PRAÇA DA ESTAÇÃO E CANTEIROS MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TECNICAS
PRAÇA DA ESTAÇÃO E CANTEIROS MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TECNICAS
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
O presente memorial descritivo tem por objetivo estabelecer os critérios para a execução das obras relativas à construção da Praça da Estação 01 e Canteiros 01.
Todos os materiais a serem utilizados deverão ser de 1ª qualidade, não devendo apresentar nenhum defeito de fabricação.
Em caso de contradição entre este texto e os projetos, prevalecerá o aqui indicado, e quaisquer modificações nos mesmos somente deverão ser efetivadas com a aprovação do projetista da obra.
A administração da obra deverá ser exercida por Xxxxxxxxxx ou Xxxxxxxxx de comprovada experiência em obras similares.
Todos os serviços deverão ser realizados seguindo as Normas de Segurança específica para cada caso. A segurança na obra será de inteira responsabilidade da empresa contratada. Ao final da obra, deverá ser entregue ao contratante um manual contendo as informações de uso e manutenção, bem como o termo de garantias conforme o Código Civil Brasileiro.
2. SERVIÇOS PRELIMINARES
LIMPEZA DO TERRENO
O terreno será entregue à obra após a limpeza inicial que consiste na capina e/ou raspagem da camada vegetal do terreno e será realizada pela Prefeitura Municipal de Varzedo. As condições de limpeza deverão ser mantidas pela contratada em todas as etapas da obra. A retirada de entulhos será feita sempre que o volume dos mesmos possa atrapalhar as atividades desenvolvidas em canteiro.
LOCAÇÃO
Consiste na execução da locação todos os elementos necessários à perfeita implantação da obra. Será executada inicialmente através de equipe habilitada, que deverá executá-la rigorosamente a partir dos pontos de referência previamente estabelecidos, lançando, sobre gabaritos de madeira, os eixos e níveis imprescindíveis à fiel execução da obra, de acordo com as exigências contratuais.
Em casos específicos, havendo consentimento da Fiscalização, o gabarito poderá ser descontinuo.
O gabarito deverá ser desmanchado somente após a concretagem do primeiro nível da obra, após a autorização da Fiscalização.
Para fins de pagamento, a unidade de medição é o metro quadrado de área construída, em projeção, da edificação demarcada pelo gabarito.
PLACA DA OBRA
Será fixada uma placa no início da obra no padrão exigido pelo Ministério do Turismo, com dimensões de 4,00x3,00 m.
BARRACÃO
Executar barracão em chapa de madeira compensada em local de fácil acesso e que não atrapalhe o andamento da obra.
3. MOVIMENTO DE TERRA
ESCAVAÇÃO
Haverá escavação para implantação da fundação projetada. Será utilizada a escavação manual ou mecanizada nos serviços da obra, devendo ser seguido rigorosamente as indicações do projeto e as especificações no que se refere a locação, profundidade e declividade par escavação. Poderá haver mudanças na profundidade, caso seja necessário, até que se encontre as condições de suporte para apoio das estruturas.
REATERRO E APILOAMENTO
O reaterro de valas consiste no preenchimento ou recomposição de escavações, utilizando- se o próprio material escavado.
As operações de aterros ou reaterros compreendem a descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação quando previsto em projeto.
A operação será precedida da remoção de entulhos, detritos, pedras, água e lama, do fundo da escavação.
Os controles e ensaios de compactação serão feitos baseando-se nos critérios estabelecidos pela NBR 7182.
Os serviços serão pagos de acordo com os volumes medidos, através da média das áreas das valas, estando incluídos todos os custos com equipamentos, material, transporte, mão- de-obra e encargos necessários à execução do serviço.
ATERRO
O aterro necessário ao nivelamento/patamarização do terreno será realizado a cargo da Prefeitura Municipal de Varzedo.
4. INFRA-ESTRUTURA
LASTRO DE CONCRETO
Todo concreto de regularização colocado sobre solo natural, deverá ser despejado sobre superfícies limpas, úmidas, sem barro ou poças d’agua, antecipadamente regularizadas e compactadas.
As eventuais diferenças de níveis do terreno deverão ser preenchidas com concreto magro. O lastro de concreto deverá possuir fck 10MPa, com aditivo impermeabilizante.
5. SUPERESTRUTURA
FORMAS
Quando necessárias, serão feitas em chapas de compensado resinada, de primeiro uso, na espessura mínima de 10mm.
Em peças altas e estreitas, deverão ser deixadas janelas de inspeção e limpeza na parte inferior das peças.
Imediatamente antes das concretagens as formas deverão ser molhadas até a saturação, a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto por parte dos painéis. Cuidados com emendas, diâmetros de pontaletes, detalhes construtivos deverão seguir as recomendações da NBR 6118.
ARMADURAS
As barras ou peças, ao serem armazenadas na obra deverão ser colocadas em estrados, afastadas do solo, não sendo permitido o uso de aço oxidado.
As barras ou peças ao serem utilizadas deverão estar isentas de manchas de óleos, argamassas aderidas ou quaisquer outras substancias que possam prejudicar a aderência do concreto.
Deverão ser utilizados espaçadores para permitir o cobrimento especificado. PREPARO E LANÇAMENTO DO CONCRETO
O concreto a ser utilizado deverá apresentar fck 25Mpa em todas as peças componentes da superestrutura.
O amassamento deverá ser em betoneira, num tempo nunca inferior a 1 minuto, após a colocação da totalidade dos materiais da betonada; o adensamento deverá ser feito com vibrador de imersão ou régua vibratória (preferível, em lajes).
A cura deverá ser feita a partir do início da pega até, no mínimo 7 dias, após a concretagem que somente poderá ser liberada, com consentimento da fiscalização, após a verificação das formas, ferragem e materiais a empregar.
DESMOLDAGEM
Os prazos mínimos de desmoldagem serão os seguintes:
i. Laterais de vigas e pilares: 3 dias;
ii. Fundo de vigas e lajes: 14 dias, deixando-se os pontaletes bem encunhados, somente sendo retirados após 21 dias;
PEÇAS EM EUCALIPTO
Os Pilares serão instalado de modo a prolongar sua vida útil e deve ser realizado seguindo as recomendações técnicas a seguir:
Os pilares deverão ser ancorados fornecendo estabilidade da estrutura e não permitindo o acúmulo de umidade na base do pilar. Deste modo, deverá ser realizada camada de concreto, seguida de camada de brita na base do pilar. O reaterro será em concreto. Uma camada de poliuretano expansivo deverá ser colocada entre o pilar e o piso acabado dificultando a passagem de água entre os mesmos.
6. PAREDES E PAINÉIS
ALVENARIA DE BLOCO
Serão de vedação em blocos cerâmicos furados com dimensões de (9x19x39) cm com espessura aproximada de 0,10m com argamassa mista com cal hidratada, traço 1:2:8.
O assentamento será iniciado pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação. Como guia das juntas deverá ser utilizado o escantilhão.
Após o levantamento dos cantos, será utilizada uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade sejam garantidos.
A partir de, aproximadamente 1,50m de altura, deverá ser providenciado um sistema de cavaletes com andaimes, para que o pedreiro possa trabalhar de forma adequada.
As fiadas deverão ser individualmente niveladas e aprumadas, com a utilização do nível de bolha e prumo.
Todas as juntas deverão ser rebaixadas com a ponta da colher para que o emboço tenha aderência facilitada.
A amarração das alvenarias de alvenaria deverá ser feita em todas as fiadas, de forma a se obter um perfeito engastamento.
Os serviços serão medidos pela área de alvenaria executada em metros quadrados. BANCOS EM CONCRETO
Os canteiros elevados terão assentos na sua parte superior com dimensões indicadas em projeto. Será utilizada argamassa de concreto armado com barras de aço 5.0mm na proporção de 80kg/m3 de concreto. Os assentos deverão ter acabamento liso e pintura branca.
7. REVESTIMENTOS DE PAREDES
Deverá seguir especificações da NB-279 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Os revestimentos devem apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados, as arestas devem ser vivas e os cantos perfeitos.
CHAPISCO
Trata-se da camada de argamassa, constituída de cimento, areia grossa, água e, eventualmente aditivo, possuindo baixa consistência, destinada a promover maior aderência entre a base e a camada de revestimento.
A argamassa será utilizada no traço 1:4, com espessura de 5mm, devendo ser aplicada sobre qualquer base a ser revestida. Nas paredes externas, será adicionado à mistura impermeabilizante.
Para a aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos ou quaisquer produtos que venham a prejudicar a aderência.
Quando a base apresentar elevada absorção, deverá ser pré-molhada suficientemente. MASSA ÚNICA/EMBOÇO
A massa única/emboço só será iniciada após a completa pega da argamassa das alvenarias e chapisco e após embutidas todas as canalizações e instalações que por ela devam passar. Deverá ser fortemente comprimida contra as superfícies que deverão apresentar paramento áspero ou sulcado para fácil aderência. Antes da aplicação da massa única, as superfícies serão abundantemente molhadas a mangueira.
A espessura da massa única/emboço não deverá ultrapassar a medida de 20 mm.
Nas paredes internas, será utilizado massa única no traço 1:3:5. Nas paredes externas, será mantido o traço, porém será adicionado a mistura impermeabilizante.
REVESTIMENTO CERÂMICO
Externos: As pastilhas deverão ser de 1ª qualidade, com dimensões 5 x 5 cm. Serão aplicados nas paredes dos bancos em concreto conforme indicação de projeto.
As peças cerâmicas deverão apresentar arestas bem definidas e esmalte resistente. Não deverão apresentar deformações, empenamentos, escamas, rachaduras, fendas, trincas, bolhas ou lascas.
O assentamento será procedido com o emprego de argamassa de alta adesividade (cimento colante). Deverá ser adicionada água a esta argamassa conforme instruções do fabricante, até obter-se a consistência pastosa.
Inicialmente, espalha-se a argamassa de assentamento com a desempenadeira de aço. Depois, deve-se formar os cordões com o lado dentado da desempenadeira. Em seguida, demarca-se o gabarito para o assentamento das peças.
Assentam-se, inicialmente, as peças da primeira faixa horizontal e da primeira vertical. Em seguida, complementa-se a área definida entre estas faixas.
As espessuras regulares das juntas serão garantidas através de espaçadores apropriados. As juntas deverão ser escovadas e umedecidas como preparação para recebimento do rejunte.
Decorridos 5 dias de assentamento, será iniciado o rejuntamento com o espalhamento da massa e posterior retirada do excesso com pano úmido ou esponja. O material a ser utilizado no rejuntamento é a argamassa pré-fabricada e deverá ser específica para a área a que se destina (ambientes externos ou internos, áreas molhadas, etc.).
8. PAVIMENTAÇÃO
PISO CIMENTADO
Será aplicado na área destinada aos passeios de acordo com os projetos “Paginação de piso 03/16 e 10/16”.
São pisos executados com cimento e areia, deverá apresentar acabamento liso e fck superior a 13,5MPa.Terá espessura de cerca de 20mm não podendo ser, em nenhum ponto, inferior a 10mm. Deverá ser executado sobre lastro de concreto com função de contrapiso, devendo ser observado quanto ao caimento.
Em seguida, será aplicada a argamassa de cimento e areia, na espessura e traço especificados. A argamassa ser sarrafeada entre as guias ou mestras, atendendo ao nivelamento proposto para as superfícies cimentadas.
O acabamento liso dar-se-á será feito com desempenadeira de aço, devendo ser espalhado, previamente, pó de cimento de modo uniforme sobre a argamassa sarrafeada e ainda úmida, o que formará uma pasta a ser alisada com a desempenadeira.
Todos os pisos a serem utilizados na obra serão sempre de boa qualidade, com primorosa execução rigidamente verificada pelo Responsável Técnico da obra, desde a compra, até a aplicação final.
REGULARIZAÇÃO DE BASE PARA PISO TÁTIL
A camada de regularização ou contrapiso será constituída por argamassa com traço 1:5 (cimento e areia) com espessura de 2 a 3 cm. Na hipótese de ser necessário espessura superior a 2,5cm, a camada deverá ser executada em duas etapas, sendo a segunda etapa iniciada somente a cura completa da primeira.
A quantidade de argamassa a preparar para a regularização será tal que o início da pega do cimento venha a ocorrer posteriormente ao término da sua aplicação.
PISO TATIL E LADRÍLHO HIDRÁULICO
O piso tátil será composto por peças de 1ª qualidade, antiderrapante, com dimensões de 20x20cm nas cores vermelha e amarela seguindo as indicações do projeto.
O piso ladrilho hidráulico será composto por peças de 1ª qualidade, antiderrapante, com dimensões de 20x20cm na cor predominante azul.
A superfície para assentamento do piso deverá estar limpa, com toda a poeira e partículas soltas removidas.
Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os pisos serão batidos com o auxílio de um martelo de borracha.
As juntas serão corridas e rigorosamente alinhadas com espessura de 3,0 a 5,0mm.
Após 48 horas do assentamento das peças, será iniciado o rejuntamento. Antes do completo endurecimento da pasta, será procedida cuidadosamente a limpeza da pavimentação com auxílio de um pano úmido ou esponja.
PISO EM BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADO
Deverá ser obedecida rigorosamente a paginação indicada em projeto específico. Iniciar o serviço após a conclusão dos serviços de drenagem e preparo das camadas subjacentes especificadas no projeto;
Assentar as lajotas ou blocos de concreto sobre uma camada de areia grossa com espessura mínima de 5 cm.
Cuidados:
Iniciar o assentamento com uma fileira de lajotas ou blocos dispostos na menor direção da área a ser pavimentada;
Arrematar as lajotas ou blocos com os alinhamentos verticais existentes com peças pré- moldadas específicas;
Manter 0,5% de declividade mínima no sentido das sarjetas, canaletas ou pontos de escoamento de agua, caso não seja especificado em projeto;
Rejuntar os blocos ou lajotas de concreto conforme o previsto no projeto: Rejuntamento com areia grossa:
As juntas devem apresentar espessura entre 5 e 10 mm, salvo nos arremates;
No caso de blocos assentes sobre areia, após o assentamento espalhar uma camada de areia grossa preenchendo as juntas; Varrer e remover o excesso de areia; compactar o pavimento com o rolo compressor; Repetir novamente a compactação e a limpeza.
REJUNTAMENTO COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA:
Toda vez que houver troca de cores dos blocos de intertravado, deverá ser executada junta de argamassa de cimento conforme instruções que seguem.
Rejuntar com argamassa de cimento e areia (trago 1:3) ou a critério da Fiscalização; Aplicar a argamassa com auxílio da colher de pedreiro até o preenchimento completo das juntas; Antes de o início do endurecimento da argamassa, retirar o seu excesso. Nessa etapa pode-se utilizar a irrigação e a varredura; Durante o processo de cura, espalhar uma camada de areia ou pó de pedra sobre o pavimento e irriga-lo durante 5 dias.
Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.
MEIO FIO
Execução utilizando-se de guias pré-moldadas em formas metálicas ou de madeira revestida, com comprimento máximo de 1,0 m nos trechos retilíneos e inferior a esta medida em trechos curvos.
As cotas, alinhamentos, rebaixos destinados ao acesso de veículos ou travessia de pedestres assim como o posicionamento de juntas de dilatação devem seguir as determinações fornecidas pelo projeto.
Executar o alinhamento na cota de projeto com a utilização de estacas de madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;
A escavação deverá obedecer aos alinhamentos e dimensões do projeto;
Nos casos de terrenos sem suporte e quando previsto em projeto, fazer regularização e execução de base de 6 cm de concreto, para regularização e apoio das guias.
O assentamento das peças pré-moldadas de concreto será de acordo com os níveis de projeto. Rejuntar com argamassa de cimento e areia no traço 1:3; Compactar base a 95% do Proctor Normal; Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto, em forma de “bolas”, com fck = 13,5 MPa;
Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade Executiva, só poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização
9. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com os projetos e com as normas da ABNT pertinentes.
As canalizações de água e esgoto serão assentes sob os pisos. As canalizações serão assentes antes da execução de pisos e contrapisos.
Para as furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos estruturais devem ser tomados os cuidados necessários para que não venham sofrer esforços não previstos,
decorrentes de recalques, e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.
As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 2% no sentido do escoamento.
Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel. As tubulações, antes de eventual fechamento de rasgos ou do seu recobrimento por argamassa, devem ser lentamente cheias, para a eliminação do ar e, em seguida, submetidas à prova de pressão interna. De um modo geral, todas as instalações serão convenientemente verificadas pela fiscalização, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.
Os tubos, de um modo geral, serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento.
As tubulações e conexões utilizadas no projeto deverão ser de 1ª qualidade, sendo instaladas de acordo com o prescrito pelo fabricante.
Não será admitida a execução de bolsas em tubulações ou fabricação de curvas por meio de aquecimento dos tubos. Nos casos em que seja necessária a união ou mudança de direção deverá ser realizada utilizando material apropriado como luvas e conexões disponíveis no mercado.
10.INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas serão executadas rigorosamente de acordo com os projetos. Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores e equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos acessórios, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.
Todo equipamento será afixado firmemente no local em que deve ser instalado, prevendo- se meios de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do equipamento considerado.
Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência ou com a do isolamento executado. Nas deflexões, os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para o seu tipo.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, bem como a permanente interligação por meio de conectores apropriados. As emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagens com dimensões apropriadas. O isolamento das emendas e derivações deverá ter características, no mínimo, equivalentes às dos condutores usados.
Os condutores de proteção ou de ligação à terra deverão ser presos aos equipamentos por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores que assegurem contato
elétrico perfeito e permanente, não devendo ser usados dispositivos que dependam do uso de solda a estanho.
Os condutores de proteção ou de ligação à terra deverão ser ligados ao condutor de proteção geral existente no prédio com exceção dos condutores que protegerão equipamentos especiais, estes deverão ter uma rede de aterramento própria.
Os condutores deverão satisfazer ao especificado na EM-13/06, sendo obrigatório o emprego de eletrodutos em toda a instalação.
Os espelhos dos interruptores e tomadas deverão ser de 1ª qualidade.
Os circuitos que deverão ser distribuídos através de sistemas de conduletes e petroletes, de acordo com sua capacidade.
As caixas devem ser empregadas em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na canalização, em todos os pontos de emendas ou derivações de condutores, e em todos os pontos de instalação de aparelhos e dispositivos.
Os circuitos deverão ser protegidos por disjuntores, com amperagens de acordo com o projeto específico.
11.PINTURA
EM SUPERFICIES DE MADEIRA – VERNIZ
Todo o madeiramento aparente deverá ter acabamento em verniz na cor Natural. O madeiramento exposto às intempéries deverá receber envernizamento com proteção UV. A superfície deve ser limpa e lixada com lixa nº80 ou 100. O pó será removido com pano umedecido com aguarrás, eliminando-se partículas soltas, vestígios de óleo ou gordura, mofo, etc. Superfícies com muito brilho ou baixa porosidade devem ser lixadas até criar uma boa condição de aderência;
Não pintar sobre madeira verde;
Obturar os orifícios com massa de madeira pré-fabricada na cor da madeira ou, alternativamente, poderá ser realizada pasta constituída de verniz, gesso, óleo de linhaça e corante, procurando na dosagem, obter coloração próxima à da madeira natural.
Aplicar uma demão de fundo (aparelhamento) com o próprio verniz, seguida de lixamento leve depois de seca.
Devem ser aplicadas 2 demãos de acabamento, com lixamento leve entre elas e tempo mínimo de secagem de 12 horas.
A aplicação poderá ser realizada por trincha ou revolver.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, a superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloramento.
A fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução da 3a demão de pintura, caso não considere suficiente a cobertura depois da 2a demão.
12.COBERTURA
MADEIRAMENTO
A estrutura do madeiramento do telhado será executada de acordo com o projeto e totalmente em madeira de lei aparelhada, de preferência Massaranduba.
As partes essenciais das estruturas como as treliças, constarão sempre de peças escolhidas de uma mesma espécie vegetal.
As peças de madeira cujas seções transversais possuam a maior dimensão menor ou igual a 3” só poderão ser emendadas sobre apoio.
Para o apoio das estruturas (pilares) será obrigatório o uso de contraventamentos sempre que o índice de esbeltez for maior ou igual a 100. Todo o madeiramento antes de ser levado para a cobertura, deverá ser imunizado.
13.LIMPEZA
A obra será entregue perfeitamente limpa, devendo ser removidos todos os entulhos. Haverá especial cuidado em se remover quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies. Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, principalmente nos vidros e ferragens de esquadrias bem como em metais e louças sanitárias.
Todas as instalações e esquadrias deverão estar em perfeito funcionamento.
A obra será considerada concluída após a fiscalização e emissão do termo de recebimento pela Fiscalização.