Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
MEDIANEIRA | PR
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Junho de 2013.
PLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS
MEDIANEIRA – PR Contrato de Repasse n.º 0303034-01/2009 - PAC/PLHIS
SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - SNHIS
MINISTÉRIO DAS CIDADES CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CEF
ESTRUTURA
PREFEITO MUNICIPAL – XXXXXXX XXXXXXX
Vice – Prefeito – Delcir Xxxxx Xxxxxxx Secretário Municipal de Planejamento - Xxxx Xxxxxxxxxx
COORDENAÇÃO DA ELABORAÇÃO DO PLHIS –MEDIANEIRA – PARANÁ-
Coordenadora: Eng.ª Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxx Divisão de Planejamento Urbano – SEPLAN
Equipe de Apoio:
Secretária de Assistência Social – Xxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx Secretária de Planejamento – Xxxxxxx Xxxx Xxxxxxx Secretária de Obras – Xxxxxxx Xxxxxxx
Assistente Social do Município – Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx XXXXXX – Xxxxx Xxx
Controlador Geral do Município – Xxxxxxxxx Xxxxxxxx
Equipe do núcleo de acompanhamento do conforme decreto 382/2010:
Xxxx Xxxxxxxxxx – Secretária Municipal de Planejamento Xxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx – Secretária de Assistência Social Xxxxxxxxx Xxxxx – Eng.ª Civil do Município.
Equipe Técnica:
Xxxxxxxx Xxxxx (Arquiteta e Urbanista) Xxxxxxxxx Xxxxx (Eng.ª Civil)
Xxxxxx Xxxx (Advogado) Xxxxxx Xxxx (Economista)
Xxxxx Xxxxxxxx (Assistente Social)
Equipe Técnica da Empresa JLM Serviços SS Ltda. de Consultoria:
Xxxxxx Xxxxx (Eng. º Civil)
Xxxxx Xxxxxxx Xxxx Xxxxxxx (Xxxxxxxxx e Xxxxxxxxx) Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxx (Bacharel em Ciências Econômicas) Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxx (Advogado)
Xxxx xxx Xxxxxx Xxxx (Assistente Social) Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx (Assistente Social)
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MEDIANEIRA – PR Contrato de Repasse n.º 0303034-01/2009 - PAC/PLHIS
LISTA DE SIGLAS
APA- Área de Proteção Ambiental
APAE- Associação de Pais e Amigos de Excepcionais APP- Área de Preservação Permanente
AMOP- Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. COHAPAR- Companhia de Habitação do Paraná CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente COPEL- Companhia de Energia Elétrica do Paraná
EMATER- Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural FJP – Fundação Xxxx Xxxxxxxx/MG
HÁ- Hectare HAB- Habitantes
IAP- Instituto Ambiental do Paraná IAPAR- Instituto Agronômico do Paraná
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS- Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços IDH- Índice de Desenvolvimento Humano
IDHM- Índice de Desenvolvimento Humano Municipal INPE- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INSS- Instituto Nacional do Seguro Social
IPARDES- Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
IPTU- Imposto Predial Territorial Urbano
IPVA- Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores ITDE- Instituto Tecnológico de Desenvolvimento Educacional KW - Kilo Watts
LDO- Lei de Diretrizes Orçamentárias LOA- Lei do Orçamento Anual
LRF- Lei da Responsabilidade Fiscal NOB- Norma Operacional Básica OGU- Orçamento Geral da União PDM- Plano Diretor Municipal
SANEPAR- Companhia de Saneamento do Paraná
SIM-AM- Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal SINDUSCON-PR- Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná.
UFPR- Universidade Federal do Paraná VAF – Valor Adicionado Fiscal
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LISTA DE QUADROS
QUADRO 1: Custo Unitário Regularização Fundiária - 15
QUADRO 2: Custo Unitário Urbanização e Infraestrutura - 21
QUADRO 3: Custo Unitário para Produção em Casas de Alvenaria – 26 QUADRO 4: Programas e Metas para PLHIS de Medianeira - 31 QUADRO 5: Metas Anual do PLHIS de Medianeira - 35
LISTA DE ANEXOS
ANEXO 1: Área Regularização Fundiária Bairro – Cidade Alta - 19 ANEXO 2: Área regularização Fundiária Jardim da Luz - 19 ANEXO 3: Foto Invasão Bairro Vila Alegria - 23
ANEXO 4: Foto Invasão Bairro Ipêzinho - 23
ANEXO 5: Área Assentamento Jardim Irene - 27
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MEDIANEIRA – PR Contrato de Repasse n.º 0303034-01/2009 - PAC/PLHIS
SUMÁRIO
1- Diagnóstico Realizado - 7 1.1-Área Urbana - 8
1.2-Área Rural - 8
2- Diretrizes Gerais – 9
3- Objetivos – 11
4- Programas e Ações – 12
5- Monitoramento, Indicadores, Avaliações e Revisão do PLHIS de Me- dianeira - 36.
6- Referencias Bibliográficas – 42
Estratégias de Ação
1-Diagnóstico Realizado
O PLHIS de Medianeira foi elaborado de forma democrática e participativa, de acordo com as políticas de habitação a nível federal e municipal. O trabalho de- senvolveu-se com a participação da população em geral, onde foram feitas reu- niões nos bairros e audiências públicas na cidade, contou com uma boa partici- pação dos representantes de entidades e associações de todas as comunida- des, demonstrando grande interesse pela elaboração do Plano, haja vista as ne- cessidades habitacionais apresentadas no Município.
O PLHIS deve conter diagnóstico do setor habitacional, diretrizes, objetivos, fon- tes de recursos, metas e indicadores que expressem o entendimento dos admi- nistradores e técnicos da área pertinente do município e dos agentes sociais, a respeito do planejamento local do setor habitacional e definam um plano de ação para enfrentar os problemas existentes, especialmente o relacionado ás habita- ções de interesse social, com o objetivo de promover o acesso á moradia digna. No desenvolvimento da Leitura Técnica, detectou-se a falta de recursos financei- ros municipais para construir habitações de interesse social, mas houve vontade e ação de política pública em busca de recursos de outros órgãos públicos, acar- retando faltas de moradias com maior intensidade na área urbana.
Os principais déficits de quantidade são oriundos, principalmente, em local ina- dequado, áreas de riscos, domicílios rústicos ver tabela 17 e 18 do Diagnóstico – Vol.2. Nos critérios de famílias conviventes (coabitação) e ônus excessivo com aluguel constatou-se um número menor de casos, ver tabela 17 e 18 do Diag- nóstico – Vol.2. Os principais déficits de qualidade são oriundos da carência de serviços de infraestrutura básica e de ocupações irregulares, ver tabela 19 e 20 do Diagnóstico – Vol.2.
No âmbito municipal, no decorrer do ano de 2010 a Prefeitura de Municipal de Medianeira licitou e deu início ao seu PLHIS, através da empresa JLM Serviços SS Ltda de Consultoria.
A equipe técnica de assessoria da JLM Serviços SS Ltda de Consultoria ouviu e aprovou as idéias apresentadas, respeitando a legitimidade dos atores sociais, buscando subsídios para a elaboração das propostas que devem ir ao encontro da vontade dos cidadãos interessados. Foram convidados para a participação nos seminários, os setores públicos, privados, técnicos, associativos, sindicais e
acadêmicos, brigada militar, defesa civil, demais associações e agentes sociais envolvidos com o setor habitacional e do desenvolvimento urbano, bem como o Conselho Gestor do Fundo Habitacional de Interesse Social. Na última conferên- cia Municipal ficou patente a ocorrência, em Medianeira, de quatro problemas básicos, Ocupações ilegais ou clandestinas (regularização fundiária), ocupações em áreas de risco (risco aos moradores ambientais ou urbanísticos), Produção de novas unidades habitacionais e a inadequação habitacional urbana e rural que necessitam de melhorias.
Esses problemas apontados constituem a face urgente dos problemas habitacio- nais que se acumularam no município de Medianeira.
1.1 Área Urbana (dados do diagnóstico Vol.2)
• 517 Famílias em local inadequado e ocupações irregulares; (somatório Tab.17 e 19 do Diagnóstico - Vol.2).
• 25 Famílias Conviventes (coabitação); Tab.17 Vol.2.
• 16 domicílios alugados; Tab.17 Vol.2.
• 17 Domicílios Precário-Péssimos; Tab.17 Vol.2.
• Total de 575 habitações para demanda futura;
• 97 Domicílios com falta de Infraestrutura (luz, água, esgoto, recolhimento lixo, instalações sanitárias internas); Tab.19 Vol.2.
• Total de 15.361 Domicílios no Município;
• 935 possuem esgoto;
• 10627 Domicílios sem rede de esgoto, utilizando Fossa Séptica ou largando esgoto á céu aberto ou em valas que deságua nos rios locais do município;
1.2 Área Rural
• 62 Famílias em local inadequado e ocupações irregulares; (somatório tab.18 e tab. 20 do Diagnóstico – Vol.2);
• 4 Domicílios Alugados; Tab.18 Vol.2.
• 5 Domicílios Precário-Péssimos; Tab.18 Vol.2.
• Total de 45 habitações para demanda futura;
• 98 habitações para melhoria de infraestrutura; Tab.20 Vol.2.
O município de Medianeira possui carência em infraestrutura urbana, com des- taque para o sistema de esgoto sanitário. Do total de 15.361 domicílios, 935 do- micílios possuem cobertura de esgoto sanitário no município, 3800 domicílios estão em andamento, em função de recurso liberado pela FUNASA (fundação nacional de saúde), totalizando 30,82% do total de domicílios com cobertura de esgoto sanitário. Os 69,18% restantes dos domicílios, totalizando 10.627, estão sem a cobertura, utilizando fossas sépticas, céu aberto ou largando esgoto direto nos rios locais, os domicílios localizados em APP de rio ou arroio.
O Plano Municipal de Saneamento que está em andamento, têm dessa forma, grande importância na melhoria das condições de habitabilidade na cidade e de redução das atuais inadequações habitacionais.
Estima-se que para o Município de Medianeira tem-se a necessidade de 576 novas habitações até 2023, ver tabela 22, do Diagnóstico – Vol. 2.
2- Diretrizes
As diretrizes gerais têm a função de nortear as ações propostas no PLHIS tendo como base o diagnóstico realizado. As diretrizes gerais são as seguintes:
• Integrar as ações em habitação com as demais políticas urbanas, sociais e ambientais, de forma a garantir o direito à habitação como direito à cidade, inclusive o acesso a equipamentos sociais e de infraestrutura urbana, condi- ções adequadas de mobilidade urbana e a proteção dos recursos naturais e da paisagem;
• Garantir o melhor aproveitamento da infraestrutura instalada e das edifica- ções existentes, de forma a reverter à tendência de expulsão da população de baixa renda para áreas da cidade menos dotadas de infraestrutura, áreas de risco e de proteção ambiental;
• Promover a requalificação urbanística e a regularização fundiária dos assen- tamentos habitacionais precários e irregulares, e sua plena inserção nos ser- viços de controle e manutenção urbanos comuns a toda a cidade;
• Coibir novas ocupações por assentamentos habitacionais nas áreas inade- quadas para essa finalidade, em especial as área de preservação ambiental, áreas de riscos, áreas contaminadas e áreas de bens de uso comum do po- vo;
• Garantir o atendimento habitacional das famílias a srem removidas, no caso de necessidade de remoção de área de risco ou por necessidade de obra de urbanização, preferencialmente na mesma região ou, na impossibilidade, em outro local, com a participação das famílias no processo de adesão;
• Implementar e aperfeiçoar os diversos institutos jurídicos e as legislações específicas que regulamentam o acesso á moradia;
• Desenvolver mecanismos de negociação e conflitos relacionados com o uso e a posse de imóveis, visando evitar despejos e ações reintegratórias;
• Atuar na busca de resoluções, junto aos cartórios de Registros de Imóveis, para os problemas relativos á aprovação e registro dos parcelamentos e dos lotes resultantes dos processos de urbanização;
• Desenvolver mecanismos de negociação e conflitos relacionados com os usos e a posse de imóveis, visando evitar despejos e ações reintegratórias;
• Aprimorar e ampliar a captação de recursos junto a outras esferas de gover- no (federal e estadual) e agentes financeiros, para projetos habitacionais, lu- tando pelo considerável aumento do aporte desses recursos e pela reformu- lação dos seus programas habitacionais, considerando as especificidades do município e a necessidade de agilizar procedimentos de análise, aprovação e liberação de recursos;
3- Objetivos
O objetivo das estratégias de ações é minimizar os problemas de habitação de interesse social do município, melhorando a qualidade de vida da população mais carente, integrando-a a sociedade, através de condições adequadas, infra- estrutura, transporte, saúde e educação.
3.1 Objetivos Específicos para Medianeira
• Relocar todas as famílias hoje moradoras em áreas de risco, na zona urbana e rural, para local dotado de infraestrutura, equipamento e serviços públicos dentro de um prazo de 8 anos;
• Ofertar lotes com infraestrutura, equipamentos e serviços públicos à popula- ção pobre e muito pobre, mediante o ressarcimento de seu preço de custo, de maneira a atender demanda anual decorrente do crescimento demográfico e reduzir a 50% do efetivo atual as famílias que residem em local inadequado de reassentamento, precários e coabitação dentro de um prazo de 8 anos e a valores residuais em prazo de 10 anos;
• Regularizar (regularização fundiária) todos os casos de posse clandestina de terrenos de característica urbanos de Medianeira, na zona urbana e rural dentro de um prazo de 8 anos;
• Consolidar o Conselho Municipal de Habitação e demais instâncias de parti- cipação no setor como as Conferências Municipais de Habitação;
• Intermediar a viabilização de financiamentos à cooperativa de habitação (recursos FGTS, FNHIS e outros);
• Aportar recursos do Fundo Municipal de Habitação, trabalhando com recupe- ração parcial do investimento, dando assim rotatividade ao mesmo;
• Consolidar uma Secretária de Habitação no Município;
• Estimular a autogestão dos empreendimentos habitacionais em cooperativas de habitação, setor privado, autoconstrução, consórcios imobiliários ou outros instrumentos;
• Sempre Viabilizar a ocupação das terras definidas pelo Plano Diretor como ZEIS;
4- Programas e Ações
Para atender aos objetivos enunciados pelo Plano Local de Habitação de In- teresse Social de Medianeira, faz-se elaborar programas concretos, com fun- do temático, de maneira a guiar a implementação do PLHIS. Uma vez tendo sido constatado que os maiores problemas de Medianeira, no campo da habi- tação social, decorrem da posse irregular (clandestinidade), da situação de risco (reassentamento) e a falta de oferta de oportunidade à terra urbana, pa- rece apropriado enunciar quatro programas, voltado o primeiro para a regula- rização fundiária, o segundo para a relocação e o terceiro e quarto para a produção de lotes e casas para as famílias pobres e muito pobres das zonas urbana e rural, respectivamente.
LPA 1 – Linha Programática e de Atendimento para Integração Urbana de Assentamento Precário e Informal.
Programa 1 – Regularização Fundiária Objetivo:
• Manter o morador no local, promovendo melhorias na qualidade de vida, im- plementando vias, favorecendo a circulação de pedestres, veículos particula- res e veículos de serviço;
• Viabilizar a implantação da infraestrutura necessária;
• Garantir padrões mínimos para lotes, regulamentando pelas ZEIS;
• Implementação para os lotes que não possuem o acesso à via pública;
• Criar uma nova ordenação urbanística, considerando a forma original da ocu- pação;
Ação:
• Melhoria na qualidade de vida da população afetada, buscando sustentabili- dade e valorizando o ambiente da moradia, sempre buscando integrar com as políticas públicas.
1- Localidade: Bairro Cidade Alta - Final Cidade Alta – Anexo 01.
Essa área não possui problemas de alagamentos e não está próxima a cór- regos e nascentes.
Área de Propriedade do Município de Medianeira com infraestrutura básica de rede de água, iluminação pública, rede de luz, pavimentação poliédrica e
galerias pluviais. O esgotamento sanitário é realizado através de fossa sépti- ca e sumidouro, pois não há rede pública coletora atualmente.
Serviços Públicos no bairro são de escola municipal, escola estadual, creche, posto de saúde.
Público Alvo: 40 famílias com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos – re- gularização fundiária, conforme Tabela 15 do diagnóstico Vol.2.
Prazo Regularização: 2013/2016
Situação Atual: Em andamento os projetos de regularização fundiária, me- lhoria e construção de unidade habitacional através do programa do FNHIS – Ação Prestação de Serviços de Assistência Técnica para Habitação de Inte- resse Social – Governo federal – Ministério das Cidades.
Termo de Referência assinado em 13 de junho de 2012.
Valor do Recurso para Projetos de Regularização Fundiária, melhoria, assistência técnica e Infraestrutura Urbana: R$ 452.650,00 (valor dividido entre bairro cidade alta e jardim da luz) – Valor Contratado.
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades.
2- Localidade: Bairro Itaipu – Jardim da Luz – Anexo 2.
Área institucional, doada ao Município durante a execução do loteamento e invadida alguns anos depois com infraestrutura básica de rede de água, ilu- minação pública, rede de luz, pavimentação poliédrica e galerias pluviais. O esgotamento sanitário é realizado através de fossa séptica e sumidouro, pois não há rede pública coletora atualmente. Serviços Públicos no bairro são de escola municipal, escola estadual, creche, posto de saúde.
Público Alvo: 42 famílias com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos – re- gularização fundiária, conforme Tabela 13 do diagnóstico Vol.2.
Prazo Regularização: 2013/2016.
Situação Atual: Em andamento os projetos de regularização fundiária, me- lhoria e construção de unidade habitacional através do programa do FNHIS – Ação Prestação de Serviços de Assistência Técnica para Habitação de Inte- resse Social – Governo federal – Ministério das Cidades.
Termo de Referência assinado em 13 de junho de 2012.
Valor do Recurso para Projetos de Regularização Fundiária, melhoria, assistência técnica e Infraestrutura Urbana: R$ 452.650,00 (valor dividido entre cidade alta e jardim da luz) – Valor Contratado.
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades
3- Localidade: Bairro Belo Horizonte – Loteamento Jardim Belo Hori- zonte.
Área institucional, doada ao Município durante a execução do loteamento e invadida alguns anos depois com infraestrutura básica de rede de água, ilu- minação pública, rede de luz, pavimentação poliédrica e galerias pluviais. O esgotamento sanitário é realizado através de fossa séptica e sumidouro, pois não há rede pública coletora atualmente. Serviços Públicos no bairro são de escola municipal, escola estadual, posto de saúde. Vai ser entregue a popu- lação do bairro em Julho/2013 a creche para crianças de 0 a 4 anos que não havia no bairro.
Público Alvo: 115 famílias com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos – regularização fundiária, conforme Tabela14 do diagnóstico Vol.2. O municí- pio quer atender todas as famílias, buscando recursos, para regularização fundiária desta área. São famílias com renda mensal de 1 a 2 salários míni- mos.
Prazo Regularização: 2014/2016
Valor Estimado para Regularização Fundiária (Projetos): R$ 71.875,00. (625*115 famílias = 71.875)
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades.
*Recurso não contratado ainda pelo município, número de famílias pode mudar até a execução.
* Valor estimado de R$ 625,00 por domicílio, conforme pág. 55 Vol.2. e quadro abaixo.
* Número de Família retirados do Diagnóstico, fornecidos pela Secretária da Promoção e Assistência Social.
Quadro 01.
Custo Unitário aproximado para uma regularização fundiária
N | Discriminação | Qtde | Unid. | Pr.Unit. | Pr. Global | |
1 | Levantamento Topográfico c/ me- morial | 3 | hora | 50,00 | 150,00 | |
2 | Assistência Jurídica | 3 | hora | 50,00 | 150,00 | |
3 | Acompanhamento de Assistência Social | 3 | hora | 50,00 | 150,00 | |
4 | Deslocamentos ao Fórum | 1 | Vb | 120,00 | 120,00 | |
5 | Transportes testemunhas ao Fórum | 1 | vb | 55,00 | 55,00 | |
TOTAL | 625,00 |
4- Conforme Diagnóstico levantado no Município de Medianeira, Tab.19 e 20 da pág.48 existem 128 famílias área urbana e 27 famílias na zona rural em ocupações irregulares.
Conforme Diagnóstico da Tab.19 e 20 da pág.48 existem 128 famílias na área urbana do Município que possuem problemas de ocupações irregulares em di- versos bairros e 27 na área rural, totalizando 155 famílias que se enquadram no Programa de Regularização Fundiária.
Público Alvo: 155 famílias com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos que estão em ocupações irregulares, que não precisam ser removidos, e sim regula- rizar o terreno e averbar as benfeitorias que estiverem em bom estado.
Prazo Regularização: 2014/2016
Situação Atual: Mapear, locar e fazer levantamentos da localização destas fa- mílias, pois no Diagnóstico – Vol. 2. Da pág.48 tab. 19 e 20 só possui o quantita- tivo das famílias que necessitam de regularização fundiária, pois estão em situa- ção irregular.
O Município quer atender todas as famílias, buscando recursos, para regularizar estas ocupações irregulares.
Valor Estimado para Regularização Fundiária (Projetos): R$ 71.875,00. (625*155 famílias = 96.875,00)
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades.
Programa 02 – Acompanhamento do Desenvolvimento Social das Famílias Atendidas pelos Programas de Habitação de Interesse Social.
Objetivo: permitir a realização da análise situacional das famílias alvo, diagnos- ticando todas as famílias que serão atendidas, cujo objetivo é desenvolver ações que visem o envolvimento das mesmas com a perspectiva de participação co- munitária, em eventos que abordem a compreensão, a valorização e a conscien- tização da importância de se ter um imóvel próprio, suas vantagens, a boa con- vivência entre vizinhos, a utilização adequada dos módulos sanitários privativos, o cultivo de pequenas hortas e ajardinamento em cada residência, fortalecendo assim, a permanência no imóvel e proporcionando à população beneficiária a efetiva melhoria da qualidade de vida.
Fonte Financiamento: As fontes de recursos financeiros são recursos próprios do Tesouro Municipal, do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social, do Governo Federal através do Ministério das Cidades e convênios com Organiza- ções não governamentais.
Prazo Execução: 2013/2016
Público Alvo: População atendida pelos programas habitacionais de Medianei- ra.
Metodologia do Programa:
Para o desenvolvimento deste Programa, serão implantadas ações em etapas:
• ETAPA 1 – Cadastramento e seleção dos beneficiários do Programa, divididos por bairros;
• ETAPA 2 – Reuniões objetivando o detalhamento das atividades a serem realizadas;
• ETAPA 3 – Pesquisa e relatórios finais sobre a implantação do Programa e avaliação dos objetivos alcançados.
ETAPA 1:
Partindo do diagnóstico previamente realizado pelo Departamento de Promoção Humana, através de visita domiciliar realizada pela Assistente Social do Municí- pio, haverá a inclusão de todas as famílias beneficiárias ao banco de dados mu- nicipal.
Do cadastramento se obterá os dados necessários para uma quantificação so- bre:
• A composição familiar: quantas pessoas residem num mesmo espaço, qual é o vínculo formado entre os moradores, idades dos moradores, se há pessoas portadoras de deficiência e idosos;
• A renda de cada família e sua origem (trabalho informal ou emprego formal);
• Que escolas os filhos frequentam e qual unidade básica de saúde atende a família;
• Sobre as despesas fixas mensais: quais possuem ou se apenas gastam com a alimentação;
• Quem é o responsável pelo provimento da família;
De posse dos dados, será realizada a inscrição das famílias em situação de maior vulnerabilidade social e que cumpram os critérios de seleção para serem contempladas pelo Programa, atendendo as seguintes características:
• Atendimento à população residente em áreas sujeitas a fatores de risco, insalubridade ou degradação ambiental;
• Atendimento prioritário às famílias com menor renda per capita, com maior número de dependentes, com mulheres sendo as provedoras e respon- sáveis pelo domicílio, com idosos e ou com portadores de deficiências fí- sicas;
• Ter capacidade civil, ser brasileiro nato ou naturalizado, não ser detentor de financiamento ou comprador de imóvel residencial em qualquer localida- de do país e não ter recebido benefícios da mesma natureza anterior- mente;
• Residir em localização geográfica próxima à área destinada para a edifica- ção do Programa de Habitação de Interesse Social.
Após este levantamento, haverá o cadastramento e seleção das famílias benefi- ciadas, encaminhando-se para a segunda etapa do Programa.
ETAPA 2:
Convocação de todos os beneficiários do Programa a tomarem conhecimento e participarem dos seguintes eventos:
• Com o auxílio de colaboradores responsáveis pelo financiamento, levanta- remos suas principais dúvidas quanto o financiamento, a responsabilidade pela questão do imóvel, as atribuições de cada um na formação da nova comunidade e se necessário for, a formalização de uma entidade repre- sentativa com a escolha de membros representativos;
• Reunião com os moradores para repasse de informações sobre educação ambiental e sanitária, por meio de equipe habilitada, objetivando proporci- onar a conservação adequada do ambiente, despertando o senso de res- ponsabilidade em todos;
• Reunião com pessoal técnico municipal englobando ações ambientais de conservação, plantio e manutenção de pequenas hortas e jardins;
• Discussão sobre as áreas de interesse comum desta nova comunidade, quais os responsáveis pela manutenção destas áreas e a conscientização do processo de conservação;
ETAPA 3:
Após a instalação de todas as moradias, a transferência de todos os moradores para esta área e a realização consecutivamente das Etapas 1 e 2, será realizada a sistematização das atividades e a programação de nova visita domiciliar in lo- co, realizada pela Assistente Social, após no mínimo 06 meses de ocupação dos moradores, em cada residência, visando o levantamento de dados através de um questionário aplicado para a verificação das condições de melhoria da habi- tação e consequentemente, a melhoria da qualidade de vida daquela população. Tal relatório final deverá ser apresentado para a população em foco e para os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.
ANEXO 01– Área Regularização Fundiária – Cidade Alta.
Localidades Participantes do Programa 1 – Regularização Fundiária.
ANEXO 02 – Área Regularização Fundiária – Jardim da Luz.
Programa 3 – Urbanização e Infraestrutura Loteamentos Precários Objetivo/ Ação
• Melhorar as condições de habitabilidade da população residente em assen- tamentos precários;
• Eliminar situações de risco geotécnico e de salubridade até a urbanização integral dos assentamentos precários, abertura e/ou consolidação do sistema viário, implantação de infraestrutura, reparcelamento do solo, viabilização ur- banística, execução de obras de consolidação geotécnica;
• Construção de equipamentos sociais e a promoção de melhorias habitacio- nais nas áreas objeto de intervenção;
1- Localidade: Bairro Final Cidade Alta
Público Alvo: 40 Famílias
Valor Estimado para Urbanização na área: R$ 238.037,60
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades
Prazo Urbanização: 2013/2016.
2- Localidade: Bairro Itaipu – Jardim da Luz
Público Alvo: 42 Famílias
Valor Estimado para Urbanização na área: R$ 249.939,48
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades
Prazo Urbanização: 2013/2016.
3- Localidade: Bairro Belo Horizonte – Loteamento Jardim Belo Horizonte
Público Alvo: 115 Famílias
Valor Estimado para Urbanização na área: R$ 684.358,10
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades
4- Localidade: Perímetro Urbano do Município de Medianeira em diversos bairros que serão mapeados e área rural do Município.
Público Alvo: 128 famílias área urbana e 27 na área rural. Valor Estimado para Urbanização na área: R$ 922.395,70
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades
*Recurso não contratado ainda pelo município, número de famílias pode mudar até a execução.
* Valor estimado de R$ 5.950,94 por domicílio, conforme pág. 55 Vol.2. e quadro abaixo.
* Número de Família retirados do Diagnóstico, fornecidos pela Secretária da Promoção e Assistência Social.
Quadro 02.
Custo Unitário aproximado para Urbanização e Infraestrutura
N | Discriminação | Qtde | Unid. | Pr.Unit. | Pr. Global | |
1 | Rede de água e esgoto | 12 | M | 154,36 | 1852,32 | |
2 | Rede eletricidade + iluminação pú- blica. | 12 | M | 111,74 | 1340,88 | |
3 | Movimento de Terra (lotes e ruas) | 48 | M3 | 20,26 | 972,48 | |
4 | Drenagem Pluvial + Meios Fios | 12 | M | 148,77 | 1785,26 | |
TOTAL | 5950.94 |
Programa 4 – Projeto de Remoção de Moradias em Áreas de Risco Área urbana e rural e Recuperação das Áreas de Preservação
Objetivo:
• Remoção de famílias em função de interesse público, tais como implementa- ção de vias que se encontram ocupadas por moradias, resolução de conflitos fundiários com ações de reintegração de posse e de preservação permanente evitando novas invasões;
• Desocupação de área de risco e de preservação permanente;
Ações do Programa:
• As ações do programa direcionam-se para a aquisição de áreas de terras para projetos habitacionais e a implementação de infraestrutura necessária, com vistas a solucionar o problema de déficit habitacional, com a construção de unidades habitacionais necessárias ou a implementação de lotes urbani- zados com posterior execução de moradia, em parceria com outros progra- mas do Governo Federal e da Caixa Econômica Federal.
1- Localidade: Bairro Vila Alegria e Bairro Ipêzinho
Público Alvo: 200 famílias que se encontram vivendo em péssimas condições nas margens do Rio Alegria e Rio Bolinha. Ver área da invasão anexo 3 e 4.
Situação Atual: Projetos em andamento através do Contrato de Repasse 668389/2011
Elaboração de Estudos e Projetos para Urbanização de assentamentos nas en- costas dos Rios Alegria e Bolinha OGU PAC 2 – assinado em 04 de março de 2013.
Valor Estimado do Projeto de Remoção: R$ 78.000,00 – Valor Contratado
Prazo Estudos e Projetos: 2013
Prazo de Remoção: 2013/2015
Fonte Financiamento: FNHIS – Governo federal – Ministério das Cidades.
2- Localidade: Pedreira – Linha Bom Jesus – Zona Rural
Público Alvo: 45 Famílias que se encontram em área de risco e de preservação ambiental do poder do Município, mas invadida.
Valor dos Projetos: Município precisa fazer orçamento e pleitear verba.
Prazo Estudos e Projetos: 2014/2016
Fonte Financiamento: Recurso Próprio ou Buscar Recurso no Ministério das Cidades - Governo Federal – FNHIS.
3- Localidade: Bairro Cidade Alta – Final Cidade Alta.
Público Alvo: 10 Famílias que serão removidas.
Valor dos Projetos: Município precisa fazer orçamento e pleitear ver- ba.
Prazo Estudos e Projetos: 2014/2016
Fonte Financiamento: Recurso Próprio ou Buscar Recurso no Minis- tério das Cidades - Governo Federal – FNHIS
4- Localidade: Bairro Itaipu – Jardim da Luz.
Público Alvo: 10 Famílias que serão removidas.
Valor dos Projetos: Município precisa fazer orçamento e pleitear ver- ba.
Prazo Estudos e Projetos: 2014/2016
Fonte Financiamento: Recurso Próprio ou Buscar Recurso no Minis- tério das Cidades - Governo Federal – FNHIS
*Recurso não contratado ainda pelo município, número de famílias pode mudar até a execução.
* Número de Família retirados do Diagnóstico, fornecidos pela Secretária da Promoção e Assistência Social.
ANEXO 03 – Foto Invasão Vila Alegria
ANEXO 04 – Foto Invasão Ipêzinho
LPA 2 – Linha Programática de Atendimento para Produção e Aquisição de Habitação.
Programa 1 - Programa Produção de Habitação na Zona Urbana e Rural
Objetivo:
• Ampliar as alternativas habitacionais e garantir a melhor condição de moradia da parcela da população alvo, priorizando a construção de novas unidades habitacionais, em especial as famílias de baixa renda, solucionando o déficit habitacional levantado no diagnóstico deste Plano.
Ação:
• Produção de 250 casas em Parte do Lote Rural 93 de Propriedade Privada no Bairro Jardim Irene, zona urbana, para famílias com salário até R$ 1.600,00, através do convênio com setor privado e FAR (Fundo de Arrenda- mento Residencial) – SNHIS – Ministério das Cidades.
• Produção de 200 casas no Loteamento Parque das Pitangueiras, Loteamento Florença e Loteamento Parque Verde de propriedade do município, através do Programa MCMV do governo federal – Ministério das Cidades -COHAPAR Sub 50 - Município.
• Produção de 20 casas no Bairro Cidade Alta, na quadra 09, de propriedade do Município, através do MCMV do Governo Federal, Ministério das Cidades.
• Construção de 80 casas/ ano em zona rural, parceria com a Morar Paraná - Cohapar – Município. Considerando que em JUN/2013, já foi entregue 12 unidades. Prazo 2013/2016 serão entregues as 80 Unidades Habitacionais.
Demanda:
• 40 Unidades Habitacionais Xxxxxx Xxxxxx xxxx; XX00/XX00. 00 Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx xx Xxx; LP01/LP02.
20 Unidades Habitacionais oriundas da Remoção do Bairro Cidade Alta e Jardim da Luz; LP01/LP02.
115 Unidades Habitacionais no Bairro Jardim Belo Horizonte; LP01/LP02.
155 Unidades Habitacionais em ocupações irregulares e precárias LP01/LP02
200 Unidades Habitacionais no Bairro Alegria e Ipêzinho conforme Tab. 11 e 12 do Vol.II do Diagnóstico; (áreas de risco); LP01/LP02.
58 Unidades Habitacionais conforme Tab.17 do Vol.II Diagnóstico; (coabita- ção, péssimos e alugados); LP01/LP02.
45 Unidades Habitacionais rurais conforme Tab.16 do Vol. II do Diagnóstico; LP02.
576 por crescimento demográfico até 2023, conforme Tab.22 do Vol.II da pág.49 do diagnóstico;
Demanda Total para Produção Habitacional até 2023 é de 1251 Unida- des Habitacionais, sendo que algumas ações já estão em andamento em alguns loteamentos/conjuntos/unidades;
Em Andamento:
- 200 Unidades Habitacionais; Cohapar Sub-50/FNHIS;
- 250 Unidades Habitacionais; FAR/SHNIS/PARCERIA PRIVADA;
- 80 Unidades Habitacionais; Morar Paraná/ Cohapar;
Déficit para Produção Habitacional que necessitam de ações futuras por parte do Município de Medianeira é de 721 Unidades Habitacionais até 2023;
Área 1 - Assentamento Famílias – Produção de Habitações
Lote 01 da quadra 60 do Loteamento Florença;
Xxxxxx 00, Xxxx 00 xx Xxxxxxxxxx Xxxxxx xxx Xxxxxxxxxxxx;
Xxxxxx 00 xx Xxxx 00 xx Xxxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx xxx Xxxxxxxxxxxx; Xxxxxx 0 xx Xxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxx;
*conforme anexo 05
Público Alvo: 200 Famílias (famílias que serão removidas dos bairros ipêzinho e Alegria)
Valor Estimado: R$ 5.425.552,00. (área doada pelo município), conforme qua- dro abaixo. (200*27.127,76 p/ famílias = 5.425.552,00)
Prazo Execução: 2013/2016.
Quadro 03.
Custo Unitário Aproximado para Produção em Casas de Alvenaria
N | Discriminação | Qtde | Unid. | Pr.Unit. | Pr. Global | |
1 | Construção civil padrão popular | X | M2 | 797,90 | 25.532,76 | |
2 | Xxxxxxx xx Xxxxxxx | 0 | vb | 720,00 | 720,00 | |
3 | Entrada de água + Ligação de Esgoto | 1 | vb | 350,00 | 350,00 | |
4 | Cerca Calçada e Ajardinamento | 35 | m | 15,00 | 525,00 | |
TOTAL | 27.127,76 |
Fonte Financiamento: Ministério das Cidades - Governo Federal – FNHIS – COHAPAR Sub 50.
*Recurso não contratado ainda pelo município, número de famílias pode mudar até a execução.
* Valor estimado de R$ 27.127,76 por domicílio, conforme pág. 52 Vol.2. e quadro acima.
* Número de Família retirados do Diagnóstico, fornecidos pela Secretária da Promoção e Assistência Social.
Área 2 - Assentamento Famílias – Produção de Habitações
Parte do Lote Rural 93 no Bairro Jardim Irene – Zona Urbana – Propriedade do Setor Privado.
Público Alvo: 250 Casas
115 Famílias do Bairro Belo Horizonte – Loteamento Xxxxxx Xxxx Xxxxxxxxx.
00 Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxx xx Xxx que serão removidas, conforme citado na LPA 1 – Programa 1 – Regularização Fundiária.
10 Famílias do Bairro Final Cidade Alta que será removida, conforme LPA1 – Programa 1 – Regularização Fundiária.
45 Famílias da Linha Bom Jesus - Pedreira considerada Zona Rural do Municí- pio, mas por ser muito perto da Zona Urbana serão locadas nessa área confor- me reuniões com os moradores dessa área.
70 Famílias que irão compor o déficit de inadequação habitacional + déficit habi- tacional dos próximos anos do município.
Valor Estimado: R$ 10.019.675,00. (Terreno+Unidade Habitacional). (250*40.078,70 p/ famílias = 5.425.552,00)
Prazo Execução: 2013/2023
Fonte Financiamento: FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) – SNHIS – Ministério das Cidades e parceria com setor privado (terreno).
*Recurso não contratado ainda pelo município, número de famílias pode mudar até a execução.
ANEXO 05 – Área Assentamento Jardim Irene do Município
LPA 3 – Linha Programática de Atendimento para Melhoria Habitacional. Programa 1 – Melhoria Habitacional na Zona Rural e Urbana
Objetivo:
Melhoramentos, na edificação ou no entorno, podendo ser de três tipos: pela situação legal do terreno, pela ausência de unidade sanitária interna e pela deficiência ou ausência de infra-estrutura.
O diagnóstico com base na pesquisa realizada aponta para Medianeira com relação à inadequação habitacional, 197 unidades em assentamentos precário, localizado em diversos bairros. Com relação à ausência de uni- dade sanitária interna no domicílio e carência de infraestrutura (energia, água ou esgoto) identificou-se o desprovimento de 145 habitações na área urbana e 25 na área rural.
Ação:
Aumento na Rede de Esgoto do Município, pois dos 15.361 domicílios do muni- cípio, apenas 935 possuem rede de esgoto, falta executar em 10.627 domicílios rede de esgoto no Município de Medianeira. (fonte: IBGE)
Agilizar os programas existentes e buscar junto às esferas estaduais e federais recursos para zerar esse déficit muito alto de ausência de rede de esgoto.
Módulos Sanitários em Domicílios que não possuem;
Área de Atuação Rede Esgoto: Todos os Bairros do Município
Área de Atuação dos Módulos Sanitários: Nazaré, Belo Horizonte, Ipê.
Valor Estimado dos Módulos Sanitários: R$ 663.000,00 – Valor Contratado – construção de 170 módulos sanitários, onde 105 já foram entregues as famílias, zerando o déficit de unidades sanitárias internas.
Fonte Financiamento Módulos Sanitários: FUNASA TC-0361
Prazo Execução Módulos Sanitários: 12/2013
Valor de Recursos em Andamento-Rede de Esgoto: R$ 5.900.000,00 – com- tratado – 65% executado.
Fonte Financiamento Esgoto: FUNASA – TC- 0360.
Prazo Execução do Valor Contratado: 12/2014
*Recursos FUNASA - em Aprovação de Projetos, para aumento da rede de es- goto em 61.434,70 m de rede coletora de esgoto, em todos os bairros da cidade e execução de estação elevatória no bairro Condá.
Valor do Recurso: R$ 23.000.000,00 – Não contratado – Vai beneficiar 10.000 domicílios. (fonte: Funasa)
Previsão: 2014/2016.
*Município precisa buscar recursos, para zerar o déficit em Rede de Esgoto. Valor Estimado que vá necessitar para atingir 95% de rede de esgoto:
R$ 10.179.800,00. (fonte: Funasa)
LPA 5 – Linha Programática de Atendimento para Desenvolvimento Institu- cional.
Programa 01 – Organização e Estrutura Institucional Objetivo:
Busca promover ações estratégicas para o desenvolvimento institucional dos componentes do Sistema Nacional de Habitação para exercer suas atribuições com autonomia técnica, administrativa e de gestão na formula- ção, implementação, monitoramento, avaliação e revisão da política, pla- nos, programas e projetos habitacionais.
Ação:
Aportar recursos para o Fundo Municipal de Habitação;
Criar a Secretária de Habitação do Município de Medianeira, unificando com a Secretária de Planejamento Urbano, sendo que está vai usar toda a infraestrutura da existente. Secretária Municipal de Planejamento Urbano e Habitação será a nova denominação;
Intermediar a viabilização de financiamentos à cooperativa de habitação (recursos FGTS, FNHIS e outros);
Fonte Financiamento: Recursos Próprio do Município e Governo Federal atra- vés do Ministério das Cidades.
Prazo Execução: 2013/2016
QUADRO 04 PROGRAMAS E AÇÕES/ METAS PRIORITÁRIAS
META | Linha Programática | Programa | Ação | Demanda | Estimativa de Valor | Prazo | Fonte/Financiamento |
01 | LPA 1 | Programa de Reassenta- mento | Construção de 245 (duzen- tas e quarenta e cinco) novas unidades habitacio- nais para reassentar famí- lias residentes em situação de risco e áreas de preser- vação permanente no pe- rímetro urbano e rural. | 45 Famílias na Xxxx Xxxxxxx 000 Xxxxxxxx xx Xxxxx- nho 45 Famílias na Linha Bom Jesus (pedreira) | R$ 6.646.296,30 | 2013/2016 | Recursos do Governo Federal através do MCMV – Ministério das Cidades – COHAPAR Sub 50 – Município de Medianeira. |
02 | LPA 1 | Programa de Regulariza- ção Fundiá- ria. | Regularizar a posse da terra para população de baixa renda, no perímetro urbano, em seu local de origem, garantindo o aces- so à infraestrutura urbana, possibilitando a qualifica- ção das condições de mo- radia das famílias benefici- adas. | 40 Famílias Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxx 00 Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx xx Xxx 115 Famílias no Bairro Belo Horizonte - Jar- dim Belo Horizonte. | R$ 524.525,00 * R$ 452.650,00. Contratado – Em Andamento. | 013/2016 | Recursos do Governo Federal através do MCMV – Ministério das Cidades – já em anda- mento famílias do Bairro Cidade Alta e Jardim da Luz. |
03 | LPA 1 | Programa de Remoção de moradias em áreas de risco urbana e rural e recuperação de Áreas de Preservação Permanente. | Reurbanização imediata das áreas através de ajardinamentos, construção de áreas de lazer, arbori- zação e cercamento de algumas áreas para re- composição natural e fisca- lização constante das áreas desocupadas para coibir novas invasões. | Recuperação das margens do Rio Boli- nha, Rio Alegria e Pedreira. | R$ 3.185.719,52 (entre projetos e ações, fonte: Di- agnóstico do pro- grama já contrata- do de recuperação das margens do Rio Bolinha e Ale- gria R$ 78.000,00 em andamento). | 2013/2016 | FNHIS-Governo Fede- ral- Ministério das Cida- des. |
04 | LPA 2 | Programa de Atendimento para Promo- ção Pública ou Privada ou Por Auto- gestão de Novas Uni- dades Habi- tacionais Urbanas e | Envolver as famílias em eventos que abordem te- mas para a compreensão, valorização e conscientiza- ção da importância de se ter um imóvel próprio, suas. vantagens, a boa convi- vência entre vizinhos, a utilização adequada dos módulos sanitários privati- vos, fortalecendo assim, a | 450 (quatrocentos e cinquenta) famílias do perímetro urbano e rural, alvo dos pro- gramas de habitação de interesse social. casas/ano Morar Paraná – Cohapar Emater – Município- Zona Rural. 20 Uni/2013 | R$ 15.445.223,00 R$ 2.280.000,00 (Morar Paraná – Cohapar - zona rural – valor da unidade é R$ 28.500,00) | 2013/2023 2013/2016 Morar Pa- raná. | Recursos do Orçamento Geral da União, do Or- çamento do Estado do Paraná, do Orçamento Municipal e oriundos de financiamentos pelos agentes financeiros. |
LPA 2 | Rurais. | permanência no imóvel e proporcionando à popula- ção beneficiária a efetiva melhoria da qualidade vida Produção de Habitação Familiar no perímetro urba- no e rural. | 20 Uni/2014 20 Uni/2015 20 Uni/2016 721 (setecentos e vinte e uma) famílias do perímetro urbano e rural, alvo dos pro- gramas de habitação de interesse social. | R$ 28.896.742,00 | COHAPAR-EMATER- Município. FAR (Fundo de Arrenda- mento Residencial); SNHIS (Ministério das Cidades); Parceria com Setor Pri- vado; Fundo Municipal de Habi- tação; | ||
05 | LPA 1 | Programa de Acompa- nhamento Do Desen- volvimento Social das Famílias Atendidas pelos Pro- gramas de | Envolver as famílias em eventos que abordem te- mas para a compreensão, valorização e conscientiza- ção da importância de se ter um imóvel próprio, suas vantagens, a boa convi- vência entre vizinhos, a utilização adequada dos módulos sanitários privati- | 492 famílias do perí- metro urbano e rural, alvo dos programas de habitação de interesse social. | R$ 307.500,00 | 2013/2023 | Recursos Governo Fe- deral através do Ministé- rio das Cidades. FNHIS. |
Habitação de Interesse Social. | vos, fortalecendo assim, a permanência no imóvel e proporcionando à popula- ção beneficiária a efetiva melhoria da qualidade de vida. | ||||||
6 | LPA 3 | Programa de Atendimento de Melhoria Programáti- ca. (módulos sanitá- rios+aument o da rede de esgoto) | Construção de Sanitários em habitações urbanas e rurais. Aumento Rede de Esgoto | 170 módulos sanitá- rios Rede de esgoto em 10.627 domicílios | R$ 663.000,00 – Contratado em andamento - ter- mino em 12/2014 R$ 5.900.000,00 – Contratado em andamento - tér- mino em 12/2014. R$ 33.179.800,00 Fonte: Funasa. | 12/2014 12/2014 2014/2023 | Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx – Recurso do FNHIS através dos Mi- nistérios das Cidades. |
TOTAL | R$ 62.232.063,00 |
QUADRO 05 Metas dos Programas anual do PLHIS de Medianeira
Produtos | 2013-2016 | 2017-2020 | 2021-2023 |
Construção de casas zona urbana | 000 | 000 | 000 |
Construção de casas zona rural | 80 | - | - |
Regularização Fundiária | 197 | - | - |
Remoção das Famílias | 220 | - | - |
Melhoria Habitacional urbana e rural | 150 | 150 | - |
Fonte: Diagnóstico Vol.2.
É manifesta a concentração dos esforços nos três primeiros anos do PLHIS de Medianeira, não somente devido à urgência de solução para os problemas apontados, mas também pela oportunidade aberta pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Federal, que reserva um papel privilegi- ado para a produção habitacional em geral e de interesse social particular.
5-Monitoramento, Indicadores, Avaliações e Revisão do Plano Local de Habitação de Interesse Social de Media- neira.
5.1 Da Gestão Democrática
A base para a construção de uma política habitacional com participação social está no reconhecimento do atual governo de que a participação nas políticas públicas é um direito dos cidadãos e de que o caminho para o enfrentamento dos problemas está diretamente vinculado à articulação e à integração de esfor- ços e recursos nos três níveis de governo – federal, estadual e municipal - com a sociedade.
O Plano Municipal de Habitação de Interesse Social de Medianeira é regulado pela participação social dos diferentes atores sociais nas diferentes etapas e processos de sua elaboração, definição das linhas programáticas, ações e pro- gramas.
O Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social de Medianeira foi criado e está balizado sob alguns princípios:
• Direito à cidade para todos;
• Direito à moradia digna e a terra urbanizada;
• Função Social da cidade e da propriedade;
• Gestão democrática e controle social;
• Inclusão social e redução das desigualdades;
• Combate à segregação urbana e diversidade sócia espacial. Dentre os princípios, estão definidos os seus objetivos:
• Formular a política fundiária e de habitação, vinculada às políticas urbanas;
• Promover e estimular a participação social;
• Promover políticas de capacitação técnico-institucional e de democratização da informação;
• Promover ações para reduzir as desigualdades sociais;
• Reduzir o déficit quantitativo e qualitativo de habitabilidade;
• Promover o planejamento e a gestão territorial. Suas atribuições principais são:
• Organizar e realizar as conferências municipais;
• Acompanhar, fiscalizar e avaliar a aplicação das diretrizes e o cumprimento das metas para a política habitacional;
• Acompanhar e fiscalizar as ações públicas da política habitacional;
• Gerir o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.
• Analisar e aprovar as diretrizes e normas para aplicação dos recursos;
• Acompanhar e fiscalizar a proposta orçamentária e a aplicação de recursos;
• Acompanhar e avaliar a política municipal de habitação de interesse social, propondo as medidas necessárias ao desenvolvimento de seus princípios e dire- trizes;
• Acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos empreendimentos realizados e em andamento;
• Definir a política de financiamentos, adotando critérios que assegurem o retor- no realizado;
• Fixar critérios para admissão de candidatos e financiamentos;
• Analisar e aprovar os programas de habitação;
• Definir a forma de repasse a terceiros dos recursos sob responsabilidade do Fundo;
• Definir critérios e as formas para a transferência dos imóveis vinculados ao Fundo, aos beneficiários dos programas;
• Definir normas para administrar o patrimônio;
• Avaliar as demonstrações de resultados do Fundo;
• Emitir parecer sobre relatórios mensais de administração;
• Aprovar, acompanhar e avaliar a participação do Município nos programas ha- bitacionais;
• Dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares de competência do Fundo;
• Sugerir, quando necessária, a contratação de assessoria técnica da comunida- de, sempre que não for possível a utilização de pessoal do serviço público muni- cipal, para a realização de trabalhos específicos.
5.2 Do Monitoramento, Avaliação e Indicadores.
O monitoramento do cumprimento das metas e dos resultados do Plano Munici- pal de Habitação de Interesse Social é fundamental para sua efetividade e verifi- cação de novos rumos frente às mudanças conjunturais que exijam a revisão
das linhas programáticas, ações e programas, bem como das estratégias e ce- nários.
É fundamental a criação, no âmbito municipal, de um Setor/Departamento encar- regado permanentemente de monitorar e atualizar dados, criar, reavaliar e modi- ficar programas, acompanhar a elaboração dos Planos Plurianuais, de forma a garantir a concretização das políticas habitacionais a serem implantadas a partir deste Plano. (Secretária de Habitação)
O acompanhamento temporal apresentará, obrigatoriamente, um relatório de avaliação seis meses antes da elaboração dos Planos Plurianuais futuros em 2013, 2013-2016 e assim até 2023.
A avaliação e o monitoramento requerem o uso dos indicadores que sinalizam ou demonstram a evolução, o avanço e o desenvolvimento rumo aos objetivos e às metas de um determinado projeto. Uma das características fundamentais dos indicadores é que eles, necessariamente, estabelecem certo padrão normativo a partir do qual:
• se possa avaliar o estado social da realidade em que se quer intervir, constru- indo-se um diagnóstico que sirva de referência para o processo de definição de estratégias e prioridades.
• se possa avaliar o desempenho das ações, medindo-se o grau em que seus objetivos foram alcançados (eficácia), o nível de utilização de recursos (eficiên- cia) ou as mudanças operadas no estado social da população alvo (impacto). Considerando-se as definições explicitadas, o Plano estabelece um conjunto ini- cial de indicadores para a avaliação e o monitoramento da política habitacional municipal, propiciando o acompanhamento das metas físicas e financeiras esta- belecidas. Tais indicadores podem ser acrescidos de outros, na medida em que se tornem importantes e/ou necessários tendo em vista a dinâmica de implemen- tação da política habitacional.
5.2.1 Indicadores de Desempenho e Efetividade
São aqueles ligados diretamente ao desempenho das ações e à efetividade so- bre a população alvo da política habitacional, entre os quais listamos:
• Xxxxxxx, domicílios e famílias em assentamentos precários atendidos por pro- gramas de urbanização / regularização fundiária / oferta de novas oportunidades
habitacionais / melhorias habitacionais / outros eventuais programas ou ações (eficácia);
• Famílias não moradoras em assentamentos precários (urbano e rural) atendi- das com provisão habitacional nos padrões de uso de habitação de interesse social, por tipologia, por agente da provisão habitacional (Prefeitura / mercado imobiliário, Cooperativas, Sindicatos, outros) (eficácia);
• Evolução da destinação e do uso de terras para habitação de interesse social (eficácia);
• Custos médios de urbanização / regularização fundiária / oferta de novas opor- tunidades habitacionais / melhorias habitacionais / aquisição e disponibilização de terras / outros eventuais programas ou ações, por família / domicílio e por assentamento / conjunto habitacional, quando for o caso (eficiência);
• Grau de melhoria das condições habitacionais, urbanas e sociais das famílias / domicílios atendidos (efetividade substantiva);
• Grau de satisfação das famílias com as mudanças ocorridas, medido através de pesquisa de opinião (efetividade subjetiva);
Essa avaliação, de caráter mais quantitativo, deverá ser complementada por análises de caráter mais qualitativo que permitam identificar problemas de de- sempenho.
5.2.2. Indicadores das necessidades habitacionais
Permitem acompanhar a evolução das necessidades habitacionais da população medianerense, contribuindo também para indicadores mais gerais sobre o “esta- do social” da população, de forma a avaliar em que medida a política habitacio- nal terá contribuído para a melhoria das condições de vida da população. Entre estes, destacam-se:
• O déficit habitacional quantitativo e qualitativo, conforme descrição apresentada no Diagnóstico a ser aferido das seguintes maneiras:
1. No universo dos assentamentos precários, com atualização anual, mas com alteração imediata de dados e informações em sistema quando houver alteração a partir de intervenção dos programas habitacionais;
2. No universo de todo o município, quando da publicação dos dados do Censo Demográfico de 2010, compatibilizando-se a metodologia do IBGE com a meto-
dologia empregada no cálculo dos assentamentos precários, para melhor apro- veitamento dos dados do Censo no diagnóstico habitacional do município:
• Domicílios, famílias e população segundo o grau de regularidade do terreno;
• Domicílios, famílias e população residente em áreas de risco.
5.2.3 Monitoramento do ambiente social e econômico
Outros elementos, não ligados diretamente à execução da política habitacional, mas que desempenham importante papel na formação do “ambiente” social e econômico no qual ela se desenvolve e que devem também ser acompanhados dizem respeito a:
• Alterações na distribuição dos rendimentos domiciliares por faixas de renda (mobilidade social da população);
• Comportamento dos preços fundiários e imobiliários nas várias regiões da ci- dade;
• Dinâmica dos lançamentos imobiliários na cidade;
• Movimento de licenciamento e habite-se residencial e de loteamentos.
Como atividades meio cujo desempenho deve ser acompanhado, monitorado e avaliado, inclusive porque são elementos fundamentais na construção dos cená- rios possíveis sobre os quais se realiza a política habitacional, cabe também mencionar:
• Os impactos das mudanças que estão sendo efetuadas na legislação;
• A evolução dos recursos investidos em habitação para a população alvo pelos diversos agentes da política habitacional (poder público municipal, estadual, fe- deral, associações, cooperativas, mercado imobiliário);
• O desempenho do Fundo Municipal de Habitação, avaliando-se, entre outros fatores, os índices de inadimplência que podem refletir diretamente sobre a dis- ponibilidade de recursos para novos investimentos habitacionais;
• A captação de recursos através da outorga onerosa do direito de construir;
• Acompanhamento da dinâmica de aplicação dos instrumentos legais colocados á disposição da Administração (edificação e parcelamento compulsórios, IPTU progressivo, desapropriações etc).
5.3 Do Sistema de Informação, Monitoramento e Revisão.
Um sistema de informações municipais é fundamental para que o poder público, bem com a sociedade civil tenha acesso a informações e análises que permitam avaliar o cumprimento dos princípios, objetivos e diretrizes, bem como das metas do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social.
Um Sistema de Informações Municipais deverá ser criado com o objetivo de:
• Propiciar indicadores de desempenho que permitam um processo de avaliação contínua do desenvolvimento sustentável municipal e do Plano Diretor Municipal;
• Fornecer informações para a gestão e planejamento do município, o monitora- mento, a avaliação e implementação das políticas urbana e rural, subsidiando a tomada de decisões ao longo de seu processo;
• Conter e manter atualizados dados, informações e indicadores sociais, de saú- de, educacionais, culturais, econômicos, financeiros, patrimoniais, administrati- vos, físico-territoriais, da infraestrutura, inclusive cartográficos, ambientais, imobi- liários e outros de relevante interesse municipal;
• Manter o Cadastro de Imóveis do Município permanentemente atualizado atra- vés da aplicação de técnicas de Sistema de Informação Georeferenciado;
• Atualizar e sistematizar informações relativas ao diagnóstico habitacional;
• Sistematizar as ações públicas no município dos três entes federativos em ha- bitação;
• Oferecer acesso via internet das informações municipais para toda a sociedade civil;
• Articular-se com outros sistemas de informação existentes no Município;
6- Referências Bibliográficas
- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Orientações Técnicas - Programa de Arrendamento Residencial, 2010. Disponível em xxxx://xxx.xxxxx.xxx.xx
- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Orientações Técnicas - Programa Habitação De Interesse Social, 2010. Disponível em xxxx://xxx.xxxxx.xxx.xx
- COHAPAR: xxxx://xxx.xxxxxxx.xx.xxx.xx.
- FUNDAÇÃO XXXX XXXXXXXX. O Déficit Habitacional Brasileiro. Belo Horizon- te: FJP, 1995. Disponível em xxxx://xxx.xxx.xxx.xx. Acesso em 14 de novembro de 2009.
- IBGE (Brasil). Censo Demográfico 2010 – Famílias e Domicílios: resultados da amostra. Disponível em: xxxx://xxx.xxxx.xxx.xx/xxxx/xxxxx0000.xxx.
- IPARDES. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social. Disponível em xxxx://xxx.xxxxxxx.xxx.xx.
- PARANÁ. Legislação Estadual. Disponível em: XXXX://xxx.xx.xxx.xx.
- MINISTÉRIO DAS CIDADES. Programas Habitacionais – Guia de Orientação
- MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de habitação.