DIREITO DO TRABALHO, TERCEIRIZAÇÃO E CONTRATOS DE FORNECIMENTO INDUSTRIAL
DIREITO DO TRABALHO, TERCEIRIZAÇÃO E CONTRATOS DE FORNECIMENTO INDUSTRIAL
- NOTAS SOBRE A RESPONSABILIDADE JURÍDICA DE CLIENTES E FORNCEDORES
Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx*
x?ôCêí; >â zéCÀóá;F x?ACâá;F >â zé;À;FÍâ >; YX\ x?ACpâO áQ VSO USSZ WV
Resumo: uê =Iáíé;íIê >? @Iéá?=Cà?áíI Cá>óêíéC;FO ;Cá>; çó;á>I PCá=óF;>Iê m ;íCPC>;>?P@Cà >; ?àãé?ê;P=FC?áí?O ;=Iàã;áB;à óà; í?á>sá=C; óáCP?éê;F
>? >?ê=Iá=?áíé;qpI ãéI>óíCP;Q 0? ápI à;ê=;é;à ítãC=;ê é?F;qw?ê >? ?àãé?AI
=Ià I =FC?áí?O =Iáêó<êí;á=C;à àI>;FC>;>? >? í?é=?CéCT;qpI à;í?éC;F >? ãéIP
>óqpILO çó? ápI ê? =Iá@óá>? =Ià ; fattispecie >; 0xàóF; VVYO o3O >I iQz0z ?
?ê=;ã; mçó?F; Cáí?FCAsá=C;Q g é?êãIáê;<CFC>;>? êó<êC>CnéC;O m FóT >I ãéCá=tP ãCI >; é;TI;<CFC>;>?O ãé?êêóãw? BCãuí?ê?ê >? í?é=?CéCT;qpI ã?êêI;F >? ê?éPCP qIêLO óà; P?T çó?O á?êê? =;êIO Iê íé;<;FB;>Ié?ê >; ?àãé?ê; @Iéá?=?>Ié; >? àpIP>?PI<é; êóD?Cí;àPê? ; I<éCA;qw?ê >? à?CIO =Ià ;ãéIãéC;qpI Cà?>C;í; >; @Iéq; >? íé;<;FBI ã?F; ?àãé?ê; =FC?áí?Q uóíéI ?áí?á>Cà?áíI Cá@CáCíCT;éC;O ;ê à;Cê >;ê P?T?êO ; íé;à; >? Ptá=óFIê >? é?êãIáê;<CFC>;>? “regressum ad infinitum”L.
Palavras-chave: z?é=?CéCT;qpI à;í?éC;FO ã?êêI;FLQ iIáíé;íIê >? @Iéá?=Cà?áP íI Cá>óêíéC;FLQ jCé?CíI >I zé;<;FBI é?êãIáê;<CFC>;>? êó<êC>CnéC;Q j?ê=Iá=?áíé;qpI ãéI>óíCP;Q
Sumário: Y oáíéI>óqpIa U iIáíé;íIê >? @Iéá?=Cà?áíI Cá>óêíéC;FO @é;ó>?ê ? é?êãIáê;<CFC>;>?êa V j?ê=Iá=?áíé;qpI ? í?é=?CéCT;qpI >? zullr"x ; lxo"jsgt z?é=?CéCT;qpI à;í?éC;F PêQ í?é=?CéCT;qpI ã?êêI;Fa X 2à =;êI ã;éíC=óF;é =Iáíé;íIê >? @Iéá?=Cà?áíI >? êó=;í;a iIá=Fóêw?êa hC<FCIAé;@C;Q
MpóCT zCíóF;é >; Y\ 3;é; >I zé;<;FBI >? z;ó<;ír "êí;>I >? 0pI v;xXXX hé;êCFLO r jIóíIé ?à jCé?CíI v?á;F ã?F; l;=óF>;>? >? jCé?CíI >; 2áCP?éêC>;>? >? 0pI v;óFI ? jIóíIé;á>I ?à iCsá=C;ê póét>C=;ê ã?F; l;=óF>;>? >? jCé?CíI >; 2áCP?éêC>;>? iFnêêC=; >? rCê<I;Q véI@?êêIé gêêCêí?áí? jIóíIé >I j?ã;éí;à?áíI >? iCsá=C;ê póét>C=;ê >; 2áCP?éêC>;>? >? z;ó<;ír ;>àCíC>I ãIé =Iá=óéêI ãx<FC=I
>? ãéIP;ê ? ítíóFIêLQ "úí?áêpI 2áCP?éêCínéC; ?à "=IáIàC; 0I=C;F ? >I zé;<;FBI 2áCP?éêC>;>? "êí;>ó;F >? i;àãCá;ê Y 2toigsvLQ jCé?íIé ióFíóé;F >; gsgzxgP”3 gêêI=C;qpI >Iê s;ACêP íé;>Iê >I zé;<;FBI >; jr=Cà; .óCáí; x?ACpILO A?êípI USSXPUSS Q jCé?íIé ã;é; gêêóáíIê r?ACêF;íCPIê
>; gsgzxgP”3O A?êípI USSVPUSSXQ s?à<éI >I iIáê?FBI ">CíIéC;F >; x?PCêí; gtgsgzxgP lux"t0" WjCé?CíI ? véI=?êêIXQ s?à<éI >; 0ó<=IàCêêpI >? jIóíéCá; xxx?éá;=CIá;F >I iIáê?FBI zr=áC=I >; "sgzxgP”3 "ê=IF; >; s;ACêíé;íóé; >I zxz >; YX; x?ACpIL ã;é; ; x?PCêí; >I zéC<óá;F x?ACIá;F >I zé;<;FBI >; jr=Cà; .óCáí; x?ACpIQ s?à<éI >I oáêíCíóíI hé;êCF?CéI >? iCsá=C;ê iéCàCP á;Cê ohiiéCàL ? >I oáêíCíóíI s;áI?F v?>éI vCà?áí?F uéApI =C?áít@C=I PCá=óF;>I ;I j?ã;éí;à?áíI
>? jCé?CíI v?á;FO s?>C=Cá; lIé?áê? ? iéCàCáIFIAC; >; l;=óF>;>? >? jCé?CíI >; 2áCP?éêC>;>? >? 0pI
v;óFILO >? =óDI hIF?íCà @IC ?>CíIéP=B?@? ?áíé? Y ? USSUQ góíIé >? í?ê?ê ? àIáIAé;@C;ê Dóét>C=;ê
Tópicos Avançados de Direito Material do TrabalhoO PQ o ? ooO ">CíIé; j;ànêCI >? p?êóêO USS a Teoria da Imputação Objetiva no Direito Penal Ambiental brasileiroO ">CíIé; rzéO USSXa Informática e CriminalidadeO ">CíIé; t;=CIá;F >? jCé?CíIO USSYa Execução das Contribuições Sociais na Justiça do TrabalhoO ">CíIé; rzéO USSYa zé;í;>I de Alienação Fiduciária em GarantiaO ">CíIé; rzéO USSSLQ v;F?êíé;áí? ? ;éíC=óFCêí;
?à jCé?CíI v?á;F ? jCé?CíI ? véI=?êêI >I zé;<;FBIQ s?à<éI >; g=;>?àC; z;ó<;í?;á; >? r?íé;ê
=;>?Cé; áQ Y LQ
1 INTRODUÇÃO
tIê xFíCàIê ;áIêO ;ôIFóà;P é;àPê?O á; =;êótêíC=; ÉIé?áê? á;=CP Iá;FO Iê =;êIê >? contratos de for- necimento industrial çó? êpI >?P áóá=C;>Xx á; póêíCq; >I zé;<;FBIO Ié; ãIé ê?é?à Éé;ó>óF?xxXxX Xx; ãIé
;íé;té?àO á; ã?éêã?=íCô; >Iê é?=F;P à;áí?êO ; ?ú?A?ê? >; 0xàóF; VVYO o3O >I iQz0z responsabilidade sub- sidiária >; ?àãé?ê; =Iáíé;í;áí?O ; çó?à aproveita I ÉIéá?=Cà?áíILQ
nn ;XXxxx ;áIêO m Éé?áí? >; U\ 3;é; >I zé;<;FBI >? z;ó<;ír
á; çó;FC>;>? >? DóCT êó<êíCíóíILO Cáxà?éIê ãéI=?êêIê >?xx; á;xxx?T; à?é?=?é;àPà? ; ;í?áqpIQ "áôIFôC;àO m rãI=;O =IáB?=C>; àIáí;>Ié; >I
ê?Aà?áíI ;óíIàIíCôI ô;F?P ã;é;C<;áI çó? =?F?<é;é;O =Ià ?àP
ãé?ê; à?áIé ?êã?=C;FCT;>; ?à =IP àré=CI >? êó=;í;LO =Iáíé;íI ã?FI çó;F FB? ÉIéá?=C; êó=;í; ãIé =?éíI ãé?qI ?O ?à =Iáíé;ã;éíC>;O íCáB; ãé?É?ésá=C; á; ;çóCêCqpI >? êó=;í; ãé?áê;>;O É;T?á>IPI à?>C;áí? êCàP ãF?ê =Iàã?áê;qpI ?=IávàC=IPÉCP á;á=?Cé; ã?F; é?íCé;>; >? çó;áíCP
>;>? ?çóCô;F?áí? >? êó=;í; ápIP ãéI=?êê;>;LY Q t?êí? =Iáíé;íIO >?
>óãF; É;=?O ; ?àãé?ê; àIáí;>Ié; ãI>?éC; Éóá=CIá;éO ?ãCêI>C=;à?áí?O
=IàI fornecedora ? =IàI clienteQ oáP
>;A;ô;Pê? áóà =;êI ? áIóíéIO ê?P éC; é?êãIáênô?F ã?FIê =ér>CíIê íé;P
<;FBCêí;ê >Iê ?àãé?A;>Iê >; ?àP ãé?ê; >? =Iàré=CI >? êó=;í;e
u ãé?ê?áí? í?úíI ãéIãw? ?ú;P àCá;é BCãuí?ê?ê >?xx; á;xxx?T;O
>;á>IPFB? =IáíIéáIê Dóét>C=Iê à;Cê ãé?=CêIêQ
2 CONTRATOS DE FORNECI- MENTO INDUSTRIAL, FRAU- DES E RESPONSABILIDADES
oáC=C?àIê =Ià Iê êóãIêíIê >? Éé;ó>?Q tpI BnO ; ?êê? ãéIãuêCíIO àóCíI I çó? ãIáíó;éQ z?=áC=;à?áP í?O contrato de fornecimento r “aquele em que o vendedor se compro- mete a fazer entrega de mercadorias em partidas sucessivas e em prazo de- terminado, por preço ajustado anteci- padamente ou simultaneamente com cada remessa, e pagamento na forma ajustada”2 . t;>; I<êí;áí?O I=Iéé? Z ? ápI r Cá=Iàóà Z >? óà; ?àP ãé?ê; Cáí?éãIêí; ê? I<éCA;é ; ÉIéá?P
=?é mercadorias >;qpI “in rem”LO à;êO ;I é?ôrêO ÉIéá?=?é mão-de-obra
;íCôC>;>? “in personam”LO ê?D; á;ê
>?ã?á>sá=C;ê >; ãéuãéC; ?àãé?ê;
<?á?ÉC=CnéC; I çó? É;=CFCí; ; C>?áíCP ÉC=;qpI >; Éé;ó>?LO ê?D; ÉIé; >?F; I
çó? CàãFC=; ?à “?úí?éá;FCT;é” óà ê?Aà?áíI >I ãéI=?êêI ãéI>óíCôI
=Ià ãé?=;éCT;qpI >? ôtá=óFIê >?
?àãé?AI Z =IàI ê? ôCóO Bn ;XXxx í?àãIO ?à ;FAóáê áC=BIê >; Cá>xêP íéC; =;Fq;>Cêí;VLQ
Y0Céô;O =IàI ã;é;>CAà;O ; ê?áí?áq; ãéIF;í;>; áIê ;óíIê >I ãéI=?êêI áQ USYRUSSSPU Y\ 3;é; >I zé;<;FBI >? z;ó<;xxXX ;Iê YU >C;ê >? DóFBI >? USSSQ
UDicionário Jurídico, g=;>?àC; hé;êCF?Cé; >? r?íé;ê póét>C=;êO ; ?>QO 0pI v;óFIO lIé?áê? 2áCô?éêCínP éC;O Y O ãQY X ô?é<?í? «Contrato de Fornecimento»LQ
Vf =IáB?=C>IO e.g.O I =;êI >? lé;á=; 0vLO çó? êóê=CíIó à?>C>;ê Dó>C=C;Cê ãIé ã;éí? >I sCáCêíréCI vx<FC=I >I zé;<;FBI véI=óé;>IéC; >; jr=Cà; .óCáí; x?ACpIL á; >r=;>; >? áIô?áí;Q s;Cê é?=?áí?à?áí?O ?à êó; ?>CqpI >? áQ VO ; x?ôCêí; Comércio Exterior – Informe BB áIíC=CIó Iê arranjos produtivos locais gvrL çó? ísà É;ôIé?=C>I ; àC=éI?àãé?ê; =;Fq;>Cêí; áI sóáC=tãCI
>? 0pI pIpI h;íCêí; 0iL “Cerca de 30% da força de trabalho concentra-se nas famílias locais. O arranjo está organizado para que os produtos passem de família em família e, a cada etapa, os calçados comecem a ganhar forma. Por exemplo, uma se encarrega de cortar as palmilhas, outra de fazer o solado e assim sucessivamente. Há grande interação ao longo do processo. [...] O aspecto familiar retrata uma realidade
"à í;Cê =;êIêO >?àIáêíé;>; ; Éé;ó>? à?>C;áí? CáêíéóqpI ? ãéIô;
=Iàã?í?áí? I çó? ê? FIAé;O ;àCxP
>?O =Ià ; >?àIáêíé;qpI >? çó? ;
?àãé?ê; Cáí?éãIêí; ápI í?à ;óíIP áIàC; A?é?á=C;F ?RIó ?=IávàC=IP
ÉCá;á=?Cé; ?O á; ãéníC=;O êó<Ié>Cá; Iê ê?óê ?àãé?A;>Iê ;Iê >?êtAáCIê
>? A?êípI >; ?àãé?ê; <?á?ÉC=CnéC;LO r >? éCAIé é?=IáB?=?é I FC;à?
?àãé?A;ít=CI diretamente =Ià I
<?á?ÉC=CnéCI >I WÉIéá?=Cà?áíIXO
ê?à ãé?DótTI >; êIFC>;éC?>;>? ã;êP êCô; Z ?à ;=?ãqpI =CôCF Z >I CáP í?éà?>CnéCIO ut ;éíCAI VUO oooO >I iu>CAI iCôCF óà; ô?T çó? ; ?àP ãé?ê; Cáí?éãIêí; Éóá=CIá;O áI ãéIP
=?êêI ãéI>óíCôIO =IàI à?é; comitida >; =Iáíé;í;áí?O çó? êCàP ãF?êà?áí? FB? encomenda Ió acome- te óà; É;ê? >I ãéI=?êêI ãéI>óíCôIO é?íCé;á>IPFB? çó;Fçó?é à;éA?à A?é?á=C;F á?êê? ã;éíC=óF;é LQ zé;í;P ê? >? ;ãFC=;é m ?êãr=C? ; áIéà; >I
;éíCAI _ >; irzO =Ià ; Cáí?FCAsáP
=C; >; 0xàóF; VVYO oO >I z0zQ
.ó;á>IO ãIéràO ápI Bn Éé;óP
>?O ; çó?êípI ã?>? óà; é?ÉF?úpI à;Cê >?íC>;Q f =?éíIO ãIé óà F;>IO çó? ; ?úCêísá=C; >? óà =Iáíé;íI >? ÉIéá?=Cà?áíI ápI ?ú=FóCO ãIé êC êuO
; BCãuí?ê? >; terceirização de servi- çosQ tpI é;éIO ;FCnêO ô;C à?êàI ãé?êêóãvPF; =IàIO >? é?Aé;O áIê
=Iáíé;íIê >? ÉIéá?=Cà?áíI çó? CàP ãFC=;à ; ?áíé?A; >? matéria-prima manufaturada ou semimanufaturada mê ?àãé?ê;êP=FC?áí?êO >?êíCá;>; ;I
;ãéIô?Cí;à?áíI direto ? imediato á;ê FCáB;ê >? ãéI>óqpILQ vIé IóíéI F;>IO É;T?é >?éCô;é >?êê; ãé?àCêê;O
?à íI>I ? çó;Fçó?é =;êIO ; respon- sabilidade subsidiária >; ?àãé?ê;
=Iáíé;í;áí?R<?á?ÉC=CnéC; Z êóãIáP
>IPê?O CáêCêíIO legítimos Iê =Iáíé;íIê
>? ÉIéá?=Cà?áíI Z rO «venia concessa»O Cá=Iéé?é ?à êréCI ?çótôIP
=IO >?êê?ê ; çó? Càã?F?à =Iá=?ãP qw?ê ãéIí?=CIáCêí;ê >?ê;éé;CA;>;ê
>; é?;FC>;>? ?=IávàC=; BI>C?éá;Q
iIáôrà ?ê=F;é?=?éQ
3 DESCONCENTRAÇÃO E TER- CEIRIZAÇÃO: DE TOFFLER A XXXXXXXX
Terceirização, ?à ê?xxX X;íIO r descentralização das atividades em- presariaisQ g>àCí?O ãIé =Iáê?AóCáP í?O >Cô?éê;ê à;áCÉ?êí;qw?ê =Iá=é?P í;êO =IàI I fornecimento de coisas ou bensO ãIé óà; ã;éí? =IàIO ê? >nO
x.x.X xx;á>I ; ?àãé?ê; “A” ÉIéá?P
=? à;íréC;PãéCà; ê?àCà;xxX;íóP é;>; ã;é; ;ê FCáB;ê >? àIáí;A?à
>; ?àãé?ê; “B”LO ? fornecimento de serviçosO ãIé Ióíé; =IàI ê? >nO e.g.O çó;á>I ; ?àãé?ê; “A” ÉIéá?=? ã?êP
êI;F ã;é; ê? ;íCô;é ?à óà ê?Aà?áP
comum aos APLs: ser uma solução eficaz para empreendimentos de pequeno porte” Comércio Exterior – Informe BB, hé;êtFC;O h;á=I >I hé;êCFO D;á?CéIRÉ?ô?é?CéI >? USS O áQ VO ;áI Y O ããQUUPUVLQ 0I<é? ê?é óà; ?áA?áBIê; êIFóqpI ã;é; IíCàCT;é ãéI>óqpI ? ô?á>;A?à >? àC=éI ? ã?çó?á;ê ?àãé?ê;êO óà; ô?éêpI >?ÉIéà;>; >?êê? àI>?FI Dn ?áA?á>éIó W;xx;áDIêX êCàCF;é?êO ãIérà associados a uma empresa-mãeO >? =óDIê çó;>éIê ÉIé;à >?êí;=;>Iê Iê áIôIê W?àãé?ênéCIêXO çó? ã;êê;à ; í?é=?CéCT;é ?í;ã;ê >I =C=FI ãéI>óíCôI ?à êó;ê ãéuãéC;ê =;ê;êO ô;F?á>IPê? >; àpIP>?PI<é; >?
?êãIê;êO ÉCFBIê ? ;Aé?A;>IêQ iIáêó<êí;á=C;Pê?O ?à í;Cê BCãuí?ê?êO ã?éáC=CIê; fraudeO çó? F?ê; Iê
>Cé?CíIê >Iê íé;<;FB;>Ié?ê ? =IàãéIà?í? ; ãéuãéC; ÉIéà;qpI >;ê =éC;áq;ê ? ;>IF?ê=?áí?ê ?áôIFP ôC>IêQ
ComissãoO =Ià ?É?CíIO >?éCô; >I F;íCà “commissio” ? ãI>? ê?é =Iàãé??á>C>; =IàI I “ato de encomendar, cometer ou exercer encargo ou incumbência”O ?áçó;áíI comissárioO comitido Ió preposto r ;çó?F? çó? “desempenha uma comissão” Z =ÉéQ Dicionário Jurídico, ããQYX PYX ô?é<?í?ê «Comis- são», «Comissário» ? «Comitido»LQ "à í?éàIê A?é;XxX ; XXXxx; dispensa ; ?úCêísá=C; >? óà; ãéI=óP é;qpI Ió =;éí; >? =IàCêêpI ÉIéà;CêQ
íâ >; FCáB; >? ãéâ>óqpâ >; ?àãé?P ê; “B” — í?é=?CéCT;qpâ >? ;íCôC>;P
>?PÉCàX Z âó ã;é; ; ãé?êí;qpâ >? óà ê?éôCqâ ;óúCFC;éO =âàâ FCàã?T;O
;FCà?áí;qpâO íé;áêãâéí? âó ôCACFoáP
=C; ã;íéCàâáC;F Z í?é=?CéCT;qpâ >?
;íCôC>;>?Pà?CâLQ f ?êê; xFíCà;O ?à ãéCá=tãCâO ; terceirização >Cê=CãFCá;P
>; ã?F; 0xàóF; VVY >â iQz0z for- necimento de serviços çó?O >Cé?í; âó Cá>Cé?í;à?áí?O CàCê=ó?àPê? áâ ãéâ=?êêâ ãéâ>óíCôâ >; ?àãé?ê; íâà;>âé;Q
“Na verdade, a desconcen- tração — fenômeno socioeconômico mais geral de que a terceirização é uma manifestação concreta — configura uma tendência inexorável da pós- modernidade, inerente às mudanças culturais, políticas e econômicas que assoma- ram aos nossos olhos nos últimos trinta anos.”
t; ô?é>;>?O ; desconcen- tração — É?ávà?áâ êâ=Câ?=âávàC=â à;Cê A?é;F >? çó? ;
terceirização r óà; à;áCÉ?êí;qpâ =âáP
=é?í; Z =âáÉCAóé; óà; í?á>sá=C; Cá?úâénô?F >; ãuêP àâ>?éáC>;>?O Cá?P é?áí? mê àó>;áq;ê
=óFíóé;CêO ãâFtíC=;ê ?
?=âávàC=;ê çó? ;êêâP à;é;à ;âê áâêêâê âFBâê áâê xFíCàâê íéCáí; ;áâêQ k ápâ
?êí;àâê É;F;á>âO “in casu”O >?
globalização econômicaO âó somente
>Cêêâa ; =âàãF?úC>;>? =;F?C>âêP
=uãC=; >;çó?F? éâênéCâ >? àó>;áP q;ê ã?éàCí?PáâêO =âà ?É?CíâO Cé ;CáP
>; ;FràQ
gr3ot zullrkx C>?áíCÉC=âó
; desconcentração =âàâ óà;
=;é;=í?étêíC=; >; ]terceira onda`
]the third wave`LO çó? ?=FCãê; ã;óP F;íCá;à?áí? ; êréC? É?áâà?áâFuAC=;
>?ÉCáC>âé; >; ]ê?Aóá>; âá>;` ]the second wave`L Q g ê?Aóá>; âá>;O ã;é; zullrkxO =âéé?êãâá>? m ?é; Cá>óêíéC;F ã;êêâóPê? >? óà ;xx;áP Dâ êâ=C;F <;ê?;>â áâ ã?çó?áâ AéóP ãâ ãéCànéCâ ? Fâ=;FO >CêíéC<ót>â ã?Fâ í?ééCíuéCâ ? =âà Éâéí? Aé;ó >? ;óíâP áâàC; ? ;óíâPêóÉC=Csá=C;O ã;é; óà
;éé;áDâ êâ=C;F =;é;=í?éCT;>â ã?F; Cáí?é>?ã?á>sá=C; =âàãF?ú; ? à;êêCÉC=;áí? >; êâ=C?>;>? Cá>óêíéCP
;FQ kêê; ã;êê;A?à ÉâC ;=âàã;áB;P
>; ãâé ê?Cê É?ávà?P áâê >? âé>?à ?=âávP àC=âPêu=CâPãêC=âP BCêíuéC=âP=óFíóé;F O ; ê;<?é (a) ; padroni- zação >? ãéâ>óíâêO êCêí?à;ê ãéâ>óíCôâêO CáÉé;P?êíéóíóé;êO ?êP çó?à;ê =óFíóé;CêO à?é=;>âêO ?í=QLa (b) ; especialização ;
?ú?àãFâ >â taylorismoO ;ê âã?é;P qw?ê ãéâ>óíCô;ê >?P
ô?à ê?é êó<>CôC>C>;ê áâ à;Câé áxP à?éâ ãâêêtô?F >? âã?é;qw?ê â<íC>;ê Cá>CôC>ó;Fà?áí? ?à ê?çysá=C;La (c)
; sincronização ãâéçó? ?à êCêí?P à;ê «market-dependent»O í?àãâ r
>CáB?CéâO >?ê>? ; àC=éâPêCá=éâáCT;P qpâ >;ê âã?é;qw?ê >? íé;<;FBâ ;ír
; à;=éâPêCá=éâáCT;qpâ >;ê CáêíCíóCP
X.ó?O áâ hé;êCFO áâéà;Fà?áí? í?à =;éní?é í?àãâénéCâ ;éíCAâ YS >; r?C áQ QSY]R LO êâ< ã?á; >? ê? =âáÉâéà;é ôtá=óFâ ?àãé?A;ít=Câ >Cé?í;à?áí? =âà ; ?àãé?ê; íâà;>âé; 0xàóF; VVYO oO Y\ ã;éí?O >â iQz0zLQ gÉâé; ?êê? =;êâO Bn BCãuí?ê?ê àóCíâ ã;éíC=óF;é?ê >? ;óíâéCT;qpâ F?A;F âó é?AóF;à?áí;é >? í?é=?CéCT;qpâ >? ;íCôC>;>?êPÉCà ãâé í?àãâ Cá>?í?éàCá;>âO =âàâ ê? >n áâ ê?íâé
>? í?F?=âàóáC=;qw?ê ;éíCAâ ] O ooO >; r?C ]Q URY]] L ? áâ ê?íâé <;á=néCâ x?êâFóqpâ hgikt á^^ UY O >? VSQS QY]]XLa êpâ íâ>;êO ãâéràO >? =âáêíCíó=Câá;FC>;>? >óôC>âê; ?êã?=C;Fà?áí? ; xFíCà;LQ
gFôCà zâÉÉF?éO The third waveO râá>é?êO v;á hââEêO Y][YO ããQ P [Q
Idem, ibidemQ iÉéQ í;à<ràO ã;é; óà; F?Cíóé; =étíC=; >; í?ê? íâÉÉF?éC;á;O x;ÉÉ;?FFâ s?éFCO “Toffler: A Terceira Onda”O Cá A Sociedade Pós-IndustrialO jâà?áC=â >? s;êC 8âéAQ«O íé;>Q gáá; s;éC; i;ãâôCFF; et al.O U\ ?>QO 0pâ v;óFâO k>Cíâé; 0ktgiO Y]]]O ããQY[VPY]UQ
qw?ê[La (d) ; concentração >âê é?P
=óéêâê ?á?éAríC=âê ? í?=áâFuAC=âêO
>âê é?=óéêâê ÉCá;á=?Céâê ? >; ãéuP ãéC; ôC>; ?à êâ=C?>;>? ?Cê ; ?é; >â óé<;áCêàâ ? >;ê à?A;FuãâF?ê]La (e)
; maximização >; WACA;áP íâà;áC;XO =âà ; ÉCFâêâÉC; >; “addiction to bigness” ? â =óFíâ mê Aé;á>?ê >Cà?áêw?ê Z >â ã;éçó? Cá>óêíéC;FO >âê Fó=éâêO >;ê ô?á>;êO
>;ê <CFB?í?éC;êO >;ê =C>;>?êO ?í=Q Z
=âàâ Cá>C=;>âé >? êó=?êêâLa ? (f) ; centralização á; Cá>xêíéC; ? áâ àóá>â >âê á?Au=CâêO ; >CôCêpâ í;üFâéCêí; Z Càãâêí; ã?F; ?êã?=C;P FCT;qpâ Z =âáôCô? =âà ; âéA;áCT;P qpâ ?à íâéáâ >â ãéCá=tãCâ “óà BâP à?àO óà =B?É?”LQ tâ ãF;áâ ê?íâéC;F ê?=óá>néCâ Cá>xêíéC;LO â êCêí?à; >? ãéâ>óqpâ fordista r â ã;é;>CAà; à;Cê ?ú;íâ >; ê?Aóá>; âá>; =?áP íé;FCT;qpâ á; ?êã?=C;FCT;qpâa ã;P
>éâáCT;qpâ =âà êCá=éâáCT;qpâa ?
=âá=?áíé;qpâ ã;é; ; à;úCàCT;qpâQ
t; í?é=?Cé; âá>;O ;â =âáíénP éCâO ôâFô?Pê? m desconcentração =âàâ É?ávà?áâ ãéCàâé>C;FQ g ãéâFCÉ?é;P qpâ >; CáÉâéà;qpâ ? ; ãâêêC<CFC>;P
>? >? íé;áêàCíCPF; ? Cáí?é=;à<CnPF; ãâé >Cô?éê;ê é?>?ê É;=CFCí; âê ãéâP
=?êêâê >? >?F?A;qpâ A?é?á=C;F ? ;ê
?êíé;írAC;ê >? “empowerment”O =óFP àCá;á>âO á; ãâáí; à;Cê >r<CFO =âà É?ávà?áâê =âáíé;íó;Cê =âàâ â í?F?íé;<;FBâ çó?O ?à vâéíóA;FO Dn
>?ê;ÉC; ;ír >Cê=CãFCá; F?A;FO ut ;éíCP Aâê UVV_ ; U V_ >â iu>CAâ >â zé;P
<;FBâYSLQ g terceirização — çó? í?à âéCA?áê ;áí?éCâé?ê m ãéuãéC; é?ôâP Fóqpâ í?F?àníC=;O >?Cí;á>â é;tT?ê áâ toyotismoYY Z A;áB; áâôâê ÉvF?Aâ
? ê?áíC>âO ;ãé?ê?áí;á>âPê? m Aé;áP
>? ?àãé?ê; =âàâ alternativa de
[t; >C=qpâ >? xgllkrru skxroO “no mundo industrial milhões de homens começam e terminam sua jornada de trabalho no mesmo momento, comem, jogam, dormem e fruem espetáculos segundo uma cadência temporal definida e sincronizada. Milhões de crianças começam e terminam seus estudos no mesmo período. Nos Estados Unidos, na União Soviética, em Cingapura e na Suécia, na França e na Dinamarca, na Alemanha e no Japão, milhões de famílias cumprem as mesmas atividades no mesmo instante e programam diariamente a sua vida de trabalho, sua vida familiar e seu tempo livre com uma sincronização que na ÉCéêí õ;ô? 8êâ=C?>;>? éóé;F« era absolutamente impensável” x;ÉÉ;?FFâ s?éFCO op.cit.O ãQY[ LQ
]zullrkx ô;C ;>C;áí? ? é?É?é? ; =âá=?áíé;qpâ >âê >?FCáçy?áí?êO >?íC>âê á;ê ãéCêw?êa >âê >â?áí?ê à?áí;CêO áâê à;áC=vàCâêa >;ê =éC;áq;êO á;ê ?ê=âF;êa ? >âê íé;<;FB;>âé?êO á;ê Én<éC=;êQ z?éàCá; ãâé =B;à;é â êr=óFâ ”o” =âàâ â ã?étâ>â >â «mé;á>? ká=;é=?é;à?áíâ» op.cit.O ãQ LQ
YSkêí;íóC â ;éíCAâ UVV_ çó?O “para efeitos deste Código, considera-se teletrabalho a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa do empregador, e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação”Q pn ã?F; >?ÉCáCqpâO ôsPê? ê?éO à?êàâO óà É?ávà?áâ ítãC=â >; í?é=?Cé; âá>; íâÉÉF?éC;á;Q z;F =âá=?Cíâ êâ; <CT;ééâ á; ã?éêã?=íCô; C>?âFuAC=; >â àâ>?Fâ Éâé>Cêí; c ê?Aóá>; âá>;LO ?à çó? ; êó<âé>Cá;qpâ Dóét>C=; ?úêóéA? =âàâ óà à?éâ =âéâFnéCâ í?=áâFuAC=â >â <CávàCâ concentração-centralizaçãoO çó? >?í?éàCáâó â ã;óF;íCáâ «?á=;é=?é;à?áíâ»
>âê íé;<;FB;>âé?ê á;ê Én<éC=;ê ôC>? áâí; ;áí?éCâéLQ
YY“A terceirização do trabalho é considerada por muitos como a principal estratégia da reestruturação produtiva, pois, ao mesmo tempo em que ela permite uma recomposição das taxas de lucro pelas empresas, oferece também aos capitalistas um maior controle sobre a força de trabalho. [...] Embora já existisse tanto na indústria como no setor de serviços, a terceirização ganha o patamar de estratégia fundamental do capital a partir da década de 1970, quando da expansão dos princípios toyotistas de gestão e organização do trabalho e da produção. [...] Gestado no pós Segunda Guerra no Japão, o toyotismo se amplia no ocidente em resposta à crise nas taxas de lucro e no domínio sobre os trabalhadores, marcados, respectiva- mente, pelo choque do petróleo de 1973 e as manifestações de maio de 1968. Para além de uma simples introdução de novas tecnologias, o toyotismo reorganiza a produção e implementa uma nova forma de relação entre capital e trabalho. Seu sucesso depende, em grande medida, de um consentimento ativo dos trabalhadores com a empresa e a produção; além de não questionar, eles também participam, sugerem, e buscam a otimização da qualidade e da produtividade. Uma das conseqüências imediatas para a organi- zação dos trabalhadores é que o toyotismo combate o sindicalismo classista ou qualquer forma de organi- zação e mobilização que coloque em oposição trabalhadores e patrões” v;óF; x?ACá; v?é?Cé; s;é=?FCáâO “Terceirização do Trabalho no Brasil e na França”O Cá Anais do II Simpósio do GEPAL — Grupo de Estudos de Política da América Latina Bííã RRõõõQó?FQ<éRAéóãâPã?êçóCê;RA?ã;FRê?Aóá>âA?ã;FR
conformação áóà; êâ=C?>;>? çó? ê?
>?êãé?A; F?í;éAC=;à?áí? >âê Càã?P é;íCôâê >â ACA;áíCêàâO >; =âá=?áP íé;qpâO >; =?áíé;FCT;qpâ ? >; à;êêCÉC=;qpâQ gâ à?êàâ í?àãâO é?P
;ã;é?=?à ;ê óáC>;>?ê >? ãéâ>óqpâ
<;ê?;>;ê áâ áx=F?â É;àCFC;é Kçó? ãâ>?à âó ápâ í?é =âàãF?Cqpâ Éé;óP
>óF?áí; Z ôC>?O supraO ; áâí; áQ VO êâ<é? âê =B;à;>âê «;éé;áDâê ãéâP
>óíCôâê Fâ=;Cê»L ?O <?à ;êêCàO ?à?éP A? ; =F;êê? >âê «prosumers» K?úãé?êP êpâ íâÉÉF?éC;á; ã;é; >?êCAá;é âê íé;P
<;FB;>âé?ê çó? ãéâ>óT?à ã;é; â
=âáêóàâ ãéuãéCâO áóà; Éóêpâ á?âFâAtêíC=; >;ê ?úãé?êêw?ê CáAF?ê;ê “producer” ? “consumer”LO í;áíâ áâ à?Câ éóé;F Z é?ã;ACá;á>â óà;
?êí?é?âíCãC; ã?=óFC;é m ãéCà?Cé; âá>; K>;ê êâ=C?>;>?ê ?àCá?áí?P à?áí? éóé;CêL Z çó;áíâ áâ à?Câ óéP
<;áâQ
y?Aóá>â zullrkxO á; êâ=C?P
>;>? ãuêPCá>óêíéC;F
Xx í?éàâ ]>?ê=?áíé;P FCT;qpâ` íâéáâóPê? ; ã;F;ôé;
>? âé>?à >; ;>àCáCêíé;qpâa Aé;á>?ê êâ=C?>;>?ê ê? ;ãé?êP ê;à ; Éé;=Câá;é ; ãéuãéC; âéP A;áCT;qpâ ?à ]=?áíéâê >? é?á>Cà?áíâ`Q 2à =;êâ ítãC=â ÉâC ; é?âéA;áCT;qpâ >; kysgxq oá=QO óà; êâ=C?>;P
>? >? Aé;á>?ê >Cà?áêw?ê çó?
;íó; áâê ê?íâé?ê >? ;FCà?áíâêO
ãéâ>óíâê çótàC=âêO ã?íéâFtÉ?P éâ ? >? ê?AóéâêQ 8QQQ« u çó? r Càãâéí;áí? ápâ r í;áíâ ; kysgxq ?à êC Z çó? ãéâP ô;ô?Fà?áí? ê? é??êíéóíóéâó à;Cê >? óà; ô?T >?ê>? ?áípâ
Z çó;áíâ ; í?á>sá=C; çó? ?F;
é?ãé?ê?áí;Q i?áí?á;xX í;Fô?T àCFB;é?êO >? ?àãé?ê;ê ?êípâ
=âáíCáó;à?áí? ê? é?âéA;áCP T;á>âO ê? >?ê=?áíé;FCT;á>âO mê ô?T?ê Cá>â àóCíâ FâáA? ã;é; >?ãâCê é?íéâ=?>?éO à;ê é?>óTCá>â ãâó=â ; ãâó=â ;
=?áíé;FCT;qpâ >â =âáíéâF? >? êó;ê ;íCôC>;>?êQ 8QQQ« tâ átô?F
;Cá>; à;Cê ãéâÉóá>âO ;ê Aé;á>?ê âéA;áCT;qw?ê ?êípâ àâ>CÉC=;á>â âê àâ>?Fâê >?
;óíâéC>;>? çó? =;é;=í?éCT;P é;à â =?áíé;FCêàâQ g ?àãé?P ê; ítãC=; >; ê?Aóá>; âá>; ?é; xxX;áCT;>; ?à íâéáâ >â ãéCáP
=tãCâ ]óà Bâà?àO óà =B?P É?`Q 8QQQ« g é?;FC>;>? r çó? óà áxà?éâ =;>; ô?T à;Câé >? ã?êêâ;ê í?à à;Cê çó? óà xáCP
=â =B?É?X YUQ
kêê; >?ê=?áíé;FCT;qpâR>?êP
=âá =?áíé;qpâ ãéâ>óíCô; =âá>óTO áâ FCàCí?O m externalização >? =?éíâê ê?AP à?áíâê ãéâ>óíCôâêO âé; =éC;á>â áâô;ê >?à;á>;ê ã;é; â ãéuãéCâ ê?íâé ê?=óá>néCâ K=âàâ áâ =;êâ >âê
=âáíé;íâê >? Éâéá?=Cà?áíâ ã;é; FCP áB;ê >? ãéâ>óqpâO á; FCáB; >â
vg2rgHUSxkmotgHUSvkxkoxgHUSsgxikrotuQã>É Z ;=?êêâ ?à UUQSUQUSS LQ v;é; óà; ôCêpâ =âàãF?í; >;ê =âá?úw?ê ?áíé? í?é=?CéCT;qpâ ? íâüâíCêàâO =ÉéQO ;Cá>;O s;éC; >; mé;q; jéó=EO Terceirização: (des)fordizando a fábricaO ypâ v;óFâO hâCí?àãâ k>CíâéC;FO Y]]]O passim. iâà ?É?CíâO óà; >;ê =;é;=í?étêíC=;ê BCêíuéC=;ê >â íâüâíCêàâO á; =âáíé;àpâ >â Éâé>Cêàâ K?à ôCéíó>? >;ê
?êã?=CÉC=C>;>?ê >â à?é=;>â =âáêóàC>âé D;ãâásê áâ ãuêPAó?éé;LO ÉâC ; à?=;áCT;qpâ ÉF?útô?F ôâFí;>; m ãéâ>óqpâ ã;é; à?é=;>âê àóCíâ ê?Aà?áí;>âê Kâ çó? CáôC;<CFCT;ô; óà; ?êã?=C;FCT;P qpâ >? ã;>épâ í;üFâéCêí;O >? Éóáqw?ê xáC=;ê ? é?êíéCí;êLQ kêê; >?à;á>; ê?Aà?áí;>; >?í?éàCáâó ãéâ>óqw?ê ã?çó?á;ê ? ê?à ?êíâçó?ê KêCêí?à; just-in-timeLO ;Aé?A;á>â ?àãé?ê;ê à?áâé?ê ;â é?>âé >? “?àãé?ê;êPàp?” çó? ?úí?éá;FCT;ô;à ê?Aà?áíâê >â ãéâ=?êêâ ãéâ>óíCôâ ã;é; é?>óTCé ãF;áí;ê ? ?êíéóíóé;êQ iâáê?çy?áí?à?áí?O â àâ>?Fâ >? ãéâ>óqpâ íâüâíCêí; é?=âáB?=?Pê? Bâ>C?éá;à?áí? =âàâ ;çó?F? =óDâê ?F?à?áíâê >CêíCáíCôâê =FnêêC=âê êpâ ; ;óíâà;íCT;qpâO â just- in-time K?êíâçó? T?éâL, â íé;<;FBâ ?à ?çóCã?O ; ;>àCáCêíé;qpâ ãâé ?êíé?êê?O ; ÉF?úC<CFCT;qpâ >; àpâP>?Pâ<é; K«shejunka»LO ; A?êípâ ã;éíC=Cã;íCô;O â =âáíéâF? >? çó;FC>;>? íâí;F ? ; êó<=âáíé;í;qpâQ u íâüâíCêàâ é?ãé?ê?áí;O ãâé ;êêCà >CT?éO ; ãâáí? >? íé;áêCqpâ ?áíé? â Éâé>Cêàâ =âáô?á=Câá;F >; ê?Aóá>; âá>; ? ;ê =rFóF;ê ãéâ>óíCô;ê >; í?é=?Cé; âá>;Q
YUOp.cit.O ããQU PU SQ
íâüâíCêàâ âéCACá;FLO âé; CáÉF;á>â â ê?íâé í?é=CnéCâ Kí?é=?CéCT;qpâ ã?êêâP
;F Z infraLQ uóO á;ê ã;F;ôé;ê >? zullrkxO
Wgê Aé;á>?ê ?àãé?ê;ê
?êípâ ;Aâé; ãéâ=óé;á>â ;íCP ô;à?áí? àâ>âê >? é?>óTCé ;ê
>Cà?áêw?ê >? êó;ê óáC>;>?ê
>? Éóá=Câá;à?áíâQ gê áâô;ê í?=áâFâAC;ê ? ; xx;áêÉ?ésá=C;
>? ;XXxx;ê Éóáqw?ê ã;é; â í?é=CnéCâ é?>óT?à ; ?ê=;F;
>;ê ;íCôC>;>?ê >; ?àãé?ê;Q u íé;>C=Câá;F ?êí;<?F?=Cà?áíâ âó ?ê=éCíuéCâ >; ê?Aóá>; âá>;O âá>? êâ< â à?êàâ í?íâ íé;<;FB;ô;à àCFB;é?ê >? ã?êP êâ;êO ê?én óà; é;éC>;>? áâê ã;tê?ê >? ;Fí; í?=áâFâAC;Q 8QQQ« t; góêíénFC;O çó;á>â ã?>C ;â ãé?êC>?áí? >? óà; =âàã;P áBC; çó? >?ê=é?ô?êê? ; Én<éCP
=; >? ;óíâàuô?Cê >â ÉóíóéâO
?F?O É;F;á>â =âà ?úíé?à; =âáP ôC=qpâO à? >Cêê? ]tpâ =âáêP íéóCé?C âóíéâ ?êí;<?F?=Cà?áíâ
=âàâ ?êê?O âá>? êâ< â à?êàâ í?íâ íé;<;FB;à Z àCF ã?êêâ;êQ kó â Éé;=Câá;é?C ?à óáC>;>?ê ã?çó?á;êO =;>; óà; >;ê çó;Cê ?àãé?A;én íé?T?áí;ê âó çó;íéâ=?áí;ê ã?êêâ;êQ gê áâP ô;ê í?=áâFâAC;ê >Cêãâátô?Cê ãâêêC<CFCí;à Cêêâ`XYVQ
kCê â ÉóíóéâO Cá;ã?Fnô?FQ iâáP ôCô;Pê? =âà ?F?O ã;é; à?FBâé ;>?çónP Fâa âó >?<;í;Pê? >C;áí? ?F?O ã;é; ;ÉCP á;F êâqâ<é;éQ
y?à?FB;áí? âé>?à >? =âáêP í;í;qw?ê é?à?í?Páâê ; znusgy lxokjsgt ? m êó; ;F?AâéC; >â
«àóá>â ãF;áâ»O âá>? Xxx áxà?P éâ à;Câé >â çó? áóá=; >? ã?êêâ;ê í?à ; ãâêêC<CFC>;>? >? =âF;<âé;é ?
=âàã?íCé ?à í?àãâ é?;F =âà óà
áxà?éâ à;Câé >? âóíé;ê ã?êêâ;ê >? óà áxà?éâ à;Câé >? =;áíâê >â AFâP
<xX xxx áxà?éâ à;Câé >? >CÉ?é?áP í?ê né?;ê ? áóà ãr >? CAó;F>;>? à;Câé >â çó? ?à çó;Fçó?é àâà?áP íâ ;áí?éCâé >; BCêíuéC; >â àóá>â”Q kà êtáí?ê?O ; nóà;áC>;>? FâAéâó Cáí?éFCA;é íâ>âê âê ãéCá=Cã;Cê =?áP íéâê >? =âáB?=Cà?áíâ >â ãF;á?í;O
=âêíóé;á>âPâê áóà; xáC=; é?>? AFâP
<;F çó? aplainou ? achatouO =âàâ áóá=; ;áí?êO ;ê ã?é=?ãqw?êO ;ê =âàP ãé??áêw?ê ? ;ê âãâéíóáC>;>?ê AFâP
<;CêYWQ nâD?O ãâ>?Pê? conceber áâ ãâáíâ W”XO produzir áâ ãâáíâ W–XO negociar áâ ãâáíâ W“X ? entregar áâ ãâáíâ W—X Kãâó=â Càãâéí;á>â ;
>Cêíoá=C; A?âAénÉC=; ?áíé? íâ>âê ?êP ê?ê ãâáíâêLQ g í?é=?CéCT;qpâ r ;ã?P á;ê parte >Cêêâ íó>â Z ? ápâ rO ê?P Aóé;à?áí?O ; ã;éí? à;Cê >?F?íréC;Q gâ =âáíénéCâO
WAs melhores companhias terceirizam para vencer e não para encolher-se. Terceirizam para inovar com maior rapidez e a custos mais baixos a fim de crescer, ganhar fatias de mercado e contratar mais funcionários de diferentes especialida- des, e não para economizar despedindo empregadosQ 8QQQ« tpâ Bn >xôC>; >? çó?
?úCêí?à ÉCéà;ê >Cêãâêí;ê ; í?é=?CéCT;é êCàãF?êà?áí? ã;é;
?=âáâàCT;é >CáB?Céâ ?
>Cêê?àCánPFâ ?áíé? ;=CâáCêí;ê
? >Cé?íâéC;O ? çó? é?;Fà?áí? â É;T?àQ v?áê;é çó? Cêêâ ápâ
;=âáí?=? âó ápâ ;=âáí?=?én ê?éC; à;Cê >â çó? CáAsáóâQ s;ê ;ê ?àãé?ê;ê çó? óê;à ; í?é=?CéCT;qpâ ãéCá=Cã;Fà?áí?
=xxx Xxxxxxx?áíâ >? é?>óP qpâ >? =óêíâê ? ápâ ã;é; <óêP
YVIdemO ããQUZUPUZVQ
YWiÉéQ zBâà;ê rQ léC?>à;áO O Mundo é Plano: Uma Breve História do Século XXIO íé;>Q iéCêíC;á; y?éé;O yQ jó;éí?O xCâ >? p;á?CéâO u<D?íCô;O USSXO ããQYXPYZQ
=;é Cáâô;qpâ ? ;=?F?é;é â =é?êP
=Cà?áíâ êpâ ; àCáâéC;O ? ?ó ápâ =âàãé;éC; ;qw?ê >? á?P áÍóà; >?F;êQ gê à?FÍâé?ê
=âàã;áÍC;ê ?êípâ ãéâ=óé;áP
>â à?Câê >? =âà<Cá;é â à?P FÍâé çó? ?úCêí? á; há>C; =âà â à?FÍâé çó? Ín ?à j;Xxx;
>â tâéí? ? â à?FÍâé çó? Ín
?à râê gáA?F?êQ t?êê? ê?áíCP
>âO â í?éàâ ]í?é=?CéCT;qpâ` á; ô?é>;>? >?ô?éC; ê?é ;ãâP ê?áí;>âQ u í?éàâ ;>?çó;>â ê?éC; ]<óê=; >? Éâéá?=?>âé?ê` 8;í?áí?Pê? ; çó? lxokjsgt
?êín =âáêC>?é;á>âO ?à ?êã?P
=C;FO â É?ávà?áâ >; terceiri- zação material — ã;é; â =âáP
=?CíâO =ÉéQ infra«Q oêêâ r â çó? â àóá>â ãF;áâ ;â à?êàâ í?àP ãâ ã?éàCí? ? ?úCA?O ? ;ê ?àP
ãé?ê;ê çó? â ãé;íC=;à >? à;P
á?Cé; =âéé?í; ;=;<;à â<í?áP
>â É;íC;ê à;Cê ;àãF;ê >? à?éP
=;>â ? à;Cê Éóá=CâánéCâê ?à íâ>; ã;éí?O ? ápâ â âãâêíâXYX Q
k ;éé?à;í;
W8QQQ« Terceirização não é so- mente para os Xxxxxxxx Xxxxxxx. Também serve para os idealistasXYY Q
j;t ãâéçó? >CTt;àâêO supraO
>; Càãé;íC=;<CFC>;>? >âê àâ>?Fâê Dóét>C=âê >? ãéâí?qpâ F;<âé;F çó?
=âFCà;à >?<?F;é âó CáôC;<CFCT;é
“tout court” ;ê à;áCÉ?êí;qw?ê =âáP
=é?í;ê >; >?ê=âá=?áíé;qpâQ t?êê; FCáÍ;O óà; Xxx; ;Aó?ééC>; ? ôCê=?é;F contra ; í?é=?CéCT;qpâ Z ãâéçó? ê?P éC; óà; ã?F?D; contra ;
>?ê=âá=?áíé;qpâ Z rO ã;é; DnO óà; Xxx; ã?é>C>;Q s?FÍâé ê?én regulá-la
?O ê?à F;Côâê >? é;>C=;FCêàâêO ?áP A?á>é;é à?=;áCêàâê >x=í?Cê â <;êP í;áí? ã;é; FÍ? ;=?>?é áâê =âáí?úP íâê à;Cê CáA?áí?ê ? ?áípâ ;êê?Aóé;éO
; óà í?àãâO ; >CAáC>;>? >âê íé;P
<;FÍ;>âé?ê ?áôâFôC>âê ? ; ãF?á; ê;P íCêÉ;qpâ >âê ê?óê =ér>Cíâê ;FCà?áí;P é?êQ zâ>; >ó=íC<CFC>;>?O ãâéràO êóP ãw? â ?êã;qâ >; é?íé;qpâQ
3?D;àâPFâQ
4 TERCEIRIZAÇÃO MATERIAL
vs. TERCEIRIZAÇÃO PESSOAL
iâáô?éACá>â ã;é; ;çó?F; =âáP
=?ãqpâ lata >? í?é=?CéCT;qpâ KCí?à oooO supraLO à?é?=? é?É?ésá=C;O ; ?êí; ;FíóP é;O â ?ê=uFCâ >? r2o— igxruy gsuxos xuhuxzkrrgO ã;é; çó?à
W; í?é=?CéCT;qpâ ?êín =âáê;P Aé;>; ã?Fâ ãéâ=?êêâ ?=âávàCP
=âO Cá>C=;á>â ; ?úCêísá=C; >? óà terceiro especializado çó?O =âà à;Câé çó;FC>;>? âó ãéâ>óíCôC>;>?O presta servi- ços âó produz bens para a empresa contratanteXYZQ
YXIdem, ããQVVV ? VVY Ká?AéCíâê áâ âéCACá;FLQ tâ hé;êCFO CáÉ?FCTà?áí?O ?êê;ê “à?FÍâé?ê” A?é;Fà?áí? ápâ êpâ ;ê à;Câé?êO á?à í;àãâó=â ;ê à;Cê áóà?éâê;ê Kà?êàâ ãâéçó? ê? >?x xxX;ê? >?êà?>CP
>; mê terceirizações de pessoalO =âà ?F?ô;>; Cá=C>sá=C; >? Éé;ó>?êLQ t?à ãâé CêêâO =âáôCén >?ê=âP áÍ?=?é ; í?é=?CéCT;qpâ =âàâ óà >;>â êâ=Câ?=âávàC=â í?á>?á=C;F >; áâêê; é?;FC>;>?Q oAáâé;é ;
>Cé?qpâ >; =âéé?áí? ápâ àó>; â =óéêâ >âê <;é=âêQ
YYIdemO ibidem Ká?AéCíâê áâ âéCACá;FLQ zé;í;Pê? >; x?Aé; áQ Z >â véâAé;à; “Como as Empresas se Ajustam” K;â àóá>â ãF;áâLa âê á?AéCíâê >; áâí; ;áí?éCâé =âéé?êãâá>?à m x?Aé; áQ YQ g ãéâãuP êCíâO hktkjoiz gxturj KYZWYPY[SYL ÉâC â à;Cê =rF?<é? >âê íé;C>âé?ê >; mó?éé; >; oá>?ã?áP
>sá=C; áâéí?P;à?éC=;á; ; ?áAéâêê;é ÉCF?Cé;ê <éCíoáC=;êQ kà DóFÍâ >? YZ[SO ;êêóàCó â =âà;á>â >â Éâéí? ;à?éC=;áâ ?à “?êí vâCáí Kt?õ –âéEL =âà â â<D?íCôâ >? é?á>sPFâ mê Éâéq;ê CáAF?ê;êO í?á>â êC>â >?êà;ê=;é;>â ;áí?ê >? FâAé;é ê?ó Cáí?áíâQ
YZróCT i;éFâê gàâéCà xâ<âéí?FF;O “Terceirização a¾ Tendências em Doutrina e Jurisprudência”, Cá Direito do Trabalho: Estudos em homenagem ao Prof. Xxxx xx Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxx, rrFC; móCà;ép?ê i;éô;FÍâ xC<?CéâO xâ>âFÉâ v;àãFâá; lCFÍâ K=ââé>QLO ypâ v;óFâO rzéO Y]][O ããQVYUPVUSQ
j?ãé??á>?Pê? >â =âá=?CíâO á;
?êí?Cé; >â çó? ;ãâáínô;àâêO >ó;ê
]?êãr=C?ê` =âàãé??á>C>;ê áâ É?ávP à?áâ A?é;F >; terceirização Kâ ]AsP á?éâ`LQ n;ô?é?àâê >? >?êCAánPF;êO
>âé;ô;áí?O ã?F;ê ?úãé?êêw?ê «ter- ceirizaião material» Kâó de produ- çãoL ? «terceirizaião pessoal» Kâó de serviçosLO çó? Dn ;áí?=Cã;àâê ?à
;XXxx;ê ã;êê;A?áê ;áí?éCâé?êQ
tâ ãéCà?Céâ =;êâ Kterceiri- zação materialLO óà; >?í?éàCá;>; É;ê? >â ãéâ=?êêâ ãéâ>óíCôâ r ;ã;éP í;>; >; ?êíéóíóé; ?àãé?ê;éC;F ?
;=âà?íC>; ;â í?é=?Céâ ?êã?=C;FCT;P
“No primeiro caso (terceirização material), uma determinada fase do pro- cesso produtivo é apartada da estrutura empresarial e acome- tida ao terceiro especializado, que se limita a executá-la, com recursos próprios e autonomia gerencial, para adiante forne- cer ao contratante o produto final de sua atividade, que será incorporado à linha de produ- ção da empresa-cliente no es- tado em que se apresent a...”
>âO çó? ê? FCàCí; ;
?ú?=óínPF;O =âà é?P
=óéêâê ãéuãéCâê ? ;óP íâáâàC; A?é?á=C;FO ã;é; ;>C;áí? Éâéá?P
=?é ;â =âáíé;í;áí? â ãéâ>óíâ ÉCá;F >? êó;
;íCôC>;>?O çó? ê?én Cá=âéãâé;>â m FCáÍ;
>? ãéâ>óqpâ >; ?àP ãé?ê;P=FC?áí? áâ ?êí;P
>â ?à çó? ê? ;ãé?P ê?áí; KCQ?QO à;xxX;íóP
é;>â âó ê?àCà;xxX;íóé;>âLQ tpâ Ín çó;Cêçó?é â<éCA;qw?ê >âê íé;<;P FÍ;>âé?ê >; ?àãé?ê; Éâéá?=?>âé;
ã;é; =âà ; ?àãé?ê;P=FC?áí?O ê?ápâ
Cá>Cé?í;à?áí?a ?O á?êê; ?êAó?FÍ;O
=âáÉóá>CéPê?Ppâ =âà ;ê â<éCA;qw?ê
=âáíé;íó;Cê >; ãéuãéC; ?àãé?A;>âP é; Kçó? Y á; ã?éêã?=íCô; =âàóáCínP éC; >; “Gemeinschaftsverhältnis” ;F?P àp Y =âàóáC=;àPê? êâ=CâFâAC=;à?áP í? ; íâ>â â Aéóãâ >? íé;<;FÍ;>âé?êY[LQ kà íâ>â =;êâO ê?épâ ê?àãé? obriga- ções de finsO ;>êíéCí;ê m ?áíé?A; >â ãéâP
>óíâ =âà ;ê ?êã?=CÉC=;qw?ê ;Xxxx;>;êQ g êó<âé>Cá;qpâ ír=áC=âPDóét>C=; >; à;êê; íé;<;FÍ;>âé; =CáA?Pê? mê CáêP íoá=C;ê ÍC?énéçóC=;ê >â ?àãé?A;>âé Éâéà;Fa FâAâO ápâ Ín ?êã;qâê ã;é; CáP A?ésá=C;ê >; ?àãé?ê;P=FC?áí? á; É;ê? ãéâ>óíCô; çó? ?úí?éá;FCTâóQ tpâ ÍnO âóíéâêêCàO á?=?êêC>;>? >? ôtá=óFâê âó =âáí;íâêO Éâéà;Cê âó CáÉâéà;CêO
?áíé? âê ?àãé?A;>âê >; Éâéá?=?>âé;
? â «staff» >; ?àãé?ê;P=FC?áí?Q
iâà ; í?é=?CéCT;qpâ à;í?éC;F âó >? ãéâ>óqpâO ;ê Aé;á>?ê ?àãé?P ê;ê >?ê=â<é?à =;àCáÍâê F?A;Cê ã;é;
;F;ô;á=;é ê?óê ãéâ=?êêâê Cáí?éáâê
>? «downsizing» Kc é?>óqpâ >; ?êíéó íóé; xxX;áCT;=Câá;FLO
;=âàã;áÍ;á>â ; í?á>sá=C; >? ?áúóP A;à?áíâ ?êíéóíóé;F Cá?é?áí? m í?é=?Cé; âá>; íâÉÉF?éC;á; Ksu- praO íuãC=â oooLQ zó>â Cêêâ ê?à ã?é>; êâ=CP
;F á?=?êênéC; >? ãâêP íâê >? íé;<;FÍâ ; interdependência em-
presarial Y âãâêí; m auto-suficiência çó? à;é=;é; â àâ>?Fâ Éâé>Cêí; Y ãé?>Cêãw? â íé?êã;êê? >âê ãâêíâê >? íé;<;FÍâ mê «?àãé?ê;ê âé<Cí;Cê»O CQ?QO mçó?F;ê ?àãé?ê;ê çó? ê? =;ãCí;FCP T;à Éâéá?=?á>â ãéâ>óíâê à;xxX;P íóé;>âê ? ê?àCà;xxX;íóé;>âê mê FCP áÍ;ê >? ãéâ>óqpâ >;ê ?àãé?ê;êP=FCP
?áí?. ióàãéCénO >? é?êíâO ;êê?Aóé;é
;âê ?àãé?A;>âê >;ê ãéCà?Cé;ê Z çó?é ãâé F?CO ãâé á?Aâ=C;qpâ =âF?íCP ô; âó à?êàâ ãâé =âáêíéóqpâ Dó>CP
=C;F Z =?éí; ?çóCô;Fsá=C; =âà âê
Y[t?êê? ê?áíC>âO =âáÉCé;Pê?O ãâé íâ>âêO géíÍóé tCECê=ÍO Arbeitsrecht: Allgemeine Lehren und ArbeitsvertragsrechtO VQ góÉFQO zy<CáA?áO pQ iQ hQ sâÍé Kv;óF yC?<?=ELO Y]YYO o h;á>O ããQYYU ? êêQ “Gemeinschaftsverhältnis” êCAáCÉC=;O ?à íé;>óqpâ FCôé?O “ôtá=óFâ =âàóáCínéCâ” Kí;F ê?éC; ; á;xxx?P T; >; é?F;qpâ êâ=CâDóét>C=; Cáêí;óé;>;O áâ =âáíé;íâ >? íé;<;FÍâO ?áíé? âê ?àãé?A;>âê ? ; ?àãé?ê;
?àãé?A;>âé;L.
ã;>éw?ê ê;F;éC;Cê ? =âà ;ê =âá>CP qw?ê >? íé;<;FÍâ ãé;íC=;>;ê ã?F;
?àãé?ê;P=FC?áí?O ã;é; çó? ápâ Í;D;
>Cê=é?ãoá=C;ê êó<êí;á=C;Cê >? É?CíCâ ãé?=;éCT;áí?Q
g ?êí; ;Xxxx;O à?é=s >; ?úã?P éCsá=C; <é;êCF?Cé; é?=?áí?O >CéPê?PC; ê?éôCé í;F >Cê=óéêâ m DóêíCÉC=;qpâ >?
>?êàâáí?ê ?êíéóíóé;Cê >? Aé;á>?ê
?àãé?ê;ê á;=Câá;CêO ê?=óá>;á>âPâê
=âà ?àãé?ê;ê «>? ?êíóÉ;»O CQ?QO ?àP ãé?ê;ê Éâéá?=?>âé;ê =éC;>;ê ;éíCÉC=CP
;Fà?áí? ã;é; ;<êâéô?é ?úP?àãé?A;P
>âê ? Cáê?éCPFâê ?à óà; xxX;áCT;qpâ ÉCá;á=?Cé;à?áí? CáC>vá?; K=âàãéâP à?í?á>âO ;êêCàO ; ê;íCêÉ;qpâ Éóíóé;
>âê =ér>Cíâê íé;<;FÍCêí;êLQ oêêâ Dn â=âéé?ó ? ãâ>?énO >? É;íâO ôâFí;é ; â=âéé?éQ s;êO á?êê?ê =;êâêO Ín frau- de Y ? ;ê êâFóqw?ê DóêF;<âé;Cê Dn ÉâP é;à ;FôCíé;>;ê supra KíuãC=â ooLO CàP ãâéí;á>â ?à =âáêíé;áACà?áíâ >Cé?P íâ >;ê “?àãé?ê;êP=FC?áí?ê”O ê?à ãé?P DótTâ >;ê é?êãâáê;<CFC>;>?ê =éCàCP á;Cê ? ;>àCáCêíé;íCô;ê çó? í;Cê ?êP çó?à;ê ;àCx>? ;íé;?àQ
oàã?á>? ;>àCíCéO ãâéràO çó? âê ãéâ=?êêâê >? «downsizing» ? ;ê
?úí?éá;FCT;qw?ê >? ?í;ã;ê ãéâ>óíCP ô;ê ápâ ê?épâ ê?àãé?O âó á?=?êê;éCP
;à?áí?O ?úã?>C?áí?ê Éé;ó>óF?áíâêQ zâéá;á>â mê FCqw?ê >? xuhuxP zkrrgO r >; á;íóé?T; à?êà; >;ê í?é=?CéCT;qw?ê ãéâôâ=;é
Wóà >?êàâáí? >; ?êíéóíóé; xxX;áCT;=Câá;F =FnêêC=;O çó?
=âá=?<C; ; ?àãé?ê; =âàâ
óà; ?áíC>;>? ;óíâPêóÉC=C?áí?O
;óínéçóC=;O çó? ê? é?êãâáê;P
<CFCT;ô; ãâé íâ>;êO âó çó;ê? íâ>;êO ;ê É;ê?ê >â ãéâ=?êêâ ãéâ>óíCôâXY]Q
ué;O ê? =âáí?úíó;Fà?áí? ápâ ê? ô?éCÉC=;à Éé;ó>?ê á?à ê? é?=âéP é? ; ?àãé?ê;ê >? ?êíóÉ;O ?êê; àâP
>;FC>;>? >? í?é=?CéCT;qpâ Y ; >Cí;
material Y ápâ ã;>?=? >? çó;Fçó?é CF?A;FC>;>? Kêâ<é? ;í?á>?éO Cá=FóêCP
ô?O ;â çó;áíâ >Cêãw? â ;éíCAâ YZSO o3O >; ixlhLQ tpâ ÍnO âóíéâêêCàO à?é; >?F?A;qpâ >? ;íCôC>;>?ê ã;é; âê ?É?Cíâê >â ;éíCAâ ]VUO oooO >â tiiO Dn çó? ; ?àãé?ê; Éâéá?=?>âé; AâT;
>? ãF?x; ;óíâáâàC; A?é?á=C;F ? ÉCP á;á=?Cé;Q râAâO ápâ ê? DóêíCÉC=; =éCP
;é óà Aé;ô;à? ã;íéCàâáC;F m ?àP ãé?ê;P=FC?áí?O ê?çó?é ?à =;éní?é êó<êC>CnéCâO ;ã?á;ê ? ípâ êâà?áí? ã?Fâ É;íâ >? ; ?àãé?ê; é?>óTCé ;ê êó;ê >Cà?áêw?ê ?êíéóíóé;Cê K;=âàP ã;áÍ;á>â óà; í?á>sá=C; çó? Y ôCóPê? Y ;Fq; Éâéâê >? óáCô?éê;FC>;P
>?LQ k á?à à?êàâ ê? ãâ>?éC; XxxxxX F; ; à;áí?é ?àãé?AâêO ãâéçó;áíâ =;P é?áí? >? é?AóF;à?áí;qpâ ; A;é;áíC; Cáê=óFãC>; áâ ;éíCAâ Z_O oO >; ixlhQ oêêâ r í;áíâ à;Cê ô?é>;>?Céâ çó;á>â
; é?>óqpâ >? çó;>éâê íâéá;Pê? óà Càã?é;íCôâ ?=âávàC=âPÉCá;á=?Céâ >? êó<êCêísá=C; =âéãâé;íCô; Kãâéçó?O á?êê?ê =;êâêO ê?çó?é ê? íé;í; >? >CêP ã?áê; arbitráriaO à?êàâ á; ;=?ãqpâ ã?éÉCFÍ;>; ã?F; à;FêCá;>; iâáô?áP qpâ áQ YX[ >; uéA;áCT;qpâ oáí?éá;P
=Câá;F >â zé;<;FÍâUSLQ
Y]xâ<âéí?FF;O op.cit., ãQVYVQ
USjCêãw? â ;éíCAâ W_ >; iâáô?áqpâ áQ YX[Ruoz Kçó? â hé;êCF é;íCÉC=âó áâ ãF;áâ Cáí?éá;=Câá;FO
;ãéâôâó ã?Fâ j?=é?íâ r?ACêF;íCôâ áQ Y[R]UO ãéâàóFAâó ã?Fâ j?=é?íâ áQ Y[XXR]Y ? >?ãâCê denun- ciou ã?Fâ j?=é?íâ UQYSSR]YQQQL “Não se dará término à relação de trabalho de um trabalhador a menos que exista para isso uma causa justificada relacionada com sua capacidade ou seu comportamento ou baseada nas necessidades de funcionamento da empresa, estabelecimento ou serviio” Kg.n.L.
pn ápâ r ;êêCà áâ ê?Aóá>â
=;êâ Y â >; =Í;à;>; terceirização pessoal. t?êê; ÍCãuí?ê?O í?é=?CéCP T;àPê? serviços pessoais indisso- ciáveis da unidade produtiva Kçó?O ãâé CêêâO í?à >? ê?é ãé?êí;>âê á;ê ãéuP ãéC;ê >?ã?á>sá=C;ê >; ?àãé?ê;P=FCP
?áí?O êâÀ êóÀâé>Cá;qpâ âó =ââé>?P á;qpâ >? ê?óê ãé?ãâêíâêLQ pn ãâé CêêâO í;Cê ê?éôCqâê ápâ ;>àCí?à í?é=?CéCT;qpâ à;í?éC;F xíCFQ v?áê?Pê?O ãâé ?ú?àãFâO á; Cá>xêíéC; àâáP í;>âé; ;óíâàâíCô;Q b FóT >âê à;Cê
=âà?TCáÍâê ãéCá=tãCâê >? A?é?á=C;P à?áíâ é;=Câá;F ? é?êãâáênô?FO ; óáCP
“Já não é assim no segundo caso – o da chamada
terceirização pessoal. Nes- sa hipótese, terceirizam-se serviços pessoais indissociáveis da unidade pro-
xxxxxx (que, por isso, tem de ser prestados nas próprias dependências da empresa- cliente, sob subordinação ou coordenação de seus prepostos).”
>;>? ãéâ>óíCô; ápâ ãâ>?éC; ;=âà?í?é ; í?é=?Céâê ; ãéuãéC; àâáí;A?à >âê ô?tP
=óFâêO ; êó; ãCáíóé; âó ; ;É?éCqpâ >? =âáP ÉâéàC>;>?êa ê? â É;TO
=âàãéâà?í? ; Cáí?P AéC>;>? ?Râó ; ê?AóP
é;áq; >â ãéâ>óíâ ÉCP á;FO ;FC?á;Pê? >? É;P
ê?ê Éóá>;à?áí;Cê >â ãéâ=?êêâ ãéâ>óíCôâ ?O ápâ À;êí;êê?O Cá=âéé?
?à fraude KíuãC=â ooO supraLO çó? í;áP íâ ãâ>? ê?é ã?éã?íé;>; à?>C;áí?
>?êFâ=;à?áíâ A?âAénÉC=â KêCàóF;áP
>â í?é=?CéCT;qpâ à;í?éC;FLO =âàâ ãâ>? ê?é >?ÉF;Aé;>; á; ãéuãéC; ãF;áP í; >; ?àãé?ê; íâà;>âé; Kí?é=?CP éCT;qpâ «intra muros» >? ;íCôC>;>?êP ÉCàO é?êê;Fô;>;ê ;ê ÍCãuí?ê?ê >; r?C áQ YQSY]RZWLQ z;àãâó=â ; óáC>;>? ãâ>?éC; ;=âà?í?é ; í?é=?CéâêO =âà
>?êFâ=;à?áíâ A?âAénÉC=âO í;é?É;ê çó?O êâÀé? ê?é?à secundárias, >?ô?à ê?é >?ê?àã?áÍ;>;ê á;ê êó;ê >?ã?áP
>sá=C;ê KFCàã?T;O ê?Xxx;áq;O Éâéá?P
=Cà?áíâ >? ;FCà?áí;qpâO ?í=QLQ
kà íâ>;ê ?êê;ê êCíó;qw?êO é?P
=âéé?Pê? m ÉCAóé; >; terceirização pessoal âó de serviçosO çó? >?P à;á>; ?êê?á=C;Fà?áí? ; Cáê?éqpâ
>? ã?êêâ;F ;FC?átA?á; á; ?êíéóíóé; xxX;áCT;=Câá;F >; ?àãé?ê;P=FC?áí?O êâÀ é?=éóí;à?áíâ ? êóÀâé>Cá;qpâ
>; ?àãé?ê; =âáíé;í;>;Q g ?àãé?P ê;P=FC?áí? FCàCí;Pê? ; coordenar âê ê?éôCqâêO áâê FCàCí?ê >â ê?ó Cáí?é?êP ê? A?é?á=C;F KÍâénéCâê ? Fâ=;Cê >? FCàã?T; âó >? íé;áêãâéí?O ãâêíâê >? ôCACFoá=C;O çó;FC>;>? ? =âàãâêCqpâ
>;ê é?É?Cqw?êO ?í=QLQ wó;á>âO ãâéràO
; í?é=?CéCT;qpâ ã?êêâ;F ;F=;áq; ;íCP
ôC>;>?êPÉCàO âê ?ê=âP ãâê >? ãéâ>óíCôC>;P
>? ? çó;FC>;>? >;
?àãé?ê;P=FC?áí? CàP ãw?xX Xxx;éC;ô?FP à?áí?O ; =éC;qpâ >? ôtá=óFâê Éâéà;Cê âó CáÉâéà;Cê >? êóÀâéP
>Cá;qpâ ?áíé? âê íé;P À;FÍ;>âé?ê >; ?àP
ãé?ê; =âáíé;í;>; ? âê ãé?ãâêíâê >; ?àP ãé?ê;P=FC?áí?O é?êP ãâáênô?Cê ã?Fâ ôâFóP
à? ? ?ú=?Fsá=C; >; ãéâ>óqpâa >;t ãâéçó?O á; ?êí?Cé; >; yxàóF; áQ VVYO oO >â zyzO Càãw?Pê? â é?=âáÍ?=Cà?áP íâ >? FC;à? ?àãé?A;ít=Câ >Cé?í;à?áP í? =âà ; ?àãé?ê; íâà;>âé; ; êóP Àâé>Cá;qpâ Cáêí;óé;>; ;xx;C ; áâéP à; >â ;éíCAâ V_O caputO >; irz ?
>?êá;íóé; ; í?é=?CéCT;qpâ =FnêêC=;Q
vâé Éâéq; >â conteúdo ético mí- nimo Cà;á?áí? ; íâ>â íé;À;FÍâ ÍóP à;áâ K>?éCô;qpâ >â princípio da dig- nidade da pessoa humana Y ;éíCAâ VâO oooO >; ixlhLO ? m vista da natureza pessoal e indissociável dos serviços em testilha21 , a í?é=?CéCT;qpâ ã?êêâ;F êâP
UYjCA;Pê?O ãâé âãâéíóáâO çó? ?êê? caráter pessoal ápâ Cá>óTO á?à ãâ>? Cá>óTCéO m pessoalidade estrita
>â ;éíCAâ V_O caputO >; irz Kçó? Càã?>CéC;O ãQ ?úQO ; êóÀêíCíóCqpâ >? xx;À;FÍ;>âé?ê ê?à â
=âáÍ?=Cà?áíâ ?Xxx ; ;óíâéCT;qpâ ?êíéCí; >; ?àãé?ê;P=FC?áí?LQ «Natureza pessoal»O ;çóCO êCAáCÉC=; çó? ; ãé?êí;qpâ >? ê?éôCqâê ãé?êêóãw? ; presença física das pessoas á;ê >?ã?á>sá=C;ê >; ?àãé?ê;P
Éé?óO áâ ?ôâFô?é >â jCé?Cíâ >â zé;P À;XXxX Xxxx?é;ê FCàCí;qw?ê >? âéP
>?à Éâéà;F ? à;í?éC;FO íâ>;ê ôâFí;P
>;ê m ?éé;>C=;qpâ >; á?É;êí; ÉCAóP é; >â “marchandage” Kà?é=;á=C; >? xx;À;XXx Xxx;áâLQ gêêCà ê? ?úãFCP
=;à ? DóêíCÉC=;àO ; íâ>; ãéâô;O âê
=óC>;>âê >; yxàóF; VVYRzyz áâ íé;íâ Í?éà?ásóíC=â >; à;íréC; KCáP
=FóêCô? çó;áíâ m é?êãâáê;ÀCFC>;>? êóÀêC>CnéC; é?=âáÍ?=C>; áâ Cí?à o3LQ
g ;çóCêCqpâ >âê =âá=?Cíâê ;=CP à; ã?éàCí? C>?áíCÉC=;éO =âàâ àâP
“A aquisição dos conceitos acima permite identificar, como modalidades de terceirização material, tanto os contratos de fornecimento industrial quanto os próprios contratos de franquia (ou
«franchising»). Nem por isso, cogitar-se-á, em situações normais, de reconhecer a for- mação de liame empregatício entre o empregado da fran- quia e o franqueador”
>;FC>;>?ê >? terceirização materialO í;áíâ âê contratos de fornecimento in- dustrial çó;áíâ âê
ãéuãéCâê contratos de franquia Kâó
«franchising» L UU Q t?à ãâé CêêâO =âACP í;éPê?PnO ?à êCíó;P qw?ê áâéà;CêO >? é?P
=âáÍ?=?é ; Éâéà;qpâ
>? FC;à? ?àãé?P A;ít=Câ ?áíé? â ?àP ãé?A;>â >; Xx;áçóC;
? â Éé;áçó?;>âé Ke.g.,
?áíé? â ?àãé?A;>â
>? óà; ã?çó?á; F;á=Íâá?í? áâ CáP í?éCâé >? ypâ v;óFâ ? ; é?>? áâéí?P
;à?éC=;á; >? «fast-food» âó ; êó; à;íéCT Àé;êCF?Cé; çó?O ; À?à >CT?éO ápâ É?T à;Cê çó? ?àãé?êí;é m F;áP
=Íâá?í?O à?>C;áí? =âáíé;íâO â áâà? >â ?êí;À?F?=Cà?áíâO ; ír=áCP
=; >? ãéâ>óqpâ ? ô?á>;A?à Y â
«know-how » – ? ; à;é=; é?ACêíé;P
>; >;ê CAó;éC;êLQ
t?êê; âé>?à >? C>rC;êO ; terceirização, çó? rO ?à êC à?êà;O óà valor positivo da nova econo- miaUV O í?á>? ; à;éA?;é â
«marchandage» êâÀé?íó>â ?à êó; ê?Aóá>; àâ>;FC>;>? Kterceirização pessoalLO m à?é=s >; Cáê?éqpâ
=âéãâé;íCô; >âê Wí?é=?CéCT;>âêX Y çó?O >?ê>? ; teoria da inserção >? suroz2xO r Cá>C=CnéC; >? êóÀâé>CP
á;qpâ Y ? >â ê?ó =âáP í;íâ pessoal ? perma- nente =âà âê çó;>éâê Éóá=Câá;Cê >; ?àãé?P ê;P=FC?áí?Q pn ?áíé? âê
=;êâê >? terceirização materialO ;ê Éé;ó>?ê Y
=âáçó;áíâ ?úCêí;à K?O óà; ô?T ;éíC=óF;P
>;êO íé;T?à >CÉC=óFP
>;>?ê ;Cá>; à;Câé?ê
;â DóCTO í;áíâ á;
C>?áíCÉC=;qpâ çó;áíâ áâ >?êÀ;é;í;à?áíâUW L Y êpâ à? áâê
=âàóáêQ iâáê?çy?áí?à?áí?O ê?éô?
?êã?=C;Fà?áí? m terceirização pesso- al ; ;>ô?éísá=C; >? xuhuxzkrrgO áâ ê?áíC>â >? çó?
=FC?áí?Q i;êâ ê? C>?áíCÉCçó?àO ?à =âáí?úíâê >? í?é=?CéCT;qpâO ôtá=óFâê >? ã?êêâ;FC>;>? ?êíéCí;
=âà ; ?àãé?ê; íâà;>âé;O =âáÉâéà;éPê?Pn =âà ?F; â ôtá=óFâ ?àãé?A;ít=CâO ãâé ;ãFC=;qpâ >âê
;éíCAâê V_ ? ]_ >; irz ? Cáí?éãé?í;qpâ “a contrario” >; yxàóF; VVYO oooO “in fine”O >â iQzyzQ f Z âóíé; ô?T Z â çó? ê? ô?éCÉC=;O ;àCx>?O á;ê í?é=?CéCT;qw?ê >? ;íCôC>;>?êPÉCàQ v;é; ; >CêíCáqpâ
?áíé? ; pessoalidade estrita >â ;éíCAâ V_Rirz ? ; pessoalidade mínima çó? =;é;=í?éCT; âê ê?éôCqâê >?F?A;>âê ?à í?é=?CéCT;qw?ê ã?êêâ;Cê ? ; ãéuãéC; «é?F;qpâ >? íé;À;FÍâ» KápâPêóÀâé>Cá;P
>âL êóD?Cí; m =âàã?ísá=C; >; póêíCq; >â zé;À;FÍâ K;éíCAâ YYWO oO >; ixlhO á; é?>;qpâ >; ki áQ WXRUSSWLO ô?D;Pê?O >? áâêê; F;ôé;O “Justiça do Trabalho: nada mais, nada menos”O Cá Justiça do Trabalho: Competência AmpliadaO méCD;FÀâ l?éá;á>?ê iâóíCáÍâO s;é=âê t?ô?ê l;ô; K=ââé>QLO ypâ v;óFâO rzé k>Cíâé;O USSXO ããQ YYYPYWZQ
UUyâÀé? ; >?ÉCáCqpâ >â «franchising» =âàâ àâ>;FC>;>? >? í?é=?CéCT;qpâO =ÉéQO ãâé íâ>âêO xâÀâéí?FF;O
op.cit.O ããQVYVPVYWQ
UViâáÉâéà? ; áâít=C; >? xuhuxzkrrgO “a terceirização constitui um dos dados essenciais da moderna organização empresarial, estando já difundida em todo o mundo. Desde 1994, pelo menos, se realizam na Europa feiras de subcontratação; na França, diz-se que o mercado da subcontratação atingiu, em 1993, 45 bilhões de dólares; no continente europeu, 260 bilhões de dólares (Gazeta Mercantil de 9.11.94)” Kop.cit., ãQVYWLQ
UW3C>?O supra, áâí; áQ V Kã;éí? ÉCá;FLQ
W; í?é=?CéCT;qpâ KQQQL íé;T óà
>CF?à; ã;é; â jCé?Cíâ >â zé;P À;FÍâ KQQQL âá>? á?à ê?àãé? r Én=CF >CêíCáAóCPF; >; fraudu- lenta intermediação de mão- de-obraXUXQ
oàÀót>â >; à?êà; ãé?â=óP ã;qpâO â ê;ó>âêâ 3grktzos igxxout âóíéâé; âÀí?àã?éâó çó?O =âáçó;áíâ distintos âê =âá=?CP íâê >? êóÀ?àãé?Cí;>;O Fâ=;qpâ >? àpâP>?PâÀé; ? í?é=?CéCT;qpâ, ápâ é;éâ
Wê? ?áíé?F;q;à ?à êó; à;í?éC;FCT;qpâ =âá=é?í;Q KQQQL g terceirização r â ;íâ ã?Fâ çó;F ; ?àãé?ê; ãéâ>óíâé;O à?>C;áí? =âáíé;íâO ?áíé?A; ;
âóíé; ?àãé?ê; =?éí; í;é?É; K;íCôC>;>?ê âó ê?éôCqâê ápâ Cá=Fót>âê áâê ê?óê ÉCáê êâ=C;CêL ã;é; çó? ?êí; ; é?;FCT? habi- tualmente =âà ?àãé?A;>âê
>?êí;a íé;áêãâéí?O FCàã?T; ?
é?êí;xx;áí? êpâ ?ú?àãFâê ítP ãC=âêXUYQ
j?êê? ?ê=uFCâO >?ãé??á>?Pê? çó? â Cáí?é?êê? >â jCé?Cíâ >â zé;À;P FÍâ á; í?é=?CéCT;qpâ é?ãâóê; êâÀé?
; inserção corporativa habitual >âê
?àãé?A;>âê Wí?é=?CéCT;>âêX á; ?àP ãé?ê;P=FC?áí?Q j;t ê? CáÉ?éCéO áâô;P à?áí?O çó? ao Direito do Trabalho in- teressa, aprioristicamente, a terceirização pessoal ou de serviçosQ tpâ FÍ? =;À?O ?à ãéCá=tãCâO CàCê=óCéP ê? á; >Cê=óêêpâ =F;óêóF;é >âê =âáP íé;íâê çó? ?áA?á>é;à í?é=?CéCT;qpâ à;í?éC;F K«franchising»O Éâéá?=CP à?áíâ Cá>óêíéC;FO Fâ=;qpâ >? ?êí;P À?F?=Cà?áíâUZO ?í=QLQ u =âáí?x>â
>?êê?ê =âáíé;xxx Xxx?é?êê; êâÀé?à;P á?Cé; m iCsá=C; >; g>àCáCêíé;qpâO
;â jCé?Cíâ >? kàãé?ê;ê KâóO à;áíC>; ; >C=âíâàC; ;F?àpO ;â jCP é?Cíâ iâà?é=C;FL ? ?ô?áíó;Fà?áí?
;â jCé?Cíâ k=âávàC=âQ gâ jCé?Cíâ
>â zé;À;FÍâO ãâéràO Cáí?é?êê;én
UXOp.cit., ãQVYX Kg.n.LQ
UY3;F?áíCà i;ééCâáO Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, UY; ?>QO ypâ v;óFâO y;é;Cô;O Y]]Y K;AâêíâLO ããQU]VPU]W Kg.n.LQ
UZtâ =;êâ >; locação âó cessão de estabelecimentoO íâ>;ôC;O ãâ>?Pê? Z ? >?ô?Pê? Z >Cê=óíCé ; é?êãâáP ê;ÀCFC>;>? >; ?àãé?ê; Fâ=;>âé;R=?>?áí? ?à =âáí?úíâê >? sucessão empresarial K;éíCAâ U_O [U_O
>; irzL. káí?á>âO ? í?áÍâ >?=C>C>âO çó? “a responsabilidade do sucessor não exclui a responsa- bilidade do sucedido. Com efeito, não se dá, com a sucessão, a exoneração do sucedido. Firma-se, antes, a solidariedade passiva entre sucedido e sucessor, quanto a todos os créditos trabalhistas havidos em face do primeiro. Outro entendimento importaria em exegese «in pejus» de norma legal tuitiva, contra a melhor hermenêutica («odiosa restringenda, favorabilia amplianda»). Não por outra razão, «mutatis mutandi» (com relação à Rede Ferroviária Federal S/A), o Pleno do C.TST pacificou que a sucedida (RFFSA) responde subsidiariamente pelos direitos trabalhistas referentes a contratos rescindidos após o contrato de concessão, além de responder integralmente pelos contratos de trabalho rescindidos antes da entrada em vigor da concessão (e apesar dela) §uQpQ áQ UUX >; yjoPYRzyzO á; é?>;qpâ >? Y[QSWQUSSUO
;áí?éCâé m ;íó;FO >? USQSWQUSSX«. Não cabe dizer, aqui, que a solidariedade “decorre da lei ou da vontade das partes”, porque o enfoque há de ser outro: não há, na legislaião trabalhista, qualquer cláusula de exoneraião do devedor originário (sucedido) – logo, sua responsabilidade (principal) remanesce incó-
lume, convivendo com outra responsabilidade principal, dada pela lei (artigos 10 e 448 da CLT). Concomitantes duas responsabilidades principais concentradas em dois sujeitos distintos (Schuld comum, Haftung desdobrado), não há outro instituto se não a solidariedade passiva” K?ú=?éíâ >; ê?áí?áq; ãéâF;í;>;O ?à VSQS]QUSSVO áâê ;óíâê >â ãéâ=?êêâ áQ ]WVRUSSUPW >; V\ 3;é; >â zé;À;FÍâ >? i;àãCá;êa á?AéCíâê áâ âéCACá;FL. kà ê?áíC>â ê?à?FÍ;áí?O =âáÉCé;Pê?O ;Cá>;O â à;ACêíréCâ >? kjorzut skoxkrrky “A sucessão trabalhista não isenta a empresa sucedida pelos débitos constitu- ídos até a data do trespasse se o empregado não concorda com a cessão do débito (...) O sucedido continuaria responsável pela satisfação de seus débitos, constituídos até a data da sucessão, já que a cessão de seu débito não surte efeito em relação ao empregado, enquanto que a empresa sucessora, com o trespasse, assumiria também a posição de devedora (...) Nestes casos (...) surgiria a responsabilidade solidária por parte da empresa sucessora na hipótese desta assumir a dívida através da negociação mantida com o sucedido” Kk>CFíâá s?Cé?F?êO “Sucessão trabalhista e assunção de dívida: da solidariedade empresarial”, Cá Revista LTr, ypâ v;óFâO ôQYSO áQXO ãQYUYO SXRY]]Y Z g.n.LQ
;ã?á;ê «si et quando» Xxxx?é frau- de Ká; =?F?Àé;qpâ âó á; ?ú?=óqpâLQ
jâá>? ê? =âá=FóCé çó? a in- teligência da Súmula n. 331, IV, do TST atém-se à hipótese de terceiri- zaião de serviiosO xáC=; ; ;>àCíCé
; XXXxx; >â Wíâà;>âé >? ê?éôCqâêXQ t; terceirização material, íâà;àPê? À?xx à;xxX;íóé;>âê âó ê?àCà;áóP É;xxx;>âêa ápâ ê? íâà;àO D;à;CêO
«ê?éôCqâê»Q i;êâO ãâéràO ; ?àãé?P ê; Éâéá?=?>âé; Kâó â “franchesee”O â Fâ=;ínéCâR=?êêCâánéCâO ?í=QL ápâ í?áÍ; ;óíâáâàC; A?é?á=C;Fa =;êâ ê?D;O ;áí?êO «í?êí; >?
“Na indústria metalúrgica – e muito especialmente na indústria automotiva –,
são recorrentes os contra- tos de compra e venda de sucata ferrosa, que podem ou não possuir uma cláu- sula de fornecimento de sucata prensada em favor do vendedor...”
É?ééâ» >; ?àãé?ê;P
=FC?áí?O çó? =âáíCáó; A?éCá>â â á?Au=Câ ? êóÀâé>Cá;á>â âê íé;P À;FÍ;>âé?êO haverá fraudeO =âà íâ>âê âê
?É?Cíâê á;éé;>âê su- pra KíuãC=â ooLQ 3?D;P ê?O ãâéràO çó? ; CáP í?FCAsá=C; ; ê? ;ãéâP ô?Cí;é >; yxàóF; áQ VVYO êâÀ í;Cê =Cé=óáêP íoá=C;êO r ; >â item IO ápâ ; >â Cí?à o3Q
5 UM CASO PARTICULAR: CONTRATOS DE FORNECI- MENTO DE SUCATA
t; Cá>xêíéC; à?í;FxéAC=; Y ? àóCíâ ?êã?=C;Fà?áí? á; Cá>xêíéC;
;óíâàâíCô; YO êpâ é?=âéé?áí?ê âê contratos de compra e venda de suca- ta ferrosaO çó? ãâ>?à âó ápâ ãâêP êóCé óà; cláusula de fornecimento de sucata prensada ?à É;ôâé >â ô?á>?P
>âé K?O á?êê? =;êâO â ô?á>?>âé A?P é;Fà?áí? ê?én ; ãéuãéC; óáC>;>? àâáí;>âé; ;óíâàâíCô;LQ kà é?F;P qpâ m ?àãé?ê; çó? é?=?À? ; êó=;í; ãé?áê;>;O â =âáíé;íâ ã?éÉ;T àâ>;P FC>;>? >? terceirização material. b ôCêí; >â çó? ê? >Cê=óíCó áâ íuãC=â
;áí?éCâéO ãâ>?Pê? >?ê>? FâAâ ;XXxx;é çó? não é essa ; í?é=?CéCT;qpâ ; çó? ê? é?xxxx; ; yxàóF; VVYO o3O >â iQzyza í;àãâó=â Ín é?êã;F>â F?A;F ã;é; â é?=âáÍ?=Cà?áíâ >; é?êãâáP ê;ÀCFC>;>? êóÀêC>CnéC; >â ô?á>?>âé çó? é?;>çóCé? êó=;í; ãé?áê;>;O ê? â =âàãé;>âéPÉâéá?=?>âé ãâêêóC ;óP
íâáâàC; A?é?á=C;F ? é?F;qw?ê =âà?é=C;Cê
=âà í?é=?Céâê K;êêCàO
x.x.X xx;á>â ô?á>? êó=;í; ãé?áê;>; ; xxxx;ê àâáí;>âé;êO m Cá>xêíéC; êC>?éxéACP
=; âó m =âáêíéóqpâ
=CôCFLQ iâàâ ê? ê;À?O
; responsabilidade sub- sidiária á;>; à;Cê r çó? óà; ?êãr=C? >? é?êãâáê;ÀCFC>;>? êâFCP
>néC; ;Àé;á>;>;
ã?Fâ À?á?Ét=Câ >? âé>?àU[Q z;F é?êP ãâáê;ÀCFC>;>? Càãw?Pê? ;â tomador de serviços çó;á>â ; ?àãé?ê; ãé?êí;>âé; >? ê?éôCqâê Éóá=Câá;
=âàâ comitida K;éíCAâ ]VUO oooO >â tiiLO âãâéíóáCT;á>âPê?O >; ã;éí?
>; ?àãé?ê;P=FC?áí? KcomitenteLO ; “culpa in vigilando”O ; “culpa in eligendo” ?Râó ; “culpa in omittendo”U]Q tpâ ê?én â =;êâO ãâP éràO ê? â =âàãé;>âéPÉâéá?=?>âé >?P ê?áôâFô? ;íCôC>;>? ?=âávàC=; ?êãâáP
U[t?êê? ê?áíC>âO =ÉéQO é?=?áí?à?áí?O â g=Q zxz ]\ x?AQ xu áQ SSWYZPUSSXPYZYPS]PSSPSO U\ zQ KáQ VSZW]RSYLO é?FQ pótT; sgxrktk zQ l23kxqo y2m2osgzy2O in jpvx UZQYSQUSSYO ãQY]SQ
U]g subsidiariedade, “in casu”O >?=âéé?ó ÍCêíâéC=;à?áí? >; ;ãFC=;qpâ ;á;FuAC=; >â ;éíCAâ WXXO caputO
>; xxx XxxxxxxxxxxxxxX mê ÍCãuí?ê?ê >? terceirização pessoal. t?êê? ê?áíC>âO =âáÉCé;Pê?O ãâé íâ>âêO lé;á=Cê=â gáíâáCâ >? uFCô?Cé;O Comentários aos Enunciados do TST, W; ?>QO ypâ v;óFâO x?ôCêí; >âê zéCÀóá;CêO Y]]ZO ããQ[YWP[YXQ
íoá?; ? Cá>?ã?á>?áí?VSO ;êêóàCá>â
;ã?á;ê obrigações de fim Ke.g.O Éâéá?P
=?é êó=;í; ãé?áê;>;LO ápâ âÀéCA;qw?ê
>? à?CâQ
iâà ?É?CíâO ê? ; ?àãé?ê; >? êó=;í; ;êêóà? íâ>âê âê =óêíâê >; ãé?áê; ? >â Éâéá?=Cà?áíâ >; êó=;P í; ê?àCà;xxX;xxx;>;O êó; ;íCôC>;P
>? ?=âávàC=; ãé?êêóãw? óà A?é?á=C;à?áíâ ;óíváâàâQ y?óê íé;P À;FÍ;>âé?ê í?épâ >? é?;FCT;é ;íCôCP
>;>?ê F;Xxx;Cê á;ê >?ã?á>sá=C;ê >; óáC>;>? ô?á>?>âé;O Dn çó? ; é?êP ãâáê;ÀCFC>;>? ã?F; =âF?í; >; êó=;P í; É?ééâê; r >â =âàãé;>âéa à;êO á?à ãâé CêêâO >CéPê?Pn çó? ãé?êí;à ê?éôCqâê mçó?F; óáC>;>?Q z;àãâó=â ÍnO á?êê; ?í;ã;O í?é=?CéCT;qpâ ã?êP êâ;FQ kà ítãC=âê =âáíé;íâê >? í?é=?CéCT;qpâ ã?êêâ;FO ; ?àãé?ê;P
=FC?áí? K“in casu”O ; óáC>;>? àâáí;>âé;L é?àóá?é; ; ?àãé?ê;
ãé?êí;>âé; >? ê?éôCqâê ã?F; é?;FCT;P qpâ >? ê?éôCqâê ã?êêâ;Cê Cá>CêêâP
=Cnô?Cê >; óáC>;>? ãéâ>óíCô; Ksu- praO Cí?à o3La Dn áâê =âáíé;íâê >?
=âàãé; ? ô?á>; >? êó=;í; É?ééâê;
=âà =FnóêóF; >? Éâéá?=Cà?áíâ >? êó=;í; ãé?áê;>;O é o comprador-for- necedor quem remunera a unidade montadoraO ã;A;á>âPFÍ? ã?F; êó=;P í; =âF?í;>; ? =âàã?áê;á>â ã;A;P à?áíâê =âáÉâéà? FÍ? Éâéá?q; ; êóP
=;í; ãé?áê;>;Q g>?à;CêO çó;á>â â Éâéá?=Cà?áíâ ?É?íCô;à?áí? ê? =âáP êóà; Kãâéçó? ; =FnóêóF; =éC;O ã;é; çó?à ô?á>? ; êó=;í; Àéóí;O óà; fa- culdade ? ápâ óà; âÀéCA;qpâLO ; óáC>;>? àâáí;>âé; FCàCí;Pê? ; in- corporarO mê êó;ê FCáÍ;ê >? ãéâ>óP qpâO bens semimanufaturados ãéâ>óP
TC>âê ãâé í?é=?CéâO à?>C;áí? ; é?êP ã?=íCô; =âàã?áê;qpâ ÉCá;á=?Cé;Q v?éÉ;TPê?O ;tO àâ>;FC>;>? >?
terceirização material Kápâ >? ê?éôCP qâêLO çó? Y é?êê;Fô;>âê âê =âáí?úP íâê >? Éé;ó>? Y í;àãâó=â ?áê?D; é?êP ãâáê;ÀCFC>;>? ã;íéCàâáC;F êóÀêC>CP néC; >; óáC>;>?Q f =?éíâ çó? óà; fase >â ãéâ=?êêâ ãéâ>óíCôâ K; >â ãé?áê;à?áíâ >? êó=;í; É?ééâê; ÀéóP í;L ?êí;én ê?á>â ;=âà?íC>; m ?àP ãé?ê; =âàãé;>âé;PÉâéá?=?>âé;a à;ê ê?óê ?àãé?A;>âê ápâ Cáí?Aé;à
; xxX;áCT;qpâ ÀnêC=; >; óáC>;>? ãéâ>óíCô; K=âáçó;áíâ >?ô;à â=óP ã;é ;FAóà espaço físico ã;é; ÉCáê >?
=âF?í;L ? ápâ ê? ãéâàCê=ó?à =âà
;ê é?>?ê ÍC?énéçóC=;ê >; ?àãé?ê;P
;áÉCíéCpQ
tâê contratos sinalagmáticosO Ín ê?àãé? >?ã?á>sá=C; é?=tãéâ=;
>? âÀéCA;qw?êO =âà ;íéCÀóCqw?ê ãé?êí;=Câá;Cê ; íâ>;ê ;ê ã;éí?êVYQ f í;àÀrà â çó? ê? ô?éCÉC=; áâê =âáP íé;íâê >? í?é=?CéCT;qpâQ u tomador de serviços, á; í?é=?CéCT;qpâ ã?êêâ;FO r çó?à paga o preço K>;t ê? É;F;xX á;ê Éé;ó>?êO ?à «marchandage» >? ÉâéP q; >? íé;À;FÍâLQ pn áâê =âáíé;íâê >?
=âàãé; ? ô?á>; >? êó=;í; Àéóí;
=âà =FnóêóF; >? Éâéá?=Cà?áíâ >? êó=;í; ãé?áê;>;O o preço K>; êó=;P í;L r ã;Aâ ã?Fâ =âàãé;>âéPÉâéá?P
=?>âéO ;â ô;Fâé >? à?é=;>âO =âà é?P
;Xxxx?ê ã?éCu>C=âê >? à?é=;>âQ kà ê?á>â ;êêCàO ápâ Ín à;ê=;é;à?áíâ
>? é?àóá?é;qpâ Cá>Cé?í; >? ê?éôCP qâêQ kê=F;é?=?Pê?O ;>?à;CêO â eixo de interesses ? â sinalagma ãéuãéCâ >?êP ê; é?F;qpâ =âáíé;íó;F Kâ çó? êCá;FCP T; ã;é; ; êó; função social Y ;éíCAâ
VSu çó? r ã?éÉ?Cí;à?áí? ãâêêtô?FO à?êàâ ?à ê? íé;í;á>â >? «?àãé?ê;ê âéÀCí;Cê» KsupraO íuãC=â o3LQ jâ =âáíénéCâO íâ>â â àâ>?Fâ >? ãéâ>óqpâ íâüâíCêí; Z À;ê?;>â ?à ãéâ>óqw?ê ã?çó?á;êO ?êíâP çó? T?éâ ? =âáAFâà?é;>âê ãéâ>óíCôâê >? óáC>;>?ê =âàãF?à?áí;é?ê KsupraO áâí; áQ YYL Z ê?éC; óà; Cà?áê; Éé;ó>?Q
VYiÉéQO ãâé íâ>âêO ytFôCâ >? y;Fôâ 3?áâê;O Direito CivilO Y\ ?>QO ypâ v;óFâO gíF;êO USSYO ôQ UO ãQV]SQ jCTPê? Wíâ>;êXO ãâéçó? í;àÀrà êpâ êCá;F;AàníC=âêO ?à à;CâéC;O âê =âáíé;íâê àóFíCF;í?é;Cê KCQ?QO
=âà íésê âó à;Cê ã;éí?êLO =âàâ r â >? sociedadeQ
WUY >â tiiL m ?àãé?ê; >? êó=;í; Cáí?é?êê; comprar Kã;é; ãéâ=?êê;é ? é?ô?á>?éLO =âáçó;áíâ ;êêóà; =âàP ãéâàCêêâ ;á?úâ >? fornecer êó=;í; ãé?áê;>;O ê?Aóá>â ;ê á?=?êêC>;>?ê
>â ô?á>?>âéa ? m óáC>;>? ;óíâàâP íCô; Cáí?é?êê; venderO À?á?ÉC=C;á>âP ê?O ?à ã;é;F?FâO =âà â Éâéá?=Cà?áP íâ >? êó=;í; ê?àCà;xxX;xxx;>; ?à
=âá>Cqw?ê à;Cê ô;áí;Dâê;ê. kêê; r Y
>?ô? ê?é Y ; causa objetiva >â á?AuP
=Câ Dóét>C=âa ? ápâO m ?ôC>sá=C;O ; êóÀ=âáíé;í;qpâ >? àpâP>?PâÀé;Q g coleta de sucata bruta ápâ ãâ>? ê?é
=âáêC>?é;>; ãéâãéC;à?áí? óà “ê?éP ôCqâ” ãé?êí;>â m óáCP
“A marcha da gr ande empre- sa rumo aos mecanismos de desconcentração e
«downsizing» – entre os quais, por excelência, a terceirização (material e pessoal) – é uma marcha indelével e implacável. T ra- duz, a um tempo, o espírito “desencarcerador” da tercei-
ra onda (TOFFLER) e a coadjuvação universal do mundo plano (XXXXXXXX).”
>;>? ãéâ>óíCô; K?àP Àâé;O >? É;íâO ãâêê; FÍ? Cáí?é?êê;é >â ãâáíâ >? ôCêí; A?é?á=C;FLa >â =âáP íénéCâO í?éPê?PC; >?
;ÉCéà;éO êâÀé? ; ?FCP àCá;qpâ à?êà; >?
>?êãâDâê ? é?D?Cíâê CáP
>óêíéC;CêO íé;í;éPê? >? óà; atividade-meioO
;íé?F;>; m =âáê?=óP qpâ >? êó; ÉCá;FC>;P
>? êâ=C;F Ké?êóFí;á>â >Cêêâ óà; CáP êuFCí; é?êãâáê;ÀCFC>;>? êóÀêC>CnéC;
>;ê óáC>;>?ê ãéâ>óíCô;ê ã?Fâê =érP
>Cíâê íé;À;FÍCêí;ê >? FCú?Céâê ? =âF?P íâé?ê ãxÀFC=âêO ãâé ?ú?àãFâQQQLQ j?êãâD;à?áíâê ? >?D?qw?ê não con- figuram ;íCôC>;>?ê ?=âávàC=;ê ítãCP
=;êa ;íCãC=;à?áí?O ; ;íCôC>;>? >?
=âF?í; >? é?D?Cíâê ãâ>?O êCàO CàãFCP
=;é ?à é?êãâáê;ÀCFC>;>? íé;À;FÍCêP í; êóÀêC>CnéC; >? çó?à ; =âáíé;í;O
>?ê>? çó? â =âáíé;íâ í?áÍ; ãâé âÀP D?íâ ãéCá=Cã;F â serviço ? ápâ â ãéuP ãéCâ é?D?Cíâ Kçó?O >â =âáíénéCâO >?CP ú; >? ê?é WFCúâX ? ã;êê; ; XXXxx;é
=âàâ mercadoria – «pretium» ôêQ
«merx»LQ
j?êÉ?=Í;á>â â é;=Câ=táCâO é?P F?ô; ?ôâ=;é â à;ACêíréCâ >? vkjxu 3ojgr tkzuO ã;é; çó?à ; ÉCAóé;
>; terceirizaçãoO ?á=âáíé;>Cq; í;áP íâ á; ãéâ>óqpâ >? =âàãâá?áí?ê >â ãéâ>óíâ ÉCá;F Kàâ>;FC>;>? çó?O á?êP í? í?úíâO >?êCAá?C ãâé terceirização materialL =âàâ á; ?ú?=óqpâ >? ê?éP ôCqâê Kâ çó? ;çóC >?êCAá?C ãâé terceirização pessoalLO êâà?áí? ê? =;P é;=í?éCT;
çó;á>â inserida como etapa regular no processo de produção de uma empresa, ãâóã;áP
>âP; >? âÀísPFâê =âà
; óíCFCT;qpâ >? ê?óê ãéuãéCâê ?çóCã;à?áP íâê ? >? ê?ó ãéuãéCâ ã?êêâ;FVUQ
iâàâ ;áí?ê
;êê?ô?é;>âO ; ?FCàCP á;qpâ >? é?D?Cíâê ápâ r ;íCôC>;>? ?=âávàCP
=; ítãC=; ?O ãâé ápâ ê?éO não integraO =âàâ ?í;ã; é?AóP F;éO o processo de produção ãéâãéC;P à?áí? >CíâQ gáí?êO r >?F? óà; con- seqüência Cá>?ê?Dnô?F. s;F =âàã;P é;á>âO r =âàâ ; Éóáqpâ ÀCâFuAC=;
?ú=é?íâé; ?F; ápâ WCáí?Aé;X ; ;íCP ôC>;>? ?á?éAríC=; >âê âéA;áCêàâêO
=âáçó;áíâ ê?D; óà; W=âáê?çysáP
=C;X >; Éóáqpâ >CA?êíCô;Q tâ =;êâ
>; =âF?í; >? FCúâ âó é?D?CíâêO >CéPê?P n çó? Íâóô? comissão de serviços Kã;é; âê ?É?Cíâê >â ;éíCAâ ]VUO oooO
>â tiiO ? ; =âáê?çy?áí? Cáí?FCAsáP
=C; >; yxàóF; áQ VVYO o3O >â zyzL
;ã?á;ê çó;á>â ; óáC>;>? ãéâ>óP
VUv?>éâ 3C>;F t?íâO “A terceirização perante o Direito do Trabalho”, Cá Direito e Processo do TrabalhoO kêí?ôpâ s;FF?íO róCT i;éFâê gàâéCà xâÀâéí?FF; K=ââé>QLO ypâ v;óFâO rzéO Y]]YO ããQ]YP]U Kg.n.LQ
íâé; >âê é?D?Cíâê =âáíé;í; óà; ?àP ãé?ê; ã;é; â ê?ó específico
>?êãâD;à?áíâO ê?à â çó;F ; ;íCôCP
>;>? ?=âávàC=; ÉCá;F êâÉé?éC; ê?áP êtô?Cê ãé?DótTâêQ tâê =âáíé;íâê >?
=âàãé; ? ô?á>; >? êó=;í; É?ééâê; K=âà âó ê?à =FnóêóF; >? Éâéá?=CP à?áíâLO ápâ ã;é?=? ê?é ?êê? â =;êâQ
vâ>?O =âáíó>âO >;éPê? ; frau- de ?à í;Cê =âáíé;íâêe
kôC>?áí?à?áí? çó? êCàQ n;P ô?én Éé;ó>? çó;á>â âê íé;À;FÍ;>âP é?ê >; ?àãé?ê; >? êó=;í; Cáê?éCé?àP
ê? á; xxX;áCT;qpâ >; ?àãé?ê; Wô?á>?>âé;XO êóÀâé>Cá;á>âPê? Y
>Cé?í; âó Cá>Cé?í;à?áí?O Éâéà;F âó CáÉâéà;Fà?áí? Y ;âê ãé?ãâêíâê >?êP ê; xFíCà;Q n;ô?én Éé;ó>?O çó;á>â â Wã;A;à?áíâX >; êó=;í; ápâ âÀP ê?éô;é âê ãé?qâê >? à?é=;>â âó âê é?;Xxxx?ê >â ê?Aà?áíâO à;ê ?ôâFóCé
=âáÉâéà? â áxà?éâ >? íé;À;FÍ;>âP é?ê >?êCAá;>âê ã;é; ; =âF?í;
Kà;ê=;é;à?áíâ >? ã;A; m =?êêpâ >? àpâP>?PâÀé;LQ n;ô?én Éé;ó>?O ?áP ÉCàO çó;á>â â ã;A;à?áíâ >â ãé?P qâ >; êó=;í; Éâé óà ã;A;à?áíâ WôCéíó;FX á; ãéníC=; =âáínÀCF Y ; ê?éO >? é?Aé;O íé;áêã;é?=C>; ?à ê?>?
>? ãéâô; ã?éC=C;F YO êâà?áí? â W=âàãé;>âéPÉâéá?=?>âéX é?=?À?
?áíé;>;ê ?à >CáÍ?Céâ âó ?çóCô;F?áP í?O ;â ;éAóà?áíâ >? çó? o valor >? Éâéá?=Cà?áíâ >? êó=;í; ãé?áê;>; êóã?é;O êCêí?à;íC=;à?áí?O â ãé?qâ
>? ô?á>; >; êó=;í; Àéóí; K?O á?êê?
=;êâO =óàãéCén Cáô?êíCA;é ê? ; êCàóP F;qpâ ;=âÀ?éí; ;ã?á;ê óà; í?é=?CéCT;qpâ à;í?éC;F âó ê? à;ê=;P é;O à?xxxX xx; í?é=?CéCT;qpâ ã?êP êâ;F >? =âF?í; >? >?êãâDâêLQ kà íâP
>;ê ?êê;ê ÍCãuí?ê?ê Y ?ú=?íâO á; xFP íCà;O ê? Íâóô?é à?é; í?é=?CéCT;qpâ à;í?éC;F YO ; ?àãé?ê;P=FC?áí? Kçó?O áâ =âáíé;íâO ÉCAóé; =âàâ Wô?á>?P
>âé;XL >?ô? é?êãâá>?é ã?Fâê =ér>CP
íâê íé;À;FÍCêí;ê >âê ?àãé?A;>âê >; W=âàãé;>âé;XO ê?D; =âàâ é?;F ?àP ãé?A;>âé; Ká; =âáíCáAsá=C; >â ÀCávàCâ êóÀâé>Cá;qpâ Dóét>C=;R ã?êêâ;FC>;>? ?êíéCí;O ut ;éíCAâ V_R irzLO ê?D; =âàâ >?ô?>âé; êâFC>nP éC; K;éíCAâ ]WURtiiLQ jnPê?O ãâé
?êê; ôC;O =âá=é?qpâ Dóêí; ? âãâéíóP á; ;â princípio da primazia da re- alidade.
6 CONCLUSÕES
g à;é=Í; >; Aé;á>? ?àãé?P ê; éóàâ ;âê à?=;áCêàâê >?
>?ê=âá=?áíé;qpâ ? «downsizing» Y
?áíé? âê çó;CêO ãâé ?ú=?Fsá=C;O ; í?é=?CéCT;qpâ Kà;í?éC;F ? ã?êêâ;FL Y r óà; à;é=Í; Cá>?Frô?F ? CàãF;=nP ô?FQ zé;>óTO ; óà í?àãâO â ?êãtéCíâ W>?ê?á=;é=?é;>âéX >; í?é=?Cé; âáP
>; XxxxxxxxX ? ; =â;>Dóô;qpâ óáCô?éê;F >â àóá>â ãF;áâ KlxokjsgtLQ
t?êê? ?á=;FqâO ãâ>?Pê?
;áí?ô?é â Cá=é?à?áíâ >â ôâFóà? >?
=âáíé;íâê >? Éâéá?=Cà?áíâ Cá>óêíéCP
;F çó?O á; ãéníC=;O >?êâãCF;à ; ;íCP ôC>;>? ãéâ>óíCô;O W>?êí;=;á>âX
=?éí;ê É;ê?ê >â ãéâ=?êêâ >? ãéâ>óP qpâ K?úí?éá;FCT;qw?êLQ wó;á>â ápâ à;ê=;é;à ítãC=;ê é?F;qw?ê >? ?àP ãé?Aâ =âà ; ?àãé?ê;P=FC?áí?O í;Cê
=âáíé;íâê êpâ Ft>Càâê ? ápâ >?ê;ÉCP
;à ; Cáí?FCAsá=C; >; yxàóF; VVYO o3O >â iQzyzO ãâéçó? ápâ ÍnO ; éCP AâéO «ãé?êí;qpâ >? ê?éôCqâê»O à;ê Éâéá?=Cà?áíâ >? À?áê çó? ê? Cáí?P Aé;à m FCáÍ; >? ãéâ>óqpâ áâ ?êí;P
>â ?à çó? ê? ?á=âáíé;àQ
kà =;êâê à;Cê =âàãF?úâêO ;ê ã;éí?ê =âáíé;í;áí?ê ãâ>?à ;Fí?éá;é ãâêCqw?êQ gêêCà rO ãQ?úQO =âà âê =âáP íé;íâê >? =âàãé; ? ô?á>; >? êó=;P í; É?ééâê; Àéóí; =âà =FnóêóF; >? ÉâéP á?=Cà?áíâ >? êó=;í; ê?àCà;P xxX;íóé;>; â =âàãé;>âéO ; =?éí;
;Xxxx; âó êâÀ =?éí;ê =âá>Cqw?êO É;T
;ê ô?T?ê >? Éâéá?=?>âéO ?áçó;áíâ â ô?á>?>âé É;T ;ê ô?T?ê >? =FC?áí? âó íâà;>âéQ z;Cê ÍCãuí?ê?ê >?à;á>;à
?êã?=C;F ;í?áqpâO óà; ô?T çó?O ?à í;Cê ?êçó?à;êO ;ê Éé;ó>?ê Y çó;á>â
?úCêí?à Y êpâ à;Cê êâÉCêíC=;>;ê ? >?P à;á>;àO >? é?Aé;O à;Câé ?á?éAC; á;
;íCôC>;>? ãéâ=?êêó;F ãéâÀ;íuéC;Q uê
=âáíé;íâê Cá>óêíéC;Cê ;ítãC=âêO çó;áP
>â à;ê=;é;à é?F;qw?ê >? ?àãé?Aâ âó à?êàâ í?é=?CéCT;qw?ê ã?êêâ;Cê >?
;íCôC>;>?êPà?CâO ?á=;àCáÍ;à Éé;óP
>?ê ? é?=F;à;à íé;í;à?áíâ Dó>C=C;F ã?>;AuAC=âO m à;á?Cé; >; ?ú?A?ê? ô;T;>; áâ Cí?à o >; yxàóF; VVY >â iQzyz KÉâéà;qpâ >Cé?í; >? ôtá=óFâ
?àãé?A;ít=Câ =âà ; ?àãé?ê;P=FC?áP í? ?Râó é?êãâáê;ÀCFC>;>? êâFC>néC;LQ nn çó? ô?éO íâ>;ôC;O çó? á?à ê?àP ãé? ; =âàãF?úC>;>? íé;T =âáêCAâ â
;é>CF âó ; Cáí?áqpâ >? FâAéâQ
g í?àã?é;áq; rO ê?àãé?O óà; ôCéíó>?Q g ê;ó>nô?F à;FÍ; Í?éà?ásóíC=; >? ãéâí?qpâ çó? ; póêíCq; >â zé;À;FÍâ Cqâó ?à >?éé?P
>âé >âê =âáíé;íâê >? ?àãé?AâO ; ã;éíCé >? óà ;é=;Àâóqâ F?ACêF;íCôâ CAó;Fà?áí? íóCíCôâO ápâ ãâ>? CáÉCáCíCT;é Céé?ÉF?íC>;à?áí? âê ?Fâê
>? é?êãâáê;ÀCFC>;>?O CAáâé;á>â ;ê í?á>sá=C;ê >; êâ=C?>;>? ãuêPCá>óêP íéC;F ? ?F?A?á>â Wã;A;>âé?êX m à;éP A?à >âê ãéCá=tãCâê ? >;ê é?Aé;ê çó?
=âáÉ?é?à é;=Câá;FC>;>? ;â jCé?Cíâ âÀD?íCôâQ
t?êê; ?ãâãrC;O ê?D;àâê z?ê?ó Z ? ápâ h=;éâQ
7 BIBLIOGRAFIA
gigjksog hxgyorkoxg jk rkP zxgy p2xhjoigyQ Dicionário Jurídico. W; ?>Q ypâ v;óFâ lâé?áP ê? 2áCô?éêCínéC;O Y]]YQ
hgtiu ju hxgyorQ “Produção fa- miliar de calçados em APL de Santa Catarina”. oá Comércio Exterior
– Informe BB. hé;xxXX; h;á=â >â hé;êCFO D;á?CéâRÉ?ô?é?Céâ >?
USSYQ áQ YVQ ããQUUPUVQ
igxxoutO 3;F?áíCàQ Comentários à Consolidação das Leis do Traba- lho. UY; ?>QO ypâ v;xXx y;é;Cô;O Y]]YQ
jx2iqO s;éC; >; mé;q;Q Terceiri- zação: (des)fordizando a fábricaQ ypâ v;óFâ hâCí?àãâ k>CíâéC;FO Y]]]Q
lkroiogtuO móCFÍ?éà? móCà;P ép?êQ “Justiça do Trabalho: nada mais, nada menos”Q oá Justiça do Trabalho: Competência AmpliadaQ méCD;FÀâ l?éá;á>?ê iâóíCáÍâO s;é=âê t?ô?ê l;ô; K=ââé>QLQ ypâ v;óFâ rzé k>Cíâé;O USSXQ
lxokjsgtO zÍâà;ê rQ O Mundo é Plano: Uma Breve História do Século XXIQ zé;>Q iéCêíC;á; y?éP é;O yQ jó;éí?Q xCâ >? p;á?Céâ uÀD?íCô;O USSXQ
sgxikrotuO v;óF; x?ACá; v?é?CP é;Q “Terceirização do Trabalho no Brasil e na França”Q oá Anais do II Simpósio do GEPAL – Grupo de Estudos de Política da América Latina. jCêãâátô?F ?à Íííã RR õõõQó?FQÀéRAéóãâPã?êçóCê;R A?ã;FRê?Aóá>âA?ã;FR vg2rgHUSxkmotgP HUSvkxkoxgHUSsgxikrotuQã>É K;=?êêâ ?à UUQSUQUSSZLQ
skoxkrrkyO k>CFíâáQ “Sucessão tra- balhista e assunção de dívida: da so- lidariedade empresarial”. oá Revis- ta LTr. ypâ v;óFâ rzéO à;CâR Y]]YQ ôQYSQ áQ XQ
skxroO x;ÉÉ;?FFâQ “Toffler: A Tercei- ra Onda”Q oá A Sociedade Pós-In-
dustrialQ jâà?áC=â >? s;êC
§âéAQ«Q zé;>Q gáá; s;éC; i;ãâôCFF; et al. U\ ?>Q ypâ v;óFâ k>Cíâé; yktgiO Y]]]Q
tkzuO v?>éâ 3C>;FQ “A terceirização perante o Direito do Trabalho”. oá Direito e Processo do TrabalhoQ kêí?ôpâ s;FF?íO róCT i;éFâê gàâéCà xâÀâéí?FF; K=ââé>QLQ ypâ v;óFâ rzéO Y]]YQ
toqoyinO géíÍóéQ Arbeitsrecht: Allgemeine Lehren und
ArbeitsvertragsrechtQ VQ góÉFQ zyÀCáA?á pQ iQ hQ sâÍé Kv;óF yC?À?=ELO Y]YYQ o h;á>Q
uro3koxgO lé;á=Cê=â gáíâáCâ >?Q
Comentários aos Enunciados do
TST. W; ?>Q ypâ v;óFâ x?ôCêí;
>âê zéCÀóá;CêO Y]]ZQ
xuhuxzkrrgO róCT i;éFâê gàâéCàQ “Terceirização Y Ten- dências em Doutrina e Jurispru- dência”. oá Direito do Trabalho: Estudos em homenagem ao Prof. Luiz de Pinho Pedreira da Silva. rrFC; móCà;ép?ê i;éô;FÍâ xCÀ?CP éâO xâ>âFÉâ v;àãFâá; lCFÍâ K=ââé>QLQ ypâ v;óFâ rzéO Y]][Q
zullrkxO gFôCàQ The third waveQ râá>é?ê v;á hââEêO Y][YQ
3ktuygO ytFôCâ >? y;FôâQ Direito CivilQ Y\ ?>Q ypâ v;óFâ gíF;êO USSYQ ôQ UQ