RELATÓRIO FINAL DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
RELATÓRIO FINAL DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
Cliente | OLEOPLAN PARA INDUSTRIA DE BIOCOMBUSTIVEL LTDA | Contrato Nº | C3600/2022 |
Data | 18/08/2023 | Versão | 03 |
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1. Índice
3.1. Objetivos da Auditoria de Campo 4
3.2. Agenda da visita ao local 5
3.3. Relação de documentos e Registros a verificar 6
3.6. Elaboração e envio do Protocolo de Verificação 16
4. Sumário Técnico-Operacional 17
5. Conclusão e Declaração de Verificação 18
6. Conceitos-Chave Da Verificação 18
6.1. Intervalo de Confiança e margem de erro 18
6.2. Aleatoriedade e independência das amostras e dos erros 19
6.3. Abordagem Conservadora 19
10. Avaliação da Conformidade com os Requisitos de Elegibilidade do Programa 23
11. Avaliação Dos Sistemas de Obtenção De Dados 23
12. Avaliação de Dados da Fase Industrial – Produção do Biodiesel 24
13. Protocolo de Verificação 26
16. Equipe da Produtora de Biocombustível 29
18. Rota de Produção do Biocombustível: Biodiesel 32
19. Verificação da Elegibilidade das Áreas de Produção 33
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2. Entidades e Equipes
Firma Inspetora | |
Green Domus Desenvolvimento Sustentável Ltda | CNPJ: 07.658.544/0001-94 |
Endereço: Av. Sagitário,138 – Alpha Offices,bl.1,cj401-Alphaville-Barueri/SP – CEP: 06473-073 | |
x00(00) 0000 0000 |
Equipe de Auditoria | |||
Xxxxxx Xxxxxxx | Responsável Técnico Ponto Focal | <.. image(Desenho de rosto de pessoa Descrição gerada automaticamente com confiança média) removed ..> | |
Xxxxxxxx Xxxxxxx | Auditor Líder | ||
Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxx | Analista de Geoprocessamento/ Auditor | ||
Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxx | Xxxxxxx | <.. image(Fundo preto com letras brancas Descrição gerada automaticamente) removed ..> | |
Xxxxxxxx Xxxxx | Revisor | ||
Xxx Xxxxxxx Xxxxxx | Responsável Legal | <.. image(Texto, Carta Descrição gerada automaticamente) removed ..> | |
Emissor Primário | |||
OLEOPLAN PARA INDUSTRIA DE BIOCOMBUSTIVEL LTDA | CNPJ: 39.796.014/0001-07 |
Endereço: FAZ VILA NOVA, MARGEM DIREITA DO RIO ACARA MIRIM. S/N ZONA RURAL, TOME- AÇU, PA | |
x00 (00) 0000-0000 |
3. Plano de Auditoria
3.1. Objetivos da Auditoria de Campo
A auditoria fornece uma avaliação completa e independente da conformidade da mensuração de aspectos relativos à produção ou importação de biocombustíveis em função da eficiência energética e das emissões de gases de efeito estufa no, com base em avaliação do ciclo de vida.
As atividades de campo visam complementar as análises feitas em gabinete, desde a observação do funcionamento do sistema de gestão, checagem de registros que não puderem ser verificados remotamente e observação da existência e adequação das características relatadas na RenovaCalc “fase industrial”, in-situ, A visita é parte do processo e não tem por objetivo exaurir todas as análises, que em sua maior parte ocorrem por interações remotas e ficam registradas no protocolo de auditoria.
As principais etapas da auditoria de campo incluem:
• Visita às operações industriais;
• Entrevista com os responsáveis pelo sistema de gestão e preenchimento das informações utilizadas na RenovaCalc e suas correspondentes.
• Recolha de evidências do sistema de gestão de qualidade.
Não faz parte da visita de campo:
• Verificação do atendimento aos “Critérios de Elegibilidade” do programa;
• Verificação do cálculo da fração de volume de biocombustível elegível;
• Verificação das informações referentes à fase agrícola;
3.2. Agenda da visita ao local
Horário | Participantes | Assuntos / Atividade |
Auditor(es), Ponto focal e pessoas do sítio conforme necessidade | Reunião de Abertura | |
Auditor(es), Ponto focal e pessoas do sítio conforme necessidade | Verificação da forma de coleta e gestão dos dados utilizados no preenchimento da RenovaCalc | |
Conforme necessidade | ||
Auditor(es), Ponto focal e pessoas do sítio conforme necessidade | Verificação da documentação disponibilizada conforme relação previamente enviada e esclarecimentos sobre coleta dos dados. | |
Auditor(es), Ponto focal e pessoas do sítio conforme necessidade | Reunião de Encerramento |
Questões que serão abordadas durante a visita de campo:
• Reconhecimento das instalações e operações industriais;
• Composição do quadro organizacional para disponibilização, coleta e compilação dos dados. Nome e qualificação dos responsáveis;
• Como os dados são elaborados, coletados e enviados;
• Como é feita a gestão e transferência dos dados (Sistemas);
• Evidências documentais (amostragem).
3.3. Relação de documentos e Registros a verificar
FASE AGRÍCOLA | |||
1. | Informações Gerais | O que informar | Como comprovar |
1.1 | Área total | Área plantada de cada produtor. | Registros internos |
1.2 | Produção Total | Produção de cada produtor | Registros internos |
1.3 | Quantidade adquirida | Quantidade adquirida de cada fornecedor | Registros internos com a relação dos fornecedores e quantidade fornecida. |
Será selecionada uma amostra de fornecedores. Enviar as NFs de compra de |
soja de cada um dos fornecedores selecionados. | |||
1.4 | Umidade | Teor de umidade da soja adquirida e própria | Comprovar o valor com análises laboratoriais ou utilizar valor típico |
2. | Corretivos e Fertilizantes | ||
2.1 | Corretivos | Quantidade aplicada | Registros internos com a quantidade aplicada em cada área |
2.2 | Fertilizantes | Quantidade aplicada e composição (N-P-K) de cada fertilizante. | Registros internos com a quantidade aplicada em cada área. Composição (N-P- K) de cada fertilizante |
Preencher planilha de informações da GD | |||
2.3 | Corretivos + Fertilizantes | Quantidade adquirida | Enviar relação com as NFs de compra (Corretivos e Fertilizantes, todos juntos). Será selecionada uma amostra de NFs a serem enviadas. |
3. | Sementes | Quantidade de sementes utilizada | Registros internos |
4. | Combustíveis | Quantidade de cada tipo de combustível utilizado | Registros internos |
Quantidade adquirida de cada tipo de combustível | Enviar relação com as NFs de compra (todos os combustíveis juntos). Será selecionada uma amostra de NFs a serem enviadas. | ||
5. | Energia Elétrica | Energia elétrica consumida nas áreas produtivas | Contas de consumo da concessionária nas áreas selecionadas para amostra |
FASE INDUSTRIAL - EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE SOJA | |||
1. | Processamento efetivo de soja | ||
1.1 | Quantidade de soja processada | Quantidade de soja processada | Será utilizada a mesma amostragem da Soja Adquirida (item 1.3) |
1.2 | Distância de transporte. | Distância de transporte do armazenamento até a planta | Se a planta for verticalizada, não preencher. |
1.3 | Rendimento do Óleo | Quantidade de Óleo de Soja produzida | Registros internos |
1.4 | Rendimento do Farelo | Quantidade de Farelo de Soja produzida | Registros internos |
2. | Energia Elétrica | ||
2.1 | Rede de distribuição | Quantidade de Energia Elétrica consumida da rede de distribuição | Contas de consumo da concessionária |
2.2 | Outras fontes de energia elétrica | Quantidade de Energia Elétrica consumida de outras fontes | Contrato de fornecimento e contas de consumo |
3. | Combustíveis | ||
3.1 | Tipo de Diesel | Quantidade de cada tipo de Diesel consumido | Registros internos. Enviar relação de NFs de compra de todos os combustíveis consumidos juntas. Será extraída uma amostra de NFs que deverão ser enviadas para conferência. |
3.2 | Biodiesel B100 | Quantidade de Biodiesel B100 consumida | Registros internos |
4. | Biocombustíveis |
4.1 | Biocombustível | Quantidade de cada Biocombustível consumida | Relação de fornecedores contendo localização, quantidade, umidade e distância. Será selecionada amostra de fornecedores cujas NFs deverão ser disponibilizadas. Comprovar o teor de umidade |
4.2 | Teor de umidade | Teor de umidade do biocombustível | Comprovar o valor com análises laboratoriais ou utilizar valor típico |
FASE INDUSTRIAL - PRODUÇÃO DO BIODIESEL | |||
1. | Matérias Primas | ||
1.1 | Óleo de Soja próprio | ||
1.1. 1 | Quantidade processada | Quantidade efetivamente utilizada na produção de Biodiesel no ano | Registros internos contemplando estoque inicial, consumo e estoque final. |
1.1. 2 | Distância | Distância de transporte da unidade de processamento até a planta | Se a planta for verticalizada, não preencher. |
1.2 | Gordura Animal |
1.2. 1 | Quantidade processada | Quantidade efetivamente utilizada na produção de Biodiesel no ano | Registros internos contemplando estoque inicial, consumo e estoque final. |
1.2. 2 | Quantidade adquirida | Quantidade de cada matéria prima adquirida de cada um dos fornecedores | Relação de fornecedores contendo localização, quantidade e distância. Será selecionada amostra de fornecedores cujas NFs deverão ser disponibilizadas. |
1.2. 3 | Distância de transporte | Distância média, ponderada pela carga, de transporte da matéria prima até a planta | Relação de fornecedores contendo localização, quantidade e distância. Cálculo da média ponderada. |
2. | Produtos e Subprodutos | ||
2.1 | Produção de Biodiesel | Quantidade de Biodiesel produzido no ano | Registros internos |
2.2 | Produção de Glicerina purificada | Quantidade de Glicerina purificada produzida no ano | Registros internos |
3. | Insumos |
3.1 | Metanol | Quantidade de Metanol adquirida | Registros internos e NFs de compra |
Quantidade de Metanol consumida | Registros internos contemplando estoque inicial, consumo e estoque final. | ||
3.2 | Metilato de Sódio | Quantidade de Metilato de Sódio adquirida | Registros internos e NFs de compra |
Quantidade de Metilato de Sódio consumida | Registros internos contemplando estoque inicial, consumo e estoque final. | ||
3.3 | Hidróxido de Sódio (soda cáustica) | Quantidade de Hidróxido de Sódio adquirida | Registros internos e NFs de compra |
Quantidade de Hidróxido de Sódio consumida | Registros internos contemplando estoque inicial, consumo e estoque final. | ||
4. | Combustíveis e Eletricidade | ||
4.1 | Energia Elétrica | ||
4.1. 1 | Rede de distribuição | Quantidade de Energia Elétrica consumida da rede de distribuição | Contas de consumo da concessionária |
4.1. 2 | Outras fontes de energia elétrica | Quantidade de Energia Elétrica consumida de outras fontes | Contrato de fornecimento e contas de consumo |
4.2 | Combustíveis | ||
4.2. 1 | Tipo de Diesel | Quantidade de cada tipo de Diesel consumido | Registros internos. Enviar relação de NFs de compra de todos os combustíveis consumidos juntas. Será extraída uma amostra de NFs que deverão ser enviadas para conferência. |
4.2. 2 | Biodiesel B100 | Quantidade de Biodiesel B100 consumida | Registros internos |
4.3 | Biocombustíveis | ||
4.3. 1 | Biocombustível | Quantidade de cada Biocombustível consumida | Relação de fornecedores contendo localização, quantidade, umidade e distância. Será selecionada amostra de fornecedores cujas NFs deverão ser disponibilizadas. Comprovar o teor de umidade |
4.3. 2 | Teor de umidade | Teor de umidade do biocombustível | Comprovar o valor com análises laboratoriais ou utilizar valor típico |
5. | Balanço de Massa | Apresentar balanço de massa da produção anual contendo densidade dos produtos e insumos, bem como os consumos específicos das Matéria Primas. | Quantidades de matérias-primas, insumos, produtos e subprodutos e efluentes. |
Comprovar as densidades com os FISPQs | |||
Evidenciar os consumos específicos das matérias-primas | |||
6. | Ferramentas de Gestão | Detalhamento sobre as ferramentas de Gestão utilizadas; | Nome (SAP, PIMS, etc) |
Como funcionam; | |||
Responsáveis pelo carregamento de dados (por setor); | |||
Quais os profissionais autorizados a alterar dados dos sistemas. | |||
Esclarecer se as notas fiscais ficam carregadas no sistema; | |||
Se há comunicação entre os sistemas da empresa e; |
Fabricante de cada software utilizado, versão e data de implantação. | |||
8. | Análises Laboratoriais | Teor de umidade da Soja | Comprovar o valor com análises laboratoriais |
Teor de umidade Biocombustíveis utilizados | Comprovar o valor com análises laboratoriais | ||
FASE DE DISTRIBUIÇÃO | |||
1. | Modal Rodoviário | Percentual de Biodiesel distribuído por modal rodoviário | Registros internos ou NFs que comprovem o percentual do modal informado |
2. | Modal Fluvial | Percentual de Biodiesel distribuído por modal fluvial | Registros internos ou NFs que comprovem o percentual do modal informado |
3. | Modal Ferroviário | Percentual de Biodiesel distribuído por modal ferroviário | Registros internos ou NFs que comprovem o percentual do modal informado |
As pessoas constantes da relação abaixo devem estar disponíveis para entrevista durante a visita de auditoria:
Descrição | Responsabilidade |
Ponto Focal | Pessoa responsável pela gestão da certificação RenovaBio no Emissor Primário (Usina). |
Responsável pelo recebimento centralizado dos dados e disponibilização para preenchimento da RenovaCalc. | Xxxxxx responsável pelo recebimento dos dados e disponibilização para preenchimento da RenovaCalc. |
Responsável pelo preenchimento da RenovaCalc | Xxxxxx responsável pela inserção dos dados nas planilhas da RenovaBio. |
Responsável pelo setor de armazenamento dos diversos dados utilizados. | Pessoa responsável pela operação do sistema de gestão (Controller, ERP, suprimentos ou contabilidade) |
Responsável pelas medições de consumo. | Pessoa responsável por utilidades. |
3.6. Elaboração e envio do Protocolo de Verificação
Finda a visita de campo, em até 3 dias úteis, todas as interações que tiverem gerado necessidade de esclarecimento ou correções, serão enviadas no Protocolo de Auditoria para que o emissor primário tome as providências.
O emissor primário deve responder aos questionamentos do protocolo com eventuais ajustes e esclarecimentos, no próprio protocolo, de forma a permitir o rastreio das interações entre firma inspetora e emissor primário.
4. Sumário Técnico-Operacional
Rota de Produção do Biocombustível
Biodiesel
Fronteiras de Análise
Ano Civil Auditado | 2022 |
Arcabouço Normativo (Critérios de Validação) | Resolução nº 758 de 27 de novembro de 2018; • Informe Técnico ANP nº 02/2018/SBQ; • Instruções integrantes da RenovaCalc. |
Consulta Pública
Período de Consulta Pública | 17/07/2023 – 17/08/2023 |
Número de Manifestações | Informar se houve manifestação |
Documentos Submetidos | • RenovaCalc V.08 • Relatório Parcial sobre o Processo de Certificação • Proposta de Certificado |
Apreciação | Os comentários analisados são detalhados após Consulta Pública. Resultado da Consulta Pública pode ser acessado em: |
Resumo da Proposta de Certificado | |
Nota de Eficiência Energético-Ambiental | 69,66 gCO2e/MJ |
Fração do volume de Biocombustível Elegível | 58,26 % |
Referências Documentais Externas | |
Documentos Analisados | Constam na “Relação de Evidências e Memória de Cálculos” |
5. Conclusão e Declaração de Verificação
Na qualidade de verificador líder, atesto que a equipe de verificação executou os serviços de verificação conforme exigido pelo Arcabouço Normativo e Regulatório do Programa RenovaBio e declaro que esse trabalho resultou em asseguração razoável por não haverem sido detectadas distorções relevantes ou incorrigíveis que pudessem representar risco às informações apresentadas.
6. Conceitos-Chave Da Verificação
6.1. Intervalo de Confiança e margem de erro
O intervalo de confiança é o grau de confiabilidade que uma amostra como representação de uma população. A margem de erro é a variação máxima aceita do parâmetro amostral como representativo da população.
Assim, a RenovaBio, ao requerer um intervalo de confiança de 95%, determina que 95% das amostras sejam representativas do parâmetro populacional em estudo, tal que nessas amostras o parâmetro observado não seja mais do que 10% diferente do parâmetro populacional.
6.2. Aleatoriedade e independência das amostras e dos erros
Há um cuidado rigoroso com os dados amostrais uma vez que são utilizados para projetar parâmetros populacionais. Para tanto, a aleatoriedade, independência das amostras e não-correlação entre erros, situações em que pode haver viés amostral, são cuidadosamente analisados. A arquitetura específica de amostragem utilizada para a auditoria está detalhada no Plano de Amostragem e foi elaborada de forma a garantir todas as características necessárias à uma amostragem efetivamente aleatória.
Sempre que houver divergência de registros durante a auditoria dos dados amostrados será tomada a medida mais conservadora, ou seja, os dados divergentes serão substituídos pelo dado mais conservador disponível na amostra de forma que a correção gere um viés conservador e não o contrário.
7. Objetivo da Validação
O objetivo da validação da Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA) por terceira-parte independente é assegurar em nível-razoável que os valores propostos pelo emissor primário na RenovaCalc e comprovados por documentação acessória representam informações materialmente corretas e de acordo com as regras de contabilização e elaboração estabelecidas pela regulamentação do programa.
8. Princípios De Validação
A equipe de validação seguiu os princípios de auditoria da ISO 14065:
• Independência
Permanecer independente da atividade a ser validada e livre de qualquer viés ou conflito de interesse. Manter a objetividade ao longo da validação, para assegurar que os resultados e as conclusões sejam baseados em indícios objetivos obtidos durante a validação.
• Conduta ética
Demonstrar conduta ética através de confiança, integridade, xxxxxx e discrição ao longo do processo de validação.
• Apresentação justa
Refletir com veracidade e exatidão as atividades, os resultados, as conclusões e os relatórios de verificação.
Informar os obstáculos significativos encontrados durante o processo de verificação, bem como as opiniões divergentes não conciliadas entre validadores e produtor de biocombustíveis.
• Cuidado profissional
Exercer diligência e discernimento profissionais, de acordo com a importância da tarefa realizada e a confiança depositada por stakeholders.
9. Atividades de Auditoria
A Auditoria se dividiu nas seguintes fases:
a) Elaboração do Plano de Amostragem;
b) Análise da RenovaCalc devidamente preenchida pelo Produtor de Biocombustível;
c) Análise dos documentos que instruíram o preenchimento da RenovaCalc;
d) Visita ao sítio da Unidade de produção do Biocombustível para reconhecer o processo produtivo, entrevistar os atores envolvidos e examinar documentação suplementar necessária à comprovação dos valores inseridos.
e) Resolução das questões pendentes e emissão de relatório preliminar de validação;
f) Realização de Consulta Pública;
g) Emissão de relatório resumo da consulta pública;
h) Relatório Final de validação e;
i) Emissão do Certificado de Produção Eficiente de Biocombustíveis
Essa equipe de auditoria analisou a consistência de dados de preenchimento da RenovaCalc, revisou a documentação e registros que geraram os quantitativos inseridos na mesma, visitou a planta industrial, e entrevistou pessoas chaves no processo de gestão de informações e processos industriais.
Participaram do processo de verificação os seguintes profissionais:
Xxxx Xxxxxxx
Engenheiro civil – Escola de Engenharia Mauá, com mais de quatro décadas de experiência Profissional. Sócio-diretor técnico da Green Domus desde 2007. Responsável pelo desenvolvimento de metodologias, produtos e serviços, e procedimentos de gestão de qualidade de projetos. Membro do Conselho Técnico de Assessoramento do INMETRO para o Programa Brasileiro GHG Protocol.
Xxxxxx Xxxxxxx
Mestre em Sustentabilidade com especialização em Políticas Ambientais e Desenvolvimento Internacional pela Harvard University. Bacharel em Ciências Economicas pela Universidade de São Paulo (USP). Sócio fundador da Green Domus (2005). Responsável pelas áreas de Negócios, Novos Negócios, e Relações Institucionais. Membro do Conselho da One Young World e Presidente da ABRAVERI.
Xxxxxxxx Xxxxxxx
Engenheira ambiental – Faculdade Xxxxxxx Xxxx e pós-graduanda em Gestão Estratégica da Sustentabilidade - Fundação Instituto de Administração da USP (FIA). Experiência em auditoria de certificação de biocombustíveis e Verificação de Inventários de Gases de Efeito Estufa. Consultoria e desenvolvimento de projetos de Análise de Ciclo de Vida e apoio à empresas respondentes do CDP (Disclosure Insight Action) para os questionários de Mudanças Climáticas, Florestas e Segurança Hídrica.
Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxx
Bacharel em Gestão Ambiental – Universidade de São Paulo (USP). Experiência em Sistemas de Informações Geográficas (SIG), avaliação de situação legal e preservação ambiental, auditorias e assessoria no âmbito de análise de geoprocessamento e verificação ao atendimento de normas regulatórias e regularização ambiental de imóveis rurais.
Victoria Risso
Bacharel em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP), e Pós-graduanda em Economia e Gestão da Sustentabilidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Auditora-líder certificada para NBR ISO 19.011, Renovabio e Internacional Sustainability and Carbon Certification (ISCC). Experiência em gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde e comunicação ambiental institucional, elaboração e verificação de inventários de emissões de gases de efeito estufa e auditora em certificações de biocombustíveis.
Xxxxxxx Xxxxxxx
Doutorando em Meio Ambiente pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), MBE Coppe/UFRJ e Engenheiro Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em geoprocessamento e gestão de banco de dados. 16 anos de experiência em consultorias ambientais relacionadas às vulnerabilidades sociais e ambientais, impactos das mudanças climáticas, serviços ecossistêmicos, gestão e política ambiental. Atuação em projetos com equipes multidisciplinares, desenvolvimento de metodologias e ferramentas. Participação em projetos de certificação e auditoria ambiental.
Relatório Do Processo De Certificação De Biocombustíveis | Rev #: 013 | Firma Inspetora Credenciada pela ANP 001 | |
GPV 009.2.a (DM) | Vigente desde: MAIO 2022 |
Informações apresentadas em documento “Relatório de Elegibilidade e Análise das Áreas”.
11. Avaliação Dos Sistemas de Obtenção De Dados
Questão | Resposta |
Quem foi o responsável pela inserção dos dados na RenovaCalc | Xxxxxxxx Xxxxxxx |
Como é feita a coleta de dados e organização de documentos | O Ponto Focal (responsável pela inserção dos dados na RenovaCalc) aciona cada um dos diversos setores envolvidos nos processos, que coletam os dados e os enviam de volta para inserção na RenovaCalc. |
Ferramenta de Gestão integrada (nome do sistema, fabricante e versão) | Gestão Empresarial (ERP)/Sapiens, Sênior Sistemas, Versão 5.10.2.64 |
Funcionamento (utilização) | Esse é o sistema de gestão da Companhia para registro de entrada e saída de Notas Fiscais (NFs), controle de estoques, tesouraria, contas a pagar e a receber, gestão contábil, custos, tributos e patrimônio, controle e gestão de manufatura, etc.. |
Quem é responsável pela inserção e alteração dos dados nos Sistemas de Gestão? | Diversos setores da empresa operam o Sapiens, sempre de acordo com a política de acesso da Companhia, mas somente a Direção pode realizar alterações. |
Notas fiscais ficam carregadas no sistema? Se sim, em qual? Se não, explicar como é feito o controle. | Sim, o registro das NFs fica no sistema Gestão Empresarial (ERP)/Sapiens. |
12. Avaliação de Dados da Fase Industrial – Produção do Biodiesel
DADOS INDUSTRIAIS Fase de extração de óleo e produção de Biodiesel | Narrativa | As informações fornecidas foram validadas pela firma inspetora e consideradas conformes? |
Como é feito o controle do processamento da biomassa? | Os controles quantitativos de entrada/saída e de produção se dão a partir de balanças rodoviárias ou de medidores de vazão mássicos, para granéis sólidos e líquidos, respectivamente. Também procede-se com verificações com base em balanço de massa (entradas x saídas), em estoques iniciais e finais, dentre outros. Todas as informações são consolidadas em Sistema. | Sim Não |
Explicar origem de informações de produção inseridas na Renovacalc. | As informações são obtidas mediante sistemas de controle interno, tais como, mas não se limitando a: controles de balanças, relatórios de medidores de vazão, mensuração de estoques, controles de entradas (inputs) e saídas (outputs) de insumos e produtos, controles de fluxo de processo, etc.. | Sim Não |
Como é feito o controle da produção de óleo? | Não se aplica. | Sim Não |
Como é feito o controle da produção de farelo? | Não se aplica. | Sim Não |
As matéria-primas, óleos e insumo, tem o seu consumo para produção de biodiesel controlado? Caso sim, explicar como é feito. Caso não, explicar como foram considerados para reportar na Renovacalc. | Sim, as quantidades foram extraídas dos registros internos do sistema de gestão. | Sim Não |
Como é feito o controle da produção de biodiesel e glicerina? | O controle de biodiesel e glicerina é feito via sistema de gestão através dos registros internos. | Sim Não |
Há produção de glicerina purificada? Como é o processo? | Não se aplica. | Sim Não |
Como é feito o controle de consumo de biocombustíveis. Se não houver controle, explicar como foram considerados para reportar na Renovacalc. | O controle dos biocombustíveis utilizados é realizado via notas fiscais e registros internos. | Sim Não |
Como é feito o controle da umidade de biocombustíveis. Se não houver controle, explicar como foram considerados para reportar na Renovacalc. | Foi utilizado o Valor Típico disponível no Informe Técnico nº2. | Sim Não |
Explicar origem das informações para cálculo da distância dos fornecedores de biocombustíveis. | É utilizada a Ferramenta Google Maps para o cálculo das distâncias. | Sim Não |
Como é feito o controle de consumo de combustíveis. Se não houver controle, explicar como foram considerados para reportar na Renovacalc. | Os controles quantitativos de entrada/saída e de produção se dão a partir de balanças rodoviárias ou de medidores de vazão mássicos, para granéis sólidos e líquidos, respectivamente. Também procede-se com verificações com base em balanço de massa (entradas x saídas), em estoques iniciais e finais, dentre outros. Todas as informações são consolidadas em Sistema. | Sim Não |
Como é feito o controle de consumo da energia elétrica. | O controle é feito com base nas contas de consumo da Concessionária de Energia Elétrica. | Sim Não |
Foram analisados os documentos pertinentes e considerados conformes. (Ajustados conforme protocolo).
13. Protocolo de Verificação
Com base nas observações efetuadas na análise dos documentos apresentados e nas visitas aos locais, foi preparado o Protocolo de Verificação que inclui as Ações Corretivas – COR e Esclarecimentos – ESC necessários que são enviados à Organização Produtora de Biocombustível para procedimentos cabíveis.
Correções e Esclarecimentos | Ações Corretivas Solicitadas e /ou Esclarecimentos | Resumo da Resposta da Organização | Conclusão |
ESC01 16/03/2023 | Não foram encontrados os seguintes documentos reportados na planilha acessória como evidência. ‘SECE109 - Consumo – Metanol’ ‘SECE109 - Consumo – Metilato’ ‘SECE109 - Consumo - Soda caustica’ ‘SECE109 - Consumo - Oleo disel S500’ ‘SECE109 - Consumo - Oleo de palma’ ‘SECE109 - Producao – Biodiesel’ ‘SECE109 - Producao – Glicerina’ Favor encaminhar ou informar os nomes dos arquivos que contém as evidências. | Os documentos listados foram encaminhados no dia 30/01/2023, às 13h36, junto com outros arquivos. Então, estou reencaminhando em 20/03/2023 todos os arquivos enviados nesse dia. | OK |
ESC02 16/03/2023 | Fase industrial. O valor reportado para consumo de oleo de palma na renovacalc foi de 42.934,53 toneladas. No entanto, o valor encontrado no documento ‘SECE109 - Consumo - Oleo neutro v1.PDF’ foi de 42.620,57 toneladas. Favor corrigir ou indicar doc. de evidência. | A evidência do consumo de óleo de palma é o documento "SECE109 - Consumo - Oleo de palma.PDF" enviado em 30/01/2023, às 13h36. O consumo indicado na RenovaCalc, portanto, está correto. Estou reencaminhando em 20/03/2023 todos os arquivos enviados em 30/01/2023. | OK |
ESC03 16/03/2023 | Não foi encontrado o documento ‘SECE109 - Producao – Biodiesel’ para comprovar a quantidade de biodiesel produzido. Favor encaminhar documento. | O documento foi encaminhado no dia 30/01/2023, às 13h36, junto com outros arquivos. Então, estou reencaminhando em 20/03/2023 todos os arquivos enviados nesse dia. | OK |
ESC04 16/03/2023 | Não foi encontrado o documento ‘SECE109 - Producao – Glicerina’ para comprovar a quantidade de Glicerina produzida. Favor encaminhar documento. | O documento foi encaminhado no dia 30/01/2023, às 13h36, junto com outros arquivos. Então, estou reencaminhando em 20/03/2023 todos os arquivos enviados nesse dia. | OK |
ESC05 16/03/2023 | Insumos. O valor reportado x encontrado - Metanol: 4597,65 toneladas. Valor encontrado no documento ‘COMPRAS METANOL (REL.117 - MP00500005).PDF’ 5.397,13 toneladas. | As evidências dos consumos desses insumos não são os relatórios de compra. Os relatórios de consumo foram enviados no dia 30/01/2023, às 13h36, junto com outros arquivos. Então, estou reencaminhando em 20/03/2023 todos os arquivos enviados nesse dia. | OK |
- Metilato de Sódio: 506,15 toneladas. Valor encontrado no documento ‘COMPRAS METILATO (REL.117 - MP0050007).PDF’ 612,30 toneladas. - Hidróxido de Sódio: 111,55 toneladas. Valor encontrado no documento ‘COMPRAS SODA CÁUSTICA (REL.117 - MP00500003).PDF’ 135,38 toneladas. Favor corrigir ou indicar doc’s. de evidência. | |||
ESC06 16/03/2023 | Combustíveis Valor reportado para o Diesel B10 foi de 527,46 m³. O valor encontrado foi de 541,00 m³. (‘COMPRAS ÓLEO DIESEL (REL.117 - AP00100012).PDF’ Favor corrigir ou indicar doc. de evidência. | A evidência do consumo desse insumo não é o relatórios de compra. Os relatórios de consumo foram enviados no dia 30/01/2023, às 13h36, junto com outros arquivos. Então, estou reencaminhando em 20/03/2023 todos os arquivos enviados nesse dia. | OK |
ESC07 16/03/2023 | Biocombustíveis O valor reportado para consumo de Cavaco de Madeira foi de 11.969,5 t/ano. O valor encontrado foi de 13.762,15 t/ano, no documento ‘COMPRAS CAVACOS (REL.117 - AP00100010 - AP00100011) Totalizado por fornecedor.xlsx’ Favor corrigir ou indicar doc. de evidência. | A evidência do consumo desse insumo não é o relatórios de compra. Os relatórios de consumo foram enviados no dia 08/03/2023, às 15h57, junto com outros arquivos. Por favor, verificar. | OK |
16. Equipe da Produtora de Biocombustível
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17. Balanço de Massa
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Relatório Do Processo De Certificação De Biocombustíveis | Rev #: 013 | Firma Inspetora Credenciada pela ANP 001 | |
GPV 009.2.a (DM) | Vigente desde: MAIO 2022 |
18. Rota de Produção do Biocombustível: Biodiesel
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Relatório Do Processo De Certificação De Biocombustíveis | Rev #: 014 | Firma Inspetora Credenciada pela ANP 001 | |
GPV 009.2.a (DM) | Vigente desde: MAR 2023 |
19. Verificação da Elegibilidade das Áreas de Produção
A Análise da elegibilidade das áreas de produção está contida no documento “Relatório de
Elegibilidade e Análise das Áreas”.
20. Histórico de Versões
# Versão | Data | Descrição e motivo da Revisão |
001 | 27/03/2023 | Adoção inicial – Plano de Auditoria |
002 | 07/07/2023 | Adoção inicial – Relatório Parcial do Processo de Certificação |
003 | 18/08/2023 | Adoção Final - Relatório Final do Processo de Certificação |