.2 Dados da Entidade 6
1.3 Responsável pela instituição 6
II - INTRODUÇÃO 16
III - OBJETO 19
IV - JUSTIFICATIVA 19
V - METODOLOGIA 20
VI - OBJETIVOS 24
VI.1 Geral 24
VI.2 Específicos 24
VII - AÇÕES E ATIVIDADES PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS A SEREM OFERTADAS 25
VII.1 – Formação 25
VII.2 – Difusão 33
VII.3 - Salvaguarda 37
VII.4 - Acessibilidade e inclusão 40
VII.5 - Intercâmbio e Experimentação 43
VII.6 - Cronogramas de atividades 45
VII.7 - Horários de funcionamento 46
VII.8 - Abrangência territorial prioritária 47
VIII - RECURSOS HUMANOS 48
VIII.1 Recrutamento e Seleção 48
VIII.2 Quadro de Pessoal 49
VIII.3 Uniformes 55
IX - MECANISMOS DE SUSTENTABILIDADE 56
X - CUSTOS 58
X.1 - Fontes de Recursos para viabilização financeira 58
X.2 - Proposta orçamentária 60
X.3 - Cronograma de Desembolso 61
XI - QUADRO DE METAS 62
XI.1 Quadro de metas do paço do frevo 2018 62
XI.2 Quadro de metas do paço do frevo 2019 65
XI.3 Quadro de metas do paço do frevo 2020 77
XI.4 Metas Condicionadas 88
XI.5 Política de Gratuidade 92
XI.6 Política de Receitas 93
XII - INDICADORES 95
XII.1 Sistema de avaliação e monitoramento do processo 95
XIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS 97
I. IDENTIFICAÇÃO
1.1 TÍTULO
Plano de Trabalho para Gestão Administrativa e Cultural do Paço do Frevo 2019-2020
1.2 DADOS DA ENTIDADE
Nome da instituição: Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG | |||
CNPJ: 04.393.475/0001-46 | |||
Endereço: Xxxxxxx Xxxx xx Xxxxxx, 000 | |||
Bairro: Boa Vista | Cidade: Recife | Estado: PE | CEP: 50.050-315 |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxxxxxxx@xxx.xxx.xx/xxxxxxx.xxxxxx@xxx.xxx.xx |
1.3 RESPONSÁVEL PELA INSTITUIÇÃO
Nome completo: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx | |
Cargo: Diretor Presidente | Xxxxxxx: |
Início: 15/10/2015 | Término: 09/06/2021 |
CPF: 00000000000 | Identidade: 1657924 SDS/PE |
Endereço: Xx. Xxxxxxxx Xxxxxx, 0000, apto 1.704, bloco B. | |
Telefones (incluindo celular e fax): 21 – 000000000 |
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome completo: Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 1.138312 SSP/PE Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxx.xxxxxxxxx@xxxxxxxxxx.xxx.xx |
Nível de escolaridade: Pós-graduação |
Formação: Graduada em Engenheira Civil (UNICAP,1981) com Pós-Graduação em Gestão de Restauro (CECI, UFPE, 2011). |
Nome completo: Xxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 1.682.414 SSP/PE |
Nível de escolaridade: Pós-Graduação |
Nome completo: Xxxxx Xxxxxxx Xxxxx |
CPF: 316065047-20 |
Identidade: 35114 d CREA/RJ |
Nível de escolaridade: Graduação |
Formação: Xxxxxx, cantor, guitarrista, flautista, arranjador e arquiteto. |
Nome completo: Xxxxxxx Xxxxx Xxxx Xxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 3687270 SSP/PE |
Nível de escolaridade: Pós-Graduação |
Formação: Graduado em Administração de Empresas (UFPE) com MBA em Finanças Empresariais (IBMEC - Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais). |
Nome completo: Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 6515900 SDS/PE |
Nível de escolaridade: Mestrado |
Formação: Graduada em Comunicação Social/Jornalismo (UFPE, 2008) e Graduada em Fotografia (Unicap, 2012), com Mestrado em Comunicação (UFPE, 2012). |
CONSELHO FISCAL
Nome completo: Xxxxxxx Xxxxx Xxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 0529499-7 IDP/XX Xxxxxxxx eletrônico (e-mail): xxxxxxxxxxxx@xxxxxxxxxxxxxx.xxx.xx |
Nível de escolaridade: Mestrado |
Formação: Graduado em Engenharia Mecânica (XXXX XXXXX, 1987), Mestre em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (COOPEAD, UFRJ, 1992), MBA em gestão de negócios imobiliários (FGV,2012). |
Nome completo: Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 072810-07 CRC/RJ Endereço eletrônico (e-mail): |
Nível de escolaridade: Mestrado Formação: Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Santa Úrsula (1988) e Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), com cursos de especialização em Ciências Contábeis (Fundação Xxxxxxx Xxxxxx-RJ em 1996) e Finanças-Mercado de Capitais (IAG/PUC-RJ em 1998). |
Nome completo: Xxxxxxxx Xxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
CNH: 025920251-07 |
Nível de escolaridade: Pós-Graduado / MBA |
Formação: Graduado em Administração e Pós-Graduado em Administração, com MBA e em Administração (COPPEAD,UFRJ, 2001).
DIRETORIA DO IDG
Diretor Presidente Nome completo: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 1.657.924 SSP-PE Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxxx.xxxxxx@xxx.xxx.xx Telefones (incluindo celular e fax): 21 – 000000000 |
Nível de escolaridade: Mestrado |
Formação: Graduado em Engenharia Civil (UPE, 1987), Pós-graduado em Planejamento de Transporte Urbano (JICA - Japan International Cooperation Agency, em Tokyo, 1994), com M em Administração e Marketing (COPPEAD,UFRJ, 2001) e Mestrado Internacional em Gestão Empresarial - Master International Management (FGV, 2009). |
Diretor Executivo Nome completo: Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 10.315.858 SSP-SP |
Nível de escolaridade: Pós-Graduado / MBA |
Formação: Graduado em Engenharia Civil (USP, 1983), com MBA em Business Managemen (University of Tennessee at Martin, 1992). |
Diretoria Administrativa-Financeira
Nome completo: Xxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: M8947784 - SSP-MG |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxxx.xxxxxxxxx@xxx.xxx.xx Xxxxx de escolaridade: Doutorado Formação: Graduada em Ciências Econômicas (Universidade Federal de Juiz de Fora, 2002), com Mestrado em Economia (Universidade Federal Fluminense, 2004) e Doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia (UFRJ, 2009). |
1.4 EQUIPE TÉCNICA
Nome completo: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx
CPF: 000.000.000-00
Identidade: 1.657.924 SSP-PE
Endereço Eletrônico (e-mail): xxxxxxx.xxxxxx@xxx.xxx.xx Telefones (incluindo celular e fax): 21 - 997647833 Nível de escolaridade: Mestrado
Formação: Graduado em Engenharia Civil (UPE, 1987), Pós-graduado em
Planejamento de Transporte Urbano (JICA - Japan International Cooperation Agency, em Tokyo, 1994), com MBA em Administração e Marketing (COPPEAD,UFRJ, 2001) e Mestrado Internacional em Gestão Empresarial - Master International Management (FGV, 2009). Nome completo: Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx CPF: 000.000.000-00 Identidade: 10.315.858 SSP-SP Endereço Eletrônico (e-mail): xxxxxxxx.xxxxxxxx@xxx.xxx.xx Xxxxxxxxx (incluindo celular e fax): 00- 000000000 /971832323 Nível de escolaridade: Pós-Graduado / MBA Formação: Graduado em Engenharia Civil (USP, 1983), com MBA em Business Management (University of Tennessee at Martin, 1992). Nome completo: Xxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx CPF: 000.000.000-00 Identidade: M8947784 SSP-MG Endereço Eletrônico (e-mail): xxxxxxx.xxxxxxxxx@xxx.xxx.xx Telefones (incluindo celular e fax): 00- 000000000 Nível de escolaridade: Doutorado Formação: Graduada em Ciências Econômicas (Universidade Federal de Juiz de Fora, 2002), com Mestrado em Economia (Universidade Federal Fluminense, 2004) e Doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia (UFRJ, 2009). Nome completo: Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 6321.155 SDS/PE Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxxx.xxxxxxxx@xxx.xxx.xx / xxxxxxxxxxxxxxxx@xxxxx.xxx Telefones (incluindo celular e fax): 81 - 000000000 / 992896279 |
Nível de escolaridade: Doutorado |
Formação: Graduado em História (UFRPE, 2006), Especialista em Gestão Cultural (UFRPE/FUNDAJ/MINC, 2012), Especialista em História das Artes e das Religiões (UFRPE, 2009), Mestre (UFPE, 2010) e Doutor em Antropologia(UFPE, 2017). |
Nome completo: Xxxxxx xx Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx |
CPF: 000.000.000-00 |
Identidade: 5.397.203 SSP/PE |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxx.xxxxx@xxx.xxx.xx / xxxxxxxxxx@xxxxx.xxx |
Telefones (incluindo celular e fax): |
Nível de escolaridade: Doutorado |
Nome completo: Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx CPF: 00000000000 |
Identidade: 6515900 SDS-PE |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxx.xxxxx@xxx.xxx.xx / xxxxxxxxxxx@xxxxx.xxx Telefones (incluindo celular e fax): (000) 000000000 / 992924130 |
Nível de escolaridade: Mestrado Formação: Graduada em Comunicação Social/Jornalismo (UFPE, 2008) e Graduada em Fotografia (Unicap, 2012), com Mestrado em Comunicação (UFPE, 2012). |
Nome completo: Xxxxxx Xxxx Xxxxx CPF: 00000000000 |
Identidade: 5445724 SDS-PE |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxxxxxx@xxxxx.xxx Telefones (incluindo celular e fax): 81 - 982871415 Nível de escolaridade: Pós-Doutorado |
Formação: Graduado em Licenciatura em Música (UFPE), com Mestrado em Etnomusicologia (UFPB), Doutorado em Composição (UNICAMP) e Pós-Doutorado (UNICAMP). |
Nome completo: Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx CPF: 00000000000 |
Identidade: 4277374 SSP-PE |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxx.xxxxx@xxx.xxx.xx Telefones (incluindo celular e fax): 81 - 00000-0000 Nível de escolaridade: Graduação Formação: Bacharel em Ciências Contábeis (Unicap, 1999). |
Nome completo: Xxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxx CPF: 00000000000 |
Identidade: 36573293 SSP-SC |
Endereço eletrônico (e-mail): xxxxx.xxxxx@xxx.xxx.xx Telefones (incluindo celular e fax): 21 - 967738959 Nível de escolaridade: Pós-Graduação |
Formação: Graduada em Design Gráfico (UFSC, 2006), com Pós Graduação MBA Gestão Empresarial (FGV, 2009) e Pós Graduação em Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas -Jogos Cooperativos (Universidade Unimonte/SP, 2012). Nome completo: Daniela Casaes Pires e Albuquerque Identidade: 99639 OAB-RJ CPF:074882425-85 Endereço eletrônico (e-mail): xxxxxxx.xxxxxxxxxxx@xxx.xxx.xx Telefones (incluindo celular e fax): 21 - 996970774 Nível de escolaridade: Graduação |
Formação: Bacharel em Direito (Faculdade Integrada Candido Mendes, 1998)
1.5 SOBRE A INSTITUIÇÃO PROPONENTE
O Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG foi constituído em setembro de 2001, a partir da reunião de gestores egressos de outras organizações e da gestão pública e a partir
de janeiro de 2013 foi reestruturada e adotou como foco a excelência em gestão de ativos públicos: culturais, científicos, ambientais e esportivos. O IDG é qualificado com o título de Organização Social de Cultura, o que lhe permite estabelecer contratos de gestão junto ao poder público para a administração de uma diversidade de equipamentos.
É especializado em gerir centros culturais públicos de grande importância para o país e programas ambientais. Atualmente é responsável pela gestão do Paço do Frevo, em Recife, e, no Rio, do Museu do Amanhã. Em sua vertente ambiental, foi responsável pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Urbanos Santana e Macaxeira em Recife, fomentando a conservação de áreas verdes nas cidades e conscientizando os públicos frequentadores sobre a importância da preservação da biodiversidade local. Além disso, também foi gestor do Projeto Academias Recife, em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer municipal.
Atualmente, o IDG realiza a gestão operacional dos projetos advindos do Mecanismo de Conservação da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro, denominado Fundo da Mata Atlântica - FMA. A partir do Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado do Ambiente - SEA, o IDG Ambiental assume a responsabilidade de estruturar e administrar os recursos depositados no fundo. Com isso, o IDG Ambiental contribui com a preservação da fauna, da flora e dos ecossistemas nativos, além de viabilizar a execução de projetos que oferecem oportunidades de lazer, contemplação e educação ambiental nos locais protegidos.
Somos especialistas e atuamos em:
● Gestão de espaços culturais públicos de grande importância para o país;
● Gestão de programas ou projetos ambientais;
● Desenvolvimento de museus ou centros de referência;
● Desenvolvimento e Realização de Projetos de Patrimônio Histórico e Cultural
● Produção de Exposições
● Desenvolvimento de Seminários nas áreas de Cultura ou Meio Ambiente.
O modelo de governança adotado pelo IDG é inspirado nas boas práticas corporativas nacionais e internacionais, e baseado na gestão por processos. A segurança operacional do IDG está fundamentada em estrutura composta por Conselho de Administração, Conselho Fiscal, e um sistema de controladoria que mantém foco permanente na segurança jurídica, financeira, e transparência na gestão. A prática estruturada de Compliance, associada à auditoria externa independente realizada por empresas certificadas entre as 6 melhores auditorias pela IAB – International Accounting Bulletin (KPMG e BDO), garantem que a gestão IDG seja de alto desempenho, atingindo resultados com certificação de qualidade operacional.
As operações do IDG são conduzidas por uma diretoria executiva que atua em fina sintonia com as deliberações dessa governança, com quadro diretivo composto por um grupo de especialistas em gestão corporativa e de equipamentos públicos, sendo referência em suas áreas de atuação, o que possibilita assegurar a excelência dos serviços propostos/ pactuados.
1.5.1. Experiência da Instituição Proponente
Desde seu surgimento, o IDG foi responsável pela gestão dos seguintes equipamentos: Paço do Frevo (PE), Bibliotecas Parque (RJ), Academias Recife (PE), Parques Urbanos (PE), Museu do Amanhã (RJ) e Museu Cais do Sertão (PE). Abaixo está descrito de forma sucinta a iniciativa, as principais características e evidências de qualificação.
MUSEU DO AMANHÃ
O Museu do Amanhã representa uma nova geração de museus de ciências no mundo e tem por diretrizes éticas a sustentabilidade e a convivência. Por meio de ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos, pode se examinar o passado, entender as tendências da atualidade e imaginar futuros possíveis para a humanidade nos próximos 50 anos. Um espaço único de aceleração de ideias, que convida diferentes públicos a mergulhar em experiências onde a ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura, meio ambiente e sociedade se encontram.
Entendemos ser crucial que os mais elevados padrões de excelência científica, acadêmica e ética sejam permanentemente observados pelo Museu, bem como seja demonstrada à sociedade, de modo transparente e independente, a fidelidade a esses padrões. Assim, o IDG instituiu um Comitê Científico apto a acompanhar as realizações do Museu e aconselhar sobre sua programação de atividades. Este Comitê é composto por representantes de instituições científicas, ambientais e culturais, por personalidades de reconhecida capacidade em suas áreas de conhecimento, e por membros do Colégio de Consultores do Museu.
Desde a sua inauguração, o Museu já recebeu mais de R$ 3 milhões de visitantes e representou uma mudança de paradigma no campo museal do Brasil.
INFORMAÇÕES CONTRATUAIS:
● Contratante: Prefeitura do Rio de Janeiro por intermédio da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto do Rio de Janeiro
● Período contratual: 4 anos (2015 a 2019)
● Valor contratado: R$80 milhões
● Período contratual executado: 3 anos (vigente)
● Valor executado: R$32 milhões
● 1 equipamento
● 240 colaboradores
BIBLIOTECAS PARQUE DO RIO DE JANEIRO
O projeto Bibliotecas Parque do Estado do Rio de Janeiro, com instituições situadas nos bairros do Centro, Manguinhos, Rocinha e em Niterói, foram ambientes de aquisição, troca e criação do conhecimento, de experiências culturais e de preservação da memória. Por esta razão, abrigaram um acervo de mais de 300 mil livros de ficção e não-ficção, livros de arte, quadrinhos, biblioteca infantil, 20 mil filmes, três milhões de músicas digitalizadas, além de contar com auditórios, teatros, espaços multimídia e estúdios de música. Como parte do Programa Educativo, receberam através da gestão do IDG uma programação cultural e artística de eventos, a exemplo de encontros, exposições, shows, exibição de filmes e palestras.
INFORMAÇÕES CONTRATUAIS:
● Contratante: Governo do Estado do Rio de Janeiro
● Período contratual: 5 anos (2014 a 2018)
● Valor contratado: R$ 96,9 milhões
● Período contratual executado: 3 anos (2014 a 2016)
● Valor executado: R$ 51 milhões
● 4 equipamentos
● 270 colaboradores
● Prédio ganhador do selo LEED Ouro (Leadership in Energy & Environmental Design).
MUSEU CAIS DO SERTÃO
O Museu Xxxx xx Xxxxxx, xxxxxxxxx xx xxxxxx Xxxxxxx 00 xx Xxxxx xx Xxxxxx, é um local de convivência, diversão e conhecimento, pólo gerador de novas ideias e experiências. Abrigando e reverenciando a obra de Xxxx Xxxxxxx, o grande homenageado do espaço, o Cais traz para a beira-mar da capital do Estado um pouco do solo rico e generoso da cultura popular do sertão.
O Xxxx utiliza os mais variados e inovadores recursos expositivos e tecnológicos para, em um diálogo entre a tradição e a invenção, proporcionar aos visitantes uma experiência de imersão no belo e sofrido universo sertanejo – origem e fonte de inspiração gonzaguiana – em toda a sua diversidade e complexidade. O IDG esteve à frente do projeto responsável pela gestão administrativa e cultural do Museu do início de 2014 ao final de 2015.
INFORMAÇÕES CONTRATUAIS:
● Contratante: Governo do Estado de Pernambuco
● Período de convênio: 21 meses (2014 a 2015)
● Valor contratado: R$ 6,5 milhões
● Período contratual executado: 21 meses (2014 a 2015)
● Valor executado: R$ 6,5 milhões
● 1 equipamento
● 50 colaboradores
● Localizado no Porto do Recife Antigo
PARQUES URBANOS
De maio de 2014 a novembro de 2015, o IDG foi responsável pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Xxxxxxx Xxxxxxx e Xxxxxxxxx em Recife, afirmando o seu compromisso com a sustentabilidade e com a gestão eficiente de bens públicos. Dessa forma, a instituição contribuiu, não só para o incremento da qualidade de vida da população recifense, mas também com a valorização e a requalificação territorial favorecendo o fortalecimento das comunidades das áreas onde os parques estão inseridos.
Entre outros objetivos, o modelo de gestão implementado pelo IDG para os parques lançou mão dos melhores recursos de tecnologia e das melhores práticas de mediação e relacionamento comunitário, para trazer eficiência administrativa, programas e atividades correlatas de desportos, cultura e formação social de forma a valorizar os princípios da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade.
INFORMAÇÕES CONTRATUAIS:
● Contratante: Prefeitura da Cidade do Recife
● Período contratual: 2 anos (2014 a 2016)
● Valor contratado: 5,4 milhões
● Período contratual executado: 2014 a 2015
● Valor executado: 2,7 milhões
● 2 equipamentos
● 35 colaboradores
ACADEMIAS RECIFE
Academias ao ar livre que contemplam a formação na área do esporte aliada ao desenvolvimento da autonomia, cooperação, valores, participação e inclusão social, o projeto Academias Recife tem o objetivo de buscar o incremento da qualidade de vida da população local, bem como a valorização e a requalificação das áreas ambientais onde os equipamentos foram instalados.
Apresentado em um formato inovador e em volume significativo de 10 unidades, o projeto trata de uma política social relevante que preza a prática do desporto, o relacionamento com as comunidades, o lazer e a recreação em geral. O IDG esteve à sua frente por dois anos
INFORMAÇÕES CONTRATUAIS:
● Contratante: Prefeitura da Cidade do Recife
● Período contratual: 2 anos (2013 a 2015)
● Valor contratado: R$ 2,2 milhões
● Período contratual executado: 2013 a 2015
● Valor executado: R$ 2,1 milhões
● 10 equipamentos
● 107 colaboradores
FUNDO DA MATA ATLÂNTICA (FMA)
Com a mesma experiência de gestão implementada nos centros culturais públicos sob sua responsabilidade, o IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão está capacitado a operar projetos socioambientais como parceiro estratégico tanto do setor privado quanto do poder público, nas suas diferentes instâncias – Municipais, Estaduais ou Federal – e a sociedade civil.
A partir da Cooperação Técnica firmada com a Secretaria de Estado do Ambiente – SEA, o IDG assumiu a gestão operacional dos projetos advindos do Mecanismo de Conservação da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro, denominado Fundo da Mata Atlântica – FMA, tendo a responsabilidade de estruturar e administrar os recursos depositados no Fundo, que é um mecanismo pioneiro e eficiente de gestão financeira e operacional que permite execução ágil, transparente e planejada de projetos que contribuem com a preservação da fauna, da flora e dos ecossistemas nativos além de viabilizar a execução de projetos que oferecem oportunidades de lazer, contemplação e educação ambiental nos locais protegidos.
O Fundo da Mata Atlântica (FMA) é um mecanismo pioneiro e eficiente de gestão financeira e
operacional que permite execução ágil, transparente e planejada de projetos voltados à Conservação da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro. O fundo visa otimizar a aplicação dos recursos da Compensação Ambiental estadual e de outras verbas não orçamentárias como: Termos de Ajustamento de Conduta – TAC, Obrigações de restauração florestal, Doações Nacionais e Internacionais e outras fontes.
II. INTRODUÇÃO
Conforme disposto no Termo de Referência, vinculado à Seleção Pública Nº 001/2018 de Entidade para Formalização do Contrato de Gestão Administrativa e Cultural do Equipamento Paço do Frevo, apresentamos as estratégias, conceitos, métodos e resultados pretendidos pela Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão-IDG, no período de 15 de novembro de 2018 a 15 de novembro de 2020.
A proposta é comunicar as bases de atuação, em atendimento às diretrizes delineadas pela Fundação de Cultura Cidade do Recife e contidas no Termo de Referência, Plano Museológico e Plano de Metas e Resultados, que permitirão, a partir das decisões e estratégias e de um modelo de governança, consolidar o Paço do Frevo, nacional e internacionalmente, como um Centro Cultural de Referência engajado e comprometido com as causas contemporâneas, relevante e impactante, inovador e criativo, colaborativo, sustentável e atrativo, capaz de impulsionar uma transformação positiva no Frevo, na cidade e na vida das pessoas.
Após o cumprimento de um ciclo inicial de cinco anos de gestão, este documento traduz um aprendizado e um amadurecimento decorrentes das transformações ocorridas no próprio gerenciamento do equipamento, mas, também, das mudanças globais em que os museus encontraram-se implicados nos últimos anos, conformando, assim, uma massa crítica capaz de reorientar, remodelar e gerar respostas mais aplicadas e eficazes, processos de trabalhos mais dinâmicos e flexíveis, aptos a incorporar novas tendências e oportunidades de desenvolvimento, fundamentais para o correto funcionamento e a vitalidade do equipamento. Ao longo desse período, a equipe do IDG pôde experimentar processos, testar formatos de ações e criar novas metodologias de trabalho, resultando numa potencialização e maximização de nosso impacto.
Entre a ideação e a administração, implantação e operação, e frente aos inúmeros desafios encontrados, refizemos caminhos, redesenhamos escolhas e avançamos na construção das práticas de gestão que propiciaram ganhos de produtividade e, consequentemente, ampliação das ofertas de serviços qualificados.
Os resultados alcançados foram reconhecidamente positivos, devidamente monitorados e medidos, com a garantia de, além da transparência na aplicação do recurso público, uma execução de políticas públicas com grande eficiência e presteza, sempre assegurando o valor público.
A partir desse trabalho, realizamos parcerias com grupos e instituições locais, nacionais e internacionais; ofertamos uma programação cultural diversificada e qualificada; desenvolvemos publicações, exposições, seminários, debates, cursos e oficinas para todos os públicos e idades; geramos comunicações e repercussões mundiais e fomos reconhecidos e premiados pela gestão eficiente e sólida.
Como espaço de troca e experimentação, incubamos grupos e artistas e promovemos residências e processos de criação artísticas; ampliamos os programas educativos inclusivos e tornamos o museu mais acessível. Durante esses cinco anos, implantamos melhorias e planos de manutenção, qualificando nossa infraestrutura; conquistamos patrocínios, diversificamos e ampliamos as fontes de financiamento.
Enfim, para além de assegurar a missão do Paço do Frevo, tornamo-nos um museu ativo e, para isso, ativista, pensando o museu fora de uma unidade, mas a partir de uma rede de pessoas e identidades. Hoje, diante de todas as dificuldades econômicas, o Paço do Frevo é notadamente reconhecido como uma instituição relevante, vital e credível, tanto pelo tratamento do Frevo como um proeminente Patrimônio Cultural, expressão fundamental de nossa cultura, quanto pelos processos museológicos, artísticos, educativos, culturais e, sobretudo, gerenciais, que permitiram a valorização, preservação, difusão, promoção, fomento e salvaguarda do frevo.
Em face disso, o IDG oferece, por meio dessa proposta técnica, além da renovação do entusiasmo e engajamento, o acúmulo de experiências e de reflexões, consubstanciados no presente Plano de Trabalho que reafirma, aprimora e declara os propósitos do Paço do Frevo, permitindo evidenciar o pensamento estratégico, os caminhos gerenciais e os resultados demonstrados no conjunto de metas.
Ademais, tratamos de: manter uma estrutura que se torne parâmetro de qualidade; formar e desenvolver uma equipe engajada e especializada na prestação de serviços públicos; garantir um ambiente inclusivo e acessível; conformar um acervo atualizado; realizar uma comunicação abrangente e espontânea; promover uma programação conectada e plural. A proposta é, sempre, alinhar expectativas, definir prioridade, ratificar os compromissos e assumir a transparência como caminhos de construção de futuros.
III. OBJETO
O presente Plano de Trabalho propõe as estratégias e ações para a gestão administrativa e técnica do Paço do Frevo, localizado À Xxxxx xx Xxxxxxx xx Xxxxxxx,X/X, xx Xxxxxx xx Xxxxxx, na cidade do Recife, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife através do Termo de Referência, por solicitação da CI nº 305/2018, em consonância com os demais anexos do edital, incluindo Plano Museológico e Plano de Metas.
IV. JUSTIFICATIVA
Inaugurado em 09 de fevereiro de 2014, o Paço do Frevo já representa uma realidade nos âmbitos museológico, cultural, educacional e institucional. Para além da abstração necessária nos anos em que tratava-se apenas de um sonho, sua existência significa, hoje, uma plataforma que tem articulado linguagens artísticas, pessoas, grupos e instituições e, sobretudo, transformado a forma como o frevo, Patrimônio Cultural, tem sido tratado, valorado, representado, experimentado e atualizado.
O presente Plano de Xxxxxxxx justifica-se como uma peça que, considerando os acontecimentos e aprendizados - burocráticos, administrativos, metodológicos, institucionais e econômicos - decorrentes dos últimos anos de gestão, aponte para os novos caminhos, para as novas práticas e para os próximos passos necessários à ampliação, consolidação e aprofundamento do Paço do Frevo como um Centro Cultural capaz de cumprir e traduzir sua missão e vocação, seu tempo e anseios.
Espera-se, desse modo, oferecer uma visão clara e objetiva dos principais programas, atividades e ações, bem como dos critérios, instrumentos e ferramentas mais adequados para comunicar, aferir, padronizar, monitorar e avaliar seus resultados, garantindo-lhe, direção e gerenciamento, elementos fundamentais na busca pela excelência e garantia da qualidade.
Por fim, aproveitando-se da sinergia existente, levando em consideração os investimentos realizados até o momento, almeja-se, com esta iniciativa, aprimorar capitais, financeiros e humanos, construindo uma jornada e um futuro institucional que inclua, amplie e engaje novos públicos; diversifique as possibilidades de geração de receitas e captação de recursos; ative novas parcerias; atraia novos artistas, curadores, produtores e programadores do Brasil e do mundo; amplie os processos colaborativos e participativos na gestão; qualifique a monitorização e avaliação dos resultados e desempenho; desenvolva novas pesquisas, produtos e negócios relacionados ao frevo; aprofunde presença virtual do museu; amplifique a abertura dos seus acervos, dados e conteúdos; aprimore a gestão estratégica da imagem e da marca.
Portanto, compreende-se, ser este documento uma resposta ao novo tempo do Paço do Frevo, inaugurando um ciclo virtuoso, balizado por credibilidade e profissionalismo de seus gestores, sensível às grandes transformações e demandas contemporâneas. Desse modo, há uma alta probabilidade de gerar impacto social significativo, entregar valor/resultado público e, com isso, cumprir a agenda da sustentabilidade.
V. METODOLOGIA
Neste novo ciclo de gestão, propomos que os eixos e valores do Paço estejam articulados, além do Plano Museológico da instituição, com documentos importantes no campo das políticas patrimoniais, a exemplo Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial e Decreto nº. 3.551, de 4 de agosto de 2000 - que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI). A ideia é aproximar o Paço do Frevo, como um Centro de Referência chancelado pelo Iphan em 2017, de outras experiências de modo a dotá-lo de densidade política e institucional nessa área. Para tanto, nossa proposta metodológica pressupõe:
- Realização de rodas de conversa com grupos de atores importantes para o frevo, especialmente representados no Comitê Gestor de Salvaguarda do Frevo, de modo a garantir um ambiente participativo e colaborativo na implantação do Plano de Trabalho, assegurando seu caráter público e sua função social;
- Revisão do Plano Museológico com vistas a aprimorar o repertório patrimonial e a política de salvaguarda direcionadas ao frevo;
- Articulação e interação com outros centros de referência, nacionais e internacionais, que desenvolvem atividades dedicadas à salvaguarda do patrimônio Imaterial.
V.1 Eixos estratégicos
Considerando as especificidades do Paço do Frevo e estimulados pelo desafio da inovação no campo da gestão de equipamentos culturais, o IDG propõe, como metodologia, a estruturação do Plano de Trabalho a partir de 5 (cinco) eixos norteadores:
V.1.1 Formação
Contempla o Programa Educativo e Cultural que compreende os aspectos formativos, a transmissão de saberes, o compartilhamento de conhecimentos, a produção de conteúdos, ou seja, estratégias que contribuam para a apropriação do frevo pelo público e seus realizadores;
V.1.2 Difusão
Correspondem às atividades de promoção, valorização, fruição e divulgação do frevo, garantindo um amplo acesso do público às exposições, apresentações, conteúdos audiovisuais, acervos, pesquisas e publicações.
V.1.3 Salvaguarda
Contempla os Programas de Fomento, Pesquisa e Acervos voltados para as ações de salvaguarda do frevo - seus acervos materiais e imateriais, realização de pesquisas em instituições locais. São ações que valorizam a memória, os saberes e fazeres do Frevo, expressão cultural, Patrimônio da Humanidade.
V.1.4 Acessibilidade e inclusão
Mira a ampliação da oferta de ações e de processos educativos a pessoas com necessidades específicas (tais como pessoas com diferentes tipos de deficiências) e grupos em situação de vulnerabilidade social, atuando como catalisadores de transformações emocionais e intelectuais, por meio do acesso qualificado aos bens culturais disponíveis no Paço do Frevo. Além disso, busca desenvolver e ampliar ações visando a articulação de discussões sobre acessibilidade entre públicos, funcionários do próprio Paço e de outras instituições, além de interessados nos temas.
V.1.5 Intercâmbio e experimentação
Direciona a atuação no sentido de oferecer experiências e trocas voltadas à convivência, reflexão, experimentação, criação e compartilhamento, através do estabelecimento de conexões nacionais e internacionais, propiciando práticas de interação interpessoais e interinstitucionais e aprofundando, portanto, a capacidade do Paço do Frevo em (re)criar as linguagens do Frevo.
V.2 Valores Transversais
Museus são porta-vozes de diversas subjetividades. Por conta disso, precisam estar em articulação com as pessoas que o compõem, e reproduzir, de forma ética, a sociedade que eles buscam construir. No Paço do Frevo, o respeito às diversas comunidades, grupos e indivíduos é uma das nossas principais decisões de gestão. E acreditamos que garantir as presenças desses grupos e suas histórias precisa ser uma decisão celebrada com alegria e criatividade, através da colaboração, palavras com as quais escrevemos cotidianamente nosso código de ética dentro do museu, sempre orientados pelo respeito à diversidade. Portanto, articulados aos eixos norteadores, propomos os seguintes valores transversais que permearão todos os programas, atividades e ações:
V.2.1 Colaboração e respeito
Compreendemos que o Paço do Frevo deve ser parte de suas comunidades e não estar afastado delas. Para tanto, acreditamos na construção de um sentido do comum, no respeito e na colaboração, entre os diferentes atores, instituições e territórios, como potentes matrizes de conexões e de empatia. Acreditamos no poder político e na capacidade de transformação dos processos de trabalho colaborativos e participativos.
V.2.2 Diversidade e criatividade
Confiamos na força da diferença e da diversidade, associadas à escuta, ao encontro e ao diálogo, seja qual for seu espaço, escala e recursos. Desejamos que o Paço do
Frevo seja um “fabricante de convivência”, capaz de mudar vidas e abrir caminhos para a reflexão, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e críticos. Cremos em museus criativos e defendemos a criatividade como valor fundamental no futuro de nossas instituições.
V.2.3 Ativismo e sustentabilidade
Acreditamos em museus orientados por causas, inspirados e inspiradores, capazes de responder às demandas contemporâneas e se engajar em grandes transformações, com papéis e responsabilidades definidos. Entre essas causas, a sustentabilidade, seja ela econômica, ambiental ou social, é um dos principais valores que precisam ser considerados por gestões responsáveis e defendemos que uma governança, bem definida, eficaz e eficiente, é o caminho que permite incorporar a inovação e a diversificação de fontes de financiamento como estratégias de uma gestão cuidadosa e orientada para o bem público.
VI. OBJETIVOS
VI.1 Geral
Administrar, supervisionar e gerir o Paço do Frevo com qualidade, eficiência, transparência e economicidade, assegurando a preservação, a promoção e a sustentabilidade do Patrimônio Cultural Imaterial (frevo).
VI.2 Objetivos específicos:
- Construir, aprimorar e consolidar instrumentos de gestão e sustentabilidade, desenvolvendo padrões profissionais compatíveis com a missão institucional do Paço do Frevo;
- Realizar projetos e ações que contribuam para a melhoria das condições sociais e materiais de transmissão, reprodução, atualização e difusão do frevo;
- Contribuir para a divulgação, fruição e a difusão, em âmbito nacional e internacional, do Frevo, suas linguagens, seus artistas e suas comunidades;
- Promover atividades voltadas à inovação e ao emprego de tecnologia na modernização do Paço do Frevo;
- Fomentar a cadeia criativa e econômica do frevo, qualificando os grupos e agentes culturais e desenvolvendo novos produtos e planos de negócios;
- Oferecer agenda continuada de formação (capacitação, workshops, palestras, cursos e oficinas) nas diversas linguagens artísticas vinculadas ao frevo (música, dança, artes plásticas, artes visuais, etc.);
- Promover a preservação, discussão, investigação (acadêmica e não acadêmica) e difusão da memória, dos acervos e de conhecimentos ligados ao frevo;
- Consolidar o Paço do Frevo como um centro cultural de excelência e referência, nacional e internacional, direcionado à salvaguarda do frevo.
VII. AÇÕES E ATIVIDADES PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS
Partindo dos eixos e valores balizadores definidos anteriormente, apresentamos nossa proposta de programa formal de ações direcionadas às realizações e projetos de caráter expositivo e/ou performáticos, artístico e educativo, pesquisa e documentação, preservação e experimentação, articulando, de forma sistêmica, conhecimento, crítica, tecnologias, saberes e expressões artísticas, visuais e sociais.
As ações e atividades para o cumprimento das metas partem do pressuposto de que a preservação efetiva do Frevo se torna possível somente quando os sujeitos constituem parte integrante desse processo. Para tanto, a igualdade de acesso aos procedimentos de preservação, sua descentralização e sua adaptação dinâmica às situações locais é determinante para o sucesso dessas novas políticas.
A ideia é consolidar o Paço do Frevo, a partir de diversos pensamentos, discursos e imagens do Frevo, como um ambiente de convivência e reflexão, experimentação e renovação, criação e difusão, que ofereça um painel, aberto e contemporâneo, de narrativas, memórias e linguagens, consolidando-se, enquanto um centro cultural, como uma referência e um ponto de atração para públicos, artistas, curadores, produtores e programadores do Brasil e do mundo.
Para tanto, propomos, como princípio, articular as ações e atividades às premissas de: diversidade, ofertando iniciativas para públicos diversificados, a partir dos conteúdos e acervos do museu; colaboração, instaurando processos colaborativos, sobretudo com comunidade produtora do frevo e com outros centros culturais como potências criadoras e ativadoras; e, por fim, a inovação e criatividade, na perspectiva de gerar e explorar as fronteiras (entre dados, imagens, símbolos e discursos), aspectos que permitirão o desvelamento de novas narrativas, teias e trânsitos.
VII.1 FORMAÇÃO
O frevo é no plural: pluralidade de públicos, pluralidade de conceitos, pluralidade de ações, pluralidade de narrativas. A representatividade e formação de públicos que percebam a si e ao mundo como partes únicas de uma pluralidade coletiva é fundamental, portanto, para a construção de conceitos sobre patrimônio que deem conta das suas especificidades.
Tomando como premissas tanto a pluralidade do frevo como de públicos que atendemos, as ações formativas têm como objetivo estabelecer, de maneira interativa e interdisciplinar, um espaço voltado ao acolhimento e desenvolvimento de experiências estéticas, culturais, sensoriais e reflexivas no Paço, amplificando o potencial pedagógico e promovendo, através de diálogos e atividades práticas, um ambiente propício à descoberta, indagação, assimilação, crítica e interpretação. Longe de determinar caminhos, buscamos semear inquietações, para que nossos públicos tenham seus espíritos investigativos estimulados a perceber as entrelinhas do patrimônio, transformando‐ os de meros espectadores em agentes do patrimônio.
Além disso, nossas ações buscam garantir ampla acessibilidade, contribuindo, por conseguinte, para o exercício da cidadania, da diversidade, do diálogo, da troca de experiências, da construção e da difusão do conhecimento. No ano de 2019, pretende‐ se ampliar e reforçar ações culturais e/ou sociopedagógicas que permitam, por consequência, a construção de redes, ampliando tanto o espaço geográfico do museu como sua abrangência conceitual. As atividades propostas no item Formação, a seguir descritas, contemplam setores de atuação que têm como base nosso Plano Museológico e referências em educação patrimonial, estruturadas em: Núcleo Educativo e as Escolas de Música e Dança - áreas que trabalham em permanente colaboração e integração com os demais setores do Paço do Frevo.
VII.1.2 Núcleo Educativo
Espaço de educação não-formal, o espaço museal é um ambiente propício para o compartilhamento e construção de visões desafiadoras de mundo. É espaço de aprendizado pela experiência, local de interação capaz de, através da educação patrimonial, apontar caminhos para a cidadania. Para tanto, a educação em museus, e no Paço do Frevo, é realizada partindo da atenção à ética, da ênfase na importância da identidade cultural de cada pessoa, e, especialmente, no fortalecimento do respeito ao próximo e aos seus conhecimentos específicos.
Neste sentido, pensamos o Núcleo Educativo a partir da ideia de mediação cultural, promovendo processos de interação públicos-mediadores, nos quais os conhecimentos prévios, bem como as experiências individuais dos visitantes são valorizadas. Esta perspectiva tem nos possibilitado provocar em nossos visitantes a construção de significados e sentimentos de pertencimento ao frevo e ao universo da cultura. O conjunto dos públicos que atendemos compreende visitantes espontâneos (famílias, turistas, amigos, dentre outros públicos) e grupos agendados (escolas, universidades, ONGs, dentre outros) e cada um dos tipos de público tem atividades específicas de interação no Paço, buscando provocar experiências qualitativas em cultura. O resultado dessa estratégia possibilitou ao Paço receber mais de 500.000 pessoas ao longo de quatro anos de existência.
Além das atividades desenvolvidas no âmbito da visitação, também realizamos ações que visam, ao estimular as relações entre o frevo e a cultura popular e a educação formal, o incremento de públicos, a extensão de nossas fronteiras geográficas, e a valorização e profissionalização da comunidade do frevo. Para informações detalhadas sobre as metas das ações propostas, vide “Plano de Metas”.
Composto pela coordenação e educadores - inclusive bilíngues, para atendimento de turistas estrangeiros - e estagiários, o Núcleo Educativo do Paço é proponente das seguintes ações:
A. Formação de Agentes Multiplicadores do Frevo: Voltada para os diversos profissionais da educação, entre eles professores das redes pública de ensino, esta proposta visa instrumentalizá‐ los para o desenvolvimento de atividades com abordagens do frevo, do carnaval e da cultura popular como conteúdo programático
nas instituições em que atuam, estabelecendo relações com disciplinas escolares como arte, sociologia, história, educação física, dentre outras.
Público alvo: Professores das redes pública e privada; estudantes de licenciaturas; demais interessados nas temáticas ligadas ao universo do frevo, acadêmicos ou não. Duração: Variável. Realização de 6 eventos por ano.
B. Escolas no Paço: Como forma de estimular conexões Paço-Escolas, nesta ação as instituições de ensino que desenvolvem projetos com frevo são convidadas a concluírem os trabalhos com alunos no ambiente do museu, em apresentações, declamações e outras atividades, que alunos e professores realizam nas dependências do Paço.
Público alvo: Estudantes e professores das redes pública e privada; estudantes de licenciaturas; demais interessados nas temáticas ligadas ao universo do frevo, acadêmicos ou não.
Duração: Variável. Realização de eventos de acordo com as demandas.
C. Comunidade do Paço: Objetiva o estreitamento da malha de relações entre o Paço do Frevo e as comunidades de baixa renda do Recife e Região Metropolitana. A ideia é estimular os talentos e os saberes de crianças e jovens oriundos de periferias por meio da realização de aulas de dança e música, estendendo o campo geográfico de atuação do Paço e estimulando através da cultura o exercício da inclusão cultural e cidadã.
Público alvo: Crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, moradores de comunidades de baixa renda do Recife e Região Metropolitana.
Duração: Variável. Realização de 2 cursos por ano.
D. Férias no Paço: Conjunto de atividades voltadas aos nossos mais diversos públicos, contemplando mediações especiais para Grupos Agendados (como Baú das Fantasias – Objetos e adereços são usados como pistas para uma investigação sobre a exposição fotográfica do 3º andar; e Caminhos da Folia – As agremiações e suas histórias são conhecidas através dos estandartes e flabelos que são usados como se fossem um grande tabuleiro). Para o público espontâneo, as mediações também contemplam atividades que estimulam o lúdico e o artístico, como Visita Serenada (mediação com trilha ao vivo de Frevos de Bloco e Frevos‐ Canção); Mediação Dramatizada (a poesia do Frevo é o fio que conduz essa visita, apresentada a partir das belezas nas letras das músicas do nosso carnaval); Faça sua Troça (Estandarte criativo personalizado).
Público alvo: Crianças e jovens em visita ao Paço do Frevo.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
Além das ações acima, que visam ao incremento dos contatos entre visitantes espontâneos e escolares e o Paço, o Núcleo Educativo é responsável por realizar cursos voltados a um público mais amplo, com conteúdos que estendem o campo de atuação do Paço e abarcam a interdisciplinaridade que perpassa o frevo enquanto expressão cultural e proporcionam contatos com mestres e mestras. São ações que têm como público alvo a comunidade do frevo, moradores do Grande Recife, alunos da Rede Pública de Ensino e Turistas em geral, descritas a seguir:
1. Adereços Carnavalescos: Formação de novos/as profissionais na confecção de chapéus, máscaras e adereços utilizados durante o período carnavalesco. Carga horária total 15h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
2. Maquiagem para o carnaval: Formação em maquiagem artística. Carga horária total 15h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
3. Confecção de flabelos: Formação de artesãos/artistas capazes de dar continuidade ao saber‐ fazer relativo aos flabelos. Carga horária total 15h. Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
4. Frevo criativo: Desenvolvimento de produtos e planos de negócios para as agremiações e artistas do frevo, tendo em vista a qualificação dos agentes e empreendedores culturais, a inovação e sistematização da cadeia produtiva do frevo, a partir de uma maior exploração da propriedade intelectual, dos signos e símbolos. Carga horária total 60 h.
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
VII.1.2.3 Escolas de Música e Dança
Aliando o incremento à disseminação do frevo com o adensamento da formação profissional e artística da comunidade do frevo, as Escolas de Música e Dança buscarão a manutenção das atividades que estimulam as potencialidades do frevo enquanto gênero artístico, colaborando para que sua veiculação, estudo e reflexão transcendam o período carnavalesco e os territórios físicos e, fortalecendo-o como campo de experimentação e conhecimento. Ao mesmo tempo, realizaremos ações de formação que estimulam a manutenção das tradições do frevo, valorizando saberes dos mestres e mestras e conectando-os com a contemporaneidade. Para informações detalhadas acerca de quantitativos das ações propostas, vide “Plano de Metas”. Apresentamos a seguir os cursos previstos no âmbito da música e da dança.
Música:
1. Manejo de softwares na criação de Arranjos e Composições: Técnicas e ferramentas de edição de partituras no Finale e Xxxxxxxx. Produção de exercícios simples de composição utilizando as ferramentas assimiladas. Carga horária total 64 h/aula;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, iniciados em formação musical. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
2. Composição e Orquestração para Frevo de Rua: Técnicas de composição, harmonização e orquestração de frevos de rua a partir do método do Prof. Marcos FM. Carga horária total 8h/aula;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, iniciados em formação musical. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
3. Técnica e Interpretação do Frevo: Análise das obras e criação de repertório. Análise estética do Cancioneiro Popular Brasileiro e Pernambucano (frevo de rua, frevo de bloco e frevo‐ canção). Oferecer capacitação técnica profissional para músicos e regentes. Trabalhar padrões de regência, articulações, entradas e ataques, dinâmicas e andamentos na perspectiva do instrumentista e do regente. Carga horária total 64 h/aula;
Público alvo: Músicos e regentes interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
4. Harmonia Modal e sua aplicação ao frevo. Estudo dos modos gregos tradicionais, de seus campos harmônicos, suas possibilidades criativas e de intercâmbio. Estudo das escalas que compõem o campo harmônico menor tradicional. Aplicação melódica e harmônica desse universo modal na criação de novos frevos. Carga horária total de 8 h/a.
Público alvo: Músicos e regentes interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
5. Prática de Orquestra: Xxxxxx, identificação e diferenciação dos conceitos de afinação, timbre, articulação e emissão sonora, possibilitando a formação de repertório e o aperfeiçoamento da expressão/interpretação musical em naipes da orquestra. Carga horária total 64 h/aula;
Público alvo: Músicos e regentes interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
6. Técnica Vocal: Apresentação de conceito teórico geral e prática sobre o aparelho fonador, respiração, apoio, emissão vocal, ressonância, impostação, vibrato, falsete e classificação vocal. Carga horária total 32 h/aula;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação musical prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
7. Técnicas e Interpretação do Frevo na guitarra: Estudo de técnicas, especificidades de linguagem, repertório e improvisação de frevo voltado para guitarra. Carga horária total 32h/aula;
Público alvo: Xxxxxxx guitarristas interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
8. Produção musical: Uso de softwares e equipamentos digitais e analógicos de áudio profissional para registro sonoro, edição, mixagem e pós‐ produção musical. O conteúdo proposto abordará a sistematização de práticas em estúdio, desenvolverá
técnicas de gravação e processamento de áudio e acústica. Carga horária total 32 h/aula;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
10. Oficina de Percussão: Frevo + Ritmos Nordestinos: Ampliação o conhecimento acerca das principais características da percussão, identificar as características de cada estilo, conhecer os instrumentos de percussão que compõem cada ritmo, desenvolver habilidades técnicas nos instrumentos e compreender suas possibilidades de utilização. Carga horária total 32 h/aula;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação musical prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
11. Oficinas de curta duração: Oferta de pequenas ações formativas, a exemplo de oficinas e workshops, que possibilitem novos diálogos e o atendimento de demandas mais plurais, fazendo atividades com curta duração e grande intensidade e possibilitando a participação de um número mais amplo de pessoas ‐ que não teriam disponibilidade para participar de atividades de longa duração;
Público alvo: Diverso. Duração: Variável.
Dança:
1. Regular de frevo (iniciante, intermediário e avançado): Introdução à dança e seu conjunto de valores inseridos na cultura popular pernambucana, estimulando ao máximo uma troca a partir do conhecimento do corpo, da dança do frevo, tomando como base diferentes metodologias, tanto no campo da docência como no campo artístico. Carga horária total 128h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
2. Frevo Pilates: Introdução e conscientização ao movimento e escuta do corpo com trabalhar do ritmo a partir da sensibilização sonora e do toque, do alinhamento postural, fortalecimento muscular e flexibilidade a partir do Mat Pilates. Refletir sobre a prática da aula. Carga horária total 128h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
3. Frevo Improviso: Desenvolvimento da maleabilidade e fluidez do movimento a partir da imprevisibilidade do movimento a partir do contato com o chão, visando o estímulo da percepção de si mesmo e dos outros corpos com ênfase nas qualidades de movimento ‐ integrando peso, espaço e tempo. Carga horária total 64h;
Público alvo: Jovens e adultos iniciados em frevo. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
4. Frevo Cinquentão: Introdução à modalidade “Cinquentão” na dança do frevo, catalogada pelo Mestre Nascimento do Passo e que consiste em um frevo pouco acrobático, que lida com a criatividade e valoriza o improviso, recheado de mungangas. O curso tem o objetivo de aprofundar o conhecimento nessa modalidade específica do Frevo e desenvolver uma metodologia própria para esse tipo de ensino, com especial atenção para as diferentes corporeidades dos participantes e suas relações com a dança. Carga horária total 64h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
5. Frevo e Capoeira: Preparação Corporal para pessoas que desejam conhecer e aprofundar a dança com princípios da capoeira para o movimento do Frevo. Carga horária total 64h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
6. Frevo Aprendiz: Como foco no público infantil, o curso propõe uma brincadeira com a capoeira presente no frevo como desenvolvimento de ações, lúdicas, artísticas e pedagógicas no fazer artístico da dança do frevo. A proposta busca estimular em crianças e adolescentes, a criação de movimentos próprios já existentes em cada corpo, fomentar o interesse pelo frevo a partir da ludicidade, estimulando as capacidades criativas e aptidões neuromotoras e colaborando para a integração do grupo. Carga horária total 64 h/a;
Público alvo: Crianças com idades entre 4 e 12 anos. Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
7. Vivência ‘Vamos Cair no Passo’: Oficina síntese que inicia com um aquecimento, utilizando‐ se do compasso binário do frevo como ponto de apresentação de características genéricas do frevo como passo de dança. O visitante experimenta 10 passos básicos e encerra com um jogo de improvisos e, no espaço expositivo, tem a oportunidade de fazer uma rápida e intensa imersão no universo do frevo.
Público alvo: Qualquer pessoa interessada no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização da atividade nas terças, sábados e domingos
8. Danças Carnavalescas: Introdução, desenvolvimento e exploração da diversidade cultural das danças relacionadas ao carnaval. Com aulas divididas didaticamente em dois momentos, contempla parte teórica com uma apresentação sobre a história das danças (Xxxxxxxxxxx, Maracatu e Frevo) e parte prática, com o desenvolvimento das partituras coreográficas de cada dança, incentivando a criatividade e a improvisação. Carga horária total 64h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
9. Passo para o Carnaval (intensivo): Iniciação e aperfeiçoamento com o objetivo de trabalhar o corpo para o carnaval e estimular o desenvolvimento de um corpo brincante do frevo. Carga horária total 20h;
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variável. Realização de 2 edições por ano.
11. Oficinas e aulas experimentais: Dinâmicas e experiências formativas, amplificando as múltiplas redes, técnicas e repertórios que existem no universo sociocultural do frevo, em sua heterogeneidade e complexidade, articulando, desse modo, as dimensões de arte, educação e sociedade. Este tipo de atividade oferecerá espaços de experiências em frevo com artistas convidados que estimularão os participantes a vivenciar novas corporeidades para a dança frevo e outras possibilidades de interpretação corporal do frevo.
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, com ou sem necessidade de formação prévia, a depender dos objetivos específicos de cada ação.
Duração: Variável. Realização de 4 edições por ano.
VII.2 - DIFUSÃO
Atento às recentes revisões conceituais de museus como espaços de engajamento e convivência, o Paço do Frevo vem, desde fevereiro de 2014, investindo em atuar também como um meio de comunicação, informação e educação, um sistema aberto e interativo, baseado no diálogo entre os sujeitos.
Partindo da premissa do frevo em sua pluralidade, nossa proposta, neste Plano de Trabalho e novo ciclo de gestão, é direcionar nossas ações para diferentes públicos, compreendendo que essa pluralidade também se manifesta através dos diversos modos de criação, produção, difusão, distribuição e fruição das expressões culturais a exemplo do frevo.
Na prática, isto representará uma atuação institucional orientada para oferecer uma experiência diferente de desenvolvimento e engajamento, de valorização e promoção, de produção e distribuição, que mobilizam atores sociais para a importância da proteção e promoção de nosso patrimônio cultural, fortalecendo a cadeia de criação, bem como, produzindo oportunidades para que o talento dos fazedores do frevo seja devidamente reconhecido pelo público.
VII.2.1 Exposições
Exposição de longa duração em exibição
A exposição de longa duração é o meio de comunicação mais direto e imediato entre o museu e o público. Ela afeta todas as funções do museu e todos os setores devem trabalhar para ela.
Organizada pela artista Xxx Xxxxx e inaugurada com o museu, neste novo ciclo, conforme prevê o Plano Museológico, a exposição de longa duração deve passar pelas primeiras revisões e atualizações. Para tanto, buscaremos estabelecer novos diálogos com a Fundação Xxxxxxx Xxxxxxx e a Fundação de Cultura Cidade do Recife, no sentido de construir e articular as possibilidades e a perspectiva de financiamento.
VII.2.1.2 Exposições temporárias Frevo: Um Território Em Disputa!
A exposição “Frevo: Um Território em Disputa!” procurará enfatizar as tensões e lutas que têm marcado profundamente o universo do frevo ao longo da história. Para além de seu caráter festivo e artístico, esta manifestação cultural possui também uma dimensão de permanentes conflitos, violência e contestação em seus aspectos sociais, econômicos e simbólicos que envolvem seus agentes de modo cotidiano em um esforço excepcional para a manutenção de seus valores e tradições e contribui para a dinâmica e vigor de sua própria existência.
As maltas de capoeiras que rivalizavam entre si como partidárias de bandas militares e deram origem ao calor da dança do frevo; os adereços que eram utilizados como arma no combate físico; as disputas históricas e dissidências entre os clubes de pedestres e agremiações carnavalescas que marcaram o Carnaval do Recife e Olinda; as tentativas de domesticação do “monstro popular” por parte do Estado e as táticas e astúcias das agremiações para driblar e confrontar o poder; as disputas simbólicas presentes nos concursos; as composições executadas para “abafar” o som de outras orquestras; os protestos durante o Carnaval em relação aos desmandos do Poder Público; as disputas entre o frevo e outros gêneros da indústria cultural são alguns dos elementos que compõem o universo desta manifestação. Tudo isso disposto de modo a revelar o caráter político que contribui para a composição social das agremiações, a valorização do sentimento de pertença de seus componentes e a construção da própria identidade cultural do povo pernambucano.
Público alvo: Todos os visitantes do Paço do Frevo, sem necessidade de formação prévia.
Duração: 12 meses
Frevo: A Transgressão Da Síncope
Objetos, vídeos e músicas serão estímulos para os visitantes desta exposição, que fomentará percepções sobre o frevo e suas transgressões: históricas, sociais, musicais, corporais. A ideia é perceber as transgressões como potências criadoras que permeiam o frevo e a história do Brasil, buscando relações entre contextos criadores e históricos.
A exposição será dotada de recursos de acessibilidade universal, para que pessoas com qualquer tipo de deficiência e/ou necessidades específicas possam visitá‐ la, em ação inédita na nossa região. Neste sentido, a exposição contemplará: Vídeos com áudio‐ descrição e legendagem em LIBRAS; Maquetes táteis; Altura de expositores adequada a crianças pequenas e usuários de cadeira de rodas; Folder em Braille e com letra aumentada; Sinalização com letra aumentada; Espaço plurissensorial, com objetos para fruição dos diferentes públicos, estimulando os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, visão e audição. O conjuntos dos recursos de fruição possibilitará que as experiências e significados do frevo
sejam amplamente acessíveis, com foco em pessoas com deficiência, destacando, também, o papel inclusivo que as instituições museais possuem na sociedade contemporânea.
Público alvo: Todos os visitantes do Paço do Frevo, sem necessidade de formação prévia.
Duração: 12 meses
VII.2.3 Seminários e palestras
Conceitos como cultura, museu, patrimônio cultural e patrimônio imaterial são abordados no Paço do Frevo em ações que promovem a participação direta do público na construção de práticas comprometidas com o saber do outro e, também, com o acesso de todos a ferramentas que lhes possibilitem a percepção crítica sobre a cultura.
A proposta é estimular e difundir o debate público, periodicamente, por meio da realização de palestras, mesas redondas e rodas de prosa reunindo especialistas e mestres/as do frevo de maneira a promover o diálogo em torno de aspectos relevantes a essa expressão cultural. Tudo isso, a partir de um conceito ampliado de pesquisador que envolve a comunidade do frevo e tem o objetivo de valorizar a complexidade dos seus saberes e fazê‐ los perceber em seus processos criativos – como a escolha de um tema para o carnaval ou a pesquisa musical
– aspectos e práticas inerentes ao ato de pesquisar.
Observatório do Frevo
O programa de interlocução, estudos e pesquisas, chamado “Observatório do Frevo” têm como objetivo, estimular a realização de investigações, discussões, debates e produções científicas acerca do frevo e temas transversais, como carnaval, festas, religiosidade, dança, música, artes, cultura, patrimônio, museologia, turismo, dentre outros. Mas sua atuação mais estratégica é familiarizar e reconhecer os fazedores do frevo como parte fundamental da construção de saber e desenvolvimento das pesquisas, tão fundamentais para a salvaguarda de um patrimônio.
Neste sentido, o Observatório do Frevo provoca diálogos entre a comunidade do frevo, em encontros que versam sobre temáticas atinentes a este universo e, também, destacam uma concepção de pesquisador e pesquisa que rompe com preceitos acadêmicos excludentes e legitima a comunidade enquanto produtora de conhecimentos.
Público alvo: Estudiosos, pesquisadores, profissionais, representantes de instituições de pesquisa e, principalmente, pessoas direta ou indiretamente envolvidas com o frevo e seu universo
Duração: Variável, com 8 edições anuais. Para informações detalhadas acerca de quantitativos das ações propostas, vide “Plano de Metas”.
Encontro de Pesquisadores do Frevo
Completando o eixo de ações de estímulo à difusão e reflexão, temos o Encontro de Pesquisadores do Frevo, promovido anualmente no mês de novembro com o propósito de reunir pesquisadores das mais diversas áreas para construir diálogos sobre o frevo e temas correlatos. As reflexões que provocamos no Encontro de Pesquisadores ratificam a posição
institucional do Paço do Frevo acerca de uma concepção mais ampla de “pesquisador”, compreendendo-o não apenas como o acadêmico, mas também, como aquele que procura outros referenciais para suas práticas, utilizando-se de métodos elaborados continuamente, em função de seu objeto de pesquisa.
Nesta ampla perspectiva e compreendendo a importância de que a este escavador de significados e reflexões seja dado espaço para troca, convivência e inspiração, o Paço do Frevo propõe este encontro, em que se realizam: rodas de diálogos, palestras, cursos, oficinas, em dias de intensa formação e troca. Em 2019, será realizada a VI edição do evento. Público alvo: Interessados nas temáticas ligadas ao universo do frevo, acadêmicos ou não.
Duração: Variável. Realização de 1 evento por ano.
VII.2.4 Apresentações artísticas
Elo fundamental entre o público e os criadores do frevo, a programação, seja em música, dança ou outras linguagens artísticas, possibilita – de forma lúdica, estética e participativa – o contato e fruição tanto de criações recentes como de referências à memória do frevo, possibilitando o desenvolvimento cultural local e a formação de plateia para essa expressão e fenômeno cultural. Além disso, a programação possibilita manter o frevo em evidência durante todo o ano, ampliando a visibilidade desta linguagem para além do carnaval.
As apresentações propostas compreendem diversas interpretações, descritas nos itens a seguir:
Sábado no Paço
Apresentações das diversas linguagens do frevo (orquestras, companhias de dança, agremiações) na Xxxxx xx Xxxxx ‐ 0x xxxxx. Aos sábados, quinzenalmente, às 16 horas.
Público alvo: Geral.
Duração: 1h. 1 apresentação por mês.
Hora do Frevo
Apresentações musicais de frevo instrumental no espaço do Café. Sextas‐ feiras, semanalmente, às 12:00h. Entrada gratuita.
Público alvo: Geral.
Duração: 01h. 2 apresentações por mês.
Arrastão do Frevo
Cortejos periódicos com as orquestras e agremiações de frevo pelas ruas do Bairro do Recife convidando as pessoas a conhecerem e visitarem o Paço do Frevo.
Público alvo: Moradores do Grande Recife e turistas em geral.
Duração: variável. Todo primeiro domingo do mês.
Conexão Frevo
Intercâmbios culturais e artísticos entre bens culturais imateriais e grupos de frevo, estimulando novas leituras do frevo e de patrimônios, através da música e da dança.
Público alvo: Moradores do Grande Recife e turistas em geral.
Duração: variável. Uma edição por semestre (meta condicionada).
Roda de Frevo
Encontro de improviso musical que estimula a presença de músicos com seus instrumentos e partituras para uma “jam session” de frevo liderada pelo Maestro Xxxx.
Público alvo: músicos, instrumentistas e intérpretes de frevo.
Duração: Uma edição, a cada 15 dias, iniciando em dezembro e finalizando em fevereiro (Meta condicionada).
Domingos de Sol – Bailinho do Frevo
Aos domingos, com diferentes atrações a cada mês, os Domingos de Sol prometem lazer e diversão ao público, com música, teatro e arte. A proposta é promover uma programação destinada ao público jovem, oferecendo uma experiência de acesso ao frevo em leituras contemporâneas feitas por artistas ligados ao pop, ao rock, dentre outras linguagens.
Público alvo: Moradores do Grande Recife e turistas em geral.
Duração: variável. Uma edição a cada dois meses (Meta condicionada).
Ensaios abertos
Acerto de marchas de blocos, ensaios de companhias de teatro, dança, orquestras de frevo, que realizam na Xxxxx xx Xxxxx (0x xxxxx) ensaios abertos ao público, que pode acompanhar ao vivo o processo criativo dos artistas.
Público alvo: Todos os visitantes do Paço do Frevo e Bairro do Recife, sem necessidade de formação prévia.
Duração: 1:30h. Ação realizada por demanda.
Atividades especiais
Com a consolidação do Paço do Frevo como referência no frevo e na cultura popular, muitos artistas procuram a instituição para a realização de suas ações. As propostas passam por uma comissão curatorial multidisciplinar que abarca muitas das proposições, sempre tendo em vista suas relações com as temáticas trabalhadas no centro cultural.
Público alvo: Todos os visitantes do Paço do Frevo e Bairro do Recife, sem necessidade de formação prévia.
Duração: Variada. Ação realizada por demanda.
VII.2.5 Portal do Paço do Frevo
Considerando a importância da Internet como espaço de difusão de conteúdos e divulgação de informação, bem como a necessidade de revisão da atuação do museu após 5 anos de trabalho bem‐ sucedido, este novo Plano de Trabalho considera estratégica a requalificação e desenvolvimento da comunicação através do site do Paço do Frevo. Mais do que ser a página oficial do centro cultural, contendo informações importantes sobre visitação, serviços e novidades da programação cultural, o Portal do Paço do Frevo atuará como um espaço de referência sobre conteúdos relacionados ao frevo e ferramenta de comunicação museológica fundamental para ampliar as experiências implementadas no dia a dia de atuação da instituição, bem como valorizar a história do espaço a partir do registro de sua memória através da difusão de textos, vídeos, partituras dentre outros conteúdos. Esta é uma meta condicionada à captação de recursos ou estabelecimento de parcerias.
VII.3 - SALVAGUARDA
Contempla os Programas de Fomento, Pesquisa e Acervos voltados para as ações de salvaguarda do frevo - abarcando seus acervos materiais e imateriais, além da realização de pesquisas. São ações que valorizam a memória, através dos saberes e fazeres do Frevo, desencadeando e fortalecendo processos de reflexão para colaborar com a salvaguarda deste bem.
Centro de Documentação Maestro Guerra Peixe
O Centro de Documentação Maestro Guerra Peixe é um espaço do Paço do Frevo dedicado à pesquisa, guarda e divulgação de documentos, como livros, partituras, CDs, DVDs, vídeos e outros meios, assegurando ao frevo um local de referência sobre o tema. Os fundos documentais que compõem as coleções do Centro de Documentação e Memória Maestro Guerra‐ Peixe estarão prioritariamente relacionados à temática do Frevo, quanto aos seus aspectos históricos, sociais, antropológicos, culturais, artísticos, estéticos, musicais, cênicos, performáticos, simbólicos, econômicos, dentre outros, de caráter científico, técnico, profissional, não científico, produção amadora e/ou registros de elementos de tradição oral.
Temos atendido a uma ampla gama de pesquisadores, envolvidos ou não com a academia, que participam das atividades promovidas pelo centro, além de utilizarem o espaço como referência na busca por fontes de pesquisa em diversas mídias. Neste novo ciclo de trabalho, esperamos ampliar nosso campo de atuação e consolidar este espaço como centro irradiador de novas descobertas sobre o frevo e fomentador de outros olhares sobre esta manifestação cultural.
Este enfoque se dará nas ações que a seguir descrevemos, pautadas na premissa da transversalidade e na atenção a uma concepção de pesquisador que transcende e amplia pressupostos acadêmicos.
Publicações
Fundamentadas nas pesquisas desenvolvidas no Centro de Documentação e, também, na articulação com diferentes atores ligados à comunidade do frevo e à comunidade acadêmica, as propostas de publicações visam à circulação de conhecimentos ligados ao frevo e à disseminação de pensamentos ligados a este bem cultural, fortalecendo o Paço do Frevo como espaço de salvaguarda do patrimônio.
Revista Evoé
Meta condicionada, a revista será voltada à difusão do patrimônio, de distribuição gratuita e direcionada, que permitirá o acolhimento dos modos diversos de criar, produzir, pensar e pesquisar o frevo (e assuntos correlatos), fomentando a produção, circulação, compartilhamento e acesso aos conteúdos, reflexões, críticas e ideias, relativas às artes, cultura, dança, música, história, patrimônio, museologia, antropologia, educação, turismo e entretenimento. Busca‐ se, com isso, estabelecer um canal regular de registro e difusão do frevo, divulgação artístico‐ científica e discussão de questões teóricas e práticas acerca deste
bem cultural desenvolvidas no âmbito do Paço do Frevo. Serão publicadas duas edições ao ano. O formato será híbrido, impresso para distribuição ao público visitante e intercâmbio entre instituições e digital, em aplicativo próprio, arquivo epub ou extensão similar para leitura em e‐ books, tablets, smartphones, etc a ser disponibilizado para download no site do Paço do Frevo.
Especificações técnicas: 20 x 27 cm, 90 páginas, colorida, miolo e capa em papel pólen,
Tiragem: 3.000 exemplares.
Público alvo: Todos os interessados nas temáticas.
Coleção Mestres e Mestras do Frevo
Com o objetivo de difundir histórias de vida, saberes e memórias da comunidade produtora do frevo, pretende‐ se dar continuidade a uma coleção de livros infantis para ilustração e contação de histórias dos maestros, passistas, músicos, carnavalescos, foliões, compositores, presidentes de agremiações, entre outros agentes do frevo. Três edições serão publicadas, sendo 1.000 exemplares de cada mestre/a.
Especificações técnicas: Livro com lombada quadrada com 120 páginas de miolo nas medidas 21x21cm fechado; capa em triplex 250g/m² com 4x0 cores; miolo fechado em Pólen 90g/m² com 4x4 cores.
Tiragem: 3.000 livros.
Público alvo: Todos os interessados nas temáticas.
Paço do Frevo em Catálogo
Livro com o objetivo de reunir uma coletânea com textos sobre o Frevo, o Paço do Frevo e as atividades realizadas pela instituição, a fim de registrar e difundir nossos acervos, visões curatoriais e de pesquisadores diversos, ligados ao universo do frevo. Com o catálogo, espera‐ se também atingir públicos interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o frevo, tais como professores e pesquisadores, além de visitantes em passagem pela cidade. Vale destacar, ainda, que o catálogo proporcionará o registro impresso das informações textuais contidas no espaço expositivo, necessidade lembrada pelos visitantes em algumas avaliações.
Especificações técnicas: Livro com lombada quadrada com 120 páginas de miolo nas medidas 21x21cm fechado; capa em triplex 250g/m² com 4x0 cores; miolo fechado em Pólen 180g/m² com 4x4 cores.
Tiragem: 3.000 livros.
Público alvo: Todos os interessados nas temáticas.
E o Frevo?
O livro ‘E o frevo?’ deverá se diferenciar pelo conceito de contemporaneidade/atualidade, bem como o de perspectiva futura. Trata‐ se, portanto, do frevo enquanto cultura presente e mutante. Tal conceito o distingue da norma corrente das publicações sobre frevo que, em geral, se pautam na história e no estudo do passado. O foco da publicação será radiografar o momento atual do universo frevístico sob diversos aspectos e perspectivas, além de trazer discussões sobre possíveis saídas, alternativas e soluções para problemas atualmente enfrentados pela comunidade do frevo.
Para esta publicação, optamos pela publicação on-line, de modo a ampliar o público que a acessa e, também, incrementar os conteúdos do Portal do Paço do Frevo.
O recorte editorial da publicação se definirá por três eixos temáticos:
1) Estética do frevo: englobará aspectos relacionados à estética musical e da dança dentro do universo do frevo.
2) Cadeia criativa e gestão: discutirá a sustentabilidade do frevo enquanto artigo econômico no âmbito da cadeia criativa, seu caráter enquanto produto e sua relação com o mercado e com o poder público. Serão também discutidos casos específicos de grupos e instituições que surgem como exemplos viáveis de gestão.
3)Educação e patrimônio: discutirá o frevo em sua dimensão formativa, trazendo também, nesse contexto, a questão dos acervos enquanto instrumentos de educação, pesquisa e reflexão.
Público alvo: Todos os interessados nas temáticas.
Caderno Didático de Música
Material complementar da “Escola Itinerante de Frevo”, consiste em uma apostila de Teoria Musical e Ritmos Populares, em que os participantes da Escola terão as fontes de referência para estudos acerca de teoria musical, leitura e percepção rítmica, e harmonia, sempre tendo o frevo e seu universo musical enquanto referência.
Especificações técnicas:: 20 x 27 cm, 90 páginas, colorida, miolo e capa em papel pólen
Tiragem: 3.000 exemplares.
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, com formação em música.
Caderno Didático Empreendedor Cultural
Material complementar da “Escola Itinerante de Frevo”, apresenta subsídios para estimular o empreendedorismo no âmbito da cultura, abordando temáticas que vão desde a gestão de carreira até a elaboração e submissão de projetos, provocando percepções acerca das possibilidades da geração de renda por meio da cultura e do fazer artístico.
Especificações técnicas: 20 x 27 cm, 90 páginas, colorida, miolo e capa em papel pólen
Tiragem: 3.000 exemplares.
Público alvo: Jovens e adultos interessados no tema, com atuação no frevo.
VII.4 - ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO
Nosso enfoque específico na acessibilidade e na inclusão mira na ampliação das ações e dos processos educativos oferecidos a pessoas com necessidades específicas (tais como pessoas com diferentes tipos de deficiências) e grupos em situação de vulnerabilidade social. Entendemos que os espaços museais podem ser catalisadores de transformações emocionais e intelectuais, o que realizaremos por meio do acesso qualificado aos bens culturais disponíveis no Paço do Frevo. Além disso, desenvolveremos as discussões e ideias sobre acessibilidade e inclusão buscando ampliar o alcance do tema entre públicos, funcionários do próprio Paço e de outros museus, além de interessados em geral.
FREVO PARA TODOS: Cultura da Acessibilidade no Paço do Frevo
Trata-se de um conjunto de atividades voltadas à promoção da acessibilidade, em suas mais diversas vertentes, sempre na perspectiva de garantir a participação plena e efetiva de todos na sociedade. As ações propostas abarcam exposição, residências artísticas, apresentações e cinema, além de formações, com o objetivo de assegurar um espaço permanente para
atividades acessíveis às pessoas com deficiência. O foco, neste primeiro momento, será na promoção da acessibilidade dos conteúdo do Paço do Frevo, a saber:
● Áudio-descrição e tradução em LIBRAS da programação artística do Paço do Frevo - Profissionais especializados serão responsáveis por tornar acessíveis os espetáculos do Paço do Frevo: Hora do Frevo, Sábado no Paço e Arrastão do Frevo; Público alvo: Crianças, jovens e adultos da comunidade surda, além de outros interessados.
● Realização de visitas com áudio-descritor: Sessões de visitas nos espaços expositivos do Paço do Frevo acompanhadas por profissionais especializados, duas vezes por mês, utilizando recursos multissensoriais;
Público alvo: Crianças, jovens e adultos da comunidade de cegos, além de outros interessados.
● Realização de visitas com tradução em LIBRAS: Sessões de visitas nos espaços expositivos do Paço do Frevo, com profissional especializado, duas vezes por mês, utilizando também recursos multissensoriais;
Público alvo: Crianças, jovens e adultos da comunidade surda, além de outros interessados.
● Criação de legendagem e áudio-descrição dos vídeos do acervo. Elaboração de versões do acervo audiovisual do Paço do Frevo com inserção de legendas em LIBRAS e com áudio-descrição.
Público alvo: Crianças, jovens e adultos surdos e/ou cegos, além de outros interessados.
● Criação de visitas temáticas sobre acessibilidade: Elaboração de visitas ao Paço do Frevo enfocando temáticas relativas à acessibilidade.
Público alvo: Professores das redes pública e privada, além de estudantes das licenciaturas e outros interessados.
● Formações Acessíveis para público em geral: Realização de formações variadas para público interessado no tema da acessibilidade em todas as suas pluralidades. Público alvo: Professores das redes pública e privada, além de estudantes das licenciaturas e outros interessados.
Temáticas:
Inclusão e Acessibilidade – Fundamentos da inclusão social, diversidade humana e acessibilidade; Legislação e políticas da inclusão e acessibilidade; Tecnologia assistiva. (Carga-horária: 8 horas-aula);
Áudio-descrição – Fundamentos da áudio-descrição: As imagens como expressão de comunicação – fundamentos da áudio-descrição; Parâmetros e diretrizes geral da áudio-descrição; Oficina de roteiros de áudio-descrição. (Carga-horária: 8 horas-aula);
LIBRAS – Fundamentos da inclusão social aplicada a surdos; Oficina de introdução a Língua Brasileira de Sinais. (Carga-horária: 8 horas-aula); Transtorno do Espectro Autista – Concepções e aspectos característicos do transtorno do espectro autista (TEA) e a acessibilidade; Oficina de brinquedos acessíveis a crianças autistas. (Carga-horária: 8 horas-aula);
Acessibilidade arquitetônica – Acessibilidade arquitetônica e espaços públicos acessíveis. (Carga-horária: 8 horas-aula).
Programa de Engajamento e Desenvolvimento de Públicos
A iniciativa visa mensurar envolvimento do público e apontar alternativas para aprofundamento desse envolvimento e ativação de novos públicos. A estratégia, portanto, articula-se a partir de três estratégias:
Mensurar para conhecer os públicos do museu, compreender a experiência que o Paço oferece, entender o papel do Paço na vida das pessoas, na cidade e no País; Aprofundar para sensibilizar pessoas que compreendem a cultura como transformadora da sociedade e Ativar para identificar e inserir públicos ausentes.
Mensurar
● Público-alvo: visitantes do Paço e não visitantes, especialmente aqueles que circulam no entorno da instituição.
● Criar dados comparáveis;
● Construir série histórica;
● Manter pesquisa perene;
● Avaliar experiência imediata, pós-reflexão, e memória de longo prazo, através de de:dados quantitativos diretos (ex: visitação); Análise de interação dos públicos com os canais do Museu (Facebook, Tripadvisor); Análise de formulário de sugestões e críticas; Pesquisas on line; Pesquisas com público não-ativado.
Aprofundar
● Público-alvo: visitantes do Paço e não visitantes, especialmente aqueles que circulam no entorno da instituição.
● Consolidar canais de diálogo com o público (Voz do Público);
● Montar estratégia de comunicação segmentada;
● Instaurar sistema de recompensa pelo progressivo engajamento;
● Desenvolver programa de amigos e voluntários centrado nas transições entre etapas de jornadas de engajamento;
● Implantar Programa de Vizinhos do Paço do Frevo.
Ativar
● Público-alvo: visitantes do Paço e não visitantes, especialmente aqueles que circulam no entorno da instituição.
● Desenvolvimento de ações que possam despertar o interesse do público em potencial: Programa Paço Urbano (ação de apresentações artisticas realizadas fora dos limites espaciais do museu); Concurso Arsenal das Artes (Concurso de Talentos para ativação da Praça do Arsenal); Ilha de Museus (articulação e engajamento dos museus do Bairro do Recife para intercâmbios e interações); Bloco das Bikes (passeio ciclístico ao som de frevo); Taxi amigo do Paço (programa de amigos para os taxistas do Recife visando receber o taxista como um público especial e importante ativador do turismo local); Guia do Recife (programa de parceria especial para guias turísticos da cidade);
VII.5 Intercâmbio e Experimentação
Acompanhando a percepção institucional acerca das interconexões entre pessoas e saberes e entre o frevo e o mundo, nossos projetos transversais oferecem um ambiente de pesquisa e criação artística, especialmente através de encontros provocados em Intercâmbios e Residências Artísticas, direcionadas à releitura, à promoção de encontros e atualização das referências em frevo e gestão cultural.
As propostas consistem em provocar experiências de imersão em diferentes territórios e distintas linguagens artísticas e laborais, proporcionando espaços de aprendizado mútuo, onde os residentes e os intercambistas poderão compreender as dinâmicas, as especificidades e as possibilidades de seus fazeres, considerando as contribuições advindas de um olhar exógeno que somente o contato com o outro proporciona. As ações direcionam nossa atuação no sentido de oferecer experiências e trocas voltadas à convivência e reflexão, experimentação e renovação, criação e difusão, aprofundando, portanto, a capacidade do Paço do Frevo em (re)criar as linguagens do Frevo. A proposta, desse modo, é aprofundar o estabelecimento de conexões nacionais e internacionais, propiciando o compartilhamento de conteúdos em experiências de interação e participação interpessoais e interinstitucionais.
No âmbito da música e da dança, o contato entre artistas proporcionará espaços de convivência, em que a ideia é gerar um ambiente aberto ao diálogo e ao intercâmbio de experiências artísticas, produzindo conteúdos que assegurem a renovação permanente do universo, complexo e rico, que o frevo traduz. Mais do que garantir a incursão em novas possibilidades de produção, permite a sua atualização e consequente salvaguarda. Os projetos aqui apresentados são todos metas condicionadas à captação.
Fábrica de Frevo
O Fábrica de Frevo é um projeto de residência e criação artística, voltado para a produção, renovação e posterior difusão de novas composições e propostas criativo‐ musicais a partir do frevo. O projeto consiste na produção de uma coletânea semestral, a ser gravada no estúdio do Paço do Frevo, envolvendo artistas e orquestras com atuação destacada no cenário local. Cada artista participará com a gravação de uma música que, necessariamente, deverá ser inédita e de composição recente. A lógica é oferecer um canal de estímulo e viabilização de novos repertórios, fornecendo um retrato da nova cena criativa do frevo e das profundas transformações estético‐ simbólicas que ele vem atravessando.
Público alvo: Músicos profissionais.
Duração: 10 meses. Realização de uma edição anual.
Paço em Criação
Residência artística voltada para a construção de trabalhos coreográficos, com interface em outras linguagens artísticas. Estimula o encontro entre criadores e intérpretes, pesquisadores e artistas, que potencializam o frevo como pesquisa corporal, documentação e criação artística. A proposta busca incentivar e difundir os resultados da pesquisa realizada em apresentações no Paço e em outros espaços de circulação cênica.
Público alvo: Bailarinos/passistas profissionais.
Duração: 10 meses. Realização de acordo com demanda.
Escola Itinerante de Frevo
Almeja oferecer, no contexto das sedes das agremiações, atividades formativas e profissionalizantes, nas áreas de música e dança, comunicação e empreendedorismo, que permitam o compartilhamento e transmissão de saberes, favorecendo, por consequência, a autoestima, socialização, cidadania e desenvolvimento.
Público alvo: Jovens e adultos interessados no frevo e sua cadeia produtiva, músicos e bailarinos/passistas, oriundos de comunidades em situação de vulnerabilidade social.
Duração: 10 meses. Realização de uma edição anual.
Encontros Musicais
Intercâmbio e promoção de diálogo entre profissionais e estudiosos da música, estimulando a convivência, a troca e a ativação da cadeia criativa musical. Com as bem sucedidas edições de encontros de guitarristas (2015) e pianistas (2016), esperamos em 2019 consolidar o formato e estabelecer outros intercâmbios, ampliando debates e formações em torno do frevo. Público alvo: Músicos profissionais.
Duração: 10 meses. Realização de uma edição anual.
Laboratório corporal criativo
Aperfeiçoamento profissional, pedagógico e de pesquisa da dança, o programa desperta e aprofunda conhecimentos sobre o corpo e suas capacidades físicas e motoras, amplificando as múltiplas técnicas e repertórios que existem no universo sócio‐ corporal do frevo. A estrutura de aulas e encontros tem o objetivo de atender algumas demandas e necessidades corporais, oferecendo atividades direcionadas ao estudo, formação, transmissão e difusão da dança do Frevo, propiciando condições favoráveis ao estímulo, aprimoramento e aprofundamento profissional, físico, social e cultural. As aulas teóricas e práticas são compostas por atividades como: exercícios técnicos, dinâmicas coletivas e individuais de investigação do movimento; processos de improvisação e criação com foco na organização corporal e na exploração das qualidades sensório‐ motoras do gesto e do movimento.
Público alvo: Bailarinos/passistas profissionais.
Duração: 10 meses. Realização de uma edição anual.
VII.6 -Cronograma de atividades
VII.7 Horários de funcionamento
As atividades devem obedecer aos seguintes horários:
Atividades Administrativas
Segunda a Sexta-feira, das 09:00h às 18:00h;
Visitação
• Terça a Sexta-feira, das 09:00h às 17:00h;
• Sábado e Xxxxxxx: das 14:00h às 18:00h.
Cursos e Oficinas
Os horários serão ajustados de acordo com a demanda, perfil do curso e dos alunos, incluindo horários noturnos.
Programação Artística
Os horários deverão corresponder, preferencialmente, ao período de visitação, havendo, no entanto, ocasiões especiais em que extrapolarão os horários pré-fixados;
VII.8 Abrangência territorial prioritária
A abrangência territorial desta proposta compreende como área prioritária para as ações desenvolvidas pelo projeto o entorno do Paço do Frevo, a saber, o Bairro do Recife. No entanto, consideramos como “Vizinhos do Paço” um conjunto de bairros no entorno do Paço, como Santo Amaro, Coelhos, Boa Vista, Santo Antônio e São José. Tais territórios, além de incluírem sedes e respectivos membros da comunidade do frevo, também contemplam populações em situação de vulnerabilidade social, o que demonstra a relevância de espaços museais engajados como o Paço do Frevo. A atenção aos territórios prioritários ocorre sem negligenciar o valor que o museu possui para a cidade do Recife como um todo, para o estado de Pernambuco e para o Brasil.
Por conta disso, nossas propostas consideram a ocupação do espaço urbano, levando o museu para fora dos seus limites espaciais, o intenso diálogo com os espaços comunitários que acercam as diversas sedes de agremiações de frevo em outros bairros espalhados pelas diversas zonas da cidade, bem como a interação de saberes com outros patrimônios e instituições espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.
VIII. RECURSOS HUMANOS
VIII.1 – Recrutamento e Seleção
Todo o processo seguirá as orientações contidas em nossa “Norma Interna de Recrutamento e Seleção” que estabelece as diretrizes necessárias para elaboração das atividades de Recrutamento e Seleção nos projetos sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão
- IDG. Também compõem estes procedimentos o “Código de Ética e Conduta do IDG”, a “Norma Interna de Jornada de Trabalho” e a “Norma Interna de Não Discriminação”. O intuito é gerar condutas e processos guiados pela transparência, idoneidade e imparcialidade, sempre com vistas à formação de uma equipe competente, profissional e eficiente na consolidação do equipamento.
A título de exemplo, o processo seletivo é composto das seguintes etapas obrigatoriamente: divulgação de vaga, triagem do currículo; entrevista individual e /ou coletiva (a quantidade de entrevistas varia de acordo com a oportunidade), avaliação comportamental, processo admissional e feedback a todos os candidatos que participaram de fase presencial. A aplicação de testes práticos e apresentação de cases para avaliar os pré-requisitos podem acontecer de maneira combinadas com as demais etapas, caso seja identificado a necessidade técnica com objetivo de avaliar pré-requisitos técnicos.
Ao final do processo seletivo, a área de Recursos Humanos deverá:
● Colher a documentação necessária à admissão do candidato aprovado;
● Encaminhar para registro em folha;
● Entregar um Código de Ética e Conduta do IDG ao novo colaborador e recolher sua assinatura no Termo de Compromisso, que deverá ser encaminhado para a área de Compliance;
● Agendar reunião de Integração.
O IDG privilegia um relacionamento profissional de desenvolvimento de seus colaboradores, por este motivo, a partir da implantação do Código de Ética e Conduta, não serão permitidas contratações de cônjuges ou parentes (consanguíneo ou por afinidade) até o 3º grau de Gestores, Diretores ou Conselheiros.
Nos demais casos a contratação de familiares como: cônjuge, pais, filhos, irmãos, sobrinhos, e parentes por afinidade, tais como: enteados, cunhados, sogros, genros/noras, não será permitida quando houver ligação imediata de hierarquia. Ex: Coordenador de Atendimento ser gestor imediato do seu parente.
No caso específico do Paço do Frevo, considerando os recrutamentos anteriores, validadores da atual equipe, o IDG pretende fazer uma avaliação das áreas, cargos e profissionais para definir acerca da instalação de novos processos seletivos, internos e/ou externos, com vistas a aproveitar, aprimorar e reconhecer o capital humano existente e empreender a retenção de talentos.
Por fim, ressaltamos que no tocante à contratação de professores horistas e oficineiros, haverá a continuidade dos procedimentos atualmente adotados, ou seja, o de publicar uma
tabela dos cursos, remunerações e realizar a seleção/contratação, conforme demanda, devidamente analisado por um comitê multidisciplinar.
VIII.2 - Quadro de pessoal e competências
QUADRO DE PESSOAL | ||
CARGOS CLT | QTD | COMPETÊNCIA |
DIRETOR EXECUTIVO | 1 | Possui responsabilidade de planejar, coordenar e supervisionar as diretrizes propostas pelo conselho de administração e fiscal, além de liderar os aspectos institucionais, financeiros e jurídicos, assegurando a obtenção dos resultados definidos no Plano de Trabalho. |
GERÊNCIA GERAL | 1 | Desempenha a gestão administrativa, institucional, financeira e planejamento, assumindo a gestão de todas as áreas, atividades e programas relacionados ao Paço do Frevo. |
GERÊNCIA DE CONTEÚDO | 1 | Tem a missão de planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar atividades que promovam produção, documentação, circulação, difusão e fruição dos bens culturais, conteúdos, informações e conhecimentos relacionados ao Frevo. |
GERENTE DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL | 1 | Tem o papel de planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar atividades relacionadas à comunicação (interna e externa), relacionamento institucional e relacionamento com parceiros e patrocinadores. |
GERENTE ADM/FIN JUNIOR | 1 | Possui a responsabilidade de coordenar as rotinas administrativas, o planejamento estratégico e a gestão dos recursos do paço do frevo, sejam materiais, patrimoniais, financeiros, tecnológicos ou humanos. Promover o controle, a análise e o planejamento do fluxo de atividades e processos da área. |
COORDENADOR II (Operações, Dança, Música, Educativo) | 4 | Música: coordenar os programas e projetos que promovam, incentivem e desenvolvam a formação, a criação, a produção, a pesquisa, a difusão e a memória da música do frevo; Dança: coordenar os programas e projetos que promovam, incentivem e desenvolvam a formação, a criação, a produção, a pesquisa, a difusão e a memória da dança do frevo; Educativo: definir, coordenar e executar a visão estratégica e objetivos para o Serviço Educativo do Museu, garantindo a respetiva programação educativa e de públicos; Operações: planejar, coordenar e executar atividades relativas à manutenção e conservação predial; assegurar a manutenção física e a conservação preventiva da edificação, instalações e equipamentos de infraestrutura predial; |
SUPERVISORA RH | 1 | Atuar na gestão de pessoal através das seguintes ações: seleção; contratação; admissão; demissão; folhas de pagamento; benefícios; encargos sociais; relatórios gerenciais; controle de pontos; controle de escalas; dados bancários dos funcionários; registros de empregos; demais atividades relacionadas à gestão de pessoal. |
PRODUTOR CULTURAL | 1 | Assistir, promover e produzir atividades do núcleo educativo nas mais diversas modalidades, a serem desenvolvidas no paço do frevo; apoiar a realização de atividades formativas ou motivacionais voltadas aos educadores do paço do frevo; acompanhar o atendimento aos diversos públicos, escolares e não escolares; acompanhar a edição de publicação do núcleo educativo; supervisionar os recursos humanos sob a responsabilidade direta do núcleo educativo. |
ANALISTA FINANCEIRO/COMPRAS | 2 | Financeiro: Atuar na gestão financeira através das seguintes ações: controlar contas a pagar; controlar contas a receber; elaborar autorizações de pagamento; fluxo de caixa; pagamento a fornecedores; emissão de recibo; emissão de nf- e; conciliação bancária; relacionamento com terceirizado contabilidade; prestação de contas; relatórios gerenciais; Compras: atuar na gestão de compras através das seguintes ações: pesquisar produtos e serviços; cadastramento de fornecedores; elaboração de requisição de material e serviços (rms); elaborações de publicações de editais; cotações; relacionamento com fornecedores; compras de suprimentos; contratações de serviços; análise de notas fiscais; conferencia de produtos e serviços; relatórios gerenciais. |
ASSISTENTE DE PLANEJAMENTO E GESTÃO | 1 | Assistir à elaboração da peça orçamentária do instituto/projeto e suas áreas; e Elaborar cenários orçamentários a partir da necessidade de definição anual ou de revisão; monitorar a execução orçamentária e elabora relatórios para a diretoria e gestores; garantir a integração e manutenção do orçamento com o ERP vigente; promover a elaboração dos Planos de Trabalho (Contratante e Órgãos de incentivo à Cultura); atuar na análise, interpretação, tratamento de desvios e consolidação de informações referentes ao conjunto de metas estipuladas nos planos. |
ASSISTENTE PESQUISA E MEMÓRIA | 2 | Executar e avaliar processos (metodológicos e técnicos) de geração, transparência e uso da informação e da documentação; Atuar na produção armazenagem e recuperação e uso dos acervos, conteúdos e documentos referentes ao frevo; promover acesso e uso da memória coletiva mediada pelas tecnologias da informação e comunicação; realizar o tratamento do acervo; Supervisionar as políticas, as linhas de atuação, os programas e as atividades do centro de documentação e memória; supervisionar a divulgação do acervo e os serviços prestados pelo centro; participar da criação e desenvolvimento de aplicativos específicos para dinamização das rotinas de pesquisa. |
ASSISTENTE TI | 1 | Prover suporte às demandas de tecnologia da informação e recursos multimídia do paço do frevo; planejar e executar a manutenção preventiva e corretiva de servidor, computadores desktops e laptops, equipamentos de audiovisual e multimídia das exposições, administrar as demandas de software das áreas administrativas, de suporte e conteúdos. |
ASSISTENTE DE DI | 1 | Auxiliar a Gerência de Desenvolvimento Institucional nas relações com os parceiros, patrocinadores; fornecer informações para a assessoria de imprensa; produzir materiais de divulgação para a programação do Paço, bem como operar as redes sociais do museu. |
TÉCNICO DE ÁUDIO | 1 | Proceder à manutenção de toda a aparelhagem de áudio; efetua montagens, desmontagens e testes de equipamentos de áudio mantendo-os dentro dos padrões estabelecidos; realiza tarefas de apoio à produção, providenciando a obtenção e guarda de todos os equipamentos necessários à produção. |
TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO | 2 | Realizar manutenção preventiva e corretiva e pequenos reparos; apoiar em todas as atividades de manutenção de facilities; assegurar capacidade plena e condições de funcionamento contínuo, seguro e confiável dos equipamentos e instalações, preservando-lhes as características. |
EDUCADOR BILÍNGUE | 2 | Aproximar o público em todas as suas determinações e complexidades com a comunidade mais ampla, escolar e não escolar, no contato com a leitura, interpretação e compreensão crítica do paço do frevo; difundir e intermediar as possibilidades e relações de integração entre o paço do frevo e o receptor, na compreensão das diferentes linguagens e conteúdos museais e culturais; |
EDUCADOR | 2 | Atender diferentes públicos agendados ou espontâneos (indivíduo ou grupo) e mediar visitas ao paço do frevo; Organizar estratégia de atendimento; Realizar pesquisas leitura e cursos de capacitação para aprimorar o repertório/conteúdo e subsidiar produção de conhecimentos educativos; |
RECEPCIONISTA DE BILHETERIA E INFORMAÇÃO | 3 | Atendimento ao público; venda de ingressos a turistas e visitantes em geral; recebimento e trocos; controle e identificação de cartão de acesso para associados; controle de ingresso para gratuidade; controle de formulários para visitação escolar em grupo; conferência de caixa; sangrias; malotes, borderôs e demais rotinas financeiras básicas de um caixa; |
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO OU EDUCATIVO | 1 | Dar suporte administrativo e de produção às atividades desenvolvidas pela área Administrativa Financeira e pelas áreas de música e dança do Paço do Frevo; acompanhar as metas previstas e preencher os devidos relatórios; Organizar e manter o arquivo de documentos; realizar atividades administrativas diversas, conforme demanda da |
área. | ||
TOTAL GERAL | 29 | |
CARGO | QTD | |
ESTAGIÁRIOS | 13 | Atender diferentes públicos, agendados ou espontâneos (indivíduo ou grupo) e mediar visitas ao Paço do Frevo. |
TOTAL GERAL (CLT + Estagiários) | 42 |
VIII.3 - Uniformes
Considerando a identidade visual definida para o Paço do Frevo e utilizando como referência o Manual de Marca da instituição, serão desenvolvidos os uniformes de trabalho destinados à efetiva identificação das equipes do museu, principalmente as equipes de atendimento, a saber recepcionistas, educadores e estagiários que atuam diretamente com os diversos públicos que frequentam o centro cultural - conforme modelo apresentado abaixo.
IX. MECANISMO DE SUSTENTABILIDADE
As estratégias para a gestão administrativa e financeira do IDG para o Paço do Frevo devem estar, sobretudo, alinhadas aos desafios que promovam a consolidação da governança e a sustentabilidade do equipamento cultural. A realização dessa visão exige o constante aprimoramento dos processos e a maximização das ações, balizadas, sempre, pela transparência, economicidade e respeito aos processos legais.
Para tanto, lançaremos mão de algumas iniciativas:
1. Aprimoramento das estratégias de ampliação e diversificação das fontes de recursos, sobretudo financeiros, incentivados e não incentivados, para o custeio e atividades finalísticas do museu. A ideia é incorporar na área de Desenvolvimento Institucional uma ação permanente voltada para a construção de um Banco de Projetos, para o relacionamento com patrocinadores, atuais e potenciais, e para a ativação comercial dos espaços e produtos relacionados ao Paço.
2. Implementar o Programa de Amigos do Paço, com anuidades que variam de R$ 80,00 a R$ 4.000,00, oferecendo um conjunto de contrapartidas e benefícios (acesso gratuito, oficinas, desconto na loja e no café, convites exclusivos para eventos e rede de parceiros locais).
3. Realizar, a exemplo do Museu de Arte de São Paulo - MASP, campanhas empenhadas em atrair doações de pessoas físicas, dentro do que é facultado pela Lei de Incentivo à Cultura. De acordo com esse dispositivo legal, qualquer pessoa física pode doar até 6% do Imposto de Renda devido para ações culturais, desde que a declaração seja feita em formulário completo. A ideia é oferecer um link no site contendo todas as informações e promover rodadas de incentivo;
4. Desenvolver uma linha de produtos com a marca Paço do Frevo no sentido de promover a exploração comercial de recursos, dos ativos e da propriedade intelectual relacionados ao museu.
5. Implantar um Programa de Gestão da Qualidade e Processos, baseados na visão do Business Process Management (BPM), no sentido de promover e incentivar a melhoria contínua dos processos e serviços sob a gestão do Paço do Frevo, aperfeiçoando os sistemas de gestão e disseminando a cultura da excelência. A proposta é aprimorar, racionalizar e otimizar os recursos, contribuindo para a redução dos desperdícios pelo lado das despesas, e para ampliação e envolvimento dos indivíduos a construção de caminhos coletivos para a melhoria da captação de recursos, pelo lado da receita.
6. Aprimorar e publicizar a Política de Compras e Contratações Sustentáveis;
7. Implantar um Programa de Consumo Consciente e Eficiente Energética, denominado Eco Frevo, que visa à adoção de iniciativas institucionais mais ecológicas, uma gestão de
recursos mais eficiente, bem como contribuir para a ampliação de uma cultura sustentável na práxis organizacional.
8. Ampliar as cooperações, parcerias e comodatos entre o Paço do Frevo e outras instituições, baseando-se no “crowdsourcing”, ou seja, apostando no processo de obtenção de serviços, ideias ou conteúdo mediante a solicitação de contribuições de um grande grupo de pessoas.
9. Aprimorar as pesquisa de perfil e satisfação com vista a conhecer o público que nos visita para melhor se ajustar às procuras, demandas e desejos, criando uma base para novas propostas de definições de prioridades e articulações que permitam criar um quadro de viabilidade financeira do Paço do Frevo;
Com estas ações e iniciativas, esperamos tornar, neste novo ciclo, a gestão do Paço do Frevo ainda mais racional e eficiente, com consequências positivas para a sua sustentabilidade financeira, garantindo melhores resultados e serviços.
X. CUSTOS
X.1 - Fontes de Recursos para viabilização financeira
São fontes de recursos para a viabilização financeira deste Plano de Trabalho:
● Transferência de recursos da Contratante à Organização Social;
● Receitas provenientes de: a) geração de receita por parte da Organização Social através de serviços previamente autorizados pela Contratante; b) exploração de serviços de loja, café, bilheteria e afins em conformidade com o Contrato de Gestão; c) outras receitas auferidas pela cessão remunerada de uso de seus espaços físicos; d) rendas diversas, inclusive da venda ou cessão de seus produtos, tais como direitos autorais e conexos;
● Geração de recursos pela Organização Social por meio de obtenção de patrocínio a projetos incentivados pelas leis de renúncia fiscal e captação de recursos advindos de projetos aprovados em editais de fomento e fundos setoriais públicos;
● Rendimentos de aplicações de ativos financeiros.
Todos os recursos integrantes da viabilização do Plano de Trabalho serão devidamente demonstrados na prestação de contas, e os documentos fiscais correspondentes estarão disponíveis para fiscalização dos órgãos públicos do Estado ou para auditorias independentes contratadas.
A Proposta Orçamentária serve de base para o plano de contas do Contrato de Gestão, uma vez que deverão ser apresentados pela Organização Social relatórios semestrais de Orçamento Previsto x Realizado, elaborados em regime de caixa, em modelo formatado pela contratante.
No decorrer da execução orçamentária, a OS poderá proceder aos remanejamentos e movimentações entre as rubricas que forem necessárias e convenientes para a mais eficiente gestão dos recursos no cumprimento do contrato de gestão, observados os dispositivos previstos em seu Estatuto Social, respeitados os índices contratuais firmados e assegurado o integral cumprimento das metas pactuadas e as premissas estabelecidas pela administração pública.
Essa flexibilidade é importante, pois, de acordo com o modelo de gestão típico das Organizações Sociais, o orçamento aprovado pela Fundação de Cultura deve seguir como referência para a busca e aferição da economicidade e eficiência, porém sem desconsiderar que o foco fundamental é o cumprimento das metas acordadas.
Não se poderia, portanto, pretender uma vinculação rígida por parte da OS à proposta orçamentária, porque a sua execução é dinâmica e – uma vez preservados os indicadores econômicos e respeitados os regulamentos de compras e contratações, bem como a autorização do Conselho de Administração nos termos previstos no Estatuto – cabe à Organização Social definir a melhor estratégia de gestão e zelar pelo uso responsável dos recursos, com a flexibilidade e transparência, que lhe devem ser características. Dessa forma, torna-se possível contemplar eventuais intercorrências, buscando a melhor aplicação dos recursos para atingir os objetivos e metas do contrato.
Por sua vez, dotando da necessária flexibilidade, assim como da exigida transparência, no relatório anual, a OS deverá apresentar as justificativas para as rubricas que apresentarem alterações expressivas, com variação superior a 25% do estimado inicialmente.
X.2 - Proposta orçamentária
Valor da Proposta revisão II: Repasse do Contrato de Gestão de R$ 6.254.000,00 Valor total de Orçamento revisão II: Repasse + Outras Receitas R$ 7.007.169,50
REVISÃO II
PREVISTO ANO | Ano 1 | Ano 2 | |||
1 | Receitas | 7.007.169,50 | 3.391.093,70 | 3.616.075,80 | |
1.1 | Repasse do Contrato de Gestão | 6.254.000,00 | 3.127.000,00 | 3.127.000,00 | |
1.1.1 | Parcela contrato de gestão | 6.254.000,00 | 3.127.000,00 | 3.127.000,00 | |
1.2 | Recursos Captados | 689.546,13 | 232.523,70 | 457.022,43 | |
1.2.1 | Receitas Operacionais (aluguéis, venda artigos, cursos) | 153.546,13 | 72.523,70 | 81.022,43 | |
1.2.2 | Receitas de Bilheteria | 336.000,00 | 160.000,00 | 176.000,00 | |
1.2.3 | Incremento de Receita (doações, patrocínios, etc.) | 200.000,00 | - | 200.000,00 | |
1.3 | Receitas Financeiras | 63.623,37 | 31.570,00 | 32.053,37 | |
1.3.1 | Receitas Financeiras | 63.623,37 | 31.570,00 | 32.053,37 | |
2 | Despesas | 7.007.169,49 | 3.398.764,84 | 3.608.404,66 | |
2.1 | Salários, encargos e benefícios | 4.328.294,41 | 2.075.001,37 | 2.253.293,04 | |
2.1.1 | Salários, encargos e benefícios | 3.908.676,96 | 1.900.684,42 | 2.007.992,54 | |
2.1.2 | Fundo Rescisório Legal | 419.617,44 | 174.316,95 | 245.300,50 | |
2.2 | Despesas administrativas | 1.826.395,09 | 882.013,47 | 944.381,62 | |
2.2.1 | Conservação e Manutenção | 455.734,60 | 222.022,51 | 233.712,09 | |
2.2.2 | Segurança | 637.356,97 | 307.901,92 | 329.455,05 | |
2.2.3 | Concessionárias [a] | 22.680,00 | 10.800,00 | 11.880,00 | |
2.2.4 | Tecnologia da Informação [a] | 80.387,06 | 38.651,72 | 41.735,34 | |
2.2.5 | Administrativo e RH | 309.047,13 | 148.134,27 | 160.912,86 | |
2.2.6 | Comunicação | 45.360,00 | 21.600,00 | 23.760,00 | |
2.2.7 | Contingências | - | - | - | |
2.2.8 | Manutenção de Equipamentos | 275.829,33 | 132.903,06 | 142.926,27 | |
2.3 | Despesas com Programação | 235.200,00 | 135.600,00 | 99.600,00 | |
2.3.1 | Programa de Cultural | 180.000,00 | 108.000,00 | 72.000,00 | |
2.3.1.1 | Exposição de curta/média duração | - | - | - | |
2.3.1.2 | Exposição de longa duração - manutenção | - | - | - | |
2.3.1.3 | Projeto Extra-muros | 96.000,00 | 48.000,00 | 48.000,00 | |
2.3.1.4 | Pocket show | - | - | - | |
2.3.1.5 | Apresentações de agremiações | - | - | - | |
2.3.1.6 | Programação Artística | 84.000,00 | 60.000,00 | 24.000,00 | |
2.3.2 | Programa Educativo | 55.200,00 | 27.600,00 | 27.600,00 | |
2.3.2.1 | Formação de monitores e professores | - | - | - | |
2.3.2.2 | Professores horistas | 55.200,00 | 27.600,00 | 27.600,00 | |
2.3.2.3 | Oficinas | - | - | - | |
2.3.3 | Acervo | - | - | - | |
2.3.3.1 | Preservação e catalogação | - | - | - | |
2.3.3.2 | Digitalização do acervo | - | - | - | |
2.4 | Informática | - | - | - | |
2.4.1 | Manutenção Portal eletrônico | - | - | - | |
2.5 | Outras despesas | 104.580,00 | 49.800,00 | 54.780,00 | |
2.5.1 | Reparos e Manutenção | 47.880,00 | 22.800,00 | 25.080,00 | |
2.5.2 | Viagens | 56.700,00 | 27.000,00 | 29.700,00 | |
2.6 | Outros | 512.700,00 | 256.350,00 | 256.350,00 | |
2.6.1 | Investimentos Necessários | 200.000,00 | 100.000,00 | 100.000,00 | |
2.6.2 | Impostos e Taxas | 312.700,00 | 156.350,00 | 156.350,00 |
TOTAL RECEITAS | 7.007.169,50 |
TOTAL DESPESAS | 7.007.169,49 |
SALDO FINAL | 0,00 |
3.391.093,70 | 3.616.075,80 |
3.398.764,84 | 3.608.404,66 |
(7.671,14) | 7.671,14 |
[a] Despesas com Energia Elétrica, Água & Esgoto e Telefonia fixa e Internet custeadas pelo contratante.
X.3 - Cronograma de Desembolso
PARCELA | PERCENTUAL | VALOR | DATA |
1ª Parcela | 25% | R$ 1.563.500,00 | Novembro/2018 |
2ª Parcela | 25% | R$ 1.563.500,00 | Maio/2019 |
3ª Parcela | 25% | R$ 1.563.500,00 | Novembro/2019 |
4ª Parcela | 25% | R$ 1.563.500,00 | Maio/2020 |
XI. QUADRO DE METAS
XI.1 QUADRO DE METAS DO PAÇO DO FREVO NOV-DEZ 2018 ICM = Índice de Cumprimento da Meta
1. PROGRAMA INSTITUCIONAL
Trata do desenvolvimento e da gestão política e administrativa do Paço do Frevo.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Selecionar, dentro dos preceitos da Lei, o operador do café/loja do térreo, garantindo uma receita de aluguel para o Paço do Frevo | Meses de operação | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Implantar sistemática (provisória) para cobrança de ingressos, dentro da política estabelecida no Plano Museológico, incluindo gratuidades | Meses de operação | 1º trim. | - |
2º trim. | - | |||
3º trim. | - | |||
4º trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Manter o Paço do Frevo aberto ao público, conforme estabelecido no Plano Museológico | Nº de meses no ano | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
04 | Número de visitantes | Média mensal de nº de visitantes | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 2.500 | |||
ANUAL | 2.500 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Implantar sistema financeiro e de compras | Nº de meses de operação do sistema | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
06 | Dar visibilidade ao regulamento de compras da OS | Regulamento | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
07 | Contratar prestador de serviço de limpeza | Nº de meses de prestação dos serviços | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
08 | Contratar prestador de serviço de segurança | Nº de meses de prestação dos serviços | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
2. PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS
Programa de gestão de pessoas apresenta as ações de capacitação e bem estar dos trabalhadores do museu e determina o quadro de pessoal e suas funções e salários
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Apresentar organograma para gestão do Paço do Frevo, a partir da sugestão contida no Plano Museológico, bem como o plano de cargos e salários, respeitando o orçamento aprovado. | Organograma | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Recrutamento, seleção e contratação de profissionais previstos no organograma, respeitando o plano de cargos e salários (não incluindo o conselho). | Nº de funcionários contratados / Nº de funcionários planejados | 1º trim. | - |
2º trim. | - | |||
3º trim. | - | |||
4º trim. | 30% | |||
ANUAL | 100% | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Formação dos funcionários na missão, visão, objetivos e demais itens do Plano Museológico | Nº de funcionários formados / Nº de funcionários contratados | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 100% | |||
ANUAL | 100% | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Formação específica e periódica para as equipes de segurança e limpeza | Relatório de registro das formações realizadas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
XI. 2 QUADRO DE METAS DO PAÇO DO FREVO 2019
ICM = Índice de Cumprimento da Meta
1. PROGRAMA INSTITUCIONAL
Trata do desenvolvimento e da gestão política e administrativa do Paço do Frevo.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Implantar sistemática para cobrança de ingressos, dentro da política estabelecida no Plano Museológico, incluindo gratuidades | Meses de operação | 1º trim. | 3 |
2º trim. | 3 | |||
3º trim. | 3 | |||
4º trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Manter o Paço do Frevo aberto ao público, conforme estabelecido no Plano Museológico | Nº de meses no ano | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Número de visitantes | Média mensal de nº de visitantes | 1º Trim. | 15.000 |
2º Trim. | 15.000 | |||
3º Trim. | 15.000 | |||
4º Trim. | 15.000 | |||
ANUAL | 60.000 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Implantar processo interno para realização de pesquisa de satisfação de público conforme indicado no Plano Museológico | Nº de pesquisas e relatórios analíticos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Implantar mecanismo de comunicação (físico ou virtual) para recebimento de sugestões, reclamações e ou elogios por parte do público visitante | Nº de relatórios analíticos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
06 | Implantar sistema financeiro e de compras | Nº de meses de operação do sistema | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
07 | Dar visibilidade ao regulamento de compras da OS | Regulamento | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
08 | Contratar auditoria externa do balanço | Contrato | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
09 | Contratar prestador de serviço de limpeza | Nº de meses de prestação dos serviços | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
10 | Contratar prestador de serviço de segurança | Nº de meses de prestação dos serviços | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa Institucional
● Administrar, supervisionar e gerenciar o Paço do Frevo com qualidade, eficiência, eficácia, transparência e economicidade, garantindo a preservação e divulgação de seus acervos culturais em estreita consonância com o Plano Museológico e o Plano Integrado de Salvaguarda do Frevo;
● Manter vigentes todas as condições de qualificação, celebração e avaliação do Contrato de Gestão;
● Cumprir a regularidade de entregas de relatórios, certidões e documentos, conforme prazos estabelecidos;
● Manter Sistema de Gestão Interno dotado de estrutura organizacional, sistemas administrativos e operacionais, recursos humanos, controle de patrimônio, controladoria, comunicação, regulamento de compras, plano de cargos e salários e controle de custos.
2. PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS
Programa de gestão de pessoas, apresenta as ações de capacitação e bem estar dos trabalhadores do museu e determina o quadro de pessoal e suas funções e salários
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Formação específica e periódica para a gerência de conteúdo sobre o programa educativo | Relatório de registro das formações realizadas | 1º Trim. | 1 |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 1 | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% |
02 | Formação específica e periódica para as equipes de segurança e limpeza | Relatório de registro das formações realizadas | 1º Trim. | 1 |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 1 | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de gestão de pessoas
● Manter em lugar de fácil acesso para o pronto atendimento à fiscalização, os documentos trabalhistas;
● Fazer contrato de convênio com Universidades ou instituição mantenedora de programas de estágio;
● Promover práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as pessoas ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho;
● Realizar provisão, desenvolvimento, motivação e manutenção dos colaboradores;
● Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável;
● Desenvolver e manter a qualidade de vida do trabalho;
● Promover a identificação, mensuração e administração do desempenho humano;
3. PROGRAMA DE ACERVOS
Organiza o gerenciamento dos diferentes tipos de acervo da instituição.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Implantação de um subprograma de aquisições, definindo as prioridades de aquisição para complementar as coleções existentes e seus meios de viabilização (permutas, parcerias ou captação de projetos especiais) | Documento com o subprograma de aquisições | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Estabelecimento de parcerias estratégicas (termos de cooperação) para o crescimento do Paço do Frevo sem investimento financeiro (permutas, digitalização, etc) | Nº de Termos de Cooperação assinados | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Desenvolvimento de projetos especiais de captação de recursos para aquisição, criação e/ou digitalização de acervo | Nº de Projetos Especiais desenvolvidos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Planejamento e realização do “Observatório do Frevo” | Observatório de Frevo formado | 1º Trim. | 1 |
2º Trim. | 2 | |||
3º Trim. | 1 | |||
4º Trim. | 2 | |||
ANUAL | 6 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de Acervo
● Desenvolver uma linha de acervo pertinente ao frevo;
● Concretizar parcerias com outras instituições no intuito de ampliar a base de dados para a pesquisa e fontes documentais relativas ao frevo;
● Orientar a execução das ações de gestão de acervos pelos parâmetros internacionais pertinentes, respeitando a realidade da instituição;
● Participar das atividades e reuniões relativas às melhorias da conservação dos acervos;
● Manter inventário de acervo atualizado;
● Manter espaços adequados para exposição, manuseio e armazenamento;
● Atualizar vocabulário controlado no acervo bibliográfico e verificar consistência da indexação;
4. PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES
Deve contemplar três tipos de exposições do Museu: de longa duração, temporárias e itinerantes.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Especificar e contratar a manutenção preventiva e corretiva da exposição de longa duração, implantada no andar térreo e no terceiro pavimento | Nº de prestação do serviço de manutenção | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações dos Programas de Exposições
● Estabelecer parâmetros e critérios que orientem os diálogos, os processos criativos e decisórios, principalmente na relação com os grupos locais de frevo;
● Estreitar o diálogo com as lideranças e grupos locais, visando o aprofundamento dos vínculos institucionais e artísticos;
● Ampliar o projeto conceitual e metodológico para o trabalho educativo;
● Promover espaços de estudo, pesquisa e reflexão sobre o frevo;
● Receber visitantes, promover a mediação e a acessibilidade cultural para um público de estudantes;
● Ampliar as possibilidades de aproveitamento das exposições, por meio da oferta de serviço educativo, preferencialmente mediante agendamento, para grupos de visitantes turistas, idosos, profissionais e outros;
5. PROGRAMA EDUCATIVO E CULTURAL
Compreende os projetos e atividades educativo-culturais, destinados a diferentes públicos e articulados com diferentes instituições.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Implantar a grade de cursos apresentada para as aulas de música | Nº de alunos atendidos | 1º trim. | - |
2º trim. | - | |||
3º trim. | 20 | |||
4º trim. | 20 | |||
ANUAL | 40 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Implantar a grade de cursos apresentada para as aulas de dança | Nº de alunos atendidos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 30 | |||
4º Trim. | 30 | |||
ANUAL | 100 | |||
ICM % | 100% |
03 | Realizar visitas monitoradas | Nº de pessoas atendidas em visitas monitoradas | 1º Trim. | 500 |
2º Trim. | 500 | |||
3º Trim. | 500 | |||
4º Trim. | 500 | |||
ANUAL | 2.000 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Implantar a programação cultural apresentada para o café | Nº de apresentações no espaço do café | 1º Trim. | 03 |
2º Trim. | 03 | |||
3º Trim. | 03 | |||
4º Trim. | 03 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Implantar a programação cultural apresentada para o 3º pavimento e/ou Praça do Arsenal | Nº de apresentações no 3º pavimento e/ou Praça do Arsenal | 1º Trim. | 2 |
2º Trim. | 2 | |||
3º Trim. | 2 | |||
4º Trim. | 2 | |||
ANUAL | 8 | |||
ICM % | 100% | |||
06 | Realizar a operação da rádio online do Paço do Frevo | Nº de meses de funcionamento da rádio | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 6 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa Educativo e Cultural
● Estabelecer parâmetros e critérios que orientem os diálogos, os processos criativos e decisórios, principalmente na relação com os grupos locais de frevo;
● Estreitar o diálogo com as lideranças e grupos locais, visando o aprofundamento dos vínculos institucionais e artísticos;
● Ampliar o projeto conceitual e metodológico para o trabalho educativo;
● Promover espaços de estudo, pesquisa e reflexão sobre o frevo;
● Receber visitantes, promover a mediação e a acessibilidade cultural para um público de estudantes;
● Ampliar as possibilidades de aproveitamento das exposições, por meio da oferta de serviço educativo, preferencialmente mediante agendamento, para grupos de visitantes turistas, idosos, profissionais e outros;
6. PROGRAMA DE PESQUISA
Contempla o processamento e a disseminação de informações, destacando as linhas de pesquisa e outros estudos.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Estabelecer parcerias com instituições universitárias ou museológicas para realização de pesquisas e/ou difusão de pesquisas sobre o acervo e a temática do Paço do Frevo | Nº de parcerias estabelecidas | 1º trim. | - |
2º trim. | - | |||
3º trim. | - | |||
4º trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de Pesquisa
● Promover espaços de estudo, pesquisa e reflexão sobre o frevo;
● Promover, periodicamente, pesquisa de satisfação;
7. PROGRAMA ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO
Trata da identificação, da conservação e da adequação dos espaços, bem como das áreas de entorno da instituição.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Contratação de serviços de controle de pragas | Realização de procedimentos para controle de pragas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Contratação de serviço de manutenção de sistema de incêndio e extintores | Nº de meses de serviço contratado | 1º trim. | 3 |
2º trim. | 3 | |||
3º trim. | 3 | |||
4º trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Contratação de serviço de manutenção de ar condicionado | Nº de meses de serviço contratado | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Contratação de serviço de manutenção de elevador | Nº de meses de serviço contratado | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
05 | Contratação de serviço de manutenção predial | Nº de meses de serviço contratado | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas e Obrigações do Programa arquitetônico/urbanístico
● Assegurar a manutenção física e a conservação preventiva da edificação, instalações e equipamentos de infraestrutura predial;
● Garantir a segurança da edificação, do acervo e das instalações, bem como dos usuários (visitantes, pesquisadores, participantes de eventos) e funcionários;
● Garantir acessibilidade física às áreas expositivas, de trabalho e de uso comum;
● Executar programação periódica de controle de pragas e vetores urbanos;
● Utilizar e atualizar sempre que necessário os procedimentos de segurança;
● Manter e promover condições de acessibilidade física para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida;
● Zelar pela sustentabilidade ambiental;
● Manter equipe fixa, com profissionais especializados para a manutenção predial e a conservação preventiva da edificação e áreas externas, bem como para a segurança e gestão de toda a propriedade e patrimônio nela preservado;
● Promover a regularização cadastral da edificação, com a elaboração de todos os projetos e laudos técnicos solicitados pelos órgãos públicos para a obtenção e manutenção do Alvará de Funcionamento.
● Renovar anualmente, dentro do prazo de validade, os seguros contra incêndio, danos patrimoniais, responsabilidade civil e outras coberturas pertinentes, em valores compatíveis com a edificação e uso.
● Manter atualizado o Plano de Gestão da Manutenção, seguindo suas estratégias e diretrizes para as atividades classificadas em preditivas, preventivas, corretivas e detectivas.
8. PROGRAMA DE SEGURANÇA
Trata de todos os aspectos relacionados à segurança do Museu, da edificação, do acervo e dos públicos interno e externo.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Manutenção do sistema de segurança – circuito de TV | Nº de meses de serviço funcionando | 1º trim. | 3 |
2º trim. | 3 | |||
3º trim. | 3 | |||
4º trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
02 | Treinamento dos funcionários em segurança patrimonial, integrando medidas de proteção passiva, proteção ativa e controle operacional | Nº de relatório de treinamento | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Contratação de seguros de incêndio e reponsabilidade civil | Nº de meses segurados | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
9. PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO
Trata do planejamento de estratégias voltadas para captação, aplicação e gerenciamento dos recursos
econômicos de diversas fontes.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Prestar contas semestralmente para a Prefeitura do Recife das metas e atividades financeiras do Paço do Frevo | Relatório de prestação de contas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Submeter projetos para captação de recursos via leis de incentivo, fundos setoriais, editais públicos e privados | Nº de projetos submetidos | 1º trim. | - |
2º trim. | - | |||
3º trim. | 1 | |||
4º trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Captar recursos por meio de aluguel de espaços para eventos, ensaios; pela venda de produtos e artigos relacionados ao Paço do Frevo; e/ou pela cobrança em cursos nas escolas de música e dança, sempre respeitando a política de gratuidade estabelecida (política de preços)** | R$ | 1º Trim. | 15.000 |
2º Trim. | 15.000 | |||
3º Trim. | 15.000 | |||
4º Trim. | 15.000 | |||
ANUAL | 60.000 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Captar recursos por meio de geração de receita de bilheteria, com ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada), exceto gratuidades (política de preços)** | R$ | 1º Trim. | 30.000 |
2º Trim. | 30.000 | |||
3º Trim. | 30.000 | |||
4º Trim. | 30.000 | |||
ANUAL | 120.000 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Cumprimento das contrapartidas acordadas com os patrocinadores da implementação do Paço do Frevo | Relatório anual de contrapartidas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
06 | Composição de um fundo de desmobilização legal | R$ | 1º Trim. | 87.000 |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 87.000 | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 174.000 | |||
ICM % | 100% |
* Valores a serem corrigidos pelo IPCA
Rotinas e Obrigações do Programa financiamento e fomento
● Diversificar as fontes de recursos financeiros para viabilização do contrato de gestão;
● Gerir e acompanhar os contratos de serviços relativos à loja e ao café;
● Acompanhar a divulgação de editais, públicos e privados, e inscrever projetos que os atendam;
● Fortalecer a relação com parceiros, bem como desenvolver a imagem do Paço do Frevo junto à sociedade;
● Captar recursos por meio da cessão remunerada de uso de espaços, contratos de café, receita da loja, cursos e bilheteria.
10. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO
Trata da divulgação das atividades da instituição, além da disseminação, difusão e consolidação da imagem institucional nos âmbitos local, regional e internacional.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Elaboração de um plano de comunicação para divulgação do Paço do Frevo e para difusão de sua programação | Plano de Comunicação | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Manutenção de website e redes sociais | Relatório de performance do website e da presença nas redes sociais | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% |
03 | Publicar Informe de Gestão | Informe de Gestão Publicado | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de Comunicação
● Elaborar, aprimorar e executar, periodicamente, o Plano de Comunicação Institucional que fortaleça a presença do Paço do Frevo junto a diversos públicos de interesse (estudantes, professores, apoiadores, pesquisadores, patrocinadores, doadores, imprensa e formadores de opinião), pensando-o a partir de uma proposta de consolidação de imagem e reforçando-o como equipamento público vinculado à Prefeitura da Cidade do Recife;
● Articular a comunicação de forma estratégica com as instituições de referência para o desenvolvimento do Paço do Frevo;
● Elaborar materiais institucionais para captação de recursos;
● Promover o Paço do Frevo nas plataformas digitais e redes sociais;
● Fomentar a imprensa e a mídia, independente e tradicional, com informações de interesse público sobre o Paço do Frevo, suas atividades e programações;
● Manter o site do Museu atualizado e adequado, divulgando informações institucionais, consolidando histórias e a memória do Paço e difundindo a agenda de programações regularmente;
● Produzir e enviar Relatório semestral e anual de destaques do Museu na mídia do período;
XI.3 QUADRO DE METAS DO PAÇO DO FREVO 2020
ICM = Índice de Cumprimento da Meta
1. PROGRAMA INSTITUCIONAL
Trata do desenvolvimento e da gestão política e administrativa do Paço do Frevo.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Implantar sistemática para cobrança de ingressos, dentro da política estabelecida no Plano Museológico, incluindo gratuidades | Meses de operação | 1º trim. | 3 |
2º trim. | 3 | |||
3º trim. | 3 | |||
4º trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
02 | Manter o Paço do Frevo aberto ao público, conforme estabelecido no Plano Museológico | Nº de meses no ano | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Número de visitantes | Média mensal de nº de visitantes | 1º Trim. | 18.000 |
2º Trim. | 18.000 | |||
3º Trim. | 18.000 | |||
4º Trim. | 18.000 | |||
ANUAL | 72.000 | |||
ICM % | 163% | |||
04 | Implantar processo interno para realização de pesquisa de satisfação de público conforme indicado no Plano Museológico | Nº de pesquisas e relatórios analíticos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Implantar mecanismo de comunicação (físico ou virtual) para recebimento de sugestões, reclamações e ou elogios por parte do público visitante | Nº de relatórios analíticos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
06 | Implantar sistema financeiro e de compras | Nº de meses de operação do sistema | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
07 | Dar visibilidade ao regulamento de compras da OS | Regulamento | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
08 | Contratar auditoria externa do balanço | Contrato | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
09 | Contratar prestador de serviço de limpeza | Nº de meses de prestação dos serviços | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
10 | Contratar prestador de serviço de segurança | Nº de meses de prestação dos serviços | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa Institucional
● Administrar, supervisionar e gerenciar o Paço do Frevo com qualidade, eficiência, eficácia, transparência e economicidade, garantindo a preservação e divulgação de seus acervos culturais em estreita consonância com o Plano Museológico e o Plano Integrado de Salvaguarda do Frevo;
● Manter vigentes todas as condições de qualificação, celebração e avaliação do Contrato de Gestão;
● Cumprir a regularidade de entregas de relatórios, certidões e documentos, conforme prazos estabelecidos;
● Manter Sistema de Gestão Interno dotado de estrutura organizacional, sistemas administrativos e operacionais, recursos humanos, controle de patrimônio, controladoria, comunicação, regulamento de compras, plano de cargos e salários e controle de custos;
2. PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS
Programa de gestão de pessoas, apresenta as ações de capacitação e bem estar dos trabalhadores do museu e determina o quadro de pessoal e suas funções e salários
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Formação específica e periódica para a gerência de conteúdo sobre o programa educativo | Relatório de registro das formações realizadas | 1º Trim. | 1 |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 1 | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Formação específica e periódica para as equipes de segurança e limpeza | Relatório de registro das formações realizadas | 1º Trim. | 1 |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 1 | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de gestão de pessoas
● Manter em lugar de fácil acesso para o pronto atendimento à fiscalização, os documentos trabalhistas;
● Fazer contrato de convênio com Universidades ou instituição mantenedora de programas de estágio;
● Promover práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as pessoas ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho;
● Realizar provisão, desenvolvimento, motivação e manutenção dos colaboradores;
● Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável;
● Desenvolver e manter a qualidade de vida do trabalho;
● Promover a identificação, mensuração e administração do desempenho humano;
3. PROGRAMA DE ACERVOS
Organiza o gerenciamento dos diferentes tipos de acervo da instituição.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Implantação de um subprograma de aquisições, definindo as prioridades de aquisição para complementar as coleções existentes e seus meios de viabilização (permutas, parcerias ou captação de projetos especiais) | Documento com o subprograma de aquisições | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Estabelecimento de parcerias estratégicas (termos de cooperação) para o crescimento do Paço do Frevo sem investimento financeiro (permutas, digitalização, etc) | Nº de Termos de Cooperação assinados | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Desenvolvimento de projetos especiais de captação de recursos para aquisição, criação e/ou digitalização de acervo | Nº de Projetos Especiais desenvolvidos | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Planejamento e realização do “Observatório do Frevo” | Observatório de Frevo formado | 1º Trim. | 1 |
2º Trim. | 2 | |||
3º Trim. | 1 | |||
4º Trim. | 2 | |||
ANUAL | 6 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de Acervo
● Desenvolver uma linha de acervo pertinente ao frevo;
● Concretizar parcerias com outras instituições no intuito de ampliar a base de dados para a pesquisa e fontes documentais relativas ao frevo;
● Orientar a execução das ações de gestão de acervos pelos parâmetros internacionais pertinentes, respeitando a realidade da instituição;
● Participar das atividades e reuniões relativas às melhorias da conservação dos acervos;
● Manter inventário de acervo atualizado;
● Manter espaços adequados para exposição, manuseio e armazenamento;
● Atualizar vocabulário controlado no acervo bibliográfico e verificar consistência da indexação;
Deve contemplar três tipos de exposições do Museu: de longa duração, temporárias e itinerantes.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Especificar e contratar a manutenção preventiva e corretiva da exposição de longa duração, implantada no andar térreo e no terceiro pavimento | Nº de prestação do serviço de manutenção | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações dos Programas de Exposições
● Estabelecer parâmetros e critérios que orientem os diálogos, os processos criativos e decisórios, principalmente na relação com os grupos locais de frevo;
● Estreitar o diálogo com as lideranças e grupos locais, visando o aprofundamento dos vínculos institucionais e artísticos;
● Ampliar o projeto conceitual e metodológico para o trabalho educativo;
● Promover espaços de estudo, pesquisa e reflexão sobre o frevo;
● Receber visitantes, promover a mediação e a acessibilidade cultural para um público de estudantes;
● Ampliar as possibilidades de aproveitamento das exposições, por meio da oferta de serviço educativo, preferencialmente mediante agendamento, para grupos de visitantes turistas, idosos, profissionais e outros;
5. PROGRAMA EDUCATIVO E CULTURAL
Compreende os projetos e atividades educativo-culturais, destinados a diferentes públicos e articulados com diferentes instituições.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Implantar a grade de cursos apresentada para as aulas de música | Nº de alunos atendidos | 1º trim. | 20 |
2º trim. | 20 | |||
3º trim. | 20 | |||
4º trim. | 20 | |||
ANUAL | 80 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Implantar a grade de cursos apresentada para as aulas de dança | Nº de alunos atendidos | 1º Trim. | 30 |
2º Trim. | 30 | |||
3º Trim. | 30 | |||
4º Trim. | 30 | |||
ANUAL | 120 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Realizar visitas monitoradas | Nº de pessoas atendidas em visitas monitoradas | 1º Trim. | 500 |
2º Trim. | 500 | |||
3º Trim. | 500 | |||
4º Trim. | 500 | |||
ANUAL | 2.000 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Implantar a programação cultural apresentada para o café | Nº de apresentações no espaço do café | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
06 | Realizar a operação da rádio online do Paço do Frevo | Nº de meses de funcionamento da rádio | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa Educativo e Cultural
● Estabelecer parâmetros e critérios que orientem os diálogos, os processos criativos e decisórios, principalmente na relação com os grupos locais de frevo;
● Estreitar o diálogo com as lideranças e grupos locais, visando o aprofundamento dos vínculos institucionais e artísticos;
● Ampliar o projeto conceitual e metodológico para o trabalho educativo;
● Promover espaços de estudo, pesquisa e reflexão sobre o frevo;
● Receber visitantes, promover a mediação e a acessibilidade cultural para um público de estudantes;
● Ampliar as possibilidades de aproveitamento das exposições, por meio da oferta de serviço educativo, preferencialmente mediante agendamento, para grupos de visitantes turistas, idosos, profissionais e outros;
6. PROGRAMA DE PESQUISA
Contempla o processamento e a disseminação de informações, destacando as linhas de pesquisa e outros estudos.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Estabelecer parcerias com instituições universitárias ou museológicas para realização de pesquisas e/ou difusão de pesquisas sobre o acervo e a temática do Paço do Frevo | Nº de parcerias estabelecidas | 1º trim. | - |
2º trim. | 1 | |||
3º trim. | - | |||
4º trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de Pesquisa
● Promover espaços de estudo, pesquisa e reflexão sobre o frevo;
● Promover, periodicamente, pesquisa de satisfação;
7. PROGRAMA ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO
Trata da identificação, da conservação e da adequação dos espaços, bem como das áreas de entorno da instituição.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Contratação de serviços de controle de pragas | Realização de procedimentos para controle de pragas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Contratação de serviço de manutenção de sistema de incêndio e extintores | Nº de meses de serviço contratado | 1º trim. | 3 |
2º trim. | 3 | |||
3º trim. | 3 | |||
4º trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Contratação de serviço de manutenção de ar condicionado | Nº de meses de serviço contratado | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Contratação de serviço de manutenção de elevador | Nº de meses de serviço contratado | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Contratação de serviço de manutenção predial | Nº de meses de serviço contratado | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas e Obrigações do Programa arquitetônico/urbanístico
● Assegurar a manutenção física e a conservação preventiva da edificação, instalações e equipamentos de infraestrutura predial;
● Garantir a segurança da edificação, do acervo e das instalações, bem como dos usuários (visitantes, pesquisadores, participantes de eventos) e funcionários;
● Garantir acessibilidade física às áreas expositivas, de trabalho e de uso comum;
● Executar programação periódica de controle de pragas e vetores urbanos;
● Utilizar e atualizar sempre que necessário os procedimentos de segurança;
● Manter e promover condições de acessibilidade física para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida;
● Zelar pela sustentabilidade ambiental;
● Manter equipe fixa, com profissionais especializados para a manutenção predial e a conservação preventiva da edificação e áreas externas, bem como para a segurança e gestão de toda a propriedade e patrimônio nela preservado;
● Promover a regularização cadastral da edificação, com a elaboração de todos os projetos e laudos técnicos solicitados pelos órgãos públicos para a obtenção e manutenção do Alvará de Funcionamento.
● Renovar anualmente, dentro do prazo de validade, os seguros contra incêndio, danos patrimoniais, responsabilidade civil e outras coberturas pertinentes, em valores compatíveis com a edificação e uso.
● Manter atualizado o Plano de Gestão da Manutenção, seguindo suas estratégias e diretrizes para as atividades classificadas em preditivas, preventivas, corretivas e detectivas.
8. PROGRAMA DE SEGURANÇA
Trata de todos os aspectos relacionados à segurança do Museu, da edificação, do acervo e dos públicos interno e externo.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Manutenção do sistema de segurança – circuito de TV | Nº de meses de serviço funcionando | 1º trim. | 3 |
2º trim. | 3 | |||
3º trim. | 3 | |||
4º trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Treinamento dos funcionários em segurança patrimonial, integrando medidas de proteção passiva, proteção ativa e controle operacional | Nº de relatório de treinamento | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Contratação de seguros de incêndio e reponsabilidade civil | Nº de meses segurados | 1º Trim. | 3 |
2º Trim. | 3 | |||
3º Trim. | 3 | |||
4º Trim. | 3 | |||
ANUAL | 12 | |||
ICM % | 100% |
9. PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO
Trata do planejamento de estratégias voltadas para captação, aplicação e gerenciamento dos recursos econômicos de diversas fontes.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Prestar contas semestralmente para a Prefeitura do Recife das metas e atividades financeiras do Paço do Frevo | Relatório de prestação de contas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 2 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Submeter projetos para captação de recursos via leis de incentivo, fundos setoriais, editais públicos e privados | Nº de projetos submetidos | 1º trim. | - |
2º trim. | - | |||
3º trim. | 1 | |||
4º trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Captar recursos por meio de aluguel de espaços para eventos, ensaios; pela venda de produtos e artigos relacionados ao Paço do Frevo; e/ou pela cobrança em cursos nas escolas de música e dança, sempre respeitando a política de gratuidade estabelecida (política de preços)** | R$ | 1º Trim. | 16.000 |
2º Trim. | 16.000 | |||
3º Trim. | 16.000 | |||
4º Trim. | 16.000 | |||
ANUAL | 64.000 | |||
ICM % | 100% | |||
04 | Captar recursos por meio de geração de receita de bilheteria, com ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada), exceto gratuidades (política de preços)** | R$ | 1º Trim. | 32.000 |
2º Trim. | 32.000 | |||
3º Trim. | 32.000 | |||
4º Trim. | 32.000 | |||
ANUAL | 128.000 | |||
ICM % | 100% | |||
05 | Cumprimento das contrapartidas acordadas com os patrocinadores da implementação do Paço do Frevo | Relatório anual de contrapartidas | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
06 | Composição em dois anos de um fundo de desmobilização legal | R$ | 1º Trim. | 123.000 |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | 123.000 | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 246.000 | |||
ICM % | 100% |
* Valores a serem corrigidos pelo IPCA
Rotinas e Obrigações do Programa financiamento e fomento
● Diversificar as fontes de recursos financeiros para viabilização do contrato de gestão;
● Gerir e acompanhar os contratos de serviços relativos à loja e ao café;
● Acompanhar a divulgação de editais, públicos e privados, e inscrever projetos que os atendam;
● Fortalecer a relação com parceiros, bem como desenvolver a imagem do Paço do Frevo junto à sociedade;
● Captar recursos por meio da cessão remunerada de uso de espaços, contratos de café, receita da loja, cursos e bilheteria.
10. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO
Trata da divulgação das atividades da instituição, além da disseminação, difusão e consolidação da imagem institucional nos âmbitos local, regional e internacional.
Nº | AÇÕES | RESULTADO ESPERADO | PERÍODO | META PREVISTA |
01 | Elaboração de um plano de comunicação para divulgação do Paço do Frevo e para difusão de sua programação | Plano de Comunicação | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | - | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% | |||
02 | Manutenção de website e redes sociais | Relatório de performance do website e da presença nas redes sociais | 1º Trim. | - |
2º Trim. | 1 | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 4 | |||
ICM % | 100% | |||
03 | Publicar Informe de Gestão | Informe de Gestão Publicado | 1º Trim. | - |
2º Trim. | - | |||
3º Trim. | - | |||
4º Trim. | 1 | |||
ANUAL | 1 | |||
ICM % | 100% |
Rotinas Técnicas e Obrigações do Programa de Comunicação
● Elaborar, aprimorar e executar, periodicamente, o Plano de Comunicação Institucional que fortaleça a presença do Paço do Frevo junto a diversos públicos de interesse (estudantes, professores, apoiadores, pesquisadores, patrocinadores, doadores, imprensa e formadores de opinião), pensando-o a partir de uma proposta de consolidação de imagem e reforçando-o como equipamento público vinculado à Prefeitura da Cidade do Recife;
● Articular a comunicação de forma estratégica com as instituições de referência para o desenvolvimento do Paço do Frevo;
● Elaborar materiais institucionais para captação de recursos;
● Promover o Paço do Frevo nas plataformas digitais e redes sociais;
● Fomentar a imprensa e a mídia, independente e tradicional, com informações de interesse público sobre o Paço do Frevo, suas atividades e programações;
● Manter o site do Museu atualizado e adequado, divulgando informações institucionais, consolidando histórias e a memória do Paço e difundindo a agenda de programações regularmente;
● Produzir e enviar Relatório semestral e anual de destaques do Museu na mídia do período;
METAS CONDICIONADAS
As metas condicionadas, devidamente articuladas e coadunadas ao Plano Museológico do Paço do Frevo, objetivam deixar previamente aprovadas para realização, as metas abaixo descritas, as quais serão realizadas mediante captação adicional de recursos, doações, novos aportes por parte da Prefeitura ou, otimização dos recursos do Plano de Trabalho por parte da OS, dentro do possível, sem prejuízo das demais metas pactuadas.
A proposição abaixo visa diversificar e ampliar a programação (cultural, educativa, institucional, pesquisa, etc.) do Paço do Frevo bem como ampliar a visibilidade do equipamento na cidade e no estado.
Nº | Programa | Ação | Resultado Esperado |
1 | Institucional | Realizar Pesquisa de Perfil e Satisfação de Público; | Relatório |
2 | Institucional | Implantação de um programa de consumo consciente, reciclagem e redução de resíduos; | Relatório de análise de resultados |
3 | Institucional | Desenvolver programa de fidelidade / Amigos do Frevo; | Programa implementado |
4 | Institucional | Implantar Programa de Vizinhos do Paço (Plano de Desenvolvimento de Públicos); | Programa implementado |
5 | Gestão de Pessoas | Formação da equipe no atendimento às pessoas com deficiências; | Relatórios das formações realizadas |
6 | Exposições | Desenvolvimento e implantação de projeto para acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência; | Projeto implantado |
7 | Exposições | Promover uma ação de difusão do Paço do Frevo fora de seu edifício (projeto extramuros); | Nº de ações |
8 | Exposições | Conceber e implantar uma exposição de média duração na área de exposição do segundo pavimento, com temática complementar à exposição de longa duração com recursos provenientes do contrato de gestão; | Nº de Edições |
9 | Exposições | Desenvolvimento de projetos especiais para captação de recursos para acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência | Nº de Projetos Especiais desenvolvidos |
10 | Exposições | Desenvolvimento de um projeto especial para captação de recursos para implantação de áudio guia | Nº de Projetos Especiais desenvolvidos |
11 | Educativo/Cultural | Realizar Encontro entre Pesquisadores do Frevo; | Nº de encontros realizados |
12 | Educativo/Cultural | Lançar e realizar a Residência Artística Musical, direcionada para uma ação de pesquisa, criação e difusão musical, a partir de uma convocatória nacional, que selecionará propostas inéditas de investigação, interpretação e/ou releitura de obras e acervos de grandes maestros; | Residência Realizada |
13 | Educativo/Cultural | Desenvolver programas de residências e estágios artísticos e profissionais internacionais; | Programa implementado |
14 | Educativo/Cultural | Realizar o Laboratório Corporal Criativo, dirigido ao desenvolvimento do domínio corporal como um meio de expressão e de educação; | Laboratório realizado |
15 | Educativo/Cultural | Realizar a segunda etapa do projeto “FREVO, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO: INTERLOCUÇÕES E DIÁLOGOS PARA SALVAGUARDA" com o objetivo de atualizar os conhecimentos acerca das agremiações, sua produção e comunidade; | Registros audiovisuais e relatório |
16 | Educativo/Cultural | Criar uma revista (Revista Evoé!) de cultura voltada à difusão museológica, de distribuição gratuita e direcionada, que permita o acolhimento dos modos diversos de criar, produzir, pensar e pesquisar o frevo; | Nº de Edições |
17 | Educativo/Cultural | Ampliar programação da Rádio Paço do Frevo em debates, entrevistas e transmissão da programação ao vivo; | Nº de programas/debat es realizados e/ou transmissões ao vivo |
18 | Educativo/Cultural | Publicar o resultado/Anais do Encontro de Pesquisadores do Frevo; | Nº de publicações |
19 | Educativo/Cultural | Implantar programa "Comunidade do Paço" - ações sociais nas comunidades; | Nº de comunidades participantes |
20 | Comunicação | Criação de um ambiente digital de comunicação, de memória institucional e de disseminação de conteúdos, ações e conhecimentos relativos ao universo do Frevo; | Portal do Frevo |
21 | Educativo/Cultural | Desenvolvimento de uma Plataforma Educativa voltada à disseminação do conhecimento relacionada ao gênero musical Frevo, permitindo, a partir de cursos à distância, o acesso, o aprofundamento e o aprimoramento das competências, habilidades e técnicas; | EAD |
22 | Educativo/Cultural | Implantar a programação cultural apresentada para o 3º pavimento (Ano 02). | Nº de apresentações no 3º pavimento |
23 | Educativo/Cultural | Articulação e integração das ações realizadas pela Escola Municipal de Frevo e pelo Paço do Frevo, permitindo um arranjo institucional que garanta a manutenção e a ampliação do alcance social e artístico relacionada à dança do Frevo (Passo); | Escola Municipal de Frevo |
XI.4 Política de Gratuidades Paço do Frevo:
A fim de garantir uma acessibilidade maior a públicos estratégicos para a disseminação da cultura como valor educativo e públicos vulneráveis em relação ao acesso a bens culturais, sugerimos o direito à gratuidade no acesso ao Paço do Frevo para:
● Alunos das redes públicas municipal, estadual ou federal de Ensino Fundamental, Médio, Tecnológico e Superior;
● Crianças com até 07 anos de idade;
● Membros de agremiações carnavalescas, troças, clubes de frevo, bailarinos, músicos, mediante cadastro*;
● Professores (+ 4 acompanhantes) das redes públicas municipal, estadual ou federal de Ensino Fundamental, Médio, Tecnológico e Superior;
● Funcionários de museus e/ou membros do ICOM (International Council of Museums);
● Grupos em situação de vulnerabilidade social, mediante agendamento prévio;
● Vizinhos do Paço do Frevo, mediante cadastro*;
● Guias de turismo;
● Estudantes de artes, museologia, arquitetura, audiovisual, música, design e moda, considerando proposta de Projeto de Lei do Senado (PLS) 49/2014, em tramitação;
● Policiais civis e militares em serviço;
● Taxistas, mediante cadastro*;
● Servidores da Prefeitura do Recife.
● Às terças-feiras e aos primeiros domingos de cada mês, o Paço do Frevo é gratuito para todos.
Em todos os casos, é necessário apresentar documentação comprobatória.
* O cadastro poderá ser feito com o preenchimento de um formulário, na recepção do Paço do Frevo, durante seu horário de atendimento ao público.
XI.5 Política de Receitas:
● Ingresso: R$ 10 ,00 (dez reais) / R$ 5,00 (cinco reais) a meia entrada;
● Locação de áreas para café e loja será renovada mediante processo de chamamento público;
● Demais receitas deverão seguir referências de mercado e prévia autorização da Fundação de Cultura Cidade do Recife;
● Política de cessão onerosa dos espaços para realização de eventos;
● Política de cobrança de cursos, conforme tabela abaixo:
Escola de Música:
CURSOS | Nº ALU NOS | VALOR DA INSCRI ÇÃO | CARG A HORÁ RIA MENS AL | VALOR DA HORA/A ULA | CARG A HORÁ RIA ANUA L | FREQUÊ NCIA SEMANA L | DURA ÇÃO | RECE ITA MEN SAL |
Harmonia no jazz e na música popular brasileira | 15 | R$ 60,00 | 12h | R$ 60,00 | 48h | 1 DIA | 4 meses | 180,0 0 |
Técnicas de arranjo no Frevo | 15 | R$ 60,00 | 12h | R$ 60,00 | 48h | 1 DIA | 4 meses | 180,0 0 |
Editoração de partituras | 15 | R$ 60,00 | 8h | R$ 60,00 | 32h | 1 DIA | 4 meses | 420,0 0 |
O mercado da música | 15 | R$ 60,00 | 8h | R$ 60,00 | 32h | 1 DIA | 4 meses | 420,0 0 |
Técnicas de composição | 15 | R$ 60,00 | 12h | R$ 60,00 | 48h | 1 DIA | 4 meses | 180,0 0 |
Orquestração | 15 | R$ 60,00 | 12h | R$ 60,00 | 48h | 1 DIA | 4 meses | 180,0 0 |
Escola de Dança:
CURSOS | Nº ALU NOS | VALOR DA INSCRI ÇÃO | CARG A HORÁ RIA MENS AL | VALOR DA HORA/A ULA | CARG A HORÁ RIA ANUA L | FREQUÊ NCIA SEMANA L | DURA ÇÃO | RECE ITA MENS AL |
Frevo Pilates | 15 | R$ 100,00 | 12h | R$ 80,00 | 72h | 2 DIAS | 6 meses | 540,0 0 |
Frevo Aprendiz | 12 | R$ 80,00 | 12h | R$ 100,00 | 72h | 2 DIAS | 6 meses | - 240,0 0 |
Frevo Cinquentão | 20 | R$ 100,00 | 12h | R$ 80,00 | 72h | 2 DIAS | 6 meses | 1.040 ,00 |
Frevo Improviso | 20 | R$ 100,00 | 12h | R$ 80,00 | 72h | 2 DIAS | 6 meses | 1.040 ,00 |
Arte do passista | 12 | R$ 80,00 | 6h | R$ 60,00 | 12h | 1 DIA | 2 meses | 600,0 0 |
O passista e o porta estandarte | 15 | R$ 80,00 | 12h | R$ 60,00 | 24h | 2 DIAS | 2 meses | 480,0 0 |
Laboratório Corporal Criativo | 20 | R$ 100,00 | 15h | R$ 120,00 | 60h | 1 DIA | 4 meses | 560,0 0 |
Danças Carnavalescas | 15 | R$ 100,00 | 12h | R$ 60,00 | 72h | 2 DIAS | 6 meses | 780,0 0 |
Danças Brasileiras | 20 | R$ 100,00 | 12h | R$ 60,00 | 24h | 2 DIAS | 2 meses | 1.200 ,00 |
Cavalo Marinho | 12 | R$ 100,00 | 12h | R$ 70,00 | 72h | 2 DIAS | 6 meses | 360,0 0 |
XII. INDICADORES
XII.1 -Sistema de avaliação e monitoramento do processo
Somando-se ao Quadro de Metas, propomos a criação e sistematização de um Sistema de Indicadores do Paço do Frevo, conforme exemplo abaixo, que, a partir da definição critérios, instrumentos e ferramentas, permitirá apreender as evidências e resultados (culturais, institucionais, sociais e econômicos) produzidos pelo museu. Entendemos que, enquanto responsabilidade social, oferecer dados e indicadores permitem-nos aferir, em primeiro lugar, o desempenho e, em segundo, construir uma padronização, ajudando-nos a ter uma visão geral sobre os pontos fortes e fracos, direção e gerenciamento, elementos fundamentais na busca pela excelência e garantia da qualidade.
Diretriz | Ação | Valor | Impacto | Indicador | Fórmula |
Linha conceitual que define o ponto de partida das ações | Ação | Social, cultural, econômico, institucional. | Resultado amplo esperado | Dado que será interpretado | Método de produção do dado |
Mensurar aspectos de conformidade, eficácia de eficiência e economicidade , efetividade e efeito no modelo de gestão por OS | Otimizar a aplicabilidade de recursos provenientes de prêmios, fundo de cultura, patrocinadores ou captação via instituições da iniciativa privada | Econômico | Desoneração dos recursos público nos investimentos e área fim. | % Recurso captado em relação ao repasse do contrato de gestão. | RP =(Patrocínio Captado/Repasse Contratante) x 100 |
Identificar o alcance do Paço do Frevo a partir dos grupos que participam das visitas mediadas após agendamento. | Mapeamento das localidades de origem dos grupos que realizam os agendamentos | Valor Cultural, Valor Social. | Grau de capilaridade do Paço do Frevo a partir dos locais dos quais procedem aos grupos que agendam e efetivam a visitação | Número de municípios envolvidos nas visitas de grupos agendados ao Paço do frevo | Percentual de localidades dos grupos que visitam o Paço (Cidades da Região Metropolitana e Municípios das Macrorregiões do Estado) |
Fomentar atividade na cadeia produtiva da música | Criação de empregos diretos e indiretos dentro da cadeia produtiva da música a partir da programação musical do Paço | Valor econômico | Incremento de trabalho em setores relacionados ao mercado da música | Quantidade de empregos diretos e indiretos criados e/ou ativados a partir da programação musical do Paço | - Quantidade de empregos diretos e indiretos criados e/ou ativados relacionados a: - Técnicos de som; Rodies; Músicos; Produtores; Estúdios de ensaio; Lojas de equipamento musical. |
XIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final deste Plano de Trabalho, fruto de reflexões e aprendizados, renovamos nossa crença na parceria entre o setor público e a sociedade civil, que acerta ao propor uma modelo de gestão que viabiliza ação pública com mais flexibilidade, agilidade e maior alcance, pactuando, para tanto, atribuições e, responsabilidades, metas e resultados.
Dito isto, partimos para este novo ciclo revigorados e confiantes no papel relevante que o Paço do Frevo, entre a materialidade e a imaterialidade, deve continuar assumindo, refletindo as sutilezas, as potências e os recursos dos arranjos socioculturais ligados ao frevo: modelizando novos negócios, promovendo artistas, inserindo em circuitos de produção e programação, ativando e desenvolvendo novos produtos e novas cadeias criativas e econômicas. Trata-se, sem dúvida, de uma experiência única e exitosa geradora de profissionalização, transmissão e atualização e renovação do frevo. Um empreendimento (social, econômico e cultural), baseado na convivência, experimentação e ativismo que é merecedor de reconhecimento, estímulo, continuidade e, principalmente, ampliação.
Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx
Diretor Presidente
Contrapartidas dos patrocinadores
8.2.7 Comprovação da existência, no quadro de pessoal da entidade proponente de profissionais, pelo
menos 3 (três), com comprovada capacitação para gestão das atividades a serem desenvolvidas notória competência e experiência comprovada na área de atuação, mediante a apresentação do curriculum vitae.
Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx
FORMAÇÃO ACADÊMICA
● Graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade Estadual de Pernambuco, em março de 1987.
● Pós-graduado em Planejamento de Transporte Urbano pela JICA - Japan International Cooperation Agency, em Tokyo, em novembro de 1994
● MBA em Administração e Marketing pela COPPEAD - Universidade Federal do Rio de Janeiro, em dezembro de 2001
● MIM – Master International Management – Mestrado Internacional em Gestão Empresarial – Fundação Xxxxxxx Xxxxxx – RJ, em abril de 2009.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
● Diretor Presidente IDG, de 2015 a atual.
● Presidente do Conselho de Administração do IDG, de 2013 a 2015.
● Diretor Presidente da Fundação Vale, de julho de 2011 até setembro de 2012.
● Diretor executivo do Fundo Ambiental Vale, de julho de 2011 até setembro de 2012.
● Diretor de Responsabilidade Social da Vale, de julho de 2011 até setembro de 2012.
● Gerente de Desenvolvimento Institucional, que envolve a comunicação e captação de recursos para a Fundação, de 2002 a 2011.
● Sup. de Patrimônio e Meio Ambiente da Fundação Xxxxxxx Xxxxxxx, de 1999 a 2001.
● Presidente da Agência de Desenvolvimento do Bairro do Recife de 1998 a 1999.
● Diretor de Projetos Especiais da Empresa de Urbanização do Recife, de 1997 a 1998.
● Diretor de Operações de Estações do Metrô do Recife/CBTU, de 1990 a 1994.
● Conselheiro do Porto Digital do Recife, de 1999 a 2010.
● Conselheiro do Instituto ID Brasil, gestor do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa.
Vice-presidente do Conselho da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira.
● Conselheiro de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
● Presidente da Agência de Desenvolvimento do Bairro do Recife de 1998 a 1999.
● Presidente do Conselho de Administração do IDG, de 2013 a 2015.
● Diretor de Operações de Estações do Metrô do Recife/CBTU, de 1990 a 1994.
● Diretor de Projetos Especiais da Empresa de Urbanização do Recife, de 1997 a 1998.
● Presidente da Agência de Desenvolvimento do Bairro do Recife de 1998 a 1999.
● Sup. de Patrimônio e Meio Ambiente da Fundação Xxxxxxx Xxxxxxx, de 1999 a 2001.
● Gerente de Desenvolvimento Institucional, que envolve a comunicação e captação de recursos para a Fundação, de 2002 a 2011.
● Diretor de Responsabilidade Social da Vale, de julho de 2011 até setembro de 2012.
● Diretor executivo do Fundo Ambiental Vale, de julho de 2011 até setembro de 2012.
● Diretor Presidente da Fundação Vale, de julho de 2011 até setembro de 2012.
● Conselheiro do Porto Digital do Recife, de 1999 a 2010.
● Conselheiro de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
● Conselheiro do Instituto ID Brasil, gestor do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa.
Vice-presidente do Conselho da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira.
Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx
FORMAÇÃO ACADÊMICA
● Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (USP), em novembro 1983.
● Graduado em Matemática pela Universidade de São Paulo, Novembro de 1983.
CURSOS E ESPECIALIZAÇÕES
● Organizações Inteligentes – MIT/USA
● PMBOK – Projetct Management Body of Knowledge – University of London
● Balanced Scorecard - Elaboração e implantação de Indicadores de Impacto
● Gestão de Recursos Humanos para formação de Políticas Organizacionais
● Avaliação Desempenho & Feedback – Importância na Gestão de Pessoas
● Gestão por Processos
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
● 2016 a atual Diretor Executivo - Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG – Rio de Janeiro.
• Organização com atividades nas áreas de cultura e meio ambiente: Museu do Amanhã (Rio de Janeiro); Bibliotecas Parque do Estado do Rio de Janeiro, Paço do Frevo (Recife), Fundo da Mata Atlantica (Rio deJaneiro) – IDG – Rio de Janeiro
● 2015 a 2016 Diretor de Operações & Finanças – Instituto de Desenvolvimento e Gestão– IDG – Rio de Janeiro
• Direção Operacional e Financeira de equipamentos Culturais: Museu do Amanhã (Rio de Janeiro), Bibliotecas Parque Estadual (Rio de Janeiro) e Paço do Frevo (Recife). Gestão por meio de Contratos de Gestão através da titularidade de Organização Social
● 2014 a atual Conselheiro Fiscal - AAPG – Associação Amigos do Projeto Guri – São Paulo
• Conselheiro Fiscal em Organização Social responsável pela Política Pública da Secretaria de estado da Cultura com foco no ensino coletivo de música para o desenvolvimento de gerações em formação.
● 2014 a 2015 Chief Operating Office (COO) – Jetset Inc. – Miami, USA
• Direção de implantação de projeto de formação de rede na área de “restaurant and lodging”
● 2009 a 2013 Diretor Administrativo Financeiro - AAPG – Associação Amigos do Projeto Guri – São Paulo
• Direção Operacional de Política Pública da Secretaria de Estado de Cultura para o ensino coletivo de música para formação de gerações em formação (Crianças, jovens e adolescentes), em 317 municípios do estado de São Paulo. Gestão por meio de Contrato de Gesrão através da titularidade de Organização Social.
● 2007 a 2008 Diretor de Operações (COO) – Worksheep Refinaria de Açúcar Ltda. – Limeira, SP
• Direção Operacional para implementação do processo de “Start Up” nas áreas administrativo-financeira, recursos humanos, tecnologia da informação, e jurídica, em parque industrial de refino de açúcar com área de 54.000 m2. Ampliação da interface de relacionamento com setores públicos municipais, estaduais e federais.
● 2000 a 2006 Chief Operating Officer (COO) – Btoben do Brasil Ltda. – São Paulo, SP
• Direção Operacional responsável pelas áreas administrativa, financeira, recursos humanos, tecnologia da informação e jurídica, em holding internacional com sede em Barcelona – Espanha.
● 1998 a 1999 Gerente de Planejamento Estratégico e Captação de Recursos – Associação Saúde Criança Renascer /BNDES/ McKinsey & Co. – Rio de Janeiro, RJ
• Gestor de contrato de investimento por meio de recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – para a formação de redes de organizações da sociedade civil (OSC’s) por meio de fomento de projetos com aderência de propostas; projeto de formação de rede em parceria com McKinsey & Co.
● 1991 a 1998 Sócio Diretor Geral – CVE Viagens e Turismo Ltda. – Rio de Janeiro, RJ
• Direção de operadora de turismo especializada em formação educacional e intercâmbio internacional.
● 1985 a 1990 Sócio Diretor Operacional – STB Student Travel Bureau – São Paulo, SP
• Direção de operadora de turismo especializada em turismo jovem, formação educacional e intercâmbiointernacionais.
● 1983 a 1984 Trainee Executivo / Coordenador de Engenharia – SHELL Brasil Petróleo
– São Paulo, SP
• Trainee para formação de executivo na área comercial e operacional.
Xxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx
Formação Acadêmica
2005 - 2009
Doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia (Conceito CAPES 6). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil.
com período sanduíche em University of Illinois Urbana-Champaing (Orientador: Xxxxxx Xxxx).
Título: Determinantes socioeconômicos dos homicídios entre os jovens: um estudo das regiões metropolitanas brasileiras, Ano de obtenção: 2009.
Orientador: Xxxx Xxxxxxx Xxxxxx.
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Palavras-chave: Violência; Juventude; mercado de trabalho; Educação.
Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Economia / Subárea: Economia do Bem- Estar Social / Especialidade: Economia dos Programas de Bem-Estar Social.
2002 - 2004
Mestrado em Economia (Conceito CAPES 6). Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil.
Título: Desigualdade Racial no Brasil: discriminação racial ou exclusão social,Ano de Obtenção: 2004.
1998 - 2002
Graduação em Ciências Econômicas.
Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, Brasil. Título: Matriz Insumo-Produto no Brasil.
Orientador: Xxxxxxx Xxxxxx.
Experiência Profissional
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
2018 - Atual Diretora de Gestão e Planejamento
✓ Liderança de uma equipe de mais de 60 pessoas responsáveis por: o Operação, Manutenção e Tecnologia de Informação do Museu do Amanhã o Planejamento, Orçamento, Financeiro, Prestação de Contas e Compras de todos os equipamentos e projetos do IDG (Museu do Amanhã; Paço do Frevo; Teatro Santa Izabel e Fundo da Mata Atlântica)
CIDADIS
2017 - 2018 Sócia-diretora
✓ Elaboração e desdobramento de Planejamento Estratégico ✓ Desenho de modelo de Governança ✓ Modelagem, negociação e assessoria em Parceria Público Privadas ✓