NACISS
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Maio 2012
Nesta edição: | |
Planos médicos hospitalares: beneficiários por tipo e época de contratação | 2 |
Planos médicos hospitalares: beneficiários por faixa etária | 3 |
Planos médicos hospitalares: beneficiários Capital X Interior | 3 |
Planos médicos hospitalares: n.º de Opera- doras | 3 |
Planos médicos hospitalares: Informações econômico-financeiras | 3 |
Planos odontológicos: nº. Beneficiários por tipo de plano | 4 |
Planos odontológicos: nº. beneficiários por faixa etária | 4 |
Planos odontológicos: nº. beneficiários de beneficiários por tipo de contratação | 4 |
Análise especial: Estabelecimentos de Saúde | 5 |
Notas técnicas | 5 |
Glossário | 6 |
Sumário Executivo
Número de beneficiários de planos médico- hospitalares: 47.611.636;
Taxa de crescimento do número de beneficiários de planos médicos no período de:
Dez/11 em relação a Dez/10 (12 meses): 4,2%; 1.922.947 novos vínculos
4º Tri/11 em relação ao 3° Tri/11: 1,0%; mais de 480 mil novos beneficiários;
Taxa de crescimento (12 meses) do número de Beneficiários por tipo de contrato:
Coletivos: 5,8%; 2.010.145 novos vínculos
Individuais: 1,9%; 185.665 novos vínculos Taxa de cobertura de plano de saúde de assis-
tência médica: 24,9%;
Desempenho Econômico-Financeiro das Opera- doras Médico-Hospitalares (jan/11 até dez/11):
Assistência Médica | Nº. vínculos | ∆% 4° Tri /11 | ∆% 12 Meses | |
Total | 47.611.636 | 1,0 | 4,2 | |
Contrato | Individual | 9.736.272 | 0,2 | 1,9 |
Coletivo | 36.751.504 | 1,5 | 5,8 | |
Empresarial | 29.781.505 | 1,9 | 8,2 | |
Por Adesão | 6.932.439 | -0,2 | -3,5 | |
ñ identificado | 37.560 | -0,6 | 0,2 | |
Não Informado | 1.123.860 | -5,0 | -19,5 | |
Época do Contrato | Antigos | 7.795.684 | -1,3 | -8,9 |
Novos | 39.815.952 | 1,5 | 7,2 | |
Faixa Etária | 0 a 18 anos | 11.623.872 | -0,3 | 1,0 |
19 a 58 anos | 30.317.887 | 1,5 | 5,6 | |
≥ 59 anos | 5.663.465 | 1,5 | 4,0 | |
Modalidade | Autogestão | 5.329.172 | -0,3 | -4,4 |
Cooperativa | 17.102.411 | 0,7 | 5,0 | |
Filantropia | 1.512.713 | 1,4 | 2,1 | |
Xxx.xx Grupo | 17.835.317 | 1,3 | 5,0 | |
Seguradora | 5.832.023 | 2,3 | 8,8 | |
Exclusivamente Odontológico | Nº. vínculos | ∆% 4° Tri /11 | ∆% 12 Meses | |
Total | 16.805.450 | 2,7 | 14,8 | |
Contrato | Individual | 2.903.932 | 2,0 | 20,8 |
Coletivo | 13.763.061 | 2,9 | 13,9 | |
Empresarial | 10.850.127 | 3,6 | 19,1 | |
Por Adesão | 2.683.181 | 0,7 | -2,0 | |
ñ identificado | 229.753 | 0,1 | 0,1 | |
Não Informado | 138.457 | -3,3 | -12,3 | |
Época do Contrato | Antigos | 502.823 | -0,2 | 0,7 |
Novos | 16.302.627 | 2,8 | 15,3 | |
Faixa Etária | 0 a 18 anos | 3.543.602 | 0,5 | 8,6 |
19 a 58 anos | 12.468.397 | 3,3 | 16,3 | |
≥ 59 anos | 791.133 | 4,6 | 20,4 |
Receita: R$ 81,4 bi;
Despesas Assistenciais: R$ 67,1 bi; Sinistralidade: 82,4%;
Número de operadoras médico-hospitalares com beneficiários no 4º tri/11: 1.016;
ANÁLISE ESPECIAL: Dentro das despesas médico hospitalares (R$ 66,2 bi), 18,1% foram utiliza- dos para consultas, 21,7% para exames, 4,8% para Terapias, 41,3% para internações, 7,0% para outros atendimentos ambulatoriais e 7,2% para demais despesas.
Planos médico-hospitalares
Informações gerais
No 4° tri/11 o número de beneficiários em planos de assistência médica alcançou 47,6 milhões - um crescimento de 1,0% em relação ao trimestre ante- rior e 4,2% no acumulado em 12 meses. A taxa de crescimento anualizada tem desacelerado nos últi- mos 2 trimestres, retomando os índices de até o 1º semestre de 2010.
O número de vínculos de beneficiários divulgado está sujeito a alterações, pois com mudanças no processo de envio da informação à ANS pelas ope- radoras, essas podem corrigir os números passa- dos, como ocorreu neste trimestre: o número de beneficiários em set/11 passou de 47,0 milhões divulgados no 3° tri/11 para 47,1 milhões divulga- dos no 4º tri/11: uma variação de 0,2%, ou pouco mais de 100 mil beneficiários.
Fonte: ANS - Tabnet - Pesquisado em 26/mar/2012; Elaboração: IESS
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Planos médico-hospitalares: tipo e época de contratação
O número de beneficiários em planos coletivos, apesar da diminuição no ritmo, continua cres- cendo a taxas acima da média do mercado. O número de beneficiários de planos coletivos por
Tabela 1: Taxas de crescimento do n° de beneficiários
Período Beneficiários meses meses
N° de
Δ% 12 Δ% 3
dez/00 00.000.000
xxxxxx continua em queda, desde a entrada em vigor da RN 195 (agosto/09) e da IN 22 (novembro/09), que dificultou a entrada de be- neficiários não ligados às associações e entida- des de classe. Para os planos individuais houve uma retomada do aumento do número de bene- ficiários (0,2%) no trimestre.
O desempenho do mercado de saúde suplemen- tar pode estar relacionado ao momento econô- mico do país: o saldo entre contratados e demi- tidos formais em 2011 foi de 1,9 milhões. Além disso, a taxa de desemprego tem atingido níveis historicamente baixos. Esses resultados podem favorecer o mercado de saúde suplementar com o aumento do número de beneficiários em pla- nos coletivos. Outro fator positivo é principal- mente o aumento da massa de rendimento (resultante do nº de pessoas empregadas e dos salários) registrada pela PME nas 6 principais regiões metropolitanas (3,9%). O rendimento da
Total
dez/00 | 00.000.000 | |||
Coletivo | set/00 | 00.000.000 | ||
dez/00 | 00.000.000 | 5,8 | 1,5 | |
dez/00 | 00.000.000 | |||
Empresarial | set/00 | 00.000.000 | ||
dez/00 | 00.000.000 | 8,2 | 1,9 | |
dez/10 | 7.186.779 | |||
Adesão | set/11 | 6.945.959 | ||
dez/11 | 6.932.439 | -3,5 | -0,2 |
Individual
Não identifica- do
set/00 00.000.000
dez/00 00.000.000 4,2 1,0
dez/10 9.550.607
set/11 9.718.915
dez/11 9.736.272 1,9 0,2
dez/10 37.483
set/11 37.780
dez/11 37.560 0,2 -0,6
população tem maior impacto no nº de benefici- ários de contratos do tipo individual.
O número de beneficiários de planos antigos tem diminuído a taxas elevadas (-8,9% no acumula- do em 12 meses), apesar de ter diminuído no mesmo ritmo neste 4º tri/11 (-1,5%), em rela- ção ao trimestre anterior (-1,7%). Espera-se que essa tendência de decréscimo continue em 2012, resultado da RN 254, que incentiva a a- daptação e migração de contratos antigos.
Tabela 2: Taxas de crescimento do n° de beneficiários
Período | N° de Δ% 12 Δ% Beneficiá- meses trimestre | |
rios | ||
dez/00 | 00.000.000 | |
Total | set/11 dez/00 | 00.000.000 00.000.000 4,2 1,0 |
dez/10 | 8.561.250 | |||
Antigos | set/11 | 7.901.150 | ||
dez/11 | 7.795.684 | -8,9 | -1,3 | |
dez/00 | 00.000.000 | |||
Novos | set/00 | 00.000.000 | ||
dez/00 | 00.000.000 | 7,2 | 1,5 |
Planos médico-hospitalares: faixa etária
Para a análise do perfil etário, os beneficiários foram divididos em 3 faixas etárias: 0 a 18 anos, 19 a 58 anos e 59 anos ou mais. A faixa etária de 0 até 18 anos tem perdido o ritmo de cresci- mento e a representatividade relativa. A faixa etária de 19 a 58 anos é a que mais cresce, 5,6% nos últimos 12 meses, impulsionada pelo crescimento dos planos coletivos empresariais. E a faixa a partir de 59 anos, com crescimento de 4,0%, tem mantido sua representatividade rela- tiva.
Gráfico 1: Evolução do n° de beneficiários por faixa etária
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Planos médico-hospitalares: Regiões Metropolitanas x Interior
O mercado de planos de saúde se concentra nas regiões de maior atividade econômica, como ca- pitais e regiões metropolitanas, que concentram 69,4% dos beneficiários.
Dentre os estados compreendidos na pesquisa PME do IBGE, Bahia, Pernambuco e Rio de Janei- ro apresentam taxa de crescimento no interior maior do que na Região Metropolitana, o que denota uma interiorização do mercado de saúde suplementar nesses estados. Em São Paulo e em Minas Gerais o crescimento é mais que o dobro na região metropolitana em relação ao interior. Vale ressaltar que para São Paulo foram consi- deradas as três regiões metropolitanas do esta- do conforme as informações disponibilizadas pe- la ANS.
Tabela 3: Taxas de crescimento do n° de beneficiários de acordo com regiões dos Estados da PME/IBGE
Crescimento acumulado em 12 me- ses (em %) | beneficiários no Interior | |||
Estado | Interior | Região Metro- politana | Total | % do total (dez11) |
BA | 1,6 | 1,3 | 1,4 | 36,1 |
MG | 3,1 | 8,0 | 5,5 | 50,5 |
PE | 6,2 | 5,2 | 5,3 | 13,9 |
RJ | 7,7 | 2,9 | 3,8 | 18,8 |
RS | 4,0 | 4,1 | 4,1 | 22,8 |
SP | 1,3 | 4,9 | 3,7 | 31,1 |
Brasil | 3,4 | 4,5 | 4,2 | 28,4 |
Planos médico-hospitalares: número de Operadoras
A Saúde Suplementar encerrou o ano com um saldo de 3 registros de operadoras médico- hospitalares canceladas (40 registros e 43 can- celamentos). Ao se considerar apenas as OPS com beneficiários, entre dezembro de 2010 e 2011 houve 14 cancelamentos de operadoras médico-hospitalares com beneficiários. Apesar desse decréscimo, o número de operadoras com beneficiários é de 1.016, o que torna a média do número de beneficiários por operadora baixo: pouco mais de 46,9 mil beneficiários para cada operadora.
Gráfico 2: Evolução do n° de Operadoras médico- hospitalares
Planos médico-hospitalares: informações econômico-financeiras
Até dezembro de 2011, as operadoras médico- hospitalares arrecadaram R$ 81,4 bi e pagaram R$ 67,1 bi em despesas com assistência médica. A sinistralidade fechou o 4º tri/11 em 82,4%, 1,3 pontos percentuais acima da sinistralidade do mesmo período em 2010. A receita média mensal das operadoras médico-hospitalares foi de R$ 142,44 por beneficiário e, o gasto per ca- pita mensal por beneficiário foi de R$ 117,43 (considerando o número de beneficiários em dez/11).
Gráfico 3: Evolução das receitas, despesas e sinistralida- de de operadoras médico-hospitalares até 4º Tri do ano
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Planos Odontológicos
Número de beneficiários
O número de beneficiários em planos odontoló- gicos atingiu a marca de 20.698.139 no 4º tri- mestre de 2011, com um crescimento de 2,2% em relação ao trimestre anterior. Esses vínculos são, em sua maioria (81,2%), de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, que cresceram 2,7% no mesmo período e somam
16.805.450 beneficiários. Os demais beneficiá- rios estão em planos que possuem cobertura o- dontológica conjuntamente com a assistência médica. Para estes, o número de vínculos de be- neficiários apresentou um discreto aumento de 0,2% em relação ao 3° trimestre, após decrésci- mo em 2 trimestres consecutivos.
Tabela 4: Número de beneficiários de planos odontológi-
cos segundo contração
Período | Exclusivamente odontológica | Odontológica com assistência médica | Total |
set/00 | 00.000.000 | 0.000.000 | 00.000.000 |
dez/00 | 00.000.000 | 0.000.000 | 00.000.000 |
mar/00 | 00.000.000 | 0.000.000 | 00.000.000 |
jun/00 | 00.000.000 | 0.000.000 | 00.000.000 |
set/00 | 00.000.000 | 0.000.000 | 00.000.000 |
Período | Exclusivamente odontológica | Odontológica com assistência médica | Total |
mar/11 | 4,6 | 1,9 | 4,1 |
jun/11 | 4,5 | -3,0 | 2,9 |
set/11 | 2,1 | -2,6 | 1,2 |
dez/11 | 2,7 | 0,2 | 2,2 |
Tabela 5: Variação trimestral (%) do número de beneficiá- rios de planos odontológicos segundo contração
Planos Odontológicos: beneficiários por tipo de contratação
Os beneficiários de planos odontológicos estão concentrados em contratos coletivos. Nos planos exclusivamente odontológicos, 81,9% dos bene- ficiários pertencem a planos coletivos e nos com assistência médica essa proporção é de 87,6%. Porém, o tipo de contratação que mais cresceu foi a individual (3,6%), entre os planos exclusi- vamente odontológicos. Enquanto os planos co- letivos empresariais cresceram 2,0% no 3ºtri/11 e os por adesão decresceram –1,1%, para o mesmo período.
Tabela 7: Proporção (%) de Beneficiários de planos odon- tológicos segundo forma de contração e faixa etária
Exclusiva- mente Odon- tológico | Odontológico com Assistên- cia Médica | ||
Época de contratação | Anterior à Lei | 3,0 | 46,2 |
Posterior à Lei | 97,0 | 53,8 | |
Tipo de Contratação* | Individual | 17,3 | 12,4 |
Coletivo | 81,9 | 87,6 | |
*0,8% não identificado entre os planos exclusivamente odontológicos |
Planos Odontológicos: receita e despesa
Até dezembro de 2011, as operadoras exclusiva- mente odontológicas arrecadaram R$ 2,0 bi e pagaram R$ 1,0 bi em despesas com assistência odontológica. A sinistralidade fechou o 4º tri/11 em 48,9%, 3,1 pontos percentuais acima da si- nistralidade do mesmo período em 2010, o que pode ser reflexo do aumento do rol de procedi- mentos odontológicos.
Gráfico 4: Evolução das receitas, despesas e sinistralida- de de operadoras exclusivamente odontológicas até 4º Tri
Análise Especial - Despesas por grupos de serviços de Saúde
A análise especial deste caderno aponta a distribuição das despesas assistenciais conforme os principais grupos de atendimentos presta- dos. Do total das despesas das operadoras médico-hospitalares, 98,6% foi com despesas médico-hospitalares e 1,4% com despesas odontológicas. Dentro das despesas médico hospitalares (R$ 66,2 bi), 18,1% foram utilizados para consultas, 21,7% para exames, 4,7% para Terapias, 41,3% para internações, 7,0% para outros a- tendimentos ambulatoriais e 7,2% para demais despesas. As inter- nações, responsáveis pela maior despesa, têm apresentado um au- mento em sua taxa de utilização (total de internações/total de bene- ficiários) e também no gasto médio por evento (total de gastos/total de internações). Tanto o aumento do gasto médio quanto da utiliza- ção podem contribuir para o aumento dos custos médico- hospitalares.
Gráfico 5: Evolução da taxa de in- ternação e gasto médio por evento
Fonte: Tabela 22 do Caderno de Infor- mações de Saúde Suplementar (p.40). Elaboração: IESS
Notas técnicas
Referências
Agência Nacional de Saúde Suplemen- tar – ANS - Caderno de Informa- ções de Saúde Suplementar de março de 2011, disponível em xxx.xxx.xxx.xx.
Tabnet/ANS. Acesso em 26 de março de 2012.
Todos os trimestres os dados podem ser atualizados pela ANS. Sugerimos a utilização sempre da publicação mais recente da Naciss.
Interiorização
Para a análise de interiorização conti- da nesta nota foram considerados aqueles beneficiários que não fazem parte de planos da capital, região me- tropolitana ou pólos. O pólo de Petro- lina e Xxxxxxxx foi considerado perten- cente ao Estado de Pernambuco. En- torno de Brasília não foi alocado em nenhuma região.
Termo “beneficiários”
O termo beneficiário refere-se ao vínculo de uma pessoa a um determi- nado plano de saúde de uma determi-
nada operadora. Como um mesmo indi- víduo pode possuir mais de um plano de saúde e, portanto, mais de vínculo, o número de beneficiários cadastrados é superior ao número de indivíduos que possuem planos privados de assistência à saúde.
Crescimento no número de
“beneficiários”
É necessário cautela ao se fazer uma análise da taxa de crescimento de bene- ficiários com base nos dados da ANS. De acordo com estimativas do IESS, a partir de dados da PNAD, o número de beneficiários cresceu 19,7%, entre 2000 e 2008. Já os registros da ANS, que são baseados em número de vínculos de beneficiários, tiveram um crescimento de 31,9%. Em 1998, a PNAD/IBGE já
apontava uma taxa de cobertura de 18,3%, com 29 milhões de beneficiários de planos privados. Utilizando-se uma taxa de cobertura crescente linear - de 1998 a 2008 – a partir da PNAD estima- se para o ano de 2000, 32,0 milhões de beneficiários (segundo a população esti- mada pela
Revisão 2008 do IBGE), enquanto a base de dados da ANS totalizava
30.705.334 vínculos de beneficiários, no mesmo período. Por fim, a PNAD mais recente, de 2008, indica uma taxa de cobertura de planos privados de 20,2%, com 38,3 milhões de bene- ficiários, enquanto os dados da Agên- cia apontam 40.497.917 vínculos de beneficiários.
Evolução do N° de Beneficiários
(PNAD) e vínculos (ANS) de planos de
saúde
*valores estimados de 2000 a 2007
Documento disponível em: xxxx://xxx.xxxx.xxx.xx/Xxxxxx00xxxxx00.xxx
Xxx Xxxxxxx Xxxxxxxx 0000, xxxx. 42
CEP 04534 004
Itaim Bibi, São Paulo xxx.xxxx.xxx.xx
Tel: 00-00-0000-0000 Fax:00-00-0000-0000
EQUIPE
Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx
Superintendente Executivo
Xxxxxxxx Xxxxx
Pesquisadora
Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxxx
Pesquisador
Xxxxxx Xxxx A. Silva
Pesquisadora
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GLOSSÁRIO
Beneficiário: Pessoa física, titular ou dependente, que possui direitos e deveres definidos em legislação e em contrato assinado com a operadora de plano privado de saúde, para garantia da assistência médico-hospitalar e/ ou odontológica. O termo beneficiário refere-se assim ao vínculo de uma pessoa a um determinado plano de sa- úde de uma determinada operadora. Como um mesmo indivíduo pode possuir mais de um plano de saúde e, portanto, mais de vínculo, o número de beneficiários cadastrados é superior ao número de indivíduos que possu- em planos privados de assistência à saúde. O número de beneficiários ativos é calculado utilizando as datas de adesão (contratação) e cancelamento (rescisão) do plano de saúde atual do beneficiário, informadas ao Sistema de Informações de Beneficiários (SIB).
Contraprestação pecuniária: Pagamento de uma importância pelo contratante de plano de saúde a uma ope- radora para garantir a prestação continuada dos serviços contratados. 40 Caderno de Informação da Saúde Su- plementar - Setembro 2011
Despesa das operadoras: Corresponde à soma das despesas informadas pelas operadoras à ANS. As operado- ras da modalidade autogestão passaram a informar suas despesas, obrigatoriamente, a partir de 2007. As des- pesas das operadoras dividem-se em:
• Despesa administrativa: são todas as despesas das operadoras que não estejam relacionadas à presta- ção direta dos serviços de assistência à saúde.
• Despesa assistencial: despesa resultante de toda e qualquer utilização, pelo beneficiário, das coberturas contratadas, descontados os valores de glosas e expresso em reais.
Plano privado de assistência à saúde: Contrato de prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré-estabelecido ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, e com a finalidade de ga- rantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde livremente escolhidos mediante pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consu- midor. Os planos podem ser classificados de diversas formas:
• Quanto à cobertura assistencial oferecida:
- Plano de assistência médica com ou sem odontologia: pode incluir assistência ambulatorial, assistência hospitalar com ou sem obstetrícia, com ou sem odontologia.
- Plano exclusivamente odontológicos: oferece apenas assistência odontológica.
• Quanto à época de contratação:
- Plano antigo: é aquele cujo contrato foi celebrado antes da vigência da Lei nº 9.656/98, valendo, por- tanto, o que está estabelecido em contrato. A Lei define que esse plano deve ser cadastrado na ANS para infor- mar as condições gerais de operação estabelecidas em contrato.
- Plano novo: plano privado de assistência à saúde comercializado a partir de 2 de janeiro de 1999, com a vigência da Lei nº 9.656/98
• Quanto ao tipo de contratação:
- Individual ou familiar: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada para a livre adesão de beneficiários, pessoas naturais, com ou sem grupo familiar.
- Coletivo empresarial: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada à população delimitada e vinculada à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária.
- Coletivo por adesão: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada à população que mantenha vínculo com pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial.
Taxa de cobertura: Razão, expressa em porcentagem, entre o número de beneficiários e a população em uma área específica.
Taxa de sinistralidade: Relação, expressa em porcentagem, entre a despesa assistencial e a receita de contra- prestações das operadoras.